As Inovações Tecnologicas e seus Impactos e
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As Inovações Tecnologicas e seus Impactos e
As inovações tecnológicas e seus impactos técnicos e mercadológicos na qualidade de produtos e na taxa de produtividade de tecelagens Ariel Vicentini de Souza Martins (Faculdade Senai-Cetiqt) [email protected] Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar uma discussão sobre as principais inovações tecnológicas disponíveis para aplicação imediata no setor de tecelagem, e suas interações técnicas e mercadológicas no setor têxtil, e ainda, uma análise crítica dos impactos reais, e futuros, nos quesitos: qualidade de produto e taxa de produtividade. Estas inovações tem como base a última feira internacional de máquinas têxteis, ITMA, realizada em outubro de 2003, na cidade de Birmingham, Inglaterra. 1. Introdução Nas últimas décadas os aumentos dos índices de produtividade das empresas, e a exigência por produtos de maior qualidade têm sido características do mercado têxtil internacional. As empresas brasileiras fabricantes de produtos têxteis, tentando se adequar às novas realidades do mercado internacional, adotaram a estratégia de aquisição de novas tecnologias para obter maior competitividade e ,com isto, melhores resultados financeiros . Esta aquisição de novas tecnologias tem impacto direto nos fatores de produção: Matériaprima, Mão-de-Obra, Produção e Qualidade de Produtos. Na busca pela diferenciação mercadológica, a qualidade de produtos têm tido um peso muito grande na decisão de compra dos consumidores e/ou clientes, e a quantidade produzida tem sido responsável pela diminuição dos custos em escala, o que permite um aumento na competitividade das empresas têxteis. A aquisição de novas tecnologias depende, também, dos fabricantes de máquinas e equipamentos que procuram estar sempre sintonizados com às exigências mercadológicas, e com esta visão procuram sempre oferecer produtos que possam estimular a produtividade e melhorar a qualidade de produtos desenvolvidos. A ITMA, principal feira internacional de máquinas e equipamentos têxteis, foi um grande laboratório para fazer uma análise de como este impacto das inovações tecnológicas poderão influenciar em novas técnicas de produção ou até mesmo novas estratégias mercadológicas para garantir a competitividade industrial. 2. As tecelagens e a gestão do conhecimento tecnológico As indústrias fabricantes de tecidos, “as tecelagens”, têm, nos últimos anos, alterado a sua visão sobre a influência das inovações tecnológicas na vantagem competitiva de seus negócios. Não faz muito tempo ainda, onde o foco da análise competitiva resumia-se somente no custo de investimento da inovação. Hoje, o custo de investimento continua tendo a sua representatividade, mas o foco foi ampliado não somente aos ganhos diretos e indiretos, mas também às vantagens competitivas e inovadoras que podem ser obtidas com tal inovação 1 tecnológica. Esta mudança de visão estratégica do próprio negócio, foi o que permitiu algumas empresas sobreviverem às principais crises financeiras e mercadológicas, pelas quais o setor têxtil nacional passou nas últimas décadas. A transformação da gestão do conhecimento, principalmente o conhecimento tecnológico, em fator de produção ( Cavalcanti et all, 2001), e ainda, a utilização deste ativo da maneira correta, permitiu um grande avanço na produtividade industrial brasileira. Para comprovação disto, vejamos os resultados da última década, 1991 a 2001, onde a produtividade anual, das tecelagens, variou de 580 ton/ano para 2890 ton/ano. Este aumento na produtividade só foi possível com a renovação do parque industrial nacional, onde as empresas passaram a incorporar em seu meio produtivo as tecnologias mais inovadoras, os teares “sem lançadeiras”. Item Teares sem lançadeiras Teares de lançadeiras Total de teares 1991 2001 Variação % 24275 138939 163214 38370 78527 116897 + 58,06 - 43,49 - 28,37 Fonte: (Adaptado da base de dados do IEMI, 2002) Ainda com base nos dados, do Instituto de Estudos em Marketing Industrial ( IEMI ), em 2001, os teares de lançadeira, tecnologia totalmente obsoleta, produziam apenas 9% da produção nacional. O aumento significativo conseguido com a incorporação, ao parque industrial, de inovações tecnológicas de última geração até 2001, teve uma representatividade muito importante para o setor têxtil, que nos últimos anos vem trabalhando arduamente para enfrentar os concorrentes internacionais, com o pretendido aumento das exportações dos têxteis brasileiros. 3. As inovações tecnológicas O mercado de máquinas e equipamentos têxteis, ao longo dos últimos anos, tem incorporado, de maneira avassaladora, as principais inovações ocorridas nas áreas de eletrônica, mecatrônica, pneumática e de comunicação, aos seus desenvolvimentos tecnológicos. Esta incorporação de tecnologias, no setor têxtil, tem contribuído muito para o aumento da capacidade produtiva, e para um maior controle dos produtos gerados no setor de tecelagem plana, e consequentemente, permitindo um aumento incomparável dos níveis de qualidade de produtos. Na ITMA 2003, em Birmingham, Inglaterra, foram observados diversas máquinas, equipamentos, e sistemas considerados como inovadores nas funções para as quais foram foram criados. Estas inovações podem ser separadas de acordo com o tema. Ø Sistemas de análise de imagens ¡ Para controle Foi observada uma significativa aplicação do conceito de controle por análise de imagens de 2 defeitos gerados nos tecidos planos 1 , onde eram empregados scanners acoplados aos teares, os quais permitiam uma inspeção de toda a largura do tecido produzido. Este emprego tem a vantagem de permitir uma quantificação de defeitos por metro produzido de tecido, e com isto orientar uma possível classificação quanto à qualidade do produto fabricado. Esta tecnologia associada a novos sistemas de controle integrado, como SAP e outros, permitem um controle em tempo real, que tem como objetivo agilizar as tomadas de decisão. Podemos esperar para os próximos anos, o aperfeiçoamento desta técnica, onde provavelmente teremos uma etapa do processo têxtil eliminada, a revisão do tecido crú. Na maioria das fábricas, esta etapa antecede ao beneficiamento, cujo objetivo reside na quantificação e qualificação dos defeitos existentes. O que irá impactar em uma redução do lead-time geral de produção. ¡ Para aumentar a eficiência de trabalho e a qualidade do produto: Um outro emprego da análise de imagens, foi a utilização de um scanner para identificação de fios coloridos e permitir o cruzamento em cruz2 de forma automática, do rolo de urdume listrado, para a emenda ou remeteção automática. Este tipo de trabalho permite um ganho no tempo de cruzamento dos fios, e reduz a possibilidade de erro do cruzamento de fios coloridos. O padrão de cores é programado pelo operador em um painel touch-screen, podendo a máquina cruzar até 100.000 fios em 8 horas. Esta máquina também permite trabalhar com fio monocromático ou com até 8 cores diferentes. Este processo melhora a qualidade do rolo de urdume, reduzindo a existência de fios cruzados e permite aumentar a eficiência de trabalho dos processos subsequentes. Ø Emprego de novos materiais nos componentes estruturais de um tear. Foi observado, em alguns fabricantes de máquinas, o emprego de novos materiais, principalmente materiais compósitos, substituindo materiais metálicos sólidos. Estas substituições tem o caráter técnico de tornar alguns elementos dos teares mais leves, como por exemplo os quadros de liços 3 , feitos de compósitos de fibra de carbono. Materiais compósitos extremamente resistentes e leves, permitem que estes componentes possam suportar os aumentos de rotação dos teares, e ainda , uma redução dos níveis de vibração. Além disto permtem, também, aumentar a capacidade de liços necessários para a fabricação de tecidos planos, já que possibilitam a eliminação de suportes intermediários que ocupavam espaço e eram necessários à estrutura do quadro de liços. Aliás esta empresa também apresentou outros acessórios necessários aos sistemas formadores de cala, sua especilidade, que eram, além dos quadros de liços, os liços 4 e as lamelas5 . 1 Tecido plano = é um tipo de tecido onde o entrelaçamento de dois ou mais fios perpendicularmente uns aos outros. Neste tecido são identificados dois fios , um vertical, chamado de urdume, e outro horizontal, chamado de trama. 2 Cruzamento em cruz: é um cruzamento efetuado nos fios de urdume, com o auxílio de duas varetas ou cordas, onde os fios são passados por cima de uma vareta e por baixo da vareta seguinte. Este cruzamento permite ao operador da máquina uma melhor identificação dos fios a serem emendados ou remetidos na máquina. 3 Quadros de liços : são elementos estruturais de um tear cuja função é a de movimentar os fios de urdume, dividindo-os em duas camadas, uma superior e outra inferior, com a formação de um túnel de fios, chamado de cala. Por esta cala será introduzido o fio de trama, por intermédio de um sistema de inserção. 4 Liços: são pequenos arames ou lâminas metálicas dotados de um orifício, pelo qual passará o fio de urdume. Este liço é acoplado a uma estrutura metálica, ou de madeira, ou de compósito, chamado de quadro. Em um 3 Mercadologicamente, esta novidade tem um impacto muito importante na estrutura organizacional das empresas têxteis, que é a volta da verticalização das empresas em seus nichos de mercado. Este movimento estratégico foi verificado em outras empresas que também estavam procurando aumentar a diversificação de seus produtos, oferecendo produtos antes delegados à terceiros. Ø Formadores de cala com emprego de motores individualizados Dois fabricantes lançaram mão de um novo mecanismo, positivo, de movimentação de quadros de liços. Este mecanismo tem como fundamento o emprego de motores individualizados para cada quadro de liços. Os ganhos obtidos com este sistema é fabuloso, já que é permitido ao usuário da máquina controlar a altura da cala a ser obtida com o sistema, além de possibilitar um aumento na velocidade das máquinas de tecer, o que afeta diretamente a produtividade e qualidade do produto a ser produzido. Além do aumento da velocidade do tear, permite adequar a cala ao tipo de fio ou fibra que está sendo trabalhado no tear, o que resulta em um aumento da qualidade do tecido. É importante ressaltar que esta nova tecnologia só foi possível com a introdução de motores cada vez menores e mais potentes, que são frutos do emprego da nanotecnologia. Ø Maquinetas Jacquard de última geração As maquinetas jacquard, embora também sejam sistemas formadores de cala, estes são considerados mecanismos especiais, pois o grande diferencial é a não utilização de quadros de liços, mas somente os liços, que ficam suspensos por cordas conectadas à maquineta, na parte superior da máquina. Este sistema já vinha sofrendo diversas modificações com a introdução de mecanismos eletrônicos, mas a grande novidade foi o controle eletrônico individualizado para cada liço do jacquard. Este comando eletrônico individualizado permite que todos os liços tenham a sua altura, de subida ou de descida, controlada com o tipo de cala que se quer produzir. Podendo ser alinhada horizontalmente, ou ondulada, o que permite também uma adequação da cala ao produto que se deseja fabricar. Outra inovação oferecida na ITMA99, e apresentada novamente em 2003, foi o Jacquard positivo, onde o comando dos liços é efetuado de forma individualizada por micromotores responsáveis pela subida e descida dos liços na formação da cala. Um aperfeiçoamento feito nas maquinetas jacquard foi o aumento de desempenho das maquinetas “Jumbo”, como o próprio nome diz, extremamente larga e própria para tecidos de alta densidade 6 de fios, estas máquinetas, hoje, suportam velocidades de teares extremamente altas. quadro de liços existirão centenas ou milhares de liços, dependendo do número de fios necessários para a formação do tecido. 5 Lamelas: são pequenas lâminas metálicas, que tem como função ficarem suspensas pelos fios de urdume, quando os fios de urdume se rompem, permitem que estas lâminas caiam em uma barra elétrica, gerando um sinal para o tear parar. Ou seja, as lamelas fazem parte de um sistema chamado de guarda-urdume, cuja função é efetuar a parada do tear no caso de um ruptura de fio. 6 Densidade de fios: é a quantidade de fios de urdume por unidade de comprimento ( cm, pol, etc. ) 4 Ø Nano-tecnologia As máquinas e equipamentos têxteis apresentados na ITMA 2003, apresentaram uma redução dimensional significativa de diversos componentes funcionais, em sua maioria componentes eletromecânicos. Por exemplo: O jacquar UNIVAL, só foi possível com a utilização de pequenos componentes eletromecânicos para a realização da função de abertura da cala, além disto a estrutura da maquineta adquiriu versatilidade já que é possível acompanhar a largura da máquina e a densidade de fios do tecido a ser fabricado. Outro exemplo, do emprego de componentes nanométricos, é a utilização dos elementos em motores eletro-eletrônicos, cuja aplicação permitiu a redução do tamanho com resultados positivos no aumento da potência, destes motores, necessária para exercer as suas funções na máquina de tecer. Ø Sistemas eletrônicos Todas máquinas e equipamentos apresentados praticamente tinham seus sistemas mecânicos controlados e/ou programados eletronicamente. A seguir listamos alguns componentes dos teares que apresentaram, ao longo dos últimos anos, regulagem, controle e programação total ou parcial eletrônica: 1. Controle automático de tramas 2. Desenrolador de fios de urdume e enrolador de tecidos eletrônicos. 13. Sistema de avaliação diagnóstica da máquina por gráficos “on board”. 14. Sistemas especiais para ourelas falsas. 3. Sistema de prevenção de marca de parada automático. 15. Sistemas pneumáticos para reinserção das ourelas. 4. Sistema nivelador de cala automático. 5. Compensador de tensão automático. 16. Pinças móveis permitindo troca entre sistemas positivos e negativos. 6. Troca da densidade de tramas automatizada. 7. Sistema de frenagem automática da trama. 8. Equipamentos identificadores urdume rompidos. 9. Tensionador eletrônico de trama. de fios 17. Sistemas de inspeção automática dos tecidos. 18. Sistemas de comunicação “on line” entre máquina e central de comando. de 10. Sistema eletrônico de programação da máquina e arquivamento de dados. 11. Removedor de falhas de trama automático. 19. Sistemas de diagnósticos de problemas entre máquina e fabricante de máquina via internet “on line”. 20. Painéis “Touch-screen”. 21. Tensionador de tramas programável. 22. Seletor de tramas eletrônico 12. Inversor de controle de velocidade. Estes desenvolvimentos mencionados são referentes somente à máquina de tecer. a combinação da eletrônica com os sistemas de comunicação da máquina com o operador, também apresentaram uma evolução fantástica na simplificação da utilização e do aumento de sua resistência para trabalhar em ambientes nocivos a aparelhos e componentes eletrônicos, onde a umidade e a vibração das máquinas, muitas vezes eram variáveis limitadoras às aplicações nos ambientes industriais. 5 Ø Interfaces de comunicação A interação homem-máquina tem sofrido avanços significativos nos ambientes industriais, estas transformações basicamente tiveram o objetivo de melhorar a eficiência de trabalho do operador, reduzir o set-up de máquina e facilitar a operação de máquina. Todos estes objetivos foram incorporados nos sistemas de interfaces de comunicação utilizados nas máquinas e equipamentos. Praticamente todos os fabricantes já incorporaram painéis em ambiente windows, com imagens didáticas das funções desejadas, sistemas touch-screen, e sistemas online com as salas de controle ou direto com o fabricante da máquina, já estas possuem relatórios diagnósticos que permitem identificar falhas mecânicas e orientar melhor os profissionais de manutenção. Alguns fabricantes já incluíram em seu sistema de comunicação a possibilidade de filmar os problemas mecânicos com uma filmadora on-line na internet, cuja função é de fazer um serviço de atuação de manutenção em tempo real com orientação direta dos fabricantes. A única limitação encontrada para este tipo de serviço tem sido a velocidade dos dados e imagens na internet, que ainda necessitam de linhas especiais alta velocidade, o que encarece muito o serviço. Isto em um futuro muito próximo permitirá a substituição de equipes inteiras de manutenção por pequenos grupos, talvez não muito técnicos, que poderão executar um serviço de manutenção mecânica com orientação em tempo real on-line, da mesma forma que são feitas algumas cirurgias no campo da medicina. Ø Automatização de processos Na área de preparação à tecelagem foram observadas tendências à automatização e otimização do processo industrial. Estas tendências objetivam reduzir ao máximo a interferência do operador, já que anteriormente eram processos de mão de obra intensiva, para que a qualidade do produto gerado seja maior e que a eficiência de processo tenha um aumento significativo. Os avanços tecnológicos observados ocorreram de forma mais intensa, nos processos de remeteção 7 e urdição 8 . Nas máquinas destinadas a estes processos basicamente o operador só é responsável pela alimentação inicial e ajustagem da matéria-prima a ser trabalhada. Como estes processos tendem a ser normalmente demorados, a automatização permitiu um ganho no lead-time de produção, e melhorou a qualidade do produto com a eliminação dos erros do operador. Conclusão As inovações aqui apresentadas retratam a atual revolução por que passa o setor de fabricantes de máquinas têxteis para as tecelagens de todo o mundo. Pela intensa participação de empresários brasileiros nesta feira de 2003, acredita-se que o mercado industrial do Brasil acredita que o ano de 2004 em diante, será muito diferente. A incorporação destas novas tecnologias ao parque industrial brasileiro, com toda a certeza 7 remeteção: processo de passagem dos fios de urdume por componentes que movimentarão estes fios na formação da cala, e por sistemas de vigilância destes fios contra rupturas. Neste caso estamos falando da remeteção dos fios pelos liços e pelas lamelas. Neste processo ainda existe o passamento no pente do tear, para definir a densidade de fios por unidade de comprimento desejada. 8 Urdição: processo têxtil responsável pela reunião de centenas ou milhares de fios de forma paralela em um carretel, chamado de rolo de urdume. Este processo é exclusivo da preparação dos fios de urdume. 6 terá um impacto muito especial na sua produtividade, embora tenhamos aumentado em 58% em número de teares sem lançadeiras, a idade média destas máquinas gira em torno de 10 anos, o que mostra uma grande necessidade de investimentos na aquisição de novos equipamentos. O resultado do que já foi feito mostrou que de uma produção anual de 580 ton/ano por empresa ( 1991 ), passamos para uma produção de 2890 ton/ano 9 por empresa. Caso as empresas tenham condição de aumentar os seus investimentos, o retorno da produtividade industrial será fantástico. A mão-de-obra brasileira também tem sofrido influência da entrada destas novas tecnologias em nosso mercado. Em 1991, um empregado direto tinha uma produtividade em torno de 4,4 ton/ano, e em 2001 23,1 ton/ano 10 , representando um aumento em torno de 421%. Com uma atualização maior do parque industrial provavelmente possamos melhorar estes índices de produtividade. Por outro lado, toda esta inovação tecnológica também nos obriga a refletir melhor sobre nossa educação técnica e tecnológica, no Brasil. Haverá a necessidade de incorporar mais conceitos científicos à nossa educação técnica, melhorar os acessos às informações tecnológicas por parte de nossos técnicos, engenheiros e pesquisadores. Alguns passos já foram iniciados com as escolas técnicas têxteis e de engenharia têxtil, no futuro teremos que desenvolver pesquisas aplicadas e se possível desenvolver a nossa tecnologia. Referências bibliográficas: ♦ Periódicos: 1. Stegmaier, T., Wunderlich, W., Preparacion de Urdimbres Encolado, International Textile Bulletin, n° 6, p.38-40, ITS Publishing, Zurique, Suíça, dez., 2003. 2. 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