Relatório de Gestão da Ceal 2014 - Eletrobras Distribuição Alagoas
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Relatório de Gestão da Ceal 2014 - Eletrobras Distribuição Alagoas
COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ELETROBRAS COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 MACEIÓ – AL 2015 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA ELETROBRAS COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 Relatório de Gestão do exercício de 2014 apresentado aos órgãos de controle interno e externo e à sociedade, como prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada está obrigada, nos termos do parágrafo único do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nº 134/2013, da Portaria TCU nº 90/2014 e das orientações do órgão de controle interno (Portaria CGU Nº 522, de 04 de março de 2015). MACEIÓ – AL 2015 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento AGO – Assembleia Geral Ordinária ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica Cc – Número total de unidades consumidoras faturadas no conjunto no período de apuração, atendidas em baixa ou média tensão CDE – Conta de Desenvolvimento Energético CGU – Controladoria Geral da União CMDE – Contrato de Metas e Desempenho Empresarial CMN – Conselho Monetário Nacional CNAE – Cadastro Nacional de Atividade Econômica CPPD – Comissão Permanente de Processo Disciplinar CTIAT – Comitê de Tecnologia da Informação, Automação e Telecomunicações DEC – Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora DEST – Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais DIC – Duração de Interrupção Individual por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão DIRPF – Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DOE – Diário Oficial do Estado DOU – Diário Oficial da União DRT – Delegacia Regional do Trabalho EBC – Empresa Brasil de Comunicação FACEAL – Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência FEC – Frequência equivalente por unidade consumidora FIC – Frequência de interrupção individual por unidade consumidora ou por ponto de conexão, expressa em número de interrupções FPM – Fundo de Participação Municipal IASC – Índice Aneel de Satisfação do Consumidor IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IN – Instrução Normativa INAD - Inadimplência INSS – Instituto Nacional de Seguro Social IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional LOA – Lei Orçamentária Anual MME – Ministério de Minas e Energia PAC – Plano Anual de Comunicação PAINT – Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna PCR – Plano de Carreira e Remuneração PEE – Programa de Eficiência Energética PID – Plano de Incentivo ao Desligamento P&D – Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico PMD – Plano de Melhoria de Desempenho PMSO – Pessoal, Material, Serviços e Outras Despesas PPA – Plano Plurianual de Investimentos RAIS – Relatório Anual de Informações Sociais RGR – Reserva Global de Reversão SECOM – Secretaria de Comunicação do Governo Federal COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 SGD – Sistema de Gestão de Desempenho SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIORG – Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal STIUEA – Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Alagoas SMA – Superintendência de Mediação Administrativa Setorial TCU – Tribunal de Contas da União TMA – Tempo Médio de Atendimento TMAE – Tempo médio de atendimento a Emergências TMD – Tempo de deslocamento TME – Tempo de execução TMP – Tempo de preparação TD – Tempo de deslocamento da equipe de atendimento emergencial TE – Tempo de execução do serviço até o seu reestabelecimento pela equipe de atendimento emergencial TP – Tempo de preparação da equipe de atendimento emergencial UG – Unidades Gestoras UJ – Unidade Jurisdicionada UO – Unidade Orçamentária COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 LISTA DE TABELAS, QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS Figura 1 - Organograma Funcional .................................................................................................... 26 Figura 2 - Análise do Ambiente Interno............................................................................................. 72 Figura 3 - Fluxograma para construção do Planejamento Estratégico ............................................... 74 Figura 4 - Desdobramento das Estratégias ......................................................................................... 76 Gráfico 1 – Evolução do índice de Perdas Anualizadas - % .............................................................. 85 Gráfico 2 – Variação Absoluta Perdas 2014 – NE ............................................................................. 87 Gráfico 3 – Comparativo das Perdas – Capital x Interior .................................................................. 87 Gráfico 4 – Comparativo entre os índices IASC alcançado pela Companhia (Companhia Energética de Alagoas), média Nordeste, média Brasil e a empresa Benchmark no ano de 2014 .... 98 Gráfico 5 – comparativo entre as metas estabelecidas, para o IASC e os resultados alcançados pela Companhia .................................................................................................................................. 98 Gráfico 6 – Variação Absoluta de Perdas 2014 – NE ...................................................................... 100 Gráfico 7 – Comparativo das Perdas – Capital x Interior ................................................................ 101 Gráfico 8 - Índice Geral de Favorabilidade por Fator ...................................................................... 113 Quadro 1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual (Quadro A.1.1.1) ........................ 13 Quadro 2 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas (Quadro A.1.3) ........................... 27 Quadro 3 – Macroprocessos Finalístico (Quadro A.1.4) ................................................................... 31 Quadro 4 – Acompanhamento do PAINT/2014 ................................................................................. 53 Quadro 5 – Itens de Controle ............................................................................................................. 55 Quadro 6 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ (Quadro A.2.4) ............................... 58 Quadro 7 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal (Quadro A.2.5.2) ................... 61 Quadro 8 – Síntese da Remuneração dos Administradores (Quadro A.2.5.3) ................................... 62 Quadro 9 – Síntese da Remuneração dos Administradores (Quadro A.2.5.3) ................................... 62 Quadro 10 – Síntese da Remuneração dos Administradores (Quadro A.2.5.3) ................................. 62 Quadro 11 – Detalhamento de Itens da Remuneração Variável dos Administradores (Quadro A.2.5.4) ............................................................................................................................................... 63 Quadro 12 – Indicadores Estratégicos ................................................................................................ 77 Quadro 13 – Indicadores corporativos ............................................................................................... 78 Quadro 14 – Programa Temático (Quadro A.5.2.1) ........................................................................... 80 Quadro 15 – Programa de governo constante do PPA – De Gestão e manutenção ........................... 80 Quadro 16 - Crescimento de consumo por classes ............................................................................. 83 Quadro 17 – Objetivo fixado pelo PPA (Quadro A.5.2.2) ................................................................. 88 Quadro 18 – Objetivos de Programa Temático de Responsabilidade da UJ (Quadro A.5.2.2) ......... 88 Quadro 19 – Ações de responsabilidade da UJ – OFSS (Quadro A.5.2.3.1) ..................................... 89 Quadro 20 - Ações vinculadas a programa temático de responsabilidade da UJ ............................... 89 Quadro 21 - Ações vinculadas a programa temático de responsabilidade da UJ ............................... 90 Quadro 22 – Ações vinculadas a programa de gestão, manutenção e serviços ................................. 90 Quadro 23 – Ações vinculadas a programa de gestão, manutenção e serviços ................................. 91 Quadro 24 – Ações vinculadas a programa de gestão, manutenção e serviços ................................. 91 Quadro 25 – Ações do Orçamento de Investimento (Quadro A.5.2.3.4) ........................................... 92 Quadro 26 – Ações do Orçamento de Investimento (Quadro A.5.2.3.4) ........................................... 92 Quadro 27 – Ações do Orçamento de Investimento (Quadro A.5.2.3.4) ........................................... 93 Quadro 28 – Ações do Orçamento de Investimento (Quadro A.5.2.3.4) ........................................... 93 Quadro 29 – Demonstrativo da Execução Econômica/financeira, no exercício 2014 ....................... 95 Quadro 30 - Objetivos, metas e iniciativas do PPA 2012-2015 ......................................................... 96 Quadro 31 – Variações de Custos (Quadro A.5.5) ........................................................................... 102 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Quadro 32 – Força de Trabalho da UJ (Quadro A.7.1.1.1) .............................................................. 105 Quadro 33 – Distribuição da Lotação Efetiva (Quadro A.7.1.1.2) .................................................. 105 Quadro 34 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ (Quadro A.7.1.1.3) ........................................................................................................................... 105 Quadro 35 – Custos do pessoal (Quadro A.7.1.3) ............................................................................ 109 Quadro 36 – Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da unidade jurisdicionada (Quadro A.7.1.4.2) ...................................................................................... 110 Quadro 37 – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva (Quadro A.7.2.1) .............................................................................................................................. 116 Quadro 38 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra (Quadro A.7.2.2) .. 117 Quadro 39 – Composição do Quadro de Estagiários (Quadro A.7.2.4) ........................................... 121 Quadro 40 – Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014 (Quadro A.9.1) ............... 129 Quadro 41 – Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR (Quadro A.11.3) ................................................................................................ 133 Quadro 42 – Composição Acionária do Capital Social (Quadro A.12.7.1) ..................................... 135 Tabela 1 – Equipe Auditoria Interna CEAL....................................................................................... 51 Tabela 2 – Auditorias Realizadas em 2014 ........................................................................................ 52 Tabela 3 – Relação entre a quantidade de recomendações feitas e a quantidade de recomendações implementadas .......................................................................................................... 54 Tabela 4 – Eventos apurados pela Comissão Permanente de Processo Disciplinar (CPPD) ............. 57 Tabela 5 – Comunicação das Estratégias .......................................................................................... 77 Tabela 6 – Custos e Despesas Operacionais .................................................................................... 103 Tabela 7 – Ações educacionais ........................................................................................................ 107 Tabela 8 – Quantidade de servidores da UJ por faixa etária ............................................................ 107 Tabela 9 – Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade ............................................ 108 Tabela 10 - Resumo dos indicadores gerenciais .............................................................................. 113 Tabela 11 – Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais............................................................. 114 Tabela 12 – Índice de rotatividade por faixa etária .......................................................................... 114 Tabela 13 – Educação continuada .................................................................................................... 115 Tabela 14 – Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da unidade jurisdicionada...................................................................................................................... 120 Tabela 15 – Valor por tipo de aplicação .......................................................................................... 123 Tabela 16 – Relação dos sistemas e a função de cada um deles ...................................................... 127 Tabela 17 - Eventuais necessidades de novos sistemas informatizados ou funcionalidades, suas justificativas e as medidas programadas e/ou em curso para obtenção dos sistemas ...................... 128 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 LISTA DE ANEXOS ANEXOS .......................................................................................................................................... 139 Anexo I ............................................................................................................................................. 140 Anexo II............................................................................................................................................ 142 Anexo III .......................................................................................................................................... 144 Anexo IV .......................................................................................................................................... 156 Anexo V ........................................................................................................................................... 158 Anexo VI .......................................................................................................................................... 200 Anexo VII ......................................................................................................................................... 265 Anexo VIII ....................................................................................................................................... 278 Anexo IX .......................................................................................................................................... 291 Anexo X ........................................................................................................................................... 293 Anexo XI .......................................................................................................................................... 302 Anexo XII ......................................................................................................................................... 391 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 12 A – CONTEÚDO GERAL ................................................................................................................. 13 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES JURISDICIONADAS CUJAS GESTÕES COMPÕEM O RELATÓRIO.......................................................................................... 13 1.1. Identificação da unidade jurisdicionada ................................................................................... 13 1.2. Finalidade e competências institucionais da unidade jurisdicionada........................................ 24 1.3. Organograma funcional ............................................................................................................ 25 1.4. Macroprocessos finalísticos ...................................................................................................... 31 1.4.1 Identificação dos Processos Corporativos conduzidos de forma centralizada para as 6 (seis) EDE e os principais produtos deles decorrentes ................................................................................ 31 1.4.2 Macroprocessos – Processos Corporativos ............................................................................... 34 1.4.3 Processos Corporativos de Apoio à Alta Administração da UJ ................................................ 34 1.4.3.1 Macroprocesso: Secretaria Geral ........................................................................................... 34 1.4.3.2 Macroprocesso: Gestão de Projetos ....................................................................................... 35 1.4.3.3 Macroprocesso: Sustentabilidade e Meio Ambiente .............................................................. 35 1.4.3.4 Macroprocesso de Planejamento Estratégico ......................................................................... 36 1.4.4 Processos Corporativos Finalísticos da UJ................................................................................ 36 1.4.4.1 Macroprocesso: Cobrança e Arrecadação .............................................................................. 36 1.4.4.2 Macroprocesso: Cadastro e Faturamento ............................................................................... 37 1.4.4.3 Macroprocesso: Atendimento ao Consumidor ....................................................................... 38 1.4.4.4 Macroprocesso: Mercado e Compra de Energia .................................................................... 39 1.4.4.5 Macroprocesso: Medição e Combate às Perdas ..................................................................... 39 1.4.4.6 Macroprocesso: Distribuição de Energia ............................................................................... 40 1.4.4.7 Macroprocesso: Planejamento da Expansão .......................................................................... 40 1.4.4.8 Macroprocesso: Projetos e Obras de Engenharia ................................................................... 41 1.4.4.9 Macroprocesso: Pesquisa, Desenvolvimento, Eficiência Energética e Outros Projetos Especiais ............................................................................................................................................. 41 1.4.4.10 Macroprocesso: Processos Tarifários ................................................................................... 42 1.4.5 Processos Corporativos de Suporte da UJ ................................................................................. 43 1.4.5.1 Macroprocesso: Operações Financeiras ................................................................................. 43 1.4.5.2 Macroprocesso: Gestão e Controle Orçamentário ................................................................. 43 1.4.5.3 Macroprocesso: Gestão Contábil e Tributária ........................................................................ 43 1.4.5.4 Macroprocesso: Desenvolvimento Organizacional ................................................................ 44 1.4.5.5 Macroprocesso: Relações Trabalhistas e Sindicais ................................................................ 45 1.4.5.6 Macroprocesso: Gestão de Pessoas ........................................................................................ 45 1.4.5.7 Macroprocesso: Desenvolvimento de Pessoas ....................................................................... 46 1.4.5.8 Macroprocesso: Tecnologia da Informação e Telecomunicações .......................................... 47 1.4.5.9 Macroprocesso: Qualidade de Materiais e Fornecedores ....................................................... 47 1.4.5.10 Macroprocesso: Licitação Centralizada ............................................................................... 48 1.4.5.11 Macroprocesso: Planejamento de Suprimentos.................................................................... 48 2. INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA ............................................................................ 50 2.1 Estrutura de Governança .............................................................................................................. 50 2.1.1 Comitês de Apoio à Governança ............................................................................................... 50 2.1.1.1 Comissão de Ética da CEAL (Resolução 033/2015) ............................................................. 50 7 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 2.1.1.2 Comissão Permanente de Processo Disciplinar – CPPD (Resolução 162/2011) ................... 51 2.1.1.3 Comitê de Tecnologia da Informação, Automação e Telecomunicações – CTIAT (Resolução 148/2011) ........................................................................................................................ 51 2.2 Atuação da unidade de auditoria interna ...................................................................................... 51 2.2.1 Estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades descentralizadas .................................................................................................................................. 51 2.2.2 Informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das auditorias e/ou fiscalizações realizadas no exercício de referência do relatório de gestão.......... 52 2.2.3 Demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as principais constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade jurisdicionada ..................................................................................................................................... 53 2.2.3.1 Relação entre a quantidade de recomendações feitas e a quantidade de recomendações implementadas pela alta gerência ....................................................................................................... 54 2.2.4 Eventuais redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da unidade de auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, demonstrando os ganhos operacionais deles decorrentes ............................................................................................... 54 2.2.5 Opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à apuração dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho operacional unidade jurisdicionada ............................................................................... 54 2.2.5.1 Orçamento de Custeio P(Sobreaviso, Periculosidade e Hora Extra), M, S e O ..................... 55 2.2.5.2 Cumprimento físico das auditorias programadas no PAINT ................................................. 55 2.2.5.3 Reclamação do cliente interno de dado enviado com erro e/ou fora do prazo....................... 55 2.2.5.4 Regularização dos pontos de auditoria no prazo levantados nos exames registrados no Relatório com plano de ação definidos dentro do exercício .............................................................. 55 2.2.5.5 Acidentes com colaborador e/ou com veículo ....................................................................... 56 2.2.5.6 Absenteísmo ........................................................................................................................... 56 2.3 Sistema de correição..................................................................................................................... 56 2.4 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos.................................................................. 58 2.5 Remuneração paga a administradores .......................................................................................... 60 2.5.1 Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos Conselhos de Administração e Fiscal ....................................................................................................................... 60 2.5.2 Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos ....................................... 61 2.5.3 Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de Conselhos.............. 62 2.5.4 Demonstrativo da Remuneração Variável dos Administradores .............................................. 63 3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................................. 64 3.1 Canais de acesso do cidadão ........................................................................................................ 64 3.1.1 Conselho de Consumidores ....................................................................................................... 64 3.1.2 Ouvidoria ................................................................................................................................... 64 3.2 Carta de Serviços ao Cidadão....................................................................................................... 64 3.3 Mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços ..................................................... 65 3.4 Acesso às informações da unidade jurisdicionada ....................................................................... 65 3.5 Avaliação do desempenho da unidade ......................................................................................... 65 3.6 Medidas relativas à acessibilidade ............................................................................................... 66 8 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 4. AMBIENTE DE ATUAÇÃO ........................................................................................................ 67 4.1 Informaçõe sobre o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada .......................................... 67 4.1.1 Caracterização e o comportamento do mercado de atuação ..................................................... 67 4.1.2 Principais empresas que atuam ofertando produtos e serviços similares ao da unidade jurisdicionada ..................................................................................................................................... 68 4.1.3 Contextualização dos produtos e serviços ofertados pela unidade jurisdicionada em relação ao seu ambiente de atuação.................................................................................................... 68 4.1.4 Ameaças e oportunidades observadas no seu ambiente de negócio .......................................... 68 4.1.5 Informações gerenciais sucintas sobre o relacionamento da unidade jurisdicionada com os principais clientes de seus produtos e serviços .................................................................................. 68 4.1.5.1 Conselho de Consumidores .................................................................................................... 68 4.1.5.2 Ouvidoria ................................................................................................................................ 69 4.1.6 Descrição dos riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los ............................................ 69 4.1.7 Principais mudanças de cenários ocorridas nos últimos exercícios .......................................... 69 5. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS.............................................................. 71 5.1 Planejamento da unidade .............................................................................................................. 71 5.1.1 Formulação das Estratégias ....................................................................................................... 71 5.1.1.1 Análise do Mercado de atuação e suas fontes ........................................................................ 72 5.1.1.2 Análise do Ambiente Interno da Organização ....................................................................... 72 5.1.1.3 Definição dos riscos empresariais e das principais estratégias e objetivos da organização ... 72 5.1.1.4 Avaliação do modelo de negócio em consonância com a definição das estratégias .............. 75 5.1.1.5 Estratégias de Atuação Frente aos Objetivos Estratégicos..................................................... 75 5.1.2 Execução do Plano de Metas ou de Ações ................................................................................ 75 5.1.2.1 Alocação de recursos .............................................................................................................. 76 5.1.3 Comunicação das estratégias ..................................................................................................... 76 5.1.4 Principais objetivos estratégicos da unidade para o exercício de 2014..................................... 77 5.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados ................................................. 80 5.2.1 Programa Temático ................................................................................................................... 80 5.2.1.1Análise Situacional .................................................................................................................. 81 5.2.1.1.1 Programa 2033 – Energia Elétrica ...................................................................................... 81 5.2.1.1.2 Mercado de Energia Elétrica ............................................................................................... 81 5.2.1.1.3 Indicadores Operacionais .................................................................................................... 83 5.2.1.1.4 Perdas Globais de Energia Elétrica ..................................................................................... 85 5.2.2 Objetivo ..................................................................................................................................... 88 5.2.2.1 Análise Situacional ................................................................................................................. 88 5.2.2.1.1 Análise Situacional dos Objetivos do Programa 2033 – Energia Elétrica .......................... 88 5.2.3 Ações ......................................................................................................................................... 89 5.2.3.1 Ações – OFSS ........................................................................................................................ 89 5.2.3.2 Ações – Orçamento de Investimento – OI ............................................................................. 92 5.2.3.3 Análise Situacional ................................................................................................................. 95 5.2.3.3.1 Programa 2033 – Energia Elétrica ...................................................................................... 95 5.2.3.3.2 Programa Luz para Todos (11XE) ...................................................................................... 96 5.2.3.3.3 Ampliação do Sistema de Distribuição (3375) ................................................................... 96 5.2.3.3.4 Manutenção do Sistema de Distribuição (6749) ................................................................. 97 5.2.3.3.5 Adequação do Sistema de Comercialização e Distribuição (20P3) .................................... 97 5.2.3.3.6 Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Imóveis, Equipamentos, e Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento (4101-4102-4103) .................................................... 97 5.3 Informações sobre indicadores de desempenho operacional ....................................................... 97 5.3.1 Índice Aneel de Satisfação do Consumidor – IASC ................................................................. 97 9 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 5.3.2 Indicadores DEC e FEC ............................................................................................................ 99 5.3.3 Perdas Totais ............................................................................................................................. 99 5.3.4 INAD (INADIMPLÊNCIA) ................................................................................................... 101 5.3.5 Tempo Médio de Atendimento à Ocorrências Emergenciais – TMAE .................................. 102 5.4 Informações sobre custos de produtos e serviços....................................................................... 102 5.4.1 Razões para o aumento no custo de energia ............................................................................ 102 5.4.2 Razões para o aumento no PMSO ........................................................................................... 103 6. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ..................... 104 6.1 Despesas com ações de publicidade e propaganda .................................................................... 104 7. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS ........................................................................................................................... 105 7.1 Estrutura de pessoal da unidade ................................................................................................. 105 7.1.1 Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada ................................................................................................................................... 105 7.1.1.1 Análise Crítica dos dados apresentados nos Quadros A.7.1.1.1, A.7.1.1.2 e A.7.1.1.3 ....... 106 7.1.1.2 Conclusões de eventuais estudos realizados para avaliar a distribuição do pessoal no âmbito da unidade jurisdicionada, especialmente no contexto da execução da sua atividade-fim .. 106 7.1.2 Qualificação e Capacitação da Força de Trabalho .................................................................. 106 7.1.2.1 Ações Educacionais.............................................................................................................. 107 7.1.2.2 Desenvolvimento de Lideranças .......................................................................................... 107 7.1.2.3 Educação a Distância ........................................................................................................... 107 7.1.2.4 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade ............... 107 7.1.2.5 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade ... 108 7.1.3 Custos de pessoal da unidade jurisdicionada .......................................................................... 109 7.1.4 Irregularidades na área de pessoal ........................................................................................... 110 7.1.4.1 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos ....................................... 110 7.1.4.2 Terceirização Irregular de Cargos ........................................................................................ 110 7.1.4.2.1 Análise Crítica da Situação da Terceirização no Órgão .................................................... 110 7.1.5 Riscos Identificados na Gestão de Pessoas ............................................................................. 112 7.1.6 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos .................................................................. 113 7.1.6.1 Clima Organizacional ........................................................................................................... 113 7.1.6.2 Absenteísmo ......................................................................................................................... 113 7.1.6.3 Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais ................................................................. 114 7.1.6.4 Rotatividade (turnover) ........................................................................................................ 114 7.1.6.5 Educação Continuada ........................................................................................................... 115 7.2 Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários ............................................................... 116 7.2.1 Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância ................................................... 116 7.2.2 Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão . 117 7.2.3 Análise Crítica dos itens 7.2.1 e 7.2.2 ..................................................................................... 120 7.2.4 Contratação de Estagiários ...................................................................................................... 121 7.3 Unidades Jurisdicionadas Patrocinadoras de Entidade Fechada de Previdência Complementar .................................................................................................................................. 122 7.3.1 Informações sobre as entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas, em especial quanto à correta aplicação dos recursos repassados e à conformidade com a legislação pertinente e com os objetivos a que se destinarem........................................................................... 122 7.3.1.1 Demonstrativo Anual ........................................................................................................... 122 7.3.1.1.1 Valor total da folha de pagamento dos empregados participantes .................................... 122 7.3.1.1.2 Valor total das contribuições pagas pelos empregados participantes ............................... 122 7.3.1.1.3 Valor total das contribuições pagas pela patrocinadora .................................................... 122 10 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.3.1.1.4 Valor total de outros recursos repassados pela patrocinadora ........................................... 123 7.3.1.1.5 Discriminação da razão ou motivo do repasse de recursos que não sejam contribuições 123 7.3.1.1.6 Valor total por tipo de aplicação e respectiva fundamentação legal ................................. 123 7.3.1.1.7 Síntese da manifestação da Secretaria de Previdência Complementar ............................. 124 7.3.1.1.8 Avaliação da política de investimentos da entidade fechada de previdência complementar, evidenciado o retorno das aplicações, bem como sua conformidade com a Resolução 3792/2009, do Conselho Monetário Nacional ................................................................ 125 7.3.2 Informações sobre as ações de fiscalização empreendidas no exercício com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalização efetuada, a data em que ocorreram, as principais constatações e as providências adotadas para sanear as irregularidades verificadas ................................................................................................ 126 7.3.2.1 Principais constatações ......................................................................................................... 126 7.3.2.2 Providências ......................................................................................................................... 126 8. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .................................................................. 127 8.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) ................................................................................. 127 8.1.1 Relação dos sistemas e a função de cada um deles ................................................................. 127 8.1.2 Eventuais necessidades de novos sistemas informatizados ou funcionalidades, suas justificativas e as medidas programadas e/ou em curso para obtenção dos sistemas ...................... 128 8.1.3 Relação dos contratos que vigeram no exercício de referência do relatório de gestão, incluindo a descrição de seus objetos, demonstração dos custos relacionados a cada contrato, dados dos fornecedores e vigência ................................................................................................... 128 9. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE......................................... 133 9.1 Tratamento de determinações exaradas em acórdão do TCU .................................................... 133 9.2 Tratamento de recomendações do órgão de controle interno ..................................................... 133 9.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno atendidas no exercício .................................. 133 9.2.2 Situação das recomendações do OCI pendentes de atendimento ao final do exercício .......... 133 9.3 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93 ................................................. 133 9.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93 ................................. 133 9.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações ............................................................................. 133 9.4 Medidas adotadas em caso de dano ao Erário ............................................................................ 134 9.4.1 Quantidade de casos que foram objeto de medidas administrativas internas ......................... 134 9.4.2 Quantidade de tomadas de contas especiais cuja instauração foi dispensada nos termos do art. 6º da IN TCU nº 71/2012 ........................................................................................................... 134 9.4.3 Quantidade de tomadas de contas especiais instauradas no exercício, remetidas e não remetidas ao Tribunal de Contas da União ...................................................................................... 134 9.5 Alimentação Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV .............................. 134 10. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ................................................................................................ 135 10.1 Apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas....................................... 135 10.2 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 ................... 135 10.3 Composição Acionária das Empresas Estatais ......................................................................... 135 10.3.1 Composição Acionária do Capital Social como Investida .................................................... 135 10.4 Relatório de Auditoria Independente ....................................................................................... 136 11. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO .................................................................... 137 11.1 Informações não exigidas neste Anexo que sejam consideradas relevantes pela unidade jurisdicionada para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício ............... 137 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 138 11 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 INTRODUÇÃO O Relatório de Gestão da Companhia Energética de Alagoas – CEAL apresenta de forma sucinta as realizações referentes ao exercício 2014. O mesmo contém textos, quadros e tabelas sobre as realizações nesse exercício. Todas as informações que foram realizadas podem ser consultadas. Os itens 6.1 e 6.5 da parte A, constantes da DN TCU Nº 134/2013, não são aplicados à CEAL por serem dados específicos das U.J. que usam SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal. O mesmo ocorre com o Capítulo 8, tendo em vista que a abrangência se restringe às Unidades dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União, unidades da administração direta, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes que tiveram sob sua responsabilidade a administração de imóveis e que utilizaram o Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União – SPIUnet no exercício de referência do relatório de gestão. Por sua vez, o item 12.1 também não se aplica à CEAL, por esta ser uma empresa (Sociedade Anônima) de direito privado. As informações referentes aos resultados da empresa se encontram presentes no Capítulo 5, não havendo outras a serem prestadas para preenchimento do item 5.3. Comparando os meses de janeiro a maio de 2013 e 2014, percebeu-se um incremento de custos da ordem de 32,3%, sem a adequada cobertura tarifária, o que impactou fortemente o fluxo de caixa desta concessionária e impossibilitou a realização dos investimentos na forma como previstos, com consequente impacto nos resultados esperados. As dificuldades financeiras decorrentes do desequilibrio tarifário podem ser consideradas como o principal fator de dificuldade para alcance dos objetivos propostos. Espera-se que esta realidade seja alterada no decorrer dos próximos exercícios, de forma a possibilitar uma melhoria nos resultados operacionais da concessionária. 12 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 A – CONTEÚDO GERAL 1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES JURISDICIONADAS CUJAS GESTÕES COMPÕEM O RELATÓRIO 1.1 Identificação da Unidade Jurisdicionada Quadro 1 – Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual (Quadro A.1.1.1) Identificação da Unidade Jurisdicionada Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério de Minas e Energia Código SIORG: 947101 Denominação completa: Companhia Energética de Alagoas Denominação abreviada: CEAL Código SIORG: Não se Aplica Código LOA: Não se Aplica Código SIAFI: Não se Aplica Situação Operacional: Ativa Natureza Jurídica: Sociedade de Economia Mista Principal Atividade Econômica: Concessionária de distribuição de energia elétrica Código CNAE: 35.14-0-00 Telefones/Fax de contato: (082) 2126-9300 (082) 2126-9200 (082) 2126-9366 E-mail: Página na Internet: http://www.eletrobrasalagoas.com/ Endereço Postal: Av. Fernandes Lima, nº 3349 – Gruta de Lourdes, Maceió/AL CEP: 57.057-000 Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Lei nº 2.137 de 08/04/1959 – Autoriza o Poder Estadual a organizar uma sociedade de economia mista, por ações, destinada a realizar o aproveitamento, exploração e distribuição de energia elétrica no Estado de Alagoas. Escritura Pública de constituição da Sociedade Anônima de Economia Mista – Companhia de Eletricidade de Alagoas – CEAL. Cartório Heitor Martins – Tabelião do 4º Ofício Maceió, AL. Livro nº 71 – Fls. 111v a 120v – lavrada em 17/08/1960. Decreto Presidencial nº 50.793 de 15/06/1961 – Concede autorização para funcionar como empresa de energia elétrica a Companhia de Eletricidade de Alagoas. Lei Estadual nº 4.450 de 05 de julho de 1983 cria a Companhia Energética de Alagoas – CEAL Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada ORGANIZACIONAL MAN SOR 12.00 Regimento interno - Comissão de Ética DG-DO/RI-001 Regimento de Comitê de Normas e Processos e Aprovação MPS-DG-05/N-001 Norma de Padronização das Práticas da Organização PR-PI-02/N-001 Norma de Gestão Estratégica DG-GP-01/N-004 Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual no Ambiente de Trabalho DF-FT-02/N-003 Norma de Riscos e Seguros SECRETARIA GERAL MPC-PR-08/N-01 Norma do Macroprocesso da Secretaria Geral MPC-PR-08/P-01 Procedimento Secretaria Geral 13 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 COMISSÃO DE PROCESSO DISCIPLINAR DG-GP-01/N-001 Norma de Deveres dos Empregados, Proibições e Penalidades MPS-DG-01/N-001 Norma de Apuração de Irregularidades RECURSOS HUMANOS NOR SRH 01.00 Recrutamento e Seleção INS SRH 00.01 Função de Motociclista NOR SRH 12.00 Benefícios Assistenciais aos Aposentados NOR SRH 14.00 Brigada de Emergência NOR SSA 25.00 Procedimentos de Segurança INS SSA 25.05 Comunicação de Acidentes e Doenças do Trabalho NOR SRH 16.00 Ergonomia Aplicada ao Trabalho NOR SRH 13.00 Assistência aos dependentes Especiais DG-GP-03/N-020 Norma de Incentivo às Atividades Físicas MPS-DG-02/N-001 Norma do Macroprocesso de Educação Corporativa DG-GP-01/N-017 Norma de Auxílio Educacional Escolar – Creche, Pré-escola, Babá, Material Escolar DG-GP-01/N-006 Norma de Empréstimo em Consignação DG-GP-01/N-018 Norma de Auxílio Educacional Ensino Superior DG-GP-01/N-005 Norma de Regime de Sobreaviso MPS-DG-02/P-001 Procedimento de Controle e Avaliação das Ações Educacionais MPS-DG-02/P-002 Procedimento de Pós Graduação - Lato Sensu e Stricto Sensu MPS-DG-02/P-003 Procedimento de Idioma Estrangeiro DG-GP-01/N-013 Norma de Rescisão Contratual de Trabalho – Sem Justa Causa DG-GP-01/N-015 Fornecimento de Vales Alimentação/Refeição DG-GP-01/N-031 Norma de Estágio de Estudantes DG-GP-01- /N- 011 Norma de Gratificação de Função DG-GP-01/N-008 Norma Transferência e Remanejamento de Empregado DG-GP-01/N-009 Norma de Cessão e Requisição de Empregados DG-GP-01/N-027 Norma da Comissão Interna de prevenção de Acidentes MPS-DG-02/N-002 Norma de Desenvolvimento e Capacitação de Pessoas DG-GP-01/N-008 Norma de Frequência, Jornada de Trabalho e Horas Extras DG-GP-01/P-032 Procedimento de Requisição, Fornecimento, Uso, Devolução e Substituição de Equipamentos de Segurança DG-GP-01 P-008 Procedimento para concurso de remanejamento ou transferência DG-GP-01/N-004 Norma de Férias DG-GP-01/P-009 Procedimento de Controle de Frequência DG-GP-01/N-033 Comunicação de Acidente e Quase Acidente DG-GP-01/N-032 Equipamentos de Segurança DG-GP-03/N-019 Auxílio Saúde DG-GP-01/P-010 Procedimento de Gestão do Auxílio Saúde DG-GP-01/N-034 Norma de Exames Ocupacionais DG-GP-01/P-011 Procedimento de Gestão dos Auxílios de Promoção e Manutenção da Saúde DG-GP-01/P-012 Procedimento de Gestão dos Auxílios Educacionais DG-GP-02/N-004 Norma de Adicional de periculosidade DG-GP-01/P-013 Procedimento de Atualização dos Dados Cadastrais DG-GP-01/P-014 Procedimento de Descontos por Parcerias Regulares MPS-DG-01/M-001 Manual de Descrição dos Cargos do PCR MPS-DG-04/M-001 Manual de Inspeção da Qualidade de Materiais e Equipamentos DG-GP-01/N-008 Norma de Frequência, Jornada de Trabalho e Horas Extras SUSTENTABILIDADE PR-ST-01/N-001 Norma de Implantação e Gestão do Programa de Coleta Seletiva Solidária 14 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 PR-ST-01/P-001 Procedimento de Coleta Seletiva SUPRIMENTOS DG-LC-04/N-001 Norma de aquisição de bens e serviços DG-LC-04/N-002 Norma de administração de materiais DG-SU-04/N-003 Norma de inventário de Materiais e Equipamentos DG-SU-04/N-002 Norma de armazenamento de materiais e instalações DG-SU-04/N-004 Norma de alienação de bens PR-LC-03/N-002 Norma de Gestão e Fiscalização de Contratos de Bens, Obras e Serviços PR-SU-04/P-001 Procedimento de Devolução de Materiais ASSESSORIA JURÍDICA PR-AJ-01/P-001 Procedimento de Aquisição de Serviços Advocatícios AUDITORIA INTERNA PR-AU-01/N-001 Relatórios de Auditoria Interna TRANSPORTES NOR STR 01.00 Transporte Coletivo para Condução de Empregados INS STR 00.02 Credencial do Condutor de Veículo NOR STR 04.00 Locação de Veículos de Terceiros DG-GA-07/N-001 Norma Administração e Condução da Frota de Veículos PLANEJAMENTO E EXPANSÃO INS SCS 00.01 Credenciamento de Engenheiro NOR SCS 01.00 Serviço de Análise e Elaboração de Projeto INS SDI 00.10 Elaboração e Análise de Projetos de Rede de Distribuição e Subestação em 13.8 MPN-DP-01/N-001 Norma de Atualização do Sistema Técnico da Distribuição DP-PD-01/P-002 Procedimento de Participação Financeira do Consumidor DP-PD-01/P-001 Antecipação do Atendimento do Fornecimento de Energia Elétrica DP-PD-01/P-004 Critérios de Execução de Serviços de Topografia SERVIÇO DA DISTRIBUIÇÃO – Comercial NOR SDI 21.00 Consumidor de Baixa Renda NOR SDI 18.00 Fraude NOR SCF 09.00 Ações de Indenizações Comerciais INS.SCF 00.04 Cálculo das Diferenças de Faturamento Irregular de Consumo INS.SCF 00.05 Procedimento para Suspensão do Fornecimento de Energia Elétrica por Falta de Pagamento (Geração da Ordem de Serviço de Corte) INS.SCF 00.06 Processo de Cobrança Administrativa Inclusão de Clientes no Cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito NOR.SCF 19.00 Gestão do Processo de Corte por Falta de Pagamento NOR.SCF 13.00 Encerramento de Ordem de Serviço de Corte por Pagamento da Fatura de Energia NOR.SCF 11.00 Denúncia de Fornecimento de energia para Terceiros NOR.SCF 12.00 Recebimento de Denúncia de Procedimento Irregular e Ligação Clandestina NOR.SCF 14.00 Geração Campanha de Inspeção em Unidades Consumidoras NOR.SCF 15.00 Inspeção da Medição e do Padrão de Entrada de Unidades Consumidoras Atendidas em Baixa Tensão e Detecção de Procedimento Irregular NOR.SCF 18.00 Detecção e Regularização de Ligações Clandestinas NOR SCF 24.00 Distribuição e Controle de Selos Lac NOR SCF 20.00 Faturamento de UC do Grupo "A" 15 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 NOR SCF 21.00 Faturamento de UC do Grupo "B" NOR SCF 22.00 Procedimento para Impressão de Faturas do Grupo "B" NOR SCF 23.00 Gestão do Processo de Cobrança Judicial NOR SCF 25.00 Atendimento ao Cliente com Débito em outra UC INS SCF 00.07 Reclamação por Erro de Débito em Conta INS SCF 00.09 Reclamação por Erro de Leitura INS SCF 00.10 Reclamação por Fatura de Energia Elétrica não Entregue INS SCF 00.12 Reclamação de Valores Faturados por Média INS SCF 00.08 Faturamento por Média de Três Ciclos Consecutivos INS SCF 00.11 Controle Diário do Faturamento INS SCF 00.14 Resgate de Cheque Devolvido INS SCF 00.16 Devolução de Pagamento Recebido em Duplicidade (Energia e Encargos) INS SCF 00.17 Reclamação por Valores Faturados - Encargos e Taxas INS SCF 00.18 Instalar Ramal de Ligação em UC com Fornecedor de Energia Elétrica Suspenso INS SCF 00.19 Reclamação por Corte Indevido INS SCF 00.22 Reclamação por Irregularidade na Medição NOR.SCF 17.00 Faturamento da Irregularidade NOR SCF 26.00 Faturamento dos Serviços Cobráveis NOR SCF 28.00 Emissão de Reaviso para Fornecimento do Grupo A NOR SCF 29.00 Vistoria da Unidade Consumidora do Grupo B NOR SCF 30.00 Entrega de Faturas de Energia Elétrica NOR SCF 31.00 Leitura de Medidores do Grupo B NOR SCF 32.00 Lançamento de Débitos para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) NOR SCF 33.00 Atendimento ao Pedido de Fornecimento ao Cliente do Grupo A e Optante NOR SCF 34.00Atendimento ao Pedido de Fornecimento ao Cliente do Grupo B NOR SCF 35.00 Tratamento de Débitos Incobráveis NOR SCF 36.00 Auditoria de Implantação dos Procedimentos Comerciais NOR SCF 37.00 Registro das Irregularidades de Leitura NOR SCF 38.00 Emissão de Reaviso para Fornecimento do Grupo B INS SCF 00.13 Reclamação de UC Ligada e Contrato Pendente INS SCF 00.20 Estorno de Arrecadação por Pagamento de Fatura de Energia Elétrica de Terceiro INS SCF 00.21 Revisão Cadastral de Unidades Consumidoras em Campo NOR SCF 27.00 Alterações Cadastrais (cliente e UC) e Mudança de Titularidade INS SCF 00.23 Pagamento da Guia de Previdência Social - GPS INS SDI 00.08 Desligamento no Sistema de Distribuição NOR.SCF 75.00 Critérios para Definição do Ponto de Entrega NOR.SCF 39.00 Procedimento para a Leitura dos Medidores do Grupo A NOR.SCF 40.00 Orientação ao Cliente sobre a Estrutura Tarifária e as Opções de Faturamento NOR.SCF 41.00 Gestão e Controle do Prazo do Fornecimento Provisório NOR. SCF 42.00 Gestão do Processo de Religação NOR.SCF 43.00 Definição do Calendário de Leituras NOR.SCF 44.00 Orientação ao Cliente sobre a Medição Instalada NOR.SCF 45.00 Execução Automática da Arrecadação NOR.SCF 46.00 Estabelecimento da Tensão de Fornecimento NOR.SCF 47.00 Orientação ao Cliente sobre Prazos de Ligação nos Casos de Extensão de Rede NOR.SCF 48.00 Gestão do Processo de Atendimento ao Pedido de Fornecimento de Iluminação Pública NOR.SCF 49.00 Aprovação do calendário de Leitura NOR.SCF 51.00 Execução Manual da Arrecadação NOR.SCF 52.00 Orientação ao Cliente Quanto ao Padrão de Entrada da UC. NOR.SCF 53.00 Condicionantes para Mudança de Grupo Tarifário. NOR.SCF 54.00 Análise da Demanda Contratada-Tensão Primária. NOR.SCF 55.00 Valores Mínimos Faturáveis NOR.SCF 56.00 Processo de Encerramento das Relações Contratuais para Clientes do Grupo A NOR.SCF 57.00 Processo de Encerramento das Relações Contratuais - Grupo B. NOR.SCF 58.00 Gestão do Processo do Fornecimento Precário. NOR.SCF 59.00 Composição da Fatura de Energia Elétrica. 16 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 NOR.SCF 60.00 Prazos de Entrega de Faturas NOR.SCF 61.00 Análise e Definição da Necessidade de Rede - Universal NOR.SCF 62.00 Atendimento a Solicitação de Aumento de Carga _BT - BT_ NOR.SCF 63.00 Atendimento a Solicitação de Aumento de Carga _BT - AT NOR.SCF 64.00 Atendimento a Solicitação de Aumento de Carga _AT - AT_ NOR.SCF 65.00 Cadastro das Unidades Consumidoras NOR.SCF 66.00 Orientações ao Cliente Quanto ao Projeto das Instalações Elétricas das UCs NOR.SCF 67.00 Analisar Fatura - Geração de OS em Bloco NOR.SCF 68.00 Contratação de Conexão e Uso do Sistema de Distribuição NOR.SCF 69.00 Medição e Faturamento de Clientes Liv NOR.SCF 70.00 Análise e Reconhecimento da Sazonalidade para Fins de Faturamento. NOR.SCF 71.00 Atendimento a Solicitação de Desligamento para Reforma do Padrão Entrada NOR.SCF 72.00 Enquadramento no Programa Luz para Todos NOR.SCF 73.00 Verificação da Atividade da UC para Classificação e Aplicação Tarifa NOR.SCF 74.00 Faturamento do Fornecimento de Iluminação Pública NOR.SCF 76.00 Cobrança da COSIP NOR.SCF 77.00 Contratação de Energia Pura INS.SCF 00.24 Tratamento de Liminar Judicial INS.SCF 00.25 Substituição de Fatura do Grupo B INS.SCF 00.44 Reclamação por dados do Contrato Incorretos INS.SCF 00.26 Reclamação por Reclamação não Atendida INS.SCF 00.27 Realizar Leitura e Entrega Simultânea INS.SCF 00.36 Reclamação por Ordem de Serviço não Atendida INS.SCF 00.28 Manutenção e Melhoria do Sistema AJURI INS.SCF 00.64 Reclamação de Agente Arrecadador INS.SCF 00.29 Instalar Lacna Caixa de Medição da UC INS.SCF 00.30 Geração Manual de Lançamentos INS.SCF 00.31 Geração Automática de Lançamentos a Faturar INS.SCF 00.32 Estatísticas de Atendimento Comercial e COD INS.SCF 00.33 Verificação Metrológica de Medidor de Energia Elétrica INS.SCF 00.34 Serviço Telefônico Comercial e Técnico Integrado NOR.SCF 61.00 Análise e Definição da Necessidade de Rede - Universalização INS.SCF 00.35 Remeter Declaração por Solicitação do Cliente INS.SCF 00.39 Procedimento para Levantamento de Carga Instalada INS.SCF 00.50 Gerência de Equipes INS.SCF 00.51 Controle de Veículos INS.SCF 00.53 Emissão de 2a Via de Energia Elétrica através da Internet INS.SCF 00.55 Controle de Senhas de Atendimento INS.SCF 00.57 Programação e Pré-programação de Serviços INS.SCF 00.83 Encargos Diversos. INS.SCF 00.86 Conclusão de OS em Bloco INS.SCF 00.89 Efetuar Cálculo Financeiro INS.SCF 00.90 Consumos Adicionais. NOR.SCF 55.00 Valores Mínimos Faturáveis NOR.SCF 59.00 Composição da Fatura de Energia Elétrica INS.SCF 00.40 Faturamento Eventual Antecipado INS.SCF 00.61 Faturamento de Penalidades - DIC, FIC e DMIC INS.SCF 00.54 Reclamação por Verificação Metrológica INS.SCF 00.62 Fatura Agrupada por Órgão Pagador INS.SCF 00.63 Emissão de Fatura Especial INS.SCF 00.67 Emissão de Fatura Complementar INS.SCF 00.68 Emissão de Fatura de Consumo Final. INS.SCF 00.72 Alterar Data de Vencimento da Fatura de Energia Elétrica INS.SCF 00.81 Cadastro de Entrega Alternativa de faturas de Energia Elétrica. INS.CF 00.85 Diretrizes para Faturamento Plurimestral INS.SCF 00.87 Entrega de Faturas de Energia do Grupo A. 17 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 INS.SCF 00.91 Análise das Estatísticas de Faturamento para Melhoria do Processo INS.SCF 00.92 Conceitos de Faturamento INS.SCF 00.94 Substituição de Fatura por Acúmulo de Consumo INS.SCF 00.45 Definir Itinerário de Leitura no Cadastramento da UC INS.SCF 00.73 Carregar e Descarregar Leituras NOR.SCF 08.00 Contratação de Agentes Arrecadadores INS.SCF 00.58 Arrecadação por Encontro de Contas INS.SCF 00.93 Suspensão do Fornecimento de Energia por Falta de Pagamento NOR.SCF 06.00 Parcelamento de Débito de Terceiros INS.SCF 00.41 Cadastramento do Débito em Conta - Geração de Arquivos INS.SCF 00.77 Liberação e Cobrança de Ligação de Iluminação Natalina INS.SCF 00.37 Desligamento de Unidade Consumidora com Retirada do Medidor INS.SCF 00.38 Atualização das Tarifas e dos Serviços Cobráveis no Sistema AJURI INS.SCF 00.79 Inclusão de Clientes no Cadastro da SERASA INS.SCF 00.42 Desligamento de UC com Fornecimento de Energia Elétrica Suspenso no Ponto de Derivação INS.SCF 00.56 Desligamento de UC no Ponto de Derivação a Pedido do Cliente INS.SCF 00.65 Religação de UC com Fornecimento de Energia Elétrica Suspenso na Caixa de Proteção ou na Medição INS.SCF 00.75 Geração de OS em Bloco para Inspeção de Cortado INS.SCF 00.46 Processo de Instalação de Medidor e Ramal de Ligação INS.SCF 00.47 Manutenção de Medidores. INS.SCF 00.84 Corrigir Histórico da Medição INS.SCF 00.48 Correção dos Dados da Medição INS.SCF 00.43 Inspeção e Manutenção em Coletor de Leituras INS.SCF 00.80 Cadastramento de Semáforos, Sinalizado e Assemelhados. NOR.SCF 56.00 Procedimento de Encerramento das Relações Contratuais para Clientes do Grupo A INS.SCF 00.59 Entrega do Contrato de Fornecimento ao Cliente do Grupo A. INS.SCF 00.70 Contratação na Estrutura Tarifária Convencional e Horo-sazonal INS.SCF 00.60 Emissão e Entrega do Contrato de Adesão. INS.SCF 00.52 Reclamação por Fatura não Arrecadada INS.SCF 00.74 Enquadramento de UC na Subclasse Residencial Baixa Renda NOR.SCF 61.00 Análise e Definição da Necessidade de Rede Universal INS.SCF 00.49 Reclamação junto aos Órgãos de Defesa do Consumidor INS.SCF 00.03 Cancelamento de Faturas. Ed.02 INS.SCF 00.95 Entrega de Faturas de Energia do Grupo B. Ed.02 INS SCF 00.15 Refaturamento das Unidades Consumidoras do Grupo A. Ed. 02 INS SCF 00.20 Estorno de Arrecadação por Pagamento de Fatura de Terceiro. Ed.02 INS.SCF 00.05 Suspensão do Fornecimento de Energia por Falta de Pagamento - Grupo B. Ed.02 DC-CA-01/N-001 Tratamento das Reclamações dos Consumidores MPN-DC-01/N-003 Norma Alteração de Titularidade MPN-DC-01/N-005 Norma Concessão do Benefício Tarifa Social de Energia Elétrica DC-CA-01/N-001 Norma Fornecimento Provisório de Energia Elétrica DC-CA-01/N-002 Norma Solicitação de Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão MPN-DC-01/N-004 Norma Cadastro de Unidade Consumidora DC-CA-01/N-008 Norma Atendimento a UCs Equipamento de Sobrevivência Humana DG-GT-06/R-002 Regimento do Comitê Gestor do Sistema de Gestão Comercial AJURÍ MPN-DC-01/N-006 Norma de acesso de minigeração distribuída em MT MPN-DC-01/P-001 Procedimento de acesso de minigeração distribuída em MT MPN-DC-01/N-007 Norma de acesso de microgeração em BT DC-CA-01/P-001 Procedimento de Baixa de Agente Arrecadador MPN-DC-01/P-002 Procedimento de acesso de microgeração em BT MPN-DC-01/NDEE-01 Norma Técnica - Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão MPN-DC-01/NDEE-02 Norma Técnica - Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão (Edificações Individuais) MPN-DC-01/NDEE-03 Norma Técnica - Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão (Edificações Coletivas) 18 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NOR SIN 01.00 Política de Uso da Internet DG-TI-06/N-002 Norma de Política de Backup e Restore de Dados DG-GT-06/N-001 Norma de Segurança da Informação DG-GT-06/N-021 Norma de Manutenção de Sistemas Corporativos Política da Segurança da Informação e Comunicações DG-GT-06/RI-002 Regimento Interno – COSIC DG-GT-06/N-004 Proteção e Acesso as Aéreas seguras DG-GT-06/N-005 Proteção Contra Códigos Maliciosos DG-GT-06/N-006 Usos e Concessões de Trabalho Remoto DG-GT-06/N-007 Gestão de Ativos de TIC DG-GT-06/N-008 Infraestrutura de Segurança da Informação e Comunicação DG-GT-06/N-009 Segurança para Equipamento de TI DG-GT-06/N-010 Gestão de Continuidade de Negócio DG-GT-06/N-011Responsabilidades Operacionais DG-GT-06/N-012 Gestão de incidentes de Segurança da Informação DG-GT-06/N-013 Monitoramento de Rede Interna DG-GT-06/N-014 Segurança de Informação as Partes Externas DG-GT-06/N-015 Classificação de Informação DG-GT-06/N-016 Troca de Informações DG-GT-06/N-017 Gerenciamento de Serviços de Terceiros DG-GT-06/N-018 Conformidade Legal DG-GT-06/N-019 Responsabilidade de Usuário DG-GT-06/N-003 Segurança de Recursos Humanos DG-GT-06/N-020 Norma de Controle de Acesso Lógico do Usuário aos Recursos de TIC DG-GT-06/P-001 Procedimento de Acesso aos Sistemas Corporativos de TIC DG-GT-06/P-002 Procedimento do Pool de Projetores e Note Books DG-GT-06/P-003 Procedimento Gerenciamento da Mudança DG-GT-06/P-004 Procedimento Gerenciamento de Incidentes DG-GT-06/P-005 Procedimento de Gestão da Capacidade e Expansão de Infraestrutura de TI DG-GT-06/P-006 Procedimento de Gestão da Disponibilidade dos Serviços de TI DG-GT-06/P-007 Procedimento Gerenciamento de Problema DG-GT-06/P-008 Procedimento Processo de Aquisição de TI SERVIÇOS AUXILIARES NOR SSA 24.00 Uso de Uniformes Padrões da CEAL NOR SSA 19.00 Abalroamento de Postes NOR SSA 21.00 Bens Móveis DG-GA-04/N-004 Norma de Acesso às Dependências da Empresa DG-GA-04/N-005 Norma Serviço de Telefonia Fixa e Fax DG-GA-04/N-006 Norma Serviço Telefônico Móvel DG-MS-07/N-003 Gestão de Documentos Arquivísticos DG-MS-07/P-004 Procedimento Acesso aos Documentos do Arquivo Central DG-GA-04/P-005 Procedimento Eliminação de Documentos DG-MS-07/P-001 Procedimento Solicitação de Assessoramento Técnico-Arquivístico DG-MS-07/P-002 Procedimento Transferência de Documentos para Arquivo Central DG-MS-07/N-004 Norma de Gestão de Protocolo DG-MS-07/P-006 Procedimento Envio e Recebimento de Correspondências DG-MS-07/P-005 Procedimento Uniformização da Abertura de Processos DG-GA-04/N-001 Norma de Viagem no País DG-DO-05/N-001 Norma de Padronização para Elaboração, Expedição e Recebimento de Documentos Oficiais DG-GA-04/N-009 Norma de Uso dos Recursos de Impressão Corporativa DG-GA-04/P-007 Procedimento de Acesso ao estacionamento 19 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 DG-GA-07/P-008 Gestão de frota sob contratos de serviços terceirizados CONTÁBIL/FINANCEIRO NOR SCF 01.00 Fundo Fixo de Caixa INS SCF 00.14 Resgate de Cheque Devolvido NOR SCF 32.00 Lançamento de Débitos para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) NOR SCF 05.00 Processo de Pagamento DF-FT-02/P-001 Procedimento de Gestão do Caixa DF-FT-02/P-002 Procedimento de Gestão de Recebimentos DF-FT-02/N-001 Norma de contas a pagar COMERCIAL INS.SCF 00.72 Alterar Data de Vencimento da Fatura de Energia Elétrica NOR.SCF 67.00 Analisar Fatura - Geração de OS em Bloco NOR.SCF 54.00 Análise da Demanda Contratada-Tensão Primária. INS.SCF 00.91 Análise das Estatísticas de Faturamento para Melhoria do Processo NOR.SCF 61.00 Análise e Definição da Necessidade de Rede - Universal NOR.SCF 70.00 Análise e Reconhecimento da Sazonalidade para Fins de Faturamento. NOR.SCF 49.00 Aprovação do calendário de Leitura INS.SCF 00.58 Arrecadação por Encontro de Contas NOR.SCF 64.00 Atendimento a Solicitação de Aumento de Carga _AT - AT_ NOR.SCF 63.00 Atendimento a Solicitação de Aumento de Carga _BT - AT NOR.SCF 62.00 Atendimento a Solicitação de Aumento de Carga _BT - BT_ NOR.SCF 71.00 Atendimento a Solicitação de Desligamento para Reforma do Padrão Entrada NOR SCF 25.00 Atendimento ao Cliente com Débito em outra UC NOR SCF 33.00 Atendimento ao Pedido de Fornecimento ao Cliente do Grupo A e Optante NOR SCF 34.00 Atendimento ao Pedido de Fornecimento ao Cliente do Grupo B INS.SCF 00.38 Atualização das Tarifas e dos Serviços Cobráveis no Sistema AJURI NOR SCF 36.00 Auditoria de Implantação dos Procedimentos Comerciais INS.SCF 00.80 Cadastramento de Semáforos, Sinalizadores e Assemelhados. INS.SCF 00.41 Cadastramento do Débito em Conta - Geração de Arquivos NOR.SCF 65.00 Cadastro das Unidades Consumidoras INS.SCF 00.81 Cadastro de Entrega Alternativa de faturas de Energia Elétrica. INS.SCF 00.04 Cálculo das Diferenças de Faturamento Irregular de Consumo INS.SCF 00.03 Cancelamento de Faturas. Ed.02 INS.SCF 00.73 Carregar e Descarregar Leituras NOR.SCF 76.00 Cobrança da COSIP NOR.SCF 59.00 Composição da Fatura de Energia Elétrica. INS.SCF 00.92 Conceitos de Faturamento INS.SCF 00.86 Conclusão de OS em Bloco NOR.SCF 53.00 Condicionantes para Mudança de Grupo Tarifário. NOR SDI 21.00 Consumidor de Baixa Renda.pdf INS.SCF 00.90 Consumos Adicionais. NOR.SCF 08.00 Contratação de Agentes Arrecadadores NOR.SCF 68.00 Contratação de Conexão e Uso do Sistema de Distribuição NOR.SCF 77.00 Contratação de Energia Pura INS.SCF 00.70 Contratação na Estrutura Tarifária Convencional e Horo-sazonal INS.SCF 00.55 Controle de Senhas de Atendimento INS.SCF 00.51 Controle de Veículos INS SCF 00.11 Controle Diário do Faturamento INS.SCF 00.48 Correção dos Dados da Medição INS.SCF 00.84 Corrigir Histórico da Medição NOR.SCF 75.00 Critérios para Definição do Ponto de Entrega NOR.SCF 43.00 Definição do Calendário de Leituras 20 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 INS.SCF 00.45 Definir Itinerário de Leitura no Cadastramento da UC NOR.SCF 11.00 Denúncia de Fornecimento de energia para Terceiros INS.SCF 00.42 Desligamento de UC com Fornecimento de Energia Elétrica Suspenso no Ponto de Derivação INS.SCF 00.56 Desligamento de UC no Ponto de Derivação a Pedido do Cliente INS.SCF 00.37 Desligamento de Unidade Consumidora com Retirada do Medidor INS SDI 00.08 Desligamento no Sistema de Distribuição NOR.SCF 18.00 Detecção e Regularização de Ligações Clandestinas INS SCF 00.16 Devolução de Pagamento Recebido em Duplicidade (Energia e Encargos) INS.CF 00.85 Diretrizes para Faturamento Plurimestral NOR SCF 24.00 Distribuição e Controle de Selos Lacres INS.SCF 00.89 Efetuar Cálculo Financeiro INS.SCF 00.53 Emissão de 2a Via de Energia Elétrica através da Internet INS.SCF 00.67 Emissão de Fatura Complementar INS.SCF 00.68 Emissão de Fatura de Consumo Final. INS.SCF 00.63 Emissão de Fatura Especial NOR SCF 28.00 Emissão de Reaviso para Fornecimento do Grupo A NOR SCF 38.00 Emissão de Reaviso para Fornecimento do Grupo B INS.SCF 00.60 Emissão e Entrega do Contrato de Adesão. INS.SCF 00.83 Encargos Diversos. NOR.SCF 13.00 Encerramento de Ordem de Serviço de Corte por Pagamento da Fatura de Energia INS.SCF 00.74 Enquadramento de UC na Subclasse Residencial Baixa Renda NOR.SCF 72.00 Enquadramento no Programa Luz para Todos INS.SCF 00.87 Entrega de Faturas de Energia do Grupo A. INS.SCF 00.95 Entrega de Faturas de Energia do Grupo B. Ed.02 NOR SCF 30.00 Entrega de Faturas de Energia Elétrica INS.SCF 00.59 Entrega do Contrato de Fornecimento ao Cliente do Grupo A. NOR.SCF 46.00 Estabelecimento da Tensão de Fornecimento INS.SCF 00.32 Estatísticas de Atendimento Comercial e COD INS SCF 00.20 Estorno de Arrecadação por Pagamento de Fatura de Terceiro. Ed.02 NOR.SCF 45.00 Execução Automática da Arrecadação NOR.SCF 51.00 Execução Manual da Arrecadação INS.SCF 00.62 Fatura Agrupada por Órgão Pagador NOR.SCF 17.00 Faturamento da Irregularidade INS.SCF 00.61 Faturamento de Penalidades - DIC, FIC e DMIC NOR SCF 20.00 Faturamento de UC do Grupo "A" NOR SCF 21.00 Faturamento de UC do Grupo "B" NOR.SCF 74.00 Faturamento do Fornecimento de Iluminação Pública NOR SCF 26.00 Faturamento dos Serviços Cobráveis INS.SCF 00.40 Faturamento Eventual Antecipado INS SCF 00.08 Faturamento por Média de Três Ciclos Consecutivos NOR SDI 18.00 Fraude INS.SCF 00.31 Geração Automática de Lançamentos a Faturar NOR.SCF 14.00 Geração Campanha de Inspeção em Unidades Consumidoras INS.SCF 00.75 Geração de OS em Bloco para Inspeção de Cortado INS.SCF 00.30 Geração Manual de Lançamentos INS.SCF 00.50 Gerência de Equipes NOR.SCF 48.00 Gestão do Processo de Atendimento ao Pedido de Fornecimento de Iluminação Pública NOR SCF 23.00 Gestão do Processo de Cobrança Judicial NOR.SCF 19.00 Gestão do Processo de Corte por Falta de Pagamento NOR. SCF 42.00 Gestão do Processo de Religação NOR.SCF 58.00 Gestão do Processo do Fornecimento Precário. NOR.SCF 41.00 Gestão e Controle do Prazo do Fornecimento Provisório INS.SCF 00.79 Inclusão de Clientes no Cadastro da SERASA NOR.SCF 16.00 Inspeção da Medição e do Padrão de Entrada de Unidades Consumidoras Atendidas em Alta Tensão e Detecção de Procedimento Irregular NOR.SCF 15.00 Inspeção da Medição e do Padrão de Entrada de Unidades Consumidoras Atendidas em Baixa 21 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Tensão e Detecção de Procedimento Irregular INS.SCF 00.43 Inspeção e Manutenção em Coletor de Leituras INS.SCF 00.29 Instalar Lacres na Caixa de Medição da UC INS SCF 00.18 Instalar Ramal de Ligação em UC com Fornecedor de Energia Elétrica Suspenso NOR SCF 32.00 Lançamento de Débitos para Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) NOR SCF 31.00 Leitura de Medidores do Grupo B INS.SCF 00.77 Liberação e Cobrança de Ligação de Iluminação Natalina INS.SCF 00.47 Manutenção de Medidores. INS.SCF 00.28 Manutenção e Melhoria do Sistema AJURI NOR.SCF 69.00 Medição e Faturamento de Clientes Livres MPN-DC-01/N-003 Norma Alteração de Titularidade MPN-DC-01/N-004 Norma Cadastro de Unidade Consumidora MPN-DC-01/N-005 Norma Concessão do Benefício Tarifa Social de Energia Elétrica DC-CA-01/N-001 Norma Fornecimento Provisório de Energia Elétrica DC-CA-01/N-002 Norma Solicitação de Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão NOR.SCF 52.00 Orientação ao Cliente Quanto ao Padrão de Entrada da UC. NOR.SCF 40.00 Orientação ao Cliente sobre a Estrutura Tarifária e as Opções de Faturamento NOR.SCF 44.00 Orientação ao Cliente sobre a Medição Instalada NOR.SCF 47.00 Orientação ao Cliente sobre Prazos de Ligação nos Casos de Extensão de Rede NOR.SCF 66.00 Orientações ao Cliente Quanto ao Projeto das Instalações Elétricas das UCs INS SCF 00.23 Pagamento da Guia de Previdência Social - GPS NOR.SCF 06.00 Parcelamento de Débito de Terceiros NOR.SCF 60.00 Prazos de Entrega de Faturas NOR.SCF 56.00 Procedimento de Encerramento das Relações Contratuais para Clientes do Grupo A NOR.SCF 39.00 Procedimento para a Leitura dos Medidores do Grupo A NOR SCF 22.00 Procedimento para Impressão de Faturas do Grupo "B" INS.SCF 00.39 Procedimento para Levantamento de Carga Instalada INS.SCF 00.05 Procedimento para Suspensão do Fornecimento de Energia Elétrica por Falta de Pagamento (Geração da Ordem de Serviço de Corte) INS.SCF 00.06 Processo de Cobrança Administrativa Inclusão de Clientes no Cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito NOR.SCF 57.00 Processo de Encerramento das Relações Contratuais - Grupo B. NOR.SCF 56.00 Processo de Encerramento das Relações Contratuais para Clientes do Grupo A INS.SCF 00.46 Processo de Instalação de Medidor e Ramal de Ligação INS.SCF 00.57 Programação e Pré-programação de Serviços INS.SCF 00.27 Realizar Leitura e Entrega Simultânea NOR.SCF 12.00 Recebimento de Denúncia de Procedimento Irregular e Ligação Clandestina INS.SCF 00.64 Reclamação de Agente Arrecadador INS.SCF 00.54 Reclamação de Agente Arrecadador INS SCF 00.13 Reclamação de UC Ligada e Contrato Pendente INS SCF 00.12 Reclamação de Valores Faturados por Média INS.SCF 00.49 Reclamação junto aos Órgãos de Defesa do Consumidor INS SCF 00.19 Reclamação por Corte Indevido INS.SCF 00.44 Reclamação por dados do Contrato Incorretos INS SCF 00.07 Reclamação por Erro de Débito em Conta INS SCF 00.09 Reclamação por Erro de Leitura INS SCF 00.10 Reclamação por Fatura de Energia Elétrica não Entregue INS.SCF 00.52 Reclamação por Fatura não Arrecadada INS SCF 00.22 Reclamação por Irregularidade na Medição INS.SCF 00.36 Reclamação por Ordem de Serviço não Atendida INS.SCF 00.26 Reclamação por Reclamação não Atendida INS SCF 00.17 Reclamação por Valores Faturados - Encargos e Taxas INS.SCF 00.54 Reclamação por Verificação Metrológica INS SCF 00.15 Refaturamento das Unidades Consumidoras do Grupo A INS SCF 00.15 Refaturamento das Unidades Consumidoras do Grupo A. Ed. 02 NOR SCF 37.00 Registro das Irregularidades de Leitura 22 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 INS.SCF 00.65 Religação de UC com Fornecimento de Energia Elétrica Suspenso na Caixa de Proteção ou na Medição INS.SCF 00.35 Remeter Declaração por Solicitação do Cliente INS SCF 00.14 Resgate de Cheque Devolvido INS SCF 00.21 Revisão Cadastral de Unidades Consumidoras em Campo INS.SCF 00.34 Serviço Telefônico Comercial e Técnico Integrado INS.SCF 00.25 Substituição de Fatura do Grupo B INS.SCF 00.94 Substituição de Fatura por Acúmulo de Consumo INS.SCF 00.93 Suspensão do Fornecimento de Energia por Falta de Pagamento INS.SCF 00.05 Suspensão do Fornecimento de Energia por Falta de Pagamento - Grupo B. Ed.02 DC-CA-01/N-001 Tratamento das Reclamações dos Consumidores NOR SCF 35.00 Tratamento de Débitos Incobráveis INS.SCF 00.24 Tratamento de Liminar Judicial NOR.SCF 55.00 VALORES MÍNIMOS FATURÁVEIS NOR.SCF 73.00 Verificação da Atividade da UC para Classificação e Aplicação Tarifa INS.SCF 00.33 Verificação Metrológica de Medidor de Energia Elétrica NOR SCF 29.00 Vistoria da Unidade Consumidora do Grupo B MPN-DC-01/N-007 Norma de acesso de microgeração em BT MPN-DC-01/N-006 Norma de acesso de minigeração distribuída em MT DC-CA-01/P-002 Procedimento de Tratamento de Reclamações de Consumidores MPN-DC-01/P-002 Procedimento de acesso de microgeração em BT DC-CA-01/P-001 Procedimento de Baixa de Agente Arrecadador MPN-DC-01/P-001 Procedimento de acesso de minigeração distribuída em MT DC-CA-01/N-008 Norma Atendimento a UCs Equip Sobrev Humana DG-GT-06/R-002 Regimento do Comitê Gestor do Sistema de Gestão Comercial AJURÍ OPERAÇÃO NOR SDI 20.00 Locação de Transformadores INS SDI 00.09 Procedimentos Operacionais do Centro de Operações MPN-DO-01/N-001 Normas dos Procedimentos Operacionais Padrão DO-OP-01/P-001 POP 1 - Execução do ATAS - Abrir, Testar, Aterrar, Sinalizar DO-OP-01/P-002 POP 2 - Procedimentos para Operação de Chave Fusível e Chave Faca DO-OP-01/P-003 POP 3 - Procedimentos para Instalação de Espaçador em Rede de Baixa Tensão DO-OP-01/P-004 POP 4 - Procedimentos para Substituição de Poste em Média Tensão com Apoio da Equipe de Linha Viva DO-OP-01/P-005 POP 5 - Inspeção de Postes em Rede de Baixa e Média Tensão DO-OP-01/P-006 POP 6 - Atendimento à Falta de Energia ou Tensão Oscilante na Baixa Tensão DO-OP-01/P-007 POP 7 - Procedimentos para Substituição de Chave Fusível em Transformador, em Rede Desenergizada DO-OP-01/P-008 POP 8 - Substituição de Chave Fusível e Chave Faca em Rede Energizada DO-OP-01/P-009 POP 9 - Transformação de Estrutura Tipo 1 em Tipo 4, em Rede Energizada DO-OP-01/P-010 POP 10 - Transformação de Estrutura Tipo 2 em Tipo 4, em Rede Energizada DO-OP-01/P-011 POP 11 - Instalação e Substituição de Religador e Seccionalizadora DO-OP-01/P-012 POP 12 - Operação de Regulador de Tensão em Rede de Distribuição DO-OP-01/P-013 POP 13 - Operação de Religador em Rede de Distribuição DO-OP-01/P-014 POP 14 - Emenda e Reparo em Condutores, em Rede Energizada DO-OP-01/P-015 POP 15 - Instalação de Cobertura em Rede de Média Tensão Energizada DO-OP-01/P-016 POP 16 - Instalação e Substituição de Pára-Raios em Tanque de Transformador, em Rede Energizada DO-OP-01/P-017 POP 17 - Poda de Árvore com Rede Desenergizada DO-OP-01/P-018 POP 18 - Poda de Árvore em Rede Energizada DO-OP-01/P-019 POP 19 - Substituição de Condutor de Média Tensão, em Vão de Rede Desenergizada DO-OP-01/P-020 POP 20 - Substituição de Condutor de Média Tensão, entre Ancoragem, em Rede Desenergizada DO-OP-01/P-021 POP 21 - Substituição de Condutor, em Vao de Rede de Baixa Tensão 23 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 DO-OP-01/P-022 POP 22 - Substituição de Cruzeta em Estrutura Tipo 1, em Rede Energizada DO-OP-01/P-023 POP 23 - Substituição de Cruzeta em Estrutura Tipo 2-3, em Rede Energizada DO-OP-01/P-024 POP 24 - Substituição de Cruzeta em Estrutura Tipo 2, em Rede Energizada DO-OP-01/P-025 POP 25 - Substituição de Cruzeta em Estrutura Tipo 3, em Rede Energizada DO-OP-01/P-026 POP 26 - Substituição de Cruzeta em Estrutura Tipo 4, em Rede Energizada DO-OP-01/P-027 POP 27 - Substituição de Cruzeta Tipo 3, em Rede Desenergizada DO-OP-01/P-028 POP 28 - Substituição de Cruzeta Tipo 4, em Rede Desenergizada DO-OP-01/P-029 POP 29 - Substituição de Cruzetas Tipos 1 e 2, em Rede Desenergizada DO-OP-01/P-030 POP 30 - Substituição de Isolador de Ancoragem, em Rede Energizada DO-OP-01/P-031 POP 31 - Substituição de Isolador de Pino, em Rede Energizada DO-OP-01/P-032 POP 32 - Substituição de Pára-Raios, em Rede Energizada DO-OP-01/P-033 POP 33 - Substituição de Poste em Rede Desenergizada DO-OP-01/P-034 POP 34 - Substituição de Transformador, com Utilização de Guindauto DO-OP-01/P-035 POP 35 - Trabalhos em Altura DO-OI-03/P-001 Solicitação de Desligamento Programado ASSUNTOS REGULATÓRIOS DR-OU-01/N-001 Processo de Tratamento das Demandas Regulatórias Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Manual Organizacional Manual de Atribuições Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome Não se Aplica Não se aplica Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Código SIAFI Nome Não se aplica Não se aplica Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão Não se aplica Não se aplica Fonte: CEAL (Presidência) 1.2 Finalidade e competências institucionais da unidade jurisdicionada A Companhia Energética de Alagoas – CEAL foi criada em 1983, sob a Lei Estadual nº 4.450 de 05 de julho de 1983, oriunda da Companhia de Eletricidade de Alagoas – CEAL, constituída pela Lei Estadual nº 2.137, de 08 de abril de 1959, com lavratura da escritura pública de constituição em 17 de agosto de 1960. Atualmente detentora do contrato de concessão nº. 007/2001, celebrado junto a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), possui o direito e atua no serviço público de distribuição de energia nos 102 municípios alagoanos até o ano de 2015. Em julho de 1997, a União, por intermédio das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. passou a exercer o controle acionário da Companhia, oportunidade em que assumiu a maioria das ações, a partir da aquisição de 50% das ações nominativas que se encontravam sob o controle do Estado de Alagoas. Em junho de 2008 foi implantado novo modelo de gestão para as Empresas Distribuidoras da Eletrobras, estabelecendo direção única, integrada, buscando unificar procedimentos, aproximar empregados de diferentes culturas e fortalecer a confiança dos clientes atendidos nas diferentes regiões de atuação. 24 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Na condição de holding, a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. controla grande parte dos sistemas de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil, e atua na área de distribuição por meio das empresas Eletrobras Amazonas Energia, Eletrobras Distribuição Acre, Eletrobras Distribuição Roraima, Eletrobras Distribuição Rondônia, Eletrobras Distribuição Piauí e Eletrobras Distribuição Alagoas. Em dezembro de 2010 foi aprovada a integralização de Adiantamentos de Capital feitos pelas Centrais Elétricas Brasileiras S.A., totalizando R$ 525.484 mil, oportunidade em que a Eletrobras passou a ter o controle integral da gestão da Companhia. Em seu espaço político-institucional está comprometida com o crescimento sustentável, a geração de emprego e renda, e a inclusão social, desempenhando políticas públicas no segmento de energia elétrica, expandindo seus ativos para atender o crescimento do mercado, e realizando melhorias sistêmicas para ofertar serviços com qualidade e menores custos. 1.3 Organograma funcional 25 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Figura 1 - Organograma Funcional Assembléia Geral Conselho Fiscal Conselho de Administração Auditoria Interna - CAD Diretoria Executiva Presidência - PR Diretoria de Regulação e Projetos Especiais – DR Assessoria de Comunicação Social e Relações Institucionais - PRC Ouvidoria - OUVI Assessoria Jurídica - PRJ Gerência do Escritório de Projetos - PREP Gerência do Contencioso - PRJC Gerência de Riscos Corporativos, Seguros e SOX - PRRC Gerência de Pesquisa, Desenvolvimento e Eficiência Energética - DRPD Gerência de Planejamento e Acompanhamento dos Indicadores - PRPI Assessoria de Suporte Administrativo – PRA Gerência de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental – PRRS Gerência de Infraestrutura Predial - PRAI Departamento de Regulação e Projetos Especiais - DRE Diretoria de Planejamento e Expansão - DP Gerência de Universalização do Acesso à Energia - DPLT Departamento de Planejamento e Controle - DPC Gerência de Planejamento, Projetos e Estudos da Expansão - DPCP Gerência de Orçamentação e Controle DPCO Departamento de Engenharia de Empreendimento - DPE Gerência de Transportes - PRAT Diretoria Comercial DC Departamento de Mercado e Compra de Energia - DCE Departamento de Atendimento aos Clientes - DCA Gerência de Grandes Consumidores DCAC Gerência de Atenção aos Clientes - DCAA Gerência de Comercial do Interior - DCAI Diretoria Financeira DF Departamento de Contabilidade e Gestão de Ativos - DFC Gerência de Controle e Análise Contábil - DFCC Gerência de Gestão de Ativos - DFCA Gerência de Planejamento e Gestão de Tributos - DFCT Departamento de Orçamento e Gestão Financeira - DFF Diretoria de Gestão DG Gerência da Qualidade dos Processos e Documentação Normativa - DGQP Departamento de Gestão de Pessoas DGP Gerência de Administração de Pessoal DGPP Gerência de Desenvolvimento de Pessoas - DGPD Gerência de Benefícios e Bem-Estar DGPB Gerência de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT Secretaria Geral - PRG Gerência de Serviços Gerais, Viagens, Protocolo e Arquivo - PRAS Gerência de Obras de Alta Tensão - DPEA Gerência de Obras de Redes de Distribuição - DPER Departamento de Faturamento e Recebíveis - DCF Gerência de Caixa e Tesouraria - DFFT Gerência de Faturamento - DCFF Gerência de Contas a Pagar e a Receber - DFFP Gerência da Infraestrutura e Suporte de Informática - DGTI Gerência de Cobrança - DCFC Gerência de Planejamento e Orçamento - DFFO Gerência de Sistema e Análise de Negócios - DGTS Superintendência de Operação - PRO Departamento de Operação - PRP Gerência de Cadastro e Leitura de Medidores - DCFL Departamento de Serviços - PRS Gerência do Centro de Operação Integrado - COI Gerência do Desempenho e Gestão de Contratos - PRSD Gerência de Cadastro Técnico - PRPC Gerência dos Serviços Técnicos-Comerciais – PRSS Departamento de Medição e Combate às Perdas - DCM Gerência de Engenharia e Operação da Medição - DCMM Gerência de Medição de Grandes Consumidores - DCMG Gerência da Qualidade do Produto - PRPQ Departamento de Tecnologia da Informação e Telecomunicações – DGT Departamento de Logística e Suprimentos – DGS Gerência de Planejamento e Controle de Estoque - DGSP Gerência de Aquisição e Contratação DGSA Gerência de Suporte a Gestão de Contratos - DGSC Gerência de Fiscalização - DCMF Gerência da Qualidade do Serviço Técnico e Comercial - PRPS Gerência de Combate às Perdas do Agreste e do Sertão - DCMA Gerência de Combate às Perdas da Região do Leste - DCML Departamento de Manutenção de MT/BT – PRD Departamento de Manutenção de AT - PRM Gerência de Planejamento, Projeto, Controle e Cadastro da Manutenção e de Obras MT/BT PRDP Gerência de Engenharia de Manutenção de Linhas de Subtransmissão - PRML Gerência de Manutenção e Obras da MT/BT PRDO Gerência de Manutenção de Subestação - PRMS Gerência de Automação e Telecom Operativa PRMT Gerência da Qualidade dos Processos e Documentação Normativa - DGQP Telefone: 2126-9247 E-mail: [email protected] Fonte: CEAL (Manual de Organização) 26 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Descrição sucinta das competências e atribuições de responsabilidade de cada área componente da estrutura da Unidade Jurisdicionada: Quadro 2 – Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas (Quadro A.1.3) Áreas/ Subunidades Competências Estratégicas Titular José da Costa Carvalho Neto Cicero Vladimir de Abreu Cavalcanti Marcos Aurélio Madureira da Silva Conselho de Administração 1 Luís Hiroshi Sakamoto Fixação da orientação geral dos negócios da Empresa, através de diretrizes fundamentais de administração, bem como o controle superior da Empresa, pela fiscalização Nestor da Silva Powell da observância das diretrizes por ele fixadas, acompanhamento da execução dos programas aprovados José Roberto de Moraes Rêgo Paiva Fernandes e verificação dos resultados obtidos Júnior Diretoria Executiva2 1 2 Conselheiro de Administração Conselheiro de Administração Conselheiro de Administração Conselheiro de Administração Conselheiro de Administração Período de atuação Até 16/07/2014 A partir de 16/07/2014 A partir de 15/04/2014 Até 15/04/2014 Todo o exercício de 2014 Conselheiro de Administração Todo o exercício de 2014 Conselheiro de Gabriela da Silva Brandao Administração Todo o exercício de 2014 Conselheiro de Administração Todo o exercício de 2014 Diretor-Presidente Diretor-Presidente Interino De 15/04/2014 a 16/07/2014 Até 15/04/2014 Diretor-Presidente A partir de 16/07/2014 Diretor de Operação Até 16/07/2014 Juraci Candeia de Souza Assegurar o funcionamento regular da Empresa ficando, para esse fim, investida dos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, podendo deliberar sobre quaisquer matérias relacionadas com o objeto social, exceto aquelas que pela sua natureza ou pelo Estatuto, sejam da competência da Assembleia Geral ou do Cargo Marco Aurélio Madureira Luís Hiroshi Sakamoto Cicero Vladimir de Abreu Cavalcanti Cicero Vladimir de Abreu Cavalcanti Para maiores detalhes, consultar o Rol de Responsáveis. Para maiores detalhes, consultar o Rol de Responsáveis. 27 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Conselho de Administração Luís Hiroshi Sakamoto Diretor de Gestão A partir de 15/04/2014 Maria Pedrinha de Barros Paulo Roberto dos Santos Silveira Diretora de Gestão Interina Até 15/04/2014 Diretor Financeiro A partir de 29/04/2014 Ronaldo Ferreira Braga Diretor Financeiro Até 29/04/2014 Luiz Armando Crestana Diretor Comercial Diretor de Planejamento e Expansão Diretor de Regulação e Projetos Especiais Todo o exercício de 2014 Isa Queila Pereira de Mendonça Rodrigues Gerente de Assessoria Todo o exercício de 2014 Eronildes Almeida Marinho PMS/Assistente Comercial A partir de 01/05/2014 Bruno Bezerra Pimentel PS/Analista EconômicoFinanceiro A partir de 01/05/2014 Pedro Mateus de Oliveira Nélisson Sérgio Hoewell Assessoria de Comunicação Social e Relações Institucionais Gerência de Planejamento e Acompanhamento dos Indicadores Gerência do Escritório de Projetos Assessorar as Diretorias e Unidades Organizacionais da Empresa no que se refere às atividades de comunicação social, cerimonial, relações com a imprensa, publicidade e relacionamento Institucional com a sociedade, com os poderes constituídos e com outros agentes e instituições vinculados, direta ou indiretamente, à sua atuação Coordenar e orientar todas as atividades locais vinculadas ao planejamento estratégico e à gestão pelas diretrizes, avaliando Departamentos e Assessorias nas rotinas de avaliação da gestão estratégica, analisando e monitorando o desempenho empresarial, consolidando e divulgando resultados e elaborando relatórios gerenciais Identificar, desenvolver e implantar melhores práticas, procedimentos e normas de gerenciamento de projetos, disseminando e gerindo o conhecimento e a aplicação da metodologia, dando suporte à aplicação de ferramentas e estruturação do planejamento, execução, controle, monitoramento e encerramento de projetos, elaborando relatórios gerenciais, coordenando reuniões e provendo suporte aos gestores de projeto Todo o exercício de 2014 Todo o exercício de 2014 28 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Gerência de Riscos Corporativos, Seguros e Controles Internos Superintendência de Operação Departamento de Operação Departamento de Serviços Departamento de Manutenção de AT Departamento de Manutenção de MT/BT Departamento de Contabilidade e Gestão de Ativos Departamento de Mercado e Realizar as atividades relacionadas ao Risco Corporativo, auxiliando as áreas na análise e mitigação dos riscos; auxiliar no aprimoramento do ambiente de controles sobre as demonstrações financeiras e a consolidação das informações quanto à efetividade deste ambiente, em aderência às regras estabelecidas pelo Artigo 404 da Lei Sarbanes-Oxley; realizar atividades relativas aos Seguros, como elaboração de Projeto Básico para licitação, acompanhamento de sinistros, representação da empresa junto às seguradoras, elaboração de estudos de gestão de seguros Planejar, orientar, supervisionar, coordenar e controlar as atividades referentes à operação e manutenção dos sistemas elétricos de distribuição e subtransmissão da Empresa, de acordo com o que estabelece o contrato de concessão e a legislação vigente Gerenciar os processos e atividades referentes à préoperação, pós-operação e operação em tempo real além dos estudos operacionais referente à qualidade do produto e do serviço prestados no sistema de distribuição e subtransmissão da Empresa Gerenciar os processos e atividades referentes aos serviços de campo que se relacionam aos atendimentos de emergência e urgência, serviços comerciais e manutenção Gerenciar os processos e atividades referentes aos serviços de manutenção preditiva, preventiva e corretiva dos sistemas, equipamentos e instalações de distribuição de Alta Tensão Compete à Gerência de Manutenção e Obras de MT/BT o planejamento, projetos de RD, comissionamento e gestão de materiais de RD Gerenciar os processos e atividades referentes à contabilidade geral e de custos; gestão tributária e fiscal; controle patrimonial e outras atividades e programas vinculados à gestão contábil Promover a estatística e as previsões de Mercado e da Ylmara Cristina Vasconcelos Torres Bernard de Sá Gouveia Fernando Antônio Silvestre do Amaral José Luiz Vavassori Júnior José Luiz Vavassori Júnior PS/Analista de Suprimentos A partir de 01/05/2014 PS/Engenheiro A partir de 26/08/2014 PS/Engenheiro Até 27/04/2014 Engenheiro Até 25/08/2014 Engenheiro A partir de 26/08/2014 José Augusto Monteiro de PS/Engenheiro Melo Filho Todo o exercício de 2014 Fernando Antônio Silvestre do Amaral PS/Engenheiro A partir de 01/05/2014 Bernard de Sá Gouveia PS/Engenheiro Até 25/08/2014 Bruno de Aguiar Amaral PS/Engenheiro Todo o exercício de 2014 Maria dos Praseres Leite Pacheco Nobre PS/Contador Todo o exercício de 2014 Mario Humberto Lima PS/Economista Até 28/04/2014 29 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Compra de Energia Carga, bem como a contratação da energia e seu controle, Silva com vistas ao suprimento das necessidades da área de concessão Promover o cadastro dos consumidores e das unidades Departamento de consumidoras, a leitura dos medidores, o faturamento e a Marcos Vinicius Gomes Faturamento e Recebíveis entrega das faturas de energia, assim como as ações para Lamenha a sua cobrança Promover a especificação, o dimensionamento, a fiscalização e a manutenção da conformidade do parque Departamento de Medição e de medição destinado ao faturamento e ao intercâmbio de Givanildo Duarte Silva Combate às Perdas energia, bem como dos padrões de entrada de energia nos imóveis, observados os requisitos metrológicos, de segurança, de proteção à receita e de custos Efetuar as atividades referentes ao desenvolvimento do Departamento de planejamento da expansão do sistema elétrico, bem como Planejamento e Controle da pela elaboração ou contratação de projetos das obras, Hugo Tabosa da Silva Expansão elaboração das normas e especificações técnicas e o controle do andamento do plano de expansão Gerenciar as atividades de execução das obras de AT, Rodrigo de Siqueira MT e BT e pelas questões socioambientais inerentes ao Campos Araújo Departamento de Engenharia processo, de modo a atender as necessidades de do Empreendimento Carlos Eduardo Carneiro expansão, ampliação, reforma e otimização do sistema Jordão elétrico da empresa Acompanhar e analisar as orientações, instruções Cledilson Nascimento normativas e outras regulamentações emanadas do Poder Bispo Departamento de Assuntos Concedente, providenciando sua divulgação junto às Regulatórios e Projetos Áreas envolvidas, bem como conduzir a negociação de Marcelo Agenor Alcanfor Especiais assuntos de interesse da Empresa junto à Agência Ximenes Bernardes Nacional de Energia Elétrica – ANEEL Fonte: CEAL (Manual de Organização, Secretaria Geral e Departamento de Gestão de Pessoas) PMS/Assistente Comercial Todo o exercício de 2014 PS/Engenheiro Todo o exercício de 2014 PS/Engenheiro A partir de 01/04/2014 PS/Engenheiro A partir de 01/06/2014 PS/Engenheiro Até 30/05/2014 PS/Engenheiro A partir de 01/05/2014 PS/Engenheiro Até 30/04/2014 30 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 1.4 Macroprocessos finalísticos 1.4.1 Identificação dos Processos Corporativos conduzidos de forma centralizada para as 6 (seis) EDE e os principais produtos deles decorrentes CA Quadro 3 – Processos Corporativos e Principais Produtos ÁREA CORRESPONDÊNCIA AOS DO PROCESSOS CORPORATIVOS NEGÓ(Macroprocessos) CIO Auditoria Interna Jurídico Comunicação Social Planejamento Estratégico PRESIDÊNCIA Controle da Gestão Gestão de Projetos Risco, Seguros e Controles Internos Universalização do Acesso à Energia Sustentabilidade e Meio Ambiente Secretaria Geral COMERCIAL Atendimento ao Consumidor Cadastro e Faturamento Cobrança e Arrecadação PRODUTOS PRINCIPAIS 1 – Informações e Prestações de Contas para os Órgãos de Controle. 1 – Acordos; 2 – Sentença transitada em julgado; 3 – Informações de cálculo e perícias judiciais; 4 – Orientação e Parecer Jurídico; 5 – Minutas de instrumentos jurídicos; 6 – Informação do desempenho dos escritórios. 1 – Alinhamento Institucional. 1 – Planos e Projetos Estratégicos; 2 – Proposições Empresariais; 3 – Planos de Ação departamentais; 4 – Acompanhamento de indicadores empresariais e departamentais; 5 – Prestações de Contas e Relatórios Corporativos; 6- Avaliação da Gestão Estratégica, 1 – Desempenho Empresarial. 1 – Assessoramento e Orientações à gestão de projetos; 2 Resultados dos Projetos. 1 – Riscos e controles internos (SOX) monitorados. 1 – Solicitação de Financiamento e subvenção PLpT; 2 – Solicitação de Aditamento; 3 – Relatório de Inspeção Física PLpT; 4 – Relatório de Análise Técnico Orçamentária; 5 – Informações aos órgãos de controle; 6 – Informações para política pública. 1 – Resultados de Projetos Socioambientais; 2 – Participação nos Comitês, Fóruns e Grupos de Trabalho setoriais no tema Socioambiental; 3 – Coordenação da Gestão da Sustentabilidade (relatórios de Sustentabilidade empresarial); 4 – Elaboração e acompanhamento do Plano de Ação Corporativo; 5 – Acompanhamento dos Planos de Ação de Compromissos e Programas governamentais. 1 – Macro Diretrizes Empresariais; 2 – Atos da Administração; 3 – Diretrizes de Governança Orientadoras para a Gestão; 4 – Atos da Administração; 5 – Recomendações e Proposições do Conselho Fiscal. 1 – Tratamento da solicitação do cliente em 1º. Nível(pelo próprio atendimento); 2 – Solicitação de serviços comerciais; 3 – Solicitação de manifestações de clientes encaminhadas para a área responsável; 4 – Denúncias quanto a peras comerciais. 1– Leitura de medidores de unidades consumidoras; 2 – Faturamento da energia medida; 3 – Arrecadação da energia faturada. 1– Análise de situação da inadimplência; 2 – Inclusão do cliente no SERASA/CADIM; 3 – Execução de suspensão do fornecimento de energia; 4 – Realização de visita bem sucedida (VBS); 5 – Realização de negociação e parcelamento de faturas 31 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 ÁREA DO NEGÓCIO CORRESPONDÊNCIA AOS PROCESSOS CORPORATIVOS (Macroprocessos) COMERCIAL Medição e Combate às Perdas Mercado e Compra de Energia FINANCEIRO Operações Financeiras Gestão e Controle Orçamentário inadimplentes juntos aos clientes; 6 – Execução de cobrança administrativa; 7 – Execução de cobrança judicial. 1– Estudo de combate às perdas; 2 – Inspeção e fiscalização de unidade consumidora; 3 – Realização de recuperação de faturamento. 1– Relatório de Metodologia; 2 – Informações Organizacionais; 3 – Projeções de Mercado e Carga; 4 – Informações de mercado e carga (projeção); 5 – Dados de medição de fronteira; Balanço energético; 6 – Montante de Energia a ser contratato Internamente; 7 – Montante de Energia a ser Contratado pelo MME; 8 – Resultado do Leilão realizado pelo MME; 9 – Relatórios de contabilização e liquidação da CCEE; 10 – Processo de Pagamento; 11 – Insumos para o acompanhamento da geração; 12 – Processo de pagamento referente à contratação de energia; 13 – Documento de Penalização; 14 – Plano de Recebimento de Combustível; 15 – Medição e Faturamento dos Contratos de Combustíveis; 16 – Gestão dos Contratos de Combustíveis; 17 – Acompanhamento e aplicação da Legislação e Regulação da ANEEL. 1- Análise dos Cenários econômico-financeiros; 2- Projeção de resultados econômicos financeiros, Plano Financeiro; 3 – Desempenho Econômico-Financeiro; 4 – Demonstrações do Fluxo de Caixa; 5 - Transações financeiras efetuadas. 1– PDG anual; 2- Atualização do PDG anual; 3- Projeções orçamentárias; 4 – Controles orçamentários. Gestão de Ativos 1– Controles de Ativos; 2- Informações dos Ativos. Contábil e Tributário 1 – Plano Contábil; 2 – Plano Tributário; 3 – Plano Fiscal; 4 – Notas Fiscais Emitidas; 5 – Tributos Recolhidos. 1 – Processos implantados, padronizados e normatizados, 2Modelos de Processos Organizacionais; 3 – Arquitetura de Processos; 4- Estrutura Organizacional; 4-Acompanhamento das certificações ISO. 1– Competências profissionais desenvolvidas e reconhecidas; 2 – Retenção dos conhecimentos estratégicos; 3 – Sistema de Gestão do Desempenho; 4 – Retenção de Pessoas. 5 – Pesquisa de Clima e satisfação. Desenvolvimento Organizacional GESTÃO PRODUTOS PRINCIPAIS Desenvolvimento de Pessoas Gestão de Pessoas 1– Normas de gestão de pessoas; 2 – Cadastro atualizado de pessoas; 3 – Pagamento de Pessoas; 4 - Informações Legais e de controle de pessoal (empregado e empregador); 5 – Gestão do Plano de Carreira e Remuneração; 6 – Acompanhamento e Incentivo ao Desempenho das Pessoas; 7 – Recrutamento e Seleção de Pessoal; 8 – Ações de qualidade de vida; 9 Segurança e saúde das pessoas; 9- Atendimentos a demandas sobre pessoas do público externo. 32 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 ÁREA DO NEGÓCIO CORRESPONDÊNCIA AOS PROCESSOS CORPORATIVOS (Macroprocessos) Tecnologia da Informação e Telecomunicações GESTÃO Relações Trabalhistas e Sindicais Planejamento de Suprimentos Licitação Centralizada Qualidade de Materiais e Fornecedores OPERAÇÃO PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO Planejamento da Expansão Projetos e Obras de Engenharia Distribuição de Energia (Os próprios Diretores, em colegiado, fazem a gestão geral e central) PRODUTOS PRINCIPAIS 1 – Portfólio de Iniciativas de TI; 2 – Plano Executivo de TI; 3 – Plano de Ação de Mitigação de Riscos de TI; 4 – Processos de TI compliance; 5 – Processos automatizados; 6 – Serviços de TI disponíveis; 7 – Atendimentos de TI; 8 – Recomendações de Segurança; 9 – Informações do Desempenho dos Processos de TI (Gestão Empresarial). 1 – Pleitos Trabalhistas tratados; 2 – Acordo Coletivo de Trabalho. 1– Plano de Aquisição; 2– Programa de Aquisição; 3– Plano Logístico; 4- Diretrizes, normas e padrões de procedimentos 5Material com necessidade de reposição; 6– material em excesso e alienado; 7– informações para contabilização; 8– Material inventariado; 9– Material disponível; 10 – Análise da Situação; 11 – Definição de Objetivos e metas; 12 – Definição de estratégias e políticas operacionais. 1 – Orientação e Acompanhamento das Licitações centralizadas. 1 – Avaliação de desempenho do fornecedor; 2 – Atestado de Desempenho; 3 – Sanções a fornecedores; 4 – Certificação de Registro Cadastral; 5 – CRC – Certificados de Registro Cadastral. 1 – Dados de mercado compilados; 2 – Necessidades operacionais compiladas; 3 – Solicitações de Acesso; 4 – Plano de Obras necessárias e preliminares para a expansão do Sistema; 5 – Plano de obras priorizados e compatibilizado; 6 – Plano de Expansão do Sistema. 1 – Disponibilidade Orçamentário-financeira; 2 – Aquisições (serviços contratados ou materiais/ equipamentos adquiridos); 3 – Contratos celebrados de obras, serviços e fornecimentos; 4 – informações sobre a disponibilidade do empreendimento; 5 – Entrega do Empreendimento com Termo de Conclusão da obra; 6 – As Buit da obra; 7 – Cadastramento da obra no SGTD; 8 – Unitização da obra no sistema contábil; 9 – Cadastro da rede no SGTD; 10 – Licença Operacional; 11- Disponibilidade Orçamentário-financeira; 12 – Aquisições (serviços contratados ou materiais/equipamentos adquiridos); 13 – Contratos celebrados de obras, serviços e fornecimentos; 14 – informações sobre a disponibilidade do empreendimento; 15 – Entrega do Empreendimento com Termo de Conclusão da obra; 16 – As Buit da obra; 17 – Cadastramento da obra no SGTD; 18 – Unitização da obra no sistema contábil; 19 – Cadastro da rede no SGTD; 20 – Licença Operacional. 1– Diretrizes e Normativos; 2– Dados Operacionais do Sistema (Carga); 3– Diretrizes de desempenho com base em indicadores; 4– Relatórios técnicos operacionais; 5– Dados do comportamento do sistema para análise de desempenho; 6– Respostas das reclamações dos clientes enviadas para ouvidoria; 7– Respostas às solicitações, oficios da ANEEL e indicadores; 8– Resposta às Solicitações dos órgãos da mídia sobre interrupções do sistema; 9 – Informações e resultados dos indicadores de desempenho do sistema; 10– Indicadores de gestão da operação; 11– DIC, FIC e compensação por nível de tensão. DRP/DRC; 12– Relatório das necessidades operacionais; 33 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 ÁREA DO NEGÓCIO CORRESPONDÊNCIA AOS PROCESSOS CORPORATIVOS (Macroprocessos) PRODUTOS PRINCIPAIS REGULAÇÃO 13– Solicitação de regularização de nível de tensão; 14– Histórico de queima de transformadores por sobrecarga; 15– Manifestação Respondida com posicionamento técnico; 16– Plano de Manutenção e Procedimentos; 17– Plano de Contingência; 18 – Solicitação de Manutenção corretiva e resposta de pedido de intervenção; 19– Recomendações de melhoria do planejamento da manutenção; 20– Recomendações de melhoria do sistema; 21– Indicadores da gestão da manutenção. 22– Planejamento da expansão dos níveis de automação de instalações dos sistemas de distribuição; 23Implantação de Projetos de P&D cooperados; 24– Monitoramento das ações vinculadas as ações do Planejamento de Automação vinculadas a distribuição;25– Gestão da Base de Dados Geográficos das Empresas Distribuidoras da Eletrobras; 26– Fornecimento de dados da distribuição para a Contabilidade e para o Processo de Gestão de Combate às Perdas; 27 – Diretrizes e informações corporativas direcionadas aos processos de distribuição e ao Departamento de Planejamento da Expansão; 28 – Promoção de ações de melhorias dos processos de cadastro técnico, relacionadas ao uso e controle de Base de Dados; 29– Emissão de análises e recomendações corporativas, para a diretoria executiva e diretorias de operação. Projetos de P&D e Eficiência Energética e outros Projetos Especiais Processos Tarifários 1 – Resultado dos Projetos de P&D; 2 – Resultados dos Projetos e Iniciativas de EE; 3 – Oportunidade de Negócios de EE. 1 – Desempenho das Recomendações emanadas da ANEEL; 2 Relacionamento Institucional com a ANEEL; 3 – Estudos propostas de reajustes tarifários e de revisões tarifárias; 4 Desempenho das Recomendações emanadas da ANEEL; 5 Relacionamento Institucional com a ANEEL. – e – – Fonte: Coordenadores dos Processos Corporativos 1.4.2 Macroprocessos – Processos Corporativos 1.4.3 Processos Corporativos de Apoio à Alta Administração da UJ 1.4.3.1 Macroprocesso: Secretaria Geral Vinculação: Presidência Finalidade: Secretariar as reuniões e dar assessoramento para a Diretoria Executiva, o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal. 34 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Principais Realizações em 2014: Secretaria das Reuniões da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração, entre outras; Atualização do Regimento Interno da Diretoria Executiva; Atualização do Regimento Interno do Conselho Fiscal; Relatório da Secretaria Geral; Treinamento oferecido pela UNISE para Conselheiros de Administração e Conselheiros de SPE, sobre Governança, pelo IBGC: O treinamento foi realizado em dois módulos, com objetivo da incorporação de novos conhecimentos para embasar atuação dos Conselheiros e SecretáriosGerais, criando um ambiente propício para seu bom funcionamento dos Colegiados. 1.4.3.2 Macroprocesso: Gestão de Projetos Vinculação: Presidência Finalidade: Promover apoio aos gestores no planejamento, execução e gestão dos projetos estratégicos; proporcionar a alta direção informações a respeito da performance dos projetos por meio de relatórios gerenciais consolidados; realizar capacitação em gerenciamento de projetos; desenvolver ferramentas para melhor acompanhar e gerir a carteira de projetos; atuar de forma preventiva no sentido de prever os riscos e problemas relacionados aos projetos. Principais Realizações no ano de 2014: Assessoramento aos gestores quanto ao planejamento e gestão de projetos; Desenvolvimento da trilha de capacitação em gerenciamento de projetos; Realização de 852 horas de treinamento relacionada às habilidades técnicas de gerenciamento de projetos e habilidades comportamentais (liderança, gestão de conflitos, influência sem autoridade, gestão de stakeholders) tendo o alcance de 531 profissionais capacitados; Parametrização do software de gestão de projetos Clarity; Relatórios mensais de monitoramento de projetos; Relatório de progresso semestral do Projeto Energia+; Atuação no planejamento da contratação de PMO de apoio ao Projeto ProERP; 1.4.3.3 Macroprocesso: Sustentabilidade e Meio Ambiente Vinculação: Presidência Finalidade: Coordenar e integrar a gestão dos processos concernentes aos temas de Sustentabilidade, Responsabilidade social e Meio Ambiente, buscando a unicidade e o mesmo padrão de procedimentos. Acompanhar a formulação dos planos de ações e a execução das ações, programas e projetos socioambientais, para melhorar o desempenho operacional das empresas, bem como seus indicadores de sustentabilidade. Principais Realizações no ano de 2014: 35 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Coordenação do preenchimento dos questionários e da elaboração dos relatórios de Sustentabilidade empresarial referentes ao desempenho socioambiental em 2013/2014 (Relatório Socioambiental da Eletrobras RSA/GRI, Questionário do Prêmio Ethos-ABRADEE, Relatório Socioambiental ANEEL, Questionário ISE-Bovespa, Relatório Dow Jones, Inventário GEE 2013, Preenchimento Sistema IGS); Articulação na aprovação da Política de Responsabilidade Social; Articulação na aprovação do Plano de Ação Enfrentamento Violência contra crianças e adolescentes; Acompanhamento e apoio na Gestão do Projeto Logística Reversa do Projeto Energia+; Coordenação funcional do Projeto de Elaboração dos Manuais de Meio Ambiente do Projeto Energia+; Articulação na aprovação da Atualização do Comitê de Sustentabilidade; Coordenação funcional do Projeto Mudanças Climáticas; Acompanhamento das ações do Programa Pró-equidade de Gênero e Consumo Consciente; Acompanhamento das Campanhas de Promoção da Cidadania nas comunidades e projetos de geração de renda. 1.4.3.4 Macroprocesso de Planejamento Estratégico Vinculação: Presidência Finalidade: Definir os indicadores e acompanhar o desempenho das metas estabelecidas pelas respectivas áreas, em todas as EDE. Principais realizações do ano de 2014: Elaboração e negociação de itens de controle e metas com as áreas das EDE; Acompanhamento mensal dos resultados das áreas das EDE, com a correção dos resultados abaixo da meta; Evento de premiação para as áreas que mais se destacaram em 2013; Realização de 10 avaliações da gestão estratégica, para avaliar a aplicação de práticas de gestão nas áreas das EDE. Atualização do Plano de Negócios do ciclo 2014/2019. 1.4.4 Processos Corporativos Finalísticos da UJ 1.4.4.1 Macroprocesso: Cobrança e Arrecadação Vinculação: Diretoria Comercial Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, coordenar a elaboração e acompanhar os planos de ações de redução e controle da inadimplência ativa, bem como as atividades relacionadas às ações de cobrança administrativa, suspensão do fornecimento e cobrança judicial, sustentada por uma rígida Régua de Cobrança, buscando sempre o emprego de novas tecnologias e melhores práticas nos processos e atividades de gestão da inadimplência. 36 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Principais Realizações no ano de 2014: Elaboração de análises e estudos objetivando a definição das metas para os níveis de redução de inadimplência para o triênio 2014 a 2016. Coordenação da elaboração dos planos anuais de ações e iniciativas para o controle e a redução dos níveis de inadimplência ativa das Empresas de Distribuição da Eletrobras. Acompanhamento do desenvolvimento dos planos anuais de ações de controle e redução da inadimplência ativa, subsidiando a Diretoria Comercial com informações e análise, visando à tomada de decisões quanto à aceleração ou correção de rumo dos projetos, ações e atividades, bem como elaborar mensalmente uma síntese dos resultados obtidos, apresentando-os a Diretoria Executiva em reuniões mensais de avaliação. Levantamento da demanda e consolidação das informações, inclusive especificações técnicas, para contratação centralizada de serviços e novas ferramentas de cobrança, buscando sempre economia em escala. Elaboração de notas técnicas, termos de referências, especificações técnicas e apoio ao desenvolvimento de projetos e ações voltadas a redução e controle da inadimplência nas Empresas de Distribuição da Eletrobras. 1.4.4.2 Macroprocesso: Cadastro e Faturamento Vinculação: Diretoria Comercial Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, coordenar a elaboração e acompanhar os planos de ações de redução e controle da inadimplência ativa, bem como as atividades relacionadas às ações de cobrança administrativa, suspensão do fornecimento e cobrança judicial, sustentada por uma rígida Régua de Cobrança, buscando sempre o emprego de novas tecnologias e melhores práticas nos processos e atividades de gestão da inadimplência. Principais Realizações no ano de 2014: Coordenação da elaboração dos planos anuais de ações e iniciativas para a melhoria do faturamento e do cadastro das Empresas de Distribuição da Eletrobras. Acompanhamento do desenvolvimento dos planos anuais de ações de melhorias do faturamento e cadastro, subsidiando a Diretoria Comercial com informações e análise, visando à tomada de decisões quanto à aceleração ou correção de rumo dos projetos, ações e atividades, bem como elaborar mensalmente uma síntese dos resultados obtidos, apresentando-os a Diretoria Executiva em reuniões mensais de avaliação. Elaboração de notas técnicas, termos de referências, especificações técnicas e apoio ao desenvolvimento de projetos e ações voltadas à melhoria do faturamento e do cadastro nas Empresas de Distribuição da Eletrobras. Dentre as principais realizações do Macroprocesso, destaca-se: o Elaboração de Termo de Referência para contratação de empresa especializada para realizar o recadastramento da base de clientes (higienização da carteira) e de unidades consumidoras, com a finalidade de melhorar a qualidade do cadastro de clientes e viabilizar as ações de 37 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 cobrança (administrativa, judicial, negativação em órgãos de proteção ao crédito, etc.) – Projeto financiado pelo Banco Mundial. o Implantação de ações para recadastramento de U.C’s Baixa Renda, incluindo atualizações automáticas decorrentes do cruzamento dos dados do cadastro comercial com as informações do CADÚNICO do Ministério do Desenvolvimento Social – MDS. o Implementação do Projeto de Alterações no calendário de faturamento (BT e AT) para agregar conceito econômico, viabilizando redução das perdas. Com a ação, os calendários de baixa tensão foram reduzidos para 18 dias e os de alta tensão. 1.4.4.3 Macroprocesso: Atendimento ao Consumidor Vinculação: Diretoria Comercial Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, coordenar a elaboração e acompanhar os planos de ações votados para melhorias do processo de atendimento aos clientes, privilegiando ações voltadas para a melhoria da qualidade, simplicidade, maior acesso e tempestividade, com atendimento estrito aos ditames regulatórios, buscando a satisfação dos clientes e melhoria de imagem da empresa, com custos operacionais compatíveis. Principais Realizações no ano de 2014: Coordenação da transferência dos serviços comerciais para a Diretoria de Operação – DO, ação concluída em Julho/2014; Coordenação da unificação das ordens de serviços no Sistema de Gestão Comercial AJURI, padronizando os procedimentos de solicitações e reclamações dos consumidores entre as distribuidoras, possibilitando um melhor gerenciamento da qualidade dos serviços comerciais; Coordenação da criação dos Núcleos de Tratamentos de Reclamações nas distribuidoras, para a fiscalização e o controle eficaz das reclamações formuladas pelos consumidores, requesito obrigatório na certificação tanto na ISO 10002 quanto na 9001, além do atendimento ao Anexo I – Tratamento de Reclamações da Resolução 414/ANEEL/2010; Coordenação da melhoria dos padrões de qualidade do atendimento telefônico, com a implantação de um gerenciamento rigoroso nos indicadores regulatórios, mantendo os índices dentro das metas regulatórias de todas as distribuidoras a partir de Maio/2014; Coordenação da implantação dos controles de qualidade para o cumprimento das metas dos indicadores DER e FER – Tratamento de Reclamações, principalmente com a padronização e unificação das ordens de serviços de acordo com as tipologias de reclamações homologadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica através do Anexo I da Resolução 414/ANEEL/2010; Coordenação do início das discussões para a melhoria e unificação entre as distribuidoras dos procedimentos do processo de ressarcimento de danos elétricos e danos não elétricos, de acordo com o Anexo III – Qualidade do Atendimento Comercial da Resolução 414/ANEEL/2010, com previsão de conclusão no ano de 2015; Acompanhamento e apoio para o funcionamento eficiente do Comitê Gestor do Sistema de Gestão Comercial AJURI; Coordenação de diversas unificações de procedimentos entre as distribuidoras, melhorando o gerenciamento da qualidade do atendimento comercial, tais como: Padronização da solicitação de religação de cortado normal ou urgência; Padronização da Terminologia dos locais de atendimento aos consumidores; Padronização da geração de protocolo no início do atendimento 38 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 presencial; Padronização da mudança de situação no sistema de unidade consumidora cortada; Padronização desligamento por encerramento de relação contratual; Padronização de criação de processos para Ouvidorias. 1.4.4.4 Macroprocesso: Mercado e Compra de Energia Vinculação: Diretoria Comercial Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, coordenar e acompanhar os estudos de mercado de energia elétrica bem como as atividades de contratação e gestão de contratos de compra de energia das empresas de distribuição, procurando sempre a universalização das boas práticas e a padronização de normas e procedimentos para o gerenciamento dos respectivos processos, objetivando a minimização do custo de aquisição de energia para revenda aos consumidores finais das empresas. Principais Realizações no ano de 2014: Coordenar anualmente a elaboração das previsões de mercados e carga das empresas de distribuição para subsidiar os estudos de planejamento da expansão, de operação do sistema, de compra de energia, de elaboração dos orçamentos e de definição da tarifa de energia. Consolidar e analisar mensalmente os dados estatísticos dos mercados de energia elétrica das empresas de distribuição para informação à Diretoria Executiva, aos processos internos em desenvolvimento dentro da empresa e a órgãos externos como ANEEL, MME, Câmara de Comercialização - CCEE, Operador Nacional do Sistema - ONS, etc. Participação com dados e informações, do plano de combate às perdas desenvolvido no âmbito de cada empresa de distribuição. Coordenação dos processos de compra anual de energia elétrica através dos leilões promovidos pela ANEEL e executados pela Câmara de Comercialização de Energia - CCEE. Fazer o acompanhamento mensal dos valores realizados de mercado e dos valores contratados de energia para gerenciamento dos níveis de sobrecontratação ou exposição das empresas de distribuição. Participar com dados e informações do processo anual de reajuste ou revisão tarifária das empresas de distribuição. Acompanhar mensalmente para cada empresa de distribuição o processo de gestão da carteira de contratos de compra de energia e de contabilização e liquidação mensal das posições contratuais das conduzidos mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia - CCEE. Elaborar mensalmente o balanço da energia de cada EDE envolvendo a energia vendida aos consumidores finais, a energia injetada no sistema e a energia contratada. Gerir mensalmente para cada empresa de distribuição os contratos de conexão e uso da rede por consumidores livres e outros agentes conectados. 1.4.4.5 Macroprocesso: Medição e Combate às Perdas Vinculação: Diretoria Comercial 39 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, coordenar a elaboração e acompanhar os planos de ações de redução e controle de perdas de energia, bem como as atividades relacionadas à medição de energia nas empresas de distribuição, buscando a atualização tecnológica dos sistemas de medição e as boas práticas dos processos e atividades de gestão das perdas. Principais Realizações no ano de 2014: Elaboração de análises e estudos objetivando a definição das metas para os níveis de perdas para o triênio 2014 a 2016. Coordenação da elaboração dos planos anuais de ações e iniciativas para o controle e a redução dos níveis de perdas de energia das Empresas de Distribuição da Eletrobras. Acompanhamento do desenvolvimento dos planos anuais de ações de controle e redução de perdas, subsidiando a Diretoria Comercial com informações e análise, visando à tomada de decisões quanto à aceleração ou correção de rumo dos projetos, ações e atividades, bem como elaborar mensalmente uma síntese dos resultados obtidos, apresentando-os a Diretoria Executiva em reuniões mensais de avaliação. Elaboração de notas técnicas e relatórios para subsidiar o posicionamento e a defesa das EDE no processo de revisão tarifária junto a ANEEL, no que concerne a definição da trajetória de perdas regulatória e dos recursos a serem reconhecidos como necessário a consecução da trajetória definida. Levantamento da demanda e consolidação das informações, inclusive especificações técnicas, para a aquisição anual de equipamentos de medição e ramais de serviços visando atender as necessidades de crescimento vegetativo e do processo de inspeção e regularização de unidades consumidoras. 1.4.4.6 Macroprocesso: Distribuição de Energia Vinculação: Diretoria de Operação Finalidade: Observada a estratégia emanada pela Diretoria Executiva, coordenar a elaboração e acompanhar a execução dos planos de operação da Distribuição no âmbito de cada EDE, em contato direto com os Diretores de Operação, de forma a contribuir para a padronização das ações e procedimentos, contribuindo com a máxima disponibilidade do fornecimento de energia elétrica, com qualidade e continuidade, preservando o meio ambiente, a satisfação dos clientes e colaboradores. Responsável pela gestão do sistema elétrico da distribuidora. Principais Realizações no ano de 2014: Acompanhamento dos Planos de Contingência elaborados para atender situações específicas nas EDE. Acompanhamento das ações de âmbito mais corporativo. 1.4.4.7 Macroprocesso: Planejamento da Expansão Vinculação: Diretoria de Planejamento e Expansão 40 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Finalidade: Pesquisar, elaborar e Acompanhar a execução de um plano de obras, com o objetivo de atender ao mercado em conformidade com o ambiente regulatório e a estratégia da empresa. Principais realizações no ano de 2014: Elaboração dos Planos Decenais de Expansão dos Sistemas de Distribuição de todas as Empresas de Distribuição da Eletrobras – EDE no horizonte 2014-2022, a partir de critérios padronizados, gerando o plano de obras e investimento associado. Elaboração de estudos de acesso a rede, estudos de fluxo de potência e estudos técnicos para localização de pontos de suprimento da rede básica. 1.4.4.8 Macroprocesso: Projetos e Obras de Engenharia Vinculação: Diretoria de Planejamento da Expansão Finalidade: Orientar e acompanhar os projetos e obras Engenharia de forma corporativa para as Empresas de Distribuição da Eletrobras - EDE, com o objetivo de se obter ganho em escala e padronização do processo de execução dos projetos e obras de alta tensão. Principais Realizações no ano de 2014: Em 2014, os planos de obras das empresas de distribuição ficaram prejudicados devido à suspensão das liberações de recursos dos contratos financiados com o Fundo da RGR, e por conta de não se ter conseguido fontes de recursos externos. Contudo, apesar de todas essas dificuldades, diversas obras de alta tensão e de MT/BT foram executadas ou iniciadas com recursos próprios ou com recursos do Banco Mundial (Projeto Energia+ e Contrapartida), em cada uma das Empresas. 1.4.4.9 Macroprocesso: Pesquisa, Desenvolvimento, Eficiência Energética e Outros Projetos Especiais Vinculação: Diretoria de Regulação e Projetos Especiais e na Amazonas vinculada à Presidência Finalidade: Coordenar, promover e executar ações e programas de P&D, para melhorar o desempenho operacional das empresas, bem como sua posição competitiva, com visas à padronização dos processos de planejamento, seleção, implantação e medição dos projetos objetivando um ganho de eficiência e por consequência a regularização da situação das distribuidoras perante a obrigação legal de investimentos, dada pela Lei 9.991. Principais Realizações em 2014: Execução de projetos de eficiência energética em comunidades de baixo poder aquisitivo com substituição de lâmpadas e geladeiras obsoletas por novas mais eficientes. Sendo que a aquisição das geladeiras foi feita de forma centralizada gerando ganho de eficiência no processo com redução do custo pelo aumento de escala. Foram substituídas 5.160 geladeiras e aproximadamente 44 mil lâmpadas. 41 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Execução de projetos educacionais usando a metodologia do Procel nas Escolas, com unidades móveis para capacitação de professores e sensibilização dos alunos sobre os conceitos de uso eficiente e seguro da energia. O projeto atingiu cerca de 100 escolas, 700 professores e 17 mil alunos. Os projetos de eficiência energética desenvolvidos tiveram seus resultados mensurados através de metodologia definida pelo Grupo de Trabalho de M&V, instituído por esse macroprocesso, tendo como referência o Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Contratos de Desempenho. Avanço no projeto corporativo de Smart Grid (Desenvolvimento de Modelo Referência para Empresas de Distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smart Grid, projeto piloto a ser implantado em Parintins-AM) com a licitação de 40 sistemas fotovoltaicos e início da implantação de sistema de monitoramento de transformadores, entre outras atividades. Foi realizada uma Chamada Pública para seleção de projetos de Pesquisa & Desenvolvimento, nessa recebeu-se mais de 140 propostas de universidades, fundações e institutos de pesquisas das cinco regiões de nosso país. 1.4.4.10 Macroprocesso: Processos Tarifários Vinculação: Diretoria de Regulação e Projetos Especiais e na Amazonas vinculada à Presidência Finalidade: Realizar a busca constante, junto a ANEEL, da adimplência regulatória de suas Concessionárias de Distribuição, além de acompanhar de forma permanente toda a legislação vigente e verificar se as normas estão sendo cumpridas evitando, assim, futuras constatações de não conformidades e consequentes multas por parte da Agência Reguladora. Acompanhar todas as proposições de atos regulatórios e de Audiências Públicas das Agências Reguladoras e Ministério de Minas e Energia; Promover e Coordenar as ações de adequação das empresas às normas legais e regulamentares expedidas pela ANEEL Finalidade: Principais Realizações no ano de 2014: Realização de treinamento sobre CVA para os colaboradores das seis empresas envolvidos com as áreas de Mercado, Financeira e Regulação, ministrado por Especialistas em Regulação da ANEEL; Realização de Visitas Técnicas internas nas seis empresas, com objetivo de desenvolver ações preventivas de combate a não conformidades; Coordenação das contribuições das Empresas de Distribuição da Eletrobras nos processos de Audiência Publica promovida pela ANEEL no ano de 2014; Implantação do Sistema de Controle de Documentos Regulatórios – CONDOR; Acompanhamento das ações de regularização das DMRs – CEAM X MANAUS X Eletrobras Distribuição Amazonas; Acompanhamento das ações necessárias à realização do Reajuste Tarifário Anual das seis Empresas de Distribuição da Eletrobras. 42 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 1.4.5 Processos Corporativos de Suporte da UJ 1.4.5.1 Macroprocesso: Operações Financeiras Vinculação: Diretoria Financeira Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, orientar o planejamento, acompanhar a execução dos processos e atividades referentes à administração de seguros, elaboração de fluxos de caixa e relacionamento bancário, além de excitar a universalização das boas práticas entre as empresas e organizar a discussão em torno da padronização de procedimentos. Principais Realizações no ano de 2014: Elaboração do Plano de Negócios 2014-2020 - Essa projeção econômico-financeira tem como finalidade subsidiar a construção/repactuação dos indicadores do Contrato de Metas e Desempenho Empresarial – CMDE. Cálculo do teste de impairment para o balanço de 2014 - Tem como finalidade testar periodicamente, a análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam registradas as perdas do valor do capital empregado. 1.4.5.2 Macroprocesso: Gestão e Controle Orçamentário Vinculação: Diretoria Financeira Finalidade: Acompanhamento da elaboração e execução do orçamento nas EDE, observadas as orientações da Eletrobras. Principais Realizações no ano de 2014: Elaboração do Programa de Dispêndios Globais – PDG / Orçamento de 2015; Projeção anual dos limites orçamentários que são submetidos para aprovação pela Presidência da República, compondo os orçamentos das empresas estatais. 1.4.5.3 Macroprocesso: Gestão Contábil e Tributária Vinculação: Diretoria Financeira Finalidade: Diante das premissas orientativas determinadas pela Diretoria Executiva, orientar e acompanhar as melhorias de procedimentos e controles dos processos da Contabilidade societária e regulatória das empresas Distribuidoras da Eletrobras privilegiando a padronização e a melhoria da gestão contábil. Principais Realizações no ano de 2014: 43 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 O fechamento das Demonstrações Financeiras foram concluídas dentro dos prazos estipulados pela Holding. A conclusão das informações contábeis mensais e trimestrais dentro dos prazos estipulados pela diretoria e colocados como meta. A elaboração das demonstrações financeiras das empresas foram conduzidas e preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em consonância com as disposições da Lei das Sociedades por Ações – Lei nº 6.404/76 e suas alterações posteriores, os Pronunciamentos, Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, os quais estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. Todos os Departamentos das empresas foram acompanhadas por gestão de metas e destacaramse com o alcance dos objetivos. Implementação das ferramentas tecnológicas com vista a atender os SPEDs Federal e Estadual. Padronização do procedimento único nas EDE como exemplo a Provisão Para Devedores Duvidosos - PCLD. Apresentação trimestral à diretoria dos resultados econômicos. Informações trimestrais econômicas aos investidores da Eletrobras. Apresentação ao Conselho de Administração, Fiscal e diretoria executiva dos resultados finais. Orientações correlatas. 1.4.5.4 Macroprocesso: Desenvolvimento Organizacional Vinculação: Diretoria de Gestão Finalidade: Promover o mapeamento e o acompanhamento dos processos, observando as oportunidades de melhorias e otimizações, levando aos executores a reduzir, tanto quanto possível, as intervalos (gaps) de atuação, objetivando a redução do tempo e maior produtividade no trabalho, aplicando as metodologias pertinentes. Além disso, apoiar na elaboração e finalização de normativos e procedimentos, fazendo o devido controle de suas divulgações e atualizações, avançando na gestão da qualidade e suas diretrizes. Principais Realizações no ano de 2014: Ajustes na estrutura organizacional das EDE; Mapeamento do processo de aquisições; Mapeamento de processo de administração de pessoal; Mapeamento do processo de benefícios; Atualização da Norma de Gestão Estratégica; Atualização da versão da Norma de Deveres, Proibições e Penalidade; Alteração na Norma de Viagens; Alteração na Norma de Férias; Elaboração da Política de Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual; Atualização da versão da Norma de Auditoria; Acompanhamento e orientação sobre processos e documentação pertinente. 44 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 1.4.5.5 Macroprocesso: Relações Trabalhistas e Sindicais Vinculação: Diretoria de Gestão Finalidade: Promover o estreitamento das relações entre os sindicatos dos trabalhadores e as Empresas de Distribuição Eletrobras – EDE, buscando priorizar as ações promovidas nas empresas e servindo de parâmetros para as negociações coletivas, assim como, nas tratativas individuais entre as empresas e os sindicatos dos trabalhadores. Principais Realizações no ano de 2014: O ano de 2014 foi atípico, pois não houve negociação de Acordo Coletivo de Trabalho, entendo em vista que em 2013 foi realizada uma negociação bianual; Em maio de 2014, foi feito o acompanhamento da aplicação dos índices concedidos em virtude da negociação do Acordo Coletivo 2013/2015; Acompanhamento das greves ocorridas em abril e maio de 2014, tendo como motivação o pagamento da PLR de 2013; Participação nas reuniões com os Sindicatos majoritários a nível Nacional, a fim de negociar a nova sistemática de PLR, apesar de todos os esforços a referida negociação ainda não foi concluída, pois depende da aprovação dos Órgãos Reguladores; Regularização do Quinquênio para Anuênio nas empresas: EDE Acre, Alagoas, Rondônia e Piauí. 1.4.5.6 Macroprocesso: Gestão de Pessoas Vinculação: Diretoria de Gestão Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, orientar o planejamento, acompanhar a execução dos projetos, promovendo a universalização das boas práticas entre as empresas e organizando a discussão em torno da padronização de normas e procedimentos para o gerenciamento de pessoas, contribuindo para a melhoria do clima organizacional e da qualidade de vida. Principais Realizações no ano de 2014: Orientação para as eventuais mudanças pertinentes; Transformação dos quinquênios em anuênio em todas as Empresas aonde ainda se pagava quinquênio; Avaliação, discussão sobre necessidade de revisão das Normas de: Frequência, Jornada de Trabalho e Horas Extras; Cessão ou Requisição de Empregados; Reabertura de adesão para o PCR, para os empregados que ainda não havia aderido; Apoio na implementação da estrutura organizacional e seus ajustes quanto à gestão de resultados por processos; 45 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Assistência a todas as Reuniões da Diretoria, acompanhando as diretrizes e orientações dos Diretores e que devem ser observadas sob o ponto de vista da gestão, sobretudo da gestão de pessoas e, se for o caso, repassando as informações para os Departamentos de Gestão de Pessoas; Participação nas Reuniões dos Grupos de Superintendentes de Gestão de Pessoas de todas as Empresas Eletrobras, como representante das seis Distribuidoras; Emitir respostas a todas as consultas relativas a gestão de pessoas e procedimentos que as envolvam, buscando orientar os Gerentes de Departamentos e Líderes de Processos, de forma harmônica e padronizada, com o objetivo de alcançar a unicidade de procedimentos; Atuação como intermediária entre as orientações da Eletrobras com todas as Distribuidoras, acompanhando os levantamentos e informações a serem prestadas; Levantamento dos dados para avaliação quali-quantitativa, cujo trabalho está em andamento; Encerramento do PID - Plano de Incentivo ao Desligamento, em novembro de 2014; Acompanhamento das orientações sobre governança e gestão de pessoas advindas do DEST, da Eletrobras, do Ministério Público do Trabalho, da Justiça Trabalhista e dos órgãos de controle; Acompanhamento das ações trabalhistas e proposições de defesas; Acompanhamento das ações sobre segurança do trabalho e saúde ocupacional, orientando e gerenciando as linhas de atuação; Incentivo e acompanhamento da implantação dos Portais de RH, com o Maximo de acessibilidade para os empregados às informações e aos próprios comprovantes de rendimentos mensais e anuais. Acompanhamento das despesas e atuação pela redução do PMSO. 1.4.5.7 Macroprocesso: Desenvolvimento de Pessoas Vinculação: Diretoria de Gestão Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, garantir a uniformidade de práticas de educação corporativa nas Empresas de Distribuição Eletrobras – EDE, de forma alinhada com as estratégias de negócio das empresas, e com base nas políticas de Desenvolvimento de Pessoas do Sistema Eletrobras. Coordenar e padronizar o processo de avaliação do desempenho das equipes de trabalho, alinhando o processo com as metas estabelecidas por meio da Gestão Estratégica. Garantir a realização de ações de melhoria do desempenho de forma integrada nas Empresas de Distribuição Eletrobras – EDE e, consequentemente, elevar seu nível de competitividade. Coordenar o processo de meritocracia na empresa. Principais Realizações no ano de 2014: Coordenação da elaboração do Plano Anual de Educação Corporativa pelos Lideres Locais de Educação Corporativa, a partir do planejamento estratégico das empresas, e acompanhamento de sua realização. Alinhamento e integração do processo de Avaliação de Desempenho, bem como outros processos correlatos do Departamento de Gestão de Pessoas, com o planejamento da Educação Corporativa. 46 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Estabelecimento em conjunto com os Líderes Locais de Educação Corporativa dos Indicadores de Desempenho do processo, bem como as metas para tais, acompanhando sua evolução e propondo ajustes quando necessário. Negociação e promoção de ações educacionais corporativas unificadas para as Empresas de Distribuição Eletrobras – EDE, com necessidades comuns, buscando otimização de recursos e integração entre as empresas. Participação nas Reuniões dos Grupos de Trabalho da Universidade Corporativa do sistema Eletrobras (UNISE), de Avaliação de Desempenho e de Clima Organizacional das Empresas Eletrobras, como representante das seis Distribuidoras. 1.4.5.8 Macroprocesso: Tecnologia da Informação e Telecomunicações Vinculação: Diretoria de Gestão Finalidade: Observada a estratégia estabelecida pela Diretoria Executiva, propor, coordenar e promover a execução de ações em Tecnologia da Informação e Telecomunicações, para melhorar o desempenho operacional das empresas, bem como sua posição competitiva, de forma a gerar informações acessíveis para a tomada de decisão. Principais Realizações no ano de 2014: ProSED – Programa de Sustentação do ERP nas Distribuidoras da Eletrobras: tem por objetivo priorizar os projetos do PDTIC que dão suporte a implantação e sustentação ao sistema de gestão SAP, baseado nos pilares de Infraestrutura, Comunicação e Segurança Cibernética. Projeto de Antimalware: que tem como objetivo, aumentar a segurança na camada de conteúdo, incluindo os dispositivos móveis para atender a área de operação na solução do sistema de despacho móvel, contribui no atendimento ao Plano de Transformação da Eletrobras; Projeto de Cabeamento: tendo como objetivo atualizar os recursos de rede de computadores para trafegar dados, voz e imagem. Este está alinhado para atender o Plano de Transformação da Eletrobras. Contratação do Projeto de Monitoramento: para o gerenciamento dos recursos de TIC, o qual contribui para aumentar a alta disponibilidade e agilizar na resolução de problemas, além de obter informações para criar um SLA (Nível de Serviço) junto aos clientes internos, contribui no atendimento ao Plano de Transformação da Eletrobras. Projeto de legalização do Software Gerenciador de Banco de Dados Oracle: Legalização das licenças Oracle, provendo contingencia para as bases de dados dos sistemas de missão critica e contratação de options de segurança e desempenho alinhado para mitigar gap da SOX; Implantação do Sistema de Ouvidoria: em atendimento à Resolução Normativa ANEEL nº 470 de 13/12/2011; 1.4.5.9 Macroprocesso: Qualidade de Materiais e Fornecedores Vinculação: Diretoria de Gestão Finalidade: Com base nas orientações estratégicas da Diretoria Executiva, orientar e acompanhar o gerenciamento da qualidade de materiais, através da observância das não conformidades nos 47 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 processos de inspeção em fabrica, bem como atestar a qualidade dos fornecedores utilizando a metodologia do Manual de Inspeção. Principais Realizações no ano de 2014: Realização de 204 inspeções de materiais e equipamentos no Brasil e no Exterior; Elaboração de 19 Especificações Técnicas de materiais e equipamentos; Suporte aos pregoeiros nas licitações de materiais e equipamentos; Realização de 8 diligências industriais a fim de apurar a capacidade produtiva do fornecedor; Elaboração do Manual de Inspeção (documento orientador para as inspeções em fabrica, homologação de materiais e equipamentos da infraestrutura e diligencia industrial). 1.4.5.10 Macroprocesso: Licitação Centralizada Vinculação: Diretoria de Gestão Finalidade: Com base nas orientações estratégicas da Diretoria Executiva, orientar e acompanhar os procedimentos licitatórios integrados, agregando as demanda de todas as EDE, buscando padronização das Especificações Técnicas, Ganhos nos valores finais de aquisição e contratação e ainda, sinergia nos procedimento licitatórios das 06 empresas de distribuição da Eletrobras. Principais Realizações no ano de 2014: Levantamento da demanda para realização de licitação centralizados dos bens de uso comum pelas seis empresas; Acompanhamento e realização de 13 procedimentos licitatórios integrados; Inicio do processo de padronização dos documentos de licitatórios; Auxilio na Elaboração de 19 Especificações Técnicas de materiais e equipamentos; Suporte a Gerencia de Suprimento e Comissão de Licitação, nas licitações de materiais e equipamentos e Centralizados; Apoio aos órgãos de Controle Internos e Externos; Definição do rol de compras integradas para o exercício de 2015. 1.4.5.11 Macroprocesso: Planejamento de Suprimentos Vinculação: Diretoria de Gestão Finalidade: Com base nas orientações estratégicas da Diretoria Executiva, formular objetivos, metas e estratégias para a área de Gestão de estoques das Distribuidoras Eletrobrás, visando otimizar a utilização de seus recursos para a consecução dos objetivos e estratégias aprovadas no nível estratégico. Principais Realizações no ano de 2014: 48 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Levantamento da demanda para realização de licitação centralizados dos bens de uso comum pelas seis empresas, visando o ressuprimento automático; Inicio da implantação do controle dos estoques disponíveis; Auxilio na Elaboração de Especificações Técnicas de materiais e equipamentos; Auxílio na revisão e padronização de descritivo de ressuprimento das 6 EDE, visando higienização do cadastro de materiais e equipamentos; Suporte à Gerência de Planejamento e controle de estoques das EDE; Apoio para definição do rol de compras integradas para o exercício de 2015. 49 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 2. INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA 2.1 Estrutura de Governança O Conselho de Administração é formado por até seis membros, eleitos pela Assembleia Geral, sendo um indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, um eleito representante dos empregados, o diretor-presidente, e os demais membros serão indicados pela Holding e pelo Ministério de Minas e Energia, dentre eles o Presidente do Conselho de Administração, com mandato de um ano, podendo ser reeleitos. É o principal órgão na hierarquia empresarial, reúne-se ordinariamente uma vez ao mês para tratar de questões estratégicas e de interesse social, exceto as privativas da Assembleia Geral. A Diretoria é constituída por um diretor-presidente e até seis diretores eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de três anos, e exercício de suas funções em regime de tempo integral, sendo o diretor-presidente membro do Conselho de Administração. A Diretoria é o órgão executivo de administração e representação, investida dos poderes de administração e gestão dos negócios sociais, reúne-se ordinariamente uma vez por semana, podendo deliberar sobre quaisquer matérias relacionadas ao objeto social, exceto aquelas de competência da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração. O Conselho Fiscal é formado por três membros efetivos e respectivos suplentes, sendo um indicado pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Ministério de Minas e Energia, e um indicado pela Holding, eleitos por Assembleia, dentre os quais um é designado Presidente, todos com mandato de um ano, permitidas reeleições. É o órgão fiscalizador, reúne-se ordinariamente uma vez por mês. Compete a este, a tarefa de examinar e opinar sobre os atos dos administradores e gestão patrimonial, financeira e orçamentária do exercício social. A Assembleia Geral é o órgão máximo da Compenhia Energética de Alagoas – CEAL, possui caráter exclusivamente deliberativo, reúne todos os acionistas com ou sem direito a voto, convocada pelo Conselho de Administração, para deliberarem sobre matérias de interesse societário. A Auditoria Interna, subordinada ao Conselho de Administração, planeja, executa e avalia as atividades de auditoria na Companhia e atende às solicitações da alta direção e de órgãos de controle externo. O Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT é submetido previamente à aprovação da Controladoria Geral da União – CGU e ao Conselho de Administração, que acompanham o desenvolvimento dos trabalhos. A seleção dos trabalhos leva em consideração a materialidade (magnitude do valor ou do volume de recursos envolvidos) das áreas/funções da Companhia, suas relevâncias, vulnerabilidades e criticidade pretérita. Em atendimento à Lei Societária, as demonstrações financeiras da Companhia são auditadas por Auditores Independentes, contratados pela Eletrobras, aos quais são garantidas condições de independência e transparência dos processos internos. 2.1.1 Comitês de Apoio à Governança 2.1.1.1 Comissão de Ética da CEAL (Resolução 033/2015) A Comissão de Ética da CEAL visa Zelar pelo cumprimento do Código de Ética, atuando como instância consultiva dos dirigentes e dos respectivos empregados da empresa, apurando fato ou conduta em desacordo com as normas éticas pertinentes, de modo a esclarecer e julgar 50 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 comportamentos com indícios de desvios éticos, orientando e aconselhando sobre ética e conduta, bem como, notificando as partes sobre suas decisões; Após o trânsito em julgado de decisões condenatórias, além de adotar providências para fazer constar nos assentamentos do empregado, o ato, a Comissão também sugerir à Diretoria de Gestão a instauração de apuração direta ou processo administrativo disciplinar. 2.1.1.2 Comissão Permanente de Processo Disciplinar – CPPD (Resolução 162/2011) A CPPD tem como finalidade analisar as denúncias ou pedidos de instauração de apuração de irregularidades enviadas para a Diretoria de Gestão e, havendo indícios de lícito administrativo, sugerir a instauração do procedimento administrativo, elaborando os documentos de instauração e de julgamento de Processo Disciplinar, tais como, memorandos, notas técnicas e portarias, a serem aprovados pela Diretoria de Gestão ou Diretor-Presidente, emitindo relatórios gerenciais sobre os processos de apuração de irregularidades e solicitando publicação dos dados resultantes. 2.1.1.3 Comitê de Tecnologia da Informação, Automação e Telecomunicações – CTIAT (Resolução 148/2011) O CTIAT objetiva avaliar e recomendar à Diretoria Executiva da CEAL, a aprovação de políticas, diretrizes, planos e programas relacionados à Tecnologia da Informação, Automação e Telecomunicações - TIC que os suportam, promovendo o alinhamento com as orientações estratégicas corporativas. 2.2 Atuação da unidade de auditoria interna 2.2.1 Estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades descentralizadas A Auditoria Interna é um órgão de controle interno vinculado ao Conselho de Administração da Companhia, conforme estabelece o artigo 49 do Estatuto Social da Companhia Energética de Alagoas – CEAL, (vide organograma no tópico 1.3), e está sujeita à orientação normativa e supervisão técnica do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, conforme artigo 15 do Decreto nº 3.591/2000, com redação dada pelo Decreto nº 4.440/2002. A designação ou exoneração do titular da Auditoria Interna deve ser proposta pelo DiretorPresidente e submetida à aprovação do Conselho de Administração e, posteriormente, deve ser aprovada pela Controladoria Geral da União, conforme artigo 49 do Estatuto Social. No exercício de 2014, a Auditoria Interna estava composta por um gerente, cinco técnicos em auditoria e um apoio administrativo, conforme relação abaixo. Tabela 1 – Equipe Auditoria Interna CEAL NOME FUNÇÃO José Gilsen Dorvillé de Araújo Gerente Dário Honório da Silva Administrativo José Cândido da Silva Filho Técnico em Auditoria Josete Costa Gonçalves Técnica em Auditoria Amaury de Medeiros Lages Filho Técnico em Auditoria FORMAÇÃO Nível Superior Nível Médio Nível Superior Nível Superior Nível Superior 51 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Ari Lins Pedrosa João Alfredo Carvalho Malta Júnior Fonte: CEAL (Autoria Interna) Técnico em Auditoria Técnico em Auditoria Nível Superior Nível Superior 2.2.2 Informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das auditorias e/ou fiscalizações realizadas no exercício de referência do relatório de gestão Tabela 2 – Auditorias Realizadas em 2014 TRABALHOS Almoxarifado Faturamento e arrecadação Programa de eficiência energética – PEE e programa de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do setor de energia elétrica – P&D. CONSTATAÇÕES Saída de materiais sem requisição (RMS). Ausência de devolução de materiais de concretos, condutores e transformadores danificados e/ou sobra de obras. Falta de controle no estoque de condutores elétricos. Inadimplência I – Unidades Consumidoras com 03 (três) ou mais Faturas Pendentes de Pagamento. Inadimplência III – Unidades Consumidoras com Fatura(s) Pendente(s) de Pagamento Há mais de 45 Dias. Inadimplência III – Unidades Consumidoras do Poder Público e Serviço Público com Faturas Pendentes de Pagamento. Unidades Consumidoras Ligadas no Local, mas Desligadas no Sistema AJURÍ. Unidades Consumidoras com Mais de Três Meses Sem Leitura Unidades Consumidoras Clandestinas. Medidores cadastrados em lugar diferente do instalado. Prorrogação de cessão com débitos vencidos Usuários do sistema RM com perfil de acesso indevido Reembolso do benefício ao incentivo às atividades físicas com valor incorreto Recursos humanos/folha de pagamento. Reembolso do benefício a graduação com valor incorreto Divergência no cálculo de INSS Divergência no cálculo de IRPF Falta de gestão nas cessões de empregados Dispensa e inexigibilidade de licitação, contratos e convênios. Licitação para contratação para Distribuidoras do grupo Eletrobras sem respaldo legal. Dispensa de licitação indevida. Pesquisa de preços com empresas de um mesmo grupo econômico. Restrição ao caráter competitivo da licitação. Não cumprimento de prazo mínimo para apresentação de propostas na publicação do edital Restrição ao caráter competitivo da licitação. 52 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Falta de envio aos participantes das informações do plano CD Faceal Valores repassados indevidamente a FACEAL Follow-Up O trabalho de Follow-up não gerou recomendações. Fonte: CEAL (Auditoria Interna) 2.2.3 Demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as principais constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade jurisdicionada Em 2014, a Auditoria Interna realizou os seguintes trabalhos, emitindo 07 (sete) relatórios, para os quais foram pactuados os respectivos planos de ações, com o objetivo de atender as recomendações apontadas: Quadro 4 – Acompanhamento do PAINT/2014 ACOMPANHAMENTO DO PAINT/2014 - Posição em 31/12/2014 Quant. de horas Item Projetos 1 Atendimento às Diligências do TCU, CGUR/AL e Eletrobras 420 2 Trabalhos Integrados 280 0 Se houver solicitação 3 Implantação e Testes dos Controles Internos da CEAL - LEI SARBANES OXLEY - SOX 840 0 4 RAINT 224 217 Realizado Encaminhado em 31/01/2014 5 Almoxarifado 350 431 Concluído Encaminhado em 11/08/2014 6 Prestação Anual de Contas 280 137 Concluído 7 Faturamento e Arrecadação 350 871 Concluido Entregue a CGU e TCU em 30/05/2014 O Programa foi ampliado. Usado o do COGE. Encaminhado em 31/07/2014 8 Dispensa e Inexigibilidade de Licitações, Contratos e Convênios 350 393 Concluído Concluído em 30/12/2014 Recursos Humanos/Folha de Pagamento Acompanhamento dos Programas de Governo: Programa Luz Para Todos PLPT. 560 630 Concluído Concluído em 30/12/2014 560 613 Concluído Concluído em 17/12/2014 11 PAINT/2015 140 145 Concluído Encaminhado para a CGU em 30/10/2014 12 Auditorias especiais 13 Acompanhamento das Recomendações dos Trabalhos de Auditoria 700 669 Mensalmente 14 Acompanhamento desempenho 630 647 Mensalmente 7.000 5.878 1.400 1.400 416 9 10 Previstas Realizadas 1.316 dos Indicadores Totais de horas de trabalho (31/03/2013) Administração e apoio Treinamento e desenvolvimento de 720 531 1.232 10.352 Comentários/Justificativas Permanente CGU - 447 / TCU - 78 / Conselho Fiscal 6 A ser programado Relatórios trimestrais (65), Sistema de 594 Se houver solicitação Auditoria (57), Follow-UP (195) e FACEAL (277) Férias e afastamentos Total Geral Posição 981 8.675 Cândido (20), Josete (20), Amaury (20), Dario (20), Ari (20), Junior (10), Gilsen (20) 53 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Fonte: CEAL (CAD) A sistemática para acompanhamento das recomendações acordadas com as áreas auditadas é elaborada através de um plano de ação em planilha eletrônica, contendo a constatação, as recomendações, as ações propostas pelas áreas visando à mitigação dos riscos, os prazos previstos para implementação das ações e o responsável pela ação. O acompanhamento segue os seguintes passos: 1º- Registro das descrições das ações no Plano de Ação com as datas previstas para atendimentos as recomendações por cada trabalho de auditoria; 2º- Lembrete através de e-mail 5 (cinco) dias antes do prazo previsto para encerramento das ações; 3º- Encaminhamento das ações pendentes ao Coordenador Geral/Conselho Administrativo. 2.2.3.1 Relação entre a quantidade de recomendações feitas e a quantidade de recomendações implementadas pela alta gerência Tabela 3 – Relação entre a quantidade de recomendações feitas e a quantidade de recomendações implementadas RECOMENDAÇÕES 2014 STATUS QUANTIDADE PERCENTUAL ATENDIDAS 44 57,90% NÃO ATENDIDAS 0 0% EM ANDAMENTO 32 42,10% TOTAL 76 100% Fonte: CEAL (Auditoria Interna) 2.2.4 Eventuais redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da unidade de auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, demonstrando os ganhos operacionais deles decorrentes Nas últimas alterações na estrutura organizacional da empresa, não houve mudança na posição estrutural da Auditoria Interna, ficando sempre a mesma ligada ao Conselho de Administração. 2.2.5 Opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à apuração dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho operacional unidade jurisdicionada Vinculado ao Contrato de Metas e Desempenho Empresarial - CMDE, em junho de 2012, foi implantada na Companhia a ferramenta de Gestão da Qualidade denominada “Gerenciamento das Diretrizes pela Rotina Diária”, conhecida internamente como Programa Gestão à Vista. Essa ferramenta é baseada no modelo Balanced Scorecard e estabelece aos departamentos indicadores setoriais em conformidade com as diretrizes estratégicas da empresa, que são monitorados mensalmente, para verificação do atingimento das metas pactuadas. Por meio do Gestão à Vista, os indicadores definidos são monitorados, sendo possível avaliar a eficiência das atividades da Auditoria Interna, com o objetivo de promover a sua melhoria contínua e orientá-la para resultados. Segue abaixo os indicadores da Auditoria Interna, com os resultados alcançados em 2014, constantes na Avaliação da Gestão Estratégica da Companhia Energética de Alagoas. 54 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Quadro 5 – Itens de Controle ITENS DE CONTROLE GESTÃO ESTRATÉGICA 2014 Resultado no Ano Alvo Indicador Orçamento de Custeio P(Sobreaviso, Periculosidade e Hora Extra), M, S e O Cumprimento físico das auditorias programadas no PAINT Reclamação do cliente interno de dado enviado com erro e/ou fora do prazo Regularização dos pontos de auditoria no prazo levantados nos exames registrados no Relatório com plano de ação definidos dentro do exercício. Acidentes com colaborador e/ou com veículo Absenteísmo Sentido Unidade Peso Ano Até o Mês 12 Verificado ↓ R$ 35 Entre R$ 33.441,86 e R$ 41.802,32 Entre R$ 33.441,86 e R$ 41.802,32 R$ 35.735,02 ↑ % 30 100% 100,00% 140,00% ↓ Unid 5 1 1 0 ↑ % 20 100,00% 100,00% 94,55% ↓ Unid 5 0 0 0 ↓ % 5 3,04% 3,04% 0,34% Fonte: CEAL (Auditoria Interna) 2.2.5.1 Orçamento de Custeio P(Sobreaviso, Periculosidade e Hora Extra), M, S e O Tem como objetivo melhorar o desempenho econômico-financeiro do negócio distribuição, alcançando níveis regulatórios. É medido pelo valor realizado em reais no ano de 2014, sendo o valor considerado satisfatório se o montante realizado ficar entre 80% e 100% do valor previsto. 2.2.5.2 Cumprimento físico das auditorias programadas no PAINT Objetiva melhorar a qualidade do serviço e atendimento aos clientes. Visa medir a realização do PAINT previsto para o ano de 2014. A meta era 100% dos trabalhos, sendo a mesma ultrapassada, pela inclusão de dois trabalhos especiais, ficando o indicador final em 140%. 2.2.5.3 Reclamação do cliente interno de dado enviado com erro e/ou fora do prazo Objetiva melhorar a qualidade do serviço e atendimento aos clientes – É medido pelo número acumulado de reclamações dos clientes da auditoria interna. Não foi verificada nenhuma reclamação. 2.2.5.4 Regularização dos pontos de auditoria no prazo levantados nos exames registrados no Relatório com plano de ação definidos dentro do exercício 55 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Busca melhorar o desempenho econômico-financeiro do negócio distribuição, alcançando níveis regulatórios – É o resultado percentual dos pontos regularizados nos prazos acordados com as áreas auditadas dividido pelos pontos levantados no período. A meta era 100% e foi alcançado 94,55%. Porém, considerando que não cabe a Auditoria Interna a efetivação das ações, e que todas as providências possíveis foram adotadas pela Auditoria Interna para o atingimento da meta, devidamente provado através de documentos, o indicador foi considerado atingido. 2.2.5.5 Acidentes com colaborador e/ou com veículo Visa melhorar o desempenho econômico-financeiro do negócio distribuição, alcançando níveis regulatórios – O resultado é o número de acidentes (com colaborador e/ou veículo) com culpa do empregado. Não foi verificado nenhum acidente. 2.2.5.6 Absenteísmo Busca melhorar a qualidade do serviço e atendimento aos clientes. Seu resultado percentual é obtido através da divisão das horas de afastamento (falta + atestado médico + atraso) pelas horas trabalhadas, sendo ser resultado dividido por cem. O índice foi alcançado, ficando o indicador em 0,34%. 2.3 Sistema de correição 56 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Tabela 4 – Eventos apurados pela Comissão Permanente de Processo Disciplinar (CPPD) Modalidade Evento Apurado Providência Adotada Penalidade Aplicada APURAÇÃO DIRETA FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO Comunicação de Penalidade Nº 02/2014-DCA ADVERTÊNCIA ESCRITA APURAÇÃO DIRETA FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO Comunicação de Penalidade Nº 19/2014-PRDO-AS ADVERTÊNCIA ESCRITA APURAÇÃO DIRETA FALTA NÃO JUSTIFICADA Comunicação de Penalidade Nº 02/2014-DCA ADVERTÊNCIA ESCRITA APURAÇÃO DIRETA ATO DE INSUBORDINAÇÃO Comunicação de Penalidade Nº 01/2014-DGA ADVERTÊNCIA ESCRITA APURAÇÃO DIRETA Comunicação de Penalidade Nº 02/2014-DOL ADVERTÊNCIA ESCRITA Comunicação de Penalidade Nº 03/2014-DOL ADVERTÊNCIA ESCRITA APURAÇÃO DIRETA FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO AUSÊNCIA DE USO DOS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA (EPI) FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO Comunicação de Penalidade Nº 01/2014-DOL ADVERTÊNCIA ESCRITA APURAÇÃO DIRETA UTILIZAÇÃO INDEVIDA DA VIATURA DA EMPRESA Comunicação de Penalidade Nº 01/2014-DOS ADVERTÊNCIA ESCRITA APURAÇÃO DIRETA UTILIZAÇÃO INDEVIDA DA VIATURA DA EMPRESA Comunicação de Penalidade Nº 02/2014-DOS ADVERTÊNCIA ESCRITA PROCESSO DISCIPLINAR . FALSIFICAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS . ATO DE IMPROBIDADE . ABANDONO DE EMPREGO Portaria PR Nº 010/2014 DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA INQUÉRITO ADM. ATO DE IMPROBIDADE Portaria DG Nº 040/2010 (Aplicado em 29/08/2014) DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA APURAÇÃO DIRETA ATO LESIVO DE HONRA Comunicação de Penalidade Nº 01/2014-DGT SUSPENSÃO POR 15 DIAS APURAÇÃO DIRETA FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO Comunicação de Penalidade Nº 016/2014-DODM SUSPENSÃO POR 15 DIAS APURAÇÃO DIRETA FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO Comunicação de Penalidade Nº 08/2014-DOE SUSPENSÃO POR 15 DIAS APURAÇÃO DIRETA . FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO . UTILIZAÇÃO INDEVIDA DA VIATURA DA EMPRESA Comunicação de Penalidade Nº 01/2014-PRS SUSPENSÃO POR 15 DIAS APURAÇÃO DIRETA FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO Comunicação de Penalidade Nº 01/2014-DOE SUSPENSÃO POR 15 DIAS APURAÇÃO DIRETA FALTA DE ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE AO TRABALHO Comunicação de Penalidade Nº 02/2014-DGT SUSPENSÃO POR 5 DIAS APURAÇÃO DIRETA FALTAS NÃO JUSTIFICADAS Comunicação de Penalidade Nº 02/2014-DCA SUSPENSÃO POR 5 DIAS APURAÇÃO DIRETA Fonte: CEAL (Comissão Permanente de Processo Disciplinar) 57 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 2.4 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos Quadro 6 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ (Quadro A.2.4) ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS Ambiente de Controle VALORES 1 2 3 4 1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X 2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X 5 3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X 4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X 5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. X 6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. X 7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. X 8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X 9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. X Avaliação de Risco 1 2 3 4 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. 5 X 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los. X 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X 16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. X 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. Procedimentos de Controle X 1 2 3 4 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. X 20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. X 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios X 5 58 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 que possam derivar de sua aplicação. 22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. Informação e Comunicação X 1 2 3 4 5 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X 25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. X 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X Monitoramento 1 2 3 4 5 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. X 29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. X 30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X Análise crítica e comentários relevantes: a) Em relação aos aspectos que estão inseridos no contexto do ambiente de controle, entende-se que a Unidade Jurisdicionada possui um grau de maturidade razoável, com o estabelecimento de instrumentos normativos e setores bem estruturados. Salienta-se também que há uma ampla divulgação das normas relacionadas à questão, com percepção das mesmas não só pelos empregados, mas pela Alta Administração. Há uma tendência de fortalecimento dos mecanismos de controle no âmbito da Unidade Jurisdicionada, com ampliação de riscos mapeados e controles sobre outros aspectos, inclusive relacionados à compliance. b) A Unidade Jurisdicionada conta com a definição de metas sobre os principais aspectos que causam impactos nos resultados de suas atividades, existindo um acompanhamento da mesma pela Holding, através dos indicadores do CMDE, bem como controle interno de metas dos departamentos por meio de avaliação mensal dos indicadores estabelecidos. Está formalizada na Unidade Jurisdicionada uma Gerência de Riscos Corporativos, Seguros e Controles Internos, a qual tem entre outros objetivos a o mapeamento dos principais riscos a que a unidade jurisdicionada está sujeita. No ano de 2014 foram acompanhados três riscos já mapeados, que são: inadimplência, terceirização e gestão de ativos. O trabalho de mapeamento de riscos conta com a colaboração as gerências de riscos das demais distribuidoras do Grupo Eletrobras, bem como de uma coordenação vinculada à estrutura da Diretoria de Distribuição da Holding. O processo de acompanhamento de Riscos, por ser recente na estrutura da Unidade Jurisdicionada, ainda não alcançou a maturidade desejada, mas vem evoluindo de forma satisfatória e, certamente já contribui para mitigar a ocorrência de eventuais prejuízos à Unidade. A Unidade ainda conta com uma comissão permanente de processos administrativos disciplinares que atua em eventuais desvios de conduta. Entretanto, até o momento, não a Unidade Jurisdicionada não se deparou com situação de fraudes ou desvios. c) A Gerência de riscos ainda não alcançou a maturidade esperada, motivo que impede a mitigação de todos os riscos a que a Unidade Jurisdicionada está sujeita, mas que em alguma medida já atua de forma minimizar sua ocorrência em alguns aspectos. A despeito desta questão, os trabalhos da Auditoria Interna, bem como seus processos internos, já se encontram bastante consolidados, o que proporciona um controle bastante eficiente proporcionando ganhos na gestão da empresa. 59 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 d) Os meios de comunicação de informações, sejam elas geradas internamente, sejam provenientes do ambiente externo, são considerados eficientes, com ampla abrangência de forma alcançar não só a Alta Administração, responsável pela tomada de decisões estratégicas, mas também todos os colaboradores que compõem a Unidade Jurisdicionada. Salientamos também que a Unidade Jurisdicionada possui uma Assessoria de comunicação bastante atuante, promovendo ampla divulgação de questões de interesse da sociedade através dos meios de comunicação. e) Os diversos níveis de controle interno são constantemente avaliados. Alguns controles são avaliados no âmbito da própria empresa enquanto outros são avaliados por entidades externas. Entende-se que há um monitoramento adequado dos controles internos, especialmente das atividades realizadas pela Auditoria Interna que é constantemente avaliada pela Controladoria Geral da União. Salientamos que esta avaliação está se estendendo à atuação da Comissão Permanente de Processos Disciplinares. Em relação aos Departamentos da Unidade Jurisdicionada há um constante controle de desempenho por meio de mecanismos de gestão estratégica implantados, bem como por parte da própria Auditoria ao auditar as atividades dos mesmos identificando eventuais inconformidades e determinando a elaboração de planejamento para correção. Estes controles vêm contribuindo para que possam ser alcançados melhores resultados em termos de gestão da unidade jurisdicionada. Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ. Fonte: CEAL (Presidência/ Auditoria Interna) 2.5 Remuneração paga a administradores 2.5.1 Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos Conselhos de Administração e Fiscal A remuneração dos Diretores, Membros de Conselho Fiscal e de Administração são definidas pela AGO – Assembleia Geral Ordinária. No modelo atual de gestão conjunta das Empresas de Distribuição da Eletrobras, as remunerações dos Diretores, excetuando a do Diretor Presidente, são pagas pela holding Eletrobras. A remuneração dos Conselheiros de Administração e Fiscal é fixada em 10% dos honorários médios mensais e do 13º salário, pagos aos membros da Diretoria Executiva, nos termos da Lei 9.292/96, não computados os demais benefícios. A remuneração da Diretoria Executiva engloba honorários mensais, gratificação natalina, abono pecuniário de férias, ajuda de custo de transferência, bem como participação nos lucros e/ou resultados e contribuição a entidade previdenciária privada na qual a Empresa seja mantenedora, não se repassando os benefícios concedidos aos empregados em Acordo Coletivo de Trabalho, no que se refere a abono salarial, nem quaisquer outros aumentos, tais como mérito, promoção e ajustes não lineares. 60 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 2.5.2 Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos Quadro 7 – Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal (Quadro A.2.5.2) Conselho de Administração Período de Remuneração Exercício Nome do Conselheiro Início Fim jan Fev mar abr mai jun Jul ago FERNANDES JUNIOR, J. R. de M. R. P. BRANDAO, G. da S. POWEL, N. S. CAVALCANTI, C. V. A. SOUZA, J. C. de Valores em R$ 1,00 set out nov dez Total - - 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.572,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 28.903,00 - - 2310,3 2310,3 2310,34 2310,3 2572,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 28.903,00 2310,3 2310,3 2310,34 2310,3 2572,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 28.903,00 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 14.647,98 2310,3 2310,3 2310,34 2310,3 2572,33 2441,33 2441,33 2441,33 2441,3 2441,33 2441,33 2.441,33 28.903,00 dez Total - - - - Conselho Fiscal Nome do Conselheiro (T/S) Período de Exercício Início Fim - - BARRETO, B. C. (T) COUTO, P. P. R. (T) FERNANDES, M. L. dos S. (T) mai/14 CUNHA, P. P. da (S) Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) Remuneração jan Fev mar abr mai set out 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.572,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 jun jul ago 2.441,33 2.441,33 nov 2.441,33 2.441,33 28.903,00 2.572,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 19.661,64 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.310,34 2.572,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 2.441,33 28.903,00 9.241,36 61 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 2.5.3 Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de Conselhos Quadro 8 – Síntese da Remuneração dos Administradores (Quadro A.2.5.3) Identificação do Órgão Órgão: Diretoria Estatutária Remuneração dos Membros Número de membros: I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) a) salário ou pró-labore b) benefícios diretos e indiretos c) remuneração por participação em comitês d) outros II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) e) bônus f) participação nos resultados g) remuneração por participação em reuniões h) comissões i) outros III – Total da Remuneração ( I + II) IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo VI – Remuneração baseada em ações Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 2014 1 367.484,17 356.469,49 7.834,68 3.180,00 367.484,17 Valores em R$ 1,00 EXERCÍCIO 2013 1 314.307,48 303.243,36 7.089,12 2012 1 364.884,74 312.525,42 45.337,37 3.975,00 43.117,60 7.021,95 30.116,06 43.117,60 28.842,06 357.425,08 1.274,00 395.000,80 Quadro 9 – Síntese da Remuneração dos Administradores ( Quadro A.2.5.3) Identificação do Órgão Órgão: Conselho de Administração Remuneração dos Membros Número de membros: I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) a) salário ou pró-labore b) benefícios diretos e indiretos c) remuneração por participação em comitês d) outros II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) e) bônus f) participação nos resultados g) remuneração por participação em reuniões h) comissões i) outros III – Total da Remuneração ( I + II) IV – Benefícios pós-emprego V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo VI – Remuneração baseada em ações Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) Valores em R$ 1,00 2014 4 130.259,98 130.259,98 EXERCÍCIO 2013 3 61.158,46 61.158,46 86.084,58 86.084,58 130.259,98 61.158,46 86.084,58 Quadro 10 – Síntese da Remuneração dos Administradores (Quadro A.2.5.3) Identificação do Órgão Órgão: Conselho Fiscal Remuneração dos Membros 2012 Valores em R$ 1,00 EXERCÍCIO 62 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Número de membros: I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) a) salário ou pró-labore b) benefícios diretos e indiretos c) remuneração por participação em comitês d) outros II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) e) bônus f) participação nos resultados g) remuneração por participação em reuniões h) comissões i) outros III – Total da Remuneração ( I + II) Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 2014 3 86.709,00 86.709,00 2013 3 82.601,16 82.601,16 2012 64.085,82 64.085,82 82.601,16 64.085,82 1.860,00 88.569,00 2.5.4 Demonstrativo da Remuneração Variável dos Administradores Quadro 11 – Detalhamento de Itens da Remuneração Variável dos Administradores (Quadro A.2.5.4) Identificação do Órgão Órgão: Companhia Energética de Alagoas – CEAL EXERCÍCIO Reconhecimento de Bônus e Participação de Resultados 2014 2013 0 0 I – Bônus (a+b+c+d) a) valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 0 b) valor máximo previsto no plano de remuneração 0 0 c) valor previsto no plano de remuneração, caso as 0 0 metas estabelecidas fossem atingidas d) valor efetivamente reconhecido no resultado 0 0 II – Participação no Resultado (e+f+g+h) 0 43.117,60 e) valor mínimo previsto no plano de remuneração 0 43.117,60 f) valor máximo previsto no plano de remuneração 0 0 g) valor previsto no plano de remuneração, caso as 0 0 metas estabelecidas fossem atingidas h) valor efetivamente reconhecido no resultado 0 0 III – Total ( I + II) 0,00 43.117,60 Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) Valores em R$ 1,00 2012 0 0 0 0 0 7.210,52 7.210,52 0 0 0 7210,52 63 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 3.1 Canais de acesso do cidadão A Companhia Energética de Alagoas dispõe de diversos meios de atendimento para o consumidor. Entre eles estão os postos de atendimento presencial que estão presentes em todos os 102 municípios do Estado, assim como uma agência de atendimento virtual onde o cliente, acessando o site da empresa, pode solicitar diversos serviços via internet e registrar reclamações, sugestões, tirar dúvidas, além de solicitar informações e serviços. Nos postos presenciais, é disponibilizado um formulário para manifestação do consumidor que ao ser preenchido é protocolado no atendimento onde a empresa se disponibiliza a responder a manifestação em 5 dias úteis. A empresa dispõe ainda de atendimento telefônico, onde é disponibilizado um canal exclusivo para deficientes auditivos, de espaço para discussão através do conselho de consumidores e do atendimento realizado pela ouvidoria. 3.1.1 Conselho de Consumidores Criado pela Lei nº 8.631/93, o Conselho de Consumidores da Companhia Energética de Alagoas, reúne-se ordinariamente 01 (uma) vez por mês, sendo composto por representantes das principais classes tarifárias que têm por objetivo orientar, analisar e avaliar as questões ligadas ao consumidor final. A ANEEL, além de regulamentar a atividade, arquiva as atas, documentos e informações dos Conselhos em sua Superintendente de Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública – SMA. Em 2014, este Conselho realizou 11 (onze) reuniões ordinárias e 1 (uma) audiência pública no auditoria da empresa. Houve reuniões externas que foram realizadas nas cidades de Delmiro Gouveia e Marechal Deodoro, com o objetivo de ouvir os representantes dessas associações, a respeito da qualidade dos serviços prestados. Ocorreu também, uma reunião com a SMA/ANEEL em Brasília-DF, para prestações de contas das atividades realizadas por este conselho. 3.1.2 Ouvidoria A ouvidoria da Companhia Energética de Alagoas implantou e disponibilizou em seu site www.eletrobrasalagoas.com.br, o serviço de informação ao cidadão. Em 2014, foram registradas 3.235 manifestações de clientes, tendo sido efetuados todos os atendimentos, observando-se os prazos previstos na legislação para atendimento das demandas regulatórias. Ainda em 2014, foi realizada ampla divulgação do papel da ouvidoria em reuniões com os principais colaboradores responsáveis por responder ouvidorias das áreas comerciais e operacionais da empresa, demonstrando a importância da ouvidoria como instância de melhoria contínua dos serviços prestados. 3.2 Carta de Serviços ao Cidadão 64 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 A Carta ao Cidadão tem sido disponibilizada pela Companhia Energética de Alagoas, conforme determina o parágrafo 4º do Decreto nº 6932/2009. Sendo assim, o documento permanece como destaque na área de Acesso Fácil do site da empresa (www.eletrobrasalagoas.com) – Anexo I, bem como está disponível nos postos de atendimento da Distribuidora, em todos os municípios alagoanos para distribuição aos clientes. Para facilitar o acesso do público interno, a Carta também está disponível na página principal do Portal Corporativo (Intranet) – Anexo II. 3.3 Mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços Uma vez por ano, a Companhia Energética de Alagoas realiza a Pesquisa Abradee de Satisfação, onde avalia a percepção do seu cliente residencial em relação aos itens Fornecimento de Energia, Informação e Comunicação, Conta de Luz, Atendimento ao Consumidor, Imagem da Empresa, Responsabilidade Social, Iluminação Pública e Preço. Anexo III. 3.4 Acesso às informações da unidade jurisdicionada A Companhia Energética de Alagoas disponibiliza em seu site (www.eletrobrasalagoas.com) informações sobre sua atuação, úteis à sociedade e que contribua para a transparência da gestão de forma fácil e atualizada. Por meio dos links abaixo, pode-se ter acesso a todas as informações de interesse da sociedade, de forma prática: http://www.eletrobrasalagoas.com/noticias_lista.aspx http://www.eletrobrasalagoas.com/transparencia.aspx http://www.eletrobrasalagoas.com/arquivos/Cartilha_Energia+.pdf http://www.eletrobrasalagoas.com/noticias_detalhe.aspx?codigo=833 http://www.eletrobrasalagoas.com/avisodesligamento.aspx http://www.eletrobrasalagoas.com/TarifaSocialDefault.aspx http://www.eletrobrasrondonia.com/empTarifaAL.cfm http://www.eletrobrasalagoas.com/arquivos/Eletrobras_Folder_2_Fase_Alagoas.pdf 3.5 Avaliação do desempenho da unidade jurisdicionada Os consumidores da Companhia Energética de Alagoas dispõem de atendimento presencial em todo o Estado de Alagoas, havendo na Capital, Maceió, além da Agência central, mais três postos em regiões estratégicas da cidade, em convênio com o governo Estadual, aonde há a comutação com outros serviços públicos. Além dos postos presenciais, disponibilizamos aos nossos consumidores a agência virtual com oferecimento de solicitação de serviços online e o teleatendimento, ambos os canais estão disponíveis 24 horas por dia. Nosso quadro de funcionários, nos postos presenciais, atende com cordialidade, fornecendo informações precisas, com celeridade. Em todos os postos presenciais, o tempo médio de espera é monitorado através de sistemas computacionais, de forma a não ultrapassar os limites definidos pelo Órgão Regulador, salvo em dias atípicos. Da mesma forma, há um controle rígido no teleatendimento, para que as demandas também sejam atendidas dentro dos limites regulatórios. 65 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 No intuito de melhorar a qualidade na prestação de serviços, em 2014 o Departamento de Atendimento estruturou o núcleo de tratamento das reclamações, responsável por analisar questionamentos recebidos dos consumidores e direcioná-las às áreas competentes para seu devido tratamento e solução do problema. Ressaltamos que este procedimento está certificado pela ISO 9001 e 10.002. 3.6 Medidas relativas à acessibilidade Em 2014 iniciou-se um trabalho de levantamento das necessidades de melhoramento da infraestrutura predial de todos os postos de atendimento presencial ao consumidor do estado de Alagoas. Em relação aos postos de atendimento que ainda estavam apresentando algum tipo de problema de acessibilidade, foram realizados os serviços necessários para adequação a Lei nº 10.98/2000, Decreto nº 5.296/2004 e normas técnicas da ABNT. 66 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 4. AMBIENTE DE ATUAÇÃO 4.1 Informaçõe sobre o ambiente de atuação da unidade jurisdicionada 4.1.1 Caracterização e o comportamento do mercado de atuação O consumo de energia elétrica da Companhia Energética de Alagoas cresceu 4,4% no ano de 2014 em comparação com o ano de 2013, somando 3.336 GWh. Já o consumo total - considerando os consumidores livres – apresentou uma taxa de crescimento de 4,6% somando 3.537 GWh. Essa taxa de crescimento demonstra uma acomodação no crescimento do consumo de energia elétrica em Alagoas. Explicam essa acomodação do consumo, a ocorrência de chuva maior do que a verificada no ano anterior, principalmente no primeiro trimestre, diminuindo, por consequência, o uso da irrigação na cana-de-açúcar; a crise do setor sucroenergético; a temperatura média mais amena; e o efeito estatístico na comparação, pois a taxa de crescimento em 2013 estava bastante elevada. Por classe de consumo, o destaque em crescimento ficou com a classe Comercial, seguida da Iluminação Pública com 6,7% e pela Residencial com 6,5%. A classe Comercial teve um crescimento no mercado cativo e total de 7,6% e de 7,4%, respectivamente, com uma participação em relação ao consumo total cativo de 21,9%. O ano de 2014 encerrou com cinco consumidores livres comerciais. Além dos fatores econômicos favoráveis ao comércio, com inauguração de novas unidades, principalmente dois shopping centers inaugurados no segundo semestre de 2013, o que influenciou no crescimento do consumo no primeiro semestre de 2014, também a inclusão dos condomínios residenciais na classe Comercial explica o crescimento verificado. Segundo dados do IBGE, o volume de vendas no comércio varejista de Alagoas cresceu 5,2% até novembro de 2014, enquanto a nível nacional cresceu 2,4%, o que demonstra a manutenção do crescimento do consumo de energia elétrica da classe Comercial. A Iluminação Pública apresentou crescimento devido ao recadastramento realizado no município de Maceió. A classe Residencial, que representa o maior consumo – 1.305 GWh - entre as classes do mercado cativo e com participação de 39,1% do mercado, apresentou crescimento de 6,5% em relação ao ano anterior, enquanto a nível nacional e regional cresceu 4,0% e 5,3%, respectivamente. O crescimento da classe residencial continua sustentado pelo aumento no número de consumidores (29.799 novas unidades consumidores residenciais, uma variação de 3,3% em relação a 2013), o aumento na posse e no uso de eletrodomésticos nas residências, principalmente equipamentos relacionados ao conforto doméstico, como é o caso dos aparelhos de ar condicionado. A ABRAVA, entidade dos fabricantes de ar-condicionado, afirma que apenas 15,8% das residências do país possuem, hoje, aparelhos de condicionamento de ar. A entidade estima crescimento nas vendas de 13 a 14% para o ano de 2014. Outro fator que contribuiu para o crescimento do consumo residencial foi a redução nas perdas elétricas, com diminuição de 1,32 em números absolutos. O consumo médio por consumidor, que reflete a maior posse e o maior uso de eletrodomésticos, cresceu 3,1% de janeiro a dezembro, subindo de 113,4 kWh para 116,9 kWh. Um dado a destacar, é que está acima 6,4% em relação ao consumo médio por consumidor residencial verificado antes do racionamento de energia elétrica que foi de 109,2 kWh no ano de 2000. Já a classe industrial está em fase de acomodação na sua taxa de crescimento. O total da classe industrial somando o consumo cativo com o livre apresentou crescimento de 5,4%, em relação ao ano anterior. O consumo cativo apresentou taxa de crescimento de 4,4%. O que explica essa acomodação é o reflexo do baixo crescimento do PIB nacional, pois a indústria é a primeira a ser afetada com a desaceleração econômica; a não entrada de novas cargas e a entrada em parada para manutenção da Braskem PVC em maio de 2014. Por segmento das principais atividades, o maior 67 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 crescimento ficou com a produção de produtos plásticos com 13,2%; já o menor ficou com a fabricação de bebidas com 0,7% em relação ao ano de 2013. A classe Rural está apresentando uma diminuição de 17,2% em seu consumo, devido à redução no uso da irrigação na cana-de-açúcar e a grave crise econômica vivida pelas usinas de açúcar e álcool. A diminuição do consumo de energia elétrica na irrigação se deve à maior ocorrência de chuva, principalmente no primeiro semestre. Na região de São Miguel dos Campos choveu 939,8 mm, enquanto no ano de 2013 foi 889,3 mm. Já na região de Penedo, na parte sul do Estado, a precipitação pluviométrica foi de 631,7 mm nos primeiros seis meses do ano de 2014, contra 614 mm no ano anterior. Por outro lado, a crise econômica do setor faz com que haja redução dos tratos culturais dos canaviais. O número total de unidades consumidoras elevou-se em 3,3%, atingindo o valor de 1.013.971 unidades. As unidades residenciais atingiu 930.441, representando 91,8% do total. Em termos de carga de energia elétrica, que é a energia verificada no sistema para atender ao mercado faturado, houve crescimento de 2,7% em 2014 em relação ao ano anterior. Desmembrando a carga, a energia suprida pela Chesf teve crescimento de 2,2%; a carga de energia da cogeração (biomassa) teve crescimento de 17,9%; e a carga da Celpe que atende a subestação de Campestre teve um descréscimo de 3,4%. 4.1.2 Principais empresas que atuam ofertando produtos e serviços similares ao da unidade jurisdicionada A Companhia Energética de Alagoas – CEAL detém a concessão para a distribuição de energia elétrica em todo o Estado de Alagoas, através do contrato de concessão nº 007/2001. Portanto, não há empresas ofertando produtos e serviços similares. 4.1.3 Contextualização dos produtos e serviços ofertados pela unidade jurisdicionada em relação ao seu ambiente de atuação Os produtos e serviços estão relacionados à prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica no Estado de Alagoas. 4.1.4 Ameaças e oportunidades observadas no seu ambiente de negócio As principais oportunidades estão relacionadas à implantação dos programas de desenvolvimento social; a expectativa do crescimento econômico do Estado nos próximos anos; a implantação de tecnologia de redes inteligentes; e a pequena dimensão territorial do Estado. Dentre as principais ameaças estão a perda da concessão e a exigências regulatórias incompatíveis com a realidade do sistema elétrico. 4.1.5 Informações gerenciais sucintas sobre o relacionamento da unidade jurisdicionada com os principais clientes de seus produtos e serviços 4.1.5.1 Conselho de Consumidores 68 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Criado pela Lei nº 8.631/93, o Conselho de Consumidores da Companhia Energética de Alagoas reúne-se ordinariamente uma vez por mês, sendo composto por representantes das principais classes de consumo e tem por objetivo orientar, analisar e avaliar as questões ligadas ao consumidor final. Foram promovidas 12 doze reuniões, sendo duas externas, realizadas nas cidades de Delmiro Gouveia e Marechal Deodoro, com a finalidade de ouvir os representantes das associações locais, quanto à qualidade dos serviços prestados pela empresa. Em junho de 2014, aconteceu a 2ª Audiência Pública, na sede da Companhia Energética de Alagoas, que contou com ampla participação dos consumidores e representantes das diversas classes de consumo. O objetivo principal da audiência foi colher contribuições a fim de subsidiar a definição da representatividade das entidades que indicam os membros do Conselho. As prestações de contas das atividades desenvolvidas e contribuições do Conselho de Consumidores ocorreram em reunião realizada na Superintendência de Mediação Administrativa Setorial (SMA), da ANEEL. 4.1.5.2 Ouvidoria Em 2014, foram registradas 3.235 manifestações de Ouvidoria feitas por consumidores, que foram apreciadas e encaminhadas para os devidos atendimentos, observando-se os prazos previstos na legislação para o registro e atendimento de demandas regulatórias. Foi implantado o Sistema de Ouvidoria WebLink, modernizando os serviços prestados. 4.1.6 Descrição dos riscos de mercado e as estratégias para mitigá-los O principal risco de mercado está associado ao não atendimento das metas pactuadas com a agência reguladora e a consequente perda da concessão na distribuição de energia elétrica no Estado de Alagoas Como estratégia para mitigá-lo está a consolidação da gestão integrada e realização do saneamento e equilíbrio econômico-financeiro; aumento da eficácia e eficiência operacionais; a melhoria da qualidade dos serviços e redução das perdas de energia e da inadimplência; modernização da estrutura organizacional e do sistema de gestão, melhoria e integração dos processos administrativos; e a capacitação e profissionalização do quadro gerencial e técnico-administrativo das empresas distribuidoras. 4.1.7 Principais mudanças de cenários ocorridas nos últimos exercícios Em janeiro de 2013 houve a redução média de 20,6% nas tarifas de venda praticada pela distribuidora. Para viabilizar essa diminuição, foram tomadas medidas para a redução com o dispêndio em compra de energia: redução de 7% em função da redução ou extinção de encargos (CCC, CDE e RGR) e 13% na redução da tarifa média de geração e da Receita Anual Permitida da transmissão. No entanto, o dispêndio com a energia contratada no ano de 2013 (não está incluída a compra no mercado de curto prazo) não apresentou diminuição, devido ao aumento significativo nos contratos por Disponibilidade (despacho térmico), como também a entrada de novos contratos relativos ao 2º leilão de Fontes Alternativas (basicamente eólicas). A variação de aumento com esses contratos foi de 223,0% em relação ao ano anterior. 69 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Essa elevação na compra de energia foi capturada na revisão tarifária em agosto de 2013. Porém, devido à metodologia empregada no processo de Revisão Tarifária, o aumento de custo de energia ficou diluído. No ano de 2014, a despesa com a compra de energia continua pressionada devido ao: 1. Preço de compra da energia do 12º Leilão de Energia Existente (A-1) de dezembro de 2013, onde a companhia foi atendida com 57,7 MW médios, com suprimento a partir de janeiro de 2014. O preço previsto na tarifa pela ANEEL foi de R$ 113,00. O preço médio negociado no leilão foi de R$ 166,00; 2. Aumento do despacho térmico (receita variável das térmicas) devido ao baixo nível dos reservatórios; 3. Preço de compra da energia do 13º Leilão de Energia Existente (A) de abril de 2014, onde a companhia foi atendida com 43,33 MW médios, com suprimento previsto a partir de maio de 2014. O preço previsto na tarifa pela ANEEL foi de R$ 113,00. O preço médio negociado no leilão foi de R$ 268,33. Assim, a dispêndio registrou incremento de 32,3% no período de janeiro a maio de 2014 em comparação com mesmo período de ano anterior. O destaque foram os contratos por Disponibilidade parcela fixa (eólicas) com 115,4%, pois não existiam nesse período em 2013 e os contratos por Quantidade (leilões A-1 e A) com 20,1%. 70 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 5. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS 5.1 Planejamento da unidade A Companhia incorpora como filosofia, crença e política, a visão estratégica de sua controladora e organiza-se para uma avaliação crítica como se fora uma empresa de capital aberto, alinhada à estratégia de desenvolvimento do Governo Federal, orientada para as dimensões social, econômica, regional, ambiental e democrática, com programas e ações voltados para atender o grau de desenvolvimento desejado para o País e a sociedade em geral. Suas ações estratégicas são direcionadas para a construção de uma Companhia sustentável e competitiva, comprometida com a ética, eficiência, transparência, profissionalismo, respeito e valorização do ser humano e do meio ambiente. Dentro das Novas Regras de Governança consta o Contrato de Metas de Desempenho Empresarial CMDE, que reporta a desafios, nas dimensões econômico-financeira, operacional e socioambiental. Nele estão estabelecidos metas e resultados, objetivando maior eficiência, robustez e rentabilidade financeira, bem como as condições de acompanhamento e monitoramento. Em busca da melhoria do desempenho operacional e financeira, a Companhia deu sequência às ações de implantação de ferramentas de gestão estratégica, onde, por meio do Gerenciamento por Diretrizes, a Diretoria acompanha de forma sistêmica os indicadores de desempenho e metas definidas para cada processo, obedecendo ao ciclo do PDCA - planejar, executar, verificar e agir. No que diz respeito às empresas distribuidoras do grupo Eletrobras, são propostas as seguintes diretrizes: Consolidação da gestão integrada e realização do saneamento e equilíbrio econômico-financeiro; Aumento da eficácia e eficiência operacional, melhoria da qualidade dos serviços, redução das perdas de energia e inadimplência; Modernização da estrutura organizacional e sistema de gestão, melhoria e integração dos processos administrativos, capacitação e profissionalização do quadro gerencial e técnicoadministrativo das empresas. 5.1.1 Formulação das Estratégias O planejamento estratégico da Companhia é elaborado seguindo as diretrizes estratégicas da Eletrobras Holding, onde é elaborado o Plano de negócios e diagnóstico da Distribuição, e partir deste, o estabelecimento de metas e indicadores voltados à melhoria de desempenho da Companhia, unificando as ferramentas de gestão: SGD (Sistema de Gestão de Desempenho), PMD (Plano de Melhoria de Desempenho) e o CMDE (Contrato de Metas de Desempenho Empresarial), projetando desafios nas dimensões econômico-financeiras, operacional, e socioambiental. A filosofia empresarial da empresa firma-se na Missão – “Atuar no mercado de energia de forma integrada, rentável e sustentável”, Visão – “Conquistar, até 2014, a sustentabilidade do negócio, alcançando os níveis de rentabilidade e de qualidade definidos pela Agência Reguladora” Valores – “Foco em resultados; Empreendedorismo e inovação; Valorização e comprometimento das pessoas; Ética e transparência”. A definição dos objetivos estratégicos é realizada de acordo com as seguintes perspectivas: Resultados – Para termos êxito, como satisfaremos nossos acionistas? Cliente mercado – Para atingir a visão, que requerimentos dos clientes deveremos atingir? Processos internos – Para satisfazer meu acionista, clientes/sociedade, o que meus processos precisam entregar? 71 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Pessoas – Quais as competências internas que precisamos para alcançar a excelência? Inovação & Melhoria – Qual a infraestrutura (tecnologia) que precisamos para alcançar a excelência? 5.1.1.1 Análise do Mercado de atuação e suas fontes A análise do ambiente interno e externo da organização ocorre por meio da análise e identificação das características do setor de distribuição de energia elétrica, do macro ambiente e do mercado de atuação e suas tendências. Como preparação para esta etapa uma série de informações são levantadas e segmentadas em oito Temas Estratégicos: Presidência, Expansão, Suprimentos, Regulação, Operação, Finanças, Gestão e Comercial. Para a construção de matriz SWOT são realizadas reuniões e workshops composta pelas principais lideranças da empresa com o intuito de verificar oportunidades e ameaças que podem afetar e influenciar diretamente as estratégias da empresa. A construção do Plano de Negócios, com base na reflexão dos questionamentos e técnicas apresentados na figura abaixo, desdobrados em Projetos estratégicos e respectivos indicadores e metas indicam como chegar lá. 5.1.1.2 Análise do Ambiente Interno da Organização A análise de ambiente interno está estruturada na Matriz SWOT. Nesta análise, o ambiente interno é evidenciado de acordo com o levantamento dos pontos fortes e pontos fracos em relação à capacidade da organização em atender o negócio da Companhia Energética de Alagoas. Figura 2 - Análise do Ambiente Interno 5.1.1.3 Definição dos riscos empresariais e das principais estratégias e objetivos da organização 72 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Na figura a seguir é detalhado o fluxograma para construção do Planejamento Estratégico. Definidos os Objetivos estratégicos com base nas perspectivas abordadas no item a, são definidas a diretrizes por tema e indicadores, bem como as metas para os próximos 3 anos. Estas diretrizes são desdobradas em Projetos ou Planos de Ação monitorados através de indicadores com respectivas metas, responsáveis e prazo. 73 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Figura 3 - Fluxograma para construção do Planejamento Estratégico 74 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Os riscos empresariais e os aspectos relacionados ao desenvolvimento sustentável (desempenho econômico financeiro, social e ambiental) são considerados durante a análise dos cenários interno e externo e são incorporados nas estratégias, seguindo a metodologia da análise da matriz SWOT. Todas as partes interessadas são consideradas nas dimensões relativas aos objetivos estratégicos, garantindo o alinhamento das suas necessidades com as estratégias da Empresa, conforme apresentado. 5.1.1.4 Avaliação do modelo de negócio em consonância com a definição das estratégias A estruturação do modelo de negócio é definida com base na concessão estabelecida pela Agência Reguladora – ANEEL. Esta, por meio de resolução define em que forma a concessionária poderá atuar em seu mercado. Assim, o setor de distribuição de energia elétrica, por ser uma concessão de serviço público e altamente regulado não permite implantar mudanças no modelo de negócio como redefinir produtos, área de concessão, cliente alvo, etc. O mesmo acontece em relação à política de formação de preço e à estrutura de custo que são definidas pela “empresa de referência” especificada pela ANEEL. O relacionamento com fornecedores de energia elétrica é definido por meio de leilões. Ao final do ciclo, após confronto entre os resultados esperados e os resultados apresentados, as informações são realimentadas e o aprendizado será considerado para o novo ciclo. O processo é revisto sistematicamente, antes do início do ciclo do Planejamento Estratégico. 5.1.1.5 Estratégias de Atuação Frente aos Objetivos Estratégicos Definição de indicadores, estabelecimento de metas de curto e longo prazo, definição dos planos de ação e referenciais comparativos. Ainda conforme o fluxo os indicadores são definidos para as diretrizes estabelecidas para cumprimento dos objetivos estratégicos por Tema. Destas diretrizes, são estabelecidos os Projetos ou Planos de Ação que devem conter as iniciativas e respectivos indicadores, metas, responsáveis e prazos. 5.1.2 Execução do Plano de Metas ou de Ações Os referenciais comparativos são utilizados, sobretudo nos indicadores definidos pela ANEEL e utilizados nos relatórios da ABRADEE como os de qualidade da prestação dos serviços (DEC e FEC), satisfação dos consumidores (IASC), satisfação dos colaboradores, perdas, etc. Os planos de ação são desdobrados a partir da definição dos objetivos estratégicos e todos desdobrados em Ações ou Projetos que podem ser classificados como Corporativos – que serão realizados de maneira centralizada para o conjunto das seis Empresas de Distribuição, cujo responsável será o coordenador do macroprocesso em referência – ou Locais – que serão realizados apenas pela Companhia Energética de Alagoas. As ações se caracterizam pelo fato de os recursos serem classificados como custeio e sua priorização depende da economia gerada para empresa após sua implantação. 75 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Já os projetos são caracterizados pelo fato de necessitarem de captação de recursos de terceiros para financiamento dos investimentos e sua priorização depende do retorno financeiro com sua implantação considerando a viabilidade econômico-financeira por meio da TIR, VPL e pay-back. A figura abaixo apresenta o desdobramento da estratégia, destacando o detalhamento do Plano de ação realizado utilizando a técnica 5W2H. Esta técnica permite que cada Projeto ou Ação possua um responsável que deverá desdobrá-las em plano de ação, definido a equipe, cronograma, estimativa de custos, periodicidade de acompanhamento e indicadores. Figura 4 - Desdobramento das Estratégias 5.1.2.1 Alocação de recursos Durante elaboração dos projetos ou planos de ação, os responsáveis por cada um deles devem evidenciar o retorno financeiro através da viabilidade econômica de sua implantação e deixar claro quais os benefícios para a empresa. Ou seja, os projetos são analisados de acordo com a rentabilidade de cada um deles e dos impactos que cada um pode trazer para a empresa, sobretudo com relação ao aumento de receita, melhora a qualidade do fornecimento e redução de perdas técnicas. Com base nesta analise, os projetos e ações são apresentados em reuniões e workshops com a coordenação direta do Diretor-Presidente da empresa que, em conjunto com os demais Diretores, realiza a priorização de cada um de acordo com o orçamento aprovado. 5.1.3 Comunicação das estratégias Após a validação do Plano e negócio, este é apresentado a todos os empregados das seis Empresas de Distribuição da Eletrobras, transmitidos via vídeo conferência através dos diversos pontos instalados nas capitais e interiores em evento específico coordenado pelo Diretor-presidente. Além deste evento, as estratégias são comunicadas às partes interessadas da seguinte forma: 76 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Tabela 5 – Comunicação das Estratégias Partes Interessadas Formas de Comunicação/Divulgação Reunião dos Conselhos Acionistas Força de Trabalho Poder concedente Relatório de Atividades Reunião do Conselho de Consumidores Palestras nas empresas e entidades Seminários, reuniões setoriais e de equipes, workshops Correio eletrônico Mural Treinamentos Reuniões com a ANEEL e participação em Audiências Públicas. Fonte: CEAL (Gerência de Planejamento e Acompanhamento dos Indicadores) Ações empresariais que vão propiciar a realização das estratégias são disponibilizadas de acordo com os padrões de trabalho do sistema de acompanhamento contábil e econômico-financeiro, o que assegura a comunicação e controle. 5.1.4 Principais objetivos estratégicos da unidade para o exercício de 2014 Com o Plano de Negócios aprovado, o macroprocesso de Planejamento Estratégico consolida as informações e encaminha para os gestores de planejamento locais da empresa que é responsável por acompanhar a implementação das ações, projetos e indicadores estabelecidos para a Companhia. O acompanhamento dos resultados é realizado através de reuniões mensais de análise do desempenho onde são apresentados: painel de indicadores, gráfico com resultados e reflexão (quando a meta não é atingida). Quadro 12 – Indicadores Estratégicos 77 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Descrição da Meta Indicador Utilizado Melhor sentido Unidade Macroprocesso Finalístico Relacionado Realizado Meta Realizado Realizado Dezembro Dezembro 2012 2013 2014 2014 INDICADORES ECONOMICO-FINANCEIROS Reduzir gastos com PMSO em relação a Receita Operacional Líquida PMSO ROL % Manter a dívida líquida em níveis compatíveis com a geração de caixa operacional Dívida Líquida R$ Milhões Aumentar a rentabilidade Lucro Líquido R$ Milhões Investimento Realizado Investimento Aprovado % Margem % do EBITDA % Aumentar o nível histórico de realização dos Investimentos Aumentar o desempenho econômico segundo padrões de mercado Aumentar o retorno médio da carteira de ações de Pontuação ISE Bovespa sustentabilidade da BM&F BOVESPA (Dimensão Econômica) Descrição da Meta Indicador Utilizado Melhor sentido Regulação EconômicoFinanceira Regulação EconômicoFinanceira Regulação EconômicoFinanceira Planejamento e Expansão Regulação EconômicoFinanceira Pontos Sustentabilidade e Meio Ambiente Unidade Macroprocesso Finalístico Relacionado 34,2% 41,5% 19,3% 24,7% 401,7 604,1 941,9 908,3 -83,8 -137,1 -95,4 -36,3 68,6% 78,7% 79,1% 90,0% 0,7% -8,1% 9,3% 11,6% N/A 51,5 54,0 45,4 Realizado Meta Realizado Realizado Dezembro Dezembro 2012 2013 2014 2014 INDICADORES OPERACIONAIS Aumentar o índice de satisfação geral dos consumidores Reduzir a Duração Equiv. De Interrupção do Cliente DEC Reduzir a Frequência Equiv. De Interrupção do Cliente - FEC IASC ANEEL % DEC Horas FEC Ocorrências Perdas Totais % Reduzir a Inadimplência (INAD) dos consumidores INAD % Diminuir tempo médio de atendimento a ocorrências emergênciais TMAE Minutos Reduzir o nível de Perdas Totais Descrição da Meta Indicador Utilizado Melhor sentido Unidade Aumentar o retorno médio da carteira de ações de sustentabilidade da BM&F BOVESPA Aumentar o retorno médio da carteira de ações de sustentabilidade da BM&F BOVESPA INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS Pesquisa de clima % organizacional Pontuação ISE Bovespa Pontos (Dimensão Social) Pontuação ISE Bovespa Pontos (Dimensão Ambiental) Aumentar o retorno médio da carteira de ações de sustentabilidade da BM&F BOVESPA Pontuação ISE Bovespa (Alterações Climáticas) Aumentar o índice de satisfação dos colaboradores Pontos Regulação Técnica e Comercial Distribuição de Energia Distribuição de Energia Medição e combate às Perdas Cobrança e Arrecadação Distribuição de Energia Macroprocesso Finalístico Relacionado Gestão de Pessoas Sustentabilidade e Meio Ambiente Sustentabilidade e Meio Ambiente Sustentabilidade e Meio Ambiente 61,6% 56,3% 52,3% 64,9% 26,2 30,7 36,5 22,7 20,0 16,0 22,7 16,4 27,0% 26,1% 24,8% 18,2% 17,7% 14,8% 12,6% 14,6% N/A 415,7 305,0 280,0 Realizado Meta Realizado Realizado Dezembro Dezembro 2012 2013 2014 2014 N/A 59,2% N/A N/A N/A 59,8 58,0 52,9 N/A 39,9 51,0 37,8 N/A 54,0 53,0 44,9 N/A = Não Apurado Acima da Meta Entre 95% e 100% da Meta Entre 80% e 95% da Meta Abaixo de 80% da Meta Fonte: CEAL (CMDE) Quadro 13 – Indicadores corporativos 78 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 EXPLANAÇÃO SUCINTA DOS INDICADORES INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS Indicador Utilizado Melhor sentido PMSO ROL Unidade Fórmula % PMSO/ROL Dívida Líquida R$ Milhões Lucro Líquido R$ Milhões Investimento Realizado Investimento Aprovado % Margem % do EBITDA % Pontuação ISE Bovespa (Dimensão Econômica) Sendo P = Pessoal; M = Material; S = Serviços; O = Outros; R = Tem a finalidade de quantificar a participação dos Receita; O = Operacional; L = Líquida Custos Operacionais na Receita Operacional Líquida. (Empréstimos e Financiamentos a pagar Circulante + Empréstimos e Financiamentos a pagar Não Não se aplica. Circulante) – (Caixa + Aplicações + Empréstimos e Financiamentos a Receber) - Avaliar as disponibilidades da empresa perante sua dívida bruta. Medir o nível de remuneração dos investimentos realizados. Avaliar a capacidade de realização dos investimentos aprovados. Não se aplica. Investimento Realizado Investimento Aprovado / Não se aplica. EBITDA ( Earnings before Interest, Taxes, Depreciation and EBITDA/ROL Pontos Utilidade Amortization); R = Receita; O = Operacional; L = Líquida - Medir o nível da margem operacional. Tem a finalidade de medir o retorno médio da carteira de ações de sustentabilidade da BM&F BOVESPA, alinhadas com as práticas de eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Não se aplica. INDICADORES OPERACIONAIS Indicador Utilizado Melhor sentido IASC ANEEL Unidade Fórmula % - Sendo Não se aplica. n DEC horas Ca(i) t (i) DEC i 1 Cs n FEC Ocorrências FEC Ca(i) i 1 Cs Perdas Totais % PT(%) = ((PT(MWh) / EI)-1)*100 INAD % Estoque de Inadimplência/ Faturamento 12 meses TMAE Minutos TMAE = TMP + TMD + TME Utilidade Medir o índice de satisfação geral dos consumidores. DEC = Duração Equivalente de Interrupção por Consumdior; n = Número de interrupções no período de observação; i = Contador do número de interrupções, variando de 1 a n; Ca(i) = Número de consumidores, do conjunto considerado, atingidos na interrupção (i); t(i) = Tempo de duração da interrupção (i), em horas; Cs = Número total de consumidores do conjunto considerado. FEC = Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor; n = Número de interrupções no período de observação; i = Contador do número de interrupções, variando de 1 a n; Ca(i) = Número de consumidores, do conjunto considerado, atingidos na interrupção (i); Cs = Número total de consumidores do conjunto considerado. PT(%) = Perda Total em %; PT(MWh) = Perdas Totais em MWh no mês; PT(MWh)=EI-(EV+CL+SU); EI = Energia Injetada em MWh; EV = Energia vendida em MWh; CL = Consumo Livre em MWh; SU = Suprimento à CELPE em MWh. Exprimir o intervalo de tempo que, em média, cada consumidor do conjunto considerado ficou privado do fornecimento de energia elétrica, no período de observação, considerando-se as interrupções maiores ou iguais a 3 (três) minutos. Exprimir o número de interrupções que, em média, cada consumidor do conjunto considerado sofreu no período de observação, considerando-se as interrupções maiores ou igauis a (três) minutos. Medir os níveis de perdas elétricas. Não se aplica. Medir a inadimplência dos consumidores em relação ao faturamento nos últimos 12 meses. TMP = tempo médio de preparação da equipe de atendimento de emergência, expresso em minutos; TMD = Tempo Médio de Deslocamento; TME = Tempo Médio de Execução. Medir o Tempo Médio de Atendimento a ocorrências Emergênciais, compreendendo o período que vai desde o conhecimento da ocorrência até o momento do restabelecimento do fornecimento de energia. INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS Indicador Utilizado Pesquisa de clima organizacional Melhor sentido Unidade Fórmula % - Sendo Não se aplica. Pontuação ISE Bovespa (Dimensão Social) Pontos - Não se aplica. Pontuação ISE Bovespa (Dimensão Ambiental) Pontos - Não se aplica. Pontuação ISE Bovespa (Alterações Climáticas) Pontos - Não se aplica. Utilidade Medir o índice de satisfação dos colaboradores. Tem a finalidade de medir o retorno médio da carteira de ações de sustentabilidade da BM&F BOVESPA, alinhadas com as práticas de eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Tem a finalidade de medir o retorno médio da carteira de ações de sustentabilidade da BM&F BOVESPA, alinhadas com as práticas de eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Tem a finalidade de medir o retorno médio da carteira de ações de sustentabilidade da BM&F BOVESPA, alinhadas com as práticas de eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Fonte: CEAL (Gerência de Planejamento e Acompanhamento dos Indicadores) 79 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Com inicio de implantação em 2012, a gestão estratégica vem se consolidando como instrumento eficaz para o alcance de melhores resultados, conforme pose ser observado nos resultados obtidos em 2014, que apresentam, de um total de 16 indicadores, o atingimento de 6 e melhoria em outros 4, comparando-se com exercícios anteriores. Para 2015, está sendo implementado novo processo de monitoramento através do estabelecimento de acordos de Níveis de Serviços. Os acordos de Níveis de Serviços têm como objetivo a identificação e estabelecimento de serviços que devem ser prestados, entre si, pelas áreas da Companhia de maneira a facilitar o bom desenvolvimento de suas atividades, e, consequentemente, refletir positivamente no alcance dos objetivos estratégicos pretendidos. 5.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados 5.2.1 Programa Temático Quadro 14 – Programa Temático (Quadro A.5.2.1) Identificação do Programa de Governo Código Programa 2033 Título Energia Elétrica Esfera de Recursos- PPA e LOA (em R$ 1,00) b) Dotação c) Dotação d) a) Global PPA Esfera Posição final- Posição final - Remanescente 2012-2015 2012 e 2013 2014 (a-b-c) Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – OFSS 555.486.423 265.659.664 94.397.594 195.429.165 Orçamento de Investimentos – OI Outras Fontes 555.486.423 265.659.664 94.397.594 195.429.165 Total (em R$ 1,00) Execução Orçamentária e/ou Financeira do Programa - OFSS e OIem 2014 Lei Orçamentária 2014 Orçamento de Orçamento Fiscal e da Seguridade Social Investimento h)Restos a Pagar (inscrição 2014) e)Despesa f)Despesa i)Despesa g)Despesa Paga Empenhada h.2) Não Liquidada Realizada h.1)Processados Processados 83.792.757 0 Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) Quadro 15 – Programa de governo constante do PPA – De Gestão e manutenção Identificação do Programa de Governo Código Programa 0807 Título Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais Esfera de Recursos- PPA e LOA (em R$ 1,00) b) Dotação c) Dotação d) a) Global PPA Esfera Posição final- Posição final - Remanescente 2012-2015 2012 e 2013 2014 (a-b-c) Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social – OFSS 69.413.302 30.157.874 16.971.100 22.284.328 Orçamento de Investimentos – OI Outras Fontes 69.413.302 30.157.874 16.971.100 22.284.328 Total (em R$ 1,00) Execução Orçamentária e/ou Financeira do Programa - OFSS e OIem 2014 Lei Orçamentária 2014 80 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e)Despesa Empenhada f)Despesa Liquidada g)Despesa Paga h)Restos a Pagar (inscrição 2014) h.2) Não h.1)Processados Processados Orçamento de Investimento i)Despesa Realizada 4.315.499 0 Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) 5.2.1.1Análise Situacional 5.2.1.1.1 Programa 2033 – Energia Elétrica A partir do exercício 2012 até 2015, o Programa Plurianual passou a ser monitorado via SIOP – Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, fundamentado em Programas Temáticos. Neste modelo foram concebidos, então, a partir de recortes mais aderentes às políticas públicas. O PPA 2012-2015 é, portanto, um documento intensivo em conhecimento sobre as razões do atual estágio de desenvolvimento do Brasil e sobre as escolhas e estratégias necessárias para acelerar o processo de transformação social iniciado em 2003, em especial para que se consiga erradicar a miséria em consonância ao Plano Mais Brasil. No exercício 2014 o Programa “2033-Energia Elétrica” no Estado de Alagoas teve uma performance de realização econômica/financeira de 79,11 %. Ao longo do ano de 2014 a realização do investimento ficou comprometida devido a uma drástica redução no orçamento de investimento, principalmente nas obras estruturantes para atendimento ao crescimento de mercado que tinham como fonte de recurso a RGR, a qual foi extinta. Isto ocorreu devido a Medida Provisório 579, convertia para lei 12.783 de 2013, que desobriga as concessionárias de recolher a quota anual da RGR entre outras. Desta forma a Eletrobras não pode financiar as obras com este recurso e não obteve uma outra fonte financiadora para continuar com o plano de obras e melhorias para as concessionárias. Em 2014, os investimentos realizados pela Companhia atingiram o montante de R$ 88.108 mil, assim distribuídos: R$ 1.641 mil no Programa Luz para Todos; R$ 11.749 mil na ampliação da rede de distribuição; R$ 19.344 mil na manutenção do sistema de distribuição; R$ 51.059 mil na adequação do sistema de comercialização e distribuição; R$ 4.315 mil na manutenção e adequação de bens móveis, imóveis, equipamentos, e ativos de informática, informação e teleprocessamento. Esses investimentos representam o terceiro ano orçamentário do PPA 2012-2015 (Plano Plurianual de Investimentos). Significando uma realização de 78,11% do orçamento de 2014, aprovado pelo Lei nº 12.952/2014 e revisado pelo Decreto nº 8.382/2014. 5.2.1.1.2 Mercado de Energia Elétrica O consumo de energia elétrica da Companhia Energética de Alagoas cresceu 4,4% no ano de 2014, em comparação com o ano de 2013, somando 3.336 GWh. Já o consumo total - considerando os consumidores livres – apresentou uma taxa de crescimento de 4,6% somando 3.537 GWh. Essa taxa de crescimento demonstra uma acomodação no aumento do consumo de energia elétrica em Alagoas. Esse cenário pode ser explicado pela ocorrência de chuva maior do que a verificada no ano anterior, principalmente no primeiro trimestre, diminuindo, por consequência, o uso da 81 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 irrigação na cana-de-açúcar; a crise do setor sucroenergético; a temperatura média mais amena; e o efeito estatístico na comparação, pois a taxa de crescimento em 2013 estava bastante elevada. Nos últimos cinco anos, o consumo de energia elétrica aumentou em média 7,9%, refletindo, portanto, o crescimento econômico vivenciado pela região Nordeste. A diminuição do crescimento do consumo cativo de 2014 em relação a 2013 é explicada pela redução da atividade econômica e a diminuição do consumo na irrigação na classe rural. Por classe de consumo, o destaque em crescimento ficou com a classe Comercial, seguida da Iluminação Pública e pela Residencial. A Iluminação Pública apresentou crescimento devido ao recadastramento realizado no município de Maceió. A classe Residencial, que representa o maior consumo – 1.305 GWh - entre as classes do mercado cativo e com participação de 39,1% do mercado, apresentou crescimento de 6,5%, em relação ao ano anterior, enquanto em nível nacional e regional cresceu 4,0% e 5,3%, respectivamente. O crescimento da classe residencial continua sustentado pelo aumento no número de consumidores (29.799 novas unidades consumidores residenciais, uma variação de 3,3% em relação a 2013), o aumento na posse e no uso de eletrodomésticos nas residências, principalmente equipamentos relacionados ao conforto doméstico, como é o caso dos aparelhos de ar condicionado. A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), afirma que apenas 15,8% das residências do país possuem, hoje, aparelhos de condicionamento de ar. O número total de unidades consumidoras elevou-se em 3,3%, atingindo o valor de 1.013.971 unidades. O total de unidades residenciais atingiu 930.441, representando 91,8% do total. Outro fator que contribuiu para o crescimento do consumo residencial foi a redução nas perdas elétricas, com diminuição de 26,13% em 2013 para 24,81% em 2014. O consumo médio por unidade consumidora, que reflete a maior posse e o maior uso de eletrodomésticos, cresceu 3,1% de janeiro a dezembro, subindo de 113,4 kWh para 116,9 kWh. Um dado a ser destacado, é que está 6,4% acima se comparado ao consumo médio por consumidor residencial, verificado antes do racionamento de energia elétrica que foi de 109,2 kWh, no ano de 2000. A classe Comercial teve um crescimento no mercado cativo e total de 7,6% e de 7,4%, respectivamente, com uma participação em relação ao consumo total cativo de 21,9%. O ano de 2014 encerrou com cinco consumidores livres comerciais. Além dos fatores econômicos favoráveis ao comércio, com inauguração de novas unidades, principalmente dois shopping centers, inaugurados no segundo semestre de 2013, que influenciou no crescimento do consumo no primeiro semestre de 2014 e também a inclusão dos condomínios residenciais, na classe Comercial, explica o crescimento verificado. Segundo dados do IBGE, o volume de vendas no comércio varejista de Alagoas cresceu 5,2% até novembro de 2014, enquanto em nível nacional cresceu 2,4%, o que demonstra a manutenção do crescimento do consumo de energia elétrica desta classe. Já a classe Industrial, está em fase de acomodação na sua taxa de crescimento. Somando o consumo cativo com o livre, apresentou crescimento de 5,4%, em relação ao ano anterior. O consumo cativo apresentou taxa de crescimento de 4,4%. Situação justificada pelo baixo crescimento do PIB nacional, pois a indústria é a primeira a ser afetada com a desaceleração econômica; a não entrada de novas cargas e a entrada em parada para manutenção da Braskem PVC. Por segmento das principais atividades, o maior crescimento ficou com a produção de produtos plásticos com 13,2%; já o menor ficou com a fabricação de bebidas com 0,7% em relação ao ano de 2013. Em termos de carga de energia elétrica, que é a energia verificada no sistema para atender ao mercado faturado, houve crescimento de 2,7% em 2014, em relação ao ano anterior. Desmembrando a carga, a energia suprida pela Eletrobras Chesf teve crescimento de 2,2%; a carga 82 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 de energia da cogeração (biomassa) teve crescimento de 17,9%; e a carga da Celpe que atende a subestação de Campestre teve um decréscimo de 3,4 O valor da tarifa da Companhia Energética de Alagoas teve um aumento médio de 32,4%, após o Reajuste Tarifário Anual definido pela Aneel, em 26 de agosto de 2014, por meio da Resolução Homologatória nº 1.782. Quadro 16 - Crescimento de consumo por classes Classes de Consumo Residencial 2013 (MWh) 2014 (MWh) Crescimento (%) 1.225.494 1.304.933 6,48 Industrial 554.697 579.270 4,43 Comércio/Serviços 680.412 731.982 7,58 Rural 216.079 178.919 -17,20 Poder Público 145.272 150.566 3,64 Iluminação Pública 189.829 202.582 6,72 Serviço Público 179.167 183.564 2,45 3.714 3.724 0,27 3.194.664 3.335.540 4,41 Consumidor Livre 187.516 201.895 7,67 Industrial 167.704 181.941 8,49 Consumo Próp rio Venda Total Cativo Comercial Total Cativo+Livre Sup rimento Energia injetada 19.812 19.954 0,72 3.382.180 3.537.435 4,59 19.035 19.870 4,39 2013 (MWh) 2014 (MWh) Crescimento (%) CHESF 4.399.897 4.494.889 2,16 CELPE 24.824 23.972 -3,43 179.811 211.925 17,86 COGERAÇÃO (biomassa) Fonte: CEAL (Diretoria Comercial) 5.2.1.1.3 Indicadores Operacionais A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL estabelece através dos Procedimentos de Distribuição indicadores para mensurar a qualidade do serviço. Esses indicadores além do acompanhamento por parte da agência reguladora também são utilizados na organização como forma de mensurar o desempenho. Os indicadores de qualidade do serviço, são: a) DEC (Duração equivalente de interrupção por unidade consumidora): Indicador que mede o intervalo de tempo que, em média, no período de apuração, em cada unidade consumidora do conjunto considerado ocorreu descontinuidade da distribuição de energia elétrica. Fórmula de cálculo: 83 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Onde: DIC = duração de interrupção individual por unidade consumidora ou por ponto de conexão, expressa em horas e centésimos de hora; Cc = número total de unidades consumidoras faturadas no conjunto no período de apuração, atendidas em baixa ou média tensão. b) FEC (Freqüência equivalente de interrupção por unidade consumidora): Indicador que mede o número de interrupções ocorridas, em média, no período de apuração, em cada unidade consumidora do conjunto considerado. Fórmula de cálculo: Onde: FIC = frequência de interrupção individual por unidade consumidora ou por ponto de conexão, expressa em número de interrupções; Cc = número total de unidades consumidoras faturadas no conjunto no período de apuração, atendidas em baixa ou média tensão. c) TMAE (Tempo médio de atendimento a Emergências): Indicador que mede o valor médio correspondente aos tempos de atendimento as ocorrências emergenciais verificadas em um determinado conjunto de unidades consumidoras, no período de apuração considerado, correspondendo à soma dos tempo de preparação (TMP), tempo de deslocamento (TMD) e tempo de execução (TME). Fórmula de cálculo: Onde: TP = tempo de preparação da equipe de atendimento emergencial; TD = tempo de deslocamento da equipe de atendimento emergencial; TE = tempo de execução do serviço até o seu reestabelecimento pela equipe de atendimento emergencial; n = número de ocorrências emergenciais verificadas no conjunto de unidades consumidoras, no período de apuração considerado; Analisando os resultados previstos versus realizados para os indicadores observamos que o valores de DEC e FEC ultrapassaram as metas estabelecidas, e isso foi motivado principalmente pelas: 1) 84 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Ações de melhoria no processo de registro das interrupções registradas no sistema supervisório SCADA que não eram corretamente registradas no sistema técnico para fins de cálculo do desempenho, em busca de minimizar exposição às fiscaliações da ANEEL, 2) elevada contribuição no meses de Janeiro e Fevereiro, por indisponibilidade dos pontos de suprimento Penedo/CHESF e Arapiraca III/CHESF, motivados por falhas da supridora, 3) contribuição de fatores externos de origem ambiental como árvores, animais na rede, vento, corrosão e descargas atmosférica afetando o DEC em 19% e o FEC em 16%, 4) contribuição de terceiros devido abalroamento de poste, acidentes, pipa na rede e vandalismo afetando em 13% o DEC e 12% o FEC, além de contribuição para execução das obras de melhoria do sistema elétrico, ou seja, os desligamentos programados para manutenção e ampliação, que representaram um impacto de 9% no DEC e 6% no FEC. Para o resultado do TMAE observou-se uma grande redução em relação ao realizado do exercício de 2013, porém, insuficiente para atingir a meta estabelecida para o ano de 2014. O resultado observado teve substancial melhoria no 2º semestre do ano, devido ações de reoganização das equipes de atendimento emergencial no território, melhor gestão dos serviços no centro de operação integrado, ficando ainda o desafio para avançar na implementação do sistema de despacho móvel, na ampliação do quadro de equipes com o aumento da estrutura de campo e na implantação das rotinas de trabalho em sinergia, ou seja, equipes multitarefas para atendimento comercial e técnico. 5.2.1.1.4 Perdas Globais de Energia Elétrica As perdas globais da Companhia Energética de Alagoas foram reduzidas em 1,32%, quando comparados os resultados de dezembro de 2013 e dezembro de 2014, saindo do patamar de 26,13% para 24,81%. A continuidade das ações de inspeção e de regularização de unidades consumidoras, com foco nas áreas de irrigação, melhorias no processo de faturamento e o recadastramento da carga de iluminação pública foram os principais fatos motivadores da redução. O início dos projetos financiados pelo Banco Mundial, especificamente os de Regularização de Clandestinos e Substituição de Medidores Obsoletos, também contribuíram para o resultado observado. O bom resultado obtido ainda ficou muito aquém do previsto, considerando uma meta de 22,11% de perdas totais em relação à energia injetada. A seguir segue gráfico que ilustra a evolução de perdas nos últimos cinco anos: Gráfico 1 – Evolução do índice de Perdas Anualizadas - % 85 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 31,45 29,95 27,00 26,13 2010 2011 2012 2013 24,81 2014 Fonte: CEAL (Diretoria Comercial) Os principais fatores que impediram uma melhor performance da empresa no combate às perdas em relação ao que foi previsto para o período são elencados abaixo: a) Dificuldades na realização do Plano de Obras da Empresa, tendo em vista a falta de fontes de investimentos específicas ao setor elétrico; b) Retração de cerca de 20% do Mercado Rural em relação a 2014, nas unidades do Subgrupo A3, com sistema de medição robusto e confiável; c) Interrupção do Programa de Inspeções e regularizações no Interior, em função de descumprimento contratual por parte do prestador do serviço, com retomada das atividades em junho de 2014; d) Interrupção, no mês de Junho de 2014, do Programa de Inspeções e regularizações na Capital, em razão de dificuldades para a renovação contratual; e) Atrasos no início dos Projetos do Programa Energia+, em função das especificidades relacionadas ao financiamento junto ao Banco Mundial. Abaixo estão elencados os resultados dos principais indicadores das ações desenvolvidas: a) Energia agregada com melhorias no processo de faturamento: 5.700 MWh; b) Energia agregada com o recadastramento da Iluminação Pública: 7.218 MWh; c) Energia recuperada com o recadastramento da Iluminação Pública: 2.099 MWh; d) Energia recuperada com processos de fraude ou falha na medição: 87.000 MWh; e) Energia agregada com processos e regularização de clandestinos: 44.470 MWh; f) Número de regularizações de clandestinos, com predominância no Projeto 5, do Banco Mundial: 416; g) Número de substituições de medidores obsoletos e ramais no Projeto 3, do Banco Mundial: 3.842, com predominância absoluta de unidades trifásicas; h) Número de Operações de Inspeções: 62.276; i) Número de processos abertos: 42.057; j) Taxa de assertividade das Inspeções: 65%. 86 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Um importante passo também foi dado no processo de avanço tecnológico na medição de grandes consumidores, com o advento de conjuntos de telemedição em 450 unidades consumidoras atendidas em média tensão, blindando o sistema contra fraudes, além de otimizar os serviços e reduzir os custos da leitura. Esse projeto foi concluído no ano de 2014. Como consequência das ações elencadas, em 2014, a Companhia Energética de Alagoas, foi a segunda empresa da Região Nordeste que mais reduziu perdas de energia (dados até dezembro), conforme ilustrado a seguir: Gráfico 2 – Variação Absoluta Perdas 2014 - NE Fonte: CEAL (Departamento de Mercado e Compra de Energia) Destacamos a seguir, trajetórias com o comparativo das perdas na capital, Maceió, e sua região metropolitana, e no Interior do Estado. Os resultados alcançados com o Programa de Inspeções, conforme observado no gráfico a seguir, demonstra que a sua descontinuidade pode provocar inflexões de subida na tendência das Perdas. Conforme já informado, no interior de Alagoas o Programa se iniciou apenas em meados de 2014, enquanto que na Capital se iniciou no ano de 2012, sofrendo descontinuidade ao final do primeiro semestre de 2014. Gráfico 3 – Comparativo das Perdas – Capital x Interior Fonte: CEAL (Departamento de Mercado e Compra de Energia) 87 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 5.2.2 Objetivo Quadro 17 – Objetivo fixado pelo PPA (Quadro A.5.2.2) IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO Descrição Universalizar o Acesso a Energia Elétrica Código 045 Órgão Ministério de Minas e Energia Programa 2033 - Energia Elétrica. Código 045 METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS Sequencial Descrição da Meta Unidademed a)Prevista ida 2015 b)Realizada c)Realizada em 2014 até 2014 d)% Realização (c/a) Atender 7.795 domicílios rurais Domicílios com energia elétrica pelo 7.795 0 4.652 atendidos Programa Luz Para Todos Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) 1 59,68 Quadro 18 – Objetivos de Programa Temático de Responsabilidade da UJ (Quadro A.5.2.2) IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO Descrição Ampliar, reforçar, e manter os Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, incluindo a geração nos Sistemas Isolados. Código 436 Órgão Ministério de Minas e Energia Programa 2033 - Energia Elétrica. Código 436 METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS Sequencial Descrição da Meta Unidademed a)Prevista ida 2015 b)Realizada c)Realizada em 2014 até 2014 Ampliar o Sistema de Distribuição de Energia Elétrica 32 225 1 411 – Ciclo 2012-2015 (AL) com km mais 411 km Adequar e manter o Sistema de 333 2 Distribuição de Energia Elétrica 653 71 km (AL) com mais 653 km Reduzir o índice de perdas 3 globais em 1,25 pontos 9,13 1,32 5,14 % absolutos. Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) d)% Realização (c/a) 54,74 28,63 56,30 5.2.2.1 Análise Situacional 5.2.2.1.1 Análise Situacional dos Objetivos do Programa 2033 – Energia Elétrica As divergências observadas entre os percentuais de realização física e financeira são decorrentes principalmente de: a) Os custos com ampliações e construções de novas subestações representam o incremento apenas no avanço financeiro, pois o avanço físico é contabilizado em extensão de linha; b) Os valores previstos por quilometro de rede que foram informados no PPA 2012-2015 tiveram como base os custos modulares, os quais contemplam apenas os valores de serviços (mão-de-obra) e materiais, faltando incluir custos com licenciamentos ambientais, desimpedimento fundiário, 88 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 regularização junto ao IPHAN, homem-hora dos funcionários, apoio à fiscalização e apoio ao gerenciamento. 5.2.3 Ações 5.2.3.1 Ações - OFSS Quadro 19 – Ações de responsabilidade da UJ – OFSS (Quadro A.5.2.3.1) Identificação da Ação 11XE Tipo: Projeto Código Ampliação do Acesso à Energia Elétrica na Área Rural (Luz Para Todos) Título 0035 Iniciativa Universalizar o Acesso a Energia Elétrica Código: 045 Objetivo Energia Elétrica Código: 2033 Tipo: Projeto Programa Unidade Orçamentária 32268 – Companhia Energética de Alagoas – CEAL ( X ) Sim ( )Não Caso positivo: ( X )PAC ( ) Brasil sem Miséria Ação Prioritária Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 41.709.660 2.487.507 1.640.855 Execução Física Montante Descrição da meta Unidade de medida Previsto Reprogramado Realizado Atender 5.347 domicílios rurais com energia elétrica pelo Programa Domicílio 5.347 319 0 Luz Para Todos Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) Quadro 20 - Ações vinculadas a programa temático de responsabilidade da UJ Identificação da Ação 3375 Tipo: Projeto Código Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica – Ciclo 2012-2015 (AL) Título 01FS Iniciativa Ampliar, manter e reforçar a rede de distribuição de energia elétrica Código: 436 Objetivo Energia Elétrica Código: 2033 Tipo: Projeto Programa Unidade Orçamentária 32268 – Companhia Energética de Alagoas – CEAL ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria Ação Prioritária Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 63.979.584 14.041.000 11.748.965 Execução Física Montante Descrição da meta Unidade de medida Previsto Reprogramado Realizado Ampliar o Sistema de Distribuição Km 86 37 32 89 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 de Energia Elétrica – Ciclo 20122015 (AL) com mais 86 km Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) Quadro 21 - Ações vinculadas a programa temático de responsabilidade da UJ Identificação da Ação 6749 Tipo: Manutenção Código Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL) Título 01FS Iniciativa Ampliar, manter e reforçar a rede de distribuição de energia elétrica Código: 436 Objetivo Energia Elétrica Código: 2033 Tipo: Manutenção Programa 32268 – Companhia Energética de Alagoas – CEAL Unidade Orçamentária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria Ação Prioritária Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013 Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 42.244.394 24.197.232 19.344.005 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Adequar e manter o Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL) com mais 109 km km 109 74 71 Identificação da Ação 20P3Tipo: Projeto Adequação do Sistemas de Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica Redução de Perdas Comerciais (AL) - No Estado de Alagoas Título 01FS Iniciativa Ampliar, manter e reforçar a rede de distribuição de energia elétrica Código: 436 Objetivo Energia Elétrica Código: 2033 Tipo: Projeto Programa 32268 – Companhia Energética de Alagoas – CEAL Unidade Orçamentária ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria Ação Prioritária Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2013 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 101.457.261 53.671.855 51.058.932 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Reduzir o índice de perdas globais em 1,25 pontos % 4,01 1,32 percentuais. Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) Código Quadro 22 – Ações vinculadas a programa de gestão, manutenção e serviços Identificação da Ação 4101 Código Descrição Manutenção e Adequação de Bens Imóveis 90 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Responsável Unidade Orçamentária Dotação Inicial Final 6.012.500 2.260.000 Ministério de Minas e Energia Companhia Energética de Alagoas Execução Orçamentária e Financeira da Ação (em R$ 1,00) Despesa Restos a Pagar Empenhada Liquidada Processados Não Processados Valores Pagos 637.169 Metas do Exercício Para a Ação Meta Física Meta Financeira Unidade de Ordem Descrição Medida Prevista Realizada Prevista Realizada Manutenção e Adequação % de 100% 28,19% 2.260.000 637.169 1 de Bens Imóveis realização Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira – Relatório: INV1 – ERP/OFM) Quadro 23 – Ações vinculadas a programa de gestão, manutenção e serviços Identificação da Ação 4102 Código Descrição Manutenção e Adequação de Bens Imóveis Unidade Responsável Ministério de Minas e Energia Unidade Orçamentária Companhia Energética de Alagoas Execução Orçamentária e Financeira da Ação (em R$ 1,00) Dotação Despesa Restos a Pagar Valores Pagos Inicial Final Empenhada Liquidada Processados Não Processados 4.121.560 500.000 173.049 Metas do Exercício Para a Ação Meta Física Meta Financeira Unidade de Ordem Descrição Medida Prevista Realizada Prevista Realizada Manutenção e Adequação % de 100% 34,61% 500.000 173.049 1 de Bens Móveis, Veículos, realização Máquinas e Equipamentos Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira – Relatório: INV1 – ERP/OFM) Quadro 24 – Ações vinculadas a programa de gestão, manutenção e serviços Identificação da Ação 4103 Código Descrição Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos Unidade Responsável Ministério de Minas e Energia Unidade Orçamentária Companhia Energética de Alagoas Execução Orçamentária e Financeira da Ação (em R$ 1,00) Dotação Despesa Restos a Pagar Valores Pagos Inicial Final Empenhada Liquidada Processados Não Processados 35.750.666 14.211.100 3.899.562 Metas do Exercício Para a Ação Meta Física Meta Financeira Unidade de Ordem Descrição Medida Prevista Realizada Prevista Realizada Manutenção e Adequação % de 14.211.100 3.899.562 1 100 % 27,44 % de Ativos de Informática, realização Informação e Teleprocessamento Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) 91 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 5.2.3.2 Ações – Orçamento de Investimento – OI Quadro 25 – Ações do Orçamento de Investimento (Quadro A.5.2.3.4) Identificação da Ação 11XE Tipo: Projeto Ampliação do Acesso à Energia Elétrica na Área Rural (Luz Para Todos) 0035 Universalizar o Acesso a Energia Elétrica Código: 045 Energia Elétrica Código: 2033 Tipo: Projeto 32268 – Companhia Energética de Alagoas – CEAL ( X ) Sim ( )Não Caso positivo: ( X )PAC ( ) Brasil sem Miséria Execução Financeira e Física Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta Dotação Inicial Dotação Final Valor Realizado Descrição da Meta Unidade de medida Previsto Atender 5.347 domicílios rurais com energia elétrica 41.709.660 2.487.507 1.640.855 Domicílio 5.347 pelo Programa Luz Para Todos Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Diretoria Financeira) Código Título Iniciativa Objetivo Programa Unidade Orçamentária Ação Prioritária Reprogramado Realizado 319 0 Quadro 26 – Ações do Orçamento de Investimento (Quadro A.5.2.3.4) Identificação da Ação 3375 Tipo: Projeto Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica – Ciclo 2012-2015 (AL) 01FS Ampliar, manter e reforçar a rede de distribuição de energia elétrica Código: 436 Energia Elétrica Código: 2033 Tipo: Projeto 32268 – Companhia Energética de Alagoas – CEAL ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria Execução Financeira e Física Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta Dotação Inicial Dotação Final Valor Realizado Descrição da Meta Unidade de medida Previsto Ampliar o Sistema de 63.979.584 14.041.000 11.748.965 Km 86 Distribuição de Energia Código Título Iniciativa Objetivo Programa Unidade Orçamentária Ação Prioritária Reprogramado Realizado 37 32 92 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Elétrica – Ciclo 2012-2015 (AL) com mais 86 km Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Diretoria Financeira) Quadro 27 – Ações do Orçamento de Investimento (Quadro A.5.2.3.4) Identificação da Ação 6749 Tipo: Manutenção Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL) 01FS Ampliar, manter e reforçar a rede de distribuição de energia elétrica Código: 436 Energia Elétrica Código: 2033 Tipo: Manutenção 32268 – Companhia Energética de Alagoas – CEAL ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria Execução Financeira e Física Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta Dotação Inicial Dotação Final Valor Realizado Descrição da Meta Unidade de medida Previsto Adequar e manter o Sistema de Distribuição de Energia 42.244.394 24.197.232 19.344.005 km 109 Elétrica (AL) com mais 109 km Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Diretoria Financeira) Código Título Iniciativa Objetivo Programa Unidade Orçamentária Ação Prioritária Reprogramado Realizado 74 71 Quadro 28 – Ações do Orçamento de Investimento (Quadro A.5.2.3.4) Identificação da Ação 20P3 Tipo: Projeto Adequação do Sistemas de Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica - Redução de Perdas Comerciais (AL) - No Estado de Alagoas 01FS Ampliar, manter e reforçar a rede de distribuição de energia elétrica Código: 436 Energia Elétrica Código: 2033 Tipo: Projeto 32268 – Companhia Energética de Alagoas – CEAL ( ) Sim ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria Execução Financeira e Física Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta Dotação Inicial Dotação Final Valor Realizado Descrição da Meta Unidade de medida Previsto Reprogramado Realizado 93 Código Título Iniciativa Objetivo Programa Unidade Orçamentária Ação Prioritária COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Reduzir o índice de perdas globais em 1,25 pontos 101.457.261 53.671.855 51.058.932 percentuais. Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Diretoria Financeira) % 4,01 1,32 94 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 5.2.3.3 Análise Situacional 5.2.3.3.1 Programa 2033 – Energia Elétrica Quadro 29 – Demonstrativo da Execução Econômica/financeira, no exercício 2014 ÓRGÃO : 32000 - Ministério de Minas e Energia UNIDADE : 32268 - Companhia Energética de Alagoas - CEAL Receita Exercício : 2014 Mês : Dezem bro Dotação Atual 61100000 Geração Própria 62110000 Execução 43.991.692 43.991.692 Direto 0 0 62130000 Saldos de Exercícios Anteriores 0 0 62200000 Controladora 0 0 62300000 Outras Estatais 0 0 62900000 Outras Fontes 0 0 63100000 Internas 0 0 63200000 Externas 0 0 69100000 Debêntures 0 0 69200000 Controladora 67.377.002 44.116.564 69300000 Outras Estatais 0 0 69900000 Outras Fontes 0 0 111.368.694 88.108.256 Total de Receitas (A) Despesa Ação Dotação Atual Localizador 11XE - Ampliação do Sistema de Distribuição Rural de Energia Elétrica - Luz para Todos (AL) 0027 - No Estado de Alagoas Produto Unidade consumidora atendida (unidade) Ação Execução 2.487.507 1.640.855 319 0 20P3 - Adequação do Sistemas de Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica - Redução de Perdas 0027 - No Estado de Alagoas 53.671.855 51.058.932 Localizador 3375 - Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica - PPA 2012-2015 (AL) 0027 - No Estado de Alagoas 14.041.000 11.748.965 Produto Sistema ampliado (percentual de execução f ísica) 5 0 Ação 4101 - Manutenção e Adequação de Bens Imóveis Localizador 0027 - No Estado de Alagoas 2.260.000 238.551 Ação 4102 - Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos 0027 - No Estado de Alagoas 500.000 177.386 4103 - Manutenção e Adequação de Ativos de Inf ormática, Inf ormação e Teleprocessamento 0027 - No Estado de Alagoas 14.211.100 3.899.562 6749 - Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL) 0027 - No Estado de Alagoas 24.197.232 19.344.005 111.368.694 88.108.256 0 0 Localizador Ação Localizador Ação Localizador Ação Localizador Total de Despesas (B) Diferença (A-B) Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) 95 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Com a finalidade de criar condições para que o PPA estabeleça relações mais adequadas com todos os insumos necessários à viabilização das políticas, os Programas Temáticos do PPA 2012-2015 estão organizados em Objetivos que, por sua vez, são detalhados em Metas e Iniciativas. Quadro 30 - Objetivos, metas e iniciativas do PPA 2012-2015 REALIZADO 2014 PREVISTO Empresa Objetivo Iniciativa Ação_Num TextoLongo Descricao Unidade 2014 % Execução Física 2014 CEAL 45 0035 11XE Ampliação do Sistema de Distribuição Rural de Energia Elétrica - Luz para Todos (AL) - No Estado de Alagoas Atender 6.660 domicílios rurais com energia elétrica pelo Programa Luz para domicílio Todos 319 0 0,00% CEAL 436 01FS 20P3 Adequação do Sistemas de Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica - Redução de Perdas Comerciais (AL) - No Estado de Alagoas Redução do índice de perdas técnicas e comerciais de distribuição em 1,25 pontos absolutos unidade 4,01 1,32 32,92% CEAL 436 01FS 3375 Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica - PPA 2012-2015 (AL) - No Estado de Alagoas Acréscimo de 1.446 km de redes de distribuição de energia elétrica km 37 32 86,49% CEAL 436 01FS 6749 Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL) - No Estado de Alagoas Acréscimo de 1.163 km de redes de distribuição de energia elétrica km 74 71 95,95% Fonte: CEAL (Diretoria de Planejamento e Expansão e Departamento de Orçamento e Gestão Financeira) 5.2.3.3.2 Programa Luz para Todos (11XE) Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia assinou um novo Termo de Compromisso junto ao MME, ANEEL e Eletrobras, o qual determina as metas de ligações previstas para Alagoas– 10.479 domicílios para eletrificar. No início de 2014 foi encaminhado à Eletrobras um programa de obras para ligação dos novos consumidores, previsto no termo de compromisso. Este programa de obras foi analisado pela Eletrobras e resultou na assinatura, em outubro de 2014, do contrato ECFS 350/2014, ao custo aproximado de R$ 75 milhões. Garantindo a partir daí a fonte de recurso necessária para a realização do programa, o que justifica a não ligação dos consumidores em 2014. A partir daí, com a fonte de recurso assegurada, foi iniciado processo de licitação para contratação de empresas para execução das obras previstas, com previsão de início a partir de agosto de 2015 e extendendo-se até 2016. Em dezembro 2014 foi emitido decreto prorrogando o Programa Luz para Todos para até 2018. 5.2.3.3.3 Ampliação do Sistema de Distribuição (3375) Em 2014 foram contratados serviços arqueológicos de Diagnóstico, Prospecção e Educação Patrimonial para 15 empreendimentos, entre Subestações de Energia e Linhas de Distribuição de 69 kV. Estes serviços são indispensáveis para a obtenção das licenças ambientais. Dentre todos empreendimentos, já foram obtidas as licenças ambientais de instalação para as Linhas de Distribuição Delmiro Gouveia – Olho d’Água das Flores e Santana do Ipanema – Olho d’Água das Flores. Durante o ano de 2014 foram construídos 32 km de rede de média tensão (13,8kV) com o próprio recurso da Companhia Energética de Alagoas, enquanto que para alta tensão (69kV) não houve qualquer avanço físico. Há de se considerar, entretanto, que para as obras da Linha de Distribuição 96 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Delmiro Gouveia – Olho d’Água das Flores foram adquiridos aproximadamente 47% dos materiais fornecidos pela contratada. À excessão da Linha de Distribuição Delmiro Gouveia – Olho d’Água das Flores, não foi autorizada a emissão de ordem de serviço aos demais emprendimentos por não possuírem fonte de recurso financeiro garantido. 5.2.3.3.4 Manutenção do Sistema de Distribuição (6749) No programa de manutenção, o projeto que engloba os serviços de manutenção e de melhorias de redes, com a realização de recondutoramento de redes, serviços de melhorias como divisão de circuitos, revitalização e reforço de linhas e redes de distribuição de energia elétrica, registrou uma realização de 116% do previsto para o ano. Já os projetos de manutenção em linhas e redes de distribuição de MT/BT, representadas pelo programa de manutenção, e que englobam serviços de instalação/substituição de postes e de transformadores de distribuição, além de troca de isoladores de MT e outros componentes como chaves fusíveis, obtiveram realização total de 98,27%, verificando-se um valor totalmente satisfatório de realização do programa para o ano. 5.2.3.3.5 Adequação do Sistema de Comercialização e Distribuição (20P3) Foram executados projetos de automação de subestações e redes de distribuição, atendimento a pedido de ligação de novos consumidores com aplicação de materiais menos suscetíveis ao furto de energia. Em 2014, entre os projetos constantes da referida programática, o destaque foi para o início da instalação dos equipamentos adquiridos com recurso do projeto Energia+, tais como banco de capacitor, bancos de regulares de tensão e religadores de poste. A programática teve ao todo uma realização de 95% da programática, o que configura uma realização bastante satisfatória do orçamento investimento. 5.2.3.3.6 Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Imóveis, Equipamentos, e Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento (4101-4102-4103) No exercício 2014 o Programa 0807 – Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais teve uma performance de realização econômica/financeira de 27,75%. 5.3 Informações sobre indicadores de desempenho operacional 5.3.1 Índice Aneel de Satisfação do Consumidor – IASC O Índice Aneel de Satisfação do Consumidor - IASC é o resultado da pesquisa junto ao consumidor residencial que a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL realiza todos os anos, desde o ano 2000, para avaliar o grau de satisfação dos consumidores residenciais com os serviços prestados 97 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 pelas distribuidoras de energia elétrica. Essa pesquisa de satisfação tem como objetivo incentivar a melhoria da prestação dos serviços de energia elétrica. A pesquisa abrange as 101 distribuidoras de energia elétrica do País, sendo realizadas em torno de 25.186 entrevistas por empresas especializadas em serviços de pesquisa, contratadas pela ANEEL por meio de licitação. De forma a estimular a melhoria da prestação de serviços de energia elétrica, orientada para a satisfação dos consumidores, as distribuidoras melhor avaliadas pelos consumidores concorrem anualmente ao Prêmio IASC. Gráfico 4 – Comparativo entre os índices IASC alcançado pela Companhia (Companhia Energética de Alagoas), média Nordeste, média Brasil e a empresa Benchmark no ano de 2014 Gráfico 5 – comparativo entre as metas estabelecidas, para o IASC e os resultados alcançados pela Companhia 80,00% 60,00% 64,90% 63,00% 56,33% 52,30% 40,00% 20,00% 0,00% 2013 2014 Meta Resultado Fonte: CMDE e IASC O resultado do IASC 2014 foi fortemente influenciado pela crise conjuntural no setor elétrico. Com a escassez da água nos reservatórios das hidroelétricas, o ONS teve que acionar as geradoras 98 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 térmicas. Com isso o preço da energia ficou muito elevado causando um certo desconforto aos consumidores que no momento da pesquisa de satisfação da ANEEL nos avaliou com muito mais rigor, tanto que tivemos o pior resultado na pesquisa justamente no item de avaliação "VALOR", com uma redução de 19,8% em relação ao ano anterior. O não alcance dos resultados previstos para os indicadores DEC e FEC em 2014, relacionados com a qualidade no fornecimento da energia, também influenciou o não atingimento da meta estabelecida. Mesmo passando por esse momento complicado, com o resultado de 52,3%, a Companhia ainda ficou na faixa em que a ANEEL considera como REGULAR de 40% à 60%. 5.3.2 Indicadores DEC e FEC Os resultados alcançados em 2014 para os indicadores DEC e FEC ultrapassaram as metas estabelecidas principalmente em função das ocorrências a seguir: a) Ações de melhoria no processo de registro das interrupções registradas no sistema supervisório SCADA, que não eram corretamente registradas no sistema técnico para fins de cálculo do desempenho; b) Elevada contribuição nos meses de Janeiro e Fevereiro, de indisponibilidade nos pontos de suprimento Penedo/CHESF e Arapiraca III/CHESF, motivados por falhas da supridora; c) Contribuição de fatores externos de origem ambiental como árvores, animais na rede, vento, corrosão e descargas atmosférica afetando o DEC em 19% e o FEC em 16%; d) contribuição de terceiros devido abalroamento de poste, acidentes, pipa na rede e vandalismo afetando em 13% o DEC e 12% o FEC, além de contribuição para execução das obras de melhoria do sistema elétrico, ou seja, os desligamentos programados para manutenção e ampliação, que representaram um impacto de 9% no DEC e 6% no FEC. 5.3.3 Perdas Totais As perdas globais da Companhia Energética de Alagoas foram reduzidas em 1,32%, quando comparados os resultados de dezembro de 2013 e dezembro de 2014, saindo do patamar de 26,13% para 24,81%. A continuidade das ações de inspeção e de regularização de unidades consumidoras, com foco nas áreas de irrigação, melhorias no processo de faturamento e o recadastramento da carga de iluminação pública foram os principais fatos motivadores da redução. O início dos projetos financiados pelo Banco Mundial, especificamente os de Regularização de Clandestinos e Substituição de Medidores Obsoletos, também contribuíram para o resultado observado. O bom resultado obtido ainda ficou muito aquém do previsto, considerando uma meta de 22,11% de perdas totais em relação à energia injetada. Os principais fatores que impediram uma melhor performance da empresa no combate às perdas em relação ao que foi previsto para o período são elencados abaixo: Dificuldades na realização do Plano de Obras da Empresa, tendo em vista a falta de fontes de investimentos específicas ao setor elétrico; Retração de cerca de 20% do Mercado Rural em relação a 2014, nas unidades do Subgrupo A3, com sistema de medição robusto e confiável; 99 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Interrupção do Programa de Inspeções e regularizações no Interior, em função de descumprimento contratual por parte do prestador do serviço, com retomada das atividades em junho de 2014; Interrupção, no mês de Junho de 2014, do Programa de Inspeções e regularizações na Capital, em razão de dificuldades para a renovação contratual. Atrasos no início dos Projetos do Programa Energia+, em função das especificidades relacionadas ao financiamento junto ao Banco Mundial. Abaixo estão elencados os resultados dos principais indicadores das ações desenvolvidas: a) Energia agregada com melhorias no processo de faturamento: 5.700 MWh; b) Energia agregada com o recadastramento da Iluminação Pública: 7.218 MWh; c) Energia recuperada com o recadastramento da Iluminação Pública: 2.099 MWh; d) Energia recuperada com processos de fraude ou falha na medição: 87.000 MWh; e) Energia agregada com processos e regularização de clandestinos: 44.470 MWh; f) Número de regularizações de clandestinos, com predominância no Projeto 5, do Banco Mundial: 416; g) Número de substituições de medidores obsoletos e ramais no Projeto 3, do Banco Mundial: 3.842, com predominância absoluta de unidades trifásicas; h) Número de Operações de Inspeções: 62.276; i) Número de processos abertos: 42.057; j) Taxa de assertividade das Inspeções: 65% Um importante passo também foi dado no processo de avanço tecnológico na medição de grandes consumidores, com o advento de conjuntos de telemedição em 450 unidades consumidoras atendidas em média tensão, blindando o sistema contra fraudes, além de otimizar os serviços e reduzir os custos da leitura. Esse projeto foi concluído no ano de 2014. Como consequência das ações elencadas, em 2014, a Companhia Energética de Alagoas, foi a segunda empresa da Região Nordeste que mais reduziu perdas de energia (dados até dezembro), conforme ilustrado a seguir: Gráfico 6 – Variação Absoluta de Perdas 2014 – NE Fonte: CEAL (Departamento de Mercado e Compra de Energia) Destacamos a seguir, trajetórias com o comparativo das perdas na capital, Maceió, e sua região metropolitana, e no Interior do Estado. Os resultados alcançados com o Programa de Inspeções, 100 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 conforme observado no gráfico a seguir, demonstra que a sua descontinuidade pode provocar inflexões de subida na tendência das Perdas. Conforme já informado, no interior de Alagoas o Programa se iniciou apenas em meados de 2014, enquanto que na Capital se iniciou no ano de 2012, sofrendo descontinuidade ao final do primeiro semestre de 2014. Gráfico 7 – Comparativo das Perdas – Capital x Interior 36% 35% 34% 33% 32% 31% 30% 29% 28% 27% 26% 25% 24% 23% 22% 21% 20% 2007 25,45% 23,97% 2008 2009 2010 2011 2012 Interior 2013 2014 Capital Fonte: CEAL (Departamento de Mercado e Compra de Energia) 5.3.4 INAD (INADIMPLÊNCIA) Como resultado das ações implantadas ao longo do ano de 2014, em especial cobranças judiciais e administrativas, houve uma regressão na inadimplência ativa, que passou de R$ 176,5 milhões para R$ 161,2 milhões, quando comparada ao ano de 2013. A relação entre inadimplência histórica ativa e faturamento anualizado define o indicador INAD, parâmetro pré-estabelecido para fins de acompanhamento dos resultados empresariais. Esse indicador teve uma meta definida em 14,7%, ante um resultado de 12,6%. Esse resultado positivo de 12,63%, obtido em 2014 para o INAD, deveu-se principalmente a: negativação dos consumidores privados inadimplentes no SERASA; negativação dos consumidores públicos inadimplentes no CADIN; ampliação no volume de ajuizamento de cobranças judiciais para devedores relevantes, em especial clientes das classes Industrial e Poder Público; manutenção da parceria com o Tribunal de Justiça de Alagoas, para cobranças de débitos atuais do setor sucroalcooleiro, o qual, por diversas vezes, teve o fornecimento de energia suspenso ao longo do ano, sem encontrar qualquer respaldo no poder judiciário para deixar de quitar os débitos atuais. Destacam-se ainda as negociações de débitos de clientes das classes poder público municipal e iluminação pública, em condições compatíveis com a real capacidade de pagamento do município, através de percentual pré-estabelecido das arrecadações da cota parte do ICMS e do Fundo de Participação Municipal (FPM), assim como a equalização de diversos débitos das classes Residencial, Industrial e Rural, por meio de uma campanha de incentivo à adimplência promovida pela empresa, que oferecia condições diferenciadas de negociação. Como resultado dos fatos supramencionados, destacamos o bom desempenho da arrecadação na classe Poder Público Municipal, tendo melhor resultado entre as classes no ano de 2014, com uma taxa de 104,1% em relação ao que foi faturado para essa classe. Grande parte desse resultado deveu101 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 se à nova metodologia de acompanhamento das ações de combate à inadimplência para esse tipo de cliente. 5.3.5 Tempo Médio de Atendimento à Ocorrências Emergenciais – TMAE Para o resultado do TMAE observou-se uma grande redução em relação ao realizado do exercício de 2013, porém, insuficiente para atingir a meta estabelecida para o ano de 2014. O resultado observado teve substancial melhoria no 2º semestre do ano, devido ações de reoganização das equipes de atendimento emergencial no território, melhor gestão dos serviços no centro de operação integrado, ficando ainda o desafio para avançar na implementação do sistema de despacho móvel, na ampliação do quadro de equipes com o aumento da estrutura de campo e na implantação das rotinas de trabalho em sinergia, ou seja, equipes multitarefas para atendimento comercial e técnico. 5.4 Informações sobre custos de produtos e serviços Quadro 31 – Variações de Custos (Quadro A.5.5) Produtos/Serviços Custo Total de 2014 R$ mil Custo Unitário – R$/MWh Variação % Custo Unitário 2014 2013 2012 2014/2013 2014/2012 Economia Total em 2014 com base em 2013 R$ mil Economia Total em 2014 com base em 2012 R$ mil TOTAL CONTRATOS COMPRA DE ENERGIA 666.914 142,71 106,29 100,44 34,26 42,08 170.240 197.542 PMSO 224,38 224,38 357,13 261,04 -37,17 -14,04 -132,75 -36,66 Fonte: CEAL (Departamento de Mercado e Compra de Energia) 5.4.1 Razões para o aumento no custo de energia Em janeiro de 2013 houve a redução média de 20,6% nas tarifas de venda praticada pela distribuidora. Para viabilizar essa diminuição, foram tomadas medidas para a redução com o dispêndio em compra de energia: redução de 7% em função da redução ou extinção de encargos (CCC, CDE e RGR) e 13% na redução da tarifa média de geração e da Receita Anual Permitida da transmissão. No entanto, o dispêndio com a energia contratada no ano de 2013 (não está incluída a compra no mercado de curto prazo) não apresentou diminuição, devido ao aumento significativo nos contratos por Disponibilidade (despacho térmico), como também a entrada de novos contratos relativos ao 2º leilão de Fontes Alternativas (basicamente eólicas). A variação de aumento com esses contratos foi de 223,0% em relação ao ano anterior. Essa elevação na compra de energia foi capturada na revisão tarifária em agosto de 2013. Porém, devido a metodologia empregada no processo de Revisão Tarifária, o aumento de custo de energia ficou diluído. No ano de 2014, a despesa com a compra de energia continua pressionada devido ao: 102 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 a) Preço de compra da energia do 12º Leilão de Energia Existente (A-1) de dezembro de 2013, onde a companhia foi atendida com 57,7 MW médios, com suprimento a partir de janeiro de 2014. O preço previsto na tarifa pela ANEEL foi de R$ 113,00. O preço médio negociado no leilão foi de R$ 166,00; b) Aumento do despacho térmico (receita variável das térmicas) devido ao baixo nível dos reservatórios; c) Preço de compra da energia do 13º Leilão de Energia Existente (A) de abril de 2014, onde a companhia foi atendida com 43,33 MW médios, com suprimento previsto a partir de maio de 2014. O preço previsto na tarifa pela ANEEL foi de R$ 113,00. O preço médio negociado no leilão foi de R$ 268,33. Assim, a dispêndio registrou incremento de 32,3% no período de janeiro a maio de 2014 em comparação com mesmo período de ano anterior. O destaque foram os contratos por Disponibilidade parcela fixa (eólicas) com 115,4%, pois não existiam nesse período em 2013 e os contratos por Quantidade (leilões A-1 e A) com 20,1%. 5.4.2 Razões para o aumento no PMSO As demais rubricas relacionadas às despesas operacionais registraram reduções significativas, confirmando assim, o esforço Contínuo da Companhia Energética de Alagoas em adequar os custos e despesas Operacionais gerenciáveis a níveis melhores de eficiência. Merecem destaque as seguintes reduções verificadas nas despesas em relação a 2013: Material, -15,47%; Pessoal, 40,64%; A seguir, têm-se os custos e despesas operacionais por rubrica: Tabela 6 – Custos e Despesas Operacionais Fonte: CEAL (Relatório de Administração) Os principais fatos relacionados aos custos e despesas operacionais ocorridos em 2014 que merecem destaque são: Pessoal e Administradores – registrou uma redução de 40,64% no período 2013-2014, decorrente da implantação do Plano de Incentivo ao Desligamento – PID, que teve a adesão de 264 funcionários desligados em 2013 e em 2014. 103 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 6. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 6.1 Despesas com ações de publicidade e propaganda No ano de 2014, a Companhia investiu R$ 135.840,24 (cento e trinta e cinco mil oitocentos e quarenta e vinte quatro centavos) em publicidade e propaganda, sendo R$ 78.418,57 (setenta e oito mil quatrocentos e dezoito e cinquenta e sete centavos) em publicidade institucional – para o público interno e externo - e R$ 57.421,67 (cinquenta e sete mil quatrocentos e vinte um reais e sessenta e sete centavos) em publicidade de utilidade pública. Os recursos utilizados para campanhas com mídia foram distribuídos em veículos de comunicação que estiverem em situação regular no cadastro da Secretaria de Comunicação do Governo Federal (Secom), órgão que também aprova todas as campanhas realizadas, seguindo as exigências da Instrução Normativa (IN) nº 07, de 19 de dezembro de 2014. De acordo com a mesma IN, não são analisados pela SECOM, os custos dos serviços a serem prestados por fornecedores; e o conteúdo de ações que não envolvam veiculação e que se circunscrevam a peças e materiais de publicidade com tiragem de até 500.000 (quinhentas mil) unidades. Porém, os custos são enviados, antes de sua utilização, para fins de contabilização de investimentos. A Companhia também divulga, mensalmente, em seu portal eletrônico www.eletrobrasalagoas.com, os investimentos com publicidade e propaganda, disponíveis no menu transparência pública. Todas as ações de publicidade são apresentadas à Secom, anualmente, no Plano Anual de Comunicação (PAC), enviado na data solicitada pela Secom. As publicidades legais da Companhia são realizadas por meio de contrato com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), cujo serviço é regulado pela Lei nº 11.652, de 7 de abril de 2008, que confere à Empresa a competência da distribuição da publicidade legal dos órgãos e entidades da administração federal, exceto a veiculada pelos órgãos oficiais da União e do Estado. No ano de 2014, a Companhia empregou R$ 547.328,44 para uso de pagamento em publicações legais, sendo 129.740,64 no Diário Oficial da União (DOU), R$ 57.093,33 no Diário Oficial do Estado (DOE) e R$ 360.494,47, pela Empresa Brasil de Comunicação. A Companhia não realizou publicidade mercadológica. No período de 2014, a Companhia não realizou pesquisas de recall para verificar os resultados das campanhas publicitárias. 104 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS 7.1 Estrutura de pessoal da unidade 7.1.1 Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada Quadro 32 – Força de Trabalho da UJ (Quadro A.7.1.1.1) Autorizada Efetiva Ingressos no Exercício 1.545 0 1.545 1.545 0 0 Não há 0 Não há 1.016 0 1016 1.010 0 0 6 0 9 1.025 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 Lotação Tipologias dos Cargos 1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 2. Servidores com Contratos Temporários 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 4. Total de Servidores (1+2+3) Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) Egressos no Exercício 35 0 35 35 0 0 0 0 0 35 Quadro 33 – Distribuição da Lotação Efetiva (Quadro A.7.1.1.2) Tipologias dos Cargos 1. Servidores de Carreira (1.1) 1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 2. Servidores com Contratos Temporários 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 4. Total de Servidores (1+2+3) Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) Lotação Efetiva Área Meio Área Fim 146 870 146 870 140 870 0 0 0 0 6 0 0 0 7 2 153 872 Quadro 34 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UJ (Quadro A.7.1.1.3) Lotação Ingressos Egressos Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas no no Autorizada Efetiva Exercício Exercício 1. Cargos em Comissão Não há 9 0 0 1.1. Cargos Natureza Especial 1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 1.2.4. Sem Vínculo Não há 9 0 0 105 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 1.2.5. Aposentados 2. Funções Gratificadas 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas 3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 100 Não há 78 73 0 0 1 1 5 87 0 0 0 1 7.1.1.1 Análise Crítica dos dados apresentados nos Quadros A.7.1.1.1, A.7.1.1.2 e A.7.1.1.3 Diante do desligamento de 276 empregados em 2013 e outros 35 em 2014, torna-se inevitável a redução na ordem de 23,27% (ou seja, tinha-se 1.336 ao final de 2012) no quadro efetivo desta Empresa, frisando que em 2013 iniciou-se o ano com quadro efetivo 13,52% abaixo do quantitativo de vagas aprovado junto ao DEST. Este órgão, ao aprovar as condições do Plano de Incentivo ao Desligamento – PID, condicionou à Empresa que não haveria reposição para substituir os desligados. Estes desligamentos atingiram de forma proporcional todas as áreas e processos na Empresa, onde até então não foi possível realizar avaliação para distribuição da força de trabalho. Considerando a finalidade da Empresa em atuar com fornecimento de energia elétrica, há que se destacar o aumento nas concessões de aposentaria especial, concedida pelo INSS, aos empregados desta Empresa. Durante o exercício de 2014, foram constatadas 17 concessões. Logo, além dos desligamentos, tais concessões corroboram ainda mais com representativa redução no quadro dos empregados. Destaca-se ainda, que durante os exercícios de 2014 a 2016, há um quadro técnico da ordem de 170 empregados, aproximadamente, que tem pré-requisitos para obtenção do benefício da aposentadoria especial, destacando que hoje a empresa tem 39 empregados em tal condição especial, sem poder atuar em sua área fim e para qual foram contratados. Além dos desligamentos já mencionados, a empresa estava com 48 empregados afastados por benefício de doença ou acidente do trabalho e doença comum, junto ao INSS, representando assim uma diminuição 4,68% (de 1.025 empregados) da capacidade laborativa da Empresa. 7.1.1.2 Conclusões de eventuais estudos realizados para avaliar a distribuição do pessoal no âmbito da unidade jurisdicionada, especialmente no contexto da execução da sua atividadefim No exercício de 2014 não foi implementado nenhum estudo sobre a distribuição do pessoal. 7.1.2 Qualificação e Capacitação da Força de Trabalho Em 2014, foram investidos R$ 497 mil em educação corporativa, a partir da Gerência de Desenvolvimento de Pessoas, vinculada ao Departamento de Gestão de Pessoas, de forma integrada com as práticas do Macroprocesso de Desenvolvimento de Pessoas e Macroprocesso de Gestão de Pessoas, alinhada com as estratégias de negócio das empresas e com base nas políticas de Desenvolvimento de Pessoas do grupo Eletrobras. 106 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.1.2.1 Ações Educacionais Tabela 7 – Ações educacionais Quantidade de Ações Educacionais Carga Horária Total 114 2.980 Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) Participações 1.142 Total de Horas Treinadas (Homem/Hora) 16.539 Investimento Total (R$ mil) 497 7.1.2.2 Desenvolvimento de Lideranças Dentre as ações educacionais promovidas pela Companhia Energética de Alagoas, em 2014, destaca-se a Trilha de Capacitação de Liderança, onde foram abordados os temas “A Arte da Boa Comunicação” (impacto no clima organizacional) e “Como avaliar, reconhecer e desenvolver sua equipe” – PCR/SGD. As ações, que contemplaram cerca de 70 gestores, tiveram como foco abordar temas que apresentaram necessidade de melhoria na última pesquisa de Clima Organizacional. 7.1.2.3 Educação a Distância A TV Lume, televisão corporativa, consiste numa ferramenta que permite a disseminação de informações e a realização de treinamentos via satélite, durante o horário comercial, e via web, disponível 24 horas ao dia. Essa ferramenta tem se mostrado eficaz, facilitando a transmissão de eventos, programas e aulas ao vivo ou pré-gravadas, para todos os pontos de recepção, onde em 2014 foram concluídos 1.598 cursos, com 4.794 horas treinadas. Os pilares da TV Lume são: Treinamento e Desenvolvimento, Gestão e Integração e Responsabilidade Social. 7.1.2.4 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade Tabela 8 – Quantidade de servidores da UJ por faixa etária Tipologias do Cargo 1. Provimento de Cargo Efetivo 1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos 1.2. Servidores de Carreira 1.3. Servidores com Contratos Temporários 2. Provimento de Cargo em Comissão 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 2.3. Funções Gratificadas 3. Totais (1+2) Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) Quantidade de Servidores por Faixa Etária Acima Até 30 De 31 a De 41 a De 51 a de 60 anos 40 anos 50 anos 60 anos anos 203 300 210 203 22 203 300 210 203 22 8 47 18 12 2 8 211 47 347 18 228 12 215 2 24 107 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.1.2.5 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Escolaridade Tabela 9 – Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade Tipologias do Cargo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 0 0 185 509 192 50 2 0 1. Provimento de Cargo Efetivo 1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos 1.2. Servidores de Carreira 185 509 192 50 2 1.3. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 1 8 55 20 3 0 2. Provimento de Cargo em Comissão 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 2.3. Funções Gratificadas 1 8 55 20 3 0 0 0 186 517 247 70 5 0 3. Totais (1+2) LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada. Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 108 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.1.3 Custos de pessoal da unidade jurisdicionada Quadro 35 – Custos do pessoal (Quadro A.7.1.3) Despesas Variáveis Tipologias/ Exercícios Vencimentos e Vantagens Fixas Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benefícios Assistenciais e Previdenciários Demais Despesas Variáveis Despesas de Exercícios Anteriores Decisões Judiciais Total 0 0 0 0 0 0 0 0 R$ 20.820.722,00 R$ 32.050.380,93 0 0 R$ 107.417.140,39 0 0 R$ 199.944.275,17 R$ 360.140,86 Membros de poder e agentes políticos Exercícios 2014 2013 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade jurisdicionada Exercícios 2014 2013 R$ 42.146.482,49 R$ 54.493.964,90 R$ 6.415.514,24 R$ 5.904.592,18 R$ 16.910.303,21 R$ 4.605.861,19 R$ 10.613.665,08 R$ 12.198.090,54 R$ 8.160.908,05 R$ 18.895.467,03 R$ 62.090.780,68 R$ 12.054.683,04 Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade jurisdicionada – REQUISITADO Exercícios 2014 2013 R$ 149.862,90 R$ 139.547,23 R$ 1.828,01 0 R$ 113.691,99 R$ 109.465,17 R$ 372,94 0 0 0 R$ 19.698,86 R$ 74.686,16 0 0 R$ 9.679,08 R$ 109.113,55 0 0 Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários) – ART. 37 Exercícios 2014 2013 R$ 1.510.616,85 R$ 91.120,40 R$ 62.767,87 0 R$ 1.372.936,02 R$ 199.152,03 R$ 68.135,39 2014 R$ 766.688,51 R$ 55.838,35 R$ 72.475,98 R$ 237.434,66 2013 R$ 871.853,73 R$ 67.763,14 R$ 105.251,42 R$ 218.124,39 0 0 0 R$ 31.177,58 R$ 505.732,23 0 0 R$ 2.201.414,93 R$ 26.997,63 R$ 460.721,16 0 0 R$ 2.127.942,23 R$ 101.401,64 R$ 335.216,60 0 0 R$ 1.569.055,74 R$ 84.962,34 R$ 374.299,61 0 0 R$ 2.427.356,53 Servidores cedidos com ônus Exercícios R$ 705.101,90 Servidores com contrato temporário Exercícios 2014 2013 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 109 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.1.4 Irregularidades na área de pessoal 7.1.4.1 Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos O Departamento de Gestão de Pessoas desta Empresa tem, por limitação, atuado no controle de possível acumulação cargos, quando recebe alguma denúncia. A exemplo desta prática, em 31 de outubro de 2012 a Controladoria Geral da União-CGU através do Relatório 201203822, constatou a existência de 28 (vinte e oito) empregados desta Entidade com mais de um vínculo no exercício de 2011, conforme constavam em Relatório Anual de Informações Sociais – RAIS de mesmo ano. Considerando a dificuldade em obter acesso à base de dados sobre CPF de empregados vinculados a esta Empresa e eventual acúmulo de função com outro órgão publico, a Companhia Energética de Alagoas protocolizou requerimento junto à Delegacia Regional do Trabalho – DRT, através da CTA DG-059/2013, no sentido de fazer essa verificação, o que não foi deferido. Logo, restou como alternativa apenas a atuação em casos de denúncias, a exemplo, feitas em Ouvidoria, conforme protocolos nº 1403023668 e nº 1403022903, no exercício de 2014. Sendo estes apurados e os empregados já apresentaram suas manifestações e opções. Além de atuar mediante provocação por meio de denúncias, Companhia Energética de Alagoas vem procedendo com consultas aos órgãos públicos e, quando confirmada tal duplicidade empregatícia, vem agindo com o procedimento de notificar os empregados para que os mesmos apresentem justificativas e defina opção ou desistência por um dos cargos públicos vinculados, a fim de fazer valer o que prevê o Art. 37, da Constituição Federal e o procedimento estabelecido normativo interno da empresa. Destaca-se que em 2014 não houve processo administrativo disciplinar para tal fim. 7.1.4.2 Terceirização Irregular de Cargos Quadro 36 – Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da unidade jurisdicionada (Quadro A.7.1.4.2) Descrição dos Cargos e Atividades do Quantidade no Final do Exercício Ingressos Egressos Plano de Cargos do Órgão em que há no no Ocorrência de Servidores Terceirizados 2014 2013 2012 Exercício Exercício Assistente Comercial 72 83 Auxiliar Administrativo 88 90 Eletricista 612 423 Engenheiro Eletricista 16 8 Profissional de Nível Superior 11 5 Técnico de Segurança do trabalho 8 8 Técnico em Informática 2 2 Técnico Operacional 77 146 Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas e Departamento de Suprimentos) 7.1.4.2.1 Análise Crítica da Situação da Terceirização no Órgão 110 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 No ano de 2007, A Companhia Energética de Alagoas firmou acordo judicial com o Ministério Público do Trabalho e o Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Alagoas – STIUEA, tendo por finalidade a redução da terceirização nas atividades fins da empresa. No acordo foi estabelecido cronograma de redução da terceirização, contendo 24 (vinte e quatro) etapas a cumprir, todas elas relacionadas a contratos de prestação de serviços, e prazo de conclusão até junho de 2011. O Acordo previa a contratação de 619 profissionais, para substituição de terceirizados que ocupavam as funções de Auxiliar Técnico, Assistente Comercial e Técnico Industrial, em contratos de prestação de serviço no ano de 2007, sendo que até o final de 2011, a empresa havia contratado 596 (quinhentos e noventa e seis) concursados. Não obstante a isso, no final de 2011, verificada a continuidade nos contratos de prestação de serviço, a Procuradoria Regional do Trabalho ingressou com ação de execução por descumprimento do acordo judicial firmado, ação essa que tramitara na 7ª vara do trabalho de Maceió. Num ato de declaração de boa fé, no dia 31 de janeiro de 2012, a Diretoria publicou edital de convocação para 30 (trinta) candidatos ao cargo de auxiliar técnico e 26 (vinte e seis) para o cargo de técnico industrial, além de ter procedido à contratação de 02 (dois) Auxiliares Técnicos e a convocação de outros 02 (dois) Auxiliares Técnicos, todos os 04 (quatro) determinados pela justiça, perfazendo assim um total de 60 (sessenta) convocados. Essa convocação visou, sobretudo, demonstrar a PRT que a empresa cumpriu em número de contratações o previsto no acordo judicial. Em 2013, com o objetivo de sanar essa questão, a empresa realizou levantamento de todos os contratos de prestação de serviços com funções previstas no Plano de cargos e elaborou um Projeto de Primarização, a ser apresentado para acordo judicial com a Procuradoria Regional do Trabalho. Em 30/07/2014 foi feito Acordo da Primarização, celebrado entre a CEAL e Ministério Publico do Trabalho e Sindicato dos Urbanitários de Alagoas, via processo nº 0120900-31.2006.5.19.2007, onde ficou definido que esta Empresa deverá, até maio de 2017, convocar até 360 candidatos ao cargo de Auxiliar Técnico, hoje profissional de nível fundamental, na função de eletricista, aprovados no concurso público realizado em 2009, mas que teve sua expiração em fevereiro de 2012. O referido acordo estabelece ainda no parágrafo primeiro da Cláusula Terceira, as seguintes atividades que não são consideradas atividade fim para efeitos de Terceirização, ainda que executadas por ocupantes do cargo de Auxiliar Técnico - Eletricista: Ações relacionadas ao combate de inadimplência e fraude tais como religação e corte de energia, substituição de medidores para aferição, regularização de consumidores clandestinos, inspeção para combate à fraude/furto de energia, regularização para redução de perdas por fraude ou desvio; instalação/substituição de postes e transformadores; serviços de poda de árvores; obras de expansão de redes com e sem ligação de novos consumidores; reforma e melhoria do sistema elétrico; limpeza e conservação de instalações elétricas; serviços de identificação de danos causados por oscilação de energia em aparelhos eletroeletrônicos pertencentes ao consumidor. O parágrafo quarto - Cláusula Terceira do referido acordo, obriga à CEAL a adaptar-se às condições estabelecidas até o dia 31/05/2019. Em 22/10/2013 foi aprovado o Manual de Primarização das Empresas de Distribuição da Eletrobras, cujo Item 4 afirma, in verbis: Relação das Funções, Consideradas Apoio, que Devem Continuar Terceirizadas: 111 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Foi definido, também, no referido estudo que é passível de terceirização as funções inerentes às atividades sazonais, aos programas de governo e às atividades previstas na legislação como passíveis de terceirização, bem assim que não constam do PCR, tais como: Podador Todas as funções descritas no Decreto nº 2.271/1997 Toda função que requeira especialização que não possa ser desenvolvida por pessoal próprio. Atendentes no interior, cujo horário de atendimento não exceda às 3h diárias Obras de investimento Leiturista Call Center Todas as funções exercidas nas obras de expansão e PLpT Piloto fluvial De acordo com o decreto 2271/97, são atividades passíveis de Terceirização as seguintes: a) Atividades previstas no Decreto 2271/97: Conservação Limpeza Segurança Vigilância Transportes Serviços de Informática Copeiragem Recepção Reprografia Serviços de Telecomunicações Manutenção de prédios, equipamentos e instalações b) Atividades em extinção e/ou sazonais Obras de investimento Poda de árvore e limpeza de faixa Atendimento interior (inferior a 3 h/d) Leitura de medidores 7.1.5 Riscos Identificados na Gestão de Pessoas Considerando que no exercício de 2014 houve 15 desligamentos advindos do Plano de Incentivo ao Desligamento realizado em 2013, esta Empresa incorre no risco de aumento no índice de rotatividade, considerando a grande quantidade de empregados que passam em outros concursos públicos que também somou, durante o ano de 2014, o quantitativo de 15 empregados. Outro fato que chama atenção na gestão de pessoas desta Empresa é o grau de afastamento das atividades fins, daqueles empregados que alcançam o direito a obter o benefício de aposentadoria 112 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 especial, onde ao final de 2014, em torno de 14 empregados estavam com este benefício, logo sem poder exercer sua atividade de contratação e proporcionando um grande desafio à organização em sua readaptação funcional, tendo em vista estes terem passado sua vida laborativa em atividade não mais possíveis de serem executadas. 7.1.6 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos 7.1.6.1 Clima Organizacional Quanto à apreciação do clima organizacional, a empresa Realiza pesquisa a cada dois anos, logo ainda mantém-se o resultado obtido em 2013, com meta para 2015, ano da nova pesquisa, conforme informações abaixo: Tabela 10 - Resumo dos indicadores gerenciais Descrição da Meta Indicador Utilizado Melhor sentido Macroprocesso Relacionado Unidade Realizado 2011 INDICADORES SOCIOAMBIENTAIS Aumentar o Pesquisa de índice de Gestão de clima % 62,5% satisfação dos Pessoas organizacional colaboradores Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) Realizado 2012 Realizado Dezembro 2013 Meta Dezembro 2015 N/A 59,2% 66,0% Gráfico 8 - Índice Geral de Favorabilidade por Fator Relacionamento Interpessoal Identidade Liderança Benefícios Educação Corporativa Reconhecimento Carreira e Remuneração Sustentabilidade Imagem Institucional Clareza Organizacional Comunicação Segurança e Saúde Ocupacional Condições de Trabalho 71,30 69,70 61,81 70,91 51,18 50,90 47,71 67,21 50,72 57,25 55,40 55,32 58,93 - 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 7.1.6.2 Absenteísmo 113 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Em 2013 o índice para este indicador foi de 2,19, enquanto para o exercício de 2014 o resultado ficou em 2,19, mantendo o mesmo índice do ano anterior. Este índice é considerando a partir do total de dias afastados (falta descontada em folha + atraso descontado em folha + licenças médicas do empregado de meio expediente e até quinze dias) no mês/ total de funcionários ativos x total de dias trabalhados x 100. 7.1.6.3 Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais Tabela 11 – Acidentes de trabalho e doenças ocupacionais DESCRIÇÃO Número Absoluto de Acidentes com vítimas com afastamento inferior a 15 dias Número Absoluto de Acidentes com vítimas com afastamento superior a 15 dias Número Absoluto de Acidentes com vítimas sem afastamento Número de óbitos Índice de Frequência Índice de Avaliação de Gravidade Doença ocupacional Fonte: CEAL (Departamento Gestão de Pessoas) PRÓPRIO TERCEIRIZADO 04 07 06 01 11 0 5,58 03 01 4,93 3.115 0 888 1 7.1.6.4 Rotatividade (turnover) No ano de 2013, a empresa obteve um índice de turnover de cerca de 28,87%, considerando o desligamento de empregados decorrentes do Plano de Incentivo ao Desligamento - PID. Já no ano de 2014, este índice reduziu para1, 76%. Deste percentual atual, vale destacar os desligamentos de 15 empregados também decorrentes PID e outros 15 a pedido do empregado, com justificativa de aprovação em outros concursos, sem contar os demitidos por justa causa (2) e por falecimento (3). Para tal cálculo é considerada a seguinte fórmula: [(nº de demissões + nº admissões)/2] / nº de funcionários (no último do mês anterior) x 100. No quadro a seguir, tem-se a seguinte distribuição deste índice de rotatividade por faixa etária considerando o quadro próprio de empregados: Tabela 12 – Índice de rotatividade por faixa etária Empregados Por Faixa Etária Total de Demissões Total de Admissões Quantidade de Empregados Taxa de Admissões Taxa de Rotatividade 51 a 60 anos 0 7 8 2 13 0 0 1 0 0 30 181 350 227 211 0,00% 0,00% 28,57% 0,00% 0,00% 0,00% 1,93% 1,29% 0,44% 3,08% > de 60 anos 5 0 26 0,00% 9,62% 1.025 9,76% 1,76% 18 a 25 anos 26 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 35 1 Total Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 114 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.1.6.5 Educação Continuada Tabela 13 – Educação continuada Educação continuada Empregados em Graduação Empregados em Pós Graduação Fonte: CEAL (Departamento Gestão de Pessoas) 247 75 115 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.2 Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários 7.2.1 Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Quadro 37 – Contratos de prestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva (Quadro A.7.2.1) Unidade Contratante Nome: Companhia Energética de Alagoas CNPJ: 12.272.084/0001-00 UG/Gestão: Departamento de Administração Informações sobre os contratos Empresa Contratada Ano do contrato Área Natureza Identificação do Contrato (CNPJ) Período contratual de execução das atividades contratadas Nível de Escolaridade exigido dos trabalhadores contratados F M Sit. S Início Fim P C P C P C 2014 L O CT 243/2013 07.572.840/0001-78 02/01/2014 02/01/2015 56 56 10 10 - - A 2010 V O CT 100/2010 01.873.815/0001-48 05/05/2010 16/12/2014 72 72 - - - - P Observações: LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas, com base no acompanhamento do Departamento de Suprimentos) 116 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.2.2 Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão Informações sobre Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos Quadro 38 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra (Quadro A.7.2.2) Unidade Contratante Nome: Companhia Energética de Alagoas UG/Gestão: Não se aplica CNPJ: 12 272 084/0001-00 Informações sobre os contratos Ano do contrato Área Nat Identificação do Contrato Empresa Contratada (CNPJ) Período contratual de execução das atividades contratadas Nível de Escolaridade exigido dos trabalhadores contratados F M S Início Fim P C P C P C Sit 2012 12 O CT 052/2012 014787150001-17 23/04/2012 23/08/2015 5 5 1 1 1 1 A 2012 12 O CT 052/2012 048121910001-47 23/04/2012 23/08/2015 24 24 2 2 1 1 A 2012 12 O CT 052/2012 355545910001-23 23/04/2012 23/08/2015 39 39 4 4 1 1 A 2012 12 O CT 053/2012 087898000001-45 23/04/2012 23/08/2015 8 8 1 1 1 1 A 2012 12 O CT 053/2012 411765200001-37 23/04/2012 23/08/2015 7 7 1 1 1 1 A 2012 12 O CT 077/2012 073217090001-38 25/05/2012 29/01/2014 5 5 18 18 7 7 A 2013 12 O CT 085/2013 00930087/0001-04 17/05/2013 17/06/2014 1 1 11 11 1 1 2012 12 O CT 090/2012 016627320001-00 04/05/2012 04/08/2014 0 0 7 7 0 0 A 2012 4 O CT 091/2012 113993040001-90 23/07/2012 23/07/2014 0 0 0 0 0 0 A 2013 12 O CT 095/2013 04623800/0001-10 08/07/2013 08/07/2015 0 0 4 4 1 1 2012 4 O CT 096/2012 113993040001-90 23/07/2012 23/07/2014 18 18 0 0 0 0 A 2013 12 O CT 099/2013 04812191/0001-47 09/07/2013 09/10/2015 0 0 0 0 A 2013 12 O CT 100/2013 02949016/0004-13 05/09/2013 05/09/2015 0 0 0 0 A 135 135 7 7 117 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 2013 12 O CT 104/2013 05913401/0001-56 29/05/2013 29/05/2014 0 0 6 6 1 1 E 2013 12 O CT 109/2013 05612717/0001-08 05/07/2013 05/09/2014 2 2 5 5 1 1 A 2013 12 O CT 125/2013 00200417/0001-06 23/09/2013 23/09/2014 65 65 4 4 0 0 A 2012 12 O CT 151/2012 029490160001-70 17/07/2012 17/05/2014 9 9 2 2 1 1 A 2013 12 O CT 191/2013 05913401/0001-56 02/10/2013 25/12/2014 4 4 1 1 0 0 A 2013 12 O CT 218/2013 07572840/0001-78 05/11/2013 05/11/2014 0 0 9 9 0 0 A 2013 12 O CT 241/2013 13356274/0001-60 22/11/2013 22/05/2014 4 4 3 3 1 1 A 2012 12 O CT 269/2012 002004170001-06 23/11/2012 23/03/2015 0 0 10 10 1 1 A 2014 3 O CT 008/2014 09.583.098/0001-21 01/04/2014 01/04/2015 0 0 2 2 0 0 A 2014 1 O CT 064/2014 02.794.049/0001-99 01/04/2014 01/05/2015 0 0 5 5 0 0 A 2014 5 O CT 107/2014 07.572.840/0001-78 25/06/2014 25/12/2014 0 0 18 18 0 0 E 2014 5 E CT 192/2014 12.191.800/0001-16 17/11/2014 17/11/2015 0 0 21 21 0 0 A Observações: LEGENDA Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial Área: 1. Segurança; Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior 2. Transportes; Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada 3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móveis 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado 118 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas, com base no acompanhamento do Departamento de Suprimentos) 119 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.2.3 Análise Crítica dos itens 7.2.1 e 7.2.2 Tabela 14 – Cargos e atividades inerentes a categorias funcionais do plano de cargos da unidade jurisdicionada Quantidade no Final do Descrição dos Cargos e Atividades do Plano de Ingressos Egressos Exercício Cargos do Órgão em que há Ocorrência de no no Servidores Terceirizados 2014 2013 2012 Exercício Exercício Assistente Comercial 72 83 Auxiliar Administrativo 88 90 Eletricista 25 612 423 Engenheiro Eletricista 16 8 Profissional de Nível Superior 11 5 Técnico de Segurança do trabalho 8 8 Técnico em Informática 2 2 Técnico Operacional 77 146 Análise Crítica da Situação da Terceirização no Órgão No ano de 2007, A Companhia Energética de Alagoas firmou acordo judicial com o Ministério Público do Trabalho e o Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Alagoas – STIUEA, tendo por finalidade a redução da terceirização nas atividades fins da empresa. No acordo foi estabelecido cronograma de redução da terceirização, contendo 24 (vinte e quatro) etapas a cumprir, todas elas relacionadas a contratos de prestação de serviços, e prazo de conclusão até junho de 2011. O Acordo previa a contratação de 619 profissionais, para substituição de terceirizados que ocupavam as funções de Auxiliar Técnico, Assistente Comercial e Técnico Industrial, em contratos de prestação de serviço no ano de 2007, sendo que até o final de 2011, a empresa havia contratado 596 (quinhentos e noventa e seis) concursados. Não obstante a isso, no final de 2011, verificada a continuidade nos contratos de prestação de serviço, a Procuradoria Regional do Trabalho ingressou com ação de execução por descumprimento do acordo judicial firmado, ação essa que tramitara na 7ª vara do trabalho de Maceió. Num ato de declaração de boa fé, no dia 31 de janeiro de 2012, a Diretoria publicou edital de convocação para 30 (trinta) candidatos ao cargo de auxiliar técnico e 26 (vinte e seis) para o cargo de técnico industrial, além de ter procedido à contratação de 02 (dois) Auxiliares Técnicos e a convocação de outros 02 (dois) Auxiliares Técnicos, todos os 04 (quatro) determinados pela justiça, perfazendo assim um total de 60 (sessenta) convocados. Essa convocação visou, sobretudo, demonstrar a PRT que a empresa cumpriu em número de contratações o previsto no acordo judicial. Em 2013, com o objetivo de sanar essa questão, a empresa realizou levantamento de todos os contratos de prestação de serviços com funções previstas no Plano de cargos e elaborou um Projeto de Primarização, a ser apresentado para acordo judicial com a Procuradoria Regional do Trabalho. Em 30/07/2014 foi feito Acordo da Primarização, celebrado entre a CEAL e Ministério Publico do Trabalho e Sindicato dos Urbanitários de Alagoas, via processo nº 0120900-31.2006.5.19.2007, onde ficou definido que esta Empresa deverá, até maio de 2017, convocar até 360 candidatos ao cargo de Auxiliar Técnico, hoje profissional de nível fundamental, na função de eletricista, aprovados no concurso público realizado em 2009, mas que teve sua expiração em fevereiro de 2012. O referido acordo estabelece ainda no parágrafo primeiro da Cláusula Terceira, as seguintes atividades que não são consideradas atividade fim para efeitos de Terceirização, ainda que executadas por ocupantes do cargo de Auxiliar Técnico - Eletricista: Ações relacionadas ao combate de inadimplência e fraude tais como religação e corte de energia, substituição de medidores para aferição, regularização de consumidores clandestinos, inspeção para combate à fraude/furto de energia, regularização para redução de perdas por fraude ou desvio; instalação/substituição de postes e transformadores; serviços de poda de árvores; obras de expansão de redes com e sem ligação de novos consumidores; reforma e melhoria do sistema elétrico; limpeza e conservação de instalações elétricas; serviços de identificação de danos causados por oscilação de energia em aparelhos eletroeletrônicos pertencentes ao consumidor. O paragrafo quarto - Clausula Terceira do referido acordo, obriga à CEAL a adaptar-se às condições estabelecidas até o dia 31/05/2019. Em 22/10/2013 foi aprovado o Manual de primarização das Empresas de Distribuição da Eletrobras, cujo Item 4 afirma, in verbis: 120 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Relação das Funções, Consideradas Apoio, que Devem Continuar Terceirizadas: Foi definido, também, no referido estudo que é passível de terceirização as funções inerentes às atividades sazonais, aos programas de governo e às atividades previstas na legislação como passíveis de terceirização, bem assim que não constam do PCR, tais como: Podador Todas as funções descritas no Decreto nº 2.271/1997 Toda função que requeira especialização que não possa ser desenvolvida por pessoal próprio. Atendentes no interior, cujo horário de atendimento não exceda às 3h diárias Obras de investimento Leiturista Call Center Todas as funções exercidas nas obras de expansão e PLpT Piloto fluvial De acordo com o decreto 2271/97, são atividades passíveis de Terceirização as seguintes: a) Atividades previstas no Decreto 2271/97: Conservação Limpeza Segurança Vigilância Transportes Serviços de Informática Copeiragem Recepção Reprografia Serviços de Telecomunicações Manutenção de prédios, equipamentos e instalações b) Atividades em extinção e/ou sazonais: Obras de investimento Poda de árvore e limpeza de faixa Atendimento interior (inferior a 3 h/d) Leitura de medidores Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas, com base no acompanhamento do Departamento de Suprimentos) 7.2.4 Contratação de Estagiários Quadro 39 – Composição do Quadro de Estagiários (Quadro A.7.2.4) Quantitativo de contratos de estágio vigentes Nível de escolaridade 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 1. Nível superior 56 52 38 34 1.1 Área Fim 1.2 Área Meio 56 52 38 34 2. Nível Médio 44 38 32 24 2.1 Área Fim 2.2 Área Meio 44 38 32 24 3. Total (1+2) 100 90 70 58 Análise Crítica Despesa no exercício (em R$ 1,00) 244.253,35 244.253,35 162.131,83 162.131,83 406.385,18 A atividade de estágio é um meio privilegiado de integração entre a teoria e a prática e um fator decisivo na formação profissional do estudante, alinhando capacitações complementares, exercício de cidadania e trabalho em equipe. Atualmente, a Companhia Energética de Alagoas mantém Convênio com o Centro de Integração Escola Empresa – CIEE e o Instituto Euvaldo Lodi - IEL, com base na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e contava com 82 estagiários em dezembro de 2011, enquanto em dezembro de 2014 encerrou o ano com 58, dos 80 previstos. 121 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Vale destacar que este gap 27,5% entre previstos e efetivos se deve à mudança na forma de seleção unificada e anual para estagiários, que passou a vigorar a partir de setembro de 2014. Tal seleção tem como fundamental importância maior controle no processo, bem como estabelecer um banco de talentos que facilite a substituição de possíveis vacantes. Logo, aqueles contratos que se encerraram no período da nova seleção, ficaram sem substitutos para acomodação das vagas na seleção anual, com contratações efetivadas a partir de janeiro de 2015. Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 7.3 Unidades Jurisdicionadas Patrocinadoras de Entidade Fechada de Previdência Complementar 7.3.1 Informações sobre as entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas, em especial quanto à correta aplicação dos recursos repassados e à conformidade com a legislação pertinente e com os objetivos a que se destinarem Nome: FACEAL Razão Social: Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência CNPJ: 12.403.903/0001-00 7.3.1.1 Demonstrativo Anual 7.3.1.1.1 Valor total da folha de pagamento dos empregados participantes Em 2014 o valor da folha de pagamento foi de R$ 68.792.141,75. 7.3.1.1.2 Valor total das contribuições pagas pelos empregados participantes As contribuições, divididas em Planos CD e BD, ficaram distribuídas da seguinte forma: a) Plano CD – R$ 5.234.718,67; b) Plano BD - O valor total foi de R$ 75.147,78, sendo R$ 11.261,76, referente à despesa administrativa que passou a ser revertida do resultado dos investimentos, conforme parecer atuarial e determinação do conselho deliberativo e R$ 63.886,02 vertido por meio de Fundo Previdencial constituído nos termos mencionados na Demonstração Atuarial do Plano. 7.3.1.1.3 Valor total das contribuições pagas pela patrocinadora a) Plano CD R$ 5.015.282,86; e b) Plano BD R$ 49.503,06 + 4.593.073,63. O valor total da contribuição extraordinária foi de R$ 4.197.007,89, sendo R$ 4.197.007,89 pagos diretamente pelos patrocinadores e R$ 396.065,74 122 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 vertidos por meio de Fundo Previdenciário constituído nos termos mencionados na Demonstração Atuarial do Plano. 7.3.1.1.4 Valor total de outros recursos repassados pela patrocinadora a) Dívida contratada (contrato nº 317/2005): Plano CD R$ 5.403.560,69; e Plano BD R$ 5.298.253,57. b) Serviço Passado: Plano BD R$ 4.197.007,89. c) Empréstimos: Plano CD R$ 2.564.467,75; e Plano BD R$ 116.092,30. d) Compra de Medicamentos: PGA* R$ 135.877,87 *PGA: Investimentos do Plano de Gestão Administrativo. 7.3.1.1.5 Discriminação da razão ou motivo do repasse de recursos que não sejam contribuições Contrato nº 317/2005 – Reconhecimento e Assunção de Dívida e outras Avenças tem sua origem decorrente de retenção de valores devidos a título de “Contribuição de Patrocinadora”. Termo de Acordo nº 002/2011 – Termo de Acordo para operações de consignação em folha de pagamento (empréstimos e/ou compra de medicamentos). 7.3.1.1.6 Valor total por tipo de aplicação e respectiva fundamentação legal a) Valor por tipo de aplicação: Tabela 15 – Valor por tipo de aplicação Aplicação Aplicação Direta Instituições Financeiras Renda Fixa Renda Variável Participações Ano 2014 Participação (%) Ano 2013 Participação (%) R$ 2.176.856,60 0,47 R$ 818.916,39 0,18 R$ 1.610.231,14 0,35 0,0 0,0 R$ 382.447.555,61 R$ 10.009.730,52 R$ 1.144.436,69 82,17 2,15 0,25 R$ 379.290.668,07 R$ 57.357.408,22 R$ 290.869,45 83,97 12,70 0,06 123 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Multimercado Empréstimos aos Participantes TOTAL R$ 54.933.008,33 11,80 0,0 0,0 R$ 13.090.043,40 2,81 R$ 13.909.961,43 3,09 R$ 465.411.862,29 100 R$ 451.667.823,56 100 b) Fundamentação Legal: Resolução do Conselho Monetário Nacional – CMN nº 3792/2009 e 4275/2013; e Política de investimentos dos Planos de Benefício Definido, de Contribuição Definida e de Gestão Administrativa – 2014. 7.3.1.1.7 Síntese da manifestação da Secretaria de Previdência Complementar 1-Ofício 124-2014-ERPE-PREVIC de 15 de outubro de 2014; 2-Ofício 152-2014-ERPE-PREVIC de 26 de novembro de 2014; 3-Ofício 163-2014-ERPE-PREVIC de 15 de dezembro de 2014; 4-Ofício 167-2014-ERPE-PREVIC de 26 de dezembro 2014; 5-Ofício Circular Conjunto Nº 001-2014-DIACE-DIFIS-DITEC-PREVIC 24 de março de 2014; 6-Ofício Circular Nº 02-2014-CGMA-DIACE-PREVIC 24 de março de 2014; 7-Ofício Nº 021-2014-ERPE-PREVIC de 28 de janeiro de 2014; 8-Ofício Nº 027-2014-ERPE-PREVIC de 05 de fevereiro de 2014; 9-Ofício Nº 028-2014-ERPE-PREVIC de 06 de fevereiro de 2014; 10-Ofício nº 071-2014-ERPE-PREVIC - Encerramento do Relatório de Fiscalização nº 13/2012/ERPE/PREVIC; 11-Ofício Nº 073-2014-ERPE-PREVIC de 11 de junho de 2014; 12-Ofício Nº 093-2014-ERPE-PREVIC de 17 de julho de 2014; 13-Ofício Nº 094-2014-ERPE-PREVIC de 17 de julho de 2014; 14-Ofício Nº 097-2014-ERPE-PREVIC de 24 de julho de 2014; 15-Ofício Nº 098-2014-ERPE-PREVIC de 02 de setembro de 2014; 16-Ofício Nº 100-2014-ERPE-PREVIC de 02 setembro de 2014; 17-Ofício Nº 1348-2014-DITEC-PREVIC de 14 de abril de 2014; 18-Ofício Nº 1000-2014-CGMI-DIACE-PREVIC de 13 de março de 2014; 19-Ofício Nº 1504-2014-CGMI-DIACE-PREVIC de 29 de abril de 2014; 20-Ofício Nº 1769-2014-CGMC-DIACE-PREVIC de 21 de maio de 2014; 21-Ofício Nº 2947-2014-CGAT-DITEC-PREVIC de 15 de setembro de 2014; 22-Ofício Nº 3286-2014-CGAT-DITEC-PREVIC de 21 de outubro de 2014; 23-Ofício Nº 3494-2014-CGMC-DIACE-PREVIC de 10 de novembro de 2014; 24-Ofício Nº 3591-2014-CGMC-DIACE-PREVIC de 20 de novembro de 2014; 25-Oficio-Circular Nº 04 CGMA_DIADE de 24 de outubro de 2014 - Orientações acerca da facultatividade do envio das Demonstrações Atuarias (DA); 26-RELATÓRIO DE PENDÊNCIAS - POLÍTICA DE INVESTIMENTO 2014. 124 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 7.3.1.1.8 Avaliação da política de investimentos da entidade fechada de previdência complementar, evidenciado o retorno das aplicações, bem como sua conformidade com a Resolução 3792/2009, do Conselho Monetário Nacional A Política de Investimentos da Faceal referente ao ano de 2014 foi elaborada e executada em conformidade a Resolução do CMN 3.792/2009 e 4275/2013. PLANO BD - A rentabilidade dos investimentos, obtida pela FACEAL na aplicação do Patrimônio de Cobertura deste Plano de Benefício Definido (BD), ao longo de 2014, foi de 10,89% contra uma expectativa atuarial nominal de 10,22%, o que em termos reais representa 0,67% acima, superando assim a meta de rentabilidade real líquida de 4,00% ao ano, deduzida do indexador base, o INPC do IBGE, utilizando o método da taxa interna de retorno (TIR%), a partir dos fluxos mensais de receita e despesas, na obtenção dos referidos percentuais de rentabilidade. PLANO CD - A rentabilidade dos investimentos, obtida pela FACEAL na aplicação do Patrimônio de Cobertura deste Plano de Contribuição Definida (CD), ao longo de 2014, foi de 9,35%%. a) Conclusões contidas no Parecer da Auditoria Independente Anexo IV. b) Demonstração do resultado atuarial no exercício de referência do relatório de gestão e nos dois anteriores, acompanhada de justificativas e análises de eventuais resultados deficitários Anexo V – Demonstrações Atuariais do Plano de Contribuição Definida nº 001, dos exercícios 2012, 2013 e 2014. Anexo VI – Demonstrações Atuariais dos Planos de Benefícios Previdenciários nº 002, dos exercícios 2012, 2013 e 2014. c) Conclusões do último estudo atuarial Na avaliação atuarial relativa ao ano de 2014 ficou mantida a Meta Atuarial, para o Plano de Benefícios Previdenciários nº 002 da Faceal, de 4,00% ao ano tomando por base o Estudo de ALM (Asset Liability Management), para a gestão de riscos de descasamentos entre ativos e passivos, que apresentou viabilidade de obtenção de Taxa Real de Juros entre 4,59% ao ano (carteira atual) e 4,70% ao ano (carteira sugerida). Também foram mantidas as demais premissas e hipóteses atuariais. Com relação ao custeio, a partir de abril de 2015, estão sendo suspensas definitivamente as Contribuições Normais “Puras”, merecendo destaque o fato de que, desde outubro de 2011, as Contribuições Normais “Puras” (ou seja, sem a sobrecarga destinada ao custeio administrativo) estavam sendo, nos termos da Resolução Nº 26/2008, totalmente cobertas pelo Fundo de Revisão do Plano. Quanto ao Plano de Contribuição Definida, considerada sua natureza, a rentabilidade expressa pela variação do Valor das Cotas é o índice que atualiza monetariamente os compromissos do Plano. Com relação ao custeio foi feito um ajuste na parcela destinada aos benefícios de risco, cobertura do 125 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Pecúlio por Morte (do participante não assistido) e cobertura do Pecúlio por Invalidez, passando de 3,5% para 4,4% da contribuição normal mensal. 7.3.2 Informações sobre as ações de fiscalização empreendidas no exercício com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalização efetuada, a data em que ocorreram, as principais constatações e as providências adotadas para sanear as irregularidades verificadas A fiscalização foi referente ao exercício/2014 e encerrou em 30/12/2014. 7.3.2.1 Principais constatações - Falta de envio aos participantes das informações do Plano CD - Sistema com divergência em data da adesão de participante - Balancetes Contábeis não disponibilizados no portal de transparência 7.3.2.2 Providências - Concluir a conferência da carga da reserva no novo sistema. - Emitir e conferir o extrato trimestral. - Enviar os extratos pendentes para os participantes ativos do Plano CD. - Solicitar ao fornecedor do sistema o ajuste da data em conformidade com a data da adesão. - Solicitar ao Patrocinador o desconto e repasse das contribuições não descontadas em referentes aos três meses, inclusive os encargos que serão de responsabilidade do Patrocinador. - Criar procedimento com prazos para publicação, após o recebimento dos balancetes contábeis pela secretaria executiva. 126 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 8. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO 8.2 Gestão do patrimônio imobiliário da União que esteja sob a responsabilidade da unidade jurisdicionada Não se aplica. A abrangência se restringe às Unidades dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União, unidades da administração direta, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes que tiveram sob sua responsabilidade a administração de imóveis e que utilizaram o Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União – SPIUnet no exercício de referência do relatório de gestão. 8.3 Imóveis locados de terceiros Não se aplica. A abrangência se restringe às Unidades dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União, unidades da administração direta, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes que tiveram sob sua responsabilidade a administração de imóveis e que utilizaram o Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União – SPIUnet no exercício de referência do relatório de gestão. COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 8. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 8.1 Gestão da Tecnologia da Informação (TI) 8.1.1 Relação dos sistemas e a função de cada um deles Tabela 16 – Relação dos sistemas e a função de cada um deles SISTEMA MÓDULO FUNÇÃO Gestão Comercial padronizado pela Eletrobras para as suas Ajuri empresas distribuidoras de energia elétrica Módulo responsável pelo cadastro e pagamento dos colaboradores Folha de Pagamento da empresa (empregados, estagiários e jovens aprendizes) Módulo responsável pela gestão de RH (benefícios, treinamento, Corpore RM Gestão de Pessoas plano de cargos, avaliação de desempenho, segurança e medicina do trabalho, controle de metas, etc.) Automação de Ponto Módulo responsável pelo controle de frequência Controlar de forma georeferenciada todos os ativos da empresa SGTD relacionados à atividade fim bem como gerenciar o atendimento aos chamados técnicos e comerciais de forma remota ERP-Contabilidade Módulo de Contabilidade do ERP ERP-Contas a Pagar Módulo de Contas a Pagar do ERP ERP-Tesouraria Módulo de Tesouraria do ERP ERP-Caixa e Bancos Módulo de Caixa e Bancos do ERP ERP-Adiantamento de Módulo de Adiantamento de Viagem do ERP Viagem ERP-Ordem em Curso Módulo de Acompanhamento de Ordem em Curso do ERP ERP-Ativo Imobilizado Módulo de Ativo Imobilizado do ERP ERP-Apropriação de Mão Módulo de Apropriação de Mão de Obra e Transporte do ERP de Obra e Transporte ERP-Rateio dos Custos Módulo de Rateio dos Custos Remanescentes por Atividades do Remanescentes por ERP Atividades ERP-Controle de Fundos Módulo de Controle de Fundos Fixos, Rotativos e de Caixa do Fixos, Rotativos e de ERP OFM–ERP Caixa ERP-Controle de Cheques a Receber Pré-Datados e Módulo de Controle de Cheques a Receber Pré-Datados e em em Cobrança Especial Cobrança Especial (Devolvidos) do ERP (Devolvidos) Módulo de Gerenciamento de Vendas (Atividades Atípicas) do ERP-SIVEN ERP Módulo de Controle de Contas a Receber (Exceto Faturas de ERP-SIFAT Energia) do ERP ERP-Administração de Módulo de Administração de Suprimentos do ERP Suprimentos ERP-Gestão de Contratos Módulo de Gestão de Contratos do ERP ERP-Gestão Orçamentária Módulo de Gestão Orçamentário do ERP ERP-GerFiscal Módulo de Gestão Fiscal do ERP ERP-Licitação Módulo de Licitação do ERP SGA Sistema de Gestão de Ativo SPED PISSistema Público de Escrituração Digital PIS/COFINS COFINS Gerir e controlar processos relacionados a obras projetadas e SGO/OFM executadas para a empresa Fonte: CEAL (Departamento de Tecnologia da Informação) 127 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 8.1.2 Eventuais necessidades de novos sistemas informatizados ou funcionalidades, suas justificativas e as medidas programadas e/ou em curso para obtenção dos sistemas Tabela 17 - Eventuais necessidades de novos sistemas informatizados ou funcionalidades, suas justificativas e as medidas programadas e/ou em curso para obtenção dos sistemas MEDIDAS PROGRAMADAS SISTEMA DETALHAMENTO JUSTIFICATIVA E/OU EM CURSO Sistema de Gestão de conteúdo para armazenar documentação eletrônica Atendimento a dos empregados (arquivos solicitações de digitalizados), com: auditorias, uma vez que a Controle eletrônico de empresa já foi multada Levantamento de ferramentas de comprovantes para reembolso por perda de Corpore mercado; (benefícios); documentação física; RM Solicitada a aprovação da Controle de demandas do DGP Melhoria dos processos, aquisição pela Diretoria. (requisições eletrônicas), com a com o ganho de possibilidade de anexar arquivos; eficiência e eficácia; Controle de atividades (para Integração entre sistemas gerenciamento de demandas corporativos. internas). Modernização da plataforma – investimento na modernização da Modernização da plataforma – foi tecnologia utilizada pelo criado o ambiente de SGTD com objetivo de homologação, onde a mesma foi oferecer melhor implantada e está em fase de interface ao usuário bem testes de compatibilidade. Após como enxugar custos isso, serão feitos os testes de Novas funcionalidades: com tecnologia para uso homologação de funcionalidades; SGTD Modernização da plataforma; do sistema em todo o Despacho Móvel – também em estado; Despacho Móvel. ambiente de homologação, estão Despacho Móvel – sendo testadas as integrações com investimento na o sistema comercial. Após isso, ampliação do sistema serão iniciados os testes de para uso em tablets funcionalidades em ambiente de permitindo a priorização homologação. do atendimento em tempo real dando mais eficiências às equipes de campo. Sistema novo: Instalação e Padronização de ERP das Desenvolvimento de cronograma SAP implantação em substituição ao empresas Eletrobras. de implantação e treinamento. sistema OFM-ERP. Fonte: CEAL (Departamento de Tecnologia da Informação) 8.1.3 Relação dos contratos que vigeram no exercício de referência do relatório de gestão, incluindo a descrição de seus objetos, demonstração dos custos relacionados a cada contrato, dados dos fornecedores e vigência 128 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Quadro 40 – Contratos na Área de Tecnologia da Informação em 2014 (Quadro A.9.1) Vigência Contrato Objeto do Contrato Inicio CT 016/2014 CT 035/2014 Prestação de serviços especializados de suporte técnico (nível 1), por evento, em infraestrutura de tecnologia da informação e telecomunicações Solução Modular de Monitoração do Ambiente de TIC e Gestão de SLA, incluindo equipamentos, serviços de instalação, configuração, garantia e manutenção de versões, transferência de conhecimento, suporte técnico, apoio à gestão e a monitoração em regime de 24x7 Fornecimento de materiais, implantação de infraestrutura lógica p/redes de computadores Valores Desembolsados em 2014 CNPJ 14/1/15 Oracle do Brasil Sistemas LTDA. 59.456.277/0001-76 R$ 233.754,27 R$ 146.307,44 14/1/15 Agiltec Soluções em TI 14.281.937/0001-97 R$ 1.570.533,02 R$ 734.456,76 1/4/15 Clarim Tecnologia e Serviços LTDA - EPP 09.583.098/0001-21 R$ 267.994,46 R$ 54.026,56 18/09/2014 17/09/2017 Bigblue Comércio e Serviços de Informática LTDA. 32.219.511/0001-95 R$ 2.512.651,41 R$ - 26/08/2014 25/08/2017 Ipsystems Creative Network Solutions LTDA-EPP 11.885.422/0001-08 R$ 3.066.692,21 R$ - 27/1/14 Fim Valor do contrato Nome CT 006/2014 - A Prestação de serviços de suporte 14/1/14 técnico e manutenção de licenças dos produtos Oracle RAC e Oracle Partitioning para atender aos bancos de dados dos sistemas corporativos CT 007/2014 - A Prestação de serviços de manutenção, 14/1/14 atualização, atendimento, suporte técnico e treinamento para os módulos do Sistema SGTD G2M CT 008/2014 Fornecedor 129 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 CT 046/2014 Contratação de prestação de serviços 12/3/14 de manutenção, atualização, atendimento, suporte técnico, treinamento e consultoria de negócios especializada, para o sistema SGO CT 056/2013 CT 082/2013-A CT 085/2012 CT 114/2014 CT 136/2014 11/3/15 Ofm Systems LTDA 10.771.824/0001-19 R$ 676.541,60 R$ 231.766,41 Contrato de prestação de serviços de 01/04/2013 01/04/2014 TOTYS manutenção e suporte técnico para os módulos do sistema Corpore RM (Folha de Pagamento, Gestão de Pessoas, Automação de Ponto e Portal Web) 16/04/2013 15/04/2014 Microprocesso Manutenção e suporte técnico do Informatica LTDA EPP Sistema SISFIS 53.113.791/0001-22 R$ 414.080,64 R$ 342.636,09 41.190.380/0001-51 R$ 36.000,00 R$ 33.060,00 16/4/12 16/4/15 Contratação de licenças de uso de produtos da Microsoft, na modalidade "Microsoft Select Agreement" Serviços de manutenção, atualização, 20/6/14 19/6/15 atendimento, suporte técnico e treinamento para o sistema SPED PIS/COFINS 07/08/2014 06/08/2015 Aquisição de licenças de produtos Brasoftware Informática LTDA. 57.142.978/0001-05 R$ 624.052,65 R$ 153.717,10 OFM Systems LTDA 10.771.824/0001-20 R$ 74.920,20 R$ 10.697,52 IT7 Sistemas LTDA 03.585.905/0001.69 R$ 502.160,60 R$ - R$ 24.681,80 R$ 25.915,89 Oracle (Oracle Database Enterprise Edition) e serviços com o devido suporte técnico CT 146/2014 Fornecimento e instalação de condicionador de ar tipo Split, com a remoção de antigos condicionadores de ar existentes no local de instalação 07/08/2014 06/08/2015 LPV Comercio e Serviços 10.518.667/0001-34 LTDA - ME 130 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 CT 168/2013 CT 186/2010 CT 189/2014 CT 219/2013 CT 256/2013 CT 322/2012 24/09/2013 23/09/2014 Serviços de manutenção e suporte técnico para os módulos do sistema Corpore RM.CNPJ Contratação da pessoa jurídica para a 25/2/14 25/2/15 prestação de Serviços de Rede de Transmissão de Dados para interligar seus escritórios, distribuindo em pontos diversos no estado de Alagoas, utilizando a tecnologia VPN- MPLS, com acesso a Internet Aquisição de solução de segurança 18/11/2014 17/11/2018 Antimalware, incluindo os serviços locais de instalação, configuração, repasse tecnológico, manutenção/garantia e serviços remotos de suporte técnico, atualização, operação e monitoração contínuos da solução em regime 24 25/10/2013 24/10/2014 Serviços de manutenção de REP 2000 TOTVS 53.113.791/0012-85 R$ 51.564,00 R$ 42.970,00 Telemar Norte Leste S/A 33.000.118/0001-79 R$ 1.293.568,20 R$ 654.406,67 Arcon Informática LTDA 00.417.120/0001-99 R$ 2.101.937,00 R$ - Jackson Comercio Serviços LTA 01.603.789/0001-38 R$ 25.700,00 R$ 21.991,02 Serviços de manutenção, atualização, 2/1/14 atendimento, suporte técnico, treinamento e consultoria de negócios especializada, para os módulos do sistema ERP Serviços de suporte técnico e 28/12/13 manutenção de licenças de produtos Oracle, para contemplar os diversos sistemas de bancos de dados e de gestão corporativa na organização 2/1/15 OFM Systems LTDA 10.771.824/0001-19 R$ 1.377.864,72 R$ 752.857,14 28/12/14 Oracle do Brasil Sistemas LTDA 59.456.277/0001-76 R$ 382.910,88 R$ 378.425,63 131 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Contratação de pessoa jurídica 1/3/14 especializada para provimento de hospedagem do site institucional na internet e das caixas postais de correio eletrônico (e-mail) da empresa Aquisição de Solução para aceleração 3/9/13 CT. 164/2013 do tráfego WAN, incluindo os equipamentos no modelo de appliances, os serviços locais de instalação, configuração, repasse tecnológico, manutenção/garantia e serviços remotos de suporte técnico, atualização, operação e monitoração contínuos da solução em regime 24x7 durante 36 meses para cada uma das seis Empresas de Distribuição da Eletrobrás Serviço de instalação de fibra óptica 31/7/14 CT 061/2014 para a interligação da sede da Companhia Energética de Alagoas à Subestação do Pinheiro.cnpj:19.414.949/000166.pregão 004/2014 Fonte: CEAL (Departamento de Tecnologia da Comunicação) CT 330/2011 1/3/15 Primehost do Brasil Serviços de Internet LTDA 04.011.903/0001-29 R$ 35.500,00 R$ 29.583,30 3/1/16 Arcon Informatica LTDA 00.417.120/0001-99 R$ 2.153.747,70 R$ 166.636,62 30/9/14 Aradan Informática Comércio e Serviços EIRELI EPP 19.414.949/0001-66 R$ 40.330,00 R$ 40.330,00 132 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 9. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE 9.1 Tratamento de determinações exaradas em acórdãos do TCU Não houve deliberação do TCU para a CEAL no ano de 2014. Apenas dois acórdãos foram emitidos para a Companhia, aprovando as constas dos anos de 2010 (acórdão 1203/2014 – TCU – 1ª Câmara) e 2011 (acórdão 2795/2014 – TCU – 1ª Câmara). 9.2 Tratamento de recomendações do órgão de controle interno 9.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno atendidas no exercício Anexo VII. 9.2.2 Situação das recomendações do OCI pendentes de atendimento ao final do exercício Anexo VIII. 9.3 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93 9.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93 Quadro 41 – Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigação de entregar a DBR (Quadro A.11.3) Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a DBR Detentores de Cargos e Situação em Relação às Posse ou Início Final do Final do Funções Obrigados a Exigências da Lei nº do Exercício de Exercício de Exercício Entregar a DBR 8.730/93 Cargo, Cargo, Financeir Emprego ou Emprego ou o Função Função Obrigados a entregar a DBR Autoridades (Incisos I a VI do art. 1º da Lei Entregaram a DBR nº 8.730/93) Não cumpriram a obrigação Obrigados a entregar a DBR Entregaram a DBR Cargos Eletivos Não cumpriram a obrigação Obrigados a entregar a DBR 87 Funções Comissionadas (Cargo, Emprego, Função de Entregaram a DBR 87 Confiança ou em comissão) Não cumpriram a obrigação Fonte: CEAL (Departamento de Gestão de Pessoas) 9.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações Na Companhia Energética de Alagoas a responsabilidade de recepção e controle sobre as Declarações de Renda e Bens, para os empregados em cargo e função de confiança gratificada - FG, 133 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 está sob a tutela da gerência de cadastro e pagamento pessoal – DGPP. Tal acompanhamento é executado através de planilha em Excel, destacando aqueles que já entregaram ou não. Durante o período de março a maio do ano de apresentação da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física – DIRPF, é realizada a divulgação do prazo para entrega através de e-mail aos empregados que exercem FG, para que os mesmos providenciem a entrega de cópia da DIRPF (em envelope lacrado) ou autorização de acessos aos dados fiscais, conforme previsto na Portaria Interministerial MP/CGU Nº 298, de 6 de setembro de 2007. A recepção das autorizações é feita física e eletronicamente, sendo todas digitalizadas e armazenas em pasta eletrônica em servidor, com backup específico. As declarações recebidas em envelope lacrado ficam armazenadas em pastas específicas, separadas por ano de apuração. Em 2014 não houve ocorrências de empregados que não cumpriram com tal obrigação. 9.4 Medidas adotadas em caso de dano ao Erário 9.4.1 Quantidade de casos que foram objeto de medidas administrativas internas Nenhum caso foi objeto de medida administrativa em 2014. 9.4.2 Quantidade de tomadas de contas especiais cuja instauração foi dispensada nos termos do art. 6º da IN TCU nº 71/2012 Não houve nenhuma Tomada de Conta Especial no exercício de 2014. 9.4.3 Quantidade de tomadas de contas especiais instauradas no exercício, remetidas e não remetidas ao Tribunal de Contas da União Não houve nenhuma Tomada de Conta Especial no exercício de 2014. 9.5 Alimentação Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV Anexo IX. 134 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 10. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 10.1 Apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas Cada unidade administrativa da Companhia Energética de Alagoas – CEAL, em consonância com o planejamento geral, é responsável pelo gerenciamento de seus custos, os quais são distribuídos previamente dentro do sistema ERP, após a emissão do decreto presidencial que aprova o orçamento anual. Existe uma estrutura composta por: Diretorias, Departamentos e Gerências, além da Auditoria Interna. A CEAL conta hoje com a utilização de um ERP, que integra módulos de orçamento, contabilidade e financeiro, entre outros, permitindo que se façam os registros de forma adequada e sistematizada. Com a utilização do ERP, é possível integrar as diversas opções de utilização do orçamento disponível (processos de pagamento, retiradas de materiais do almoxarifado etc.) efetuando os registros necessários, tanto para controle orçamentário, quanto para a contabilidade, o que permite a emissão de relatórios gerenciais por unidades administrativas (subunidades), inclusive agrupadas em unidades maiores, Departamentos ou Diretorias. Diante da existência do gerenciamento dos custos, incentivada inclusive com a existência de um programa de Gestão à Vista (acompanhamento de metas) e da criação de um Grupo de Trabalho direcionado à Gestão Matricial de Despesas, as unidades se comportam de maneira mais adequada em relação à utilização dos recursos financeiros disponíveis, contribuindo sobremaneira com uma melhor eficiência da utilização orçamentária, inclusive com realocações de recursos e revisão de planejamentos. Ainda por conta da utilização do ERP, o acompanhamento através de relatórios é facilitado, contando com variações que permitem a qualquer unidade ou subunidade, verificarem seu desempenho. A título de exemplo, o ERP tem os seguintes relatórios: Listagem de análise de orçamento por unidade administrativa; Relatório de movimentação orçamentária; Unidade Administrativa (Relat 08) e Listagem de Gestão Matricial de Despesas. Anexo X – Relatórios Unidade Administrativa (Relat 08) – Exercício 2014, da Diretoria Financeira, do Departamento de Contabilidade e Gestão de Ativos e da Gerência de Controle e Análise Contábil. 10.2 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 Anexo XI – Demonstrações Financeiras encerradas em 31/12/2014. 10.3 Composição Acionária das Empresas Estatais 10.3.1 Composição Acionária do Capital Social como Investida Quadro 42 – Composição Acionária do Capital Social (Quadro A.12.7.1) UJ COMO INVESTIDA - POSIÇÃO EM 31/12/2014 Denominação completa Companhia Energética de Alagoas - CEAL Ações Ordinárias (%) 135 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO Free Float Governo EXERCÍCIO 2014 ACIONISTAS Tesouro Nacional Outras Entidades Governamentais (ELETROBRAS) Fundos de Pensão que recebem recursos públicos Ações em Tesouraria % Governo Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Capital Estrangeiro % free float 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2012 98% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 98% 31/12/2013 31/12/2012 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 100% 2% 100% 2% 100% Free Float Governo Subtotal Ordinárias (%) 98% Ações Preferenciais (%) ACIONISTAS 31/12/2014 Tesouro Nacional Outras Entidades Governamentais (ELETROBRAS) Fundos de Pensão que recebem recursos públicos Ações em Tesouraria % Governo Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Capital Estrangeiro % free float Subtotal Preferenciais (%) Total Fonte: CEAL (Demonstrações Financeiras 2014-2013) 10.4 Relatório de Auditoria Independente O relatório da KPMG Auditores Independentes no parágrafo da opinião declara que as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Energética de Alagoas - CEAL em 31 de dezembro de 2014. No parágrafo da ênfase à Nota nº 1 e nº 2 das demonstrações contábeis, evidencia que a Companhia, em 31 de dezembro de 2014, apresenta prejuízos acumulados no montante de R$ 606.113 mil; que na mesma data, o passivo circulante da Companhia excedeu o ativo circulante em R$ 147.841 mil e que até a data de aprovação destas demonstrações contábeis, não houve decisão final por parte do poder concedente quanto à aprovação do pedido da Administração da Companhia de prorrogação do prazo de concessão, cujo vencimento ocorrerá em agosto de 2015. Estas condições, segundo a auditoria, suscitam dúvida substancial sobre a continuidade operacional da Companhia. E ainda informa que a conclusão da auditoria não está ressalvada em função deste assunto. Vide Anexo XII. 136 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 11. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO 11.1 Informações não exigidas neste Anexo que sejam consideradas relevantes pela unidade jurisdicionada para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício Não há outras informações sobre a gestão, consideradas relevantes pela unidade jurisdicionada, para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício. 137 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 CONSIDERAÇÕES FINAIS No ano de 2014 foram desenvolvidos diversos esforços no sentido de obtenção dos resultados traçados para o exercício, podendo-se destacar um resultado bastante positivo no tocante ao indicador de perdas, no qual a empresa conseguiu a segunda maior redução entre as empresas da Região Nordeste. Salientamos que o alcance dos objetivos traçados depende, sobremaneira, de um equilíbrio econômico-financeiro do negócio, na medida em que as melhorias propostas, em especial àquelas relacionadas aos indicadores estabalecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica demandam custos de investimento e dimensionameto de força de trabalho. Ocorre que no ano de 2014 a parcela de custos não gerenciáveis desta empresa, especificamente, os custos decorentes da aquisição de energia sofreram considerável incremento, sem a corespondente remuneração para fazer frente aos mesmos. Comparando os meses de janeiro a maio de 2013 e 2014, percebeu-se um incremento de custos da ordem de 32,3%, sem a adequada cobertura tarifária, o que impactou fortemente o fluxo de caixa desta concessionária e impossibilitou a realização dos investimentos na forma como previstos, com consequente impacto nos resultados esperados. A despeito dos fatos acima explicitados, especialmente das dificuldades financeiras enfrentadas por esta concessionária, em decorrência do desequilíbrio tarifário que enfrentou em 2014, acredita-se que houve evolução dos processos internos, com otimização de atividades, como por exemplo, a sinergia entre atividades tipicamente operacionais e atividades comerciais, de forma a adequar as disponibilidades financeiras às necessidades do serviço. Para o exercício de 2015, espera-se uma adequação da realidade tarifária da concessionária, com adequação do fluxo de caixa da empresa, de forma a possibilitar um melhor desempenho operacional. Foi elaborado plano de resultados (2015-2017) para apresentação à Agência Nacional de Energia Elétrica, no qual ficaram estabelecidas algumas premissas para melhoria dos indicacores, com constante busca de adequação da realidade aos indicadores regulatórios. Entre as principais ações destacadas no plano apresentado à Agência Reguladora estão o investimento em obras estruturantes, com início em 2015 e continuidade nos anos subsequentes, bem como, um estudo do dimensionamento adequado da força de trabalho. A despeito disto, esta concessionária, assim como em 2014, continuará envidando todos os esforços no sentido de melhoria dos processos internos, buscando um melhor resultado operacional. 138 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 ANEXOS 139 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo I 3.2 Acesso Carta ao Cidadão Site Empresa (www.eletrobrasalagoas.com) 140 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 141 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo II 3.2 Acesso Carta ao Cidadão Portal Corporativo 142 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 143 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo III 3.3 Pesquisa Abradee de Satisfação 144 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 145 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 146 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 147 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 148 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 149 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 150 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 151 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 152 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 153 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 154 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 155 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo IV 7.3.1.1.8a Conclusões contidas no Parecer da Auditoria Independente 156 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 157 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo V 7.3.1.1.8b Demonstrações Atuariais do Plano de Contribuição Definida nº 001, dos exercícios 2012, 2013 e 2014 158 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 159 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 160 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 161 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 162 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 163 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 164 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 165 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 166 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 167 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 168 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 169 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 170 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 171 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 172 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 173 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 174 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 175 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 176 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 177 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 178 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 179 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 180 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 181 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 182 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 183 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 184 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 185 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 186 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 187 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 188 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 189 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 190 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 191 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 192 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 193 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 194 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 195 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 196 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 197 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 198 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 199 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo VI 7.3.1.1.8b Demonstrações Atuariais dos Planos de Benefícios Previdenciários nº 002, dos exercícios 2012, 2013 e 2014 200 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 201 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 202 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 203 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 204 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 205 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 206 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 207 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 208 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 209 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 210 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 211 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 212 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 213 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 214 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 215 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 216 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 217 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 218 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 219 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 220 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 221 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 222 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 223 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 224 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 225 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 226 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 227 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 228 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 229 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 230 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 231 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 232 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 233 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 234 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 235 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 236 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 237 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 238 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 239 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 240 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 241 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 242 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 243 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 244 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 245 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 246 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 247 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 248 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 249 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 250 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 251 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 252 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 253 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 254 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 255 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 256 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 257 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 258 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 259 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 260 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 261 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 262 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 263 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 264 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo VII 9.2.1 Relatório de cumprimento das recomendações do órgão de controle interno (Quadro A.11.2.1) 265 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 I – Referente ao relatório de Gestão – 201407939 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 01 201407939 1.1.1.2 - Inconsistências nos registros de créditos a receber de consumidores. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DCF – Departamento de Faturamento e Recebíveis Descrição da Recomendação Que a entidade providencie a apuração dos créditos em aberto que não são gerenciados pelo AJURI, apresentando as devidas justificativas à GCU. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DCF – Departamento de Faturamento e Recebíveis Síntese da Providência Adotada Não existem mais créditos que não sejam gerenciados pelo sistema Ajuri. O parcelamento 002/2004 da CASAL que não estava cadastrado no Ajuri teve sua última parcela quitada em 29/08/2014 e os consumidores livres, que eram emitidas faturas referentes ao custo de uso do sistema de distribuição, também já estão sendo gerenciados pelo Ajuri. Síntese dos Resultados Obtidos Toda a apuração de crédito em aberto estão sendo gerenciados pelo Sistema AJURI Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 266 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 II – Referente ao relatório do Energia+ (201318068) Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.4.1–002 - Divergência entre os valores de metas e de realização financeira entre os documentos de prestação de contas do Projeto Energia+. 01 Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DF – Diretoria Financeira Descrição da Recomendação 002 - Que a Entidade elabore documento de conciliação entre os diversos relatórios/documentos, a saber: Relatórios Financeiros Intermediários – IFR-2, Prestações de contas dos contratos de financiamento – ECFs, Cronograma de Desembolso e Plano Operativo, podendo essa conciliação estar contida no Relatório de Progresso. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente da Diretoria Financeira Síntese da Providência Adotada Interagir com a UGPCentral para que seja editado um “Manual para conciliação das prestações de contas dos contratos de financiamento com os IFRs” em que para cada entrega de IFRs e PCs seja editada uma “Planilha de Conciliação Xº Trimestre 201X”. Síntese dos Resultados Obtidos Coma a implantação do Manual para Conciliação das prestações de contas dos contratos de financiamento de IFRs, fazendo que haja interação entre diversos relatórios. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 267 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 02 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.5.1 - Falha no controle patrimonial dos bens adquiridos para o Projeto Energia+. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Descrição da Recomendação Que a Diretoria da Entidade providencie condições para que UGP Central capacite e estruture melhor a UGPLocal, a fim de que estejam disponíveis as informações sobre os controles de bens e materiais adquiridos para o projeto. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Síntese da Providência Adotada Manter atualizadas as informações sobre aquisição, armazenamento e movimentação de bens e materiais; Promover, com os gestores de contrato, inspeções periódicas e levantamentos de materiais que necessitam de correção ou substituição e aplicar penalidades aos fornecedores quando cabível. Síntese dos Resultados Obtidos Possibilitar controle patrimonial dos bens adquiridos para o Projeto Energia+. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 268 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 03 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.5.2-001 - Negligência da Companhia Energética de Alagoas na gestão de material no almoxarifado possibilitou a ocorrência de sinistro de material/equipamento do projeto, acarretando prejuízo financeiro de aproximadamente R$ 700.000,00. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Descrição da Recomendação 001 - Que seja aberta uma sindicância para apurar o quantitativo de materiais e equipamentos furtados/danificados e as responsabilidades de quem contribuiu para as ocorrências. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Síntese da Providência Adotada Abrir inquérito policial para investigar furtos no Almoxarifado Central da Companhia Energética de Alagoas. Abrir processo disciplinar quando for concluído o referido inquérito policial Síntese dos Resultados Obtidos Estão sendo apurados, pelos órgãos competentes da Polícia, os responsáveis pelos furtos e danos nos materiais. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação 269 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 04 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.5.2-002 - Negligência da Companhia Energética de Alagoas na gestão de material no almoxarifado possibilitou a ocorrência de sinistro de material/equipamento do projeto, acarretando prejuízo financeiro de aproximadamente R$ 700.000,00. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Descrição da Recomendação 002 - Que a UGPCentral analise a possibilidade de se efetuar as aquisições de materiais em sincronia com o ritmo de execução das obras, a fim de diminuir o saldo de estoque de materiais. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Síntese da Providência Adotada Efetuar aquisições de materiais em sincronia com o ritmo de execução das obras a fim de otimizar a gestão de estoque de materiais. Síntese dos Resultados Obtidos Os materiais estão sendo adquiridos em sincronia com o ritmo de execução das obras Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação 270 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 05 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.5.2-004 - Negligência da Companhia Energética de Alagoas na gestão de material no almoxarifado possibilitou a ocorrência de sinistro de material/equipamento do projeto, acarretando prejuízo financeiro de aproximadamente R$ 700.000,00. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Descrição da Recomendação 004 - Que a Entidade implante uma sistemática de registro e apuração de roubos, desvios, furtos e danos ao patrimônio da empresa, com o fito de subsidiar decisões gerenciais. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Síntese da Providência Adotada Implantar uma sistemática de registro e apuração de roubos, desvios, furtos e danos ao patrimônio da empresa. Síntese dos Resultados Obtidos Foi Implantada uma sistemática de registro e apuração de roubos, desvios, furtos e danos ao patrimônio da empresa, visando subsidiar decisões gerenciais sobre o assunto. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 271 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 06 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.6.2 - Prazo de vigência encerrado sem a aquisição do bem licitado. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Descrição da Recomendação Que a Entidade aprimore o controle de prazos de vigência dos contratos a fim de que os objetos contratados sejam entregues dentro do período estabelecido. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Síntese da Providência Adotada Aprimorar os controles para uma melhor gestão de contratos de fornecimento de materiais. Síntese dos Resultados Obtidos Aprimoramento dos controles para melhor gestão dos contratos Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação 272 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 07 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.6.4-001 - Baixa qualidade dos materiais entregues. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DPE – Departamento de Engenharia do Empreendimento Descrição da Recomendação 001 - Que a Entidade efetue o controle periódico da situação dos postes, verificando a existência de baixa qualidade do material recebido no almoxarifado da Companhia Energética de Alagoas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DPE – Departamento de Engenharia do Empreendimento Síntese da Providência Adotada Realizar inspeções rotineiras na fábrica de postes de fornecedores Realizar levantamento de materiais que necessitam conserto ou substituição. Síntese dos Resultados Obtidos O controle sobre a qualidade dos postos adquiridos pela Companhia Melhorou. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 273 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 08 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.6.4-002 - Baixa qualidade dos materiais entregues. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DPE – Departamento de Engenharia do Empreendimento Descrição da Recomendação 002 - Que a Entidade realize o levantamento e solicite o conserto ou substituição, conforme a situação, dos materiais avariados ou com defeitos de fabricação. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DPE – Departamento de Engenharia do Empreendimento Síntese da Providência Adotada Realizar verificação rotineira da qualidade dos produtos entregues e do atendimento às especificações, exigindo quando da ocorrência de alguma inconformidade ou descumprimento contratual, manifestação do fornecedor em até 5 (cinco) dias úteis do encaminhamento. Síntese dos Resultados Obtidos Melhora na qualidade dos materiais recebidos. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 274 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 09 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.6.4-003 - Baixa qualidade dos materiais entregues. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DPE – Departamento de Engenharia do Empreendimento Descrição da Recomendação 003 - Que a Entidade implante ou melhore a metodologia de verificação e controle da qualidade dos materiais recebidos no almoxarifado, evitando, por exemplo, receber postes e cruzetas com baixa qualidade, trincas, falhas e avarias, devolvendo-os à contratada e aplicando as penalidades previstas em contrato. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DPE – Departamento de Engenharia do Empreendimento Síntese da Providência Adotada Promover o levantamento de produtos que necessitam conserto ou substituição. Síntese dos Resultados Obtidos Melhora na qualidade dos materiais recebidos. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 275 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.6.5-003 - Atraso na entrega dos materiais contratados. 10 Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DG – Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 003 - Que a Entidade avalie a capacidade de produção da Contratada para a entrega dos materiais restantes e, em caso de atrasos, aplique as sanções e execute as garantias contratuais previstas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de Gestão Síntese da Providência Adotada Avaliar a capacidade de produção da empresa contratada Síntese dos Resultados Obtidos Entrega de materiais pelas contratadas nos prazos acordados. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 276 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.6.5-004 - Atraso na entrega dos materiais contratados. 11 Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DG – Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 004 - Que em futuros processos licitatórios estabeleça meios de se certificar da capacidade operacional de fornecimento dos bens ou serviços adquiridos, cercando-se das garantias necessárias para cobrir eventuais prejuízos decorrentes da não implementação plena ou parcial. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de Gestão Síntese da Providência Adotada Aprovar um Manual de Inspeção em Fábrica com orientações para a atividade de inspeção para cada família de material ou contratação. Síntese dos Resultados Obtidos Maior controle no recebimento de matérias. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Não houve dificuldade para a implantação da recomendação. 277 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo VIII 9.2.2 Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exercício (Quadro A.11.2.2) 278 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 I – Referente ao relatório de Gestão – 201407939 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 01 201407939 1.1.1.2 - Inconsistências nos registros de créditos a receber de consumidores. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DCF – Departamento de Faturamento e Recebíveis Descrição da Recomendação Que a entidade providencie a análise dos créditos em aberto que deveriam ter sido baixados contabilmente, segundo a legislação fiscal, com o fito de identificar problemas em sua rotina operacional, informando a CGU sobre as providências tomadas e os motivos que ensejaram tal situação. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG DCF – Departamento de Faturamento e Recebíveis Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 279 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 02 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201407939 1.1.1.3 - Não conformidade entre valores cobrados judicialmente e sistema de controle de faturamento e arrecadação sobre venda de energia. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG PRJ – Assessoria Jurídica Descrição da Recomendação Que a entidade providencie a apuração das inconsistências contidas no fato, com o fito de identificar problemas em sua rotina operacional, informando a CGU sobre as providências tomadas e os motivos que ensejaram tal situação. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRJ – Assessoria Jurídica Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 280 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 03 201407939 1.1.1.6 - Ausência de identificação sistemática das perdas de energia elétrica. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG PRM – Departamento de Manutenção de AT Descrição da Recomendação Que a entidade conclua a implantação da telemedição de alimentadores com o fito de identificar os pontos críticos e reforçar as ações sistemáticas de combate às perdas comerciais em todo o Estado de Alagoas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRM – Departamento de Manutenção de AT Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 281 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 II – Referente ao relatório do Energia+ (201318068) Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 01 201318068 1.1.1.2-001 - Não cumprimento das metas em 2013. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 001 - Que a Diretoria da Entidade providencie condições para que UGP Central capacite e estruture melhor a UGPLocal, a fim de que possam ser elaborados os relatórios necessários ao acompanhamento do projeto. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de Gestão Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 282 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 02 201318068 1.1.1.2-002 - Não cumprimento das metas em 2013. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 002 - Que a Entidade cumpra com a determinação contida no Manual de Operação do Projeto, subitem 3.2.5.2 contido no Manual de Operação do Projeto Energia+ ao apresentar o Relatório de Progresso em tempo hábil, isto é, em até 30 dias do encerramento do semestre civil, contendo a previsão, a execução, uma análise sobre o desempenho e as justificativas pelo seu não cumprimento. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de Gestão Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 283 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 03 201318068 1.1.1.2-003 - Não cumprimento das metas em 2013. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 003 - Que a Entidade elabore documento de conciliação nas próximas prestações de contas entre os diversos documentos, a saber: Relatórios Financeiros Intermediários – IFR-2, Prestações de contas dos contratos de financiamento – ECFs, Cronograma de Desembolso e Plano Operativo, devendo essa conciliação constar das notas explicativas aos IFR e nos Relatórios de Progresso. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de Gestão Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 284 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 04 201318068 1.1.1.2-004 - Não cumprimento das metas em 2013. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 004 - Que a Entidade cumpra com a determinação contida no Manual de Operação do Projeto, subitem 2.2, quando da elaboração do Relatório de Progresso, inserindo as análises críticas referentes ao confronto entre o planejado e o realizado dos diversos subcomponentes, contendo as respectivas justificativas. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de Gestão Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 285 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.4.1-001 - Divergência entre os valores de metas e de realização financeira entre os documentos de prestação de contas do Projeto Energia+. 05 Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 001 - Que a Diretoria da Entidade providencie condições para que UGP Central capacite e estruture melhor a UGP Local, a fim de que possam ser elaborados os relatórios necessários ao acompanhamento do projeto. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de Gestão Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 286 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 06 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.5.2-003 Negligência da Companhia Energética de Alagoas na gestão de material no almoxarifado possibilitou a ocorrência de sinistro de material/equipamento do projeto, acarretando prejuízo financeiro de aproximadamente R$ 700.000,00. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Descrição da Recomendação 003 - Que a Entidade levante os riscos de ocorrências e implante medidas mitigadoras para evitar futuras ocorrências de furtos e roubos aos materiais do projeto. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG PRA – Assessoria de Suporte Administrativo Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 287 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 07 201318068 1.1.6.5-001 - Atraso na entrega dos materiais contratados. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DG - Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 001 - Efetuar treinamento, reciclagem, atualização de gestores dos contratos a fim de que procedam, quando aplicável, sanções definidas no edital. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de gestão Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 288 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 08 201318068 1.1.6.5-002 - Atraso na entrega dos materiais contratados. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DG - Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação 002 - Efetuar o acompanhamento do contrato, zelando pelo cumprimento do cronograma de entrega dos materiais conforme estabelecido. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de gestão Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 289 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa CEAL – COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS Código SIORG Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 09 Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA 201318068 1.1.7.1 Disponibilização intempestiva de informações e documentos relativa a processos de consultoria. Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Código SIORG DG - Diretoria de Gestão Descrição da Recomendação Que a Entidade aperfeiçoe os mecanismos de registro, arquivamento e controle das informações e documentos relativos aos processos de aquisição, contratação, execução e pagamento. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Assistente do Diretor de gestão Justificativa para o seu não Cumprimento Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Prazo acordado entre a CEAL e a CGU-R/AL encontra-se em andamento. 290 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo IX 9.5 Demonstração, com a identificação do gestor responsável, da correção e tempestividade da inserção das informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres respectivamente no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV, conforme estabelece a Lei de Diretrizes Orçamentários do exercício de referência do relatório de gestão 291 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 292 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo X 10.1 Apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas (Relatórios Unidade Administrativa (Relat 08) – Exercício 2014, da Diretoria Financeira, do Departamento de Contabilidade e Gestão de Ativos e da Gerência de Controle e Análise Contábil) 293 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 294 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 295 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 296 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 297 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 298 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 299 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 300 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 301 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo XI 10.2 Demonstrações Contábeis previstas na Lei nº 6.404/76 e incluindo as Notas Explicativas 302 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS 31 de dezembro de 2014 com Relatório dos Auditores Independentes 303 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Índice Demonstrações financeiras Balanços patrimoniais Demonstrações de resultados Demonstrações de resultado abrangentes Demonstrações das mutações no patrimônio líquido Demonstrações dos fluxos de caixa Demonstrações do valor adicionado Notas explicativas às demonstrações financeiras 1 Contexto operacional 2 Concessões 3 Resumo das principais políticas contábeis 3.1 Base de preparação 3.2 Conversão de moeda estrangeira 3.3 Caixa e equivalentes de caixa 3.4 Ativos financeiros 3.5 Clientes 3.6 Almoxarifado 3.7 Ativo financeiro – concessões do serviço público 3.8 Intangível 3.9 Imobilizado 3.10 Outros investimentos 3.11 Provisão para redução ao valor recuperável 3.12 Financiamentos e empréstimos 3.13 Fornecedores 3.14 Provisões 3.15 Benefícios pós emprego 3.16 Participação nos lucros 3.17 Capital social 3.18 Lucro por ação 3.19 Adiantamento para futuro aumento de capital 3.20 Encargos setoriais 3.21 Imposto de renda e contribuição social 3.22 Ajuste a valor presente de ativos e passivos 3.23 Compromissos com o meio ambiente 3.24 Subvenções governamentais 3.25 Reconhecimento da receita 3.26 Demonstrações de fluxos de caixa 3.27 Demonstrações do valor adicionado (DVA) 3.28 Reapresentação das cifras comparativas 3.29 Normas novas, alterações e interpretações de normas que foram emitidas e entraram em vigor no exercício de 2014 3.30 Ativos e passivos financeiros 4 Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas 5 Caixa e equivalente de caixa 6. Títulos e valores mobiliários 7 Clientes 8 Tributos e contribuições sociais 9 Direito de ressarcimento 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 13 13 15 15 15 15 15 16 16 16 16 17 17 18 18 18 18 18 19 20 20 20 20 21 21 21 21 21 22 23 25 26 29 30 304 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 10 Almoxarifado 11erviços em curso 12 Ativo e passivo financeiro 13 Outros 14 Cauções e depósitos vinculados 15 Intangível 16 Imobilizado 17 Fornecedores 18 Tributos e contribuições sociais 19 Financiamentos e empréstimos 20 Obrigações de ressarcimento 21 21 Benefício pós-emprego 22 Obrigações estimadas 23 Encargos setoriais 24 Pesquisa e desenvolvimento 25 Outros 26 Adiantamento para futuro aumento de capital - AFAC 27 Provisão para riscos cíveis, tributárias e trabalhistas 28 Capital social 29 Receita operacional líquida 30 Custo com energia elétrica 31 Custo de operação, custo de construção e despesas operacionais 32 Resultado financeiro 33 Imposto de renda 34 Prejuízo por ação 35 Plano nacional de universalização do acesso e uso de energia elétrica 36 Imposto de renda e contribuição social 37 Seguros 38 Transações com partes relacionadas 39 39 Remuneração do pessoal chave 40 Treinamento e desenvolvimento de pessoal 41 Leilão de energia 42 Questões ambientais 43 Compromissos operacionais de longo prazo 44 Instrumentos financeiros e gestão de riscos 45 Eventos subsequentes 31 31 31 36 37 37 40 41 43 45 50 50 51 51 51 52 53 53 60 61 66 70 71 72 72 73 74 74 76 77 78 78 78 78 79 80 86 305 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Notas Ativos Circulante Caixa e equivalentes de c aixa Títulos e valores mobiliários Clientes Tributos e c ontribuiç ões soc iais Direito de ressarc imento Almoxarifado Serviç os em c urso Ativos financ eiros Outros 2014 2013 9.619 6.807 279.559 8.466 40.561 5.545 28.338 73.238 26.291 231.241 10.762 8.570 5.040 23.998 17.378 478.424 322.635 6 8 14 197.314 5.997 39.600 171.341 5.968 40.852 12 13 781.469 564 587.852 3.948 1.024.944 809.961 168 13.635 23.698 168 43.809 24.088 1.062.445 878.026 1.540.869 1.200.661 5 6 7 8 9 10 11 12 13 25.646 Não circulante Realizável a longo prazo Clientes Tributos e c ontribuiç ões soc iais Cauç ões e depósitos vinc ulados Ativos financ eiros Outros Investimentos Intangível Imobilizado Total do ativo 15 16 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 306 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Nota 2014 2013 Passivo Circulante Fornecedores 17 175.962 141.121 Tributos e contribuições sociais Financiamentos e empréstimos 18 82.885 44.799 19 239.850 236.368 Obrigações de ressarcimento 20 63.843 50.752 Benefício pós-emprego 21 5.762 5.023 Passivos financeiros 12 22 5.938 - Obrigações estimadas 7.808 13.650 Encargos setoriais 23 431 497 Pesquisa e desenvolvimento 24 25 19.553 19.200 24.233 30.585 626.265 541.995 Outros Não circulante Fornecedores 17 - 6.427 Tributos e contribuições sociais 18 - 9.130 Financiamentos e empréstimos 19 Benefício pós-emprego Passivos financeiros Pesquisa e desenvolvimento 20 12 24 Adiantamentos para futuro aumento de capital Provisão para riscos cíveis, tributários e trabalhistas Outros 26 27 718.482 52.593 5.673 22.115 8.307 393.387 162.282 13.383 7.698 88.710 83.473 29.799 4.286 925.679 680.066 25 Patrimônio líquido (Passivo a descoberto) Capital social Prejuízos acumulados Outros resultados abrangentes Total do passivo e do patrimônio líquido 27 726.447 726.447 (678.710) (583.356) (58.812) (164.491) (11.075) (21.400) 1.540.869 1.200.661 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 307 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DEMONSTRAÇÕES DERESULTADOSPARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nota Receita operacional líquida 29 2014 2013 1.342.133 921.456 (831.566) (57.758) (889.324) (504.780) (21.464) (526.244) (131.190) (26.919) (6.151) (164.260) (215.397) (23.897) (10.768) (250.062) (93.192) (104.440) 195.357 40.710 (216.566) (175.846) (21.209) (135.136) (81.363) 83.285 (164.648) (25.730) 58.441 (84.171) (102.572) (160.866) - 23.717 (102.572) (137.149) 7.218 - (95.354) (137.149) (0,13) (0,07) (0,19) (0,11) Custo operacional Custo com energia elétrica Energia elétric a c omprada para revenda Enc argos de uso do sistema de transmissão 30 Custo de operação Pessoal, material e serviç os de terc eiros Deprec iaç ão e amortizaç ão Outros 31 Custo de construção 29 Lucro bruto Despesas operacionais 31 Prejuízo do serviço de energia elétrica Resultado financeiro Rec eitas financ eiras Despesas financ eiras 32 Prejuízo operacional antes da Lei 12.783/13 Ganho sobre a Lei 12.783/13 33 Resultado antes do imposto de renda Imposto de renda 34 Prejuízo do exercício Prejuízo básico por ação Prejuízo diluído por ação 28 28 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 308 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) 2014 2013 Prejuízo do exercício (95.354) (137.149) Outros componentes do resultado abrangente Ganho/(Perda) atuarial com benefício pós-emprego 105.679 (17.276) Total do resultado abrangente do exercício 10.325 (154.425) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 309 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Outros Resultados Abrangentes (147.215) TOTAL (67.938) (137.149) (17.276) 200.963 (137.149) (17.276) 726.447 - (583.356) (95.354) (164.491) 105.679 (21.400) (95.354) 105.679 726.447 (678.710) (58.812) (11.075) Capital Social 525.484 Prejuízos Acumulados (446.207) Aumento de capital Prejuízo do exercício Perda atuarial com benefício pós-emprego 200.963 - Em 31 de dezembro de 2013 Prejuízo do exercício Ganho atuarial com benefício pós-emprego Em 31 de dezembro de 2014 Em 01 de janeiro de 2013 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 310 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) 2014 2013 (102.572) (137.149) 32.215 68.415 19.412 10.492 18.219 (1) 760.496 (500) (221) 13.959 (3.272) 326 7.218 (3.230) 923.528 29.135 18.824 3.373 (45.292) (8.754) (902) 438.967 (5.129) 6.930 2.311 (23.717) 5.495 4.392 522 426.155 (6.807) (51.909) 2.267 (31.991) (504) (184.974) (35.382) (11.729) (732.082) 37.258 (5.842) 13.091 (66) 11.611 (8.499) (44.261) 4.574 (1.045.245) (224.289) 34.791 (3.205) (2.442) 1.555 (6.240) 1.741 (433.309) 3.592 1.023 16.554 (1.924) (3.117) (4.851) (7.049) (402.881) (113.875) (80.070) (13.122) (3.578) (96.770) (97.790) (6.651) (2.300) (106.741) 673.799 (368.767) 305.032 (16.027) 270.359 21.918 (92.021) 200.256 (20.360) 25.646 9.619 (16.027) 46.006 25.646 (20.360) Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo do exercício antes do imposto de renda Ajustes de: Depreciação e amortização Encargos financeiros - AFAC e Empréstimos Encargos financeiros - Tributos e outros passivos Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para contingências Provisão para perdas em estoque Provisão para fornecedores não liquidados Valor residual do ativo financeiro- concessos do serviço público Valor residual do ativo intangível Valor residual do ativo imobilizado Ativo financeiro - VNR Lei nº 12.783/13 Avaliação atuarial Plano de incentivo ao desligamento - PID Imposto de renda Outros Variações nos ativos e passivos Títulos e valores mobiliários Clientes Tributos e contribuições sociais ativas Direito de ressarcimento Almoxarifado Ativo financeiro Outros créditos Cauções e depósitos vinculados Fornecedores Tributos e contribuições sociais passivas Obrigações estimadas Obrigações de ressarcimento Encargos setoriais Passivos financeiros Amortização de parcelamentos fiscais Amortização de encargos financeiros de financiamentos e empréstimos Outros passivos Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição do ativo financeiro - concessões de serviço público Aquisição do intangível Aquisição de imobilizado Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Ingressos de financiamentos e empréstimos Adiantamento para futuro aumento de capital Amortização do principal de financiamentos e empréstimos Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalente de caixa no início do exercício Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 311 ELETROBRÁS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) 2014 Receitas Rec eitas operac ionais Ganhos sobre o valor novo de reposiç ão Provisão p/c réditos de liquidaç ão duvidosa 2013 1.735.958 (13.959) 15.021 1.737.020 1.256.227 23.717 44.867 1.324.811 (889.324) (93.192) (80.314) (1.535) (131.845) (1.196.210) (526.244) (104.440) (74.675) (1.816) (115.967) (823.142) 540.810 501.669 (32.215) (29.135) 508.595 472.534 83.285 58.441 Valor adicionado total 591.880 530.975 Distribuição do valor adicionado Pessoal e enc argos Impostos, taxas e c ontribuiç ões Juros e demais enc argos financ eiros Arrendamentos e aluguéis Prejuízo do exerc íc io Valor adicionado distribuído 123.684 394.237 164.648 4.665 (95.354) 591.880 219.169 360.339 84.171 4.445 (137.149) 530.975 Insumos adquiridos de terceiros Custo c om energia Custo de c onstruç ão Serviç os de terc eiros Material Outros c ustos operac ionais Valor adicionado bruto Deprec iaç ão e amortizaç ão Valor adicionado líquido gerado Rec eitas Financ eiras As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 312 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS (“ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS” ou “Companhia”), sociedade por ações de economia mista, domiciliada na Avenida Fernandes Lima, 3349 – Farol, Maceió/AL, e, controlada pelas Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras, que detém 100% do seu capital social, é uma concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica de capital fechado. Seu objetivo é projetar, construir e explorar o serviço público de distribuição aos consumidores finais de energia elétrica, assim como serviços que lhe venham a ser concedidos ou autorizados por qualquer título de direito e atividades associadas ao serviço público de energia, prestar serviços técnicos de sua especialidade e praticar os demais atos necessários à consecução de seu objetivo, sendo tais atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia – MME. Para cumprir com as obrigações operacionais e administrativas, a Companhia conta com 1.016 empregados (1.058em 31.12.2013), para atender a aproximadamente 1.013.867consumidores (981.326 em 31.12.2013). As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade operacional normal dos negócios da Companhia, de acordo com o CPC 26 (R1), em seus itens 25 e 26. A administração da Companhia, objetivando a melhoria dos resultados, vem dando sequência às ações de implantação de ferramentas de gestão que visam à modernização e à redução de custos. Encontra-se em fase de aprovação o Plano Diretor de Negócios e Gestão – PDNG – 2014/2018, que contém uma carteira de projetos prioritários diretamente associados a diretrizes estratégicas de expansão sustentável e eficiência operacional. Outras medidas visando à melhoria dos resultados da Companhia estão sendo tratadas, tais como intensificação das ações de combate à inadimplência, redução de despesas operacionais e redução de perdas, com destaque aos investimentos do Projeto Energia +, cujo objetivo é o de elaborar e implementar um plano de ação e de investimentos com recursos do financiamento através do BIRD para Eletrobras com custos diferenciados. Destaque nesse exercício foram também as implementações das práticas de Governança Corporativa e Gestão Empresarial com foco na competitividade, como: Realização de investimentos para melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica e redução das perdas técnicas e não técnicas; Combate às perdas não técnicas, posicionando-se como a segunda empresa do Nordeste que mais reduziu o indicador; Gerenciamento centralizado das questões regulatórias; Implantação de estrutura organizacional mais moderna; Continuidade das ações do Projeto Energia+, em parceria com o Banco Mundial; Redução de PMSO (despesas com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros). As ações acima expostas influenciariam consideravelmente na consolidação de melhores resultados econômico e financeiro se não fossem as dificuldades vividas em face das exposições involuntárias no Mercado de Energia e os diversos acionamentos das Usinas Termelétricas, afetando todas as Distribuidoras de Energia Elétrica do país. Dentro das Novas Regras de Governança consta o Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, contrato firmado com a Eletrobras Holding, que reporta desafios nas seguintes dimensões: econômico-financeira, operacional, e socioambiental. Nele estão estabelecidos metas e resultados objetivando maior eficiência, robustez e rentabilidade financeira, bem com as condições de acompanhamento e monitoramento a vigorar até 31 de dezembro de 2017, conforme descrito a seguir: Consolidação da gestão integrada e realização do saneamento e equilíbrio econômico financeiro; Aumento da eficácia e eficiência operacional, melhoria da qualidade dos serviços, redução das perdas de energia e inadimplência; Modernização da estrutura organizacional e sistema de gestão, melhoria e integração dos processos administrativos, capacitação e profissionalização do quadro gerencial e técnico-administrativo das empresas. 313 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia está ciente dos desafios para 2015 e nesse contexto, confiando em seu corpo funcional, está pronta a concentrar seus esforços na melhoria do serviço prestado a seus consumidores, de modo a cumprir os compromissos com a sociedade, acionistas e fornecedores. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 25de março de 2015. 2. CONCESSÕES A Companhia detém a concessão para distribuição de energia elétrica em todos os 102 municípios do Estado de Alagoas junto a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL mediante o Contrato de Concessão nº 07/2001-ANEEL,com vigência de 02/2001 a 07/20015, e termos aditivos celebrados, respectivamente, em 15 de julho de2005 e em 8 de junho de 2010,com vigência até 7 de julho de 2015, e 10 de dezembro de 2015. Prorrogação das Concessões de Serviço Público de Energia Elétrica Em atendimento a subcláusula primeira da Cláusula terceira do contrato de concessão nº 07/2001, a Companhia protocolou a correspondência CT PR 113/2012, de 19.06.2012 nas ANEEL o pedido de renovação do contrato de concessão, pelo prazo previsto em Lei que venha a disciplinar a matéria. Considerando o disposto no & 2º do Art. 2º do Decreto nº 7.805, de 14 de setembro de 2012, que regulamenta a Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012, a Companhia ratificou através da correspondência CT PR 154/2012, de 24 de setembro de 2012, o interesse de prorrogação do contrato de Concessão, manifestando concordância integral com as condições de prorrogação estabelecidas na Legislação. Dita manifestação tinha natureza preliminar, visando resguardar o direito das empresas à prorrogação, face ao prazo decadencial previsto do Decreto nº 7.805/12. É fato, contudo, que os estudos para a decisão final quanto à pretensão de serem assinadas as prorrogações dependeriam de informações que somente vieram a ser publicadas nos dia 1 e 29 de novembro de 2012. Em atendimento a subcláusula terceira da cláusula terceira do contrato de concessão, que prevê a manifestação sobre o requerimento de prorrogação até o 18º (décimo oitavo) dia, a ANEEL se manifestou através do Oficio Circular nº 01/2014–DR/ANEEL, de 17 de janeiro de 2014, informando que face a publicação da Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013, o requerimento encontra-se em análise, cabendo ao poder concedente decisão final sobre a aprovação ou rejeição de tal pedido. Em 10 de dezembro de 2014, a Companhia assinou o 3º termo aditivo do contrato de concessão nº 007/2001, cujo objeto é incluir dispositivo que garanta que os valores registrados na Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A”- CVA e outros itens financeiros, sejam incorporados no cálculo da indenização, quando da extinção da concessão, na forma das alterações efetuadas na redação da cláusula décima primeira do contrato de concessão, que trata da reversão dos bens e instalações vinculadas, estabelecidas na cláusula segunda deste termo aditivo. Todas as demais cláusulas e condições, permanecem válidas e inalteradas. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente nos exercícios apresentados salvo disposição em contrário. 3.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e procedimentos básicos determinado pela ANEEL através do Despacho nº 4.786 de 11 de dezembro de 2014. As demonstrações financeiras foram elaboradas utilizando diversas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos 314 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) e subjetivos, com base no julgamento da Administração da Companhia para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo, análise do risco de crédito para determinação da provisão para crédito de liquidação duvidosa, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas Demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissa periodicamente, em prazo não superior a um ano (Nota 4). a) Mudança nas políticas contábeis e divulgações A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2014. O seguinte pronunciamento foi adotado pela primeira vez para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2014: OCPC 08 – “Reconhecimento de Determinados Ativos ou Passivos nos relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade”, de 9 de dezembro de 2014. Em caso de extinção da concessão, além dos valores de indenização decorrentes de investimentos não amortizados ou depreciados no curso da concessão, também serão objeto de indenização pelo Poder Concedente os saldos remanescentes apurados de itens da Parcela A que não tenham sido recuperados por meio dos ciclos tarifários. Os efeitos do aditamento dos contratos de concessão não têm natureza de mudança de política contábil, mas, sim, a de uma nova situação e, consequentemente, sua aplicação deve ser prospectiva. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia. 3.2 – Conversão de moeda estrangeira a) Moeda funcional e moeda de apresentação A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são convertidos para a moeda funcional (Real) usando-se a taxa de câmbio vigente na data dos respectivos balanços patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos nas demonstrações do resultado. Os ganhos e as perdas cambiais relacionadas com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração de resultado como receita ou despesa financeira. 3.3 – Caixa e equivalentes de caixa 315 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata e sujeito a risco insignificante de mudança de valor, classificadas como empréstimos e recebíveis. 3.4 – Ativos financeiros A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. a) Ativo financeiro a valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo desses ativos, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício. b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Clientes” (Nota6). c) Impairment de ativos financeiros A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidências objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros esteja deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros esta deteriorado e as perdas por impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. d) Ativo financeiro – concessões do serviço público Refere-se à parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados até o final da concessão classificada como ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente, decorrente da aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 – Contratos de Concessão e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contratos de concessão. Essa parcela de infra-estrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do denominado custo de capital próprio (WACC), que consiste na remuneração do investimento e que é cobrada mensalmente na tarifa aos clientes. 3.5) Passivos financeiros Passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. 316 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3.6) Clientes Engloba as contas a receber por fornecimento de energia elétrica faturado e não faturado, este último por estimativa, serviços prestados, acréscimos moratórios e outros, até o encerramento do balanço. São considerados ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis. As contas a receber de clientes e outros estão apresentadas líquidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa – PCLD, reconhecida com base em estimativas da administração em valor considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas. Os principais critérios definidos pela Companhia estão demonstrados na Nota 6.6. 3.7) Almoxarifado Os materiais e equipamentos em estoque, classificados no ativo circulante (almoxarifado de manutenção e administrativo), estão registrados ao custo médio de aquisição e não excedem os seus custos de reposição ou valores de realização. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela administração da Companhia. 3.8) Intangível Compreende o direito de uso da infra-estrutura, construída ou adquirida pelo operador ou fornecida para ser utilizada pela outorgante como parte do contrato de concessão do serviço público de energia elétrica (direito de cobrar dos usuários do serviço público por ela prestado). A amortização do intangível é baseada na vida útil-econômica de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infra-estrutura de distribuição, limitado ao prazo de concessão, estabelecida pela ANEEL, para efeitos de determinação da tarifa, bem como para apuração do valor da indenização dos bens reversíveis no vencimento do prazo da concessão. Essa estimativa é revisada periodicamente. 3.9) Imobilizado É avaliado ao custo de aquisição ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o período de construção, quando aplicável. As depreciações são calculadas pelo método linear de acordo com as taxas fixadas pela ANEEL. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos Aproximadamente Edificações Máquinas Veículos Móveis, utensílios e equipamentos 30 25 7 16 Em função da adoção da Orientação Técnica OCPC 01, os valores registrados como ativo imobilizado referem-se basicamente a bens de uso administrativo. Os demais ativos geradores de receita e vinculados a concessão foram reclassificados para ativos financeiros e intangíveis. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos em “Outros ganhos (perdas), líquidos” na demonstração de resultado. 3.10) Outros investimentos 317 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Representam investimentos em ações e quotas de direitos sobre a comercialização de obra audiovisual, que não se destinam ao objetivo da concessão e estão registrados pelo custo de aquisição, líquidos de provisão para perdas, quando aplicável. 3.11) Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A administração da Companhia revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto, que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. 3.12) Financiamentos e empréstimos As obrigações em moeda nacional são atualizadas pela variação monetária e pelas taxas efetivas de juros, incorridos até as datas dos balanços, de acordo com os termos dos contratos financeiros, deduzidas dos custos de transação incorridos na captação dos recursos. Os custos de empréstimos atribuídos à aquisição, construção ou produção de ativos qualificados, nesse caso o ativo intangível correspondente ao direito de uso da infra-estrutura para a prestação do serviço público, estão incluídos no custo do intangível em curso até a data em que estejam prontos para o uso pretendido, conforme CPC 04 – Ativo Intangível e CPC 20 – Custos de Empréstimos. Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período, quando incorridos. Os ganhos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimos específicos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com empréstimos qualificados para capitalização. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 3.13) Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, os valores são apresentados como passivo não circulante. Provisões As provisões são determinadas através do desconto dos fluxos de caixa futuros estimados a uma taxa antes dos impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os efeitos do desconto a valor presente são reconhecidos no resultado como despesa financeira. 3.14) a) Provisão para obrigações legais vinculadas a processos judiciais As provisões judiciais são constituídas sempre que a perda for avaliada como provável, que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos são mensuráveis com suficiente segurança, levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e no posicionamento de Tribunais. 3.15) Benefícios pós-emprego 318 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia instituiu e patrocina a Fundação CEAL de Assistência Social e Previdência (FACEAL), caracterizada como uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), para a administração dos programas de benefícios pós-emprego, relativos a complementações previdenciárias. A Companhia tem planos de benefício definido e, também, de contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia faz contribuições fixas a entidade separada e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior. Um plano de benefício definido é diferente de um plano de contribuição definida. Em geral, os planos de benefício definido estabelecem um valor de benefício de aposentadoria que um empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores como idade, tempo de serviço e remuneração. Neste regime, as contribuições destinam-se à cobertura dos benefícios a serem pagos aos participantes, acumulados desde a data da sua admissão no plano, bem como para amortização dos benefícios relativos ao tempo anterior de serviço. Os benefícios previdenciários concedidos pela FACEAL são: Suplementação Suplementação Suplementação Suplementação Suplementação Suplementação de de de de de de aposentadoria por invalidez aposentadoria por tempo de serviço aposentadoria por idade pensão por morte aposentadoria especial e de ex-combatente abono anual Esses benefícios são garantidos através de dois planos: o primeiro, mais antigo, tem a característica de Plano de Benefício Definido – BD, que garante renda vitalícia aos beneficiários. O outro, com a característica de Plano de Contribuição Definida – CD, implantado a partir de 2008, garante rendas por prazos definidos de acordo com a capitalização ocorrida no período de atividade. Quanto ao programa diretamente gerenciado pela Companhia em benefício de antigos empregados não beneficiários da FACEAL, há a concessão de um pecúlio por morte e a cobertura de gastos com assistência médica, envolvendo uma população fechada. O passivo reconhecido no balanço patrimonial com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano, com os ajustes de custos de serviços passados não reconhecidos. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, usando o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente, são utilizadas outras premissas atuariais, tais como hipóteses biológicas e econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos empregados. Os ganhos e as perdas atuariais, decorrentes de ajustes com base na experiência e nas mudanças das premissas atuariais, são debitados ou creditados em “Outros Resultados Abrangentes” durante o período esperado de serviço remanescente dos beneficiários. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado, a menos que as mudanças do plano de pensão estejam condicionadas à permanência do empregado no emprego, por um período de tempo específico (o período no qual o direito é adquirido). Nesse caso, os custos de serviços passados são amortizados pelo método linear durante o período em que o direito foi adquirido. Com relação aos planos de contribuição definida, a Companhia não tem nenhuma obrigação adicional de pagamento depois que a contribuição é efetuada. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. 3.16) Participação nos lucros 319 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em acordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecidas. 3.17) Capital Social As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. A Eletrobras é acionista majoritária da Companhia. Ações ordinárias – custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Ações preferenciais não resgatáveis são classificadas no patrimônio líquido, pois incorrem dividendos discricionários, não contém qualquer obrigação de entregar caixa ou outro ativo financeiro e não requerem liquidação em um número variável de instrumentos patrimoniais da Companhia. Dividendos discricionários são reconhecidos como distribuições dentro no patrimônio líquido na sua aprovação pelos acionistas da Companhia. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme definido em estatuto são reconhecidos como passivo. 3.18) Resultado por ação O lucro por ação é calculado considerando o número médio ponderado de ações ordinárias em vigor durante o ano, de acordo com o pronunciamento CPC 41. O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio da média das ações em circulação 3.19) Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) Adiantamento de recursos recebidos do acionista controlador e destinados a capital, concedidos em caráter irrevogável. São classificados como passivo exigível não circulante e reconhecidos inicialmente pelo valor justo e subsequentemente atualizados pela taxa SELIC (Nota 26). 3.20) Encargos setoriais Os encargos setoriais são definidos em legislação especifica e suas quotas são fixadas pela ANEEL. a) Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) Tem o objetivo de promover o desenvolvimento energético dos estados e a competitividade da energia produzida, a partir de fontes alternativas, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, permitindo a universalização do serviço de energia elétrica. Os valores a serem pagos também são definidos pela ANEEL. b) Programas de Eficientização Energética (PEE), Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as distribuidoras de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas. c) Taxa de Fiscalização do Serviço Público de Energia Elétrica (TFSEE) Os valores da taxa de fiscalização incidentes sobre a distribuição de energia elétrica são diferenciados e proporcionais ao porte do serviço concedido, calculados anualmente pela ANEEL, considerando o valor econômico agregado pelo concessionário. 320 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) d) Encargo do Serviço do Sistema (ESS) Representa o custo incorrido para manter a confiabilidade e a estabilidade do Sistema Interligado Nacional para o atendimento do consumo de energia elétrica no Brasil. Esse custo é apurado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEEe é pago pelos agentes da categoria consumo aos agentes de geração. 3.21) Imposto de renda e contribuição social A receita de prestação de serviço de distribuição de energia elétrica está sujeita a impostos, taxas e contribuições que são apresentados como deduções da receita bruta na demonstração do resultado. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$ 240 no período de 12 meses, enquanto que contribuição social é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável reconhecido pelo regime de competência, portanto as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. 3.22) Ajuste a valor presente de ativos e passivo Os ativos e passivos monetários de longo prazo e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente. 3.23) Compromissos com o meio ambiente A capitalização de gastos referentes as demandas ambientais está consubstanciada nas previsões regulamentares do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, em atendimento às exigências dos órgãos públicos competentes para concessão das respectivas licenças que permitirão a execução dos projetos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA é o principal órgão na esfera federal e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEDAM na esfera estadual. Na hipótese dos gastos decorrerem de questões ambientais, sem, no entanto, estarem relacionados a projetos de investimentos, os mesmos são apropriados ao resultado como despesa operacional. O reconhecimento das obrigações assumidas obedece ao regime de competência, a partir do momento em que haja a formalização do compromisso, e são quitadas em conformidade com os prazos avençados entre as partes. 3.24) Subvenções governamentais – subvenção da tarifa aos consumidores de baixa renda As subvenções econômicas do subsídio da baixa renda a serem ressarcidas pelo fundo da CDE, administrado pela Eletrobras, são reconhecidas no resultado pelo regime de competência. 3.25) Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos. a) Receita não faturada 321 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Corresponde à receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e não faturada ao consumidor, e à receita de utilização da rede de distribuição não faturada, calculada em base estimada, referente ao período após a medição mensal até o último dia do mês. b) Receita de construção A Interpretação Técnica ICPC 01 estabelece que o concessionário de energia elétrica deva registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 17 – Contratos de Construção (serviços de construção ou melhoria) e CPC 30 – Receitas (serviços de operação – fornecimento de energia elétrica), mesmo quando regidos por um único contrato de concessão. A Companhia contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é estabelecida como sendo igual à zero, considerando que: (i) a atividade fim da Companhia é a distribuição de energia elétrica; (ii) toda receita de construção está relacionada com a construção de infraestrutura para o alcance da sua atividade fim, ou seja, a distribuição de energia elétrica; e (iii) a Companhia terceiriza a construção da infraestrutura com partes não relacionada. Mensalmente, a totalidade das adições efetuadas ao ativo intangível em curso é transferida para o resultado, como custo de construção, após dedução dos recursos provenientes do ingresso de obrigações especiais. c) Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a contas a receber, a Companhia reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do instrumento. 3.26) Demonstrações dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa. 3.27) Demonstrações do valor adicionado (DVA) A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto para as IRFS representam informação financeira adicional. 3.28) Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor IFRS 9 - Instrumentos Financeiros Publicada em julho de 2014, substitui as orientações na IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A IFRS9inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. É efetiva para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que elas esperam recebem em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior 322 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente em IFRS e U.S.GAAB quando a nova norma for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipada permitida pela IFRS. A Companhia ainda não escolheu o método de transição para a nova norma nem determinou os efeitos da nova norma nos relatórios financeiros atuais. Adicionalmente, não se espera que as seguintes novas normas ou modificações possam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia: IFRS 14- Contas Regulatórias de Diferimento Esclarecimento sobre Métodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização (Alterações da IAS 16 e IAS 38) Melhorias anuais das IFRSs de 2010-2012 Melhorias anuais das IFRSs de 2011-2013 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes as estas normas. Adoção antecipada não é permitida. 3.29) Imposto Regime Tributário de Transição – RTT No dia 11de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória (MP) nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Em maio de 2014 esta medida provisória foi convertida na Lei 12.973, com alterações em alguns dispositivos, principalmente no tratamento de dividendos, dos juros sobre o capital próprio e da avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido. Estabeleceu ainda a não incidência tributária de forma incondicional para os lucros e dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 01 de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2013. A Companhia decidiu não optar pela aplicação no exercício de 2014. 3.30) Ambiente Regulatório Como concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, a Companhia está sujeita às exigências estabelecidas em seu contrato de concessão e às normas definidas pela ANEEL. Ao passo que o ano de 2013 foi marcado pela redução de tarifa em função da Lei nº 12.783 de 11.01.2013, o ano de 2014 foi marcado pelo grande aumento no preço de compra da energia adquirida para revenda. Com pouca água nos reservatórios das hidrelétricas, as distribuidoras tiveram que recorrer às usinas termelétricas, que produzem energia mais cara, o que consequentemente impacta na tarifa final cobrada do consumidor. As distribuidoras, desde 2013, enfrentam significativas dificuldades para cumprirem suas obrigações, dispostas especialmente na Lei nº 10.848/2004 e no Decreto nº 5.163/2004, de contratar o montante de energia elétrica necessário para garantir o atendimento à totalidade de seus respectivos mercados consumidores. Tais dificuldades têm como origem eventos aos quais as referidas concessionárias não deram causa, alheios à sua gestão, tais como: a) Redução compulsória de Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (“CCEARs”) celebrados entre geradoras e distribuidoras, determinada pela Lei nº 12.783, de 11.01.2013 (“Lei nº 12.783/2013”); 323 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b) A insuficiência das cotas de garantia física alocadas às distribuidoras, causada pela adesão de apenas parte das geradoras às condições de prorrogação de concessões determinadas pela Lei nº 12.783/2013; c) Transferência para as distribuidoras do risco hidrológico, ou seja, dos efeitos no mercado de curto prazo em decorrência de geração hidrelétrica equivalente de energia abaixo dos montantes contratuais, com a nova modalidade de contratos de cotas instituída pela Lei 12.783/2013; d) Cancelamento ou insuficiência de oferta em leilões de energia existente nos anos de 2012, 2013 e 2014; e e) Postergação da entrada em operação comercial de usinas hidrelétricas (p.ex., UHE Jirau e UHE Santo Antonio). O Governo Federal, através do Decreto nº 7.945/13, definiu o repasse de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE para cobrir os custos decorrentes do despacho das usinas termelétricas e da exposição involuntária das distribuidoras ao mercado atacadista de energia. Em 07 de março de 2014, foi publicado o Decreto nº 8.203/14, de forma a incluir a neutralização da exposição involuntária das concessionárias de distribuição no mercado de curto prazo, para a competência de janeiro de 2014, decorrente da compra frustrada no leilão de energia proveniente de empreendimentos existentes realizado em dezembro de 2013. Através do Decreto nº 8.221/2014 de 02 de abril de 2014, foi instituída a Conta no Ambiente de Contratação Regulada – Conta ACR, destinada a cobrir, total ou parcialmente as despesas incorridas pelas concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica decorrente de Exposição involuntária no mercado de curto prazo e Despacho de usinas termelétricas vinculadas a Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado – CCEAR, na modalidade por disponibilidade de energia elétrica. O Decreto define que Caberá à CCEE contratar as operações de crédito destinadas à cobertura prevista no caput e gerir a CONTA-ACR, assegurado o repasse dos custos incorridos nas operações à Conta de Desenvolvimento Energético – CDE. A Resolução Normativa ANEEL nº 612, de 16 de abril de 2014, dispõe sobre a obrigação da CCEE de contratar banco gestor e agente fiduciário para proceder às movimentações financeiras vinculadas a conta ACR. Foram firmados dois contratos de financiamentos: Em 02 de abril de 2014 com diversas instituições financeiras com limite total de R$ 11,2 bilhões, com taxa CDE + 1,9% ao ano e período de pagamento: de 15 de novembro de 2015 a 15 de outubro de 2017; Em 15 de agosto de 2014 com diversas instituições financeiras no valor de R$ 6,6 bilhões, com as mesmas condições do contrato anterior. Reajuste Tarifário Os contratos de concessão firmados entre as distribuidoras de energia elétrica e a União, por intermédio da ANEEL, estabelecem que anualmente deve ocorrer uma atualização do valor da energia paga pelo consumidor. Essa atualização, em função da metodologia estabelecida pela ANEEL, pode ser positiva ou negativa e ocorre anualmente, na data de aniversária da distribuidora. Segundo o contrato de concessão, a receita da concessionária é dividida em duas parcelas: A e B. Na parcela A, responsável por cerca de 70% do valor da tarifa, são relacionados os custos considerados não gerenciáveis pela distribuidora, ou seja, custos que independem de controle direto da Empresa, tais como a energia comprada para revenda aos consumidores e os encargos e tributos legalmente fixados. Na parcela B, que representa cerca de 30% do valor da tarifa, são computados os custos chamados de gerenciáveis. São aqueles que a concessionária tem controle direto e plena capacidade de administrá-los, tais como custos de pessoal, custos de material e outras atividades vinculadas diretamente à operação e manutenção dos serviços de distribuição, custos de depreciação e a remuneração dos investimentos realizados pela Empresa para o atendimento do serviço. 324 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) No ano de 2014 ocorreu o Reajuste Tarifário Anual. O índice de reajuste para aplicação no período de 27 de agosto de 2014 a 26 de julho de 2015 foi publicado na Resolução Homologatória da ANEEL nº 1.782, de 26 de agosto de 2014, com efeito médio de 32,36%. 4. JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na database das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: a) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. b) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de Tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A administração da Companhia revisa suas estimativas e premissas em bases anuais. c) Provisões para créditos de liquidação duvidosa A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída de acordo com os procedimentos e critérios definidos pela administração que inclui a análise criteriosa das faturas de energia elétrica vencidas, para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, com base em critérios definidos pela administração da Companhia. d) Benefícios de planos de pensão O valor atual de obrigações de planos de pensão depende de uma série de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas. Entre as premissas usadas na determinação do custo (receita) líquido para os planos de pensão, está a taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das obrigações dos planos de pensão. A Companhia determina a taxa de desconto apropriada ao final de cada exercício. Esta é a taxa de juros que deveria ser usada para determinar o valor presente de futuras saídas de caixa estimadas, que dever 325 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) ser necessárias para liquidar as obrigações de planos de pensão. Ao determinar a taxa de desconto apropriada, a Companhia considera as taxas de juros de títulos privados de alta qualidade, sendo estes mantidos na moeda em que os benefícios serão pagos e que tem prazos de vencimento próximo aos prazos das respectivas obrigações de planos de pensão. Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão se baseiam, em parte, em condições atuais do mercado. e) Valor novo de reposição Nos termos da MP nº 579 de 2012, faz-se necessário o cálculo das indenizações do valor dos investimentos dos bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados. A Companhia procedeu ao cálculo entre o valor contabilizado e o apurado comparando-os com o valor da Base de Remuneração Regulatória - BRR, corrigido pelo IGPM e reconhecidos no resultado do exercício como receita. f) Reconhecimento dos valores a receber e obrigações da Conta de Valores “Parcela A” e outros itens financeiros Através do Despacho 4.621, de 25 de novembro de 2014, a ANEEL decidiu aprovar o termo aditivo dos contratos de concessão e permissão, das companhias de distribuição de energia elétrica, com o objetivo de eliminar eventuais incertezas, até então existentes, quanto ao reconhecimento e à realização das diferenças temporais, cujos valores são repassados anualmente na tarifa de distribuição de energia elétrica – Parcela A – CVA e outros componentes financeiros. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu a Orientação OCPC 08, cujo objetivo é tratar dos requisitos básicos de reconhecimento, mensuração e evidenciação dos direitos ou obrigações das concessões púbicas de distribuição de energia elétrica. O aditamento dos contratos de concessão, nos termos tratados nesta Orientação, representa um elemento novo que assegura, a partir da data de sua assinatura, o direito ou impõe a obrigação de a concessionária receber ou pagar os ativos e passivos junto à contraparte - poder concedente. Esse novo evento altera, a partir da data da assinatura do aditivo contratual, o ambiente e as condições contratuais anteriormente existentes e extingue as incertezas quanto à capacidade de realização do ativo ou exigibilidade do passivo. O efeito deste aditamento não têm natureza de mudança de política contábil, mas, sim, a de uma nova situação e, consequentemente, sua aplicação deve ser prospectiva. O saldo acumulado em 31 de dezembro de 2014, desses valores estão registrados no ativo e passivos financeiros em contrapartida do resultado do exercício na rubrica de receita não faturada (Nota 11). O contrato de concessão foi aditado em 10 de dezembro de 2014, para o reconhecimento dos valores homologados e incluídos na tarifa em agosto de 2014 e os que serão liquidados no próximo reajuste tarifário. 5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2014 Fundos de caixa Recursos em contas bancárias Ordens de pagamento emitidas Numerário em trânsito Aplicação financeira 81 6.725 48 2.750 15 9.619 2013 50 11.568 257 2.942 10.829 25.646 As aplicações financeiras correspondem a operações realizadas com instituições que operam no mercado financeiro nacional e contratadas em condições e taxas normais de mercado, tendo como característica alta liquidez, baixo risco de crédito e com remuneração diária pela taxa extra mercado. Os recursos são originários dos saldos disponíveis dos empréstimos contratados com a holding para o programa de investimentos da Companhia. 326 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Agente Financeiro Referência Vencimento Rentabilidade média Caixa Econômica Extra Mercado Disponivel 10,45 Banco do Brasil S.A. BB Extra Mercado Disponível 10,54 2014 2013 10.815 15 14 15 10.829 A exposição da aplicação financeira a risco de taxa de juros está divulgada na Nota 44. 6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Agente Financeiro Caixa Econômica Referência Extra Mercado Vencimento Disponivel Rentabilidade média 2014 10,45 2013 6.807 - 6.807 - Estão contabilizadas as aplicações financeiras de curto prazo junto a Caixa Econômica Federal, nos termos da legislação específica para as empresas estatais, emanada do decreto–lei nº 1.290 de 3 de dezembro 1973, com as alterações decorrentes da Resolução nº 3.284, de 25 de maio de 2005, do Banco Central do Brasil, que estabeleceu novos mecanismos para aplicações das empresas públicas e das sociedades de economia mista integrantes da administração federal indireta. As aplicações financeiras correspondem a operações realizadas com instituições que operam no mercado financeiro nacional e contratadas em condições e taxas normais de mercado, tendo como característica liquidez, rentabilidade diária por meio de investimentos em títulos de renda fixa, pre e pós-fixados. O recurso dessa aplicação é utilizado como garantia em leilão de energia. A rentabilidade do BB Renda Fixa 500 no ano é de 7,2089. 7. CLIENTES As contas a receber de consumidores estão compostas da seguinte forma: a) Consumidores e concessionários 327 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 Saldos Vencidos Ativo circulante Fornecimento Faturado Privado Residencial Industrial Comercial Rural Saldos vincendos Público Poder Público Federal Estadual Municipal Iluminação Pública Serviço Público Fornecimento não faturado Serviço taxado Parcelamento de débitos (6 c) Acréscimo moratório Energia Livre Programa de redução do consumo de energia elétrica Arrecadação em classificação e outros Encargos de uso do sistema Até 90dias mais de 90dias PCLD Total 2013 52.092 17.775 35.682 7.563 113.112 44.651 3.681 11.255 1.884 61.471 15.035 6.650 6.941 4.650 33.276 (14.449) (11.223) (8.415) (6.302) (40.389) 97.329 16.883 45.463 7.795 167.470 71.465 7.525 33.697 3.522 116.209 1.566 2.004 2.382 5.952 4.938 4.480 15.370 24.207 3.382 40.208 1.415 989 2.746 5.150 1.780 11.309 18.239 638 684 969 2.291 2.907 14.832 20.030 (828) (803) (1.965) (3.596) (2.392) (25.833) (31.821) (815) 13.500 26.284 105.337 3.267 (29.077) (98.962) (3.267) 2.791 2.874 4.132 9.797 7.233 4.788 21.818 23.392 3.382 50.915 6.375 2.258 1.778 2.876 6.912 8.466 4.762 20.140 18.168 3.555 51.926 6.375 3.950 (3.950) 2.903 199.182 93.210 192.144 (208.281) 2.903 276.255 12.244 228.617 500 199.682 2.804 96.014 8.454 200.598 (8.454) (216.735) 3.304 279.559 2.624 231.241 Ativo não circulante Parcelamentos de débitos (6 c) (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (6 b) 261.661 (64.347) 14.614 (14.614) 276.275 (78.961) 197.314 197.314 171.341 171.341 A variação positiva decorre do reajuste tarifário médio de 39,17% ocorrido a partir de 26 de agosto de 2014, com base na Resolução Homologatória da ANEEL Nº 1.782 de 26.08.2014, do aumento do mercado cativo com 32.541* novas unidades consumidoras e de ações implementadas no combate a inadimplência em especial cobranças judiciais e administrativa. b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Para a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa, o saldo a receber dos clientes com débitos relevantes é analisado de forma individual, considerando a experiência da administração em relação às perdas efetivas com consumidores, a existência de garantias reais, a renegociação do débito e à situação do devedor, se em concordata e/ou falência. Seguindo as regras da ANEEL. Os seguintes critérios para constituição do PCLD para os débitos de baixa tensão foram adotados: Consumidores de baixa tensão: Consumidores da classe residencial vencidos há mais de 90 dias; Consumidores da classe comercial vencidos há mais de 90 dias; Consumidores das classes: industrial, rural, poder público, iluminação pública e serviço público, vencidos há mais de 90 dias. Além disso, foi constituída provisão de 100% para os consumidores industriais que se encontram em processo de falência. 328 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Consumidores de alta tensão: Para os consumidores considerados relevantes foram provisionados todos os valores, após análise individualizada (garantias reais, devedor costumaz, renegociação de dívida, histórico de perdas, processos de concordata ou falência, idade de cada consumidor, etc.). Foram considerados os seguintes critérios para constituição: Consumidores da classe residencial vencidos há mais de 60 dias; Consumidores da classe comercial vencidos há mais de 60 dias; Consumidores das classes: industrial, rural, poder público, iluminação pública e serviço público, vencidos há mais de 60 dias. Parcelamentos: Nos parcelamentos, a reversão do débito está sendo feita de forma gradativa até o pagamento da 3ª parcela, assim no recebimento da 4ª parcela ocorrerá a reversão do montante ainda registrado na PCLD. Essa é uma prática do grupo para as empresas distribuidoras, de acordo com a nota técnica sobre a PCLD Nº 14/DF/2012. A seguir a movimentação na provisão para créditos de liquidação duvidosa de clientes: 2014 2013 Saldo no início do exercício Provisões constituídas Baixa de títulos considerados incobraveis Saldo no fim do exercício (323.182) (92.955) 82.464 (333.673) (368.049) (51.004) 95.871 (323.182) Circulante Consumidores Devedores diversos (Nota 12) (220.693) (216.735) (3.958) (221.597) (218.930) (2.667) Não circulante Consumidores Devedores diversos (Nota 12) Outros (112.980) (78.961) (29.762) (4.257) (333.673) (101.585) (96.467) (861) (4.257) (323.182) c) Parcelamentos de créditos de energia elétrica Representam os valores resultantes da consolidação de parcelamentos de débitos de contas de fornecimento de energia vencidos de consumidores inadimplentes e com vencimento futuro, cobrados em contas de energia, conforme demonstrado a seguir: 329 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público (-) PCLD Circulante 12.968 22.331 21.587 1.695 18.841 835 1.735 79.992 (29.077) 50.915 Não circulante 3.975 21.076 16.508 2.116 62.451 6.970 148.565 261.661 (64.347) 197.314 2013 Circulante 11.995 25.742 20.395 2.003 17.645 182 734 78.696 (26.770) 51.926 Não circulante 2.890 24.897 20.947 2.036 64.223 1.290 137.420 253.703 (82.362) 171.341 Na classe Serviço Público constam quatro parcelamentos firmados com a Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento de Alagoas – CASAL: nºs002/2004 de 9 de janeiro de 2004 com 120 parcelas, nº 006/2008 de 28 de dezembro de 2008 com 240 parcelas, nº 02905/2012 de 6 de fevereiro de 2012 com 24 parcelas e nº 10506/2013 com 36 parcelas. A Companhia estima a realização do parcelamento de créditos de energia elétrica da seguinte forma: 2015 2016 2017 2018 Após 2018 2014 23.216 20.001 19.361 19.046 180.037 261.661 2013 23.453 20.147 18.695 18.551 172.857 253.703 d) Encargos de uso do sistema da rede elétrica Refere-se a receita faturada de terceiros pelo uso das linhas, redes e subestações do sistema de distribuição e) Energia de curto prazo Todos os contratos de compra e venda de energia celebrados no mercado são registrados na CCEE que contabiliza as diferenças entre os montantes de energia elétrica contratados e os montantes de geração e de consumo efetivamente verificados e atribuídos a cada agente. As diferenças apuradas podem ser positivas ou negativas e serão liquidadas no mercado de curto prazo e valoradas pelo PLD – Preço de liquidação das diferenças. 8. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 330 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 ICMS a recuperar ICMS antecipado Retenções Lei nº 10.833/03 INSS Imposto de renda retido na fonte Imposto de renda estimado Contribuição social estimada Outros Ref. (1) Circulante 4.336 380 2.209 867 274 400 8.466 2013 Não Circulante 5.997 5.997 Circulante 3.956 1.093 2.373 1.025 239 1.375 496 205 10.762 Não Circulante 5.968 5.968 Com base na Lei Complementar nº 102/2002, a Companhia vem registrando ICMS a recuperar no Controle de Apropriação de Crédito do ICMS do Ativo Permanente - CIAP, decorrente das aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado, intangível. Tais créditos ficam disponíveis para serem compensados com o pagamento de ICMS sobre o faturamento mensal na razão de 1/48 conforme determina a legislação estadual. Circulante 3.831 505 (380) 3.956 739 (359) 4.336 Saldo em 01 de janeiro de 2013 Movimentação Ajuste a valor presente Saldo em 31 de dezembro de 2013 Movimentação Ajuste a valor presente Saldo em 31 de dezembro de 2014 Não circulante 6.079 463 (574) 5.968 577 (548) 5.997 9. DIREITO DE RESSARCIMENTO Subvenção baixa renda Repasse CDE descontos tarifários Repasse conta ACR (a) (b) (c) 2014 9.061 17.610 13.890 40.561 2013 6.730 1.840 8.570 a) Em cumprimento da Lei Federal nº 10.438/2002 e da Resolução ANEEL nº 246/2002, a Companhia criou no exercício de 2003 o Programa de Tarifa Social. Este programa beneficia as famílias inscritas no Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome que tenham renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou até três salários mínimos quando houver, entre seus membros, portador de doença ou patologia cujo tratamento necessite de equipamentos que dependam do consumo de energia. Também são beneficiados os indígenas, quilombolas e aqueles que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BCP). Os valores das subvenções são apurados mensalmente e após homologação pela ANEEL os recursos financeiros são liberados pela Eletrobras. O saldo refere-se à provisão do mês de novembro(R$ 4.450 homologado pela ANEEL através do Despacho nº4.959/2014 de 2014) e do mês de dezembro de 2014 (R$ 4.611 homologado pela ANEEL através do Despacho nº 225 de 30.01.2015). A composição do saldo está apresentada abaixo: 331 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Saldo no início do exercício Valores homologados Valores recebidos Saldo no fim do exercício 2014 6.730 45.114 (42.783) 9.061 2013 6.128 39.405 (38.803) 6.730 b) O Decreto nº 7.945, de 7 de março de 2013, determinou que os recursos da CDE fossem destinados as distribuidoras para neutralizar a exposição no mercado de curto prazo, decorrente da alocação das cotas de garantia física de energia e de potência de que trata o art. 1º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, e da não adesão à prorrogação de concessões de geração de energia elétrica; e para cobrir o custo adicional decorrente do despacho de usinas termelétricas acionadas em razão de segurança energética, conforme decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. O montante mensal dos recursos são homologados pela ANEEL e repassados pela Eletrobras, considerando o resultado do processo de contabilização, no âmbito da CCEE, a partir das operações de janeiro de 2013. O saldo refere-se aos meses de maio a dezembro de 2014; c) O Decreto nº 8.221/2014, de 1º de abril de 2014, regulamentada pela Resolução Normativa ANEEL nº 612/2014, de 16 de abril de 2014, estabeleceu a criação da Conta no Ambiente de Contratação Regulada- Conta -ACR, que tem como finalidade cobrir total ou parcialmente, as despesas incorridas pelas concessionárias do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica do período de fevereiro a dezembro de 2014, em decorrência da Exposição Involuntária no mercado de curto prazo, e Despacho de usinas termelétricas vinculadas a contratos de comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR. 10. ALMOXARIFADO O valor corresponde aos materiais em depósito, disponíveis para operação, manutenção e investimentos. O almoxarifado é demonstrado ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método de avaliação do almoxarifado é o da média ponderada móvel. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda. Estão classificados neste grupo os materiais e equipamentos em almoxarifado. Almoxarifado Destinados a alienação Emprestados Resíduos e sucatas (-) Provisão para perdas em estoque 2014 4.627 94 824 418 2013 4.035 181 824 418 (418) (418) 5.545 5.040 11. SERVIÇOS EM CURSO P&D - Pesquisa e desenvolvimento PEE - Programa de eficiência energética Outros 2014 14.561 13.063 714 28.338 2013 11.227 12.217 554 23.998 Nesta rubrica estão contabilizados os gastos realizados com pesquisas e desenvolvimento e eficiência energética, enquanto os projetos não são encerrados. A variação refere-se a gastos com os programa P&D: nas áreas de meio ambiente; eficiência energética e Demand Response; redes inteligentes; planejamento; operação; supervisão; controle e proteção; qualidade e confiabilidade dos serviços de energia elétrica; medição, faturamento e combate as perdas 332 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) comerciais, e no programa de eficiência energética: programas voltados para conscientização, uso racional da energia elétrica e substituição de equipamentos ineficentes uitilizados pela população, obedecendo à tipologia residencial baixa renda e educacional do programa de eficiência energética da ANEEL. 12. ATIVOS E PASSIVOSFINANCEIROS 1) Reconhecimento dos valores a receber e obrigações de parcela A e outros itens financeiros Em 25 de novembro de 2014, a ANEEL decidiu aditar os contratos de concessão e permissão, das companhias de distribuição de energia elétrica brasileiras, com vistas a eliminar eventuais incertezas, até então existentes, quanto ao reconhecimento e à realização das diferenças temporais, cujos valores são repassados anualmente na tarifa de distribuição de energia elétrica – Parcela A (CVA) e outros componentes financeiros. No termo de aditivo emitido pela ANEEL, o órgão regulador garante que os valores de CVA e outros componentes financeiros serão incorporados no cálculo da indenização, quando da extinção da concessão. Como consequência, foi emitido pelo CPC a Orientação Técnica – OCPC08 ("OCPC08") que teve por objetivo tratar dos requisitos básicos de reconhecimento, mensuração e evidenciação destes ativos ou passivos financeiros que passam a ter a característica de direito (ou obrigação) incondicional de receber (ou entregar) caixa ou outro instrumento financeiro a uma contraparte claramente identificada. De acordo com a OCPC 08, o aditamento aos Contratos de Concessão, representou um elemento novo que assegura, a partir da data de sua assinatura, o direito ou impõe a obrigação de o concessionário receber ou pagar os ativos e passivos junto à contraparte – Poder Concedente. Esse novo evento altera, a partir dessa data, o ambiente e as condições contratuais anteriormente existentes e extingue as incertezas quanto à capacidade de realização do ativo ou exigibilidade do passivo. São condições, assim, que diferem em essência das que ocorriam anteriormente. Os efeitos do aditamento dos contratos de concessão e permissão não têm natureza de mudança de política contábil, mas, sim, a de uma nova situação e, consequentemente, sua aplicação será prospectiva. Portanto, o registro dos valores a receber e/ouobrigaçõesfoi efetuado em contas de ativo ou passivo financeiro, conforme o caso, em contrapartida ao resultado do exercício (receita de venda de bens e serviços). Valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros Trata-se dos valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros no cálculo da indenização, quando da extinção da concessão ou recuperado no próximo reajuste tarifário em agosto 2015.O referido evento demanda o reconhecimento do saldo de quaisquer diferenças de Parcela A e outros componentes financeiros ainda não recuperados ou liquidados. O termo aditivo ao contrato de concessão nº 007/2001, processo nº 48500.0056306/2014-05, foi publicado no Diário Oficial da União no dia 22 de dezembro de 2014. 333 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 ATIVO CIRCULANTE Parcela A - CVA Outros itens financeiros (a) (b) ATIVO NÃO CIRCULANTE Parcela A - CVA (a) TOTAL DO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE Parcela A - CVA Outros itens financeiros PASSIVO NÃO CIRCULANTE Parcela A - CVA TOTAL DO PASSIVO Total dos valores líquidos a receber de Parcela A e outros itens financeiros 57.616 15.622 73.238 111.736 111.736 111.736 184.974 (2.258) (3.680) (5.938) (5.673) (5.673) (11.611) 173.363 (a) CVA A Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de janeiro de 2002, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica. Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC. Circulante – Os montantes registrados no circulante (ativo e passivo) referem-se aos valores já homologados pela ANEEL quando do reajuste tarifário concluído em agosto de 2014(Resolução Homologatória nº 1.782, de 26 de agosto de 2014); Não Circulante –representam uma estimativa da formação da CVA a ser homologada no próximo reajuste tarifário (agosto de 2015). (b) Itens financeiros (textos da nota técnica nº 282/2014-SER/ANEEL, 19/08/2014) Efeitos do Despacho ANEEL nº 4.225/2013 Em cumprimento ao disposto nos incisos (ii) e (v) do Despacho Aneel nº 4.225, de 10 de dezembro de 2013, foi recalculada a CVAenergia do último processo tarifário de modo a considerar o Fator K vertical único para todos os contratos de compra de energia a partir de janeiro de 2013. 334 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ajuste financeiro CUSD Em cumprimento ao disposto no artigo 7º da Portaria Interministerial nº 25/2002, ajustou-se financeiramente os custos decorrentes dos contratos de uso do Sistema de Distribuição firmado com a CELPE. Diferencial Eletronuclear Lei nº 12111/2009 É a diferença entre a tarifa praticada e a de referência entre FURNAS e ELETRONUCLEAR, conforme determina a lei nº 12.111/2009. Exposição CCEAR entre submercados Refere-se a rateio dos riscos financeiros decorrente de diferenças de preços entre submercados, conforme artigo 28 do Decreto nº 5.163/2004. O valor refere-se a exposição líquida do perído de janeiro a dezembro de 2013. Garantias financeiras na contratação regulada de energia (CCEAR) Reconhecimento dos valores pagos do período de agosto de a 2013 a julho de 2014. Neutralidade – Encargos setoriais Refere-se ao cálculo das diferenças mensais apuradas entre os valores de cada item dos encargos setoriais no período de referência e os respectivos valores contemplados no processo anterior. Repasse da sobrecontratação/exposição de energia REN nº 255/2007 De acordo com os critérios definidos no Despacho nº 4.225/2013, foi calculada para a Companhia, em relação ao ano civil de 2013, exposição ao mercado de curto prazo de energia, que refere-e a exposição involuntária e, portanto, não se aplica ao limite do Preço de Referência – VR. Repasse de compensação DIC/FIC Refere-se a valores decorrentes do repasse aos consumidores da compensação financeira referente a violação dos limites de continuidade dos pontos de conexão dos acessos de distribuidoras a outras distribuidoras, conforme Módulo 8 do PRODIST. Reversão ano anterior da Previsão da sobrecontratação de energia Reversão da previsão contemplada no processo tarifário de 2013, atualizada pelo IPCA. (c) valores tarifários não gerenciáveis a compensar da parcela “A”- racionamento A Resolução ANEEL nº 90, de 18/02/2002, definiu os item da parcela “A”, referente ao período compreendido entre 1º de janeiro e 25/10/2001, bem como a forma de remuneração econômica, mediante a incorporação dos efeitos financeiros, e o período para a recuperação tarifaria. Estes valores foram homologados com base na Resolução n º 482, de 29/08/2002, os quais serão recuperados por meio de adicional tarifário nas contas faturadas, sendo 2,9% para consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixa renda), iluminação pública e rural, e de 7,9% para as demais classes consumidoras, contados a partir de 27/12/2001, após a conclusão da RTE. Mediante Resolução nº 001, de 12/01/2004, foi excluído o prazo máximo de recuperação dos valores financeiros de itens da parcela “A”. Os valores residuais líquidos registrados como valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros apresentaram a movimentação no exercício de 2014 conforme abaixo: 335 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Saldo em 31 de dezembro de 2013 (-) (Perdas) /ganhos 34.934 223.851 (85.422) (-) Realizado Saldo a realizar em 31 de dezembro de 2014 173.363 2) Concessões de serviço público O contrato de concessão de Serviços Públicos de Energia Elétrica nº07/2001, de 15 de julho de 2001, celebrado entre a União (Poder Concedente – Outorgante) e a Companhia (Concessionário – Operador) regulamentam a exploração dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica pela Companhia. Ao final da concessão os ativos vinculados à infra-estrutura devem ser revertidos ao Poder Concedente mediante pagamento de uma indenização. Essa indenização refere-se ao ativo financeiro a receber pela Companhia no âmbito da concessão, decorrente da aplicação do modelo financeiro. Com base nas características estabelecidas no contrato de concessão de distribuição de energia elétrica da Companhia, a Administração entende que estão atendidas as condições para a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 – Contratos de Concessão, a qual fornece orientações sobre a contabilização de concessões de serviços públicos a operadores privados, de forma a refletir o negócio de distribuição elétrica, abrangendo: (a) Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da concessão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente; e (b) Parcela remanescente à determinação do ativo financeiro (valor residual) será classificada como um ativo intangível em virtude de a sua recuperação estar condicionada à utilização do serviço público, neste caso, do consumo de energia pelos consumidores. A infraestrutura recebida ou construída da atividade de distribuição é recuperada através de dois fluxos de caixa, a saber: (a) parte através do consumo de energia efetuado pelos consumidores (emissão do faturamento mensal da medição de energia consumida/vendida) durante o prazo da concessão; e (b) parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão, esta a ser recebida diretamente do Poder Concedente ou para quem ele delegar essa tarefa. Essa indenização será efetuada com base nas parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. De acordo com a Lei nº 12.783/2013, o cálculo utilizou como base a metodologia do valor novo de reposição. O cálculo do valor novo de reposição levou em consideração os bens do ativo financeiro em serviço, passivos de remuneração com data base em 31 de dezembro de 2014. 336 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Valor histórico Saldo em 01.01.2013 Adições Valor novo de reposição Reclassificação Transferências Baixas Saldo em 31.12.2013 Adições Valor novo de reposição Reclassificação Transferências Baixas Saldo em 31.12.2014 Em serviço Obrigações especiais Valor líquido 584.384 (227.617) 356.767 23.714 13.436 62.723 (6.481) 677.776 (8.858) (16.275) 11.610 (241.140) 23.714 4.578 46.448 5.129 436.636 (13.960) 2.726 35.378 (514) 701.406 1.186 (4.893) 1.014 (243.833) (13.960) 3.912 30.485 500 457.573 Valor histórico Em curso Obrigações especiais Valor líquido 115.169 110.101 (22.198) (12.311) 92.971 97.790 7.982 16.275 (1.079) (62.723) 6.903 (46.448) 249.527 80.795 (98.311) (725) 151.216 80.070 12.127 (35.378) 307.071 (768) 4.893 (94.911) Total 449.738 97.790 23.714 11.481 5.129 587.852 80.070 (13.960) 15.271 11.359 (30.485) 500 669.733 212.160 (*) As reclassificações entre os grupos financeiro, intangível e imobilizados ocorreram em função da implantação da Resolução ANEEL nº 367/2009 e mudança das taxas de depreciação. 13. OUTROS 31.12.2014 Serviços prestados a terceiros Empréstimos CEAL/SEINFRA Rendas a receber COSIP Proinfa Ação CEAL x CODEVASF x CHESF Outros (-) PCLD (a) (b) (d) (f) Circulante 2.418 4.480 16.832 1.520 4.999 30.249 (3.958) 26.291 31.12.2013 Não Circulante 3.388 25.513 1.425 30.326 (29.762) 564 Circulante 1.555 4.706 9.901 1.665 2.218 20.045 (2.667) 17.378 Não Circulante 3.385 1.424 4.809 (861) 3.948 a) Rendas a receber refere-se a valores a receber em decorrência do uso mútuo de postes pelas empresas de telefonia e internet; b) Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública – COSIP – são valores faturados do serviço de iluminação pública; c) Proinfa – refere-se ao pagamento antecipado da quota de janeiro de 2015, fixada pela Resolução Homologatória nº 1.833, de 02 de dezembro de 2014. Será transferido para despesas de operações com energia elétrica em janeiro de 2015; d) Ação CEAL X CODEVASF X CHESF 337 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Em 1997 a Codevasf propôs ação cautelar visando à que a CHESF fosse compelida, na condição de devedora de tarifas de energia elétrica, ao cumprimento integral dos termos do Convêncio nº 0-34/83-I, impedindo que as concessionárias CEAL e ENERGIPE efetuassem cortes de fornecimento, nas respectivas áreas de atuação e competência. Em 02/02/2005 foi proferida decisão judicial no seguinte sentido: “Em face do exposto, determino que não haja interrupção do fornecimento de energia elétrica aos projetos CODEVASF, podendo as empresa concessionárias deduzirem o respectivo valor das contas, a partir do próximo vencimento, dos valores referentes ao pagamento de energia que adquirem à CHESF, ficando esclarecido que tal determinação somente se aplica às contas vincendas”. Durante o período de 15/07/2006 a 15/10/2008, a Companhia passou a proceder as deduções do seu crédito junto à CODEVASF dos valores devidos à CHESF. Em 05/11/2008, foi proferida a sentença do processo judicial, no qual ficou consignado que, a partir da data de sua publicação, as faturas vincendas emitidas em desfavor da CODEVASF não deveriam mais ser compensadas nos débitos existentes junto à CHESF. O Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em 12/09/2011 proferiu acórdão mantendo a sentença de primeiro grau em todos os seus termos. O processo encontra-se aguardando julgamento de Recurso Especial no Superior Tribunal de Justiça, não havendo, até o momento qualquer decisão por parte do citado Tribunal. A legalidade das compensações realizadas é evidente, conforme teor da sentença, em especial, o seguinte trecho: “Os valores efetivamente compensados a partir da referida autorização de fls. 1196/1197 deverão ser devidamente apurados na fase de liquidação e deduzidos do valores devido pela CHESF à CODEVASF”. Em virtude da CHESF não ter aceito a compensação por tratar-se de liminar e o processo ainda estar em andamento, procedeu em setembro de 2014 o reconhecimento contábil de R$ 25.122 (atualizado em 2014 para R$ 25.513) a receber da CODEVASF, valor esse constante na PCLD, e o reconhecimento do mesmo valor no passivo não circulante em contratapartida CHESF. 14. CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS Cauções de depósitos vinculados - CCEE (a) Depósitos vinculados a lítigios (b) 2014 6.031 33.569 39.600 2013 6.264 34.588 40.852 a) Refere-se a depósito de garantia numa conta a disposição da CCEE para liquidação da energia consumida no mês anterior e garantir o pagamento do mês subsequente no âmbito da CCEE. Em função da mudança nas regras de liquidação da CCEE, os depósitos de garantia estão sendo realizados no mês da liquidação. Anteriormente, a garantia era de 2 (dois) meses; b) Refere-se a depósitos judiciais e bloqueios de processos da Justiça do Trabalho, da Justiça Civil e da ANEEL. 15. INTANGÍVEL Com a adoção da ICPC 01, os ativos fixos tangíveis das concessões foram reclassificados para a rubrica de intangíveis das concessões – ICPC 01. Este grupo é formado por intangível – Concessão que corresponde ao direito de uso da concessão (bens do Imobilizado os quais foram bifurcados), conforme demonstrado a seguir: 338 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Em serviço Custo Em Serviço Direito uso da concessão Em Curso Direito uso da concessão Amortização Obrigações Especiais 2014 2013 430.195 (410.411) (6.149) 13.635 39.999 430.195 (410.411) (6.149) 13.635 3.810 43.809 A movimentação do intangível está demonstrada a seguir: 2013 Em serviço Ativo Intangível Amortização acumulada Obrigações especiais Amortização das obrigações especiais Em curso Ativo Intangível Obrigações especiais Adições Reclassificação (*) Baixas 428.786 (371.652) (70.466) - (64) 209 76 53.330 39.998 - 221 (3.833) - (13.440) 513 (12.927) (16.760) 4.602 (791) 3.811 43.809 13.212 (90) 13.122 13.122 221 Transferências (2.902) (931) 4.374 (368) 4.006 (4.374) 368 (4.006) (- ) Amortização 2014 (38.968) - 391.226 (371.443) (71.689) 12.211 (26.757) 65.541 13.635 (26.757) 13.635 (*) As reclassificações entre os grupos financeiro, intangível e imobilizados ocorreram em função da implantação da Resolução ANEEL nº 367/2009 e mudança das taxas de depreciação. Os critérios utilizados para amortização do ativo intangível preveem de forma estimada o período da vida útil de cada bem contido na infraestrutura de distribuição. Assim, esses bens são amortizados individualmente, respeitando a vida útil de cada um deles, limitada ao prazo de vencimento da concessão. O valor residual de cada bem que ultrapassa o prazo do vencimento da concessão está alocado como ativo financeiro de indenização. O detalhamento da rubrica de direito e uso de concessão está demonstrada a seguir: Intangível em serviço (-) Amortização (-) Obrigações especiais Amortização das obrigações especiais Intangível em curso (-) Obrigações especiais Total 2014 430.195 (410.411) (71.690) 65.541 13.635 13.635 2013 428.786 (371.652) (70.467) 53.331 39.998 4.603 (792) 3.811 43.809 O valor residual de cada bem que ultrapassa o prazo do vencimento da concessão está alocado como ativo financeiro de indenização. Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica As obrigações especiais (não remuneradas) representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do 339 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Estão sendo amortizadas às mesmas taxas de amortização dos bens que compõem a infra-estrutura, usando-se uma taxa média, a partir do segundo ciclo de revisão tarifária periódica. Provisão do valor de recuperação dos ativos (impairment) A Companhia avaliou o valor de recuperação dos seus ativos com base no valor presente do fluxo de caixa futuro estimado. Os valores alocados às premissas representam a avaliação da administração sobre as tendências futuras do setor elétrico e são baseadas tanto em fontes externas de informações como dados históricos. O fluxo de caixa foi projetado com base no resultado operacional e projeções da Companhia até o término da concessão, tendo como principais premissas: Crescimento orgânico compatível com os dados históricos e perspectivas de crescimento da economia brasileira; e Taxa média de desconto obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital. 16. IMOBILIZADO 2014 Valor histórico Em serviç o Intangível Edific aç ões, obras c ivis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veíc ulos Móveis e utensílios Terrenos Em c urso Intangível Edific aç ões Máquinas e equipamentos Veíc ulos Móveis e utensílios 13.345 6.754 11.460 8.213 7.689 527 47.988 4.465 239 363 5.067 53.055 Depreciação (5.312) (5.423) (7.435) (5.769) (5.418) (29.357) (29.357) Valor líquido 2013 8.033 1.331 4.025 2.444 2.271 527 18.631 7.720 1.555 5.060 3.018 2.502 527 20.382 4.465 239 363 5.067 23.698 347 3.259 88 12 3.706 24.088 % Taxas de depreciação 20,00 2,66 3,97 14,29 6,25 A movimentação do imobilizado está demonstrada a seguir: 340 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Em serviço 45.877 Saldo em 01 de janeiro de 2013 Adições Reclassificação Baixa Transferência Depreciação Saldo em 31 de dezembro de 2013 2.958 (5.991) 1.437 44.281 Adições Reclassificação Baixa Transferência Depreciação Saldo em 31 de dezembro de 2014 2013 Em serviço (-) Depreciação acumulada Em curso (-) Depreciação acumulada (21.675) 3.680 (5.904) (23.899) 177 3.530 47.988 Adição Em curso 2.537 Baixas - - 3.530 (23.899) - - - - 3.578 1.313 - 1.490 - 3.578 1.490 (5.458) 23.698 (- ) Depreciação 177 3.578 3.578 1.313 Transferências - 3.706 2.300 3.264 (2.311) (5.904) 24.088 5.067 44.281 24.088 2.300 306 (1.437) 3.706 (3.530) (5.458) (29.357) Reclassificação Total 26.739 2014 47.988 (5.458) (3.530) (29.357) - - 5.067 (5.458) 23.698 A Companhia calcula e contabiliza as quotas de depreciação para seus bens com aplicação das taxas, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 474, de 07 de fevereiro de 2012. As principais taxas anuais por atividade são: Taxa anual de depreciação (%) 3,33 14,29 16,67 Comercialização/Administração Edificações Veículos Equipamentos de informática 17. FORNECEDORES 2014 Encargos de uso do sistema de Fornecedores de energia elétrica Energia livre Câmara de comercialização de energia elétrica - CCEE Materiais e serviços (a) (b) (c) (d) 2013 Circulante 4.942 90.174 3.670 Não Circulante - Circulante 2.711 61.157 3.392 Não Circulante 6.427 - 27.185 49.991 175.962 - 20.514 53.347 141.121 6.427 a) Fornecedores de energia elétrica 341 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Correspondem a obrigações com fornecedores de energia adquiridas em contratos bilaterais, contratos de leilões, CCEAR, Angra I e Angra II e cotas de garantia física. A variação desta rubrica decorre do aumento do custo da energia elétrica comprada para revenda e da energia de curto prazo, ocasionado pela elevação dos despachos de usinas térmicas, pelos custos dos 12º e 13º leilões de energia elétrica, e pela inadimplência com algumas geradoras. O saldo de R$ 6.427 refere-se ao saldo do diferencial de tarifas praticados pela Eletronuclear conforme Resolução Homologatória nº 1.406, de 21 de dezembro de 2012, transferido no exercício de 2014 para o curto prazo. b) Energia Livre Durante o período de racionamento houve comercialização de energia elétrica não contratada denominada energia livre. Entendendo-se como tal a energia ofertada no sistema elétrico não proveniente dos contratos iniciais, ou equivalentes, e nos contratos bilaterais. Através do Despacho nº 2.517, de 26 de agosto de 2010 a ANEEL fixou os montantes finais do repasse de energia livre. O saldo remanescente é decorrente do Mandado de Segurança Coletivo impetrado pela ABRADEE com pedido de liminar – Processo nº 437399120104013400/DF. Em 28 de setembro de 2010 foi deferido à antecipação da tutela recursal e em 22 de novembro de 2010 a liminar foi deferida. Em 24 de maio de 2013 foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região o agravo de instrumento nº 0013100712011401000/DF. Em 11 de janeiro de 2012 foi indeferido pelo Tribunal Federal Regional da 1ª Região o pedido de antecipação da tutela recursal. Em 17 de maio de 2013 foi negado pelo Tribunal Federal Regional da 1ª Região o seguimento do agravo de instrumento. A composição do saldo está demonstrada a seguir: 2014 C EEE C emig 2013 2.456 1.214 3.670 2.267 1.125 3.392 c) CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE curto prazo CCEE- Contrato de garantia física CCEE - Cotas partes Angra I e II 2014 21.628 3.975 1.582 27.185 2013 15.708 3.351 1.455 20.514 Curto prazo - refere-se a créditos da comercialização de energia à curto prazo na CCEE, informados a partir da medição e registro da energia fornecida no sistema elétrico interligado. O saldo refere-se à contabilização da fatura de novembro (liquidada em 13/01/2015) e fatura de dezembro(liquidada em 09/02/2015). Contrato de garantia física – A MP 579, de 11 de setembro de 2012,convertida na Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, dispõem sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Conforme o disposto na MP, os empreendimentos de geração hidrelétrica, alcançadas pela mesma, terão alocada por meio de cotas, a totalidade de sua garantia física às concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional – SIN, e receberão remuneração por tarifa regulada pela ANEEL. A Liquidação financeira centralizada é feita pela CCEE, considerando o rateio entre as concessionárias de geração. A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 1.410, de 24 de janeiro de 2013 estabeleceu as cotas partes para o ano de 2014. O saldo refere-se à fatura de dezembro de 2014. Cotas partes Angra I e II – Referem-se à energia comercializada com as concessionárias de distribuição de energia elétrica adquirentes das cotas partes da produção disponibilizada para o Brasil. As concessionárias de distribuição que atuem no Sistema Interligado Nacional – SIN estão obrigadas a 342 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) adquirir a energia elétrica gerada por Angra I e Angra II, conforme disposto no Art. 11 da Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009 A ANEEL através da Resolução Homologatória nº 1.407, de 21 de dezembro de 2013 estabeleceu as cotas partes para o ano de 2013 a 2018. O saldo refere-se à fatura de dezembro de 2014. d) Materiais e Serviços Corresponde às obrigações com fornecedores de materiais e prestadores de serviços contratados, de modo a realizar operações e manutenções do sistema de distribuição de energia elétrica para atender a área de concessão. 18. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS Ref. ICMS ISS INSS e outras contribuições sociais FGTS PASEP COFINS Retenções IRPJ sobre empréstimos e terceiros Parcelamento ordinário Programa excepcional - PAEX (a) (b) (c ) (d) 2014 Não Circulante Circulante 52.180 1.029 2.125 747 125 9.404 16.280 995 82.885 - 2013 Não Circulante Circulante 22.446 911 3.259 757 601 2.767 8.888 829 1.170 3.997 3.171 5.133 44.799 9.130 a) A variação identificada nesta rubrica refere-se principalmente a inadimplência do mês de novembro (parcelada em janeiro de 2014) e o mês de dezembro; b) A variação identificada nesta refere-se a inadimplência do mês de novembro; c) Parcelamento ordinário Débito com a Fazenda Nacional conforme Processo Administrativo nº 10410.002417/2001-28, referente a crédito de IPI da Usina Caeté utilizado para pagamento de tributos federais e indeferido pela Receita Federal. O saldo devedor será pago em 59 parcelas mensais iniciadas em junho de 2013. Para efeito de pagamento as prestações serão acrescidas de juros equivalentes a taxa SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir da data do deferimento até o mês anterior ao pagamento, e de um por cento relativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. As regras do programa estabelecem como condição de permanência no mesmo a obrigatoriedade do pagamento regular de impostos e contribuições. O valor do parcelamento também está registrado no ativo não circulante, tendo em vista o acordado com a Usina, em que esta se compromete a indenizar e ressarcir qualquer cobrança que seja feita a Companhia, conforme cláusula décima quinta – indenização e ressarcimento. d) Parcelamento excepcional - PAEX O débito consolidado do PAEX está sendo pago em 120 e 130 parcelas mensais e consecutivas, iniciado em setembro de 2006, e atualizado pela variação da TJLP, das quais já foram liquidadas 98 parcelas. As regras do programa estabelecem como condição de permanência no mesmo a obrigatoriedade do pagamento regular de impostos e contribuições. A adesão ao Parcelamento Excepcional – PAEX, em 13/09/2006, teve como fatores determinantes às condições vantajosas determinadas pela Medida Provisória nº 351 de 29/06/2006, dentre elas o alongamento do prazo de pagamento e a mudança de indexado (SELIC - Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para TJLP – Taxa de Juros em Longo Prazo), os valores declarados correspondem a débitos de tributos e contribuições sociais à Secretaria da Receita Federal – SRF 343 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Liquidação dos parcelamentos Ordinários e PAEX: A Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 22 de agosto de 2014, regulamentou o artigo 33 da Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014, que permite a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, para quitação antecipada dos débitos parcelados. Em 28 de novembro de 2014 a Companhia efetuou a liquidação dos parcelamentos conforme abaixo. O montante das dívidas tributárias incluídas no PAEX na data de adesão foram os seguintes: 2014 5.194 255 4.863 12.326 PIS e COFINS Multas Juros A opção implica o pagamento em espécie equivalente a, no mínimo, 30% do saldo do parcelamento. Do montante total da adesão de R$ 10.312,foi pago em dinheiro o valor de R$3.094 e o restante do valor, R$ 7.218, foi liquidado com os créditos de prejuízos fiscais. Pela adesão a Medida Provisória 651, as dívidas tributárias foram liquidadas conforme tabela abaixo, que também demonstra o saldo residual das dívidas incluidas no PAEX em 31 de dezembro de 2014: PIS e COFINS Multas Juros Montante das dívidas liquidadas no PAEX 5.194 255 4.863 10.312 (-) Redução por pagamento em dinheiro (1.558) (77) (1.459) (3.094) (-) Prejuízos fiscais utilizados (3.636) (178) (3.404) (7.218) Saldo em 31 de dezembro de 2014 - A adesão teve um efeito de R$ 6.930 no resultado da Companhia, referente ao reconhecimento de ativos fiscais diferidos anteriormente não reconhecidos, e de juros Despesas financeiras (juros) Imposto de renda e contribuição social diferido 2014 (288) 7.218 6.930 19. FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS Os empréstimos e financiamentos obtidos são reconhecidos pelo valor justo no recebimento dos recursos, líquido dos custos da transação e passam a ser mensurados pelo custo amortizado, sendo acrescido de encargos, juros e variações monetárias e/ou cambiais, incorridos. As obrigações com empréstimos e financiamentos estão demonstradas a seguir: a) Composição 344 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 Circulante Moeda nacional Empresas do grupo Eletrobras Instituições financeiras BNDES BIC CEF Banco do Brasil (1) 2013 Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total 223.681 717.219 940.900 217.288 386.468 603.756 5.000 5.000 10.000 - 5.000 5.000 10.000 5.000 5.000 10.000 - 5.000 5.000 10.000 (2) Outros Faceal (3) 6.169 239.850 717.219 6.169 957.069 9.058 236.346 5.805 392.273 14.863 628.619 Moeda estrangeira Instituições financeiras Lloyds Bank (2) 239.850 1.263 1.263 718.482 1.263 1.263 958.332 22 22 236.368 1.114 1.114 393.387 1.136 1.136 629.755 Total geral b) Detalhamento dos Financiamentos e empréstimos (1) Centrais Elétricas Brasileiras S.A. –Eletrobras 345 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 Programa de obras realizadas Contrato ECF-1575/97-RGR ECF-1595/97-RGR ECF-1517/97-RGR ECF-1693/98-RGR ECF-1760/98-RGR ECF-1862/99-RGR ECF-1957/99-RGR ECF-1971/00-RGR ECF-2053/00-RGR ECF-2070/00-RGR ECF-2129/02-RGR ECF-2263/02-RGR ECFS-004/04-RGR ECF-2335/04-RGR ECF-2336/04-RGR ECF-2337/04-RGR ECF-2510/05-RGR ECFS-107/05-RGR ECF-2511/05-RGR ECF-2519/05-RGR ECF-2543/06-RGR ECF-2565/06-RGR ECF-2567/06-RGR ECF-2581/06-RGR ECFS-171/07-RGR ECF-2632/07-RGR ECF-2638/07-RGR ECF-2646/07-RGR ECF-2649/07-RGR ECFS-196/07-RGR ECFS-242/08-RGR ECFS-250/09-RGR ECFS-311/10-RGR Programa de obras ECF-2647/07-RGR ECF-2922/11-RGR ECF-2940/11-RGR ECFS-2650/07-RGR ECFS-2867/10-RGR ECFS-2881/10-RGR ECFS-2825/11-RGR ECFS-326/12-RGR Data de assinatura Data de vencimento 05/11/97 13/11/97 05/11/97 14/05/98 01/07/98 23/03/99 27/12/99 05/05/00 21/08/00 18/04/01 24/04/02 09/12/02 27/05/04 12/05/04 12/08/04 12/08/04 27/10/05 14/12/05 19/01/06 19/01/06 04/04/06 27/07/06 20/06/06 31/07/06 28/02/07 04/10/07 04/10/07 22/10/07 22/10/07 07/11/07 04/12/08 04/12/08 09/11/10 30/09/18 30/09/18 30/09/18 30/09/18 30/09/18 30/09/18 30/09/18 31/03/19 31/07/14 31/05/15 30/09/15 30/09/15 30/04/20 28/02/15 28/02/15 31/08/15 01/09/15 30/11/20 31/01/16 30/09/16 30/09/16 30/06/16 30/06/16 31/08/16 30/09/21 30/09/16 30/09/16 30/09/16 30/09/16 31/12/17 30/11/21 30/09/16 31/12/22 6,50+2,00 5,00+1,00 5,00+1,00 6,50+2,00 6,50+2,00 6,50+2,00 5,00+2,00 5,00+1,00 5,00+1,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+1,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 313 61 23 209 279 21 443 1.036 75 331 425 531 65 170 1.139 5,00+1,00 1.685 1.264 2.949 4.634 5,00+1,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+1,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+1,00 5,00+1,00 5,00+1,00 5,00+1,00 639 61 788 1.181 307 380 1.084 874 315 1.276 638 1.254 677 1.133 1.176 684 19.273 3.142 5 591 885 154 190 722 5.024 236 957 478 941 3.890 6.703 7.058 4.787 46.543 3.781 66 1.379 2.066 461 570 1.806 5.898 551 2.233 1.116 2.195 4.567 7.836 8.234 5.471 65.816 4.420 127 2.167 3.246 768 949 2.890 6.772 866 3.508 1.753 3.449 5.243 8.969 9.411 6.154 87.367 em curso 22/10/07 05/04/11 28/07/11 13/11/07 12/08/10 18/01/11 12/05/10 04/06/11 30/09/16 31/01/19 31/03/19 31/12/17 30/09/17 30/09/18 30/11/18 31/08/24 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+2,00 5,00+1,00 5,00+1,00 1.301 6.082 3.101 1.846 4.617 5.217 798 352 23.314 976 18.753 10.079 3.692 8.080 14.345 2.327 3.054 61.306 2.277 24.835 13.180 5.538 12.697 19.562 3.125 3.406 84.620 3.578 30.410 15.506 7.384 17.315 24.779 4.003 3.524 106.499 Taxa de juros (% a.a) Circulante Não circulante 920 167 64 610 809 58 1.219 3.367 2.302 - Total 1.233 228 87 819 1.088 79 1.662 4.403 75 331 425 2.833 65 170 1.139 2013 1.551 289 110 1.029 1.367 100 2.105 5.439 171 255 773 992 3.364 456 1.192 2.848 346 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 Data de assinatura Programa de obras realizadas Outros Programas ECF-2901/10 -BIRD 05/05/11 ECF-2987/11-RO 13/04/12 ECF-2860/10-RO 30/05/10 ECF-2880/10-RO 30/11/10 ECF-2900/10-RO 28/12/10 ECF-2917/11-RO 19/03/11 ECF-2971/11-RO 16/11/11 ECF-2976/11-RO 16/12/11 ECF-2950/11-RO 30/09/11 ECF-3027/12-RO 24/10/11 ECF-3012/13-RO 03/12/12 ECF-3051/13-RO 31/07/13 ECF-3070/13-RO 09/09/13 ECF-3059/13-RO 09/09/13 ECF-3065/13-RO 03/10/12 ECF-3071/13-RO 09/09/13 ECF-3073/13-RO 29/10/13 ECF-3077/13-RO 29/10/13 ECF-3078/13-RO 29/10/13 ECF-3087/13-RO 29/10/13 ECF-3093/13-RO 24/10/13 ECF-3095/13-RO 24/10/13 ECF-3094/13-RO 24/10/13 ECF-3099/13-RO 28/11/13 ECF-3100/13-RO 28/11/13 Resolução 895/13 09/12/13 ECF-3104/13-RO 09/12/13 Resolução 947/13 19/12/13 Resolução 614/214 15/09/14 Resolução 749/214 10/11/14 Data de vencimento Taxa de juros (% a.a) 30/04/26 31/12/19 31/07/17 31/07/17 30/06/18 31/07/18 31/12/18 31/07/16 31/10/15 30/04/19 31/07/19 31/05/15 31/05/16 31/12/17 31/12/15 30/09/16 31/01/16 28/02/16 31/12/15 31/01/16 31/01/16 31/01/16 31/01/16 31/12/14 31/01/15 31/12/14 31/12/14 31/12/14 31/07/22 31/08/22 BIRD SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 SELIC+0,05 CDI + 0,05 CDI + 0,05 Circulante 3.208 3.036 3.215 3.236 3.213 9.747 12.755 4.514 8.673 6.000 10.417 4.399 11.511 7.106 1.787 30.102 10.764 3.525 1.278 6.370 5.939 5.875 24.424 181.094 223.681 Não circulante 42.847 12.834 4.553 5.090 8.089 8.301 29.241 7.440 28.910 769 4.340 8.799 5.330 149 2.509 294 531 495 490 65.000 373.359 609.370 717.219 Total 2013 42.847 16.042 7.589 8.305 11.325 11.514 38.988 20.195 4.514 37.583 769 6.000 14.757 13.198 11.511 12.436 1.936 32.611 10.764 3.819 1.278 6.901 6.434 6.365 24.424 65.000 373.359 790.464 940.900 16.793 15.000 8.495 9.000 12.080 12.000 40.200 23.774 6.292 39.140 368 11.083 19.409 12.341 15.170 13.249 2.218 37.382 13.351 3.840 1.390 6.452 6.015 3.982 5.951 7.205 54.640 13.070 409.890 603.756 Estes empréstimos foram originados de recursos do FINEL e RGR, dado como garantia a Receita própria e notas promissórias, e são liquidados no dia 30 de cada mês. Esses empréstimos foram destinadosa obras diversas: subtransmissão, iluminação pública, Implantação do sistema comercial, distribuição, Programa Luz para Todos, combate a perdas, recuperação do sistema elétrica, Projeto Energia +; bem como para capital de giro, devolução do programa luz para todos, liquidação de faturas da CCEE, pagamento das rescisões do Plano de Desligamento Incentivado e liquidação de parte do serviço da dívida em RO. (2) Instituições Financeiras 2014 Contrato Banco do Brasil CEF Data de Assinatura 26/06/07 13/09/13 Data de vencimento 31/12/14 31/12/14 Saldo 5.000 5.000 10.000 Taxa de Juros (%a.a.) CDI/OVER CDI/OVER Moeda R$ Index. P.R.* Objetivo 1 Conta garantida * Prestações Restantes Banco do Brasil Empréstimo contratado com o objetivo de capital de giro, sob a forma de conta garantida, atualizado pelo CDI/OVER; Caixa Econômica Federal Empréstimo contratado com o objetivo de capital de giro sob a forma de conta garantida, com encargos financeiros de CDI/OVER. Lloyd Bank 347 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A reestruturação da dívida em moeda estrangeira, junto a Secretaria do Tesouro Nacional, de médio e longo prazo referente aos financiamentos sob amparo da Lei nº 4.131/1962 está demonstrada no quadro a seguir. Nos bônus Discount Bond e Par Bond existem garantias depositadas nos valores de R$ 88 e R$ 123 em 31.12.2014 (em 31.12.2013 R$ 77 e R$ 109), respectivamente, contabilizados em outros ativos realizáveis em longo prazo. 2014 Data de Assinatura 31/12/97 31/12/97 31/12/97 Contrato C. Bond Discont Bond Par Bond Data de vencimento 11/10/14 11/04/24 11/04/24 Saldo 519 744 1.263 Taxa de Juros (%a.a.) 4 13/16 de 1 4 Moeda US$ US$ US$ Index. dólar dólar dólar P.R.* 5 1 1 Objetivo Refinanciamento Refinanciamento Refinanciamento * Prestações Restantes (3) Fundação CEAL de Assistência Social e Previdência - FACEAL Na condição de patrocinadora da Fundação, a Companhia atualizou a consolidação e repactuação da dívida acumulada até o exercício de 1996, junto àquela Fundação, decorrente de contribuições não liquidadas tempestivamente até então. O novo contrato assinado em 31.07.2005 prevê o pagamento da dívida em 120 parcelas e encargos com base na variação do INPC e juros de 1% ao mês sobre o saldo corrigido. A Companhia mantém o pagamento das parcelas rigorosamente atualizado. 2014 Contrato FACEAL Data de Assinatura Data de vencimento 31/07/05 30/7/2015 Saldo 6.169 Taxa de Juros (%a.a.) Moeda Index. 12,68 R$ INPC P.R.* Objetivo 43 Dívida 2013 14.863 * Prestações Restantes c) Composição dos financiamentos e empréstimos por indexador 2014 Variação no Período (%) Moeda nacional INPC FINEL RGR SELIC/RO Outros Moeda estrangeira Dólar d) 5,57 0,73 17,68 13,39 Valor 2013 Part. (%) 6.169 3.140 147.295 790.465 10.000 957.069 0,64 0,33 15,37 82,48 1,04 99,87 1.263 958.332 0,13 100,00 Variação no Período (%) 5,56 1,08 38,66 Valor Part. (%) 14.864 3.947 189.919 409.889 10.000 628.619 2,36 0,63 30,16 65,09 1,59 99,82 1.136 629.755 0,18 100,00 Vencimento das parcelas não circulante dos financiamentos e empréstimos 348 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Moeda Nacional 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Após 2020 2014 Moeda Estrangeira 123.227 138.194 123.986 92.272 84.074 155.466 717.219 Total 123.227 138.194 123.986 92.272 84.074 156.729 718.482 1.263 1.263 Mutações dos financiamentos e empréstimos 2014 Saldo no inicio do exercício Ingressos Encargos Variação monetária Transferências Amortizações Circulante 236.368 86.255 41.135 1.168 287.952 (413.028) 239.850 2013 Não Circulante 393.387 587.545 24.818 684 (287.952) Circulante 96.042 14.990 7.185 1.427 213.596 (96.872) 236.368 718.482 Não Circulante 351.630 255.369 179 (195) (213.596) 393.387 e) Cláusulas contratuais restritivas Os contratos de empréstimos e financiamentos da Companhia possuem cláusulas que requerem comprovação integral dos recursos de qualquer parcela no prazo de 6 (seis) meses, contados a partir da data da liberação do recurso, ou a verificação, pela Eletrobras, da sua aplicação indevida, desde que, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, contados da simples comunicação feita pela Eletrobras neste sentido, a Companhia não tenha adotado providência cabível para regularização/normalização da situação. O descumprimento das condições mencionadas poderá implicar na rescisão do contrato e consequente vencimento antecipado das dívidas. Em 31 de dezembro de 2014 não há inadimplência da Companhia em relação a essa claúsula. 20. OBRIGAÇÕES DE RESSARCIMENTO Descrição Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública - COSIP Devolução de recursos CDE - LPT ECFs 171/2007 - 3ª tranche ECFs 196/2007 - 4ª tranche ECFs 242/2008 - 5ª tranche ECFs 250/2009 - 6ª tranche Total 2014 (a) 2013 27.511 18.160 21.732 2.828 4.388 7.384 36.332 63.843 19.496 2.537 3.934 6.625 32.592 50.752 (b) a) Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública – COSIP 349 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Tributo que incide sobre a prestação do serviço de iluminação pública, efetuada pelos Municípios, no âmbito do seu território, instituído pelo Art. 149-A da Constituição Federal. Estas contribuições são cobradas nas contas de energia e quando arrecadadas são repassadas às Prefeituras Municipais. b) Devolução de recursos CDE – PLpT Refere-se a valores recebidos e não utilizados no Programa Luz para Todos, cuja devolução é feita através de confissão de dívida entre a Companhia e a Eletrobras. Os valores apresentados estão corrigidos pela taxa SELIC. 21. BENEFÍCIO PÓS-EMPREGO 2014 Avaliação atuarial CVM 600 Contribuição suplementar da patrocinadora (a) (b) Circulante 1.698 4.064 5.762 2013 Não circulante 48.680 3.913 52.593 Circulante 1.402 3.621 5.023 Não circulante 155.097 7.185 162.282 a) Plano de Contribuição Definida (CD) – Plano 01-B O plano CD, por sua vez, oferece basicamente os mesmos benefícios do Plano BD, abaixo descrito, entretanto sem paralelo direto com os salários da atividade. Constitui um plano de acumulação de poupanças durante a fase da vida ativa na Companhia, com reversão em renda de aposentadoria. Esse regime contributivo estabelece aportes mensais por parte de empregados e da empresa, com base em plano de custeio atuarial pré-concebido. Considerada a característica desse plano, o regime é mantido em permanente equilíbrio, com cotizações individuais balizadas pelo valor dos ativos financeiros, não gerando a obrigação pós-emprego. Em 31 de dezembro de 2014, as contribuições feitas pela Companhia, para a constituição das provisões matemáticas de benefícios do Plano CD atingiram R$ 5.175 (2013 - R$ 5.936). b) Plano de Benefício Definido (BD) – Plano 01-A Em resumo, no plano BD, os benefícios são concedidos com base no salário de atividade. O programa garante a concessão de um patamar mínimo de renda. O perfil populacional dos participantes do Plano BD está abaixo demonstrado: DADOS POPULACIONAIS 1. Participantes ativos 1.1. Participantes - nº 1.2. Idade Média 1.3 Salário Médio em R$ 2. Aposentados 2.1. Participantes Aposentados - nº 2.2. Idade Média 2.3. Benefício Médio em R$ 3. Pensionistas 3.1. Participantes Pensionistas - nº 3.3. Benefício Médio em R$ Total de participantes 2014 2013 20 48,75 2.701,18 23 48,33 2.534,52 319 69,39 1.778,89 331 68,77 1.578,37 169 642,8 508 176 707,16 530 C) Termos de compromissos Dívidas contratadas 350 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia, em razão de insuficiência de cobertura das obrigações decorrentes de direitos relativos ao tempo de serviço já completado pelos beneficiários até a data deste balanço, subscreveu, com a entidade de previdência privada administradora do programa, um Contrato de Dívidas cujos saldos devedores na data de 31/12/2014 e 31/12/2013 eram respectivamente R$ 6.979, R$ 13.276 e R$14.864. Essa dívida está sendo amortizada em 100 parcelas, a partir de setembro de 2008, sendo compensada com os resultados atuariais do programa a cada ano. 21.1 Programa de Assistência à Saúde Além dos programas previdenciários, a Companhia mantém dois outros benefícios pós emprego: seguro de vida em grupo e assistência médica aos aposentados por invalidez. No seguro de vida em grupo, os aposentados arcam com 100% do prêmio contratado em apólice, enquanto para os ativos há uma participação financeira de 80% pela Companhia. Esse prêmio, todavia, é equalizado para toda massa segurada, incluindo ativos e inativos. Quando calculado de forma independente esse prêmio revela existência de subsidio indireto para a massa de aposentados, gerando uma obrigação pós-emprego avaliada neste relatório. O programa de assistência médica da Companhia para os inativos é restrito à massa aposentada por invalidez. A avaliação do compromisso pós-emprego da Companhia relativamente a esse benefício considera as hipóteses de entrada em invalidez dos atuais empregados ativos, em conformidade com a tábua biométrica adotada, supondo-se um ônus futuro compatível com o custo atual do benefício. 21.2 Efeitos do Plano BD, Assistência Saúde e Seguro 21.2.1Hipóteses Atuariais e Econômicas Hipóteses Econômicas 2014 Taxa de juros de desconto atuarial anual 2013 12,21% 11,99% Taxa de juros real de desconto atuarial anual 6,14% 6,35% Projeção de aumento médio dos salários 7,83% 7,41% Projeção de aumento médio dos benefícios 5,72% 5,30% Taxa médica de inflação anual 5,72% 5,30% 12,21% 11,99% 0,00% 0,00% AT-2000 (D10) AT-2000 AT-83 (D10) AT-83 Expectativa de retorno dos ativos do plano Hipóteses Demográficas Taxa de rotatividade Tábua de mortalidade de ativos e inativos Tábua de mortalidade de inválidos Tábua de invalidez % de casados na data de aposentadoria Diferença de idade entre homens e mulheres Light forte Light fraca 95% 95% 4 anos 4 anos A taxa global de retorno esperada corresponde à média ponderada dos retornos esperados das várias categorias de ativos de cada plano. A avaliação do retorno esperado realizada pela Administração tem como base as tendências históricas de retorno e previsões dos analistas de mercado para o ativo durante a vida da respectiva obrigação. O atual retorno dos ativos do plano BD foi de R$ 9.862 (2013 – R$ 5.173). (i) Taxa de juros de longo prazo 351 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A definição dessa taxa considerou a prática de mercado dos títulos do Governo Federal, conforme critério recomendado pelas normas nacionais e internacionais, para prazos similares aos dos fluxos das obrigações do programa de benefícios, no chamado conceito de Duration. 21.2.2Planos de Benefícios em 31 de dezembro O plano de benefício normalmente expõem a Companhia a riscos atuariais, tais como risco de investimento, risco de taxa de juros, risco de longevidade e risco de salário. Risco de investimento Risco de taxa de juros Risco de longevidade Risco de salário O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado usando uma taxa de desconto determinada em virtude da remuneração de títulos privados de alta qualidade; se o retorno sobre o ativo do plano for abaixo dessa taxa, haverá um déficit do plano. Atualmente, o plano tem um investimento relativamente equilibrado em fundos de investimento de renda fixa, ações e realizáveis, considerando os limites por segmento de aplicação de acordo com as diretrizes da Resolução n° 3.792 do Conselho Monetário Nacional e as suas alterações, além dos critérios de segurança, liquidez, rentabilidade e maturidade do plano. Uma redução na taxa de juros dos títulos aumentará o passivo do plano. Entretanto, isso será parcialmente compensado por um aumento do retorno sobre os títulos de dívida do plano. O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado por referência à melhor estimativa da mortalidade dos participantes do plano durante e após sua permanência no trabalho. Um aumento na expectativa de vida dos participantes do plano aumentará o passivo do plano. O valor presente do passivo do plano de benefício definido é calculado por referência aos salários futuros dos participantes do plano. Portanto, um aumento do salário dos participantes do plano aumentará o passivo do plano. A conciliação dos passivos dos planos de benefícios estão apresentadas a seguir: 2014 Plano BD Saúde Valor presente das obrigações atuariais parciais ou totalmente cobertas Valor justo dos ativos do plano (-) Passivo (Ativo) líquido (199.897) (100.577) 43.968 Efeito da restrição sobre o ativo Dívida aturial/financeira contrata entre Valor do passivo (ativo) de benefício pós emprego 100.577 6.979 6.979 Custo do serviço corrente Custo de juros sobre as obrigações atuariais Despesa/(Receita) atuarial reconhecida no exercício 99.320 (539) (539) 43.968 2013 Total Plano BD 143.288 92.241 (199.897) (56.609) (193.435) (101.194) 43.968 100.577 6.979 50.947 17.611 17.611 (539) 17.611 17.072 Saúde 149.512 Total 241.753 149.512 (193.435) 48.318 101.194 7.151 7.151 149.512 101.194 7.151 156.663 (476) 10.852 10.852 (476) 10.852 10.376 (476) A movimentação do valor presente das obrigações e do valor presente do ativo dos planos de benefícios no exercicio corrente estão apresentada a seguir: 352 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 Plano BD 2013 Saúde Total Plano BD Saúde Total Alterações nas obrigações Valor das obrigações atuariais no ínicio do ano Custo de serviços corrente líquido 92.242 149.512 39 - 39 73 - 73 Custo de juros 10.594 - 10.594 9.266 10.851 20.117 Benefícios pagos (8.988) - (8.988) (7.386) (4.992) (12.378) 5.433 - 5.433 (21.825) 12.394 (9.431) mudanças de premissas demográficas 2.422 - 2.422 - - - (Ganhos) perdas atuariais decorrentes de mudanças de premissas financeiras 1.813 - 1.813 (32.471) (75.385) (107.856) (Ganhos) perdas atuariais decorrentes de ajustes pela experiência 1.198 - 1.198 10.646 87.779 98.425 99.320 149.512 248.832 92.241 149.511 241.752 (Ganhos)perdas decorrente de remensuração (Ganhos) perdas atuariais decorrentes de Valor presente das obrigações atuariais ao final do ano 241.754 112.113 2014 Plano BD 131.258 243.371 2013 Saúde Total Plano BD Saúde Total Alterações nos ativos financeiros Valor justo dos ativono no início do ano Receita de juros Contribuições patronais Contribuições de participantes do plano Benefícios pagos/adiantados Contribuições de participantes do plano (Ganhos)perdas decorrente de Retorno sobre ativos do plano (excluindo valores incluídos em receita de juros) 193.434 23.040 5.011 578 (8.988) - (5.356) - (13.178) - 199.897 5.356 - 193.434 23.040 10.367 578 (14.344) 190.689 15.763 4.409 549 (7.386) (13.178) (10.590) (10.590) 199.897 193.434 193.434 4.991 (4.991) 190.689 15.763 9.400 549 (12.377) 0 0 As principais categorias de ativos do plano no final do período de relatório e que impactam o retorno dos ativos do plano são apresentadas a seguir: Relizável Crédito de depósitos privados Quota de fundo de investimentos- curto prazo Quota de fundo de investimentos- renda fixa Quota de fundo de investimentos- ações Empréstimos e financiamentos (-) Recursos a receber - patrocinador (-) Exigível operacional (-) Exigíveis contingencial (-) Fundo administrativo Atualização para valor de mercado 2014 24.155 1.768 200.323 10.010 3.075 (10.822) (959) (15.763) (3.312) (8.578) 201.911 2013 16.326 191 189.016 6.911 2.963 (7.434) (904) (10.847) (3.368) 581 195.448 353 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os valores justos dos instrumentos de capital e de dívida são determinados com base em preços de mercado cotados em mercado ativos enquanto os valores justos investimentos imobiliários não são baseados em preços de mercado cotados em mercados ativos. 21.2.3Resumo dos impactos reconhecidos em outros resultados abrangentes Outros resultados abrangentes (ORA) acumulados Programa previdenciário Programa de saúde 2014 44.788 7.459 54.261 2014 Descritivo Remensuração do valor líquido do passivo de benefício definido reconhecidos no ORA no exercício Plano BD 2013 39.237 125.258 166.508 2013 Saúde Total Plano BD Saúde Total (Ganhos) perdas atuariais decorrentes de mudanças de premissas demográficas (2.422) (1.338) (3.760) - - - (Ganhos) perdas atuariais decorrentes de mudanças de premissas financeiras (1.813) (24.357) (26.170) 32.471 75.385 107.856 (Ganhos) perdas atuariais decorrentes de ajustes pela experiência (1.198) 143.494 142.296 (10.646) (87.779) (98.425) (13.178) - (13.178) (10.590) - (10.590) 13.060 - 13.060 (16.121) - (16.121) (5.551) 117.799 112.248 (4.886) (12.394) (17.280) Retorno sobre ativos do plano Ajustes a restrições ao ativo de benefício definido Valor presente das obrigações atuariais ao final do ano 21.3Contribuições patronais esperadas para o próximo exercício A Companhia espera contribuir com R$ 5.112 para o plano de benefícios definidos durante o próximo exercício. A duração média ponderada da obrigação de benefícios definido é de 8,92 anos. Análise dos vencimentos esperados de benefícios não descontados de planos de benefício definido: Menos de Entre Entre Mais de 1 ano 1-2 anos 2-5 anos 5 anos Em 31 de dezembro de 2014 Benefícios de aposentadoria 8.575 8.489 Total 24.992 144.941 186.997 21.4Efeitos da variação de um ponto percentual nas premissas atuariais significativas As premissas atuariais significativas para a determinação da obrigação definida são: taxa de desconto, aumento nos custos médicos, aumento salarial esperado e mortalidade. As análises de sensibilidade a seguir foram determinas com base em mudanças razoavelmente possíveis das respectivas premissas ocorridas no fim do período do relatório, mantendo-se todas as premissas constantes. Plano de Benefício Definido 354 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Se a taxa de desconto fosse 0,25% mais alta (baixa), a obrigação de benefício definido teria redução de R$ 2.122 (aumento de R$ 2.207); Se a expectativa de vida aumentasse (diminuísse) em um ano para homens e mulheres, a obrigação de benefício definido teria um aumento de R$ 1.585 (redução de R$ 1.623). Plano de Saúde Se os custos médicos fossem 0,25% mais alta (baixa), a obrigação de benefício definido teria redução de R$ 1.888 (aumento de R$ 1.933). 22. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS Refere-se aos reconhecimentos por estimativa das obrigações em potencial referentes a férias e encargos devidos aos empregados, sem prejuízo da remuneração mensal, na vigência do contrato de trabalho, e dos encargos sociais incidentes sobre as obrigações trabalhistas, bem como a contabilização dos impostos calculados sobre a receita gerada pelo valor novo de reposição. 2014 Férias Encargos sobre férias Plano de incentivo ao desligamento - PID 5.614 2.194 7.808 (a) 2013 6.677 2.581 4.392 13.650 (a) Previsão das verbas rescisórias de 16 funcionários que aderiram ao Plano de incentivo ao desligamento – PID com saída programada para outubro e novembro de 2014. 23. ENCARGOS SETORIAIS Trata-se de valores realizáveis ou exigíveis em decorrência de contrato de concessão, definidos em legislação específica e cujas quotas são fixadas pela ANEEL para assegurar, dentre outros objetivos, o equilíbrio econômico financeiro da concessão. 2014 Quota para RGR Quota para CDE Taxa de fiscalização (a) (b) 2013 1 312 118 431 1 313 183 497 a) O saldo refere-se aos juros do mês de dezembro de 2014, fixada pela ANEEL através do Despacho nº 298, de 11 de fevereiro de 2014. b) A ANEEL através do Despacho nº 2.093, de 04 de julho de 2013, fixou o valor da Taxa de Fiscalização para o período de agosto de 2013 a julho de 2014, e através do Despacho nº 3.168, de 18 de agosto de 2014 fixou a taxa para o período de agosto de 2014 a julho de 2015. O saldo refere-se a taxa de dezembro. 24. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 355 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 P&D - FNDCT P&D - MME P&D - Recursos a aplicar PEE - Recursos a aplicar Circulante 562 281 10.790 7.920 19.553 2013 Não Circulante 9.703 12.412 22.115 Circulante 330 160 10.790 7.920 19.200 Não Circulante 6.951 6.432 13.383 Programa de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento São programas de reinvestimentos exigidos pela ANEEL para as distribuidoras de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar 1% de sua receita operacional liquida para esses programas, conforme Resolução nº 300/2005. Os valores são constituídos a partir do reconhecimento dos itens que compõem a Receita Operacional Líquida – ROL, conforme Resolução 300/2005, alterada pelas Resoluções nº 504/2012, de 14 de agosto de 2012 e nº 556/2013, de 18 de junho de 2013. O saldo não aplicado dos programas é atualizado mensalmente, a partir do 2º mês subsequente ao seu reconhecimento, deduzidos dos valores aplicados nas ODS, até o momento efetivo do encerramento do projeto, com base na taxa SELIC. 25. OUTROS 2014 Consumidores Contribuição patrocinadora Cauções em garantia Programa de redução consumo de energia elétrica Folha de pagamento Multas ANEEL e ARSAL Encargos tarifários Provisões operacionais Ação CEAL x CHESF x CODEVASF Outros (a) (b) (c) 2013 Circulante Não circulante 957 3.305 728 600 5.980 6.643 (24) 8.433 25.513 916 981 24.233 29.799 Circulante Não circulante 982 3.305 511 828 8.286 7.445 63 11.337 1.133 981 30.585 4.286 a) Consumidores Referem-se a pagamento em duplicidade de contas de energia pelos consumidores, e participação financeira do consumidor em obras. b) Folha de pagamento O detalhamento desta conta está assim composto: 2014 Folha de pagamento Tributos e contribuições retidos na fonte Consignações 2.904 1.589 1.487 5.980 2013 4.031 2.136 2.119 8.286 c) Multas ARSAL e ANEEL A Companhia foi autuada pela ANEEL em decorrência de procedimentos irregulares ocasionados por descumprimento às resoluções vigentes que regulam o setor. As multas estão assim detalhadas (*): 356 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 AI 001/2004 AI 002/2012 AI 003/2012 AI 004/2012 AI 005/2012 AI 1001/2013 AI 1002/2013 AI 1004/2013 AI 1005/2013 AI 01/2014 AI 003/2014 AI 001/2004 AI 004/2014 AI 005/2014 2.386 866 1.169 521 137 69 381 620 462 32 6.643 2013 1.453 2.151 802 1.054 765 477 607 124 12 7.445 Descriminação Fiscalização técnico comercial estornado em 2010 - parcelado em dezembro de 2013 Fiscalização técnico comercial ano 2012. Pagamento parcelado em 12 vezes com incio Metas mensais dos indices INS, lab e ICO, referente ao exercício de 2011 Indicadores DEC e FEC excercício de 2009 Nível de tensão Metas mensais dos indices INS, lab e ICO, referente ao exercício de 2012 Indicadores de continuidade individuais Niveis de tensão e atendimento de unidades consumidoras Fiscalização comerial Qualidade do serviços exc 2002 e 2003 - Saldo da atualização monetária Descumprimento de indices de qualidade do serviço (INS, IAB e ICO) Fiscalização técnia exercício de 2013 Descumprimento dos niveis de tensão de atendimento de unidade consumidores Fiscalização comercial exercício de 2013 DIC – Duração de interrupção individual por unidade consumidora FIC – Frequência de interrupção individual por unidade consumidora DMIC – Duração máxima de interrupção contínua por unidade do consumidor INS – Índice de nível de serviços IAB – Índice de abandono ICO – Índice de chamadas ocupadas DEC – Duração equivalente de interrupção por unidade consumidora FEC – Frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora (*) Para todos os autos a Companhia apresentou recursos administrativos, cujas penalidades foram mantidas ou estão em análise pelo órgão regulador. 26. ADIANTAMENTOS PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL - AFAC Referem-se a aporte de recursos pela Eletrobras para cobertura de déficit operacional e são atualizados monetariamente pela taxa SELIC até a efetiva capitalização, ficando assim a composição: Adiantamentos Resolução 581/2012 de 09.07.2012 Resolução 760/2012 de 30.08.2012 Resolução 968/2012 de 06.12.2012 2014 3.607 1.231 3.469 8.307 2013 3.347 1.141 3.210 7.698 A movimentação dos adiantamentos está demonstrado a seguir: Adiantamentos 2014 2013 7.698 176.514 Saldo no início do exercício 21.918 Liberações 609 10.228 Atualização monetária (200.962) Baixas 8.307 7.698 A baixa trata-se da capitalização para fins de integralização do capital subscrito da Companhia, sem emissão de novas ações, conforme Resolução de Diretoria Executiva, e RES 086/2013, de 11/06/2013, e Deliberação do Conselho de Administração, e DEL - 023/2013 de 26/06/2013 respectivamente. Para os processos de integralização ocorridos faz-se necessário autorizações ministeriais que decorre em um determinado período. O saldo remanescente refere-se as variações monetárias pela taxa SELIC do 357 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) periodo da solicitação até 30 de setembro de 2014 quando foi autorizada pela Eletrobras o inicio do processo para integralização dos AFACs. 27. PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS, TRIBUTÁRIAS E TRABALHISTAS As provisões são baseadas na estimativa da opinião dos nossos consultores jurídicos das possíveis indenizações por ações cíveis, tributárias e trabalhistas que se acham em tramitação em diversas instâncias de decisão judicial. Trabalhistas Cíveis Tributárias Ref. (1) (2) (3) Probabilidade de perda provável 2014 2013 20.727 20.866 27.793 24.322 40.190 38.285 88.710 83.473 Trabalhistas Cíveis Tributárias Ref. (1) (2) (3) Probabilidade de perda possível 2014 2013 49.054 28.152 161.409 127.620 1.159 1.118 211.622 156.890 a) Mutações das provisões para contingências: 2013 Trabalhistas C íveis Tributárias 20.866 24.322 38.285 83.473 2012 Trabalhistas C íveis Tributárias 19.281 37.890 36.855 94.026 Constituição Pagamento / reversão 4.637 3.763 1.905 10.305 (5.068) Constituição Pagamento / reversão 2.831 1.984 1.430 6.245 (4.776) (292) (1.246) (15.552) (16.798) 2014 20.727 27.793 40.190 88.710 2013 20.866 24.322 38.285 83.473 b) Quantidade de processos judiciais em andamento (informação não auditada): 358 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Juizados especiais Justiça do trabalho Justiça estadual Justiça federal Outros 2014 3.295 1.622 2.275 56 723 7.971 2013 2.664 1.176 1.823 59 723 6.445 (1) Trabalhistas Nesse agrupamento, a Companhia figura nos processos basicamente na qualidade de ré, vez que geralmente o que se discute na Justiça do trabalho são diversas ações movidas contra a Companhia por ex-empregados, empregados do quadro atual e terceirizados, envolvendo principalmente: adicional de periculosidade, diferença de adicional de periculosidade, diferença salariais, férias, férias proporcionais, gratificação de função, horas extras, verbas rescisórias, plano Bresser, multa compensatória de 40% sobre saldo dos expurgos inflacionários depositados em conta vinculada de ex-obreiros, indenização por danos morais decorrentes de acidentes de trabalho e reintegração de demitidos. Provável Possível Remota 2014 20.727 49.054 1.922 71.703 2013 20.866 28.152 1.726 50.744 (2) Cíveis Nas ações cíveis o maior número de processos diz respeito à recuperação de crédito (cobrança, execução etc.), estando à Companhia no pólo ativo da demanda, e a responsabilidade civil (indenizações por danos materiais, morais etc.), quando a Companhia figura no pólo passivo da relação processual. 359 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ref. 2014 2013 Probabilidade de perda Provável Indenização Repetição de indébito Execucação fiscal/embargos Juizados especiais Outros (a) (d) (e) (f) (g) 16.248 57 415 4.413 6.660 27.793 11.808 57 415 5.461 6.581 24.322 Probabilidade de perda Possível Indenização Ação civil pública Revisional de contratos Repetição de indébito Execucação fiscal/embargos Juizados especiais Outros (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) 8.752 54.277 36 56 9.382 6.251 82.655 161.409 14.148 54.277 35 56 6.016 3.720 49.368 127.620 Probabilidade de perda Remota Indenização Ação civil pública Repetição de indébito Execucação fiscal/embargos Juizados especiais Outros (a) (b) (d) (e) (f) (g) 2.760 15 995 2.772 530 302.027 309.099 4.575 15 1.221 2.800 527 2.027 11.165 (a) Indenização: agrupamento dos processos que envolvem pedido de indenização por danos morais ou materiais. Os fatos geradores mais comuns são: acidentes nos sistemas de transmissão de energia elétrica do sistema e Elétrico de potência, com ou sem óbito; defeitos na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, com danificação de aparelhos elétricos dos consumidores; interrupção indevida do fornecimento de energia elétrica; inclusão indevida do consumidor nos cadastros de inadimplentes. (b) Ação Civil Pública: agrupamento das ações que envolvem a suposta coação ilegal de autoridade revestida nas atribuições do poder concedente (interrupção do fornecimento de energia elétrica, negativa de ligação de consumidor ao sistema elétrico de potência etc.) e as ações de interesse público, que induzem à participação do Ministério ou Defensoria Pública (defesa de direitos coletivos difusos). (c) Revisional de contratos: agrupamento das ações propostas pelos consumidores que entendem existir algum problema ou erro com o contrato firmado com a concessionária. (d) Repetição de indébito: agrupamento de ações propostas com consumidores que alegam ter pago à concessionária mais do que era efetivamente devido, e através das referidas ações, pedem a devolução do pagamento supostamente indevido. (e) Execução fiscal/embargos: agrupamento das ações propostas pelas Fazendas Públicas (Municipal, Estadual e Federal) objetivando cobrar da concessionária eventuais dívidas, em geral de natureza tributária. 360 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) (f) Juizados especiais: ações cíveis tramitando no juizado especial no montante estimado de R$ 13.917, sendo R$ 12.010 avaliados como de perda provável. Referem-se a: cancelamento de dívida, declaração de nulidade, indenização por danos morais, indenização por danos materiais, renegociação de dívida, repetição de indébito, revisão de consumo. (g) Outros: agrupamento das demais ações não incluídas nos tópicos nominados especificamente seja na esfera administrativa (PROCON, Procuradorias etc.), seja na esfera judicial. A variação é decorrente do aumento dos processos em andamento. a) Tributárias C ausas tributárias 31.12.2014 40.190 40.190 31.12.2013 36.855 36.855 ICMS Baixa Renda Apesar da demanda em epígrafe se tratar ainda de lide administrativa, sem interferência do Judiciário, destacamos sua importância. Auto de Infração nº 99.78026-002 – a SEFAZ notificou a Companhia para a falta de recolhimento do ICMS da subclasse baixa renda, porém, relativa ao período de 2003 a 2005, sendo arguida perante a autoridade administrativa preliminar de decadência, desta vez, referente ao período de janeiro a maio de 2003. Defesa apresentada em 29.07.2007. A 2ª Câmara do Conselho acolheu a preliminar de decadência referente ao período de janeiro a junho/2003, conforme Acórdão nº P-289/2011 de 01.12.2011. Interpusemos recurso especial Administrativo junto a SEFAZ, porém o resultado do julgamento foi mantido, não existindo mais qualquer recurso administrativo. Diante da situação apresentada, ajuizamos ação anulatória de lançamento fiscal com pedido de antecipação de tutela, que tomou o número 0703653-52.2011.8.02.0001 e tramita na 17ª Vara Cível de Maceió - AL. A antecipação de tutela foi negada, decisão contra a qual interpusemos recurso de agravo de instrumento. Agravo de instrumento nº 2012.001209-5 de 23/08/2012, determinando suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Em 1º de agosto de 2014, foi publicada a sentença de 1º grau que julgou a ação anulatória de Débito Fiscal nº 0703653-52.2011.8.02.0001, dando ganho de causa a CEAL. Aguardando trânsito em julgado da sentença judicial. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possui provisão constituída no montante de R$ 40.190 em relação a esse assunto. A Companhia tem ações de natureza tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perdas classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus assessores legais, para as quais não há provisão constituída: a) Trabalhistas PLANO BRESSER O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Alagoas, na qualidade de substituto processual, aforou reclamação trabalhista em favor dos empregados da Companhia, visando o recebimento de supostas diferenças salariais, ocorridas em virtude da implantação do denominado “Plano Bresser” (Decreto-Lei nº 2.335/87). 361 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) O pedido teve amparo perante a Egrégia Segunda Junta de Conciliação e Julgamento de Maceió-AL, decisão esta confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região, estando a decisão transitado em julgado. Ocorre que, na execução da sentença, o Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Maceió entendeu a época que não deveria haver limitação a data-base da categoria, o que extraordinariamente oneraria a execução. Daí o risco avaliado de perda ser provável quanto a avaliação de perda limitada a data base, pois o julgamento da limitação da data-base da categoria dar-se-á com a continuidade da execução. Conforme a OJ/TST (SDI i) Nº 262, não ofende “à coisa julgada a limitação à data-base da categoria, na fase executória, da condenação ao pagamento de diferenças salariais decorrentes de planos econômicos”. O pagamento de diferenças salariais foi limitado à data base através da Súmula 322 do TST que estabelece: os reajustes salariais decorrentes dos chamados “gatilhos” e URPs, previstos legalmente como antecipação, são devidos tão somente até a data-base de cada categoria. Ressalta-se que entre as medidas judiciais cabíveis, foram apresentados Embargos à Execução, o que permitiria o exame da limitação dos cálculos à data base da categoria, procedimento também adotado pela Advocacia Geral da União. Acrescente-se a isso o fato de a União ter ingressado no feito como assistente, o que reforça a defesa da Companhia na busca pela limitação à data base, bem como a decisão datada de 15 de março de 2011, do TRT da 19º Região, proc. 251900.68.5.19.1989.0002, da Companhia de Abastecimento de Águas e Saneamento de Alagoas – CASAL, que houve a limitação à data base. A Companhia tem constituída provisão para contingências em relação a esse assunto, no montante de R$ 4.687. b) Tributárias Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possui provisão constituída no montante de R$ 40.190 em relação a esse assunto. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação Imposto cobrado pela Secretaria Executiva da Fazenda quando do recebimento de bens, a título de doações, feitas por consumidores. Auto de Infração nº 062052, lavrado em 22/11/2004, referente aos meses de janeiro, junho, setembro, outubro, novembro e dezembro de 1998, resultando no Processo nº 1500.33881/2004. Como não existe previsão legal para os exercícios de 1999 a 2003, conforme Decisão nº 15.723/08, conclui-se que o mesmo se aplica ao exercício de 1998, portanto, este foi considerado como improcedente. Foi obtida Decisão Administrativa nº 18.617/12, concluindo-se pela extinção do crédito tributário em face da decadência. Atualmente, o processo está aguardando julgamento do Conselho de Contribuintes, sendo o valor atualizado até 31 de dezembro de 2014 de R$ 775. Auto de Infração nº 062057, lavrado em 22/11/2004, referente ao período de fevereiro a dezembro de 1999; janeiro, março, abril, junho, julho, agosto, novembro e dezembro de 2000; exercício de 2001; de fevereiro a dezembro de 2003; janeiro, fevereiro, março, abril, junho, julho, agosto e setembro de 2004, que resultou no processo nº 1500.34028/2004. Através da defesa apresentada em 17/12/2004, o auto foi considerado parcialmente procedente por falta de previsão legal de alíquota para os exercícios de 1999 a 2003, sendo considerado apenas o ano de 2004.Nova defesa foi apresentada ao Conselho de contribuinte em 17/10/2008. A Companhia efetuou depósito em juízo em 02/07/2010. A exigibilidade do crédito tributário está suspensa em razão do depósito judicial realizado. O processo está pendente de prolação de sentença, sendo o valor atualizado do depósito em 31 de dezembro de 2014 de R$ 384. Auto de Infração nº 9.3828-01 – ICMS sobre perdas comerciais Auto lavrado em 05 de maio de 2005, expedido pela Secretaria Executiva da Fazenda Estadual, no valor de R$ 139.254, atualizado em 31.12.2014 R$ 319.106referente a Perdas Comerciais. Defesa apresentada em 06/06/2005, pelo Escritório de Advocacia Spencer Advogados Associados. Julgado totalmente procedente em 18 de julho de 2006. Nova defesa foi apresentada ao Conselho de Contribuintes. Em 15 de fevereiro de 2011 foi julgado procedente em parte (excluindo a multa). Foram 362 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) protocolados junto á SEFAZ os processos de nºs. 1500.014896/2010 –30 de junho de 2010 – Arguindo erro material de decadência (janeiro a abril/2000), 1500.0010900/2011 – 4 de abril de 2011 – Embargos de Declaração, tentando modificar o acórdão – sobre omissão de documentos no furto de energia e 1500.012077/2011 – 13 de abril de 2011 – Ajuizamento de Recurso Especial da petição inicial. Em 18/09/2013, a empresa recebeu a notificação nº 535/2013, informando que o gabinete do Secretario da Fazenda manteve a decisão do Acórdão nº P-109do CTE, julgando o Auto de Infração procedente em parte. Foi ajuizado ação Anulatória de Débito Fiscal sob o nº 0705560-57.2014.8.02.0001 e no dia 21 de novembro de 2013, foi expedida liminar concedendo antecipação de tutela para suspender a exigibilidade do crédito tributário. O processo judicial se encontra em fase de instrução probatória. Processo 0722129.70.2013.8.02.001-Danos morais Trata-se de Ação Coletiva de Consumo proposta pelo Instituto Sal da Terra objetivando a condenação da Companhia Energética de Alagoas – CEAL em danos morais individuais no valor equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais) para cada um dos 30.000 (trinta mil) consumidores afetados pelo envio de uma carta do SERASA informando que os mesmos teriam seus nomes negativados. O problema ocorreu em razão de ato do SERASA, que gerou, sem a autorização ou solicitação da CEAL, as referidas cartas aos consumidores que, na maioria, já haviam realizado o pagamento das faturas de energia. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 300.000. A classificação foi realizada de forma bastante conservadora, vez que existem várias linhas de defesas postas na contestação que induzem a uma futura improcedência da ação, sendo uma delas a ilegitimidade passiva da Companhia pelo fato de que não foi dela a iniciativa ou autorização do envio das cartas informando a possível negativação dos nomes dos consumidores. 28. CAPITAL SOCIAL A composição acionária do capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 estava assim apresentada: Ações Ordinárias Eletrobras Quant.* 677.858.321 Part. (%) 100,00 Ações Preferênciais Quant.* 11.666.063 Part. (%) 100,00 Total Quant.* 689.524.384 Part. (%) 100,00 *Quantidades em milhares de ações As ações ordinárias, na forma nominativa e escritural, têm direito de voto, na proporção de um voto por ação, ou o direito ao voto múltiplo, nos casos e na forma previstos em lei. Às ações preferenciais, conforme estatuto social é assegurado um dividendo mínimo prioritário e cumulativo de 10% ao ano, calculado sobre o valor do capital integralizado, relativo a essa classe de ações. 29. RECEITAOPERACIONAL LÍQUIDA 363 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nº de Consumidores* 31.12.2014 31.12.2013 Fornecimento e suprimento Residencial Industrial Comercial Rural Poder Público Iluminação Pública Serviço Público Total MWh* 31.12.2014 31.12.2013 R$ 31.12.2014 31.12.2013 (a) 930.441 2.593 59.163 11.595 8.673 203 1.199 1.013.867 900.642 2.649 57.689 10.429 8.581 197 1.139 981.326 1.304.933 579.270 731.982 178.919 150.566 202.582 183.564 3.331.816 1.225.493 554.697 680.412 216.079 145.272 189.829 179.167 3.190.949 Receita pela disponibilidade da rede Encargos de uso da rede Fornecimento não faturado - OCPC 08 Energia de curto prazo Outras receitas Tarifa social de consumidores de baixa renda Receita de construção Subvenção CDE p/cobertura descontos tarifários Outros Total Total receita operacional bruta Deduções Tributos e contribuições sobre a receita ICMS sobre venda de energia elétrica COFINS PASEP Encargos do consumidor Quota para Reserva Global de reversão - RGR Encargo do consumidor - PEE Encargo do consumidor - CDE Encargo do consumidor - CCC Encargo do consumidor - P&D Outros encargos Total das deduções Total da receita operacional líquida 551.297 149.361 313.877 36.776 56.244 47.194 43.541 1.198.290 480.970 122.852 260.674 37.029 48.774 39.257 42.459 1.032.015 13.760 13.760 16.356 16.356 172.024 170.415 1.554.489 31.918 1.080.289 45.013 93.192 24.965 4.340 167.510 39.405 104.440 18.452 13.641 175.938 1.721.999 1.256.227 (242.354) (101.282) (21.987) (365.623) (215.664) (87.222) (18.936) (321.822) (8) (5.353) (3.281) (656) (4.112) (2.035) (1.725) (4.197) (224) (12.949) (334.771) (5.353) (248) (14.243) (379.866) 1.342.133 921.456 *Informações não auditadas. a) Fornecimento de energia elétrica e disponibilidade da rede elétrica O consumo próprio não está contemplado na quantidade de MWh gerado (2014–3.724* e 2013 – 3.713*) e também no quantitativo de consumidores (2014 – 104* e 2013 – 128*). De acordo com o Despacho nº 1.618, de 23 de abril de 2008, deverá ser realizada a transferência de receita para atividade de distribuição, adotando para fins de valoração uma única Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD média. b) Receita operacional líquida A Companhia apresentou em 2014 uma ROL de R$ 1.347.805, representando um acréscimo de 46,27% em relação ao mesmo período de 2013 (R$ 921.456), os fatores que mais contribuíram com este aumento foram: 1. Evolução do número de consumidores 364 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) O mercado cativo de energia apresentou um aumento de 3,44% em relação ao mesmo período do exercício anterior, passando de 981.326 para 1.013.867, que representa um incremento de 32.541 novas unidades consumidoras. Essa taxa de crescimento demonstra uma acomodação no crescimento do consumo de energia elétrica, decorrente principalmente das fortes chuvas no primeiro trimestre. As classes que apresentaram maior evolução de consumo foram: A classe Comercial apresentou uma evolução no consumo em 7,58% (51.570 MWh) com participação de 5,84% no mercado cativo, além dos fatores econômicos favoráveis ao comércio, com inauguração de novas unidades, principalmente 2 shopping center no segundo semestre de 2013 e também pela inclusão de condomínios residenciais; A Classe Iluminação Pública em 6,72% (12.753MWh) em virtude das ações de recadastramento realizados em Maceió; A classe Residencial apresentou uma evolução no consumo em 6,48% (79.440MWh) decorrente do aumento no número de consumidores (29.799 novos consumidores, uma variação de 3.31% em relação a 2013), da redução das tarifas e do aumento na posse e no uso de eletrodomésticos. É importante ressaltar o crescimento da participação da Baixa Renda no consumo residencial, pois apresentou um crescimento de 9,3% em relação a 2013; A Classe industrial apresentou uma evolução de 4,43% (24.573 MWh) apresentando uma acomodação da taxa de crescimento, reflexo do baixo crescimento do PIB nacional, pela parada para manutenção da Braskem. O maior aumento ficou com a produção de produtos plásticos com 13,2%; A classe que apresentou menor evolução de consumo foi a classe Rural com um decréscimo de 17,20% (37.160 MWh) em virtude do alto nível de precipitação pluviométrica; 2. Energia vendida em MWh O volume total de energia vendida no mercado cativo foi de 3.335.540 MWh, apresentando um acréscimo de 4,41% em relação ao mesmo período de 2013 (3.194.664 MWh). 3. Receita não faturada – OCPC 08 Refere-se ao reconhecimento dos ativos e passivos financeiros, cujos valores são repassados anualmente na tarifa de distribuição de energia elétrica, conforme Orientação Técnica OCPC08. Para este registro o contrato de Concessão nº 007/2001 foi aditado em 10 de dezembro de 2014, conforme Despacho ANEEL nº 4.621, de 25 de novembro de 2014. 4. Perdas elétricas no sistema As perdas elétricas totais (técnicas + não técnicas) no sistema de distribuição da Companhia passaram de 26,13% para 24,81%. A continuidade das ações de inspeção e de regularização de unidades consumidoras, principalmente na área de irrigação, as melhorias no processo de faturamento e o recadastramento da carga de iluminação pública foram os principais fatores que contribuíram para redução. Também contribuiu o início dos projetos financiados pelo Banco Mundial, especificamente os de regularização de clandestinos e substituição de medidores obsoletos. 5. Reajustes tarifários Revisão tarifária extraordinária– Através da Resolução Homologatória nº 1.445, de 24 de janeiro de 2013, com vigência no período de 24 de janeiro de 2013 a 27 de agosto de 2013, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, homologou as tarifas com redução média na baixa tensão em 18% e para alta tensão 22%; Revogou a quota anual da Conta de Consumo de Combustível – CCC e homologou o valor 365 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) mensal de R$ 1.846 a ser repassado pela Eletrobras a partir de fevereiro de 2013, até o dia 10 do mês subsequente, referente aos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica. Revisão tarifária 2013 – Através da Resolução Homologatória nº 1.606, de 27 de agosto de 2013, com vigência a partir de 28 de agosto de 2013 a 27 de agosto de 2014, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, homologou a Revisão Tarifária de 3,29% (três vírgula vinte e nove por cento), sendo -1,86% (um vírgula oitenta e seis por cento negativo) relativos aos componentes econômicos, e 5,15% (cinco vírgula quinze por cento) relativos aos componentes financeiros adicionais o que levou a um efeito médio de 3,26% (três vírgula vinte e seis por cento).Fixando também as Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD). Este reajuste incidiu na tarifa reduzidas na Revisão Tarifária Extraordinária de 2013. Reajuste tarifário 2014 – Através da Resolução Homologatória nº 1.782, de 26 de agosto de 2014, com vigência a partir de 28 de agosto de 2014 a 27 de agosto de 2015, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, homologou o Reajuste Tarifário de 32,36%, sendo 26,32% relativos aos componentes econômicos, e 12,85% relativos aos componentes financeiros e -6,81% de efeito da retirada dos efeitos financeiros do processo tarifário anterior, o que levou a um efeito médio a ser percebido pelos consumidores de 32,36%. Fixando também as Tarifas de Energia e das Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD). A receita da concessionária de distribuição é composta por duas parcelas: a “Parcela A, representada pelos custos não-gerenciáveis da empresa (encargos setoriais, encargos de transmissão e compra de energia para revenda), e a “Parcela B”, que agrega os custos gerenciáveis (despesas com operação e manutenção, despesas de capital). O novo Reajuste Anual é calculado mediante a aplicação do Índice de Reajuste Tarifário sobre as tarifas homologadas na data de referência anterior. Participação no IRT Período 28/08/2014 a 27/08/2015 R$ Rec eita Anual Participação na receita (%) 817.020 Enc argos setoriais 58.069 Custos c om Transporte de Energia 42.921 2,46 591.351 21,40 692.341 25,10 339.719 1,22 1.032.060 26,32 CVA 90.463 10,48 Neutralidade (1.663) (0,19) Outros c omponentes financ eiros 22.134 2,56 110.934 12,85 Compra de Energia Remuneraç ão bruta de c apital - Parc ela B Rec eita requerida total ec onômic o Total dos c omponentes financ eiros Rec eita requerida total Efeito tarifário médio para os c onsumidores c ativos: 1,24 1.142.994 39,17 6. Tarifa social de consumidores de baixa renda As subvenções econômicas do subsidio da baixa renda a ser ressarcida pelo fundo da CDE administrado pela Eletrobras são reconhecidas no resultado pelo regime de competência. A Resolução Normativa nº 472, de 24 de janeiro de 2012, estabelece que as concessionárias de distribuição, desde a realização das respectivas revisões periódicas do 2º Ciclo, o custeio da aplicação da TSEE é misto, sendo parte com recursos da CDE e parte com recursos provenientes das tarifas dos consumidores da própria área de concessão, mediante a consideração, no processo tarifário de cada concessionária, de componente financeiro específico denominado “Previsão Subsídio Baixa Renda”, cujo 366 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) valor é revertido no processo tarifário subsequente e substituído pelo montante definitivo do subsídio apurado a partir dos dados validados pela ANEEL no período de referência. Conforme Art. 13, a DMR das concessionárias de distribuição referente ao período de dezembro de 2011 até o mês anterior ao respectivo reajuste ou revisão tarifária de 2012, deve ser custeada com recursos da CDE em relação ao valor que exceder 1% (um por cento) da receita econômica da concessionária, além dos descontos concedidos às famílias indígenas e quilombolas a que se refere o § 2o do art. 5o. O aumento nesta rubrica refere-se a novas regras homologadas pela ANEEL por meio da Resolução nº 945/10 e Resolução Normativa nº 426/2011, no tocante ao recadastramento dos consumidores. 7. Receita e custo de construção O ICPC 01 estabelece que o concessionário de energia elétrica deve registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com os Procedimentos Técnicos CPC 17 – Contrato de Construção (serviços de construção ou melhoria) e CPC 30 – Receitas (serviços de operação – fornecimento de energia elétrica), mesmo quando regidos por um único contrato de concessão. A Companhia contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é estabelecida como sendo igual a zero, considerando que: (i) a atividade fim, ou seja, a distribuição de energia elétrica; e (ii) toda receita de construção esta relacionada com a construção de infraestrutura para o alcance da sua atividade fim, ou seja, a distribuição de energia elétrica; e (iii) a Companhia terceiriza a construção da infraestrutura com partes não relacionadas. Mensalmente, a totalidade das adições efetuadas ao ativo intangível em curso é transferida para o resultado, como custo de construção, após dedução dos recursos provenientes do ingresso de obrigações especiais. Os saldos de receita e custo de construção correspondem a R$ 93.192em 2013(2013 – R$ 104.440), respectivamente. 8. Subvenção da CDE para custear descontos tarifários Conforme Art. 13, inciso VII da Lei 10.438, de 26 de abril de 2002 e em cumprimento ao disposto no art. 3º do Decreto nº 7.891, de 23 de janeiro de 2013, a ANEEL homologa os valores a serem repassados com recursos CDE pela Eletrobras, para cobertura dos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários, retirados da estrutura tarifária das concessionárias de distribuição por ocasião da revisão extraordinária:geradores e consumidores de fonte incentivada; serviço de irrigação e aquicultura em horário especial; serviço público de água esgoto e saneamento; distribuidoras com mercado próprio inferior a 500 GWh/ano; classe rural; subclasse cooperativa de eletrificação rural e; serviço público de irrigação. Os valores homologados foram: 2014 Resolução Homologatória nº 1445, de 24 de janeiro de 2013 (valor mensal R$ 1.846)- período março a dezembro/2013 Resolução Homologatória nº 1606, de 27 de agosto de 2013 (valor mensal de R$ 1.839) - período janeiro a julho de 2014. 12.872 Resolução Homologatória nº 1.782, de 26 de agosto de 2014 (valor mensal de R$2.418) - período agosto a dezembro de 2014 12.093 24.965 2013 16.613 1.839 18.452 9. Outras receitas 367 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 Renda da prestação de serviços Arrendamentos e alugueis Serviço taxado Cobranças diversas - consumidores Taxa de administração cobrança COSIP Valor novo de reposição -VNR Outras 48 5.267 6.247 3.784 2.575 (13.959) 378 4.340 2013 75 4.772 5.805 624 1.890 475 13.641 São receitas decorrentes da prestação de serviços como aluguéis de uso mútuo de postes, taxa de administração da COSIP, e serviços cobráveis definidos pela REN 414/2010: Vistoria, aferição de medidor, religação normal, religação de urgência, segunda via de fatura, desligamento programado, religação programada, deslocamento ou remoção de postes, visita técnica, custo administrativo de inspeção. 10. Quota para reserva global de reversão A variação ocorrida neste rubrica ocorreu em função da extinção deste encargo através do Despacho nº 34 da ANEEL, de 10 de janeiro de 2013. O valor contabilizado em 2013 refere-se ao pagamento no da quota de dezembro de 2012. O valor contabilizado em 2013 refere-se aos juros sobre o Fundo de Reversão, fixado pela ANEEL através do Despacho nº298, de 11 de fevereiro de 2014. 11. Encargo do consumidor – CDE Tem o objetivo de promover o desenvolvimento energético dos Estados e a competitividade da energia produzida, a partir de fontes alternativas, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, permitindo a universalização do serviço de energia elétrica. Os valores a serem pagos também foram definidos pela ANEEL, através das Resoluções Homologatórias nºs1.409, de 24 de janeiro de 2013 e 1.699, de 07 de abril de 2014. 12. Encargo do consumidor – CCC Através da Resolução Homologatória nº 1.445, de 24 de janeiro de 2013 – Art. 6º, a ANEEL determina a isenção do pagamento a partir do mês de fevereiro da quota anual da CCC pela CEAL. O valor contabilizado em 2013 refere-se à parcela de janeiro de 2013. 30. CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA (1) Energia elétrica comprada para revenda Partes relacionadas CCEE Curto prazo CCEE Curto prazo -Disponibilidade ACR CCEE - Contratação energia de reserva CCEE - Cotas de garantia física CCEE - Cotas partes Angra I e II Proinfa Terceiros (-) Repasse CDE (-) Repasse conta ACR (-) Crédito PIS/COFINS (a) (b) (c) (d) (e) (f) 2014 (198.529) (274.790) (307.322) (751) (45.330) (19.099) (19.983) (376.293) 9.789 347.105 53.637 (831.566) 2013 (120.950) (130.885) (40.864) (2.618) (34.749) (17.457) (16.391) (236.446) 59.605 35.975 (504.780) 368 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os itens (a), (b) e (c) estão descritos na nota 16 (d) Repasse CDE O Decreto nº 7.945, de 7 de março de 2013,determinou que os recursos da CDE fossem destinados as distribuidoras para neutralizar a exposição no mercado de curto prazo, decorrente da alocação das cotas de garantia física de energia e de potência de que trata o art. 1º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013; e para cobrir o custo adicional decorrente do despacho de usinas termelétricas acionadas em razão de segurança energética, conforme decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. O Decreto nº 8.203, de 2 de abril de 2014 altera o Decreto nº 7.891, de 23 de janeiro de 2014, de forma a incluir a neutralização da exposição involuntária das concessionárias de distribuição no mercado de curto prazo decorrente da compra frustrada no leilão de dezembro de 2013, estendendo a cobertura do repasse para a competência de janeiro de 2014. (e) Repasse Conta - ACR O Decreto nº 8.221/2014, de 1º de abril de 2014, regulamentada pela Resolução Normativa ANEEL nº 612/2014, de 16 de abril de 2014, estabeleceu a criação da Conta no Ambiente de Contratação Regulada- Conta -ACR, que tem como finalidade cobrir total ou parcialmente, as despesas incorridas pelas concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica do período de fevereiro a dezembro de 2014, em decorrência da exposição involuntária no mercado de curto prazo, e despacho de usinas termelétricas vinculadas a contratos de comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR. (f) Crédito PIS/COFINS A Companhia utiliza os créditos das contribuições do PIS e da COFINS e que são tomados em de acordo com o Artigo 3º das Leis 10.637/2002, que dispõem sobre Programa de Integração Social – PIS, e 10.833/2003 da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS pelo regime não cumulativo e cumulativo. Os débitos são apurados com base na receita operacional e contabilizados como dedução de receita pelo regime de competência e segundo a legislação em vigor do regime não cumulativo e cumulativo as alíquotas utilizadas são de 1,65% e 7,6% e ainda 0,65% e 3,00%, respectivamente. A Companhia, quando da determinação das bases de cálculo das contribuições ao PIS e a COFINS considera, também, o que determina o Artigo 7º e parágrafo Único da Lei 12.873/13. Variações: Preço de compra da energia do 12º leilão de energia existente (A1) de dezembro de 2013, onde a Companhia foi atendida com 57,7 MW médios, com suprimento a partir de janeiro de 2014. O preço previsto na tarifa pela ANEEL foi de R$ 113,00. O preço médio negociado no leilão foi de R$ 166,00; Aumento do despacho térmico (receita variável das térmicas) devido ao baixo nível dos reservatórios; Preço de compra de energia do 13º leilão de energia existentes (A) de abril de 2014, onde a Companhia foi atendida com 43,33 MH médios. O preço previsto na tarifa pela ANEEL foi de R$ 113,00. O preço médio negociado no leilão foi de R$ 268,33. Os custos com a compra de energia foi capturada no reajuste tarifário em agosto de 2014 (correspondente a 10,25% da CVA homologada); Para o período de maio a dezembro de 2014 foi constituída uma previsão de CVA de energia no valor de R$ 108.373. Neste exercício de 2014 a Companhia ficou sobre contratada em 101,5% em relação ao consumo necessário para atender ao seu mercado anual, portanto dentro do limite regulatório de até 105%. 369 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A seguir, demonstramos o montante de energia elétrica comercializada pela Companhia. Modalidade quantidade Modalidade disponibilidade Cotas Angra I e II Proinfa Mercado de curto prazo MWh (não auditado) 2014 2013 1.881.294 1.843.481 1.144.440 687.723 1.440.789 1.447.713 127.981 124.500 78.654 78.002 70.855 351.267 4.744.013 4.532.686 (2) Encargos de uso do sistema de distribuição 2014 Partes relac ionadas Enc argo Serviç o do Sistema- ESS ESS - Ac ronômos (-) Reembolso CDE (-) Rembolso c onta ACR (-) Crédito PIS/COFINS Terc eiros (18.212) (20.537) 27.538 (30.397) 2.939 (19.089) (57.758) 2013 (13.172) (36.480) 39.590 2.179 (13.581) (21.464) O aumento no valor pago de encargos do uso do sistema de transmissão ocorreu com a elevação de 70% aprovado pela ANEEL através da Resolução Homologatória nº 1.758 de 24 de junho de 2014, nas tarifas de rede básica. A redução do Encargo de Serviço do Sistema – ESS está ligado a alteração no cálculo do Preço das Liquidações das Diferenças – PLD. A partir de 2014 foi incluído no preço do PLD a aversão do risco, cujo valor anteriormente era coberto pelo ESS. 31. CUSTO DE OPERAÇÃO, CUSTO DE CONSTRUÇÃO E DESPESAS OPERACIONAIS 370 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 Custo de operação DESCRIÇÃO Pessoal Administradores Material Serviço de terceiros Custo de construção Taxa de fiscalização Depreciação e amortização Arrendamentos e alugueis Seguros Tributos Doações (-) Recuperação de despesas Provisões líquidas Perdas de contas incobráveis Outros Total (a) (97.084) (b) (1.260) (32.846) Custo de construção Despesas operacionais Total (47.721) (468) (275) (47.468) (93.192) (1.869) (2.396) (689) (422) (401) (26.919) (3.976) (1.690) (18) 1.302 (c) (d) (e) (1.769) (164.260) (124) (25.806) (82.464) (6.463) (216.566) (93.192) (144.805) (468) (1.535) (80.314) (93.192) (1.869) (29.315) (4.665) (422) (2.091) (142) 1.302 (25.806) (82.464) (8.232) (474.018) 2013 Custo de operação DESCRIÇÃO Pessoal Administradores Material Serviço de terceiros Custo de construção Taxa de fiscalização Depreciação e amortização Arrendamentos e alugueis Seguros Tributos Doações (-) Recuperação de despesas Custos implantação MCPSE Provisões líquidas Perdas de contas incobráveis Outros Total (a) (179.523) (b) (1.415) (34.459) Custo de construção Despesas operacionais Total (64.816) (398) (401) (40.216) (104.440) (2.019) (2.462) (1.054) (481) (327) (23.897) (3.391) (1) (1.623) (140) 1.109 (742) (c) (d) (e) (5.980) (250.062) (7) (104.440) 53.451 (95.871) (21.245) (175.846) (244.339) (398) (1.816) (74.675) (104.440) (2.019) (26.359) (4.445) (482) (1.950) (147) 1.109 (742) 53.451 (95.871) (27.225) (530.348) a) Pessoal 371 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nesta rubrica houve uma redução de 35,36% decorrente principalmente pela saída de 264funcionáriosque aderiram ao Plano de Incentivo ao Desligamento– PID no exercício de 2013. Excluindo o PID a redução foi de 7,18% em várias rubricas: como medidas de redução de horas extras, periculosidade, PLR e outras remunerações e da transferência para investimentos; b) Serviço de terceiros O aumento nesta rubrica foi decorrente de gastos com manutenção e conservação do sistema operacional da Companhia decorrente da melhoria continua no atendimento dos consumidores, e do crescimento da área atendida, tais como: Aumento em serviços de limpeza, roço e poda de redes com novo contratado em 2014; Aumento em Administração de postos de atendimentos com o aumento de 13 postos e reajuste contratual; Aumento em leitura e entrega de contas decorrentes de reajuste de contrato, de novo contrato com cobertura de GPS, fotografia e vistoria; Aumento em manutenção e proc. software – novos contratos a partir de 2014 para manutenção de sistema, implantação da nova plataforma do SGD e manutenção e suporte dos produtos Oracle; e Aumento em agentes arrecadadores decorrente do reajuste das tarifas bancárias. c) Provisões líquidas Trabalhistas Perdas em estoque Cíveis Outros Ação CEAL x Codevasf x CHESF Provisão para crédito de liquidação duvidosa 2014 139 (3.481) (11.972) (25.513) 15.021 (25.806) 2013 (5.887) 902 13.569 44.867 53.451 Trabalhistas– A variação na rubrica de contingências é decorrente de baixas de processos; Provisões para crédito de liquidação duvidosa – a partir de maio de 2013 houve a transferência para perdas de faturas até R$ 30.000,00 vencidas a mais de um ano, com procedimentos judiciais conforme Legislação e entendimento da administração; Cíveis – No exercício de 2013 houve a reversão da provisão decorrente da análise das decisões proferidas em sede dos juizados especiais, onde percebeu-se que a média das condenações são consideravelmente inferiores aos pleitos formulados pelos demandantes, que represa a média das decisões proferidas entre os meses de janeiro a agosto. A variação em 2014 refere-se a constituição de novas ações; e Ação CEALXCODEVASFXCHESF – ver Nota 12 f. d) Perdas para contas incobráveis Redução de 13,98% passando de R$ 95.871 para R$ 82.464 da rubrica de perdas de contas a receber incobráveis pela baixa de títulos de acordo com os artigos 9º a 12ª, da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de /12/1996, e 340 a 343, do Regulamento do Imposto de Renda/1999, que estabelecem que os valores contabilizados como perdas possam ser considerados dedutíveis em substituição à provisão para créditos de liquidação duvidosa, é decorrente das baixas a partir de maio de 2013 das contas vencidas no valor de R$ 30. Outros O redução de 69,58%, passando de R$ 21.245 em 2013 para R$ 6.463 em 2014, é decorrente de dois principais fatores ocorridos em 2013: 372 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Para implantação do Manual de Controle Patrimonial, conforme Resolução Normativa ANEEL nº 367, de 26 de junho de 2009, foi contratada empresa para execução dos serviços de inventário físico de bens e instalações em serviços, com conciliação dos respectivos registros e saldos contábeis. Os ajustes foram efetuados em março/2013, impactando no resultado em R$ 16.323. Provisão das perdas do ativo financeiro – intangível no valor de R$ 4.727, referente sobras contábeis da Base de Remuneração Regulatória. 32. RESULTADO FINANCEIRO 2014 Rec eitas Renda de aplic aç ões financ eiras Variaç ão monetária - parc elamento Variaç ão monetária - depósito judic ial Variaç ão monetária - c onta de energia Variaç ão monetária - outras Ac résc imo moratórios c onta de energia Aç ão CEAL x CHESF x CODEVASF Juros sobre parc elamentos Outras Despesas Enc argos de dívidas (líq. transferênc ias p/intangível e financ eiro) Variaç ão monetária - supridores Variaç ão monetária - financ iamentos e empréstimos Variaç ão monetária - taxa de c âmbio Variaç ão monetária - AFAC Variaç ão monetária - PEE e P&D Variaç ão monetária - energia livre Variaç ão monetária - FACEAL Variaç ão monetária - CVA Variaç ão monetária - outros Juros ICMS baixa renda Juros e taxa de administraç ão - FACEAL Outras despesas financ eiras - multas ANEEL/ARSAL Outras despesas financ eiras - devoluç ão aos c onsumidores Outras despesas financ eiras - IOF Outras despesas financ eiras - multas moratórias Aç ão CEAL x CHESF x CODEVASF Outras 2013 1.852 10.426 338 7.524 1.879 32.327 18.143 10.164 632 83.285 1.705 7.961 387 6.667 304 26.465 (81.514) (1.209) (1.065) (195) (609) (1.236) (277) (675) (26) 542 (43.933) (2.396) (39) (189) (10.228) (448) (218) (1.019) 14.903 49 58.441 (781) (1.144) (664) (1.430) (865) (3.636) (7.388) (5.296) (13.011) (34.587) (18.143) (3.330) (164.648) (81.363) (5.495) (653) (7.662) (84.171) (25.730) O resultado financeiro apresentou um acréscimo de 238,26%, cujas variações seguem abaixo: a) Aumento das despesas financeiras em 102,35%decorrente de: Inadimplência junto ao CCEE gerando encargos e penalidades; Inadimplência do serviço da dívida da Eletrobras com captação de financiamentos para liquidação; Inadimplência com as geradoras de energia, gerando multas e juros; Pela repactuação da dívida da Eletrobras elevando os encargos de dívidas; Inadimplência dos tributos estaduais e federais. Ajuste saldo parcelamento PAEX e Ordinário. 373 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) b) Aumento das receitas financeiras em 42.51% decorrente de: Aumento da variação monetária e juros sobre parcelamentos e pelo acréscimo moratórios sobre conta de energia em atraso. 33. IMPOSTO DE RENDA Constituição do Ativo Fiscal para utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, para quitação antecipada dos débitos parcelados, conforme Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 22 de agosto de 2014, que regulamentou o artigo 33 da Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014; 34. PREJUÍZO POR AÇÃO a) Básico O prejuízo básico por ação é calculado mediante a divisão do prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas, excluindo as ações ordinárias compradas pela Companhia e mantidas como ações em tesouraria. Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia Média ponderada da quantidade de ações básicas 10% a mais para dividendos Prejuízo básico por ação Ordinárias (134.601) 714.156 (0,19) 2013 Preferenciais (2.548) 12.291 1.229 (0,21) Total (137.149) 726.447 1.229 (0,19) Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia Média ponderada da quantidade de ações básicas 10% a mais para dividendos Prejuízo básico por ação Ordinárias (93.582) 714.156 (0,13) 2014 Preferenciais (1.772) 12.291 1.229 (0,14) Total (95.354) 726.447 1.229 (0,13) b) Diluído O prejuízo diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas. A Companhia tem apenas uma categoria de ações ordinárias potenciais diluídas: AFAC. De acordo com o cálculo efetuado pela Administração, as ações potenciais são antidiluidoras, pois sua conversão em ações ordinárias e preferenciais diminui o prejuízo por ação, portanto, o prejuízo por ação diluído é igual ao prejuízo por ação básico apresentado acima. 374 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia Média ponderada da quantidade de ações básicas Média ponderada da quantidade de ações diluidoras 10% a mais para dividendos Prejuízo básico por ação Ordinárias (134.601) 714.156 500.564 (0,11) Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia Média ponderada da quantidade de ações básicas Média ponderada da quantidade de ações diluidoras 10% a mais para dividendos Prejuízo básico por ação Ordinárias (93.582) 714.156 718.239 (0,07) 2013 Preferencias (2.548) 12.291 8.615 2.091 (0,12) 2014 Preferencias (1.772) 12.291 12.361 2.465 (0,07) Total (137.149) 726.447 509.179 2.091 (0,11) Total (95.354) 726.447 730.600 2.465 (0,07) 35. PLANO NACIONAL DE UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO E USO DE ENERGIA ELÉTRICA (não auditado) A Resolução ANEEL nº 223, de 29.04.2003, alterada pela Resolução nº 52, de 25.03.2004, estabeleceu as condições gerais para elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica, visando ao atendimento de novas unidades consumidoras, ou aumento de carga, regulamentando o disposto nos artigos 14 e 15 da Lei nº 10.438, de 26.04.2002, e fixou as responsabilidades das concessionárias e permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica. A Lei nº 10.762, de 11.11.2003, alterou a prioridade de atendimento aos municípios, dando ênfase aos com menor índice de eletrificação e limitou esse atendimento a apenas novas unidades, ligadas em baixa tensão (inferior a 2,3 kV), com carga instalada de até 50 kW. Em 2 de abril de 2013, a ANEEL reconsiderou seu despacho anterior de 2012 que decretava o meio rural do Estado de Alagoas como universalizado, logo a empresa ficou apta a apresentar uma nova proposta para universalização, conforme critérios definidos na Resolução Normativa nº 563, de 9 de julho de 2013. a) Programa Luz para Todos O Decreto Presidencial nº 4.873, de 11.11.2003, instituiu o Programa Luz para Todos, destinado a propiciar, até o ano de 2008, o atendimento em energia elétrica à parcela da população do meio rural brasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço público. Com a publicação do Decreto nº 7.324, de 05 de outubro de 2010, o Programa Luz para Todos foi estendido até dezembro de 2011 para que os contratos de financiamento firmados e que estivessem em tramitação fossem concluídos. Posteriormente, através dos Decretos nºs 7.520 e 7.656, de 08 de julho de 2011 e 23 de dezembro de 2011, respectivamente, o programa foi estendido até 2014. Em 2013, foram eletrificados 2.008 domicílios rurais, beneficiando uma população estimada em 10.040 pessoas, totalizando 92.881 ligações desde o início do Programa em 2004 – produzindo um total de 464.405 pessoas beneficiadas. As ligações realizadas em 2013 estão distribuídas em 238 obras de eletrificação rural, em todas as regiões do estado de Alagoas – a um custo aproximado de 9,8 milhões de reais. Conforme Resolução Normativa nº 563, de 9 de julho de 2013, a Companhia encaminhou para a ANEEL um nova proposta de revisão para o seu plano de universalização, para a área rural, em cumprimento ao art. 6º dessa Resolução, contendo 15.629 domicílios sem energia elétrica já identificados. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia assinou um novo Termo de Compromisso junto ao MME, ANEEL e Eletrobras, o qual determina as metas de ligações previstas para Alagoas em 2014 – 10.479 domicílios para eletrificar. Os recursos necessários para a execução das obras é oriundo de recursos obtidos através de financiamento junto a Eletrobras e recursos próprios. Em dezembro de 2014 foi assinado um contrato de financiamento junto a Eletrobras e está tramitando junto a Caixa Econômica Federal a assinatura de um contrato de financiamento visando garantir parte dos recursos que anteriormente eram subsidiados pelo 375 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) RGR. Está em processo a licitação para contratação de empresas para execução das obras necessárias a ligação dos domicílios. A expectativa é que as obras sejam iniciadas a partir do segundo semestre de 2015. O Programa também contempla investimentos na rede de distribuição da empresa, aumentando a capacidade das linhas relacionadas às obras do Programa. Assim, em 2013 foram reformados/construídos 30,20 km de linhas de distribuição (Reforço de Rede), bem como, instalados 03 unidades de reguladores de tensão do tipo monofásico 15,0kV 276kVA. Destacando em 2013, a construção do alimentador Porto Calvo/Porto de Pedras com 26,05 km de linha distribuição. Essas obras de reforço de rede geram vários benefícios para os consumidores, tanto os atendidos pelo Programa como os já existentes. Podemos citar como benefícios a melhoria da qualidade do fornecimento e confiabilidade do sistema, contribuindo para a redução das perdas no sistema elétrico da Companhia. 36. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Encontram-se registrados, na Parte “B” do Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, prejuízos fiscais, sem prazos de prescrição, compensáveis com lucros a serem auferidos futuramente, conforme legislação vigente. A Companhia tem, ao longo dos anos, apurados valores decorrentes da base de cálculo negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. No quadro abaixo está demonstrado a posição desses créditos, sendo que a Companhia não está reconhecendo o ativo referente atais créditos fiscais em função do histórico de prejuízo: Prejuízos fiscais Base negativa de contribuição social 2014 746.565 787.920 1.534.485 2013 568.864 610.221 1.179.085 37. SEGUROS A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitá-los, contratando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte e operação. As coberturas foram contratadas seguindo a política de gerenciamento de seguros definida pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações. A Companhia mantém a cobertura de seguros para riscos nomeados, veículos e seguro de vida, levando em conta o grau de risco para cobrir eventuais perdas sobre seus ativos e/ou responsabilidades, conforme estabelecidas pelas Leis nº 8.666/93, nº 8.987/95 e nº 10.520/02, Decreto nº 5.450/05 e demais legislações aplicáveis. A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros contratados pela Companhia está demonstrada a seguir: Riscos Vigência 3/4/2014 a 03/04/2015 Riscos nomeados - subestações 3/4/2014 a 03/04/2015 Riscos nomeados - imóveis próprios e locados 01/11/2014 a 01/11/2015 Veículos 01/06/2014 a 01/06/2015 Seguro de vida Importância segurada 51.715 36.851 100% da tabela FIPE Prêmio 360 38 17 Variável 415 a) Riscos nomeados - seguro com a Tókio Marine Seguradora S/A. A cobertura securitária de bens abrangem na Apólice 05 96 000632, imóveis próprios, locados e almoxarifados com suas respectivas edificações, equipamentos e mercadorias. Na Apólice 05 96 000631, estão cobertos edificações e os principais equipamentos das subestações com seus respectivos valores segurados e Limites Máximos de Indenizações (LMI). A cobertura abrange avarias, perdas e danos materiais de origem súbita, imprevista e acidental a equipamentos, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios, e demais 376 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) instalações que constituem o estabelecimento segurado (prédios e subestações), provocados por roubo e furto, incêndio, queda de raio e explosão de qualquer natureza, vendaval, cobertura de equipamentos eletrônicos, cobertura adicional de danos elétricos, além de cobertura para inclusões/exclusões de bens/locais e alterações de valores em risco (aumento/redução/transferências) automaticamente amparados pelo seguro com um Valor em risco máximo de R$ 5.000; b) Veículos - seguro com Porto Seguro Cia de Seguros Gerais para cobertura da frota própria: danos materiais, danos corporais, morte, invalidez permanente, perdas e danos materiais de origem súbita, com assistência 24 horas e garantias aos vidros, para todos os veículos de frota própria, além da cobertura de casco (100% da Tabela FIPE) para os veículos de frota própria de grande porte; c) Seguro de vida – seguro contratado com a Sul América Seguros, para funcionários, com o limite máximo de indenização (LMI) de 30 vezes o salário base limitado a um a salário de R$ 3.234,94 com as seguintes coberturas: morte qualquer causa, indenização especial por morte acidental (I.E.A); invalidez permanente ou parcial por acidente (I.P.A); invalidez funcional permanente total por doença e garantia de inclusão de cônjuges com 50% da cobertura básica. 38. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A Companhia efetuou operações comerciais com partes relacionadas, como compra de energia elétrica, operações de empréstimos e financiamentos, pessoal cedido e encargos de uso da rede de distribuição, pertencentes ao mesmo grupo econômico, cujos saldos, natureza e condições das transações estão demonstrados a seguir: 377 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 31.12.2014 31.12.2013 Ativo (Passivo) Ativo (Passivo) ELETROBRAS Emprést. e financiamentos - encargos e outros (940.900) Adiantamento para futuro aumento (8.307) de capital Suprimento de energia Pessoal cedido a empresa Pessoal cedido a CEAL CHESF Contrato de cotas de garantia física Encargos de uso do sistema Convênio CEAL X CODEVASF X CHESF Pessoal cedido a empresa Pessoal cedido a CEAL FURNAS Contrato de cotas de garantia física Suprimento de energia e uso da rede Encargos de uso do sistema ELETROBRAS ELETRONUCLEAR Suprimento de energia CELG CGTEE Suprimento de energia ELETRONORTE Suprimento de energia Encargos de uso do sistema ELETROSUL Suprimento de energia Encargos de uso do sistema Pessoal cedido a empresa AMAZONAS ENERGIA Rateio de softw are Pessoal cedido a empresa BOA VISTA ENERGIA Pessoal cedido a empresa DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ Pessoal cedido à ED PIAUÍ CENTRAIS ELÉTRICA RONDONIA Cota parte LPT 31.12.2014 Receitas (Despesas) 31.12.2013 Receitas (Despesas) (603.756) (81.991) (42.440) (7.698) (609) (10.228) - 74 (114) (19.983) (311) (16.391) (1.235) (949.207) (611.494) (102.894) (70.294) (2.453) (1.548) (25.513) 389 (29.125) (2.061) (1.078) 96 (3.043) (27.703) (12.887) (25.513) (556) (66.659) (27.713) (10.276) (347) (38.336) (1.098) (12.335) (246) (910) (15.675) (132) (12.000) (63.118) (1.870) (12.060) (57.961) (1.170) (13.679) (16.717) (76.988) (71.191) (1.582) (1.584) (19.099) (17.502) - - - - (382) (515) (2.344) (3.764) (11.390) (212) (11.602) (5.054) (56) (5.110) (72.227) (1.540) (73.767) (43.261) (507) (43.768) (137) (231) (123) (137) (1.115) (1.869) (1.121) (1.194) (368) (260) (2.984) (2.315) (112) (21) (453) (422) (398) (463) (325) (133) (453) (820) (788) - (21) (21) (213) (213) (231) (231) 240 240 228 228 - - - (66) - - (2.001) (1.368) (5.258) (3.265) (1.530) (5.813) (66) FACEAL Dívida consolidada Benefício pós emprego Outros (6.169) (7.977) (1.667) (14.863) (10.806) (1.662) (15.813) (27.331) (8.627) (10.608) (1.021.651) (666.366) (354.395) (258.797) 378 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Os principais negócios entre as partes relacionadas são: a) Contrato de conexão do sistema de transmissão (CUST) CHESF– Contrato nº 090/2002, de 31.12.2002 – Termo aditivo nº 12 de 11.01.2013, com vigência até a extinção da concessão, corrigido anualmente pela regulamentação da ANEEL. b) Contrato de conexão do sistema de transmissão (CCT) Contratos com a Chesf, com vigência a partir da assinatura, permanecendo até a extinção da concessão da distribuidora ou da transmissora, o que ocorrer primeiro, referente às subestações de Maceió CHESF, Angelim, Penedo, Rio Largo, Xingo, Zebú, Abaixadora, Angelim, Moxotó, Zumbi, Arapiraca III-ART, Zebu II e ZBD, Maceió II. c) Contratação no Ambiente Regulado (CCEAR), promovidos e regulamentados pela ANEEL Contratos com Eletronorte, Furnas, CGTEE, Eletrosul, CELG e Eletronuclear para os períodos de 2007 a 2015. d) Regime de cotas de garantia física – Aquisição de energia por quotas conforme Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, das empresas do sistema: FURNAS e CHESF. e) Poder público Federal - União ATIVO Consumidores e revendedores Total 2014 Órgãos Federais 3.619 TOTAL 3.619 3.619 RESULTADO Outras reeeitas Total 2013 Órgãos Federais 2.863 3.619 2014 Órgãos Federais 15.795 TOTAL 15.795 15.795 2.863 2013 Órgãos Federais 13.231 15.795 13.231 TOTAL 2.863 2.863 TOTAL 13.231 13.231 39. REMUNERAÇÃO DO PESSOAL ADMINISTRADORES A remuneração referente a salários e encargos pago ou a pagar aos conselheiros e Diretor Presidente está demonstrada a seguir: 2014 Honorários Encargos sociais 468 94 562 2013 398 80 478 40. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL (Não auditado) 379 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2014 2.740 21.328 2,84 246,18 202,36 497 181,42 Empregados treinados (nº) Homem hora treinados (h) Média hora de treinamentos (h) Índice de empregados treinados (%) Força de trabalho treinada (%) Investimento total (R$ mil) Valor médio investido por empregado (R$) 2013 3.696 28.687 1,16 318,89 273,37 749 202,68 41. LEILÃO DE ENERGIA Durante o ano de 2014, a Companhia participou de quatro leilões para compra de energia elétrica. No dia 25 de abril foi realizado o 13º Leilão de energia (A), onde foram comercializados 43,335 MW médios com início do suprimento para maio de 2014. Em junho foi realizado o 16º leilão de energia nova (A-3) para início de suprimento em 2017, no qual foram comercializados 5,633 MW médios. No mês de setembro, ocorreu o 20º leilão de energia nova (A-5) com início de suprimento em 2019, onde forma contratados 18,779 MW médios. No dia 5 de dezembro, ocorreu a realização do 14º leilão de energia (A-1) de empreendimentos existentes, onde foram contratados 30,174 MW médios com início de suprimento a partir de 2015. Contrato de Compra e Venda de Energia CCEAR Valores em MWH (não auditado) Tarifa média de compra 2013/17 - R$ Valores 2015 2016 5.049.171 122,80 620.043 5.701.359 122,83 700.321 2017 5.766.446 130,61 753.132 2018 6.187.647 137,85 852.984 2019 6.352.154 140,82 894.483 Após 2019 6.352.154 140,82 894.483 42. QUESTÕES AMBIENTAIS (informação não auditada) A Companhia executa as atividades de acordo com os princípios estabelecidos pela política nacional, estadual e municipal de meio ambiente, cumprindo a legislação ambiental e complementando-a com normas internas, buscando a integração com outros setores ou instituições, visando elaborar planos e ações socioambientais em projetos de energia que contribuíam para a sustentabilidade, cujas ações em 2014 destacam-se: Obtenção de 13 (treze) Licenças Ambientais, sendo: 04 (quatro) Licenças Prévias, 08 (oito) Licença de Instalação, 01 (uma) Licença de Operação,07 (sete) autorizações de ampliação de subestações em todo o Estado, contribuindo significativamente para atender a demanda de energia do mercado; Contratação de empresa especializada em elaboração de RAS – Relatório Ambiental Simplificado atendendo à Resolução CONAMA 279 de 2001; Contratação de empresa especializada em serviços arquelógicos, em atendimento à Constituição Federal, as Leis nº 3.924/1961 e 9.605/1998, às Portarias IPHAN nº 0017/1988 e 230/2002, e às Resoluções CONAMA nº 001/1986 e nº 237/1997. 43. COMPROMISSOS OPERACIONAIS a) Os compromissos de longo prazo da Companhia, relacionados a contratos de compra de energia elétrica são: 380 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Gerador de energia 2016 Empresa do Grupo Eletrobras Volume MW 3.420.815 Preço MWh 122,83 Total 420.193 Gerador de energia 2017 Empresa do Grupo Eletrobras Volume MW 3.459.868 Preço MWh 130,61 Total 451.879 Gerador de energia 2018 Empresa do Grupo Eletrobras Volume MW 3.712.588 Preço MWh 137,85 Total 511.790 Gerador de energia 2019 Empresa do Grupo Eletrobras Volume MW 3.811.292 Preço MWh 140,82 Total 530.690 Gerador de energia 2019 Empresa do Grupo Eletrobras Volume MW 3.811.292 Preço MWh 140,82 Total 536.690 Gerador de energia Após 2019 Volume MW Empresa do Grupo Eletrobras 3.811.292 Preço MWh Total 140,82 536.690 Outras 2.280.544 122,83 280.128 Outras 2.306.578 130,61 301.253 Outras 2.475.059 140,82 341.194 Outras 2.540.862 140,82 357.793 Outras 2.540.862 140,82 357.793 Outras 2.540.862 140,82 357.793 b) Compromisso de investimento para o exercício de 2015 Compromissos com origem de recursos vinculadas a financiamentos e geração de caixa, conforme artigo 196 da Lei nº 6.404/1976: Ampliação da sistema Manutenção do sistema Adequação comercial Programa Luz para Todos Infraestrutura 2015 28.843 24.108 62.507 16.199 22.284 153.941 44. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS 44.1 – GESTÃODE RISCO FINANCEIRO 381 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez e risco de taxa de juros. Risco de crédito A política da Companhia considera o risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios, bem como no acompanhamento dos prazos concedidos. São procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber de clientes. A Companhia não realiza análise de crédito previamente ao início do fornecimento de energia, pois como distribuidora de energia elétrica, é regida por contrato de concessão, bem como pela regulamentação do setor elétrico e obrigada a fornecer energia a todos os clientes localizados na sua área de concessão. Para recuperação da inadimplência a Companhia atua por meio de: i. ii. iii. iv. v. Programas de renegociação dos débitos pendentes; Negativação de clientes em empresas de proteção ao crédito; Suspensão do fornecimento de energia elétrica, em conformidade com a regulamentação vigente; Contratação de empresa especializada na cobrança de contas em atraso e Cobrança judicial. Risco de liquidez É o risco da Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descompasso de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela Diretoria financeira. Os eventuais saldos de caixa auferidos pela Companhia, além dos programados para administração do capital circulante, são transferidos para contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo e depósitos de curto prazo, escolhendo instrumentos dentro das limitações legais que requer a concessão, com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem, conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. Abaixo, posição da conta de fornecedores, encargos setoriais e financiamentos e empréstimos: Em 31 de dezembro de 2014 Menos de 1 ano Entre 1 e 2 anos Acima de 5 anos 6.384 - 1.263 175.962 - - 63.843 - - Obrigações estimadas 7.808 - - Adiantamento para futuro aumento de capital 8.307 - - 262.304 - 1.263 Financiamentos e empréstimos Fornecedores Obrigações de ressarcimento Em 31 de dezembro de 2013 10.822 5.950 1.114 147.547 - - Obrigações de ressarcimento 50.752 - - Obrigações estimadas 13.650 - - 7.698 - - 230.469 5.950 1.114 Financiamentos e empréstimos Fornecedores Adiantamento para futuro aumento de capital As Obrigações de ressarcimento e Adiantamento para futuro aumento de capital são corrigidos mensalmente pela taxa SELIC. Risco de taxa de juros 382 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) O risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos. Esse risco é mitigado pelo fato da Companhia concentrar a captação de seus empréstimos com a Eletrobrás, a juros fixos, conforme divulgado na Nota 8. 44.2 – GESTÃO DE CAPITAL Os objetivos da Companhia ao administrar sua estrutura de capital, são os de salvaguardar a capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e qualidade nas obrigações previstas no contrato de concessão, além de manter o equilíbrio necessário para a redução dos seus custos. A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial). Subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2014e 31 de dezembro de 20132 podem ser assim sumariados: Financiamentos e empréstimos (-) Caixa e equivalentes de caixa Dívida líquida Total do patrimônio líquido Total do Capital 1. 2014 (958.332) 9.619 (948.713) 11.075 (937.638) 2013 (629.755) 25.646 (604.109) 21.400 (582.709) Instrumentos financeiros por categoria Ativo financeiro (Circulante/não circulante) Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa Clientes Direito de ressarcimento 2014 2013 9.619 476.873 40.561 25.646 402.582 6.730 669.733 111.736 587.852 15 1.308.537 10.829 1.033.639 958.332 63.843 175.962 1.198.137 629.755 50.752 147.547 828.054 Disponível para venda Ativo financeiro - concessões de serviço público Ativo financeiro - Ativos regulatórios Valor justo por meio do resultado Aplicações financeiras Passivo financeiro (Circulante/não circulante) Mensurados ao custo amortizado Financiamentos e empréstimos Obrigações de ressarcimento Fornecedores A Companhia não opera com instrumentos financeiros derivativos (especulativos ou não especulativos). 383 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, dentre os quais se destacam: disponibilidades, incluindo aplicações financeiras, contas a receber de clientes, ativo financeiro indenizável (concessão), contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos que se encontram registrados em contas patrimoniais, por valores compatíveis de mercado em 31 de dezembro de 2014e 31 de dezembro de 2013, conforme segue: 1.1– Ativos financeiros – estão classificados nos seguintes grupos: a) Caixa e equivalentes de caixa – mantidos para a negociação a curto prazo e mensurados pelo valor justo, sendo os seus efeitos reconhecidos diretamente no resultado; b) Clientes – são registrados pelo seu valor nominal, similar aos valores justos e prováveis de realização. Os créditos renegociados são registrados assumindo a intenção de mantê-los até o vencimento, pelos seus valores prováveis de realização, similares aos valores justos; c) Ativos financeiros da concessão – são ativos financeiros que representam o direito incondicional de Recber uma determinada quantia ao final do prazo da concessão. 1.2– Passivos financeiros – estão classificados nos seguintes grupos: a) Fornecedores – são mensurados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço, sendo o seu valor contábil aproximado de seu valor justo; b) Financiamentos e empréstimos –são mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva. Nessa classificação de passivo financeiro destacam-se os empréstimos e financiamentos obtidos junto as instituições financeiras, e aos fundos setoriais, em especial a Reserva Global de Reversão – RGR. Os valores de mercado dos empréstimos e financiamentos obtidos são similares aos seus valores contábeis, fazendo que seja próximo ao seu valor presente. A Companhia finalizou o exercício de 2014 com contratos passivos, entre empréstimos e financiamentos, que totalizam R$ 958.332 (R$ 629.755 em 31 de dezembro de 2013), conforme demonstrado a seguir: 2014 Variação no período (%) Moeda nacional INPC FINEL RGR SELIC/RO Outros Moeda estrangeira Dólar 5,57 0,73 17,68 13,39 Valor 2013 Part. (%) 6.169 3.140 147.295 790.465 10.000 957.069 0,64 0,33 15,37 82,48 1,04 99,87 1.263 958.332 0,13 100,00 Variação no período (%) 5,56 1,08 38,66 Valor Part. (%) 14.864 3.947 189.919 409.889 10.000 628.619 2,36 0,63 30,16 65,09 1,59 99,82 1.136 629.755 0,18 100,00 d) Demais passivos financeiros – são mensurados pelo custo amortizado, e seus valores justos são similares aos seus valores contábeis. 44.3– ESTIMATIVA DO VALOR JUSTO Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a PCLD, esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado, mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares. 384 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) A Companhia usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pela técnica de avaliação: 2014 Ativo financeiro (Circulante/não circulante) Nível 1 Nível 3 Disponível para venda Ativo financeiro - concessões de serviço público Ativo financeiro - Ativos regulatórios 669.733 111.736 Valor justo por meio do resultado Aplicações financeiras 15 15 781.469 2013 Ativo financeiro (Circulante/não circulante) Nível 1 Nível 3 Disponível para venda Ativo financeiro - concessões de serviço público 587.852 Valor justo por meio do resultado Aplicações financeiras 15 15 587.852 Os ativos e passivos financeiros registrados a valor justo foram classificados e divulgados de acordo com os níveis a seguir: Nível 1 – preços cotados (não ajustados) em mercados ativos, líquidos e visíveis para ativos e passivos idênticos que estão acessíveis na data de mensuração. Nível 3 – ativos e passivos cujos preços não existem ou que esses preços ou técnicas de avaliação são amparados por um mercado pequeno ou inexistente, não observável ou ilíquido. Nesse nível a estimativa do valor justo torna-se altamente subjetiva. 44.4- ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: A Companhia analisou os seus instrumentos financeiros ativos e passivo para identificar os instrumentos que possuem riscos significativos. Onde dos instrumentos financeiros identificados foram avaliados conforme abaixo: Aplicações financeiras – As aplicações financeiras que a Companhia possui são aplicações de liquidez imediata de baixo risco, não representando risco significativo para a Companhia , assim com base no CPC 40.42, não foram realizadas análises de sensibilidade. Financiamentos e Empréstimos financiados pelo Fundo RGR – A Companhia não submeteu à análise de sensibilidade para o montante constante na nota 20, correspondentes aos financiamentos custeados pelo Fundo RGR, tendo em vista que as taxas inerentes à atualização dos mesmos são fixas, não sendo portanto, influenciadas por risco de variação cambial e oscilação de taxas de inflação oficiais, se enquadrando no que diz o CPC 40.41 para itens que não forem representativos do risco. Empréstimos e Financiamentos indexados por SELIC, IPCA e CDI – A Companhia realizou a análise de sensibilidade no montante devido no final do período, com base no indicador esperado para o ano de 385 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2015, submetendo-os a uma variação de alta de 25% e 50%, o que apresenta abaixo qual seria este impacto no montante em 31 de dezembro de 2014 se tal alta ocorresse: Índice (%) Instrumentos Financeiros Financiamento e empréstimos INPC FINEL SELIC/RO DÓLAR Valor 31/12/2014 6.169 3.140 790.465 1.263 801.037 Provável 2015 (% a.a) 7,68 0,73 12,55 2,83 Cenário I (+ 25%) 9,60 0,91 15,69 3,54 Valor Cenario I (+50%) Cenário I (+ 25%) 11,52 1,10 18,83 4,25 6.761 3.169 914.469 1.308 925.707 Cenario I (+50%) 6.880 3.174 939.270 1.317 950.641 44.4– QUALIDADE DOS CRÉDITOS DOS ATIVOS FINANCEIROS Recebíveis por grupo Grupo I Residencial Serviço público Grupo II Industrial Comercial Poder público Rural Iluminação pública Grupo III Fornecimento não faturado Acréscimo moratório Total de recebíveis 2014 2013 99.376 6.864 106.240 65.263 5.696 70.959 25.130 50.603 25.055 12.013 5.897 118.698 25.187 41.138 20.738 12.483 7.391 106.937 23.392 6.375 29.767 18.168 6.375 24.543 254.705 202.439 O total de recebíveis demonstrados acima é representado por faturas de energia elétrica a vencer ou vencidos não incluídos na PCLD, estes foram classificados de acordo com a taxa de inadimplência apurada pela área comercial da Companhia conforme descrito abaixo: Grupo I – Nível de inadimplência compreendido até 20% do total de recebíveis; Grupo II - Nível de inadimplência compreendido acima de 20,01% do total de recebíveis; e, Grupo III – Energia vendida e não faturada em função do calendário de faturamento. Estes são reclassificados nos demais grupos na medida em que são efetuadas leituras periódicas. 44.5- Risco de não renovação das concessões A Companhia detém a concessão para exploração dos serviços de planejamento, construção e exploração da produção, transformação, transporte, distribuição e comercialização de energia, regulamentadas pela ANEEL com vigência até 2 de julho 2015. A expectativa da Administração é que a concessão seja prorrogada. Caso não seja deferida pelo poder concedente ou mesmo ocorra mediante a imposição de custos adicionais para a Companhia (concessão onerosa), ou estabelecimento de um preço teto, os atuais níveis de rentabilidade e atividade podem ser alterados. 386 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 44.6 - Risco quanto à escassez de energia O sistema elétrico brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de encargos de sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico - ONS não prevê um novo programa de racionamento. 45. EVENTOS SUBSEQUENTES a) Bandeiras Tarifárias A partir de 2015, as contas de energia terão uma novidade: o sistema de bandeiras tarifárias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicarão se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios. Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas podem ser ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel. Por outro lado, quando há muita água armazenada, as térmicas não precisam ser ligadas e o custo de geração é menor. As bandeiras tarifárias são uma forma diferente de apresentar um custo que hoje já está na conta de energia, mas geralmente passa despercebido. Atualmente, os custos com compra de energia pelas distribuidoras são incluídos no cálculo de reajuste das tarifas dessas distribuidoras e são repassados aos consumidores um ano depois de ocorridos, quando a tarifa reajustada passa a valer. Com as bandeiras, haverá a sinalização mensal do custo de geração da energia elétrica que será cobrada do consumidor, com acréscimo das bandeiras amarela e vermelha. Essa sinalização dá, ao consumidor, a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar. O sistema possui três bandeiras: verde, amarela e vermelha – as mesmas cores dos semáforos - e indicam o seguinte: Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo; Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt -hora (kWh) consumidos; Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos. b) PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA A partir da competência janeiro de 2015 serão adotados novos critérios para a constituição e contabilização da provisão para créditos de liquidação duvidosa – PCLD (Consumidores, Renda Não Faturada e Parcelamentos). O novo normativo foi aprovado pela Resolução de Diretoria Executiva nº 142/2014, de 15 de dezembro de 2014, embasado no disposto na Nota Técnica DF/CD nº 001/2014. As alterações nos procedimentos e nas idades de provisionamento foram definidas a partir de uma análise estatística sobre a performance de recebimento dos créditos relativo à carteira de débitos do ano de 2013, até a referência de arrecadação junho de 2014, por classe de consumo e nível de tensão de fornecimento, em todas as empresas de distribuição do Sistema Eletrobras. Como resultado da análise, foram estabelecidas novas idades e quantitativo de parcelas (proposição unificada) para fins de provisão na PCLD Consumo e PCLD Parcelamento, respectivamente, a saber: 387 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Classe de consumo Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Serviço público Iluminação pública Suprimento Consumidor livre PIE Idade de provisionamento PCLD consumo Não Relevantes relevantes (alta (baixa tensão) tensão) 60 dias 90 dias 180 dias 180 dias 90 dias 150 dias 90 dias 180 dias 150 dias 180 dias 120 dias 180 dias NA 150 dias 60 dias NA 60 dias NA 60 dias NA PCLD PARCELAMENTO Provisão ou reversão classes Provisão ou reversão Número de parcelas privadas classes públicas Até 36 meses De 37 a 60 Comercial Pagamento efetivo de 5 parcelas 4 parcelas faturas, vencidas e não pagas Pagamento efetivo de 5 parcelas 4 parcelas faturas, vencidas e não pagas Pagamento efetivo de 6 parcelas 6 parcelas faturas, vencidas e não pagas Para efeitos de análise dos impactos no Resultado, foi simulada a aplicação dos novos critérios de provisionamento na referência Dezembro/2014. A seguir demonstramos um quadro comparativo confrontando as provisões efetivamente contabilizadas (com base na regra vigente até Dezembro/2014) com aquelas simuladas pelos novos critérios (a serem adotados a partir de Janeiro/2015). PCLD Consumo Contabilizado 73.025 Simulado novas idades Impacto no resultado 79.185 (6.160) PCLD Parcelamento Simulado novas Contabilizado idades Impacto no resultado 89.223 66.915 22.308 388 ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) c) Revisão Tarifária Extraordinária - RTE A metodologia de Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) das concessionárias de distribuição de energia foi discutida por meio da audiência pública 7/2015 e levará em consideração três principais componentes financeiros: o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) 2015, a devolução do repasse da CDE de 2013 e o recálculo do custo de compra de energia. Além disso, a revisão levará em conta os leilões de energia existente e de ajuste; a exposição involuntária; o aumento da energia proveniente da usina de Itaipu; o Encargo de Serviço de Sistema (ESS) por segurança energética; os preços dos contratos de comercialização de energia no ambiente regulado e o ingresso de novas cotas de energia hidrelétrica. A RTE está prevista nos contratos de concessão das distribuidoras e permite que a ANEEL revise as tarifas, a fim de manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, quando da ocorrência de alterações significativas nos custos da distribuidora, como por exemplo modificações de tarifas de compra de energia, encargos setoriais e de uso das redes elétricas. Em 04 de fevereiro de 2014, a Companhia protocolou correspondência na ANEEL requerendo a realização da Revisão Tarifária Extraordinária. Em 27 de fevereiro de 2015, através da Resolução Homologatória a ANEEL concedeu o reajuste médio de 4,66% com vigência a partir de 02 de março a 27 de agosto de 2015. d) Conta -ACR A partir de 2015, o custo total das operações de créditos contratadas pela CCEE será amortizado em 24 meses, por meio do recolhimento de contas anuais da CDE paga por todas as concessionárias de distribuição, na proporção de seus mercados cativos, mediante encargo tarifário a ser incluído nas tarifas de energia elétrica. Cícero Vladimir de Abreu Cavalcante Diretor-Presidente Paulo Roberto dos Santos Silveira Diretor Financeiro Luiz Hiroshi Sakamoto Diretor de Gestão Pedro Mateus de Oliveira Diretor de Planejamento e Expansão Nelisson Sergio Hoewell Diretor de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais Luiz Armando Crestana Diretor Comercial Maria dos Praseres L. P. Moreira Departamento de Contabilidade 2.731/AL 389 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 Anexo XII 10.4 Relatório de Auditoria Independente 390 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 391 COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2014 392