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Temporada 2014 Aida de Giuseppe Verdi Os Puritanos de Vincenzo Bellini A Bela Adormecida de Rudolf Noureev Música Tchaikovsky A Garota do Oeste de Giacomo Puccini As Bodas de Fígaro de Wolfgang Amadeus Mozart Duo de Balés: O Palácio de Cristal & Dáfnis e Cloé de Balanchine & Millepied La Traviata de Giuseppe Verdi Aida de Giuseppe Verdi Ópera em quatro atos (1871) Libreto de Antonio Ghislanzoni Argumento de Auguste Mariette Com a sua fascinação pelo Egito, a Europa do século XIX parece ter saído navegando num barco sem rumo pelo Nilo encantada pelas cores do seu céu e pelos seus monumentos, que são verdadeiros santuários enigmáticos da loucura e da genialidade da raça humana. AIDA é uma das mais célebres testemunhas dessa egiptomania e também uma das mais contraditórias. Ela foi encomendada por Ismail Pacha para ser encenada no Teatro do Cairo, na ocasião da inauguração do Canal de Suez. Verdi recusou o trabalho de início, mas depois acabou aceitando com condescendência. Nada no universo de Verdi tinha predisposição para o exótico e AIDA não deveria ser uma exceção. Essa ópera que deveria celebrar, como se faz nas ocasiões solenes, a paz universal e a harmonia entre os povos, tem como tema a guerra entre o Egito e a Etiópia. Porém, essa guerra fica quase ofuscada perto da guerra travada entre os seus personagens. Os confrontos sangrentos acabam se curvando diante das lutas internas desencadeadas por cada um deles. É uma ópera ao mesmo tempo extravagante e hierática, com cenas grandiosas e cenas íntimas, uma verdadeira obra-prima de Verdi que, finalmente, retorna ao Opéra de Paris depois de meio século de ausência. Apresentação: Alain Duault MAESTRO Philippe Jordan DIREÇÃO DE PALCO Olivier Py CENOGRAFIA E FIGURINOS Pierre-André Weitz ILUMINAÇÃO Bertrand Killy REGENTE DO CORO Patrick Marie Aubert ELENCO O Rei Carlo Cigni Amnéris Luciana D’Intino Aida Oksana Dyka Radamés Marcelo Alvarez Ramfis Roberto Scandiuzzi Amonasro Sergey Murzaev Mensageiro Oleksiy Palchykov Sacerdotisa Elodie Hache Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Duração: 3h20 Idioma: italiano legendas em português ATO 1 Cena 1 O sumo sacerdote Ramfis comunica ao jovem capitão Radamés que o exército etíope está prestes a invadir o Vale do Nilo. Ele também diz que a deusa Ísis já designou quem vai comandar o exército egípcio para derrotar o inimigo. Ao ficar sozinho, Radamés sonha em ser o comandante que vai aniquilar os agressores, pois assim poderá pedir uma recompensa: Aida, uma escrava etíope por quem está apaixonado secretamente, sem saber que ela é filha de Amonasro, rei da Etiópia. Porém, Amnéris, a filha do rei, também ama Radamés em segredo. Percebendo como Aida fica perturbada quando vê Radamés, começa a desconfiar que existe um sentimento mais forte entre os dois. Atormentada pelo ciúme, vai conversar com a sua escrava. Chega um mensageiro com uma notícia terrível: a cidade sagrada de Tebas está sob ameaça do exército etíope comandado por Amonasro. O rei anuncia que, de acordo com a escolha da deusa Ísis, Radamés assumirá o comando do exército egípcio. Amnéris suplica a Radamés que ele volte vencedor. Esse pedido é repetido por todos ali presentes, inclusive Aida. Depois, Aida fica com remorso por ter desejado a vitória dele, o que seria sinônimo de derrota para o seu pai e a sua pátria. Cena 2 Os sacerdotes e as sacerdotisas invocam Ptah, o deus que criou o mundo. Ramfis consagra Radamés, que jura defender o solo sagrado do Egito. ATO 2 Cena 1 Amnéris está aguardando ansiosa o retorno de Radamés, que venceu os etíopes. Mais uma vez, ela é tomada pelo ciúme com a chegada de Aida. Para acabar de vez com a dúvida que a atormenta, ela diz que Radamés foi morto durante a batalha. Aida fica completamente desesperada. Amnéris conta a verdade sobre seu amor por Radamés descarregando toda a sua fúria. O eco distante das trombetas anunciando o retorno do exército acaba com o confronto entre as duas. Cena 2 As tropas egípcias vitoriosas desfilam para o rei. Radamés vem carregado em triunfo. O rei se compromete a satisfazer os desejos dele. Radamés pede que tragam os prisioneiros e Aida reconhece seu pai entre eles. Em voz baixa, Amonasro exige que ela não fale quem ele é. Em seguida, pede clemência aos soldados derrotados e tem o apoio de Radamés. Apesar da objeção de Ramfis, o rei perdoa os prisioneiros, mas segue o conselho do sumo sacerdote e mantém Aida e o pai na corte como garantia de paz. O rei concorda em dar a mão da sua filha ao comandante vitorioso. Amnéris vibra de alegria. Radamés e Aida ficam desesperados enquanto Amnéris planeja a sua vingança. ATO 3 Acompanhada por Ramfis, Amnéris vai pedir a proteção da deusa Ísis para o seu casamento com Radamés. Em outro local, Aida espera Radamés que marcou encontro com ela. Ela começa a lembrar da sua terra natal, mas é interrompida pela chegada de Amonasro, que descobriu a paixão secreta da filha e pretende se aproveitar dela. Os etíopes tinham retomado as armas para atacar novamente. Amonasro tenta convencer a filha a usar sua influência sobre Radamés para que ele revele qual vai ser a rota do seu exército. Aida fica horrorizada com o pedido e se nega a atender o pai. Amonasro amaldiçoa a filha e se revolta com a submissão dela como escrava. Arrasada, Aida acaba cedendo. Amonasro se esconde quando Radamés chega. Aida recebe o amado com frieza e o aconselha a se casar com Amnéris. Diante dos protestos de Radamés, ela propõe que os dois fujam para a Etiópia, pois este seria o único jeito de escapar da fúria de Amnéris. Então, ela pergunta que caminho deveriam pegar para não encontrar o exército egípcio. Radamés conta que as tropas vão passar pelo vale de Nápata. Amonasro aparece e revela a sua verdadeira identidade a Radamés e o encoraja a ir para a Etiópia com a sua filha. Mas Amnéris surge de repente com os sacerdotes e acusa Radamés de traição. Amonasro e Aida conseguem fugir acobertados por Radamés, que se entrega a Ramfis. ATO 4 Cena 1 Amnéris ainda ama Radamés, apesar da traição dele. Ela insiste para ele se desculpar com o rei e conta que Amonasro morreu durante a batalha e que Aida desapareceu. Ela promete interceder a favor dele, se Radamés prometer nunca mais procurar Aida. Radamés recusa a proposta. Ele é levado pelos guardas ao subsolo do palácio para ser julgado pelos sacerdotes. Amnéris ouve Ramfis ordenar que Radamés peça desculpas três vezes. Ele permanece em silêncio e é condenado a ser sepultado vivo. Amnéris vai ao encontro dos sacerdotes e implora em vão a Ramfis que ele perdoe Radamés. Cena 2 Sepultado vivo, Radamés fica desesperado por não saber o destino de Aida. Mas ela tinha entrado escondida na tumba para morrer ao lado do seu amado. Enquanto eles se despedem e vão morrendo lentamente, do lado de fora, Amnéris reza e pede paz à alma de Radamés. Os Puritanos de Vincenzo Bellini Ópera em três atos (1835) Libreto de Carlo Pepoli Na época em que a Europa estava obcecada pelo Romantismo, quem não sonhava com a Itália? A Mignon do Goethe canta num campo da Sicília. Stendhal e Heine levaram seus leitores a conhecer as vielas de Florença e as fontes de Roma. Glinka, o primeiro compositor erudito da Rússia, foi até lá para aprender tudo sobre canto, uma arte verdadeiramente italiana. Os apaixonados por música vinham para a Itália de cidades distantes, como Londres, Paris, Viena e São Petersburgo, para ouvir os expoentes do bel canto. O único país que escapou desse furor foi a própria Itália. O romantismo italiano, que como qualquer outro é uma expressão de insatisfação e desejo, mal conseguia voar pelo seu cenário colorido. Seus artistas sonhavam com neblina, chuva e se inspiravam nas histórias sombrias de Shakespeare e Schiller e nas melodias simples compostas para o mar e o céu azul. No começo de 1835, OS PURITANOS, de Bellini, interpretada pelos famosos cantores da época – La Grisi, Rubini, Tamburini e Lablache – alcançou um êxito sem precedentes com a sua história de amor e vingança ambientada na Inglaterra do século XVII e com algumas das árias mais belas compostas até então. No Ato II, Elvira aparece tomada pela loucura e canta uma melodia tão comovente que poderia muito bem ter inspirado Chopin na composição de um noturno. O sucesso arrebatador de OS PURITANOS varreu tudo à sua frente, incluindo o próprio Bellini, que morreu poucos meses depois, torturado pela melancolia. Apresentação: Alain Duault A ação se passa perto de Plymouth, no século XVII, na Inglaterra, depois da execução do Rei Carlos I, na época da guerra civil entre os Puritanos (republicanos e aliados de Oliver Cromwell) e os Cavaleiros (leais à monarquia e aos Stuarts). para os braços da sua amada. Enquanto isso, Lorde Walton está preparando uma escolta para levar uma mulher misteriosa até o Parlamento. Arturo fica a sós com ela por um momento e logo a reconhece: ela é a Rainha Henriqueta, a viúva de Carlos I. Ela tinha sido ATO 1 Elvira, a filha do Lorde Walton, está apaixonada por Arturo, um Cavaleiro leal aos Stuarts, mas seu pai já havia acertado o casamento dela com Riccardo Forth, um aliado dos Cromwell como ele. Ao retornar de um combate, Riccardo fica sabendo que o Lorde Walton tinha quebrado a sua promessa e expressa a sua dor. Giorgio, tio da Elvira, conta ao jovem que ele havia intercedido a favor dela para que ela se casasse com o Arturo, que tinha acabado de entrar no castelo com um salvo-conduto para correr sentenciada à morte. Ele se ajoelha diante dela e jura que vai salvá-la. Elvira reaparece, pensando apenas no seu futuro feliz. Coloca seu véu nupcial sobre a cabeça da prisioneira. Arturo tem a ideia de usá-lo com disfarce para salvar a Rainha. Quando os dois estão saindo do castelo, eles encontram Riccardo, que reconhece a fugitiva. Ele deixa Arturo ir embora com ela imaginando ser essa a sua chance de ter Elvira de volta. Porém, pensando ter sido traída, Elvira acaba ficando totalmente transtornada. MAESTRO Michele Mariotti DIREÇÃO DE PALCO E FIGURINOS Laurent Pelly CENOGRAFIA Chantal Thomas ILUMINAÇÃO Joël Adam REGENTE DO CORO Patrick Marie Aubert ELENCO Elvira Maria Agresta Lorde Arturo Talbot Dmitry Korchak Sir Riccardo Forth Mariusz Kwiecien Sir Giorgio Michele Pertusi Sir Bruno Roberton Luca Lombardo Henriqueta de França Andreea Soare Lorde Gualtiero Valton Wojtek Smilek DIRETOR DA FILMAGEM François Roussillon Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Duração: 3h19 Idioma: italiano legendas em português ATO 2 Giorgio descreve o desespero e o sofrimento de Elvira enquanto Riccardo informa que Arturo tinha sido condenado pelo Parlamento. Elvira aparece delirando. Giorgio implora para que Riccardo poupe o rival. Se o Arturo tiver que morrer, que seja no campo de batalha. Os dois cantam um dueto patriótico. ATO 3 Arturo escapa dos guardas que o perseguiam e entra escondido pela janela no quarto da sua noiva. Elvira o reconhece e parece recobrar a razão por um instante. Ela canta junto com o seu amado. Arturo justifica a sua fuga explicando que precisava salvar a Rainha. Elvira retorna à sua loucura quando os soldados cercam os dois. A condenação de Arturo é proclamada. Ele pede clemência em nome de Elvira em vão. Chega um mensageiro anunciando a derrota dos Stuarts e a anistia a todos os seus aliados. O choque de felicidade repentino faz Elvira recobrar a razão novamente. Mais nada pode impedir a união do casal. O Batismo O batismo da Princesa Aurora está sendo comemorado. Seis fadas boas, as madrinhas da menina, oferecem os seus presentes desejando muitas felicidades. De repente, chega Carabosse, a bruxa malvada. Ela repreende o Rei por não ter sido convidada para a festa. Na verdade, o mordomo Catalabutte esqueceu de colocá-la na lista de convidados. Enfurecida, ela anuncia uma terrível profecia: quando fizer 16 anos, Aurora vai se picar com uma agulha no dedo e vai mergulhar no sono eterno. Porém, a fada Lilás, que ainda não deu o seu presente, abranda o feitiço: em vez de morrer, a Princesa vai dormir durante 100 anos junto com todos que vivem no palácio, ou até ser despertada pelo príncipe que vai se casar com ela. O Rei decreta que quem usar agulhas ou alfinetes será sentenciado à morte. ATO 1 O Feitiço O Rei e a Rainha estão dando uma grande festa para comemorar o 16º aniversário da Aurora. Três fiadeiras desobedecem o decreto do Rei e são pegas em flagrante. Elas fogem e deixam três criadas serem acusadas no lugar delas. O Rei manda prender as três mulheres, mas a Rainha intervém em favor delas. Quatro príncipes vieram dos quatro cantos do mundo pedir a mão da Princesa. Aurora olha sem interesse para os tesouros trazidos pelos seus pretendentes, mas recebe com alegria um simples ramalhete de rosas de uma velha senhora (adágio da rosa). Ela não percebe que existe uma agulha escondida entre as rosas. Aurora espeta seu dedo nela e desmaia. A velha senhora tira o disfarce e revela ser Carabosse. Os quatro príncipes tentam pegá-la, mas ela consegue escapar fazendo com que eles caiam sobre as próprias espadas. A fada Lilás leva Aurora ao lugar onde ela vai dormir durante 100 anos e faz o palácio inteiro mergulhar num sono profundo. PRÓLOGO A Bela Adormecida de Rudolf Noureev Música Tchaikovsky Balé em três atos e um prólogo (1890) Baseado no conto de Charles Perrault A BELA ADORMECIDA, o “Balé dos balés”, como Rudolf Noureev se referia a ele, é uma verdadeira joia do legado da dança. Apresentado pela primeira vez no Teatro Mariinsky de São Petersburgo, em 1890, essa obra é fruto da união dos talentos do coreógrafo Marius Petipa e do compositor Tchaikovsky. Inspirados no conto de Charles Perrault, eles imaginaram um “balé de conto de fadas” no qual o sonho e a realidade se sobrepõem. No universo criado por eles, as forças do Bem e do Mal lutam para controlar o destino de dois jovens. Só em 1989 é que Rudolf Noureev preparou uma nova montagem baseada na coreografia original para o Balé do Opéra de Paris. Reformulando a ordem e a estrutura originais da obra que passou por várias gerações de bailarinos, ele criou uma coreografia de um virtuosismo acadêmico deslumbrante, alternando danças em grupo e pas de deux. O cenário suntuoso e o figurino belíssimo de Ezio Frigerio e Franca Squarciapino recriam o esplendor de uma das obras-primas mais excepcionais do repertório do balé clássico. Apresentação: Brigitte Lefèvre MÚSICA Piotr Ilyitch Tchaikovsky COREOGRAFIA Rudolf Noureev (baseada no balé de Marius Petipa para a Ópera de Paris de 1989) CENOGRAFIA Ezio Frigerio FIGURINOS Franca Squarciapino ILUMINAÇÃO Vinicio Cheli MAESTRO Fayçal Karoui ELENCO Primeiros bailarinos do corpo de balé da Ópera de Paris DIRETOR DA FILMAGEM François Roussillon Orquestra da Ópera Nacional de Paris Duração: 3h02 Idioma: francês legendas em português ATO 2 A Visão Durante uma festa que vai preceder uma caçada, apesar da presença da atraente Duquesa que organizou vários jogos divertidos, o Príncipe Désiré está entediado e se afasta do grupo entrando na floresta sozinho. A fada Lilás aparece e mostra uma imagem da Princesa Aurora para ele. O Príncipe imediatamente fica apaixonado por ela. Ele começa a dançar até a imagem dela desaparecer e pede para a fada levá-lo ao encontro da Princesa. Ele vai atrás dela e logo chega ao palácio onde todos estão dormindo. Carabosse está esperando na entrada para impedir que os dois se aproximem de Aurora. A fada consegue derrotar a bruxa e ela acaba perdendo os seus poderes. Guardas, criados e membros da nobreza acordam e tiram o pó de anos acumulado sobre eles. Aurora desperta ao ser beijada pelo Príncipe. ATO 3 O Casamento O castelo está todo iluminado para o casamento da Princesa Aurora com o Príncipe Désiré. Entre os convidados vemos outros personagens dos contos de Perrault e da Madame d’Aulnoy, como o Gato de Botas, o Pássaro Azul e a Princesa Florine. Aurora e Désiré se casam e vivem felizes para sempre. A Garota do Oeste de Giacomo Puccini Ópera em três atos (1910) Libreto de Guelfo Civinini e Carlo Zangarini Baseado na peça “The Girl of the Golden West”, de David Belasco “Naqueles dias estranhos, as pessoas vinham lá de Deus sabe onde, para as terras distantes do oeste. Foi nos acampamentos das minas que eles deram duro, riram, jogaram, brigaram, mataram, amaram e traçaram seu destino de uma maneira inacreditável para a sociedade atual. Mas de uma coisa temos certeza: eles viveram.” Puccini usa esse texto como prefácio da sua obra. Realmente, era a vida que ele pretendia capturar, como fizera com Paris em “La Bohème”, Japão em “Madame Butterfly” e desta vez, com o Velho Oeste. Num bar chamado Polka, alguns garimpeiros falam da saudade que sentem da Itália, enquanto Minnie lê a Bíblia para eles. O amor vai entrar na vida da Minnie quando ela conhece um criminoso. Porém, enxergando além das aparências, ela reconhece que ele tem um bom coração. Na esteira do primeiros romances e filmes de faroeste, Puccini compôs a primeira ópera do gênero: uma história de almas perdidas no fim do mundo, de risos e lágrimas, um tanto exótica e avassaladora. Montada pela primeira vez no Metropolitan Opera de Nova York em 1910, esta verdadeira obra-prima finalmente entra para o repertório do Opéra de Paris. Apresentação: Alain Duault MAESTRO Carlo Rizzi DIREÇÃO DE PALCO Nikolaus Lehnhoff CENOGRAFIA Raimund Bauer FIGURINOS Andrea Schmidt-Futterer ILUMINAÇÃO Duane Schuler COREOGRAFIA Denni Sayers REGENTE DO CORO Patrick Marie Aubert ELENCO Minnie Nina Stemme Jack Rance Claudio Sgura Dick Johnson Marco Berti Nick Roman Sadnik Ashby Andrea Mastroni Sonora André Heyboer Trin Emanuele Giannino Sid Roberto Accurso Bello Igor Gnidii Harry Eric Huchet Joe Rodolphe Briand Happy Enrico Marabelli Larkens Wenwei Zhang Billy Jackrabbit Ugo Rabec Wowkle Anna Pennisi Jake Wallace Alexandre Duhamel José Castro Matteo Peirone DIRETOR DA FILMAGEM Andy Sommer Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Produção: De Nederlandse Opera, Amsterdam Duração: 2h39 Idioma: italiano legendas em português ATO 1 A história se desenrola num acampamento de mineiros da Califórnia durante a Corrida do Ouro. A única mulher do acampamento é Minnie, que é dona de um bar onde o barman Nick está servindo os mineiros. Eles estão bebendo e jogando cartas para afastar o tédio e a saudade de casa. O Xerife Jack Rance está com eles. Começa uma discussão entre Rance e um mineiro, pois ambos dizem estar apaixonados por Minnie. Ela aparece e acalma a situação. Além do trabalho que tem como dona do bar, Minnie tenta educar os rudes mineiros lendo passagens da Bíblia. Ashby, chefe de uma filial da Companhia de Transportes Wells Fargo, conta que está procurando um bandido chamado Ramerrez, que está agindo na região já faz um tempo. Logo em seguida, Rance declara seu amor à Minnie, que o rejeita. Ela fala da harmonia perfeita que existia entre os pais dela quando ela era pequena. De repente, um estrangeiro entra no bar e se apresenta como Dick Johnson. Ele e Minnie já tinham se visto antes e ficam surpresos com o reencontro. Os dois jovens dançam juntos e isso deixa Rance furioso. Um membro do bando do Ramerrez é preso e diz que vai levar os mineiros até o esconderijo do bandido. Na verdade, ele deixou que o prendessem de propósito para distraílos, enquanto Ramerrez aproveitava para saquear o acampamento. Fica evidente que Dick Johnson não é outro senão o próprio Ramerrez. A conversa entre Minnie e Johnson vai ficando cada vez mais romântica e ela o convida para ir até a cabana dela à noite. ATO 2 Minnie recebe Dick Johnson na cabana dela. Ela conta da alegria que sente vivendo cercada pela natureza. Os dois acabam abrindo seus corações. São interrompidos pela chegada de Rance e vários mineiros. Minnie pede que Johnson se esconda para evitar uma cena de ciúmes do Rance. Na verdade, Rance foi até lá para avisar a Minnie que Johnson e Ramerrez são a mesma pessoa. Minnie fica profundamente decepcionada. Quando o Xerife vai embora, ela discute com o Johnson e o acusa de ter ido ao Bar Polka apenas para roubar o ouro dos mineiros. Ele tenta se justificar contado a vida miserável e sofrida que teve e diz que o encontro com a Minnie tinha mudado tudo para ele. A jovem o expulsa da cabana, mas ele volta logo em seguida com ferimento à bala. Minnie esconde Johnson no sótão. Rance volta convencido de que o Ramerrez está escondido na cabana. Gotas de sangue confirmam a suspeita dele. Minnie propõe a ele um jogo de pôquer. Se ela perder, ele pode ficar com ela e com o Johnson. Se ela ganhar, Johnson é dela. Ela joga, trapaceia e salva o Johnson. ATO 3 Rance e seus homens saem pela floresta atrás do Johnson e logo conseguem capturá-lo. Eles começam a se preparar para enforcá-lo. Os mineiros estão furiosos porque pensam que ele se aproveitou da Minnie. Johnson relembra todas as acusações que existem contra ele. Ele espera a morte impassível e pede que a Minnie nunca fique sabendo do destino trágico dele. Ele diz que se ela acreditar que ele conseguiu fugir, ela vai acabar esquecendo dele mais cedo ou mais tarde. Nick conta para a Minnie o que está acontecendo e ela chega ao local onde vai acontecer o enforcamento. Ela lembra os mineiros de tudo o que ela tem feito por eles e pede clemência. Eles acabam atendendo o pedido dela. Minnie e Johnson vão embora para tentar começar uma vida nova. Os mineiros perdem o anjo da guarda deles e caem numa profunda tristeza. As Bodas de Fígaro de Wolfgang A. Mozart Ópera bufa em quatro atos (1786) Libreto de Lorenzo da Ponte Baseado na peça “As Bodas de Fígaro”, de Beaumarchais Depois de várias apresentações em francês no OpéraComique e uma récita em alemão realizada pela Ópera de Viena em 1928, esta ópera foi montada pela primeira vez no seu idioma original no Palais Garnier em 7 de abril de 1973, inaugurando a primeira temporada de Rolf Liebermann como diretor musical do teatro. Essa montagem de Giorgio Stheler teve Sir Georg Solti como maestro e Ezio Frigerio cuidando do cenário e do figurino. No elenco, Gundula Janowitz como a Condessa, Mirella Freni como Susana, Tom Krause como o Conde, José Van Dam como Fígaro e Frederica von Stade como o Querubim. Essa produção, que foi um sucesso triunfante, já foi remontada várias vezes com outros elencos. Ela foi apresentada pela primeira vez no Opéra Bastille em dezembro de 1990. Os cenários desta montagem vieram do Scala de Milão junto com um grande número de peças do figurino original. Os cenários da produção original foram destruídos depois das últimas apresentações em 2003. MAESTRO Phillipe Jordan DIREÇÃO DE PALCO Giorgio Strehler DIREÇÃO Humbert Camerlo CENOGRAFIA Ezio Frigerio FIGURINOS Ezio Frigerio e Franca Squarciapino ILUMINAÇÃO Vinicio Cheli COREOGRAFIA Jean Guizerix REGENTE DO CORO Alessandro di Stefano ELENCO Conde de Almaviva Ludovic Tézier Condessa de Almaviva Barbara Frittoli Susana Ekaterina Syurina Fígaro Luca Pisaron Querubim Karine Deshayes Marcelina Ann Murray Bartolo Robert Lloyd Don Basílio Robin Laggate Don Curzio Antoine Normand Antônio Christian Tréguier Barbarina Maria Virginia Savastano DIRETOR DA FILMAGEM Don Kent Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Duração: 3h27 Idioma: italiano legendas em português ATO 1 No Castelo das Águas Frescas, perto de Sevilha, Fígaro, criado do Conde Almaviva, está prestes a se casar com Susana, a ama da Condessa. Mas durante os preparativos da festa, algumas tramas começam a se desenrolar e surgem alguns obstáculos. O Conde, um marido infiel, tenta seduzir Susana e sonha em reconquistar “o direito de posse” sobre as jovens noivas. Para levar seus planos adiante, ele conta com a ajuda do inescrupuloso Basílio, professor de música. Há também a Marcelina, um tipo de governanta do castelo, que emprestou dinheiro ao Fígaro em troca de uma promessa de casamento. Com o apoio do Dr. Bartolo, que é um velho desafeto de Fígaro, ela pretende acertar suas contas. Querubim, o pajem travesso, vive apaixonado por todas as mulheres, em especial pela Condessa, que ele chama de “bela madrinha”. É expulso do castelo pelo Conde que o pega de surpresa com a Barbarina, a filha do jardineiro. Ele vai pedir à Susana que interceda a favor dele com a Condessa, mas o Conde chega querendo um encontro amoroso com Susana. O pajem se esconde atrás de uma poltrona. De repente, Basílio aparece e obriga o Conde a se esconder também. Ele ouve Basílio comentar sobre a paixão do Querubim pela Condessa e reaparece assustado. O pajem logo é descoberto. Então, o Conde ordena que ele se junte ao seu regimento em Sevilha o mais rápido possível. ATO 2 A Condessa, abandonada pelo marido, resolve ajudar Fígaro e Susana para que eles se casem o mais breve possível para acabar com os planos de Almaviva. Decidem enviar uma carta anônima ao Conde falando da má conduta da esposa para preocupá-lo. Depois, mandam o Pajem disfarçado de mulher ao encontro que marcou com Susana. No quarto da Condessa, Querubim canta a sua paixão usando um vestido. A brincadeira é interrompida com a chegada do Conde, que depois de ler a carta está cheio de ciúme. O pajem foge pela janela. O Conde, tomado pela raiva, entra no quarto da esposa e em vez de encontrar um homem, se depara com Susana. Tudo teria dado certo se não fosse Antônio, o jardineiro, que viu o Querubim pular pela janela e cair nos seus canteiros de flores. O Conde se dá conta de que foi enganado. Marcelina chega com Bartolo e Basílio e dá a ele uma oportunidade de se vingar. Ele promete fazer com que o contrato seja honrado: Fígaro vai se casar com ela. ATO 3 Susana finge que aceita o encontro com o Conde, mas manifesta a sua alegria por tê-lo enganado falando muito alto. Ele ouve tudo e com o orgulho ferido, jura que vai fazer de tudo para defender a causa de Marcelina. O juiz Don Curzio chega e condena Fígaro a se casar com Marcelina se ele não pagar a dívida. Mas acontece uma grande reviravolta quando se descobre que Fígaro é filho da Marcelina com o Bartolo. Enquanto isso, a Condessa espera Susana voltar consumida pela melancolia. Susana volta e escreve um bilhete para o Conde ditado pela Condessa, marcando a hora e o lugar do encontro. É a Condessa que vai estar lá vestida com as roupas da ama. Querubim chega disfarçado no meio das moças do vilarejo, que vieram trazer flores para a Condessa. Ele é desmascarado, mas o Conde reprime a sua ira ao ver uma alegre procissão chegando para a cerimônia de casamento. Quando ele vai dar o véu para a Susana, ela entrega a ele o bilhete ditado pela Condessa. ATO 4 Fígaro está no parque onde vai acontecer o encontro entre a Susana e o Conde. Ele se esconde assim que vê a Condessa e a Susana chegando com as roupas trocadas. O disfarce e as sombras da noite provocam uma série de mal-entendidos. Ofensas, tapas, juras de amor e beijos são trocados entre as pessoas erradas. Querubim pensa que a Susana é a Condessa. O Conde começa a fazer a sua tão aguardada declaração de amor à mulher que ele pensa ser a Susana. Então, ele vê Fígaro com a Susana e percebe que está sendo enganado. Num ataque de fúria, chama seus soldados. Completamente confuso, se dá conta de que estava declarando seu amor ardente à sua esposa. A identidade de todos é revelada e o perdão concedido pela verdadeira Condessa coloca um ponto final nas confusões daquele dia louco. Os casais voltam a ficar juntos num clima de ternura e alegria. O PALÁCIO DE CRISTAL Duo de Balés: O Palácio de Cristal & Dáfnis e Cloé de Balanchine & Millepied “O Palácio de Cristal”, música de Georges Bizet “Dáfnis e Cloé”, música de Maurice Ravel Várias semelhanças e dissonâncias aproximam dois grandes compositores franceses e dois coreógrafos do New York City Ballet: George Balanchine, seu fundador, e Benjamin Millepied, que se formou lá. Utilizando uma obra que Bizet tinha composto ainda jovem, Balanchine assinou a sua primeira criação, em 1947, para o Balé do Opéra de Paris. “O Palácio de Cristal” foi feito para homenagear a companhia e a tradição francesa. Tendo como base o refinamento e o diálogo com a música, este balé é um modelo de virtuosismo acadêmico sem igual. Christian Lacroix, o artesão da luz e das cores, dá uma nova ambientação. Benjamin Millepied assina sua terceira criação para o Balé do Opéra de Paris. Com a cumplicidade do artista plástico Daniel Buren, ele explora o mito de Dáfnis e Cloé. Segundo a linha “balanchiana”, o coreógrafo se inspira nos ritmos e cores de “sinfonia coreográfica” para orquestra e coral, de Ravel. Estas obras-primas da música francesa são dirigidas por Philippe Jordan, que acompanha pela primeira vez os bailarinos do Balé do Opéra de Paris. Apresentação: Brigitte Lefèvre O Palácio de Cristal MÚSICA Georges Bizet (Sinfonia em Dó Maior) COREOGRAFIA George Balanchine FIGURINO Christian Lacroix Dáfnis e Cloé MÚSICA Maurice Ravel (versão integral) COREOGRAFIA Benjamin Millepied CENOGRAFIA Daniel Buren ILUMINAÇÃO Madjid Hakimi MAESTRO Philippe Jordan REGENTE DO CORO Patrick Marie Aubert ELENCO Primeiros bailarinos e corpo de balé da Ópera de Paris Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Duração: 2h30 Idioma: francês legendas em português Em fevereiro de 1947, George Balanchine, que tinha cidadania americana desde 1939, chega à França convidado por Georges Hirsch para assumir o posto de diretor de balé no Palais Garnier. Ele dirige as montagens de “Apollon Musagète” (obra marcante da época dos balés russos), suas primeiras coreografias americanas (Serenata e O Beijo da Fada) e cria O PALÁCIO DE CRISTAL, balé em homenagem à escola francesa. Usando a Sinfonia em Dó Maior, uma composição de George Bizet recém-descoberta depois de um século de esquecimento. Desde a sua estreia, O PALÁCIO DE CRISTAL tem sido um sucesso constante. Em março de 1948, rebatizado como “Sinfonia em Dó Maior”, o balé é apresentado em Nova York para os membros da Ballet Society, fundada em 1948 por George Balanchine e Lincoln Kirstein. Sete meses mais tarde, o balé entra para o repertório do New York City Ballet e, na sua estreia da temporada, conquistou imediatamente o público americano. Em cada sequencia coreográfica de O PALÁCIO DE CRISTAL, vemos figurinos inspirados em diferentes cores de pedras preciosas: rubis, diamantes negros, esmeraldas e pérolas. Balanchine também usou a mesma ideia mais tarde em “Joias”, em 1967. DÁFNIS E CLOÉ Inspirado no romance pastoral “Os Amores de Dáfnis e Cloé”, atribuído ao poeta grego Longus (século II d.C.), Maurice Ravel compôs a sua partitura mais elaborada. A música acabou sendo coreografada por Igor Stravinski, que a considerava a uma das mais belas obras da música francesa. Resumo Na primavera, rapazes e moças vão até um bosque encantado levar oferendas ao altar das ninfas. Dáfnis encontra Cloé e os dois caminham para o altar. Cloé fica com ciúmes ao ver as moças dançando em roda em volta de Dáfnis. Logo, ela também é cercada pelos rapazes e Darcon tenta flertar com ela. Dáfnis fica sozinho e sonha com Cloé. De repente, um drama: Cloé é raptada por piratas. Dáfnis fica completamente desolado. As ninfas do altar ganham vida, tentam consolar Dáfnis e chamam o deus Pã para ajudar. Os piratas, embriagados e animados, obrigam Cloé a dançar para eles. O chefe deles, Bryaxis, vai se aproveitar da moça quando o deus Pã aparece, faz todos fugirem de medo e liberta Cloé. No clima pastoral matinal, Dáfnis acorda e encontra Cloé, salva pelo deus Pã, que fez isso em memória da sua amada, a ninfa Syrinx. (Ela pediu às irmãs que a transformassem em caniço para escapar dos braços de Pã, que cortou vários deles e fez o conhecemos como uma “Flauta de Pã”. Os dois apaixonados agradecem Syrinx e Pã. Depois, todos comemoram muito alegres o amor de Dáfnis e Cloé. La Traviata de Giuseppe Verdi Ópera em três atos (1853) Libreto de Francesco Maria Piave Baseado no livro “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas Filho “E essa pobre Mariette Duplessis está morta... A primeira paixão da minha vida está entregue ao sepulcro em algum cemitério por aí. Ela bem que me disse quinze meses atrás: ‘Eu não vou viver mais. Sou uma mulher singular e não vou conseguir me ater a essa vida que estou levando e que não suporto mais. Leve-me com você para onde você quiser. Eu não vou incomodar, eu passo o dia inteiro dormindo. À noite, você me deixa ir ao teatro e na volta pode fazer o que quiser comigo.’ Eu jamais disse qual era o sentimento peculiar que me ligava àquela charmosa criatura. Pois agora, aí está: a morte. E não sei que acorde de elegia antiga é esse que vibra em meu peito quando me lembro dela.” Assim Franz Liszt evocava Marie d’Agoult, o fantasma inesquecível daquela que iria se transformar na Dama das Camélias. Inspirado no livro de Alexandre Dumas Filho, foi Verdi que a tornou imortal numa obra-prima singular, um dos retratos de mulher mais complexos do seu repertório e ao mesmo tempo cruel e sublime. Apresentação: Alain Duault MAESTRO Francesco Ivan Ciampa DIREÇÃO DE PALCO Benoît Jacquot CENOGRAFIA Sylvain Chauvelot FIGURINOS Christian Gasc ILUMINAÇÃO André Diot REGENTE DO CORO Alessandro Di Stefano ELENCO Violetta Valéry Diana Damrau Flora Bervoix Anna Pennisi Annina Cornelia Oncioiu Alfredo Germont Francesco Demuro Giorgio Germont Ludovic Tézier Gastone Kevin Amiel Barão Douphol Fabio Previati Marquesa d’Obigny Igor Gnidii Doutor Grenvil Nicolas Testé DIREÇÃO DA FILMAGEM Louise Narboni e Benoît Jacquot Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Produção: De Nederlandse Opera, Amsterdam Duração: 3h05 Idioma: italiano legendas em português ATO 1 Violetta Valéry, uma famosa cortesã, dá uma grande festa em sua casa. Seu amigo Gaston leva o jovem Alfredo Germont, que nutre uma paixão secreta por ela. Violetta fica sabendo que quando esteve acamada, ele vinha saber notícias dela. Ironicamente, ela chama a atenção do seu protetor, o Barão Douphol, dizendo que ele se interessa bem menos por ela do que aquele jovem desconhecido. Alfredo propõe um brinde. Na sala ao lado, todos estão dançando. Violetta tem uma crise repentina e pede para ficar sozinha. Porém, Alfredo fica com ela e declara seu amor. Apesar de comovida, finge não levar o rapaz a sério. No entanto, ela lhe dá uma flor e pede que ele a traga de volta quando ela murchar. Os convidados vão embora e ela fica sozinha pensando no jovem apaixonado. Mas afasta esses pensamentos: seu destino não é viver para amar apenas um homem, ela deve continuar livre e percorrer todos os caminhos do prazer. ATO 2 Cena 1 Três meses se passaram. Violetta acabou cedendo ao amor de Alfredo e se refugia na sua casa de campo onde vivem felizes. Mas Alfredo fica sabendo por Annina, a criada, que sua patroa terá que vender seus bens por problemas financeiros. Decide, então, ir até Paris para conseguir o dinheiro. Giorgio Germont, o pai de Alfredo, vai procurar Violetta. Ele a trata com rispidez, pois acredita que a jovem só está interessada no dinheiro do filho. Ele fica compadecido quando descobre a verdade, mas pede que Violetta se afaste de Alfredo. Ela se recusa. Germont explica que sua filha não consegue se casar por causa da relação escandalosa do irmão. Ciente de que seu passado vai persegui-la para sempre, Violetta cede com a alma destroçada: ela decide abandonar Alfredo e retomar à sua antiga vida. Germont se retira comovido pela nobreza daquela mulher. Ela se prepara para escrever uma carta de despedida ao seu amado, mas se surpreende ao ver que Alfredo voltou e foge sem explicações, deixando o jovem muito confuso. Alfredo só vai compreender tudo depois de ler a carta que Violetta manda entregar a ele. Germont, sem falar nada sobre a sua visita à Violetta, tenta consolar o desespero do filho enaltecendo as virtudes da vida em família. Mas tudo que Alfredo deseja é reencontrar Violetta. Cena 2 Flora Bervoix, uma amiga de Violetta, está dando uma festa na sua casa. Alfredo aparece. Flora fica espantada ao vê-lo sozinho. Violetta chega acompanhada do Barão Douphol. Alfredo só deseja uma coisa: se vingar. Ele joga cartas com o Barão e ganha uma quantia considerável. Violetta está dividida entre a vontade de se explicar e a promessa que fez ao Germont e acaba fingindo que ama Douphol. Louco de raiva, Alfredo atira o dinheiro ganho m Violetta, dizendo que estava pagando seus três meses de amor. Violetta se retira e o Barão desafia Alfredo para um duelo. Germont, que tinha seguido o filho, o repreende por ter insultado uma mulher. ATO 3 Violetta, extremamente doente, é abandonada por todos. A única que fica ao seu lado é a fiel Annina. O médico passa a visitá-la e confidencia que Violetta tem apenas algumas horas de vida. Nas ruas de Paris, o povo festeja o Carnaval. Germont envia uma carta contando que Alfredo havia ferido o Barão durante o duelo. Alfredo teria que fugir, mas seu pai contou a verdade e ele decidiu encontrar a sua amada. Violetta espera por ele desesperadamente, mesmo sabendo que agora já é tarde demais. Finalmente, Alfredo chega. Ele pede perdão, diz que vai sair de Paris com ela e que ela vai se recuperar. Germont chega para visitar a jovem, que agora considera como uma filha, mas já não há força. Um último suspiro parece reanimá-la, mas em seguida ela cai morta. Temporada 2013 Contos de Hoffmann de Jacques Offenbach Carmen de Georges Bizet Dom Quixote Coreografia Rudolf Noureev Falstaff de Giuseppe Verdi Terceira Sinfonia de Gustav Mahler Coreografia John Neumeier João e Maria (Hänsel & Gretel) de Engelbert Humperdinck La Gioconda de Amilcare Ponchielli La Sylphide de Pierre Lacotte Contos de Hoffmann de Jacques Offenbach Ópera fantástica em um prólogo, três atos e um epílogo de Jacques Offenbach. Libreto de Jules Barbier inspirado do drama de Jules Barbier e Michel Carré Estreia: 10 de fevereiro de 1881 na Opéra Comique No seu famoso estudo dedicado a Offenbach, Kracauer resumiu a lenda dos Contos de Hoffmann: mais que o testamento espiritual do compositor, são seu autorretrato fiel como homem e artista. Offenbach reconhecia-se no seu herói e, assim como este não conseguia conservar suas amantes, o rei da opereta nunca foi capaz de escrever a grande ópera com que sonhava. Kracauer evoca até um pacto com a morte: “Deixa-me acabar a minha obra em paz e seguir-te-ei.” Na realidade, a morte não respeitou o pacto e chegou cedo: Os Contos de Hoffmann permaneceram inacabados, uma obra “hoffmanniana”, enigmática e impenetrável. A lenda é sedutora, porém incompleta. No último dia da sua vida, em 5 de outubro de 1880, Offenbach não estava enfrentando a morte, corria pelas ruas de Paris, trabalhando como todos os dias. Os Contos de Hoffmann exalam, entretanto, um perfume único, a um só tempo estranho e visionário, sensual e mórbido. A doce musa que vela, a embriaguez assombrada de Hoffmann, as coloraturas gélidas de Olympia, o canto mortífero de Antonia, a volúpia baudelairiana de Giulietta, tudo isso faz dos Contos de Hoffmann a obra-prima absoluta do seu compositor - tal como esperara... Direção musical Tomas Netopil DIREÇÃO Robert Carsen Cenários e Figurinos Michael Levine Iluminação Jean Kalman COREOGRAFIA Philippe Giraudeau ELENCO Hoffmann Stefano Secco Olympia Jane Archibald Giulietta Sophie Koch Antonia Ana Maria Martinez A Musa | Nicklausse Kate Aldrich Lindorf | Coppélius | Dapertutto | Miracle Franck Ferrari Andrès | Cochenille | Pitichinaccio | Frantz Eric Huchet Voz Qiu Lin Zhang Spalanzani Fabrice Dalis Nathanaël Cyrille Dubois Hermann Damien Pass Luther | Crespel Jean-Philippe Lafont Schlémil Michal Partyka Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Duração: 3h30 Idioma: francês legendas em português Carmen de Georges Bizet Ópera cômica em quatro atos de Georges Bizet (1838-1875) Poema de Henri Meilhac e Ludovic Halévy inspirado na novela de Prosper Mérimée Estreia : 3 de março de 1875 na Opéra Comique de Paris Il faut méditerraniser la musique (É preciso “mediterranizar” a música). Foi o que escreveu Nietzsche - em francês! - após ouvir Carmen pela vigésima vez. Era grato a Bizet por ter composto, dez anos após “Tristão e Isolda”, a antítese, e até o antídoto daquela ópera. Longe dos vapores do ideal wagneriano, havia encenado no palco da Opéra Comique uma paixão fatal, violentamente iluminada e esmagada pelo sol da Espanha. O filósofo via nisso uma revelação e uma liberação. “De Mérimée, a obra conservou a lógica na paixão, a concisão do traço, o rigor implacável; tem, sobretudo, o que é próprio dos países quentes, a sequidão do ar. Nela, fala outra sensualidade, outra sensibilidade, outra alegria serena. Essa música é alegre, mas não é alegria francesa ou alemã. É alegria africana. O destino cego pesa sobre ela, sua felicidade é breve, repentina, impiedosa. Enfim o amor, o amor retransposto na natureza original! O amor pensado como fatum, fatalidade, o amor cínico, inocente, cruel! O amor tendo como meios a guerra, e como princípio o ódio mortal dos sexos.” Philippe Jordan dirige a obra-prima de Bizet na sua volta aguardada à Ópera de Paris. Direção musical Philippe Jordan DIREÇÃO Yves Beaunesne Cenários Damien Caille-Perret Figurinos Jean-Daniel Vuillermoz Iluminação Joël Hourbeigt COREOGRAFIA Jean Gaudin Dramaturgia Marion Bernède ELENCO Carmen Anna Caterina Antonacci Don José Nikolai Schukoff Micaëla Genia Kühmeier Escamillo Ludovic Tézier Dancaïre Edwin Crossley-Mercer Remendado François Piolino Zuniga François Lis Moralès Alexandre Duhamel Frasquita Olivia Doray Mercédès Louise Callinan Lillas Pastia Philippe Faure Guia Frédéric Cuif Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Maîtrise des Hauts-de-Seine | Coro juvenil da Ópera Nacional de Paris Duração: 3h35 Idioma: francês legendas em português Dom Quixote Coreografia Rudolf Noureev Balé em um prólogo e três atos Baseado em alguns episódios do romance de Miguel de Cervantes “O Cavaleiro da triste figura” e o seu fiel escudeiro, Sancho Pança, envolvidos nos amores tumultuados da estonteante Kitri e do sedutor Basilio, num balé rico em cores, humor e virtuosismo. Dom Quixote de Marius Petipa foi criado em Moscou em 1869 com uma partitura de Ludwig Minkus e teve, desde a estreia, um imenso sucesso. A novidade residia na ruptura com o universo sobrenatural do balé romântico. Pensada como uma peça de teatro, a obra contava com heróis bem reais, trama e cenas firmemente construídas. O libreto e a coreografia foram transmitidos ininterruptamente na Rússia, mas a versão de Petipa ficou muito tempo desconhecida no Ocidente. Em 1981, Rudolf Noureev faz incluir o balé no repertório da Ópera de Paris na sua própria versão. Retomando as grandes páginas clássicas e as fogosas danças de caráter, o coreógrafo acentua ainda a parte de comédia, imaginando um espetáculo particularmente vigoroso e alegre. Em 2002, Alexandre Beliaev e Elena Rivkina são convidados para criar novos cenários e figurinos especialmente para a Ópera Bastille. Inspirados nas pinturas de Goya, desenvolvem uma série de quadros deslumbrantes, iluminados pelos figurinos de cores quentes e policromas da Espanha e os tutus iridescentes do mundo feérico das dríades. Direção musical Kevin Rhodes Música Ludwig Minkus Arranjos John Lanchbery Cenário Alexandre Beliaev Figurinos Elena Rivkina Iluminação Philippe Albaric COREOGRAFIA e mise en scène Rudolf Noureev, baseado em Marius Petipa (Ópera Nacional de Paris, 1981) ELENCO Balé da Ópera Nacional de Paris Primeiros bailarinos, Primeiros solistas e Corpo de baile Orquestra da Ópera Nacional de Paris Duração: 2h43 Idioma: francês legendas em português Falstaff de Giuseppe Verdi Ópera em três atos de Giuseppe Verdi (1813-1901) Libreto de Arrigo Boito baseado em As Alegres Comadres de Windsor e Henrique IV de William Shakespeare Estreia: Teatro alla Scala, Milão, 9 de fevereiro de 1893 “Estou há quarenta anos querendo escrever uma ópera cômica”. Quando Verdi escreveu essas palavras, em 1890, já se despedira do palco duas vezes: com Aida e com Otello. Cinquenta anos antes, já tinha tentado a ópera-bufa com Um dia de reino: fracasso ao qual a morte da esposa - ocorrida durante a composição – dera um gosto bastante amargo. Será o desejo de conjurar esse destino que o levou a compor uma última vez? Será a sombra de Shakespeare? Será que o libreto do genial Boito, imaginado a partir de Henri IV e das Alegres Comadres de Windsor, derrubou suas últimas relutâncias? “Estou me divertindo...”, é o que Verdi diz ao compor Falstaff. O compositor olha então as farras desse velho senhor arruinado e barrigudo com aquele olhar claro, longínquo e malicioso com que aparece nas últimas fotografias. Aos oitenta anos, vai compondo a seu bel prazer, livrando-se das regras: árias, duos, conjuntos fundem-se num mesmo movimento musical, contínuo e endiabrado, que faz deste Falstaff uma comédia lírica sem equivalente, uma grande gargalhada que, um século mais tarde, continua ecoando em nós. Direção musical Daniel Oren DIREÇÃO Dominique Pitoiset Cenários Alexandre Beliaev Figurinos Elena Rivkina Iluminação Philippe Albaric ELENCO Sir John Falstaff Ambrogio Maestri Ford Artur Rucinski Fenton Paolo Fanale Doutor Cajus Raûl Giménez Bardolfo Bruno Lazzaretti Pistola Mario Luperi Mrs Alice Ford Svetla Vassileva Nanette Elena Tsallagova Mrs Quickly Marie-Nicole Lemieux Meg Page Gaëlle Arquez Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Duração: 2h57 Idioma: italiano legendas em português Terceira Sinfonia de Gustav Mahler Coreografia John Neumeier Toda a obra de John Neumeier é baseada numa profunda sensibilidade musical, mas é provavelmente em Gustav Mahler, de quem coreografou várias sinfonias, que o coreógrafo, em constante questionamento sobre a condição humana, encontra as correspondências às próprias preocupações humanistas. Deixa-se levar pelas emoções inspiradas pela monumental Terceira Sinfonia, que pretende refletir “toda a criação”, e penetra no universo atormentado e contrastado do compositor para esculpir imagens de um lirismo poderoso e profundo. Osmose entre música e dança, a peça é permeada por uma paleta de emoções, indo da angústia existencial à esperança mística. Os coros e a solista acompanham os bailarinos em seu gestual elegante, de linhas desviadas e com sustentações vertiginosas, revelando novamente a riqueza de inspiração do coreógrafo. Música Gustav Mahler Coreografia, cenário e iluminação John Neumeier Direção musical Simon Hewett Alto Aline Martin Diretor de coro Alessandro Di Stefano ELENCO Balé da Ópera Nacional de Paris Primeiros bailarinos, Primeiros solistas e Corpo de baile Orquestra e Coro da Ópera Nacional de Paris Maîtrise des Hauts-de-Seine | Coro juvenil da Ópera Nacional de Paris Duração: 2h20 Idioma: francês legendas em português João e Maria (Hänsel & Gretel) de Humperdinck Märchenoper em três quadros de Engelbert Humperdinck (1854-1921) Libreto de Adelheid Wette baseado no conto dos Irmãos Grimm Estreia: Weimar, 23 de dezembro de 1893 Engelbert Humperdinck está com vinte e sete anos quando se torna assistente de Richard Wagner em Bayreuth no ano de 1881. Wagner ia viver mais dois anos: dois anos de intensa colaboração artística em Parsifal que vão marcar para sempre a vida e o estilo do jovem compositor. Em 1883, morre o Mestre, deixando “inacabado” o discípulo que sai percorrendo a Europa como Wanderer (viajante), antes de se tornar professor de renome. Dez anos mais tarde, em Weimar, Humperdinck revela a sua obra-prima: Hänsel e Gretel, num libreto escrito pela irmã a partir do conto dos Irmãos Grimm. A ópera é criada para o Natal com direção de um Richard Strauss entusiasmado. De Wagner, o compositor conservou o gosto pela melodia contínua e pelo leitmotiv. Mas a sua “ópera feérica” (Märchenoper) alimentase também de música infantis, dessas melodias populares cuja origem se perde na bruma dos séculos. Resulta daí uma música surpreendente, profunda como os lagos das lendas germânicas e ao mesmo tempo estranhamente familiar, resgatando em nós uma parte esquecida da nossa infância: como se, há muito tempo, tivéssemos sido esse irmão e essa irmã perdidos na floresta, que caíram nas garras da bruxa da casa de pão de mel. Direção musical Claus Peter Flor DIREÇÃO Mariame Clément Cenários e Figurinos Julia Hansen Iluminação Philippe Berthomé ELENCO Peter Jochen Schmeckenbecher Gertrud Irmgard Vilsmaier João (Hänsel) Daniela Sindram Maria (Gretel) Anne-Catherine Gillet Die Knusperhexe Andreas Conrad Orquestra da Ópera Nacional de Paris Maîtrise des Hauts-de-Seine | Coro juvenil da Ópera Nacional de Paris Duração: 2h17 Idioma: alemão legendas em português La Gioconda de Amilcare Ponchielli Dramma em quatro atos Música de Amilcare Ponchielli (1834-1886) Libreto de Arrigo Boito baseado em Ângelo, Tirano de Pádua de Victor Hugo Estreia: 8 de abril de 1876, Teatro Alla Scala, Milão “O drama precisa ser grande, o drama precisa ser verdadeiro.” Assim escreve Victor Hugo no prefácio de Ângelo, tirano de Pádua, um dos seus raros dramas em prosa. Ao transpô-lo para a cena lírica, Amilcare Ponchielli e Arrigo Boito foram fieis a Hugo e a Gioconda deles, criada na Scala de Milão em 1876, é uma das óperas mais esplendorosas do repertório. Naquela época não era fácil, para um compositor, existir na sombra de Verdi, e Ponchielli foi um dos raros a encontrar o seu lugar e a sua identidade, nem sempre distante do Mestre, embora bastante diferente. Ao lado dele, Boito, que já comprovara seu talento de compositor com Mefistofele, mostra que é ainda maior dramaturgo e é, aliás, ao lado de Verdi que logo vai passar a atuar. Entre grande ópera à francesa e drama verdiano, La Gioconda rasga corações e quebra destinos na Veneza do século 17. Poder e amor, sacrifício e traição, veneno e vingança: todos os elementos do melodrama estão reunidos e levados por um grandioso sopro lírico. Violeta Urmana, Luciana D’Intino, Marcelo Alvarez e Sergey Murzaev estão reunidos sob a direção de Daniel Oren e numa encenação de Pier Luigi Pizzi nessa obra-prima rara e espetacular. Direção musical Daniel Oren Direção, cenário e figurinos Pier Luigi Pizzi Iluminação Sergio Rossi Coreografia Gheorghe Iancu ELENCO La Gioconda Violeta Urmana Laura Adorno Luciana D’Intino Alvise Badoero Orlin Anastassov La Cieca Maria José Montiel Enzo Grimaldo Marcelo Alvarez Barnaba Sergey Murzaev Orquestra da Ópera Nacional de Paris Maîtrise des Hauts-de-Seine | Coro juvenil da Ópera Nacional de Paris Duração: 3h32 Idioma: italiano legendas em português La Sylphide de Pierre Lacotte Balé em dois atos (1832) Criada na Ópera em 1832, La Sylphide de Philippe Taglioni marcou o advento do romantismo no balé. Marie Taglioni, bailarina aérea e etérea, encarnava a alma sonhada insondável, ao lado de Joseph Mazilier. Sublimada pelas sapatilhas de pontas e os longos tutus vaporosos, a bailarina estava se tornando, com La Sylphide, uma silhueta emblemática. Escrito por Adolphe Nourrit, o libreto é inspirado na literatura romântica, narrando o amor impossível de um humano com uma criatura sobrenatural. O jovem James, de alma atormentada, está dilacerado entre a promessa de uma vida confortável que lhe oferece o futuro casamento com Effie e a liberdade encarnada pela Sílfide, ideal inacessível, que lhe aparece em sonho. Já na estreia, o espetáculo foi aplaudido pela crítica, notadamente por Théophile Gautier, futuro libretista de Giselle. Este balé emblemático, que ficou fora do repertório durante mais de um século, é apresentado na Ópera de Paris na reconstituição fiel de Pierre Lacotte realizada em 1972. Com sua imensa cultura coreográfica, é capaz de adivinhar e reinventar os sortilégios do grande estilo romântico francês. Compositor Jean-Madeleine Schneitzhoeffer Tema Adolphe Nourrit Adaptação e coreografia Pierre Lacotte (Ópera de Paris -1972) Cenário Marie-Claire Musson d’après Pierre Ciceri Figurinos Michel Fresnay d’après Eugène Lami ELENCO Bailarinos solistas A Sílfide Aurélie Dupont Primeira bailarina James Mathieu Ganio Primeiro bailarino Effie Mélanie Hurel A Bruxa Jean-Marie Didière Pas de deux dos escoceses Isabelle Ciaravola Gil Isoart Gurn Emmanuel Hoff A mãe de Effie Virginie Rousselière Orquestra da Ópera Nacional de Paris Primeiros Bailarinos, Corpo de Balé da Ópera Nacional de Paris Duração: 1h57 Idioma: francês legendas em português Desde 2012, a Esfera foi responsável por garimpar mais de 40 títulos aplaudidos e premiados nos principais festivais do mundo e trazê-los até você. Acreditamos na diversidade de culturas, de linguagens e de narrativas como forma de ampliar horizontes, aguçar a sensibilidade e fomentar desejos e utopias. Acreditamos que um filme pode mudar uma vida. E que o cinema pode mudar o mundo. PRÓXIMOS LANÇAMENTOS Desde 2013, os espetáculos da Ópera de Paris são registrados de forma surpreendente na Opéra Bastille e exibidos ao vivo em mais de 50 salas na França e em 19 países da Europa, e gravados em HD para exibição posterior na Rússia, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong, Singapura, Estados Unidos e Brasil. A Ópera de Paris chega até o Brasil em exibição HD, com legendas em português, graças à parceria entre a produtora francesa FRA (François Roussillon & Associés) e a Esfera Filmes, uma distribuidora especializada em cinema de arte e conteúdo alternativo de qualidade. Se você deseja receber mais informação sobre a Temporada da Ópera de Paris no Brasil ou dos filmes lançados pela Esfera, por favor preencha o cadastro abaixo e o entregue ao responsável pela sala do cinema em que você se encontra. Se preferir, pode mandar um email com seus dados para [email protected] com o assunto “Cadastro”. 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