hospedeiro definitivo
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hospedeiro definitivo
DEFINIÇÕES AGENTE ETIOLÓGICO: o responsável por causar uma certa doença (agente infeccioso). HÁBITAT: local em que o parasita vive e pode ser encontrado. INFECÇÃO: instalação e reprodução de um parasita dentro de um hospedeiro. INFESTAÇÃO: alojamento, desenvolvimento e reprodução de um parasita na superfície do corpo, nas vestes ou na moradia de um hospedeiro. TRANSMISSÃO: modo pelo qual o agente etiológico passa de um indivíduo para outro. CICLO: • monoxeno: parasitas que precisam de um só hospedeiro para completar seu ciclo vital. • heteroxeno: parasitas que só completam seu desenvolvimento passando sucessivamente, e sempre na mesma ordem, por dois ou mais hospedeiros. A di/trigenético: número de hospedeiros necessários para completar o ciclo vital do parasita. RESERVATÓRIO: aquele que abriga um parasita capaz de realizar infecção. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: aquele em que a larva de um parasita encontra condições para se desenvolver, atingindo a fase adulta e de reprodução sexuada. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: aquele que abriga um parasita que nele se desenvolve apenas até a fase de larva (reprodução assexuada). VETOR: organismo que transporta um parasita entre hospedeiros. SINTOMAS: manifestações de uma alteração orgânica relatada ou declarada pelo paciente à uma inquirição médica. PROFILAXIAS: conjunto de medidas que visam a prevenção, controle e/ou erradicação das doenças parasitárias. ♀ Canal ginecóforo ♂ DOENÇA: esquistossomose, bilharziose ou barriga-d’água. AGENTE: Schistosoma mansoni [classe Trematoda]. HABITAT (adulto): sistemas porta-hepático e mesentérico intestinal. TRANSMISSÃO: ativa, através da penetração das larvas cercárias pela pele ou mucosas. CICLO: heteroxênico digênico. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: humanos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: moluscos gastrópodos, planorbídeos, do gênero Biomphalaria (B. glabrata, B. straminea, B. tenagophila). SINTOMAS: febre, emagrecimento, diarréia mucosanguinolenta, hepatoesplenomegalia, hipertensão portal, ascite e dermatite cercariana. PROFILAXIAS: tratamento dos doentes, saneamento básico, combate ao caramujo e aos reservatórios naturais e evitar atividades em águas contaminadas confinadas. eliminada com programa de controle sem programa de controle escólex proglótide jovem Taenia saginata Escólex Proglotes Larva cisticerco Taenia solium • Globoso • Quadrangular • Com rostro • Sem rostro • Com dupla fileira de • Sem acúleos acúleos • Ramificações uterinas • Ramificações uterinas muito numerosas, de pouco numerosas, de tipo tipo dicotômico dendritico • Saem ativamente no • Saem passivamente com intervalo das defecações as fezes estróbilos proglótide madura • Cysticercus bovis • Cysticercus cellulosae • Não apresenta acúleos • Apresenta acúleos Capacidade de levar à • Não foi comprovada cisticercose • Indistinguíveis Ovos • Possível • Indistinguíveis proglótide grávida poro genital DOENÇA: teníase ou solitária. AGENTE: Taenia solium (tênia do porco) e Taenia saginata (tênia do boi) [classe Cestoda]. HABITAT (adulto): intestino delgado. TRANSMISSÃO: passiva, através da ingestão de carne mal cozida do hospedeiro intermediário contaminada com as larvas encistadas (cisticercos). CICLO: heteroxênico digênico. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: humanos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: porco ou boi. SINTOMAS: anorexia, indisposição abdominal, diarréia, vômitos, manifestações nervosas e alérgicas. PROFILAXIAS: tratamento dos doentes, saneamento básico, evitar ingestão de carne mal passada, salgamento (afeta a osmorregulação dos cisticercos) e inspeção adequada da carne. y ingestão dos cisticercos HOSPEDEIRO através da carne crua ou mal cozida x z encistamento das oncosferas em larvas cisticercos na musculatura estriada w DEFINITIVO ovos liberam embriões (oncosferas) no duodeno que atingem a circulação sanguínea liberação dos escólex dos cisticercos que fixam-se e desenvolvem-se nas paredes do duodeno (2 meses) { HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO v bovinos e suínos ingerem alimentos contaminados com ovos e/ou proglótides grávidas u ovos e proglótides grávidas nas fezes (dias ou meses) estrobilização formando proglótides grávidas DOENÇA: cisticercose, canjiquinha, pipoquinha ou ladradia. AGENTE: Cysticercus cellulosae (larva da T. solium) ou Cysticercus bovis (larva da T. saginata) [classe Cestoda]. HABITAT (larva): musculatura, gengivas, olhos e cérebro. TRANSMISSÃO: passiva, através da ingestão de ovos de Taenia solium em água ou alimento contaminados (auto-infestação externa) ou através da liberação de ovos no intestino do indivíduo com teníase (auto-infestação interna). CICLO: monoxênico. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: não ocorre. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: humanos. SINTOMAS: variam conforme o local de instalação da larva, podendo provocar cefaléia, convulsão, hipertensão e perda de visão. PROFILAXIAS: tratamento dos doentes, saneamento básico, evitar ingestão de carne mal passada, salgamento da carne de porco (afeta a osmorregulação dos cisticercos), inspeção adequada da carne, lavar adequadamente os alimentos crus e filtrar/ferver a água a ser tomada. ovos liberam embriões (oncosferas) no duodeno que atingem a circulação sanguínea humanos ingerem alimentos contaminados com ovos e/ou proglótides grávidas ou provocam auto-infestação encistamento das oncosferas em larvas cisticercos na musculatura estriada, fígado, gengivas, olhos e cérebro humanos ingerem cisticercos através da carne crua ou mal cozida ovos liberam embriões (oncosferas) no duodeno que se encistam em larvas cisticercos na musculatura estriada liberação dos escólex dos cisticercos que fixam-se e desenvolvem-se na paredes do duodeno (2 meses) suínos ingerem alimentos contaminados com ovos e/ ou proglótides grávidas ovos e proglótides grávidas nas fezes estrobilização do adulto, formando proglótides grávidas neurocisticercose DOENÇA: ascaridíase, bicha ou lombriga. AGENTE: Ascaris lumbricoides. HABITAT (adulto): intestino delgado. TRANSMISSÃO: passiva, através da ingestão de água/alimentos contaminados com ovos, sexo oral-anal ou por auto-infestação. CICLO: monoxênico. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: humanos. SINTOMAS: Fase intestinal: náuseas, perda de peso, fraqueza, anemia carencial, cólica e obstrução intestinal. Fase pulmonar: febre, tosse, dispnéia (falta de ar), hemoptise (expectoração sanguínea), bronquite e pneumonia eosinofílica. PROFILAXIAS: tratamento dos doentes, saneamento básico, educação sanitária, higiene pessoal e com os alimentos e água, assim como o combate a insetos que podem carregar os ovos (moscas e baratas). DOENÇA: ancilostomíase, necatoríase, opilação, mal da terra ou amarelão. AGENTE: Ancylostoma duodenale ou Necator americanus. HABITAT (adulto): intestino delgado. TRANSMISSÃO: ativa, através da penetração pela pele de larvas livres no solo, ou passiva, através da ingestão dessas larvas. CICLO: monoxênico. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: humanos. SINTOMAS: Fase intestinal: náuseas, perda de peso, fraqueza, anemia espoliativa, cólica e obstrução intestinal. Fase pulmonar: febre, tosse, dispnéia (falta de ar), hemoptise (expectoração sanguínea), bronquite e pneumonia eosinofílica. PROFILAXIAS: tratamento dos doentes, saneamento básico, educação sanitária, higiene pessoal e uso de calçados. DOENÇA: dermatite serpiginosa, dermatite pruriginosa ou “bicho-geográfico”. AGENTE: Ancylostoma braziliensis ou Ancylostoma caninum. HABITAT: forma adulta ¨ intestino delgado de cães e gatos; forma larval ¨ pele de humanos (acidentalmente). TRANSMISSÃO: ativa, através da penetração pela pele de larvas migrans presentes em solos contaminados por fezes de cães ou gatos. CICLO: monoxênico. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: cães e gatos. HOSPEDEIRO ACIDENTAL: humanos. SINTOMAS: forte irritação na pele, prurido, edemas e manchas como mapas. PROFILAXIAS: tratamento de cães e gatos, evitar o acesso destes animais à ambientes com solo úmido e uso de calçados. DOENÇA: filaríase ou elefantíase. AGENTE: Wuchereria bancrofti. HABITAT (adulto): vasos linfáticos. TRANSMISSÃO: passiva, através da saliva contaminada com larvas de fêmeas de mosquitos. CICLO: heteroxênico digênico. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: humanos. HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: mosquitos dos gêneros Aedes, Anopheles e, principalmente, os da espécie Culex fatigans. SINTOMAS: febre, náuseas, sensibilidade dolorosa e vermelhidão ao longo do vaso linfático, linfangite (inflamação dos vasos linfáticos), linfadenite (inflamação dos nódulos linfáticos), rompimento de vasos e edemas que provocam deformações (elefantíase) das áreas afetadas (pernas, braços, escroto, mamas). PROFILAXIAS: tratamento dos doentes, combate ao vetor (uso de repelentes, telas em janelas e portas e eliminação de criadouros) e evitar desmatamentos. DOENÇA: enterobíase ou oxiuríase (oxiúrus). AGENTE: Oxyurus vermicularis ou Enterobius vermicularis. HABITAT (adulto): intestino grosso. TRANSMISSÃO: passiva, através de formas diretas (pela ingestão de ovos em ciclos fecal-oral por hetero-infestação ou auto-infestação) ou de formas indiretas (água, alimentos, poeira, roupas ou insetos, como moscas e baratas, contaminados com ovos). CICLO: monoxênico. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: humanos. SINTOMAS: náuseas, vômitos, irritabilidade, dores abdominais, diarréias, intenso prurido (coceira) anal e onãnismo. PROFILAXIAS: tratamento dos doentes, saneamento básico, educação sanitária, higiene pessoal, com roupas e suas habitações, assim como o tratamento de água e alimentos.
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