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+ Rua da Picaria, 89 - 4050-478 Porto ' (00 351) 22 208 40 14 ' (00 351) 96 689 02 31 7 (00 351) 22 208 40 21 : [email protected] 4 www.teatroartimagem.org A Noite de Ravensbruck é um texto inédito de José Viale Moutinho, a que ele chamou Estudo Dramático. Neste texto abordase um assunto praticamente inexistente na literatura dramática portuguesa - o Holocausto e a segunda Guerra Mundial - avivandonos a memória e recordando-nos que os milhões de seres humanos mortos, vítimas da carnificina nazi e dos seus cúmplices não pertencem apenas a um só povo, a uma só religião, a um só país. Os desaparecidos são património de toda a humanidade. As três personagens, mulheres, coreutas, fantasmas, anjos, cujos corpos, vozes e acções lembram-nos a ignomínia a que foram sujeitos milhões de seres humanos nos campos de morte que os nazis aperfeiçoaram, questionam a nossa memória e colocam-nos perguntas incómodas: como foi tudo isto possível? como é que isto ainda é possível hoje, no século XXI, em 2010? Afinal todos sabemos que todo o mundo sabe o suficiente do que se passa no mundo. Nós os espectadores também. Não é de informação que necessitamos. O que nos falta, talvez, é a coragem para compreender o que sabemos e daí tirarmos as nossas próprias conclusões! A Noite de Ravensbruck conta-nos o dia-a-dia de três deportadas prisioneiras num campo de morte nazi, o seu concentracionário quotidiano, vigiadas, humilhadas e violentadas por uma guarda alemã. Estamos na Primavera de1945 e a Alemanha está prestes a ser derrotada. O Exército Vermelho aproxima-se de Berlim. Em Ravensbruck, mesmo no coração do 3º Reich, num campo de concentração "específico" para mulheres, deambulam como fantasmas Betty, Odette e Sara, deportadas de outros países europeus, narrandonos as condições inumanas em que sobrevivem naquele local de vergonha e morte. Os seus dias começam e terminam ainda e sempre noite cerrada, ao som de sirenes, marchas militares, impropérios e violência dos seus sequestradores. A morte está sempre presente e ronda permanentemente as suas vidas pela brutalidade dos seus vigilantes, seja pela fome, o frio e trabalhos forçados a que estão sujeitas ou pelos continuados fuzilamentos e incineração nos fornos crematórios. Marchas militares, vozearia, gritos de comando, gritos de dor. Ladrar de cães, tanques em marcha, tropas marchando, lama, sirenes, tiros, comboios apitando, terminando a sua marcha de morte. Torres de vigia, arame farpado, portões fechados. Noite, interior de barracões dormitórios. Beliches de três pisos amontoados de mulheres esqueletos, farrapos humanos cobertos de uniformes às riscas, cor de cinzas. Em Berlim, homens de negócios falam da vantagem da mão de obra gratuita dos campos de concentração e que tanto farão pela indústria alemã, É a economia Numa confeitaria, durante a guerra, a patroa e a cliente filosofam sobre a vida e a juventude alemã Uma mãe conta histórias a uma filha e é por esta questionada, contraditada,,, Wagner e as suas músicas, as suas teses raciais José Leitão » Estudo Dramático José Viale Moutinho » Versão Cénica e Encenação José Leitão » Interpretação Eva Fernandes + Joana Carvalho + Luísa Pinto + Odete Môsso » Voz Off Flávio Hamilton + Pedro Carvalho » Assistência de Encenação Flávio Hamilton » Figurinos Luísa Pinto » Vídeo Miguel Miranda » Design de Som Pedro Moreira » Desenho de Luz Bruno Santos » Uma Música Original Carlos Azevedo » Espaço Cénico José Leitão + José Lopes » Construção Cenográfica José Lopes » Operação Técnica Carina Moutinho + Pedro Carvalho » Costureiras e Assistentes de Figurinos Julieta Khoujaamane + Elisabete Pinto » Assistente de Produção Carina Moutinho » Produção Executiva Cláudia Silva + Inácio Barroso » Ao texto original foram acrescentados poemas de Bertold Brecht, e Paul Éduard e uma carta de Olga Benário Prestes » Direcção de Produção Jorge Mendo » Direcção Técnica Pedro Carvalho » Direcção Artística José Leitão » Uma co-produção Teatro Art'Imagem + Cine Teatro Constantino Nery Classificação Etária: M/12 | Duração Aproximada: 80 Min 96ª criação do Teatro Art'Imagem - 2010 Estreia e temporada: 19 a 28 de Novembro 2010 no Cine Teatro Constantino Ner y - Teatro Municipal de Matosinhos espaços de representação: Palco (mínimo) com 8m largura x 8m profundidade x 6m altura ¬ Teia com varas eléctrificadas para suporte de projectores ¬ Vara frontal eléctrificada ¬ Caixa negra ¬ Quadro eléctrico com corrente trifásica de 32 amperes. equipamento de luz (*): 30 PC 1000W com palas e pta filtros ¬ 10 Recortes 23/50º de 1000W 2 Aurora de 1000W ¬ 2 Par 64 (Lâmpada CP62) com pta filtros ¬ Mesa de luz programável 40 canais Dimmer (2.000W cada). (*) Caso o equipamento seja assegurado pelo Teatro Art Imagem acrescerá ao preço do espectáculo os custos de aluguer e deslocação de uma carrinha comercial. equipamento de som e imagem (*): Potência de Amplificação adequada ao espaço. ¬ Munição de Palco ¬ Leitor de CD Duplo ¬ Mesa de Som de 6 canais + 1 auxiliar ¬ Mesa de Mistura de Vídeo (com preview) ¬ Projector Vídeo de 3000 Ansi-Lumens ¬ Leitor de DVD. tempo de montagem estimado: 6 horas (chegada da equipa técnica com 24 horas de antecedência) ¬ Os tempos de montagem e desmontagem podem ser reavaliados em função das condições concretas. pessoal necessário no local: Electricista responsável pelo quadro eléctrico durante a montagem e no espectáculo ¬ 1 técnico de som e luz (se possível). transportes a utilizar : Viatura para transporte dos elementos afectos ao espectáculo ¬ Viatura para transporte de cenário e adereços. pessoas a deslocar: Para digressões a equipa é constituída por 7 pessoas (4 actores + 2 técnicos + 1 produtor).
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fotografia | LEONEL RANÇÃO design | MOODYSTUDIO técnica som e luz | SANDRA SOUSA produção | SOFIA LEAL direcção técnica | PEDRO CARVALHO M/6 | 50m
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Século XX”, da Porto Editora, sendo o mais jovem dos nomes biografados.
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