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TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESP COMPANHIA ABERTA CNPJ/MF nº 02.558.157/0001-62 – NIRE 35.3.0015881-4 Assembléia Geral Ordinária Edital de Convocação Ficam os Senhores Acionistas da Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP convocados para a Assembléia Geral Ordinária, que será realizada às 11h00m do dia 18 (dezoito) de março de 2011, na sede social, à Rua Martiniano de Carvalho, nº 851 - auditório, no bairro da Bela Vista, na Capital do Estado de São Paulo, a fim de tratar das matérias constantes na seguinte ordem do dia: 1. Tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras da Companhia, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010; 2. Deliberar sobre a proposta de destinação do resultado do exercício social de 2010; 3. Eleger, pelo voto das ações ordinárias, para complementação do mandato em curso, 2 (dois) membros do Conselho de Administração, sendo um deles para vaga no momento ocupada por membro eleito pelo próprio Conselho de Administração na forma do artigo 150 da Lei nº 6.404/76; 4. Eleger os membros do Conselho Fiscal para um novo mandato; 5. Fixar a remuneração global anual dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal. INSTRUÇÕES GERAIS: (i) De acordo com o artigo 12 do Estatuto Social, somente poderão tomar parte e votar na Assembléia os acionistas cujas ações estejam registradas em seu nome, no livro próprio, até 72 (setenta e duas) horas antes da data designada para a respectiva Assembléia. (ii) Acionistas pessoas físicas deverão apresentar cédula de identidade e CPF. (iii) Visando conferir maior celeridade e eficiência aos trabalhos da Assembléia, conforme o disposto no parágrafo 2º do artigo 12 do Estatuto Social os mandatos de representação na Assembléia deverão ser depositados na sede da Companhia, à Rua Martiniano de Carvalho, nº 851, 14º andar, São Paulo - SP (na Gerência Jurídica Societária; telefones 3549-7428, e 35497423), nos dias úteis, de 2ª a 6ª feiras, das 9:00 às 18:00 horas, e até às 11:00 horas do dia 16 de março de 2011. Tais mandatos deverão conter poderes especiais e estar acompanhados de cópias autenticadas dos estatutos sociais e dos atos societários que comprovem a representação do acionista pessoa jurídica, bem como cédula de identidade e CPF dos representantes legais, devendo os fundos de investimentos apresentar, também, cópia autenticada do respectivo regulamento. Os documentos lavrados no exterior em língua estrangeira deverão estar vertidos para o português e registradas as suas traduções no Registro de Títulos e Documentos. (iv) Os acionistas participantes da Custódia Fungível de Ações Nominativas da Bolsa de Valores deverão apresentar extrato contendo a respectiva participação acionária, expedido pelo órgão custodiante a partir de 16 (dezesseis) de março de 2011, inclusive. (v) De acordo com as Instruções CVM nº 165 e nº 282, é de 5% (cinco por cento) o percentual mínimo de participação no capital social votante para requerer a adoção do processo de voto múltiplo, para eleição de membros do Conselho de Administração; (vi) Os documentos elencados no artigo 133 da Lei das Sociedades Anônimas foram publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Valor Econômico, na edição do dia 16 de fevereiro de 2011, estando à disposição dos acionistas, juntamente com os demais documentos relativos à ordem do dia, na sede da Companhia, podendo também ser consultados através da página na Internet da Comissão de Valores Mobiliários - CVM (www.cvm.gov.br), da Bolsa de Valores do Estado de São Paulo - Bovespa (www.bovespa.com.br) e (www.telefonica.com.br). São Paulo, 02 de março de 2011. Antonio Carlos Valente da Silva Presidente do Conselho de Administração do site da Companhia TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESP PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL DE 2010 Senhores Acionistas, Em conformidade com o artigo 192 da Lei 6.404/76 e com a Instrução CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009, Artº 9, § 1º - II, esta Administração propõe a V.Sas. que a destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 no montante de R$2.398.836.090,74 (dois bilhões, trezentos e noventa e oito milhões, oitocentos e trinta e seis mil, noventa reais e setenta e quatro centavos) seja realizada conforme abaixo: 1. DESTINAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO De acordo com o Artº 26, Parágrafo 1º (ii) do Estatuto Social da Companhia, 25% do lucro líquido ajustado na forma dos incisos II e III do art. 202 da Lei nº 6.404/76 serão obrigatoriamente distribuídos como dividendo mínimo obrigatório a todos os acionistas. O parágrafo 1º (iii) do mesmo artigo prevê que o saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste artigo, terá a destinação determinada pela Assembléia Geral de Acionistas, com base em proposta do Conselho de Administração. Conforme permite o parágrafo 1º do artigo 193 da Lei 6.404/76, a Companhia optou por deixar de constituir a reserva legal no exercício, uma vez que o saldo dessa reserva, somado ao saldo das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, ultrapassou 30% do capital social. Dessa forma, o lucro líquido do exercício de 2010 será a própria base para determinação do dividendo mínimo obrigatório, conforme quadro adiante: Lucro Líquido do Exercício 2.398.836.090,74 Dividendo Mínimo Obrigatório (25% do lucro líquido) 599.709.022,69 Divid. Intermed / JSCP deliberados durante o exercício de 2010 788.355.000,00 Saldo do lucro líquido do exercício a destinar 1.610.481.090,74 Vantagens das ações preferenciais: De acordo com o artigo 7º do Estatuto Social da Companhia, os detentores de ações preferenciais têm direito a um dividendo 10% (dez por cento) superior ao atribuído aos detentores de ações ordinárias. Destinações realizadas durante o exercício de 2010 a. Dividendos Intermediários: 1 Considerando o disposto no inciso XXVI do artigo 17 e artigo 27 do Estatuto Social da Companhia, combinado com o artigo 7º, bem como nos artigos 204 e 205 da Lei 6.404/76, a Administração deliberou dividendos intermediários, nas seguintes datas e condições: 29 de setembro de 2010 - deliberação do montante de R$196.355.000,00 (cento e noventa seis milhões e trezentos cinqüenta e cinco mil reais) com base nas demonstrações contábeis de 30 de junho de 2010, que foram pagos a partir de 13 de dezembro de 2010 aos possuidores de ações ordinárias e preferenciais que se encontravam inscritos nos registros da Companhia no final do dia 30 de setembro de 2010. Após esta data, as ações foram consideradas “ex-dividendos”. Esses dividendos são imputados ao dividendo mínimo obrigatório do exercício social de 2010 e como tais considerados para todos os efeitos da legislação societária. b. Juros Sobre Capital Próprio: De acordo com o artigo 9º da Lei 9.249/95, deliberação nº 207/96 da Comissão de Valores Mobiliários e artigos 7 e 28 do Estatuto Social da Companhia, a Administração deliberou, ad referendum da Assembleia Geral de Acionistas, juros sobre capital próprio, nas seguintes datas e condições: 29 de setembro de 2010 - deliberação do montante de R$390.000.000,00 (trezentos e noventa milhões de reais), com retenção de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, resultando em juros líquidos de R$331.500.000,00 (trezentos e trinta e um milhões e quinhentos mil reais), que foram pagos a partir de 13 de dezembro de 2010 aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da Companhia no final do dia 30 de setembro de 2010. Após esta data, as ações foram consideradas “ex-juros”. 14 de dezembro de 2010 - deliberação do montante de R$202.000.000,00 (duzentos e dois milhões de reais), com retenção de imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, resultando em juros líquidos de R$171.700.000,00 (cento e setenta e um milhões e setecentos mil reais) aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da Companhia no final do dia 30 de dezembro de 2010. A partir de 31 de dezembro de 2010, inclusive, as ações foram consideradas “ex-juros”. A Administração propõe à Assembleia Geral Ordinária de Acionistas que o pagamento destes juros tenha início até 21 de dezembro de 2011 em data a ser definida pela Diretoria Executiva da Companhia e comunicada oportunamente ao mercado. Os juros sobre capital próprio deliberados em 2010 serão levados à apreciação da Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, para imputação ao dividendo mínimo obrigatório, conforme Art. 28 do Estatuto Social da Companhia. O quadro a seguir apresenta um resumo das distribuições realizadas durante o exercício: Valor Total 788.355.000,00 Dividendos intermediários deliberados em 29/09/2010 196.355.000,00 Juros sobre capital próprio deliberados em 29/09/2010 e 14/12/2010 592.000.000,00 2 Valor por ação ON PN 1 Dividendos intermediários deliberados em 29/09/2010 0,363913726009 0,400305098610 Juros sobre capital próprio deliberados em 29/09/2010 e 14/12/2010 (bruto) 1,097180748122 1,206898822934 Juros sobre capital próprio deliberados em 29/09/2010 e 14/12/2010 (líquido) 0,932603635905 1,025863999495 1 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme artigo 7º do Estatuto Social da Companhia. 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO A Administração propõe, nos termos do parágrafo 6º do artigo 202 da Lei 6.404/76 e do Artº 26, Parágrafo 1º (iii) do Estatuto Social da Companhia, que o saldo de lucro do exercício em 31 de dezembro de 2010 ainda não destinado, no montante de R$1.610.481.090,74 (um bilhão, seiscentos e dez milhões, quatrocentos e oitenta e um mil, noventa reais e setenta e quatro centavos) seja destinado como dividendos. A Administração propõe, ainda, que os dividendos e juros sobre capital próprio prescritos em 2010, no montante de R$134.440.081,00 (cento e trinta e quatro milhões, quatrocentos e quarenta mil, oitenta e um reais) que, compensados com a perda atuarial reconhecida e efeito da limitação dos ativos dos planos superavitários de 2010 no montante de R$42.062.965,50 (quarenta e dois milhões, sessenta e dois mil, novecentos e sessenta e cinco reais e cinqüenta centavos) e o efeitos em lucros acumulados de 2009, decorrente da adoção inicial das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) no montante de R$8.758.555,51 (oito milhões, setecentos e cinqüenta e oito mil, quinhentos e cinqüenta e cinco reais e cinqüenta e um centavos), resulta no valor de R$ 83.618.559,99 (oitenta e três milhões, seiscentos e dezoito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e noventa e nove centavos) também sejam destinados como dividendos. Os dividendos acima propostos, no montante total de R$1.694.099.650,73(Um bilhão, seiscentos e noventa e quatro milhões, noventa e nove mil, seiscentos e cinquenta reais e setenta e três centavos) deverão ser pagos aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se acharem inscritos nos registros da Companhia no final do dia de realização da Assembléia Geral Ordinária de Acionistas que deliberar estes dividendos, data após a qual as ações serão consideradas “exdividendos". Lucro Líquido do Exercício (-) Divid. Intermed. / JSCP deliberados durante o exercício de 2010 Saldo de Lucro Líquido do Exercício 2.398.836.090,74 788.355.000,00 1.610.481.090,74 (+) Dividendos e juros sobre capital próprio – prescritos no exercício 134.440.081,00 (-) Perdas atuariais reconhecidos e efeito da limitação dos ativos dos planos superavitários, líquidos de impostos de 2010 42.062.965,50 (-) Ajuste de IFRS em lucros acumulados de 2009 Proposta de Deliberação como Dividendos Adicionais 8.758.555,51 1.694.099.650,73 Forma proposta pela Administração para pagamento dos dividendos a deliberar: Total Proposto para Deliberação 1.694.099.650,73 3 Valor por ação ON 3,139752571255 Total Proposto para Deliberação – por ação 1 PN 1 3,453727828381 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme artigo 7º do Estatuto Social da Companhia. A Administração propõe à Assembleia Geral Ordinária de Acionistas o pagamento destes dividendos até 21 de dezembro de 2011, em data a ser definida pela Diretoria Executiva da Companhia e comunicada oportunamente ao mercado, podendo ser pago em uma ou mais parcelas. A presente proposta de destinação de resultados da Companhia, considerando os valores deliberados durante o exercício de 2010 e a proposta de deliberação de dividendos a ser aprovada pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, demonstra que 100% do lucro líquido do exercício será distribuído aos acionistas como dividendos e juros sobre o capital próprio. Em atendimento ao disposto no Anexo 9-1-II, item 7 da Instrução CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009, segue abaixo tabela comparativa do lucro líquido e da distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio por ação dos últimos exercícios (valores em reais): Valor por ação 2010 Lucro Líquido do Exercício - ON Lucro Líquido do Exercício - PN 1 2009 2008 2007 4,445872933553 4,084940118939 4,485044316988 4,379769354995 4,890460226908 4,493434130833 4,933548748687 4,817746290494 Dividendos / JSCP deliberados JSCP (bruto) – ON 1,097180748122 1,121274244280 1,141661048722 1,189848038832 1 1,206898822934 1,233401668709 1,255827153594 1,308832842715 JSCP (líquido) – ON 0,932603635905 0,953083107639 0,970411891415 1,011370833008 JSCP (líquido) – PN 1 1,025863999495 1,048391418404 1,067453080556 1,112507916309 Dividendos – ON 3,503666297264 3,190804087405 3,651295845939 3,578696096256 3,854032926991 3,509884496146 4,016425430534 3,936565705882 JSCP (bruto) – PN Dividendos – PN 1 1 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme artigo 7º do Estatuto Social da Companhia. (aa) Diretoria: Antonio Carlos Valente da Silva - Presidente; Mariano Sebastian de Beer – Diretor Geral de Telefonia Fixa; Gilmar Roberto Pereira Camurra – Diretor de Finanças e de Relações com Investidores; Gustavo Fleichman – Secretário Geral; Contador: Milton Shigueo Takarada – CRC 1SP138816/O-8; Conselho de Administração: Antonio Carlos Valente da Silva – Presidente; José Maria Alvarez-Pallete Lopez – Vice-Presidente; Antonio Viana Baptista - Conselheiro; Francisco Javier de Paz Mancho – Conselheiro; Fernando Abril-Martorell Hernandez – Conselheiro; Fernando Xavier Ferreira – Conselheiro; Guillermo Fernández Vidal - Conselheiro; Iñaki Urdangarin - Conselheiro; José Fernando de Almansa Moreno-Barreda - Conselheiro; José Manuel Fernandez Norniella – Conselheiro; Luciano Carvalho Ventura - Conselheiro; Luis Javier Bastida Ibarguen - Conselheiro; Luis Miguel Gilperez Lopez - Conselheiro; Luiz Fernando Furlan - Conselheiro; Miguel Angel Gutiérrez Méndez – Conselheiro e Narcis Serra Serra - Conselheiro. 4 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 Índice 10. Comentários dos diretores 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais 1 10.2 - Resultado operacional e financeiro 16 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 19 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor 20 10.5 - Políticas contábeis críticas 22 10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor 24 10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios 26 10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras 27 10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 28 10.10 - Plano de negócios 29 10.11 - Outros fatores com influência relevante 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais a) condições financeiras e patrimoniais gerais A Diretoria da TELESP entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais para implementar o seu plano de negócio e cumprir as suas obrigações de curto e longo prazo. A tabela a seguir indica os montantes de disponibilidades e aplicações financeiras, endividamento de curto e longo prazo e estrutura de capital da Companhia, conforme demonstrações financeiras apresentadas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 2008, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. (R$ milhões) 2010 1.556,7 2009 2.277,0 2008 1.741,0 Endividamento de Curto Prazo Empréstimos e Financiamentos Debêntures Total do endividamento de Curto Prazo 420,4 420,4 256,8 1.510,8 1.767,6 502,5 16,3 518,8 Endividamento de Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Debêntures Total do endividamento de longo prazo 1.405,3 1.405,3 1.752,4 1.752,4 1.717,4 1.500,0 3.217,4 6.575,5 63,1 2.670,5 659,6 1.694,0 13,3 (8,9) 11.667,1 6.575,5 63,1 2.670,5 659,6 (8,8) 1.251,6 90,9 (2,1) 11.300,3 6.575,5 63,1 2.670,5 659,6 76,2 0,9 10.045,7 Disponibilidades Patrimônio Líquido Capital social Reserva especial de ágio Reservas de capital Reservas de lucros Lucros Acumulados Dividendo adicional proposto Ajuste de avaliação patrimonial Ajuste acumulado de conversão Total do Patrimônio Líquido (1) Os valores de 2008 não contemplam as mudanças nas práticas contábeis trazidas pelas Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), sendo apresentados de acordo com as leis 11.638/07 e 11.941/09. b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: O capital social realizado em 31 de dezembro de 2010 é de R$6.575,5 milhões, representado por 506.237.272 ações sem valor nominal, sendo 168.819.870 ações ordinárias e 337.417.402 ações preferenciais totalmente integralizadas. As ações preferenciais não têm direito a voto, sendo a elas assegurada prioridade no reembolso do capital e no recebimento de dividendo 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme disposto no artigo 7.º do Estatuto Social da Companhia e no inciso II do parágrafo 1º do artigo 17 da Lei n° 6.404/76. i. hipóteses de resgate Não se aplica. ii. fórmula de cálculo do valor de resgate Não se aplica. PÁGINA: 1 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos A Diretoria Financeira, com base em análise de seus indicadores de desempenho e de sua geração operacional de caixa, entende que a Companhia tem plenas condições para honrar suas obrigações de curto e longo prazo. A Companhia estrutura os vencimentos de seus contratos financeiros (derivativos e não derivativos), de modo a não afetar a sua liquidez. Além disso, o controle da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia é monitorado diariamente pelas áreas de Gestão da Companhia, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de desembolsos. DÍVIDA LÍQUIDA FINANCEIRA (R$ milhões) Dez/10 Dívida de Curto Prazo Dez/09 Dez/08 (420,4) (1.767,6) (518,8) Dívida de Longo Prazo (1.405,3) (1.752,4) (3.217,4) Dívida Total (1.825,7) (3.520,0) (3.736,2) (27,9) (31,1) 58,4 (1.853,6) (3.551,1) (3.677,8) Posição Líquida com Derivativos Divida (pós-operações de derivativos) Caixa e Aplicações Financeiras 1.556,7 2.277,0 1.741,0 Dívida Líquida (296,9) (1.274,0) (1.936,8) Dívida Líquida / EBITDA(2) 0,05 0,22 0,30 Dívida Total / EBITDA(2) 0,33 0,60 0,57 Dívida Total / Market Cap 0,09 0,17 0,17 (2) O EBITDA utilizado é composto pela soma do EBITDA dos trimestres. d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas A principal fonte utilizada pela empresa para financiar suas necessidades de capital de giro e investimento em ativos não circulantes é a sua própria geração de caixa livre ("free cash flow"), no entanto durante os anos de 2010, 2009 e 2008 a Companhia utilizou também uma linha de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar parte de seus investimentos em ativos não-circulantes. O quadro a seguir mostra o valor de principal captado (em milhões de reais) nestes anos. e) Financiamento Captação em 2010 Captação em 2009 Captação em 2008 BNDES 74,3 272,6 886,9 fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez. A geração de caixa da empresa ainda será a principal fonte de financiamento da Companhia para o ano de 2011, porém havendo necessidades de captação, a empresa poderá ir ao mercado e captar via operações de empréstimos, financiamentos ou emissões em mercado de capitais. f) níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía a seguinte posição de endividamento: PÁGINA: 2 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais (R$ milhões) Saldo em Dez/10 URTJLP Taxa de juros anual TJLP + 1,73% a 3,73% US$ 1,75% Moeda Empréstimos financiamentos BNDES Mediocrédito Vencimento Curto Prazo Até 2015 2014 Total consolidado ii. Longo Prazo Total 415,1 1.393,3 1.808,4 5,3 12,0 17,3 420,4 1.405,3 1.825,7 outras relações de longo prazo com instituições financeiras Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía relações de longo prazo somente com as instituições Financeiras Mediocrédito e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cuja posição é apresentada no quadro acima. iii. grau de subordinação entre as dívidas Não há subordinação entre as dívidas. iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário O empréstimo obtido junto ao BNDES inclui cláusulas restritivas relativas ao cumprimento de certos índices financeiros (“covenants”), tradicionalmente aplicáveis a este tipo de operação e relacionadas à geração de caixa, índices de endividamento e outros. Estas cláusulas restritivas são apuradas semestralmente durante a vigência do contrato e até 31 de dezembro de 2010 foram totalmente cumpridas pela Companhia. g) limites de utilização dos financiamentos já contratados Em 10 de outubro de 2007, o BNDES aprovou um crédito de até R$2.034,7 milhões para financiar investimentos da Companhia, dos quais R$2.033,7 milhões (principal) já foram sacados e os respectivos investimentos estão comprovados e aceitos pelo BNDES. Esta linha de crédito destina-se a investimentos em produtos e serviços que sejam de produção nacional (sub-crédito ao custo de TJLP + 3,73% ao ano) e simultaneamente contenham tecnologia nacional (sub-crédito ao custo de TJLP + 1,73% ao ano), segundo metodologia de comprovação do BNDES. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras A Companhia descreve a seguir as alterações significativas em itens das Demonstrações Financeiras Consolidadas nas seguintes bases de comparação: 2010x2009 e 2009x2008. a) 2010 x 2009 Os dados apresentados a seguir estão de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). (R$ milhões) ATIVO dez/10 dez/09 Var % Ativo Circulante 5.147,5 6.482,9 (20,6) Disponibilidades 1.556,7 2.277,0 (31,6) Contas a receber, líquido 2.546,2 2.988,8 (14,8) 77,5 148,4 (47,8) Materiais de estoques PÁGINA: 3 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Tributos a recuperar 659,4 712,7 (7,5) 0,2 0,6 (71,1) 307,5 355,4 (13,5) 15.193,1 14.464,8 5,0 3.498,7 2.996,5 16,8 100,8 340,3 (70,4) Operações com derivativos Outros ativos Ativo não Circulante Realizável a longo prazo Investimentos Imobilizado, líquido Intangível, líquido TOTAL DO ATIVO 10.200,7 9.672,1 5,5 1.392,9 1.455,9 (4,3) 20.340,6 20.947,7 (2,9) Ativo Circulante Disponibilidades: Redução de R$720,3 milhões principalmente em decorrência da liquidação de debêntures no 1º semestre de 2010 e dividendos compensados com a geração de caixa do período. Contas a receber, líquido: Redução de R$443 milhões por uma melhor performance da cobrança, aliado a um menor faturamento. Materiais de estoques: Redução de R$71 milhões devido a aplicação no imobilizado de materiais sobressalentes para o ativo imobilizado. Tributos a recuperar: Redução de R$53 milhões deve-se principalmente pela transferência do curto para o longo prazo do ICMS Portaria CAT06 de R$175 milhões, compensados pelos ingressos de créditos fiscais de R$122 milhões. Outros ativos: Redução de R$48 milhões principalmente pelos valores a receber por reembolso de gastos empresariais e sinergia de negócios e recebimento de indenizações. Ativo Não Circulante Realizável a longo prazo: Aumentou R$502,2 milhões principalmente pela movimentação de depósitos judiciais, sendo R$336 milhões de ingressos, R$(21) milhões de baixas e R$74 milhões de atualizações monetárias, além da transferência do curto para o longo prazo do crédito de ICMS Port. CAT06 em R$175 milhões. Investimentos: Redução de R$240 milhões deve-se principalmente pela venda das ações da Portugal Telecom que geraram um resultado líquido de R$87 milhões. Imobilizado e intangível, líquido: aumento de R$466 milhões composto de ingressos de R$2.441 milhões, principalmente em equipamentos de meios de transmissão, equipamentos de comutação e em equipamentos de assinantes, públicos e cabines, compensados pela depreciação e amortização do ano no montante de R$(1.913,8) milhões e baixas líquidas de R$62,0 milhões. (R$ milhões) PASSIVO dez/10 Passivo Circulante Pessoal, encargos e benefícios sociais Fornecedores dez/09 Var % 5.719,8 6.372,3 (10,2) 307,2 142,2 116,1 17,7 2.780,7 2.362,4 Impostos, taxas e contribuições 972,1 933,3 4,2 Empréstimos e financiamentos 420,4 256,8 63,7 Debêntures 1.510,8 (100) Dividendos e juros sobre capital próprio 450,9 495,5 (9) Provisões 240,2 183,3 31 9,5 8,4 13,3 Operações com derivativos - PÁGINA: 4 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Outras obrigações Passivo não Circulante Impostos, taxas e contribuições Tributos diferidos Empréstimos e financiamentos 538,8 479,6 12,3 2.953,7 3.275,1 (9,8) 38,7 22,3 73,7 374,3 305,0 22,7 (19,8) 1.405,3 1.752,4 Provisões 665,9 756,3 (12) Provisão para planos de benefícios pós-emprego 219,0 191,9 14,1 18,5 23,3 (20,4) 231,9 223,9 3,6 Patrimônio Líquido 11.667,1 11.300,3 3,2 TOTAL DO PASSIVO 20.340,6 20.947,7 (2,9) Operações com derivativos Outras obrigações Passivo Circulante Pessoal, encargos e benefícios sociais: Aumento de R$165 milhões em salários e encargos decorrente do aumento do quadro de funcionários. Empréstimos e financiamentos: Aumento de R$164 milhões, decorrente da transferência de parte da dívida com o BNDES do longo para o curto prazo, compensado pela liquidação por pagamentos em 2010. Debêntures: Redução R$1.511 milhões pela liquidação de debêntures em junho de 2010. Provisões: Aumento de R$57 milhões é devido principalmente ao ingresso de provisões referentes a multas aplicadas pela ANATEL. Outras obrigações: Aumento de R$59 milhões deve-se principalmente às provisões no ano do ônus da concessão previsto para pagamento a Anatel em abril de 2011. Passivo Não Circulante Tributos Diferidos: Aumento de R$69 milhões decorrente do aumento do crédito gerado pela Lei de Inovação de R$47 milhões e diferimento da receita de cessão de torres em R$78 milhões, compensado com a redução dos impostos sobre o valor de mercado da Portugal Telecom de R$(32) milhões e pela redução do superávit do plano de pensão de R$(15) milhões. Empréstimos e financiamentos: Redução de R$347 milhões pela liquidação de empréstimos no ano. Patrimônio Líquido: Aumento de R$367 milhões destacando: resultado do ano em R$2.399 milhões, e prescrição de dividendos e JSCP em R$134 milhões, compensado pela declaração de dividendos e JSCP em R$(2.040) milhões e outros ajustes em R$(126) milhões com impacto direto no patrimônio líquido. PÁGINA: 5 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (R$ milhões) Movimento Anual 2010 2009 % Variação R$ Mil Receita operacional bruta 21.359,0 21.584,4 (1,0) (225,4) Telefonia fixa Local Longa distância nacional Longa distância internacional Uso da rede Serviço de Transmissão de Dados Serviço de TV Outros 15.005,6 10.033,0 4.876,4 96,2 524,7 4.304,4 478,1 1.046,2 15.547,1 10.675,3 4.770,6 101,2 487,1 3.931,9 492,5 1.125,6 (0,0) (6,0) 2,2 (5,0) 7,7 9,5 (2,9) (7,1) (541,5) (642,3) 105,8 (5,0) 37,6 372,5 (14,4) (79,4) Deduções ICMS ISS PIS e COFINS (5.602,8) (4.702,7) (39,4) (860,7) (5.778,4) (4.808,8) (41,9) (927,6) (3,0) (2,2) (5,9) (7,2) 175,6 106,1 2,5 66,9 Receita operacional líquida 15.756,1 15.806,0 (0,3) (49,9) (10.295,9) (4.521,0) (1.030,5) (4.101,5) (9.902,5) (4.386,3) (722,6) (3.630,0) 4,0 3,1 42,6 13,0 (393,4) (134,7) (307,9) (471,5) (386,3) (353,7) 2,9 (564,6) (382,5) 18,8 (31,6) (7,5) (84,6) 178,3 28,8 (15,9) 94,2 (235,4) (140,0) 329,6 5.460,2 5.903,5 (7,5) (443,3) (1.913,5) (120,7) (2.505,5) (188,8) (23,6) (36,0) 592,0 68,1 3.426,0 3.209,2 (6,8) 216,8 (1.027,2) (1.005,1) 2,2 (22,1) 2.398,8 2.204,1 8,8 194,7 34,7% 37,3% Gastos operacionais Interconexão e Uso de rede Pessoal Serviços de terceiros Provisões para créditos de liquidação duvidosa Tributos Ganho (perda) com investimentos Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Resultado antes da depreciação/amortização e receitas (despesas) financeiras - EBITDA Depreciação e Amortização Resultado Financeiro Lucro antes do IR/CSLL Imposto de renda e Contribuição Social Lucro do exercício (%) Margem EBITDA PÁGINA: 6 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Receitas Operacionais A receita operacional bruta em 2010 totalizou R$21.359,0 milhões, registrando uma redução de 1,0% em relação a 2009, frente a um crescimento de 0,5% no comparativo 4T10 x 4T09. As variações são justificadas pelos itens a seguir: Local: atingiu R$10.033,0 milhões em 2010, um decréscimo de 6,0% em relação aos R$10.675,3 milhões registrados em 2009. O aumento na receita de assinatura devido às adições líquidas positivas de 39 mil linhas em serviço registradas no ano, além do reajuste tarifário de grande parte dos planos alternativos, a partir de agosto de 2010, foram compensados pela redução das receitas de telefonia fixa local, explicada pela queda dos tráfegos VC1 e fixo-fixo. Longa distância nacional: em 2010 totalizou R$4.876,4 milhões, um aumento de 2,2% em relação ao ano de 2009. Este efeito é explicado principalmente pelo aumento do tráfego de origem móvel com a utilização do “15” (código de seleção de prestadora) e pelo reajuste tarifário de 0,66%, com vigência a partir de 08 de outubro de 2010, contrabalançados parcialmente pela redução do tráfego de origem fixa. Longa distância internacional: atingiu R$96,2 milhões em 2010, uma redução de 5,0% em comparação ao ano de 2009. Esta evolução é justificada pela redução do tráfego no período. Transmissão de dados: As receitas de transmissão de dados atingiram R$4.304,4 milhões em 2010, um aumento de 9,5% em relação ao ano de 2009. Este crescimento é justificado pelas ações de incentivo às vendas e pelo compromisso da Companhia com a qualidade, refletidos em um expressivo aumento no índice de satisfação do cliente e em uma maior base de clientes. Foram 680 mil novos clientes, o maior ganho de clientes de banda larga da história da Companhia. Adicionalmente, foi registrado no período um crescimento da receita de dados no segmento corporativo. Uso da rede: Em 2010 totalizou R$524,7 milhões, um aumento de 7,7% em relação ao ano de 2009. Esta variação está relacionada ao aumento do tráfego entrante de origem móvel. TV por assinatura: Em 2010 totalizou R$478,1 milhões, registrando uma redução de 2,9% em relação ao ano de 2009. Este efeito está relacionado principalmente à menor planta média no período. No entanto, vale destacar que foram atingidas 21 mil adições líquidas no 4T10 em comparação com o 3T10, devido ao reposicionamento da Companhia frente a este produto e à significativa redução do churn no período. Outros: Em 2010 registrou R$1.046,2 milhões, uma redução de 7,1% em relação ao ano de 2009. Esta redução é justificada principalmente pelas menores receitas com revenda de mercadorias e de serviços de valor agregado, contrabalançadas parcialmente pelo aumento de receitas pelo fornecimento de soluções integradas para o segmento corporativo. Gastos operacionais Os gastos operacionais em 2010 totalizaram R$10.295,9 milhões, registrando um aumento de 4,0% em relação a 2009. As variações são explicadas pelos itens a seguir: Interconexão: em 2010 totalizou R$4.521,0 milhões, um acréscimo de 3,1% em relação ao ano de 2009. Tal efeito é explicado principalmente por maiores gastos de aluguel de última milha, pelo aumento do tráfego de origem móvel com a utilização do “15” (código de seleção de prestadora) e pelo reajuste da VUM, em fevereiro de 2010 de 0,67%. Pessoal: atingiu R$1.030,5 milhões em 2010, um crescimento de 42,6% em relação ao ano de 2009. Esta variação é justificada principalmente pela reversão de contingências trabalhistas no 2T09 no montante de R$159 milhões, que diminui a base de comparação, por uma base de empregados 10% maior em 2010, devido ao foco da Companhia em qualidade e atenção ao cliente, além do reajuste salarial coletivo concedido no período. Serviços de terceiros: atingiu R$4.101,5 milhões em 2010, um aumento de 13,0% em relação ao ano de 2009. Este efeito está relacionado ao aumento dos gastos comerciais, principalmente com atendimento ao cliente, reflexo do compromisso da Companhia com a qualidade e a satisfação dos clientes, pelo maior número de campanhas publicitárias em 2010, além de maiores gastos com manutenção da rede. Provisões para créditos de liquidação duvidosa: passou de R$564,6 milhões em 2009 para R$386,3 milhões no ano de 2010, uma redução de 31,6%. Como percentual da receita operacional líquida, a relação passou de 3,6% em 2009 para 2,5% em 2010. Este efeito é explicado pela melhora no perfil da base de clientes, através da forte atuação da Companhia em suas práticas de política comercial e cobrança. PÁGINA: 7 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Tributos: atingiu R$353,7 milhões em 2010, uma redução de 7,5% em relação ao ano de 2009. Esta variação é justificada pela queda dos tributos decorrentes dos serviços entre a Telesp e subsidiárias. Este efeito é parcialmente contrabalançado pelo aumento na contribuição ao FUST e FUNTEL no período. Ganho (perda) com investimentos: em 2010 apresentou um resultado positivo de R$2,9 milhões frente a um resultado também positivo de R$18,8 milhões no ano de 2009. Esta variação é justificada pelo efeito de equivalência patrimonial de participação societária nas operadoras de TV a cabo. Outras receitas (despesas) operacionais: totalizou um resultado positivo de R$94,2 milhões em 2010, justificado principalmente pela venda / cessão do direito de exploração de ativos não estratégicos ao longo de 2010, além do menor custo de mercadorias vendidas no segmento corporativo. Depreciação e amortização do imobilizado: passou de R$2.505,5 milhões em 2009 para R$1.913,5 milhões em 2010, uma redução de 23,6% explicada pela adoção de novos prazos para determinadas categorias de ativos, o que resultou em mudanças no prazo de vida útil em relação aos praticados em 2009. Por se tratar de uma mudança de estimativa contábil, os efeitos dessa mudança foram registrados de forma prospectiva, a partir do exercício de 2010. Este movimento gerou uma redução na despesa de depreciação no ano de R$399,6 milhões. EBITDA O EBITDA em 2010 foi de R$5.460,2 milhões, uma redução de 7,5% em relação aos R$5.903,5 milhões no ano de 2009. Por sua vez, a Margem EBITDA alcançada em 2010 foi de 34,7%, uma redução de 2,7 p.p. em relação à margem de 37,3% registrada no ano de 2009. Esta variação está relacionada principalmente à alteração do mix de produtos, com redução das receitas de telefonia tradicional que possuem maiores margens, e aumento na receita de dados tanto no segmento residencial como no segmento corporativo, além da maior receita de longa distância nacional de origem móvel. Houve também aumento dos gastos comerciais, principalmente com atendimento ao cliente, além de uma maior despesa com pessoal, devido ao aumento do quadro com foco em qualidade e atenção ao cliente. Estes efeitos foram parcialmente compensados pela significativa redução na provisão para devedores duvidosos no período. A evolução anual da Margem EBITDA está afetada pelo impacto positivo não recorrente ocorrido em 2009, derivado da atualização de provisões para contingências, e pela contabilização em 2010 de um impacto positivo pela venda / cessão do direito de exploração de ativos não estratégicos. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Caixa gerado pelas atividades operacionais Lucro Líquido do exercício Itens que não afetam o caixa Despesas (receitas) que não representam movimentação no caixa Depreciações e amortizações Variações cambiais de empréstimos Resultado de equivalência patrimonial (Lucro)/Prejuízo na baixa de bens Provisão para crédito de liquidação duvidosa Pensão e outros benefícios pós- aposentadoria Tributos Diferidos Outros (Aum ento) redução no ativo operacional: Contas a receber de clientes líquidos Outros ativos circulantes Outros não circulantes Aumento (redução) no passivo operacional: Pessoal, encargos e benefícios Contas a pagar e despesas provisionadas Impostos, taxas e contribuições Outros passivos circulantes Juros provisionados Imposto de renda e contribuição social Provisões trabalhistas, tributárias e cíveis Outros passivos não circulantes Total do caixa gerado pelas atividades operacionais Aumento de capital de coligadas e subsidiárias Aquisições de imobilizado e intangível líquido de doações Caixa recebido na venda de ativo imobilizado e investimento Caixa recebido na venda de investimento Total do caixa (utilizado) pelas atividades de investimento Amortização de empréstimos Captações de empréstimos Dez/2010 Dez/2009 % Var 2.398,8 2.102,4 1.913,5 (0,6) (2,9) (317,5) 386,3 4,5 118,1 0,9 (282,5) 87,5 9,8 (379,8) 313,5 167,0 95,0 38,2 43,6 (25,4) 27,3 (33,5) 1,3 4.532,3 (3,6) (2.126,5) 292,9 178,5 (1.658,7) (1.742,8) 74,3 2.204,1 3.302,5 2.505,5 (49,8) (18,8) 14,4 564,6 6,4 275,8 4,5 (840,3) (395,2) (188,9) (256,2) (252,9) (9,6) 80,2 (65,0) (272,8) (47,4) (35,2) 8,2 88,7 4.413,4 (2.324,1) 28,2 (2.295,9) (396,9) 272,6 (8,8) (36,3) (23,6) (98,8) (84,6) (2.304,9) (31,6) (29,7) (57,2) (80,0) (66,4) (122,1) (105,2) (48,2) (224,0) (1.839,6) (18,5) (158,8) (116,0) (46,4) (177,6) (508,5) (98,5) (2,7) (8,5) (938,7) (27,8) (339,1) (72,7) PÁGINA: 8 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Pagamento líquido dos contratos de derivativos Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos Total do caixa (utilizado) pelas atividades de financiamento Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes a caixa Caixa e equivalentes no início do exercício Caixa e equivalentes no final do exercício Variação do caixa no exercício (5,4) (1.919,9) (3.593,8) (720,3) 2.277,0 1.556,7 (720,3) 31,5 (1.488,7) (1.581,5) 536,0 1.741,0 2.277,0 536,0 (117,1) (29,0) (127,2) (234,4) (30,8) (31,6) (234,4) Caixa Gerado pelas atividades operacionais Nosso fluxo de caixa operacional totalizou R$4,5 bilhões em 2010 comparado com R$4,4 bilhões em 2009. Essa variação do caixa operacional de 3,0% em 2010 comparado com 2009 deve-se principalmente: ao aumento do lucro líquido do exercício; a redução do contas a receber de clientes líquidos que ocorreu devido a melhor performance da cobrança aliado a um menor faturamento; e a redução de outros passivos circulantes, pelo pagamento de concessão Anatel em 2009 sendo que o próximo pagamento ocorrerá em 2011. Caixa utilizado nas atividades de investimento e financiamento Nosso fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento totalizou R$1,7 bilhões em 2010 comparado com R$2,3 bilhões em 2009. Essa variação da atividade de investimento de 28% em 2010 comparado com 2009 deve-se principalmente pela venda das ações da Portugal Telecom e pela operação de cessão do direito de exploração comercial de ativos não estratégicos. Nosso fluxo de caixa utilizado nas atividades de financiamento totalizou R$3,6 bilhões em 2010 comparado com R$1,6 bilhões em 2009. Essa variação da atividade de financiamento de 127% em 2010 comparado com 2009 deve-se principalmente ao pagamento das debêntures, de seus respectivos juros em junho de 2010 e ao maior pagamento de dividendos em 2010. b) 2009 x 2008 Os dados apresentados a seguir estão de acordo com as Leis 11.638/07 e 11.941/09. Ativo Circulante Disponibilidades: Aumento de R$536 milhões principalmente em decorrência de menores necessidades de pagamentos no final de 2009 em relação a 2008. Contas a receber, líquido: Redução de R$222 milhões pela melhora na arrecadação, redução da receita bruta e aumento na PDD. PÁGINA: 9 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Tributos diferidos e a recuperar: Aumento de R$271 milhões principalmente em ICMS convênio 39 / portaria CAT 06. Operações com derivativos: Redução de R$95 milhões devido à redução do ganho temporário de Swap influenciado pela diminuição da dívida em moeda estrangeira em 2009 e pela valorização do real. Outros ativos: Aumento de R$82 milhões principalmente pelos valores a receber por indenizações. Ativo Não Circulante Realizável a longo prazo: Aumentou R$201 milhões principalmente pela movimentação de depósitos judiciais, sendo R$251 milhões de ingressos, R$(131) milhões de baixas e R$72 milhões de atualizações monetárias. Imobilizado e intangível, líquido: redução de R$327 milhões composto de: ingressos de R$2.221 milhões, principalmente em equipamentos de meios de transmissão, equipamentos de comutação e em equipamentos de assinantes, públicos e cabines, compensados pela depreciação e amortização do ano no montante de R$2.505 milhões e baixas líquidas de R$43 milhões. Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos: Redução de R$246 milhões, principalmente devido a liquidação de parte da dívida em moeda estrangeira. Debêntures: Aumento de R$1.495 milhões devido a transferência do principal de longo para curto prazo em função do vencimento final da operação em junho de 2010. Impostos, taxas e contribuições: Aumento de R$96 milhões principalmente pela constituição de impostos diferidos sobre depreciação acelerada e depreciação imediata no montante de R$114 milhões, em contrapartida com a redução de ICMS a pagar no montante de R$44 milhões. Dividendos e JSCP: Aumento de R$594 milhões por deliberações no período e dividendos ainda não reclamados pelos acionistas. PÁGINA: 10 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Provisões: Aumento de R$55 milhões é devido principalmente ao ingresso de provisões referentes a multas ANATEL. Outras obrigações: A redução de R$194 milhões deve-se principalmente à reclassificação de valores a pagar de curto para longo prazo e pelo pagamento da taxa de renovação da concessão da ANATEL em abril de 2009. Passivo Não Circulante Provisão para planos de benefícios pós-emprego: Aumento de R$43 milhões devido ao complemento de provisão dos planos CTB e PAMA conforme laudo atuarial; Outras obrigações: Aumento de R$111 milhões devido principalmente à reclassificação de valores a pagar de curto para longo prazo no montante de R$113 milhões. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO (R$ milhões) Movimento Anual 2009 Variação 2008 % R$ Mil Receita operacional bruta 21.574,2 21.957,6 (1,7) Telefonia fixa 15.537,0 16.542,3 (0,1) 10.665,1 11.526,8 (7,5) (1.005,4) (861,6) 4.770,6 4.883,6 (2,3) (113,0) (30,8) Local Longa distância nacional Longa distância internacional Uso da rede Serviço de Transmissão de Dados Serviço de TV (383,4) 101,2 132,0 (23,3) 487,1 463,1 5,2 24,0 3.931,9 3.538,6 11,1 393,3 492,5 327,8 50,2 164,7 1.125,6 1.085,6 3,7 40,1 Deduções (5.778,4) (5.978,6) (3,3) 200,2 ICMS (4.808,8) (5.017,8) (4,2) 209,0 (41,9) (43,2) (2,9) 1,3 (927,6) (917,5) 1,1 (10,1) 15.795,8 15.979,0 (1,1) (183,2) Outros ISS PIS e COFINS Receita operacional líquida Gastos operacionais Interconexão e Uso de rede Pessoal Serviços de terceiros Provisões para créditos de liquidação duvidosa Tributos Ganho (perda) com investimentos Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (9.919,0) (9.423,6) 5,3 (495,4) (4.386,3) (4.356,2) 0,7 (30,1) (922,5) (927,0) (0,5) 4,5 (3.630,0) (3.155,0) 15,1 (475,0) (564,6) (382,5) (538,6) (397,2) 4,8 (3,7) (26,0) (14,7) 18,8 8,3 127,4 10,5 (52,0) (58,1) (10,4) 6,0 PÁGINA: 11 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Resultado antes da depreciação/amortização e receitas (despesas) financeiras - EBITDA Depreciação e Amortização 5.876,8 6.555,4 (10,4) (678,7) (2.505,5) (2.775,6) (9,7) 270,2 Resultado líquido na venda de investimentos Resultado Financeiro (14,4) (50,6) (71,6) 36,2 (194,6) (227,5) (14,4) 32,8 Lucro antes do IR/CSLL 3.162,3 3.501,7 9,7 339,4 Imposto de renda e Contribuição Social (989,3) (1.082,3) (8,6) 93,0 Lucro do exercício 2.173,0 2.419,4 (10,2) (246,4) 37,2 41,0 (3,8) (%) Margem EBITDA Receitas Operacionais A Receita Operacional Bruta em 2009 totalizou R$21.574,2 milhões, uma redução de 1,7% em relação aos R$21.957,6 milhões em 2008. As variações são justificadas pelos itens a seguir: Local: atingiu R$10.665,1 milhões em 2009, um decréscimo de 7,5% em relação aos R$11.526,8 milhões em 2008. Esta variação está relacionada à queda das linhas em serviço e ao aumento das vendas de pacotes duos e trios que oferecem tarifa plana com ligações locais ilimitadas como forma de fidelização do cliente, com conseqüente aumento do tráfego registrado, porém com redução do tráfego excedente. Adicionalmente, as receitas foram impactadas negativamente pela diminuição da demanda pelo serviço 0300 para campanhas promocionais. Estas reduções foram compensadas parcialmente pelo aumento do tráfego excedente dos planos alternativos e pelo reajuste tarifário de 0,98%, com vigência a partir de setembro de 2009. LDN: em 2009 totalizou R$4.770,6 milhões, uma redução de 2,3% em relação aos R$4.883,6 milhões em 2008. Este efeito é justificado pela redução do tráfego de origem fixa, contrabalançada parcialmente pelo aumento do tráfego de origem móvel com utilização do “15” (código de seleção de prestadora) e pelo impacto positivo do reajuste tarifário de 0,98%, com vigência a partir de setembro de 2009. LDI: atingiu R$101,2 milhões em 2009, uma redução de 23,3% em comparação aos R$132,0 milhões em 2008. Este efeito é justificado principalmente pela queda no tráfego sainte de terminação fixa. Uso da rede: passou de R$463,1 milhões em 2008 para R$487,1 milhões em 2009, um aumento de 5,2%, devido ao aumento do tráfego entrante de origem móvel e ao reajuste tarifário de 0,98%, com vigência a partir de setembro de 2009. Transmissão de dados: passou de R$3.538,6 milhões em 2008 para R$3.931,9 milhões em 2009, um aumento de 11,1%, justificado pelo aumento das receitas do serviço de banda larga nos segmentos residencial e corporativo, além do maior volume de circuitos alugados, como conseqüência do crescimento do mercado de telecomunicações e da demanda por maiores volumes de banda para transmissão de dados. TV por assinatura: este serviço atingiu R$492,5 milhões em 2009, uma evolução positiva de 50,2% em relação aos R$327,8 milhões em 2008. A Companhia registrou uma base de 486.614 clientes ao final de 2009, incluindo serviços de TV via DTH e MMDS. Outros: passou de R$1.085,6 milhões em 2008 para R$1.125,6 milhões em 2009, um aumento de 3,7%. Esta variação é explicada principalmente pelo maior fornecimento de soluções integradas para o segmento corporativo, contrabalançado pela redução das receitas dos serviços de valor adicionado. PÁGINA: 12 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Gastos Operacionais Os Gastos Operacionais em 2009 totalizaram R$9.919,0 milhões, um aumento de 5,3% em relação aos R$9.423,8 milhões no mesmo período do ano anterior. As variações são justificadas pelos itens a seguir: Interconexão: em 2009 totalizou R$4.386,3 milhões, mantendo-se estável em relação aos R$4.356,2 milhões em 2008. Este efeito é justificado principalmente pelo aumento do aluguel de rede e infraestrutura para tráfego com terminação em última milha, compensado pela diminuição do tráfego de VCs no período. Pessoal: atingiu R$922,5 milhões em 2009, mantendo-se estável em relação aos R$927,0 milhões em 2008. Serviços de terceiros: atingiu R$3.630,0 milhões em 2009, um aumento de 15,1% em relação aos R$3.155,0 milhões em 2008. Esta variação está relacionada principalmente ao aumento nos gastos com atendimento ao cliente, devido à reformulação de práticas comerciais realizada pela Companhia, à manutenção da rede e à compra de conteúdo de TV. Provisões para créditos de liquidação duvidosa: passou de R$538,6 milhões em 2008 para R$564,6 milhões em 2009, um aumento de 4,8%. Como percentual da receita operacional líquida, a relação passou de 3,4% para 3,6%, respectivamente. Tributos: atingiu R$382,4 milhões em 2009, uma redução de 3,7%em relação aos R$397,2 milhões em 2008. Este efeito é justificado pela redução da contribuição ao FUST e FUNTEL e pelo diferencial de alíquota de ICMS na compra de material de uso e consumo. Ganho (perda) com investimentos: em 2009 apresentou um resultado positivo de R$18,8 milhões frente a um resultado positivo de R$8,3 milhões em 2008. Esta variação é justificada pelo efeito de equivalência patrimonial de participação societária nas operadoras de TV a cabo. Outras receitas (despesas) operacionais: registrou um resultado negativo de R$52,0 milhões em 2009, uma diminuição de 10,4% em relação a 2008. Esta variação é justificada principalmente por acordos comerciais com provedores globais de serviços, contrabalançados parcialmente por uma maior provisão de contingências com órgão regulador e plano de pensão. Depreciação: passou de R$2.775,6 milhões em 2008 para R$2.505,5 milhões em 2009, uma redução de 9,7%. Este efeito é justificado principalmente pelo aumento do saldo de bens totalmente depreciados e pela redução de amortização de ágio que deixou de ser registrada a partir de 2009, de acordo com as novas práticas contábeis, além da queda na provisão de obsolescência de modem. EBITDA O EBITDA em 2009 foi de R$5.876,8 milhões, uma redução de 10,4% em relação aos R$6.555,4 milhões em 2008. A Margem EBITDA alcançada em 2009 foi de 37,2%, uma redução de 3,8 p.p. em relação a 2008. Esta variação é reflexo principalmente da redução nas receitas do negócio tradicional de telefonia fixa, do aumento nos gastos com atenção ao cliente e com a melhoria de qualidade dos serviços pela reformulação das práticas operacionais e comerciais, visando uma maior satisfação de nossos clientes. PÁGINA: 13 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Caixa Gerado pelas atividades operacionais Nosso fluxo de caixa operacional totalizou R$4,4 bilhões em 2009 comparado com R$ 5,1 bilhões em 2008. A redução do caixa operacional de 14,0% em 2009 comparado com 2008 foi devido principalmente a uma redução do lucro líquido do exercício. PÁGINA: 14 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais Caixa utilizado nas atividades de investimento e financiamento Nosso fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento totalizou R$2,3 bilhões em 2009 comparado com R$2,1 bilhões em 2008, decorrente principalmente de maior investimento na planta de telecomunicações. É importante destacar que estes montantes referem-se a desembolsos financeiros, enquanto que, os investimentos econômicos (contabilizados por regime de competência) para os mesmos períodos foram de R$2,2 bilhões e R$2,3 bilhões, respectivamente. Nosso fluxo de caixa utilizado nas atividades de financiamento foi de R$1,7 bilhão em 2009 comparado com R$2,2 bilhões em 2008, decorrente principalmente de maior pagamento de dividendos em 2008 (R$2,2 bilhões) em relação a 2009 (R$1,5 bilhão). PÁGINA: 15 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.2 - Resultado operacional e financeiro a) resultados das operações do emissor, em especial: i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita A Companhia atua principalmente na prestação de serviços de telefonia fixa no estado de São Paulo através de Contrato de Concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC outorgado pela Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, órgão responsável pela regulação do setor de telecomunicações no Brasil. A Companhia também possui, diretamente ou através de suas subsidiárias, autorizações da ANATEL para a prestação de outros serviços de telecomunicações, como comunicação de dados para o mercado empresarial, internet em banda larga (prestado sob a marca Speedy, Ajato e Fibra) e os serviços de TV por assinatura (i) via satélite em todo país (Telefonica TV Digital) e (ii) pela tecnologia MMDS nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. Sendo assim, a Companhia gera suas receitas principalmente a partir dos seguintes serviços oferecidos: • serviços de voz local, incluindo habilitação, assinatura mensal, serviço medido e telefones públicos; • serviços de voz de longa distância intra-regional, inter-regional e internacional; • serviços de dados, incluindo banda larga; • serviços de TV por assinatura através da tecnologia via satélite DTH (direct to home), tecnologia sem fio MMDS (multichannel multipoint distribution service); • serviços de rede, incluindo interconexão e aluguel de facilidades; bem como outros serviços. ii. fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais A Companhia tem enfrentado acirrada concorrência nos diversos segmentos nos quais atua. No segmento corporativo a Companhia enfrenta a concorrência tanto nos serviços de voz (local e longa-distância) como nos serviços de transmissão de dados, resultando em maior migração de clientes e na necessidade de maiores descontos para maximizar a retenção destes clientes. No segmento residencial, a competição ocorre tanto no serviço de voz, quanto em banda larga e TV por assinatura. Vale destacar a crescente concorrência dos serviços de telefonia móvel, que possuem tarifas mais reduzidas para determinados tipos de chamadas, tais como chamadas móvel/móvel e que impactam diretamente a receita de voz. A Companhia está tomando diversas medidas para defender-se do aumento da competição, entre as quais a oferta de produtos que se adéquem ao perfil dos seus clientes. Destacamos que os investimentos realizados na melhoria dos serviços, dos processos e nas demais ações implementadas já têm garantido para a Companhia importantes resultados, como um maior índice de satisfação dos nossos clientes e uma melhora do churn tanto de banda larga quanto das linhas em serviço e em TV por assinatura. b) variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços A Companhia reajusta suas tarifas com base em uma cesta de tarifas de serviços, conforme demonstrado a seguir: - Serviços locais: as tarifas são estabelecidas de acordo com uma cesta de tarifas, que inclui tarifas de tráfego medido e de assinatura. No caso de um reajuste de tarifas, cada um dos itens dentro da cesta local tem um peso diferente e, contanto que o reajuste da cesta local total não exceda ao resultado da variação do Índice Geral de Preço de Telecomunicações, ou IST, menos um fator de produtividade estabelecido no contrato de concessão, cada tarifa individualmente dentro da cesta pode exceder à variação do IST em até 5%; PÁGINA: 16 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.2 - Resultado operacional e financeiro - Instalação de linhas residenciais e comerciais e serviços de telefonia pública: os reajustes são limitados ao aumento da tarifa no IST menos um fator de produtividade estabelecido no contrato de concessão; e - Serviços de longa distância nacional, com reajuste tarifário dividido em longa distância intra-regional e inter-regional, os quais são calculados baseados na média ponderada do tráfego, levando em consideração a distância e o tempo de duração da ligação. Para estas categorias, cada tarifa pode, individualmente, exceder ao aumento da tarifa no IST em até 5%, porém, o reajuste total da cesta não pode exceder o aumento da tarifa no IST, menos um fator de produtividade estabelecido no contrato de concessão. Nossas tarifas para serviços internacionais não são reguladas e não requerem reajuste anual para a base de preço máximo como os outros serviços descritos acima. Assim, ficamos livres para negociar nossas tarifas para ligações internacionais baseadas no Mercado internacional de telecomunicações. Dessa forma, destacamos os reajustes recentes de tarifas: 2010 Tarifas Fixo-Fixo - Em 5 de outubro de 2010, por meio do Ato 6.419, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL homologou o reajuste das tarifas do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 8 d e o u t u b r o d e 2 0 1 0 . Os incrementos das tarifas foram de 0,66%. Tarifas Fixo-Móvel – Em 09 de fevereiro de 2010, por meio do Ato 971, a Anatel homologou reajuste de 0,98% para as chamadas entre telefones fixos e telefones móveis (VC1, VC2 e VC3) em toda a área de concessão da Telesp, setores 31, 32 e 34 da Região III. Na mesma data, foram reajustadas as tarifas de interconexão fixo-móvel (VUM), relativas à VC1, VC2 e VC3 em 0,67%. Os reajustes entraram em vigor, a partir do dia 13 de fevereiro de 2010. 2009 Tarifas Fixo-Fixo - Em 11 de setembro de 2009, por meio dos Atos 5.179 e 5.180, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL homologou o reajuste das tarifas do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 16 de setembro de 2009. Os incrementos das tarifas foram de 0,98%. 2008 Tarifas Fixo-Fixo - Em 21 de julho de 2008, por meio dos Atos 4.288 e 4.289, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL homologou o reajuste das tarifas do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 24 de julho de 2008. Os incrementos das tarifas foram de 3,01%. Tarifas Fixo-Móvel - Em 21 de julho de 2008, por meio do Ato 4.290, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL homologou o reajuste de 3,01% para as chamadas entre telefones fixos e telefones móveis (VC1, VC2 e VC3) em toda a área de concessão da TELESP, setores 31, 32 e 34 da Região III. Na mesma data, foram reajustadas as tarifas de interconexão fixo-móvel (VUM), relativas à VC1, VC2 e VC3 em 2,06%. Os reajustes entraram em vigor a partir do dia 24 de julho de 2008. PÁGINA: 17 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.2 - Resultado operacional e financeiro c) impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor A inflação e as ações do governo para refreá-la podem contribuir para a incerteza econômica no Brasil, afetando negativamente nossos negócios e os resultados das operações. Historicamente, o Brasil experimentou altas taxas de inflação. A inflação, e algumas medidas do governo tomadas na tentativa de refreá-la tiveram efeitos significativos na economia brasileira. O Índice de preços ao Consumidor – IPCA, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aumentou 5,9% em 2010, superando a meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional. A taxa de inflação foi de 4,3% em 2009, 5,9% em 2008 e de 4,5% em 2007. Desde 2006 as tarifas telefônicas de serviços de telefonia fixa estão indexadas ao IST Índice de Serviços de Telecomunicações, uma cesta composta por índices nacionais que refletem nossos custos operacionais do setor. Este índice serve para reduzir a aparente incongruência entre nossas receitas e custos do setor, e, portanto, reduzir o aparente efeito adverso da inflação sobre nossas operações. No entanto, a política monetária brasileira continuará a utilizar o IPCA no sistema de metas de inflação. A meta de inflação para o ano de 2011 é de 4,5%. Se a inflação aumentar além desta meta as taxas básicas de juros podem subir, criando efeitos diretos sobre o custo das nossas dívidas e indiretos através da redução da demanda por produtos e serviços ligados às telecomunicações. Aumentos nas taxas de juros podem ter um efeito adverso substancial sobre o nosso negócio. O Comitê de Política Monetária do Banco Central - COPOM -estabelece a meta de taxa de juros básica para o sistema financeiro brasileiro com vistas ao atingimento da meta de inflação. Em 31 de dezembro de 2008, 2 0 0 9 e 2 0 1 0 a taxa básica de juros era de 13,75%, 8,75% e 10,75%, respectivamente. Nossos negócios são diretamente afetados pela conjuntura econômica nacional e internacional. Se a economia brasileira sofrer um período de contínua recessão, a demanda por serviços de telecomunicações tenderá a cair. Similarmente, a desvalorização do real brasileiro frente ao dólar americano poderia reduzir o poder de compra dos consumidores brasileiros e afetar negativamente a capacidade de nossos consumidores em pagar pelos nossos serviços de telecomunicações. PÁGINA: 18 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras a) introdução ou alienação de segmento operacional Não se aplica. b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária A Companhia vendeu a participação consolidada que possuía na empresa Portugal Telecom em 21 de junho de 2010, que gerou os seguintes efeitos: Consolidado Valor da venda Custo de aquisição Resultado líquido da venda 205.149 (117.998) 87.151 c) eventos ou operações não usuais Não se aplica. PÁGINA: 19 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor a) mudanças significativas nas práticas contábeis De acordo com a Instrução CVM 457/2007, as companhias de capital aberto devem apresentar as demonstrações contábeis consolidadas do exercício de 2010, bem como as informações comparativas do exercício de 2009, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board – IASB, tendo como base os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) referendados pela CVM, os quais estão convergentes com as normas internacionais de contabilidade. A Companhia declara que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas estão em total conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes em 31 de dezembro de 2010. As demonstrações contábeis individuais e consolidadas apresentam o mesmo resultado e patrimônio líquido. b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis i) Combinações de negócios Em relação às transações que envolveram combinações de negócios até 31/12/2008, a Companhia optou por não aplicar retroativamente as exigências da IFRS 3(R) – Combinações de Negócios, mantendo a mesma classificação do BRGAAP em 31 de dezembro de 2008, cujos efeitos são apresentados na balanço patrimonial consolidado no item “Ágio”. Não houve operações que envolvessem combinações de negócios em 2010 e 2009. ii) Reconhecimento de receitas De acordo com o IAS 18 - Receitas, que trata de reconhecimento de receitas, as receitas provenientes de serviços prestados devem ser reconhecidas de acordo com o período de realização do serviço. No BRGAAP, a receita de habilitação gerada quando da conexão do cliente à rede era reconhecida no momento do ingresso do cliente na planta. Para fins de IFRS, a receita de habilitação é diferida e reconhecida no resultado ao longo do período estimado de duração do cliente na planta. Com essa mudança de prática contábil, em 01/01/2009 a Companhia reconheceu um passivo (receita diferida) em seu balanço patrimonial de abertura para refletir a parcela da receita de habilitação que será reconhecida nos próximos períodos. iii) Benefícios pós-emprego A Companhia manteve a política contábil do BRGAAP de reconhecimento imediato de ganhos e perdas atuariais. No BRGAAP, os ganhos e perdas atuariais eram reconhecidos imediatamente no resultado do exercício, enquanto que para fins de IFRS (IAS 19 – Benefícios a Empregados) são reconhecidos no Patrimônio Líquido (Outros Resultados Abrangentes). Em relação aos planos de benefícios definidos que apresentam superávit atuarial, de acordo com o BRGAAP o reconhecimento do ativo poderia ser registrado apenas se fosse evidente que o superávit seria reembolsado à patrocinadora, razão pela qual o mesmo não era reconhecido devido às características do plano. Conforme as IFRS, para os planos de benefício definido que apresentam superávit atuarial deve-se reconhecer um ativo pela patrocinadora pelo montante do superávit ou o valor correspondente às contribuições futuras da patrocinadora aos referidos planos trazidas a valor presente, dos dois o menor. iv) Dividendos adicionais propostos De acordo com a interpretação IFRIC 17 – Distribuição de Ativos “não caixa” aos Acionistas, deve-se reconhecer um passivo de dividendo somente quando houver sua efetiva deliberação pelo órgão da administração competente. De acordo com o BRGAAP, o lucro do exercício ainda não aprovado pelos órgãos da administração deveria ser reconhecido como um passivo. Conforme as IFRS, o lucro do exercício que será submetido à aprovação da Assembléia Geral Ordinária de Acionistas deverá permanecer no patrimônio líquido em conta específica (dividendo adicional proposto) até a efetiva deliberação. v) Tributos sobre a renda Sobre os ajustes mencionados anteriormente foi constituído imposto de renda e contribuição social diferidos, quando aplicável. PÁGINA: 20 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.4 - Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor vi) Reclassificações Existem outros critérios contábeis adotados para fins de IFRS que divergem daqueles aplicados no Brasil, porém não afetam o patrimônio líquido, somente a apresentação do balanço patrimonial. Os ajustes realizados referem-se a: - Reclassificações dos depósitos judiciais vinculados a passivos (provisões) - No BRGAAP, os saldos passivos e provisões eram apresentados líquidos dos correspondentes depósitos judiciais. Para fins de IFRS, esse tipo de compensação não é permitida, portanto, os depósitos judiciais devem permanecer no ativo; - Reclassificações do imposto de renda e contribuição social diferidos – no BRGAAP, havia a necessidade de segregação no balanço patrimonial dos saldos de tributos diferidos entre circulante e não circulante. Para fins de IFRS, os saldos de IR e CS diferidos, ativo e passivo, devem ser registrados como não circulante. c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não se aplica. PÁGINA: 21 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.5 - Políticas contábeis críticas Estimativas contábeis A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na database das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: Perda por Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos dez anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para eventuais consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Benefícios Pós-Emprego O custo de planos de aposentadoria com benefícios definidos e de outros benefícios de assistência médica pós-emprego e o valor presente da obrigação de aposentadoria são determinados utilizando métodos de avaliação atuarial. A avaliação atuarial envolve o uso de premissas sobre as taxas de desconto, taxas de retorno de ativos esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e pensões. A obrigação de benefício definido é altamente sensível a mudanças nessas premissas. Todas as premissas são revisadas a cada database. A taxa de mortalidade se baseia em tábuas de mortalidade disponíveis no país. Aumentos futuros de salários e de benefícios de aposentadoria e de pensão se baseiam nas taxas de inflação futuras esperadas para o país. Valor Justo de Instrumentos Financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. PÁGINA: 22 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.5 - Políticas contábeis críticas Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. PÁGINA: 23 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las Nosso presidente (CEO) e Vice-Presidente de Finanças (CFO) são responsáveis por estabelecer e manter nossos controles e procedimentos de divulgação. Tais controles e procedimentos foram elaborados de forma a assegurar que as informações da companhia, de divulgação obrigatória nos relatórios que arquivamos junto à CVM, são registradas, processadas, sumarizadas e reportadas no prazo e no formato especificado nas normas da CVM. Nós avaliamos os controles e procedimentos de divulgações sob a supervisão de nosso CEO e CFO em 31 de dezembro de 2010. Com base nesta avaliação, nosso CEO e CFO concluíram que nossos controles e procedimentos estavam adequados, efetivos e designados para assegurar esta informação material relacionado a nós e nossas subsidiárias, elaborados e conhecidos pelos mesmos e por outros dentro destas entidades para permitir decisões em tempo hábil concernente a exigência de divulgação. Em 11/02/2003 o Conselho de Administração aprovou uma Normativa Sobre Registro, Comunicação e Controle de Informação Financeiro-Contábil que regula os procedimentos internos e os mecanismos de controle da preparação da informação financeiro-contábil da Companhia, garantindo a aplicação de práticas e políticas contábeis adequadas. Tal normativa permite, também, cumprir exigências estabelecidas pela lei americana Sarbanes-Oxley. Esta normativa estabelece um sistema de certificação que chamamos de “Certificação em Cascata”, através do qual as diversas áreas da Companhia emitem pareceres se responsabilizando por tais informações. Com base nestes pareceres, CEO e CFO emitem suas respectivas certificações atestando a veracidade e a qualidade das informações divulgadas ao mercado. Relatório Anual de Administração com relação ao Controle Interno sobre as Informações Financeiras A Administração é responsável por estabelecer e manter um controle interno adequando sobre as Informações Financeiras. O sistema de controle interno da TELESP foi desenvolvido com a finalidade de prover razoável segurança com relação à integridade e confiabilidade das demonstrações financeiras publicadas. Todo o sistema de controle interno, não importando como foi desenvolvido, tem limitações inerentes e somente podem prover uma razoável segurança de que os objetivos do sistema de controle são atendidos. A Administração avaliou o controle interno sobre as Informações Financeiras sob a supervisão de nosso Presidente, ou CEO e Vice Presidente de Finanças, ou CFO, em 31 de dezembro de 2010. A Administração avaliou a eficácia do nosso controle interno sobre as Informações Financeiras baseados no critério exposto no “Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (“COSO”) Framework. A administração da TELESP concluiu que em 31 de dezembro de 2010, nosso controle interno sobre as Informações Financeiras estava adequado e eficaz, baseado nestes critérios. Parecer dos Auditores Independentes A Ernst & Young, empresa de auditoria independente que auditou nossas demonstrações financeiras consolidadas, emitiu um parecer sobre a efetividade de nossos controles internos sobre as Informações Financeiras em 31 de dezembro de 2010. Alterações no Controle Interno sobre as Informações Financeiras Nosso departamento de auditoria interna periodicamente avalia nossos controles internos para os principais ciclos, documentando pelo fluxograma dos processos utilizados em PÁGINA: 24 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.6 - Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor cada ciclo, identificando oportunidades e sugerindo melhorias para os mecanismos de controle existentes. Não houve nenhuma mudança nos nossos controles internos sobre as Informações Financeiras elaborados durante o período coberto por este relatório anual que tenha afetado significativamente nossos controles internos sobre as Informações Financeiras, ou que seja razoavelmente provável que tenha algum efeito material. b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente Não houve comentários sobre deficiências significativas, nem recomendações significativas que pudessem impactar a avaliação da Administração da Companhia em relação à eficácia dos controles internos para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, no relatório do auditor independente. PÁGINA: 25 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.7 - Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios Nos anos de 2008, 2009 e 2010 não houve oferta pública de distribuição de valores mobiliários na Companhia. a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados Não se aplica. b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição Não se aplica. c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios Não se aplica. PÁGINA: 26 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.8 - Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos Não se aplica. ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos Não se aplica. iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços Não se aplica. iv. contratos de construção não terminada Não se aplica. v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos Não se aplica. b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não se aplica. PÁGINA: 27 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.9 - Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Não se aplica. b) natureza e o propósito da operação Não se aplica. c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Não se aplica. PÁGINA: 28 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.10 - Plano de negócios a) investimentos, incluindo: i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Os investimentos estão focados em serviços de voz, de forma a cumprir com as metas da ANATEL e para fornecer serviço de alta qualidade para os clientes. Com o objetivo de consolidar nossa posição no mercado de banda larga, durante o ano de 2010 intensificamos os investimentos em expansão e modernização da nossa rede ADSL e melhorias nos nossos sistemas e processos de relacionamento com clientes, vendas e faturamento. A tabela a seguir mostra nossos dispêndios de capital referentes a cada ano do triênio findo em 31 de dezembro de 2010. (R$ milhões) Exercício findo em 31 de dezembro 2010 Negócios Tradicionais / Manutenção Novos Serviços / Banda Larga Total dos dispêndios de capital 1.166,1 1.275,3 2.441,4 2009 1.101,2 1.119,8 2.221,0 2008 832,0 1.510,5 2.342,5 Nós estimamos que nosso dispêndio de capital para 2011 seja similar a 2010. ii. fontes de financiamento dos investimentos Os investimentos da Companhia são financiados pela sua geração de caixa, por empréstimos com Órgãos de Fomento, principalmente o BNDES, e contratações de dívidas com Instituições Financeiras nacionais e internacionais. iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Não se aplica. b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor Não se aplica. c) novos produtos e serviços, indicando: i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas Desde 2005 a TELESP criou uma Unidade de Inovação Estratégica que visa o desenvolvimento de novos produtos e serviços a serem testados ou lançados pela TELESP no futuro próximo. Também, a fim de manter o ritmo de inovação constante, a TELESP criou uma incubadora de negócios que ajuda a organização a tratar facilmente oportunidades de negócios emergentes de tamanhos ou riscos grandes, que caso contrário seriam difíceis de gerenciar no contexto de unidades de negócios atuais. PÁGINA: 29 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.10 - Plano de negócios ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços Dentre os gastos com o desenvolvimento de novos produtos e serviços a tabela abaixo apresenta os investimentos associados à evolução dos sistemas existentes ou implantação de novos para suportar novos produtos e serviços. Além disso, a Companhia investe em projetos de inovação através da metodologia de provas de conceito. (R$ milhões) Desenvolvimentos Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CpQD) Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento (TPD) Inovação Total 2010 2009 7,2 5,3 6,8 19,3 2008 6,2 4,8 4,1 15,1 6,3 4,5 4,2 15,0 iii. projetos em desenvolvimento já divulgados Realizamos, de forma independente, pesquisa e desenvolvimento em áreas de serviços de telecomunicações, mas não desenvolvemos independentemente novos equipamentos (“hardware”) de telecomunicações. Dependemos principalmente de fornecedores de produtos de telecomunicações para desenvolvimento de novo hardware. A parceria entre nós e o CPQD permite manter-nos informados de serviços de pesquisa técnica, desenvolvimento de novas características em sistemas atuais, e serviços nas áreas de consultoria e treinamento. Podemos também nos beneficiar do uso de uma ferramenta específica que monitora e administra dados de cabos, fibras ópticas e o nível de uso de nossa rede externa. A parceria entre nós e a Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento (TPD) nos permite seguir para um modelo automatizado d e gestão de planejamento e operação de rede focado no desempenho. A Companhia entende que operar em um setor dinâmico, convergente e de ritmo acelerado, exige que nossos produtos e serviços sejam constantemente modernizados para manter as expectativas de crescimento. Com isso, desde 2005 a Companhia criou uma nova Unidade de Inovação Estratégica que visa o desenvolvimento de novos produtos e serviços a serem testados ou lançados pela Companhia no futuro próximo. Também, a fim de manter o ritmo de inovação constante, a Companhia criou uma incubadora de negócios que ajuda a organização a tratar facilmente oportunidades de negócios emergentes de tamanhos ou riscos grandes, que caso contrário seriam difíceis de gerenciar no contexto de unidades de negócios atuais. iv. montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Dentre os gastos com o desenvolvimento de novos produtos e serviços a tabela abaixo apresenta os investimentos associados à evolução dos sistemas existentes ou implantação de novos para suportar novos produtos e serviços. Além disso, a Companhia investe em projetos de inovação através da metodologia de provas de conceito. (R$ milhões) Desenvolvimentos Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CpQD) Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento (TPD) Inovação Total 2010 7,2 5,3 6,8 19,3 2009 6,2 4,8 4,1 15,1 2008 6,3 4,5 4,2 15,0 PÁGINA: 30 de 31 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 10.11 - Outros fatores com influência relevante Não se aplica. PÁGINA: 31 de 31 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESP INFORMAÇÕES PARA ELEIÇÃO DE CONSELHEIROS FISCAIS ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 2011 CANDIDATOS INDICADOS PELO CONTROLADOR (conforme itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência) Dados: Nome Idade Profissão Cargo Proposto Data da eleição a se realizar Data da posse a se realizar Prazo do mandato a realizar Outros cargos ou funções exercidos na Telesp CREMÊNIO MEDOLA NETTO 64 anos Economista Conselheiro Fiscal - efetivo 18 de março de 2011 18 de março de 2011 Até a Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2012 Não se aplica ( X ) SIM Indicação se foi eleito pelo controlador ou não. ( ) NÃO Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido nos últimos 5 anos: EVENTO NÃO Qualquer condenação criminal X Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas. X Qualquer condenação transitada em julgado, na esfere judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. X SIM – Descrever Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre o candidato indicado e: Administradores da Telesp NÃO X Administradores de controladas diretas ou indiretas da Telesp X Controladores diretos ou indiretos da Telesp X Administradores das sociedades controladas diretas ou indiretas da Telesp. X SIM - Descrever Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato indicado e: NÃO SIM - Descrever X Sociedade controlada, direta ou indireta, pela Telesp. Controlador direto ou indireto da Telesp. X Caso seja relevante, informar tais relações com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Telesp, de suas controladas ou controladoras ou de controladas de alguma dessas pessoas. X Currículo: FORMAÇÃO -Superior em Ciências Econômicas – FMU – 1971 -MBA FIPE/USP – Projetos e Planejamento – 1973 -MBA FIA/USP – Gestão Econômica – 2005 (trabalho final com nota máxima, sobre a Terceirização de Atividades das Empresas-Biblioteca da FIA/USP) -IPTM – Suécia – Gestão de Empresas de Telecomunicações - 1997 ATIVIDADES PROFISSIONAIS -Atual: a) Professor na FAAT – Faculdades de Atibaia – desde 2007, das disciplinas: - Teoria Econômica - Estrutura e Análise de Balanço - Gestão Financeira de Curto-Prazo b) Proprietário e administrador da Pousada Girassol, em Monte Verde-MG c) Diretor Financeiro e Administrativo da RB Máquinas e Box do Brasil– fev/2010 - de 1976 a 2006: Telesp, Telefônica e Telefônica Empresas - Gerente Depto. Orçamento - Gerente Depto. Gestão Econômica - Gerente Depto. Contabilidade - Diretor de Controle de Gestão (primeiro Controller da Telefônica-1998) - Diretor de Administração e Finanças, da Telefônica Empresas - 2000 -Contabilidade -Finanças -Faturamento e Cobrança (Arrecadação) -Patrimônio e Logística -Compras - de 1980 a 1986: Professor de Teoria Econômica na FMU-Faculdades Metropolitanas Unidas, curso de Administração de Empresas PRINCIPAIS REALIZAÇÕES/PARTICIPAÇÕES - Aumento de Capital da Telesp: 1974 – US$ 100 milhões - Criação da área de Relações Institucionais - exposições na ABAMEC em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre - exposições em Nova York para investidores, em 1993 e 1994 - Cisão da Telesp Celular – 1998 - Privatização da Telesp, participando no data-room, em Brasília, 1998 - Estruturação da área de Controle de Gestão, como primeiro Diretor de Controle-1998 - Participação da criação da Telefônica Empresas S/A – 2000 - Estruturação das áreas de Contabilidade, Finanças, Compras, Patrimônio e Logística da TE - Estruturação da Superintendência de Faturamento e Cobrança, da TE, com estrutura diferenciada para atendimento de grandes clientes - Terceirização de diversas áreas da Telefônica Empresas - Atual: a) controle financeiro de 2 empresas, envolvendo o Fluxo de Caixa, Contas a Receber e a Pagar, Compras, Controle de Estoque e do Capital de Giro b) Fluxo da Importação de Máquinas, desde o pedido inicial, fechamento de cambio, controle dos pagamentos, simulação da rentabilidade. ARTIGOS Diversos artigos publicados sobre: - Realidade Tarifária no Brasil na área de telecomunicações - Estudo para redução da alíquota do ICMS nas telecomunicações - A evolução das Telecomunicações em S.Paulo Nome Idade Profissão Cargo Proposto Data da eleição a se realizar Data da posse a se realizar Prazo do mandato a se realizar Outros cargos ou funções exercidos na Telesp Indicação se foi eleito pelo controlador ou não. STAEL PRATA SILVA FILHO 59 anos Administrador de empresas Conselheiro Fiscal - Efetivo 18 de março de 2011 18 de março de 2011 Até a Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2012 Não se aplica ( x ) SIM ( ) NÃO Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido nos últimos 5 anos: EVENTO Qualquer condenação criminal NÃO X Enquanto Diretor da TELESP, Processo administrativo da CVM, infração ao artigo 9º do Estatuto Social da Companhia nos termos do texto vigente à época. Pena de multa no valor de R$ 75.000,00. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, ao apreciar recurso voluntário, confirmou a decisão da CVM em Abril/2008. Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas. Qualquer condenação transitada em julgado, na esfere judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. SIM – Descrever X Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre o candidato indicado e: Administradores da Telesp NÃO X Administradores de controladas diretas ou indiretas da Telesp X Controladores diretos ou indiretos da Telesp Administradores das sociedades controladas diretas ou indiretas da Telesp. X X SIM - Descrever Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato indicado e: Sociedade controlada, direta ou indireta, pela Telesp. NÃO X Controlador direto ou indireto da Telesp. X Caso seja relevante, informar tais relações com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Telesp, de suas controladas ou controladoras ou de controladas de alguma dessas pessoas. X SIM - Descrever Currículo: É Conselheiro Fiscal suplente da TELESP. Atua como Conselheiro da Visão Prev Sociedade de Previdência Complementar desde 20 de dezembro de 2004. De dezembro 2005 até janeiro 2008 atuou como Diretor Geral da Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP, tendo como atividades aquelas atribuídas ao referido cargo pelo Estatuto Social da Companhia. De outubro 2005 a abril 2008 integrou o Conselho Curador da Fundação Telefônica. De dezembro 2007 a janeiro 2008 atuou com Diretor Presidente da extinta controlada da TELESP, a Navytree Participações S.A. e da controlada Lightree Sistema de Televisão (atualmente denominada Telefônica Sistema de Televisão S.A.). Anteriormente exerceu cargos na diretoria estatutária da TELESP, como a VicePresidência de Planejamento Estratégico, exercendo as atividades que lhe eram atribuídas pelo Estatuto Social, bem como Vice-Presidência de Negócios, além de posições como Diretor não estatutário nas áreas de Planejamento, Processamento de Dados e Negócios. Em 1997, foi nomeado Conselheiro da Sistel. De janeiro a dezembro de 2000, ocupou os cargos de Presidente e Diretor Comercial da Ceterp - Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto S.A. e Ceterp Celular S.A., empresas essas extintas, então controladas pela TELESP. Também exerceu os cargos de Diretor Presidente e Diretor de Negócios da A. Telecom S.A. Na extinta Companhia Telefônica da Borda do Campo - CTBC, empresa então controlada pela TELESP, atuou na coordenação do Comitê Gerencial e no planejamento da área de Informática, e como Diretor de Negócios. Nome Idade Profissão Cargo Proposto Data da eleição a se realizar Data da posse a se realizar Prazo do mandato a se realizar Outros cargos ou funções exercidos na Telesp OSWALDO VIEIRA DA LUZ 55 anos Contador Conselheiro Fiscal - efetivo 18 de março de 2011 18 de março de 2011 Até a Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2012 Não se aplica ( X ) SIM Indicação se foi eleito pelo controlador ou não. ( ) NÃO Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido nos últimos 5 anos: EVENTO NÃO Qualquer condenação criminal X Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas. X Qualquer condenação transitada em julgado, na esfere judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. X SIM – Descrever Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre o candidato indicado e: Administradores da Telesp NÃO X Administradores de controladas diretas ou indiretas da Telesp X Controladores diretos ou indiretos da Telesp X Administradores das sociedades controladas diretas ou indiretas da Telesp. X SIM - Descrever Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato indicado e: NÃO SIM - Descrever X Sociedade controlada, direta ou indireta, pela Telesp. Diretor Econômico-Financeiro da Telefonica Gestão de Serviços Compartidos do Brasil Ltda. de 2001 a 2009, empresa controlada pela Telefonica S.A. Controlador direto ou indireto da Telesp. Caso seja relevante, informar tais relações com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Telesp, de suas controladas ou controladoras ou de controladas de alguma dessas pessoas. X Currículo: - Experiência na Direção Executiva das áreas contábil, custos e tributária. Visão organizacional e sistêmica adquirida no desenvolvimento e gerenciamento de diversos projetos. Forte orientação para gestão de pessoas. Forte orientação para o relacionamento com cliente interno e externo. PRINCIPAIS REALIZAÇÕES - Líder de projeto de desenvolvimento e implantação do Centro de Serviço Compartilhado das empresas do Grupo Telefônica, do Estado de São Paulo, orientando e gerenciando a migração das atividades econômicas – financeiras, recursos materiais e humanos para o CSCTelefônica. - Participação no processo de cisão e criação da empresa de comunicação de dados do Grupo Telefônica, do Estado de São Paulo, orientando os aspectos contábeis da operação. - Participante do grupo de profissionais que tiveram a incumbência de incorporar o patrimônio da Telesp, a empresa Central Telefônica de Ribeirão Preto - Ceterp. - Gerente do projeto denominado Telesap, implantação do software SAP-R/3 nas empresas do Grupo Telefônica. - Participação no processo de cisão da empresa de Serviço Móvel Celular, do Estado de São Paulo, orientando os aspectos contábeis da operação. - Responsável pela Telesp no processo de absorção da Telesp Participações S/A, durante a operação societária de cisão da Telebrás EXPERIENCIA PROFISSIONAL TELEFÔNICA GESTÃO DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS DO BRASIL LTDA. Diretor Econômico - Financeiro ago/2001 – fev/2009 Gerente Executivo de Contabilidade Geral abr/2001 - ago/2001 TELEST CELULAR S/A Conselheiro Fiscal mar/1999 - mar/2001 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP. Conselheiro Fiscal mar/2004- mar/2006 Superintende de Contabilidade de Custos out/1998 - mar/2001 Gerente de Divisão Contabilidade Geral abr/1996 - set/1998 Gerente Divisão Contabilidade Tributária ago/1990 - mar/1996 Gerente Seção Contabilidade Ativo Fixo jan/1984 - jul/1990 Supervisor Contabilidade Custos e Obras em Andamento jan1984 - dez/1983 FORMAÇÃO ESCOLAR Ciências Contábeis Instituição: Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU - 1980 MBA - Gestão Empresarial Instituição: FIA/USP - 2004 OUTROS CURSOS Seminário Normas Internacionais de Contabilidade - IAS KPMG - Auditores Independentes Seminário Administração Financeira para Executivos Escola de Administração de Empresas de SP - FGV Controladoria para Executivos Escola de Administração de Empresa de SP - FGV Seminário Planejamento, Atualização e Estratégia Gerencial de Administração Tributária Price Waterhouse Nome Idade Profissão Cargo Proposto Data da eleição a se realizar Data da posse a se realizar Prazo do mandato a se realizar LAURA G. DE A. E ALMEIDA CERDEIRA 43 anos Cientista da Computação Conselheiro Fiscal - suplente 18 de março de 2011 18 de março de 2011 Até a Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2012 Não se aplica Outros cargos ou funções exercidos na Telesp ( X ) SIM Indicação se foi eleito pelo controlador ou não. ( ) NÃO Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido nos últimos 5 anos: EVENTO NÃO Qualquer condenação criminal X Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas. X Qualquer condenação transitada em julgado, na esfere judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. X SIM – Descrever Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre o candidato indicado e: Administradores da Telesp NÃO X Administradores de controladas diretas ou indiretas da Telesp X Controladores diretos ou indiretos da Telesp X Administradores das sociedades controladas diretas ou indiretas da Telesp. X SIM - Descrever Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato indicado e: NÃO SIM - Descrever X Sociedade controlada, direta ou indireta, pela Telesp. Controlador direto ou indireto da Telesp. X Caso seja relevante, informar tais relações com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Telesp, de suas controladas ou controladoras ou de controladas de alguma dessas pessoas. X Currículo: FORMAÇÃO ACADEMICA USP –UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SÃO PAULO • MBA –Finanças – Agosto 2001 UNICAMP - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS • Graduação em Ciências da Computação- 1989 RESUMO • Carreira ascendente, mais de 20 anos de experiência em multinacionais (DEC, Unilever, Andersen, Husky, Certegy/Fidelity, Equifax , Comercial Cabo SP -TVA). • Visão ampla de negócio com especialização em Finanças, experiência em diferentes segmentos de indústria (consumo, consultoria, equipamentos, serviços financeiros e paytv), em áreas financeiras, administrativas, auditoria, operacionais e consultoria. Integridade, sólidos valores e foco em resultados sustentáveis • Atualmente responsável pela área financeira, legal, compras, prevenção a fraudes, faturamento e cobrança. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Comercial Cabo SP (TVA) – SET 2008 (posição atual) CFO (DIRETORA FINANCEIRA E DE CONTROLE DE GESTÃO) Equipe: 8 diretos e 40 indiretos Maiores Responsabilidades: Responsável pela área financeira ,Legal, compras, prevenção a fraudes, Faturamento e Cobrança Planejamento e decisão junto a gestão da empresa (Presidente e COO) alocação de recursos para assegurar resultados esperados pelos acionistas. Orçamento anual, reportes financeiros e performance do negócio para gestão e para conselho. Define estratégia legal alinhada aos acionistas e gerencia operação do departamento jurídico. Controle de gestão: através de indicadores e controles internos monitora performance do business identificando riscos e oportunidades para alcançar objetivos esperados. EQUIFAX LTDA. – Julho 2003 – Set2008 Indústria norte americana de informações e sistemas de decisão de crédito, com faturamento aproximado na America Latina de US$ 120 milhões e aproximadamente 1100 funcionários. Sede em Atlanta, Georgia, tem presença global e liderança no setor de atuação. DIRETORA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA – JUL 2006 – SET 2008 Reporte ao SFO – International, Equipe: 5 reportes diretos e 30 indiretos Principais responsabilidades: Responsável pelas funções financeiras (tesouraria, contabilidade e impostos, planejamento e controle, faturamento e cobrança) e pela administração de comissões de vendas. Coordenação do planejamento estratégico de 3 anos, orçamento anual, reportes e processos de “Due dilligence”. Operações de Venda: cálculo de comissões de vendas e operações, incluindo a ativação do cliente, as administrações contrato de venda, negociações de preços. GERENTE DE AUDITORIA INTERNA PARA AMERICA LATINA – JUL 2003 A JUL 2006 Reporte ao Vice-Presidente de Auditoria -USA Responsável por prover opinião independente dos riscos estratégicos e táticos associados ao negócio associados a resultados financeiros, legislação, ambiente de negócio, reputação, controles internos, processos operacionais (incluso tecnologia), segurança de sistemas das unidades de negócio Equifax da América Latina. Reportando riscos encontrados com respectivas recomendações à Gerência Local, ao comitê de Auditoria Interna (corporativo) e/ou ao Conselho (Board of Directors) diretamente dependendo do grau de risco ou da necessidade. Avaliação anual de risco de negócios para a América Latina CERTEGY LTDA. – Mar 2001 – Jul 2003 Empresa norte-americana. Fornecedora de crédito, débito e de processamento de cartão de comerciante, e-banking, gestão de risco. Sediada em Atlanta, Geórgia, mantém uma forte presença global com operações em todos os continentes do mundo. GERENTE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA Reporte ao Vice-Presidente de Auditoria -USA Prover opinião independente com respectivas recomendações à Administração local, comitê de Auditoria Interna (corporativo) e/ou ao Conselho (Board of Directors) diretamente dependendo do grau de risco ou da necessidade. Atuação como “System Security Advisor” para definição de normas de segurança; Coordenação local (Brasil) do processo de definição e documentação de controle interno para atender lei Sabannes Oxley HUSKY DO BRASIL SISTEMAS DE INJEÇÃO LTDA. – Jun. 99/ Feb. 01. Empresa canadense. Fabrica Equipamentos de injeção de plástico. Líder no mercado de PET (70% de market share global), também com forte presença no mercado automotivo e de embalagens. CONTROLLER Reporte ao Gerente Geral Brasil Equipe: 2 diretos e contaratadas (Advogados, Contabilidade, TI, RH etc..) Responsável por todas funções financeiras, administrativas, TI e RH UNILEVER - DIVISÃO ELIDA GIBBS – AGO 1997 - MAR 1999 Multinacional Anglo-Holandesa. Divisão ELIDA GIBBS faturava aproximadamente US$ 500 milhões/ ano e contava com 1.400 empregados. GERENTE CONTÁBIL /FINANCEIRO Reporte ao Diretor de Finanças Equipe: 13 subordinados • Gestão do Contas a Pagar, Orçamento e contabilidade da divisão • Gestão junto às áreas e controle das de despesas indiretas e das despesas de marketing • Coordenação da equipe local (Brasil) do projeto global de padronização da contabilidade e demonstrações financeiras da Unilever ARTHUR ANDERSEN – 1992- 1997 CONSULTOR SENIOR - 94/97 • Supervisão de equipes de trabalho de consultoria em projetos voltados para as áreas financeira, de gestão e controladoria • Projetos de consultoria: Redefinição de modelo de gestão; Redesenho de processos; Implementação do ABC (Activity Based Costing) e ABMIS (sistema de informação baseado gestão) em clientes como a Sifco e Johnson & Johnson. AUDITOR SENIOR - 92/94 Supervisão de equipes de trabalho em auditorias contábeis. Principais Clientes: Sifco, Lee Nordeste, Kaiser entre outras. • Projetos de “due dilligence”. Cliente: Coimbra DEC - DIGITAL EQUIPMENT CORPORATION (Atualmente HP) 1989- 1991 Na época, a segunda maior empresa de TI do mundo. ESPECIALISTA EM CONFIGURAÇÃO TÉCNICA • Suporte técnico a vendas. Participou em diversos projetos para vender soluções de TI, em especial projeto de US $ 20 milhões, em parceria com a NEC e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). IDIOMAS • Português: Nativo; Inglês: fluente; Espanhol: Intermediário CURSOS NO EXTERIOR • Vários treinamentos no exterior: Santiago / Chile; São Carlos / E.U.A.; Mass / E.U.A; Atlanta / E.U.A.; Barcelona / Espanha • Participação em fóruns internacionais para Equifax: Londres / UK; Santiago / Chile, Buenos Aires / Argentina; Atlanta / E.U.A. Nome Idade Profissão Cargo Proposto Data da eleição a se realizar Data da posse a se realizar Prazo do mandato a se realizar CHARLES EDWARDS ALLEN 59 anos Economista Conselheiro Fiscal da TELESP - suplente 18 de março de 2011 18 de março de 2011 Até a Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2012 Não se aplica Outros cargos ou funções exercidos na Telesp ( X ) SIM Indicação se foi eleito pelo controlador ou não. ( ) NÃO Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido nos últimos 5 anos: EVENTO NÃO Qualquer condenação criminal X Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas. X Qualquer condenação transitada em julgado, na esfere judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. X SIM – Descrever Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre o candidato indicado e: Administradores da Telesp NÃO X Administradores de controladas diretas ou indiretas da Telesp X Controladores diretos ou indiretos da Telesp X Administradores das sociedades controladas diretas ou indiretas da Telesp. X SIM - Descrever Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato indicado e: NÃO SIM - Descrever X Sociedade controlada, direta ou indireta, pela Telesp. Controlador direto ou indireto da Telesp. X Caso seja relevante, informar tais relações com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Telesp, de suas controladas ou controladoras ou de controladas de alguma dessas pessoas. X Currículo: QUALIFICAÇÕES Carreira desenvolvida em empresas nacionais e multinacionais dos segmentos Industrial e de Serviços de Telecomunicações. Ampla experiência em aquisições, cisões e fusões de empresas e operações financeiras relacionadas, estruturação das áreas de Relações com Investidores, Macro-Economia e Relações com Acionistas. Elaboração e execução de projetos de Due Diligence, Data Room e Road Show para operações de M&A, IPO, emissão de Eurobonds, privatização, OPA, desdobramento e grupamento de ações, lançamento de ADR e BDR, incorporação de empresas, reestruturação societária, spin off, fechamento de capital e troca de papéis. Experiência internacional na condução de operações no mercado acionário. Preparação e registro de documentação no Brasil e nos Estados Unidos (EDGAR) para atendimento às exigências dos órgãos reguladores. Obtenção de recursos (debt / equity) para investimentos e expansão junto a bancos de fomento e de desenvolvimento, nacionais e estrangeiros. Domínio de atualizadas práticas de Governança Corporativa, incluindo criação e implementação de comitês e políticas para atendimento à legislação do Brasil e dos Estados Unidos. Hábil na revisão e padronização de processos e na implementação de controles internos e de indicadores de resultados. Atuação como assessor de Conselho de Administração. Agrega experiência acadêmica como Catedrático de Macroeconomia e outras disciplinas em cursos de graduação e pós-graduação em Economia. Inglês, Espanhol e Italiano fluentes. Francês avançado e Alemão intermediário. Principais Realizações Reestruturação societária: Conduzi a troca de ações da Telesp, da Tele Leste e da Tele Sudeste por BDRs da Telefônica S.A., e decorrente centralização, no Brasil, de todas as atividades das diretorias de RI da Telefonica Argentina e Peru para reduzir custos, racionalizar o atendimento à comunidade financeira internacional e reforçar a unidade das operações na América Latina, adaptando o modelo à legislação e órgãos reguladores de cada país. Na qualidade de único representante da América Latina, estava presente nas apresentações de resultados trimestrais a partir da matriz para assessorar a alta administração no reporte dos fatos. Dirigi o processo de reestruturação societária da Telesp, unificando as diversas unidades operacionais, filiais de capital aberto e fechado, uma operação de US$ 6 bilhões, assegurando o cumprimento das exigências legais, estatutárias e regulatórias, além de responder pela comunicação do processo ao mercado. Solucionei pendências relacionadas à Governança Corporativa junto ao BACEN, CVM e órgãos reguladores do mercado de capitais. Atuei na mudança da razão social e lançamento das ações da Vivo nas bolsas, com o novo ticker decorrente da reestruturação societária e da incorporação das holdings CRT, Tele Sudeste, Tele Leste e Telesp Celular Participações S.A. na Global Telecom S.A. Aquisição, incorporação e take-over de empresas, troca de ações e fechamento de capital: Participei ativamente do take-over da Telesp pela Telefonica, em todos os estágios do processo. Conduzi os processos de aquisição da CTBC (Companhia Telefônica da Borda do Campo) e da CETERP (Companhia Telefônica de Ribeirão Preto) e respectiva incorporação à Telesp. Atuei em todos os estágios da operação de incorporação da Duratex à Satipel, contribuindo para a elaboração da estratégia de comunicação e da produção da documentação necessária, abrangendo: modificação dos estatutos sociais, redação de fatos relevantes e de protocolo de justificação. Respondi pelo estabelecimento de cronograma de atividades junto à BOVESPA para a troca de ações e pelo atendimento a analistas. Cisão, privatização e venda de subsidiárias: Promovi o spin off da Telesp Celular e posteriormente da TData Brasil, incluindo abertura do capital, lançamento das ações no mercado nacional e início do programa de ADR nos EUA, estruturando as respectivas áreas de RI e RA. Executei o programa de atividades junto aos acionistas, CVM, SEC, BOVESPA e NYSE na cisão da antiga CRT em CRT Celular e CRT Fixa para viabilizar a venda das operações de telefonia fixa, por força de lei. Organizei e viabilizei o programa de comunicação aos acionistas com mensagens no rádio, TV e jornais, realizando reuniões com acionistas, fundos e formadores de opinião. Participei da negociação junto ao BACEN e às bolsas de valores de São Paulo, Madri e Nova Iorque para a viabilização do programa de BDR da Telefônica. Participei ativamente de todos os processos para lançamento do programa de ADR da Telesp Participação S.A., antecedendo a privatização do Sistema Telebrás. Captação de recursos (funding) para financiar projetos de implantação de novas tecnologias ou expansão de negócios: Captei recursos via eurobonds para financiar a implantação de rede analógica de telefonia celular pela TELESP, em São Paulo – coordenei o lançamento de eurobonds nos EUA por meio de SPV (Special Purpose Vehicle) no valor de US$ 350 milhões. Promovi o lançamento de um programa de debêntures em duas tranches, para a Vivo financiar a expansão da rede de telefonia celular. Análise financeira: Sob contrato especial, prestei serviços de assessoria ao Conselho de Administração. Relações com investidores e relações com acionistas: Estruturei as áreas de Relações com Investidores e Relações com Acionistas na Satipel, Vivo, Telefônica e Telesp, incluindo formação de equipe, estabelecimento de interfaces com as áreas de Controladoria, Contabilidade, Fiscal, Jurídica, Comunicação, Marketing e Produção, desenho e/ou adequação de processos, definição de mecanismos de controle da área e elaboração do orçamento. Promovi a superação da baixa exposição da Satipel ao mercado financeiro no segmento de Investimento em Ações, por meio da obtenção de relatórios de pesquisa sobre a empresa, cumprindo a meta de 6 relatórios no primeiro ano de listagem de papéis Comandei a integração das diretorias de RI e RA na Vivo para eliminar a duplicidade de funções e assimetria de carga de trabalho, formando e treinando equipe, com ganho de eficiência e redução de custos. Realizei a troca de ações e subsequente fechamento do capital da TCO (Tele Centro Oeste S.A.) pela Vivo, elaborando e implementando plano de comunicação ao mercado e de atividades junto à CVM, BOVESPA, NYSE para viabilizar o projeto Regularizei pendências junto a órgãos reguladores, referentes a divergências na governança corporativa, por meio de análise de situação e implementação de programa de defesa e regularização dos pontos conflitantes. Modifiquei o processo de registro de ações da Telesp S.A, do controle e da gestão da base acionária, para melhorar o atendimento a acionistas e autoridades, com significativa redução do custo e do prazo médio de resposta. Centralizei as diretorias de RI da CRT, Tele Leste e Tele Sudeste (celulares) na Telesp, com redução de custos e racionalização do atendimento à comunidade financeira. Desenvolvi projeto para coleta de dados internos e do mercado de atuação das empresas, para atender à demanda de informações por parte de analistas, investidores e órgãos reguladores. Preparei, no âmbito de RI, a documentação para privatização da Telesp e do Sistema Telebrás, incluindo data room, roadshows e documentação específica para atendimento às exigências da CVM e da SEC. Elaborei e implantei plano de trabalho em sintonia com as demais empresas do Sistema Telebrás, cumprindo o cronograma de privatização. Realizei a administração e direcionamento da base de investidores, exposição dirigida da empresa e dos papéis, aumentando a liquidez, identificação e implantação de procedimentos de controle da volatilidade, promoção do interesse pelos papéis e incentivo à elaboração de relatórios de cobertura por analistas. Planejei e implementei programa de comunicação institucional relativa ao desempenho nos negócios e de performance econômico-financeira, tendo como alvos os públicos interno e externo. Carreira Acadêmica: Implantei o curso de Pós-Graduação em Economia “latu sensu” na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), em conformidade com as exigências do MEC, após analisar o mercado e suas tendências. Contratei professores e coordenei as atividades didáticas. Desde seu início, o curso teve autonomia orçamentária, transformando-se em um MBA, em atividade até o presente. HISTÓRICO PROFISSIONAL Satipel Industrial S.A. Dez 2007 – Set 2009 Superintendente de Relações com Investidores Telefónica S.A. Mar 2007 – Mai 2007 Assessoria ao Conselho de Administração (sob conrato especial) Telesp Celular Participações S.A. e subsequente VIVO S.A. Set 2004 – Dez 2006 Diretor de Relações com Investidores TELEFONICA, S.A. Mar 2000 – Set 2004 Diretor de Relações com Investidores (Brasil, Peru e Argentina) Economista-chefe para o Brasil (acumulando função a partir de Mar 2002) Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP Jan 1979 – Mar 2000 Diretor de Relações com Investidores Ago 1998 – Mar 2000 Gerente de Relações com Investidores Jul 1988 – Ago 1998 Analista Econômico-Financeiro Jan 1979 – Jul 1988 Companhia Brasileira de Cartuchos – CBC Jan 1978 – Jan 1979 Analista Econômico-Financeiro Experiência Acadêmica Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP Jan 1988 – Jul 2005 Idealizador e Gestor de Curso de Pós-Graduação / Professor Catedrático de Macroeconomia FORMAÇÃO ACADÊMICA Mestrado em Economia do Meio Ambiente. Universidade Mackenzie. Dissertação: “Instrumentos de Política Econômica para Controle do Meio Ambiente”. Licenciatura para o Ensino Superior. Universidade Mackenzie. Pós-graduação em Administração Financeira / Economia de Empresas. Fundação Getúlio Vargas – FGV (CEAG). Bacharel em Ciências Econômicas. Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. FORMAÇÃO COMPLEMENTAR New York State University at Buffalo – Thinking Expedition by John Amatt. University of Cambridge – Proficiency in the English Language. University of Surrey – Economy of Energy. EXPOSIÇÃO EXTERNA Trabalho realizado por 2 anos na preparação dos relatórios trimestrais de resultados, com permanência frequente no Peru, Argentina e Espanha, quando da centralização das áreas de RI destes países no Brasil. Roadshows nos Estados Unidos (apresentação a 150 pessoas no auditório da NYSE), Inglaterra, Alemanha, Espanha, México e Japão. Obtenção de Recursos e Financiamentos junto a bancos e órgãos de fomento na Itália, Japão, Estados Unidos e Inglaterra. Agências de Rating internacionais em suas respectivas sedes. Nome Idade Profissão Cargo Proposto Data da eleição a se realizar Data da posse a se realizar Prazo do mandato a se realizar WAGNER FORTES DOS SANTOS 38 anos Administrador de Empresas Conselheiro Fiscal - suplente 18 de março de 2011 18 de março de 2011 Até a Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2012 Não se aplica Outros cargos ou funções exercidos na Telesp ( X ) SIM Indicação se foi eleito pelo controlador ou não. ( ) NÃO Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido nos últimos 5 anos: EVENTO NÃO Qualquer condenação criminal X Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas. X Qualquer condenação transitada em julgado, na esfere judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. X SIM – Descrever Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre o candidato indicado e: Administradores da Telesp NÃO X Administradores de controladas diretas ou indiretas da Telesp X Controladores diretos ou indiretos da Telesp X Administradores das sociedades controladas diretas ou indiretas da Telesp. X SIM - Descrever Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato indicado e: Sociedade controlada, direta ou indireta, pela Telesp. NÃO X Controlador direto ou indireto da Telesp. X Caso seja relevante, informar tais relações com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Telesp, de suas controladas ou controladoras ou de controladas de alguma dessas pessoas. X SIM - Descrever Currículo: Experiência profissional em Finanças e Controladoria, atuando no gerenciamento das áreas de Planejamento Econômico Financeiro, Tesouraria, Crédito, Cobrança e Contas a Receber , Auditoria e Controles Internos. Qualificações Profissionais Companhias multinacionais e de grande porte, como TVA (Grupo Telefônica & Grupo Abril), Klabin Segall Construtora, Unidas Rent a Car, Rede Globo e Banco BCN. Atuação desde 2009 como Tesoureiro e Gerente Financeiro da TVA na parceira estratégica e comercial entre os grupos Telefônica e Editora Abril, desenvolvendo a missão estratégica de controle e organização das estruturas de finanças, tesouraria e operações na gestão do Fluxo de Caixa e Dívida, tendo como objetivo principal o controle e suficiência de caixa, visão dos indicadores de curto e longo prazo. Revisão das estruturas de dívida com captação de recursos em linha de BNDES (Finame/Finem (PSI)), melhorando a qualidade da alavancagem e custos da dívida. Assumiu há um ano a responsabilidade pelas atividades de Prevenção a Fraudes, conseguindo implantar controles e eficiências nas estruturas operacionais com revisão dos processos internos responsáveis pelos indicadores de Inadimplência (Churn) e Fraudes, já proporcionando reais ganhos econômicos e financeiros no resultado de 2010. No início de 2011 assumiu também a Gerência Administrativa e Predial com foco na gestão de contratos e serviços, melhorias dos indicadores financeiros, operacionais e governança corporativa. Na Klabin Segall Construtora e Incorporadora (2008-2009) atuou como Gerente de Tesouraria e Processos Financeiros contratado para a preparação da empresa na condução do “Deal” entre Agra e Veremonte (Espanha) nos processos de renegociação de Debêntures (02 emissões no valor de R$ 430 Milhões), Linhas de Capital de Giro como CCB´s no valor de R$ 200 Milhões e Resolução 63 (Swap Cambial) no valor de R$ 30 Milhões. Também desenvolveu a estruturação da alavancagem financeira através de securitização de recebíveis e repasse financeiros em receita imobiliária (Santander e Itaú). Na Unidas Rent a Car , como Gerente Sênior (2007-2008), reestruturou as áreas de Crédito de uma carteira formada por 35 Mil veículos nos valor de R$ 1,1 Bilhões em Ativos. Implantou o sistema de gestão e análise de Crédito e Riscos em parceria com a Serasa Experian para Rent a Car e Terceirização de Frotas, com obtenção de melhoria nas margens de receita e oportunidades no “pricing” gerando maior competitividade no mercado em locação e venda de semi-novos. PMO e Líder do projeto no desenvolvimento do novo sistema de Billing, implantação do conceito e metodologia de “Revenue Assurance” (Garantia de Receita) nas estruturas operacionais que impactam processos e resultados financeiros na relação com o cliente. Qualificação da estrutura para SOx. Atuou na Editora Abril (1996-2007) também na TVA tendo com última responsabilidade a Gerência de Crédito e Cobrança, responsável pelos resultados de “Churn”, Inadimplência, Manutenção da Base de Assinantes e Recuperação de Valores por Ilhas de Cobrança e Relacionamento. Participação nos processos de “Deal” (2.000) com o Banco de Investimentos Goldman Sachs na estruturação do data-room e atendimento a Due Diligences. Participou da reestruturação da companhia em 2.001 em parceria com a ATKearney no redesenho dos processos da empresa. Na TV Globo atuou na Área de Gestão de Contratos Publicitários (1992-1996). Iniciou sua carreira profissional em Maio/1987 no Banco BCN como Assistente Administrativo na área de Recuperação de Ativos (1988 -1992). Qualificações Acadêmicas Graduação em Administração de Empresas, Cursos de Gestão de Tesouraria, Mercado de Capitais e Gestão Financeira pela FGV e MBA em Gestão Empresarial FGV (em curso). Referências profissionais: Leila Lória. Diretora da Telefônica Antonio Araujo. COO da TVA e Laura Cerdeira. CFO da TVA Carlos Malagoni. CFO da BTG Pactual Sergio Segall. ex-CEO da Klabin Segall Paulo Custódio. CEO da PCA Vito Chiarella. Vice-Presidente de Relacionamento com Clientes da SKY Antonio Lemos. CEO da Unidas Rent a Car Paulo Gastão. Ex-Vice Presidente de Operações da Hoepers Nilva Berzote. CEO da SystemCred Armando Carvalho. Superintendente do Banco Safra Renata Coelho. Gerente Sênior da Deloitte T.T. INFORMAÇÕES PARA ELEIÇÃO DE CONSELHEIRO DE ADMINISTRAÇÃO ELEITO PELO PRÓPRIO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NA FORMA DO ARTIGO 150 DA LEI Nº 6.404/76 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 2011 CANDIDATO INDICADO PELO CONTROLADOR (conforme itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência) LUIS MIGUEL GILPEREZ LOPEZ Idade: 51 anos Profissão: Engenheiro Industrial CPF ou número do passaporte: Passaporte nº 542521 Cargo eletivo ocupado: Conselheiro de Administração da Telesp no mandato em curso Data de eleição: 17 de novembro de 2010 (*) Data da posse: 17 de novembro de 2010 Prazo do mandato até a data da Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2013 Outros cargos ou funções exercidos na Telesp: Indicação se foi eleito pelo ( X ) SIM ( ) NÃO controlador ou não: (*) O Conselheiro de Administração Luis Miguel Gilperez Lopez foi nomeado pelo próprio Conselho de Administração em reunião datada de 17/11/2010, nos termos do artigo 150 da Lei 6.404/76. Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido nos últimos 5 anos: EVENTO NÃO SIM – Descrever Qualquer condenação criminal X Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas. X Qualquer condenação transitada em julgado, na esfere judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer. X Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre o candidato indicado e: Administradores da Telesp NÃO X Administradores de controladas diretas ou indiretas da Telesp X Controladores diretos ou indiretos da Telesp X Administradores das sociedades controladas diretas ou indiretas da Telesp. X SIM - Descrever Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato indicado e: Sociedade controlada, direta ou indireta, pela Telesp. NÃO X Diretor de Negócio Móvel da Telefônica Internacional (controladora indireta da Telesp) desde 2006 Controlador direto ou indireto da Telesp. Caso seja relevante, informar tais relações com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Telesp, de suas controladas ou controladoras ou de controladas de alguma dessas pessoas. SIM - Descrever X Currículo: Ocupa atualmente o cargo de Diretor Brasil, tem 51 anos de idade. É Engenheiro Industrial e Mestre de Planejamento e Administração de Empresas. Iniciou no mundo profissional em uma Companhia de Seguros, onde permaneceu por seis anos desenvolvendo sua atividade em diferentes Departamentos. A partir de 1981, se incorporou ao Grupo Telefónica onde tem desenvolvido toda sua carreira profissional e de forma especial em atividades relacionadas com a telefonia móvel, nas quais tem experiência desde 1987, sendo responsável pelas atividades comerciais do serviço até 1993, data de criação da Telefónica Móviles, onde tem ocupado diferentes postos diretivos em praticamente todas as áreas da mesma. No período de 2006 a setembro 2010 foi o responsável pela área de Negócio Móvel na Telefónica Latinoamérica. INFORMAÇÕES PARA ELEIÇÃO DE CONSELHEIRO DE ADMINISTRAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 2011 CANDIDATO INDICADO PELO CONTROLADOR (conforme itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência) JUAN CARLOS ROS BRUGUERAS Idade: 49 anos Profissão: Advogado CPF ou número do passaporte Passaporte nº BD543326 Cargo Proposto Conselheiro de Administração da Telesp Data da eleição a se realizar 18 de março de 2011 Data da posse a se realizar 18 de março de 2011 Prazo do mandato a se realizar até a data da Assembléia Geral Ordinária a ser realizada em 2013 Outros cargos ou funções exercidos na Telesp: Não se aplica Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: ( X ) SIM ( ) NÃO Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido nos últimos 5 anos: Qualquer condenação criminal: Não aplicável Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Em abril/2008 o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, ao decidir sobre recurso de ofício da CVM, reformou decisão do Colegiado da CVM que havia absolvido o conselheiro da acusação de infração ao art. 142 da Lei nº 6.404/76 e ao inciso III do artigo 17 do Estatuto Social da Telesp, aplicando-lhe pena de advertência. Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não aplicável. Informar a existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre o candidato indicado e: Administradores da Telesp: Não aplicável Administradores dae controladas, diretas ou indiretas, da Telesp: Não aplicável Controladores diretos ou indiretos da Telesp: Não aplicável Administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas da Telesp: Não aplicável. Informar sobre relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato indicado e: Sociedade controlada, direta ou indireta, pela Telesp: Não aplicável Controlador direto ou indireto da Telesp: É Secretário da Comissão de Assuntos Públicos da Telefônica Internacional S.A., foi Secretário Geral da Telefônica S.A. de 2005 até maio de 2008; foi Secretário Geral do Conselho de Administração e Conselheiro Geral da Telefónica Internacional S.A., atuando também como Diretor da Telefônica de Argentina S.A. (Argentina), Telefónica Larga Distância de Porto Rico Inc. (Porto Rico), Companhia de Telecomunicações do Chile S.A. (Chile) e Telefónica do Peru S.A. (Peru) de maio de 1998 a junho de 2009. Caso seja relevante, informar tais relações com fornecedor, cliente, devedor ou credor da Telesp, de suas controladas ou controladoras ou de controladas de alguma dessas pessoas: Não aplicável. Currículo do Candidato: Telecomunicações de São Paulo S.A. – Telesp: atuou como membro do Conselho de Administração desde Dezembro de 1998 até Maio de 2010, onde também integrou o Comitê de Nomeações, Vencimentos e Governança Corporativa. Secretário do Comitê de Assuntos Públicos da Telefônica Internacional. De 2005 até maio de 2008, foi Secretário Geral da Telefónica S.A. De maio de 1998 a junho de 2009, foi Secretário Geral do Conselho de Administração e Conselheiro Geral da Telefónica Internacional S.A., atuando também como Diretor da Telefônica de Argentina S.A. (Argentina), Telefónica Larga Distância de Porto Rico Inc. (Porto Rico), Companhia de Telecomunicações do Chile S.A. (Chile) e Telefónica do Peru S.A. (Peru). Na extinta Companhia Telefônica da Borda do Campo foi conselheiro de administração de dezembro de 1998 a novembro de 1999, bem como da Companhia Riograndense de Telecomunicações - CRT, Tele Sudeste Celular Participações S/A, Telerj Celular S/A e Telest Celular S/A. De 1985 a 1997, atuou como sócio de um importante escritório de advocacia em Barcelona, e, durante este tempo, atuou como Secretário do Conselho de Administração de diversas companhias estrangeiras e espanholas. É formado em direito pela Universidade Central de Barcelona, na Espanha. Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 Índice 13. Remuneração dos administradores 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária 1 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 4 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 6 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 7 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão 9 13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 10 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária 11 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária 12 13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções 13 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários 14 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal 15 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria 16 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores 17 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam 18 13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor 19 13.16 - Outras informações relevantes 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária a) objetivos da política ou prática de remuneração O objetivo da política de remuneração da Companhia é oferecer uma justa remuneração financeira aos seus administradores, considerando as competências aplicáveis aos seus respectivos cargos e a performance e desempenho esperados, seguindo como parâmetros as condições de mercado, alinhados a estratégia de Remuneração da Companhia e aplicáveis ao segmento da Companhia, condições essas que são obtidas através de pesquisa realizada por consultoria especializada de primeira linha, em bases anuais. Assim, a Companhia visa reter talentos e incentivar a alta performance de seus profissionais. b) composição da remuneração, indicando: i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Conselho de Administração Os membros do Conselho de Administração recebem remuneração mensal fixa. O objetivo é remunerar as atividades por eles desempenhadas no exercício dos cargos ocupados na administração da Companhia, seguindo como parâmetros os valores praticados no mercado e alinhados a estratégia de Remuneração da Companhia. Comitês internos Comitê de Auditoria: É formado por 03 (três) membros do Conselho de Administração. Os membros do Comitê de Auditoria recebem um valor fixo mensal. O objetivo é remunerar as atividades relacionadas ao referido comitê, de acordo com as responsabilidades adicionais de seus membros e seguindo como parâmetros os valores praticados no mercado e alinhados a estratégia de Remuneração da Companhia. (Comitê Serviço fazerem membro Embora existam outros comitês compostos por membros do Conselho de Administração de Nomeações, Vencimentos e Governança Corporativa e Comitê de Qualidade do e Atenção Comercial), estes não recebem qualquer remuneração adicional por parte de tais comitês, recebendo apenas a remuneração concernente ao cargo de do Conselho de Administração. Conselho Fiscal Os membros do Conselho Fiscal recebem como remuneração um valor fixo mensal, alinhado aos valores praticados no mercado e alinhados a estratégia de Remuneração da Companhia. Diretoria A remuneração da Diretoria, tanto a Estatutária como a Não Estatutária, é composta pelos seguintes elementos: - Parte fixa: Composta de salário mensal e benefícios, cujo objetivo é garantir a retribuição pelos serviços prestados levando em consideração a responsabilidade do cargo, alinhada aos valores praticados no mercado. Há ainda, conforme descrito no item 13.4, uma parcela da remuneração dos Diretores (prêmio) paga in natura vinculada, dentre outras condições, à permanência do executivo n a Companhia com o objetivo de retenção destes profissionais e que é considerada como verba remuneratória para todos os fins. - Parte variável: Compreende a participação anual nos resultados, aferida a partir das metas individuais previamente definidas para os Diretores e das metas da Companhia, cujo objetivo é estimular a alta performance e a sustentabilidade do negócio. PÁGINA: 1 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária ii. qual a proporção de cada elemento na remuneração total Diretoria Estatutária: Considerando a remuneração anual deste público em 2009, a parte fixa equivalia a aproximadamente 49% e a parte variável correspondia a aproximadamente 51% da remuneração, considerando os objetivos do programa de remuneração. Conselhos de Administração e Fiscal e Comitê de Auditoria: a remuneração dos membros de tais órgãos é 100% fixa. iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração A parte fixa da remuneração é paga mensalmente e calculada com base nos valores praticados no mercado. O reajuste da parte fixa baseia-se em pesquisa de mercado realizada periodicamente para tal finalidade e que, como já mencionado anteriormente, é realizada por consultoria especializada de primeira linha em bases anuais. A parte variável (não aplicável ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal) é apurada e paga uma vez ao ano, de acordo com o alcance das metas individuais e da Companhia, previamente estabelecidas para o exercício base. O reajuste da parte variável somente ocorre nos casos de mudança na política de remuneração variável, fundamentada em pesquisas de mercado e alinhados a estratégia de Remuneração da Companhia. O cálculo da parte variável relativa às metas da Companhia é baseado no resultado de seus indicadores financeiros, operacionais e de qualidade. A parte variável relativa às metas de performance individual dos Diretores é aferida pela avaliação do alcance das metas estabelecidas com base nos indicadores financeiros, operacionais e de qualidade da Companhia, que possibilitem avaliar a contribuição pessoal do executivo no resultado da empresa. iv. razões que justificam a composição da remuneração A composição da remuneração é baseada nas práticas adotadas pelo mercado, verificadas por meio de pesquisas periódicas e buscam manter o alinhamento à estratégia da Companhia, bem como incentivar a alta performance. c) principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração Os indicadores para a determinação da parte variável, quando aplicável, são os elencados acima, compostos por indicadores da Companhia (Financeiros, Operacionais e de Qualidade) e de metas individuais específicas harmonizadas com os objetivos e indicadores da Companhia. d) como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho Na parte variável da remuneração, anualmente é feita uma avaliação individual, com base nos critérios de desempenho específicos para cada executivo, conforme acima descritos. Adicionalmente, a evolução dos indicadores de desempenho da Companhia (financeiros, operacionais e de qualidade) também é utilizada para fins de determinação da parte variável da remuneração. Cada indicador possui um objetivo e um peso percentual na composição total, que é independente dos demais. A soma dos percentuais obtidos é aplicada sobre a remuneração fixa anual, após a aplicação do percentual de bônus previamente definido. Em relação à parte fixa os valores são baseados nas pesquisas de mercado, não havendo evolução refletindo indicadores de desempenho. e) como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo PÁGINA: 2 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.1 - Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária As metas definidas anualmente são atreladas a planos plurianuais prevendo evolução em escala crescente para os negócios da Companhia. f) existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Não se aplica. g) existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor Não se aplica. PÁGINA: 3 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.2 - Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2011 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 17,00 4,00 3,00 24,00 Salário ou pró-labore 0,00 0,00 0,00 0,00 Benefícios direto e indireto 0,00 0,00 0,00 0,00 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 Total da remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Remuneração variável Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2010 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 16,08 4,00 3,00 23,08 3.189.196,83 5.393.699,84 394.099,13 8.976.995,80 0,00 0,00 0,00 0,00 22.513,20 0,00 0,00 22.513,20 0,00 0,00 0,00 0,00 Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 3.211.710,03 5.393.699,84 394.099,13 8.999.509,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Remuneração variável Total da remuneração PÁGINA: 4 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2009 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 17,00 4,00 3,00 24,00 3.080.700,00 5.243.999,99 358.004,94 8.682.704,93 0,00 0,00 0,00 0,00 22.680,00 0,00 0,00 22.680,00 0,00 2.580.588,55 0,00 2.580.588,55 Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 4.863.448,18 0,00 4.863.448,18 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 3.103.380,00 12.688.036,72 358.004,94 16.149.421,66 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Remuneração variável Total da remuneração Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2008 - Valores Anuais Conselho de Administração Nº de membros Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total 16,50 3,92 3,00 23,42 2.776.500,00 4.953.955,96 327.880,62 8.058.336,58 0,00 0,00 0,00 0,00 17.010,00 0,00 0,00 17.010,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 4.551.807,23 0,00 4.551.807,23 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 2.793.510,00 9.505.763,19 327.880,62 12.627.153,81 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore Benefícios direto e indireto Participações em comitês Outros Remuneração variável Total da remuneração PÁGINA: 5 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.3 - Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Dados de 2009 Órgão Nº de Membros Em relação ao Bônus / Participação no Resultado I – Valor mínimo previsto: II – Valor máximo previsto: III – Valor previsto caso 100%das metas forem atingidas IV – Valor efetivamente reconhecido em 2009 Diretoria Estatutária 4,00 0 R$4.021.306,00 R$3.351.088,00 R$2.977.817,00 Dados de 2008 a) Órgão b) nº de Membros c) Em relação ao Bônus/ Participação no Resultado: I – Valor mínimo previsto: II – Valor máximo previsto: III – Valor previsto caso 100%das metas forem atingidas IV – Valor efetivamente reconhecido em 2008 Diretoria Estatutária 3,92 0 R$4.551.807,23 R$2.972.373,58 R$4.551.807,23 Como acima apontado, não há remuneração variável para outros órgãos da Companhia. PÁGINA: 6 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária A Companhia não adota plano de remuneração baseado em ações de sua emissão. No caso dos Diretores há uma parcela da remuneração que é entregue in natura, em ações de emissão da Telefonica S.A.,em número calculado vis a vis a parcela da remuneração a ser paga e preço de mercado do título quando da sua entrega, vinculada ao cumprimento de determinadas condições, notadamente a permanência do executivo na Companhia, e se aquelas ações tiverem valorização superior no mercado de ações em comparação com outras ações de empresas do mesmo segmento econômico. Tal valor é considerado como verba remuneratória para todos os fins. a) termos e condições gerais Não se aplica. b) principais objetivos do plano Não se aplica. c) forma como o plano contribui para esses objetivos Não se aplica. d) como o plano se insere na política de remuneração do emissor Não se aplica. e) como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo prazo Não há um plano de ações de emissão da Companhia, porém, como descrito acima, o pagamento de parte da remuneração dos diretores estatutários é vinculada à permanência do executivo na Companhia. f) número máximo de ações abrangidas Não se aplica. g) número máximo de opções a serem outorgadas Não se aplica. h) condições de aquisição de ações Não se aplica. i) critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício Não se aplica. j) critérios para fixação do prazo de exercício Não se aplica. k) forma de liquidação Não se aplica. PÁGINA: 7 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.4 - Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária l) restrições à transferência das ações Não se aplica. m) critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano Não se aplica. n) efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações Não se aplica. PÁGINA: 8 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.5 - Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Participação acionária na Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP: 31.12.10 Ações Ordinárias Ações Preferenciais Conselho Administração 16 0 Diretoria Conselho Fiscal 2 1 204 43 Diretoria Conselho Fiscal 0 0 0 0 Participação acionária na Telefónica S.A.: 31.12.10 Ações Ordinárias Ações Preferenciais Conselho Administração 470.924 0 PÁGINA: 9 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.6 - Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Não se aplica. PÁGINA: 10 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.7 - Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária Não se aplica. PÁGINA: 11 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.8 - Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Não se aplica. PÁGINA: 12 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.9 - Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Método de precificação do valor das ações e das opções Não se aplica. PÁGINA: 13 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.10 - Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários a) Órgão b) Número de membros c) Nome do Plano d) Quantidade de administradores que reúnem as condições para se aposentar e) Condições para se aposentar antecipadamente f) valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores g) valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores h) se há a possibilidade de resgate antecipado e quais as condições Conselho de Administração 16 Diretoria Estatutária 4 Visão Prev Sociedade Complementar (PLANO VISÃO TELESP) Visão Prev Sociedade Complementar (PLANO VISÃO TELESP) . 01 (um) 03 (quatro) Aposentadoria a partir dos 50 anos de idade, com 5 anos de Serviço na empresa ou participação no plano e quebra do vinculo empregatício. Ao se aposentar, o valor do benefício será calculado com base em 100% do saldo acumulado no plano (parte empresa e parte empregado) e é pago em renda financeira (por prazo ou percentual do saldo) Aposentadoria a partir dos 50 anos de idade, com 5 anos de Serviço na empresa ou participação no plano e quebra do vinculo empregatício. Ao se aposentar, o valor do benefício será calculado com base em 100% do saldo acumulado no plano (parte empresa e parte empregado) e é pago em renda financeira (por prazo ou percentual do saldo) R$ 8.048.763,46 R$ 2.889.036,73 R$ 22.915,30 R$ 607.525,86 Participante que se desligar ou que seja desligado, desde que não esteja recebendo benefício e não opte pelo instituto do autopatrocínio e do benefício proporcional diferido, terá direito, mediante termo de opção, a receber 100% (cem por cento) do saldo da Conta de Participante acrescido de um percentual do saldo da Conta de Patrocinadora (conforme regulamento). Participante que se desligar ou que seja desligado, desde que não esteja recebendo benefício e não opte pelo instituto do autopatrocínio e do benefício proporcional diferido, terá direito, mediante termo de opção, a receber 100% (cem por cento) do saldo da Conta de Participante acrescido de um percentual do saldo da Conta de Patrocinadora (conforme regulamento). PÁGINA: 14 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.11 - Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Justificativa para o não preenchimento do quadro: Item não divulgado em razão da liminar concedida pelo MM Juiz da 5ª Vara Federal/RJ, nos autos do processo 2010.5101002888-5. PÁGINA: 15 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.12 - Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Em caso de desligamento da Companhia, os diretores estatutários elegíveis fazem jus ao recebimento de um valor, que varia de 2 a 2,5 vezes a remuneração anual, em conformidade com a performance obtida nos dois últimos anos. Nestas situações, o administrador concomitantemente se compromete contratualmente a não prestar serviços em empresas do mesmo segmento da Companhia, por um período de 2 anos. PÁGINA: 16 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.13 - Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Não se aplica. PÁGINA: 17 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.14 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Não se aplica. PÁGINA: 18 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.15 - Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Não se aplica. PÁGINA: 19 de 20 Formulário de Referência - 2011 - TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A TELESP Versão : 1 13.16 - Outras informações relevantes (i) De acordo com o Estatuto Social da Companhia a Assembléia Geral de Acionistas deverá fixar a remuneração global dos administradores da Companhia, incluindo os benefícios de qualquer natureza e as verbas de representação, sendo o Conselho de Administração competente para distribuir essa remuneração entre os seus membros e os da Diretoria. (ii) Não há diferenças nas políticas e práticas aplicadas para definição da remuneração dos Diretores Estatutários e dos Não Estatutários. (iii) A eventual diferença de remuneração entre os executivos está baseada em conceitos apontados em estudos realizados por empresa especializada. (iv) Esclarecimentos: Item 13.2 - “Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2011 – Valores Anuais”: O Valor da remuneração global anual dos administradores ainda será objeto de deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO) em 18 de março de 2011. Somente após a deliberação da AGO é que ocorrerá a distribuição da remuneração conforme item (i) acima, não sendo possível, portanto, informar os valores requeridos na tabela neste momento. Item 13.2 – “Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2010”: A informação sobre participação nos resultados não se encontra ainda disponível. Referida verba remuneratória, atribuída aos diretores, está vinculada ao cumprimento de metas cujos resultados e percentuais de cumprimento estão ainda em fase apuração. A informação será completada no Formulário de Referência a ser arquivado em data própria. Item 13.3 – “Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal”: aplicam-se às informações requeridas neste item, relativas aos anos 2011 e 2010, os mesmos esclarecimento acima. PÁGINA: 20 de 20 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESP ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – 18 DE MARÇO DE 2011. PROPOSTA DE REMUNERAÇÃO GLOBAL ANUAL DOS ADMINISTRADORES E DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL VALOR GLOBAL ANUAL DA REMUNERAÇÃO FIXA E VARIÁVEL PARA O PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE A DATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA 2011 E A DATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA A SER REALIZADA NO ANO DE 2012: • R$ 17.430.000,00 (DEZESSETE MILHÕES, QUATROCENTOS E TRINTA MIL REAIS) REMUNERAÇÃO DO CONSELHO FISCAL: 10% DA QUE, EM MÉDIA, FOR ATRIBUÍDA A CADA DIRETOR NOS TERMOS DO PARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 162 DA LEI 6404/76. TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp submete à apreciação dos Senhores o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas da Sociedade, com os pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. 1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO A atividade econômica global iniciou recuperação ao longo de 2010. Entretanto, esta recuperação não ocorreu de maneira uniforme, dado que economias em desenvolvimento apresentaram taxas de crescimento bem maiores do que as economias desenvolvidas. Neste contexto, o Brasil destacou-se principalmente pelo dinamismo da demanda interna. Os brasileiros ascenderam para classes superiores de consumo e renda, e a classe C passou a responder por cerca de 103 milhões de brasileiros em 2010, frente a 95 milhões no ano de 2009, em detrimento das classes D e E. Esta ascensão da classe C permitiu um maior consumo de telecomunicações por parte das famílias brasileiras. Os grandes esforços de melhorias de qualidade e um reposicionamento comercial somados a um ambiente econômico favorável fizeram de 2010 um importante ano para a Companhia, marcado por grandes avanços e conquistas. Com o constante foco na qualidade dos serviços e na melhoria do relacionamento com o cliente, a Telesp conseguiu reverter a tendência de queda da telefonia fixa, com uma significativa redução do churn. A Companhia foi uma das poucas empresas de telefonia fixa de grande porte que conseguiu aumentar a sua base de linhas, com 39 mil adições líquidas ao longo de 2010. Em banda larga, atingimos a marca de 3,3 milhões de clientes ao final de 2010, registrando um ganho de 680 mil novos acessos, o maior da história da empresa. Em novos produtos e serviços, o serviço de automação residencial “At Home” completou seu primeiro ano e superou as expectativas de vendas. Está presente em 20% dos lançamentos de imóveis de alto padrão na Grande São Paulo. Além disso, um novo produto foi lançado em 2010, o “OnVídeo”, produto pioneiro no mercado brasileiro que permite ao usuário acesso à informação e entretenimento, com conteúdos online e locadora virtual diretamente da TV. No segmento corporativo, a Companhia conquistou importantes clientes e atuou como provedora de soluções completas de telecomunicações, com o objetivo de fortalecer seu posicionamento e aumentar a satisfação desses clientes. Destaca-se também a redução anual do churn de todos os serviços, assim como a melhoria dos índices de qualidade, consequência dos eficazes investimentos realizados pela Companhia. A expectativa para o Brasil em 2011 é positiva. As perspectivas são de crescimentos similares aos anos anteriores à crise econômica de 2009, concentrados principalmente na classe média. No setor de telecomunicações, além da banda larga e TV por assinatura continuarem como principais alavancas de crescimento, programas sociais de inclusão digital e incentivos a indústria de TI devem ter maior importância neste ano. Em 2011, a Companhia assume o compromisso de seguir melhorando a qualidade percebida pelo cliente, continuar liderando o mercado de banda larga em São Paulo, avançar expressivamente com a fibra ótica e massificar a TV por assinatura. Nota-se no mercado a clara tendência de desenvolvimento de ofertas integradas e completas. Diante desse cenário de competitividade, convergência e inovação, a Companhia focará os esforços para capturar o crescimento de mercado através da valorização da telefonia fixa e de propostas convergentes com banda larga e TV por assinatura, proporcionando uma experiência diferenciada ao cliente. 2. CONTEXTO ECONÔMICO E DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES 2.1. Contexto Econômico A atividade econômica global demonstrou sinais de recuperação no ano de 2010. Os últimos dados disponibilizados pelo Fundo Monetário Internacional apontam para uma taxa de crescimento de 5,0% do PIB mundial no ano passado. Vale ponderar, entretanto, que esse crescimento, ainda que superior à média de 3,6% observada entre 2000 e 2009, foi marcada por fragilidades por conta de pelo menos 3 fatores. Em primeiro lugar, o crescimento da economia mundial não foi uniforme: enquanto economias em desenvolvimento apresentaram taxas de crescimento de 7,1%, economias desenvolvidas, por sua vez, apresentaram taxas de crescimento de 3,0%. Em segundo lugar, essa taxa de crescimento considera uma base de comparação deprimida, qual seja, o PIB mundial do ano de 2009. Por fim, a evolução positiva da economia mundial não dirimiu os riscos derivados das incertezas acerca da sustentabilidade fiscal de determinadas economias desenvolvidas. Diante dessa fragilidade do crescimento da economia global, os estímulos fiscais e monetários adotados desde o ano de 2009 foram relevantes para favorecer a recuperação da economia brasileira no ano passado. O volume de crédito em relação ao PIB saltou para 46,6%, desde 44,4% em 2009. A produção industrial refletiu este momento favorável e alcançou a maior taxa de crescimento anual observado desde 1991. Como resultado, o Produto Interno Bruto também registrou o maior avanço anual desde 1991, início da série do IBGE. Cabe mencionar que essa retomada do crescimento econômico no ano de 2010 foi caracterizada pelo dinamismo da demanda interna. No mercado de trabalho, o aumento da população ocupada, de 3,5%, foi superior à taxa de crescimento da população em idade ativa, de 1,3% no mesmo período. Isso propiciou, entre outros fatores, a redução da taxa de desemprego para 6,7%, a menor taxa desde o início da nova série do IBGE, de 2001. Além disso, a renda real da população ocupada aumentou mais de 3,8% ao longo do ano. Essa combinação de aumento do emprego e da renda real propiciou um crescimento da massa real de salários superior a 7,0% no ano de 2010. Essa evolução positiva do mercado de trabalho foi não apenas quantitativa como também qualitativa: enquanto os empregos sem carteira assinada foram reduzidos em 1,7% ao longo do ano, os empregos com carteira assinada aumentaram em 6,8%. Além dessa redução da informalidade, a política de fortalecimento do salário mínimo e os programas de transferência de renda favoreceram a ascensão de brasileiros a classes superiores de consumo e renda. De fato, a classe C passou a responder por cerca de 103 milhões de brasileiros no ano de 2010, frente a 95 milhões no ano de 2009, em detrimento das classes D e E. Pesquisas do IBGE indicam que as despesas das famílias com comunicações em geral, e de telefonia fixa em particular, aumentam de acordo com seu nível de renda. Assim, essa emergência de 8 milhões de brasileiros das classes D e E para a classe C em 2010 favoreceu o aumento do mercado consumidor da Telesp ao longo do ano. Esse contexto de melhora da renda e de sua distribuição também contribuiu para a redução da inadimplência bancária. De fato, ao longo de 2010 este indicador se recuperou dos efeitos negativos da crise iniciada em 2008. A inadimplência bancária superior a 90 dias, de 5,0% na média de 2010, ficou abaixo do nível observado no ano anterior, de 5,5%. A inadimplência de pessoas físicas foi a que apresentou maior redução nessa comparação. Esta alcançou 6,5% na média de 2010, frente a 8,2% no ano anterior. No caso da inadimplência não bancária, por sua vez, a evolução foi diferenciada: de acordo com dados da Serasa, enquanto o percentual de inadimplemento de pessoas jurídicas decaiu mais de 5,0% no ano de 2010, o de pessoas físicas elevou-se em 6,3% no mesmo período. O Balanço de Pagamentos da economia brasileira não esteve imune a essa superioridade do dinamismo da economia brasileira em relação à economia mundial. No que se refere ao saldo em transações correntes do Brasil com o resto do mundo, em primeiro lugar, o resultado observado no ano de 2010 apresentou deterioração em relação ao do ano anterior. Em virtude da redução do saldo comercial e dos ingressos derivados de serviços e rendas e de transferências unilaterais, o saldo em transações correntes no ano de 2010 foi deficitário em montante equivalente a 2,3% do PIB, frente a 1,5% observado no ano anterior. Os ingressos da conta de capital e financeira, por outro lado, mais uma vez superaram o déficit em transações correntes. Mesmo com esse quadro de excesso de moeda estrangeira no ano de 2010, a trajetória de apreciação da moeda brasileira não teve continuidade. A cotação média de câmbio no ano de 2010 atingiu R$/US$ 1,99, paridade equivalente à observada na média do ano anterior. A trajetória da paridade cambial não contribuiu, portanto, para a contenção da inflação no ano de 2010 como em anos anteriores. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 5,9%, acima do centro da meta perseguida pelo Banco Central do Brasil, de 4,5%. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que além dos preços ao consumidor engloba também os preços no atacado e da construção civil, apresentou avanço ainda maior, de 11,3%. Pelo menos 2 fatores contribuíram para esse aumento da inflação. Primeiramente, os preços internacionais de diferentes commodities mostraram recuperação ao longo do ano. De acordo com o índice Reuters - Jefferies CRB (Commodities Research Bureau), os preços em dólares das commodities apresentaram alta de 12,7% ao longo do ano. Adicionalmente, o dinamismo da atividade econômica doméstica manteve elevada a inflação de bens e serviços não comercializáveis. Essa combinação de fatores também contribuiu para elevar o Índice de Serviços de Telecomunicações (IST). Este índice, utilizado no cálculo do reajuste de tarifas, apresentou alta superior a 5,0% no acumulado do ano. Cabe comentar, entretanto, que o reajuste tarifário efetivo aplicado pela Anatel para os planos básicos de cesta local e de longa distância nacional foi limitado a 0,66% por conta do efeito redutor do fator de produtividade aplicado nas tarifas do setor. Esse aumento da inflação mensurada pelo IPCA para nível superior à meta central de inflação induziu a autoridade monetária a elevar a taxa básica de juros ao longo de 2010. Nesse sentido, a taxa Selic foi elevada para 10,75% ao ano em dezembro de 2010, desde 8,75% em dezembro de 2009. Na média do ano de 2010, entretanto, a taxa básica, de 9,74% ao ano, foi inferior à média do ano de 2009, de 9,93%. A TJLP, a taxa de juros de longo prazo, utilizada em passivos junto ao BNDES, por sua vez, também apresentou queda: a taxa média de 2010 foi de 6,0% ao ano, frente a 6,12% ao ano na média de 2009. 2.2. Entorno Competitivo O mercado de telecomunicações brasileiro tem vivenciado um acirramento competitivo entre empresas de Telefonia Fixa, Telefonia Móvel, TV por assinatura, Internet e Dados. Essa intensificação da competição é decorrente de uma tendência mundial das operadoras se estabelecerem como provedor único de telecomunicações dos clientes, disponibilizando ofertas cada vez mais completas, integradas e convergentes, e também é decorrente de novas definições regulatórias para estímulo da competição. Em 2010, ocorreram importantes alterações nas estruturas das principais empresas do mercado de telecomunicações do Brasil, o que redefiniu o panorama competitivo. Foi concretizada a aquisição da Vivo, principal operadora celular do país, pela Telefônica; foi anunciada a unificação das operações fixa (Embratel) e móvel (Claro) sob a América Móvil; foi anunciada a entrada da Portugal Telecom na estrutura da Oi e também houve a finalização da incorporação da Intelig pela TIM. No caso específico de São Paulo, destaca-se a intensificação da atuação de operadores de TV por assinatura no setor de telefonia fixa e o início de operação de uma operadora fixa entrante nas principais cidades do Estado. No âmbito regulatório, o ano de 2010 foi marcado pela definição do novo regulamento de espectro de 2,5 GHz, pelo leilão das últimas faixas de frequência de 3G, pelo lançamento do Plano de Banda Larga Popular e pelo início das discussões para definição de Plano Nacional de Banda Larga. Estas alterações demonstram o alto grau de importância que a banda larga passará a ter nos próximos anos. No mercado de voz, a Sociedade enfrentou a competição em todos os seus segmentos. As operadoras de TV a Cabo, que já atuavam no segmento de alta e média renda com oferta de serviços integrados, expandiram a oferta para o segmento de renda menor. Este segmento também foi bastante explorado através de ofertas de linhas telefônicas de baixo custo e/ou pré-pagas, utilizando tecnologias alternativas sem fio. Já as operadoras de Telefonia Móvel destacaram-se pelo expressivo aumento da exploração do mercado pré-pago e de chamadas de longa distância. TV por Assinatura No mercado de Banda Larga, destaca-se o crescimento acelerado da Banda Larga móvel através de rede de terceira geração (3G), com o leilão das últimas faixas de frequências para 3G, o que viabilizou a entrada de nova empresa neste mercado, e a aceleração de ofertas de Banda Larga fixa de alta velocidade por todas as operadoras fixas. No segmento corporativo, a concorrência, que já atuava de forma agressiva no mercado de dados, intensificou sua atuação, em especial para o segmento PEMES (Pequenas e Médias Empresas) com ofertas de banda larga de alta velocidade e planos de longa distância com tarifas mais agressivas e cobrança “por chamada”. 2.3. Estratégia Comercial Em 2010, a Sociedade deu continuidade às ações focadas em aumentar a qualidade de nossos produtos e serviços e na atratividade da telefonia fixa. Conseguimos aumentar nossa base de clientes de voz fixa após 4 anos seguidos de queda e tivemos o maior crescimento de número de clientes de banda larga no país. A defesa de valor do tráfego de voz obteve êxito através da massificação dos Pacotes de Minutos, com principal destaque para a oferta de tarifa plana de voz Fale e Navegue à Vontade que permite o uso ilimitado de ligações on-net locais e internet discada. Além disso, como complemento a estas ações, foram disponibilizadas ofertas customizadas para diferentes segmentos de clientes. Em especial, destaca-se a oferta de linhas de baixo custo pré-pagas, que evitaram parte da migração dos clientes para o serviço móvel e outros concorrentes em telefonia fixa, e um aumento da utilização de canais presenciais, aproximando o relacionamento de nossa empresa com os clientes. Para equilibrar a pressão na telefonia tradicional, a Sociedade continua com foco no crescimento de negócios com alto potencial de mercado, como é o caso da Banda Larga, dos produtos de dados corporativos, da TV por assinatura, da Tecnologia da Informação, além do desenvolvimento de novos produtos. Em Banda Larga, ultrapassou a marca de 3,3 milhões de clientes em 2010. Isto ocorreu em função de uma profunda reestruturação e melhoria dos processos, do produto e do contínuo esforço e comprometimento com a qualidade e grau de satisfação de nossos clientes. Também aderimos ao Programa de Banda Larga Popular, permitindo acelerar o acesso das camadas de menor renda a esta tecnologia, e relançamos os serviços de conectividade baseados em Fibra Ótica, após a reestruturação do produto lançado em 2009. Em novos produtos e serviços, destaca-se o desempenho do serviço de automação residencial “At Home”, que completou seu primeiro ano e superou as expectativas de vendas (20% dos lançamentos de imóveis de alto padrão da região metropolitana de São Paulo) continham nossa solução. Ainda, lançamos o “OnVídeo”, produto que permite assistir filmes digitais diretamente da TV com a tecnologia de vídeo sob demanda. No segmento corporativo, a Sociedade conquistou importantes clientes e atuou como provedora de soluções completas de telecomunicações: voz, dados, equipamentos, serviços e soluções de TI, com vistas a fortalecer seu posicionamento e incrementar a satisfação desses exigentes clientes com ofertas cada vez mais integradas e aderentes às suas necessidades. 2.4. Perspectivas A expectativa para 2011 é bastante otimista com índices de crescimento similares aos anos anteriores à crise econômica de 2009 e concentrados principalmente na classe média. O setor de telecomunicações deve ter os mercados de banda larga e TV por assinatura como principais alavancas de crescimento. Além disso, programas sociais de inclusão digital e incentivos a indústria de TI devem ter maior importância neste ano. A valorização do real ante o dólar deve continuar a trazer vantagens nos custos de equipamentos importados. Observando os mercados mais maduros e as mais recentes movimentações das principais empresas de telecomunicações no Brasil nota-se a clara tendência de desenvolvimento de ofertas integradas e completas e maior presença de mercado. Para isto, a Sociedade focará os esforços nos processos de integração da telefonia fixa com o serviço móvel, que permitirá expansão nacional e ofertas convergentes. Além disso, esta integração tem potencial de outras sinergias, como a maior eficiência em custos e em investimentos de capitais. A estratégia escolhida pela Sociedade será de acelerar sua atuação para liderar a captura do crescimento de mercado através da valorização da telefonia fixa, propostas convergentes com voz móvel, banda larga e TV por assinatura, e proporcionando uma experiência diferenciada ao cliente. O foco em banda larga será mantido, sendo a principal plataforma para desenvolvimento de produtos e serviços. Continuamos com nossa estratégia de aumentar a velocidade de conexão de nossa banda larga no Estado de São Paulo através da expansão de conexões em fibra ótica e cabo, da maior qualidade dos serviços e dos novos produtos, em especial, vídeo sob demanda. Além disso, esperamos atender aos requisitos do Plano Nacional de Banda Larga do governo federal e aumentar o crescimento de nossa base de clientes. Por fim, continuaremos com nossos esforços para melhorar nosso relacionamento com os clientes. As melhoras na experiência do cliente serão suportadas pelas ações de melhoria de qualidade iniciadas em 2009 e pela difusão de uma cultura de serviço e melhoria contínua. 2.5. Ambiente Regulatório O ambiente regulatório foi marcado por uma série de eventos ao longo de 2010. Dentre os principais eventos regulatórios pode-se destacar os reajustes tarifários de 2010, o cumprimento das metas relacionadas à instalação de backhaul, a alteração da destinação da faixa de 2,5 GHz, o fim do limite do número de outorgas para a prestação do serviço de TV a Cabo e MMDS e a decisão da Anatel pela introdução do nono dígito nos telefones celulares de São Paulo. Reajuste tarifário Em fevereiro de 2010 o Conselho Diretor da Anatel acatou o pedido de reconsideração para a aplicação de reajuste das tarifas fixo-móvel e homologou, através do Ato nº 971 de 9 de fevereiro de 2010, reajuste no percentual de 0,97%. Em agosto os planos alternativos foram reajustados no percentual de 4,4%, considerando-se o IST acumulado em 12 meses. O plano básico da Telesp, por sua vez, teve seu reajuste aprovado pela Anatel em 4 de outubro no percentual de 0,66%, correspondente ao IST de 13 meses e Fator de produtividade de 13 meses. Cumprimento das metas relacionadas à instalação de backhaul nos municípios Em 31 de março de 2010 a Telesp declarou o cumprimento da instalação de infraestrutura de rede de serviços de telecomunicações (Backhaul) em todos os 257 municípios constantes de seu compromisso, em atendimento ao Decreto 6.424, que alterou o Plano Geral de Metas para a Universalização (PGMU) do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), estabelecendo a substituição dos Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) urbanos por backhaul. Nova regulamentação para a faixa de 2,5 GHz A Anatel publicou em 16 de agosto de 2010 a Resolução nº 544 com a nova destinação da faixa de 2,5 GHz. Dentre as principais inovações do regulamento destacam-se: i) Alocação do espectro para MMDS, SCM, STFC e SMP (em subfaixas específicas); ii) Homologação de equipamentos imediata; iii) 70 MHz para os atuais operadores de MMDS (incluindo a Telesp, que possui operação nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo), sendo 50 em TDD e 20 em FDD e estabelecimento de prazo de 12 meses para solicitar autorização de serviços adicionais na faixa; iv) Custo de renovação conforme Condições do Termo de Autorização ou, na ausência, por VPL ou PPDUR (o que for maior); v) Previsão para que futuros adquirentes do direito de uso das radiofrequências devam arcar com os custos de substituição ou remanejamento para desocupação das subfaixas. Fim do limite do número de outorgas para a prestação do serviço de TV a Cabo e MMDS Em 25 de novembro de 2010 a Anatel aprovou o Planejamento de TV a Cabo e MMDS, decretando o fim do limite do número de outorgas para a prestação do serviço e, consequentemente, da necessidade de licitação para as mesmas. Outorgas poderão ser concedidas por Código de Numeração e não apenas por município. O preço e as contrapartidas para as empresas para a obtenção das outorgas constarão em futuro Regulamento de TV a Cabo, que ainda será submetido à consulta pública. A previsão é que novas outorgas ocorram em 2011. Introdução do nono dígito nos telefones celulares de São Paulo O Conselho Diretor da Anatel, através da Resolução nº 553 de 14 de dezembro de 2010, que alterou os Regulamentos de Numeração do Serviço Móvel Pessoal e do Serviço Telefônico Fixo Comutado, decidiu acrescentar o nono dígito nos telefones celulares de São Paulo. A medida deverá será implantada em 24 meses, inicialmente em São Paulo. Depois desse período, a Anatel vai estipular um prazo para que o nono dígito nos celulares seja ampliado para todo o país. 3. DESEMPENHO OPERACIONAL Evolução dos clientes de Banda Larga Milhares CAGR: 20% 2.555 3.317 2.636 Milhares CAGR: 28% 472 487 486 2008 2009 2010 231 2007 4. DESEMPENHO FINANCEIRO 4.1. Receita Operacional Líquida Em 2010, a Sociedade apurou receita operacional líquida de R$15.756,1 milhões, mantendo-se praticamente estável em relação aos R$15.806,0 milhões em 2009. Este efeito é justificado principalmente pelo aumento nas receitas do serviço de banda larga e dados corporativos, além do crescimento da receita de longa distância nacional, explicado pelo maior tráfego de origem móvel com a utilização do “15” (código de seleção de prestadora). Estas variações foram compensadas por uma redução das receitas de telefonia fixa local, explicada pela queda dos tráfegos VC1 e fixo-fixo, apesar do aumento do número de linhas em serviço. 4.2. Lucro Operacional antes das Despesas Financeiras Líquidas O lucro operacional antes das despesas financeiras líquidas consolidadas apresentou acréscimo de 4,4%, passando de R$3.398,0 milhões em 2009 para R$3.546,7 milhões em 2010. Contribuíram para essa evolução, principalmente, o aumento das receitas do serviço de banda larga, a venda/cessão de direito de ativos não estratégicos ao longo de 2010, além da redução das despesas de depreciação e amortização pela mudança dos prazos de vida útil para determinadas categorias de ativos. 4.3. EBITDA O EBITDA (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluindo-se as depreciações e amortizações) consolidado em 2010 foi de R$5.460,2 milhões, uma redução de 7,5% em relação aos R$5.903,5 milhões no ano de 2009. A Margem EBITDA atingiu 34,7% em 2010, uma redução de 2,7 p.p. em relação à margem de 37,3% registrada no ano de 2009. Esta variação está relacionada principalmente à mudança do mix de produtos com redução das receitas de telefonia tradicional, que possuem margens maiores, e aumento das receitas de dados tanto no segmento residencial como no segmento corporativo, além da maior receita de longa distância nacional de origem móvel. Houve também aumento dos gastos comerciais, principalmente com atendimento ao cliente, além de uma maior despesa com pessoal, devido ao aumento do quadro com foco em qualidade e atenção ao cliente. Estes efeitos foram parcialmente compensados pela significativa redução na provisão para devedores duvidosos no período. A Evolução anual da Margem EBITDA está afetada pelo impacto positivo não recorrente ocorrido em 2009, derivado da mudança na estimativa de provisões para contingências, e pela contabilização em 2010 de um impacto positivo pela venda/cessão do direito de exploração de ativos não estratégicos. Em milhões de reais - Consolidado Lucro operacional antes das receitas e despesas financeiras (*) Despesas de depreciação e amortização Em custos dos serviços prestados Em despesas de comercialização de serviços Em despesas gerais e administrativas EBITDA 2010 _______ 2009 _______ 3.546,7 3.398,0 1.680,1 2.255,4 123,0 143,1 110,4 _______ 107,0 _______ 5.460,2 _______ 5.903,5 _______ _______ _______ Margem EBITDA a) EBITDA b) Receita operacional líquida (*) a)/b) (*) 5.460,2 5.903,5 15.756,1 15.806,0 34,7% 37,3% _______ _______ _______ _______ Vide demonstrações de resultados. 4.4. Endividamento e Resultado financeiro Consolidado Empréstimos e Financiamentos (Nota 16) Debêntures (Nota 17) Endividamento total Operações com derivativos (Nota 31) Endividamento líquido 2010 _______ (1.825,7) (1.825,7) (27,9) (1.853,6) _______ _______ 2009 _______ (2.009,2) (1.510,8) (3.520,0) (31,1) (3.551,1) _______ _______ A Sociedade encerrou o exercício de 2010 com dívida de R$1.825,7 milhões (R$3.520,0 milhões em 2009) ou 15,6% do patrimônio líquido (31,1% em 2009). Os recursos captados são 0,95% denominados em moeda estrangeira e 99,05% denominados em moeda nacional junto ao BNDES. A Sociedade empenha constantes esforços no sentido de tomar as medidas cabíveis, mediante a atual conjuntura do mercado, para proteger suas dívidas dos efeitos de eventuais desvalorizações cambiais. 4.5. Lucro Líquido O lucro líquido apresentou uma variação positiva de 8,8%, passando de R$2.204,1 milhões em 2009 para R$2.398,8 milhões em 2010. A margem líquida foi de 15,2%. Em milhões de reais a) Lucro líquido do exercício (*) b) Receita operacional líquida (*) a)/b) (*) 2010 _______ 2.398,8 15.756,1 15,2% _______ _______ 2009 _______ 2.204,1 15.806,0 13,9% _______ _______ Vide demonstrações de resultados. 4.6. Investimentos A Sociedade investiu, em 2010, R$2.441,4 milhões na expansão e modernização de sua rede, o que permitiu o fornecimento de serviços de alta qualidade para seus clientes. Os investimentos em manutenção e nos negócios tradicionais, que incluem os serviços de voz, representaram 48% do total investido pela companhia em 2010. Com o objetivo de consolidar nossa posição no mercado de banda larga, durante 2010 intensificamos os investimentos em expansão e modernização da nossa rede, na melhoria dos nossos sistemas e nos processos de relacionamento com nossos clientes. A seguir, apresentamos o montante de investimentos consolidados em 31 de dezembro de 2010: Investimento (R$milhões) Negócio tradicional e manutenção 2010 2009 Δ% 2008 Δ% 1.166,1 1.101,1 5,9 831,9 40,2 Novos serviços e Banda Larga 1.275,3 1.119,8 13,9 Total 2.441,4 2.220,9 9,9 1.510,5 (15,6) 2.342,4 4,2 5. MERCADO DE CAPITAIS A Telesp possui ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) negociadas na BM&FBOVESPA sob os símbolos TLPP3 e TLPP4, respectivamente. A Companhia também possui ADRs negociados na NYSE, sob o símbolo TSP. Free Float Bovespa ovespa 71% ON 40% NY YS NYSE 29 9% 29% PN 60% As ações TLPP3 e TLPP4 encerraram o ano cotadas a R$39,30 e R$42,03, apresentando, respectivamente, uma evolução anual de 3,5% e -3,5% frente a uma evolução de 1,0% do Índice Bovespa. As ADRs finalizaram o ano cotadas a US$ 24,44, registrando uma evolução anual de -2,9% frente a uma evolução do Índice Dow Jones de 9,7%. O volume médio diário das ações TLPP3 e TLPP4 no ano foi de R$785,3 mil e R$4.902,7 mil, respectivamente. Já o volume médio diário de ADRs no mesmo período foi de US$ 2.685,1 mil. Abaixo apresentamos o gráfico de desempenho das ações no último ano: Desempenho Ações Telesp (Base 100 em 30/12/2009) 2.068 1.607 115 Dow Jones 2006 2007 2008 2009 2010 TLPP3 Ibovespa TSP TLPP4 93 Linhas em Serviço Milhares 70 12.113 11.965 dez-09 CAGR: -2% 11.662 2006 2007 2008 11.258 11.296 2009 2010 fev-10 abr-10 jun-10 ago-10 out-10 dez-10 5.1. Política de remuneração ao acionista Conforme estabelecido no Estatuto Social, a Sociedade deve distribuir como dividendo um mínimo de 25% do lucro líquido do exercício ajustado, sendo assegurado aos acionistas detentores de ações preferenciais um valor 10% superior ao atribuído a cada ação ordinária. Em 2010, a Sociedade apresentou um dividend yield de 9,6% para as ações ON e de 9,9% para as ações PN. As somas dos valores unitários brutos dos dividendos e juros sobre capital próprio (JSCP) declarados em 2010 foram de R$3,78 para cada ação ON e R$4,16 para cada ação PN. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 1 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Distribuição dos valores declarados em 2010: 2010 Deliberação Posição Acionária JSCP 14/12/10 30/12/10 202,0 171,7 JSCP 29/09/10 30/09/10 390,0 331,5 Dividendos 29/09/10 30/09/10 196,4 196,4 Dividendos 07/04/10 07/04/10 451,6 451,6 Dividendos 07/04/10 07/04/10 Total Bruto (milhões de reais) Total Líquido (milhões de reais) 800,0 800,0 5.2. Posição Acionária No ano de 2010, a Composição Acionária do grupo controlador não sofreu modificações. Ao término do ano de 2010, a Telefónica Internacional S.A. - TISA detém 34,87% das ações ordinárias e 80,53% das ações preferenciais e a SP Telecomunicações Participações Ltda, 50,71% das ações ordinárias e 8,61% das ações preferenciais da Sociedade. Posição em 31 de dezembro de 2010 Ordinárias 144.462.997 Grupo Controlador Minoritários Preferenciais 85,57% 89,13% 87,95% 24.146.294 36.482.238 60.628.532 Tesouraria 14,30% 10,81% 11,98% 210.579 185.213 395.792 0,05% 0,08% 0,12% Número total de ações Total 300.749.951 445.212.948 168.819.870 337.417.402 506.237.272 6. ESTRUTURA SOCIETÁRIA Estrutura Acionária Telefónica, S.A. 100% Telefónica Internacional S.A. 100% SP Telecomunicações Participações Ltda. ON 34,87% PN 80,53% ON 50,71% PN 8,61% Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP ON 14,30% PN 10,81% Outros acionistas 7. GOVERNANÇA CORPORATIVA Os princípios fundamentais de governança corporativa da TELESP estão contemplados em seu Estatuto Social e em normativas internas que complementam os conceitos emanados da lei e das normas que regulam o mercado de valores mobiliários. Os objetivos desses princípios, que norteiam as atividades da administração da Companhia, podem ser resumidos conforme segue: A maximização do valor da Companhia; A transparência na prestação das contas da Sociedade e na divulgação de informações relevantes de interesse do mercado; A transparência nas relações com os acionistas, empregados, investidores e clientes; A igualdade no tratamento dos acionistas; O papel essencial do Conselho de Administração na supervisão e administração da Sociedade, e na prestação de contas aos acionistas; A atuação do Conselho de Administração no que se refere à Responsabilidade Corporativa, garantindo a perenidade da organização. Inspirada nesses conceitos e com a finalidade de promover uma boa governança corporativa, aumentar a qualidade das divulgações de informações e reduzir as incertezas dos investidores, a Sociedade tem instituído normas e políticas internas a fim de tornar suas práticas claras e objetivas. A Sociedade acredita que essas medidas beneficiam os acionistas, investidores atuais e futuros, bem como o mercado em geral. Dentre as medidas adotadas pela Sociedade, destacamos: (a) A implantação das seguintes normativas internas: (i) Política de Divulgação de Ato e Fato Relevante: Implantada por decisão do Conselho de Administração em cumprimento às disposições da Instrução CVM 358/02. Tal política tem por objetivo estabelecer regras para divulgação de informações relevantes de interesse do mercado. (ii) Regulamento Interno de Conduta: Foi implantado por decisão do Conselho de Administração. Estabelece padrões de conduta para questões relacionadas ao mercado de valores, não somente com respeito à legislação, mas também quanto a critérios éticos e de responsabilidade profissional. (iii) Normativa sobre Comunicação de Informação aos Mercados: Regula os princípios básicos de funcionamento dos processos e sistemas de controle das informações a serem divulgadas ao mercado. Visa garantir a qualidade e controle sobre tais informações, respondendo, assim, às exigências estabelecidas para essa matéria pelas legislações dos mercados em que são negociados os valores da Companhia. (iv) Normativa Sobre Registro, Comunicação e Controle de Informação FinanceiroContábil. O Conselho de Administração aprovou essa normativa que regula os procedimentos internos e os mecanismos de controle da preparação da informação financeiro-contábil da Sociedade, garantindo a aplicação de práticas e políticas contábeis adequadas. (v) Normas de Conduta para Financeiros: Normativa que fixa padrões de conduta para as pessoas que exercem cargos de responsabilidade relacionados com as finanças da TELESP e de suas controladas, o acesso destes às informações privilegiadas e confidenciais e o padrão de comportamento a ser observado nessas situações. (vi) Normativa sobre Aprovação Prévia de Serviços a serem Prestados pelo Auditor Externo. Estabelece critérios e procedimento para a contratação de serviços dos auditores independentes, sempre com a aprovação prévia do Comitê de Auditoria e Controle. Suas disposições consideram as normas da CVM relativas à matéria, bem como a legislação americana aplicável. Foi implementada com a aprovação do Comitê de Auditoria e Controle. (b) A instituição de comitês do Conselho de Administração: • Comitê de Auditoria e Controle; • Comitê de Qualidade dos Serviços e Atenção Comercial; e • Comitê de Nomeações, Vencimentos e Governança Corporativa. (c) Divulgação anual de um Informe de Governança Corporativa, que contém informações referentes às principais práticas de governança corporativa que a Sociedade adota, bem como sua estrutura acionária, suas características, a composição e competência dos órgãos da administração, as obrigações e responsabilidade dos administradores. (d) Estabelecimento, pelo Comitê de Auditoria e Controle, de procedimentos para a recepção e tratamento de denúncias relacionadas a assuntos contábeis e de auditoria (Canal de Denúncias). As regras internas da Sociedade relativas à conduta a ser adotada visando prevenir eventuais práticas contrárias à boa governança e conflitos de interesse estão definidas em normativas internas, em especial no seu Regulamento Interno de Conduta em Matérias Relativas ao Mercado de Valores Mobiliários. A Diretoria Executiva, os membros do Conselho de Administração e qualquer outro empregado exposto à informação sensível estão sujeitos a restrições impostas por tal regulamento. Essa normativa interna define períodos de blackout de negociação, e estabelece regras para prevenir e/ou tratar situações de conflitos de interesse. 7.1. Relações com Investidores Com o objetivo de obter uma valorização justa de suas ações, a Sociedade adota práticas que visam um maior esclarecimento sobre suas políticas e os eventos incorridos para acionistas, investidores e analistas. A Sociedade disponibiliza informações relevantes em um portal na internet nas versões em português e inglês (http://www15.telefonica.com.br/investidores/ e http://www15. telefonica.com.br/investidores/english/, respectivamente). Todos os comunicados, fatos relevantes e demonstrações contábeis são arquivados nos órgãos reguladores no Brasil, através da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e nos Estados Unidos, através da SEC (Security Exchange Commission). Adicionalmente, a Sociedade possui uma equipe de Relações com Investidores para esclarecer dúvidas por telefone ou através de reuniões individuais, quando solicitadas. 7.2. Conselho de Administração De acordo com o Estatuto Social, o Conselho de Administração da Sociedade é composto de um mínimo de 5 (cinco) e um máximo de 17 membros, com mandato de três anos, sendo permitida a reeleição. Atualmente o Conselho de Administração da Companhia está composto por 16 membros, todos acionistas, sendo um deles eleito pelo voto das ações preferenciais, em votação separada, e os demais eleitos pelo voto geral das ações ordinárias. Reúne-se, ordinariamente, uma vez a cada três meses e, extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação de seu presidente. As deliberações do Conselho de Administração são tomadas por maioria de votos, presente a maioria de seus membros em exercício, cabendo ao presidente, além do voto comum, o de qualidade nos casos de empate. Ao presidente cabe, ainda, representar o Conselho na convocação da Assembleia Geral de Acionistas; presidir a Assembleia Geral, escolhendo o secretário dentre os presentes; convocar e presidir as reuniões do Conselho; usar o voto de qualidade, que lhe é atribuído pelo Estatuto Social, no caso de empate nas deliberações do Conselho de Administração e; autorizar a prática de atos, nos casos de urgência, “ad referendum” da apreciação do Conselho de Administração. 7.3. Diretoria da Sociedade A Diretoria é o órgão de representação ativa e passiva da Sociedade cabendo à mesma e aos seus membros a prática de todos os atos necessários ou convenientes à gestão dos negócios sociais. Os Diretores são eleitos pelo Conselho de Administração para um mandato máximo de 3 anos sendo permitida a reeleição. Segundo o Estatuto Social a Diretoria será composta de, no mínino 3 e, no máximo, 15 membros, acionistas ou não, residentes no país, que serão eleitos pelo Conselho de Administração. A Diretoria, atualmente, é composta de 04 membros, sendo eleitos para os seguintes cargos: Presidente, Diretor Geral de Telefonia Fixa, Diretor de Finanças e de Relações com Investidores; e Secretário Geral. Ações Bruto por ação (em reais) Líquido por ação (em reais) ON 0,374376 0,318219 PN 0,411813 0,350041 ON 0,722805 0,614384 PN 0,795085 0,675823 ON 0,363914 0,363914 PN 0,400305 0,400305 ON 0,837055 0,837055 PN 0,920760 0,920760 ON 1,482677 1,482677 PN 1,630944 1,630944 Início do Pagamento Até o final de 2011 13/12/10 13/12/10 13/12/10 26/04/10 7.4. Normas de Conduta para Funcionários (Princípios de Atuação) Os Princípios de Atuação, o atual código de conduta do Grupo Telefônica, foram aprovados em 2006 e são válidos para todas as suas operações no mundo. O documento abrange princípios gerais associados a temas como honestidade e confiança, respeito à lei, integridade e respeito aos direitos humanos. Inclui ainda princípios específicos elaborados de modo a garantir a confiança dos públicos estratégicos mais relevantes. Esse documento foi referendado pelo Conselho de Administração da Telesp em abril de 2007. Desde então, a empresa tem realizado diversas iniciativas a fim de garantir que todos os seus empregados conheçam e apliquem essas orientações em seu cotidiano. Para isso, foi desenvolvido um curso online sobre os Princípios de Atuação a ser aplicado a todos os empregados. Também são divulgadas informações relativas aos Princípios de Atuação frequentemente nos veículos de comunicação interna. Todos os profissionais da companhia têm acesso a canais onde podem fazer denúncias de descumprimento dos Princípios de forma anônima. A companhia também mantém em funcionamento o Comitê de Princípios de Atuação, composto por representantes das áreas de Relações Institucionais, Recursos Humanos, Secretaria Jurídica e Auditoria Interna, que se reúne periodicamente para discutir assuntos ligados aos Princípios de Atuação. 7.5. Conselho Fiscal Na Sociedade o Conselho Fiscal é mantido em caráter permanente. Os conselheiros fiscais são eleitos pela Assembleia Geral de Acionistas para o mandato de 1 ano sendo possível a reeleição. Em observância à legislação societária, aos acionistas preferencialistas é garantido o direito de eleger um membro efetivo e um membro suplente do Conselho Fiscal em votação em separado, sem a participação das ações preferenciais do controlador. Por disposição legal a remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso das despesas de locomoção e estadas necessárias ao desempenho da função, será fixada pela Assembleia Geral de Acionistas que os eleger, e não poderá ser inferior, para cada membro em exercício, a 10% da que, em média, for atribuída a cada Diretor, não computada benefícios de qualquer natureza, verbas de representação e participação nos lucros. O Estatuto Social estabelece que o Conselho Fiscal será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes. Atualmente o Conselho Fiscal da Sociedade é composto por 3 membros efetivos e 3 suplentes. 7.6. Comitê de Auditoria e Controle Foi instituído em dezembro de 2002, como órgão auxiliar e vinculado ao Conselho de Administração, dispondo de um regulamento próprio aprovado por aquele órgão. De acordo com o regulamento do Comitê, o órgão será composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros, escolhidos periodicamente dentre os membros independentes do Conselho. O prazo de seus mandatos coincide com os respectivos mandatos no Conselho de Administração. Atualmente o Comitê de Auditoria e Controle é composto por 3 Conselheiros de Administração. Sem prejuízo de qualquer outra função designada pelo Conselho de Administração, o Comitê de Auditoria e Controle terá competência para informar e/ou fazer recomendações ao Conselho, quanto às matérias seguintes: • Designação do auditor externo, as condições de sua contratação, o alcance de seu mandato profissional e, se for o caso, a revogação ou prorrogação do contrato; • Análise das contas da Sociedade, zelando pelo cumprimento dos requisitos legais e pela correta aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos; • Resultados de cada auditoria interna e externa, bem como as providências da Administração em relação às recomendações da auditoria; • Adequação e integridade dos sistemas internos de controle; • Cumprimento do contrato de auditoria externa, buscando que a opinião sobre as contas anuais e os conteúdos principais do informe de auditoria sejam redigidos de forma clara e precisa; e • Recebimento, do auditor interno, das informações sobre as deficiências significativas dos sistemas de controle e das condições financeiras detectadas. 7.7. Auditores Independentes Em referência à Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, e ao Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2007, de 14 de fevereiro de 2007, a Sociedade e suas controladas informam que a política da Sociedade junto aos seus auditores independentes no que diz respeito à prestação de serviços não relacionados à auditoria externa se substancia nos princípios que preservam a independência do auditor. Estes princípios se baseiam no fato de que o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, não exercer funções gerenciais, não advogar por seu cliente ou prestar quaisquer outros serviços que sejam considerados proibidos pelas normas vigentes, mantendo desta forma a independência dos trabalhos realizados pelos prestadores de serviços de auditoria. Durante o exercício de 2010 não contratamos serviços que não sejam de auditoria externa junto ao nosso auditor independente, Ernst & Young Terco Auditores Independentes SS. 8. RECURSOS HUMANOS Reconhecendo a importância que seus empregados têm para a superação de seus principais desafios estratégicos e operacionais, a Sociedade tem intensificado seu processo de transformação cultural. Em 2010, para construir “o melhor lugar para trabalhar”, lançou o Viva a Experiência. O programa reflete a importância de atuar em equipe com um objetivo comum, em um ambiente de camaradagem e otimismo, no qual todos os profissionais são protagonistas da transformação cultural da empresa. Com a aplicação das diretrizes estratégicas do Viva a Experiência (Abertos à comunicação, Protagonistas do nosso desenvolvimento, Comprometidos com nossos clientes, Reconhecemos a excelência, Espírito inovador, Liderança inspiradora, Somos uma só equipe e Construímos o melhor lugar para trabalhar), em 2010, a Sociedade foi destaque em premiações: • Destaque no ranking das “Maiores entre as Melhores Empresas para Trabalhar 2010” e 42ª posição no ranking das “Melhores Empresas para Trabalhar, em TI e Telecom”, da Great Place to Work Institute. • Top RH 2010 em gestão de pessoas da ADBV - Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, com o case “O poder do Reconhecimento”, que apresenta os programas Conhecer e Reconhecer, +Telefônica e Mandou Bem! Para comprovar que ultrapassamos muitos desafios neste ano, a Pesquisa de Clima 2010, aplicada no início de dezembro, apresentou o recorde de 93% de respondentes, com 81% de favorabilidade. 8.1. Interação Em 2010, a Comunicação Interna ampliou suas ações com o objetivo de tornar os canais internos mais motivadores e interativos, permitindo a participação e colaboração dos profissionais. Em processo de constante evolução, a Intranet Corporativa migrou para o formato de blog, com informações publicadas em tempo real. Com as ferramentas, os profissionais comentaram, avaliaram, acompanharam o número de visualizações das notícias e enviaram aos amigos. Além disso, conheceram o ranking das mais acessadas. A linguagem adotada nos canais internos passou a ser ainda mais direta e informal, em tom de conversa para criar proximidade com o empregado. Houve aumento no número de vídeo-reportagens para divulgar temas relevantes para os profissionais. Entre esses, o processo da aquisição da Vivo pela Telefônica marcou o ano. Assim como em outros assuntos, a transparência nas informações direcionou o trabalho da área. Outra mudança foi o destaque às histórias pessoais dos empregados, além do reconhecimento ao papel das equipes nas conquistas da empresa. A interatividade também foi comprovada pelas ações: cobertura da Convenção de Executivos em tempo real (Minuto a Minuto), blog para o Dia dos Voluntários com empregados registrando experiências e as postando em suas respectivas redes sociais, hotsite sobre “Uso consciente e alternativo” e hotsite UmClik para consulta das Políticas da empresa. Ainda no eixo interatividade, o selo eletrônico “Mandou Bem!”, que reconhece de forma imediata atitudes concretas de colaboração entre as áreas da empresa, obteve grande adesão. Foram emitidos 36 mil selos, evidenciando e reforçando que a Sociedade está baseando suas experiências do dia-a-dia em processos mais diretos e que contam com a participação de seus profissionais. A Sociedade também conta com uma newsletter diária, o “Bom Dia, Telefônica!”, além do “Boa Tarde, Telefônica!” para edições especiais e extraordinárias e o “Executivo em Dia”, comunicado eletrônico destinado aos executivos. 8.2. Remuneração A Sociedade adota estrutura salarial e políticas de remuneração compatíveis com as melhores práticas de mercado. O objetivo é atrair e reter os melhores profissionais em um segmento muito competitivo e reconhecer o desempenho individual de acordo com o cumprimento de metas e resultados alcançados. Os programas de remunerações variáveis e uma ampla variedade de benefícios complementam o pacote de remuneração total. O conceito de remuneração total tem como propósito pagar salário nominal na média do mercado composta pelas empresas que mais agressivamente remuneram seus empregados. • Em 2010, 1.269 profissionais da empresa foram promovidos. • 1.027 profissionais foram contemplados no processo de Revisão Salarial (alterações salariais). 8.3. Programas de Desenvolvimento Investindo fortemente em programas de capacitação e desenvolvimento de seus profissionais, a Sociedade obteve os seguintes resultados em 2010: • Investimentos de R$9,5 milhões em educação. • Participação de 4.888 profissionais em ações educacionais, com carga horária total de 171.677. • Participação de 382 profissionais, em 31 turmas, num total de 6.112 horas no Programa de Desenvolvimento da Liderança - PDL. • Participação de 59 profissionais, num total de 2.128 horas, na Universidade Corporativa. • Participação de 382 profissionais em sessões de Coaching de 1 hora cada. • Participação de 513 profissionais, num total de 2.845 horas em E- learning. • Realização de 68 MBA autofinanciados e 6 MBA subsidiados (4 internacionais e 2 nacionais); • Realização de 5 Master em Telecom. • Contratação de 37 Estagiários. • Participação de 13 jovens, num total de 1.768 horas no Programa de Formação Mainframe. • Participação de 3 profissionais no Programa Horizonte. • Participação de 25 rotantes estrangeiros e 19 rotantes brasileiros no Programa de Rotação; • Participação de 144 profissionais na Bolsa Educação. • Participação de 1.356 profissionais nos workshops de transformação cultural. Foram 16 workshops com 15 anfitriões, sendo 12 diretores-executivos e 3 diretores. Ao todo, foram 160 horas de desenvolvimento. • Investimento de R$244.500 mil no programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência. Foram qualificadas 50 pessoas. Em setembro de 2010, a Telesp cumpriu a cota estabelecida na legislação (5% para as empresas com mais de mil empregados). Em dezembro de 2010, a empresa possuía 308 empregados com deficiência. 8.4. Benefícios Em 2010, a Sociedade investiu mais de R$74 milhões em benefícios para os seus profissionais. • R$30 milhões em gastos com saúde (saúde assistência e ocupacional), um dos melhores planos de saúde do mercado. O PLAMTEL (Plano de Assistência Médica Telesp) cobre não apenas a assistência médica e prevista pela legislação, mas também outras especialidades da saúde; • R$40 milhões nos benefícios de refeição e alimentação; • Plano de previdência para seus profissionais, em que a cada R$1,00 de contribuição feita pelo empregado é correspondido na mesma proporção pela Sociedade. • R$1,7 milhões em seguro de vida para os profissionais (4.986 empregados/Dez 10); • R$1,1 milhões investidos em auxílio creche ou auxílio babá, onde profissionais, pais ou mães, são beneficiados atualmente; • R$2 milhões em investimentos com vale-transporte (Média de 759 profissionais/mês); • Convênios com entidades ligadas ao segmento de telecomunicações e a Sociedade, como: ABET (Associação Beneficente dos Empregados em Telecomunicações), Coopertel (Cooperativa de Crédito dos Empregados do Grupo Telefônica) e o grêmio Telesp Clube. • Criação de grupo de Corrida e Caminhada, desenvolvido para ajudar os profissionais a iniciar ou manter a regularidade na prática de exercícios físicos. É oferecida aos 200 “atletas” toda assessoria necessária, começando pela avaliação médica, avaliação nutricional, acompanhamento do preparador físico em aulas presenciais e suporte on-line. 8.5. Perfil dos Empregados Distribuição por Faixa Etária 78,5% 74,9% 13,3% 11,8% 10,9% 10,6% Dez/08 (6.031) 69,7% Dez/09 (6.128) Baby boomers Geração X 18,6% 11,7% Dez/10 (6.730) Geração Y Distribuição por Tempo de Serviço 54,0% 48,9% 48,3% 31,5% 30,0% 27,3% 18,1% 18,2% até 06 anos 3,2% 3,0% 2,0% Dez/08 (6.031) 15,6% Dez/10 (6.730) Dez/09 (6.128) de 07 a 15 anos de 16 a 30 anos > 30 anos Distribuição por Gênero - 2010 Feminino no 36,8% % M Masculino 63,2% Do quadro de direitos, 18% são mulheres Distribuição por Nível Hierárquico 1,2% 6,7% 1,3% 7,0% 1,2% 7,8% 26,6% 20,1% 18,2% 65,4% 71,7% 72,8% Dez/08 Dez/09 Dez/10 % Nível Superior % Nível Médio % Mandos Intermédios % Diretivos Distribuição por Macro Função 12,5% 15,5% 35,2% 34,2% 52,3% 50,3% Dez/08 (6.031) Dez/09 (6.128) Produção e Operações 11,7% 30,4% 58,0% Dez/10 (6.730) Comercial Apoio 9. RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL O Grupo Telefônica entende a Responsabilidade Social Corporativa como uma ferramenta de geração de valor para a companhia, que a permite construir relações sustentáveis com seus públicos de relacionamento, gerando confiança por meio da gestão eficaz dos riscos e oportunidades e incrementando sua legitimidade nas sociedades onde opera. A estratégia está vinculada aos processos de negócio. Dessa forma, a base da Responsabilidade Corporativa para o Grupo é “fazer bem o que tem de ser feito”, ou seja, desenvolver da melhor maneira possível suas atividades. Para atingir esse objetivo, a estratégia está orientada em três linhas de atuação: - Gestão Eficaz de Riscos com impacto direto na reputação. Para isso, a companhia acompanha os riscos relacionados a descumprimentos dos Princípios de Atuação, a norma básica da qual se desdobram as políticas e normativas que envolvem a relação da empresa com todos os seus públicos. - Gestão das Oportunidades, buscando maximizar os impactos positivos da operação para promover o desenvolvimento das sociedades onde opera. Neste ponto, as principais linhas de atuação são potencializar o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), incorporando nos processos, produtos e serviços o atendimento a coletivos com necessidades especiais, e TIC Verde, buscando uma eficiência energética cada vez maior. - Compromisso com as partes interessadas (ou Engajamento dos Stakeholders) por meio da comunicação transparente e do diálogo efetivo com todos os públicos de relacionamento. A Companhia quer construir relações de confiança que permitam posicioná-la como motor de progresso econômico, tecnológico e social. Além disso, entende que o diálogo é a principal ferramenta para que possa ajustar sua estratégia às expectativas de seus públicos. Nos últimos anos, a Telesp vem reforçando sua atuação nas mídias sociais por entender que elas propiciam a aproximação com a sociedade em geral com a empresa. 9.1. Meio Ambiente Em consonância com essa estratégia, foram definidas as linhas básicas de atuação da companhia para o meio ambiente: a) Mudanças Climáticas - Os novos serviços proporcionados pelas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) representam redução de impacto ambiental, resultando em redução de emissões em outros setores. O Grupo criou o Escritório de Mudanças Climáticas, área global de gestão especial para mudanças climáticas e energia, que busca garantir a redução do consumo de energia e de emissões de gases de efeito estufa das empresas do Grupo, além de estimular o desenvolvimento de serviços que proporcionem mais eficiência a clientes e outros setores e de sublinhar o papel das TICs como contribuição essencial para a solução desse problema mundial. Desde 2007, a Telesp realiza o cálculo das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), baseado em uma metodologia interna aplicável a todo o Grupo Telefônica, baseada em padrões reconhecidos como Greenhouse Gas Protocol, IPCC e na norma ambiental 14064. Segundo esse trabalho, a Sociedade registrou a emissão de 61.234 toneladas de CO2 em 2009*. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 2 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A implementação de ações de eficiência energética fez com que a Sociedade fosse reconhecida em 2010, pela terceira vez consecutiva, como Empresa Líder no Prêmio Época de Mudanças Climáticas. O prêmio, realizado pela revista Época (editora Globo) e com apoio técnico da consultoria PricewaterhouseCoopers, destacou iniciativas de empresas que possuem políticas ambientais para reduzir emissões de Gases de Efeito Estufa. b) Sistema de Gestão Ambiental Global - O Grupo estabelece os requisitos mínimos de gestão para todas as suas empresas, independentemente de sua localização geográfica ou atividade. A premissa é a melhora contínua, a partir do cumprimento das leis em vigor e do controle da pegada ecológica da Telefônica (indicador que mostra o quanto de recursos naturais está sendo utilizado pelo Grupo), a fim de que ela procure diminuir os impactos que causa no seu entorno. (*Os dados do inventário de emissão de Gases de Efeito Estufa de 2010 deverão ser fechados nos próximos meses.) 9.2. Investimento social A Telesp realiza seu investimento em projetos sociais por meio da Fundação Telefônica, instalada no Brasil em 1999. A Fundação tem como missão contribuir para a construção do futuro das regiões nas quais a Telefônica está presente, estimulando o desenvolvimento social a partir da educação e da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes. Para isso, utiliza-se preferencialmente das tecnologias de comunicação e informação. Entre os programas desenvolvidos pela Fundação Telefônica, merecem destaque o Pró-Menino, que busca contribuir para o desenvolvimento social e a proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente por meio do apoio a projetos de Combate ao Trabalho Infantil e também de atendimento a adolescentes que infringiram a lei e cumprem medidas socioeducativas em meio aberto, e o EducaRede, que se propõe a aprimorar a qualidade da educação pública por meio da inclusão digital, contando com um portal (www.educarede.org.br), aberto e gratuito, criado prioritariamente para alunos e professores do ensino público fundamental e médio. A Fundação também coordena em conjunto com a Telesp o programa Voluntários Telefônica, que busca envolver profissionais da companhia em ações de voluntariado. 9.3. Patrocínios O Grupo Telefônica patrocina atividades com o objetivo principal de democratizar o acesso da população à cultura, promover a inclusão social por meio do esporte e o uso social das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Entre as ações realizadas em 2010, destacam-se: a) Campus Party Brasil: A Sociedade foi novamente patrocinadora oficial do evento, realizado em sua 3ª edição de 25 a 31 de janeiro de 2010, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, com a participação de 140 mil visitantes nas zonas e áreas abertas, 1 milhão de visitantes on-line e mais de 6 mil participantes inscritos que acamparam na arena e compartilharam experiências ligadas ao mundo digital. Um dos maiores atrativos do evento foi a velocidade de conexão à internet fornecida pela Sociedade, 10 Gb de banda. b) TelefônicaSonidos: Em 2010 a Sociedade lançou a plataforma “Sonidos”, com duas edições iniciais: TelefônicaSonidos Festival Mundo Latino - série de apresentações de artistas latinos nacionais e internacionais, realizada de 21 a 25 de setembro de 2010, no Jockey Clube de São Paulo - e TelefônicaSonidos Clássicos do Brasil - atração aberta ao público na Praça da Prefeitura de Jundiaí, no dia 17 de outubro, com apresentação da Orquestra Bachiana, sob a regência do maestro João Carlos Martins, e a dupla Chitãozinho & Xororó, com participação de aproximadamente 25 mil pessoas. c) Esportes: com o objetivo de promover a inclusão social por meio do esporte, em 2010 a Telefônica apoiou o projeto Judô em Ação, iniciativa do medalhista olímpico Rogério Sampaio que oferece a prática do judô como complemento à educação de crianças e adolescentes matriculados na rede pública de ensino, e o projeto Lance Livre, iniciativa da medalhista olímpica Marta Sobral, realizada na comunidade de Heliópolis, com o propósito de utilizar o basquete como instrumento pedagógico de transformação, possibilitando a inclusão social de crianças carentes, além da Formação de Atletas do Esporte Clube Pinheiros e do Atletismo em Ação. 10. AGRADECIMENTOS A Administração da Sociedade, mais uma vez, reitera o agradecimento aos clientes, acionistas, fornecedores, instituições financeiras e demais entidades envolvidas em suas atividades, pelo apoio e confiança depositados e em especial aos nossos colaboradores, pela dedicação e esforço empreendidos, responsáveis pelas conquistas dos resultados apresentados pela Sociedade. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 E DE 01 DE JANEIRO DE 2009 (Em milhares de reais) ATIVO ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de serviços, líquidas Materiais de estoques Tributos a recuperar Operações com derivativos Outros ativos ATIVO NÃO CIRCULANTE Contas a receber de serviços, líquidas Tributos a recuperar Tributos diferidos Depósitos Judiciais Aplicações Capitalizáveis Outros ativos INVESTIMENTOS Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ Nota _________ 2010 _________ 2009 01/01/2009 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 ______ _________ _________ 4.374.823 _________ 5.813.982 _________ 5.291.638 _________ 5.147.449 _________ 6.482.880 _________ 5.878.467 _________ 5 e 31 1.089.089 1.997.713 1.597.606 1.556.715 2.277.016 1.741.006 6 2.356.013 2.718.874 2.853.548 2.546.225 2.988.798 3.152.831 7 35.102 113.566 114.735 77.499 148.436 164.410 8.1 480.691 579.980 343.710 659.357 712.663 448.217 31 166 575 80.214 166 575 95.747 9 413.762 403.274 301.825 307.487 355.392 276.256 6 8.1 8.2 10 9 11 15.226.157 _________ 14.490.101 _________ 14.547.697 _________ 14.818.845 _________ 14.159.868 _________ 14.445.198 _________ 67.343 66.225 61.563 320.720 135.790 129.397 326.677 143.913 136.228 501.354 561.759 849.123 503.679 564.064 854.214 1.696.417 1.326.951 1.107.171 1.710.683 1.335.340 1.142.528 25.000 134.345 190.421 109.363 178.455 244.422 156.312 2.370.573 2.575.531 2.418.413 100.837 340.299 301.830 IMOBILIZADO, LÍQUIDO 12 9.575.959 8.981.609 INTANGÍVEL, LÍQUIDO 13 626.789 693.040 TOTAL DO ATIVO 9.115.239 10.200.697 818.991 1.730.474 9.672.137 9.868.933 1.793.468 1.923.590 19.600.980 19.966.294 20.642.748 _________ 20.323.665 _________ 20.304.083 _________ 19.839.335 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Pessoal, encargos e benefícios sociais Fornecedores Impostos, taxas e contribuições Empréstimos e financiamentos Debêntures Dividendos e juros sobre capital próprio Provisões Operações com derivativos Outras obrigações PASSIVO NÃO CIRCULANTE Impostos, taxas e contribuições Empréstimos e financiamentos Debêntures Provisões Provisão para planos de benefícios pós-emprego Operações com derivativos Outras obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Prejuízos acumulados Outros resultados abrangentes Dividendo adicional proposto TOTAL DO PASSIVO Controladora ______________________________ Nota _________ 2010 _________ 2009 01/01/2009 ______ _________ 5.390.640 _________ 6.065.705 _________ 5.079.824 _________ 14 299.877 133.555 163.372 2.494.357 2.138.223 2.030.787 15 929.829 856.372 856.657 16 420.412 256.753 454.188 17 - 1.510.806 16.339 18 450.897 495.543 758.561 19 240.213 183.285 128.451 31 9.502 8.389 15.200 20 545.553 482.779 656.269 2.543.226 _________ 2.938.076 _________ 4.377.281 _________ 15 26.786 16 1.405.314 1.752.402 1.717.352 17 - 1.500.000 19 644.085 746.060 896.101 30 31 20 21 219.000 18.542 229.499 11.667.114 _________ 6.575.480 2.733.562 659.556 4.417 1.694.099 19.600.980 _________ _________ 191.927 23.282 224.405 11.300.302 _________ 6.575.480 2.733.562 659.556 (8.759) 88.817 1.251.646 20.304.083 _________ _________ 148.770 22.148 92.910 10.382.230 _________ 6.575.480 2.733.562 659.556 (58.571) 77.094 395.109 19.839.335 _________ _________ Consolidado ______________________________ 2010 _________ 2009 01/01/2009 _________ _________ 5.719.846 _________ 6.372.350 _________ 5.529.710 _________ 307.245 142.185 174.672 2.780.672 2.362.422 2.314.698 972.123 933.298 938.260 420.412 256.753 502.503 - 1.510.806 16.339 450.897 495.543 758.561 240.213 183.308 128.488 9.502 8.389 15.200 538.782 479.646 680.989 2.579.334 _________ 2.970.096 _________ 4.411.725 _________ 38.707 22.284 7.250 1.405.314 1.752.402 1.717.352 - 1.500.000 665.856 756.263 899.769 219.000 18.542 231.915 11.667.114 _________ 6.575.480 2.733.562 659.556 4.417 1.694.099 19.966.294 _________ _________ 191.927 23.282 223.938 11.300.302 _________ 6.575.480 2.733.562 659.556 (8.759) 88.817 1.251.646 20.642.748 _________ _________ 148.770 22.148 116.436 10.382.230 _________ 6.575.480 2.733.562 659.556 (58.571) 77.094 395.109 20.323.665 _________ _________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custos dos serviços prestados e mercadorias vendidas LUCRO BRUTO RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Comercialização dos serviços Despesas gerais e administrativas Resultado de equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais líquidas LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS Resultado financeiro liquido LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Controladora Consolidado _____________________ ______________________ Nota __________ 2010 __________ 2009 __________ 2010 __________ 2009 ______ 22 14.581.961 14.317.360 15.756.144 15.805.955 23 (7.874.737) __________ (8.221.114) __________ (8.792.898) __________ (9.091.750) __________ 6.707.224 6.096.246 6.963.246 6.714.205 (3.123.951) __________ (2.736.361) __________ (3.416.519) __________ (3.316.227) __________ 23 (2.397.267) (2.299.036) (2.550.741) (2.536.902) 23 (850.156) (501.412) (1.087.043) (754.984) 11 (189.047) (142.904) 2.889 18.788 24 312.519 __________ 206.991 __________ 218.376 __________ (43.129) __________ 25 26 3.583.273 3.359.885 3.546.727 3.397.978 (169.461) __________ (235.477) __________ (120.738) __________ (188.792) __________ 3.413.812 3.124.408 3.425.989 3.209.186 (1.014.976) __________ (920.319) __________ (1.027.153) __________ (1.005.097) __________ 2.398.836 __________ 2.204.089 __________ 2.398.836 __________ 2.204.089 __________ __________ __________ __________ __________ Atribuíveis a: Participação de sócios não controladores Detentores do capital próprio da empresa controladora 2.398.836 2.204.089 Ação em circulação - milhares 505.841 505.841 Lucro básico e diluído por ação - ordinária 4,45 4,08 Lucro básico e diluído por ação - preferencial 4,89 4,49 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 2.398.836 505.841 4,45 4,89 2.204.089 505.841 4,08 4,49 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES - EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) Lucro líquido do exercício Ganhos (perdas) não realizados em investimentos disponíveis para venda Impostos sobre ganhos (perdas) não realizados em investimentos disponíveis para venda Ganhos (perdas) atuariais não realizados e efeito da limitação de ativos dos planos superavitários Impostos sobre ganhos (perdas) atuariais não realizados e efeito da limitação de ativos dos planos superavitários Ajustes acumulados de conversão de operações em moeda estrangeira Participação no resultado abrangente das subsidiárias Ganho (perdas) líquido reconhecidos no Patrimonio Líquido Resultado abrangente do exercício 3.413.812 3.124.408 3.425.989 3.209.186 2.061.160 __________ 3.130.396 __________ 2.191.094 __________ 3.351.983 __________ 1.653.771 2.281.686 1.913.494 2.505.475 (638) (48.252) (638) (49.847) 189.047 142.904 (2.889) (18.788) (309.467) (1.645) (317.486) 14.374 327.302 426.387 386.340 564.580 5.187 6.902 4.504 6.433 (45.047) 1.688 (33.502) 8.204 240.367 316.943 240.367 317.008 638 3.783 904 4.544 (283.371) __________ (824.132) __________ (282.502) __________ (840.295) __________ 35.558 (301.893) 87.501 (395.235) 2.049 (239.361) 9.776 (188.857) (320.978) (282.878) (379.779) (256.203) (768.514) __________ (1.080.201) __________ (802.323) __________ (1.271.401) __________ 168.256 (27.358) 166.994 (9.584) 48.281 126.146 95.036 80.213 100.243 (58.048) 38.215 (64.994) 52.190 (262.813) 43.621 (272.808) 30.928 13.822 29.112 (5.026) (1.579) 132.842 1.301 88.717 (265.792) (327.909) (265.792) (328.370) (901.041) __________ (676.883) __________ (910.810) __________ (759.549) __________ 4.423.087 4.350.471 4.532.258 4.449.473 Pessoal, encargos e benefícios Contas a pagar e despesas provisionadas Impostos, taxas e contribuições Outros passivos circulantes Imposto de renda e contribuição social Outros passivos não circulantes Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Total do caixa gerado pelas atividades operacionais Caixa gerado (utilizado) nas atividades de investimentos Aumento de capital de coligadas e subsidiárias Aquisições de imobilizado e intangível líquido de doações Caixa recebido na venda de ativo imobilizado Caixa recebido na venda de investimento Total do caixa utilizado pelas atividades de investimento Caixa gerado (utilizado) nas atividades de financiamento Amortização de empréstimos Captações de empréstimos Pagamento líquidos dos contratos de derivativos Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos Total do caixa utilizado pelas atividades de financiamento Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes a caixa Caixa e equivalentes no início do exercício Caixa e equivalentes no final do exercício Variação do caixa no exercício (209.251) (3.557) (1.948.521) (382.700) (2.126.465) (2.324.141) 292.724 (2.011.029) 292.858 28.240 127.185 __________ 27.866 __________ 178.453 ____________________ (1.737.863) (2.365.863) (1.658.711) (2.295.901) (1.742.818) (386.339) (1.742.818) (432.924) 74.275 272.600 74.275 272.600 (5.399) 17.943 (5.399) 31.467 (1.919.906) __________ (1.488.705) __________ (1.919.906) __________ (1.488.705) __________ (3.593.848) __________ (1.584.501) __________ (3.593.848) __________ (1.617.562) __________ (908.624) 400.107 (720.301) 536.010 1.997.713 1.597.606 2.277.016 1.741.006 1.089.089 __________ 1.997.713 __________ 1.556.715 __________ 2.277.016 __________ (908.624) 400.107 (720.301) 536.010 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. (117.609) 22.251 (117.609) 22.251 39.987 (7.565) 39.987 (7.565) (54.474) 20.088 (60.585) 25.526 18.522 (6.830) 18.522 (6.830) (6.778) (2.963) (6.778) (2.963) (6.111) 5.438 (126.463) __________ 30.419 __________ (126.463) __________ 30.419 __________ 2.272.373 2.234.508 2.272.373 2.234.508 __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ __________ Atribuíveis: Participação de sócios não controladores Detentores do capital próprio da empresa controladora 2.272.373 2.234.508 Resultado básico e diluído por ação - ordinária 4,21 4,14 Resultado básico e diluído por ação - preferencial 4,63 4,56 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 2.272.373 4,21 4,63 2.234.508 4,14 4,56 DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado _____________________ ______________________ 2010 __________ 2009 __________ 2010 __________ 2009 __________ Caixa gerado pelas atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Itens que não afetam o caixa Despesas (receitas) que não representam movimentação no caixa Depreciações e amortizações Variações cambiais de empréstimos Resultado de equivalência patrimonial (Lucro)/Prejuízo na baixa de bens Provisão para crédito de liquidação duvidosa Pensão e outros benefícios pós- aposentadoria Provisões trabalhistas, tributárias e cíveis Despesas de juros Outros (Aumento) redução no ativo operacional: Contas a receber de clientes líquidos Outros ativos circulantes Outros ativos não circulantes Aumento (redução) no passivo operacional: Controladora Consolidado _____________________ ______________________ 2010 __________ 2009 __________ 2010 __________ 2009 __________ 2.398.836 2.204.089 2.398.836 2.204.089 Receitas Venda de mercadorias, produtos e serviços Outras receitas Provisão para crédito de liquidação duvidosa Insumos adquiridos de terceiros Custo dos produtos, mercadorias e dos serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Perda/Recuperação de ativos Outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciações e amortizações Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal, encargos e benefícios Remuneração direta Benefícios FGTS Outras Impostos, taxas e contribuições Federal Estadual Municipal Remuneração capitais de terceiros Juros Aluguéis Outras Remuneração capitais próprios Juros sobre o capital próprio Dividendos Outros Provisões trabalhistas e cíveis, líquidas Controladora Consolidado _____________________ ______________________ 2010 __________ 2009 __________ 2010 __________ 2009 __________ 20.461.874 __________ 19.951.295 __________ 21.838.925 __________ 21.834.955 __________ 19.958.945 19.573.190 21.358.957 21.584.363 830.231 804.492 866.309 815.172 (327.302) (426.387) (386.341) (564.580) (8.333.337) __________ (7.452.750) __________ (9.232.139) __________ (8.587.911) __________ (5.609.807) (5.314.778) (6.064.202) (6.087.980) (2.425.870) (1.986.845) (2.826.468) (2.210.378) (137.137) (26.221) (137.886) (42.628) (160.523) __________ (124.906) __________ (203.583) __________ (246.925) __________ 12.128.537 12.498.545 12.606.786 13.247.044 (1.653.771) __________ (2.281.686) __________ (1.913.494) __________ (2.505.475) __________ (1.653.771) __________ (2.281.686) __________ (1.913.494) __________ (2.505.475) __________ 10.474.766 10.216.859 10.693.292 10.741.569 97.082 __________ 242.517 __________ 347.243 __________ 474.676 __________ (189.047) (142.904) 2.889 18.788 286.129 __________ 385.421 __________ 344.354 __________ 455.888 __________ 10.571.848 10.459.376 __________ 11.040.535 __________ __________ __________ __________ __________ (10.571.848) (10.459.376) (11.040.535) __________ __________ __________ 11.216.245 __________ __________ (11.216.245) __________ (719.309) __________ (520.306) __________ (752.498) __________ (561.903) __________ (490.275) (394.325) (514.681) (427.386) (90.529) (67.975) (95.386) (73.566) (40.765) (36.339) (42.774) (38.889) (97.740) (21.667) (99.657) (22.062) (6.473.088) __________ (6.495.478) __________ (6.601.114) __________ (6.972.819) __________ (2.123.769) (2.121.917) (2.213.162) (2.349.328) (4.302.080) (4.326.086) (4.305.339) (4.518.987) (47.239) (47.475) (82.613) (104.504) (820.835) __________ (968.484) __________ (1.121.278) __________ (1.201.401) __________ (353.219) (423.499) (356.337) (426.901) (369.384) (349.939) (660.921) (559.713) (98.232) (195.046) (104.020) (214.787) (2.398.836) __________ (2.204.089) __________ (2.398.836) __________ (2.204.089) __________ (592.000) (605.000) (592.000) (605.000) (1.806.836) (1.599.089) (1.806.836) (1.599.089) (159.780) __________ (271.019) __________ (166.809) __________ (276.033) __________ (159.780) (271.019) (166.809) (276.033) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) Saldos em 01 de janeiro de 2009 Dividendos e juros sobre capital próprio prescritos, líquido de impostos Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes Destinação dos lucros: Dividendos Juros sobre capital próprio Imposto de renda sobre juros sobre capital próprio Dividendo adicional proposto Saldos em 31 de Dezembro de 2009 Dividendos e juros sobre capital próprio prescritos, líquido de impostos Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes Destinação dos lucros: Dividendos Juros sobre capital próprio Imposto de renda sobre juros sobre capital próprio Dividendo adicional proposto Saldos em 31 de Dezembro de 2010 Ações em circulação (em milhares) VPA - Valor patrimonial das ações Reserva Dividendo Instr. Financ. Patrimônio Particip. dos não Total do Capital especial Reserva Ações em Reserva Lucros adicional Disp. p/venda, Difer. de conversão Líquido da controladores no PL Patrimônio social _________ de ágio _________ de capital __________ Tesouraria _________ de lucros ___________ acumulados __________ proposto _____________ líq. de IR/CS _________________ invest. no exterior ___________ Companhia ___________________ das controladoras ___________ Líquido _________ 6.575.480 63.074 2.688.207 (17.719) 659.556 (58.571) 395.109 76.232 862 10.382.230 10.382.230 153.673 153.673 153.673 2.204.089 2.204.089 2.204.089 18.696 14.686 (2.963) 30.419 30.419 (470.000) (395.109) (865.109) (865.109) (514.250) (514.250) (514.250) (90.750) (90.750) (90.750) (1.251.646) __________ 1.251.646 _____________- _________________- ___________- ___________________- ____________________- _________- _________- __________- _________- ___________ 6.575.480 63.074 2.688.207 __________ (17.719) 659.556 (8.759) 1.251.646 90.918 (2.101) 11.300.302 ___________________- ___________ 11.300.302 _________ _________ _________ _________ _________ _________ __________ _________ _________ ___________ ___________ __________ __________ _____________ _____________ _________________ _________________ ___________ ___________ ___________________ ___________ 134.440 134.440 134.440 2.398.836 2.398.836 2.398.836 (42.063) (77.622) (6.778) (126.463) (126.463) (196.355) (1.251.646) (1.448.001) (1.448.001) (503.200) (503.200) (503.200) (88.800) (88.800) (88.800) (1.694.099) __________ 1.694.099 _____________- _________________- ___________- ___________________- ____________________- _________- _________- __________- _________- ___________ 6.575.480 63.074 2.688.207 __________ (17.719) 659.556 1.694.099 13.296 (8.879) 11.667.114 ___________________- ___________ 11.667.114 _________ _________ _________ _________ _________ _________ __________ _________ _________ ___________ ___________ __________ __________ _____________ _____________ _________________ _________________ ___________ ___________ ___________________ ___________ 505.841 23,06 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 3 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) 1. A COMPANHIA E SUAS OPERAÇÕES a. Do controle acionário A Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp, a seguir denominada “Companhia” ou “Telesp”, tem sua sede à Rua Martiniano de Carvalho, 851, na capital do Estado de São Paulo. A Telesp pertence ao Grupo Telefónica, líder no setor de telecomunicações na Espanha e presente em vários países da Europa e América Latina. Em 31 de dezembro de 2010, a Telefónica S.A., empresa holding do Grupo, possuía uma participação total indireta no capital social da Companhia de 87,95%, sendo 85,57% nas ações ordinárias e 89,13% nas ações preferenciais. b. Das operações A Companhia atua principalmente na prestação de serviços de telefonia fixa no Estado de São Paulo através de Contrato de Concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC outorgado pela Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, órgão responsável pela regulação do setor de telecomunicações no Brasil (nota 1.c adiante). A Companhia também possui, diretamente ou através de suas subsidiárias, autorizações da Anatel para a prestação de outros serviços de telecomunicações, como comunicação de dados para o mercado empresarial, internet em banda larga (prestado sob a marca Speedy e Ajato) e os serviços de TV por assinatura (i) via satélite em todo país (Telefonica TV Digital) e (ii) pela tecnologia MMDS nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. As autorizações de uso das frequências de 2,5GHz associadas ao serviço de TV por assinatura via MMDS foram prorrogadas em 16 de fevereiro de 2009 com validade até 2024 e aguardam a definição das condições de renovação e pagamento pela Anatel. A Companhia é registrada na Comissão de Valores Mobiliários - CVM como Companhia Aberta na categoria A (emissores autorizados a negociar quaisquer valores mobiliários) e tem suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo - Bovespa. É também registrada na Securities and Exchange Commission - SEC, dos EUA, e suas American Depositary Shares - ADS’s - nível II, listadas apenas em ações preferenciais, são negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). c. Do Contrato de Concessão do STFC A Companhia é concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) para a prestação de serviços de telefonia fixa na modalidade local e longa distância nacional para chamadas telefônicas originadas nos setores 31, 32 e 34 da região 3, que compreende o Estado de São Paulo, estabelecidos no Plano Geral de Outorgas (PGO). O atual contrato de concessão do STFC da Companhia, firmado em 22 de dezembro de 2005, entrou em vigor em 1º de janeiro de 2006, outorgado a título oneroso e tem validade até 31 de dezembro de 2025. Este contrato prevê a possibilidade de alterações em 02 de maio de 2011, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2020. Esta condição permite a Anatel estabelecer novos condicionamentos e novas metas para universalização e qualidade tendo em vista as situações vigentes à época. O Contrato de Concessão prevê que todos os bens pertencentes ao patrimônio da Companhia e que sejam indispensáveis à prestação dos serviços descritos no referido contrato são considerados reversíveis e integram o acervo da respectiva concessão. Esses bens serão revertidos automaticamente para a ANATEL ao término do contrato de concessão de acordo com a regulamentação em vigor. Em 31 de dezembro de 2010, o saldo residual dos bens reversíveis é estimado em R$6.925.052 (R$6.954.479 em 31 de dezembro de 2009), composto por equipamentos de comutação, transmissão e terminais de uso público, equipamentos de rede externa, equipamentos de energia e equipamentos de sistemas e suporte à operação. De acordo com o contrato de concessão, a cada dois anos, durante os vinte anos do contrato, a Companhia deverá pagar uma taxa de renovação equivalente a 2% (dois por cento) da receita do STFC do ano anterior ao pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. O próximo pagamento ocorrerá em 2011 com base nas receitas de 2010. d. Das controladas e subsidiárias integrais A. Telecom S.A.: Subsidiária integral da Companhia, tem como objeto a prestação de serviços de telecomunicações e dados, e na manutenção de rede de telefonia interna do cliente. Os principais serviços são: (i) Condomínio Digital, solução integrada de equipamentos e serviços para a transmissão de voz, dados e imagens em edifícios comerciais até 31 de dezembro de 2009. A partir desta data esses serviços passaram a ser prestados pela Telesp, conforme reestruturação mencionada na nota 2.a; (ii) Instalação, conserto, troca e ampliação de novos pontos de fiação de telefonia interna em residências e empresas; (iii) iTelefônica, provedor de acesso gratuito à internet; (iv) Speedy Wi-Fi, serviço de banda larga para acesso sem fio à internet; (v) Speedy Corp, provedor de banda larga desenvolvido especialmente para o mercado corporativo; (vi) Posto Informático, solução integrada de serviços de acesso a internet, conectividade em rede privativa e locação de equipamentos de informática, sendo que a partir de agosto de 2010 o serviço de acesso pela internet passou a ser prestado pela Telesp; (vii) Produto At-home, soluções de automação residencial que está compreendido entre os serviços de consultoria e elaboração de projetos de automação e Instalação e configuração da solução. (viii) Serviço de TV por assinatura via satélite (Direct to Home - DTH) em todo o país e via óptica - IPTV (Internet Protocol Television). O DTH é um tipo especial de serviço de TV por assinatura que utiliza satélites para a distribuição direta de sinais de televisão e áudio para os assinantes. Telefônica Sistema de Televisão S.A.: A Telefônica Sistema de Televisão S.A. (“TST”) tem como objetivo a prestação de serviços de televisão por assinatura na modalidade Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS), além de prestações de serviços de telecomunicações e internet. Telefônica Data S.A.: Tem como objetivo a prestação e exploração de serviços de telecomunicações, bem como a elaboração, implantação e instalação de projetos relacionados com a exploração de soluções empresariais integradas, consultoria em telecomunicações, atividades relacionadas a prestação de serviços de assistência técnica, comercialização, locação e manutenção de equipamentos e redes de telecomunicações. Aliança Atlântica Holding B.V.: Empresa com sede em Amsterdã, Holanda, cujo principal ativo era a participação direta de 0,61% na Portugal Telecom, cujas ações foram vendidas em junho de 2010. Atualmente, a participação no capital da Aliança Atlântica é de 50% para a Companhia e 50% para a Telefónica S.A. Esta holding está em processo de encerramento e consequentemente divisão do ativo existente que estão avaliados a valor de liquidação. Companhia AIX de Participações: Tem como objeto social a exploração, direta e indireta, de atividades relacionadas à execução, conclusão e exploração de redes subterrâneas de dutos para fibras ópticas. Atualmente a participação da Companhia na Companhia AIX de Participações é de 50%. Companhia ACT de Participações: Tem por objeto prestar assessoria técnica para a elaboração dos projetos de conclusão de redes, efetuando os estudos necessários para torná-la economicamente viável, bem como fiscalizar o andamento das atividades vinculadas ao Consórcio. Atualmente, a participação da Companhia na Companhia ACT de Participações é de 50%. 2. EVENTOS SOCIETÁRIOS EM 2009 E 2010 a. Reestruturação societária envolvendo a A.Telecom S.A.: Em 30 de dezembro de 2009 conforme aprovado em Assembleia Geral dos Acionistas ocorreu a cisão parcial da A.Telecom e posterior incorporação da parte cindida pela Companhia. Essa operação contemplou a transferência de ativos fixos e direitos relacionados a uma parcela da carteira de clientes da A.Telecom. O acervo líquido incorporado pela Telesp foi de R$99.293. b. Incorporação da TS Tecnologia da Informação Ltda.: Em 22 de maio de 2009 a controlada indireta TS Tecnologia da Informação Ltda. foi incorporada pela sua controladora Telefônica Data S.A. pelos valores registrados nos livros contábeis e conforme laudo de avaliação, sendo extinta após esta operação. c. Outros eventos As administrações da Vivo Participações S.A. (“Vivo Part.”) e da Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp (“Telesp”) (conjuntamente referidas como “Companhias”), na forma e para os fins das Instruções CVM nº 319/99 e 358/02, informaram que em 27/12/2010 foi aprovada, pelos seus respectivos Conselhos de Administração, uma proposta de reestruturação societária concernente à incorporação de ações da Vivo Part. pela Telesp, visando a unificação da base acionária das Companhias (“Reestruturação Societária”), conforme Fato Relevante publicado em 28/12/2010 no jornal Valor Econômico e 29/12/2010 no Diário Oficial do Estado de São Paulo. A Reestruturação Societária visa simplificar a estrutura organizacional atual das Companhias, ambas abertas e listadas na BM&FBOVESPA e com American Depositary Receipts (“ADRs”) negociados nos Estados Unidos da América, propiciando aos seus respectivos acionistas a participação em uma única sociedade com ações negociadas nas bolsas brasileira e norte-americana, com maior liquidez, bem como racionalizar a estrutura de custos das Companhias e auxiliar na integração dos negócios e na geração de sinergias daí decorrentes, impactando positivamente as Companhias. Para a implementação da Reestruturação Societária serão adotadas as recomendações contidas no Parecer de Orientação CVM nº 35/08 e para tal foram constituídos na Vivo Part. e na Telesp comitês especiais independentes (“Comitês Especiais”), para negociarem a relação de substituição de ações e manifestarem a respeito das demais condições da Reestruturação Societária que vierem a ser propostas, para posteriormente submeterem as suas recomendações aos Conselhos de Administração das Companhias. Além disso, serão contratados assessores financeiros e empresas especializadas para a elaboração de estudos complementares relativos à operação e a posterior elaboração dos laudos de avaliação das Companhias, que servirão como parâmetro para o estabelecimento das relações de substituição e do aumento de capital decorrente da incorporação de ações e, ainda, para fins do disposto no artigo 264 da Lei nº 6.404/76. A Reestruturação Societária será objeto de deliberação dos acionistas em Assembleias Gerais Extraordinárias, especialmente convocadas oportunamente por editais de convocação para essa finalidade, garantindo o direito de recesso aos acionistas dissidentes, na forma da lei. 3. BASE DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis individuais e consolidadas em 31 de dezembro de 2010 e 2009 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação societária prevista na Lei nº 6.404/76, com as alterações das Leis nº 11.638/07, nº 11.941/09, e as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2010. De acordo com a Instrução CVM 457/2007, as companhias de capital aberto devem apresentar as demonstrações contábeis consolidadas do exercício de 2010, bem como as informações comparativas do exercício de 2009, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board - IASB, tendo como base os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) referendados pela CVM, os quais estão convergentes com as normas internacionais de contabilidade. A Companhia declara que as demonstrações contábeis consolidadas estão em total conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e também de acordo com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2010. Os efeitos da primeira adoção das normas internacionais de contabilidade estão apresentados na nota 3.1 adiante. A Companhia não antecipou a adoção de qualquer novo pronunciamento emitido pelo IASB com início de vigência obrigatória posterior a 31 de dezembro de 2010 (nota 4.1). As demonstrações contábeis individuais e consolidadas apresentam o mesmo resultado e patrimônio líquido. A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações contábeis ocorreu na reunião de diretoria realizada em 31 de janeiro de 2011. 3.1. PRIMEIRA ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE (IFRS) E DOS PRONUNCIAMENTOS EMITIDOS PELO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC) A aplicação das IFRS e CPC´s na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas e controladora, respectivamente, implica em algumas alterações relacionadas às formas de apresentação e avaliação que vinham sendo aplicadas até 31 de dezembro de 2009, pois determinadas políticas e requisitos estabelecidos pelas IFRS e CPC diferem substancialmente das práticas contábeis até então adotadas no Brasil. A adaptação das demonstrações contábeis consolidadas à normativa contábil internacional foi realizada aplicando-se a IFRS 1 First Time Adoption of International Financial Reporting Standards (CPC 37R e CPC 43R1) que trata da adoção inicial das IFRS. A Companhia elaborou seu balanço de abertura com a data de transição de 01/01/2009 (data base 31/12/2008). Conforme requerido pela IFRS 1 (CPC 37R) a Companhia aplicou para a preparação das demonstrações contábeis de todos os períodos apresentados, as normas em vigor em 31 de dezembro de 2010, exceto pelas exceções na mencionada norma. BRGAAP Reclassificações Balanço de Abertura em 01/01/2009 Balanço BRGAAP Ajustes (Controladora) Publicado ______________ (Nota 3.1.2 f) ___________ CPC´s _________ Nota 3.1.2 __________ Saldo Final _______________________________________ ____________ Saldo para Balanço de Abertura Ativo Circulante 5.870.998 ______________ (582.167) ___________ 2.807 5.291.638 ____________ __________ Caixa e equivalentes de caixa 1.597.606 1.597.606 Contas a receber de serviços, líquidas 2.853.548 2.853.548 Tributos diferidos e a recuperar 925.877 (582.167) 343.710 Estoques 114.735 114.735 Operações com derivativos 80.214 80.214 Outros ativos 299.018 2.807 c 301.825 Ativo não Circulante 13.639.320 ______________ 880.191 ___________ 28.186 14.547.697 ____________ __________ Tributos diferidos e a recuperar 835.452 114.065 29.003 e 978.520 Depósitos Judiciais 678.583 428.589 1.107.172 Outros ativos 109.363 109.363 Investimentos 1.353.640 1.064.644 129 2.418.413 Imobilizado, Líquido 9.115.239 9.115.239 Intangível, Líquido 1.547.043 (727.107) (945) 818.991 Total do Ativo 19.510.318 298.024 30.993 19.839.335 ____________ __________ ____________ ______________ ______________ ___________ ___________ __________ Passivo Circulante 5.399.517 ______________ 9.294 ___________ (328.987) 5.079.824 ____________ __________ Empréstimos e financiamentos 454.188 454.188 Debêntures 16.339 16.339 Fornecedores 2.030.787 2.030.787 Impostos, taxas e contribuições a recolher 847.363 9.294 856.657 Dividendos e juros sobre capital próprio 1.153.670 (395.109) d 758.561 Pessoal, encargos e benefícios sociais 163.372 163.372 Provisões 128.451 128.451 Operações com derivativos 15.200 15.200 Outras obrigações 590.147 66.122 b 656.269 BRGAAP Reclassificações Balanço de Abertura em 01/01/2009 Balanço BRGAAP Ajustes (Controladora) Publicado ______________ (Nota 3.1.2 f) ___________ CPC´s _________ Nota 3.1.2 __________ Saldo Final _______________________________________ ____________ Saldo para Balanço de Abertura Passivo não Circulante 4.065.109 ______________ 288.730 ___________ 23.442 4.377.281 ____________ __________ Empréstimos e financiamentos 1.717.352 1.717.352 Debêntures 1.500.000 1.500.000 Impostos, taxas e contribuições 40.151 67.585 107.736 Provisões 567.220 221.145 788.365 Provisão p/planos de benefícios pós-emprego 148.770 148.770 Operações com derivativos 22.148 22.148 Outras obrigações 69.468 23.442 b 92.910 Patrimônio Líquido 10.045.692 ______________- ___________ 336.538 10.382.230 ____________ __________ Capital social 6.575.480 6.575.480 Reserva especial de ágio 63.074 63.074 Reservas de capital 2.670.488 2.670.488 Reservas de Lucros 659.556 659.556 Resultado Exercício Anterior (58.571) (58.571) Dividendo Adicional Proposto 395.109 d 395.109 Ajuste de Avaliação Patrimonial 76.232 76.232 Ajuste Acumulado de Conversão 862 862 Total do Passivo 19.510.318 ______________ 298.024 ___________ 30.993 19.839.335 ____________ ______________ ___________ __________ ____________ __________ BRGAAP Reclassificações Balanço de Abertura em 01/01/2009 Balanço BRGAAP Ajustes (Consolidado) Publicado ______________ (Nota 3.1.2 f) ___________ IFRS _________ Nota 3.1.2 __________ Saldo IFRS _______________________________________ ____________ Saldo para Balanço de Abertura Ativo Circulante 6.459.832 ______________ (584.300) ___________ 2.935 5.878.467 ____________ __________ Caixa e equivalentes de caixa 1.741.006 1.741.006 Contas a receber de serviços, líquidas 3.152.831 3.152.831 Tributos diferidos e a recuperar 1.032.517 (584.300) 448.217 Estoques 164.410 164.410 Operações com derivativos 95.747 95.747 Outros ativos 273.321 2.935 c 276.256 Ativo não Circulante 13.532.177 ______________ 884.963 ___________ 28.058 14.445.198 ____________ __________ Contas a receber de serviços, líquidas 61.563 61.563 Tributos diferidos e a recuperar 845.240 116.199 29.003 e 990.442 Depósitos Judiciais 711.300 431.228 1.142.528 Outros ativos 156.312 156.312 Investimentos 301.830 301.830 Imobilizado, Líquido 9.868.933 9.868.933 Intangível, Líquido 1.586.999 337.536 (945) 1.923.590 Total do Ativo 19.992.009 ______________ 300.663 ___________ 30.993 20.323.665 ____________ __________ ____________ ______________ ___________ __________ Passivo Circulante 5.846.874 ______________ 11.823 ___________ (328.987) 5.529.710 ____________ __________ Empréstimos e financiamentos 502.503 502.503 Debêntures 16.339 16.339 Fornecedores 2.314.698 2.314.698 Impostos, taxas e contribuições a recolher 926.437 11.823 938.260 Dividendos e juros sobre capital próprio 1.153.670 (395.109) d 758.561 Pessoal, encargos e benefícios sociais 174.672 174.672 Provisões 128.488 128.488 Operações com derivativos 15.200 15.200 Outras obrigações 614.867 66.122 b 680.989 Passivo não Circulante 4.099.443 ______________ 288.840 ___________ 23.442 4.411.725 ____________ __________ Empréstimos e financiamentos 1.717.352 1.717.352 Debêntures 1.500.000 1.500.000 Impostos, taxas e contribuições 47.401 67.585 114.986 Provisões 570.778 221.255 792.033 Provisão p/planos de benefícios pós-emprego 148.770 148.770 Operações com derivativos 22.148 22.148 Outras obrigações 92.994 23.442 b 116.436 Patrimônio Líquido 10.045.692 ______________- ___________ 336.538 10.382.230 ____________ __________ Capital social 6.575.480 6.575.480 Reserva especial de ágio 63.074 63.074 Reservas de capital 2.670.488 2.670.488 Reservas de Lucros 659.556 659.556 Resultado Exercício Anterior (58.571) (58.571) Dividendo Adicional Proposto 395.109 d 395.109 Ajuste de Avaliação Patrimonial 76.232 76.232 Ajuste Acumulado de Conversão 862 862 Total do Passivo 19.992.009 ______________ 300.663 ___________ 30.993 20.323.665 ____________ ______________ ___________ __________ ____________ __________ 3.1.1 Isenções e Exceções aplicadas na adoção inicial das IFRS no balanço de abertura A norma IFRS 1 (CPC 37R) dispõe sobre casos de isenções opcionais para a adoção retroativa das IFRS no balanço de abertura. Neste sentido, destacamos as opções aplicadas pela Companhia na data de transição: IFRS 3 (CPC 15) - Combinações de negócios A Companhia optou por aplicar a IFRS 3(R) (CPC 15), Combinações de Negócios, de forma prospectiva desde a data de transição. Portanto, as combinações de negócios ocorridas antes de 1º de janeiro de 2009 não foram remensuradas. Dessa forma, o saldo de ágios no Ativo Intangível reflete o saldo líquido apresentado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em 31/12/2008, sem ter sido identificada a necessidade de registro de nenhuma perda de valor. IAS 16 (CPC 27) - Valor justo ou reavaliação do imobilizado como custo de aquisição A Companhia optou por não remensurar seus ativos Imobilizado e Intangível pelo valor justo justificado: (i) pelos constantes investimentos na renovação de sua Planta, acompanhando a evolução tecnológica; (ii) o método de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método para avaliar os ativos imobilizados e intangíveis da Companhia; (iii) a Companhia possui uma segregação dos ativos em classes bem definidas e relacionadas à sua atividade operacional; (iv) a Companhia possui controles eficazes sobre os bens dos ativos imobilizados e intangíveis, que possibilitam a pronta identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens. Consequentemente, os ativos imobilizados e intangíveis foram mantidos pelo mesmo custo de aquisição de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em 31 de dezembro de 2008. As exceções de adoção obrigatória previstas no IFRS 1 (CPC 37R, CPC 43R1) não são aplicáveis à Companhia. Detalhamos a seguir a reconciliação do (i) patrimônio líquido consolidado em 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2009 e do (ii) resultado líquido e (iii) resultado abrangente de 31 de dezembro de 2009, bem como uma breve descrição das principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2009 (BRGAAP) e as IFRS (CPC´s): Conciliação do Patrimônio Líquido Consolidado em 01/01/2009 e 31/12/2009 Abertura Nota 3.1.2 01/01/2009 ___________ 31/12/2009 _________ ___________ Patrimônio Líquido de acordo com o BRGAAP 10.045.692 10.057.415 Reconhecimento de Receitas - Receita de Habilitação b (89.564) (79.383) Imposto Diferido e 30.451 26.990 Benefícios a Empregados (Planos de Pensão) c 2.936 65.186 Imposto Diferido e (954) (20.112) Dividendos Adicionais Propostos d 395.109 1.251.646 Outros (1.440) (1.440) Total Ajustes IFRS 336.538 1.242.887 Patrimônio Líquido atribuído à controladora 10.382.230 11.300.302 Participação Minoritária Patrimônio Líquido de acordo com as IFRS 10.382.230 11.300.302 Conciliação do Resultado Consolidado em 31/12/2009 Nota 3.1.2 ___________ 31/12/2009 _________ Lucro Líquido de acordo com o BRGAAP 2.172.973 Reconhecimento de Receitas - Receita de Habilitação b 10.180 Imposto Diferido e (3.461) Benefícios a Empregados (Planos de Pensão) c 36.724 Imposto Diferido e (12.327) Total Ajustes IFRS 31.116 Lucro Líquido de acordo com as IFRS 2.204.089 Conciliação do Resultado Abrangente Consolidado em 31/12/2009 Nota 3.1.2 ___________ 31/12/2009 _________ Lucro Líquido de acordo com o BRGAAP ` 2.172.973 Ganhos (perdas) não realizados em investimentos disponíveis para venda 22.251 Imposto Diferido (7.565) Ajuste Acumulado de Conversão - Investimentos no Exterior (2.963) Ajustes IFRS Ganhos (perdas) atuariais e efeito da limitação de ativos de planos superavitários c 25.526 Imposto Diferido e (6.830) Total Ajustes 30.419 Ajustes IFRS no Lucro Líquido 31.116 Resultado Abrangente Consolidado de acordo com as IFRS 2.234.508 3.1.2 Principais diferenças que impactaram as Demonstrações Contábeis na data de transição e em 31 de dezembro de 2009 a) Combinações de negócios Em relação às transações que envolveram combinações de negócios até 31/12/2008, a Companhia optou por não aplicar retroativamente as exigências da IFRS 3(R) (CPC 15) - Combinações de Negócios, mantendo a mesma classificação do BRGAAP em 31 de dezembro de 2008, cujos efeitos são apresentados no balanço patrimonial consolidado no item “Ágio”. Não houve operações que envolvessem combinações de negócios em 2010 e 2009. b) Reconhecimento de receitas De acordo com o IAS 18 (CPC 30) - Receitas, que trata de reconhecimento de receitas, as receitas provenientes de serviços prestados devem ser reconhecidas de acordo com período de realização do serviço. No BRGAAP, a receita de habilitação gerada quando da conexão do cliente à rede era reconhecida no momento do ingresso do cliente na planta. Para fins de IFRS, a receita de habilitação é diferida e reconhecida no resultado ao longo do período estimado de duração do cliente na planta. Com essa mudança de prática contábil, em 01/01/2009 a Companhia reconheceu um passivo (receita diferida) em seu balanço patrimonial de abertura para refletir a parcela da receita de habilitação que será reconhecida nos próximos períodos. c) Benefícios pós-emprego A Companhia manteve a política contábil do BRGAAP de reconhecimento imediato de ganhos e perdas atuariais. No BRGAAP, os ganhos e perdas atuariais eram reconhecidos imediatamente no resultado do exercício, enquanto que para fins de IFRS (IAS 19 (CPC 33) - Benefícios a Empregados) é permitido o reconhecimento no Patrimônio Líquido (Outros Resultados Abrangentes). Em relação aos planos de benefícios definidos que apresentam superávit atuarial, de acordo com o BRGAAP o reconhecimento do ativo poderia ser registrado apenas se fosse evidente que o superávit seria reembolsado à patrocinadora, razão pela qual o mesmo não era reconhecido devido às características do plano. Conforme as IFRS e CPC´s, para os planos de benefício definido que apresentam superávit atuarial deve-se reconhecer um ativo pela patrocinadora pelo montante do superávit ou o valor correspondente às contribuições futuras da patrocinadora aos referidos planos descontadas a valor presente, dos dois o menor. d) Dividendos adicionais propostos De acordo com a interpretação IFRIC 17 (ICPC 08) - Distribuição de Ativos “não caixa” aos Acionistas, deve-se reconhecer um passivo de dividendo somente quando houver sua efetiva deliberação pelo órgão da administração competente. De acordo com o BRGAAP, o lucro do exercício ainda não aprovado pelos órgãos da administração deveria ser reconhecido como um passivo. Conforme as IFRS e CPC´s, o dividendo proposto acima do mínimo obrigatório que será submetido à aprovação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas deverá permanecer no patrimônio líquido em conta específica (dividendo adicional proposto) até a efetiva deliberação. e) Tributos sobre a renda Sobre os ajustes mencionados anteriormente foi constituído imposto de renda e contribuição social diferidos, quando aplicável. f) Reclassificações Existem outros critérios contábeis adotados para fins de IFRS que divergem daqueles aplicados no Brasil, porém não afetam o patrimônio líquido, somente a apresentação do balanço patrimonial. Os ajustes realizados referem-se a: - Reclassificações dos depósitos judiciais vinculados a passivos (provisões) - No BRGAAP, os saldos passivos e provisões eram apresentados líquidos dos correspondentes depósitos judiciais. Para fins de IFRS e CPC´s, esse tipo de compensação não é permitida, portanto, os depósitos judiciais devem permanecer no ativo; - Reclassificações do imposto de renda e contribuição social diferidos - no BRGAAP, havia a necessidade de segregação no balanço patrimonial dos saldos de tributos diferidos entre circulante e não circulante. Para fins de IFRS e CPC´s, os saldos de IR e CS diferidos, ativo e passivo, devem ser registrados como não circulante. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 4 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) 4. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Contas a receber de serviços, líquidas: estão avaliadas pelo valor dos serviços prestados de acordo com as condições contratadas ajustado pelo montante estimado de eventuais perdas pela falta de pagamento. Estão inclusos os serviços já faturados e os ainda não faturados na data do balanço. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir eventuais perdas e considera principalmente a inadimplência esperada. b. Materiais de estoques: estão demonstrados pelo custo médio de aquisição, líquidos de ajuste ao valor de realização. Compreende os materiais destinados a consumo, manutenção ou revenda, neste último, principalmente os equipamentos tratados como arrendamento mercantil financeiro (ver nota 4.f). c. Investimentos: as participações societárias em controladas, controladas em conjunto, coligadas e os investimentos em coligadas sobre as quais é exercida influência significativa, estão avaliados pelo método da equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis individuais. Nas demonstrações contábeis consolidadas os investimentos em controladas são consolidados integralmente, e os investimentos em controladas em conjunto são consolidados de forma proporcional. A data base para equivalência patrimonial e consolidação é 31 de dezembro de cada exercício. Segue adiante a relação de controladas para os exercícios de 2010 e 2009: Controladas 2010 2009 __________ __________ A.Telecom S.A. 100% 100% Telefonica Data S.A. 100% 100% Telefonica Sistemas de Televisão S.A. 100% 100% Aliança Atlântica Holding B.V. (*) 50% 50% Companhia AIX de Participações (*) 50% 50% Companhia ACT de Participações (*) 50% 50% (*) Controladas em conjunto Na consolidação, todos os saldos de ativos e passivos, receitas e despesas decorrentes de transações e participação do patrimônio líquido entre a Companhia e suas controladas foram eliminados. As variações cambiais do patrimônio líquido da controlada em conjunto Aliança Atlântica são reconhecidas no patrimônio líquido na Companhia em Ajuste Acumulado de Conversão. d. Imobilizado: é demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção, deduzido da depreciação acumulada e de perdas por desvalorizações acumuladas, se aplicáveis. Os custos do ativo são capitalizados até o momento em que esteja nas condições previstas para sua entrada em operação. Os gastos subsequentes à entrada do ativo em operação são reconhecidos imediatamente no resultado, respeitando-se o regime de competência. Gastos que representem melhorias no ativo (aumento da capacidade instalada ou da vida útil) são capitalizados. A depreciação é calculada pelo método linear. As taxas de depreciação utilizadas estão de acordo com a expectativa de vida útil dos bens que se baseia em estudos técnicos, os quais são revisados periodicamente (ver nota 12 - Imobilizado). e. Intangível (incluindo o ágio): é demonstrado pelo custo de aquisição e/ou formação, deduzido da amortização acumulada e de perdas por desvalorizações acumuladas, se aplicáveis. A amortização é realizada pelo método linear para ativos intangíveis de vida útil definida com base no prazo de vida útil estimada. Ativos intangíveis de vida útil indefinida não são amortizados, sendo realizado teste de recuperabilidade anualmente ou quando existam indícios de que o valor contábil possa não ser recuperável. Ágios gerados até 31 de dezembro de 2008 na aquisição de investimentos e fundamentados em rentabilidade futura são tratados como intangíveis de vida útil indefinida. Como forma de validar a inexistência de perdas por este conceito, a Companhia avalia o valor recuperável da unidade geradora de caixa correspondente ao ágio. f. Arrendamento mercantil: os contratos que contém cláusulas de uso de ativos específicos são avaliados para identificar o tratamento contábil a ser aplicado sob a perspectiva de arrendamento mercantil. Os contratos em que o arrendador transfere de forma significativa os riscos e benefícios ao arrendatário são classificados como arrendamento mercantil financeiro. A Companhia possui contratos classificados como arrendamento mercantil financeiro tanto na condição de arrendadora como arrendatária. Como arrendadora, a controlada A.Telecom possui contratos de aluguel de equipamentos de informática (Produto Posto Informático), para os quais reconhece na data de instalação uma receita pelo valor presente das parcelas do contrato em contrapartida ao Contas a Receber. Como arrendatária em contratos classificados como arrendamento financeiro, a Companhia registra um ativo imobilizado no início do período de arrendamento, classificado de acordo com sua natureza, pelo valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato em contrapartida a Outras Obrigações. A diferença entre o valor nominal das parcelas e o contas a receber/pagar registrado é reconhecida como receita/despesa financeira em base ao método da taxa de juros efetiva de acordo com a duração do contrato. Os contratos em que o arrendador conserva parte significativa dos riscos e benefícios são considerados como arrendamento mercantil operacional, sendo seus efeitos reconhecidos no resultado do exercício ao longo do prazo contratual. g. Análise de recuperabilidade dos ativos: a Administração revisa pelo menos anualmente o valor contábil líquido dos ativos (incluindo entre outros, imobilizado, ágios e intangível) com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, ou anualmente para os ágios conforme requerido, é estimado o valor recuperável, como o maior valor entre o valor justo menos custos de venda e o valor de uso. Para determinar o valor de uso, são considerados os fluxos de caixa futuros gerados através do uso do ativo ou de sua unidade geradora de caixa, conforme o caso corresponda, os quais são descontados a valor presente utilizando uma taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições de mercado atuais para o valor do dinheiro ao longo do tempo e os riscos associados ao ativo específico. Quando o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. h. Instrumentos Financeiros e caixa e equivalentes de caixa: Reconhecimento inicial e mensuração subsequente (i) Caixa e equivalentes de caixa Contemplam valores em espécie, saldos positivos em contas bancárias e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias das datas de contratação com liquidez imediata. (ii) Ativos Financeiros Reconhecimento e mensuração inicial Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, como empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens dentro de um cronograma estabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) são reconhecidas na data da operação, ou seja, a data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o bem. Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outras contas a receber e outros recebíveis, instrumentos financeiros cotados e não cotados e instrumentos financeiros derivativos. Mensuração subsequente A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pela norma correspondente. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado. A Companhia não designou nenhum ativo financeiro a valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial. Recebíveis Recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável, se e quando aplicável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado, se e quando aplicáveis. Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem instrumentos patrimoniais. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente na reserva de disponíveis para venda no grupo de outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável. Quando o investimento é desreconhecido ou quando for determinada perda por redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reconhecidos no resultado. O valor justo de ativos financeiros disponíveis para a venda denominados em moeda estrangeira é mensurado nessa moeda estrangeira e convertido utilizando-se a taxa de câmbio à vista vigente na data de reporte das demonstrações contábeis. As variações do valor justo atribuíveis a diferenças de conversão são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. Baixas Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando: • Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem; • A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, o mesmo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com esse ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor. (iii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que possam ser razoavelmente estimados. Ativos financeiros ao custo amortizado Em relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, a Companhia inicialmente avalia individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se a Companhia concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e os avalia em conjunto em relação à perda por redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução ao valor recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecida não são incluídos em uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável. Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzido com base na taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para a Companhia. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado. Investimentos financeiros disponíveis para venda Para instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda, a Companhia avalia se há alguma evidência objetiva de que o investimento é recuperável a cada data do balanço. Para investimentos em instrumentos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, evidência objetiva inclui uma perda significante e prolongada no valor justo dos investimentos, abaixo de seu custo contábil. Quando há evidência de perda por redução ao valor recuperável, a perda acumulada - mensurada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor justo corrente, menos a perda por redução ao valor recuperável que tenha sido previamente reconhecida no resultado - é reclassificada do patrimônio líquido para o resultado. Aumentos no valor justo após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável são reconhecidos diretamente no resultado abrangente. (iv) Passivos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar, empréstimos e financiamentos e instrumentos financeiros derivativos. Mensuração subsequente A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Esta categoria também inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pela norma correspondente. A Companhia não designou nenhum passivo financeiro a valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial. Empréstimos e financiamentos Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Baixas Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. (v) Instrumentos financeiros - apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (vi) Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. i. Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de cobertura (“hedge accounting”): Reconhecimento inicial e mensuração subsequente A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, como swaps de moeda para fornecer proteção contra o risco de variação das taxas de câmbio. Os instrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data em que o contrato de derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentemente também ao valor justo. Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento for positivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício são lançados diretamente na demonstração de resultado. Para os fins de contabilidade de hedge, os contratos da Companhia foram classificados como hedge de valor justo ao fornecer proteção contra a exposição às alterações no valor justo de parte identificada de certos passivos que seja atribuível a um risco particular (variação cambial) e possa afetar o resultado. No reconhecimento inicial de uma relação de hedge, a Companhia classifica formalmente e documenta a relação de hedge, à qual a Companhia deseja aplicar contabilidade de cobertura, bem como o objetivo e a estratégia de gestão de risco da administração para levar a efeito o hedge. A documentação inclui a identificação do instrumento de hedge o item ou transação objeto de hedge, a natureza do risco objeto de hedge, a natureza dos riscos excluídos da relação de hedge, a demonstração prospectiva da eficácia da relação de hedge e a forma em que a Companhia irá avaliar a eficácia do instrumento de hedge para fins de compensar a exposição a mudanças no valor justo do item objeto de hedge. Espera-se que esses hedges sejam altamente eficazes para compensar mudanças no valor justo sendo permanentemente avaliados para verificar se foram efetivamente altamente eficazes ao longo de todos os períodos-base para os quais foram destinados. Hedges de valor justo que satisfazem os critérios para sua contabilidade são registrados da seguinte forma: O ganho ou a perda resultante das mudanças do valor justo de um instrumento de hedge deve ser reconhecido no resultado. O ganho ou a perda resultante do item coberto atribuível ao risco coberto deve ajustar a quantia escriturada do item coberto a ser reconhecido no resultado. As mudanças do valor justo do instrumento de hedge e as mudanças do valor justo do item objeto de hedge atribuíveis ao risco coberto são reconhecidas na linha da demonstração de resultado relacionada ao item objeto de hedge. Classificação entre curto e longo prazo Instrumentos derivativos não classificados como instrumento de hedge eficaz são classificados como de curto e longo prazo ou segregados em parcela de curto prazo ou de longo prazo com base em uma avaliação dos fluxos de caixa contratados. • Quando a Companhia mantiver um derivativo como hedge econômico (e não aplicar contabilidade de hedge), por um período superior a 12 meses após a data do balanço, o derivativo é classificado como de longo prazo (ou segregado em parcela de curto e longo prazo), consistentemente com a classificação do item correspondente. • Os instrumentos derivativos e classificados como hedge eficazes, são classificados de forma consistente com a classificação do correspondente item objeto de hedge. O instrumento derivativo é segregado em parcela de curto prazo e de longo prazo apenas quando uma alocação confiável puder ser feita. j. Provisões: As provisões são reconhecidas no balanço patrimonial para aquelas situações que apresentam, na data das demonstrações contábeis grau de risco provável de desembolso futuro e que possam ser mensuradas com segurança. As provisões estão apresentadas pelo seu montante bruto, sem considerar os correspondentes depósitos judiciais e são classificadas como trabalhistas, cíveis e tributárias. Os depósitos judiciais estão classificados como ativo, dado que não existem as condições requeridas para apresentá-los líquidos com a provisão. k. Planos de benefícios pós-emprego: a Companhia patrocina individualmente planos de aposentadoria para empregados ativos e aposentados, bem como plano multipatrocinado de assistência médica para ex-empregados. Os passivos atuariais de planos com características de benefício definido foram calculados adotando-se o método de crédito unitário projetado. Os ganhos e perdas atuariais são reconhecidos de forma imediata em Outros Resultados Abrangentes. Para os planos com características de contribuições definidas, a obrigação é limitada ao pagamento das contribuições, as quais são reconhecidas no resultado nos respectivos períodos de competência. O ativo ou passivo de plano de benefício definido a ser reconhecido nas demonstrações contábeis corresponde ao valor presente da obrigação pelo benefício definido, menos custos de serviços passados ainda não reconhecidos e menos o valor justo dos ativos do plano que serão usados para liquidar as obrigações. Os ativos do plano são ativos mantidos por uma entidade fechada de previdência complementar. Os ativos do plano não estão disponíveis aos credores da Companhia e não podem ser pagos diretamente a Companhia. O valor justo se baseia em informações sobre preço de mercado e, no caso de títulos cotados, no preço de compra publicado. O valor de qualquer ativo de benefício definido reconhecido é limitado a soma de qualquer custo de serviço passado ainda não reconhecido e ao valor presente de qualquer benefício econômico disponível na forma de redução nas contribuições patronais futuras do plano. l. Outros ativos e passivos: um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e suas controladas e seu custo puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia e suas controladas possuem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. m. Reconhecimento das receitas: as receitas correspondentes à prestação de serviços de telecomunicações são contabilizadas pelo regime de competência com base nos valores contratados. A receita não faturada entre a data do último faturamento até a data do balanço é reconhecida no mês em que o serviço é prestado. As receitas da Companhia compreendem basicamente os serviços de telecomunicações de voz, dados e serviços adicionais que são ofertados aos clientes através de pacotes de tráfego com valor fixo (mensalidade) ou de acordo com o consumo de tráfego realizado pelos clientes. As receitas referentes às vendas de cartões de telefones públicos são diferidas e reconhecidas no resultado com base na estimativa de utilização dos cartões. As receitas de contratos de locação de equipamentos classificados como arrendamento mercantil financeiro são reconhecidas na instalação dos equipamentos, momento em que ocorre a efetiva transferência de risco. A receita é reconhecida pelo valor presente dos pagamentos mínimos futuros do contrato. As receitas de serviços estão sujeitas basicamente aos seguintes tributos indiretos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, Programa de Integração Social - PIS, Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS e Impostos sobre Serviços - ISS. n. Saldos e transações em moeda estrangeira: a moeda funcional da Companhia é o Real. As transações em moeda estrangeira foram convertidas com base na taxa de câmbio da data da transação. Os ativos e passivos em moeda estrangeira foram convertidos pela taxa de câmbio na data do balanço. As variações cambiais decorrentes das operações em moeda estrangeira foram reconhecidas no resultado como receita ou despesa financeira. o. Imposto de renda e contribuição social: A despesa com imposto de renda e contribuição social inclui os efeitos de impostos correntes e diferidos. O valor contábil dos ativos e passivos referentes ao imposto corrente do período em curso e de períodos anteriores representa o montante que se estima recuperar ou a pagar às autoridades tributárias. As taxas fiscais e a legislação tributária utilizadas no cálculo dos mencionados montantes são as que estão vigorando na data do balanço. No balanço patrimonial os tributos correntes são apresentados líquidos dos valores recolhidos por antecipação ao longo do exercício. O valor dos impostos diferidos é obtido a partir da análise do balanço considerando as diferenças temporárias, que são aquelas geradas por diferenças entre os valores fiscais de ativos e passivos e seu respectivo valor contábil. Na data do balanço os ativos por impostos diferidos são registrados na medida em que for provável sua realização com base em lucros tributáveis futuros. Os ativos e passivos fiscais diferidos são classificados no balanço patrimonial como não circulantes, independentemente da expectativa de realização. Os efeitos fiscais de itens registrados diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos igualmente no patrimônio líquido. p. Taxa de renovação do contrato de concessão: valor a ser pago em cada ano ímpar durante a vigência do contrato de concessão equivale a 2% da receita líquida do ano anterior gerada pelos serviços do STFC previstos em contrato. A despesa correspondente é reconhecida proporcionalmente durante cada biênio (nota 23). q. Estimativas contábeis: a preparação das demonstrações contábeis da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das demonstrações contábeis. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas pode levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos dez anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. As principais premissas utilizadas para determinar o valor recuperável das unidades geradoras de caixa, incluindo análise de sensibilidade, são detalhadas na nota 31. Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para eventuais consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Benefícios Pós-Emprego O custo de planos de aposentadoria com benefícios definidos e de outros benefícios de assistência médica pós-emprego e o valor presente da obrigação de aposentadoria são determinados utilizando métodos de avaliação atuarial. A avaliação atuarial envolve o uso de premissas sobre as taxas de desconto, taxas de retorno de ativos esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e pensões. A obrigação de benefício definido é altamente sensível a mudanças nessas premissas. Todas as premissas são revisadas a cada data base. A taxa de mortalidade se baseia em tábuas de mortalidade disponíveis no país. Aumentos futuros de salários e de benefícios de aposentadoria e de pensão se baseiam nas taxas de inflação futuras esperadas para o país. Para mais detalhes sobre as premissas utilizadas, vide nota 30. Valor Justo de Instrumentos Financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível. Contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado nos instrumentos financeiros. Provisões para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. r. Demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor adicionado: A demonstração dos fluxos de caixa reflete as modificações no caixa que ocorreram nos exercícios apresentados utilizando-se o método indireto. Os termos utilizados na demonstração dos fluxos de caixa são os seguintes: • Atividades operacionais: referem-se às principais transações da Companhia e suas controladas e outras atividades que não são de investimento e de financiamento; • Atividades de investimento: referem-se às adições e baixas dos ativos não circulantes e outros investimentos não incluídos no caixa e equivalentes de caixa; • Atividades de financiamento: referem-se às atividades que resultam em mudanças na composição do patrimônio e empréstimos e financiamentos. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 5 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) A demonstração do valor adicionado (DVA) é apresentada de forma suplementar em atendimento à legislação societária brasileira. Sua finalidade é evidenciar a riqueza criada pela Companhia durante o exercício, bem como demonstrar sua distribuição entre os diversos agentes (stakeholders). 4.1 NOVOS PRONUNCIAMENTOS E INTERPRETAÇÕES EMITIDOS PELO IASB Até a data de divulgação destas demonstrações contábeis consolidadas, os seguintes pronunciamentos e interpretações emitidos pelo IASB foram publicados, porém não eram de aplicação obrigatória para o exercício de 2010: Novas Normas IFRS 9 IAS 24 Revisada Emendas às Normas existentes Emenda ao IAS 32 - Instrumentos Financeiros: Apresentação Emendas ao IFRS 7 - Instrumentos Financeiros: Divulgação Novas Interpretações IFRIC 19 Emenda a IFRIC 14 Aplicação obrigatória: para exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013 1º de janeiro de 2011 Instrumentos Financeiros Partes Relacionadas: Divulgação Classificação de emissões de direitos sobre ações Transferência de Ativos Financeiros 1º de fevereiro de 2010 1º de janeiro de 2013 Extinção de Passivos Financeiros com instrumentos de patrimônio Pagamentos antecipados quando há obrigação de se manter um nível mínimo de financiamento 1º de julho de 2010 1º de janeiro de 2011 A Companhia está analisando os impactos decorrentes à aplicação dessas normas, emendas e interpretações. Baseando-se em análises preliminares, a Companhia não espera impactos significativos sobre as demonstrações contábeis consolidadas na adoção inicial dos novos pronunciamentos e interpretações. 5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Caixa e contas bancárias 4.257 4.481 12.885 8.930 10.120 31.993 Aplicações financeiras 1.084.832 _________ 1.993.232 _________ 1.584.721 _________ 1.547.785 _________ 2.266.896 _________ 1.709.013 _________ Total 1.089.089 1.997.713 _________ 1.597.606 1.556.715 _________ 2.277.016 1.741.006 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ As aplicações financeiras de curto prazo correspondem basicamente a CDBs, baseados na variação da taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários - CDI com liquidez imediata, e são mantidas junto a instituições financeiras de primeira linha. 6. CONTAS A RECEBER DE SERVIÇOS, LÍQUIDAS Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Valores faturados 1.766.551 2.166.538 2.269.588 2.042.760 2.622.613 2.608.012 Valores a faturar 1.196.912 _________ 1.223.796 _________ 1.233.242 _________ 1.336.441 _________ 1.266.049 _________ 1.374.080 _________ Contas a receber bruto 2.963.463 3.390.334 3.502.830 3.379.201 3.888.662 3.982.092 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (607.450) _________ (671.460) _________ (649.282) _________ (765.633) _________ (833.639) _________ (767.698) _________ Total 2.356.013 _________ 2.718.874 _________ 2.853.548 _________ 2.613.568 _________ 3.055.023 _________ 3.214.394 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ A vencer 1.789.232 1.831.094 1.888.812 2.147.380 2.245.950 2.248.736 Vencidas - 01 a 30 dias 379.011 590.492 508.523 403.738 597.410 530.238 Vencidas - 31 a 60 dias 97.502 129.866 197.231 101.943 130.331 195.213 Vencidas - 61 a 90 dias 45.115 60.129 111.791 49.404 66.949 113.101 Vencidas - 91 a 120 dias 41.008 51.901 110.594 44.018 56.299 110.720 Vencidas - mais de 120 dias 611.595 _________ 726.852 _________ 685.879 _________ 721.492 _________ 849.229 _________ 784.084 _________ Total 2.963.463 _________ 3.390.334 _________ 3.502.830 _________ 3.467.975 _________ 3.946.168 _________ 3.982.092 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Circulante 2.356.013 2.718.874 2.853.548 2.546.225 2.988.798 3.152.831 Não circulante 67.343 _________ 66.225 _________ 61.563 _________- _________ _________- _________ _________- _________ _________ _________ _________ _________ Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PDD Controladora Consolidado ___________________ ___________________ 2010 _________ 2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ Saldo inicial (671.460) (649.282) (833.639) (767.698) Provisão debitada à despesas de comercialização de serviços (Nota 23) (327.302) (426.387) (386.340) (564.580) Baixas 391.312 _________ 404.209 _________ 454.346 _________ 498.639 _________ Saldo final (607.450) _________ (671.460) _________ (765.633) _________ (833.639) _________ _________ _________ _________ _________ A controlada A.Telecom possui o produto “Posto Informático” que consiste na locação de equipamentos de informática ao segmento de pequenas e médias empresas e o recebimento de parcelas fixas pelo prazo contratual. Considerando os termos contratuais, a Companhia classificou esse produto nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2010 e de 2009 como “Arrendamento Mercantil Financeiro” (nota 4.f). O saldo consolidado do contas a receber de 31 de dezembro de 2010 e de 2009 contempla os seguintes efeitos: 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Valor presente dos pagamentos mínimos a receber 112.352 125.234 139.214 Receita financeira não realizada 23.213 _________ 21.231 _________ 20.154 _________ Investimento bruto no arrendamento mercantil a receber no final do exercício 135.565 146.465 159.368 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (18.102) _________ (22.576) _________ (26.159) _________ Total dos valores a receber líquidos 117.463 _________ 123.889 _________ 133.209 _________ _________ _________ _________ Circulante 45.009 59.009 77.651 Não circulante 67.343 66.225 61.563 _________ _________ _________ _________ _________ _________ Cronograma de vencimentos: Ano Investimento bruto _____________ Valor presente ___________________________________________________________________ _________________ A vencer até um ano 45.009 45.009 A vencer até cinco anos 90.556 _____________ 67.343 _________________ Total 135.565 _____________ 112.352 _________________ _________________ _____________ Não existem valores residuais não garantidos que resultem em benefícios ao arrendador e nem pagamentos contingentes reconhecidos como receita durante o exercício. 7. MATERIAIS DE ESTOQUES Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Materiais para consumo 73.584 117.246 128.948 74.682 118.030 129.600 Materiais para revenda (*) 46.632 57.747 57.192 92.461 97.524 106.734 Outros estoques 7.806 8.810 13.622 10.052 8.810 13.622 Ajuste a valor de realização e provisão para obsolescência (92.920) _________ (70.237) _________ (85.027) _________ (99.696) _________ (75.928) _________ (85.546) _________ Total circulante 35.102 _________ 113.566 _________ 114.735 _________ 77.499 _________ 148.436 _________ 164.410 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ (*) Contempla, entre outros, estoque de equipamentos de informática. A provisão sobre os itens de estoques leva em consideração análises tempestivas realizadas pela Companhia. 8. TRIBUTOS DIFERIDOS E A RECUPERAR 8.1 Tributos a recuperar Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Impostos e contribuições retidos na fonte 70.558 71.120 63.170 91.185 92.019 77.370 Imposto de renda e contribuição social a recuperar 13.422 26.951 10.539 27.088 35.021 36.755 ICMS (*) 397.745 387.701 298.410 534.323 476.523 357.897 ICMS convênio 39/Portaria CAT 06 313.177 222.042 98.295 313.177 222.042 98.295 Outros 6.509 _________ 7.956 _________ 2.693 _________ 20.261 _________ 30.971 _________ 14.128 _________ Total 801.411 _________ 715.770 _________ 473.107 _________ 986.034 _________ 856.576 _________ 584.445 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Circulante 480.691 579.980 343.710 659.357 712.663 448.217 Não circulante 320.720 _________ 135.790 _________ 129.397 _________ 326.677 _________ 143.913 _________ 136.228 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ (*) Refere-se em grande parte a créditos gerados na compra de bens do ativo imobilizado, cuja compensação ocorre em 48 meses. 8.2 Tributos diferidos A Companhia constitui imposto de renda e contribuição social diferidos ativos considerando a existência de lucro tributável nos cinco últimos exercícios sociais e expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, os quais foram fundamentados em estudo técnico de viabilidade, aprovado pelo Conselho de Administração em 14 de dezembro de 2010. Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Ativo diferido IR sobre prejuízos fiscais e CSLL sobre base negativa de controladas 2.325 1.716 5.091 Provisões para ações trabalhistas, tributárias e cíveis 302.607 315.977 340.850 302.607 315.977 340.850 Planos de benefícios pós-emprego 74.460 65.255 50.581 74.460 65.255 50.581 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 100.194 95.057 94.691 100.194 95.057 94.691 Provisão Fust 73.251 58.069 42.370 73.251 58.069 42.370 Provisão para perda de modens 46.318 46.224 57.600 46.318 46.224 57.600 Participação nos resultados 38.730 15.997 24.325 38.730 15.997 24.325 Provisão para ajuste de realização dos estoques 31.593 23.880 28.909 31.593 23.880 28.909 Crédito fiscal incorporado - DABR (*) 34.691 47.305 59.920 34.691 47.305 59.920 Outras provisões indedutíveis 129.798 124.094 158.907 129.798 123.489 155.557 IR e CS sobre outras diferenças temporárias 180.045 _________ 134.543 _________ 122.491 _________ 180.045 _________ 135.737 _________ 125.841 _________ 1.011.687 926.401 980.644 1.014.012 928.706 985.735 Passivo diferido Lei da Inovação 238.957 192.377 73.224 238.957 192.377 73.224 Variação cambial 25.811 25.702 25.811 25.702 Crédito fiscal incorporado (*) 136.015 59.673 136.015 59.673 IR e CS sobre outras diferenças temporárias 109.550 _________ 86.890 _________ 58.297 _________ 109.550 _________ 86.890 _________ 58.297 _________ 510.333 _________ 364.642 _________ 131.521 _________ 510.333 _________ 364.642 _________ 131.521 _________ Total não circulante 501.354 _________ 561.759 _________ 849.123 _________ 503.679 _________ 564.064 _________ 854.214 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ (*) Referem-se aos benefícios fiscais oriundos de reestruturações societárias de ágios por expectativa de rentabilidade futura, cujo aproveitamento fiscal obedece ao limite previsto na legislação tributária. A Companhia prevê a realização dos ativos fiscais diferidos em 31 de dezembro de 2010, conforme demonstrado: Ano Controladora _____________ Consolidado ___________________________________________________________________ _____________ 2011 459.356 461.681 2012 150.314 150.314 2013 170.649 170.649 2014 77.271 77.271 2015 69.785 69.785 2016 em diante 84.312 _____________ 84.312 _____________ Total 1.011.687 _____________ 1.014.012 _____________ _____________ _____________ Os valores de recuperação acima estão baseados em projeções que podem sofrer alterações no futuro. Os prejuízos fiscais e diferenças temporárias que correspondem a R$ 123.597 e R$ 83.777 (R$ 106.166 e R$ 109.670 em dezembro de 2009), respectivamente, não foram reconhecidos créditos fiscais diferidos pelas controladas em 31 de dezembro de 2010 em virtude de não haver expectativa de geração de lucros tributáveis futuros. Movimentação do ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos Consolidado ________________________________________ Saldo em Saldo em 31/12/2009 _________ Adições _________ Baixas _________ 31/12/2010 _________ Prejuízo fiscal 1.716 609 2.325 Outros ativos diferidos 926.990 _________ 111.175 _________ (26.478) _________ 1.011.687 _________ Total 928.706 111.784 (26.478) 1.014.012 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Prejuízo fiscal Outros ativos diferidos Total Consolidado ________________________________________ Saldo em Saldo em 01/01/2009 _________ Adições _________ Baixas _________ 31/12/2009 _________ 5.091 (3.375) 1.716 980.644 _________ 15.039 _________ (68.693) _________ 926.990 _________ 985.735 15.039 (72.068) 928.706 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Movimentação do passivo de imposto de renda e contribuição social diferidos Consolidado _________________________________________________________ Saldo em Outros resultados Saldo em 31/12/2009 Adições _________ Baixas ________________ abrangentes _________ 31/12/2010 _________ _________ Passivo diferido 364.642 _________ 207.869 _________ (3.669) ________________ (58.509) _________ 510.333 _________ Total 364.642 _________ 207.869 _________ (3.669) ________________ (58.509) _________ 510.333 _________ _________ _________ _________ ________________ _________ Passivo diferido Total Consolidado _________________________________________________________ Saldo em Outros resultados Saldo em 01/01/2009 _________ Adições _________ Baixas ________________ abrangentes _________ 31/12/2009 _________ 131.521 _________ 222.096 _________ (3.370) ________________ 14.395 _________ 364.642 _________ 131.521 _________ 222.096 _________ (3.370) ________________ 14.395 _________ 364.642 _________ _________ _________ _________ ________________ _________ 9. OUTROS ATIVOS Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Adiantamentos 51.972 44.734 24.497 53.704 46.466 41.774 Despesas pagas antecipadamente 40.623 43.997 34.216 41.372 45.420 34.758 Créditos com partes relacionadas (nota 28) 208.696 173.625 187.392 95.452 120.257 130.426 Superávit plano de pensão (nota 4.k) 2.807 2.936 Outros ativos 112.471 _________ 140.918 _________ 52.913 _________ 116.959 _________ 143.249 _________ 66.362 _________ Total circulante 413.762 403.274 301.825 307.487 355.392 276.256 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Despesas pagas antecipadamente 24.647 35.638 31.941 24.647 35.639 31.941 Créditos junto a Barramar S.A. (a) 56.700 61.151 62.526 Valores vinculados ao Tesouro Nacional 12.884 12.005 11.289 12.884 12.005 11.289 Superávit plano de pensão (nota 4.k) 26.561 59.149 27.171 65.186 Créditos com partes relacionadas (nota 28) 33.847 40.868 40.980 16.943 23.541 22.864 Outros ativos 36.406 _________ 42.761 _________ 25.153 _________ 40.110 _________ 46.900 _________ 27.692 _________ Total não circulante 134.345 _________ 190.421 _________ 109.363 _________ 178.455 _________ 244.422 _________ 156.312 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ (a) Referem-se a créditos com a empresa Barramar S.A., registrados na Companhia AIX de Participações, líquidos da provisão para perdas. 10. DEPÓSITOS JUDICIAIS Consolidado ___________________________________________________________ Natureza _________________________________________________ Trabalhista _________ Tributária _________ Cível ________________ Bloqueio Judicial _________ Totais ___________ Saldos em 01/01/2009 298.859 523.975 274.770 44.924 1.142.528 Ingressos 77.026 39.423 55.285 79.850 251.584 Baixas/reversões (9.140) (112.570) (9.588) (131.298) Atualização monetária 13.213 30.712 28.601 72.526 Transferências 56.195 _________ 124 _________ 28.233 ________________ (84.552) ____________________ Saldos em não circulante em 31/12/2009 436.153 481.664 377.301 ________________ 40.222 _________ 1.335.340 ___________ ___________ _________ _________ _________ _________ ________________ _________ Ingressos 104.480 33.840 117.414 75.441 331.175 Baixas/reversões (11.980) (17.839) (29.819) Atualização monetária 14.355 30.920 28.712 73.987 Transferências 12.314 _________ (37) _________ 23.299 ________________ (35.576) ____________________ Saldos em não circulante em 31/12/2010 555.322 546.387 528.887 80.087 1.710.683 ___________ ___________ _________ _________ _________ _________ ________________ ________________ _________ _________ Ver nota 19 - Provisões para maiores detalhes sobre os assuntos que originaram estes depósitos. 11. INVESTIMENTOS Resultado de Outros Baixa equivalência Aporte de Dividendos resultados do valor patrimonial _________ capital __________ recebidos ___________ abrangentes ________ residual _________ 2010 ___________ (191.936) _________ 205.694 __________ (15.747) ___________ (21.848) ________- _________ 1.208.282 ___________ 13.100 (3.575) (15.738) 60.248 (34.409) (673) 612.934 9.269 5.794 (12.172) 68.900 3 6 (129.635) 162.800 (5.437) 206.424 2009 ________ Participações em controladas (I) 1.232.119 ________ Aliança Atlântica Holding B.V. 66.461 A. Telecom S.A. 648.016 Companhia AIX de Participações 66.009 Companhia ACT de Participações 3 Telefonica Data S.A. 178.696 Telefonica Sistemas de Televisão S.A. 272.934 (50.264) 37.100 259.770 Ágios (I) 1.064.643 - 1.064.643 Participações em coligadas (I) (II) 55.101 ___________ 2.889 _________ 3.557 __________ (3.557) ___________- ________- _________ 57.990 ________ GTR Participações e Empreendimentos S.A 2.121 (66) 60 (60) 2.055 Lemontree Participações S.A. 14.292 2.755 1.029 (1.029) 17.047 Comercial Cabo TV São Paulo S.A. 31.844 548 2.336 (2.336) 32.392 TVA Sul Paraná S.A. 6.844 (348) 132 (132) 6.496 Outras participações (*) (I) (II) 223.668 ___________- _________- __________- ___________ (108.648) ________ (75.362) _________ 39.658 ________ Portugal Telecom - partic. direta 170.777 (95.415) (75.362) Zon Multimédia - partic. direta 13.049 (4.013) 9.036 Outros investimentos 39.842 (9.220) 30.622 Total de investimentos controladora (I) 2.575.531 (189.047) 209.251 (19.304) (130.496) (75.362) 2.370.573 Outras participações (*) (II) 61.530 ___________- _________- __________- ___________ (15.705) ________ (42.636) _________ 3.189 ________ Portugal Telecom - partic. indireta 56.925 (14.289) (42.636) Zon Multimédia - partic. indireta 4.605 (1.416) 3.189 Total de investimentos consolidado (II) 340.299 2.889 3.557 (3.557) (124.353) (117.998) 100.837 (*) Os valores de outras participações estão avaliados pelo valor justo. Resultado de Outros equivalência Aporte de Dividendos resultados Cisão 2008 ___________ patrimonial _________ capital __________ recebidos ___________ abrangentes ________ parcial _________ 2009 ________ Participações em controladas (I) 1.109.643 ___________ (161.692) _________ 382.700 __________ (7.825) ___________ 8.432 ________ (99.139) _________ 1.232.119 ________ Aliança Atlântica Holding B.V. 64.144 3.809 (4.486) 2.994 66.461 A. Telecom S.A. 610.820 (4.502) 140.200 637 (99.139) 648.016 Companhia AIX de Participações 58.895 17.937 (7.500) (3.323) 66.009 Companhia ACT de Participações 16 3 (16) 3 Telefonica Data S.A. 206.523 (132.628) 100.000 4.801 178.696 Telefonica Sistemas de Televisão S.A. 169.245 (46.311) 150.000 272.934 Ágios (I) 1.064.643 - 1.064.643 Participações em coligadas (II) 36.313 ___________ 18.788 _________- __________- ___________- ________- _________ 55.101 ________ GTR Participações e Empreendimentos S.A 1.476 645 2.121 Lemontree Participações S.A. 9.608 4.684 14.292 Comercial Cabo TV São Paulo S.A. 21.215 10.629 31.844 TVA Sul Paraná S.A. 4.014 2.830 6.844 Outras participações (*) (I) (II) 207.814 ___________- _________- __________- ___________ 15.854 ________- _________ 223.668 ________ Portugal Telecom - partic. direta 157.823 12.954 170.777 Zon Multimédia - partic. direta 14.436 (1.387) 13.049 Outros investimentos 35.555 4.287 39.842 Total de investimentos controladora (I) 2.418.413 (142.904) 382.700 (7.825) 24.286 (99.139) 2.575.531 Outras participações (*) (II) 57.703 ___________- _________- __________- ___________ 3.827 ________- _________ 61.530 ________ Portugal Telecom - partic. indireta 52.608 4.317 56.925 Zon Multimédia - partic. indireta 5.095 (490) 4.605 Total de investimentos consolidado (II) 301.830 18.788 19.681 340.299 (*) Os valores de outras participações estão avaliados pelo valor justo. A Companhia vendeu a participação consolidada que possuía na empresa Portugal Telecom em 21 de junho de 2010, que gerou os seguintes efeitos: Controladora _____________ Consolidado _____________ Valor da venda 153.880 205.149 Custo de aquisição (75.362) _____________ (117.998) _____________ Resultado líquido da venda 78.518 87.151 _____________ _____________ _____________ _____________ Controladas consolidadas proporcionalmente O Grupo tem participação acionária de 50% nas empresas Aliança Atlântica Holding B.V., Companhia AIX de Participações e Companhia ACT de Participações, as quais são consolidadas proporcionalmente. A natureza de cada operação está detalhada na nota (1.d). A proporção correspondente a Telesp dos ativos, passivos, receitas e despesas das entidades consolidadas proporcionalmente em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e para os exercícios findos nessas datas, incluídos nas demonstrações contábeis consolidadas estão abaixo: 2010 2009 01/01/2009 ________________________ _________________________ ________________________ Aliança Aliança Aliança Cia ACT _______ Cia AIX ________ Atlântica _______ Cia ACT _______ Cia AIX ________ Atlântica _______ Cia ACT _______ Cia AIX ________ Atlântica _______ Ativo circulante 7 4.820 57.456 4 7.115 5.377 16 7.462 6.470 Ativo não circulante 72.146 3.189 77.091 61.531 82.742 57.703 Passivo circulante 1 5.727 397 6.336 447 2.228 30 Passivo não circulante 2.339 ________- _______- _______ 11.862 ________- _______- _______ 29.080 _______________- _______ Patrimônio líquido 6 68.900 60.248 4 66.008 66.461 16 58.896 64.143 _______ _______ _______ _______ ________ ________ _______ _______ _______ _______ ________ ________ _______ _______ _______ _______ ________ ________ Receitas 27 31.254 13.200 26 31.520 3.994 30 30.871 5.283 Despesas (24) _______ (21.985) ________ (99) _______ (23) _______ (13.583) ________ (185) _______ (27) _______ (28.032) ________ (98) _______ Lucro Líquido do exercício 3 _______ 9.269 ________ 13.101 _______ 3 _______ 17.937 ________ 3.809 _______ 3 _______ 2.839 ________ 5.185 _______ _______ _______ ________ _______ _______ ________ _______ _______ ________ As principais informações das coligadas avaliadas pelo método de equivalência patrimonial são: Patrimônio Total de Capital Coligadas Ativo Total ________ Passivo __________ líquido __________ Resultado _________ partic. _______ votante ____________________________________ __________ GTR Participações e Empreendimentos S.A. 3.342 154 3.188 (66) 66,67% 0,0% Lemontree Participações S.A. 25.837 269 25.568 2.755 66,67% 0,0% Comercial Cabo TV São Paulo S.A. 163.586 109.554 54.032 548 59,95% 19,9% TVA Sul Paraná S.A. 42.126 33.407 8.719 (348) 74,50% 49,0% 12. IMOBILIZADO LÍQUIDO Controladora _____________________________________________________________________ Taxa anual Saldo em TransfeSaldo em de depr. % _________ 31/12/2009 _________ Adições _______ Baixas ________ rências ___________ Depreciação _________ 31/12/2010 ___________ Equipamentos de comutação 10,00 1.036.035 115.233 91 295.672 (215.576) 1.231.455 Equipamentos e meios de transmissão 5,00 a 10,00 3.314.783 339.370 (4.189) 391.203 (368.252) 3.672.915 Equipamentos terminais/Modem 10,00 a 66,67 968.498 466.104 (3.843) 928 (426.138) 1.005.549 Infraestrutura 4,00 a 12,50 2.961.235 64.042 (40.405) 92.716 (282.859) 2.794.729 Outros 10,00 a 20,00 198.538 58.839 (658) 5.649 (67.578) 194.790 Provisões para perda (669) - (25.395) (26.064) Bens e instalações em andamento 502.520 _________ 972.440 _______ (11.625) ________ (760.750) ___________- _________ 702.585 _________ Total 8.981.609 2.015.359 _______ (60.629) 23 (1.360.403) 9.575.959 _________ _________ _________ _________ _______ ________ ________ ___________ ___________ _________ _________ Taxa média anual de depreciação % 10,47 7,45 continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 6 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) Controladora _____________________________________________________________________________ Taxa anual Saldo em TransfeSaldo em de depr. % _________ 01/01/2009 _________ Adições _______ Baixas ______ Cisão _________ rências ___________ Depreciação _________ 31/12/2009 ___________ 12,50 1.026.537 34.650 313.200 (338.352) 1.036.035 Equipamentos de comutação Equipamentos e meios de transmissão 5,00 a 12,50 3.391.366 269.013 (6.987) 545.520 (884.129) 3.314.783 Equipamentos terminais/Modem 10,00 a 66,67 847.968 435.743 (901) 99.142 1.460 (414.914) 968.498 Infraestrutura 4,00 a 12,50 3.122.873 20.719 (11.082) 100.981 (272.256) 2.961.235 Outros 10,00 a 20,00 180.263 65.100 (423) 14.455 (60.857) 198.538 Bens e instalações em andamento 546.232 _________ 994.006 _______ (6.290) ______- _________ (1.031.428) ___________- _________ 502.520 _________ Total 9.115.239 _________ 1.819.231 _______ (25.683) ______ 99.142 _________ (55.812) ___________ (1.970.508) _________ 8.981.609 _________ _________ _______ ______ _________ ___________ _________ _________ Taxa média anual de depreciação % 10,27 10,47 Consolidado _____________________________________________________________________ Taxa anual Saldo em TransfeSaldo em de depr. % _________ 31/12/2009 _________ Adições _______ Baixas ________ rências ___________ Depreciação _________ 31/12/2010 ___________ Equipamentos de comutação 12,50 1.038.595 115.444 91 295.996 (216.045) 1.234.081 Equipamentos e meios de transmissão 5,00 a 12,50 3.354.458 339.740 (4.188) 391.947 (372.791) 3.709.166 Equipamentos terminais/Modem 10,00 a 66,67 1.183.554 575.672 (4.121) 79.378 (560.446) 1.274.037 Infraestrutura 4,00 a 12,50 2.990.801 71.235 (40.405) 96.139 (306.265) 2.811.505 Materiais e equip. de televisão 8,00 a 20,00 327.898 17.066 (261) (82.586) (74.774) 187.343 Outros 10,00 a 20,00 225.996 64.325 (1.299) 5.729 (76.282) 218.469 (15.985) 7 - (25.395) (41.373) Provisões para perda (a) Bens e instalações em andamento 566.820 _________ 1.013.334 _______ (12.170) ________ (760.515) ___________- _________ 807.469 _________ Total 9.672.137 _________ 2.196.823 _______ (62.353) ________ 693 ___________ (1.606.603) 10.200.697 _________ _________ _______ ________ ___________ _________ _________ _________ Taxa média anual de depreciação % 10,85 8,01 Consolidado _______________________________________________________________________ Taxa anual Saldo em TransfeSaldo em de depr. % _________ 01/01/2009 _________ Adições _______ Baixas _________ rências ___________ Depreciação _________ 31/12/2009 ___________ Equipamentos de comutação 12,50 1.027.604 36.385 313.200 (338.594) 1.038.595 Equipamentos e meios de transmissão 5,00 a 12,50 3.427.727 278.516 (7.472) 545.531 (889.844) 3.354.458 Equipamentos terminais/Modem 10,00 a 66,67 1.087.823 619.115 3.955 (55.934) (471.405) 1.183.554 Infraestrutura 4,00 a 12,50 3.161.459 22.576 (11.081) 100.980 (283.133) 2.990.801 Materiais e equip. de televisão 8,00 a 20,00 359.373 51.598 (16.600) 53.188 (119.661) 327.898 Outros 10,00 a 20,00 187.679 73.994 (634) 45.050 (80.093) 225.996 (11.807) (4.178) (15.985) Provisões para perda (a) Bens e instalações em andamento 629.075 _________ 1.003.307 _______ (6.427) _________ (1.059.135) ___________- _________ 566.820 _________ Total 9.868.933 _________ 2.081.313 _______ (38.259) _________ (57.120) ___________ (2.182.730) _________ 9.672.137 _________ _________ _________ _______ _________ ___________ _________ Taxa média anual de depreciação % 10,64 10,85 (a) A Companhia e suas subsidiárias reconheceram uma provisão para possível obsolescência de materiais utilizados para manutenção do imobilizado fundamentada nos patamares de uso histórico e expectativa de utilização futura. Abaixo seguem os valores de custo e depreciação em 31 de dezembro de 2010 e de 2009: Controladora Consolidado _________________________________ _________________________________ Custo do Depreciação Saldo Custo do Depreciação Saldo 2010 imobilizado ___________ acumulada _________ líquido __________ imobilizado ___________ acumulada _________ líquido ___________________________________ __________ Equipamentos de comutação 11.785.535 (10.554.080) 1.231.455 11.795.681 (10.561.600) 1.234.081 Equipamentos e meios de transmissão 19.068.117 (15.395.202) 3.672.915 19.122.768 (15.413.602) 3.709.166 Equipamentos terminais/Modem 4.182.292 (3.176.743) 1.005.549 4.777.349 (3.503.312) 1.274.037 Infraestrutura 8.368.613 (5.573.884) 2.794.729 8.477.774 (5.666.269) 2.811.505 Materiais e equipamentos de televisão 614.921 (427.578) 187.343 Outros 1.328.946 (1.134.156) 194.790 1.429.962 (1.211.493) 218.469 Provisões para perda (26.064) (26.064) (41.373) (41.373) Bens e instalações em andamento 702.585 ___________- _________ 702.585 __________ 807.469 ___________- _________ 807.469 __________ Total 45.410.024 ___________ (35.834.065) _________ 9.575.959 __________ 46.984.551 ___________ (36.783.854) _________ 10.200.697 __________ __________ ___________ _________ __________ ___________ _________ Controladora _________________________________ Custo do Depreciação Saldo 2009 imobilizado ___________ acumulada _________ líquido ___________________________________ __________ Equipamentos de comutação 11.374.630 (10.338.595) 1.036.035 Equipamentos e meios de transmissão 18.380.617 (15.065.834) 3.314.783 Equipamentos terminais/Modem 3.756.412 (2.787.914) 968.498 Infraestrutura 8.301.408 (5.340.173) 2.961.235 Materiais e equipamentos de televisão (1.072.458) Outros 1.270.996 198.538 Provisões para perda Bens e instalações em andamento 502.520 ___________- _________ 502.520 __________ Total 43.586.583 ___________ (34.604.974) _________ 8.981.609 __________ __________ ___________ _________ Consolidado _________________________________ Custo do Depreciação Saldo imobilizado ___________ acumulada _________ líquido __________ 11.384.240 (10.345.645) 1.038.595 18.433.445 (15.078.987) 3.354.458 4.046.748 (2.863.194) 1.183.554 8.399.611 (5.408.810) 2.990.801 801.479 (473.581) 327.898 1.367.476 (1.141.480) 225.996 (15.985) (15.985) 566.820 ___________- _________ 566.820 __________ 44.983.834 ___________ (35.311.697) _________ 9.672.137 __________ __________ ___________ _________ As principais aquisições no ano de 2010 foram: - Equipamentos terminais/Modem: principalmente modens e equipamentos de terminais de grande público. - Equipamentos e meios de transmissão: destacamos as aquisições de cabos aéreos e equipamentos de transmissão plesiócrona. - Equipamentos de comutação: principalmente equipamentos de comutação digital de pacotes - rede IP. - Outros: aquisições principalmente de equipamentos de informática. Revisão da vida útil dos itens do Ativo Imobilizado Durante o 1º semestre de 2010 a Companhia identificou a necessidade de adoção de novos prazos de vida útil para determinadas categorias de ativos. Por se tratar de uma mudança de estimativa contábil, os efeitos dessa mudança foram registrados de forma prospectiva a partir de 1º de janeiro de 2010. Esse movimento representou tanto um alargamento quanto uma diminuição, dependendo do caso, no prazo de vida útil em relação aos praticados até 2009, gerando uma redução na despesa de depreciação de R$399.599 para o período encerrado em 31 de dezembro de 2010. 13. INTANGÍVEL LÍQUIDO Consolidado ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Ágios 1.064.792 1.064.792 1.064.792 Outros intangíveis 665.682 _________ 728.676 _________ 858.798 _________ Total 1.730.474 _________ 1.793.468 _________ 1.923.590 _________ _________ _________ _________ A seguir apresentamos a abertura dos ágios nas referidas datas: Consolidado ______________________________ 2010 _________ 2009 01/01/2009 _________ _________ 149 149 149 212.058 212.058 212.058 71.892 71.892 71.892 780.693 _________ 780.693 _________ 780.693 _________ 1.064.792 _________ 1.064.792 _________ 1.064.792 _________ _________ _________ _________ Ágios Ajato Telecomunicações Ltda. Ágio Spanish e Figueira (incorporado da TDBH) (a) Santo Genovese Participações Ltda. (b) Telefônica Televisão Participações S.A. (c) (a) Ágio oriundo da cisão parcial da empresa Figueira que foi vertido para a Companhia em virtude da incorporação da Telefônica Data Brasil Holding S.A. (TDBH) em 2006. (b) Ágio gerado na aquisição do controle da Santo Genovese Participações Ltda. (controladora da Atrium Telecomunicações Ltda.), ocorrida em 2004. (c) Ágio gerado na aquisição da TTP (anteriormente Navytree) incorporada em 2008 e está fundamentado em estudo de rentabilidade futura. Controladora ______________________________________________________________________ Taxa anual Saldo em TransfeSaldo em amort.% _________ 31/12/2009 _________ Adições _______ Baixas ________ rências ___________ Depreciação _________ 31/12/2010 ___________ Softwares 20,00 653.005 227.138 (21) (272.334) 607.788 Carteira de clientes (Rede IP) 10,00 21.768 (7.256) 14.512 Outros 10,00 a 20,00 _________ 18.267 _________- _______- ________- ___________ (13.778) _________ 4.489 Total 693.040 _________ 227.138 _______- ________ (21) ___________ (293.368) _________ 626.789 _________ Taxa média anual de amortização % 19,80 19,96 Controladora ______________________________________________________________________ Taxa anual Saldo em TransfeSaldo em amort.% _________ 01/01/2009 _________ Adições _______ Baixas ________ rências ___________ Depreciação _________ 31/12/2009 ___________ Softwares 20,00 755.304 128.415 55.097 (285.811) 653.005 Carteira de clientes (Rede IP) 10,00 29.024 (7.256) 21.768 Outros 10,00 a 20,00 _________ 34.663 _________ 1.000 _______- ________ 715 ___________ (18.111) _________ 18.267 Total 818.991 _________ 129.415 _______- ________ 55.812 ___________ (311.178) _________ 693.040 _________ Taxa média anual de amortização % 19,93 19,80 Consolidado ______________________________________________________________________ Taxa anual Saldo em TransfeSaldo em amort.% _________ 31/12/2009 _________ Adições _______ Baixas ________ rências ___________ Depreciação _________ 31/12/2010 ___________ Softwares 20,00 682.776 239.986 (159) (283.628) 638.975 Carteira de clientes (Rede IP) 10,00 21.768 (7.256) 14.512 Outros 10,00 a 20,00 _________ 24.132 _________ 4.604 _______- ________ (534) ___________ (16.007) _________ 12.195 Total 728.676 _________ 244.590 _______- ________ (693) ___________ (306.891) _________ 665.682 _________ Taxa média anual de amortização % 19,78 19,89 As aquisições em softwares devem-se principalmente a software distribuído dentre eles o software ATIS. Consolidado ______________________________________________________________________ Taxa anual Saldo em TransfeSaldo em amort.% _________ 01/01/2009 _________ Adições _______ Baixas ________ rências ___________ Depreciação _________ 31/12/2009 ___________ Softwares 20,00 789.028 134.160 56.959 (297.370) 682.777 Carteira de clientes (Rede IP) 10,00 29.024 (7.256) 21.768 Outros 10,00 a 20,00 _________ 40.746 _________ 1.343 _______- ________ 161 ___________ (18.119) _________ 24.131 Total 858.798 _________ 135.503 _______- ________ 57.120 ___________ (322.745) _________ 728.676 _________ Taxa média anual de amortização % 19,97 19,78 Controladora Consolidado _________________________________ _________________________________ Custo do Amortização Saldo Custo do Amortização Saldo 2010 intangível ___________ acumulada _________ líquido __________ intangível ___________ acumulada _________ líquido ___________________________________ __________ Softwares 2.760.912 (2.153.124) 607.788 2.953.275 (2.314.300) 638.975 Carteira de clientes (Rede IP) 72.561 (58.049) 14.512 72.561 (58.049) 14.512 Outros 186.278 ___________ (181.789) _________ 4.489 __________ 201.621 ___________ (189.426) _________ 12.195 __________ Total 3.019.751 ___________ (2.392.962) _________ 626.789 __________ 3.227.457 ___________ (2.561.775) _________ 665.682 __________ __________ ___________ _________ __________ ___________ _________ Controladora _________________________________ Custo do Amortização Saldo 2009 intangível ___________ acumulada _________ líquido ___________________________________ __________ Softwares 2.533.258 (1.880.253) 653.005 Carteira de clientes (Rede IP) 72.561 (50.793) 21.768 Outros 186.278 ___________ (168.011) _________ 18.267 __________ Total 2.792.097 ___________ (2.099.057) _________ 693.040 __________ ___________ _________ __________ Consolidado _________________________________ Custo do Amortização Saldo intangível ___________ acumulada _________ líquido __________ 2.712.773 (2.029.997) 682.776 72.561 (50.793) 21.768 197.587 ___________ (173.455) _________ 24.132 __________ 2.982.921 ___________ (2.254.245) _________ 728.676 __________ ___________ _________ __________ 14. PESSOAL, ENCARGOS E BENEFÍCIOS SOCIAIS Controladora ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Salários e honorários 24.082 19.397 18.250 Encargos e benefícios sociais 97.752 75.844 78.467 Participação de empregados nos resultados 103.243 38.314 65.269 Outras indenizações 74.800 _________- _________ 1.386 _________ Total 299.877 _________ 133.555 _________ 163.372 _________ _________ _________ _________ 15. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES Tributos sobre a renda Imposto de renda e contribuição social a pagar (a) Tributos indiretos ICMS PIS e COFINS Fust e Funttel Outros Total Circulante Não circulante (a) Consolidado ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 25.583 20.701 19.723 101.021 80.714 84.728 105.841 40.770 68.835 74.800 _________- _________ 1.386 _________ 307.245 _________ 142.185 _________ 174.672 _________ _________ _________ _________ Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 956.615 _________ 613.244 99.201 229.563 14.607 _________ 956.615 _________ _________ 929.829 26.786 _________ _________ 856.372 _________ 588.198 78.357 185.204 4.613 _________ 856.372 _________ _________ 856.372 _________ _________- 856.657 _________ 635.352 75.285 141.633 4.387 _________ 856.657 _________ _________ 856.657 _________ _________- 1.329 1.009.501 _________ 635.358 120.430 237.791 15.922 _________ 1.010.830 _________ _________ 972.123 38.707 _________ _________ 718 954.864 _________ 638.649 109.083 191.047 16.085 _________ 955.582 _________ _________ 933.298 22.284 _________ _________ 945.510 _________ 683.445 102.023 145.529 14.513 _________ 945.510 _________ _________ 938.260 7.250 _________ _________ Os valores de Imposto de renda e contribuição social a pagar estão apresentados líquidos dos recolhimentos por estimativa. 16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Financiamento - BNDES Financiamento - BNDES Empréstimo - Médiocrédito Untied Loan - JBIC Resolução 2770 Resolução 2770 Total controladora Taxa de Moeda _____________ juros anual __________ URTJLP TJLP+3,73% URTJLP TJLP+1,73% US$ 1,75% JPY Libor + 1,25% JPY 0,50% a 5,78% EUR 5,74% Resolução 2770 Total consolidado JPY 1,00% Circulante Não circulante 2009 (*) Vencimento _________ 2010 (*) _________ ____________ Até 2015 1.715.580 1.917.521 Até 2015 92.842 68.628 2014 17.304 23.006 2009 2009 2009 _________- _________1.825.726 _________ 2.009.155 _________ _________ _________ 01/01/2009 (*) ___________ 1.708.804 35.425 129.173 213.339 84.799 ___________ 2.171.540 ___________ ___________ 2009 _________- _________- ___________ 48.315 1.825.726 _________ 2.009.155 ___________ 2.219.855 _________ _________ _________ ___________ 420.412 256.753 502.503 1.405.314 _________ 1.752.402 ___________ 1.717.352 _________ _________ _________ ___________ (*) Valores apresentados ao valor justo, quando aplicável. BNDES: em 2007 foi aprovado um crédito para a Companhia para financiar investimentos de produtos e serviços de produção nacional. A totalidade destes recursos já foi sacada e os respectivos investimentos estão comprovados e aceitos pelo BNDES. A TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) é uma taxa referencial específica, não comparável com outras taxas de prazo equivalente disponíveis no mercado. Portanto, em 31 de dezembro de 2010 este instrumento foi reconhecido no balanço pelo seu custo amortizado, que equivale ao valor justo do mesmo nesta data. MÉDIOCRÉDITO: empréstimo tomado em 1993 através da Telecomunicações Brasileiras S.A. - Telebrás e Instituto Centrale per il Credito a Médio Termine - Mediocredito Centrale no montante de US$ 45.546 com amortizações semestrais vencendo em 2014, destinado a realização de uma rede de telefonia rural via satélite no Estado de Mato Grosso. Há um derivativo contratado para proteger a empresa dos riscos cambiais associados a esta dívida e, por ser um hedge efetivo, foi adotada a metodologia de hedge accounting. Portanto, em 31 de dezembro de 2010 o risco coberto deste instrumento foi reconhecido no balanço pelo seu valor justo nesta data. Cronograma consolidado de vencimentos de longo prazo Ano Valores ___________________________________________________________________________________________ __________ 2012 412.808 2013 412.544 2014 410.051 2015 169.911 __________ Total 1.405.314 __________ __________ 17. DEBÊNTURES Debêntures Total Taxa de Moeda _____________ juros anual __________ R$ CDI + 0,35% Vencimento _________ 2010 _________ 2009 ____________ 2010 _________- _________ 1.510.806 1.510.806 _________ _________- _________ _________ 01/01/2009 ___________ 1.516.339 ___________ 1.516.339 ___________ ___________ Circulante - 1.510.806 16.339 Não circulante 1.500.000 O vencimento destas debêntures ocorreria em 01 de setembro de 2010, porém em 07 de junho de 2010 foi efetuado o resgate antecipado da totalidade das debêntures em circulação. 18. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO A PAGAR Controladora/Consolidado ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Juros sobre o capital próprio 248.515 _________ 249.706 _________ 437.720 _________ Telefónica Internacional S.A. 113.839 115.530 234.441 SP Telecomunicações Participações Ltda. 37.407 37.962 77.036 Minoritários 97.269 96.214 126.243 Dividendos 202.382 _________ 245.837 _________ 320.841 _________ Minoritários 202.382 _________ 245.837 _________ 320.841 _________ Total 450.897 _________ 495.543 _________ 758.561 _________ _________ _________ _________ Grande parte do saldo dos juros sobre capital próprio e dividendos a pagar aos minoritários refere-se a valores declarados disponíveis e ainda não reclamados. 19. PROVISÕES A Companhia, como entidade e também como sucessora das empresas incorporadas, e as controladas respondem por processos administrativos e judiciais de naturezas trabalhistas, tributárias e cíveis perante diferentes tribunais. A Administração da Companhia, baseada na opinião de seus assessores legais, constituiu provisão para aquelas causas cujo desfecho desfavorável é considerado provável. O quadro a seguir demonstra a composição das provisões por natureza e a movimentação ocorrida no exercício findo em 31 de dezembro de 2010: Consolidado - 2010 __________________________________________ Natureza ________________________________ Trabalhista _________ Tributária _________ Cível _________ Totais ___________ Saldos em 31/12/2009 404.106 91.655 443.810 939.571 Ingressos 15.772 165 60.799 76.736 Baixas/reversões (69.684) (276) (129.351) (199.311) Atualização monetária 16.197 _________ 1.975 _________ 70.901 _________ 89.073 ___________ Saldos em 31/12/2010 366.391 _________ 93.519 _________ 446.159 _________ 906.069 ___________ _________ _________ _________ ___________ Circulante Não circulante Saldos em 01/01/2009 Ingressos Baixas/reversões Atualização monetária Saldos em 31/12/2009 38.642 201.571 240.213 327.749 _________ 93.519 _________ 244.588 _________ 665.856 ___________ Consolidado - 2009 __________________________________________ Natureza ________________________________ Trabalhista _________ Tributária _________ Cível _________ Totais ___________ 497.132 275.692 255.433 1.028.257 49.725 2.678 175.592 227.995 (183.992) (190.507) (28.156) (402.655) 41.241 _________ 3.792 _________ 40.941 _________ 85.974 ___________ 404.106 _________ 91.655 _________ 443.810 _________ 939.571 ___________ ___________ _________ _________ _________ Circulante Não circulante 27.543 155.765 183.308 376.563 _________ 91.655 _________ 288.045 _________ 756.263 ___________ ___________ _________ _________ _________ 19.1 Provisões e Contingências Trabalhistas Grau de Risco - Consolidado _______________________________________________________________________ Provável Possível Total Valor Envolvido ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 366.391 404.106 497.132 155.107 _________ 32.399 _________ 66.608 _________ 521.498 _________ 436.505 _________ 563.740 _________ _________ _________ _________ As provisões e contingências trabalhistas envolvem diversas reclamações trabalhistas de ex-empregados e de empregados terceirizados (esses alegando responsabilidade subsidiária ou solidária), que reivindicam, entre outras coisas, falta de pagamento de horas extraordinárias; equiparação salarial; complementos salariais de aposentadoria; remuneração por insalubridade e periculosidade; extensão de plano médico, a título gratuito, aos aposentados da Companhia e, alguns procedimentos referentes à terceirização. Adicionalmente, a Companhia é parte em Ação Civil Pública promovida pelo Ministério Público do Trabalho cujo objeto versa sobre a determinação à Companhia de deixar de contratar empresa interposta para execução das atividades fim da empresa. Não foi atribuído valor ao grau de risco possível referente à esta ação civil pública no quadro acima, pois neste momento, na hipótese de perda, não há como estimar o prejuízo para a Companhia e, de igual maneira, não há como se atribuir um contingenciamento equivalente ao valor da causa. 19.2 Provisões e Contingências Tributárias Valor Envolvido ______________________________ Grau de Risco - Consolidado 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _______________________________________________________________________ _________ Provável 93.519 91.655 275.692 Possível 4.102.806 _________ 3.664.280 _________ 2.864.127 _________ Total 4.196.325 _________ 3.755.935 _________ 3.139.819 _________ _________ _________ _________ Em 31 de dezembro de 2010 esta Companhia mantém ações judiciais movidas para obter o reconhecimento da inconstitucionalidade da cobrança das contribuições abaixo explicitadas: a) CIDE Contribuição de Intervenção sobre o domínio econômico exigida pela União Federal sobre remessas de recursos efetuadas para o exterior, oriundas de contratos de transferência de tecnologia, licenciamento de marcas e softwares etc. Conservadoramente, a Companhia mantém contabilizado o montante de R$25.891 em 31 de dezembro de 2010. b) FGTS Contribuições adicionais ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço exigida pelo INSS sobre os depósitos realizados pelos empregadores (a discussão não resulta em redução da parte dos depósitos no FGTS realizados pela empresa em nome dos empregados). O valor envolvido remonta em R$61.185. O processo encontra-se em última instância judicial. De acordo com a opinião legal de seus consultores jurídicos, foi constituída provisão e depósito judicial do montante integral. c) Outras provisões Existem outras contingências igualmente provisionadas relativas à compensação de Finsocial e PIS/PASEP declarados inconstitucionais e casos municipais cujos objetos são ISS, IPTU e diversas taxas municipais, no montante envolvido de R$6.443, consideradas de risco provável pela Administração da Companhia. Contingências Possíveis Âmbito Federal Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas e subsidiárias mantêm diversas ações tributárias no âmbito federal, tanto na esfera administrativa como na esfera judicial, as quais aguardam julgamentos nas mais variadas instâncias, perfazendo o montante de R$1.338.380. Referidas ações versam sobre: (a) manifestações de inconformidade decorrentes de não homologação de Pedidos de Compensações formulados pela empresa; (b) débitos declarados e supostamente não pagos; (c) multa pela distribuição de dividendos com a suposta existência de débitos federais em aberto; (d) contribuição previdenciária sobre o pagamento de remuneração decorrente da reposição de perdas salariais originadas do “Plano Verão” e “Plano Bresser”, SAT, Seguro Social e de valores devidos a terceiros (INCRA e SEBRAE); (e) IR e contribuição sobre premiações, (f) IRRF sobre a remessa de valores ao exterior relativos a serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes, bem como “royalties”; (g) Compensações diversas; (h) Taxa de Fiscalização e Funcionamento; e (i) PIS/COFINS alargamento da base de cálculo (Lei nº 9718/98). No entendimento da Administração e de seus consultores jurídicos, são possíveis as chances de perda nesses processos. Âmbito Estadual Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia e suas controladas e subsidiárias mantêm diversas ações administrativas (decorrentes de autos de infração) e judiciais no âmbito estadual, relacionadas ao ICMS, perfazendo o montante de R$1.939.180, as quais aguardam julgamento nas mais variadas instâncias. Referidas ações versam sobre: (a) Prestação de serviços de facilidades e serviços complementares (Convênio 69/98); (b) Locação de modem Speedy; (c) Ligações Internacionais (DDI); (d) débitos declarados e supostamente não pagos; (e) creditamento indevido relativo a obtenção de bens destinados ao ativo fixo; (f) Falta de estorno proporcional do crédito referente à aquisição de ativo imobilizado; (g) valores apropriados indevidamente a título de créditos extemporâneos de ICMS; (h) prestação de serviço fora de São Paulo e recolhimento do ICMS para o estado de São Paulo; e (i) Co-billing. No entendimento da Administração e de seus consultores jurídicos, são possíveis as chances de perda nesses processos. Âmbito Municipal Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas e subsidiárias mantêm diversas ações tributárias no âmbito municipal, na esfera administrativa (decorrentes de Autos de Infração) e esfera judicial, as quais aguardam julgamentos nas mais variadas instâncias, perfazendo o montante de R$280.446. Referidas ações versam sobre os seguintes objetos: (a) ISS; (b) IPTU; (c) Taxa de Uso do Solo; (d) Serviços prestados por terceiros; e (e) Diversas Taxas Municipais. No entendimento da Administração e de seus consultores jurídicos, são possíveis as chances de perda nesses processos, tanto na esfera administrativa quanto na esfera judicial. Com base na opinião dos seus consultores tributários, a Administração acredita que a resolução das questões supra relacionadas não produzirá efeito material adverso sobre sua condição financeira. ANATEL FUST: Mandado de Segurança impetrado pelas operadoras fixas para reconhecimento do direito de não inclusão das despesas de interconexão (ITX) e EILD na base de cálculo do FUST, conforme disposição da Súmula nº 7, de 15 de dezembro de 2005, por estar em desacordo com as disposições contidas no parágrafo único do art. 6º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000. Foi obtida sentença em 1ª instância parcialmente favorável e atualmente, aguarda-se decisão de 2ª instância judicial. O valor total envolvido remonta em R$594.436. Parte deste valor R$75.768 refere-se às diferenças apuradas de ITX e EILD em função da adoção da sistemática não-cumulativa no período retroativo (2001 a 2005) e a outra parte R$241.110 refere-se às diferenças de ITX e EILD apuradas para o período de 2006 a atual, cujo valor foi registrado na rubrica de impostos, taxas e contribuições e está sendo depositado, mensalmente, em juízo e os demais valores envolvidos referem-se à lavratura, pela Anatel, de diversas notificações de lançamento de débito no valor de R$277.558 para os valores em discussão no Mandado de Segurança, sendo avaliadas como de risco de perda possível. FUNTTEL: Contrariando a previsão legal, a Anatel lavrou diversas Notificações de Lançamento de Débito contra a Companhia e suas controladas e subsidiárias para cobrança da contribuição ao FUNTTEL sobre outras receitas (que não são de telecomunicação), bem como despesas transferidas a outras operadoras (Interconexão e EILD) relativas ao período de 2001 a 2005. Os processos aguardam decisão de 1ª instância administrativa. O valor total envolvido remonta em R$109.967. FISTEL: Por ocasião das prorrogações do prazo de vigência das licenças para utilização das centrais telefônicas associadas à exploração do serviço telefônico fixo comutado, a ANATEL realiza a cobrança da Taxa de Fiscalização de Instalação - TFI referente a prorrogação das licenças concedidas. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 7 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) Tal cobrança resulta do entendimento da ANATEL de que, seria aplicável o art. 9º, inciso III da Resolução nº 255 ao presente caso, de modo que a prorrogação seria fato gerador da TFI. Por entender que a cobrança de TFI sobre a prorrogação das licenças é indevida, Telesp S.A. questiona judicialmente referida cobrança. Foi obtida sentença favorável em 1ª instância judicial e atualmente, aguardase decisão de 2ª instância. O valor total envolvido remonta em R$31.355. No entendimento da Administração e de seus consultores jurídicos, são possíveis as chances de perda nesses processos. 19.3. Provisões e Contingências Cíveis Valor Envolvido ______________________________ Grau de Risco - Consolidado 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _______________________________________________________________________ _________ Provável 446.159 443.810 255.433 Possível 808.006 _________ 539.968 _________ 623.605 _________ Total 1.254.165 _________ 983.778 _________ 879.038 _________ _________ _________ _________ Provisões cíveis Relevantes a) Em 09 de junho de 2000 a WCR do Brasil Serviços Ltda. propôs ação de cobrança pelo rito ordinário contra a Companhia, na qual pleiteia a cobrança da suposta diferença existente entre os valores auferidos pela Telesp com a utilização do “Serviço 0900” e os valores que lhe foram repassados. Em 2010 houve Recurso em Terceira Instância, sem êxito, o qual a Companhia realizou acordo em novembro de 2010. Aguardando arquivamento do processo. b) Ações de complementação de ações. Referem-se a ações nas quais a Companhia está envolvida e que versam sobre direitos ao recebimento complementar de ações calculadas em relação aos planos de expansão da rede após 1996. Tais processos encontram-se em diversas fases: 1º grau, Tribunal de Justiça e Superior Tribunal de Justiça. Considerando o grau de risco provável foi provisionado o valor de R$21.889. c) A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais cíveis, em diversas esferas, de natureza relevante que têm por objeto direitos relacionados a prestação dos serviços e são movidas por consumidores individuais, associações civis que representam os direitos dos consumidores ou pelo PROCON, bem como Ministérios Públicos Estadual e Federal; assim como, também, são parte em outras ações que têm por objeto discussões de naturezas diversas relacionadas ao curso normal do negócio, sendo o total da provisão registrada no montante de R$153.330. Massivas Relações de consumo d) A Companhia também é parte em diversos processos judiciais movidos por consumidores individuais, cujas causas são consideradas semelhantes e usuais e que, individualmente não são consideradas relevantes, para as quais foram provisionados R$100.541, tendo como base a análise estatística da média histórica de condenação para esses processos. ANATEL e) Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia figurava como parte em processos administrativos perante a Anatel, os quais foram instaurados sob o fundamento de alegado descumprimento de obrigações estabelecidas na regulamentação setorial, cuja avaliação de perda é provável tendo sido constituída provisão no montante de R$170.399. Contingências possíveis Relevantes a) Plano Comunitário de Telefonia - PCT. Refere-se ao processo de Ação Civil Pública no qual a Companhia está envolvida e que é relacionado ao Plano Comunitário de Telefonia - PCT, que versa sobre eventual direito de indenização dos adquirentes de planos de expansão e que não receberam ações em retribuição pelos investimentos financeiros, no município de Mogi das Cruzes com valor total envolvido de aproximadamente R$160.790. Esse processo foi considerado como de risco de perda possível pelos assessores jurídicos. O TJSP reformou a sentença, julgando a ação improcedente. A Associação para telefonia do município de Mogi das Cruzes (parte autora) interpôs recurso especial para reformar a decisão do TJSP e está aguardando julgamento do recurso. b) Ação Civil Pública proposta pela ASTEL - Associação dos Participantes da SISTEL no Estado de São Paulo contra SISTEL, a Companhia e outros, visando a anulação da cisão de plano previdenciário PBS em 2000 que originou plano específico PBS-Telesp, e correspondentes alocações de recursos provenientes de superávit técnico e contingência fiscal existentes à época da cisão. O risco atribuído a esse processo pelos assessores legais é possível. O valor é inestimável e depende de perícia, tendo em vista que envolve acervo cindido da SISTEL relativo às operadoras de telecomunicações do antigo Sistema Telebrás. c) O Ministério Público é autor de ações judiciais postulando a tese de que os valores cobrados com base no PIS e COFINS estão indevidamente incluídos nas tarifas de serviço de telefonia fixa e ainda demanda que os valores indevidamente cobrados deverão ser devolvidos em dobro. Há sete ações coletivas e diversas individuais com base no mesmo argumento e pedido. O Superior Tribunal de Justiça decidiu pela legalidade do repasse do PIS e da COFINS em julgamento de ação sob afetação da lei de recursos repetitivos contra concessionária de telefonia considerada leading case. Não há provisão para essas ações tendo o grau de risco de perda passado de possível para remoto. d) O Ministério Público do Estado de São Paulo ajuizou uma ação civil pública reivindicando indenização por danos morais e materiais sofridos por todos os consumidores dos serviços de telecomunicações de 2004 a 2009 devido à má qualidade de serviços e falhas do sistema de comunicações. A proposta de condenação formulada pelo Ministério Público foi de R$1 bilhão. A sentença proferida em 20 de abril de 2010 impõe o pagamento de indenizações pelos danos causados a todos os consumidores que se habilitarem na ação ao seu recebimento. Alternativamente, caso não se apresentem consumidores em número compatível com a gravidade do dano, após decorrido o prazo de 1 (um) ano, foi fixado pelo juiz o valor de R$60 milhões, para fins de depósito no Fundo Especial de Despesa de Reparação de Interesses Difusos Lesados. Não é possível estimar quantos consumidores poderão se apresentar na habilitação individual, nem tampouco os valores por estes reclamados. As partes apresentaram recurso de apelação. Os efeitos da sentença estão suspensos. Não foi atribuído valor ao grau de risco de perda possível referente à esta ação civil pública no quadro acima, pois neste momento, na hipótese de perda, não há como estimar o prejuízo para a Companhia e, de igual maneira, não há como se atribuir um contingenciamento equivalente ao valor da causa. e) A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais cíveis, em diversas esferas, de natureza relevante que têm por objeto direitos relacionados a prestação dos serviços e são movidas por consumidores individuais, associações civis que representam os direitos dos consumidores ou pelo PROCON, bem como Ministérios Públicos Estadual e Federal; assim como, também, são parte em outras ações que têm por objeto discussões de naturezas diversas relacionadas ao curso normal do negócio em montante total de R$309.803, cuja análise do grau de risco de perda pelos assessores legais é possível. ANATEL f) A Companhia mantém processos administrativos instaurados pela ANATEL com fundamento alegado em descumprimento de obrigações estabelecidas na regulamentação setorial no montante de R$337.413, consideradas pelos assessores legais com risco de perda como possível. 20. OUTRAS OBRIGAÇÕES Controladora Consolidado ______________________________ ______________________________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ Retenções de terceiros 159.636 172.841 216.514 139.724 147.995 198.052 Valores a restituir a assinantes 55.888 59.191 53.602 54.666 60.020 48.525 Ônus do contrato de concessão (nota 1.c) 102.568 102.863 102.568 102.863 Receita diferida (b) 93.518 113.925 126.112 103.339 113.925 126.112 Valores a pagar - venda de frações de ações (a) 113.377 113.377 Arrendamento mercantil (c) 11.507 10.729 11.507 10.729 Dívidas com partes relacionadas (nota 28) 117.615 117.891 36.231 120.981 118.228 49.857 Outros credores 4.821 _________ 8.202 _________ 7.570 _________ 5.997 _________ 28.749 _________ 42.203 _________ Total circulante 545.553 _________ 482.779 _________ 656.269 _________ 538.782 _________ 479.646 _________ 680.989 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Valores a pagar - venda de frações de ações (a) Receita diferida (b) Arrendamento mercantil (c) Dívidas com partes relacionadas (nota 28) Outros credores Total não circulante 112.594 112.873 112.594 112.873 35.220 20.769 23.442 38.400 20.769 23.442 23.346 31.190 23.346 31.190 17.140 21.795 33.284 10.738 15.542 31.216 41.199 _________ 37.778 _________ 36.184 _________ 46.837 _________ 43.564 _________ 61.778 _________ 229.499 _________ 224.405 _________ 92.910 _________ 231.915 _________ 223.938 _________ 116.436 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ (a) Valores provenientes do leilão de frações referente ao agrupamento de ações realizado em 2005 e processo de incorporação da TDBH no ano de 2006. (b) Referem-se principalmente ao diferimento da receita de habilitação (nota 3.1.2b) e aos cartões indutivos. (c) A Companhia possui contratos de arrendamento mercantil financeiro para uso de equipamentos de informática. 2010 _________ 2009 _________ Pagamentos futuros brutos do arrendamento mercantil financeiro 42.194 53.580 Despesa financeira não realizada (7.341) _________ (11.661) _________ Valor presente dos pagamentos mínimos a pagar 34.853 41.919 Circulante 11.507 10.729 Não circulante 23.346 _________ 31.190 _________ _________ _________ Cronograma de vencimentos: Investimento Valor bruto _________ presente ____________ 11.507 11.507 30.687 _________ 23.346 ____________ 42.194 _________ 34.853 ____________ _________ ____________ Não existem valores residuais não garantidos que resultem em benefícios ao arrendador e nem pagamentos contingentes reconhecidos como receita durante o exercício. COMPROMISSOS E GARANTIAS Aluguéis A Companhia aluga equipamentos e instalações por meio de vários contratos operacionais que vencem em datas diferentes, sendo que os pagamentos dos aluguéis mensais são equivalentes ao período do contrato. O total de despesa de aluguel em 2010 é de R$613.057 (R$522.858 em 2009). Os compromissos com aluguel referem-se principalmente a instalações onde os pagamentos mínimos futuros sob contratos não canceláveis com prazos superiores a um ano são os seguintes: Ano Valor ___________________________________________________________________________________________ __________ 2011 22.300 2012 22.300 2013 18.418 2014 14.842 __________ Total 77.860 __________ __________ Ano _______________________________________________________________________________ A vencer até um ano A vencer a mais de um ano e até cinco anos Total Garantias Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a Companhia possuía propriedades dadas como garantias em processos judiciais, onde o valor dos processos era de R$23.411 (R$43.719 em 2009). 21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O capital social realizado em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é de R$6.575.480. O capital subscrito e integralizado está representado por ações sem valor nominal, assim distribuído: 2010 ___________ 2009 ___________ 01/01/2009 ___________ Capital total em ações Ordinárias 168.819.870 168.819.870 168.819.870 Preferenciais 337.417.402 ___________ 337.417.402 ___________ 337.417.402 ___________ Total 506.237.272 506.237.272 506.237.272 Ações em tesouraria Ordinárias (210.579) (210.579) (210.579) Preferenciais (185.213) ___________ (185.213) ___________ (185.213) ___________ Total (395.792) (395.792) (395.792) Ações em circulação Ordinárias 168.609.291 168.609.291 168.609.291 Preferenciais 337.232.189 ___________ 337.232.189 ___________ 337.232.189 ___________ Total 505.841.480 ___________ 505.841.480 ___________ 505.841.480 ___________ ___________ ___________ ___________ Valor Patrimonial por ação em circulação em R$ 23,06 ___________ 22,34 ___________ 19,86 ___________ ___________ ___________ ___________ A Companhia está autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 700.000.000 (setecentos milhões) de ações, ordinárias ou preferenciais, sendo o Conselho de Administração o órgão competente para deliberar sobre o aumento e a consequente emissão de novas ações, dentro do limite do capital autorizado. Não há obrigatoriedade, nos aumentos de capital, de se guardar proporção entre o número de ações de cada espécie, observandose entretanto, que o número de ações preferenciais, sem direito a voto ou com voto restrito, não poderá ultrapassar 2/3 das ações emitidas. As ações preferenciais não têm direito a voto, sendo a elas assegurada prioridade no reembolso do capital e no recebimento de dividendo 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme disposto no artigo 7º do Estatuto Social da Companhia e no inciso II do parágrafo 1º do artigo 17 da Lei nº 6.404/76. b. Reservas de Capital Ágio na subscrição de ações Essa reserva representa o excesso do valor na emissão ou capitalização, em relação ao valor básico da ação na data de emissão. c. Ações em tesouraria Representam as ações da Companhia mantidas em tesouraria e que são provenientes do processo de incorporação da TDBH ocorrida no exercício de 2006, sendo uma parte relativa ao exercício do direito de retirada e outra correspondente ao leilão de frações realizado pela Companhia. O custo médio de aquisição foi de R$44,77. Em 31 de dezembro de 2010, o valor de mercado das ações registradas em tesouraria era de R$16.060. d. Reservas de lucros Reserva legal Em conformidade ao parágrafo 1º do artigo 193 da Lei nº 6.404/76, a Companhia optou por deixar de constituir a reserva legal, uma vez que o saldo da mesma somado ao saldo das reservas de capital ultrapassou 30% do capital social. e. Reserva especial de ágio Representa o benefício fiscal gerado pela incorporação da DABR que será capitalizado anualmente em favor do acionista controlador a medida da realização do crédito fiscal, nos termos da Instrução CVM 319/99. f. Dividendos De acordo com o estatuto social da Companhia, 25% do lucro líquido ajustado na forma dos incisos II e III do art. 202 da Lei nº 6.404/76 serão obrigatoriamente distribuídos como dividendo mínimo obrigatório a todos os acionistas desde que haja valores disponíveis. Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto social da Companhia e em consonância com a Lei das Companhias por Ações. Demonstramos a seguir o cálculo de dividendos e juros sobre o capital próprio deliberados para os exercícios de 2010 e 2009: Dividendos Mínimos obrigatórios calculados com base no lucro líquido ajustado 2010 _________ 2009 _________ Lucro Líquido do Exercício 2.398.836 2.204.089 Dividendos Mínimos obrigatórios - 25% do lucro líquido ajustado 599.709 551.022 Dividendos e JSCP distribuídos no ano: Juros Sobre Capital Próprio (bruto) 592.000 605.000 Dividendos Intermediários 196.355 _________ 470.000 _________ Lucro disponível para distribuição 1.610.481 _________ 1.129.089 _________ _________ _________ (+) JSCP/Dividendos Prescritos 134.440 153.673 (-) (Ganhos)/Perdas atuariais reconhecidas e efeito da limitação dos ativos dos planos superavitários, líquidos de impostos 42.063 (18.696) (-) Total dos efeitos de IFRS no patrimônio líquido 2009 8.759 (8.759) (-) Adoção inicial IFRS - balanço de abertura 01/01/2009 58.571 _________- _________ Dividendos Propostos 1.694.099 _________ 1.251.646 _________ _________ _________ Valores em R$por ação (a) ________________________________________________ Juros sobre o capital próprio - ordinárias Juros sobre o capital próprio - preferenciais 2010 __________________________ Valor Bruto ____________ Valor Líquido ___________ 1,097180 0,932603 1,206898 1,025863 2009 __________________________ Valor Bruto ____________ Valor Líquido ___________ 1,121274 0,953083 1,233401 1,048391 Valores em R$por ação (a) _________________________________________________________________________ Dividendos intermediários declarados em abril de 2010 Dividendos intermediários declarados em setembro de 2010 Juros sobre o capital próprio - líquido de imposto de renda Juros sobre o capital próprio - líquido de imposto de renda 2010 _________________________ Ordinárias ____________ Preferenciais ___________ 2,319731 2,551704 0,363913 0,400305 0,614384 0,675822 0,318219 ____________ 0,350041 ___________ 3,616247 ____________ 3,977872 ___________ ___________ ____________ Valores em R$por ação (a) _________________________________________________________________________ Dividendos intermediários declarados em março de 2009 Dividendos intermediários declarados em maio de 2009 Juros sobre o capital próprio - líquido de imposto de renda Juros sobre o capital próprio - líquido de imposto de renda 2009 _________________________ Ordinárias ____________ Preferenciais ___________ 0,732276 0,805503 0,871072 0,958179 0,630137 0,693151 0,322945 ____________ 0,355240 ___________ 2,556430 ____________ 2,812073 ___________ ___________ ____________ (a) Não inclui montante de dividendos propostos. O saldo de lucro do exercício em 31 de dezembro de 2010 ainda não destinado, no montante de R$1.610.481, os dividendos e juros sobre capital próprio prescritos em 2010 no montante de R$134.440 e outros resultados abrangentes no montante de R$(50.822) que totalizam o valor de R$1.694.099, foram classificados como dividendos adicionais propostos dentro do patrimônio líquido de acordo com a proposta da Administração para destinação do lucro do exercício, a qual será submetida à aprovação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas. Forma proposta pela Administração para pagamento dos dividendos a deliberar: 1ª Parcela - início do pagamento até 30 de junho de 2011 1.429.300 Parcela restante - início do pagamento até 21 de dezembro de 2011 264.799 Valor por ação _________________________________________________________________________ 1ª Parcela - início do pagamento até 30 de junho de 2011 Parcela restante - início do pagamento até 21 de dezembro de 2011 Total Proposto para Deliberação - por ação Ordinárias ___________ 2,648987 0,490765 ___________ 3,139752 ___________ ___________ Preferenciais ____________ 2,913885 0,539841 ____________ 3,453726 ____________ ____________ g. Juros Sobre Capital Próprio Por proposta da Administração, nos exercícios de 2010 e 2009 foram creditados juros sobre o capital próprio aos acionistas de acordo com o art. 9º da Lei 9.249/95, líquidos de imposto de renda na fonte, da seguinte forma: 2010 _________ 2009 _________ Juros sobre capital próprio bruto 592.000 _________ 605.000 _________ Ações ordinárias 184.995 189.057 Ações preferenciais 407.005 415.943 Imposto de renda na fonte (88.800) _________ (90.750) _________ JSCP líquidos de imposto de renda 503.200 _________ 514.250 _________ _________ _________ Os acionistas imunes recebem os juros sobre o capital próprio integrais, sem retenção de imposto de renda na fonte. h. Pagamento de Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio Em 07 de abril de 2010, a Assembleia Geral Ordinária aprovou a destinação do dividendo adicional proposto referente ao saldo remanescente do resultado de 2009 e dividendos e juros sobre capital próprio prescritos de 2009 no montante de R$1.251.646 prevista na proposta de destinação de resultados aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da Companhia ao final do dia 07 de abril de 2010. A partir de 26 de abril de 2010, teve início pagamento da primeira parcela no valor de R$800.000 e a parcela restante de R$451.646, o pagamento teve inicio a partir de 13 de dezembro de 2010. Em 29 de setembro de 2010, foi aprovado pelo Conselho de Administração a declaração e pagamento de dividendos intermediários no montante de R$196.355, com base nos lucros existentes no balanço de 30 de junho de 2010, aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da Companhia ao final do dia 30 de setembro de 2010. O pagamento destes dividendos intermediários teve início em 13 de dezembro de 2010. Em 29 de setembro de 2010, o Conselho de Administração deliberou o crédito de juros sobre capital próprio referente ao exercício de 2010, no montante de R$390.000, com retenção de imposto de renda na fonte, à alíquota de 15%, resultando em juros líquidos de R$331.500 aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da Companhia ao final do dia 30 de setembro de 2010. O pagamento destes juros sobre capital próprio teve início em 13 de dezembro de 2010. Em 14 de dezembro de 2010, o Conselho de Administração deliberou o crédito de juros sobre capital próprio referente ao exercício social de 2010, no montante de R$202.000, com retenção de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$171.700, aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da Companhia ao final do dia 30 de dezembro de 2010. O pagamento destes juros será iniciado até 21 de dezembro de 2011, em data a ser definida pela Diretoria Executiva da Companhia e comunicada oportunamente ao mercado. i. Dividendos Prescritos Prescrevem em 03 (três) anos, contados a partir da data do início de pagamento, os dividendos e juros sobre capital próprio não reclamados pelos acionistas, conforme artigo 287, inciso II, item a da Lei 6.404 de 15/12/1976. 22. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Controladora Consolidado _________________________ ________________________ 2010 ___________ 2009 ___________ 2010 ___________ 2009 ___________ Receita operacional bruta 19.958.945 19.573.190 21.358.957 21.584.363 Tributos (5.376.984) ___________ (5.255.830) ___________ (5.602.813) ___________ (5.778.408) ___________ Receita operacional líquida 14.581.961 ___________ 14.317.360 ___________ 15.756.144 ___________ 15.805.955 ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ 23. COMPOSIÇÃO DOS GASTOS OPERACIONAIS Controladora Consolidado _________________________ ________________________ 2010 ___________ 2009 ___________ 2010 ___________ 2009 ___________ Depreciação e amortização (a) (1.653.771) (2.281.686) (1.913.494) (2.505.475) Pessoal (b) (984.443) (666.471) (1.030.510) (722.626) Interconexão e uso de rede (4.206.101) (4.146.823) (4.520.992) (4.386.266) Serviços de terceiros (3.577.875) (3.123.116) (4.101.459) (3.629.996) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (327.302) (426.387) (386.340) (564.580) Tributos (240.645) (232.454) (251.099) (281.960) Ônus do contrato de concessão (nota 1.c) (102.568) (100.470) (102.568) (100.470) Outros gastos (29.455) ___________ (44.155) ___________ (124.220) ___________ (192.263) ___________ Total (11.122.160) ___________ (11.021.562) ___________ (12.430.682) ___________ (12.383.636) ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ Custos (7.874.737) (8.221.114) (8.792.898) (9.091.750) Comercialização dos serviços (2.397.267) (2.299.036) (2.550.741) (2.536.902) Gerais e administrativas (850.156) ___________ (501.412) ___________ (1.087.043) ___________ (754.984) ___________ Total (11.122.160) ___________ (11.021.562) ___________ (12.430.682) ___________ (12.383.636) ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ (a) Conforme mencionado na nota 12, a rubrica de depreciação foi impactada pela revisão nos prazos de vida útil. (b) Em 2009 os gastos com pessoal foram afetados no montante de R$158.478 pela mudança de estimativa para cálculo dos processos massivos que passaram a ser calculados com base na média histórica dos pagamentos efetuados para os processos de massa. 24. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS LÍQUIDAS Controladora Consolidado _________________________ ________________________ 2010 ___________ 2009 ___________ 2010 ___________ 2009 ___________ Multas sobre serviços de telecomunicações 92.945 121.567 92.794 115.920 Aluguel de infraestrutura 46.398 46.577 46.398 46.578 Doações e patrocínios (37.629) (30.390) (37.726) (30.598) Provisões cíveis, líquidas (116.075) (112.274) (121.973) (115.447) Resultado líquido na alienação/cessão de ativos(a) 230.949 1.645 230.335 (14.375) Resultado líquido na venda de investimentos (nota 11) 78.518 87.151 Outras despesa/receitas 17.413 ___________ 179.866 ___________ (78.603) ___________ (45.207) ___________ Total 312.519 ___________ 206.991 ___________ 218.376 ___________ (43.129) ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Total 867.383 698.635 881.184 706.289 (554.864) ___________ (491.644) ___________ (662.808) ___________ (749.418) ___________ 312.519 ___________ 206.991 ___________ 218.376 ___________ (43.129) ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ (a) No 4º trimestre de 2010 a Telesp realizou uma operação de cessão do direito de exploração comercial dos espaços existentes em aproximadamente 1.085 torres de transmissão de sua propriedade, transferindo a atividade de gestão e manutenção de torres de telecomunicações para empresa (fora do grupo Telefonica) especializada na prestação destes serviços pelo valor de R$233.421 (montante líquido do valor correspondente ao aluguel diferido dos terrenos). Considerando que houve a transferência significativa dos riscos e benefícios dessas torres, as quais permanecem de titularidade da Telesp, para propósito de atendimento das condições da concessão, a referida operação foi avaliada sob a perspectiva do IAS 17 - Arrendamento Mercantil, sendo classificada como arrendamento mercantil financeiro. O efeito líquido no resultado de 2010 está registrado no item “Outras receitas (despesas) operacionais”. Adicionalmente, a Telesp firmou um contrato de compartilhamento de infraestrutura para uso de parte das torres cedidas pelo prazo de 13 anos. A avaliação da Companhia, com base na IFRIC 4 - Aspectos Complementares de Arrendamento Mercantil, é de que este contrato de compartilhamento se enquadra como prestação de serviço, devido que as Companhias fora do Grupo Telefonica compartilham as torres cedidas e é esperado que continuem compartilhando, consequentemente, o custo deste contrato de serviços é reconhecido como despesa durante o prazo contratual. O objetivo da operação foi propiciar maior qualidade e eficiência da atividade de compartilhamento de infraestrutura destas torres e gerar uma maior eficiência operacional do serviço de telecomunicações, permitindo que a Telesp direcione seus esforços e investimentos no desenvolvimento de seu negócio principal. 25. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS Controladora Consolidado _________________________ ________________________ 2010 ___________ 2009 ___________ 2010 ___________ 2009 ___________ Receitas financeiras 286.129 ___________ 385.421 ___________ 344.354 ___________ 455.888 ___________ Receitas de aplicações financeiras 149.769 155.427 181.717 172.164 Ganho com operações de derivativos 18.567 52.216 18.567 65.878 Juros ativos 31.443 40.066 33.834 45.545 Variações monetárias/cambiais ativas 85.153 136.200 86.950 147.471 Outras receitas financeiras 1.197 1.512 23.286 24.830 Despesas financeiras (455.590) ___________ (620.898) ___________ (465.092) ___________ (644.680) ___________ Juros passivos (352.853) (418.459) (355.971) (421.599) Perdas com operações de derivativos (20.747) (103.027) (20.746) (118.061) Despesas com operações financeiras (69.426) (57.696) (73.876) (69.380) Variações monetárias/cambiais passivas (12.564) ___________ (41.716) ___________ (14.499) ___________ (35.640) ___________ Total (169.461) ___________ (235.477) ___________ (120.738) ___________ (188.792) ___________ ___________ ___________ ___________ ___________ 26. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A Companhia provisiona as parcelas para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro mensalmente, obedecendo ao regime de competência, recolhendo os tributos por estimativa, com base em balancete de suspensão ou redução. As parcelas dos tributos calculadas sobre o lucro até o mês das demonstrações contábeis são registradas no passivo ou no ativo, conforme o caso. Conciliação da despesa tributária com a alíquota padrão O quadro a seguir é uma reconciliação da despesa tributária apresentada no resultado e o valor calculado pela aplicação da alíquota tributária nominal de 34% (25% de imposto de renda e 9% de contribuição social sobre o lucro) em dezembro de 2010 e de 2009. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 8 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) Controladora _________________________ 2010 ___________ 2009 ___________ 3.413.812 ___________ 3.124.408 ___________ Consolidado ________________________ 2010 ___________ 2009 ___________ 3.425.989 ___________ 3.209.186 ___________ Lucro antes de impostos Imposto de renda e contribuição social Despesa referente ao imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (1.160.696) (1.062.299) (1.164.836) (1.091.123) Diferenças permanentes Equivalência patrimonial (64.276) (48.588) 982 6.387 Juros sobre capital próprio prescritos (7.483) (14.407) (7.483) (14.407) Diferenças temporárias de subsidiárias (60.726) (109.670) Despesas indedutíveis, brindes, incentivos e dividendos recebidos (11.916) (21.964) (24.532) (23.237) Despesas de juros sobre capital próprio 201.280 205.700 201.280 205.700 Outros itens Incentivos (culturais, alimentação e transporte) 28.115 ___________ 21.239 ___________ 28.162 ___________ 21.253 ___________ Total geral (IRPJ + CSLL) (1.014.976) (920.319) (1.027.153) (1.005.097) Taxa efetiva 30% 29% 30% 31% IRPJ e CSLL corrente 896.082 647.349 908.259 729.342 IRPJ e CSLL diferido 118.894 272.970 118.894 275.755 Total geral (IRPJ + CSLL) 1.014.976 920.319 1.027.153 1.005.097 As composições do ativo e passivo de imposto de renda e contribuição social diferidos, sobre diferenças temporárias estão demonstradas na nota 8.2. 27. RESULTADO POR AÇÃO O resultado básico e diluído por ação foi calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia pela quantidade média ponderada das ações ordinárias e preferenciais em circulação no exercício. Não foram realizadas operações que pudessem gerar a emissão de ações potenciais até a divulgação das demonstrações contábeis consolidadas, não havendo, portanto, ajustes de efeitos diluidores inerentes à potenciais emissões de ações. O quadro a seguir apresenta o cálculo do lucro por ação para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009: 2010 _________ 2009 _________ Lucro líquido do período atribuído aos acionistas: 2.398.836 _________ 2.204.089 _________ Ordinários 749.615 688.759 Preferenciais 1.649.221 1.515.330 Número de Ações: 505.841 _________ 505.841 _________ Média ponderada das ações ordinárias em circulação durante o exercício 168.609 168.609 Média ponderada das ações preferenciais em circulação durante o exercício 337.232 337.232 Resultado básico e diluído por ação: Ações ordinárias 4,45 4,08 Ações preferenciais 4,89 4,49 28. TRANSAÇÕES E SALDOS COM EMPRESAS LIGADAS Os principais saldos decorrentes de transações com partes relacionadas estão detalhados abaixo: Telefônica TIWS Serviços Atento Brasil Grupo Empresariais Telefónica Consolidado Brasil S.A. _______ Ltda. _________ Vivo ____________ do Brasil Ltda. _________ S.A. _______ Outras _________ Total 2010 _________ 2009 ________________________ _________ ATIVO Ativo Circulante 8.250 _______ 1.752 _________ 312.910 ____________ 13.167 _________ 51 _______ 103.537 _________ 439.667 _________ 643.407 _________ Contas a receber de serviços 4.865 1.674 312.199 710 - 24.767 344.215 523.150 Outros ativos 3.385 78 711 12.457 51 78.770 95.452 120.257 Ativo Não Circulante 134 _________ 427 ____________ 1.943 _________ 92 _______ 14.347 _________ 16.943 _________ 23.541 _________- _______ Outros ativos 134 _________ 427 ____________ 1.943 _________ 92 _______ 14.347 _________ 16.943 _________ 23.541 _________- _______ Total de Ativos 8.250 _______ 1.886 _________ 313.337 ____________ 15.110 _________ 143 _______ 117.884 _________ 456.610 _________ 666.948 _________ _______ _________ ____________ _________ _______ _________ _________ _________ PASSIVO Passivo circulante Fornecedores Juros sobre capital próprio Outras obrigações Passivo Não Circulante Outras obrigações Total de Passivos 104.330 _________ 101.628 2.702 338 _________ 338 _________ 104.668 _________ _________ 24.072 _______ 23.207 865 259 _______ 259 _______ 24.331 _______ _______ 343.365 _________ 274.410 68.955 __________________343.365 _________ _________ 20.200 ____________ 20.166 34 2.324 ____________ 2.324 ____________ 22.524 ____________ ____________ 35.543 _________ 846 34.697 __________________35.543 _________ _________ 182.020 _______ 17.046 151.246 13.728 7.817 _______ 7.817 _______ 189.837 _______ _______ 709.530 _________ 437.303 151.246 120.981 10.738 _________ 10.738 _________ 720.268 _________ _________ 863.707 _________ 591.987 153.492 118.228 15.542 _________ 15.542 _________ 879.249 _________ _________ RESULTADO Receitas 30.356 _______ 3.837 _________ 419.445 ____________ 2.261 _________ 1.553 _______ 49.332 _________ 506.784 _________ 381.307 _________ Serviços de telecomunicações 30.356 3.837 419.445 2.147 - 43.608 499.393 376.333 Receita financeira 114 1.553 5.724 7.391 899 Outras receitas operacionais 4.075 Custos e despesas (704.683) _______ (80.560) _________ (1.816.903) ____________ (89.118) _________ (89.365) _______ (51.922) _________ (2.832.551) _________ (2.876.914 _________ Custo dos serviços prestados (309.483) (80.560) (1.701.361) (39.292) (16) (28.839) (2.159.551) (2.302.228) Comercialização dos serviços (364.261) (115.481) (4.809) (106) (10.533) (495.190) (486.675) Despesas gerais e administrativas (30.939) (54) (45.017) (89.187) (790) (165.987) (83.643) Despesas financeiras (7) (56) (2.818) (2.881) Outras despesas operacionais - (8.942) (8.942) (4.368) Contas a receber de serviços compreendem os valores a receber referentes aos serviços de telecomunicações, no qual destacamos as empresas Vivo S.A., e Terra Networks Brasil S.A., principalmente por chamadas de longa distância e com a Tiws Brasil Ltda. devido ao contrato de prestação de serviços de cessão de utilização de fibra óptica subterrânea. Outros ativos no Ativo Circulante e no Não Circulante são compostos por créditos junto à Telefónica Internacional S.A., Telefónica del Peru, Terra Networks Brasil S.A., Telefônica Serviços Empresariais do Brasil Ltda., Telefónica Telecom Colombia, Atento Brasil S.A. e outras empresas do grupo, provenientes de serviços prestados, honorários de consultoria, despesas com salários e outros gastos pagos pela Companhia a serem reembolsados pelas respectivas empresas. Fornecedores compreendem serviços prestados principalmente pela Atento Brasil S.A. sobre os serviços de administração e suporte de centros de atendimento, Vivo S.A. sobre os serviços de interconexão e serviços de tráfego (terminal móvel), Tiws Brasil Ltda. sobre fornecimento de infraestrutura de transmissão internacional para diversos circuitos de dados, Terra Networks Brasil S.A., e serviços satelitais pela Tiws España e serviço de tratamento dos sinais de TV e transmissão para satélite com Media Networks Latin. Destacamos também a prestação de serviços de gestão administrativa relacionadas às áreas: contábil, financeira, recursos humanos, patrimônio, logística e informática a pagar à Telefônica Serviços Empresariais do Brasil Ltda. Outras Obrigações no Passivo Circulante e no Não Circulante são compostas principalmente de valores a pagar a título de gerência e assistência técnica para a Telefónica Internacional S.A., SP Telecomunicações Holding Ltda. e Telefónica S.A. e reembolsos a pagar para Telefónica del Peru e Vivo S.A. Receitas de serviços de telecomunicações compreendem principalmente os faturamentos dos serviços como Speedy e longa distância nacional com a Vivo S.A., Terra Networks Brasil S.A. e Atento Brasil S.A. Outras receitas operacionais compreendem principalmente a receita de infraestrutura de rede locada à Vivo S.A. e para a Atento Brasil S.A. O saldo de custo dos serviços prestados refere-se principalmente a despesas de interconexão e serviços de tráfego (terminal móvel), prestados pela Vivo S.A., serviços de administração de centros de atendimento prestado pela Atento Brasil S.A., fornecimento de infraestrutura de transmissão internacional pela Tiws Brasil Ltda. O saldo de despesas com vendas refere-se principalmente a prestação de serviços mercadológicos pela Atento Brasil S.A. e comissões pagas às operadoras de telefonia móvel com a Vivo S.A. O saldo de despesas gerais e administrativas refere-se principalmente a Atento Brasil S.A., e despesas de gerência e assistência técnica à Telefónica S.A. MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DA DIRETORIA ESTATUTÁRIA Antonio Carlos Valente da Silva Presidente José María Álvarez-Pallete López Vice-Presidente Mariano Sebastian de Beer Diretor Geral de Telefonia Fixa Gilmar Roberto Pereira Camurra Diretor de Finanças e de Relações com Investidores Gustavo Fleichman Secretário-Geral Antonio Pedro de Carvalho Viana-Baptista Conselheiro Fernando Abril-Martorell Hernandez Conselheiro Fernando Xavier Ferreira Conselheiro Francisco Javier de Paz Mancho Conselheiro Guillermo José Fernandez Vidal Conselheiro Iñaki Urdangarin Conselheiro José Fernando de Almansa Moreno-Barreda Conselheiro Luciano Carvalho Ventura Conselheiro Luis Javier Bastida Ibarguen Conselheiro Luiz Fernando Furlan Conselheiro Luis Miguel Gilperez Lopez Conselheiro Miguel Ángel Gutiérrez Méndez Conselheiro Narcís Serra Serra Conselheiro REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES O montante de remuneração pago pela Companhia aos seus Conselheiros de Administração e Diretores Estatutários em 2010 foi de aproximadamente R$13.000 (R$13.500 em 2009). Destes montantes, R$9.500 (R$8.700 em 2009) correspondem a salários e benefícios e R$3.400 (R$4.800 em 2009) a bônus. A Telesp também pagou aproximadamente R$7.300 (R$2.600 em 2009) referente ao Performance Share Plan - PSP, um plano de incentivo de longo prazo. Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, nossos Conselheiros e Diretores não receberam quaisquer benefícios de pensão, aposentadoria ou similares. 29. SEGUROS A política da Companhia e suas controladas, bem como do Grupo Telefónica, inclui a manutenção de cobertura de seguros para todos os ativos e responsabilidades de valores relevantes de alto risco, de acordo com o julgamento da Administração, seguindo orientações do programa corporativo da Telefónica S.A. As premissas de riscos adotadas, dadas a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas por nossos auditores independentes. Os principais ativos, responsabilidades ou interesses cobertos por seguros e os respectivos montantes são demonstrados a seguir: Modalidade Importância Segurada ________________________________________________________________________ ____________________________ Riscos operacionais (com lucros cessantes) R$24.517.535 Responsabilidade civil facultativo - veículos R$1.000 Seguro Garantia Anatel R$19.996 30. PLANOS DE BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO A tabela a seguir descreve os planos que a companhia patrocina com os devidos tipos de benefícios. Plano Tipo (1) _________ Entidade Patrocinador _________________ _______ ________________________________________________________________ PBS-A BD Sistel Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp, solidariamente com as demais empresas de Telecomunicações originadas da privatização do Sistema Telebrás PAMA/PCE BD Sistel Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp, solidariamente com as demais empresas de Telecomunicações originadas da privatização do Sistema Telebrás CTB BD TELESP Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp PBS TELESP BD VisãoPrev Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp VISÃO ASSIST Híbrido VisãoPrev A.Telecom S.A. VISÃO TELEFÔNICA EMPRESAS Híbrido VisãoPrev Telefônica Data S.A. VISÃO TELESP Híbrido VisãoPrev Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp e VisãoPrev Companhia de Previdência Complementar (1) BD = Plano de Benefício Definido; CD = Plano de Contribuição Definida; Híbrido = Plano de benefícios que oferece tanto benefícios estruturados na modalidade de benefícios definidos, como contribuições definidas. A Telesp patrocina, individualmente, um plano de benefícios definidos de aposentadoria - o Plano PBS Telesp, administrado pela Visão Prev, o qual atende, aproximadamente, 0,54% dos empregados da Companhia. A Companhia participa, também, de um plano multipatrocinado de aposentadoria (PBS-A) e de assistência médica (PAMA) aos empregados aposentados e a seus dependentes (administrado pela Fundação Sistel), a custo compartilhado. As contribuições para o plano PBS Telesp são determinadas com base em estudos atuariais preparados por atuários independentes, de acordo com as normas em vigor no Brasil. O regime de determinação do custeio é o de capitalização e a contribuição devida pela patrocinadora é de 13,92% sobre a folha de salários dos seus empregados participantes do plano, dos quais 12,42% são destinados ao custeio do plano PBS Telesp e 1,5% ao plano PAMA. Para os demais empregados da Telesp, há um plano individual de contribuição definida - o Plano de Benefícios Visão Telesp, administrado pela Visão Prev Companhia de Previdência Complementar. O Plano Visão Telesp é viabilizado através de contribuições feitas pelos participantes (empregados) e pela patrocinadora, que são creditadas em contas individuais dos participantes. A Telesp é responsável pelo custeio de todas as despesas administrativas e de manutenção do plano, inclusive pelos riscos de morte e invalidez dos participantes. As contribuições da Companhia ao plano Visão Telesp são iguais às dos participantes, variando de 2% a 9% do salário de participação, em função do percentual escolhido pelo participante. Adicionalmente, a Companhia complementa aposentadoria de alguns empregados da antiga CTB - Companhia Telefônica Brasileira. Durante o exercício de 2010, a Companhia efetuou contribuições ao Plano PBS Telesp no montante de R$17 (R$22 em 2009) e ao Plano Visão Telesp no montante de R$24.788 (R$22.861 em 2009). A A.Telecom patrocina individualmente dois planos de contribuição definida: um semelhante ao da Telesp, o Plano de Benefícios Visão Assist, o qual atende cerca de 28% de seus empregados e outro, o Plano de Benefícios Visão A.Telecom, cujas contribuições básica e adicional da patrocinadora correspondem a 30% das contribuições básica e adicional dos participantes. As contribuições da A.Telecom para esses planos totalizaram R$211 (R$330 em dezembro de 2009). A Telefonica Data S.A. patrocina individualmente um plano de contribuição definida semelhante ao da Companhia, o Plano de Benefícios Visão Telefônica Empresas. As contribuições para esse plano totalizaram R$575 (R$652 em dezembro de 2009). A avaliação atuarial dos planos foi efetuada em dezembro de 2010 e 2009, com base no cadastro dos participantes projetadas em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, respectivamente, para os planos administrados pela Sistel, pela Visão Prev e as informações financeiras de 31 de dezembro de 2010 e de 2009, respectivamente, tendo sido adotado o método do crédito unitário projetado e reconhecidos imediatamente os ganhos e perdas atuariais de cada exercício. Os ativos dos planos estão posicionados em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, respectivamente, sendo que para os planos multipatrocinados (PAMA e PBS-A), o rateio dos ativos dos planos foi feito com base no passivo atuarial da empresa em relação ao passivo atuarial total do plano. O passivo atuarial registrado pela Companhia em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 é o seguinte: Plano 2010 __________ 2009 __________ 01/01/2009 __________________________________________________________________ __________ CTB 20.818 23.508 26.482 PAMA 198.182 __________ 168.419 __________ 122.288 __________ Totais consolidados 219.000 191.927 148.770 __________ __________ __________ __________ __________ __________ a. Conciliação dos ativos e passivos 2010 ____________________________________________________ Visão Telesp/ CTB _________ PAMA (i) ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ Total do passivo atuarial 20.818 272.141 94.177 31.914 419.050 Valor justo dos ativos 73.959 ________ 111.613 ____________ 121.377 _________ 306.949 ________- _________ Passivo (ativo) líquido 20.818 _________ 198.182 ________ (17.436) ____________ (89.463) _________ 112.101 ________ Limitador dos ativos 17.436 ____________ 62.292 _________ 79.728 ________- _________- ________ Passivo líq. reconhecido no balanço 20.818 198.182 219.000 Ativo líq. reconhecido no balanço 27.171 27.171 ________ ________ _________ _________ ________ ________ ____________ ____________ _________ _________ 2009 ____________________________________________________ Visão Telesp/ CTB _________ PAMA (i) ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ Total do passivo atuarial 23.508 238.767 93.098 31.348 386.721 Valor justo dos ativos 70.348 ________ 108.062 ____________ 110.828 _________ 289.238 ________- _________ Passivo (ativo) líquido 23.508 _________ 168.419 ________ (14.964) ____________ (79.480) _________ 97.481 ________ Limitador dos ativos 14.964 ____________ 14.294 _________ 29.258 ________- _________- ________ Passivo líq. reconhecido no balanço 23.508 168.419 191.927 Ativo líq. reconhecido no balanço 65.186 _________ 65.186 ________- _________ _________- ________ ________- ____________ ____________ ________ _________ (i) Refere-se à participação proporcional da Telesp nos ativos e passivos dos planos multipatrocinados PAMA e PBS-A. b. Total de despesa reconhecida na demonstração de resultado 2010 ____________________________________________________ Visão Telesp/ CTB _________ PAMA ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ Custo do serviço corrente 159 78 3.663 3.900 Custo dos juros 2.148 23.038 8.803 2.865 36.854 Rendimento esperado dos ativos do plano (6.489) ________ (11.334) ____________ (11.970) _________ (29.793) ________- _________ 2.148 _________ 16.708 ________ (2.453) ____________ (5.442) _________ 10.961 ________ ________ _________ ________ ____________ _________ 2009 ____________________________________________________ Visão Telesp/ CTB _________ PAMA ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ Custo do serviço corrente 157 135 3.368 3.660 Custo dos juros 2.503 18.973 8.935 2.736 33.147 Rendimento esperado dos ativos do plano (7.064) ________ (9.976) ____________ (10.381) _________ (27.421) ________- _________ 2.503 12.066 (906) (4.277) 9.386 ________ ________ _________ _________ ________ ________ ____________ ____________ _________ _________ c. Valores reconhecidos em outros resultados abrangentes 2010 ____________________________________________________ Visão Telesp/ CTB _________ PAMA ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ (Ganhos) e perdas atuariais reconhecidos imediatamente (1.809) 13.069 (7) (1.138) 10.115 Efeito limitador 2.472 ____________ 47.998 _________ 50.470 ________- _________- ________ Custo total reconhecido em outros resultados abrangentes (1.809) _________ 13.069 ________ 2.465 ____________ 46.860 _________ 60.585 ________ ________ _________ ________ ____________ _________ 2009 ____________________________________________________ Visão Telesp/ CTB _________ PAMA ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ (Ganhos) e perdas atuariais reconhecidos imediatamente (2.344) 34.080 (13.453) (8.066) 10.217 Efeito limitador 14.379 ____________ (47.168) _________ (32.789) ________- _________- ________ Custo total reconhecido em outros resultados abrangentes (2.344) _________ 34.080 ________ 926 ____________ (55.234) _________ (22.572) ________ ________ _________ ________ ____________ _________ d. Movimentação do (ativo) passivo atuarial líquido Visão Telesp/ CTB _________ PAMA ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ Passivo (Ativo) do Plano em 01/01/2009 26.482 122.288 (2.936) 145.834 Despesas de 2009 2.503 12.066 (906) (4.277) 9.386 Contribuições das empresas em 2009 (3.133) (15) (20) (2.738) (5.906) Valores reconhecidos em outros resultados abrangentes (2.344) _________ 34.080 ________ 926 ____________ (55.234) _________ (22.572) ________ Passivo (Ativo) do Plano em 31/12/2009 23.508 168.419 (65.185) 126.742 Despesas de 2010 2.148 16.708 (2.453) (5.442) 10.961 Contribuições das empresas em 2010 (3.029) (14) (12) (3.404) (6.459) Valores reconhecidos em outros resultados abrangentes (1.809) _________ 13.069 ________ 2.465 ____________ 46.860 _________ 60.585 ________ Passivo (Ativo) do Plano em 31/12/2010 20.818 198.182 (27.171) 191.829 ________ ________ _________ _________ ________ ________ ____________ ____________ _________ _________ Ativo atuarial reconhecido no balanço 27.171 27.171 Passivo atuarial reconhecido no balanço 20.818 198.182 219.000 ________ ________ _________ _________ ________ ________ ____________ ____________ _________ _________ e. Movimentação do passivo atuarial Visão Telesp/ CTB _________ PAMA ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ Passivo atuarial em 01/01/2009 26.482 190.541 91.583 28.875 337.481 Custo do serviço corrente 157 135 3.368 3.660 Juros sobre o passivo atuarial 2.503 18.973 8.935 2.736 33.147 Benefícios pagos no exercício (3.133) (7.817) (6.341) (552) (17.843) Contribuição dos participantes vertidas no ano 10 224 234 (Ganhos) e perdas atuariais do exercício (2.344) _________ 36.913 ________ (1.224) ____________ (3.303) _________ 30.042 ________ Passivo atuarial em 31/12/2009 23.508 _________ 238.767 ________ 93.098 ____________ 31.348 _________ 386.721 ________ Custo do serviço corrente 159 78 3.663 3.900 Juros sobre o passivo atuarial 2.148 23.038 8.803 2.865 36.854 Benefícios pagos no exercício (3.029) (9.916) (6.665) (585) (20.195) Contribuição de participantes vertidas no ano 1 302 303 (Ganhos) e perdas atuariais do exercício (1.809) _________ 20.092 ________ (1.138) ____________ (5.678) _________ 11.467 ________ Passivo atuarial em 31/12/2010 20.818 272.140 94.177 31.915 419.050 ________ ________ _________ _________ ________ ________ ____________ ____________ _________ _________ f. Movimentação dos ativos dos planos Visão Telesp/ CTB _________ PAMA ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ Valor justo dos ativos do plano em 01/01/2009 68.253 92.168 93.273 253.694 Benefícios pagos no exercício (3.133) (7.817) (6.341) (552) (17.843) Contribuições totais no exercício 3.133 15 30 2.962 6.140 Rendimento esperado dos ativos do plano no exercício 7.064 9.976 10.381 27.421 Ganhos (perdas) sobre os ativos 2.833 ________ 12.229 ____________ 4.764 _________ 19.826 ________- _________ Valor justo dos ativos do plano em 31/12/2009 70.348 ________ 108.062 ____________ 110.828 _________ 289.238 ________- _________ Benefícios pagos no exercício (3.029) (9.916) (6.665) (585) (20.195) Contribuições totais no exercício 3.029 14 12 3.404 6.459 Rendimento esperado dos ativos do plano no exercício 6.490 11.334 11.970 29.794 Ganhos (perdas) sobre os ativos 7.023 ________ (1.131) ____________ (4.539) _________ 1.353 ________- _________ Valor justo dos ativos do plano em 31/12/2010 73.959 ________ 111.612 ____________ 121.378 _________ 306.949 ________- _________ _________ ________ ________ ____________ _________ g. Despesas previstas para o exercício de 2011 Visão Telesp/ CTB _________ PAMA ________ PBS ____________ Assist/TData _________ Total ________ Custo do serviço corrente 145 17 3.960 4.122 Custo dos juros 1.978 27.400 9.283 3.051 41.712 Rendimento esperado dos ativos do plano (7.654) ________ (12.529) ____________ (6.871) _________ (27.054) ________- _________ Total de despesas (reversões) para 2011 1.978 19.891 (3.229) 140 18.780 ________ ________ _________ _________ ________ ________ ____________ ____________ _________ _________ h. Premissas atuariais Agravamento Idade prevista Índice na utilização para a Taxa de Taxa de nominal anual dos serviços elegibilidade retorno espeTaxa de crescimento de reajuste médicos ao uso dos Idade rada sobre crescimento dos custos dos benefícios conforme serviços prevista para 2010 ativos do plano ____________ salarial futuro ___________ médicos previdenciários a idade ____________ médicos ______________ aposentadoria __________ _____________ _____________ ___________ PBS/Visão Primeira idade Telesp/Visão com direito a Assist/Visão 11,60% PBS: 6,54% um dos T.Data Visão: 7,20% N/A 5,00% N/A N/A benefícios Primeira data na qual se CTB N/A N/A N/A 5,00% N/A N/A torna elegível a um benefício pela Previdência Social 5% ao atingir 52 anos e 10 anos de participação; 3% a cada ano PAMA 11,07% N/A 8,15% N/A 4,00% subsequente; N/A 100% na elegibilidade à aposentadoria normal PBS-A 12,08% N/A N/A 5,00% N/A N/A N/A OBS.: Todas as taxas são nominais, exceto a de agravamento na utilização dos serviços médicos. Além das premissas acima, foram adotadas outras premissas comuns a todos os planos, como segue: • Taxa utilizada para desconto a valor presente do passivo atuarial: 10,25%; • Taxa de inflação: 5,0%; • Fator de capacidade para salários e benefícios: 98%; • Rotatividade: 0,15 (anos de serviço +1), nula a partir de 50 anos; • Tábua de entrada em invalidez: Mercer Disability; • Tábua de mortalidade: AT2000 segregada por sexo, e • Tábua de mortalidade de inválidos: IAPB-57. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 9 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009 (Em milhares de reais) Agravamento Idade prevista Índice na utilização para a Taxa de Taxa de nominal anual dos serviços elegibilidade retorno espeTaxa de crescimento de reajuste médicos ao uso dos Idade rada sobre crescimento dos custos dos benefícios conforme serviços prevista para 2009 ativos do plano ____________ salarial futuro ___________ médicos previdenciários a idade ____________ médicos ______________ aposentadoria __________ _____________ _____________ ___________ PBS/Visão Primeira idade Telesp/Visão com direito a Assist/Visão 10,84% PBS: 6,14% um dos T.Data Visão: 6,79% N/A 4,60% N/A N/A benefícios Primeira data na qual se CTB N/A N/A N/A 4,60% N/A N/A torna elegível a um benefício pela Previdência Social 5% ao atingir 52 anos e 10 anos de participação; 3% a cada ano PAMA 9,84% N/A 7,73% N/A 4,00% subsequente; N/A 100% na elegibilidade à aposentadoria normal PBS-A 9,86% N/A N/A 4,60% N/A N/A N/A OBS.: Todas as taxas são nominais, exceto a de agravamento na utilização dos serviços médicos. Além das premissas acima, foram adotadas outras premissas comuns a todos os planos, como segue: • Taxa utilizada para desconto a valor presente do passivo atuarial: 9,83%; • Taxa de inflação: 4,60%; • Fator de capacidade para salários e benefícios: 98%; • Rotatividade: 0,15 (anos de serviço +1), nula a partir de 50 anos; • Tábua de entrada em invalidez: Mercer Disability; • Tábua de mortalidade: AT83 segregada por sexo, e • Tábua de mortalidade de inválidos: IAPB-57. i. Rendimento esperado de longo prazo dos investimentos 2010 2009 __________ __________ Percentual de alocação dos ativos dos planos - Instrumentos de capital - Instrumentos de divida - Outros Retorno esperado dos ativos dos planos - Instrumentos de capital - Instrumentos de divida - Outros 14,28% 85,09% 0,63% __________ 12,49% 87,20% 0,31% __________ 100% __________ __________ 100% __________ __________ 15,61% 10,82% 10,25% __________ 14,94% 9,98% 9,83% __________ Total 11,50% 10,60% __________ __________ __________ __________ As taxas esperadas de retorno dos investimentos de longo prazo relativas aos planos avaliados foram selecionadas pela Companhia, tendo sido determinadas a partir das expectativas de rentabilidade de longo prazo, com base nas projeções de longo prazo fornecidas pela Tendências Consultoria e dados da ANBIMA, entre outros, conforme abaixo: • Ativos de renda variável: prêmio de risco estimado pelo histórico Mercer (empresa de consultoria atuarial); • Títulos pré-fixados: taxa média, ponderada pelas LTN´s disponíveis e portifólio do mercado de NTN-F´s; • Ativos atrelados à inflação: taxa média, ponderada pela carteira das NTN-B´s e NTN-C´s disponíveis no mercado; • Títulos cambiais: taxa ponderada da SELIC pela taxa da variação cambial projetada para os próximos 10 anos; • Ativos de renda fixa: variação da taxa média de juros nominais internos, projetada para os próximos 10 anos; • Empréstimos a participantes: é considerada a maior taxa entre o CDI e a meta atuarial do plano; • Imóveis: foi utilizada a meta atuarial do plano utilizada por seu administrador. j. Histórico dos ativos e passivos observados 2010 _________ 2009 _________ 2008 _________ 2007 _________ 2006 _________ Valor presente das obrigações 419.050 386.722 337.480 257.787 230.717 Valor justo dos ativos 306.949 289.239 253.695 232.378 199.318 Déficit 112.101 97.483 83.785 25.409 31.398 Ajuste por experiências dos passivos (%) 1,29% 7,77% 11,83% 6,87% 14,11% Ajuste por experiência dos passivos (valores) 5.397 30.043 39.929 17.709 32.557 Ajuste por experiências dos ativos (%) (0,44%) (6,85%) (3,39%) (9,65%) (7,42%) Ajuste por experiência dos ativos (valores) (1.352) (19.826) (8.598) (22.428) (14.794) k. Calendário de benefícios a serem pagos nos próximos exercícios 2011 _________ 2012 _________ 2013 _________ 2014 _________ 2015 _____________ 2016 em diante _________ Planos de pensão definida 24.986 25.758 26.547 27.372 28.237 1.069.246 l. Considerações relevantes sobre o Plano PAMA O efeito de um aumento de um ponto percentual e o efeito de uma redução de um ponto percentual nas taxas de tendência dos custos médicos é o seguinte: a) +1% na taxa de crescimento nominal dos custos médicos Efeito no custo do serviço corrente e nos juros sobre as obrigações atuariais 3.815 Efeito no valor presente das obrigações 44.541 b) +1% na taxa de crescimento nominal dos custos médicos Efeito no custo do serviço corrente e nos juros sobre as obrigações atuariais (3.437) Efeito no valor presente das obrigações (36.077) 31. INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Companhia e suas controladas procederam a uma avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, tanto a interpretação dos dados de mercado quanto a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e razoáveis estimativas para se produzir o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias pode ter um efeito relevante nos valores de realização estimados. O quadro abaixo apresenta a composição dos ativos e passivos financeiros em 31 de dezembro de 2010. Valor Justo Custo amortizado _____________________ ________________________ Ativos Financeiros Nível 2 Mensurados estimativas ao valor Investimentos baseadas justo por mantidos Nível 1 em outros Total Total meio do Disponível Empréstimos até o preço de dados de Valor Valor resultado __________ para venda ___________ e recebíveis ____________ vencimento ________ mercado _________ mercado ________ Contábil ________ Justo ___________ Circulante Caixa e equivalentes a caixa (nota 5) 1.556.715 Operações com derivativos 166 166 Não Circulante Participações Societárias 42.708 42.708 Valores vinculados ao Tesouro Nacional (nota 9) 12.884 ________- ____________________- __________- ___________- ____________ Total de Ativos Financeiros 166 __________ 42.708 ___________ 1.556.715 ____________ 12.884 ________ 42.708 _________ 166 ___________ ___________ __________ ___________ ____________ ________ _________ Nível 2 Mensurados estimativas ao valor baseadas justo por Nível 1 em outros meio do Custo preço de dados de Passivos Financeiros resultado ___________ Amortizado ____________ Coberturas ________ mercado _________ mercado ___________ Circulante Empréstimos e financiamentos (nota 16) Operações com derivativos Não Circulante Empréstimos e financiamentos (nota 16) Operações com derivativos Total de Passivos Financeiros 696 420.412 - 9.502 - 9.502 1.405.314 18.542 ________- _________ 18.542 ___________- ___________- ____________ 696 ___________ 1.825.726 ____________ 28.044 ________- _________ 28.044 ___________ ___________ ___________ ____________ ________ _________ 1.556.715 1.556.715 166 166 42.708 42.708 12.884 ________ 12.884 ________ 1.612.473 ________ 1.612.473 ________ ________ ________ Total Total Valor Valor Contábil ________ Justo ________ 420.412 9.502 420.412 9.502 1.405.314 1.405.314 18.542 ________ 18.542 ________ 1.853.770 1.853.770 ________ ________ ________ ________ Participações Societárias A Companhia possui participações societárias de forma direta e indireta, oriundas do processo de privatização. Tais investimentos, avaliados a valor de mercado, consideram a última cotação de 31 de dezembro de 2010 e de 2009. O quadro a seguir apresenta a composição das participações societárias a valor de mercado em 31 de dezembro de 2010 e de 2009: Consolidado _______________________________ Portugal Telecom Zon Multimédia Outros investimentos Total % Partic. _________ 0,91 0,52 2010 _________ 12.226 30.483 _________ 42.709 _________ _________ 2009 _________ 01/01/2009 _________ 227.702 210.431 17.654 19.531 39.703 _________ 35.416 _________ 285.059 265.378 _________ _________ _________ _________ Política de Gestão de Riscos A Companhia está exposta a diversos riscos de mercado, como consequência da sua operação comercial, de dívidas contraídas para financiar seus negócios e instrumentos financeiros relacionados ao seu endividamento. Os principais fatores de risco de mercado que afetam o negócio da Companhia são: a. Risco de Taxa de Câmbio Há o risco decorrente da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que aumentem as despesas decorrentes de seu passivo de empréstimo em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro de 2010, 0,95% (0,65% em 31 de dezembro de 2009) da dívida financeira era denominada em moeda estrangeira (dólar norte-americano). A Companhia contrata operações de derivativos (hedge cambial) junto a instituições financeiras para proteger-se da variação cambial decorrente da totalidade de seu endividamento financeiro em moeda estrangeira (R$17.304 em 31 de dezembro de 2010 e R$23.006 em 31 de dezembro de 2009). Desta forma, a totalidade deste endividamento (31 de dezembro de 2010 e de 2009) era coberta por posições ativas de operações de hedge cambial com swap para CDI. Há também o risco cambial associado aos ativos e passivos não financeiros denominados em moeda estrangeira, que podem gerar um menor valor a receber ou um maior valor a pagar, de acordo com a variação cambial do período. A partir do mês de maio de 2010 foram contratadas operações de cobertura para minimizar o risco associado à variação cambial de seus ativos e passivos não financeiros em moeda estrangeira. Este saldo sofre alterações diárias devido à dinâmica do negócio, no entanto a Companhia visa cobrir o saldo líquido destes direitos e obrigações (US$ 3.380 a receber e 37.784 a receber em 31 de dezembro de 2010) para minimizar seus riscos cambiais. b. Risco de Taxa de Juros Este risco é oriundo da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros internas, que podem afetar negativamente as pontas passivas dos derivativos (hedges cambiais) contratados a taxas de juros flutuantes (CDI). A dívida com o BNDES tem como indexador a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo fixada trimestralmente pelo Conselho Monetário Nacional) que vem se mantendo em 6,0% a.a. desde julho de 2009. A Companhia investe o excesso de disponibilidade de R$1.547.785 (R$2.266.896 em 31 de dezembro de 2009), principalmente em aplicações financeiras (Certificados de Depósitos Bancários) de curto prazo baseadas na variação do CDI, gerando desta forma uma exposição à taxa de juros variável local (CDI). Os valores contábeis desses instrumentos aproximam-se dos valores de mercado, em razão de serem resgatáveis a curto prazo. c. Risco de Aceleração de Dívidas Em 30 de dezembro de 2010, a Companhia possuía um único contrato de financiamento em vigor, com cláusulas restritivas (covenants) tradicionalmente aplicáveis a este tipo de operação, relacionadas à geração de caixa, índices de endividamento e outros. Essas cláusulas restritivas, que poderiam antecipar as exigibilidades dos passivos, foram totalmente observadas pela Companhia e todos os índices econômicos e financeiros previstos no contrato vigente foram atingidos. d. Risco de Crédito O risco surge da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. O risco de crédito com as contas a receber é diversificado. A Companhia monitora constantemente o nível de contas a receber e limita o risco de contas indébitas cortando o acesso à linha telefônica se a fatura está vencida há mais de trinta dias. São feitas exceções aos serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional. Em 31 de dezembro de 2010, a carteira de clientes da Companhia não apresentava registros de assinantes cujos recebíveis eram, individualmente, superiores a 1% do total de contas a receber de serviços. A Companhia também está sujeita a risco de crédito oriundo de suas aplicações financeiras, de cartas fiança recebidas como garantia de algumas operações e valores a receber de operações de derivativos. A Companhia atua controlando o limite de crédito concedido a cada contraparte e diversificando esta exposição entre instituições financeiras de primeira linha. Em relação ao risco de crédito da Companhia, ela representa baixo risco ao mercado com bons indicadores financeiros e operação estável, sendo classificada como “investment grade” por uma das mais bem conceituadas agências internacionais de “rating”. Derivativos Todas as contratações de instrumentos financeiros derivativos na Companhia têm o objetivo de proteção de risco cambial decorrentes de ativos e passivos em moeda estrangeira, conforme política corporativa de gestão de riscos. Desta forma, eventuais variações nos fatores de risco geram um efeito inverso na contrapartida que se propõem a proteger. Não há, portanto, instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação e os possíveis riscos cambiais estão protegidos (“hedged”). A Companhia mantém controles internos com relação aos seus instrumentos derivativos que, na opinião da Administração, são adequados para controlar os riscos associados a cada estratégia de atuação no mercado. Os resultados obtidos pela Companhia em relação a seus instrumentos financeiros derivativos demonstram que o gerenciamento dos riscos por parte da Administração vem sendo realizado de maneira apropriada. A Companhia e suas controladas calculam a efetividade dos derivativos contratados para cobertura de seus passivos financeiros no início da operação e em bases contínuas (trimestralmente). Em 31 de dezembro de 2010, os derivativos contratados apresentaram efetividade em relação às dívidas objeto dessa cobertura. Desde que estes contratos de derivativos sejam qualificados como contabilidade de hedge (“hedge accounting”), o risco coberto pode também ser ajustado a valor justo conforme as regras de hedge de valor justo. Valores justos dos instrumentos financeiros de derivativos O método de valoração utilizado para o cálculo do valor de mercado dos passivos financeiros (quando aplicável) e instrumentos derivativos (swap cambial) foi o fluxo de caixa descontado considerando expectativas de liquidação ou realização de passivos e ativos às taxas de mercado vigentes na data do balanço. Os valores justos são calculados projetando os fluxos futuros das operações, utilizando as curvas da BM&FBovespa e trazendo a valor presente utilizando as taxas de DI de mercado para swaps, divulgadas pela BM&FBovespa. Os valores de mercado dos derivativos cambiais foram obtidos utilizando as taxas de câmbio de mercado vigentes na data do balanço e as taxas projetadas pelo mercado obtidas de curvas de Cupom da Moeda. Para a apuração do cupom das posições indexadas em moeda estrangeira foi adotada a convenção linear 360 dias corridos e para a apuração do cupom das posições indexadas ao CDI foi adotada a convenção exponencial 252 dias úteis. Os instrumentos financeiros derivativos consolidados abaixo estão registrados na CETIP, sendo todos classificados como swaps, não requerendo depósitos de margem. Valor de referência Efeito acumulado (nocional) Valor justo em 2010 ____________________ ____________________ ____________________ Valor a Valor a Descrição Indexador _________ 2010 _________ 2009 _________ 2010 _________ 2009 _________ receber _________ pagar _____________________________ _________ Contratos de Derivativos Ponta Ativa Moeda estrangeira (a) 19.608 _________ 26.351 _________ 17.306 _________ 23.010 _________- __________________ BES US$ 3.155 3.155 2.654 2.718 Votorantim US$ 16.453 23.196 14.652 20.292 Taxa pós (b) 1.500.000 _________- _________ 1.514.243 _________- __________________- _________ Banco do Brasil CDI + Pré 500.000 504.748 Citibank CDI + Pré 400.000 403.798 HSBC CDI + Pré 400.000 403.798 Votorantim CDI + Pré 200.000 201.899 Taxa pós 86.954 _________- _________ 86.537 _________- _________ 166 __________________ Banco do Brasil CDI 51.025 50.647 Citibank CDI 22.047 22.048 Citibank CDI 10.012 9.980 166 HSBC CDI 3.870 3.862 Ponta Passiva Taxa pós (a) (19.608) _________ (26.351) _________ (44.654) _________ (54.681) _________- _________ (27.348) _________ BES CDI (3.155) (3.155) (7.185) (6.547) (4.531) Votorantim CDI (16.453) (23.196) (37.469) (48.134) (22.817) Taxa pós (b) (1.500.000) _________- _________ (1.513.670) _________- __________________- _________ Banco do Brasil CDI (500.000) (504.543) Citibank CDI (400.000) (403.657) HSBC CDI (400.000) (403.649) Votorantim CDI (200.000) (201.821) Moeda estrangeira (86.954) _________- _________ (87.068) _________- _________- _________ (696) _________ Bradesco EUR (51.025) (51.125) (478) Citibank EUR (22.047) (22.253) (205) Citibank EUR (10.012) (9.814) HSBC US$ (3.870) (3.876) - _________- _________ (13) Total reconhecido nas demonstrações - _________ 166 _________ (28.044) _________ _________ a) Swaps de moeda estrangeira (US$) x CDI (R$17.306) - operação de swap contratada com vencimentos variados até 2014, com o objetivo de proteger risco de variação cambial da operação de empréstimo em dólares americanos (valor de mercado da dívida financeira de R$17.304) b) Swap percentual do CDI x moeda estrangeira(Euro e Dólar) (R$83.192 em Euro e R$3.876 em Dólar) - operações de swaps contratadas com vencimentos até 31 de março de 2011, com o objetivo de proteger contra riscos de variação cambial de valores a receber em Euro (valor contábil de R$84.122) e em Dólar (valor contábil de R$5.632). Abaixo segue a distribuição de vencimentos dos contratos de swap em 31 de dezembro de 2010: Contratos de swap Vencimento em ____________________________________________ ________________________________________________________ Valor a 2014 em pagar/receber 2011 _________ 2012 _________ 2013 _________ diante _____________ 31/12/2010 _________ Moeda Estrangeira x CDI (8.805) _________ (7.933) _________ (7.265) _________ (3.344) _____________ (27.347) ____________________________________________ _________ BES (4.530) (4.530) VOTORANTIM (4.275) (7.933) (7.265) (3.344) (22.817) CDI x Moeda Estrangeira (530) _________- _________- _________- _____________ (530) ____________________________________________ _________ CITIBANK (39) (39) BRADESCO (478) (478) HSBC (13) (13) Para fins de preparação das demonstrações contábeis, a Companhia adotou a metodologia de contabilidade apenas para o seu swap de moeda estrangeira x CDI de cobertura de dívida financeira. Nessa sistemática, tanto o derivativo quanto o risco coberto são valorados pelo seu valor justo. Para o período findo em 31 de dezembro de 2010, as operações de derivativos geraram um resultado negativo consolidado de R$2.179 (nota 25). Em 31 de dezembro de 2010, as operações de “hedge” cambial geraram um resultado negativo consolidado de R$2.260. A Companhia liquidou em junho de 2010 suas operações de “swap” - CDI + spread x %CDI, com principal de R$1.500.000, para cobertura do spread fixo das debêntures, que geraram resultado positivo de R$80. Em 31 de dezembro de 2010 temos o saldo de R$166 registrado no ativo e o saldo de R$28.044 no passivo para reconhecer a posição de derivativos naquela data. Análise de Sensibilidade às variáveis de risco da Companhia A Deliberação CVM 604/09 estabelece que as companhias abertas, em complemento ao disposto na CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação (equivalente ao IFRS 7), devem divulgar quadro demonstrativo de análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela Administração, originado por instrumentos financeiros, ao qual a entidade esteja exposta na data de encerramento de cada período, incluídas todas as operações com instrumentos financeiros derivativos. Em cumprimento ao disposto acima, cada uma das operações com instrumentos financeiros derivativos foi avaliada considerando um cenário de realização provável e dois cenários que possam gerar resultados adversos para a Companhia. No cenário provável foi considerada a premissa de se manter, nas datas de vencimento de cada uma das operações, o que o mercado vem sinalizando através das curvas de mercado (moedas e juros) da BM&FBovespa. Desta maneira, no cenário provável, não há impacto sobre o valor justo dos instrumentos financeiros de derivativos já apresentados acima. Para os cenários II e III, considerou-se, conforme instrução da CVM, uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, nas variáveis de risco. Como a Companhia possui somente instrumentos derivativos para proteção de seus ativos e passivos em moeda estrangeira, as variações dos cenários são acompanhadas dos respectivos objetos de proteção, mostrando assim que os efeitos são praticamente nulos. Para estas operações, a Companhia divulgou o saldo do objeto protegido e do instrumento financeiro derivativo em linhas separadas do quadro demonstrativo de análise de sensibilidade, de modo a informar sobre a exposição líquida da Companhia, em cada um dos três cenários mencionados, conforme demonstrado abaixo: Análise de Sensibilidade - Exposição Líquida Operação Risco Provável Deterioração 25% Deterioração 50% ____________________________________ __________________________ ________ _______________ _______________ Hedge (Ponta Ativa) Derivativos (Risco queda US$) 17.306 21.887 26.578 Dívida em US$ Dívidas (Risco aumento US$) (17.304) _______________ (21.885) _______________ (26.577) ________ Exposição Líquida 2 2 1 Hedge (Ponta Passiva) Derivativos (Risco aumento EUR) (83.192) (104.130) (125.125) Ativos não Financeiros em EUR Ativos (Risco queda EUR) 84.122 _______________ 105.153 _______________ 126.183 ________ Exposição Líquida 930 1.023 1.058 Hedge (Ponta Passiva) Derivativos (Risco aumento US$) (3.876) (4.847) (5.818) Ativos Não Financeiros em US$ Ativos (Risco queda US$) 5.632 _______________ 7.041 _______________ 8.449 ________ Exposição Líquida 1.756 2.194 2.631 Hedge (Ponta Ativa CDI) Derivativos (Risco queda CDI) Exposição Líquida 41.886 _______________ 40.317 _______________ 38.653 ________ Exposição líquida total em cada cenário 44.574 _______________ 43.535 _______________ 42.344 ________ Efeito líquido na variação do valor justo atual - _______________ (1.039) _______________ (2.230) ________ ________ _______________ _______________ Premissas para a Análise de Sensibilidade Variável de Risco Provável Deterioração 25% Deterioração 50% ________________________________ ________ _______________ _______________ US$ 1,6662 2,0828 2,4993 EUR 2,2264 2,7830 3,3396 CDI 10,64% 13,30% 15,96% Para cálculo da exposição líquida da análise de sensibilidade, todos os derivativos foram considerados a valor de mercado e apenas os elementos protegidos designados sob a metodologia de contabilidade de hedge também foram considerados pelo seu valor justo. Os valores justos, demonstrados no quadro acima, partem de uma posição da carteira em 31 de dezembro de 2010, porém não refletem uma previsão de realização devido ao dinamismo do mercado, constantemente monitorado pela Companhia. A utilização de diferentes premissas pode afetar significativamente as estimativas. continua PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 6 x 30 / Valor Econômico - 6 x 52 - Página - 10 continuação TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO - TELESP CNPJ nº 02.558.157/0001-62 - Companhia Aberta DIRETORIA Mariano Sebastian de Beer Diretor Geral de Telefonia Fixa Antonio Carlos Valente da Silva Presidente Gilmar Roberto Pereira Camurra Diretor de Finanças e de Relações com Investidores Gustavo Fleichman Secretário Geral Milton Shigueo Takarada Contador - CRC - 1SP138816/O-8 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Antonio Carlos Valente da Silva Presidente José María Álvarez-Pallete López Vice-Presidente Antonio Pedro de Carvalho Viana-Baptista Conselheiro Fernando Abril-Martorell Hernandez Conselheiro Fernando Xavier Ferreira Conselheiro Francisco Javier de Paz Mancho Conselheiro Guillermo José Fernandez Vidal Conselheiro Iñaki Urdangarin Conselheiro José Fernando de Almansa Moreno-Barreda Conselheiro José Manuel Fernandez Norniella Conselheiro Luciano Carvalho Ventura Conselheiro Luis Javier Bastida Ibarguen Conselheiro Luis Miguel Gilperez Lopez Conselheiro Luiz Fernando Furlan Conselheiro Miguel Ángel Gutiérrez Méndez Conselheiro Narcís Serra Serra Conselheiro PARECER DO CONSELHO FISCAL Nº 01/2011 O Conselho Fiscal da Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp, em reunião realizada em 07/02/2011, cumprindo o que determina o artigo 163 da Lei nº 6.404/76, tendo assistido a reunião do Conselho de Administração da Sociedade, realizada nesta data, examinou o Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, compreendendo os Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e de 2009, as Demonstrações de Resultados, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido, Demonstrações dos Resultados Abrangentes, Demonstrações dos Fluxos de Caixas, Demonstração do Valor Adicionado e Notas Explicativas e a Proposta da Administração para Destinação do Resultado do Exercício Social de 2010. Com base nos exames efetuados, nas informações prestadas pela Administração e na declaração dos representantes da empresa de auditoria independente Ernst & Young Terco Auditores Independentes S/S, de não haver quaisquer ressalvas com relação aos documentos e informações apresentados, o Conselho Fiscal entende que as peças acima citadas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e econômico-financeira, individual e consolidada da Companhia, estando em conformidade com as disposições legais aplicáveis. O Conselho Fiscal, por unanimidade de seus membros, opina favoravelmente e recomenda a aprovação integral, e sem ressalvas, dos referidos documentos pela Assembleia Geral de Acionistas. São Paulo, 07 de fevereiro de 2011. Carlos Raimar Schoeninger Flavio Stamm Patrícia Maria de Arruda Franco RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa 3., as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP essas práticas diferem do IFRS, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. São Paulo, 7 de fevereiro de 2011. Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Alexandre Hoeppers Contador CRC - SC021011/O-3-T-PR-S-SP PI 11586 / Resp. Técnico: JB / CFA Jornal: DOESP - 3 x 30 / Valor Econômico - 6 x 19 - Página - 11 ERRATA TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S.A. - TELESP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 (Em milhares de reais) Onde se lê na nota explicativa 21.f - Dividendos: Forma proposta pela Administração para pagamento dos dividendos a deliberar: 1ª Parcela - início do pagamento até 30 de junho de 2011 Parcela restante - início do pagamento até 21 de dezembro de 2011 Valor por ação Ordinárias _______________________________________________________ ___________ 1ª Parcela - início do pagamento até 30 de junho de 2011 2,648987 Parcela restante - início do pagamento até 21 de dezembro de 2011 0,490765 ___________ Total Proposto para Deliberação por ação 3,139752 ___________ ___________ Leia-se o texto republicado na forma abaixo: Forma proposta pela Administração para pagamento dos dividendos a deliberar: Total proposto para Deliberação Valor por ação Ordinárias _______________________________________________________ ___________ Total Proposto para Deliberação - por ação 3,139752 ___________ ___________ Gilmar Roberto Pereira Camurra Diretor de Finanças e de Relações com Investidores 1.429.300 264.799 Preferenciais ____________ 2,913885 0,539841 ____________ 3,453726 ____________ ____________ 1.694.099 Preferenciais ____________ 3,453727 ____________ ____________ PI 11647 / Resp. Técnico: A - Jornal: VALOR ECONÔMICO - 2 x 6 Telecomunicações de São Pau lo S.A. - TELESP DECLARAÇÃO Em atendimento ao disposto no artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI, da Instrução CVM nº 480 de 07 de dezembro de 2009, os Diretores da Telecomunicações de São Paulo S.A – Telesp, declaram: (i) (ii) que reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. sobre as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2010; e que reviram, discutiram e concordam com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2010. São Paulo, 07 de Fevereiro de 2011. Antonio Carlos Valente da Silva Presidente Mariano Sebastian de Beer Diretor Geral de Telefonia Fixa Gilmar Roberto Pereira Camurra Diretor de Finanças e de Relações com Investidores Gustavo Fleichman Secretário Geral