Fevereiro - Gazeta Valeparaibana
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Fevereiro - Gazeta Valeparaibana
Ano I - educação, cultura e meio ambiente 2008 Edição 02 1985 2008 René Dugay - Trouin Os 1807 - 2007 Piratas Albert Einstein fizeram História no Litoral Norte Paulista. · Tesouros · Histórias · Lendas Página 11 Página 5 CAMÕES - Continuação da Biografia Página 4 Lenda da Sununga HOJE 200 Anos da chegada da Família Real ao Brasil. Com a invasão de Portugal por Napoleão, não houve outra saída senão a fuga para o Brasil. ONTEM Graciosa jovem de tez suavemente morena, olhos cinza esverdeados, farta cabeleira negra e ondulada, porte esbelto e curvas caprichosamente delineadas, Marcelina, até então alegre, forte e viva, de repente pareceu aniquilar-se, alimentando-se mal, perdendo as cores... Página 7 Página 11 Página 8 Página 12 ALEIJADINHO Vida e Obra Página 5 O Diamante g Pá 1 ina 2 RESERVADO PARA O PATROCINADOR PRINCIPAL O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na antiguidade... Página 16 Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana RESERVADO www.gazetavaleparaibana.com Editor Responsável: João Filipe Frade de Sousa [email protected] Dept°.Jurídico [email protected] Redação [email protected] Dept°.de Arte e Comercial [email protected] Dept°.Social e de Educação [email protected] Marketing e Merchandising [email protected] Revisão ortográfica: Nazaré Isidoro SAC.: 0xx12 - 3902.4434 - 9114.3431 Diagramação e Artes Gráficas: www.redevalecomunicacoes.com Web Designer www.jandradeconsultoria.com.br Impressão Artes Gráficas Guaru, Ltda. contatos: [email protected] Fone: (11) 6431.6658 ou 9326.7922 As matérias e artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando necessariamente a opinião deste Jornal, que tem por lema informar, educar e transmitir opiniões; Bem como os anúncios e patrocínios, em seus conteúdos e fins, são de inteira responsabilidade das Empresas Anunciantes. Página 2 A Educação no Brasil não necessita somente de dinheiro. A Educação no Brasil, necessita sobretudo de boa administração, de valorização de seus profissionais e sobretudo, não necessita mesmo, é de politicagem. As verbas arrecadadas com impostos, nunca vistas em nossa história, são suficientes e mais que suficientes para dar uma Educação de primeiro Mundo a nossa sociedade. Mas Educar não é ensinar a desenhar o nome, educar é formar o individuo e torná-lo capaz de desenvolver o que aprendeu, de transformar em suas próprias palavras e de colocar em prática, na sua vida, aquilo que lhe foi passado. Educar é formar cidadãos. Educar, é incutir no espírito do aluno as suas responsabilidades sociais, a sua obrigação para com a sociedade, o respeito á pátria e a sociedade. Educar é formar personalidades, formar consciências. Pois é Educar é uma grande responsabilidade e para isso tem que ter professores dignificados, bem remunerados e assim, bem treinados e motivados para esta grande empreitada social. Não existe Constituição, não existem Leis capazes de controlar efetivamente uma sociedade, se essa mesma sociedade não for uma sociedade bem formada, educada e conhecedora de seus direitos e de suas obrigações. Enfim, não existe um País próspero e capaz de garantir o futuro de seus cidadãos, sem uma educação e formação bem fundamentada e completa de sua sociedade.. Filipe de Sousa Tribuna Popular Brasil! - Como vamos e para onde vamos. Tire suas dúvidas, conheça seus direitos, denuncie, use nosso serviço gratuito. “Tribuna Popular” [email protected] QUERO A “Gazeta Valeparaibana” NA MINHA CASA! A campanha de assinaturas se torna necessária para que este projeto chegue aos mais necessitados. Adote uma Escola Pública, fazendo a sua assinatura. Apenas R$.: 58,00 Assinatura Anual www.redevalecomunicacoes.com Internacional Raio de Sol Amor, Amizade, Companhia. www.internacionalraiodesol.com Conheça nosso Estado de São Paulo Instalado na capela de “Nossa Senhora Aparecida”, o primeiro museu de arte sacra de São José dos Campos possui um acervo composto por imagens, paramentos, objetos litúrgicos, bandeiras de procissão, entre várias outras peças, datadas do século XVIII ao XX e confeccionados por Artistas e artesão anônimos do Vale do Paraíba e de outras regiões. Em 1906, Manoela Maria de Jesus, então proprietária do prédio da A história da cerâmica no Município teve início na década de 20, quando Eugênio Bonádio, proprietário de uma empresa de louças de Jundiaí - SP, trouxe para São José dos Campos - SP a primeira fábrica de cerâmica de pó de pedra, a Santo Eugênio, que na década de 50 chegou a ser considerada a terceira indústria de louças do Brasil. Em 1936, Conrado Bonádio, filho de Eugênio, fundou a Cerâmica Conrado Bonádio, que concentrou o comércio de seus produtos nas regiões do Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. Na década de 40, Ignes Bonádio Weiss, filha de Eugênio e casada com Roberto Weiss, um dos sócios da fábrica, realizou modificações na estilização da cerâmica produzida pela Santo Eugênio (que trazia traços típícos da porcelana Inglesa), com desenhos azuis em fundo branco, passando a utilizar uma pintura colorida e temas tropicais, que caíram no gosto popular. Com um novo design e pinturas coloridas, surge em 1942, a Cerâmica Irmãos Weiss, considerada a primeira fábrica de adornos do Brasil. Fontes: Fundação Cultural Cassiano Ricardo Prefeitura Municipal de São José dos Campos Capela Nossa Senhora de Aparecida transferiu em cartório a posse do imóvel para o nome da própria santa, Nossa Senhora Aparecida, e entregou a zeladoria aos cuidados do Senhor Francisco Alves da Silva Cursino. Historiadores acreditam que o zelador investiu em melhorias na pequena capela e, portanto, a inauguração do prédio, com as exatas características arquitetônicas que tem hoje, deu-se em 1908. Na déca- da de 80, a capela foi doada à Mitra diocesana de Taubaté e preservada pelo COMPHAC. Em 1997, foi adquirida pela Prefeitura Municipal de São José dosa Campos e, oito anos depois, entregue á população totalmente restaurada pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que a transformou, em 2007, no Museu de Arte Sacra. Fonte: Fundação Cultural Cassiano Ricardo Cultura - Conhecimento - Educação - Cidadania LIGUE 0xx12 - 3902.7629 ou 9114.3431 Também pode enviar sua solicitação pelo site www.gazetavaleparaibana.com informando seu nome completo, endereço e telefone. Uma Escola a mais terá acesso a este jornal de cultura e educação. Amigo Leitor, Divulgue para seus amigos e colegas. CONSEGUINDO dez assinaturas da Gazeta Valeparaibana, você leitor recebe o jornal gratuitamente em sua casa durante 1 ano Grátis. D’Ávila & Boechat Advogados 0xx12 - 3942.1201 Rua 1º de Maio, nº. 31 Cep.: 12215-230 São José dos Campos -SP Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 3 AS FLORES NO SEU ASTRAL CAMPAINHA IMPERIAL 06/01 a 02/02 Os nascidos sob este signos são determinados, objetivos e adaptam-se facilmente a novas situações e ambientes. FLOR-DE-LOTUS 03/02 a 01/03 Sensibilidade e intuição aguçados. Apesar de sua tolerância e vulnerabilidade são pessoas solidárias e apegadas á família. NARCISO 02/03 a 21/03 Os nascidos sob este signo são comunicativos, pacientes e ousados, conseguindo sucesso em tudo o que se propõem. VIOLETA 22/03 a 20/04 Os nascidos neste período são discretos e observadores. Não toleram mentiras nem traições, egoísmo ou ambição excessiva. HIBISCO 21/04 a 10/05 Os nativos deste signo são originais, vaidosos, sociáveis, organizados e adoram desafios. ESPOREIRA 11/05 a 31/05 Nascidos neste período são pessoas obstinadas, determinadas, realistas, equilibradas mas, nem por isso abandonam seus ideais e sentimentos mais elevados. FLOR DE MARACUJÁ 01/06 a 23/06 Os nativos sob este signo são consideradas imprevisíveis, comunicadoras, falantes e decididas mas têm receio de errar, por isso ás vezes se mostram retraídas. ORQUÍDEA 24/06 a 11/07 Uma das características dos nativos deste signo é a luta pela liberdade e independência mas, têm que enfrentar o medo de caminhar sozinhas e seguir suas próprias opiniões. LÍRIO 12/07 a 05/08 A honestidade de caráter é a principal qualidade dos nascidos sob este signo. Pessoas coerentes, práticas objetivas e sensatas. PAPOULA 06/08 a 28/08 O otimismo, a alegria e aventura são características primordiais destes nativos. Estão sempre em busca de desafios e novas experiências. No amor a instabilidade é um fato. Houveram épocas em que ser culto, mestre ou mesmo nobre, não era, na verdade objetivos com os quais os homens de negócios se relacionavam ou mantinham afinidades. Hoje, por interesse ou necessidade de atender aos clamores da sociedade para o assunto, sociedade essa que são seus clientes, cada vez um maior numero de Empresários está associando a sua marca ou o seu negócio a slogans dirigidos aos temas mais divulgados pela mídia escrita e falada. Assim, associando a sua marca a Educação, Ecologia, Cidadania e ás Artes, o consumidor, lhes traz a resposta imediata ás suas necessidades mercadológicas. Regionalmente é positiva e comprovado o efeito da divulgação de atos e eventos, do patrocínio de ações culturais, conquistando com isso a simpatia e a admiração de seus clientes. Não estamos mais no século XIX ou mesmo no século XX. Estamos numa época em que a necessidade de preservar o meio ambiente e as tradições são um clamor da sociedade mundial á qual a brasileira não é exceção. A mulher de SALIM morreu e o turco foi botar um anúncio no Jornal: - Põe ai por favor: “Sara Morreu”. - Seu Salim, o senhor pode escrever cinco palavras pelo mesmo preço. - Ah é? Então bote: “Sara morreu, vendo Monza 89” www.recantodasletras.com.br A “Gazeta Valeparaibana” coloca as suas páginas a disposição de todos os interessados na divulgação de trabalhos sobre todas as formas de cultura e arte do nosso Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Serrana. www.gazetavaleparaibana.com ROSA 29/08 a 23/09 Pessoas ternas, honestas e intensivas em seus relacionamentos. Pessoas equilibradas, jamais fugindo de desafios. Praticidade, generosidade e amor ao próximo. Quer Editar seu livro!!! Quer Colaborar!!! Venha trabalhar conosco. Junte-se a nós. [email protected] CRISÂNTEMO 24/09 a 18/10 Odeiam injustiças e buscam sempre a harmonia, organizadas, elegantes e discretas. Sua missão é controlar a tendência de querem mudar todos e tudo. DEDALEIRA 19/10 a 07/11 Os nativos deste período são cheios de disposição e perseverantes em seus objetivos. Empreendedores natos. No amor, românticos e instáveis. ÍRIS 08/11 a 12/12 Símbolo do trabalho e da dedicação, intuição, liderança persuasão e inteligência aguçada. MANDRÁGORA 13/12 a 05/01 Espiritualidade elevada e questionam a tudo e a todos, seletivas no convívio, intensos e apaixonados. Odeiam a rotina. MARTE - Planeta do Fogo Marte será o regente do ano de 2008, com influência direto para o arquétipo do guerreiro, o que pode assustar muita gente numa época em que a violência está em alta. Conquistas, expansão de uma nação, de um conhecimento, naturalmente engloba o declínio do antigo poder. Marte, além de energia também é luz e favorece novos projetos e iniciativas. No entanto, sempre deverá ser priorizado o pensamento positivo e a determinação para as causas justas e os projetos novos e renováveis. Este ano poderá ser um ano de uma nova era, de novos caminhos, de novos projetos. Mudanças e sobretudo novos horizontes. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Polícia Militar 190 Polícia Federal (12) 3931.0999 Disk-Denúncia 181 Direitos Humanos 100 Corpo de Bombeiros 193 Sabesp 195 Procon 151 Bandeirantes Energia 0800 55 08 00 Poupa Tempo SJC 080077 23633 IPEM 0800 13 05 22 SOS Samaritanos 080077 00641 Contur s.j.c (Turismo) (12) 3921-7543 Prefeitura S.J.C. (12) 3947.8000 Fundação Cultural s.j.c (12) 3924.7300 Hospital Municipal (12) 3901.3400 CTA (12) 3947.5700 IMPE (12) 3945.6034 Conselho tutelar (12) 3921.8705 Delegacia da Inf. e Juv. (12) 3921.2693 Vigilância Sanitária (12) 3913.4898 Delegacia da Mulher (12) 3921.2372 Câmara Municipal (12) 3625.6566 CVV (Centro Valoriz.Vida) (12) 3921.4111 AA (Alcoólicos Anônimos) (12) 3921.3611 NA (Narcóticos Anônimos) (12) 9775.6779 POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL São José dos Campos (12) 3931-7088 Cachoeira Paulista (12) 3101.1966 Roseira (12) 3646.1200 Taubaté (12) 3921.5011 POLICIA RODOVIÁRIA ESTADUAL São José dos Campos (12) 3944.4442 Taubaté (12) 3633.3888 Caraguatatuba (12) 3883.1044 POLICIA CIVIL (Plantões) São José dos Campos (12) 3921.2693 Jacareí (12) 3953.2277 Taubaté (12) 3633.4544 Guaratinguetá (12) 3132.6247 Caraguatatuba (12) 3883-5277 DEFESA CIVIL São José dos Campos (12) 3945.9600 Jacareí (12) 3953.3871 Taubaté (12) 3625.5000 Guaratinguetá (12) 3122.2728 Caraguatatuba (12) 3882-6841 AEROPORTOS São José dos Campos (12) 3946.3000 Taubaté (12) 3621.2277 Guaratinguetá (12) 3122.2500 Guarulhos (11) 5095.9195 Vira Copos (Campinas) (19) 3725.5000 RODOVIÁRIAS São José dos Campos (12) 3921.9122 Jacareí (12) 3961.6640 Taubaté (12) 3655.2818 Guaratinguetá (12) 3132.1380 Caraguatatuba (12) 3882.1669 Tietê (São Paulo) (11) 3135.0322 PRONTO-SOCORRO São José dos Campos (12) 3901.3400 Jacareí (12) 3953.2322 Taubaté (12) 3921.6036 Guaratinguetá (12) 3125.3131 Caraguatatuba (12) 3882.1362 DIVERSOS Balsa (S.Sebastião) 0800 704 55 10 DPDC (61) 3429.3636 IDEC (12) 3874.2150 PROTESTE (12) 3906.3800 SITES DE CONSULTA E ACESSO Procon www.procon.gov.br Ministério da Justiça www.mj.gov.br/dpde Tribunal Justiça www.tj.sp.gov.br Justiça Federal www.trf3.gov.br Minist. da Fazenda www.fazenda.gov.br Previd. Social www.previdencia.gov.br Narcóticos Anônimos www.na.org.br MASTERCARD (CEF) 0800 78 44 38 CREDICARD 0800 78 44 11 DINER’S 0800 78 44 44 UNIBANCO (Visa) 0800 11 84 22 BRADESCO (Visa) 0800 56 65 66 OUROCARD 0800 16 11 11 CREDIREAL 0800 12 21 20 AMERICAN EXPRESS 0800 78 50 75 B.F.R.B. (Pers) 0800 11 80 40 FININVEST 0800727 3003 Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana Luis de Camões ( continuação ) Página 4 150,00 no Alto Alentejo (Portugal). Tudo o que ali descreveu denuncia um amor mal sucedido como tendo sido a causa de seu afastamento do paço. Assim, queixava-se ele no soneto CCLXIII: “De meu não quero mais que meu desejo Qualquer fera na cova repousando, Tem horas de alegria, eu todas tristes. Todas as referências feitas a Camões, por contemporâneos seus, são Vós, saudosos olhos, que o quisestes posteriores a sua morte; como acontece muitas vezes com aqueles que (Pois com tormento Amor me está pagando). Nem mais de vós, que ver tão lindo gesto”. produzem algo de extraordinário na sua vida, a fama só veio depois da morte. O nascimento do primeiro filho do fidalgo Simão Vaz de Camões deve ter ocorrido em 1524 ou 1525. A acreditar-se num registro da Casa da Índia que Faria e Sousa, o seu biografo seiscentista, apresentou, Camões teria vinte e cinco anos em 1550. Também sabemos, por outro documento, que Camões é <<mancebo>> e <<pobre>> em 1553, ano em que embarcou para Goa. É provável que tenha passado a infância em Coimbra, o grande Centro Cultural de Portugal e cidade em que existia uma das mais completas bibliotecas da época. É, também, de admitir a hipótese de ter sido orientado na aquisição da sua vasta cultura humanística por seu tio D. Bento de Camões, pior do Convento de Santa Cruz e Chanceler da Universidade de Coimbra. Camões, aliás, pode ter conseguido a sua formação mesmo sem haver freqüentado regularmente os cursos da Universidade de Coimbra, pois a verdade é que seu nome não aparece nos registros escolares. A sua cultura clássica abarcou tanto os poetas latinos como os filósofos gregos. Além destes, Dante e Petrarca eram os seus autores prediletos. A geografia, a História Antiga, tanto dos romanos e dos gregos como dos povos da Península Ibérica, a Astronomia e as Artes Militares, tudo ele conhecia e, mais do que conhecia, tinha sempre presente, pois afigura-se quase certo que as paráfrases de versos latinos escritos na Ásia e na África, foram feitas de memória. É pouco provável que os preciosos livros da época andassem na bagagem de Camões, que, apesar da nobreza da sua família, foi um pobre soldado endividado, tendo permanecido dezessete anos afastado da pátria. Mas a vida de Camões não foi só o estudo. Em Coimbra, quando contava ainda menos de vinte anos, misturava já os prazeres do espírito com os do corpo. Autores portugueses afirmam que o poeta aprendeu nessa época a arte de conquistar os corações femininos, tornando-se ainda mais invejado pelos fidalgos que, apesar de terem fortuna, não conseguiam o seu êxito junto das belas damas da nobreza. A ida para corte é outro episódio da sua vida envolvido em mistério e acerca do que existem as mais controversas hipóteses. O único fato que pode ter-se como certo é que Camões, antes de concluir os seus estudos em Coimbra, se transferiu para Lisboa. A nobreza de seus pais garantiu-lhe um lugar na corte de D. João III, onde, em versos apaixonados, ele saudava uma beleza loura, de olhos claros. Nesse tempo, segundo algumas versões não muito bem fundamentadas, exerceria Camões o cargo de preceptor do filho do Conde de Linhares, os quais, durante toda a sua vida, apareceram como seus resolutos protetores. Era o ano de 1549 e Camões contaria então vinte e quatro anos. O seu vigor de jovem e o interesse pelas letras devem tê-lo levado a participar em intrigas, as quais, possivelmente, o obrigaram a lançar-se naquela vida errante que viria a proporcionar-lhe os elementos para a sua obra-prima. Lembrando esta época turbulenta, Camões escreveria mais tarde: De várias cores sempre me vestia, De boninas a fonte coroava; Nenhum pastor cantando me vencia; A barba então nas faces me apontava; Na luta, na carreira, em qualquer manhã, Sempre a palma entre todos alcançava. Tempos depois, Camões, ao que parece, mediante despacho real, teria sido transferido para Ceuta, em Marrocos, posto avançado contra os mouros, que ainda assediavam a Península Ibérica. Numa das refregas em que tomou parte perdeu o olho direito, passando a ser representado com aquela deformidade em todos os seus retratos conhecidos. Após o regresso da África, o poeta já não encontrou em Lisboa os amigos do passado. Era um homem marcado, a quem ninguém devia deferências. E em 16 de junho de 1552 a sua sorte foi definitivamente traçada. Realizava-se nesse dia a procissão de Corpus Christi; Camões, por motivo desconhecido, desentendeu-se com um moço da Casa Real, Gonçalo Borges, e feriu-o gravemente <<no pescoço, junto ao cabelo do toutiço>>, numa luta à espada. Foi preso imediatamente e ficou detido no cárcere da cidade durante nove meses, enquanto o adversário se restabelecia lentamente. Por fim, Gonçalo Borges, <<são e sem aleijão>>, decidiu perdoar-lhe. No dia 7 de março de 1553 o Rei concedeu ao poeta uma carta de perdão, em que o poupava a sua justiça e lhe exigia apenas o pagamento de quatro mil réis, <<para piedade>>. Poucos dias depois, na qualidade de simples soldado, Camões embarcou para Goa, na armada de Fernão Álvares Cabral (filho do descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral). Chegou ali em setembro. Durante os seis meses que passou no mar enfrentou sucessivas calmarias nas costas da África e tempestades no Índico, conheceu aldeias de selvagens e civilizações estranhas. Tudo isso lhe forneceu a matéria-prima para a composição das cenas marítimas de “Os Lusíadas”, ricas de pormenor e de intensidade. O Poeta exprime as suas primeiras impressões sobre a vida na Índia em frases como esta: <<Da terra vos sei dizer que é mãe de vilões ruins e madrasta de homens honrados.>> Sabe-se que, sempre mal sucedido do ponto de vista financeiro, Camões fez representar em Goa, perante o Governo Francisco Barreto, o seu Auto de Filodemo. Mais tarde, atacaria de forma ainda mais violenta os costumes de nobres e de plebeus na Índia, como é o caso de seu soneto CXCIV: Cá neste labirinto onde a Nobreza, O Valor e o Saber pedindo vão As portas da cobiça e da Vileza, Cá neste escuro Caos de confusão, Cumprindo o curso estou da natureza. Vê se me esquecerei de ti, Sião!... Nomeado para o cargo de Provedor-Mor dos defuntos e Ausentes em Macau, e antes de entrar no exercício das suas funções, Camões participou em várias campanhas militares; atacou beduínos na Arábia, tomou parte em batalhas contra nativos que combatiam os portugueses, esteve em expedições no Vietname e em Malaca, atividades bélicas que soube descrever no seu poema, tirando delas conclusões que ainda hoje continuam válidas. A disciplina militar prestante Não se aprende, Senhor, na fantasia. Sonhando, imaginando ou estudando, Senão vendo, tratando e pelejando. Por esta altura Camões foi desterrado para Belver, Domingos Guimarães 100,00 A arte barroca de ALEIJADINHO Antônio Francisco Lisboa Filho de uma escrava com um mestre-de-obras português, Antônio Francisco Lisboa - O Aleijadinho - nasceu em 1730, na então capital de Minas Gerais: Vila Rica hoje, Ouro Preto. Desde Menino, seguindo os passos de seu pai, inicia-se nos trabalhos de entalhador, desenhando fachadas de igrejas e ajudando nos projetos. ÉPOCA DE OURO O artista teve o “privilégio” de ter vivido a idade do ouro, viu o apogeu da mineração (trabalho feito em sua maioria por escravos) e, também assistiu ao seu declínio. Foi contemporâneo de vários poetas, além de Tiradentes. Com a descoberta do ouro, no século XVIII, Minas Gerais torna-se o principal centro econômico do país. Nessa época, o barroco brasileiro atinge seu apogeu com o trabalho de muitos artistas mineiros. Influenciado pelo barroco português, o movimento assume características próprias no Brasil, dando início efetivo à arte nacional. A principal produção, ligada à igreja, foram esculturas de materiais tipicamente nacionais, como madeira e pedra-sabão. O luxo daquela época ficou marcado através de construções religiosas, sobretudo na utilização do ouro para decoração interior. Até a metade daquele século, esse tipo de arquitetura em Minas era considerada uma das mais pobres em relação ao restante do país. No entanto, movida pelo ouro e o gênio de muitos artistas, logo atingiu a vanguarda. Aleijadinho, então, viveu todo esse ambiente de intensa criação artística, agitação política e poderio econômico. Sendo assim, podemos assegurar que o lugar e a época contribuíram muito para que o artista esculpisse o seu nome para sempre na história artística do Brasil. MARCAS DA MATÉRIA PRIMA A madeira e a pedra-sabão foram a matéria prima para a sua arte: profetas (ver na próxima edição), imagens, crucifixos, fontes, pias, portas, púlpitos, brasões e igrejas. As “marcas” dos trabalhos de Aleijadinho são: olhos mongóis, maçãs do rosto salientes, queixo bipartido e cabelos em caracóis. Expressões que sugerem hipóteses; refletiriam o drama pessoal do artista ou o sentimento trágico dos inconfidentes mineiros. Sua obra é rica em detalhes e as esculturas sugerem um artista viajado, lido e muito estudado. Mas Aleijadinho nunca saiu de Minas Gerais, não leu mais que a Bíblia e outros pouquíssimos livros. Seus mestres foram seu pai, os frades e os artistas com quem trabalhou. UM ARTISTA RECLUSO E TRISTE Não há registro de sua imagem, embora se saiba que ele foi um mulato baixo, gordo e cabeçudo, isto, numa época de terríveis preconceitos... Com mais de 40 anos de idade, suas pernas e mãos começaram a se deformar em conseqüência da “Sífilis”, assim passa a ter dificuldades nos movimentos. Mas a limitação não o impede de continuar trabalhando na construção de igrejas e altares das cidades da região do ouro de Minas Gerais. Quando se viu consumido pela doença, tanto o corpo quanto o temperamento, Aleijadinho se fechou; de alegre e extrovertido, passou a ser triste e recluso, Saía a rua somente quando necessário, coberto por uma capa e sob um chapéu de abas bem largas. E é claro, foi por causa de suas deformações físicas que recebeu o apelido, o mesmo que posteriormente, eternizou como o maior escultor barroco do Continente Americano. Talvez ele fosse hoje o mesmo Aleijadinho que conhecemos através dos anjos e profetas, livre da dor. É bem provável que a doença e o sofrimento tenham esculpido o seu gênio criador Sergio Sakall Próxima Edição “Obras” rodapé/pag4 - 650,00 O Projeto Educar destina-se a desenvolver no aluno o gosto pela pesquisa e a interação com a mídea www.gazetavaleparaibana.com Fevereiro 2008 A grande maioria das pessoas já ouviu falar e outras já conhecem o grande cientista que foi ALBERT EINESTEIN. No entanto, um número menor de pessoas sabe que ele foi o cientista que elaborou a TEORIA DA RELATIVIDADE, mudando com isso os conceitos existentes até a época sobre a FÍSICA. Muito menor ainda são os números daqueles que entendem essa teoria e o porque dela ter revolucionado à Ciência. Entender a relatividade proposta por Albert Einstein, nos obriga a deixar de lado o conhecimento do senso comum, àquilo que todos acham que é por todos nós entendido como aceito e depois adaptar tudo o aprendido nas aulas de física - que é a física proposta por Isaac Newton no século XVII, para um conceito mais atualizado que é a contribuição que Albert Einstein deu para o saber humano. TEMPO PARA EINESTEIN: O tempo para Einstein dependia do referencial. Mas afinal o que é o referencial? - Vamos tomar por exemplo uma visão do horizonte de uma praia. Você olha e vê uma ilha apenas com uma árvore. De repente você avista um surfista com sua prancha deslizando no mar. Para saber se ele está vindo em direção à praia ou para o lado da ilha, intuitivamente analisamos se ele está parado, aproximando-se ou afastando-se da árvore da ilha. Logo para saber se ele está em movimento e em que sentido se desloca, o seu referencial é a árvore. Qual é a mudança então? - A mudança é que se antes acreditávamos que o tempo era imutável e incomparável, que um ano é um ano em qualquer lugar do planeta, agora só podemos afirmar isso se o nosso referencial for a Terra. “Um mesmo acontecimento pode ser registrado com medidas de tempo diferentes para observadores em locais distintos”. TELETRANSPORTE É POSSÍVEL: O segundo conceito de Einstein é difícil de ser compreendido porque a ciência ainda precisa estudar muito sobre o conceito de energia. Embora nos dicionários de física a definição de energia seja a capacidade de realizar trabalho, hoje sabemos que massa e energia são manifestações diferentes de uma mesma “coisa” (que ainda não se sabe o que é). O resultado disso é ser possível transformar massa em energia e energia em massa. Einstein abriu a possibilidade de realizar o sonho humano de tele transporte. Você como massa pode ser transformado em energia, ir a qualquer lugar do universo e novamente retornar passando novamente de energia para massa. Segundo o conceito de Einstein “Massa é igual a energia”. O QUE É O NADA? A idéia da relatividade mais difícil de ser explicada mas, que foi comprovada em 1919, é que o espaço é curvo. Daí vem a segunda pergunta, grande quebra do senso comum, sobre o que é o espaço. O espaço é a existência das massas, ou explicado melhor; só existe espaço porque existe aglomeração da matéria. Para uma melhor localização do pensamento, imagine que, se tudo fosse retirado do universo - A terra, a lua o sol, o sistema solar, as estrelas, enfim tudo o que nele existe - Não sobraria nada, inclusive o tempo e o espaço. Entender que o tempo não ficaria é compreensível dado que se o tempo é o intervalo entre os acontecimentos, se não houvesse o sol não haveria o dia (tempo de rotação da terra). Não existir espaço é mais complicado, porque muitos acreditam que existiria o nada, o quer é fisicamente impossível, pois para a física, no nada não pode nem existir o vácuo. Para Einstein, “O espaço é aquilo que há entre as massas e possui a forma de uma curva”. MOVIMENTO REFERENCIAL: Existe uma constante curiosidade para entender como o “tempo” pode ser diferente para observadores diferentes. Isso é possível porque o movimento é relativo, ou seja, depende de onde está sendo observado. “O movimento de um corpo quanto ao seu deslocamento no tempo e no espaço dependerá de uma referencial (daí o movimento referencial)”. O SEGREDO DA JUVENTUDE: O último princípio da relatividade é o mais maluco. Antes de “Einstein” já havia sido comprovado que a velocidade é de 300.000 Km./seg. Ou seja, a cada um segundo a luz pode percorrer 300.000 quilômetros. Porém foi com sua teoria que “Einstein” provou que duração e a percepção de tempo depende da velocidade que você está viajando no espaço. Isso quer dizer que o tempo na terra só é como é porque viajamos a uma velocidade “x” pelo espaço. Se viajássemos na velocidade da luz a nossa percepção de um ano cairia para cinco minutos e, demoraríamos muito mais tempo para envelhecer. Um honesta menina de sete anos admitiu calmamente a seus pais que Luis Miguel havia lhe dado um beijo depois da aula.—E como aconteceu isso? - Perguntou a mãe assusta. - ”Não foi fácil”, admitiu a pequena senhorita. “Mas três meninas me ajudaram a segurá-lo”. Gazeta Valeparaibana Página 5 PANORAMA DA ÉPOCA Vamos começar este artigo sobre Metais e Pedras Preciosas, descrevendo o diamante. Pedra que fascinou Reis e Rainhas, Pobres e Plebeus. Pedra que até hoje é objeto de poder e de sedução. Vamos começar pois iremos falar de todas as pedras e metais preciosos. O Diamante pode ser encontrado em natura nas cores: incolor, amarela, castanha, ocasionalmente verde, azul, avermelhada e negra.. Sua composição química é: C = carbono cristalizado. O Diamante recebeu este nome devido à sua dureza (do grego: inconquistável, indomável); é considerado imperecível justamente por não haver nada comparável á sua dureza. Sua resistência á lapidação é 140 vezes superior à do Coríndon (fazem parte deste grupo os rubis e as safiras). Contudo, a dureza do diamante varia conforme suas faces naturais, no que reside a possibilidade de se lapidar um diamante com outro diamante (ou com pó de diamante, no qual, segundo a probabilidade estatística, aparecerão todas as durezas possíveis do diamante). Devido á sua clivagem perfeita o profissional ourives deve usar de toda a sua perícia para o cravejar na jóia. Seu brilho muito intenso e refletivo serve como característica diferencial entre ele e suas imitações. Geralmente não é atacado por nenhum reagente químico; somente o ácido cromo-sulfúrico o transforma, a 200° C, em dioxido de carbono. As altas temperaturas provocam figuras de corrosão sobre as facetas, por este motivo o ourives tem que tomar muita precaução ao efetuar soldas na peça que tenha diamantes cravejados. O diamante é totalmente permeável aos raios X. Desde os anos 30 sabe-se que existem vários tipos de diamantes que podem ser distinguidos pelos espectros de absorção, etc. Cientificamente, classificam-se na atualidade os tipos Ia, Ib, IIa e IIb; tal fato tem pouca importância no comércio comum de diamantes mas, no mercado internacional e na hora de sua lapidação assume importância significativa. As qualidades ópticas são excepcionais no diamante sendo por isso considerado o Rei das Gemas. Diamantes Famosos: Dresden (41 Quilates); Hope (44,50 Quilates); Cullinan I (530,20 Quilates); Sancy (55 Quilates); Tiffany ( 128,51 Quilates); Koh-i-Noor (108,92 Quilates); Cullinan IV (63.60 Quilates); Nassak (43,38 Quilates); Xá (88,70 Quilates); Florentino (137,27 Quilates). Outros diamantes lapidados são famosos por seu tamanho, beleza ou algumas vezes por sua história romântica, tais como: Cullinan II, De Beers, Grão Mogol, Jonker I, Nizam, Jubileu, Orloff, Regente, Estrela do Sul, Victoria I. Avaliação dos Diamantes: Apenas 20% de todos os diamantes são utilizáveis na joalheria; a maioria deles têm utilidade técnica (industrial). Estes diamantes industriais (hort) são imprescindíveis para coroas de perfuratrizes de sondagem, fresadoras, ferramentas de vidraceiro, rebolos, assim como na aplicação cientifica. A avaliação da qualidade dos diamantes, que requer muito conhecimento técnico e experiência, considera a cor, a pureza, a lapidação, e o peso. Fim do século XVIII e início do XIX; a Revolução Industrial caminhava muito bem na Inglaterra, país que a comandava. Novas invenções se combinavam, a máquina a vapor introduzida por James Watt, a máquina de fiar inventada por Hargreaves, o tear mecânico de Cartwright. A produção artesanal cedia lugar à produção fabril e o trabalho assalariado tornava-se a base do sistema capitalista moderno. A burguesia industrial tinha a sua disposição milhares de trabalhadores pobres da cidade e do campo. Era o proletariado moderno - homens e mulheres livres a quem só restava vender aos industriais a sua força de trabalho em troca de pouco salário. A produção Industrial multiplicou-se e o comércio se expandiu extraordinariamente. As fontes de energia e de matérias primas (como o algodão) ganharam papel de destaque. MATÉRIA PRIMA E MERCADO Mas do que adiantava tanta expansão se não havia mercados que fornecessem matérias-primas e consumissem o que a Inglaterra produzia? A pedra no sapato dos ingleses eram os mercados fechados das colônias, que obedeciam ao monopólio comercial da metrópole. Essas colônias deviam ser imediatamente abertas e integradas ao mercado mundial. Não que a Inglaterra não comerciasse com os mercados coloniais. Era, porém, um mercado indireto, o que encarecia os produtos. O capitalismo inglês queria mesmo era estabelecer, um comércio direto, nada de intermediários. O regime de monopólio comercial, o Pacto Colonial, estava condenado pelo liberalismo, assim como estavam condenados o mercantilismo e os regimes absolutistas, o Antigo Regime. A burguesia passava a frente do palco, enquanto a nobreza ia para o fundo. A CHAVE DA EMANCIPAÇÃO Também para a classe dominante na Colônia, a intermediação era prejudicial. Todos os monopólios e as restrições comerciais, todas as medidas de crescente controle político-administrativo criaram um ambiente hostil à metrópole e favorável às idéias emancipação. Coincidiram portanto, os interesses britânicos - romper o monopólio e abrir as portas da América ao consumo de suas manufaturas - e os da aristocracia rural - vender seus produtos diretamente aos ingleses sem os entraves metropolitanos. Essa aliança contra o Pacto Colonial foi a viga mestra no processo de Independência do Brasil. CLASSE DOMINANTE NO CONTROLE No Brasil, a classe dominante, representada pelos grandes senhores de terras e de escravos, controlou o Processo de Independência. Visava substituir o monopólio pelo livre comércio; assumir o poder de fato; não permitir que a independência fosse além da autonomia política de Portugal, isto é, sem provocar grandes rupturas nas estruturas econômicas , políticas e sociais, deixando alterado o regime da grande propriedade e da escravidão. Assim, depois da independência, surgiram conflitos e contradições, pois os ingleses exigiam também o fim do tráfico negreiro e do trabalho escravo. A vida é como jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca; Se a bola for jogada com força ela voltará com força; Por isso nunca jogue uma bola na vida, de forma que não esteja preparado para recebê-la de volta. A vida não dá nem empresta; Não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir... Aquilo que nós lhe oferecemos... Albert Einstein modulo peq./pag.5 - 350,00 Senhores Empresários patrocinar cultura é patrocinar desenvolvimento/cidadania. Este País e o seu futuro agradecem 0xx12 - 3902.7629 Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 6 A Elegância do Comportamento Educação comportamental é uma dos talheres, da elegância do vestir do saber combinar as diversas vestimentas e, que abrange bem mais do que um simples obrigado diante de uma gentileza ou um cumprimento cordial. É a elegância que nos deve acompanhar desde a primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais insignificantes do nosso dia a dia. É uma elegância desobrigada que flui naturalmente e que reflete uma atitude natural. É possível detectá-la nas pessoas que mais elogiam do que criticam e que atitude de educação que se herda de ge- mesmo sem concordarem, conseguem ração para geração. transmitir sua opinião sem ofensas e sem É a evolução da família que se melindrar o seu semelhante. adquire através de correções de comporNas pessoas que sabem ouvir e tamento oportunamente dadas por nos- calar quando não levadas a interferir. E sos pais. quando falam, passam longe da fofoca, Cada vez fica mais dificultoso a das maldades ampliadas dos fatos no família globalizada ter tempo para um boca a boca da divulgação. No tom de voz completo acompanhamento de seus fi- de seus pronunciamentos e que evitam lhos, especialmente por parte da mãe, assuntos constrangedores ou inoportuembora se viu obrigada a se deslocar do nos, pelo simples fato de respeito e no seio familiar para um emprego, com o seu íntimo não sentirem prazer em humiqual complementa a renda familiar, dadas lhar os outros. as exigências sociais da vida moderna. Em pessoas pontuais. Essa responsabilidade passou para a préEm pessoas respeitosas. escola, depois para o primário e assim Em pessoas responsáveis. por diante, não se devendo menosprezar Elegante é a pessoa que em sua hua influência da educação da “babá” nos mildade consegue demonstrar interesse primeiros anos de vida. Assim, gostaria de arriscar alguns por assuntos que desconhece, é quem entendimentos com o fim de levar a uma cumpre o que promete e, ao receber uma introversão de meus leitores, com a inten- ligação telefonada não recomende à secretária que sempre pergunte quem está ção de reciclar e não de criticar. Ser elegante no comportamento falando, para só depois atender ou não. É elegante não ficar espaçoso desocial e no trato com nossos irmãos é um dom que vai muito além do uso correto mais, é elegante retribuir carinho, amiza- O Adolescente e o stress Trabalhar e estudar. Essa rotina está presente na vida da maioria dos jovens universitários que almejam alcançar seu lugar ao sol no mercado de trabalho. Porém, deparar-se pela primeira vez com o ambiente de trabalho nem sempre é fácil. A responsabilidade, o compromisso e a exigência por resultados rápidos, aliados á inexperiência com tal cotidiano fazem dos jovens um grupo cada vez mais propenso a sofrer do maior mal do século XXI, o estresse. Um relatório da ONU aponta que ao menos 30% da população mundial, ou, 1,8 bilhão, sofrem com os males do estresse. As causas são as mais variadas possíveis, mas segundo o psicólogo Bruno Decária, o estresse ocorre, principalmente, quando a pessoa necessita se adaptar a alguma mudança em sua vida. Para o estudante que enfrenta dupla jornada, o risco é ainda maior, “o jovem estudante trabalhador depara-se mais diretamente com a competição profissional, as cobranças e necessidade de profissionalização. Tudo isso, aliado á clássica instabilidade da juventude, pode levar o jovem a um desequilíbrio físico, mental e emocional”, alerta o psicólogo. Mas, como descobrir se o problema é estresse? De acordo com Bruno, “os primeiros sintomas são a dificuldade de concentração, falta de memória, nervosismo, fadiga e a alteração do sono e da pressão sangüínea”, mas alerta, “se o jovem não perceber esses primeiros sintomas o estresse pode evoluir para a depressão”. Para se livrar desse mal, os tratamentos são bem simples e Foto: Anna Carolina (9 anos) de e solidariedade. Sobrenome, jóias e arrogância ou exibicionismo corporal não substituem a elegância do berço. Educação enferruja por falta de uso e ser educado é conviver com todas as classes sem se influenciar ou diminuir mas, também se apresentar a possibilidade de dividir o faça; Possa saber transmiti-la para quem está necessitado, de forma humilde e passiva sem se tornar superior. Educação é ser limpa e cuidada, consigo, no seu lar na sua casa. Arrumada, organizada, pois só assim educará quem de si se aproximar e fará felizes aqueles que consigo convivem. Sua casa é o espelho de si própria. Esta vida é uma passagem, um aprimoramento do espírito e, tenha a certeza de que colheremos infalivelmente aquilo que houvermos semeado. Cultive atitudes positivas, sementes de sinceridade, amor e fé. Esqueça e não deixe prosperar fatos negativos ou dissabores passados. Nunca deixe de apreciar a luz e esqueça a sombra que sempre fica atrás. Olhe em frente, atento ao momento presente e faça as correções de rumo que se apresentarem necessárias, com coragem e determinação. Creia e acredite, é a Lei da Causa e do Efeito e, cada um colherá aquilo que plantou. Se esforce para ser feliz e fazer feliz aqueles que se encontram a sua volta, na família e na sociedade. Anônimo modulo 01/Pag.6 350,00 modulo 02/Pag.6 350,00 modulo 03/Pag.6 350,00 modulo 04/Pag.6 350,00 100,00 quase nunca são feitos por medicamentos. Se reunir com os amigos, rir, namorar e praticar esportes são os melhores remédios para o estresse. Mas, como diz o ditado “prevenir é melhor que remediar”, Bruno Decária dá as dicas. “Para evitar o estresse é importante tentar não se envolver, de forma excessiva, pelo mundo á sua volta. É preciso se priorizar e envolver-se mais tempo com seus (próprios? - redundante, porém mais sonoro) projetos e objetivos. “Em suma, devemos viver a vida com menos preocupação e mais descontração”. Fonte: Informativo JOVEM—Prefeitura Municipal de São José dos Campos - SP modulo 05/Pag.6 350,00 modulo 06/Pag.6 350,00 modulo 07/Pag.6 350,00 Todas as crianças haviam saído na fotografia de final de ano e a professora estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo: - Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos digam: Ali está a Catarina, hoje é advogada, ou também este é o Miguel, hoje é médico! Foi quando ouviu-se uma voz vindo do fundo da sala “E ali está a professora . Já morreu!”. Rodapé/Pag. 6 - 650,00 “Gazeta Valeparaibana” presente em mais de 80 cidades do CONE LESTE PAULISTA , sendo 3.000 exemplares gratuitamente Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 7 PRINCIPAL PATROCINADOR Napoleão Bonaparte No dia 22 chegou a nau Plantagenet, trazendo o jornal Le Monteur de 11 de Novembro enviado por D. Domingos Antônio de Sousa Coutinho, Ministro junto à corte de S. James. Nesse jornal se encontrava descrita a intenção de invasão de Portugal pelas tropas Francesas e, também o que aconteceria com a Família Real, quando lá chegasse Napoleão Bonaparte. Na manhã do dia 24, quando os ventos da tempestade do dia anterior tinham destruído a corveta Constance, Capitão James Yao, largou para Lisboa afim de entregar tão importante documento. Era o momento crítico esperado por D. João , pois com a fronteira terrestre invadida pelos Exércitos da França e Espanha e a sua fronteira marítima sob bloqueio, suas alternativas encontravam-se exauridas. Tudo tinha sido feito - perante Deus, seus súditos e o Mundo - ninguém poderia acusá-lo, de não ter por todo o meio, tentado resguardar o seu País. O Conselho de Estado presidido pelo príncipe regente, se reuniu naquela mesma noite e tomou a decisão de partir para o Brasil. A esquadra estava pronta para a viagem, faltando apenas embarcar os passageiros e colocar a bordo as carruagens, arquivos, co- ILHA DA MADEIRA - Arquipélago fres, pratas e mil e uma coisas, em soma tudo aquilo que se fazia necessário para transferir e estabelecer a capital do reino no outro lado do atlântico. Nem a França nem a Espanha suspeitavam do que estava acontecendo. Os planos organizados sob a iniciativa de D. João, estavam a um passo de ser realizados. A tarde do dia 27, a Família Real embarcou. Estava assim distribuída: na nau Príncipe Real D. Maria I, D. João, infantes D. Pedro e D. Miguel e o infante da Espanha D. Pedro Carlos; Na nau Afonso de Albuquerque Dª. Carlota Joaquina, com suas filhas, infantas D. Maria Isabel Francis- ca, Dª. Maria Asssunção, Dª. Ana de Jesus e Dª. Maria Tereza; Na nau Príncipe do Brasil a Princesa viúva Dª. Maria Francisca Benedita e a infanta Dª. Maria Ana, ambas irmãs da Rainha; e na Nau Rainha de Portugal as filhas de Dª. Carlota Joaquina , infantas Dª. Maria Francisca de Assis e Dª. Isabel Maria. O embarque dos demais foi compreensivamente, muito tumultuado. Faltava a experiência de como embarcar milhares de pessoas, a grande maioria, provavelmente, pela primeira vez. O que levar, o que deixar - sem saber por quanto tempo estariam ausentes de suas casas ou mesmo se um dia voltariam. O medo do Exército de Napoleão que se aproximava, a angústia dos parentes quer ficavam tudo debaixo de uma chuva incessante. A esquadra velejaria lotada porque muitas pessoas importantes, como o Núncio Apostólico, Monsenhor Caleppi, não conseguiram nem embarcar. Outros como D. Pedro de Sousa Holstein, futuro Duque de Palmela, foram obrigados a voltar a terra, depois de embarcar. Lorde Strangford, na véspera da partida, com muita dificuldade porque o vento começou a virar, entrou no Tejo e encontrou-se D. Antônio de Araujo Azevedo, a bordo da Medusa. O livro de quartos da corveta Confiance registra a sua volta a bordo ás 8h00 da manhã. Na noite do dia 28 o vento mudou de direção, de noroeste para sueste, permitindo ás naus a saída do Rio Tejo. Na madrugada do dia 29, as naus começaram os preparativos finais para a viagem. A partida não poderia ser adiada porque apenas, 18 horas depois, Junot, comandante das tropas francesas alcançaria Lisboa. A Nau Medusa e a Martim de Freitas lideraram a Esquadra para fora do Rio Tejo, deliberadamente passando junto ao Esquadrão Russo fundeado próximo á entrada da barra, a fim de avaliar suas intenções e observar possíveis reações. Depois foi a vez daquelas naus que transportavam membros da Família Real alcançarem aquele trecho do rio. A Martin de Freitas levava o prático do rio (prático era o profissional que conduzia as naus por caminho seguro pelo rio Tejo até a barra onde o Rio Tejo se encontra com o Oceano Atlântico). Como não houve como retorná-lo, o mesmo viajou até ao Brasil. Caso o Almirante russo, Siniavin, soubesse que a sua Pátria iria declarar guer- ra contra a Grã-Bretanha, em 2 de Dezembro, a saída do Rio Tejo da Esquadra Portuguesa poderia ter sido bem diferente. Ao atravessar a Barra do Rio Tejo naquela manhã, a esquadra portuguesa encontrou-se com o Esquadrão britânico. Este esperava velejando em linha de batalha. Após ter recebido o sinal “preparar para a batalha” da naucapitânia, as naus tinham sido transformadas em máquinas de guerra, com seus marinheiros e fuzileiros guarnecendo as peças (canhões), prontos para o combate. Sir Sidney não estava disposto a correr qualquer risco. Após um diálogo amistoso a bordo da “nau Príncipe Real”, a troca de salvas previamente negociada ocorreu ás 4:30h da tarde. A nau Príncipe Real, não participando devido á enfermidade da Rainha. A jornada começou com a Esquadra velejando rumo ao nascente, pois os ventos da tempestade do sueste não permitiam outra alternativa. Para baixar o centro de gravidade, as peças mais altas dos mastros (mastaréo, mastaréeo do joanete e vergas) foram desarmados e amarrados no convés. Esse rumo era mais confortável e menos perigoso, do que arpoar as naus rumo á Ilha da Madeira e receber o mar de través, mesmo assim foram submetidos à arfagem. A nau-capitânia britânica Hibernia, ao anoitecer registrou 56 velas á vista. O vento forte que soprou em Lisboa fez historiadores escreverem o perigo e o mal estar dos passageiros ao viajarem com um mar de través, imaginavam que a Esquadra, naquele momento, velejava em direção ao Brasil. O rumo verdadeiro não poderia ser visto da terra! Naquela ocasião, fuzileiros das naus Hibernia, Marlborough e London transferidos para a fragata Solebay e as corvetas Confiance e Redwing tentavam sem sucesso, devido ao mau tempo, capturar o forte de Bugio. Na terceira nopite, com a mudança da direção do vento, foi possível alterar o rumo. Nas primeiras horas da tarde do dia seguinte, atravessavam a latitude de Lisboa, navegando em direção á Ilha da Madeira. Eram 18 velas de guerra portuguesas, 13 britânicas e 26 mercantes. CONTINUA PROXIMA EDIÇÃO R$.: 2.950,00 3.000 Exemplares distribuídos gratuitamente par 2.490 Escolas do Cone Leste Paulista acesse: www.gazetavaleparaibana.com Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana Página 8 Comportamento & Saúde www.deidade.com.br 50,00 UM PROBLEMA ANTIGO E TÃO ATUAL Tudo teve inicio com os trabalhos do professor Dan Olweus, na Universidade de Bergen, na Noruega, nos anos de 1978/1993 e com a Campanha Nacional Anti-Bullying nas Escolas Norueguesas. Em todos os Países Escandinavos apareceram fenômenos sociais até antes despercebidos a olhos nus mas, foi no inicio dos anos 70 que Dan Olweus iniciou um trabalho investigativo sobre o problema dos agressores e de suas vitimas, mesmo desamparado pelas instituições. Já na década de 80 três rapazes entre 10 e 14 anos cometeram suicídio. Foi ai que as instituições passaram a demonstrar interesse sobre o real problema. Depois de muita pesquisa se chegou a conclusão que Hum em cada Sete estudantes estava envolvido em caso de bullying. Em 1993 Olweus publicou o livro “Bullying at School” nele apresentando e discutindo o problema. Essa Obra deu origem a uma Campanha Nacional com o apoio do Governo Norueguês que reduziu em 50% esses casos nas Escolas. Sua repercussão, em outros Países tais como Portugal, Inglaterra, Canadá e outros, incentivou essas Nações a desenvolverem seus próprios projetos. ENSINAR É SEMPRE BOM MESMO QUE NÃO TRAGA DIVIDENDOS POLITICOS... 60,00 Se Você está a ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar. Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranqüilidade traz o pior. Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante. Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo. Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos. Se deixou alguma oportunidade valiosa para traz, a inquietação é desperdício de tempo. Se contrariedades Aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo. Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a males maiores. Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objetivo a alcançar. Seja qual for a dificuldade, conserve a acalma, trabalhando, porque, em todo o problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução. 70,00 É um sentimento de ofensa, menosprezo, rebaixamento, inferiorização, submissão, vexame, constrangimento e ultraje realizado,por outrem. É sentir-se só, alguém sem valor, inútil. A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida de todo o ser humano, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos a saúde física e mental, que podem evoluir para a incapacidade laborativa , dificuldades de convivência social e improdutividade profissional. Seu ATO é CRIME e punível pelo Código Civil Brasileiro. 60,00 “ O Egoísmo” assenta na importância da personalidade. Ora, o Espiritismo, bem compreendido, repito, mostra as coisas de tão alto que o sentimento da personalidade desaparece, de certo modo, diante da imensidade. Destruindo essa importância, pelo menos, reduzindo-a às suas legítimas proporções, ele necessariamente combate o egoísmo. Quem não se deixa dominar pelo Egoísmo rejubila-se com o bem do próximo, mesmo que o não tenha pedido por uma prece. - Senhor, agradeço-vos a felicidade concedida a fulano. Bons Espíritos , fazei que ele veja nesse benefício uma conseqüência da bondade de Deus. Se o bem que lhe é dado constitui uma prova, inspirai-lhe o pensamento de bem empregá-lo e de não se envaidecer, para não transformá-lo em prejuízo futuro.Vós meu Bom Espírito que me protegeis e desejais a minha felicidade, afastai de mim qualquer sentimento de inveja ou de ciúme. AMAR A SI E A SEU PRÓXIMO é um grande passo para uma boa saúde. A Saúde no Brasil Incompetência administrativa e imoralidade cívica. Você cidadão que depende da saúde pública sabe e sofre na carne do descaso com que é tratado, ao se servir do Sistema Unificado da Saúde “SUS”. A falta de cuidados, de atenção, de competência e sobretudo da falta de elementos humanos comprometidos realmente com o ideal maior da profissão. O Dia em que as Repartições Públicas e aqui eu generalizaria, adotarem a qualificação profissional adotada pela iniciativa privada, na Admissão e na qualificação de seus profissionais, sem apadrinhamento político e somente visando o bom funcionamento da repartição , 8O% dos problemas enfrentados pelo cidadão comum!!! serão efetivamente resolvidos. Partindo-se do principio que só trabalha quem quer e, aonde quer e, de que entre o grande número de desempregados, deste País existem inúmeros candidatos competentes e esforçados. Não é justo que, acobertados por uma real estabilidade de emprego, se conduzam e ajam de forma negligente e descompromissada, sendo que, mais precisamente na área do Funcionalismo Público, que é pago e bem pago, pelo público a que serve e que somente clama seus direitos e quer ver bem aplicado o dinheiro que lhe é confiscado de forma tão cruel em todas as suas compras e atitudes do necessário. Para não falar dos descontos absurdos feitos no Holerite do pobre cidadão comum..Sabido é também que existe uma grande deficiência de mão de obra qualificada e verdadeiramente responsável em suas profissões e áreas, disposta a compartilhar dessa sociedade, Privilegiada que compõe a maior parte dos órgãos e secretarias, a nível de Municípios, Estados e Federação. Primeiro porque como profissionais competentes não precisam de se esconder atrás de privilégios para sobreviver e segundo porque as condições que lhe são oferecidas para desenvolverem o seu trabalho são aquém das necessárias para o bom andamento do mesmo.Acredito que se poderia perfeitamente separar a improbidade administrativa e a competência. No entanto, elas andam juntas e pior é que a competência ao ser contaminada com a improbidade administrativa se torna descuidada e incompetente.Na área da saúde o esparadrapo se tornou uma ferramenta de gestão. O Auxiliar de enfermagem vira digitador; o Enfermeiro vira recepcionista; o Médico vira Milagreiro enquanto isso, você usuário é lesado porque não tem ninguém para lhe aplicar injeção, aferir pressão e lhe prestar o socorro que sua dor reclama que seja urgente. Sabedor de que a melhor propaganda é o boca a boca é o fornecimento de serviços de qualidade, de bom atendimento eu sugeriria que o dinheiro gasto com divulgações mentirosas e com fins exclusivamente politiqueiros sem qualquer comprometimento com a verdade e cheios de bla-bla-blas de meias verdades, fosse aplicado na formação de profissionais. De profissionais que na realidade tenham, através de suas atitudes e pelo profissional, interesse em progredir na sua atividade. O Exemplo sempre vem de cima mas, infelizmente os exemplos que vem de cima, no âmbito Político nos fornecem muito poucas esperanças de melhora e nos leva a repensar de que uma sociedade e um País só melhora com a evolução Moral e Cívica de sua sociedade como um todo e espelho dos exemplos dados. Filipe de Sousa 70,00 Entre todos os distúrbios do sono, a insônia é de longe o mais comum. Estudos revelam que um terço da humanidade sofre com esse mal. A Grande maioria é formada por Mulheres. A insônia mais comum é a dificuldade de pegar no sono que pode se estender pela madrugada sem por vezes nenhum motivo aparente. Também é considerado insônia o sono interrompido varias vezes durante a noite ou o despertar antes do que deveria. Acordar cansado é um outro sinal do problema. Até hoje não se descobriu uma formula mágica para acabar com o mal mas, medidas preventivas são sempre grandes aliadas. Quando o problema já se apresenta num estado bastante adiantado a insônia exige terapias específicas e o uso de medicamentos direcionados para o problema mas, sempre com acompanhamento de um Médico Especialista. LEMBRE-SE: O Atendente daquela simpática farmácia da esquina pode ser o seu melhor amigo... - Mas não é Médico... modulo especial/Pag.8 1.099,00 CULTURA, INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, HISTÓRIA E REGRAS DE CIDADANIA NÃO SÃO PATRIMÔNIO DE NINGUÉM Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana Litoral Norte Paulista São Sebastião, anteriormente á colonização Portuguesa, era habitada por índios Tupinambás ao Sul, sendo a Serra de Boiçucanga trinta Km ao Sul de São Sebastião, uma divisa das terras das tribos. O Município recebeu este nome em homenagem ao Santo do dia, que passou ao largo da Ilha de São Sebastião, hoje denominada Ilha Bela, a expedição de Américo Vespúcio, no dia 20 de Janeiro de 1502. A emancipação político- administrativa de São Sebastião se deu em 16 de Março de 1636. O desenvolvimento prossegue baseado em culturas de cana de açúcar, café, fumo e a pesca da baleia.Com a abertura da ferrovia Rio - Santos, assim como toda a região, São Sebastião também foi prejudicada e sua economia entrou em declínio, data em que começou a predominar a pesca artesanal e a agricultura de subsistência. Nos anos 40, é implanta-se a infraestrutura portuária e nos anos 60 a Pe- Página 9 modulo esp. pag. 09 320,00 trobrás instala-se o terminal Marítimo Almirante Barroso/TEBAR. Essas iniciativas dão início à recuperação econômica de São Sebastião. Posteriormente, a descoberta das praias e da beleza de sua natureza, com a abertura da rodovia Rio - Santos, no final dos anos 70, transformou o município em atração turística, criando nova oportunidade de desenvolvimento. De maneira ordenada e controlada ecologicamente hoje o turismo é para os seus habitantes sua principal fonte de desenvolvimento e sustentação. O aniversário de São Sebastião é comemorado no dia 16 de Março. São Sebastião, segundo senso do IBGE de 2004, tem uma população de aproximadamente 60.000 habitantes, com uma taxa de alfabetização de 92% e uma área territorial de 403,3 Km2. São Sebastião é também o local que dá acesso à Ilha Bela, através de balsas. Fonte: www.nossosaopaulo.com.br 120,00 O “ PARQUE ESTADUAL DE ILHABELA” é uma das Unidades de Conservação integrantes do Projeto de Preservação da Mata Atlântica. A Ilha de São Sebastião, a maior do Arquipélago, apresenta um relevo bastante acentuado, com destaque para os Picos do Baepi (1025m altitude) o do Papagaio (1037m altitude) e o de São Sebastião (1379m altitude). A Mata Atlântica e seus ecossistemas associados com a restinga e o mangue abrigam centenas de mamíferos como o macaco-prego, o caxinguelê e a cada vez mais rara jaguatirica. Tucano, Maritaca, tiê-sangue, macuco, gaviãop e g a - m a c a c o , a p u ím -d a s - c o s t a s amarelas, jacu, jacutinga, entre outros pássaros compõem a avifauna do Parque. Algumas espécies são endêmicas, como o cururuá, um rato peludo que vive na restinga de Ilha Bela. ILHA BELA é o único município-arquipélago Brasileiro e possui uma das mais acidentadas da região costeira Brasileira. Possui 140 quilômetros de Costa, ao longo dos quais são encontradas 45 praias e mais uma dezena de pequenas praias. A saber: Armação, Barreiro, Bonete, Castelhanos, Caveira, Curral, Engenho D’água, Eustáquio, Feiticeira, Fome, do Sino, Gato, Grande, Guanxuma, Indaiatuba, Itaguassú, Itaquanduba, Jabaquara, Julião, Mansa, Mercedes, Oscar, Pacuíba, Perequê, Pinto, Poço, Ponta Azeda, Portinho, Saco da Capela, Saco do Sombrio, Santa Tereza, Serraria, Siriúba, Veloso, Vermelha, Viana e a Praia da Vila. Além destas maravilhosas praias, ainda conta com lindas cachoeiras, tais como Cachoeira da Água Branca, Cachoeira da Laje, Poço, Escada e Pedra, Cachoeira da Toca, Cachoeira dos 3 tombos, Ca- choeira do Veloso. No Centro Histórico de Ilha Bela, a Praia da Vila é a mais freqüentada em dias de maré baixa, quando aparecem as pedras junto aos coqueiros. Um ótimo píer para se pescar, e curtir o pôr -do - Sol. Ao lado do píer são realizados diversos shows e atividades artísticas, durante todo o ano. BALSA (Hora Marcada) (12) 0800 55510 Secretaria do Turismo: (12) 3896-2440 Associação dos Hotéis: (12) 3895-1041 Fonte: www.nossosaopaulo.com.br 80,00 Ubatuba foi fundada em 28 de Outubro de 1638, por provisão do Governador Geral Salvador Correia de Sá e Benevides. Criou-se a Vila de Ubatuba. No século XIX, no dia 13 de Março de 1855, a província se eleva a categoria de Cidade. Os Índios Tupinambás eram os habitantes originais desta região e costumavam construir suas tabas em pontos altos, nas margens dos Rios para sua proteção. Alegres, amantes da música , da dança e dos instrumentos musicais, como flautas e tambores, utilizavam o “cauim”, uma bebida alcoólica a base de mandioca fermentada para alegrar suas festas. Excelentes canoeiros, construíam suas embarcações de cedro, guapuruvus e imbiricus para o transporte de até 30 pessoas. Após diversos conflitos entre as tribos indígenas e os Colonizadores Portugueses os Tamoios (os mais antigos da terra), fazem o Jesuíta José de Anchieta como refém durante cinco meses, até verem assegurada a “A Paz de Iperoig”. Alguns historiadores acreditam que foi nessa época que Anchieta escreveu na Praia de Iperoig muitos dos seus 4.172 versos do famoso “POEMA Á VIRGEM”. Com a Paz instalada Ubatuba foi se tornando um pólo de desenvolvimento, tendo o seu porto sido considerado o mais movimentado do Estado, escoando a produção do Vale do Paraíba e Minas Gerais. Mais tarde entra em decadência de desenvolvimento em virtude da construção da ferrovia D. Pedro II, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, desviando as exportações do Porto de Ubatuba. A Região se isola e somente se recupera com a construção da rodovia ligando Ubatuba a Taubaté, a SP 125 e mais tarde a rodovia BR 101, ou RioSantos, ambas contribuem para aumentar o fluxo turístico na Cidade, que chega a receber por volta de 800 a l Milhão de visitantes a cada temporada. O ANIVERSÁRIO de UBATUBA é comemorado em 26 de OUTUBRO. Fonte: PM Ubatuba 50,00 120,00 Caraguatá, gravatá, carauatá, cruatá, coroá, croatá, croá, planta bromeliàcea, uma das mais característica da fauna brasileira. A Fundação de Caraguatatuba tem suas origens nos anos de 1653/1654, quando João Blau, Capitão-Governador da Capitania de Nossa Senhora de Itanhaém (1653-1656) da qual era donatário a Condessa de Vimieiro, fundou a Vila de Santo Antonio de Caraguatatuba. O Município foi instalado em 23 de Novembro de 1857 e em 30 de Novembro de 1947 Ca- raguatatuba foi elevada á categoria de Estância Balneária. A Comarca foi criada em 1959 pela Lei nº 5.282 e instalada em 23 de Setembro de 1965. Abrigando famílias de estrangeiros instaladas em casa de alvenaria, dentro de uma área inicial de 4.020 alqueires, a fazenda São Sebastião era conhecida por Fazenda dos Ingleses. Em 1927, a Fazenda dos Ingleses, provocou mudanças no Quadro geral da situação de Caraguatatuba. Sob certo aspecto essas mudanças foram por ela provocadas: Aumento significativo da população do município, especialização da mão de obra agrícola, aumento representativo da atividade artesanal comercial, incremento do comércio dentro e fora da região o que levou a um responsável aumento da receita Pública Municipal, Estadual e Federal. Caraguatatuba ficou Mundialmente conhecida pela dramática catástrofe de 18 de março de 1967, quando uma tempestade de poucas horas provocou centenas de deslizamentos nas vertentes escarpadas da Serra do Mar. A Serra avançou sobre Caraguatatuba despejando milhares de toneladas de lama e vegetação. Mais de duas décadas após essa tragédia, Caraguatatuba recuperouse e cresceu. A dor deu lugar ao esforço de reconstrução, os turistas retornaram e hoje a cidade é o centro mais populoso de todo o Litoral Norte. Hoje a cidade já esqueceu a catástrofe e hoje é um centro de referência turística, com um ótimo parque hoteleiro, shoppings além de suas maravilhosas praias e quiosques que fazem a alegria de todos que a visitam. O Aniversário de CARAGUATATUBA é comemorado no dia 20 de Abril. Fonte: PM Caraguatatuba O QUASE do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna, ou melhor, não pergunto "contesto"! A resposta eu sei de cor, está estampada na distância, frieza ou fachada dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos bom-dia quase sussurrados, sobre a covardia e falta de coragem até para ser feliz. A paixão queima, o desejo atrai, o amor enlouquece, o medo de ser feliz trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada; mas muitas vezes não são.Se a virtude estivesse no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige e nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao seu alcance; para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há per- dão, para os fracassos "chance", para os amores impossíveis “tempo". De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.Não deixe que o desejo e a saudade o sufoque, que a rotina acomode, nem que o medo o impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morreu esteja vivo, quem quase vive já morreu. Ana Paula Sousa de Carvalho Caraguatatuba: Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda que me entristece, que me mata e enlouquece trazendo tudo que poderia ter sentido e sido e que não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou "não amou". Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca saíram GAZETA ONLINE - Edições disponíveis para DOWNLOAD- Tribuna Popular - Projeto Educar - Correio Escola < www.gazetavaleparaibana.com > Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana 50,00 Reestruturação dos métodos de ensino OS D ADO S REVELADO S PELO“ENEN”DEMOSNTRAM QUE ALGO ESTÁ ERRADO NA EDUCAÇÃO NO BRASIL. Segundo dados do exame de 2006 as notas registraram uma baixa preocupante e cuja análise deve merecer a atenção de todos os envolvidos, Federação, Estados, Municípios, Educadores e Diretores de Escola. A maioria dos participante do "ENEM" vem de Escolas Públicas e a renda per capta de suas famílias não passa de dois salários mínimos. É certo que a realidade do lar sempre é transmitida para o comportamental e mais ainda para a dificuldade de concentração nos estudos. O jovem estudante brasileiro demonstra, em sua maioria, ter dificuldade para ler e compreender textos. No ensino médio apenas uma baixa percentagem (5,48%) têm habilidade de leitura compatível com a série que cursam. Pouco mais de 42 % têm desempenho tido como crítico ou muito crítico. São dados que demonstram o SAEB (Sistema Na- cional de Avaliação e da Educação Básica) em 2001 e divulgados recentemente, confirmam a deficiência do aprendizado já mostrada quando o Brasil ficou em 37° no ranking do Programa Internacional de Avaliação do Estudante, que avaliou o desempenho de leitura dos estudantes na faixa dos 15 anos em 41 PAÍSES no ano de 2000. Nossos jovens estudantes ficam atrás de países como o Chile e a Argentina. As avaliações do ENEN também revelam essa mesma dificuldade. Também no ano de 2002 o exame demonstrou que “só a leitura superficial e fragmentada” pode explicar a opção por alternativas de resposta que revelam leituras de gráficos sem associação com a proposta, escolha de alternativas desassociadas do contexto, dificuldade de estabelecer entre linguagens expressas por tabelas, fórmulas e gráficos, escolha de afirmações e argumentos contraditórios é mutuamente excludente”. Dos quase 1,8 milhões de participantes dos últimos ENEN uma quase maioria teve desempenho considerado insuficiente e regular. Às vezes, o jovem estudante não sabe História porque não meu organismo, puro engano. As dores foram aumentando dado a um problema de “Disfunção de Articulação Temporo- Mandibular” ou seja alterações de um osso móvel (mandíbulas) e osso temporal fixo do crânio mas, não me entreguei e continuei trabalhando impulsionada pela necessidade de cumprir com meus compromissos sociais e familiares. As noites continuadas de falta de sono motivado por dores não colaboravam com minha expectativa de sempre querer o melhor para meus educandos. Mas, não foi por isso que algum momento deletei ou faltei com a expectativa dos mesmos, tendo até hoje gratas alegrias e bons exemplos da parte da grande maioria de meus alunos. Os movimentos da boca foram diminuindo assustadoramente e eu me perguntava: Até quando segurarei minha voz para meu sustento e o da minha mãe? Paro e deixo-a morrer a mingua como vi, meu próprio pai. Na resposta encontrei: angustia, depressão, desânimo, ausência daquilo que mais amei fazer “Meu interesse em continuar lecionando”, ou seja como despertar consciências adormecidas pela ausência do saber? Como usar esse saber? - Indaguei para mim mesma.—Quem matou minha esperança ? , Minha Prospectiva de vida ? - Quem roubou meus estímulos? - As respostas vieram fortes: Amigo é aquele que sabe a canção de seu coração e pode cantá-la quando você tiver esquecido a letra... 50,00 Agnes Ganxhe Bojaxhiu, que mais tarde ficou conhecida como Madre Teresa de Calcutá, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopie, Macedônia, de uma família de origem Albanesa. O pai, respeitado homem de negócios, morreu quando ela tinha oito anos, deixando a mãe Agnes na condição de ter que abrir uma atividade de bordado e fazenda para poder manter a família. Depois de ter atividades paroquiais, Agnes deixou a sua casa em setembro de 1928, entrando no Convento de Loreto a Rathfarnam, (Dulim), Irlanda, onde foi acolhida como postulante no dia 12 de outubro e recebeu o nome de Teresa, como a sua padroeira Santa Teresa de Lisieux. Depois de ter viajado por todo o verão a Roma, New York e Washington, em condições de saúde delicada, Madre Tereza voltou a Calcutá em 1997. Ás 9:30 horas da noite do dia 05 de setembro de 1997, ela faleceu na Casa Geral. O seu corpo foi transferido para a Igreja de São Tomás, adjacente ao Convento de Loreto, exatamente onde tinha chegado 69 anos antes. Centenas de milhões de pessoas de todas as classes sociais e religiões, da Índia e do exterior lhe renderam uma merecida homenagem. o poder ! . Aqueles que tanto se preocupam com a Educação e de que tanto se servem para uso eletivo, ignoram o fundamental que é o professor, se esquecendo que para chegar onde estão muito da figura do professor, necessitaram. Ah! Que pena desprestigiar nossa classe, por certo esqueceram da emoção quando seu filho, escreveu pela primeira vez seu nome? - Pois é mais do que nunca e hoje senhores políticos vocês precisam de um professor, só que agora médico. Quem sabe se conseguirá retornar a lembrança de quem tantos conhecimentos lhe transmitiu, de quem vos ensinou a escrever, de quem vos ensinou a ler seu próprio nome,. De quem participou consigo de todas estas conquistas. Haverá de se fazer uma pausa em prol do futuro de nossas crianças, lembrando-nos da presente realidade e ao invés do descaso, menosprezo, vamos repensar a situação desses profissionais que a cada dia são mais raros, desanimados e descartados por uma política salarial injusta e sacrificante. Morreu a minha confiança na profissão e eu por medo. Até quando irei suportar, pagar o meu “Psicólogo” que trabalha minha cabeça para sobreviver, ou cair com dignidade de quem tudo fez sem nada a restar. VERA AGUIAR A Escola como complemento de Educação EDUCAÇÃO no latim educatione que significa: Educar; conjunto de normas pedagógicas aplicadas ao desenvolvimento geral do corpo, do espírito, da mente e a valorização da polidez e da cortesia. Se compararmos a educação entre a praticada nas escolas de hoje e a de alguns anos atrás, iremos constatar grandes mudanças estruturais de métodos e formas. Como em todas as mudanças encontraremos fatos positivos e fatos negativos e, sabemos que a escola, assim como a sociedade carece de atualizações, pois é constante a sua evolução. No entanto, o Governo Brasileiro, através do Ministério da Educação, vem tentando implantar essas mudanças de uma forma unilateral. No entanto, graves erros ocorreram na sua forma e conteúdo. A Secretária de Educação Sra. Ester Figueiredo Ferraz, foi buscar exemplos e métodos nada mais nada menos na SUIÇA. Imagine-se a Suíça, um País com culturas e um estágios de desenvolvimento social, dos mais evoluídos do mundo. Esqueceu que a realidade brasileira é outra, que no Brasil não ser analfabeto é saber desenhar o nome, que a escola é um lugar onde as mães colocam os filhos para ficarem enquanto elas vão a luta para eles terem o que comer quando dela voltarem, etc..etc... Esqueceu também que os professores estão desincentivados, ganham mal, dão aulas em salas de aula insalubres, desaparelhadas, etc...etc... Alguma vez essa senhora esteve em alguma sala de aula do sertão brasileiro ou até mesmo em alguma cidade que não seja do Sul e de parte do Sudeste Brasileiro. No entanto, a classe tentou participar das mudanças, tentou se adaptar por amor à profissão, por sua obstinação no prosseguir de uma carreira que muito embora sacrificante é em compensação de verdade gratificante. Vi a época da escola antiga com meus próprios olhos e ouvidos, acompanhando minha mãe, que foi um heroína incansável da escola antiga. Hoje minha mãe com certeza diria que antes de educar os filhos, deveríamos educar os pais, pois hoje um dos grandes problemas dos professores além de ensinar é o de educar e de uma forma ou de outra socializar os alunos, nos bons modos, no comportamento em sociedade, nos bons costumes, entre outros, que deveriam ser de responsabilidade da família e que antes eram dadas pelo berço materno. A escola mudou. Mudou sim. Se equipou tecnologicamente, computadores na sala de aula, os professores têm acesso a cursos de aperfeiçoamento e de reciclagem oferecidos pelo gover- Para Pensar sabe ler, salienta o diretor de Educação Básica do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Funcionais) Sr. Carlos Henrique Araújo. Segundo o diretor Sr. Carlos Araújo um dos motivos do baixo desempenho em compreensão de textos é a falta de leitura, problema detectado não só entre os jovens estudantes mas entre os pais e mesmo entre os professores “Somos um País de não leitores. O professor lê pouco. O contacto com o livro só é feito dentro do sistema de Ensino e muitas vezes, de forma desagradável e improdutiva. Como vemos os problemas apontados pelo ENEM 2006, são os mesmos detectados nos anos anteriores, não se tendo visto melhoras na qualidade de ensino e consequentemente a Educação no Brasil ainda está muito longe de encontrar um caminho de progresso social. Só uma união de família, professores, escolas e órgãos governamentais de apoio e com efetiva responsabilidade e vontade de melhorar, nos poderão mostrar melhores resultados em futuros exames. Elizete Rubio A Felicidade de Ensinar Hoje posso dizer da felicidade de ter podido ensinar e da infelicidade de ter dedicado a minha vida profissional a serviço das Escolas Estaduais do Estado do Rio de Janeiro. Preparar aula, fazer provas, conferir provas e cumprir um carga horária de 32 aulas semanais, doente com problemas familiares de saúde gravíssimos. Responsável e arrimo de família deparei-me com uma depressão provocada pelo excesso de zelo pela minha profissão e da preocupação com a falta de dinheiro para saldar os compromissos advindos das responsabilidades que me cabiam na sociedade. Obrigada a trabalhar, não podia descansar minha voz, minhas energias fragilizadas pelos desgastes do tempo e da própria profissão. Meu organismo a exigir descanso urgente. A dor e responsabilidade da aposentadoria que se me apresentava. Assim mesmo nunca faltei com meus deveres de professora e com a responsabilidade de educar sabendo que meus educandos de nada eram culpados. Enfim, levada ao extremo de minhas energias me aposentei no ano de 1995, na primeira matrícula. Acontece que o que foi apresentado como recompensa por todos os anos dedicados ao ensino nem de longe supria as minhas necessidades e de meus familiares (pai e mãe). Continuei trabalhando... Pensei que poderia “driblar” Página 10 no. Mas, ainda está faltando autoridade e sobretudo as disciplinas de CIVISMO e PATRIOTISMO. Que não só de futebol (esportes) e de carnaval é feita a vida (Escolas de Batucada). Aulas de Ecologia, de Meio Ambiente, o incentivo a cuidar do jardim e da horta da escola, o plantio e do cuidar de árvores, na praça perto da escola, na beira do rio ou do córrego que ai passe perto, etc. etc... Cadê a matéria “Educação Moral e Cívica” ? - Será que não é politicamente correto que o cidadão saiba o que é uma pátria o que e como deve votar, o que é um partido político, o que são Ideologias políticas, etc..etc... O povo sabe reclamar e reclama muito, mas nada fazem para que haja mudanças, isto cheira a medo, a comodismo, a falta de respeito para consigo mesmo. Um povo que diz sim a tudo, que aceita resignado, que oculta suas opiniões, não é um povo democrata, um povo esclarecido, é um povo sem civismo, é um povo pobre de espírito, que se acovarda e não toma a iniciativa de lutar por seus direitos, por respeito e sobretudo cobrando as promessas daqueles que elegeu baseado nelas. Precisamos rever a Educação que pretendemos para o P o v o B r a s i l e i r o . ANA MEL modulo esp. pag.10 450,00 rodapé/peq.pag.10 - 633,00 Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana Litoral Norte Paulista Nosso Litoral é rico em Folclore, Lendas e histórias. Seu povo as preserva e as faz vivas adotando-as em formas nas suas artes e em música nas suas festas. Hoje eu vou contar a “Lenda da Sununga”. Graciosa jovem de tez suavemente morena, olhos cinza esverdeados, farta cabeleira negra e ondulada, porte esbelto e curvas caprichosamente delineadas, Marcelina, até então alegre, forte e viva, de repente pareceu aniquilar-se, alimentando-se mal, perdendo as cores, visivelmente tímida, quse sem ânimo para as tarefas costumeiras e, de modo sumamente estranho, muitas vezes permanecia acomodada até alto dia, necessitando que alguém fosse alerta-la para que deixasse o leito. Remédios já os havia tomado em grande quantidade, desde “vinho-composto” a chás de várias ervas, e até banhos de cozimento de folhas e flores já lhe haviam sido ministrados, mas nada resolvia. Sinhá Anália confidenciava seus temores às amigas mais íntimas e estas procuravam afastar-lhes as preocupações: - Ah, não é nada...é da idade...Quantos anos ela tem? - Quinze.—Então está aí é da idade! Mas isso não tranqüilizava a apreensiva mãe que, interpelando a filha, revelando seus temores e fazendo indagações, recebia sempre respostas como esta: “Que é isso, mãe? Estou boa, não sinto nada. A senhora está com medo só porque estou levantando um pouco mais tarde? Só porque ando co0m pouca fome? - e fingindo um sorriso - Se eu comesse muito aí a senhora ia achar ruim, é ou não é? “. Dias se passaram, tristes e apreensivos, até que certa madrugada, ao raiar do dia Sinhá Anália, que passava noites inteiras Além das lendas populares, lendas e peripécias de piratas, náufragos e caçadores de tesouros, em Ilha Bela se refugiaram figuras lendárias tais como o francês Duguay - Trouin e o Inglês Thomas Cavendish. No ano de 1636, com o fim de proteger a região dos invasores, invasões essas que dia a dia se tornavam mais freqüentes, fundou-se a Vila de São Sebastião, na frente da Ilha de mesmo nome lá para as imediações da Armação das Baleias. Mais tarde, no ano de 1637 surgiu a Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz de Ubatuba, onde ficava a aldeia de Iperoig. A Ilha de São Sebastião era na época considerado porto livre para piratas Ingleses e holandeses, bem como para Corsários Franceses. Este passado fez despertar a convicção entre aventureiros modernos de que inúmeros tesouros se encontram escondidos em Ilha Bela lá para os lados da Baía de Castelhanos, região voltada para Mar Aberto, onde existem dois excelentes abrigos naturais, que são Sacos do Sombrio e do Eustáquio. O Pirata mais famoso a aportar na Baía dos Castelhanos foi o inglês Candish “Thomas Cavendish” (15601592). No dia 21 de Julho de 1586 ele saiu quase em vigília, ouvindo soluços provindos do quarto da filha para lá se dirigiu, encontrando-a abraçada ao travesseiro, abafando o pranto e murmurando palavras desconexas que pareciam ser: “Não! Não vá... Não quero... espere...” A desolada mãe, atordoada com aquelas palavras sem sentido algum, não alertou a filha. Acomodou-se aos pés da cama e se pôs a rezar, pedindo a Deus que lhe desvendasse o mistério que aniquilava a filha. De repente Marcelina começou a mover-se. Mui lentamente levou a mão aos olhos como procurando dissipar uma lágrima e depois, vendo a mãe ali postada, com voz entrecortada começou a falar: “ - Que é isso, mãe? A senhora está ai? Está chorando? Ah, me perdoe... Eu sei...Eu estou fazendo a senhora sofrer...Mas...Não chore...Não se desespere... Eu sei que a senhora quer saber tudo, não é? Então escute... Eu vou contar o que ta se passando comigo! A senhora sabe a estória daquele bicho, daquele dragão que mora na toca da Sununga, não é? Sabe, sim, porque todo o mundo sabe. Porque que é que toda a gente deixou de passar por lá? Porque basta alguém chegar lá perto para o mar ficar bravo, chegando a jogar as ondas até na boca da toca, arrastando tudo, seja lá o que for que estiver por perto! Pescador, esse então nem se fala, esse navega lá de longe, para mais de duzentas braças da praia e ai dele se chegar mais pra perto! Somem ele, a canoa, os apetrechos, some tudo, como já tem acontecido, é ou não é? Todo mundo sabe disso, todo o mundo fala, mas até hoje ninguém disse que viu o tal dragão. Isto é, de Playmouth com 123 homens, em três navios. Só um retornou, o Desire, de 140 toneladas. Primeiro aportou nas Ilhas de Cabo Verde, dali seguiu para Cabo Frio, no Brasil, e depois desceu a América do Sul até à Patagônia. Após dois anos e 50 dias de pilhagens e saques retornou á Inglaterra e, animado com os lucros, em 1591zarpou novamente, com cinco navios, cuja história nos fala que, nesta segunda expedição, teria utilizado a Ilha de São Sebastião como base, durante um periodo aproximado de quatro meses, em cujo espaço de tempo aproveitou para saquear Santos e atear fogo na Vila de São Vicente. No entanto, surpreendido por brigas, num motim provocado pela divisão do produto das pilhagens, a tripulação o enforcou no mastro do galeão Leicester, ao largo da Bahia de Castelhanos. Outro visitante famoso de Ilha Bela foi o corsário, nobre francês e almirante René Duguay-Trouin (1673-1736). Suas aventuras carregadas de sucesso, incluindo a conquista do Rio de Janeiro no ano de 1711, cobrando pesados tributos pelo feito (610 Mil Cruzados) e após lotar os porões das naus com o produto dos saques, duas naus Página 11 modulo 01pag.11 350,00 ninguém disse, não, porque o “seu” Antero viu, viu e me contou. Ele me disse que numa noite tava chegando de viagem e como era muito tarde para chegar na casa dele, na Praia das Sete Fontes, resolveu cortar caminho. Então foi andando por cima do morro, por trás daquela bruta pedra da toca. Mas aí, quando foi chegando perto, ouviu um rugido tão grande que se arrepiou todo! Quis correr mas não pòde, parecia que estava grudado no chão! Aí foi que ele viu o bicho que estava saindo da toca e andando para o lado dele! Era um bicho horroroso! De meio corpo para cima era que nem aquele dragão que a gente vê nos quadros de São Jorge, onde o Santo está fisgando ele com a lança! O resto do corpo era que nem cobra, roliço, sem pernas, se arrastando no chão! Aí, a lua que tava clara, limpa, iluminando tudo, se escondeu por trás de uma nuvem deixando tudo escuro que nem breu! “Pronto, vou morrer!” pensou ele. Fez o sinal da cruz, ajoelhou-se e começou a rezar o “Crendos Padre”. O bicho parou e foise ajoelhando devagarinho, quer nem cobra quando vai dar o bote, mas não fez isso, não. Ao contrário, fez a volta e foi sumindo no meio das árvores, pros lados da toca. Aí “seu” Antero me disse que pôde se desgarrar do chão e deu para correr até chegar em casa, mais morto que vivo! Lembra-se, mãe, daquele dia que “seu” Antero me levou até a Maranduba para assistir ao casamento da Justina ? Pois foi naquele dia, no caminho—conversa vai, conversa vem, que ele me contou essa estória do Dragão da Sununga. CONTINUA NA PROXIMA EDIÇÃO Francesas, segundo a lenda, se afastaram da esquadra beligerante, que era composta de 17 navios e, segundo a lenda passaram na Bahia de Castelhanos para esconder parte do roubo, ou então somente para se abastecer de água potável e víveres. Destes dois navios nunca mais ninguém soube de seu destino. Assim, Duguay-Trouin voltou á França, onde pelos feitos cometidos foi promovido a “Chef d’Escadre e Lieutenant Général des Armées Navales, no ano de 1728. Fonte: pt.wikipédia.org/wiki modulo 02pag.11 350,00 modulo 03pag.11 350,00 modulo 04pag.11 350,00 modulo 05pag.11 350,00 modulo 06pag.11 350,00 modulo 07pag.11 350,00 www.gazetavaleparaibana.com modulo 08pag.11 350,00 Fevereiro 2008 Aqui iremos iniciar um espaço que queremos ver debatido. Educação e Cultura, o papel da Escola, dos professores e de todos os envolvidos com esta atividade fundamental para a formação de uma sociedade e de um País. RESUMO: Uma Escola deve ter qualidade e ser acessível a todos. Qualidade para poucos não é virtude; é privilégio. Mas o que é uma Escola de qualidade? Para alguns é o lugar que permite viver em solidariedade. Para outros, é quando há a formação do espírito cívico. Outros a vêem como ambiente gerador de autoestima e inclusão social. Nenhuma dessas virtudes, porém, será alcançada se a escola não cumprir sua primeira missão: Ensinar a ler e escrever. Somente assim o aluno pode decodificar sua realidade. De um lado, graves problemas. De outro, a solução e esperança de um Mundo mais justo. A importância da Escola na formação do cidadão é incontestável. Mesmo assim, a instituição de Ensino é alvo de críticas das mais variadas formas. O não cumprimento do seu papel na sociedade transforma a entidade num dos mais polêmicos temas a ser debatido no Brasil atual. Qual a finalidade da escola? Quais as suas reais atribuições? Como e porque ela deve funcionar como geradora de cidadania? Quais as especificidades encontradas no ambiente escolar que não existem no convívio familiar, de lazer ou religião? Para responder a estas e outras questões, devem-se conceituar , primeiramente, noções como justiça, liberdade, cidadania e senso crítico. Para se chegar a essas respostas é preciso definir o que seria uma instituição de ensino de qualidade. Na discussão Educar para quê ?, mediada pelo educador Fernando de Almeida, a instituição escolar é colocada em xeque. A definição do papel da escola é facilmente desenhada pelos brasileiros reais: a instituição deve promover o senso crítico dos alunos, a auto-estima, a libertação das formas de dominação existentes na sociedade, a inclusão social, a fraternidade e solidariedade entre os cidadãos. Ficou a pergunta: como ela pode cumprir esses papéis? Gazeta Valeparaibana Antes de iniciarmos este debate, é fundamental para que as respostas almejadas sejam contempladas neste fórum “temos que pensar não somente para que serve a escola, que é algo concreto e imediato, mas os resultados que ela pode apresentar ao País. Temos que fugir do que já foi dito e tentar compreender o que a falta de educação e cultura provoca nas pessoas. Devemos pensar um pouco no que seria o Brasil se fosse um país totalmente alfabetizado, escolarizado, com cursos superiores, acesso a bibliotecas. O que aconteceria? O que mudaria no país se todos tivéssemos uma educação evoluída? Outra questão é: para quem é a educação? Onde está localizada? Para quem tem servido? Devemos entender que, quando se fala em “pra que educação?”, não falamos somente pra que escola. É escola e mais alguma coisa. A educação não chegou a todos os da minha comunidade mas, são todos educados, embora alguns não sejam escolarizados. É para debatermos estes temas que abrimos a GAZETA VALEPARAIBANA é exploração dos reais problemas da Educação no Brasil, para isso contamos com a colaboração de todos aqueles que vivenciam a função de educar mais, ampla que escolarizar. As matérias e opiniões podem ser enviadas via E-mail para: [email protected] OBS.: Só a fim de ilustrar a matéria expomos a opinião do biólogo Alberto Kioharu Nishida (56). Segundo o biólogo o papel da escola só será cumprido quando ela formar cidadão. “De forma que o aluno exerça a cidadania de forma democrática e esteja incluído socialmente. A escola é o espaço em que nossos filhos serão ensinados a lutar por seus direitos - sabendo, primeiramente, quais são os seus direitos. Isso é uma forma de inclusão. Para nós da Gazeta iríamos mais longe; A Escola é o espaço em que nossos filhos deveriam ser ensinados sobre seus direitos e deveres numa sociedade. Mais, a Escola tem vindo sistematicamente a ser cobrada como educadora social mas, não podemos deixar de incluir a família como parte importante nesta questão. CONTINUA NA PROXIMA EDIÇÃO A história de São Paulo ocorre paralelamente à história do Brasil ao longo de 454 anos de sua existência, contra os mais de 500 anos do País. Embora tenha sido marcada nos três primeiros séculos de sua existência por uma relativa inexpressividade, seja do ponto de vista político ou econômico, dada as características de sua localização que ao ficarem longe do oceano, principal via de escoamento dos produtos, numa planície situada no cume da Serra do Mar, São Paulo destacou-se em diversos momentos como cenário de variados e importantes momentos de ruptura na história do País. São Paulo surgiu como missão Jesuítica, reunindo em seus primeiros territórios habitantes de origem européia e indígena. Com o tempo, o povoado acabou caracterizando-se como entreposto comercial e de serviços de relativa importância regional, para a época. Esta característica de cidade comercial e de composição cível heterogênea irá acompanhar a cidade em toda a sua história. INDICE: · · · · · Período Colonial Período Imperial República Velha Século XX Na época da globalização Por se tratar de assuntos que queremos debater profundamente e para que se torne didático, abordaremos, um capítulo por Edição, fomentando-se assim a pesquisa por parte do aluno ou do leitor. PERIODO COLONIAL A Vila de São Paulo de Piratininga temse como fundada em 25 de Janeiro de 1554 com a construção de um colégio Jesuíta pelos padres Manoel da Nóbrega e José de Anchieta, entre os Rios Anhangabaú e Tamanduateí. Esse colégio, que funcionava num barracão feito de taipa de pilão, tinha por finalidade a catequização dos índios que viviam na região.Na verdade, o colégio de São Paulo era uma construção rústica que além da catequização servia também como moradia dos padres. A Taipa é uma técnica construtiva à base de argila (barro) e cascalho empregue com o objetivo de erguer uma parede. Empregue até aos dias hoje em diversos tipos de construção pela simplicidade de seu manuseio e rodapé pag. 12 - 750,00 Página 12 baixo custo. O povoamento da região teve inicio em 1560, por ordem de Mem de Sá “Governador Geral” da colônia, mandando a população da Vila de Santo André da Borba do Campo para os arredores do colégio, denominado de “Colégio de São Paulo de Piratininga”. Desta forma a Vila de Santo André da Borda do Campo foi extinta e São Paulo foi elevada á categoria de Vila. O projeto Jesuítico consistia na formação de aldeamentos que também forneceriam mão de obra livre e assalariada para os colonos. Inicialmente os aldeamentos f o r a m aprovados pela Coroa, pelos colonos e pelos jesuítas. No entanto, a presença cada vez maior de colonos no planalto fez fez com que os seus interesses entrassem em choque com os jesuítas. São Paulo permaneceu, durante os dois séculos seguintes, como uma vila pobre e isolada do centro de gravidade da colônia, que se mantinha por meio de lavouras de subsistência. Por ser a região mais pobre da colônia, em São Paulo teve inicio a atividade dos Bandeirantes, que se dispersaram pelo interior do país à caça de índios, já que era mão de obra cobiçada, de ouro e de diamantes. A descoberta de Ouro na região de Minas Gerais fez com que as atenções do Reino se voltassem para São Paulo, que por esse motivo foi elevada à categoria de Cidade, no Ano de 1711. Quando se deu o esgotamento do Ouro, no final do século XVII, teve inicio o ciclo paulista do Açúcar, cuja cultura se espalhou pelo interior da província, assumindo a cidade de São Paulo o papel de entreposto por onde era escoada a produção do mesmo, rumo ao porto de Santos. Veja-se que aqui São Paulo já começou a ter um papel importante no comércio do reino. Fonte: pt.wikipédia.org/wiki CONTINUA PROXIMA EDIÇÃO Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana O Arquipélago de “Ilha Parte das ilhas que integram o arquipélago de Ilha Bela já era habitada muito antes da chegada dos primeiros Europeus ao Brasil. Pesquisas já mostraram a existência de 14 sítios arqueológicas pré-coloniais, locais ocupados por outros seres humanos antes do ano de 1500. Treze desses sítios , encontrados nas ilhas de São Sebastião, dos Búzios e da Vitória, são o que os pesquisadores denominam De “acampamentos cocheiros”, que acredita-se tenham sido habitados 2000 a.C., por “homens pescadores coletores do litoral”, indígenas, assim denominados por não dominarem a agricultura nem a produção de cerâmica, vivendo apenas do que encontravam na natureza, especialmente animais marinhos. Um outro sitio arqueológico pré-colonial foi localizado na ilha de São Sebastião, no Bairro do Viana, graças á existência no local de vasto material cerâmico; o que permitiu determinar que ali haja existido uma aldeia indígena do tronco lingüístico macro-jê que ali viveram há cerca de 597 anos. A história colonial de Ilha Bela começa quando integrantes da primeira expedição enviada por Portugal à Terra de Santa Cruz chegaram a Maembipe (que em tupiguarani quer dizer: local de resgate de prisioneiros e troca de mercadorias) em 20 de Janeiro de 1502, dia consagrado pela igreja a São Sebastião. Essa expedição que rebatizou a ilha de Maembipe com o nome de São Sebastião, foi comandada por Gonçalo Coelho e, era composta por três caravelas e dela fez parte Américo Vespúcio, conhecido navegante Italiano. Vespúcio escreveria mais tarde que se existisse um Paraíso na Terra, este certamente estaria muito próximo a esta região, hoje denominada Litoral Norte Paulista. Somente em 1608 vieram a se estabelecer os primeiros colonos (sesmeiros) em ambas as margens do canal do Toque-Toque (hoje canal de São Sebastião). Foram eles Diogo de Unhate e João de Abreu, burocratas Portugueses oriundos da Vila do Porto de Santos. Com a chegada de mais escravos e com a evolução do plantio da cana de açúcar e da produção do açúcar, formou-se um povoado onde hoje está localizado o centro histórico de São Sebastião. Em 16 de Março de 1636 esse povoado se emancipou da Vila de Santos, passando a denominar-se Vila da Ilha de São Sebastião, depois Vila de São Sebastião da Terra Firme e finalmente Ilha São Sebastião. Durante todo esse tempo as águas do Litoral Norte foram intensamente visitadas por corsários e piratas Europeus e Bela” Argentinos, cujos mais famosos foram os Ingleses Thomas Cavendish, Francis Drake e Anthony Knivet, e o Francês DuguayTrouin, cujas peripécias, correram o Mundo e deram origem a inúmeras Lendas. O aumento significativo da população na Ilha de São Sebastião se deu somente na metade do século XVIII, ocasião em que se formou um pequeno povoado, onde hoje se localiza o centro turístico de Ilhabela. Por volta de 1785, esse povoado foi elevado á condição de capela (1°. estágio de um povoado), recebendo o nome de Capela de Nossa Senhora D’ajuda e Bom Sucesso. No final do século XVIII, com o ciclo do açúcar em crise, a Ilha de São Sebastião contava com 3.000 habitantes, cujos lideres pleiteavam a emancipação do território abrangido pela Ilha. Esse movimento, liderado pelo capitão Julião de Moura Negrão, pelo alferes José Garcia Veiga, pelo senhor do engenho Carlos Gomes Moreira e mais 27 proeminentes moradores da Ilha, sensibilizou o capitão-general da Capitania de São Paulo António José da Franca e Horta, que, em 3 de Setembro de 1805, baixou uma portaria determinando a elevação da “Capela” à condição de vila, que passaria a chamar-se Vila Bela da Princesa. Vila Bela da Sereníssima Princesa Nossa Senhora como também era conhecida, foi oficialmente instalada com todas as honrarias em 23 de Janeiro de 1806. Após sua emancipação e o aumento das plantações e da diversidade das culturas, Vila Bela da Princesa experimentou 80 anos de opulência e grande poder econômico, graças á agricultura e em especial ao café plantado em cerca de trinta fazendas espalhadas pelas Ilhas de São Sebastião e dos Búzios. A população rapidamente atingiu os 10.000 habitantes. Os fazendeiros enriqueceram, o comércio era próspero e a vida cultural intensa. Se por um lado veio a riqueza, por outro lado as plantações impuseram um elevado índice de degradação ao meio ambiente. A produção intensiva e sem qualquer sustentação ecológica - de açúcar e café, além de absolutamente nada deixar capitalizado para gerações futuras, provocou não só uma grande devastação da Mata Atlântica, como também acarretou o desaparecimento de espécies animais e vegetais de um ambiente insular único no País. Com a inviabilização da cafeicultura em Ilhabela, agravada entre outros motivos pela abolição da escravatura em Maio de 1888, a Vila Bela da Princesa e todo o Litoral Norte entraram em um longo período de Em geologia, considera-se água subterrânea toda aquela água que ocupa todos os vazios de uma formação geológica. Nem toda a água que está em baixo da terra é considerada como água subterrânea por haver uma distinção daquela que ocupa o lençol freático, que é chamada de água de solo e tem maior interesse para a agronomia e botânica. Um maciço rochoso ou um solo 60,00 estagnação econômica, que perduraria por quase 70 anos; o que permitiu que a natureza repusesse uma parte significativa da floresta que havia sido devastada pela agricultura. Com a crise econômica se aprofundando, o Governo do Estado de São Paulo resolveu realizar em 1934 uma reestruturação administrativa, extinguindo 18 pequenos Municípios cuja arrecadação não era suficiente para arcar com os custos da própria administração, entre eles Vila Bela da Princesa, que passou á categoria de distrito e foi anexado á Vila de São Sebastião. No entanto, a revolta foi grande e apenas sete meses depois o Governo do Estado de São Paulo se viu obrigado a elevar a Vila Bela da Princesa novamente á condição de Município. Em 1° de Janeiro de 1939, Vila Bela da Princesa passou a denominar-se Vilabela. Pouco mais de um ano depois, o então Presidente da República, Getúlio Vargas, determinou, sem maiores justificativas, que Vilabela deveria passar a se chamar de Formosa, tendo a sua formalização ocorrido em 4 de Maio de 1940. Um movimento popular levou o Governo a mudar o nome do Município para ILHABELA, em 1° de Janeiro de 1945. “Ilha Bela”é o único Município - Arquipélago marítimo Brasileiro e possui uma das paisagens de maior relevo da região costeira Brasileira. A principal Ilha do arquipélago é a de São Sebastião, a maior do Litoral Sudeste, com uma área de 337,5 Kms quadrados segundo dados do IBGE, estando separa do continente pelo canal do Toque-Toque, que possui cerca de 18 km de extensão e largura que varia de 2 a 5 Kms. Conta com cerca de 140 quilômetros de costa, ao longo dos quais são encontradas 45 praias principais e mais uma dúzia de praias de menor porte. A Ilha de São Sebastião, apresenta um relevo bastante acentuado, com destaque para os picos do Baepi, com 1025 metros de altitude, o do Papagaio com 1037 e o de São Sebastião com 1379 metros. Em Ilha Bela a natureza é pródiga e além das belíssimas praias as cachoeiras de Água Branca, da Laje, Poço Escada e Pedra, da Toca, dos 3 Tombos e do Veloso são uma maravilhosa opção de visitação. Ilhabela também conta com um belíssimo parque “Parque Estadual de Ilha Bela”, que é uma das unidades que integram o projeto de Preservação da Mata Atlântica (PPMA). argiloso, pode servir de leito para as águas subterrâneas, pois permitem que ela se acumule e elimine todos os espaços vazios do solo. Em geral, as águas subterrâneas são armazenadas ou em rochas sedimentares porosas e permeáveis, ou em rochas nãoporosas, mas fraturadas. Neste ultimo caso, as fraturas geram um efeito físico similar ao da permeabilidade. Um caso menos fre- modulo 01pag.12 350,00 modulo 02pag.12 350,00 modulo 03pag.12 350,00 modulo 04pag.12 350,00 modulo 05pag.12 350,00 modulo 06pag.12 350,00 Internacional raio de sol 120,00 Águas Subterrâneas Página 13 qüente é o das rochas cacarias, nas quais até mesmo a baixa acidez das águas das chuvas, é capaz de abrir verdadeiros tuneis, por onde flui a água subterrânea. A maior reserva de água doce do MUNDO se encontra nas geleiras (quase 70%) seguida pela existente no subsolo (quase 30%), representando esta ultima cerca de 90% do total de água doce disponível para consumo huma- rodapé pag.12 - 650,00 Não fique só Site seguro e confiável no. Uma das maiores reservas de águas subterrâneas do MUNDO é o famoso Aqüifero Guarani, que ocupa o subsolo do nordeste da Argentina, centro-sudoeste do Brasil, noroeste do Uruguai e sudeste do Paraguai. Fonte: pt.wikipedia.org.br 30,00 Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana O Homem e o Mar No filme “Ele, o Boto”, produção Brasileira de 1987 dirigida por Walter Lima Jr., o protagonista, Carlos Alberto Ricelli, da vida a uma antiga Lenda de alguns povos do Litoral Brasileiro, que conta que nas noites de Lua Cheia, o “boto “ animal da mesma família do golfinho, sai das águas, assume a forma de um belo rapaz e corteja as mulheres da Vila durante as festas populares. A história serve para ilustrar a riqueza do imaginário caiçara. No entanto, a contribuição caiçara para a cultura nacional vai além das histórias contadas por seu povo. Seus costumes, festejos e culinária são verdadeiros testemunhos da trajetória do País. A cultura caiçara é, historicamente, fruto da miscigenação entre colonizadores Portugueses, Índios das regiões litorâneas e escravos, que após a libertação concentraram-se á beira-mar. Essas comunidades são formadas, até hoje, em grande parte por pescadores e artesãos que também têm um modo de vida intimamente ligado à pequena agricultura e ao extrativismo. Esses Povos foram adquirindo, ao longo do tempo, conhecimento aprofundado acerca do ambiente em que viviam, acumulando um repertório cultural da maior riqueza. São danças, músicas, costumes e vocabulário com inúmeras palavras de uso local, entre outras manifestações. “É uma gente simples, acostumada ao trabalho árduo de sol a sol e que se rege pelas fases da lua para determinar o melhor momento para plantar, pescar e caçar”, declara Alice Branco autora do livro “Cultura Caiçara; Resgate de um Povo”. “Esse Povo praiano, em perfeita harmonia com o meio que o cerca, usa o mar como mercearia e geladeira, coleta na mata todos os seus medicamentos, cultiva a terra da planície Litorânea fazendo-a produzir a contento, apesar de muita areia e pouca fertilidade dos solos da restinga”. O Barco, a Rede e o Peixe Nas vilas caiçaras, é comum a construção de casas de pau-a-pique - entrelaçamento de 120,00 ripas coberto de barro - e até hoje, muitas delas, não possuem energia elétrica. A base da alimentação é o peixe. Para consegui-lo, o caiçara utiliza o espinhel uma extensa corda para prender os anzóis e diferentes tipos de rede. Entre elas a tarrafa , herdada de algumas tribos indígenas; o caceio, essa que fica suspensa por bóias, de origem Portuguesa e necessita geralmente de três pescadores e usada para pescarias rápidas. Embora o mar forneça boa parte do alimento para as comunidades, nem só de peixe é composta a culinária caiçara. São freqüentes a farinha de mandioca e a banana. Outros tipos de carne vêm do quintal - galinhas, patos e porcos criados para subsistência - ou ainda da mata, como o porco-do-mato, o tatu e o lagarto. Ovos e frutas, como a pitanga, o jambolão (ou jamelão) e o maracujá, também fazem parte dos hábitos alimentares. Completam o cardápio o milho, o cará, á abóbora. o chuchu e, como não podia faltar, o arroz e o feijão. Para ganhar o mar, são utilizadas embarcações típicas, como a canoa de um pau só, feita de um único tronco escavado, e a canoa de voga, também feita de um único tronco, mas comandada pelo voga, timoneiro que, sentado de costas para os remadores, mantém o rumo e marca o tempo da remada. “Os caiçaras sempre estão de olho na maré e na Lua”, ressalta Alice Branco. “Os sinais da lua são definitivos, para o entendimento do tempo e das condições do dia seguinte.”. Ainda para a pesca, são considerados também a posição e até o formato das nuvens, que mostram de onde o vento sopra. Essa condição de fatores possibilita uma espécie de “diálogo com o mar”, e permite que se saiba se é prudente sair e se a volta será segura. O artesanato, uma das fontes de renda para o caiçara, o artezanato, é feito de matériasprimas locais. São cestarias, trançados para tapetes e redes e objetos de barro. Os cestos são feitos quase sempre de plantas como o imbé e a taquara. As tranças são feitas de um arbusto chamado embira, de taboa - ou tabua - e também de palha. Da madeira vêm canoas, móveis, esculturas e alguns objetos menores, como conchas, cuias e um recipiente grande e raso chamado gamela. As festas Diversas festas populares - tanto religiosas, a maioria ligada a Santos da Igreja Católica, quanto as que acontecem fora do calendário Católico - são celebradas pelas comunidades caiçaras e tomam as praças principais dos vilarejos. Os temas mostram uma mistura do cotidiano de vida do caiçara, suas histórias, que servem como forma de inspiração para as músicas e danças, tais como: a Xiba - também conhecida como bate o pé ou cachorro do mato, típica de Paraty (RJ) e da região paulista de Ubatuba; a folia de reis, comum em todo o litoral; a ciranda, também de Paraty, mas encontrada na versão chamada fandango em outras regiões; a dança da fita, também vista em várias regiões; e a congada de São Benedito, mais concentrada no Vale do Paraíba (SP). Da necessidade de preservação da cultura. Segundo a professora Alice Branco a preocupação com a chegada da modernidade aos vilarejos vem de fato por em risco a continuidade das tradições, dado que a cultura caiçara não tem mecanismos de competitividade suficientes para sobreviver às pressões da sociedade urbana. “É nesse choque de valores que as tradições podem se perder”, diz. “O cuidado deve estar em não permitir que se rompam os laços com as raízes. Nesse esforço de manutenção das culturas e das tradições os artistas da Reserva Ecológica da Juréia-itatins, na região de Iguape, reproduziram os estilos das habitações das vilas: as casas que produzem a farinha de mandioca, os ranchos onde são construídas as canoas, etc... Fonte: Portal SESCSP Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogando-a lá em baixo. O jovem arregalou os olhos, espantado e questionou o sábio sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família. Mas, como percebeu o silêncio absoluto do sábio, cumpriu a ordem: empurrou a vaquinha precipício abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada em sua memória durante anos. Atormentado pela cena e por sua consciência, um dia resolveu voltar ao lugar, decidido a contar sua maldade e implorar o perdão daquela família. Ao chegar ao portão, foi recebido por um caseiro muito simpático e, logo foi perguntando por aquela familia que ali morava há alguns anos atrás. O caseiro respondeu: - Continuam morando aqui. Espantado, ele entrou na casa e constatou que era mesmo aquela pobre família que conheceu anos atrás. Espantado, com o sucesso conseguido modulo 01pag.14 350,00 modulo 02pag.14 350,00 modulo 03pag.14 350,00 modulo 04pag.14 350,00 modulo 05pag.14 350,00 50,00 E a Vaca foi para o brejo ... Um homem sábio passava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou, ao longe, um sítio de aparência pobre e resolveu visitá-lo. Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem saneamento, casa de madeira, os moradores - um casal e 5 filhos - vestidos com roupas rasgadas e sujas. O sábio aproximou-se do senhor, aparentemente o chefe daquela família, e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e sua família sobrevivem? E o chefe daquela família calmamente respondeu: - Nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias vendendo-lo na cidade e com as sobras fazemos queijos que também são muito procurados. O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por alguns momentos, despediu-se e foi embora. No meio do caminho, voltou-se subitamente para seu discípulo e ordenou: - Página 14 por aquela família foi logo perguntando: - Como o Senhor melhorou de vida, como conseguiu progredir tanto? O Senhor entusiasmado respondeu: - Nós tinhamos uma vaquinha que caiu do precipício e morreu. A partir de então, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver novas habilidades que não sabíamos que possuíamos, e assim buscando sobreviver, alcançamos tudo aquilo que você vê agora. LIÇÃO:- A maioria de nós tem uma vaquinha, a qual nos dá algo básico para a sobrevivência o que nos impede de progredir e nos coloca na rotina. Descubra qual é a sua e aproveite a motivação deste artigo para empurrá-la precípício abaixo. Ás vezes uma aparente catástrofe também serve para nos empurrar para a frente. Não vos conformeis com esta vida, mas transformai-a pela renovação das vossas mentes. (Romanos 12:2) rodapé.pag.14 - 650,00 modulo 06pag.14 350,00 modulo 07 pag.14 350,00 Rede vale comunicações propaganda e marketing Artes Gráficas vídeo - mensagens empresarias www.redevalecomunicacoes.com Fevereiro 2008 Gazeta Valeparaibana A Imprensa escrita e a internet Recentemente “Paulo Coelho” disponibilizou seus livros na INTERNET para que os mesmos fossem acessíveis a um maior numero de pessoas. Só poderia ter vindo de uma cabeça e de uma consciência social tão elevada como a de Paulo Coelho. Paulo Coelho sintetizou nesta sua atitude que todas as formas de visualização da Educação e da Cultura são válidas e podem e devem conviver lado a lado, quando seus objetivos BUDISMO - são o social. Paralelamente foi surpreendido com o aumento significativo de suas Edições impressas. Isto se deve ao fato de que a letra impressa ainda é necessária para quem busca um estudo aprimorado das obras e não tão somente uma visualização momentânea e superficial. Durante a conferência “Digital, Life, Design”, em Munique, na Alemanha, Paulo Coelho alegou que, desta formas, publicando as suas obras, na rede mundial de computadores, não só mais pessoas lêem os seus livros, mas também mais exemplares impressos são vendidos. Como exemplo, citou a tradução em russo de “O Alquimista” - depois que foi disponibilizado na rede Mundial de Computadores, em seu site, as vendas no país passaram de mil 50,00 cópias por ano para 10 mil e, no ano seguinte, para 100 Mil. Segundo palavras do escritor, “Quando as pessoas mesmo, querem ler, elas compram o livro”. Além disso, afirmou que a batalha pela preservação dos direitos autorais é “Uma causa perdida”. Na verdade no entender da maioria dos grandes Educadores, o conteúdo educacional das matérias não deve ser privilegio de uns poucos, dado que a inteligência humana deve servir para servir a nosso semelhante num contexto geral da palavra e não apenas a alguns poucos privilegiados que têm economicamente acesso a uma cultura de conteúdo e formativa. Filipe de Sousa A religião com o maior numero de adeptos do Mundo. são budista, é o das três marcas da existência: a insatisfação (Dukkha), a impertinência (Anicca) e a ausência de um “eu” independente (Anatta). Para que possamos entender melhor esta filosofia vamos expor o índice de assuntos a serem abordados por esta matéria: BUDISMO é uma religião e uma filosofia baseada nos ensinamentos deixados por Siddhartha Gautama, ou Sakyamuni (o sábio do clã dos Sakya). O Buda histórico viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C no Nepal. De lá seus ensinamentos se espalharam através da Índia, Ásia, Ásia Central, Tibete, Sri Lanka (antigo Ceilão), Sudeste Asiático e se difundiu também para países do Leste Asiático, incluíndo China, Myanmar, Coréia, Vietnã e Japão. Hoje com cerca de 376 milhões de seguidores o budismo se faz presente em quase todos os países do Mundo, divulgado por diferentes escolas budistas. Os ensinamentos básicos do budismo são: evitar o mal, fazer o bem e cultivar a própria mente. O objetivo é o fim do ciclo do sofrimento, samsara, despertando no praticante o entendimento da realidade ultima - o Nirvana. A moral budista é baseada nos principios da preservação da vida e moderação. O treinamento mental foca na disciplina moral (sila), concentração meditativa (samadhi), e sabedoria (prajña). Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais, ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento a esses seres, não compartilhando da noção de DEUS comum á maioria das religiões. A base do budismo é a compreensão das Quatro Nobres Verdades, ligadas á constatação da existência de um sentimento de insatisfação (Dukkha) inerente à própria existência, que pode no entanto ser transcendido através da prática do Nobre Caminho Óctuplo. Outro conceito importante, que de certa forma sintetiza a cosmovi- 1 - Escolas 2 - Origens 3 - Principais Doutrinas 3.1 - As Quatro Nobres Verdades 3.2 - O Nobre Caminho Óctuplo 4 - Cosmologia 5 - Escrituras 6 - Difusão do Budismo 6.1 - Índia 6.2 - Sri Lanka e Sudeste Asiático 6.3 - China 6.4 - Coreia e Japão 6.5 - Tibete HISTÓRIA DO BUDISMO ´ O Príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre a Índia e o Nepal. Seu pai era um regente e sua mãe, Maya, morreu quanto este tinha uma ano de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula. Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e com a morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Durante muitos dias, sua única refeição foi um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinamentos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele, ter conseguido a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar a experiência, seus cinco amigos o chamaram de BUDA (Iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Assim, todos aqueles que se encontravam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa. Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte, aos 80 anos. Página 15 ESCOLAS: O budismo dividiu-se em várias Escolas, das quais algumas vieram a se extinguir. A principal divisão atualmente existente é entre a escola Theravada e as linhagens Mahayana e Vajrayana. As Escolas numericamente mais expressivas na atualidade são: - Theravada, estabelecida no Sudeste Asiático; - Zen Japonês e Chan Chinês, escolas com ênfase na meditação. Alguns estudiosos consideram estas escolas como uma linhagem Mahayana. Outros, no entanto, dizem que, pela ênfase ser diferente e pelo Zen/Chan ser “descendentes” também do Taoísmo, devem ser consideradas escolas á parte; - As escolas japonesas devocionais da Terra Pura (Jodo Shinshu), e as escolas ligadas à Nitiren, todas Mahayana; - As escolas tântricas do Budismo Tibetano (Nyingma, Kagyu, Gelug, Sakya) que fazem parte da linhagem Vajrayana. Há muita polêmica e confusão no Ocidente em torno do budismo, devido principalmente á falta de informação correta. Muitos movimentos esoteristas e sincréticos procuram se apresentar c om o “ v e r d a d e i r os b u d i s m o s ” , “adaptações para o Ocidente”, etc... Freqüentemente, no ocidente, se questiona sobre o budismo ser ou não ser uma religião em virtude de não aceitar a existência de um Deus criador do Mundo. modulo 01pag.15 350,00 modulo 02pag.15 350,00 modulo 03pag.15 350,00 modulo 04pag.15 350,00 modulo 05pag.15 350,00 modulo 06pag.15 350,00 modulo 07pag.15 350,00 Mas, por se tratar de uma filosofia e para alguns religião cujo o número de adeptos supera e muito as outras filosofias e religiões, achamos por bem, para conhecimento e também como forma de cultura, estudá-la e levar a você leitor o conhecimento. Na próxima Edição continuaremos a expor o que nos é do conhecimento, item por item dos indicados acima no ÌNDICE. Fonte: pt.wikipedia.org.br e arquivos modulo 08pag.15 350,00 Fevereiro 2008 HISTÓRIA e ETIMOLOGIA Para alguns pesquisadores o Carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares, em Roma, em cuja cidade se fazia presente uma festa que ficou conhecida como “saturnais”; alguns historiadores mais ousados chegam a relacionar o carnaval a celebrações á deusa Ísis ou ao deus Osíris, no antigo Egípto. Uma outra corrente acredita que a festa iniciou-se com a adoção do calendário cristão. As correntes sobre a origem do carnaval no mundo são muitas mas, acredita-se que, segundo relatos, a festa teve inicio no século XI em Roma. Esta festa (saturnais) posteriormente foi incorporada pela igreja católica, e segundo alguns a origem da palavra carnaval, é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia , entretanto já foi contestada. Atualmente a mais aceita é “carne levare” “Carnaval” , ou seja afastar a carne, uma espécie de ultimo momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma. Também outras correntes dão como provável que a origem da palavra Carnaval derivava da expressão “carne nada vale” e “adeus á carne”. Assim como todos as outras datas festejadas pela igreja católica, o carnaval se calcula com base na data da Páscoa. O Domingo de páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que geralmente se dá a partir de 21 de março, e a Sexta-Feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa e a Quinta-Feira Gazeta Valeparaibana (Corpus - Christi) ocorre 60 dias depois da ruas da cidade. Seus principais atores eram Páscoa. os escravos e a população das ruas, e sua principal característica era o lançamento mútuo de todo o tipo de líquidos ou pós que O ENTRUDO que nos dicionários signi- se encontrassem disponíveis. Entre esses fica molhar com água, empoar de goma ou dois extremos havia toda uma variedade de talcos, fazer peça;mesmo depois de extinto “Entrudos” que envolviam em maior ou virou expressão. Na época quando alguém menor grau grande parte da população dos queria dizer que o outro havia sido grossei- principais centros urbanos do país. A partir ro, apenas dizia: “Até parece que você é da do ano de 1830, uma série de proibições se época do entrudo”. O costume de se brincar sucederam na tentativa, sempre infrutífera, no período de carnaval foi introduzido no de acabar com a festa grosseira. Antes, ano Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVII, os foliões se armavam de balséculo XVI, com o nome de Entrudo. Já na des e latas cheias de água e na folia todos Idade Média, costumava-se comemorar o acabavam molhados e segundo alguns hisperíodo carnavalesco em Portugal com toda toriadores até D. Pedro II, saia de sua realeuma série de brincadeiras que variavam de za e se divertia jogando água aos Nobres da aldeia para aldeia (aldeia= Pequena cida- corte. Com o passar dos anos a brincadeira de). Em algumas notava-se a presença de foi ficando cada vez mais agressiva, água grandes bonecos, chamados genericamente suja, farinha e talco, lambuzavam a roupa de “entrudos”. O Carnaval de Olinda tem dos foliões. Limões, laranjas e ovos eram toda essa influência portuguesa. No Brasil, atirados a quem estivesse na rua. Assim, essa forma de brincar - que consistia num folguedo alegre mas violento - já pode ser notada em meados do século XVI, persistindo, com esse nome, até ás primeiras décadas do século XX. A denominação genérica de Entrudo, entretanto, engloba toda uma variedade de brincadeiras dispersas no tempo e no espaço. Aquilo que a maioria das obras descreve como entrudo, no Brasil, é apenas a forma que essas brincadeiras adquiriram a partir dos finais do século XVIII na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo aí, a brincadeira não se resumia a uma única forma. Havia, na verdade vários tipos de diversões que se modificavam de acordo com o local e com os grupos sociais envolvidos. Atualmente, como explica o pesquisador Felipe Ferreira, em “O Livro de logo surgiu uma lei coibindo estes procediOuro do Carnaval Brasileiro” , entende- mentos. Combatido como jogo selvagem, o se que existiam duas grandes categorias de entrudo continuou a existir com esse nome, como atrás falamos até ás primeiras décadas Entrudo: do século XX e existe até hoje no espírito O Entrudo Familiar que se dava den- das brincadeiras carnavalescas mais agressitro das casas senhoriais dos principais cen- vas, como a “pipoca” do carnaval baiano ou tros urbanos e era caracterizado pelo caráter o “mela-mela” da folia de Olinda. Agora delicado do convívio e pela presença dos um exemplo de folia sadia são os Bonecos “Limões de cheiro” que os jovens lançavam de Olinda, bem comportados e que trazem entre si com o intuito de estabelecer laços em si a beleza e a delicadeza desse povo sociais mais intensos entre as famílias. Mais maravilhosamente divertido. tarde este tipo de confraternização foi levado para os salões de luxo. O Entrudo Popular que era uma brincadeira grosseira e violenta que ocorria nas Atualmente o carnaval do Rio de Janei- O ENTRUDO O CARNAVAL NO RIO DE JANEIRO Página 16 ro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles do mundo. Suas hoje chamadas ESCOLAS DE SAMBA são verdadeiras industrias da arte de mãos dadas com as comunidades e aquilo anteriormente conhecido como entrudo popular deixou de existir a partir do momento em que cada grupo, cada etnia desfila na sua hora, e a participação popular se dá como meros assistentes, num teatro encenado ao ar livre num espaço hoje chamado de Sambódromo. Estas Escolas conjuntamente com suas comunidades trabalham o ano inteiro para conseguir colocar na Avenida o melhor de si, numa competição acirrada de arte e beleza. Um espetáculo de cores e brilho que atrai milhares de estrangeiros e, que não fossem alguns contratempos vividos na área de segurança pela cidade do Rio de Janeiro, poderia se considerar o evento mais prestigiado por turistas no Brasil. O CARNAVAL NA CIDADE SÃO PAULO Na cidade de São Paulo o carnaval de rua e de Escolas de samba se iniciou, profissionalmente no ano de 1930, com a fundação da Escola de Samba Vai-Vai e obedecendo á mesma linha de folia do Rio de Janeiro, hoje, suas Escolas nada ficam a dever ás Escolas do Rio de Janeiro. Hoje os temas Políticos , Sociais e históricos são abordados sistematicamente o que fizeram do carnaval uma festa temática de cobranças e de ideais. Fontes: pt.wikipedia.org./wiki e arquivos Acervo Particular Rede Vale Todos pela Educação Ajude: Fazendo uma assinatura ou patrocinando esta iniciativa de cunho absolutamente Educacional e Cultural, na divulgação da História, Cultura, Turismo e Artesanato de nossa região. acesse: www.gazetavaleparaibana.com Escreva: Gazeta Valeparaibana “Eu quero ajudar” Rua Jurubeba, 56 - Cep.: 12226-734 - São José dos Campos - SP Projeto EDUCAR - Participe, divulgue, colabore, as nossas crianças agradecem “ www.gazetavaleparaibana.com “