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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 1 de 120 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) ELABORAÇÃO SUPERVISÃO APROVAÇÃO Inspetor de Qualidade / Diretor de Qualidade Diretor de Fábrica Diretor de Qualidade FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 2 de 120 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 7 MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS ..................................................................... 9 REGISTRO E ALOCAÇÃO ................................................................................................ 13 OBJETIVO ........................................................................................................................... 14 ALCANCE ........................................................................................................................... 15 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................... 16 CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 19 CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 20 2.1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 20 2.2 SEGURANÇA DA ÁGUA ............................................................................................ 20 2.2.1 Objetivo ....................................................................................................................... 20 2.2.2 Âmbito ......................................................................................................................... 20 2.2.3 Procedimento ............................................................................................................... 20 2.2.3.1 Abastecimento de água ............................................................................................. 20 2.2.3.2 Ponto de Cloração e Dosagem .................................................................................. 21 2.2.3.3 Monitoramento ......................................................................................................... 21 2.2.4 Responsabilidades ....................................................................................................... 22 2.2.5 Anexos ......................................................................................................................... 22 2.3 CONTROLE DA PLANTA DE TRATAMENTO DE ÁGUA ..................................... 23 2.3.1 Objetivo ....................................................................................................................... 23 2.3.2 Âmbito ......................................................................................................................... 23 2.3.3 Procedimento ............................................................................................................... 23 2.3.3.1 Análises dos parâmetros da planta de tratamento de água ....................................... 23 2.3.4 Responsáveis ............................................................................................................... 25 CAPÍTULO III ..................................................................................................................... 26 3.1 Objetivo .......................................................................................................................... 26 3.2 Âmbito ............................................................................................................................ 26 3.3 Procedimento .................................................................................................................. 26 3.3.1 Generalidades .............................................................................................................. 26 3.3.2 Higienização Alcalina e Sanitização ........................................................................... 28 3.3.3 Higienização Ácida...................................................................................................... 29 3.3.4 Planejamento de Higienização e Sanitização de Superfícies....................................... 31 3.3.4.1 Área de Recebimento de Matéria Prima (zona suja) ................................................ 31 3.3.4.2 Área de Produção...................................................................................................... 32 3.3.5 Protocolo de higienização e sanitização de utensílios de limpeza............................... 38 3.3.6 Verificação da eficácia do plano. ................................................................................ 39 FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 3 de 120 3.4 Responsáveis. ................................................................................................................. 40 3.5 Anexos. ........................................................................................................................... 40 Fichas técnicas dos produtos de higienização e sanitização. ................................................ 40 CAPÍTULO IV ..................................................................................................................... 41 4.1 Objetivo .......................................................................................................................... 41 4.2 Âmbito ............................................................................................................................ 41 4.3 Procedimento .................................................................................................................. 41 4.4 Responsabilidades .......................................................................................................... 45 CAPÍTULO V ...................................................................................................................... 46 5.1 PLANO DE FORMAÇÃO INICIAL ............................................................................. 46 5.1.1 Objetivo ....................................................................................................................... 46 5.1.2 Âmbito ......................................................................................................................... 46 5.1.3 Procedimento ............................................................................................................... 46 5.1.3.1 Protocolo de seleção e recepção de currículos ......................................................... 46 5.1.3.2 Etapas de formação inicial ........................................................................................ 47 5.1.4 Responsabilidades ....................................................................................................... 48 5.2 PLANO DE FORMAÇÃO ANUAL .............................................................................. 49 5.2.1 Objetivo ....................................................................................................................... 49 5.2.2 Âmbito ......................................................................................................................... 49 5.2.3 Procedimento ............................................................................................................... 49 5.2.4 Responsabilidades ....................................................................................................... 50 CAPÍTULO VI ..................................................................................................................... 51 6.1 Objetivo .......................................................................................................................... 51 6. 2 Âmbito ........................................................................................................................... 51 6.3 Procedimento .................................................................................................................. 51 6.3.1 Acompanhamento de fornecedores de materiais para manutenção, abastecimento e serviços. ................................................................................................................................ 52 6.3.2 Acompanhamento de fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura). 53 6.3.3 Auditorias em fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura). ........... 54 6.4 Responsabilidades .......................................................................................................... 55 6.5 Anexos ............................................................................................................................ 55 CAPÍTULO VII .................................................................................................................... 56 7.1 Objetivo .......................................................................................................................... 56 7. 2 Âmbito ........................................................................................................................... 56 7.3 Procedimento .................................................................................................................. 56 7.4 Responsabilidades .......................................................................................................... 61 CAPÍTULO VIII .................................................................................................................. 62 CAPÍTULO IX ..................................................................................................................... 64 FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 4 de 120 9.1 Construção ...................................................................................................................... 64 9.2 Superfícies (pisos e paredes) .......................................................................................... 65 9.3 Drenos ............................................................................................................................. 65 9.4 Tetos ............................................................................................................................... 66 9.5 Áreas de descanso para o pessoal ................................................................................... 66 9.6 Iluminação ...................................................................................................................... 66 9.7 Ventilação ....................................................................................................................... 66 9.8 Programa de controle de abastecimentos........................................................................ 67 CAPÍTULO X ...................................................................................................................... 69 10.1 Objetivo ........................................................................................................................ 69 10. 2 Âmbito ......................................................................................................................... 69 10.3 Procedimento ................................................................................................................ 69 10.3.1 Infraestruturas ............................................................................................................ 69 10.3.2 Vestiário .................................................................................................................... 70 10.3.3 Normativa de Vestuários ........................................................................................... 70 10.3.4 Normas de Higiene .................................................................................................... 73 10. 4 Responsabilidades ....................................................................................................... 75 CAPÍTULO XI ..................................................................................................................... 76 11.1 Objetivo ........................................................................................................................ 76 11.2 Âmbito .......................................................................................................................... 76 11.3 Procedimento ................................................................................................................ 76 11.3.1 Localização dos resíduos gerados.............................................................................. 78 11.3.2 Planilha de resíduos ................................................................................................... 78 11.3.3 Responsabilidades perante a Administração ............................................................. 78 11.3.4 Tratamento interno dos resíduos (armazenamento antes de sua gestão) ................... 79 11.3.5 Responsabilidades ..................................................................................................... 82 11.4 Anexos .......................................................................................................................... 82 CAPÍTULO XII .................................................................................................................... 83 12.1 Objetivo ........................................................................................................................ 83 12.2 Âmbito .......................................................................................................................... 83 12.3 Procedimento ................................................................................................................ 83 12.4 Responsabilidades ........................................................................................................ 87 CAPÍTULO XIII .................................................................................................................. 88 CAPÍTULO XIV .................................................................................................................. 89 14.1 Objetivo ........................................................................................................................ 89 14.2 Âmbitos ........................................................................................................................ 89 14.3 Procedimento ................................................................................................................ 89 14.3.1 Transporte de Subprodutos de Origem Animal ......................................................... 89 FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 5 de 120 14.3.2 Transporte de Farinhas Produzidas ........................................................................... 91 14.4 Responsabilidades ........................................................................................................ 92 CAPÍTULO XV.................................................................................................................... 93 15.1 PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos da Fábrica) ........................................... 93 15.1.1 Objetivo ..................................................................................................................... 93 15.1.2 Âmbitos ..................................................................................................................... 93 15.1.3 Procedimento ............................................................................................................. 93 15.1.3.1 Aquisição de equipamento...................................................................................... 93 15.1.3.2 Inventário de equipamento ..................................................................................... 94 15.1.3.3 Identificação ........................................................................................................... 94 15.1.3.4 Calibrações ............................................................................................................. 94 15.1.3.5 Critérios de aceitação.............................................................................................. 95 15.1.3.6 Intervalos de calibração .......................................................................................... 96 15.1.3.7 Manipulação e conservação .................................................................................... 96 15.1.4 Responsabilidades ..................................................................................................... 96 15.2 PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos de Laboratório) .................................... 97 15.2.1 Objetivo ..................................................................................................................... 97 15.2.2 Âmbitos ..................................................................................................................... 97 15.2.3 Procedimento ............................................................................................................. 97 15.2.3.1 Aspectos importantes .............................................................................................. 97 15.2.3.2 Aceitação dos meios de controle ............................................................................ 98 15.2.3.3 Plano de calibração ................................................................................................. 98 15.2.3.4 Estado de controle .................................................................................................. 99 15.2.3.5 Frequência de calibração ...................................................................................... 100 15.2.3.6 Condições ambientais ........................................................................................... 100 15.2.3.7 Calibração do equipamento NIR (FAR001) ......................................................... 100 15.2.4 Responsabilidades ................................................................................................... 101 CAPÍTULO XVI ................................................................................................................ 102 16.1 Objetivo ...................................................................................................................... 102 16.2 Âmbitos ...................................................................................................................... 102 16.3 Procedimento .............................................................................................................. 102 16.3.1 Estrutura do Plano ................................................................................................... 102 16.3.1.1 Identificação e localização de riscos e possíveis focos ........................................ 103 16.3.1.2 Ações preventivas e/ou corretivas, eliminação de possíveis riscos e focos ......... 104 16.3.1.3 Ações preventivas, contenção de riscos e possíveis focos ................................... 105 16.3.1.3.1 Ações formativas ............................................................................................... 106 16.3.1.3.2 Ações organizativas ........................................................................................... 106 16.3.2 Manutenção de equipamentos e instalações ............................................................ 106 FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 6 de 120 16.3.3 Monitoramento de patógenos .................................................................................. 107 16.3.4 Controle microbiológico dos produtos acabados..................................................... 107 16.3.5 Responsabilidades ................................................................................................... 108 CAPÍTULO XVII ............................................................................................................... 109 17.1 Objetivo ...................................................................................................................... 109 17.2 Âmbitos ...................................................................................................................... 109 17.3 Procedimento .............................................................................................................. 109 17.3.1 Trânsito entre as áreas de produção e demais áreas anexas e externas ................... 109 17.3.2 Desinfecção de veículos, ferramentas e utensílios .................................................. 110 17.3.3 Contaminação cruzada de farinhas de diferentes origens ........................................ 110 17.3.4 Normas higiênicas ................................................................................................... 111 17.4 Responsabilidades ...................................................................................................... 113 CAPÍTULO XVIII .............................................................................................................. 114 18.1 Objetivo ...................................................................................................................... 114 18.2 Âmbitos ...................................................................................................................... 114 18.3 Procedimento .............................................................................................................. 114 18.3.1 Vias de conhecimento do início da situação de emergência. Identificação e confirmação desta situação. ................................................................................................ 114 18.3.2 Comité de Crises...................................................................................................... 116 18.3.3 Gestão da comunicação ........................................................................................... 117 18.3.4 Simulação de retirada de produtos........................................................................... 118 18.3.5 Gestão do fluxo físico .............................................................................................. 118 18.4 Responsabilidades ...................................................................................................... 119 FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 7 de 120 INTRODUÇÃO Este Manual de Boas Práticas está baseado na responsabilidade própria da empresa (FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA), como fabricante de produtos destinados ao consumo animal. E, destina-se a fundamentar e instruir o programa de Gestão de Qualidade Total com vistas a imprimir em suas atividades produtivas um padrão de altíssima qualidade, destacando-a entre seus pares. Tomando como base os seguintes princípios: As melhores, e mais atualizadas, práticas da Indústria Alimentícia, e também da indústria de Alimentos para Animais; A legislação Brasileira vigente, embasada fundamentalmente no MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO / DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL; Em requisitos de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), conforme se menciona na Instrução Normativa nº 34 de 28/05/2008 / MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008). Um programa de qualidade total, todavia, não se faz meramente com a criação de manuais, rotinas administrativas, critérios de avaliação e de mensuração de satisfação dos clientes, mas, principalmente, com um profundo comprometimento de todos os profissionais, que algum modo, estão envolvidos com as atividades da Farima. Por essa razão, espera-se que a leitura e a aplicação constante das regras inscritas nesse manual, sejam, antes de tudo, imensamente satisfatórias para cada um que dele tome conhecimento. Na mesma medida, esperamos que o mesmo seja uma FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 8 de 120 obra dinâmica, construída a cada dia com a colaboração e a observação de todos os envolvidos. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 9 de 120 MISSÃO, VISÃO, VALORES E OBJETIVOS Gestão pela Qualidade Total (GQT) significa criar, intencionalmente, uma cultura organizacional em que todas as transações são perfeitamente entendidas e corretamente realizadas e onde os relacionamentos entre funcionários, fornecedores e clientes são bem-sucedidos. Assim, Gestão pela Qualidade Total é uma abordagem abrangente que visa melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade de uma organização por meio de planejamento, organização e compreensão de cada atividade, envolvendo cada indivíduo em cada nível, tem como princípios: 1. Total satisfação dos clientes 2. Desenvolvimento de recursos humanos 3. Constância de propósitos 4. Gerência participativa 5. Aperfeiçoamento contínuo 6. Garantia da qualidade 7. Delegação 8. Não aceitação de erros 9. Gerência de processos 10. Disseminação de informações Para iniciar um projeto de GQT, contudo, é preciso amplo envolvimento de todos os atores da empresa, em todos os níveis, o que chamamos de desenvolvimento de uma cultura de qualidade total. Para isso, a empresa interessada deve, a nosso ver, necessariamente, ter claros, internamente, os conceitos de Missão, FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 10 de 120 Visão, Política de Qualidade e Política Ambiental, para que sejam compartilhados indiscriminadamente por todos que participam da vida daquela empresa. Inevitavelmente, estes conceitos acabarão por espelhar a preocupação de todos com a gestão de qualidade dos seus produtos e serviços. Na Missão, a empresa identifica que papel no mercado e na sociedade pretende ter, identificando os objetivos maiores que deverão ser perseguidos sem trégua. Na Visão a empresa identifica os seus atributos, procurando enxergar-se de fora para dentro. Na política de Qualidade a empresa traça seu caminho, seu ponto de chegada, suas práticas produtivas, continuamente aprimoradas, para atender os anseios de seus clientes. Finalmente, em sua Política Ambiental, a empresa traça suas metas estratégicas para conviver dignamente em seu ambiente de inserção. A seguir, apresentamos a Missão, Visão, Política de Qualidade e Política Ambiental. Missão: "Produzir e comercializar nossos produtos, que satisfaçam os nossos clientes e que se tornem marca de excelência." Visão: O crescimento contínuo e sólido da nossa empresa dá-se a partir do comprometimento com os interesses de nossos clientes e socialmente responsável a qual se faz a partir da consciência de que a confiança é uma meta a ser conquistada e renovada dia-a-dia, com lealdade, transparência, trabalho competente e extrema organização pessoal e institucional. Política de Qualidade: Busca contínua do melhor relacionamento com nossos clientes, colaboradores e fornecedores, que assegure a satisfação, o crescimento e a distinção de nossa empresa, através de: FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 11 de 120 1. Atendimento às solicitações dos clientes de forma atenciosa e personalizada. 2. Práticas produtivas definidas e de reconhecida qualidade, e permanentemente aprimoradas; 3. Comprometimento com a Normatização estabelecida pela estrutura vigente brasileira; 4. Pessoal qualificado, comprometido com o Sistema da Qualidade; 5. Conscientizar e comprometer nossos recursos humanos da importância do próprio trabalho; 6. Considerar prioritária a preservação do meio ambiente, seja, com nossas soluções ou com nossos processos produtivos; 7. Manter o Sistema de Gestão de Qualidade sob contínuo monitoramento, garantindo sua eficácia e aprimoramento; 8. Sempre que necessário, prover o aprimoramento cultural e tecnológico dos profissionais e colaboradores que executam ou tem responsabilidades pelo processo produtivo da Farima; 9. Assegurar que todos os membros da Farima estejam familiarizados com a documentação da qualidade e os procedimentos estabelecidos; 10. Fazer da melhoria contínua, o objetivo de nossas atividades. Política Ambiental: Reconhecendo a preservação da vida sob todas as suas formas de manifestação como o seu maior compromisso, a Empresa Farima assume como Política Ambiental Corporativa todas as ações que visam garantir a FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 12 de 120 saúde, segurança e preservação do meio ambiente, buscando através do desenvolvimento sustentável uma melhoria contínua da qualidade de vida. A FARIMA atenderá a todas as legislações ambientais vigentes aplicáveis a suas atividades e aos códigos de prática setoriais que as mesmas tenham aderido, visando a uma melhoria contínua e prevenção da poluição e farão um contínuo esforço para: 1. Promover a implantação de programas de gerenciamento ambiental e ações práticas de controle ambiental em todas as etapas produtivas, controladas ou coligadas. 2. Aumentar a conscientização das responsabilidades ambientais em todos os níveis hierárquicos da Empresa e em seus clientesfornecedores. 3. Promover a implantação de projetos que promovam produtos, processos e serviços que causem o menor efeito agressivo, buscando a preservação do meio ambiente. 4. Minimizar a geração e emissão de efluentes gasosos, líquidos e sólidos, promover a implementação efetiva de procedimentos de controle e de programas de destinação, tratamento e reciclagem de resíduos. Com base nesses princípios, a Farima cria e implementa o presente Código de Boas Práticas, que deverão ser seguidos por todos os envolvidos com a suas práticas produtivas. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 13 de 120 REGISTRO E ALOCAÇÃO O presente documento, e toda informação nele contida, são de propriedade da FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA. É expressamente proibida sua atribuição, cópia e reprodução parcial ou total, sem autorização expressa da Direção da Empresa. Depois de cada atualização, o Manual será distribuído seguindo a indicação e procedimento de “Controle de Documentação”. FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA reserva-se o direito de retirar este manual quando tiverem concluído as atividades que levaram à sua entrega e distribuição, ou, alternativamente, quando a direção assim determinar. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 14 de 120 OBJETIVO O presente documento tem por objetivo apresentar o Sistema de Gestão de Qualidade e Segurança Alimentar da FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, descrevendo, assim, o compromisso adquirido pela organização para cumprir os requisitos da Normativa nº 34 de 28/05/2008 / MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008). O principal objetivo deste documento, portanto, não é outro senão de garantir que os produtos estejam aptos e seguros para seu propósito, alimentação de animais, e no mesmo tempo reunir os requisitos relevantes da Legislação Brasileira. Este documento contem tanto a Política Integrada que a própria Direção estabeleceu, a qual se compromete em cumprir, como também a organização e diretrizes em linhas gerais de atuação que envolve o desenvolvimento dos diversos processos realizados. Também, faz referência aos diversos procedimentos, e a estruturação da documentação empregada no Sistema de Gestão Integrada. Esta sistemática de gestão, assim como as responsabilidades associadas, nas diferentes atividades deve ser conhecidas, e aplicadas por todo pessoal envolvido na organização; a fim de garantir tanto a Qualidade e Segurança dos produtos e serviços prestados a todos nossos clientes, como o eficaz funcionamento da Organização. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 15 de 120 ALCANCE O presente documento proporciona um marco de trabalho que deve ser adotado por todos e cada um dos trabalhadores que desempenham alguma função na empresa, pessoal próprio ou externo; com o fim de garantir a produção de alimentos seguros para animais diversos (exceto ruminantes). No âmbito de aplicação cobre todo produto adquirido, fabricado e/ou expedido na fábrica, por tanto sua aplicação atinge todos e cada um dos processos realizados, desde recepção até a expedição dos produtos finais. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 16 de 120 DEFINIÇÕES APPCC: análise de perigos e pontos críticos de controle; Adulteração: adição fraudulenta de substância imprópria ou desnecessária a outra substância (medicamento, combustível, alimentos, etc.); Armazenamento: é o conjunto de tarefas e requisitos para a correta observação de insumos e produtos terminados; Antisséptico ou sanificante, ou desinfetante: produto de natureza química utilizado para reduzir a carga microbiana a níveis aceitáveis e eliminar os microrganismos patogênicos; Boas Práticas (BP): são os procedimentos necessários para a obtenção de alimentos inócuos, saudáveis e sãos; Contaminação: presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem química, física ou biológica que se considere nocivo ou não à saúde humana; Check-list: lista de verificação contendo os requisitos que devem ser verificados na auditoria interna. Tem como objetivo padronizar a auditoria; Contaminação cruzada: contaminação de um alimento para outro por substancias ou agentes estranhos, de origem biológica, física ou química que se considere nocivos ou não para a saúde humana, através do contato direto, por manipuladores ou superfícies de contato; Controle integrado: seleção de métodos de controle e o desenvolvimento de critérios que garantam resultados favoráveis sob o ponto de vista higiênico, ecológico e econômico; Desinfestação: é a eliminação das pragas; FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 17 de 120 EPI (Equipamentos de Proteção Individual): todo dispositivo de uso individual de fabricação nacional ou estrangeira destinada a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores; Fracionamento de produtos: são as operações pelas quais se fraciona um produto, sem modificar sua composição original; Higienização: procedimentos de limpeza e santificação; Limpeza: é a eliminação da terra, restos de alimentos, pó ou outras matérias indesejáveis; Manipulação de produtos: são as operações que se efetuam sobre a matéria-prima até o produto terminado, em qualquer etapa do processamento, armazenamento e transporte; Monitorização: inspeção de indícios de focos com registro de ocorrências em planilhas próprias, servindo para análise da eficiência do programa e necessidade de implementação de ações preventivas e corretivas; Não-conformidade: não atendimento de um requisito especificado em legislação sanitária; Organismo competente: é o organismo oficial ou oficialmente reconhecido ao qual o Governo autorga faculdades legais para exercer suas funções. Produção/ elaboração/ manipulação: é o conjunto de todas as operações e processo praticados para a obtenção de um alimento; Praga: Todo agente animal ou vegetal que possa ocasionar danos materiais ou contaminações com riscos à saúde, segurança e qualidade; Praguicida: qualquer substância química utilizada para controle de pragas animais ou vegetais; Perigo: contaminação inaceitável de natureza biológica, química ou física que pode causar dano à saúde ou integridade do consumidor; FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 18 de 120 PC- ponto de controle: ponto ou etapa onde o perigo é controlado preventivamente pelas BP/POP; PCC – ponto crítico de controle: ponto ou etapa na qual o perigo vai ser controlado, não havendo possibilidade de ser controlado preventivamente; POP – procedimento operacional padrão: procedimentos operacionais padronizados e documentados em forma de planilhas ou check list apropriado; Sanificação /desinfecção: Ação de eliminar microorganismos patogênicos reduzindo-os a níveis considerados seguros; Seguro/ inócuo: que não oferece risco à saúde e a integridade física do consumidor. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 19 de 120 CAPÍTULO I “Sistema de Gestão de Qualidade” FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, como fabricante de produtos não comestíveis, garantirá o cumprimento dos seguintes requisitos dos Sistemas de Gestão Integrado, embasados nos padrões nacionais e legislação vigente. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 20 de 120 CAPÍTULO II “Plano de Controle de Água” 2.1 INTRODUÇÃO Na FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, são realizados controles para garantir a qualidade sanitária da água que abastece a fábrica, para que esteja livre de patogênicos ou contaminantes; e controles para garantir o bom funcionamento do sistema de tratamento de água de alimentação dos equipamentos (caldeiras, torres, etc) garantindo assim que esteja dentro dos limites estipulados. 2.2 SEGURANÇA DA ÁGUA 2.2.1 Objetivo Garantir a qualidade sanitária da água de abastecimento da fábrica, pra que permaneça livre de agentes patógenos ou contaminantes. 2.2.2 Âmbito Aplica-se as fontes de abastecimento de águas e todos os sistemas de armazenamento e uso em serviços da fábrica. 2.2.3 Procedimento 2.2.3.1 Abastecimento de água FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 21 de 120 A empresa conta com um poço artesiano (profundo) para retirada de água do subsolo, e também mantém coleta de água proveniente do abastecimento público do Município de Tupãssi / PR. Poço Artesiano (profundo) Água oriunda do poço profundo é enviada, através de uma bomba submersa, a um depósito. As características geográficas e físicas deste poço estão contidas na Outorga de Uso de Águas, expedida pela SUDHERSA. Água de Abastecimento Público São destinadas a quatro depósitos, sendo dois deles na fábrica, um nas instalações do vestiário e outra na área administrativa; que é utilizada exclusivamente para consumo humano. 2.2.3.2 Ponto de Cloração e Dosagem O ponto de cloração, do abastecimento oriundo do poço artesiano, se encontra na rede principal de alimentação da fábrica. Aquela oriunda do abastecimento público, utilizada somente para consumo humano, tem dosagem realizada em sua fonte. A cloração é realizada de maneira automática, através de passagem da água por um leito recheado com cloro em pastilhas. A verificação é realizada por coleta de amostra e análise, em laboratório próprio, da concentração de cloro livre na amostra (expressa em ppm). 2.2.3.3 Monitoramento FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 22 de 120 São coletadas amostras para envio para laboratório externo em dois momentos: trimestralmente para verificação interna, e durante as coletas oficiais do Ministério da Agricultura; cujos resultados são disponibilizados para a empresa. Para verificação diária, e interna, realizam-se amostras diárias para determinação de cloro livre; e os resultados são registrados e armazenados conforme “Controle de Documentação”. 2.2.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Chefe de Qualidade Chefe de Manutenção Analista do Laboratório FUNÇÃO Verificação da aplicação do procedimento. Manutenção das redes de água, bombas e sistema de dosagem de cloro, e todo abastecimento da fábrica. Realização das ações determinadas no ponto 3.2. Ponto de cloração e dosagem no ponto 3.3. Monitoramento, deste procedimento. Amostragem e envio de amostras para laboratórios externos, para realização das análises pertinentes. 2.2.5 Anexos Termos e Definições Cloração: aplicação de composto de cloro (hipoclorito de sódio) na linha de abastecimento de água, com propósito de desinfetá-la. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 23 de 120 Cloro Residual Livre: quantidade de cloro remanescente na água sob a forma de ácido hipocloroso ou íon hipoclorito; depois de efetuada a cloração. O ácido hipocloroso é a forma ativa do cloro, com grande poder desinfetante. Ppm: partes por milhão. 2.3 CONTROLE DA PLANTA DE TRATAMENTO DE ÁGUA 2.3.1 Objetivo O objetivo deste ponto é estabelecer um controle de qualidade da água utilizada na fábrica. 2.3.2 Âmbito Este procedimento atinge toda a água consumida na fábrica, exceto aquela oriunda do tratamento público. 2.3.3 Procedimento 2.3.3.1 Análises dos parâmetros da planta de tratamento de água Para atingir-se um controle efetivo da qualidade da água consumida, se realiza análises de alguns parâmetros em diferentes pontos amostrais identificados estrategicamente para este fim. Água de serviços: água utilizada em camisas de resfriamento, resfriamento de equipamentos e aquelas de limpeza da fábrica. Parâmetros a serem analisados Dureza Sulfitos FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 24 de 120 Fosfatos pH Condutividade Aspectos organolépticos Cloro residual Pontos de amostragem Saída de água torneira próxima sala dos líderes Saída de água de resfriamento de equipamentos linha de penas Saída de água de resfriamento de equipamentos linha de vísceras Saída de água de limpeza área limpa (produção) Saída de água de limpeza área suja (recepção de matéria prima) Água de abastecimento de caldeira: água utilizada na geração de vapor da fábrica. Parâmetros a serem analisados Dureza Sulfitos Fosfatos pH Condutividade Aspectos organolépticos Sílica Pontos de amostragem Retorno de condensando FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 25 de 120 Água de abastecimento da caldeira Entrada do abrandador Saída do abrandador 2.3.4 Responsáveis RESPONSÁVEL Inspetor de Qualidade Chefe de Manutenção Analista do Laboratório FUNÇÃO Realização dos controles e análises indicadas. Verificar o correto funcionamento do abrandador e tanque de retorno de condensado. Manutenção das redes de água, bombas e sistema de retorno de condensado. Verificação das análises e ações corretivas. Verificação de controle e registro de resultados. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 26 de 120 CAPÍTULO III “Plano de Higienização e Sanitização” 3.1 Objetivo O objetivo deste capítulo é definir e implantar uma correta, e periódica, metodologia de higienização e sanitização de superfícies das diferentes áreas da fábrica. 3.2 Âmbito O plano de higienização e sanitização de superfícies enquadra toda a área produtiva da organização; composta pelas seguintes áreas: Área de recebimento de matéria prima (zona suja) Área de carregamento de digestores (zona suja) Área de produção (zona limpa) Área de expedição (zona limpa) Área de geração de vapor Áreas comuns: Área externa da fábrica e jardins 3.3 Procedimento 3.3.1 Generalidades Para realização das diferentes operações de higienização e sanitização de cada área se deve: FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 27 de 120 Manter uma boa higiene pessoal Usar os elementos de proteção individual (EPI) adequados Não misturar produtos químicos, sobe nenhuma exceção Ler atentamente estas instruções de procedimento O pessoal, dedicado a higienização e sanitização, pedirá os produtos químicos necessários para realização de seus trabalhos ao responsável pelo laboratório; ou na sua ausência ao Encarregado de produção. Estes avisaram ao Inspetor de Qualidade, que irá preparar as diluições exigidas. Os produtos utilizados na higienização e sanitização são: 1. Detergente alcalina para limpeza manual ou por geração de espuma de todo tipo de superfícies, equipamentos e elementos da indústria de produtos não comestíveis, a base de Hidróxido de Sódio. 2. Agente desinfetante de superfícies e equipamentos da indústria de produtos não comestíveis, a base de Amônia Quaternária e/ou Ácido Peracético. 3. Detergente e desincrustante ácido espumante para indústrias alimentícias, a base de Ácido Fosfórico e Ácido Sulfúrico. Os equipamentos para utilização na higienização e sanitização em partes baixas, paredes e superfícies serão: sistema de água pressurizada e limpeza manual (vassouras, esfregões, etc). As medidas de proteção serão: Máscara para evitar inalação de vapores tóxicos. Botas, luvas, óculos de proteção e aventais; para evitar contatos com produtos químicos. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 28 de 120 3.3.2 Higienização Alcalina e Sanitização Semanalmente será realizada a higienização e sanitização em cada uma das áreas definidas, exceto áreas comuns e área externa da fábrica. Passos a serem seguidos: 1. Cobrir motores e equipamentos que não podem estar em contato com água. 2. Retirar as caixas, paletes, sacarias, etc. 3. Varrer todos os resíduos sólidos e recolher com auxílio de pá e tambor, para evitar seu acumulo no sistema de escoamento de resíduos líquidos. 4. Enxaguar a parte inferior das paredes e do solo, com água pressurizada. Atenção: não molhar quadros elétricos nem motores. 5. Utilizando os sistemas de proteção adequados, aplicar o detergente alcalino em forma de espuma, sobre piso e parte inferior das paredes. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 29 de 120 6. Aproveitar o tempo de contato para rever e limpar manualmente as superfícies mais conflitantes. 7. Depois do tempo de contato, enxaguar as superfícies espumadas com água pressurizada. É muito importante um bom enxague para evitar que o detergente interaja com o sanitizante. A limpeza deve ser sempre de cima para baixo, para arrastar a sujeira como enxague. Ao finalizar a limpeza, eliminar o excesso de água do piso, empurrando-a para o sistema de escoamento de líquidos. Manter as mangueiras de limpeza recolhidas, quando se termina o procedimento. 8. Aplicar os sanitizante por pulverização sobre todas as superfícies. 9. Depois do período de atuação, enxaguar com água o sanitizante. A diluição e o tempo de concentração dependerão do tipo de produto utilizado, portanto, se seguirá as indicações da ficha técnica do produto. 3.3.3 Higienização Ácida Quinzenalmente será realizada a higienização ácida em cada uma das áreas definidas, exceto áreas comuns e área externa da fábrica. Passos a serem seguidos: 1. Cobrir motores e equipamentos que não podem estar em contato com água. 2. Retirar as caixas, paletes, sacarias, etc. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 30 de 120 3. Varrer todos os resíduos sólidos e recolher com auxílio de pá e tambor, para evitar seu acumulo no sistema de escoamento de resíduos líquidos. 4. Enxaguar a parte inferior das paredes e do solo, com água pressurizada. Atenção: não molhar quadros elétricos nem motores. 5. Utilizando os sistemas de proteção adequados, aplicar o detergente alcalino em forma de espuma, sobre piso e parte inferior das paredes. 6. Aproveitar o tempo de contato para rever e limpar manualmente as superfícies mais conflitantes. 7. Depois do tempo de contato, enxaguar as superfícies espumadas com água pressurizada. Antes de aplicar o detergente ácido nos pisos, comprovar que o ácido não danifica nenhum ponto, pois se a resina está desgastada e tem poros, pude chegar ao cimento ou concreto e dissolve-lo. A limpeza deve ser sempre de cima para baixo, para arrastar a sujeira como enxague. Ao finalizar a limpeza, eliminar o excesso de água do piso, empurrando-a para o sistema de escoamento de líquidos. Manter as mangueiras de limpeza recolhidas, quando se termina o procedimento. A diluição e o tempo de concentração dependerão do tipo de produto utilizado, portanto, se seguirá as indicações da ficha técnica do produto. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 31 de 120 3.3.4 Planejamento de Higienização e Sanitização de Superfícies Será realizada a higienização de todas as áreas com frequência indicada para cada uma delas, segundo o que se segue: 3.3.4.1 Área de Recebimento de Matéria Prima (zona suja) O responsável pela Recepção de Matéria Prima realizará, diariamente, uma higienização alcalina e sanitização; e semanalmente uma higienização ácida da área de Recebimento de Matéria Prima. Tudo isto, contemplando os seguintes pontos e frequências de realização: 1. Higienização de partes externas das moegas (diariamente). 2. Higienização e sanitização de partes internas das moegas (semanalmente). 3. Higienização de paredes, pisos, escadas e utensílios (diariamente). 4. Higienização e revisão dos veículos de transporte (a cada descarga). 5. Higienização e Sanitização de paredes, pisos, escadas e utensílios (semanalmente). As operações de higienização e sanitização desta área também serão realizadas quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.) independentemente da periodicidade estabelecida no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais serão realizadas pelos operários de higienização e sanitização. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 32 de 120 Uma ver terminada a higienização e/ou sanitização da área de recebimento de matéria prima, se cumprirá o registro de procedimento. Sendo o encarregado de produção que supervisionará a realização destas tarefas. Os utensílios de higienização e sanitização serão os de cor vermelha, para evitar a contaminação cruzada entre diferentes áreas de produção. 3.3.4.2 Área de Produção Semanalmente, uma equipe realizará uma higienização alcalina e sanitização da área de produção; e no mínimo uma vez por mês a higienização ácida. Tudo isto contemplando os seguintes pontos e frequência de realização. Área de recebimento de matéria prima (zona suja) 1. Higienização das moegas 1 e 2, interna e externamente. 2. Higienização de suportes e equipamentos. 3. Higienização do triturador de congelados. 4. Higienização interna das roscas de alimentação de digestores. 5. Higienização de escadas e passarelas. 6. Higienização de paredes e pisos do barracão. Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal (utensílios de cor vermelha). Áreas de alimentação de digestores (zona suja) 1. Higienização das roscas de alimentação. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 33 de 120 2. Higienização das entradas de digestores. 3. Higienização de tubulações em geral. 4. Higienização de sistema de dosagem de conservantes. 5. Higienização de ciclone de despressurização de digestores de penas. 6. Higienização de paredes e pisos das salas de abastecimento. Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal (utensílios de cor vermelha). Áreas de produção (zona limpa) 1. Higienização interna e externa de roscas de alimentação. 2. Higienização interna e externa de digestores. 3. Higienização interna e externa de percoladores e tanques de contenção. 4. Higienização de roscas de transporte para prensas 1, 2 e 3. 5. Higienização de prensas 1, 2 e 3 interna e externamente. 6. Higienização de roscas de transporte para moinho de vísceras. 7. Higienização de roscas de transporte para ensaque e armazenamento em silos. 8. Higienização de silos de armazenamento interno e externamente. 9. Higienização de sistema de dosagem de conservantes. 10. Higienização de passarelas e corrimãos. 11. Higienização de roscas transportadoras para secadores primário e secundário de farinha de penas. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 34 de 120 12. Higienização de ciclones primário e secundário. 13. Higienização de moinho de farinha de penas. 14. Higienização de roscas transportadora para ensaques. 15. Higienização de paredes e pisos. Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal (utensílios de cor verde). Área de expedição (zona limpa) 1. Higienização de paletes e transportadores. 2. Higienização de escadas e corrimão. 3. Higienização de paredes e pisos. 4. Higienização de telas internas de proteção em janelas. 5. Higienização de sala de embalagens novas. Frequência de realização: higienização diária e sanitização semanal (utensílios de cor verde). Utensílios 1. Higienização de vassouras, esfregões, etc. 2. Higienização de transportadores (carrinhos, etc). 3. Higienização de armadilhas luminosas. Frequência de realização: higienização e sanitização diária. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 35 de 120 Áreas de higienização pessoal (barreiras sanitárias) 1. Higienização de escadas e corrimão. 2. Higienização de lavadores de mãos. 3. Higienização e coleta de tambores de lixo. 4. Higienização de sistema de limpeza de botas. 5. Higienização de paredes e pisos. Frequência de realização: higienização e sanitização diária. Estas operações, tanto de higienização e sanitização, serão realizadas também quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade estabelecidas no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais de higienização serão realizadas pelos operários destinados a mesma. Área de geração de vapor (caldeiras) Os operadores deste setor realizarão, semanalmente, uma higienização alcalina e sanitização em toda está área; com os seguintes pontos a serem contemplados: 1. Higienização de paredes e pisos. 2. Higienização de roscas transportadoras de biomassa. 3. Higienização de depósito de água e produtos químicos. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 36 de 120 4. Higienização de bombas e sistemas hidráulicos. 5. Higienização de condutores de cinzas e retirada das mesmas. Uma vez terminadas as operações na área de geração de vapor, serão feitos os registros das mesmas. Sendo o encarregado desta área o responsável pela supervisão e verificação, destas tarefas. Todos os utensílios Estas operações serão realizadas também quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade estabelecidas no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais de higienização serão realizadas pelos operários destinados a mesma. utilizados, para realização destas tarefas, serão de cor preta, para evitar a contaminação cruzada entre diferentes áreas da fábrica. NUNCA SE REALIZARÁ A HIGIENIZAÇÃO ÁCIDA NA ZONA DE GERAÇÃO DE VAPOR. Áreas Comuns e de Serviços A higienização destas áreas será realizada diariamente, por pessoas dedicadas exclusivamente a estas operações. Sendo as seguintes áreas: Recepção administrativa. Escritório da balança. Escritório do setor comercial. Escritório da administração geral. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 37 de 120 Sala de reuniões. Escritório de recursos humanos. Escritório de setor financeiro. Sala de controle de produção. Almoxarifado. Escritório de controle de qualidade. Laboratório 1 (controle de qualidade geral). Laboratório 2 (controle inicial de produção). Vestiários e banheiros. Sala de refeitório. Estas áreas serão higienizadas com produtos de limpeza gerais (detergentes, desengordurantes, limpa vidros, etc), exceto áreas anexas a área de produção; nas quais os produtos foram descritos no ponto 3.3.1. Uma vez terminadas as operações na área de geração de vapor, serão feitos os registros das mesmas. Sendo o inspetor de qualidade o responsável pela supervisão e verificação, destas tarefas. Áreas externas da fábrica Diariamente será realizada a higienização das áreas externas da fábrica, sendo feita por pessoal de limpeza de pátio; e contempla os seguintes pontos: Higienização da balança (diário). Higienização de calçadas de acesso e áreas externas dos escritórios (diário). FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 38 de 120 Higienização de calçamento de passagem de veículos automotores (semanal). Revisão de cestos de lixo externos e similares (diário). Revisão de jardins, plantas e afins (semanal). Estas operações serão realizadas também quando as circunstâncias produtivas requererem (avarias, intervenções de manutenção, focos repentinos de sujeiras, etc.), independentemente da periodicidade estabelecidas no plano de higienização e sanitização. Estas operações pontuais de higienização serão realizadas pelos operários destinados a mesma. O responsável pelos jardins e plantas, também será responsável pela manutenção de cestos de lixos e similares, placas informativas, etc. Uma vez terminadas as operações na área de geração de vapor, serão feitos os registros das mesmas. Sendo o inspetor de qualidade o responsável pela supervisão e verificação, destas tarefas. 3.3.5 Protocolo de higienização e sanitização de utensílios de limpeza. Todos os dias os operários de higienização ou o operário do departamento afetado higienizarão com água e escovas os utensílios de limpeza. Posteriormente, a sua limpeza será realizada sua sanitização; introduzindo os mesmos em um tanque de 200 litros, durante 8 horas, com solução de amônia quaternária. Semanalmente o inspetor de qualidade será responsável de preparar a solução de amônia quaternária. A concentração utilizada será de 5000 ppm, adicionando 1 litro de amônia quaternária nos 200 litros de água. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 39 de 120 3.3.6 Verificação da eficácia do plano. Diariamente cada responsável de área, com a intenção de verificar a eficácia do plano de higienização e sanitização de superfícies, revisará as tarefas e todos os registros de controle das mesmas. Quinzenalmente, se realizarão amostras de superfície para envio a laboratório externo para análises microbiológicas das mesmas (testes de SWAB); com objetivo de verificar o plano de higienização e sanitização. Estas amostras serão coletas nos seguintes pontos: 1. Amostras recolhidas nos utensílios em geral. 2. Amostras de percoladores e passarelas. 3. Amostras de superfície de equipamentos. 4. Amostras de pisos e paredes internas da área limpa. 5. Amostras de pisos e paredes internas das áreas sujas. 6. Amostras de equipamentos de recepção de matéria prima. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 40 de 120 3.4 Responsáveis. RESPONSÁVEL Operário de higienização e sanitização Operário do departamento afetado Responsável pela manutenção Inspetor de qualidade Responsável pelo laboratório Responsável pela área FUNÇÃO Higienização e sanitização das áreas e correto registros das tarefas. Manutenção das redes de água, bombas e sistema de ar comprimido. Preparação de soluções utilizadas na higienização e sanitização. Preparo e envio de amostras de superfícies a laboratório externo. Controle diário da higienização e sanitização. Verificação diária da eficácia do plano de higienização e sanitização de superfícies. 3.5 Anexos. Fichas técnicas dos produtos de higienização e sanitização. Tarefas de operários de higienização e sanitização. Tabela de resumo do plano de higienização e sanitização. Plano de áreas de higienização e sanitização. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 41 de 120 CAPÍTULO IV “Plano de Controle de Pragas” 4.1 Objetivo O principal objetivo deste plano é preservar nosso produto, e instalações, de contaminação por roedores, insetos, aves, animais indesejáveis, etc; para assim alcançar um nível elevado no quesito Segurança Alimentar. 4.2 Âmbito Este procedimento se aplica a todas as infraestruturas da organização. 4.3 Procedimento O controle de pragas é parte fundamental das Boas Práticas de Fabricação; que toda indústria de alimentos deve aplicar e verificar sua eficácia. Constituindo, ainda, um pré-requisito para a implantação do sistema APPCC na indústria alimentícia. A importância do controle de pragas reside principalmente na perda econômica que as mesmas geram para a indústria, como assim também serem receptoras e transmissoras (vetor) de ETAs (Enfermidades Transmitidas por Alimentos). Por tudo isto, FARIMA IND. E COM. DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA, tem um contrato com uma empresa especializada e autorizada pelas FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 42 de 120 autoridades competentes, para realização do controle de possíveis pragas que podem afetar sua fábrica. A empresa contratada realiza controles preventivos de insetos, roedores, aves, etc... que consta de revisões semanais, mensais e trimestrais ou revisão adicional em caso de incidência, executadas por um técnico especializado. Estes controles preventivos são: Revisão semanal das armadilhas tóxicas, colocadas estrategicamente na parte exterior da fábrica, para controle de possíveis pragas (roedores). Revisão mensal para substituição de armadilhas tóxicas com defeitos. Revisão semanal das armadilhas luminosas, colocadas estrategicamente na parte interior da fábrica, para controle de insetos. Revisão mensal para substituição de armadilhas luminosas com defeitos. Ademais a isto, se realiza inspeção visual mensal, de toda a fábrica para controlar outros possíveis focos de pragas; e determinar a necessidade de novas ações corretivas. Tendo em conta que a ação preventiva mais eficaz é a limpeza da fábrica, sendo a higienização e sanitização; por tanto, a organização tem pessoal FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 43 de 120 dedicado exclusivamente a estas tarefas. Seguindo sempre o procedimento do Capítulo II do presente documento. Como medidas corretoras, seguimos as indicações do técnico de controle de pragas; como a colocação de telas protetoras para evitar a entrada de insetos; a possível instalação de tampas metálicas sempre e quando é possível em determinadas aberturas para sanar uma infestação de roedores na fábrica. Medidas preventivas por parte da organização Mesmo com todas, comentadas, higienização e sanitização da fábrica a empresa toma outras medidas preventivas para evitar a infestação por possíveis pragas. Todas as portas de acesso, tanto de veículos quanto de pessoas, serão mantidas o tempo máximo fechadas, somente sendo abertas em caso de necessidade de passagem para dentro das áreas, sendo fechadas de imediato. Todas as aberturas, exceto portas de trânsito, terão telas instaladas para prevenção de insetos. Serão realizadas inspeções internas, por um funcionário capacitado, para evidenciar o bom procedimento da empresa externa; revisando entre outros o seguinte: 1. Localização das armadilhas. 2. Estado físico das armadilhas em geral. 3. Fechamento das armadilhas tóxicas, para evitar a manipulação por pessoas não autorizadas. 4. A ausência de roedores, insetos, ou outras possíveis pragas. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 44 de 120 5. Troca de sistema de captura (cola) de insetos nas armadilhas luminosas. 6. O registro de ocorrências e de danos gerais. Revisão das portas de acesso, tanto de veículos quanto de pessoas, paredes, tetos, aberturas com telas, para comprovar que estão em boas condições e que estejam corretamente desenhadas para evitar incidências por pragas (Manual de Manutenção Preventiva). Documentação e Registros. Documentos: A documentação aportada pela empresa contratada deve constar, como no mínimo, de: Contrato de prestação de serviços. Autorização para realizar suas atividades, expedida pelas autoridades competentes. Protocolos de trabalhos. Plantas das instalações. Informes das inspeções. Fichas técnicas dos produtos e de segurança dos mesmos. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 45 de 120 Registros: Mensalmente, em cada revisão deste período dos serviços realizados, deve gerar um relatório de todas as incidências e tarefas feitas no mês vigente; assinada pelo técnico qualificado da empresa contratada. Será de responsabilidade do inspetor de qualidade e/ou técnico de meio ambiente ter controlado e registrado, toda a documentação, aportada pela empresa contratada para estes serviços. 4.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL FUNÇÃO Inspetor de qualidade / técnico meio Realizar a interação entre a empresa contratada e a organização. Supervisionar todas as ações realizadas pela empresa contratada, e deixar a documentação em dia. Realizar inspeções periódicas para o bom funcionamento deste plano. ambiente FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 46 de 120 CAPÍTULO V “Plano de Formação” 5.1 PLANO DE FORMAÇÃO INICIAL 5.1.1 Objetivo Determinar a formação inicial para todas as pessoas quando de sua incorporação na organização. 5.1.2 Âmbito Aplicável a todo o pessoal contratado. 5.1.3 Procedimento 5.1.3.1 Protocolo de seleção e recepção de currículos Toda candidatura espontânea que recebermos, no ato de entrega de currículo o candidato deve preencher uma solicitação de emprego; a qual deve conter a política de proteção de dados da empresa. O candidato deverá assinar esta solicitação de emprego concordando com a mesma. Desta forma, toda pessoa chamada para entrevista deverá ter, previamente, preenchido esta solicitação de emprego. As solicitações de emprego serão arquivadas convenientemente pelo Departamento de Recursos Humanos. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 47 de 120 Antes da contratação, se deverá averiguar se o candidato cumpre com todos os requisitos estipulados na ficha de funções do posto ao qual se dirige a vaga. Caso na atenda algum dos requisitos, o chefe do setor ou o Presidente da empresa deverá autorizar sua incorporação; indicando no parágrafo correspondente de sua ficha de funções. 5.1.3.2 Etapas de formação inicial ETAPA 1: Apresentação da Empresa Toda pessoa recém incorporada na empresa deverá ser apresentada a seus companheiros de trabalho, esta responsabilidade é do Departamento de Recursos Humanos. Em mostrar-lhe a empresa, explicar as atividades que são feitas em nossas instalações e dirigi-lo ao departamento para o qual foi contratado. Serão entregues a ele o Manual de Acolhida, Política Integrada e folhetos informativos relacionados à sua função. Também será entregue sua ficha de funções e responsabilidades, para que em todo momento esteja consciente das mesmas. Passará por uma pequena formação no quesito Prevenção de Riscos, Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Segurança. Após isto, será entregue seu uniforme de trabalho e todos os EPI´s necessários. Esta entrega será registrada em documentação adequada. Esta etapa deverá ter uma duração de 2 a 4 horas de trabalho. ETAPA 2: Contato com pessoal de seu departamento e com responsável de seu departamento FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 48 de 120 Esta pessoa será recepcionada por seus companheiros de trabalho, e o responsável pelo departamento lhe informará acerca de quais manuais, procedimentos, instruções e registros lhe afeta. Esta etapa contará com duração de 4 horas de trabalho. ETAPA 3: Período de aprendizagem Este período varia em função da capacidade de cada pessoa, e também do cargo ao que se foi incorporado. Durante este período a pessoa recém chegada deve trabalhar sempre junto a companheiros, que podem lhe transmitir suas experiências adquiridas ao longo do tempo de trabalho. Este período de aprendizagem termina conforme cada cargo no manual de funções. Dependendo do caso, por capacidades, formação ou outros da pessoa contratada, este período de aprendizagem poderá ser inferior ao estipulado no Manual de Funções. 5.1.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL FUNÇÃO Departamento de Recursos humanos Responsável pela etapa 1. Responsável do departamento Responsável pelas etapas 2 e 3. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 49 de 120 5.2 PLANO DE FORMAÇÃO ANUAL 5.2.1 Objetivo Definir as regras a serem seguidas em ações que devem ser realizadas na empresa, em matéria de formação pessoal. 5.2.2 Âmbito Alcança todos os colaboradores da organização. 5.2.3 Procedimento Este plano de formação é elaborado anualmente, tomando como base a formação proporcionada por cada Responsável de Departamento. Este plano pode não conter em sua totalidade as formações estabelecidas, uma vez que em certas ocasiões podemos ter a necessidade de aplicar uma formação que não esteja contemplada em sua elaboração. O intuito deste plano de formação anual é refletir sobre as necessidades dos diferentes departamentos da Organização. É de responsabilidade do Departamento de Recursos Humanos a realização deste plano, com supervisão realizada pelo Diretor de Fábrica e por último com aprovação dada pelo Presidente. Existem dois tipos de formação interna e externa. As formações internas são aquelas realizadas por nossos responsáveis de departamentos, ou por pessoal qualificada da própria empresa. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 50 de 120 As formações externas são as realizadas por empresas especializadas em formação, tanto por cursos à Distância ou Presencial. Este plano de formação deverá ter registros anuais. A pessoa que avalia a formação externa será sempre o formador, e sempre que possível será realizado exames escritos ou orais da pessoa em formação. O seguimento da formação externa, será realizado mediante documentos aportados pela empresa que realiza a formação. Em todas as formações, sejam elas internas ou externas, será gerado um histórico de horas e tipo de formação, documentado e registrado no histórico pessoal de cada colaborador. O Responsável pelo Departamento de Recursos Humanos, é responsável pelo planejamento e conferência das formações, e por arquivar de forma adequada os registros que se gerarão. 5.2.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Departamento de Recursos humanos Diretor de Fábrica FUNÇÃO Realização do plano de formação, seguimento das formações, coordenação e organização da documentação gerada. Supervisão e validação do plano de formação. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 51 de 120 CAPÍTULO VI “Avaliação de Fornecedores” 6.1 Objetivo Neste capítulo, se estabelecem os princípios, critérios, práticas fundamentais, e se proporcionam as regras gerais para iniciar, planificar, realizar o seguimento e avaliar o grau de satisfação da Organização com seus fornecedores. 6. 2 Âmbito Estas avaliações alcançam todos os fornecedores da empresa, deste o ponto de vista de qualidade, segurança alimentar e meio ambiente. 6.3 Procedimento As avaliações são programadas, com intervalos que não superem nunca um ano, exceto em fornecedores com mais de dois anos de operação; e neste período não apresentou nenhuma incidência (não conformidade). Independentemente das avaliações periódicas, serão programadas avaliações extraordinárias quando ocorram as seguintes ocasiões: Quando houver mudanças importantes na gestão, organização, técnicas e tecnologias que puderem afetar toda a Gestão de Qualidade e Meio Ambiente. Quando se detectar deficiências (não conformidades ou incidências) que indiquem que os objetivos estabelecidos com o FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 52 de 120 fornecedor não cumprem com a eficácia e qualidade. Estas não conformidades serão registradas e arquivadas adequadamente. 6.3.1 Acompanhamento de fornecedores de materiais para manutenção, abastecimento e serviços. Para a documentação destas avaliações, o Departamento de Compra elaborará uma planilha, onde será indicado para cada fornecedor: Não conformidades geradas pelo fornecedor. Será feito uma avaliação de 1 a 10; como segue: 0 NC = 10 De 1 a 3 NC = 7 De 3 a 6 NC = 5 De 6 a 9 NC = 3 Mais de 9 NC = 0 Correção das não conformidades. Será feita uma avaliação de 1 a 10, como segue: Correção de 100% das não conformidades = 10 Correção de 90% das não conformidades = 9 Correção de 80% das não conformidades = 8 E assim por diante, até 0. Prazos de entregas. Será feita uma avaliação de 1 a 10, como segue: Cumprimento de 100% dos prazos de entrega = 10 Cumprimento de 90% dos prazos de entrega = 9 Cumprimento de 80% dos prazos de entrega = 8 FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 53 de 120 E assim por diante, até 0. Será tomada em conta, também, a opinião do Chefe de Compras a respeito dos fornecedores; através das visitas, contatos telefônicos, preços, etc. E, avaliado de 1 a 10. 6.3.2 Acompanhamento de fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura). Para que sejam documentadas estas avaliações, o Departamento de Balança / Recepção, elaborará uma planilha; na qual se indicará para cada fornecedor o que segue: Não Conformidades geradas pelo fornecedor. Serão avaliadas entre 1 e 10, como descrito abaixo: 0 NC = 10 De 1 a 3 NC = 7 De 3 a 6 NC = 5 De 6 a 9 NC = 3 Mais de 9 NC = 0 Correção das não conformidades. Será feita uma avaliação de 1 a 10, como segue: Correção de 100% das não conformidades = 10 Correção de 90% das não conformidades = 9 Correção de 80% das não conformidades = 8 E assim por diante, até 0. Prazos de entregas. Será feita uma avaliação de 1 a 10, como segue: FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 54 de 120 Cumprimento de 100% dos prazos de entrega = 10 Cumprimento de 90% dos prazos de entrega = 9 Cumprimento de 80% dos prazos de entrega = 8 E assim por diante, até 0. Evidências de cumprimento com requisitos de Qualidade, Segurança Alimentar e Meio Ambiente (ISO’s, APPCC, BPF, Licença Ambiental, Autorização Sanitária, etc.) Resultados das Auditorias. Opinião de responsável pela balança/recepção a respeito dos fornecedores; através de contatos telefônicos, preços, etc. E, avaliado de 1 a 10. Será considerado um fornecedor apto, a seguir trabalhando com a Organização, quando a média das avaliações sejam maiores que 5. Em caso contrário, se comunicará o fornecedor sobre esta questão para que tome as medidas necessárias, e será dado um prazo, o qual não poderá ser superior a 3 entregas. Em caso do fornecedor não melhorar seus serviços, produtos, ... se eliminará da lista de fornecedores e outros serão buscados para substitui-los. 6.3.3 Auditorias em fornecedores de matérias primas (vísceras e penas in natura). Para os fornecedores de matérias primas (vísceras de aves e penas de aves in natura), será elaborado um planejamento anual de auditorias. Para elaboração deste planejamento serão tomados em consideração diferentes aspectos, como: 1. Não Conformidades ou incidências, ocorridas no último ano. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 55 de 120 2. Volume de fornecimento de matéria prima em relação ao total processado pela empresa. 3. Etc. Este planejamento de auditorias é modificável durante o transcurso do ano, por incidências sofridas nos meses anteriores. Para elaboração das auditorias, um check list será elaborado com os pontos importantes a serem auditados em cada fornecedor em questão; tendo em conta que alguns deles não se aplicam a todos fornecedores. 6.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Chefe de Compras e FUNÇÃO Chefe de Manutenção Responsável pela balança/recepção e Chefe de Qualidade Avaliação de fornecedores de materiais utilizados em manutenções, prestadores de serviços, etc. Avaliação dos fornecedores de matérias primas, e realização de auditorias. 6.5 Anexos Check list de auditorias. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 56 de 120 CAPÍTULO VII “Plano de Rastreabilidade” 7.1 Objetivo O objetivo é definir e estabelecer um sistema de identificação dos produtos em todas as etapas, que permita a rastreabilidade e identificação dos produtos desde a entrada de matéria prima até sua expedição para o cliente final. 7. 2 Âmbito Este ponto engloba todas as matérias primas, segundo Instrução Normativa nº 34 de 28/05/2008 / MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008), que entram na fábrica de transformação; e os produtos finais comercializados pela empresa. 7.3 Procedimento Identificação do Produto Definição e Identificação do Lote Todas as matérias primas, que entram na fábrica, são descarregadas em moegas na área destinada para este procedimento. Mediante um registro de entrada na área de recepção, se controla o material que será submetido à linha de processamento de vísceras de aves ou à linha de processamento de penas de aves; destinando a moega correspondente. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 57 de 120 As linhas de processamento são totalmente independentes, seguindo o método de transformação empregado; gerando como produtos finais: Na linha de vísceras de aves – farinha de vísceras de aves e óleo de vísceras de aves. Na linha de penas de aves – farinha de penas de aves. As farinhas são classificadas conforme sua qualidade, destino e embalagens a serem preparadas; o mesmo ocorrendo com os óleos, exceto que estes são armazenados apenas em tanques metálicos. Para estabelecer um sistema de rastreabilidade efetivo, se emprega um limite temporal, considerando que as farinhas e os óleos expedidos, procedem de matéria prima, recepcionada na fábrica, em um prazo máximo de duas semanas anteriores a data de expedição destes produtos acabados. Definição de lote: É o conjunto de farinhas ou óleos expedidos em um dia. Identificação do lote: Código do produto: Para farinha de vísceras de aves – FV Para farinha de penas de aves – FP Para óleo de vísceras de aves - OV Data de fabricação. Sendo primeiro o dia, seguido do mês e ano em cifras. Por exemplo: no dia 14 de Março de 2013 uma farinha de vísceras de aves ficaria – FV140313; seguindo. Uma barra de separação (/). O Código dos fornecedores (Mn), onde M é o conjunto de fornecedores, que temos contratados. E, n é o seu número FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 58 de 120 correlativo (que pode ser de 1,2,3...até n); que nos indica se tem uma variação de entradas de fornecedores. Outra barra (/). Código de número de transportes realizados no dia (Tn), onde n é o número correlativo (indo de 1,2,3...até n). Exemplo: FV130313/M12/T2 Leitura: Produto Farinha de Vísceras de Aves, produzida no dia 13 de Março de 2013, que corresponde aos fornecedores 1 e 2; e por final é o segundo carregamento realizado neste dia. Registros. Para o controle da rastreabilidade se documentam os seguintes registros e parâmetros. 1. Rastreabilidade analítica do produto acabado (farinhas). a) SOLICITANTE responsável do departamento comercial. b) OPERÁRIO que realizará a carga. c) N° DE LOTE. d) HORA DE ENTRADA / SAÍDA da carga. e) TIPO DE EMBALAGEM que será carregada. f) CLIENTE FINAL g) DESCRIÇÃO do produto a ser carregado h) TRANSPORTE dados do transportador e condições do caminhão, ou afim. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 59 de 120 i) QUANTIDADE a ser expedida. j) ACIDEZ (mg NaOH / g amostra) do produto acabado. k) UMIDADE (%) do produto acabado. l) PERÓXIDO (meq / Kg) do produto acabado. m) EXTRATO ETEREO (%) do produto acabado. n) PROTEÍNAS (%)do produto acabado. o) MATERIAL MINERAL (%) do produto acabado. p) OBSERVAÇÕES que se façam necessárias. 2. Rastreabilidade analítica do produto acabado (óleos). a) SOLICITANTE responsável do departamento comercial. b) OPERÁRIO que realizará a carga. c) N° DE LOTE. d) HORA DE ENTRADA / SAÍDA da carga. e) TIPO DE EMBALAGEM que será carregada. f) CLIENTE FINAL g) DESCRIÇÃO do produto a ser carregado h) TRANSPORTE dados do transportador e condições do caminhão, ou afim. i) QUANTIDADE a ser expedida. j) ACIDEZ (% ácido oleíco) do produto acabado. k) UMIDADE (%) do produto acabado. l) PERÓXIDO (meq / Kg) do produto acabado. m) IMPUREZAS INSOLÚVEIS EM ÉTER (%) do produto acabado. n) OBSERVAÇÕES que se façam necessárias. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 60 de 120 Controle do conjunto de fornecedores (código Mn) Para assegurar que o conjunto de fornecedores, correspondentes ao código Mn, esteja sempre em dia a Direção Comercial e o Responsável pela Balança / Recepção serão encarregados de comunicar ao Diretor de Qualidade qualquer variação no conjunto de fornecedores contratados pela empresa. Registros Documentar-se-á, em caso de variação o registro do novo fornecedor, no qual será especificado o seu código. E, estas especificações aportadas a todos envolvidos. Treinamento Para validação, e verificação de eficácia, deste plano de rastreabilidade, semestralmente será escolhida uma expedição qualquer e traçado todo o plano sobre a mesma; envolvendo os responsáveis de cada setor envolvido. E, seu resultado será registrado e arquivado conforme plano de registros de documentos. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 61 de 120 7.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL FUNÇÃO Diretor de Qualidade Responsável pela balança / recepção Responsável de laboratório Operários de expedição Diretor Comercial balança / recepção e responsável Verificar, e autenticar, o sistema de rastreabilidade. Seguimento da identificação correta e rastreabilidade das entradas de matéria primas na empresa. Seguimento e identificação analítica de todos os produtos acabados. Identificação e documentação dos registros associados às expedições. Avisar o Diretor de Qualidade de qualquer mudança que pode afetar o conjunto de fornecedores. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 62 de 120 CAPÍTULO VIII “Plano de Manutenção” A Unidade Industrial da Organização encontram-se com suas bases físicas já construídas e adequadas às demandas das pesquisas programadas para a região, e por esta razão concluiu-se pela necessidade de editarmos um MANUAL DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA como objeto oportuno na adoção de uma política de manutenção, de cuja implementação dependerá a maior sobrevida útil de prédios e equipamentos. Por outro lado, é importante lembrar que, cada vez mais, recursos destinados a investimentos ficam escassos, o que nos indica o caminho das adaptações, reformas e manutenção do que possuímos para atender aos novos rumos ditados pela pesquisa. O documento em questão tem por finalidade orientar a equipe de manutenção, no sentido de adotarem ações e procedimentos rotineiros que resultem na manutenção de suas edificações e equipamentos com bom aspecto visual, em perfeitas condições de uso, funcionando perfeitamente, e de tal forma que seus usuários possam trabalhar em locais agradáveis e confortáveis. Este documento não é uma norma, mas um esboço de manual de procedimentos, onde foram listadas as principais atividades destinadas à conservação das edificações e utilidades prediais, tendo como base a orientação dos fabricantes dos equipamentos e dos produtos utilizados nas construções, bem como a nossa experiência profissional e capacidade de resolver problemas e situações novas. Na hipótese dos casos não cobertos pelas rotinas, deverão ser observadas as recomendações do fabricante, experiência de firmas especializadas no ramo ou mesmo dos profissionais responsáveis pelos serviços de manutenção. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 63 de 120 Este trabalho, entretanto, não tem por meta esgotar o assunto que é bastante extenso, com várias alternativas, inclusive regionais. As contribuições que puderem ser enviadas para ao Departamento de Manutenção serão bem recebidas e, após analisadas, se for o caso, serão juntadas a este manual. Tudo que poder ser feito em MANUTENÇÃO PREVENTIVA representará menores custos de conservação dos bens, vida útil aumentada e maior disponibilidade para o uso. Todas as ações se estabelecem no MANUAL de MANUTENÇÃO PREVENTIVA; que está devidamente arquivado conforme plano de registro de documentos. Disponível para o departamento em questão, e para consultas por demais que se fizerem necessárias. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 64 de 120 CAPÍTULO IX “Projeto, Construção, Instalação e Operação” 9.1 Construção Os arredores da fábrica contam com drenagens adequadas, que impedem a formação de bacia de água e locais com lama. Devem sempre estar livre de resíduos e em bom estado de manutenção e limpeza. Os edifícios, e demais locais, estão sempre em bom estado de manutenção. A localização de equipamentos e materiais, e suas formas de manutenção, estão de maneira a impedir as contaminações cruzadas. Existe uma cerca ao redor de todo o perímetro da propriedade, e também todas as instalações contam com sistema de controle de acesso e identificação de visitantes. As condições ambientais são adequadas para os produtos e processos. Os espaços de trabalho são suficientes para realização de higienização e sanitização programadas. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 65 de 120 9.2 Superfícies (pisos e paredes) A inclinação dos pisos, de áreas de trabalho, é disposta para facilitar o escoamento de águas; prevenindo assim formação de bacias e lamas. Facilitando também a higienização e sanitização. A interseção entre pisos e paredes não dificultam a higienização e sanitização. Pisos e paredes são resistentes aos produtos que se elaboram, e também aos produtos químicos utilizados na higienização e sanitização. Sua resistência mecânica é suficiente para que não deteriorem por tráfico que tenham que suportar. Pisos e paredes são de fácil higienização, e se necessário também fácil sanitização. Pisos e paredes são mantidos sempre em bom estado de conservação e limpeza. 9.3 Drenos São adequados em número e localização. Estão providos de grades com no máximo 5 mm de espaçamento. Higienizam-se com a frequência necessária, para que não se tornem fonte de maus odores; nem riscos para a inocuidade alimentícia. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 66 de 120 9.4 Tetos Os tetos, de toda área produtiva, são resistentes à formação de bolhas e intemperes do tempo e clima. Os elementos de acesso a lugares elevados, como escadas, plataformas, etc. tem seus projetos higienicamente adequados ao processo. 9.5 Áreas de descanso para o pessoal Conta-se com sala dedicada aos departamentos administrativos, na qual se pode permanecer e realizar lanches e afins. E, esta é separada das salas destinadas aos demais departamentos tais como almoxarifado, produção, higienização, etc. Ainda, com acessos totalmente independentes. 9.6 Iluminação Todas as instalações contam com iluminações adequadas, para aquelas tarefas que serão realizadas nas mesmas. Em áreas produtivas e expedição, os pontos de iluminação contam com proteções adequadas que impedem a contaminação dos produtos em caso de ruptura de bulbos. 9.7 Ventilação Em áreas de processamento de produtos a ventilação e natural. Todos os equipamentos produtivos, canais com roscas helicoidais e transportadores FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 67 de 120 permanecem hermeticamente fechados durante todo o processo; evitando assim a contaminação cruzada. Somente as moegas de recepção não contam com comportas de fechamento, para cobrir a matéria prima; no entanto, está área é totalmente isolada das demais. 9.8 Programa de controle de abastecimentos Os programas de controle de abastecimento seguem critérios para que estas operações, e suas condições de realização, não representem perigos para inocuidade dos alimentos. O abastecimento de gás (externo) não implica acesso direto ou indireto com os produtos que se estão processando; servindo somente como meio de geração de energia para movimentação de cargas através de empilhadeiras. O abastecimento de energia elétrica para iniciar os equipamentos, antes, durante e depois do processo produtivo no Manual de Operações. São incluídos os procedimentos a serem seguidos em momentos de corte de fornecimento de energia elétrica durante o processo produtivo e sua influência na inocuidade dos alimentos. O abastecimento de vapor d’água proveniente das caldeiras, que é utilizado como meio de transferência de calor nos equipamentos de processo: Digestores, Prensas, Secadores, Centrífuga, serpentinas de aquecimento, etc. tem apenas contato indireto com o produto que se está processando. Exceto, no caso da hidrólise das penas de aves; a qual necessita contato direto com vapor d’água para que a reação de hidrólise ocorra. Para assegurar a qualidade sanitária da água que se abastece os serviços de higienização da fábrica, e mesmo aquelas de resfriamento sem contato direto com produtos ou matéria primas, se ministra dosagem de hipoclorito de sódio na linha de FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 68 de 120 abastecimento. Como especificado no capítulo I deste documento “Plano de Controle de Águas”. A manutenção das instalações será realizada pelo Departamento de Manutenção, fazendo uso de empresas externas somente quando não se tenha os meios para realizar os trabalhos. O projeto, construção, ... serão realizados pela alta Direção: Direção de Operações (estudo Técnico) Direção de Projetos (estudo legislativo e de meio ambiente) Direção de Fábrica (estudo e coordenação em fábrica) FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 69 de 120 CAPÍTULO X “Higiene Pessoal” 10.1 Objetivo O objetivo deste procedimento é de normatizar o vestuário e as normas básicas de higiene na fábrica. 10. 2 Âmbito Este ponto engloba todas as pessoas, colaboradores, da empresa. 10.3 Procedimento A Organização dota a seus colaboradores de indumentárias adequadas para cada área e/ou departamento de trabalho; assim como as infraestruturas necessárias para a higiene pessoal, e troca de roupa de cada trabalhador. 10.3.1 Infraestruturas A Organização conta com um vestiário, o qual tem a área de entrada com equipamento para cartão ponto, box com banheiros e áreas de banho, e seguindo para uma sala com armários, bancadas, entre outras estruturas para conforto dos funcionários. Existem duas áreas de higienização e sanitização pessoal; ambas nos acessos de entrada e saída da área limpa da fábrica (área produtiva); e ainda sistemas FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 70 de 120 para sanitização de calçados na calçada de transição entre a área suja e área de acesso às demais dependências da fábrica. 10.3.2 Vestiário Cada departamento tem uma indumentária diferente, para normalizar o vestuário de cada um. Esta indumentária por departamento é feita como se segue: Departamento de Qualidade: estes trabalhadores utilizam roupas da cor Branca; com capacetes de mesma cor. Departamento de Manutenção: a roupa destes trabalhadores é de cor Azul; com capacetes de mesma cor. Departamento de Produção (área Limpa): trabalhadores deste setor utilizam roupas de cor Berge Clara; com bonés de mesma cor. Departamento de Recepção de Matéria Prima (área suja): trabalhadores deste setor utilizam roupas de cor Cinza escura; com bonés de mesma cor. Chefes de Departamentos, Direção e pessoas de escritórios: utilizaram um jaleco Branco com capacete de mesma cor. Lembrando que todos, ao adentrar em áreas de produção, devem estar utilizando os demais EPI’s necessários para cada área. 10.3.3 Normativa de Vestuários Trânsito em Áreas Limpas FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 71 de 120 O operário quando inicia sua jornada de trabalho, sempre, trocará suas vestimentas e calçados por aqueles necessários para sua função. Sempre entrará pela porta identificada como acesso à ÁREA LIMPA. A partir deste momento, terá acesso às instalações destinadas a suas atividades e obrigações. A saída será realizada sempre através de uma das zonas de higiene e sanitização pessoal. Com exceção, dos encarregados e chefes de Departamentos, os demais funcionários permanecerão sempre em sua área de trabalho; não transitando entre áreas limpas e sujas. Trânsito em Áreas Sujas O operário quando inicia sua jornada de trabalho, sempre, trocará suas vestimentas e calçados por aqueles necessários para sua função. Sempre entrará pela porta identificada como acesso à ÁREA LIMPA. A partir deste momento, terá acesso às instalações destinadas a suas atividades e obrigações. A saída será realizada sempre através das área sujas, sem transitarem nos demais locais de trabalho. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 72 de 120 Com exceção, dos encarregados e chefes de Departamentos, os demais funcionários permanecerão sempre em sua área de trabalho; não transitando entre áreas limpas e sujas. Normais Gerais A utilização do vestiário exigem algumas normas de utilização. Como se segue: É proibido entrar no vestiário com calçados de trabalho sujos, por isto, se tem na entrada do mesmo um sistema para higienização dos calçados. Os materiais de higiene pessoal devem ser de utilização, e de propriedade, única. Veta-se deixar roupas, toalhas, calçados, etc. espalhados pelo vestiário. Por isto, cada funcionário tem seu armário para guardar seus pertences. Proíbe-se qualquer conduta que possa trazer danos ao estado de limpeza dos vestiários; ou danos estruturais ao mesmo. A manutenção dos armários, para que se tenha boa utilização dos mesmos, é de responsabilidade de cada funcionário. Todos os materiais, que se classifique como resíduo, deve ser depositado nas lixeiras presentes no vestiário. É terminantemente proibido fumar nos vestiários, ou mesmo realizar refeições no mesmo. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 73 de 120 10.3.4 Normas de Higiene Devido ao perigo de contaminação microbiológica por contato com a matéria prima e os produtos, na fábrica, deve-se cumprir algumas normas higiênicas para que se garanta o controle da produção e dos produtos. Por isto, se considera que é essencial informar e formar os trabalhadores, no momento de sua incorporação, fazendo com que fiquem cientes das seguintes normas: 1. A roupa de trabalho é fornecida pela empresa. Em caso de pessoas de empresas externas, o departamento de Recursos Humanos lhe entregará a indumentária adequada para o acesso às áreas produtivas. 2. As roupas de uso pessoal não devem ser guardadas em mesmo local daquelas de trabalho; por este motivo cada funcionário tem seu armário pessoal para utilização. 3. Não se pode sair da empresa, para áreas externas, com as vestimentas utilizadas para trabalho. As mesmas devem estar limpas no início da jornada, se necessário troca-se durante a jornada de trabalho. 4. Nenhum tipo de adorno ou objetos deve seguir para dentro das áreas de produção (por exemplo: bolsas, pulseiras, anéis, brincos, relógios, etc.). 5. Deve-se manter um alto grau de higiene pessoal. 6. Deve-se higienizar e sanitizar as mãos e calçados, no momento de acesso as áreas de produção. Por este motivo, têm-se as áreas de higiene e sanitização pessoal nos acessos a estas áreas. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 74 de 120 7. As unhas devem estar sempre limpas, cortadas e sem esmaltes. Não se permite uso de unhas postiças, maquiagens, cremes, etc. 8. Cortes e feridas serão cobertos com curativos, ou afins, para evitar o contato com os produtos. Sempre que se necessite contato com o produto ou equipamento em sua parte interna, este procedimento deve ser feito com luvas apropriadas. 9. Em caso de suspeita de doença infecciosa, deve se comunicar imediatamente seu superior direto. 10. Se estiver viajada para um país com risco, deve se comunicar imediatamente seu superior direto. 11. Não se pode comer, beber, fumar, mascar chicletes, levar nenhum medicamento em áreas diferentes daquelas destinadas a isto. 12. Todos devem cooperar para que se mantenha o correto estado de limpeza e ordem das instalações, equipamentos e utensílios. 13. Não se podem mover resíduos fora das áreas destinadas ao seu armazenamento. 14. As portas, sempre, deverão ser mantidas fechadas; ficando aberta somente em momentos imprescindíveis para acesso de pessoas e/ou veículos. 15. Sempre serão mantidos os produtos elaborados em área devidamente destinada a isto. 16. Ao detectar a presença de vidros ou plásticos quebradiços, se deve comunicar de imediato seu superior direto. 17. Nunca se devem manusear produtos químicos, combustíveis ou afins, próximos a produtos acabados. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. graxas, MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 75 de 120 18. O pessoal de manutenção, interna, deve seguir expressamente estas normas. 19. Sempre que possível, as operações de manutenção serão realizadas fora do expediente de produção (parada técnica). 20. É expressamente proibida a entrada em áreas de trabalho de animais, ou pessoas não autorizadas. 10. 4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Recursos Humanos Todos FUNÇÃO Entrega da indumentária adequada a cada trabalhador. Formação dos trabalhadores sobre estes procedimentos. Seguir as indicações destes procedimentos. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 76 de 120 CAPÍTULO XI “Gestão de Resíduos” 11.1 Objetivo Estabelecer os princípios básicos a serem seguidos na gestão dos resíduos da empresa, para que se cumpra a legislação e as normas do DECRETO Nº 7.404, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010. 11.2 Âmbito Este procedimento se aplica a gestão de todos resíduos gerados pela empresa. 11.3 Procedimento A Organização se enquadra, conforme o decreto acima (item 11.1), como empresa geradora de resíduos sólidos. De acordo com a NBR 10004 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, são considerados resíduos industriais qualquer substância ou objeto resultante de um processo de produção, transformação, de utilização, de consumo ou limpeza; e é de obrigação do gerador: Realizar a gestão de todos resíduos que são gerados na empresa. Estar com Licença de Operação em dia, e com Plano de Gerenciamento de Resíduos Sódios (PGRS) atualizado. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 77 de 120 Utilizar para transporte de resíduos gerados empresas qualificadas e com licença de operação em dia. Informar o coletor em momento oportuno para realizar a coleta, prevenindo assim o acúmulo destes materiais. Manter os registros junto ao IAP, IBAMA e demais órgãos fiscalizadores em dia. Estes registros servirão de base para documentação de dados de Declaração Anual de Resíduos Industriais, bem como para reavaliação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. O controle das saídas, destes materiais, de dentro das dependências da fábrica será documentado pelo pessoal de balança; onde se terão estes dados a disposição para futura gestão. Quinzenalmente, o responsável pela balança entregará ao Departamento de Meio Ambiente o resumo das saídas de resíduos da fábrica, e junto será entregue os documentos gerados para seu registro. O Departamento de Meio Ambiente documentará os registros, para seguimento do PGRS, no qual constará no mínimo: Código dos resíduos gerados. Origem de cada resíduo. Sua descrição. Gestão do que se realizou com cada um deles: Destino e data de saída. Documentos utilizados. Transportador. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 78 de 120 Estes registros servirão de base para documentação de dados de Declaração Anual de Resíduos Industriais, bem como para reavaliação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 11.3.1 Localização dos resíduos gerados Todos resíduos sólidos gerados na empresa tem seu local de armazenamento, e acondicionamento, bem definidos no PGRS. 11.3.2 Planilha de resíduos Foram criadas várias planilhas, no momento de confecção do PGRS, nas quais se tem todas as informações de cada resíduo gerado na empresa; tais como classificação ABNT, descrição, origem, tipo de acondicionamento, armazenamento, destinação e gestão integrada. 11.3.3 Responsabilidades perante a Administração Os produtores e processadores de resíduos industriais devem assegurar e atribuir um responsável pelos seus resíduos. Esta pessoa deverá se reportar junto aos órgãos competentes, e exercer as seguintes funções: Agir com interlocutor perante as autoridades competentes, e transmitir as informações exigidas pelas normativas sobre resíduos. Controlar o circuito dos resíduos, desde sua geração até sua gestão. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 79 de 120 Vigiar o cumprimento das disposições aplicáveis a gestão de resíduos, controlando em especial o centro de produção, informando os defeitos observados e formulando propostas sobre medidas a serem executadas para soluciona-las. Promover na empresa a adoção de tecnologias limpas, e a aplicação dos princípios de minimização e valoração dos resíduos. Ter os registros em dia. Garantir a exatidão dos dados e das análises sobre os resíduos. Os resíduos classificados como perigosos (classe I NBR 10004 da ABNT), deverão ter tratamento especial em seu armazenamento e acondicionamento, antes de sua gestão. Deverão estar em uma área coberta, com isolamento que garanta seu estado físico contra acidentes. E, sob nenhuma circunstância seu armazenamento interno na empresa deverá superar um ano; como está especificado na legislação nacional. 11.3.4 Tratamento interno dos resíduos (armazenamento antes de sua gestão) Todos resíduos seguem tratamento conforme tabela abaixo: FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 80 de 120 Pontos de resíduos Escritórios geração de Classe I, II e III Vestiário I, II e III Banheiros I, II e III Setor de caldeira I, II e III Setor de mecânica/elétrica I, II e III Almoxarifado I, II e III Descarga (moegas) I, II e III Área produção I, II e III Ensaque II e III Tipo de Resíduos Papel Plásticos Orgânicos Lâmpadas Pilhas Papel Plásticos Orgânicos Lâmpadas Não-recicláveis Papel Plásticos Orgânicos Lâmpadas Não-recicláveis Papel Plásticos Orgânicos Lâmpadas Cinzas Papel Plásticos Metais Lâmpadas Estopas Papel Plásticos Metais Lâmpadas Estopas Orgânicos Estopas Quantidade/mês Destino 70 kg 25 kg 15 kg 2 unid. 10 unid. 20 kg 15 kg 25 kg 2 unid. 150 kg 30 kg 15 kg 5 kg 2 unid. 150 kg 15 kg 15 kg 30 kg 1 unid. 4 ton 20 kg 50 kg 600 kg 2 unid. 50 kg 70 kg 75 kg 15 kg 1 unid. 5 kg 100 kg 15 kg 1 1 4 2 2 1 1 4 2 1 1 1 4 2 1 1 1 4 2 6 1 1 3 2 2 1 1 3 2 2 4 2 Estopas Lâmpadas Orgânicos Metais Plásticos Orgânicos Estopas 100 kg 5 unid. 250 kg 50 kg 50 kg 150 kg 10 kg 2 2 4 3 1 4 2 FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 81 de 120 Pontos de geração resíduos Expedição de farinhas de Classe Tipo de Quantidade/mês Resíduos II e III Plásticos 10 kg Orgânicos 150 kg Estopas 10 kg Expedição de óleo II e III Plásticos 10 kg Orgânicos 50 kg Estopas 5 kg Biofiltro II e III Orgânicos 50 kg Estação de tratamento de I, II e III Plásticos 30 kg efluentes Papel 25 kg Orgânicos 350 kg Estopas 5 kg Laboratório I, II e III Plásticos 5 kg Papel 5 kg Orgânicos 15 kg Vidros 70 unid. Resumo da Totalização de Resíduos Sólidos Total Plásticos Papel Estopas Orgânicos Cinzas Lâmpadas Metais Pilhas Destino 1 4 2 1 4 2 4 1 1 4 2 1 1 4 5 285 kg 255 kg 200 kg 1.190 kg 8 ton 15 unid. 665 kg 10 unid. 1 – Coleta Municipal 2 – Aterro Químico (transporte e destinação da Sábia Ecológico) 3 – Ferro Velho (transporte e destinação Heiss Toledo) 4 – Compostagem e/ou reaproveitamento no processo 5 – Doação para empresa que reutiliza 6 – Doação para agricultores FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 82 de 120 11.3.5 Responsabilidades RESPONSÁVEL FUNÇÃO Diretor de Fábrica Validar a coleta dos resíduos. Responsável pela balança / recepção Documentação dos registros associados a este procedimento, entrega de resumos quinzenais e documentos gerados ao Departamento de Meio Ambiente. Seguimento e identificação analítica de todos os produtos acabados. Identificação e documentação dos registros associados a este procedimento. Conhecer e difundir a legislação em matéria de resíduos sólidos. Elaborar a documentação demandada para gestão dos resíduos. Realizar o controle dos coletores, transportadores e destinadores finais destes resíduos. Responsável de laboratório Departamento de Meio Ambiente 11.4 Anexos Planilhas dos resíduos gerados. PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 83 de 120 CAPÍTULO XII “Controle de Corpos Estranhos” 12.1 Objetivo O objetivo deste procedimento é o controle de corpos estranhos, tanto na matéria prima quanto no produto final. Entendendo como corpo estranho toda partícula de material diferente, daquele da composição, que pode estar presente a este. 12.2 Âmbito Este procedimento engloba o controle de corpos estranhos, em todas as áreas, desde a entrada de matéria prima até a expedição do produto final na fábrica. 12.3 Procedimento Além de representar um risco para a saúde animal, a presença de corpos estranhos pode causar uma perda na imagem da marca, pois o consumidor é muito sensível a este tipo de defeito; para que não se ocasione um risco grave para a saúde animal. Os corpos estranhos podem proceder de diferentes fontes, e ser de distintos materiais, assim tem-se: Corpos estranhos provenientes da matéria prima. Corpos estranhos provenientes dos equipamentos e utensílios. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 84 de 120 Corpos estranhos provenientes do manuseio do operário. Instalações, pragas, etc. Quanto a natureza do corpo estranho, pode-se diferenciar alguns grupos: aqueles detectáveis por detectores de metais e os que não podem assim ser detectados. Quanto ao controle em si o, mas importante é a prevenção: Formando trabalhadores em boas práticas de fabricação (BPF) Plano de Manutenção Preventiva / Corretiva. Inventários de vidros e auditoria dos mesmos. Utensílios adequados para este tipo de indústria, materiais adequados e que não sejam facilmente rompidos. Em por futuro, detector de metais. Controle de Metais Na fábrica, ainda não contamos com detectores de metais. No entanto, todos operadores estão treinados para verificar em cada setor a presença dos mesmos. E, em caso de observação destes materiais existem paradas de emergência, para retirada dos mesmos, em cada etapa do processo. Controle de corpos estranhos dos equipamentos FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 85 de 120 Todos os equipamentos do fábrica e do processo estão fabricados com materiais adequados para indústria alimentícia; materiais que não são facilmente rompíveis, e com aplicação de anticorrosivos. No entanto, a Organização conta com um plano preventivo de manutenção destes equipamentos, para se evitar os desprendimentos por desgaste ou ruptura de alguma peça. Estas ações, do plano de preventivo de manutenção, estão documentadas e seus registros efetuados pelo Departamento de Manutenção e supervisionado pelo Diretor de Produção. Controle de vidros e plásticos quebradiços Para controlar os vidros que existem na fábrica existe, além do inventário dos mesmos, um plano de ação de auditorias para verificação. Que é realizado pelo Departamento de Manutenção trimestralmente pra comprovação dos bons estados destes materiais. Em todas as janelas, com vidros, que se façam necessárias dentro da área produtiva existe uma tela protetora para evitar estilhaços de vidros nos produtos acabados. Também, em lâmpadas existentes na área produtiva existem protetores para seus globos. Após cada auditoria, existe a obrigação de informar o superior direto quando se encontra algum vidro ou afim em mal estado. E, este superior irá comunicar o Departamento de Manutenção para realizar os trabalhos que se façam necessários para sanar a avaria. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 86 de 120 Controle de pragas Para evitar a contaminação do produto por pragas, a organização, conta com plano de controle de pragas executado por empresa externa contratada; e ações vistoriadas por funcionário interno qualificado. Controle de corpos estranhos provenientes do manuseio de operários e matéria prima A possibilidade de que o produto acabe contaminado por qualquer utensílio, utilizado por um operário, é mínima, pois, o material processado é transportado por roscas fechadas; evitando assim a possibilidade de contaminação. Os operários da produção realizam diariamente uma inspeção das moegas de matéria prima, e em caso de encontrar algum objeto estranho segue o estipulado, que é a parada emergencial e a retirada do mesmo imediatamente. Também, no momento de descarga nas moegas, o operário de recepção inspeciona a matéria prima; antes de descarrega-la nas moegas para processamento. Está ação é documentada em check list adequado. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 87 de 120 12.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Departamento de Manutenção Departamento de Produção FUNÇÃO Manutenção preventiva e/ou corretiva dos equipamentos, inventários e auditorias. Revisão de roscas, retirada de materiais. Avisar o departamento de manutenção em caso de qualquer anomalia. Inspeção da matéria prima. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 88 de 120 CAPÍTULO XIII “Controle de Recepção e Armazenamento” No caso de recepção de matéria prima, na Organização, temos elaborado um Manual de Matéria Prima, onde se estipula entre outros, os controles a serem realizados na Matéria Prima antes de sua entrada no processo produtivo. De igual maneira, existem uma série de protocolos a serem seguidos para compra de matéria primas, afetando o pessoal de balança e Departamento Comercial. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 89 de 120 CAPÍTULO XIV “Controle de Transportes” 14.1 Objetivo Definir os controles necessários para a avaliação dos transportes, antes da descarga de matéria prima ou no momento de carga dos produtos acabados; tendo em conta as normas e requisitos da Instrução Normativa nº 34 de 28/05/2008 / MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (D.O.U. 29/05/2008). 14.2 Âmbitos Este procedimento se aplica ao transporte de matéria prima e também do produto acabado. 14.3 Procedimento 14.3.1 Transporte de Subprodutos de Origem Animal A empresa, aqui em questão, tem frota própria para coleta e transporte de suas matérias primas. Todas as solicitações e autorização são feitas internamente; bem como o controle de logística dos mesmos. Todas as cargas, de matéria primas, quando chegam a fábrica deverão ter os seguintes documentos: FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 90 de 120 Nota fiscal da matéria prima, constando data de coleta e local da mesma. Descrição do material. CSN – Certificado Sanitário Nacional. Dados sobre a inocuidade do material, e descrição dos conservantes utilizados se for o caso. Lacres de carga devidamente colocados no sistema de descarga dos caminhões. Ticket de pesagem de origem. O pessoal de balança / recepção irá conferir os documentos e lacres, bem como realizar uma pesagem para conferência deste dado, e posterior registros de todo este procedimento. Que será entregue, ao final de cada turno, aos encarregados de recepção de matéria prima para que os mesmos registrem em suas documentações. Estes registros são entregues ao Departamento de Qualidade semanalmente. O pessoal de recepção, na moega, deverá inspecionar as condições do caminhão de transporte, bem como a documentação que o acompanha para registros. Após esta checagem, destinam cada matéria prima para a devida moega, conforme ordem de chegada. Com isto, se tem o procedimento de primeira matéria prima a chegar à fábrica sendo processada para obter os primeiros produtos acabados. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 91 de 120 14.3.2 Transporte de Farinhas Produzidas O transporte de farinhas é realizado, com algumas exceções, por empresas externas contratadas. No entanto, estas empresas devem se adequar as normas de higiene e sanitização adequadas para o transporte de produtos alimentícios. Isto para empresas contratadas pela Organização. Em caso de transporte enviado, diretamente, pelo cliente; além de atender estas normas internas serão necessárias as autorizações do próprio cliente para que se realize a expedição do produto. Na chegada, para realização da expedição, o Departamento Comercial encaminhará uma solicitação de carga para o encarregado da expedição; contendo os dados de transporte, destino, produto a ser expedido e qualidade básica do mesmo. O encarregado de expedição realiza a inspeção do caminhão, e faz seus registros na mesma folha de solicitação de carga. Caso esteja tudo dentro das normas realiza-se a expedição. E, o registro segue para o Departamento de Qualidade. Em caso contrário, o caminhão é rejeitado para realização da carga. Após pesagem, geração de tickets, o Departamento Comercial faz a Fatura do produto e encaminha os dados desta para o Departamento de Qualidade. Este último fecha a solicitação de expedição; anexando a todos os documentos o laudo analítico com resultados e características de qualidade do produto, bem como o rótulo do mesmo. Por final, o transporte está liberado para seguir viagem até seu destino final. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 92 de 120 14.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Departamento de Balança Departamento de Logística FUNÇÃO Demanda de documentações necessárias para transportes. Fiscalização de pesagens e registros. Contratação de transportes, quando se faz necessário. Demanda das autorizações necessárias para o mesmo. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 93 de 120 CAPÍTULO XV “Plano de Calibrações” 15.1 PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos da Fábrica) 15.1.1 Objetivo Definir as regras para controle dos dispositivos de monitoramento e medidas. 15.1.2 Âmbitos Engloba todos os dispositivos de monitoramento e medidas inventariados. 15.1.3 Procedimento 15.1.3.1 Aquisição de equipamento Durante a aquisição do equipamento se deve levar em consideração as características metrológicas adequadas e sua utilização (por exemplo: sensibilidade, incerteza do equipamento, precisão, resolução, etc.). Estes equipamentos devem possuir uma resolução que concorde com a variável que se pretende controlar, e resolução de ao menos um terço da menor tolerância. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 94 de 120 15.1.3.2 Inventário de equipamento Todos os dispositivos de medição (DMM) contam com uma ficha de equipamento que se codifica do seguinte modo: DMM-XXX/YY, em que: XXX = será o número sequencial que se destinou ao dispositivo de monitoramento e medida. YY = será o número sequencial que controla o número de vezes que se trocou o equipamento. Existe um inventário registrado e impresso, de onde se específica o código do equipamento, datas de calibração, se foi calibrado internamente ou por empresa externa contratada. Todos os equipamentos possuem sua ficha registrada; onde se encontra entre outros dados: código DMM-XXX/YY, fabricante, modelo, número de série, localização, data de instalação, etc. 15.1.3.3 Identificação Os equipamentos são identificados com uma etiqueta, na qual aparece: o número de DMM que possui, a data da última calibração e data da próxima calibração. 15.1.3.4 Calibrações Para todo equipamento sujeito a controle (calibração ou verificação) é estabelecido anualmente um programa de controle. Para as calibrações internas se seguirá o estabelecido nas fichas técnicas de cada equipamento. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 95 de 120 As análises dos resultados, das calibrações e verificações, de acordo com os critérios definidos de aceitação é responsabilidade do Departamento de Qualidade. Quando um equipamento se encontra não conforme com a calibração, o Departamento de Qualidade comprovará a validez dos resultados obtidos anteriormente, avaliando sua incidência e o grau de criticidade sobre a qualidade do produto ou dos materiais implicados. Nos casos que esta não conformidade se dê em dispositivos que monitoram ou medem os controles de pontos críticos de controle (PCC), o material é retirado do mercado; e se aplicará a normativa existente em sua totalidade. Sempre que seja possível um laboratório externo de calibração, com certificação do INMETRO, será utilizado; porém será cobrado do mesmo a rastreabilidade dos padrões utilizados. 15.1.3.5 Critérios de aceitação Os critérios de aceitação das calibrações e das verificações são estabelecidos para cada equipamento individualmente, com base nas tolerâncias permitidas para as inspeções e os ensaios e/ou exatidão exigida em cada medição; seguindo sempre as recomendações do laboratório externo de calibração. Sempre que o resultado da calibração se encontrar fora do critério de aceitação, o equipamento será retirado de serviço; sendo reparado ou substituído. Em caso de reparação o equipamento deve ser, novamente, calibrado antes de voltar a ser instalado. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 96 de 120 15.1.3.6 Intervalos de calibração Os intervalos de calibração são estabelecidos para cada equipamento, individualmente, através de referências normativas a exatidão da medição pretendida e as recomendações do fabricante e/ou laboratório externo de calibração. 15.1.3.7 Manipulação e conservação As instruções especiais de manipulação, se existirem, são indicadas em fichas de cada equipamento. Os equipamentos devem estar sempre limpos e bem identificados. 15.1.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Departamento de Qualidade Diretor de Produção e Chefe de FUNÇÃO Manter em dia as calibrações dos equipamentos. Aquisição dos equipamentos. Manutenção FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 97 de 120 15.2 PLANO DE CALIBRAÇÃO (Equipamentos de Laboratório) 15.2.1 Objetivo Estabelecer o processo a ser seguido para assegurar que todos os equipamentos de inspeção, medição e ensaio sejam utilizados conforme a sua finalidade de uso, e que são inspecionados e calibrados periodicamente para assegurar seu perfeito estado. Estão incluídos neste procedimento os equipamentos de medição e ensaio, assim como os elementos de controle de parâmetros de processos críticos de laboratório; para que se assegure a qualidade das farinhas e óleos de origem animal. E, também para os equipamentos de medições ambientais. No caso de medições realizadas por terceiros, se exigirá evidências dos equipamentos utilizados por eles. 15.2.2 Âmbitos Engloba todos os dispositivos de monitoramento e medidas do laboratório da empresa. 15.2.3 Procedimento 15.2.3.1 Aspectos importantes FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 98 de 120 Todos os equipamentos de medição, inspeção e ensaios devem estar identificados, calibrados e documentados com seus registros em dia. Todos os equipamentos devem ter seu período de calibração e método a ser utilizado em sua calibração. Somente se podem utilizar equipamentos devidamente calibrados e identificados. 15.2.3.2 Aceitação dos meios de controle Para aceitar-se um meio de controle deverá ser comprovado, que o mesmo, corresponde com as características e precisão requeridas, tomando-se como critério geral que a precisão do equipamento deve ser de 5 a 10 vezes maior que a medida a ser realizada. Será aberta uma ficha de calibração, na qual constará a data de calibração, referência da calibração, resultado, critério de aceitação, data do próximo controle. 15.2.3.3 Plano de calibração O Diretor de Qualidade é responsável por elaborar o plano de calibração, de todos os meios de controle. E, confirmar a qualidade da calibração conforme requerimentos do INMETRO. O resultado da calibração deverá ser apresentado juntamente com um certificado de Laboratório Credenciado indicando, o cálculo e a incerteza, dos meios de medidas, inspeção e ensaios realizados; e posteriormente registrado. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 99 de 120 Os limites de dispersão tolerados para serem empregados estarão determinados no método de calibração. Os padrões estarão calibrados, por um centro externo reconhecido oficialmente, no qual uma vez calibrados será expedido um certificado de calibração. 15.2.3.4 Estado de controle Uma vez terminado a inspeção de um instrumento pode ocorrer dois casos, que a inspeção está conforme ou não. Inspeção conforme: Quando a inspeção seja conforme o instrumento será marcado com uma etiqueta de calibração, que nela constará o código, equipamento, número de série, referência de calibração, data de revisão e data da próxima revisão. Neste caso o instrumento estará livre para ser utilizado, até a próxima revisão e nesta siga o mesmo procedimento. Inspeção não conforme: Quando ocorrer de a inspeção não esteja conforme, o instrumento será colocado a disposição do Diretor de Qualidade para que este envie para manutenção, calibração ou dê a baixa do mesmo; tornando o instrumento excluído de uso até que se termine sua manutenção, calibração ou eliminação. Equipamentos fora de uso: Todos os equipamentos fora de uso, ou que não se usam para controlar a qualidade do produto se identificará com uma etiqueta “SOMENTE PARA INFORMAÇÃO”. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 100 de 120 15.2.3.5 Frequência de calibração Os equipamentos serão calibrados, periodicamente, seguindo o plano de calibração com frequência anual. O período de calibração pode ser modificado para um elemento determinado, em base do seu uso e precisão requerida. 15.2.3.6 Condições ambientais Todos os instrumentos de medição e ensaio serão mantidos em condições apropriadas, que não afetem ou alterem suas prestações e precisões. Em particular os meios de medição e ensaio que estão localizados em seus lugares correspondentes, se manterão limpos, com boa iluminação e em condições ambientais que não afetem a sua precisão. 15.2.3.7 Calibração do equipamento NIR (FAR001) O equipamento NIR se calibra automaticamente com a introdução de 10 amostras padrões que são preparadas pelo Inspetor de Qualidade e/ou Analista; e enviadas a laboratório externo credenciado para sua análise. Uma vez recebidos os resultados de calibração das amostras padrões, se introduz no equipamento NIR os mesmos. Uma vez analisadas as amostras, se introduz os valores recebidos no programa de análise, executando a auto calibração. E depois se ajusta o equipamento, realizando a análise das amostras calculando sua incerteza. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 101 de 120 15.2.4 Responsabilidades A Direção de Produção é responsável pela aprovação de compras de equipamentos propostos pelo Diretor de Qualidade. O Analista do laboratório coordena o plano de calibração, verifica seu cumprimento, controla e arquiva os documentos gerados com as calibrações. Todos os funcionários tem a responsabilidade de zelar pelo bom estado dos meios que têm disponíveis, e de notificar a seu superior direto qualquer anomalia a respeito detectado. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 102 de 120 CAPÍTULO XVI “Plano de Controle Microbiológico” 16.1 Objetivo No plano de controle microbiológico consta um conjunto de ações, corretivas e preventivas, cujo objetivo é a eliminação de qualquer possível foco de contaminação microbiológica do produto final. 16.2 Âmbitos Este plano engloba toda a fábrica, da Organização, onde se possa ocorrer um possível foco de contaminação microbiológica. 16.3 Procedimento 16.3.1 Estrutura do Plano O plano, em questão, se divide em três conjuntos de ações, dependendo de sua função e objetivo. 1. Identificação e localização de riscos e possíveis focos. Conjunto de operações realizadas para determinar o risco e foco. 2. Ações corretivas, eliminação de riscos e possíveis focos. Conjunto de ações necessárias para eliminar os riscos e focos existentes. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 103 de 120 3. Ações preventivas, contenção de riscos e possíveis focos. Conjuntos de ações preventivas: práticas higiênicas, higienização e sanitização, registros, etc. 16.3.1.1 Identificação e localização de riscos e possíveis focos As condições de trabalho nas etapas de digestores e secadores são de impossível proliferação de microrganismos, devido a temperatura e pressão utilizadas. Por este motivo, as ações são empregadas a partir dos secadores na linha de penas, e a partir do percolador de vísceras; e em outros pontos que são detalhados a seguir: ÁREA DE SECADORES (LINHA DE PENAS) Elementos a serem controlados Roscas transportadoras Moinho Área de ensaque Área de armazenamento de embalagens ÁREA DE PERCOLADOR (LINHA DE VÍSCERAS) Elementos a serem controlados Prensas e seus utilitários Roscas transportadoras Moinho Área de ensaque Área de armazenamento de embalagens Silos de armazenamento FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 104 de 120 16.3.1.2 Ações preventivas e/ou corretivas, eliminação de possíveis riscos e focos Todos os anos o plano de controle microbiológico é reavaliado, no qual se indicará os equipamentos a serem sanitizados, e sua periodicidade. Este plano será registrado, bem como suas alterações e ações dispensadas. Atuar-se-á em cada ponto, identificado anteriormente, da seguinte forma: ÁREA DE SECADORES (LINHA DE PENAS) Ver plano de higienização e Produtos utilizados: sanitização. Roscas transportadoras Elementos sanitizados: Moinho Ciclones Área de ensaque Área de armazenamento de embalagens Ver plano de higienização e Frequência de operação: sanitização. Luvas, máscaras, sapatos de segurança, EPI’s necessários: óculos de segurança, etc. Realizar a higienização de todos os Operação: pontos mencionados, enxaguar e depois sanitiza-los. Realizando um novo enxague e posteriormente colocar todos os equipamentos em ação. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 105 de 120 ÁREA DE PERCOLADOR (LINHA DE VÍSCERAS) Ver plano de higienização e Produtos utilizados: sanitização. Prensas e seus utilitários Elementos sanitizados: Roscas transportadoras Moinho Área de ensaque Área de armazenamento de embalagens Silos de armazenamento Ver plano de higienização e Frequência de operação: sanitização. Luvas, máscaras, sapatos de segurança, EPI’s necessários: óculos de segurança, etc. Realizar a higienização de todos os Operação: pontos mencionados, enxaguar e depois sanitiza-los. Realizando um novo enxague e posteriormente colocar todos os equipamentos em ação. No caso dos silos, realizar os procedimentos deste sua parte externa, interna e saída de produto. 16.3.1.3 Ações preventivas, contenção de riscos e possíveis focos As ações preventivas são ações realizadas para prevenir a aparição de novos focos. Estas atividades são formativas, organizativas e de manutenção preventiva das instalações, e se explica no seguimento. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 106 de 120 16.3.1.3.1 Ações formativas As ações formativas englobam as sessões ou cursos a respeito dos seguintes tópicos: Manual APPCC. Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF). Higienização e sanitização da fábrica. 16.3.1.3.2 Ações organizativas As principais causas de contaminação microbiológicas são: a contaminação cruzada, contato com matéria prima, crescimento microbiológico devido aumento de umidade, por condensação de vapores e nevoas. As ações organizativas estão encaminhadas a cerca do controle de circulação de veículos e pessoas entre as áreas produtivas e o restante da planta. 16.3.2 Manutenção de equipamentos e instalações Considera-se um aspecto importante a ser controlado, durante a realização de manutenções, o acesso do operário ao interior dos equipamentos, tocando em suas superfícies internas. Para evitar os riscos de contaminação, a manutenção dos equipamentos será realizada com luvas adequadas para o trabalho na área a ser realizada a manutenção. Igualmente, depois de cada intervenção de manutenção do interior de equipamentos, o chefe de manutenção avisará o encarregado de turno para que FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 107 de 120 solicite ao inspetor de qualidade, a higienização e sanitização do equipamento antes que o mesmo seja fechado e colocado em ação. É de responsabilidade do Chefe de Manutenção coordenar e assegurar o cumprimento das medidas higiênicas necessárias em cada atuação de manutenção nos equipamentos. 16.3.3 Monitoramento de patógenos Para verificar a eficácia do plano de controle microbiológico e do plano de higienização e sanitização de superfícies, foi elaborado um plano de pontos de amostragem. Destes pontos, semanalmente, se realiza amostras representativas que são enviadas a laboratório externo credenciado para realização de análises microbiológicas. E, também são coletadas amostras para análise de SWAB de superfícies; dando o mesmo destino as amostras. 16.3.4 Controle microbiológico dos produtos acabados Na primeira hora de cada dia, o operário de expedições coletará amostras de farinhas de todos os silos, incluindo também das embalagens prontas e de cada tanque de armazenamento de óleo. Para este trabalho, o mesmo utilizará luva estéril, coletando aproximadamente 200 gramas de farinhas e 200 ml de óleo em frascos hermeticamente fechados. O operário entregará as amostras ao responsável pelo laboratório, e este irá realizar as análises pertinentes a cada produto. Os resultados serão destinados ao Diretor de Qualidade, e este informará ao Departamento Comercial as características dos produtos que se tem em estoque no momento. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 108 de 120 A codificação destas amostras segue o mesmo padrão utilizado na rastreabilidade dos produtos; com exceção que não se reporta ao transporte. Exemplo: FV130313/M12 Leitura: Produto Farinha de Vísceras de Aves, produzida no dia 13 de Março de 2013, que corresponde aos fornecedores 1 e 2. Para que se controle todo este procedimento, registros são realizados e armazenados adequadamente. E, quinzenalmente amostras como estas são direcionadas para laboratório credenciado externo para verificação e validação dos resultados físicoquímicos, e verificação microbiológica. O envio para laboratório externo é de responsabilidade do Inspetor de Qualidade; bem como a sua documentação e registros. 16.3.5 Responsabilidades RESPONSÁVEL Diretor de Qualidade Inspetor de Qualidade Departamento de Manutenção Operário de Expedições Analista/Responsável pelo Laboratório FUNÇÃO Coordenar e supervisionar as ações do plano de controle microbiológico. Realizar as ações do plano de controle microbiológico. Realizar as ações de manutenção conforme as indicações deste procedimento. Realizar a coleta de amostras e os envios das mesmas. Realizar as análises internas, divulgar e registrar os resultados. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 109 de 120 CAPÍTULO XVII “Contaminação Cruzada” 17.1 Objetivo Definir as ações voltadas a evitar a contaminação cruzada da matéria prima, produtos em processamento e produtos acabados. 17.2 Âmbitos Este procedimento afeta todas as pessoas que transitam entre as áreas de matéria primas, processamento e produto acabado; e também no restante das instalações da planta. Também afeta a aplicação de qualquer ferramenta, utensílios, veículos que passam nas áreas estipuladas. 17.3 Procedimento 17.3.1 Trânsito entre as áreas de produção e demais áreas anexas e externas Sempre que haja a necessidade de transitar entre as áreas de matéria primas, processamento e produto acabado; o pessoal afetado por esta prática deverá higienizar e sanitizar as mãos e calçados, utilizando para isto as áreas determinadas como barreiras sanitárias presente nos acessos da planta. No entanto, para o bom controle microbiológico e de trânsito, deve-se evitar este tipo de trânsito entre as áreas. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 110 de 120 17.3.2 Desinfecção de veículos, ferramentas e utensílios Todo veículo que, necessite verdadeiramente, transitar entre as áreas deverá passar por sanitização obrigatória na entrada de cada área distinta. O mesmo procedimento deverá ser adotado com ferramentas e utensílios. Este procedimento pode ser realizado, tanto nas áreas de barreiras sanitárias quando se tratar de ferramentas ou utensílios, ou com aspersão de bactericidas por um funcionário treinado quando for o caso de veículos. Quanto aos envolvidos neste processo, motoristas, mecânicos, etc. também deverão utilizar as barreiras sanitárias para evitar a contaminação cruzada. Utilizando as barreiras sanitárias para higienizar e sanitizar suas mãos e calçados. 17.3.3 Contaminação cruzada de farinhas de diferentes origens As ações a serem realizadas para evitar a contaminação cruzada entre as farinhas de vísceras e farinhas de penas, que é o caso desta planta, são as seguintes: 1. É terminantemente proibida a descarga de matéria prima de vísceras in natura na moega destinada à matéria prima de penas; e vice-versa. 2. Os operários, tanto de recepção de matéria primas quanto de produção de cada linha (vísceras e penas), não deverão utilizar embalagens ou afins destinados para linha de vísceras na linha de penas, ou vice-versa. 3. Durante todo o processo é obrigatório a utilização de equipamentos de proteção individual e de coleta de amostras, destinados para cada linha em particular. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 111 de 120 17.3.4 Normas higiênicas Devido ao alto perigo de contaminação microbiológica por contato direto do manipulador com o produto acabado, deve-se cumprir, sempre, algumas normas higiênicas que garanta o controle da produção e do produto. Por isto, considera-se que é essencial formar os colaboradores durante sua incorporação na empresa; dando a eles a ciência das seguintes normas: 1. A roupa de trabalho é fornecida pela empresa. Em caso de pessoas de empresas externas, o departamento de Recursos Humanos lhe entregará a indumentária adequada para o acesso às áreas produtivas. 2. As roupas de uso pessoal não devem ser guardadas em mesmo local daquelas de trabalho; por este motivo cada funcionário tem seu armário pessoal para utilização. 3. Não se pode sair da empresa, para áreas externas, com as vestimentas utilizadas para trabalho. As mesmas devem estar limpas no início da jornada, se necessário troca-se durante a jornada de trabalho. 4. Nenhum tipo de adorno ou objetos deve seguir para dentro das áreas de produção (por exemplo: bolsas, pulseiras, anéis, brincos, relógios, etc.). 5. Deve-se manter um alto grau de higiene pessoal. 6. Deve-se higienizar e sanitizar as mãos e calçados, no momento de acesso as áreas de produção. Por este motivo, têm-se as áreas de higiene e sanitização pessoal nos acessos a estas áreas. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 112 de 120 7. As unhas devem estar sempre limpas, cortadas e sem esmaltes. Não se permite uso de unhas postiças, maquiagens, cremes, etc. 8. Cortes e feridas serão cobertos com curativos, ou afins, para evitar o contato com os produtos. Sempre que se necessite contato com o produto ou equipamento em sua parte interna, este procedimento deve ser feito com luvas apropriadas. 9. Em caso de suspeita de doença infecciosa, deve se comunicar imediatamente seu superior direto. 10. Se estiver viajada para um país com risco, deve se comunicar imediatamente seu superior direto. 11. Não se pode comer, beber, fumar, mascar chicletes, levar nenhum medicamento em áreas diferentes daquelas destinadas a isto. 12. Todos devem cooperar para que se mantenha o correto estado de limpeza e ordem das instalações, equipamentos e utensílios. 13. Não se podem mover resíduos fora das áreas destinadas ao seu armazenamento. 14. As portas, sempre, deverão ser mantidas fechadas; ficando aberta somente em momentos imprescindíveis para acesso de pessoas e/ou veículos. 15. Sempre serão mantidos os produtos elaborados em área devidamente destinada a isto. 16. Ao detectar a presença de vidros ou plásticos quebradiços, se deve comunicar de imediato seu superior direto. 17. Nunca se devem manusear produtos químicos, combustíveis ou afins, próximos a produtos acabados. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. graxas, MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 113 de 120 18. O pessoal de manutenção, interna, deve seguir expressamente estas normas. 19. Sempre que possível, as operações de manutenção serão realizadas fora do expediente de produção (parada técnica). 20. É expressamente proibida a entrada em áreas de trabalho de animais, ou pessoas não autorizadas. 17.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Diretor de Qualidade Encarregado de Produção Departamento de Recursos Humanos FUNÇÃO Coordenar, supervisionar e zelar pelo cumprimento destas ações. Verificar que os pedilúvios, áreas de barreiras sanitárias e equipamentos de sanitização estão limpos e operativos. Formação dos trabalhadores a respeito das condições higiênicas que se devem seguir na empresa. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 114 de 120 CAPÍTULO XVIII “Plano de Emergências Alimentícias” 18.1 Objetivo Este procedimento tem o objetivo ser o guia de atuação em casos de emergência que impactos sobre a Segurança Alimentícia dos produtos e melhorarias, caso necessário, da eficiência de resposta da Organização em momentos que ocorram estas emergências. 18.2 Âmbitos Toda a Organização, FARIMA, em caso de emergências alimentícias, esta submetida ao estabelecido neste procedimento. 18.3 Procedimento 18.3.1 Vias de conhecimento do início da situação de emergência. Identificação e confirmação desta situação. A informação que pode dar início a uma situação de emergência, de maneira correta ou não, pode ter as seguintes origens: Informação interna. Comunicação proporcionada pelo Departamento Comercial. Informação proporcionada pelo cliente. Informação oriunda do fornecedor. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 115 de 120 Informação publicada nos meios de comunicação em geral. Alguma combinação de duas ou mais destas anteriores. Ainda, a informação que pode dar início a esta situação de emergência, pode ser em conta de ações preventivas, para aquelas situações potenciais de emergência, tais como: Fechamento dos tanques de óleo, para evitar a manipulação de pessoas não autorizadas; pois é possível sabotagem. Controle de pessoal encarregado da lubrificação dos equipamentos. Verificação por parte do Chefe de Manutenção das Boas Práticas de Fabricação. Controle do acesso de pessoal e veículos em áreas de produção; devendo ser seguidas as normas estabelecidas. O tempo é um elemento chave na gestão de uma emergência; por isto é importante toda a comunicação interna para a recepção e captura rápida da informação que provenha por qualquer canal. Portanto, toda informação que se receba em qualquer área de trabalho e que possa ser início de uma situação de emergência, deve ser centralizada no Diretor de Qualidade; que atuará por delegação da Direção Geral. Um Comité de Crise identificará e confirmará, se procede, a situação de emergência. Qualquer intervenção pública de uma situação de risco abrirá, imediatamente, uma situação de emergência. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 116 de 120 A partir de toda a informação, o Comité de Crise realiza uma completa análise da situação que lhe permita identificar e confirmar, se for o caso, a situação de emergência. Para isto devem utilizar todos os meios que estão ao seu alcance tais como: análises internas e/ou externas de produtos e processos. Recolher informação cientificamente acertada, etc. Uma vez declarada a situação de emergência se deve proceder as sua classificação prévia, em função de: Risco sobre a saúde (real, potencial, sem risco). Extensão geográfica (internacional, nacional, local). Presença da opinião pública (presença, não presença). 18.3.2 Comité de Crises É o órgão decisório e executor, da Organização, em caso de emergências. É importante que estas pessoas sejam conhecedoras do fluxo físico global e com conhecimentos necessários para identificar as causas da crise, o seu impacto em cada uma das áreas e as formas de eliminação. Podendo, se for necessário, serem chamadas pessoas externas para auxílio. As funções do comité de crise são: Caracterizar e avaliar a crise alimentícia. Propor e realizar a gestão de planos concretos para restabelecer a normalidade. Fazer a gestão das relações com a Administração. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 117 de 120 Fazer a gestão das relações com os interlocutores comerciais, implicados tanto no fluxo físico como informativo. Dirigir, definir e executar com os meios internos e/ou externos, a política de controlar os objetos e ações realizadas. Definir um plano sobre o fluxo físico dos bens afetados. Declarar o fim da crise e realizar a análise pós-crise. O Diretor de Qualidade será o responsável por esta equipe de Segurança Alimentar, que atuará como Secretario, controlará o cumprimento das decisões do Comité, e ordenará e controlará a execução da comunicação interna e/ou externa. 18.3.3 Gestão da comunicação A margem de iniciar os processos de identificação/confirmação da situação de emergência se deve levar em conta a gestão de toda a comunicação. Para que seja eficaz, a comunicação ante uma possível crise deve estabelecer os seguintes passos: Recolher o máximo de informação precisa através de: Envolvimento dos departamentos que podem facilitar a informação. Ativação do sistema de alerta e seguimentos das ligações telefônicas necessárias. Ativação do sistema de comunicação interna. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 118 de 120 Considerando a todos os envolvidos de que a situação de crise requer confidencialidade e recomendar a todos os envolvidos que devem dirigir todas as questões ao coordenador do Comité de Crise. No caso da empresa ter que comparecer perante a opinião pública, a Assessoria externa atuará como porta-voz e representante da empresa. 18.3.4 Simulação de retirada de produtos Para comprovação do protocolo de emergências alimentícias, antes de uma emergência real, se programará no mínimo uma vez ao ano uma simulação; registrando as ações e arquivando os resultados. 18.3.5 Gestão do fluxo físico As ações serão planificadas, pelo comité de crises, em função de sua classificação e emergência; com exceção em que a Administração Pública estabeleça outras medidas. Todas as ações estabelecidas a partir de uma não conformidade de segurança alimentar serão documentadas e seguirão o procedimento de “Controle de não Conformidades”. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Próxima revisão janeiro/2014 Revisão 03 Página 119 de 120 18.4 Responsabilidades RESPONSÁVEL Diretor de Qualidade Diretor de Produção Diretor Comercial FUNÇÃO Coordenar, supervisionar e liderar as ações do Comité de Crises. Comunicação interna com as áreas afetadas. Supervisionar todas as ações relacionadas com este procedimento. Servir de interlocutor com os clientes da Organização. FARIMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUBPRODUTOS ANIMAIS LTDA CNPJ: 05.825.083-0001/71 Insc. Estadual: 90286144-00 fone/fax +55 44 3544 1292 Endereço: Rodovia BR 581, s/n, Km 1, Gleba Lambari, Caixa Postal 33, CEP 85945-000, Tupãssi- PR.