Tomada de Contas - Ministério do Esporte
Transcrição
Tomada de Contas - Ministério do Esporte
MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DE GESTÃO 1. DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA: 1.1. Nome completo e oficial do órgão, entidade, empresa, fundo, etc Secretaria Executiva - SE 1.2. Número do CNPJ Não há 1.3. Natureza jurídica Administração Direta do Poder Executivo Federal 1.4. Vinculação ministerial Ministério do Esporte - ME 1.5. Endereço completo da sede (logradouro, bairro, cidade, CEP, UF, números de telefone e facsímile para contato) Esplanada dos Ministérios Bloco “A”, 7º andar, sala 748 CEP: 70.054.900 - Plano Piloto – Brasília/DF Telefone: (61) 217-1776 Fax: (61) 217.1771 1.6. Endereço da página institucional na Internet http://www.esporte.gov.br 1.7. Código e nome do órgão, das unidades gestoras (UGs) e gestões utilizados no Siafi, quando houver 180001 – Secretaria Executiva – SE 00001 – Tesouro 1.8. Norma(s) de criação e finalidade da unidade jurisdicionada Medida Provisória nº 1.799-1 de 21 de janeiro de 1999 – publicada no DOU de 22 de janeiro de 1999 1.9. Norma(s) que estabelece(m) a estrutura orgânica no período de gestão sob exame Decreto nº 4.668 de 09 de abril de 2003 – publicado no DOU de 10 de abril de 2003 1.10. Publicação no DOU do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas Portaria n° 92 de 17 julho de 2003 – publicada no DOU de 21 de julho de 2003 1. DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA: 1.1. Nome completo e oficial do órgão, entidade, empresa, fundo, etc Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração/ME 1.2. Número do CNPJ 02.973.091/0001-77 1.3. Natureza jurídica Administração Direta do Poder Executivo Federal 1.4. Vinculação ministerial Ministro do Esporte - ME 1.5. Endereço completo da sede (logradouro, bairro, cidade, CEP, UF, números de telefone e facsímile para contato) Esplanada dos Ministérios Bloco “A”, 8º andar, sala 856 CEP: 70.054.900 - Plano Piloto – Brasília/DF Telefone: (61) 3217-1869 Fax: (61) 3217-1700 1.6. Endereço da página institucional na Internet http://www.esporte.gov.br 1.7. Código e nome do órgão, das unidades gestoras (UGs) e gestões utilizados no Siafi, quando houver 180002 – Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração/ME. 00001 – Tesouro 1.8. Norma(s) de criação e finalidade da unidade jurisdicionada Medida Provisória nº 1.799-1 de 21 de janeiro de 1999 – publicada no DOU de 22 de janeiro de 1999 1.9. Norma(s) que estabelece(m) a estrutura orgânica no período de gestão sob exame Decreto nº 4.668 de 09 de abril de 2003 – publicado no DOU de 10 de abril de 2003 1.10. Publicação no DOU do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas Portaria n° 92 de 17 julho de 2003 – publicada no DOU de 21 de julho de 2003 1. DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA: 1.1. Nome completo e oficial do órgão, entidade, empresa, fundo, etc CGRL/SSPOA/SE/Ministério do Esporte Condomínio Bloco “A” 1.2. Número do CNPJ 02.973.091/0001-77 1.3. Natureza jurídica Comitê Executivo 1.4. Vinculação ministerial Ministério do Esporte - ME Portaria Interministerial n° 1.425, de 04 de setembro de 2003 1.5. Endereço completo da sede (logradouro, bairro, cidade, CEP, UF, números de telefone e facsímile para contato) Esplanada dos Ministérios Bloco “A”, sala “T” 21, CEP: 70.054.900 - Plano Piloto – Brasília/DF Telefone: (61) 3217-1773 Fax: (61) 3217-1802 1.6. Endereço da página institucional na Internet http://www.esporte.gov.br 1.7. Código e nome do órgão, das unidades gestoras (UGs) e gestões utilizados no Siafi, quando houver 180004 – CGRL/SSPOA/SE/Ministério do Esporte Condomínio Bloco “A” 00001 – Tesouro 1.8. Norma(s) de criação e finalidade da unidade jurisdicionada Portaria n° 3.044 de 19 de setembro de 1997 – DOU de 22 de setembro de 1997 1.9. Norma(s) que estabelece(m) a estrutura orgânica no período de gestão sob exame Não há 1.10. Publicação no DOU do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas Não há 1. DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA: 1.1. Nome completo e oficial do órgão, entidade, empresa, fundo, etc Caixa Econômica Federal 1.2. Número do CNPJ 00.360.305/0001-04 1.3. Natureza jurídica Empresa Pública de Direito Privado 1.4. Vinculação ministerial Ministério da Fazenda - MF 1.5. Endereço completo da sede (logradouro, bairro, cidade, CEP, UF, números de telefone e facsímile para contato) Setor Bancário Sul Quadra 04 lotes 3/4, SUREP/GENOA CEP: 70.092-900 Brasília/DF Telefone: (61) 3414-9341/9385 Fax: (61) 3414-9747 1.6. Endereço da página institucional na Internet http://www.caixa.gov.br 1.7. Código e nome do órgão, das unidades gestoras (UGs) e gestões utilizados no Siafi, quando houver 180006 – Caixa Econômica Federal 00001 – Tesouro 1.8. Norma(s) de criação e finalidade da unidade jurisdicionada Decreto-Lei nº 759, de 12 de agosto de 1969 Decreto nº 1.819 de 16 de fevereiro de 1996, que regula as transferências de recursos da União por intermédio de instituições e agências financeiras oficiais de fomento. 1.9. Norma(s) que estabelece(m) a estrutura orgânica no período de gestão sob exame Decreto nº 5.056, de 29 de abril de 2004. 1.10. Publicação no DOU do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas DOU de 30 de abril de 2004. 1. DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA: 1.1. Nome completo e oficial do órgão, entidade, empresa, fundo, etc Secretaria Nacional de Esporte Educacional 1.2. Número do CNPJ Não há 1.3. Natureza jurídica Administração Direta do Poder Executivo Federal 1.4. Vinculação ministerial Ministro do Esporte - ME 1.5. Endereço completo da sede (logradouro, bairro, cidade, CEP, UF, números de telefone e facsímile para contato) Setor de Autarquia Norte, Quadra 3, Lote “A” 1° andar, sala 1.290. Edifício do DNIT CEP: 70.040-902 Brasília/DF Telefone: (61) 3429-6802 Fax: (61) 3429-6903 1.6. Endereço da página institucional na Internet http://www.esporte.gov.br 1.7. Código e nome do órgão, das unidades gestoras (UGs) e gestões utilizados no Siafi, quando houver 180007 – Secretaria Nacional do Esporte Educacional 00001 – Tesouro 1.8. Norma(s) de criação e finalidade da unidade jurisdicionada Medida Provisória nº 1.799-1 de 21 de janeiro de 1999 – publicada no DOU de 22 de janeiro de 1999 1.9. Norma(s) que estabelece(m) a estrutura orgânica no período de gestão sob exame Decreto nº 4.668 de 09 de abril de 2003 1.10. Publicação no DOU do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas Portaria n° 92 de 17 julho de 2003 – publicada no DOU de 21 de julho de 2003 1. DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA: 1.1. Nome completo e oficial do órgão, entidade, empresa, fundo, etc Secretaria Nacional do Desenvolvimento do Esporte e Lazer 1.2. Número do CNPJ Não há 1.3. Natureza jurídica Administração Direta do Poder Executivo Federal 1.4. Vinculação ministerial Ministro do Esporte - ME 1.5. Endereço completo da sede (logradouro, bairro, cidade, CEP, UF, números de telefone e facsímile para contato) Setor de Autarquia Norte, Quadra 3, Lote “A” 1° andar, sala 1.291 Edifício do DNIT CEP: 70.040-902 Brasília/DF Telefone: (61) 3429-6872 Fax: (61) 3429-6907 1.6. Endereço da página institucional na Internet http://www.esporte.gov.br 1.7. Código e nome do órgão, das unidades gestoras (UGs) e gestões utilizados no Siafi, quando houver 180008– Secretaria Nacional do Desenvolvimento do Esporte e Lazer 00001 – Tesouro 1.8. Norma(s) de criação e finalidade da unidade jurisdicionada Medida Provisória nº 1.799-1 de 21 de janeiro de 1999 – publicada no DOU de 22 de janeiro de 1999 1.9. Norma(s) que estabelece(m) a estrutura orgânica no período de gestão sob exame Decreto nº 4.668 de 09 de abril de 2003 1.10. Publicação no DOU do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas Portaria n° 92 de 17 julho de 2003 – publicada no DOU de 21 de julho de 2003 1. DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA: 1.1. Nome completo e oficial do órgão, entidade, empresa, fundo, etc Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento 1.2. Número do CNPJ 02.961.362/0001-74 1.3. Natureza jurídica Administração Direta do Poder Executivo Federal 1.4. Vinculação ministerial Ministro do Esporte - ME 1.5. Endereço completo da sede (logradouro, bairro, cidade, CEP, UF, números de telefone e facsímile para contato) Setor de Autarquia Norte, Quadra 3, Lote “A” 1° andar, sala 1.262. Edifício do DNIT CEP: 70.040-902 Brasília/DF Telefone: (61) 3429-6857 Fax: (61) 3429-6910 1.6. Endereço da página institucional na Internet http://www.esporte.gov.br 1.7. Código e nome do órgão, das unidades gestoras (UGs) e gestões utilizados no Siafi, quando houver 180009 – Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento 00001 – Tesouro 1.8. Norma(s) de criação e finalidade da unidade jurisdicionada Medida Provisória nº 1.799-1 de 21 de janeiro de 1999 – publicada no DOU de 22 de janeiro de 1999 1.9. Norma(s) que estabelece(m) a estrutura orgânica no período de gestão sob exame Decreto nº 4.668 de 09 de abril de 2003 1.10. Publicação no DOU do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas Portaria n° 92 de 17 julho de 2003 – publicada no DOU de 21 de julho de 2003 SECRETARIA EXECUTIVA UG 180001 SECRETARIA EXECUTIVA – UG 180001 O ano de 2005 foi muito significativo para o Esporte. O foco principal das ações do governo na área esportiva tem sido a inclusão social, com destaque para o Programa Segundo Tempo, mas outras iniciativas importantes colocaram o Esporte Nacional em posição de destaque. Entre as ações, destaca-se a aprovação da nova Política Nacional do Esporte, (Resolução nº 05 do Conselho Nacional do Esporte, de 14/06/05) construída, pela primeira vez, com a participação da sociedade, e fruto dos resultados da 1º Conferência Nacional do Esporte, realizada em 2004. A Política, com forte ênfase na inclusão social, tem como princípios: a reversão do quadro atual de injustiça, exclusão e vulnerabilidade social; o Esporte e o Lazer como direito de cada um e dever do Estado; a universalização e inclusão social; a democratização da gestão e da participação. A partir desses princípios, estabelece as diretrizes e as ações estratégicas para o Esporte Nacional. A nova política ampliou os horizontes do esporte, consolidando sua importância como fator de desenvolvimento humano e abrindo novas frentes de atuação. Além disso, trouxe à tona uma questão essencial para a efetiva consolidação do esporte como uma política de Estado: a construção do Sistema Nacional de Esporte e Lazer, também apontado pela 1º Conferência. Com essa preocupação, o Ministério do Esporte definiu como temática de II CNE “Construindo o Sistema Nacional de Esporte e Lazer” que será realizada em maio de 2006. A II Conferência Nacional do Esporte deverá refletir sobre a implementação da Política de Esporte no Brasil, visando a (re)construção do Sistema Nacional de Esporte e Lazer, tendo em conta as esferas local, municipal, regional, estadual e federal, os poderes, as instâncias e instituições que o constituem, bem como as responsabilidades sociais que lhe competem, procurando avançar na articulação das ações dos agentes que atuam nesse segmento, oferecendo à sociedade serviços de qualidade que garantam o acesso ao esporte e ao lazer como direitos sociais. Com o objetivo de ampliar o debate acerca do tema, desde a elaboração dos textos que estão subsidiando as discussões nas etapas da II Conferência Nacional do Esporte, o Ministério do Esporte realizou, em outubro de 2005, o I Fórum do Sistema Nacional de Esporte e Lazer, reunindo representantes do esporte nacional com experiências diferenciadas - gestores, acadêmicos, juristas, dirigentes, treinadores, atletas, entre outras - procurando contemplar o esporte em todas as suas dimensões. Na oportunidade, discutiu-se alguns temas essenciais para a estruturação do Sistema, já apontados na Resolução de sua criação, tais como Recursos Humanos e Financiamento. Debateu-se ainda sobre outras problemáticas apontadas pelos participantes que antecedem a sua construção, tais como a relação entre Esporte e Lazer, entre Esporte e Educação, e entre Público e Privado, entre outras. Além disso, apontou-se claramente a necessidade de uma análise mais aprofundada do Sistema atual e também do Projeto de Lei do Estatuto do Esporte, em tramitação no Congresso Nacional. O Fórum fortaleceu o entendimento de que mais importante do que apresentar uma proposta de estrutura para o "novo" Sistema é possibilitar o debate acerca das questões que permeiam a sua construção. A estruturação será facilitada pelo amadurecimento da discussão que deverá ocorrer a partir de agora nas etapas municipais e estaduais, até a etapa nacional da II Conferência. A II Conferência Nacional do Esporte tem por objetivo indicar diretrizes para a construção do Sistema Nacional de Esporte e Lazer, em consonância com a Política Nacional do Esporte e ainda: consolidar o espaço de diálogo entre o estado e a sociedade; mobilizar estados e municípios para aperfeiçoar a estruturação institucional e política de esporte e lazer; promover ampla mobilização, articulação e participação popular em torno da análise do atual Sistema Nacional de Esporte; avançar na construção do Sistema Nacional de Esporte e Lazer; e consolidar a Política Nacional do Esporte. O desafio que se apresenta é a construção de um sistema eficaz, democrático e participativo que atenda aos anseios da população. A estruturação do sistema poderá ainda favorecer a materialização da Política Nacional aprovada e das Políticas Setoriais que já estão em discussão no Conselho Nacional do Esporte, e multiplicar as possibilidades de articulação entre as esferas de governo e a iniciativa privada, possibilitando a otimização de recursos e a ampliação do atendimento à população. A ação do governo poderá dessa forma atingir um maior número de pessoas, trazendo cada vez melhores resultados, como se constata nas ações realizadas em 2005 e nas perspectivas para 2006. SEGUNDO TEMPO Este programa já atende perto de 1 milhão de crianças e adolescentes em todo o País, em mais de 800 municípios. Ao criar um turno a mais na escola, com reforço alimentar, reforço escolar e material esportivo, sem novos investimentos em infra-estrutura, este programa viabiliza o ensino integral a baixo custo. Por meio das parcerias com Estados, Municípios, ONGs, Clubes Sociais e demais entidades públicas e privadas, encontrou-se a possibilidade de disponibilizar espaços físicos para uso da comunidade escolar, de forma organizada e com orientação didático-pedagógica. Nos cerca de 2500 núcleos implantados são oferecidos aos alunos modalidades esportivas como natação, futebol, basquete, capoeira, vôlei e tênis de mesa. Mais de 100 entidades parceiras participam do programa, com destaque para o SESI, com cerca de 50 mil crianças atendidas. Em 2006, o Programa Segundo Tempo atingirá a meta de 2 milhões de crianças e adolescentes atendidas. O cadastramento dos inscritos estará completamente informatizado e terão sido capacitados mais de 5 mil professores e monitores, em convênio com a Universidade de Brasília (UnB). Será dada continuidade à construção de quadras esportivas em estabelecimentos escolares de todo o país. ESPORTE E LAZER DA CIDADE Em sua dimensão de projeto social - tem se voltado para a consolidação do esporte e do lazer como direitos sociais e, portanto, como política pública de governo que viabilize e garanta o acesso da população brasileira, em todos os seus segmentos (criança, adolescente, jovem, adulto, idoso, pessoas com deficiência e com necessidades educacionais especiais), a ações contínuas de esporte e lazer que respondam às necessidades localizadas nesse campo da vida social. O programa fortalece os mecanismos de participação popular no processo de elaboração, implantação e avaliação das ações no desenvolvimento da política de lazer do município, apresenta a possibilidade de formação continuada de gestores e agentes sociais de esporte e lazer e define parâmetros para a construção de equipamentos de lazer. Já são mais de 500 núcleos implantados em 15 Estados brasileiros. Em sua dimensão voltada para a Ciência & Tecnologia e Informação e Documentação Esportiva como bases estruturantes da gestão no campo do esporte e do lazer, o Programa Esporte e Lazer da Cidade estabeleceu ações com Grupos de Pesquisas em aproximadamente 20 Instituições de educação superior através da Rede CEDES, além de construir as bases para a realização - em abril de 2006 - do I Congresso Brasileiro de Informação e Documentação Esportiva. O Programa Esporte e Lazer da Cidade, em 2006, será fortalecido em articulação com os municípios. Com o Ministério da Saúde, será ampliada ação que utiliza a estrutura do SUS e do Programa Saúde da Família para incentivar a prática esportiva e de lazer, como forma de promoção de saúde. Será o “Ano do Esporte e Saúde”. INFRA-ESTRUTURA O Ministério do Esporte executou algo em torno de R$ 242.000.000,00, em obras de infra-estrutura conforme abaixo discriminado: AÇÃO DOTAÇÃO AUTORIZADA EMPENHADO PAGO 3073 – Modernização de Núcleos de Esporte e de Lazer 32.317.800 23.539.924 330.724 5450 – Implantação de Núcleos de Esporte e de Lazer 319.069.600 187.612.283 4.265.000 5069 – Implantação de Infraestrutura para o Desenvolvimento do Esporte Educacional 48.124.999 27.060.423 658.516 1055 – Implantação de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte 4.370.000 3.376.478 682.000 1616 – Modernização de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte 200.000 184.095 184.095 Total 404.082.399 241.773.203 6.120.235 ALTO RENDIMENTO Em 2005, várias medidas foram tomadas na área do esporte de alto rendimento. Foi dado início à implantação de programa de Descoberta de Talentos que consiste na avaliação, com testes e medidas, de crianças e jovens escolares, visando a detecção de indivíduos com possibilidades de se tornarem um talento esportivo. Já foram avaliados cerca de 80 mil jovens em todo o Brasil, e criado um Banco de Talentos. Uma vez identificada sua aptidão, a criança será encaminhada para Núcleos de Alto Rendimento, a serem montados em parceria com diversas entidades esportivas, principalmente com clubes sociais. Além disso, estão sendo implantados cinco centros de treinamento de grande porte, um em cada Região do País, aproveitando infraestruturas já existentes. O do Norte, em Manaus (AM) já está em operação. Uma outra ação importante implantada em 2005 foi a concessão de bolsas a atletas – Bolsa Atleta – ajuda pecuniária a atletas destacados que não possuem outro tipo de apoio financeiro. O Programa Bolsa Atleta apoiou 975 atletas nas categorias estudantil, nacional, internacional, olímpica e paraolímpica. A prioridade neste primeiro momento foi o atendimento aos atletas olímpicos, paraolímpicos e internacionais. FUTEBOL Nos assuntos do Futebol, o Ministério do Esporte (ME), através da Comissão de Futebol e Marketing, trabalhou importante projeto – a Timemania - que propicia a recuperação de créditos fiscais, na medida em que ajuda os clubes de futebol das séries A, B e C do Campeonato Brasileiro a quitarem seus débitos tributários (Fazenda e Previdência) e com o FGTS. Para os clubes que não tiverem estes débitos – ou a partir da sua quitação - a Timemania será uma nova e expressiva fonte de recursos a ser aplicada no seu desenvolvimento. Este projeto já foi aprovado na Câmara, em dezembro, e no Senado neste início de ano. Como recebeu emendas, voltou para a Câmara para aprovação definitiva. Atualmente, encontra-se a espera da sanção presidencial e o Ministério do Esporte, juntamente com o Ministério da Fazenda, a Receita Federal e a Caixa Econômica Federal irão elaborar a regulamentação necessária para a conclusão do projeto e o lançamento da loteria. Na área de segurança, instituiu a Comissão Paz no Esporte, criada por decreto presidencial. Esta Comissão dedicou-se a amplo estudo sobre as razões que geram atos de violência envolvendo torcedores de futebol, bem como sobre condições para criar procedimentos e ações visando a maior segurança dos espectadores nos estádios. O primeiro produto deste trabalho é um Relatório detalhado do problema, propondo mudanças e atualização na legislação e nas práticas e processos relativos à operação do espetáculo futebol pelos clubes, polícias, autoridades locais, bombeiros, defesa civil etc. Complementarmente, o Relatório da Comissão aponta ações de melhoria na infra-estrutura e faz recomendações sobre o controle das Torcidas Organizadas. Ainda neste tema, em parceria com a Federação Paulista de Futebol, a título de projeto piloto, iniciamos a aplicação de medidas pontuais já no Campeonato Paulista de 2006. O Ministério também organizou e acompanhou a temporada da delegação da Seleção Sub-17 da República de Gana em sua estada para treinamento e aperfeiçoamento técnico em clubes de São Paulo e Rio de Janeiro, com vistas ao Mundial da categoria, disputado no Peru. Como desdobramento desta assessoria, está sendo firmado Convênio de Cooperação com o Sindicato dos Treinadores do Estado de São Paulo para prestar este tipo de assistência de forma sistematizada para países com os quais o Brasil tem acordos de cooperação na área esportiva. O Ministério do Esporte, ainda em 2005, participou e acompanhou o aprimoramento dos procedimentos contábeis dos clubes de futebol profissional para aplicação da resolução 1.005/04 do Conselho Federal de Contabilidade. Para entendimento e preparação dos procedimentos exigidos, foi elaborado o relatório “Estudo Sobre a Padronização das Práticas Contábeis dos Clubes de Futebol Profissional”, que detalha o assunto histórica e tecnicamente. Em colaboração com o Clube dos 13, realizamos programa de divulgação do Relatório junto aos contadores dos Clubes. Para 2006, pretende-se trabalhar na regulamentação da Timemania e dar prosseguimento às demais tarefas da comissão paz no esporte. JOGOS NACIONAIS Foram revitalizados os Jogos Nacionais (Escolares, da Juventude, Universitários e Indígenas). Foram criadas as Olimpíadas Escolares e as Olimpíadas Universitárias, que ganharam novo formato. Estes jogos propiciam uma ampla mobilização de milhares de jovens e indígenas, promovendo a integração e o incentivo para a realização da prática de esportes. GESTÃO DAS POLÍTICAS DE ESPORTE E DE LAZER Dentre as ações deste Programa, destacam-se a Avaliação das Políticas Públicas de Esporte e Lazer, cujos recursos foram utilizados para implementar a metodologia de avaliação do programa Segundo Tempo por meio de parceria estabelecida com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD; e o Diagnóstico da Estrutura Nacional Esportiva e de Lazer que está possibilitando a realização do primeiro mapeamento sobre o Esporte e o Lazer em todos os municípios do país. A entrega da sistematização final dos dados da pesquisa dos municípios brasileiros foi feita em 30 de novembro de 2005 e o IBGE já disponibilizou a análise dos resultados da pesquisas em março de 2006. Esse trabalho será uma importante ferramenta para a definição de politicas públicas para o setor. Existe ainda a previsão para o mês de abril de 2006, da realização, da Reunião do Comitê Executivo da IASI - ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL PARA INFORMAÇÃO ESPORTIVA. Trata-se da entidade internacional responsável pela área de informação e documentação esportiva. Este evento é de suma importância para o desenvolvimento efetivo deste tema em nosso País, e o Ministério do Esporte tem o maior interesse em ser protagonista desta discussão. RUMO AO PAN 2007 Quanto à preparação aos Jogos Pan-americanos de 2007 que será no Rio de Janeiro, o Governo Federal criou uma secretaria especial para acompanhar os preparativos do Pan e uma comissão interministerial que articula as ações do governo federal relativas ao evento. O Governo Federal está realizando investimentos significativos para assegurar a realização do PanAmericano. Já em obras, a Vila Pan-Americana, onde ficarão hospedadas as delegações, contou com financiamento da CAIXA, da ordem de R$ 190 milhões. Além disso, o Governo Federal fará fortes investimentos na Vila Militar, que receberá diversas modalidades esportivas, e cuidará do Programa de Segurança dos Jogos. Financiará, também, todo o aparato tecnológico do evento, as cerimônias de abertura e encerramento e o Para-Pan, destinado a atletas portadores de necessidades especiais, e parte significativa dos custos de segurança. Ação de Implantação de Infra-Estrutura para a Realização dos Jogos PanAmericanos de 2007 no Rio de Janeiro Esta ação consiste, basicamente, na construção e instalação de equipamentos para as competições de hipismo, tiro esportivo e tiro com arco na Vila Militar de Deodoro no Rio de Janeiro (projeto básico e obras). Consiste, também, na aquisição efetivada em 2004 de equipamentos para as competições que serão realizadas na cidade do Rio de Janeiro. Por não haver um histórico, no Brasil, em relação aos sofisticados projetos que atendam às especificações técnicas exigidas pelas federações internacionais para competições do porte dos Jogos Pan-americanos, houve um dispêndio de tempo superior ao inicialmente previsto na elaboração do projeto básico. Vale ressaltar, que tal atraso não acarretará prejuízo no prazo previamente estipulado para entrega das obras até junho de 2007, mês que antecede os Jogos. A licitação deveria ter seu edital publicado ainda em 2005, porém, isso não aconteceu. A conclusão do processo licitatório será no início de 2006. Desta forma, não conseguimos empenhar o montante disponibilizado no orçamento para esta ação. Sendo assim, já temos planejado para o exercício de 2006 a obtenção de recursos adicionais que possibilitem a conclusão da totalidade desta ação. O ano vindouro será decisivo para o Pan-2007, no Rio de Janeiro, cujas obras transcorrem dentro do cronograma previsto. Quadro Demonstrativo Lei + crédito Empenhos emitidos Valores realizados % de Realização financeira 49.450.000 5.219.220 5.219.220 10,55 Meta física Produto Previsto Realizado % de realização % de exec. física 51 4,53 8,88 Fonte SIAFI E SIGPLAN INSERÇÃO SOCIAL PELA PRODUÇÃO DE MATERIAL ESPORTIVO Os programas Pintando a Liberdade, e Pintando a Cidadania produzem material esportivo, principalmente em prisões, para distribuição à rede pública de ensino. O programa ressocializa e profissionaliza os internos do sistema penitenciário, beneficia adolescentes em conflito com a lei, e absorve a mão de obra de pessoas que residem em comunidades carentes, proporcionando a inclusão social e geração de renda. Já são mais de 70 unidades de produção, que produziram em torno de 1,2 milhão de itens de materiais esportivos, atendendo 3.832 entidades, beneficiando mais de 5 milhões de indivíduos residentes nestas comunidades. São bolas, agasalhos, bolsas, redes, raquetes, mesas e até pistas de atletismo com sobras de pneus. Neste programa participam 13.000 presidiários e adolescentes em conflito com a Lei, e agora está sendo implantado em comunidades carentes. Como parte de sua política externa, o governo brasileiro assinou acordos de cooperação técnica com Moçambique e Angola para implantação de Unidades de Produção de material esportivo naqueles países, nos moldes do Programa Pintando a Liberdade. Para 2006, além das 70 unidades já existentes, que produzem perto de 1 milhão de itens (bolas, agasalhos, bolsas, redes, raquetes, mesas e até pistas de atletismo com sabras de pneus) por ano e empregam 13.000 presidiários e adolescentes em conflito com a Lei, o programa terá novas unidades em comunidades carentes. Ainda em 2006, serão implantadas, por doação, fábrica em Cuba e Haiti, a exemplo do que ocorreu em 2005 em Angola e Moçambique. Apresentamos a seguir o detalhamento das ações orçamentárias: . Pintando a Liberdade 2362 – consiste na ressocialização dos internos do Sistema Penitenciário, profissionalizando-os no ofício de confecção de artigos esportivos. Os detentos integrantes do processo percebem pelo labor, obtendo a remissão de um dia em sua pena, a cada três trabalhados; . Pintando a Cidadania 2352 – objetiva a inclusão social de pessoas residentes em comunidades reconhecidamente carentes, oportunizando-as a possibilidade de ganho mensal concernente à fabricação de itens esportivos; . Pintando a Esperança 2382 – almeja promover a reeducação de adolescentes em conflito com a Lei, adotando a sistemática utilizada no desenvolvimento do Pintando a Liberdade. Quadros Demonstrativos e Justificativas Programa Ação Lei+ Crédito 1245.2362 1245.2352 1245.2382 7.997.000,00 5.000.000,00 738.000,00 Limite Orçamentário 7.997.000,00 5.000.000,00 738.000,00 Meta Física Empenho 5.606.533,33 3.783.017,71 719.280,50 Pago 5.606.533,33 3.783.017,71 719.280,50 Previsto 596.930 295.000 48.510 % Realizada 380.610 63,76 784.190 265,83 48.510 100 Realizado A LOA/2005 disponibilizou para as Ações do Programa 1245 – Inserção Social pela Produção de Material Esportivo, os seguintes valores: . . Ação 2362 – R$ 7.997.000,00; . Ação 2352 – R$ 5.000.000,00; Ação 2382 – R$ 738.000,00. Concernente à Ação 2362, foram executados R$ 5.606.533,33. A Importância de R$ 1.123.868,78 foi inscrita em Restos a Pagar, restando ainda um saldo de R$ 1.266.597,89. A Ação 2352 teve, do total disponibilizado, a quantia liquidada de R$ 3.783.017,71, o valor de R$ 1.095.195,04 inscrito em Restos a Pagar e um saldo remanescente de R$ 121.787,25. Finalmente, na Ação 2382 foram realizados R$ 719.280,50, sobrando o equivalente a R$ 18.719,50. Justifica-se o saldo não realizado na Ação 2362, haja vista as potenciais convenentes apresentarem, à época da formalização dos convênios, incompatibilidades inerentes às exigências documentais exigidas em Lei. Tal fato inviabilizou a regularização, em tempo hábil, permissora do consequenciamento do trâmite processual administrativo necessário para a consecução dos contratos com o Ministério do Esporte/ME. Os valores residuais inerentes às Ações 2352 e 2382, respectivamente R$ 121.787,25 e R$ 18.719,50, são referentes à sobra de recursos de investimento (capital). O índice apresentado no percentual realizado da Meta Física pertinente à Ação 2352, corresponde à produção excedente de 518.000 camisetas, oriundos do Programa 4377 – Segundo Tempo, para atender a demanda originalmente não prevista pelo aludido Programa (4377). Inobstante, o item atinente ao percentual realizado da Meta Física relativa à Ação 2362, deve ser analisado considerando-se, também, o quadro destinado a Restos a Pagar. Valores empenhados – (Restos a Pagar) na Ação 2362 Processo 58000.000645/2005 -45 58000.002593/2005 -41 valor Custeio Capital Entidade Secretaria Executiva de Esporte e Lazer/AL Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana/BA 866.542,08 0 Total Meta Física 59.455,00 925.997,08 58.590 197.871,70 197.871,70 0 Valores empenhados – (Restos a Pagar) na Ação 2352 valor Processo Entidade Capital Custeio 58000.002593/2005 Fundação de Apoio ao Menor de Feira de -41 Santana/BA 58000.002597/2005 Casa da Harmonia do Menor Carente/DF -20 Total Meta Física 364.606,04 0 364.606,04 15.000 632.376,25 98.202,75 730.579,00 47 Quadro demonstrativo de material liberado ESTADO 1. Acre 2. Alagoas 3. Amapá 4. Amazonas 5. Bahia 6. Ceará 7. Distrito Federal 8. Espírito Santo 9. Exterior 10.Goiás 11.Maranhão 12.Mato Grosso 13.Mato Grosso do Sul 14.Minas Gerais 15.Pará 16.Paraíba 17.Paraná 18.Pernambuco 19.Piauí 20.Rio de Janeiro 21.Rio Grande do Norte 22.Rio Grande do Sul 23.Rondônia 24.Roraima 25.Santa Catarina 26.São Paulo 27.Sergipe 28.Tocantins TOTAL ITENS LIBERADOS 2.978 10.286 57.910 428 93.088 13.475 116.492 3.089 7.726 21.333 24.882 48.358 7.614 34.839 23.538 23.788 69.651 48.783 33.632 115.481 7.410 30.204 7.885 7.478 33.076 90.569 5.135 1.264 940.392 INDIVÍDUOS ASSISTIDOS 57.178 57.267 274.980 7.726 571.234 105.540 599.933 55.080 56.800 189.783 243.379 241.610 126.610 200.570 304.040 219.850 354.460 363.135 91.452 431.102 32.800 139.180 31.300 13.200 74.800 402.827 102.400 8.851 5.357.087 ENTIDADES BENEFICIADAS 86 33 175 5 611 78 433 73 20 104 283 62 107 110 316 244 77 404 18 27 65 109 24 3 21 210 120 14 3832 Do total de 1.213.310 unidades produzidas, suficientes para contemplar aproximadamente 6.730.150 pessoas, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Programa, foram liberados 940.392 itens esportivos para atender a demanda dos Programas e Ações conduzidos em parceria com entidades estaduais, municipais e filantrópicas, objetivando promover a inclusão social de crianças, jovens e adultos por meio da prática de esportes. O material distribuído beneficiou um universo de 5.357.087 indivíduos residentes em comunidades reconhecidamente carentes, jovens em situação de vulnerabilidade social e portadores de necessidades especiais. ORLANDO SILVA Secretário-Executivo ATUAÇÃO DO TCU E SOLICITAÇÕES DA CGU RELATÓRIO DE DENÚCIAS SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTAÇÃO UG 180002 ATIVIDADES MEIO UG 18002 SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO Continuando o processo de reestruturação desta subsecretaria,alteramos, por meio do Memorando-Circular nº 52 de 29/11/2005, a estrutura da antiga coordenação Geral de Convênios - A COCONV para Coordenação-Geral de Gestão de Convênios, anotando as atribuições de cada Setor. Com tal medida, buscamos facilitar o acesso tanto dos usuários internos, quanto do público externo, direcionando-os diretamente aos locais específicos, evitando o trânsito desnecessário e aumentando a eficiência e eficácia do atendimento global desta Coordenação. Sob a ótica interna, foi possível deixar muito bem delineadas as atribuições setoriais, evitando a superposição de atividades e viabilizando a implementação de critérios e métodos de trabalho que tem como missão principal prover apoio a todas as áreas do Ministério na formulação, alteração e prorrogação de Convênios, Termos Aditivos, Termos de Acordo e Termos de Parceria. Esperamos que esta coordenação resolva definitivamente os problemas herdados na área de convênios da outra administração. Outrossim, no que concerne especificamente ao acompanhamento pelo Ministério, dos Contratos de Repasse firmados pela Caixa Econômica Federal, como mandatária da União, com os estados, municípios e entidades privadas sem fins lucrativos, para a realização de obras de infra-estrutura esportiva, o Ministério designou, através de Portaria, servidor desta SPOA, para atuar junto a Caixa no levantamento de problemas e na busca de soluções para contratos em andamento prejudicados por qualquer tipo de pendência e ao mesmo tempo visitar, por amostragem, obras contratadas, com a finalidade de gerar relatório gerencial que possibilite à SPOA solicitar, com a devida segurança, providências à Caixa para o saneamento dos problemas apontados. A SPOA ficou, assim composta por 6 Coordenações-Gerais: Recursos Humanos, Recursos Logísticos, Modernização e Informática, Planejamento e Acompanhamento de Gestão, Orçamento e Finanças, Gestão de Convênios. CLÁUDIO MONTEIRO SUBSECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COLABORADORES Jorge Antônio Lacerda de Andrade Coordenador-Geral de Modernização e Informática Paulo Roberto Lobão Lima Coordenador de Desenvolvimento de Sistemas Wodson Mota Coordenador de Suporte e Rede Colaboradores APRESENTAÇÃO Mensagem do Coordenador-Geral O objetivo deste trabalho é apresentar uma síntese dos trabalhos desenvolvidos e dos resultados alcançados frente às ações implementadas no Ministério do Esporte em 2005, quanto a equipamentos, softwares básicos, recursos de comunicação, sistemas aplicativos, metodologias, procedimentos operacionais, procedimentos de segurança, instalações físicas, recursos de comunicação, sistemas aplicativos, metodologias, procedimentos operacionais etc. Os resultados obtidos foram decorrentes do comprometimento e responsabilidade das Coordenações Suporte e Rede, Modernização e Desenvolvimento e Sistemas na solução de problemas, no cumprimento das metas e ações preestabelecidas, assim como na disseminação de conhecimentos e introdução de novas metodologias de trabalho que, de certa forma, impactaram a cultura organizacional do Ministério do Esporte - ME. O processo de estruturação da administração de modernização e informática focou-se no estabelecimento de um novo Patamar de Atendimento das Necessidades dos Usuários, Criar uma Infra-Estrutura Técnica e nas Diretrizes Governamentais na Área de Tecnologia da Informação. A seguir é apresentado um detalhamento de cada uma das estratégias que nortearam o processo de estruturação da Modernização e Informática e as correspondentes ações empreendidas. Áreas de Atuação Envolvidas na Administração de Recursos de Modernização e Informática Foram organizadas, na forma de estratégias, as ações que permitiram a estruturação dos processos de provimento e gestão de recursos técnicos do ME, levando em consideração: - Governo Eletrônico - Coordenação-Geral de Modernização e Informática - CGMI - Modernização - Suporte e Rede (Segurança) - Desenvolvimento e Sistemas GOVERNO ELETRÔNICO Governo Eletrônico e o Ministério do Esporte O Programa Governo Eletrônico do Poder Executivo Federal estabeleceu como diretrizes, a melhoria dos serviços prestados ao cidadão, a ampliação do acesso a serviços, a melhoria da gestão interna e a transparência e controle social sobre as ações de Governo. O Ministério do Esporte participa de 8 (oito) Câmaras do Governo Eletrônico, listadas a seguir com os seus integrantes: 1 - CÂMARA DE IMPLEMENTAÇÃO DO SOFTWARE LIVRE ITI - Wodson Mota - Titular - Coordenador de Suporte e Rede - Paulo Roberto Lobão - Suplente - Coordenador de Desenvolvimento e Sistemas - Elisson Sousa da Costa - Suplente - Programador 2 - CÂMARA DE INCLUSÃO DIGITAL SLTI - Jorge de Andrade - Titular - Coordenador-Geral 3 - CÂMARA DE INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS STLI - Paulo Roberto Lobão - Titular - Coordenador de Desenvolvimento e Sistemas - Ygor Costa Lima - Suplente - Programador 4 - CÂMARA DE SISTEMAS LEGADOS E LICENÇAS SLTI - Jorge de Andrade - Titular - Coordenador-Geral 5 - CÂMARA DE GESTÃO DE SITES E SERVIÇOS ON-LINE SECOM - Paulo Roberto Lobão - Titular - Coordenador de Desenvolvimento e Sistemas - Andréia Patrícia da Silva - Suplente - Web Designer 6 - CÂMARA DE INFRA-ESTRUTURA DE REDE SLTI - Wodson Mota - Titular - Coordenador de Suporte e Rede 7 - CÂMARA G2G SLTI - Jorge de Andrade - Titular - Coordenador-Geral 8 - CÂMARA DE GESTÃO DE CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA MRE - Jorge de Andrade - Titular - Coordenador-Geral - Paulo Roberto Lobão - Suplente - Coordenador de Desenvolvimento e Sistemas - Wodson Mota - Suplente - Coordenador de Suporte e Rede GOVERNO ELETRÔNICO (cont) No Ministério do Esporte, em relação à área de Desenvolvimento e Sistemas da CGMI, todos os sistemas Internet e Intranet estão em conformidade com as normas e recomendações do Governo Eletrônico, através do “Manual para a Elaboração de Páginas Governamentais” do Comitê Executivo. Na área de Rede e Suporte da CGMI, as redes do ME e das Secretárias Nacionais de Esporte estão ajustadas às diretrizes em fase final de elaboração pelo e-Gov. Estrutura Funcional ESTRUTURA FUNCIONAL ESTRUTURA FUNCIONAL DA CGMI A estrutura funcional da CGMI é apresentada no quadro abaixo. DAS 101.4 101.3 Cargo/Função Quantidade Coordenador-Geral de Modernização e Informática 01 Coordenador (Rede e Suporte; Desenvolvimento e 02 Sistemas; Modernização) Qtde total de Servidores 2002 2003 2004 2005 55 42 42 42 Apoiada em empresas prestadoras de serviços, a CGMI conta com 42 (quarenta e dois) servidores, atingindo níveis de serviços superiores a 90 % (noventa por cento) o que a coloca num patamar de excelência. PDTI PDTI- Plano Diretor em Tecnologia da Informação A CGMI deu prosseguimento à execução do Plano Diretor de Investimento em Tecnologia da Informação para o Biênio 2004/2005 que apresenta a visão atual da área de informática e proposições quanto a equipamentos, softwares básicos, recursos de comunicação, metodologias, procedimentos operacionais, procedimentos de segurança, instalações físicas, recursos de comunicação, sistemas aplicativos, metodologias, procedimentos operacionais etc. O PDTI prevê a utilização das tecnologias mais recentes como a implantação de softwares Livres, levando-se em conta a viabilidade de implantação das mesmas. As propostas estão enquadradas em padrões atualizados, tanto tecnológicos quanto governamentais, destacando-se as normas do Governo Eletrônico (e-Gov). O diagnóstico da situação atual sintetiza as informações coletadas no âmbito da CoordenaçãoGeral de Modernização e Informática (CGMI) do Ministério do Esporte, e serve de base para as propostas apresentadas. MODERNIZAÇÃO Modernização No exercício de 2005 a Modernização implantou o novo Sistema de Legislação - SISLEGIS, no âmbito do Ministério. Foi aprovado a Norma de Serviço MI-4, que organiza e coloca à disposição do usuário as informações relativas à Biblioteca do Ministério do Esporte. Foram realizados diversas reuniões, em conjunto a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre a migração para Software Livre. Foi realizado treinamento para os funcionários/servidores do Ministério para a utilização do Software Livre. A Modernização acompanhou e participou dos seguintes trabalhos: - Grupo de trabalho para a implantação do Software Livre no Ministério do Esporte. A Coordenação de Modernização juntamente com os técnicos de informática da Coordenação de Suporte e Rede efetuou o levantamento de serviços informatizados e softwares em todo Ministério e Secretarias; - Grupo de sensibilização aos usuários sobre a nova plataforma a ser implantada, organizando palestras, amostras de vídeos e aulas de capacitação dos funcionários (terceirizados e servidores). Fez parte também da redação de estruturação do projeto, contemplando todas as etapas e cronogramas do processo de migração para o Software Livre; - Esteve presente em todos os seminários ministrados pelo Comitê Técnico de Implementação de Software Livre organizados pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, bem como do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP; - Comissão Nacional de Classificação - CONCLA, órgão colegiado e diretamente subordinado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; - “Seminário Ibero-Americano Consultando uma referência de indicadores e métricas de governo eletrônico” promovido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, realizado pela Escola Nacional de Administração Pública - ENAP; - 1ª Oficina Técnica de migração para Software Livre; e – 1º Seminário de Inovações Tecnológicas em Cluster e Grid no Governo Federal. BIBLIOTECA Biblioteca No exercício de 2005 a Biblioteca do Ministério do Esporte realizou as seguintes ações: - Alimentação e manutenção constantes do sistema da biblioteca, abrangendo Acervo e Clube do Livro; - Atendimento aos usuários internos e externos; - Atendimento à solicitação de pesquisas; - Doação de livros e periódicos editados pelo Ministério do Esporte; - Empréstimo de publicações em duas modalidades: domiciliar e entre bibliotecas; - Resposta aos e-mails institucionais e solicitações encaminhadas da Ouvidoria; - Descarte de periódicos, obedecendo ao tempo de armazenamento; - Triagem do material recebido como doação. A Biblioteca passou a decorar seu espaço físico e mural de acordo com as datas comemorativas. Com o objetivo de promover a interação e informar aos usuários, foi retomada a utilização do mural com notícias e eventos relativos ao Esporte, dando ênfase à Copa do Mundo de 2006, ao Pan-Americano de 2007 e assuntos institucionais. Também foi adotada uma caixa de sugestões para ser o canal de comunicação entre os usuários e a Biblioteca. Em março de 2005 foi iniciado um levantamento minucioso nos documentos históricos da Biblioteca, os quais pertenceram ao CND (Conselho Nacional do Desporto). Em maio, um parecer técnico foi elaborado com o intuito de preservar a integridade e importância dos documentos do CND para a Biblioteca do Ministério do Esporte. Em junho de 2005, a Biblioteca em conjunto com a Modernização começou a colher informações para elaborar o Regulamento da Biblioteca, que foi aprovado e publicado no Boletim de Serviço Extraordinário do dia 21 de julho de 2005. Em outubro de 2005, o Sistema de Legislação do Ministério do Esporte, foi retomado e renomeado de Sislegis, ficando sob a responsabilidade da Biblioteca a alimentação dos atos referentes ao ano de 2004. Durante o ano de 2005, o sistema da Biblioteca foi aprimorado e migrado para plataforma Linux. COMUNICAÇÃO DE DADOS Infra-Estrutura de Comunicação de Dados A infra-estrutura de comunicação de dados do ME, foi acrescentada de mais 5 equipamentos de distribuição de rede(SWITCH), devido à mudanças no espaço físico do ME, e ao sensível aumento na demanda. Dessa forma o ME conta com recursos de comunicação dimensionados às suas necessidades atuais e previstas para os próximos 12 (doze) meses, com garantia de que oferecerá aos seus usuários as informações disponíveis em sua Home Page, dentro de elevados padrões de desempenho e disponibilidade. PARQUE COMPUTACIONAL Evolução do Parque Computacional Os quadros a seguir demonstram a situação do parque computacional no ano de 2005. Hardware no Período de 2005 Estações de Trabalho Exercício 2004 - 395 estações com configuração Pentium - 25 notebooks - 5 Hand Held HP Jornada 720; - 1 Máquina Fotográfica Digital; Exercício 2005 - 344 estações com configuração Pentium - 35 notebooks - 5 Hand Held HP Jornada 720; - 1 Máquina Fotográfica Digital; - 10 Palm Top’s. - 10 Palm Top’s. Impressoras Exercício 2004 Exercício 2005 - 60 impressoras laser coorporativas - 34 impressoras laser monocromáticas - 53 impressoras jato de tinta sendo 4 para impressão em papel A3; - 10 impressoras laser coloridas - 42 impressoras jato de tinta sendo - 4 impressoras jato de tinta para impressão em papel A3; Servidores Exercício 2004 - 21 servidores sendo 2 alugados e 1 servidor de backup com suporte a 7 fitas DLT 40/80 e monitoração de ambiente (CMC). Exercício 2005 - 31 servidores sendo 1 emprestado e 1 servidor de backup com suporte a 7 fitas DLT 40/80 e monitoração de ambiente (CMC). PARQUE COMPUTACIONAL (cont) Ativos de Rede Exercício 2004 - 3 Switches modulares com 8 módulos de 48 portas Fast; - 3 módulos Gigabyte; - 1 módulo de expansão Gigabyte (4 portas); - 1 expansão de memória para Switch central SNE (SSR-2000); - 1 ano de garantia do parque de Ativos de Rede; - 1 módulo de roteamento; - 1 Switch 24 portas Xylan Fast; - 6 Switches empilháveis 24 portas Fast com módulo de gerenciamento e módulo Gigabyte; - 1 Software de gerenciamento; - 3 Roteadores: • 1 - 3620 CISCO com Balanceamento de carga; • 2 - 2500 CISCO. - 4 Switches de 24 portas Fast; - 5 Hubs de 24 portas. Exercício 2005 - 3 Switches modulares com 8 módulos de 48 portas Fast; - 3 módulos Gigabyte; - 1 módulo de expansão Gigabyte (4 portas); - 1 expansão de memória para Switch central SNE (SSR-2000); - 1 módulo de roteamento; - 1 Switch 24 portas Xylan Fast (Queimado); - 7 Switches empilháveis 24 portas Fast com módulo de gerenciamento e módulo Gigabyte; - 1 Software de gerenciamento; - 3 Roteadores: • 1 - 3620 CISCO com Balanceamento de carga; • 2 - 2500 CISCO. - 6 Switches de 24 portas Fast; - 4 Hubs de 24 portas; - 1 Hub de 6 portas; - 1 Hub de 8 portas; REDE Diagrama de Rede Re d e Se cr e ta r ia s Na cio n a is d e Esp o r te Link Secretarias 512Kbps Br a silTe le co m/In te r n e t Link Internet 2Mbps Re d e Se r p r o ( SIAFI G ERENCIAL ) Ro te a d o r ME/ Br Te lc Ro te a d o r ME/SNEs Link Serpro (SIAFI) 56Kbps Ro te a d o r me / Se r p r o Re d e In te r n a ME DMZ F irewall R ed e d o M in istério d o Esp o r te Legenda - Link: Conexão que interliga duas extremidades da rede - KBPS: Kbyte por segundo - MBPS: Megabyte por segundo Administração de Rede No ano de 2005 a rede do Ministério do Esporte se preparou para a migração de seus serviços para a plataforma de Softwares Livres, atendendo a demanda da casa civil da presidência da republica. As estações continuam rodando Windows 2000 Professional e em algumas Windows XP. Para os servidores foi criado um ambiente paralelo ao atual, rodando Sistema Operacional Livre. O monitoramento dos servidores é feita através da Ferramenta Vantage e dos ativos através da ferramenta NetSigth. Segurança de Ambiente Atualmente toda a rede é protegida por antivírus e a sala dos Servidores pelo CMC que faz controle de acesso, temperatura, umidade e fumaça. Segurança da Informação Atualmente o ME dispõe de Política de Back-up e de dois cofres a prova de fogo para armazenamento das fitas de back-up. Possui também uma Library de back-up com 6 (seis) fitas DLT 40/80 Gbytes, 3 (três) JAZZ de 2 Gbytes, 3 (Tres) fitas DLT 40/80 Gbytes,1 DAT de 4Gbytes e o software CA-ArcServer para gerenciar o backup dos servidores Exchange 2000 e SQL 2000. Licenças de Software Atualmente todos os softwares utilizados no ambiente computacional do ME estão com versões atualizadas e são licenciados, não existindo nenhum deles em situação irregular. CORREIO ELETRÔNICO Divisão dos serviços correios Exchange Em 2003 ME - 457 Caixas de correio; ME - Utilização de 3,70 Gbytes de disco. SNE - 136 Caixas de correio; SNE -Utilização de 2,64 Gbytes de disco. Em 2004 ME - 485 Caixas de correio; ME - Utilização de 6,2 Gbytes de disco. SNE - 188 Caixas de correio; SNE -Utilização de 3,3 Gbytes de disco. A tabela acima apresenta divisão dos serviços de correios entre dois servidores, um para o prédio da Esplanada e outro para o Prédio do DNIT. Esta divisão possibilitou sensível diminuição no tráfego de dados entre os dois prédios e aumento de performance para os usuários que utilizam este serviço no edifício DNIT. SERVIÇOS Serviços disponibilizados na Rede Corporativa do ME Com relação aos serviços prestados pela rede interna do ME, a mudança ocorrida, foi a criação de um servidor de update para as estações que estiverem trabalhando com sistema operacional Linux. O objetivo é manter todas as futuras estações Linux, atualizadas e livres de ataques provenientes de falhas das aplicações. INTRANET INTRANET Ação de destaque da CGMI foi a Implementação da nova versão da INTRANET com facilidades para promover a comunicação interna do próprio Ministério (ME) ou na comunicação com outros órgãos (exemplo ME - SNE - Condomínio). A primeira versão foi implantada em Outubro de 2000, e em Agosto de 2005 foi publicada a 3ª versão (atual). A Intranet atual, com a interface e serviços mostrados a seguir, foi desenvolvida para todos os navegadores, inclusive os de software Livre (Mozila Firefox). INTRANET (cont) Serviços disponíveis na INTRANET - Ouvidoria; - Organograma; - Quadro de Avisos; - Modelos de documentos; - Informativos sobre o Ministério; - Clipping; - Boletim de Serviços; - Sistema de Help-Desk; - Solicitação de Serviços à CGLOG; - Mapa do Site; - Downloads; - Estatísticas do Portal do ME; - Quem é quem; - Mural eletrônico; - Sistema de Protocolo – CPRODWEB; - Sistema de Portaria Web; - Boletim Eletrônico; - Galeria de Fotos; - Silab Web; - Clube do Livro; - Biblioteca – Acervo. - COGIN - Canal CGMI - Webmail - SoftwareLivre. Esporte; - Porta do CGRH. SISTEMAS APLICATIVOS Sistemas de Apoio Administrativo Desenvolvidos e implantados pela CGMI Produto SAI - Sistema de Atendimento da Intranet SIGA - Sistema de Gerenciamento de Atendimento ao Usuário CPRODWEB BANCO DE IMAGENS LOGÍSTICA ON-LINE - CGLOG AUDIÊNCIAS DO GABINETE DO MINISTRO SISRH - Sistema de Recursos Humanos SISTEMA DE PLEITOS CONSUDE Diárias e Passagens Benefícios O Sistema de Administração da Intranet tem por objetivo permitir que os técnicos da Coordenação-Geral de Modernização e Informática CGMI do Ministério do Esporte realizem a administração e o controle de segurança de todos os sistemas publicados na Intranet do mesmo. Gerenciar os equipamentos que compõem a estrutura de Informática do Ministério, bem como os atendimentos dos chamados abertos pelos seus usuários; permitindo ao gestor um controle efetivo. O CPROD.net tem como objetivo controlar os processos e documentos recebidos e expedidos pelo Ministério do Esporte-ME, no que diz respeito à sua gestão documental (registro, classificação, tramitação, arquivamento, expedição, avaliação, transferência, pesquisa e gerenciamento). A função global do sistema é agrupar, gerenciar e disponibilizar as imagens na Internet e Intranet. Possibilita a outros sistemas o acesso e a utilização das imagens que antes eram exibidas estaticamente na Internet. O Sistema de Logística On-Line tem como objetivo controlar os chamados solicitados pelos funcionários do Ministério do EsporteME, no que diz respeito à logística (ar condicionado, chaveiro, cortina, divisória, marcenaria, pintura, piso, reparo e outros). O sistema visa o agendamento e controle das audiências e visitas realizadas para o Ministro, o Chefe de Gabinete, Secretário Executivo e Assessores do Ministro. Manter de forma integra e definitiva dados dos funcionários do Ministério do Esporte (funcionários comissionados, prestadores de serviço, estagiários) e seus respectivos cargos e unidades de trabalho. Também tendo como finalidade emitir relatórios e controlar a emissão de folhas de ponto. Cadastro e pesquisa de funcionários do ME para o curso de Software Livre. É um cadastro completo de políticos que controla os tramites parlamentares no Ministério do Esporte, as votações no Congresso Nacional e vincula com o Sistema de Audiências do Gabinete. Sistema de informação desportiva relativa a conteúdos, notícias e fotos do CONSUDE - Conselho Sul-Americano do Esporte. Sistema que calcula o preço das diárias e das passagens de trechos das viagens informadas. SISTEMAS APLICATIVOS (cont) Produto BIBLIOTECA - ACERVO CLUBE DO LIVRO JOGOS INDÍGENAS CALENDÁRIO DESPORTIVO NACIONAL SEGUNDO TEMPO OUVIDORIA JOGOS DA JUVENTUDE PINTANDO A LIBERDADE SISLEGIS SAP - Sistema de Atualização do Portal GEMPAG CPLP INFORME - ME CLIPPING Benefícios O principal objetivo deste sistema é automatizar parte do trabalho que atualmente é feito manualmente pelos funcionários da biblioteca. Gerenciar os livros da biblioteca do ME e disponibilizálos para todos os servidores para empréstimo, reserva, renovação e consulta através da Intranet, e disponibilizar a consulta de livros para todos que acessam o portal ME na INTERNET. O objetivo do sistema é automatizar o encontro e o intercâmbio esportivo-cultural entre os diferentes povos indígenas brasileiros, revelando ao público o universo que traduz a harmonia e equilíbrio das sociedades tribais, manifestado através de suas danças, cantos, pinturas corporais e gestos esportivos próprios, o autêntico ritual do esporte de criação nacional. Disponibilizar e disseminar, ao público brasileiro, as informações a respeito de eventos esportivos; Contribuir para a sistematização unificada do esporte nacional de alto rendimento; Contribuir para preservação da memória do esporte brasileiro. Tem como objetivo disponibilizar um sistema de cadastro On-Line possibilitando o acesso à prática e à cultura do Esporte, visando o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens; e formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida. Sua missão é sugerir medidas de aprimoramento e buscar soluções para os problemas apontados. Um controle geral dos Jogos da Juventude, tendo um módulo de inscrições on-line dos participantes, cadastro dos torneios e seus resultados. Controla a distribuição de material esportivo produzido por presidiários. Cadastro e pesquisa de Legislações do ME Tem o objetivo de controlar as atualizações feitas no Portal do Ministério do Esporte, permitindo que estas sejam realizadas diretamente pelos seus usuários de forma eficiente, bem como o acesso aos módulos restritos dos diversos sistemas e aplicações desta instituição que são acessados e atualizados via Internet. Sistema de gerenciamento de controle do empenho e pagamentos de obras do Ministério do Esporte em convênio com a Caixa Econômica Federal. Sistema de informação desportiva relativa a conteúdos de suporte das Administrações Públicas Desportivas dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor), em estreita ligação com os movimentos associativos desportivos e os sistemas universitários de cada país. Informe e Avisos eletrônicos da ASCOM. Cadastro de Clipping On-line na Internet para a Intranet. SISTEMAS APLICATIVOS (cont) Produto BOLSA-ATLETA SGP - Sistema de Gerenciamento do Portal PROJETOS ESPORTIVOS SOCIAIS PROJETO DE MIGRAÇÃO SOFTWARE LIVRE PORTARIA WEB CONFERÊNCIA NACIONAL DO ESPORTE CONVÊNIOS BOLETIM ELETRÔNICO CONTROLE DE DIÁRIAS E PASSAGENS SISTEMA DE PEDIDOS REDE CENESP GDATA Prêmio Ministério do Esporte de Literatura Rede CEDES ASCOM - Controle de Fotos Benefícios Formulário on-line de proposta de participação no programa BolsaAtleta. O programa garantirá uma manutenção pessoal mínima aos atletas de alto rendimento beneficiados, buscando dar condições para que se dediquem ao treinamento esportivo e participação em competições visando o desenvolvimento pleno de sua carreira esportiva. Tem o objetivo de controlar as atualizações feitas no Portal do Ministério do Esporte, permitindo que estas sejam realizadas diretamente pelos seus usuários de forma eficiente, bem como o acesso aos módulos restritos dos diversos sistemas e aplicações desta instituição que são acessados e atualizados via Internet. O objetivo do sistema de projetos esportivos sociais é o foco social com obtenção de chancela através de um formulário padrão com obrigatoriedade de preenchimento, com digitação on-line, para posterior apresentação e avaliação do Conanda. Processo de migração de todos os Sistemas do ME para Software Livre. Sistemas de controle de entrada e saída de visitantes ao prédio do ME. Cadastro de Emendas sobre o Texto Básico para a sistematização nas Conferências Estaduais e na Conferência Nacional; Sistema de Sistematização das Emendas apresentadas; Credenciamento de Delegados e Suplentes. Controle de prestação de contas dos Convênios firmados pelo ME. Sistema de envio de notícias do Ministério do Esporte a um grupo de pessoas cadastradas. Controle de requisições e atualizações de emissão de passagens e diárias. Controla os chamados solicitados pelos funcionários do condomínio. Manter e disponibilizar informações a respeito das atividades desenvolvidas e em desenvolvimento pelos integrantes da Rede Cenesp. Avaliação de desempenho de Atividade Técnico Administrativo. Cadastro de Autores e suas respectivas obras para o Prêmio Ministério do Esporte de Literatura. Sistema de Gestão e cadastro de Avaliadores. Rede Cedes é uma ação programática do Ministério do Esporte que busca implantar novos grupos de pesquisa e estimular os já existentes a produzir e difundir conhecimentos voltados para a avaliação e o aperfeiçoamento da gestão de políticas públicas de esporte e de lazer. A função global do sistema é agrupar, gerenciar e disponibilizar as imagens da ASCOM. Possibilitar aos usuários o cadastro, acesso e a utilização das imagens. INFRA - ESTRUTURA Infra-Estrutura Técnica A existência de uma Infra-estrutura Técnica de Informática adequada é pré-requisito fundamental para o atendimento ás necessidades de sistemas de informação e de facilidades fornecidas por aplicativos de apoio, requeridas pelos usuários do Ministério. Um número grande de ações foi implementado no sentido de melhorar qualitativamente e quantitativamente a Infra-estrutura Técnica de Informática disponível para utilização, sendo estas apresentadas a seguir: − Aplicação de procedimentos computacionais para Gerência de Bens de Informática, de forma a que todo e qualquer tipo de Bem de Informática (Hardware e Software) seja passível de rigoroso gerenciamento e controle. − Utilização de procedimentos computacionais para solicitação de ajuda, utilizando facilidades do tipo INTRANET, que proporcionam fácil utilização, alta disponibilidade e a noção de uso espontâneo, de forma que todo e qualquer tipo de solicitação de suporte seja passível de um melhor gerenciamento e controle. − Promoção da o aumento qualitativo de recursos do Parque Computacional disponível no Ministério, de forma a melhorar a relação equipamento disponível/ produção. Este aumento abordou os seguintes itens: • • • • • - Microcomputadores, Dispositivos de Impressão, Software Básico, Software de Apoio; e Facilidades de Rede. Aplicação de métodos e procedimentos computacionais e softwares, para Gerência de Rede, de forma que todo componente (ativos e passivos) seja passível de rigoroso gerenciamento e controle. Estes métodos e procedimentos deram especial atenção aos seguintes assuntos: Disponibilidade da Rede, Desempenho da Rede, Problemas na Rede e Mudanças na Rede e Política de Segurança de Rede.. INFRA – ESTRUTURA (cont) − Padronização do parque computacional em relação ao sistema operacional (Windows 2000 próprio para ser utilizado em ambientes corporativos), nas ferramentas básicas de automação de escritório (OpenOffice 1.3) e navegador para internet (Firefox 1.0.6). HELP - DESK O número de atendimentos de suporte técnico junto ao usuário, solucionando, dirimindo e acompanhando suas dúvidas, problemas e necessidades, manteve-se estável. Help Desk Quantidade de Técnicos Quantidade de Chamadas (Média mensal) 2004 2005 14 615 14 605 INTERNET INTERNET A CGMI implantou a primeira página Internet em Julho de 2000 com facilidades para promover a comunicação e a disponibilização de serviços do Ministério com a sociedade. A Internet atual, publicada em maio de 2005, foi desenvolvida para todos os navegadores, inclusive os de software Livre (Mozila Firefox), com a interface mostrada a seguir. CONCLUSÃO CONCLUSÃO Para atender as demandas de maneira eficaz, em um ambiente caracterizado pela velocidade das mudanças, torna-se indispensável um gerenciamento baseado no foco em prioridades e objetivos. Por esta razão a introdução da tecnologia da informação no âmbito do Ministério do Esporte revela a intenção de agilizar e modernizar os processos pela aplicação de novas técnicas, associadas a normatização e metodização. Como o processo de Tecnologia da Informação é dinâmico e exige soluções rápidas e eficientes, a busca de novas alternativas viáveis passou a ser uma constante, pois a medida em que crescem as demandas, também crescem em maior proporção às exigências para a solução de problemas com resultados imediatos, eficientes e eficazes. Diante desse fato, buscamos solucionar os problemas que exigem urgentes soluções e priorização das metas e ações definidas no Planejamento Estratégico elaborado pelo Ministério do Esporte. MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA-EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS Relatório de Atividades de 2005 Coordenação-Geral de Recursos Logísticos 1. Apresentação O objetivo deste relatório é apresentar uma síntese dos trabalhos desenvolvidos na Coordenação-Geral de Recursos Logísticos e dos resultados alcançados frente às ações implementadas no exercício de 2005. Objetiva, ainda, atuar na produção direta de informações para possibilitar melhor avaliação dos resultados alcançados, assim como o conhecimento das atividades desenvolvidas nas áreas de licitações, contratos, compras, almoxarifado e patrimônio ao longo do exercício de 2005. À Coordenação-Geral de Recursos Logísticos compete planejar, coordenar, executar e controlar as atividades relativas à aquisição de bens e contratação de serviços, administração de material e patrimônio, administração e manutenção predial, obras e serviços de engenharia, transporte, telecomunicações, comunicação administrativa, serviços de apoio operacional, bem como implementar normas e procedimentos objetivando a normalização e o aprimoramento dessas atividades no âmbito do Ministério. 2. Organização Deve-se salientar que a Coordenação-Geral de Recursos Logísticos conta hoje com a atuação de 67 pessoas, sendo 16 servidores, entre efetivos e ocupantes de funções de Direção e Assessoramento Superior, 05 requisitados de outros órgãos e 46 terceirizados, distribuídos na estrutura da Coordenação. Algumas atividades somente podem ser desenvolvidas por servidores efetivos. Com esse quantitativo é possível assegurar, embora precariamente, a execução dos serviços afetos à Coordenação, contudo, como o processo administrativo é dinâmico e exige soluções rápidas e eficientes, a busca de soluções alternativas passa a ser uma constante. A Coordenação Geral de Recursos Logísticos vem procurando desenvolver ações no sentido de melhoria da produtividade para execução das atividades desenvolvidas, em todas as suas áreas de atuação objetivando melhorar qualitativamente e quantitativamente o fornecimento dos serviços impondo maior agilidade e confiabilidade. 3. Atividades Realizadas Neste tópico demonstramos as ações relevantes desenvolvidas no ano, destacando-se, quando julgado adequado, o agrupamento de dados e informações com o propósito de facilitar a compreensão e a análise dos seus elementos constitutivos. 3.1 LICITAÇÕES E CONTRATOS Neste exercício a Coordenação Geral de Recursos Logísticos firmou e geriu 50 contratos de prestação de serviços o que envolveu a elaboração de contratos, termos aditivos e termos de rescisão, sob a forma de minutas, submetendo-as à apreciação da Consultoria Jurídica e a seguir providenciando-se as respectivas assinaturas de seus signatários e a publicação resumida dos extratos de seus termos no Diário Oficial da União. Acompanhou a prestação de garantias e controlou prazos de vigência dos contratos, realizou análise e elaboração de planilhas referentes à reequilíbrio econômico-financeiro, bem como pesquisas de mercado e, junto a outros órgãos da Administração Pública, possibilitando as ações em tempo hábil relativas às providências de prorrogações, alterações e ajustes necessários, bem como a necessidade Licitações - 2005 de novas contratações. É importante registrar o apoio 02 Tomada de Preços R$ 180.056,81 às Comissões Especiais de Licitação 124 Dispensas R$ 357.917,96 05 Inexigibilidades R$ 821.013,00 nos processos relativos a aquisição de 06 Ata de Registro de Preços R$ 205.728,09 material e de prestação de serviços. 10 Pregões R$ 2.491.646,56 Nas aquisições e contratações realizadas, seja por dispensa de licitação, inexigibilidade de licitação, ou nas modalidades de licitação: convite, tomada de preços, concorrência e Pregão, é meta primordial buscar propostas mais vantajosas para a Administração. Visando a obtenção deste objetivo, esforços foram alocados no sentido de promover uma melhoria na elaboração dos projetos básicos e na determinação de critérios de julgamento claros e objetivos, proporcionando maior transparência e agilidade nas aquisições de bens e serviços. Em relação ao processo licitatório, foram realizadas 144 licitações e efetivadas 143, distribuídas na forma do quadro anexo. 3.2 MATERIAL DE CONSUMO Material de Consumo – 2005 A atividade de administração de material é executada por meio do Sistema de Controle de Material de Consumo, que 721 requisições de material atendidas R$ 320.002,72 gastos com material permite o cadastramento e controle do estoque, disponibilizando informações para o gerenciamento de distribuição, compras, desfazimento e outras ações relativas à gestão de material de consumo. A CGLOG efetuou acompanhamento da variação de estoques dos materiais de uso comum e específico por meio do controle existente, procurando desenvolver ações no sentido de recompor o estoque do almoxarifado em tempo hábil. As entradas de material no Almoxarifado totalizaram o valor de R$ 393.909,38. Foram atendidas 721 requisições de material, totalizando R$ 320.002,72, distribuídos às unidades requisitantes do ME. 3.3 PATRIMÔNIO A CGLOG efetua a gestão patrimonial por meio do Sistema de Patrimônio – 2005 Controle de material Permanente, que registra e controla o patrimônio do Ministério, na forma da Legislação 8.481 bens móveis vigente. O Sistema permite a que representam localização e a verificação do histórico R$ 5.272.591,17 por plaquetas com código de barras. As 347 incorporações apresentadas no quadro de Bens incorporados correspondem ao acréscimo do patrimônio decorrentes de aquisições cessões e doações. 3.4 PASSAGENS AÉREAS E DIÁRIAS Passagens Aéreas - 2005 Gasto com Passagens Diárias 722.832,13 Total R$ 1.118.825,56 O Ministério do Esporte dispõe de empresa contratada para a solicitação e emissão de bilhetes de passagens aéreas. Foram contabilizadas 1055 requisições de passagens aéreas, no valor total de 1.118.825,56 Foram ainda registrados e atendidos 877 pedidos de diárias, correspondentes ao somatório de R$ 722.832,13. 3.5 REPROGRAFIA Gastos com Reprografia 10 máquinas alocadas4.351 (cópias/impressões)R$ 254.406,81 gasto anualR$ 21.200,57 média de gasto mensal Reprografia - 2005 A CGLOG mantém contrato para a locação de equipamentos reprográficos que é prestado por meio de 02 (duas) Centrais se Reprografia, e por equipamentos distribuídos às diversas unidades do Ministério, composta de 10 equipamentos diversos. Foram atendidas 4.351 requisições de cópias, das diversas unidades do ME, que totalizaram o valor de R$ 254.406,81 3.6 TRANSPORTES OFICIAIS Transporte Oficiais - 2005 Custo Anual R$ 210.288,00 Km percorridos – 150.602 Quantidade de Veículos Terceirizado - 05 Os serviços de transportes são realizados por empresa locadora de veículos e atende a demanda das diversas unidades do ME. A utilização de transporte no Ministério totalizou o quantitativo de 11.308 de requisições emitidas, resultando no valor de R$ 210.288,00, conforme demonstrado no quadro de distribuição de controle de Transporte. 3.7 TELEFONIA O atendimento do serviço telefônico fixo de longa distância é efetuado pelas empresas Brasil Telecom e Embratel e o serviço móvel celular pela empresa Americel. O ME possui uma Central Telefônica marca Ericsson, modelo MD110, que atende à contento, as necessidades das unidades do ME, instalada na sala S25, subsolo do Bloco “A”. A sala onde está instalada a Central Telefônica é de uso compartilhado com outros órgãos que compõem as unidades condominiais do Bloco “A”. Serviço de telefonia - 2005 01 Central Telefônica (Ericsson) Capacidade da Central Telefônica 207 ramais digitais instalados 112 ramais analógicos instalados 24 ramais analógicos instalados com fax 03 linhas diretas FAX/MODEM 02 linhas diretas operando com fax 2 Feixe Digital/Brasil Telecom – 60 linhas 1 Feixe Digital/Embratel – 30 Linhas 87 Linhas de telefonia móvel - celular Os gastos com telefonia neste exercício totalizaram o valor de R$ 593.434,69, sendo R$ 471.314,28, com telefonia fixa e R$ 122.120,41, com telefonia móvel. 3.8 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Os quadros de prestação de serviços anexos ao presente relatório evidenciam a diversidade e o quantitativo de serviços prestados aos usuários desta Coordenação 3.9 COMUNICAÇÕES ADMINISTRATIVAS Na área de comunicações Administrativas são apresentados os quantitativos globais de processos e documentos movimentados no exercício. Para os serviços postais telemáticos, assinatura e publicação no Diário Oficial da União e no Diário da Justiça, distribuição de jornais, revistas e PanRotas, o ME utiliza serviços contratados O quadro de controle de serviços de protocolo apresenta os resultados das atividades da área, que totalizaram o quantitativo de 46.359 correspondencias expedidas, 3.962 processos criados e 28.991 documentos tramitados. 3.10 ADMINISTRAÇÃO PREDIAL As atividades de administração predial que compreendem, basicamente, a manutenção preventiva e corretiva das instalações e equipamentos existentes, e as atividades de vigilância, limpeza e conservação, são realizadas pela Coordenação do Condomínio do Bloco “A”. As despesas são administradas pelos órgãos usuários do imóvel e rateadas entre as unidades condôminas, na proporção das áreas ocupadas. Essas despesas são mantidas fixas na maior parte do ano porque envolvem contratos, sofrendo alterações, para cima, sempre que ocorre repactuação de preços ou novas contratações urgentes e necessárias. As despesas relativas ao Condomínio afetas ao Ministério do Esporte, no exercício de 2005, transferidas na forma de Destaque, somaram o valor de RS 2.445.788,14. DOS ANEXOS Acompanham este Relatório os seguintes anexos: Anexo I – Quadro Demonstrativo de realização de Dispensas, Inexigibilidades e Licitações Anexo II – Quadros Demonstrativos de Contratos Anexo III – Quadro Controle de Material de Consumo Anexo IV – Quadros de Patrimônio Anexo V – Quadros Controle de Requisição de Passagens Aéreas e Diárias Anexo VI – Quadro Controle de Execução de Serviços Reprográficos Anexo VII – Quadro Controle de Transporte Anexo VIII – Quadros Controle de Telefonia Fixa e Móvel Anexo IX – Quadros de Prestação de Serviços Secretarias e demais unidades do ME Anexo X – Controle de Serviços do Protocolo Anexo XI – Demonstrativo dos Recursos Orçamentários – Condomínio (Repasses) CONCLUSÃO Ao encerrarmos mais um exercício, consideramos ter obtido razoável nível de sucesso na condução das atividades próprias da CGLOG, procurando colocá-la, permanentemente, em sintonia com as diretrizes maiores emanadas da esfera diretiva desta casa. SYLVIA HELENA VASCONCELOS MENDES PÊGAS Coordenadora - Geral de Recursos Logísticos Anexo I DISPENSA – ARTIGO 24, INCISO II LICITAÇÕES Anexo II CONTRATOS VIGENTES CONTRATOS ENCERRADOS Anexo III CONTROLE DE MATERIAL DE CONSUMO Anexo I V RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE BENS MÓVEIS BENS INCORPORADOS Anexo V CONTROLE DE REQUISIÇÕES DE PASSAGENS AÉREAS CONTROLE DE REQUISIÇÕES DE DIÁRIAS Anexo VI CONTROLE E EXECUÇÃO DE SERVIÇOS REPROGRÁFICOS Anexo VII CONTROLE DE TRANSPORTE Anexo VIII CONTROLE DE GASTOS DE RAMAIS POR SETOR CONTROLE TELEFONIA MÓVEL Anexo I X CONTROLE DE SERVIÇOS SNEED CONTROLE DE SERVIÇOS SNEAR CONTROLE DE SERVIÇOS SNDEL/CONTROLE DE GASTOS POAAD/PROTOCOLO/INFORMÁTICA CONTROLE DE SERVIÇOS SEPAN CONTROLE DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS COGPA Anexo X CONTROLE SEMESTRAL DE SERVIÇOS DO PROTOCOLO Anexo XI DEMONSTRATIVO DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS - 2005 MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE CONVÊNIOS RELATÓRIO DE ATIVIDADES Exercício de 2005 FEVEREIRO/2006 1 - INTRODUÇÃO Tem por objetivo o presente relatório demonstrar os resultados alcançados pela Área de Convênios desta Pasta Ministerial no exercício de 2005. Importante notar que no final do mês de julho foi promovida reformulação estrutural da função convênios que passou a reunir, sob a égide de uma única área, o processamento da formulação e da prestação de contas. oportunidade em que assumimos a condução administrativa desse segmento. De modo geral, conforme demonstram os elementos indicados adiante, a quantitativo de atividades realizadas foi realmente expressivo demandando do corpo funcional energia e comprometimento. 2 – O INÍCIO DAS ATIVIDADES Como medida preliminar, implementamos modelo de estrutura experimental de forma a melhor distribuir as atividades e caracterizar responsabilidades. Foi possível notar, ainda, que a prestação de contas continuava com tratamento aleatório de processos não contribuindo, dessa forma, para uma efetiva redução de pendências, historicamente, relatadas. 3 - AS REALIZAÇÕES Aqui relatamos pormenorizadamente e, por natureza, as diversas ações levadas a efeito, visando facilitar a compreensão e as apreciações críticas devidas. 3.1 – ACERVO DOCUMENTAL Para convergir as energias e com o intuito de manter estreita sintonia com as metas e os objetivos programados, todo o acervo documental da Coordenação-Geral vem sendo trabalhado intensivamente. De início, providenciamos a transferência dos 1.139 processos e documentos, não relacionados às atividades da Coordenação e mencionados no relatório de 2004, para o Arquivo Permanente da Coordenação-Geral de Recursos Logísticos – CGLOG, com o propósito de liberar espaço físico e dar destinação adequada aos documentos. Com essa medida foi possível estruturar a área física do arquivo, alocando mais 60 estantes o que permitiu arrumar, com ordenamento por ano, todos os processos existentes. Além disso, vem sendo cuidadosamente analisado todo o conjunto documental relativo a bingos. Até o momento quase 900 (novecentos) documentos e processos não associados ao tema já foram identificados e, em breve, serão igualmente transferido para o arquivo da CGLOG. É preciso ressaltar que os processos de bingo, desconhecemos a razão, não eram visíveis no Sistema de Protocolo. Dessa forma, enquanto prossegue a triagem, estão sendo realizadas as atualizações devidas, de sorte que ao final dos trabalhos teremos todo o histórico adequadamente registrado. 3.2 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Verificada a funcionalidade da estrutura em experimentação, formalizamos por meio do Memorando-Circular nº 52 de 29/11/2005, a nova visão organizacional da , agora denominada, Coordenação-Geral de Gestão de Convênios, anotando as atribuições de cada Setor. Com tal medida, buscamos facilitar o acesso tanto dos usuários internos, quanto do público externo, direcionando-os diretamente aos locais específicos, evitando o trânsito desnecessário e aumentando a eficiência e eficácia do atendimento global da Coordenação. Sob a ótica interna, foi possível deixar muito bem delineadas as atribuições setoriais, evitando a superposição de atividades e viabilizando a implementação de critérios e métodos de trabalho. O ANEXO I, mostra em detalhes o modelo esquemático. 3.3 – CONTROLE DE DEMANDAS, CITAÇÕES E COMUNICADOS Em atenção aos mandamentos normativos vigentes, são editadas correspondências para levar informações aos convenentes, aos Legislativos Estaduais e Municipais e unidades integrantes dos Poderes Executivos, naqueles níveis de Governo. Além disso, com bastante freqüência, os convenentes são instados a se manifestar, sobre as diversas condições que norteiam a prestação de contas. Em todas as ocasiões, para dotar o processo de maior segurança, tais correspondências são remetidas aos interessados, invariavelmente, por meio de SEDEX com Aviso de Recebimento - AR. A triagem e acompanhamento com base na numeração fornecida pela ECT constituem rotina para o Apoio, de modo que a um só tempo aquilatamos a eficiência do prestador de serviço e conferimos o recebimento pelo destinatário. No total, foram despachadas 1.637 correspondências, cujas relações integram o ANEXO II. 3.4 – DEMANDAS DE CONTROLE Neste segmento demonstramos os requerimentos dos Organismos de Controle, assim como de outros Entes governamentais cujo propósito das solicitações está relacionado com apurações operacionais e denúncias na execução de convênios. Mister evidenciar que o quantitativo dos pedidos não reflete, por inteiro, o volume de trabalho do Setor que, para desincumbir-se de tal mister, tem de deflagrar variadas iniciativas para a obtenção dos resultados esperados. Outro fator relevante a merecer destaque é o estabelecimento de prazos absolutamente exíguos, por parte dos solicitantes, de tal sorte que por vezes acontece de se verificar 3, 4 ou mais demandas concorrentes, com o mesmo prazo de atendimento, determinado em algumas circunstâncias respostas intempestivas às referidas demandas. Como se verifica no gráfico seguinte, a Coordenação teve um atendimento de 721 demandas, as quais estão distribuídas por Órgão e suas correspondentes quantidades. QUANTIDADE DE PROCESSOS 721 109 1 98 157 47 40 11 30 6 5 55 4 3 41 107 3 4 CEF- 109 Polícia Federal - 30 TCU - 55 TRF- 3 Câmara dos Deputados - 6 Doc de Apoio - 47 Justiça Federal- 1 Ministério Públ. Federal - 107 TCE - 4 Ministérios - 4 Convenente - 11 Prefeitura Municpal - 98 CGU - 157 Câmara Municipal - 41 AGU - 3 TRE-5 Ouvidoria - 40 3.5 – PROCESSOS INTEGRANTES DO PASSIVO O tratamento do passivo histórico continua se desenvolvendo em ritmo normal. No exercício recém-findo concluímos o ano 1996, restando ainda a instauração de 05 TCE’s, o que deve demandar algum tempo em virtude da escassez de recursos humanos qualificados para tal fim. ANEXO III Na seqüência foram abertos os anos de 1997 e 1998, cujos perfis estão demonstrados no quadro apresentado a seguir. ANO PROCESSOS PROCESSOS QUE JÁ SEM PARECER ESTAVAM TÉCNICO. APROVADOS PROCESSOS PROCESSOS AGUARDANDO NÃO ANÁLISE LOCALIZADOS FINANCEIRA 1997 50 40 ==== ==== 1998 472 ==== 316 48 TOTAL 522 ==== ==== ==== No exercício de 2006 continuarão as atividades de levantamento e classificação do acervo, de sorte a se delinear de maneira absolutamente inequívoca o volume de processos pendentes de análise, seja ela técnica ou financeira. Para sistematizar o processamento, o critério estabelecido para o tratamento dos processos incluídos em situação de passivo, é a seqüência crescente por número de convênio, no ano, sendo os anos igualmente ordenados por escala crescente. A alteração dessa regra somente é aceitável se decorrer de requerimentos do Controle, do Judiciário ou necessidade administrativa. Por fim importante frisar que, contrariando a expectativa inserta no relatório do ano passado, a análise conclusiva das prestações de conta do passivo com certeza requererá mais tempo do que suposto, em virtude do aumento significativo de processos com pendência. 3.6 – PROCESSOS NÃO LOCALIZADOS As atividades de levantamento do acervo têm indicado um número significativo de processos não localizados. O quadro abaixo demonstra, por ano, a situação presente. ANO 1994 1995 1996 1997 1998 QUANTIDADE 169 133 === === 48 TOTAL 350 Inicialmente impende ressaltar que foram feitas gestões ao Ministério do Turismo com o intuito de verificar se tais processos não haviam sido transferidos para aquela Pasta após a extinção do Ministério do Esporte e Turismo. Em fase posterior, promovemos ampla busca na Área de Documentação deste Ministério, igualmente sem lograr êxito. Encerrada a triagem e a análise dos documentos existentes na Coordenação, será desenvolvido um último esforço para localizar os processos desaparecidos. Confirmado o extravio, forçosa a adoção das medidas recomendas pela norma em vigor. 3.7 – PRESTAÇÃO DE CONTAS A análise da prestação de contas, não raro, acaba por impor ao convenente débitos que são de monta significativa, decorrentes de uma miríade de atos e fatos praticados no transcurso das atividades avençadas. Os resultados obtidos foram significativos e estão demonstrados no quadro seguinte. ATIVIDADES Ofícios, Cobrança, Aprovação, Diligência. QUANTITATIVO 528 Pareceres de Aprovação 203 Número de Atendimentos 456 TOTAL DE AÇÕES 1.187 3.8 – APOIO O Setor de Apoio no desenvolvimento das suas atividades demonstrou o seguinte desempenho: ATIVIDADES Ofícios QUANTITATIVO 155 Memorandos 119 Cópias de processos e documentos 23.651 TOTAL DE AÇÕES 23.925 Ainda por ressaltar que todo o tratamento de passivo e organização do arquivo é efetuado por esse Setor. Além disso, constitui atribuição da Unidade o acompanhamento de SEDEX, para certificação de que o destinatário de fato recebeu a correspondência. 3.9 – FORMULAÇÃO DE CONVÊNIOS Esta Área da Coordenação foi bastante exigida, em especial nas proximidades do final do ano, em virtude da liberação de recursos. O gráfico a seguir indica os volumes trabalhados. QUANTITATIVO DE PROCESSOS 70 0 640 60 0 50 0 40 0 30 0 29 8 17 8 20 0 10 0 0 11 8 3 0 2 4 3 2 5 Pro Con Ter Ter Prot Ter Ter Bolsa Con Dive css enios v m v e o de sr os- mo ocolo m o de mo Atleta enios os con Coo Coo de Par Aditi - 5 não 2 64 v29 p 3 2 p 4 3 c 2 v17 5 11 0 8 0 8 8 3.10 – INSPEÇÕES LOCAIS Para a resolução de problemas surgidos quando da apreciação da prestação de contas, foram efetuadas 37 vistorias locais, em conformidade com a relação contida no ANEXO IV. 3.11 – AÇÕES RACIONALIZADORAS Com a finalidade de desburocratizar e dotar de maior eficiência e celeridade o trâmite processual, foram implementadas as seguintes medidas: Planilha com acesso compartilhado por todos os setores da Coordenação-Geral para acompanhar o andamento dos processos; ➢ Pagamento de segunda parcela de convênio por meio de Termo de Apostila, ao invés de formalização de Termo Aditivo, Processo nº 58000.000661/2005-38. ➢ Definição de regras para o pagamento de encargos sociais, quando da contratação de pessoal, no âmbito dos convênios, Processo nº 58000.002219/2005-46. ➢ Implementação do Termo de Cooperação, na formalização de parcerias com Entes Públicos Federais integrantes da Administração Federal Direta, em substituição ao Convênio, Processo nº 58000.000794/2005-12. ➢ Coordenação do Grupo de Trabalho para o estabelecimento dos Critérios de Julgamento de Propostas para Formalização de Convênios, integrado por representantes das Secretarias Finalísticas e assistido pela Assessoria Especial de Controle Interno e Consultoria Jurídica, Processo nº 58000.001382/2005-91. 3.12 – METAS PARA 2006 Revisão do Manual de Convênios; Estudo, ordenamento e estruturação das ações operacionais e institucionais relacionadas a Contratos de Repasse; ➢ Realização de Treinamento, pela Coordenação, sobre Gestão de Convênios – Da Formulação à Prestação de Contas; ➢ Realização de Treinamento, pela Coordenação, sobre Licitações e Contratos; ➢ Realização de Treinamento, pela Coordenação, sobre Pregão; ➢ Resolução do Passivo, pelo menos até o ano 2000; ➢ Seleção, catalogação e registro de todos os documentos relacionados a Bingos; ➢ Estruturação de Setor, temporário, incumbido exclusivamente da preparação de Tomada de Contas Especiais TCE’s; ➢ Ações para transversalização do conhecimento, de forma que toda a equipe da COGCON esteja habilitada a transitar na rotina cotidiana de convênios, desde a análise preliminar até os procedimentos de TCE; ➢ Proposição de medidas para ajuste e atualização da IN 01/97; ➢ Proposição de medidas para simplificar e racionalizar a cobrança decorrente de débitos apurados na prestação de contas; ➢ Reengenharia no Sistema Integrado de Gestão de Convênios – SICON, de modo a adaptálo às novas demandas e exigências do Ministério e Parceiros. ➢ Encaminhamento de proposta para instituição do Grupo Interministerial de Gestão de Convênios – GICON, patrocinado pelo ME, se constituindo em fórum especializado para debates e tratativas, de ações globais e multifuncionais envolvendo todos os aspectos relacionados a convênios; 4 – PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDADAS PARA O DESENVOLVIMENTO O Projeto foi renovado por meio da Revisão ‘H’ e convalidado em Reunião Tripartite, na forma dos procedimentos usuais. Para assegurar a correição da proposta, todas as áreas do Ministério foram instadas a se manifestar, apresentando e categorizando suas demandas e custos associados. A Direção do Programa fez inserir ação especial contemplando os Jogos PanAmericanos Rio 2007, visto que já estavam consolidadas as obrigações e encargos destinados a esta Pasta. Nos demais aspectos, as atividades se voltaram, predominante, para serviços de consultoria, conforme disposto no ANEXO V. 5 – COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Foram implementados os Programas Segundo Tempo e Pintando a Liberdade em Angola beneficiando, diretamente, 1000 jovens e adolescentes e viabilizando a prática desportiva para 150.000 beneficiários, a partir da produção de 7.500 bolas, em cinco modalidades esportivas. A implantação em Moçambique, que tem a exata dimensão de Angola, deve acontecer até meados de março do próximo exercício. Todos os procedimentos requeridos para viabilizar essas iniciativas, tem seguido os padrões fixados pela Agência Brasileira de Cooperação -ABC/MRE e contado com o apoio do PNUD. Esta prevista a expansão dos ambos os programas para Haiti, Guiné Bissau, Cuba, assim como novos países do Continente Africano. 6- GESTÃO DE PESSOAS Neste particular, na medida em que as metas forem sendo superadas com certeza haverá necessidade de reapreciação do quadro de pessoal para ajustá-lo à nova realidade. Devo registrar, ainda, que o volume de trabalho desenvolvido por esta CoordenaçãoGeral, em consonância com o demonstrado na presente exposição, foi inegavelmente intenso cabendo aos funcionários aqui lotados, indistintamente, mercê do esforço e empenho pessoais, o mérito pela consecução de tais resultados, razão pela qual e por dever de ofício hipoteco meus agradecimentos à equipe. 7 - CONCLUSÃO Ao final, aproveito para externar meu reconhecimento pelo permanente apoio e compreensão com que tenho sido brindado pelo Senhor Subsecretário e demais Autoridades. Aaos meus pares, o agradecimento pela conduta francamente colaborativa, fatores adicionais e preponderantes sem os quais a nossa missão, por certo, tornar-se-ia por demais árida. HENRIQUE VOIGT FIGUEIREDO Coordenador-Geral de Gestão de Convênios ANEXO I RELATÓRIO DE CÓPIAS ANEXO II PROCESSOS DE 1996 E REMANECENTES DE 1994 E 1995 ANEXO III MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE CONVÊNIOS Memorando Circular nº 52 COGCON/SPOA/SE/ME Brasília, 29 de novembro de 2005. Aos Senhores Dirigentes das Unidades Administrativas. Assunto: Área de Convênios. 1. Informamos que a partir desta data todos os documentos dirigidos a esta Coordenação-Geral, sejam tramitados, exclusivamente, para a Unidade “APOIO/COGCON”. 2. Tal iniciativa se aplica, também, às demandas relacionadas ao PNUD e ações que dizem respeito à Cooperação Internacional, no âmbito da CPLP. 3. Aproveitamos o ensejo para encaminhar a nova disposição organizacional desta Coordenação com respectivas atribuições, visando agilizar trâmites e, ao mesmo tempo, facilitar a obtenção de informações e esclarecimentos. Atenciosamente, HENRIQUE VOIGT FIGUEIREDO Coordenação-Geral de Gestão de Convênios MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE CONVÊNIOS ATRIBUIÇÕES DOS SETORES SECRETARIA - Recepcionar Visitantes - Efetuar e Receber Ligações Telefônicas - Requisitar Transporte, mediante autorização prévia - Providenciar Tramite - Acompanhar Tramite - Providenciar a Reprodução de Documentos - Requerer Transferência de Bens Patrimoniais - Demandar Serviços do Help Desk - Prestar informações sobre o trâmite dos convênios - Atualizar Planilha de Distribuição de Processos - Cuidar da Agenda do Coordenador-Geral APOIO - Receber Documentos e Processos - Expedir Documentos e Processos - Entregar Documentos e Processos - Providenciar Tramite - Acompanhar Tramite - Alimentar o Sistema Integrado de Gestão de Convênios - SICON - Conferir Documentação - Administrar o Arquivo Intermediário - Providenciar a Transferência de Documentos para o Arquivo Definitivo - Reproduzir Documentos - Providenciar Juntada e Anexação - Requisitar Material, após visto do Coordenador-Geral - Preparar Despachos de Encaminhamento ADECON – Acompanhamento das Demandas de Controle - Receber Demandas - Levantar Antecedentes - Promover Diligências - Elaborar Respostas - Manter Rigoroso Controle dos Prazos de Atendimento - Manter Registro e Arquivo Específico de todas as Ações Desenvolvidas COCONV – Coordenação de Convênios - Analisar Processos - Viabilizar o Trâmite das Propostas de Convênio - Preparar Termos Aditivos - Efetuar Prorrogação de Ofício - Publicar Matérias na Imprensa Oficial - Preparar Termo de Cooperação, após Instrução da Área Competente - Notificar;Comunicar Convenentes - Elaborar Comunicados para o Poder Legislativo Local - Converter Convênios no SIAFI - Incluir Aditivos no SIAFI - Consultar Situação de Proponentes - Comunicar Pendências aos Interessados, quando for o caso - Analisar Prazos - Colher Assinatura nos Instrumentos COPREC – Coordenação de Prestação de Contas - Analisar Processos a Partir de 2003 - Preparar Relatórios Circunstanciados - Elaborar Comunicação para Convenentes - Efetuar Atualização de Cálculos - Prover Suporte Normativo ao Convenente - Acompanhar Prazos - Preparar Cobranças - Efetuar Análise Prioritária de Prestação de Contas para Pagamento de Parcelas, Novo Convênio com Prestação de Contas Pendente ou Atendimento de Demanda do Controle ou Judicial COAPAS – Coordenação de Análise de Passivos - Analisar Processos Anteriores a 2003 - Preparar Relatórios Circunstanciados - Elaborar Comunicação para Convenentes - Efetuar Atualização de Cálculos - Prover Suporte Normativo ao Convenente - Acompanhar Prazos - Preparar Cobranças - Efetuar Análise Prioritária de Prestação de Contas para Pagamento de Parcelas, Novo Convênio com Prestação de Contas Pendente ou Atendimento de Demanda do Controle ou Judicial ANEXO IV RELATÓRIO DE CONVÊNIOS/CONTRATOS DE REPASSE QUE FORAM OBJETO DE INSPEÇÃO "IN LOCO" ANEXO V Projeto de Cooperação Técnica entre o Governo Brasileiro e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Relatório ano base 2005 Titulo do Projeto: “O ESPORTE COMO ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL” Número do Projeto: BRA/01/028 Duração Prevista: 01/01/2005 a 31/12/2008 Agência Executora : Ministério do Esporte do Brasil Agência de Cooperação Internacional: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –PNUD Valor Total do Projeto: US$2.109.000,00 (Dois milhões, cento e nove mil dólares) Origem dos Recursos: Orçamento do Ministério do Esporte Resumo do Projeto : O objetivo do Projeto Bra/01/028 é considerar o esporte como estratégia de desenvolvimento social e econômico, com o intuito de garantir às populações de diferentes condições sociais e faixas etárias o acesso à prática esportiva, prevista na Constituição como um dever do Estado e um direito de todos. O projeto conta com 3 Objetivos Imediatos, sendo que o Objetivo imediato 1 que contempla 6 produtos esperados, o Objetivo imediato 2 com 2 produtos e o Objetivo imediato 3 com outros 3 produtos. No ano de 2005 uma das mais importantes e extensas atividades realizadas no âmbito dessa Diretoria do PNUD foi a Revisão Substantiva, construída em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação , PNUD e este Ministério do Esporte com o objetivo de prorrogar o prazo de encerramento do Projeto para 31 de dezembro de 2008, visto que muito ainda se tem por fazer por meio do esporte, considerando-o uma excelente ferramenta para o desenvolvimento econômico e social em nosso país. Em 2005 contamos com a colaboração de diversos consultores, subordinados às mais diversas áreas de atuação desse Ministério do Esporte, acompanhados pelos seus respectivos supervisores em cada Secretaria, que são diretamente responsáveis pela qualidade e eficiência de cada produto realizado pelos consultores. Segue em anexo uma relação das consultorias realizadas em 2005 com os seus respectivos produtos e identificação de consultores, supervisores e áreas a fins dentro do âmbito deste ME. De acordo com a Matriz Lógica constante da última revisão substantiva, do total de US$2.109.000,00 previstos para o projeto até 2008, foi previsto um total de U$568.500,00 para o ano de 2005. Como pode ser observado no quadro de GASTOS CONSOLIDADOS (em anexo), o total utilizado no exercício de 2005 foi de US$ 163,158.84 com um saldo cumulativo no ano de US$ 842,493.64, conforme pode ser observado no em anexo. Todo movimento no período poderá ser observado no EXTRATO DE MOVIMENTO ( em anexo), no período de 01/01/2005 a 31/12/2005 em conta específica do Projeto. EXTRATO DE MOVIMENTO GERENCIAMENTO DE PROJETOS SALDO DOS CONTATOS PESSOA FÍSICA/SALDO DE CONTRATO ANEXO VI CONVÊNIOS CELEBRADOS RELATÓRIO DE GESTÃO DA COORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS HUMANOS EXERCÍCIO DE 2005 I -INTRODUÇÃO O presente Relatório de Gestão foi elaborado em atendimento ao Memorando nº 161/ SPOA/SE/ME, datado de 27.01.06 e esperamos que esteja em consonância com a Decisão Normativa n° 71, de 07 de dezembro de 2005 do Tribunal de Contas da União – TCU, que deverá compor o relatório de Tomadas de Contas Anual, relativamente ao exercício de 2005. Durante o exercício em questão esta Coordenação Geral de Recursos Humanos, no âmbito de sua competência regimental, buscou sempre cumprir seus mister em perfeita sintonia com as normas legais vigentes. O Ministério do Esporte é relativamente novo, cujas ações foram se delineando nestes últimos anos, e com isso as exigências para a composição das necessidades e definição de indicadores de desempenho são bastante recentes. Em 2005, a força de trabalho do Ministério do Esporte foi de 444 funcionários1, sendo 229 servidores públicos federais. É um número reduzido que exige estratégias de capacitação diferenciadas, e podemos dizer que, a partir de 2005, as ações de capacitação no Ministério do Esporte foram definidas e incluem uma série de atividades, com vistas a alcançar de forma concomitante os resultados satisfatórios e, principalmente, a meta estabelecida para 2006. II – FINALIDADE ESSENCIAL DO ÓRGÃO À Coordenação-Geral de Recursos Humanos compete planejar, coordenar, acompanhar, orientar e supervisionar, no âmbito do Ministério do Esporte, a política de recursos humanos, compreendendo as atividades de administração e pagamento de pessoal, de desenvolvimento de recursos humanos e a aplicação da legislação, seguindo as diretrizes emanadas do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – SIPEC. III – ESTRUTURA ORGÂNICA 1 Posição 31.12.2005 Por força do Regimento Interno criado pela Portaria-GM nº 92 de 17 de Julho de 2003, art. 11, a Coordenação-Geral de Recursos Humanos compreende as seguintes áreas: 1.0. Coordenação de Administração de Pessoal 1.1. Divisão de Cadastro, Pagamento e Benefícios 1.2. Divisão de Normas e Legislação 1.3. Divisão de Capacitação IV - PLANO DE TRABALHO 1.0. COORDENAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL - Dentro desta Coordenação estão todas as áreas, cuja programação de trabalho desenvolvida destacaram as seguintes atividades: a) Pagamento de pessoal (ativo e inativo) via SIAPE, adotando as providências no tocante à efetivação dos recolhimentos devidos. b) Realização de conferência nas folhas de pagamento do ME, emitidas via SIAPE, bem como adoção das providências necessárias à formalização dos empenhos associados às mesmas e respectivos depósitos nas contas correntes dos servidores (ativo, inativos e pensionistas). c) Processamento e emissão de empenhos. d) Instrução de processos sobre assuntos de responsabilidade da área, destacando-se aqueles de reconhecimento de dívidas para pagamentos relativos a exercícios anteriores. e) Elaboração permanente de levantamento visando manter atualizados os dados referentes a despesas com pessoal no âmbito do ME. É relevante no presente relatório consignar o total de funcionários deste Ministério. Dissemos inicialmente que o Ministério do Esporte conta com 444 funcionários, sendo 229 servidores públicos federais e 215 trabalhadores oriundos de empresas prestadoras de serviços. No que se refere aos servidores públicos federais, o quadro a seguir, mostra a situação funcional em 31.12.2005. Fig.1. Quadro Comparativo da Situação Funcional do ME – 2004/2005 Situação Funcional − Ativo Permanente Ativo Requisitado 2 3 Posição: 31.12.2004 Posição: 31.12.2005 – Sem cargo comissionado Com cargo comissionado Com função gratificada Com cargo comissionado N° Funcionários 20042 20053 Nº % Nº % 21 8 19 7 25 15 69 10 6 27 26 17 67 10 6 26 Aposentado Nomeado Cargo em Comissão Sem Vínculo Cedido Instituidor de Pensão Contrato Temporário Total 15 96 11 02 03 247 6 38 4 5 5 100 15 99 10 03 01 257 5 38 4 3 1 100 O quantitativo maior de funcionários é de servidor sem vínculo exercendo cargo em comissão, seguido do servidor requisitado com cargo comissionado, tanto em 2004, quanto 2005 (vide fig.2). Fig. 2. Quadro Comparativo da Situação Funcional - Ano 2004/2005 2005 2004 1 Contrato Temporário 3 Instituidor de Pensão 3 2 10 Cedido Aposentado Com Função Gratificada (Ativo Permanente) Sem cargo comissionado(Ativo Permanente) Com Cargo Comissionado (Ativo Permanente) Requisitado com Cargo Comissionado Cargo em Comissão Sem Vínculo 11 15 15 17 15 19 21 26 25 67 69 99 96 A situação não se alterou nos dois últimos anos. Em 2005, o quantitativo de servidores sem vínculo com cargos em comissão (37%) e de servidores requisitados com cargos comissionados (27%) totaliza 67% da força funcional. Os servidores ativos do quadro efetivo do ME (sem cargo comissionado; com cargo comissionado e com função gratificada) representam 24%, conforme é possível verificar na fig. 3. Fig. 3. Quadro Comparativo de Pessoal - 2005 Inst.Pensão 1% Contrato Temporário 1% Cedido 4% Aposentado 6% Sem vínculo 37% Efetivo 24% Requisitado 27% A situação funcional retratada não inclui os trabalhadores oriundos de empresas prestadoras de serviço. Em relação ao quantitativo desses trabalhadores terceirizados em 20044 eram de 202 e em 20055 foi de 215, conforme quadro seguinte. As duas empresas prestadoras de serviço são: CTIS e UNIWAY/CONSERVO. Fig. 4. Quantitativo de Pessoal/ terceirizados - 2004/2005 EMPRESA CTIS UNIWAY/CONSERVO TOTAL Nº de Funcionários 6 2004 2005 Q % Q % 24 12 * 178 88 194 89 202 100 215 100 * Na terceirização não está incluído o pessoal da CTIS, o quantitativo deverá ser solicitado ao Coordenador-Geral de Modernização e Informática. O quantitativo de trabalhadores oriundos de empresa terceirizada está bastante próximo ao número de funcionários, como mostra a fig. 5. 4 5 6 idem idem Posição 31.12.2005 Fig. 5. Força de Trabalho do ME - 2004/2005 247 250 229 202 215 200 150 100 50 0 2004 2005 Funcionário/efetivo/comissionado Trabalhador/empresa Fazendo um comparativo com a situação funcional dos servidores ressalta-se que esse quantitativo da força terceirizada de 2005 representa 45,9 % do total da força de trabalho, que é de 444 trabalhadores. Ressalta-se que a CGRH está atenta a esse formato organizacional do Ministério do Esporte. Em 2006, espera-se que seja redefinido o rumo desses resultados, juntamente com a área do planejamento estratégico organizacional, inclusive quanto à realização de concursos públicos para reposição da força de trabalho do quadro efetivo. 1.1. DIVISÃO DE CADASTRO, PAGAMENTO E BENEFÍCIOS - Da programação de trabalho desenvolvida pela área houve destaque para as atividades descritas a seguir: a) Progressão funcional a 02 servidores nos meses: março (01) e setembro (01) de 2005. b) Controle do fluxo de entrada e saída de documentos relacionados com servidores do ME e operacionalização da rotina de entrada e saída de documentação específica da área de Cadastro. c) Controle de férias dos servidores, bem como acompanhamento de licenças médicas associadas a servidores do ME. d) Expedição de certidão de tempo de serviço e averbação. e) Análise e expedição de processos pertinentes a área. f) Atualizações constantes do sistema SIAPE com dados referentes a Cadastro de Pessoal. g) Formalização de processos de redistribuição e cessão para o ME. h) pessoal. Controle da execução das atividades relacionadas à classificação de cargos e lotação de i) Levantamento de quantitativo de servidores com portaria de designação para substituição de cargo comissionado com os respectivos períodos; de acordo com o disposto na Portaria nº 02, de 11/10/2004, publicada no DOU de 12/10/2004. j) Efetivação dos cálculos e pagamento para os servidores com designação de substituição, conforme o disposto na Portaria nº 02, de 11/10/2004, publicada no DOU de 12/10/2004. k) Controle dos pagamentos concedidos em pecúnia a título de auxílio-transporte, de natureza jurídica indenizatória, efetivados aos servidores deste Ministério. l) Realização dos procedimentos vinculados à efetivação das concessões aposentadorias, pensões civis, licenças especiais, recadastramento de inativos e pensionistas. de O quadro, a seguir, apresenta a Execução Orçamentária e Financeira do Ministério do Esporte em 2005. Fig. 6. Quadro de Execução Orçamentária e Financeira - 2005 Especificações Auxílio Transporte Auxílio Alimentação Auxílio Pré-Escolar Aposentados e Pensões Ativos + Encargos Total Execução Orçamentária Execução Financeira Autorizado Empenho Emitido Pago 190.000.00 160.251,49 160.251,49 346.000,00 342.451,64 342.451,64 40.000,00 33.886,50 33.886,50 438.582,00 391.129,58 391.129,58 9.289.097,00 9.243.363,65 9.243.363,65 10.303.679,00 10.171.082,86 10.171.082,86 Fig. 7. Execução Orçamentária e Financeira - 2005 10000000 9000000 8000000 7000000 6000000 5000000 4000000 3000000 2000000 1000000 0 Auxílio Transporte Auxílio Alimentação Autorizado Auxílio Pré-Escolar Aposentados e Pensões Ativos e encargos Empenhado e Pago Em termos de pagamentos 90,2% dos recursos foram destinados para pagamento de pessoal. O restante foi destinado a pagamento de aposentadorias e pensões (4,2%), auxílios: alimentação (3,4%); transporte (1,8%) e pré-escolar (0,4%), como demonstra a figura a seguir. Fig. 8. Execução Financeira - Empenhado e Pago - Auxílio Alimentação 3,4% 2005 Auxílio Pré-Escolar 0,4% Auxílio transporte 1,8% Aposentados e Pensões 4,2% Ativos + Encargos 90,2% Por fim, fazemos referências ao plano de saúde. Em 2004 o servidor apresentava duas opções: a AMIL e a GEAP. Contudo, vale lembrar que em 2004, encerrou-se o contrato com a empresa AMIL na prestação de plano de saúde na área odontológica. Os funcionários puderam aderir ao plano da GEAP. O quadro, a seguir, retrata essa situação. Fig. 9 . Quadro de Adesão ao Plano de Saúde/Odontológico – 2005 Discriminação Titulares Dependentes TOTAL AMIL 2004 2005 27 0 27 0 54 0 GEAP 2004 2005 113 232 345 110 246 356 1.2. DIVISÃO DE NORMAS E LEGISLAÇÃO - A Divisão de Legislação é efetivado unicamente pelo Coordenador-Geral de Recursos Humanos. Cumpriu as atividades pertinentes a sua competência, com relevância para as respostas em 02 (duas) diligências expedidas pelo Tribunal de Contas da União, a saber: a) Em cumprimento a solicitação contida no Memorando nº 006/2006/AECI/GMME, referente ao presente Relatório de Gestão/2005, informamos que o Tribunal de Contas da União por meio do Ofício nº 821/2005-TCU/SECEX-6, de 23/08/2005, PROC – TC- 927.618/1998-2, e ainda, em cumprimento ao disposto, no artigo 3º da Decisão Normativa TCU nº 045, de 15/05/2002, alterada pela Decisão Normativa nº 052, de 03/12/2003, encaminhou a esta Coordenação-Geral de Recursos Humanos informações referentes aos ex-servidores: MARCELO RODRIGUES DE QUEIROZ, ODEIR COSTA RODRIGUES, ELMOR PADILHA, NELITA ALVES CARNEIRO e VALDEMIR FERNANDES DA SILVA, e o servidor ODEIR COSTA RODRIGUES, para registro de devedor no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados de Órgão e Entidades Federais – CADIN. Em 20 de setembro de 2005, a presente determinação foi devidamente cumprida. b) Em face do Acórdão nº 117/2002, o Tribunal de Contas da União encaminhou Ofício nº 841/2005-TCU/SECEX-6, de 23/08/2005, com a determinação de efetuar desconto de responsabilidade do servidor ODEIR COSTA RODRIGUES, da sua remuneração, em favor do Tesouro Nacional, de acordo com o artigo 46 da Lei nº 8.112/90. Assim, esta Coordenação-Geral de Recursos Humanos adotou as providências pertinentes ao assunto em questão, incluindo o referido desconto na folha de pagamento do servidor. 1.3 DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO (Art. 15 do Regimento Interno) - Da programação desenvolvida pela área houve destaque em 2005 para as ações descritas, a seguir: a) Divulgação de matérias e notícias na área de capacitação e promoção da saúde - Essa ação consiste em incrementar o portal CGRH/ME com informações de interesse do servidor e que possam contribuir para a promoção do desenvolvimento dos recursos humanos do ME, visando o aprimoramento contínuo das habilidades e de atitudes do corpo funcional. Em 2005 iniciamos com a comemoração de Natal e Ano Novo, mensagem personalizada, realizada em parceria com a CGMI e ASCOM. No próximo exercício a meta é incluir os aniversariantes e as principais datas comemorativas. b) Acordo de Cooperação com Estabelecimento de Ensino – Encaminhamos a Consultoria Jurídica - CONJUR/ME proposta de Acordo de Cooperação com Estabelecimento de Ensino para concessão de descontos nas parcelas mensais da semestralidade escolar nos cursos de graduação e pós-graduação, para os funcionários que compõem a força de trabalho do ME. Conforme parecer, estamos providenciando o encaminhamento do referido processo para consulta ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Esperamos que, em 2006, possamos estar realizando acordos, a exemplo de outros órgãos públicos federais, com pelo menos quatro estabelecimentos de ensino. c) Projeto “Pratique esporte – ganhe saúde” (título provisório) - esse projeto começa a ser concebido a partir da demanda de servidores junto ao CGRH, para que o ME viabilize uma academia de ginástica no local de trabalho, a exemplo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Em reunião com uma das Secretarias deste Ministério, iniciamos informalmente uma discussão e elaboramos uma minuta de questionário para realizarmos uma pesquisa com os funcionários. A partir do resultado da pesquisa, em março de 2006, estaremos elaborando a minuta do projeto e submetendo-o às áreas como CONJUR, COF, CGLOG, entre outros, para análise de viabilidade. Esperamos que, em julho de 2006, possamos estar implantando o projeto. d) Planejamento, elaboração e coordenação do Levantamento de Necessidades de Capacitação – LNC (2006) - O Levantamento de Necessidades de Capacitação, doravante denominado pela sigla LNC, está previsto no art.13 da Norma SE/ME nº 01 de 15.09.2005. É um levantamento a ser realizado periodicamente para identificar as reais necessidades de treinamento dos servidores do ano todo e permitir que a organização possa planejar e investir corretamente nos recursos humanos. Destina-se aos servidores públicos federais com vínculo e sem vínculo, ou seja: do quadro efetivo, DAS e requisitados. Em 2005, desenvolvemos, em parceria com a CGMI, um sistema informatizado – LNC, concebido de maneira que o servidor possa estar acessando a intranet Portal/CGRH e registrando as suas necessidades de treinamento do ano todo. Contamos nesta fase com a assessoria técnica de um servidor da área do Ministério da Previdência Social. A estimativa das necessidades de treinamento é parte do planejamento estratégico, isto é, da definição de meios, pelos quais a organização irá enfrentar os desafios das constantes mudanças ambientais. e) Planejamento, elaboração, implantação e coordenação do Plano de Capacitação do ME – 2006 – O plano será elaborado após a análise das necessidades de capacitação apontadas pelos servidores no LNC, verificando inclusive se realmente o treinamento é a melhor solução. O importante nessa etapa é a negociação entre as chefias e os servidores na busca de entendimento e consolidação entre as metas com as necessidades de cada Unidade. Nesse momento é previsível o contato da CGRH com as chefias e servidores. É essencial também estabelecer a forma de avaliação da eficácia dos treinamentos e com isso definir quais serão oferecidos internamente e quais serão feitos externamente. Os treinamentos aprovados serão divulgados nas Unidades. Os indicadores de capacitação, tendo em vista, o desempenho de anos anteriores, estarão sendo redefinidos para 2006. f) Intercâmbio com entidades governamentais na área de capacitação de servidores públicos federais - Para a implementação do Plano de Capacitação 2006 iniciamos o contato com órgãos governamentais, tais como: ENAP, ESAF, Universidades, entre outros, como forma de agregar conhecimentos e tecnologia adequada ao público alvo. Está prevista uma parceria com a Universidade de Brasília, por exemplo, para os cursos à distância em atualização em língua portuguesa. Considerando o número reduzido de servidores do ME, a alternativa do curso à distância parece consistir numa proposta adequada. Essa ação visa promover o intercâmbio de informações com outros Ministérios, no que se refere a treinamento, consultoria, cursos, entre outros. A parceria foi um dos instrumentos bastante utilizado e de sucesso na área de capacitação em 2005, citamos como exemplo o Projeto Formar e a participação de servidores em cursos e palestras oferecidos por cortesia por outros Órgãos públicos federais. Buscamos incrementar essa parceria, na área de capacitação, principalmente com parceiros que estão localizados no mesmo prédio – bloco “A”: Mcidades - Ministério das Cidades; MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrário e MDS – Ministério do Desenvolvimento Social; SEPPR - Secretaria de Promoção e Políticas Raciais/PR e SECOM - Secretaria de Comunicação/PR. A troca de experiências entre as instituições tem sido enriquecedor no que se refere ao diagnóstico de algumas dificuldades comuns encontradas pelas equipes de capacitação no setor público e espera-se que, em 2006, possamos estar em conjunto promovendo um seminário de discussão e avaliação nesta área. g) Programa de Estágio para Estudantes de nível médio e superior no âmbito do ME – essa ação implica em articulação, execução, acompanhamento, cadastramento, supervisão e avaliação do Programa, que é feito em parceria com o CIEE, desde 2001. Apesar do valor da bolsa7 não ter sido reajustado desde 2001 e se apresentar como um dos fatores que mais 7 Nível médio: 4 horas= R$ 145,00 (cento e quarenta e cinco reais); 6 horas= R$ 217,50 (duzentos e dezessete reais e cinqüenta centavos); 8 horas= R$ 290,00 (duzentos e noventa reais); Nível superior: 4 horas= R$ 260,00 (duzentos e sessenta reais); 6 horas= R$ 390,00 (trezentos e noventa reais); 8 horas= R$ 520,00 (quinhentos e vinte reais). contribuem para a rotatividade e desistência por parte dos estagiários (em geral), a avaliação feita pelo CIEE, em conjunto com a CGRH/ME mostrou que os estagiários do Ministério do Esporte consideraram a qualidade do estágio excelente. O que ao nosso ver, atinge os objetivos a que o programa se destina: desenvolver, preparar e orientar o estudante/estagiário para a vida profissional e identificar potenciais que renovam e fortaleçam a estrutura organizacional. Ao longo dos cinco anos beneficiamos 126 (cento e vinte e seis) estudantes, oferecemos 1512 bolsas, totalizando o valor de R$ 318.239,47. Fig. Quadro Demonstrativo de Estudantes Beneficiados no Ano Total de estudantes beneficiados no ano 2001 Estagiários Valor (R$) 2002 2003 2004 2005 Total 22 30 20 24 30 126 11.907,84 56.772,41 72.482,77 62.603,62 114.472,83 318.239,47 Fonte: Faturas de pagamento dos exercícios de 2001 – 2005. No ano de 2005, estagiaram 30 estudantes no Ministério, sendo 18 do sexo masculino e 12 feminino de diferentes cursos de formação. O gráfico, a seguir, demonstra o perfil desses estudantes. Fig. Demonstrativo do Perfil dos Estagiár ios do M E - 2005 Educação Física Ciências da Computação Direito Administração de Empresas Pedagogia Tec.Sist. Telecomunicação Designer de Interfaces Artes Plásticas Ciências Biológicas Adm.Comércio Exterior Ensino Médio Letras 10 5 4 3 1 1 1 1 1 1 1 1 Cursos de Formação Verifica-se que a maioria de nossos estagiários são estudantes de Educação Física, seguido de Ciências da Computação, Direito e Administração de Empresas. A seguir, a constatação da proveniência desses estagiários, conforme os estabelecimentos de ensino, sendo a maioria da UCB – Universidade Católica de Brasília. Demonstrativo de Estabelecimentos de Ensino dos Estagiários do ME - 2005 1 1 1 1 F A C . B R A S ÍLI A IE S B S E E / DF U N IP F A C I TE C U N I P LA C IC E S P FA C N E T U N EB UNB U N IC E U B A LV O RA DA UCB 1 1 2005 2 2 3 3 4 4 6 Apresentamos, a seguir, o quadro detalhado das despesas com os bolsistas do CIEE, no exercício de 2005. Vale salientar que, a partir de agosto de 2005, concluímos a negociação com o CIEE e reduzimos o percentual de ressarcimento de despesa 8 15% para 7% . Essa medida foi adotada a partir de uma avaliação junto a outros órgãos da administração pública federal que mantinha convênio com o CIEE no Programa de Estagiário. Fig. Quadro Comparativo de Despesa - 2005 Despesa (R$) Mês Nº Estagiário Valor Bolsa Auxílio (R$) (no mês) 8 Valor Receitas Institucionais por Estagiário (R$) Valor da Ordem Bancária (R$) Janeiro 19 7.407,33 15% 1.111,10 8.518,43 Fevereiro 17 7.463,67 15% 1.119,55 8.583,22 Março 16 7.024,00 15% 1.053,60 8.077,60 Abril 23 7.726,00 15% 1.158,90 8.884,90 Maio 26 9.901,34 15% 1.485,20 11.386,54 Junho 29 10.603,33 15% 1.590,49 12.193,82 Julho 24 9.814,67 15% 1.472,20 11.286,87 Agosto 23 8.969,99 7% 627,89 9.514,70 Setembro 21 8.770.67 7% 613,94 9.384,61 Outubro 20 8.233,33 7% 576,33 8.809,66 Novembro 21 8.233,34 7% 576,33 8.809,67 Quarto Termo Aditivo ao Convênio n°º 157/2001 – Parágrafo Primeiro “ O CIEE perceberá, a título de ressarcimento de despesas, a importâncias mensal equivalente à apropriação das despesas (seguro de acidentes pessoais dos estagiários, pessoal, luz, condomínio, telefone, aluguel, postagem, material de expediente, etc) ocorridas no recrutamento e seleção dos estudantes, correspondentes a 7% (sete por cento) do valor global das bolsas de estágio.” Dezembro Total 20 - 8.432,54 102.580,51 7% - 590,27 11,975,80 9.022,81 114.472,83 Por fim, o Programa de Estágio teve início com a assinatura do convênio nº 157/2001, à época, o CIEE com o antigo Ministério do Esporte e Turismo. No mês de julho de 2006 expira o prazo do convênio. Em sendo assim, após a avaliação feita do Programa, iniciamos a negociação com o CIEE para a formalização do novo instrumento legal, para que não haja solução de continuidade em 2006. Registra-se que os cursos que não foram atendidos apresentaram restrições no SICAF por parte da instituição promotora do evento. h) Análise, acompanhamento e instrução dos processos referentes às ações de capacitação do programa de treinamento e desenvolvimento - As ações do programa de treinamento em 2005 foram direcionadas para capacitar todos os servidores do ME. As ações foram desenvolvidas tomando-se como fundamento o diagnóstico realizado junto à todas as unidades organizacionais do ME, a partir do Levantamento de Necessidades de Capacitação – LNC (2004). É importante considerar que nesta ação a CGRH atendeu a 100% das solicitações de capacitação encaminhadas pelos responsáveis das Unidades. No quadro, a seguir, vale a pena verificar as Unidades que mais se beneficiaram das ações de capacitação em 2005: Fig. Quadro Demonstrativo de Servidores Capacitados e Investimentos CGRH por Unidade Unidade Administrativa Nº Servidor capacitado CGCOF – Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças CGLOG – Coordenação-Geral de Recursos Logísticos CGMI – Coordenação-Geral de Modernização e Informática CGPAG – Coordenação-Geral de Planejamento e Acompanhamento de Gestão CGPCO – Coordenação-Geral de Prestação de Contas CGRH – Coordenação-Geral de Recursos Humanos COGRC – Coordenação de Gestão de Compras e Contratações CONJUR – Consultoria Jurídica GABMI – Gabinete do Ministro GABMI/ASPAR – Assessoria Parlamentar SE - Secretaria Executiva SNDEL – Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Esporte e de Lazer SNEAR – Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento 04 02 02 03 01 03 01 10 01 01 01 06 01 Valor investimento (R$) 7.900,00 6.063,33 950,00 10.733,33 4.533,34 1.666,00 5.848,00 25.140,00 1.980,00 0,00 1.090,00 6.270,00 4.300,00 Total 33 76.468,00 A Consultoria Jurídica deste Ministério teve maior número de servidores contemplados com ações de capacitação, seguido da SNDEL - Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Esporte e de Lazer. A seguir, apresentamos os cursos solicitados, aprovados e realizados pela CGRH, em 2005: Fig. Quadro Demonstrativo das Ações de Capacitação - 2005 2º Encontro de dirigentes de Recursos Humanos Composição de custos e Formação de Preços de Serviços Públicos Curso – Licitações e Contratos – Novas Soluções para Velhos Problemas Curso Fórum para Capacitação em Pregão Eletrônico – Teoria e Prática Curso integrado de Licitação Compras e Contratações no serviço Público de Acordo com a legislação em vigor Curso Registros Digitalizados e Obrigações Tributárias Acessórias Elaboração de Pareceres e Relatórios Técnicos Formação de Pregoeiro e Equipe de Apoio Fórum em Contratos Administrativos Fórum Mundial de Alta Performance Gestão Integral de Convênios, Celebração, Execução e Prestação de Contas Gestão Orçamentária e Financeira na Administração Pública I Fórum de Controle interno da Administração Pública I Fórum Especializados em Contratos Administrativos I Seminário de Licitação e Contratos do Nordeste II Fórum Brasileiro de Combate à Corrupção na Administração Pùblica 01 01 01 02 01 Valor investimento (R$) 450,00 778,00 1.450,00 3.960,00 1.690,00 01 04 03 02 01 02 03 01 01 03 03 360,00 3.570,00 5.560,00 2.980,00 4.300,00 5.070,00 4.170,00 990,00 1.490,00 8.280,00 2.970,00 II Fórum Brasileiro de Controle de Administração Pùblica 03 2.970,00 IV Congresso Mineiro de Direito Administrativo IV Seminário Nacional HDL para Secretárias e Assessores Matricula Gestão Financeira/ressarcimento/ Clarinda Nova GFIP/SEFIP versão 7.0 PHP e MySQL Pós-Graduação em Gestão Financeira/Clarinda Projeto Formar Seminário Capacitação e Aperfeiçoamento de Pregoeiros e Membros de Apoio Seminário de Eficiência e Economicidade nas Licitações Administrativas Seminário de Lançamento do Livro - Curso de Direito Administrativo Seminário de Ouvidores e Ouvidoria Seminário de Software Livre Seminário Especial Nova GFIP/SEFIP versão 8.0 novo modelo da GFIP Seminário Gestão de Pessoas Seminário O Novo Código Civil – Forúm Miguel Reale X Encontro Nacional de Ouvidores/Ombudsman XIX Curso sobre SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira (operacional) Elaboração do Plano e Gestão por Programa 01 01 01 01 01 01 03 01 04 01 01 01 01 01 03 01 02 400,00 490,00 80,00 360,00 690,00 8.800,00 0,00 1.680,00 6.800,00 400,00 490,00 60,00 490,00 890,00 500,00 600,00 2.700,00 02 0,00 76.468,00 Eventos de capacitação Total Nº Servidor capacitado 60* (*) Ressalta-se que, um mesmo servidor foi capacitado mais de uma vez. Podemos verificar que foram efetivadas 35 (trinta e cinco) ações de capacitação, resultando em 60 (sessenta) servidores capacitados. Na sequência, temos o espelho das metas físicas e financeiras realizadas, por mês, em 2005. O valor referente ao SIAFI é diferente, pois, inclui as despesas com diárias e passagens. Fig. Quadro Demonstrativo de Metas (físico/financeiro) – 2005 Mês de Referência Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Nº Servidor capacitado 07 10 10 06 12 07 07 05 05 13 09 Valor investimento CGRH/ME (R$) 4.948,00 11.120,00 14.280,00 2.480,00 5.970,00 4.530,00 3.570,00 1.090,00 3.960,00 18.360,00 6.160,00 91* 76.468,00 Total Valor SIAFI-Sigplan (R$) 7.873,00 11.655,00 18.810,00 10.377,00 4.870,00 15.275,00 20.732,00 9.073,00 2.802,00 67.078,00 168.545,13 (*) Em caso de educação continuada (projeto Formar) computamos o mesmo servidor em todos os meses em que a ação se deu. Por fim, pelo elenco das ações de capacitação realizadas em 2005, constata-se que, a maioria das ações de capacitação (57,0 %) se enquadra em “processo de qualificação e requalificação”. Contudo, foi nas ações destinadas ao “desenvolvimento gerencial” que tivemos o maior percentual, cerca de 50%, de servidores capacitados e maior investimento financeiro. EVENTOS/CURSOS Nº evento Nº Nº Servidor capacitado % Nº Valor investimento (R$) % Valor % Capacitação de Servidores Públicos Federais em Desenvolvimento Gerencial Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação Formação Básica para Servidores Públicos Federais- Formar Cursos de Pós-Graduação 13 37,0 30 50,0 35.080,00 45,9 20 57,0 26 43,3 32.588,00 42,6 1 3,0 3 5,0 0,00 0,0 1 3,0 1 1,7 8.800,00 11,5 Total de Ações Capacitação 35 100,0 60 100,0 76.468,00 100,0 Este resultado, embora bastante tímido, vem de encontro com as mudanças nas relações de trabalho, dos novos processos e da necessidade de uma atualização constante na formação profissional dos nossos servidores. Em 2006, o programa de treinamento e desenvolvimento irá promover a integração dos servidores a nova realidade, tanto na educação formal de ensino fundamental e médio, quanto na formação de especialistas, na atualização de conhecimentos já adquiridos ou simplesmente, na adaptação aos novos procedimentos operacionais da administração pública federal. Iremos incrementar nossas ações para capacitar grupos de servidores que desenvolvem atividades fins buscando aliar o crescimento profissional com as necessidades de uma força de trabalho qualificada em nossa instituição. V – RESULTADOS ALCANÇADOS Manual do Estagiário: concluído e distribuído aos estagiários, tem como função definir os procedimentos técnicos, administrativos e operacionais necessários à execução do programa de estágio curricular dos estudantes, quando contratados por este órgão. Manual do Servidor Público: elaborado e encaminhado a Consultoria Jurídica para análise e anuência, tem como objetivo contemplar informações que responderam a inúmeros questionamentos, instrumento para consulta no dia a dia, em assuntos de grande interesse para o servidor. Norma de Capacitação: concluída e publicada em Boletim extraordinário .53.,de 15 de setembro de 2005. nº divulgada no sitio de Recursos Humanos, tem como objetivo orientar e regulamentar no âmbito deste Ministério procedimentos relativos à solicitação e participação de servidores em programas de capacitação. Site de Recursos Humanos/Servidor: disponibilizado na intranet, tem como finalidade oferecer espaço para o servidor, e ainda, contemplar informações de vários dados como: período de férias, licenças: (médica, sem remuneração, prêmio, maternidade, paternidade e outras), bem como, divulgações de medidas que são de interesse dos servidores. Implantação do Sistema de Capacitação: concluído e incluído no sitio/CGRH. Desenvolvido para facilitar o acesso do servidor e registrar as suas necessidades de treinamento durante o ano. É importante para a Coordenação-Geral de Recursos Humanos definir o planejamento estratégico. VI – RESULTADOS A SEREM ALCANÇADOS EM 2006 Projeto “Pratique esporte – ganhe mais saúde” (título provisório): implantação do projeto, visa a valorização do potencial humano dentro deste Ministério. Levantamento de Necessidades de Capacitação: Levantamento a ser realizado periodicamente junto as Unidades deste Órgão, para identificar as reais necessidades do servidor durante o ano e permitir um planejamento e investimento satisfatório. Planejamento, elaboração, implantação e coordenação do Plano de Capacitação do ME – 2006: o plano será elaborado após análise das necessidades de capacitação encaminhadas pelas Unidades Administrativas, verificando inclusive se realmente o treinamento é a melhor solução. Subsidiará a forma de avaliação da eficácia dos treinamentos e com isso definir quais serão oferecidos internamente e externamente. Plano de Carreira/Plano Especial de Cargos: Justifica-se pela necessidade de valorização dos servidores de cargos efetivos do quadro de pessoal permanente, tendo em vista a defasagem salarial. O referido plano tem como meta, ainda, avaliar a competência e produtividade o que beneficiará as atribuições desenvolvidas pelos mesmos destro deste Ministério, e ainda, o mais importante com a valorização do servidor o que ocasionara a elevação da auto-estima e motivação deste como profissional. Concurso Público: Em 31 de dezembro de 2005 o Ministério do Esporte possui na sua força de trabalho um quantitativo de 444 pessoas: (62 ativos do quadro, 67 requisitados de outros órgãos , 99 servidores nomeados em cargos comissionados sem vínculo e 01 contrato temporário), desse total podemos perceber que só 62 servidores são permanentes. Diante da situação e principalmente sem garantia de permanência dessas pessoas, esta Coordenação-Geral de Recursos Humanos está adotando providencias para realização de um levantamento de necessidades junto as Unidades quanto à carência de pessoal. Função Comissionada Técnica-FCT: solicitação de FCT ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão , a ser destinadas a servidores ocupantes de cargos efetivos. Consideramos que as atribuições específicas nos Planos de Trabalhos de cada uma das áreas que integra a CGRH podem ser consideradas como de execução diária, sendo os resultados obtidos, do ponto de vista do desempenho, bastante satisfatório Desta forma, submeto a apreciação da Senhora Coordenadora-Geral de Recursos Humanos e, se de acordo encaminhar à Coordenação-Geral de Planejamento e Acompanhamento de Gestão-CGPAG. Brasília, em 15 de fevereiro de 2006 MARIA APARECIDA FILGUEIRA Coordenadora De acordo. Brasília, em 15 de fevereiro de 2006. LUCIENE FERNANDES DE SOUZA Coordenadora-Geral de Recursos Humanos COORDENAÇÃO-GERAL DE ORÇAMENTO E FINANÇAS A Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças do Ministério do Esporte – CGCOF/ME tem por principais competências regimentais, de acordo com as disposições da Portaria ME nº 92, de 17/07/03, o planejamento, coordenação e acompanhamento das atividades orçamentárias, financeiras e contábeis e a responsabilidade pela execução financeira do Ministério As atividades desenvolvidas no âmbito da CGCOF/ME segmentam-se, basicamente, em quatro áreas de atuação, quais sejam, Coordenação de Orçamento, Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira, Assessoria de Relacionamento com Entidade Mandatária e Assessoria de Contabilidade, cujos aspectos relevantes de cada segmento serão considerados a seguir: a) Coordenação de Orçamento: Responsável pela coordenação e acompanhamento do processo da programação orçamentária do ME, elaboração e consolidação das informações relativas à proposta orçamentária anual e créditos adicionais, acompanhamento de receitas vinculadas, acompanhamento e alterações nas despesas de pessoal e encargos sociais e transferências legais aos Estados e ao Distrito Federal e análises de enquadramento orçamentário relativos a contratos, convênios e descentralizações de crédito. Compete, ainda, consolidar, organizar e tratar informações referentes às questões orçamentárias e financeiras, elaborando quadros e análises que facilitem as decisões no âmbito dos programas finalísticos do ME, bem como viabilizar o atendimento de demandas de outros Órgãos do Governo Federal, tais como, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Presidência da República, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União, entre outros. b) Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira: Responsável pela coordenação, orientação e avaliação das atividades relativas à execução orçamentária e financeira. Acompanhamento da programação financeira, fluxo de caixa, registros no SIAFI e SIASG relativos a Convênios e Contratos. Cumpre destacar que, no âmbito do ME, essa Coordenação é responsável pela operacionalização no SIAFI quanto à movimentação de crédito, bem como empenho, liquidação e pagamento de todas as despesas previstas no orçamento do órgão, inclusive às referente a contratos, suprimento de fundos, diárias e passagens, folha de pagamento, entre outras. No caso das operações relativas às obras de infra-estrutura esportiva, esta Coordenação realiza apenas a movimentação dos recursos orçamentários e financeiros para a Caixa Econômica Federal – CAIXA, ficando a cargo daquela entidade mandatária a realização dos demais estágios da despesa. c) Assessoria de Relacionamento com Entidade Mandatária: O Ministério do Esporte tem como parceira a Caixa Econômica Federal - CAIXA, que atua como mandatária da União, conforme definição da legislação vigente, no intuito de viabilizar a implantação e modernização de infra-estrutura esportiva nas mais diversas localidades do País, executando e acompanhando as obras e serviços, empenhando, liquidando e pagando as despesas, bem como, avaliando a prestação de contas de cada Contrato de Repasse, sob supervisão do ME. A assessoria é responsável pela articulação com a CAIXA, acompanhamento das atividades e do fluxo de utilização de recursos orçamentários e financeiros; consolidação, organização e tratamento das informações; elaboração de quadros e análises visando à tomada de atividades e do fluxo de utilização de recursos orçamentários e financeiros; consolidação organização e tratamento das informações; elaboração de quadros e análise visando à tomada de decisões; promoção da articulação entre as diversas unidades do ME com a mencionada entidade. d) Assessoria de Contabilidade: Responsável pela orientação e supervisão das atividades inerentes à contabilidade analítica do ME; análise de contas, balanços, balancetes e demais demonstrações contábeis, regularização de eventuais pendências; realização da conformidade contábil dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial, entre outras. Unidades Gestoras A Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças é responsável pela operacionalização das descentralizações de crédito, empenhos, liquidação e pagamentos das despesas efetuadas por meio das UG 180002 e 180004, e a descentralização de recursos para a UG 180006. Lei Orçamentária 2005 Cumpre destacar, a partir deste momento, os aspectos relevantes pertinentes ao Orçamento do Ministério do Esporte para o exercício de 2005. Em 26 de janeiro de 2005, foi publicada a Lei n.° 11.100, Lei Orçamentária Anual LOA 2005, destinando um montante de R$ 631.745.498,00 (seiscentos e trinta e um milhões, setecentos e quarenta e cinco mil e quatrocentos e noventa e oito reais), que somado aos créditos adicionais autorizados no exercício totalizou a importância de R$ 683.448.543,00 (seiscentos e oitenta e três milhões, quatrocentos e quarenta e oito mil, quinhentos e quarenta e três reais) ao Ministério do Esporte - ME, distribuídos nos seguintes Grupos de Despesa: R$ 1,00 UNIDADE PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS OUTRAS DESPESAS CORRENTES INVESTIMENTO TOTAL 51.000 10.178.975 210.990.849 462.278.719 683.448.543 Fonte: SIAFI Inclusive Créditos Adicionais Deste total, R$ 465.799.908,00 (quatrocentos e sessenta e cinco milhões, setecentos e noventa e nove mil, novecentos e oito reais), ou seja, cerca de 68% (sessenta e oito por cento) do orçamento aprovado, correspondem a emendas individuais e coletivas, apresentadas à proposta orçamentária encaminhada ao Congresso Nacional. Do valor global das emendas apresentadas, cerca de R$ 415 milhões referem-se ao Grupo de Despesa 4 – Investimento, e são voltadas, basicamente, para a implementação ou modernização e reforma de espaços esportivos, tais como quadras e ginásios poliesportivos, nas mais variadas localidades do País. O restante dos recursos referentes a emendas, cerca de R$ 50 milhões, foi direcionado para o Grupo 3 – Outras Despesas Correntes – basicamente para o funcionamento de núcleos dos programas Esporte e Lazer na Cidade e Segundo Tempo. Outra Unidade Orçamentária que deve ser abordada é a 73.109 – Recursos sob a Supervisão do Ministério do Esporte – onde é alocada a parcela de 1,5% das Receitas de Contribuição de Concursos de Prognósticos, conforme estabelece o §2.º do Art. 6º da Lei n.º 9.615/98, a ser integralmente destinada às Secretarias de Esporte dos Estados e do Distrito Federal. Em 2005, a dotação final nessa Unidade, considerando os créditos adicionais abertos durante o ano, foi de R$ 45.949.653,00 (quarenta e cinco milhões, novecentos e quarenta e nove mil, seiscentos e cinqüenta e três reais). Limites Orçamentários e Financeiros A partir da publicação do Decreto n.° 5.379, de 25 de fevereiro de 2005, e suas alterações, o limite para movimentação e empenho do ME foi fixado em R$ 416.320.000,00 (quatrocentos e dezesseis milhões, trezentos e vinte mil reais), conforme discriminação a seguir, correspondendo à cerca de 62% das despesas discricionárias autorizadas na LOA. GRUPO DE DESPESA Outras Despesas Correntes Investimento TOTAL R$ 1,00 LIMITES AUTORIZADOS 158.000.000 258.320.000 416.320.000 Quanto ao limite financeiro foi liberado o valor de R$ 243.934.000,00 (duzentos e quarenta e três milhões, novecentos e trinta e quatro mil reais) para pagamento de despesas em 2005, dos quais cerca de R$ 109 milhões corresponderam aos Restos a Pagar de 2004 e anos anteriores. Execução Orçamentária e Financeira Em relação às despesas discricionárias, ou seja, aquelas sujeitas ao contingenciamento orçamentário, demonstra-se, conforme o quadro a seguir, a execução do exercício de 2005, considerando-se os empenhos emitidos e os valores pagos: R$ 1,00 GRUPO DESPESA Outras Correntes DE LIMITES AUTORIZADOS Despesas EMPENHOS EMITIDOS VALORES PAGOS 158.000.000 156.949.330 88.999.748 Investimento 258.320.000 256.877.122 11.760.052 TOTAL 416.320.000 413.826.852 100.759.800 Fonte: SIAFI Observa-se, assim, que os recursos orçamentários empenhados representam 99,4% do total do limite autorizado, pelo Decreto n.º 5.379, para movimentação e empenho. Quanto às despesas de Pessoal e Encargos Sociais, os valores empenhados e liquidados, após abertura de Crédito Suplementar no decorrer do exercício, perfizeram a quantia de R$ 9.634.493,00 (nove milhões, seiscentos e trinta e quatro mil, quatrocentos e noventa e três reais). Do total do Limite de Financeiro disponibilizado pelo Decreto n.º 5.379 e suas alterações, o ME realizou pagamentos, no valor de R$ 189.735.103,00 (cento e oitenta e nove milhões, setecentos e trinta e cinco mil, cento e três reais) referentes tanto ao Orçamento de 2005 quanto aos Restos a Pagar inscritos. Registre-se, ainda, que a execução orçamentária e financeira da UG/Gestão 180002/00001 – Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração gerou o processamento dos seguintes quantitativos de documentos: Documento Quantitativo Finalidade OB 3.099 Pagamento de despesas relativas a convênios celebrados, quitação de faturas/notas fiscais-NF por serviços prestados e outras. NE 962 Empenho de despesas relativas a convênios celebrados e contratação para o fornecimento de bens e serviços entre outras. NC 281 Descentralização interna e externa dos créditos orçamentários do ME. GPS 66 Recolhimento ao INSS sobre pagamento de despesas (faturas/NF) e folha de salário do ME. DAR 287 Retenção de ISS – Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza efetivada no pagamento de despesas DARF 991 Retenção de Tributos Federais efetivada no pagamento de despesas. GRU 39 Recolhimento de valores devidos por terceiros ao Tesouro Nacional ou ao ME. NS 4.745 Liquidação de despesas e outros registros. NL 17 Registro de contratos e acertos contábeis. PF 299 Programação financeira dos recursos do ME e repasse para Órgãos Federais. ND 1.380 Detalhamento de dotações orçamentárias constantes do orçamento do ME para fins de execução. Programas Finalísticos Ressalta-se, a seguir, a execução orçamentária e financeira dos principais programas do ME – que serão abordados, adiante, com maior nível de detalhe – excluindo-se as despesas administrativas, com pessoal e encargos sociais e as transferências legais aos Estados e ao Distrito Federal referentes à Fonte de Recursos 0118 – Concursos de Prognósticos. PROGRAMAS LEI + CRÉDITO FINALÍSTICOS Identidade Étnica e Patrimônio 800.000 Cultural dos Povos Indígenas Brasil no Esporte de Alto 53.756.000 Rendimento Inserção Social pela Produção de 14.485.000 Material Esportivo EMPENHOS EMITIDOS R$ 1,00 PAGAMENTOS EFETIVADOS 800.000 800.000 31.244.750 5.801.338 12.402.755 10.158.202 Rumo ao PAN 2007 57.390.000 6.400.930 5.722.832 Esporte e Lazer na Cidade 363.748.600 219.852.833 10.179.692 Segundo Tempo 159.086.737 123.974.264 50.703.328 TOTAL 649.266.337 394.675.532 83.365.392 Fonte: SIAFI Controle externo e Interno Quanto aos dados relativos ao controle da gestão, demonstra-se no quadro a seguir as informações em relação à atuação do Tribunal de Contas da União - TCU e da Secretaria Federal de Controle – SFC, bem como as respectivas respostas/providências adotadas pelo ME: TCU DOCUMENTOS DE SOLICITAÇÂO Ofício nº 441/2005 (DILIGÊNCIA) Processo TC nº 007.549/2005-1 16/05/2005 Ofício nº 296/2005 (COMUNICAÇÂO) Processo TC nº 009.891/2005-0 04/10/2005 Ofício nº 277/2005 (COMUNICAÇÃO DE DILIGÊNCIA) Processo TC nº 004.290/2005-8 28/03/2005 Ofício nº 183/2005 (COMUNICAÇÃO / DETERMINAÇÃO) Processo TC nº 002.432/1998-6 17/03/2005 DOCUMENTO DE RESPOSTA OBJETO Solicita apresentação de relação de todos os convênios firmados pelo ME e contratos de repasse celebrados pela CAIXA, cujo objetivo seja os Jogos Pan-Americanos RIO - 2007 Solicita demonstrativo previsto no artigo 20, CAPUT, da Lei nº 11.178, de 20/09/2005, LDO 2006 ( Subtítulos específicos que ultrapassem o montante previsto na legislação citada ). Solicita informações acerca da ação orçamentária 27.811.1246.3950.0033Implantação de Infra-Estrutura para a Realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. Encaminhamento, para conhecimento e cumprimento, de cópia do Acórdão nº 322/2005, aprovado pelo Tribunal de Contas da União, em Sessão Extraordinária da 2º Câmara, de 15/03/2005, bem como do relatório e voto que o fundamentaram. Ofício1034/2005/COF/SPO A/SE/ME 30/05/2005 Ofício nº 2341/2005/COF/SPOA/SE/ ME 27/10/2005 RESPOSTA / PROVIDÊNCIA Encaminha planilha contendo detalhamento dos convênios celebrados no âmbito do programa RUMO AO PAN 2007. Informa que não há, no âmbito do ME, para o exercício 2006, subtítulos específicos de obras que ultrapassem o montante previsto na legislação citada. Ofício nº 592/2005/COF/SPOA/SE/M Resposta com informações e E esclarecimentos solicitados. 04/04/2005 Em cumprimento ao Acórdão 322/2005 - TCU - 2 º Câmara, encaminhou os comprovantes referentes aos descontos(glosas) Ofício nº do contrato 43/2000 da empresa 591/2005/COF/SPOA/SE/ APECÊ SERVIÇOS GERAIS ME LTDA, referente ao período de 04/04/2005 abril/2004 à fevereiro/2005 para conhecimento e manifestação da Corte com referência aos procedimentos do ME. SFC DOCUMENTOS DE SOLICITAÇÂO OBJETO DOCUMENTO DE RESPOSTA RESPOSTA / PROVIDÊNCIA Solicita informações de: -Acompanhamento pelo ME do atendimento pela CAIXA, das diligências, recomendações, solicitações, e determinações realizadas pelo TCU, e o efetivo cumprimento das proferidas em relação à operacionalização dos contratos de repasse executados à conta do orçamento do ME. Solicitação de Auditoria nº 01, de 21/02/2005 -Cópia dos contratos administrativos de prestação de Ofício nº 421/2005 – COF/SPOA/SE/ME serviços, vigente nos exercícios 10/05/2005 de 2004 e 2005, firmado entre ME e a CAIXA, visando à operacionalização de contratos de repasse para implantação de infraestrutura esportiva. Apresenta informações complementares e esclarecimentos relativos aos itens solicitados no documento da SFC. -Fluxo dos procedimentos realizados no acompanhamento da atuação da CAIXA como órgão operador dos contratos de repasse para infra-estrutura esportiva, alocados nas dotações orçamentárias do ME. SÉRGIO CRUZ COORDENADOR-GERAL DE ORÇAMENTO E FINANÇAS ANEXO I FOMENTO AO DESPORTO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CGPAG – COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO O processo de planejamento se caracteriza como um conjunto de conceitos, estruturas e procedimentos, cujo principal objetivo é implementar as decisões governamentais voltadas para o desenvolvimento econômico e social do País. Organização do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal O Sistema de Planejamento e Orçamento Federal é constituído pelo órgão central que é o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e seus órgãos específicos e pelos órgãos setoriais que são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios (Lei nº 10.180/2001), Advocacia-Geral da União (AGU) e Casa Civil, todos sujeitos à orientação normativa e à supervisão do órgão central. Os órgãos setoriais do Sistema exercem sua função incorporando as unidades de planejamento das entidades vinculadas ao Ministério. Desta forma, obtêm-se: a articulação entre as funções de planejamento setorial (formulação, acompanhamento, avaliação e controle das políticas) e sua implementação; a integração da atuação governamental e a consistência das ações contidas no PPA. Esta organização formal, para o alcance de seus objetivos, necessita articular de maneira eficiente funções estratégicas nos órgãos e entidades da administração pública, e para tal, deve estabelecer uma distinção efetiva entre o suporte estratégico, baseado no desenvolvimento e utilização de conceitos e ferramentas de gestão, e o suporte operacional sistêmico relacionado aos serviços de logística, administração de recursos e de execução financeira. As funções de suporte estratégico e operacional estão localizadas nas Secretarias-Executivas de cada Ministério, por força da legislação, e se refletem nas propostas de arranjos de gestão do PPA. É a partir destas que se pretende fortalecer, em termos de logística e de competências, as áreas de planejamento e orçamento, com foco no planejamento estratégico e planejamento intensivo em gestão, integrado ao orçamento. O fortalecimento da função planejamento integrada ao orçamento e gestão do gasto é essencial para dar qualidade e coerência aos processos de monitoramento, de avaliação e de revisão do Plano; e de elaboração dos Projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) e do Orçamento Anual (PLOA) e do Balanço Geral da União. Trata-se, entretanto, de fortalecer, em especial, a capacidade dos Ministérios e de suas unidades descentralizadas na área de planejamento estratégico e de avaliação, funções vitais para em simultâneo propiciar o alcance de maior qualidade na gestão e na formulação e implementação das políticas públicas. Para completar a gestão do processo de planejamento, é importante a participação dos governos estaduais e municipais e da sociedade civil. Isto se manifesta na constituição e funcionamento, por exemplo, do Fórum dos Secretários Estaduais de Planejamento. Esse processo permite a integração entre as políticas setoriais de diferentes esferas de governo, por meio da cadeia produtiva de bens e serviços, que envolve o ministério setorial e o seu correspondente ao nível estadual e municipal. O estabelecimento de compromissos que articule a ação da União, Estados e Municípios, de forma a priorizar e convergir esforços, especialmente referenciados, para o desenvolvimento sustentável do País, é um outro exemplo. A participação da sociedade civil se manifesta em diversas instâncias setoriais e nacionais, entre os quais, câmaras e instâncias setoriais e o funcionamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A realização de conferências também proporciona efetivo canal de participação para a formulação de políticas pelos órgãos setoriais que atendam os anseios da população. A COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO – CGPAG - iniciou o ano de 2005 direcionada para a continuidade da implantação do novo Modelo de Gestão do PPA 2004 – 2007 que, primeiramente, foi discutido no âmbito do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão com os órgãos da administração pública federal, tendo como referência o processo de planejamento do desenvolvimento do país. O modelo de gestão inspira-se no princípio de que a gestão pública ganha força para o cumprimento do que se espera do estado, quando é capaz de traduzir na sua forma de organização e de atuação, o modelo de desenvolvimento proposto e o Estado democrático que lhe dá suporte. A gestão de resultados deve aqui encurtar o espaço entre a atuação governamental e as demandas da sociedade organizada, bem como ampliar os espaços de diálogo, parceria e co-responsabilidade, potencializando suas funções e sua capacidade de, com eficiência, orientar seus meios, os processos e a produção de bens e serviços para os objetivos da sociedade. Em síntese, é um desafio de gestão, e cabe a este ser o fio condutor coerente de conceitos e práticas que organizem toda a administração pública: do planejamento (Plano e Programas) ao controle, passando pelo orçamento (Orçamentos anuais e Diretrizes Orçamentárias), execução orçamentária e financeira, produção de bens e serviços, gestão de recursos humanos etc., todo o ciclo do gasto e da gestão de recursos sendo avaliada pelos resultados dos programas. Avaliação Anual do PPA 2004 e dos programas realizadas durante o exercício de 2005 A avaliação anual do PPA abrange todos os programas e é o procedimento utilizado para subsidiar a revisão anual do PLDO e a elaboração dos orçamentos anuais. Sua finalidade pode ser traduzida em quatro principais objetivos: prestar contas à sociedade; auxiliar a tomada de decisão; aprimorar a concepção e a gestão do plano e dos programas e; promover o aprendizado. A avaliação anual deverá gerar 2 produtos. O primeiro, um relatório intermediário cuja finalidade é subsidiar as decisões relativas ao processo de alocação do gasto, isto é, elaboração/revisão do PPA, elaboração do PLDO e do PLOA. O segundo, denominado de Relatório Anual de Avaliação, que deverá ser encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 15 de setembro de cada ano, como subsídio à apreciação da Proposta de Lei Orçamentária. Os programas são avaliados pelos responsáveis por sua implementação envolvendo todos os executores e em certos casos ouvindo os beneficiários e interessados. O relatório de avaliação destes devem ser também analisados pelo órgão setorial, para avaliar a organização, numa visão conjunta da gestão e implementação dos programas. A avaliação qualitativa do Plano e dos programas é complementada, principalmente, pelo demonstrativo da execução física e financeira por programa e por ação, pelo demonstrativo da evolução dos índices de cada indicador por programa e avaliação da possibilidade de alcance do índice final previsto para cada indicador. Cabe destacar que a Prestação de Contas do Presidente da República, prevista no art. 95 da Constituição Federal, mais conhecida como Balanço Geral da União (BGU), deverá ser avaliada pelo Tribunal de Contas da União, a partir do exercício de 2004, entre outros aspectos, pelo resultado dos programas de governo, classificando-os, de acordo com os resultados alcançados, em programas satisfatórios ou insatisfatórios. A novidade decorre do art. 20 da LDO de 2004 e implicará num esforço significativo da administração pública no sentido de assegurar qualidade aos indicadores de programas já existentes no projeto de lei do PPA, em tramitação no Congresso Nacional e de prover de indicadores os programas finalísticos, que por método deverão ter seus resultados aferidos por indicadores. A avaliação anual tem sido realizada em três etapas e em três instâncias: etapa gerente de programas, etapa ministério setorial e, por último, etapa Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A função de avaliação do plano do Governo Federal deve ser fortalecida com a instituição de um Sistema de Avaliação que possa assegurar a disseminação da cultura de avaliação e a efetividade do processo avaliativo. Sendo assim, durante o exercício de 2005, a CGPAG em conjunto com os gerentes de programa, a secretaria executiva e o Ministério do Planejamento, elaborou uma avaliação do PPA 2004, identificando diversos pontos de vulnerabilidade com necessidades de melhorias que, em quase toda a sua amplitude, foram efetivadas. Abaixo detalhamos: AVALIAÇÃO PPA 2004 A Lei Orçamentária Anual 2004 e seus créditos adicionais autorizaram o Ministério do Esporte a realizar despesas no valor de R$ 384.098.327,00 para implementação dos programas e ações sob sua responsabilidade, o que significou um acréscimo de R$ 252.987.638,00 em relação ao Projeto de Lei Orçamentária Anual 2004, encaminhado pelo Poder Executivo. A execução orçamentária1 para o exercício de 2004 totalizou R$ 271.762.388,00. Os principais resultados obtidos pelo conjunto dos programas do ME a serem destacados foram: • O Programa Segundo Tempo atendeu 837.800 alunos do ensino fundamental e médio em 2004. • Os 878.465 itens de materiais esportivos produzidos pelos 65 Núcleos de Produção do programa Pintando a Liberdade foram suficientes para atender potencialmente à cerca de 8.958.000 usuários, propiciando a geração de renda para 14.158 detentos, adolescentes em conflito com a lei e pessoas integrantes de comunidade em situação de risco social. • Na busca de atletas potenciais para o esporte de alto rendimento, foram avaliadas cerca de 60.000 crianças e jovens e identificados 1.300 atletas potenciais. Nos laboratórios da rede Centro de Excelência Esportiva - Cenesp, foram avaliados 3.232 atletas de alto rendimento regionais, nacionais, olímpicos e para-olímpicos de diversas modalidades esportivas. As principais restrições que dificultaram a implementação da programação do Órgão estão relacionadas às seguintes questões: • Deficiência nos mecanismos de avaliação e monitoramento, uma vez que o controle das ações é geralmente realizado por meio de contatos e de relatórios gerenciais, que são insuficientes. Para tanto, indicadores melhor estruturados para a medição do resultado dos programas vêm sendo criados. Um primeiro passo, neste sentido, foi a contratação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para elaboração de diagnóstico da área do esporte, além do acordo com a Unesco para avaliação do Programa Segundo Tempo. • Número reduzido de técnicos de nível superior. Existe, atualmente, uma quantidade expressiva de funcionários terceirizados e estagiários auxiliando nas tarefas não técnicas do Ministério. Articulações estão sendo feitas junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no sentido do recompor o quadro do MEsp. • Recursos orçamentários insuficientes e liberados de forma descontínua. O atraso na apresentação dos planos de trabalho e a indefinição do processo de coordenação dificultaram a articulação com os parceiros executores. A seguir são apresentadas, de forma mais detalhada, as avaliações da concepção, da implementação e dos resultados obtidos pelos programas gerenciados pelo ME Brasil no Esporte de Alto Rendimento Objetivo Melhorar o desempenho do atleta de rendimento brasileiro em competições nacionais e internacionais e promover a imagem do País no exterior. Principais Resultados • 1.300 atletas potenciais identificados para o esporte de alto rendimento; • 3.232 atletas de alto rendimento avaliados; • Implantação do primeiro Centro de Treinamento de Alto Rendimento, público e multi desportivo, do País, em Manaus. Avaliação dos resultados Apesar da multiplicidade e dispersão das ações do programa, alguns resultados podem ser destacados. Na busca de atletas potenciais para o esporte de alto rendimento, foram avaliadas cerca de 60.000 mil crianças e jovens e identificados 1.300 atletas potenciais. Nos laboratórios da rede Cenesp, foram avaliados 3.232 atletas de alto rendimento regionais, nacionais, olímpicos e para-olímpicos de diversas modalidades esportivas. Em Atenas, pela primeira vez, o País terminou os Jogos Olímpicos entre os 20 primeiros no quadro de medalhas (18º) e, entre os 17 países que superam o Brasil, dez têm PIB maior que o Brasil (Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, Itália, China, Coréia do Sul, Austrália e Holanda). Outro destaque foi a criação da Bolsa-Atleta, que irá beneficiar diretamente o público alvo do programa. Na revisão para 2005, foram alterados os indicadores existentes e criados novos. Avaliação da Concepção O objetivo do programa foi alterado na revisão do PPA para 2005, passando a ser "Diminuir as disparidades de resultados entre as modalidades esportivas, melhorando o desempenho do atleta de rendimento brasileiro em competições nacionais e internacionais e promover a imagem do País no exterior". No entanto, o programa está estratificado numa grande quantidade de ações, algumas com a mesma finalidade. A procura de atender com ações várias atividades da área leva a dispersão do foco do programa. Em algumas ações, as metas físicas foram subestimadas ou super estimadas, tendo em vista alterações na forma de implementação e dificuldades encontradas na prática para implantação de certas ações. Avaliação da Implementação O programa teve execução de 42,42% dos recursos previstos. Alguns registros: o ponto central da ação 1055 - "Implantação de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte" foi a viabilização da implantação do Centro de Treinamento de Alto Rendimento na Região Norte do País, em Manaus, em parceria com o Governo do Amazonas, o COB e as Confederações Brasileiras e Federações Estaduais de Atletismo, Ginástica, Boxe, Tênisde-mesa, Esportes Aquáticos e Judô. O desempenho da implementação da ação pode ser considerado aquém das expectativas, que apontavam para a implantação de 4 centros de treinamentos em 2004. Na ação 2358 - "Funcionamento de Núcleos de Categoria de Base do Esporte de Alto Rendimento", a meta original era atingir 528 Atletas de Base, mas quando da análise da LOA no Congresso ela foi incrementada em 8.500, com emendas da ordem de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), recursos esses que não foram liberados. O programa, na sua origem, tem uma interface estratégica com a escola e com programas de democratização do esporte. A estratégia utilizada vem trazendo os resultados esperados. As ações são discutidas com os parceiros e interessados para depois serem implementadas. O programa trabalha com diversos parceiros não-governamentais como Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Para olímpico Brasileiro, entidades de administração do esporte, ONGs, entre outros. O resultado foi satisfatório, tendo essas entidades uma maior agilidade e flexibilidade na execução das parcerias. Essa parceria é um ponto base na execução do programa, mas suas maiores dificuldades estão ligadas as questões burocráticas. Assim como os entes pertencentes Sistema Esportivo Brasileiro, a articulação com Estados e Municípios é fundamental quando se trata do espectro de descoberta e formação de atletas. Sendo assim, o programa buscou efetivar esse tipo de parceria, que obteve seu maior êxito na ação de "Detecção de Talentos Esportivos" e na implantação do primeiro Centro de Treinamento de Alto Rendimento, público, implantado em Manaus para servir toda a região norte do País. No entanto, é necessário buscar maior amplitude e formalização com essas parcerias, visando dar maior acesso a estes entes, ao programa. A forma de repasse do programa é feita por convênios. O maior problema é que na medida que se faz novas parcerias o fluxo burocrático aumenta numa proporção que, em algum momento, pode ser maior que a capacidade de operacionalização interna, criando um "gargalo" no atendimento. A forma de acompanhamento da execução do programa necessita de uma sistematização mais formal e ferramentas gerenciais que sejam mais específicas. O acompanhamento é muitas vezes realizado de forma informal e por relatórios sem padronização. O público alvo tem sido ouvido e chamado a discussão na implementação do programa. Periodicamente são feitas reuniões com os principais interlocutores do programa para que acompanhem sua execução e para que o programa possa ser redirecionado em função das conclusões tiradas dessas reuniões. Toda a programação planejada, assim como ações de impacto a serem realizadas pelo programa são alvos de discussão no Conselho Nacional de Esporte. A ouvidoria não funciona especificamente para o programa, mas este utiliza tal instrumento para receber informações de suas ações, assim como para repassar estas informações. Não há um instrumento formal de avaliação da satisfação do beneficiário. Utiliza-se apenas a imprensa e de outros meios indiretos. Existem várias formas de monitoramento no programa. Cada ação tem, praticamente, sua forma específica. Estas formas vão, desde informações no projeto básico, relatórios de execução, visitas "in loco", até acompanhamento por sistema informatizado. A periodização também é variável, tendo em vista a especificidade da ação, que pode ocorrer apenas uma vez no ano ou até diariamente. Mesmo assim, estes mecanismos não se fazem suficientes, sendo necessária uma maior padronização dos métodos e das ferramentas. A maioria das metas físicas propostas foi superada. Isso foi devido a ajustes de estratégia no processo de implementação, que acabaram por mostrar grande flexibilidade gerencial, mas, ao mesmo tempo, uma grande defasagem no planejamento dessas metas. Não só o fluxo financeiro, mas também a falta de informação sobre esse fluxo acabou influenciando a execução da programação. A infra-estrutura e os recursos materiais são adequados para implementação das ações, mas não são suficientes. É necessário aumentar o número de equipamentos disponíveis na gerência, assim como padronizar os sistemas de monitoração das ações. Dentre o pequeno número de integrantes da equipe, vários não têm a qualificação adequada, incidindo, muitas vezes, na necessidade de se refazer o trabalho, em distorção de informações e outros, que dificultam a execução do programa. Nas equipes executoras, o problema se repete, refletindo mais na qualidade da execução do programa, mas também em seu tempo. Contingenciamento orçamentário, atraso na liberação de recursos, dificuldades em licitações e liberação de contratos, dificuldades na celebração de convênios e conflitos decorrentes de outras políticas setoriais foram restrições que interferiram na implementação do programa. E são aspectos que não passam pela governabilidade do gerente, dificultando até a busca de alternativas. Recomendações • Completar o atual conjunto de indicadores do programa, incluindo os relativos aos resultados dos Jogos Parapanamericanos e Jogos Para olímpicos; • Estudar a re definição de novos indicadores do programa, uma vez que os atuais mensuram resultados indiretos, de responsabilidade de outros entes e com problemas em relação à periodicidade. Deve ser corrigida a presença de indicadores que reflitam mais a atuação de outras esferas governamentais e de entidades privadas do que a do próprio Governo Central. Os resultados em jogos internacionais não dependem exclusivamente da ação do ME. Atualmente, com a transferência de recursos efetuada diretamente aos Comitês e Clubes, as doações, além dos patrocínios em muitas modalidades olímpicas, constituem-se exemplos claros da situação. Outro problema refere-se à temporalidade dos resultados, em que as competições são realizadas de quatro em quatro anos. A totalidade dos indicadores não é capaz de mensurar resultados apreensíveis em curto e médio prazos, o que compromete uma avaliação anual do programa baseada na apuração dos indicadores de resultado. Como exemplo, a busca de índices com temporalidade anual, tanto em torneios mundiais, que ocorrem em quase todas as modalidades olímpicas, como em competições nacionais, já seria um bom começo; • Redefinir ações, aglutinando ou suprimindo, de modo a refletir melhor os objetivos do programa, uma vez que o mesmo é constituído por grande número de ações apresentando baixa execução e resultados insatisfatórios em 2004. Infere-se que o número de ações para o Programa está superdimensionado, principalmente pela quantidade de atividades; • Aglutinar as ações que têm como finalidade a promoção e participação em eventos de alto rendimento: 2360 - "Captação e Promoção de Eventos Internacionais de Alto Rendimento" e 2490 - "Participação da Delegação Brasileira em Competições Internacionais de Alto Rendimento"; • Aglutinar as ações que têm como finalidade a participação e promoção de eventos para pessoas portadoras de deficiência: 2486 - "Participação da Delegação Brasileira em Competições Internacionais de Alto Rendimento para as Pessoas Portadoras de Deficiência" e 2504 - "Promoção de Eventos Esportivos de Alto Rendimento para Pessoas Portadoras de Deficiência"; • Aglutinar as ações 2440 - "Promoção de Eventos Científicos e Tecnológicos para o Esporte de Alto Rendimento" e 2456 - "Capacitação de Recursos Humanos para o Esporte de Alto Rendimento", em função de as mesmas realizarem atividades de capacitação e qualificação; • Aglutinar as ações 8005 - "Detecção de Talentos Esportivos" e 8003 - "Avaliação de Atletas de Alto Rendimento", em função de as mesmas serem parcelas de um mesmo objetivo; • Aglutinar as ações 1055 - "Implantação de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte" e 1616 - "Modernização de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte", por tratarem do mesmo objeto; • Criar mecanismos de monitoramento das ações empreendidas e do Programa como um todo, uma vez que não há, nem mesmo na Lei que instituiu e no Decreto que regulamentou a recente ação "Concessão de Bolsa a Atleta", mecanismos claros para monitoramento e avaliação; • Ajustar as metas físicas propostas nas ações, uma vez que as mesmas não guardam coerência com o realizado, devido a ajustes de estratégia no processo de implementação ou uma grande defasagem no planejamento dessas metas; • Articular ações com o Ministério da Educação, da Saúde, do Trabalho e do Meio Ambiente, visando bases de sustentação das ações enquanto ações de Governo e não de setores isolados; • Sistematizar a forma de acompanhamento da execução do programa e criar ferramentas gerenciais que sejam mais específicas; • Criar mecanismos e instrumentos formais que avaliem a satisfação e os resultados para a sociedade. Esporte e Lazer na Cidade Objetivo Promover o acesso ao esporte recreativo e ao lazer. Principais Resultados • 348.141 pessoas beneficiadas com esporte recreativo e de lazer; • Funcionamento de 290 Núcleos de Esporte e Lazer de Cidade; • Promoção de 372 eventos de esporte recreativo e de lazer. Avaliação dos Resultados A insuficiência dos recursos financeiros, verificada nas liberações dos limites orçamentários, determinou a alocação de recursos em ações prioritárias, em detrimento de outras ações programáticas. Foi o caso da ação 2426 - "Funcionamento de Centros de Desenvolvimento do Esporte Recreativo e de Lazer" e da ação 6224 - "Promoção de Eventos de Esporte Recreativo e de Lazer", que tiveram parte dos recursos alocados na ação 2667 - "Funcionamento de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer", o que provocou a mudança no perfil do atendimento dessas ações por meio do apoio a pequenos projetos e micro-eventos no lugar de macro-eventos, fato determinante para a superação das metas físicas. Na ação 2667 - "Funcionamento de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer", a meta física prevista foi inadequada, uma vez que do previsto (36.240 de pessoas beneficiadas), foi realizado um total de 348.141 de pessoas beneficiadas, das quais 106.034 pessoas em atividades sistemáticas e o restante em atividades assistemáticas. Estão em funcionamento 290 núcleos de Esporte e Lazer da Cidade, em 81 municípios, abrangendo 15 Unidades da Federação, em todas as regiões. Isso resultou na criação de 3.758 empregos diretos. Esta ação representou 5,16% dos recursos previstos para o programa. Nas ações 5450 - "Implantação de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer" e 3073 "Modernização de Núcleos de Esporte e de Lazer", são compostas por recursos de emendas parlamentares e executadas a partir de determinação direta do Gabinete do Ministro. Estas duas ações, apesar de representarem 94,05% dos recursos realizados no programa, apresentaram resultados físicos insignificantes, respectivamente 1,08% e 1,92%. O indicador do programa não foi habilitado. Um novo indicador foi definido na revisão do PPA para 2005. Avaliação da Concepção O Programa está baseado em duas áreas de atuação e, portanto, está configurado em dois blocos de ações programáticas. O primeiro deles, expressão do projeto social esportivo "esporte e lazer da cidade", está baseado no número de pessoas atendidas e de atendimentos realizados. Já o segundo bloco, de desenvolvimento científico e tecnológico, tem suas ações metas e objetivos voltados para todo o conjunto do Programa e não só para esse bloco. O objetivo foi alterado no processo de revisão do PPA para 2005, passando a ter a seguinte redação: "Promover o atendimento da demanda por lazer da população em situação de vulnerabilidade social, na perspectiva da melhoria da sua qualidade de vida". Com relação ao público alvo, também passou a ter a seguinte definição: "Segmentos da população em situação de vulnerabilidade social". O Esporte e o Lazer são direitos constitucionais dos brasileiros e brasileiras, constituindo-se, portanto, em questão de Estado. Políticas Públicas devem ser elaboradas e executadas com vistas ao atendimento da universalização do acesso ao Esporte e ao Lazer a todos. Não obstante, outras prioridades de governo, associadas a limites orçamentários, têm levado o programa a focar ações nos segmentos da população em situação de vulnerabilidade social. No concernente ao quesito "segmento da população em situação de vulnerabilidade social" o sentido é nacional, mais presente nas regiões norte e nordeste, mas de forma alguma ausente nas demais regiões do país. Também o é o conjunto das ações voltadas para o desenvolvimento científico/tecnológico, com a característica de termos, por objetivo, caminhar na direção da superação do quadro atual, no qual denota-se a presença da "excelência" nas regiões sul/sudeste e a natureza de "consumidores" do conhecimento produzido nas duas regiões mencionadas, inerentes às regiões centro oeste, norte e nordeste. As causas do problema originário do Programa não são passíveis de serem combatidas isoladamente pelas suas ações, pois se sedimentam no quadro de miséria e exclusão social que aflige parcela significativa da população brasileira. A pertinência das mesmas se coloca em um quadro de articulação por parte do Governo, das políticas sociais por ele criadas, dando a elas um sentido de transversalidade, insatisfatoriamente presente até o momento. Se levarmos em conta o percentual da população brasileira em situação de vulnerabilidade social, associado ao não acesso por parte considerável da população brasileira ao esporte e ao lazer, notamos que os parcos recursos financeiros atrapalham o pleno alcance do objetivo pretendido, ficando distante de responder aos desafios brasileiros neste campo da democratização do acesso ao esporte e ao lazer. Há necessidade de melhoria na construção de indicadores do programa que permitam mensurar os resultados e leve em consideração o atendimento da demanda de esporte recreativo e de lazer às pessoas situação de vulnerabilidade social. Para isso, deve-se utilizar a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio do IBGE como referência em relação aos dados sobre as famílias com renda até ½ salário mínimo per capta e sem rendimento. As metas físicas relacionadas aos objetivos do programa estão dimensionadas em função das dotações orçamentárias disponibilizadas, que nos níveis atuais estão longe de atender a totalidade da demanda do público alvo. É necessário redefinir as finalidade e metas físicas das ações do programa, uma vez que as estimativas das mesmas não retratam a efetiva execução, pois são alteradas conceitualmente, criando distorções para a análise de custos. Avaliação da Implementação O programa realizou 61,74% da meta financeira prevista. A estratégia utilizada pelo Programa está fundamentada no repasse de recursos financeiros aos conveniados. Os recursos materiais repassados ficam por conta de materiais esportivos produzidos pelo próprio ME (Projeto Pintando a Liberdade) e são insuficientes. Na dimensão do trâmite burocrático/administrativo propriamente dito, a estratégia utilizada foi a de celebração de convênios junto a prefeituras, governos estaduais, organizações não governamentais e universidades. O excesso de burocracia na elaboração dos processos administrativos aponta a necessidade de racionalização e de melhorias na tramitação entre as unidades no próprio ministério. No concernente à celebração dos convênios, é extrema a dificuldade imposta pela burocracia, principalmente no que diz respeito a credenciais (documentos, certidões, declarações etc) exigidas dos proponentes. A ausência de políticas de capacitação de gestores, na maioria dos Estados e Municípios brasileiros, coloca-se como obstáculos na busca de qualidade na articulação. O modelo de avaliação do Programa está baseado no protocolo de monitoramento do projeto social esportivo, notadamente na ação "funcionamento de núcleos de esporte recreativo e de lazer", sendo que a articulação das informações coletadas através desse instrumento, com as originárias dos setores de controle social associadas a visitas técnicas aos locais de funcionamento de Núcleos do projeto (na ordem de 10 a 20% do universo conveniado), evidencia movimentos para constante aprimoramento. É condição para implementação do Programa, balizado, dentre outras formas, pelo Estatuto da Cidade, que o convenente promova a participação popular em todo o processo de implementação dos núcleos. Uma das formas adotadas se traduz no incentivo à criação de instâncias de controle social (a maior parte das vezes organizadas sob a forma de conselhos locais de esporte e lazer). As ações de Implantação e de Modernização de Núcleos de Esporte Recreativo (ações números 5450 e 3073, respectivamente) são implementadas predominantemente pelo Gabinete do Ministro e muito parcialmente por esta unidade administrativa responsável pelo Programa, sem que haja algum nível de participação, tanto na definição dos critérios observados para a definição dos contemplados quanto na sua execução. A unidade responsável pelo programa não é chamada a participar do gerenciamento das ações referidas. Além da Ouvidoria do Ministério, outros mecanismos de promoção da participação social foram identificados, como a realização da Conferência Nacional de Esporte em todas as suas etapas (municipal, estadual, regional e nacional) como expressão concreta da participação popular no processo de construção da política esportiva brasileira. Nesses momentos, os programas orçamentários do ME foram submetidos à apreciação por parte dos segmentos que participaram da Conferência em qualquer uma de suas etapas; o condicionamento da implantação ao compromisso dos gestores locais em incentivar a instituição de conselhos locais de esporte e de lazer; análise nos Fóruns de Gestores Estaduais e Municipais de Esporte e Lazer realizados ao longo do ano. Também no âmbito do Conselho Nacional de Esporte foi ele motivo de análise por parte dos conselheiros. O programa não avalia a satisfação de seus beneficiários. Recomendações • Visando melhor compreender a abrangência do Programa, o seu objetivo deve ser alterado no processo de revisão do PPA para 2005, passando a ter a seguinte redação: "Promover o atendimento da demanda por lazer da população em situação de vulnerabilidade social, na perspectiva da melhoria da sua qualidade de vida"; • Na mesma linha, com relação ao público alvo, deve ser revisado, levando em consideração os segmentos da população em situação de vulnerabilidade social; • Construir indicadores do programa que permitam mensurar os resultados do programa e que levem em consideração o atendimento da demanda de esporte recreativo e de lazer às pessoas em situação de vulnerabilidade social, utilizando a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio do IBGE como referência na relação aos dados sobre as famílias com renda até ½ salário mínimo per capta e sem rendimento; • Redefinir as metas físicas e a finalidade das ações do programa, uma vez que as estimativas das mesmas não retratam a efetiva execução, pois são alteradas conceitualmente, criando distorções para a análise de custos; • Implantar processos de simplificação da celebração dos convênios em relação à burocracia, principalmente no que diz respeito às credenciais (documentos, certidões, declarações etc) exigidas dos proponentes; • Criar sistema informatizado para coleta e consolidação de dados e informações, que permita um contato mais em "tempo real" com o que estaria sendo realizado; • Adequar finalidade e meta física da ação 2667 - "Funcionamento de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer", uma vez que a mesma, em 2004, teve uma previsão inadequada, visto que, do previsto (36.240 pessoas beneficiadas), foram beneficiadas 348.141 pessoas, em função de mudança do conceito da meta; • Aglutinar e redesenhar as ações 5450 - "Implantação de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer" e 3073 - "Modernização de Núcleos de Esporte e de Lazer", que são compostas por recursos de emendas parlamentares e executadas a partir de determinação direta do Gabinete do Ministro. Estas duas ações, apesar de representarem 94,05% dos recursos realizados no programa, apresentaram em 2004 resultados físicos insignificantes, respectivamente 1,08% e 1,92%; • Alterar os atributos da ação 3988 - "Implantação de Centros do Esporte Recreativo e de Lazer", caracterizando os aspectos de reforma ou ampliação, retirando os aspectos de construção. Alterar produto/unidade de medida, uma vez que a unidade de medida não corresponde à realidade de execução da ação. Não se pode falar em "Centro implantado/ percentual de execução física", quando o produto é apenas ampliação, reforma e aquisição de equipamentos; • Aglutinar a ação 3073 - "Modernização de Núcleos de Esporte e de Lazer" à ação 5450 "Implantação de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer", adaptando os atributos à nova realidade e definindo mecanismos de gerenciamento; • Visando melhorar a racionalidade de concepção e gestão do programa, as ações 8451 - "Fomento à Pesquisa na Área do Esporte Recreativo e do Lazer" e 6224 - "Promoção de Eventos de Esporte Recreativo e de Lazer" devem ser aglutinadas, respectivamente, às ações 2426 - "Funcionamento de Centros de Desenvolvimento a Eventos Interdisciplinares do Esporte Recreativo e do Lazer". Em função da aglutinação, estas ações necessitam ter a totalidade dos atributos revista. Esportes de Criação Nacional e de Identidade Cultural Objetivo Incentivar a prática das modalidades esportivas de criação nacional e de identidade cultural, possibilitando a difusão e o conhecimento da sua história. Principais Resultados • Realização dos VII Jogos dos Povos Indígenas, com a participação de 600 indígenas de 25 etnias. • Realização do 14ª Encontro Nacional de Capoeira - ENCA, com a participação de 14.000 pessoas nas etapas regionais e nacional. Avaliação dos Resultados Das três Ações do Programa apenas uma foi executada - "Promoção de Eventos Esportivos de Identidade Cultural e de Criação Nacional - 2494" que realizou dois eventos, quando a previsão era de apenas um. Não houve apuração do único indicador do Programa: Número de Atletas participantes dos Eventos Esportivos de Criação Nacional e de identidade Cultural. Avaliação da Concepção O Programa foi excluído na revisão para 2005, uma vez que, apesar de sua importância enquanto preservação da identidade cultural, o mesmo não dispunha de recursos significativos, compreendendo apenas três pequenas ações e com frágeis mecanismos de gestão. Na revisão de 2005 foi criada a Ação "Realização dos Jogos dos Povos Indígenas - 2994" no Programa "Identidade Étnica e Patrimônio Cultural dos Povos Indígenas - 0150" de responsabilidade da Fundação Nacional do Índio - FUNAI. Avaliação da Implementação O Programa teve execução financeira de 73,33% dos recursos previstos, concentrada na Ação "Promoção de Eventos Esportivos de Identidade Cultural e de Criação Nacional - 2494", que realizou 100% da meta financeira. A Ação apoiou a realização de dois eventos (o previsto era apenas um), principalmente, devido à contrapartida dos parceiros. Os eventos foram: os VII Jogos dos Povos Indígenas, em Porto Seguro (BA) e o 14º Encontro nacional de Capoeira - ENCA, com várias etapas regionais nos Estados e a etapa final em Brasília. Os problemas relacionados à descontinuidade do fluxo de recursos e ao contingenciamento, impactaram negativamente a consecução em duas Ações do Programa, que não tiveram nenhuma execução física e financeira: "Fomento à Implantação de Centros de Memória do Esporte de criação Nacional e de Identidade Cultural - 2350" e "Promoção de Eventos esportivos de Identidade Cultural e de Criação Nacional - 2494". A gestão do programa foi comprometida em função de poucos equipamentos, principalmente no que concerne à área de informática, material de divulgação defasado; espaço físico restrito, o que dificultou o armazenamento de processos, relatórios da própria memória do programa; número reduzido de técnicos de nível superior, no Ministério em geral, e na execução do Programa, em particular; quantidade expressiva de funcionários terceirizados e estagiários auxiliando nas tarefas não técnicas. Em função destes problemas, o processo de acompanhamento do Programa foi deficiente, restrito aos relatórios e visitas "in loco". O único mecanismo de controle social utilizado foi a Ouvidoria do Ministério. Recomendações • Agregar as atividades de incentivo às modalidades desportivas de criação nacional e de identidade cultural, nas ações dos Programas "Segundo Tempo" e "Esporte e Lazer da Cidade". • Manutenção da ação criada em 2005 - "Realização dos Jogos dos Povos Indígenas - 2994" no Programa "Identidade Étnica e Patrimônio Cultural dos Povos Indígenas - 0150", de responsabilidade da Fundação Nacional do Índio - FUNAI. Gestão das Políticas de Esporte e de Lazer Objetivo Coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais e a avaliação e controle dos programas na área do esporte. Principais Resultados • Capacitação de 900 gestores de esporte e de lazer; • Coleta de informações em todos os municípios da estrutura nacional esportiva e de lazer. Avaliação dos Resultados O resultado alcançado na Ação 2366 - "Capacitação de Gestores de Esporte e Lazer", com a capacitação de 900 gestores, foi baseado em convênios e parcerias realizadas. Na Ação 3987 "Diagnóstico da Estrutura Nacional Esportiva e de Lazer", em parceria com o IBGE, foi possível a coleta de informações em todos os municípios brasileiros, porém com atraso no cronograma das atividades que terá reflexos em 2005. Na Ação 2600 - "Avaliação das Políticas Públicas e de Programas de Esporte e de Lazer" foram efetuadas atividades esparsas através do PNUD, utilizando consultores especializados. Com relação à Ação 4572 - "Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação", a meta de 140 servidores foi ultrapassada, chegando a 181 capacitados. Já na Ação 2438 - "Promoção da Cooperação e Intercâmbio Internacional" não houve execução financeira. Pela metodologia de elaboração do Plano Plurianual, os programas de gestão da política não possuem indicadores. Avaliação da Concepção Mesmo levando em consideração a característica do Programa, as metas físicas relacionadas ao objetivo foram dimensionadas em função das dotações orçamentárias não disponibilizadas, sendo necessária, a realização de revisão para que as mesmas reflitam com clareza o produto a ser alcançado. A quantificação da meta física da Ação 2366 - "Capacitação de Gestores de Esporte e de Lazer" não levou em consideração nenhum critério técnico na sua estimativa, fazendo com que o executado não tenha relação com o previsto, apesar do produto estar correto. Avaliação da Implementação O Programa teve execução financeira de 74,02% dos recursos previstos. A Ação 3987 - "Diagnóstico da Estrutura Nacional Esportiva e de Lazer" realizou 50% da execução física prevista, apesar de ter realizado 96,67% da meta financeira. Sobre a Ação 2366 "Capacitação de Gestores de Esporte e de Lazer", apesar da realização financeira de 60,94%, pode se afirmar que, embora a quantificação da meta física esteja inadequada para a ação, é possível deduzir que a mesma foi ultrapassada. Quanto à Ação 2438 - "Promoção da Cooperação e Intercâmbio Internacional", embora estivessem previstos recursos, devido ao contingenciamento, os mesmos foram direcionados para outras ações. Entretanto, articulações internacionais foram realizadas com o apoio do Ministério das Relações Exteriores - MRE - visando atender as prioridades do Governo Federal na área. O monitoramento das ações foi realizado por meio de contatos e de relatórios gerenciais. O processo de avaliação e monitoramento somente se realiza por ocasião das avaliações efetuadas pelo MP e das observações quanto à meta física realizada, feita pelo gerente do Programa, configurando-se insuficiente por conta dos ajustes que precisam ocorrer de forma tempestiva (menores que um ano). Sugere-se identificar o objetivo e a finalidade de cada ação proposta, juntamente com o plano gerencial de atividades adotado pelo ME, a fim de permitir a criação dos mecanismos de avaliação e monitoramento. O ME mantém a estrutura de Ouvidoria para atendimentos relacionados a todos os seus programas. Através da ouvidoria, foi possível prestar atendimento a gestores locais de esporte e lazer encaminhando-os para o atendimento do IBGE no que diz respeito ao suplemento de esporte da Pesquisa Básica de Informações Municipais. Recomendações • Como o processo de avaliação e monitoramento somente se realiza por ocasião das avaliações efetuadas pelo MP, sugere-se identificar o objetivo e a finalidade de cada ação proposta, juntamente com o plano gerencial de atividades adotado pelo ME, a fim de permitir a criação dos mecanismos de avaliação e monitoramento; • Rever os trâmites burocráticos para o estabelecimento de convênios, com a realização de estudos de simplificação; • Rever a quantificação das metas físicas da Ação 2366 - "Capacitação de Gestores de Esporte e de Lazer", uma vez que, embora o produto esteja correto, o número de pessoas capacitadas não levou em consideração nenhum critério técnico, fazendo com que o executado não tenha relação com o previsto. Estavam previstas 15 (quinze) pessoas capacitadas em 2004 e o efetivamente realizado apresentou 900 (novecentas) pessoas capacitadas. Notadamente, houve mudanças na execução desta ação, e, portanto, sua meta física deve ser reajustada, pois o impacto de custo médio é significativo; • Em busca da racionalidade de gestão, recomenda-se que as ações 3987 - "Diagnóstico da Estrutura Nacional Esportiva e de Lazer", bem como a ação 3956 - "Implantação do Sistema Centro de Documentação e Informação do Ministério do Esporte - CEDIME" sejam aglutinadas, respectivamente, às ações 2600 - "Avaliação das Políticas Públicas e de Programas de Esporte e de Lazer" e 2448 - "Sistema Centro de Documentação e Informação do Ministério do Esporte CEDIME", sendo que as mesmas devem ter seus atributos integralmente revistos. Inserção Social pela Produção de Material Esportivo Objetivo Contribuir para a inserção social por meio da fabricação de material esportivo por detentos, adolescentes em conflito com a lei e por populações em situação de vulnerabilidade social. Principais Resultados Produzidos 878.465 itens de materiais esportivos (bandeiras, bolas, bolsas, calções, camisetas, mesas para tênis de mesa, piso para pista de atletismo, raquetes, redes etc.), o que representa um aumento na produção de 45% em relação a 2002. Avaliação dos Resultados O Programa teve a sua produção de material esportivo aumentada em torno de 45% com relação ao exercício de 2002, e os núcleos de produção que eram da ordem de 17, atingiram em 2004, 65 unidades distribuídas nos 27 Estados da Federação. Foram produzidos 878.465 itens de materiais esportivos (bandeiras, bolas, bolsas, calções, camisetas, mesas para tênis de mesa, piso para pista de atletismo, raquetes, redes etc), atendendo 7.600 escolas públicas, 876 instituições não-governamentais e 34 países, funcionando em 65 núcleos de produção, a grande maioria em instituições carcerárias localizadas em todas as Unidades da Federação. Um exemplo em relação às iniciativas de inclusão social proporcionadas pelo Programa está o convênio no exercício de 2004 com a Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana FAMFS/BA para implantação de uma Unidade de Produção na Fazenda do Menor para confecção de piso sintético para pista de atletismo. Esta medida propiciará que jovens carentes possam praticar a modalidade esportiva do atletismo, reveladora de inúmeros talentos e ícones brasileiros, tais como Ademar Ferreira da Silva, João Carlos de Oliveira e, mais recentemente o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. Avaliação da Concepção Embora o programa tenha sido criado e passado a integrar o PPA do Ministério do Esporte em 2004, continua a ser mais conhecido pela denominação de sua ação mais tradicional - Pintando a Liberdade - que integrava programa multissetorial, coordenado pelo Ministério da Justiça. Além dessa ação, que trata da ressocialização e profissionalização dos internos do Sistema Penitenciário, proporcionando redução da pena em um dia para cada três dias trabalhados, integram o Programa outras duas: Pintando a Esperança, que beneficia adolescentes em conflito com a lei, e Pintando a Cidadania, que absorve a mão-de-obra de pessoas que residem em comunidades carentes na fabricação de materiais esportivos, promovendo a inclusão social e proporcionado lhes uma renda mensal. As três ações do Programa atendem integralmente ao público alvo definido, isto é, detentos cumprindo pena no sistema penitenciário, adolescentes e jovens em conflito com a lei e populações em situação de vulnerabilidade social. No entanto, face ao inchaço das metas físicas, ocorrido no Congresso, torna-se necessária a revisão das mesmas. As metas físicas das ações do programa, em função de alterações realizadas pelo Congresso Nacional e da efetiva realidade orçamentária, apresentam distorções nos valores de custo médios incluídos da LOA 2005. Na LOA/2004, foi prevista para o programa 1245 - "Inserção Social pela Produção de Material Esportivo", a confecção de 2.796.000 (Meta) itens de materiais esportivos. Entretanto, os itens foram calculados em cima de valores médios para cada ação do Programa, sendo de R$ 62,40 (ação 2362), R$ 5,35 (ação 2352) e R$ 8,00 (ação 2382) por peça reduzida, mas os preços reais dos materiais produzidos pelo programa são bem superiores aos das médias informadas na LOA/ 2004. Exemplo: camiseta, R$ 9,35; calção, R$ 8,96; bola de futebol, R$ 19,43; bola de voleibol, R$ 16,35; bola de futsal com guizo, R$ 26,90; bola de basquetebol, R$ 21,33; sacolas/bolsas, R$ 28,93; rede de futebol, R$ 94,00; rede de futsal, R$ 72,14; rede de voleibol, R$ 18,06, e etc. Motivo pelo qual foram produzidos 878.465 itens – suficientes para atender potencialmente cerca de 8.958.000 de usuários de material esportivo. Avaliação da Implementação O programa teve execução financeira de 80,33% dos recursos previstos. A Ação 2362 - "Produção de Material Esportivo por Detentos (Pintando a Liberdade)", que detém 64% dos recursos do Programa, executou 95,62% dos recursos previstos, e a Ação 2382 - "Produção de Material Esportivo por Menores em Conflito com a Lei (Pintando a Esperança)" executou 100%. A Ação 2352 - "Produção de Material Esportivo por Comunidades Carentes em Situação de Vulnerabilidade Social (Pintando a Cidadania)" executou a totalidade dos recursos por meio de convênios, contudo obteve um baixo rendimento na execução (43,54%), pois conforme justificado pelo setorial, não conseguiu receber os recursos do Convênio com a Petróleo Brasileiro S.A. A estratégia de implementação, realizada e adotada em 2004, foi verificar, em âmbito nacional, a real necessidade de materiais esportivos para a implementação de programas sociais através do esporte, desenvolvido pelo Ministério do Esporte, com o objetivo da popularização do desporto de base no país. A articulação com as parcerias estabelecidas para execução do Programa foi executada observando a capacidade de cada entidade em atender as demandas de produção do ministério, dentro dos prazos estabelecidos, repassando recursos financeiros e toda tecnologia desenvolvida, no tocante a especificação das matérias primas da confecção dos produtos, na capacitação do pessoal envolvido na produção e na administração das unidades de produção, bem como, no monitoramento e acompanhamento. Três articulações com Ministérios merecem destaque: Ministério da Justiça, buscando conhecimento e informações sobre as penitenciárias e os núcleos de reclusão de menores em conflito com a lei, participantes do programa; Ministério da Educação, buscando a localização das escolas públicas brasileiras com infra-estrutura esportiva de ensino fundamental com mais de 600 alunos (critério estabelecido pela área técnica do Ministério o Esporte), objetivando o fornecimento gratuito de materiais esportivos para o fomento a prática esportiva nas escolas; Ministério das Relações Exteriores, buscando viabilizar m Angola, Moçambique e Haiti a implementação de três unidades de produção de bolas esportivas de cinco modalidades. Na mesma linha, o Programa estabeleceu parceria com as Secretarias Estaduais de Justiça, de Assuntos Penitenciários e de Esportes, objetivando a implementação de novas unidades de produção, bem como, incrementando s parcerias existentes com o aumento da produção de materiais esportivos em unidades á em pleno funcionamento. O acompanhamento do programa é feito mediante visitas nas unidades de produção,bem como, por meio de relatórios de produção e controle de estoque, com objetivo de controle de estoque e monitoramento das atividades de produção, enviados por cada unidade de produção a cada 15 dias. Ainda quanto ao monitoramento, conforme dito acima, o ME se restringe a verificar a quantidade de material fabricado, por meio de relatórios que são enviados pelos gestores e cada "fábrica" e, às vezes, efetua visitas (in-loco) nas unidades de produção. Este ponto fundamental, pois controla um indicador de processo. Mas na análise de um Programa, inclui-se os indicadores de resultado e impacto, que não são aferidos pelo ministério. A participação do público-alvo é de maneira voluntária, e remunerada por produção, ou seja, por peça produzida, sendo que os mesmos recebem treinamento específico quanto à confecção de materiais esportivos e utilização dos equipamentos de produção. Além da publicidade dos convênios, o programa utiliza a Ouvidoria do Ministério como instrumento de participação social. É necessário adequar o orçamento do programa, visto que a demanda de materiais esportivos das áreas técnicas do Ministério, objetivando o desenvolvimento dos seus programas e projetos, é bem superior à atual produção em virtude de problemas orçamentários e financeiros da pasta. A área técnica responsável pelo desenvolvimento e execução do Programa vem buscando soluções junto à área orçamentária e financeira do ministério do Esporte, com vistas a uma elevação das dotações orçamentárias do referido programa, objetivando uma maior produção de materiais esportivos com a finalidade de m melhor atendimento aos Programas e Projetos desenvolvidos por esta Pasta. O aumento da quantidade de recursos humanos na equipe gerencial é essencial. Para isso, vêm sendo mantidos entendimentos com a área de Recursos Humanos deste Ministério com aquisição de novos servidores que irão compor a equipe gerencial do Programa, objetivando um melhor desenvolvimento e acompanhamento das ações de execução. Recomendações • Criar condições para a construção de indicadores de resultado, além do previsto a revisão de 2005, principalmente, levando em consideração a população carcerária e a parcela atendida pelo programa. • Sugere-se maior articulação com o Ministério da Justiça - MJ, com a tentativa e se verificar o número de detentos que participam do Programa, a taxa de reincidência destes e de toda população carcerária, assim como os benefícios encontrados com a redução de pena para 1/3 dos participantes, números que podem ser indicadores de resultado para o Programa. Segundo avaliação do CU sobre a profissionalização do preso em 2003, são raras as experiências de acompanhamento do ex-detento, além disso, a reincidência criminal é causada, m grande medida, pela exclusão social e pelo preconceito, pelo despreparo educacional e profissional e pela falta de oportunidade de trabalho. Portanto, deve-se ampliar a articulação com o MJ e com as Secretarias de Segurança os Estados que podem fornecer estas informações com maior precisão. Rumo ao Pan 2007 Objetivo Realizar os Jogos Pan-Americanos 2007 e Para-Pan-Americanos. Principais Resultados • Aquisição de equipamentos esportivos importados especializados para 21 modalidades, que serão utilizados nos Jogos; • Antecipação do pagamento de hospedagem dos atletas nos Jogos Pan e Para- Pan - Americanos do Rio de Janeiro; • Aquisição de equipamentos para o laboratório antidoping que fará os testes durante a realização dos Jogos. Avaliação dos Resultados Antecipando ao máximo a utilização dos recursos, foram adquiridos equipamentos esportivos, importados, que serão utilizados em instalações do Pan 2007 e na preparação treinamento de equipes nacionais para o evento. Foram contempladas 21 modalidades, saber: atletismo, badminton, basquetebol, boxe, canoagem, esgrima, ginástica, handebol, hockey sobre grama, judô, levantamento de peso, lutas, pentatlo moderno esgrima), pólo aquático, remo, saltos ornamentais, taekwondo, tênis de mesa, tiro esportivo, tiro com arco e voleibol de praia. Com o mesmo objetivo, foi antecipado o pagamento da hospedagem das delegações para os XV Jogos Pan-americanos, por meio e crédito extraordinário no valor de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais) adquiridos os equipamentos para o laboratório antidoping que fará os testes nos Jogos Ladetec da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mesmo assim, as ações poderiam ter tido uma execução maior. A Ação 3950 - Implantação de Infra-estrutura para a Realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007 o Rio de Janeiro", que tinha como meta para 2004, 14% de infra-estrutura implantada, alcançou apenas 9,8%. A Ação 2434 "Intercâmbio de Atletas de Alto Rendimento das modalidades dos Jogos Pan-Americanos e ParaPan-Americanos em Centros de Excelência e Renome Mundial", que beneficiaria 106 atletas em 2004, não foi realizada. Não há indicador definido para o Programa. Avaliação da Concepção O programa tem dificuldade quanto à definição do público-alvo, uma vez que o esmo fica descaracterizado quando se fala que o mesmo é a sociedade. Na realidade, público-alvo é definido pelos atletas participantes do evento, e a sociedade em geral seria o beneficiário indireto do programa. As metas físicas das ações não estão refletindo claramente a intervenção feita. Portanto, será necessário reavaliar e redimensionar as metas e definir sua unidade de medida, além de definir indicador de resultado da ação do Programa. programa foi concebido numa realidade estratégica e operacional diferente da atual. Houve mudanças no tratamento administrativo do programa que devem implicar m alterações, principalmente, em função da criação de nova unidade de coordenação o Governo Federal para tratar do assunto. Avaliação da Implementação O Programa teve uma execução de 87,13% dos recursos previstos, sendo que a mesma está altamente vinculada à parceria não-governamental. Os maiores problemas são de ordem burocrática e prejudicaram o andamento de algumas ações. Os repasses são feitos na modalidade convênio e prevêem a fiscalização e acompanhamento por entidades da sociedade civil. No entanto, é necessário criar mecanismos de maior transparência para a população e, assim, fortalecer o controle social das ações do programa. As maiores dificuldades estão na apresentação dos planos de trabalho e documentação necessária pelos parceiros, o que atrasa e demanda mais trabalho da equipe gerencial. Quando isso é sanado, o parceiro tem dificuldade de realizar os processos licitatórios. A criação de um comitê inter ministerial para discutir as questões do Pan 2007 no Rio de Janeiro não teve o efeito desejado, levando os assuntos setoriais a serem tratados unilateralmente. O número de interlocutores, internos e externos, ocasionou mais trabalho e diferentes definições sobre algumas decisões. Com a criação da Secretaria Executiva do Comitê Inter ministerial acredita-se que a articulação possa ser restabelecida. A implementação do programa tem passado, sistematicamente, pela discussão com os grupos de interesse do assunto. Todos os procedimentos realizados no programa são levados ao Conselho Nacional de Esporte, que avalia e delibera. O Programa não criou instrumentos sistematizados e formais de acompanhamento de suas ações, isso é feito por meio de relatórios, não padronizados, dos parceiros e eventuais visitas "in loco". Na mesma linha, também não possui instrumentos formais e sistematizados para avaliar a satisfação dos beneficiários. A ouvidoria do Ministério é utilizada como canal de absorção de informação e de transparência das ações. Uma grande dificuldade para a implementação de algum mecanismo de monitoramento foi a falta de autonomia do gerente. A gerência acumulou dois programas e uma só equipe com problemas de qualificação, uma única infra-estrutura e material disponível restrito. Os recursos orçamentários, mesmo que totalmente disponibilizados, foram insuficientes para a execução completa das ações. O fluxo de liberação dos recursos financeiros, além de ser descontínuo, não foi comunicado devidamente ao gerente. Esse problema gerencial acabou por não comprometer a execução devido ao atraso e a dificuldade de articulação de alguns parceiros executores. Recomendações • Alterar a caracterização atual do público alvo (sociedade), definindo melhor o foco de atuação do Programa, cuja implementação depende de forte articulação com os entes envolvidos (outros ministérios, estados e municípios). Desta forma, a definição de cada ação empreendida pelos entes facilitará a caracterização do público-alvo atendido pelo Programa, isto é, a "Comunidade Esportiva Nacional"; • O programa tem um prazo curto de duração, o que não permite avaliá-lo adequadamente. Em outras palavras, o programa só poderá ser avaliado por 2 anos (2006 e 2007, até a metade do ano) e apenas através do andamento das obras e dos preparativos em 2006 e com a realização dos jogos em 2007. Outrossim, indicadores de impacto adequados, tais como aumento do comércio, turismo, geração de emprego e renda só poderiam ser utilizados após o término do exercício de 2007 por uma única vez, visto que o programa se extinguiria em 2007. Portanto, sugere-se a não existência de indicador; • Em função de terem finalidades semelhantes com clientelas diferentes, as ações 2432 "Realização dos Jogos Para-Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro" e 2430 - "Realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro" devem ser aglutinadas, com alterações dos atributos; • Revisar a Ação 3950 - "Implantação de Infra-estrutura para a Realização dos Jogos PanAmericanos de 2007 no Rio de Janeiro", com relação a objetivo, produto e unidade de medida. A separação por Planos Internos (PI) de cada projeto executado pela Ação com unidades de medidas distintas, mas que possam apresentar uma média de produção, já seria um bom começo. Além disso, a exata contribuição do Governo Federal com a definição completa do Projeto na revisão do Programa possibilitará uma definição mais específica do objetivo da Ação; • Modelar e implantar mecanismos formais de monitoramento das ações. Sugere-se o aprimoramento das ações com a implantação de PIs para que cada projeto de infra-estrutura seja identificado de forma mais transparente, podendo inclusive subsidiar futuros pedidos de suplementação de créditos. Desta forma, a percepção quanto à escassez ou excesso de recursos se torna mais presente, facilitando a gerência e os órgãos centrais de planejamento, orçamento, finanças e fiscalização; • Incrementar o nível de articulação, uma vez que o evento será realizado na cidade do Rio de Janeiro e o próprio gerente do Programa declara que não há articulação com os entes, tanto entre ministérios, no estado, como no município. Percebe-se que a implantação do "Comitê Gestor das Ações Governamentais" não atuou conforme sugere a Ata da 1ª Reunião, realizada em 30 de março de 2004, e publicada no DOU nº 70, de 13 de abril de 2004, em que atribui, entre outras tarefas, a articulação entre entes para a realização do projeto. Segundo o gerente do Programa, a criação da Secretaria Executiva entre ministérios. Sugere-se que a Secretaria Executiva também agregue a tarefa de articular com o Estado e o Município, uma vez que as ações do Programa perpassam pela execução dos projetos desses entes; • Desenvolver e implantar instrumentos sistematizados e formais de acompanhamento das ações. A recém criada Secretaria Executiva do Comitê Gestor para a realização dos Jogos Pan-Americanos 2007 no Rio de Janeiro deve, ao longo do período, através da contratação de consultorias especializadas, implementar sistemas de controle, avaliação e monitoramento das diversas áreas que abrangem um evento de tal magnitude, tais como segurança, tecnologia, esportes, obras físicas e de infra-estrutura, etc; • Padronizar a articulação das várias iniciativas para agilizar as decisões, criando um canal mais constante entre os entes, tendo em vista que todos têm responsabilidades que perpassam pela ação do programa; • Criar mecanismos de maior transparência para a população, fortalecendo o controle social das ações do programa. Segundo Tempo Objetivo Democratizar o acesso e estimular a prática esportiva dos alunos da educação básica e superior. Principais Resultados • Atendimento a 349.658 alunos do ensino fundamental e médio; • Implantação de 1.672 núcleos de esporte educacional; • Capacitação de 2.684 profissionais. Avaliação dos Resultados Embora, com o orçamento de 2004, o Programa tenha atendido 349.658 alunos do ensino fundamental e médio, cabe destacar que outros 488.142 alunos permaneceram em atividade por meio dos convênios assinados em 2003 que tiveram sua vigência prorrogada. Assim, o programa manteve a totalidade de 837.800 crianças e jovens em atividade. Na implantação dos 1.672 núcleos de esporte, a tônica de utilizar o contra-turno escolar para o desenvolvimento de atividades esportivas, educacionais, culturais e de lazer, aliadas ao reforço alimentar veio responder a uma antiga necessidade, principalmente nas áreas de risco social. Entretanto, o não atendimento da demanda de material esportivo comprometeu o andamento de algumas atividades dos núcleos. O processo de capacitação de professores e estagiários/monitores que estão desenvolvendo as atividades nos núcleos de esporte do Programa é realizado por meio da parceria com a Fundação Universidade de Brasília/Centro de Ensino à Distância. Utilizando a capacitação continuada modular, 2.684 profissionais foram capacitados, sendo 1440 no nível de especialização e 1244 no nível da extensão. Outros resultados podem ser destacados: a realização do 1º Encontro Nacional de Gestores do Segundo Tempo; a assinatura com a UNESCO, visando a construção de um sistema de avaliação do Programa; 25 instituições em processo de construção ou modernização de espaços físicos para otimização do atendimento nos núcleos em outras 25 instituições; realização dos Jogos Escolares Brasileiros e dos Jogos Universitários Brasileiros, com a participação de 3.000 estudantes em cada um; Termos de Cooperação Internacional firmados com Angola, Moçambique e Haiti, para o funcionamento de núcleos do Programa, beneficiando, num primeiro momento, 1.000 jovens em cada um; instituição da Comissão de Chancela aos Projetos Esportivos Sociais para aqueles que pretendam captar recursos por meio do Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente - FNCA. Não houve apuração dos índices dos indicadores do Programa. Avaliação da Concepção A preocupação do Programa Segundo Tempo está direcionada para contribuir com a formação integral dos beneficiados, por meio de projetos relacionados à prática esportiva. Neste sentido, o esporte é caracterizado como toda forma de atividade física que contribua para a aptidão física, bem-estar mental, interação, inclusão social e exercício da cidadania. Conseqüentemente, passou a incluir atividades de lazer, recreação, práticas esportivas organizadas ou não, esportes competitivos e jogos ou práticas corporais da cultura brasileira, orientadas didático-pedagogicamente por profissionais capacitados. Como o objetivo estabelecido no PPA é "Democratizar o acesso e estimular a prática esportiva dos alunos da educação básica e superior", e o Programa tem seu foco prioritário no atendimento dos alunos matriculados no ensino público fundamental e médio, torna-se necessário a sua revisão. No Balanço Geral da União, há proposta de alteração para "Democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte como instrumento educacional, visando o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como meio de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida". Pela descrição deste objetivo, é possível perceber que se trata de uma abordagem do esporte que supera a perspectiva mais comum do estímulo à formação de atletas para esportes competitivos. A qualificação de professores para atuarem nos Núcleos de Esporte e a implantação e manutenção de sistema de avaliação do Programa, apesar da utilização de recursos significativos e da sua importância para os resultados serem atingidos, são configurados como sub-ações da Ação 4377 "Funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional". Avaliação da Implementação O programa teve execução financeira de 90,78% dos recursos previstos, considerando-se apenas o valor da dotação orçamentária, isto é, não incluindo os recursos (20 milhões) da Ação 0875 "Apoio a Projetos Esportivos Sociais para a Infância e Adolescência", operação especial para apoio de projetos que venham a captar recursos junto à iniciativa privada. A Ação 4377 "Funcionamento de núcleos de esporte Educacional", que teve execução de 89,32% da meta financeira, representou 73,04% dos recursos globais empenhados no programa. A meta prevista de alunos beneficiados com o orçamento de 2004 foi superada em 83%, no entanto foram atendidos mais 488.142 alunos do ensino fundamental e médio por meio dos convênios assinados em 2003, que tiveram sua vigência prorrogada, totalizando 837.800 crianças e jovens em atividade em todo o País. Isso se deu devido à efetivação de parcerias orçamentárias e a contrapartida de cada parceiro, em especial os Estados e Municípios. Um total de 204.500 alunos em 594 núcleos de esporte teve as atividades suspensas por inadimplência dos conveniados e mesmo por contingenciamento orçamentário, que não permitiu ao Ministério do Esporte a renovação de alguns convênios. O andamento de algumas atividades dos núcleos de esporte foi comprometido pelo não atendimento da demanda de material esportivo. Constitui reivindicação de muitos parceiros a solução da questão dos uniformes, para viabilizar não só a identificação dos beneficiados (que muitas vezes freqüentam os núcleos existentes em espaços que não o da própria escola), como também o uso de vestuário adequado à prática esportiva. O Programa Inserção Social pela Produção de Material Esportivo, conhecido como Pintando a Liberdade, representa, no âmbito do Ministério do Esporte, a maior interface com o Segundo Tempo - PST, pois todo o material esportivo distribuído aos núcleos de esporte é viabilizado pelo mesmo. Em 2004, com o crescimento do número de alunos beneficiados, o Pintando a Liberdade não conseguiu, por questões de ordem orçamentária, atender a uma parcela da demanda, principalmente no item uniformes. As alterações aprovadas no Congresso Nacional, principalmente no que se refere às emendas, impactaram a consecução da ação 5069 - "Implantação de Infra-estrutura Esportiva para o Desenvolvimento do Esporte Educacional". Atualmente, há 25 instituições de ensino (ou espaço esportivo público) em processo de construção ou modernização, seguindo a estratégia de priorização daqueles que possam disponibilizar sua infra-estrutura para sediar núcleos do PST. A descontinuidade do fluxo impactou enormemente a execução do Programa, causando "gargalos" em determinados períodos. Ao fim do exercício, muitas entidades públicas deixaram de ser atendidas, quer por inadimplência à época, quer por escassez de recursos. A estratégia do Programa está ligada ao estabelecimento de parcerias, possibilitando maior articulação e suporte para o desenvolvimento de suas ações. Destaque-se que, em 2004, foi assinado Termo de Cooperação entre ME, MinC, FNDE/MEC, MTE e UNESCO, para implantação do Programa Escola Aberta em diferentes municípios do país, além da ampliação da rede de parcerias, que hoje abrange os Ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social, da Defesa, da Saúde, da Justiça, do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento Agrário e da Cultura, além de outras entidades (Sociedade Brasileira de Pediatria, UNB, UNICEF, UNESCO, Clubes Sociais, SESC, SEST, SESI, Eletrosul, CHESF e CISBRASIL). Entre os parceiros, destaca-se o MDS que repassou cerca de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões) ao ME como suporte financeiro para atendimento do reforço alimentar dos beneficiários do Segundo Tempo, inclusive dos núcleos localizados em unidades militares. A parceria com o Ministério da Defesa - MD, que conta hoje com 1.390 beneficiados, destaca-se pela qualidade do trabalho desenvolvido em seus núcleos. Entretanto, a escassez de recursos orçamentários (hoje, apenas o ME aloca recursos orçamentários para esta parceria) dificulta sua expansão, uma vez que o MD aloca apenas recursos humanos para as atividades complementares ao Programa e infra-estrutura para o desenvolvimento das atividades. O Ministério da Defesa já tem cadastrado 41 unidades militares que se candidataram ao Programa e existe a sinalização de outras 80, mas os recursos existentes não são compatíveis com uma expansão, se considerarmos a manutenção da mesma qualidade. O MD aloca apenas recursos humanos para as atividades complementares ao Programa e infra-estrutura para o desenvolvimento das atividades. O processo de articulação com o Ministério da Justiça e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, tem evoluído no sentido de desenvolver uma política específica para inclusão de menores infratores, localizados nas Unidades de Internação, distribuídas no País, de forma a ofertar espaços de prática esportiva didaticamente orientados, como meio de ressocialização e integração dos Jovens que lá se encontram cumprindo suas tarefas. Outro ponto de destaque diz respeito à participação do Ministério do Esporte no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - como membro e com uma Linha de Incentivo de Projetos Esportivos Sociais, que se encontra aberta e que teve, em 2004, cerca de 20 milhões de reais disponibilizados na LOA para apoio de projetos que venham a captar recursos junto a iniciativa privada. Foi instituída a Comissão de Chancela aos Projetos Esportivos Sociais e disponibilizado o "Edital Único" para a concessão de chancela, para aqueles que pretendam captar recursos por meio do Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente - FNCA. As entidades não-governamentais têm se destacado na execução do Programa. Destaque para as parcerias com o Sistema-S e a Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana - FAMFS. Entretanto, algumas instituições enfrentam problemas no recrutamento de recursos humanos qualificados para o desenvolvimento das atividades do Programa. Iniciou-se o processo de minimização deste problema com o início dos cursos de capacitação à distância, promovidos em parceria com o CEAD/UnB. O trabalho da Ouvidoria do ME tem sido a solução de alguns problemas que, de outra forma, sequer chegariam ao conhecimento da Gerência. As reuniões com os grupos diretamente interessados nos diversos locais onde o PST é executado vêm servindo, dentre outros, inclusive, para dirimir dúvidas e estabelecer responsabilidades. Auxiliaram à Gerência no acompanhamento e na fiscalização, oportunizando a criação, inclusive, da Central de Relacionamento do PST. Em 2004, foi estabelecido o processo de capacitação de professores e estagiários/ monitores que estão desenvolvendo as atividades nos núcleos de esporte do Programa e, por meio da parceria com o Centro de Ensino a Distância da Fundação Universidade de Brasília - CEAD/UNB, vêm-se desenvolvendo a capacitação continuada, modular e semi-presencial, que teve sua primeira turma iniciada em abril de 2004, estando em andamento o terceiro módulo da especialização e concluído o primeiro módulo da extensão. O monitoramento do programa é realizado a cada três meses, por meio do envio, pelos parceiros, de relatórios escritos sobre o desenvolvimento dos núcleos (contendo dados da avaliação antropométrica dos alunos, desenvolvimento das habilidades e dificuldades enfrentadas), acompanhados de fotos e depoimentos, não só do público-alvo, como da comunidade envolvida. Além disso, a Central de Relacionamento acompanha o trabalho dos coordenadores, tirando as principais dúvidas por meio eletrônico. Entretanto, a experiência tem comprovado a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos existentes, além da necessidade, recomendada pela própria CGU, de vistoriar mais a fundo os núcleos de esporte do Programa. Problemas de infra-estrutura material na gestão do programa: equipamentos de informática e material de divulgação defasado; espaço físico restrito, o que dificulta o armazenamento de processos e relatórios; distância da sede administrativa do ME, onde são executadas às ações de empenho, pagamento e validação jurídica dos projetos, dificultando o acompanhamento de todas as etapas anteriores à implantação dos núcleos de esporte. Com relação aos recursos humanos, há número reduzido de técnicos de nível superior, no ME em geral, e na execução do Programa Segundo Tempo, em particular. Existe, hoje, uma quantidade expressiva de funcionários terceirizados e estagiários auxiliando nas tarefas não técnicas. Porém, toda a análise, avaliação e estruturação de processos de convênios estão nas mãos dos poucos técnicos do setor. Recomendações • O objetivo estabelecido no PPA é "Democratizar o acesso e estimular a prática esportiva dos alunos da educação básica e superior", mas o foco prioritário é o atendimento dos alunos matriculados no ensino público fundamental e médio. Sugere-se alterar para o descritor já registrado no Balanço Geral da União de 2004 pelo Ministério, "Democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte como instrumento educacional, visando o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como meio de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida", uma vez que pressupõe uma abordagem mais ampla do esporte enquanto processo educacional. Na mesma linha, deve ser alterado o público-alvo para "Estudantes do Ensino Fundamental e Médio"; • Excluir indicadores anteriores, uma vez que os mesmos não são passíveis de mensuração pela Gerência do Programa, e criar indicadores factíveis, utilizando como parâmetro o atendimento a crianças e adolescentes 07 a 17 anos de idade, com corte de renda, matriculados no ensino fundamental e médio das escolas públicas do Brasil, com base nos dados do Censo Escolar INEP/MEC - e Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD/IBGE; • Rever a meta física (produto/unidade de medida) da ação 5069 - "Implantação de Infra-Estrutura para o Desenvolvimento do Esporte Educacional", uma vez que o número alcançado em 2004 (2 escolas atendidas) ficou aquém do previsto para o ano, que era de 111 (cento e onze) instituições beneficiadas. Esta meta teve origem na previsão do custo médio apresentado pelo orçamento para esta ação. Considerando que esta ação é de longo prazo, ou seja, cada infraestrutura aprovada tem um tempo previsto para sua conclusão e, somente depois de concluída, pode ser registrada como infra-estrutura terminada e entregue (instituição beneficiada, fato que, na maioria dos casos não acontece no ano orçamentário em questão), sugere-se que a meta seja quantificada a partir do momento do empenho do recurso para a Entidade, sendo acompanhado a execução junto a Caixa Econômica Federal; • Em função da semelhança da finalidade, aglutinar as ações 2364 - "Participação de Delegação Brasileira em Competições Internacionais de Esporte Educacional" e 2626 - "Promoção de Eventos de Esporte Educacional"; • Reativar ação específica, em função da participação do Ministério do Esporte no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, como membro e com uma Linha de Incentivo de Projetos Esportivos Sociais que se encontrava aberta em 2004, com cerca de 20 milhões de reais disponibilizados na LOA para apoio de projetos que venham a captar recursos junto a iniciativa privada; • Aperfeiçoar o processo de monitoramento da execução, hoje restrito à central de relacionamento, aos relatórios técnicos e vistorias "in loco", estas em pequena escala. È urgente aperfeiçoar os existentes e implantar outros mecanismos de controle social, principalmente em nível municipal. É fato que o programa está trabalhando uma sistemática de Planejamento Anual para Visitas de Acompanhamento, bem como uma capacitação específica para uma equipe técnica que seria destacada para esta ação junto aos diferentes convênios e parceiros em todas as Unidades da Federação, entretanto, isto requer orçamento específico para passagens e diárias. Ainda nesta linha, articular junto ao CONANDA/SEDH, para que os Conselhos Tutelares, considerando suas atribuições, pudessem ser envolvidos no processo de acompanhamento dos programas esportivos sociais; • Aperfeiçoar os mecanismos de controle e avaliação, como a melhoria dos recursos humanos da área mediante ação junto ao TCU e a CGU, e ainda aproveitar para o mesmo fim os Encontros Nacionais de Gestores e a parceria estabelecida com a UNESCO. Instrumentos do processo de Planejamento A Constituição Federal estabelece os instrumentos fundamentais para a viabilização do processo de planejamento que se configuram no Plano Plurianual (PPA); na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). O PPA por estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal, é o principal instrumento de planejamento, por conseguinte, de mudança econômica e social com vistas ao desenvolvimento do país. Para a racionalização do gasto público é necessária a implementação de procedimentos específicos que garantam a integração das ações, eliminação das sobreposições, preenchimento das lacunas e administração dos conflitos por ventura decorrentes da atuação de cada esfera de governo ou mesmo de unidades intragovernamentais. O ciclo de gestão do PPA O ciclo de gestão do PPA compreende os eventos que, integrados ao longo de quatro exercícios, viabilizam o alcance dos objetivos de governo. Os processos de elaboração da programação, avaliação e revisão constituem as peças básicas do ciclo de gestão relacionadas com o manejo da programação sempre examinada num horizonte de médio prazo. A execução físico-financeira e o monitoramento das ações e programas estão relacionados com o manejo da programação examinada no horizonte de um exercício. A elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, do Projeto de Lei dos Orçamentos Anuais –LOA são também eventos importantes para a implementação do Plano. Isto porque se parte do princípio de que o PPA executa-se anualmente por meio do orçamento. A programação do ano seguinte, contemplada na proposta orçamentária, deve idealmente tomar em conta os resultados estimados de médio prazo e o desempenho do ano anterior e do ano em curso. O decreto de Programação Financeira, elaborado no início de cada exercício, impacta igualmente, embora indiretamente, a execução do Plano, na medida em que restringe a execução orçamentária e financeira. O monitoramento consiste no acompanhamento contínuo da execução físico-financeira das ações e dos programas do PPA, permitindo análises para a identificação e superação das restrições. Ao final de cada exercício realiza-se a avaliação dos resultados da implementação do Plano. A avaliação compreende as atividades de aferição e análise dos resultados obtidos da aplicação de recursos, à luz da orientação estratégica. A revisão dos programas conclui o ciclo de gestão introduzindo as recomendações e corrigindo as falhas da programação identificadas na avaliação, com sentido de aprimorar continuamente a ação do governo. A revisão cumpre ainda o papel de manter uma perspectiva de médio prazo para toda ação de governo ao acrescentar um ano de programação a cada exercício. Dessa forma, o processo de revisão viabiliza a atualização do Plano sempre num horizonte de 4 anos, possibilitando que as decisões de curto prazo se orientem por uma visão de médio prazo. Revisão – Atualização Periódica do Plano O dinamismo imposto à administração devido à grande velocidade com que evoluem os cenários nacional e internacional é capaz de tornar obsoleto em curto espaço de tempo um plano que se propõe ao cumprimento de metas para um período de quatro anos. Para garantir a atualidade do Plano e a eficácia desse instrumento de gestão pública, anualmente é apresentado ao Congresso Nacional projeto de Lei de Revisão do PPA, que incorpora as sugestões para melhoria dos programas apontadas no processo de avaliação, com o intuito de realinhar as ações de governo, adequando-as à evolução dos cenários interno e externo. Tais revisões devem ocorrer sem prejuízo do alinhamento dos programas e ações da administração pública federal aos desafios e megaobjetivos do Plano Plurianual. Uma inovação introduzida no PPA 2004 – 2007 é a manutenção de uma base de planejamento com horizonte permanente de médio prazo, com a projeção de um exercício financeiro de programação a cada revisão do plano. Nos planos vigentes até então, o PPA cobria um horizonte de quatro anos, não passando de um exercício além do mandato do Chefe do Poder Executivo que o formulava. Com o passar do tempo, esse horizonte ia se reduzindo, com o Plano cobrindo período cada vez menor. Dessa forma, a ação planejada ia perdendo progressivamente seu horizonte de médio prazo. No último ano de vigência de um PPA, quando já não se possuía qualquer informação que pudesse orientar o planejamento, iniciava-se a elaboração do novo PPA. Com a adoção da programação plurianual físico-financeira “deslizante” pretende-se dar um caráter de permanência ao Plano Plurianual, mediante a projeção de exercícios futuros para além de seu período de vigência. A gestão dos programas do PPA 2004 – 2007 Os programas do PPA buscam o enfrentamento dos desafios e problemas identificados na sociedade e são alinhados com a estratégia de desenvolvimento do Governo para o País. Neste sentido, os programas introduzem na administração pública uma gestão mais complexa e de riscos para as organizações e os gestores públicos. Passa-se de uma administração orientada a processos e ao ciclo produtivo de bens e serviços, para uma gestão orientada por resultados, para os impactos na sociedade advindos da ação governamental, geralmente dependente de uma maior integração entre organizações, mediante parcerias estratégicas para o seu atendimento. Embora mais efetiva, transparente e democrática, a gestão pública por resultados envolve processos aparentemente mais complexos do que a tradicional gestão hierárquica e baseada no comando e controle, isto porque são processos inovadores e de aprendizagem na marcha dos acontecimentos. Os programas foram concebidos para serem uma expressão dos resultados esperados pela atuação governamental e constituem uma referência para a prática de uma gestão por objetivo nas organizações. Comprometem e envolvem diretamente os Ministérios e suas unidades descentralizadas, responsáveis pela gestão dos programas a estes vinculados. Outro fator importante é que os programas, em seu conjunto, devem contribuir para a superação dos desafios e para o alcance da estratégia de desenvolvimento do país. Neste sentido, arranjos especiais de gestão devem ser implementados, num nível estratégico. As funções de cada ator, no processo de gestão dos Programas do PPA 2004 – 2007, foram claramente delimitadas. Parte-se da premissa que o titular do órgão é o detentor da responsabilidade pela consecução dos objetivos setoriais. Assim, foram propostos, além do dirigente máximo, três atores: Gerente, Gerente Executivo e Coordenador de Ação. Para o desempenho das atribuições respectivas, faz-se necessário que estes atores possuam atributos inerentes ao exercício das suas funções: criatividade, empreendedorismo, liderança, capacidade de negociação e de articulação, receptividade às mudanças e habilidade na gestão de pessoas; além de possuir o conhecimento técnico específico a depender de sua esfera de atuação. UMA’s – Unidades de Monitoramento e Avaliação No âmbito do sistema de avaliação foi instituído, no órgão central do Sistema de Planejamento e Orçamento, uma comissão de monitoramento e avaliação que conta com unidades de monitoramento e avaliação, instituídas nas coordenações de planejamento de cada órgão como é o nosso caso. Principais funções a) organização e consolidação das informações setoriais b) assessoria técnica aos gerentes de programas e equipes c) propiciar a integração e articulação das equipes gerenciais d) apoiar o monitoramento e avaliação dos programas e) apoio a elaboração de proposta de normas e procedimentos gerais de monitoramento e avaliação à cma f) disseminação de metodologias para o gerenciamento g) sistematizar informações estratégicas ao ccp h) auxiliar na identificação das necessidades de capacitação das equipes gerenciais Arranjos para a Gestão dos Programas O novo Modelo de Gestão prevê a existência de colegiados formados para contribuir com a melhoria da gestão dos programas, atuando como fórum de coordenação e negociação, não eximindo os atores das responsabilidades inerentes a cada um. Comitê Gestor de Programa Todos os Programas Multissetoriais deverão contar com um Comitê Gestor formado pelo Gerente, pelos Coordenadores das Ações e pelo Gerente Executivo, se existente. O coordenador do Comitê Gestor de Programa é o Gerente. A principal função do Comitê é dar cumprimento ao objetivo do Programa, devendo para tanto, monitorar e avaliar o desempenho do conjunto das ações. O Comitê deve constituir-se no centro de articulação interna do Programa onde serão definidas e adotadas soluções para a superação de eventuais restrições. Neste Comitê Gestor de Programa também se viabilizam os mecanismos de participação social envolvendo o público-alvo (como por exemplo, os instrumentos de aferição da satisfação dos usuários dos serviços e outros). Comitê de Coordenação dos Programas Esse Comitê, criado em cada órgão do Poder Executivo, tem por finalidade coordenar os processos de gestão dos programas para o alcance dos objetivos setoriais. Integram o Comitê o Secretário Executivo do Órgão, que o coordenará, o SPOA, os gerentes dos programas, podendo contar com os demais titulares das unidades. O funcionamento efetivo do Comitê de Coordenação dos Programas reforça a função e planejamento nos Ministérios e coloca a gestão dos programas na agenda da alta administração, estabelecendo a relação entre a gestão de cada Programa e a estrutura formal do órgão, permitindo o alinhamento e a consecução dos objetivos setoriais. Para tanto, deve-se compatibilizar, monitorar e avaliar os planos gerenciais de seus programas. Esse Comitê de Coordenação atuará de forma pró-ativa na eliminação de restrições, na gestão dos fluxos orçamentários e financeiros, na definição das prioridades do setor, na avaliação e revisão do planejamento setorial. Instrumentos de Gestão dos Programas Plano Gerencial – O Plano Gerencial, necessariamente presente em todo programa finalístico, é o instrumento que orienta a sua implementação, monitoramento e avaliação e estabelece os compromissos entre os diversos atores que interagem para o alcance de seu objetivo. São componentes do Plano Gerencial: • Estratégia de implementação; • Atores, parceiros e responsabilidades (análise situacional); • Arranjo de gestão; • Otimização de processos (se necessário); • Cronogramas de execução física e financeira; • Estratégia de Monitoramento e avaliação; • Fatores críticos de sucesso; • Forma de participação e controle da sociedade; • Recursos (humanos, materiais, logísticos e tecnológicos); • Critérios de elegibilidade e priorização de segmentos do público-alvo. Para os programas Unissetoriais e Intra-setoriais os compromissos serão firmados no âmbito do Comitê de Coordenação dos Programas. Sistemas de Informações O Sistema de Informações Gerenciais – SIGPLAN, do MP é instrumento informatizado adotado para o processo de elaboração, monitoramento, avaliação e revisão dos programas do Plano Plurianual. É, portanto, o meio de comunicação e integração que fornece aos responsáveis pelo gerenciamento dos programas e também aos responsáveis pelo monitoramento, as informações necessárias para a execução dos programas. Estamos tentando desenvolver um sistema informatizado – InfraSIG – que auxilie a captação de informações sobre o andamento dos programas de cada unidade e subsidie os gerentes e os dirigentes na tomada de decisões. Este sistema deverá estar plenamente integrado com o SIGPlan, com os sistemas prioritários, e de acordo com os padrões de interoperabilidade definidos pelo Comitê Executivo de Governo Eletrônico (CEGE). Será desenvolvido tendo como referência os programas e ser capaz de medir a eficiência (custos e prazos) e eficácia (atingimento das metas, com atendimento correto e pleno das especificações do produto) das ações, bem como permitir a avaliação da efetividade dos programas. BALANÇO GERAL DA UNIÃO A cada ano, o Presidente da República deve apresentar o Balanço Geral da União ao Congresso Nacional. O BGU representa a posição estática do patrimônio dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública federal e é elaborado a partir de diversas informações extraídas do SIAFI, as quais, complementadas por outras, com níveis diferenciados de detalhamento, passam a compor as demonstrações obrigatórias que o Presidente da República deve apresentar anualmente ao Congresso Nacional, por força de disposição constitucional. Assim, o Balanço Geral da União – BGU para cada exercício tem por objetivo demonstrar as principais ações governamentais executadas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, vinculados ao Poder Executivo, bem como a execução dos Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das Empresas Estatais. Essa prestação de contas é elaborada em acordo com as diretrizes básicas estabelecidas pelo Tribunal de Contas da União para o exercício financeiro e usualmente se compõe de 4 volumes. TOMADA DE CONTAS ANUAL Em conformidade com a DN nº 71, de 07 de dezembro de 2005 do TCU – Tribunal de Contas da União, anexos II e IV e da Portaria nº 03, de 05 de janeiro de 2006 da CGU - Controladoria Geral da União, tem-se que elaborar, anualmente, a Prestação de Contas Anual do Ministério do Esporte. Como uma Unidade Jurisdicionada Agregadora o Ministério do Esporte reúne, em seu processo de tomada e prestação de contas, documentos e informações de unidades administrativas integrantes ou não da sua estrutura. Abaixo discriminamos as peças exigidas (art. 14, IN/TCU 47/2004): I. Rol de Responsáveis II. Relatório de Gestão III. Demonstrativos contábeis (Observar previsão na legislação aplicável à entidade) • Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstração do Resultado do Exercício prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstrativo da Composição Acionária do Capital Social, indicando os principais acionistas e respectivos percentuais de participação • Notas Explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis • Parecer da Auditoria Independente sobre as Demonstrações Contábeis e Financeiras, quando couber • Relatório da Administração publicado na forma do art. 133, inciso I, c/c art. 124 da Lei nº 6.404, de 1976 IV. Declaração da Unidade de Pessoal quanto ao atendimento por parte dos responsáveis da obrigação de apresentação da declaração de bens e rendas V. Relatórios e pareceres de órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre as contas ou sobre a gestão • Parecer do órgão de auditoria interna • Parecer de Conselho sobre as contas • Demonstrativo sintético de TCE • Demonstrativo contendo informações de danos ressarcidos. UNIDADE VI. Relatório de auditoria de gestão, emitido pelo órgão de controle interno competente VII. Certificado de auditoria emitido pelo órgão de controle interno competente VIII. Parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO IX. Pronunciamento ministerial ou da autoridade equivalente Todas as unidades jurisdicionadas, incluindo as Secretarias finalísticas apresentaram o Relatório de Gestão, item importante constante da respectiva Tomada de Contas Anual. O relatório foi assinado, pelo menos, pelo dirigente máximo da Unidade Jurisdicionada que apresentou o processo de Tomada e Prestação de Contas e continha as seguintes informações e documentos gerais: 1) Dados gerais de identificação da unidade jurisdicionada, compreendendo nome, sigla, CNPJ, natureza jurídica, vinculação, endereço completo, gestões e unidades gestoras (UGs) utilizadas no SIAFI, norma de criação, finalidade, normas que estabeleceram a estrutura organizacional adotada no período, função de governo predominante, tipo de atividade e situação da unidade. 2) Descrição dos objetivos e metas (físicas e financeiras) pactuados nos programas sob sua gerência, previstos na Lei Orçamentária Anual, e das ações administrativas (projetos e atividades) contidas no seu plano de ação. 3) Descrição dos indicadores e outros parâmetros utilizados para gerenciar a conformidade e o desempenho dos programas governamentais e/ou das ações administrativa. 4) Avaliação dos resultados da execução dos programas governamentais e/ou das ações administrativas, levando-se em conta os resultados quantitativos e qualitativos alcançados e a eficácia, eficiência e efetividade no cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos, com esclarecimentos, se for o caso, sobre as causas que inviabilizaram o pleno cumprimento. 5) Medidas implementadas e a implementar com vistas ao saneamento de eventuais disfunções estruturais ou situacionais que prejudicaram ou inviabilizaram o alcance dos objetivos e metas colimados, inclusive aquelas de competência de outras unidades da administração pública. 6) Discriminação das transferências e recebimentos de recursos mediante convênio, acordo, ajuste, termo de parceria ou outros instrumentos congêneres, bem como a título de subvenção, auxílio ou contribuição, destacando, dentre outros aspectos, a correta aplicação dos recursos repassados ou recebidos e o atingimento dos objetivos e metas colimados, parciais e/ou totais, sendo que, nas hipóteses do art. 8º da Lei nº 8.443/92, deverão constar, ainda, informações sobre as providências adotadas para a devida regularização de cada caso, inclusive sobre a instauração da correspondente. 7) Demonstrativo do fluxo financeiro de projetos ou programas financiados com recursos externos, constando, individualmente, a indicação do custo total, o valor do empréstimo contratado e da contrapartida ajustada, os ingressos externos, a contrapartida nacional e as transferências de recursos (amortização, juros, comissão de compromisso e outros, individualizadamente) ocorridos no ano e acumulados até o período em exame, com esclarecimentos, se for o caso, sobre os motivos que impediram ou inviabilizaram a plena conclusão de etapa ou da totalidade de cada projeto ou programa, indicando as providências adotadas em cada caso. 8) Resultados do acompanhamento, fiscalização e avaliação dos projetos e instituições beneficiadas por renúncia de receita pública federal, bem como o impacto sócio-econômico gerado por essas atividades, apresentando, ainda, demonstrativos que expressem a situação atual destes projetos e instituições. 9) Demonstrativo sintético dos valores gastos com cartões de crédito, discriminando o total de despesas pagas mediante fatura e saques no período a que se referem as contas, apresentando, sempre que possível, uma série histórica desses valores considerando o exercício a que se referem as contas e os dois exercícios anteriores. 10) Outras informações consideradas pelos responsáveis como relevantes para a avaliação da conformidade e do desempenho da gestão. Síntese dos trabalhos Todos os trabalhos requeridos pelos órgãos externos foram efetivados em tempo hábil e com elevado padrão de qualidade, incluindo-se aí não só a avaliação do PPA 2004, a revisão do PPA 2004/2007, a revisão e divulgação do Cadastro de Ações, a coordenação e consolidação da Tomada de Contas Anual do ME e do Balanço Geral da União, mas, também, a elaboração do material referente ao ME para os relatórios de realizações do Governo (primeiro e segundo semestres, Balanço 30 meses e 3 anos de governo) e para a Mensagem Presidencial ao Congresso Nacional. Com efeito, a qualidade dos trabalhos produzidos e o fato de manter o acompanhamento sobre as realizações do Ministério, levaram a que a CGPAG fosse envolvida na elaboração e redação da maioria dos documentos requeridos pelos órgãos externos, em especial o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a Presidência da República. Aliás, essas mesmas características reforçaram a atuação da CGPAG no atendimento às demandas e determinações dos órgãos de controle interno e externo. Merece destaque aqui o nível de interação mantido com os referidos órgãos a que o Ministério do Esporte necessita prestar contas anuais, tomada de contas especial e simplificada a Controladoria Geral da União-CGU, e ao Tribunal de Contas da União – TCU. Destacamos também, as diligências e orientações expedidas pelo Ministério Público e a Procuradoria da República, as baixas de inadimplências dos convênios celebrados com o ex-INDESP realizadas pelo Banco Central, e as atividades inerentes a Casa Civil da Presidência da República, com os quais a CGPAG mantém excelente relacionamento. OSWALDO COGAN JÚNIOR CGPAG – COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE GESTÃO CONDOMÍNIO DO BLOCO A UG 180004 MINISTÉRIO DO ESPORTE COORDENAÇÃO DE PATRIMÔNIO E ADMINISTRAÇÃO CONDOMÍNIO BLOCO “A” UG-180004 RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2005 As informações apresentadas neste Relatório congregam o resultado de todos os segmentos que integram a estrutura básica desta Coordenação, pertinentes a Administração do Bloco “A”. A apreciação dos atos e fatos administrativos, nos deixa observar um quantitativo substancialmente elevado de realizações e eventuais percalços que diuturnamente se apresentam em nossa área de atuação. E ainda assim podemos assegurar que, na medida do possível, procuramos implementar um trabalho voltado para a realização e desburocratização de processos, como forma de melhorar o nível de serviço e a satisfação dos nossos usuários, através do nosso Plano de Trabalho, no cumprimento dos objetivos e metas estabelecidas e resultados alcançados, quantitativos e qualitativamente, com eficiência e eficácia, no que concerne o serviço público ao alcance de todos, tomando medidas que viabilizaram os objetivos desta Unidade, em detrimento de outras. As lacunas eventualmente existentes, decorrem principalmente da escassez fortuita ou da revisão de prioridades para atender a missão estratégica desta Pasta. A) UNIDADES QUE COMPÕE O CONDOMÍNIO DO BLOCO “A” − − − − MINISTÉRIO DO ESPORTE - ME MINISTÉRIO DAS CIDADES - MC MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME –MDSCF − SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – SECOM − SECRETARIA ESPECIAL DE PROMOÇÃO E POLÍTICA DA IGUALDADE RACIAL – SEPPIR B) FINALIDADE: Administrar e Coordenar o Patrimônio e os Serviços em geral do Bloco “A”. C) CONTROLE DA GESTÃO: A avaliação e controle adotados por esta administração nos diversos setores que a compõe através de levantamento e dados concretos quanto ao atendimento das diligências, deliberações e reclamações expedidas nos inteira da conformidade das informações consignadas no presente Relatório de Gestão. D) GESTÃO FINANCEIRA: Acompanhamento e apuração dos gastos realizados com os pagamentos efetuados e devidos com os contratos realizados com empresas de serviços gerais, segurança e outros, além dos eventuais e emergenciais. E) GESTÃO PATRIMONIAL: Verificação da existência e da consistência do inventário, bem como do controle dos bens patrimoniais, exame da existência física versus registros contábeis e administrativos. F) GESTÃO DE BENS E SERVIÇOS: Avaliação da conformidade das licitações e dos contratos realizados no exercício com o disposto na Lei nº 8.666/93, verificação quanto a execução dos contratos, nos procedimentos e controle para a certificação dos pagamentos devidos, a eficiência e a eficácia dos serviços prestados, de conformidade com cada contrato. 2- DESCRIÇÃO DOS OBJETIVOS E METAS 2.1 DOS CONTRATOS Este tópico reune ações relevantes desenvolvidas nesse ano de 2005, o qual agrupamos informações importantes no intuito de facilitar a compreensão e a análise dos seus elementos constitutivos. Mantemos contratos com algumas empresas, em áreas diversas, sempre com o objetivo de melhorar cada vez mais o ambiente de trabalho, na qualidade dos serviços de higiene e limpeza, segurança, iluminação, qualidade do ar, da comunicação interna e externa e atendimento ao público. Mesmo assim, temos carência de alguns serviços, principalmente na área de eletricidade, pois a empresa que prestava este serviço chegou ao término de seu contrato desde o junho de 2005 por isso, precisamos de uma nova contratação, de forma urgente, nesta área, pois estamos atendendo os chamados através de funcionários do quadro e terceirizado. Discriminamos abaixo as empresas com seus respectivos contratos em vigor, e ainda as que tiveram seus contratos encerrados em 2005. 1) ADLER– ASSESSORAMENTO EMPRESARIAL E REPRES. LTDA – Contrato nº 062/2002, realizado com o objetivo de prestar serviços de engenharia especializada de informática para manutenção, instalação, desinstalação, remanejamento e ampliação de rede lógica e elétrica de informática, com fornecimento de todos os materiais que deverão ser utilizados, quando na execução dos serviços, com acompanhamento e supervisão da COPAD. A referida empresa vem prestando um serviço satisfatório, cumprindo com as cláusulas do Edital, através de sua equipe e diante disso, essa Coordenação, juntamente com o Condomínio, resolveu efetuar o seu 5º Termo Aditivo, de conformidade com a Lei nº 8.666/93, o qual se encerrará no dia 09 de outubro de 2006. 2) APECÊ- SERVIÇOS GERAIS LTDA – O presente Contrato, sob o nº 002/2004, licitado através de pregão, consiste no fornecimento de serviços de elevadores e carregadores, obedecendo o estipulado no referido contrato, com pessoas devidamente qualificadas, acompanhadas por um supervisor responsável, com poder de representante, para tratar junto à esta Coordenação do Condomínio os assuntos relacionados com a execução dos serviços. Já se encontra no seu 1º Termo Aditivo, vencendo no dia 19 de junho de 2006. 3) APECÊ- SERVIÇOS GERAIS LTDA – Nº 068/2002. O objeto deste contrato é a prestação de serviços de copeiragem e cabinagem, para atender as necessidades desse Bloco “A”, de segunda a sexta feira, inclusive feriados e fins de semana quando solicitados, proporcionando todas as facilidades necessárias ao bom andamento do serviço contratado, acompanhado por um encarregado supervisor, com postura compatível com o exercício das funções que lhe forem atribuídas, empregar para a execução dos serviços, pessoas preparadas ou oferecer treinamento necessário, devidamente uniformizados, adotar critérios de segurança no trabalho, e realizar atividades condizentes com a função. Este contrato vencerá em 2006. 4) APECÊ - SERVIÇOS GERAIS LTDA – Contratada sob o nº 043/2000, para cuidar dos serviços de limpeza, conservação e asseio com dedetização; incluindo o fornecimento de todo o material de consumo e demais equipamentos necessários. O presente contrato se encontra em seu último termo aditivo. Compete a essa administração, acompanhar, fiscalizar a execução dos serviços, através de pessoas especialmente designadas, com ciência dessa Administração, que anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com o mesmo. 5)BRASFORT EMPRESA DE SEGURANÇA LTDA – Esta empresa presta seus serviços de Vigilância armada e desarmada, e vigilância eletrônica monitorada, executadas de forma contínua fornecendo segurança nas dependências do Condomínio deste Bloco “A”, interna e externamente, obedecendo o estipulado no Contrato nº 001/2004. A execução dos serviços supervisionados e fiscalizados por esta administração, acompanhado pelo seu responsável, os quais deverão responder por quaisquer informações e esclarecimentos que venham a ser solicitados, proporcionando facilidades no alcance do bom andamento a termo da execução dos serviços, no exercício das atribuições que lhe fora designada. Veja quadro abaixo: 6) ATLAS - ELEVADORES LTDA – Prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva nos 04 elevadores sociais, dois elevadores privativos e dois de serviços, instalados neste bloco “A”. A manutenção corretiva consiste em reparar todo e qualquer defeito mecânico ou eletrônico, sempre que for solicitado, durante a vigência do contrato, prestando esclarecimentos a esta Unidade, entre outros. Essa empresa está em seu 5º Termo Aditivo e sua vigência é de 01/01 a 31/12/2006. 7) JLE – COMÉRCIO, REPRESENTAÇÃO E SERVIÇO LTDA Empresa especializada em prestação de serviços de instalação de vidros, portas de vidro temperado, confecção de molduras, espelhos e acessórios, colocação de película reflexiva, com fornecimento de material, para atender as necessidades deste condomínio do Bloco “A”, sobre a presente administração. 8) CETEST – BRASÍLIA CONDICIONAMENTO DE AR LTDA – Prestação de serviços de Engenharia e de Manutenção Preventiva e corretiva, operação e assistência técnica, no sistema de ar condicionado central. 9) CEB E CEB(Medição 1 e 2) – Regular, exclusivamente, segundo a estrutura da tarifa horo-sazonal, no fornecimento da energia elétrica necessária às instalações do bloco “A”, fornecendo energia com corrente elétrica em corrente alternada trifásica, entre fase 380 a 220 volts. 10)CAESB–COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DF. Empresa pública federal, contratada com o objetivo de prestar serviços de fornecimento de água canalizada e coleta de esgotos sanitários para o Bloco “A”. 11) L. ANNUNZIATA & CIA. LTDA – Prestação de serviços de monitoramento e diagnóstico mensal da qualidade do ar interior, higienização ruborizada por escovação mecânica a seco, com filmagem simultânea em cores das redes de duto dos sistemas de climatização, acompanhamento das tarifas e identificação dos pontos e condições que possam comprometer a boa qualidade de ar interno. 12) 2MM–ELETRO–TELEC., COMÉRCIO E REPRES. LTDA – (Cont. nº 020/2001)Assistência Técnica, manutenção preventiva, corretiva e operação automática de detecção, alarme, combate e extinção de incêndio, com 2.500 pontos SPRINKLER, numa área total de 27.117,16m². com fornecimento de peças e materiais de reposição, com elaboração de testes e recargas de extintores, inclusive de baterias de CO2, em Cilindros, estabelecida pelas Normas Técnicas da ABNT. 13) LIGA ENGENHARIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - Prestação de serviços de administração e engenharia em manutenção preventiva e corretiva nas instalações prediais, composta de sistema elétrico de baixa tensão, rede elétrica estabilizada, sistema de proteção contra descarga elétrica emergencial (Grupo gerador), instalados neste bloco “A”. A liga expirou seu contrato em julho de 2005. 14) SELF – COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA – Exploração de restaurante com serviços do tipo “self-service”, “a la carte” e lanchonetes, mediante concessão de uso de área própria. 2.2) DEMONSTRATIVO ANUAL DOS CONTRATOS TERMO ADITIVO Nº DO CONTRATO NOME DA EMPRESA 5º 062/02 ADLER 8º 043/00 APECÊ 1º 002/ 04 APECÊ 6º 068/02 APECÊ 3º 001/04 BRASFORT 3º 066/01 CETEST 2º 007/03 CAESB 3º 045/02 CEB 3º 046/02 CEB 5º 020/01 2MM OBJETO DO CONTRATO Engenharia Esp.Informática Limpeza VIGÊNCIA VR. GLOBAL 10/10/2005 a 09/10/2006 01/01/2006 a 30/10/2006 Condução de 19/07/2005 a elevadores 18/07/2006 Copeiragem e 03.12.2005 a Cabinagem 04/12/2006 Vigilância 01/06/2005 a armada e desarm. 31/05/2006 Manutenção 01/09/2005 a Preventiva do Ar 31/08//2006 Saneamento 17/04/2005 a 16/04/2006 Energia Elétrica 12.06.2005 a Medição 1 11/06/2006 Energia Elétrica 12/06/2005 a Medição 2 11/06/2006 1.477.869,10 Assistência Técnica (alarme e combata a Incêndio) 6º 029/00 1º 6º 055/01 1º 003/04 5º 025/01 LIGA Instalação Predial ENGENHARIA (encerrado) L.ANNUNZIATA ar Condicionado (encerrado) ELEVADORES Manutenção ATLAS Preventiva dos Elevadores Instalação de JLE Vidros SELF A “ SELF La Carte” 705.266,73 303.742,72 1.270.164,00 3.251.734,800 149.489,48 349.347,85 647.000,00 647.000,00 27/05/2005 a 26/05/2006 78.168,80 05/07/2004 a 31/06/2005 26/06/2004 a 27/06/2005 01/01/2006 a 31/12/2006 184.080,90 15/09/2005 a 14/09/2006 02/05/2005 a 01/05/2006 153.607,67 127.743,60 24.000,00 * 3)INDICADORES E PARÂMETROS DE GESTÃO O acompanhamento das obrigações e fiscalização dos contratos gerados por estas atividades são feitos por servidores do “quadro” nomeados através de Portarias, pela Coordenação, com visto da SPOA, os quais atestam a Nota Fiscal/Fatura relativo aos serviços prestados, observando as despesas estimadas e as condições pactuadas e comunicar a esta Coordenação as irregularidades em relação aos procedimentos adotados. Acompanhamento Orçamentário-Ministério do Esporte Mês de Referência: Dezembro de 2005 UG Emitente: 180004-Gestão 0001 De conformidade com o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal- SIAFI/2005 PROJETO ATIVIDADE PROVISÃO CRÉDITO EMPENHOS RECEBIDA EMPENHADO ANULADOS 2 0 ADMINISTRAÇÃO 0 DA UNIDADE 12.157.095,38 5 11.087.838,67 VALORES LÍQUIDADOS RESTOS A PAGAR 10.758.040,97 1.399.054,41 329.797,70 R$ 14.000.000,0 R$ 12.000.000,0 R$ 10.000.000,0 R$ 8.000.000,00 R$ 6.000.000,00 R$ 4.000.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 0,00 PROVISÃO RECEBIDA EMPENHOS ANULADOS REST OS A PAGAR DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS PROVISIONADAS E EFETIVAMENTE REALIZADAS NO EXERCÍCIO DE 2005, POR MINISTÉRIOS QUE COMPOEM O BLOCO "A" E OS CONTRATOS DAS EMPRESAS ADMINISTRATIVAS PELO CONDOMÍNIO 5)MEDIDAS ADOTADAS PARA ALCANÇAREM RESULTADOS ● IMPERMEABILIZAÇÃO em caráter de urgência, da área externa do Bloco “A”, por motivo de infiltração grave, no auditório do subsolo e casa de máquinas e fissura na cortina de concreto, detectado pelo Laudo Técnico. ● A SEGURANÇA fornecida pelo serviço de vigilância armada e desarmada e vigilância eletrônica monitorada, a serem executadas de forma contínua, nas dependências do Bloco “A” assim como um Circuito Fechado de Televisão -CFTV que funciona como elemento acessório ao auxílio da vigilância patrimonial, nos Corredores dos andares, Portarias Central e Privativa, nas saídas das escadas de incêndio e garagem. Os servidores da segurança deverão se apresentar devidamente uniformizados, com postura compatível com o exercício das atribuições que lhe fora designados. ● A LIMPEZA, uma das prioridades para conservação e asseio em todas as dependências do prédio, com dedetização periódica ou quando se fazer necessária, proporcionando a todos, um ambiente prazeroso e confortável, onde procuramos cada vez mais melhorar a eficiência dos prestadores de serviços, aos quais, oferecemos,constantemente, orientações sobre postura, posicionamento e conduta de mão- de –obra, disponibilizando aos mesmos, ferramentas e métodos de trabalho para um melhor desempenho de suas funções. ● ● ACESSO AO PÚBLICO ASSIM COMO AOS SERVIDORES: Mantemos um sistema de informação e identificação de visitantes na recepção através de crachás e/ou adesivos, ajustados para as necessidades dos Ministérios, situados neste edifício. Disponibilizamos ainda, de um Sistema de Protocolo para atender as necessidades dos Órgãos localizados no Bloco “A”. ● OS DEMAIS SERVIÇOS COMO: a) MANUTENÇÃO – Em ação conjunto entre a ADMINISTRAÇÃO e a SPOA, destacamos uma prioridade ao manter em perfeito estado de conservação e funcionamento, os relevantes itens: ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Sistema de Telefonia; Alimentação, conservação e operação dos oito elevadores; Rede estabilizada e Sistemas de Iluminação, com alimentação de tomadas; Sistema de Alimentação da Central de Ar Condicionado, incluindo limpeza e higienização robotizada, e por escovão mecânica a seco, com filmagem simultânea, e aplicação de testes gravimétrico de particulado e análise microbiológica da qualidade do ar interno e reposição de peças quando necessária; Dutos de Condução de Água gelada; Quadros de Comando e Emergência do Edifício; Controle do Trânsito na Via em frente ao Edifício, para prevenção de possíveis acidentes. Manutenção mensal de toda a rede lógica, da rede elétrica e dos equipamentos ativos, como estabilizador, No-break, etc. Faz-se necessário, permanentes manutenções e novas instalações, sempre visando o bom andamento dos trabalhos diários, como: Instalação de pontos lógicos, Pontos elétricos de Informática e de Iluminação; Remanejamento de Pontos Lógicos, Pontos elétricos de informática e de Iluminação; Desinstalação e /ou ampliação de Pontos Lógico e Elétricos de Informática e de Iluminação; Instalação de Cabos de fibra ótica; Conectorização de cabos lógicos e telefônicos; Instalação de Equipamentos ativos de rede, estabilizadores, cabos; Instalação de vidros, inclusive temperados, confecção de molduras, espelhos e acessórios e colocação de películas reflexivas; Instalações prediais compostas de sistema elétrico com baixa tensão, rede elétrica estabilizada, sistema de proteção contra descargas elétricas atmosférica; e geração de energia elétrica emergencial (grupo gerador); Instalação hidrosanitária. E)OBRAS A SEREM EXECUTADAS E EM ANDAMENTO EM 2006, INCLUSIVE EM CARATER DE URGÊNCIA. ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● I – Substituição de Central de Prevenção e Combate a Incêndio; II _ Instalação de Novas Sirenes, Botoeiras de acionamento III – Substituição do Sistema de CO2 existente; IV – Instalação em lugares necessários onde atualmente não existe: Casas de Máquinas de Elevadores (Serviços e Privativo); Casa de Máquina da Central de ar Condicionado; Casas de Máquinas de fan coil’, PC’s, de energia, telefonia e Raks de rede lógica dos pavimentos; Retirada de sistema CO2 em locais inadequados e substituição por sistemas sprinkle; Troca do revestimento de isopor da tubulação hidráulica de ar condicionado no teto da circulação do subsolo, e ainda mais, o sistema de água gelada de todo o prédio que pelo tempo de uso, encontra-se o mesmo bastante avariado, sem a devida condição de isolamento de água de condensação gerada pela tubulação o que pode provocar danos irreversíveis ao forro e pisos existentes, além da perda de rendimento do sistema como um todo e outros transtornos na rotina operacional do prédio. Instalações elétricas predial e hidráulicas em geral, forros em toda área do bloco. Renovação dos elevadores, pois é inevitável os constantes problemas pelo desgastes ao longo do tempo, com peças e modelo ultrapassados. Ar condicionado, definir projeto em andamento, pois no momento, foram feitos serviços emergenciais; Proteção das escadas de incêndio, exigência segundo Norma do corpo de Bombeiros; Água pluvial (Projeto em andamento); Pintura e sinalização da garagem, a pedido do Corpo de Bombeiros do DF.; ● ● ● ● ● ● ● ● E ainda, conforme notificação do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, com cópia anexo a este, com base em sua NT, as exigências em razão das irregularidades constatadas por ocasião de sua vistoria, foram executados alguns itens enquanto outros ficaram pendentes para o exercício de 2006, entre eles: Instalar sinalização em todas as faces do pilar que possui extintor instalado; Instalar sistema de detecção automática, conforme a NB9441/98 da ABNT; Retirar as portas dos abrigos dos hidrantes de parede ( desativados) das caixa de escadas; Instalar corrimão nas escadas de emergência, inclusive na escada de acesso ao subsolo. Instalar sistema de sinalização de segurança contra incêndio e pânico; Instalar hidrante de recalque para o sistema de chuveiro automático. ● ● Ao final de mais um exercício, queremos mais uma vez reforçar aquilo que nos faz cientes, sobre os equipamentos e produtos que ora usamos, os quais estão ultrapassados, como é o caso dos gases refrigerantes R-11, pois, além do perigo local, cujo produto vem contribuindo na destruição da camada de ozônio, o que forçou o término de sua fabricação, a partir de 1º de janeiro de 2001, aqui em nosso País, a partir do acordo do “Protocolo de Montreal, no Canadá, assinado por mais de 160 países, inclusive o Brasil. ● ● Sendo extinto do mercado, pela falta de produção, fica difícil a disponibilidade de seu fornecimento, assim como sua qualidade é pouco confiável. Daí a nossa urgência da substituição dos equipamentos, no tocante ao risco de ter a qualquer momento, seu acondicionamento de ar interrompido o que seria desconfortável a todos. ● ● Então, ao considerarmos a sua substituição em caráter de urgência, é que, além dos benefícios locais, estamos também oportunamente contribuindo com o Decreto da Presidência da República de nº 4.131 de 14 de fevereiro de 2002, em seu artigo 4º, que trata da redução de energia elétrica no âmbito da Administração Pública, reduzindo a exemplo de outros Ministérios em até 30% no seu consumo. Além da boa qualidade do ar. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL UG 180006 MINISTÉRIO DO ESPORTE Programa Esporte e Lazer na Cidade Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento Programa Segundo Tempo Período: 02/01/2005 a 31/12/2005 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE 1.1.1 O Governo Federal, por intermédio do Ministério do Esporte – ME, com o apoio técnico e operacional da Caixa Econômica Federal – CAIXA, em conformidade com a política de desenvolvimento do esporte, vem proporcionando condições para a melhoria da qualidade de vida através da prática esportiva, principalmente nas cidades do interior do País, mediante implementação dos Projetos de Infra-estrutura Esportiva. 1.1.2 Para sua operacionalização foram firmados entre o ME, então Gestor do Programa, e a CAIXA Acordo de Cooperação e o Contrato Administrativo nº 20/04 firmado em 23 de dezembro de 2004, com vigência até 23 de dezembro de 2006. 1.1.3 As diretrizes e procedimentos operacionais para aplicação dos recursos do Orçamento Geral da União estão definidos na Portaria ME nº 52, de 13/04/05, e com fundamento na Lei de Diretrizes Orçamentárias - Lei nº 10.934, de 11 de agosto de 2004, Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações, na IN/STN no 01, de 15 de janeiro de 1997, e suas alterações, na IN/STN nº 01, de 04.05.2001, e suas alterações, na IN/STN nº 01, de 17 de outubro de 2005 e suas alterações, e na Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000. 2 EXECUÇÃO DO PROGRAMA 2.1 PARTICIPANTES 2.1.1 Participam do Programa: • • • 2.2 2.2.1 Ministério do Esporte – ME, na qualidade Gestor; Caixa Econômica Federal, na qualidade de Operador; Estados, Distrito Federal, Municípios, entidades das respectivas administrações direta e indireta e entidades privadas sem fins lucrativos, na qualidade de proponentes/executores. AGENTE OPERADOR Cabe à CAIXA, como Agente Operador: • • • • • • • • Atender as prioridades estabelecidas pelo Gestor; Receber e analisar as propostas constantes nos Planos de Trabalho; Celebrar Contratos de Repasse com os Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades privadas sem fins lucrativos; Efetuar o registro do Contrato de Repasse no Cadastro de Contratos do SIAFI; Empenhar e liberar os recursos do OGU, após descentralização do Gestor; Gerenciar a execução dos Contratos de Repasses; e Informar periodicamente ao Gestor acerca do acompanhamento e da avaliação da execução dos empreendimentos; Analisar as Prestações de Contas dos Contratos de Repasse, emitir parecer conclusivo quanto à sua aprovação e encaminhar relatório ao CONTRATANTE, na forma da legislação em vigor. 2.3 PROGRAMAS 2.3.1 Os programas visam apoiar ações de fomento que se destinam à implantação, ampliação e melhoria de infra-estrutura esportiva. 2.3.2 PROGRAMA ESPORTE E LAZER NA CIDADE 2.3.2.1 O programa Esporte e Lazer na Cidade oferece melhoria de qualidade de vida através das práticas esportivas, sendo que a CAIXA opera as ações a seguir relacionadas: 2.3.2.2 AÇÃO DE MODERNIZAÇÃO DE NÚCLEOS DE ESPORTE E DE LAZER. 2.3.2.2.1 O objetivo dessa Ação é a a reforma, a ampliação e a modernização de instalações e equipamentos esportivos. 2.3.2.3 LAZER 2.3.2.3.1 AÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE NÚCLEOS DE ESPORTE RECREATIVO E DE O objetivo dessa Ação é propiciar implantação de infra-estrutura para a pratica desportiva, tais como a construção de: Quadras poliesportivas cobertas e descobertas; Implantação de parques públicos destinados ao lazer; Ginásios poliesportivos ; Campos e estádios de futebol ; Piscinas; Pistas de atletismo; Outras instalações e espaços esportivos. 2.3.2.4 AÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE CENTROS DE DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE RECREATIVO E DE LAZER – REDE CEDES. 2.3.2.4.1 O objetivo desta Ação é a construção de instalações prediais e laboratoriais que visem subsidiar o aprimoramento da prática do esporte recreativo e do lazer. 2.3.3 PROGRAMA BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO. 2.3.3.1 Esse Programa visa ao aperfeiçoamento de de atletas de talento, além de apoiar a pesquisa e a modernização do esporte. A CAIXA opera as ações abaixo: 2.3.3.2 AÇÃO IMPLANTAÇÃO DE CENTROS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS PARA O ESPORTE 2.3.3.2.1 O objetivo desta Ação é o aperfeiçoamento de atletas de alto rendimento, a partir da implantação de centros de treinamento, tais como : Pistas de Atletismo; Ginásios; Piscinas; Outras instalações e equipamentos voltados ao desporto de competição. 2.3.3.3 AÇÃO DE MODERNIZAÇÃO DE CENTROS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS PARA O ESPORTE. 2.3.3.3.1 O objetivo desta Ação é a implantação de centros de pesquisa visando à construção e adequação de instalações laboratoriais e à aquisição de equipamentos para o desenvolvimento de tecnologias desportivas. 2.3.4 PROGRAMA SEGUNDO TEMPO 2.3.4.1 Este programa visa possibilitar, por meio da Ação abaixo, o acesso à prática esportiva aos alunos matriculados no ensino fundamental e médio dos estabelecimentos públicos de educação do país, principalmente em áreas de vulnerabilidade social. 2.3.4.2 AÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE EDUCACIONAL. 2.3.4.2.1 Esta Ação tem como objetivo a implantação de infra-estrutura para a prática desportiva nas instituições de ensino e entidades parceiras, atuando na construção e reformas de: • quadras esportivas; • ginásios; e • instalações necessárias ao esporte educacional. 2.4 ORIGEM DOS RECURSOS 2.4.1 Os recursos são oriundos do Orçamento Geral da União e de contrapartida dos Estados, Distrito Federal e Municípios. 2.5 COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO 2.5.1 O investimento é composto de todas as parcelas de custos dos projetos necessárias à execução do objeto previsto no Plano de Trabalho, constituído de recursos do Orçamento Geral da União e da contrapartida de responsabilidade do Contratado. 2.5.2 A contrapartida é a parcela de recursos próprios do Contratado ou de terceiros, em complemento ao valor alocado pela União, com o objetivo de compor o investimento necessário à execução do projeto, em conformidade com a legislação vigente. 2.5.3 A proporção da contrapartida mínima exigida para participação no Programa está definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente e nas orientações do Gestor. 3 DESCRIÇÃO DE INDICADORES – Desempenho Técnico-Operacional 3.1 Visando acompanhar as operações em andamento, desde 2002 a CAIXA/ SUREP/GEATO utiliza e aperfeiçoa uma metodologia que vem provendo o processo decisório com informações capazes de orientar a adoção de medidas preventivas e corretivas no sentido de garantir um padrão de desempenho desejado e contempla, atualmente, os seguintes pontos: Modelo de Métrica – Fatores de Impacto Modelo de Métrica – Indicadores de Desempenho 3.1.1 O Modelo de Métrica – Fatores de Impacto, objetiva verificar e monitorar as ocorrências que impactam o processo de repasse dos recursos do OGU, no âmbito da SUREP, quanto à sua conformidade e legalidade. 3.1.1.1 Para efeito de acompanhamento, as ocorrências são segregadas de acordo com os seguintes estágios da execução do contrato / objeto contratual: Estágio Fator de Impacto Contratos firmados há mais de 150 dias e cláusula suspensiva não atendida. Início de Obra Contratos em situação normal, firmados há mais de 90 dias, sem autorização para início da execução do objeto contratual. Contratos com início da execução do objeto contratual autorizado há mais de 90 dias, sem registro de início. Contratos com objeto contratual atrasado ou paralisado (obras/ serviços atrasados ou paralisados). Execução Física Execução Física – Ritmo de Execução Execução FísicoFinanceira Contratos com registro de % físico executado inferior ao % financeiro desbloqueado (descompasso entre o percentual físico efetivamente executado e o percentual financeiro desbloqueado - efetivamente pago). Prestação de Contas Vigência Contratos com ritmo de execução menor que 30% no semestre. Operações com objeto contratual concluído há mais de 60 dias e Prestação de Contas Final não apresentada à CAIXA. Contratos com vigência expirada há mais de 60 dias e Prestação de Contas Final não apresentada à CAIXA. 3.1.1.1.1 Os Fatores de Impacto “Contratos firmados há mais de 150 dias e cláusula suspensiva não atendida” e “Contratos com ritmo de execução menor que 30% no semestre” foram criados em 2005 visando acompanhar o cumprimento do prazo de atendimento da cláusula suspensiva e o ritmo de execução dos contratos de repasse, respectivamente. 3.1.2 O Modelo de Métrica – Indicadores de Desempenho, objetiva verificar e acompanhar o desempenho do processo no âmbito da CAIXA, quanto à operacionalização dos programas de repasses do OGU/ME, no que se refere à sua eficácia, bem como à conformidade e legalidade do processo, e tempo médio de execução dos Contratos de Repasse. 3.1.2.1 Foram priorizados os seguintes indicadores de desempenho: Indicador de Desempenho Indicador de Eficácia – Mensurar o Andamento das Obras/Serviços Indicador de Eficácia – Mensurar o Estágio Avalia do Aspecto Avalia do Conceito Execução Física Execução Física Relação percentual de Operações Ativas (Prestação de Contas Final não apresentada à CAIXA) com obras/serviços em andamento normal ou adiantado. Vigência Legalidad e do Relação percentual de Operações Ativas (Prestação de Contas Final não apresentada à CAIXA), dentro do prazo Gerenciamento da Vigência Contratual Proces so Indicador de Eficácia – Mensurar o Prazo Médio da Análise / Aprovação da Prestação de Contas Prestaçã o de Contas Legalidad e do Proces so de vigência contratual. Relação percentual de Operações com Prestação de Contas Final em processo de análise na CAIXA, cujo prazo de análise/aprovação é menor ou igual a 30 dias. 4 AVALIAÇÃO DE RESULTADOS 4.1 Apresentamos abaixo a evolução das ocorrências apuradas em 31/12/2004, por estágio do Modelo de Métrica – Fatores de Impacto, e o resultado do esforço de regularização no decorrer do exercício de 2005. Estágio Início de Obra Execução Física Execução Física – Ritmo de Execução Execução FísicoFinanceira Prestação de Contas Vigência Fator de Impacto Quant. Ocorrências (31/12/2004) Contratos firmados há mais de 150 dias e cláusula suspensiva não atendida. Quant. Ocorrências Regularizadas Ocorrências Regularizadas (%) Fator de Impacto criado em 2005 Contratos firmados há mais de 90 dias, sem autorização para início da execução do objeto contratual. 386 259 67,10 Contratos com início da execução do objeto contratual autorizado há mais de 90 dias, sem registro de início. 9 8 88,89 669 371 55,46 Contratos com obras atrasadas ou paralisadas. Contratos com ritmo de execução menor que 30% no semestre. Fator de Impacto criado em 2005 Contratos com registro de % físico executado inferior ao % financeiro desbloqueado. 64 61 95,31 Operações com objeto contratual concluído há mais de 60 dias e Prestação de Contas Final não apresentada à CAIXA. 80 75 93,75 Contratos com vigência expirada e Prestação de Contas Final não apresentada à CAIXA. 70 59 84,29 1.278 833 65,18 Totais Fonte: SIAPF, 31/12/2005 Além disso, no decorrer do exercício de 2005, relacionamos: 4.2 % de PT empenhado contratado / % de Planos de Trabalho efetivamente contratado, em relação ao quantitativo com valor de repasse empenhado. 91,84% Quantidade total de contratos com objeto iniciado no exercício (contratos firmados no exercício e em exercícios anteriores). Obras iniciadas Quantidade de contratos operacionalizados (ativos) no exercício – sem registro de apresentação da respectiva Prestação de Contas Final à CAIXA (excluídas as operações canceladas, distratadas e em processo de TCE) Contratos operacionalizados Quantidade de municípios beneficiados com os contratos operacionalizados (ativos) no decorrer do exercício. Municípios abrangidos % % de recursos efetivamente desbloqueado / Vlr. Repasse de recursos desbloqueado (efetivamente pagos ao Tomador), em relação ao valor de repasse dos contratos operacionalizados (ativos) no decorrer do exercício. % de recursos desbloqueado, em relação ao total de recursos liberados pelo Gestor (em 2005 e em exercícios anteriores) contratos operacionalizados (ativos) no decorrer do exercício. % de recursos efetivamente desbloqueado / Vlr. Liberado 309 3.066 1.954 11,26% 22,12% Quantidade de contratos com obras / serviços concluídos: 560 Prestações de Contas Finais recebidas Quantidade de contratos com Prestação de Contas Final recebida pela CAIXA: 692 Prestações de Contas Finais aprovadas Quantidade de contratos com Prestação de Contas Final aprovada (SIAFI): 758 Contratos cancelados distratados Quantidade de contratos cancelados ou distratados no exercício. 127 Obras / serviços concluídos / Fonte: SIAPF, 27/01/2006 4.2.1 Os 3.066 contratos de repasse que estiveram ativos - em fase de operacionalização, no decorrer do exercício podem ser assim quantificados, considerando o ano de contratação: Ano de Contratação Qtde. de contratos ainda ativos em 2005 1999 49 2000 91 2001 291 2002 211 2003 336 2004 749 2005 1.339 Total 3.066 4.2.2 Dentre o total de recursos já disponibilizados pelo Gestor para crédito na conta vinculada dos contratos de repasse em andamento no exercício, foram efetivamente desbloqueados/pagos 22,12% no decorrer de 2005. 4.2.3 Os 560 contratos com obras/serviços concluídos no decorrer do exercício de 2005 podem ser assim quantificados, considerando o ano de contratação: Ano de assinatura do contrato de repasse Qtde. de contratos com objeto contratual concluído em 2005 1999 8 2000 31 2001 87 2002 94 2003 177 2004 161 2005 2 Total 560 4.2.4 Durante o exercício de 2005, foram solucionadas as pendências relativas ao atraso/paralisação das obras/serviços de 371 contratos de repasse, representando 55,46% das ocorrências verificadas em 31/12/2004, conforme quadro apresentado no subitem 4.1. 4.2.4.1 Aos 298 contratos restantes, no decorrer do ano somaram-se outros 210 cujas pendências relativas ao atraso/paralisação das obras/serviços não foram equacionadas, totalizando, em 31/12/2005, o somatório de 508 operações com objeto contratual em andamento atrasado ou paralisado. 4. Essas operações podem ser assim segregadas, por ano de contratação: Ano de contratação Qtde. de contratos com obras/serviços atrasados / paralisados 2000 34 2001 125 2002 94 2003 118 2004 137 2005 0 Total 4.2.5 508 Dentre as principais razões que resultam nessas ocorrências, encontram-se: ● Baixa capacidade de gestão/equipes técnicas insuficientes/descontinuidade administrativa dos Tomadores; ● Dificuldades/imprevistos na elaboração e/ou implantação dos projetos; ● Demora dos tomadores documentos/licenças/registros; ● Dificuldades para realizar a contrapartida e/ou intempestividade no repasse dos recursos financeiros e ● Morosidade na Prestação de Contas Final, decorrente da ausência/insuficiência da documentação; ● Outras na obtenção e encaminhamento de 4. O quadro abaixo demonstra a posição dos principais INDICADORES DE DESEMPENHO em 31/12/2005: Indicador de Desempenho Indicador de Eficácia – Mensurar o Andamento das Obras/Serviç os Indicador de Eficácia – Mensurar o Gerenciamen to da Vigência Contratual Indicador de Eficácia – Mensurar o Estágio Avaliado Execução Física Vigência Prestação de Aspecto Avaliado Execução Física Legalidade do Processo Legalidade do Processo Índice Conceito Relação percentual de Operações Ativas (Prestação de Contas Final não apresentada à CAIXA) com obras/serviços em andamento normal ou adiantado. Relação percentual de Operações Ativas (Prestação de Contas Final não apresentada à CAIXA), dentro do prazo de vigência contratual. Relação percentual de Operações com Prestação de Contas DEZ/2005 (%) 25,95% 95,18% 55,69% Prazo Médio da Análise / Aprovação da Prestação de Contas Contas Final em processo de análise na CAIXA, cujo prazo de análise/aprovação pela GIDUR/REDUR é menor ou igual a 30 dias. Fonte: SIAPF, 31/12/2005 5 SANEAMENTO DE DISFUNÇÕES 5.1 Dentre as medidas já implementadas com vistas ao saneamento das disfunções registradas em dez/2004, podemos citar o encaminhamento mensal de relatórios sintéticos e analíticos contendo a relação de ocorrências/contratos de repasse às Gerências de Filial de Desenvolvimento Urbano (GIDUR) e aos Escritórios de Negócios da CAIXA. 5.2 As ações de regularização são geridas pela Matriz e ocorrem em duas oportunidades: - Quando a SUREP/GEATO detecta, nos levantamentos mensais, quantidade representativa de não conformidades nos contratos de repasse acompanhados; - Diante de demandas expressivas dos Gestores ou órgãos de controle, com vistas ao saneamento de disfunções / otimização dos recursos públicos. 5.3 Esse controle / monitoramento tem subsidiado o encaminhamento, pela CAIXA/SUREP, de propostas e sugestões de melhorias aos normativos vigentes, inclusive portarias relativas à operacionalização dos programas, bem como auxiliado no aprimoramento dos Contratos de Prestação de Serviços, firmados entre a CAIXA e os Gestores. 5.4 Além disso, a CAIXA atende as solicitações do Gestor e dos órgãos de controle, em especial aquelas decorrentes de sorteios públicos realizados pela SFC, cujo atendimento depende da interação SUREP/GEATO com as Unidades TécnicoOperacionais (GIDUR/REDUR) que, se necessário, demandam vistoria ao local da execução do objeto por técnicos da instituição – engenheiros/arquitetos, técnicos sociais, etc. Essas informações são tratadas na SUREP/GEATO para posterior encaminhamento aos órgãos de controle e aos gestores. 5.4.1 5.4.1.1 No decorrer de 2005, foram geradas cerca de 2.400 informações relativas a aproximadamente 2.200 municípios, das quais 318 demandas foram relativas ao ME, relativamente a cerca de 293 municípios. 5.5 Do resultado da análise dos apontamentos formulados pelos órgãos de controle, são selecionados os de maior relevância para utilização como subsídio à formulação de políticas de treinamento e / ou melhoria dos procedimentos técnico-operacionais, bem como dos normativos internos correspondentes. 5.6 No que se refere aos fatores internos e externos que impactam no desempenho técnico-operacional dos programas, a CAIXA também vem buscando atuar junto aos agentes intervenientes ao processo, a fim de disponibilizar informações e fornecer subsídios com vistas à melhoria da efetividade, preservando a segurança no repasse dos recursos e otimizando os benefícios sociais esperados. 6 TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS 6.1 CONTRATAÇÕES NO EXERCÍCIO 6.1.1 Em 2005, foram selecionadas 1.469 operações pelo Gestor, no valor de R$251.388.042,94 (duzentos e cinqüenta e um milhões, trezentos e oitenta e oito mil, quarenta e dois reais e noventa e quatro centavos), foram empenhadas 1.458 operações no valor de R$247.828.042,94 (duzentos e quarenta e sete milhões, oitocentos e vinte e oito mil, quarenta e dois reais e noventa e quatro centavos), das quais 1.339 foram firmados contratos , no valor total de R$232.953.432,94 (duzentos e trinta e dois milhões, novecentos e cinqüenta e três mil, quatrocentos e trinta e dois reais e noventa e quatro centavos), conforme demonstrativo por Programa a seguir: Em R$ 1,00 ME - PROGRAMA ESPORTE E LAZER NA CIDADE UF Seleção Qtd Empenho Valor Qtd Contratação Valor Qtd Valor AC 12 2.270.000,00 12 2.270.000,00 12 2.270.000,00 AL 18 3.840.000,00 18 3.840.000,00 16 3.580.000,00 AM 10 1.710.000,00 10 1.710.000,00 8 8.267.200,00 5 BA 111 19.603.000,00 111 19.603.000,00 86 15.901.000,00 CE 59 10.340.000,00 59 10.340.000,00 55 9.875.000,00 AP DF 8 8.267.200,00 9 7.747.600,00 8 9 7.747.600,00 1.460.000,00 7.747.200,00 8 7.647.600,00 ES 25 3.469.000,00 25 3.469.000,00 25 3.469.000,00 GO 44 13.345.200,00 44 13.345.200,00 39 12.605.200,00 MA 63 10.102.844,00 61 9.802.844,00 54 8.854.884,00 MG 227 26.189.000,00 225 25.959.000,00 214 25.074.350,00 MS 22 3.745.000,00 22 3.745.000,00 21 MT 15 2.080.000,00 15 2.080.000,00 14 2.030.000,00 PA 21 3.950.000,00 21 3.950.000,00 18 3.700.000,00 PB 29 4.930.000,00 29 4.930.000,00 29 4.930.000,00 PE 78 12.768.000,00 78 12.768.000,00 73 11.923.000,00 3.550.000,00 PI 19 2.970.000,00 18 2.820.000,00 17 2.670.000,00 PR 83 16.235.040,00 83 16.175.040,00 81 16.035.040,00 RJ 64 11.275.000,00 64 11.275.000,00 59 10.555.000,00 RN 82 11.695.000,00 82 11.695.000,00 72 10.690.000,00 RO 16 2.420.000,00 16 2.420.000,00 15 2.200.000,00 RR 3 3.800.000,00 3 3.800.000,00 3 3.800.000,00 8 RS 8.270.000,00 87 8.270.000,00 81 7.580.000,00 18 1.750.000,00 18 1.750.000,00 17 1.500.000,00 SP 102 12.320.000,00 102 12.320.000,00 92 11.330.000,00 TO 45 5.015.000,00 45 5.015.000,00 44 4.915.000,00 7 SC SE 4 800.000,00 4 1.27 4 800.000,00 4 1.26 210.906.884,00 800.000,00 1.16 9 210.166.884,00 2 196.692.274,00 ME – PROGRAMA BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO UF Seleção Qtd Empenho Valor Qtd Contratação Valor Qtd Valor AL 2 4.000.000,00 1 2.000.000,00 1 2.000.000,00 DF 1 1.030.000,00 1 1.030.000,00 1 1.030.000,00 RJ 2 7.000.000,00 2 7.000.000,00 2 7.000.000,00 SP 1 1.370.000,00 1 1.370.000,00 1 1.370.000,00 6 13.400.000,00 5 11.400.000,00 5 11.400.000,00 ME - PROGRAMA SEGUNDO TEMPO UF Seleção Qtd Empenho Qtd Valor Contratação Qtd Valor Valor AL 5 970.000,00 1 300.000,00 1 300.000,00 BA 4 650.000,00 4 650.000,00 4 650.000,00 CE 3 440.000,00 2 290.000,00 2 290.000,00 DF 1 2.100.000,00 1 2.100.000,00 1 2.100.000,00 ES - 0,00 - 1 GO 4 MA 6 0,00 - 1 2.029.000,00 4 1.540.000,00 6 2 0,00 1 2.029.000,00 4 1.540.000,00 4 2 2.029.000,00 1.390.000,00 2 MG 0 2.270.000,00 0 2.270.000,00 0 2.270.000,00 MS 1 150.000,00 1 150.000,00 1 150.000,00 MT 7 1.570.000,00 7 1.570.000,00 7 1.570.000,00 PA 2 250.000,00 2 250.000,00 1 150.000,00 PB 3 415.000,00 3 415.000,00 3 3 3 415.000,00 3 PE 6 4.610.000,00 6 4.610.000,00 1 4.180.000,00 PI 9 1.400.000,00 9 1.400.000,00 8 1.250.000,00 PR 0 3.309.933,33 0 3.309.933,33 0 RJ 2 300.000,00 2 300.000,00 2 3 3 1 3 1 0 870.000,00 0 870.000,00 0 RO 1 150.000,00 1 150.000,00 1 RS 6 1.450.000,00 6 1.450.000,00 4 1 1 300.000,00 1 RN 1 3.309.933,33 870.000,00 150.000,00 1 1 1.300.000,00 1 SC 5 1.590.000,00 5 1.590.000,00 5 1.590.000,00 SE 1 300.000,00 1 300.000,00 1 300.000,00 SP 2 297.225,61 2 297.225,61 2 297.225,61 TO 1 420.000,00 1 420.000,00 - 27.081.158,94 4 18 9 TOTAL ME 1.46 9 18 251.388.042,94 0,00 17 26.261.158,94 2 1.45 1.33 247.828.042,94 8 9 Fonte: SICRE-GENEF e SIAPF/SISREP - GENOA 24.861.158,94 232.953.432,94 6.1.2 Além das operações acima retratadas, foram selecionadas 81 operações no valor de R$21.781.920,00 (vinte e um milhões, setecentos e oitenta e um mil, novecentos e vinte reais), as quais foram canceladas pelo Gestor ainda no exercício de 2005, o que representa um percentual de 5,23% do número total de seleções efetuadas. 6.1.3 Ainda no exercício de 2005, foram efetuados 2 empenhos no valor de R$ 510.000,00 (quinhentos e dez mil reais) para complementação de operações contratadas no exercício de 2000 e 2004, conforme abaixo. UF RO RN EXERCÍCIO 2000 2004 OPERAÇÃO 0103325-84 0169883-34 VLR NE 2005 120.000,00 390.000,00 TOTAL 510.000,00 6.1.4 As informações sobre as operações acima retratadas poderão sofrer alteração, tendo em vista o atendimento de demandas judiciais. 6.2 LIBERAÇÃO DE RECURSOS 6.2.1 Para atender etapas de obras referentes às contratações de operações de 2005, a União repassou aos convenentes, através da CAIXA, o valor de R$ 76.609.558,75 (Setenta e Seis Milhões, Seiscentos e Nove Mil, Quinhentos e Cinqüenta e Oito Reais e Setenta e Cinco Centavos), conforme discriminado a seguir: R$1,00 LIBERAÇÃO 2005 BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO UF OP CONTRATADAS 2005 OP CONTRATADAS OUTROS EXERCÍCIOS TOTAL 2005 AM SC Total - 1.367.025,00 1.500.000,00 2.867.025,00 1.367.025,00 1.500.000,00 2.867.025,00 FONTE: GENEF e GECOE R$1,00 LIBERAÇÃO 2005 ESPORTE E LAZER NA CIDADE UF AC AL AM BA CE DF ES GO MA MG OP CONTRATADAS 2005 150.000,00 - OP CONTRATADAS OUTROS EXERCÍCIOS 450.000,00 225.000,00 60.000,00 8.672.231,91 3.078.906,00 5.748.543,00 1.780.000,00 1.030.000,00 5.601.412,85 8.003.000,00 TOTAL 2005 450.000,00 225.000,00 60.000,00 8.672.231,91 3.228.906,00 5.748.543,00 1.780.000,00 1.030.000,00 5.601.412,85 8.003.000,00 MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Total 100.000,00 2.134.672,00 2.234.672,00 775.000,00 150.000,00 155.000,00 1.400.000,00 500.000,00 430.000,00 150.000,00 100.000,00 235.000,00 4.145.000,00 648.000,00 1.025.000,00 820.000,00 1.537.500,00 1.050.000,00 7.494.405,00 1.625.000,00 1.320.000,00 2.190.000,00 1.945.000,00 625.000,00 360.000,00 3.135.000,00 2.610.000,00 63.168.670,76 648.000,00 1.025.000,00 820.000,00 2.312.500,00 1.050.000,00 7.644.405,00 1.780.000,00 2.720.000,00 2.190.000,00 500.000,00 2.375.000,00 775.000,00 360.000,00 3.235.000,00 2.845.000,00 67.313.670,76 FONTE: GENEF e GECOE R$1,00 LIBERAÇÃO 2005 ESPORTE NA ESCOLA UF MG PI Total OP CONTRATADAS 2005 OP CONTRATADAS OUTROS EXERCÍCIOS - 40.000,00 89.000,00 129.000,00 TOTAL 2005 40.000,00 89.000,00 129.000,00 FONTE: GENEF e GECOE R$1,00 LIBERAÇÃO 2005 ESPORTE SOLIDÁRIO OP CONTRATADAS 2005 OP CONTRATADAS OUTROS EXERCÍCIOS AL - 150.000,00 150.000,00 BA - 100.000,00 100.000,00 CE - 350.000,00 350.000,00 GO - 150.000,00 150.000,00 MG - 410.000,00 410.000,00 PB - 195.277,00 195.277,00 UF TOTAL 2005 PE - 481.900,00 481.900,00 PR - 20.000,00 20.000,00 RO - 136.556,00 136.556,00 RS - 20.000,00 20.000,00 SP - 300.972,00 300.972,00 Total - 2.314.705,00 2.314.705,00 FONTE GENEF e:GECOE LIBERAÇÃO 2005 SEGUNDO TEMPO OP CONTRATADAS 2005 OP CONTRATADAS OUTROS EXERCÍCIOS AL - 321.407,38 321.407,38 BA - 75.000,00 75.000,00 MA - 200.000,00 200.000,00 MG - 283.000,00 283.000,00 PE - 110.000,00 110.000,00 PI - 500.000,00 500.000,00 UF PR RJ RN RS SC SE SP Total 75.000,00 220.000,00 90.000,00 - - TOTAL 2005 75.000,00 260.000,00 260.000,00 569.500,00 789.500,00 300.000,00 300.000,00 - 90.000,00 151.025,00 151.025,00 97.225,61 733.000,00 830.225,61 482.225,61 3.502.932,38 3.985.157,99 FONTE GENEF e GECOE 6.3 OBRAS CONCLUÍDAS 6.3.1 No exercício de 2005, foram concluídas 560 obras, no valor total de R$ 61.503.411,75 (Sessenta e Um Milhões, Quinhentos e três Mil, Quatrocentos e Onze Centavos e Setenta e Cinco Centavos) conforme demonstrado a seguir: R$1,00 QTDE 2005 UF REPASSE 2005 OBRAS CONCLUÍDAS 2005 BRASIL POTÊNCIA ESPORTIVA REPASSE QTDE OUTROS OUTROS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS QTDE TOTAL 2005 REPASSE TOTAL 2005 AP - - 1 155.000,00 1 155.000,00 CE - - 1 200.000,00 1 200.000,00 RJ - - 1 1.000.000,00 1 1.000.000,00 SP - - 1 250.000,00 1 250.000,00 - - 1.605.000,00 4 1.605.000,00 Total 4 FONTE:GECOE UF Total QTDE 2005 REPASSE 2005 OBRAS CONCLUÍDAS 2005 ESPORTE DIREITO DE TODOS REPASSE QTDE OUTROS OUTROS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS QTDE TOTAL 2005 REPASSE TOTAL 2005 MA - - 1 130.000,00 1 130.000,00 PB - - 1 40.000,00 1 40.000,00 PE - - 1 150.000,00 1 150.000,00 RO - - 2 50.000,00 2 50.000,00 RR - - 1 100.000,00 1 100.000,00 RS - - 1 88.000,00 1 88.000,00 SP - - 2 9 250.000,00 808.000,00 2 9 250.000,00 808.000,00 FONTE: GECOE R$1,00 QTDE 2005 UF AL AM BA CE ES GO MA MG MS PA PB PE PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Total REPASSE 2005 OBRAS CONCLUÍDAS 2005 ESPORTE E LAZER NA CIDADE REPASSE QTDE OUTROS OUTROS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS QTDE TOTAL 2005 REPASSE TOTAL 2005 - - 3 350.000,00 3 350.000,00 - - 5 880.000,00 5 880.000,00 - - 3 189.166,70 3 189.166,70 - - 3 452.376,80 3 452.376,80 - - 1 30.000,00 1 30.000,00 - - 3 385.000,00 3 385.000,00 - - 4 663.845,60 4 663.845,60 - - 15 967.965,40 15 967.965,40 - - 5 710.000,00 5 710.000,00 - - 1 100.000,00 1 100.000,00 - - 1 150.000,00 1 150.000,00 2 260.000,00 3 320.000,00 1 60.000,0 0 - - 12 655.000,00 12 655.000,00 - - 6 690.000,00 6 690.000,00 - - 16 1.472.716,00 16 1.472.716,00 - - 2 220.000,00 2 220.000,00 - - 1 200.000,00 1 200.000,00 - - 42 2.320.000,00 42 2.320.000,00 3 300.000,00 4 350.000,00 1 50.000,0 - - 4 440.000,00 4 440.000,00 - - 13 1.005.000,00 13 1.005.000,00 - - 3 475.000,00 3 475.000,00 148 12.916.070,5 150 13.026.070,5 2 110.000,0 FONTE:GECOE R$1,00 QTDE 2005 UF REPASSE 2005 OBRAS CONCLUÍDAS 2005 ESPORTE NA ESCOLA REPASSE QTDE OUTROS OUTROS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS QTDE TOTAL 2005 REPASSE TOTAL 2005 AM - - 3 360.000,00 3 360.000,00 CE - - 1 76.500,00 1 76.500,00 MG - - 1 40.000,00 1 40.000,00 PB - - 1 50.000,00 1 50.000,00 PI - - 1 130.000,00 1 130.000,00 PR - - 1 138.450,00 1 138.450,00 RO - - 1 50.000,00 1 50.000,00 RS - - 2 160.000,00 2 160.000,00 SP - - 1 90.000,00 1 90.000,00 - - 12 1.094.950,00 12 Total 1.094.950,00 FONTE:GECOE R$1,00 QTDE 2005 UF REPASSE 2005 OBRAS CONCLUÍDAS 2005 ESPORTE SOLIDÁRIO REPASSE QTDE OUTROS OUTROS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS QTDE TOTAL 2005 REPASSE TOTAL 2005 AC - - 2 330.000,00 2 330.000,00 AL - - 3 570.000,00 3 570.000,00 AM - - 1 65.320,00 1 65.320,00 BA - - 10 1.560.833,00 10 1.560.833,00 CE - - 25 3.092.000,00 25 3.092.000,00 GO - - 12 1.146.400,00 12 1.146.400,00 MA - - 8 1.490.000,00 8 1.490.000,00 MG - - 60 5.151.373,00 60 5.151.373,00 MT - - 13 2.364.172,00 13 2.364.172,00 PA - - 5 400.000,00 5 400.000,00 PB - - 6 699.156,00 6 699.156,00 PE - - 15 2.246.296,00 15 2.246.296,00 PI - - 1 100.000,00 1 100.000,00 PR - - 32 2.793.020,00 32 2.793.020,00 RJ - - 12 1.530.000,00 12 1.530.000,00 RN - - 15 1.790.000,00 15 1.790.000,00 RO - - 6 742.626,00 6 742.626,00 RR - - 5 3.300.000,00 5 3.300.000,00 RS - - 41 2.676.340,00 41 2.676.340,00 SC - - 5 1.461.000,00 5 1.461.000,00 SE - - 2 286.025,00 2 286.025,00 SP - - 43 3.825.608,00 43 3.825.608,00 TO - - 12 334 1.483.734,00 39.103.903,00 12 334 1.483.734,00 39.103.903,00 Total FONTE:GECOE R$1,00 UF BA MA MG MT PB PE PR RJ RS SC SE SP Total QTDE 2005 - REPASSE 2005 - OBRAS CONCLUÍDAS 2005 PRO DESPORTO REPASSE QTDE OUTROS OUTROS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS 2 217.700,00 2 150.000,00 8 935.000,00 4 646.000,00 3 215.000,00 6 980.000,00 1 100.000,00 5 391.144,20 2 435.000,00 1 100.000,00 1 300.000,00 3 300.000,00 38 4.769.844,20 QTDE TOTAL 2005 2 2 8 4 3 6 1 5 2 1 1 3 38 REPASSE TOTAL 2005 217.700,00 150.000,00 935.000,00 646.000,00 215.000,00 980.000,00 100.000,00 391.144,20 435.000,00 100.000,00 300.000,00 300.000,00 4.769.844,20 FONTE:GECOE R$1,00 QTDE 2005 UF REPASSE 2005 - MG RN RS SC TO Total OBRAS CONCLUÍDAS 2005 SEGUNDO TEMPO REPASSE QTDE OUTROS OUTROS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS 6 206.500,00 2 290.500,00 1 40.000,00 1 168.644,06 3 390.000,00 13 1.095.644,06 - QTDE TOTAL 2005 6 2 1 1 3 13 REPASSE TOTAL 2005 206.500,00 290.500,00 40.000,00 168.644,06 390.000,00 1.095.644,06 Fonte:GECOE 6.4 PRESTAÇÃO DE CONTAS APROVADAS EM 2005 R$1,00 PROGRAMA QTDE 2005 REPASSE 2005 QTDE OUTROS EXERCÍCIOS REPASSE QTDE OUTROS TOTAL EXERCÍCIOS 2005 7.080.000,00 16 TOTAL REPASSE 2005 BRASIL POTÊNCIA ESPORTIVA ESPORTE DIREITO DE TODOS ESPORTE E LAZER NA CIDADE ESPORTE NA ESCOLA ESPORTE SOLIDÁRIO PRO DESPORTO - - 16 - - 27 3.029.800,00 27 3.029.800,00 - - 70 5.962.965,43 70 5.962.965,43 - - 29 2.511.450,00 29 2.511.450,00 - - 497 51.450.188,53 497 51.450.188,53 - - 115 13.285.194,62 115 13.285.194,62 SEGUNDO TEMPO Total - - 4 262.000,00 4 262.000,00 - - 83.581.598,58 758 83.581.598,58 758 7.080.000,00 FONTE:GECOE 6.5 TAXA DE ADMINISTRAÇÃO PELOS SERVIÇOS PRESTADOS PREVISTA EM CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CAIXA/MESPORTE Em R$ 1,00 MÓDULO COBRADO ATÉ 2005 TOTAL RECEBIDO RECEBIDO EM 2005 A RECEBER PROPOSTAS RECEBIDAS 4.580.834,92 3.577.001,02 505.059,30 1.003.833,90 CONTRATOS EFETIVADOS 4.797.260,64 4.324.857,54 305.325,52 472.403,10 PRESTAÇÃO DE CONTAS ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 4.428.824,21 3.389.559,62 1.197.461,84 1.039.264,59 653.453,25 579.140,86 168.240,13 74.312,39 VALOR TOTAL 7 DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU Seguem, em anexo, as providências e esclarecimentos de ocorrências verificadas pelo TCU. 8 DELIBERAÇÕES DA CGU/SFC Seguem, em anexo, as providências e esclarecimentos de ocorrências verificadas pela CGU/SFC. 9 9.1 RESULTADOS DO ACOMPANHAMENTO E IMPACTO SÓCIO-ECONÔMICO Foram beneficiados pelos Programas abaixo: PROGRAMA BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO ESPORTE E LAZER NA CIDADE SEGUNDO TEMPO Total FAMÍLIAS 134.665 5.467.995 457.233 EMPREGOS 2.842 42.377 5.451 6.059.893 50.670 MUNICÍPIO 5 969 148 1.122 Fonte: GECOE 9.2 A CAIXA, para estabelecer o impacto sócio-econômico gerado pelas intervenções nas localidades, utiliza as informações do Plano de Trabalho de execução do Projeto. 9.3 A CAIXA mantém na sua estrutura administrativa e técnica, nos diversos Estados da Federação, equipe de profissionais qualificados para implementar os projetos selecionados e contratados. 9.4 Concomitante ao controle das operações e ao acompanhamento da execução física e financeira dos projetos, a CAIXA vem buscando a eficiência na aplicação dos recursos, por meio do apoio técnico aos Estados, Distrito Federal e Municípios e entidades públicas e privadas, oferecendo soluções adequadas a cada projeto, objetivando viabilizar o acesso das comunidades aos benefícios preconizados pelo programa. 10 RECONHECIMENTO DE DÍVIDA Não houve ocorrência de reconhecimento de dívida em 2005. 11 AVALIAÇÃO DA GESTÃO – 2005 11.1 SITUAÇÃO DOS CONTRATOS DE REPASSE 11.1.1 Em JAN/2006, os contratos firmados no exercício de 2005 encontravam-se na seguinte situação: SITUAÇÃO DO CONTRATO QUANT. DE OPERAÇÕES Normal 140 Distratado/Cancelado 2 Cláusula Suspensiva 1.163 Liminar Judicial – Restrição Cadastral 2 Sob Liminar – Cláusula Suspensiva 32 Total 1.339 11.1.2 Entende-se por contratos em situação normal aqueles sem pendência documental relativamente à fase de contratação. 11.1.3 Contratos com cláusula suspensiva ou resolutiva são operações firmadas com pendência documental, conforme normativos em vigor. 11.1.3.1 Essa situação deve-se principalmente ao fato de que cerca de 86% das operações contratadas no exercício o foram a partir do mês de setembro. 11.2 LIBERAÇÃO DE RECURSOS 11.2.1 No decorrer de 2005 foi liberado, para as operações firmadas no exercício, o montante de R$ 4.627.225,61 (quatro milhões, seiscentos e vinte e sete mil, duzentos e vinte e cinco reais e sessenta e um centavos), representando 1,99% do valor de repasse contratado. VALOR DE REPASSE CONTRATADO (R$) VALOR LIBERADO EM 2005 (R$) % LIBERADO Esporte e Lazer na Cidade 196.692.274,00 4.145.000,00 2,10 Brasil no Esporte de Alto Rendimento 11.400.000,00 0,00 0,00 Segundo Tempo 24.861.158,94 482.225,61 1,94 Totais 232.953.432,94 4.627.225,61 1,99 PROGRAMA 11.2.2 Considerando o total de R$ 76.609.558,75 liberados pelo Gestor para execução de todos os contratos de repasse com obras/serviços em andamento, 6,04% foram destinados às operações firmadas no próprio exercício, conforme detalhado no subitem “Liberação de Recursos”, deste Relatório de Gestão. VLR TOTAL LIBERADO EM 2005 (R$) VLR LIBERADO - CT FIRMADOS EM OUTROS EXERCÍCIOS (R$) VLR LIBERADO - CT FIRMADOS EM 2005 (R$) % RECURSOS LIBERADOS PARA CT FIRMADOS EM 2005 76.609.558,75 71.982.333,14 4.627.225,61 6,04% 11.3 CONCLUSÃO DE OBRAS 11.3.1 Dentre os contratos assinados em 2005, apenas os CT 0172.992-16 e 0173.134-44, firmados no âmbito do programa Esporte e Lazer na Cidade, tiveram as obras/serviços concluídos no exercício. 11.3.2 O principal fator motivador desse desempenho foi a concentração do recebimento das seleções na CAIXA e contratação das operações no último trimestre. 11.4 APROVAÇÃO DE PRESTAÇÕES DE CONTAS FINAIS 11.4.1 Não houve apresentação/aprovação de Prestação de Contas Final relativa a contrato de repasse firmado em 2005. 11.4.2 Considerado o total de operações ativas, incluindo aquelas firmadas em outros exercícios, com PCF aprovada no período, contabilizamos 758 contratos de repasse, conforme quadro constante no subitem “Prestação de Contas Aprovada em 2005”. 11.5 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL 11.5.1 Em 2005, foram encaminhados à Matriz 27 contratos para instauração de TCE, cujos processos se encontram na seguinte situação: PROGRAMA DATA INSTAUR OPERAÇÃODV MOTIVO DA TCE NR REGISTRO NEGATIVAÇÃO SIAFI SITUAÇÃO ESPORTE DIREITO DE TODOS 0123432-07 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO SUSPENSA ESPORTE DIREITO DE TODOS 0133253-50 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001849 ESPORTE E LAZER NA CIDADE 0167930-60 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE - ESPORTE SOLIDÁRIO 11-ago-05 0133232-94 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO INSTAURADA ESPORTE SOLIDÁRIO 11-ago-05 0134526-64 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO INSTAURADA 2005NS001580 ESPORTE SOLIDÁRIO 09-nov-05 0143968-08 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO INSTAURADA 2005NS001487 ESPORTE SOLIDÁRIO 02-dez-05 0161030-40 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO INSTAURADA 2005NS001488 OBSERVACAO - - ESPORTE SOLIDÁRIO 06-dez-05 0122823-18 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO INSTAURADA 2005NS001483 - ESPORTE SOLIDÁRIO 06-dez-05 0139943-23 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO SUSPENSA 2005NS001480 PCF APRESENTADA ESPORTE SOLIDÁRIO 0119420-83 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001477 - ESPORTE SOLIDÁRIO 0125855-72 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001502 - ESPORTE SOLIDÁRIO 0134491-55 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001501 - ESPORTE SOLIDÁRIO 0143814-40 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001482 - ESPORTE SOLIDÁRIO 0132041-62 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001476 - ESPORTE SOLIDÁRIO 0118243-11 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001489 - ESPORTE SOLIDÁRIO 0118244-25 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001490 - ESPORTE SOLIDÁRIO 0125089-90 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE PRO DESPORTO 21-set-05 0107875-33 DEMANDA DE ÓRGAOS EXTERNOS INSTAURADA 2005NS001366 - PRO DESPORTO 10-out-05 0110323-13 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO INSTAURADA 2005NS001503 - PRO DESPORTO 01-dez-05 0103431-76 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO INSTAURADA 2005NS001481 - PRO DESPORTO 05-dez-05 0115616-62 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO INSTAURADA 2005NS001475 - PRO DESPORTO 0103161-10 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001474 - PRO DESPORTO 0103323-65 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO SUSPENSA 2005NS001497 PENDÊNCIAS SANADAS. PRO DESPORTO 0103196-26 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001479 - PRO DESPORTO 0103148-37 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE 2005NS001484 - PRO DESPORTO 0110278-68 NÃO APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS EM ANÁLISE PRO DESPORTO 0103554-65 NÃO CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO EM ANÁLISE Total 27 12 SALDO DE EMPENHO CANCELADO Em 2005, 45 contratos tiveram seus saldos de empenhos cancelados, totalizando R$2.693.451,27 (dois milhões, seiscentos e noventa e três mil, quatrocentos e cinqüenta e um reais e vinte e sete centavos), conforme demonstrado a seguir: PROGRAMA BRASIL POTÊNCIA ESPORTIVA ESPORTE DIREITO DE TODOS ESPORTE NA ESCOLA ESPORTE SOLIDÁRIO PRO DESPORTO Total QTDE 2 4 1 34 4 45 R$1,00 SALDO CANCELADO 250.000,39 450.287,57 80.000,00 1.559.633,31 353.530,00 2.693.451,27 FO NTE:GECOE 13 CONCLUSÃO Consideramos satisfatórios os resultados alcançados pelo Programa no exercício de 2005, tanto no gerenciamento das operações contratadas anteriormente, quanto na condução do processo de análise e contratação dos Planos de Trabalho de 2005, em observância aos normativos vigentes para a formalização dos contratos de repasse e, principalmente, no apoio das ações de fomento que se destinam a implantação, ampliação e melhoria de infra-estrutura esportiva e turística. Brasília, 17 de Fevereiro de 2006 JOSE TRINDADE NETO Superintendente Nacional de Administração Financeira Ordenador de Despesas – Titular TOMADAS DE CONTAS ANUAL/ACÓRDÃO TOMADAS DE CONTAS ANUAL/SORTEIOS CONTRATOS DE REPASSE CELEBRADOS NO EXERCÍCIO DE 2005 SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE EDUCACIONAL UG 180007 RELATÓRIO DE GESTÃO - 2005 MINISTÉRIO DO ESPORTE – UG 180007 SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE EDUCACIONAL - SNEED I - 8028 - PROGRAMA SEGUNDO TEMPO Formular e implementar políticas públicas inclusivas e de afirmação do esporte e do lazer como direitos sociais dos cidadãos, colaborando para o desenvolvimento nacional e humano é a missão do Ministério do Esporte que tem como dever de assegurar o acesso de todos às atividades esportivas e de lazer, como parte da obrigação do governo de contribuir para a redução do quadro de injustiças, de exclusão e vulnerabilidade social que aflige boa parte da população brasileira. Para cumprir essa missão, foi instituído o PROGRAMA SEGUNDO TEMPO com o objetivo de democratizar o acesso à prática esportiva e de lazer, prioritariamente às crianças, adolescentes e jovens matriculados no ensino fundamental e médio das escolas públicas localizadas em áreas de risco social, como forma de ampliar a permanência desse público em um ambiente de convivência sócio-educativa, incluindo-se os portadores de necessidades especiais. Além do mais, o Programa, ao oferecer atividades no contra-turno escolar, tem a finalidade de contemplar a inclusão dos que se encontram fora da escola e que, provavelmente, são os que estão em situação de vulnerabilidade social. Assim, cria-se a oportunidade de sua entrada no ensino regular, colaborando para a inclusão social, bem-estar físico, promoção da saúde e desenvolvimento intelectual. Essa é uma tarefa de grandes dimensões, porque passa pela mudança de conceito sobre o papel que a atividade esportiva e de lazer desempenha. Trata-se de quebrar mitos e preconceitos e de assegurar maior transparência e participação popular no processo da gestão governamental. A construção e oferta de espaços públicos coletivos (organizados pedagogicamente) favoráveis ao fomento da prática esportiva na comunidade, poderão oportunizar o estabelecimento e desenvolvimento de políticas públicas para o Esporte Educacional, envolvendo temas de interesse direto da comunidade e contribuindo, desta forma, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida. Portanto, a democratização do acesso a essa prática, por si só, é uma forma de inclusão social. E quando o esporte é efetivado como instrumento de formação integral do indivíduo, terá ainda como conseqüência outras formas de inclusão, como a convivência social, a disseminação de valores, a saúde e a consciência crítica. Consolidado em 2004 como Programa Orçamentário Estratégico deste Ministério do Esporte, o Segundo Tempo tem seu foco prioritário no atendimento dos alunos matriculados no ensino público fundamental e médio, priorizando aqueles com renda per capita de até ½ salário mínimo. Seu objetivo ficou consignado como: “democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte como instrumento educacional, visando o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como meio de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida”. Pela descrição deste objetivo, pode-se perceber que se trata de uma abordagem do esporte que supera a perspectiva mais comum do estímulo à formação de atletas para esportes competitivos. A preocupação do Segundo Tempo pode ser entendida no sentido de contribuir com a formação integral dos beneficiados, por meio de projetos relacionados à prática esportiva. Neste sentido, o esporte é caracterizado como toda forma de atividade física que contribua para a aptidão física, bem-estar mental, interação e inclusão social e exercício da cidadania. Conseqüentemente, passa a incluir atividades de lazer, recreação, práticas esportivas organizadas ou não, esportes competitivos e jogos, ou práticas corporais da cultura brasileira, orientadas didático-pedagogicamente por profissionais capacitados. É importante destacar que, desde 2003, quando da emissão da Portaria Conjunta MEC/ME, posteriormente reforçada por meio do Termo de Cooperação assinado em 2005 (anexos ao documento), foi possibilitada a ampliação das atividades do Programa, incluindo o contra-turno escolar para o desenvolvimento de atividades esportivas monitoradas, acompanhadas de reforço alimentar e de atividades complementares - educativas-culturais. Seu objetivo é de caráter extracurricular, visando reduzir a marginalização de crianças e adolescentes como complemento às atividades curriculares oferecidas na escola. 1. APARATO LEGAL E NORMATIVO O Programa Segundo Tempo encontra-se regulamentado pelas Portarias nº 96, de 02 de dezembro de 2004; nº 32, de 17 de março de 2005, nº 46 de 08 de abril de 2005, nº 123 de 13 de setembro de 2005 e nº 135 de 26 de outubro de 2005 (anexas), em consonância com o estabelecido na Instrução Normativa nº 01/97 e na Lei 8.666/93; no Art. 217, caput e inciso II da Constituição Federal; nos Arts. 2°, 3° e 7° (modificado pela Lei n° 10.672, de 15.5.2003), da Lei n° 9.615, de 24 de março de 1998; na Resolução n° 85, de 12 de fevereiro de 2003; nos atos de criação e regulamentação do Ministério do Esporte, respectivamente, na MP n° 163, de 23 de janeiro de 2003 e no Decreto n° 4.668, de 9 de abril de 2003; no art. 59 da Lei 8.069/90, de 13 de julho de1990; e, ainda, na Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. 2. OBJETIVOS E METAS (FÍSICAS E FINANCEIRAS) DO PROGRAMA Objetivo: “Democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte como instrumento educacional, visando o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como meio de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida” Público Alvo: Tem como público alvo prioritário crianças e adolescentes/jovens matriculados no ensino fundamental, médio e superior dos estabelecimentos públicos de educação do Brasil, localizados em áreas de vulnerabilidade social, sem desmerecer aqueles que estão fora da escola, de forma a oportunizar sua inclusão no ensino formal. Indicadores e Metas Em 2004 e 2005 o Segundo Tempo apresentou como Indicador a Taxa de Atendimento Global. Para fins de cálculo desta, utilizou-se a seguinte fórmula: TAXA DE ATENDIMENTO GLOBAL = TAXA 1 X 100 TAXA 2 TAXA ATENDIMENTO 1 = nº criança/adolescente cadastrados Programa X 100 nº crianças matriculadas no ensino fundamental e médio público dos convênios assinados OBS: Com relação a Taxa de Atendimento de alunos do Ensino Superior, optou-se por não apresentá-la devido ao redimensionamento dado ao Programa, já em 2005, em função de não termos condições reais de extrair este dado, em separado, do Banco de Dados = cadastro do Programa. Fato que está sendo trabalhado em 2006, por meio da reestruturação do Cadastro e apuração dos dados com maior consistência, visto que estamos consolidando o Sistema Único de Gestão do Programa; além de uma ação específica junto as Instituições de Ensino Superior, a fim de garantir o atendimento deste público alvo específico e de grande relevância. Taxa de utilização Interna: TAXA ATENDIMENTO 2 = nº municípios beneficiados pelo programa X 100 nº municípios do País OBS: Devido a inconsistência dos dados do CENSO ESCOLAR, com relação a realidade dos espaços físicos esportivos na escola, tivemos que re-adaptar o processo de implantação do Programa, de forma a utilizar espaços esportivos fora da escola, visto que os que se apresentavam estavam inutilizáveis ou totalmente ocupados. Assim, para garantirmos o espaço físico em condições de uso para o público alvo do programa, em 2005, juntamente com a SOFI/MP fez-se necessário uma revisão e alteração da Taxa de Atendimento prevista inicialmente para o Programa Segundo Tempo, de forma a contemplar a situação de vulnerabilidade social. Neste sentido, manteve-se a Taxa de Atendimento como indicador do Programa, alterando as fórmulas que a originam: TAXA DE ATENDIMENTO (Percentual) Índice de referência: Censo Escolar 2004 INEP/MEC Dados PNAD 2003/IBGE Fórmula: TAXA DE ATENDIMENTO GLOBAL = TAXA 1 X 100 TAXA 2 TAXA ATENDIMENTO 1 = Crianças/Adolescentes atendidos no Programa X 100 Crianças e adolescentes de 7 a 17 anos matriculados no ensino fundamental e médio das escolas públicas do Brasil TAXA ATENDIMENTO 2 = Crianças e Adolescentes atendidos no Programa X 100 Crianças e adolescentes de 07 a 17 anos de idade, com renda familiar per capta de até ½ SM, matriculados no ensino fundamental e médio das escolas públicas do Brasil. ÍNDICES ESPERADOS TAXA 1 2005: 3% 2006: 6% 2007: 9% TAXA 2 2005: 7% 2006: 13% 2007: 20% OBS: Taxas estimadas em função das metas de atendimento de 1 milhão de crianças e adolescentes em 2005, 2 milhões de crianças e adolescentes em 2006 e 3 milhões de crianças e adolescentes em 2007. (Metas previstas mesmo sem as reais condições orçamentárias para sua realização, mas no empenho de consolidar as parcerias necessárias a sua efetivação) Além destas duas taxas de Atendimento especificamente ao Público Alvo do Programa, utiliza-se ainda a Taxa de Municípios beneficiados pelo Segundo Tempo: Taxa de Municípios Beneficiados: Nº de municípios beneficiados com núcleo(s) do Programa Nº de Municípios do País Além destas Taxas de Atendimento, apresentadas no PPA 2004-2007 como indicadores do Programa, a SNEED/ME, por meio de uma Assistência Preparatória, está na fase conclusiva de definição de Indicadores de Avaliação do Programa Segundo Tempo. Este processo teve seu início no final de 2004, iniciando por estudos e levantamento de referências sobre o assunto; análise dos diferentes Sistemas e Banco de Dados, utilizados pelo Segundo Tempo como fontes primárias e secundárias de informação; elaboração e aprovação por parte da equipe técnica da SNEED/ME, dos instrumentos a serem aplicados no Projeto Piloto; que tem sua conclusão preliminar prevista para Março/2006. Conforme se pode verificar esta ação vem ao encontro das recomendações apresentadas pela CGU e pelo TCU, na ocasião dos Processos de Auditoria realizados junto ao Programa. Neste sentido, conforme pode ser observado no cronograma já mencionado (anexo), no próximo mês de Março/2006, teremos a definição dos Indicadores que nortearão a Metodologia de Avaliação do Programa no País; objeto do Projeto de cooperação que será elaborado como produto final da assistência Preparatória firmada com a UNESCO. (Veja Esboço do Processo com Proposta de Indicadores, variáveis , Instrumentos de coleta de dados e cronograma em anexo) 3. ESTRATÉGIA DE FUNCIONAMENTO O Programa Segundo Tempo, contando com as parcerias firmadas com diversos Ministérios do Governo Federal, tem por estratégia de funcionamento o estabelecimento de alianças e parcerias institucionais, mediante a descentralização da execução orçamentária e financeira para Governos Estaduais, Governos Municipais, Organizações NãoGovernamentais e Entidades Nacionais e Internacionais, públicas ou privadas sem fins lucrativos, por estarem em contato direto com o público alvo do programa, conhecerem sua realidade e desenvolverem projetos de inclusão social. Caracteriza-se pela interlocução com Programas Nacionais (Fome Zero, Bolsa Família e Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Primeiro Emprego, PROCEL-PROLUZ, entre outros), Instituições de Ensino Superior, Clubes Sociais, Forças Armadas, Entidades do Sistema “S”, Instituições de Cooperação Técnica e Organismos Internacionais. 4. LINHAS ESTRATÉGICAS As linhas estratégicas para o desenvolvimento do Programa são: • Garantir condições de infra-estrutura física e recursos humanos de qualidade; • Efetivar prática esportiva no contra-turno escolar; • Motivar e possibilitar o ingresso e permanência de crianças, adolescentes e jovens na escola; • Efetivar o acompanhamento e avaliação permanente das ações do Programa; • Integrar ações de Programas e Projetos do Ministério do Esporte e estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas sem fins lucrativos que reconheçam sua responsabilidade social. 5. PARCEIROS DO PROGRAMA Ao analisar o processo de implantação de políticas públicas no Brasil, suas limitações orçamentárias e burocráticas, percebe-se que muito se tem discutido sobre a necessidade de parcerias para o desenvolvimento de Programas Sociais. A formação de parcerias parece ser uma conseqüência natural deste processo se levarmos em consideração o fato de que sempre que um investimento social é iniciado, ele traz benefícios não só para a Entidade/Empresa que o criou, mas para todas as outras que atuam na mesma região. Rateando os investimento no Esporte com outros parceiros, é possível aumentar a sua abrangência e, ao mesmo tempo, evitar a sobreposição de ações na mesma comunidade. O governo local, instituições financiadoras (nacionais e internacionais), outras empresas e a comunidade local são parceiros nos quais pensamos imediatamente. Além disso, muitas vezes funcionários e fornecedores podem se interessar em contribuir para o projeto desenvolvido na comunidade. A parceria é símbolo de cooperação. Os parceiros têm interesses comuns. Um complementa a ação do outro para que os projetos possam sair do papel. Cada vez mais essas parcerias visam menos a doação em dinheiro, mas o intercâmbio de serviços e estratégias alternativas de captação de recursos. Assim, o desafio que se apresenta aqui é como consolidar e administrar estas parcerias. Como articular diferentes parceiros mediante objetivos comuns. Neste sentido, para desenvolver o programa Estratégico Segundo tempo, o Ministério do esporte conta com as seguintes parcerias Institucionais: Ministérios e Secretarias do Governo Federal: Ministério da Educação: Termo de Cooperação assinado em 2003 (primeira versão) e, 2005 (versão atual) que objetiva unir esforços em prol da qualidade do esporte escolar e educacional de uma forma ampla. (cópia dos documentos anexa) Ministério da Defesa: Termo de Cooperação assinado em 2002 que objetiva a implantação do Projeto Forças no Esporte – desenvolvimento de atividades esportivas no interior das Unidades das Forças Armadas (Aeronáutica, Marinha e Exército), bem como, instituir as atribuições do Comitê Gestor. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome: Termo de Cooperação assinado em 2004 que objetiva o atendimento aos alunos que participam das atividades esportivas no contraturno escolar, por meio das ações de reforço alimentar e orientação alimentar. (cópia do documento anexa) Ministério da Ciência e Tecnologia: Termo de Cooperação assinado em 2004, que visa apoiar as ações de desenvolvimento da ciência e tecnologia no esporte e lazer, implementar pesquisas e iniciativas que possibilitem:I-melhoria da competitividade e performance aos atletas brasileiros de alto rendimento; II- resgate, difusão e preservação da memória social do esporte como forma de proteção ao desporto nacional e III- a melhoria da qualidade dos serviços e da infra-estrutura voltados ao esporte e ao lazer (cópia do documento anexa) Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR: Termo de Cooperação Técnica, assinado em 2003 que visa promover o intercâmbio governamental, nos três níveis, para estabelecer parcerias voltadas ao desenvolvimento de programas e práticas desportivas nas unidades executoras de medidas sócio-educativas de privação de liberdade (cópia do documento anexa). Ministério de Minas e Energia e Ministério das Cidades: Assinatura de Termo de Cooperação que está em tramitação nas Consultorias Jurídicas para implantar a Ação Governamental denominada “Esporte Energia”, visando equipar como iluminação e material didático espaços esportivos públicos no País. (minuta do documento anexa); Protocolo de Intenções firmado entre MEC, ME, MTE, ONU-UNESCO, assinado em 2004 que visa implantar o Projeto Escola Aberta no País. Estatais, Associações e Sociedades Civis: Eletrobrás: Além de sua participação na Ação Governamental mencionada anteriormente junto com o Ministério de Minas e Energia, a Eletrobrás criou e lançou uma Linha de Financiamento de Iluminação de Espaços Esportivos junto ao PROCEL, colocando-a à disposição das Prefeituras. (cópia do documento anexa); Termo de Cooperação assinado em 2004 com a Sociedade Brasileira de Pediatria, com vistas à conjunção de esforços em prol do público alvo dos Programas Sociais do ME, de forma a ampliar e difundir conhecimentos na área da Saúde Escolar, Segurança Alimentar e suporte nutricional. (cópia do documento anexa); Protocolo de Intenção assinado em 2005 com a Eletronorte: que visa a comunhão dos esforços dos Partícipes com vistas a estabelecer Plano de Cooperação mútua em prol do desenvolvimento de Projetos de Esporte que promovam a inclusão social das populações carentes no âmbito dos municípios onde a Eletronorte possua estruturas esportivas e de lazer (em anexo). Protocolo de Intenções assinado com a CHESF para comunhão de esforços dos partícipes com vistas a implantação do programa Segundo tempo, destinado a democratizar o acesso e a prática esportiva de crianças e jovens na área de abrangência da CHESF. (cópia do documento anexa); Protocolo de Intenções assinado com a CGTEE para comunhão de esforços dos partícipes com vistas ao desenvolvimento de projetos de esporte para promover a inclisão social das populações carentes no âmbito do estado do Rio Grande do Sul. (cópia do documento anexa); Protocolo de Intenções assinado com a CISBRASIL para comunhão de esforços dos partícipes com vistas implantação do segundo Tempo, destinado a democratizar o acesso a prática esportiva de crianças e jovens do ensino fundamental e médio. (cópia do documento anexa); 6. FORMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA Em seus três anos de existência, o Programa já beneficiou em torno de 1.400.000 crianças e adolescentes/jovens, dos quais mais de 500 mil encontram-se cadastrados no Sistema de Acompanhamento online do Ministério. Pode-se dizer que já foram implantados mais de 4.000 núcleos de esporte em espaços físicos públicos e privados, em benefício a mais de 700 municípios em todas as Unidades Federativas. Para desenvolver a prática esportiva, mais de 3.000 profissionais foram envolvidos, de forma a primar pela qualidade das atividades ministradas junto as crianças e jovens. Trabalha-se com vistas a implantar adequadamente 5.200 núcleos até o final de 2006, em atendimento a 2 milhões de crianças e jovens, orientados por 5 mil profissionais capacitados. Para alcançar o êxito pretendido, não contamos apenas com os recursos orçamentários previstos na LOA/2006, mas consideravelmente com as parcerias que se encontram firmadas e aquelas que serão efetivadas no ano corrente. A implantação do programa deverá garantir Espaços Físicos apropriados, Reforço Alimentar balanceado, Material Esportivo adequado a prática que se pretende, e Recursos Humanos qualificados. Para possibilitar a adequada implantação de Núcleos de Esporte, é importante que o requerente conheça previamente as normas e diretrizes estabelecidas (anexo), tornando-se imprescindível o atendimento dos seguintes requisitos: Espaços Físicos adequados e já existentes; Recursos Humanos qualificados e com disponibilidade de participar do processo de formação continuada oferecido pelo Ministério do Esporte; Reforço Alimentar balanceado; Material Esportivo em condições de uso; Material didático Suplementar; Capacitação de Recursos Humanos e Promoção de Eventos Esportivos. ESPAÇOS FÍSICOS : Compreendem a utilização de ambientes da escola ou de espaços comunitários, estes preferencialmente ociosos, localizados próximos às escolas e apropriados à quantidade de alunos que serão atendidos, ou seja, adequados à efetivação da prática esportiva viabilizada por meio das ações apresentadas no projeto. REFORÇO ALIMENTAR: Por se tratar de atividades esportivas desenvolvidas no contra-turno escolar, faz-se imprescindível oferecer reforço alimentar ao público alvo, de forma a garantir o suprimento das propriedades nutricionais durante sua permanência no espaço educacional, por tempo superior ao normalmente utilizado. 7. AÇÕES ADMINISTRATIVAS (PROJETOS E ATIVIDADES) DO PROGRAMA 7.1. FUNCIONAMENTO DE NÚCLEOS DE ESPORTE EDUCACIONAL - 4377 Descritor: Implantar e manter em funcionamento núcleos de esporte em espaços físico-esportivos públicos ou cedidos por entidades privadas e entidades que compõem o sistema esportivo do País, em benefício direto às crianças e adolescentes matriculados nas escolas públicas do ensino fundamental, médio, em parceria com Municípios, Governos de Estado e Entidades Privadas sem fins lucrativos; viabilizando as ações de capacitação de recursos humanos, aquisição e distribuição de material didático-esportivo, concessão de bolsas a monitores/estagiários, distribuição de reforço alimentar às crianças e adolescentes, transporte e outras que possam garantir o atendimento da população alvo com atividades realizadas no período escolar e no contra-turno; o incentivo a estudos, pesquisas e ações de acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas, bem como, ações que visem a articulação com outras áreas do conhecimento (saúde, educação, cultura, assistência social, justiça, trabalho, etc), de forma a permitir e garantir a qualidade de um trabalho continuado em respeito a diversidade cultural do País. Quantitativo de Alunos: Considerando a necessidade de ampliar o atendimento em todo o território nacional, e a demanda infinita de pleitos que chegam à Secretaria Nacional de Esporte Educacional, de forma a organizar o processo de seleção de parcerias no Programa, bem como distribuir os recursos públicos no território nacional, utilizamos a seguinte referência para definir o quantitativo de núcleos a ser implantado: REFERÊNCIA PARA IMPLANTAÇÃO DE NÚCLEOS (10%) N NÚCLEOS CRIANÇAS ALUNOS MATRICULADOS ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 1 NÚCLEO 200 até 2000 2 NÚCLEOS 400 até 4.000 3 NÚCLEOS 600 até 6.000 4 NÚCLEOS 800 até 8.000 5 NÚCLEOS 1.000 até 10.000 6 NÚCLEOS 1.200 até 12.000 7 NÚCLEOS 1.400 até 14.000 8 NÚCLEOS 1.600 até 16.000 9 NÚCLEOS 1.800 até 18.000 10 NÚCLEOS 2.000 até 20.000 Além disso, de forma a cumprir com o estabelecido nas últimas Portarias que normatizam as ações desta SNEED/ME, estamos organizando o processo de entrada e análise das solicitações de Parceria no Programa Segundo Tempo. Neste sentido, apresentamos o esquema a seguir, demonstrando o fluxograma de funcionamento desta SNEED/ME com relação ao Segundo Tempo, em especial, a esta ação de implantação de Núcleos de Esporte Educacional: Entrada de Novas Solicitações de Parceria Processo de Pré-Análise – Formulário I (anexo) Não Atende aos Requisitos Atende aos Requisitos Responde Indeferindo o Pleito Responde solicitando preenchimento das Planilhas do plano de Trabalho e projeto Básico. Processo de Pré-Análise – Formulário II Responde Indeferindo o Pleito Abre Processo para Atendimento do Pleito que será encaminhado para o Setor de Implantação Setor de Implantação O processo é analisado pelos Técnicos (minutas anexas) Minutam o Convênio Preparam o Parecer Técnico • Encaminha a Secretaria Executiva do Ministério • Consulta de disponibilidade de material esportivo do Pintando a Liberdade; • Encaminha a SPOA para consulta de disponibilidade Orçamentária; • Encaminha a Coordenação Geral de Convênio para registrar a solicitação no seu sistema e revisar o Processo; • Que por sua vez encaminha a CONJUR que manifesta seu parecer jurídico Encaminha documento para assinatura do Convênio pelas partes envolvidas. O ME executa o depósito bancário do recurso financeiro previsto Inicia as Atividades do Projeto Local Tabela de Execução - Físico e Financeira por UF – 2005 – Ação 4377 Nº193 UF MUNICÍPIOS CRIANÇAS RECURSOS ME 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 AL AM BA CE DF ES GO MA MG MT PA PB PE 2 2 176 2 61 1 5 1 12 100 9 4 36 6.600 39.000 130.880 10.000 79.585 2.000 6.160 600 28.455 25.300 3.200 16.600 11.950 679.800,00 3.470.243,50 11.027.249,57 1.874.000,00 22.168.358,25 187.186,00 1.658.939,80 521.800,00 3.670.190,55 1.870.953,20 356.000,00 1.363.543,75 1.642.950,50 14 PI 1 5.160 1.024.063,30 15 16 17 18 19 20 21 22 PR RJ RN RR RS SC SP TO 27 6 9 1 21 2 19 1 22.544 110.690 12.600 1.400 12.420 5.370 63.330 7.200 2.725.793,44 18.318.404,44 1.274.200,00 124.600,00 3.064.450,61 653.613,50 14.452.812,39 1.052.199,20 498 601.044 93.181.352,00 TOTAL Fonte: SIAFI Ver gráficos anexos Tabela de Atendimento Orçamentário por Esfera ITENS CONVÊNIOS FIRMADOS EM 2005 MUNICÍPIOS ONG'S UNB/UNESCO 979.840,00 29.555.769,62 55.230.010,82 F. ARMADAS ESTADOS Valor Total do Programa 1.370.264,56 6.040.467,00 TOTAL Crianças Atendidas 1.500 44.660 257.799 297.085 - 601.044 Núcleos 12 229 931 1.081 - 2.253 Municípios 11 131 92 264 Nacional 498 93.181.352,00 7.1.1. POSIÇÃO COM RELAÇÃO À META DA AÇÃO PRINCIPAL “FUNCIONAMENTO DE NÚCLEOS”, PREVISTA EM 2005 E JUSTIFICATIVA. A execução desta ação de funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional (8028-4377), tem sofrido diversas restrições, notadamente as de natureza orçamentária e financeira, bem como a questão relativa ao grande número de parceiros com problemas de inadimplência. O Programa Segundo Tempo totaliza um atendimento atual de 772.828 crianças beneficiadas, pois somando-se aos 601.044 beneficiados de convênios executados orçamentariamente em 2005, há outras 171.784 crianças e jovens oriundas de parcerias 2003 e 2004 ainda em funcionamento/atividade. Cabe aqui observar que, apesar da tabela de metas físicas e financeiras apresentar dados atualizados pelo sistema SIGPLAN até 19.01.2006, o controle gerencial do Programa já introduziu nos dados acima aqueles fornecidos pela área competente deste ME até 23.01.2006. Constata-se, portanto que, se os R$ 45 milhões votados e aprovados pelo Congresso em todas as instâncias tivessem sido liberados em tempo hábil no SIAFI, a meta de um milhão de crianças para o exercício de 2005 teria sido praticamente atingida. Deixaram de ser atendidos, quer por inadimplência das proponentes, quer por indisponibilidade de recursos e, também, pela exigüidade de tempo disponível e condições humanas para a execução do orçamento disponibilizado nos últimos momentos do encerramento do exercício orçamentário 2005, um total 214.100 crianças, oriundas de 68 parcerias, em 17 estados. SUB - AÇÃO - Capacitação de Recursos Humanos em Esporte Escolar O Programa Segundo Tempo, dentre as suas ações, apresenta a preocupação de qualificar professores e orientá-los segundo a realidade em que atuam, para que possam adquirir condições de refletir sobre sua prática, os diferentes interesses e necessidades das crianças, discutindo e implementando metodologias esportivas educacionais que possam ser utilizadas no sentido da democratização da prática esportiva educacional como instrumento de formação da cidadania. Esta ação pretende levar, aos professores e estagiários de educação física as condições de aprimoramento e aperfeiçoamento do conhecimento específico a ser utilizado no trabalho didáticopedagógico junto às crianças dos núcleos esportivos implantados.. Em 2005 foi dada continuidade ao processo de capacitação de professores e estagiários/monitores que estão desenvolvendo as atividades nos núcleos de esporte do Programa. Por meio da parceria com a Fundação Universidade de Brasília/FUB-UnB – Centro de Ensino à Distância - CEAD, vem se desenvolvendo a capacitação continuada, modular e semipresencial, que teve sua primeira turma iniciada em abril/2004. Por meio do projeto de Capacitação Continuada, modular, em parceria com o CEAD/UnB, no ano de 2005, dos 6.824 inscritos, com acompanhamento de tutoria, 2.174 alunos já concluíram o Curso de Extensão e 190 já concluíram o Curso de Especialização, perfazendo um total de 2.364 alunos já capacitados. Curso Concluídos Cursando Total Extensão 2.174 2.634 4.808 Especialização 190 1.826 2.016 Total 2.364 4.460 6.824 Abrangência da capacitação: Nacional Financeiramente, foram repassados ao CEAD/UNB recursos na ordem de R$ 3.008.425,15, referentes ao pagamento das parcelas do contrato e dos produtos entregues para a real implantação desta ação junto aos estados da federação, bem como do Termo Aditivo que prevê, para 2006 a realização de encontros presenciais, nos 26 estados e no Distrito Federal, de forma a possibilitar maior interlocução com as Instituições de Ensino Superior, com os Coordenadores Estaduais de Capacitação e entre os próprios alunos dos Cursos de Extensão. Com a perspectiva de reduzir a exposição de crianças e adolescentes às situações de risco social, o programa está elaborando mais um módulo sobre a temática SAÚDE ESCOLAR, contemplando, em seu conteúdo, higiene, alimentação, educação, prevenção ao uso de drogas e orientações contra exploração sexual de crianças e adolescentes. Quanto à cobertura da capacitação, faz-se necessário evidenciar alguns fatos que podem esclarecer os dados identificados neste particular: Primeiramente, sobre o percentual apontado de profissionais não atendidos, verifica-se que o mesmo corresponde em grande parte aos profissionais que não podem ser atendidos pelo programa de capacitação, uma vez que a lei vigente impede tal atendimento. No início do processo de capacitação a cobertura do atendimento era ampla, tendo sido contemplados profissionais das diversas áreas que atuavam no Programa Segundo Tempo. Entretanto, em face das normas vigentes e diante da ação do CREF/CONFEF, no sentido de obstar a participação dos profissionais de outras áreas e também dos leigos, entendeu-se pela necessária retirada dos referidos profissionais do processo de capacitação. Além disso, foram constatadas dificuldades enfrentadas pelos referidos profissionais no acompanhamento teórico do conteúdo e no desenvolvimento das avaliações, pois estas buscam o estreitamento da relação teoria e prática. Ocorre que a grande maioria dos profissionais envolvidos de outras áreas, não desempenham atividades diretas com os alunos, restringindo-se aos serviços administrativos e burocráticos do programa local. Outrossim, a equipe de técnica da capacitação vem conduzindo o processo de forma a estimular a participação mais ampla possível, registre-se que voluntária, por meio de cursos de extensão que darão acesso a todos que manifestarem interesse, inclusive os profissionais não habilitados. Para tanto, além das 2.000 vagas abertas para o curso de extensão, destinadas aos estagiários, mais 4.000 vagas estão previstas para o curso de extensão pedagogia do esporte, voltadas aos profissionais não habilitados, por meio do Termo Aditivo firmado no convênio com CEAD/UnB. Neste aspecto, cumpre registrar a possibilidade do estreitamento de relações entre o Programa Segundo Tempo e as instituições de ensino superior locais, mediados pelo CEAD/UnB, objetivando a ampliação da capacitação, cujas metas serão objeto de avaliação. Visando minimizar o problema da rotatividade – com maior incidência nos centros urbanos das regiões sul e sudeste (onde se encontram maior números de instituições de formação em Educação Física) – , tem se recomendado aos convenentes que firmem instrumentos com os profissionais envolvidos para determinação de período de atuação. Ademais, mediante o Termo Aditivo já assinado, será possível o fornecimento de materiais didático- pedagógicos, de forma a assegurar a transmissão do conteúdo para os demais profissionais que integram ou venham a integrar o projeto local. SUB – AÇÃO - Avaliação do Programa A assinatura da Assistência Preparatória com a UNESCO, visando desenvolver Cooperação técnica, educacional e administrativa entre a Secretaria Nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte e a UNESCO, com vistas à construção e implantação de um Sistema de Avaliação do Programa Segundo Tempo e atividades correlatas, em muito avançou no exercício de 2005. Como forma de controle da qualidade, estão sendo concebidos indicadores para concepção e teste do Sistema de Avaliação Permanente do Programa. Para tal, estamos trabalhando indicadores que apresentem capacidade de comparação em nível internacional, sendo, contudo, adequados à avaliação da realidade nacional. Deve-se levar igualmente em consideração, para o estabelecimento destes indicadores, a ausência de estatísticas públicas relativas aos diversos itens de interesse para a estruturação dos mencionados indicadores. Desenvolver e implantar tais mecanismos se constitui em atividade essencial para apontar dados capazes de avaliar o processo de evolução do programa, bem como para identificar aspectos a serem aprimorados para o sucesso do mesmo. O processo já está em fase conclusiva e prevê para o mês de julho de 2006 a entrega do documento final, com a definição dos indicadores de avaliação de projeto esportivo social; bem como o Projeto de Cooperação (PRODOC), que apresentará uma Metodologia de Avaliação para o Programa. (veja documentação do processo em anexo) 7.2. PROMOÇÃO DE EVENTOS DE ESPORTE EDUCACIONAL – 2626 - E PARTICIPAÇÃO DE DELEGAÇÃO BRASILEIRA EM COMPETIÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE ESPORTE EDUCACIONAL – 2364. As duas ações acima mencionadas sofreram fusão para 2006, devido os seus objetivos e descritores fazerem referência a realização e participação em Eventos Esportivos de Esporte Educacional. Fato que originou, para 2006, uma única ação denominada: Promoção de eventos e Participação de Estudantes em Competições Nacionais e Internacionais de Esporte Educacional, objetivando apoiar eventos que estimulem e divulguem esporte educacional e viabilize a participação de estudantes em competições nacionais e internacionais, apresentando o seguinte descritor: Apoio financeiro para realização e participação em eventos nacionais e internacionais de Esporte Educacional que venham a envolver diretamente estudantes das escolas públicas da educação básica e superior do Brasil, assim como professores, estagiários e monitores envolvidos diretamente com as atividades de Esporte Educacional. Neste sentido, apresentou-se como meta para 2005 a realização dos Jogos Escolares Brasileiros JEBs e dos Jogos Universitários Brasileiros – JUBs; o que aportaria os recursos previstos na LOA de R$ 2.500.000,00. 7.2.1. PROMOÇÃO DE EVENTOS DE ESPORTE EDUCACIONAL - 2626 A previsão na LOA era de dois eventos, mas, no total, foram realizados sete eventos, com recursos da ordem de R$ 1.857.213,00. Fato que só foi possibilitado devido não termos utilizado os recursos orçamentários do ME para a realização dos JUBS, como previsto anteriormente e só termos custeado uma ação dos JEBs. Tais eventos (JEBs e JUBs) contaram com a parceria do COB e com recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva, o que possibilitou realizar e ou apoiar os eventos de âmbito nacional e sul-americano relacionados abaixo. Maio: Copa CPLP de Futebol; Junho: Encontro Nacional de Capoeira; Julho: Competições Estudantis Militares; Agosto: Campeonato Nacional de Basquete de Rua; Outubro: Conferência - Fundo Nacional da Criança e do Adolescente Novembro: Jogos Escolares Sul-Americanos; Dezembro: Jogos Escolares Brasileiros – 2ª Etapa (parte do recurso destinado à ação transporte – passagem). Além da execução do Orçamento do ME previsto na LOA, tivemos um recursos de Emenda para Montes Claros – MG, que permitiu a realização da Jornada de Atividade Física e Esporte, com a participação de 2.000 pessoas, em Montes Claros – MG, no mês de maio de 2005, contando com a parceria da Sociedade Educativa do Brasil – SOEBRAS. 7.3. PARTICIPAÇÃO DE DELEGAÇÃO BRASILEIRA EM COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS DE ESPORTE EDUCACIONAL – 2364. Esta ação, com o desembolso de recursos da ordem de R$ 498.652,00, garantiu a participação de 2.473 beneficiados em três eventos, a saber: 1) Campeonato Mundial Escolar de Futebol de Campo Em abril, foi realizado, na Dinamarca o Campeonato Escolar de Futebol de Campo, em parceria com a CBDE, que garantiu a participação da delegação brasileira, composta de 43 alunos e dirigentes. 2) 23ª Universíade de Verão Em agosto, realizou-se o evento 23ª Universíade de Verão, na Turquia, em parceria com a CBDU, que garantiu a participação de 180 estudantes universitários e dirigentes, nas modalidades de atletismo, basquetebol, esgrima, futebol, ginástica, luta olímpica, natação, saltos ornamentais, taekwondo, tênis e voleibol. 3) Jogos Escolares Brasileiros – 2ª Etapa – Custeio de parte das Passagens para participação dos Atletas Foi realizada em Brasília, no período de 24 de novembro a 04 de dezembro, a 2ª etapa das Olimpíadas Escolares/JEBs que contou com a participação de 2.250 crianças (de 12 a 14 anos) de todas as unidades federativas, nas modalidades de atletismo, basquetebol, handebol, judô, natação, voleibol e xadrez; assegurando de forma significativa a participação esportiva de escolares por meio da parceria estabelecida com o Comitê Olímpico Brasileiro – COB que geriu os recursos advindos da Lei AGNELO/PIVA (Nº 10.264/02). A realização destas duas ações em 2005 permitiu-nos um re-planejamento para o período 2006-2009, no sentido de orientarmos recursos para Eventos Nacionais, Sul-americanos e Internacionais de Esporte Escolar/Universitário, visto que os JEBs e JUBs tem seu financiamento, pelo menos parcial, garantido com recursos da Lei Agnelo Piva. 7.4. PROGRAMA 0150 - IDENTIDADE ÉTNICA E PATRIMÔNIO CULTURAL DOS POVOS INDÍGENAS AÇÃO 2494 – REALIZAÇÃO DOS JOGOS DOS POVOS INDÍGENAS Descritor: Apoio Financeiro, coordenação e apoio técnico às atividades esportivas, tais como Jogos Indígenas e projetos relacionados ao desenvolvimento de modalidades esportivas de criação nacional e de identidade cultural, com a finalidade de Integrar os Povos Indígenas por meio do incentivo, valorização e fortalecimento da prática de esportes tradicionais pelas diversas etnias. O eixo da Identidade Cultural, destinado à preservação da cultura popular, tem seu ponto de destaque nos Jogos dos Povos Indígenas, momento maior do respeito às diferenças e de promoção da diversidade cultural e étnica que caracteriza esses povos, o qual é marcado com o evento realizado anualmente, desde 1998, pelo Ministério do Esporte, em parceria com o Comitê Intertribal de Memória e Ciência Indígena. O Ministério do Esporte tem uma participação por meio do Departamento de Esporte Escolar e de Identidade Cultural desta SNEED, que é responsável pela gestão da ação 2494 do programa 0150 –Identidade Étnica e patrimônio Cultural dos Povos indígenas, que orienta recursos específicos a realização deste Evento Nacional. Esta ação visa a integração dos povos indígenas por meio do incentivo, valorização e fortalecimento da prática de esportes tradicionais pelas diversas etnias. Conjuntamente com o Ministério do Esporte, a SEPIR/PR faz-se presente na realização desta ação, por meio da parceria estabelecida através de uma Comissão Interministerial, que, além das duas pastas governamentais, tem a participação da FUNASA/Ministério da Saúde, FUNAI, Ministério da Cultura, Ministério da Educação e, em sua última edição, realizada em 2005, teve o apoio da Eletrobrás e Banco do Brasil. Entretanto, embora seja uma preocupação da atual gestão, de promover a inclusão social, sem distinção de cor, raça, credo, condição física, gênero e etc; e do empenho em efetivar o atendimento de comunidades especiais; devido a restrições orçamentárias e o entendimento de que todos, sem discriminação devem ter as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem; a presente temática não é foco principal de atendimento do Programa Segundo Tempo. Para tanto, mister se faz articular ações com a SEPPIR, no sentido de buscar o respaldo e conhecimento especializado na elaboração de documentos e estabelecimento de parceria em ações orientadas a comunidade especiais, onde este público se faça presente , posto que, poderá garantir a inclusão por meio da prática esportiva que, por lei, é um direito de todos! ORÇAMENTO ESPECIFICADO DOS JOGOS INDÍGENAS NACIONAIS 2005 ARENA PARA 5.000 PESSOAS - ELETROBRÁS ARENA PARA 5.000 PESSOAS - BANCO DO BRASIL + 1000 camisetas RECURSOS DE PATROCÍNIOS INVESTIDOS EM 2005 AÇÕES ESPECÍFICAS PARA DESENVOLVIMENTO DO EVENTO DO M.ESPORTE FUNASA MinC SUB-TOTAL CONTRAPARTIDA DO GOVERNO DO ESTADO CONTRAPARTIDA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA SUB-TOTAL RECURSOS PÚBLICOS INVESTIDOS EM 2005 Valor 130.000,00 125.000,00 255.000,00 800.000,00 100.000,00 50.000,00 1.205.000,00 300.000,00 100.000,00 400.000,00 1.605.000,00 Fonte: Relatório Equipe Técnica SNEED/ME Partindo dos Jogos dos Povos Indígenas, e, a partir do entendimento do esporte como prática social, historicamente construída e culturalmente desenvolvida e, ainda, fenômeno sóciocultural de diversos significados que deve ser diferenciado no sentido de não agredir a cultura de cada povo e comunidade que tem sua história, seus costumes e ritos; espaços de intervenção e de direitos sociais diferenciados fazem-se necessário, pois o espaço de intervenção do esporte, oferecido no contra-turno escolar também é um espaço de construção da cultura corporal de movimento e não de destruição desta. Baseado nessa premissa, elaborou-se a proposta de implantar núcleos do Programa Segundo Tempo, em comunidades Indígenas e Quilombolas, atendendo crianças e jovens da população local, priorizando ações sócio-esportivas, que possibilitem a esta comunidade a identificação e o resgate dos valores de sua cultura. Na esfera de atuação da Secretaria Nacional de Esporte Educacional o eixo da Igualdade Racial encontra-se assegurado no Programa Segundo Tempo (PPA - 8028) por meio da implantação de núcleos de esporte via parcerias estabelecidas com Prefeituras, Governos de Estado, ONGs, Ministério da Defesa (Marinha e Exército), em atendimento a crianças e adolescentes matriculados no ensino público fundamental e médio. Gradativamente, pretende-se por meio do Programa, ampliar o atendimento a negros, índios, quilombolas, de forma a contribuir para com a Política de inclusão social e igualdade racial o Governo Federal. No intuito de localizar este público em meio de 1 a 400 mil crianças e adolescentes atendidas pelo Programa Segundo Tempo, em seus 3 anos de atividade; incluiu-se no sistema de cadastramento on-line do mesmo, o campo em que solicita a seguinte informação: faz parte de alguma comunidade ou grupo racial, apresentando três opções: indígena, afrodescendente e quilombolas. Desta forma, conseguimos identificar que entre os 557.801 alunos (crianças e adolescentes) cadastrados no sistema do Programa Segundo Tempo até 31 de dezembro de 2005; 2.539 são afrodescendentes, 377 são indígenas e 262 são quilombolas. 7.5. APOIO A PROJETOS ESPORTIVOS SOCIAIS PARA A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA OPERAÇÕES ESPECIAIS - AÇÃO 0875. Esta ação, até o presente momento, tem sua gestão no CONANDA, Secretaria Especial de Direitos Humanos, que recebe os Projetos Chancelados e é responsável por toda a elaboração do processo até assinatura do convênio. Respondendo pelos relatórios de execução. Descritor: Desenvolvimento do Evento Nacional denominado: Jogos Indígenas Brasileiros, com sede em território Brasileiro ou, quando da não realização do mesmo, de eventos esportivos que tenham esta população como beneficiária direta de suas ações. Objeto: Etnia Beneficiada População Indígena Beneficiada Por tratar-se de uma ação de captação de recursos no Mercado, foi elaborado em 2004, uma cartilha de divulgação desta Lei de Incentivo que é distribuída desde Janeiro de 2005 a todos os gestores de esporte no País. Devendo haver uma maior participação e efetivação da mesma. (Veja sua execução na planilha anexa) Descritor: Apoiar Projetos Esportivos Sociais chancelados por Comissão de Chancela específica, consolidada por Portaria específica, em benefício de populações que venham a ter acesso a prática esportiva, de forma a garantir a inclusão social de uma população que anteriormente não tinha a possibilidade desta prática esportiva oferecida. Neste sentido, garantir a capacitação de recursos humanos, aquisição e distribuição de material didático-esportivo, concessão de bolsas a monitores/estagiários, distribuição de reforço alimentar a população diretamente envolvida nas atividades oferecidas pelo Projeto, incentivo a estudos, pesquisas e ações de acompanhamento e avaliação das atividades desenvolvidas, bem como ações que visem a articulação com outras áreas do conhecimento (saúde, educação, cultura, assistência social, justiça, trabalho, etc), a construção e modernização de espaços esportivos a serem utilizados pela população alvo do Projeto, de forma a permitir e garantir a qualidade de um trabalho continuado, de forma a atender a diversidade cultural do País. Histórico da Ação: Esta importante ação, que faz parte do Programa Segundo Tempo, visa ampliar os recursos do Ministério do Esporte através de incentivos fiscais legais, previstos no Art.260 do Estatuto da Criança e do Adolescente, atendendo melhor a demanda esportiva social do país. Esse benefício é fruto da parceria firmada entre o Ministério do Esporte e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, e tem como objetivo principal a inclusão social de crianças e adolescentes através do esporte. O ano de 2004 foi marcado, principalmente, pela estruturação desta ação. Foram publicadas as Resoluções nº 90 e nº 94 do CONANDA que dispuseram sobre a criação da Comissão de Chancela aos Projetos Esportivos Sociais e sobre o repasse dos recursos captados para a viabilização de projetos esportivos sociais destinados à infância e à adolescência respectivamente. Posteriormente, através da Portaria nº 42 de 23 de abril de 2004, o Ministro de Estado do Esporte no uso das suas atribuições, constituiu a Comissão de Chancela integrada por quatro membros, sob a presidência de um deles. Em seguida, foi publicado o edital para a inscrição dos projetos, assim como foi criado um “link” chamado Projetos Esportivos Sociais/CONANDA dentro do “site” do Ministério do Esporte, de forma a facilitar o acesso às informações, e também o preenchimento de dados inerentes aos objetivos dessa ação. Apesar do foco em 2004 ter sido estrutural de forma a atender às necessidades dos processos pertinentes a esta ação, ainda assim firmamos três convênios relativos aos projetos aprovados no final do ano anterior. Também foram realizados depósitos no Fundo Nacional da Criança e do Adolescente – FNCA, no montante de R$ 2.775.000,00 (dois milhões, setecentos e setenta e cinco mil reais), por meio de doações feitas por pessoas jurídicas, destinadas para projetos esportivos sociais. Os convênios assinados em 2004 tiveram como proponentes: Educart, Finasa e Força Olímpica, abrangendo as áreas de Belo Horizonte, Três Marias, Osasco e Distrito Federal (Paranoá, Vila Planalto, São Sebastião e Gama), com prática esportiva nas modalidades: vôlei, basquete, futebol, futsal, futebol society, handebol e natação, tendo o total de 8.604 beneficiários. Foram aprovados 62 projetos, com valor autorizado para captação de recursos no total de R$ 69.327.421,73 (sessenta e nove milhões, trezentos e vinte e sete mil, quatrocentos e vinte e um reais e setenta e três centavos). Com o repasse dessa quantia pelo fundo, aos órgãos governamentais e às entidades sem fins lucrativos, a meta é que aumentemos expressivamente o número de atendimentos através de núcleos espalhados em todos o país, onde existe vulnerabilidade social. 8. EXECUÇÃO - RESULTADOS DO PROGRAMA EM 2005 8.1. RELATÓRIO DE EXECUÇÃO GERAL PROGRAMAS FINALÍSTICOS LEI + CRÉDITO Segundo Tempo EMPENHOS EMITIDOS PAGAMENTOS EFETIVADOS 123.974.264 50.703.328 159.086.737 Fonte: SIAFI DADOS FÍSICOS E FINANCEIROS DO PROGRAMA COMO UM TODO R$ 1,00 AÇÃO LEI+ CRÉDITO EMPENHOS EMITIDOS VALORES REALIZADOS % REALIZAÇÃO FINANCEIRA META FÍSICA PRODUTO PREVISTO REALIZADO % REALIZAÇÃO 4377 107.011.738 93.181.352 93.181.352 87,08 Aluno beneficiado 1.657.906 601.044 36,25 2626 2.100.000 1.957.213 1.957.213 93,20 Evento realizado 3 8 266,67 2594 50.000 - - - Obra editada 1 - - 70 2.473 3.532,86 2364 500.000 498.652 498.652 99,73 Atleta Apoiado 4641 1.000.000 994.275 994.275 99,43 - - - - 2272 300.000 282.350 282.350 94,12 - - - - 5069 48.124.999 27.060.423 27.060.423 56,23 Instituição ensino beneficiada 1.475 188 12,75 0875 524.742 - - - Criança/ adolescente atendido - - - 123.974.265 123.974.265 77,67 TOTAL 159.611.479 Fonte: SIGPLAN E SIAFI Ação que tem sua gestão sob responsabilidade da SEDH/SG/PR – CONANDA OBS: Baseados na planilha anterior, pode-se constatar que a execução orçamentária do programa foi de 77,67% do previsto. Além disso, podemos apresentar os seguintes pontos fundamentais para o bom desempenho do Programa Segundo Tempo: 1) O Programa Pintando a Liberdade tem interface direta com o Programa, de forma a efetivar o atendimento das crianças e adolescentes, por meio do material esportivo, distribuído nos núcleos de esporte e dos uniformes (camisetas), disponibilizados a cada criança e jovem. Neste sentido, para garantir a confecção das camisetas necessárias ao atendimento do público-alvo do Segundo Tempo, mister se faz um reforço orçamentário para o Pintando a Liberdade ou para a ação de Funcionamento de Núcleos do Segundo Tempo. Desta forma, poder-se-ia repassar aos parceiros, que têm convênio com o Segundo Tempo e o Pintando a Liberdade/ Pintando a Cidadania, os recursos para a confecção do citado material, indispensável ao bom desenvolvimento do Programa. Cabe ressaltar que, no exercício de 2005, esse fato já ocorreu, através de convênios com a FAMFS/BA e a ACETEL/SP, a fim de garantir uma produção de camisetas que possibilitou o atendimento mínimo de uma camiseta para cada integrante dos núcleos de esporte educacional em 2005. 2) Mais uma vez, reforçamos a necessidade de interlocução com o MDS e o FNDE, no sentido de compartilhar com estes, por meio de seus programas estratégicos, a ação de reforço alimentar oferecida no Programa Segundo Tempo. Tal aspecto é de fundamental importância para manter as crianças no contra-turno escolar. Nesse sentido, estabelecemos alguns contatos com a Direção Geral do PETI e do Bolsa Família, preparando uma minuta de Termo de Cooperação a ser assinado em 2006, de forma a estabelecer a parceria e o formato da mesma entre os três Programas e os dois Ministérios (ME e MDS). Com o MEC, assinamos em dezembro de 2005, um novo Termo de cooperação que não menciona diretamente o Programa Segundo Tempo, mas as ações que possibilitam maior articulação entre estes dois Ministérios. Reforçar a ação do reforço alimentar, no Programa Segundo Tempo, significa mais de 30% do valor necessário à implantação de um núcleo do mesmo. Observe-se, ainda, a dificuldade de oferecer à criança um lanche com a qualidade nutricional adequada, referendada por um profissional da área – nutricionista, com os atuais R$ 0,50 por dia. 3) O estabelecimento de parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Programa Primeiro Emprego e dos recursos oriundos do FAT, já em tratativas nesta SNEED/ME, também poderá ampliar o atendimento já existente, beneficiando um maior número de crianças e adolescentes, de forma a garantir recursos humanos capacitados/qualificados, pela destinação de recursos orçamentários para a ação de Pagamento da Bolsa Estagiário/Monitor, atualmente, atendida com recursos do ME. Este processo de articulação encontrava-se em desenvolvimento, junto ao departamento específico que gerencia o Programa Primeiro Emprego e, atualmente, encontra-se em renegociação, devido à troca de Ministro. Iniciou-se um processo de articulação por meio de representatividade deste ME no Grupo de Trabalho do Programa Primeiro Emprego, ainda não articulado formalmente. Ademais, realizou-se uma reunião com o Consórcio da Juventude de SP, no intuito de tomar ciência da realidade e necessidades das atividades desenvolvidas por meio do Primeiro Emprego naquele Estado, a fim de efetivar parceria para início de 2006. 8.2. COM RELAÇÃO AOS ÍNDICES DE ATENDIMENTO DO PROGRAMA EM 2005, PODEMOS APRESENTAR OS SEGUINTES NÚMEROS: TAXA ATENDIMENTO 1 = Crianças/Adolescentes atendidos no Programa X 100 Crianças e adolescentes de 7 a 17 anos matriculados no ensino fundamental e médio das escolas públicas do Brasil (Censo Escolar 2004 – anexo) TAXA ATENDIMENTO I = 601.044 = 0,0155 X 100 = 1,55% 38.738.920 (Dado do Censo 2004, em anexo) Baseados na Taxa de Atendimento repensada e reestruturada, em 2005, para 2006; considerando que a mesma apresenta maior consistência com o objetivo do Programa e o público alvo, o índice de atendimento do Programa, de 1,5% poderia ser reapresentado por um percentual de 4%. TAXA ATENDIMENTO 2 = Crianças e Adolescentes atendidos no Programa X 100 Crianças e adolescentes de 07 a 17 anos de idade, com renda familiar per capta de até ½ SM, matriculados no ensino fundamental e médio das escolas públicas do Brasil. TAXA DE ATENDIMENTO 2 = 601.044 = 0,040 x 100 = 4,00% 15.000.000 (PNAD anexo) Sendo que a sua abrangência territorial poderia ser representada por 13,3% dos municípios Brasileiros: Taxa de Municípios Beneficiados: Nº de municípios beneficiados com núcleo(s) do Programa Nº de Municípios do País Taxa Municípios Beneficiados = 741 5.560 x 100 = 13,32% 9. AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO A descontinuidade do fluxo orçamentário impactou representativamente na execução do Programa, causando "gargalos" em determinados períodos. Ao fim do exercício 2005, muitas entidades públicas deixaram de ser atendidas, quer por inadimplência à época, quer por escassez de recursos ou a impossibilidade de renovação imediata dos convênio, uma vez que encontram-se orientados pela Lei 8.666/93 e não podiam ser aditivados em mais de 25%. Por se tratar de um Programa Continuado e Social, faz-se necessário revermos os procedimentos de renovação do convênio ou outro instrumento legal que nos permita garantir a continuidade dos Projetos de forma ágil e a manutenção das atividades esportivas junto às crianças, evitando a descontinuidade que ocasiona a evasão e desmotivação dos alunos, bem como da comunidade local que muitas vezes encontra-se envolvida. Os motivos apresentados anteriormente, assim como a não liberação orçamentária de recursos aprovados para este Programa no final de 2005, não permitiram o atendimento da meta inicialmente previsto de 3% das crianças e adolescentes matriculados no ensino público fundamental e médio (Taxa 1) e, de 7% das crianças matriculadas no ensino público fundamental e médio com renda percápita de até ½ salário mínimo, conforme estabelecido no PPA-2005. Constata-se, portanto que, se os R$ 45 milhões votados e aprovados pelo Congresso em todas as instâncias tivessem sido liberados em tempo hábil no SIAFI, a meta estabelecida para o exercício de 2005 teria sido praticamente atingida. Além disso, deixaram de ser atendidos, quer por inadimplência das proponentes, quer por indisponibilidade de recursos e, também, pela exigüidade de tempo disponível e condições humanas para a execução do orçamento disponibilizado nos últimos momentos do encerramento do exercício orçamentário 2005, um total 214.100 crianças, oriundas de 68 parcerias, em 17 estados. A estratégia do Programa está ligada ao estabelecimento de parcerias, possibilitando maior articulação e suporte para o desenvolvimento de suas ações. Destaque-se que em 2004 foi assinado Termo de Cooperação entre ME, MinC, FNDE/MEC, MTE e UNESCO, para implantação do Programa Escola Aberta em diferentes municípios do país, além da ampliação da rede de parcerias, que hoje abrange os Ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social, da Defesa, da Saúde, da Justiça, do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento Agrário e da Cultura, além de outras entidades: Sociedade Brasileira de Pediatria; UNB; UNICEF; UNESCO; Clubes Sociais; SESC; SEST; SESI; Eletrosul; CHESF e CISBRASIL. Entre os parceiros destaca-se o MDS que, em 2003 e 2004 repassou cerca de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões ano) ao ME como suporte financeiro para atendimento do reforço alimentar dos beneficiários do Segundo Tempo, inclusive dos núcleos localizados em unidades militares. Fato que não foi efetivado em 2005, havendo a necessidade do Ministério custear, com recursos do seu orçamento, os valores referentes ao Reforço Alimentar das crianças e jovens atendidos no contra turno escolar dos Projetos Locais. A parceria com o Ministério da Defesa - MD, que conta hoje com 1.390 beneficiados, destaca-se pela qualidade do trabalho desenvolvido em seus núcleos. Entretanto, a escassez de recursos orçamentários (hoje apenas o ME aloca recursos orçamentários para esta parceria) dificulta sua expansão, uma vez que o MD aloca apenas recursos humanos para as atividades complementares do Programa e infra-estrutura para o desenvolvimento das atividades. O Ministério da Defesa já tem cadastradas 41 unidades militares que se candidataram ao Programa e existe a sinalização de outras 80, mas os recursos existentes não são compatíveis com uma expansão, se considerarmos a manutenção da mesma qualidade. O MD aloca apenas recursos humanos para as atividades complementares ao Programa e infra-estrutura para o desenvolvimento das atividades. Em março de 2006, o Termo de Cooperação com o Ministério da Defesa tem sua vigência expirada. Fato que nos possibilita reunir o Comitê Gestor, a fim de rever as atribuições desta Parceria e garantir maior participação do MD. O processo de articulação com o Ministério da Justiça e com a Secretaria Especial de Direitos Humanos tem evoluído no sentido de desenvolver uma política específica para inclusão de menores infratores, localizados nas Unidades de Internação, distribuídas no País, de forma a ofertar espaços de prática esportiva didaticamente orientados, como meio de ressocialização e integração dos Jovens que lá se encontram cumprindo suas tarefas. Outro ponto de destaque diz respeito à participação do Ministério do Esporte no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA, como membro e com uma Linha de Incentivo de Projetos Esportivos Sociais que se encontra aberta e que teve, em 2004, cerca de 20 milhões de reais disponibilizados na LOA, para apoio de projetos que venham a captar recursos junto a iniciativa privada. Neste sentido, foi instituída a Comissão de Chancela aos Projetos Esportivos Sociais e disponibilizado o “Edital Único” para a concessão de chancela, para aqueles que pretendam captar recursos por meio do Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente - FNCA. As entidades não-governamentais tem se destacado na execução do Programa, destacandose as parcerias com o Sistema-S e a Fundação de Apoio ao Menor de Feira de Santana - FAMFS. Entretanto, algumas instituições enfrentam problemas no recrutamento de recursos humanos qualificados para o desenvolvimento das atividades do Programa. Iniciou-se o processo de minimização deste problema com o início dos cursos de capacitação à distância, promovidos em parceria com o CEAD/UnB. As reuniões com grupos diretamente interessados nos diversos locais onde o Programa é executado vêm servindo, dentre outros, inclusive para dirimir dúvidas e estabelecer responsabilidades. Auxiliaram à Gerência no acompanhamento e na fiscalização, oportunizando a criação, inclusive, da Central de Relacionamento. O trabalho da Ouvidoria do ME tem sido a solução de alguns problemas que, de outra forma, sequer chegariam ao conhecimento da Gerência do Programa. Fato que tem contribuído de forma significativa para com o monitoramento que é realizado a cada três meses, por meio do envio pelos parceiros, de relatórios escritos sobre o desenvolvimento dos núcleos, contendo dados importantes e fundamentais sobre a prática esportiva que vem sendo desenvolvida, e a logística utilizada no processo de execução das ações presentes no Plano de Trabalho; além das dificuldades enfrentadas. Boa parte deste relatórios vem acompanhados de fotos e depoimentos, não só do público-alvo, como também da comunidade envolvida. Além disso, a Central de Relacionamento acompanha o trabalho dos coordenadores, procurando solucionar e orientar as dúvidas enviadas por meio eletrônico. Entretanto, a experiência tem comprovado a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de acompanhamento e controle existentes, além da necessidade recomendada pela própria CGU, de vistoriar mais amiúde os núcleos de esporte do Programa; a qual fica limitada devido à disponibilidade de recursos. Desta forma, no sentido de aperfeiçoar o processo de monitoramento da execução do programa no País, hoje restrito à central de relacionamento, aos relatórios técnicos e vistorias "in loco", estas últimas em pequena escala; desde 2004 estamos trabalhando para implantar um Sistema Único no Ministério para Gestão dos convênios que nos permita acompanhar desde a entrada dos pleitos de parceria até a celebração de Termos Aditivos aos convênios vigentes, bem como suas renovações. Fato que já foi oficializado junto ao Gabinete do Ministro, por meio de encaminhamentos solicitando um Sistema completo de Acompanhamento e Gestão do Programa, de forma a assegurar a consistência dos dados e a transparência dos mesmos para com a sociedade (cópia dos encaminhamentos em anexo). 9.1. PONTOS RELACIONADOS A ESTRUTURA DA SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE EDUCACIONAL QUE DIFICULTAM A GESTÃO DO PROGRAMA: Problemas de infra-estrutura material na gestão do programa: equipamentos de informática, material de divulgação defasado; espaço físico restrito, dificultam o armazenamento de processos, relatórios; distância da sede administrativa do ME, onde são executadas às ações de empenho, pagamento e validação jurídica dos projetos, prejudicando o acompanhamento de todas as etapas anteriores à implantação dos núcleos de esporte; Número reduzido de técnicos de nível superior, no ME em geral, e na execução do Programa Segundo Tempo, em particular. Existe, hoje, uma quantidade expressiva de funcionários terceirizados e estagiários auxiliando nas tarefas não técnicas. Porém, toda a análise, a avaliação, a estruturação de processos de convênios estão nas mãos dos poucos técnicos do setor. Apesar da Gestão da ação 5069 – Implantação de Infraestrutura Esportiva para o Esporte Educacional, encontra-se sob responsabilidade da Secretaria Executiva/ME por meio de uma parceria estabelecida com a Caixa Econômica Federal, podemos afirmar, dentro do contexto de uma avaliação geral do Programa, que as alterações aprovadas no Congresso Nacional, principalmente no que se refere às emendas, impactaram a consecução da ação 5069 - Implantação de Infra-estrutura Esportiva para o Desenvolvimento do Esporte Educacional. Cabe ressaltar que Esta Secretaria mantêm a defesa da estratégia de priorizar os espaços esportivos já construídos e em condições de uso, por meio da parcerias locais que disponibilizam a infra-estrutura para sediar núcleos do Programa Segundo Tempo. A ação desenvolvida em parceria com a Sub-Secretaria Especial de Direitos Humanos, mais especificamente, com o CONANDA, referente à captação de recursos junto à iniciativa privada e estatais, por meio da apresentação de Projetos junto ao FNCA – Fundo Nacional da Criança e do Adolescente, é uma das possibilidades viáveis de ampliação também do Segundo Tempo, como um Projeto Esportivo Social. Entretanto, devido a desencontros e transição da Presidência da Comissão de Chancela no ME, com a Coordenação do FNCA no CONANDA, não houve liberação orçamentária para esta ação. Para resolver esta situação em 2005, por meio de orientação advinda da Casa Civil, nos foi sugerido que esta ação seja viabilizada por meio de outro Projeto do FNCA, que tem um descritor que comporta o atendimento a crianças e adolescentes de projetos esportivos sociais. Para realização desta, existe uma previsão que será remanejada de R$ 10 a 20 milhões. Na tentativa de suprir este ponto, estamos trabalhando o Termo de Cooperação entre o ME e a SSEDH/PR, para efetivar, em 2005, um destaque dos recursos captados para Projetos Esportivos Sociais, na ação do FNCA para o ME. Desta forma, uma estrutura específica deste Ministério viria a executar tecnicamente a elaboração dos convênios específicos de esporte, fato que ficou prejudicado em 2005, devido à equipe da SSEDH não possuir pessoal tecnicamente especializado na área do esporte que pudesse argumentar sobre a importância de ações que são muito particulares, importantes e fundamentais a cada Projeto Esportivo Social apresentado. Para 2006, já foi solicitado orçamento de R$ 10 milhões para a ação 0875 – Apoio a Projetos Esportivos Sociais para Infância e Adolescência, que necessitam de uma reformulação para que possam ser executados recursos de investimento para infra-estrutura esportiva, e não só custeio, como foi aprovado, bem como uma possível ampliação, conforme demanda que já se apresenta na casa. Os Termos Internacionais de Cooperação, firmados no ano de 2004, com as Repúblicas de Angola, Moçambique e Haiti, tiveram sua consolidação em 2005. Os técnicos dos três países, dois de cada um deles, estiveram no Brasil para capacitação e visita aos núcleos do Programa, onde puderam constatar o desenvolvimento diário das atividades do Segundo Tempo. Em setembro de 2005, foram inaugurados os primeiros cinco núcleos internacionais do Programa, quando começaram a ser beneficiados 1.000 jovens angolanos, da capital Luanda e do interior do País. Já se prevê para 2006, a continuação do processo de implementação nos outros dois países, já bastante avançada junto a ABC (Agência Brasileira de Cooperação), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Destaca-se, por oportuno, a participação de quatro adolescentes pertencentes a dois núcleos do Segundo Tempo, oriundos de áreas de reconhecido risco social do Distrito Federal, no evento “Play for Peace”, em Trogen, Suíça. Paralelamente à realização dos Jogos, organizados pela Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação – SDC, em comemoração ao Ano Internacional do Esporte, no período de 11 a 29 de agosto de 2005, houve a oportunidade de se apresentar e divulgar o Segundo Tempo aos outros 16 países, que também participaram da celebração. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO RELATÓRIO O Programa Segundo Tempo, pelo seu compromisso de promover o acesso à prática esportiva como instrumento de inclusão social, com três anos de plena execução e possuindo relevantes metas de ampliação, merece toda a atenção do Governo Federal no seu controle e aperfeiçoamento. Para tanto, torna-se de fundamental importância a participação dos órgãos de controle (CGU, TCU) no seu processo de avaliação, monitoramento e aprimoramento. Considerando os aspectos positivos abordados no presente relatório, que demonstram o alcance dos objetivos propostos pelo Programa Segundo Tempo, mister apresentar os comentários abaixo, visando contribuir no processo de consolidação das recomendações relacionadas. Visando aperfeiçoar os mecanismos de implantação e acompanhamento do Programa Segundo Tempo, esta SNEED organizou e delegou a setores específicos a responsabilidade de estruturar projetos básicos seguindo a uniformidade e padrão de requisitos estabelecidos no Manual de Orientações do Programa. Este aperfeiçoamento tem ensejado inúmeras reuniões internas com a equipe técnica responsável pela análise dos projetos básicos e implantação dos núcleos, objetivando reduzir as diversidades de procedimentos nas fases que antecedem a sua elaboração. Convém salientar, ainda, que esta prática vem sendo adotada de forma rigorosa e permanente, de maneira a corrigir as observações relacionadas neste particular. Ademais, acredita-se que o Manual de Orientações de 2006, específico para orientar o estabelecimento de Parcerias e orientar a implantação de núcleos, no qual foram consolidadas e aprimoradas as normas vigentes, representa mais um mecanismo de uniformização que auxiliará na difusão do conteúdo e na superação dos problemas identificados, vez que as normas insertas já estão sendo observadas nos convênios firmados no decorrer de 2006. Convém destacar, por oportuno, que no ano de 2005 foram efetuados diversos ajustes no Relatório de Acompanhamento Trimestral (versão atual anexa), no sentido de aperfeiçoar os dados e as informações solicitadas quanto aos aspectos quantitativos e qualitativos, o qual deverá ser apresentado obrigatoriamente a cada três meses, de forma a possibilitar a apuração e avaliação dos seus resultados, que certamente somarão no processo de melhoria do acompanhamento e monitoramento do programa. Fato que poderá sofrer alterações após a conclusão dos trabalhos de definição de Indicadores para metodologia de avaliação do Programa junto a UNESCO, previsto para Julho/2006. A despeito dos recursos destinados à aquisição de Materiais Suplementares, cumpre esclarecer que tal repasse visa o suprimento e qualificação da execução técnica do programa, em face da limitação de itens produzidos pelo Programa Pintando a Liberdade. Assim, inobstante a recomendação apresentada neste particular, os materiais didático suplementares comumente adquiridos pelos parceiros, a exemplo de cones, apitos, coletes, cordas elásticas, lápis, cadernos, etc., são imprescindíveis ao desenvolvimento de diversas atividades coletivas e individuais, em face da amplitude de suas utilizações, que contribuem de forma decisiva para o desenvolvimento das atividades propostas no projeto básico. Conforme se verifica, diversos procedimentos estão sendo adotados no sentido de suprir as oportunas recomendações apresentadas pela CGU e pelo TCU quanto ao atendimento dos requisitos do programa, que auxiliarão no processo de aperfeiçoamento da implantação e monitoramento dos núcleos de esporte e, por conseqüência, possibilitarão o aumento do atendimento, mediante o preenchimento das vagas ociosas. Ratifica-se a relevância de ser efetuado um controle mais efetivo da qualidade do material esportivo produzido pelo Programa Pintando a Liberdade, por representar uma ação estratégica para a regular execução das atividades esportivas desenvolvidas pelos núcleos do Programa Segundo Tempo. Apesar das ações já desenvolvidas visando este objetivo, por parte do Programa Pintando a Liberdade, a exemplo dos encontros de capacitação técnica realizados, das visitas de monitoramento às unidades produtoras, considera-se ser de fundamental importância o estabelecimento de parceria com o INMETRO, de forma a implantar um efetivo controle de qualidade do material produzido e destinado ao Programa Segundo Tempo. Outra medida relevante diz respeito à forma da distribuição dos materiais esportivos, anteriormente realizada diretamente aos núcleos e atualmente remetidos aos Coordenadores Gerais do Projeto, ficando sob sua responsabilidade a respectiva distribuição para os núcleos do programa. Esta medida de racionalização da distribuição e reposição proporciona maior controle da entrega, além do melhor aproveitamento dos materiais. No tocante ao Reforço Alimentar, já foram adotados alguns procedimentos no sentido suprir as deficiências relacionadas quanto à definição e garantia dos requisitos nutricionais mínimos aos alunos do Programa Segundo Tempo. No Manual de Orientações restou estabelecido que o reforço alimentar deve garantir ao público-alvo do programa as propriedades nutricionais durante sua permanência no espaço educacional, por tempo superior ao normalmente utilizado. Para tanto, especifica que o cardápio da alimentação deve ser elaborado por um nutricionista, de forma a atender o objetivo pretendido. Paralelamente, visando assegurar o atendimento adequado desta ação, integra o Manual de Orientações do Programa, sugestões de alimentos que podem contemplar os requisitos nutricionais mínimos para o reforço alimentar, de forma a possibilitar ao Convenente o fornecimento de lanches não perecíveis, compatíveis com os recursos repassados e com as condições regionais. O problema da disponibilidade dos uniformes deriva de duas questões relevantes: a primeira de natureza estrutural, haja vista que a capacidade operacional de produção das unidades produtoras do Programa Pintando a Liberdade não acompanhou a crescente demanda apresentada pelo Programa Segundo Tempo. A segunda, de natureza orçamentária. Contudo, visando a superação das dificuldades identificadas, já foram adotadas diversas providências, dentre elas o redirecionamento dos recursos e a implementação da capacidade produtiva, medidas que já apresentam resultados positivos, vez que cerca de 1 milhão de camisetas já estão sendo produzidas, com entrega prevista para o mês dezembro/2005, além da realização de pregão no mês de agosto, tendo como objeto a aquisição de 500 mil camisetas, para o suprimento imediato da demanda. Por oportuno, cumpre informar que foram identificados os convênios que ainda não receberam os uniformes, cujo fornecimento já está sendo regularizado com a produção do Pintando a Liberdade. Outrossim, com referência a entrega de Kit’s contendo bolas e redes de diversas modalidades, entende-se que o mesmo representa um método positivo que permite ao núcleo ampliar sua oferta de atividades, evitando a visão de rendimento e das escolinhas. Portanto, os referidos Kit’s consistem num indispensável mecanismo de promoção ao acesso e à democratização da cultura do esporte, objetivo central do Programa Segundo Tempo. Com relação ao espaço físico utilizado para a prática esportiva, há de ser considerado que a execução do programa ocorre em locais periféricos e de risco social, onde reside o público-alvo prioritário, razão pela qual as estruturas dos núcleos ficam diretamente relacionadas às realidades locais. De se destacar, que este fato já está sendo definida uma estratégia para o enfrentamento da questão, mediante articulação dos setores internos deste Ministério do Esporte (Secretaria Executiva e Assessorias Técnica e Parlamentar), oportunidade em que serão consideradas por meio do envio de lista das entidades carentes de infra-estrutura para o Congresso Nacional, por meio do resultado apresentado pelo Censo esportivo Nacional que está sendo desenvolvido pelo IBGE, como subsídio ao processo de discussão da proposta orçamentária, como também a de articulação com entidades públicas e privadas municipais para viabilizar a oferta de espaços com infraestrutura esportiva adequada. A partir dos resultados preliminares apresentados pela UNESCO no próximo mês de Março e do encaminhamento do Sistema de Gestão integrado do Programa, estaremos iniciando o processo de depuração da base de dados atual do Programa. Contando com a articulação dos setores desta SNEED e da CGMI , os itens que integram o cadastro de atualização estão sendo revisados, na medida em que estamos concluindo o processo de definição dos indicadores e instrumento de coleta de dados junto a Assistência Preparatória com a UNESCO; com previsão de conclusão para julho de 2006. Acredita-se que os ajustes já efetuados de setembro de 2005 a fevereiro de 2006, propiciarão uma operação off-line mais simples, objetiva e clara, de forma facilitar o acesso e a segurança no preenchimento e envio de dados. De outra parte, está sendo estudada e analisada a possibilidade de contratação de empresa especializada para efetuar a coleta de dados na ponta, medida que poderá tornar mais célere este processo de retificação e atualização de dados. Brasília, 21 de fevereiro de 2006 RAFAEL DE AGUIAR BARBOSA Secretário Nacional de Esporte Educacional ANEXOS MATERIAL REFERENTE A A VALIAÇÃO DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO ASSISTÊNCIA PREPARATÓRIO COM UNESCO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES/QUADRO DE RESPONSABILIDADES UNESCO E ME EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA PROCESSO DE ANÁLISE E SELEÇÃO DE PARCEIRIA NO SEGUNDO TEMPO PLANILHA DE PRÉ-ANÁLISE ORIENTAÇÕES ESTADUAIS/ONGs/PREFEITURAS PLANILHA E GRÁFICOS DE EXECUÇÃO DA AÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE NÚCLEOS DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO Por Estados - UF PLANILHA E GRÁFICOS REFERENCIAL DO INDICADOR ATUAL DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO TAXA DE ATENDIMENTO INDICADOR ATUAL SECRETARIA NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE E DO LAZER UG 180008 MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE E DO LAZER RELATÓRIO DE GESTÃO/TOMADA DE CONTAS 2005 1 – DADOS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA 1. 2. 3. 4. 5. Ministério do Esporte/Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer N.º do CNPJ: Natureza Jurídica: Vinculação Ministerial: Órgão finalístico Endereço: SAN, Qd. 03, Lt. A, 1.o. andar, Sala 1291, CEP: 70040-902, Brasília/DF, Telefone (061) 3429-6872. 6. Endereço da página institucional: www.esporte.gov.br/sndel 7. Código e nome do Órgão: 51.101 8. Norma de Criação: 9. Norma da Estrutura Orgânica: 10. Publicação no DOU do Regimento Interno: 2 – OBJETIVOS E METAS 2.1. Identificação do Programa Governamental: Esporte e Lazer da Cidade 2.2. Descrição do Programa. 2.2.1. Objetivo Geral: Promover o atendimento da demanda por Lazer da população em situação de vulnerabilidade social, na perspectiva da melhoria de sua qualidade de vida. 2.2.2. Público Alvo: Segmentos sociais em situação de vulnerabilidade social. 2.2.3. Beneficiários: Crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência e com necessidades educacionais especiais. 2.2.4.Descrição das Ações: GRUPO DE AÇÕES VINCULADAS AO PROJETO SOCIAL ESPORTE E LAZER DA CIDADE. Ação 2667 – Funcionamento de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer. Promove o desenvolvimento de atividades de esporte recreativo e de lazer para crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência e pessoas com necessidades educacionais especiais, visando garantir os direitos sociais de acesso ao esporte e ao lazer por parte da população, notadamente aquela em situação de vulnerabilidade social. Ação 5450 – Implantação e Modernização de Infra-Estrutura para Esporte recreativo e de Lazer. Busca a ocupação de espaços públicos presentes em perímetro urbano e rural, mediante construção, reforma, ampliação e provimento de equipamentos e materiais esportivos e de lazer, tais como quadras esportivas, ginásios, brinquedotecas, salas de recreação, dentre outras instalações voltadas ao atendimento das necessidades e demandas das comunidades. Oportuniza, ainda, o acesso a modelo conceitual arquitetônico de equipamento esportivo e de lazer afinado com a lógica de funcionamento dos Núcleos. Ação 8473 – Promoção de Eventos Interdisciplinares do Esporte Recreativo e do Lazer. Apóia a realização de projetos e eventos que contemplem a ocupação do tempo e espaço de lazer a partir de ações transversais que envolvam temas afetos ao meio ambiente, à educação, à cultura e à saúde, dentre outros. GRUPO DE AÇÕES CENTRADAS NO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO. Ação 2426 – Funcionamento dos Centros de Desenvolvimento de Estudos do Esporte e do Lazer (Rede CEDES). Possibilita a produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico na área do esporte – não relacionado com a dimensão do alto rendimento - e do lazer, mantendo os CEDES em universidades públicas e provendo-os dos recursos necessários à realização de estudos e pesquisas promotores do conhecimento científico desta área e fomentadores da qualificação da gestão esportiva e de lazer. Ação 3988 – Implantação e Modernização dos Centros de Desenvolvimento de Estudos do Esporte e do Lazer (Rede CEDES). Sua finalidade é a implantação e/ou reforma dos Centros de Desenvolvimento de estudos e pesquisas em esporte - não relacionado com a dimensão do alto rendimento - e lazer, viabilizando infra-estrutura necessária à produção e difusão do conhecimento que referenciem o esporte e o lazer na promoção da saúde, da qualidade de vida, da cidadania e da inclusão social. Ação 8453 – Edição e Distribuição de Material Técnico e Científico relacionado ao Esporte Recreativo e ao Lazer. Possibilita à comunidade esportiva o acesso à informação e à produção científica sobre temas relativos ao esporte recreativo e ao lazer, ampliando o acervo literário destas áreas por meio de edições e distribuição de publicações didáticas, técnicas e científicas. Ação 8497 – Concessão de Prêmio de Literatura do Esporte Recreativo e do Lazer. Promove, apóia e divulga a produção científica, tecnológica, jornalística e cultural nas áreas do esporte recreativo e do lazer, por intermédio de concursos sobre os dois temas, com conseqüente premiação e divulgação dos trabalhos selecionados por mérito, de acordo com critérios preestabelecidos por comissão especializada. Ação 2428 – Promoção de eventos Científicos e Tecnológicos voltados ao desenvolvimento de Políticas Sociais do Esporte Recreativo e do Lazer. Viabiliza a realização de eventos científicos e tecnológicos, tais como congressos, simpósios, seminários, encontros, fóruns, bem como o intercâmbio sociocultural e acadêmico em âmbito nacional e internacional, tendo por objetivo o aprimoramento das bases teóricas das políticas públicas de esporte recreativo e de lazer. As ações abaixo relacionadas vinculam-se ao Programa 0413 - Gestão das Políticas de Esporte e Lazer, estando o gerenciamento das mesmas sob a responsabilidade da SNDEL, por conta das suas afinidades com o conjunto referente ao desenvolvimento científico e tecnológico: Ação 2370 – Conferência Nacional de Esporte. Tem como finalidade a realização, de dois em dois anos, da Conferência Nacional de Esporte, envolvendo as três esferas de Governo e sociedade civil organizada, com etapas no âmbito municipal, estadual e regional, visando a elaboração e reformulação do Plano Nacional de Esporte e Lazer. Ação 3956 – Centro de Documentação e Informação do Ministério do Esporte (CEDIME). Utilizando os meios virtuais e físicos (digitalização de documentos, criação de catálogos, disponibilização de documentos e informação em formato eletrônico, e de acervos bibliográficos, entre outros) promove a difusão e socialização do conhecimento científico e tecnológico na área do esporte e do lazer. Ação 3987 – Diagnóstico da Estrutura Esportiva Brasileira. Tem a finalidade de identificar a situação atual da estrutura nacional esportiva e de lazer para subsidiar a implantação de políticas públicas neste setor. Ação 2438 – Promoção da Cooperação e do Intercâmbio Internacional. Tem o objetivo de estabelecer acordos e convênios de cooperação e de intercâmbio que consolidem e ampliem o conhecimento na área do esporte e do lazer e promovam o avanço científico e tecnológico dessas áreas no Brasil. Ação 2600 – Avaliação das Políticas Públicas e de Programas de Esporte e de Lazer. Tem a finalidade de avaliar o desempenho dos Programas do Ministério do Esporte, contribuindo para o monitoramento das Políticas Públicas de Esporte e Lazer, principalmente em nível municipal e estadual, visando a descentralização da gestão e a democratização do acesso a tais políticas. Ação 2366 – Capacitação de Gestores de Esporte e de Lazer. Tem a finalidade de elaborar e implantar programas de formação continuada dos gestores de esporte e lazer dos três níveis de governo, como também de entidades não governamentais, visando a qualificação da elaboração, execução e avaliação de políticas esportivas e de lazer. 2.3. Indicador utilizado para avaliar o desempenho do programa: 2.3.1. Denominação: Taxa de atendimento. 2.3.2. Unidade de medida: percentual 2.3.3. Índice de referência: Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD-IBGE), dados referentes às tabelas 5.2 e 7.6.1. da síntese dos indicadores de 2003. 2.3.4. Forma de Calculo: N.º de pessoas atendidas/beneficiadas no programa N.º de pessoas das famílias com renda até ½ salário mínimo per capta e sem rendimento 2.4 Metas Físicas e Financeiras previstas na Lei Orçamentária Anual 3. INDICADORES OU PARAMETROS DE GESTÃO 3.1. Não Pertinente 3.2 O indicador apontado no item 2.3 – “Taxa de Atendimento” nos permite apenas a medição de eficácia e eficiência. Quanto à efetividade só poderíamos avançar com um conjunto maior de indicadores, considerando um intervalo de tempo superior aos dois anos de desenvolvimento do programa até aqui (2004/2005) 3.3 Fórmula de Cálculo: Já apontada no item 2.3; ● Método de Medição: Relatórios trimestrais de monitoramento e Relatórios de Cumprimento de Objeto de Convênios ao final da vigência. 3.4 Responsável pelo Cálculo/Medição São os Coordenadores de ação na gestão do PPA, que lançam mão dos relatórios de monitoramento e cumprimento do objeto, provenientes dos convenentes. 4. ANÁLISE CRÍTICA DOS RESULTADOS ALCANÇADOS 4.1. Programa Esporte e Lazer da Cidade 4.1.1.Programa Gestão das Políticas de Esporte e Lazer 4.2. Indicadores É utilizado apenas o indicador de taxa de atendimento do Programa Esporte e Lazer da Cidade (Projeto Social). Já descrito no item 2.3. 4.3.Metas físicas e financeiras realizadas (Valor alcançado). 4.4. Avaliação do Resultado A aplicação do indicador "taxa de cobertura" descrito no item2.3.4 aponta para um índice de 1,29% de cobertura da população alvo. É uma taxa plenamente razoável e esperada conforme as considerações que se seguem: 1. Estatisticamente, podemos verificar a ocorrência de programas de esporte e lazer em municípios brasileiros cujos orçamentos da pasta variam de 0,5% a 1,5% do orçamento total. A taxa de cobertura dos programas, quando se verificam altos percentuais de adesão popular, mantêm-se em aproximadamente 1% da população alvo dos programas. 2. No caso do programa Esporte e Lazer da Cidade, podemos constituir apenas algumas aproximações, mas bem positivas, uma vez que do orçamento nominal da União (LOA), o percentual destinado ao Ministério do Esporte aproxima-se de 0,04%, ou seja, em 2005, na ordem de R$631 milhões. 3. No cenário da execução orçamentária ( contingenciamento ) ocorre uma situação ainda mais crítica, pois do total executado (R$153.814.059,84)* sem implantação/construção, apenas 5,58% dos recursos foram destinados ao programa, traduzindo uma distribuição interna de recursos bastante desfavorável ao Programa Esporte e Lazer da Cidade. *fonte SIAFI – 23/02/2006 Ação 2667: Funcionamento de núcleos de esporte e lazer A ação funcionamento de núcleos de esporte recreativo e de lazer do Projeto Social do Programa Esporte e Lazer da Cidade atua com recursos de ordem Nacional e de Emendas Parlamentares, voltada para o desenvolvimento de atividades de esporte recreativo e de lazer para crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e portadores de deficiência e necessidades especiais, implementada através de convênios formalizados com Estados, Municípios, Distrito Federal, IES (Instituições de Ensino Superior) e Organizações Não-governamentais. No Programa Social Esporte e Lazer da Cidade na ação/Funcionamento de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer foi prevista a meta física de 150.000 pessoas beneficiadas, com recursos financeiros na ordem de R$ 5.641.200,00 (cinco milhões, seiscentos e quarenta e um milhões e duzentos reais) na natureza de despesa (ND) custeio. Desta previsão, R$ 1.885.500,00 (hum milhão oitocentos e oitenta e cinco mil e quinhentos reais) em emendas parlamentares e R$ 3.755.700,00 (Três milhões, setecentos e cinqüenta e cinco mil e setecentos reais) para nacional. Em 2005, foram executados R$ 7.327.915 (sete milhões trezentos e vinte e sete mil novecentos e quinze reais), dos quais R$ 1.850.860,00 (hum milhão, oitocentos e cinqüenta mil e oitocentos e sessenta reais) em emendas e R$ 5.477.057,24 (cinco milhões, quatrocentos e setenta e sete mil, cinqüenta e sete reais e vinte e quatro centavos) para nacional. A diferença de valores entre a LOA-2005 e o que foi executado está no remanejamento de valores de outras ações programáticas do Programa Esporte e Lazer da Cidade. Com esses recursos executados, foram beneficiadas 631.503 mil pessoas (significando um aumento de 421% em relação à meta estabelecida) em 303 núcleos distribuídos em 102 municípios brasileiros. Importante destacar que do montante de R$ 7.327.917, tivemos R$ 2.113.948,37 (dois milhões, cento e treze mil novecentos e quinze reais) apenas empenhados em 2005 e que estão na condição de restos a pagar em 2006, referente a 08 convênios. No que diz respeito à meta física, chegamos ao universo de 112.055 (cento e doze mil e cinqüenta e cinco) pessoas inscritas em atividades sistemáticas (oficinas esportivas e culturais, permanente e rotativas), beneficiando 631.503 (seiscentos e trinta e um mil quinhentos e três) pessoas nessas atividades sistemáticas bem como em atividades assistemáticas (eventos de lazer). Tal ação oportunizou, também, a geração de 1.981 (hum mil, novecentos e oitenta e um) empregos diretos, tendo oportunizado a capacitação de 2.702 (duais mil, setecentos e duas) pessoas em 151 ações de formação. Foram realizados cerca de 1.720 (hum mil setecentos e vinte) eventos de lazer: ruas de lazer, colônias de férias, gincanas, festivais, torneios, campeonatos, passeis turísticos e etc. Cabe aqui mencionar que o Projeto Pintando a Liberdade, que concede materiais esportivos aos convênios firmados junto aos programas do Ministério do Esporte forneceu ao Programa Esporte e Lazer da Cidade em 2005 cerca de 12.275 itens esportivos, entre bolas esportivas e redes. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS: Em 38 convênios, nos 303 núcleos de esporte recreativo e de lazer, foi apresentada na meta de inscrições cerca de: 51.259 (cinqüenta e um mil, duzentos e cinqüenta e nove) crianças e adolescentes; 23.618 (vinte e três mil, seiscentos e dezoito) jovens; 18.451 (dezoito mil, quatrocentos e cinqüenta e um) adultos; 18.727 (dezoito mil, setecentos e vinte e sete) idosos e, entre todos esses segmentos; 6.354 (seis mil, trezentos e cinqüenta e quatro) pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais, totalizando 112.055 (cento e doze mil e cinqüenta e cinco) inscritos diretamente. Importante destacarmos que tratam-se de inscrições efetivas em oficinas permanentes e/ou rotativas das diversas modalidades e linguagens que o programa oferece, em horários pré-definidos. O indicador central do programa refere-se ao número de pessoas beneficiadas e, neste caso, não é possível quantificá-las por segmento. Neste sentido, e como já era esperado, o Projeto Social do Programa Esporte e Lazer da Cidade não apenas atingiu suas metas enquanto execução de seus convênios, como possibilitou a superação das mesmas, em todas as suas ações. Cabe ressaltar que este ampliação das metas físicas (entre previstas e executadas) ocorreu paralelamente a uma diminuição das metas financeiras previstas ao Programa. Portanto, tendo o Projeto Social do Programa Esporte e Lazer da Cidade dialogado e interagido localmente com outras ações de diversas políticas governamentais, possibilitando mudança nas ações apresentadas a partir do potencial cultural local, com a participação dos mais diversos setores sociais, tanto no que diz respeito à representação de segmentos (infância, juventude, adulto, idoso e Portadores de Necessidades Especiais) como de organizações sociais (movimentos organizados, associações, grupo de jovens, grupos culturais etc.) e, conseqüentemente, caminhado ao encontro das necessidades sociais a todos aqueles segmentos, principalmente daqueles mais carentes de ações sociais qualificadas, é possível concluir que o Programa alcançou uma significativa efetividade social. Ação 2428: Promoção de eventos científicos e tecnológicos voltados ao desenvolvimento do esporte recreativo e do lazer A previsão inicial de quatro eventos foi superada tendo sido realizados sete eventos. Isso foi possível a partir da determinação do ministério apoiar determinadas ações dos eventos, consideradas prioritárias para que os mesmos acontecessem, em detrimento de outras consideradas menos importantes. Dois eventos previstos não foram efetivados, pois as instituições estavam inadimplentes com órgãos estatais. Dessa forma, embora os recursos estivessem disponíveis, não foi possível o seu uso. Também não houve tempo hábil para formalização de convênios de forma a efetivar a utilização da totalidade dos recursos. Ação 3073: Modernização de núcleos de esporte recreativo e de lazer R$ 1,00 CRÉDITO EMPENHOS EMITIDOS VALORES REALIZADOS % REALIZAÇÃO FINANCEIRA 32.717.800 23.539.924 23.539.924 71,95 LEI+ META FÍSICA PRODUTO PREVISTO REALIZADO % REALIZAÇÃO Espaço Esportivo Modernizado 379 135 35,62 Fonte: SIGPLAN E SIAFI Esta ação busca garantir a acessibilidade a espaços de esporte recreativo e de lazer por meio de reformas, ampliações de instalações e de equipamentos esportivos adequados a esse tipo de atividade. Cabe Ressaltar o significativo incremento de recursos orçamentários oriundos de apresentação de emendas parlamentares, cerca de R$ 23 milhões, quando da votação da Lei no Congresso Nacional. Em virtude dos limites para movimentação e empenho estabelecidos no Decreto n.° 5.379, de 25 de fevereiro de 2005, e suas alterações posteriores, não houve a possibilidade de executar os recursos previstos na LOA de forma integral. Quanto à meta física, verifica-se uma execução da ordem de 35,62% da previsão inicial. Observa-se, desta forma, o não atendimento da meta na forma prevista, em parte motivado pelo contingenciamento dos recursos, conforme mencionado, e o aumento do custo médio das obras, reformas e ampliações, verificado em comparação com o previsto na LOA 2005. Em relação aos pagamentos efetuados, importante informar que se obedece a cronograma de desembolso previamente pactuado, além da observância da normas legais para disponibilização dos recursos financeiros, tais como, cumprimento das exigências previstas na legislação que trata das transferências voluntárias, projetos de engenharia, comprovação de propriedade do terreno, licenças ambientais, procedimentos licitatórios, entre outras. Ação 5450: Implantação de núcleos de esporte recreativo e de lazer R$ 1,00 CRÉDITO EMPENHOS EMITIDOS VALORES REALIZADOS % REALIZAÇÃO FINANCEIRA 320.769.600 187.612.284 187.612.284 58,49 LEI+ META FÍSICA PRODUTO PREVISTO REALIZADO % REALIZAÇÃO Espaço Esportivo 6.334 1.075 16,97 Implantado Fonte: SIGPLAN E SIAFI Esta ação busca a ocupação de espaços públicos, presentes em perímetro urbano e rural, mediante construções, provimento de equipamentos e materiais esportivos e de lazer, tais como quadras esportivas, ginásios, brinquedotecas, salas de recreação, dentre outras instalações voltadas ao atendimento das necessidades e demandas das comunidades. Oportuniza, ainda, o acesso a modelo conceitual arquitetônico de equipamento esportivo e de lazer afinado com a lógica de funcionamento dos Núcleos. Cabe Ressaltar o significativo incremento de recursos orçamentários oriundos de apresentação de emendas parlamentares, cerca de R$ 329 milhões, quando da votação da Lei no Congresso Nacional. Em virtude dos limites para movimentação e empenho estabelecidos no Decreto n.° 5.379, de 25 de fevereiro de 2005, e suas alterações posteriores, não houve a possibilidade de executar os recursos previstos na LOA de forma integral. Quanto à meta física, verifica-se uma execução da ordem de 17% da previsão inicial. Observa-se, desta forma, o não atendimento da meta na forma prevista, em parte motivado pelo contingenciamento dos recursos, conforme mencionado, e o aumento do custo médio das obras verificado em comparação com o previsto na LOA 2005. Em relação aos pagamentos efetuados, importante informar que se obedece a cronograma de desembolso previamente pactuado, além da observância da normas legais para disponibilização dos recursos financeiros, tais como, cumprimento das exigências previstas na legislação que trata das transferências voluntárias, projetos de engenharia, comprovação de propriedade do terreno, licenças ambientais, procedimentos licitatórios, entre outras. Ação 2426: Funcionamento de centros de desenvolvimento do esporte recreativo e do lazer – REDE CEDES No ano de 2005 fizemos um total de dez Termos de Cooperação Técnica (TCT) e convênios nesta ação. Em julho, com a Universidade Federal do Paraná realizamos convênio no total de R$ 61.632,50 (sessenta e um mil seiscentos e trinta e dois reais e cinqüenta centavos). Em setembro, com a Universidade Federal de Pelotas realizamos um TCT no total de R$ 64.632,50 (sessenta e quatro mil seiscentos e trinta e dois rerais e cinquenta centavos). Com esta mesma universidade, em dezembro, fizemos um termo aditivo ao TCT no valor de R$ 31.200,00. Em setermbro, com a Universidade Federal de Minas Gerais realizamos TCT no valor de R$ 89.880,00 (oitenta e nove mil oitocentos e oitenta reais). Em dezembro, realizamos convênio com a Universidade Estadual da Paraíba no valor de R$ 51.916,00 (cinqüenta e um mil novecentos e dezesseis reais); com a Universidade de Brasília, realizamos um TCT no valor de R$ 62.485,00 (sessenta e dois mil quatrocentos e oitenta e cinco reais); com o Centro Federal de Educação e Tecnologia do Rio Grande do Norte realizamos TCT no valor de R$ 37.846,30 (trinta e sete mil oitocentos e quarenta e seis reais e trinta centavos); com a Universidade Federal do Maranhão realizamos um TCT no valor de R$ 7.191,36 (sete mil cento e noventa e um reais e trinta e seis centavos); com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul realizamos um TCT no valor de 74.418,00 (setenta e quatro mil quatrocentos e dezoito mil reais); com a Universidade Federal de Santa Catarina realizamos um TCT no valor de R$ 108.050,00 (cento e oito mil e cinqüenta reais). Finalmente, efetivamos TCT com a Universidade Federal de Sergipe que, no entanto, não consegui empenhar os recursos. Assim, foram executados o valor total de R$ 558.516,00 (quinhentos e cinquenta e oito mil, qinhentos e dezesseis reais), com execução física de 250%. Esta meta foi possível porque foi estipulado um limite de recursos para a realização dos convênios e TCT, com o objetivo de se atingir um número maior de universidades, sem com isso comprometer os objetivos da ação. Foram utilizados os limites financeiros informados pelo ME para execução da ação. Ação 3988: Implantação de Centros de Desenvolvimento do Esporte Recreativo e do Lazer – REDE CEDES Nesta ação foram realizados nove convênios ou Termos de Cooperação Técnica, por meio de destaques tendo sido os recursos financeiros repassados no ano de 2005. Em julho, com a Universidade Federal do Paraná foi realizado convênio no valor de R$ 28.572,13 (vinte e oito mil quinhentos e setenta e dois reais e treze centavos). Em setembro, foi realizado dois TCT: um com a Universidade Federal de Minas Gerais no valor de R$ 26.982,00 (vinte e seis mil e novecentos e oitenta e dois reais), outro com a Universidade Federal de Pelotas, no valor de R$ 25.170,00 (vinte e cinco mil cento e setenta reais). Em dezembro, realizamos cinco TCT e um convênio. TCT: um com a Universidade de Brasília no valor de R$ 26.760,00 (vinte e seis mil setecentos e sessenta reais); um com a Universidade Federal do Maranhão no valor de R$ 53.016,00 (cinqüenta e três mil e dezesseis reais); um com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais); um com a Universidade Dederal do Sergipe no valor de R$ 33.700,00 (trinta e três mil e setecentos reais); um com a Universidade Federal de Santa Catarina no valor de R$ 7.723,00 (sete mil setecentos e vinte e três reais). Convênio:um com a Universidade Estadual da Paraíba no valor de R$ 38.084,00 (trinta e oito mil e oitenta e quatro centavos). No total foi executado o valor de R$ 166.819,00 (cento e sessenta e seis, oitocentos e dezenove reais ). Embora a meta fosse a implantação de dois núcleos da Rede Cedes, optou-se por limitar os gastos com recursos de capital para beneficiar um maior número de universidades. Dessa forma, nove universidades puderam ser contempladas nessa ação. Desses, três foram efetivamente implantados (UFPR, UFMG, UFPEL). Os demais estão em processo de implantação. Ação 8497: Concessão de Prêmio de Literatura do Esporte Recreativo Embora finalizados os dispositivos regulatórios, não houve disponibilidade de recursos financeiros para o lançamento do Prêmio em 2005. O Prêmio será lançado no primeiro trimestre de 2006. Ação 8453: Edição e distribuição de material técnico e cientifico relacionados ao Esporte Recreativo e ao Lazer No mês de julho de 2005 firmamos convênio com o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte para a edição e distribuição de quatro números de sua revista (Revista do Colégio Brasileiro - RBCE), totalizando 5.100 unidades. Em setembro de 2006 firmamos convênio com com a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte para edição e distribuição de seis números de sua revista (Revista Brasileira de Medicina do Esporte), totalizando 12.000 unidades. No mês de novembro efetuamos um destaque de R$ 25.000,00 para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul afim de editarem a revista do programa de pós-graduação da Escola de Educação Física denominada "Revista Movimento". Desta forma, no mês de novembro de 2005 tivemos meta física de 2500 exemplares, mas sem a contrapartida de execução financeira. Em virtude do contingenciamento de recursos, não foi possível realizar outros convênios ou Termos de Cooperação Técnica para atingir a meta de 30.000 exemplares editados e distribuídos. Ação 8473: Fomento a eventos interdisciplinares do Esporte e do Lazer A meta de dois eventos foi atingida. Obs: Embora esta ação seja de responsabilidade do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCTEC) da Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer, os recursos não foram executados por meio de convênio realizado por esse departamento. Os Convênios realizados foram: INSTITUTO EMPREENDER/DF OBJETO: Eventos esportivos no Festival Ecocultural de Revitalização do São Francisco VALOR: R$ 60.000,00 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA VALOR : R$ 90.000,00 AÇÕES DO PROGRAMA 0413 – GESTÃO DAS POLÍTICAS DE ESPORTE E LAZER 3987 – Diagnóstico da Estrutura Nacional Esportiva e de Lazer Quanto à execução financeira, foi realizada em 100%, porém há atraso na finalização e entrega dos resultados da pesquisa MUNIC – Suplemento de Esporte 2004 por parte do IBGE. A entrega está marcada para o mês de março de 2006, o que equivalerá ao alcance de 100% da meta física da ação. Ação 2366: Capacitação de Gestores de Esporte e Lazer Parte dos recursos da ação 2426 são destinados a capacitação de pessoal (agentes sociais de esporte e lazer), o que de certo modo alcança os gestores locais onde os núcleos de esporte e lazer são implantados. Porém para a potencilização de tais ações torna-se fundamental o envolvimento e a articulação com instâncias estaduais e municipais. Em 2005, tanto a ASMEL( Associação de Secretários Municipais de Esporte e Lazer ) quanto o Fórum dos Gestores Estaduais de Esporte e Lazer, passaram por mudanças em suas diretorias, dificultando a efetivação de parcerias. Já em 2006 com a realização do I Congresso Brasileiro de Informação e Documentação Esportiva e com a entrega da sistematização dos dados da pesquisa do IBGE sobre a estrutura do esporte e do lazer nos municípios e nos estados brasileiros, estaremos realizando o primeiro curso para gestores de esporte e lazer fundamentado em bases sólidas referentes à realidade brasileira. Ação 3956: Implantação do Centro de Documentação e Informação do ME – CEDIME As iniciativas em torno da implantação do CEDIME privilegiaram, em 2005, tratativas com entidades e instituições vinculadas ao campo da “gestão do conhecimento em esporte e lazer”. Tais tratavivas confluíram para a realização, em abril deste ano, do I Congresso Brasileiro de Informação e Documentação Esportiva onde buscaremos sedimentar as bases estruturantes do Sistema Nacional de Informação e Documentação Esportiva, no qual definiremos o papel a ser desempenhado pelo CEDIME, como portal governamental. Simultaneamente, articulações junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia apontam para que, em 2006, se concretize o Portal do Esporte em âmbito governamental. Ação 2600: Avaliação das Políticas Públicas e de Programas de Esporte e de Lazer. Certamente foi a ação mais comprometida quanto ao alcance de suas metas em função do contingenciamento dos recursos. No entanto, optamos por aplicar recursos na implantação e no funcionamento de novos núcleos de esporte e lazer considerando, principalmente, o fato de que o programa foi implantado em 2004, ajustado em 2005 e, em 2006, haverá um intervalo maior para estudos e avaliação, visando seu aperfeiçoamento. Ação 2438: Promoção da Cooperação e Intercâmbio Internacional Essa ação foi levada a efeitos em parceria com o Gabinete do Ministro e a Assessoria Internacional. Como atividade principal e devido à presidência da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa ser exercida por nosso ministro, efetuamos visitas a países desta comunidade nos levando à preparação de um curso básico para gestores de esporte e lazer nesses países. Os recursos para tais atividades foram destacados de outras rubricas orçamentárias. Em 2005, as dotações orçamentárias próprias desta ação estavam destinadas ao empenho de recursos para a realização do I Congresso Brasileiro de Informação e Documentação Esportiva e da Reunião do Conselho Executivo da IASI – International Association for Sports Information, no entanto, pelo ineditismo do evento e a conseqüente preparação da peça normativa, não conseguimos empenhar os recursos ao final do exercício financeiro. Assim, tais recursos foram utilizados em outras ações. 5. MEDIDAS ADOTADAS PARA SANEAR DISFUNÇÕES DETECTADAS 5.2. Não tratamos aqui de justificativas para o não alcance de metas e objetivos , pois as ações de maior vulto tiveram suas metas superadas, mas sim de elencar ajustes naturais e próprios da gestão de um programa inédito, de abrangência nacional e com forte apelo transversal. ➢ Foi identificada a necessidade de aperfeiçoamento do indicador do programa considerando aspectos de representatividade e cobertura; ➢ Foi identificada a necessidade de construir um protocolo de monitoramento em novos moldes principalmente superando os aspectos de subjetividade e preenchimento “próforma” presentes no modelo anterior; ➢ Há um forte “estrangulamento” imposto pela burocracia principalmente no que diz respeito a credenciais (documentos, certidões, declarações, etc.) exigidas aos convenentes; ➢ Por tratar-se de um programa baseado em duas áreas de atuação, ocorre um grande número de ações programáticas, e portanto detectamos a necessidade de aglutinar algumas, considerando objetivos e finalidades similares; 5.3. Medidas Implementadas e/ou a Implementar para Tratar as Causas de Insucesso ➢ Foi constituído um indicador (Taxa de Atendimento) descrito no item 2.3, utilizando-se a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio – PNAD, do IBGE; ➢ Foi instituído um protocolo de monitoramento para o Projeto Social; ➢ No que se refere aos projetos implementados através de instituições federais foi instituído um termo de cooperação visando atenuar o excesso de burocracia, surtindo um bom efeito já em 2005; ➢ A aglutinação de ações foi efetivada, conforme as recomendações do Relatório de Gestão 2005 – exercício 2004, Sigplan; ➢ Foi elaborado um manual de orientações para o Programa Esporte e Lazer da Cidade (Projeto Social) com a dupla finalidade, seja na melhoria da comunicação institucional, bem como instruir preliminarmente as propostas de implantação de núcleos de Esporte e Lazer; 5. Responsáveis pela Implementação das Medidas ➢ São os Diretores e Coordenadores Gerais em cada área de atuação do Programa 9. PROJETOS E INSTITUIÇÕES BENEFICIADOS POR RENÚNCIA FISCAL Não se trata de projetos específicos, mas de expedição de atos declaratórios de isenção de imposto de importação e IPI concedidas a produto importado sem similar nacional, (Lei nº 10.451/2002 e Lei 11.116/2005), estendida a isenção do IPI também para produto nacional. Atos Publicados: ➢03 pela Confederação Brasileira de Desporto Aquático; ➢01 pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa; ➢02 pela Confederação Brasileira de Vôlei; ➢01 pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro; ➢02 pelos atletas da Confederação Brasileira de Vela e Motor; ➢01 pela Confederação Brasileira de Ginástica; ➢01 pela Confederação Brasileira de Remo. Valor Total das Importações (2005): ......................... R$ 1.076.597,70 Por meio de parcerias governamentais e não governamentais estamos buscando fomentar a produção nacional dos produtos importados na perspectiva da substituição competitiva dessas importações. SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO UG 180009 MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO Memº nº 20/GABAR/SNEAR Brasília (DF), 16 de fevereiro de 2006 Assunto: RELATÓRIO DE GESTÃO Retrospectiva: 2005 Perspectiva: 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado do Esporte, - Terminado o exercício de 2005, e no limiar de um novo ano, elevo ao conhecimento de Vossa Excelência Relatório de Gestão onde procurei sintetizar as principais realizações da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento no ano de 2005, assim como a proposta de trabalho para o ano de 2006. RETROSPECTIVA 2005 PROGRAMA: BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO • – – – Ações com apoio financeiro O quadro a seguir contempla os convênios, termos de cooperação técnica e/ou aditivos realizados pela SNEAR no ano de 2005, cujas execuções das ações ensejaram utilização de recursos públicos alocados à área, por meio do programa acima citado. AÇÃO 09HW.0001 - Concessão de Bolsa a Atletas 00360305/0001-04 - C.E.F. (destinado ao benefício do Bolsa Atleta) 00360305/0001-04 - C.E.F. (destinado ao benefício do Bolsa Atleta) 00360305/0001-04 - C.E.F. (destinado ao benefício do Bolsa Atleta) - OBJETO: concessão, nas três ações, de 972 Bolsas a atletas 1055.0001 – Implantação de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte 34117366/0001-67 - COMITE OLIMPICO BRASILEIRO/RJ - OBJETO: Aquisição de materiais esportivos da modalidade Tênis de Mesa para a implantação do Centro de Treinamento de Alto Rendimento em Manaus/AM 153062 / 15229 – UFMG - OBJETO: Construção do Centro de Treinamento para Atletas, nas modalidades de levantamento de peso, taekwondo e esgrima 05569484/0001-08 - SECRETARIA DE ESTADO DA JUVENTUDE, ESPORTE E LAZER DO AMAZONAS – SEJEL/AM - OBJETO: Centro de Treinamento de Esporte de Alto Rendimento - Região Norte – Termo Aditivo Conv. 51/2004 17217951/0001-10 - MINAS TENIS CLUBE/MG - OBJETO: Implantação do Núcleo de Esporte de Base-Judô 17217951/0001-10 - MINAS TENIS CLUBE/MG - OBJETO: Implantação do Núcleo de Esporte de Base-Ginástica Olímpica 03803317/0001-54 - SERVICO SOCIAL DA INDUSTRIA – SESI/DF - OBJETO: Implantação do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Região Centro-Oeste, modalidades triatlhon, boxe, lutas e saltos ornamentais 1055.0006 – Implantação de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte - Implantação de Centro de Treinamento de Alto Rendimento em Campos do Jordão 45699626/0001-76 – PM DE CAMPOS DO JORDÃO/SP - OBJETO: Implantação de Centro de Treinamento de Alto Rendimento 1616.0001 – Moderniz. de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte 153114 / 15235 – UFRGS - OBJETO: Núcleo de Esportes de Base: Ginástica Olímpica 2272.0001 - Gestão e Administração do Programa - OBJETO: 2358.0001 - Funcion. de Núcleos de Categ. de Base do Esp. de Alto Rend. 00700114/0001-44 - Comitê Paraolímpico Brasileiro - OBJETO:Aquisição de 02 cadeiras de rodas TOP END especificas para o atletismo paraolímpico 00084707/0001-23 - ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DE BRASÍLIA/DF - OBJETO: Implantação do Núcleo de Esporte de Base-Esgrima 26444653/0001-53 - ASSOCIAÇÃO CENTRO DE TREINAMENTO DE EDUCACAO FÍSICA ESPECIAL – CETEFE/DF - OBJETO: Núcleo de Esporte de Base de Alto Rendimento Deficiências física, mental, auditiva e visual EMPENHO PAGO R$ 13.139.700,00 R$ 2.000.000,00 R$ 1.130.700,00 R$ 534.600,00 R$ 8.568.900,00 R$ 0,00 R$ 2.570.800,00 R$ 596.100,00 R$ 2.006.477,74 R$ 682.000,00 R$ 357.804,00 R$ 682.000,00 R$ 682.000,00 R$ 156.444,00 R$ 50.000,00 R$ 237.989,74 R$ 522.240,00 R$ 1.370.000,00 R$ 1.370.000,00 R$ 1.370.000,00 R$ 1.370.000,00 R$ 187.036,00 R$ 187.036,00 R$ 187.036,00 R$ 187.036,00 R$ 154.794,52 R$ 133.725,48 R$ 842.194,63 R$ 147.402,43 R$ 34.326,64 R$ 34.326,64 R$ 67.972,79 R$ 67.972,79 R$ 45.103,00 R$ 45.103,00 11518156/0001-85 - CLUBE ESPORTIVO SOBRE RODAS/PE - OBJETO: Núcleo de Esporte de Base de Alto Rendimento para Pessoas Portadoras de Deficiência, nas modalidades de basquete em cadeira de rodas; tênis de mesa; halterofilismo; natação e atletismo (convênio cancelado conforme D.O. de 14/02/06) 18431312/0001-15 - UBERLANDIA PREFEITURA/MG - OBJETO: Núcleo de Esporte de Base de Alto Rendimento para Pessoas Portadoras de Deficiência (convênio cancelado conforme D.O. de 14/02/06) 30963144/0001-04 - ASSOCIACAO ESPORTIVA E RECREATIVA TUBARAO/ES - OBJETO: Implantação do Núcleo de Esporte de Base-Natação 05048173/0001-01 - JUDO COM TRANQUILLINI/DF - OBJETO: Núcleo de Esporte de Base de Judô 17217951/0001-10 - MINAS TENIS CLUBE/MG - OBJETO: Execução dos testes do Programa do talento esportivo, na cidade de Belo Horizonte/MG 17217951/0001-10 - MINAS TENIS CLUBE/MG - OBJETO: Implantação do Núcleo de Esporte de Base-Judô 03803317/0001-54 - SERVICO SOCIAL DA INDUSTRIA – SESI/DF - OBJETO: Implantação do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Região Centro-Oeste, modalidades triatlhon, boxe, lutas e saltos ornamentais 2358.0002 – Funcion. de Núcleos de Categ. de Base do Esp. de Alto Rend.- Volta Redonda/RJ 2360 – Captação e Promoção de Eventos Esp. Internac. de Alto Rend. 01244377/0001-59 – Confederação Brasileira de Karatê Interestilos - OBJETO: V Campeonato Mundial – Fortaleza/Ceará 47459185/0001-60 – Confederação Brasileira de Motociclismo - OBJETO: 2ª Etp. Camp. Latino Americano de Motocross/125cc Rondônia 39174024/0001-00 - Associação Brasileira de Desportos para Amputados - OBJETO: Campeonato Mundial de Futebol pata Amputados – Niterói/RJ 29362548/0001-63 - Associação Brasileira de Desportos para Cegos - OBJETO: V Jogos Pan-americanos da Ibisa – São Paulo 2440.0001 – Promoção de Eventos Cient. e Tecnol. para o Esp. de Alto Rend. 03282347/0001-62 - FEDERAÇÃO PAULISTA DE SPORTS & FITNESS/SP - OBJETO: Forum Sports Business 43833375/0001-45 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA/SP - OBJETO: III Congresso Brasileiro de Traumatologia do Esporte 03282347/0001-62 - FEDERAÇÃO PAULISTA DE SPORTS & FITNESS/SP - OBJETO: Congresso Paulista Sports & Fitness 00172849/0001-42 – CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CLUBES/SP - OBJETO: Congresso Brasileiro de Clubes 15114/15235 – UFRGS - OBJETO: II Congresso Internacional de Treinamento da Rede Cenesp 2440.0002 – Promoção de Eventos Cient. e Tecnol. para o Esp. de Alto Rend. – Faculdade de Educação Física da UNICAMP – Estado de São Paulo 2456.0001 – Capacitação de Recursos Humanos para o Esp. de Alto Rend. R$ 30.533,40 R$ 50.000,00 R$ 47.381,00 R$ 98.869,00 R$ 55.310,80 R$ 70.000,00 R$ 342.698,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 349.995,40 R$ 349.995,40 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 68.800,00 R$ 68.800,00 R$ 99.995,40 R$ 99.995,40 R$ 91.200,00 R$ 91.200,00 R$ 479.187,69 R$ 479.187,69 R$ 29.547,64 R$ 29.547,64 R$ 41.236,00 R$ 41.236,00 R$ 52.244,05 R$ 52.244,05 R$ 143.049,00 R$ 143.049,00 R$ 213.111,00 R$ 213.111,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 281.000,00 R$ 276.500,00 74704008/0001-75 - FUNDAÇÃO DE APOIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL/RS - OBJETO: Congresso Internacional de Preparação Desportiva 00527218/0001-07 - SINDICATO DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL DO DISTRITO FEDERAL/DF - OBJETO: V Curso de Formação de Árbitros do Distrito Federal 51739050/0001-26 – CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL/SE - OBJETO: IV Encontro Nacional de Professores de Handebol 154024/15257 – FEF/FUB - OBJETO: Participação no XI Congresso Internacional de Psicologia 05152238/0001-56 - CONFEDER. BRASILEIRA DE DANÇA EM CADEIRA DE RODAS/SP - OBJETO: Curso de Capacitação de Recursos Humanos e Recrutamento de Pessoa p/ atuarem com Dança em Cadeira de Rodas 153114 / 15235 - UFRGS - OBJETO: Desenv. e Suporte da Estrutura Tec. Cient.do Projeto Esporte Brasil 154040 / 15257 – FUB/DF - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 153062 / 15229 - UFMG - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 153114 / 15235 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 78640489/0001-53 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 153031 / 15250 – UNIFESP - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 2486.0001 – Partic. de Deleg. Bras. em Comp. Intern. de Alto Rend. para PPD 00223510/0001-28 - Confederação Brasileira de Luta de Braço - OBJETO:7º Mundial de Luta de Braço para Portador de Deficiencia Física 02368353/0001-74 - Confed. Bras. de Basquetebol em Cadeira de Rodas - OBJETO:Campeonato Mundial Junior's de Basquetebol em Cadeira de Rodas 29362548/0001-63 - Associação Brasileira de Desportos para Cegos - OBJETO:V Jogos pan-Americanos da IBSA – São Paulo - 2005 2490.0001 – Partic. de Deleg. Bras. em Comp. Intern. de Alto Rendimento 00223510/0001-71 - Confederação Brasileira de Hóquei no Gelo - OBJETO: Copa do Mundo e Sul americano - Hóckey in Line Finlândia./Argentina. 00223510/0001-28 - Confederação Brasileira de Luta de Braço - OBJETO: 8º Mundial Junior e o 25º Mundial Adulto - Tókio Japão 60258563/0001-06 - Confederação Brasileira de Bicicross - OBJETO: UCI World BMX Championship – Paris/França 50082767/0001-85 - Confederação Brasileira de Culturismo e Musculação - OBJETO: World Games – Duisburg/Alemanha 02879287/0001-05 - Confederação Brasileira de Futevôlei - OBJETO: 1º Open Internacional – França R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 40.300,00 R$ 40.300,00 R$ 52.261,00 R$ 52.261,00 R$ 19.000,00 R$ 19.000,00 R$ 25.000,00 R$ 25.000,00 R$ 96.000,00 R$ 96.000,00 R$ 2.939,00 R$ 2.939,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 4.500,00 R$ 4.500,00 R$ 4.500,00 R$ 10.500,00 R$ 10.500,00 R$ 199.726,01 R$ 199.726,01 R$ 28.433,60 R$ 28.433,60 R$ 147.527,58 R$ 147.527,58 R$ 23.764,83 R$ 23.764,83 R$ 1.147.620,39 R$ 1.147.620,39 R$ 170.000,00 R$ 170.000,00 R$ 101.566,40 R$ 101.566,40 R$ 67.371,00 R$ 67.371,00 R$ 19.924,00 R$ 19.924,00 R$ 34.220,79 R$ 34.220,79 34117366/0001-67 - Comitê Olímpico Brasileiro - OBJETO: V Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – Campeonato Mundial – Luanda/Angola 65036329/0001-58 - Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação - OBJETO: Campeonato Mundial de Hóquei sobre Patins – S.José/Califórnia/USA 38895892/0001-09 - Confederação Brasileira de Tiro Prático - OBJETO: XIV Campeonato Mundial – Guayaquil - Equador 69107043/0001-77 - Confederação Brasileira de Bocha e Bolão - OBJETO: V Campeonato Mundial – Orion – USA 02995720/0001-60 - Confederação Brasileira de Surf - OBJETO: ISA`S 3nd World Surfing Games – Huntington/California 00881234/0001-95 - Confederação Brasileira de Padel - OBJETO: Campeonato Mundial de Menores – Badajoz – Espanha 110407/00001– DEORF/MD Comissão desportiva Militar do Brasil -CDMB - OBJETO: 40º Campeonato Mundial de Tiro e Campeonato Mundial de Maratona 2500.0001 – Promoção de Eventos Esportivos Nacionais de Alto Rendimento 32512501/0001-43 - Prefeitura de Volta Redonda - OBJETO:OLIMPEDE/2005 - Olimpíada da Pessoa Deficiente 153115 / 15236 – UFRJ - OBJETO: Treinamento e intercâmbio em novas técnicas de controle de dopagem 68764752/0001-62 - CONFEDERACAO BRASILEIRA DE CAPOEIRA - OBJETO: VII Fórum Nacional de Capoeira 2500.0002 – Prom. de Eventos Esp. Nac. de Alto Rend. - Campinas/SP 02872939/0001-71 - Confederação Brasileira de Hóquei no Gelo - OBJETO: Campeonato Sul-Americano de Seleções de Hochey In Line - Categoria Adulto Masculino 2500.0004 – Prom. de Eventos Esp. Nac. de Alto Rend. – Promoção do Esporte Náutico e Dinamizar o uso do Lago Paranoá – Distrito Federal 2500.0006 – Prom. de Eventos Esp. Nac. de Alto Rend. - Porto Alegre/RS 51146611/0001-83 - Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - OBJETO: XIV Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e I Congresso Internacional de Ciências do Esporte 2500.0008 – Prom. de Eventos Esp. Nac. de Alto Rend. – Apoio a eventos esportivos na Estado de Rondônia 2504.0001 – Promoção de Eventos Esportivos de Alto Rendimento para PPD 39174024/0001-00 - Associação Brasileira de Desportos para Amputados - OBJETO:IV Campeonato Brasileiro de Futebol para Amputados 05634009/0001-78 - Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico - OBJETO: III Campeonato Brasileiro de Voleibol Paraolímpico 29362548/0001-63 - Associação Brasileira de Desportos para Cegos - OBJETO: IV Jogos Brasileiros para Cegos e Deficientes Visuais 29362548/0001-63 - Associação Brasileira de Desportos para Cegos - OBJETO:Copas Brasil – 2005 de Futebol B2/B3; Xadrez; Natação e Atletismo 00949555/0001-84 - Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais - OBJETO:Campeonato Brasileiro Especial de Ginástica Rítmica e Tênis de Mesa R$ 448.861,42 R$ 448.861,42 R$ 50.401,00 R$ 50.401,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 24.208,00 R$ 24.208,00 R$ 39.819,78 R$ 39.819,78 R$ 45.000,00 R$ 45.000,00 R$ 86.248,00 R$ 86.248,00 R$ 410.020,00 R$ 410.020,00 R$ 142.020,00 R$ 142.020,00 R$ 168.000,00 R$ 168.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00 R$ 0.00 R$ 0.00 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 422.742,78 R$ 422.742,78 R$ 39.634,00 R$ 39.634,00 R$ 29.248,00 R$ 29.248,00 R$ 99.968,50 R$ 99.968,50 R$ 124.734,78 R$ 124.734,78 R$ 69.512,50 R$ 69.512,50 03501509/0001-06 - Município de Campo Grande - OBJETO: I Jogos Paradesportivos de Campo Grande 2504.0002 – IDEM 2504 - Prom. de Jogos p/ defic. em cad. de rodas 2E02.0002 – Fomento a Projetos de Esporte de Base 42498733/0001-48 - PM de Rio de Janeiro - OBJETO: Construção da Vila Olímpica Vila Isabel, Rio de Janeiro/RJ 29138278/0001-01 - PM de Nova Iguaçu/RJ - OBJETO: Construção da Vila Olímpica - Nova Iguaçu/RJ 07265256/0001-70 - Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Alagoas - OBJETO: Construção de Vila Olímpica em Maceió/AL 00394601/0001-26 - Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Distrito Federal - OBJETO: Construção de Velódromo em Brasília/DF 4641.0001 – Publicidade de Utilidade Pública - OBJETO: 8003.0001 – Avaliação de Atletas de Alto Rendimento 154040 / 15257 - FUB - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 153062 / 15229 - UFMG - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 153114 / 15235 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 78640489/0001-53 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 153031 / 15250 - UNIFESP - OBJETO: Avaliação de Atletas - Jogos Pan-americanos/2007 8005.0001 – Detecção de Talentos Esportivos 00172849/0001-42 - Confederação Brasileira de Clubes - OBJETO: Fórum de Descoberta de Talento Esportivo TOTAL 8028 – Programa Segundo Tempo *4377 – Funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional 03.803.317/0001-54 – Serviço Social da Indústria/SESI - OBJETO: II Copa SESI de Handebol 1250 – Esporte e Lazer da Cidade *5450 – Implantação de Núcleos de Esporte Recreativo e de Lazer 01.616.520/0001-96 – PM de Águas Lindas - OBJETO: Centro de Treinamento da Modalidade Atletismo (Pista de atletismo) R$ 59.645,00 R$ 59.645,00 R$ 0,00 R$ 10.030.000,00 R$ 0,00 R$ 10.030.000,00 R$ 5.000.000,00 R$ 5.000.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 1.030.000,00 R$ 1.030.000,00 R$ 100.000,00 R$ 93.537,55 R$ 144.141,84 R$ 120.121,84 R$ 16.615,10 R$ 16.615,10 R$ 12.599,03 R$ 12.599,03 R$ 16.000,00 R$ 16.000,00 R$ 24.020,00 R$ 74.907,71 R$ 74.907,71 R$ 80.000,00 R$ 80.000,00 R$ 80.000,00 R$ 80.000,00 31.424.637,00 17.340.315,57 R$ 78.247,20 R$ 78.247,20 R$ 78.247,20 R$ 78.247,20 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 * Tratam-se as duas últimas ações de projetos apoiados pela SNEAR correspondentes ao Programa Segundo Tempo e ao Programa Esporte e Lazer na Cidade. 2. Os quadros e gráficos a seguir demonstram, em valores e em percentuais, a movimentação dos recursos alocados pela SNEAR nas respectivas ações do programa BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO: DOTAÇÃO INICIAL TOTAIS R$ 13.855.000,00 CRÉDITO SUPLEMENTAR R$ 8.500.000,00 EMENDAS R$ 31.401.000,00 DOTAÇÃO AUTORIZADA R$ 53.756.000,00 Valor total das ações em cada parâmetro Dotação Inicial R$ 13.855.000,00 Crédito Suplementar R$ 8.500.000,00 Emendas R$ 31.401.000,00 Dotação Autorizada R$ 53.756.000,00 ORÇAMENTO R$ 53.756.000,00 100,00% UTILIZADO R$ 31.424.315,57 58,46% SALDO R$ 22.331.363,00 41,54% BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO - R$ 53.756.000,00 Utilizado R$ 31.424.637,00 Saldo R$ 22.331.363,00 0 7 37,0 15,5 24.6 40.3 31.4 17.3 14.0 R$ R$ R$ - % 00, 0 01 -ohn epmE PAGO %8 1,8 5- ogaP X % 28, 44 - a çner efiD EMPENHO TOTAL 84.3 21,4 3 BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO PROGRAMADO X PAGO - POR AÇÃO PROGRAMADO X PAGO - POR AÇÃO R$ 13.139.700,00 R$ 1.130.700,00R$ 13.139.700,00 09HW 09HW R$ 1.130.700,00 R$ 3.376.477,74 1055 1055 R$ 187.036,00 1616 187.036,00 R$ R$ 187.036,00 R$ 187.036,00 1616 R$ 154.794,52 2272 R$ 154.794,52 133.725,48 R$ R$ 133.725,48 R$ 842.194,63 2272 2358 2358 R$ 147.402,43 R$ 842.194,63 R$ 147.402,43 R$ 349.995,40 2360 R$ 349.995,40 R$ 349.995,40 R$ 479.187,69 2360 R$ 349.995,40 2440 R$ 479.187,69 R$ 479.187,69 R$ 479.187,69 R$ 281.000,00 2440 2456 2486 2490 2500 2504 2EO2 R$ 276.500,00 R$ 281.000,00 R$ R$ 276.500,00 199.726,01 2456 R$ 199.726,01 R$ 199.726,01 R$ 1.147.620,39 R$ 199.726,01 2486 R$ 1.147.620,39 R$ 1.147.620,39 R$ 490.020,00 R$ 1.147.620,39 2490 R$ 490.020,00 R$ 490.020,00 422.742,78 R$R$490.020,00 2500 R$ 422.742,78 R$ 422.742,78 R$ 422.742,78 2504 2EO2 R$ 100.000,00 R$ 93.537,55 4641 8003 8005 *8028.4377 2.052.000,00 R$R$3.376.477,74 R$ 2.052.000,00 R$ 10.030.000,00 R$ 10.030.000,00 R$ 10.030.000,00 R$ 10.030.000,00 R$ 100.000,00 R$ 144.141,84 R$ 93.537,55 4641 R$ 120.121,84 R$ 144.141,84 R$ 80.000,00 R$ 120.121,84 8003 R$ 80.000,00 R$ 80.000,00 R$ 78.247,00 R$ 80.000,00 8005 R$ 78.247,00 R$ 78.247,00 R$ 200.000,00 R$ 78.247,00 R$ 200.000,00 *8028.4377 *1250.5450 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 *1250.5450 Pago Programado Pago Programado BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO * ações de outros programas BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO VALORES PAGOS POR AÇÃO - % REFERENTE AO ORÇAMENTO 0,79% 0,91% 2,13% 18,66% 0,37% 0,51% 0,89% 0,65% 0,27% 0,25% 0,35% 3,82% BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO 2,10% 0,17% 0,83% 0,32% 0,22% 0,15% 09HW 1055 1616 2272 2358 2360 2440 2456 2486 2490 2500 2504 2EO2 4641 8003 8005 *8028.4377 *1250.5450 VALORES PROGRAMADOS POR AÇÃO - % REFERENTE AO ORÇAMENTO 0,37% 2,13% 0,91% 0,52% 0,79% 18,66% 0,89% 0,65% 1,57% 0,29% 0,19% 0,35% 0,27% 0,15% 6,28% 0,15% 0,37% 24,44% b) – Demais ações 09HW 1055 1616 2272 2358 2360 2440 2456 2486 2490 2500 2504 2EO2 4641 8003 8005 *8028.4377 *1250.5450 Ações que não demandaram apoio financeiro Análise / Pareceres de processos de prestação de contas Análise / Resposta a consultas, via OUVIDORIA Análise de projetos de lei Audiências Bolsa-Atleta: formulários de inscrição examinados Bolsa-Atleta: exame de inscrições parcialmente preenchidas(pendentes) Calendário Esportivo Nacional expedidos c/Ofício E-mails respondidos Entrevistas Informações técnicas Memorandos diversos Ofícios-Circulares expedidos Ofícios diversos Palestras proferidas pelo Sr. Secretário Pareceres técnicos Reuniões de trabalho com objetivos diversos Viagens à serviço 57 791 3 204 9806 2940 8000 187 9 84 228 1980 827 10 112 170 35 I. participação dos trabalhos de montagem do Fórum preparatório para a II Conferência Nacional de Esporte, buscando a definição do Sistema Nacional de Esporte, no ano de 2006; II. concepção e desenvolvimento de um modelo de atuação do ME no esporte de alto rendimento (Política Setorial para o Esporte de Alto Rendimento), considerando a visão estratégica da Política Nacional de Esporte, bem como os parâmetros oferecidos pelo cenário atual do esporte brasileiro e a visão de futuro do que se pretende para o setor, tendo como célula base o atleta e sua trajetória no esporte de alto rendimento, desde a detecção e desenvolvimento, passando pela fase de resultados de alto nível até o encerramento da carreira atlética, cuja operacionalização se dará através de várias ações disseminadas no Programa BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO, que internamente são identificadas pela denominação BRASIL CAMPEÃO; III. detecção de talentos: considerando cada fase do BRASIL CAMPEÃO e, principalmente, o gargalo que existe na base do esporte de alto rendimento brasileiro, foi desenvolvida ação de capacitação de recursos humanos para avaliar estudantes entre 7 e 14 anos, em dois momentos distintos e complementares: ➢ NA ESCOLA – durante o ano letivo. ➢ NA COMUNIDADE – em outras instituições com atividades esportivas alternativas (clubes esportivos, projetos esportivos, escolinhas esportivas, associações esportivas e outros na mesma linha). IV. edição do Calendário Esportivo Nacional, que possui o conjunto de informações sobre eventos esportivos nacionais e internacionais de diversas modalidades, visando: ➢ disponibilizar e disseminar, ao público brasileiro, as informações a respeito de eventos esportivos; ➢ contribuir para a sistematização unificada do esporte nacional de alto rendimento; e ➢ contribuir para preservação da memória do esporte brasileiro, buscando o desenvolvimento integrado e universalizado do esporte brasileiro. 3. Obedecida a metodologia aplicada para os acontecimentos do ano de 2005, passo a relatar sobre os trabalhos propostos para esta SNEAR no ano de 2006: PERSPECTIVA PLANO DE AÇÃO 2006 Este Plano de Ação é documento de ação estratégica proposta para a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, consoante com a Política Setorial de Esporte de Alto Rendimento e com a Política Nacional de Esporte do Ministério do Esporte, e prevê um conjunto de medidas a serem implantadas no ano de 2006, na área do Esporte de Alto Rendimento. O Plano, dentro do enfoque administrativo, encarado como específico para orientar as ações futuras das atividades esportivas de alto rendimento no Sistema Desportivo Nacional, é destinado a conduzir operações delimitadas pela atual conjuntura de governo. Deve atender às situações peculiares identificadas e estará, obviamente, ultrapassado quando seu objetivo geral for atingido. Entendida a Política Nacional de Esporte e a Política Setorial de Esporte de Alto Rendimento como diretivas pré-estabelecidas para orientação dos diversos níveis administrativos que se ocupam das atividades esportivas, este plano, por certo, deverá ser aceito como documento que visa a operacionalizar aquelas diretrizes, sob o ponto de vista estratégico. A sua finalidade é garantir um sentimento adequado de direção futura, uma vez que sua elaboração pressupõe o máximo conhecimento possível de fatores externos e não controláveis e de fatores internos controláveis, ou seja, a compatibilidade de recursos, valores e oportunidades existentes na ambiência externa e potenciais internos. É, portanto, o resultado de um processo decisório, dentro do quadro de referência definido pelas finalidades e políticas, sobre os objetivos do Esporte de Alto Rendimento, os recursos a serem usados para atingir esses objetivos e a estratégia que orientará a obtenção, uso e disposição desses recursos. A sua elaboração baseia-se na complementação das linhas prioritárias ditadas pelo desporto nacional e pelas estratégias regionais comuns e específicas, e a sua implantação é orientada através de ações próprias para o desenvolvimento das atividades esportivas. Acentua, por outro lado, a integração de iniciativas e processos, já em andamento, orientando para uma convergência de esforços preconizada pelas diretrizes da Política Nacional de Esporte. Em resumo, reconhecendo o papel do Esporte de Alto Rendimento como meio de cultura no processo social global, orienta a formulação e o desenvolvimento daquelas atividades nos diferentes níveis de administração, para a conjugação dos esforços que sirvam de instrumento para o aperfeiçoamento e valorização do homem. E é nessa linha que o Ministério do Esporte, por intermédio da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, atuará na implementação deste Plano, cujas ações específicas a cada fase, casadas com a proposta orçamentária ainda em análise, traduzem-se em metas abrangentes a todo o escopo do esporte de Alto Rendimento, assim refletidas nesta proposta de Plano de Ação para 2006: PROGRAMA: BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO (CONSOANTE PROPOSTA DE LEI ORÇAMENTÁRIA) Ação 1. Concessão de Bolsas a Atletas 2. Implantação e Modernização de Centros Científicos e Tecnológicos para o Esporte 3. Funcionamento de Núcleos de Categorias de Base do Esporte de Alto Rendimento 4. Capacitação de Recursos Humanos para o Esporte de Alto Rendimento 5. Promoção e Participação em Competições Internacionais de Alto Rendimento para Pessoas Portadoras de Deficiência 6. Promoção e Participação em Competições Internacionais de Alto Rendimento 7. Promoção de Eventos Esportivos Nacionais de Alto Rendimento 8. Detecção a Avaliação de Atletas de Alto Rendimento Proposta Orçamentária – 2006 R$ 13.200.000,00 R$ 3.200.000,00 R$ 1.000.000,00 R$ 1.000.000,00 R$ 700.000,00 R$ 1.500.000,00 R$ 500.000,00 R$ 1.000.000,00 DESENVOLVIMENTO: 1. AÇÃO: CONCESSÃO DE BOLSAS A ATLETAS Trata-se de ação de subvenção esportiva que objetiva beneficiar com a BolsaAtleta os atletas e paraatletas ranqueados nos níveis estudantil, nacional, internacional e olímpico que satisfizerem os critérios técnicos estipulados por Lei. Esta ação visa proporcionar aos esportistas de alto rendimento a necessária tranqüilidade financeira para o correto desenvolvimento da carreira atlética. a) Proposta orçamentária para 2006: R$ 13.200.000,00 b) Meta física: Estimativa da Quantidade de atletas a serem beneficiados 1.400 VALOR (R$) 13.200.000,00 2. AÇÃO: IMPLANTAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE CENTROS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS PARA O ESPORTE Trata-se de ação que visa permitir a implantação de mais três Centros Regionais de Treinamento de Alto Rendimento, contemplando-se assim as cinco macro-regiões do País (o Centro da Região Norte já foi instalado em Manaus-AM e o da Região Centro-Oeste está sendo instalado em Brasília/DF), proporcionando, assim, a infra-estrutura adequada ao aperfeiçoamento das potencialidades dos atletas e paraatletas, em sintonia com as características esportivas regionais. a) Proposta orçamentária para 2006: R$ 3.200.000,00 b) Meta física: N 01 02 03 04 ENTIDADE SEJEL – AM/CT REGIÃO NORTE SESI-BSB/CT REGIÃO CENTRO-OESTE SESI-BLUMENAU/CT REGIÃO SUL FEDERAÇÃO GOIANA DE TÊNIS TOTAL UF AM DF SC GO VALOR 650.000,00 600.000,00 1.500.000,00 450.000,00 3.200.000,00 3. AÇÃO: FUNCIONAMENTO DE NÚCLEOS DE CATEGORIAS DE BASE DO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO Trata-se da implantação de Núcleos de Esporte de Base (NEB), com o objetivo de desenvolver tecnicamente as modalidades esportivas de alto rendimento, com prioridade para as olímpicas e paraolímpicas, visando ao aprimoramento dos jovens talentos motores identificados e selecionados por meio do Banco de Talentos do ME. Esses NEB receberão atletas da base e deverão proporcionar-lhes contato com técnicos, melhor infra-estrutura esportiva, material esportivo de primeira linha e o contato com atletas de ponta. Esses NEB poderão ter estrutura própria ou partilhar das mesmas instalações destinadas aos Centros Regionais de Treinamento de Alto Rendimento implantados/a implantar nas cinco macro-regiões do País, onde os jovens poderão ter contato com técnicos estrangeiros. a) Proposta orçamentária para 2006: R$ 1.000.000,00 b) Meta física: N 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 ENTIDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PM DE JOÃO PESSOA ESCOLA MUNICIPAL/RJ UFGRS PM DE ARARAQUARA PRÓ-TÊNIS SETOR LESTE FEDERAÇÃO BRASILIENSE DE BOXE FEDERAÇÃO BRASILIENSE DE JIU-JITSU FEDERAÇÃO GAÚCHA DE SKATE UNIVATES E.C. PINHEIROS CENESP/UEL MBTC/CBR MODALIDADE UF LEV.PESO/ATLETISMO MG PB RJ RS SP SP SP DF DF RS RS SP PR DF ATLETISMO LUTAS/JUDÔ GINÁSTICA OLÍMPICA TÊNIS GINÁSTICA OLÍMPICA BOXE JIU-JITSU SKATE GINÁSTICA OLÍMPICA REMO ATLETISMO REMO TOTAL 85.000,00 100.000,00 45.000,00 100.000,00 100.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 100.000,00 200.000,00 125.000,00 100.000,00 100.000,00 1.305.000,00 N ENTIDADE – PPD UF 01 02 03 04 05 06 COMISSÃO JOVEM GENTE COMO A GENTE ANDE-BRASIL SEDETE/PE UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS CLUBE ESPORTIVO SOBRE RODAS PREFEITURA MUNICPAL DE UBERLÂNDIA DF DF PE AM PE MG TOTAL VALOR VALOR 50.000,00 110.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 360.000,00 4. AÇÃO: CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA O ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO Trata-se de ação que visa a realização de cursos de capacitação e aperfeiçoamento para todos os atores deste segmento esportivo, respeitando-se as especificidades e necessidades de cada caso e a fase da carreira esportiva ou técnica destes indivíduos. a) Proposta orçamentária para 2006: R$ 1.000.000,00 b) Meta física: N 01 02 03 04 05 06 07 08 ENTIDADE CBC CBHB/V ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES UFMG/FÓRUM REDE CENESP CBHB/CLÍNICAS DE APERFEIÇOAMENTO UFMG/SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE BIOMECÂNICA COB/REUNIÃO REDE CENESP E CONFEDERAÇÕES CBBoxe/CURSO DE ATUALIZAÇÃO REGIÃO NORTE USP/CONGRESSO DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA UF SP SE MG RJ MG RJ SP SP TOTAL N 01 02 ENTIDADE – PPD CONF. BRASILEIRA DE BASQUETE EM CAD. DE RODAS PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA VALOR 468.620,00 50.000,00 250.000,00 50.000,00 150.000,00 50.000,00 60.000,00 50.000,00 1.128.620,00 UF RJ RJ TOTAL VALOR 50.000,00 50.000,00 100.000,00 5. AÇÃO: PROMOÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS DE ALTO RENDIMENTO PARA PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA Trata-se de ação de apoio financeiro às entidades de administração do esporte. Mediante critérios técnicos, o Ministério do Esporte atende às solicitações encaminhadas por essas instituições, objetivando assegurar a participação em eventos esportivos internacionais. a) Proposta orçamentária para 2006: R$ 700.000,00 b) Meta física: N 01 02 03 04 05 06 07 ENTIDADE – PPD ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESP. PARA CEGOS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESP. PARA AMPUTADOS CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESP. DE SURDOS CONF. BRASILIERA DE BASQUETE EM CAD. DE RODAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESP. EM CAD. DE RODAS ASSOC. BRASILEIRA DE DESP. DE DEFICIENTES MENTAIS COMITÊ PARAOLÍMPICO BRASILEIRO TOTAL UF SP RJ SP RJ DF SP DF VALOR 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 700.000,00 6. AÇÃO: PROMOÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS DE ALTO RENDIMENTO Trata-se de ação de apoio financeiro às entidades de administração do esporte. Mediante critérios técnicos, o Ministério do Esporte atende às solicitações encaminhadas por essas instituições, objetivando assegurar a participação em eventos esportivos internacionais. a) Proposta orçamentária para 2006: R$ 1.500.000,00 b) Meta física: A – ENTIDADES FILIADAS AO COB-OLÍMPICAS N 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 ENTIDADE C. B. BADMINTON C. B. DESPORTOS NO GELO C. B. DESPORTOS NA NEVE C. B. ESGRIMA C. B. HÓQUEI NA GRAMA/INDOOR C. B. LEVANTAMENTO DE PESO C. B. LUTAS ASSOCIADAS C. B. PENTATLO MODERNO C. B. TAEKWONDO C. B. TIRO COM ARCO TOTAL - A VALOR 30.000,00 35.000,00 35.000,00 30.000,00 30.000,00 40.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,00 400.000,00 B – ENTIDADES VINCULADAS AO COB N 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 ENTIDADE C. B. BICICROSS C. B. BOLICHE C. B. CULTURISMO E MUSCULAÇÃO C. B. DESPORTOS TERRESTRES C. B. HÓQUEI E PATINAÇÃO C. B. KARATÊ C. B. KUNG FÚ C. B. MOTOCICLISMO C. B. SQUASH C. B. SURF C. B. XADREZ TOTAL-B PROPOSTA 90.000,00 80.000,00 40.000,00 50.000,00 65.000,00 50.000,00 30.000,00 40.000,00 45.000,00 40.000,00 40.000,00 620.000,00 C – ENTIDADES NÃO-OLÍMPICAS N 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 ENTIDADE A. B. BALONISMO A. B. PARAPENTE A. B. TAKRAW A. B. VÔO LIVRE C. B. BOCHA E BOLÃO C. B FUTEVÔLEI C. B. HÓQUEI NO GELO C. B. KARATÉ DE CONTATO C. B. KARATÉ INTERESTILOS C. B. KARATÉ-DÔ TRADICIONAL C. B. LUTA DE BRAÇO C. B PADEL C. B. SUMÔ C. B. TIRO PRÁTICO TOTAL – C TOTAL – A+B+C PROPOSTA 20.000,00 30.000,00 30.000,00 45.000,00 45.000,00 40.000,00 50.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00 50.000,00 30.000,00 25.000,00 25.000,00 480.000,00 1.500.000,00 D – ENTIDADE PPD N 01 02 ENTIDADE – PPD VALOR 200.000,00 200.000,00 C. B. TÊNIS ASSOCIAÇÃO NAC. DE DEPORTO PARA DEFICIENTES-ANDE 400.000,00 TOTAL 7. AÇÃO: PROMOÇÃO DE EVENTOS ESPORTIVOS NACIONAIS DE ALTO RENDIMENTO Trata-se de ação de apoio financeiro às entidades de administração do esporte. Mediante critérios técnicos, o Ministério do Esporte atende às solicitações encaminhadas por essas instituições, objetivando assegurar a participação em eventos esportivos nacionais. a) Proposta orçamentária para 2006: R$ 500.000,00 b) Meta física: N 01 02 03 ENTIDADE CENESP UPE – AVALIAÇÃO CONFEDERAÇÕES 2005 CENESP USP – AVALIAÇÃO CONFEDERAÇÕES 2005 CENESP UDESC – AVALIAÇÃO CONFEDERAÇÕES 2005 UF PE PR SC TOTAL N 01 02 03 ENTIDADE – PPD PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA FENAPAEs APAE DO RIO GRANDE DO SUL TOTAL VALOR 136.560,00 118.340,00 38.824,00 239.724,00 UF SP RJ SP VALOR 150.000,00 200.000,00 50.000,00 400.000,00 8. AÇÃO: DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO Trata-se de ação realizada nas escolas públicas em todo o País, priorizandose a faixa etária de 07 a 14 anos, utilizando-se protocolo de testes motores desenvolvido e testado cientificamente. Esta ação poderá ser ampliada, quanto maior for a quantidade de parcerias estabelecidas pelo Ministério do Esporte, envolvendo, nos níveis municipal e estadual, os órgãos de educação e esporte, bem como programas e projetos em desenvolvimento nas diversas localidades. a) Proposta orçamentária para 2006: R$ 1.000.000,00 b) Meta física: N 01 02 ENTIDADE LICITAÇÃO E ENVIO DE KITS DO TALENTO PARA ESCOLAS REDE CENESP – AVALIAÇÃO DAS CONFEDERAÇÕES UF VALOR DF 700.000,00 300.000,00 TOTAL 1.000.000,00 I – OBJETIVO GERAL - Atuar ao longo de todo o espectro esportivo de alto rendimento nacional, desde a identificação do talento motor nas escolas, até a preparação para o encerramento da carreira de atletas e paraatletas, possibilitando todas as condições ao máximo rendimento esportivo. II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Investir em mudanças quantitativas e qualitativas, organizacional do esporte de alto rendimento no Brasil; - Fomentar o esporte de base visando à prática do esporte de alto rendimento; Criar mecanismos que possibilitem, aos atletas e paraatletas, o pleno desenvolvimento de suas potencialidades atléticas; - - na estrutura Oportunizar aos atletas e paraatletas ao longo de suas carreiras esportivas, a possibilidade de capacitarem-se intelectual e profissionalmente; - - Instituir uma fonte permanente de recursos financeiros aos atletas e paraatletas, com a finalidade de proporcionar-lhes uma relativa tranqüilidade financeira; Fomentar a capacitação de recursos humanos nas áreas afins, por meio de cursos de formação e atualização; - Modernizar a infra-estrutura esportiva nacional; - Apoiar a produção científica e tecnológica e sua difusão, por meio de publicações e outros, bem como a realização de eventos técnicos e científicos de abrangência regional, nacional e internacional; - Estabelecer condições para a melhoria dos resultados das equipes brasileiras em eventos Internacionais, e; - Promover a imagem do país como forma de motivar a sociedade para a prática esportiva, proporcionando o bem estar social. III – ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO - O Ministério do Esporte, como órgão responsável pela implementação das ações do Governo Federal no segmento esportivo, estará desenvolvendo o papel de articulador e mobilizador junto aos demais parceiros federais, estaduais e municipais, as entidades de administração esportiva em todos os níveis e as instituições públicas e privadas, apresentando e detalhando este Plano de Ação para o Esporte de Alto Rendimento em 2006, formalizando e sensibilizando os apoios, construindo os alicerces para sua efetiva implementação. IV – OPERACIONALIZAÇÃO - A operacionalização encontra-se acobertada pelo Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento; - As ações de destaque serão: - Descoberta do Talento Esportivo; - Implantação de mais quatro Centros de Treinamento de Alto Rendimento; - Implantação da Bolsa Atleta; - Apoio à participação brasileira em eventos mundiais e classificatórios de atletas e paraatletas; - Lançamento do Calendário Esportivo Nacional / 2006; Implantação de núcleos de desenvolvimento esportivo de base; - Jogos da Juventude; - Projeto de apoio ao ex-atleta, entre outros; - Lançamento do Calendário Esportivo Nacional / versão 2006. - ANÁLISE DE GESTÃO Por Ricardo Avellar – Diretor de Excelência Esportiva e Promoção de Eventos A Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento executou suas ações no setor esportivo, no ano de 2005, por meio de Programa Orçamentário gerenciado nesta SNEAR: Brasil no Esporte de Alto Rendimento- 0181. Assim como no exercício de 2004, foram constatadas diferenças numéricas entre a LOA 2005, os valores orçamentários disponibilizados internamente a esta Unidade e os valores inscritos no SIGPLAN, a análise a ser desenvolvida terá como parâmetro o Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento – SIGPLAN. Esse parâmetro, mais uma vez não inviabiliza as informações, anteriormente listadas neste Relatório, considerando que foi feita, inicialmente, uma abordagem mais ligada a procedimentos administrativos; no entanto fica destacada a vulnerabilidade a que o gerente de programa está sujeito, e, por conseqüência, a Unidade Executora. As informações e a capacidade administrativa continuam pouco relacionadas com a gestão. 1. CONCEPÇÃO DE PROGRAMA Um programa é um instrumento de organização da atuação governamental. Articula conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual, visando o atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade. 2. OBJETIVO COMUM 2.1 – BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO Diminuir as disparidades de resultados entre as modalidades esportivas, melhorar o desempenho do atleta de rendimento brasileiro em competições nacionais e internacionais e promover a imagem do País no exterior BENEFICIÁRIOS Atletas de diversas modalidades esportivas de alto rendimento DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA 3.1 NOME COMPLETO E OFICIAL DO ÓRGÃO MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO 3.2 NÚMERO DO CNPJ: CNPJ Nº 02.961.362/0001-74 3.3 NATUREZA JURÍDICA: ENTIDADE PÚBLICA 3.4 VINCULAÇÃO MINISTERIAL: VINCULAÇÃO DIRETA 3.5 ENDEREÇO COMPLETO DA SEDE: ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, BLOCO “A”, 7º ANDAR, BRASÍLIA/DF CEP: 70054-900 3.6 ENDEREÇO DA PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: WWW.ESPORTE.GOV.BR 3.7 CÓDIGO E NOME DO ÓRGÃO, DAS UNIDADES GESTORAS (UGs) E GESTÕES UTILIZADAS NO SIAFI, QUANDO HOUVER: MINISTÉRIO DO ESPORTE: CÓDIGO: 51000 UNIDADES GESTORAS: SETORIAL FINANCEIRA/SPO/MINISTÉRIO DO ESPORTE: CÓDIGO: 180002 SETORIAL CONTÁBIL/MINISTÉRIO DO ESPORTE: CÓDIGO: 180003 SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO: CÓDIGO: 180009 GESTÃO: TESOURO NACIONAL - CÓDIGO: 0001 3.8 NORMA DE CRIAÇÃO E FINALIDADE DA UNIDADE JURISDICIONADA: DECRETO Nº 4.668, DE 9 DE ABRIL DE 2003 – Publicado no DO de 10/04/2003 3.9 NORMA QUE ESTABELECE A ESTRUTURA ORGÂNICA NO PERÍODO DE GESTÃO SOB EXAME DECRETO Nº 4.668, DE 9 DE ABRIL DE 2003 – Publicado no DO de 10/04/2003 3. PUBLICAÇÃO NO DOU DO REGIMENTO INTERNO OU ESTATUTO DA UNIDADE JURISDICIONADA DE QUE TRATA AS CONTAS: REGIMENTO INTERNO PORTARIA Nº 92, DE 17 DE JULHO DE 2003, PUBLICADA NO D.O. DE 12 DE FEVEREIRO DE 2003. 4. BRASIL NO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO 4. ORÇAMENTO GERAL APROVADO NA LEI ORÇAMENTÁRIA DE 2005 5. O Orçamento Geral da União aprovou para o Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento dotação inicial no valor de R$ 45.472.000,00. Foram ainda, efetivados créditos suplementares no valor de R$ 8.500.000,00, e cancelada dotação de R$ 216.000,00, ficando uma dotação total, autorizada, de R$ 53.756.000,00 (Tabela 01). Desse total, R$ 29.448.000,00 foram programados para a ação de Fomento a Projetos de Esporte de Base – 2E02, uma emenda de relatoria que foi acrescida ao programa como uma nova ação e R$ 13.200.000,00 para Concessão de Bolsa a Atletas - 09HW. Essas duas ações representam 79,33% do total autorizado para o programa, como mostra a Tabela 01. Destaca-se portanto, que o valor orçamentário original proposto representa 25,77% do valor final autorizado. TABELA 01 AÇÃO DOTAÇÃO INICIAL CRÉDITO EMENDAS SUPLEMENTAR 1.370.000,00 DOTAÇÃO AUTORIZADA 1055 3.000.000,00 1616 200.000,00 200.000,00 2272 155.000,00 155.000,00 2358 1.000.000,00 2360 350.000,00 2440 500.000,00 208.000,00 4.370.000,00 1.208.000,00 350.000,00 2E02 100.000,00 600.000,00 29.448.000,00 29.448.000,00 2456 500.000,00 500.000,00 2486 200.000,00 200.000,00 2490 1.150.000,00 1.150.000,00 2500 500.000,00 2504 500.000,00 500.000,00 4641 100.000,00 100.000,00 8003 300.000,00 300.000,00 8005 700.000,00 700.000,00 09HW TOTAIS 275.000,00 4.700.000,00 8.500.000,00 13.855.000,00 8.500.000,00 775.000,00 13.200.000,00 31.401.000,00 53.756.000,00 TABELA 02 Ações Metas Físicas Previsto 1. Avaliação de atletas de Alto Rendimento – atleta 300 avaliado -8003 2. Capacitação de Recursos Humanos para o Esp.de Alto 1.120 Rendimento – pessoa capacitada - 2456 3. Captação e promoção de Eventos Esp. Internacionais – 1 evento realizado - 2360 4. Detecção de Talentos Esportivos – atleta potencial 25.000 identificado - 8005 5. Fomento a projetos de 200.000 Esporte de Base 6. Funcionamento de Núcleos de Categorias de 864 Base – atleta beneficiado 2358 7. Gestão e Administração do Sem produto programa - 2272 Metas Financeiras Realizado% Previsto Realizado% 358 119,33 300.000, 141.019, 47,01 760 67,86 500.000, 263.265, 52,65 4 400 350.000, 348.420, 99,55 977 3,91 700.000, 80.000, 11,43 4 0 29.448.000, 10.030.000 34,06 1.607 186 1.208.000, 842.000, 69,72 155.000, 154.795, 99,87 - 8. Implantação de Centros Cient. e Tecnol. Para o esporte – centro implantado 1055 9. Modernização de Centros Cient. e Tecnol. Para o esporte – centro modernizado - 1616 10. Participação de Delegação Brasil. Em Competições Internac. – atleta apoiado - 2490 11. Participação de Delegação Brasil. em Competições Internac. Para PPD – atleta apoiado - 2486 12. Promoção de Eventos Cient. e Tecnol. Para o Esporte – evento realizado 2440 13. Promoção de Eventos Esp. Para PPD – evento realizado-2504 14. Promoção de Eventos Esport. Nacionais – evento realizado - 2500 15. Concessão de Bolsas a Atletas - 09HW 15. Publicidade de Utilidade Pública -4641 3 3 100 4.370.000, 3.376.478, 77,26 2 1 50 200.000, 184.095, 92,05 189 222 117,46 1.150.000, 1.063.350, 92,47 36 106 294,44 200.000, 183.635, 91,82 6 5 83,33 600.000, 477.086, 79,51 5 6 120 500.000, 389.764, 77,95 56 5 8,93 775.000, 477.416, 61,60 1.294 972 75,12 13.200.000, 13.139.700 99,54 - 100.000, 93.537, 93,54 53.756.000,00 31.244.560,00 Sem produto Total/média % 58,45% 4.2 INDICADORES DE GESTÃO A avaliação procura expressar por intermédio de parâmetros de relações entre variáveis, o grau de cumprimento da missão institucional, como foco da gestão que se analisa. Deste modo o impacto dos programas governamentais visam produzir ações cujas modificações, quando verificadas e avaliadas, determinam o cumprimento do objeto das mesmas, podendo ser atribuídas única e exclusivamente àquelas modalidades de intervenção estatal, de modo a produzir determinado bem ou serviço à sociedade. Com a concepção dos programas de governo, Plano Plurianual 2004-2007, foi criado um reordenamento na gestão dos gastos públicos, tendo foco nos resultados das ações. Isso fez com que o Brasil no Esporte de Alto Rendimento ficasse centrado na avaliação de sua gestão sob os aspectos físicos – financeiros e impacto nos resultados. Tendo ainda como base para esta avaliação, é considerado o Relatório de Auditoria n 160351/2004/Tomada de Contas Anual, item 5.1.2 – Eficiência dos Resultados Operacionais, no qual foi recomendado a redefinição dos indicadores referentes à eficiência e à eficácia da gestão, utilizados como parâmetros no relatório TCA/2004 desta Secretaria. Foram consideradas, ainda, as orientações provenientes do documento – Referências para composição das Informações para o Relatório de Gestão – Anexo X, do TCU. Desta maneira, para a apuração dos resultados, que possibilitaram a identificação dos indicadores, foram utilizadas informações sobre as movimentações físico- financeiras lançadas no SIGPLAN, no exercício de 2005. A partir dessa contextualização relativa aos indicadores de desempenho, tem-se a apuração dos resultados da gestão conforme a seguir: # EFICIÊNCIA : Relação entre as variáveis que integram a estimativa da receita orçamentária do programa e sua realização, considerando-se a capacidade de cobrir os custos dos insumos empregados em um determinado período de tempo para a execução dos programas de governo e de trabalho. O resultado expressa o índice de realização das receitas orçamentárias de forma individualizada e agrupada por fonte de recursos (Tabela 02). Assim, entende-se que a principal modificação no escopo da análise deve-se dar em relação ao índice de realização das receitas orçamentárias de forma individualizada e não de forma global, haja vista que a influência do dispêndio de recursos das ações não é homogenia e portanto tais discrepâncias devem ser avaliadas separadamente para se chegar ao resultado global sobre a eficiência da gestão. O grau de eficiência global da gestão do programa está relacionado à comparação entre os valores orçados na LOA/autorizados e os valores efetivamente liquidados, destacando as ações com maior poder de proporcionar modificações no cenário, ou seja, os dispêndios prioritários. Há que se considerar, também, que outros fatores influenciam o resultado em termos de eficiência da gestão, no entanto são parâmetros difíceis de atribuir valores concretos o que leva a insistência na manutenção dos parâmetros de realização de receitas orçamentárias mas com uma análise centrada na individualização e não na globalização dos resultados. Entretanto, mais uma vez, deve ser destacado que o programa não recebeu integralmente os valores constantes da lei orçamentária de 2005/autorizado, ou melhor, o gerente não obteve informações sobre os valores disponíveis para a execução do programa. Sendo assim, conforme a Tabela 02, as principais ações tiveram os seguintes índices de realização: AÇÃO PREVISTO REALIZADO % REALIZAÇÃO 5. Fomento a projetos de Esporte de Base 29.448.000, 10.030.000 34,06 15. Concessão de Bolsas a Atletas 09HW 13.200.000, 13.139.700 99,54 Desta maneira, relativisando o entendimento global por meio da análise pontual das duas principais ações do programa, em termos orçamentários/financeiros, pode-se concluir que a gestão do programa teve um índice de eficiência média de 66,8%, que representa todos os esforços alocados pela gerência para propiciar condições de demanda, condições internas de serviço, articulações internas e externas que possibilitaram este nível de execução financeira/orçamentária. # EFICÁCIA : Representa o grau de alcance das metas programadas em um determinado período de tempo. A avaliação da gestão do programa é estruturada pela ótica física da variação entre o planejado e o realizado, em cada ação, como mostra a Tabela 02. É importante ressaltar que as metas avaliadas não foram redimensionadas em função dos recursos realmente liberados, ou seja, a meta programada está em função do valor total da LOA 2005, enquanto as metas atingidas foram resultantes dos valores efetivamente liberados para o Programa. Sendo assim e considerando as observações de possíveis distorções no cumprimento das metas em várias ações do programa, será seguido o método utilizado anteriormente, analisando ações pontuais e relativisando o resultado para o global. Tendo em vista que a ação Fomento a Projetos de Esporte de Base teve sua meta inscrita indevidamente – número proposto incompatível com valor necessário para implantação, mínima, de um projeto - serão analisadas as demais ações que não apresentem distorções, nem para cima nem para baixo, na execução das metas: AÇÕES PREVISTO REALIZADO % EXECUTADO 1. Avaliação de atletas de Alto Rendimento – atleta avaliado -8003 300 358 119,33 2. Capacitação de Recursos Humanos para o Esp.de Alto Rendimento – pessoa capacitada 2456 1.120 760 67,86 4. Detecção de Talentos Esportivos – atleta potencial identificado 8005 25.000 977 3,91 8. Implantação de Centros Cient. e Tecnol. Para o esporte – centro implantado - 1055 3 3 100 9. Modernização de Centros Cient. e Tecnol. Para o esporte – centro modernizado - 1616 2 1 50 10. Participação de Delegação Brasil. Em Competições Internac. – atleta apoiado - 2490 189 222 117,46 12. Promoção de Eventos Cient. e Tecnol. Para o Esporte – evento realizado - 2440 6 5 83,33 13. Promoção de Eventos Esp. Para PPD – evento realizado-2504 5 6 120 AÇÕES PREVISTO REALIZADO % EXECUTADO 15. Concessão de Bolsas a Atletas - 09HW 1.294 972 75,12 VALOR MÉDIO - - 81,89 # EFETIVIDADE : Relação entre os resultados, com observância aos impactos, portanto referenciado a identificação das variáveis externas. Os próprios indicadores do programa dão essa resposta, na medida em que referenciam a participação brasileira nas principais competições esportivas internacionais. Dessa maneira o programa mantém o ótimo grau de efetividade porque seus indicadores são referenciados em resultados cíclicos de competições que não ocorrem todos os anos. Como em 2005 nenhum dos parâmetros para avaliação foi alterado, a análise, neste período, fica prejudicada, sendo mantido os resultados aferidos no relatório 2004(quadro abaixo). Tendo em vista a correção desta distorção, os indicadores de resultado do programa foram alterados para o exercício de 2006/2007, com intuito de se ter uma avaliação mais pontual e mais independente de outros fatores externos ao programa. TABELA 3 Indicador 1: Unidade de medida: Resultado geral no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos Índice de referência Índice apurado - 2004 52° colocado 18° colocado Indicador 2: colocação Índice Final em 2007 20° colocado Unidade de medida: Resultado geral no quadro de medalhas dos Jogos Pan Americanos Índice de referência Índice apurado - 2004 4° colocado 4° colocado Indicador 3: colocação Índice Final em 2007 3° colocado Unidade de medida: Resultado geral no quadro de medalhas dos Jogos Para Pan colocação Americanos Índice de referência 4° colocado Indicador 4: Índice apurado - 2004 2° colocado Índice Final em 2007 2° colocado Unidade de medida: Resultado geral no quadro de medalhas dos Jogos Paraolímpicos Índice de referência Índice apurado - 2004 24° colocado 14° colocado Indicador 5: colocação Índice Final em 2007 20° colocado Unidade de medida: Resultado geral no quadro de medalhas dos Jogos Sul Americanos Índice de referência Índice apurado - 2004 1° colocado Não há colocação Índice Final em 2007 1° colocado 4.3 DIFICULDADES ENFRENTADAS E ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO No decorrer do exercício de 2005, a escassez de disponibilidade e informações sobre recursos e a variabilidade do fluxo financeiro foram fatores relevantes para a gestão do Programa. A contínua dificuldade de acesso a informação sobre esses aspectos influi na implementação e na execução em determinados momentos. Uma outra dificuldade que permanece, está relacionada ao modelo de gestão de programas adotado pelo governo federal. O gerente de programas é um profissional designado pelo governo para gerenciar o programa, com a missão de articular recursos, esforços e informação, assegurando a obtenção dos resultados pretendidos. Entretanto, ele não possui autoridade para atos que resultem em emissão de empenho ou autorização de pagamento. A Tabela 02 mostra esse fato pela discrepância entre os valores planejados, em cada ação, pelo gerente de programa e os valores executados no Programa. Para melhorar o resultado dos indicadores de gestão do programa, primeiramente é necessário sistematizar o fluxo de informações financeiras, melhorar a capacidade de acompanhamento da implementação das ações do programa e formalizar a autonomia do gerente para que o planejamento físico-financeiro possa ser cumprido. Além disso, a situação organizacional encontra-se fragilizada. O Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento – DEREN teve seu principal cargo comissionado – Diretor, desviado para Ouvidoria do Ministério; as tarefas pertinentes ao projeto Bolsa Atleta continuam sob uma estrutura informal onde seu Coordenador Geral tem cargo comissionado do Departamento de Excelência Esportiva e Promoção de Eventos – DEPES e conta, apenas, com estagiários e terceirizados; O DEPES não tem coordenador Geral atuando em nenhuma das duas Coordenações Gerais, além de não ter corpo técnico suficiente para tocar grandes projetos como Núcleos de Esporte de Base, Centros de Treinamento e Descoberta do Talento Esportivo. O acompanhamento dos convênios continua com dificuldade pois falta um programa informatizado e padronizado pelo Ministério e as visitas “in loco” que não tem sido priorizadas. Mesmo com toda a situação e dificuldades acima descritas, a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento tem tentado cumprir suas responsabilidades adequando e realinhando o quadro de pessoal, assim como criando documentos e co-responsabilizando as áreas decisórias do Ministério para facilitar a gestão do programa, assim como o planejamento de execução/2006, que faz parte deste relatório. Além disso ações de indução e de articulação com parceiros externos têm a finalidade de facilitar o cumprimento das metas do programa, assim como otimizar custos. Isso tem ocorrido em grande parte das iniciativas ligadas ao projeto de Descoberta do Talento Esportivo. Com relação as distorções que ainda permanecem nos dados de execução e indicadores do programa, que têm dificultado uma análise de gestão mais objetiva, o Ministério tem feito incursões junto ao Ministério do Planejamento no sentido de ir adequando, aos poucos, as impropriedades encontradas na prática. 4.4 RESULTADOS ALCANÇADOS A despeito das diversas dificuldades encontradas, até no sentido da definição de uma metodologia adequada para aferição dos indicadores de gestão, o gerenciamento do Programa Brasil no Esporte de Alto Rendimento alcançou um indicador de eficiência global de 66,8%, que representa uma situação muito mais próxima à realidade do que o método utilizado anteriormente, pois congrega o olhar pontual mas estratégico que acaba por traduzir outros referenciais que não apresentam forma mensurável. Este número demonstra que a gestão do programa tem conseguido ser efeciente em relação aos instrumentos e as condições que tem para executar suas ações, entendendo que essa eficiência na execução orçamentária e financeira é que dará capacidade de ação concreta ao programa. Tendo tido influência negativa a execução de ação de maior índice orçamentário operacionalizada em outra unidade administrativa do Ministério. Sob o aspecto de eficácia a gestão do programa teve índice de 81,89%. O método utilizado neste relatório continua considerando as metas físicas planejadas X executadas, no entanto expurgando da análise as ações que tiveram problemas de definição de metas ou alteração de execução que fizeram com que seus resultados não representassem a realidade proposta na LOA/2005. No entanto ainda é necessário um contrôle mais rígido sobre a execução das ações, pois só assim as metas relatadas como executadas poderão ser confirmadas. Já a análise da efetividade encontra-se prejudicada para a gestão de 2005 pela própria definição dos indicadores do programa. Em 2005 não houve alteração dos indicadores lançados em 2004, o que acaba por inabilitar qualquer análise de impacto do programa. Isto já detectado anteriormente antecipou a solicitação de alteração desses indicadores para 2006/2007. Desta maneira, com todos os considerandos, a gestão do programa tem sido executada com sucesso. É certo que muitas correções deverão ser implementadas para que haja mais clareza nesse tipo de avaliação, mas o próprio processo já pressupõe que isso deva acontecer . ANDRÉ ALMEIDA CUNHA ARANTES Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento DECLARAÇÃO DA UNIDADE DE PESSOAL DECLARAÇÃO Declaramos, para os devidos fins, que o Sr. JORGE EDUARDO LEVI MATTOSO, CPF 010.118.868-47, apresentou para arquivamento a Declaração de Bens e Rendas referentes ao ano base 2004, exercício 2005: Brasília, 21 de fevereiro de 2006 ALESSANDRA RAEDER PRAXEDES E SILVA Gerente de Serviço Centralizadora de Recursos Humanos CERHU DECLARAÇÃO Declaramos, para os devidos fins, que os empregados desta CAIXA Econômica Federal, abaixo relacionados, apresentaram para arquivamento a Declaração de Bens e Rendas referentes ao ano base 2004, exercício 2005: HELOISA BARBOSA CABILÓ JOSÉ TRINDADE NETO LILIAN CRISTINA CAVALLARE VIEIRA MARIA DA CONCEIÇÃO MENEZES SIMÕES MARIA GORETTI CÉZAR AZEVEDO MARGARIDA MARIA FERREIRA DE BARROS MARLUCE DOS SANTOS LIMA MAURICIO BORGES GUIMARÃES MICHELLE TARGA BORGES SOFIA VASCONCELOS FEITOSA DE SOUZA -Mat. 333.547-4 -Mat. 531.110-1 -Mat. 570.958-8 -Mat. 654.740-3 -Mat. 043.255-0 -Mat.013.324-4 -Mat. 043.151-0 -Mat. 014.345-5 -Mat. 067.807-3 -Mat. 049.567-4 Brasília, 23 de fevereiro de 2006 ALESSANDRA RAEDER PRAXEDES E SILVA Gerente de Serviço Centralizadora de Recursos Humanos CERHU MINISTÉRIO DO ESPORTE Secretaria Executiva Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração Coordenação-Geral de Recursos Humanos DECLARAÇÃO Declaramos que os servidores relacionados no rol de responsáveis da Tomada de Contas de 2005, estão em dia com a exigência de apresentação da Declaração de Bens e Rendas de que trata a Lei nº 8.730/93, de 10 de novembro de 1993 e Instrução Normativa/TCU, nº 5, de 10 de março de 1994, referente as UG’s do Ministério do Esporte abaixo relacionadas: 180001 – Secretaria - Executiva 180002 – Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração 180004 – CGRL/SPOA/SE/ME - Condomínio 180007 – Secretaria Nacional de Esporte Educacional 180008 – Secretaria Nacional de Desenvolvimento de Esporte e de Lazer 180009 – Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento Brasília, 06 de março de 2006. LUCIENE FERNANDES DE SOUZA Coordenadora-Geral de Recursos Humanos RELATÓRIO DE CORREIÇÃO DEMONSTRATIVOS DE TCE