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Mantenedora: Centro de Educação Universitária e Desenvolvimento Profissional: CEUDESP Eng. José Liberato Barrozo Filho – Diretor Administrativo e Financeiro Eng. Julio Pinto Neto - Diretor de Infraestrutura Eng. Adolfo Marinho – Diretor Expansão Mantida: Faculdade Integrada de Grande Fortaleza: FGF Eng. José Liberato Barrozo Filho – Diretor Geral Prof. Ms. Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira – Diretor Acadêmico Editora FGF Maria Coeli Saraiva Rodrigues Taiana Cláudia Nunes Carvalho Editoração de Texto Editora FGF Capa Editora FGF Comissão Organizadora Profa Dra. Viviane Mamede Vasconcelos (Coordenadora do curso) Prof. Esp. Alisson Salatiek Ferreira de Freitas Profa. Esp. Francisca Andrea Marques de Albuquerque Profa. Esp. Poliana Noronha Barroso Comissão Científica Profa Dra Viviane Mamede Vasconcelos (Coordenadora Científica) Profa. Esp. Ana Lígia da Silva Bandeira Profa Dra. Cristina Tonin Beneli Fontanezi Profa Ms. Elis Mayre da Costa Silveira Prof. Dr. José Eduardo Ribeiro Honório Junior Profa. Ms. Julianna de Freitas Siqueira Profa. Ms. Priscila Alencar Mendes Reis Profa Ms. Vanessa Dias Realização Apoio 2|Página HORÁRIO 8:00 – 9:30 ABERTURA DO EVENTO (Auditório) 9:30 – 10:00 Auditório Beni Veras e Auditório Oswaldo Albuquerque (Videoconferência) 10:00 – 11:00 Auditório Beni Veras e Auditório Oswaldo Albuquerque (Videoconferência) 11:00 – 12:00 Auditório Beni Veras e Auditório Oswaldo Albuquerque (Videoconferência) 12:00 – 14:00 14:00 – 16:00 16:00 às 19:00 19:00 – 20:00 Auditório Beni Veras e Auditório Oswaldo Albuquerque (Videoconferência) 20:00 – 21:00 Auditório Beni Veras e Auditório Oswaldo Albuquerque (Videoconferência) 21:00 – 21:30 ATIVIDADES CIENTÍFICAS ATIVIDADES ASSISTENCIAIS PARALELAS 8:15 - Apresentação do Evento 8:45 – Representante do COREN 9:00 – Representante da Santa Casa 9:15 – Ex-aluno 9:30 – Encerramento da abertura Palestra I - NR32 Palestrante: Monalisa B. Fontoura. • Aferição de PA e Glicemia • Imunização • Distribuição de Preservativos • Sessões de educação em saúde Palestra II – Fisiologia da Resposta Sexual Humana Palestrante: Eugênio Santana Franco Palestra III – Tratamento de Feridas Palestrante: Silvana Maria Lima Braga Intervalo de Almoço Apresentação de trabalhos • Aferição de PA e Glicemia (Posters) • Imunização • Distribuição de Preservativos • Sessões de educação em saúde Avaliação dos trabalhos Palestra IV – Enfermagem em • Aferição de PA e Glicemia Hemodiálise • Distribuição de Preservativos • Sessões de educação em Palestrante: Camila Monique Bezerra saúde Ximenes • OBS: NÃO HAVERÁ IMUNIZAÇÃO NO PERÍODO Palestra V - Acionamento e DA NOITE! funcionamento do SAMU 192 Regional Fortaleza Palestrante: Cláudia Regina de Castro Lima. Premiação dos trabalhos e Encerramento do Evento 3|Página SUMÁRIO Apresentação 06 A importância do enfermeiro na prevenção do acidente biológico no ambiente de 07 saúde Os efeitos do cigarro no Sistema Respiratório 08 Os efeitos do Canabidiol em pacientes portadores de Epilepsia 09 A manipulação inadequada dos alimentos 10 Sistematização de assistência de enfermagem a uma paciente com diagnóstico de 11 placenta prévia: um estudo de caso Atuação do profissional de enfermagem frente à resistência 12 Assistência de enfermagem a uma paciente com anemia megaloblástica 13 Colecistite: um estudo de caso 14 Adenocarcinoma gástrico: um estudo de caso 15 Ações de saneamento no controle e prevenção da Dengue 16 Sistematização de assistência de enfermagem a uma paciente portadora de 17 Pneumonia Sistematização de assistência de enfermagem a um paciente portador de DPOC 18 Qualidade de vida de paciente com DPOC 19 Estudo da ação do Canabidiol em pacientes com transtorno esquizofrênico 20 Estudo de caso: Assistencia de enfermagem ao paciente com Pancreatite 21 Os efeitos do Canadibiol em pacientes portadores de epilepsia 22 Avaliação e intervenção da enfermagem nos cuidaods com pacientes portadores de 23 trauma Sistema complemento: um mediador inflamatório 24 Interações medicamentosas 25 Anomalias fetais influenciadas por fatores externos 26 Erisipela: um estudo de caso e as intervenções de enfermagem pertinentes 27 Assistência de enfermagem a paciente com Tuberculose Pulmonar 28 Miastenia grave 29 Anemia falciforme: a importância dos cuidados de enfermagem 30 Prevenção da anemia em lactantes 31 Vacinação contra Influenza 2014: um relato de experiência 32 Sífilis congênita: fatores que contribuem para sua incidência relacionado à 33 4|Página assistência de enfermagem A realização do exame preventivo do câncer do colo uterino: um relato de 34 experiência Assistência de enfermagem aos pacientes em tratamento radioterápico 35 Identificação de fatores de risco cardiovasculares em usuários de unidade básica 36 de saúde: um relato de experiência Doenças cardiovasculares versus hiperuricemia: nível de informação de usuários 37 de uma unidade de saúde de Fortaleza/CE Coagulação sanguínea 38 Diabetes Mellitus 39 Importãncia do acolhimento das mulheres na sala de ginecologia: relato de 40 experiência Cuidados de criança: relato de experiência dos discentes da FGF 41 Hipertiroidismo: uma revisão bibliográfica 42 Pielonefrite aguda: um estudo de caso 43 Sistema colinérgico 44 O uso do AVA na interatividade da construção do conhecimento por acadêmicos 45 de enfermagem Diabetes tipo 1 – Destruição das células Beta 46 Estudo de caso: Paciente com apendicite agudo e as intervenções de enfermagem 47 pertinentes O programa nacional de suplementação de vitamina A em crianças 48 A consulta de puericultura diantes do olhar da família 49 Experiência como aluno monitor da disciplina de histologa e embriologia 50 A atuaçao do enfermeiro no cuidado ao paciente com Síndrome de Down 51 Viágua: ações frente à qualidade da água para a população 52 A importância do diagnóstico de enfermagem no contexto das ações de 53 enfermagem O desenvolviemtno cognitivo de crianças com transtorno autístico 54 Aleitamento materno: orientações inseridas na prática do cuidado pré-natal pelos 55 enfermeiros Uma abordagem da visão do “ser” enfermeiro 56 Determinação dos efeitos das drogas de abuso no SNC Vigiágua: ações frente à qualidade da água para a população 57 58 5|Página APRESENTAÇÃO Por meio da Semana de Enfermagem, o curso de enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF promove o desenvolvimento de atividades, tais como: mini-cursos, palestras, oficinas, seminários, atendimentos diversos a comunidade, além de desenvolver sessões de apresentação de trabalhos acadêmicos pelos alunos na modalidade oral e pôster. A apresentação dos trabalhos é um espaço aberto para dar visibilidade às produções no âmbito da enfermagem, tornando oportuno o desenvolvimento do processo de formação autônoma do aluno, que passa a desenvolver senso crítico, tendo em vista que começa a desenvolver as habilidades de pesquisador na área da enfermagem. Coordenação de Enfermagem 6|Página A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO ACIDENTE BIOLÓGICO NO AMBIENTE DE SAÚDE Mairton Sousa Correia (1) Jéssica Maria de Lima Rodrigues (1) Antônia Ariane Sampaio de Oliveira(1) Leidiane Matias de Lima Pinheiro (1) Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2) INTRODUÇÃO: Acidentes Ocupacionais são caracterizados quando há uma exposição pelo contato direto com fluídos biológicos potencialmente contaminados e também por materiais perfuro cortantes. Diante disso surgiu a necessidade do profissional Enfermeiro desenvolver uma série de medidas preventivas para a diminuição dos riscos ocasionados mediante a exposição ocupacional dos profissionais de saúde de um modo geral. Em relação às principais dificuldades encontradas por Enfermeiros em cargos de gestão, para a prevenção de acidentes entre os trabalhadores de enfermagem, destacamse a baixa adesão dos profissionais às medidas de precauções padrão, a resistência em utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI`s), o desconhecimento dos riscos de exposição principalmente ao contato direto com o paciente. Vale ressaltar também a importância do acompanhamento desse profissional acidentado através da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) emitida pelo órgão ou entidade responsável. OBJETIVO: Identificar a multicausalidade dos acidentes ocorridos no ambiente de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, de caráter descritivo quantitativo tendo como base do banco de dados Scielo. Foram encontrados 10 artigos, entre o período de 2008 e setembro de 2013, utilizando os descritores, exposição a agentes biológicos, prevenção de acidentes biológicos, acidentes biológicos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos indicam que houve um aumento crescente nas taxas de incidência dos acidentes biológicos nas diversas áreas da saúde, tendo como causas principais: a falta de uso de EPI’s, autoconfiança excessiva por parte de alguns profissionais, capacitação técnica deficiente, falta de conhecimento das NR (Normas Regulamentadoras). Revelam-se quanto à preocupação maior com os profissionais de nível médio (auxiliares e técnicos de enfermagem), pelo fato em prestar assistência direta ao paciente, fazendo com que aumente a exposição ocupacional, causados pelo o reencape de agulhas, a falta de uso dos equipamentos de proteção individual, entre outros. O excesso da carga horária, junto com a autoconfiança são outros fatores que colaboram para o acontecimento de acidentes nas diversas áreas que abrangem o sistema de saúde. Outro fator importante é o acondicionamento e manuseio dos materiais com contaminação biológica, principalmente para resguardar a saúde dos profissionais que lidam diretamente com esses resíduos de saúde. CONCLUSÃO: Os acidentes ocupacionais são ainda frequentes no ambiente de saúde, pois não utilizam as precauções corretas, embora conheçam os riscos e as medidas de proteção existentes no ambiente de trabalho. Para reduzir a freqüência de acidentes com material biológico neste grupo de profissionais, será necessária a realização de cursos de atualização em biossegurança principalmente em ambientes hospitalares, visando aumentar o conhecimento dos profissionais sobre as medidas de precauções padrão (AZEVEDO et al/2009). 7|Página OS EFEITOS DO CIGARRO NO SISTEMA RESPIRATÓRIO Jennifer Kelly Olanda (1) Luana Kelly Texeira (2) Oscivalkia Pinheiro (3) José Alves dos Santos (4) Andreia do Nascimento (5) Gersilene Valente de Oliveira (6) INTRODUÇÃO: O tabagismo é uma das maiores causas de doenças e mortes. Esse hábito é considerado a mais importante causa de morbidade e mortalidade prematura no mundo. Alterações sobre o sistema respiratório incluem hipersecreção de muco e danos sobre a árvore traqueobrônquica pela obstrução a longo termo, bem como restrição sobre as pequenas vias aéreas com aumento na capacidade de fechamento e tendência a mudanças na relação ventilação-perfusão.O presente estudo tem como OBJETIVO: estudar os efeitos do cigarro no sistema respiratório. METODOLOGIA: o estudo foi realizado por meio de revisão bibliografica com base de dados : Scielo, Lilacs e Google acadêmico no período de março a abril de 2014, ultilizando palavras chaves: cigarro e sistema respiratório. Os dados foram analisados mediante a tecnica de revisão literária RESULTADOS E DISCUSSÃO: Estudos revelam que o uso de cigarro prejudica a imunidade humoral mediada por células, além da indução de enzimas microssomiais com elevação do metabolismo de várias drogas no sistema respiratório. Pesquisas recentes comprovam, que o tabagismo crônico leva a diminuição no transporte ciliar, sendo a tosse um fator de importância para a remoção de secreções traqueobrônquicas. Muitas substâncias encontradas no cigarro (ácido hidrociânico, acetaldeído, acroleína, formaldeído, óxidos de nitrogênio) são ciliostáticos, e ciliotóxicos. Foi confirmado cientificamente que a parada do uso do fumo diminui o volume de escarroem 50% se a abstinência for por um período superior a 6 semanas; com o passar do tempo a atividade ciliar vai retornando ao normal. CONCLUSÃO: foi constatado no presente estudo, que o dano inerente induzido pelo cigarro causa alteração anatômica e fisiológica pulmonar comprometendo as funções do sistema respiratório 8|Página OS EFEITOS DO CANABIDIOL EM PACIENTES PORTADORES DE EPILEPSIA Brena Kilvia Moura da Silva (1) Johnatan de Lima Braga (2) Gersilene Valente (2) INTRODUÇÃO: Cannabis sativa, possui seu primeiro registro em 27.000 a.C. Na década de 30, no Brasil, a maconha foi citada nos compêndios médicos e catálogos de produtos farmacêuticos. Na Cannabis sativa, elemento ativo da planta, existem mais de 80 substâncias presentes, chamadas de canabinóides. Um deles é conhecido como Tetrahidrocanabinol (THC), é o responsável pelos efeitos negativos da maconha, no entanto outro componente da maconha, o canabidiol (CBD) apresenta ação terapêutica. As crises epilépticas são definidas como manifestações clínicas que refletem disfunção temporária de um conjunto de neurônios. Dependendo da localização, as crises podem ser focais, ou seja, com início em uma região restrita do encéfalo, ou generalizada, quando as descargas se originam concomitantemente nos dois hemisférios. Ou complexas, quando há perda de consciência. OBJETIVO: Estudar os efeitos do canabidiol em pacientes portadores de epilepsia. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de revisão bibliográficas com base de dados: Science direct; Scielo e Google acadêmico. No período de março a abril utilizando palavras chaves Cannabis Sativa; Epilepsia e Canabinóides. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Muitos estudos têm chamado atenção para a Cannabis sativa, pelo seu potencial analgésico e pela sua capacidade de aliviar sintomas relacionados com doenças do sistema nervoso central. Porém, a maconha, por ser a mais popular das drogas ilegais em alguns países, gera preconceito tanto entre leigos como entre profissionais que atuam na área da saúde. Quando a maconha é fumada o seu princípio ativo percorre várias partes do corpo, inclusive o cérebro, lá ela se liga aos receptores canabinóides. Existem altas concentrações de receptores canabinóides no hipocampo, cerebelo e nos gânglios basais. Estudiosos revelaram que o Canabidiol (CBD), possui ação terapêutica, potencializando os receptores endocanabinóides contribuindo com ação neuroprotetora e não produz os efeitos indesejáveis como dependência e alucinação. Temos evidências em Ribeirão Preto do CBD agindo contra ansiedade, psicoses, esquizofrenia, convulsões e muitos outros. E não são estudos só com animais em laboratórios, são clínicos, com humanos. Também sabemos que pode ser usado no tratamento do câncer, HIV, como antiinflamatório e melhora do bem-estar em diversas doenças. Em outros estudos foi revelado que o uso de canabidiol colabora com tratamentos eficazes contra a epilepsia, que é um distúrbio cerebral causado pela predisposição permanente do cérebro em gerar crises epilépticas espontâneas, recorrentes, acompanhadas de consequências neurobiológicas, cognitivas e sociais. CONCLUSÃO: Através das análises das pesquisas constatou-se que o uso de canabidiol tem ação anticonvulsivantes por potencializar os receptores endocanabinódes no SNC contribuindo com ação neuroprotetora. (1) Acadêmica de Enfermagem (2) Professor(a)/Orientado(a) 9|Página A MANIPULAÇÃO INADEQUADA DOS ALIMENTOS Johnatan de Lima Braga (1) Mariana Gomes Martins (2) Brena Kilvia Moura da Silva (2) Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2) INTRODUÇÃO: Os alimentos podem ser originadores de diversas patologias, resultando da quantidade e dos tipos de micro-organismos que estejam presentes neles. Nos últimos anos, houve um aumento na ocorrência de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs), relacionados com a manipulação inadequada dos alimentos, principalmente em bares, lanchonetes e restaurantes. OBJETIVOS: O presente trabalho tem por objetivo mostrar a importância da manipulação de alimentos enfatizando as Boas Práticas de Manipulação para estabelecimentos alimentícios. METODOLOGIA: A pesquisa bibliográfica foi realizada na base de dados SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores “manipulação de alimentos”, Contaminação de Alimentos; e “DTAs”, publicados em português. Foram selecionados 10 artigos que abordavam a forma de manipulação inadequada dos alimentos e os riscos que podem ser gerados decorrentes dessa ação. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os artigos selecionados abordavam, as formas de manipulação dos alimentos, bem como as consequências da manipulação inadequada dos mesmos. A preocupação com a qualidade e segurança dos produtos, inicia-se na origem da matéria prima, passa pela manipulação industrial, artesanal e comercial, segue pelo transporte e completa-se nos setores de armazenamento, estocagem e exposição para a venda ao consumidor. As doenças provocadas pelo consumo de alimentos ou Doenças Transmitidas por Alimentos - DTA ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas são transmitidas ao homem por meio do alimento. Os sintomas mais freqüentes das DTA são diarréia, vômito, cólica, náusea e febre. De acordo com a Cartilha sobre Boas Práticas para serviços de alimentação, para adultos sadios, a maioria das DTA dura poucos dias e não deixa seqüelas; para as crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas doentes, as conseqüências podem ser mais graves, podendo inclusive levar à morte. Através da análise dos artigos selecionados, aferiu-se que um dos fatores determinantes da saúde é a alimentação, que isso decorre da qualidade sanitária dos alimentos e como esses são manipulados. Assim, a higiene e segurança alimentar em estabelecimentos que manipulam alimentos visa garantir uma adequada condição higiênico-sanitária dos produtos elaborados, sem oferecer riscos à saúde do consumidor. As Boas Práticas de Higiene e Manipulação e a educação continuada dos manipuladores de alimentos contribuem para a redução da incidência Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). CONCLUSÃO: A manipulação dos alimentos mostra-se como um fator que, caso não seja gerenciado e controlado, pode vir a provocar contaminações e comprometer a segurança dos alimentos, ou seja, a manipulação inadequada dos alimentos pode provocar infecções, comprometimento da imagem do estabelecimento, abertura de processos judiciais, multas e até o fechamento do estabelecimento. (1) Acadêmico(a) de Enfermagem (2) Professor(a)/Orientador(a) 10 | P á g i n a SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE PLACENTA PRÉVIA: UM ESTUDO DE CASO Denise Maria Pinheiro Lima (1) Eveliny Martins Lima (1) Djânula de Sousa Victor Lopes (2) RESUMO: A gestação é um fenômeno fisiológico, entretanto algumas gestantes podem apresentar uma evolução não satisfatória por possuírem características específicas que geram risco para elas e para o concepto. A placenta prévia (PP) é uma síndrome hemorrágica da gestação e é definida como a implantação e desenvolvimento da placenta no segmento inferior do útero. OBJETIVO: compreender o processo patológico e os cuidados realizados, pelo enfermeiro, a paciente com diagnóstico de placenta prévia. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo do tipo estudo de caso. A análise de dados foi feita de forma descritiva com base na literatura pertinente ao assunto, utilizando-se a taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) para formulação dos diagnósticos e intervenções de enfermagem. Este estudo se desenvolveu dentro dos padrões éticos de pesquisa envolvendo seres humanos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Saúde, em sua Resolução nº 466/12. RESULTADO: Chegou-se a cinco Diagnósticos de enfermagem: Risco de líquido deficiente relacionados à perda ativa de volume de líquido; Risco de infecção relacionada a procedimento invasivo; Dor aguda relacionada à agente lesivo evidenciada por expressão facial; Risco de maternidade prejudicada relacionada à gravidez não planejada e Ansiedade relacionada à mudança na função do papel, evidenciada por nervosismo. CONCLUSÃO: A PP é uma condição patológica da gestação que pode levar a morte a gestante e o concepto, se não diagnosticada e tratada de forma rápida e eficaz. A utilização do Processo de Enfermagem garante uma assistência de enfermagem humanizada e eficaz, por ser um instrumento de trabalho que alia o conhecimento científico que necessita de pensamento crítico e habilidade de tomada de decisão a uma visão holística do paciente sob nossos cuidados. Percebemos na prática, que a melhor assistência é a individualizada e humanizada, assistindo ao paciente como um ser único, respeitando as suas necessidades biopsicossociais. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF; (2) Docente do curso de graduação de enfermagem da FGF, Mestre em Saúde Publica pela FIOCRUZ 11 | P á g i n a ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM FRENTE À RESISTÊNCIA Monyque Da Silva Barreto(1) Vania Maria Dos Santos (1) Maria Cristina Bernardo de Lima (1) Natana De Lima Paiva (1) Ana Patricia André Campos (1) Francisca Taciana SousaRodrigues (2) INTRODUÇÃO: A resistência bacteriana surge de forma natural pela capacidade da bactéria de se adaptar ao ambiente. O uso de antibíoticos desordenado aumenta a aquisição de mecanismos de resistência, Com isso a importância do acompanhamento do enfermeiro no cotrole desses farmácos em meio hospitalar. OBJETIVO:Descrever o papel da enfermagem frente aos riscos da resitência bacterianae explanar os fatores que levam à resistência bacteriana aos profissionais de enfermagem. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão de literatura junto às bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO, realizada de Janeiro à Abril de 2014, a população foi composta por 78 artigos, elegendo como critérios de inclusão textos disponíveis na integra, e publicados nos últimos oito anos, e em língua portuguesa, como critérios de exclusão teses e dissertações e artigos descontextualizados dessa forma a amostra foi composta por 11 artigos, utilizando os seguintes descritores; infecção hospitalar; resistência bacteriana a drogas; antibioticos.Foram encontrados 78 artigos, mas somente 11 artigos preencheram os requisitos do objetivo do estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A habilidade bacteriana de se adaptar surge da resistência aos antibióticos, Por isso os fatores que levam ao aumento das bactérias resistentes, estão intrinsecamente ligados ao uso indevido de antibióticos no âmbito hospitalar, repercutindo em uma dificuldade mundial, e um sério problema de Saúde Pública. 5 artigos mostram que a educação dos profissionais, são importantes e que medidas de isolamento por contato para pacientes infectados/colonizados por microrganismos resistentes e a importância da enfermagem em manter hábitos como, a lavagem das mãos, utilização devida dos antibióticos como também o destino final desses medicamentos minimizam a incidência de bactérias resistentes aos antibióticos no âmbito hospitalar. CONCLUSÃO: O estudo mostra a importância do envolvimento dos profissionais da saúde, especialmente dos enfermeiros para que haja eficácia no controle da infecção hospitalar e na diminuição do aparecimento de novas cepas resistentes. (1) Acadêmicas do curso de Enfermagem da FGF e-mail: [email protected] – Telefone: 87022423 (2) Doutora e Docente do Curso de Enfermagem da FGF 12 | P á g i n a ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE COM ANEMIA MEGALOBLÁSTICA Flávia Lorenna e Silva Almeida (1) Daiana Santiago de Paula (1) Karlienny Siva Rodrigues (1) Liliane Chaves Fontoura (1) Léia Cristina de Sousa Miranda (1) Elis Mayre da Costa Silveira Martins (2) INTRODUÇÃO: Anemia Megaloblástica é uma anemia de classificação macrocítica que resulta da inibição da síntese de DNA na produção de glóbulos vermelhos. O defeito que ocorre na síntese de células vermelhas do DNA é devido à deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, podendo ocasionar algumas outras complicações e patologias. OBJETIVO: Compreender as intervenções de enfermagem em uma paciente portadora de Anemia Megaloblástica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso descritivo realizado com uma paciente com diagnóstico Anemia Megaloblástica de uma instuição pública situada em Fortaleza CE. A coleta de dados foi realizada no período que rege o mês de março de 2014, através de exames físicos, exame físico e consulta ao prontuário. A pesquisa atendeu as recomendações da Resolução 466/22. RESULTADO: L.F.M.R, 34 anos, sexo feminino,cor amarela, natural de São Paulo e proveniente de Fortaleza-Ce, solteira, com queixa principal: referindo adinamia, anorexia, náuseas e vômitos, diurese colúrica, perda poderal de 10kg em dez dias, com diagnóstico médico: DM + ITU+ Anemia Megaloblástica. Evolui consciente, orientada, humor natural, verbalizando NHB, deambula, nutrida, Dieta VO para DM, higienizada, eupnéica, normotérmica, ausculta pulmonar presença de MVU, abdome plano, timpânico a percussão e ruídos hidroaéreos presentes, oxigenação ar ambiente, pele anêmica, mucosa hiporcorada, apresenta equimose MMSS devido a várias punções e coletas laboratoriais. Sono preservado, sem sinais flogísticos, eliminações fisiológicas presentes. Aguarda transfusão de sangue. PA: 110x 60 mmHg, T: 36 C, P: 80 bpm, Fr: 16 rpm, Gilcemia 110mg/dl. CONCLUSÃO: Conclui-se que esta patologia é importante para que os profissionais de enfermagem possam ampliar e aprofundarem os conhecimentos para uma melhor assistência de enfermagem aos pacientes, prevenindo possíveis complicações. (1) Acadêmica do 8° semestre de enfermagem da FGF. (2) Elis Mayre da Costa Silveira Martins, [email protected] 13 | P á g i n a COLECISTITE: UM ESTUDO DE CASO Emanuelly Teixeira Araújo (1) Lourdes Ramayanne Correia Montenegro (1) Maria Renata Lima Verde Teixeira (1) Maria Nilcineide de Sousa Camurça (2) INTRODUÇÃO: A colecistite é caraterizada por uma inflamação aguda da vesícula biliar, ocasionando dor, hipersensibilidade e rigidez do quadrante superior direito, que pode irradiar-se para a área esternal média ou para o ombro direito, estando associada a náuseas, vômitos e sinais habituais de inflamação aguda (SMELTZER; BARE, 2012). Com isso, pode haver o desenvolvimento de empiema da vesícula biliar, que é a formação de líquido purulento na vesícula biliar. Quanto a sua epidemiologia, a colecistite atinge cerca de 10 a 20% da população adulta em países desenvolvidos. OBJETIVO: Compreender o processo patológico e elaborar uma sistematização da assistência de enfermagem ao paciente com diagnóstico de colecistite. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo exploratório de natureza qualitativa. Realizado em um hospital secundário da cidade de Fortaleza no período de março de 2014. Os dados foram coletados por análise do prontuário e os resultados apresentados de forma descritiva utilizando-se a Taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association .RESULTADOS E DISCUSSÃO: M. V. M, 47 anos, feminino, casada, natural e residente de Caucaia- Ce, ensino médio incompleto, católica, mora com dois filhos e o marido. Nega tabagismo e alcoolismo. Ao exame físico, cabelos e couro cabeludo higienizado e sem alterações; olhos simétricos; sem alterações na cavidade nasal e orofaríngea; ausência de linfadenopatia cervical; tórax: com expansibilidade pulmonar simétrica; AC: ritmo regular bulhas normofonéticas; AC:murmúrios vesiculares; abdome: globoso, ruídos hidroaéreos flácido; trato geniturinário com eliminações fisiológicas presentes sem alterações. Ausência de edema em membros. Foi submetida a uma laparatomia exploratória para comderivação biliodigestiva denominada Y de Roux. Segue em dieta zero AVP em MSD em uso de HV + ATB. Após evidenciarmos as necessidades específicas, implementamos uma sistematização com os seguintes diagnósticos e intervenções de enfermagem associadas: risco para infecção relacionado à integridade da pele prejudicada devido a ferida operatória: realização da troca do curativo da ferida operatória a cada 24 horas ou quando necessário; examinar a pele diariamente e descrever as lesões e as alterações detectadas; Ansiedade relacionada ao procedimento cirúrgico: orientação da paciente acerca de sua recuperação e período de convalescência; Dor aguda relacionada ao processo inflamatório: realizar uma avaliação abrangente da dor, quanto a sua localização, duração, frequência; CONCLUSÃO: A experiência na condução do paciente contribuiu para o aprimoramento da abordagem diagnóstica e suas respectivas intervenções para com o paciente com colecistite, promovendo um cuidado holístico durante a recuperação do paciente. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. (2) Enfermeira. Orientadora. Especialista em Saúde da Família e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. [email protected] 14 | P á g i n a ADENOCARCINOMA GÁSTRICO: UM ESTUDO DE CASO Adria Ferreira de Sousa (1) Maria Daria Soares (2) Julianna de Freitas Siqueira (3) INTRODUÇÃO: Os cânceres gástricos são, em sua maioria, adenocarcinoma podem acometer qualquer parte do estômago. Os tratamentos incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia1. OBJETIVO: Conhecer a realidade de um paciente portador de adenocarcinoma gástrico, internado em um hospital de referência terciária, em Fortaleza- CE. METODOLOGIA: Estudo descritivo, qualitativo, do tipo estudo de caso. A coleta de dados ocorreu através da consulta de prontuário, exame físico e entrevista. Os dados foram analisados com base na literatura, com auxílio da American Nursing Diagnoses- NANDA2, para identificação dos diagnósticos de enfermagem. Respeitou a resolução 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A.F.S. 64 anos, masculino, natural de Aracaju, divorciado, católico, aposentado. Histórico de dor abdominal há seis meses, seguido de melena e hiporexia. Diagnosticado com adenocarcinoma gástrico. Realizou gastrectomia e hemicolectomia. Evolui com estado geral comprometido. Consciente, orientado, dispneico, em uso de máscara de Venturi. Em dieta zero. Abdome globoso, edemaciado. Ferida operatória com presença de hiperemia e secreção serosanguinolenta. Extremidades perfundidas, presença de edema de membros inferiores. Identificados alguns diagnósticos de enfermagem: padrão respiratório ineficaz relacionado à doença atual preexistente, evidenciado pela dificuldade respiratória; nutrição desequilibrada, menos que as necessidades corporais relacionada à doença atual preexistente, evidenciado pela impossibilidade de alimentação; excesso de volume de líquido relacionado a comprometimento de mecanismos reguladores, evidenciado pela presença de edema de membros inferiores. CONCLUSÃO: É importante conhecer o paciente em sua complexidade e individualidade, para prestar uma assistência de qualidade, voltada para as necessidades de cada um. 15 | P á g i n a AÇÕES DE SANEAMENTO NO CONTROLE E PREVENÇÃO DA DENGUE Myrla Ribeiro Marques (1) Maria Amanda da Silva (1) Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2) INTRODUÇÃO: O saneamento básico tem uma grande importância para a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente e apesar disso, sua estrutura no Brasil está longe de ser adequada. Lixo, enchentes, contaminação de materiais, água sem tratamento possuem ums relação estreita com as doenças que geralmente são causadas devido a inadequada estrutura e até mesmo a falta de saneamento na população. A Dengue é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), uma das maiores doenças de interesse em saúde pública e está relacionada com a falta de estrutura de saneamento básico nas cidades. OBJETIVO: Descrever como o saneamento influencia nas ações de controle e prevenção da dengue. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo Bibliográfico, realizado por meio da busca de artigos indexados na Scientific Electronic Library Online–SCIELO. Utilizando os descritores: Dengue, Saneamento e Prevenção. Estabeleceram-se como critérios de inclusão estudos publicados na integra, em português no período de 2002 a 2013, foram obtidos 3 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Doenças como a diarréia, malária, febre tifóide e a dengue acometem as pessoas e são resultados da falta de conduta de saneamento na comunidade de acordos com RUTE et al., 2008. O Saneamento básico é um aliado para a prevenção e melhoria das condições da saúde pública tanto no Brasíl quanto no mundo, conforme (MELO, 2002). A dengue está relacionada com a maioria das doenças de interesse de saúde pública, segundo (BRASIL, 2002), é causada pela falta de saneamento básico das comunidades em que famílias com baixas condições sócio-ecônomicas vivem, pois podem contrair doenças pela falta de saneamento e pelo convívio com materiais inservíseis que servem abrigos para larvas de vetores da dengue. REIS (2013), afirma que historicamente as políticas de saúde e as ações de combate ao dengue são pautadas no controle vetorial, com atividades de campo. Entretanto, o controle do dengue deve ser multidirecionado, com ações voltadas também para o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a prevenção da disseminação do vírus. CONCLUSÃO: É necessario ampliar os investimentos em saneamento para melhorar as condições de vida e saúde das populações, especialmente aquelas que habitam áreas contaminadas ou projetos á proliferação de vetores, a exemplo da dengue. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF, [email protected],(88)99881025; (2) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF, [email protected] ; (3) Orientador(a): Docente do curso de graduação de Enfermagem FGF, Doutora em Saúde Publica – USP 16 | P á g i n a SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE PORTADORA DE PNEUMONIA Áurea Karoline Cavalcante Lira (1) Maria Amanda da Silva (1) Vanessa Dias (2) INTRODUÇÃO: A pneumonia continua sendo a maior causa de morte por doenças infecciosas no mundo, apesar de todo o avanço na área médica e social no decorrer do século e da disponibilidade de novos antibióticos. Ela é a sexta causa de morte nos EUA e a quinta no Brasil, na população idosa. OBJETIVO: Descrever a assistência de enfermagem de um paciente portador de Pneumonia. METODOLOGIA: Estudo de caso qualitativo, realizado com uma paciente com diagnóstico de Pneumonia, internada em uma instituição hospitalar pública, na cidade de Fortaleza. A coleta de dados ocorreu em Março de 2014, através de consulta ao prontuário, anamnese e exame físico. Os diagnósticos de enfermagem encontrados a partir da NANDA (North American Nursing Diagnosis Association) 2012. Foram respeitados todos os aspectos contidos na Resolução 466/12 do Código de Ética do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nesse caso foram encontrados os seguintes diagnósticos: Incontinência urinária funcional relacionada a limitações neuromusculares; Integridade da pele prejudicada relacionada a faixas etárias extremas; Dentição prejudicada relacionada a predisposição genética. CONCLUSÃO: Com este estudo adquirimos conhecimento sobre a patologia e a partir do acompanhamento da evolução da paciente percebemos o quanto é importante à assistência de enfermagem e a identificação dos diagnósticos de enfermagem, para que as intervenções sejam elaboradas e executadas conforme a necessidade clínica do paciente. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. (2) Docente do curso de graduação de enfermagem da FGF, Mestre em Saúde Publica pela UFC, Especialista em Enfermagem Clinica pela UECE. 17 | P á g i n a SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE PORTADOR DE DPOC Ana Claudia Primo Correia (1) JulianaRodrigues Teixeira (1) Rosângela Batista Braga (1) Vanessa Dias (2) INTRODUÇÃO: A Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), importante causa de morbidade e mortalidade no mundo atualmente, é descrita como uma doença progressivamente incapacitante; considerada multissistêmica, com manifestações pulmonares e extrapulmonares, essa doença compromete a tolerância ao esforço, desencadeando limitações ou incapacidades funcionais para o doente. OBJETIVO: Descrever a assistência de enfermagem de um paciente portador de DPOC e Insuficiência Respiratória. METODOLOGIA: Estudo de caso qualitativo, realizado com um paciente com diagnóstico de DPOC e Insuficiência Respiratória, internado em uma instituição hospitalar pública, na cidade de Fortaleza. A coleta de dados ocorreu em Março de 2014, através de consulta ao prontuário, anamnese e exame físico. Os diagnósticos de enfermagem encontrados a partir da NANDA (North American Nursing Diagnosis Association) 2012. Foram respeitados todos os aspectos contidos na Resolução 466/12 do Código de Ética do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nesse caso foram encontrados os seguintes diagnósticos: Troca gasosa deficiente relacionada ao desequilíbrio ventilação e perfusão evidenciada pela cianose. Eliminação ineficaz das vias aéreas relacionadas a bronco aspiração evidenciado por dispneia e tosse. Intolerância a atividade física relacionada ao aumento da fadiga evidenciado pela dispneia ao menor esforço. CONCLUSÃO: A DPOC é considerada uma doença incapacitante com uma elevada morbi-mortalidade, principalmente em pacientes tabagistas, etilistas crônicos. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF (2) Docente do curso de graduação de enfermagem da FGF, Mestre em Saúde Publica pela UFC, Especialista em Enfermagem Clinica pela UECE. 18 | P á g i n a QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTE COM DPOC Amanda de Vasconcelos Fortes (1) Elizabete Morais Queiroz (1) Nádia Raquel Freire (1) Pedrina Maryanne Barros Borges (1) Emanuelly Pereira da Silva Pedrosa (1) Elis Mayre Costa Silveira Martins (2) INTRODUÇÃO:A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) acomete 15,8% da população acima de 40 anos , prevalência considerada visivelmente alto, considerandose a morbidade e a mortalidade dela decorrentes. A DPOC pode ser caracterizada como um estado patológico onde há limitação no fluxo de ar, que não é completamente reversível. A doença tem característica irreversível e incurável e interfere de forma abrangente e complexa em todas as áreas da vida. OBJETIVO:Este estudo teve como objetivos avaliar qualidade de vida relacionada à pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) . METODOLOGIA: Estudo bibliográfico que teve como pergunta norteadora: qualidade de vida de portadores de DPOC. Como critérios de inclusão foram adotados estudos que abordassem a temática proposta pela pergunta norteadora, publicados na íntegra, em português e no período de 2003 a 2010. As buscas foram realizadas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), com o cruzamento dos descritores controlados: anemia, família, cuidado da criança. RESULTADO E DISCUSSÃO: Foram identificados 22 artigos, no entanto apenas dois os objetivos propostos. CONCLUSÃO: Esses resultados nos permitiram observar a qualidade de vida que inclui uma luta constante para superar os limites trazidos pela doença e a necessidade de controlar sentimentos que ocasiona desconfortos, além de destacar a importância do apoio da família. Nesse sentido foi possível constatar que a educação em saúde em grupos de convivência pode contribuir para melhorar a qualidade de vida de pessoas com problemas respiratórios crônicos (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. (2) Orientadora. Professora Mestre. Docente do curso de Enfermagem da FGF. [email protected] 19 | P á g i n a ESTUDO DA AÇÃO DO CANABIDIOL EM PACIENTES COM TRANSTORNO ESQUIZOFRÊNICO Jenniffer de Souza Serafim (1) Maria Milena Sousa Rodrigues (1) Anne Caroline Barros de Lima (1) Emanuel Ferreira de Araújo (1) Gabrielle Silveira Alves Sampaio (1) Gersilene Valente de Oliveira (2) INTRODUÇÃO: A esquizofrenia ou também denominados transtornos esquizofrênicos constituem um grupo de distúrbios mentais graves, sem sintomas patognomônicos, mas caracterizados por distorções do pensamento e da percepção, por inadequação e embotamento do afeto sem prejuízo na capacidade intelectual (embora ao longo do tempo possam aparecer prejuízos cognitivos). O transtorno esquizoafetivo caracteriza-se além da psicose, alterações no humor do paciente, isto é, períodos nos quais ele apresenta critérios para depressão, mania, ou episódio misto. O Canabidiol é considerado um canabinóide, componentes presentes na planta Cannabis Sativa (maconha), agindo com receptores canabinóide CB1, que encontra- se no sistema nervoso central contribuindo com ação neuroprotetora. OBJETIVO: O presente trabalho visa estudar a ação do cannabidiol em pacientes com transtorno esquizofrênico. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, através de levantamentos de artigos científicos nas bases de dados: Medline, Scielo, Capes, Lilacs e Dedalus, no período de março a abril de 2014. Utilizando palavras chaves: transtorno esquizofrênico, canabidiol e SNC. Os dados foram revisados mediante a técnica de revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os transtornos esquizofrênicos afetam aproximadamente 1% da população mundial e são responsáveis por 25% das internações psiquiátricas, as causas das esquizofrenias são ainda desconhecidas. Em relato recente de Oslo, o uso de canabidiol foi associado a melhor função neurocognitiva em pacientes com o transtorno. Há evidências também de que as alterações genéticas específicas do gene do receptor 1 de canabinóide possa atuar como um fator protetor do SNC contra a esquizofrenia. CONCLUSÃO: Estudo bibliográfico explica que o cannabidiol é extraido da Cannabis Sativa, mas não apresenta ação psicotropica, podendo potencializar os efeitos dos recepitores CB1 no SNC promovendo ação neuroprotetora em paciente com transtorno esquizofrênicos. (1) Acadêmico do curso de graduação em enfermagem 2º semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. (2) Mestre em Farmacologia UFC e Professora Orientadora da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. E-mail: [email protected] 20 | P á g i n a ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM PANCREATITE Karine Laniele Carneiro de Morais (1) Galtiele Correia Sampaio (1) Alexandra Alves Lima (1) Julianna de Freitas Siqueira (2) INTRODUÇÃO: A principal doença associada ao pâncreas exógeno é a pancreatite, podendo apresentar-se em formas aguda e crônica. A necrose do pâncreas ocorre em 20 a 30% do total das pancreatites. A incidência mundial é de 5 a 80 casos por 100.000 habitantes. (GOMES, 2012). OBJETIVO: Realizar estudo de caso com um paciente diagnosticado com pancreatite necro-hemorrágica. METODOLOGIA: Estudo qualitativo do tipo estudo de caso. Realizado em um hospital terciário, em FortalezaCE, no período de março de 2014. A coleta dos dados foi realizada a partir do processo de enfermagem que engloba histórico, exame físico, prontuário e o relato do paciente. A Análise de dados foi realizada com auxílio da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) para formulação dos diagnósticos e intervenções de enfermagem. Respeitou-se a Resolução 466/2012. RESULTADOS E DISCUSSÃO: F.L.B., feminina, 53 anos, solteira, residente em Fortaleza. Procurou um hospital com dores abdominais acompanhada por náuseas e vômitos em 2013, onde ficou internada por três dias diagnosticada de cálculo biliar. Recebeu alta, porém a dor permaneceu. Em 2014, foi admitida e diagnosticada com pancreatite necro-hemorrágica. Evoluía consciente, orientada, referindo dor abdominal, bastante apreensiva, relatando desejo de ir embora. Eupnéia, com suporte de oxigênio por máscara de Venturi. Taquicárdica, normotensa, sem suporte vasoativo. Em dieta zero, em uso de NPT. Abdome distendido. Diurese por sonda vesical, bom débito. Extremidades perfundidas, sem edema. Em uso de cateter central. Os diagnósticos de enfermagem e, respectivas intervenções, foram: Dor aguda relacionada à infecção, evidenciada pelo relato verbal: Administrar medicamentos analgésicos conforme prescrição; observar sinais de dor; Ansiedade relacionada ao estado de saúde, evidenciado por apreensão da paciente: realizar escuta ativa; oferecer apoio psicológico. Risco de volume de líquido deficiente, relacionado à restrição de ingestão de líquidos pela via oral: realizar balanço hídrico rigoroso, Administrar reposição de líquidos e eletrólitos conforme prescrição. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou identificar as necessidades de cuidados e intervenções de enfermagem ao paciente com pancreatite. É importante conhecer os diagnósticos e as prescrições de enfermagem específicas, para assim realizar avaliações direcionadas às necessidades individuais dos pacientes, resultando na melhoria da sua condição de saúde e recuperação mais rápida. 21 | P á g i n a OS EFEITOS DO CANABIDIOL EM PACIENTES PORTADORES DE EPILEPSIA Johnatan de Lima Braga (1) Brena Kilvia Moura da Silva (1) Gersilene Valente de Oliveira (2) INTRODUÇÃO: Cannabis sativa possui seu primeiro registro em 27.000 a.C. Na década de 30, no Brasil, a maconha foi citada nos compêndios médicos e catálogos de produtos farmacêuticos. Na Cannabis sativa, elemento ativo da planta, existem mais de 80 substâncias presentes, chamadas de canabinóides. Um deles é conhecido como Tetrahidrocanabinol (THC), é o responsável pelos efeitos negativos da maconha, no entanto outro componente da maconha, o canabidiol (CBD) apresenta ação terapêutica. As crises epilépticas são definidas como manifestações clínicas que refletem disfunção temporária de um conjunto de neurônios. Dependendo da localização, as crises podem ser focais, ou seja, com início em uma região restrita do encéfalo, ou generalizada, quando as descargas se originam concomitantemente nos dois hemisférios. Ou complexas, quando há perda de consciência. OBJETIVO: Estudar os efeitos do canabidiol em pacientes portadores de epilepsia. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de revisão bibliográficas com base de dados: Science direct; Scielo e Google acadêmico. No período de março a abril de 2014, utilizando palavras chaves Cannabis Sativa; Epilepsia e Canabinóides. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Muitos estudos têm chamado atenção para a Cannabis sativa, pelo seu potencial analgésico e pela sua capacidade de aliviar sintomas relacionados com doenças do sistema nervoso central. Porém, a maconha, por ser a mais popular das drogas ilegais em alguns países, gera preconceito tanto entre leigos como entre profissionais que atuam na área da saúde. Quando a maconha é fumada o seu princípio ativo percorre várias partes do corpo, inclusive o cérebro, lá ela se liga aos receptores canabinóides. Existem altas concentrações de receptores canabinóides no hipocampo, cerebelo e nos gânglios basais. Estudiosos revelaram que o Canabidiol (CBD), possui ação terapêutica, potencializando os receptores endocanabinóides contribuindo com ação neuroprotetora e não produz os efeitos indesejáveis como dependência e alucinação. Temos evidências em Ribeirão Preto do CBD agindo contra ansiedade, psicoses, esquizofrenia, convulsões e muitos outros. E não são estudos só com animais em laboratórios, são clínicos, com humanos. Também sabemos que pode ser usado no tratamento do câncer, HIV, como antiinflamatório e melhora do bem-estar em diversas doenças. Em outros estudos foi revelado que o uso de canabidiol colabora com tratamentos eficazes contra a epilepsia, que é um distúrbio cerebral causado pela predisposição permanente do cérebro em gerar crises epilépticas espontâneas, recorrentes, acompanhadas de consequências neurobiológicas, cognitivas e sociais. CONCLUSÃO: Através das análises das pesquisas constatou-se que o uso de canabidiol tem ação anticonvulsivante por potencializar os receptores endocanabinódes no SNC contribuindo com ação neuroprotetora. (1) Acadêmica de graduação em enfermagem 2º semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. (2) Mestre em Farmacologia UFC e Professora Orientadora da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. E-mail: [email protected] 22 | P á g i n a AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO DA ENFERMAGEM NOS CUIDADOS COM PACIENTES PORTADORES DE TRAUMA Heloisa Sousa Oliveira (1) Francisca Daiane Sousa Almeida (1) Gersilene Valente de Oliveira (2) Trauma Raquimedular (TRM) é uma lesão traumática, caracterizada por um conjunto de situações que acarretam comprometimento da função da medula espinal em graus variados de extensão. Dentre as causa mais freqüentes estão os acidentes automobilísticos, quedas, mergulhos e ferimentos por arma de fogo. Os sintomas ocorrem de acordo com o nível da lesão, a extensão e o tempo do acometimento podendo o paciente apresentar mudanças nas funções fisiológicas representadas por alterações respiratórias, vasculares, urinárias, intestinais e músculo-esqueléticas. Neste contexto, o presente estudo teve por OBJETIVO: Estudar avaliação e intervenção da enfermagem nos cuidados de pacientes portadores TRM. METODOLOGIA:O estudo foi realizado por meio de uma revisão literária nas bases de dados: Scielo, Google acadêmico e Bireme. No período de março e abril de 2014, utilizando palavras chaves: TRM; cuidados e intervenções de enfermagem. Os dados foram analisados mediante a técnica de revisão.RESULTADOS E DISCUSSÕES: Estudiosos relatam que o TRM é a maior causa de morbidade e mortalidade entre adultos jovens, na faixa etária de 18 a 35 anos com proporção de quatro homens para uma mulher, em que acidente automobilístico, queda e violência são as principais causas (VILLA TCS, 2001). As intervenções de enfermagem aqui apresentadas e sugeridas não trazem de volta os movimentos perdidos, mas permitem a convivência com a incapacidade de maneira digna além de intervir na prevenção e promoção da saude.( DOENGES ME, 1999). Pesquisas revelam a importante do antro domiciliar ao paciente, pois é preciso dispor de cuidador pessoal, que pode ser um membro da família ou uma pessoa contratada para tal função. Existem Peculiaridades da lesão medular que requerem cuidados especiais para evitar alterações fisiologicas, tais como: Complicações respiratórias, alterações vasculares, regulação térmica, função sexual, disfunção gastrointestinal e vesical. O inevitável comprometimento da estrutura da pele está no grupo das complicações mais frequentes na pessoa com lesão medular, por surgir como resultado do repouso prolongado no leito ou permanência por longo período na mesma posição. CONCLUSÃO: Trauma Raquimedular tem índices consideráveis em todo o mundo, sendo que no Brasil, as estimativas aumentam a cada ano acometendo a população jovem e masculina. Assim as intervenções e cuidados da enfermagem tem grande importancia na recuperação dos indivíduos com lesão medular permitindo a convivência com a incapacidade de maneira digna e com melhor qualidade de vida. (1) Acadêmica de graduação em enfermagem 2º semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. (2) Mestre em Farmacologia UFC e Professora Orientadora da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. E-mail: [email protected] 23 | P á g i n a SISTEMA COMPLEMENTO: UM MEDIADOR INFLAMATÓRIO Antônia de Maria Viana Torres (1) Roberta Cristhiene Costa do Nascimento (1) Fernanda Ferreira da Silva (1) Kaline Domingos da Silva(1) Cristina Tonin Beneli Fontanezi (2) INTRODUÇÃO: O sistema complemento (SC) é o principal mediador humoral do processo inflamatório junto aos anticorpos. Está constituído por um conjunto de proteínas, tanto solúveis no plasma como expressas na membrana celular, e é ativado por três vias: a clássica, a alternativa e lectina. OBJETIVOS: Conceituar o Sistema Complemento e explicar sua relação com a inflamação. METODOLOGIA: pesquisa do tipo revisão bibliográfica no banco de dados da Scielo, realizada entre os meses de março e abril de 2014, com descritores: sistema complemento. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 3 artigos, o SC contribui ainda para a inflamação e dano tecidual em doenças neurodegenerativas e auto-imunes, especialmente com manifestações renais e dermatológicas, assim como na injúria isquêmica e reperfusão, ou ainda em situações de choque. As deficiências do complemento relacionadas com o aumento de susceptibilidade a infecções envolvem diversos componentes. A deficiência de C3 compromete as atividades relacionadas com a opsonização e fagocitose, causando uma susceptibilidade maior às infecções por bactérias piogênicas, tais como Haemophilus influenza e Streptococcus pneumoniae. As três vias levam à produção de C3b, a molécula central da cascata do complemento, a presença de C3b na superfície de um microrganismo identifica-o como exógeno e alvo de destruição. C3b desempenha duas funções importantes: (1) associa-se a outros componentes do complemento gerando C5 convertase, a enzima que leva à produção do complexo de ataque a membrana e (2) opsoniza bactéria, uma vez que fagócitos possuem receptores de C3b em sua superfície. Via Clássica: Complexo antígeno-anticorpo ativa C1 originando um complexo C4b2a, este é uma C3 convertase, que cliva moléculas de C3 em dois fragmentos, C3a e C3b. C3a é uma anafilatoxina, C3b forma um complexo com C4b2a, produzindo uma enzima, C5 convertase para gerar o complexo de Ataque a membrana (C5b6789). Via Alternativa: Vários compostos de superfície relacionados, por exemplo, lipopolissacarídeos bacterianos, paredes celulares fúngicas e envelopes virais, podem iniciar o processo pela ligação a C3 interage com H2O e fator B, esse complexo é clivado por uma protease, fator D, produzindo C3bBb, atua como uma C3 convertase, gerando C3a. Via Lectina: A Lectina de ligação à manana (MBL) liga-se à superfície dos micróbios portando manana. Essa ligação ativa proteases associadas à MBL que cliva os componentes C2 e C4 do complemento e ativa a via clássica. O mecanismo normal de defesa contra essas bactérias é a opsonização com anticorpos, seguida de ativação do complemento, fagocitose e morte celular CONCLUSÃO: O SC é uma cascata protéica com função importante na defesa humoral inespecífica. Para um funcionamento normal do mesmo, todos os componentes da cascata devem estar presentes em níveis plasmáticos normais e com uma função fisiológica adequada. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF (2) Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Doutora. 24 | P á g i n a INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Rosângela Dias Rodrigues (1) Antônia de Maria Viana Torres (1) Roberta Cristhiene Costa do Nascimento (1) Juliana Magalhães (1) Valdimayre Nunes Braga (1) Francisca Taciana Sousa Rodrigues (2) INTRODUÇÃO: Interações medicamentosas são eventos clínicos em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Constitui a causa mais comum de efeitos adversos. OBJETIVOS: Descrever as principais interações medicamentosas. METODOLOGIA: Estudo do tipo revisão bibliográfica no banco de dados da Scielo, com palavras chaves: interação medicamentosa e enfermagem, como critério de inclusão os artigos publicados na integra em português no ano de 2013 e exclusão os que foram publicados nos anos anteriores. DISCUSSÃO: Foram encontrados 3 artigos. Quando dois medicamentos são administrados, concomitantemente, a um paciente, eles podem agir de forma independente ou interagirem entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro. Interações farmacocinéticas: são aquelas em que um fármaco altera a velocidade ou a extensão de obsorção, distribuição, biotransformação ou excreção de outro fármaco. Interações farmacodinâmicas: O efeito resulta da ação dos fármacos envolvidos no mesmo receptor ou enzima, a diminuição de efeito pode dever-se da competição pelo mesmo receptor, tendo o antagonista maior afinidade e nenhuma via intrínseca. Interação de efeito: Ocorre quando dois ou mais fármacos em uso concomitante têm ações farmacológicas similares ou opostas. Interações Farmacêuticas: Também chamada de incompatibilidade medicamentosa, muitas vezes ocorre antes da administração dos fármacos no organismo, quando se mistura dois ou mais fármacos em uma seringa, equipo de soro ou outro recipiente. Interações com alimentos: alguns alimentos atrasam o esvaziamento gástrico e reduzem a taxa de absorção de muitos fármacos, a quantidade total absorvida de fármaco pode ser ou não reduzida, com tudo alguns fármacos são preferencialmente administrados com alimento, seja para aumentar a absorção ou para diminuir o efeito irritante sobre o estômago. CONCLUSÃO: Os profissionais de enfermagem devem estar atentos às ações medicamentosas e devem ser capazes de descrever o resultado da potencial interação e sugerir intervenções apropriadas. Também é responsabilidade dos profissionais de saúde aplicar a literatura disponível para uma situação e de individualizar recomendações com base nos parâmetros específicos de um paciente. (1) Acadêmica de Enfermagem FGF (2) Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. Mestre em Farmacologia. 25 | P á g i n a ANOMALIAS FETAIS INFLUENCIADAS POR FATORES EXTERNOS Daniele Silva Oliveira (1) Mariana Gomes Martins (1) Maiara Oliveira de Carvalho Barreto Paiva (1) Werbson Batista Lima (1) José Eduardo Ribeiro Honório Junior (2) INTRODUÇÃO: As malformações congênitas constituem alterações na estrutura, no funcionamento fisiológico ou no metabolismo de células, tecidos e órgãos, ocasionando defeitos morfológicos produzidos durante a gestação. Devido ao papel do enfermeiro no acompanhamento de gestantes no pré-natal, houve uma motivação para estudar sobre o tema anomalias fetais influenciadas por fatores externos. OBJETIVOS: Citar os principais fatores externos que influenciam nas malformações fetais. MATERIAS E MÈTODOS: Foi realizada uma revisão bibliográfica dentro dos bancos de dados: Scielo, Google Acadêmico e Reben. A busca foi restrita apenas a um idioma, os critérios de inclusão para os artigos foram: descrever as anomalias fetais, gravidez de risco influenciada por fatores externos e agentes externos como principais causadores de anomalias congênitas. Os artigos selecionados são dos ultimos cinco anos. As palavras chaves utilizadas foram: anomalias, malformações, drogas e gravidez. RESULTADOS E DISCURÇÕES: Foram encontrados 100 artigos de acordo com os critérios de inclusão acima, mas somente dois foram selecionados para a confecção desse trabalho. A revisão localizou estudos que foram categorizados em unidades temáticas: questões familiares, condições socioeconômicas, idade materna e fatores externos como má alimentação, estilo de vida, exposição a determinados tipos de medicamentos, álcool, tabagismo, drogas, infecções e doenças, uma vez que tais fatores são as principais causas de malformações congênitas. A revisão identificou que a prevalência de malformações congênitas na população está mais frequente nas gestantes mais jovens e naquelas acima de 35 anos, nas tabagistas ou que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas, e nas gestantes com poucas consultas pré-natais e desprovidas sócioeconomicamente. O consumo de substâncias entorpecentes como: álcool, cigarro, maconha, cracker, heroína e outras drogas põe em risco a saúde da gestante e agem no feto como agentes teratogênicos causando-lhe uma série de deformidades e causando dependência química no feto, embora o feto seja protegido pela placenta, certas substancias são capazes de penetra-la e causar e deformidades físicas e disfunções mentais para o mesmo, onde tais deformidades podem aparecer antes, durante ou após o nascimento. Porém, a maconha é a única que segundo o estudo não age como teratogênico, embora não se descarte a possibilidade de causar pouca oxigenação ao feto. Ficou claro que até no caso das fumantes passivas podem causar asfixia no feto. CONCLUSÃO: Diante das ideias centrais identificadas percebemos que fatores externos: álcool, tabaco, drogas, má alimentação e idade materna podem desencadear uma serie de malformações, sendo importante a interação do profissional de enfermagem com essas gestantes a fim de promover uma educação para a saúde. (1) Aluna de graduação do segundo semestre de Enfermagem, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF. (2) Professor orientador do curso de Enfermagem, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF. 26 | P á g i n a ERISIPELA: UM ESTUDO DE CASO E AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PERTINENTES Sara Candice Fonseca Feitosa Cabral (1) Ana Paula Rodrigues (1) Djânula de Sousa Victor Braga (2) INTRODUÇÃO: A Erisipela é uma infecção dermo-hipodérmica aguda, não necrosante, geralmente causada pelo estreptococo B- hemolítico do grupo A, que pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, sendo mais comum em diabéticos, obesos, e portadores de deficiência da circulação venosa nos membros inferiores.É uma infecção grave que requer cuidados essenciais da enfermagem, tornando fundamental o papel do enfermeiro em seu tratamento e evolução. OBJETIVOS: Descrever a Erisipela e avaliar as estratégias de educação em saúde além de verificar o valor da atuação da enfermagem no tratamento de pacientes com Erisipela. METODOLOGIA:Estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa, realizado em Hospital Municipal de Fortaleza no setor de clínica médica, do Sistema Único de Saúde (SUS), realizado no período de Fevereiro e Março de 2014, utilizando-se os seguintes descritores: Erisipela, diagnósticos de enfermagem, intervenções de enfermagem. A população foi constituída por uma paciente atendida no referido Hospital com diagnóstico de Erisipela. A técnica utilizada para a coleta de dados se deu através de duas etapas: uma entrevista semiestruturada e análise de prontuário. A definição e descrição dos diagnósticos de enfermagem foi realizada com base nas categorias diagnósticas da NANDA (20072008). Esta pesquisa obedeceu ás normas legais que a Resolução nº 196/96 expressa, que dispõe sobre as Diretrizes e Normas Regulamentadora de Pesquisas envolvendo Seres Humanos. RESULTADOS E DISCURSÕES: L.G.S.C, 46 anos, sexo feminino, 2º grau completo, divorciada, do lar, procedente de Fortaleza-Ce. Queixa de febre alta, eritema, dor na perna, a mais de 4 dias, calafrios, sudorese, cefaléia e perna inchada. Foi admitida na unidade com D.I de Erisipela no MIE + DM + HAS. De acordo com o quadro clinico da paciente foi observada os seguinte diagnósticos: D1- Padrão respiratório ineficaz relacionado à obesidade, D2- Integridade da pele prejudicada relacionada à processos infecciosos utilizando as seguintes intervenções observar tecido de granulação, cobrir a lesão com curativo esterilizado, promover educação em saúde para paciente. CONCLUSÃO: Este trabalho foi importante para identificar o problema e aplicar os cuidados de Enfermagem para que estes possam com segurança e qualidade permitir um acompanhamento individualizado, pensando na melhoria do cuidado ao paciente. (1) Acadêmica da Faculdade Integrada Grande Fortaleza – FGF. E-mail: [email protected]. Telefone (85) 88159789. (2) Acadêmica da Faculdade Integrada Grande Fortaleza – FGF. E-mail: [email protected]. (3) Enfermeira. Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF. E-mail: [email protected] 27 | P á g i n a ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM TUBERCULOSE PULMONAR Glaucenir Silva de Oliveira (1) Regiane Vianna da Silva (1) Bruna Radyka Carneiro Aragão Bessa (1) Samyla Leandro Noberto (1) Gersilene Valente de Oliveira (2) INTRODUÇÃO: Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa que afeta principalmente os parênquima pulmonar. A transmissão ocorre pelas vias aérea através do bacilos koch. A apresenta um quadro clínico com febre baixa vespertina, sudorese noturno, emagrecimento, tosse inicialmente seca e quando produtiva, acompanhada ou não de sangue (hemoptise). O diagnótico é realizado através de exame laboratorial (bacteriológicos). Os atributos da enfermagem a paciente com tuberculose purmonar é desenvolver planos de cuidados na orientação sobre a importãncia de realizar o esquema do tratamento adequadamente. OBJETIVO: Analisar os fatores relacionado as complicações de paciente com tuberculose pulmonar, para melhor desenvolver planos de cuidados na assistência de enfermagem. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica da base de dados da Scientific Eletronic Library Online(SciELO). Os descritores utilizados foram: tuberculose pulmonar e tratamento, no período de 1976 a 2014. Foram obtidos 32 artigos. Após um refinamento de dados resultou em 05 artigos que contemplaram os critérios de inclusão: ano de publicação de 2010 a 2014, disponibilidade na integra on-line e estar em língua portuguesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os artigos foram clasificados 01, 02 ,03,04 e 05. O artigo 01 relatava sobre a deficiência nutricional; 02 e 03 sobre o atraso no diagnóstico da tuberculose; 04 sobre o preconceito vivenciado por paciente com tuberculose e 05 sobre à assistência de enfermagem a paciente com tuberculose pulmonar. Estudos revelaram que os atributos da enfermagem a paciente com tuberculose purmonar é essencial, pois são responsável em desenvolver planos de cuidados para orientação sobre a nutrição, autocuidado, prevenção na transmissão da doença e principalmente sobre a importância do paciente realizar o esquema de tratamento adequadamente. Assim promovendo a proteção, prevenção e promoção a saúde. CONCLUSÃO: No presente estudo foi possível delinear as características da tuberculose e compreender ação do enfermeiro na abordagem educativa, esclarecedo dúvida, acerca do atendimento e controle da doença. (1) Acadêmica de enfermagem 2 semestre Faculdade Integrada da Grande email:[email protected] (2) Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza Fortaleza 28 | P á g i n a MIASTENIA GRAVE Kaline Domingos da Silva (1) Fernanda Ferreira da Silva (1) Maria Érica da S Correia do Nascimento (1) Camila Barros Cavalcante Aguiar(1) Renata dos Santos Noronha Brasil (1) Francisca Taciana Sousa Rodrigues (2) INTRODUÇÃO: A miastenia grave (MG) é um tipo de distúrbio autoimune, o organismo produz anticorpos que impedem as células musculares de receber mensagens (neurotransmissores) da célula nervosa. A miastenia grave pode afetar indivíduos de qualquer idade, sendo mais comum em mulheres jovens e homens idosos. OBJETIVOS: Explicar os principais sintomas, diagnóstico e tratamento da MG. METODOLOGIA: Estudo do tipo revisão bibliográfica no banco de dados da Scielo, com palavras chaves: Miastenia graves, como critério de inclusão os artigos publicados em português e exclusão os que foram publicados em inglês. RESULDADOS E DISCUSSÃO: A MG não é rara, podendo acometer pessoas de qualquer grupo etário, com picos de incidência em mulheres entre 20 e 30 anos e em homens entre 50 e 60 anos. No paciente miastênico, a menor eficiência da transmissão neuromuscular combinada com a exaustão pré-sináptica normal resulta na ativação de um número cada vez menor de fibras musculares pelos sucessivos impulsos nervosos e daí aumenta a fraqueza, ou fadiga miastênica. Sintomas: fadiga extrema, fraqueza muscular, dificuldade para mastigar e engolir, falta de ar, voz anasalada, pálpebras caídas, visão dupla. Diagnóstico:O diagnóstico clínico fundamenta-se na história do paciente e é complementado pelo exame de eletroneuromiografia com estimulação nervosa repetitiva e pela dosagem dos anticorpos contra os receptores da acetilcolina. O uso de uma injeção de prostigmina, substância que ajuda a recuperar a força muscular por algum tempo, pode ser útil para confirmar a suspeita da enfermidade. Tratamento: Ainda não existe cura para a MG, mas existem medicamentos que favorecem a permanência da acetilcolina na junção neuromuscular e outros que reduzem a produção de anticorpos contra os receptores da acetilcolina. Os cortiscosteroides e os imunossupressores são também recursos farmacológicos utilizados no tratamento dessa moléstia. A plasmaferese (troca de plasma) tem-se mostrado útil em alguns casos, mas apresenta o inconveniente de produzir efeitos de curta duração. Os resultados da retirada do timo são discutíveis. CONCLUSÃO: Portador de miastenia pode levar vida praticamente normal, desde que respeite algumas limitações e tome os remédios nas doses indicadas e Situações críticas de fraqueza muscular com comprometimento respiratório exigem internação hospitalar imediata. (1) Acadêmica de Enfermagem FGF (2) Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. Mestre em Farmacologia. 29 | P á g i n a ANEMIA FALCIFORME: A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM Karine Lanielle Carneiro de Morais (1) Myrla Ribeiro Marques (1) Cristina ToninBeneli Fontanezi (2) INTRODUÇÃO: A Anemia Falciforme é uma doença quase desconhecida pela população brasileira que leva à morte de muitos indivíduos. É fundamental a assistência de enfermagem para melhorara qualidade devida de seus portadores. Os profissionais de enfermagem devem orientar os pais a melhor maneira de cuidar de seu filho para que eles vivam satisfatoriamente. OBJETIVO: A presente pesquisa tem como objetivo abordar a assistência que o enfermeiro deve prestar ao paciente com anemia falciforme.METODOLOGIA:Pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e exploratório realizada no banco de dados Lilacs utilizando-se os descritores enfermagem, anemia falciforme e criança onde foi estabelecido como critérios de inclusão: serem publicados no período de 1999 a 2014; na integra, em português e atendendo aos objetivos propostos pelo estudo.RESULTADOS EDISCUSSÃO:Foram encontrados quatro artigos que compuseram a amostra. Para SANTOS (1999), o paciente com anemia falciforme pode ser considerado um paciente distinto de todos os pacientes com hemoglobinopatias, porque a doença apresenta uma diversidade no seu quadro clínico diferindo bastante de um paciente para outro.O enfermeiro deve elaborar o processo de enfermagem individualizado atendendo todas as necessidades básicas,para a preservação e promoção da saúde, saber identificar os sinais e sintomas para planejar uma ação imediata garantindo assim a sobrevivência do paciente.CONCLUSÃO:Os enfermeiros precisam conhecer bem a doença para poder prestar a assistência adequada garantindo assim a sobrevida da criança. Trata se de uma enfermidade que traz alto grau de sofrimento aos seus portadores, portanto, todos os indivíduos merecem atenção especial da equipe de enfermagem. Como enfermeiro temos a responsabilidade de educara comunidade sobre a anemia falciforme colaborando para evitar a alta morbi-mortalidade. 30 | P á g i n a PREVENÇÃO DA ANEMIA EM LACTANTES Nádia Raquel Freire (1) Elizabete Morais Queiroz (1) Amanda Vasconcelos Fortes (1) Pedrina Maryanne Barros Borges (1) Maria Dejacila do Carmo Rodrigues (1) CristinaTonin Beneli Fontanezi (2) INTRODUÇÃO: A anemia por carência de ferro (ADF) constitui-se em deficiência nutricional relevante por suas repercussões para o desenvolvimento infantil, originando políticas públicas para sua prevenção e controle no Brasil. Avaliar-se que 12% dos menores que cinco anos em países desenvolvidos sejam anêmicos embora alguns países como os Estados Unidos da América tenham conseguido reduzir para menos de 1% a prevalência desse agravo. Em embate, 51% das crianças de países em desenvolvimento têm anemia. OBJETIVO: Considerar a efetividade da suplementação universal profilática com sulfato ferroso, em doses diária ou semanal, na prevenção da anemia em lactentes. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico que teve como pergunta norteadora: Como se é realizado a prevenção de anemia em lactentes. Como critérios de inclusão foram adotados estudos que abordassem a temática proposta pela pergunta norteadora, publicados na íntegra, em português e no período de 2003 a 2010. As buscas foram realizadas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), com o cruzamento dos descritores controlados: anemia, família, cuidado da criança. RESULTADO E DISCUSSÃO: Foram identificados 92 artigos, no entanto apenas dois contemplavam os objetivos propostos. CONCLUSÃO: Conclui-se o aconselhamento nutricional deveria prevenir a deficiência de ferro. Por três fatores colaborarem para a alta prevalência de anemia na infância: as reservas de ferro ao nascer, a velocidade de crescimento e o balanço entre a ingestão e as perdas do mineral. As fundamentais causas de anemia são o baixo consumo de ferro e sua baixa biodisponibilidade nos alimentos que compõem a dieta na infância. A amamentação exclusiva até os seis meses de idade, a fortificação da farinha de trigo ou do leite, a suplementação com sais de ferro e a educação nutricional são as estratégias geralmente empregadas na prevenção da anemia na infância . (1) Relatora. Acadêmica de Enfermagem da FGF EMAIL:[email protected] TEL: 85 86420831 (2) Orientadora. Professora Doutora em Patologia. Docente do curso de Enfermagem da FGF. [email protected] 31 | P á g i n a VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA 2014: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Aline Silva de Oliveira(1) Nardyla Maria da Silva Peixoto (1) Luciana Modesto Pessoa (1) Mayara Gabryele Lima de Pontes (1) Polyana Carina Silva Viana (2) INTRODUÇÃO: A influenza é uma das grandes preocupações das autoridades sanitárias, devido ao seu impacto na mortalidade, que tem grande aumento durante epidemias sazonais e pelo risco de pandemias. A Campanha Nacional de Imunização contra Influenza 2014 tem como objetivo reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população alvo para a vacinação. O esquema vacinal é composto de duas doses de 0,25 ml para crianças de seis meses a dois anos de idade; duas doses de 0,5 ml para crianças de 3 a 8 anos de idade, uma dose de 0,5 ml para crianças a partir de nove anos e adultos. OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo abordar e expor, as principais indicações e adesão da população à campanha no ano de 2014. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciada por acadêmicas de enfermagem em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) do município de Fortaleza, durante o estágio de supervisionado I, nos mês de Abril, no ano de 2014, com foco na participação do público adstrito. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Verificou-se a grande procura por parte da população idosa, porém o maior quantitativo de doses aplicadas ainda é nas crianças menores de dois anos, uma vez que essa demanda comparece a unidade para cumprimento do calendário vacinal de rotina. Em seguida percebe-se a procura dos trabalhadores da saúde e por último as gestantes e puérperas, a demanda dos demais grupos para os quais a vacina é disponibilizada, não compareceram na unidade. CONCLUSÃO: Há maior conscientização da importância da imunização pela população idosa, pois a mesma procura a UAPS ciente da proteção contra a influenza. Pôde-se notar que os pais das crianças na faixa etária indicada para a vacina, ainda não possuem o conhecimento da importância da vacinação. Essa importância é reforçada pelo profissional da sala de vacina quando do comparecimento dos pais para a imunização aprazada na caderneta da criança. (1) Acadêmica de Enfermagem,8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. (2) Enfermeira, professora da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, [email protected]. 32 | P á g i n a SÍFILIS CONGÊNTA: FATORES QUE CONTRIBUEM PARA SUA INCIDÊNCIA RELACIONADO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Nivea Cristina da Silva Cavalcante (1) Antonia Cristina de Sousa Fernandes (1) Gardênia Silva de Oliveira Vasconcelos (1) Glaucenir Silva de Oliveira Vasconcelos (1) Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2) INTRODUÇÃO: A sífilis congênita(SC) é uma infecção que ocorre por via transplacentária de fácil diagnóstico e evitável, quando diagnóstica e tratada adequadamente. O agente etiológico é o Treponema pallidum responsável por complicações como: morbidade e mortalidade fetal (CAMPOS et al.2012). No Brasil, apesar das campanhas realizadas contra a transmissão da SC ainda é um grande desafio para saúde pública (KUPEK e OLIVEIRA, 2012). Em 2000 a 2009 foram notificados 52.541 casos com incidência diferenciada nas regiões brasileiras (CAMPOS et al. 2012). OBJETIVO: Analizar os fatores que contribuem para a incidência de sífilis congênita. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica bases de dados da Scientific Eletronic Library Online(SciELO) e Literatura Latina-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde(LILACS). Os descritores utilizados foram: Sífilis e assistência de enfermagem pré-natal no período de 1967 a 2014. Foram obtidos 1.103 artigos. Após um refinamento de dados resultou em 20 artigos que contemplaram os critérios de inclusão: ano de publicação de 2010 a 2014, disponibilidade na integra on-line, gratuito e na língua portuguesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram evidenciadas algumas temáticas dos discursos dos autores, tais como: Conceitos de sífilis congênita; Aspectos epidemiológicos da sífilis no Brasil; Situações do atendimento e do tratamento as gestantes e seus parceiros com diagnóstico de sífilis; Assistência pré-natal realizada por enfermeiro na prevenção da transmissão vertical da sífilis. Apresentação dos 20 artigos estudados todos retratavam que a incidência da SC está relacionado a baixa qualidade da assistência pré-natal, falhas no diagnóstico (VDRL), números de consulta insuficiente, falta de orientação por parte da enfermagem para gestante. Além disso, outro fator importante que foram abordados nos artigos foram relacionados ao tratamento do parceiro que não está sendo realizado concomitantemente durante a gestação. Nesse estudo foi possível observar a importância da enfermagem na consulta prestada a gestante, pois é de sua responsabilidade realizar a consulta pré-natal na atenção básica. No entanto, é necessário conhecimento científico e técnico para desenvolver planos de assistência. CONCLUSÃO: Falhas no atendimento prestado às gestante e seus parceiros na consulta pré-natal, influenciam na incidência de casos de sífilis e na transmissão vertical. O sistema público de saúde deverá reavaliar a qualidade das ações prestadas. (1) Acadêmica de enfermagem 6 semestre Faculdade Integrada Grande Fortaleza email:[email protected] (2) Doutora e Docente do Curso de Enfermagem Faculdade Integrada Grande Fortaleza 33 | P á g i n a A REALIZAÇÃO DO EXAME PREVENTIVO DO CÂNCER DO COLO UTERINO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Aline Silva de Oliveira (1) Luciana Modesto Pessoa (1) Mayara Gabryele Lima de Pontes (1) Nardyla Maria da Silva Peixoto (1) Alisson Salatiek Ferreira de Freitas (2) INTRODUÇÃO:O câncer do colo do útero (CCU) é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres. É um tipo de câncer que tem o aspecto comportamental como um dos fatores de risco, visto que está relacionado com a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) transmitido por via sexual. Na maioria das vezes a infecção por HPV é transitória e tende a regredir espontaneamente entre seis a dois anos após a exposição. As ações de prevenção do CCU estão relacionadas a diminuição do risco pelo contágio pelo HPV. Neste sentido torna-se necessário a divulgação de informação à comunidade. OBJETIVO: Relatar o conhecimento dos estudantes de graduação sobre o conhecimento sobre a frequência de realização do exame Papanicolaou. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino superior localizada no bairro João XXIII da cidade de Fortaleza - CE com alunas dos cursos de graduação. A experiência teve início por uma necessidade de avaliação dentro da disciplina de supervisionado I na busca de identificar o conhecimento dos acadêmicos em relação ao controle do câncer de colo do útero. A experiência ocorreu nos meses compreendidos entre Fevereiro a Abril do ano de 2014. RESULTADOS E DISCUSSÕES:Na pesquisa realizada foram gerados os seguintes dados:ao todo 47 acadêmicas responderam as questões do questionário. 93,62% (44) já realizaram o exame papanicolau e 6,38% (3) nunca realizaram o exame. 91,49% (43) retornaram para a consulta de prevenção e 8,51% (4). A frequência de realização do exame variou muito e as respostas foram bem variadas. 59,57% (28) realizam o exame anualmente, 10,64% (5) realizam o exame semestralmente e bianualmente, 19,15% não responderam. Os resultados da pesquisa foi levado para sala de aula e discutido com os alunos presentes. Da discussão vieram as recomendações do Ministério da Saúde com relação a realização do exame de prevenção do CCU. Segundo o mesmo, o exame Papanicolaou deve ser realizado anualmente. Se após dois resultados de exame sem alterações, a próxima consulta pode ser marcada para três anos. Tão importante quanto a realização do exame é o retorno para mostrar o resultado do mesmo, visto que estudos apontam que muitas mulheres não retornam para a consulta de retorno, o que pode retardar o diagnóstico precoce do CCU.CONCLUSÃO: Com a realização e discussão da pesquisa foi possível concluir que muitas acadêmicas estão realizando o exame e retornando com o resultado. Mostrando uma tendência no aumento dos diagnósticos precoces de CCU, caso estejam infectadas (BRASIL, 2013). (1) Acadêmica de Enfermagem, 8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. (2) Enfermeiro. Especialista em Ensino na Saúde. Docente da Faculdade da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza,[email protected] 34 | P á g i n a ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES EM TRATAMENTO RADIOTERÁPICO Wanderson Alves Martins (1) Maria Isabelly Fernandes da Costa (2) Darlene Rodrigues de Oliveira (3) Viviane Mamede Vasconcelos (4) Maria Célia de Freitas (5) Solange Gurgel Alexandre (6) INTRODUÇÃO: A radioterapia constitui-se como uma especialidade clínica que utiliza a radiação ionizante como o objetivo de realizar o tratamento em pacientes com câncer. Pode ser utilizada como modalidade curativa, associada à cirurgia ou quimioterapia e, ainda como paliativa (REBOUÇAS et al., 2011). Muito se tem avançado nos últimos anos, apesar dos efeitos adversos e complicações decorrentes da mesma se manifestarem significativamente nesses pacientes. O enfermeiro atua de maneira diferenciada dentro deste processo, uma vez que presta cuidados direcionados à prevenção e minimização dos efeitos colaterais decorrentes da terapêutica, através de orientações pautadas na educação em saúde durante as consultas de enfermagem. Essas orientações devem ser fornecidas antes, durante e após o tratamento. OBJETIVO: Apresentar a nota prévia do projeto de monografia do curso de enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, cuja análise maior consiste em evidenciar a assistência de enfermagem prestada aos pacientes em radioterapia em um serviço de oncologia, referência no estado do Ceará. METODOLOGIA: Será realizada uma pesquisa do tipo caso-controle, descritiva, longitudinal e com abordagem quantitativa. A mesma será realizada em um centro de oncologia, referência no estado de Ceará. A amostra será composta por 163 pacientes, selecionados após o cálculo amostral com um nível de confiança de 95% e margem de erro de 5%, divididos em dois grupos. O grupo caso será composto por pacientes que irão iniciar o tratamento e o controle por pacientes que estejam realizando o mesmo, entre a oitava e décima sessão de radioterapia. Os dados serão coletados através de um formulário elaborado pelos pesquisadores, após a realização de um teste piloto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados coletados serão analisados e organizados no Statistical Package for the Social Sciences – SPSS versão 20.0 e serão utilizadas distribuições de frequência univariada e medidas descritivas (média, desvio padrão e medianas). Serão realizados, ainda, testes para comparar as variáveis relacionadas a fim de analisar se há correlação significativa, considerando valor de p< 0,05. O presente estudo segue em concordância com as normas do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que diz respeito à realização de pesquisas com seres humanos. O projeto encontra-se em apreciação no Sistema Nacional de Ética em Pesquisa (SISNEP) e aguarda o envio a um Comitê de Ética para obtenção do protocolo de aprovação. CONCLUSÃO: Espera-se com esse estudo demonstre a importância da atuação da enfermagem no cuidado ao paciente em radioterapia, principalmente no que diz respeito ao papel assistencial-educativo, uma vez que o maior objetivo do cuidado de enfermagem é prevenir e minimizar os efeitos colaterais através de estratégias aplicadas durante as consultas de enfermagem, contribuindo assim com novas evidências a cerca da práxis profissional na oncologia. 35 | P á g i n a IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM USUÁRIOS DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Luciana Modesto Pessoa (1) José César do Nascimento (1) Luana de Freitas Pinto Severiano(1) Maria Irisanny Coelho (1) Magda Teresa Viana dos Santos (1) Francisca Andréa Marques (2) INTRODUÇÃO:As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil desde meados dos nos 60.Não existe um único fator para a ocorrência dessas doenças, mas várias causas que desencadeiam essas comorbidades.Essas doenças têm elevadas prevalências e são consideradas um grande problema de saúde pública. Por esse fato, o profissional enfermeiro deve manter-se alerta durante as consultas de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE,2013). OBJETIVO: O presente trabalho teve como principal objetivo compartilhar experiências de acadêmicos durante consulta de enfermagem em Unidade Básica de Saúde avaliando os riscos para o desencadeamento de doenças cardiovasculares segundo critérios que norteiam essas características. METODOLOGIA:A experiência relatada foi vivenciada pelogrupo que reuniu-se para cumprimento de Estágio Curricular Supervisionado I em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza e ministrada no último ano do curso de graduação em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Fortaleza, durante período de Fevereiro à Abril do ano de 2014. As experiências eram desenvolvidas durante consulta de acolhimento em pacientes da própria unidade, baseadas em suas necessidades. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Verificou-se que após realização de 30 consultas,os fatores de risco para doenças cardiovascularesclassificaram-se em Alto Risco e Risco Intermediário. Caracterizou-se como população de alto risco aquelas que apresentavam histórico familiar de Infarto Agudo do Miocárdio antes dos 50 anos com resultado de 10 pacientes com respostas afirmativas e 20 negativas desse quadro. Caracterizou-se também como alto risco os pacientes que apresentavam alguma patologia cardiovascular, sendo 13 respostas afirmativas e 17 negativas. Na caracterização dos pacientes com risco intermediário foram questionados alguns aspectos, como, incidência de 21 pacientes do sexo feminino na faixa etária maior que 55 anos e 9 pacientes do sexo masculino na faixa etária de maiores de 45 anos, questões relativas ao IMC maior que 30kg/m², enquadraram-se 28 pacientes fora desse contexto e apenas 2 apresentando posição afirmativa. Outros fatores relevantes na identificação dos fatores de risco intermediário foram questões de hipercolesterolemia, tabagismo, dislipidemia, hipertensão, inatividade física e hábitos alimentares.CONCLUSÃO:As experiências vivenciadas norteará medidas a serem praticadas pelas equipes de enfermagem, possibilitando um rastreamento adequado e adoção de medidas mais eficazes na identificação e prevenção de doenças cardiovasculares. (1) Acadêmica de Enfermagem,8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. [email protected] (2) Orientadora, Enfermeira, Especialista em Saúde do Trabalhador. [email protected] 36 | P á g i n a DOENÇAS CARDIOVASCULARES VERSUS HIPERURICEMIA: NÍVEL DE INFORMAÇÃO DE USUÁRIOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE FORTALEZA/CE Mayara Gabryele Lima de Pontes (1) Luciana Modesto Pessoa (1) Nardyla Maria da Silva Peixoto (1) Aline Silva de Oliveira (1) Cristina Tonin Beneli Fontanezi (2) INTRODUÇÃO: Têm-se conhecimento de que as doenças cardiovasculares (DCV) serão a primordial causa de mortes e incapacitações nos próximos anos, advindas de fatores relacionados ao estilo de vida, mudanças socioeconômicas e fatores ambientais (PAZ et al., 2013).É importante que o paciente tenha conhecimento dos riscos que a hiperuricemia pode causar ao sistema cardiovascular, e assim em ação com a equipe de saúde, tenha acesso a exames, informações e condutas para a diminuição do nível sérico de ácido úrico. OBJETIVO:Traçar o perfil dos pacientes diagnosticados com hiperuricemia e definir o papel da enfermagem no cuidado a esses pacientes. METODOLOGIA:O estudo constituiu-se de pesquisa bibliográfica dirigida para trabalhos que apresentavam propostas, relatos de experiência e manuais voltados à pacientes com risco para doença cardiovasculares, publicados no período de 2010 à 2014. Foram analisados artigos de periódicos nacionais, em base de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Manual de Doenças Crônicas redigido pelo Ministério da Saúde.Os descritores foram selecionados a partir de definições como: Doenças Cardiovasculares e Enfermagem.Foram encontrados 30 artigos, tendo sido escolhidos apenas 20.RESULTADOS E DISCUSSÃO:De acordo com GUYTON E HALL (2011) a principal função do sistema renal é auxiliar na homeostase, controlando a composição e o volume do sangue. É composto por órgãos como: rins, néfrons, pelve renal, ureter, bexiga e uretra. Dentre as funções renais estão a Função Homeostática e Função Bioquímica. O estudo aponta ainda que os níveis de ácido úrico variam de acordo com a genética, função renal, dieta e fatores metabólicos.É de grande valia as contribuições que o enfermeiro pode prestar ao paciente com riscos de eventos cardiovasculares provocados por hiperuricemia, tanto na atenção primária quanto na atenção hospitalar.CONCLUSÃO:Em frente a evidências crescentes demonstrando a relação entre a hiperuricemia e a doença cardiovascular é pertinente um tratamento adequado para a redução do risco para a mesma. Em se tratando da atenção básica, o principal adjetivo que o profissional pode ter, é prevenção e educação em saúde para com a clientela. (1) Acadêmica de Enfermagem,8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza,[email protected] (2) Orientadora. Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. 37 | P á g i n a COAGULAÇÃO SANGUÍNEA Valdimayre Nunes Braga (1) Antônia de Maria Viana Torres (2) Juliana Magalhães (3) Roberta Cristhiene Costa do Nascimento (4) Rosangela Dias Rodrigues (5) Francisca Taciana Sousa Rodrigues (6) INTRODUÇÃO: O controle da coagulação sanguínea é realizado por meio de reações procoagulantes em superfícies celulares específicas e localizado, evitando a propagação da coagulação no sistema vascular.OBJETIVOS: Descrever as interações bioquímicas dos fatores da coagulação, bem como, a permanência de substâncias procoagulantes ativadas nesse processo no sítio da lesão.METODOLOGIA: O estudo bibliográfico foi baseado no banco de dados do Scielo, publicado no ano de 2010, com palavras chaves: coagulações sanguíneas, fatores de coagulação sanguínea, tromboplastina. DISCUSSÃO:A coagulação ocorre por meio de ativação proteolítica sequencial de próenzimas por proteases do plasma, resultando na formação de trombina que quebra a molécula de fibrinogênio em monômeros de fibrina. Tal proposta divide a coagulação em uma via extrínseca (envolvendo elementos do sangue e também elementos que usualmente não estão presentes no espaço intravascular) e uma via intrínseca (iniciada por componentes presentes no espaço intravascular), que convergem para uma via comum, a partir da ativação do fator X (FX). A atual teoria da coagulação baseada em superfície celulares é compreendida por quatro fases: fase de iniciaçãoocorre quandocélulas que expressam o FT em sua superfície são expostas aos componentes do sangue no sítio da lesão; fase de amplificação: acontece quando um vaso é lesado, as plaquetas escapam de dentro dos vasos, se ligam ao colágeno e a outros componentes da matrix extracelular no sítio da lesão, onde são parcialmente ativadas, resultando em um tampão plaquetário responsável pela hemostasia primária; fase de propagação caracterizada pelo recrutamento de um grande número de plaquetas para o sítio da lesão e pela produção dos complexos tenase e protrombinase na superfície das plaquetas ativadas;fase de finalização uma vez formadao coágulo de fibrina sobre a área lesada, o processo de coagulação deve se limitar ao sítio da lesão para se evitar a oclusão trombótica do vaso. Para controlar a disseminação da ativação da coagulação, intervêm quatro anticoagulantes naturais, o inibidor da via do fator tecidual (TFPI), a proteína C (PC), a proteína S (PS), e a antitrombina (AT).CONCLUSÃO: O conceito baseado no modelo de superfícies celulares na hemostasia permite um melhor entendimento dos problemas clínicos observados em alguns distúrbios da coagulação, por enfatizar o papel central de superfícies celulares específicas no controle e direcionamento dos processos hemostáticos. Este modelo fornece uma representação potencialmente mais exata do processo hemostático, bem como facilita a interpretação dos testes da coagulação e dos mecanismos fisiopatológicos dos distúrbios da coagulação, como as hemofilias. Enfim, a nova teoria da coagulação baseada em superfícies celulares, pode ser considerada um avanço na avaliação de grandes eventos clínicos ligados à hemostasia. No entanto, investigações adicionais estão sendo realizadas, buscando, cada vez mais, evoluir no entendimento do complexo mecanismo hemostático. (1) Valdimayre Nunes Braga. Acadêmica de Enfermagem FGF (2) Professora do curso de enfermagem da FGF. Mestre em Farmacologia – UFC. E-mail ([email protected]) 38 | P á g i n a DIABETES MELLITUS Simone de Sousa da Silva (1) Antoelfia Guimarães de Menezes (1) Joyce Lima da Silva (1) Denise Maria Pinheiro Lima (1) Antonia Maria Rodrigues Batista (1) Ms. Elis Mayre Silveira Martins (2) INTRODUÇÃO: Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, caracterizada pelo aumento de glicose no sangue (hiperglicemia), por causa de um defeito genético onde as células betas do pâncreas são destruídas impossibilitando a secreção de insulina. O DM é classificado em Diabetes Mellitus tipo1 onde o paciente é insulinodependente, tipo2 que acomete principalmente indivíduos adultos e o diabetes gestacional que ocorre durante a gestação. OBJETIVOS: Aprofundar os conhecimentos a cerca do tema pesquisado e agregar conteúdo quando a revisão bibliográfica. METODOLOGIA: É um trabalho de revisão bibliográfica, foi utilizado o banco de dados Scielo(Scientific Electronic Library Online) e MEDLINE. Os descritores utilizados foram: Diabetes Mellitus (Diabetes Mellitus), cuidado de enfermagem (nursing care). RESULTADOS: Foram aplicadas como critério de inclusão as publicações feitas no período de 2003 a 2013, artigos escritos em português e na integra. Sendo que, 52 artigos foram encontrados, todavia apenas 5 se enquadraram no tema estudado. Alguns artigos foram excluídos por se apresentarem escritos em inglês e espanhol, outros por apresentar a mesma temática e os demais por abordar tópicos não analisados neste resumo. Os artigos escolhidos foram classificados em A1; A2; A3; A4 e A5. O artigo A1 trata da definição e classificação do Diabetes Mellitus já o A2 aborda o tratamento do DM. Os artigos A3 e A4 apresentam abordagem semelhante sobre o assunto e discorrem principalmente sobre a conduta de enfermagem e o autocuidado. E por fim o A5 versa sobre a doença e suas complicações caso não seja tratada corretamente. Estudos mostram que o Diabetes Mellitus é um processo patológico onde a fisiologia humana é alterada por um processo autoimune, quanto a essa são considerados os fatores genéticos, levando em conta a hereditariedade em geral e fatores ambientais. A prevenção desta patologia dá-se por: atividades físicas, alimentação saudável e administração do fármaco específico (no caso do individuo que já é portador da DM). É uma doença secular tal como: hipertensão e doenças cardíacas. Esta vinculada as ações e hábitos do individuo. DM é uma doença crônica na qual o corpo humano é descaracterizado e não “funciona” corretamente, onde o processo fisiológico ocorre de forma incompleta. DM é uma doença crônica na qual há destruição das células do pâncreas, impedindo assim a produção de insulina. O diagnostico clínico pode ser classificado em: diabetes tipo 1; diabetes tipo 2 e gestacional. Ocorre independente da condição socioeconômica e cultural as quais o indivíduo enfermo possa estar exposto. CONCLUSÃO: Conclui-se que DM é uma doença crônica que representa um grave problema de saúde publica. As medicações do diabetes tipo 1é a base de insulina e a do tipo 2 é a base de fármacos ou controle glicêmico com alimentação saudável e atividades físicas.A enfermagem desempenhará um importante papel no cuidado, pois explicará ao paciente sobre os sinais e sintomas da doença e os principais cuidados com o uso dos medicamentos e alimentação correta. (1) Relatora, Acadêmica do 5º Semestre de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (FGF). (2) Orientadora Professora do curso de graduação em enfermagem da FGF. Mestre. 39 | P á g i n a IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO DAS MULHERES NA SALA DE GINECOLOGIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA José César do Nascimento (1) Aline Silva de Oliveira (1) Luciana Modesto Pessoa (1) Mayara Gabryele Lima de Pontes (1) NardylaMaria Silva Peixoto (1) Saiwori de Jesus Silva Bezerra dos Anjos (2) INTRODUÇÃO: O Câncer de Colo do Útero (CCU) é um grave problema de saúde pública, com grandes taxas de morbimortalidade, acometendo principalmente mulheres em países subdesenvolvidos, com baixo acesso a informação e saúde. O desenvolvimento do CCU está relacionado com a infecção pelo Papiloma Vírus Humana (HPV), sendo um de seus principais fatores de risco. A forma de detecção precoce adotado pelo Brasil como forma de prevenção do CCU é o PapanicolaouInstituto Nacional do Câncer (INCA, 2014). OBJETIVO: Relatar a importância do acolhimento adequado na sala de ginecologia no manejo da mulher que está prestes a realizar o Papanicolaou. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelo grupo no Estágio Curricular Supervisionado em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) de Fortaleza, no período de Fevereiro e Abril de 2014. RESULTADOS E DISCUSSÃO:Como mostrado no estudo do Barbeiro et al.(2009)mostra que além da competência de realizar o exame Papanicolaou, o enfermeiro como agente do Programa Saúde da Família (PSF), também é responsável por informar e ser disseminador das informações pertinentes a Saúde da Mulher, ressaltando: prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) ou tratamento mediante abordagem sindrômica; realização e informações acerca de câncer de mama; orientações de métodos conceptivos e contraceptivos;pré-natal; puerpério e demais orientações que se faça necessário conforma a necessidade manifestada pela mulher.CONCLUSÃO: O Enfermeiro como grande atuante no PSF deve-se utilizar desta oportunidade paraacolher previamente as mulheres que irão se submeter ao exame Papanicolaou, afim de quesondemsuas fragilidades e carências para que assim possadirecionar sua abordagem sanando suas dúvidas e medos. Além de que um acolhimento bem realizado com suas devidas orientações é a melhor forma de garantir o retorno futuro da mulher. (1) Acadêmico de Enfermagem, 8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. (2) Orientadora. Doutora, Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. [email protected] 40 | P á g i n a CUIDADOR DE CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOS DISCENTES DA FGF Wanderson Alves Martins (1) Maria Isabelly Fernandes da Costa (1) Mariana Cavalcante Martins (1) Fabiane do Amaral Gubert (1) Viviane Mamede Vasconcelos (2) Denise Maia Alves da Silva (3) INTRODUÇÃO: O cuidado de enfermagem é definido como ações planejadas, que podem ser deliberadas ou automáticas do enfermeiro, resultantes de sua percepção, observação e análise de comportamentos, situação ou condição do ser humano (HORTA, 2010). Quando relacionamos esse cuidado para com as crianças, o mesmo deve ser refletido e realizado de maneira diferenciada, uma vez que esse público-alvo possui particularidades inerentes às suas condições fisiológicas e etárias, que necessitam de uma maior atenção por parte dos enfermeiros e de seus cuidadores. OBJETIVO: Descrever um relato de experiência de um curso de cuidados de criança desenvolvido por discentes do curso de enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (FGF). METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de um curso de cuidador de criança, promovido pela Associação de Estudos e Pesquisas TécnicoCientíficas (APEC) e realizado no campus da FGF no período de agosto a novembro do ano de 2013. O mesmo era destinado a membros a comunidade adjacente que buscavam o aprimoramento como cuidadores de crianças, onde os alunos do curso de enfermagem de diversos períodos ministravam as aulas referentes à temática do curso, orientados por uma docente da referida faculdade. As aulas ocorriam aos sábados no período da manhã. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Participaram do curso seis membros da comunidade adjacente ao bairro João XXIII em Fortaleza- Ce. Foram realizados doze encontros, onde foram abordados conteúdos referentes aos cuidados com a criança, com enfoque nos realizados juntos aos recém-nascidos, como banho e higiene, banho de sol, troca de fraldas, limpeza do coto umbilical e prevenção de assaduras; manejo com cólicas e da regurgitação; promoção do aleitamento materno e alimentação complementar; crescimento e desenvolvimento infantil; prevenção de acidentes na infância; primeiros socorros além do calendário de vacinação das crianças. O papel do cuidador de criança e a postura profissional também foram abordadas durante as aulas ministradas. CONCLUSÃO: Os participantes do curso obtiveram resultado satisfatório no final do mesmo, garantindo dessa forma seu aperfeiçoamento. A contribuição que essa experiência proporcionou para com os discentes do curso de enfermagem da FGF foi ímpar, uma vez que despertou o interesse dos mesmos pela carreira acadêmica além de ampliar seus conceitos quanto a prática profissional referente ao cuidado para com as crianças. (1) Acadêmico de Enfermagem, 8º semestre, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. (2) Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. (3) Mestre em Saúde Coletiva – UNIFOR. Enfermeira do Instituto Dr. José Frota e Maternidade Escola Assis Chateubriand 41 | P á g i n a HIPERTIROIDISMO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Emanuel Ferreira de Araújo(1) Jenniffer de Souza Serafim (1) Maria Milena Sousa Rodrigues (1) Anne Caroline Barros de Lime (1) Gabrielle Silveira Alves Sampaio (1) Cristina Tonin Beneli Fontanezi (2) INTRODUÇÃO: Hipertiroidismo ou Tirotoxicose é uma doença endócrina caracterizada pelo excesso de produção de hormônio pela glandula Tireóide. É um problema na tireóide que regula a função de orgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. O hipertireoidismo é mais comum em mulheres, geralmente na faixa entre os 20 e os 40 anos. Mas pode occorrer em homens. Os sintomas podem ser assustadores, principalmente se a pessoa afetada não tem idéia do que está acontecendo a ela. OBJETIVO: A presente pesquisa tem como objetivo apresentar e esclarecer as melhores informações, seguimento e recomendações de tratamento sobre o hipertiroidismo. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada através de revisão bibliográficas com base de dados: Scielo e Google acadêmico. No período de março a abril utilizando palavras chaves Tireóide; Hipertiroidismo e Doenças endócrinas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O hipertiroidismo é uma doença comum em mulheres afetando 1 em cada 1000 e em 3 em cada 10.000 homens. Dependendo do tipo pode ser mais comum depois dos 30 anos. Quando não tratado, o Hipertiroidismo pode levar a complicações cardíacas, osteoporose, anormalidades vasculares que podem propiciar infartos e derrames. CONCLUSÃO: A pesquisa bibliográfica concluiu que a incidência de hipertiroidismo é bem mais frequente na mulher do que no homem, que o desencadeamento pode ocorrer devido ao excesso de iodo, sendo um dos sintomas mais frequentes da doença de casos graves olhos que ficam parecendo maiores e bem saltados, havendo risco de afetar a fertilidade feminina , assim como apresentar sintomas como : nervosismo, ansiedade e irritação, como também mãos trêmulas e sudoreica. Existem 3 possiveis tratamentos: medicação, radiação ou cirurgia. 42 | P á g i n a PIELONEFRITE AGUDA: UM ESTUDO DE CASO Maria Félix da Silva (1) Katiana Coutinho de Macedo (2) Camila Monique Bezerra Ximenes (3) INTRODUÇÃO: Pielonefrite aguda é uma infecção bacteriana da pelve renal, dos túbulos e do tecido intersticial de um ou de ambos os rins. Estima-se que no Brasil, os estimativos gerais da freqüência de infecção do trata urinário (ITU) são escassos. Nos Estados Unidos, as ITUs são responsáveis por, aproximadamente, 7 milhões de consultas médicas e 1 milhão de visitas às salas de emergência anualmente. OBJETIVO: Objetivou-se com esse estudo compreender o processo patológico e os cuidados realizados, pelo enfermeiro, ao paciente com diagnóstico de pielonefrite aguda e traçar um plano de cuidados de enfermagem para o paciente com pielonefrite aguda. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo estudo de caso, com investigação sistemática específica. Realizada em um hospital Municipal de FortalezaCE, no período de Fevereiro de 2014, tendo como amostra um paciente. A coleta de dados foi feita por meio da utilização do processo de enfermagem, que engloba histórico, exame físico, e acrescido das informações obtidas no prontuário do paciente em estudo e recolhimento dos registros laboratoriais. A análise procedeu de forma descritiva com base na literatura pertinente ao assunto, usando como referencial de enfermagem a taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA, 2011). O estudo seguiu as normas éticas e legais da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde que regulamenta pesquisas envolvendo seres humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O paciente em estudo foi admitido no hospital no dia 17.02.2014 com diagnóstico inicial de pielonefrite aguda evoluindo para uma amputação de MID. Dentre os diagnósticos de enfermagem apresentava integridade da pele prejudicada relacionada à restrição no leito. Dentre as intervenções de enfermagem destacou-se a estimular a circulação periférica durante o banho, com movimentos que facilitem o retorno venoso; Examinar vermelhidão, calor exagerado ou drenagem na pele e nas membranas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o paciente acometido de pielonefrite aguda precisa de uma assistência integral por parte da enfermagem e estes profissionais devem estar aptos para desenvolver suas habilidades de forma humanizada e holística com o intuito de minimizar o sofrimento do cliente. (1) Acadêmica de enfermagem do 8º Semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. Email: [email protected] (2) Acadêmica de enfermagem do 8º Semestre da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. Email: [email protected] (3) Enfermeira. Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF. E-mail: [email protected]. Especialista em Nefrologia. 43 | P á g i n a SISTEMA COLINÉRGICO Fernanda Ferreira da Silva (1) Érica Maria da Silva Correia do Nascimento (2) Kaline Domingos da Silva (3) Francisca Taciana Sousa Rodrigues (4) INTRODUÇÃO: A Acetilcolina, seus receptores e o aparato enzimático responsável por sua síntese e degradação constituem o sistema de neurotransmissão colinérgica. A acetilcolina (Ach) é um mediador químico de sinapses no sistema nervoso central (SNC), no sistema nervoso periférico (SNP) e também na junção neuromuscular. OBJETIVOS: Revisar a estrutura e o funcionamento do sistema colinérgico central ressaltando seu papel na fisiologia. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica no banco de dados do Scielo, publicado no ano de 2010, com palavras chaves: receptores colinérgicos, doença de Alzheimer, epilepsia. DISCUSSÃO: A sinalização intracelular se inicia pela ativação dos receptores colinérgicos. A Colina-OAcetil-Transferase é a enzima responsável pela síntese da Ach a partir de acetilcoenzima A e colina. A glicerofosforilcolina, a fosforilcolina e a fosfatidilcolina geram a colina que é utilizada como substrato e transportada para o SNC através da circulação sanguínea. Assim, as fontes de colina para a síntese de Ach provêm da circulação, além da sua recaptação após a liberação e degradação desse neurotransmissor. Uma vez sintetizada, parte da Ach é transportada e armazenada em vesículas sinápticas. Esse processo é realizado por um transportador vesicular de Ach, capaz de elevar em até 100 vezes sua concentração no interior dessas vesículas. Após ser liberada inteiramente por exocitose, a Ach interage especificamente com os receptores colinérgicos presentes nas membranas pré- e pós-sinápticas. A ação da acetilcolina cessa quando é hidrolisada em acetato e colina pela enzima acetilcolinesterase, presente na fenda sináptica. Existem colinesterases com alta afinidade para a Ach ligadas à membrana neuronal e colinesterases com alta afinidade para a butirilcolina, presentes em todos os tecidos. As ações da Ach podem ser nicotínicas que são os receptores colinérgicos nicotínicos pertencentes à família de receptores ionotrópicos que, quando ativados, adquirem a conformação de canal aberto permeável aos íons Na+ e K+, com transmissão excitatória rápida, constituídos por cinco subunidades proteicas e distribuídos em vários tecidos, incluindo o cérebro e o tecido muscular. E podem ser muscarínicas que são classificados em cinco: Receptores M1: no SNC, presentes no cérebro-músculo liso. Receptores M2: localizados no coração. Receptores M3: estão presentes nas glândulas exócrinas e endotélio. Receptores M4: são abundantes em neurônios. Compõem importantes vias de sinalização inibitória ou estimulatória para a formação da memória, juntamente com receptores M1 e M2. Receptores M5: a sua localização no SNC é determinada principalmente pela distribuição do seu RNAm. CONCLUSÃO: Efeitos importantes da ativação de receptores colinérgicos nicotínicos e muscarínicos sobre o desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) têm sido descritos. As informações produzidas a partir de estudos do sistema de neurotransmissão colinérgica podem auxiliar no desenvolvimento de medicamentos mais específicos para o tratamento das doenças. 44 | P á g i n a O USO DO AVA NA INTERATIVIDADE DA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO POR ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM Cicero Mendes Siqueira (1) Luana Fonseca Moreira (1) Nislange Gonçalves Torres (1) Alisson Salatiek Ferreira de Freitas (1) Antonio Germano Magalhães Júnior (2) INTRODUÇÃO: Estamos na era digital, para onde olhamos vemos a informatização, e isso também chega ao ensino, trazendo formas inovadoras para a construção de ações que buscam melhorar a formação do enfermeiro para a utilização de novas tecnologias e sua vivência com elas. O AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) é um espaço virtual que traz um ambiente diferenciado para a formação do enfermeiro, transformando o aluno no principal responsável pela procura do conhecimento melhorando sua relação com novas tecnologias sendo uma ferramenta a mais que contribui com o processo de ensino-aprendizagem do curso de graduação em enfermagem. Nesse ambiente virtual o estudante não é um receptor de informação, mas um colaborador junto ao professor para melhorar sua aprendizagem sempre o transformando no protagonista da busca do conhecimento. OBJETIVO: Relatar uma experiência de acadêmicos de enfermagem sobre a utilização de ambiente virtual de aprendizagem na troca de conhecimentos na disciplina de história e introdução a enfermagem. METODOLOGIA: A experiência ocorreu no primeiro semeste do curso de Gradução em Enfermagem em uma instituição de ensino superior localizada no bairro de Messejana em Fortaleza-Ce em 2014. Nas primeiras aulas da disciplina de História e Introdução a Enfermagem o facilitador apresentou uma ferramenta para a disciplina que era o AVA, com o intuito de trazer continuidade das aulas. A primeira proposta de atividade foi debatermos a humanização na assistência de enfermagem, com o decorrer das aulas, novos temas eram inseridos com vídeos, textos e artigos para serem assistidos e lidos, onde a partir desses momentos ocorreram uma troca de ideias entre professor-aluno e aluno-aluno, buscando conceituar, debater e relacionar todos os temas e manter um ambiente virtual de aprendizagem continuo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Utilizar o AVA como ferramente de aprendizagem é algo muito enriquecedor na disciplina, pois possibilitou o conhecimento de uma ferramenta que traz, uma nova forma de buscar o conhecimento. A experiência com AVA mostrou que pode haver relação entre disciplinas presenciais com momentos a distância. Ele é um mecanismo que possibilitou uma melhor relação com o meio digital, fazendo com que o acadêmico conhecesse uma nova forma de estudar e apreender novos conhecimentos e além de consolidar uma interação entre os alunos da turma, onde alguns nunca tinham ao menos acessado a internet e hoje já conhecem e interagem com essa nova ferramenta. O AVA diferenciou e dinamizou o aprendizado, pois se tornou um algo a mais na disciplina fazendo com que as discussões que eram feitas em sala de aula continuasse no decorrer da semana fazendo uma ligação com o próximo tema e na próxima aula já tínhamos um conhecimento prévio para o tema da semana. As dificuldades com o AVA se relacionou com a plataforma pois em dias de muito acesso o sistema se sobrecarrega e não é possível acessá-lo. CONCLUSÃO: A experiência com o AVA demonstrou que pode ser uma ferramenta usada de maneira continua por professores, pois promove no estudante uma melhor interação entre as duas partes que o ensino oferece, favorecendo um aprendizado participativo e crítico. 45 | P á g i n a DIABETES TIPO 1 - DESTRUIÇÃO DAS CÉLULAS BETA Patrícia do Nascimento Silva(1) Johnatan de Lima Braga(2) Emanuel Ferreira de Araújo(3) Brena Kilvia Moura da Silva(4) Francisca Tainá Silva de Castro(5) Cristina Tonin Beneli Fontanezi (6) INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus do tipo 1 tem sido considerado uma patologia auto-imune, decorrente da destruição seletiva das células beta-pancreáticas, que são as células que dão origem, ou seja, células formadoras da insulina. OBJETIVOS: O seguinte trabalho tem como objetivo analisar o desenvolvimento da diabetes tipo 1 resultantes da destruição das células beta-pancreáticas. METODOLOGIA: A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados: SciELO, onde foram utilizados os seguintes descritores: “Diabetes tipo 1”, Diabetes mellitus; e “Células Beta”; publicados em português. A partir disso foram selecionados 2 artigos cuja abordagem tem como foco o acometimento da diabetes tipo 1 derivada da destruição das células beta. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com a análise dos artigos pode-se aferir que a diabetes mellitus do tipo 1 se desenvolve, pois o sistema imunológico do indivíduo destrói as células beta-pancreáticas, células estas que são as responsáveis pelo processo de fabricação de insulina, que é de grande necessidade para o corpo, pois tem a função de transformar os alimentos na energia que é necessária ao funcionamento das células e dos órgãos. No diabetes mellitus tipo 1, as células beta produzem pouca ou nenhuma insulina fazendo com que a glicose não entre nas células, se acumulando no sangue causando o diabetes tipo 1, sendo assim o seu tratamento consiste na aplicação diária de insulina, cuja a quantidade necessária irá depender do nível glicêmico do individuo. O DM1 (Diabetes Mellitus tipo 1) pode acontecer pelo envolvimento de diversos fatores, como a susceptibilidade imunogenética, os eventos ambientais e resposta autoimune findando-se em anormalidades metabólicas. CONCLUSÃO: A DM1 é uma patologia que destrói as células produtoras de insulina, que é um hormônio regulador das taxas glicêmicas no sangue. Com isso, o indivíduo portador de DM1 passa a ser dependente total ou parcial de insulina artificial. Embora ocorra em qualquer idade é mais comum em crianças, adolescente ou adulto jovem. É considerada uma afecção grave, tendo uma grande importância do ponto de vista social e econômico, pois são altas as taxas de morbidade, mortalidade e de incapacitação decorrentes desta patologia. 46 | P á g i n a ESTUDO DE CASO: PACIENTE COM APENDICITE AGUDO E AS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PERTINENTES Lorschaida Maria de Sousa Brito (1) Maria Isabelly Fernandes da Costa (1) Nilcineide de Souza Camurça (2) INTRODUÇÃO: A apendicite aguda foi originalmente descrito a mais de 125 anos, entretanto, a sua etiologia continua a ser motivo de debate. Podem ser resultado de uma obstrução do apêndice vermiforme por fecaloma, corpo estranho, parasitas, hiperplasia, linfonodo e tumores (HIRANO et al., 2012). Estima-se que cerca de 7% da população terá apendicite em algum momento da vida, sendo que os homens são mais afetados do que as mulheres e os adolescentes mais que os adultos. OBJETIVO: Compreender o processo patológico e elaborar uma sistematização da assistência de enfermagem ao paciente com diagnóstico de apendicite aguda. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo qualitativo descritivo do tipo relato de caso clínico. Foi realizado em um hospital secundário na cidade de Fortaleza, no período de Fevereiro e Março de 2014. A Analise de dados foi realizado de acordo com a North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) para formulação dos diagnósticos, e as intervenções de enfermagem foi realizada de acordo com Nursing Interventions Classification (NIC). RESULTADOS E DISCUSSÃO: J.F.M., feminino, 39 anos, em união estável, parda, autônoma, procedente e residente em Fortaleza, católica, nega tabagismo e etilismo, nega doenças cardiovasculares e crônicas. Paciente relatou como queixa principal dor abdominal que se estendia para a região sacra por cerca de três dias, náuseas, vômitos, anorexia e febre. Ao exame fisico: Couro cabeludo apresentava-se higienizada com boa distribuição e com presença de brilho e textura. Face apresentava-se normocorada, com ausência de cicatrizes, acnes ou manchas, apresentava-se simétrico, pupilas isocóricas, redondas e reativas à luz, audição preservada, pescoço com contorno regular, mobilidade ativa com flexão, extensão e rotação, gânglios não palpáveis, sensibilidade indolor. Abdômen doloroso a palpação. MMII com ausência de edemas. Foi realizado uma apendicectomia mais drenagem de abscesso cirúrgico. Após evidenciarmos as necessidades específicas, implementamos uma sistematização com os seguintes diagnósticos e intervenções de enfermagem associadas: Dor aguda que é definida como experiência sensorial e emocional desagradável que surge de lesão tissular real , sendo as características definidoras, comportamento de proteção, comportamento expressivo como agitação, gemido, choro, irritabilidade evidenciado por gestos protetores, posição para aliviar a dor e relato verbal de dor, tendo como intervenções de enfermagem: administração de analgésicos, controle da dor, controle de medicamentos, massagem simples, relaxamento muscular progressivo. Ansiedade, que é definida como vago e incômodo sentimento de desconforto e temor, tendo como características definidoras preocupação e aflição relacionada a procedimento cirúrgico, evidenciada por nervosismo, agitação e sudorese, sendo as intervenções de enfermagem: usar uma abordagem calma e segura, explicar todos os procedimentos, inclusive sensações que o paciente poderá sentir durante os procedimentos. CONCLUSÃO: O uso contínuo dos diagnósticos de enfermagem na prática clínica fornece desafios constantes e impulsionam o pensamento crítico para a elaboração de cada intervenção de enfermagem fundamentadas na literatura. A elaboração do caso clinico nos proporcionou avaliar o papel da enfermagem bem como a importância da participação sistemática da equipe como um todo. (1) (2) Relatora. Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. [email protected] Enfermeira. Orientadora. Especialista em Saúde da Família e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza-FGF. [email protected] 47 | P á g i n a O PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A EM CRIANÇAS Maria Félix da Silva (1) Lorschaida Maria de Sousa Brito (1) Maria Isabelly Fernandes da Costa (1) Priscila Mendes Alencar Reis (2) INTRODUÇÃO: A vitamina A é um micronutriente necessário em pequenas quantidades para o funcionamento normal do sistema visual. Esta vitamina melhora a saúde de diversas maneiras: protege a visão, diminui o risco de infecções respiratórias e auxilia no desenvolvimento e crescimento da criança. Daí a importancia da suplementação da vitamina A em crianças apartir dos 6 meses até 4 anos e 11 meses de vida. OBJETIVOS: Buscar na literatura conhecimentos sobre a suplementação da vitamina A em crianças e a intervenção do enfermeiro. METODOLOGIA: Para o desenvolvimento desta pesquisa realizou-se busca na literatura. Encontrados apenas 2 artigos no Scielo, no período de abril, 2014. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Atualmente, permanece em vigor o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (“Vitamina A Mais”), que continua com a estratégia de suplementação com megadoses de vitamina A, como medida de curto prazo, para o controle da deficiência desse nutriente em crianças. A conduta de administração via oral da megadose de vitamina A é a seguinte: para crianças de 6 meses a 11 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de 100.000 UI; para crianças de 12 a 59 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de 200.000 UI. CONCLUSÃO: No que diz respeito a suplementação da vitamina A em crianças, o enfermeiro desempenha papel de destaque, realizando educação em saúde, por meio de palestras, com o intuito de previnir a deficiência da vitamina A, e a morbimortalidade em crianças existentes em nosso meio. (1) Acadêmica de enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. (2) Enfermeira. Docente da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza [email protected] – FGF. E-mail: 48 | P á g i n a A CONSULTA DE PUERICULTURA DIANTE DO OLHAR DA FAMÍLIA Valderlândia Alves Pinheiro Mariano (1) Francisco Neuton Costa dos Santos (1) Alana Viana Feitosa (1) Naiani Alves de Lima (1) Alisson Salatiek Ferreira de Freitas (2) Ingrid Martins Leite Lúcio (3) INTRODUÇÃO: Sendo a enfermagem pediátrica uma especialidade que ocupa cada vez mais espaço no serviço público de saúde, em especial na atenção básica, a puericultura, como consulta de enfermagem, aparece como uma ação de cuidado à criança, onde a atuação do profissional enfermeiro(a) precisa compreender o contexto familiar e social, e em parceria com comunidade e família, desenvolve uma prática de saúde integral e contínua do infanto. OBJETIVO: Identificar a percepção da família a cerca da consulta de puericultura realizada pelos enfermeiros em centros de saúde na cidade de fortaleza-ce. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. O local do estudo foi em um centro de saúde da família que faz parte da cobertura da Secretaria Executiva Regional III (SER III), localizada na cidade de Fortaleza no estado do Ceará, no período de novembro de 2013. A coleta dos dados foram realizadas por meio de um roteiro de entrevista, que foram gravados com a devida autorização das 11 entrevistadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: É importante que o profissional de saúde diante da consulta de puericultura, desenvolva uma influência holística que alcance as necessidades da criança, visando a manutenção da saúde, através de um monitoramento, avaliação e intervenção no processo de saúde e doença. Os resultados demostraram que a percepção das famílias acerca do conceito, operacionalização e informações ofertadas quanto a consultas de puericultura revelou-se precária e deficiente, pois muitas das famílias entrevistadas não sabiam descrever mínimamente o conceito, ideais ou objetivos das consultas, podendo obsevar que há uma fragilidade no cuidado de enfermagem, tanto nas intervenções quanto nas orientações de enfermagem. CONCLUSÃO: É um fato notório e recorrente que as famílias entrevistas apresentam uma maneira simples, sincera e minimizadora sobre o conceito da consulta de puericultura, nesse aspecto, mostra-se de extrema relevância a conscientização por parte do enfermeiro de seu dever enquanto agente disseminador e propagador da saúde em nível de atenção primária para reveter esses conceitos erroneos relatados pelas famílias. O profissional de saúde, sobretudo o Enfermeiro deveria expressar de forma mais ampla e compreensiva o conceito e relevância da consulta de Puericultura quando de seus atendimentos naquela comunidade, instigando medidas que possas melhorar e implantar de fato esta cultura no seio das famílias assistidas. (1) Enfermeira. Graduação na Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF. (2) 5- Orientador. Enfermeiro. Mestrando em Ensino na Saúde – UECE. Docente da FGF e Ateneu. (3) Coorientadora. Enfermeira. Doutora em Enfermagem – UFC. Docente da UFAL. 49 | P á g i n a EXPERIÊNCIA COMO ALUNO MONITOR DA DISCIPLINA DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA Daniele Silva de Oliveira (1) Priscila Alencar Mendes Reis (2) Viviane Mamede Vasconcelos (2) Cristina Tonin Beneli Fontanezi (3) INTRODUÇÃO: A disciplina de Histologia e Embriologia Humana faz parte da grade curricular do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF, contém aulas teóricas e práticas, apresenta uma carga horária de 80 horas semestral, as turmas são geralmente compostas por alunos do primeiro e segundo período do curso de enfermagem. OBJETIVO: Relatar a experiência vivida quanto monitora da disciplina de Histologia e Embriologia Humana. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência como monitora voluntária da disciplina de Histologia e Embriologia Humana, nos meses de março e abril de 2014, em que foram disponibilizados, semanalmente, doze horas para o exercício da monitoria. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A faculdade publicou o edital informando sobre as vagas referentes a monitoria de algumas disciplinas do curso de Enfermagem e dos outros cursos porém para se escrever teria que preencher alguns pré-requisitos tais como: ter média global igual ou maior que sete, não ter reprovações e ter disponível doze horas semanais para o exercício da monitoria; Após a assinatura do contrato as atividades realizadas como monitor da disciplina de Histologia e Embriologia Humana foram: Comparecer na aula nos horários AB e CD, onde fui apresentada pela professora aos alunos como monitora da disciplina, mostrei a minha disponibilidade em pode ajuda-los nas suas dificuldades em relação a disciplina; foi realizada revisão teórica sobre tecido epitelial e revisão de lâminas no laboratório de Histologia, as observações partiram de lâminas do tecido epitelial glandular mais especificamente as glândulas exócrinas (ácino pancreático, célula caliciforme e glândula sebácea), foram apresentadas e explicitadas às estruturas que compõe a cada uma das glândulas. Durante os dois primeiros meses como monitora apenas poucos dos que solicitaram a monitoria compareceram, quando não compareciam ao local indicado, desmarcavam alegando ter compromissos prioritários. No desempenho da atividade o que foi mais relatado como dificuldade por não entender o conteúdo era fato de ter passado vários anos sem estudar, ficando evidente a necessidade por parte desses acadêmicos de um apoio suplementar às aulas. A monitoria compreende em um apoio pedagógico o qual possibilita a oportunidade de aprofundar conhecimentos relacionados à disciplina trabalhada, sendo assim criado um espaço o qual o acadêmico pode rever os conteúdos abordados em sala de aula e onde o alunomonitor tem uma experiência única na sua formação acadêmica e profissional, através dessa experiência o monitor obteve a oportunidade de desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão que possibilitaram a consolidação de diversos conhecimentos. CONCLUSÃO: Fazer parte da equipe de monitoria da disciplina de Histologia e Embriologia Humana é uma experiência positiva, pela possibilidade de rever os conteúdos estudados, oportunidade da pratica da docência e de relaciona-se com os alunos que estão iniciando o curso, obtendo-se dessa maneira crescimento pessoal e profissional. (1) Acadêmica de Enfermagem, monitora da disciplina de Histologia e embriologia Humana, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF, e-mail: [email protected], telefone: (85) 8914-4170. (2) Coordenadora do Curso de Enfermagem , Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF. (3) 3 Professor orientador, responsável pela disciplina de Histologia e embriologia Humana, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF. 50 | P á g i n a A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO AO PACIENTE COM SÍNDROME DE DOWN Maria Milena Sousa Rodrigues (1) Jenniffer de Souza Serafim (1) Anne Caroline Barros de Lima (1) Emanuel Ferreira de Araújo (1) Gabrielle Silveira Alves Sampaio (1) José Eduardo Ribeiro Honório Junior (2) INTRODUÇÃO: A síndrome de Down é uma aneuploidia, que caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas que compõem um atraso no desenvolvimento das funções motoras e mentais. Estudos apontam alta incidência de síndrome de Down em filhos de mulheres acima de 35 anos e gerados por pais jovens, onde é atribuída a causa da doença um cromossomo 21 adicional, na qual leva o nome de trissomia do 21, a qual a síndrome também é conhecida. A atuação do enfermeiro no cuidado a pacientes com necessidades especiais se desenvolve tanto no âmbito da prestação de cuidados, como também na reabilitação, prevenção de maiores danos e promoção da autonomia, estabelecendo vínculos com a família. OBJETIVO: O trabalho tem por objetivo informar ao corpo discente de enfermagem da FGF, os principais cuidados com pacientes portadores de síndrome de Down. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foram utilizados as seguintes bases de dados: Scielo, Medline e Google acadêmico. Os critérios de inclusão foram artigos que tivessem relação com as palavras chaves: síndrome de Down, enfermeiro e cuidados, com artigos no período de 2010 a 2014. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com Pereira (2010), as equipes de saúde devem agir frente a este diagnóstico, com calma e tranquilidade, transmitindo aos pais segurança e ressaltando, não somente os problemas que esta criança poderá desenvolver, e sim pontos positivos e relevantes que mostrem aos pais que a criança com Síndrome de Down, podem se desenvolver, correr, brincar, havendo apenas um retardo no aprendizado. Equipes de enfermagem podem realizar estratégias de orientações com pais e familiares, proporcionando, a estes condições que contribuam para uma melhor aceitação e superação dessa possível problemática. CONCLUSÃO: O apoio e acompanhamento de uma equipe qualificada são inquestionavelmente necessários, tanto por causa das complicações relacionadas à síndrome, como também pelo apoio psicológico, pois há despreparo da equipe de enfermagem, frente a lidar com uma situação de deficiência, sendo que muitas vezes não saber como abordar o diagnóstico, informando os pais de maneira incompleta e grosseira quando à deficiência do filho. (1) Acadêmica de Enfermagem, monitora da disciplina de Histologia e embriologia Humana, Faculdade Integrada da Grande Fortaleza/FGF. (2) Professor Doutor do curso de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. 51 | P á g i n a VIGIÁGUA: AÇÕES FRENTE À QUALIDADE DA ÁGUA PARA A POPULAÇÃO Francisca Tainá Silva de Castro (1) Heloisa Sousa de Oliveira (1) Luana Azevedo Maia. (1) Johnatan de Lima Braga (1) Francisca Daiane de Sousa Almeida (1) Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2) INTRODUÇÃO: O Vigiágua é um programa nacional de vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano, que consiste no conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública a fim de garantir e assegurar à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com o padrão de potabilidade estabelecido pela legislação vigente, tendo em vista à promoção da saúde. OBJETIVO: Identificar e analisar as ações do Vigiágua frente à qualidade da água para a população. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada nas bases de dados Scielo e Google acadêmico, onde foram selecionados artigos, publicados nos últimos 10 e que abordassem as ações do vigiágua, possuindo como palavras chaves “Vigiágua” e “qualidade da água”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A análise dos artigos mostrou que o controle da qualidade da água para consumo humano acontece através de um conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelo responsável da operação de sistema ou solução alternativa de abastecimento de águas, destinadas a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição. O vigiágua é um programa que visa garantir a distribuição e a qualidade da água para a população, este é baseado na Portaria 2914/ 11. A atuação do sistema de vigilância deve se dar sobre todas e quaisquer formas de abastecimento, ou seja, Sistema de Abastecimento de Água, Solução Alternativa Coletiva e Individual na área urbana e rural, de gestão pública ou privada, até mesmo nas instalações intradomiciliares, CONCLUSÃO: A partir da análise dos artigos, foi-se verificado que é de estrema importância conhecer, avaliar e adotar medidas de educação em saúde, fornecer orientação à população e exigir ações corretivas em Sistemas de Abastecimento de Água, sempre que necessário, para prevenir doenças de veiculação hídrica. A Vigilância da Qualidade da Água de Consumo Humano constitui-se num importante área de ação de saúde, pois, a preocupação com a disponibilidade da água de consumo humano em quantidade e qualidade, deve estar sempre presente nas definições das Políticas de Saúde. 52 | P á g i n a A IMPORTÂNCIA DO DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DAS AÇÕES DE ENFERMAGEM Maria Isabelly Fernandes da Costa(1) Lorschaida Maria de Sousa Brito (1) WandersonAlves Martins (1) Darlene Rodrigues de Oliveira (1) Maria Irisanny Kalliny Coelho Monte (1) Viviane Mamede Vasconcelos (2) INTRODUCÃO: No Brasil, Wanda de Aguiar Hora foi um importante marco no sentido de propor uma assistência de enfermagem sistematizada. Porém, desde o início, algumas dificuldades foram encontradas como o desconhecimento dos sintomas, das necessidades básicas alteradas e da nomenclatura destas necessidades, dentre outros motivos (FOSCHIERA e VIERA 2009).O processo de enfermagem por ter origem nas práticas da enfermagem, possuifases interdependentes e complementares e quando realizadas concomitantemente resultam em intervenções satisfatórias para o paciente. Estas fases compreendem o histórico, o diagnóstico, o plano assistencial, prescrição, evolução e prognóstico(GARCIA E NOBREGA, 2009). Sendo assim o diagnóstico, talvez seja uma das etapas mais complexas, causando muitas divergências na sua realização. O diagnóstico de enfermagem quando usado corretamente torna-se um facilitador das ações de enfermagem, pois indicam quais as intervenções que vem ao encontro das necessidades dos pacientes, utilizando-se da avaliação crítica e tomada de decisão, sempre questionando esta veracidade da visão que se tem do diagnóstico de enfermagem (FOSCHIERA e VIERA 2009). OBJETIVO: Avaliar a importância do diagnóstico de enfermagem no contexto das ações de enfermagem. METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada mediante pesquisa nos seguintes bancos de dados online: SCIELO e LILACS,tendo como critérios de inclusão: artigos publicados nos últimos cinco anos e que atendessem aos seguintes descritores: diagnóstico and enfermagem.RESULTADOS E DISCURSÕES: Estudos mostram que a grande maioria dos enfermeiros deixam de fazer o diagnóstico de enfermagem e com isso, fragmentam os cuidados e os problemas dos pacientes deixando de vê-los como um todo, muitas vezes prescrevendo cuidados que não tem relação com os problemas encontrados, ou que em vez de serem diagnósticos são basicamente rotina. Quando não se utiliza o diagnóstico de enfermagem perde-se muitas informações importantes sobre o paciente, é neste percurso onde o enfermeiro acaba esquecendo o significado da coleta de dados que realiza suas interpretações e avaliação dos resultados , o que é primordial para o diagnóstico e as intervenções de enfermagem que em sua grande maioria acabam sendo falhas. CONCLUSÃO: Conclui-se que o diagnóstico de enfermagem proporciona ao enfermeiro um plano de ação que o aproxima de seu objeto de trabalho através de ações relacionadas aos problemas detectados no paciente e, portanto, a produtividade espelha a sensível melhora no processo de trabalho através da qualidade das ações. É através desta etapa que se torna possível a conclusão do levantamento de dados envolvendo raciocínio e julgamento e é neste sentido que o diagnóstico de enfermagem se torna imprescindível para descrever a relação de ajuda na prática clínica. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande FortalezaFGF. [email protected] (2) Doutora em Enfermagem e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande [email protected] 53 | P á g i n a O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO AUTÍSTICO Maria Isabelly Fernandes da Costa(1) Lorschaida Maria de Sousa Brito (1) WandersonAlves Martins (1) Darlene Rodrigues de Oliveira (1) Maria Irisanny Kalliny Coelho Monte (1) Viviane Mamede Vasconcelos (2) INTRODUCÃO: Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência há quase seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem divergências e grandes questões ainda indecifráveis. Comum apresentar-se em idades precoces, tipicamente antes dos três anos de idade e caracteriza-se por desvios qualitativos e a diminuição da capacidade de comunicação e interação social (FERNANDES, 2009). Está classificado na subcategoria dos transtornos invasivos do desenvolvimento que inclui prejuízos na interação social, na comunicação, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. No entanto nos primeiros anos de vida os sinais indicativos de risco do autismo não são tão percebidos ou até o são, porém não são valorizados pelos pais, familiares e médicos.Desta forma, muito tempo se perde no sentido de uma intervenção precoce e de possibilidades de uma mudança no quadro que foi se constituindo (NOGUEIRA, 2011). É diagnosticado através da avaliação do quadro clinico, feito através da observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis que abrangem a identificação de anormalidades em três domínios do desenvolvimento: interação social recíproca, comunicação e presença de um repertório comportamental de interesses restritos, repetitivo e estereotipado (RABELO, 2012).OBJETIVO: Identificar as principais influências que as crianças com transtorno autístico sofrem no seu desenvolvimento cognitivo.METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada mediante pesquisa nos seguintes bancos de dados online: SCIELO, LILACS e MEDLINE tendo como critérios de inclusão: artigos publicados nos últimos cinco anos e que atendessem aos seguintes descritores: transtorno autístico e cognição.RESULTADOS E DISCURSÕES:Alguns estudos mostram que a principal influência que o transtorno autístico exerce no desenvolvimento cognitivo das crianças, está diretamente relacionada ao déficit de atenção social, interação face a face, comunicação, emoção, realização de atos de interação, dificuldade no uso e na compreensão do sorriso social e de expressões faciais,o que aumenta a distância do desenvolvimento do comportamento dessas crianças. Salienta-se que essas crianças podem evoluir ou regredirde acordo com a atenção que é dada a ela, bem como o tratamento que é oferecido. Estudos afirmam que quanto mais precoce o diagnostico, menos influências negativas essa criança sofrerá no que diz respeito a sua interação social e seu desenvolvimento cognitivo.CONCLUSÃO: Observa-se que o comportamento sócio comunicativo das crianças do espectro autístico é extremamente variável, sendo que este passa a ser cada vez mais diferenciado a partir do momento em que a criança necessita perceber, compreender e aceitar a intervenção do outro como agente de participação, Assim uma forma de mudar o quadro seria a interação social desde o inicio dos sintomas, tratamento e acompanhamento qualificado. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. (2) Doutora em Enfermagem e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande [email protected] 54 | P á g i n a ALEITAMENTO MATERNO: ORIENTAÇÕES INSERIDAS NA PRÁTICA DO CUIDADO PRÉ-NATAL PELOS ENFERMEIROS Lorschaida Maria de Sousa Brito (1) Maria Isabelly Fernandes da Costa (2) Maria Irisanny Kalliny Coelho Monte (3) Priscila Alencar Mendes Reis (4) INTRODUÇÃO: O leite materno é considerado o melhor nutriente a ser ofertada a criança devido as suas propriedades nutricionais e imunológicas, entretanto, para que praticas de aleitamento materno sejam eficientes, as orientações sobre amamentar devem ser ofertadas nas consultas de pré-natal, pois o objetivo do pré-natal é assegurar um desenvolvimento saudável da gestação, abordando aspectos psicossociais e atividades educativas e preventivas (MARQUES; COTTA; PRIORE, 2011; BRASIL, 2012). O papel protetor do aleitamento materno sobre a morbidade e mortalidade infantil, tem como iniciativa as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento, que deve ser considerado prioritário dentro das políticas de saúde pública de cuidado à criança (CALDEIRA; FAGUNDES; AGUIAR, 2008). A decisão relacionada sobre amamentar ou não à criança, na maioria das vezes, ocorre antes do nascimento do lactente e as informações obtidas no pré-natal sobre o aleitamento materno influência na decisão de amamentar até a sua duração (NASCIMENTO, 2013). OBJETIVO: Avaliar se as orientações ofertadas nas consultas de pré-natal sobre aleitamento materno estão sendo satisfatória. METODOLOGIA: Estudo realizado através do método da revisão integrativa no qual foram pesquisados artigos com os seguintes descritores: aleitamento materno, cuidado de pré-natal e enfermagem. Foram selecionados artigos publicados na língua portuguesa e inglesa, disponíveis na íntegra e na forma online, nas bases de dados LILACS, BDEN, SCIELO e MEDLINE no período compreendido entre os anos de 2009 á 2013. A coleta de dados foi realizada entre o mês de abril de 2014. RESULTADOS E DISCURSÕES: Evidenciou-se a importância das consultas de prénatal como incentivo ao aleitamento materno, pois a mesma mostra-se como uma importante ferramenta para a prevenção do desmame precoce, bem como meio de esclarecimentos sobre duvidas e receios que a mãe pode vim apresentar durante ou após sua gestação. Quem desempenha um papel importante nessas consultas é o enfermeiro, pois ao longo das consultas de pré-natal ele desenvolve um vinculo com a gestante que é um fator relevante para que as futuras mães possam sentir-se mais seguras. A assistência ofertada por profissionais deve-se iniciar logo no pré-natal, pois as orientações recebidas durante o pré-natal poderão atuar no desejo da mulher de amamentar CONCLUSÃO: Visualiza-se que é necessária uma assistência de qualidade com caráter acolhedor, humanizado e educativo nos serviços de saúde para atender as gestantes como um todo. Diante disso, o enfermeiro tem um papel importante para desenvolver ações preventivas e de promoção ao aleitamento materno nas gestantes. (1) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. [email protected] (2) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande FortalezaFGF. [email protected] (3) Acadêmica de Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza- FGF. [email protected] (4) Mestre em Enfermagem e Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Integrada da Grande [email protected] 55 | P á g i n a UMA ABORDAGEM DA VISÃO DO “SER” ENFERMEIRO. Camila Souto Alves (1) Antonia Rosangela Ferreira dos Santos (2) Luisa Sherida Francelino de Sousa (3) Meyrilene Costa dos Santos (4) Alisson Salatiek Ferreira de Freitas (5) Maria Simone da Costa Freitas (6) INTRODUÇÃO: A natureza da discussão é envolvente, talvez a unica ideia não divergente da visão do enfermeiro na enfermagem seja pensar que ele esta diretamente ligada ao processo cuidar/cuidado. Entretanto visões distorcidas e errôneas foram aparecendo e se mostrando pertinentes, cabe a nós profissionais e acadêmicos da Enfermagem responder a pergunta que não quer calar, quem é o ser enfermeiro? OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo relatar uma experiência de acadêmicos de enfermagem sobre o conceito do ser enfermeiro. METODOLOGIA: A experiência ocorreu no primeiro semestre do curso de Graduação em Enfermagem em uma instituição de ensino superior localizada no bairro de Messejana em Fortaleza-Ce em 2014. O professor da disciplina de História e Introdução a Enfermagem solicitou que fizéssemos um questionamento sobre “O que é o ser enfermeiro?” para algumas pessoas do nosso convívio diário. No dia do encontro da disciplina fizemos um debate partindo dos conceitos coletados, além de uma avaliação dos conceitos que cada um dos acadêmicos tínhamos do profissional. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados das análises e a articulação do tema fornece explicações sobre experiências vivenciadas e visões superficiais dos entrevistados. Ao buscarmos os discursos dessa temática, nos deparamos com diversas opiniões em um pensamento de reflexão crítica sobre o que eles falaram. Ideias e pensamentos de grandes efeitos e que inicialmente era uma curiosidade para nós acadêmicos e que nos transportou-nos a mente deles, e para nossa surpresa as ideias apontam que o ser Enfermeiro precisa urgentemente mudar sua postura para a sociedade, mostrar comprometimento na arte de cuidar, humanização em todo o atendimento, inspirar felicidade no que faz e para quem faz, se impor, ser mais participante, ativo e integrado a uma realidade num todo e não apenas em um paciente. Esse olhar de fora ou essa prática radical exigida pela sociedade nos faz perceber que pessoas fazem parte de um mundo com funções e papeis sociais diferentes que essa ação se mostra importante para esclarecer a nós mesmos sem frustrações de ambos lados e de que precisamos construir pra ontem verdadeiramente o ser enfermeiro. A profissão feita com vocação e amor traz resultados imprescindíveis e valorosos. E tendo como base para a resposta desta pergunta que não quer calar, de que o enfermeiro é gente que cuida de gente. CONCLUSÃO: Foi possível encontrar distintos e variados padrões para o ser Enfermeiro, cabendo a Enfermagem estabelecer em que base vai ocorrer a sua prática. É obvio que não devemos esgotar o assunto com esta publicação e nem desistir do nosso lugar ao sol. Esperamos que esse material sirva de reflexão de quem realmente somos e de quem realmente precisamos ser, levando em considerações que é natural viver num espaço de constantes ideias novas e divergentes, e que é totalmente possível obter uma assistência humanizada ,onde se observe e respeite as diferenças óticas. (1) (2) (3) (4) (5) (6) Acadêmica de Enfermagem do 2º Semestre do Ateneu.([email protected]) Acadêmico de Enfermagem do 2º Semestre do Ateneu. Acadêmica de Enfermagem do 2º Semestre do Ateneu. Acadêmica de Enfermagem do 2º Semestre do Ateneu. Orientador. Enfermeiro. Mestrando em Ensino na Saúde – UECE. Docente da FGF e Ateneu. Co-orientadora. Enfermeira. Graduação na Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF. 56 | P á g i n a DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS DAS DROGAS DE ABUSO NO SNC Batista Maia (1) Jordania Barbosa de Oliveira (1) Ana Mayara de Almeida de Farias (1) Gersilene Valente de Oliveira (2) INTRODUÇÃO: Drogas de abuso são substâncias químicas que apresenta efeito psicoativo recreativo, administradas sem qualquer indicação terapêutica ou orientação médica a ponto de causar dependência física ou psicológica. A maioria das drogas de abuso afeta o sistema nervoso central (SNC) e altera o estado de consciência acarretando modificações emocionais, alterações de humor, pensamento e comportamento. Trata-se de substâncias desencadeadoras de sensações agradáveis e ou supressoras de sensações desagradáveis. Portanto este trabalho tem como, OBJETIVO: determinar os efeitos das drogas de abuso no Sistema Nervoso Central. METODOLOGIA: Para a elaboração da presente revisão bibliográfica foi realizada uma busca na literatura baseada em trabalhos científicos, publicados nos últimos 10 anos. Foi realizada pesquisa on-line nas bases de dados dos serviços dos Periódicos, SciELO, Google e PubMed. Além de livros relacionados ao tema. No periodo de março a abril de 2014. Para a pesquisa, foram utilizadas palavras-chaves como: drogas de abuso e sistema nervoso central. Os dados foram revisados mediante a técnica de revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As drogas que afetam o SNC, algumas vezes denominadas drogas de ação central, psicotrópicas ou psicoativas, são amplamente classificadas como depressores ou estimulantes ou também perturbadoras. Estudos realizados por Obid em 2011, mostrou que o álcool é um depressor do SNC e este é o órgão mais rapidamente afetado pelo álcool quando comparado a qualquer outro órgão ou sistema. Segundo Bear em 2010, estudou que a cocaína exerce seu potente efeito estimulante do SNC sobre sinapses dopaminérgicas e noradrenérgicas, dando aos seus usuários um sentimento de alerta e de autoconfiança aumentados, uma sensação de vigor e euforia e uma diminuição do apetite. A Cannabis sativa contém em média 400 substâncias químicas e pelo menos 60 alcalóides conhecidos como canabinóides. Entre eles, o Tetraidrocanabinol (THC) é o mais ativo e principal responsável pelos efeitos produzidos pela maconha. O composto é altamente lipofílico e assim penetra muito fácil no sangue e pode agir produzindo mudanças na membrana celular levando efeitos centrais como: prejuízo da memória, prejuízo da coordenação motora, além de promover ações alucinógenas e pertubadoras, estudos comprovados por Funchs em 2006. CONCLUSÃO: De acordo com o levantamento bibliográfico exposto neste trabalho constatou-se que o consumo dessas substancia promove ação piscicoativas capazes de alterar SNC de forma: depressoras, como o álcool, estimulantes, como a cocaína, e perturbadoras ou alucinógenas, como a maconha. 57 | P á g i n a VIGIÁGUA: AÇÕES FRENTE À QUALIDADE DA ÁGUA PARA A POPULAÇÃO Francisca Tainá Silva de Castro (1) Heloisa Sousa de Oliveira (1) Luana Azevedo Maia. (1) Johnatan de Lima Braga (1) Francisca Daiane de Sousa Almeida (1) Alice Maria Correia Pequeno Marinho (2) INTRODUÇÃO: O Vigiágua é um programa nacional de vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano, que consiste no conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública a fim de garantir e assegurar à população o acesso à água em quantidade suficiente e qualidade compatível com o padrão de potabilidade estabelecido pela legislação vigente, tendo em vista à promoção da saúde. OBJETIVO: Identificar e analisar as ações do Vigiágua frente à qualidade da água para a população. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada nas bases de dados Scielo e Google acadêmico, onde foram selecionados artigos, publicados nos últimos 10 anos e que abordassem as ações do vigiágua, possuindo como palavras chaves “Vigiágua” e “qualidade da água”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram obtidos dois artigos. A análise dos dois artigos mostrou que o controle da qualidade da água para consumo humano acontece através de um conjunto de atividades exercidas de forma contínua pelo responsável da operação de sistema ou solução alternativa de abastecimento de águas, destinadas a verificar se a água fornecida à população é potável, assegurando a manutenção desta condição. O vigiágua é referido nos dois artigos selecionados como um programa que visa garantir a distribuição e a qualidade da água para a população, este é baseado na Portaria 2914/ 11. A atuação do sistema de vigilância deve se dar sobre todas e quaisquer formas de abastecimento, ou seja, Sistema de Abastecimento de Água, Solução Alternativa Coletiva e Individual na área urbana e rural, de gestão pública ou privada, até mesmo nas instalações intradomiciliares em dois artigos pesquisados. CONCLUSÃO: A partir da análise dos artigos, foi verificado que é de extrema importância conhecer, avaliar e adotar medidas de educação em saúde, fornecer orientação à população e exigir ações corretivas em Sistemas de Abastecimento de Água, sempre que necessário, para prevenir doenças de veiculação hídrica. A Vigilância da Qualidade da Água de Consumo Humano constituise num importante área de ação de saúde, pois a preocupação com a disponibilidade da água de consumo humano em quantidade e qualidade deve estar sempre presente nas definições das Políticas de Saúde. 58 | P á g i n a 59 | P á g i n a 60 | P á g i n a