479,9 kB - Ensino de Ciências

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Esta obra foi editada conforme o acordo ortográfico de 2009.
Todos os Direitos Reservados © Universidade do Estado do Amazonas.
Permitida a reprodução parcial desde que citada a fonte.
Catalogação Universidade do Estado do Amazonas
N936
Novas perspectivas de ensino de ciências em espaços não formais amazônicos /
organizadores Augusto Fachín Terán, Saulo Cézar
Seiffert Santos.-- 1. ed.-- Manaus, AM : UEA Edições, 2013.
272 p.; 16 cm
ISBN: 978-85-7883-236-0
Inclui bibliografia
1. Ciência - Pesquisa educacional. 2. Ciência - Ensino. 3. Amazônia - Pesquisa educacional.
I.Terán, Augusto Fachín. II.Santos, Saulo Cézar Seiffert. III. Título.
CDU 1997 -- 372.85
UEA Edições
Av. Djalma Batista, 3578 - Flores | Manaus - AM - Brasil
Cep 69050-010 | (92) 3878.4463
Augusto Fachín Terán
Saulo Cézar Seiffert Santos
(organizadores)
NOVAS PERSPECTIVAS DE ENSINO DE CIÊNCIAS
EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS AMAZÔNICOS
Esta obra foi financiada pelo Governo do Estado do Amazonas com recursos da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).
Agradecimentos
À Universidade do Estado do Amazonas pelo apoio e oportunidade para a publicação deste livro.
Aos estudantes e professores do Curso de Mestrado Profissional e Acadêmico do
Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia.
Aos colaboradores e sujeitos das pesquisas realizadas por sua disponibilidade em
todas as fases das investigações.
Aos membros do Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços
Não Formais (GEPECENF).
À Doutora Ierecê dos Santos Barbosa que se dispôs a fazer a apresentação.
À FAPEAM pelo apoio para a concretização da versão deste livro.
À equipe da Editora Universitária da UEA.
Às secretárias do Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências
na Amazônia, Karen Menezes Suano e Danny Neissel Lima Gutarra, por sua colaboração
com todos os membros do grupo de pesquisa.
Sumário
PARTE I
APRESENTAÇÃO 11
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS 13
Augusto Fachín Terán
1. O SIGNIFICADO DA QUESTÃO DO CONHECIMENTO PARA A
ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA 30
Maria das Graças Alves Cascais / Evandro Ghedin / Augusto Fachín Terán
2. ESPAÇOS NÃO FORMAIS: CONTRIBUIÇÕES PARA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA EM
EDUCAÇÃO INFANTIL 41
Leila Teixeira Gonzaga / Augusto Fachín Terán
3. A UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NÃO FORMAIS COMO CONTRIBUIÇÃO PARA A
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA: UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA (QUE SE FAZ) NECESSÁRIA
Cirlande Cabral da Silva / Augusto Fachín Terán
53
4. O PROJETO MANEJO DE QUELÔNIOS AMAZÔNICOS
“PÉ-DE-PINCHA” E SUA CONTRIBUIÇÃO NA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA EM DUAS
COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO ASSENTAMENTO AGRÍCOLA “VILA AMAZÔNIA”,
PARINTINS-AM64
João Marinho da Rocha / Augusto Fachín Terán
5. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E SEU USO EM ESPAÇOS
NÃO FORMAIS 79
Danielle Portela de Almeida / Augusto Fachín Terán
6. ESPAÇOS NÃO FORMAIS CONTRIBUIÇÕES PARA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: UMA
ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 85
Eunice Carvalho Gomes / Leila Teixeira Gonzaga
Ellís Regina Vasconcelos de Sousa / Augusto Fachín Terán
7. A CONSTRUÇÃO DO PERFIL PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO PARA ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA NO ENSINO DE CIÊNCIAS 92
Saulo Cézar Seiffert Santos / Augusto Fachín Terán
PARTE II
UMA PROPOSTA DE COMPREENSÃO E METODOLOGIA PARA O USO DOS ESPAÇOS NÃO
FORMAIS NO ENSINO DE BIOLOGIA 108
Saulo Cézar Seiffert Santos / Augusto Fachín Terán
8. EDUCAÇÃO FORMAL, INFORMAL E NÃO FORMAL EM CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DOS
DIVERSOS ESPAÇOS EDUCATIVOS 130
Maria das Graças Alves Cascais / Augusto Fachín Terán
9. CARÁTER EDUCATIVO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS 139
Silvia Lima dos Santos / Augusto Fachín Terán
10. A CARACTERIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA PARA O
ENSINO DE CIÊNCIAS 145
Ricardo Moreira de Queiroz / Hebert Balieiro Teixeira /
Ataiany dos Santos Veloso / Augusto Fachín Terán
Andrea Garcia de Queiroz
11. CONTRIBUIÇÕES DOS ESPAÇOS NÃO FORMAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS 156
Sônia Cláudia Barroso da Rocha / Augusto Fachín Terán
12. A FLORESTA AMAZÔNICA: UM ESPAÇO NÃO FORMAL EM POTENCIAL PARA O
ENSINO DE CIÊNCIAS 169
Joeliza Nunes Araújo / Cirlande Cabral da Silva / Augusto Fachín Terán
13. KIT MERGULHE MAIS FUNDO: UMA METODOLOGIA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM
SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS
180
Augusto Fachín Terán / Adriana Araújo Pompeu Piza
14. JARDIM BOTÂNICO ADOLPHO DUCKE: UMA POSSIBILIDADE PARA A EDUCAÇÃO
CIENTÍFICA NA AMAZÔNIA187
Joeliza Nunes Araújo / Cirlande Cabral da Silva / Odilene Rocha Dias
Augusto Fachín Terán / Antonio Xavier Gil
15. ZOOLÓGICO DO CIGS: UM ESPAÇO NÃO FORMAL PARA A PROMOÇÃO DO ENSINO DE
ZOOLOGIA NO CONTEXTO DA AMAZÔNIA 198
Joeliza Nunes Araújo / Cirlande Cabral da Silva / Odilene Rocha Dias
Augusto Fachín Terán / Antonio Xavier Gil
16. PARQUE MUNICIPAL DO MINDU: ESPAÇO DE LAZER, CULTURA E
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
211
Maria das Graças Alves Cascais / Augusto Fachín Terán
17. O BOSQUE DA CIÊNCIA MEDIANDO O DIÁLOGO NA
PRÁTICA EDUCATIVA AMBIENTAL
220
Lúcia Helena Soares de Oliveira / Ronaldo Elias Sena de Oliveira
Augusto Fachín Terán
18. O HOMEM AMAZÔNICO E SUA PERCEPÇÃO SOBRE A CONSERVAÇÃO DOS
RECURSOS NATURAIS 225
Adriana Araujo Pompeu Piza / Augusto Fachín Terán
19. ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA: O TEMA DESTRUIÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO LIVRO
DIDÁTICO DE 6.º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 239
Silvia Lima dos Santos / Augusto Fachín Terán
20. POSSIBILIDADES DE ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA USANDO O TEMA CADEIA
ALIMENTAR NO 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
246
Hiléia Monteiro Maciel / Augusto Fachín Terán
21. ECOLOGIA E VIDA SUSTENTÁVEL NA CONCEPÇÃO DE MEMBROS DO GRENV/PIN – AM
E CRISE DE PERCEPÇÃO EM CAPRA:
CAMINHOS PARA A ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA 251
Luis Alberto Mendes de Carvalho / Mary Tânia dos Santos Carvalho
Augusto Fachín Terán
LISTA DE ESPAÇOS NÃO FORMAIS DA CIDADE DE MANAUS-AM 263
SOBRE OS AUTORES
266
Apresentação
Ao longo da minha trajetória como professora, tive o prazer de prefaciar várias
obras e isso me tem sido gratificante por vários motivos: o primeiro deles é constatar que
nossa geração está produzindo e isso é simplesmente maravilhoso, pois não passamos
por esta vida apenas por passar, estamos deixando nossas contribuições para as futuras
gerações. O segundo é perceber que o livro impresso resiste, persiste e impõe sua presença junto aos audiobooks, aos e-books e outros ícones contemporâneos que disputam
o espaço editorial. O terceiro, e já me referindo a esta obra especificamente, é comprovar
que o Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia (UEA)
tem em seu quadro docentes e discentes produtivos, indivíduos capazes de mergulhar
em seus objetos de investigação, e de lá extraírem algo novo e transformá-lo em conhecimento. O quarto, por fim, é confirmar que a parceria entre orientador e orientando, quando
saudável, pode trazer excelentes resultados. No caso em tela, Augusto Fachín Terán e
Saulo Cézar Seiffert Santos firmam parceria objetivando organizar os trabalhos escritos
e isso não é tarefa fácil, pois se faz necessário estabelecer um fio condutor que garanta
unidade na diversidade.
Eis que a obra surge, não por um passe de mágica, mas pela labuta, perseverança
e comprometimento de pessoas que são empenhadas em difundir a Educação em Ciências e socializar o saber.
É, caro leitor, você tem em mãos um livro intitulado Novas perspectivas de ensino
de ciências em espaços não formais amazônicos. Trata-se de uma obra coletiva, assinada por pessoas que elegeram a pesquisa como meta prioritária em seu projeto de vida.
Portanto, cabe um olhar sobre os autores, descritos nos itens paratextuais desta obra. O
resultado? É visível. Salta aos olhos. São vinte e três capítulos de múltiplas temáticas,
oriundos de pesquisas, de dissertações do programa supramencionado e de trabalhos
acadêmicos realizados nas disciplinas “Conservação de recursos naturais amazônicos” e
“Educação em ciências em espaços não formais”, orientados por Augusto Terán.
Através desta obra, observa-se claramente que os organizadores preservam a produção acadêmica dos membros do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação em Ciências
em Espaços não Formais, dos seminários, simpósios e anais sobre Ensino de Ciências de
nosso programa de pós-graduação, de pesquisa em espaços não formais, apresentando
novos caminhos para a pesquisa, pautados na educação científica, aprendizagem significativa, os espaços não formais e o ensino de ciências, análise dos espaços não formais de
Manaus e alfabetização ecológica, dando um passo importante no fortalecimento da linha
de pesquisa “Educação em ciências em espaços não formais”.
É gratificante perceber que os organizadores reuniram rico material sobre educação
em ciências na região amazônica e o colocam à disposição dos estudantes e professores
da rede pública, no intuito de incentivar a comunidade acadêmica a continuar explorando
alternativas de ensinar e aprender ciências em espaços não formais, estimulando o seu
interesse e motivando-o na busca da formação e construção da cidadania nas Ciências.
11
É, caro leitor, eu estou finalizando a minha parte e agora você precisa continuar
com a sua. Sim, você já interagiu com o meu discurso, já sabe o que eu penso da obra e
que recomendo a leitura. É fundamental, agora, interagir com outros profissionais da área,
lendo o que eles escreveram, percebendo como eles concebem o mundo das Ciências,
que propostas têm para a região em que vivemos – considerada o maior laboratório vivo
do mundo –, com eles concordando ou deles discordando. Se o mundo da leitura é fascinante, o das ciências é extraordinário e mesclá-los com o mundo que criamos através das
nossas conexões cognitivas é algo ímpar, simplesmente fantástico, só possível pela nossa condição evolutiva. Permita-se descobrir onde estamos no ensino de ciências e para
onde devemos ir. Almeje ser cientificamente culto, isso implica, no discurso de Cachapuz
(2004), atitudes, valores e novas competências, principalmente no que se refere a uma
postura aberta à mudança, que inclui ética e responsabilidade, estando informado sobre
determinadas situações e acontecimentos, que nortearão as tomadas de decisões sócio-científicas que tenham implicações pessoais ou sociais. Percebeu, leitor, que eu interagi
com Cachapuz e o trouxe para dar suporte ao meu discurso? Seria isso possível sem eu
ter familiaridade com suas ideias? No mundo da leitura, as fronteiras são impostas apenas
pelas nossas limitações. Superá-las é dever de casa de cada um.
Boa Leitura!
Ierecê dos Santos Barbosa
Doutora em Educação e Professora do Programa de Pós-graduação em Educação
e Ensino de Ciências na Amazônia (UEA)