programa - Companhia Nacional de Bailado
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programa - Companhia Nacional de Bailado
DIREÇÃO ARTÍSTICA LUÍSA TAVEIRA ESTREIA ABSOLUTA PERDA PRECIOSA D. SEBASTIÃO MORREU. Encenação, dramaturgia e cenografia André e. Teodósio Coreografia Rui Lopes Graça Concepção musical Massimo Mazzeo Figurinos Mariana Sá Nogueira Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção Vídeo André Godinho e Salomé Lamas Assistente para a cenografia Bárbara Falcão Fernandes Ensaiador Fernando Duarte Interpretação musical DIVINO SOSPIRO Direção musical Massimo Mazzeo TEATRO CAMÕES 19 - 29 ABRIL 2012 dias 19, 20, 21, 27 e 28 às 21h; dias 22 e 29 às 16h (Tardes Família) ESCOLAS dia 26 às 15h AGRADECIMENTOS Ander Cover, António Lagarto, Bruno Cardoso, Catarina Campino, Cristina Correia, Da Silva Nunes, DuplaCena, Elizabeth Davis, Escola Superior de Música de Lisboa, Família Costa Graça, Herdeiros de Vera Castro, João Martins, José Maria Vieira Mendes, Marco Arantes, Museu Nacional do Azulejo, Museu Nacional do Traje, Nuno Carinhas, Pega Monstros, Pedro Penim, Porto Editora, Restart, Salomé Lamas, São Luiz Teatro Municipal, Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian, Susana Pomba, Teatro Nacional de São Carlos, Teatro Praga PERDA PRECIOSA ANDRÉ e. TEODÓSIO E RUI LOPES GRAÇA ANDRÉ e. TEODÓSIO dirigido por Robert Cohan, Nigel Osborne, Ivan ENCENAÇÃO, DRAMATURGIA E CENOGRAFIA Kramar e Gale Law. Desde 1996, tem coreografado para a Companhia Nacional de Bailado, o Ballet André e. Teodósio nasceu em Lisboa em 1977 e Gulbenkian, a Companhia Portuguesa de Bailado viveu algum tempo nos Estados Unidos da América Contemporâneo, a Companhia Nacional de Canto (época Clinton). É membro do Teatro Praga (a e Dança de Moçambique e a Companhia Rui Lopes companhia mais megalopsyquica™ de todos os Graça, entre outras. Coreografou igualmente para tempos). Frequentou o Conservatório Nacional a Expo’98, Porto 2001 Capital Europeia da Cultura, de Música, a Escola Superior de Música e a Escola Centro Cultural de Belém e festivais internacionais Superior de Teatro e Cinema, locais onde aprendeu nos EUA, Holanda, Espanha, Itália, México, Noruega I. II. muito pouco. Foi membro do Coro Gulbenkian e Turquia. É convidado regularmente a lecionar na D. Sebastião era um rei e simultaneamente um miúdo No início há um morto: um super-herói púrpuro que (onde sofreu durante largos anos), da companhia Escola Superior de Dança, do Instituto Politécnico de com a mania das grandezas. afirma ser Capitão Cristo. Ao batalhar contra tudo e de teatro Casa Conveniente e colabora assidua- Lisboa, e na Universidade de Stavanger, na Noruega. Historicamente a sua perda foi devastadora para a todos, touros e mouros, fina-se o menino de cabelos mente com a companhia de teatro Cão Solteiro. Ainda durante 2012 vai coreografar novas criações cultura portuguesa pois, para além da identidade, per- de ouro. Individualmente encenou os seguintes espetáculos: para a Companhia de Dança Contemporânea de deram-se também séculos à espera que uma qualquer A ordem escondia o desejo de liberdade. Três mulheres, de Sylvia Plath e Diário de um louco, de Angola e para o Ballet du Rhin, em França. / figura surgisse para nos organizar a desordem. Desse dia nada mais restará que noite. E um areal onde Nikolai Gogol, Super-Gorila e Supernova co-criados E se, ao contrário do nosso destino, tivéssemos conse- o cadáver do rei repousa observando estrelas que envol- com José Maria Vieira Mendes e André Godinho, guido capitalizar a sua morte? Se o nosso comporta- vem naves espaciais. Gesamtnakchwerk, e as óperas Riders to the Sea de mento tivesse estado mais próximo da felicidade dos Do delírio orquestrado surge a nossa contempora- Vaughan Williams, Metanoite de João Madureira, MASSIMO MAZZEO curiosos albinos da Ilha dos Lençóis, que afirmam ser neidade democrática; mas este mundo tal como o Outro Fim de António Pinho Vargas e Gianni Schicchi de CONCEPÇÃO MUSICAL seus descendentes, do que do atavismo nostálgico que conhecemos, e que é tão rico em diferenças, por vezes Puccini. É autor dos textos Shoot the Freak, Cenofobia, e foi marcante na cultura portuguesa? homogeniza-se para perpetuar um hábito herdado de Susana Pomba. / PERDA PRECIOSA é o início de uma nova História. D. Joana: celebrar as saudades do seu Sweet 16. e com os membros dos célebres Quarteto Italiano e O dia em que uma sociedade lucrou com a morte das A liberdade esconde o desejo de ordem. Quarteto Amadeus. De seguida, fez parte de algumas linguagens que reinavam fazendo daquele momento Sweet 16 é a festa heterogénea em que, ao contrário uma folha em branco. do mundo clássico da primeira parte, todos os des- RUI LOPES GRAÇA por ilustres maestros tais como Leonard Bernstein, Portanto, que ninguém vá ao engano: cendentes de um morto anseiam pelo seu regresso. COREOGRAFIA Zubin Metha, Carlo Maria Giulini, Yuri Temirkanov, PERDA PRECIOSA é um ballet. Aperfeiçoou-se com Bruno Giuranna, Wolfram Christ das mais prestigiadas orquestras do seu país dirigidas Giuseppe Sinopoli, Georges Prêtre, Lorin Maazel, E cumprindo à regra a segunda parte de um ballet, o morto regressa. A sua amante impossível lança-se vio- Natural de Torres Novas, iniciou os seus estudos de Valery Gergiev. Na primeira fase da sua carreira, no lentamente nos seus braços. dança como bolseiro da Escola do Ballet Gulbenkian domínio da música contemporânea, colaborou com Os albinos que sempre estiveram por perto aproveitam e do Centro de Formação Profissional da Companhia vários artistas, entre os quais se destacam Luciano o mo mento de desilusão generalizada para recomeçar Nacional de Bailado. Em 1985 ingressou no elenco Berio, Salvatore Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo do zero (desta vez de uma forma positiva). desta companhia e, em 1996, tornou-se bailarino Clementi, Franco Donatoni, e ainda, merecendo feli- Com os albinos não há narrativa. solista, onde dançou grande parte do repertório citações públicas, o compositor Giacomo Manzoni. Com os albinos há o fecho de um ciclo. da CNB. Em julho de 1999, participou no Curso No ano de 2004, funda a orquestra barroca Divino É como nas terceiras partes dos clássicos! Internacional para Coreógrafos e Compositores Sospiro, que se afirma, num curto espaço de tempo, Porque nunca mentimos: PERDA PRECIOSA é um ballet. da Universidade de Bretton Hall, em Inglaterra, como uma das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, já se apresentou em alguns dos Teatro Nacional S. João, no Porto e Teatro Camões- mais prestigiados festivais a nível internacional. Expo98. Desde 1987 que presta colaboração de A apresentação, em concerto com o Mahler Ensem- trabalhos de iluminação com encenadores, coreó- ble, da Sinfonia n.º 4 de Gustav Mahler, foi um momen- grafos e compositores como Constança Capdeville, to de viragem fundamental a nível artístico e pessoal. João Natividade, Clara Andermatt, Margarida Dedicou o seu percurso interpretativo à procura de Bettencourt, Aldara Bizarro, Rui Lopes Graça, um estilo singular e de um equilíbrio entre uma visão Duarte Barrilaro Ruas, Ricardo Pais, Luís Miguel historicamente informada e uma atitude que olha Cintra, Giorgio Barberio Corsetti, Christine Laurent, para a essência da música, transcendendo posições Nuno Carinhas, Fernanda Lapa, Francisco Camacho, preconcebias. / Lucia Sigalho, Miguel Loureiro, Carlos Pimenta, Paula Diogo, Joaquim Horta, Nuno Nunes, Tim Carroll, Inês de Medeiros, John Romão, Luca Aprea, Pedro Penim, André e. Teodósio, Tonan Quito, Paulo MARIANA SÁ NOGUEIRA Castro, Patrícia Portela, Jorge Andrade entre outros. FIGURINOS Atualmente é colaborador regular das companhias de teatro, Teatro da Cornucópia, Teatro Praga e Truta Formada em Design de Cena pela Escola Superior Associação Cultural. Para a CNB colaborou com Rui de Teatro e Cinema, Lisboa, e Design de Moda pela Lopes Graça no bailado Savalliana em 2000. / Central St.Martins College of Art & Design, Londres, MIEDO ESCÉNICO JAVIER NÚÑEZ GASCO, 2012 desenha figurinos para teatro, tendo trabalhado também em cinema, publicidade e moda. Dirige Miedo Escénico é o título do projeto site e context specific concebido pelo artista plástico Javier Núñez Gasco para ser DIVINO SOSPIRO desde 1997, com Paula Sá Nogueira, a companhia de teatro Cão Solteiro, onde é responsável pela criação incluído no espetáculo Perda Preciosa. Nessa obra, Núñez Gasco propõe-se a alugar, a quem estiver interessado e pela quantia de 250€, 4 m2 do palco do Teatro Camões durante os 90 minutos de cada uma das oito apresen- dos projetos e dos figurinos de todos os espetá- Divino Sospiro é uma orquestra de câmara especia- tações que Perda Preciosa terá nesse mesmo palco. Para atrair clientes, e seguindo a estratégia de marketing de culos. É docente da Escola Superior de Teatro, em lizada na interpretação de música barroca. Fundada “andar-modelo” utilizada pelas agências imobiliárias, o artista expôs previamente, numa lógica semelhante à dos Lisboa, onde leciona a disciplina de Design de Cena/ em 2004 pelo músico Massimo Mazzeo, estreou-se stands comerciais, o outdoor publicitário acompanhado de uma fotografia em tamanho real do palco a alugar bem Figurinos. Para a CNB criou os figurinos de Pedro e na Festa da Música promovida pelo Centro Cultural como uma série de cinco fotografias do espaço circundante, em três contextos distintos: no stand da Galeria Carlos Inês na coreografia de Olga Roriz. / de Belém que a acolhe, desde 2006, como orquestra Carvalho Arte Contemporânea na Feira de Arte Contemporânea ARCO 2012 (Madrid, fevereiro de 2012), na Casa em residência. Como consequência de uma constan- de las Conchas (Salamanca, fevereiro de 2012) e na montra do Espacio Sirvent Mobiliario de Arte Contemporáneo te pesquisa e de um enfrentar de novos desafios, o (Vigo, março de 2012). O anúncio do aluguer foi ainda publicado online num site imobiliário (www.idealista.pt) e seu reportório e composição tem evoluído e coloca- num blog (www.miedoescenico2012.blogspot.com). As condições de aluguer e usufruto foram meticulosamente DANIEL WORM D’ASSUMPÇÃO do o agrupamento na vanguarda da divulgação do discutidas entre o artista, os autores de Perda Preciosa, os responsáveis pelo Teatro Camões e pela CNB, e, os futu- DESENHO DE LUZ património musical português, em atuações inter- ros locatários, tendo ficado materializadas em contractos juridicamente válidos. O que se apresenta assim em nacionais nalguns dos mais conceituados festivais cada uma das representações de Perda Preciosa é da exclusiva responsabilidade de cada um dos locatários. / Nasceu em Lisboa em 1964. Desenhador de luz inde- europeus. / pendente firmado em Lisboa, iniciou a sua carreira Javier Núñez Gasco, nasceu em Salamanca, em 1971, vive e trabalha entre Espanha e Portugal. Expõe no circuito internacional desde profissional de técnico de luz em 1984, trabalhando 2000 e está representado em inúmeras coleções públicas e privadas em Portugal e Espanha. Desde 2003 mantém uma colaboração em instituições como Ballet Gulbenkian, ACARTE, regular com o Teatro Praga. Dos prémios e bolsas que recebeu destacam-se o primeiro prémio da Bienal de Fotografia Purificación García, em 2009, e a bolsa de Artes Plásticas da Fundação Marcelino Botín, em 2011. Esta última tem por vista financiar, entre outros, o projeto Miedo Escénico. É representado em Portugal pela Galeria Carlos Carvalho Arte Contemporânea. / UMA MEMÓRIA ERRADA de outras pessoas. Tal como na história da dança, pintar os quadros; perde-se um Rubens com o ácido nenhuma das linguagens terá alguma vez ponto de gran lago. El Lusitano. também na nossa cabeça há de todos um pouco. sulfúrico lançado por Bohlmann; Allen perde os seus encontro. Todo lo anda el buen Rey, dando muertes muy hihihihihi... segredos no divã do psiquiatra; Breivik perde as es- Todos se atiram para o enigma aceitando que a sua gallardo, la espada tinta de sangre, lança rota, sin Rodamos a cabeça para o outro lado. Rodamos? tribeiras em Utoya; Armstrong perde a gravidade na estrutura seja corrigida. E amantes e dissidentes cavallo. El Lusitano. Vemos a brancura da farta cabeleira que se avizinha lua; muita gente perdeu dinheiro no crash da bolsa sujeitos de sujeição desaparecem, nunca mais Que el suyo passado el pecho, ya no puede dar un em passo lento como se se dirigisse para o céu. de 1929; Kim Jong-Il perde cabelos no cabeleireiro; ninguém ouve falar deles. Que triste espetáculo! passo, a Jorge D’Albuquerque pide le dè su rucio Como é que Platão olhava para o céu? Ou ainda mais D. Manuel II perde o país ao partir para exílio; Kwan pausa rodado. El Lusitano. para trás na história, como é que olhava Lucy, minha perde o pé no campeonato americano; Bo Derek per- De que cor é o medo? De todas as cores segundo o Daselo de buena gana, y el Rey cavalga de un salto, mãe? Porque todos o fizeram como agora fazemos, deu a roupa quando cavalgou nua; Sá Carneiro perde arco-íris que a sua face reflete. mirale el Rey como jaze, de espaldas casi espirando. uma vez que aprendemos com os nossos pais, que altura no Cessna; Muñoz perde a deixa num espetá- Miro o seu rosto e dou de caras comigo. El Lusitano. por sua vez aprenderam com os seus, e por aí fora. culo; Padre Frederico perde apoio da Igreja; Camões Sebastião apreende. Sabe que o morto que regressa Imagens cavalgam-se umas sobre as outras e essa perde o ar ao afogar-se; Senna perde o volante no do reino dos mortos, característica típica da segunda [Surge um imenso som de vento e tudo decorre ao contrá- Mas le dize que se salve, pues todo es roto en [Cortina dourada. Uma palmeira pequena.] rio do que seria de prever: a música é aquela que antes pedaços, y el Rey se vá a los moros, a los moros realidade paralela fortifica a necessidade de se Grande Prémio de Imola; Rey Colaço perde o teatro parte de um ballet, sou eu. ouvimos mas tocada de trás para a frente; a coreografia Sebastiano, El Lusitano. visualizar o que se passa in situ. em 1964; Manuel Subtil perde a cabeça e barrica- E nervoso, cansado, ansioso, lá se desfaz um ídolo “ ó mãe, não contes isto a ninguém ” é aquela que antes vimos mas executada de forma inversa. Busca la muerte en dar muertes, Sebastiano el Olhamos = Gleichschaltung se na RTP; Diana perde um casamento; Rousseau em mais de uma hora numa tempestade elétrica © Pega Monstro - Mais rápido Durante o delírio, a palmeira é puxada para fora de cena Lusitano, diziendo ahora es la hora, que ‘Un ben A tal zona escondida está cada vez mais nítida bem perde-se num bosque; João Paulo II perde a consci- quando todas as suas imagens se reúnem numa só, e buracos na cortina dourada vão lentamente revelando morir, tutta la vita honora.’ ” como o nosso plural. Plural? Então não éramos livres?! ência ao desmaiar durante um discurso; Callas perde constantemente deformada, como que epilética. a voz; Laika perde a humanidade por perto dentro do É no movimento involuntário tornado real que: (ou talvez apenas a palavra Smallbang!). É isso. Só a X. Fá bemol (que é como quem diz, mi natural) foguetão; Marie Antoinette perde a cabeça; Bobbit Sebastião morre tudo. [Uma orquestra toca peças soltas de música barroca, palavra Smallbang.] Apesar de um aparente começo heterogéneo, o perde um orgão; etc. e tal. sobreviventes de obras perdidas, em contínuo, como se de IV. mundo vai formando um padrão involuntário. Fora de cena o que não é de cena! uma única peça se tratasse.] Ah pois, o delírio. [A partir deste momento as músicas são tocadas seguindo Ex.: estudamos a nossa árvore genealógica e Passemos à frente e deitemos tudo abaixo com a 3ª PARTE I. Cai a noite sob a forma de serpentinas pretas que uma progressão harmónica.] descobrimos que somos donos do mundo por força de um bulldozer e o olhar de um bulldog (tem [Os painéis de azulejos sobem e encontramos as pessoas Uma criança vestida de rosa (pronto, o mais certo deslizam do céu. VII. Dó sustenido herança, descendentes diretos de Adão e Eva. de haver sempre um cão nesta narrativa). encostadas à parede, excepto os albinos que entram a seria carmesim mas quis a abstração transformar Aparecem uma Estrela e uma figura Satélite: o Inaugura-se uma nova lógica no antigo espaço de Ficamos cada vez mais pálidos com a possibilidade tudo numa coisa mais pacífica), joelheira de prata Sol e a Lua. Figuras estas que, para não fugirem ação, chama-se “felicidade”. Um poeta com colar cer- de hipotéticos gestos repetidos e decidimos girar o XIII. Lá natural XVII. e estrela na testa, arrasta-se pelo palco até ficar à característica transversal a todos os nossos vical, um dos olhos tapado com gaze e o outro am- olhar para nós próprios, como se nesta altura isto Tese: Vamo-nos perder, criar impermanência, “Sã qui turo zente pleta, turo zente de Guine. Tam- parada por força da exaustão. momentos históricos fulcrais, desatam a lutar. pliado por uma câmara de filmar, tenta retirar o pano ainda fosse possível. evadirmo-nos para não sermos invadidos de novo. bor, flauta y cassaeta y carcavé na sua pé. Vamos o No ballet há sempre um morto! Já eu não quero o mesmo! Nos cantos encontram- azul salgado que cobre uma parte da mobília abando- A: - Porque é que quando conscientes de nós nos Antítese: Mas vamos para lá naturalmente, como fazer huns fessa o menino Manué. -se quatro lábios. E voam pombas. Pronto, está nada. Pede ajuda a felizes e a infelizes: tornamos menos nós? quem num passeio à noite na praia, vero ouro sob Canta Bacião, canta tu Thomé, canta tu Flansiquia, [Desce uma nuvem contendo uma barra de led que exibe feito. Um foguetão assiste à luta. A sua visão é en- Aboim, Abreu, Aguiar, Albergaria, Albuquerque, L: - Porque a nossa subjetividade esfuma-se quando azul, sente água nos pés descalços. canta tu Caterija, canta tu Flunando, canta tu Res- alguns cognomes.] trecortada por um grupo de estrelas que passa. Almada, Andrade, Arca, Ataíde, Azevedo, Barreto, o desejo deixa de estar oculto. Síntese: A rave, esse mundo líquido, fortifica a ideia nando, oya, turo neglo hare cantá. II. A luta continua. Como tal, o foguetão decide separar Betancourt, Borges, Brito, Cabral, Carvalho, Castelo Aqui vale um valente crash! de um local estável, terra ou sofá. Ha cantamo e bayamo, que forro ficamo, ha tanhemo Adormecido? Encoberto? Restaurador. Desejado... o Sol da Lua. Com o esforço começa a lançar fumo, Branco, Castro, Cerqueira, Cerveira, Coelho, Corte Deixamos cair um copo por causa do nervoso Desligamos as máquinas de fumo e acompanhamos y cantamo, ha frugamo e tanhemo, ha tocamo pan- Jovem Tresloucado! Novo Temor. Lohengrin do fumo este que vai enchendo a cena. E volta a passar Real, Costa, Coutinho, Cunha, D’Eça, Faria, Ferreira, miudinho e estupefactos olhamos para as manchas o ofegar com um cigarro. dero, ha flauta y carcavé, ha dizemo que biba, biba Ocidente. Sublime Rei? Rei Soldado :s Imperador de um grupo de estrelas. Os lábios decidem beijar-se ao Gama, Goios, Gois, Gouveia, Henrique, Lemos, Lima, resultantes do derrame. Além-Mar. Rei de Marrocos e Imperador de África. centro. Voam pombas e D. Sebastião, que durante Lobato, Lobo, Malafaia, Manoel, Mascarenhas, Olhamos? XIV. Si bemol Belo Adormecido? Piedoso Varão? Varão Passado? toda esta cena está a ser acordado por um ser aliení- Meira, Mas se viemos aqui de livre vontade como é que Puxemos os cordelinhos e sejamos o nosso próprio Varão Assinalado. Messias do Reino. Capitão Cristo. gena, finalmente abre os olhos. Moniz, Mota, Moura, Nogueira, Noronha, Pacheco, ainda aqui estamos? maître à danser. Cuidando de si, colocam o ídolo morto no seu Idiota, Mentecapto e Mestre da Paz? Consciência O Rei levanta-se cambaleante e rodeado de fumo. Peçanha, Penha Verde, Pereira, Pestana, Pimentel, Pois se o recôndito expulsou o falso há que encon- lugar, que é como quem diz, na morte. Desaparece. uma frase: Smallbang que não durou mais que uma hora © Anónimo - Puestos estan frente a frente 2ª PARTE Melo, Mendonça, Menezes, Miranda, “ os dias passam tão devagar tu foste embora e não vais voltar ” © Pega Monstro PRÓLOGO 1ª PARTE EPÍLOGO Palop (feat. Dreams) escutar uma música emitida de uma boombox branca.] mia siola y biba Zuzé.” © Anónimo - Sã qui turo © Ricardo Brito PERDA PRECIOSA campo y con sangre de los muertos está echo un FIM. Pinto, Queiroz, Ribeiro, Sá, Sampaio, Serpa, Silva, XI. Sol trar uma verdade, que é como quem diz o ideal E com ele os azulejos. Desaparece tudo, como o ouro Siqueira, Sousa, Soutomaior, Tavares, Távora, Calma, mais devagar. tornado real. desapareceu. Os nomes, os gestos, vai tudo. Mas Teixeira, Valente, Vasconcelos, Vieira. Se branco existe, é porque tudo foi ficando mais Lourenço? Pessoa? Godinho? Agustina? Quadros? não é o FIM. É uma página em branco. Já só resta [Ouro sobre azul é... subir a cortina dourada e revelar-se Juntos encontram no verso do pano a seguinte claro: a possibilidade de termos estado sempre a Ferro? Quarteto 1111? Bandarra? Aquilino? Sérgio? fumo nómada. Já só vemos barrocas que é como “ - Quem és tu? um espaço de azulejos em mise-en-abîme. inscrição: FIM. reagir à realidade paralela a que chamamos FIM, Garrett? Vieira? Martins? Ortigão? Natália? Sena? quem diz pérolas de forma imperfeita (acontece, DIREÇÃO ARTÍSTICA Luísa Taveira D. Sebastião responde: - Ninguém.” No fundo do palco, à esquerda, um mupi anuncia: SE (De facto, isso traz à memória qualquer coisa, o que que se sintomatiza nas curtas memórias que com Dresse? Leone? Lobo? para infortúnio de alguns). Já só vemos como uma BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Barbora Hruskova; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral;Peggy ALQUILA ESPACIO. CONTACTAR: JAVIER NUNEZ não é nada pacífico para quem quer começar). frequência pausam o desenrolar do presente, Não. Camões mesmo, porque basta de bater no peste grande. É a terceira parte de um ballet: não há Konik; Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Fernando Duarte; Mário Franco; Tomislav Petranovic* BAILARINOS SOLISTAS Fátima Brito; III. GASCO +34 605 038 460. Mas avancemos: se é o FIM de qualquer coisa, o fim fortifica a necessidade de visualizarmos o que se ceguinho. narrativa, não há desenvolvimento, só personagens Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Leonor Távora; Solange Melo; Brent Williamson; Luis d’Albergaria; Maxim Clefos; Rui Lopes O miúdo olha para um lado e para o outro. No fundo do palco, à direita, um half-pipe museológico de uma narrativa, o fim da técnica, há que celebrar, passa. E só com vagar e distância conseguiremos ver Abrimos o livro, sopramos o pó e as letras voam. de outra história. Figuras que se protegeram da Infeliz. Criatura Invisível. Galaaz com Pátria. Rei Artur Luso. Revelador do Graal. Excalibur do Fim! TRANSIÇÃO Príncipe da Ilha do Encoberto? Sweet 16. Encontra-se sozinho em cena. coberto por um pano azul e dedicado a D. Sebastião onde fazer uma visita. E o que é que encontramos? Liber- o padrão. Destrói-se o estereograma e a história tal como nos realidade - Ninguém?, duvida erguendo-se do chão. está um SWEET 16 atravessado por uma seta sangrenta, dade. Parece não haver limites. Tudo é novo e somos SLOW MOTION porque morrer sim, mas devagar. é ditada. com os intrusos dando provas do vigor com que permanecendo em colisão armada Erra uma vez... um cavalo branco a arrastar um caixão “Now Catrineta” novos. Estamos nos nossos SWEET 16! Basta uma vista de olhos em redor para com rapidez E no desvario erra assim: sabiam defender a sua identidade. Porque na Ilha ... um cisne que ressuscita. com motor de barco, areal e espuma, um fato de arame, Somos, ponto. nos reconhecermos nos gestos dos outros. Que Regressa ao seu clássico, que é como quem diz, sete colinas, aquário, uma pilha de Lusíadas, colunas do A ideia de humanidade fragmenta-se e a impostu- dança macabra! Nada é nosso, somos contingentes. XV. Si natural houve critérios definitivos. Só rendição de bandeira treina manobras de esgrima autoflagelando-se e: cais, coroa de flores e uma fotografia.] ra da linguagem dos príncipes deixa de ser tutelar. CRASH em SLOW MOTION Admito que o que estou a compreender não é to- olhando para o horizonte. Tudo se vai rarefazendo. dos Lençóis, cama conceptual de repouso, nunca Graça BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Irina de Oliveira; Maria João Pinto; Marta Sobreira; Seongwan Moon; Armando Maciel; Freek Damen; Miguel Ramalho; Pedro Mascarenhas; Tom Colin; Xavier Carmo CORPO DE BAILE África Sobrino; Anabel Segura; Anna Blackwell; Carla Pereira; Catarina Grilo; Charmaine Du Mont; Elsa Madeira; Filipa Pinhão; Florencia Siciliano; Helena Marques; Henriette Ventura; Inês Moura; Isabel Frederico; Margarida Pimenta; Maria Santos; Marina Figueiredo; Sílvia Santos; Susana Matos; Victoria Monge; Yurina Miura; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; José Carlos Oliveira; Mark Biocca; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Samuel Retortillo BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Maria Betoret; Diego Borelli de Sousa; Dominic Whitbrook; Gyorgy Baán V. Acaba-se a técnica como também se acabarão as Se conhecimento é contingência, há que aceitá-la talmente verdade mas sim uma ideia falsa do que Som, luz, ação. Há que começar. Sem bom nem MESTRES DE BAILADO Cristina Maciel (coordenadora); Maria Palmeirim ENSAIADOR Rui Alexandre ADJUNTO DA DIREÇÃO [Nas seguintes cenas a roupa do Rei vai revelando D. Sebastião cambaleante é recolhido por seres melhores laranjas, as melhores couves. e balear o território inimigo que festeja o nosso FIM aconteceu. mau. Sem certo nem errado. Tirando proveito de ARTÍSTICA João Costa COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola feridas.] albinos vestidos de fumo. Só não se acabam os poetas e os registos melancóli- e que tende a manter o desejo escondido de forma Mas tanto faz. tudo. Aceitando as contingências falsas e reais e INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeu PIANISTAS CONVIDADOS João Paulo Soares**; Ninguém olha para trás. cos que sustêm o seu dó. a fortificar e naturalizar uma sabedoria que não é a Pelo menos eu, Rei de Penamacor, tão falso como transformando o que é “amador na cousa amada / Jorge Silva**; Viviena Tupikova** PROFESSORA CONVIDADA Irena Milovan** Real: é só realidade. todos os monarcas, olho pela janela e constato que por virtude do muito imaginar.” o meu olhar crítico contrasta com o olhar dos que pausa [g] ... passa um grupo de pessoas vestidas com roupas tradicionais portuguesas. [Descem luzes fluorescentes como as dos serviços públicos VIII. Ré OPART E.P.E. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vogal César Viana; Vogal João Villa-Lobos DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS Diretora Margarida O puto luta para sobreviver entre eles. quando instalados em palácios.] Como continuam os copos e bebes façamos FAST XII. Lá natural esperam e dos que contestam. Todos eles perma- Parece difícil mas é esse o poder da arte. [1] Surge um touro. VI. FOWARD SWEET 16. Feridos, descobrimos que o nosso inconsciente teve necem em zonas recônditas que decididamente já Em vez de adoração ou ódio transforma o erro, ou o E com ele luta. Bonnes portugaises limpam o espaço. Enquanto Tudo igual! Tudo igual! Tudo igual! sempre como impulso a totalidade. A linguagem foram por mim abandonadas. que à partida não se vê, em virtude, em discurso. [4] Surge vento. limpam, uma delas dança de auscultadores nos Olhamos para o lado e nada. estava minada de origem. Fizemos e somos parte A observação do mundo, toldada pelas cortinas da- O inconsciente tornado consciente. O invisível torna- E continuará a lutar. ouvidos. Os seus movimentos fazem lembrar a Tudo igual! de um todo. A história repetiu-se disfarçada de quele salão da Beira Baixa, faz-me perceber que me do visível. O ideal tornado real. [2] Surge uma sereia e seu pai tritão. mímica do ballet (é a libertação da técnica!). A outra Torna-se evidente que, embora os atos sejam da or- outra forma. Basta tirar uma foto de conjunto para será para sempre impossível ver aquilo que as coisas Sem forma, sem sentimentos, sem pré-conceitos, [g] Seguir-se-à um grupo de mouros. canta ou conta: dem do insignificante, os nossos nomes, as nossas o constatarmos. são: nada. sem ideias feitas. do Guarda-Roupa Carla Cruz (coordenadora) DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Cristina de Jesus (coordenadora); Laura feições e aquele gira-discos são ecos de outras canti- Há que saber perdê-la, como muitos a perderam. Preenchendo uma página em branco, é isso, e Pinto (assistente) Canais Internet João Duarte Mendonça; José Luís Costa Vídeo e Arquivo Digital Marco Arantes Design João [1] A que se segue uma fortaleza. Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes (assistente); Lurdes Almeida (assistente administrativa) ATELIER DE COSTURA Paula Marinho (coordenadora); Adelaide Pedro Paulo; Glória Bento; Cristina Fernandes; Conceição Santos DIREÇÃO TÉCNICA Diretora Cristina Piedade; João Carlos Andrade (coordenador técnico) Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório; Carlos Reis Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria*; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA Diretor Henrique Andrade; Vanda França (assistente / contrarregra) Conservação [4] A que se segue fogo. “ Puestos estan frente a frente los dos valerosos gas i.e. é no Touro de Osborne encontrado na berma Lista de perdas preciosas: [O até então encoberto Rei regressa com uma cara de transformando o que se perdeu ou que se acha que Campos** Relações Institucionais Venâncio Gomes Bilheteira Luísa Lourenço; Rita Martins; Mafalda Melo; Ana Rita Ferreira [2] A que se seguem dois reis. campos, uno es Del Rey Maluco, otro de Sebastiano, do caminho que projetamos FIM e com ele as recor- Chavez perde o pio quando o Rei o manda calar; espelho.] vai perder, em valor, numa preciosidade. CENTRO HISTÓRICO Fernando Carvalho; Maria Luísa Carles; Anabela Pires DIREÇÃO FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA OPART [g] A que se segue um grupo de grãos de areia. * El Lusitano. dações, essas zonas recônditas em si estão contidas Salazar perde o equilíbrio quando cai da cadeira; XVI. Sweet 16 pausa Diretora Sónia Teixeira; António Pinheiro; Edna Narciso; Fátima Ramos; Marco Prezado (TOC) EXPEDIENTE E ARQUIVO Susana [1] A que se segue um abutre. Moço, animoso y valiente, robusto, determinado, sob a forma de alcunhas ou trejeitos de lábio. Naomi perde a paciência durante um voo; Dalida E para quem quer alguma coisa, tanto destruir como Conselho para o caso de se dar entrada a futuras Santos; Carlos Pires; Miguel Vilhena; Artur Raposo (motorista) LIMPEZA E ECONOMATO Lurdes Mesquita; Maria Conceição [4] A que se segue chuva. aunque de poca experiencia y no bien aconsejado, Crashamos. perde o sorriso do público ao cantar “Malade” num adorar, ele regressa, regressará sempre, vestido com ditaduras de estilo: nem integrar o regime, nem lutar [g] A que se segue um grupo de estrelas. ** El Lusitano. Olhamos para o lado e nada. Olhamos? concerto; a 11 de setembro alguém numa das torres uma capa de Capitão Cristo e cara de espelho. Se contra ele. Observar o que emerge e evidenciá-lo ad [1] A que se segue um verme. Brama que envistan los moros y el exército contrário gémeas perde a distância com o avião; Pedro per- os odiosos atirarão pedras na esperança que a sua nauseam até ao ponto do lucro. E aí: E começa o Delírio. ya se vá llegando cerca, A ellos (dize) Santiago! IX. Mi natural de lágrimas por Inês; Florbela perde o irmão Ape- face indestrutível se quebre em caso de emergência, pausa El Lusitano. Constrói-se sempre em oposição a qualquer coisa, les; Lana Del Rey perde a afinação no SNL; Sarah já os amantes atirar-se-ão aos seus braços incons- Dispara la artilheria, la nuestra mal disparando, seja ela a natureza, o Real ou outras metáforas Bernhardt perde uma perna; YSL perde a vergonha cientes do que o que se tornaram, por via dos No silêncio onde já só restam ecos, os albinos llueven balas, llueve muerte, saetas y mosquetazos. muit’fora. FIM em relação a quê? e agradece na passerelle no seu primeiro desfile; tempos, incompatibilizar-se-á com o que a realeza revelam um microfone branco com fio branco e El Lusitano. Crashamos quando nos vêm à cabeça ideias que Warhol perde-se a dançar na Factory; Close perde é. Formalmente, uma vez que conceptualidade dizem o seguinte texto em playback: Que por los lados ya todos es vanguardia nuestro nos parecem novas mas que surgiram da cabeça o óscar para Streep; Rothko perde muita tinta ao não houve verdadeiramente nenhuma até agora, “ *escreveu-se no areal com um osso TORRE DA DERROTA, SOCORRAM MARROCOS, O MITO ÓTIMO. ** a bandeira azul e branca vai-se tornando aos nossos olhos cada vez mais branca e menos azul; aos olhos do Rei, o contrário. Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; Sofia Teopisto; Vânia Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO Nuno Cassiano (coordenador); Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho GABINETE JURÍDICO OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral; Juliana Mimoso**; Sandra Correia Secretária do Conselho de Administração Regina Sutre PROCEDIMENTOS INSTITUCIONAIS Egídio Heitor**; Raquel Maló CONSULTOR EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Nuno Jorge da Silva Moura OSTEOPATA Vasco Lopes da Silva** SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA Helena Carvalho / Fisiogaspar** .” SERVIÇOS DE INFORMÁTICA Infocut * Licença sem vencimento ** Prestadores de serviço © António Júlio Duarte LA VALSE Curta-metragem JOÃO BOTELHO ◆ PAULO RIBEIRO ◆ MAURICE RAVEL A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA OLGA RORIZ ◆ IGOR STRAVINSKI PRÓXIMOS ESPETÁCULOS TEATRO CAMÕES 24 MAI - 03 JUN BILHETEIRAS E RESERVAS TEATRO CAMÕES Quarta a domingo 13h às 18h (01 NOV - 30 ABR); 14h às 19h (01 MAI - 31 OUT) Dias de espetáculo até meia-hora após o início do espetáculo // Telef. 218 923 4 77 TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS Segunda a sexta 13h às 19h // Telef. 213 253 045 TICKETLINE www.ticketline.pt // Telef. 707 234 234; LOJAS ABREU, FNAC, WORTEN, EL CORTE INGLÉS, C.C. DOLCE VITA CONTACTOS TEATRO CAMÕES Passeio do Neptuno, Parque das Nações, 1990 - 193 Lisboa // Telef. 218 923 470 INFORMAÇÕES AO PÚBLICO É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 3 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do dec. lei nº116/83 de 24 de Fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Espetáculo M/3 Apoios à divulgação: xiiistudios.com Capa © António Júlio Duarte Não é permitida a entrada na plateia enquanto o espetáculo de bailado está a decorrer (dec. lei nº315/95 de 28 de Novembro); www.cnb.pt // www.facebook.com/cnbportugal Patrocínio: