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Volume 1 / Número 1 / Abril/Jun - 2010
OCUPAÇÃO URBANA DA ROLINHA MARROM Columbina talpacoti
(Temminck, 1811) NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB
João Carlos MARQUES1,2; Eliene Araújo FREIRES3; Eduardo Noberto Adamastor de SOUSA1,2; Helder Neves de
ALBUQUERQUE
1. Biologia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. [email protected]
2. Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão - FURNE
3. Universidade Estadual da Paraíba - UEPB
4. Orientador. Biólogo. Doutorando em Agronomia CCA/UFPB/Areia. [email protected]
RESUMO: O Estado da Paraíba apresenta uma diversidade de 335 espécies de aves, agrupadas em
55 famílias, onde 16 estão ameaçadas de extinção, 29 são consideradas raras e 20 vulneráveis.
Dessa forma foi verificada a incidência e aumento desta espécie na zona urbana no período de
2008/2009, das comunidades de aves Columbina talpacoti (Temminck, 1811) da cidade de
Campina Grande – PB, utilizando-se de transectos e pontos de observação no horário da manhã,
sempre ao nascer do sol, e a tarde, sempre ao crepuscular com jornada de três horas diárias. Foram
encontradas estas aves em todos os bairros da cidade. O que parece ter levado essas aves a migrar
de habitat são os desmatamentos, a construção civil, com isso, a espécie, está se adaptando bem na
zona urbana de Campina Grande-PB, devido a condições favoráveis encontradas na cidade tais
como: alimentação natural e fornecida, árvores típicas para a construção de ninhos e a visão da
população, em sua grande maioria, não associar a ave como forma de alimento; havendo apenas um
pequeno grupo de pessoas aproveitando-se deste acontecimento para fins meramente lucrativos com
a captura e venda dessas aves nas feiras locais. Assim faz-se necessário trabalhos e campanhas,
junto a população no aspecto de preservação e conservação ambiental dos ambientes naturais das
aves.
PALAVRAS-CHAVE: Aves, incidência, preservação, ocupação desordenada.
ABSTRACT: Paraiba state has a diversity with 335 species of birds, grouped in 55 families where
16 are threatened of extinction, 29 are rares and 20 vunerables. Thus, was verified the incidence and
growth of the birds communities Columbina talpacoti (Temminick, 1811) in the urban area in the
period of 2008/2009, in Campina Grande City – PB, using transect and observation points on
morning sunrise and the afternoon twilight with three daily hours journey. These birds were found
in all city´s neighborhoods. Probably, the motivation that makes these birds change from their
habitat are deforestation and constructions. Thereby, the specie is being adapted in the urban area
from Campina Grande, because of goods conditions found in the city such: provided and natural
food, typical tress for nest's construction and the biggest part of population’s point of view that don't
associate the birds like a kind of food; there was only a small group of people taking this event to
purely for profit with catch and sale this birds in folk trade. Thus, it's necessary papers and
campaigns with the population in the aspect of preservation and conservation of the birds' natural
environmental.
KEY WORDS: Birds, incidence, preservation, disorderly.
1. INTRODUÇÃO
O Continente Sul-americano é a região mais rica do mundo em diversidade de aves, com
cerca de 2.650 espécies residentes e cerca de 300 migrantes. O Brasil possui cerca de 1.672
espécies. No Nordeste Brasileiro estão distribuídas cerca de 695 espécies catalogas até o presente,
abrigadas em 20 ordens e 63 famílias (SICK, 1997). A Caatinga, único bioma estritamente
brasileiro, apresenta atualmente 348 espécies de aves com um nível de endemismo de 4,3% (LEAL,
TABARELLI, SILVA, 2003).
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O Estado da Paraíba, de acordo com Schulz (1995), apresenta uma diversidade de 335
espécies de aves, agrupadas em 55 famílias, onde 16 estão ameaçadas de extinção, 29 são
consideradas raras e 20 vulneráveis. Quando se fala em columbiformes vale salientar que existe
cerca de aproximadamente 310 espécies catalogadas (POUGH; et al, 2003), cujo nome popular é
rolinha-marrom e o cientifico Columbina talpacoti (Temminck, 1811). Tendo em vista que é um
animal popularmente encontrado nas regiões do Brasil, e bem típico da Região Nordeste, mais
especificamente da Zona Rural e Caatinga, e que em virtude da ação do homem vem sofrendo
agressões ambientais que tem levado estas a progredirem do êxodo rural para o urbano (ALVES,
2000).
As aves dessa família têm ampla distribuição geográfica, invadindo praticamente todos os
ambientes terrestres. Apesar do controle endotérmico que essas aves possuem, com o aumento da
construção civil em áreas que antes tinha a flora predominante, com o desmatamento, que é um dos
motivos de sua saída do campo para a cidade, o seu habitat vem se tornando mais aquecido.
A redução da cobertura florestal a fragmentos pequenos vem trazendo conseqüências
negativas para a avifauna, empobrecendo-a consideravelmente (D’ÂNGELO-NETO et al.,1998). A
degradação atinge também outras vegetações como campos e savanas refletindo em biomas como a
Mata Atlântica, Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Pantanal Mato-Grossense entre outros,
prejudicando principalmente, a fauna e flora endêmicas desses locais. Sendo assim, torna-se
essencial a realização de pesquisas com o intuito de se avaliar o grau de degradação, formular
estratégias para minimizar esses efeitos negativos e contribuir para o desenvolvimento sustentável,
essencial para a vida humana (FIGUEIREDO, 1993).
Como se não bastasse o aquecimento global, o homem ainda contribui para que esses
animais sejam afetados de forma direta com o aquecimento (BORGES; GUILHERME, 2000;
TATSUJ, 2003).
2. OBJETIVOS




Verificar a incidência da espécie Columbina talpacoti;
Avaliar os fatores que tem contribuído com o êxodo rural da espécie;
Identificar como está ocorrendo a adaptação na zona urbana;
Comparar a ecologia urbana da Columbina talpacoti com a do Passer domesticus.
3. MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi de caráter exploratório, com observação direta da espécie in loco e coleta de
dados da espécie e informações dos moradores.
Os procedimentos do estudo tiveram como base os trabalhos de: D´Angelo Neto et al.
(1998).
O estudo foi desenvolvido através da utilização de transectos (com liberdade de
deslocamento de 10m para ambos os lados) e pontos de observação (com raio de 10m) para as
zonas de mata nativa, em sucessão e através do acompanhamento das vias e alamedas para as áreas
edificadas (ANJOS, 1996).
O trabalho teve seu início pela manha, que é o período de maior atividade da maioria das
aves, duas vezes por semana, sendo o inicio no crepuscular ao nascer do sol (entre 05:30h e 07:30h)
e dando continuidade no período da tarde (entre 16:30 e 17:30), a direção do percurso a ser seguida
diariamente foi dividida em grupos escolhidas por zonas.
A pesquisa foi realizada entre os anos de 2008 e 2009, na cidade de Campina Grande-PB.
Para execução do trabalho foi utilizado máquina fotográfica digital Sony 4x e para identificação do
indivíduo adotou-se o guia de identificação do CENTRO DE PESQUISAS PARA
CONSERVAÇÃO DAS AVES SILVESTRES (CEMAVE).
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Também foi utilizado um questionário com entrevistas estruturadas (com roteiro), junto à
população desta cidade, a fim de confrontar tais informações observadas durante o trabalho e
opinião da população.
4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o estudo foi registrado um elevado número de espécimes da espécie Columbina
talpacoti na zona urbana de Campina Grande-PB.
O registro de alta quantidade de espécimes encontrados na cidade é possivelmente de uma
conseqüência do estado precário de conservação das zonas verificadas, principalmente a rural, ou
porque o seu habitat originário esta localizado em uma área de construção urbana que vem
crescendo com o aumento da cidade de Campina Grande-PB, pois é através dos recursos
alimentares, locais para nidificação e refugio disponíveis que as aves, assim como quaisquer
indivíduos de outros táxons , foram se estabelecer.
Em um estudo da avifauna associada a um reflorestamento de sombreiros nos bairros da
cidade de Campina Grande-PB, demonstraram que, em geral, essa vegetação serve de maneira
natural para reprodução desta espécie, tendo em vista a questão que os galhos são bem próximos e a
folhagem bem extensa, Primarck e Rodrigues, (2001), pois do contrario, quanto menor a
complexidade estrutural da vegetação, menor a riqueza de espécies de aves. Dentre as demais
espécies vistas, duas apresentaram uma media de abundancia, ou seja, foram vistas mais de dez
indivíduos por áreas da zona de observação.
Este número pode ser explicado pelo fato de serem aves com boa adaptação geográfica no
Brasil, pouco exigentes e comuns em áreas urbanizadas a exemplo do pardal Passer domesticus.
As alterações antrópicas drásticas da paisagem implicam que os outros ambientes naturais
podem tornar-se pequeno demais para abrigar espécies de animais que exigem um espaço mais
amplo para sobreviver.
Não é possível preservar a avifauna nos ambientes oferecendo-lhe apenas sobras de hábitat,
desrespeitando as mínimas exigências. Manter aves voláteis em pequenas áreas ou lotes de mata e
campos primitivos, espaços entre terrenos cultivados, impede-as de manter o ciclo biológico durante
o ano todo. Por isso, muitas espécies, após a reprodução, costumam empreender migrações locais,
ligadas em geral à procura de alimentos diferentes, como certas frutas e sementes cuja ocorrência
pode ser local e varia durante o ano. A escassez de lugar para nidificar, como ocos de árvores de
grande porte, pode ser também um fator limitante. Isto proporciona uma migração para os
ambientes urbanos onde encontram tudo o que foi retirado do ambiente natural e ainda tem, devido
às campanhas educativas e os cursos de ciências biológicas da cidade de Campina Grande, uma
redução dos predadores.
À medida que os ambientes naturais são transformados pela atividade humana, os espaços
antes ocupados pelas espécies extintas são tomados por espécies generalistas e amplamente
distribuídos (muitas vezes exóticas), que não só sobrevivem preferencialmente em ambientes
criados pelos humanos, mas também prosperam desproporcionalmente na sua presença, devido à
disponibilidade de recursos alimentares. Como exemplo das espécies propensas à extinção, essas
espécies invasoras também tendem a provir de alguns grupos específicos. Ou seja, através de vastas
regiões originalmente heterogêneas e biologicamente ricas, a fauna e a flora estão perdendo as suas
peculiaridades regionais e cada vez mais um número relativamente reduzido de espécies
aparentadas está ocupando a maior parte dos habitats disponíveis.
De acordo com o estudo, os moradores entrevistados afirmaram que são as construções
civis, com o aumento da modernização, instalações de fabricas e habitações populares (Fig. 01 e
02), que com o desmatamento para tais fins, destroem os habitats naturais dessas aves, que por sua
vez atrapalham a sua reprodução, por não haver árvores nativas para construção de seus ninhos,
como também a escassez de alimento. Estas observações foram constatadas nas observações e
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corroboram com dos dados de Sick, 2001; Höfling e Camargo, 2002; Fontana et al, 2003 e TelinoJunior et al, 2005.
O aumento da construção civil, antropizando as áreas que antes naturais com o
desmatamento, é o principal fator que proporciona a sua migração do campo para as cidades. Isto
também foi verificado em Campina Grande, cuja que a maior incidência urbano foi na zona Sul
(Fig. 03), com um total de 53% dos espécimes totais encontrados.
Figura 01 e 02: Espécimes Zona Sul da cidade de Campina Grande. Foto: MARQUES, João Carlos. 2009
Figura 03: Dados Percentuais dos espécimes encontrados por zona em Campina Grande-PB.
Como considerou Carlton (1996), a adaptação das aves ao ambiente urbano por ser
considerada como uma bioinvasão que é a chegada, o estabelecimento e a expansão de uma espécie
exótica em um local onde não é o seu habitat natural historicamente conhecido, resultante de
dispersão acidental ou intencional por atividades humanas.
As espécies exóticas ou introduzidas são hábeis não somente pela capacidade de se
estabelecerem, mas por tornarem-se invasoras e, então, afetarem as comunidades nativas em seus
respectivos ecossistemas, alterando sua estrutura e função, como é o caso da Columbina talpacoti e
do Passer domesticus. Devido, muitas vezes, à alta adaptação ao local invadido, as espécies
introduzidas ou migratórias acabam por diminuir a biodiversidade nativa através de predação,
competição e doenças trazidas consigo, para as quais as espécies nativas não estão acostumadas.
Para avaliar a ocupação da Columbina talpacoti, foi feito comparações entre a ecologia
urbana das espécies Columbina talpacoti e Passer domesticus no que diz respeito a ocupação no
ambiente urbano e antropizados, através de observações diretas, levantamento bibliográfico e
segundo os dados coletados nas entrevistas, conforme expresso na Tabela 01, a seguir.
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ESPECIE
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Passer domesticus
Columbina talpacoti
Variável
Sementes / grãos
Todos os locais e
preferencialmente em
lugares com presença,
restos e dejetos liberados
pelos humanos
Próximo as residências
ou em terrenos baldios
para cata de grãos e
sementes
Telhados e construções
Arvores
Ninhada
06
02
Grupos
Dezenas
Pares
Considerado praga
Caça / Cativeiro
Poligamia
Monogamia
Alimentação
Busca por alimento
Ninho
Interesse humano
Reprodução
Tabela 01: Comparativo da ecologia de ocupação das espécies estudadas
Com esses dados fica notório a desvantagem que a C. talpacoti tem contra os P. domesticus.
O fato de sobreviverem em árvores, aos pares e se alimentarem de grãos e sementes e serem
monogâmicos, essa espécie (mesmo no ambiente urbano) não tem muitas vantagens para
sobreviverem.
Ao chegar ao ambiente urbano, a existência de novos concorrentes, como os pardais, podem
diminuir a taxa de captura de alimentos nessas novas áreas, obrigando-as a mudar de local
novamente, agora dentro do próprio ambiente urbano.
Além do ambiente degradado, a escassez da maioria das fontes de alimentos usadas e a
competição por alimento com os pardais em suas áreas naturais, pode está contribuindo para a
expulsão das Columbina talpacoti para as zonas urbanas dos grandes centros.
Uma vez ocupando os centros urbanos a sua permanência parece está associada à
alimentação, pois a sua permanência e reprodução esta associada à fartura de alimentos.
Características comportamentais, uma vez que está espécie é bioindicadora de qualidade
ambiental, também facilitam sua adaptação, como a sua coloração, pois suas cores e os padrões
passam a ter papel importante no comportamento social das aves e na habilidade de ser detectadas
por predadores. Esta coloração facilita o mimetismo durante os momentos de forrageio, para
disfarçar durante a busca por alimento no chão, tendo em vista que em áreas descampadas e por
estradas, ela passa por despercebida. Na zona urbana ela se beneficia da coloração das telhas de
barro para fazer o mesmo processo. Pois segundo Fernandes (1981), as cores das penas
freqüentemente assemelham-se ao ambiente o que serve como proteção.
5. CONCLUSÕES
A espécie Columbina talpacoti, esta se adaptando bem na zona urbana de Campina GrandePB, devido a condições favoráveis encontradas na cidade tais como: alimentação natural e
fornecida, árvores típicas para a construção de ninhos e a visão da população, em sua grande
maioria, não associar a ave como forma de alimento; havendo apenas um pequeno grupo de pessoas
aproveitando-se deste acontecimento para fins meramente lucrativos com a captura e venda dessas
aves nas feiras locais;
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O que parece ter levado essas aves a migrar de habitat são os desmatamentos, a construção
civil e a concorrência com outras aves, tais como o pardal, que tem infestado o seu habitat de
origem;
Torna-se necessário preservar o seu habitat natural, como também, proporcionar condições
favoráveis a estas aves que já se encontraram em nosso meio;
Mesmo estando dividindo o ambiente urbano junto com os pardais, as columbinas levam
desvantagens adaptativas devido às diferenças ecológicas;
Os seres humanos podem contribuir, pois, é o único animal que modifica o ambiente que
ocupa e pode até destruir habitats acelerando o processo de desaparecimento de muitas espécies, é
bom lembrar que a natureza precisa ser respeitada para estar em equilíbrio, aos poucos sem perceber
podemos estar ameaçando a nossa própria sobrevivência.
6. REFERÊNCIAS
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