Druckausgabe - Open Education Europa

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Druckausgabe - Open Education Europa
Nº 2 ▪ Janeiro 2007
eLearning Papers
Editorial
Artigos
A qualidade em e-learning
Pierre-Antoine Ullmo & Ulf-Daniel Ehlers
Literacia de maior qualidade na Europa do e-learning
Ulf-Daniel Ehlers
O “e-”: capacitar os discentes, mitos e realidades no campo da qualidade em
e-learning orientada pelo discente
Ulf-Daniel Ehlers
Ambientes de Aprendizagem Personalizada (AAP) – o futuro do e-learning?
Graham Attwell
Entrevista: a tecnologia consegue criar tutoriais inteligentes? Entrevistado:
Ulrich Hoppe
Paul Davey
Parametrização 2006: acesso e utilização das TIC nas escolas europeias:
resultados dos inquéritos “Director de Estabelecimento de Ensino” e “Pessoal
docente” realizados em 27 países europeus
Werner B. Korte &Tobias Hüsing
eLearning Papers
A eLearning Papers é uma revista do elearningeuropa.info, o
portal da Comissão Europeia que promove a utilização das TIC
na área da aprendizagem ao longo da vida
Edição e produção: P.A.U. Education, S.L.
Email: [email protected]
ISSN: 1887-1542
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Editorial: A qualidade em e-learning
Ao fazermos uma análise séria da situação, verificamos que as promessas associadas ao e-learning
ainda estão, em grande medida, por se concretizar. A questão de se saber como é que o e-learning
pode resultar é mais importante agora que se passou dum estádio de “iniciados” para uma oferta
mais generalizada. No mercado educativo como o europeu, é fundamental compreender o que é a
qualidade em e-learning. Até hoje foram múltiplos e diversos os conceitos e as perspectivas
elaborados visando contextos e propósitos também eles múltiplos e diversos.
A percepção que o público tem e que os debates oferecem do conceito de qualidade fez com que
este se tenha tornado um verdadeiro leitmotiv no campo da educação em todos os países europeus,
granjeando a mesma importância que temas como a igualdade ou a orientação científica tiveram nos
debates sobre educação na década de 70 nalguns países da Europa. A qualidade em e-learning é
hoje um slogan das políticas educativas, dos profissionais e é uma exigência veemente por parte de
quem aprende. Atingir um elevado nível de qualidade é um objectivo muito debatido e desejado em
todos os escalões da sociedade e da educação. Caracteriza-se menos por uma definição rigorosa do
que pela conotação positiva que lhe é atribuída.
Por isso mesmo, optámos, neste número da eLearning Papers, por realçar o tema da qualidade. O
resultado provém da colaboração entre o portal elearningeuropa.info e a European Foundation for
Quality in eLearning (EFQUEL). EFQUEL é uma organização de filiação europeia que pretende
reforçar a qualidade do eLearning na Europa por intermédio da criação dum forum de informações,
de pesquisa, de redes e de debates sobre inovação e boas práticas na área da qualidade em elearning.
O primeiro artigo, entitulado “Literacia de maior qualidade na Europa do e-learning“ da autoria de Ulf
Ehlers, diz-nos que o desenvolvimento da qualidade deve ser considerado um aspecto chave, e
como tal deve estar presente em todas as actividades dos cursos e dos programas de e-learning.
Num segundo artigo do mesmo autor, entitulado “O ‘e-‘: capacitar os discentes: mitos e realidades no
campo da qualidade em e-learning orientada pelo discente“, descreve-se o conceito de
desenvolvimento de qualidade orientada pelo discente.
Os outros artigos deste número incluem: ”Ambientes de Aprendizagem Personalizada (AAP) – o
futuro do e-learning?” redigido por Graham Attwell que expõe as ideias subjacentes aos ambientes
de aprendizagem personalizada; Werner B. Korte e Tobias Hüsing chamam a nossa atenção para os
resultados dos inquéritos, realizados em 2006 em 27 países europeus, junto de directores de
estabelecimentos de ensino e de pessoal docente; e uma entrevista com Ulrich Hoppe, professor de
sistemas de suporte colaborativo e de aprendizagem, onde são abordados os tutoriais inteligentes e
a Aprendizagem Tecnologicamente Enriquecida (Technology Enhanced Learning - TEL).
Agradecemos a todos os autores as suas contribuições a este número da eLearning Papers e
esperamos que sejam do vosso agrado!
Pierre-Antoine Ullmo & Ulf-Daniel Ehlers
eLearning Papers • www.elearningpapers.eu • ISSN 1887-1542
Nº 2 • Janeiro 2007• PT
2
Dr. Ulf-Daniel
Ehlers
Director of the
European
Foundation for
Quality in ELearning
University of Duisburg-Essen
O desenvolvimento de
qualidade deve levar a uma
melhor aprendizagem.
Palavras chave
e-learning, qualidade,
literacia de qualidade
Versão integral do texto do
artigo
http://www.elearningeuropa.i
nfo/files/media/media11559.
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Este artigo foi previamente
publicado em: Schoob, Eric,
Gilge, Stefan (2006):
European Integration Forum.
Dresden
Literacia de maior qualidade na Europa do elearning
Este artigo realça a importância de não se considerar o desenvolvimento
de qualidade como um apêndice do e-learning, i.e. enquanto abordagem
de avaliação isolada no final do curso. O desenvolvimento de qualidade
é antes considerado como um aspecto chave, que ocorre em cada
momento dos processos de desenvolvimento e de conclusão dos cursos
e dos programas de e-learning. À luz da investigação, são três os
conceitos que podemos utilizar e combinar para formar um conceito
novo e abrangente de desenvolvimento de qualidade:
1. O desenvolvimento de qualidade deve levar a uma melhor
aprendizagem. Podemos chamar a esta perspectiva
“desenvolvimento de qualidade orientado pela educação”.
Perspectiva que sublinha a necessidade do desenvolvimento de
qualidade ter em consideração a situação dos discentes. São
analisadas as preferências dos discentes no intuito de mostrar
que abarcam uma multiplicidade de factores e de perfis de
preferências. Isto diz-nos que as abordagens qualitativas têm de
ser altamente flexíveis e têm de permitir uma qualidade
personalizada.
2. No entanto, não são apenas as necessidades dos discentes que
devem ser levadas em conta pelo desenvolvimento de
qualidade; trata-se dum processo no qual os interesses e os
requisitos das partes implicadas no e-learning devem ser
considerados como um todo e combinados para formar um
conceito abrangente. Sob este prisma, a qualidade é vista como
correlação entre as exigências e as necessidades dum grupo de
interesses e o resultado final fornecido pelo e-learning. De
maneira a enformar o melhor possível esta correlação, é
necessário um processo de negociação, que reúna todas as
partes implicadas e integre as suas preferências e
circunstâncias tendo como pano de fundo determinada situação
económica e organizacional. Sugerimos que sejam utilizados
modelos de processo tais como o modelo de referência da ISO.
3. A terceira parte do conceito trata de ver como é que conceitos,
abordagens e estratégias já existentes podem ser utilizados no
desenvolvimento de qualidade. Sugere-se um ciclo de decisão
para que seja possível chegar-se a uma abordagem de
qualidade adequada a cada contexto. No entanto, até se decidir
qual a abordagem de qualidade adequada, saber escolher com
base num conjunto de estratégias possíveis, e adaptar essas
estratégias a um contexto situacional específico requer
determinadas competências. Para essas competências
desenvolvemos o conceito de literacia de qualidade. Abarca
competências como sejam: o conhecimento do desenvolvimento
de qualidade, a experiência no uso de instrumentos específicos,
o saber proceder a modificações e a capacidade de analisar em
profundidade as próprias circunstâncias e necessidades.
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Dr. Ulf-Daniel
Ehlers
Director of the
European
Foundation for
Quality in ELearning
University of Duisburg-Essen
O desenvolvimento de
qualidade tem de ser visto
enquanto processo de
negociação no qual todas as
partes interessadas
precisam de participar.
Palavras chave
orientação pelo discente,
participação, capacitação,
investigação de qualidade
centrada no discente
Versão integral do texto do
artigo
http://www.elearningeuropa.i
nfo/files/media/media11560.
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O “e-”: capacitar os discentes, mitos e realidades no
campo da qualidade em e-learning orientada pelo
discente
Este artigo descreve o conceito de desenvolvimento de qualidade
orientada pelo discente. Os conceitos de qualidade do discente
apresentam-se como ponto de referência para processos de negociação
entre as partes implicadas num processo de desenvolvimento de
qualidade.
A ideia subjacente é que o desenvolvimento de qualidade orientada pelo
discente é mais uma necessidade do que uma opção se quisermos que
o desenvolvimento de qualidade tenha impacto no processo de
aprendizagem. O desenvolvimento de qualidade tem sempre de articular
processos e procedimentos com valores e decisões normativas. Cada
facilitador, quando orienta um grupo de discentes, precisa dum quadro
conceptual normativo, como por exemplo determinada teoria
pedagógica, que dê uma base sólida às suas actividades. O
desenvolvimento de qualidade, relevante em processos educativos,
pode portanto ser descrito como a soma de todas as actividades e
esforços feitos em prol da melhoria do processo de aprendizagem.
A tónica posta no processo educativo indica-nos desde já que não é
possível certificar a qualidade orientadora dum processo de
aprendizagem. A sua percepção só ocorre no próprio decorrer do
processo educativo e é sempre co-produzida entre o discente e o seu
ambiente de aprendizagem. É frequente, nos debates recentes sobre
qualidade, cometer-se o erro de avaliar ambientes educativos isolandoos dos processos educativos e de não se levar em conta os grupos alvo
assim como as outras partes interessadas presentes. Já que a qualidade
não é uma característica determinada ou estável dum ambiente
educativo mas evolui sim na medida do relacionamento entre o discente
e o ambiente de aprendizagem onde se insere, a qualidade só pode ser
percepcionada e ponderada no contexto em que é produzida.
Concomitantemente, não existem meios para se definir critérios de
qualidade que definam separadamente a qualidade fora do seu contexto
educativo específico.
Por conseguinte, o desenvolvimento de qualidade tem de ser visto
enquanto processo de negociação no qual todas as partes interessadas
precisam de participar. O objectivo dum modelo participativo deste tipo
para o desenvolvimento de qualidade é o de definir em conjunto valores
e objectivos para o processo de aprendizagem. Esta participação activa
por parte dos discentes desempenhará um papel importante nos
sistemas futuros de desenvolvimento de qualidade. Os discentes
desempenham um papel activo nestes conceitos e precisam de estar
cientes das propostas e das exigências que são as suas. Perante esta
forma de auto-gestão das suas biografias educativas próprias, têm de
identificar as características necessárias que os cenários de
aprendizagem devem fornecer para que o processo educativo seja bem
sucedido. Os processos de participação deste tipo exigem, por parte dos
fornecedores de e-learning, melhor informação, maior transparência e
aconselhamento.
Simultaneamente, os discentes devem estar cientes duma maior
responsabilidade sua no desenvolvimento de qualidade, já que são
considerados peritos em qualidade no processo de aprendizagem.
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Ambientes de Aprendizagem Personalizada (AAP) –
o futuro do e-learning?
Graham Attwell
Director,
Pontydysgu
Se está a chegar à
conclusão que não é
possível reproduzir em
software, pura e
simplesmente, formatos
anteriores de aprendizagem,
salas de aula ou
universidades.
Palavras chave
ambientes de aprendizagem
personalizada, AAP,
software social, geração da
net
Versão integral do texto do
artigo
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nfo/files/media/media11561.
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Esta intervenção explora algumas das ideias subjacentes ao Ambiente
de Aprendizagem Personalizada e reflecte sobre as razões pelas quais
os AAP podem ser úteis e mesmo fulcrais para a aprendizagem no
futuro. Não se trata tanto duma questão técnica mas mais duma questão
educativa, apesar da evolução tecnológica representar um motor central
na mudança educativa.
A intervenção começa por descrever a mudança na educação para
reflectir depois sobre as diferentes formas de usar a tecnologia a que a
chamada “geração da net” recorre para aprender.
Aborda seguidamente algumas das pressões a que os sistemas
educativos actuais estão sujeitos. A ideia dum Ambiente de
Aprendizagem Personalizada reconhece que a aprendizagem é contínua
e procura fornecer ferramentas de apoio a essa aprendizagem.
Reconhece também o papel do indivíduo na organização da sua própria
aprendizagem. Para além disso, os incentivos ao AAP assentam na ideia
de que a aprendizagem ocorre em contextos e circunstâncias
diferenciados e que não pode ser prestada através dum fornecedor de
aprendizagem único. Associado a estas ideias está o crescente
reconhecimento conferido à aprendizagem informal.
A apresentação aborda também a evolução tecnológica, nomeadamente
a emergência da computação ubíqua e o desenvolvimento de software
social.
Argumenta-se nesta intervenção que se está a chegar à conclusão que
não é possível reproduzir em software, pura e simplesmente, formatos
anteriores de aprendizagem, salas de aula ou universidades. Em
alternativa, temos que olhar para as novas oportunidades de
aprendizagem que as tecnologias emergentes põem à nossa disposição.
O software social oferece a oportunidade de reduzir o hiato entre
produtores e consumidores. Os próprios consumidores tornam-se hoje
produtores, porque criam e partilham. Uma das implicações é o potencial
oferecido pela nova ecologia de conteúdo “aberto”, de acesso a livros, a
materiais de aprendizagem e multimédia, fazendo dos discentes eles
próprios produtores de materiais de aprendizagem.
O software social já levou à adopção generalizada de portfolios para os
discentes, reunindo fontes e contextos diferenciados de aprendizagem,
fornecendo assim contínua e permanentemente uma aprendizagem ao
longo da vida, capaz de se manifestar sob diversas formas.
Esta intervenção reflecte sobre como se poderá desenvolver o Ambiente
de Aprendizagem Personalizada através da agregação de vários
serviços.
A parte final apresenta exemplos de práticas que mostram como os AAP
podem ser utilizados de futuro.
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Entrevistado:
Ulrich Hoppe
Professor of
Cooperative
and Learning
Support
Systems
University of Duisburg-Essen
Entrevistador:
Paul Davey
Kaleidoscope
O que isto traz de novo é
que temos que nos
concentrar em mais do que
uma ferramenta. As
ferramentas têm de ser
interoperativas e devem
servir de suporte a
processos produtivos e com
significância educativa.
Palavras chave
aprendizagem
tecnologicamente
enriquecida, sinergia,
tutoriais inteligentes
Versão integral do texto do
artigo
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nfo/files/media/media11562.
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Entrevista: a tecnologia consegue criar tutoriais
inteligentes? Entrevistado: Ulrich Hoppe
Nos próximos anos toda esta excitação pelo e-learning vai diminuir e não
aumentar, de acordo com o que nos diz o Professor Ulrich Hoppe,
investigador do Instituto de Ciências Computacionais e Sistemas
Interactivos da Universidade de Duisburg-Essen, na Alemanha. Por
conseguinte, os investigadores terão que se concentrar em questões
centrais tais como “a incorporação do ensino e da aprendizagem na
computação”. Ulrich Hoppe fala-nos da sua participação na comunidade
europeia de investigação através do Caleidoscópio, a Rede Europeia de
Excelência. Chama a nossa atenção para a forma como a convergência
dos vários campos de investigação pode criar sinergias para uma
Aprendizagem Tecnologicamente Enriquecida (Technology Enhanced
Learning - TEL).
Ulrich Hoppe afirma que cabe aos tecnólogos inventar ou adaptar novos
instrumentos; e que compete aos especialistas em educação ajuizar
esses instrumentos e apropriar-se dos mais prometedores. O que isto
traz de novo é que temos que nos concentrar em mais do que uma
ferramenta. As ferramentas têm de ser interoperativas e devem servir de
suporte a processos produtivos e com significância educativa.
Num próximo atelier do Caleidoscópio serão analisadas três áreas de
investigação: a aprendizagem de suporte móvel, a aprendizagem
colaborativa e a aprendizagem de tipo inquisitivo. A aprendizagem de
suporte móvel é uma área de investigação de tipo reactivo; a
aprendizagem colaborativa tem a ver com o como se aprende ou o como
se deveria aprender, e a aprendizagem inquisitiva respeita ao que vale a
pena aprender. Como estes três aspectos são complementares, o atelier
vai analisar as possibilidades de convergência – reunindo as três áreas.
Hoppe também explica porque é que “os tutoriais inteligentes”, o campo
mais generalizado da Inteligência Artificial (IA) na área educativa, têm
uma relação mais difícil com o Apoio Computacional à Aprendizagem
Colaborativa (Computer Support for Collaborative Learning - CSCL).
Pode existir um conflito potencial entre o restringir do papel das
tecnologias à facilitação da comunicação interpessoal, e os Sistemas
Tutoriais Inteligentes (Intelligent Tutoring Systems - ITS) frequentemente
considerados como agentes activos na orientação da aprendizagem
humana.
O Professor Hoppe está activamente envolvido na investigação sobre
aprendizagem tecnologicamente enriquecida, já que detém a cátedra
dos “sistemas de suporte colaborativos e de aprendizagem” na
Universidade de Duisburg-Essen. Presentemente lidera o grupo de
investigadores conhecido por COLLIDE (“Collaborative Learning in
Intelligent Distributed Environments” ou a aprendizagem colaborativa em
ambientes inteligentes distribuídos), que tem participado em projectos
europeus sobre tecnologia distribuída em salas de aula tanto em
situação virtual como real.
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Werner B.
Korte
empirica
Tobias Hüsing
empirica
empirica
Gesellschaft für
Kommunikations- und
Technologieforschung mbH
Nos últimos 5 anos
assistimos a um forte
aumento no uso de TIC e as
escolas passaram agora
para a banda larga.
szerokie pasmo.
Parametrização 2006: acesso e utilização das TIC
nas escolas europeias: resultados dos inquéritos
“Director de Estabelecimento de Ensino” e “Pessoal
docente” realizados em 27 países europeus
Esta exposição apresenta resultados dos inquéritos feitos à escala
europeia junto de directores de estabelecimentos de ensino e de
professores em exercício em 27 países no ano de 2006. Estes inquéritos
mostram que tanto os computadores como a Internet chegaram às
escolas europeias e que são largamente utilizados nas salas de aula na
maior parte dos países. Nos últimos 5 anos assistimos a um forte
aumento no uso de TIC e as escolas passaram agora para a banda larga.
Para os novos Estados-Membros é a primeira vez que este dado está
disponível e revela também sinais encorajadores.
Este estudo é a continuação do primeiro exercício de parametrização
(benchmarking) da eEuropa em 2002. Implicou 2 inquéritos: um dirigido
aos Directores de Estabelecimentos de Ensino feito junto de mais de
10,000 directores para obter informações sobre as escolas e um junto de
mais de 20,000 professores em exercício para saber qual o grau de
incorporação das TIC nos conteúdos escolares. Ambos foram realizados
na primavera de 2006 nos 25 Estados-Membros, na Noruega e na
Islândia. Os relatórios sucintos por país para cada um dos 27 países
incluem informação sobre o equipamento TIC e a Internet nas escolas, a
sua utilização nas aulas, comparações entre os anos 2001 e 2006,
posições dos professores sobre o recurso às TIC, resultados sobre o
acesso, as competências e a motivação para usar as TIC na escola e as
capacidades em TIC dos professores.
Palavras chave
TIC nas escolas,
parametrização, inquéritos
UE25, barreiras às TIC
Versão integral do texto do
artigo
http://www.elearningeuropa.
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