Fisco, 38-39 (1992), 45-54. pdf
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1 t i 1 i 1 \ i i j 1 i ,saioinv snas sup apep![!qcsuodsa, e.t!snl3xacp OFS soqlnqvilsou s o ~ s o d x a s a ~ ~ ! ~ ~ ! d (srloh!ct)auv) osv Sb s C S I ~:Xed- PPlOP SC S 18 :'S[3.L *04S!10061 - 'bsz;-, - s6.u Op.li?3!H ?sol '8' 0 3 ~ 1 :, e~n d seinicu!sse ap sop!pad 0 0 ~ 0 0 ~:1enumm1eu!ss~ 8 00f0001 :OI~LUIJIJ cptx ap o 5 a ~ d811 Tvsuaur els!..~x SE S I :xed ~ - p ~ / O bsc s IS :SauujaTaL eoc(s!7 0061 - , b q s 3 -. ~s a'u '0~1e3!tl ?sol '8 :~1va1311ai1d 3 ~ ~ ~ V ? ~ . L S I N I V \ ~ ~ V LIOY80ZOS 6 ' U "h!13a103 VOssad eDqS!7 0011 "01a 5 . 2 'Lt 'AUEN S 3 9 a L?U 01~!538 8 8 / f j ~ ( j ~<Z' U [I?%"[01!"da(1 Lfj8cll nlrles ap e n 8 :spas :00$000000 1 :[ej!de3 :scionb loci apepa!3oS-.vpT '1vns~:l oe5smrojul ap 3 p e p a ! 3 0 s - - o ~ s r ~ ! p: ~~ C J V ~ ~ IX ~ O H ~ 'SP SE 518 :Xvd - Pb/Ot SE SI8 :'SJaPL ' e o q s ! ~ OOG I -- 'bsx6.z - s a w ' ~ p ~ asor e q.a ' ~ p 7 ' 0 3 s ~ l ! p:3O V ~ I ~ U I X . I . Sngs!i\ I ~ 'vuan9 e l j w 5 o d ! ~: S O . 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E sem que hajauma definiqgo de variaq%o patrimonial encontramos urna definiq%ode mais-valia realizada, essential para dislinguir estas de outros tipos de ganhos ou receitas da pessoa colectiva, embora esta definiq%on%o resolva todos os problemas de delimitaq%o desta forma espccifica de receitas. Verificarnos, p i s , a utilizaqb pelo G5digo do IRC de urn duplo conceito de variaq%o patrimonial, conceito vasto e generalizador subjacente As fomlas de determinaq20 do lucro tributhvel adoptadas pelo C6digo eum conceito deslinado a completar a previs%o normaliva sobre os ganhos da empresa. Na verdade, cste scgundo conccito nada rnais 6 do queuma concrelizaq8o do primeiro, mas a forma como C tratado pelo C6digo nos arts. 2.1.' e 24.9arece conferir-lhe urna aulonomia que na realidade n%otern. E as rnais ou menos-valias lalentes est%o formalmentc integradas neste 6ltimo conccito, ao serem excluidas da tributaq2o na estatuipo relativa As variaqdes patrimoniais que n2o intcgram o lucro tributhvel, cnquanlo as mais e mcnos-valias realizadas s50 Iratadas como uma das fomlas das variaqdes patrimoniais em sentido amplo, uma vez cluc as encontranlos nos arligos que enumeranl cxemplificativamente os ganhos e perdas da empresa. S%o,em suma, urna das fonnas possiveis de ganhos e perdas nas variaqdes patrimoniais detem~inantesdo lucro Iribul Pvel. A articulaq2oentre asdiversas expressdes de um mesmo conceito deve scr explicitada, poisn%ocncontramos no C6digo doIRCuma definiqso de acrCscimos patrimoniais ou de variaqdes patrimoniais no sentido de mais-valias (capital gairz.~),personalizadas pela imputaq20 a um determinado patrim6nio. Tal como n%oa encontramos no C6digo do IRS: a este falta mesmo urna concepq%oimplicita de acrkscimo ou variaqiio patrimonial, corn o recorte negativo das exclusdes de tributaqao a serem feitas apenas de 46 forma casuistica, a partir de uma definiqao tambCm casuistica das mais-valias, no scu an. lo.?. Neste C6digo as mais-valias comeqam por ser consideradas como um categoria residual: s%omais-valias os ganhos que n%o forem rendimentos comerciais ou industriais e que resultem das alienaqdes onerosas que a seguir se enumeranl. E depois de uma previsgo gcral sobre a tributaqgo de certas alienaqdes, como as de valores imobilifirios, encontramos a exclus%o de tributaqgo das mais-valias resultantes da alienaq2o de alguns delcs: n%os%otributadas as mais-valias provcnientes da alienaqgo de obrigaqdes, dc unidades de participaqilo em iundos de investimcnlo e de acqdes dclidas durante um certo periodo. E encontramo-nos no caso destas exclu$des pcrante situaqdes cuja razio de ser s6 encontra justificaq2o em razdes de politica econ6mica, em alguns casos ma1 definidos, ou seja, estamos neste caso perantc beneiicios fiscais. Pois s6 essas razdes de plitica econ6mica, ainda que n%omuito claras, podem justiticar quc se deixe por tributar as mais-valias que rcsultem eventualmentc da alienaqiio de obrigaqdes ou se favoreqan~os <<fundosde capitalizaq5o~em detriment0 dos iundos dc dislribui(;%o. JP na exclus%ode tributaq5o de acqdes clelidas mais de 24 mcses, a pUtica ecoldmica subjaccnle A conccss2o do clemcnto beneli'cio fiscal-favorccimento de investimentos de longo e medio prazo, conlra invcstimentos especulalivos - aparece mais claramente. E o encurtamento deste prazo para 12 mescs, feito pel0 Estatuto dos Bencficios Fiscais, 6 urn argument0 subsidiirio a favor desta sua caracteristica. Podemos conludo concluir que anlbos os C6digos, na sua tributaq%odos acr6scimos palrimoniais, seguem, em traqos gerais, a concepq5o traditional das mais-valias como o gmho resultante da alienaq90 de unl bem econ6mic0, na medidaem que esta alienaq2o n90 conslitui o objecto especifico de uma aclividade empresarial. . I 1 ~ Ganho obtido pela sociedadena alienaq30 de bens que desempenhavam na empresa uma funq%o instrumental, n%o integrados directamente no fluxo produtivo desta. Ganho obtido por uma pessoa singular na alienaq%o dos bens objecto de enumeraq%otaxativa por uma pessoa singular, quando este rendimento n30 C comercial ou industrial, embora aqui os problemas de delimitaqso sejam mais complexos, como veremos adiante. S%odefiniqdes que nos podem servir de principios ordcnadores na interpretaq30 do complexo normativo formado pelos C6digos do IRC e do IRS na sua regulan1entaq30 das mais-valias, embora esles nem sempre a eles sc mantenham fiCis em alguns dos regimes normativos particulares que nele podemos encontrar. E C uma definiq3o que lem a suaprincipal limitaq%ona opq%odo C6digo do IRC, de excluir da tribulaqiio as mais-valias emenos-valias latentcs e n5o realizadas crainda que expressas nacontabilidade)>(alinea b) do art, 21.9 e no acentuar da realizaq%odo ganho con10 prcssuposto da realizaq20 que encontramos no art. do C6digo do IRS, com a sua principal express20 nas presunqdes de realizaqao do nlimero 3 deste artigo. 11. 0 s vjlrios tipos de mais-valias - As dificuldade ligadas aos contonlos nebulosos da dcfiniq20 de mais-valias e h falta dc sislenlalicidade das classificaqBes legais, que s3o em parte rcsultado da artificialidade das distinqdes cntrc mais-valias e outros rendimentos, podem scrparciahncnte ultrapassadas se procurarmos distinguir entrc os vdrios tipos de mais-valias, abandonando os aspcctos puramente formais da definiq90, para alender hs diferenqas substanciais que podemos encontrar entre elas. Isso poderd contribuirpara distinq3oentre ganhos que se tomaram mais-valias ou s3o mais-valias por rubes formais e outros que correspondem essencialmente ao conceito de mais-valias. E a essa tentativa de classificaq%oque vamos procedcr a seguir. a) As mais-valias como windfall gains As formas dc acrkscimo patrimonial que preenchem integralmente o conceito generic0 de mais-valias s3o as que se concretizam em ganhos que se devem a circunst~ciasexteriores, independentemente de qualquer esforqo ou de comportamento intentional do seu titular. Estamos neste caso perante a concepq%o cldssica de mais-valias como acrkscimos ocasionais dos valores dos bens, fortuitos, n%oprovenientes de um esforqo ou de uma actividade com vista a um fim. com csta ausencia de relaq%oentre a desutilidade da actuaq%oe a ulilidade do ganho a justificar a tributaq2o: o Estado apropria-se atravCs do impost0 de um ganho quc se n3o encontra legitimado pela actividade do contribuinte. 0 e~ieinplotipico destas mais-valias s3o asmais-vnlias prediais, emparticularquando os aumentos de valor dos prtdios se devem a factos imprevistos (obras pGblicas, urbanizaq%oou, numa outra possibilidade, descoberta de jazigos mineiros) que levam a um forte aumcnto dos valores destes bens. Em especial se o aumento do valor do bem se deve a uma actividade pdblica, hd uma justificaq3o suplementar para a Iributaqao. Nesta zona, as dificuldades de dclimitaq%odo conceito residem apenas na quest20 de saberseaactividade do lilularfazcom que o rendimento obtido com a alienq2o seja um rendimenro co~nercialou industrial ou um rendimento de mais-valia. Sublinhemos apenas que aqui estamos perante mais-valias cuja fomlaq30 se deve a factos alheios h vontade ou actividade deliberada do titular e que isso pode constituir uma crilCrio dc distinq%o. Antes da reforma fiscal havia tributaq30 em contribuiqgo industrial ou em inlposto de mais-valia conforme nos cncontrdssemos perante m a actividade de uma empresa colectada en1 colnpra e venda de terrenos - actividade intencional, formaqilo dc um lucro tributhvel c sujeiq%oacontribuiq30 industrial -cperanteavendade terrenosporempresas ou particulares com um outro object0 social. 8t7 - ---- f i u r ! ~ e z u o ~asc ~olurlaJiua anb a se,i!~npo~tl -rrron 01uenbii3 [ F ! J J ~ [ L I O 01~3trry3pqc1sa ~ sq~cp!unno~lsrr!apuo sorrarral nu!nbpv (z op ~~olrr3ruc!.\c>~ no l,!!,upooS op o s c ~o 3 fo~:3cz!m9~0 coq urirn .soJninj sorpu;i c oc,lc[a~iua apcp![!qcqo.rd a s31u3![3 3p U J ! ~ L I V coq ~ cwn wsl 'ocScincl3.r ap 13,iyozc~nc.12 run 3p cpciop e.~;;~:lsadxa 31u3lanxa erun ap ex03 anb Z ~ eLirn A ' O ~ L I T ? [ cilrnu SCLU ' S ~ I U ~ S ~ soqueQ J L I 1113 S C U ~ ~ C -cq n3s o[3d opcl3AaJ anb atanhe 3nb op ocu irraznpeJ! 3s an5 3 Ic!3JauloJ apcp!h!i O I J ~ A S!T:LU ~ I ~ J O ~ C Aiun L I I ~C! S ~ J ~vL( 1 ~ I ~ -3c cp 11n:l[ris3.1 3171) s;: ocs sc!qc:~-s!cii~3p :OE~~W 3lu!nSa:; !S o p c n j u 3 a~irair.uc~n.~! ~~ ycd od!] o.rlno run tl 'o!rlgiir~.rlucI n3s op o t j h ! @ ~ ceurnu 'JeJ1 ~lr~!.ra.sartlri~? n!!.?nz!irt~iC.ros .sr?!ln,~-.s!r?jq ((i -uonrra sorua~3podsgu '[c!3~3r,uon3pep!r.!l -3e 3p SOLIC srrn3p sgdt: apcp3!3os cyen!~[.r 'sose3 so.!li;o [[I:, ol!npoj s.~~:?r,'.:!:n uln 3 - ~ 3 1 a urun p 'o[(iur;lxa oil 'opr~.rap!srro3 'se!~e~-s!cu: sl:p oc3eru ~ J I ap : alrrc!3.i;~ino3irrn ~ o ccprr3zk l ei9 osc3 oer -JC!I 3P I: 0 ] ~ 3 1 ~ 1 ! 3 2 ~31~)?SO!)OlU d ~ , Sill1 S33Ul:j ~T;Lf~.ll:)f.l3)\.l!3~1131~.11?~71:~.:~~i11 .1312)!.1!!J ?:!a Uf3.t ~-lO(~!.l!! Sa\j5~!.:3]i?.1!;!2pO,!]tl! 1113P. ' ~ l ? ~ L I G t i l ! ~ ! ~ 3 i S 3 ::.)1]11[!3 <.Iil:.'lT!~$?>,~ '2:; ~l[l.J!>.> ijIjt>f.!i 0 t l J i ! i i :;:!iu!:rrvin;! ens r:p s!e:)s!T sr!:~1.!y11)3~;11!i.l ,-.1313pO ~ ~ : p l ; i : I . 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'l?!ICA-S!CU o!UOJ Olll3~U!plI3J Op Och?Z!J3l s!3,:ylsa 3 S ~ I U ~ U ~:;oxnu ~ I L 'oinlnj I ~ ~ ou 'J!i - s c ~ i!c 3nh ~ .i!n[3LloJ oss! .rod soru3pod - u c ~ e 33p la~jld33sns2 or,,3enl!s t,~s:,as 3 .oruau~!pua~ ap sodg s o ~ l n oa - I : : ! ~ J ~ L U ~3pr:p!1i!lnc J sc!leli-s!c~u'as![y~!c~!srirud r:iunrr.eu3sanb cp v u r ~ o uopclInsaJ o otc1!3u!~d rua 3 'e!lc~- o 3~1113o~Su!ls!pap O I J ? ~ !oru(13 J ~ 3pep!~!1 -S!ELU l?p S!l?!3U3SS> SE:l!lSUq3!2JP.l Sc LUOJ -3e 3P Od!l 0 F!331l?A3Jd '1~83131~183~ OJln0 auarujernuqsqns '.ro(r!A ap oli131unea s 3 run ~ U O J orusaur ant? I O Z ! ~.ranb =rnh Q .~cIn3u!seossad ewn ~ o soptlz!le3~ d -r:ua!gt Ens cp s;r,\cJle opr:z!1e3.1 Jas apod 3s orusaur 's!tltJlsnpu! a s!etnJauroo soluaur 3nb " O ~ R A n3S O p [ ~ ? ! ~ L I ~ ~ Uo p~tsllI3rHne J o ~ A -IplI3J oiU03 S O ~ U CSn3S ~ SO JCZU3l3EJtl3 3p urn 3p euuoj I? qos 'esa~tiiuae u ~ ap n !lo ~ i u e y CIIUOJ cl-un cjnj!isuo~a1~1!nq!~iuo3 op 0~3Fnl - J ~ U Iop O ~~ ! n ~ m ~~SFZ!UF%'JO ~on r:r) oxqd -DF3p od11 no 3pep!~!13c ep czaJnlcu v a,) 5 L u - . , Y - ~ T W . i.r\oc I-.) g,:?!~ / N.' 18,39 J A N l E V 1992 RSCO 3) Em todos os exercicios distribuiu apenas uma parte dos lucros que obleve, reinvestindo o excedcnte. s6 por si leva a u n ~aumento do factor inccrtcza. E num segundo grupo Lenlos urn conjunto de inveslimentos cmpresariais ou de apliDo ponto de vista da anhlise externa da c a ~ i i e financeiras s quc se intcgr7irani ou persitua~iioda empresa, que se traduz no valor maneceram no patrimonio da emprcsa, pela quc pode ter para um potencial adquirente o ren6ncia dos s6cios ao direito de quinhoarem capital desta e vai deliniro p r e ~ de o alienaqao nos lucros, transformando assim um rendidas suasparles sociais, colocando-o acinlado mento de capilal (dividendos, lucros disseu valor de aquisi~iio,ela esth apta para a tribuidos) nunla mais-valia E Lemos ainda uma s i t u s ~ 3 0intermedia e p r o d u ~ i ode uma mais-valia. Tal como tem potencialidadcs para a niais inlportanle do ponto de vista da acprodu~iiode mais-valias parcclares atravks tuaq9o normal da empresa: urn acr6scimo do da aliena~aode elementos do scu aciivo valor da empresa, em resullado dc lucros corp6reo ou incorp6rc0, con] Lralamenlos reinvestidos dcntro dela e que provocaranl fiscais niio coincidentes para os vdrios lipos um dos seus aumcntos de valor que prodc elcnicntos ;ilien,iveis pxcclamiente, conlo cur~uiloslipil'icar dcntro do pri~ncirogrupo. vcremos posterionnenlc. No c a o dos invcslinlcntoc de pula fiuiq30, Estamos assim pcrante uniamais-valia rc:alirados no intcrior (fa cmpresa, elcs PIque tern para o alienante C o acfquirenlc uni den1 ter ulna rar,iio dc precaupiio linanccira. car&clerunithrio,mils que lcln na sua origcnl mas podenr lamhCm scr uma conscqucncia dois componentcs totalmcnte distintos. dc uni sistcrna fiscal quc favorece a nlrmutcn~%o Num priniciro grupo, tcmos mais-valias dos lucros da sociedade, em vcz cia sua no serit~donuclear do temio, resultantes cfo alribuiqao aos socios: alravCs de nlanulen$%o aumento dc valor de unl co~ijuntotfe bcns dos lucros dcntro da enlprcsa oblCm-sc u n ~ que, articulados cntrc si, t21n uma valoriza- adiamcnlo e uma rcduqiio significaliva da $30 adicional pcla combinaqiio que enlrc clcs tributaq90. hi rcalizada (boni nome, clientcs, lccnoloEla s6 lerd lugar qumdo a emprcsa for liqu~dadaouu~nasuaparicsocial for alicnada gia). E tcmos lan~bCnimais-valiar que resulfa- c, nesle liltinlo caso, corn unla taxa liberaram do aunienlo de valor dc bcns quc nZo idria 111uito ab;~ixoda taxa nonnai tic LriOucslao xujellos a qa;ilquer tlcprcciac$in l~ela laqao. passagem do icnnpo c que, pclo conlrhrio, sc k c ~ nreiaq%oa cctas pos~ihilidadcsdt: podc~nvalorizar coln a pasugeril dcslc (:er- transfonna~iioclc rcndi!nentos sujcilos a UIII se~~oc). dclcnninado regime Iiscal, C I grlnhos ~ dc Em lodes e m s casos csla subid;i dc cap~lalsujcilos a um outlo reame nornialmenle valor C u n ~resultado indireclo da activicfadc mais favordvel, que encontramos, cm alguns cia cmpresa, cm p~incipiodcslinada a pros- paiscs, algumas liniitaqiies Iegais. seguir o f i ~ nirnedialo da obtenq5o de lucro Pois se as mais-valias Ism ulri regirnc enquanlo fluxo de rcceilas regularcs. fiscal nlais favorhvel, a possibilidade sisAo conlrhrio do lucro em scntido estrito, tenidtica dc transfonnar rendhnentos em maisresultado de um process0 em principio -valias cornespondc ou ao preenchimcnto dc donlinado pela intcncionalidade, a obtcn~iio urn objcctivo preciso dc politica ccon6niina de mais-valias (ou mcnos-valias) esth cssen- quc a juslifica (incentivo ao autofinanciacialmente dcpendente dc faclores exrcmos mento) ou a unia dislorqgo pcrmancntc no que a gesliio cmprcsarial niio domina e s6 sistcnia. parcial e incomplelamenle pode prever. Entre n6s, nada cncontranios no scntido At6 pcla correlaqgo cxistente enlrc mais- de inipedir a transfonnaqiio de rendimentos -valias c prazos temporais alongados, o que do lndo da tributa@o pessoal do rendimcnto, \ 49 = - 0s -nlcu r! 31[1aiue1n~!.1cd O ~ L I C J ~ ~ ! S.sapcp UO~ .3pep3!3os ciun ap -3lsos SFP o~3~p!nblgcp olrsgdo~de iucso[oz 0~5!so&alu!cp S?APJIC s o ~ i ~ a ~ ~ap ~ ~og3cu1 puar as anb S E L U ~ ~ sop ~ O JsunZ[c ~ ~ v p ~ o qc c~ c d -~ojsrn:~l ap ap~p!llcl!ssod c Jcl!i\a a p i ~ q a ~ d 1!1n las apod 'S!e!JOS sa11ctI scp sa~c~nl!l sop '~c!~!iutljot11uY run iuc[as saJclnl!l sorn3 so!ug iir!~leclsoc og5cla~1113euouglnc r:!si131 suaq ap or:3c~1s!u!mpr!s a r d u ~3s11sapcpa!3os - s p a 11103oyy 1a!3oso!ugiir!~luduln ap i:!3ir.~1 sq ~ s s !~ ~! : ) r ~ g ~ c d s uJ!nqulc r ! ~ l oc 3 x 1 3 -s!x3 e ~ a ds e p c ! ~'scl3a~!pu! ~ sc!@~-s!ciirse;) op ;S . . ~ cop ( 3 caifjv ELI ap3sns 0 ~ 1 0 3 3 seyyrr!~uosc![l:~-s!e~ircp cXa.>c ~ ~ ~ o q c p.it?ns!j erirrouosa r:iirn Jalqo ail o ~ ! s n p x a ~0[ifl;~n3o~d an11 s3gSrr!ls!p ap ojunk~os0 iir!~ o iiros sus!p,uti[ sciiuoj scp og3uz!g!ln 1: lci!,\a c!n elss .rod 3pod ant) '1cYa1 opin:iir SdPDPd!L70S SDP o ~ ~ w P ! I J~P/ )JIU!QJ.I !~ -OD O S S ~ I ~ X1Unll S OIU3LUCI3Unj 11103 lean1 (II Jal 3p0d 5)s 0 l . ' ~ ~ . l 3 ~ ! ~ 1 1 0 3 ~ 3 Sl?Z/'$ p apa:pa!3os a: uo3 sac15cl .sl:!1c~--s!i?ru 3p sod!l S O U ~ Aso .,.?.r. sa:rls sme so!n!)fj ~fiaidsn!y?,i-s!eg,y '119 3.11i:s J!?I;~LI!]:;!J ~ s s J \ > ~ I 3s ~ : I s!i;!.).[:tfxj:; SA~I;!~ -;i!3(is :;i:;)!:~lp!.rni apr:p!~cuos,1~-j3 el: nc:i)cn[; d l ? 3 1 S J i .-!SilO3Sap 31; olj.>c:3dO l?XIil 3i) S?AC.III! FiI :,O J S < ~ L [ U $0 I ? ~l\G!!C;?J J r l k C 3J;L1;? 3[7Cp;;!X'!S 3['~?1 tl:(.l:) Yi!,! C>!,I\!J~!D(JS O~li<)~~ip?i:<.i 0 :j >;Ot:>l.j:; . !::Jl>O CiI.Iil 31) O~.'~!?t>C!.IJ~LI~ t?i) :;G,\l?Jl\! 133l'i :-it; 3 . i i l I 3 3!ji:i33l2LjS ~!J![~!J~I!\?(>>,~;J~~ CLl ':>\.:?i~O(.j '?;0[7CZ!!I:21 OVS SOIJU!.'$ S!! 3i3iIO 3!)!lji:'>!3OS .-.lZ]LIl I? '>.J!~f\~.&-Slt:![~ ti13 S O ~ ~ - i 2 l l ! ! ~ L3l i~j ~S(,>i-:!! j i:;i 3 i d ~ ~J f O ~ oc3cio r!u~iI 3p S;).Acllc .rant! sollno 211 t?p O[Ii:]ltI:iJ.I i, oc!; s I a S O ~ I I ~3 I I J S an??sc !~r:,i-s!r:tu3 oi!asrros 3lsap Le,!suassa 11 [ezai o1nselsqo ~ardI1r:rzbs!od y~i[o c ~ :)313!1it o~ L L I ~ ~ ) L ~ O ~ S snli ~.IJO sc!p;~-:;!nal ~ 'ol!.laur!pu3J op :~.llua otj.!11!]s!p e al!a31: as anb 0111S3Cij r:s!iuc)uosa og5ulnq!~lcldnp ?jopjnlqns las ~solir3ru!pus~ sop sojsal!p S ~ J V I ~ I ! ~ cssod anb 'oluaLir!lsaAL!! ap opunj iun oiiro:, sop t!3!pun[ c3mpniu eiirn ~!n9asuo:, G J C ~ Lapcp!luae~lno ~ a n b [ c n~b o no d 3 ~ 1op,;~k 3 ' s 3 l u a l s 1 ~s!i:!;;o8clu s c ~ u r o jsc Jcz!yJn ap .ur: Op sol!S!nb3~SO t?~i,ll.l33~d anb v ! ~ ? L L u ~ ~31>I?p![!L]!:<st;tl [I! elad LU?LllLVl C S S C ~o~:~u!!s!!, api?pa!3os r:iirn a;) t)c3!soihaju! 1:pd lanb cp (al~t:p~[~?!:)!,]!~~u n(i) Jpcp;ns!l!p c 2 '!;l?![t!l\--s!c~u OlLi(i3 no ~l!; i:l!r?JJaS apod o ~ ~ E u I . T ~ ~ s'cjl~laiu!lsa~ uv~~~!~~:I -[.!!Xi Il3S op S3Ai!.1)1: SCt[131\-Sj\?l!l 1 U 3 O ~ ~ ~ l l ~ l-!d1:,7 O ~ 3[? j S(ijL131U!~)113i O I U 0 3 SO--01IU1!3!11!;S1:[;? .L,l!t,r. ., ..,.,I . I r >,*'~ 1 1 IC~C!O d ( ~ 1 i;OJ.?nl ~ ~ 1 S o p ! I J ~ > P E J J ~ '0111'31~1!IS3AU! 11111 3I) S!>~i~~IIlS~).L ail ~ O t j ! S3i.I?,\ ) so a ~ i i 1l!r~i?ir!~:;g) 2 [x~p1?p[n3!~![1 cp OISEA s l u O~L ~U O ~U[.IO!DUT!J 3111) 3pl:p31~)s~1 3s ~n1:~3 s!ciu ~~rralqcuci og o~5c1:<3j!ut:in i:un :, ~,,o~:u ~ I ! ) L I ~ 3p ~ S ~S ) ~ ~ ~ L K I ( >I J? Is. u I I;[I!SSI! ~~ ? J ~ l!i!![V3i SKl)r;O 3 oSLII:~~:~ 0{3d SVp!l3;)IJ31 SVl3p 3 ~ ~ ( . 1 snb 'c~!13a10~eoss3d no apr!p3!nos cljno uiirr~j1:ssldnr3 eiun ap o!r:c)iuyicd orr s c p c ~ {:run ap op3!socFralui 3p o~$??.~adoctun ap -r~urn~esr:!~c~-s!c~irsemo:,cssudasanb() s : , ~ e ~ lrn?qiue] e w!aj 13s 3pod s e ! p ~ - s ~ e1112 ru ~ u ! l r ) ~ t - s ! n lau ltll!dt).7 ap s o ~ ~ r ~ l u ! p u(' ay ?;o~3n[ap oc.3eiuuo.~suc~l ap o ~ 3 c l a d ov .aorrc3lc FI ILIOJ 1~133o!d!:>~udurn ~ I S ! X ~ .se!1eA-s!cru ap no pl!dcn 3p so~uaru o ~ anb u z a crun ~ 'sapepayos ap oeS!socFralu! cp s?Aelle soluam!pu3~ ap 0~3currojsucn -!pual sjmlad s o m l s a as 13~!ln3s!palu3w@ F leYq oln3ylsqo ~ a n b l c n byy ogu 'og3da~ -a.r c[as 'soru3.m ow03 '!nbc anb c p u ~ v --xaelsa c ~ ~ ac 'sgn3npod s ol!al!p op [ c n l x .og5ep!nbq og3cnl!s cu anb as-.11n13uosapnd s e w cssap ~ c ~ ~ opellnsa~ lou o @1!dc3 ap oiu3m '~ci!dc:, ap -!pual oruos clell 'o~3cp!nb!1 cp opellnsal w ~331r!deloqua 'anb sorpe5 u ~ sopuap!~!p a ap ows3m no '(sajua~a o ~ ! [ u ~ - s ! cle~ap!suo:, -j!p ollnru o 1 n q ~ 3ap scuuoj uros sew) 381 zaA curn 'sapcpapos scp og3ep!nb!1 c e1c.11 c oi!a[ns [aAylnqul o ~ 3 n ur: l, e soi~arns 3x1op 0 3 1 ~ 9o3 ow03 oporu ou alucqIaruas or:5cdn3oa~dE L U ~lcJluosua soruapod s c ~ u ?;!c!pald soluaiu!pual ap og31?iwojsm~j, , -7 reza especifica da liquida~ilodas sociedadcs e as dificuldades sernprc presentes na definiq%ode mais-valias, mesmo naforma relativamente abrangente que Cutilizada pelo art. 4 2 . V o C6digo do IRC. Encarada como urn process0 a liquidaq30 dc uma sociedade, 6 o conjunto de actos realizados com o fim de dar ao patrimdnio social uma constilui~2oque, ressalvados os direitos de tcrceiros e lendo em conla as conven~besentre os s6cios ou, na Palla delas, os crit6rios legais, permita at~ibuirindividualinente aos sdcios os elementos exislenles (Raul Vcntura). Estamos pois perante c fim de um palrim6nio e a cnlrega dos scus vdrios componentes aos lilulares do capital da empresa, e o fin1 da autonomia patrimonial da elnpresa vai fazer surgir uma conjunto de silua~des fiscalmente rclcvantes. Quando sc procede ao fraccionmlcnto do patrim6ni0, podern ser encontrados lucros n%orealizados, nomeadanlente sob a forma de mais-valias lalcntes que n30 fora~nobjecto de qualquer lributaq90, tal como podemos encontrar uma massa de lucros n30 distribuidos c que s,?o rcndirncntos que fora~u objccto de transfonaq90 em mais-valias. Enquanto se mant6m a autonomia do patrinldnio societArio a realizaq2o ou 1130 rcaliza~20de lucros 1cm cansequ&nciasfiscais. As ~nais-v;lli?,sdos prtdios ondc cstA a scdc social da ~ ~ 1 1 > r e s aooaulncnto u do valor das suas existzncias ag?iardain realizapo. Con1 a passage111 (los vArios elemcntos do patrin16nio paraos s6cios,loclos estcs ganhos potcnciais se d2o co111o realizados, surgindo um lucro, euja delerminaq30 se rege pcla alinea b) do art. 6 5 . V o ClRC. No caso de estarmos perante rendimentos n20 tributados, que se tern por rcali~adosno momcnto da liquidaq20. Pois se cstivermos perante rendiinentos que foram tributados cnquanto lucro rcalizado pcla socicdaclc, a sua entrada no patrirn6nio dos s6cios dari apcnas origem it tributaq30 destes. Ou seja, haveri tributagio da sociedadc ganho, ganho este que C essencialmente uma consequ2ncia da comparaq20 entrc o patrim6nio da en~presaem momentos diversos. 0 lucro tribulivel C assim uma consequCnciadeum qualqueraumenrode valordas existtncias, do activo imobilizado, dado como realizado no momcnto da liquida~20.E por isso h i tributa~30apenas de valores latentes e por isso ainda nao tribul:ldos. Mas em ambos os casos h i tributa~2ona pessoa dos s6cios (querscjarn pessoas singulares, quer pessoas colectivas) porter havido uma LransfcrEncia intcrpatrimonial, pasando os bens com a liquidaqrio para a titularidade direct3 dos s6cios. Mas que tipo de rendimentos obltm o ;bcio? 0 C6digo do IRC, numa primeira andlise, parcceconccbcro rcsultadociaparlilhacomo urn composto de mais-valia e dc rendimcrito dc capital. E isso acontece porque. atravCs de urn mitodo de qualificnq30 dos ganhos contido numa arcgra de englobamentop), se dividcm os resultados da partilha em rendimentos de capital e mais-valias. Mas, i n verdade, esla regra corresponde materialmente a urna parle essential da eslatui~%o, limitando dccisivan~cr~te o alcance do cnunciado no n." I do :!rt 67~e. Este aitigo, na sua primcirri parte, determiria clue no rcndimcnio p c s s o ~ lde cad;i d c i o scjbt englobado o o(cva1orclue lor atribuido a cxla u n ~deles cm resultado da partilha, zibatido do preGo dc aquisiq2o das cclrrespondciltcs partcs sociais,,. Mas, no seu n.", proccdc a uma distin~20 cntrc o que na partiha s e r i tratado como rendimento de capital e o que s e r i tratado como mais-valia. Esta separaq20 enlrc os dois tipos de rcndimento C obtida atravks da inter-relaqio crltre t&s valores distintos: valor dc atribui~ao a cada s6cio de uma partc do patrimdnio, preqo de aquisiq30 pelo inesino da parte que h e h i atribuida e entrada cfectiva para a realiza~30do capital, tudo a valores nonlinais e sem levar em conta os efeilos da infla@o. 51 II i I 1i t I \ i I II I I C - 313 rrrex!ap 9s 3x1ou olwnbua 'anb oplqcs 'se!p~-s!eurorno3 lcjnqy1 3 anb zaA eurn 'IS ura e w a ~ q o ~run d !nj!lsuoa e soluam!pnal o~l!js!xaOCLI a <<se3ua~aj!p se ogu oe3mnquj opu ap oe5erq!s ejsa aqua e3uaaj!p>> e e~!le2auy~as 'oss! ruas epeljuaeplo1cA oanb .to!uru nopn2! ' a w p oz!p93 op .([V!~!U! ,'OI 'ue op oe53cpa~eepep ' S ~wa I IaAylnqu1 13s apod anb) @u!ruou .IO[EA nas o anb op OEU sew ' ( 6 ' ~ 9 'ue op ;u op (e eaujle souaur ~ o epcua!ge d pj!dca ap a l ~ e d e w nuro3 e eurerp arII IaAylnqul e!@~-s!eur)Jejnq!.rl 'c!p~-souaruturn sajm op!~erlequal anb apu&a~d3EI13o an be!@^-s!eureurny.ta~ @?!3rrassas!od 9 e ! w s!eLu ererl anb eled .apepa!3os eurn ap o~3ep!nb!lap olnpold .(~cp!rr!no) c~!15ajaepcllua op sopgs solad ey~!pedep eur!xo.tde as s!em c p . ~ o [ to?a~ a ~ ~ o og3!s!nbe da apJoIelz o be^ anb e '~u!sscepu!e '9 anb oe3cnl!s 's!e!aos .1ocl'og3!nq!.ric I ? ~ . I ~ I I : Ao l e ~ l o opuapualua d saued sep esolauo 0 ~ 5 c u a l peurn aluelad sornelsa opu anb~odep!Zuelqe 9 ogu LJ 8<V 37x13 op ;or 'ue op S ~ J L E I S s:~s!~ad U~~ s:?[3Ci a311 -3CA =a 3 1?p!5ur:.tqr!erluooua as o ~ e![r:~-s!crrr u els3 l)c:jL =ZV opuas ~ n lza!icrrrn i <[aAyloAe,;071331sodc~rrn ru?qrur:i ~ . 1 331sa 1 '~c~~ST eossacf I ! S erunlas 1clnltl op >: 'as sc:rade l?![C!\-SiFLiIFllln SOiLL131 311 OSV3 011 'V3!]?1[113i 'J'> l;I[r?A-S!TtL! yl>A!!I[ ' 0 ~ 1 ! ~ ? 7 ! ~ ~ ? 1 1 ~ 0 ~ -SIS C!:ILI~.I~O:~GI Icuo!3!pe crun uro:, s c p ~ .icjn:r:i I:pi:.t:ua cp J O ~ Ao 3 .souytr!8po saleiniq snas oe3lny i . 1 ap ~ Jo[eA o ~JILI:,anb op Jouaru .rg:. sopd apepa!.sos er:rn ap suaq sop cyrir~cti e !?.r3pual o~j5!s!nbcap rolm o a or_!3!nq!slcap e \i [a,jyloAej oul!nru v s s g au1!2a~run ruoo s c ~ ~ o l ro!aljua ~ e3ualaj!p I: anb Z ~ eA~ u n:pl!dea -!aouELrg se!p~-s!eur [email protected] 'apepa!3o!: ap oluarrr!pua~ s ~ u a d eseru 'c![c~-s!eur y.t curn 3p [ G I ! ~ cop~ saued .teua!Ie ap eA!)na[oJ -aAI?yO c U 'CA!]33J3 GpCJ1U3ep JOI1-:A OP CIU!31! no lelnSu!s eossad crrrn e ~ e dapcp!~!q!ssod o.?a.td urn ~ o dopu!nbpe laA!l e as sem .s!e3s!f sol!aja e ~ e e!@~-s!r?ur d e a ~ j u aajseljuo:, o~!ssaaxarun .tad epezr.131 -3e.1co oe3enl!s ewn ;a11 oliuap p s y m32cl orrro;, ol)crap!sro2 pltden ap owulat urn JaAey yapod 'ose:, assau scuade a 'ose3 assaN -mm~~ a ~ j s s oerrrn d ap oluaw!x~.tcdc 0 .I>! .[e,!cfe3 ap cA!lJaja le!3!u! cpe~lrraep ox~cqc 0331d urn ~ o apepa!sos d ep ejonb erun opu -!ni)pe laA!l o!30s uIn 3s S C L I J ~ V'(euyjauow 07133331105 3p e!au~js!~au! e1ad ~ e z ~eis!A s g ap o)uod op cpel[nng!p ~ u ? q u ~ 'se!fcA-sou3ul cl ap asalydly e !nbe opm~ap!suo:, 0~11a) t?geA-S!GUI rua oyklnqy paAeri 'opm3yypma 'jej!de3 ap e~!jnajaepeljua e a og3!nqgr? ap . t o p o~ a ( o p p op o ~ g x ~ oluaLu ja -yanbuua opep!paurp~e)op3!s!nbe aplo@A a oe3!nq!llc ap . ~ o ~ ea1lua , i c3ua~ajrpep J O ~ A op ossa3xa [a~jssodoe apuodsa.uo3 e ! p -s!cw oruos epejelj ylas anb w e d e s e n .e!pA-s!eur orno:, ellno a lej!de:, ap oiuaur!pual our03 ewn :sajualaj!p seuuoj senp ap epelelj ylas eguenh elsa ' o ~ u a ~ m q -01Zua ap c13a.t epuajal yC ep S?AUIV .o!:,gs op o~uaur!~anbuua op epypaur e 'se~uo3ap leuye :oe3!nqqe ap o 3 og3!s!nbe ap o5ald o a1luabsowass!p y r oruo3 '~3ua~aj!p e anb 'or?_lelnquj e lrmal S J - e ~ - s ! e ~eurn u opeso!l\rr:, orprme3 assn JIJ~I p~r5.1ns$ 8e.1u31aj!p e 3 j+e3ua.taj!p e a.rjrr3 u~!l!sod e3ua~a.i!!3 crrrn ap r:puys!xa I? .1c1 -~[!cl!ssode opour ap (le1rcie3ap a l ~ e deLun 3p og3eu3!le uroo) e!@~i-s!eLueLun ap o~5eurrqj I? [a~jssod .tc~uolcled [e!oodau og3e1ndrue~u euln Je3guaA as as :e3!1yurals!s e!~ug.tao3u! ellno ~eljuo3rraso~uapod!nbe epu!e seK 'SE!@A-S!l?W SEp opu!Za[!~udaur!Kal op ~etagauaqe urassa!,i salsa 'so!3os s o ~ a dsuaq ap seq!ued wo:, sapcpapos ap o~$ep!nbg .tp S ~ A W E 'anb nl!~:, 3p e oprs la1 a5aled a l u a 3 a p ~ a ~erap! d y .egelz-s!eur ura staAyjnqul sojuauupual oputjs!xa oeu ruaqmj '@~!de3ap epeaua no 0 ~ 3 ap 3 ~og5!~3sqnseurn seuade seru 'o~$!s -!nbe ap o5ald ~anblenbyla~erl ELI aluaur -esosoSu sFru no 'sopguap! ogas sa~o@,i srop so ose:, assau 'og3!nqule ap ~ O @ Ao a q o m anb o ouyu!%uo .te[w!j o epure .toj as 3 .IO[EA - - -3ye ens c 'esaldru3 cp e,\!lnpoJd e.1nlruw3 ap so5ald e as-lep y.~a,mp';99 -)-reop sou1.131 cp olluap ie~uarunrisu!.~alnp.~m run ma1 ruaq sou 'anb so!3os so clcd ~c!uoruupde!r,uga,r o as :luluauraldns o!~?lur,run oruo:, sopel -suc.11 turn c 1uSn1 c(er1 no vrutorr oe.leu -ap!suon Jas anb rual 'cro~Scz![!qoa!!n uurnu -age cnrn e ep33old els3 lanb 'apepa!sos vp ~ c u u o j s wc ~y a~~ 3 po anb u13q op o~$~rrq e!~ci\-s!curcrun c ~ c 2 n l l a ~ s!od cy y ~ a p o ~ 'alu3rrre) -3p ap odrrr31 o orrror, 'sou?l[~r,sollno .0~5erra!l~ Ens cp ajLny[nsal oyuc2 op i?zl.[nicu -331!p a1s3 . I O ~OCU a ' O ! ~ Y S oc ~ I ! U I S ~ I I e a1u~ura1u3nb3suo~ a cr,!ls~l!qeirro3'6~3c3!j o no rrlaq o 3 p u 3 ~opwnb 'ot$ep!nb!l 3p -!ssclr, ens E .1cu!im31ap!PA anb 'esaldrua cp ossa3old op rrrg oc y e 3ls!sqns anb 'apcpa!s o l l u a p o ~ 3 u n ~ e nur!sscru'rrsaqopcza~n~i;rr sc -0s clad cpez![car c!lc~-s!curelsa s e w c ocu opi:z!~qoru! O ~ \ ! I ~ Cop a1uc19a1rr! '31~131~1 no [1:!3ualod c!lei\-s!crrr crun 3 ~ OW ~ 0 2 dE S ~ J ~ t?p U IO ~ !LI~IIIU 01)J 0C ~~ 1 ~ C!TI1!ISIIOD 3 a11f3 101L'i\ 3p O[[1!3S?J.X [[In LaoJ -!j!ssc[~cls3 e ~ c dalucrr!rr~1313g1 3nb 0 soscr, srrririp ru3 'so!ngs so~ixlsop!nq!.rls!p 05:; i 0 3 'I:puai\ cns cp ulnpo~ilo no 's::!sua!s!x3 sc1.i:; -!ide ruanylsum no oi$npc~.rd 3p o:;x;;oo~d si?no op~:z!~!qon!i o , \ ! ~ ~n3:; i ? o ur3gdurci:, 3nf; ou rucl;is!a! 3s 3nb 3 ()LIE r!ln TI ~ a ~ < : ! ~ ~ ds:lzq r i s so 'apcp::!;pc?s 3~11~I:!II(;IU~.:~CCII:!I!I~)I[O~~:C :;c!pojrncl .~c?ci cs31d:.i:s r:jscl sopl:-/!l!in so:, c[i m[j (! rric;:: 'o~.icj:!nb!l :?I) oss,?3o.id OF.[ -!lnr: e;lc!!:c:rur!lcd :;o!uarr:z~n nyr: ar:h :;irnq ~p 131 S.jLLlV]!p ro a ::o!sy!;so ailr!~ T;~!.LIA I:!] IU!SST; rrrx:jI:ls~;I s t ; ~ ~ ~ ; ~sTd ~ ~ - s i iP ::~~O ~ . ) U~~ A U Osc J t ! j ~ f i- 1 ~~ ~ ;op:n:.\ai ~ aSIIJ!~~.I~~ '<rFSD;3liO OESS!KIS!.!I:.ii 3;) 501!3J!p St) SOl;l:A\CSS3.i '53jl13)S!k3 StjiilY7111 z~luc!p:)c.rrog)ez!Ilqou!! OA!~JI: o!) soluaru~la -313 sop so!3\is so%!Og3!ncj!diu e o~.?r?p!nb!{ 3p O S S ~ D O JOt9 ~ iE!2UaSS3 0 1 1 1 3 i U 3 [ 3 0 C . 1 0 I? 3lU31111:A!JC131 SCp!J!OS S I : / I . I ~ ~S1: no SOP .cu?lr?ruessm -1190sorpv3' so,>st:!lcl\-sou3~u3 sc!lr:~-s!i:ru 03:; ' 6 ' ~ b' ~ op c 0~5!nlj;p p opr~cllcii: 3pcp!n!luru.jls!s curn;ip ~ : ; - C J I U O ~ U' 3~x 1 3 .csa.~d~rra cp 01) ,'SV .j.rc op 3 ~ ~011u 1 ' i ~' j3~ op c sa~.;!i\a~d s!crruou sug sop op5n3ssso.rd uu c~zalu!ouu st:p s?hclje ' O I I D U I ! ~ U ~ . I (I[) 01$1:11!q!.11 CII ens c 13s p1ai\apJclnlg 3s o~3cua!lecmr, suaq so :su3q ap c!~o;ia~c;l 3 cstuauo ocss!u1sr~~1 1 ? ~ 3cwn 3 313 OI$CLI~![I: c;) opt:l[nsaJ a r ~ 1 3 . 1 ~ ~n3s o ~ 1 e vi\!lnpo-ld d 31uoj ccp rug op u.)!punj 0 t?i\yllI!js!p ~ P C P ~ ~ ~ ! O . 0IIli)J I ( . I UiSi ' C S ~ J ~ U L CIIUo! I~ 1: ' S C J A ~ I ~SCJIIIO !~ ~(:d'no 'F.!S(.)JJLtO OC:i -s!ror;rrullcrrln ur~qr[ielaoclnr;s.j~dr:[3 :SV!II?I\el, scirprc8 ap 1cqoiS olunjuo:) op o.nluap i~:!:! -3ds~ ~!10231~3 011103 'St:! jCi\ -S!CIII S1: Sl'JAJ -S lt:III 3p 0\!33LIr35 011 SVJ!lS!l313F!JC3 St:]! CUIlI -csa~c! scuadt? t?i\!~npoldalui)j el) ru!] o s l ? ~ -ma ep suacj ap o1j3u'ua!lc ep rue~[nsr;lanb 'ui[c::sc 'c(as no 'es3~dur3cp sol!a.\old no sorjuez -s!i:ur r?urnicz!Ii:al wcuapod scrrade so!39:; sop wn ouror, se!lc~-slcursc :sc!~ci\-s!vru311 so 3pcj13!r,os I?P o1j3cp:nb!1 cu anb c~.rm~.~uci ~enu3nol!a3uo3 o e ~ c d.~csst!dsoruapod 's3.1 'oli~am!pua~ o clznpo~d3nb cs!p!.tn[o~3enl!s -clni!l a sapupa!Jos a l u a s a ~ 5 e ~ a scy d o a scs cp ot$n!~~aeu als!suo:, ant) a 'aluoj ojuaw -a~duraay sa~5ep!nb![sep n1111sa1ruapod anb -!pu3.1 o ruo3 3lse.11uor, rua 'e!gei\-s!vw ap sc!glci\-s!errr scp ol;l5eu!rru313p eu saiu31s!~:, scysy313e.1e3sxp crun c sorwapuaie 3s sapeplnsglp se sepe~ap!suo3ap slodag .so!3gs solad se!~e,\-s!ew ap o~$ezqeizr e m sapeppos scy 0 5 3 ~ p so~!a~.1alu103 sag5~la.Isera sa!~e,i-s!aw*i\~ -!nb!l cu a~uaurei\!l~a~a s o m q u o ~ u as a .13qes ap ogs3nbe opnluor, as-e:)o[o3'!ale1adepesn es!p~.rn[ oe3c3g!pnb cp ur?lc e ~ e ds e w . ~ i \ a a~idu a m s s a ~ d -xa !a[ c oc5e]nq!~lern3 se!le~-s~eru se sop -clnqul oes 9s : ~ S J ~ Ae3!u3j31 U ! F 3s-esn S ~ I ou '!a1 clad sols!ha~da1u3wcssa~dxas!c!u -orupled sour!3s~~r,e sunYle sopelnqul Jas .pl!der, ap Q U ~ W ! P U ~ . Iwn our03 o p e i e r ~ ~ 'sasjed as soqno sol!nw ura apa3ns oruor, 'euapod anb o ~ u a w ! ~ s nas a ~ uop~ p u g oque3 uIn szuade opaqa3a.1s0!39s so sew .se!le~-syrusep oe3ez![ca~ cmn JeSni aha1 soser, so soqrm ura :opesJaru II nsco ¤ ~ ~ 3 8 JANIFEV 0 9 1992 naq%o,mesmo que seja fei ta num curlo pcriodo ap6s a sua aquisiqiio, ten1 que ser considerado como hzendo parte do aclivo imobilizado e por isso devcndo originar niais-valia. combinaqdes possiveis para este possivel aumento de valor do patrim6ni0, que tanto sc pode dever a lucros n%odistribuidos como As boas perspectivas existmtes sobre os lucros da empresa. Enos activos financeiros a artificialidade a ) 0 caso dos investimentofinat~ceiro.~ das distinqks entre rendimcntos fonte e ganhos de capital surge con1 particular nitidez. Tomemos, por exemplo, o caso de uma 0 tempo de detcnq%opodc contudo servir como um critCrio suplectivo para dislinguir obrigaq3o convcnivel em acq%o: a remuentre valores mobilidrios que s90 adquiridos neraciio do prestaniisla conlkm um juro -apenas como forma de rentabilizar tempo- rcmuncraq%o ccrta - e o direito de vir a rariamcntc cenos exccdentes de tcsouraria c adquirir a c ~ 6 eda s empresa por um p r q o quc aplicaqdcs financeiras feitas a nlCdio e iongo pode cstar bastante abaixo do seu valor contaprazo. bilistico ou tfa sua cola~%o. .4obrigar;%opassa assim a comportar urn S z as aplicaqGes s30 feiras numa pcrspecliva dc curto prazo, v%oproporcionar um ga- clemcnlo dc risco e a sua valorizaq3o no nionho constituido pclo scu rcndirnenro, em nlcnto cia convcrs2o dcpcnde dos mcsnios espccial se o scu prazo de v c ~ ~ c i m ecoubcr ~ ~ t o Sacrores :jue influcnciam a valorizaq30 (Ins inteiramenlc dentro do excrcicio anual da ncqdes da empresa. E loma-se assim, 110 ordcnanento i'rlscal empresa. Mas seelas 520 feitas numapcrspccti~~de portuguEs, a forma mais favor8vel dc finanimobilizaq20 financcira, a sua veiida ter% ciar uma empresa. lugar, cm principio, num excrcicio distinto Conslituindo os juros u n ~custo para a empresa - ao conlr81io do dividend0 -- os daquela em que foram adquiridas. Mas a distinqiio fundancntal provCm scus rcndirnentos cscapam ao iniposto sobrc necessariamcnte do ob.jectivo da emprcsa na os lucros das socicdatics. aquisiq%odos litulos: se cles lem urn fim dc Sc for dctidapor umapcssoa individual, a imobilizaqiio podem proporcionaruma mais- possibilidade dc ser triburada corn ulna taxa valia, al6m de clue, em principio, as apli- Liberaihria assegura ulna tribu ta~riorclalivacaqdes de tci;ouraria crn titulos negoci5ilcis ~ilcntcbaixa para 0 seu rcntliillcnto, e caso 1i.m uln c:ir:icrcr exccpcional. venha a c;bler:i~nasubida dc valoriraq3o p?r Sc a ernpresa n3o qe dcdica ao comC~cio urn qualqucr ruotivo, a mais-valia proporde Lilulos, a aquisiq30 dcstcs coiirlituirA nor- cionada pcla sua alicnaq8o laiiib6m n%o C ia7almcnrc urn2 imobili7aq30 financcira. [ribulacia. E, nesle caso, o objectivo da emprcu na 30 poi110 de vicra fiscal, a obrigaqao a q u i s i ~ bdo aclivo financciro tern urn c;irdcler aparccc assim com seguras valtagcns fisdccisivo, pois a mais-valia que pode cslar cdis sobrc as acqiies para o invcstidor inligada a urn activo financeiro 6 scmpre unia dividual, o que, numn ambicnlc ~ n a i scnsivel s mais-valia indirecta. B exploraqiio dc qualquer vantagcm fisA subida do valor dc uma acqiio indicia cal, podcria Lcr maiores consequtncias ctn uln auucnto do valor do patrim6nio ch anprcsa rclnpiio i s cscolhas financeiras das emprede que ela C uma parte do capital, cm todas as sas. NOTA: Esre trobalho consrirui umasi'ritesc de unia invesfiga~60rliais longa sobre o concriro rie nrais-valia que, com as respccrivas nolas e bibliop-ufia, serd puDlicadofirtriramentc. Ncssa in\!estigac6o nos propornos rrafar qucsrdes corn as mnis-~laliasrio IRS, o qrrc n6opod~~mosfazrr (1(3r~[ro doprcsrnre [rabnlho,jd drnlnsicldo longo para uma revista conlo a Fisco. 54