Administração pública na rua contra
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Administração pública na rua contra
Director José Miguel Pereira Ano XC Número 28831 0,75 IVA incluído QUI.15.ABRIL.10 Pub Concentração no centro de Braga com marcha ao Governo Civil Administração pública na rua contra congelamento salarial DR HOJE, com o DM A “Revista dos 90” p.9 Instituto de Letras e Ciências Humanas da UM procura sustentabilidade :B:: Braga p.5 Os trabalhadores da administração pública manifestaram-se, ontem, no centro de Braga, onde exigiram salários dignos para os funcionários e centraram os seus ataques na decisão do Governo de “aumentos zero” para 2010, uma situação que prevêem que se venha a agravar até pelo menos 2013, com a implementação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). Os manifestantes concentraram-se na Arcada, onde fizeram uma sessão pública de denúncia de várias situações, e depois rumaram ao Governo Civil onde entregaram as suas reivindicações. Escola de Economia e Gestão da UM precisa de criar mais receita O recém-investido presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho avisou ontem que o trabalho produzido naquela unidade não está a gerar as receitas desejáveis. «Se é verdade que a EEG atingiu níveis de excelência na investigação e qualidade assinaláveis nos projectos de ensino, as receitas resultantes dos projectos e dos serviços à comunidade são modestas se comparadas com as outras Escolas da Universidade», admitiu José António Oliveira Rocha. :B:: Braga p.3 Pub ::R:: Região p.10 Câmara de Vila Verde aprovou relatório de gestão municipal Contas de 26,5 milhões em 2009 com execução de 75,8 por cento Meias-finais da Taça AF Braga em Amares e Galegos As meias-finais da Taça AF Braga disputam-se no dia 11 de Maio, com o Vilaverdense a defrontar o Tadim (Amares) e o Águias da Graça o Forjães (Galegos). ::D:: Desporto p.25 Pub ARQUIVO DM O município de Vila Verde acaba de apresentar o Relatório de Actividades e Conta de Gerência 2009, ano em que foi atingida uma execução de 75,8 por cento, tendo realizado um total de despesas de 26,5 milhões de euros, das quais 19,2 milhões são despesa corrente, um valor que supera a receita corrente municipal, que foi de 18,1 milhões. Para a maioria social-democrata, que aprovou o documento, estes valores demonstram que a autarquia vive «uma situação económico-financeira controlada e tem indicadores que permitem avançar para o futuro com segurança». Pub 2 www.diariodominho.pt Deste lado Opinião – Silva Araújo A carta do Papa, p. 20 – Cristina Sá Carvalho Portugal dos pequeninos, p. 20 – António Pedras Um desafio constante da Igreja e do mundo, p. 21 Ver&Ouvir p. 30 Lido «Pela calada da noite, bem resguardados de possíveis intrusos e bem longe da autoridade, lá começava, primeiro lentamente e depois de forma mais audível, para que todas as pessoas do lugar o soubessem, o som de uma cornetada. Depois de organizadas em segredo e situadas num ponto alto, onde não possam ser identificadas, as pessoas sopram um corno e fazem barulho com todo o tipo de chocalho. O que se torna mais presente é o ruído persistente do som dos cornos, num misto de alerta e censura. Cornetadas há que são acompanhadas de prantos, como a lembrar quem já morreu e a falta que tanto faz. Trata-se de uma tradição bem presente no passado de Paredes de Coura e que ainda vai persistindo, embora já muito esporadicamente. A quem se faz? Às viúvas e às mulheres novas. Às viúvas porque deixaram de “guardar respeito” ao seu bom marido defunto e agora o espaço da casa começa a ser rondado por um “atrevido”. A cornetada é, neste caso, uma forma de vigilância da comunidade, cujas pessoas decidem o que é pessoal e colectivamente correcto em termos de moralidade. Não me lembro de qualquer cornetada feita a um viúvo, bem sintomático de que a moralidade é essencialmente masculina. Às mulheres novas porque arranjaram um homem mais velho, como se a união entre as pessoas tivesse que ser medida por idades e por padrões definidos pelos outros. Quando se ouve uma cornetada, logo se pergunta: “A quem é?” Esta forma de vigilância comunitária expressa de modo bem vincado de que modo os valores são gerados socialmente e quão conservadores podem ser. Embora recorde este episódio como um mero registo, de modo algum posso concordar com ele. Cada um tem direito à sua privacidade e só as próprias pessoas podem justificar as escolhas que fazem. Tal censura social deveria fazer parte de um passado, não sendo necessários os guardas de uma moral comunitária profundamente reprovável» (José Augusto Pacheco). Notícias de Coura (quinzenário), de 13.04.2010 Jornais impressos na Gráfica do DM PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do DIÁRIO DO MINHO, Lda. Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25% Rua de Santa Margarida 4 • 4710-306 Braga Contribuinte n.º 504 443 135 • Telef. Geral: 253 609 460 • Telef. Assinaturas: 253 609 463 • Telef. Publicidade: 253 609 462 Fax: 253 609 469 (Redacção); 253 609 465 (Departamento Comercial) E-mail: [email protected]; [email protected] site: www.diariodominho.pt Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira, António Carvalho Mariz QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 1. Nem de propósito! “O DiáEm frente, no caminho do centenário rio do Minho deve melhorar na informação, no grafismo ou no sítio na internet?” – 3. Continuando a olhar em frente e ajudando a percorrer esta foi a pergunta colocao caminho do centenário do DM, anuncio hoje que está da numa das semanas desa ser preparada uma conferência, a realizar em meados te mês (dias 6 a 13), sendo de Maio próximo, em Braga, sobre o futuro – contratemesta uma das formas de a pos e potencialidades – da imprensa regional, e especifiRedacção interagir com os camente da designada imprensa de inspiração cristã, âmleitores do DM. (A pergunta bito em que o DM se destaca desde os primeiros dias de é feita todos os dias na ediexistência. Para essa conferência, que gostaríamos que ção impressa, nas páginas de fosse também um ponto de encontro dos leitores des“Opinião”, mas as respostas te jornal, já está confirmada a presença de um dos orasão dadas no sítio na interdores, faltando o “sim” de outro, igualmente com prestínet do jornal, e os resultagio a nível nacional. José Miguel Pereira dos são publicados à terNo caminho para o centenário do DM, também haverá [email protected] ça-feira na edição imprestempo para melhorias no aspecto gráfico do jornal – a sa, aparecendo no dia sepróxima pode até coincidir, e estou apenas a fazer uma guinte nova pergunta). sugestão, com o início da aplicação do novo acordo orNesse inquérito, mais de 55 por cento dos leitores res- tográfico, em Janeiro de 2011. Ou seja, com tempo para ponderam que a melhoria era mais necessária no sítio planear e reunir as condições, pessoais e materiais, para na internet. Também nós já sentíamos isso, daí a remo- a sua concretização. delação agora efectuada, que acontece no 91.º aniversário do DM. Um avanço que vai obrigar à reorganização 4. Na senda do centenário, não esquecemos o seu rico da própria Redacção e do Departamento Comercial, de- passado. No início do 4.º ano de publicação (na edição safiados a valorizar esta área do jornal, que se deseja em de 15 de Abril de 1922), lê-se no editorial com o título crescente expansão. Não obstante, continuaremos a pri- “O que deve ser o Diário do Minho”: «Quando na nossa tervilegiar a edição impressa – edição que, embora paga, ra houver mais interesse pela notícia duma futura expotambém pode ser integralmente lida a partir de www. sição industrial, pela constituição duma nova empresa fadiariodominho.pt. (Em três anos, ou seja, desde a últi- bril ou pelas obras de um porto que venha servir a nossa ma remodelação, neste dia e mês de 2007, foram visua- região, do que pelas palavras ocas dum politicante quallizadas mais de 2 milhões e 200 mil páginas, e as perto quer, nesse dia um grande progresso se terá realizado em de 870 mil visitas foram efectuadas a partir de 148 paí- Portugal, porque então haverá o amor do trabalho pelo ses/territórios…). que ele encerra de nobreza. É pelo progresso intelectual Os estudos da Marktest para a imprensa escrita regional e económico da nação portuguesa que nesta casa trabacolocam-nos em primeiro lugar no distrito de Braga, há lhamos, e quando digo da nação, digo também da provários anos consecutivos. Todavia, queremos mais, conti- víncia do Minho, a que, duma forma mais especial, dedinuando norteados pelo optimismo, que deve ser uma das camos a nossa actividade». marcas dos jornais de inspiração cristã – queremos que o Poucos anos depois, na edição do aniversário de 1931, tamleitor continue a fazer parte da aventura do DM, critican- bém se lê: «O Diário do Minho... é obra de todos... e ao esdo (construindo) o nosso trabalho, acompanhando-nos forço de todos se deve que hoje viva uma vida desafogano caminho para o centenário. da... Atrai simpatias e concita olhares de inveja... Não lhe O que é novo e o que foi alterado no sítio na internet têm faltado dificuldades no seu caminho. Algumas foram do DM vai ser explicado no próximo sábado, dia 17, no de tal ordem que pareciam ameaçar-lhe a vida. Mas foram TICMagazine, o suplemento sobre Tecnologias de Informa- vencidas e serviram de meio admirável para dar-lhe mais ção e de Comunicação, uma das apostas da actual Direc- robustez e energia, pois que criado e crescendo na provação do DM cujos objectivos estão superados; um suple- ção, enrijou e fortaleceu-se para as dificuldades e aprenmento, recorde-se, pensado para os jovens, mas não só, deu, nos segredos da experiência, a triunfar delas (...). E hoje leitores do DM – para os infantis, temos o Clube Miminho Braga e a Província gostam de ver o Diário do Minho forte, (também com presença no sítio na internet) ao domingo, enérgico e esbelto, a pleitear como um homem pela sua no caderno semanal dedicado à Televisão. terra, e a defender como um herói os princípios da verdade e da justiça, e os grandes ideais de Deus e da Pátria. 2. Entre as novidades na remodelação do sítio on-line, cons- Haverá quem o julgue um tanto atrevido (...). Talvez. ta a Minha Revista, que começou a ser publicada no dia Os hábitos comodistas e as situações de meias tintas con15 de Abril de 2009 – no 90.º aniversário do DM –, con- tam grande número de partidários, mesmo entre os que quistou entretanto autonomia – os números 2, 3 e 4 não por tradição se dizem defensores da ordem (...)». foram totalmente distribuídos com o jornal –, voltando a Se recupero estes textos dos primórdios do DM, é para ser parte integrante hoje, no 91.º aniversário, do DM. afirmar que os avanços e contrariedades de ontem pouco Continuará a ser uma revista trimestral e com distribuição divergem dos de hoje, mas ao mesmo tempo para, como gratuita, fazendo a ponte entre a edição impressa do DM também já então se escreveu, testemunhar que se pode e a on-line. Como no início, queremos que os jornalistas «contemplar cheio de desvanecimento o passado e encado DM, em alguns dias do ano, analisem com mais vagar rar pleno de esperanças o futuro». E ainda para (re)lema realidade quotidiana do Minho, sobretudo, descubram brar a importância de fazermos a digitalização completa do histórias de vida (ou institucionais) marcantes e as comu- Arquivo do DM – uma obra onerosa, mas imprescindível e, niquem de forma cativante. talvez, uma das melhores prendas para o centenário. Também queremos que a Minha Revista seja para o Departamento Comercial do DM um novo espaço para desenvol- 5. Em fim de mandato como Director (cinco anos, comver e diversificar a sua actividade. E até dar-lhe, à revista, pletados a 9 de Junho próximo), gostaria de dar melhoum novo rumo, pois com ela pretendemos, principalmente, res notícias, hoje, quanto a esta área do jornal – onerosa assinalar a entrada na década de publicação mais próxima no início, mas vantajosa depois, tanto em termos econódo centenário do DM – por isso, é a revista dos 90. micos como de marketing, a digitalização do Arquivo do Esperamos que, depois de folhear esta – a número 5 – e DM é sobretudo o cumprimento do dever de preservar e de (re)ler as outras, agora disponíveis – com possibilida- divulgar o nosso património. Pouco mais se foi, além da de de download (descarga) e de impressão – no sítio na intenção. De quem fica e de quem vem a seguir, só se esinternet remodelado –, também o leitor possa dizer: esta pera que melhore. Por isso, em frente, no caminho do cené a Minha Revista. tenário do DM! Com a ajuda de todos. Director: José Miguel Pereira (C. P. 5962), [email protected]; [email protected] Chefe Redacção: Damião Pereira (C. P. 2751), [email protected]; Coord. Geral: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected] Redacção: Álvaro Magalhães (C. P. 3228), Carla Esteves (C. P. 5640), Daniel Lourenço (C. P. 4639), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Carlos Lima (C. P. 4822), José Costa Lima, Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Marta Encarnação (C. P. 6414), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rita Cunha, Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060) Secretárias da Redacção: Clementina Silva, Helena Areosa; Guimarães: Rui de Lemos (C. P. 7747), [email protected]; Viana do Castelo: Paulo Gomes (C. P. 5876), [email protected]; Colaboradores: Abílio Peixoto, Acácio de Brito, António Pedras, A. Sílvio Couto, Avelino Barroso, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fátima Nascimento, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Joaquim Serafim Rodrigues, Lima Duarte, Luís Covas, Manuel Cardoso, Maria Fernanda Barroca, Mário Peixoto, Paulo Fafe, Ramiro Brito, Ricardo Rio, Rui Moreira, Silva Araújo, Teresa Braga Simões, Tito de Morais Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia Telef.: 253 609 467. Fax: 253 609 469. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 9.000 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda., Complexo Industrial da Grundig, Lote 5, fracção A - Lomar - 4710-011 BRAGA MEMBRO DA APCT Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Braga Novo presidente quer aproximar unidade da UM ao tecido empresarial Escola de Economia e Gestão precisa de criar mais receita Jorge Oliveira Avelino Lima O recém-investido presidente da Escola de Economia e Gestão (EEG) da Universidade do Minho avisou ontem que o trabalho produzido naquela unidade não está a gerar as receitas desejáveis. «Temos uma receita muita baixa para as potencialidades que uma escola de economia e gestão tem e deve ter. Se é verdade que a EEG atingiu níveis de excelência na investigação e qualidade assinaláveis nos projectos de ensino, as receitas resultantes dos projectos e dos serviços à comunidade são modestas se comparadas com as outras Escolas da Universidade», admitiu José António Oliveira Rocha. O docente, que acabava de ser investido no cargo de presidente pelo reitor, disse que a EEG «não pode viver centrada sobre si própria, devendo conhecer com exactidão as receitas que gere e as despesas que faz designadamente em termos de salários». Defende uma maior ligação da unidade com o tecido empresarial, reforço dos projectos de desenvolvimento e outros projectos em que os docentes não se têm envolvido. «Praticamente o único envolvimento, pelo menos institucional, é o da área da Administração Pública nos Cursos para dirigentes, tudo o resto tem passado um bocado ao lado», lamentou. José Oliveira Rocha considera que o Contrato de Confiança, estabelecido entre as Universidades e o Ministério Pub José Oliveira Rocha anunciou abertura de três cursos para o próximo ano lectivo da Ciência e Tecnologia, e a nova oferta educativa podem ajudar à estratégia da EEG, embora haja aspectos que não são pacíficos como a questão da oferta de cursos em que há quem considere que «é muito do Politécnico». A EEG vai abrir três cursos novos de Licenciatura no próximo ano lectivo, em regime pós-laboral: Contabilidade, Marketing e Ciência Política. Os cursos, que têm que ser comunicados ao Ministério até meados de Maio, já estão criados há mais de dois anos e não avançaram mais cedo por impedimento do Ministério. Na sessão de investidura, o presidente da EEG afiançou que esta nova equipa directiva irá prosseguir a linha herdada, num contexto de mudança de modelo de gestão universitário, no sentido de manter a EEG uma escola «equilibrada orçamentalmente e finan- ceiramente sustentável com objectivos muito claros: primazia da investigação científica e qualidade dos projectos no ensino». Contudo, lembrou que a nova gestão integrada «obriga a reequilíbrios e a reajustamentos e impõe uma nova cultura», pelo que espera a «colaboração de todos os órgãos da EEG, designadamente o Conselho de Escola e o Conselho Científico». O reitor da UM considerou que esta Escola tem um quadro de oportunidades «muito interessante» que «tem vindo a ser reforçado pelos sinais de maturidade e de excelência que vai dando em sede dos domínios científicos» a nível nacional e internacional. Vincou, porém, que a unidade não se pode alhear do contexto regional onde está inserida e deve ser um actor que ajude a encontrar soluções. António Cunha considerou ainda que a EEG soube dar uma resposta «muito positiva» no âmbito das negociações do Programa Específico de Desenvolvimento. «Foi um processo difícil, mas promissor, um processo que não está fechado, terá certamente ajustes com a nova presidência», admitiu, referindo que há disponibilidade institucional para uma discussão no quadro de contratações para o próximo ano lectivo. Com a investidura do presidente e dos três vice-presidentes da EEG (Orlando Petiz Pereira, Luís Francisco Gomes Dias Aguiar Conraria e Delfina Rosa Rocha Gomes), concluiu-se o processo de migração e conformação dos órgãos das unidades orgânicas e de investigação no novo quadro estatutário da UM. Para o reitor, o dia de ontem abriu um novo ciclo na UM que espera seja de afirmação e diferenciação. www.diariodominho.pt 3 Hospital de Braga assinala Dia da Voz O Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Braga assinala amanhã, o Dia Mundial da Voz, promovendo, pelo segundo ano consecutivo, rastreios gratuitos abertos à comunidade local. Fonte hospitalar adiantou que a iniciativa tem em conta a crescente prevalência de problemas vocais e «a necessidade de se promover um adequado e correcto uso da voz no sentido de manter uma boa saúde vocal». Os rastreios serão realizados no Serviço de Otorrinolaringologia durante o período diurno de expediente normal do Serviço, sem quaisquer restrições de acesso. Para garantir uma boa gestão no atendimento dos interessados e uma análise médica especializada nas melhores condições, – assinala –, «é aconselhável uma marcação prévia via telefone, no dia de hoje». O Hospital assinala, ainda, a efeméride com um espectáculo comemorativo, que terá lugar à noite no Auditório e que conta com a presença de profissionais que têm na voz o seu principal instrumento de trabalho e que vão alertar para a importância de “Amar a sua Voz”, mote da Organização Mundial de Saúde para este ano. A comemoração prossegue com um Sarau Cultural que inclui poesia, canto lírico, música popular e fados, com a colaboração de Camilo Silva, Daniel Eduardo Gonçalves, Helena Abrantes, Isabel Dias, José Miguel Braga, Maria João Matos e a Grande Tuna/Grupo de Fados. UM recebe amanhã colóquio “Republicano Republicanismo” O Anfiteatro de Engenharia II da Universidade do Minho (UM), no Campus de Gualtar, em Braga, recebe, amanhã, o colóquio “República e Republicanismo”. Os investigadores Fernando Catroga e Lúcia Moura são alguns dos oradores. É sob o signo do tempo – passado e futuro – que se desenha esta iniciativa. É seu fim, através do cruzamento disciplinar, proporcionar à comunidade académica um espaço de reflexão crítica e analítica sobre a república, segundo um duplo olhar: o das ideias e ideações acerca da nova sociedade a criar e o mundo dos homens e das práticas políticas que corporizam, no seu todo, a experiência republicana portuguesa. O colóquio é organizado pelos Departamentos de Filosofia e de História da UMinho, tendo apoio do Centro de Estudos Humanísticos do ILCH (Instituto de Letras e Ciências Humanas) e do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória) – Instituto de Ciências Sociais da UMinho e da FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologias). A cerimónia de abertura está marcada para as 9h30, com a presença de Vieira de Castro, vice-reitor da UM; Miguel Bandeira, presidente do ICS/UM; Maria Eduarda Keating, presidente do ILCH/UM; Vítor Ribeiro, director do Departamento de Filosofia/UM; Arnaldo Melo, director do Departamento de História/UM; Ana Gabriela Macedo, directora do CEHUM; Maria Augusta L. Cruz, directora do PFP/CITCEM, com moderação de Fernando Machado (CEHUM-UM). A primeira conferência realiza-se às 10h00, com Fernando Catroga. Às 14h30, Lucia Moura reabre os trabalhos da tarde, com o tema “O combate pelo domínio das almas”. 4 www.diariodominho.pt Publicidade Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Braga www.diariodominho.pt XIII Jornadas de Comunicação tiveram casa cheia na abertura Solução para dificuldades passa por captação de alunos Instituto de Letras e Ciências Humanas procura sustentabilidade DM A sessão de abertura das XIII Jornadas de Comunicação, que decorreu anteontem no Fórum Fnac, em Braga, teve direito a casa cheia, sobretudo de alunos. A iniciativa é ganizada pelo Grupo dos Alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (GACCUM) e Felisbela Lopes termina amanhã à tarde. A cerimónia contou com a presença de Alfredo Cardoso, em representação da Câmara Municipal de Braga, Felisbela Lopes, pró-reitora para a Comunicação e Imagem, Helena Pires, directora do Curso de Ciências da Comunicação, e Luís Rodrigues, o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Alfredo Cardoso enalteceu o trabalho do GACCUM, num ano importante para a cidade de Braga e para a própria Universidade, dado que, no Verão, vai receber uma Conferência Internacional de Comunicação, em que se esperam nomes sonantes da área. Em representação da reitoria, Felisbela Lopes, apelou à presença dos alunos nas jornadas, por estas significarem uma aprendizagem diferente da adquirida nas aulas. A investigadora e pró-reitora lembrou ainda que as jornadas de Comunicação são uma «marca» do próprio curso. A directora do curso de Ciências de Comunicação felicitou o trabalho do GACCUM em toda a organização do evento, ressalvando que os três temas (Sexo, Violência e Censura) motivam cada um, por si só, umas Jornadas, elevando, desta forma, o desafio do núcleo. O representante dos alunos da academia minhota, Luís Rodrigues, chamou a atenção para a necessidade de outros agentes envolvidos na vida universitária dos alunos apoiarem estas iniciativas de estudantes, garantindo que a AAUM está disponível para ajudar os núcleos. Por sua vez, o presidente do GACCUM, após agradecer a presença dos seus interlocutores e do apoio que as instituições que estes representavam haviam conferido ao núcleo, apelou à presença de todos os alunos neste importante momento que simboliza o 18.º aniversário do curso. José Raposo avançou com dois nomes que fecham o último painel das Jornadas: Alfredo Maia e Manso Preto, juntam-se, assim, a Raquel Madureira, do Metro, e Samuel Silva, correspondente do Público em Braga. O tema para o dia de hoje é “Violência: choque em cadeia”. De manhã, no primeiro painel Informação e Jornalismo, vão estar Luísa Teresa Ribeiro, do Diário do Minho, Luís Miguel Loureiro, da RTP, Ana Filipe Gomes, do Porto Canal, num debate moderado por Helena Sousa, da UM. Jorge Oliveira Avelino Lima O Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH) da Universidade do Minho vai propor à Reitoria um contrato-programa com propostas que permitam convergir para a estabilização do corpo docente e a sustentabilidade do Instituto num prazo máximo de cinco anos. A informação foi avançada ontem pela presidente daquele Instituto depois de ter sido investida no cargo pelo reitor. Maria Eduarda Bicudo de Azeredo Keating revelou que o Instituto está a sentir dificuldades, essencialmente a nível de captação de alunos e a nível de gestão de recursos humanos, sendo necessário diversificar e aumentar a oferta formativa para garantir e aprofundar o papel das Letras e Ciências Humanas na Universidade do Minho. Reconheceu que o prestígio económico e social das Ciências Humanas e das Letras tem vindo a diminuir na generalidade das universidades, levando à perda de alunos e consequentemente a um excesso de docentes, sendo que a UM está a tentar evitar a dispensa de professores do ICLH (tem mais de 70). O contrato-programa ontem mencionado preconiza, segundo a docente, uma proposta de oferta formativa nova, tanto complementar como a nível de graus (Licenciaturas, etc.), de maneira a aumentar essa oferta e diversificá-la, para, por um lado, manter os docentes, e por outro lado, dar resposta a pedidos de sectores profissionais em termos de formação específica. «O que estamos a tentar fazer é diversificar as áreas de intervenção, diversificar os cursos, criar o Centro de Línguas (Babelium), propor a formação em línguas, cursos intensivos, explorar novas áreas para, no fundo, arranjar uma alternativa estrutural que dê resposta para já às necessidades do mercado», explicou Maria Eduarda Keating, reconhecen- Maria Eduarda Keating espera da Reitoria um contrato-programa do que as ofertas das universidades em termos de Ciências Humanas e de Línguas «até agora não estão suficientemente adequadas às necessidades do mercado». No ILCH está previsto, ao abrigo do Contrato de Confiança, firmado com o Ministério da Ciência e Ensino Superior, o lançamento, no próximo ano lectivo, da Licenciatura em Estudos Culturais em regime nocturno e o Mestrado em Português Língua não Materna (para professores de língua estrangeira). Em 2011/12 deverá avançar a Licenciatura de Línguas e Literaturas Eslavas. Nesse período vão surgir também cursos de especialização/formação intensiva para grupos precisos. Quando discursava na sessão de investidura, o reitor da UM reconheceu que o ILCH se depara com uma situação de «desafios complexos», num «quadro contraditório», em que há oportunidades, mas também uma perda do mercado tradicional em algumas línguas, mas não se comprometeu com a celebração do contrato-programa. Agora que ficou concluído o novo quadro estatutário da escolas e unidades orgânicas, António Cunha anunciou que vai convidar todos os dirigentes da academia para um «exercício de pensamento estratégico» e iniciar-se um novo ciclo na gestão da Universidade. «É preciso percebermos o que queremos, é preciso sobretudo ter uma estratégia, é preciso sermos diferentes. Uma Universidade como a nossa está mais longe do poder e dos grandes centros que outras e a palavra de ordem deve ser a diferenciação. Temos que ser tão bons como os outros e diferenciados, porque só com isso conseguimos afirmar a nossa identidade e a nossa singularidade», avisou. Segundo António Cunha, as escolas e os institutos da UM «terão que conhecer-se melhor, perceber quais são as suas fragilidades, as suas forças, perceber onde é que estão no contexto nacional e internacional, como é que se comparam, do ponto de vista da estrutura docente, do ponto de vista da infra-estrutura física, do ponto de vista do número de alunos, do ponto de vista de resultados e desempenho». 5 «Esse é um trabalho que tem que ser feito e a partir daí termos que construir os objectivos que queremos para cada Escola», acrescentou, esclarecendo que para a Reitoria não há escolas e unidades orgânicas mais importantes e menos importantes. Além da presidente, foram investidos dois dos três vice-presidentes do ILCH: Orlando Alfred Arnold Grossegesse e Álvaro Iriarte Sanromán. Margarida Isabel Esteves da Silva Pereira não esteve presente na sessão. Pub neXus - Centro de Estudos ® Formação Pedagógica Inicial de Formadores Homologado pelo IEFP Início: 3 de Maio de 2010 Horário das 20h00 às 23h00 PREÇO: 300 Euros Inscrições e Informação na Nexus – Centro de Estudos, Av.ª 31 de Janeiro, n.º 417 – 4710 - 252 Braga Telef. 253 261 222 [email protected] www.nexus.pt 6 Braga www.diariodominho.pt Gulbenkian distingue investigação da Escola da Saúde da UMinho Escola de Ciências da Saúde abriu laboratórios a alunos do 12.º ano A Fundação Calouste Gulbenkian, através do Programa de Investigação na Fronteira das Ciências da Vida, acaba de premiar a investigação da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho. O projecto “O transcriptoma da homeoproteína oncogénica HOXA9 em glioblastomas humanos e células precursoras”, da responsabilidade do investigador Bruno Filipe Marques da Costa, recebeu um incentivo financeiro. Recorde-se que o Programa da Gulbenkian atribui 50 mil euros para apoiar directamente a realização de projectos de investigação associados a instituições e centros de investigação portugueses, com o objectivo de induzir, nos centros de excelência, a capacidade de apostar e arriscar nos investigadores mais jovens, em áreas de fronteira. Assim, nesta edição foram distinguidas o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde da UMinho e o Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. O projecto da equipa do ICVS, orientado por Bruno Filipe Marques da Costa, é centrado na HOXA9, uma homeoproteína que actua como factor de transcrição crítico no normal desenvolvimento embrionário e em processos patológicos. Um estudo recente estabeleceu a sobre-expressão do gene HOXA9 como um potencial novo biomarcador de pior prognóstico em doentes com glioblastoma, um tumor cerebral altamente maligno. Apesar da sua importância, os genes que são regulados pela HOXA9 são amplamente desconhecidos. Utilizando uma abordagem metodológica integrada, que combina duas técnicas avançadas de genética molecular (“expression-arrays” e “chromatin immunoprecipitation-sequencing”), este projecto pretende precisamente identificar esses genes-alvo da HOXA9, tanto num contexto normal como tumoral. Esta investigação poderá identificar os mediadores biológicos da HOXA9 em células neuronais precursoras normais, assim como descobrir novos biomarcadores de prognóstico em glioblastoma, que constituem, simultaneamente, importantes contributos para as áreas das ciências biológicas básicas e da medicina aplicada. Pub CURSOS: Instrumentos Musicais INSCRIÇÕES ABERTAS Tel./Fax. 253 088 661 • Tlm: 913 906 753 www.palcodeestrelas.pt [email protected] Rua Santa Margarida, n.º 87 – Braga Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 • • • • • • • • • • • Piano Teclado Guitarra Baixo Bateria Flauta transversal Violino Acordeão Concertina Saxofone Guitarra Portuguesa (fado) • Clarinete • Canto • Cursos de Dj Cerca de 280 alunos participaram em actividades experimentais Marta Encarnação Avelino Lima O Instituto de Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho abriu ontem os seus laboratórios a cerca de 280 alunos do ensino secundário. Nesta iniciativa, que teve como objectivo divulgar e sensibilizar os jovens para a investigação em ciências da vida e da saúde, os estudantes puderam testar o efeito nocivo da radiação solar, identificar diferentes DNA e experimentar marcadores de neoplasias. Nuno Osório, investigador do ICVS e docente da Escola de Ciência da Saúde, adiantou que a escola não se limita a divulgar os seus cursos numa sessão formal, mas cativar os jovens através de experiências feitas pelos próprios. «Escolhemos temas que se enquadram nas principais linhas de investigação do ICVS, que são a microbiologia e infecção, as neurociências e as ciências cirúrgicas. Houve também a preocupação de apresentar problemas que sejam comuns na população e com os quais eles lidem no seu dia-a-dia», justificou. Na primeira actividade, os alunos do secundário puderam testar os efeitos nocivos da radiação solar, utilizando diferentes protectores solares. A popular série televisiva “CSI” inspirou outra das actividades realizadas, através da utilização de técnicas de biologia molecular. «Uma das formas utilizadas para tornar o tema mais apelativo para este público foi pegar em algo muito popular entre os jovens. Fizemos a ligação à série de tv e colocámos os jovens a recorrer às técnicas de biologia molecular que lhes permitiu identificar o DNA de diferen- tes pessoas, dentro de um crime simulado», explicou o investigador. Na outra actividade, na área da oncobiologia, os alunos experimentaram marcadores de neoplasias. Nesta experiência, puderam conhecer os diferentes testes de diagnóstico que permitem determinar se uma célula é normal. Nesta iniciativa do ICVS participaram alunos do 12.º ano da área de Ciências, provenientes de escolas de Braga, Vila Verde, Porto, Vila Nova de Gaia, Viana do Castelo, Guimarães, Famalicão, Póvoa de Lanhoso, Ponte de Lima e Santo Tirso. «Existem vários alunos que têm interesse em entrar em cursos de medicina e nas outras áreas das ciências da saúde», acrescentou Nuno Osório. A abertura dos laboratórios do ICVS à comunidade acontece duas vezes por ano. Além dos alunos do ensino secun- dário, a Escola de Ciências da Saúde promove diversas iniciativas para crianças e para seniores, à semelhança do que se realizou recentemente no âmbito da Semana Internacional do Cérebro. A Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho foi criada em 2000. A formação de médicos e outros profissionais de saúde são os objectivos da escola que promove também investigação científica na área das ciências da saúde, concretamente através do ICVS. A escola conta com a colaboração de mais de 500 médicos tutores de estabelecimentos de saúde da região, «que acompanham os alunos no ensino em contexto clínico, o que permite oferecer aos futuros médicos uma formação personalizada». Em 2012, a escola prevê que cerca de 700 alunos frequentem o curso de medicina da UM. PUB USADOS MÓVEIS ELECTRODOMÉSTICOS VELHARIAS BIJUTARIA DECORAÇÃO E OUTROS RA COMP e VEN DA LAVANDARIA - SELF-SERVICE BROC & LAVA ECONÓMICO e RÁPIDO • LAVAGEM-SECAGEM 253 284 731 Rua Nova S.ta Cruz N.o 74 • 4710 - 409 BRAGA (a 300m da U.M.) MÁQUINAS ESPECIAIS PARA PEÇAS GRANDES HORÁRIO: SEGUNDA A SÁBADO 9h00 20h00 Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Braga www.diariodominho.pt Estudantes do secundário conhecem novas licenciaturas da EEG 7 Jovem suspeito de abuso sexual de crianças Um jovem com 24 anos de idade foi detido pelo Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (PJ) de Braga por suspeitas da prática de um crime de abuso sexual de crianças. De acordo com informações da PJ, os crimes terão ocorrido durante «um largo período de tempo, em ambiente familiar, tendo sido abusados dois menores de nove e 14 anos». O detido, natural de Guimarães mas residente em Braga, foi ontem presente a Tribunal para primeiro interrogatório judicial. Rotary Braga-Norte realiza jantar e palestra O Rotary Club de Braga-Norte realiza hoje, pelas 20h30, um jantar e uma palestra intitulada “Em torno do CO2”, proferida por Adérito Santos. A iniciativa tem início às 20h30, na Casa Val-Flores, em Braga. Palestra sobre nutrição em Crespos A Junta de Freguesia de Crespos promove, amanhã, uma palestra subordinada ao tema “Nutrição em Idade Escolar”. Este encontro, com início às 21h00, conta com a presença de médicas nutricionistas que abordarão a problemática da alimentação com particular incidência na criança. O evento terá lugar no anfiteatro da Junta de Freguesia. Os alunos conheceram a oferta formativa da EEG para 2010/2011 Marta Encarnação Avelino Lima Cerca de 400 alunos de onze escolas secundárias participaram ontem no “Dia Aberto” da Escola de Economia e Gestão (EEG) da Universidade do Minho. Nesta visita à universidade, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer os oito cursos de 1.º ciclo, com destaque para as novas licenciaturas em Contabilidade, Ciência Política e Marketing. Eulália Pinto, do Gabinete de Apoio aos Projectos de Ensino e de Saídas Profissionais da EEG, estrutura responsável pela organização do “Dia Aberto”, adiantou ao Diário do Minho que os alunos têm mostrado muito interesse nos três novos cursos que a escola irá leccionar no próximo ano lectivo. Dos três, o curso de Marketing tem sido o mais solicitado. «Temos vindo a receber muitos pedidos de informação sobre os novos cursos, mas em especial sobre o de marketing», frisou. Os alunos de escolas de Braga, Barcelinhos, Amares, Guimarães, Famalicão, Taipas, Melgaço, Ponte da Barca, Maia, Porto e Felgueiras ficaram a conhecer os cursos ministrados na EEG (Administração Pública, Economia, Gestão, Negócios Internacionais, Relações Internacionais, Contabilidade, Marketing e Ciências Politicas), as condições de acesso, os planos de estudo e as saídas profissionais. Os cursos foram apresentados pelos directores das diferentes licenciaturas, mas os estudantes convidados puderam também conhecer a perspectiva dos alunos da UM que mostraram outro tipo de actividades que podem ser desenvolvidas na academia, concretamente nas áreas desportivas e culturais. «Uma coisa é ouvir os docentes, outra coisa é ouvir os alunos da UM que dão o testemunho do que é ser estudante nesta academia», acrescentou Eulália Pinto. Apesar do “Dia Aberto” se realizar uma vez por ano, Eulália Pinto do Gabinete de Apoio aos Projectos de Ensino e de Saídas Profissionais da EEG dá conta do «efeito positivo» que a iniciativa tem nos estudan- tes. «Há alunos que depois de ingressarem na UM querem participar no Dia Aberto», referiu. Após a sessão na auditório, os estudantes do secundário tiveram a oportunidade de conhecer as instalações da EEG e todo o campus de Gualtar. O “Dia Aberto” terminou com a participação em actividades desportivas no pavilhão universitário, com destaque para a escalada, aula/ /workshop de taekwondo com a presença da equipa da UM e do estudante e atleta olímpico Pedro Póvoa, uma aula aberta de aeróbica e actividades de ritmo com os instrutores dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho. “Célula 2000” apresenta livro sobre gestão de IPSS A “Célula 2000” apresenta hoje, pelas 16h00, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, um livro sobre gestão de instituições particulares de solidariedade social (IPSS). O livro é da autoria de Filomena Bordado, ex-directora da Segurança Social, e de Manuela Cruz, administradora da “Célula 2000”. Biblioteca Craveiro da Silva acolhe curso “Think Green” A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva acolhe, a partir do próximo dia 21 de Abril, o curso “Think Green – Princípios para uma Vida Sustentável”, dirigido a todos que têm responsabilidade e interesse no desenvolvimento sustentável. A formação terá uma duração total de 12 horas, distribuídas por duas sessões semanais, às quartas e sextas-feiras, de uma hora e meia cada. O custo total da formação, orientada pela formadora Isa Dias, é de 45 euros. As inscrições poderão ser efectuadas até ao dia 17 de Abril. Pub Deco coloca Braga em sétimo na gestão de resíduos Um estudo da Deco sobre a gestão de resíduos urbanos coloca o concelho de Braga em sétimo lugar. O estudo, que avaliou a satisfação dos cidadãos relativamente ao desempenho dos seus municípios, consistiu na realização de inquéritos a 5031 cidadãos de 69 concelhos, representando cerca de 70 por cento da população portuguesa. Segundo a Braval, o estudo destaca o projecto “Óleo+”, implementado em 2008, para a valorização dos óleos e sua transformação em biodiesel. A empresa multimunicipal disponibiliza contentores a grandes produtores e particulares e efectua recolha porta-a-porta mediante marcação, abrangendo toda a população. Estão Abertas as inscrições para o curso: Instrutores do Ensino de Condução Outras formações: Formação Pedagógica Inicial de Formadores Transporte Colectivo de Crianças – Motorista e Vigilante Tacógrafos LOCAL DE INFORMAÇÃO: Escolas de Condução Bom Jesus Av. Gen. Norton Matos, n.º 31 – S. Vicente Telf. 253 216446 Tlm. 967570067 Escolas de Condução Bom Jesus Lomar R. José Lopes da Silva Granja – Lomar Telf. 253 686310 Tlm. 927450221 E-mai: [email protected]; [email protected] 8 Braga www.diariodominho.pt Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Iniciativa decorreu no âmbito do Dia Mundial da Saúde Idosos aderiram aos rastreios promovidos pela Academia Sénior Rita Cunha Diversos idosos participaram ontem de manhã nos rastreios promovidos pela Academia Sénior da Cruz Vermelha Portuguesa de Braga, no âmbito do Dia Mundial da Saúde. Apesar da data ter sido comemorada no passado dia 7, este ano a organização decidiu adiar a acção devido à proximidade com a Páscoa, altura em que muitos estariam de viagem, e também para que «ninguém se assustasse com os níveis de colesterol» que costumam “disparar” após épocas festivas, explicou Isabel Ferreira, em representação da direcção da Academia Sénior. Foi precisamente com o objectivo de sensibilizar a população em geral, e sobretudo a terceira idade, para a importância de efectuar rastreios de saúde que esta academia abriu ontem as portas a to- Rastreios mediram a tensão arterial e os índices de colesterol e açúcar no sangue dos os interessados em fazer testes ao colesterol, à tensão arterial e ao ao nível de açúcar no sangue. A este propósito, Isabel Ferreira sublinhou que os rastreios apenas servem para que as pessoas se lembrem de zelar pela sua saúde e não substituem uma ida ao médico caso os resultados não este- Homem detido em Braga por permanência ilegal no país Um homem foi detido pelas 16h00 da passada terça-feira, em Braga, por permanência ilegal no território nacional, informou a PSP. De acordo com esta fonte, o detido, com 18 anos de idade, foi presente às 10h00 de ontem nos Serviços do Ministério Público junto do Tribunal Judicial da Comarca de Braga. Automobilistas detidos por não terem carta de condução A PSP deteve na passada terça-feira, em Braga, dois indivíduos que conduziam ser possuirem a carta de condução. Os detidos, com 18 e 22 anos de idade, foram interceptados pela polícia no Complexo Habitacional do Picoto e na Rua das Regadinhas, respectivamente. Ambos foram notificados para comparecerem nos serviços do Ministério Público junto do Tribunal Judicial de Braga. Conferência com Fernando Nobre na Secundária Carlos Amarante O médico Fernando Nobre, presidente da Fundação AMI (Assistência Médica Internacional) e candidato a presidente da República, é convidado da Secundária Carlos Amarante, para uma conferência com alunos, hoje, pelas 15h00, no auditório da escola. Nesta iniciativa, Fernando Nobre deverá falar principalmente sobre as actividades humanitárias que a fundação a que preside desenvolve um pouco por todo o mundo, mas não deverá escapar a perguntas sobre a sua candidatura à presidência da República. jam dentro dos valores considerados normais. Esta é já a terceira vez que a Academia Sénior organiza este tipo de iniciativas, depois de o ter feito no Dia Mundial da Saúde do ano passado e, no passado mês de Outubro, no âmbito do Dia do Idoso. Quanto à adesão, esta foi «positiva». «Antes das 10h00 (hora do início da acção) já tínhamos cá pessoas à espera», explicou a responsável. O dia de ontem contou ainda com a realização de uma conferência sobre “Alimentação Sénior”. A iniciativa decorreu na parte da tarde, no Museu Nogueira da Silva, e foi orientada por Pedro Moreira, professor catedrático da Fa- culdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. Este ciclo de conferências sobre Saúde Sénior termina a 5 de Maio, com o debate “Envelhecer com qualidade através da actividade física”. De acordo com a vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Almerinda Ribeiro, a ideia é juntar o tema da alimentação sénior ao do desporto, «fundamental para que o idoso se mantenha em forma». Segue-se, no final, uma aula de ginástica. A Academia Sénior conta actualmente com cerca de 70 associados, um número que, segundo Almerinda Rebelo, tem vindo sempre a crescer. A boa afluência às actividades organizadas também tem sido uma constante, «apesar da localização ficar um bocadinho fora do centro da cidade, o que faz com que algumas pessoas tenham dificuldade» em lá chegar. Ao longo do ano, são organizados diversos cursos, entre os quais de artes decorativas e florais, informática, inglês, movimentos de arte contemporânea e sobre as religiões do livro. «Procuramos ter actividades sociais dentro da nossa academia», sublinhou a vice-presidente, destacando a importância dos convívios efectuados em alturas festivas como o Natal e S. Martinho para que os académicos se conheçam e criem laços de amizade. «Não queremos que eles venham aqui só para aprender mas também para conviver», disse, a propósito. Para o final do ano lectivo, que termina no mês de Julho, a direcção está a analisar a hipótese de realizar uma viagem cultural e recreativa. Para além disso, faz parte dos objectivos a organização de tertúlias sobre temas que possam interessar a população sénior. Telas pintadas por alunos da Alfacoop Galeria do IPJ exibe telas sobre África Daniel Lourenço Avelino Lima O IPJ de Braga inaugurou ontem ao início da tarde uma exposição de pintura, tendo África como tema. A mostra é composta por 32 acrílicos sobre tela, pintados por alunos da Cooperativa de Ensino Alfacoop – Externato Infante D. Henrique, de Ruílhe. Esta exposição, que estará patente até ao dia 4 de Maio na galeria do IPJ, contou com a presença dos autores dos trabalhos e foi apadrinhada por Victor Dias, director regional do Norte do Instituto da Juventude, que se mostrou impressionado com «a técnica e a qualidade» patente na generalidade das telas. Os trabalhos agora expostos no IPJ foram elaborados durante os últimos meses, por pequenos artistas, desde o 5.º Exposição foi inaugurada ontem à tarde ao 8.º ano de escolaridade, que frequentam o Clube de Pintura que existe no estabelecimento de ensino. A professora Lurdes Rodrigues, responsável pelo Clube, orientou os trabalhos. Os alunos que gostam de artes plásticas, dedi- cam quatro horas por semana ao Clube de Pintura, uma actividade extra-curricular que potencia a aprendizagem nas disciplinas obrigatórias. «Ao fazerem estas telas sobre África tiveram que pesquisar e, seguramente, apren- deram coisas que lhes serão úteis nas matérias obrigatórias», destaca Victor Dias, que quer fazer da galeria do IPJ um «espaço de permanente partilha e aprendizagem» através de exposições, sejam individuais ou colectivas. Braga Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 www.diariodominho.pt 9 Caminhada na via romana XVII comemora Dia dos Monumentos Concentração no centro de Braga e marcha ao Governo Civil Administração pública protesta contra congelamento salarial DR DR Trabalhadores marcharam até ao Governo Civil para entregarem reivindicações José Carlos Lima Os trabalhadores da administração pública manifestaram-se, ontem, no centro de Braga, onde exigiram Salários dignos para os funcionários e centraram os seus ataques na decisão do Governo de “aumentos zero” para 2010, uma situação que prevêem que se venha a agravar até pelo menos 2013, com a implementação do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC). Os manifestantes concentraram-se na Arcada, onde fizeram uma sessão pública de denúncia de várias situações, e depois rumaram ao Governo Civil onde entregaram as suas reivindicações. Mais de um centena de trabalhadores do sector público – Estado, autarquias e empresas municipais – concentraram-se na tarde de ontem para mostrarem o seu descontentamento com a forma como estão a ser tratados, sobretudo a nível salarial. Em causa está «o congelamento e/ou diminuição real» dos salários dos funcionários, que «afecta a todos, mas com maior gravida- de para os que ganham apenas o salário mínimo», como notou ao DM o dirigente sindical Manuel Mendes. Além desta iniciativa, estão já em preparação uma manifestação frente à Câmara de Guimarães a 23 de Abril, pelo pagamento da “opção gestionária”, a tradicional “manif” do 1 de Maio e, a 29 de Maio, uma nova manifestação nacional da administração pública, em Lisboa. Ontem, alguns trabalhadores aproveitaram a “tribuna pública” para denunciar situações de várias entidades, mas o denominador comum das queixas foi «o não aumento salarial», que os manifestantes consideram ser a consequência do «efectivo favorecimento do capital e do patronato à custa do retrocesso dos direitos dos trabalhadores». Além da questão salarial, os manifestantes defenderam «uma aposentação digna», sem que sejam retirados direitos e degradadas as condições gerais de aposentação, como está a acontecer actualmente; e «a estabilidade no emprego», contra a destruição do vínculo de nomeação e a introdução da possibilidade de despedimento na função pública. Contra avaliação de quotas Os trabalhadores mostramse também contra o actual sistema de avaliação de desempenho na administração pública (SIADAP), nomeadamente contra o sistema de quotas que consideram «injusto e irracional» e criado apenas com «o fim de servir os objectivos economicistas», embora aceitem «um modelo de avaliação que seja justo e exequível». A exigência da «contagem de todo o tempo de serviço» e «a defesa de uma administração pública de qualidade e eficaz, ao serviço das populações» são outras das medidas defendidas pelos trabalhadores da administração, que se mostraram também «contra a destruição das carreiras profissionais, a polivalência e a colocação em mobilidade especial». Os participantes desta acção de luta rumaram depois da Arcada para o Governo Civil de Braga, numa manifes- tação pelo centro da cidade, ostentando diversas faixas a exigir «salários justos», pelo «pagamento da opção gestionária» nos municípios de Guimarães e de Barcelos e por «uma verdadeira política de esquerda». No palácio dos Falcões, os representantes dos trabalhadores foram recebidos pelo vice-governador José Lopes, que, agora, encaminhará as reivindicações para o Governo. Aos funcionários da administração pública juntou-se também um grupo de trabalhadores que se queixam de terem sido “despedidos” sem quaisquer direitos pela administração da “Transdev”, em consequência do processo de aquisição do alvará da falida Linhares. Treze dos trabalhadores, que quiseram apenas manter os seus direitos, foram incluídos no processo de insolvência da Linhares e «viram-se privados de trabalho, de indemnização e de subsídio de desemprego, enquanto este está a decorrer», apesar da Transdev ter passado a operar em substituição daquela empresa, referiu fonte sindical. A Câmara de Braga antecipa para sábado, dia 17, a comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se assinala oficialmente a 18 de Abril, promovendo uma caminhada orientada ao longo do troço inicial da via romana XVII, no caso, entre a cidade de Braga e o concelho fronteiro da Póvoa de Lanhoso. A participação nesta caminhada está sujeita a marcação prévia, que pode ser efectuada junto do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Braga (253203150 ou [email protected]). A proposta feita pelo Município, através dos serviços tutelados pelo vereador Hugo Pires, tem em conta o tema definido para este ano pelo Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios: “Património Rural/Paisagens Culturais”. «Com a evocação deste dia pretendemos potenciar a ligação das várias realidades do património local, regional, nacional e internacional e, no caso de Braga, que sirva para divulgar também a riqueza e diversidade do património local e o usufruto que, dois mil anos depois, nos pode ser proporcionado por um caminho romano, aliás uma bela paisagem cultural», justifica Hugo Pires. A Via XVII integrava, à época, a vasta rede viária iniciada por Octávio Augusto destinada a ligar os núcleos urbanos mais importantes entre Braga (Bracara Augusta) e Astorga (Asturica Augusta), facilitando o transporte das riquezas naturais (produtos mineiros e agrícolas) exploradas nos mais recônditos territórios do vasto Império Romano, designadamente na Província da Galaecia, de que Braga era sede. No sentido Braga/Astorga, a primeira parte da Via XVII atravessa, a uma cota de 400 metros de altitude, a Serra do Carvalho, dirigindo-se para o lugar do Pinheiro, onde se abre uma portela que liga o vale do Cávado ao rio Ave. Ao longo deste traçado conservam-se ainda vários tramos de calçada de boa qualidade. Apesar dos muitos marcos miliários localizados, o traçado principal desta Via XVII ainda hoje suscita muitas dúvidas, o que é motivado tanto pelas variantes equacionadas como pela incerteza sobre a localização das “mansiones”. O recente levantamento da via no âmbito do projecto “Vias Augustas” está, contudo, a trazer novas informações sobre o trajecto. Nos alicerces da enfermaria do Hospital de São Marcos foi identificado um miliário que se admite relacionado com esta via, tal como a necrópole de São Lázaro, nos terrenos da Santa Casa da Misericórdia. A via XVII deveria partir de próximo do Largo Paulo Orósio, antigo Forum, seguindo pela Rua do Alcaide, Rua do Anjo, passando depois pela grande necrópole, que compreendia todo a área do actual Largo Carlos Amarante, continuava pela Igreja de São Vítor, Rua dos Congregados, antiga Cangosta da Palha e Avenida da Liberdade, onde recentemente foi escavado um troço da via sob o antigo edifício dos “Correios de Portugal”. Hoje é necessário seguir pela Rua de São Marcos, Avenida Central, Rua de São Victor, Rua Padre Manuel Alaio/Largo do Orfeão – onde, na Quinta das Goladas, foi localizado um miliário da milha I dedicado a Tibério; daí acompanha a margem direita do rio Este pela estrada velha paralela à EN 103, rumo à Serra do Carvalho. 10 www.diariodominho.pt Fogo em Terras de Bouro consome dois hectares Região Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Câmara de Vila Verde aprovou relatório de gestão municipal Um hectare de mato e outro de eucaliptos arderam na passada terça-feira à noite em Terras de Bouro. De acordo com informações dos bombeiros daquela localidade, o incêndio lavrou entre as 21h25 e as 00h40 em Padrós, na freguesia de Chamoim. No combate às chamas estiveram sete elementos e uma viatura daquela corporação de bombeiros. Contas de 26,5 milhões em 2009 com execução de 75,8 por cento ARQUIVO DM Região Norte aumentou número dormidas em Fevereiro ARQUIVO DM “Namorar Portugal” atraiu turismo a Vila Verde A região Norte do pais registou em Fevereiro um aumento de dormidas na ordem dos 6,7 por cento. Para a entidade regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal, os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram que o turismo na região continua em alta. «Fevereiro completa, assim, o terceiro trimestre de crescimento positivo consecutivo nas dormidas a Norte, a única região com este registo. Este destino teve, também, uma boa evolução ao nível dos proveitos e os restantes indicadores mantiveram-se constantes», refere a entidade. O Turismo do Porto e Norte de Portugal acredita que o dinamismo que tem marcado a agenda cultural nortenha está na base dos bons resultados turísticos. Em Fevereiro, a entidade regional responsável pela promoção interna do destino Porto e Norte destaca iniciativas que desafiaram o paladar, realizaram belezas naturais e divulgaram conhecimento de tradições, entre as quais os fins-de-semana gastronómicos e a iniciativa “Namorar Portugal”. Pub COMPRAMOS TODOS OS ARTIGOS OURO, PRATA, JÓIAS, RELÓGIOS discuta o preço connosco CAUTELAS DE PENHOR não venda sem nos consultar COBRIMOS OFERTAS A MINHA JÓIA, LDA. BRAGA: Rua de S. Marcos, 126 – 1.º Esq. – Trás (Junto à Loja do Cidadão / Hospital de S. Marcos) Telefone: 253 611 387 / Telemóvel: 936 858 515 Aberto das 9h00 às 18h00 sem interrução para o almoço e aos sábados até às 13h00 FAFE: Rua de Montenegro, n.º 72 Telefone: 253 599 090 (Junto ao antigo centro de saúde) Aberto ao sábado até às 13h00 VAMOS A CASA / PRIVACIDADE Câmara de Vila Verde apresentou execução de 75,8 por cento, mas teve poupança corrente negativa em 2009 José Carlos Lima O município de Vila Verde acaba de apresentar o Relatório de Actividades e Conta de Gerência 2009, ano em que o executivo atingiu uma execução de 75,8 por cento, tendo realizado um total de despesas de 26,5 milhões de euros, das quais 19,2 milhões são despesa corrente, um valor que supera a receita corrente municipal, que foi de 18,1 milhões. Para a maioria social-democrata, que aprovou o documento, estes valores demonstram que a autarquia vive «uma situação económico-financeira controlada e tem indicadores que permitem avançar para o futuro com segurança». António Vilela assinala a aposta clara na atracção de novas empresas e de novos investimentos, «como atestam a fixação de novas empresas no Parque Industrial de Gême, nas zonas industriais de Oleiros e Vila de Prado – a que se juntou uma unidade alemã, que se instalará em Atiães, que empregará mais de 80 pessoas; a construção de novos centros escolares (Pico, Cabanelas, Vila Verde e Ribeira do Neiva) e o lançamento da rede de saneamento em alta e as grandes infra-estruturas públicas, com destaque para a Casa do Conhecimento. Neste exercício avançou um conjunto de investimentos de candidaturas aprovadas pelo QREN, cuja execução «teve início no segundo semestre de 2009 e que conhecerá um maior desenvolvimento em 2010». De resto, o presidente da Câmara vinca que «o Município tem vindo a assumir, cada ano que passa, crescentes encargos resultantes da assunção de responsabilidades em sectores descentralizados, nomeadamente no capítulo da educação e, em particular, no âmbito da acção social escolar, área de intervenção que representa já uma fatia muito considerável do bolo orçamental», o que não deixa de «condicionar a realização de investimentos em outras áreas igualmente prioritárias para o desenvolvimento do concelho». Despesa corrente supera receita corrente municipal O município defende a sustentabilidade da previsão de despesas e receitas expressa «na significativa taxa de execução» – de 75,8 por cento – que o documento de Prestação de Contas evidencia, «apesar dos constrangimentos resultantes da conjuntura económica. Com base no documento a que o DM teve acesso, no capítulo da despesa, dos 26,5 milhões apenas pouco mais de 7 milhões foram despesas de capital (investimento), enquanto 19,2 milhões de euros foram para cobrir as despesas correntes de funcionamento da máquina municipal. Do lado da receita, dos 26,3 milhões de euros, 18,1 milhões são provenientes de receita corrente (transferências fixas, impostos e taxas) enquanto mais de 8,1 milhões são receitas de capital. A análise orçamental revela, assim, que as despesas correntes superam as receitas correntes o que revela que o município não foi capaz de gerar “poupança corrente”, um indicador que teve um saldo negativo de mais de um milhão de euros. Em nota de imprensa, a Câmara realça também que, em 2009, foram concretizadas obras e actividades que «permitiram a prossecução do plano plurianual de investimentos, nomeadamente no que se refere à consolidação do esforço que vinha a ser feito no sentido da melhoria das condições e equipamentos em sectores como a educação, o lazer e o desporto, assim como no tocante à dinamização cultural e ao investimento em infra-estruturas dos serviços de abastecimento público de água e de saneamento», acrescenta,. As intervenções de requalificação e ampliação nas instalações de estabelecimentos de ensino, a construção de novos centros escolares e o trabalho de parceria com os agrupamentos de escolas, tal como a dinâmica de crescimento da Escola Profissional Amar Terra Verde, são «igualmente estruturantes para a construção de um concelho moderno», apostando na qualificação dos recursos humanos para preparar para os desafios de uma economia global e competitiva. O avanço na instalação da rede de gás natural, representa um sinal de abertura de modernização, e o projecto da Casa do Conhecimento abre boas perspectivas em matéria de aproveitamento das potencialidades das novas tecnologias, revelando-se pioneiro nas áreas da informação e da formação digital. Região Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 www.diariodominho.pt PS de Fafe garante unidade e renovação Cabeceiras promove sessão sobre eficiência energética DR O Centro de Informação e Apoio Regional para a Eficiência Energética da AMAVE (Associação de Municípios do Vale do Ave), com o apoio da Câmara Municipal, promoveu um workshop em Cabeceiras de Basto sobre boas práticas para economizar, reduzir e ser mais eficiente no consumo de energia. Mais de cem participantes, todas mulheres, a maioria das quais “donas de casa” participaram, em Cabeceiras de Basto, naquela sessão de esclarecimento e informação. O Centro de Informação e Apoio Regional para a Eficiência Energética da AMAVE tem vindo a desenvolver uma série de acções e actividades dirigidas a toda a comunidade do Vale do Ave que pretende ir de encontro às necessidades de cada cidadão. Sendo as escolhas efectuadas pelos consumidores finais, determinantes para os investimentos na área da energia, o CIARE serve de instrumento para despertar a consciência e facultar informação aos consumidores de forma a promover a eficiência energética no sector doméstico. As participantes ouviram falar da utilização racional de energia, termo associado à eficiência energética que engloba um conjunto de acções e comportamentos que visam utilizar a energia de forma mais eficiente, traduzindo-se na redução da factura mensal de energia eléctrica, na preservação do meio ambiente, na promoção das energias alternativas e na re- exemplo a aprovação pela Câmara de um conjunto de contrapartidas reivindicadas junto da EDP pela construção da barragem de Fridão, subscritas também pelos Municípios de Mondim e Celorico de Basto e que, entre outras, contempla a exigência de que a EDP, no âmbito da promoção da eficiência energética, desenvolva uma campanha de sensibilização junto dos consumidores, substituindo todas a lâmpadas incandescentes existentes por lâmpadas económicas, assim como substituindo os balastros ferro-magnéticos e lâmpadas fluorescentes por balastros electrónicos e lâmpadas florescentes de elevada eficiência. Ainda no âmbito daquelas contrapartidas, os municípios pretendem ainda que sejam implementados três programas de eficiência energética junto dos respectivos municípios, um para a redução da factura energética da iluminação pública com a instalação, por parte da EDP, de reguladores de fluxo e relógios astronómicos, outro para a instalação de variadores de velocidade e arrancadores suaves em todos os motores eléctricos existentes nas instalações, bem como a instalação de baterias de condensadores nas instalações que necessitem de correcção do factor de potência. No final da apresentação, feita por dois técnicos da AMAVE, as participantes tiveram a oportunidade de esclarecer algumas dúvidas, nomeadamente relativas ao recurso a contadores bi-horários, à forma de manter as habitações aquecidas, à substituição de lâmpadas normais por lâmpadas de baixo consumo, etc. Celorico realiza Marcha da Liberdade 2010 A Associação Basto Move. te promove uma “Marcha da Liberdade”. A caminhada pedestre está inserida nas comemorações do 25 Abril do Município e pretende celebrar o espírito de Abril que este ano comemora o seu 36.º aniversário, proporcionando um li- vre e jovial passeio pelas imediações da vila. O ponto de encontro daquela caminhada será no largo da Casa do Agricultor (antigo edifício da Câmara Municipal), pelas 09h00, de onde os participantes partem, em liberdade, para a jornada. Na expectativa das referências vividas no concelho e na região de Basto, o percurso pedestre caminhará rumo a sul. O percurso praticamente circular irá rondar as freguesias de Britelo e Arnóia de modo a terminar, cerca de 10 Km depois, na praça Dom Antó- O vereador Antero Barbosa, recém-reeleito presidente da Comissão Política do PS de Fafe à frente de uma “lista única”, considera que as últimas eleições foram «mais um sinal inequívoco de unidade e renovação», tendo a candidatura como principais objectivos «dar continuidade ao projecto de desenvolvimento sustentado do concelho, que se reflectiu num ciclo de vitórias eleitorais». Constituída por mais de meia centena de militantes, a lista, que obteve 164 votos, assenta na paridade entre homens e mulheres ao nível da representação política, o que segundo o dirigente socialista representa «uma das apostas da direcção do partido», e tem como principais responsáveis pela Assembleia Geral, Laurentino Dias, actual secretário de Estado do Desporto e da Juventude, e José Ribeiro, presidente da Câmara Municipal. Segundo Antero Barbosa, a lista sufragada pelos militantes da estrutura, conjuga «a experiência da militância activa e a renovação necessária para a formação de novos quadros através da entrada de novos militantes para os órgãos do partido». O líder do PS de Fafe realça ainda a presença de vários presidentes de Junta nos órgãos da Concelhia e a entrada de novos quadros, com a Juventude Socialista de Fafe a ter sete representantes na Comissão Política. Associação Empresarial desfila moda em Fafe Cabeceiras ensina a economizar energia dução da dependência energética de Portugal. Na abertura da sessão, o vice-presidente da Câmara, Jorge Machado, referiu-se ao conjunto de projectos que estão em vias de desenvolvimento no concelho, projectos de energias alternativas a partir da água (barragens), do aproveitamento da biomassa (central termoeléctrica) e do vento (energia eólica) que algumas empresas se preparam para concretizar, e chamou a atenção para a responsabilidade de todos na redução dos níveis de poluição, redução do consumo das energias fósseis e aproveitamento das alternativas limpas, uma vez que todos os indicadores dão como certo, no futuro, o aumento do consumo de energia. O autarca referiu, ainda, a preocupação do Município nesta matéria, dando como 11 nio Ribeiro. O percurso tem um baixo nível de dificuldade, sendo acessível a todos os populares por 1,5 euros. Os interessados podem inscrever-se até ao próximo dia 21 deste mês, no Posto de Turismo de Celorico de Basto. A Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto vai realizar no próximo dia 24 de Abril, pelas 21h00, no Pavilhão Multiusos, a 6.ª edição do Moda Fafe, com a apresentação das ofertas Primavera / Verão do comércio local. Com reconhecido sucesso na organização e realização das anteriores edições, a Associação Empresarial pretende com aquele evento dinamizar o comércio local e dar apoio aos seus associados na divulgação da colecção Primavera / Verão 2010. «Estes certames são sempre a melhor montra para os lojistas mostrarem os seus produtos», sustentam os promotores. O projecto promocional, com o apoio do MODCOM – programa de apoio à modernização do comércio – reune lojistas com peças de vestuário, artigos desportivos e acessórios, roupa jovem e casual mas também formal, para adultos e crianças. Nesta edição, a participação especial caberá ao manequim Liliana Queiróz, ex-Miss Portugal, sendo que no Moda Fafe será também, mais uma vez, dada a oportunidade a muitos jovens para realizarem um dos seus sonhos na passerelle. A entrada é livre e «espera-se mais uma noite de magia, cor e alegria para satisfação de todos os participantes», concluem os promotores. Cabeceiras de Basto efectua Festa da Primavera Música, atelier’s de artes plásticas, dança, actividades experimentais e de estratégia, concurso de fotografias, caminhadas urbanas, artes circenses, teatro, oficina da escrita, contadores de histórias, música tradicional, jogos de cultura geral, exposições e animação musical com concertinas e cantigas, são algumas das actividades a desenvolver no concelho de Cabeceiras de Basto até ao próximo dia 16 deste mês. As iniciativas fazem parte do programa da Festa da Primavera que decorre na Praça da República e no Parque do Mosteiro. As várias acções previstas decorrem durante a manhã e tarde, terminando diariamente com uma caminhada urbana no Parque do Mosteiro, acção direccionada à população em geral. Para o último dia da Festa, dia 16, está previsto um espectáculo de animação musical promovido pelo Ginásio Companhia Atlética, a partir das 21h30. No programa vão participar igualmente os ECL’s – Espaços de Convívio e Lazer – envolvendo assim várias faixas etárias da população. Festejar a Primavera e com ela a chegada de melhor tempo, criar dinâmicas de animação sócio-cutural e convidar a população a participar, constituem também objectivos da Festa que sai à rua durante esta semana. 12 Região www.diariodominho.pt Presidente da Câmara de Guimarães de luto Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Capitão de Abril acusa governos de incumprimento O vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães comunicou, ontem, o falecimento de Maria Jesus de Magalhães, mãe do presidente do Município, António Magalhães. O velório decorre na capela de São Francisco, em Guimarães, desde as 15h00 de ontem. Hoje, dia 15 de Abril, pelas 16h00, terá início o cortejo fúnebre para a igreja paroquial de Cavez, em Cabeceiras de Basto, onde se celebrarão as exéquias fúnebres. Em razão do funesto acontecimento, ouvidos os membros do executivo Municipal, a Mesa da Assembleia Municipal e as forças partidárias representadas, a mesma nota dá conta do adiamento da reunião da Câmara Municipal prevista para hoje, para as 10h00 da próxima segunda-feira, dia 19 de Abril. De igual modo, a sessão extraordinária da Assembleia Municipal sobre a Capital Europeia da Cultura prevista para amanhã, fica adiada para as 21h30 do dia 10 de Maio, segunda-feira. O DM expressa também ao Dr. António Magalhães e a todos os familiares as mais sentidas condolências. Hospital de Guimarães dedica jornadas à voz O Serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar do Alto Ave, em Guimarães, assinala, amanhã, dia 16 de Abril, o Dia Mundial da Voz. A efeméride será celebrada com as Jornadas da Voz, que incluem um vasto programa sobre a temática. Ao longo daquelas jornadas, diversos especialistas darão o seu contributo para conhecermos melhor várias questões relacionadas com a voz, assim como serão incluídos alguns testemunhos profissionais da importância da voz, como por exemplo o do jornalista Carlos Daniel da RTP. As Jornadas decorrerão no auditório da sede do Centro Hospitalar do Alto Ave, entre as 09h00 e as 13h00, abordando diversas patologias, a voz no canto, técnica vocal, terapia da fala ou o uso profissional da voz, entre outras matérias. A par das Jornadas, decorrerá um rastreio de patologia da voz na área de consultas externas de ORL do Centro Hospitalar, entre as 09h00 e as 17h00. Otelo diz que o 25 de Abril ficou por cumprir Rui de Lemos O coronel Otelo Saraiva de Carvalho afirmou, ontem, em Guimarães, que «o 25 de Abril não está totalmente cumprido», sobretudo quando 36 anos depois da Revolução dos Cravos «dois milhões de portugueses estão no limiar da pobreza, temos 600 mil desempregados e um défice de 9,4 por cento nas contas públicas». «Houve um grande falhanço nesse sentido, porque nem todas as coisas fundamentais foram cumpridas, como seria o melhor desenvolvimento económico das classes mais desfavorecidos, o que não se justifica só pela crise económica internacional, que é apenas uma causa próxima», salientou, ontem, Otelo Saraiva de Carvalho perante os alunos da Escola EB 2,3 de Briteiros, em Guimarães, no início de um périplo pela região, que termina hoje na Escola da Sé, em Braga. A intenção ori- Capitão de Abril considera pobreza um falhanço de Abril ginal passava por «transformar uma revolução burguesa como foi a nossa, dos oficiais das forças armadas, numa revolução toda ela virada para o povo, mas isso não foi possível», lamentou. E tudo porque, «quando o processo de revolução em Portugal começa a avançar num caminho que não agradava nada ao mundo ocidental, houve uma pressão enormíssima», apontou o capitão de Abril aludindo à chantagem dos Estados Unidos da América e do arco ocidental europeu, constituído pelo Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Holanda e Bélgica. Aquela chantagem terá sido feita sobre Melo Antunes, em Maio de 1975, e quando o secretário de Estado americano Henry Kissinger e o Grupo dos Nove conseguiram deitar abaixo Vasco Gonçalves, à data primeiro-ministro de um dos governos provisórios em Portugal. «Foi tudo feito no sentido de travar a Revolução dos Cravos, o que veio a acontecer no 25 de Novembro de 1975», disse Otelo, referindo-se à acção liderada por Ramalho Eanes, que a partir do Regimento de Comandos da Amadora travou as movimentações da extrema esquerda que se faziam sentir em toda a sociedade portuguesa, incluindo as forças armadas. Depois, «os governos posteriores não cumpriram, 36 anos depois, o programa que tinha sido estabelecido pela Junta de Salvação Nacional e pelo Movimento das Forças Armadas, nomeadamente do desenvolvimento industrial para o país e criar rapidamente condições de melhor nível económico, social e cultural, sobretudo das classes sociais mais desfavorecidas», acusou Otelo Saraiva de Carvalho. Advogados de Guimarães lançam revista A delegação de Guimarães da Ordem dos Advogados vai realizar a apresentação pública da sua revista, intitulada “Ius Nostrum”, amanhã, sexta-feira. De acordo com os promotores, aquela será uma publicação semestral que, como o seu nome indica, versará essencialmente o Direito, decisões de primeira e segunda Instâncias que, pela sua relevância, mereçam destaque e publicidade. «Na “Ius Nostrum” contaremos também com artigos doutrinários de interesse, notícias várias, comentários e opiniões de colegas titulares e estagiários, abrindo ainda as suas páginas aos demais operadores judiciários e à sociedade civil», acrescentam os responsáveis pela publicação. O primeiro número será excepcionalmente gratuito e ficará disponível na sala da Delegação do Tribunal Judicial a partir do próximo dia 19 do corrente mês. A apresentação da “Ius Nostrum” terá lugar pelas 17h30, num espaço de restauração, na Rua Teixeira de Pascoaes, em Guimarães. Sociedade Martins Sarmento promove visita ao Penedo dos Sinais A Sociedade Martins Sarmento (SMS), instituição cultural de Guimarães, assinala, no próximo dia 18 deste mês, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. A comemoração da efeméride – seguindo as recomendações do Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) – contempla uma visita guiada ao núcleo de Arte Rupestre do “Penedo dos Sinais”. No âmbito daquela comemoração, no próximo dia 18, pelas 16h00, a SMS promove uma visita guiada ao núcleo de Arte Rupestre do “Penedo dos Sinais”, um conjunto de gravuras na encosta leste da Citânia de Briteiros, que não se encon- tra visitável ao público. A SMS oferece, assim, uma oportunidade única de conhecer o Penedo dos Sinais, um dos mais destacados núcleos de gravuras rupestres dentro do conjunto arqueológico da Citânia de Briteiros, detectado por Francisco Martins Sarmento no século XIX. A visita, guiada pelos arqueólogos da Sociedade Martins Sarmento, é gratuita, requerendo-se apenas uma inscrição dos interessados, que pode ser feita para o email [email protected] ou pelo telefone 253 478 952 (Museu da Cultura Castreja). Pub Edifício Nogueiró www.construcoes-amanciomendes.com Apartamentos Email: [email protected] Vende-se Lotes Vivendas Lojas Comerciais GEMINADOS INDIVIDUAL Junto ao Centro de Saúde E INDIVIDUAL e EM BANDA do Carandá e Junto C/projecto aprovado Na Rodovia ao Instituto de Nanotecnologia em ADAÚFE-BRAGA BRAGA Arrenda-se Apartamentos T0 E T1 Edifício de Gualtar Junto à Universidade do Minho-Braga T2, T3, T4 S. VICTOR BRAGA Lojas Comerciais Escritórios Várias Áreas Várias Áreas Junto ao Tribunal Judicial de Braga Junto ao Centro Saúde do Carandá (Para Café) Junto ao Tribunal Judicial de Braga e na Av. da Liberdade BRAGA Região Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 www.diariodominho.pt Aluna da Escola Benjamim Salgado vence Concurso Literário da Maia DR A aluna Marta Catarina Oliveira Carvalho, do 12.º ano do curso de Ciências e Tecnologias, da Escola Secundária Benjamim Salgado (ESPBS), de Joane, conseguiu o primeiro prémio do Concurso Literário Maia 2009, instituído pelo Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia. A Secundária Benjamim Salgado volta, assim, a ter o seu nome associado a concursos de literatura, tal como tem acontecido nos últimos anos. O prémio, no valor pecuniário de 350 euros, foi obtido na modalidade de Conto, Escalão A – dos 13 anos aos 18 anos, com o conto “O funeral”. O prémio foi entregue à aluna no passado fimde-semana, numa cerimónia que decorreu no Fórum Jovem da Maia. Este prémio assume particular relevo tendo em conta o elevado número de concorrentes, visto Pub 13 Assaltante detido pela PSP em Famalicão A PSP de Vila Nova de Famalicão deteve na passada terça-feira um indivíduo que tinha acabado de roubar por esticão uma carteira a um idoso com 74 anos de idade. A detenção ocorreu no Largo Heróis de Monsanto, pelas 10h30, depois de um vigilante da estação da CP ter entregue o assaltante aos policiais. Os bens que tinham sido furtados foram recuperados e entregues à vítima. O detido, com 49 anos, foi presente no mesmo dia à tarde nos Serviços do Ministério Público junto do Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão. Fogos destroem mato e eucaliptos em Guimarães e Póvoa de Lanhoso Dois incêndios deflagraram ao longo do dia de ontem na Póvoa de Lanhoso e em Guimarães. No primeiro caso, o fogo decorreu das 10h15 às 13h30 no Lugar do Outeiro, em Garfe, e destruiu 2500 metros quadrados de mato. Para o combate às chamas foram mobilizados nove elementos e três carros da corporação de bombeiros local. Em Guimarães, um incêndio atingiu uma zona de mato e eucaliptos na freguesia de Serzedo. A jovem Marta Catarina (à direita) na cerimónia que contou com mais de 200 trabalhos, oriundos de todo o país e do Brasil. Novas tecnologias ao serviço da língua A ESPBS tem vindo a aderir há já vários anos, no âmbito do projecto Desafios em Português, a inúmeros concursos relacionados com a Língua Portuguesa, tendo criado e actualizado uma página na plataforma Moodle da escola e vários blogues educativos. O blogue CNL na ESPBS (cnlespbs.wordpress.com), por exemplo, surgiu como for- ma de divulgação do Concurso Nacional de Leitura, como incentivo à leitura pelos alunos das obras seleccionadas, permitindo desenvolver, num grande número de alunos a capacidade de reflexão e de espírito crítico, funcionando como espaço de intercâmbio, colaboração e debate. Tributo a Raúl Solnado hoje em Santo Tirso O átrio da Câmara Municipal de Santo Tirso acolhe, a partir das 21h00 de hoje, mais uma edição de “A poesia está na rua” que desta vez pretende homenagear o humorista Raúl Solnado. A sessão conta com a presença de Leonor Xavier e de Nuno Costa Santos, jornalista e guionista das Produções Fictícias. Sob o tema “Humor com humor se paga”, esta sétima edição de “A poesia está na rua” decorre em Santo Tirso até ao próximo dia 23. 14 www.diariodominho.pt CDS/PP promove debate sobre agricultura em Barcelos O CDS/PP de Barcelos organiza no próximo sábado, dia 17, um colóquio sobre “Agricultura em Barcelos, que futuro?”. A iniciativa decorre entre as 14h30 e as 17h30, no auditório do Círculo Católico barcelense, onde espera levar à discussão as potenciais soluções para o sector. O partido realça que «a agricultura é uma actividade predominante em Barcelos, onde contribui para o desenvolvimento económico e social e garante de um rendimento para muitas famílias barcelenses». No entanto, actualmente o sector «vive um período de grandes dificuldades, decorrentes dos baixos preços praticados na venda de produtos no mercado, dificuldades de escoamento e ainda o aumento dos custos de factores de produção, que tornam a actividade agrícola um desafio constante na resolução dos problemas». PCP de Barcelos apoia marcha contra as portagens nas SCUT A Comissão Concelhia de Barcelos do Partido Comunista Português (PCP) apoia a marcha contra as portagens nas SCUT que decorre no próximo sábado, dia 17. Em comunicado, fonte do partido considera que «numa região em que, dia após dia, se agravam as condições socioeconómicas por acção da política de direita praticada pelo governo do Partido Socialista (PS), a aplicação de portagens nas SCUT será penalizadora para as populações de vários concelhos». Para o partido, a situação torna-se ainda mais «injusta» tendo em conta que, no caso da A28, não há qualquer alternativa viável, quer rodoviária quer ferroviária, para as populações dos concelhos de Barcelos, Esposende e Viana do Castelo. BE de Barcelos contra portagens na A28 A Direcção Política do Bloco de Esquerda de Barcelos junta-se na luta contra a introdução de portagens na A28 e, nessa perspectiva, vai participar na manifestação do próximo sábado, dia 17. Os elementos do BE Barcelos, conjuntamente com aderentes do BE de Esposende, integrarão a marcha de protesto em Esposende. Noutro âmbito, as eleições para a Comissão Concelhia de Barcelos foram adiadas para 8 de Maio, data coincidente com as eleições para a Comissão Distrital de Braga. Jornadas de Saúde começam amanhã em Barcelos A 4.ª edição das Jornadas de Educação para a Saúde começa na próxima sexta-feira, dia 16, no Auditório Municipal de Barcelos, subordinada ao tema “Estilos de vida saudáveis e factores de inclusão”. O programa prolonga-se até sábado, sendo que, no primeiro painel, será debatida “A Educação para a Saúde e Promoção da Saúde como Factor de Inclusão”, sob a moderação do adjunto para a Juventude do presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Vasco Real. Os oradores serão a professora Luísa Ferreira da Silva e o médico Lima Reis. O segundo painel, “Nascer, Crescer, Viver com Saúde e Segurança”, tem lugar às 14h30. O programa de sábado inclui, na parte da manhã, os painéis “Estilos de Vida Saudáveis e Tempos Livres... Qualidade de Vida” e “Estilos de Vida Saudáveis – Programas e Projectos de Intervenção”. Esta acção realiza-se em parceria com o Agrupamento de Centros de Saúde Cávado III – Barcelos/Esposende no âmbito do projecto “Agarra-te à Vida”, promovido pela Casa da Juventude de Barcelos nas áreas de educação para a saúde, educação sexual e prevenção das toxicodependências. Região Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Projecto de Esposende teve 400 candidatos Número de inscrições obriga a criar dois coros de pequenos cantores DR Esposende avançou com dois coros de pequenos cantores e não somente com um, tal como estava inicialmente previsto, pois o número de inscrições superou todas a expectativas. O projecto de criação do Coro de Pequenos Cantores de Esposende, lançado através de uma parceria entre a Câmara Municipal e a Escola de Música de Esposende, teve cerca de 400 candidatos a coralistas. Desses dois coros, de cerca de 40 elementos cada, um será considerado o principal e o outro preparatório. Assim, foi criado um coro com os melhores candidatos, sendo o outro constituído por elementos que, de acordo com o seu trabalho e as capacidades adquiridas, poderão vir a integrar o coro principal. O segundo coro servirá de preparação para o primeiro e todos os elementos que o constituem terão a possibilidade de o integrar. A Câmara Municipal entendeu reforçar a comparticipação financeira do projecto, elevando-a de 3.800 euros para 6.800 euros, uma vez que a constituição de dois coros implica um acréscimo de despesas, nomeadamente com os honorários do director de Coro, bem como com a aquisição de partituras, entre outros materiais. Os trabalhos dos dois coros Esposende tem um coro principal e outro preparatório já se iniciaram, sendo que, no âmbito do Festival Harmos, recentemente realizado, teve lugar uma actividade dirigida às crianças e seus familiares, que contou com um pequeno recital de músicos que actuaram no certame. De frequência gratuita e dirigido a crianças do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, podendo estas continuar até ao final do 3.º Ciclo, ou seja, com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos, o Coro de Pequenos Cantores de Esposende surge como uma oportunidade para iniciar, desde tenra idade, uma cultura artística de qualidade e de elevado nível. Os principais objectivos do Coro de Pequenos Cantores de Esposende passam, segundo a autarquia, por criar «um coro de excelência ao nível artístico e formativo, estimular o contacto das crianças e jovens com a música da mais alta qualidade e valor cultural, permitir o acesso gratuito a uma formação musical de excelência, desenvolver iniciativas de formação de públicos, nomeadamente junto dos pais, e proporcionar ao público de Esposende e de outros locais de apresentação do Coro o contacto com repertório da mais alta qualidade artística». Este trabalho artístico percorrerá um vasto repertório musical, destacando-se as canções tradicionais infantis, as canções infantis tratadas por compositores portu- gueses, como Fernando Lopes Graça, enfatizando-se o conhecimento dos cancioneiros portugueses e das canções tradicionais do concelho de Esposende, e a música sacra, que deverá ter um peso relevante, devido ao riquíssimo património existente ao longo dos séculos e pelo imenso repertório para vozes brancas, estruturante do ponto de vista formativo. A edilidade defende que o coro «poderá representar o Município em diversos eventos no território nacional e mesmo internacional, pelo que este projecto constituirá um importante veículo de promoção de Esposende, da sua cultura e actividade artística». Cursos da ACIB promovem mostra sobre comércio e património Os cursos de Práticas Administrativas e Práticas Técnico-Comerciais da Associação Comercial e Industrial de Barcelos (ACIB) promovem no próximo dia 22 de Abril, com início às 9h00, uma exposição sobre o património local e o comércio tradicional. Esta iniciativa, que tem lugar no Largo da Porta Nova, em Barcelos, é organizada pelos Cursos de Educação e For- mação de Adultos, como actividade integradora. Segundo fonte da organização, paralelamente à dinâmica pedagógica de formação e às aprendizagens ao longo da vida, as actividades integradoras enriquecem o adulto contribuindo para o desenvolvimento de competências, capacidades, métodos e destreza. Assim, salienta a mesma fon- te, sendo a maioria dos formandos naturais de Barcelos e tendo como base a preocupação no desenvolvimento da comunidade local, esta actividade tem como principal objectivo a consciencialização sobre a importância da compra no comércio tradicional e o fortalecimento da compra no mesmo, a sensibilização sobre a preservação do património local e a importância da sua promoção e valorização. Neste sentido, a exposição vai integrar uma recriação do comércio tradicional antigo, uma apresentação do património local, a exibição de um roteiro turístico e comercial, uma mostra de fotografias e de doçaria, a oferta de marcadores de livros com receitas tradicionais e, às 11h00, uma encenação da “Lenda do Galo de Barcelos”. Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Região 15 www.diariodominho.pt Viana não aumenta taxas dos parques de estacionamento Câmara de Viana aprovou Fundo de Apoio Financeiro O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e a empresa concessionária dos parques da Avenida, Praça da Liberdade e Estação Shopping, Mercado e Praça Afonso III, acordaram não aumentar as tarifas dos parques de estacionamento em Viana do Castelo. Segundo a edilidade vianense, a decisão foi tomada depois de uma reunião «em que as partes decidiram não sobrecarregar ainda mais os orçamentos familiares dos vianenses, pelo que os tarifários ficam congelados durante 2010». ARQUIVO DM Câmara de Viana moderniza administração municipal Cerca de oitenta projectistas e membros de gabinetes técnicos que trabalham com a Câmara Municipal de Viana do Castelo participaram numa sessão de esclarecimento sobre o plano de modernização da administração municipal que, numa primeira fase, contempla a tramitação digital de toda a operação urbanística da autarquia até ao final do ano. A iniciativa, que decorreu na Biblioteca Municipal, contou com a presença do presidente da Câmara e foi a primeira reunião organizada para discutir esta reorganização de serviços que será implementado na Câmara Municipal. De acordo com a autarquia, esta medida, «que irá permitir mais agilidade, maior eficácia, intensificar a celeridade e dar maior transparência aos serviços da administração pública, surge na sequência de alterações profundas que têm vindo a ser implementadas em Viana do Castelo». Câmara Municipal de Viana do Castelo A Câmara de Viana do Castelo aprovou, em reunião de executivo, a criação de um Fundo de Apoio Financeiro ao Investimento, possível com a adesão do município ao Eixo III do Programa Finicia. A medida foi aprovada por unanimidade e é considerado um bom instrumento financeiro para aqueles que queiram investir no concelho. O MVC Finicia tem o prazo de vigência de um ano, prorrogável com um capital inicial de quinhentos mil euros e conta com a parceria da Associação Empresarial de Viana do Castelo, do IAPMEI, da Norgarante e da banca. A medida segue uma linha de actuação da autarquia, que criou já um Serviço de Apoio ao Investidor e à Viabilização Empresarial e um Gabinete Municipal de Apoio ao Micro-Empresário, e tem em conta o apoio à modernização de empresas e promoção de novas ideias de negócio. Para tal, foi apreciada a adesão do Município de Viana do Castelo ao Programa FINICIA – Eixo III (Iniciativas empresariais de interesse regional). O projecto, que vai ser agora protocolada, pretende disponibilizar a quem exerce a sua actividade em Viana, instrumentos de gestão que permi- tam «uma saudável manutenção e desenvolvimento do tecido empresarial do concelho», através do reforço da sua competitividade e respectiva diferenciação empresarial. O MVC Finicia destina-se a apoiar projectos empresariais desenvolvidos por micro e pequenas empresas do concelho já existentes ou a criar e pretende promover o alargamento da base de acesso ao crédito, proporcionando às empresas recursos essenciais ao desenvolvimento das suas actividades, através de condições de financiamento preferenciais. «Trata-se, por isso, de uma peça para ajudar as empresas da região a criar emprego e melhorar serviços e produtos, assim como a sua modernização», analisa a autarquia. Assim, a Câmara vai colocar à disposição das micro e pequenas empresas do concelho um produto financeiro inovador e atractivo para as actividades de industrial, comércio, serviços, turismo, energia, saúde, agricultura e pescas e construção. Dos principais benefícios constam o empréstimo de médio e longo prazo até cem por cento do investimento, um prazo de reembolso alargado de três a seis anos, taxa de juro preferencial, entre outros. IPVC realiza pós-graduação em auditoria e controlo de sistemas A Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC) tem abertas, até ao próximo dia 16 de Abril, candidaturas para uma pós-graduação em Auditoria e Controlo de Sistemas de Informação (PACSI), que tem início previsto para o próximo mês de Maio. Os formandos, futuros especialistas nes- ta área, obterão um conjunto de conhecimentos e competências para aceder ao controlo interno de sistemas de informação e desenvolverão técnicas de auditoria sofisticadas nesses sistemas. Para isso, foram estabelecidos diversos objectivos formativos, tais como: desenvolver e compreender as regras e o âmbito da auditoria em Sistemas de Informação e a sua relação com a organização; desenvolver competências no planeamento e condução de auditorias dos Sistemas de Informação; desenvolver capacidade de reportar à gestão da organização o resultado das auditorias de Sistemas de Informação. Para obter o diploma, o formando terá que cumprir 60 unidades de crédito ao longo de três trimestres. O curriculum do curso foi aprovado com o programa curricular definido pelo ISACA (Information Systems Audit and Control Association), estando afixado no seu site, em www. isaca.org. Os graduados deste curso terão qualificação, durante um ano, do certificado CISA (Certified Information Systems Auditor). Viana do Castelo Movimento prepara comemorações do Centenário da República O Movimento Cívico de Viana do Castelo “Cem Anos de República” realiza hoje, pelas 21h30, uma reunião com todos os interessados na temática da República e nas comemorações do seu centenário. A reunião tem lugar no salão nobre do Sport Club Vianense, na rua Manuel Espregueira. Pub FORMAÇÃO 2010 UMA APOSTA GANHA Novidades: Novidades PROFISSIONAIS E TÉCNICOS DE RVCC 98,00 NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE 98,00, Novas Edições: TÉC. SUP. HIGIENE E SEG. TRABALHO 1 270,00 ACT. TÉCNICO.-PEDAG. FORMADORES 159,00 FORM. PED. INICIAL DE FORMADORES 300,00 MEDIADOR DE CURSOS EFA 98,00 HORÁRIOS: Laboral e Pós-Laboral Trav. 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Trata-se de uma adaptação da obra de Delfim Guimarães, por Domingos Morais. “O Rosquedo” sobe ao palco numa parceria entre o Grupo Dupla Face e o Gacel – Grupo de Acção Cultura e Estudos Limianos. “O Rosquedo” conta histórias dos amores e dissabores das gentes limianas. «É uma peça divertida para todas as idades». Ponte de Lima aprova projecto do Hotel D’Além da Ponte A Câmara Municipal de Ponte de Lima aprovou, na última reunião do executivo, entre outros projectos, a execução do Hotel D’Além da Ponte, com um investimento que ronda os 500 mil euros. A requalificação do imóvel designado por Casa n.º 9 e adaptação a edifício de uso turístico e comercial, vem reforçar a rede de oferta de alojamento em Ponte de Lima. Nesse contexto, foi também aprovado o projecto de execução do Largo Hotel D’Além da Ponte, nomeadamente a Casa n.º 24, no valor de 368 mil 513 euros. Esta intervenção surge na sequência da estratégia de requalificação urbana e de valorização ambiental concedida ao Largo da Alegria. Relativamente ao Parque Industrial do Granito/Pedras Finas, a Câmara aprovou o projecto de execução cujo valor previsto é de quase 3,5 milhões de euros, a fim de dinamizar o futuro parque industrial. De referir que a indústria pedreira é o maior empregador de Ponte de Lima, pelo que o apoio municipal para o seu crescimento, desenvolvimento e internacionalização é fundamental. Por último, foi ainda aprovada, por unanimidade, a aquisição de um imóvel no Lugar de Cerquido, Freguesia de Estorãos, no valor de 14 mil e 500 euros. Integrado no programa de financiamento PRODER – Aldeias de Montanha, o objectivo passa pelo desenvolvimento local baseado na oferta de alojamento turístico com características rurais e venda de produtos locais, promovendo e dinamizando dessa forma as zonas onde se verifica maior despovoação. Ponte de Lima divulga Feira do Cavalo DR A Câmara de Ponte de Lima aposta na internacionalização da Feira do Cavalo, certame que se realiza de 24 a 27 de Junho. Em nota enviada à imprensa, a Câmara limiana explica que pretende transformar a Feira do Cavalo num evento-âncora para a promoção do turismo e dos produtos locais. A campanha promocional do evento já está em marcha e está a percorrer o país de Norte a Sul num camião decorado para o efeito. A par da Feira do Cavalo, a campanha estende-se à Área Protegida de Bertiandos e S. Pedro de Arcos e à própria vila. Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Mais de 30 ciclistas participaram na rota dos templos românicos DR Mais de 30 amantes do BTT percorreram a Rota das Capelas e Templos Românicos, que liga os concelhos de Viana do Castelo e Caminha, mas só cerca de metade a concluiu, devido ao elevado nível de dificuldade. O percurso de cerca de 100 quilómetros permitiu visualizar alguns dos mais emblemáticos templos e capelas daquelas localidades, tais como a Sé Catedral vianense ou as capelas de S. Pedro de Varais ou de S. João de Arga. A edição deste ano contou Os mais resistentes conseguiram subir a calçada romana com a participação de Rui Lavarinhas, campeão nacional de maratona e “cross country” na categoria de veteranos A. Após saírem de Viana do Castelo, os ciclistas passaram pelo Templo de Santa Luzia até Senhora da Cabeça, dirigindo-se depois para S. Pedro de Varais, templo românico de finais do século XIII situado em Vila Praia de Âncora. O percurso da manhã continuou pela subida até ao miradouro de Nossa Senhora das Neves, terminando em Dem, pela altura do almoço. Da parte da tarde, deu-se a subida até S. João de Arga e a “prova de fogo”, que foi a subida da calçada romana até à Senhora do Minho. Posteriormente, os mais resistentes iniciaram a descida até S. Lourenço da Montaria. D3ö apresentam “Exposed” na Casa das Artes arcuense Os D3ö apresentam, no próximo dia 16 de Abril, na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, o expectáculo de reposição “Exposed”, inserido no “Sons de Vez!” – (Mostra de Música Moderna Portuguesa de Arcos de Valdevez). Em “Exposed” o grupo apresenta canções intensas, introduzidas por dois clássicos: “Junior Daddy” e “Wanna Hold You”. Dos novos temas de Toni Fortuna (a voz dos míticos Tédio Boys), Tó Rui e Miguel Benedito (dois ex-Garbage Catz), destaque ainda para o refrão cativante de “On The Phone” e o “groove” frenético de “Yellow Sand”. A estreia em longa duração da banda de Coimbra surge quase sete anos depois da primeira actuação e da edição de três EP’s, e constitui é a prova de que o rock é feito de atitude, entrega, suor e muita estrada. Segundo Miguel Benedito, baterista do grupo, «é o mais fiel possível ao original. Aquilo que ouvimos quando pomos o disco a tocar na aparelhagem é aquilo mesmo que aconteceu. O som dos instrumentos e das vozes não tem sujidade por cima». Nova creche de Ponte de Lima ficará localizada em Arcozelo DR A nova creche a instalar no concelho de Ponte de Lima ficará situada na freguesia de Arcozelo. Este equipamento, a construir pela Santa Casa da Misericórdia local, encontra-se em fase de aprovação e integrará várias valências, designadamente uma Unidade de Cuidados Continuados, um Lar de Idosos e uma Creche com capacidade para 30 crianças. Integrando um lote de 40 candidaturas a financiamento, a proposta da Misericórdia limiana é a única para o concelho, sendo também financiada pelo município. Entretanto, decorreu a Assembleia Geral ordinária na Misericórdia aprovou Conta de Gerência de 2009 Santa Casa da Misericórdia, presidida pelo padre José Gomes de Sousa. Da ordem de trabalhos fez parte a discussão e votação da Conta de Gerência de 2009. O documento foi aprovado pela unanimidade dos Irmãos. Região Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 www.diariodominho.pt Paredes de Coura faz vigília pelo SAP Duas candidaturas aprovadas para assinalar ano contra a pobreza A Europeia Anti-Pobreza e Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira viram aprovadas candidaturas para assinalar o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão. Este anúncio foi feito na XIII Reunião da Plataforma Supra Concelhia da Rede Social do Minho-Lima que decorreu na semana passada, na Casa das Artes de Arcos de Valdevez. Em cima da mesa esteve também a avaliação do Plano de Trabalho de 2009 e da implementação do Plano Estratégico de Intervenção Social do Minho-Lima para os próximos dois anos. Presidida pelo director do Centro Distrital de Segurança Social de Viana do Castelo, António Correia, a reunião contou com a presença do presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, Francisco Araújo, e represen- As gentes de Paredes de Coura estão a convocar os courenses para uma vigília de protesto contra o encerramento nocturno do Serviço de Atendimento Permanente. A iniciativa está marcada para o dia 17 de Abril, sábado, às 20h30, junto ao Centro de Saúde local. «Traga uma bandeira nacional e uma vela. Vamos lembrar à senhora ministra Ana Jorge que Paredes de Coura ainda é território português, que pagamos impostos em Portugal e como tal temos direito a ter um serviço de atendimento permanente nocturno», lê-se na convocatória. DR Centro Cultural de Paredes Coura expõe “Memórias que ficam” O Centro Cultural de Paredes de Coura tem patente, até ao dia 30 uma exposição de pintura denominada “Memórias que ficam”, com quadros do artista Alberto de Sousa Rocha. Nascido em 1938, na cidade do Porto e actualmente reformado, Alberto Rocha dedica-se de corpo e alma à pintura. Iniciou-se aos 12 anos, guiado por um artista plástico e publicista. Nesse ano, participou num salão organizado pela Mocidade Portuguesa, tendo sido distinguido com uma menção honrosa. Participou em exposições colectivas, tais como: ”Encontros com a Arte” (Vila de Moreira, premiado em 1992); Bienais do Rotary Club da Maia (sendo também membro da organização), Rotary Club do Porto – Antas, Rotary Club da Senhora da Hora, Centro Comercial Brasília – Portam. Pinta principalmente a óleo (paisagem, retrato e ocasionalmente composições) e também a aguarela (paisagem). Alto Minho ganha apoios no combate à pobreza tantes das autarquias do distrito, do Governo Civil de Viana do Castelo, da Direcção Regional da Educação, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, da rede Europeia Anti-Pobreza, da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social, bem como da Unidade Local de Saúde do Alto Minho. O plenário reúne trimestralmente, por isso o próximo encontro realizar-se-á no dia 29 de Junho, em Caminha. Cerveira incentiva consumo de fruta nas EB1 do concelho A Câmara de Cerveira está a incentivar o consumo de fruta entre os alunos das escolas do 1.º ciclo do ensino básico do concelho. A medida consiste na distribuição de frutas pelas escolas e abrange um total de 356 crianças. Os produtos fornecidos aos estabelecimentos de ensino (maçã, pêra, clementina, banana e tangerina) obedecem ao regime público de qualidade certificada de produção integrada, representando, no mínimo, 50 por cento do total dos produtos entregues. A promoção de uma alimentação saudável das crianças do 1.º ciclo é um dos objectivos do município. Cabrito à Sanfins é prato principal este fim-de-semana em Valença O Cabrito à Sanfins será o prato principal nos 26 restaurantes de Valença que aderiram ao próximo “Fim-deSemana Gastronómico”, que decorre sábado e domingo. A acompanhar esta iguaria estarão os Borrachinhos de Valença, uma sobremesa conventual tradicional. A iniciativa é da Entidade Regional de Turismo do Porto/Norte de Portugal e do município. Paralelamente, o programa inclui ainda animações regionais nos restaurantes aderentes. Para sábado, está ainda agendada uma visita guiada ao Convento Românico de Sanfins, com saída das Portas do Sol – Praça Forte, às 09h30. No domingo, o mu- nicípio também proporciona uma visita guiada ao Centro Histórico, com saída às 10h00 do mesmo local. Ao longo destes dois dias será igualmente possível visitar os museus do Bombeiro e Municipal e o Posto de Turismo. Fonte da Câmara Municipal sublinha que a restaura- ção é um dos principais cartazes de afirmação de Valença como ponto turístico. Actualmente, este município conta com 60 unidades de restauração que apresentam uma «ampla oferta gastronómica e em que diversos pratos de culinária tradicional marcam presença de destaque», disse ainda. Cerveira Aquamuseu promove curso de identificação de anfíbios O Aquamuseu do rio Minho, em Cerveira, realiza a 24 de Abril um curso de iniciação à identificação, biologia e conservação de anfíbios. A formação é ministrada por José Teixeira, investigador, biólogo, mestre em biologia aplicada pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Pub Misericórdia de Caminha promove acção de formação A Santa Casa da Misericórdia de Caminha vai promover o curso “Empresárias na Acção Social”, no âmbito do projecto “Empreendedorismo Feminino”. As inscrições já estão a decorrer e o prazo final foi alargado até ao dia 20 de Abril. Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara de Caminha. Este projecto, refere fonte da instituição, pretende gerar em- 17 prego, bem como criar soluções que respondam à necessidade de prestação de serviços de apoio às famílias. Assim, o curso “Empresárias na Acção Social” destina-se a 15 mulheres desempregadas ou à procura do primeiro emprego, que tenham a ambição de criar o seu próprio emprego. Num primeiro período, o projecto inclui 194 horas de forma- ção em sala, seguindo-se depois 80 horas de consultoria para a construção de um plano de negócios. Nesta fase, as formandas podem vir a receber um prémio de criação de empresa no valor de 412,22 euros. Por fim, será criada uma rede de empresas Pretende-se que, com o curso, sejam facultadas competências para criar uma empre- sa, para angariar financiamentos e para gerir o negócio e os recursos humanos. As 15 formandas seleccionadas vão receber subsídio de alimentação. As interessadas devem dirigir-se à Santa Casa de Misericórdia de Caminha, até ao dia 20 de Abril. Podem ainda contactar pelo telefone 258 921 493, ou pelo endereço de e-mail [email protected]. 18 www.diariodominho.pt Bispos satisfeitos com tolerância de ponto Religião Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Assembleia plenária dos bispos encerra hoje ARQUIVO DM Igreja vai renascer purificada do escândalo de pedofilia ARQUIVO DM A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) congratulase com a perspectiva de uma tolerância de ponto concedida pelo Governo para todo o país, no próximo dia 13 de Maio, aquando da visita de Bento XVI a Fátima. Para o secretário da CEP, padre Manuel Morujão, o gesto do Executivo é um serviço ao povo português, maioritariamente católico. «Basta notar que a maioria do povo português é cristã e até católica, por isso acho que é um serviço àqueles que queiram participar nesses encontros», afirmou o padre Manuel Morujão, em Fátima, onde fez o ponto de situação dos trabalhos da assembleia plenária da CEP. O Governo decidiu dar tolerância de ponto a todos os trabalhadores da Administração Pública no dia 13 de Maio por ocasião da presença do Papa Bento XVI em Portugal, declarou na terça-feira à Agência Lusa fonte oficial do executivo. A mesma fonte adiantou que será também concedida tolerância de ponto aos funcionários públicos em Lisboa na parte da tarde do dia 11 de Maio, assim como no Porto na parte da manhã no dia 14 de Maio. Para o porta-voz da conferência episcopal, a tolerância de ponto, da qual os bispos ainda não têm confirmação oficial, deixou satisfeita a CEP. «Evidentemente que todos são livres de aparecer ou não aparecer, mas que o Governo queira ter esse gesto de serviço ao povo e também de respeito pela autoridade internacional que tem o Papa, certamente que isso nos alegra», acrescentou o sacerdote jesuíta. O responsável referiu que «há um apelo a que as pessoas participem» na primeira visita apostólica que Bento XVI fará a Portugal, salientando que «participar na visita pela comunicação social é uma maneira, mas sem dúvida de que a presença física neste ou naquele acto será significativa para todos». Num encontro com jornalistas, para avaliar os primeiros dias de trabalho da assembleia plenária da CEP, o padre Morujão adiantou que a Igreja espera uma colaboração mútua com a comunicação social aquando da visita de Bento XVI. «Só a comunicação pode levar as pessoas ao encontro com o Papa, para que haja o impacto religioso que se espera», disse o sacerdote. Para o secretário da CEP, o Papa é um «profeta das causas humanas e o seu discurso será para todos, principalmente para os católicos». Outro ponto de agenda foi a acção social da Igreja, pelo que na manhã de ontem estiveram presentes em Fátima três organizações católicas, a Cáritas Portuguesa, a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) e a Fundação Evangelização e Culturas (FEC). O padre Manuel Morujão aproveitou para acrescentar que o Bispo do Funchal, D. António Carrilho, reconheceu «toda a ajuda prestada à Madeira, através da Cáritas Portuguesa, traduzindo-se em mais de um milhão de euros que muito ajudará à reconstrução da Ilha». «Isto demonstra que a Igreja não é espectadora, mas que se encontra a agir», concluiu. Redacção/Ecclesia e Lusa O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão, considera que do escândalo de pedofilia envolvendo o clero vai renascer uma Igreja mais purificada. «Tenho a certeza que destes acontecimentos vai renascer uma Igreja mais purificada. As perseguições na história da Igreja acabaram por ser isso mesmo e, por isso também, neste caso, assim o esperamos firmemente», afirmou ontem o sacerdote, à margem da assembleia plenária da CEP, acrescentando que estes acontecimentos, que «entristecem a Igreja», devem ser uma «proposta e um desafio de conversão». «A Igreja tem vivido na sua história entre glórias e dificuldades. Entre cruzes e ressurreições», acrescentou o porta-voz da CEP. Comentando os abusos sexuais cometidos por sacerdotes da Igreja Católica, o responsável defendeu que «a verdade é sempre o melhor», adiantando que há que «encarar com realismo a verdade, seguindo, ao fim e ao cabo, os princípios do Papa». O responsável reiterou que Bento XVI merece «palmas» devido às atitudes que classificou como «muito corajosas», de que destacou o facto de ter encarado as vítimas de pedofilia nos Estados Unidos, na Austrália e em Roma. «Mostra que a verdade para ele é o que conta e seguramente a purificação da Igreja», acrescentou aquele sacerdote, apontando a necessidade de «distinguir o trigo do joio» nesta situação. «Como se tem visto na comunicação social, há muitas suspeitas que passam a denúncias, denúncias que passam a acusações e, às vezes, em condenações em tribunal da opinião pública», disse. Confrontado se teme situações como as que ocorreram em Malta, onde cartazes Igreja portuguesa está confiante que os crentes sabem separar a fé da polémica instalada da visita de Bento XVI foram vandalizados, o sacerdote declarou que a Igreja confia «no povo português, no bom senso que deve haver nestas ocasiões, independentemente do credo ou descrença pessoal ou da orientação ideológica». «O Papa situa-se acima dos partidos, das facções, das crenças, das ideologias. Por isso, nós esperamos que isso não aconteça, porque o Papa não quer a confrontação com ninguém», afiançou. Questionado ainda se o escândalo pode, de alguma forma, desmobilizar os fiéis portugueses na visita apostólica do chefe de Estado do Vaticano ao país entre 11 e 14 de Maio, o sacerdote reafirmou a «confiança no bom senso do povo, na sabedoria popu- lar e que sabe distinguir que nem tudo aquilo que reluz é oiro ou nem tudo aquilo que parece lama o é». Segundo o responsável, a pedofilia na Igreja deverá ser abordada nos trabalhos da assembleia plenária, que termina hoje, sendo que na terça-feira o assunto foi tratado pelos bispos que integram o conselho permanente da CEP. Dioceses apostam numa pastoral em rede O porta-voz da CEP admitiu ontem que a iniciativa “Repensar a Igreja em Portugal” poderá levar a uma reorganização territorial dos seus serviços. O padre Manuel Morujão disse que «não está de modo algum fechada essa questão», considerando que tudo dependerá da abertura das pessoas aos desafios para «responder cabalmente» ao que é importante para o serviço da Igreja. Aquele responsável afirmou que a iniciativa “Repensar a Igreja em Portugal” tem em conta que «as dioceses não são ilhas separadas, mas partes do mesmo corpo» e que, juntamente com os movimentos e outras obras, «sentem a necessidade de viver mais em rede» e, respeitando a identidade, «dar-lhes dinamismo». O padre Manuel Morujão acrescentou que o objectivo desta acção passa por ver quais «os desafios que a sociedade de hoje propõe à Igreja para que ela se adapte». Aos jornalistas, o sacerdote explicou que nunca ouviu falar de uma eventual redução do número de dioceses, mas no contrário, insistindo em que uma possível reorganização territorial terá implicações «mais a nível de povoações, aldeias, paróquias». «Actualmente há muitas paróquias que são levadas por um só pároco», disse, reconhecendo que «às vezes o trabalho até pode não ser muito, é mais a dispersão e as distâncias», salientando que «o fenómeno da desertificação também preocupa a Igreja». Neste momento há um grupo de cerca de 40 pessoas de todas as dioceses e de outras entidades ligadas à Igreja que estão a elaborar um instrumento de trabalho neste sentido, documento que vai ser abordado nas próximas jornadas pastorais do episcopado, em Junho, para depois regressar às bases e finalmente à CEP. A forma da linguagem, as comunidades a que se destina e as metodologias pastorais serão repensadas para melhor chegar aos crentes. «Não podemos responder a perguntas de hoje com respostas de ontem», referiu o padre Manuel Morujão, sustentando que para «dar respostas de qualidade» a Igreja tem de estar atenta à realidade. Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Religião www.diariodominho.pt Comunidade ortodoxa em Braga assinala sete anos de celebrações ARQUIVO DM Álvaro Magalhães A comunidade cristã ortodoxa em Braga assinala, no próximo domingo, sete anos desde que se juntou, na pequena igreja da Lapa, na Arcada, para celebrar a Eucaristia nos ritos que lhe são mais próximos. Para assinalar a efeméride, a comunidade liderada pelos padres Dmytro Tkachuk e Vasyl Bundzyak, da Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Kiev, na Ucrânia, organizou um programa religioso e social. Assim, às 10h00, na igreja da Lapa, é celebrada a eucaristia dominical. Para as 11h30 é feita a apresentação e bênção de ícones sagrados, seguindo-se a homilia (ao contrário do que acontece no Rito Romano, seguido pelos católicos, o momento de explicação das Escrituras na celebração ortodoxa realiza-se em momento autónomo à Eucaristia). Após os actos de culto, a comunidade ortodoxa dirige-se para a Casa de Soutelo, em Vila Verde, onde às 12h30 está marcado um almoço/convívio à base de gastronomia ucraniana. Depois da refeição segue-se um momento de animação cultural com os elementos que integram a comunidade a interpretar cânticos universais. Para estas comemorações, Comunidade reúne em maior número em ocasiões de festa a comunidade ortodoxa convidou diversas personalidades e instituições. «Convidamos a Câmara Municipal de Braga, o Governo Civil de Braga, as autoridades diplomáticas da Ucrânia, Rússia, Moldávia entre outros», adiantou ao Diário do Minho o padre Dmytro Tkachuk. Aquele sacerdote assim como o seu colega, padre Vasyl Bundzyak estão há quase uma década em Portugal, enviados pelo Arcebispo do distrito de Ivano-Frankivsk, D. Ioasaf e acolhidos pela Arquidiocese de Braga. Para além do apoio espiritual de que são responsáveis, os presbíteros ortodoxos são também procurados pelos cidadãos da Europa de Leste para apoio social. Por diversas vezes aqueles sacerdotes funcionaram como uma espécie de agência de emprego para os que tinham mais dificuldades em encontrar ocupação profissional. Actualmente, dada a crise de emprego alguns dos ele- mentos da comunidade ortodoxa regressaram aos países de origem ou estão a trabalhar em zonas mais dispersas do País ou mesmo em Espanha. Por isso, domingo, o padre Dmytro Tkachuk e o padre Vasyl Bundzyak esperam a presença de membros da comunidade que residem em Braga mas também nos concelhos de Famalicão, Guimarães, Barcelos e outros locais da região bem como de outras localidades do País. Clero da cidade de Braga estará atento à juventude O Clero da Zona Pastoral da Cidade de Braga, reunido ontem, quarta-feira, no Centro Cultural e Pastoral, decidiu, em próximos encontros, dedicar particular atenção à Pastoral de Jovens. Os presentes consideraram muito positiva a iniciativa de se ter feito em cada uma das igrejas em que se celebrou o Lausperene Quaresmal um tempo de oração comunitária às 16h00, pelo que, no próximo ano, se fará idênti- co trabalho. Salientou-se a unidade pastoral que, ao longo dos anos, se vai, progressivamente, conseguindo. Foram prestadas informações sobre: a celebração das Bodas de Diamante de monsenhor José Vaz Pinto, com Missa na basílica dos Congregados às 19h00 do próximo dia 23 do corrente mês de Abril, seguida de jantar para o qual deve ser feita inscrição prévia; a XIV Jornada sobre Questões Pastorais, a efectuar em Enxomil no dia 26; a realização da Bênção das Grávidas, na igreja de S. Lázaro, às 18h30 do dia 28; uma reunião dos elementos do Conselho Arciprestal com o senhor D. Manuel Linda, no dia 30; um Encontro de Preparação para o Matrimónio (EPM), em S. Lázaro, no fim-de-semana de 22/23 de Maio; a celebração do Dia Diocesano da Família, em 23 do mesmo mês de Maio. Distribuíram-se notas relati- vas à próxima visita de Bento XVI a Portugal, a ofertas formativas do Departamento Arquidiocesano de Educação Cristã, aos funerais dos sacerdotes. Orientou os trabalhos o padre António Sérgio Torres e neles participaram 15 sacerdotes. Principiou com a leitura orante da Palavra de Deus. A próxima reunião foi marcada para as 11h00 de 19 de Maio. Silva Araújo 19 Evitar transmitir ideias pessoais Papa quer padres a falar o que «Deus revelou de si» Bento XVI defendeu ontem que as palavras do padre devem transmitir o que «Deus revelou de si» e não as ideias pessoais de cada sacerdote. «O “munus docendi”, ou seja, a função de ensinar, deve ser exercido pelo sacerdote não como uma apresentação das suas ideias pessoais, mas como um anúncio daquilo que Deus revelou de si», disse o Papa falando em português. A menos de dois meses do termo do Ano Sacerdotal (agendado para 11 de Junho), o Papa apresentou no Vaticano uma reflexão sobre o ministério ordenado, isto é, o serviço à Igreja que exige o sacramento da Ordem. Bento XVI recordou que, na doutrina católica, os padres actuam na pessoa de Jesus, pelo que as funções fundamentais dos sacerdotes – ensinar, santificar e governar – são «acções de Cristo». Para o Papa, o ensinamento da verdade de Deus deve ser assumido pelo padre antes de ser transmitido. «O sacramento da Ordem leva o sacerdote a estar imerso na Verdade, uma Verdade que é muito mais do que um conceito; uma Verdade que é uma pessoa: Jesus Cristo», indicou o Pontífice. Bento XVI afirmou que «o Povo de Deus precisa de ouvir a genuína doutrina eclesial», que tem como referências «a Sagrada Escritura, os escritos dos Padres e Doutores da Igreja, bem como o Catecismo da Igreja Católica». No final da audiência, o Papa proferiu a seguinte saudação em língua portuguesa: «Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afecto e alegria, de modo especial a quantos vieram do Brasil e de Portugal com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. Desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades. Muito obrigado!» Em polaco, Bento XVI lembrou o luto nacional pela morte do presidente da Polónia e das pessoas que o acompanhavam, no passado sábado. Lech Kaczynski morreu na manhã de 10 de Abril, quando o avião em que seguia, um Tupolev TU-154, caiu perto do aeroporto russo de Smolensk. Viagem a Malta não suscita receios O porta-voz do Vaticano admitiu que Bento XVI se possa encontrar com vítimas de abusos sexuais durante a sua viagem a Malta, mas afastou receios de que o Papa venha a ser mal recebido na ilha. A viagem papal a Malta decorre este fim-de-semana e foi apresentada terça-feira aos jornalistas, na sala de imprensa da Santa Sé. O padre Federico Lombardi, responsável pelos serviços de informação do Vaticano, recordou que o Papa já promoveu encontros com as vítimas de abusos, em viagens anteriores e «continua a estar disponível» para o fazer. Tal iniciativa, precisou, decorrerá sempre «num clima de recolhimento, discrição, para que haja possibilidade de escuta e comunicação pessoal». O director da sala de imprensa da Santa Sé disse que não está em condições de «anunciar ou excluir» se Bento XVI repetirá em Malta o mesmo gesto que fez nas viagens aos EUA e à Austrália, em 2008. O Papa, recorde-se, estará na ilha mediterrânica pouco mais de 24 horas, com «um programa muito breve e muito intenso», precisou o padre Lombardi. Este responsável recusou ainda a ideia de que o Vaticano se sinta «sob assédio» por causa dos sucessivos casos de pedofilia envolvendo padres católicos. Barcelos retoma catequese de adultos São retomadas hoje, às 21h30, na cidade de Barcelos, as sessões de Catequese de Adultos promovidas pela paróquia de Santa Maria Maior, interrompidas no período da Páscoa. A sessão de hoje tem lugar na igreja do Terço e conta com a especial presença dos jovens crismandos que se preparam para receber o Sacramento da Confirmação no dia 5 de Junho. 20 www.diariodominho.pt Opinião Saúde Serenamente Cristina Sá Carvalho Silva Araújo Psicóloga Portugal dos pequeninos A carta do Papa 1 Com data de 19 de Março p.p. Bento XVI enviou aos católicos da Irlanda uma carta sobre os abusos sexuais de menores. Bom seria que todos a lessem, particularmente quantos, de uma forma aligeirada (ou mal intencionada? Ou instrumentalizada?) têm andado a arremessar pedras. Bento XVI começa por afirmar não poder deixar de partilhar com os seus destinatários «o pavor e a sensação de traição» que muitos deles experimentaram «ao tomar conhecimento destes actos pecaminosos e criminosos e do modo como as autoridades da Igreja na Irlanda os enfrentaram». Em relação aos sacerdotes e religiosos que abusaram dos jovens, não hesita em escrever: «Traístes a confiança que os jovens inocentes e os seus pais tinham em vós. Por isto deveis responder diante de Deus omnipotente, assim como diante de tribunais devidamente constituídos». Responsabiliza os seus irmãos Bispos, pela forma como trataram dos casos, escrevendo: «Não se pode negar que alguns de vós e dos vossos predecessores falhastes, por vezes gravemente, na aplicação das normas de direito canónico (…)». Manifesta compaixão, compreensão e solidariedade para com as vítimas e suas famílias. 2. Mas o que me leva a escrever este texto é muito particularmente o que se encontra nos números 4 e 14. Numa tentativa de detectar as causas do sucedido, Bento XVI escreve no número 4: «Com frequência as práticas sacramentais e devocionais que sustentam a fé e a tornam capaz de crescer, como por exemplo a confissão frequente, a oração quotidiana e os ritos anuais, não foram atendidas. Determinante foi também neste período a tendência, até da parte de sacerdotes e religiosos, para adoptar modos de pensamento e de juízo das realidades seculares sem referência suficiente ao Evangelho. O programa de renovação proposto pelo Concílio Vaticano II por vezes foi mal compreendido e na rea- Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 lidade, à luz das profundas mudanças sociais que se estavam a verificar, não era fácil avaliar o modo melhor de o realizar. Em particular, houve uma tendência, ditada por recta intenção mas errada, a evitar abordagens penais em relação a situações canónicas irregulares». (…) «Só examinando com atenção os numerosos elementos que deram origem à crise actual é possível empreender uma diagnose clara das suas causas e encontrar remédios eficazes. Certamente, entre os factores que para ela contribuíram podemos enumerar: procedimentos inadequados para determinar a idoneidade dos candidatos ao sacerdócio e à vida religiosa; insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários e nos noviciados; uma tendência na sociedade a favorecer o clero e outras figuras com autoridade e uma preocupação inoportuna pelo bom nome da Igreja e para evitar os escândalos, que levaram como resultado à malograda aplicação das penas canónicas em vigor e à falta da tutela da dignidade de cada pessoa». 3. No número 14 Bento XVI propõe um conjunto de iniciativas concretas para enfrentar a situação. «Convido todos vós a dedicar as vossas penitências da sexta-feira, durante todo o ano, de agora até à Páscoa de 2011, por esta finalidade. Peço-vos que ofereçais o vosso jejum, a vossa oração, a vossa leitura da Sagrada Escritura e as vossas obras de misericórdia para obter a graça da cura e da renovação para a Igreja na Irlanda. Encorajo-vos a redescobrir o sacramento da Reconciliação e a valer-vos com mais frequência da força transformadora da sua graça. Deve ser dedicada também particular atenção à adoração eucarística, e em cada diocese deverá haver igrejas ou capelas reservadas especificamente para esta finalidade. Peço que as paróquias, os seminários, as casas religiosas e os mosteiros organizem tempos para a adoração eucarística, de modo que todos tenham a possibilidade de participar deles». (…) «Proponho que se realize uma Missão a nível nacional para todos os bispos, sacerdotes e religiosos. Alimento a esperança de que, haurindo da competência de peritos pregadores e organizadores de retiros quer da Irlanda como de outras partes, e reexaminando os documentos conciliares, os ritos litúrgicos da ordenação e da profissão e os recentes ensinamentos pontifícios, alcanceis um apreço mais profundo das vossas respectivas vocações, de modo a redescobrir as raízes da vossa fé em Jesus Cristo e a beber abundantemente nas fontes da água viva que ele vos oferece através da sua Igreja». 4. No número 11 Bento XVI tinha escrito, referindo-se aos Bispos: «O povo da Irlanda espera justamente que sejais homens de Deus, que sejais santos, que vivais com simplicidade, que procureis todos os dias a conversão pessoal. (…) Exorto-vos, portanto, a renovar o vosso sentido de responsabilidade diante de Deus, a crescer em solidariedade com o vosso povo e a aprofundar a vossa solicitude pastoral por todos os membros da vossa grei. Em particular, sede sensíveis à vida espiritual e moral de cada um dos vossos sacerdotes. Sede um exemplo com as vossas próprias vidas, estai-lhes próximos, ouvi as suas preocupações, oferecei-lhes encorajamento neste tempo de dificuldades e alimentai a chama do seu amor a Cristo e o seu compromisso no serviço dos seus irmãos e irmãs». E acrescentava: «Também os leigos devem ser encorajados a fazer a sua parte na vida da Igreja. Fazei com que sejam formados de modo que possam dizer a razão, de maneira articulada e convincente, do Evangelho na sociedade moderna (cfr. 1 Pd 3, 15), e cooperem mais plenamente na vida e na missão da Igreja. Isto, por sua vez, ajudar-vos-á a ser de novo guias e testemunhas credíveis da verdade redentora de Cristo». Dirigidas aos católicos da Irlanda, estou persuadido de que estas reflexões também têm muito a dizer a todos os que possuímos a consciência de sermos Igreja. E nquanto vigora o clima de extensiva simpatia que tem acompanhado a acção da nova equipa do Ministério da Educação – de quando em vez interrompido por uma ou outra brevíssima nota sindical, televisivamente acompanhada pelo determinado e subtil levantar do sobrolho dirigente – discutem-se e preparam-se decisões relativas aos currículos do Ensino Básico. É de saudar a extinção da inglória Área de Projecto e do ineficaz Estudo Acompanhado, iniciativas importadas de outras culturas por pontuais equipas técnicas, não só fascinadas pelas estrangeiras ideias mas desejosas de pagar tributo aos seus bravos orientadores de estudos profícuos, longos e poderosos, revelando, entretanto, uma falta de sentido da realidade absolutamente assustadora. Estas duas áreas pecaram pela inutilidade, tão difícil de avaliar, e sobretudo, porque contribuíram com uma regularidade metódica, constante e plurisemanal para colocar turmas de alunos observadores diante de um ou dois professores claramente atrapalhados com processos pedagógicos que desconheciam, desacreditavam e não conseguiam resolver. O efeito nas turmas foi imediato – pude testemunhá-lo em directo e ao vivo – que isto de estar horas e horas a conviver com professores que se sentem sem autoridade para levar as novas tarefas a bom porto e se desdobram em propostas desarticuladas, ineficazes e patetas, tem o fantástico efeito pedagógico de criar imediato à-vontade na rapaziada discente que logo contamina, e sem remédio, o restante horário, enfraquecendo definitivamente, pela via de uma incompetência ocasional e não escolhida, tanto aqueles professores como os demais membros do Conselho de Turma. É extraordinário como ideias que são tão engraçadas no papel podem resultar tão calamitosas na prática. Agora, só falta emendar a mão palerma e controleira das aulas de substituição, que com tanta vantagem política quase destruíram o bom clima das melhores escolas. Sem nos adiantarmos, quanto à consequente calamidade pedagógica da medida, parece-nos de bem lembrar que nunca é boa gestão aquela que repara as faltas dos prevaricadores à custa do sacrifício dos cumpridores. Dizem ainda as notícias que as disciplinas com menor carga horária poderão passar a um regime de gestão semestral. A luta entre a história, as ciências e a geografia vem de longe, quase nunca acompanhada de uma reflexão séria sobre o papel estruturante no progresso dos alunos, que umas oferecem e outras não. Neste ponto facilmente esbarra a nossa esperança de que algo de novo e bom possa acontecer nas escolas, pois o cerne sério da discussão é de imediato assaltado pelo ruído de fundo produzido pelas eternas lutas dos lóbis dos horários, o bem mais desejado e apetecido nas escolas, de quando em quando remetidos ao silêncio, mas nunca rendidos à possibilidade da derrota. Com o mau estado a que o ensino chegou, já era tempo de se ver nos vários parceiros educativos uma firme atitude de decisão quanto a fazer aquilo que realmente faz falta e não deixar que cada mínima mudança ofereça um novo palco de investidas à conquista de mais “direitos”, desviando a atenção das dificuldades para aquele patético, pequenino e miudinho papel de funcionário público que sindicatos e associações tanto se esforçam por forçar nos professores. P.S. – Acabo de chegar da Madeira e recomendo a todos a experiência de verificar, ao vivo e nas belas cores autóctones, a decidida e gentil capacidade dos ilhéus em dar resposta pronta e discreta à adversidade. Até a forma aparentemente casual com que os arranjos mais lentos estão a produzir-se nos faz pensar que se trata, apenas, de melhoramentos rotineiros. Mas não cedamos já na força generosa de ajudar, porque no interior da ilha um exercício longo e caro de reconstrução ainda mal começou. In Página 1 (jornal on-line da Rádio Renascença), de 13.04.2010 Opinião Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 www.diariodominho.pt 21 António Pedras Um desafio constante da Igreja e do Mundo T udo o que é demais é moléstia. E aquilo que se tem passado na comunicação social acerca do fenómeno da pedofilia de sacerdotes em muitos lugares da cristandade excede manifestamente o carácter pedagógico e preventivo das denúncias contra a hierarquia da Igreja Católica pelo silêncio mantido por demasiado tempo sobre casos de abusos sexuais de menores. Tenho para mim, como um dado adquirido à luz da ecleseologia do Vaticano II, que embora a hierarquia não possa ser tomada pela Igreja, ela representa uma parte fundamental e indispensável do todo universal que representa: se Jesus Cristo é a pedra angular da construção da sua Igreja, o Papa, os bispos e os padres são as traves-mestras da organização eclesial que se pretende colegial e ao serviço de todos, mesmo dos não crentes. Como também tenho por boa a doutrina de que a santidade da Igreja, que lhe foi conferida e lhe é garantida pelo carácter divino do seu fundador, não exclui a faceta pecadora que também lhe é peculiar, na exacta medida em que é formada por homens e mulheres que, não obstante a divindade do seu Criador e a sua semelhança com Ele, são criaturas frágeis e sujeitas às tentações mundanas. Nesta perspectiva, como seres pecáveis, têm no entanto os cristãos – e, entre eles, os seus pastores – uma especial obrigação de ter consciência das faltas e pecados cometidos, de por estes mostrarem arrependimento e suportarem penitência, suplicando ao Redentor a graça do seu perdão, da sua misericórdia e do seu infinito amor. E tudo isto com um sincero propósito de emenda dos erros cometidos e da reconciliação com o da verdade dos factos. do de desculpa. E isto principalmente Espírito de Cristo. O bom nome da Igreja não pode quando é já perceptível que por deAssim sendo, como deve compor- sobrepujar-se à honra das crianças trás da campanha excessiva que vem tar-se quem pretenda pautar a sua vítimas de alguns dos responsáveis sendo orquestrada contra a figura do vida por uma exigente doutrina reli- daquela. E também porque é dita- actual Papa se perfilam sectores laicisgiosa e moral, por forma a ser olha- me da justiça que pelos erros de al- tas e anticlericalistas, mais interessado como referência social, num mun- guns não paguem os outros: é pre- dos em tentar derrubar a religião cado onde cada vez mais escasseiam os ferível absolver mil culpados do que tólica do que em edificar a sociedavalores éticos e morais? condenar um só inocente. de onde os casos de pedofilia e de Não seguramente através do silênPor isso é que com João Paulo II, outros crimes hediondos se multiplicio e da omissão, varrendo para de- Bento XVI e o Cardeal-Patriarca de Lis- cam sem que tal pareça merecer igual baixo do tapete crimes hediondos, boa, D. José Policarpo, defendo que a preocupação daqueles sectores. como o da pedoPedido o perdão, filia, para mais coexpurgada a “consLavar a roupa suja em público é, metidos contra sepiração do silêncio” as mais das vezes, sinal de pouca res frágeis e indeque envolveu alfesos, por quem gumas Igrejas, juleducação e incivilidade. Mas há ocasiões precisamente tigados os prevariem que o nome e a honorabilidade nha o particular cadores e ressardas instituições, sobretudo daquelas dever de os guarcidas as vítimas, é dar, proteger e entempo de esperana que o nome de Deus está associado, sinar!... ça numa Igreja ao reivindicam a humildade de um público É claro que, senserviço dos mais esclarecimento e de um pedido de desculpa. do a missão da humildes e excluíE isto principalmente quando é já perceptível Igreja administrar dos, das vítimas o perdão, através e dos oprimidos, que por detrás da campanha excessiva dos seus bispos que tem de fazer que vem sendo orquestrada contra a figura e padres, a quem do anúncio da resdo actual Papa se perfilam sectores laicistas procura alívio para surreição de Cristo a sua consciência e e da vivência da e anticlericalistas. ajuda para emensua mensagem de dar comportamentos erráticos, não atitude mais cristã e mais convincen- amor pelo próximo a chave da paz na se espera dos seus membros a dela- te de encarar a problemática da pe- Terra em nossos dias e da conquista ção vil de quem quer que seja. Mas dofilia de alguns sacerdotes da Igreja da eternidade. aguarda-se que, com serenidade, dis- e da ocultação da sua prática é assuA ressurreição de Cristo que há poucrição, celeridade e sentido de justi- mir as respectivas culpas e pedir pú- co acabamos de comemorar é justaça, se investiguem, julguem e punam blico e geral perdão. mente a garantia da vitória da santios autores de tais crimes, em sede de Lavar a roupa suja em público é, as dade da Igreja que Ele fundou sobre processos disciplinares internos que mais das vezes, sinal de pouca edu- a contraface pecadora da comunidareponham a honra das vítimas e sal- cação e incivilidade. Mas há ocasiões de que a integra. vaguardem os seus legítimos interes- em que o nome e a honorabilidade Saibamos, pois, nesta hora de tenses, prevenindo novos abusos. E que, das instituições, sobretudo daquelas são, mas simultaneamente de grande se tal for solicitado, as autoridades ou a que o nome de Deus está associa- desafio, encontrar colectivamente o tribunais eclesiásticos colaborem com do, reivindicam a humildade de um caminho da santidade e o sentido da os tribunais comuns no apuramento público esclarecimento e de um pedi- vida em Igreja. A responsabilidade é Inquérito DM on-line Todas as semanas, no nosso site, uma pergunta diferente. Manuel Alegre deve ser o candidato a Presidente da República apoiado pelo Partido Socialista (PS)? www.diariodominho.pt de todos e de cada um de nós. O bom cristão não é o que não cai, mas aquele que, caindo, sabe levantar-se. Por conseguinte, ergamo-nos em reflexão profunda, aproveitando para tal a visita papal de Bento XVI a Fátima, no próximo mês de Maio. O seu brilhantismo intelectual e a solidez dos seus conhecimentos teológicos poder-nos-ão dar pistas para uma vivência hodierna da doutrina cristã, acertando, definitivamente, o tempo da Igreja e o tempo do Mundo. www.diariodominho.pt 22 Nacional www.diariodominho.pt Governo rejeita aumento de impostos Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Para a classe docente O ministro das finanças, Teixeira dos Santos, rejeitou ontem a possibilidade de agravar os impostos ou criar para já medidas adicionais ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), alegando que «neste momento não se afigura essa necessidade». O governante desvalorizou as recomendações da comissão europeia sobre o PEC, ontem conhecidas, afirmando que todos os anos a Comissão Europeia chama a atenção dos Estados membros para «a incerteza» do futuro e das projeções inscritas no PEC. «Daí a necessidade estarmos atentos para o evoluir da situação económica», afirmou Teixeira dos Santos, salientando que um reforço das medidas contidas no PEC acontecerá apenas «se necessário». Teixeira dos Santos referiu ainda que, «até ao final deste mês», o Governo vai avançar com a tributação das mais valias. Autarcas do Vale do Sousa indignados com o Governo O autarcas do Vale do Sousa dizem-se «indignados», em comunicado, com «a forma grosseira» como o Governo está a tratar a região a propósito da introdução de portagens na A42. No documento enviado ontem às redacções, os presidentes das câmaras de Felgueiras, Paredes, Lousada, Paços de Ferreira, Castelo de Paiva e Penafiel insistem que a região «está a ser discriminada». «O estudo encomendado pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, no qual o Governo se baseia para sustentar as suas decisões de introdução de portagens na A41 e A42, está repleto de incorrecções técnicas e mesmo omissões graves», pode ler-se no comunicado. As autoestradas A42 e A41, que ligam o Vale do Sousa à Área Metropolitana do Porto, estão incluídas no conjunto de autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) para onde o Governo já anunciou pretender introduzir portagens. O autarcas reafirmam que «o Vale do Sousa continua a ser uma das regiões mais pobres do país, não tendo sido criadas quaisquer alternativas às autoestradas já existentes». Os seis presidentes de câmara (quatro do PSD e dois do PS) anunciam que vão tomar no dia 16 em Lousada, em conferência de imprensa, uma posição comum sobre esta matéria. Judiciária realizou 55 buscas a sucatas A PJ realizou 55 buscas simultâneas no âmbito de uma investigação ao sector das sucatas, por suspeita de falsificação de documentos, fraude fiscal, associação criminosa e branqueamento de capitais, que lesaram o Estado em vários milhões de euros. Segundo um comunicado da Polícia Judiciária (PJ), as buscas domiciliárias e outras envolveram, na terça-feira passada, 110 elementos de várias unidades e departamentos, tendo sido apreendida «enorme quantidade de documentação, contabilidades, suportes digitais e computadores, duas armas de fogo e duzentos mil euros em numerário». Adianta que os suspeitos, desde 2007, com «recurso a diferentes sociedades comerciais, de cariz familiar e que se sucedem umas às outras, numa rede com cariz transnacional, dedicam-se à prática de crimes económicos, nomeadamente a fraude fiscal». Para o efeito, adquiriam «mercadoria a sociedades não declarantes, efectuando pagamentos em numerário, auto-facturando-se e, dessa forma, usurpando a identidade de fornecedores, eximindo-se assim ao pagamento dos impostos devidos (IRC), em valores que ascendem a vários milhões de euros». A denominada “Operação Ferrugem” foi desencadeada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ, em colaboração com outras unidades e serviços aduaneiros e fiscais, no decurso de dois inquéritos em curso no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). As investigações prosseguem para «cabal comprovação das actividades do grupo, em Portugal e noutros países comunitários, com recurso a mecanismos de cooperação policial e judiciária internacional». Lusa Estudo recomenda criação de organismo auto-regulador ARQUIVO DM Um estudo apresentado ontem aponta para a necessidade da criação de um organismo de auto-regulação da profissão docente, a «chave de ouro para a abertura de perspectivas de um renascimento» da classe. «Os professores não podem ser verdadeiros profissionais do direito à educação enquanto não forem responsáveis pela sua profissão. A auto-regulação profissional permite aos professores tornarem-se os melhores advogados da sua causa e da causa da educação», lê-se no documento. Em conferência de imprensa realizada ontem à tarde no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o autor do estudo, Agostinho Reis Monteiro, defendeu que uma “Ordem” não é o modelo de auto-regulação que «convém» à classe, propondo, em alternativa, um “Conselho Superior”. «A profissão docente é comparável a outras profissões de grande relevância social e são os professores quem está em melhor posição e mais interesse devem ter em cuidar do seu valor e dos seu valores, através da sua auto-regulação», defendeu. João Grancho defende importância de um organismo auto-regulador Segundo o docente do Centro de Investigação em Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a profissão docente «é uma grande profissão, mas não tem uma grande profissionalidade», sendo «des-cuidada» e «frequentemente desconsiderada publicamente». Para o presidente da Associação Nacional de Professores (ANP), que encomendou o estudo, começou a «2.ª etapa» tendo em vista a concretização de um organismo auto-regulador. Segundo João Grancho, vai ser proposta às associações profissionais dos docentes e aos sindicatos a criação de uma «comissão inter--associativa» para promover uma discussão em torno desta matéria. «Agora é necessário que a classe interiorize a importância da criação de um organismo auto-regulador. Este é o instrumento que faltava para sustentar uma discussão no seio da classe docente», afirmou o responsável. A 20 de Março, durante a celebração dos 25 anos da ANP, o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, mostrou-se favorável à criação de uma instância de auto-regulação da profissão de professor e da elaboração de um código deontológico. O governante disse que o órgão de auto-regulação deve ser objecto de um debate que «importa prosseguir no seio das organizações representativas dos educadores e dos professores». Redacção/Lusa Administradores da Taguspark agiram por «interesses estranhos» A acusação aos administradores da Taguspark, Rui Pedro Soares, João Carlos Silva e Américo Thomati, concluiu que, no contrato com Luís Figo, agiram por «interesses estranhos e contrários» à empresa, «utilizando-a para beneficiar terceiro», num «apoio político-partidário». A conclusão consta do despacho do Ministério Público (MP) que acusou os três administradores da Taguspark de terem cometido, em co-au- toria, um crime de corrupção passiva para ato ilícito. Segundo a acusação, a que a Agência Lusa teve ontem acesso, aqueles administradores, «ao negociarem, prepararem e decidirem realizar o contrato de cedência de direitos de imagem com a Lunarstar, sociedade de Luís Figo, determinaram-se por interesses estranhos e contrários à sociedade Taguspark, utilizando-a para beneficiarem terceiro», sem precisar quem. «Por decisão dos arguidos a celebração do contrato constituiu um expediente para, através de uma remuneração anual, pelo período de três anos, alcançarem, da parte do futebolista Luís Figo, um apoio político-partidário determinado, sendo o fim constante do contrato, de utilização da imagem do ex-jogador para a promoção institucional do Taguspark, a indispensável justificação do mesmo», refere a acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa. Segundo a acusação, os arguidos, por serem administradores de uma sociedade de capitais maioritariamente públicos, sabiam que «não podiam interferir, condicionar ou determinar a sua actuação, de modo que o exercício das suas funções se não desse de modo livre, isento, imparcial e objectivo». Redacção/Lusa Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Economia Trabalho Temporário Teixeira dos Santos garante Pedidos de ajuda triplicaram em 2009 Tributação das mais-valias vai avançar «de imediato» O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou ontem que a tributação das mais-valias, uma das medidas inscritas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), vai avançar «de imediato». «Vamos já de imediato até ao final do mês apresentar na Assembleia da República uma proposta no sentido de proceder à tributação das mais-valias», disse Teixeira dos Santos aos jornalistas. O PEC, ontem aprovado pela Comissão Europeia, previa que esta medida – que pretende introduzir uma taxa de 20 por cento sobre as mais-valias em bolsa – entrasse em vigor apenas em 2011. Na terça-feira, o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, afirmou que o Governo entendeu estarem já reunidas as condições para avançar a curto prazo com a tributação das mais-valias bolsistas, acabando com uma «disputa artificial» em torno do assunto. «Tive a informação de que o Governo vai avançar rapidamente com a aprovação de uma proposta de lei no sentido de aplicar a tributação das mais-valias bolsistas no mais curto prazo de tempo possível», declarou, no final da reunião da direcção da bancada do PS. Interrogado sobre o motivo 23 www.diariodominho.pt que levou o Governo a tomar já esta medida, que não constou na proposta de Orçamento do Estado para 2010, Assis respondeu: «a questão [da tributação das mais valias bolsistas] já se tinha colocado, mas no momento do Orçamento de Estado decidiu-se não avançar com a medida, [decisão] que tinha a ver com a necessidade de se dar alguns sinais ao sector financeiro». A Comissão Europeia deu ontem, em Bruxelas, o seu aval ao PEC actualizado português considerando a estratégia do Governo «adequada», embora tenha alertado para a existência de «riscos» ligados à concentração da consolidação or- çamental nos últimos anos do período 2010-2013. Bruxelas advertiu no entanto Portugal da possibilidade de virem a ser necessárias medidas suplementares de consolidação orçamental, em especial para o corrente ano, caso se materializem os riscos que pesam sobre a evolução macroeconómica e orçamental. Questionados pelos jornalistas sobre estas recomendações, o ministro das Finanças rejeitou a possibilidade de agravar os impostos ou criar para já medidas adicionais ao PEC, alegando que «neste momento não se afigura essa necessidade». Os pedidos de ajuda ao Provedor do Trabalho Temporário triplicaram em 2009 face a 2008, com as questões relacionadas com a cessação de contratos por iniciativa do empregador e o pagamento de férias e subsídios a dominarem os temas. De acordo com o segundo relatório do Provedor, a que a Agência Lusa teve acesso, em 2009 foram recebidos 152 pedidos de ajuda, um valor que compara com os 49 pedidos entre Julho de 2007 e o final de 2008. Em entrevista à Agência Lusa, o provedor Vitalino Canas explicou que o acréscimo de processos prende-se, por um lado, com o aumento da notoriedade da figura do Provedor do Trabalho Temporário, particularmente após o lançamento do “site”, mas também poderá estar associado ao facto de este ser um sector particularmente afectado pela crise. O segundo relatório de actividade do Provedor do Trabalho Temporário será divulgado hoje em conferência de imprensa. O Provedor do Trabalho Temporário foi criado em Julho de 2007, por iniciativa da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE). De acordo com os dados da APESPE, as empresas de trabalho temporário colocaram diariamente, em média, 45 trabalhadores em Portugal em 2009, quando, em 2008, a média diária era de 55 trabalhadores colocados. Lusa Redacção/Lusa Tecnologias da informação podem reduzir em 30% as emissões de CO2 em Portugal ARQUIVO DM Portugal vai poder poupar 30 por cento, para 16 milhões de toneladas, em emissões de CO2 se utilizar «intensiva e inteligentemente» as tecnologias da informação no âmbito das energias renováveis, disse ontem uma especialista do sector. «Portugal está no caminho certo, no desenvolvimento das energias renováveis para reduzir a dependência energética, mas o país poderá vir a poupar, a partir de 2020, 30 por cento das emissões de CO2 através do uso integrado das tecnologias da informação», disse à Agência Lusa a directora da divisão europeia de análise de mercado de energia da consultora internacional IDC. Roberta Pigliani explicou também que uma das principais estratégias actualmente em discussão tem a ver com as cidades inteligentes (smart citys) que são servidas por redes de electricidade inteligen- Tecnologias da informação podem ajudar a aumentar resultados das energias renováveis te (smart grids), caso da Alemanha e de Austin, no Texas, experiência que pode ser desenvolvida em Portugal. A especialista que falava em Lisboa numa entrevista concedida à Agência Lusa destacou que a área da energia é a que apresenta «um maior potencial de redução de emissões de CO2», por meio da utilização das redes energéticas in- teligentes. Nos restantes sectores o desenvolvimento de estratégias tecnológicas como a dos edi- fícios inteligentes, a optimização das cadeias de logística, e a gestão inteligente de equipamentos industriais podem também originar reduções significativas na emissão de gases com efeitos de estufa, acrescentou. Roberta Pigliani destacou que, ao nível da indústria das tecnologias da informação, um dos principais contributos será o da eficiência energética em termos de infra-estruturas informáticas, como sejam os centros de dados e de comunicações. A Agência Internacional de Energia projecta para 2030 um consumo de energia 50 por cento superior ao actual, pelo que a utilização das tecnologias da informação no âmbito das energias renováveis poderá dar um contributo muito importante para a redução das emissões de dióxido de carbono e para o combate ao aquecimento global. Lusa 24 www.diariodominho.pt Desporto Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Actual técnico dos minhotos reinventou esquema de Jorge Jesus Domingos Paciência deu mais asas ao 4x4x2 Pedro Vieira da Silva O Sporting de Braga apresentou um new look no Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, onde os guerreiros do Minho surgiram num 4x4x2, com dois avançados em cunha (Meyong e Renteria), dois alas rápidos (Alan e Paulo César) e um duplo-pivot no meio-campo, composto por Andrés Madrid e Luís Aguiar. Na temporada passada, Jorge Jesus apostou, claramente, num 4x4x2 em losango, com outros artistas. Vandinho (trinco), Alan (médio/ala-direito), César Peixoto (médio/ala-esquerdo) e Luís Aguiar (médio-ofensivo) actuavam no miolo e, no ataque, o actual técnico do Benfica apostou, quase sempre, no camaronês e no colombiano. Agora, na cidade do Liz, Do- DM mingos Paciência reinventou o 4x4x2, dando mais asas ao esquema. Aliás, ante os leirienses, os minhotos actuaram num 4x4x2 puro, com dois alas bem abertos nos flancos. O técnico dos arsenalistas, que no início da temporada apostou num 4x3x3, alternando, depois, entre esse sistema e o 4x2x3x1 (em alguns jogos utilizou o 4x4x2 mas apenas com um extremo, Alan, com capacidade para ir à linha e cruzar). No Estádio do Dragão, os minhotos jogaram num 4x4x2 híbrido, com Luís Aguiar e Alan nas alas, Paulo César e Mossoró no ataque, sendo este quarteto secundado por Olberdam e Hugo Viana. Desde o início da temporada, Domingos Paciência perdeu unidades – primeiro João Rodriguez no lugar de Paulão Uma mexida à vista no onze O técnico do Sporting de Braga, Domingos Paciência, preparase para fazer apenas uma mexida na recepção ao Leixões. Alberto Rodriguez, que cumpriu castigo diante dos leirienses, deve voltar ao eixo da defesa, por troca com Paulão, que volta à condição de suplente. Sporting de Braga ataca muito... mas remata pouco Pereira, que rumou ao Sporting, depois Vandinho (castigado) e, mais recentemente, Mossoró, que só regressa à competição na próxima época após ter sofrido lesão grave no embate com os encarnados, disputado no Estádio da Luz – e, em Leiria, o técnico dos minhotos que, tal como todos os bracarenses, ainda alimenta o sonho de chegar ao título, apostou numa equipa com forte pendor ofensivo. Muitos atacantes mas poucos remates Apesar de actuar com quatro avançados – Alan, Paulo César, Meyong e Renteria – e ainda Luís Aguiar, que também gosta de subir à área contrá- ria, o Sporting de Braga efectuou apenas 9 remates no jogo com os leirienses. O camaronês Meyong, que voltou a fazer o gosto ao pé (já leva 10 golos na Liga), foi o mais rematador, com três disparos, sendo seguido por Moisés e Renteria (ambos com dois), Luís Aguiar e Matheus (um cada). A 26.ª jornada, sublinhe-se, não foi fértil em remates. O Vitória de Guimarães foi o mais rematador da ronda, com 13 remates, seguido por Marítimo, Rio Ave, Académica, Sporting e Olhanense, ambos com 12, e do Benfica, com 11. O Sporting de Braga surge, apenas, mais abaixo, com nove disparos, menos que o seu adversário do fim-de-semana, a União de Leiria. Bilhetes para jogo com Leixões têm saído a bom ritmo Pedreira pode receber espectador 200 mil DM Os jogadores do Sporting de Braga vão contar com um apoio importante na recepção ao Leixões, conjunto que sábado, pelas 21h15, joga no Estádio AXA. A SAD bracarense colocou bilhetes a preços convidativos (sócios com as quotas em dia têm entrada gratuita, enquanto os acompanhantes têm de desembolsar apenas um euro) e os ingressos têm saído a bom ritmo, perspectivando-se uma boa casa no sábado. O Sporting de Braga continua a lutar pelo título e, à medida que o campeonato se aproxima do fim, aumentam as hipóteses do clube braca- Estádio AXA prepara-se para mais uma enchente rense segurar, pelo menos, o segundo lugar, que dá acesso à pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Os adeptos estão com a equipa – no embate com o Lei- ria, na cidade do Liz, estiveram mais de seis mil, embora a SAD tivesse oferecido a maior par- te dos ingressos – e, sábado à noite, a pedreira, que este ano já registou boas assistências – Olhanense (30.186, entrada livre), Benfica (24.181), FC Porto (17.215), Sporting (14.761) e Rio Ave (14.614) –, deverá estar composta. Esta época, nos 14 jogos disputados no Estádio Municipal de Braga em jogos a contar para a Liga e Taça da Liga, já passaram 181.061 pessoas já passaram na pedreira e, por isso, faltam 18.939 espectadores para o Sporting de Braga atingir o número mágico de 200 mil na pedreira. Nos jogos da Liga, o Benfica lidera o ranking de assis- tências, com 665.363 pessoas, seguido de FC Porto (467.971), Sporting (376.205), Vitória de Guimarães (212.299) e Sporting de Braga (181.061). Operação Leixões continua à porta fechada Os elementos que compõem o plantel bracarense realizam, esta manhã, mais uma sessão de treino, tendo como pano de fundo a recepção ao Leixões. O treino, como tem sido hábito (as últimas três/ quatro sessões têm lugar à porta fechada), realiza-se longe dos olhares indiscretos de adeptos e jornalistas. Desporto Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 25 www.diariodominho.pt Jogos na noite de 11 de Maio, em Amares e Galegos Tadim-Vilaverdense e Ag. Graça-Forjães nas meias-finais da Taça AF Braga DR José Eduardo O FC Tadim defronta o Vilaverdense e o Forjães o Águias da Graça nas meias-finais da Taça Associação de Futebol de Braga, em seniores masculinos, a disputar no dia 11 de Maio (terça-feira), ditou o sorteio realizado ontem. Numa competição em que estão presentes duas equipas da Divisão de Honra e outras tantas da I Divisão, o sorteio ditou a “divisão” entre as mesmas, colocando frente-a-frente adversários de escalões diferentes. Saiu primeiro o Vilaverdense e depois o Tadim, a que se seguiu o Águias da Graça e, por fim, o Forjães. Estava assim feito o acasalamento para as meias-finais, a disputar na noite de 11 de Maio (20h30) e em campo neutro. Assim, o Tadim-Vilaverdense terá por palco o Estádio José Carlos Macedo, em Amares, enquanto Águias da Graça e Forjães vão medir forças no Campo da Devesa, em Gale- lendário cheio, pelo que lhe era impossível jogar no dia 5 de Maio, como previamente estava determinado. Assim, o seu jogo com o Águias da Graça foi arrastado para o dia 12 de Maio, o mesmo acontecendo com o Vilaverdense-Tadim. Porém, como nesse dia se joga a final da Liga Europa, então os dois encontros foram antecipados para o dia 11 de Maio, uma terça-feira, a partir das 20h30. O encontro entre o Terras de Bouro e o Forjães, em atraso da 24.ª jornada da Série A da I Divisão, vai disputar-se no dia 28 de Abril (quarta-feira). As duas equipas, que ocupam lugares cimeiros da tabela classificativa, defrontaram-se no passado fim-de-semana, em Forjães, com a vitória a sorrir a esta equipa por 4-0. Vítor Silva, Vilaverdense «Tentar salvar a época» Os quatro clubes semi-finalistas estiveram presentes no sorteio gos, Barcelos. organização dos jogos. Bilhetes a quatro euros Final regressa a Barcelos Os adeptos que queiram assistir aos jogos das meias-finais, sejam sócios ou não dos clubes, pagam quatro euros. No restante dos jogos, a AF Braga encarrega-se de pagar o policiamento e a arbitragem, pertencendo-lhe igualmente a Como oportunamente noticiámos, a final da Taça AF Braga e a festa do futebol distrital regressa este ano ao Estádio Cidade de Barcelos, no dia 30 de Maio, depois de nos dois últimos anos ter decorrido no D. Afonso Henriques. O Águias da Graça, um dos semi-finalistas desta temporada, foi o finalista vencido da edição do ano passado. Calendário do Forjães baralhou as contas A jogar para os primeiros lugares da Série A da I Divisão, e ainda com um jogo em atraso, o Forjães tem um ca- Vítor Silva foi o representante do Vilaverdense no sorteio e, no final, reconheceu que «todas as equipas que estão nas meias-finais são complicadas e são todos fortes adversários. A percentagem será sempre de 50 por cento porque o Tadim é uma boa equipa e é preciso lembrar que eliminou o Esposende, líder da Divisão de Honra. Por isso, quem elimina um adversário destes tem que ter valor. Com a aposta que fizemos para esta época, vamos tentar salvá-la com a conquista da Taça», disse Vítor Silva, que reconheceu ser uma boa aposta o campo do Amares para a realização do encontro. Augusto Antunes, Tadim «A vingança» Para Augusto Antunes, «o Tadim tem valor para estar onde está e no fundo isto é uma vingança nossa porque na época passada fomos eliminados da Taça AF Braga na secretaria e este ano estamos nas meias-finais. O Tadim tem valor para estar onde está. O Vilaverdense é um forte adversário mas vamos lutar para ganhar o jogo e marcar presença na final». Carlos Coutada anunciou decisão Meias-finais a duas mãos na próxima temporada José Luís Dias «Alguém me deve uma Taça» DR Na “apresentação” destas meias-finais, Carlos Coutada salientou a intenção de valorizar cada vez mais a Taça AF Braga e deixou desde já (pendente) a decisão de que, na próxima temporada, as meias-finais deverão ser disputadas a duas mãos. A decisão de fazer esta eliminatória em campo neutro e num só jogo é recente e, na altura, ficou a dever-se a problemas surgidos com alguns jogos das meias-finais. Para acabar com eles, decidiu-se então que passariam a jogar-se em campo neutro, relvado e com boas condições. «Agora – disse Carlos Cou- Terras de Bouro-Forjães dia 28 de Abril José Luís Dias, presidente do Águias da Graça, salientou que «as quatro equipas se estão cá é porque têm valor para isso, não interessa em que escalão estão, interessa é que conseguiram chegar às meias-finais». De resto, afirmou, «alguém – e não adianta dizer muito mais – me ficou a dever uma Taça na época passada e se há justiça divina, e penso que há, vamos ganhar a Taça 2009/10». Crispim Carvalho, Forjães «É para ganhar» Carlos Coutada anunciou alterações para a próxima edição da Taça AF Braga tada – que quase todos os clubes têm boas condições, é chegada a altura de se pensar em passar as meias-finais para duas mãos. Estamos na altura de fazer essa alteração e nesse sentido vamos promover uma assembleia geral para alterar este figurino», disse o presidente da AF Braga. De resto, Carlos Coutada salientou «a valorização que esta Taça tem tido», bem como «a simpatia que tem conquistado por parte dos clubes e público», e adiantou ser intenção da Associação «valorizála cada vez mais». Já o presidente do Forjães, não tem dúvidas: «É para ganhar. Vai ser um jogo difícil tanto para o Forjães como para o Águias, mas nós já estamos habituados a jogar com equipas da Honra. Eliminámos o Taipas (fora), o Torcatense e o Apúlia, este numa eliminatória a duas mãos. Desde que viemos para a AF Braga estamos este ano a fazer história na Taça. Chegámos às meias-finais e agora o objectivo é vencer o troféu», afirmou. Já quanto às aspirações da sua equipa para esta época, disse que «depois do jogo de sábado com o Terras de Bouro (4-0), com a exibição que fizemos, permite-nos pensar que o Forjães vai lutar pela subida de divisão e conquistar a Taça AF Braga». 26 www.diariodominho.pt Desporto Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Cinco baixas e cinco regressos na ementa de Paulo Sérgio Vitória renovado no Dragão Carlos Manuel Ruela Santos DR Pedro Vieira da Silva É para isto a polícia? S egundo dados recentemente tornados públicos pelas autoridades policiais, são cerca de 3.500 os adeptos de futebol classificados de “risco”, fazendo parte das claques organizadas do futebol português. Este número é superior ao total de adeptos registados nas claques (2490) – número este que, por sua vez, está bem longe da realidade: a polícia acredita que sejam entre 4.000 e 5.000 os membros das claques do nosso futebol. Diz a polícia que há ainda 6.000 adeptos em claques não legalizadas... Por outro lado (dizem também as autoridades policiais), em Portugal existem cerca de 800 adeptos considerados perigosos – ou seja, aqueles que têm a intenção de provocar confrontos com os adeptos das equipas contrárias... –, para além de 7.000 adeptos de risco (ou seja: os que podem participar em confrontos). Apesar destes números verdadeiramente assustadores para quem aprecia futebol e gosta de presenciar os jogos “ao vivo”, diz a polícia que apenas há quatro adeptos portugueses judicialmente proibidos de entrar em estádios (todos eles ligados à investigação policial aos No Name Boys, do Benfica)! Há dias, na entrevista que o presidente do Benfica concedeu a Miguel Sousa Tavares, na SIC, Luís Filipe Vieira recusou-se a apontar as claques como um foco de violência. Disse ele, ipsis verbis: “Não são um problema. Têm os mesmos direitos que eu, pois são sócios do clube”... O presidente “encarnado” (ou qualquer outro presidente de clube que faça idêntica afirmação) pode ter mil e uma razões, baseadas na famosa (e louvável) “presunção de inocência”. Todavia, a verdade é esta: há jogos de futebol no nosso país que são de elevado ”risco” para quem, pacifica e desportivamente, deseja apenas assistir a uma partida sem qualquer intenção de “armar zaragata” ou de participar em cenas de violência (que ocorrem com a frequência que se sabe...). Há anos atrás, quando um grupo de adeptos (ainda não se falava em “claques” organizadas...) transformava as bancadas num anfiteatro de violência, os responsáveis pela organização do campeonato aplicavam sanções que passavam, as mais das vezes, pela obrigatoriedade de a equipa da “casa” jogar um deter- minado número de encontros a bons quilómetros do seu estádio – sendo assim penalizados os adeptos prevaricadores, pois ficavam a ver navios durante umas jornadas, ou então tinham que dispender da sua carteira uma boa maquia para se deslocarem ao “novo” recinto da equipa sancionada. Agora, quando há distúrbios nos estádios (às vezes até bem graves, com “petardos” a caírem perigosamente a centímetros da cabeça de pacíficos espectadores...), os organizadores da competição “limitam-se” a aplicar ao clube uma singela “coima” (as mais delas de quantia irrisória...) – e os adeptos que vão aos estádios unicamente para “dar paulada” não sofrem nada e podem continuar a realizar as suas “proezas” na jornada seguinte... Para a final da Taça da Liga, disputada recentemente no Estádio do Algarve (opondo o FC Porto ao Benfica), foram destacados 1.200 agentes da autoridade (para além dos “seguranças desportivos” que o Conselho de Justiça da Federação considera serem simplesmente... “público”!). Mesmo assim, houve os desacatos que se conhecem, com dezenas de pessoas feridas e grandes “estragos materiais”. Anteontem, nova “resma” de agentes policiais foi destacada para a segurança do jogo entre o Benfica e o Sporting. Ora, parece-me ser absolutamente terceiro-mundista que andemos a “desperdiçar” o trabalho de tantos agentes da polícia com arruaças desta natureza – quando tais agentes são tão necessários para outras tarefas de segurança pública. E mesmo que sejam os clubes (ou os organizadores dos jogos) a pagar esse serviço policial, a verdade é que, durante esse tipo de eventos desportivos, as ruas ficam “desertas” de polícias, porque estes são canalizados aos magotes para “segurar” arruaceiros que só vão aos estádios para provocarem desacatos atrás de desacatos... O presidente do Benfica (ou qualquer outro que pense como ele) tem o direito de dizer que os arruaceiros podem ir aos estádios, por serem sócios do(s) respectivo(s) clube(s). Pois eu penso que não! Porque esses arruaceiros são uma das causas (porventura a principal...) de os estádios de futebol estarem por aí às moscas! O treinador do Vitória de Guimarães, Paulo Sérgio, vai ser obrigado a mexer no onze diante do FC Porto. As lesões e castigos que fustigaram a equipa nas últimas semanas, com destaque para as ondas de choque que abalaram o berço após o derby com o Braga, obrigam o comandante da nau vitoriana a constantes mexidas e, domingo à noite (20h15), no Dragão, os conquistadores vão apresentar um onze renovado (Valdomiro, Moreno e Desmarets devem ser promovidos à titularidade). As últimas semanas têm sido atípicas no castelo, devido, sobretudo, a ausências forçadas. Desmarets, Valdomiro, Andrezinho e João Alves foram expulsos ante o Sporting de Braga e, nesse jogo, Moreno viu o quinto amarelo da temporada e, por isso, não jogaram com o Olhanense, tal como Marquinho, este devido a lesão (o atacante voltou ontem a não subir ao relvado). Diante dos algarvios, Leandro Silva, Bruno Teles, Flávio Meireles, Jorge Gonçalves, Roberto e Douglas foram promovidos à titularidade mas, diante da turma portuense, Vitória treina hoje à porta fechada Os elementos que compõem o plantel vitoriano queimam, esta tarde, mais uma etapa de preparação do embate com o FC Porto. A sessão vai ter lugar, pelas 15h00, no Estádio D. Afonso Henriques, e vai decorrer longe de olhares indiscretos de adeptos e jornalistas. Cláudio pode ser chamado Serginho encostou às boxes Custódio Paulo Sérgio vai ser obrigado a mexer de novo (Roberto e Flávio Meireles vão cumprir castigo). Ao todo, Paulo Sérgio não vai poder contar com seis jogadores, a saber: Roberto, Andrezinho, João Alves, Flávio Meireles – castigados – , Targino e Marquinho (lesionados). Felício e Custódio recuperados Mas nem tudo são más notícias para Paulo Sérgio. Na cidade invicta, o técnico dos minhotos já vai poder contar com o trinco Custódio e Fábio Felício, que esta semana voltaram a treinar-se sem condicionalismos, estando, à partida, aptos para o embate de domingo à noite. O guarda-redes do Vitória de Guimarães, Serginho, habitual suplente de Nilson, sofreu uma lesão durante a sessão matinal de ontem, que teve lugar no complexo vitoriano. O habitual suplente de Nilson levou um toque no polegar da mão esquerda, foi assistido no relvado, mas foi obrigado a recolher mais cedo aos balneários. O avançado Marquinho voltou a não marcar presença na sessão, tendo limitado a fazer tratamento, dentro das instalações do complexo, a uma mialgia na coxa direita. Ingressos para o Dragão já à venda 500 bilhetes a 15 euros O Vitória de Guimarães colocou ontem à venda os bilhetes para o encontro com o FC Porto, que vai ter lugar no domingo, pelas 20h15, no Estádio do Dragão. O emblema da cidade portuense disponibilizou 500 bilhetes, a 15 euros cada, que devem esgotar ainda hoje. Os ingressos estarão à venda nos locais habituais da cidade-berço. Os responsáveis do emblema vitoriano estão a preparar, cuidadosamente, a deslocação ao anfiteatro portista, onde, na época passada, os adeptos do Vitória de Guimarães tiveram alguns problemas. Os simpatizantes da turma minhota foram sujeitos a minuciosa revista (os adeptos foram obrigados a entrar descalços no recinto dos dragões) e, por isso, o clube quer sensibilizar a PSP para que este cenário não se repita e os adeptos sejam tratados «com mais dignidade», destacou, ontem, o vice-presidente do Vitória de Guimarães, Alberto Oliveira, em declarações à Rádio Santiago. Gil Vicente recebe hoje líder da Liga de Honra Yago e Cesinha chamados O Gil Vicente recebe, esta noite, pelas 20h15, no Estádio Cidade de Barcelos, o Beira-Mar, líder da Liga de Honra, em jogo a contar para a 27.ª jornada da prova. Paulo Alves, técnico dos gilistas, que não perde há quatro jogos – Chaves, Oliveirense, Feirense e Estoril – chamou os avançados Yago, Cesinha e José Luís para a recepção aos aveirenses. O técnico dos minhotos deixou de fora João Martins e Duarte, por opção, e Sandro, que cumpre castigo. O central, habitual titular no eixo defensivo, viu o nono amarelo da temporada no encon- tro disputado no último fimde-semana, em Chaves, e vai cumprir castigo. Os convocados: Márcio Ramos, Hugo Marques, Bruno Madeira, Fredy, João Cardoso, Kiko, Daniel, André Cunha, Pedro Moreira, Dagil, Cesinha, Alexandre Camargo, José Luís, Rui Pedro, Rodrigo Galo, William Owusu, Yago e Paulo Arantes. Os galos, que em Chaves perderam a oportunidade de somar a terceira vitória consecutiva na Liga de Honra, estão a subir de forma e, por isso, espera-se um jogo animado, esta noite, entre barcelenses e aveirenses. Kanu e Rui Sampaio são baixas no Beira-Mar O defesa central Kanu, a cumprir castigo, e o médio Rui Sampaio, lesionado, são baixas no Beira-Mar para a deslocação ao terreno do Gil Vicente. O técnico Leonardo Jardim não poderá contar, ainda, com o guarda-redes Palatsi, igualmente lesionado. De fora, mas por opção, ficaram o defesa Jaime, o médio Filipe e os avançados Fangueiro e Diarra. A quatro jogos do final do campeonato o Beira-Mar, que lidera a Liga de Honra com 47 pontos, quer manter-se na li- derança, enquanto o Gil Vicente segue na oitava posição, com 33 pontos. Os convocados do Beira-Mar: Bruno Conceição e Renato; Pedro Moreira, Yohan Tavares, Igor Pita, Hugo, Fabeta e Pedro Araújo; Djamal, Artur, Leandro Pimenta, Yartey e Sidnei; Wang, Rui Varela, Mário Rondon, Fary, Cuco e Élio. Sócios do Gil pagam entre 3 a 5 euros Os sócios do Gil Vicente pagam entre 3 e 5 euros, enquanto os ingressos para o público em geral variam entre os 5 e 10 euros. Desporto Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 27 www.diariodominho.pt Técnico do Taipas diz que jogo é «muito importante» «Peço aos adeptos que compareçam no jogo com o Torcatense» Pedro Vieira da Silva O treinador do CC Taipas, Ricardo Silva, acredita que a sua equipa ainda pode chegar ao primeiro lugar da Divisão de Honra da AF Braga, ocupado pela AD Esposende, que tem mais um ponto na tabela (49). No fim-de-semana passado, os taipenses bateram, em casa, o Arões, que também gravita nas posições Opinião Manuel Cardoso [email protected] DM cimeiras da tabela. «As duas equipas tiveram de jogar com um calor tremendo, mas os meus jogadores, com um grande espírito de sacrifício, acabaram por fazer a diferença. Na primeira parte, marcámos num momento crucial e acabamos por ter alguma sorte, mas a sorte protege os audazes», destacou Ricardo Silva logo após o jogo, agradecendo, ainda, o apoio A força da razão E Este sábado, pelas 16h00, em S. Torcato Melhor ataque contra a melhor defesa O CC Taipas tem, nesta altura, o melhor ataque da prova, com 58 golos marcados em 25 jogos, seguido de perto pela AD Esposende (56). O AFC Martim fecha o pódio dos ataques mais produtivos, com 48 tentos. No capítulo defensivo, os taipenses ocupam a quarta posição, com 27 golos sofridos, sendo acompanhado por Juventude de Ronfe e GD Prado. Acima do CC Taipas estão GD Arões (24 tentos encaixados), AFC Martim (23) e GDU Torcatense, com 22 tentos. A equipa de S. Torcato tem, nesta altura, a defesa menos batida da prova e, este sábado, pelas 16h00, no Campo do Arnado, os comandados de Francisco Branco vão ser postos à prova pelo CC Taipas, que têm o melhor ataque do campeonato. Um belo duelo em perspectiva. O que falta jogar aos três primeiros Cinco jornadas que prometem muita animação A Divisão de Honra entra, este fim-de-semana, na recta final, estando previstos alguns duelos escaldantes. Eis o calendário dos três primeiros classificados até à última jornada: AD Esposende: Pica (f), Porto D’Ave (c), Arões (f), GDU Torcatense (c) e Martim (f) CC Taipas: Torcatense (f), Martim (c), Apúlia (f), Águias da Graça (c) e Cabeceirense (f) AFC Martim: Águias da Graça (c), Taipas (f), Ronfe (c), Santa Eulália (f) e Esposende (f). Ricardo Silva, treinador do Taipas dos adeptos, a quem pede um «esforço suplementar» no jogo extramuros, com o Torcatense, aprazado para este sábado à tarde. «Faço um apelo aos sócios do CC Taipas para que nos acompanhem em massa na nossa deslocação ao terreno do GDU Torcatense,», vincou Ricardo Silva, recusando, todavia, apelidar o embate em S. Torcato como decisivo. «É importante, muito importante, mas não digo que poderá ser a chave do campeonato», destacou. «Jogo com o Martim poderá ser a chave» Depois de jogar extramuros com o Torcatense, a equipa vimaranense recebe no Campo do Montinho o AFC Martim, conjunto que ocupa, actualmente, a terceira posição na tabela. E, na opinião de Ricardo Silva, o embate com a turma barcelense poderá ser «a chave do campeonato». «O próximo jogo, com o GDU Torcatense, é importante, porque, depois desse fim-de-semana, a AD Esposende entra num ciclo de quatro jogos difíceis como nós, que começaremos essa fase em casa, com o AFC Martim. No entanto, em caso de vitória nesse jogo, com o Martim, ficamos bem posicionados para conseguirmos uma posição nos dois primeiros lugares», destacou Ricardo Silva, acreditando que o segundo lugar, como aconteceu nos últimos quatro anos – FC Marinhas, GD Prado, FC Vilaverdense e FC Famalicão – dará acesso aos nacionais. Goleada frente ao Rio Ave FC Porto finalista da Taça de Portugal O FC Porto juntou-se ontem ao Desportivo de Chaves na final da Taça de Portugal em futebol, ao receber e vencer o Rio Ave por 4-0, em encontro da segunda mão das meias-finais da prova, dispu- tado no Porto. Depois de já ter vencido na primeira mão por 3-1, em Vila do Conde, o FC Porto tinha a sua tarefa facilitada e começou a goleada aos 21 minutos, com um tento de Bellus- chi, que fixou o resultado ao intervalo. Gurain, aos 79, Ruben Micael, aos 86, e Falcão, no segundo minuto dos descontos, deram expressão ao resultado. Na final, os “dragões” vão de- fender o seu título frente ao Desportivo de Chaves, que milita na Liga de Honra, formação que na terça-feira afastou a Naval 1.º de Maio. A final da Taça de Portugal disputa-se dia 16 de Maio. stou absolutamente chocado com alguns relatos que ouvi e li a respeito da violência utilizada pelas forças policiais sobre adeptos do Braga, em Leiria, no passado sábado. Não me refiro a conflitos entre a polícia e claques. Refiro-me a cargas policiais que envolveram bastonadas distribuídas indiscriminadamente a adeptos do SC Braga na sequência dos festejos da vitória bracarense. Não vi nem li quaisquer relatos de actos de violência ou desordem provocados pelos adeptos e que justificassem tão brutal uso da força. Mas o que eu vi em vídeos que circulam na internet e que ouvi de relatos de quem lá esteve foi uma carga de bastonadas que atingiu crianças de cinco anos, idosos, um adepto de muletas, senhoras e, enfim, tudo o que mexia nas proximidades dos bastões. Quando o Benfica jogou em Braga descrevi aqui os graves incidentes que ocorreram durante esse desafio: adeptos insultados, agredidos, vítimas do arremesso descarado de objectos como isqueiros e garrafas, e uma grande quantidade de adeptos que não conseguiram ver o jogo no seu lugar por causa desses desacatos. Foi o meu caso. O que eu vi nessa altura e que aqui relatei foi uma grande quantidade de agentes da autoridade, com os seus cães, a assistirem tranquilamente ao jogo e aos desacatos, enquanto adeptos do Braga eram cuspidos, insultados e agredidos. Vi a mais escandalosa inoperância das forças “da ordem”. O que se passou em Leiria terá sido o extremo oposto: o uso indiscriminado e completamente desajustado da força por parte de agentes da autoridade que são pagos com o dinheiro dos nossos impostos. Meus amigos, isto não é democracia nem Estado de direito. Isto faz-me lembrar outros tempos. Sim, eu ainda sou do tempo em que as forças policiais tinham plenos poderes para usar a força como muito bem entendessem. Pensei que esses hábitos estivessem de- finitivamente ultrapassados. Tenho sido um fiel e incansável defensor da democracia e dos valores do Vinte e Cinco de Abril porque acredito na justiça, na tolerância na defesa da ordem pelo uso da razão. Nunca, mas nunca, pelo uso do bastão! Todos nós conhecemos a forma fácil como em Portugal se rouba, se agride, se cometem crimes de toda a ordem com total impunidade. Conhecemos os exemplos que “vêm de cima” e que nos mostram como compensa ser criminoso. Mas, neste caso, eu só queria compreender uma coisa muito simples: que crime cometeram aquelas crianças, mulheres e idosos que levaram bastonadas a esmo em Leiria? Terá alguma a coisa a ver com o facto de serem adeptos do Braga? Quero acreditar que não. Mas não vejo em que outra coisa aqueles 8000 fantásticos adeptos pudessem ter posto em causa a segurança de alguém e a ordem pública. Se há violência e criminalidade na nossa sociedade é com estas demonstrações de força que resolvemos alguma coisa? Mas, felizmente, nem tudo foi triste. Ganhámos o jogo e mostramos ao país que temos uma cidade preparada para ter um clube campeão. No parque da Ponte, pela uma hora da madrugada de domingo, aquando da chegada dos autocarros, Braga parecia ter recebido mais cedo o S. João, tão festivo era o ambiente. Devo dizer que me emocionei. Era a alegria de uma cidade, era o fervilhar do orgulho que temos no nosso emblema, era já o sentimento de sermos campeões, qualquer que venha a ser a nossa classificação. Este clube, este plantel, este treinador, este presidente, esta SAD têm sido a honra desta cidade com dois mil anos de História. Aconteça o que acontecer, com bastonadas ou sem elas, com faixas de campeão ou sem elas, já ganhámos o nosso campeonato. O da honra, da dignidade, do brio. Parabéns, Enorme Braga! 28 www.diariodominho.pt Desporto Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Martim sonha com a subida e está a quatro pontos do vice-líder Taipas «Não nos falta motivação para chegar ao 2.º lugar» José Costa Lima É um Martim 2009/10 que vinha habituando o adepto de futebol. A saída de Zequinha para o Vilaverdense poderia ter quebrado a essência de uma equipa bastante regular ou a força de um plantel que se conhece há vários anos, mas tudo não passou de uma agitação passageira. A essa natural preocupação pelo adeus do treinador, a Direcção dos barcelenses respondeu ao eleger um homem que manteve o clube no caminho do sucesso, tanto que a subida de divisão começa a ser ecoada no balneário do Martim. Depois de «algumas dificuldades iniciais», Paulo Faria soube montar uma «equipa motivada, um «novo sistema» e, mais do que isso, convencê-la que toda e qualquer finalidade seria «vencer todos os adversários» que iria encontrar. Tal como nas temporadas anteriores, o Martim não deixou de ser... Martim, e Paulo Faria confinou ao emblema de Barcelos um êxito inegável – comprovado pelos resultados –, ocupando o último lugar do pódio no campeonato da Divisão de Honra AF Braga. Pub DR «Quando cheguei ao clube vi que o Martim estava com dificuldades, com lesões e com um sistema de jogo que não era o meu. Quisemos mudar, mas as lesões também nos limitaram. A mudança foi difícil, mas conseguimos criar um grupo muito unido onde não falta motivação», explica o técnico, abordando a sua entrada à 8.ª jornada até ao momento, e destacando o embate com o Taipas como fulcral para a subida de rendimento. «Penso que ganhámos uma equipa em Dezembro, em que tivemos três semanas para trabalhar e não pensámos em mais nada. Regressámos bem à competição, ganhámos ao Taipas e a equipa acreditou nela própria. Esse jogo com o Taipas foi fundamental», lembrou. Subida é motivação e não preocupação No 3.º lugar da classificação (43 pontos), o Martim está a quatro pontos do vice-líder Taipas e a cinco do comandante Esposende. Referindo que «a subida não é uma obsessão», o treinador dos barcelenses garante que a luta do Martim não vai ser a de preservar o posto que ocupa actualmente, mas antes de che- Vizinho Águias da Graça no Zé da Nora Paulo Faria, treinador do Martim gar mais acima, quiçá à subida até aos campeonatos nacionais. «Esta equipa tem valor, tem boas individualidades, mas vale, sobretudo, pelo seu colectivo. O nosso objectivo, neste momento, é chegar ao 2.º lugar. Se estamos no 3.º não vamos pensar no 4.º Estamos a trabalhar bem, sabemos o que valemos, mas não estamos preocupados com a subida. No entanto, vamos tentar chegar aos lugares de cima porque não falta motivação para isso. Claro que a subida era um sonho, mas os nossos adversários também são fortes, muitos deles têm outros orçamentos», disse Paulo Faria, que vê com optimismo os duelos nas próximas jornadas com dois adversários que seguem à frente do Martim. «Ainda bem que vamos jogar com o Taipas e com o Esposende. Queremos continuar a trabalhar bem e tentar vencer o que falta até final do campeonato. Pensar jogo após jogo e depois logo veremos», sublinhou. Quem viu este Águias da Graça e o compara ao do início de temporada, tenderá a abrir a boca de espanto. Do topo da classificação, os bracarenses caíram a pique e no domingo vão ao terreno do vizinho Martim para somar pontos, com o intuito de conquistar a manutenção e sair da zona ofegante. Paulo Faria acredita que os seus jogadores podem jogar com a intranquilidade do adversário e frisa que «queremos continuar o nosso trabalho». «Vamos jogar com um opositor que precisa de pontos, está a pensar na manutenção e acho que podemos tirar dividendos disso. Com a moral que temos, com o apoio espectacular dos nossos sócios que têm sido incansáveis, penso que temos tudo para ganhar e continuar o nosso trajecto», assevera. Gostava de continuar a treinar na próxima época Paulo Faria dá prioridade ao Martim A somente cinco jogos de a temporada chegar ao seu término, é hora de questionar o futuro dos treinadores. Paulo Faria, pela parte que lhe toca, admite que gostava de continuar em Martim, embora faça uma ressalva para frisar que gostava mesmo era de estar a treinar em 2010/11. «Eu adoro estar no banco de suplentes, adoro treinar! Queria estar a trabalhar na próxima temporada, fosse no Martim ou noutro clube. Todavia, claro que dou prioridade ao Martim, porque foi um clube que me acolheu bem, tem uma Direcção séria e trabalhadora. Agora, não sei se as pessoas também gostam do meu trabalho. Tenho de esperar, mas é evidente que nesta altura o Martim tem prioridade», testemunhou. Esta época Paulo Faria voltou a liderar uma equipa de futebol sénior, regressando à Divisão de Honra. Diz que é «um campeonato equilibrado e onde as equipas estão sempre a perder pontos». «O Taipas e o Esposende destacaram-se na primeira volta, mas na segunda voltou tudo a ser como tem sido, onde todas as equipas ganham e perdem pontos. Tem sido um campeonato pautado por muito equilíbrio; não há ninguém que se destaque de forma especial», analisou, lamentando alguns pontos desperdiçados pelo Martim durante a temporada no Campo Zé da Nora. «Foi pena termos empatado com o Louro, em que não fizemos uma boa exibição em nossa casa. Depois, o Torcatense, novamente no nosso campo. Mas aqui tivemos um golo mal anulado pelo árbitro que intranquilizou a equipa. Mesmo assim, demos uma boa resposta e empatámos», concluiu. Cinco jogos até final Três duelos em casa Não falta muito para o campeonato acabar e a fé do Martim em fazer história, alcançado os campeonatos nacionais, continua no ar. Paulo Faria rejeita a pressão da subida e vê o lado positivo desse cavalo de batalha como uma «boa motivação». Até final da Divisão de Honra, o Martim vai encontrar adversários difíceis e que estão em lugares de destaque na classificação, à excepção do Águias da Graça, próximo adversário, que tenta fugir à despromoção: 26.ª jornada: Martim-Águias da Graça 27.º jornada: Taipas-Martim 28.ª jornada: Martim-Ronfe 29.ª jornada: Santa Eulália-Martim 30.ª jornada: Martim-Esposende Última derrota foi em Prado Sem perder há dois meses À procura da terceira vitória consecutiva diante do Águias da Graça, algo que já foi conseguido em 2009/10, o bom momento de forma do Martim ganha mais relevância pelo facto da equipa de Barcelos não perder para o campeonato desde 14 de Fevereiro último. Nesse encontro com o Prado, que terminou com 2-1 a favor dos vilaverdenses, a equipa do Martim não esteve à altura dos acontecimentos, como deixou bem claro o seu treinador no final da partida. Os jogadores parecem ter ouvido o líder e de então para cá conseguiram quatro vitórias e três empates. Desporto Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 www.diariodominho.pt Entre amanhã e domingo Nacional de voleibol feminino: infantis Fafe recebe Mundial de Enduro Escola de Lamaçães entra a vencer na 2ª fase DR A Escola de Lamaçães entrou a vencer na 2.ª fase do campeonato nacional de voleibol feminino em infantis, ao bater o Ala de Gondomar por 3-1, com os parciais de 17:25, 25:23, 17:25, 21:25. No regresso à competição após uma pausa de três semanas, Lamaçães realizou um jogo caracterizado por “altos e baixos” e fraco ao nível do 1.º toque (sobretudo na defesa). No 1.º set conseguiu uma vantagem de 10:18, mas foram necessárias mais 5 rotações para fechar o set pelo parcial de 17:25. No 2.º set, depois de estar a perder por 16:11, recupera para 21:23, mas perde nas vantagens 25:23. No 3.º set, vantagem de 13:22, e novo “ponto a ponto” até aos 17:25. O 4.º set foi muito disputa- Equipa de infantis da Escola de Lamaçãses do até aos 13 pontos, altura em que as bracarenses conquistam cinco pontos consecutivos 13:18. O Gondomar aproximou-se (21:22), fruto de uma vontade e querer superior às adversárias, mas Lamaçães recuperou o serviço e dois “ases” da n.º 10, Mariana Lopes, deram a vitória à jovem formação bracarense. Lamaçães esteve representada por: Ana Luís Martins, Sofia Praça, Sofia Rito, Beatriz Silva, Vânia Costa, Laura Arroyo, Margarida Barbosa, Ca- tarina Jantarada, Mariana Lopes, Cátia Vieira, Eliana Pereira, Catarina Mendes. Na próxima jornada, a realizar sábado, pelas 15H00, Lamaçães recebe a sua congénere do Colégio do Sagrado Coração de Maria (Lisboa). Pub Fundado em 1978 Clube de Ténis de Braga comemora aniversário O Clube de Ténis de Braga, uma das referências desportivas da região, prepara-se para comemorar o 32.º aniversário. Fundado em 14 de Abril de 1978, o clube actualmente presidido por António Pereira põe em marcha uma série de iniciativas que pretendem marcar mais um ano de actividade. Assim, já este fim-de-semana, realiza-se um torneio inter-sócios, nas modalidades de singulares e pares sorteados, com as inscrições a poderem ser feitas até ao final do dia de hoje. No dia 25 de Abril realiza-se um almoço que, para além de proporcionar naturais momentos de convívio entre os associados e convidados, acolherá a entrega de prémios do torneio inter-sócios, bem como a distinção a atletas do clube que se tenham notabilizado ao longo da época. Escolas promoveram Torneio da Páscoa O CT Braga levou a efeito um torneio destinado a todos os alunos da Escola, que tiveram oportunidade de, durante quatro dias, jogar um torneio em que foram constituídos diferentes quadros, por níveis e por idades. A competição/convívio decorreu num verdadeiro espírito desportivo, que durante quatro dias deu ainda mais vida ao clube, desde as nove horas da manhã às nove da noite. No quadro Fernando Verdasco, João Alves venceu Bernardo Pires (7-5), enquanto Ana Pereira vencia Isabel Afonso (7/6 e 8/6) no quadro Michelle Brito. No quadro Del Potro, triunfou João Patrão, que venceu Duarte Viana (6-4), enquanto o quadro Rafael Nadal foi ganho por Daniel Costa, que venceu na final Marc Ortega (7-5). No quadro de minis o triunfo foi para João Vaz, que na final venceu Marta Carvalho (108 e 10-9). Na “consolação” de Minis, venceu João Barbosa, que na final teve pela frente Luís Lima (10-9 e 10-5). Michelle Ortega vence no Algarve A jogadora do Clube de Ténis de Braga, Michelle Ortega, venceu o Torneio Juvenil de Páscoa, sub-12, que decorreu nas instalações municipais do Clube de Ténis de Lagos. A bracarense começou por vencer Patty Witte, do CCDT, por 4/2 e 5/3, seguindo-se novo triunfo frente a Inês Salvador (CT Lagos), por 5/3, ¼ e 4/1. No terceiro jogo venceu Matilde Lagoa (OC<C) por 4/4, desistência, terminando com um triunfo sobre Sara Gouveia, do CT Loulé (4/0 e 4/2). 29 O Motor Clube de Guimarães organiza, entre amanhã e domingo, a segunda jornada do Mundial de Enduro, que terá em Fafe o centro da prova. As serras de Fafe vão ser o palco principal da grande caravana da competição motorizada e vão colocar à prova os pilotos numa jornada que, perante as condicionantes do terreno, promete muita emoção, aliando as dificuldades do terreno às maravilhosas paisagens. As especiais estão delineadas, sendo que amanhã, pelas 18h00, os pilotos irão disputar a SuperEspecial, realizada nos arredores do Multiusos de Fafe. Uma prova que será gratuita para os espectadores, que terão boas condições de visionamento da prova, além de estacionamento das suas viaturas. A organização revela que «serão criados vários obstáculos artificiais cheios de espectacularidade, que prometem um bom desempenho por parte dos pilotos, visto esta especial não contar para a classificação geral, mas somente para o espectáculo». Todas as especiais daquela prova serão disputadas durante sábado e domingo, sendo o horário das provas o mesmo durante os dois dias. A Cross Test será percorrida pelas 09h00, 12h00, 13h40 e 16h00, junto ao Multiusos de Fafe, numa extensão com cerca de 4 quilómetros. A Enduro Test será disputada pelas 9h40, 12h00 e 14h20, numa zona do Parque de Merendas do Passadouro, situado na EM 612 Fafe – Lagoa, tendo 4,5 km de extensão e uma boa visibilidade de quase todo o percurso. Finalmente, a Extreme Test será realizada pelas 11h00, 13h20 e 15h40 e o seu trajecto fica situado no lado contrário da Enduro Test, estando as provas separadas pela estrada municipal, simplificando as deslocações dos espectadores. Há já mais de uma centena os pilotos inscritos, destacandose a participação dos portugueses Gonçalo Reis em KTM, Sandro Marques em Yamaha, Paulo Felícia também em Yamaha, Diogo Ventura em Suzuki, Gonçalo Bandeira em Husqvarna, Luís Oliveira em Yamaha e Helder Rodrigues em Yamaha. 30 www.diariodominho.pt Ver&Ouvir GRANDE ENTREVISTA C.S.I. Nova Iorque O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, é o convidado de Judite Sousa na “Grande entrevista“ desta semana. A SIC exibe a terceira temporada desta série, constituída por uma equipa de detectives que investiga casos de homicídio na Big Apple, liderada por Mack Taylor, o cérebro da equipa forense. série entrevista desporto Futebol Liga Vitalis Gil Vicente x Beira-Mar Sport TV2, 20h15 TELEVISÃO POR CABO 07h00 Bom dia Portugal; 09h00 Notícias; 10h00 Notícias; 11h00 Notícias; 11h15 Antena aberta; 12h00 Notícias; 12h55 Mundo automóvel; 13h00 Directo ao assunto; 14h00 Notícias; 15h00 Notícias; 15h30 Notícias do Atlântico; 16h00 Notícias; 16h30 Janela indiscreta; 17h00 Notícias (síntese); 17h10 Antena aberta; 18h00 Notícias; 19h00 Notícias; 19h55 Mundo automóvel; 20h00 Jornal do país; 20h30 Gostos e sabores; 21h00 À noite, as notícias; 23h00 Pontapé de saída; 00h00 Notícias; 01h00 Directo ao assunto; 02h00 Notícias; 02h05 Grande entrevista; 02h50 Cuidado com a língua!; 03h00 Notícias 06h30 Jornal síntese; 07h00 Edição da manhã; 10h00 Edição do meio-dia; 10h30 Cartaz; 11h00 Noticiário; 11h10 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Noticiário; 13h10 Negócios da semana; 14h00 Jornal das 2; 15h00 Debate P.E.C. na Assembleia da República; 18h00 Jornal de economia; 18h30 Notícias; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Noticiário; 20h05 Daily show; 20h40 Cartaz; 21h00 Jornal das 9; 22h00 Edição da noite; 23h10 Quadratura do círculo; 00h00 Jornal da meia-noite; 01h00 Primeira página; 01h30 Daily show; 02h00 Noticiário; 02h30 Toda a verdade; 03h00 Noticiário 07h00 Diário da manhã; 09h15 Discurso directo; 10h00 Notícias; 11h00 Notícias; 11h05 Consultório; 12h00 TVI Jornal; 13h00 Notícias; 13h07 Roda livre; 14h00 TVI Jornal; 15h00 Notícias; 15h05 Discurso directo; 16h00 TVI Jornal; 16h38 Bolsas; 17h00 Diário da tarde; 19h00 Edição das sete; 20h00 Notícias; 20h03 Repórter TVI; 20h33 Livraria ideal; 21h00 Jornal do dia; 22h00 Edição das dez; 23h00 Notícias; 23h07 Contas à vida; 00h00 Última edição; 01h00 Notícias; 01h03 Repórter TVI; 01h33 Livraria ideal; 02h00 Notícias; 02h05 Contas à vida 09h00 Informação: Títulos (directo); 09h10 FIBA World Basketball (magazine); 09h30 Tenis: ATP World Tour 1000: Torneio de Monte-Carlo (directo); 11h00 Informação: Mundial 2010: Sonho africano; 11h10 Tenis: ATP World Tour 1000: Torneio de Monte-Carlo (directo); 14h00 Informação: Notícias (directo); 14h30 Futebol: Taça de Potugal: FC Porto x Rio Ave; 16h30 FIFA Futbol Mundial (magazine); 16h50 Informação: Notícias (directo); 17h00 Football’s greatest: Garrincha; 17h30 Futebol: Mundial 2010: Filme oficial Mundial 1974; 19h00 Futebol: Liga Espanhola: Almería x Real Madrid (directo); 21h00 Futebol: Liga Espanhola: Valência x At. Bilbao (directo); 23h00 Informação: Últimas notícias (directo); 23h30 Informação: Mundial 2010: Sonho africano; 23h40 Futebol: Jogo a definir; 01h30 Futebol: Premier League (magazine); 02h00 Automobilismo: Campeonato Nacional: Rali Serras de Fafe (resumo); 02h30 Campeonato do Mundo de Fórmula 1: Antevisão G.P. da China; 03h00 Campeonato do Mundo de Fórmula 1: G.P. da China: 1.ª Sessão de Treinos Livres (directo) 13h00 Hipismo: Masters League: Dortmund; 14h00 Ténis: ATP World Tour 1000: Torneio de Monte-Carlo (directo); 15h30 Ténis: ATP World Tour Uncovered (magazine); 16h00 Golfe: European Tour (magazine); 16h30 Golfe: PGA Tour: Masters Augusta; 17h30 Motociclismo: Campeonato do Mundo: Moto GP Qatar (resumo); 18h30 Basquetebol: NBA: Houston Rockets x New Orleans Hornets; 20h15 Futebol: Liga Vitalis: Gil Vicente x Beira-Mar (directo); 22h20 Informação: Futebol de salto alto; 22h50 Rugby: Super 14: Crusaders x Waratahs; 00h40 Informação: Grelha de partida 08h15 Louco por Lila; 10h00 Era uma vez no México; 11h45 O leão e o vento; 13h45 O boxeur; 15h45 Selena; 18h00 A minha mulher é doida; 19h30 Star Trek: Gerações; 21h30 Dias de tempestade; 23h15 O mensageiro; 02h15 Regressa para mim; 04h10 Em queda livre 07h50 Sem rasto; 08h35 Investigação especial; 09h30 Hospital central; 10h50 C.S.I. Nova Iorque; 11h40 E.R. Serviço de urgêndia; 12h30 Investigação especial; 13h25 Sem rasto; 14h15 Alerta cobra; 15h10 Trauma; 16h00 E.R. Serviço de urgência; 16h50 Alerta cobra; 17h42 Investigação especial; 18h36 Sem rasto (2 episódios); 20h26 FlashForward; 21h20 C.S.I. Nova Iorque; 22h15 Sem rasto; 23h03 FlashForward; 23h50 Hospital central; 01h13 Alerta cobra; 02h01 C.S.I. Nova Iorque; 02h45 Alerta cobra; 03h33 Hospital central Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 RTP1, 21h00 SIC, 00h55 TELEVISÃO NACIONAL 06h30 Bom dia Portugal 07h11 Zig zag 07h00 Edição da manhã 07h00 Diário da manhã 10h00 Praça da alegria 14h00 Sociedade civil 10h00 Companhia 10h00 Você na TV! 13h00 Jornal da tarde 15h30 Diário câmara clara 14h24 Poder paralelo 15h38 Entre pratos 13h00 Primeiro jornal 14h10 As tardes da Júlia 15h10 Vila Faia 16h06 National Geographic 14h20 A armadilha 16h55 Quem quer ganha 15h59 Portugal no coração 16h58 Zig zag 15h25 Vida nova 18h15 Morangos 18h00 Portugal em directo 18h30 A fé dos homens 17h45 Caras e bocas 18h56 O preço certo 19h01 Iniciativa 19h15 Nós por cá 20h00 Jornal nacional 19h56 Direito de antena 19h48 Zig zag 20h00 Jornal da noite 21h37 Mar de paixão 20h00 Telejornal 20h43 O meu nome é Earl 21h55 Perfeito coração 22h23 Meu amor 21h00 Grande entrevista 21h07 National das manhãs 13h00 Jornal da uma com açúcar 23h15 Viver a vida 23h24 Sentimentos Geographic: 00h15 Notícias em 2.ª mão 00h41 Dr. House 21h32 Super miúdos Em busca 00h55 C.S.I. Nova Iorque 01h36 Cartaz das artes 22h29 Contra informação de uma lenda 01h50 Cartaz cultural 02h13 Sempre a somar 22h58 Corredor do poder – O leopardo negro 02h35 Quando 03h44 Até que a morte com Francisco Louçã o telefone toca 23h56 Quarto crescente 22h00 Jornal 2 00h57 Cane 22h45 Elvis: Os primeiros 01h46 A minha vida por um fio 02h40 Televendas 04h10 Televendas nos separe 04h04 Bionic woman 05h30 TV shop anos 00h00 Diário câmara clara 00h21 Noites da 2: 7 Palmos de testa A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efectuadas pelos canais. CINEMAS CINEMAX - BRAGASHOPPING Sala 1 – Fora de controlo (M/12) Sessões: 14h50 – 17h05 – 21h50 – 00h05 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) Sala 2 – Uma noite atribulada (M/12) Sessões: 15h00 – 17h00 – 22h00 – 00h00 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) Sala 3 – Estado de guerra (M/16) Sessões: 14h40 – 17h15 – 21h40 – 00h15 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) CINEMAX - BARCELOS Sala 6 – Duelo de titãs – 3D (M/12) Sessões: 14h55 – 17h05 – 19h20 – 22h00 – 00h10 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) Sala 7 – A melodia do adeus (M/12) Sessões: 14h50 – 17h00 – 19h10 – 21h50 – 00h00 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) Sala 1 – Duelo de titãs – 3D (M/12) Sessões: 15h30 – 21h45 (sábado, domingo e feriado) – 15h00 – 17h30 – 21h45 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) – 23h55 (especial) Sala 2 – O livro de Eli (M/16) Sessões: 15h30 – 21h45 (sábado, domingo e feriado) – Filme de culto Sala 4 – Como treinares o teu dragão – VP (M/6) Sessões: 15h00 – 17h00 Sala 5 – Pradolongo (M/12) Sessões: 19h15 Juntos ao luar (M/12) Sessões: 16h00 – 21h45 Sala 4 – Visto do céu (M/12) Sessões: 19h00 – 21h45 – 00h20 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) – Filmes infantis Sala 5 – Estão todos bem (M/12) Sessões: 15h00 (excepto sábado) – 17h10 Sala 5 – Lembra-te de mim (M/12) Sessões: 21h55 – 00h05 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) Um sonho possível (M/12) Sessões: 14h10 – 17h00 – 21h20 – 00h10 Duelo de titãs – Digital 3D (M/12) Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h40 – 00h30 Sala 6 – Duelo de titãs – 3D (M/12) Sessões: 14h55 (sábado) – 11h00 (domingo) Sala 2 – A princesa e o sapo – VP (M/6) Sessões: 15h00 (sábado) – 17h30 (domingo) LUSOMUNDO - BRAGA PARQUE Fora de controlo (M/12) Sessões: 13h15 – 18h45 – 00h25 Sala 5 – A princesa e o sapo – VP (M/6) Sessões: 15h00 (sábado) – 11h00 (domingo) – 15h00 (excepto sádabo) – 17h30 (excepto domingos e feriados) – 21h45 (sexta-feira, sábado e véspera de feriado) – 00h00 (especial) Uma noite atribulada – Digital (M/12) Sessões: 14h20 – 16h45 – 19h10 – 21h35 – 23h50 Como treinares o teu dragão – Dob – Digital 3D (M/6) Sessões: 11h00 (domingo) – 13h40 – 16h05 – 18h40 Alice no país das maravilhas – Dob – Digital 3D (M/12) Sessões: 21h15 – 00h05 Um cidadão exemplar – Digital (M/16) Sessões: 13h50 – 16h40 – 19h20 – 22h00 – 00h40 A melodia do adeus – Digital (M/12) Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 – 21h30 – 00h20 De Paris com amor (M/12) Sessões: 15h00 – 17h20 – 19h40 – 22h10 – 00h35 Dr. Parnassus – O homem que queria enganar o diabo Sessões: 13h20 – 15h50 – 18h30 – 21h10 – 00h00 RÁDIOS 00h00 Meia-noite, José La Féria; 02h00 Tinta Permanente, Inês Carneiro; 07h00 Telefonia, Jorge Peixoto e Cristina A. Almeida; 10h00 Praça Central, Carlos Coutinho; 13h00 Todos à Uma, Aurélio Carlos Moreira; 15h00 Discos Pedidos; 16h00 Aqui D’El Rádio, Teresa Silva; 18h00 Noticiário + Bola Branca; 18h30 Terço; 19h00 Não é Tarde, Vasco Dinis; 21h00 Aqui há Luar, Daniel Mogas Rádio Sim em Braga 101.1FM e 576AM 00h00 BA Soundsystem; 01h00 Nacção XXI, Fernando Miguel; 02h00 Noites Longas; 07h00 RUM Service, José Reis; 10h00 Som Nascente, Abel Duarte; 13h00 Equador, Elisabete Apresentação; 15h00 Som Poente, Abel Duarte; 17h00 RUM Upload, Sérgio Xavier e Paulo Sousa; 19h00 Português Suave, Rui Torrinha; 20h00 Pecado Original, Elisabete Apresentação; 21h00 Livros com RUM, Marie Silva e António Ferreira; 22h00 Só Jazz, José Carlos Santos Rádio Universitária do Minho 97.5FM Pausa Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 palavras cruzadas 1 2 3 4 5 6 www.diariodominho.pt 31 farmácias 7 8 9 10 1 2 3 4 Horizontais: 1 – Dar ou adquirir cor de cinza; Cabo de um utensílio. 2 – De tom amarelado; Nome masculino. 3 – Dirigir-se; Cada uma das pontas metálicas da fivela que prendem a correia, etc. 4 – Muito negro. 5 – Bando indisciplinado; Insecto conhecido também por grilo-toupeira. 6 – É o maior continente; Editores (abrev.); Ouro (s.q.). 7 – Ladrão que espera em certo sítio a ocasião favorável para roubar. 8 – Bom negócio. 9 – Distância que se percorre na deslocação de um lugar para outro; Tem leito mas não é cama. 10 – Afastar ou desviar daquilo que é considerado bom, correcto ou razoável. Verticais: 1 – Concordar; Itinerário Principal (sigla). 2 – Profissional sem preparação adequada; Nome de letra. 3 – Itália (abrev.); Soltar a voz (andorinha). 4 – Estupidez. 5 – Raposa velha e matreira; Dois em num. romana. 6 – Brisa; Nome feminino. 7 – Resposta grosseira e descarada (pop.). 8 – Parte do ovo; Serra situada a norte do Ribatejo. 9 – Estúpido; Fazer troça. 10 – És-sueste (abrev.); Parte lateral de um edifício. 5 6 7 Encontram-se hoje de serviço as farmácias: Braga — Lamaçães, Avenida Dr. António Palha, n.º 37; — Santa Casa da Misericórdia, Largo Carlos Amarante; Amares — Marques Rego; — Pinheiro Manso; — Sá Couto; Barcelos — Oliveira; Cabeceiras de Basto — Azevedo Carvalho (Refojos); Caldas das Taipas — Silvério; Caldas de Vizela — São Miguel; Celorico de Basto — Alves Dias; Esposende — Monteiro; Fafe — Albarelos; Guimarães — Henrique Gomes; Póvoa de Lanhoso — Milénio; Vieira do Minho — Martins; Vila Nova de Famalicão — Almeida e Sousa e Cameira; Vila Verde — Fátima Marques; Viana do Castelo — Almeida; Arcos de Valdevez — Fátima; 8 Caminha — Torres; Monção — Vale de Mouro; Paredes 9 de Coura — Calçada; Ponte da Barca — Popular; Ponte de Lima — São Gonçalo; Valença — Jardim; Vila Praia 10 de Âncora — Brito. Com o apoio da Diciopédia 2010 da Porto Editora Soluções do número anterior: Horizontais: 1 – Guita; Acta. 2 – Ultimato. 3 – ET; Ramalho. 4 – Tiracolo. 5 – Omo; Hilo. 6 – Atoucado. 7 – Adulçorar. 8 – Sonhar; Loa. 9 – Dorna. 10 – Abas; Óbvio. Verticais: 1 – Gueto; Asna. 2 – Ultimado. 3 – IT; Rotunda. 4 – Tira-olhos. 5 – Amachucar. 6 – Amo; Corno. 7 – Atalhar; Ab. 8 – Coloidal. 9 – Loro. 10 – Apojo; Avó. sudoku humor 7 5 2 3 3 9 1 2 6 4 1 2 9 2 6 5 7 1 5 4 8 2 1 4 3 7 8 8 7 5 3 3 6 8 5 7 Emergência .................................................................................112 – O senhor foi o único que se salvou do naufrágio?! – Exactamente! – E como decorreu a sua salvação? – Cheguei tarde ao porto e, como o barco já tinha partido, fiquei na cidade... Problema 1065 - Dificuldade: fácil telefones úteis AMARES GNR................................................................................... 253 900 070 Centro de Saúde ...............................................................253 909 230 Bombeiros Voluntários .....................................................253 993 162 BARCELOS PSP ......................................................................................253 802 570 Hospital ..............................................................................253 809 200 Bombeiros Voluntários .....................................................253 802 050 * solução do problema 1064 7 8 5 9 6 2 4 3 1 1 4 2 5 8 3 9 7 6 3 6 9 4 1 7 8 5 2 4 5 6 3 9 8 2 1 7 2 7 8 6 4 1 3 9 5 9 3 1 2 7 5 6 4 8 5 9 7 8 2 4 1 6 3 6 2 3 1 5 9 7 8 4 8 1 4 7 3 6 5 2 9 REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e cativante. O objectivo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3. Bom jogo! veja se sabe No futsal em qual das situações é que a bola está fora de jogo? • Tocar na mão de um jogador • Tocar abaixo dos joelhos • Tocar no tecto BRAGA Hospital de São Marcos ...................................................253 GNR.................................................................................... 253 PSP ......................................................................................253 Cruz Vermelha ..................................................................253 Bombeiros Sapadores .......................................................253 Bombeiros Voluntários .....................................................253 Loja do Cidadão (Informações) .......................................707 209 203 200 208 264 200 241 000 030 420 872 077 430 107 ESPOSENDE GNR.................................................................................... 253 961 233 Hospital ..............................................................................253 965 115 Bombeiros Voluntários .....................................................253 969 110 R: Quando tocar no tecto. Problema 1065 - Dificuldade: difícil 9 6 1 8 3 2 2 1 8 7 6 8 5 4 2 8 7 6 4 1 5 7 1 3 FAFE GNR.................................................................................... 253 490 890 Hospital. .............................................................................253 700 300 Bombeiros Voluntários .....................................................253 598 111 quem fala assim 5 2 «A água corre tranquila quando o rio é fundo». * solução do problema 1064 9 1 2 4 3 8 5 7 6 5 3 7 9 1 6 2 8 4 4 6 8 7 5 2 9 3 1 2 9 6 1 4 7 8 5 3 8 7 3 2 6 5 4 1 9 1 4 5 8 9 3 6 2 7 6 8 4 3 2 1 7 9 5 3 2 9 5 7 4 1 6 8 7 5 1 6 8 9 3 4 2 confissões Carmo — Das 8h30 às 9h00 e das 9h30 às 11h00 (de terça-feira a sábado). Congregados — Todos os dias, excepto aos domingos e dias santos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. Mensageiro — Das 10h00 às 12h00, excepto quartas-feiras, domingos e feriados. Pópulo — Todos os dias, excepto terças-feiras e domingos, das 08h30 às 10h00. William Shakespeare calendário Quinta-feira da semana II do Tempo Pascal Paramento branco. Ofício da féria. Missa da féria, com prefácio pascal. Leituras: Act 5, 27-33; Salmo 33 (34), 2. 9. 17-18. 19-20; Jo 3, 31-36. [Aclamação antes do Evangelho:] Disse o Senhor a Tomé: «Porque Me viste, acreditaste; felizes os que acreditam sem terem visto». FAMALICÃO PSP ......................................................................................252 373 375 Hospital ..............................................................................252 300 800 Bombeiros Voluntários .....................................................252 301 110 GUIMARÃES PSP ......................................................................................253 513 334 Hospital ..............................................................................253 540 330 Bombeiros Voluntários .....................................................253 515 444 TERRAS DE BOURO Centro de Saúde ...............................................................253 350 030 GNR.................................................................................... 253 391 137 Bombeiros Voluntários .....................................................253 350 110 VIANA DO CASTELO PSP ......................................................................................258 809 880 Hospital ..............................................................................258 802 100 Bombeiros Voluntários .....................................................258 730 643 VILA VERDE GNR ................................................................................... 253 311 142 Hospital ............................................................................. 253 310 120 Bombeiros Voluntários .....................................................253 310 390 32 www.diariodominho.pt Publicidade Estatuto Editorial do Diário do Minho 1. O Diário do Minho é um jornal de informação geral, de expansão regional e de inspiração cristã. É propriedade da Empresa do Diário do Minho, Lda. 2. O Diário do Minho está ao serviço de todo o homem e do homem todo e da construção de uma sociedade cada vez mais justa e mais fraterna, onde cada um seja respeitado na sua dignidade e nos seus direitos. 3. O Diário do Minho coloca o bem comum acima dos interesses particulares e não privilegia ninguém, procurando, no entanto, ser a voz dos sem voz. 4. O Diário do Minho rejeita quaisquer totalitarismos, quer de direita quer de esquerda. Rejeita todas as formas de violência e preconiza o diálogo como forma normal de resolver os diferendos. 5. Como instrumento ao serviço da pessoa humana, o Diário do Minho considera condenável tudo quanto se opõe à vida humana, como seja toda a espécie de homicídio, genocídio, pena de morte, aborto, eutanásia e suicídio voluntário; tudo o que viola a integridade da pessoa humana, como as mutilações, os tormentos corporais e mentais e as tentativas para violentar as próprias consciências; tudo quanto ofende a dignidade da pessoa, como as condições de vida infra-humanas, as prisões arbitrárias, as deportações, a escravidão, a prostituição, o tráfico de mulheres e jovens, as condições degradantes de trabalho, em que os operários são tratados como meros instrumentos de lucro e não como pessoas livres e responsáveis. 6. Como publicação periódica de informação geral e de inspiração cristã, o Diário do Minho está ao serviço de uma informação o mais possível verdadeira e objectiva, diversificada e completa. Está aberto ao pluralismo e à diversidade de opiniões, tendo por limites os decorrentes da Doutrina da Igreja. 7. O Diário do Minho é um jornal onde se procura distinguir a informação da opinião e se actua de acordo com o princípio segundo o qual os factos são sagrados e os comentários são livres. Vincula-se ao respeito pelos princípios deontológicos e pela ética profissional dos jornalistas, assim como pela boa fé dos leitores. 8. O Diário do Minho é um jornal independente de qualquer poder político e económico. Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 Necrologia Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE José Bottão Moreira Sua esposa, filhos, netos, nora, genros e demais família cumprem o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do Sr. JOSÉ BOTTÃO MOREIRA, natural de Vale Prazeres, Fundão, residente que foi na Praça do Santo Condestável, n.º 12, 3.º andar, Maximinos – Braga. As cerimónias religiosas realizam-se hoje, quinta-feira, dia 15 de Abril, com missa de corpo presente pelas 15h00, na igreja paroquial de Maximinos, finda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte d’Arcos. Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença estas cerimónias. Braga, 15 de Abril de 2010 AFM – Agência Funerária de Maximinos – Tel. 253 261 356 / Tlm: 917 210 155 / 917 736 299 BRAGAPEIXE PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE José Bottão Moreira A gerência participa a todos os seus estimados clientes, fornecedores e amigos, o falecimento do Sr. JOSÉ BOTTÃO MOREIRA, sogro do sóciogerente, Sr. José Fernando Martins Coelho. O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 15 de Abril, com missa de corpo presente às 15h00, finda esta irá a sepultar no cemitério de Monte d’Arcos em jazigo de família. Braga, 15 de Abril de 2010 www.diariodominho.pt 33 Rua da Barroca, Penso (Santo Estêvão) – Braga PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE José Maria Vieira Ferreira Sua esposa, filhos, mãe, irmãos, cunhados, sogros e demais família comunicam a todas as pessoas das suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido, Sr. JOSÉ MARIA VIEIRA FERREIRA, de 45 anos de idade, natural de Tenões – Braga. O corpo do saudoso falecido, encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Penso (Santo Estêvão). O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 15, com missa de corpo presente pelas 19h00 e finda esta irá a sepultar no cemitério da freguesia de Penso (Santo Estêvão) em jazigo de família. Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudoso falecido. Braga, 15 de Abril de 2010 A FAMÍLIA Funerária S. Tiago, L.da Telef. 253 263 728 / 964 014 774 / 968 010 801 www.funerária-stiago.com APEBC Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB 2,3 de Celeirós PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE José Maria Vieira Ferreira Participa a todo o corpo docente, funcionários, pais, alunos e amigos o falecimento inesperado do seu elemento e tesoureiro, Sr. JOSÉ MARIA VIEIRA FERREIRA. O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Penso (Santo Estêvão). O seu funeral realiza-se hoje, quinta-feira, dia 15, com missa de corpo presente pelas 19h00 e finda esta irá a sepultar no cemitério da freguesia de Penso (Santo Estêvão), em jazigo de família. Braga, 15 de Abril de 2010 A ASSOCIAÇÃO AFM – Agência Funerária de Maximinos – Tel. 253 261 356 / Tlm: 917 735 788 / 917 736 299 JUNTA E ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE MAXIMINOS PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE José Bottão Moreira A Junta e Assembleia de Freguesia de Maximinos vêm participar o falecimento do Sr. JOSÉ BOTTÃO MOREIRA, natural de Vale Prazeres, Fundão, residente que foi na Praça do Santo Condestável, n.º 12, 3.º andar, Maximinos – Braga, sogro do Sr. Luís Filipe Paiva Mota Pedroso, tesoureiro da Junta de Freguesia de Maximinos, e endereçar a todos os seus familiares os mais sentidos sentimentos. Braga, 15 de Abril de 2010 AFM – Agência Funerária de Maximinos – Tel. 253 261 356 / Tlm: 917 210 155 / 917 736 299 PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE António Pereira de Sousa Sua esposa, filhos, netos e demais família cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr. ANTÓNIO PEREIRA DE SOUSA, de 77 anos de idade. O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja velha de Moure, Vila Verde. O seu funeral realiza-se hoje, dia 15 de Abril, quintafeira, com missa de corpo presente pelas 16h00, na referida igreja, finda a qual irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família. Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem participar nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido. A FAMÍLIA Agência Funerária Pradense, Lda. Tel.: 253 921 304 / Telm.: 965 411 779 / E-mail: [email protected] Funerária S. Tiago Lda. Telef. 253 263 728 / 964 014 774 / 968 010 801. www-funeraria-stiago.com Barcelos AGRADECIMENTO E MISSAS DE 7.º DIA DE Agostinho da Silva Reis Seus filhos, noras e netos, vêm por este meio e na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, agradecer profundamente a todas as pessoas que os acompanharam e lhes manifestaram pesar neste momento de grande dor. Participam ainda que as missas de 7.º dia serão celebradas: Sexta-feira, 16 de Abril, pelas 19h00, na igreja de Santo António (Barcelos). Sábado, 17 de Abril, pelas 19h00, na igreja matriz de Barcelos. Domingo, 18 de Abril, pelas 11h00, na igreja paroquial da Lama. Agradecem, desde já, a todos aqueles que participarem nestes actos religiosos, pelo seu eterno descanso. 34 www.diariodominho.pt Necrologia Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO DE AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA DE Francisco da Costa Lima Maria Flozinda Bacelar Seus filhos, genro, noras, netos e demais família cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido Sr. FRANCISCO DA COSTA LIMA, de 97 anos de idade, viúvo, residente que foi na Rua da Restauração, n.º 243, desta cidade. O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmaraardente na igreja de S. Vítor. O seu funeral realiza-se amanhã, dia 16, sexta-feira, com missa de corpo presente pelas 11h00, finda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte d’Arcos em jazigo de família. Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres do saudoso falecido. Braga, 15 de Abril de 2010 A FAMÍLIA Funerária Macedo & Vilela Lda. Rua de S. Vítor n.º 150. Telefone 253 279 458 – Braga AGRADECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA DE Dr. Leonel César Lourenço Reys Sua esposa, filhas, irmãos, cunhados e demais família profundamente sensibilizados pelas manifestações de pesar e carinho recebidas quando o falecimento do seu ente querido Sr. LEONEL CÉSAR LOURENÇO REYS, na impossibilidade de o fazerem individualmente vêm por este único meio agradecer a todas as pessoas que participaram nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido. Aproveitam o ensejo para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma, hoje, dia 15, quinta-feira, pelas 18h30, na igreja de S. Vítor. Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem honrar com a sua presença este tão piedoso acto religioso. A FAMÍLIA Maria Manuela Lopes Reys (esposa) Filomena Reys (filha) Lara Prescila Reys (filha) Braga, 15 de Abril de 2010 A Funerária Macedo & Vilela Lda. Rua de São Vítor, n.º 150 – Telefone 253 279 458 – Braga PADARIA MACHADO & EIRA MISSA DE 8.º MÊS DE FALECIMENTO DE Daniel Filipe Machado Eira Seus pais, irmão e demais família participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 8.º mês de falecimento em sufrágio do saudoso falecido hoje, quinta-feira, dia 15, pelas 19h00, no Mosteiro de Mire de Tibães. Desde já agradecem a todos quantos participem neste acto religioso. A FAMÍLIA MISSAS DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO DE João Oliveira de Sá Sua família participa a todas as pessoas de suas relações e amizade que serão celebradas missas de 1.º aniversário de falecimento em sufrágio do saudoso falecido, hoje, dia 15, pelas 16h30, na igreja da Lapa (Arcada) e às 19h00, na igreja paroquial de Palmeira. Desde já agradece a todos quantos participem nestes actos religiosos. A FAMÍLIA (Viúva de Abílio António Bacelar Oliveira) Seus filhos, noras, genros, netos e demais família vêm por este único meio, na impossibilidade de o fazerem individualmente, agradecer todas as manifestações de pesar e carinho recebidas aquando do falecimento da sua ente querida Sr.ª D. MARIA FLOZINDA BACELAR. Aproveitam o ensejo para comunicar que em sufrágio da sua alma será celebrada missa de 7.º dia amanhã, sexta-feira, dia 16, pelas 20h00, na igreja paroquial de Cervães – Vila Verde. Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem participar neste acto religioso. A FAMÍLIA Hilário José Bacelar Oliveira Maria de Fátima Bacelar Oliveira Ferreira Maria da Assunção Bacelar Oliveira Soares da Silva Carlos Manuel Bacelar Oliveira Mário António Bacelar Oliveira e restante família MISSA DE 5.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO DE Maria Teresa F. F. Mouta de Castro Seu marido, filhos e demais família, participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 5.º aniversário de falecimento em sufrágio da saudosa falecida hoje, dia 15, pelas 18h30, na igreja de S. Victor. Desde já agradecem a todos quantos participem neste acto religioso. A FAMÍLIA MISSA DE 3.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO DE Ricardo Jorge Gonçalves Gomes 26-12-1992 – 15-4-2007 Sua mãe e demais família, participam a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 3.º aniversário de falecimento em sufrágio do saudoso falecido hoje, quinta-feira, pelas 18h00, na igreja de S. Vicente. Desde já agradecem a todos quantos participem neste acto religioso. Publicidade Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 ARRENDA-SE VENDO PRÉDIO NO CENTRO COM GARAGEM PARA VÁRIOS CARROS E QUINTAL Telem.: 939 060 902 VENDO T3 NOVO LAMAÇÃES !" !#!#" "# $%# "$%&'(&## !)*+,+)+- ".../0 /1 &' ( ) *+*!, (*-.+%, APARTAMENTO T1 – S. LÁZARO PRECISA ENG.º/ª ELECTROTÉCNICO ENVIAR CV OU CONTACTAR: [email protected] 253 274 336 / 966 390 615 GUARDA-SE SIGILO PRECISA-SE PRECISA-SE EMPRESA EMPREGADO/A DE MESA DE RESTAURANTE Com 85 m2, último andar, pavimento flutuante. No centro! 40.000 € Tel.: 915 592 731 / 253 220 913 Pretende reforçar a sua EQUIPA DE VENDAS: VENDE-SE VENDE-SE Perfil do candidato: C/ ou s/ experiência Habilitações mínimas – 10.º ano OPEL ASTRA 1.7 CDTI DE 06 BMW 320 D DE 98 126.000 KM – 15.500 € 150.000 KM – 8.900 € Oferecemos: Remuneração base, comissões atractivas, oportunidade de carreira. 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NACIONAL VOLKSWAGEN SCIROCCO 2.0 TSI 200 CV .............................2008 NACIONAL COMERCIAIS OPEL ASTRA VAN SPORT .........................................................2007 OPEL COMBO 1.7 CDTI .............................................................2006 C/ IVA RENAULT TRAFIC ......................................................................2003 7.500,00 € RENAULT CLIO VAN ...................................................................1997 2.000,00 € RENAULT MASTER, LONGA ......................................................2007 C/ IVA TOYOTA DYNA, CABINE DUPLA ...............................................2005 C/ IVA TODO TERRENO MOTO QUATRO SUZUKI LTZ 400..............................................2007 MOTO AGUA POLARIS PRO 1200 .......................................... 12/2007 CLÁSSICOS (ANTIGOS) RESTAURADO FIAT 600 D ...................................................................................1961 FIAT 127 ......................................................................................1970 MORRIS MINI 1275 GT COOPER ..............................................1973 MINI CLUBMAN 1100 SALLON...................................................1978 PEUGEOT 204 CABRIOLET GRAND LUXE...............................1969 Visite-nos em frente à saída da A3 (Martim) LUGAR MARTIM DE ALÉM 4755-307 MARTIM – BARCELOS TELEM.: 917 209 895 / 917 209 892 TELEF.: / FAX 253 913 305 Veja todo o stock em www.standgomes.com www.gilcar.pt Frossos – Braga (junto ao Modelo) Tlf. 253 283 184 (ABERTO AO FIM DE SEMANA) Citroën C3 1.4 Hdi (5 lug.) 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ELÉC., AC., CC, PELE, CD+EXTRAS ..26.000 € 2007 PORSCHE 911 CABRIO (MODELO 964), CAPOTA ELÉCTR., ABS, AR COND., JANTES ESP., 3600 CC ....................................................................................................................................27.500 € 1990 RENAULT CLIO 1.2, DIRECÇÃO ASSISTIDA, METALIZADO, RCD, VE, FC, 2 AB ...........................2.900 € 1999 SEAT AROSA 1.0 (MOTOR VW POLO) JANTES ESPECIAIS, VE, FC, CD, PM ...............................2.900 € 1998 SMART CDI (TURBO DIESEL), CA, ABS, VE, FC, CD, CONT. 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PUNTO 5P 2006 TODOS EXTRAS ACCENT 1.3 3 E 5 PORTAS 2000 DA VE FC AR JLL AIRB Y ELEFANTINO 1997 DA VE FC AR AIRB M-3 1.4 5 P 2005 DA AC ABS VE FC AR CD JLL FN CB AIRB A 140 2004 DA AC ABS VE FC AR CD AL AIRB VECTRA GTS 1.8 2002 FULL EXTRAS ASTRA CARAVAN 1.4 16 V 1998 DA AC VE FC AR AIRB ASTRA 1.4 16 V 5 P 1998 DA VE FC AR CD AIRB 307 SW 1.6 16 V 2002 TODOS EXTRAS 307 1.6 16 V 5 P 2001 TODOS EXTRAS 206 1.1 5 P 2001 DA VE FC AR CD JLL FN TA AIRB LAGUNA 1.6 PREVIL 2002 FULL EXTRAS MEGANE 1.4 5 P LUX PREVI 2003 TODOS EXTRAS SENIC 1.4 16 V 2000 DA AC ABS VE FC AR CD JLL FN CB AIRB MEGANE 1.4 5 P 1998 DA AC ABS VE FC AR AIRB MEGANE COUPE 2000 DA AC ABS VE FC AR CD JLL FN CB AIRB FABIA 1.4 16 V SW 2002 DA AC ABS VE FC AR CD JLL FN CB AIRB ROADSTER-COUPE 81 CV 2003 TA VE FC AR CD JLL FN CB AIRB LEON CUPRA 240 CV 2007 TODOS EXTRAS IBIZA 1.1 5 P 1997 DA VE FC AR CD JLL IBIZA SIGNO 1.0 5 P 2001 DA VE FC AR CB FN AIRB IBIZA 1.4 3 P 2000 DA VE FC AR CD JLL AIRB YARIS SOL 1.0 3 P 2000 DA VE FC AR CD JLL AIRB POLO 1.0 3 P 1997 DA VE FC AR CD JLL AIRB GOLF VARIANT 1.4 16 V 2000 TODOS EXTRAS DISEIS DE CINCO LUGARES A4 TDI SPORT SW 140 CV 2005 FULL EXTRAS A4 TDI 130CV SW 2004 TODOS EXTRAS A4 TDI 110 CV 1999 TODOS EXTRAS A3 SPORTB. 2.0 TDI SPORT 2005 TODOS EXTRAS A3 SPORTR. 1.9 TDI 2005 DA AC ABS FX CB SP EP CCT JLL FN AIRB 525 D 2005 TODOS EXTRAS 525 D 2000 TODOS EXTRAS 320D 2005 TODOS EXTRAS 320D TOURING 150 CV 2003 TODOS EXTRAS 320D 150 CV 2002 VE FC AR CD JLL FN CB VM AIRB TA SP AIR 320D 136 CV 2000 TODOS EXTRAS 120D 163 CV 5 P 2007 FULL EXTRAS C2 1.4HDI 2005 TODOS EXTRAS C3 1.4HDI 2007 TODOS EXTRAS G.PICASSO HDI 110 CV AUT 2007 TODOS EXTRAS G. PUNTO M-JET 5 P 2006 VE FC DA AC ABS TA JLL FN CB AIRB CB VC S-MAX TITANIO 2006 EP CB JLL FN CB VM VE FC SP SL AIRB C-MAX TDCI GHIA 2004 TODOS EXTRAS MONDEO TDCI 130 CV SW 2004 FULL EXTRAS FOCUS TDCI 109 CV 5 P 2006 DA AC ABS VE FC EP JLL CB CCT AR CD AIR FOCUS 1.6TDCI SPORT SW 2005 TODOS EXTRAS FIESTA 1.4TDCI 5 P 2005 DA VE FC AR JLL FN AC ABS AIRB ACCENT 1.5 CRDI 5 P 2004 TODOS EXTRAS MUZA 1.3-M-JET 2005 TODOS EXTRAS M-3 SPORT 1.6D 109 CV 5 P 2004 DA AC ABS VE FC AR CD TA FX CB JLL FN AI E 220CDI 2005 TODOS EXTRAS CLS 320CDI 2006 FULL EXTRAS C 220CDI AVANTGARD 2006 TODOS EXTRAS C 220CDI AVANTGARD SW 2004 TODOS EXTRAS C 270CDI ELEGANCE SW 2001 TODOS EXTRAS L 200 STRAKAR C\D F\BOX 2005DA AC AR CD JLL FN AIRB C\ IVA DEDUTÍVEL L 200 STRAKAR C\D F\BOX 2000 DA AC ABS VE FC AR CD JLL AIRB PRIMERA 2.2DDTI 2002 FULL EXTRAS ZAFIRA 2.2 DTI 7 LUG 2002 TODOS EXTRAS MERIVA CDTI 2005 TODOS EXTRAS VECTRA 1.9CDTI 150 CV SW 2006 TODOS EXTRAS VECTRA 1.9CDTI 120 CV 2006 TODOS EXTRAS VECTRA GTS CDTI150 CV 2005 GPS VE FC EP CCT SP EP CB JLL FN AIRB VECTRA 1.9CDTI 120 CV SW 2005 TODOS EXTRAS ASTRA GTC CDTI 90 CV 2008 TODOS EXTRAS ASTRA 1.9 CDTI 150 CV SW 2006 TODOS EXTRAS ASTRA 1.7 CDTI COSMO SW 2005 TODOS EXTRAS ASTRA 1.7 CDTI 5 P 2005 TODOS EXTRAS ASTRA 1.3 CDTI SW 2006 TODOS EXTRAS CORSA1.3CDTI 5 P ENJOY 2007 TODOS EXTRAS CORSA1.3CDTI 5 P ENJOY 2005 TODOS EXTRAS 407 SW HDI 110 CV 2005 TODOS EXTRAS 407 2.0 HDI 2005 FULL EXTRAS 307 SW 1.6 HDI 110CV 7 LUG 2007 TODOS EXTRAS 307 SW 1.4 HDI 2002 TODOS EXTRAS 307 CC 2.0 HDI SPORT 2006 FULL EXTRAS 206 CC 1.6HDI 110 CV 2005 FULL EXTRAS G. ESPACE 2.2DTI 7 LUG 2005 FULL EXTRAS G.ESPACE 1.9DCI INITIAL 2001 FULL EXTRAS SCENIC 1.9DCI 120CV LX PRE 2004 TODOS EXTRAS MODOS 1.5 DCI 2005 TODOS EXTRAS MEGANE BEAK DCI 105 CV 2006 FULL EXTRAS MEGANE 1.5 DCI 100 CV 4 P 2004 DA AC ABS VE FC AR EP JLL FN CB SL SC AIR GRAND VITARA 2.0 TD 2000 FULL EXTRAS LEON TDI FR 170 CV 2007 TODOS EXTRAS LEON TDI ECOMOTIVE 2009 DA AC ABS TA VE FC AR CD JLL FN CB AIRB LEON TDI SPORT 110 CV 2002 DA AC ABS VE FC AR CD JLL FN CB AIRB ALTEIA TDI 2.0 SPORT-UP 2004 TODOS EXTRAS OCTAVIA 2.0TDI SW 140 CV 2006 TODOS EXTRAS AVENSIS 2.0 D-4D SW 2006 TODOS EXTRAS COROLLA 1.4 D-4D SOL SW 2005 TODOS EXTRAS COROLLA 1.4 D-4D SOL 5 P 2005 TODOS EXTRAS COROLLA SW D-4D SOL 2005 TODOS EXTRAS YARIS 1.4 D-4D 5 P 2006 TODOS EXTRAS V 50 2.0D NIVEL 2 2004 TODOS EXTRAS PASSAT TDI 140 CV SW HIG 2005 FULL EXTRAS PASSAT TDI 140 CV HIG 2007 FULL EXTRAS PASSAT TDI 130 CV SW HIG 2003 FULL EXTRAS PASSAT TDI 110 CV 1997 TODOS EXTRAS GOLF TDI 1.9 110 CV 5 P 1998 TODOS EXTRAS COMERCIAIS FURGÕES CARRINHAS 9 L E MOTOS SCARABEO 500 2007 BURGMAN 650 2006 ER VR CX AUT ABS C4 VAN HDI 110 CV 5 P 2005 DA AC ABS VE FC JLL AR CD C\ IVA DEDUTÍV SAXO VAN 1.5D 2003 DA VE FC AR FN C\ IVA DEDUTÍVEL BERLINGO 1.9D D VAN 2003 DA VE FC AR C\ IVA DEDUTÍVEL G.PUNTO VAN M-JET 2007 DA AC ABS VE FC AIR C\ IVA DFDUTÍVEL PUNTO VAN 1.9D 2000 DA VE FC AR AIRB TRANZIT 2.0TD 7 LUG 2001 DA VE FC AR AIRB FOCUS SPORT VAN 109 CV 2007 DA AC ABS VE FC AR CD JLL FN CB IVA DED FOCUS SPORT VAN 109 CV 2006 DA AC ABS VE FC AR CD C\ IVA DEDUTÍVEL FOCUS SPORT VAN 109 CV 2005 DA AC ABS VE FC ARCD JLL C\ IVA DEDUTÍV FIESTA VAN 1.4HDI 2007 DA AC ABS VE FC AR CD AIRB C\ IVA DEDUT FIESTA SPORT VAN 1.4HDI 2006 DA AC ABS VE FC AR AIRB C\ IVA DEDUTÍVE H1 6 LUG 2004 DA ABS VE FC AR CD AIRB ACCENT VAN 1.5 CRDI 2002 DA AC ABS VE FC AR CD AIRB C\ IVA DEDUT GETZ VAN CRDI 80 CV 2007 DA AC VE FC AR CD AIRB C\ IVA DEDUTÍVEL VIBARO CDTI 100 CV 3L 2006 DA AC ABS VE FC AIRB C\ IVA DEDUTÍVEL CORSA VAN 1.3CDTI 2006 TODOS EXTRAS C\ IVA DEDUTÍVEL CORSA VAN 1.3CDTI 2005 DA VE FC AR JLL AC AIRB C\ IVA DEDUTÍVE CORSA COMBO CDTI 2006 DA AC AR AIRB C\ IVA DEDUTÍVEL BOXER 2.0HDI 3 L 2002 DA VE FC AR AIRB 307 VAN 1.6 SPORT 110 CV 2007 TODOS EXTRAS C\ IVA DEDUTÍVEL 206 VAN 1.4HDI 2005 TODOS EXTRAS C\ IVA DEDUTÍVEL KANGOO 1.9D 2002 DA AC AR AIRB C\ IVA DEDUTÍVEL CLIO VAN 1.5 DCI 2002 TODOS EXTRAS C\ IVA DEDUTÍVEL CLIO VAN 1.5 DCI STORIA 2007 TODOS EXTRAS C\ IVA DEDUTÍVEL CLIO VAN 1.9D 2000 DA VE FC AR ABS AIRB C\ IVA DEDUTÍVEL MASTER 2.5 DCI 2005 CONTENTOR C\ PLAT. ELEVAT. IVA DEDUTÍV IBIZA VAN TDI 75 CV 2004 DA AC ABS VE FC AR CD JLL FN CB IVA DEDUT IBIZA VAN 1.9TDI 90 CV 1998 DA VE FC AR JLL AIRB HIACE 3L TETO ELEVADO 1997 DA AR AIRB C\ IVA DEDUTÍVEL GOLF VAN 1.9TDI 105 CV 2003 DA AC ABS VE FC AR CD CB AIRB TRANSPORTER 105 CV 9 LU 2005 DA AC ABS VE FC AR CD AIRB Crédito c/ ou s/ entrada até 96 meses Stand 1 – T.S. Veríssimo – Barcelos Stand 2 – V.F.S. Pedro – Barcelos Telef. 253 826 181 Fax. 253 826 182 Mov. 932 748 425 Publicidade Primeira publicação no jornal Diário do Minho n.º 28831 de 15 de Abril de 2010 TRIBUNAL JUDICIAL DE MIRANDELA 1.º JUÍZO Rua dos Távoras – Palácio Justiça 5370-422 Mirandela Telef. 278201050 Fax: 278 201060 e-mail: [email protected] ANÚNCIO Processo: 921/07.0TBMDL Acção de Processo Ordinário N/ Referência: 938099 Data: 08-04-2010 Autor: Maria do Rosário Gonçalves Pires Réu: António João Carvalho Gama Rocha e outro(s)… Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando: Réu: António João Carvalho Gama Rocha, filho de Olímpio José da Gama Rocha e de Maria Elisa Martins de Carvalho Rocha, divorciado, nascido em 26-05-1971, NIF – 168073471, BI – 9482714, domicílio: Rua Cândido Oliveira, N.º 32, 3.º Esq.º,/Rua Cândido de Oliveira, 1763.º D.to Trás, S. Vítor e/ou Av.a João XXI, 487-5.º D.to, Braga, com última residência conhecida nas moradas indicadas para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelos autores e que em substância o pedido consiste em: 1 – A ver declarado e a reconhecerem que os AA. são os únicos donos e legítimos possuidores do(s) prédio(s) descritos em 1 a), b) e c), e ainda que a composição de tais prédios é a indicada em 1, 9 e 7 desta p.i., respectivamente, com as devidas consequências legais, como a restituição, e a absterem-se de qualquer acto ofensivo da posse; 2 – Que o registo do prédio referido e/ou descrito em 45 e 47, descrição 3968/Mirandela, correspondente ao art.º 5253 da matriz urbana, não assenta em nenhum título e/ ou modo de aquisição válido, mas antes em documento falso ou consubstanciado em declarações falsas, sendo nulo e de nenhum efeito, tal como a aquisição, o acto material que representam; 3 – A ver declarado e a reconhecerem que os prédios descritos em 1, mais propriamente em 1a), descrito na Conservatória no n.º 03529/151001, extractado em ficha e resultante da descrição n.º 45.086 e inscrito na matriz rústica sob n.º 14, e o prédio penhorado, descrição 3968/Mirandela, art.º 5253 da matriz urbana, tal como identificado nessas descrições e/ou na execução judicial acima identificada, se confundem, física e/ou materialmente, bem como que a indicação desse prédio à penhora, a penhora em si e demais actos que se seguiram, como as doutas decisões que ordenam a emissão do título judicial para venda, além de ofenderem, a posse e propriedade dos AA., são actos nulos e de nenhum efeito; 4 – Que seja declarado sem efeito a(s) venda(s) do dito prédio, com as legais consequências. 5 – A pagar, solidariamente, uma indemnização ao A. marido, em quantia a liquidar em execução de sentença. requerem ainda: 6 – Digne ordenar o cancelamento da penhora e dos respectivos registos, e o cancelamento da inscrição na matriz do dito prédio bem como na Conservatória do Registo Predial, in casu da descrição – 3968/Mirandela – e inscrições, pois que se trata do mesmo prédio já inscrito e registado em nome dos AA., a saber, descrito na Conservatória na ficha n.º 03529/151001, resultante da descrição n.º 45.086 e inscrito na matriz rústica sob n.º 14; 7 – Que seja fixada uma sanção pecuniária compulsória por cada vez e/ou dia que ocorra ofensa da posse e propriedade dos AA. por parte dos I e II RR. sobre o(s) prédio(s) descrito(s) em 1 a), b) e c), na quantia diária de 1.500,00 €, que se julga justa e adequada a assegurar a efectividade desta acção tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. O Juiz de Direito, Dr. Jorge Vasco Moreira Jorge Soares O Oficial de Justiça Manuel Augusto Rodrigues Envie a sua publicidade para [email protected] Diário do Minho QUINTA-FEIRA, 15 de Abril de 2010 37 www.diariodominho.pt 253 619 020 253 619 021 917 568 610 AMI 6685 Site: www.mediacaoimobiliaria.com Email: [email protected] FAX 253 619 022 PRAÇA MANUEL FERNANDES DA SILVA, N.º 58, LAMAÇÃES – BRAGA EXCELENTE OPORTUNIDADE T3 INFIAS 2 Moradia ind em Ferreiros, c/ 750 m terreno, suite, 2 wc’s comp, banheira hidro, pav soalho e tijoleira, cozinha móveis brancos, ar cond, fogão sala, 3 varandas, água de poço, garagem. Visite!!! T1 / T3 / T4 NOVOS C/ design moderno, excelentes áreas, boa exp solar, 2 roup, coz em faia equip c/ electrod, desp, pav mad e cerâmica, fogão sala c/ recup calor, aquec central comp, ar cond, 2 marq, suite, wc comp, gar ind 2 carros. Venha conhecer!!! 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Com última residência na(s) morada(s) indicada(s) para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste em condenar os Réus a pagar a cada um dos autores a quantia de 30.000.00 €, acrescida de juros desde a citação, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta secretaria, à disposição do citando. Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. O prazo é contínuo, suspendendo-se, no entanto, durante as férias. Terminando o prazo em dia que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil. Banda T3 Amplos logradouros Banda : 135 000 € Gaveto: 145 000 € ALGARVE – TAVIRA CENTRO HISTÓRICO – ALGARVE T2 e T3 Duplex e Triplex em condomínio fechado. Braga, 18-02-2010 O Juiz de Direito, Dr(a). 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As janelas estão todas partidas e abertas, as portas não oferecem segurança nenhuma, o quintal que lhe está anexo mais não é que um enorme matagal e esta casa no centro de Braga tem sido, ao longo dos últimos anos, abrigo de vadios e drogados, com os perigos inerentes a estes habitantes. O perigo de incêndio é enorme, que se agravará com a chegada do tempo quente, e como é óbvio a vizinhança sente uma enorme falta de segurança com estes habitantes. Parece-me inadmissível que numa zona nobre da cida- Céu geralmente muito nublado. Aguaceiros, por vezes fortes. Condições favoráveis à ocorrência de trovoada. Possibilidade de queda de granizo. Vento moderado do quadrante Sul, soprando por vezes forte nas Terras Altas e Litoral a Sul do Cabo da Roca. No distrito de Braga, aguaceiros e trovoada. Vento fraco de Este. Temperatura entre os 13 ºC e os 20 ºC. No distrito de Viana do Castelo, aguaceiros. Vento fraco de Sudeste. Temperatura entre os 13 ºC e os 20 ºC. Ondulação de Noroeste, tornando-se de Sudeste, com 1 a 2 metros de altura, fixando-se a temperatura da água do mar nos 15 ºC. Estado do mar: Costa Ocidental: ondas de Oeste com 1 a 2 metros, passando a ondas de Sudoeste. Temperatura da água do mar: 15/17 ºC. Costa Sul: ondas de Sudoeste com 2 a 3 metros, aumentando para 3 a 4 metros. Temperatura da água do mar: 17 ºC. Tempestade na Índia provoca 110 mortos de as entidades competentes (Câmara Municipal) não resolvam esta situação que se arrasta há vários anos, e também não seja restaurado o bonito Convento das Convertidas, pelo que, solicito a V. Ex.cias, caso entendam oportuno, que a denunciem, no sentido de desencadear alguma acção de resolução. Informo V. Ex.cias que cópia desta carta será também enviada para o Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Braga. Maria Adelaide M. Mexia Salazar Lebre (Carta recebida por e-mail) Pelo menos 110 pessoas morreram e 200 ficaram feridas devido a uma tempestade que danificou mais de 50 mil casas na Índia, atingindo os estados de Bengala e Bihar, informaram ontem fontes oficiais. A tempestade atingiu o distrito de Dinajpur, em Bengala, com ventos que atingiram 125 quilómetros por hora e que arrastaram grandes quantidades de areia. Mais tarde foram afectados os distritos de Araria e Purnia, em Bihar, e uma pequena zona do estado de Assam. Pelo menos 67 pessoas morreram em Bihar, 39 em Bengala e quatro em Assam devido à tempestade, que deixou ainda 200 pessoas feridas, segundo várias fontes citadas pela agência indiana PTI. Redacção/Lusa Sismo na China provoca quase 600 mortos O número de mortos provocado pelo sismo que atingiu ontem a província chinesa de Qinghai chegou ontem aos 589, indica um balanço divulgado pela televisão estatal chinesa. O balanço anterior contabilizava 400 mortos e 10 000 feridos e indicava que mais de 900 pessoas tinham sido retiradas com vida dos escombros. O sismo teve uma magnitude de 7,1 na escala da Richter segundo as autoridades chinesa e de 6,9 segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos. A província de Qinghai, noroeste da China, é uma região isoPub lada e montanhosa próxima da região autónoma do Tibete. Papa apela à «solidariedade de todos» Entretanto, o Papa Bento XVI apelou à «solidariedade de todos». «O meu pensamento vai para a China e para as populações afectadas pelo violento sismo que causou numerosas perdas de vidas humanas, (fez numerosos) feridos e danos consideráveis», disse Bento XVI num «apelo» no final da sua audiên- cia semanal no Vaticano. «Oro pelas vítimas e estou espiritualmente próximo dos que passaram por uma catástrofe tão grave», adiantou o Papa, regressado na véspera de Castel Gandolfo, a sua residência ao sul de Roma onde passou alguns dias de repouso após as cerimónias da Páscoa. O Papa fez votos para que «Deus» traga às vítimas «reconforto no sofrimento e coragem face à adversidade». «Espero que não falte a solidariedade de todos», disse ainda. Redacção/Lusa Igreja de Seide (São Miguel), Vila Nova de Famalicão 15DEABRILDE2010 Diário do Minho Este suplemento faz parte da edição n.o 28831 de 15 de Abril de 2010, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente. DM/Avelino Lima Mensagem para a Semana das Vocações páginas . IV-V . Ordenação domingo em Viana página . V . D. António Barroso e a Lei da Separação páginas . VII-VIII . II 15DEABRILDE2010 Diário do Minho ANO C - Domingo IV da Páscoa . 25 de Abril LEITURA I Actos 13, 14.43-52 Leitura dos Actos dos Apóstolos Naqueles dias, Paulo e Barnabé seguiram de Perga até Antioquia da Pisídia. A um sábado, entraram na sinagoga e sentaram-se. Terminada a reunião da sinagoga, muitos judeus e prosélitos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, que nas suas conversas com eles os exortavam a perseverar na graça de Deus. No sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a palavra do Senhor. Ao verem a multidão, os judeus encheram-se de inveja e responderam com blasfémias. Corajosamente, Paulo e Barnabé declararam: «Era a vós que devia ser anunciada primeiro a palavra de Deus. Uma vez, porém, que a rejeitais e não vos julgais dignos da vida eterna, voltamo-nos para os gentios, pois assim nos mandou o Senhor: “Fiz de ti a luz das nações, para levares a salvação até aos confins da terra”». Ao ouvirem estas palavras, os gentios encheram-se de alegria e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que estavam destinados à vida eterna abraçaram a fé e a palavra do Senhor divulgava-se por toda a região. Mas os judeus, instigando algumas senhoras piedosas mais distintas e os homens principais da cidade, desencadearam uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. Estes, sacudindo contra eles o pó dos seus pés, seguiram para Icónio. Entretanto, os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 99 (100), 2.4.5.6.11.12.13b (R. 3c ou Aleluia) Refrão: Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho. Ou: Nós somos o povo do Senhor; Ele é o nosso alimento. Ou: Aleluia. Aclamai o Senhor, terra inteira, servi o Senhor com alegria, vinde a Ele com cânticos de júbilo. Sabei que o Senhor é Deus, Ele nos fez, a Ele pertencemos, somos o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. O Senhor é bom, eterna é a sua misericórdia, a sua fidelidade estende-se de geração em geração. LEITURA II Ap 7, 9.14b-17 Leitura do Livro do Apocalipse Eu, João, vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé, diante do trono e na presença do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão. Um dos Anciãos tomou a palavra para me dizer: «Estes são os que vieram da grande tribulação, os que lavaram as túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, servindo-O dia e noite no seu templo. Aquele que está sentado no trono abrigá-los-á na sua tenda. Nunca mais terão fome nem sede, nem o sol ou o vento ardente cairão sobre eles. O Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água viva. E Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos». Palavra do Senhor. ALELUIA Jo 10, 14 Refrão: Aleluia. Eu sou o bom pastor, diz o Senhor: conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me. EVANGELHO Jo 10, 27-30 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só». Palavra da salvação. Os judeus de que se fala na I Leitura representam aqueles que se acomodaram a uma religião “morninha”, segura, feita de hábitos, de leis, de devoções, de ritos externos, de fórmulas fixas, mas que não põe verdadeiramente em causa o coração e a consciência, nem tem um impacto real na vida de todos os dias. É a religião dos “certinhos” e acomodados, dos que têm medo da novidade de Deus (que mexe com os esquemas feitos e, constantemente, põe tudo em causa, obriga a arriscar e a converter-se). Os pagãos de que se fala nesta leitura representam aqueles que, tendo tantas vezes uma história pessoal complicada e uma caminhada de fé nem sempre exemplar, estão abertos à novidade de Deus e se deixam questionar por Ele. Eles não têm medo de se desinstalar, de arriscar partir para uma vida nova e mais exigente, de procurar novos caminhos, de seguir Jesus no seu percurso de amor e de entrega – ainda que seja um caminho de cruz e de perseguição. Onde é que eu me situo? Na atitude de quem nasceu cristão sem ter feito muito para isso e que vive a sua religião sem riscos, sem exigências de radicalidade e de autenticidade, ou na atitude de quem se deixa continuamente desafiar, se deixa questionar por Deus, aceita viver numa dinâmica contínua de conversão e sente que a sua caminhada em direcção à vida nova nunca está acabada? A liturgia do passado domingo apresentava-nos “o cordeiro” (Jesus), o Senhor da história, que Se preparava para abrir e ler o livro dos sete selos – o livro onde, simbolicamente, estava escrita a história humana. De acordo com o autor do “Apocalipse”, a abertura dos selos desse livro vai expor a realidade do mundo: na caminhada histórica dos homens, está presente Cristo vitorioso continuamente em combate contra tudo o que escraviza e destrói o homem (1.º selo – o cavaleiro branco); mas está também presente a guerra e o sangue (2.º selo – o cavaleiro vermelho), a fome e a miséria (3.º selo – o cavaleiro negro), a morte, a doença, a decomposição (4.º selo – o cavaleiro esverdeado). No fundo deste quadro, jazem os mártires que sofrem perseguições por causa da sua fé e que, dia a dia, clamam a Deus por justiça (5.º selo); por isso, prepara-se o “grande dia da ira”, que anuncia a intervenção de Deus na história para destruir o mal (6.º selo). A revelação final apresenta o combate definitivo, em que as forças de Deus derrotarão as forças do mal (7.º selo). O texto da II Leitura deste domingo situa-nos no contexto do 6.º selo (o anúncio do “dia do Senhor”). Aos mártires que clamam por justiça, o autor do “Apocalipse” descreve o que vai resultar da intervenção de Deus: a libertação definitiva, a vida em plenitude. O texto apresenta-nos uma multidão imensa, inumerável, universal, pois pertence a todas as nações. Os que a compõem estão de pé, em sinal de vitória, pois participam da ressurreição de Cristo; levam túnicas brancas, o que indica que pertencem à esfera de Deus (o branco é a cor de Deus); aclamam com palmas (alusão à festa das tendas, uma festa celebrada no final das colheitas, marcada pela alegria e pelo louvor. Recorda o êxodo – quando os israelitas viveram em “tendas” – e, por influência de Zacarias 14, 16, assume claras ressonâncias escatológicas. Na liturgia dessa festa, a multidão entrava em cortejo no recinto do Templo, agitando palmas e cantando) e louvam Deus e o “cordeiro”. Quem são estes? São os que “vieram da grande tribulação e que branquearam as vestes no sangue do cordeiro”, isto é, que suportaram a perseguição mais feroz e alcançaram a redenção pela entrega de Jesus (v. 14). Que fazem eles? Estão diante de Deus tributando-Lhe o culto, dia e noite. Esse culto não é o somatório de um conjunto de ritos mas, antes de mais, a permanente e gozosa presença diante de Deus e do “cordeiro”. A “Festa das Tendas” fazia alusão à marcha do Povo de Deus pelo deserto, desde a terra da escravidão até à terra da liberdade. A referência a esta festa neste contexto significa que se cumpre, agora, o novo e definitivo êxodo: depois da intervenção final de Deus na história, a multidão dos que aderiram ao “cordeiro” e acolheram a sua proposta de salvação, alcançaram a libertação definitiva, foram acolhidos na “tenda” de Deus; aí, não os alcançará mais a morte, o sofrimento, as lágrimas… Cristo ressuscitado, sentado no trono, é o pastor deste novo Povo, e que o conduz para “as fontes de águas vivas” – isto é, em direcção à plenitude dos bens definitivos, onde brota a fonte da vida plena. Em conclusão: aos “santos” que gritam por justiça, anuncia-se uma mensagem de esperança. O quadro antecipa o tempo escatológico: da acção de Deus, da sua definitiva intervenção na história, resultará a libertação definitiva do Povo de Deus; nascerá a comunidade escatológica, a comunidade dos libertados, que estarão para sempre em comunhão com Deus e que gozarão em plenitude a vida definitiva. Na nossa cultura urbana, a imagem do Pastor é uma parábola de outras eras, que pouco diz à nossa sensibilidade; em contrapartida, conhecemos bem a figura do líder, do presidente, do chefe: não raras vezes, é alguém que se impõe, que manipula, que arrasta, que exige… Mas o Evangelho que nos é hoje proposto convida-nos a descobrir a figura bíblica do Pastor: uma figura que evoca doação, simplicidade, serviço, dedicação total, amor gratuito. É alguém que é capaz de dar a própria vida para defender das garras das feras as ovelhas que lhe foram confiadas. Para os cristãos, o Pastor é Cristo: só Ele nos conduz para as “pastagens verdadeiras”, onde encontramos vida em plenitude. Nas nossas comunidades cristãs, temos pessoas que presidem e que animam. Podemos aceitar, sem problemas, que eles receberam essa missão de Cristo e da Igreja, apesar dos seus limites e imperfeições; mas convém igualmente ter presente que o nosso único Pastor, aquele que somos convidados a escutar e a seguir sem condições, é Cristo. As “ovelhas” do rebanho de Jesus têm de “escutar a voz” do Pastor e segui-l’O… Isso significa, concretamente, percorrer o mesmo caminho de Jesus, numa entrega total aos projectos de Deus e numa doação total, de amor e de serviço aos irmãos. Como distinguimos a “voz” de Jesus, o nosso Pastor, de outros apelos, de propostas enganadoras, de “cantos de sereia” que não conduzem à vida plena? Através de um confronto permanente com a sua Palavra, através da participação nos sacramentos onde se nos comunica a vida que o Pastor nos oferece e num permanente diálogo íntimo com Ele. Sugestões 1. Palavra de abertura – Nas palavras de boas-vindas, o presidente da assembleia procure não fazer deste domingo unicamente um “domingo das vocações”; é Cristo morto e ressuscitado que é festejado e cantado ao longo de todos os domingos da Páscoa. Hoje, é-nos apresentado com traços de Pastor, que nos precede e nos guia para as fontes de vida. O Ressuscitado é o Caminho, a Verdade e a Vida. 2. Oração Eucarística – Pode-se escolher a Oração Eucarística III para as circunstâncias especiais, com a intercessão n.º 1. 3. Palavra para o caminho – Neste Dia Mundial das Vocações, cada um de nós é chamado a fazer o ponto da situação: Qual é a minha parte ao serviço das vocações e da missão? Alguns euros na altura do peditório? Uma oração uma vez por ano? Ou com mais frequência? Um compromisso bem concreto – mesmo pequeno – num serviço da Igreja? E, se sou pai ou mãe, que forma de despertar uma vocação possível nos próprios filhos? Reflexão preparada pelos Padres Dehonianos In www.dehonianos.org Diário do Minho A nova paróquia (2) EDUARDO CERQUEIRA A paróquia, parte da diocese Já vimos que a paróquia como parte da diocese surgiu a partir do século III com a entrada massiva na Igreja, depois da paz de Constantino (314) e da declaração do Cristianismo como religião do Império Romano (280), isto numa época em que se tinha a religião como uma das principais manifestações da vida pública. O Concílio de Trento (século XVI) afirmou a natureza territorial da paróquia e sobretudo a missão do pároco (cura de almas) de, em nome do bispo, velar pela vida moral e espiritual dos paroquianos, sobretudo pela frequência da missa dominical e pela confissão e comunhão cada ano, actos estes registados nos livros paroquiais. A diocese aparece como presença da Igreja universal em determinado lugar. O Concílio Vaticano II e o novo Código de Direito Canónico tratam a diocese como Igreja particular, nela se devendo reflectir as quatro notas da Igreja universal: una, santa, católica e apostólica. Por isso, a diocese, além de ser constituída pelas paróquias da sua área territorial, deverá incluir outras instituições e serviços especializados, nomeadamente para a formação do clero, acção evangelizadora, disciplina canónica, acção sócio-caritativa, etc. De acordo com tais exigências, o Concílio Vaticano II (Christus Dominus, 23) menciona sete critérios que devem presidir à delimitação das dioceses e que o padre Alphonse Borras resume assim (p. 86): catolicidade interna, lógica de incarnação, exercício correcto do ministério, escala suficientemente ampla e adaptada, pessoal suficiente e competente, equipamento institucional próprio e os necessários recursos. A paróquia, por sua vez, sobretudo desde o Concílio de Trento, é parte integrante da diocese, tendo como elementos essenciais o território, uma comunidade de fiéis residentes no território e a cura de almas confiada a um sacerdote nomeado pelo bispo diocesano e actuando em nome dele. Estes três elementos eram entendidos, em tempos de Cristandade, como os que melhor asseguravam o cuidado pastoral das populações, que nesse tempo viviam em comunidades relativamente pequenas, onde todos se conheciam e podiam ser conhecidos e acompanhados pelo pároco. Este, por sua vez, sobretudo nas paróquias maiores, podia chamar a colaborar no seu trabalho pastoral outros sacerdotes e, depois do Concílio Vaticano II, diáconos permanentes, bem como leigos/as, para com eles assegurar os serviços paroquiais, a vida litúrgica, a catequese, o cuidado com os lugares de culto e a administração dos bens paroquiais. Também depois daquele Concílio (1962-1965), foi possível a constituição de paróquias pessoais, para determinadas comunidades de pessoas de naturalidade ou língua estrangeira, vivendo no mesmo território, de forma a enquadrar pastoralmente todos os fiéis cristãos. Tenha-se em conta que, nos tempos de Cristandade, e até na memória persistente desses tempos, os elementos constitutivos da paróquia eram o território bem definido, a cura de almas eficaz e os fiéis que em princípio constituíam uma comunidade, isto é, um grupo humano em que todos mais ou menos se conheciam e, em princípio, eram conhecidos pessoalmente pelo pároco. Como é bem de ver, nas actuais paróquias, sobretudo das grandes áreas urbanas, e até mesmo nas zonas rurais do nosso Ocidente, o agrupamento humano residente na área paroquial já não constitui uma verdadeira comunidade de vida. É esta nova circunstância que importa analisar mais pormenorizadamente, para se poder compreender o que deverá ser a paróquia nas novas circunstâncias sócio-culturais. 15DEABRILDE2010 CALENDÁRIO LITÚRGICO 25 de Abril de 2010 Domingo IV da Páscoa Paramento branco. Ofício próprio (Semana IV do Saltério). Te Deum. Missa própria, com Glória, Credo e prefácio pascal. Leituras: Act 13, 14. 43-52; Salmo 99, 2. 3. 5; Ap 7, 9. 14b-17; Jo 10, 27-30. * Domingo do Bom Pastor. * Dia Mundial de Oração pelas Vocações. * Na Diocese de Bragança-Miranda: ofertório para a Pastoral das Vocações e a Fraternidade Sacerdotal. * Na Diocese do Porto: ofertório para as Vocações. * Na Diocese de Viana do Castelo: ofertório para o Instituto Especial do Clero. 26 de Abril de 2010 Segunda-feira da semana IV do Tempo Pascal Paramento branco. Ofício da féria. Missa da féria, com prefácio pascal. Leituras: Act 11, 1-18; Salmo 41, 2-3; 42, 3. 4; Jo 10, 1-10. 27 de Abril de 2010 Terça-feira da semana IV do Tempo Pascal Paramento branco. Ofício da féria. Missa da féria, com prefácio pascal. Leituras: Act 11, 19-26; Salmo 86, 1-3. 4-5. 6-7; Jo 10, 22-30. 28 de Abril de 2010 Quarta-feira da semana IV do Tempo Pascal São Pedro Chanel, presbítero e mártir. Memória facultativa (MF). São Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero. Memória facultativa (MF). Paramento branco ou vermelho. Ofício da féria ou da memória. Missa da féria ou da memória, com prefácio pascal. Leituras: Act 12, 24 - 13, 5a; Salmo 66, 2-3. 5. 6 e 8; Jo 12, 44-50. * Aniversário da Ordenação episcopal de D. Carlos Pinheiro, Bispo Emérito de Dume (1985). 29 de Abril de 2010 Quinta-feira da semana IV do Tempo Pascal Santa Catarina de Sena, virgem e doutora da Igreja, Padroeira da Europa. Festa. Paramento branco. Ofício da féria. Te Deum. Missa própria, com Glória e prefácio dos Santos. Leituras: Act 13, 13-25; Salmo 88, 2-3. 21-22. 25 e 27; Jo 13, 16-20. 30 de Abril de 2010 D. Manuel Franco Falcão Bispo Emérito de Beja In Notícias de Beja, de 18.03.2010 Vida Ascendente Vida Ascendente Movimento Cristão de Reformados “A CONDIÇÃO DO REFORMADO CRISTÃO NA SOCIEDADE, NA CULTURA E NA IGREJA” Intervenções: Marta Melo Antunes (Presidente Nacional do Movimento), D. António Marcelino (Assistente Nacional), P. Dr. Carlos Nuno Vaz (Assistente Diocesano), Dr. Élio Abreu, Monsenhor Dr. Domingos Silva Araújo e P. Dr. Jorge Vilaça. 20 DE ABRIL, Terça-feira, 15h30, na Basílica dos Congregados (Avenida Central, Braga) III Sexta-feira da semana IV do Tempo Pascal São Pio V, papa. Memória facultativa. Paramento branco. Ofício da féria ou da memória. Missa da féria ou da memória, com prefácio pascal. Leituras: Act 13, 26-33; Salmo 2, 6-7. 8-9. 10-11; Jo 14, 1-6. 1 de Maio de 2010 Sábado da semana IV do Tempo Pascal São José Operário. Memória facultativa (MF). Paramento branco. Ofício da féria ou da memória. Missa da féria ou da memória, com prefácio pascal. Leituras: Act 13, 44-52; Salmo 97, 1. 2-3ab. 3cd-4; Jo 14, 7-14. [Ou: Gen 1, 26 - 2, 3; Salmo 89, 2. 3-4. 12-13. 14 e 16; Mt 13, 54-58 (próprio)]. 2 de Maio de 2010 Domingo V da Páscoa Paramento branco. Ofício próprio (Semana I do Saltério). Te Deum. Missa própria, com Glória, Credo e prefácio pascal. Leituras: Act 14, 21b-27; Salmo 144, 8-9. 10-11. 12-13ab; Ap 21, 1-5a; Jo 13, 31-33a. 34-35. * Dia da Mãe. IV 15DEABRILDE2010 Diário do Minho Mensagem do Papa para o 47.º Dia Mu «Que este Dia Mundial possa oferecer, uma vez mais, preciosa ocasião para muitos jovens reflectirem sobre a própria vocação, abrindo-se a ela com simplicidade, confiança e plena disponibilidade», diz Bento XVI na sua Mensagem para a Semana de Oração pelas Vocações Consagradas de 2010 (18-25 de Abril), que hoje publicamos,. Veneráveis Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, amados Irmãos e Irmãs! O 47.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV Domingo de Páscoa – Domingo do “Bom Pastor” – a 25 de Abril de 2010 –, oferece-me a oportunidade de propor à vossa reflexão um tema que quadra bem com o Ano Sacerdotal: “O testemunho suscita vocações”. De facto, a fecundidade da proposta vocacional depende primariamente da acção gratuita de Deus, mas é favorecida também – como o confirma a experiência pastoral – pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos aqueles que já responderam ao chamamento do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada, pois o seu testemunho pode suscitar noutras pessoas o desejo de, por sua vez, corresponder com generosidade ao apelo de Cristo. Assim, este tema apresenta-se intimamente ligado com a vida e a missão dos sacerdotes e dos consagrados. Por isso, desejo convidar todos aqueles que o Senhor chamou para trabalhar na sua vinha a renovarem a sua fidelidade de resposta, sobretudo neste Ano Sacerdotal que proclamei por ocasião dos 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, modelo sempre actual de presbítero e pároco. Já no Antigo Testamento os profetas tinham consciência de que eram chamados a testemunhar com a sua vida aquilo que anunciavam, prontos a enfrentar mesmo a incompreensão, a rejeição, a perseguição. A tarefa, que Deus lhes confiara, envolvia-os completamente, como um «fogo ardente» no coração impossível de conter (cfr. Jr 20, 9), e, por isso, estavam prontos a entregar ao Senhor não só a voz, mas todos os elementos da sua vida. Na plenitude dos tempos, será Jesus, o enviado do Pai (cfr. Jo 5, 36), que, através da sua missão, testemunha o amor de Deus por todos os homens sem distinção, com especial atenção pelos últimos, os pecadores, os marginalizados, os pobres. Jesus é a suprema Testemunha de Deus e da sua ânsia de que todos se salvem. Na aurora dos novos tempos, João Baptista, com uma vida gasta inteiramente para preparar o caminho a Cristo, testemunha que, se cumprem, no Filho de Maria de Nazaré, as promessas de Deus. Quando O vê chegar ao rio Jordão, onde estava a baptizar, João indica-O aos seus discípulos como «o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo» (Jo 1, 29). O seu testemunho é tão fecundo que dois dos seus discípulos, «ouvindo o que ele tinha dito, seguiram Jesus» (Jo 1, 37). Também a vocação de Pedro, conforme no-la descreve o evangelista João, passa pelo testemunho de seu irmão André; este, após ter encontrado o Mestre e aceite o seu convite para permanecer com Ele, logo sente necessidade de comunicar a Pedro aquilo que descobriu «permanecendo» junto do Senhor: «“Encontrámos o Messias” (que quer dizer Cristo). E levou-o a Jesus» (Jo 1, 41-42). O mesmo aconteceu com Natanael – Bartolomeu – graças ao testemunho doutro discípulo, Filipe, que cheio de alegria lhe comunica a sua grande descoberta: «Acabámos de encontrar Aquele de quem escreveu Moisés na Lei e que os Profetas anunciaram: é Jesus, o filho de José, de Nazaré» (Jo 1, 45). A iniciativa livre e gratuita de Deus cruza-se com a responsabilidade humana daqueles que acolhem o seu convite, e interpela-os para se tornarem, com o próprio testemunho, instrumentos do chamamento divino. O mesmo acontece, ainda hoje, na Igreja: Deus serve-se do testemunho de sacerdotes fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas para o serviço do seu Povo. Por esta razão, desejo destacar três aspectos da vida do presbítero, que considero essenciais para um testemunho sacerdotal eficaz. Elemento fundamental e comprovado de toda a vocação ao sacerdócio e à vida consagrada é a amizade com Cristo. Jesus vivia em constante união com o Pai, e isto suscitava nos discípulos o desejo de viverem a mesma experiência, aprendendo d’Ele a comunhão e o diálogo incessante com Deus. Se o sacerdote é o «homem de Deus», que pertence a Deus e ajuda a conhecê-Lo e a amá-Lo, não pode deixar de cultivar uma profunda intimidade com Ele e permanecer no seu amor, reservando tempo para a escuta da sua Palavra. A oração é o primeiro testemunho que suscita vocações. Tal como o apóstolo André comunica ao irmão que conheceu o Mestre, assim também quem quiser ser discípulo e testemunha de Cristo deve tê-Lo «visto» pessoalmente, deve tê-Lo conhecido, deve ter aprendido a amá-Lo e a permanecer com Ele. Outro aspecto da consagração sacerdotal e da vida religiosa é o dom total de si mesmo a Deus. Escreve o apóstolo João: «Nisto conhecemos o amor: Jesus deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Com estas palavras, os discípulos são convidados a entrar na mesma lógica de Jesus que, ao longo de toda a sua vida, cumpriu a vontade do Pai até à entrega suprema de Si mesmo na cruz. Manifesta-se aqui a misericórdia de Deus em toda a sua plenitude; amor misericordioso que derrotou as trevas do mal, do pecado e da morte. A figura de Jesus que, na Última Ceia, Se levanta da mesa, depõe o manto, pega numa toalha, ata-a à cintura e Se inclina a lavar os pés aos Apóstolos, exprime o sentido de serviço e doação que caracterizou toda a sua vida, por obediência à vontade do Pai (cfr. Jo 13, 3-15). No seguimento de Jesus, cada pessoa chamada a uma vida de especial consagração deve esforçar-se por testemunhar o dom total de si mesma a Deus. Daqui brota a capacidade para se dar depois àqueles que a Providência lhe confia no ministério pastoral, com dedicação plena, contínua e fiel, e com a alegria de fazer-se companheiro de viagem de muitos irmãos, a fim de que se abram ao encontro com Cristo e a sua Palavra se torne luz para o seu caminho. A história de cada vocação cruza-se quase sempre com o testemunho de um sacerdote que vive jubilosamente a doação de si mesmo aos irmãos por amor do Reino dos Céus. É que a presença e a palavra de um padre são capazes de despertar interrogações e de conduzir mesmo a decisões definitivas (cfr. João Paulo II, Exortação apostólica pós-sinodal Pastores dabo vobis, n.º 39). Um terceiro aspecto que, enfim, não pode deixar de caracterizar o sacerdote e a pessoa consagrada é viver a comunhão. Jesus indicou, como sinal distintivo de quem deseja ser seu discípulo, a profunda comunhão no amor: «É por isto que todos sa- Diário do Minho V 15DEABRILDE2010 undial de Oração pelas Vocações DR berão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35). De modo particular, o sacerdote deve ser um homem de comunhão, aberto a todos, capaz de fazer caminhar unido todo o rebanho que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar divisões, sanar lacerações, aplanar contrastes e incompreensões, perdoar as ofensas. Em Julho de 2005, no encontro com o Clero de Aosta, afirmei que os jovens, se virem os sacerdotes isolados e tristes, com certeza não se sentirão encorajados a seguir o seu exemplo. Levados a considerar que tal possa ser o futuro de um padre, vêem aumentar a sua hesitação. Torna-se importante, pois, realizar a comunhão de vida, que lhes mostre a beleza de ser sacerdote. Então, o jovem dirá: «Isto pode ser um futuro também para mim, assim pode-se viver» (Insegnamenti, volume I/2005, p. 354). O Concílio Vaticano II, referindo-se ao testemunho capaz de suscitar vocações, destaca o exemplo de caridade e de fraterna cooperação que devem oferecer os sacerdotes (cfr. Decreto Optatam totius, n.º 2). Apraz-me recordar o que escreveu o meu venerado predecessor João Paulo II: «A própria vida dos padres, a sua dedicação incondicional ao rebanho de Deus, o seu testemunho de amoroso serviço ao Senhor e à sua Igreja – testemunho assinalado pela opção da cruz acolhida na esperança e na alegria pascal –, a sua concórdia fraterna e o seu zelo pela evangelização do mundo são o primeiro e mais persuasivo factor de fecundidade vocacional» (Pastores dabo vobis, n.º 41). Poder-se-ia afirmar que as vocações sacerdotais nascem do contacto com os sacerdotes, como se fossem uma espécie de património precioso comunicado com a palavra, o exemplo e a existência inteira. Isto aplica-se também à vida consagrada. A própria existência dos religiosos e religiosas fala do amor de Cristo, quando O seguem com plena fidelidade ao Evangelho e assumem com alegria os seus critérios de discernimento e conduta. Tornamse «sinais de contradição» para o mundo, cuja lógica frequentemente é inspirada pelo materialismo, o egoísmo e o individualismo. A sua fidelidade e a força do seu testemu- nho, porque se deixam conquistar por Deus renunciando a si mesmos, continuam a suscitar nos jovens o desejo de, por sua vez, seguirem Cristo para sempre, de modo generoso e total. Imitar Cristo casto, pobre e obediente e identificar-se com Ele: eis o ideal da vida consagrada, testemunho do primado absoluto de Deus na vida e na história dos homens. Fiel à sua vocação, cada presbítero, cada consagrado e cada consagrada transmite a alegria de servir Cristo, e convida todos os cristãos a responderem à vocação universal à santidade. Assim, para se promoverem as vocações específicas ao ministério sacerdotal e à vida consagrada, para se tornar mais forte e incisivo o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio “sim” a Deus e ao projecto de vida que Ele tem para cada um. O testemunho pessoal, feito de opções existenciais e concretas, há-de encorajar, por sua vez, os jovens a tomarem decisões empenhativas que envolvem o próprio futuro. Para ajudá-los, é necessária aquela arte do encontro e do diálogo capaz de os iluminar e acompanhar sobretudo através do exemplo de vida abraçada como vocação. Assim fez o Santo Cura d’Ars, que, no contacto permanente com os seus paroquianos, «ensinava sobretudo com o testemunho da vida. Pelo seu exemplo, os fiéis aprendiam a rezar» (Carta de Proclamação do Ano Sacerdotal, de 16.06.2009). Que este Dia Mundial possa oferecer, uma vez mais, preciosa ocasião para muitos jovens reflectirem sobre a própria vocação, abrindo-se a ela com simplicidade, confiança e plena disponibilidade. A Virgem Maria, Mãe da Igreja, guarde o mais pequenino gérmen de vocação no coração daqueles que o Senhor chama a segui-Lo mais de perto; faça com que se torne uma árvore frondosa, carregada de frutos para o bem da Igreja e de toda a humanidade. Por esta intenção rezo, enquanto concedo a todos a Bênção Apostólica. Vaticano, 13 de Novembro de 2009 Bento XVI Ordenação domingo em Viana do Castelo No próximo domingo à tarde, na Sé de Viana do Castelo, Ricardo José Vieira Correia, de 23 anos de idade, é ordenado diácono. O início da celebração – presidida por D. José Augusto Pedreira – está marcado para as 15h30. Ricardo Correia é natural de Santa Leocádia de Geraz do Lima, paróquia do arciprestado de Viana do Castelo. Também para o próximo domingo – primeiro dia da Semana de Oração pelas Vocações – está agendado o encontro dos familiares dos seminaristas e pré-seminaristas. Na véspera (sábado, dia 17) à noite, na capela do Seminário Diocesano, haverá uma vigília de oração organizada e orientada pelos seminaristas de Teologia. A concluir esta Semana de Oração, no dia 25, tem lugar em Monção, no salão paroquial da vila, o Encontro Diocesano de Animadores Vocacionais. Esta reunião terá como tema de reflexão a figura do Santo Cura d’Ars (São João Maria Vianney), considerado o patrono dos párocos. O início do encontro está marcado para as 14h30, com dois temas musicais, interpretados pelo grupo coral de Parada do Monte (Melgaço), seguindo-se uma conferência. No final haverá troca de ideias com os participantes. Nesse dia (25 de Abril), às 15h30, na igreja do Seminário Menor de Braga, serão ordenados dois diáconos, naturais das paróquias de São Torcato (Guimarães) e Requião (Vila Nova de Famalicão). ARQUIVO DM VI 15DEABRILDE2010 Diário do Minho Nós e os padres (38) Vittorino Andreoli Psiquiatra italiano O padre de aldeia EDUARDO CERQUEIRA O padre de uma paróquia do campo é uma figura de grande evocação, com uma história às costas que a eleva a personagem. Para a mesma contribuíram obras literárias importantes: Diário de um padre de aldeia, de G. Bernanos, e Diário de um padre de aldeia, de Nicola Lisi, mas também Dom Camillo, de Giovanni Guareschi. Mas o que sobretudo contribuiu para marcar e alimentar a lenda foi o testemunho de uma série de párocos de aldeia que estão nas recordações de cada um de nós. Um perfil que talvez tenha desaparecido, já que, hoje, o campo, praticamente, não existe, pelo menos com as características que lhe eram próprias e que pareciam imperecíveis, tão longamente duraram. Agora, o campo já não representa mais o lugar de uma comunidade bem definida, mesmo no aspecto religioso, e conotada por aquela particular vivência que liga o homem à terra. Este esquema sociológico já não existe mais. Como já não existe o homem do campo que vive apenas do trabalho dos campos. Mais do que nunca, chega hoje às aldeias o homem da cidade, que procura um pouco de ar limpo e fresco, e que leva consigo uma cultura diferente: ele, com efeito, permanece um citadino que, na aldeia, estabelece apenas a residência, e só com o tempo se deixa contagiar pelos ritmos típicos do ambiente agrícola. Pois bem, naquele cenário, o padre era o depositário do saber, e não porque soubesse necessariamente mais do que os outros, mas porque conhecia as coisas que mais contavam, e entre elas, aquelas que diziam respeito ao céu e ao eterno. Era aquele que atingia directamente Deus, e as coisas de Deus eram as únicas que, naquela cultura, tinham um verdadeiro significado. Através da sua mediação, chegavam as ajudas do Senhor, sem as quais a existência do camponês e da sua família era praticamente impossível. E então ocorria a bênção da casa, da terra, dos animais, e naturalmente, na família, cada um devia ser temente a Deus, para poder gozar dos seus benefícios. Uma visão simples que, todavia, punha em evidência o sentido do limite humano. A vida do campo, mesmo que mecanizada, como o é actualmente, depende sempre do imponderável, de qualquer coisa de incerto, sendo o granizo a demonstração mais cabal: em poucos minutos, o trabalho de um ano inteiro vai por água abaixo, aniquilando as esperanças de todo um ano. Tudo isto, obviamente, falta na civilização industrializada, condensada na técnica e na computação. Apesar de tudo, sobrevive a tipo- logia do padre a quem é confiada uma paróquia em ambiente agrícola ou semi-urbano. E onde a igreja é, geralmente, o ponto geográfico central, e o campanário é a construção típica daquela localidade, tornando-se visível por toda a parte. Os sinos ali guardados assinalam as horas e os dias, chamam à reunião os fiéis, e assinalam as passagens mais significativas da vida de cada um e da comunidade. A diferença em relação ao ambiente urbano é evidente: na cidade, a paróquia é um aglomerado de habitações encostadas umas às outras, com uma alta densidade de população, e as relações de vizinhança são quase nulas, porque marcadas pela indiferença, se não mesmo pelo incómodo e a conflitualidade. A vivência citadina tende muitas vezes para a agressividade que, mesmo controlada, acaba por explodir de vez em quando e recair talvez sobre quem, naquele momento, é apenas um objecto casual, uma espécie de pára-raios em que se descarrega uma tensão destrutiva. É evidente, aqui, e de maneira nítida, a importância que o ambiente tem sobre o comportamento e sobre os estilos de vida, e certamente que, num certo tempo, cidade e aldeia eram experiências comunitárias antinómicas, e disto se ressentia a figura do padre e a própria percepção da Igreja. Nas aldeias, as casas são quase idênticas e, nelas, as famílias apareciam como núcleos amplos de pessoas estreitamente ligadas entre si; nas cidades, pelo contrário, o que primeiro se capta são os indivíduos e, depois, os núcleos familiares. Na primeira situação, a ligação à casa era também uma ligação à história familiar, pois que a terra era transmitida no interior da família e, portanto, através de um fio condutor que permitia reconhecer mesmo quem agora já não existia mais. O padre entrava muitas vezes nestas casas e muitas vezes tinha conhecido o avô e agora os netos, e acabava por ser uma garantia da própria continuidade, um elemento que tornava ainda mais forte a identidade social e a histórico-familiar. Outrora, o padre de aldeia fazia parte do tecido camponês. Era um sacerdote que permanecia agarrado ao seu território, muitas vezes para sempre. Não tinha entrado ainda como prática habitual a rotação dos sacerdotes, isto é, a ideia de que era melhor mudar de tempos a tempos os párocos, para renovar a pastoral e dar-lhe mais vida. O factor continuidade era ainda visto como flores- cente de vantagens, e só depois se tornou sinónimo de rotina. Naqueles contextos, a continuidade era sobretudo garantia de participação do padre nas vivências das várias famílias, que mais não fosse porque o camponês não se abre com facilidade e necessita, consequentemente, de um tempo mais bem longo para lubrificar as relações. E, de facto, os párocos “a tempo” acabam por só parcialmente entrarem nas sagas familiares. Os registos paroquias são os mapas principais que documentam esta realidade e, ao mesmo tempo, são a fonte que certifica o registo espiritual, indispensável para reconstruir o emaranhamento de inteiras árvores genealógicas familiares, o seu relacionamento através dos matrimónios, a sua renovação graças aos nascimentos e, por vezes, a sua extinção pela morte dos últimos representantes de uma dada família. A tradição era entendida como fidelidade a uma vivência, como perpetuação de escolhas e de comportamentos, a respeito dos quais existia um vivo sentido de culpa, quando não se escolhia a conformidade, preferindo a ruptura em vez dos hábitos enraizados. Nesta gramática de relações se inseriam também as passagens sacramentais, os baptismos, as primeiras comunhões e os crismas, para já não falar dos casamentos, que eram autênticas festas de clãs inteiros, que se reconheciam e se honravam mutuamente. Também eu encontro a minha pequena história dentro de vivências como estas, e embora não deseje algum retorno, nem nutra qualquer nostalgia, não posso deixar de constatar aquilo que a vida de um tempo assegurava à estabilidade, também psíquica, e, de qualquer forma, existencial das pessoas. E ao mesmo tempo devemos reconhecer o prestígio que então teve a figura do padre de aldeia, um prestígio que não é comparável ao que este termo significa hoje, porque, então, estava baseado na simplicidade e na dedicação, binómios de um modelo que se propunha como núcleo central de uma história, que só se renovava na identidade e na coesão. Ainda hoje ouço pronunciar aquele «Recordas-te de Dom….», nome a que talvez restem ligadas recordações de anedotas estranhas, e até burlescas, porque evocam o carácter de personalidades fortes que, com os seus hábitos, marcaram inteiros ambientes. Então, o velho pároco recebia o novo sacerdote Diário do Minho designado, mas ele continuava a estar na residência paroquial, e conservava o seu lugar de honra na igreja, onde continuava a desenvolver, quanto lho permitiam as forças, as próprias funções, respeitado por todos, até ao final dos seus dias. O respeito que o circundava tinha sido granjeado numa vivência marcada pela essencialidade, senão mesmo pela pobreza, em contacto com situações também infelizes, nas quais as famílias eram mais visitadas do que hoje pelo anjo da morte, pelo flagelo das epidemias ou por escolhas últimas como a emigração. O padre sentia aquelas dificuldades como se fossem suas, partilhava-as concretamente com uma assistência assídua e, por vezes, também material. A festa do padroeiro local era a ocasião anual para uma grande festa que reunia os vários parentes. Com o padre da paróquia, podia falar-se no dialecto próprio e rezar como cada um era capaz, enquanto que ao Pai eterno era preciso dirigir-se em italiano: nasciam assim expressões belíssimas e criações que, infelizmente, se perderam, mas que seriam testemunhos históricos preciosos, pelo menos para quem considera a pequena história como a mais significativa, sem a referir necessariamente à história das batalhas que enche os livros de História com um H maiúsculo. Ao padre de aldeia está normalmente associada uma figura, também essa actualmente desaparecida, – a da empregada (a “canónica”) – a quem se deveria dedicar um verdadeiro monumento. Por vezes, era uma parente do sacerdote, outras vezes era simplesmente uma mulher que se sentia chamada a dedicar-se às necessidades de um sacerdote. Uma mulher que, para as pessoas, se tornava especial, pois que estava próxima do padre, e muitas vezes era o meio e a via mais rápida para chegar até ele. Todavia, o padre de aldeia, habitualmente, estava sempre ali presente, pronto e disposto a escutar, a socorrer e a ajudar, pronto a entrar nas casas, cada vez que fosse considerado útil, e não para dar respostas técnicas, mas sempre para oferecer aquelas respostas que se encontram já no Evangelho “traduzido” no dialecto local. Nos nossos dias, o padre de aldeia já quase não existe, mas o seu perfil deve ser recordado porque, no seu tempo, foi um modelo de grande integração dentro de uma comunidade. Uma integração baseada nos factos, nas obras, e não tanto nas palavras. E mesmo que existisse alguma desafinação aqui e além, isso não altera a justa memória que se deve guardar desta figura excepcional e ao mesmo tempo humilíssima. Se depois, nesta descrição, acabei por esquecer a actualidade de uma tal figura, é porque espero que seja feito por outros. Saber que ainda persiste – não sei porquê – tornar-me-ia feliz. Carlos Nuno Vaz (tradução) 15DEABRILDE2010 VII D. António Barroso e a Lei da Separação Filha primogénita dos regimes liberais e republicanos, a Lei da Separação das Igrejas do Estado começou em França, passou depois para outros Estados e assentou praça em Portugal em 20 de Abril de 1911. Está agora a fazer 99 anos. Não era novidade de última hora, uma vez que ela aparece referenciada já em 1891, no programa do Partido Republicano Português, que então acabava de nascer, e em que o tema da separação ocupava lugar de destaque. Vinte anos depois ela aparece entre nós, rodeada de um poder destruidor nunca antes visto. No tempo em que ela é decretada votava-se-lhe um receio de morte, uma vez que a história antecedente apenas conhecia o sistema de união, mais ou menos perfeita, entre a Igreja e o Estado. Todavia, ideias novas iam surgindo neste tempo e neste campo, sobretudo as ideias da filosofia modernista, que procuravam combater a Igreja e pô-la ao serviço do Estado. Esta onda começou em França e propagou-se, depois, para outros Estados europeus, nomeadamente os de raiz latina. A revolução de 5 de Outubro de 1910, realizada por um republicanismo crescente, e com a preciosa ajuda de uma maçonaria envolvente e de uma carbonária actuante, é bem o símbolo de uma nação enfraquecida e temerosa. O governo provisório, actuando sob a batuta de Afonso Costa, dá logo a entender a sua animosidade contra a Igreja e contra grande parte do clero. As leis eversivas do dia 8 de Outubro, pondo em vigor a legislação de 3 de Setembro de 1759 e a de 28 de Agosto de 1767 contra os jesuítas, bem como as de 28 de Maio de 1834 contra as ordens religiosas, e ainda o controverso decreto de Hintze Ribeiro, de 18 de Abril de 1901, que permitiu o restabelecimento de algumas congregações religiosas, são o protótipo da actuação do novo governo em relação à Igreja e aos seus serventuários. Coloca-se, além disso, o acento tónico na futura lei da separação entre a Igreja e o Estado, à semelhança do que aconteceu em França, em 1905. Seria – dizia-se à boca cheia – uma lei que arrumaria de uma vez para sempre a Igreja Católica. Na sua diocese do Porto, D. António Barroso, profundo conhecedor dos tempos e dos homens, não só os da monarquia como os da república, e, em especial, a índole e a mentalidade de Afonso Costa, dos tempos em que ele teve banca e actuação no Porto, resolveu escrever, logo no dia 12 de Outubro de 1910, uma carta pequena e respeitosa, mas muito esclarecedora, ao ministro da Justiça, «pedindo que as medidas, que se diz o Governo Provisório da República Portuguesa tenciona tomar, com respeito a assuntos eclesiásticos, não sejam decretadas antes da reunião da Assembleia Constituinte, mas sim sejam a ela presentes»1. É um pedido respeitoso, sem dúvida, que teria em mente a anunciada publicação da lei da separação. Não teve resposta esta carta, nem ela conseguiu suster o surto legislativo que imediatamente se lhe seguiu. Não se pense que a preocupação de afastar a legislação eversiva era exclusiva do Bispo do Porto. Todo o Episcopado português conhecia perfeitamente as intenções dos novos ocupantes das cadeiras do poder, não só pelas leis contundentes que, em sequência cadenciada, iam saindo, mas também pela campanha política anterior, durante a qual os republicanos manifestavam todo o seu azedume contra a Igreja e contra a maior parte do clero. É certo também que muitos clérigos, e até bispos, não estavam de acordo com a situação anterior da Igreja em face do Estado. Desejava-se uma autêntica separação, humana e justa, em que cada poder tomasse conta das suas funções e as exercesse de acordo e no respeito da parte contrária. Alguns exemplos desta desejada separação, humana e justa, podemos vê-los nas palavras de D. Augusto Eduardo Nunes que, quando aluno da Universidade de Coimbra, havia manifestado a Teófilo Braga e a Afonso Costa, seus colegas de universidade, que o estatuto de que a Igreja gozava na monarquia não se podia manter2. Mais tarde, o padre Manuel José dos Santos Farinha, católico liberal, em conferência na Sociedade de Geografia e na presença de Afonso Costa, recordava o princípio de «Igreja livre no Estado livre» e asseverava que «não temos razão para que nos apavore a separação da Igreja do Estado e muito menos motivo para que tenhamos saudades da passada situação»3. Todavia, estas expectativas de uma separação justa, humana e livre foram completamente baldadas. Ainda sobre estas expectativas, é de recordar um telegrama de monsenhor B. Aloisi Masella, responsável pela Nunciatura Apostólica de Lisboa, na ausência do Núncio Apostólico, ao cardeal Merry del Val, secretário de Estado do Vaticano, no qual informava que seis ou sete bispos se tinham reunido para se colocarem de acordo com o Patriarca de Lisboa, sobre a futura lei da separação, já votada em Conselho de Ministros. E em telegrama posterior perguntava se o Santo Padre aprovaria o seguinte projecto de lei: a) Que garanta o livre exercício da religião católica; b) Que aceite a Igreja ser governada por suas próprias leis ou constituições; c) Que se possa aceitar a abolição do Padroado; d) Que se reconheça à Igreja personalidade jurídica e que se deixe na sua posse os seus próprios bens; e) Que se autorize uma renda anual, até que o Governo não consiga obter os seus bens próprios; f) Que se autorize as corporações locais a subsidiar as despesas do culto; g) Que para as dioceses ultramarinas se deva ter em conta as suas circunstâncias específicas4. Este projecto dos bispos é um exemplo claro da intenção da Igreja de promover uma separação leal e justa. Cinco dias depois chegou a resposta do secretário de Estado do Vaticano, em telegrama a monsenhor B. Aloisi Masella com as instruções da Santa Sé, segundo as quais o Patriarca devia enviar Carta Oficial ao Governo, protestando contra o projecto da separação e defendendo, nomeadamente, o número 4 do projecto dos bispos, ou seja, o reconhecimento da personalidade jurídica da Igreja e a posse legítima dos seus bens. O Patriarca cumpriu as instruções da Santa Sé e ficou a saber-se que era intenção do Governo publicar a lei da separação dentro de quatro meses. Todavia, as dissensões no seio do próprio Governo sobre o conteúdo da lei atrasaram a sua publicação. Entretanto, e em face da continuada legislação eversiva – abolição do juramento religioso, suspensão do Bispo de Beja, supressão do ensino da doutrina cristã, anulação das matrículas no 1.º ano da Faculdade de Teologia, dissolução das mesas administrativas das Irmandades e Confrarias, estabelecimento legal do divórcio – é publicada a Pastoral Colectiva do Episcopado Português, com data de 24 de Dezembro de 1910, na qual se teme a futura lei da separação, nestes claros termos: «… e como complemento e remate desta obra de hostilidade ao Catolicismo, virá talvez – como é muito de recear – vibrar-lhe mais fundo e dilacerante golpe a anunciada lei da Separação entre o Estado e a Igreja. Diz-se iminente esta violenta e súbita alteração das relações multisseculares que, em nosso país, têm mantido, mais ou menos perfeita e cordial, a harmonia entre o poder eclesiástico e o civil. E nem sequer se aguardará talvez a convocação e reunião da Assembleia Constituinte, no seio da qual, segundo todas as indicações, deveria essa questão extremamente grave, momentosa e complexa – se a questão surgisse – ser amplamente debatida, em larga controvérsia, em libérrima discussão, para se consultar e averiguar a vontade nacional»5. Note-se a concordância da parte final deste texto e a proposta de D. António Barroso, na carta a Afonso Costa, de 12 de Outubro de 1910. Uma e outra pedem que as medidas relativas aos assuntos eclesiásticos sejam devidamente debatidos em sede da futura Assembleia Constituinte. Monsenhor Aloisi Masella, secretário da Nunciatura e excelente acompanhante do Episcopado, telegrafava, em 3 de Janeiro de 1911, ao cardeal Merry del Val informando-o de que o Grão-Mestre da Maçonaria Lusitana, Sebastião Magalhães Lima, tinha chegado a Lisboa, vindo de Paris, a 31 de Outubro de 1910, e havia sido acolhido e aclamado como um libertador da Pátria. A 20 de Novembro houve na sede da Maçonaria, em Lisboa, uma solene reunião em sua honra. Nessa reunião, Bernardino Machado, ministro dos Negócios Estrangeiros, proferiu um discurso, dizendo «que a proclamação da República Portuguesa era em grande parte devida à Maçonaria», ao mesmo tempo que realçava as obras prestadas, a partir do estrangeiro, por Magalhães Lima, a favor da Pátria. Afonso Costa, o orador seguinte, confirmou que a República Portuguesa segue os «ideais da Maçonaria», afirmou que não descansa na caça aos Jesuítas e demais religiosos e prometeu pôr quanto antes em acção a lei do Registo Civil e, logo que possível, a Lei da Separação Igreja-Estado. Ainda o secretário da Nunciatura informava telegraficamente a Secretaria de Estado do Vaticano, em 29 de Março de 1911, que Afonso Costa, discursando em sessão magna no Grande Oriente Unido, sede da Maçonaria portuguesa, no dia 26 daquele mês, e segundo o relato do jornal O Dia, perante os representantes da Maçonaria Francesa e Brasileira, teria afirmado que a Lei da Separação, que se está preparando, não será à brasileira (demasiado desinteressada pela Igreja), nem à francesa (que ignora a existência da mesma Igreja), mas à portuguesa (fazendo-a funcionar no Estado como qualquer outra sociedade anónima), pois ao poder civil incumbe o grave dever de vigiar sobre os homens que a dirigem e sobre os regulamentos que a regem. Revelando-se como o mentor e autor da Lei, e como o «inimigo mais feroz da Igreja em todos os tempos», Afonso Costa teve a desfaçatez de profetizar o fim do catolicismo em Portugal. Eis as suas palavras finais: «Está admiravelmente preparado o povo português para receber essa lei, e a acção da medida será tanto salutar que, em duas gerações, Portugal terá eliminado completamente o Catolicismo, que foi a maior causa da desgraçada situação em que caiu» 6. Finalmente, Monsenhor Masella, sempre bem informado sobre o andamento da “coisa política”, comunicava ao secretário de Estado do Vaticano, cardeal Merry del Val, em 20 de Abril de 1911, que a Lei da Separação da Igreja do Estado está pronta e próxima de publicação no Diário do Governo. Informa que Afonso Costa já a deu a conhecer aos representantes da Maçonaria e à associação do Registo Civil. «A Lei, escreve Mazella, é de inspiração maçónica, e demonstra, através dela, o ódio que os membros do Governo Provisório nutriam contra a Igreja». E apresenta, de seguida, um resumo sintético dos VIII 15DEABRILDE2010 Diário do Minho conteúdos da Lei, segundo os diários matutinos de inspiração republicana (O Tempo e O Dia). Eis o resumo sintético em sete pontos: – serão abolidas as côngruas e os legados pios; – os bens eclesiásticos serão declarados propriedade do Estado. Os Paços episcopais e as Casas paroquiais serão concedidos em usufruto aos bispos e aos párocos. Os Seminários serão reduzidos a cinco; – continuarão em vigor as leis vigentes controladoras do ensino nos Seminários; – continua a exigir-se o beneplácito para a publicação dos Breves de Roma e dos Documentos episcopais. Será modificada a Bula da Cruzada; – serão dadas às igrejas corporações encarregadas do culto, e nas suas funções só poderão tomar parte padres portugueses que tenham feito os estudos nos institutos nacionais; – serão estabelecidas pensões para o clero subsidiado e ordenado em Portugal, acrescentando que essas pensões poderão ser dadas, após a sua morte, às viúvas e aos filhos legítimos; – serão extintos todos os títulos pelos quais os paroquianos eram obrigados a pagar aos párocos. Exactamente nesse dia era dada a publicar, ao Diário do Governo, o texto oficial da Lei da Separação. A síntese antecipada por Monsenhor Masella era exacta. Era sinal do seu grande interesse pela vida nacional e do seu excelente acompanhamento dos trabalhos e das preocupações do Episcopado português. Na verdade, logo no dia seguinte, aparecia a Lei da Separação do Estado das Igrejas. Publicada no Diário do Governo de 21 de Abril de 1911, a ordens do ministério da Justiça, como decreto com força de lei, datado do dia 20, separando o Estado das Igrejas7. É uma lei extensa, composta de 7 capítulos e 196 artigos, extremamente radical, destinada a abalar a coluna vertebral da Igreja – retirando-lhe a personalidade jurídica, proibindo as cerimónias religiosas, nacionalizando-lhe os seus bens, proibindo o ensino das disciplinas preparatórias nos seminários, criando as corporações ou associações cultuais para a regulamentação do culto e para a administração das esmolas dos fiéis, criando a pensão eclesiástica para o clero, privando o clero de muitos dos seus direitos cívicos, entre outras determinações ofensivas e radicais. Uma lei que revela bem o espírito mordaz que a originou e a finalidade imediata que dela se esperava – «acabar com o Catolicismo no período de duas gerações». Uma Lei tão injusta, e tão claramente opressiva dos direitos e liberdades da comunidade católica, merecia uma resposta firme e enérgica, embora respeitosa, dos bispos portugueses. Foi o que sucedeu. Duas semanas após a publicação do decreto governamental, os bispos fizeram sair um Protesto Colectivo, no qual, antes de fazerem «uma análise jurídica completa do decreto», definem o conteúdo do diploma em quatro palavras: injustiça, opressão, espoliação e ludíbrio8. Assinaram o Protesto Colectivo todos os bispos de Portugal, à excepção de D. António Barroso, Bispo do Porto e exilado em Remelhe Ano Sacerdotal (21) Pastores e comunidades 1.º Um só coração e uma só alma. Com que gosto temos andado a ler os Actos dos Apóstolos e a tentar assimilar o que se escreve sobre as comunidades primitivas e seus pastores. Gente com muitos problemas: perseguidos, com pouca organização, levados a tribunais, sem meios, às vezes com grandes carências, mas eram «um só coração e uma só alma». Viviam como verdadeiros irmãos no Senhor, como amigos que partilhavam a fé, a oração, os bens, as dificuldades, as alegrias. E os pastores, sobretudo quando começaram a ter muito serviço com as “mesas”, os pobres, as coisas que era preciso fazer, resolveram dedicar-se à oração e ao anúncio da Palavra e escolher diáconos para os outros serviços. Quanto temos a aprender desse modo de ser cristão e ser pastor, de estar no mundo e pertencer à Igreja. (Barcelos), e D. Sebastião Leite de Vasconcelos, Bispo de Beja e exilado fora do país. É da atitude do Bispo do Porto, face à Lei da Separação, que aqui nos ocupamos, uma vez apareceram novos elementos que esclarecem, de uma vez por todas, a posição de D. António Barroso, face à questão da separação. Na verdade, duas interpretações surgiram para explicar a atitude de D. António: – a primeira está baseada na palavra de Fortunato de Almeida, que colocava na boca de D. António a expressão de que «ainda não é o momento oportuno de acrescentar outra razão à de se encontrar exilado». Houve quem visse nessa expressão a manifestação de alguma frieza entre o Bispo do Porto e os seus colegas no Episcopado. O que não é verdade. É certo que D. António viu-se só na defesa da Pastoral Colectiva, mas nunca mostrou qualquer frieza ou reserva ou azedume em relação aos seus colegas. Ele assumiu a sua determinação. O próprio Fortunato de Almeida igualmente afirma ter ouvido ao grande prelado a frase identificativa da sua personalidade: «perante os despotismos do governo, o meu parecer é que não houvesse o menor sinal de fraqueza; que todos os Bispos, sem hesitação, seguissem o seu caminho, até irem todos para a masmorra». Esta frase é que reflecte o verdadeiro estado de alma do ilustre prelado portuense. – a segunda interpretação apareceu há relativamente pouco tempo e é fundamentada num pequeno escrito, da autoria do cónego António Ferreira Pinto, antigo secretário e familiar de D. António. Esse pequeno escrito, muito importante, afirma o seguinte: «Publicada a Lei da Separação, decreto de 20 de Abril de 1911, o Episcopado protestou contra essa Lei, mas o Sr. D. António Barroso não assinou esse documento. Os colegas não incluíram o seu nome, omissão que muito contristou o Bispo, que tinha caído de pé com a leitura da Pastoral de 24 de Dez. de 1910, obrigando essa leitura qdº os outros a suspenderam. F. Pinto». O itálico é nosso, uma vez que reflecte o verdadeiro estado de espírito de D. António, ao não poder as- sinar o Protesto Colectivo. Ele ficou, na verdade, muito contristado por os colegas não terem incluído o seu nome no protesto, pois a sua vontade era tê-lo assinado, juntamente com os outros bispos. Também aqui o Bispo do Porto manifestava a sua têmpera de aço na defesa dos sagrados direitos da Igreja. Para sublinhar esta têmpera de aço de D. António Barroso, ele próprio a deu a entender ao encarregado de Negócios da Santa Sé, em carta de 27 de Maio de 1911, em que ele escreve: Já há dias comuniquei ao Senhor Cardeal Patriarca que se o Governo aplicar qualquer pena aos Prelados que assinaram o manifesto (= protesto colectivo), protesto que me não fosse aplicada a mim; reclamarei publicamente para que também a mim seja aplicada, pois que com eles sou solidário e da melhor vontade tinha assinado o protesto se tivesse assistido à reunião…»9. Mostrando a sua solidariedade com os seus colegas no Episcopado, também aqui se explica o facto de D. António Barroso não ter assinado o Protesto Colectivo dos bispos portugueses, relativamente à Lei da Separação, lei essa que ainda hoje dificulta, em muitos aspectos, a acção da Igreja Católica, mas que obrigou, também, o Episcopado português a reformular a sua actividade pastoral nesta terra de Santa Maria. 2.º Caridade fraterna. Que as grandes comunidades de cidade tenham dificuldade em ser «um só coração e uma só alma» parece que entendemos, mas mesmo nas paróquias rurais, às vezes bem pequenas, é tão difícil encontrar a comunhão, o primado do amor, a unidade e a concórdia. Mesmo entre aqueles que comungam, que vão a Missa, às procissões, às peregrinações, existe, tantas vezes, ódios, ciúmes, invejas, discórdias. E entre os membros do mesmo grupo coral, entre o grupo dos catequistas, ou outros movimentos paroquiais, não encontramos com facilidade o tal «um só coração e uma só alma». E nas estruturas da paróquia, quanto dinheiro mal gasto em foguetes, ranchos, bandas de música, mas o pobre fica com a casa a chover-lhe dentro, e o doente ou incapacitado continua sem uma cadeira de rodas. Onde está, podemo-nos perguntar, a atitude dos primeiros cristãos de colocar tudo em comum? Como se amam uns aos outros, essa gente que reza e vai à Missa, para que os todos possam dizer: «vede como eles se amam»? Que nuvem densa de espírito do mal, que gera invejas, ódios, críticas, rixas, discórdias, andam por aí criando divisões e contendas e fecha os corações ao amor, à partilha, ao bem comum, à dádiva de si mesmo, até ao dom da vida? Ó caridade!!! Ó amor!!! Ó partilha!!! Por onde andais? Que nuvem de poeira nos impede de ser o que devemos? Ó poeira! (1) Boletim de D. António Barroso, II Série, Ano XV, n.º 188. (2) João Seabra, O Estado e a Igreja em Portugal no início do século XX. (3) Adelino Alves, A Igreja e a Política, Centro Católico Português. (4) Senra Coelho, Estado-Igreja: Génese histórica da Lei da Separação, em Diário do Minho (suplemento “Igreja Viva”) de 20 de Novembro de 2009. (5) Pastoral Colectiva do Episcopado Português ao Clero e Fiéis de Portugal. (6) Jornais O Tempo de 28.03.1911 e O Dia de 29.03.1911. (7) Diário do Governo, n.º 92, de 21 de Abril de 1911 (sexta-feira). (8) José Adílio Barbosa Macedo, D. António Barroso e a Primeira República, p. 116 e ss. (9) Boletim de D. António Barroso, já citado, n.º 126. 3.º Mais tempo para rezar. Se nós, os pastores, mesmo dando desconto a algum devaneio, nos dedicássemos a rezar e a anunciar a Palavra, como seriam diferentes as nossas vidas, nossas homilias, nossos diálogos, nossos tempos para programar, em oração, uma pastoral mais ungida pelo Espírito e, por isso, mais eficaz, com mais fruto?! Como seriam diferentes as homilias, as conferências, os diálogos de atendimento ou de confessionário, se nós, os pastores, dedicássemos mais tempo à oração e ao anúncio da Palavra?! Como o fogo arderiam nossos corações, como as nossas palavras queimariam, envolvidas pelo fogo de Pentecostes?! Como haveria mais evangelização, mais contacto com Jesus de Nazaré, mais paixão por Ele e pelos seus mistérios?! Com homens da oração e da Palavra, mudariam as dioceses, as paróquias, os corações. Haveria mais santidade e mais vocações, mais zelo e mais serviço desinteressado, mais gente de coração universal e de joelhos no chão para servir e lavar os pés. Mas... sempre o mesmo mas... a nuvem densa que engana e faz desvirtuar a visão justa das coisas, insinua-se num desejo subtil, qual paixão desordenada, de fazer, fazer, fazer… E fazemos de tudo: motoristas, secretários, contabilistas, mestrede-obras, financeiros, rezadores de missas, funcionários do sagrado, com funerais e outras coisas pelo meio. E onde fica a oração e o anúncio da Palavra? Ó oração!!! Ó Palavra!!! Por onde andais? Que nuvem de poeira, qual espírito do mal, nos impede de ser o que devemos? Fica um desejo: Paróquias vivas com pastores homens de oração e da Palavra. José Adílio Macedo Dário Pedroso, SJ NOTAS: