baixo - novaagri.com.br
Transcrição
baixo - novaagri.com.br
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento As Vias de Escoamento da Safra Brasileira Dezembro 2005 As Vias de Escoamento da Safra Brasileira Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 1 | Apresentação O agronegócio brasileiro vem ao longo dos anos expandindo-se cada vez mais e já é considerado um dos pilares da economia brasileira, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, participando de forma relevante na economia do País. Em 2004 sua contribuição representou 30% do Produto Interno Bruto – PIB, 40% das exportações totais do País e 37% da geração de emprego. Além disso, os dados também mostram que nos últimos dez anos o Brasil obteve o dobro do faturamento das vendas externas de produtos oriundos da agropécuária movimentando mais de 1.800 produtos diferentes. (MAPA, 2005). Contudo, o bom desempenho da agropecuária não foi acompanhado pelo desenvolvimento das vias de escoamento da produção. Atualmente, no Brasil, inúmeros estudos demonstram que, em linhas gerais, os principais fatores que fazem do transporte um desafio a ser vencido são a má distribuição dos modais, a falta de planejamento global, envolvendo todos os setores interessados e a disponibilização dos recursos necessários à recuperação/ampliação das vias. No primeiro caso, verifica-se que a matriz de transporte brasileira não condiz com a realidade de um País de dimensões continentais. O transporte rodoviário ainda é o mais utilizado no Brasil. Nos demais países com dimensões semelhantes predominam os modais ferroviário e hidroviário. A discrepância ainda é maior no caso do transporte de produtos agropecuários, cujo baixo valor agregado, associado à necessidade de movimentação em grandes quantidades, indica os modais hidroviário e ferroviário como os mais adequados. É imprescindível que a matriz de transportes brasileira seja alterada, aumentando a participação multimodal. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira O dispêndio de recursos para fazer frente às necessidades será, certamente, enorme e, tendo em vista que a disponibilidade não é suficiente para atender a todas as demandas, o Governo Federal deverá escolher aquelas que serão atendidas prioritariamente. Diante desse contexto, a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, vem por meio deste trabalho, contribuir na indicação das vias de escoamento que deveriam ser prioritariamente recuperadas/ampliadas para atendimento do agronegócio. Assim, busca-se a otimização da relação custo/benefício, considerando-se o posicionamento de alguns produtos agropecuários no território nacional. O ponto de partida do trabalho foi 0 estudo publicado pela Conab sobre os ”Indicadores da Agropecuária setembro 2005” o qual mostra que os produtos agropecuários mais exportados são a soja e o açúcar, seguidos por madeira, milho, carne, café e laranja. Desses produtos, a soja, a canade-açúcar e o milho são os mais relevantes, tornando-se o foco central do trabalho. Foram utilizados como fontes de informações dados primários cedidos pelas Superintendências Regionais da Conab, espalhadas por todo o território nacional e dados publicados em folhetos de associações de classes, revistas, sites da internet e anuários. As ilustrações foram elaboradas pelo Sistema de Informações Geográficas da Agricultura Brasileira – SIGABrasil, da Conab1. O mapeamento das produções de soja, milho e cana de açúcar mostra a coincidência nas localizações dessas culturas. Os locais de maior concentração de produção desses produtos indicam as vias que, se recuperadas, poderiam atender melhor o escoamento. 1 · FONTE: CONAB, IBGE | ELABORAÇÃO: CONAB, DIGEM, SUINF, GEASA, GEOTECNOLOGIAS · JULHO, 2005 Conab | Companhia Nacional de Abastecimento Produção Brasileira de Soja, 2004 Produção de Soja (ton) 20.000 – 143.000 143.001 – 528.000 528.001 – 1.688.120 Produção Total 51.090.100 FONTE: IBGE/CONAB As Vias de Escoamento da Safra Brasileira Produção Brasileira de Cana de AçúCAr, 2004 Produção de cana (ton) 20.000 – 815.000 815.001 – 1.977.000 1.977.001 – 8.370.000 Produção Total 450.156.300 Conab | Companhia Nacional de Abastecimento FONTE: IBGE/CONAB Produção Brasileira de milho, 2004 Produção de milho (ton) 10.000 – 55.000 55.001 – 167.000 167.001 – 572.995 Produção Total 34.976.900 FONTE: IBGE/CONAB As Vias de Escoamento da Safra Brasileira Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 2 | Vias de Escoamento da Produção O escoamento atual dos produtos destinados à exportação no Brasil se utiliza dos modais rodoviários, ferroviário e fluvial. A seguir, serão destacadas as vias que são mais significativas para o escoamento da safra. 2.1 | Rodovias Importantes para o Escoamento de Produtos Agrícolas A Confederação Nacional do Transporte – CNT realizou a Pesquisa Rodoviária CNT 2005, avaliando o estado de conservação das rodovias brasileiras. O estudo constatou que uma extensão excessivamente alta das rodovias (72%), encontra-se em situação Regular, Ruim ou Péssima, o que corresponde a aproximadamente 60 mil quilômetros de um total de 81.944 km de rodovias avaliadas. O estudo demonstrou que isso compromete significativamente a segurança dos usuários, a competitividade do setor de transportes e o desenvolvimento econômico do País. Embora todas as rodovias tenham um papel preponderante nas atividades econômicas das regiões nas quais se inserem, serão destacadas a seguir aquelas rodovias cujo estado de conservação afetam o agronegócio. a | BR 163 Essa Rodovia vai de Santarém no Pará, até o extremo oeste do Rio Grande do Sul, com algumas interrupções. Alguns trechos terrosos, no Pará, só são transitáveis em períodos de seca. A BR 163 é uma das rodovias com maior necessidade de recuperação, e que daria maior retorno em termos de ganho no escoamento das safras para exportação e para o mercado interno, principalmente para a soja, o milho e o algodão. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 11 No caso do algodão, o quantitativo exportável, tanto do Mato Grosso como do Mato Grosso do Sul, segue para os Portos de Santos e Paranaguá utilizando, basicamente, a Rodovia BR 163 é de grande valia, pois atravessa o Mato Grosso, o Mato Grosso do Sul, chegando ao Paraná, sendo a melhor alternativa para o Porto de Paranaguá. O algodão que serve ao mercado interno também escoa por essa rodovia seguindo para as Regiões Sul e Sudeste, com ênfase para São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. No Pará a rodovia apresenta um trecho terroso de 700 km no Pará que é terroso e que, se pavimentado, favoreceria enormemente o escoamento para exportação por via fluvial. Nesse caso porém, não seria uma recuperação e sim, pavimentação. b | BR 364 Essa Rodovia atende às regiões produtoras de Mato Grosso e de Goiás para escoamento aos Portos de Paranaguá e Santos. Além disso, atende à produção de Mato Grosso, que escoa pelo Rio Madeira até Manaus/AM, via Porto Velho/RO. 12 Essa rodovia é bastante extensa, passando por São Paulo, pelo triângulo mineiro, chegando até a divisa Brasil/Peru, no Acre, também com algumas interrupções e carecendo de urgente recuperação. c | BR 242 A BR 242 vai do médio Mato Grosso até o leste da Bahia, com inúmeras interrupções. Há vários trechos em mau estado de conservação. No caso da Bahia, tendo em vista que grande parte da soja escoa pelo Porto de Ilhéus, seria importante que houvesse a recuperação da BR 242 para o escoamento desse produto. d | BR 158 Importantíssima para as novas fronteiras do leste do Mato Grosso que concentram um grande rebanho bovino e assistiu, nos últimos anos, a explosão da soja. A produção da região utilizará o Corredor Centro-Norte com destino ao Porto do Itaqui no Maranhão. Também atenderia a produção do norte de Goiás, Tocantins, oeste baiano, sul do Maranhão, Piauí e Pará. Boa parte da intervenção necessária refere-se à pavimentação do trecho que vai de Guaranta do Norte no Mato Grosso até Rurópolis no Pará Conab | Companhia Nacional de Abastecimento e | BR 116 Liga Jaguarão no Rio Grande do Sul à Fortaleza no Ceará, segundo o site do DNIT. Para o algodão e o milho de Goiás, do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul que seguem, em parte, para a Região Nordeste, a Rodovia BR 116 desempenha importante papel. A maior parte desse quantitativo de algodão destina-se ao Ceará, seguindo também para outros Estados da Região Nordeste. Para esses e tantos outros produtos, in natura ou industrializados, a Rodovia BR 116 é de suma importância. Contudo, ela se encontra em má condição de tráfego em diversos trechos, sendo que sua recuperação deveria constar entre as prioritárias. f | BR 153 Liga o Pará ao extremo sul do Rio Grande do Sul, com algumas interrupções. Boa parte do milho que abastece as Regiões Norte e o Nordeste segue da Região Centro-Oeste por essa rodovia. Tendo em vista que esse fluxo é recorrente, pois a produção de milho nas Regiões Norte e Nordeste é insuficiente, a Rodovia BR 153 é de suma importância na estratégia do abastecimento. 2.2 | Ferrovias importantes para o escoamento de produtos agrícolas a | MRS Logística S/A A MRS opera 1.700 km de trilhos, atende as regiões industriais de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo, fazendo ligação com as regiões metropolitanas das respectivas capitais. Faz a ligação do quadrilátero ferrífero mineiro e das siderurgias CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, Cosipa – Companhia Siderúrgica Paulista e Açominas, com os Portos do Rio de Janeiro, Sepetiba e Ilha Guaíba. Atualmente, a MRS está transportando açúcar e madeira com destino ao Porto de Santos. b | Ferrovia Centro-Atlântica – FCA Controlada pela CVRD – Companhia Vale do Rio Doce, a FCA opera em 7.080 km de trilhos e é o principal eixo de conexão entre as Regiões Nordeste e Sudeste, interligando 7 estados: Minas Gerais ao Espírito Santo, passando pelo Rio de Janeiro, Bahia,Sergipe, Goiás e Distrito Federal. Soja, fertilizantes, aço, cimento e produtos petroquímicos são transportados em sua frota. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 13 Faz a união das cidades do Rio de Janeiro à Belo Horizonte, Goiânia, Brasília e Salvador, operando em bitola métrica e mista. A FCA é arrendatária do Porto de Angra dos Reis e faz a ligação do Porto à CSN, em Volta Redonda, do Porto fluvial de Pirapora(MG) a Belo Horizonte, do Porto fluvial de Juazeiro(BA) a Salvador e do pólo petroquímico de Camaçari ao Porto de Aratu. c | CFN – Companhia Ferroviária do Nordeste Após um arranjo societário, restam como sócios privados a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN e a Taquari Participações. Opera 4.238 km de trilhos, cruzando os Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, interligando os portos de Maceió, Recife, Cabedelo e Fortaleza. Possui entroncamento em São Luiz com a Estrada de Ferro Carajás. Entre os diversos produtos transportados encontram-se o acúcar, o óleo de soja e a farinha de trigo. 14 d | Ferrovia Norte-Sul Essa Ferrovia, com uma extensão de 1.308 km, foi construída para escoar a produção agropecuária do cerrado. Quando concluída ela transportará produtos do agronegócio procedentes do oeste baiano, o sudoeste do Piauí, sul do Maranhão, Tocantins e parte de Goiás, ligando Açailândia (MA) a Anápolis (GO) e fazendo a conexão da Região Norte do País com a Sul, por meio da FCA. A Ferrovia Norte Sul está operando o primeiro trecho entre Açailândia e Estreito (MA), com 220 km de extensão, em convênio com a Estrada de Ferro Carajás, onde escoa parte da produção agrícola através dos portos do Maranhão. No trecho entre Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins, com 37 km de extensão, as obras estão em andamento. Entre os produtos transportados por essa Ferrovia destacam o algodão, o arroz, o milho, a soja, o farelo de soja, o óleo de soja e os fertilizantes. e | Estrada de Ferro Carajás – EFC Outro eixo ferroviário da Companhia Vale do Rio Doce, a EFC atua no Norte do País ligando Carajás ao principal porto marítimo da região em São Luís do Maranhão. Pela Estrada de Ferro Carajás são transportados além de minérios, produtos agrícolas, como a soja, farelo de soja e milho. Conab | Companhia Nacional de Abastecimento f | Brasil Ferrovias Formada a partir da união da Ferronorte, Ferroban e Novoeste, a Brasil Ferrovias é um sistema ferroviário que cobre três estados – São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso – integrando o Centro-Oeste ao mercado mundial. Além desses, a ferrovia também atua nos estados de Goiás e Minas Gerais por meio da hidrovia Tietê-Paraná e interliga dois países vizinhos, o Paraguai – via Ponta Porã – e a Bolívia – via Corumbá ao Porto de Santos, com perspectivas em um futuro próximo servir de ligação entre o Atlântico e o Pacífico. Os principais produtos transportados são: algodão, arroz, milho, soja, farelo de soja, óleo de soja e fertilizantes. g | América Latina Logística - ALL Fundada em 1997 com o nome de Ferrovia Sul Atlântico, a empresa passou a operar nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Adquiriu as operações da malha sul paulista, a Ferroban e, dois anos depois, adquiriu as ferrovias argentinas Ferrocarril Mesopotâmico General Urquiza e a Ferrocarril Buenos Aires al Pacifico General San Martin, denominadas ALL Meso e ALL Central. A ALL transporta inúmeros produtos, entre eles, grãos. Em 2004, a empresa fechou contrato com a Bunge para movimentar 270 milhões de toneladas de grãos e derivados nos próximos 23 anos. h | Ferropar A Ferropar atua na região oeste do Paraná, região que responde por 12% da produção nacional de grãos, além de ser um ponto de convergência da produção de grãos do Mato Grosso do Sul e do Paraguai. Localizada em um ponto estratégico em relação ao Mercosul, a Ferropar está em franca expansão para o escoamento de grãos para os centros moageiros e o Porto de Paranaguá. Pela Ferropar são transportados soja, trigo, farelo, fertilizantes, calcário, cimento e óleo vegetal. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 15 2.3 | Hidrovias importantes para o escoamento de produtos agrícolas a | Rio Madeira O Rio Madeira, cuja extensão é de 1.056 km de extensão, faz a ligação dos Portos de Porto Velho a Itacoatiara (AM), integrando a Amazônia à malha rodoviária em Porto Velho. Dessa forma, atende ao transporte das Regiões Centro-Oeste e Sudeste para Manaus e Boa Vista, movimentando em média 4 milhões de toneladas em 1999, após a construção do graneleiro flutuante da Hermosa. Os principais produtos transportados são: soja, milho, fertilizantes e cargas gerais. b | Tocantins-Araguaia Esse sistema é importantíssimo para o escoamento das safras agrícolas, pois atravessa toda a Região Centro-Oeste e estende-se no eixo norte-sul desde sua foz, no rio Pará, até o Planalto Central, próximo ao Distrito Federal. 16 Ao todo são 2.841 km (715 km do Rio Tocantins até Imperatriz-MA, 1.701 km do Araguaia e 425 do Rio das Mortes). Essa hidrovia poderá ser uma via constante, devido a ligação com a malha hidroviária amazônica, aos complexos portuários exportadores de Belém, Vila do Conde e à malha ferroviária de Carajás. Atualmente, a navegação já ocorre, porém de forma irregular, pois os rios a tornam possível somente no período das águas altas, entre novembro e maio. Sua utilização plena está condicionada à suspensão de ações movidas por diversas ONGs e à inclusão de eclusas paralelamente à construção das represas no Rio Tocantins. A produção de grãos no sul do Pará, que gira em torno de 407 mil toneladas, notadamente em Marabá, Conceição do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e Santana do Araguaia, poderia ser beneficiada diante da utilização do modal hidroviário, com a redução de preços dos fretes hoje realizados por via rodoviária. c | São Francisco Inicia-se em Pirapora (MG) e termina em Juazeiro (BA), divisa com Petrolina (PE), compreendendo um total de 1.371km navegáveis. No entanto, em face do atual estado de assoreamento da calha do rio, a navegação está restrita ao trecho de Ibotirama (BA) a Juazeiro (BA). Conab | Companhia Nacional de Abastecimento Em tese, com a utilização do sistema multimodal, a produção de grãos do noroeste de Minas Gerais poderia atingir o Porto de Aratu, próximo a Salvador. d | Paraguai-Paraná Essa hidrovia compõe um sistema de transporte fluvial de utilização tradicional, em condições naturais, que conecta o interior da América do Sul com os portos de águas profundas, no curso inferior do Rio Paraná e no Rio da Prata. Com 3.442 km de extensão, desde Cáceres até o seu final, no estuário do Rio da Prata, proporciona acesso e serve como artéria de transporte para grandes áreas no interior do continente. Entre as principais cargas transportadas no trecho brasileiro estão o minério de ferro, o minério de manganês e a soja. Os fluxos de carga na hidrovia vêm crescendo nos últimos anos, respondendo, justamente, à expectativa de interação comercial na região. No território brasileiro, a hidrovia percorre 1.278 km e tem como principais portos: Cáceres, Corumbá e Ladário, além de três terminais privados com expressiva movimentação de carga. Entre 1998 e 2000 foram movimentadas mais de 6 milhões de toneladas de cargas ,apenas no trecho brasileiro. e | Tietê-Paraná Seu início é na jusante da Represa de São Simão, localizada na divisa de Minas Gerais e Goiás.Esse sistema é inverso aos outros. Tanto o Rio Tietê quanto o Rio Paraná correm do litoral para o interior; por isso não fazem conexão com os portos marítimos. As obras de canalização dos Rios Tietê e Paraná tiveram início no ano de 1978, como também a construção das eclusas em Jupiá, Ilha Solteira e Porto Primavera, no Rio Paraná; Nova Avanhadava, Promissão, Ibitinga, Bariri, Barra Bonita e Três Irmãos, no Rio Tietê e Santa Maria da Serra, no Rio Piracicaba. A realização dessas obras resultaram na movimentação de 6,5 milhões de toneladas anuais entre São Paulo, e 396 outros municípios, ao longo dos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. Por meio do canal Pereira Barreto, que liga o Rio Tietê ao Rio Alto Paraná, essa hidrovia chegou até o Porto de São Simão, no sul do Estado de Goiás e a Usina Hidrelétrica de Água Vermelha em Minas Gerais. Outras duas As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 17 vias foram incorporadas: o Rio Paranaíba e o Rio Grande. Do outro lado, as cargas chegavam até o município de Pederneiras, a 340 km de São Paulo, no entroncamento ferroviário de união com o Porto de Santos. Com a conclusão das obras da eclusa de Jupiá, essa hidrovia alcançou o Lago de Itaipu em trecho navegável continuamente. A partir daí a hidrovia possui 2.400 km, para o sul – pelo rio Paraná – de Piracicaba até Foz do Iguaçu, para o norte atingindo São Simão no Rio Paranaíba e Água Vermelha no Rio Grande. Com a conclusão das obras que fará a ligação do sistema com o Rio Paraguai e a Bacia do Prata, a hidrovia Tietê-Paraná-Paraguai terá 7.000 km navegáveis, unindo 4 países da América do Sul, com capacidade para movimentar 35 milhões de toneladas/ano, o que representa 80% da economia do Mercosul. 18 f | Bacia do Rio Paraguai Essa hidrovia com 1.800 km de extensão é de suma importância para o Mercosul. Com o baixo curso do Rio Paraná, faz ligação com o oeste brasileiro ao Rio da Prata, bem como o intercâmbio do comércio entre a Argentina, o Paraguai e a Bolívia. O terminal ferro-hidroviário em Ladário (MS) opera com sacaria, minérios, gado e carga geral. Por Cáceres (MT), escoa-se a safra de arroz e por Corumbá (MS), flui manganês, ferro, cimento, soja e gado. Por meio do desenvolvimento do Mercosul e vários acordos assinados, inclusive o “Acordo de Santa Cruz de la Sierra”, firmado em 1992 entre o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e a Bolívia, numa extensão de 3.000 km, o fluxo dessa Hidrovia será intenso entre os Portos de Cáceres e Nueva Palmira(Uruguai), estabelecendo um marco e aumentando sensivelmente o desenvolvimento no curso da hidrovia, tendo em vista que várias indústrias, sobretudo os moinhos de trigo, estão se instalando às margens dos rios. g | Sistema Lagoa dos Patos/Rios Taquari e Jacuí São apenas 600 km de vias navegáveis, porém o sistema Lagoa dos PatosTaquari-Jacuí é respeitado no transporte de cargas gaúcho, onde flui o escoamento das safras de soja e de trigo, ligando o interior do Estado com o Porto de Rio Grande. No período de estiagem dificultava a navegação. Com a construção de barragens e eclusas em seu curso, nos municípios de Fandango, Anel de Dom Marco e Amarópolis, a sua extensão atingiu 300 km navegáveis. Em Bom Retiro, construiu-se outra eclusa e implantou-se o entroncamento Conab | Companhia Nacional de Abastecimento rodo-ferro-hidroviário no porto fluvial de Estrela, composto de um silo com capacidade de 40.000 toneladas de cereais. Com essas obras, o percurso rodoviário teve uma redução de 473 km. No município de Charqueada há um terminal para carvão que movimenta em torno de 1 milhão de toneladas/ano. Além disso, transporta-se como carga de retorno os fertilizantes, corretivos e demais insumos para o agrobusiness da região. 19 As Vias de Escoamento da Safra Brasileira Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 3 | Vias de Escoamento por Estado As Vias de Escoamento da Safra Brasileira Alagoas FONTE: IBGE/CONAB 4 42 BR ES RD NO RIA VIÁ RRO . FE CIA 23 BR4 FRA NC O BR316 IA N OR D SÃO FRA NC ISC BR101 CIA . FE O Maceió RRO VIÁ R RIO BR101 424 BR 22 Maceió E ST E CIA 0 . FE 11 BR ISC RRO VIÁ R SÃO 4 42 BR RIO IA N OR D E ST E 424 BR E EST ORD AN ÁRI OVI E RR .F CIA 0 23 BR4 TE 11 BR BR316 0 50 100 Km 0 50 100 Km Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento ALAGOAS Rodovias BR 101 Vai de Novo Lindo até Porto Real Colégio. Importante para o escoamento das safras de cana de açúcar, melaço, cimento e adubos. Rodovia em bom estado de conservação. BR 104 Vai de São José da Large até Maceió. Importante para o escoamento das safras de cana de açúcar, melaço, álcool, gado, frango e ovos. do km 82,1 ao 90,9 a Pavimentação regular. Trecho em obras de duplicação (8,8km). Serviços paralisados. BR 110 Vai de Petrolândia até Paulo Afonso/BA. Importante para o escoamento de feijão, milho e caprinos. Do km 0 ao 11,6 o estado de dirigibilidade é ruim. Do km 0 ao 11,6, o trecho está ruim na divisa entre AL/PE (Delmiro Gouveia - Proximidades da Ponte sobre o Rio São Francisco, na Div. AL/BA). BR 316 Vai do sertão de Alagoas até Maceió. Importante para o escoamento de feijão, milho e caprinos. Do km 0 ao 154,7 a rodovia apresenta trechos com buracos, alguns sem capeamento asfáltico, ocorrência de pequenas erosões e sinalização precária e no perímetro entre os km’s 186,8 a 253,5 existem obras de restauração para serem iniciadas. BR 423 Vai de Ouro Branco até Pilar. Importante para o escoamento de cana de açúcar. Do km 0 ao 106 estado regular de dirigibilidade. Atualizado em 14.6.05. Ferrovias e Hidrovias – não são utilizadas para escoamento de safra no estado. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 23 AMAZONAS FONTE: IBGE/CONAB Manaus RA EI RI 24 O AD M Manaus RA EI RI O AD M 0 300 600 Km 0 300 600 Km Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento AMAZONAS Rodovias - não são utilizadas para escoamento de safra no estado Ferrovias - não são utilizadas para escoamento de safra no estado Hidrovias Rio Madeira Pontos de transbordo: o Porto de Porto Velho (RO) e o Porto de Itacoatiara (AM) Importante para o escoamento de soja, milho e fertilizantes. Necessita a execução de limpeza da hidrovia no seu período de vazante. 25 As Vias de Escoamento da Safra Brasileira BAHIA BR11 0 FONTE: IBGE/CONAB BR1 10 BR242 CISC O Salvador RIO SAO FRAN 26 RO NT CE A VI RO LA AT IC NT .A . AS R BR 11 6 FE 0 Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 200 400 Km BAHIA Rodovias BR 110 Tem cerca de 400km de extensão na Bahia e vai desde a divisa com AL até o Recôncavo Importante para o escoamento das safras de feijão e milho. Do quilômetro 0 ao 202,8, do 221,8 ao 331,4 e do 344,6 ao 408,6 existência de buracos, acostamento estreito e sinalização precária. Pista ruim para dirigibilidade BR 116 Tem quase 1.000km de extensão na Bahia, indo da divisa com PE até a divisa com Minas Gerais Importante para o escoamento das safras de feijão, milho, hortícolas da região de Irecê e café do sudoeste baiano. Do quilômetro 0 ao 32,2 o trecho há obras, do km 294,2 ao 514 o tráfego é crítico com muitos buracos. Próximo ao município de Tucano e o entroncamento para Caldas do Jorro e Jorrinho a pista está sem revestimento asfáltico, além de escorregamento próximo à ponte do rio Paraguaçu. BR 242 Vai do extremo oeste do estado até o extremo leste Importante para o escoamento das safras de soja, algodão, milho e café. A safra de soja da região de Barreiras é exportada pelo Porto de Ilhéus, por este motivo, a BR 242 é muito importante. Nos trechos entre os km 199,6 ao 330,7 há vários buracos na pista e sinalização deficiente, sendo que no km 325,9, o tráfego na ponte sobre o rio Antônio realizado em meia pista; do km 389,1 ao 885,9, muitos buracos, sinalizção precária a regular, deformações e erosões na pista; km 450, próximo ao município de Paramirim, instransitável devido ao buracos. Atualizado em 17.8.2005. Ferrovias - Não se utiliza ferrovias para escoamento das safras agrícolas do Estado Hidrovias São Francisco O escoamento da produção agrícola da região Oeste vem sendo realizado por via rodoviária (cerca de 200 km) até o porto de Ibotirama. A partir deste ponto, segue na Hidrovia do São Francisco até o Porto de Juazeiro. Rio Grande Há potencial para carga de 2 milhões t/ano com destino a PiraporaMG e Petrolina/PE Importante para o escoamento das safras de soja, algodão, milho e farelo de soja. Necessidade de dragagem para liberação de outros trechos para navegação As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 27 CEARÁ FONTE: IBGE/CONAB IARIA RROV IA FE NORD ESTE C BR222 Fortaleza 2 22 BR 6 11 BR BR 02 0 BR304 BR 226 BR12 2 28 Capital BR11 6 BR230 BR122 BR2 26 Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 50 100 Km CEARÁ Rodovias BR 020 Vai de Fortaleza à divisa com o Piauí, no sudoeste do estado Importante para o escoamento de milho e feijão Buracos, remendos, erosões de bordo e sinalização deficiente entre o km 0 ao 84,3; do km 158 ao 242,5, os trechos estão recuperados, alguns com buracos e remendos além de sinalização precária; no perímetro entre os km 308 ao 411 pista com buracos, remendos. BR 116 Vai de Fortaleza à divisa com Pernambuco Importante para o escoamento de milho e feijão Do km 14,4 ao 49,4 há buracos, remendos e obra paralisada; do km 314,2 ao 411,8 trecho recuperado, porém sem sinalização; e do km 411,8 até 420, pista em restauração com sinalização ineficiente. BR 222 Vai de Fortaleza à divisa com o Piauí pelo norte do estado Importante para o escoamento de milho e feijão Do km 91,1 ao 228,7 incidência de buracos e remendos, desníveis e sinalização precária. BR 230 Corta horizontalmente o extremo sul do estado, apresentado interrupção Importante para o escoamento para a cultura de milho e feijão. No trecho do km 0 ao 116 grande incidência de buracos e remendos, sinalização regular e ainda apresenta trechos em péssimo estado de conservação. Atualizado em 19.9.05. 29 Ferrovias - Não são utilizadas para escoamento de safra no estado. Hidrovias - Não é possível a utilização desse meio de transporte no semi-árido. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira ESPÍRITO SANTO E.F. VITÓRIA A MINAS 30 BR 10 1 FONTE: IBGE/CONAB Vitória BR262 Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 50 100 Km ESPÍRITO SANTO Rodovias BR 262 Vai de Vitória à divisa com Minas Gerais Serve para o escoamento do milho oriundo da região Centro-Oeste para abastecimento dos criadores do Estado Encontra-se em bom estado de conservação EFVM Pontos de transbordo: Pedro Nolasco, Codesa, Terminal da Dumilho e Porto de Tubarão (grande Pedro Nolascoitória) e Santa Luzia(grande BH) Serve ao escoamento de soja, milho, farelo de soja e trigo Pertencente à CVRD FCA (possui conexão com a EFVM) Pontos de transbordo: Porto de Vitória (Codesa), Terminal de Vila Velha (TVV), Paul Serve ao escoamento de soja, milho e farelo de soja Controlada pela CVRD Ferrovias Hidrovias - não são utilizadas para escoamento de safra no estado. 31 As Vias de Escoamento da Safra Brasileira GOIÁS E DISTRITO FEDERAL FONTE: IBGE/CONAB 010 BR 010 BR N O RI TO N CA TI S N RIO AR AG UA IA BR 02 0 BR 02 0 CA S N BR153 O RI TO TI Brasília Brasília 32 CA ROATL ÂNT I BR153 FER FER ROV IA C ENT ROV IA C ENT ROATL ÂNT I CA 58 BR1 Goiânia 64 BR3 BR158 Capital Rodovias Principais 0 0 100 Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 200 Km Ferrovias 100 Hidrovias 200 Km GOIÁS E DISTRITO FEDERAL Rodovias BR 060 Liga as regiões produtoras próximas a Goiânia e Brasília à região de Rio Verde, servida por várias rodovias que desembocam no Triângulo Mineiro. Possui um trecho terroso próximo a Chapadão do Céu. Serve para o escoamento de milho, soja e algodão pluma. Do quilômetro 381,9 ao 476,1 o trecho está em obras de restauração, com sinalização regular. BR 153 Atravessa todo o Estado de norte a sul, servindo de escoamento em direção ao triângulo mineiro e de lá para São Paulo, podendo atingir o Porto de Santos. Serve para o escoamento de milho, soja e algodão em pluma. Do km 107,1 ao 444,1- rodovia em obras com trechos descontínuos, meia pista em alguns pontos, sinalização regular; do km 565 ao 703,8 - obras de duplicação e restauração com interrupção momentânea, pavimentação ruim em alguns trechos. Sinalização regular. BR 364 Vai da divisa com Minas Gerais à divisa com Mato Grosso no sul do estado Serve para o escoamento de milho e soja. Do km 0 ao 192,7 - trechos com remendos e desgastes isolados com sinalização regular. Até o km 387,1 pista restaurada com boa sinalização. Atualizado em 22.9.05. Ferrovias FCA Brasília-DF; Anápolis,, Silvânia, Pires do Rio, Ipameri, Catalão (GO), Araguarí, Uberlândia e BH (MG) Serve ao escoamento de soja em grãos, farelo de soja e açúcar Controlada pela CVRD Porto de São Simão-GO, Porto Hidroviário Pederneiras-SP e Terminal Hidroviário Anhembí-SP. Pontos de transbordo: Porto Hidroviário Pederneiras-SP e Terminal Hidroviário Anhembí-SP. Serve ao escoamento de soja em grãos e farelo de soja. Administrada pela AHRANA Hidrovias ParanaíbaParanáTietê As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 33 MARANHÃO FONTE: IBGE/CONAB BR 13 5 6 BR31 São Luís A A RI RD NO AD 222 BR IÁ OV RR FE TR BR222 A. ES ES ÁS AJ CI RO ER F DE R CA TE 226 BR RIO TO CANT INS 5 3 BR1 E.F. NORTE SUL 0 BR01 34 BR230 BA NAÍ PAR RIO Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 150 300 Km MARANHÃO Rodovias BR 010 Vai de Belém a Estreito Importante para o escoamento da produção de soja em direção a Imperatriz, onde segue por ferrovia, e ao escoamento de arroz, farinha, feijão, milho e soja. Do km 319,8 ao 379,1 pista com bastante buracos, sinalização horizontal e vertical regulares. BR 135 São Luiz/ Orozinho Serve ao escoamento de arroz, farinha, feijão, milho e soja. Do km 0 ao 100 trecho terroso, impedindo tráfego no período chuvoso. Do km 479,5 ao 540,1, trecho com pavimento antigo, bastante trincado, com buracos . Deficiências de sinalização horizontal e vertical. BR 222 . De Açailândia a Santa Inês/ Miranda/ Chapadinha Serve ao escoamento de arroz, farinha, feijão, milho e soja. Do km 76,3 ao km 100 buracos. Trecho terroso nos kms, 422,0; 426,40; 432,4; 450,30; 455,94; 475,40; 565,40. necessitando de recuperação. Do km 604,5 ao 684,9 acostamentos com erosões. Sinalização vertical. Deficiente. BR 226 Timon/ Porto Franco Utilizada também para o escoamento de arroz, farinha, feijão, milho e soja. Do km 0 ao 100 trecho terroso, impedindo trafego no período chuvoso. Nos últimos 32 km, trecho com pavimento antigo, bastante trincado, com buracos. Deficiências de sinalização horizontal e vertical. BR 230 Floriano/ Estreito Importante para o escoamento da produção de soja em direção a Imperatriz, onde segue por ferrovia e ao escoamento de arroz, farinha, feijão, milho e soja. Do km 404,3 ao 570,3 a pista está com bastante buracos e trincas. Deficiência de sinalização horizontal e vertical. BR 316 Teresina/ Belém Serve ao escoamento de arroz, farinha, feijão, milho e soja. Do km 105 ao 260, muitos buracos. Sinal. horizontal precária e deficiência na vertical. Do km 270,1 ao 320,2 buracos superficiais, ondulações e segmentos deteriorados. Atualizado em 22.6.05. Porto Franco à Imperatriz com destino ao Porto de Ponta da Madeira em São Luiz. Soja e o farelo de soja A concessão da Norte-Sul é da VALEC Soja e o farelo de soja Ferrovia da CVRD Ferrovias Norte-Sul Carajás Hidrovias - não são utilizadas para escoamento de safra no estado. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 35 Mato Grosso do sul O RI FONTE: IBGE/CONAB I UA AG R PA FERROV IA NOVO Campo Grande ESTE S.A . Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento RIO Capital PAR ANA FE RI O RR OV IA PA RA NA NO VO ES TE S.A . 36 0 100 200 Km MATO GROSSO DO SUL Rodovias BR 163 Liga o norte (Sonora) ao sul do Estado (divisa com o Paraná). Serve de escoamento da produção de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, a caminho do Porto de Paranaguá ou do de Santos. Produtos principais: soja para exportação e milho (consumo e exportação). Do km 256,5 ao 265,5 pista com defeitos, acostamento em desnível(degrau); do km 480 ao 489, pista com muitos defeitos; sinalização vertical e horizontal deficientes; do km 510,2 ao 580,7 km no trecho do km 510,2 ao km 524 pista boa, porém com acostamento severamente danificado, do km 524 ao km 838,2 pista regular, com muitos remendos e acostamento severamente danificado, a sinalização horizontal é fraca; BR 262 Liga Corumbá a Três Lagoas, dando acesso aos estados de São Paulo e Minas Gerais. Atende principalmente as produções de soja e milho. Trechos críticos entre Miranda/Corumbá e Ribas do Rio Pardo/Três Lagoas. Do km 556,5 ao 704,5 rodovia com deformações, sem acostamento até o km 712. trecho em obras; do km 704,5 ao 783 rodovia em condição regular, sem acostamento, sinalização horizontal precária. Pista com defeitos e incidência de buracos do km 714 ao km 722, buracos, do km 722 ao km 780. BR 267 De Nova Alvorada do Sul até a divisa com o Estado de São Paulo. Serve para o escoamento de soja e milho para os Portos de Paranaguá e Santos, e de milho para consumo. Do km 0 ao km 2,55 - pavimento trincado nas juntas de dilatação, ponte Maurício Joppert ruim; do km 2,55 ao km 226 buracos e trechos ruins, trilhas de rodas, pista irregular, acostamento com defeitos; do km 469,7 ao 533,6 rodovia em condições regulares, com alguns buracos. Liga Bauru/SP a Corumbá/MS e Campo Grande/ MS a Ponta Porã/MS. Soja e milho ParaguaiParaná Vários terminais privativos em Porto Ladário e Porto Murtinho (não tem acesso ferroviário) Soja e milho. Porto Ladário tem acesso fluvial pelo Rio Paraguai, rodoviário pela BR 262 e ferroviário pela malha ferroviária em projeto de recuperação da NOVOESTE. Porto Murtinho abrange as regiões Oeste e Sudoeste do Estado, tem acesso pela BR 267, ligando Porto Murtinho a São Paulo, não tem acesso ferroviário Paraná-Tietê Transbordo em Três Lagoas (MS) – Jupiá.Soja e milho Está integrada a uma bem distribuída malha de rodovias e ferrovias que dá acesso aos principais portos marítimos do sul do continente Ferrovias Novoeste Controlada pela Brasil Ferrovias. Hidrovias As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 37 FONTE: IBGE/CONAB RIO Mato Grosso SÃO NU MA RIO AR AG UA IA BR163 RIO JU RUEM A EL BR158 BR242 38 RI O DA SM OR TE S BR242 BR364 RIO P ARAG UAI Cuiabá FERRONORTE Rodovias Principais BR163 Capital BR36 4 Alto Araguaia Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 150 300 Km MATO GROSSO Rodovias BR 070 Da divisa com GO até a fronteira com a Bolívia. BR 163 Guarantã do Norte a Cuiabá, seguindo para Paranaguá via MS. Liga-se com a BR 070 e BR 364, para escoamento pelo Rio Madeira. BR 174 Entroncamento com a BR 070 até divisa com Rondônia BR 158 Vai da divisa com GO, seguindo paralela ao Rio Araguaia até a fronteira com o PA. Escoamento de soja, milho, arroz e cargas gerais do nordeste do MT BR 170, 246, 343 e 358 Servem ao escoamento de arroz, algodão, milho, soja, cana-de-açúcar e madeirae madeira Com exceção de um trecho da BR 170 que é terroso, todas as outras são pavimentadas e o estado de conservação de todas elas é péssimo BR 364 Vai do Alto Araguaia a Vilhena/RO. A rodovia BR-364 teve seu traçado alterado a partir de 2001. A nova diretriz, a partir do entroncamento com a MT-358, será coincidente com a MT-170 até a localidade Mundo Novo, passando por Campo Novo do Parecis. A partir de Mundo Novo a rodovia ainda é em leito natural até Sapezal. De Sapezal até o entroncamento BR-174 (127,8 km), passando por Campos de Júlio, a rodovia está em obras de construção e pavimentação (faltam 13 km p/ concluir). Escoamento de milho e soja. Escoamento de arroz, milho, soja e algodão, madeira e insumos agrícolas. Serve ao escoamento de milho e soja. Importante para o escoamento da produção pelo Rio Madeira, cortando Rondônia até Porto Velho. Entre Cuiabá e Alto Agraguaia há intenso escoamento de arroz, milho, soja, algodão e madeira Do km 6,7 ao 421,3, irregular com buracos. Acostamento estreito. Do km 836 ao 955,3 sinal. ruim, buracos; do km 955,3 ao 959,1 em pavimentação; atoleiros de novembro a maio; do km 959,1 ao 987,8 trecho terroso até o km 963,90; do km 987,8 ao 1028,9 obras de pavimentação; do km 1067,5 ao 1121,2 trecho terroso; atoleiros no período de novembro a maio. Do km 330 - 356 obras de recuperação Sinal. vertical e horizontal precárias; do km 358,4 ao 523,2 pontos críticos, erosão no acostamento , sinal. horiz. e vert. precárias. Urgência na construção de 3 pontes em substituição às precárias existentes em Vila Rica (lat. 10,87800 e long. 51,63300) Bom Jesus do Araguaia (lat. Do km 0 ao 112,9 pista e acostamentos irregulares, sinal. precária. Obras em andamento; do km 112,9 ao 117,9 remendos, sinalização deficiente/inexistente; do km 117,9 ao 166, sujeito a queda de barreiras na Serra da Petrovina; erosões da pista nos km’s 132,8, 136 e 175, sinal. deficiente; do km 258,1 ao 271,4 deformações nas trilhas de roda em alguns pontos; na Serra Jaciara estado crítico. Deformações nas trilhas de roda, entre os km 280 e 314; do km 327,8 ao 352,7, curvas perigosas e pista escorregadia quando molhada, deformações na pista entre os km 337,5 e km 338,0 e 370 ao 378; do km 434,6 ao 482,6, buracos; do km 482,6 ao 502,8 acostamento com desnível elevado em alguns pontos; do km 502,8 ao 542,8 condição ruim, com buracos, sem acostamento; do km 542,8 ao 588,2 buracos; deformações na pista entre os km 550 e 560 e trechos com pista escorregadia do km 570 ao km 580, sinal. horizontal deficiente ; do km 588,2 ao 614,4 condição ruim até o km 610, com buracos; do 610 ao 614,4 sinal. horizontal inexistente; do km 614,4 ao 686,7 obras de pavimentação do km 614,4 ao km 630, do km 630 ao km 686, trecho terroso, sujeito a atoleiros em pontos localizados no período de chuvas, a sinalização é inexistente, ponte de madeira sobre o rio Sumidouro, com peso máximo de 25 t; do km 686,7 ao 799,3 trecho terroso. Ocorrência de pontos de atoleiros no período chuvoso; do km 799,3 ao 1089,1. Ferrovias Ferronorte Transbordo em Alto Taquarí Soja, farelo de soja, fertilizantes e milho. Está sendo implatado a segunda fase da Ferronorte, que objetiva estender a malha ferroviária até Cuiabá, criando a perspectiva de redução de custos Hidrovias Paraguai- Paraná Principal via de transporte fluvial do Estado, com transbordo na cidade de Cáceres Soja. Administrada pela AHIPAR As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 39 MINAS GERAIS BR1 35 CE NT RO -A TL ÂN TI C A FONTE: IBGE/CONAB AN AÍ BA CE M IN AS BR 11 6 CA NTI LÂ -AT TRO CEN C TI RI A . F. C. A. Belo Horizonte M M MRS FE F. C. A. N .A LOGIS F. C M RS TICA . TICA MRS RR OB A BR 26 2 L ÂN RO-AT CENT RS RS RIO S BR 15 3 A BR262 E. F.V IT O O CO CIS N 3 RI A LÂ AT OTR PA R N 5 BR1 BR364 AO FRA N 40 CENTRO-ATLÂNTICA Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 250 500 Km MINAS GERAIS Rodovias BR 262 Vai do Triângulo Mineiro até Belo Horizonte. Importante para o escoamento de milho e soja. Deslizamento de aterro no km 474,5 (BR-381) e no km 479,0 (BR-381); do km 352,5 ao 401,1 ondulações na pista entre o km 356 e o km 390. Pista desgastada com muitos buracos entre o km 390 e o km 401,1; do km 401,1 ao 413,4 trecho com pavimento desgastado, apresentando grande quantidade de buracos; do km 544 ao 632 operação – tapa buraco; do km 632 ao 749,2 buracos entre os km 665 e 730. Pontes nos km 705 (Rio Marmelo) e 748 (Rio Araguari) com redução de velocidade a 40 km/h e passagem de um veículo de carga por vez limitado a 45 toneladas. Operação tapa buracos na pista; do km 749,2 ao 797 buracos em pontos isolados do km 749,2 ao 755. BR 265 Zona da Mata – a safra de grãos da região destina-se, ao consumo local. Há necessidade de adquirir milho em outras regiões para atendimento da suinocultura, concentrada no Vale do Piranga (Ponte Nova) até Visconde do Rio Branco. Café. Do km 0 ao 198,5 - rodovia delegada ao DER/MG. Grande quantidade de buracos ao longo do trecho; Km 202,2 ao km 257,0 – restrições de trânsito devido a obras de restauração, do km 300 ao km 308,7 - incidência de buracos, sinalização horizontal e vertical precárias; do km 308,7 ao 517,5 trecho em péssimas condições; do km 517,5 ao 598,9 trecho sem informações e do km 598,9 ao 705,6 trecho em péssimas condições. BR 491 Vai de Varginha/ Guaxupé/São Sebastião do Paraíso – Sul de Minas. O produto agrícola de maior expressão é o café. Do km 150,6 ao 178,5 obras de restauração; do km 178,5 ao 247 buracos e erosões, com risco de interrupção de tráfego no km 217 e km 220, contorno de Varginha em obras de restauração e sinal. vertical inexistente; do km 247 ao 263,6 trecho delegado ao DER/MG, com revestimento em estado de degradação. Ferrovias A malha ferroviária de Minas Gerais se encontra estagnada já há algum tempo. Mesmo após o advento da privatização do setor, não foram construídos novos trechos. Atualmente está projetada a ferrovia Pirapora-Unaí, de grande importância para a região Noroeste do Estado, face o volume da produção local de grãos. O minério de ferro é a maior carga do sistema ferroviário do Estado, sendo que a soja é o principal produto agrícola transportado, secundada pelo farelo de soja, milho e o trigo. EFMV Liga ao Porto de Tubarão. Jazidas de minérios Controlada pela CVRD FCA Estende-se ao Triângulo Mineiro, São Paulo, Belo Horizonte, Goiás e Rio de Janeiro Soja, milho e outros produtos agrícolas. Controlada pela CVRD e CSN Hidrovias São Francisco A atual frota da FRANAVE é obsoleta, de difícil manutenção e desta forma a previsão de tempo gasto na viagem se transforma num exercício de futurologia. Em tese, com utilização do sistema multimodal, a produção de grãos do noroeste de Minas poderia atingir o Porto de Aratu, próximo a Salvador. Tietê-Paraná Embora esta hidrovia não esteja dentro do território de Minas Gerais, o seu início ocorre a jusante da Represa de São Simão, localizada na divisa com Goiás, na ponta da região do Triângulo Mineiro. Desta forma a hidrovia partindo de São Simão-GO atinge a Conchas-SP (1.100 km) e a represa de Itaipu. Em Pederneiras-SP, existe terminal multimodal que permite o transporte por via férrea até São Paulo ou Porto de Santos. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 41 0 PARÁ 250 500 Km Belém RIO 30 BR2 BR422 BR010 42 BR163 RIO TAPA J ÓS TO C AN T INS E. 6 31 BR F. M ine raç ão Rio do No r te 163 BR 163 BR S ONA MA Z RIO A BR222 E jás ara .C F . 3 BR16 O RI IA UA AG R A RIO MA 8 15 BR SÃO NU EL Capital Rodovias Principais Ferrovias FONTE: IBGE/CONAB Conab | Companhia Nacional de Abastecimento Hidrovias PARÁ Rodovias - não são utilizadas para escoamento de safra no estado Ferrovias Carajás A ferrovia possui a maior parte do seu curso de 892 km no Maranhão, dos quais apenas 170 km estão em solo paraense. Os grãos produzidos no Pará só se beneficiam desse transporte em solo maranhense. Cerca de 60% da soja produzida na região de Paragominas, Ulinápolis e Dom Eliseu é transportada em caminhões até o município de Porto Franco/MA e colocada em vagões da ferrovia do Carajás já no trecho maranhense que vai até o Porto de Itaqui. Amazonas Os principais portos da hidrovia são: Santarém, Manaus e Itacoatiara, que recebem navios oceânicos. A navegação interior se faz sem nenhuma restrição desde a foz até os portos no Peru. As cidades e portos mais importantes são: Belém, Macapá, Santarém, Óbidos, Parintins, Itacoatiara, Manaus, Coari, Tefé e Tabatinga. A ampliação do porto de Santarém é fundamental para a adequação de sua capacidade de movimentação de granéis sólidos, colocando-o em condições de realizar a movimentação de cereais, notamente a soja e o milho. Araguaia/ Tocantins A produção de grãos do Sul do Pará, notadamente Marabá, Conceição do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e Santana do Araguaia, em torno de 407.418 toneladas de arroz, milho e soja, poderia vir ser beneficiada diante da utilização do modal hidroviário, com a redução de preços de transportes hoje realizado por via rodoviária. Tapajós/Teles Pires A hidrovia Tapajós/Teles Pires além dos inúmeros benefícios regionais, pode ser uma importante opção de implementação do comércio exterior, com sensíveis reflexos para geração de empregos e surgimento de novos empreendimentos, funcionando como saída da fronteira agrícola das regiões norte e nordeste de Mato Grosso e de grande parte do Pará, sobretudo da região de Santarém. Hidrovia do Capim O rio Capim afluente da margem esquerda do rio Guamá, nasce nos contrafortes da Serra dos Coroados, no Sudoeste do Estado do Pará. Sua extensão total é da ordem de 600 km. Rio Xingu O rio Xingu, a montante de Altamira, não é frequentado pela navegação comercial, mas há uma navegação pioneira que atende às necessidades locais. Nessa hidrovia as cidades mais importantes são: Porto de Moz, Senador José Porfírio e Altamira. Hidrovias As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 43 PARANÁ BR15 8 FONTE: IBGE/CONAB BR15 3 UL BR15 8 AS RIO PAR ANA ICA T -ATL ÂN I OV RR FE BR158 L VIA SU FERRO T ÂN TL -A IC FSA A CA BR15 3 44 A VI RO ER L SU AN TL -A TI TI CA RIO PARANA F ÂN 58 SU LAT L FERROESTE Curitiba TL ÂNTIC FERROVIA SUL-A A BR 15 3 16 BR1 BR 153 BR1 58 FE RR OV IA 1 BR Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 150 300 Km PARANÁ Rodovias BR 153 Vai do entroncamento da PR 092, município de Joaquim Távora, até a divisa Paraná/ Santa Catarina, no município de General Carneiro. Milho e soja do km 67,5 ao 110,3 a pista está regular, com sinalização horizontal boa até km 75 e a sinalização vertical deficitária; do km 160 ao 242,4 trecho precário em tempo chuvoso, trecho de revestimento primário com obras de pavimentação paralisadas; do km 481,7 ao 512,5 km 484,500 existe afundamento, tráfego precário com revestimento CBUQ, extensão de 100 m. Ponte rio Xavier, com sobre-laje trincada e deformada. Dentre as commodities agrícolas, o produto de maior destaque é a soja, seguida do milho, farelo, açúcar e fertilizantes No atendimento do modal ferroviário do Estado, a ALL conta com os seguintes pontos de transbordo: Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel, Apucarana, Araucária, Iguaçu e Paranaguá. BR 476 - Bom estado de conservação. Ferrovias ALL No Paraná a área de cobertura da ALL é de 2.100 km, possuindo acesso direto ao Porto de Paranaguá, o que facilita o escoamento de grãos, captados no Estado do Paraná, CentroOeste e São Paulo. Hidrovias – não servem ao escoamento da produção no estado. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 45 PERNAMBUCO NSN BR3 16 46 OS Ã ORD E O SC I NC RA OF S SÃ R OF CO TE DES NOR Recife FE RIA OVIA ERR TE DES NO R BR232 Recife F CIA 0 11 BR BR 4 24 BR423 0 11 BR BR232 BR 4 24 316 BR O RI CI AN STIN A CIA IA VIAR RRO 316 BR RI TIN A BR101 DES BR101 NOBVR316 A TR A BR1 16 NOR BR 122 ANS BR1 16 NOV A TR BR110 BR 122 BR110 FONTE: IBGE/CONAB BR423 Capital Rodovias Principais 0 100 200 Km Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 100 200 Km PERNAMBUCO Rodovias BR 101 Vai da divisa PB/PE, no município de Igarassú até o município de Gameleira, na divisa PE/AL. Importante para o escoamento de açúcar. Na maior parte da sua trajetória a pista se encontra em condições razoáveis, apresentando alguns buracos, acostamento em mau estado de conservação, as sinalizações vertical e horizontal encontra-se em condições razoáveis. BR 122 Vai da divisa CE/PE até o município de Lagoa Grande. Utilizada principalmente para escoamento de frutas. A pista está em boas condições com buracos em pontos localizados. BR 232 Vai do Viaduto de Itapacoara até Recife. Serve ao escoamento de milho e feijão macaçar. A rodovia encontra-se em estado razoável para transitar, com alguns buracos e pavimentação irregular e bem desgastado em determinados trechos, em alguns BR 423 Vai de São Caetano até Águas Belas divisa PE/AL. Serve ao escoamente de leite, feijão e café. No trecho do km 18,2 ao 98,4 pista simples e acostamento , com ocorrências de buracos,sinalização horizontal e vertical regulares a precário no km 95 e erosão acentuada no km 97. no geral, em bom estado de conservação. BR 316 Vai do entroncamento com a BR 428, município de Ouricuri até o município de Inajá, divisa PE/AL. Serve ao escoamento da produção do pólo gesseiro no sertão do Araripe, como rota de Arapiraca /Marcolândia/ Ouricuri para os estados do CE, PI e MA, bem como para consumo interno do agreste e Recife. Do km 227,7 ao 313,8 a pista é simples e acostamento em péssimas condições de conservação, sinalização vertical e horizontal estão deficientes; do km 313,8 ao 378,9 a pista é simples e acostamento em más condições de conservação , sinalização vertical e horizontal estão deficientes, ocorrências de vários buracos na pista de rolamento e acostamento e o tráfego é realizado em única faixa no km 367 devido a uma erosão; do km 378,9 ao 444,1 a pista e o acostamento sem revestimento, condição precária de tráfego. Ferrovias - Não existe transporte via ferrovia devido ao fato da malha estar toda sucateada. Hidrovias São Francisco de Ibotirama/BA Petrolina/PE Juazeiro/BA Soja e algodão Se houvesse condições de navegação no trecho de Pirapora/MG a Ibotirama/BA, que atulamente necessita de dragagem, a movimentação seria maior. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 47 PIAUÍ FONTE: IBGE/CONAB RFFS BR343 A BR 22 2 BR 22 2 2 22 BR Teresina BR226 FE R ROV IAR IA N ORD EST E BR316 48 343 BR BR 02 0 CIA BR230 6 31 BR RIO AIBA PARN 02 BR 0 DESTINA BR 13 5 BR 02 0 OR NOVA TRANSN Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 150 300 Km PIAUÍ Rodovias BR 343 De Luís Correia a Floriano. Arroz, milho e trigo. A pista está em boas condições de tráfego. BR 407 Vai de Patos do Piauí a Jacobina na divisa PI/PE. Arroz, milho e trigo. A pista está em boas condições de tráfego. BR 135 Vai de Bertolínia a Corrente na divisa PI/ BA. Arroz milho e trigo. Do Km 42,5 ao 123 revestimento primário da pista, sem sinalização. Segmento pavimentado do Km 123 ao Km 154, com revestimento primário do Km 154 ao Km 208 e sinalização inexistente e do km 479 ao km 517 em obras de recuperação, com buracos e panelas e sinalização inexistente BR 316 Vai da divisa MA/PI, de Demerval Lobãoaté Gaturiano, divisa com PI/PE. Arroz, milho e trigo. Do Km 314,90 ao Km 410,00 buracos. Ponte sobre o rio São João (Km 382) com problema estrutural. Do Km 388,00 ao Km 410,00 buracos. Pontes com problema estrutural nos Kms (398 e 394) (rios Pitombeiras e Curimatá respectivamente). Do Km 410,00 ao Km 423,20 trecho em obras. BR 020 Vai da divisa BA/PI até a divisa PI/CE. Arroz, milho e trigo. Do Km 0 ao 54,3 segmento com revestimento primário; do Km 303 ao Km 343 segmento com revestimento primário e no trecho entre os Km’s 350,2 ao 420,7, buracos e panelas. Estrutura precária de transbordo utilizando-se basicamente dos serviços de estivas . Arroz, milho, trigo, cevada e óleo vegetal bruto (soja/Bunge alimentos, Uruçuí-PI). A Cia é parceira do Governo Federal na implantação de um ramal intitulado TRANSNORDESTINA que vai do Crato no Ceará a Elizeu Martins no Piauí. Esta ferrovia será a principal via de escoamento dos grãos produzidos na região dos Cerrados Piauienses e parte do Maranhão, e também, do biodiesel, dada a proximidade da fábrica de beneficiamento do óleo da mamona e outras oleaginosas, na cidade de Floriano-PI. Extremo sul do Estado (Santa Filomena) até o porto de Luís Corrêa no litoral piauiense. Produção agrícola. A construção da barragem Hidrelétrica de Boa Esperança interrompeu o transporte fluvial pela falta da conclusão da eclusa. O desmatamento das margens siliares provocou assoreamento, impossibilitando a utilização do rio como via de transporte. No entanto, existe um projeto de revitalização para recuperação das matas ribeirinhas, do calado e conclusão da eclusa, tornando-o novamente navegável Ferrovias CFN Hidrovias Rio Parnaíba As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 49 RIO DE JANEIRO FONTE: IBGE/CONAB CA TI ÍS G LO 01 RS BR1 M NS ITRE FLUM 01 BR1 NS ITRE FLUM Capital G S LO MR TIC A CA I ÍST 1 BR10 TRE N BR116 LO GÍS FLU MI RS M ST GÍ FLUM ITR A IC BR116 FLUM ITREN ENS S 50 S LO FLU B MI R116 TRE NS S BR1 16 MR Rio de Janeiro 1 BR10 Rio de Janeiro 0 100 200 Km 0 100 200 Km Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento RIO DE JANEIRO Rodovias BR 040 Do Rio de Janeiro a Juiz de Fora. Escoa a produção de café de Minas Gerais para o Porto do Rio de Janeiro e hortigranjeiros da região serrana. Do km 64 ao 125 No km 88, sentido Rio de Janeiro, a rodovia encontra-se com restrição ao tráfego, em meia pista (interditado a faixa da esquerda) devido a obras de recuperação do pavimento rígido. BR 101 Vai da divisa entre ES/RJ até Mambucaba, divisa RJ/SP. Escoa parte da produção de frutas do Estado. Do km 389,7 ao 524,6, no km 439 recalque na cabeceira da ponte Rio Ingaiba, no 450,5 obras na 3ª faixa (sentido RJ) e no km 462,4 obras na 3ª faixa, sentido Angra dos Reis/RJ, no km 480,1, obras no acostamento sentido Angra dos Reis/RJ. BR 116 Vai da divisa MG/ RJ Além Paraíba, até Piraí, na divisa RJ/SP Escoa a produção e hortigranjeiros e café produzido na região. Do km 163 ao 236,9 entre os km 163 ao 236,9, com diversos pontos sinalizados no acostamento e pista de rolamento nos dois sentidos, para obras de drenagem, pavimentação, recomposição barreira de concreto (New Jesey) com reposição de guarda corpo (Pontes e Viaduto). 51 Ferrovias Levam produtos aos diversos portos do estado, notadamento para o Porto do Rio de Janeiro e Porto de SepetibaI. Principal produto agrícola escoado é o café. MRS LOGÍSTICA Atende ao Triângulo Mineiro, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro FCA Atende ao restante dos estados de Minas Gerais, Bahia, Goiás e Distrito Federal. FEPASA conexões interferroviárias, a partir de São Paulo e Jundiaí, atendendo todo o interior do Estado de São Paulo e de duas outras Malha Sudeste o ramal Japen-Brisamar, com 32,9 km de extensão é de especial importância para o atendimento ao Porto de Sepetiba. A Hidrovias - não são utilizadas para escoamento de safra no estado. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira RIO GRANDE DO NORTE FONTE: IBGE/CONAB 4 30 BR BR BR110 101 BR 101 BR110 ROVIAR IA N ORDES CIA FER TE Natal ROVIAR IA N BR 2 CIA . BR BR 40 5 40 5 FERR OVIÁ FERR RIA N OVIÁ RIA N ORD ESTE ORD ESTE 4 30 BR ORDES BR304 TE 26 BR 2 CIA . 52 CIA FER Natal BR304 26 26 2 BR 26 2 BR 7 42 BR 7 42 BR Capital Rodovias Principais 0 50 100 Km Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 50 100 Km RIO GRANDE DO NORTE Rodovias BR 101 Vai de Touros até a divisa com a Paraíba. Escoamento de arroz, feijão, milho, castanha de caju, algodão e sal. Do km 0 ao 58,2 existem vários pontos com erosão na pista, do km 0,0 a 2,0; do km 104,6 ao 106,8 Atenção desvio, construção de viadutos no entroncamento com a BR-101. Tráfego intenso, área urbana de Parnamirim; do km 126,5 ao 142,6 Atenção, buracos na pista. Perigo no km 130,0; do km 148,6 ao 164,4 buracos na pista, principalmente do km 151 ao km 157. Erosão no km 158; do km 169,9 ao 177,8 buracos na pista principalmente do km 173,0 ao 177,8. BR 226 Vai de Natal, passando pela região do Seridó até a divisa com a Paraíba. Escoamento de arroz, milho, feijão, castanha de caju, algodão e sal. Do km 0 ao 16,6 o tráfego está sendo realizado em pista única no km 4,0, existem vários problemas no trecho causados pelas chuvas; do km 61,3 ao 68,5 treco com buracos na pista; do km 247,3 ao 278,9 pavimento em boas condições, as sinalizações horizontal e vertical são razoáveis. Trecho com passagem molhada (sem ponte) e, 1,2 km em terreno natural; do km 344,2 ao 432 trecho em terra. BR 304 Vai de Natal ao Ceará. Escoamento de arroz, feijão, milho, castanha de caju, algodão e sal. Do km 126,5 ao 150 Buracos na pista do km 131,0 ao 134,0; do km 185,3 ao 193,2 pista com buracos; do km 282,4 ao 299,1 buraco no km 287,0 e do km 295,5 ao 299,1 obras de restauração ao longo do trecho; do km 295,5 ao 309,00 (Macaíba-Parnamirim) - obras de duplicação ao longo do trecho com desvio para Natal no final do trecho. BR 405 Vai de Mossoró até a Paraíba. Escoamento de arroz, feijão, milho, castanha de caju, algodão e sal. Do km 3,2 ao 20,2 pavimento em excelente estado de conservação até o km 15,0, do km 15,0 ao 16,3 segmento em terra. A partir deste ponto buracos na pista; do km 20,2 ao 53,7 existem buracos na pista; do km 53,7 ao 84,1 o trecho está em obras a partir do km 60,0 e do km 68,3 ao 84,1; do km 84,1 ao 111,4 existem buracos na pista; do km 115,5 ao 123,6, buracos no km 121,0, a pavimento está em estado regular de conservação e as sinalizações horizontal e vertical são boas; do km 195,5 ao 200,5 o pavimento apresenta alguns buracos na pista, perigo no km 195,0. Sinalização horizontal e vertical boa. BR 427 Vai de Natal, passando pela região do Seridó até a divisa com a Paraíba Escoamento de arroz, feijão, milho, castanha de caju, algodão e sal. A rodovia se encontra em boas condições de tráfego. Ferrovias : O Estado não dispõe de ferrovias para escoamento de safras As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 53 RIO GRANDE DO SUL FONTE: IBGE/CONAB 5 BR1 BR153 BR153 L-ATL SU OVIA FERR ÂNTIC L-ATL A S.A ÂNTIC . A S.A . BR1 BR1 53 53 BR158 BR158 8 BR158 SU OVIA FERR 1 10 BR 1 10 BR 8 15 8 5 R1 B Porto Alegre BR 10 1 BR 10 1 BR BR 158 158 54 Porto Alegre 153 BR153 BR BR FER BR153 BR153 ROV IA S FER ULATL ÂNT I ROV IA S CA S.A . ULATL ÂNT ICA S.A . 01 1 BR 01 1 BR 6 11 BR 6 11 BR Capital Rodovias Principais 0 100 Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 200 Km Ferrovias 0 100 200 Km RIO GRANDE DO SUL Rodovias BR 101 Liga Osório a Torres. Escoamento de arroz, hortigranjeiros, abacaxi e banana. Do km 292,4 ao 422 obras de construção de Tavares a Bojurú e de Estreito a São José do Norte. Condições críticas de trafegabilidade do BR 116 Liga Vacaria a Jaguarão (divisa com Argentina). Escoamento de maçã, trigo, alho, uva,cítricos, leite, hortigranjeiros, avicultura, arroz , pecuária de corte. Trecho perigoso na Serra de São Marcos a Caxias do Sul; do km 291,2 ao 299,9 sinal. deficiente. Obras de recuperação; do km 299,9 ao 397,8 deficiência nos acostamento e na sinalização. Trecho concessionado. BR 285 Liga São Borja (divisa da Argentina) a Vacaria (divisa com Santa Catarina). Escoamento de trigo, feijão, arroz, soja, milho, pecuária de corte e suinocultura. Do km 0 ao 60,7 Condições precárias. Obras de implantação e pavimentação; do km 199,2 ao 292,1 segmentos em más condições, iniciando obras de recuperação e manutenção. BR 287 Liga Tabaí a São Borja (divisa com a Argentina). Escoamento de fumo, milho, soja, arroz e pecuária de corte. A rodovia está em obras, com razoáveis condições de tráfego. BR 290 Liga Osório a Uruguaiana. Escoamento de arroz, soja e pecuária de corte. A rodovia está em boas condições de tráfego. BR 293 Liga Porto de Rio Grande/Argentina a Passo de Los Libres. Escoamento de arroz e pecuária de corte. A pista está em condições razoáveis de dirigibilidade com algumas sinalizações deficientes. BR 386 Liga Canoas a Iraí (divisa com SC). Escoamento de soja, milho, feijão, trigo, leite e suinocultura. Do km 0 ao 134,6 sinalização deficiente. Em obras de recuperação e manutenção. BR 392 Liga o Porto de Rio Grande a P. Xavier (divisa da Argentina). Importante para o escoamento de soja, milho e trigo. A rodovia está em boas condições de tráfego. BR 472 Liga São Borja a Barra do Quaraí. Escoamento de arroz e pecuária de corte. Defeitos localizados do km 488,8 ao km 582,1. Do km 584,3 ao 658,5 buracos e irregularidades na pista do km 587,7 ao km 656,9. 55 Ferrovias ALL Transbordos em Porto Alegre, Estrela, Roca Sales, Garibaldi, Vacaria, Passo Fundo, Marcelino Ramos, Cruz Alta, Santa Rosa, Cerro Largo, São Borja, Santiago, Dilermando de Aguiar, Cacequi, Uruguaiana, Sant’ana do Livramento, Santa Maria, Cachoeira do Sul, Pelotas e Rio Grande.Complexo soja (grãos, farelho e óleo), milho, arroz e trigo. As unidades com terminais intermodal são as de Porto Alegre e de Sant’ana do Livramento e faz interconexão com portos em Porto Alegre, Rio Grande, Estrela (terminal hidroviário) e Pelotas. Hidrovias Bacia da Lagoa dos Patos Navegação feita por embarcações fluviomarítimas, numa extensão de 250 km entre Rio Grande e Porto Alegre. Pontos de transbordo: Porto de Porto Alegre. Bacia do Rio Taquarí Extensão navegável de 142 km, de Estrela a Porto Alegre. Os principais produtos agropecuários movimentados são: soja em grãos, farelo de soja, milho, sorgo e trigo. Bacia do Rio Jacuí Com uma extensão navegável de 220 km, de Cachoeiro do Sul a Porto Alegre. Porto de Cachoeira do Sul (terminal privado Cesa). Somente condições de expedição de cereais (arroz, milho, soja, trigo e sorgo) Os principais produtos agropecuários movimentados são: complexo de soja, milho, sorgo, trigo e carnes de frango. Dragagem constante e sistemática garante o acesso das embarcações de cabotagem. Terminal da Centralsul praticamente inoperante pela inexistência de embarcações compatíveis com as condições de navegação permitidas. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira RONDÔNIA FONTE: IBGE/CONAB R EI AD O A I R R EI AD M IO A M R Porto Velho RIO MA DEIRA RIO MADEIR A Porto Velho BR 36 4 BR 36 4 56 BR429 BR429 Capital Rodovias Principais 0 Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 150 150 300 Km 300 Km RONDÔNIA Rodovias BR 364 Única ligação com o Estado do Acre. Soja, milho, arroz, feijão e farinha de mandioca. Do km 14 ao 353,3 pavimentação trecho em obras de manutenção, buracos entre Cacoal e Presidente Médici, sinalização prejudicada pelas queimadas da vegetação na faixa de domínio; do km 353,3 ao 480,7 trecho em obras de manutenção, sinalização regular prejudicada pelo crescimento da vegetação lateral e as queimadas na faixa de domínio; do km 720,9 ao 932 trecho em obras de conservação, serviço de tapa buracos em andamento entre Mutum-Paraná e o entroncamento da BR-425/RO, buracos ao longo do trecho, sinalização deficiente, prejudicada pelo crescimento da vegetação lateral e queimadas na faixa de domínio; do km 932 ao 1089,5 trecho em obras de conservação, trecho entre o entroncamento da Br-425/RO e a Balsa do Abunã apresenta muitos buracos, alguns bem perigosos, no trecho entre o Rio Madeira - Divisa RO/AC com serviços de tapa buracos em andamento, sinalização deficiente. BR 429 Vai de Presidente Médici, na fronteira Brasil/Bolivia, no município de Costa Marques. Soja, milho, arroz, feijão e farinha de mandioca. Do km 0 ao 36,5 trecho em condições regular de tráfego com vários buracos, trecho coincidente com a BR-364, sinalização deficiente; do km 36,5 ao 161,9, do km 36,50 ao km 66,50 tráfego normal, alguns buracos, sem sinalização e do km 66,50 ao 160,00 - Cascalho, com alguns buracos e erosões, em obras de manutenção, pontes de madeira danificadas e pista estrangulada em alguns pontos de bueiros, sinalização precária; e do km 161,9 ao 385,9 Cascalho, em obras de conservação, apresenta erosões, tráfego regular, sem sinalização, pontes de madeira em péssimas condições. Ferrovias : o Estado não utiliza ferrovias para esocamento das safras. Hidrovias A rede hidroviária é de suma importância para o Estado, pois permite a sua integração com os estados do Amazonas, Mato Grosso e com a Bolívia. Embora os três rios abaixo sejam navegáveis e de suma importância para a parte oeste da região norte, o principal ponto de escoamento da produção agrícola do Estado e o Rio Madeira. Rio Madeira O rio Madeira é navegável desde sua foz, no rio Amazonas até a cidade de Porto Velho. A hidrovia entre Porto Velho – RO e Belém – PA, formada pelos rios Madeira e Amazonas/Solimões. Importação de fertilizantes, trigo e insumos e exportação de milho e de soja (Espanha, Itália e China) Rio Mamoré O rio Mamoré é navegável desde Porto Grether na Bolívia, até GuajáMirim numa extensão de 1.460 km. O mesmo só não é navegável de Guajará-Mirim até sua foz, no rio Madeira onde a navegação é interrompida pela presença de numerosas cachoeiras. Rio Guaporé O rio Guaporé é navegável por cerca de 1.180 km, desde sua foz no Mamoré até a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade – MT. Este rio, juntamente com o trecho navegável do rio Mamoré, uma hidrovia de cerca de 1.400 km, em que a navegação, embora incipiente na integração modal, se processa normalmente, possuindo inclusive linhas regulares de navegação, tanto brasileiras quanto bolivianas. No período de cheias, a profundidade do rio Madeira é da ordem de 8,20/12,80 m e no de estiagem reduz-se a 2,80/1,80 m. A falta de manutenção, a formação de bancos de areia e a própria mudança dos canais de navegação influenciam a situação de navegabilidade do rio Madeira. Principais produtos transportados são a soja, o milho e fertilizantes. Dois grupos privados, Hermasa e Maggi, contribui efetivamente para o desenvolvimento da navegação no Estado. Principais produtos transportados são a soja, o milho e fertilizantes. Dois grupos privados, Hermasa e Maggi, contribuem para o desenvolvimento da navegação no Estado. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 57 SANTA CATARINA FONTE: IBGE/CONAB A S.A . FE A S.A . BR 15 3 BR15 8 58 FERROVIA SUL-AT LÂNTIC BR1 58 NTIC BR 15 8 BR163 Â -ATL SUL VIA RRO Florianópolis 6 11 BR A IN IST IAT OV RR EZ ER R AC BR 10 1 FE Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 100 200 Km SANTA CATARINA Rodovias BR 153 Vai da divisa PR/SC até a divisa SC/RS. Feijão, milho, soja, trigo, suínos, aves, frutíferas, batata-semente e leite e seus derivados A rodovia está em bom estado de conservação. BR 158 Entroncamento da BR282(B) com BR-386(A) na divisa SC/RS. Feijão, milho, soja,aves, trigo, suínos, leite e seus derivados frutíferas e batata-semente A rodovia está em bom estado de conservação do km 98,9 ao 147,3 - pista de rolamento com desgaste acentuado, afundamento nos trilhos de rodas em diversos segmentos. Abatimento do acostamento no km. 147,3 -LD.- Cabeceira da ponte sobre o rio Uruguai. Sinalização precária. BR 163 Vai da divisa do RS/SC, município de Itapiranga até a divisa SC/PR no município de Idamar. Feijão, milho, soja, trigo, suínos, aves, frutíferas, batata-semente e leite e seus derivados Do km 65,1 ao 3,6 Rodovia com pista de rolamento com 6,60 m. de largura, sem acostamento. Rodovia deteriorada em alguns sub trechos, sinalização horizontal precária, em segmentos onde não houve recapeamento de pista. BR 280 faz a ligação com o Porto de São Francisco do Sul. Arroz, feijão, milho, trigo, suínos, aves, frutíferas e batata-semente. Do km 174,8 ao 225,6 deformações na pista e acostamento sofríveis. Trecho em obras de restauração, sujeito a interrupções temporárias. BR 101 liga Santa Catarina aos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Arroz, feijão, milho, farinha de mandioca e frutíferas. Do km 284,1 ao 465,9 rodovia em recuperação da pavimentação; terraplenagem em execução, intenso trânsito de caminhões e máquinas no acostamento, em alguns trechos paralisação do trânsito. BR 116 liga todo o Planalto Serrano, do Paraná ao Rio Grande do Sul. Alho, soja feijão, batata-semente, milho, leite e derivados, frutíferas, e trigo. Do km 12,3 ao 23,6 ocorrência de buracos na pista em caso de chuva; do km 61 ao 113 ocorrência de buracos na pista; do km 113 ao 134,3 ocorrência de buracos na pista em caso de chuva. BR 282 Une todo o Estado do litoral à fronteira com a Argentina. Atende o Mercosul. Feijão, soja, milho, trigo, suínos, aves, frutíferas batata-semente e leite e seus derivados. Do km ao 220,1 ao 322,7 terraplenagem e pavimentação; entre Lages e São José do Cerrito tráfego precário. Entre São José do Cerrito e o cruzamento com a BR- 470/SC, rodovia sem pavimentação e sujeita a interrupções em períodos de chuvas; do km 457,7 ao 498,7 - há desnível acentuado entre a pista de rolamento em alguns pontos; acostamento e pista danificada; sinalização precária, início da recuperação de pista, recuperação no trevo de acesso a Faxinal dos Guedes – SC; do km 498,7 ao 603,6 sinalização horizontal precária. Trecho Chapecó-Pinhalzinho; Pinhalzinho-Maravilha e do km 603,6 ao 648,8, sinalização precária. Pista de rolamento deteriorada em alguns pontos. Com desnível acentuado entre a pista e o acostamento. BR 470 Vai do entroncamento da BR-477(B), para Timbó, até entroncamento da BR-116 - BR-282(A). Arroz, feijão, milho, alho, cebola, suínos, aves, frutíferas e mandioca. Vai do entroncamento da BR-477(B), para Timbó, até entroncamento da BR-116 - BR-282(A). Arroz, feijão, milho, alho, cebola, suínos, aves, frutíferas e mandioca. Do km 68,6 ao 116,3 a pista está com alguns defeitos, acostamento em estado regular, sem revestimento asfaltico em diversos pontos; do km 139,6 ao 148,2 . Ferrovias ALL A movimentação é feita para o porto de São Francisco do Sul provém, em sua maioria de outros estados. O Porto de Mafra é um entroncamento da malha ALL, mas não é realizado transbordo, os trens que transitam por lá vem carregado de outras localidades. Soja e farelo de soja vem das regiões norte e centro do Paraná por ferrovia.A ALL costumeiramente faz o sentido inverso, a carga de retorno, trazendo carga do porto para outras localidades. Normalmente é feito o transporte de trigo para Curitiba e Ponta Grossa e cevada para Pestana (RS). Hidrovias - As hidrovias no Estado não são utilizadas para escoamento das safras. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 59 SÃO PAULO FONTE: IBGE/CONAB A ROB FE R RIO TIE TÊ BR 153 NO VO ES TE S.A . RI O PA RA NÁ RR OV IA N FE FERROBAN OG SL IC IS T A MR CPTM !. São Paulo 16 1 BR FSA 60 BR153 FSA Capital Rodovias Principais Ferrovias Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 150 300 Km SÃO PAULO Rodovias No Estado de São Paulo, todas as rodovias são importantes para o transporte da safra e para o abastecimento, visto ser um Estado importador de alimentos básicos. BR 116 Produtos diversos do km 268,9 ao km 298,9 - buracos; Do km 335,7 ao km 368,7 o trânsito está em condições precárias. Trecho com muitos buracos, entre os km 335,7 e km 367,2. Desvio entre os km 367,0 e km 368,7. No km 375,2, pista SP/PR, abatimento de aterro com trinca interditando o acostamento. No km 376,7, pista PR/SP, forte depressão na pista e no acostamento. Entre os km 382 e km 394, trecho com muitos buracos em ambas as pistas. Buracos entre os km 394 ao km 397, km 400 ao km 402 e km 433 ao km 435 na pista sentido Paraná - São Paulo; Entre o km 537 e km 557,0, o tráfego flui nos dois sentidos em pista simples. A ponte sobre o Rio Caapora II no km 531,9, sentido SP/PR, no município de Barra do Turvo está com o tráfego restringido a veículos com PBT superior a 45 toneladas. BR 153 Produtos diversos do km 0 (Divisa MG/SP) ao km 36 (Nova Granada), serviço de tapa buraco; do km 76 (São José do Rio Preto) ao km 108 (José Bonifácio) trecho em obras. Do km 108 (José Bonifácio) ao km 125 (Ubarana) pavimento ruim com alguns buracos (serviços de tapa-buraco em andamento); do km 125 (Ubarama) ao km 136 (Ubarama), pavimento ruim com buracos (serviços de tapa buraco em andamento); do km 198 (Getulina) ao km 230 (Marilia), pavimento regular (obras em andamento); do km 255 (Marilia) ao km 296 (Ribeirão do Sul), pavimento regular com buracos; do km 316 (Ribeirão do Sul) ao km 337 (Ourinhos), pavimento regular com buracos. Atualizado em 28.9.05. Ferrovias Os produtos agropecuários transportados pela ferrovias em São Paulo são: soja, farelo de soja, pellets e açúcar. FERRONORTE Santa Fé do Sul a Santos. Dentro do Estado do Mato Grosso atende os terminais de Alto Araguaia e Alto Taguari e no Estado do Mato Grosso do Sul atende o terminal de Chapadão do Sul. FERROVIA NOVOESTE Andradina a Bauru. Nessa cidade se conecta a FERROBAN que chega até as duas margens do Porto de Santos. Dentro do Estado do Mato Grosso do Sul chega até Corumbá. FERROBAN Percurso I – Panorama/Rubião Júnior (conexão) Santos. Percurso II – Barretos/ Araraquara (conexão) Santos ALL Percurso I – Presidente Epitácio/ Rubião Júnior. Percurso II – Iperó/ Itararé/ Ponta Grossa MRS Percurso Jundiaí/ Santos FCA Trecho Sumaré/ Igarapava/ Uberlândia Hidrovias PARANÁ Essa Hidrovia inícia nas barragens da UHE de São Simão, situada no Rio Paranaíba e UHE de Água Vermelha, situada no Rio Grande, que se encontram, dando origem ao Rio Paraná. A hidrovia continua pelo Rio Paraná até a foz do Rio São José do Dourados, até encontrar o Canal de Pereira Barreto, por onde prossegue até encontrar o Rio Tietê, onde toma o sentido de justante, retornando ao Rio Paraná, por onde prossegue, até chegar à barragem da UHE de Itaipú, que não dispõe de eclusa. Principais produtos transportados: Soja, farelo de soja, óleo de soja, calcário, milho e derivados de cana. TIETÊ O Rio Tietê, que é afluente do Rio Paraná, tem seu curso interamente no Estado de São Paulo, forma a hidrovia que leva seu nome e é administrada pelo governo de São Paulo através do Departamento Hidroviário da Secretaria de Transportes. Produtos transportados: soja, farelo de soja, pellets e derivados de cana. Produtos que adentram Rio Tietê são oriundos das regiões CentroOeste (através, principalmente, terminal São Simão (GO) e sul. A hidrovia permite transporte via chatas até Pederneiras (possui ramal ferroviário) ou Anhembi (SP) (dispõe somente transporte rodoviário). As Vias de Escoamento da Safra Brasileira 61 TOCANTINS 0 E. F. CARAJÁS 100 200 Km BR 22 6 0 23 BR AN TIN S RIO ARA GU AI A 10 BR0 RIO AR BR010 AG UA IA RIO TO C 62 BR010 BR1 53 Palmas 42 BR2 BR242 Capital Hidrovias Conab | Companhia Nacional de Abastecimento 0 Ferrovias 1 BR0 Rodovias Principais FONTE: IBGE/CONAB TOCANTINS Rodovias BR 153 Liga Talismã a Wanderlândia. É importante para o escoamento da produção de arroz, soja, milho, melancia e abacaxi. Do km 141,3 ao 247,6 pavimentação regular, sinalização vertical e horizontal regulares, e acostamento pavimentado regular; do km 413,2 ao 494,2 pavimento bom, acostamento bom, sinalização vertical e horizontal boa, do km 425 ao km 427 irregular. BR 226 liga Wanderlândia a Tocantinópolis. É importante para o escoamento da produção de arroz e milho Do km 0 ao 70,9 a pavimentação encontra-se em estados de regular a bom, sinalização e acostamento bons e ruins. Atualizado em 31.8.05. Ferrovias Em Tocantins, o escoamento das safras agrícolas (milho e soja), ainda não são realizadas via ferrovia, porém no caso das ferrovias, as obras da FERROVIA NORTE SUL já estão em andamento. 63 Hidrovias Em Tocantins, o escoamento das safras agrícolas (milho e soja), ainda não são realizadas via hidrovia, mas há projeto. As Vias de Escoamento da Safra Brasileira