perfil de soldadores em processo de qualificação - Propesp
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perfil de soldadores em processo de qualificação - Propesp
PERFIL DE SOLDADORES EM PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO PARA ATUAR NO POLO NAVAL DE RIO GRANDE 1 2 3 BONOW, Clarice A. , CEZAR-VAZ , Marta R., SILVA, Lauro R.W . Palavras Chave: soldagem, saúde do trabalhador, enfermagem do trabalho. Introdução/Objetivos O processo de trabalho na área de soldagem de metais expõe os trabalhadores a diversos riscos, dentre eles, pode-se citar o risco potencial de inalação de partículas e gases, o que (1) pode contribuir para o desenvolvimento de doenças respiratórias agudas e crônicas , exposição em campos de freqüência magnética indicando influência em atividades (2) antioxidantes e danos oculares devido a acidentes de trabalho com solda ou negligência das (3) normas de segurança . O impacto a saúde do soldador, quando na manifestação dos riscos pela sua tarefa, fundamenta a identificação do perfil de trabalhadores em processo de qualificação, com vistas a ocupar vagas de soldadores em empresa de construção naval em Rio Grande (RS). E assim, elaborar um diagnóstico situacional laboral. Metodologia Estudo descritivo, de abordagem quantitativa, com amostra de 50 soldadores, definida a partir da pré-seleção de 60 soldadores por meio de entrevista sob assessoria psicológica, que demonstraram interesse na qualificação e desempenho destacado em cursos anteriores. E estes, oriundos de grupo de 350 que tinham no mínimo um curso formal de solda. A coleta dos dados foi realizada em fichas cadastrais preenchidas pelos trabalhadores, e nos pareceres psicológicos. A qualificação se desenvolve em escola técnica da região, no período de duas semanas, sendo que aqueles que demonstrarem maiores aptidões terão vaga de emprego em empresa do setor naval. Para montagem do banco de dados e sua posterior análise, foi utilizado o software SPSS 16.0. Resultados e Discussão A idade média dos trabalhadores foi de 28,9 anos, variando entre 20 e 45 anos de idade. Quanto à escolaridade, 64% da amostra tinham doze ou mais anos concluídos; 32% tinham de oito a onze anos concluídos, e 4% tinham de quatro a sete anos concluídos, demonstrando investimento na educação formal. Dos trabalhadores analisados, 90% eram do sexo masculino e 10% do sexo feminino. A presença majoritária de homens já era esperado, pois por ser um trabalho que exige força física, compreende-se a maior procura do sexo masculino. A maior parte dos trabalhadores (58%) apresenta experiência na área de construção naval, sendo que destes, 44% trabalhou especificamente com soldagem. E, 25% dos trabalhadores realizaram outro curso na área de construção naval além do curso de solda. Conclusão O perfil dos soldadores em processo de qualificação para o setor naval se assemelha as características do próprio setor em instalação, ou seja, com experiência restrita e necessidade de desenvolvimento de competências e habilidades para resolver a maioria dos desafios 1 Doutoranda do PPGEnf da FURG. Bolsista da CAPES. Integrante do Laboratório de Estudos de Processos Socioambientais e Produção Coletiva de Saúde – LAMSA. E-mail: [email protected] 2 Doutora em Filosofia da Enfermagem. Professora Associado II da Escola de Enfermagem da FURG. Coordenadora do LAMSA. 3 Doutor em Engenharia da Produção. Professor da Escola de Engenharia da FURG. Laboratório de Engenharia de Produção – LEP. existentes. Requerendo grandes investimentos nesta qualificação, tendo vistas os riscos da atividade e, suas conseqüências econômicas e de qualidade de vida dos trabalhadores. Referências Bibliográficas 1. Kaya E, Fidan F, Ünlú M, Sezer M, Tetik L, Acar M. Evaluation of alveolar clearance by Tc99m DTPA radioaerosol inhalation scintigraphy in welders. Annals of Nuclear Medicine 2006; 20(8): 503-10. 2. ShariWan A, Gharavi M, Pasalar P, Aminian O. Effect of extremely low frequency magnetic weld on antioxidant activity in plasma and red blood cells in spot welders. Int Arch Occup Environ Health 2009; 82:259–66. 3. Maier R, Heilig P, Winker R, Neudorfer B, Hoeranter R, Ruediger H. Welder’s maculopathy? Int Arch Occup Environ Health 2005; 78: 681–85.