Veja mais detalhes - Odontologia Carvalho
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WALDIR FERREIRA DE CARVALHO IMPLANTES ORTODÔNTICOS PASSA QUATRO – MG 2010 WALDIR FERREIRA DE CARVALHO IMPLANTES ORTODONTICOS Monografia elaborada com a finalidade de aprimoramento dos conhecimentos científicos para aplicação em nossa clinica na integração Implantodontia e Or todontia PASSA UATRO - MG 2010 RESUMO O autor deste trabalho procurou através da pesquisa de literatura, buscar recursos práticos e eficientes referentes à técnica de aplicação dos Implantes Ortodônticos, bem como adquirir informações à aplicação destes implantes. Com a atual popularidade da implantodontia, hoje existe uma gama de recursos que podem ser aplicados à ortodontia, oferecendo maior comodidade, eficiência e agilidade nos tratamentos ortodônticos, demandando menor tempo deste procedimento. Palavras Chaves: Implantes Ortodônticos, Ancoragem Absoluta, miniimplantes ABSTRACT The present author through the literature search, seek practical and efficient resources relating to the application technique of Orthodontic implants as well as get information to the application of these implants. With the current popularity of dental implants, today there is a range of resources that can be applied to orthodontics, offering greater convenience, efficiency and agility in orthodontic treatments, requiring Keywords: less Orthodontic time implants, for Absolute this anchorage, procedure. Mini-implants. SUMARIO 1 INRODUÇÃO 2 PROPOSIÇÃO 3 REVISÃO DE LITERATURA 4 DICUSSÃO 5 CONCLUSÃO 6 REFERÊNCIAS 1 INTRODUÇÃO A inter-relação de diversas especialidades odontológicas oferece ao profissional a condição de solucionar uma infinidade de situações clínicas. É o caso da inter-relação das especialidades Ortodontia, Cirurgia e Implantodontia, que vem se desenvolvendo no tratamento da reabilitação oral. (Di Mateo, Villa, Sendyk, 2005; Odman, 1994). Em 1945, Gainsworth e Higlei iniciaram o estudo de utilização de implantes para ancoragem em ortodontia. A partir daí foram realizados diversos estudos com o objetivo de avaliar a reação óssea à força aplicada sobre os implantes comparando-a a unidades dentárias. O interesse em torno dos implantes cresceu quando se percebeu que eles poderiam ser utilizados efetivamente, em bases regulares para tratamento ortodôntico. (Bezerra et al, 2003). Tendo em vista o potencial limitado de ancoragem e os problemas de aceitação desses recursos intra e extrabucais convencionais, os implantes, como um meio de ancoragem ortodôntica, estão ganhando crescente importância no tratamento de reabilitação oral. (Baker, Guay , Peterson Jr., 1972). A utilização de implantes em pacientes ortodônticos vem buscando auxiliar a terapia ortodôntica corretiva através de uma unidade de ancoragem máxima, uma vez que tem sido um dos maiores problemas no planejamento desse tipo de tratamento. (Kyung, 2004). A grande dificuldade enfrentada nos tratamentos ortodônticos quando se realiza extração de pré-molares é o controle da ancoragem, principalmente no controle dos movimentos de retração de dentes anteriores. O controle da ancoragem é fundamental para o sucesso do tratamento ortodôntico. A introdução dos miniimplantes ortodônticos tem como objetivo, oferecer uma ancoragem esquelética adequada para retração de um dente ou de um bloco de dentes anteriores e um dos aspectos de maior importância é a redução da necessidade de cooperação do paciente. (Araújo, Zenóbio, Pacheco, Mauricio, 2009) A fase de retração anterior representa uma importante etapa do tratamento ortodôntico, na qual o ortodontista precisa manter ou alcançar importantes objetivos como a chave de caninos, chave de molares, correção da sobremordida e coincidência entre linhas médias. Buscando o alcance desses objetivos, se faz necessária uma ótima administração da unidade de ancoragem. Durante anos, os ortodontistas utilizaram mecânicas de preparo de ancoragem, aparelhos extrabucais e elásticos intermaxilares como suas principais ferramentas para estabilização do segmento posterior durante o procedimento de retração anterior. Atualmente, pode-se contar com os recursos de ancoragem esquelética e, em especial, com mini-implantes, que tem se mostrado eficaz como método de controle de ancoragem, reduzindo substancialmente, ou dispensando a necessidade de colaboração dos pacientes, tornando os tratamentos mais previsíveis e eficientes. (Kyung et al, 2007; Lee et al, 2007; Marassi; Leal; Herdy, 2004). O uso de mini-implantes como auxiliares da fase de retração anterior beneficiará, principalmente os indivíduos que apresentem: 1) dificuldades em colaborar com o uso de aparelhos extrabucais, elásticos intermaxilares, ou com outros métodos de ancoragem; 2) necessidade de ancoragem máxima no maxilar superior, inferiores e/ou em ambos; 3) unidade de ancoragem comprometida por numero reduzido de elementos dentários por reabsorção radicular ou por seqüelas de doenças periodontal; 4) plano oclusal inclinado na região anterior. (Araújo, 2007; Marassi, 2006; Melsen; Verna, 2005). O controle da ancoragem ortodôntica na Odontologia é um desafio imprevisível, Em meios aos avanços da ortodontia, surgiu um novo conceito: “ancoragem absoluta”, cuja ancoragem é realizada sobre implantes. (Kanomi, 1997; Bae, Park, Know, 2002; Odman, 1994; Robert, Nelson, Godacle, 1994). 2 PROPOSIÇÃO Este trabalho tem por finalidade, fazer uma revisão de literatura, buscando o que há na atualidade referentes aos Implantes ortodônticos, procurando buscar recursos práticos para a aplicação da técnica, visto que a utilização destes implantes proporciona auxilio substancial à ortodontia, minimizando custos bem como a redução no tempo de tratamento, oferecendo maior conforto e comodidade ao paciente. 3 REVISÃO DE LITERATURA O responsável pela possibilidade de movimentação dos dentes através do osso é o periodonto, tendo o ligamento periodontal e o osso alveolar as estruturas mais ativas deste processo. Quando sob situações de carga, as estruturas periodontais respondem com reabsorção óssea do lado onde o ligamento periodontal está comprimido (pressão), enquanto há estimulação de novo osso do lado oposto (tensão). É este o processo fisiológico que explica os movimentos ortodônticos. Entretanto, nem sempre se deseja essa movimentação recíproca dos dentes. Na realidade, o que se deseja é a movimentação somente dos dentes que estão desalinhados. (Meirelles, Reis, Fornazari, 2002, Vigorito, 1998). Forças de baixa magnitude são capazes de promover movimentações dentárias; sendo assim, a única ancoragem totalmente eficiente capaz de não promover movimentos indesejáveis, seria aquela que não utilizasse dentes como ponto de apoio da força. O emprego de dispositivos extrabucais é bastante difundido e eficiente, desde que conte com a colaboração adequada do paciente, sendo este o principal problema deste tipo de ancoragem. (Meirelles, Reis, Fornazari, 2002; Proffit, Field Jr., 1995). A aplicação dos mini-implantes de titânio oferece uma vasta oportunidade de escolha de localização e instalação no osso alveolar e basal, por não serem osseointegráveis, bem como uma grande variação do ponto de aplicação da força no arco. Como dispositivo de ancoragem absoluta no tratamento ortodôntico, vem sendo estudada e aperfeiçoada nos dias atuais, trazendo maior eficiência e controle da mecânica ortodôntica. (Di Mateo, Villa, Sendyk, 2005; Laboissiere Jr., Villele, Bezerra, Laboissiere, Diaz . 2005). A ancoragem baseada em miniimplantes poderia ser indicada, particularmente, no tratamento de certos aspectos de determinada más-oclusões e situações clinicas como, por exemplo: realinhamento dos dentes anteriores, sem suporte posterior; fechamento de espaços edêntulos nos sítios de extração de primeiros molares; restabelecimento da posição de molares isolados; correção de linha media quando há perda de dentes posteriores; intrusão e extrusão de dentes; protrusão ou retração de um arco; estabilização de dentes com suporte ósseo reduzido; tração ortopédica; reduções no tempo de tratamento, pacientes com difícil cooperarão com o tratamento. (Laboissiere Jr., Villele, Bezerra, Laboissiere, Diaz. 2005; Ismail, Johal, 2002). Os miniimplantes que tem sido utilizado nos últimos anos apresentam variações de diâmetro de 1mm a 2 mm e são confeccionados em titânio. (Cheng, Tseng, I-yun, Lee, Kok, 2004). Um miniimplante para servir de ancoragem ortodôntica, deve ser pequeno o suficiente para ser colocado em qualquer área do osso alveolar, até mesmo osso apical. O procedimento cirúrgico deve ser simples a ponto do cirurgião-dentista poder realizá-lo. Deve ser limitado o suficiente para que ocorra uma cicatrização rápida, sendo resistente às forças ortodônticas e pronto para carga imediata ou ativação precoce para minimizar o tempo global de tratamento. (Kanomi,1997). Os minniimplantes são divididos em três partes: cabeça, que é a parte que fica exposta à cavidade bucal; perfil transmucoso, que é a área entre a cabeça e o corpo do mesmo e o corpo que é a parte que fica inserida no osso. O formato do corpo juntamente com o tipo de rosca, determina se o miniimplante é auto rosqueante o auto perfurante. No caso do auto perfurante é dispensado o uso de broca inicial de menor diâmetro, instalando de maneira direta ao sobre o tecido no lugar selecionado.(Villela, Bezerra, Menezes, Villela, Laboissiere Jr., 2006). Cabe ao ortodontista determinar a localização da perfuração do miniimplante, pois a utilização dos mesmos ainda é alvo de críticas, devido ao risco de perfuração de raízes, cabendo ainda ao ortodontista o planejamento do número de implantes a serem colocados, determinando o local de perfuração de acordo como movimento desejado e o melhor ponto de aplicação das forças em relação ao centro de resistência da unidade ativa, aproveitando o máximo dos recursos oferecidos por este procedimento. (Bezerra, Villela, Laboissiere Jr., Dias, 2004) Os miniimplantes para ancoragem absoluta oferecem como vantagens, o seu tamanho reduzido, fácil instalação e remoção, ativação imediata quando bem planejados, baixo custo, conforto satisfatório, boa aceitação e menor dependência na colaboração por parte do paciente, menor tempo de tratamento, estética favorável e simplificação na mecânica ortodôntica.(Laboissiere Jr., Villele, Bezerra, Laboissiere, Diaz, 2005; Bae, Park, Kyung, Know, 2002, Zetola, Michaelis, Moreira, 2005). Os fatores de risco precisam ser conhecidos. Dentre eles podemos citar as fraturas dos miniimplantes, mucosite, perda de estabilidade, lesões inflamatórias no tecido mole para os paciente em crescimento.(Bezerra, Villela, Labossiere Jr., Dias, 2004; Araújo, Nascimento, Bezerra, Sobral, 2006; Croin, Oerstele, 1998). Otimizando resultados, relatou-se que deve ser realizado um estudo minucioso do paciente, e um planejamento individualizado, devido a variações anatômicas presentes, sedo que, depois de definida a melhor localização para o sistema de ancoragem, o planejamento cirúrgico deverá seguir as seguintes etapas: avaliação dos modelos de estudo, avaliações radiográficas panorâmica e periapical, definição do número de miniimplantes, localização, definição do diâmetro e comprimento dos mesmos, confecção de guias radiográfica, higiene e fisioterapia oral pré-cirurgica, orientação de higienização e utilização de métodos específicos de manutenção, monitoramento da saúde peri-implantar e prescrição medicamentosa. (Villela, Bezerra, Menezes, Villela, Laboissiere Jr., 2006). O miniimplante deverá ser colocado de preferência em região de mucosa ceratinizada, sendo a perfuração realizada de maneira transmucoso, uma vez que a menor prevalência de inflamação nesta área é fator relevância para a estabilidade.(Rocha Filho, Gadotti, 2008) Para a retração anterior no arco superior as opções de instalação, em ordem de preferência são: 1) Processo alveolar vestibular entre primeiros molares e segundo pré-molares. Este é o local de instalação mais utilizado para a retração ântero-superior com ancoragem direta. Pode ser utilizado também para ancoragem indireta, ligando-se o miniimplante aos segundos pré-molares. Eventualmente, este sitio pode não estar disponível, devido ao espaço reduzido entre as raízes ou à curvatura aumentada da raiz mesio vestibular do primeiro molar superior. Em caso de exodontias de segundos pré-molares, sugere-se avaliar a espessura da crista óssea mesial ao molar e, caso não haja espaço favorável, indica-se outra opção de instalação. 2) Processo alveolar palatino entre os primeiros e segundos pré-molares, Usualmente utilizado para ancoragem indireta, ligando-se os miniimplantes aos primeiros molares e utilizando uma barra transpalatina para evitar giroversões mesiais dos primeiros molares. Apesar desta região ser ideal para retração anterior e de existir espaço favorável entre as raízes, oferece maior dificuldade para a instalação do miniimplante, considerando que existe também nesta região uma boa espessura da mucosa. 3) Processo alveolar entre os primeiros e os segundo molares, utilizado principalmente para ancoragem indireta, unindo-se os miniimplantes aos primeiros molares permanentes unidos por meio de fio de amarril. 4) Região da tuberosidade maxilar. Utiliza-se um fio de amarril ligando o miniimplante ao primeiro e segundo molares para ancoragem indireta. Essa área apresenta osso de menor densidade e para a obtenção de maior estabilidade, recomenda-se o uso de miniimplante mais longo e mais espesso. 5) Entre as raízes vestibulares dos primeiros molares permanentes. Pode-se lançar mão desta opção em casos atípicos, quando os molares apresentam raízes vestibulares bem divergentes e outros sítios não se encontram disponíveis. 6) Sutura palatina mediana ou ao lado da sutura em pacientes jovens. Utilizado principalmente para ancoragem indireta, estabilizado os molares por meio de uma barra transpalatina amarrada ou colocado aos miniimplantes. Quando se une a barra ao miniimplante por meio de amarril, há pouco controle dos molares e tendência desses se inclinarem para mesial, em resposta à força de retração anterior. Quando a barra transpalatina é colocada com resina composta na cabeça do miniimplante, há um controle melhor da posição dos molares, entretanto, a carga mastigatória é transmitida para os miniimplantes, podendo levar a mobilidade e até mesmo a perda destes dispositivos. Portanto, esta forma de ancoragem indireta não tem se mostrado tão eficiente, no momento, tanto quanto às formas anteriores. (Favero, Brolo, Bressan, 2002; Kyung, 2003; Lee, 2007; Park, Kyung, 2001; Lee et al, 2007; Marassi, Carlo Marassi, 2006). Para o arco inferior, as possíveis áreas de instalação dos miniimplantes são: 1) Processo alveolar vestibular entre os primeiros e segundos molares, por normalmente apresentar maior área entre as raízes, bem como maior espessura do osso. 2) Processo alveolar vestibular entre os segundos pré-molares e os primeiros molares para retração anterior por meio de ancoragem direta. 3) Região distal do segundo molar ou região retro-molar para uso de ancoragem indireta. (Kyung, 2003; Lee et al, 2007; Marassi, Carlo Marassi, 2006). 4 DISCUSSÃO De acordo com (Bezerra et al em 2003), o estudo da utilização dos implantes ortodônticos, vem sendo realizados desde 1945, iniciados por Gainswort e Higlei, visando avaliar o comportamento do osso frente à força ortodôntica aplicada sobre os mesmos, comparando às unidades dentárias. O resultado destas pesquisas despertou interesse em torno dos implantes ortodônticos, fazendo com que os mesmos viessem a ser utilizado efetivamente na ortodontia. Segundo (Baker, Guay, Peterson Jr,1972), ha um potencial limitado na ancoragem sobre os dentes, trazendo como problemas os recursos intra e extrabucais convencionais, como aceitação por parte dos pacientes, pois estes últimos dispositivos geram desconforto quanto a utilização dos mesmos. Para (Di Mateo, Villa, Sendyk, 2005; Laboissiere Jr., Villele, Bezerra, Laboissiere, Diaz, 2005), o fato dos miniimplantes de titânio não serem ósseo integrados, promovem fácil remoção quando necessário, oferecem facilidade e grande variação de pontos de aplicação da força no arco, trazendo maior eficiência e controle da mecânica ortodôntica. Entretanto, para (Favero, Brollo, Bressan, 2002), é necessário que a escolha dos pontos de instalação dos miniimplantes, sejam criteriosamente determinados de acordo com o planejamento realizado pelo ortodontista e o implantodontista, podendo ser realizado por ambos os profissionais devido a simplicidade do procedimento. Para (Meirelles, Reis, Fornazari, 2002; Vigorito, 1998) a movimentação é caracterizada pela reciprocidade na movimentação de um ou mais elementos dentários e provocará reações nos dentes que estão servindo como ancoragem. Portanto, segundo (Baker, Guay, Peterson Jr, 1972; Robert, Nelson, Goodacre, 1994), a ancoragem adequada é imprescindível para a correção de más-oclusões dentárias ou esqueléticas. Desta forma, a utilização de miniimplantes pode ser uma boa alternativa de ancoragem absoluta, aumentado consideravelmente as opções de tratamento. De acordo com (Baker, Guay, Peterson Jr, 1972; Laboissiere Jr., Villele, Bezerra, Laboissiere, Diaz, 2005), com referencia a aplicação de força imediata após a cirurgia, parece haver ajuda na estabilidade do miniimplante, apesar de dificultar a higienização da ferida cirúrgica, em função dos acessórios acoplados á cabeça deste dispositivo. Este fato tem sido observado como sucesso na literatura. Segundo (Croin, Oesterle, 1998) estudos clínicos realizados com pacientes em crescimento, sugeriram possibilidade de fracasso nestes procedimentos, visto que os implantes não acompanham o crescimento ósseo dos processos alveolares, comportando como dentes anquilosados. Por isso este tipo de tratamento em pacientes jovens precisam ser monitorados e realizados com cautela, devido a possibilidade de submersão da cabeça do miniimplante, tornando-o inviável como unidade de ancoragem e necessitando de procedimento invasivo na remoção do mesmo. Entretanto, vale lembrar que são os pacientes jovens que mais aparecem no consultório pra serem submetidos aos tratamentos ortodônticos. Para (Laboissiere Jr., Villele, Bezerra, Laboissiere, Diaz, 2005; Kanomi, 1997; Villela, Bezerra, Menezes, Villela, Laboissiere, 2006), a facilidade do emprego da técnica de ancoragem abosoluta, utilizando miniimplantes, vem sendo adotada cada vez mais no cotidiano do ortodontista. A comodidade e a redução da dependência do paciente para realização do tratamento é uma das principais vantagens citada na literatura. 5 CONCLUSÃO De acordo com o exposto na literatura deste trabalho, parece licito concluir que: 1) Os miniimplantes utilizados na ortodontia como ancoragem nos tratamentos ortodônticos, oferecem melhor conforto aos pacientes, além de excelente eficiência nos resultados obtidos. 2) Existe boa aceitação por parte dos pacientes quando utilizados estes recursos. 3) Há um consenso na literatura que a utilização da ancoragem absoluta em ortodontia proporciona resolução de muitos casos que antes, com a ancoragem tradicional, não eram solucionados ou não ofereciam prognostico favorável. 4) As indicações carecem de cuidados especiais, com a finalidade de evitar erros que venham inviabilizar a função do miniimplante ou causar danos às estruturas anatômicas, principalmente as raízes de dentes adjacentes. 5) É importante ter sempre em mente os prováveis sítios de instalação, descritos na literatura, embasados em pesquisas e discutidos previamente com o ortodontista, desprezando critérios aleatórios. 6 REFERENCIAS 1) Araújo, H. 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