TNF-alpha ELISA - IBL international
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TNF-alpha ELISA - IBL international
Instruções de Utilização TNF-alpha ELISA Imunoensaio enzimático para a determinação quantitativa do Factor de Necrose Tumoral alfa humano (TNF-α) no soro e plasma humanos e nos sobrenadantes de culturas celulares. BE55001 96 2-8°C I B L I N T E R N A T I O N A L Flughafenstrasse 52a Phone: +49 (0)40-53 28 91-0 D-22335 Hamburg, GermanyFax: +49 (0)40-53 28 91-11 G M B H [email protected] www.IBL-International.com TNF-alpha ELISA (BE55001) PORTUGUÊS TABELA DE CONTEÚDOS 1. Aplicações 2 2. Sumário 2 3. Princípio do Teste 4 4. Materiais Fornecidos 5 5. Instruções de Conservação – Kit ELISA 5 6. Recolha e armazenamento de Amostras 5 7. Materiais Necessários Mas Não Fornecidos 6 8. Avisos e Precauções 6 9. Preparação de Reagentes 7 10. Procedimento do Ensaio 9 11. Cálculo de Resultados 11 12. Limitações do Procedimento 13 13. Características de Desempenho 13 14. Informações para Pedidos 16 15. Sumário da Preparação de Reagentes 16 16. Sumário do Procedimento do Ensaio 17 17 Referências Bibliográficas do Produto 18 27.11.14 (23) 1/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 1. PORTUGUÊS APLICAÇÕES O ELISA para TNF-α humano total é um ensaio imunossorvente ligado a enzima para a deteção quantitativa de TNF-α humano. O ELISA para TNF-α humano total destina-se ao uso em diagnóstico in vitro. Não se destina a ser usado em procedimentos terapêuticos. 2. SÚMARIO O TNF-α é uma citocina multifuncional envolvida em muitas vias diferentes, na homeostasia e na patofisiologia dos mamíferos. Pode exibir efeitos biológicos opostos sugerindo mecanismos reguladores complexos. O TNF-α, também conhecido como caquetina, foi detetado pela primeira vez como fator citotóxico indutor de lise de certas células tumorais. O gene do TNF-α é o 2º membro da superfamília do TNF (que consiste de pelo menos 20 membros distintos). A libertação de TNF-α é sobretudo despoletada pelas infeções víricas e pelas endotoxinas, lipopolissacarídeos ou outros componentes bacterianos, por lesões nos tecidos, danos no ADN e pela IL-1, PDFG e pelo próprio TNF-α. Tem expressão principalmente nos macrófagos, mas também nos monócitos, neutrófilos, células exterminadoras naturais, mastócitos, células endoteliais e linfócitos ativados. A expressão do TNF-α nas células endoteliais e nos fibroblastos pode ser induzida pela IL-17. A expressão de outras citocinas, quemoquinas, espécies reativas ao oxigénio, óxido nítrico e prostaglandinas é estimulada pelo TNF-α. A membrana inicialmente ligada ao TNF-α é enzimaticamente dividida por TACE (= ADAM17). Os monómeros solúveis agregam-se aos homotrímeros e são segregados para o sangue e outros fluidos biológicos. A membrana ligada e a forma solúvel são biologicamente ativas e ligam-se aos recetores TNF, TNFR1 ( = TNFRSF1A, p55-60) e TNFR2 ( = TNFRSF1B, TNFBR2, p75-80). Após a ligação dos ligandos, os recetores formam trímeros que dão origem a mudanças conformacionais, dissociação proteica (SODD = domínios do silenciador de morte, BAG4, atanógeno 4 associado a Bcl2) e associação (TRADD = proteína do domínio de morte associada a TNF-R1) e dando origem às seguintes atividades biológicas: - transcrição de fatores anti-apoptóticos e proteínas envolvidas na proliferação e inflamação celulares através da ligação do TRAF2 (fator 2 associado ao TNF-R) e RIPK1 (TNF-R interagindo com a cinase 1 da treonina-serina) e ativação do fator de transcrição NF-κB. - proliferação celular, diferenciação mas também apoptose via ligação ao TRAF2, ativação de cinases, ativação de c-Jun e ATF2 (via JNK-MAPK). - Apoptose através da ligação de FADD (proteína associada a Fas com o domínio de morte) a TRADD e ativação de caspases (incluindo caspase 8 = FLICE). - necrose, morte celular independente de caspase, mediada por oxidases NADPH, que formam um complexo com TRADD e RIPK1, dando origem à geração de espécies reativas ao oxigénio. - TNF-R2 não contém DD (domínio de morte), mas exibe a sua função através da ligação direta a TRAF. - Assim, as múltiplas funções biológicas do TNF-α englobam a proliferação e a diferenciação celulares, a tumorigénese, a morte celular apoptótica ou necrótica (incluindo certas linhas de células tumorais), atividades imunorreguladoras, metabolismo lipídico, coagulação e função endotelial. Promove a inflamação sistémica ou local (o TNF-α é um pirógeno potente) e estimula a resposta de fase aguda. Expressões muito elevadas do TNF-α após a infeção podem levar a choque séptico (o TNF-α é altamente citotóxico), enquanto níveis baixos contínuos induzem caquexia e inflamação. A desregulação do TNF-α está envolvida em muitas doenças: Cancro: Têm sido descritas diversas funções do TNF-α no cancro, dependendo do tipo de tumor, do microambiente do tumor e dos níveis globais de expressão do TNF-α e da cinética da expressão. Foi proposto um modelo, no qual níveis únicos muito elevados de TNF-α levam à regressão do tumor e níveis baixos crónicos estão associados à progressão do tumor. Lúpus eritematoso sistémico (LES): Modelos murinos de LES apresentam efeitos contraditórios de TNF-α: efeito anti-autoimune a níveis baixos de TNF-α (a administração de TNF-α dá origem a uma atenuação dos sintomas e a um bloqueio do TNF-α para a criação de sintomas de LES), efeito pró-inflamatório a níveis elevados de TNF-α (bloqueio de TNF-α amortece a doença). 27.11.14 (23) 2/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) PORTUGUÊS Inflamação crónica do intestino (doença de Crohn, doença inflamatória do intestino, Colite ulcerativa): Foi demonstrado um efeito essencial da atividade do TNF-α/TNF-R1 na indução da inflamação intestinal crónica. Na doença inflamatória do intestino, tem sido descrita a sobre-expressão do TNF-α nos monócitos/macrófagos do tecido intestinal e visceral. Psoríase: Em doentes psoriáticos, verificou-se que o TNF-α era aumentado sistemicamente e no tecido cutâneo. A expressão do TNF-α nas células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) era extremamente elevada em doentes na fase ativa da doença e elevada na psoríase crónica. Num modelo animal, ficou demonstrado que a ativação, dependente do TNF-α, das células T residentes era essencial para o desenvolvimento da psoríase. Doenças pulmonares (Fibrose cística (FC), Asma): Observaram-se níveis elevados de TNF-α na fibrose cística. O TNF-α é sobre-expressado na asma grave persistente. Na asma alérgica, em exposição baixa aos antígenos, o TNF-α contribui para a libertação de níveis elevados de histamina. Num modelo de rato para a asma, a inflamação das vias respiratórias deveu-se à ativação, mediada pelo TNF-α, da fosfolipase A2. Artrite reumatoide, Espondilite anquilosante: O TNF-α tem efeitos estimulantes nas proteases de degradação da matriz (metaloproteinases de matriz, MMPs), remodelação de tecidos e osteoclastos, causando reabsorção óssea que por sua vez dá origem a erosão das articulações. Num modelo de rato para a artrite reumatoide, foram observados níveis elevados de TNF-α na medula óssea. As citocinas, sintetizadas pelas células sinoviais ativadas pelo TNF-α, mostraram não ser indutoras da artrite reumatoide. Em doentes com espondilite anquilosante, a concentração de TNF-α mostrou ser elevada na articulação sacroilíaca. Transplante (doença do enxerto contra hospedeiro, rejeição do aloenxerto): A medição dos níveis de TNF-α demonstrou ser útil na investigação sobre transplantes. Houve relatos de níveis de TNF-α acentuadamente elevados na rejeição de aloenxerto renal. Foram apresentadas evidências sobre os níveis aumentados de TNF-α nos transplantes de medula óssea. Os doentes com transplantes de medula óssea e complicações graves relacionadas com o transplante, como pneumonite intersticial e doença grave do enxerto versus hospedeiro revelaram níveis significativamente aumentados de TNF-α. Aterosclerose, calcificação arterial: O risco aumentado de enfarte do miocárdio, espessamento aterosclerótico da íntima-média da carótida, perturbações nos triglicerídeos e homeostasia glicémica e aterosclerose relativa à idade têm sido relacionados com os níveis circulantes de TNF-α. Os mecanismos induzidos do TNF-α dão origem a acumulação de cálcio na aorta nos animais com diabetes mellitus de tipo 2. Resistência à insulina (RI) e Obesidade: Observou-se a expressão aumentada dos níveis de TNF-α no tecido adiposo de modelos de roedores quanto à obesidade e em indivíduos com adiposidade. Verificou-se uma inflamação de baixo grau no tecido adiposo e na resistência à insulina crónica. Níveis aumentados do TNF-α afetam a regulação da via de insulina. Doenças neurodegenerativas (Esclerose múltipla (EM), doença de Alzheimer, doença de Prion, doença de Parkinson): O TNF-α é produzido a partir das células microgliais ativadas e dá origem à degeneração neuronal, apoptose do tecido neuronal e aumento da inflamação. A administração de TNF-α causou a morte celular dos oligodendrócitos – um sintoma de esclerose múltipla – em co-cultura com astrócitos e microglia. 27.11.14 (23) 3/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 3. PORTUGUÊS PRINCÍPIO DO TESTE Figura 1 Um anticorpo de revestimento anti-TNF-α humano é adsorvido nos micropoços. Micropoços Revestidos Anticorpo do Revestimento Figura 2 Primeira Incubação O TNF-α humano presente na amostra ou no padrão liga-se aos anticorpos adsorvidos nos micropoços. Um anticorpo anti-TNF-α humano conjugado com biotina é adicionado, ligando-se à TNF-α humano capturada pelo primeiro anticorpo. Padrão o Amostra Conjugado de Biotina Figura 3 Segunda Incubação Após a incubação, o anticorpo anti-TNF-α humano conjugado com biotina não ligado é removido durante a lavagem. É adicionada Estreptavidina-HRP que se liga ao anticorpo antiTNF-α humano conjugado com biotina. Estreptavidina-HRP Figura 4 Terceira Incubação Após a incubação, a Estreptavidina-HRP não ligada é removida durante a lavagem e adiciona-se aos poços um substrato reativo com HRP. Substrato Figura 5 Forma-se um produto colorido em proporção à quantidade de TNF-α humano presente na amostra ou no padrão. A reação é terminada pela adição de ácido e a absorvância é medida a 450 nm. Uma curva padrão é preparada a partir de 7 diluições padrão de TNF-α humano e determina-se então a concentração da amostra de TNF-α humano. Substrato reagiu 27.11.14 (23) 4/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 4. MATERIAIS FORNECIDOS 1 bolsa de alumínio com uma placa de micropoços revestidos com anticorpo monoclonal PORTUGUÊS TNF-α humano 1 frasco (70 μL) Conjugado de Biotina anticorpo policlonal anti-TNF-α humano 1 frasco (150 µL) Estreptavidina-HRP 2 frascos Padrão TNF-α humano liofilizados, 3000 pg/mL após reconstituição 1 frasco Controle niveis altos, liofilizado 1 frasco Controle niveis baixos, liofilizado 1 frasco (12 mL) Diluente de Amostras 1 frasco (5 mL) Tampão de Reacção Concentrado 20x (PBS con 1 % Tween 20 e 10 % BSA) 1 frasco (50 mL) con Tampão de Lavagem Concentrado 20x (PBS con 1 % Tween 20) 1 frasco (15 mL) Solução de Substrato (tetrametilbenzidina) 1 frasco (15 mL) Solução de Paragem (1M Ácido Fosfórico) 4 Película Aderente 5. INSTRUÇÕES DE CONSERVAÇÃO – KIT ELISA Conserve os reagentes do kit entre 2 °C e 8 °C exceto os controlos. Conserve os controlos liofilizados a -20 °C. Imediatamente após a utilização, os reagentes remanescentes devem ser colocados de novo no frio (2 °C a 8 °C), e os controlos a -20 °C, respetivamente. A data de validade do kit e dos reagentes está indicada nos rótulos. A data de validade dos componentes do kit só pode ser garantida se os componentes forem devidamente armazenados e, no caso de utilização repetida de um componente, se este reagente não for contaminado pela primeira manipulação. 6. RECOLHA E ARMAZENAMENTO DE AMOSTRAS Sobrenadante de cultura celular, soro e plasma (EDTA, citrato, heparina) foram testados com este ensaio. Outros fluidos corporais podem ser adequadas para utilização no ensaio. Remova o soro do coágulo logo que possível após a coagulação. Tome atenção a um possível “Efeito Gancho” devido a concentrações elevadas da amostra (consulte o capítulo 11). As amostras que contenham um precipitado visível devem ser clarificadas antes de utilizadas no ensaio. Não utilize espécimes grosseiramente hemolisados ou lipémicos. As amostras devem ser aliquotadas e conservadas congeladas a -20 °C para evitar perda de TNF-α humano bioativo. Se as amostras forem testadas num prazo de 24 horas, podem ser conservadas a uma temperatura entre 2-8 °C (para estabilidade da amostra, consulte a secção 13.5). Evite ciclos repetidos de congelação-descongelação. Antes do ensaio, a amostra congelada deve atingir a temperatura ambiente lentamente e ser misturada suavemente. 27.11.14 (23) 5/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 7. - 8. - - - - PORTUGUÊS MATERIAIS NECESSÁRIOS MAS NÃO FORNECIDOS Pipetas graduadas de 5 mL e 10 mL Micropipetas de canal único ajustáveis de 5 µL a 1000 µL com ponteiras descartáveis Micropipetas multicanais ajustáveis de 50 µL a 300 µL com ponteiras descartáveis Reservatório de micropipeta multicanais Provetas, balões de vidro, cilindros necessários para a preparação dos reagentes Dispositivo para descarga de solução de lavagem (garrafa de esguicho multicanal ou sistema de lavagem automática) Leitor de tiras de micropoços com capacidade para ler a 450 nm (620 nm como comprimento de onda de referência opcional) Agua bidestilada o deionizada Calculadora estatística com programa para realizar análise de regressão AVISOS E PRECAUÇÕES Todos os produtos químicos devem ser considerados como potencialmente perigosos. Recomendamos, portanto, que este produto seja manuseado apenas por pessoas com formação em técnicas laboratoriais e que seja manuseado de acordo com os princípios das boas práticas laboratoriais. Use vestuário protetor adequado, como bata de laboratório, óculos de proteção e luvas. Deve usar-se de cuidado para evitar o contacto com a pele ou os olhos. Em caso de contacto com a pele ou os olhos, lave imediatamente com água. Consulte a(s) ficha(s) de dados de segurança do material e/ou as declarações de segurança para obter instruções específicas. Os reagentes destinam-se ao uso em diagnóstico in vitro e não se destinam a ser usados em procedimentos terapêuticos. Não misture nem substitua os reagentes com os de outros lotes ou outras origens. Não utilize os reagentes do kit depois de vencida a data de validade indicada no rótulo. Não exponha os reagentes do kit à luz forte durante o período de armazenamento ou incubação. Não pipete com a boca. Não coma nem fume em áreas onde os reagentes ou as amostras do kit são manuseados. Evite o contacto da pele ou das membranas mucosas com os reagentes ou os espécimes do kit. Devem usar-se luvas de latex descartáveis ou de borracha ao manusear os reagentes ou os espécimes do kit. Evite o contacto do substrato com agentes oxidantes e com metal. Evite salpicos ou a criação de aerossóis. De modo a evitar a contaminação microbiana ou a contaminação cruzada de reagentes ou espécimes que possam invalidar o teste, use ponteiras nas pipetas e/ou pipetas descartáveis. Utilize tabuleiros de reagentes limpos exclusivos para distribuir o conjugado e o reagente do substrato. A exposição ao ácido inativa o conjugado. Deve usar-se água destilada em vidro ou água desionizada na preparação dos reagentes. O substrato deve estar à temperatura ambiente antes de ser usado. Descontamine e elimine os espécimes e todos os materiais potencialmente contaminados, uma vez que podem conter agentes infeciosos. O método preferencial de descontaminação é por autoclavagem durante no mínimo 1 hora a 121.5 °C. Os resíduos líquidos que não contenham ácido e os resíduos neutralizados podem ser misturados com hipoclorito de sódio em volumes tais desde que a mistura final contenha 1.0 % de hipoclorito de sódio. Espere 30 minutos para uma descontaminação eficaz. Os resíduos líquidos que contenham ácido devem ser neutralizados antes da adição de hipoclorito de sódio. 27.11.14 (23) 6/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 9. PORTUGUÊS PREPARAÇÃO DE REAGENTES Os concentrados de tampão devem atingir a temperatura ambiente e ser diluídos antes de iniciar o procedimento de teste. Se houver formação de cristais nos concentrados de tampão, aqueça-os ligeiramente até que fiquem totalmente dissolvidos. 9.1. Tampão de Lavagem (1x) Deite o conteúdo total (50 mL) do Concentrado de Tampão de Lavagem (20x) num cilindro graduado limpo de 1000 mL. Encha até ao volume total de 1000 mL com água destilada em vidro ou água desionizada. Misture suavemente para evitar a formação de espuma. Transfira para um frasco para lavagem limpo e conserve a uma temperatura entre 2 °C e 25 °C. Tenha em atenção que o Tampão de Lavagem (1x) se mantém estável durante 30 dias. O Tampão de Lavagem (1x) pode também ser preparado de acordo com a seguinte tabela: Número de tiras Tampão de Lavagem (20x) (mL) Agua bidest. (mL) 1-6 25 475 1 - 12 50 950 9.2. Tampão de Reacção (1x) Deite o conteúdo total (5 mL) do Concentrado de Tampão de Reacção (20x) num cilindro graduado limpo de 100 mL. Encha até ao volume total de 100 mL com água destilada. Misture suavemente para evitar a formação de espuma. Conserve entre 2 °C e 8 °C. Tenha em atenção que o Tampão de Reacção (1x) se mantém estável durante 30 dias. O Tampão de Reacção (1x) pode também ser preparado de acordo com a seguinte tabela: Número de tiras 1-6 1 - 12 Tampão de Reacção (20x) (mL) 2.5 5.0 Agua bidest. (mL) 47.5 95.0 9.3. Conjugado de Biotina Tenha em atenção que o Conjugado de Biotina deve ser usado no máximo de 30 minutos após a diluição. Faça uma diluição de 1:100 da solução concentrada de Conjugado de Biotina com Tampão de Reacção (1x) num tubo de plástico limpo conforme necessário de acordo com a seguinte tabela: Número de tiras 1-6 1 - 12 Conjugado de Biotina (mL) 0.03 0.06 Tampão de Reacção (1x) (mL) 2.97 5.94 9.4. Estreptavidina-HRP Tenha em atenção que a Estreptavidina-HRP deve ser usada no máximo de 30 minutos após a diluição. Faça uma diluição de 1:100 da solução concentrada de Estreptavidina-HRP com Tampão de Reacção (1x) num tubo de plástico limpo conforme necessário de acordo com a seguinte tabela: Número de tiras 1–6 1 - 12 27.11.14 (23) Streptavidina-HRP (mL) 0.06 0.12 Tampão de Reacção (1x) (mL) 5.94 11.88 7/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) PORTUGUÊS 9.5. Padrão IL-6 Humana Reconstitua o Padrão TNF-α humano adicionando água destilada. O volume de reconstituição está indicado no rótulo do frasco de vidro do padrão. Agite ou misture suavemente para garantir a solubilização completa e homogénea (concentração do padrão reconstituído = 3000 pg/mL). Deixe que o padrão se reconstitua durante 10-30 minutos. Misture bem antes de fazer as diluições. O padrão tem de ser usado imediatamente após o tempo de reconstituição e não pode ser guardado. As diluições do padrão podem ser preparadas diretamente na placa do micropoço (consulte a secção 10.c) ou, em alternativa, em tubos (consulte a secção 9.5.1). 9.5.1. Diluição Padrão Externa Rotule 7 tubos, um para cada ponto do padrão. S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7. Depois prepare diluições em série de 1:2 para a curva padrão da seguinte forma: Pipete 225 µL de Diluente de Amostras para cada tubo. Pipete 225 µL de padrão reconstituído (concentração = 3000 pg/mL) para o primeiro tubo, rotulado S1, e misture (concentração do padrão 1 = 1500 pg/mL). Pipete 225 µL desta diluição para o segundo tubo, rotulado S2, e misture bem antes da próxima transferência. Repita as diluições em série mais 5 vezes criando assim os pontos da curva padrão (veja a Figura 6). O Diluente de Amostras serve como teste em branco. Figura 6 Transferir 225 µL S1 TNF-α Humana Padrão Reconstituído S2 S3 S4 Diluente de Amostras (1x) 225 µL - S7 Eliminar 225 µL 9.6. Controlos Reconstitua adicionando 500 μL de água destilada aos controlos liofilizados (10-30 minutos). Agite ou misture suavemente para garantir a solubilização completa e homogénea. Continue a tratar os controlos como as suas amostras do ensaio. Para os intervalos dos controlos, consulte o certificado de análise ou o rótulo do frasco de vidro. Conserve os controlos reconstituídos aliquotados a -20 °C. Evite ciclos repetidos de congelação e descongelação. 27.11.14 (23) 8/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 10. PORTUGUÊS PROCEDIMENTO DO ENSAIO a. Determine o número de tiras de micropoços necessário para testar o número desejado de amostras mais o número apropriado de poços necessários para executar os brancos e os padrões. Cada amostra, padrão, branco e amostra opcional de controlo deve ser testado em duplicado. Remova as tiras extra do micropoço do suporte e guarde num saco de alumínio com o dessecante fornecido a uma temperatura de 2-8 °C fechado hermeticamente. b. Lave as tiras do micropoço duas vezes com aproximadamente 400 μL de Tampão de Lavagem por poço realizando uma aspiração completa do conteúdo do micropoço entre as lavagens. Permita que o tampão de lavagem repouse nos poços durante cerca de 10-15 segundos antes de aspirar. Tome cuidado para não arranhar a superfície dos micropoços. Após o último passo de lavagem, esvazie os poços e bata com as tiras dos micropoços em papel absorvente ou toalhas de papel para remover o tampão de lavagem em excesso. Utilize as tiras dos micropoços imediatamente após a lavagem. Em alternativa, as tiras dos micropoços podem ser colocadas invertidas sobre um papel absorvente húmido durante 15 minutos no máximo. Não deixe que os poços sequem. c. Diluição de padrão na placa do micropoço (Em alternativa, a diluição de padrão pode ser preparada em tubos – consulte a secção 9.5.1): Adicione 100 μL de Diluente de Amostras em duplicado em todos os poços de padrão. Pipete 100 μL do padrão preparado (consulte Preparação de Padrão na secção 9.5, concentração = 3000 pg/mL) em duplicado no poço A1 e A2 (consulte a Tabela 1). Misture o conteúdo dos poços A1 e A2 por aspiração e ejeção repetida (concentração do padrão 1, S1 = 1500 pg/mL), e transfira 100 μL para os poços B1 e B2, respetivamente (consulte a Figura 7). Tenha cuidado para não arranhar a superfície interior dos micropoços. Continue este procedimento 5 vezes, criando duas filas de diluições padrão de TNF-α humano variando entre 1500 e 23 pg/mL. Elimine 100 μL do conteúdo dos últimos micropoços (G1, G2) utilizados. Figura 7 Transferir 100 µL S1 TNF-α Humana Padrão Reconstituído 27.11.14 (23) S2 S3 Diluente de Amostras 100 µL S4 - S7 Eliminar 100 µL 9/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) PORTUGUÊS No caso de uma diluição de padrão externo (consulte a secção 9.5.1), pipete 100 μL destas diluições de padrão (S1 - S7) nos poços de padrão de acordo com a Tabela 1. Tabela 1 A tabela representa um exemplo da disposição de testes em branco, padrões e amostras nas tiras dos micropoços: A B C D E F G H 1 2 Padrão 1 (1500 pg/mL) Padrão 2 (750 pg/mL) Padrão 3 (375 pg/mL) Padrão 4 (188 pg/mL) Padrão 5 (94 pg/mL) Padrão 6 (47 pg/mL) Padrão 7 (23 pg/mL) Padrão 1 (1500 pg/mL) Padrão 2 (750 pg/mL) Padrão 3 (375 pg/mL) Padrão 4 (188 pg/mL) Padrão 5 (94 pg/mL) Padrão 6 (47 pg/mL) Padrão 7 (23 pg/mL) Blanco Blanco 3 4 Amostra 1 Amostra 1 Amostra 2 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 4 Amostra 5 Amostra 5 Amostra 6 Amostra 6 Amostra 7 Amostra 7 Amostra 8 Amostra 8 d. Adicione 100 μL de Diluente de Amostras em duplicado aos poços em branco. e. Adicione 50 μL de Diluente de Amostras aos poços da amostra. f. Adicione 50 μL de cada amostra em duplicado aos poços da amostra. g. Prepare o Conjugado de Biotina (consulte Conjugado de Biotina na secção 9.3). h. Adicione 50 μL de Conjugado de Biotina a todos os poços. i. Cubra com uma película adesiva e incube à temperatura ambiente (18-25 °C) durante 2 horas, num agitador de microplacas, se houver, definido para 400 rpm. j. Prepare a Estreptavidina-HRP (consulte a preparação de Estreptavidina-HRP na secção 9.4). k. Remova a película adesiva e esvazie os poços. Lave as tiras dos micropoços 6 vezes de acordo com o ponto b. do protocolo de teste. Avance de imediato para o próximo passo. l. Adicione 100 µL de Estreptavidina-HRP diluída a todos os poços, incluindo os poços em branco. m. Cubra com uma película adesiva e incube à temperatura ambiente (18-25 °C) durante 1 hora num agitador de microplacas, se houver, definido para 400 rpm. n. Remova a película adesiva e esvazie os poços. Lave as tiras dos micropoços 6 vezes de acordo com o ponto b. do protocolo de teste. Avance de imediato para o próximo passo. o. Pipete 100 μL de Substrato TMB para todos os poços. p. Incube as tiras do micropoço à temperatura ambiente (18-25 °C) durante cerca de 10 min. Evite a exposição direta à luz intensa. 27.11.14 (23) 10/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) PORTUGUÊS O desenvolvimento de cor na placa deve ser monitorizado e a reação do substrato interrompida (veja o próximo ponto deste protocolo) antes que os poços positivos não possam ser devidamente registáveis. A determinação do período de tempo ideal para o desenvolvimento da cor tem de ser feita individualmente para cada ensaio. Recomenda-se adicionar a solução de paragem quando o padrão mais elevado tiver desenvolvido uma cor azul-escura. Em alternativa, o desenvolvimento da cor pode ser monitorizado a 620 nm pelo leitor de placas ELISA. A reação do substrato deve ser parada logo que o Padrão 1 atingiu uma DO de 0.9-0.95. q Pare a reação da enzima ao pipetar rapidamente 100 μL de Solução de Paragem para cada poço. É importante que a solução de paragem seja espalhada rápida e uniformemente pelos micropoços para inativar completamente a enzima. Os resultados devem ser lidos imediatamente após a solução de paragem ser adicionada ou no período de uma hora se as tiras dos micropoços forem guardadas a uma temperatura de 2-8 °C no escuro. r. Leia a absorvância de cada micropoço num espectrofotómetro usando 450 nm como o comprimento de onda principal (opcionalmente 620 nm como o comprimento de onda de referência; 610 nm a 650 nm é aceitável). Limpe o leitor de placas de acordo com as instruções do fabricante ao usar os poços para testes em branco. Determine a absorvância das amostras e dos padrões. Nota: No caso de incubação sem agitação, os valores da D.O. obtidos podem ser inferiores aos indicados abaixo. Não obstante os resultados continuam a ser válidos. 11. CÁLCULO DE RESULTADOS - Calcule os valores médios de absorvância para cada conjunto de padrões e amostras em duplicado. Os duplicados devem estar a 20 por cento do valor médio. - Crie uma curva padrão ao representar graficamente a absorvância média para cada concentração de padrão na ordenada face à concentração da TNF-α humano na abcissa. Desenhe a curva que melhor se ajusta através dos pontos no gráfico (recomenda-se um ajuste de curva de 5 parâmetros). - Para determinar a concentração de TNF-α humano em circulação para cada amostra, encontre primeiro o valor médio de absorvância na ordenada e prolongue uma linha horizontal para a curva padrão. No ponto de interseção, prolongue uma linha vertical para a abcissa e leia a concentração correspondente de TNF-α humano. - Se as instruções neste protocolo tiverem sido seguidas, as amostras terão sido diluídas a 1:2 (50 μL amostra + 50 μL Diluente de Amostras), a concentração lida da curva padrão deverá ser multiplicada pelo fator de diluição (x 2). - O cálculo das amostras com uma concentração que exceda o padrão 1 poderá resultar em níveis de TNF-α humano baixos e incorretos. Tais amostras exigem uma pré-diluição externa adicional de acordo com os valores esperados da TNF-α humano com o Diluente de Amostras de modo a quantificar com precisão o nível real de TNF-α humano. − Tem-se sugerido que cada instituição de teste determine uma amostra de controlo da concentração conhecida de TNF-α humano e execute este controlo adicional com cada ensaio. Se os valores obtidos não se encontrarem dentro do intervalo esperado do controlo, os resultados do ensaio podem ser inválidos. 27.11.14 (23) 11/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) − PORTUGUÊS A Figura 8 mostra uma curva padrão representativa. Esta curva não pode ser usada para obter resultados de teste. Cada laboratório deve preparar uma curva padrão para cada grupo de tiras de micropoços usadas no ensaio. Figura 8 Curva padrão representativa do ELISA para TNF-α humano. O TNF-α humano foi diluída duas vezes em série em Diluente de Amostras. Não use esta curva padrão para obter resultados de teste. Deve ser executada uma curva padrão para cada grupo de tiras de micropoços usadas no ensaio. Dados típicos usando o ELISA para TNF-α humano ELISA Comprimento de onda: 450 nm Comprimento de onda de referência: 620 nm Tabela 2 1 Concentração da TNF-α Humana (pg/mL) 1500 2 750 3 375 4 188 5 94 6 47 7 23 Blanco 0 Padrão D.O. (450 nm) 2.312 2.278 1.304 1.314 0.768 0.720 0.424 0.417 0.291 0.276 0.190 0.170 0.147 0.145 0.090 0.092 D.O. Media 2.295 C.V. (%) 0.7 1.309 0.4 0.744 3.3 0.420 0.8 0.284 2.7 0.180 5.5 0.146 1.0 0.091 1.4 Os valores da D.O. da curva padrão podem variar de acordo com as condições de execução do ensaio (p. ex., funcionário, técnica de pipetagem, técnica de lavagem ou efeitos da temperatura). Além disso, a vida útil do kit pode afetar a atividade enzimática e, assim, a intensidade da cor. Os valores medidos continuam a ser válidos. 27.11.14 (23) 12/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 12. - - - - PORTUGUÊS LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO Uma vez que as condições exatas podem variar de um ensaio para outro, deve ser criada uma curva padrão para cada série de testes. A contaminação bacteriana ou fúngica das amostras a testar ou dos reagentes ou a contaminação cruzada entre os reagentes pode dar origem a resultados erróneos. É preferível usar ponteiras de pipetas descartáveis, frascos ou material de vidro; o material de vidro reutilizável deverá ser lavado e todos os detergentes deverão ser eliminados antes de o material ser usado novamente. A lavagem inadequada ou insuficiente em qualquer fase do procedimento dará origem a resultados falso positivos ou falso negativos. Esvazie os poços completamente antes de distribuir solução de lavagem fresca, encha com tampão de lavagem conforme indicado para cada ciclo de lavagem e não deixe que os poços fiquem destapados ou sequem durante períodos prolongados. O uso de imunorradioterapia tem aumentado significativamente o número de doentes com anticorpos humanos IgG anti-rato (HAMA). HAMA pode interferir nos ensaios que utilizam anticorpos monoclonais murinos, dando origem tanto a resultados falso positivos como falso negativos. Amostras de soro contendo anticorpos de imunoglobulinas murinas ainda podem ser analisadas em tais ensaios quando as imunoglobulinas murinas (soro, fluido ascítico ou anticorpos monoclonais de especificidade irrelevante) são adicionadas à amostra. 13. CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO 13.1. Sensibilidade O limite de deteção da TNF-α humano definida como a concentração do analito que resulta numa absorvância significativamente maior do que a do meio de diluição (média mais 2 desvios padrão) foi determinado como 5.0 pg/mL (média de 6 ensaios independentes). 13.2. Reprodutibilidade 13.2.1. Intra-Ensaio A reprodutibilidade dentro do ensaio foi avaliada em 3 experiências independentes. Cada ensaio foi realizado com 6 réplicas de 8 amostras de soro contendo concentrações diferentes de TNF-α humano. Foram executadas 2 curvas padrão em cada placa. Os dados abaixo mostram a concentração média da TNF-α humano e o coeficiente de variação para cada amostra (veja a Tabela 3). O coeficiente de variação global calculado intra-ensaio foi de 7.7 % 27.11.14 (23) 13/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) PORTUGUÊS Tabela 3 A concentração média do TNF-α humano e o coeficiente de variação de cada amostra. Amostra Experimento 1 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 2 3 4 5 6 7 8 Concentração Média de TNF-α Humano (pg/mL) 5328 4990 5474 4818 4149 4558 3523 2967 3478 2236 2207 2381 1528 1379 1310 889 805 827 607 492 507 216 286 267 Coeficiente de Variação (%) 6.6 9.4 3.4 6.4 9.9 11.3 12.2 5.3 5.7 5.1 2.8 5.9 6.7 11.6 8.4 2.0 9.0 7.4 14.9 8.2 7.3 6.3 10.7 8.0 13.2.2. Inter-Ensaio A reprodutibilidade de ensaio para ensaio no mesmo laboratório foi avaliada em 3 experiências independentes. Cada ensaio foi realizado com 6 réplicas de 8 amostras de soro contendo concentrações diferentes de TNF-α humano. Foram executadas 2 curvas padrão em cada placa. Os dados abaixo mostram a concentração média da TNF-α humano e o coeficiente de variação calculados em 18 determinações de cada amostra (veja a Tabela 4). O coeficiente de variação global calculado entre ensaios foi de 8.1 %. Tabela 4 A concentração média do TNF-α humano e o coeficiente de variação de cada amostra. Amostra Concentração Média de TNF-α Humano (pg/mL) Coeficiente de Variação (%) 1 5264 4.7 2 4508 7.5 3 3323 9.3 4 2275 4.1 5 1405 7.9 6 840 5.2 7 535 11.7 8 256 14.0 13.3. Recuperação do reforço A recuperação do reforço foi avaliada ao reforçar 4 níveis de TNF-α humano no soro. As recuperações foram determinadas em 3 experiências independentes com 8 réplicas cada. O soro não reforçado foi usado como branco nestas experiências. A recuperação variou entre 76 % e 115 % com uma recuperação global média de 90 %. Recuperações mostraram-se depender do soro utilizado. 27.11.14 (23) 14/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) PORTUGUÊS 13.4. Paralelismo de diluição Amostras de soro com diferentes níveis de TNF-α humano foram analisadas em 2 diluições em série com 4 réplicas cada. A recuperação variou entre 97.1 % e 128.6 % com uma recuperação global média de 112.7 % (veja Tabela 5). Tabela 5 Amostra 1 2 3 4 Diluição Concentração Esperada do TNF-α humano (pg/mL) 1:2 1:4 1:8 1:16 1:2 1:4 1:8 1:16 1:2 1:4 1:8 1:16 1:2 1:4 1:8 1:16 2469 1498 890 2295 1463 791 2993 1721 876 2775 1560 757 Concentração Observada TNF-α humano (pg/mL) 4937 2996 1781 975 4590 2925 1582 1017 5986 3442 1751 969 5550 3119 1514 766 Recuperação da Concentração Esperada (%) 121.4 118.9 109.5 127.5 108.2 128.6 115.0 101.8 110.6 112.4 97.1 101.2 Recuperações mostraram-se depender do soro utilizado. 13.5. Estabilidade da amostra 13.5.1. Estabilidade durante a congelação-descongelação Alíquotas de soro (com reforço ou sem reforço) foram armazenadas a -20 °C e descongeladas 5 vezes, e determinaram-se os níveis de TNF-α humano. Foi detetado um decréscimo significativo da imunorreatividade do TNF-a humano. Portanto, as amostras devem ser conservadas em alíquotas a uma temperatura de -20°C e descongeladas apenas uma vez. 13.5.2. Estabilidade de conservação Alíquotas de soro (com reforço ou sem reforço) foram armazenadas a -20 °C, 2-8 °C, à temperatura ambiente e a 37 °C, e o nível do TNF-α humano foi determinado após 24 h. Não se detetou perda significativa de imunorreatividade do TNF-α humano durante o período de conservação a 2-8 °C. Detetouse uma perda significativa da imunorreatividade do TNF-α humano durante o período de conservação à temperatura ambiente e a 37 °C após 24 h. 13.6. Especificidade O ensaio deteta simultaneamente o TNF-α humano nas formas natural e recombinante. A interferência dos fatores circulantes do sistema imunitário foi avaliada pelo reforço destas proteínas em concentrações fisiologicamente relevantes de soro positivo de TNF-α. Não foi detetada qualquer interferência, nomeadamente não com o TNF-R (60 kDa e 80 kDa). 13.7. Valores esperados Um painel de 40 amostras de soro de dadores aparentemente saudáveis e aleatoriamente selecionados (do sexo masculino e feminino) foi testado quando ao TNF-α. Não foram encontrados níveis detetáveis de TNF-α humano. Os níveis elevados de TNF-α humano dependem do tipo de perturbação imunológica. 27.11.14 (23) 15/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 14. PORTUGUÊS INFORMAÇÕES PARA PEDIDOS Para encomendas entre em contacto com: Veja a última página. Para obter informações técnicas, por favor contacte: e-mail: [email protected] http://www.IBL-International.com 15. SUMARIO DA PREPARAÇÃO DE REAGENTES 15.1. Tampão de Lavagem (1x) Adicione Concentrado de Tampão de Lavagem 20x (50 mL) a 950 mL de água destilada. Número de tiras 1-6 1-12 Tampão de Lavagem Concentrado (mL) 25 50 Agua Bidest. (mL) 475 950 15.2. Tampão de Reacção (1x) Adicione Concentrado de Tampão de Reacção 20x (5 mL) a 95 mL de água destilada. Número de tiras 1-6 1-12 Tampão de Reacção Concentrado (mL) 2.5 5.0 Agua Bidest. (mL) 47.5 95.0 15.3. Conjugado de Biotina Faça uma diluição de 1:100 de Conjugado de Biotina em Tampão de Reacção (1x): Número de tiras 1-6 1-12 Conjugado de Biotina (mL) 0.03 0.06 Tampão de Reacção (1x) (mL) 2.97 5.94 15.4. Streptavidina-HRP Faça uma diluição de 1:200 de Estreptavidina-HRP em Tampão de Reacção (1x): Número de tiras 1-6 1-12 Estreptavidina-HRP (mL) 0.06 0.12 Tampão de Reacção (1x) (mL) 5.94 11.88 15.5. Padrão TNF-α Humana Reconstitua o padrão de TNF-α humano liofilizado com água destilada. (O volume de reconstituição está indicado no rótulo do frasco de padrão.) 15.6. Controlos Adicione 500 μL de água destilada aos controlos liofilizados. 27.11.14 (23) 16/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 16. PORTUGUÊS SUMÁRIO DO PROCEDIMENTO DO ENSAIO 1. Determine o número de tiras de micropoços necessário. 2. Lave as tiras dos micropoços duas vezes com Tampão de Lavagem. 3. Diluição de padrão na placa do micropoço: Adicione 100 μL de Diluente de Amostras, em duplicado, a todos os poços de padrão. Pipete 100 μL do padrão preparado para os primeiros poços e crie diluições de padrão para transferir 100 μL de poço para poço. Elimine 100 μL dos últimos poços. Em alternativa, diluição de padrão externa em tubos (consulte a secção 9.5.1): Pipete 100 μL destas diluições de padrão nas tiras dos micropoços. 4. Adicione 100 μL de Diluente de Amostras, em duplicado, aos poços em branco. 5. Adicione 50 μl de Diluente de Amostras aos poços com as amostras. 6. Adicione 50 μL da amostra em duplicado aos poços de amostra designados. 7. Prepare o Conjugado de Biotina. 8. Adicione 50 μL de Conjugado de Biotina a todos os poços 9. Cubra as tiras dos micropoços e incube 2 horas à temperatura ambiente (18 °C a 25 °C). 10. Prepare Estreptavidina-HRP. 11. Esvazie e lave as tiras dos micropoços 6 vezes com Tampão de Lavagem. 12. Adicione 100 μL de Estreptavidina-HRP diluída a todos os poços. 13. Cubra as tiras dos micropoços e incube 1 hora à temperatura ambiente (18 °C a 25 °C). 14. Esvazie e lave as tiras dos micropoços 6 vezes com Tampão de Lavagem. 15. Adicione 100 μL de Solução de Substrato TMB a todos os poços 16. Incube as tiras dos micropoços durante cerca de 10 minutos à temperatura ambiente (18-25 °C). 17. Adicione 100 μL de Solução de Paragem a todos os poços. 18. Ponha em branco o leitor dos micropoços e meça a intensidade da cor a 450 nm. Nota: Se as instruções neste protocolo tiverem sido seguidas, as amostras terão sido diluídas a 1:2 (50 μL amostra + 50 μL Diluente de Amostras), a concentração lida da curva padrão deverá ser multiplicada pelo fator de diluição (x 2). 27.11.14 (23) 17/18 TNF-alpha ELISA (BE55001) 17. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. PORTUGUÊS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS DO PRODUTO Kawane, K.; Ohtani, M.; Miwa, K.; Kizawa, T.; Kanbara, Y.; Yoshioka, Y.; Yoshikawa, H.; Nagata, S.. Chronic polyarthritis caused by mammalian DNA that escapes from degradation in macrophages. Nature 2006; 443:9981002. Aggarwal, B. B.; Shishodia, S.; Takada, Y.; Jackson-Bernitsas, D.; Ahn ,K. S.; Sethi, G.; Ichikawa, H.. TNF blockade: an inflammatory issue. Ernst.Schering.Res Found.Workshop 2006; 161-186 Pfeffer, K.. Biological functions of tumor necrosis factor cytokines and their receptors. Cytokine Growth Factor Rev. 2003; 14:185-191. McGuire, W.; Hill, A. V.; Allsopp, C. E.; Greenwood, B. M.; Kwiatkowski, D.. Variation in the TNF-alpha promoter region associated with susceptibility to cerebral malaria. Nature 1994; 371:508-510. Moehle, C.; Ackermann, N.; Langmann, T.; Aslanidis, C.; Kel, A.; Kel-Margoulis, O.; Schmitz-Madry, A.; Zahn, A.; Stremmel, W.; Schmitz, G.. 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Cell Res 2008; 18:343-349. 27.11.14 (23) 18/18 Symbols / Symbole / Symbôles / Símbolos / Símbolos / Σύμβολα REF Cat.-No.: / Kat.-Nr.: / No.- Cat.: / Cat.-No.: / N.º Cat.: / N.–Cat.: / Αριθμός-Κατ.: LOT Lot-No.: / Chargen-Bez.: / No. Lot: / Lot-No.: / Lote N.º: / Lotto n.: / Αριθμός -Παραγωγή: Use by: / Verwendbar bis: / Utiliser à: / Usado por: / Usar até: / Da utilizzare entro: / Χρησιμοποιείται από: No. of Tests: / Kitgröße: / Nb. de Tests: / No. de Determ.: / N.º de Testes: / Quantità dei tests: / Αριθμός εξετάσεων: CONC LYO IVD Concentrate / Konzentrat / Concentré / Concentrar / Concentrado / Concentrato / Συμπύκνωμα Lyophilized / Lyophilisat / Lyophilisé / Liofilizado / Liofilizado / Liofilizzato / Λυοφιλιασμένο In Vitro Diagnostic Medical Device. / In-vitro-Diagnostikum. / Appareil Médical pour Diagnostics In Vitro. / Dispositivo Médico para Diagnóstico In Vitro. / Equipamento Médico de Diagnóstico In Vitro. / Dispositivo Medico Diagnostico In vitro. / Ιατρική συσκευή για In-Vitro ∆ιάγνωση. Evaluation kit. / Nur für Leistungsbewertungszwecke. / Kit pour évaluation. / Juego de Reactivos para Evaluació. / Kit de avaliação. / Kit di evaluazione. / Κιτ Αξιολόγησης. Read instructions before use. / Arbeitsanleitung lesen. / Lire la fiche technique avant emploi. / Lea las instrucciones antes de usar. / Ler as instruções antes de usar. / Leggere le istruzioni prima dell’uso. / ∆ιαβάστε τις οδηγίες πριν την χρήση. Keep away from heat or direct sun light. / Vor Hitze und direkter Sonneneinstrahlung schützen. / Garder à l’abri de la chaleur et de toute exposition lumineuse. / Manténgase alejado del calor o la luz solar directa. / Manter longe do calor ou luz solar directa. / Non esporre ai raggi solari. / Να φυλάσσεται μακριά από θερμότητα και άμεση επαφή με το φως του ηλίου. Store at: / Lagern bei: / Stocker à: / Almacene a: / Armazenar a: / Conservare a: / Αποθήκευση στους: Manufacturer: / Hersteller: / Fabricant: / Productor: / Fabricante: / Fabbricante: / Παραγωγός: Caution! / Vorsicht! / Attention! / ¡Precaución! / Cuidado! / Attenzione! / Προσοχή! Symbols of the kit components see MATERIALS SUPPLIED. Die Symbole der Komponenten sind im Kapitel KOMPONENTEN DES KITS beschrieben. Voir MATERIEL FOURNI pour les symbôles des composants du kit. Símbolos de los componentes del juego de reactivos, vea MATERIALES SUMINISTRADOS. Para símbolos dos componentes do kit ver MATERIAIS FORNECIDOS. Per i simboli dei componenti del kit si veda COMPONENTI DEL KIT. Για τα σύμβολα των συστατικών του κιτ συμβουλευτείτε το ΠΑΡΕΧΟΜΕΝΑ ΥΛΙΚΑ. COMPLAINTS: Complaints may be submitted initially written or vocal. Subsequently they need to be filed including the test performance and results in writing in case of analytical reasons. WARRANTY: The product is warranted to be free from material defects within the specific shelf life and to comply with product specifications delivered with the product. The product must be used according to the Intended use, all instructions given in the instructions for use and within the product specific shelf life. Any modification of the test procedure or exchange or mixing of components of different lots could negatively affect the results. These cases invalidate any claim for replacement. LIMITATION OF LIABILITY: IN ALL CIRCUMSTANCES THE EXTENT OF MANUFACTURER’S LIABILITY IS LIMITED TO THE PURCHASE PRICE OF THE KIT(S) IN QUESTION. IN NO EVENT SHALL MANUFACTURER BE LIABLE FOR ANY INCIDENTAL OR CONSEQUENTIAL DAMAGES, INCLUDING DAMAGES FOR LOST PROFITS, LOST SALES, INJURY TO PERSON OR PROPERTY OR ANY OTHER INCIDENTAL OR CONSEQUENTIAL LOSS. 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