relatório de atividades
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A FIIAPP é uma fundação pública espanhola, com mais de 15 anos de experiência no mundo da cooperação internacional. Os seus objetivos principais são melhorar o quadro institucional, a legislação e o funcionamento das administrações públicas dos países onde trabalha e fortalecer a posição de Espanha e da União Europeia no exterior. A Fundação é presidida pela vice-presidente do Governo de Espanha e fazem parte do seu Patronato os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, da Presidência, da Justiça, da Saúde e altos representantes de outros RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014 ministérios. 2014 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014 RELATÓRIO DE ATIVIDADES ÍNDICE 1. RESUMO EXECUTIVO 5 2. APRESENTAÇÃO 9 3. ORGANIGRAMA DA FIIAPP 15 4. Patronato 19 5. COMISSÃO PERMANENTE 23 6. Equipa humana 27 7.QUADRO DE AÇÃO E LINHAS OPERACIONAIS 35 8. COMUNICAÇÃO 41 9. O nosso trabalho: A ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÚBLICA 9.1. Desenvolvimento Económico e Ambiente 9.2. A dministração Pública e Assuntos Sociais 9.3. Justiça e Segurança 47 52 55 61 0. 1 UNIDADES TRANSVERSAIS 10.1. Área de Inovação e Estratégia 10.2. Área de Informação e Programas Especiais 10.3. Programa de Avaliação 65 67 68 72 11. ANTENAS EM BRUXELAS E NA TURQUIA 73 2. PROGRAMAS DE ESPECIAL RELEVÂNCIA 1 12.1. EUROsociAL II 12.2. COPOLAD 77 79 82 13. CONVENÇÕES ASSINADAS EM 2014 83 14. RESULTADOS ECONÓMICOS 89 15. ANEXO: RELAÇÃO DETALHADA DOS PROJETOS EXECUTADOS EN 2014 95 1. Resumo executivo 1. Resumo executivo Relatório de atividades 2014 | 5 1. Resumo executivo • A Fundação Internacional e Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas (FIIAPP) é uma fundação do setor público estatal que gere projetos de cooperação internacional ao serviço das Administrações Públicas. Reforça sistemas públicos melhorando as suas estruturas, revendo quadros regulamentares e políticas e formando funcionários e gestores públicos. • Nos últimos cinco anos, a sua execução aumentou 44% com uma execução de 38 milhões de euros no ano de 2014 (maior execução da história da Fundação) e adjudicações novas num valor total de 74 646 320 € (dos quais 56 426 000 € são geridos pela FIIAPP) (maior nível de adjudicações da história da Fundação). A contribuição dos PGE em fundos diminuiu 67,18% nos últimos quatro anos (2010-2014), o que implica que as receitas com origem nos PGE sobre a atividade total destes anos tenham passado de 54,11% em 2010 para 13,67% em 2014. A FIIAPP gera um retorno de 15,33 euros por cada euro investido e é uma ferramenta para alavancar fundos para as atividades de cooperação internacional das Administrações (86,33% de atividades com financiamento externo). O resultado foi: 728 mil euros. • Continuou-se a diversificar as fontes de financiamento da Fundação com a assinatura de um projeto com financiamento do Banco Mundial. • Estes resultados conseguiram-se com um número mais reduzido de pessoal do quadro (37% do pessoal) e um quadro de pessoal médio de contratações laborais de 164 pessoas. • Em 2014 realizaram-se atividades em 91 países. A distribuição geográfica das atividades é a seguinte: 53% das atividades na América Latina e Caraíbas, 14% no Mediterrâneo, 18% na Europa e Ásia Central, 5% na África Ocidental e no Sael (10% outros e multirregionais). • A FIIAPP é o maior operador europeu do programa de geminações, com mais de 300 projetos realizados com as Administrações espanholas. Juntamente com a AECID, é elegível para gerir fundos em nome da UE (Cooperação Delegada). Está a diversificar as suas atividades com contratos diretos com países beneficiários que exigem o conhecimento das Administrações espanholas. Gere também os principais programas de cooperação técnica regional entre a UE e a América Latina. • Realiza atividades conjuntas com a AECID (projetos) e SGCID (apoio ao Plano de Avaliação e seguimento e eficácia da cooperação) e apoia algumas atividades da AGE (avaliação da reforma laboral, avaliação da reforma das Administrações Públicas). • Em 2014 realizou-se uma análise de Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças (SWOT, na sua sigla em inglês) para conceber um novo Plano Operacional Anual 2015 e definir o Quadro de Ação da Fundação, em linha com a Lei 2/2014, de 25 de março, da Ação e do Serviço Externo do Estado e a Estratégia de Ação Externa. • Realizou-se uma reorganização interna com o desaparecimento de áreas e a criação de duas áreas novas de Inovação e Estratégia (planeamento e diversificação) e de Informação e Programas Especiais (gestão de atividades com financiamento dos PGE), adaptando a estrutura para melhorar a eficiência da gestão. Relatório de atividades 2014 | 7 2. Apresentação 2. Apresentação A Fundação Internacional e Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas (FIIAPP) é uma fundação pública integrante do conjunto da Cooperação Espanhola. Trabalha para o serviço das Administrações Públicas, gerindo a participação dos seus diferentes órgãos em projetos de cooperação, impulsionando desta forma a sua internacionalização e fomentando a Marca Espanha. Os objetivos da FIIAPP centram-se em melhorar o quadro institucional e o funcionamento dos sistemas públicos nos países nos quais trabalha, através de projetos de intercâmbio de experiências entre Administrações Públicas. Outras atividades da FIIAPP compreendem a investigação sobre administrações e políticas públicas, bem como a formação de funcionários e líderes políticos. A ação da FIIAPP enquadra-se na política externa espanhola, apoiando a atividade internacional da Administração espanhola nas áreas geográficas e nos âmbitos de ação prioritários. A FIIAPP realiza atividades de apoio ao conjunto da Cooperação Espanhola e gere projetos com financiamento de organizações internacionais e de países terceiros. A FIIAPP é a instituição em Espanha encarregada da gestão dos projetos do programa de geminações da União Europeia (UE) e é entidade elegível, juntamente com a AECID, para a realização de projetos de cooperação delegada da UE. A FIIAPP constitui um instrumento para exportar boas práticas da Administração espanhola e modelos de políticas públicas. Contribui para fomentar e consolidar relações de confiança com administrações de outros países e com organismos internacionais em setores como a segurança, as alterações climáticas, a gestão de infraestruturas e a modernização de Administrações Públicas, entre outros. Desde o seu nascimento, em 1997, a FIIAPP geriu mais de 1150 projetos de cooperação internacional, em 124 países, sendo uma das instituições públicas espanholas com maior projeção internacional. O volume de recursos geridos desde a sua criação supera os 600 milhões de euros. Gráfico 1. Distribuição geográfica de projetos 2014 conforme o orçamento da FIIAPP 53% 18% 14% 10% 5% Europa e Ásia Central Médio Oriente e Norte de África América Latina e Caraíbas África Ocidental e Sael Outros/ multirregional Relatório de atividades 2014 | 11 2. Apresentação Gráfico 2. Distribuição setorial de projetos em execução em 2014 Migração e mobilidade 3 Economia e finanças públicas 10 Segurança e luta contra o crime organizado Economia verde: alterações climáticas, energia, agricultura e pesca 33 9 Justiça e transparência Governação e modernização das administrações públicas 12 12 Políticas sociais e direitos Políticas de fomento e comunicações 22 8 0 5 10 15 20 25 30 2.1. T rabalho em redes Como interveniente da cooperação técnica internacional, a FIIAPP participa em redes europeias e ibero-americanas de caráter geral e de caráter setorial, com o objetivo de melhorar a sua gestão e trocar experiências e boas práticas. Practitioners’ Network for European Development Cooperation Em novembro de 2014, a FIIAPP aderiu à Practitioners’ Network for European Development Cooperation, uma rede informal de agências e organismos europeus que estão diretamente envolvidos na implementação de ajuda ao desenvolvimento. É um espaço para o intercâmbio de experiências, boas práticas e ferramentas, que tem como objetivo chegar a uma posição conjunta entre os seus membros, integradora e plural, que contribua para conseguir maiores níveis na redução da pobreza. Os objetivos específicos da rede são: • Estabelecer um fórum permanente entre os principais intervenientes da cooperação europeia. • Definir estratégias operacionais conjuntas. • Melhorar a eficiência através da identificação de boas práticas, de competências a nível regional e setorial, e da implementação de diferentes formas de cofinanciamento. • Implementar os princípios da “Declaração de Paris”, da “Agenda de Acra” e de Busan. • Implementar o “Código de conduta da UE sobre complementaridade e divisão do trabalho na política de desenvolvimento”. • Intercambiar experiências entre doadores europeus. • Partilhar oportunidades de formação e estabelecer vínculos através dos intercâmbios de pessoal e comissões de serviço. 12 | Relatório de atividades 2014 2. Apresentação Em dezembro de 2014, a FIIAPP participou numa reunião de alto nível com o diretor-geral do escritório de cooperação EuropeAid da Comissão Europeia sobre o futuro da cooperação internacional e para o desenvolvimento na UE. European Network of Implementing Development Agencies A European Network of Implementing Development Agencies (EUNIDA) é uma rede de organismos europeus que gozam de mandato público para conceber, gerir e executar programas de cooperação para o desenvolvimento. Tem vocação para contribuir para a europeização da cooperação: apresenta uma solução para a falta de visibilidade das iniciativas europeias e para o envolvimento ativo dos Estados-Membros da União Europeia nos programas de cooperação comunitários. A rede trabalha na implementação de projetos da Comissão Europeia, assegurando a mobilização da expertise das administrações dos Estados-Membros da UE. A FIIAPP continua a participar ativamente nas atividades de intercâmbio desta rede e participou, ao longo de 2014, na execução dos seguintes projetos da EUNIDA: • Líbano: Security and Rule of Law (SAROL) – Phase II • Mali: Technical Assistance to the Malian Authorities • Global: Global Crisis Rooms Support Project Rede de Educação Fiscal União Europeia – América Latina e Caraíbas Na primeira fase do Programa de Cooperação da União Europeia com a América Latina para a coesão social, o EUROsociAL, foi criado, em 2008, uma Rede de Educação Fiscal com o objetivo de fomentar um conhecimento especializado e divulgar as aprendizagens das instituições fiscais e educativas da União Europeia e da América Latina. O trabalho conjunto de intercâmbio de experiências desta comunidade permitiu “regionalizar” boas práticas nos âmbitos da educação formal e não formal: estratégias de inserção curricular, metodologias pedagógicas, iniciativas de extensão e responsabilidade social universitária, multimédia ou espaços lúdicos, entre outros. Rede de Transparência e Acesso à Informação A Rede de Transparência e Acesso à Informação (RTA) é um espaço formal de diálogo e cooperação, que promove, entre os seus membros, o intercâmbio de conhecimentos e experiências em matéria de transparência e acesso à informação. A FIIAPP, como instituição coordenadora da ação do EUROsociAL sobre transparência e luta contra a corrupção, apoiou desde 2013 de forma significativa o fortalecimento da RTA. Rede Ibero-Americana de Proteção de Dados A Rede Ibero-Americana de Proteção de Dados (RIPD) surge graças ao acordo alcançado no Encontro Ibero-Americano de Proteção de Dados (EIPD) celebrado em Antígua, Guatemala, Relatório de atividades 2014 | 13 2. Apresentação em 2003, com a assistência de representantes de 14 países ibero-americanos. A RIPD configura-se desde as suas origens como um fórum integrador dos diversos intervenientes, tanto do setor público como privado, que desenvolvem iniciativas e projetos relacionados com a proteção de dados pessoais na Ibero-América. Desde meados do ano 2014, a RIPD começou a colaborar em atividades do Programa EUROsociAL. Essa relação aumentou este ano a partir da nomeação da FIIAPP, na sua condição de entidade gestora desse Programa, como membro Observador da RIPD. 14 | Relatório de atividades 2014 3. Organigrama da FIIAPP Agustín Fernández Mariano Guillén Bruxelas Admin. Pública e Assuntos Sociais Desenvolvimento Económico e Ambiente Miguel de Domingo Segurança e Justiça UNIDADES SETORIAIS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PÚBLICA organigrama FIIAPP ANTENAS Ana M.ª Serrano RH e Organiz. Turquia Gemma Cosido Gestão Económica Sofía Herranz Assessoria Jurídica SERVIÇOS GERAIS Programa de Avaliação Antonio Pérez Ricardo Rodríguez Tobías Jung Inovação e Estratégia Programa EUROsociAL II Isabel Ramos Informação e Programas Especiais M.ª Jesús Martín Comunicação UNIDADES TRANSVERSAIS PROGRAMAS ESPECIAIS NÃO INTEGRADOS EM ÁREAS Travel Manager Informática Secretaria-Geral - Jaime de Pazos Direção FIIAPP - Pedro Flores 3. Organigrama Relatório de atividades 2014 | 17 4. Patronato 4. Patronato Composição do Patronato da FIIAPP a 31 de dezembro de 2014 Presidente • Soraya Sáenz de Santamaría Antón Vice-Presidente do Governo de Espanha Vogais •José Manuel García-Margallo Marfil Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação •Rafael Catalá Polo Ministro da Justiça • Soraya Sáenz de Santamaría Antón Ministra da Presidência •Alfonso Alonso Aranegui Ministro da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade de Espanha •Jesús Manuel Gracia Aldaz Secretário de Estado de Cooperação Internacional e para a Ibero-América •Iñigo Méndez de Vigo y Montojo Secretário de Estado para a União Europeia • Carmen Sánchez-Cortés Martín Secretaria de Estado da Justiça •José Luis Ayllón Manso Secretário de Estado de Relações com os Tribunais •Antonio Germán Beteta Barreda Secretário de Estado das Administrações Públicas •Gonzalo Robles Orozco Secretário-Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento e Diretor da AECID •Alfonso de Senillosa Ramoneda Diretor Adjunto do Gabinete da Presidência do Governo • Áurea Roldán Martín Subsecretária da Justiça • Pilar Platero Sanz Subsecretária das Finanças e Administrações Públicas Relatório de atividades 2014 | 21 4. Patronato • Mónica Colomer De Selva Diretora de Cooperação com a América Latina e Caraíbas (AECID) •Alberto Antonio Virella Gomes Diretor de Cooperação com África e Ásia (AECID) •Benigno Pendas García Diretor do Centro de Estudos Políticos e Constitucionais •Manuel Arenilla Sáez Diretor do Instituto Nacional de Administração Pública Secretário •Pedro Flores Urbano Diretor da FIIAPP 22 | Relatório de atividades 2014 5. Comissão Permanente 5. Comissão Permanente Composição da Comissão Permanente da FIIAPP a 31 de dezembro de 2014 Presidente •Jesús Manuel Gracia Aldaz Secretário de Estado de Cooperação Internacional e para a Ibero-América Vice-Presidentes • Carmen Sánchez-Cortés Martín Secretaria de Estado da Justiça •José Luis Ayllón Manso Secretário de Estado de Relações com os Tribunais •Gonzalo Robles Orozco Secretário-Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento e Diretor da AECID Vogais •Antonio Germán Beteta Barreda Secretário de Estado das Administrações Públicas • Mónica Colomer De Selva Diretora de Cooperação com a América Latina e Caraíbas •Alberto Antonio Virella Gomes Diretor de Cooperação com África e Ásia •Manuel Arenilla Sáez Diretor do Instituto Nacional de Administração Pública (INAP) Secretário •Pedro Flores Urbano Diretor da FIIAPP Relatório de atividades 2014 | 25 6. Equipa humana 6. Equipa humana O quadro médio de contratações laborais em 2014 ascendeu a 164 pessoas. Este esteve distribuído entre 60% de mulheres e 40% de homens. Quanto à sua nacionalidade, 10% dos trabalhadores era de nacionalidade estrangeira. A idade média em 2014 era de 41 anos, com uma antiguidade média na FIIAPP de 4 anos e 2 meses. Do seu pessoal, 63% esteve adscrito a algum projeto, enquanto o 37% restante desenvolveu as suas funções no quadro da estrutura da FIIAPP. Em relação à temporalidade, 35% do pessoal possui um contrato indefinido, contra 65% do quadro que tem contrato temporário, na sua maioria por obra ou serviço ligado a algum projeto. Em 2014, a FIIAPP também enfrentou o desafio de criar duas novas áreas transversais, a área de Inovação e Estratégia e a área de Informação e Programas Especiais. Gráfico 1. Por sexo Homens 40% Mulheres 60% Gráfico 2. Por tipo de contrato Temporários 65% Indefinidos 35% Relatório de atividades 2014 | 29 6. Equipa humana Gráfico 3. Por nacionalidade Nacionais 90% Estrangeiros 10% Gráfico 4. Estrutura vs. Projetos Projetos 63% Estrutura 37% Considerando como critério a localização geográfica, 63% do pessoal trabalhou na sede da FIIAPP em Madrid, enquanto 23% o fez no estrangeiro (na sua maioria vinculado a projetos realizados em diferentes países). Gráfico 5. Localização Estrangeiro 23% Sede 63% Noutras instituições 14% 30 | Relatório de atividades 2014 6. Equipa humana Gráfico 6. Pessoal do quadro na sede S. T. e S. Gerais 54% ATP 46% Gráfico 7. Por categoria Pessoal Técnico 82% Pessoal Diretivo 1% Pessoal Administrativo 17% O pessoal do quadro a trabalhar nos seus escritórios de Madrid ascendeu a 60 trabalhadores. Destes, 46% desempenhou as suas funções dentro do Departamento de Assistência Técnica Pública, dedicado quase na sua totalidade à gestão de projetos, e sendo o mais numeroso da Fundação, enquanto 54% do pessoal restante o fez adscrito a alguma das áreas consideradas como Transversais. Quanto aos grupos profissionais, o pessoal técnico ascende a 82% do total (incluindo nesta categoria técnicos de projetos, coordenadores, chefes de área, responsáveis de projetos e Conselheiros Residentes em projetos de Geminações-RTA). O quadro é constituído por 17% de pessoal administrativo, enquanto o pessoal diretivo representa 1% do total. Relatório de atividades 2014 | 31 6. Equipa humana Formação A FIIAPP aposta claramente na formação dos seus funcionários e, em 2014, realizaram-se as atividades previstas no plano de formação 2013/2014. Além disso, a FIIAPP beneficiou das ajudas da Fundação Tripartita para as ações formativas. Em 2014, continuaram os cursos de línguas que se têm vindo a ministrar na Fundação nos últimos anos. A área de Recursos Humanos, juntamente com a área de Informação e Programas Especiais, também organizou 10 sessões monográficas com instituições da Administração espanhola para melhorar o conhecimento sobre o funcionamento das mesmas. Algumas das ações formativas que se realizaram foram as seguintes: Ações formativas organizadas pela FIIAPP em 2014 Formação externa 1. Inglês geral 2. Francês geral 3. Português geral 4. Ferramentas de ofimática Formação interna 1. Formação sobre redação de Propostas 2. Formação sobre Modelo Lógico 3. Curso de gestão de Tesouraria 4. Formação sobre base de dados de Peritos 5. Banco Interamericano de Desenvolvimento: I Curso de Introdução à Avaliação de Impacto 6. Monográficos • Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade. Secretaria de Estado de Serviços Sociais e Igualdade. Delegação do Governo para o Plano Nacional Sobre Drogas. – Monográfico sobre a Política de Espanha Sobre Drogas. • Ministério da Defesa. Visita ao Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA). • Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade. Monografia sobre as Políticas de Igualdade de Tratamento e não Discriminação. • Monografia sobre o Programa de Cooperação Social da União Europeia e América Latina EUROsociAL II. • Monografia sobre os projetos de NRBQ de riscos químicos, biológicos, nucleares e químicos. • Ministério da Administração Interna. Direção-Geral da Polícia. Monografia sobre Segurança. 32 | Relatório de atividades 2014 6. Equipa humana • Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente. Gabinete Espanhol de Alterações Climáticas. Monografia sobre Alterações Climáticas. • Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Secretaria-Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. Monografia sobre os “Modelos de Associação País”. • Ministério das Finanças e Administrações Públicas. Monografia sobre Finanças Públicas. • Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. Secretaria-Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. Monografia sobre a Posição Espanhola para a Agenda Pós-2015. Também se fomentou e apoiou a participação de pessoal da FIIAPP em ações formativas externas em diferentes matérias, como as seguintes: Ações formativas externas às quais assistiram trabalhadores da FIIAPP em 2014 1. Curso avançado em licitações multilaterais CECO 2. Liquidação do Imposto de Sociedades nas ENLS Fundação GPS 3. Avaliação de P. Públicas e dos programas sociais IESE 4. Avaliação de intervenções de cooperação para o desenvolvimentoCECOD 5. Curso de marketing digital e comunicação ESADE 6. Aspetos fundamentais da fiscalidade no comércio internacional BDO 7. Curso: Creta e A3 Equipa Wolters Kluwers Relatório de atividades 2014 | 33 6. Equipa humana Contratação de pessoal As restrições à contratação de novo pessoal estabelecidas pela Lei 2/2012, de 29 de junho, de Orçamentos Gerais do Estado, que se mantiveram durante 2014, impediram novas contratações de caráter indefinido. Isto fez com que a promoção interna tenha sido muito escassa e restritiva. Por outro lado, as contratações temporárias realizaram-se de acordo com os critérios e instruções que o Ministério das Finanças e Administrações Públicas elaborou para o efeito, na sua maioria relacionados com projetos financiados pela Comissão Europeia. Na reunião do Patronato, realizada em novembro de 2014, aprovou-se o novo Manual de Contratação Laboral que melhora os processos e procedimentos de seleção com o objetivo de reforçar os princípios de igualdade, publicidade, mérito e capacidade. Sistema de avaliação do desempenho No Patronato realizado em novembro de 2014, a FIIAPP informou da sua intenção de implementar para o ano 2015, pela primeira vez, um sistema de avaliação do desempenho. O sistema estabelece uma avaliação mista por objetivos e desempenho. Em coerência com o Plano Operacional Anual, deve definir-se uma série de objetivos para as diferentes áreas como base para estabelecer os objetivos do pessoal. Algumas das características do sistema são: • Avaliam-se todos os grupos profissionais da Fundação, quer seja pessoal técnico quer administrativo. • É uma avaliação mista de objetivos e fatores de desempenho ou competências. • O resultado da avaliação é a média de ambas as coisas. • Os objetivos que se estabelecem como base aplicam-se e definem-se em cascata, desde os diretores de área até ao restante pessoal. • O sistema tem uma revisão a meio do ano para corrigir os desvios detetados. 34 | Relatório de atividades 2014 7. Quadro de ação e linhas operacionais 7. Quadro de ação e linhas operacionais Quadro de ação Com o objetivo de alinhar a atividade da FIIAPP com a Lei de Ação e do Serviço Externo, em 2014 desenvolveu-se um quadro de ação da FIIAPP como fundação do setor público estatal, que trabalha ao serviço das Administrações Públicas, gerindo a participação dos seus diferentes órgãos em projetos de cooperação, impulsionando desta forma a sua internacionalização e fomentando a Marca Espanha. A ação da FIIAPP enquadra-se na política externa espanhola, apoiando a atividade internacional da Administração espanhola nas áreas geográficas e nos âmbitos de ação prioritários. A FIIAPP realiza atividades de apoio ao conjunto da Cooperação Espanhola e gere projetos com financiamento de organizações internacionais e de países terceiros. Trabalha nas seguintes áreas geográficas: • As consideradas estratégicas na Política Externa espanhola (europeia, ibero-americana e mediterrânica). • Regiões nas quais, sob as diretrizes da Política Externa espanhola, se atue para dar a resposta a problemas globais, como ameaças contra a paz e a segurança, alterações climáticas, epidemias e migração irregular, entre outros. • Países e zonas prioritários na agenda dos diferentes órgãos da Administração nos seus âmbitos de competência, reunidos no Capítulo II da Lei de Ação e do Serviço Externo. Os seus âmbitos de ação são os seguintes: 1. Políticas sociais e direitos: proteção social, saúde, educação e emprego. 2. Governação e modernização das Administrações Públicas. 3. Migrações e Mobilidade. 4. Economia e finanças públicas. 5. Políticas de fomento e comunicações. 6. Economia verde: alterações climáticas, energia, agricultura e pesca. 7. Segurança e Luta contra o Crime Organizado. 8. Justiça e Transparência. Plano Operacional Anual Com o objetivo de desenvolver um primeiro Plano Operacional Anual com metas e indicadores objetivamente verificáveis, no segundo semestre de 2014 iniciou-se um exercício participativo de análise de Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças (SWOT, na sua sigla em inglês) com todas as áreas e unidades da Fundação. Este exercício serviu para conceber o Plano Operacional Anual 2015, que desenvolve o Plano Estratégico 2013-2016 da Fundação. Relatório de atividades 2014 | 37 7. Quadro de ação e linhas operacionais Para o ano de 2015 estabeleceram-se os seguintes objetivos: a. Gestão A principal vantagem comparativa da FIIAPP é o acesso à função pública e à gestão de projetos de cooperação internacional ao serviço das Administrações. Este papel da Fundação juntamente com as restrições em matéria de contratação de pessoal e do registo histórico de adjudicações em 2014 tornam imperativo que a Fundação dê prioridade a todas as atividades centradas na boa gestão neste Plano Operacional Anual. • Desenvolvimento de uma política de recursos humanos. • Conceção de soluções para limitar o impacto de restrições em matéria de contratação nos projetos geridos pela Fundação. • Implementação do sistema de avaliação do desempenho aprovado pelo Patronato. • Melhorias na organização do trabalho: adaptação de horários, trabalho à distância. • Sistematização da informação e comunicação interna. 38 | Relatório de atividades 2014 7. Quadro de ação e linhas operacionais • Estrutura de custos: – Desenvolvimento de uma ferramenta de cálculo de rentabilidades de projetos e conhecimento da estrutura de custos. – Identificação do ponto de equilíbrio ideal entre diferentes tipologias de contrato. – Melhorias na orçamentação de custos de projetos. • Aumento da execução orçamental em 11% sobre o exercício de 2014. • Contratar novos projetos num valor superior a 50 milhões de EUR em 2015. • Reduzir as contribuições monetárias pendentes de execução para 50% em relação a 31/12/2014. • Revisão de todas as práticas de gestão de projetos e correção de erros e ineficiências. • Aumento do conhecimento do impacto real dos projetos e das contribuições técnicas da FIIAPP. • Modernização dos sistemas informáticos. b. Política Externa Com o objetivo de melhorar os sistemas públicos em benefício dos cidadãos, a FIIAPP realiza intercâmbios de experiências e boas práticas entre Administrações. Identifica e transfere conhecimento das Administrações espanholas e de países terceiros para melhorar sistemas de gestão, desenvolver quadros regulamentares e políticas públicas, bem como para formar funcionários e gestores públicos. Este é o principal valor acrescentado que a Fundação traz para os projetos de cooperação internacional nos quais participa. Para a política externa transforma-se em instrumento de influência, mediação e prestígio da Marca Espanha. Para reforçar este papel, desenvolverá as seguintes prioridades: • Concentração de atividades de projetos nos setores prioritários. • Alinhamento e definição do papel da FIIAPP em linha com a Estratégia de Ação Externa. • Melhorar as relações e a comunicação com as Administrações. • Melhorar e diversificar as relações com organismos doadores. • Diversificação de fontes de financiamento. • Introduzir a avaliação do impacto como um elemento fundamental dos projetos da Fundação. • Participar em grupos de trabalho e redes europeias e internacionais relacionadas com a gestão de projetos de cooperação internacional. • Realização de estudos sobre boas práticas nas Administrações Públicas. • Reforçar o papel da Fundação como interveniente perante as ameaças globais. • Seguimento e implementação do Primeiro Plano de Comunicação FIIAPP (aprovado na Estratégia 2013-2016). Relatório de atividades 2014 | 39 7. Quadro de ação e linhas operacionais c. Política de Cooperação A FIIAPP é uma instituição pública integrante do sistema da Cooperação Espanhola. Executa projetos de cooperação internacional financiados, entre outros, pela Administração Geral do Estado e gere atividades com a Secretaria-Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (SGCID) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), complementando as suas funções para aumentar a eficiência da Cooperação Espanhola. As atividades com a AECID são as de maior rentabilidade da Fundação. Como integrante do sistema de cooperação, a FIIAPP deverá zelar pela excelência na gestão deste tipo de projetos e atividades: • Realização de atividades com a AECID. • Fortalecimento do papel da FIIAPP nas Estratégias Setoriais de Consolidação dos Processos Democráticos e no Estado de Direito e de Melhoria da Provisão dos Bens Públicos Globais e Regionais. • Contribuição para uma ação externa mais integral: coordenação de atividades nas regiões prioritárias da Cooperação Espanhola. • Apoio na implementação do sistema de seguimento e quadro de resultados. O documento estabelece objetivos e atividades específicas para cada uma das áreas e unidades da Fundação. A implementação deste Plano Operacional Anual é monitorizada semestralmente e está em linha com o modelo de avaliação do desempenho aprovado pelo Patronato em 2014. 40 | Relatório de atividades 2014 8. Comunicação 8. Comunicação O ano de 2014 caracterizou-se pela consolidação do Plano de Comunicação da FIIAPP 20132016 e começou a formar-se uma estratégia digital que inclui o posicionamento da web e o bom uso das redes sociais da Fundação. Comunicação externa A comunicação externa da FIIAPP centrou-se em dar a conhecer o trabalho da Fundação no campo da cooperação internacional, e, mais concretamente, todos os projetos que a Fundação gere em todo o mundo. Para isso, realizaram-se as seguintes ações destinadas aos meios de comunicação, instituições que trabalham com a FIIAPP e público em geral: • Programa na Rádio 5. Em 2014 a FIIAPP assinou uma convenção com a Radio 5 para emitir semanalmente o programa “Cooperação Pública no Mundo”. O programa, com produção e locução do pessoal do departamento de comunicação da FIIAPP, revê semanalmente os projetos geridos pela Fundação. É emitido todas as segundas-feiras às 11h17 e repete-se às terças-feiras às 03h20. Em dezembro de 2014, a audiência do programa, segundo dados do EGM, era de 61 mil ouvintes entre as 11h00 e as 11h30, e de 19 mil ouvintes entre as 03h00 e as 03h20 da madrugada. • Envio de notas de imprensa para os meios de comunicação sobre atividades e projetos da FIIAPP. Conseguiram-se impactos na rádio (Radio Exterior de España, Radio Nacional de España, Radio 3, Onda Cero e BCPY: Radio Ucraniana), nos meios digitais e na imprensa escrita (El País, El Economista, La Información, The Diplomat, Brazilian News, El Periódico, El Dario.es, La cerca, Infolatam, Teinteresa.es, icoopera, Cubasí. Cu, CubaFacts, Portal Cuba, Granma, Ansalatina,com, FAES, AGROnoticias, Prensa Latina, Diario Siglo XXI, Infosalus.com, Instituto de Salud Carlos III, Revista de la Policía); e na televisão (Canal Sur, ICN Iberoamérica Central de Noticias) • Gravação na Croácia de dois projetos que a FIIAPP gere neste país sobre saúde e cibercrime e posterior edição de um vídeo colocado no canal de YouTube da FIIAPP e na página web. Relatório de atividades 2014 | 43 8. Comunicação • Gravação na Tunísia de dois projetos que a FIIAPP gere neste país sobre gestão de hospitais e políticas de incapacidade e posterior edição de um vídeo colocado no canal de YouTube da FIIAPP e na página web. O material foi gravado pela Agência EFE que também se encarregou da distribuição das imagens. O Canal Sur emitiu uma reportagem sobre um dos projetos em maio de 2014. • Criação de um ficheiro fotográfico na intranet onde se reuniram as imagens dos projetos que a FIIAPP gere atualmente e se organizaram os documentos gráficos de anos anteriores. • No ano de 2014 começou a trabalhar-se na reconceção de uma nova webresponsive (reativa) e na elaboração de uma estratégia digital que permita posicionar o website nos primeiros lugares de motores de busca como o google. (A duração média anual por sessão na web, em 2014, foi de 2h30m, com um volume de 115 476 visitas. O maior número de visitas chega de forma orgânica e o maior problema da web é a taxa de rejeição que se tentará solucionar com um novo modelo responsive, adaptado a todos os formatos da web. As visitas procedem maioritariamente de Espanha, Colômbia e Bélgica.) • Edição do Relatório de Atividades e do Relatório Económico de 2013 em formato digital e em papel. 44 | Relatório de atividades 2014 8. Comunicação • Em 2014 começou-se a trabalhar numa estratégia digital que contempla o uso das redes sociais da FIIAPP. Estabeleceram-se objetivos que incluem conteúdos de valor e promoções no Twitter e no Facebook. Também se abriram canais no Flickr e no Linkedin. Perfil no Twitter Perfil no Facebook Perfil no Flickr Canal do YouTube Perfil no Linkedin • Envio de uma newsletter bimensal em formato digital ,que se envia por correio eletrónico para 2577 pessoas, entre trabalhadores, sócios da FIIAPP e meios de comunicação. A newsletter inclui notícias, entrevistas e artigos de opinião sobre cooperação internacional, destacando, em especial, os projetos nos quais a Fundação participa. • Organização, juntamente com a OCDE, do ato de entrega do Relatório de Governação Pública elaborado pela OCDE sobre a reforma das Administrações Públicas em Espanha, realizado no dia 1 de abril de 2014. No ato intervieram a Vice-Presidente do Governo de Espanha, Soraya Sáenz de Santamaría, o Secretário-Geral da OCDE, Angel Gurría, e o Ministro das Finanças e Administrações Públicas, Cristóbal Montoro. Relatório de atividades 2014 | 45 9. O nosso trabalho: a Assistência Técnica Pública 9. O nosso trabalho A Assistência Técnica Pública (ATP) é uma modalidade de cooperação técnica baseada na transferência de conhecimento especializado e no intercâmbio de experiências. O seu principal objetivo é criar e desenvolver as capacidades individuais e institucionais necessárias para fortalecer o Estado, modernizar a Administração Pública e melhorar a qualidade da democracia. A FIIAPP agiliza e facilita a participação das Administrações Públicas e dos seus trabalhadores em projetos e programas de assistência técnica. A ação da FIIAPP concentra-se em apoiar a reforma e a modernização do Estado para uma melhor governação. Colabora na conceção e na implementação de políticas públicas e no desenvolvimento de capacidades institucionais em setores como: justiça, segurança e administração interna; desenvolvimento social e sociedade civil; Administrações Públicas e descentralização; ambiente, desenvolvimento rural e obras públicas; economia e finanças; e migração e desenvolvimento. Ou seja, em tudo aquilo que exige uma “ação pública”. Dentro da Assistência Técnica Pública, destaca-se o Programa de Twinning, ou Geminações, criado em 1998 pela Comissão Europeia com o objetivo de assistir na incorporação do acervo da UE (o corpo regulamentar e os procedimentos comunitários) e da consequente reforma das suas instituições para as Administrações dos países candidatos da Europa Central e Oriental aderirem à União Europeia. Na atualidade, e devido ao êxito alcançado, o programa, para além de se aplicar aos últimos países que aderiram à União Europeia e aos países em processo de adesão, também se aplica aos potenciais candidatos à adesão, bem como aos países englobados na Política Europeia de Vizinhança. Em 2014, a FIIAPP geriu 91 projetos com um orçamento total de 231 135 213 EUR (orçamento FIIAPP de 123 225 732 EUR). Foram adjudicados 27 projetos novos num valor total de 74 646 320 EUR. Geminações (Twinning) 2014 O programa de geminações é um mecanismo de cooperação para a transposição do acervo comunitário nos países da Europa central e oriental, com vista à sua adesão à União Europeia. O êxito do programa nas Políticas de Ampliação levou a Comissão Europeia a propor a sua extensão para os países da Política Europeia de Vizinhança, como parte da oferta de maior cooperação e integração económica em função das reformas acordadas nos acordos de associação. A FIIAPP é a entidade nomeada pelo Governo de Espanha perante a Comissão Europeia para a implementação do Programa Twinning e foi adjudicatária, até 31 de dezembro de 2014, de mais de 300 projetos de geminação com Administrações de 31 países do leste da Europa e do Mediterrâneo. Relatório de atividades 2014 | 49 9. O nosso trabalho Subvenções 2014 Para além da tipologia específica de subvenção que constitui as geminações, a FIIAPP participa em convocatórias de subvenções abertas e competitivas da Comissão Europeia. No ano de 2014, continuou-se a implementação dos principais programas de cooperação técnica regional com a América Latina, como o COPOLAD, o EUROsociAL ou o Diálogo Migratório UE-CELAC. Cooperação delegada 2014 A cooperação delegada da União Europeia enquadra-se no Código de Conduta sobre a complementaridade e a divisão das tarefas na política de desenvolvimento de 2007. O objetivo é delegar a responsabilidade da execução orçamental no organismo mais especializado. Esta delegação da responsabilidade da execução orçamental converte a entidade delegada em autoridade contratual com a capacidade de adjudicar, assinar contratos, executar pagamentos, assumindo o mesmo papel que a Comissão Europeia tem na implementação de programas e projetos. Desde que, em 2011, a FIIAPP passou o processo de acreditação da Comissão Europeia para a gestão indireta de orçamento da UE, foram assinados contratos de cooperação delegada em Cuba, Colômbia, Angola e um programa na África Ocidental. Contratos de serviços (assistência técnica) 2014 A FIIAPP participa em licitações competitivas de contratos de serviço que apoiam a reforma de sistemas de gestão, a conceção de quadros regulamentares e políticas públicas, bem como a formação de funcionários públicos. A Fundação apoia-se na AGE ou nas Comunidades Autónomas com as competências setoriais específicas para apresentar estes projetos. Realiza uma identificação de sócios estrangeiros — tanto europeus como de países terceiros — que apresentam complementaridades com as capacidades espanholas. A FIIAPP trabalha em Assistência Técnica Pública através de três áreas de trabalho, responsáveis por realizar as operações de projetos da Fundação nos seus respetivos setores de ação, em estreita coordenação com as entidades pertinentes da Administração Geral do Estado: • Desenvolvimento Económico e Ambiente (DEMA). • Administração Pública e Assuntos Sociais (APAS). • Justiça e Segurança (JS). 50 | Relatório de atividades 2014 9. O nosso trabalho Gráfico 1. Projetos apresentados/adjudicados por área 35 30 25 20 15 10 5 0 APAS DEMA Apresentados em 2014 JS Adjudicados em 2014 O rácio de êxito da FIIAPP (projetos apresentados vs. adjudicados) foi de 33%. Em seguida, inclui-se uma apresentação das atividades de cada área no ano de 2014. Relatório de atividades 2014 | 51 9. O nosso trabalho 9.1. D esenvolvimento Económico e Ambiente (DEMA) Em 2014, esta área geriu 28 projetos, dos quais 24 são Twinning, 3 são projetos de Assistência Técnica e 1 projeto de Cooperação Delegada em Cuba. A área de DEMA da FIIAPP gere projetos nos seguintes setores: • Políticas de fomento y comunicações. • Economia Verde: alterações climáticas, energia, agricultura e pesca. • Economia e finanças públicas. Os dados globais da área quanto a novos projetos adjudicados em 2014 e resultados económicos no exercício são apresentados nas tabelas seguintes. Tabela 1. Novos projetos adjudicados em 2014 da área DEMA Setor Projetos adjudicados Total (*) Políticas de Fomento e Comunicações 1 1,2 Economia Verde: Alterações Climáticas, Energia, Agricultura e Pesca 2 2,15 Economia e finanças públicas 3 2,2 TOTAL 6 3,425 (*) Em milhões de euros Tabela 2. Dados económicos da execução e resultado da área DEMA 31-12-2014 Projetos Receita 7 352 068,86 Despesa 5 736 341,04 Resultado 1 615 727,82 A área gere os projetos implementados através de organismos públicos relacionados com o âmbito de ação já mencionado. Em 2014, colaborou com as entidades públicas nacionais e estrangeiras e com intervenientes do setor privado refletidos nas tabelas seguintes: 52 | Relatório de atividades 2014 9. O nosso trabalho Tabela 3. Sócios espanhóis DEMA 2014 Administração Geral do Estado Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente Direção-Geral de Qualidade e Avaliação Ambiental Confederação Hidrográfica do Júcar Agência Espanhola de Meteorologia (AEMET) Direção-Geral da Água Centro de Estudos e Experimentação de Obras Públicas (CEDEX) Empresa de Transformação Agrária TRAGSA Agência de Informação e Controlo Alimentares (AICA) Ministério do Fomento Secretaria de Estado de Infraestruturas, Transporte e Habitação Direção-Geral de Caminhos de Ferro Agência Estatal de Segurança Aérea (AESA) Comité de Regulação Ferroviária Administrador de Infraestruturas Ferroviárias (ADIF) RENFE Operadora Fundação dos Caminhos de Ferro Espanhóis (FFE) Sociedade Estatal de Infraestruturas do Transporte Terrestre (SEITT) Ministério da Indústria, Turismo e Comércio Instituto para a Diversificação e Poupança da Energia (IDAE) Gabinete Espanhol de Patentes e Marcas (OEPM) Ministério da Economia e Competitividade Instituto Nacional de Estatística (INE) Instituto Espanhol de Comércio Externo (ICEX) Invest in Spain Secretaria de Estado do Comércio Centro para o Desenvolvimento Tecnológico Industrial - CDTI Ministério das Finanças e Administração Pública Agência Estatal de Administração Tributária (AEAT) Departamento de Alfândegas e I.E. Intervenção Geral da Administração do Estado (IGAE) Instituto de Estudos Fiscais (IEF) Ministério da Ciência e Inovação Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) Ministério da Defesa Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA) Outros Organismos e Instituições Públicas Tribunal de Contas Universidade das Ilhas Baleares Universidade Autónoma de Barcelona Escola de Organização Industrial Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC) VAERSA Comunidades Autónomas Junta da Galiza Secretaria-Geral de Qualidade e Avaliação Ambiental Generalitat Valenciana DG de Qualidade Ambiental da Generalitat Valenciana Entidades privadas Rede Elétrica de Espanha (REE) Assessores de Comércio Externo (ACE) Sistemas Avanzados de Tecnología, S.A. (SATEC) Associação Espanhola de Normalização e Certificação (AENOR) Desarrollo y Sistemas Informáticos Canarios, S.L. DEVSTAT S.L. Tornos Abogados, S.L.P. Relatório de atividades 2014 | 53 9. O nosso trabalho Tabela 4. Sócios estrangeiros DEMA 2014 Europa País Instituições públicas Instituições privadas Alemanha Instituto Alemão de Normalização (DIN) Ministério Federal para o Ambiente, a Conservação da Natureza e a Segurança Nuclear Institute Public Sector GmbH (ICON) Bélgica Bulgária TRANSTEC Instituto Búlgaro de Normalização (BDS) Chipre HCL Consultants Dinamarca Gabinete Dinamarquês de Patentes e Marcas (DKPTO) Estónia Supreme AUDIT INSTITUTION OF ESTONIA França Ministério da Economia e Finanças. Direção-Geral de Competitividade, Indústria e serviços (DGCIS) Directorate General for Enterprise (DGE) Expertise France Ministério da Economia Orçamento e Desenvolvimento Sustentável (ADETEF) Associação Francesa de Normalização (AFNOR) Ministério da Ecologia, Energia, Desenvolvimento Sustentável e do Mar Gabinete Internacional da Água Grécia Danish Technological Institute (DTI) EGIS BDPA HCL Consultants Holanda Ministério de Infraestrutura e Ambiente. Direção-Geral do Ambiente. The Netherlands Court of Audit Itália Autoridade para a Garantia nas Comunicações (AGCOM) Instituto Nazionale di Statistica (ISTAT) FORMEZ Letónia Comissão de Empresas de Serviço Público (SPRK) Polónia Ministério dos Transportes, Construção e Economia Marítima Portugal CESO CI Internacional, S.A Reino Unido Charles Kendall & Partners (CKP) British Standards Institution (BSI) Roménia Instituto Nacional de Hidrologia e Gestão da Água Suécia Agência Sueca de Correios e Telecomunicações (PTS), Serviços de Navegação Aérea (LFV) International Swedish Institute for Public Administration (SIPU) Organismos Internacionais Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL) Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) 54 | Relatório de atividades 2014 9. O nosso trabalho 9.2. A dministração Pública e Assuntos Sociais (APAS) Em 2014, esta área geriu 20 projetos, dos quais 9 são Twinning (TW), 8 são projetos de Assistência Técnica, 2 são subvenções e 1 é um Contrato-quadro. A área APAS da FIIAPP geriu, em 2014, projetos e programas regionais nos seguintes setores: • Governação e Modernização das Administrações Públicas. • Políticas Sociais e Direitos. • Migração e Mobilidade. Os dados globais da área quanto a projetos adjudicados em 2014 e resultados económicos no exercício são apresentados nas tabelas seguintes. Tabela 1. Novos projetos adjudicados em 2014 da área APAS Adjudicações 2014 Setor Orçamento total dos projetos(*) TW Outras licitações Total TW Outras licitações Total Governação e modernização das Administrações Públicas 0 2 2 0 1,3 1,3 Políticas sociais e Direitos 1 2 3 0,9 28,8 29,7 Migração e mobilidade 0 0 0 0 0 0 TOTAL 1 4 5 0,9 30,1 31 (*) Em milhões de euros Tabela 2. Dados económicos da execução e resultado da área APAS 31-12-2014 Projetos Receita 3 805 842,02 Despesa 3 566 377,05 Resultado 239 464,97 A área gere os projetos implementados através de organismos públicos relacionados com o âmbito de ação já mencionado. Em 2014, colaborou com as entidades públicas nacionais e estrangeiras e com intervenientes do setor privado refletidos nas tabelas seguintes: Relatório de atividades 2014 | 55 9. O nosso trabalho Tabela 3. Sócios Espanhóis APAS 2014 Administração Geral do Estado Ministério da Presidência Boletim Oficial do Estado (BOE) Centro de Estudos Políticos e Constitucionais (CEPC) Ministério das Finanças e Administração Pública Instituto Nacional de Administração Pública (INAP) Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade Direção-Geral do Plano Nacional sobre Drogas (DGPNSD) Direção-Geral de Políticas de Apoio à Incapacidade Escola Nacional de Saúde (ENS) Fundação Espanhola para a Cooperação Internacional, Saúde e Política Social (FCSAI) Instituto Nacional de Gestão de Cuidados de Saúde (INGESA) Ministério do Emprego e Segurança Social Secretaria-Geral de Imigração e Emigração Direção-Geral do Serviço Jurídico da Administração da Segurança Social Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) Secretaria de Estado da Segurança Social Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) Direção-Geral de Espanhóis no Estrangeiro e Assuntos Consulares e Migratórios Gabinete de Direitos Humanos Ministério da Educação, Cultura e Desporto Subdireção-Geral de Propriedade Intelectual Instituto Nacional de Avaliação Educativa (INEE) Ministério do Interior Subdireção-Geral de Relações Internacionais, Imigração e de Estrangeiros Centro de Inteligência contra o Terrorismo e o Crime Organizado (CITCO) Gabinete de Proteção Internacional Secretaria de Estado da Segurança Outros Organismos e Instituições Públicas Provedor de Justiça Senado Congresso dos Deputados Organização Nacional de Transplantes (ONT) Comunidades Autónomas Comunidade de Castela-Mancha Serviço de Saúde de Castela-Mancha (SESCAM) Secretaria da Saúde Comunidade de Castela e Leão Secretaria de Agricultura e Pecuária Comunidade de Madrid Serviço Madrileno de Saúde (SERMAS) INGESA - Instituto Nacional de Gestão de Cuidados de Saúde Generalitat da Catalunha Hospital Clínic - Barcelona Organização Catalã de Transplantes (OCATT) Banco de Sangue e Tecidos (BST) País Basco Serviço Basco de Emprego (Lanbide) 56 | Relatório de atividades 2014 9. O nosso trabalho Entidades locais Câmara Municipal de Reus Entidades privadas BBA Consultores Fundação CIDEAL Instituto de Doações e Transplantes (IDT) Fundação ONCE Secretariado Cigano Relatório de atividades 2014 | 57 9. O nosso trabalho Tabela 4. Sócios estrangeiros APAS 2014 Europa País Instituições públicas Instituições privadas Alemanha Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) Gesellschaft für Versicherungswissenschaft und -gestaltung e.V (GVG) Ministério Federal da Agricultura, Alimentação e Proteção ao consumidor ICON Institute Áustria Agency for European Integration and Economic Development (AEI) Ludwig Boltzmann Institute of Human Rights (BIM) ATC Consultans Centre for Public Reforms (CPR) Bélgica Belgian Development Agency Federal Public Services Social Security (FPS Social Security) IBF Dinamarca NCG Consulting Group NIRAS França Serviço de Controlo Geral Económico e Financeiro (CEGEF) do Ministério de Assuntos Económicos, Finanças e Indústria Agence Française d’Expertise Technique Internationale (Expertise France) Escola Nacional da Administração (ENA) Secretaria-Geral do Governo Francês CIVIPOL ADETEF ADECRI Agence de la Biomédicine Le Défenseur des droits (Ombudsman) Direction de la Sécurité Civile française (DSC) Mission Interministérielle de Lutte Contre les Drogues et les Conduites Addictives (MILDT) Public Interest Grouping Justice Coopération Intemationale Office Français de l’Immigration et de l’Intégration (OFFI) Eslovénia Euro-Mediterranean University (EMUNI UNIVERSITY). Holanda VNG International European Consulting for Developing Countries (ECFDC) Itália Instituto Nacional de Transplantes (INT) Centro Servizi, assistenza, studi e formazione per l’ammodernamento delle P.A. (FORMEZ P.A.) Istituto Nazionale Previdenza Sociale (INPS) National School of Administration (NSA) Lattanzio e Associati S.p.A. Polónia Quartel-General de Investigação da Polícia Nacional (PCB) Ministry of Labour and Social Policy (MPiPS) 58 | Relatório de atividades 2014 9. O nosso trabalho Portugal Instituto Nacional de Administração (INA) Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) Reino Unido CESO CI Consultores Internacionais Crown Agents The IDL Group República Checa Ministry of Labour and Social Affairs Roménia Agência Nacional Antidrogas (ANA) Ministry of Labor, Family, Social Protection and Elderly (MoLFSPE) Outras regiões País Instituições públicas Argentina Secretaria de Programação para a Prevenção da Toxicodependência e da Luta contra o Narcotráfico (SEDRONAR) Austrália Instituições privadas Coffey Chile Serviço Nacional para a Prevenção e Reabilitação do Consumo de Drogas e Álcool (SENDA) Colômbia Direção de Política contra as Drogas e Atividades Relacionadas. Ministério da Justiça e do Direito Costa Rica Instituto Costa-riquenho de Drogas (ICD) Equador Conselho Nacional de Controlo de Substâncias Estupefacientes e Psicotrópicas (CONSEP) Estados Unidos da América Montgomery Watson Harza (MWH) México Conselho Nacional contra as Adições (CONADIC) Nicarágua Ministério do Trabalho Peru Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Vida sem Drogas (DEVIDA) Uruguai Junta Nacional de Drogas (JND) Relatório de atividades 2014 | 59 9. O nosso trabalho Tabela 5. Entidades e Organismos Internacionais sócios APAS 2014 Organização Internacional para as Migrações (OIM) Organização Internacional para a Segurança Social (OISS) Organização Pan-americana da Saúde (OPS) CARICOM Comunidade Andina de Nações - CAN Organização Internacional da Proteção Civil (OIPC) Centro Internacional para o Desenvolvimento das Políticas Migratórias (CIDPM) International Drug Policy Consortium (IDPC) Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) Organização Internacional do Trabalho (OIT) Rede Ibero-Americana de ONG que trabalham em Toxicodependências (RIOD) Comissão Interamericana para o Controlo do Abuso de Drogas (CICAD) Ministério do Trabalho, Emprego e Previsão Social, Bolívia Ministério do Trabalho e Emprego, Brasil Ministério da Justiça – Direção de Estrangeiros, Brasil Ministério de Relações Exteriores, Chile Ministério do Interior e Segurança Pública, Chile Ministério de Relações Exteriores, Colômbia Ministério do Trabalho, Colômbia Direção-Geral de Migração e Estrangeiros, Costa Rica Ministério de Relações Exteriores, Cuba Secretaria Nacional do Emigrante (SENAMI), Equador Conselho Nacional de Atendimento ao Emigrante de Guatemala (CONAMIGUA) Ministério de Relações Exteriores, Guatemala Ministério do Trabalho e Previdência Social, Guatemala Instituto Nacional de Emigração, México Ministério de Relações Exteriores, México Secretaria do Trabalho e Previdência Social, México Ministério do Trabalho, Nicarágua Ministério da Educação, Peru Ministério de Relações Exteriores, Peru Ministério do Trabalho e Promoção do Emprego, Peru Ministério do Trabalho, República Dominicana Ministério do Trabalho e Segurança Social, Uruguai Centro Internacional de Formação da Organização Internacional do Trabalho (ITC-ILO) 60 | Relatório de atividades 2014 9. O nosso trabalho 9.3. S egurança e Justiça Em 2014 esta área geriu 43 projetos, dos quais 6 são Twinning (TW), 36 são projetos de Assistência Técnica da UE ou BM e 1 projeto de Cooperação Delegada. A área de Segurança e Justiça da FIIAPP gere projetos nas seguintes áreas de trabalho: • Segurança e Luta contra o crime organizado. • Justiça e Transparência. Os dados globais da área quanto a novos projetos adjudicados em 2014 e resultados económicos no exercício são apresentados nas tabelas seguintes: Tabela 1. Novos projetos adjudicados em 2014 da área de Segurança e Justiça Adjudicações 2014 Setor Orçamento total dos projetos(*) TW Outras licitações Outros Total Segurança e Luta contra o crime organizado 2 8 1 11 Justiça e Transparência 1 3 1 TOTAL 3 11 2 TW Outras licitações Outros Total 1,5 7,3 2,8 11,6 5 1,6 2,8 7,5 11,9 16 3,1 10,1 10,3 23,5 (*) Em milhões de euros Tabela 2. Dados económicos da execução e resultado da área de Segurança e Justiça 31-12-2014 Projetos Receita 9 533 555,45 Despesa 8 190 062,75 Resultado 1 343 492,70 A área gere os projetos implementados através de organismos públicos relacionados com o âmbito de ação já mencionado, principalmente o Ministério do Interior, o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça, Procuradoria-Geral do Estado e Conselho Geral do Poder Judicial. Relatório de atividades 2014 | 61 9. O nosso trabalho Tabela 3. Sócios espanhóis Segurança e Justiça 2014 Administração Geral do Estado Ministério do Interior Direção-Geral da Guarda Civil Direção-Geral da Polícia Secretaria de Estado da Segurança Direção-Geral do Trânsito Ministério da Justiça Direção-Geral de Cooperação Jurídica Internacional e Relações com outras Confissões Centro de Estudos Jurídicos Outros Organismos e Instituições Públicas Conselho Geral do Poder Judicial (CGPJ) Procuradoria-Geral do Estado Instituto de Saúde Carlos III Entidades públicas Engenharia de Sistemas para a Defesa (ISDEFE) Entidades privadas Fundação Centro de Educação à Distância para o Desenvolvimento Económico e Tecnológico (CEDDET) EVERIS Associação Espanhola de Normalização e Certificação (AENOR) Fotografia: Polícia inglesa. 62 | Relatório de atividades 2014 9. O nosso trabalho Tabela 4. Sócios estrangeiros Segurança e Justiça 2014 Europa País Instituições públicas Instituições privadas Alemanha Gabinete Federal de Investigação Criminal (BKA) NCG Consulting Group França CIVIPOL France Expertise International (FEI) Assistance au Développement des Échanges en Technologies Économiques et Financières (ADETEF) Justice Coopération Internationale (JCI) Division de Coopération Internationale (DCI), Ministère de l’Intérieur. Hungria Ministério da Justiça Itália FORMIT Guardia di Finanza Agenzia delle Dogane e dei Monopoli Países Baixos Ministério da Segurança e Justiça (Minvej) Polónia Military Institute of Hygiene and Epidemiology (MIHE) Portugal Polícia Judiciária Reino Unido Sustainable Criminal Justice Solutions (SCJS) National Crime Agency (NCA) Crown Prosecution Service (CPS) British Council República Checa Department of Police Education Training and Police Colleges Alfândegas República Checa Sérvia High Judicial Council and the State Prosecutorial Council Suécia Universidade da Suécia (UMEA) Alternative Consulting & Artefact Outras regiões Colômbia Secretaria de Transparência EVERIS Colômbia Guatemala Agroconsulting ARCA Tabela 5. Entidades e Organismos Internacionais sócios Segurança e Justiça 2014 Centro de Estudos de Justiça das Américas (CEJA) Conferência Ministros da Justiça dos Países Ibero-Americanos (COMJIB) Centro Internacional para o Desenvolvimento das Políticas Migratórias (CIDPM) Associação para o desenvolvimento, educação, lei, formação, arte e segurança (ADELFAS) Relatório de atividades 2014 | 63 10. Unidades Transversais 10. Unidades Transversais 10.1. Á rea de Inovação e Estratégia Os Estatutos da FIIAPP encarregam a Fundação de contribuir para melhorar o quadro institucional dos países nos quais trabalha através de projetos de assessoria a administrações públicas, a realização de estudos sobre administrações e políticas públicas (I&D+i), bem como a formação de funcionários e líderes políticos. A sua atividade está condicionada em grande medida pela evolução que o mundo da cooperação está a viver a nível espanhol, europeu e internacional. Como instrumento ao serviço da AGE, e parte do sistema de cooperação, deve consolidar o seu perfil com os condicionantes principais do IV Plano Diretor da Cooperação Espanhola, do Programa para a Mudança da UE (como base “programática” da rubrica 4 “Uma Europa Global” do quadro financeiro 2014-2020 e os novos instrumentos de financiamento) e da agenda internacional de eficácia do desenvolvimento (Parcerias Globais de Busan, etc.) a nível financeiro, a atividade da Fundação está condicionada por uma redução gradual da contribuição monetária, gerando necessidades de uma maior cobertura de custos indiretos e de uma maior previsão na tesouraria, para além de uma dependência excessiva de fundos comunitários. A Área de Inovação e Estratégia foi criada em 2014 para sistematizar o posicionamento da FIIAPP neste quadro e para contribuir, juntamente com a Equipa Diretiva, as Direções de área, as Antenas e os Programas Especiais, para transformar a Fundação em intervenientes principais nas áreas de ação nas quais tem uma experiência comprovada. A partir de uma visão estratégica, deverá identificar novas fontes de financiamento e desenvolver um perfil próprio da FIIAPP nas suas áreas de ação e em abordagens metodológicas, tais como a geminação, a avaliação ou a gestão por resultados. Deverá liderar a mudança de um operador ao serviço da administração para um interveniente próprio, em linha com as políticas do Estado. Ao longo de 2014 conseguiram-se os seguintes resultados: • Conceção e definição de conteúdos da nova apresentação institucional. • Definição de um quadro de ação da Fundação. • Análise de Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças (SWOT, na sua sigla em inglês) da Fundação. • Adoção de um Programa Operacional Anual 2015. • Sistematização do seguimento dos comités de gestão dos instrumentos de financiamento de ação externa da UE • Acompanhamento ao Ponto Nacional de Contacto de Geminações do MAEC no seguimento e definição da posição espanhola sobre a reforma do programa proposta pela Comissão Europeia. • Coordenação de atividades com o escritório de Bruxelas e a antena da Turquia. • Lançamento de um boletim interno periódico sobre novidades da UE. • Sistematização da informação sobre fontes de informação para projetos. Relatório de atividades 2014 | 67 10. Programas de especial relevância 10.2. Á rea de Informação e Programas Especiais (IPES) A área de Informação e Programas Especiais tem por objetivo apoiar a Direção no impulso e seguimento das relações institucionais e de cooperação com organismos e instituições nacionais do setor público e privado para o cumprimento de fins gerais da Fundação. Foi criada em 2014 para assegurar a excelência na gestão das atividades e dos projetos e financiados pela AGE e organismos adscritos. A Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) realiza uma contribuição monetária à FIIAPP para a realização de atividades de cooperação internacional no âmbito da governabilidade.Trata-se sempre de projetos que seguem os objetivos estratégicos da FIIAPP, estando, ao mesmo tempo, alinhados e complementando a política de Cooperação Espanhola. O montante total da contribuição para realizar atividades foi de 2 121 457 EUR para o ano de 2014. No entanto, alguns dos projetos executados durante o ano de 2014 pertencem ainda a Contribuições Monetárias dos anos 2012 e 2013. No ano de 2014 impulsionou-se a identificação, formulação e execução de programas regionais de grande envergadura em áreas tão específicas como cultura e desenvolvimento ou políticas inclusivas: • Programa ACERCA: gerido desde 2014 através da colaboração FIIAPP-AECID, é um programa que contribui para facilitar os processos de criação e melhoria de agentes e profissionais culturais no quadro da cooperação para o desenvolvimento. • Programa APIA: contribui para que o crescimento dos países da África Subsariana seja inclusivo e equitativo, beneficiando todos os cidadãos. Para isso, o APIA dará apoio a processos locais de formulação e seguimento de políticas públicas, com especial ênfase na participação da sociedade civil. • E em colaboração com o Gabinete de Ajuda Humanitária, a FIIAPP dá apoio ao Ministério da Saúde das Filipinas na preparação para respostas a desastres, atendendo às necessidades básicas e imediatas da população e promovendo os seus direitos. Do mesmo modo, os principais programas e projetos que se continuaram a realizar com fundos de contribuição monetária foram: • Programa MASAR: programa de acompanhamento aos processos de governação democrática no Mundo Árabe. • Programa de Conceção e Gestão de Avaliação de Projetos de Cooperação, que responde ao objetivo, estabelecido nos Estatutos da FIIAPP, do “desenvolvimento e da conceção e execução de instrumentos de avaliação em matéria de cooperação internacional”. • Contratação dos serviços na conceção e implementação de atividades de formação virtual em Administrações Públicas da América Latina que se centrou na organização de cursos de formação on-line e na assessoria para o arranque de unidades de formação online nas entidades participantes. 68 | Relatório de atividades 2012 10. Programas de especial relevância • Programa de apoio ao Gambia Tourism and Hospitality Institute (GTHI) que tem como objetivo converter esta entidade numa referência formativa na região e de prestação de serviços de qualidade. A área de Informação e Programas Especiais encarrega-se de divulgar o trabalho da FIIAPP em encontros e fóruns de cooperação com Comunidades Autónomas e com Universidades, com o objetivo de promover a participação das mesmas nos projetos da Fundação. O departamento colaborou com outras entidades destacando o trabalho de: Entidades espanholas Entidades Públicas Administração Geral do Estado Ministério das Finanças e Administração Pública • Agência Estatal de Administração Tributária • Instituto de Estudos Fiscais Ministério da Economia e Competitividade • Instituto Nacional de Estatística Ministério dos Negócios Estrangeiros • Gabinete de Direitos Humanos Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade • Direção-Geral para a Igualdade de Oportunidades Ministério da Defesa • Instituto de Técnica Aeroespacial Comunidades Autónomas • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Andaluzia Aragão Cantábria Castela Leão Castela-Mancha Catalunha Ceuta Comunidade de Madrid Comunidade Foral de Navarra Comunidade Valenciana Estremadura Galiza Ilhas Baleares Ilhas Canárias La Rioja Melilha País Basco Principado das Astúrias Região de Múrcia Universidades Universidade Complutense de Madrid Universidade Autónoma de Madrid Universidade Politécnica de Madrid Relatório de atividades 2012 | 69 10. Unidades Transversais Entidades Privadas Fundações Fundação Centro de Educação à Distância para o Desenvolvimento Económico e Tecnológico (CEDDET) Fundação Conselho Geral da Procuradoria Espanhola Fundação CODESPA Universidade San Pablo CEU Entidades estrangeiras Entidades Públicas ÁFRICA Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) União Africana – Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) Angola • Biblioteca Nacional Moçambique • Ministério dos Negócios Estrangeiros • Ministério da Cultura • Universidade Eduardo Mondlane Níger • Ministério da Cultura e Juventude Senegal • Ministério da Cultura ÁSIA Filipinas • Ministério da Saúde EUROPA Alemanha • Instituto Cervantes de Berlim França • Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) AMÉRICA LATINA Salvador • Museu Nacional de Antropologia • Academia de História Guatemala • Universidade de San Carlos Honduras • Universidade Nacional Autónoma Nicarágua • Instituto da Cultura Panamá • Universidade de Arquitetura 70 | Relatório de atividades 2014 10. Programas de especial relevância Entidades Privadas ÁFRICA Gâmbia • Gambia Tourism and Hospitality Institute (GTHI) Marrocos • Instituto Especializado de Cinema e Audiovisual • Centro Cinematográfico • European Union National Institutes for Culture (EUNIC) Níger • Centro Nacional da Cinematografia EUROPA Alemanha • Goethe Institut 10. Unidades Transversais 10.3. P rograma de conceção e gestão de avaliação de projetos de Cooperação O objetivo do Programa é a conceção, o seguimento e a execução direta por parte da FIIAPP do Plano de Avaliação da Cooperação Espanhola. O Programa inclui a realização de atividades de avaliação de projetos de cooperação e o apoio às instituições na realização de avaliações de políticas públicas. Avaliações geridas (Plano Bienal de Avaliação da Cooperação Espanhola): • Fortalecimento Institucional do Governo da Província de Cabo Delgado, (PFICD) Moçambique. • Programa de Apoio às Agências Regionais de Desenvolvimento no Senegal. • Sistematização e Identificação de Boas Práticas da Cooperação Espanhola com Povos Indígenas e População Afrodescendente. • Programa de Património para o Desenvolvimento. • Programa País Haiti 2008-2012. • Programa de Apoio aos Centros Tecnológicos Industriais (CTI) Marroquinos. Avaliações de intervenções da FIIAPP: • Apoio aos Núcleos de Atendimento Fiscal (NAF), México e Brasil. • Programa de Educação Fiscal, Salvador. • Conceção de avaliação de impacto do projeto de Apoio à Empresa Nacional de Energia Elétrica (NEPCO) da Jordânia. Apoio à Institucionalização da Avaliação na América Latina (com EUROsociAL). 72 | Relatório de atividades 2014 11. Antenas em Bruxelas e na Turquia 11. Antenas em Bruxelas e na Turquia 11.1. A tividades Antena da FIIAPP em Bruxelas 2014 Durante o ano de 2014, a Antena da FIIAPP em Bruxelas desenvolveu diversas atividades com o objetivo de cumprir os objetivos a seguir indicados. Por um lado, com o objetivo de aumentar a presença institucional da FIIAPP perante a Comissão Europeia e perante outros organismos, a Antena atuou como interlocutor com as instituições em Bruxelas. Para isso, mantiveram-se reuniões periódicas principalmente com a Comissão Europeia, e também com o Serviço Europeu para a Ação Externa, o Parlamento Europeu, as Embaixadas de países sócios perante a UE, bem como com outros intervenientes europeus fundamentais para as atividades da Fundação. Também se participou em reuniões, eventos e atividades com os principais sócios da FIIAPP em Bruxelas e as representações da Administração espanhola. Por outro lado, a Antena realizou um trabalho significativo de apoio às ações das áreas de Assistência Técnica Pública da FIIAPP através da identificação antecipada de oportunidades de desenvolvimento de projetos para poder realizar um planeamento no desempenho das atividades: seguimento de novas prioridades e tendências da cooperação europeia e das modificações de procedimentos por parte da Comissão Europeia; identificação de potenciais sócios e formação de consórcios; e apoio às equipas na execução de projetos, sobretudo nas suas atividades desenvolvidas em Bruxelas. Além disso, a Antena da FIIAPP em Bruxelas encarregou-se de apoiar a participação da FIIAPP em redes europeias de agências de cooperação. Com este fim, realizou-se o seguimento dos projetos da rede EUNIDA implementados pela FIIAPP e participou-se nas atividades do processo de reforma da rede. Por último, a Antena participou em grupos de trabalho e reuniões temáticas da rede Practitioners’ Network, à qual a FIIAPP aderiu formalmente durante o ano de 2014. Relatório de atividades 2014 | 75 11. Antenas em Bruxelas e na Turquia 11.2. A tividades Antena da FIIAPP na Turquia 2014 A maioria das atividades da FIIAPP na Turquia é financiada basicamente com fundos da Comissão Europeia. Até á data, a FIIAPP geriu 11 projetos Twinning na Turquia. Em 2014 estiveram ativos os seguintes: 1. Melhoria das capacidades dos gabinetes de execução da lei. 2. Fortalecimento das capacidades de monitorização da qualidade da água. 3. Controlo de emissões contaminantes de barcos. 4. Vigilância do mercado para o setor da Tecnologia de Informação e Comunicações. 5. Apoio ao estabelecimento do Provedor de Justiça na Turquia. Como um país prioritário da política europeia de pré-adesão e sócio importante para Espanha, a FIIAPP mantém uma antena Turquia para facilitar a participação da AGE em projetos de cooperação técnica pública geridos pela FIIAPP. Para isso, o objetivo da Antena é consolidar a visibilidade externa da FIIAPP perante a Delegação da UE na Turquia, a Administração pública turca e perante outros organismos e instituições internacionais (tanto potenciais sócios como financiadores) e contribuir para melhorar a coordenação e a eficácia das ações da Fundação. Além disso, segue as atividades que a Fundação realiza no quadro dos projetos de cooperação nos países Pré-adesão e de Vizinhança Este. 76 | Relatório de atividades 2014 12. Programas de especial relevância 12. Programas de especial relevância 12.1. E UROsociAL II Orçamento: 40 000 000 EUR. Beneficiários: todos os países da América Latina. Parceiros: Espanha e sócios coordenadores de França, Itália, Alemanha, Brasil, Colômbia e o SICA, para além de mais de 40 sócios operacionais da UE e da América Latina. O EUROsociAL é um programa de cooperação regional da União Europeia com a América Latina que facilita o diálogo euro-latinoamericano de políticas públicas para a coesão social. Apoia reformas e mudanças efetivas nas políticas nacionais, que afetam e melhoram a vida dos cidadãos, através intercâmbios de experiências e assessorias entre pares, entre instituições públicas homólogas. O programa alcançou prestígio na América Latina e possui uma imagem de “marca” reconhecida. Resultados principais: • Participaram cerca de 10 000 altos cargos, funcionários públicos e peritos de 1200 instituições. • 746 produtos (publicações, protocolos, etc.). • O programa conseguiu romper com a lógica de cooperação por projetos para uma cooperação mais moderna e apropriada com países de rendimento média: proporcionar acompanhamento a mudanças políticas públicas, através de assistência entre “pares”, o que significa uma cooperação mais horizontal, de intercâmbio de conhecimento e experiências. • O programa obteve resultados concretos que contribuem para mudanças efetivas nas suas diferentes áreas de política pública: políticas sociais, política fiscal, governabilidade e justiça. – Novos quadros regulamentares para a transparência (por ex., Colômbia). Relatório de atividades 2014 | 79 12. Programas de especial relevância – Mais e melhores serviços de emprego (por ex., Peru). – Modelos regionais comuns (por ex., de política para a reinserção de pessoas condenadas). – Criação de Casas de Direitos (por ex., Brasil) e atendimento integral às vítimas de violência de género (por ex., Honduras). – Melhores administrações tributárias (por ex., México). – Conceção de políticas de desenvolvimento regional (por ex., Costa Rica). Em particular, a Espanha contribuiu com pensamento, conhecimento e experiência de 83 instituições para a América Latina para os modelos de serviços de emprego ou sistemas de qualificações profissionais, a reinserção social de pessoas condenadas, os modelos de administração tributária, as políticas de desenvolvimento regional ou os modelos integrais de tratamento da violência de género, entre outros. Entre os sócios espanhóis e organismos ibero-americanos executou-se 53% do programa. Tabela 1. Macro-Áreas temáticas, coordenadores e operacionais do Programa EUROsociAL II Macro-Áreas temáticas Sócio Coordenador (UE) Principais sócios Operacionais ativos em 2014 Políticas sociais: Educação, Emprego; Proteção social; e Saúde Istituto Italo-Latino Americano – IILA (Itália) • Organização de Estados Ibero-Americanos (OEI) • Agence pour le Développement et la Coordination des Relations Internationales (ADECRI) – França • Centro de Implementação de Políticas Públicas para a Equidade e o Crescimento (CIPPEC) – Argentina • Comitato Internazionale per lo Sviluppo dei Popoli (CISP), Itália • Italia Lavoro – Itália • Fundação Espanhola para a Cooperação Internacional, Saúde e Política Social (FCSAI) – Espanha • Instituto Superiore Sanitá (INSS) – Itália FIIAPP (Espanha) (Saúde) Finanças públicas FIIAPP (Espanha) • Agência Espanhola de Administração Tributária (AEAT) – Espanha • Centro Interamericano de Administrações Tributárias (CIAT) • Instituto de Estudos Fiscais (IEF) – Espanha • Ministério das Finanças – Salvador Governação: Transparência e Luta Contra a Corrupção; Diálogo Social e Descentralização FIAPP (Espanha) • Fundação Centro de Educação à Distância para o Desenvolvimento Económico e Tecnológico (CEDDET) – Espanha • Conselho Económico e Social (CES) – Espanha • Centro servizi, assistenza, studi e formazione per l’ammodernamento delle P.A. (FORMEZ) – Itália • Netherlands Development Organisation (SNV) – Holanda Justiça e Segurança France Expertise Internationale (FEI) – França • International Development Law Organization (IDLO) • Conferência de Ministros da Justiça dos Países IberoAmericanos (COMJIB) • Justice Cooperation Internationale (JCI) – França • Conselho Geral do Poder Judicial (CGPJ) – Espanha • Fundação Conselho Geral da Procuradoria Espanhola (FCGAE) – Espanha • European Forum for Urban Security (EFUS) • Observatório Internacional de Justiça Juvenil (OIJJ) 80 | Relatório de atividades 2014 12. Programas de especial relevância A FIIAPP, como líder do Consórcio e responsável final de todo o Programa, exerce a direção e coordenação geral do mesmo e realiza as funções transversais e horizontais (não ligadas a temáticas específicas) acordadas pelo CPC. Em 2014, realizou-se um esforço especial na gestão do conhecimento. Tudo isso se materializou na atualização da web e no documento eletrónico de síntese “Conhecendo o EUROsociAL”, que inclui fichas comunicativas por cada ação, por cada país, por cada resultado; bem como a abordagem do Programa perante temas setoriais (género, juventude, grupos vulneráveis, cooperação sul-sul, coordenação de intervenientes, complementaridade, etc.). Deve igualmente realçar-se o crescente número de publicações que se elaboraram e editaram nas coleções do Programa, que ascendem a 9 estudos; 16 documentos de trabalho e 16 documentos de política (principalmente protocolos de ação no acesso à justiça). Toda esta secção de gestão do conhecimento constitui um importante acervo para a FIIAPP. Também se organizaram duas atividades importantes para o Programa. Em março, realizou-se um Encontro de visibilidade, em Bruxelas, no qual participaram intelectuais, políticos, funcionários públicos e profissionais da cooperação, da Europa e América Latina, e que demonstrou não só como o EUROsociAL se converteu no programa insígnia da União Europeia para a coesão social na América Latina, mas também como a sua abordagem inovadora está a servir de exemplo para uma nova modalidade de cooperação que vai guiar a cooperação regional da UE nos próximos anos. Em julho, teve lugar o II Encontro de Programa, em Antígua (Guatemala) que reuniu os principais intervenientes, e que serviu de cenário para acolher vários seminários de diferentes áreas temáticas do Programa, sob o fio condutor da qualidade da despesa. Além disso, a FIIAPP desempenha as funções de sócio coordenador, ao nível do FEI ou do IILA, responsabilizando-se pelas áreas de Finanças Públicas, Governação Democrática (que inclui, por sua vez, as linhas de trabalho de Diálogo Social, Institucionalidade Democrática e Descentralização) e Saúde. Relatório de atividades 2014 | 81 12. Programas de especial relevância 12.2. COPOLAD Orçamento: 6 580 000 EUR. Beneficiários: todos os países da América Latina. Parceiros: Espanha (Delegação do Governo para o Plano Nacional Sobre Drogas, Centro de Inteligência contra o Terrorismo e o Crime Organizado), Alemanha, França, Portugal, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai. Colaboram vários organismos setoriais de países da América Latina, para além de agências multilaterais (CICAD-OEA e OPS-OMS). OCOPOLAD é um programa de cooperação entre a UE e a América Latina destinado a melhorar o impacto das políticas sobre drogas. Acompanha o diálogo birregional do Mecanismo de Coordenação e Cooperação em matéria de Drogas entre a UE e a América Latina e Caraíbas (MCC), reforça os Observatórios Nacionais sobre Drogas e realiza formações e intercâmbios sobre políticas de redução da procura (alternativas a penas de prisão) e da oferta (precursores, desenvolvimento alternativo). Resultados principais: • Criação de sistemas virtuais de coordenação e diálogo permanente entre intervenientes do Mecanismo CELAC-UE. • Consolidação e criação de Observatórios Nacionais de Drogas, estabelecimento e arranque de Sistemas Nacionais de Alerta Rápido, conceção de protocolos de ação e métodos de recolha de indicadores que permitam a comparação de dados entre países. • Criação da Biblioteca Ibero-Americana sobre Drogas e Dependências (BIDA). • Padrões de qualidade e base na evidência para programas de redução da procura, nas áreas de prevenção, tratamento, redução do dano e integração social. • Diretório virtual de centros e serviços assistenciais. • Guias de boas práticas em áreas prioritárias que devem ser incluídas nas políticas públicas. • Manuais sobre planeamento e avaliação de programas locais de redução da procura e desenvolvimento alternativo. 82 | Relatório de atividades 2014 13. Convenções assinadas em 2014 13. Convenções assinadas em 2014 13.1. E ntidades com as quais se assinaram convenções de colaboração em 2014 ECDC European Centre for Disease Prevention and Control AESA Agência Estatal de Segurança Aérea ICMPD International Center for Migration Policy Development SENASA Serviços e Estudos para a navegação Aérea e a Segurança Aeronáutica ADIF Administração de Infraestruturas Ferroviárias AENOR Associação Espanhola de Normalização e Certificação CSIC Agência Estatal Conselho Superior de Investigações Científicas CNMC Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência TC Tribunal de Contas REE Rede Elétrica de Espanha AECID Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento OCDE Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico SGCID Secretaria-Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento CEU Universidade CEU San Pablo CODESPA Fundação Codespa Relatório de atividades 2014 | 85 13. Convenções assinadas em 2014 Convenção de colaboração entre a Secretaria de Estado de Cooperação Internacional e para a Ibero-América (através da Secretaria-Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento) e a FIIAPP Com data de 31 de maio de 2013, assinou-se a Convenção entre a Secretaria de Estado de Cooperação Internacional (Secretaria-Geral de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, doravante SGCID) e a FIIAPP, regulador das condições da subvenção nominativa outorgada à Fundação no montante de 600 000 EUR, com uma vigência inicial até 31 de dezembro de 2013 que, mediante acordo entre as partes a 23 de dezembro desse mesmo ano, se alargou até 31 de julho de 2014. Por outro lado, a 14 de julho de 2014 assinou-se uma nova Convenção entre a SGCID e a FIIAPP, reguladora das condições da subvenção nominativa outorgada à Fundação num montante de 600 000 EUR para o período de 1 de agosto a 31 de dezembro de 2014. As convenções têm como objetivo estabelecer um quadro de colaboração para o desenvolvimento das atividades realizadas, enquadradas nos âmbitos de planeamento, eficácia e qualidade da ajuda; participação espanhola na UE e em organismos multilaterais; estatística e seguimento da Ajuda Oficial ao Desenvolvimento; e participação e comunicação social. Em concreto, as atividades que se desenvolvem no quadro das Convenções são: ■ Linha 1: Planeamento e Eficácia da Ajuda • Eficácia da ajuda e planeamento geográfico: atividades destinadas ao apoio dos processos de planeamento geográfico definidos no Plano Diretor 2013-2016. • Eficácia e qualidade da ajuda: atividades destinadas ao seguimento das medidas de eficácia da ajuda adotadas pela Cooperação Espanhola. ■ Linha 2: Planeamento e seguimento de políticas de desenvolvimento • Na temática de governabilidade e direitos humanos: apoio técnico para a preparação, processamento de documentos, desenvolvimento e sistematização de reuniões internacionais referentes à agenda internacional de governabilidade e direitos humanos. • Na temática de crescimento económico inclusivo: seguimento da agenda de financiamento do desenvolvimento, financiamento inovador e dívida externa e atividades destinadas ao impulso da inovação e participação do setor privado na agenda de desenvolvimento. • Na temática do ambiente, desenvolvimento rural e segurança alimentar: sustentabilidade ambiental e alterações climáticas e segurança alimentar. • Na temática de políticas sociais e políticas de igualdade: género e desenvolvimento. 86 | Relatório de atividades 2014 13. Convenções assinadas em 2014 ■ Linha 3: Seguimento da Ajuda Oficial ao Desenvolvimento em Espanha • Compilação, análise e seguimento da Ajuda Oficial ao Desenvolvimento espanhola e Não AOD. • Planeamento estatístico. • Reforma do sistema de informação Info@OD. • Seguimento de iniciativas de transparência na Cooperação para o Desenvolvimento. Relatório de atividades 2014 | 87 14. Resultados económicos 14. Resultados económicos BALANÇO. A 31 de dezembro de 2014 e 2013 (expresso em euros) Fundação Internacional e Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas ATIVONotas Relatório A) ATIVO NÃO CORRENTE 2014 2013 32 690 394,76 13 182 952,80 I. Imobilizado intangível 6 40 502,67 56 249,85 2. Direitos sobre ativos cedidos em uso 6 913,79 12 692,40 3. Patentes, licenças, marcas e similares 3 347,51 6 783,68 5. Aplicações informáticas 30 241,37 36 773,77 5 323 390,44 311 542,02 1. Terrenos e construções 30 101,92 39 265,50 2. Instalações técnicas e outro imobilizado corpóreo 282 851,85 272 276,52 3. Imobilizado em curso 10 436,67 0 8 74 482,54 65 600,72 5. Outros ativos financeiros 74 482,54 65 600,72 32 252 019,11 12 749 560,21 B) ATIVO CORRENTE 87 889 703,79 89 348 165,02 IV. Devedores comerciais e outras contas a cobrar 51 306 831,74 56 946 348,49 1. Clientes por vendas e prestações de serviços 531 910,65 205 897,11 3. Devedores vários 1 753 277,82 1 274 847,70 III. Imobilizado corpóreo VI. Investimentos financeiros a longo prazo VIII. Devedores não correntes 8-9 8-9 4. Pessoal 118 514,58 56 901,59 6. Outros créditos com as Administrações Públicas 48 903 128,69 55 408 702,09 6 123 917,14 8 6 241 483,62 3. Valores representativos de dívida 1 606 487,59 203 575,69 5. Outros ativos financeiros 4 634 996,03 5 920 341,45 VII. Regularizações a curto prazo 82 084,52 103 408,88 VIII. Efetivo e outros ativos líquidos equivalentes VI. Investimentos financeiros a curto prazo 30 259 303,91 26 174 490,51 1. Tesouraria 30 259 303,91 26 174 490,51 TOTAL ATIVO (A + B) 120 580 098,55 102 531 117,82 Relatório de atividades 2014 | 91 14. Resultados económicos BALANÇO. A 31 de dezembro de 2014 e 2013 (expresso em euros) (cont.) Fundação Internacional e Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas PATRIMÓNIO LÍQUIDO E PASSIVO Notas20142013 Relatório A) A) PATRIMÓNIO LÍQUIDO 15 812 495,92 15 089 240,34 15 749 652,22 15 021 116,16 I. Dotação fundacional/Fundo social A-1) Fundos próprios 189 638,87 189 638,87 1. Dotação fundacional/Fundo social 189 638,87 189 638,87 14 831 477,29 13 089 758,66 14 831 477,29 13 089 758,66 3 728 536,06 1 741 718,63 11-14 II. Reservas 11 11 2. Outras reservas IV. Excedente do exercício 62 843,70 68 124,18 I. Subvenções A-3) Subvenções, doações e legados recebidos 62 843,70 68 124,18 B) PASSIVO NÃO CORRENTE 39 727 778,56 15 312 497,31 67 621,64 130 536,44 67 621,64 130 536,44 39 660 156,92 15 181 960,87 I. Provisões a longo prazo 15 4.Outras provisões VI. Credores não correntes 14 C) PASSIVO CORRENTE 65 039 824,07 72 129 380,17 II. Provisões a curto prazo 15 30 674,15 0,00 V. Beneficiários – Credores 10 0,00 5500,00 0,00 5500,00 65 009 149,92 72 122 605,17 3. Outros VI. Credores comerciais e outras contas a pagar 10-14 1. Fornecedores 760 584,21 836 487,83 3. Credores vários 7 151 053,16 5 474 487,52 4. Pessoal (remunerações pendentes de pagamento) 162 235,47 127 196,54 6. Outras dívidas com as Administrações Públicas 56 935 277,08 65 684 433,28 a) Outras dívidas com as AP 344 564,70 777 527,99 b) Outras dívidas por subvenções 56 590 712,38 64 906 905,29 VII. Regularizações a curto prazo 0,00 1275,00 TOTAL PATRIMÓNIO LÍQUIDO E PASSIVO (A + B + C) 120 580 098,55 102 531 117,82 92 | Relatório de atividades 2014 14. Resultados económicos Conta de resultados. Correspondente aos exercícios anuais terminados a 31 de dezembro de 2014 e 2013 (expressa em euros) Fundação Internacional e Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas Notas Relatório A) OPERAÇÕES CONTINUADAS 2014 2013 13-16 1. Receitas da atividade própria c) Receitas de promoções, patrocinadores e colaborações d) Subvenções imputadas ao excedente do exercício 14 37 006 679,03 35 378 742,79 0 0 37 006 679,03 35 378 742,79 2. Vendas e outras receitas ordinárias da atividade comercial 884 033,86 179 196,64 3. Despesas por ajudas e outros 0 -305 069,93 -305 069,93 a) Ajudas monetárias 0 6. Aprovisionamentos 0 1173,01 7. Outras receitas da atividade 18 444,62 17 290,64 14 b) Subvenções, doações e legados de exploração afetos à atividade comercial 8. Despesas com pessoal 16 18 444,62 17 290,64 -10 243 994,04 -8 758 614,35 -7 076 669,13 a) Vencimentos, salários e assimilados -8 249 239,41 b) Indemnizações -65 271,12 -146 985,24 c) Encargos sociais -1 929 483,51 -1 534 959,98 -26 954 431,81 -24 677 160,12 9. Outras despesas da atividade a) Serviços externos 16 -26 950 463,00 -24 673 544,41 b) Tributos -3 630,78 -3 061,71 c) Perdas, deterioração e variação de provisões por operações comerciais -338,03 -554,00 -220 661,84 -324 498,46 10. Amortização do imobilizado 11. Subvenções, doações e legados de capital transportados para o excedente do exercício 14 a) Subvenções de capital transportadas para o excedente do exercício 96 719,05 128 126,30 96 719,05 128 126,30 96 719,05 128 126,30 a1) Afetas à atividade própria a2) Afetas à atividade comercial 12. Excesso de provisões 5-6 35 539,87 82 160,57 a) Excesso de provisões 35 539,87 82 160,57 13. Deterioração e resultado por alienações do imobilizado -1620,3 -72 228,13 a) Deterioração e perdas -1620,3 -72 228,13 14. Outros resultados 66 924,52 -14 596,62 A.1) EXCEDENTE DA ATIVIDADE (1+2+3+4+5+6+7+8+9+10+11+12+13+14) 687 632,96 1 634 522,34 15. Receitas financeiras 120 550,14 153 177,92 120 550,14 153 177,92 b) De valores negociáveis e outros instrumentos financeiros b2 ) De terceiros 120 550,14 153 177,92 16. Despesas financeiras -62 484,77 -40 600,42 b) Por dívidas com terceiros -62 484,77 -40 600,42 18. Diferenças de câmbio -17 162,27 -5381,21 Relatório de atividades 2014 | 93 14. Resultados económicos Conta de resultados. Correspondente aos exercícios anuais terminados a 31 de dezembro de 2014 e 2013 (expressa em euros) (cont.) Fundação Internacional e Ibero-americana de Administração e Políticas Públicas Notas Relatório 2014 2013 A.2) EXCEDENTE DAS OPERAÇÕES FINANCEIRAS (15+16+17+18+19) 40 903,1 107 196,29 A.3) EXCEDENTE ANTES DE IMPOSTOS (A.1 + A.2) 728 536,06 1 741 718,63 20. Impostos sobre lucros** A.4) Variação de património líquido reconhecida no excedente do exercício (A.3 + 20) 4 728 536,06 1 741 718,63 B) Receitas e despesas imputadas diretamente ao património líquido. 1. Ativos financeiros disponíveis para a venda. 2. Operações de cobertura de fluxos de caixa. 3. Subvenções recebidas. 14 31 902 345,24 30 168 439,43 4. Doações e legados recebidos. 5. Ganhos e perdas atuariais e outros ajustes. 6. Efeito impositivo. B.1) Variação de património líquido por receitas e despesas reconhecidas diretamente no património líquido (1+2+3+4+5+6) 31 902 345,24 30 168 439,43 C) Reclassificações para o excedente do exercício. 1. Ativos financeiros disponíveis para a venda. 2. Operações de cobertura de fluxos de caixa. 3. Subvenções recebidas. 14 -31 907 625,72 4. Doações e legados recebidos. 5. Efeito impositivo. -30 239 822,48 C.1) V ariação de património líquido por reclassificações para o excedente do exercício (1+2+3+4+5) -31 907 625,72 -30 239 822,48 D) Variação de património líquido por receitas e despesas imputadas diretamente ao património líquido (B.1 + C.1) -5280,48 -71 383,05 E) Ajustes por alterações de critério F) Ajustes por erros 11 118 151,43 230 064,32 G) Variações na dotação fundacional ou fundo social H) Outras variações I) R ESULTADO TOTAL, VARIAÇÃO DO PATRIMÓNIO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO (A.4+D+E+F+G+H) 841 407,01 1 900 399,90 RECEITAS 38 239 992,21 35 940 179,79 DESPESAS 37 511 456,15 34 198 461,16 RESULTADO 728 536,06 1 741 718,63 94 | Relatório de atividades 2014 15. ANEXO: relação detalhada dos projetos executados em 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 A. Projetos Executados em 2014 pela área de Desenvolvimento Económico e Ambiental financiados pela UE Projetos financiados pela UE-geminações Projeto País/área geográfica Descrição Fortalecimento das Capacidades de Monitorização da Qualidade da Água Turquia Melhorar a qualidade das águas superficiais da Turquia, impulsionando a harmonização da sua legislação com a da UE, melhorando os mecanismos de monitorização da sua contaminação, realizando um projeto-piloto para o controlo ambiental da bacia de um determinado rio, formando 150 responsáveis de diferentes ministérios e administrações em temas ambientais, e criando mecanismos de coordenação entre estas instituições. Mais informações em http://www.monitoring. ormansu.gov.tr/ Controlo de emissões contaminantes de barcos Turquia Fortalecer as capacidades das administrações turcas para assegurar um elevado nível de controlo das emissões contaminantes dos barcos através do desenvolvimento de um modelo de dispersão das emissões; preparação de um plano de ação para a administração turca; preparação de eliminadores dos textos legais para harmonizar a legislação; formação de inspetores de barcos no reforço de medidas para a prevenção da poluição. Fortalecimento do Ministério de Proteção da Natureza da República da Arménia na introdução de um sistema integrado de prevenção e controlo da contaminação (IPPC) Arménia Ajudar o Ministério do Ambiente, juntamente com outros beneficiários, no estabelecimento e arranque de um Sistema de Prevenção e Controlo Integrados da Contaminação (IPPC). Analisar-se-ão e propor-se-ão reformas nas legislações sobre solos (superfície e subterrâneos), gestão de resíduos, águas, atmosfera, flora e fauna para adaptá-las ao IPPC, e propor-se-á uma reforma do Ministério do Ambiente. Fortalecimento da Administração responsável pelas políticas estruturais e ajudas estatais no setor pesqueiro Croácia Impulsionar as mudanças necessárias para que as ajudas estatais ao setor pesqueiro se adaptem às normas vigentes na UE y para que este país tenha acesso ao Fundo Europeu para a Pesca. Melhoria da segurança e da proteção do ambiente marinho Azerbaijão Melhorar a segurança e a proteção do ambiente marinho através da adaptação da legislação às normas europeias. Dar-se-á ênfase à melhoria da capacidade de gestão das autoridades portuárias, à colaboração em projetos de I&D, à reforma da legislação de transporte marítimo, à modernização da frota de propriedade pública, à melhoria dos sistemas de monitorização do tráfico marítimo e à formação do pessoal das academias marítimas. Vigilância do mercado para o setor da Tecnologia de Informação e Comunicações Turquia Melhorar o funcionamento do mercado das telecomunicações, reforçar a vigilância e fortalecer a segurança dos produtos no setor da Tecnologia de Informação e Comunicações no país. Formar-se-ão cem inspetores especializados em segurança de material TIC com o objetivo de reduzir em 50% os recursos aos procedimentos iniciados através das suas atuações. Relatório de atividades 2014 | 97 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Apoio à Direção de Aviação Civil e Meteorologia do Ministério dos Transportes para fortalecer o seu papel no campo da segurança da aviação. Argélia Apoiar a Direção da Aviação Civil argelina na elaboração do Plano Nacional de Segurança Aérea. Impulsionar-se-á a aproximação à legislação europeia dos objetivos de segurança aérea do país, da gestão dos seus riscos, dos indicadores utilizados para medir a sua evolução, das tecnologias utilizadas para a gestão segura dos espaços aéreos, dos planos de formação do pessoal encarregado de aplicar as normas de segurança, dos regulamentos aplicáveis e do regulamento de inspeção. Fortalecimento das capacidades institucionais, organizativas e técnicas na aviação civil Marrocos Impulsionar a criação de um espaço comum de navegação e integração de Marrocos no espaço aéreo europeu. Impulsionarse-á a convergência da legislação marroquina e europeia, através do estabelecimento de padrões semelhantes, em matéria de segurança dos aviões, uso seguro dos espaços aéreos, segurança nos aviões e aeroportos e proteção dos viajantes. Apoio à Comissão de Regulação de Aviação Civil (CARC) para fortalecer as suas capacidades em linha com as normas, legislação e os padrões da UE Jordânia Fortalecer as capacidades (com formação a inspetores e auditores aéreos, reconceção da sua estrutura e melhoria da sua capacidade de gestão) da Comissão para a Regulação da Aviação Civil para ser capaz de aumentar os níveis da segurança aérea e adotar os regulamentos vigentes na UE. Fortalecimento da capacidade institucional da Agência Espacial Estatal da Ucrânia (SSAU) para implementar Programas Espaciais Europeus nas áreas de Navegação por Satélite (EGNOS/Galileo) e Teledeteção (GMES) Ucrânia Permitir a incorporação da Ucrânia no Sistema GMES (Global Monitoring for Environment and Security) da União Europeia para que possa observar a evolução de colheitas, condições meteorológicas, contaminação do Mar Negro, incêndios e inundações. Também facilitará o seu acesso ao Sistema Galileo. Apoio Institucional ao Ministério de Infraestruturas da Ucrânia para aumentar o Rendimento Operacional e a Competitividade do Transporte Ferroviário na Ucrânia. Ucrânia O objetivo principal do projeto é melhorar o rendimento da operação e a competitividade do transporte ferroviário da Ucrânia através da melhoria da governação do setor ferroviário estatal e a estrutura de gestão comercial. Fortalecimento Institucional da Companhia Nacional de Eletricidade da Jordânia (NEPCO) Jordânia Melhorar o planeamento estratégico, a gestão e a eficiência da rede nacional de eletricidade da Jordânia, impulsionando ao mesmo tempo o desenvolvimento de energias renováveis e o fortalecimento do mercado elétrico. Fortalecimento das capacidades do Tribunal de Contas da Jordânia Jordânia O objetivo do projeto é o fortalecimento do Tribunal de Contas da Jordânia (Supreme Audit Institution, SAI), melhorando a prestação de contas e a gestão efetiva dos fundos públicos na Jordânia. Fortalecimento da proteção e aplicação dos direitos de propriedade intelectual na Ucrânia Ucrânia Melhorar a eficácia do sistema de proteção e aplicação de direitos de propriedade intelectual na Ucrânia. Em linha com o acervo comunitário, pretende diminuir a pirataria e criar condições favoráveis ao investimento. Gestão de resíduos elétricos e eletrónicos (WEEE) na Ucrânia Ucrânia Promover na Ucrânia um sistema de gestão de resíduos que garanta um nível mais elevado de proteção do ambiente e da saúde, abordando-se em primeiro lugar a gestão de resíduos elétricos, eletrónicos e pilhas. 98 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Apoio ao Ministério das Finanças da República do Azerbaijão no desenvolvimento de capacidades para um desenvolvimento sustentável dos seus Recursos Humanos Azerbaijão Garantir a formação do pessoal do Ministério das Finanças do Azerbaijão. Desde a sua independência e transição para a economia de mercado, o Azerbaijão experimentou um dos crescimentos económicos mais significativos. Consolidação e fortalecimento da auditoria pública externa Moldávia Melhoria da contabilidade e da gestão de fundos públicos. A República da Moldávia é um país sócio do Programa de Política Europeia de Vizinhança e encontra-se atualmente a realizar diversas reformas das diferentes instituições públicas, com o objetivo de se integrar nas estruturas sociais e económicas da UE, promovido por um Acordo de Colaboração e Cooperação. Melhoria da Direção-Geral dos Impostos (PRO) e dos Serviços dos Contribuintes. IPA 2010 ARJ Macedónia O projeto contribuirá para melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços de atendimento telefónico e de atendimento presencial, através do desenvolvimento e da implementação de uma estratégia integral de atendimento ao contribuinte. O projeto analisará as estruturas atuais, os modelos de avaliação, a gestão dos recursos humanos, os manuais de funcionamento e outras ferramentas do Serviço de Tesouraria. Apoio à Entidade Nacional de Telecomunicações Tunísia Durante os 24 meses de duração do projeto prevê-se a restruturação das telecomunicações, o desenvolvimento de procedimentos de portabilidade de linhas telefónicas e a definição de um novo quadro regulador do setor postal. Introdução da garantia de qualidade segundo a PAC e os controlos dos produtos sujeitos a impostos especiais no laboratório de alfândegas da Croácia Croácia Este projeto introduzirá procedimentos eficazes no tratamento dos produtos alfandegários, servindo-se da experiência prévia da Agência Tributária Espanhola na implementação de vários projetos semelhantes e das reformas adotadas pela instituição beneficiária. Melhoria da profissão de contabilista e auditor no Egito Egito Apoiar as instituições financeiras egípcias para que adaptem a atual regulação do exercício da profissão de contabilista e auditor aos padrões internacionais. Apoio da qualidade e do contexto regulador egípcio em linha com as melhores práticas internacionais Egito Apoio da qualidade e do contexto regulador egípcio em linha com as melhores práticas internacionais. Fortalecimento da Organização Egípcia de Normalização e Qualidade na melhoria do seu quadro regulamentar. Fortalecimento das capacidades administrativas a nível central e local para a aplicação e o cumprimento do acervo ambiental. ARJ Macedónia O projeto contribuirá para melhorar a proteção do ambiente, tanto a nível central como local na ARJ Macedónia, através da melhoria da capacidade dos organismos de controlo ambiental na aplicação e cumprimento da legislação. Governação e gestão integrada dos recursos hídricos em Marrocos Marrocos O projeto contempla a revisão e a análise do quadro jurídico e institucional marroquino em relação aos recursos hídricos, bem como a elaboração de um Plano de Gestão para a bacia hidrográfica de Sebou. Relatório de atividades 2014 | 99 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projetos financiados pela UE-licitações Projeto País/área geográfica Descrição Melhoria das capacidades institucionais dentro do Sistema Estatístico Nacional Angola Modernização do sistema nacional estatístico. Dá-se apoio ao organismo equivalente ao INE em Espanha para modernizar os seus planos anuais e plurianuais de estatísticas nacionais, estabelecer os procedimentos e canais de comunicação com outros departamentos da administração que geram ou utilizam dados estatísticos. Outras Licitações Projeto País/área geográfica Descrição Estudos prévios para contratar a reconceção do sistema de alertas atempados de origem hidrometeorológica do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (IDEAM) como apoio técnico ao sistema nacional para a gestão do risco de desastres na Colômbia Colômbia Financiado pelo Fundo de Adaptação da Colômbia perante a necessidade de atender à construção, reconstrução, recuperação e reativação económica e social nas zonas afetadas pelo fenómeno "la niña" (onda invernal) que afeta o país, dá-se início ao estudo da reconceção de alertas atempados que permitam diminuir os riscos e consequências dos eventos extremos hidrometeorológicos dos últimos anos. Cooperação no Espaço Euro-Mediterrânico de Investigação (RECEMIS) Tunísia Reunião de preparação do projeto-piloto de inovação “ResearchEnterprise Cooperation in the Euro-Mediterranean Innovation Space RECEMIS” (Cooperação Empresarial no Espaço EuroMediterrânico para a Investigação e a Inovação no campo das Energias Renováveis), promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) e a fundação Madri+d. Projetos de Cooperação Delegada Projeto País/área geográfica Descrição Intercâmbio de experiências Cuba-União Europeia Cuba Intercâmbio de experiências e boas práticas em matéria de políticas económicas e sociais. O objetivo do projeto é acompanhar Cuba na implementação das suas linhas da política socioeconómica através do intercâmbio de experiências, conhecimentos e boas práticas na gestão da administração e das políticas públicas. 100 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 B. Projetos Executados em 2014 pela área de Administração Pública e Serviços Sociais Projetos financiados pela UE-geminações Projeto País/área geográfica Descrição Arranque de um sistema de informação médicoeconómica em vários hospitais-piloto Tunísia O objetivo do projeto é contribuir para melhorar a qualidade e a eficiência dos hospitais através do desenvolvimento de um modelo de avaliação médico-económica. Este modelo inclui a descrição dos meios humanos e financeiros necessários e dos mecanismos para a avaliação do seu funcionamento, para a normalização da informação, para o cálculo dos seus custos reais e ótimos, e para a comunicação correta entre a Segurança Social e o Ministério da Saúde. Apoio à inserção socioeconómica das pessoas com deficiência Tunísia O objetivo do projeto é facilitar a inserção socioeconómica das pessoas com incapacidade através da sua integração escolar e o acesso ao emprego. Para isso, pretende-se analisar a legislação vigente e propor melhorias, ajudar a conceber um plano nacional de formação que destaque especialmente a formação de professores, na elaboração do seu currículo profissional e na criação de passagens para o sistema educativo comum, apoiar as pessoas com incapacidade que procuram o seu primeiro emprego e impulsionar a criação de um sistema de seguimento dos resultados obtidos com estas políticas. Reforço da rede de proteção do consumidor e melhoria das capacidades da Agência de Proteção do Consumidor Egito O objetivo do projeto é fortalecer as capacidades da Agência de Proteção do Consumidor. Está orientado para a legislação da União Europeia e as boas práticas internacionais. Fortalecimento da capacidade institucional para a qualidade e segurança da doação de sangue, tecidos e células humanas Croácia O objetivo do projeto é melhorar a qualidade e o controlo do sangue, tecidos e células para uso humano, tentando assegurar um maior nível na proteção da saúde pública. O projeto desenvolve-se através de dois componentes: (1) Desenvolvimento de processos para o fortalecimento da capacidade institucional dos institutos de sangue, tecidos e células; e (2) Fortalecimento da capacidade institucional do pessoal dos institutos relacionados com sangue, tecidos e células. Apoio ao estabelecimento do Provedor de Justiça Turquia O objetivo do projeto é apoiar o estabelecimento do Provedor de Justiça na Turquia na sua fase inicial de operações para desenvolver um corpo proeminente em linha com os padrões da UE e os princípios de Paris. Fortalecimento da agência moldava de transplantes Moldávia O objetivo do projeto é desenvolver o sistema de transplantes na República da Moldávia e fortalecer a sua Agência de Transplantes através da melhoria do quadro institucional e legal e o aumento dos conhecimentos, capacidades, prática e ética dos recursos humanos. Especificamente, procura-se conseguir que a legislação moldava relacionada com o transplante de órgãos, tecidos e células se ajuste à da UE e às normas internacionais, dotar o pessoal com maior conhecimento, prática e capacidades e conseguir que o sistema de transplantes da República da Moldávia cumpra os padrões de qualidade. Relatório de atividades 2014 | 101 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Adaptação da legislação da Ucrânia em matéria de formação profissional e emprego de pessoas com deficiência às normas e aos padrões da UE Ucrânia O objetivo do projeto é dar apoio ao Governo da Ucrânia (Ministério da Política Social) para adaptar a sua legislação às boas práticas, normas e padrões da UE sobre formação profissional e emprego de pessoas com incapacidade, criando assim as condições favoráveis à sua inclusão social. Reforço das capacidades institucionais da Delegação Interministerial dos Direitos Humanos Marrocos O objetivo do projeto é reforçar as capacidades da Delegação Interministerial de Direitos Humanos para desempenhar as suas funções na promoção dos Direitos Humanos, contribuindo para a cooperação e o diálogo sobre Direitos Fundamentais e luta contra o racismo. Fortalecimento das capacidades institucionais, organizacionais e operacionais do SecretariadoGeral do Governo Marrocos O objetivo do projeto é fortalecer as capacidades institucionais da administração marroquina no quadro do arranque do plano de ação do Acordo de Associação e do roteiro para um Estatuto Avançado UE-Marrocos. 102 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projetos financiados pela UE-licitações Projeto País/área geográfica Descrição COPOLAD: Programa de Cooperação entre a América Latina e a União Europeia sobre políticas de luta contra a droga América Latina e Caraíbas O objetivo do programa de cooperação entre a UE e a América Latina é melhorar o impacto das políticas sobre drogas. Propõe-se fazê-lo melhorando o funcionamento do Mecanismo de Coordenação e Cooperação (MCC) em matéria de drogas entre as duas regiões; apoiando o desenvolvimento de sistemas de informação de qualidade e compatíveis entre ALC e a UE; identificando critérios e práticas de qualidade, baseados na evidência científica; desenvolvendo recursos úteis para o planeamento, implementação e avaliação das intervenções neste campo; e fortalecendo a cooperação entre as Agências nacionais responsáveis pelas políticas sobre drogas através da formação e intercâmbio de boas práticas, tanto no âmbito da redução da procura como no da oferta de drogas. Mais informações em http://www.copolad.eu/ Reforçar o diálogo e a cooperação entre a UE e a América Latina para estabelecer modelos de gestão de políticas de migração e desenvolvimento (Migração) América Latina e Caraíbas O objetivo do projeto é unir a União Europeia à América Latina e Caraíbas e fortalecer, assim, as políticas migratórias. O projeto divide-se em três componentes: 1. Fortalecimento da capacidade de recolha de dados migratórios dos países com fluxos migratórios importantes para a UE. 2. Fortalecimento de capacidades para uma gestão eficaz da migração através da aplicação de políticas de reintegração dirigidas a quem deseje regressar às suas comunidades de origem. 3. Fortalecimento institucional para promover os investimentos produtivos de remessas. Mais informação em http://www.migracion-ue-alc.eu/index.php?lang=es-ES EUROMED Migrações III (Migração) Médio Oriente e Norte de África O objetivo do projeto é potenciar a cooperação entre os países do Mediterrâneo e os países da União Europeia em assuntos migratórios, bem como a cooperação sul-sul. Para isso, luta-se contra a imigração irregular e fortalece-se a gestão e o controlo das fronteiras. Mais informações em: http://www.icmpd.org/ EUROMED-Migration-III.1560.0.html Fundo da UE para a proteção social/SOCIEUX África Ocidental e Sael; América Latina e Caraíbas; Europa e Ásia Central; Médio Oriente e Norte de África Trata-se de um projeto que funciona a pedido do país beneficiário, pelo que as suas metas concretas se vão definindo à medida que esse pedido decorre. O objetivo geral do projeto é contribuir para o desenvolvimento e extensão dos sistemas de proteção social nos países beneficiários (da Ibero-América, África, Mediterrâneo e Ásia). O projeto faz parte do Programa da UE "Investing in People" da EuropeAid e o seu objetivo é favorecer o desenvolvimento dos serviços sociais de países de baixo e médio rendimento através de missões de intercâmbio de experiências com os organismos especializados dos Estados-Membros e outros de caráter multilateral. Relatório de atividades 2014 | 103 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Apoio à terceira fase do processo de Rabat: a estratégia de Dacar (Migração) África Ocidental e Sael; Europa e Ásia Central O objetivo do projeto é favorecer o diálogo sobre temas migratórios entre ambas regiões, a coordenação a nível internacional entre os responsáveis das políticas migratórias (responsáveis de políticas sociais, controlo de fronteiras, mobilidade, luta contra o tráfico de seres humanos e concessão de asilo) e fazer um seguimento dos resultados das políticas empreendidas e das estatísticas sobre esta matéria. O projeto está a dar grande importância ao apoio a grupos vulneráveis, aos direitos sociais dos emigrantes e ao acesso destes a registos civis. Programa Euromed para a prevenção, preparação e resposta a catástrofes naturais ou provocados pelo homem (PPRD) South II (EUROMED Proteção Civil) Médio Oriente e Norte de África O objetivo do projeto é reforçar as medidas existentes de prevenção de riscos e atenuação a nível local, regional e nacional. Assim também se pretende melhorar a preparação, facilitar o desenvolvimento dos sistemas apropriados de alarme a nível regional e melhorar a coordenação entre os centros operacionais, com o envolvimento da população em risco. O projeto inclui um plano de recuperação pós-desastre nos sistemas nacionais de proteção civil. EUNIDA: Programa de Fortalecimento dos Sistemas de Saúde da UE-Líbia Líbia O objetivo do projeto é melhorar a eficiência, eficácia e qualidade da prestação de serviços de saúde na Líbia. Assistência Técnica ao Ministério da Administração e Sociedade da Informação e fortalecimento da implementação do sistema nacional de coordenação de formação ARJ Macedónia O objetivo do projeto é desenvolver as capacidades profissionais do pessoal da administração pública da ARJ Macedónia para que possa oferecer um serviço público de alta qualidade e ético aos cidadãos e empresários. Apoio aos diálogos setoriais UE-Brasil, fase II Brasil O objetivo do projeto é o de melhorar a relação estratégica entre a UE e o Brasil nas relações bilaterais das partes participantes por meio do apoio ao desenvolvimento de diálogos setoriais em temas de interesse mútuo. Projeto UE-China de Reforma da Proteção Social China Contribuir para a melhoria da inclusão do sistema de proteção da China através do fortalecimento da capacidade institucional para desenvolver políticas, implementar quadros legais e reguladores, e supervisionar sistemas de seguros sociais, assistência social e gestão financeira na área da segurança social. 104 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projetos financiados pela UE - Contratos-quadro Projeto País/área geográfica Descrição Lote 7 (Governação e Assuntos de Interior) Contrato-quadro múltiplo para contratar serviços a curto prazo em benefício exclusivo de países terceiros África Ocidental e Sael; Médio Oriente e Norte de África; América Latina e Caraíbas; Europa e Ásia O objetivo do projeto é fornecer serviços operacionais a curto prazo a países terceiros recetores de ajuda em matéria de direitos humanos, democratização, estado de direito e administração da justiça, reforma da administração pública, descentralização e desenvolvimento local, reforço da sociedade civil, e luta contra o crime organizado, tráfico de drogas e terrorismo. Relatório de atividades 2014 | 105 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 C. Projetos executados em 2014 pela área da Justiça e Segurança Projetos financiados pela UE-geminações Projeto País/área geográfica Descrição Desenvolvimento profissional dos assessores judiciais e dos futuros juízes e advogados do Estado Croácia Melhorar o sistema de formação dos assessores judiciais através da análise e da comparação com outros países da UE das normas que regulam a sua atividade, a modificação destas normas em linha com as vigentes na UE, a conceção de um modelo de carreira profissional comum, a análise dos programas de formação vigentes e sua atualização, a formação de formadores e a introdução de sistemas “e-learning” para a sua formação. Mais informações em http://pravosudna-twinning.eu Fortalecimento do Centro de Investigação Jurídica e Judicial (CRJJ) para o arranque de missões de investigação e de assistência técnica para legislar melhor Argélia Modernização judicial na Argélia através do apoio ao estado de direito e à segurança jurídica. O objetivo do projeto é oferecer apoio permanente ao sistema jurídico e judicial argelino nas áreas de elaboração e de aplicação do direito, apoio ao estado de direito e da segurança jurídica. Fortalecimento das capacidades do Ministério do Interior para combater o cibercrime Croácia Projeto de geminação liderado pela DG da Polícia para auxiliar o Ministério do Interior croata na restruturação do departamento da polícia para fomentar a cooperação internacional e o intercâmbio de informação para a luta contra o cibercrime (fraude, publicação de conteúdos ilegais e ataques a sistemas informáticos). O Ministério do Interior da Áustria participa como sócio júnior. Melhoria do sistema de aplicação e cumprimento das leis da República da Croácia Croácia Este projeto procura reduzir a demora nos processos judiciais e contribuir para o programa do Governo croata para a adoção do acervo da União Europeia. Realizam-se atividades para preparar as instituições croatas para assumir as suas responsabilidades face à sua entrada na União Europeia: transparência, participação e confiança pública nas instituições judiciais. Luta contra o Tráfico de Seres Humanos e a Delinquência Organizada. Fase II Albânia, Azerbaijão, BósniaHerzegovina, Moldávia, Paquistão, Turquia, O objetivo geral do projeto é contribuir para a prevenção e a luta transnacional do crime organizado, particularmente em relação ao tráfico de seres humanos. O propósito do projeto é proporcionar aos países beneficiários peritos políticos, legais e técnicos e conhecimento com o fim de melhorar as suas capacidades, dirigir e argumentar o tráfico de Seres Humanos. Melhorar as capacidades dos gabinetes de execução da lei Europa e Ásia Central Projeto de Geminação liderado pelo Ministério da Justiça e em consórcio com EPLO (Grécia) que tem como objetivo principal o fortalecimento da capacidade institucional dos gabinetes de execução civil e a melhoria da eficácia e da eficiência das mesmas. 106 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projetos financiados pela UE Licitações Projeto País/área geográfica Descrição Assistência técnica para o programa de apoio à reforma do sistema penitenciário Argélia Favorecer a reinserção social e económica dos presos que são libertados, impulsionando a cooperação do sistema penitenciário com a sociedade civil, melhorando as condições das prisões e sua segurança, e oferecendo formação adequada aos funcionários das prisões. SEACOP I Seaport Cooperation Program África Lutar contra o tráfico marítimo de drogas e as redes criminosas na África Ocidental. Ajudar-se-á a criar Unidades Especializadas em Inteligência e Investigação em portos marítimos ou em áreas costeiras sensíveis; reforçar-se-ão as guardas costeiras através de formação e fornecimento de material para a deteção de drogas; apoiar-se-á a criação de um centro de inteligência regional que facilite a coordenação entre as polícias destes países; e estudar-se-á a possibilidade de criar um sistema regional de informação. AMERIPOL Bolívia, Brasil, Equador, Panamá, Peru, Venezuela, Barbados, Trindade e Tobago. Melhorar a cooperação internacional entre a polícia e as autoridades judiciais e fiscais da UE com diversos países latino-americanos para combater de forma eficiente as redes do crime organizado transnacional. Trabalha-se para melhorar as capacidades dos fiscais e das autoridades policiais e judiciais para realizar investigações complexas ao nível regional e transregional; para reforçar o intercâmbio de informação; para obter uma visão completa da situação do crime organizado em cada país; e para oferecer formação sobre técnicas de investigação para polícias e fiscais, prevenção do branqueamento de capitais, luta contra o crime organizado e técnicas para agentes à paisana. EUROMED Police III Argélia, Egito, Israel, Jordânia, Líbano, Marrocos, Autoridade Palestiniana e Tunísia Impulsionar a cooperação entre os órgãos policiais dos países do Mediterrâneo. Para isso, realizar-se-ão intercâmbios de experiências entre os países beneficiários e a UE. Mais informações em http://www.euromed-police3.eu/ Assistência técnica especializada ao Setor Segurança (PASS) Honduras Apoio à Política Nacional de Segurança e Justiça. Oferecer-se-ão 2 assistências técnicas: uma à Secretaria da Segurança, Ministério Público e Supremo Tribunal de Justiça com a finalidade de capacitar o pessoal da Direção Nacional de Investigação Criminal e de Investigação de Delitos Especiais, fiscais e juízes para a investigação de delitos, e outra à Secretaria da Segurança, através da Direção de Investigação e Avaliação da Carreira Policial. EUROMED JUSTIÇA III Vários países/ Mediterrâneo Continuação do EUROMED Justiça II. Criou-se este projeto para colaborar com os países mediterrâneos no seu esforço para modernizar o poder judicial. Para isso, entre outras coisas, facilitar-se-á o acesso à justiça para os setores excluídos e apoiar-se-á a colocação em prática de redes interprofissionais de magistrados e outros profissionais do setor. Mais informação em: http://www.euromed-justice.eu/ Relatório de atividades 2014 | 107 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Luta contra o terrorismo no Sael África Reforçar a capacidade das forças de segurança e das instituições judiciais dos países do Sael. A sua ação mais destacável é a criação do Colégio Saeliano de Segurança. As suas atividades permitirão formar as forças de segurança na compilação, análise e utilização de informação sobre ameaças terroristas e sistemas de segurança. Reabilitação dos setores da Justiça e Polícia (RESEJEP) República CentroAfricana Fortalecer a administração da justiça, modernizar o sistema penitenciário e apoiar a profissionalização dos serviços da Polícia. Estes objetivos conseguir-se-ão através de investimentos materiais nas instalações judiciais, centros penitenciários e em esquadras e através da adaptação dos regulamentos vigentes. Construção de capacidades dos juízes no Líbano Líbano O objetivo geral do projeto é apoiar a justiça libanesa nos esforços para a sua modernização e para aumentar a eficácia, a credibilidade e a capacidade do sistema judicial no Líbano. China-UE Projeto de formação da polícia chinesa China Apoiar a modernização da polícia da China. É liderado pelo Ministério do Interior francês. Procura melhorar a formação da polícia no conhecimento das leis, metodologias de investigação, treinos, procedimentos de recrutamento, formação de formadores, prevenção de delitos, gestão de manifestações, polícia de proximidade e luta contra o crime organizado (crimes financeiros, drogas e redes de tráfico humano). Também impulsionará uma nova conceção (e sua normalização a nível nacional) do conteúdo ao qual se deve ajustar os seus currículos profissionais e a colaboração a nível internacional com outras polícias. Segurança e Estado de Direito - SAROL II Líbano Ajudar a melhorar a segurança interna do país através da formação e treino da polícia judiciária. Trabalhar-se-á para que desenvolva uma metodologia adequada para intervir na cena do crime e recolher provas de forma fiável. http://www.ruleoflaw-lebanon.info/ Luta contra a corrupção África Ocidental e Sael O objetivo geral do projeto é promover a luta contra o branqueamento de capitais na África Ocidental. O propósito do projeto é desenvolver atividades de branqueamento de capitais no Gana, Nigéria, Senegal e melhorar a eficácia das Unidades de Inteligência Financeira nos restantes países. 108 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Fornecimento de formação técnica especializada para fortalecer as capacidades de primeira intervenção em caso de incidentes de NRBQ 22 África Ocidental e Sael; Médio Oriente e Norte de África; Outros A Comissão Europeia está a procurar apoio externo para implementar os aspetos técnicos relacionados com a estratégia de mitigação do risco NRBQ (Nuclear, Radiológico Biológico e Químico), através dos Centros de Excelência (CoE). O objetivo geral deste projeto é reforçar a coordenação interinstitucional entre organismos, para responder aos incidentes NRBQ. Isto inclui definir procedimentos operacionais padrão em resposta a incidentes deste tipo. Construindo capacidades para identificar e responder a ameaças de substâncias NRBQ-23 África Ocidental e Sael; Europa e Ásia Central; Médio Oriente e Norte de África; Outros Criação de capacidades para identificar e responder às ameaças de substâncias químicas, biológicas, radiológicas e nucleares Rotas Marítimas Críticas do Golfo da Guiné (CRIMGO) África Ocidental e Sael Combater o aumento da pirataria nas rotas marítimas na sua passagem pelo Golfo da Guiné. As ações principais orientam-se para a criação de um sistema de formação para as forças de segurança, criação de um sistema de informação partilhado por todos os países, modificar o quadro legal para que sejam possíveis ações coordenadas entre vários países e apoiar as organizações regionais (ECOWAS, ECCAS, MOWCA e GCC) no desenvolvimento das suas estratégias de segurança marítima. Desenvolvimento de uma metodologia para a deteção, gestão e proteção de materiais NRBQ-24 África Ocidental e Sael; Médio Oriente e Norte de África O projeto procura desenvolver em Marrocos, Mauritânia e Mali metodologias nacionais de deteção de riscos radiológicos e nucleares. Para isso, realizar-se-ão revisões de todos os aspetos relacionados com os desafios para a deteção de riscos radiológicos e nucleares. ROTA DA HEROÍNA II: Redes de Informação Europa e Ásia Central O objetivo geral é o desenvolvimento de capacidades para o aumento da cooperação em direito regional e transregional e coordenação na luta contra o crime organizado e o tráfico na rota da heroína, especialmente de e para o Afeganistão. Para isso, as iniciativas regionais devem ser reforçadas através da assistência técnica que assegure a cooperação e a análise regional e transnacional. ROTA DA HEROÍNA II: Luta contra o tráfico de seres humanos Europa e Ásia Central Enquadrado dentro da iniciativa UE para apoiar a luta contra o narcotráfico e o crime organizado nos países situados nas rotas da heroína do Mar Negro e da Ásia Central. Os seus objetivos são melhorar os sistemas de informação sobre o tráfico de seres humanos, formar os consulados que concedem vistos de trabalho, melhorar a coordenação entre países para lutar contra este tipo de crimes, destacando a coordenação entre as procuradorias, os serviços diplomáticos e as ONG presentes. Relatório de atividades 2014 | 109 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Assistência técnica de serviço no apoio aos processos nacionais de diálogo e reconciliação e outras iniciativas locais e internacionais com vista a responder aos desafios da situação pós-crise no Mali (EUNIDA) África Ocidental e Sael Trata-se de uma iniciativa da União Europeia que tem como objetivo garantir a estabilidade do país e trabalhar-se-á em quatro áreas específicas: Justiça e Segurança, Reconciliação e Mediação, Reforma da Administração Central e Estabilização da situação. Para isso, a Espanha enviará para o Mali juízes, membros das Forças de Segurança do Estado, fiscais ou mediadores, que se encarregarão de formar as autoridades e a administração maliana. Apoio ao fortalecimento da capacidade da polícia nacional e reconciliação com a população na República da Guiné África Ocidental e Sael O projeto pretende aumentar a segurança e a sua perceção por parte da população dentro do respeito pelos Direitos Humanos e em conformidade com os princípios do Estado de Direito. Mediante a capacitação operacional dos corpos policiais, a criação e divulgação de uma imagem mais próxima da polícia, e a capacitação dos polícias em Direitos Humanos, procura-se que as ações de segurança respeitem os Direitos Humanos, fomentando ao mesmo tempo a participação da cidadania nestas ações. Fortalecimento do Quadro Jurídico Nacional NRBQ e Fornecimento de formação especializada e técnica para melhorar a preparação e a resposta NRBQ-33 África Ocidental e Sael; Médio Oriente e Norte de África; Outros Reforçar a legislação nacional para cumprir as obrigações internacionais relativas à diminuição dos riscos NRBQ e proporcionar formação técnica especializada para melhorar a capacidade de resposta perante um incidente NRBQ. Estratégias de segurança na América Central. Apoio ao programa SEFRO América Latina e Caraíbas Apoio logístico (organização e coordenação de eventos) ao Programa SEFRO. Neste contrato encarregar-nos-emos de toda a coordenação logística e administrativa (localização e aluguer de salas, equipamentos e meios técnicos, gestão de alojamento, viagens, etc.) de diversos encontros de alto nível. Assistência técnica para a aplicação do programa de melhoria da segurança São Cristóvão e Neves Este projeto apoia as instituições encarregadas da segurança na melhoria deste setor através da modernização dos corpos policiais, das infraestruturas e dos equipamentos e da coordenação institucional. Realizam-se programas de formação para polícias em prevenção e deteção. Fortalecimento das capacidades de resposta NRBQ e na indústria química e de emergência médica. NRBQ- 34 Médio Oriente e Norte de África O projeto tem como objetivo fornecer equipamentos necessários para dar resposta a uma emergência NRBQ; por se tratar de equipamentos complexos, será necessário realizar estudos de aptidão e viabilidade nas administrações recetoras para avaliar a sua capacidade de absorver as novas funções associadas ao equipamento, prestar Assistência Técnica na instalação e colocação em funcionamento dos equipamentos e dar formação e capacitação relativa ao seu manuseamento, manutenção e funcionalidade. 110 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Tratamento de substâncias químicas e biológicas perigosas na região da fachada atlântica africana. NRBQ- 35 África Ocidental e Sael; Médio Oriente e Norte de África O projeto consiste em implementar um sistema de gestão e de resposta rápida perante um incidente (provocado ou acidental) de resíduos químicos ou biológicos em diversos países da fachada atlântica africana. Mais informações em: www.cbrncoe35.eu Desenvolvimento e consolidação do programa mediterrânico de formação em intervenção epidemiológica (MediPIET). NRBQ - 36 Europa e Ásia Central; Médio Oriente e Norte de África Adjudicação de um novo projeto liderado pela FIIAPP, que tem como sócio o Instituto de Saúde Carlos III (MEC), que consiste em implementar um programa de formação técnica especializada em gestão e intervenção epidemiológica perante um incidente (provocado ou acidental) de agentes biológicos nos países da vizinhança Este e Sul. Curso de Formação especializada para Polícias: Espanha A Espanha atua como líder do consórcio e apresenta um pedido conjunto com a França e a Alemanha. Assume a organização a Academia de Oficiais da Guarda Civil. Cursos de formação especializada para polícias sobre controlo do tráfico ilícito de armas Espanha Cursos de formação especializada para polícias sobre controlo do tráfico ilícito de armas. Assumiria a organização a Academia de Oficiais juntamente com a UCO da GC+ FIIAPP. Cursos de formação especializada para polícias sobre desativação de explosivos Espanha Cursos de formação especializada para polícias sobre desativação de explosivos. Assume a organização dos cursos sobre a Divisão de Formação juntamente com TEDAX-NRBQ e o CPO de Linares do Corpo Nacional da Polícia. Cursos de formação de formadores especializada para polícias sobre planeamento e organização de missões Espanha Cursos de formação de formadores especializada para polícias sobre planeamento e organização de missões. Assume a organização dos cursos a Divisão de Formação juntamente com a Divisão de Cooperação Internacional do Corpo Nacional de Polícia. Cursos de formação especializada para polícias em ciências forenses incluindo análise de ADN e outros desafios para a segurança Espanha Cursos de formação especializada para polícias sobre ciências forenses, incluindo análise de ADN e outros temas para a segurança. Assume a organização dos cursos a Divisão de Formação juntamente com o Comissariado Geral de Polícia Científica do Corpo Nacional de Polícia. Apoio da UE ao programa nacional de luta contra o tráfico de drogas do Peru Peru Apoio ao governo peruano no quadro das atividades de apoio orçamental à Estratégia Nacional de Luta contra a Droga (ENCLD) por parte de várias instituições públicas europeias especializadas. Reforma da Justiça no Cazaquistão Cazaquistão O objetivo do projeto é fortalecer a capacidade institucional das entidades principais do setor judicial para melhorar a eficiência, a transparência e o acesso aos serviços públicos selecionados no setor da justiça. Revisão de Cumprimento de Apoio ao Orçamento do Setor da Justiça Penal Geórgia Realizar uma avaliação e um relatório detalhado sobre a execução do Programa de Apoio às Políticas do Setor UE - Apoio ao Setor da Justiça Penal (em AAP 2011), com base nas políticas de reforma e nos indicadores estabelecidos no modelo de reforma da política de reembolso das frações de apoio orçamental. Relatório de atividades 2014 | 111 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Monitorização e Apoio contra a Rota da Cocaína (CORMS) América Latina e Caraíbas; África Ocidental e Sael O objetivo geral do projeto é o de melhorar a coerência, tanto interna como externa, das ações a realizar pela UE no Programa da Rota da Cocaína, bem como uma melhor coordenação das iniciativas a realizar no terreno, especialmente dos projetos SEACOP e AMERIPOL (liderados pela FIIAPP), e outros projetos liderados por outros intervenientes. Supervisão, Monitorização e Assessoria - CEPOL Europa O objetivo do curso é capacitar o grupo para se desenvolver num contexto internacional, assessorando as autoridades nacionais. O curso é organizado em coordenação com o SEAE (Serviço Europeu de Ação Exterior) Projetos de Cooperação Delegada Projeto País/área geográfica Descrição Fortalecimento institucional da capacidade colombiana para aumentar a integridade e a transparência Colômbia O projeto procura aumentar a integridade e a prestação de contas do Estado colombiano em todas as esferas, em particular na gestão dos medicamentos e da mineração, fortalecendo a boa governação na gestão dos assuntos públicos, o império da lei e a capacidade para prevenir e combater mais eficazmente a corrupção, incluindo a recuperação de ativos. 112 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 D. Projetos Executados em 2014. Atividades conjuntas FIIAPP-AECID Atividades conjuntas AECID – FIIAPP na América Latina Projeto País/área geográfica Descrição Contratação dos serviços de conceção e implementação de atividades de formação virtual em Administrações Públicas da América Latina América Latina e Caraíbas Conceção e implementação de um programa de apoio às ações de fortalecimento institucional na América Latina, através de cursos de formação virtual dirigidos às Administrações Públicas da região, realizando 15 cursos on-line e duas assistências técnicas de consultadoria. Seminário sobre violência de género e feminicídio na América Latina Colômbia Participação da FIIAPP no “Seminário sobre violência de género e feminicídio na América” no centro de formação de Cartagena das Índias. O objetivo deste curso é dotar os operadores do sistema de justiça com as capacidades adequadas para responder às obrigações resultantes da tipificação penal do feminicídio e a aplicação de mecanismos especializados para a sua investigação e sanção. O seminário enquadra-se no Programa IberoAmericano de Formação Técnica. Atividades conjuntas AECID – FIIAPP na África e Ásia Central Projeto País/área geográfica Descrição MASAR: Governação Democrática no Mundo Árabe Vários países/ Mediterrâneo Apoiar os processos democráticos na região, contribuindo para a modernização e o fortalecimento das instituições e dos principais intervenientes desenvolvimento do Estado de Direito. A igualdade de género, a liberdade de imprensa, a reforma das instituições penitenciárias, o respeito pelos direitos humanos, as políticas de fomento às PME, a modernização do poder judicial, o apoio à luta contra a corrupção e o reforço de capacidades das forças de segurança recebem um atendimento prioritário. Países beneficiários: países do norte de África e do Médio Oriente, como Tunísia, Egito, Líbia, Marrocos, Argélia, Mauritânia, Jordânia, Líbano e Territórios Palestinianos. Mais informações em http:// www.aecid.es/es/masar/programa_masar/ Programa de Cooperação Espanhola com a CEDEAO África Ocidental e Sael Gestão e seguimento dos projetos da Cooperação Espanhola com a CEDEAO para comprovar o cumprimento dos compromissos da Cooperação Espanhola com essa Comunidade em matéria de agricultura, desenvolvimento rural, segurança alimentar e nutrição, migrações, infraestruturas e transportes, incluindo o cumprimento dos programas de apoio à sua Agência Regional para a Agricultura e a Alimentação (ARAA), com sede em Lomé (Togo) e dos projetos geridos a partir da mesma. Relatório de atividades 2014 | 113 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Programa de apoio ao Gambia Tourism and Hospitality Institute (GTHI), em Banjul, Gâmbia Gâmbia Apoio ao hotel-escola de Banjul com o objetivo de convertê-lo numa referência em formação na região e na prestação de serviços de qualidade, face à procura crescente da Gâmbia como destino turístico. Centra-se na realização de duas assistências técnicas realizadas por dois peritos. Programa de Apoio à NEPAD África do Sul O projeto serve para contribuir para o empoderamento das mulheres africanas. Para isso, oferece-se apoio de questões de género, que faz de ligação entre a equipa gestora do Fundo Espanha-NEPAD, a AECID e a Embaixada de Espanha, na República da África do Sul, e serve de fonte de informação da Cooperação Espanhola, dos progressos e das iniciativas que se realizam no quadro do Fundo através do envio de relatórios sobre a evolução do mesmo. Projeto de apoio ao Ministério da Saúde das Filipinas para reforçar a preparação para resposta a desastres Filipinas O objetivo geral do projeto é reforçar a preparação para resposta a desastres do Ministério da Saúde (DoH) das Filipinas, mediante a formação e o acompanhamento, tanto a nível central como descentralizado (regiões, províncias e unidades de governo local). O objetivo específico de reforço do DoH seria apoiar o desenvolvimento de uma estratégia logística. Programa APPIA (Apoio a Políticas Públicas Inclusivas Africanas) África Ocidental e Sael e Outros Acompanhar os países africanos, os seus governos e as suas populações no processo de conseguir um crescimento económico inclusivo que possa contribuir para a criação de sociedades mais coesas e equitativas. O Programa centra-se no apoio à conceção das políticas públicas inclusivas, na identificação e procura dos recursos financeiros necessários para as colocar em prática e na análise do melhor modo de geri-los eficazmente, com especial ênfase na participação da sociedade civil. 114 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Atividades conjuntas AECID – FIIAPP vários países Projeto País/área geográfica Descrição Programa ACERCA África Ocidental e Sael, América Latina, Europa, Médio Oriente e Norte de África e Outros O Programa ACERCA de Capacitação para o Desenvolvimento no Setor Cultural foi criado em 2005 para implementar a Primeira linha da Estratégia de Cultura e Desenvolvimento em relação com a Formação de Capital Humano no âmbito da Cultura. Atividades conjuntas AECID – FIIAPP em Cooperação Setorial, geral, de género e ONGD Projeto País/área geográfica Descrição Programa de seguimento de políticas europeias de cooperação Europa e Ásia Central O projeto obedece aos objetivos fundamentais de: - Aumentar a presença institucional da FIIAPP e, por conseguinte, da Cooperação Espanhola, perante a Comissão Europeia e os principais sócios europeus, que propicie a procura de recursos europeus. - Apoiar as iniciativas da FIIAPP e dos restantes organismos do sistema nacional de cooperação no seguimento e procura de novas perspetivas de colaboração com a Comissão Europeia, em particular no âmbito da Cooperação Delegada, nos quais Espanha possa colaborar. - Realizar um seguimento das políticas de cooperação do Parlamento Europeu perante o crescente peso que a sua capacidade legislativa e de controlo está a ter no âmbito da cooperação para o desenvolvimento da UE. Assistência Técnica no âmbito da Governabilidade Democrática/Direitos Humanos para a incorporação do Setor Privado como aliado na promoção do Desenvolvimento Europa O IV Plano Diretor da Cooperação Espanhola 2013-2016 estabelece o mandato de incorporar o setor privado empresarial como aliado na promoção do desenvolvimento humano. Reconhece-se o setor privado empresarial como um agente social capaz de gerar riqueza, criar emprego, investimento, inovação, bem como de fornecer bens e serviços de que a sociedade necessita. As empresas, incluindo as empresas dos países sócios, são agora chamadas a cumprir um papel relevante na CE. Programa para melhorar a inclusão do setor privado na cooperação para o desenvolvimento Espanha O objetivo fundamental deste programa é incluir o setor privado empresarial como aliado na promoção do desenvolvimento humano. Reconhece o setor privado empresarial como um agente social capaz de gerar riqueza, criar emprego, investimento e inovação, bem como de fornecer bens e serviços de que a sociedade necessita. Continua-se a trabalhar na inclusão do setor privado na cooperação para o desenvolvimento. Relatório de atividades 2014 | 115 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Programa de Seguimento de Políticas Espanholas de Cooperação Europa e Ásia Central O objetivo deste projeto é a análise das orientações gerais da Cooperação Espanhola nos seguintes âmbitos: governabilidade democrática, setores sociais básicos, crescimento económico e empreendimento, cooperação descentralizada, alianças públicoprivadas, avaliação e a agenda pós-2015. Os peritos contratados no quadro do Programa concentram o seu trabalho na análise e nos seguimento dos temas mencionados, todos eles prioritários para a Cooperação Espanhola. Programa de Gestão do Conhecimento e Promoção da Cultura Multilateral Europa e Ásia Central Este projeto tem como objetivo prestar apoio ao Gabinete do Fundo para a Promoção do Desenvolvimento do Departamento de Cooperação Multilateral da AECID em matéria de seguimento e avaliação de programas de cooperação multilateral, realizando a supervisão das subvenções a Organismos Multilaterais. Programa de Conceção e Gestão de Avaliação de Projetos de Cooperação Europa e Ásia Central Apoio à conceção e arranque de uma nova política e cultura de avaliação na Cooperação Espanhola. Através da realização de: - Um diagnóstico da avaliação dentro do conjunto do sistema espanhol. - Um estudo das experiências de outros doadores. - Jornadas de reflexão abertas aos principais intervenientes da Cooperação Espanhola e a outros intervenientes de referência a nível internacional. - Proposta de organização institucional, processual e metodológica. - Apoio às diferentes unidades que formam o sistema espanhol de cooperação, através da realização de avaliações, sistematizações de avaliações, avaliações de impacto, etc., de diferentes projetos, áreas de ação e estratégias de cooperação e também através de avaliações conjuntas de programas de cooperação com outros Organismos Multilaterais (ONU, Comissão Europeia, etc.) e com outros países doadores. Gabinete de Bruxelas Europa e Ásia Central O Gabinete de Cooperação Espanhola estabelecida em Bruxelas contribui para melhorar a presença, comunicação e coordenação da Cooperação Espanhola com as instituições europeias, bem como garantir o desenvolvimento das atividades dos peritos contratados como Peritos Nacionais Destacados e/ou Técnicos perante a Comissão e o Parlamento Europeu. Convenção FIIAPP-CEU/ Fundação CODESPA Espanha Convenção-quadro de colaboração para a institucionalização das relações de colaboração que contribuam para atingir os seus objetivos em matéria de avaliação de projetos e programas de cooperação. 116 | Relatório de atividades 2014 15. Anexo: relação detalhada dos projetos executados em 2014 Projeto País/área geográfica Descrição Relatório de Avaliação da OCDE da Reforma Laboral 2012 Espanha O projeto é uma convenção de colaboração entre a FIIAPP e a OCDE para elaborar um relatório de Avaliação da última reforma laboral realizada pelo Governo de Espanha no ano de 2012 como complemento da avaliação do Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade. Seminário OCDE “Helping the unemployed find Jobs: the crucial role of activations policies in the regions” Espanha Este seminário, organizado juntamente com a OCDE sobre Políticas de ativação regionais para ajudar os desempregados a encontrar um trabalho, realizou-se no dia 8 de Julho de 2014 e teve por objetivo reunir as autoridades regionais responsáveis pela gestão das políticas de emprego, em especial as que irão executar a nova estratégia multianual da ativação de emprego. Relatório de atividades 2014 | 117 A FIIAPP é uma fundação pública espanhola, com mais de 15 anos de experiência no mundo da cooperação internacional. Os seus objetivos principais são melhorar o quadro institucional, a legislação e o funcionamento das administrações públicas dos países onde trabalha e fortalecer a posição de Espanha e da União Europeia no exterior. A Fundação é presidida pela vice-presidente do Governo de Espanha e fazem parte do seu Patronato os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, da Presidência, da Justiça, da Saúde e altos representantes de outros RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014 ministérios. 2014. RELATÓRIO DE ATIVIDADES