Árbitro nº 125
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Árbitro nº 125
Editorial Editorial nquanto Associação de Classe responsável e respeitada no panorama desportivo nacional, a APAF tem vindo a acompanhar de forma permanente todo o designado processo “Apito Dourado”. A fazer fé naquilo que por vezes tem transparecido para a opinião pública, estaremos perante casos complicados em que alguns dos agentes da arbitragem não terão tido comportamentos dignos e de respeito pelas mais elementares normas ético-deontológicas. A nossa posição perante o assunto está devidamente vertida nos dois comunicados emitidos em Abril e Dezembro do ano transacto. Seria portanto fastidioso repetir tudo de novo. Basta uma leitura atenta daquilo que escrevemos. Entretanto, há o conhecimento oficioso de que alguns árbitros e dirigentes da arbitragem têm sido constituídos arguidos no referido processo. Obviamente que não conhecemos as razões objectivas para que tais medidas punitivas tenham sido decretadas por quem tem a estrita competência de analisar os dados disponíveis. Mas temos para nós que para que isso tenha acontecido existirão fortes e suficientes indícios da prática de situações puníveis por lei. No entanto, a constituição como arguido em qualquer processo não pressupõe desde logo a condenação por um juiz de julgamento/magistrado judicial. Ora, como não nos eximimos a enfrentar os problemas, entendemos, a bem de toda a verdade, que todos aqueles que já ficaram na situação de arguidos no processo deveriam pedir ou ter pedido a suspensão de todas as suas funções desportivas até à conclusão do inquérito. É certo que esta não é uma decisão fácil e que deverá ficar em primeiro lugar à consciência de cada um dos visados, muito mais do que ser decretada pelas instâncias competentes. Entenda-se esta posição como uma afirmação pública de que os agentes envolvidos nada têm a temer, até porque no final do respectivo inquérito o Ministério Público profere um despacho de pronúncia, procedendo à acusação do arguido ou ao arquivamento do processo. Em todo o desenrolar deste caso, houve mais um dirigente do Conselho de Arbitragem, a quem lhe foi decretada, entre outras medidas, a suspensão imediata de todas as suas funções desportivas. Essa situação fragilizou ainda mais o trabalho que um Conselho tão importante como este tem de desenvolver diariamente. E 2 À data em que escrevemos este editorial, é óbvio que os restantes quatro elementos do Conselho de Arbitragem ainda têm capacidade para desenvolverem a sua actividade, considerando até que o actual Presidente está no cargo de modo interino. Em termos formais e objectivos, dispõem de “quórum”, pelo que por este prisma está tudo bem, sem quaisquer dúvidas. Mas ao mesmo tempo, o que tem vindo a acontecer desde Abril neste órgão, torna desde logo a situação insustentável. E meros arranjos internos para remediar a actividade de cada pelouro não vão resolver o essencial. O órgão em si está claramente enfraquecido. E nunca deverá transparecer uma imagem de que os seus elementos estão agarrados aos lugares. Isso seria a negação completa do seu papel de dirigentes. Assim, já comunicámos ao Presidente da Direcção da FPF que, neste cenário, já deveriam ter sido tomadas medidas drásticas, provavelmente em consonância com o Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPF. E as medidas desse tipo visam a credibilidade de todo o sector e a alteração do descrédito a que a arbitragem foi sujeita por culpa de alguns dos seus agentes. Este Conselho de Arbitragem não tem, mesmo com toda a consideração que os seus membros nos merecem, mais condições para continuar em funções. Isto não decorre obviamente de qualquer ilícito dos restantes quatro elementos, mas a estrutura do futebol e a opinião pública não aceitarão mais a manutenção deste actual “status quo”. Além disso, também nos parece que as instâncias internacionais não compreenderão que a Federação Portuguesa não actue de imediato na resolução deste momentoso problema, atendendo a que deverá ser na actualidade o único órgão de arbitragem europeia que está a funcionar nestes moldes e sobre o qual têm recaído tantas acusações judiciais aos seus membros. É preciso interiorizarmos que, muito provavelmente, os nossos árbitros internacionais poderão estar a ser prejudicados nas suas carreiras pela situação por que passa actualmente uma parte da orgânica dirigente da arbitragem portuguesa. É assim chegada a hora de romper com o passado na forma como são escolhidos os dirigentes do Conselho de Arbitragem da FPF. A fórmula que tem estado em vigor está esgotada. Aliás, já o dissemos publicamente várias vezes. Os novos dirigentes têm de querer o melhor para a arbitragem e têm de ser intérpretes, em todas as circunstâncias, de processos transparentes e credíveis. Sabemos que os tempos futuros não serão fáceis, há conceitos de organização, gestão e formação que vão ter de mudar, mas é esse permanente desafio de se pretender caminhar para a mudança que dará vontade e alento a quem vier, para que possam deixar a sua marca pessoal no trabalho que vão ter de realizar. A arbitragem do futebol necessita de dirigentes íntegros, competentes, operacionais, que não se demitam das suas responsabilidades, frontais, que saibam ouvir e também decidir, que tenham autoridade, precisa igualmente de árbitros motivados e com vontade para que se venham a afirmar a nível nacional e internacional, precisa cada vez mais de estruturas dirigentes profissionais. Mas nesta oportunidade queremos referir que a estrutura da arbitragem nunca aceitará qualquer elemento que, mesmo tendo atingido o patamar cimeiro da sua carreira, tenha depois enveredado pelos ataques soezes e odiosos aos árbitros, através da escrita, dos comentários ou de análises acintosas aos desempenhos técnicos dos árbitros. A credibilidade exigida nunca passará por pessoas pouco inteligentes e com esse tipo de comportamentos, que sempre criam e criaram enorme instabilidade no sector. Esta pode ser uma excelente oportunidade para pensarmos e estabelecermos em definitivo que caminhos queremos para a arbitragem portuguesa e para definirmos uma orientação estratégica para o sector, pelo que continuaremos a aguardar serenamente pelas atitudes que as instâncias directivas do futebol português terão de tomar, sendo certo que em circunstância alguma compreenderemos qualquer alheamento que venha a ser demonstrado na sua resolução. Esta Associação de Classe sugere ainda que na urgente indicação de um novo Conselho de Arbitragem sejam tidas em conta normas de conduta ética para os futuros dirigentes, de aplicação obrigatória por todos, com a imediata suspensão de funções caso não sejam respeitadas ou de alguma forma adulteradas. Este é um tempo em que todos temos de ter vontade. VITOR REIS [email protected] JANEIRO A MARÇO 2005 Índice Índice Ficha Técnica: Revista O Árbitro Nº 125 Propriedade: APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol NIF: 500 897 700 Sede, Administração e Redacção: Av. Almirante Reis, 40-A, 1º Esq. 1169-064 LISBOA Telefs.: 218 124 849 / 218 151 846 Telefaxe: 218 152 390 Telem: 919 211 427 / 965 398 540 Tempo de intervalo PO M E T AS A APAF T O U AS Q PARA A E U G PA NTE A T R O É IMP 5 – O crime da criança – Blatter “cardeal” no Cazaquistão – Um video-jogo revolucionário – Tempo de antena Organização do Núcleo de Árbitros de Futebol da Linha de Sintra 15 Galeria do passado – A arbitragem (I) 20 Outras páginas Notícias da Net Núcleos Congresso da arbitragem brasileira Biblioteca 4 6/7 10 17 Site na internet: www.apaf.pt e-mail: [email protected] [email protected] Director: Vitor Reis Assessor do Director: Joaquim Campos Coordenador da Direcção: Tomás Baltazar Execução Gráfica: Impacto Gráfico, Lda. e-mail: [email protected] Impressão: PRENSA – Artes Gráficas, Lda. Famões Registo no Instituto de Comunicação Social Título: 108.420 Preços: Assinatura anual: Continente: 20 € Europa: 35 € Fora da Europa: 40 € Número avulso: 2 € Tiragem: 2.800 exemplares Informação: A Revista O ÁRBITRO também tem leitores nos seguintes países: África do Sul, Angola, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Espanha, França, Grécia, Guiné-Bissau, Inglaterra, Itália, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Suiça e Timor. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA AOS SÓCIOS DA APAF E AOS COLEGAS DOS PALOPS (ATRAVÉS DAS SUAS FEDERAÇÕES NACIONAIS) NOTA: As opiniões expressas nos textos publicados em “O ÁRBITRO” não reflectem, necessariamente, o ponto de vista do seu Director, ou da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, mas apenas dos seus autores. JANEIRO A MARÇO 2005 AV I S O C O N V O C AT Ó R I O De harmonia com o Artigo 23º dos Estatutos da APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, convoco todos os sócios para as Assembleias Gerais que se realizarão no Auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Alentejo, sito na Estrada das Piscinas, 193, Évora, em 18 de Março de 2005 (sexta-feira), às 20H30, com as seguintes ORDEM DE TRABALHOS ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 1. Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas referente ao exercício de 2004, e parecer do Conselho Fiscal. Seguindo-se imediatamente a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 1. Preenchimento e recomposição de cargos no Conselho Deontológico e Disciplinar. 2. Outros assuntos. Sede da APAF, 2 de Fevereiro de 2005 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Joaquim Paulo Gomes Ferreira Paraty Silva IMPORTANTE A Assembleia funcionará à hora marcada desde que estejam presentes a maioria dos associados e meia hora depois com qualquer número de presenças. A partir de 4 de Março (sexta-feira) estarão disponíveis na sede da APAF e no seu sítio (www.apaf.pt) os documentos que vão ser presentes na Assembleia Geral. 3 Notícias da ACIONAIS ÁRBITROS INTERN S RECEBEM INSÍGNIA DOMINGOS GOMES PARTICIPOU NOS CURSOS DE ACTUALIZAÇÃO DA FEDERAÇÃO ANGOLANA DE FUTEBOL 4 Net LUÍS ESTRELA III TORNEIO INTER-NÚCLEOS DE FUTSAL A APAF vai organizar o III Torneio Inter-Núcleos de Futsal, tendo como patrono, este ano o ex-árbitro internacional, Abel da Costa. MANUEL NOGUEIRA DISTINGUIDO COM A MEDALHA DE BONS SERVIÇOS DESPORTIVOS JANEIRO A MARÇO 2005 Tempo de O “CRIME” DA CRIANÇA foto documenta a perseguição que um policia faz a uma criança no Estádio Santiago Bernabéu, cujo “crime” era pedir uma camisola do seu ídolo galáctico. A intervalo BLATTER “CARDEAL” NO CAZAQUISTÃO onvidado pela Federação de Futebol do Casaquistão, o presidente da FIFA vestiu o traje dos cardeais, tradicional do país e abriu-se num sorriso menos crispado na companhia das duas maravilhosas hospedeiras. Sepp Blatter apenas conservou a gravata, assumindo assim, o carácter oficial desta visita ao país da Ásia Central. C UM VÍDEO-JOGO REVOLUCIONÁRIO JOGADOR SALVA ÁRBITRO ítima de uma paragem cardíaca, Alain Outailoh, árbitro de um jogo de promoção inter-distritos,em França, entre o Picardie e o Moy-de-l’Aisne, foi salvo por um boca-a-boca por um dos jogadores que estavam a actuar e que o socorreram imediatamente. ara comemorar o centenário da FIFA a cidade de Zurique, foi decorada com placas especiais. Sobre um fundo branco pode ler-se “Cidade FIFA” em vários paíneis situados nas vias de acesso à maior das cidades suiças. Contudo por parecer que os ditos sinais constituem peças de colecção muito cobiçadas, cinco delas foram furtadas por desconhecidos. P A APAF gravando o seu tempo de antena na Radiodifusão Portuguesa no dia 15 de Dezembro JANEIRO A MARÇO 2005 antiago Siri, inventor do “Futebol Deluxe” é um jovem de 21anos que abandonou a carreira de engenharia informática para se concentrar nos vídeo-jogos. Este que lançou no mercado e que, desde o princípio do ano se encontra à venda na Europa, é considerado o jogo de futebol mais real do mundo. Nele não há só bonecos e vai ao ponto de “permitir” a entrada no terreno de um espectador para contestar o erro de um jogador até à corrupção, passando pelos insultos ao árbitro, particularidade que, como em todos os recantos do Mundo, não podia faltar. S V ADEPTOS E AMIGOS DO ALHEIO PAGUE AS QUOTAS A TEMPO É IMPORTANTE PARA A APAF TRISTE FIM DE UMA CARREIRA ndy Wair, árbitro inglês, vai entrar no rol dos casos insólitos da arbitragem. Na realidade não havia conhecimento de até agora nenhum ter perdido a cabeça e como não conseguiu controlar os protestos do guarda-redes de uma das equipas com o qual entrou em conflito, decidiu pôr fim à sua actividade, atirando o apito para o relvado e ao abandonar o campo, refugiar-se nas cabinas. Um fim triste de um árbitro fraco mentalmente. A NIGERIANA EM TESTE DE FEMINIDADE A Federação Nigeriana de Futebol está disposta a financiar a operação de sexo a que será submetida a futebolista Iyabo Abade, de 24 anos, que há já algum tempo foi proibida de jogar depois de um teste de feminidade negativo no decurso do qual um exame médico lhe detectou um pequeno órgão sexual masculino que agora poderá ser extirpado. A jogadora foi a melhor goleadora da Liga em 1998, com trinta golos. 5 Núcleos Núcleos BARCELOS Ocorreu no dia 8 de Novembro, com tomada de posse a 6 de Dezembro do ano findo, a Assembleia Geral do Núcleo, que elegeu os novos orgãos sociais, para o trienio 2005/07 de cuja constituição a seguir se dá conta: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Santos Rocha; VicePresidente: Rui Torres e Secretário: Tomás Santos. DIRECÇÃO – Presidente: Monteiro da Silva; Vice-Presidente: João Vilas Boas; Secretário: Pedro Ferreira; Tesoureiro: Henrique Santos e Vogal José Silva. CONSELHO FISCAL: Presidente: Luís Ferreira; Vice-Presidente: José Alves e Relator, Alfredo Braga. BARREIRO Como já vem sendo habitual teve lugar o jantar de Natal no qual estiveram presentes 45 pessoas entre as quais Inácio de Almeida e Bruno Paixão presidentes da Assembleia Geral e da Direcção, além de colegas de outros Conselhos Distritais com os respectivos familiares. A APAF fez-se representar, como normalmente sucede, pelo amigo, Secretário Geral, Alberto Helder. COVILHÃ Fundado em Dezembro de 2001,filiado na APAF nº 51, com reuniões técnicas às 2ªs feiras, o Núcleo da Covilhã, deu a conhecer o nome dos corpos sociais, eleitos em Assembleia Geral. ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Carlos Xistra; Vice--Presidente: Ângelo Correia e 1º Secretário: Mário Rui. DIRECÇÃO – Presidente: Romeu Afonso; Vice-Presidente: José Foito; 1º Secretário: João Brás; Tesoureiro: Paulo Abrantes e Vogal: Carlos Silva. CONSELHO FISCAL – Presidente: Dr. Francisco Alveirinho e Relator: Ricardo Fernandes. GUIMARÃES Tendo como ponto único na ordem de trabalhos a eleição dos novos orgãos Sociais do Núcleo para o biénio 2004/05, a Assembleia Geral Ordinária realizada no passado dia 19 de Novembro, elegeu os seguintes membros: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Hugo Rainha; 1º Secretário: Marco Ribeiro e 2º Secretário: Renato Castro. DIRECÇÃO – Presidente: Gaspar Fernandes; Secretário: Joaquim Alves; Tesoureiro: Vânia Lima; 1º e 2º Vogal: Nelson Freitas e Hugo Gomes, respectivamente. CONSELHO FISCAL – Presidente: Joaquim Gomes; Secretário: Luís Cunha e Relator: Hugo Fernandes. MARINHA GRANDE FAFE Da lista única eleita para os corpos sociais do Núcleo, fazem parte os seguintes elementos para o próximo mandato: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Júlio Loureiro; Vice-presidente: Jorge Ferreira; Secretário: Marisa Pereira e Suplente: Vera Costa. DIRECÇÃO – Presidente: Inácio Pereira; Vice-presidente: Valdemar Lopes; Secretário: Joaquim Pereira; Vogais: Filipe Correia e Duarte Oliveira; 1º e 2º Suplente: Júlio Moura e José Luis Pereira. CONSELHO FISCAL – Presidente: Ricardo Magalhães; Secretário: Marcelo Gonçalves; Relator: Manuel Fonseca e Suplente: Ângela Vieira. 6 A Assembleia Geral do Núcleo, realizada em devido tempo elegeu os novos corpos sociais, os quais passam a ter a seguinte constituição: ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Álvaro Nunes; Vice-Presidente: Carlos Silva e Secretário: Hélder Cruz. DIRECÇÃO – Presidente: Luís Prazeres Lé; Vice-Presidente para a área administrativa: Pedro Oliveira; VicePresidente para a área de formação: Leandro Siopa; Tesoureiro: Alberto Pereira; Secretário: Ruben Ferreira; Vogais: Wilson Gomes e Cláudio Henriques. CONSELHO FISCAL – Presidente: Ricardo Narciso; Vice-Presidente: Bruno Pereira e Secretário Rui Conceição. JANEIRO A MARÇO 2005 Núcleos Núcleos NAFLIS Realizou-se no passado dia 19 de Dezembro a tomada de posse dos recentes eleitos dirigentes do Núcleo para o próximo biénio, o qual passa a ter a seguinte constituição: MESA DA ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Olegário Benquerença; 1º Secretário: David Marques e 2º Secretário: Miguel Paramos. DIRECÇÃO – Presidente: Marco Gomes; Vice-Presidente: Ricardo Martinho; Tesoureiro: Bruno Lopes; Secretário: Bruno Pereira e Vogal: Paulo Martinho. CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR – Lino Ferreira, Alberto Oliveira e Rui Figueiredo foram designados para ocupar os cargos de Presidente, Secretário e Relator. EMPO T A OTAS A APAF U Q E AS TE PARA U G A P RTAN O P M ÉI ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Acácio Pinão Ferreira; Secretário: Jorge Redinha e vogal: Joaquim Berardo. DIRECÇÃO – Presidente: António Soares Pinto; Vice-Presidente; João Bernardes da Silva; Tesoureiro: Fernando Nunes Cordeiro; 1º Secretário: Tiago Diao Góis; 2º Secretário: José Costa Morgado; 1º vogal: José Manuel Moço e 2º vogal, Fernando Matias Ferreira. CONSELHO FISCAL – O Dr. Vitor Trindade, Cláudio Brites Cruz e Rui Marques Silva, ocuparão os cargos de Presidente, Secretário e Relator. TORRES VEDRAS Teve lugar no dia 17 de Dezembro num restaurante em Malgas (Sobral de Monte Agraço), o habitual jantar de Natal que reuniu cerca de meia centena de pessoas entre associados, familiares e convidados no meio dos quais se encontravam Nemésio de Castro, presidente do Conselho de Arbitragem da A.F.Lisboa e Vitor Reis, presidente da APAF. O Núcleo aproveitou a oportunidade para distinguir os sócios que se evidenciaram na época transacta, tendo sido distribuídas lembranças num convívio que decorreu num clima de confraternização condizente com a quadra natalícia. PINHAL NOVO Ao mesmo tempo que comunica ter sido dado início ás actividades para a época em curso, o Núcleo dá conhecimento da constituição dos Corpos Gerentes para a presente época. ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Ismael Baltazar; 1º Secretário: José Guerreiro e 2º Secretário: José Neves. DIRECÇÃO – Presidente: Carlos Moço; Vice-presidente administrativo e financeiro: José Florêncio; Vice-presidente técnico: Nuno Simões; 1º Secretário: Raúl Rosa e 2º Secretário: André Loução. CONSELHO FISCAL – Presidente: Fernando Silvestre; 1º Secretário: João Silva e 2º Secretário: Eduardo Protásio. SOURE Tomaram posse no dia 14 de Janeiro findo, depois de terem sido eleitos em Assembleia Geral, os novos dirigentes dos Órgãos Sociais, que passam a ser constituidos pelos elementos que a seguir se indicam: JANEIRO A MARÇO 2005 HENRIQUE SILVA (VILA REAL) Relação dos Órgãos Sociais do Núcleo, eleitos para o biénio 2004/2006. ASSEMBLEIA GERAL – Presidente: Henrique Silva; Vice-presidente: José Ventura e Secretário: José Ramalho. DIRECÇÃO – Presidente: Rui Silva; Vice-presidente da área de formação: Nuno Rodrigues; Tesoureiro: Nuno Fraguito; Secretário: Ana Paula Castanheira; Vogais: Luis Fraga, Sandrina Santos, Telmo Gonçalves e Paulo Guerra. CONSELHO FISCAL – Presidente: Henrique Jorge Silva; Secretário: Victor Fernandes e Relator: Iancu Ioan Vasízlicã. 7 Ética e Justiça odos o sabem e não é demais repetir: agir eticamente é agir de acordo com a justiça. Esta concretizase, quer na subjectividade humana, como virtude, quer na ordem jurídicopolítica, como princípio ordenador da sociedade. De facto, só o humano é ético ou a-ético, ou seja, ele tem, em boa parte, nas suas mãos, o seu destino e, por isso, dependendo também do rumo que ele imprime às suas decisões. Poderemos comparar a ética a uma bússola que aponta o caminho certo, no mar da nossa vida. A ética aristotélica propõe a subordinação da paixão à racionalidade, para que o ser humano se torne senhor de si mesmo. A moral cristã adverte que a nossa fraqueza provém do pecado original e que, pela prática das virtudes morais e pelas luzes da fé, é possível construir uma vida digna. A ética kantiana encontra, em cada um de nós, um “mal radical”, a nossa finitude. Sendo radicalmente finito, o ser humano é sujeito à variedade e mutabilidade dos pensamentos, inclinações e paixões. Daí, a necessidade dos imperativos morais, com profundas implicações antropológicas. Mais perto de nós, J. Rawls refere ética, como um esforço de superação dos conflitos produzidos pela disputa dos bens materiais e sociais. Como estes são quantitativamente limitados, ao mesmo tempo que são ilimitados os apetites, as aspirações de cada um dos cidadãos, torna-se necessária a intervenção de um princípio mediador. Assim, a ética, para este autor, visa: superar os conflitos individuais e sociais; dimensionar os comportamentos pessoais e colectivos, em ordem à construção de uma vida feliz, numa sociedade justa. São estas as quatro teorias éticas, de maior relevo, na cultura ociden- T 8 MANUEL SÉRGIO Professor catedrático reformado da Faculdade de Motricidade Humana tal. Todas elas convergem neste enunciado: a ética é a procura constante do que se afigura o melhor para o ser humano. No entanto, em todas elas, a justiça é a “conditio sine qua non” para qua a ética se concretize. É pela justiça que nos relacionamos com os outros. É pela justiça que a pessoa se abre à comunidade; ninguém é justo só para si, mas também em relação aos outros. De facto, a justiça é a virtude da cidadania, que deverá regular toda a convivência política. Tem razão Aristóteles quando aponta a justiça, como a estrela de maior brilho, na constelação das qualidades morais. S. Tomás de Aquino diz o mesmo doutra forma: ele concentra a moral dos dez mandamentos da lei de Deus, na prática da justiça, em relação a nós mesmos, em relação aos outros e às outras criaturas e em relação a Deus. Kant rompe com a ética das virtudes e consagra a ética das normas. Assim, na ética deste filósofo a vida política deverá regular-se, sobre o mais, pelo direito. A lei universal do direito deverá ser esta, portanto: age socialmente de tal modo que o exercício do teu livre-arbítrio possa coexistir com a liberdade dos outros. Na linha de Kant, J. Rawls organiza o discurso ético, em torno da justiça, como norma ou princípio ordenador da vida em sociedade, a qual se concretiza no respeito incondicional pelas pessoas e na distribuição equitativa dos bens materiais. Concluindo: a justiça é uma virtude, de ordem moral e jurídica, que visa a realização de uma sociedade, como sistema equitativo de cooperação entre cidadãos livres e iguais. A ética encontra plena e concreta satisfação, no cumprimento da justiça. É evidente que a justiça, como virtude moral do sujeito, e a justiça, como princípio regulador da ordem social, se relacionam dialecticamente, pois que são os cidadãos que subjectivamente a cultiva, que mais convictamente a desejam, na sociedade toda. Num tempo, como o nosso, onde as macroestruturas industriais e económicas subordinam, principalmente, as suas decisões aos imperativos do lucro, a ética é demasiadas vezes empurrada para o entulho das coisas inúteis. Com efeito, esta subordinação ao lucro gera o desemprego, a fome, a “favelização” de milhões de pessoas. Ora, é à política, como suprema instância ética da sociedade, a quem compete preparar as estruturas sociais para este objectivo último: uma sociedade justa para todos os cidadãos. O pensador norteamericano J. Rawls pensa que a ética deverá organizar-se, como já vimos acima, a partir do conflito em que a sociedade se movimenta, decorrente dos bens disponíveis escassos e dos desejos ilimitados das pessoas, exigindo assim a instauração de uma justiça que permita a consolidação de uma sociedade onde prevaleça a solidariedade e a cooperação. O seu livro “A Teoria da Justiça” é o mais comentado livro, de há trinta anos até hoje, por parte dos teorizadores do Direito e da Política. Lendo-o, com atenção, poderá concluir-se (aplicando ao Desporto as conclusões de Rawls) que o árbitro, porque forceja por instaurar a justiça, na competição desportiva, assume funções eminentemente éticas. É conhecido o grito de alma de André Malraux: “a Europa, ou será cristã, ou não será”. É porque é, normalmente, uma figura de indiscutível eticidade que deitam ao árbitro olhares fuzilantes de ódio todos aqueles que fazem do desporto uma continuação das suas vidas… pouco dignas! Termino, escrevendo sem receio que rejeitar a ética equivale a estreitar o horizonte intelectual do árbitro. A ética transmite ao acto de arbitrar a segurança a quem “está em campo”, unicamente, para fazer justiça. Não entender isto mesmo resulta em não compreender o papel do árbitro, na competição desportiva. JANEIRO A MARÇO 2005 A voz das árbitras Colaboração de ANA RAQUEL BROCHADO TEMPO A S A T O U Q PAGUE AS E PARA A APAF ANT É IMPORT A sociedade, o futebol e a necessidade de mudança m tempo de eleições legislativas e quando tanto se fala da necessidade de mudança, seja de cores partidárias, de linhas orientadoras, ou de formas de estar, o futebol em Portugal atravessa mais uma provação. Corrupção, tráfico de influências e outras situações desvirtuosas que não atingem apenas os infractores, mas antes mancham toda uma classe. Justo? Não será certamente. Resta a convicção de que vale a pena manter a postura e a certeza de que a memória é curta, por vezes até demais. tão apaixonadamente se dedicam à formação che- Preocupa em especial as consequências a médio prazo que esta publicidade negativa pode ter no recrutamento de jovens para a arbitragem. Sempre que me perguntam como “vim parar” à arbitragem respondo com a verdade: “casualmente”; mas cada vez se torna mais complicado um jovem encontrar motivações para integrar uma classe que, idealmente, deveria trazer um estatuto associado ao respeito e à idoneidade. Que motivos tem um jovem para integrar a família da arbitragem nos dias que correm? E se falarmos de uma jovem, não será ainda mais complicado? como de simples: tornem-se árbitras e provem que Para os árbitros em actividade e para todos os que Talvez não seja a solução, ou talvez seja… E gou a hora de mostrar que é possível haver motivos para permanecer e motivos para abraçar a actividade. Como árbitra, como dirigente de arbitragem, como profissional da área da actividade física e como cidadã, atenta também à necessidade de mudança que tanto se faz sentir, tenho um grande desafio para aquelas que procurem um motivo para se tornarem árbitras. Trata-se de um desafio que tem tanto de grandioso é possível fazer bem! Ninguém poderá dizer que o futebol no geral e a arbitragem em particular será melhor ou pior com a presença mais acentuada do elemento feminino, mas vale a pena experimentar e as condições estão criadas. Aproveitem esta necessidade de mudança para construírem um caminho pessoal baseado no rigor, na correcção e na presença de espírito que se mostra tão necessária e que as mulheres têm, historicamente, mostrado ser capazes de assumir. Presença feminina no Torneio Inter-Associações proveitando a quadra carnavalesca, a Associação de Futebol de Lisboa e a Câmara Municipal de Odivelas promoveram mais um Torneio Inter-Associações (Sub-16). Para dirigir os jogos foram nomeados árbitros do distrito de Lisboa, que contribuíram com a sua prestação para o sucesso da iniciativa. A A autora desta página foi a presença feminina do Torneio entre os elementos de arbitragem, facto que saudamos, pois muito nos apraz ver as nossas árbitras nos eventos que pelo país vão acontecendo. JANEIRO A MARÇO 2005 A EQUIPA DE LISBOA FORMADA POR NUNO AFONSO, ANA RAQUEL, JOÃO CAPELA HUGO MIGUEL. E 9 XVII Congresso da arbitragem brasileira foi um êxito ANAF – Associação Nacional dos Árbitros de Futebol e a organização do seu Congresso anual estão de parabéns! Levar a efeito um evento desta grandeza e terminar em apoteose, é obra! A Todo o Brasil, país imenso, de tamanho e de gente de bom coração, esteve representado em Caldas Novas (Estado de Goiás), através dos seus Sindicatos de árbitros estaduais, todos eles filiados na ANAF. A título de curiosidade damos conta dos 27 inscritos: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal (Brasília), Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocatins. A arbitragem feminina também marcou presença. As representações da AAFA – Associação de Árbitros de Futebol de Angola (Manuel Pimentel) e da APAF (Vítor Reis e Alberto Helder) possibilitaram a primeira internacionalização deste Congresso brasileiro, contribuindo com as suas experiências e esclarecimentos, dada a vontade expressa de colaborarem para que os trabalhos fossem muito bem analisados, discutidos e aprovados. A principal questão a ser discutida pelos congressistas, previamente agendada, foi o sorteio. Bastante 10 participativo nas intervenções que atentamente se escutaram, todas elas contra este método de indicação dos árbitros, e o resultado final apurado foi a de se elaborar justificada e adequada contestação que, depois de ter sido assinada por todos os Sindicatos, irá ser encaminhada para as autoridades que superintendem no desporto brasileiro. A ANAF distinguiu os seus associados que terminaram a carreira de árbitro, assim como outros elementos, entre os quais os delegados de Angola e Portugal. A APAF, para além de ter recebido imensas lembranças dos participantes – que muito agradece – também destacaram-se, no último dia, as seguintes visitas: – Estádio Municipal de Paulo Machado de Carvalho (São Paulo), cujo director é José Aragão, a quem apresentámos cumprimentos de despedida. – Ao Sindicato de São Paulo, onde percorremos as suas modelares e modernas instalações, todas elas bem equipadas, e cumprimentámos todos os seus colaboradores e dirigentes. – À sede da Federação Paulista de Futebol, tendo sido recebidos por todo o seu Conselho de Arbitragem (liderado por José Manoel Evaristo), e pelo Presidente e Vice-Presidente da Federação, respectivamente Dr. Marco Polo Del Nero e Dr. Reinaldo Carneiro Bastos. Para além de um proveitoso diálogo, após a permuta de saudações, procedeu-se à troca de lembranças e às fotos habituais. A APAF orgulha-se desta sua viagem ao Brasil, o que fez pela primeira vez, e bem assim de ter dado a sua mo- distribuiu material promocional da Federação Portuguesa de Futebol, das Associações de Futebol de Lisboa e do Porto, assim como teve a oportunidade de distinguir algumas figuras e entidades que muito têm dado à arbitragem brasileira, atribuindo-lhes o seu MEDALHÃO DE HONRA. A saber: Teodoro Castro Lino, Sérgio Corrêa da Silva, Prof. Lindonor Ribeiro Santos. Ao Prof. Evandro Rogério Roman (de Cascavel-Paraná), também lhe foi atribuído este galardão, mas não pôde estar presente. Proximamente ser-lhe-à entregue. As entidades foram a ANAF e a Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol. Registe-se que foi celebrado entre a ANAF e a APAF protocolo de cooperação que se espera seja muito proveitoso para as duas entidades e seus agentes. desta contribuição nos assuntos a que foi chamada a expressar a sua opinião. Agradece, penhoradamente, a todos aqueles e aquelas que contribuíram para que a sua estada fosse agradável, familiar e despreocupada. Tais objectivos foram atingidos e pede desculpa de não divulgar os nomes, com receio de omitir alguém, dado que todos, mas todos, foram excelentes companheiros de percurso. Após o Congresso e dentro do possível programa cumprido pela APAF, A APAF deseja a todos as maiores felicidades desportivas e pessoais. JANEIRO A MARÇO 2005 Homenagens e distinções EMPO T A OTAS A APAF U Q E AS TE PARA U G A P RTAN O P M ÉI PAULO PARATY GALARDOADO presidente da Assembleia Geral da APAF, Paulo Paraty, foi recentemente distinguido com o diploma de Pós-graduação em Gestão do Desporto, tendo sido leccionado na Universidade Católica Portuguesa (Departamento de Gestão, no Porto), curso que tem equivalência com o primeiro dos dois anos de duração de Mestrado, que Paulo Paraty tenciona concluir, correspondendo à sua vertente curricular. António Oliveira, Presidente do Penafiel e Emanuel Medeiros, secretário geral da Liga, foram igualmente diplomados. O FERREIRA DA COSTA DISTINGUIDO MANUEL NOGUEIRA MEDALHADO o decurso da festa de homenagem ao Mestre Joaquim Campos, a APAF, através do presidente Vitor Reis, galardoou o seu associado e jornalista de Oliveira de Azemeis, Manuel Maria Amorim Ferreira da Costa, com o Medalhão de Honra de Fidelidade Associativa pela sua dedicação à causa da arbitragem e a sua Associação de classe. N o passado dia 21 de Janeiro, o nosso associado Manuel Nogueira, foi galardoado no governo Civil do Porto pelo Secretário de Estado do Desporto, Dr. Hermínio Loureiro, com a medalha de Bons Serviços Desportivos, pela sua dedicação e total empenhamento que ao longo de três decadas tem desenvolvido não só como árbitro mas também como formador na Associação de Futebol do Porto, Federação Portuguesa de Futebol e Liga,onde exerce cargos de coordenador e assessor. A APAF congratula-se com esta distinção. N NUNO MENDES HOMENAGEM PÓSTUMA Associação de Futebol do Algarve nas comemorações do seu 83º aniversário homenageou a título póstumo, no passado dia 22 de Janeiro, no Casino de Vilamoura, o árbitro Nuno Mendes, da segunda categoria nacional, que faleceu no dia 10 de Maio de 2003, depois de ter dirigido o jogo da final da Taça do Algarve. A JOAQUIM CAMPOS SÓCIO DE MÉRITO APAF entregou ao assessor do director de “O Árbitro”. Joaquim Campos o diploma de sócio de mérito, outorgado na Assembleia geral de 26 de Novembro findo, em Leiria, num de reconhecimento pela sua actividade em favor da arbitragem e pela colaboração no nosso Boletim. A cerimónia teve lugar em Coimbra, por ocasião do jantar de Natal da APAF. A ANTÓNIO MATOS DEDICAÇÃO igura impar na gestão da arbitragem algarvia ao serviço da qual se tem dedicado há cerca de quatro décadas no Conselho de Abitragem, alvo de várias distinções e reconhecimento, sendo o patrono do Núcleo de Árbitros de Futebol de Faro ao qual foi dado o seu nome, muito justamente homenageado pela dedicação e paixão pela causa. F JANEIRO A MARÇO 2005 11 Informa Informa OBITUÁRIO CARLOS COSTA Faleceu no passado dia 23 de Janeiro, na Amadora, onde residia, Carlos Nuno dos Santos Costa, de 64 anos de idade, antigo árbitro filiado no Conselho de Arbitragem de Lisboa e que depois se transferiu para Setúbal, por ter ido exercer a sua actividade de profissional como controlador da Petroquímica, em Sines. À familia do extinto que era o sócio fundador da APAF nº 64, “O Árbitro” apresenta sinceras condolências. JERÓNIMO GOMES Realizou-se no passado dia 25 de Novembro o funeral do antigo sócio Jerónimo de Oliveira Gomes, de 76 anos de idade, o qual exerceu a sua actividade como filiado do Conselho de Arbitragem de Lisboa. O extinto era irmão de Júlio de Oliveira Gomes, também ele antigo árbitro lisboeta e actual associado da APAF ao qual apresentamos sentidos pêsames. JANTAR DE NATAL DA APAF Direcção da APAF levou a efeito, no dia 15 de Dezembro uma vez mais, o tradicional jantar de Natal tendo reunido dirigentes e colaboradores, desta feita em Coimbra, na zona antiga da Cidade dos Doutores. Foi uma festa simples, bonita, num ambiente familiar, fraterno e amigável, tendo participado perto de 40 convivas, oriundos dos seguintes Distritos: Braga, Aveiro, Évora, Vila Real, Lisboa, Porto, Santarém, Viseu, Leiria e, naturalmente, Coimbra. Aos brindes foram referidas algumas iniciativas da APAF em 2004, destacando-se, entre outros temas, o cumprimento do protocolo com a ACREDITAR (em sua representação esteve a Drª Patrocínia Matos Dias e seu esposo, de quem ouvimos palavras muito sentidas e gratificantes), as deslocações a França, Angola e Brasil e a realização do Torneio de Futsal Inter-Núcleos. Interessantes foram os apontamentos referentes ao patrono, da próxima competição, 2005, o decano e portuense Abel da Costa, de 91 anos de idade! Também um dos momentos altos foi aentrega do Diploma de Sócio de Mérito ao Mestre Joaquim Campos, recentemente autorgado pela Assembleia Geral, realizada em Leiria. Na oportunidade foi entregue o televisor a um dos três associados contemplados com esta oferta, neste caso António Vitorino Gonçalves, de Aveiro. Uma curiosidade: Foram passadas imagens fotográficas dos últimos jantares, que causaram muita animação e já alguma saudade. A DE LUTO Encontra-se de luto pelo falecimento de seu pai António Joaquim Pratas o nosso associado José Pratas, antigo árbitro internacional, do conselho de Évora e actual assessor da arbitragem federativa. A José Pratas, a APAF apresenta sentidos pêsames. 12 CELORICO DE BASTO COM ACADEMIA DE ÁRBITROS Num projecto inovador que tem o apoio da APAF, faltando apenas reunir alguns apoios, a autarquia de Celorico de Basto que está integrada na Comunidade Urbana do Tâmega, vai criar uma Academia de Desporto que terá como particularidade a formação de árbitros de futebol, estando já escolhidos os terrenos, enquanto decorrem as conversações com a nossa Associação de classe. JANEIRO A MARÇO 2005 SUB-TITULO Informa Título A TEMPO PAGUE AS QUOTAS A A APAF É IMPORTANTE PAR Informa INTERNACIONAIS RECEBEM INSÍGNIAS TELEVISORES E “SCANNERS” No passado dia 1 de Fevereiro na sede da FPF, foram entregues as ínsignias da FIFA aos árbitros internacionais (nove principais, igual número a assistentes, quatro de futsal e duas árbitras) tendo-se verificado a ausência, devidamente justificada, de Lucílio Baptista, Olegário Benquerença, Bertino Miranda e Berta Tavares. A APAF que esteve presente, felicita os distinguidos, aos quais deseja as maiores venturas. Na sede da APAF teve lugar o sorteio de três televisores, ofertados pela nossa Associação tendo sido bafejados pela sorte, os associados com as quotas em dia: Rui Manuel Filipe de Almeida e Carlos Macedo, ambos de Setúbal e António Vitorino Gonçalves, de Aveiro. De igual modo foram distribuídos “scanners” aos Núcleos, preciosa ajuda para os seus associados, podendo ver-se na foto abaixo a entrega de um deles, com Joaquim Campos e Tomás Baltazar a testemunharem o acto. ENTREGA DE EQUIPAMENTOS Equipamentos oferecidos pela APAF foram entregues aos árbitros que concluiram o curso de candidatos em Março de 2002 do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal nos Núcleos de Sesimbra e Pinhal Novo, cerimónia documentada na fotografia. CURSO “ANTÓNIO COSTA” O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal vai promover a realização de um curso de candidatos a árbitros de futebol ao qual foi dado o nome do internacional e ex-dirigente da APAF António Costa, prestes a abandonar a actividade atingido pelo limite de idade. JANEIRO A MARÇO 2005 REUNIÃO DE TRABALHO NA FEDERAÇÃO Na sequência das reuniões havidas anteriormentee a pedido da APAF, a direcção da Federação Portuguesa de Futebol, voltou a receber uma delegação da nossa Associação, afim de se analisarem diversos pontos que tinham ficado por solucionar. A Federação esteve presente ao mais alto nível com o Dr. Gilberto Madail à frente do elenco enquanto a APAF teve em Vitor Reis, Tomás Baltazar e Alberto Helder os representantes na reunião Foram muitas as questões abordadas com cuidada análise, que na sua maioria mereceram consenso destacando-se o valor do quilómetro, subsídio de treino, tabela de prémios, refeições, hospedagem, centros de treino, inspecções médicas, director técnico de arbitragem, reuniões com os sócios ordinários da Federação, correio electrónico, casa do futebol, quadros competitivos, protocolo com a APAF, futebol de praia e disciplina da FIFA. 13 Teste escrito nº 30 PERGUNTAS 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª 14 Um defensor fez obstrução a um adversário que procurava disputar a bola com o guarda redes. O árbitro considerou que o acto foi legal. Se concordar com a decisão do árbitro, justifique. Se não concordar, diga como agiria. Quando se vai executar um pontapé de canto, será admissível que um ou mais jogadores adversários se coloquem à frente do guarda-redes, de modo a retirar-lhe a visibilidade, dificultando-lhe a acção? Num pontapé de grande penalidade em prorrogação de tempo concedido na segunda parte para esse efeito, a bola vai à barra, ressalta para um poste e depois no outro, indo de seguida embater nas costas do guarda-redes e entrando na baliza. Que deve fazer o árbitro, visto tratar-se de um pontapé de grande penalidade em prorrogação de tempo? Num jogo em que a equipa local perdia por 3-0, o árbitro expulsou dois jogadores deste clube, por tentativa de agressão a um dos árbitros assistentes. Entretanto o comandante da força pública dirige-se ao árbitro e ordenalhe a suspensão definitiva do jogo para, segundo ele, evitar incidentes de maior. O árbitro, como, único juiz da partida, verificou que o jogo podia prosseguir normalmente, o que aconteceu. Não houve incidentes e o resultado não sofreu alteração. Foi legal a atitude do comandante da força pública? Foi correcta a decisão que o árbitro tomou? Ao fim de cinco minutos de jogo, o árbitro interrompe o encontro e decide não continuar com o mesmo, argumentando que devido a insultos por parte da assistência, não se sentia em condições psicológicas para continuar. Como na assistência se encontrava uma equipa de arbitragem oficial, os delegados dos dois clubes solicitaram que eles dirigissem o jogo, o que acabou por acontecer. Comente toda esta situação. Quando começam e terminam os poderes disciplinares do árbitro? No que diz respeito à lei 5 é o árbitro obrigado a interromper imediatamente o jogo se um jogador cometer uma falta motivadora para expulsão? Um árbitro assistente assinala que a bola saíu do terreno de jogo. O árbitro não se apercebeu dessa indicação, ccontinuando os jogadores a disputar a bola. Que deve fazer o árbitro assistente, visto já terem passado alguns segundos e os jogadores continuarem a jogar a bola a meio campo, considerando não ser relevante o jogo recomeçar com um lançamento lateral? Por lapso do árbitro, este deixou que tenham tomado parte no jogo um ou mais jogadores envergando camisolas sem número. A quem deve ser primeiramente imputada a responsabilidade? Num pontapé de grande penalidade, antes da bola ultrapassar a linha de baliza, o árbitro inadvertidamente apita, reconhecendo imediatamente o seu erro. Como deverá proceder? Um jogador é expulso pelo árbitro, mas recusa-se a sair do terreno de jogo. Quando o árbitro procede a diligências para o demover dessa intenção, um agente da autoridade entra no campo de jogo e conduz o jogador para fora do terreno. Qual o procedimento do árbitro perante este facto? Com o jogo a decorrer dentro da área de grande penalidade contrária, um jogador cai dentro da baliza, ficando junto das redes. O guarda-redes defende a bola e aborrecido com esse adversário, agride-o com a bola. Como deve proceder o árbitro? A carga nas costas é incorrecta, salvo se o jogador estiver a fazer obstrução. Nestas condições pode a carga ser efectuada sobre a coluna vertebral? Justifique a resposta. Assistência a jogadores lesionados: no caso de lesão de um jogador, sabe-se que o árbitro deve seguir as seguintes instruções: o jogador lesionado não está autorizado a ser tratado dentro do terreno de jogo. Existem excepções a esta determinação? Se houver diga quais são. 15ª A UEFA decidiu que com o fim de garantir um julgamento correcto das infracções ao fora-de-jogo, o árbitro assistente não deve levantar a bandeira antes de ter considerado alguns critérios, aplicando, assim, o princípio de “espera e vê”. Que critérios são esses? RESPOSTAS AO TESTE Nº 29 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª 15ª Serve para determinar que a equipa que vença o sorteio escolha executar o primeiro ou o segundo pontapé. Disciplinarmente o árbitro deve expulsar o jogador infractor. Se o jogo estava interrompido, deverá recomeçar de acordo com os motivos que levaram a essa interrupção. Se esta teve origem no comportamento do jogador (saída do campo sem autorização), o recomeço deverá ser feito com um pontapélivre indirecto no local onde a bola se encontrava. Por negligência não existe motivo para sanções disciplinares; por imprudência será advertência; por excesso de combatividade será a expulsão. Sem contacto físico interrompe o jogo, adverte o jogador infractor por comportamento antidesportivo e pune a sua equipa com um pontapé--livre indirecto no local da infracção. Quando o jogador está consciente. Caso contrário reconhecidamente o árbitro deverá dar conhecimento de forma pública ao capitão da equipa (C.N.1994). Tocar deliberada e ostensivamente a bola com as mãos para impedir que um adversário dela se apodere, tentar marcar ou impedir a marcação de um golo, tocando a bola deliberadamente com as mãos. Sempre que, com essa acção, ponha em perigo a integridade física do adversário. Os jogadores estão autorizados a ingerir bebidas refrescantes durante uma interrupção do jogo, mas junto da linha lateral e utilizando recipientes plásticos. A lei 5 não concede poderes discriminatórios ao árbitro no âmbito das sanções disciplinares. O árbitro é obrigado a actuar disciplinarmente sobre todos os intervenientes. Usar linguagem ou gestos ofensivos, injuriosos e/ou grosseiros. Sim. O jogador pode calçar sem intervenção da equipa de arbitragem. Para trocar de botas deverão estas ser verificadas pela equipa de arbitragem mesmo que essa troca seja feita dentro do terreno de jogo, com este a decorrer. No lançamento lateral. O árbitro deve interromper o jogo, expulsar o jogador por conduta violenta e punir a equipa do jogador que faz a obstrução com um pontapé-livre indirecto no local da infracção. a) Se estiver no seu próprio meio-campo; b) Se estiver em linha com o penúltimo adversário; c) Se estiver em linha com os dois últimos adversários; d) Se não estiver à frente da linha da bola. a) Entrar em tacle sobre um adversário para se apoderar da bola, tocando nela antes de a jogar; b) Agarrar um adversário; c) Cuspir sobre um adversário; d) Tocar deliberadamente a bola com as mãos, exceptuando o guarda-redes dentro da sua própria área de grande penalidade. JANEIRO A MARÇO 2005 SUB-TITULO Título JANEIRO A MARÇO 2005 EMPO T A OTAS A APAF U Q AS RA A E P U G E T PA TAN R O P É IM 15 ORGANIZAÇÃO FICHA DE INSCRIÇÃO Nome: –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Núcleo a que pertence: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Telefone: Fax: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Telemóvel: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– E-mail: ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– ACOMPANHANTES: Nome: –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Nome: –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Nome: –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– INSCRIÇÕES PARA O ENCONTRO INSCRIÇÕES PARA O DIA SEGUINTE • • • • • • • • • Inscrições até 3 de Junho Preço por pessoa: 30€ Acompanhantes: 25€ Crianças até 5 anos: 0€ Crianças dos seis aos doze anos: 10€ Inscrições até 18 de Maio p/ alojamento Preço por pessoa: 15€ Crianças até 5 anos: 0€ Crianças dos seis aos doze anos: 10€ O preço inclui visita guiada ao Palácio da Pena e almoço. ALOJAMENTO Hotel Miramonte (junto à praia das Maças) Preços por quarto, por noite, incluíndo pequeno-almoço Fica para o dia seguinte? –––––––––––––––––––––––– Quarto single 35€ Pretende alojamento? Tipo de quarto: Quarto duplo 40€ –––––––––––––––––––––––– Nº de noites –––––––––––––––––––––––– O preço total da inscrição inclui: Cartão de identificação, café nos intervalos, almoço e jantar de encerramento do Encontro no dia 18. O preço para as pessoas acompanhantes inclui: Cartão de identificação, almoço e jantar de encerramento do Encontro no dia 18. Durante o dia estão previstas visitas guiadas com transporte. CONTACTOS JOAQUIM LEITÃO: 966 035 726 JOÃO PEREIRA: 962 861 601 NAFLS 966 208 961 AMARAL DIAS: 962 698 198 PEDRO TIMÓTEO: 919 800 894 Núcleo de Árbitros de Futebol da Linha de Sintra Inscrições em: www.nafls.pt Nota: A ficha de inscrição pode ser fotocopiada. 16 JANEIRO A MARÇO 2005 Biblioteca MPO E T A OTAS U AF Q P A S A A E PAGU ANTE PARA RT O P M I É A APAF viu enriquecida a sua Biblioteca, com oferta de livros sobre desporto e arbitragem, cumprindo-lhe agradecer aos autores e editores. Bem Hajam! ÁRBITRO/JUIZ DESPORTIVO Colecção Estudos, com edição do Instintuto do Desporto de Portugal, fez publicar o livro “A Actividade, a formação e o perfil Social do Árbitro/Juiz Desportivo” da autoria de Cristina Matos Almeida, com um agradecimento à APAF, pela disponibilização de dados relativos aos seus árbitros/juízes, o que muito nos desvanece. FUNDAMENTOS DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL Com o prefácio de Arnaldo Cesar Coelho, ex árbitro internacional brasileiro, a Editora Sulina de Porto Alegre, lançou o livro Fundamentos de Arbitragem de futebol da autoria de Áulio Nazareno, instrutor da FIFA e delegado e inspector de árbitros da Confederação sulamericana de futebol, além de benemérito da Confederação Brasileira de Futebol e da Federação do Estado do Rio de Janeiro. VISEU FUTEBOL “Para que não se perca tempo a história do futebol viseense!...“ foi por esse motivo que Carlos Costa, profundo conhecedor da actividade desportiva e cultural da região de Viseu, meteu mãos à obra, realizando um trabalho de grande relevo, com capa de excelente aspecto gráfico. No último dia do ano que findou o autor ofereceu um exemplar à APAF, gentileza que sinceramente agradecemos. JANEIRO A MARÇO 2005 AGENDA DO ÁRBITRO No âmbito da assinatura de um protocolo entre o Núcleo de Árbitros de Futebol “Francisco Guerra” (Porto) e a Cimpomotor, foi recentemente publicada a 12ª Edição da “Agenda do Árbitro”, última edição de um livro de perguntas e respostas documento importante e de extrema utilidade para todos os agentes do sector da arbitragem e para os que se interessam pelas leis do jogo.O valor desta obra é de 12,50 euros, devendo os pedidos ser endereçados para o Núcleo, com localização na Rua do Paraiso, 217 - 2º andar, Salas 9 a 12, 4000-337 Porto Correio electrónico: [email protected] Telemóvel: 914 747 765 – Fax: 222 052 069 ALGUNS OLHARES SOBRE O CORPO O professor catedrático, reformado da Faculdade de Motricidade Humana. Colaborador assíduo de “O Árbitro” Manuel Sérgio, acaba de publicar o seu 28º livro, ao qual deu o título “Alguns olhares sobre o corpo” que depois de ter passado por uma analise do superhomem de Nietzsche, afirma que a motricidade humana é o corpo em movimento. Apresentamos ao Professor Manuel Sérgio felicitações pela sua notável obra. NA DIAGONAL DO CAMPO Carlos Eugênio Simon, diplomado em Comunicação Social e pósgraduado em Ciências do Desporto , além de árbitro internacional, tendo até estado presente no Mundial de 2002, acaba de publicar o livro “Na Diagonal do Campo” com interessantes considerações e conceitos da arbitragem. 17 Comunicados oficiais COMUNICADO OFICIAL Nº 159 de 15 de Novembro de 2004 Normas para classificação dos observadores Futebol de Onze – Época 2004/05 Para conhecimento geral, seguidamente se publicam as alterações às “Normas para Classificação dos Observadores”, para a época de 2004/2005, que haviam sido publicadas no Comunicado Oficial nº.34, de 19.07.2004, e que, por proposta apresentada pela Comissão de Avaliação do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol e pela Comissão de Assessoria da Comissão de Arbitragem da Liga, foram aprovadas pelo Conselho de Arbitragem da F. P. F. e Comissão de Arbitragem da Liga P. F. P.. 2. AVALIAÇÃO PRÁTICA 2.2 Reclamação dos árbitros Novo Texto – Quando o árbitro apresenta reclamação e que tenha provimento, o observador será penalizado da seguinte forma: Penalização – 1 ponto por cada caso em que for dada razão ao reclamante, se a falha ou as falhas verificadas não tiverem sido já penalizadas na avaliação anterior, referida em 2.1 A penalização final desta fase de avaliação prática é obtida da mesma forma que em 2.1. FICHA DE AVALIAÇÃO DA OBSERVAÇÃO DE UM JOGO Acrescentado um novo parâmetro. 2 – Divergência entre “notas e justificações”. (Nota – Em consequência da inclusão deste novo parâmetro, é alterada a numeração dos outros). COMUNICADO OFICIAL Nº 161 de 10 de Novembro de 2004 – Formação da arbitragem Para conhecimento geral, seguidamente indicamos os nomes dos elementos que desempenham, na época de 2004/5, funções nas diversas áreas da estrutura de Formação da Arbitragem: COMISSÃO DE APOIO TÉCNICO Prof. Jorge Pombo, Augusto Lourenço, Inácio de Almeida, Antonino Silva, Manuel Nogueira e José Rufino. Estes elementos têm os seus lugares preenchidos no Quadro de Observadores na época de 2004/2005. COMISSÃO DE AVALIAÇÃO – C. A./F. P. F. Prof. Jorge Pombo, Augusto Lourenço e Miranda de Sousa (observador). COMISSÃO DE ANÁLISE – C. A . LIGA P.F.P. César Correia, Inácio de Almeida, Antonino Silva, Amorim Silva, Prof. Francisco Costa (observador). ASSESSORES DE ÁRBITROS DA 2ª CATEGORIA Prof. Jorge Pombo, Augusto Lourenço, José Rufino, António Garrido (observador), Miranda de Sousa (observador), Júlio Loureiro (observador), Manuel Salgueiro (observador). COMISSÃO DE ASSESSORIA – C. A. LIGA P. F. P. César Correia, Inácio de Almeida, Adelino Antunes (a), Antonino Silva, Amorim Silva, Manuel Nogueira, Amilcar Ventura, Prof. Manuel Costa (observador) e Domingos Gomes (observador). 18 a) Este elemento tem o seu lugar preenchido no Quadro de Observadores na época de 2004/2005. ASSESSORES DE ÁRBITROS DA 3ª CATEGORIA Isidoro Rodrigues (observador), Fernando Mateus (observador), Francisco Ferreira, João Mesquita, Joaquim Matias, Veiga Trigo, José Henriques, José Torres, Luís Miranda, Luís Santos (observador), Martins dos Santos e Vitor Correia. Os elementos atrás mencionados e que constam no Quadro de Observadores, ficam com as suas funções suspensas nesse quadro, na época de 2004/2005, pelo que no final da época não terão classificação. FUTSAL COMISSÃO DE APOIO TÉCNICO Fernando Jorge Pereira (a), António Teixeira Leite (a) e Vitor Ramos (b) (observador). a) Estes elementos têm os seus lugares preenchidos no Quadro de Observadores, na época de 2004/2005. b) Este elemento, que consta no Quadro de Observadores, fica com as suas funções suspensas nesse quadro, na época de 2004/2005, pelo que no final da época não terá classificação. COMISSÃO DE AVALIAÇÃO Fernando Jorge Pereira e António Maria Teixeira Leite. JANEIRO A MARÇO 2005 À volta A TEMPO PAGUE AS QUOTAS A A APAF É IMPORTANTE PAR do globo INVASÃO DE AUTOMÓVEL PARA ATROPELAR O ÁRBITRO presidente do Roso Florenie, clube da I Divisão da Moldávia, quando o árbitro Vitalie Olike se aprestava para a ordenação de uma grande penalidade, viu com surpresa surgir no relvado um automóvel conduzido por Mihai Mascovei avançar na sua direcção para o atropelar, tendo conseguir escapar às várias tentativas mas não à intervenção de um policia. A Federação acabou por penalizar o infractor por “manobras perigosas” e aplicar-lhe uma pesada multa. O ÁRBITROS ESPANHÓIS QUEREM RESPEITO o ínicio desta temporada, os nossos colegas da vizinha Espanha, depois do curso e das provas realizadas na Corunha, deslocaram-se a Santiago de Compostela e nas suas orações constava um pedido ao Apóstolo para que fossem mais respeitados deixando de os insultar com algumas palavras e atitudes “canalhescas”, muito principalmente quando, em coro, lhes chamam “gatunos”. Sugerimos uma visita aos nossos Estádios e assim poderão aprender outros vocábulos que certamente terão alguma dificuldade em entenderem. N “PENALTY” REPETIDO SEIS VEZES MENINO PRODIGIO NA ALEMANHA notícia vem no “FIFA Magazine”. O alemão Michael Kempter, com apenas 21 anos de idade é considerado um super dotado na arte de arbitrar. Aos 14 anos já dirigia jogos de um torneio em Duisburgo. Mercê de um talento inato para avaliar e decidir questões técnicas e disciplinares, foi subindo e actualmente arbitra jogos da segunda liga do seu país, sendo o mais jovem na história do futebol profissional remunerado. A BRASILEIROS APRENDEM A LIDAR COM OS DESFIBRILADORES Federação Paulista de Futebol e o Instituto do Coração, decidiram criar um curso que denominaram “Ressuscitação Cardiopulmonar e Noções de Desfibrilação” para os seus árbitros, depois da morte de Serginho, jogador do São Caetano. Numa primeira sessão assistiram a uma simulação de atendimento, com bonecos deitados no chão, aprendendo a manusear o desfibrilador, com a experiência a ser considerada de extrema utilidade, ficando a ideia de poderem ajudar a salvar uma vida. A JANEIRO A MARÇO 2005 m caso insólito aconteceu com o árbitro haitiano Charles Ariotima, que dirigiu a partida entre a Tunísia e a Sérvia e Montenegro a ordenar a repetição por seis vezes de uma grande penalidade, devido a infracções de entradas indevidas na área das dezoito jardas e movimentação ilegal do guarda-redes. Por se tratar de um caso raro, aqui fica a referência que surpreendeu todos aqueles que se preocupam com os problemas da arbitragem e do futebol. U MORTE NO ESTÁDIO árbitro nigeriano Charles Usman, pertencente ao quadro de elite daquele país morreu após desmaiar quando dirigia um jogo no norte do país. As causas da morte não foram conhecidas, embora se pense tratar-se de problemas cardíacos. O A ÁRBITRA E O FUTEBOLISTA aria Villa Gutiérrez, espanhola, cometeu o “pecado” de inspeccionar obrigatoriamente as botas dos jogadores do Tenerife, na partida que este clube realizou com o Valladolid, entre os quais se encontrava Fagiani. Não se sabendo bem porquê o “craque” do País das Pampas não gostou da acção de Maria Villa afirmando que o futebol é uma coisa de homens. Não dando grande relevo as declarações polémicas do argentino, a árbitra assistente, demonstrando grande “fair-play” ripostou que o rancor expresso pelo jogador é uma palavra que não entra no dicionário da arbitragem. M 19 GALERIA DO PASSADO A TEMPO A arbitragem (I) S A T O U Q PAF PAGUE AS PARA A A ANTE É IMPORT arbitragem, devidamente organizada e regulamentada, surgiu, dentro da Federação Portuguesa de Futebol, depois de 1938, ano em que foi aprovado o Estatuto e Regulamento. A Entre 1914, data da sua fundação, e 1938, o sector da arbitragem foi dirigido e orientado pela própria direcção, onde o secretário-geral desempenhou papel de grande preponderância. Assim, e de acordo com o artigo 158º do Regulamento Geral, passou a haver uma Comissão Central dos Árbitros, a qual era constituída por um presidente do Conselho Técnico, e por dois outros membros, estes nomeados pela Direcção. Presidiu à primeira Comissão Central dos Árbitros uma figura inesquecível do futebol português e que, anos mais tarde, viria a desempenhar lugar de grande relevo na Comissão de Arbitragem da F. I. F. A.: António Ribeiro dos Reis. Foram seus colaboradores Manuel Nazaré Monteiro, do Porto, e Militão de Sousa, um dos melhores árbitros de Lisboa, nessa altura. Em 1 de Março de 1941, Militão de Sousa demitiu-se e a Direcção da Federação, em 21 de Dezembro de 1942, convidou Jorge Gomes Vieira, um dos mais brilhantes jogadores portugueses e que, por sinal, foi o primeiro árbitro internacional lusitano a actuar além fronteiras. Entretanto, a Associação de Futebol de Lisboa já começara a evidenciar-se, promovendo o desenvolvimento da arbitragem dentro da sua área, actividade que viria a ter larga repercussão em todo o território nacional. Apesar do esforço da A. F. L., era notória a falta de árbitros e, assim, era vulgar os jogadores terem de jogar e de arbitrar. Até 1942, a Comissão Central dos Árbitros manteve-se integrada na F. P. F., mas, a partir de 3 de Agosto de 1943, o Governo, pelo Decreto nº 32946, estabeleceu normas relativas à independência da hierarquia dos órgãos de julgamento, esclarecendo que se queria os juizes e os árbitros em condições de prestígio que os libertassem de qualquer forma de pressão. O referido Decreto nº 32946 determinou 20 que a C. C. A. fosse composta por três elementos, como até então acontecera, com a diferença que o presidente seria nomeado pela Direcção-Geral de Educação Física, Desportos e Saúde Escolar, um vogal pela F. P. F. e outro eleito em assembleia geral da Corporação. Em face da nova legislação, teve de se proceder à nomeação de uma nova Comissão Central, a qual veio a ser presidida pelo Dr. Virgílio Paula, mantendo-se, nos lugares de vogais, Manuel Nazaré Monteiro e Jorge Gomes Vieira. ★★★★★★★★★★★ história da arbitragem portuguesa no campo internacional, divide-se em duas partes. A primeira diz respeito ao período que teve início em 1921 e terminou em 1942. A O jogo arbitrado por Jorge Vieira efectuouse em Bilbau, em 9 de Outubro de 1921, entre os grupos representativos da Espanha e da Bélgica. Seguiram-se Silvestre Rosmaninho, João Joaquim Tavares da Silva, António dos Santos Palhinhas, Carlos Canuto e, novamente, António dos Santos Palhinhas, que encerrou a primeira parte da acção dos árbitros nacionais fora do país, arbitrando o encontro Espanha-França, em Sevilha, em 15 de Março de 1942. Depois do I Curso-Conferência, efectuado em Londres, em Março de 1948, o número de jogos internacionais aumentou extraordinariamente, o que levou a então Comissão de Regras do Jogo como então se chamava ao órgão da F. I. F. A., que coordenava a arbitragem mundial, a dar uma nova orientação ao seu sector. Mas a arbitragem lusitana só verdadeiramente depois de 1953-54 começou a aparecer com mais frequência e passaram pelo quadro da F. I. F. A., entre outros, Joaquim Reis e Santos, Paulo de Oliveira, José Vieira da Costa, Joaquim Campos, Inocêncio Calabote, António Calheiros, José Correia da Costa. Eduardo Gouveia, Hermínio Soares, Abel da Costa, Francisco Guerra, Álvaro Rodrigues, Dr. Décio de Freitas, Clemente Henriques, Manuel Lousada e Raúl Fer- GAMEIRO PEREIRA nandes Martins, alguns dos quais ainda se mantêm no referido quadro. Foram, também, indicados como árbitros suplentes, Fernando Valério, Júlio Braga Barros, Manuel Joaquim Fortunato e José Porfírio de Carvalho e Silva. Tiveram acção de muito relevo, ganhando grande prestígio no campo internacional, José Vieira da Costa e Joaquim Fernandes Campos. Enquanto o primeiro ganhou fama em França, o segundo atingiu o seu máximo em Wembley, ao dirigir o mais difícil clássico do campeonato britânico, o InglaterraEscócia, merecendo o seu trabalho as seguintes palavras de “Sir” Stanley Rous, então secretário da Federação Inglesa, agora presidente da F. I. F. A. e da sua Comissão de Arbitragem: “Ficámos verdadeiramente encantados com a maneira como o Sr. Campos conduziu o jogo.” De então para cá, Joaquim Campos tem sido o árbitro português mais solicitado. O Inglaterra-Escócia já estivera encaminhado anteriormente para ser dirigido por um outro árbitro português, retirado em condições muito lamentáveis: Joaquim Reis e Santos. Na verdade, Joaquim Reis e Santos era, nessa data, o homem à altura do famoso “clássico”, sem favor um dos melhores árbitros que passaram pelo nosso país, e só o facto de os escoceses se terem comprometido previamente com a França impediu que ele fosse a Wembley. A nossa arbitragem tem alcançado, nesta segunda parte da sua campanha internacional, um êxito extraordinário que a coloca a par de outros países onde o futebol atingiu um nível extraordinário. É de crer que, com a boa vontade e o esforço dos dirigentes e técnicos da modalidade, e com a perserverança dos juizes de campo, se poderá ir ainda mais longe. Repare-se no valioso conjunto que se encontra integrado no quadro da F. I. F. A. ao comemorar-se o cinquentenário da F. P. F.: Álvaro Rodrigues, Clemente Henriques, Dr. Décio de Freitas, Francisco Guerra, Hermínio Soares, Joaquim Campos e Manuel Lousada. Trata-se, na verdade, dos melhores juizes de campo portugueses, garantia de um futuro brilhante da arbitragem portuguesa. JANEIRO A MARÇO 2005 SUB-TITULO Apitos Título lusos no galarim internacional DUARTE GOMES TORNEIO VALE DO TEJO de 18 a 20 de Janeiro Selecção B de Portugal, Bulgária, Eslovénia e Eslováquia. Assistentes: Luis Tavares, Pais António, Pedro Garcia e Ricardo Santos. ANTÓNIO CARDOSO Honrosa presença, na fase final do Campeonato da Europa de 2005, que se realizou em Ostrava, na República Checa de 11 a 20 de Fevereiro. MINI TORNEIO (SUB-19) DA UEFA de 10 a 23 de Fevereiro, na Irlanda Assistente: José Cardinal LUCÍLIO BAPTISTA UEFA (LIGA DOS CAMPEÕES) Jogo: Roma-Bayer Leverkusen, em Roma, no dia 3 de Novembro, disputado no Estádio Olímpico de Roma, à porta fechada por interdição daquele recinto. Assistentes: A. Silva e Paulo Januário. 4º Árbitro: Rui Costa. UEFA (LIGA DOS CAMPEÕES) Grupo C – 6º Jornada Jogo: Ajax-Bayer Leverkusen, na Holanda. Presente num curso de arbitragem, organizado pela UEFA, em 2 e 3 de Fevereiro, na cidade de Nice em França. OLEGÁRIO BENQUERENÇA TAÇA UEFA (GRUPO E) Jogo: Glasgow Rangers-Graz A.K., em 25 de Novembro, em Glasgow (Escócia). Assistentes: Bertino Miranda e José Ramalho. 4º Árbitro: Mário Mendes. Jogo: França-Polónia (Particular), em 17 de Novembro, no Stade de France (Paris). Assistentes: Bertino Miranda e Luis Tavares. 4º Árbitro: francês. Esteve presente num curso de arbitragem em França, nos dias 2 e 3 de Fevereiro, juntamente com Lucílio Baptista. Jogo: Auxerre-Ajax (Taça UEFA) em 24 de Fevereiro. Assistentes: Devesa Neto e Sérgio Lacroix. 4º Árbitro: Elmano Santos. TORNEIO INTERNACIONAL DA MADEIRA de 15 a 17 de Fevereiro Árbitro: Paulo Costa Assistentes: Bertino Miranda, J. Santos, Sérgio Lacroix e Sérgio Serrão. JANEIRO A MARÇO 2005 PEDRO PROENÇA Jogo: Lille-FC Basel (Taça UEFA) em 24 de Fevereiro. Assistentes: Paulo Januário e José Ramalho. 4º Árbitro: Pedro Henriques. Jogo: Beziktas-Standard de Liege, Grupo B da Taça UEFA, na Turquia, em 11 de Novembro. Assistentes: Paulo Januário e Serafim Nogueira. 4º Árbitro: Carlos Xistra. BERTINO MIRANDA Esteve na Meridian Cup 2005 de 2 a 11 Fevereiro, na Turquia, como árbitro assistente. TORNEIO INTERNACIONAL DO ALGARVE de 26 a 29 de Fevereiro Bruno Paixão, Nuno Conceição, Carlos Nilha, Diamantino Costa e Paulo Moreira Luis. TORNEIO INTERNACIONAL DE SANTARÉM de 26 a 29 de Janeiro Carlos Xistra, A. Silva, Serafim Nogueira, Décio Cordeiro e Hernâni Fernandes. 21 Mensagens de BOAS FESTAS recebidas TEMPO A S A T O U Q na APAF em 2004 PAGUE AS E PARA A APAF ANT É IMPORT gradecemos a todos aqueles que nos distinguiram com as suas felicitações, pelos mais variados meios: pessoalmente, através do envio de cartões de Boas-Festas, por telemóvel, telefone, telefaxe e e-mail. Retribuímos com a mais forte convicção e profundo desejo de que o novo ano seja um horizonte inesgotável de imensa felicidade para todos. BEM HAJAM! A FEDERAÇÕES Lisboa (Pelouro do Desporto), Odivelas (Vereador Carlos Lourenço), Oeiras (Gabinete de Comunicação), Porto (AGDP), Sintra (Gabinete da Presidência). Federação Caboverdeana de Futebol, Federação Portuguesa de Futebol (Presidente, Dr. Gilberto Madaíl, Dulberto Glória, Fernando Ferrada Gomes, Colaboradores do Conselho de Justiça, SecretárioGeral Adjunto, Álvaro Albino, António José, do Conselho de Arbitragem, José Manuel Martins, Chefe de Serviços). CLUBES Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Ponta Delgada, Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real. Almada Atlético Clube, Anadia Futebol Clube, Associação Académica de Coimbra, Clube Atlético e Cultural, Clube Desportivo das Aves, Clube Oriental de Lisboa, Futebol Clube de Alverca, Futebol Clube de Penafiel, Futebol Clube do Porto, Futebol Clube de Vinhais, Gil Eanes Juventude Portimonense Clube, Grupo Desportivo Beira-Mar, Grupo Desportivo Estoril Praia, Grupo Desportivo União Ericeirense, Marítimo da Madeira, Odivelas Futebol Clube, Sport Clube Beira-Mar, Sport Clube Escolar Bombarralense, Lisboa e Benfica, Sport União Sintrense, Sporting Clube Campomaiorense, Sporting Clube de Espinho, Sporting Clube Farense, Sporting Clube Vinhense. ASSOCIADOS DA APAF CONSELHOS DE ARBITRAGEM Abel Ferreira, Agostinho Correia, Agostinho Silva, Alcino Sampaio, Alex Freitas, Alexandre Quintelas, Amadeu Dias, Amaral Dias, André Cunha, André Portal, Antonino Silva, António Brito, António Ceifão, António Frias, António Parente, António Ribeiro, António Saraiva Santos, António Sérgio (Dr.), António Soares Pinto, António Tomás, Apolino Pereira, Arnaldo Araújo (Prof.), Bacar Camará, Berta Tavares, Blanco Miranda, Bruno Pereira, Bruno Trindade, Carlos Amado, Carlos Correia, Carlos Esteves, Carlos Estriga, Carlos Matos, Carlos Xistra, Célia Santos, Cristóvão Pereira, Daniel Soares, Ernesto Moreira, Ezequiel Feijão (Dr.), Fernando Ferreira (Engº), Fernando Rocha, Ferreira da Costa, Filipe Araújo, Helder Campos, Hélio Serra, Henrique Silva, Hugo Miguel, Hugo Vicente, Jerónimo Oliveira, João Capela, João Esteves, João Miguel Silva, João Nunes (Prof.), João Pina (Engº), Joaquim Bonifácio, Joaquim Campos (Mestre), Joaquim Carvalho, Joaquim Mendes Dias, Jorge Ferreira, Jorge Josefino, Jorge Lamas, Jorge Maia, Jorge Marques, Jorge Paula, Jorge Tavares, José António Costa, José António Moutinho, José Augusto Pereira, José Campos, José Cardinal, José Carlos Basílio, José Costa Valente, José Florim (Dr.), José Gomes, José Gomes Botelho (Dr.), José Lourenço, José Luís Moreira, José Luís Tavares, José Manuel Macedo, José Padinha, José Quitério, José Santana, José Teodósio, Júlio Branco, Leandro Siopa, Leonel Chumbinho (Dr.), Leonel Moreira, Lourenço Abrantes, Luís Carvalho, Luís Guilherme, Luís Pires, Luís Pombinho, Luís Ramos, Luís Sá Pereira, Luís Silva (Prof.), Manuel Faria, Manuel Pimentel (Angola), Mário Costa, Mário Mano, Miguel Batista, Nuno Afonso, Nuno Borba, Nuno Campos, Nuno Silva, Nuno Vaz, Orlando Caracol, Paulo Paraty (Engº), Paulo Salgueiro, Paulo Silva, Paulo Teixeira, Pedro Henriques, Pedro Oliveira, Pedro Paraty (Engº), Pedro Peixoto, Pedro Pinheiro, Pedro Ribeiro, Pedro Silva, Pedro Timóteo, Ricardo Duarte, Ricardo Fernandes, Rogério Rebeca, Rui Fernandes, Rui Silva, Rui Tavares, Rui Torres, Sérgio Guerreiro, Sérgio Pereira, Tiago Cadete, Tiago Cerqueira, Tiago Trigo, Vânia Lima, Vítor Pereira, Vítor Reis, Zeferino Boal. Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Lisboa, Setúbal, Viana do Castelo. ASSOCIAÇÕES DE CLASSE ANAF-Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Brasil), ANJBAssociação Nacional de Juízes de Basquetebol, Federação dos Árbitros de Futebol da Grécia, SAFESP-Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo (Brasil). ASSOCIAÇÕES DE FUTEBOL 22 CÂMARAS MUNICIPAIS EMBAIXADORES DA APAF Inúmeros amigos e amigas transmitiram-nos quer pessoalmente, quer por correio convencional, electrónico, telefone ou telemóvel, os seus desejos de Festas Felizes e um excelente 2005! ENTIDADES ACREDITAR-Associação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro, AJT-Publicidade, ANDIF-Associação Nacional dos Dirigentes do Futebol, APOGESD-Associação Portuguesa de Gestão de Desporto, Aritmética, Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (Núcleo de Lisboa), Associação Portuguesa contra a Leucemia, BPI-Banco Português de Investimento, Comité Olímpico de Portugal, Confederação do Desporto de Portugal, Culturporto, Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Dr. Fernando Afonso), DESMOR-Empresa Pública Municipal de Gestão Desportiva de Rio Maior, Desporto Seguro, ENTOAR-Engenharia e Gestão, EPAL-Empresa Pública de Águas de Lisboa, Escola do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, FIFAFederation International Football Association, FISIOGASPAR, Fundação do Desporto, Global-Meios Publicidade, Hotel Eurosol (Leiria), Hotel Nave, Hotel Riviera, Hotel Zurique (Lisboa), Impacto Gráfico, Instituto do Desporto de Portugal, Instituto Português da Juventude (Leiria), Jazztel, Logopin, Junta de Freguesia dos Anjos, Junta de Freguesia da Pontinha, ME-Máquinas de Escritório, PAXIS-Comunicação, Provedor de Justiça, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (Provedora), Secretário de Estado do Desporto, SELISER, Sindicato de Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Jogadores, Zurich (António Bico e Joana Gonçalves), TUDO PRONTO-Prestação de Serviços de Marketing, UNICRE (Luís Antunes), União dos Clubes de Gaia, Yolanda-Produtores Associados. GRUPOS PARLAMENTARES Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português, Partido Popular CDS-PP, PS-Partido Socialista, PSD-Partido Social Democrata. GUARDA NACIONAL REPUBLICANA Comandante Geral, Comandantes dos Destacamentos de Arcos de Valdevez, Coimbra, Évora, Guimarães, Leiria, Lousã, Oeiras, Penafiel, Pinhel, Porto, Santarém, Vila Real, Viseu. LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL Comissão Executiva (Dr. Cunha Leal), Comissão de Arbitragem (Presidente, Luís Guilherme), Comissão Disciplinar (Presidente, Dr. Juiz Desembargador Gomes da Silva), Secretário-Geral, Dr. Emanuel Medeiros). NÚCLEOS DE ÁRBITROS DE FUTEBOL Cidade de Setúbal, Fafe, Famalicão, Guimarães, Linha de Sintra (Rio de Mouro), Lis (Leiria), Loures, Pinhal Novo, Póvoa de Santa Iria, Ribatejo Norte (Tomar), Santiago do Cacém, Soure, Valença. ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Jornal Expresso (Humberto Costa, Isabel Paulo e Paulo Luís de Castro), Jornal O Independente (Vítor Crisóstomo), Jornal O Jogo (Fernando Santos) e Rádio Renascença (Ribeiro Cristóvão). PERSONALIDADES Alan Kardek (Brasil), Alberto Inácio (Brasil), Alcides Gama (Dr.), Ana Bia Batista (Brasil), Ana Maria Cecílio (Brasil), Andreia Rocha (Drª), Arnaldo Cunha (Prof.), Artur Madeira, Augusto Camacho Vieira (Dr.), Bruno Furtado (Horta), Carina Ribeiro, Carlos Arsénio (Jornalista), Cruz dos Santos (Jornalista), Dionísio Almeida (Jornalista-Angola), Dulberto Glória, Edson Matos (Brasil), Eduardo Lage, Elisabete Rosa, Elísio Carneiro (Dr.), Emídio Mesquita (Brasil), Evandro Roman (Prof.-Brasil), Fernanda Furtado (Horta), Hélio Mendes, Jesus Polo Gonzalez (Espanha), Jorge Nunes, Jorge Pombo (Prof.), Jorge Tomé, José Alberto Braga, José António Zózimo, José Branco (Canadá), José Ferreira Trindade (Comendador-Luxemburgo), José Lima (Enf.), José Manuel Araújo (Dr.), José Manuel Silva, José Oliveira (Prof.), José Paixão, José Pessi (Brasil), José Rosa (Prof.), Laurentino Dias (Dr.), Luís Santos, Manuel Filipe (Dr.), Manuel Magalhães, Manuel Sérgio (Prof.), Maria João Fortunato (Drª), Maria José Oliveira, Manuel Oliveira, Mário Pereira (Suiça), Mauro Pedrosa (Brasil), Michel Vautrot (França), Nuno Cristóvão (Prof.), Orlando Duarte (Seleccionador Nacional de Futsal), Patrício Simões (Adidas), Paula Carrasco, Pinto de Sousa, Ricardo Velosa, Rui Dias José, Sebastião Lobo (Dr.), Sérgio Corrêa da Silva (Brasil), Silveira Ramos (Prof.), Vítor Hugo, Vitor Paulos Correia. JANEIRO A MARÇO 2005 Pontapé de saída: A afirmação de uma ideia ORTUGAL É, SEGURAMENTE, UM PAÍS DE CONTRASTES. Em diversos domínios. Por exemplo, gostamos de parecer ricos em termos materiais, mas ao mesmo tempo não desenvolvemos tanto quanto seria necessário as nossas componentes culturais. Temos ainda um dos mais baixos índices literários da União Europeia, os nossos alunos têm alguma dificuldade na escrita do português, e tudo isto pode ser originado por deficiências estruturais de mentalidades claramente arreigadas no espírito lusitano. Qualquer iniciativa cultural que nos leve a pensar, a discutir, a analisar nem que seja a coisa mais simples, deve e tem de merecer um forte aplauso. E se o futebol em si próprio tem alguma complexidade, porque à sua volta movem-se interesses muito diversos, temos de convir que este desporto é hoje em dia um fenómeno social tão significativo da sociedade moderna que não é possível isolá- P lo, nem estudá-lo, sem deparar com múltiplas intersecções com outros níveis da estrutura social. Ora, não posso deixar de dar os parabéns à Culturporto pela feliz ideia de promover um ciclo sobre o futebol, numa perspectiva de “ponte” entre vários aspectos de um quotidiano tão apaixonante e controverso, ou da tal intersecção entre tudo o que está relacionado com esta temática. Aprecio quem demonstra uma sólida cultura desportiva, porque, para mim, a inteligência sobrepor-se-à sempre à indiferença. Mesmo em termos de arbitragem, é preciso interiorizar que o futebol aceita em si próprio mais violência, mais discussão, mais polémicas, mais conflitualidade, os níveis dessa violência vão crescendo, logo mais situações de risco e, consequentemente, mais casos para o árbitro decidir. Com o aumento proporcional das decisões erradas. Naturalmente. VITOR REIS Presidente da APAF Constitui, por isso, de um inegável interesse artístico e literário este pontapé de saída que poderá servir, usando aqui uma linguagem clara do futebol, para marcar um golo directo naquela nossa mentalidade de privilegiarmos o que é fácil em detrimento das ideias que nos obrigam a pensar. Nada se poderá impor recorrendo à ignorância e à falta de objectivos, porque temos de sentir o pulsar das ideias e acreditar nas qualidades humanas. Estou certo, tenho a convicção absoluta de que este ciclo vai fomentar o culto do conhecimento – é uma porta aberta para isso – ou, por outras palavras, o cerimonial do saber. Porque é um projecto ambicioso e desenvolvido com paixão, faço votos para que no final estará a organização feliz pelo sucesso alcançado. Esse será o melhor prémio que poderão almejar. Afinal, os que querem ter sucesso encontram os meios, os outros encontram desculpas. Se ainda não é sócio(a) Inscreva-se! Ilustre colega, somos a organização nacional da classe dos árbitros de futebol(quer em actividade ou já inactivos), por si dirigida e que tem em – em especial – as seguintes obrigações para com os filiados: PROMOVER E DEFENDER, por todos os meios legais, os interesses, direitos, liberdades, e legitimas situações dos seus associados, quando decorrentes da sua ampla condição de árbitro ou dela resultantes e compativeis com os principios e os interesses clobais da APAF. DESENVOLVER E APOIAR a formação dos sócios, nomeadamente no campo desportivo e associativo, contribuindo assim para a maior consciencialização das suas funções, direitos, deveres e interesses. PARTICIPAR na defesa dos associados sempre que lhes tenha sido instaurado processo de inquérito, disciplinar ou similares, bem como noutras situações congéneres. ORGANIZAR E COLOCAR GRATUITAMENTE ao dispor dos sócios os meios de apoio necessários à existência associativa, jurídica e judiciária de que careçam nos conflitos decorrentes do exercício das suas funções técnicas e do exercício das suas funções técnicas e do exercício dos seus direitos e deveres associativos. PROMOVER ou participar na organização de iniciativas que favoreçam o aproveitamento dos tempos livres dos filiados e dos respectivos agregados familiares. INTERVIR na elaboração de toda a legislação desportiva e acompanhar a sua aplicação e fiscalização, sempre que a mesma diga respeito aos associados, EXERCER, nos termos dos estatutos, toda a actividade que vise a defesa e a realização dos interesses e direitos dos filiados. A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE FUTEBOL pretende, desde sempre reunidos no seu seio todos os árbitros de futebol que se interessam pela constante valorização, dignificação e respeitabilidade da causa da arbitragem!... A APAF está, por direito próprio, na assembleia geral da federação portuguesa de futebol, na qualidade de sócio ordinário, onde apresenta, discute e vota as propostas que identifiquem e honrem o futebol e, muito especialmente, a arbitragem! A ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE FUTEBOL tem sócios em todos os distritos e regiões autónomas. Também publica “Oárbitro”, desde 1982 órgão de informação, esclarecimento e de importante contacto entre todos os árbitros e é distribuído gratuitamente aos associados. A APAF proporciona estas e outras vantagens. Visite a nossa página na internet: WWW.apaf.pt Por tudo isto, temos o grato prazer de formular o convite ao estimado colega para se inscrever como sócio da APAF pelos benefícios que também poderá usufruir. Para concretizar a filiação bastará preencher a proposta de admissão anexa e devolvê-la com brevidade, acompanhada de 2 fotografias e, pelo menos. A quantia de 15€. A Quotização mensal é, actualmente a seguinte: Sócios efectivos (Árbitros em actividade, a partir dos 16 anos de idade) 4€ Sócios auxiliares (no inactivo) 1,75€ Sócios efectivos (Árbitros jovens, até aos 15 anos) GRÁTIS Sócios colectivos (Núcleos) GRÁTIS CASO NECESSITE MAIS ALGUM ESCLARECIMENTO QUEIRA CONTACTAR-NOS NA SEDE QUE FUNCIONA DAS 10 ÀS 13 E DAS 14 ÀS 18 HORAS, TODOS OS DIAS ÚTEIS. JANEIRO A MARÇO 2005 23 José Trindade e António Magalhães, representantes de entidades portuguesas no Luxemburgo. Bacará Camara, árbitro de Lisboa em visita com colegas da Guiné-Bissau. Três professores Universitários espanhóis com o presidente Vitor Reis. Aluno universitário (Fernando Almeida) recebe colaboração da APAF por intermedio de José Padinha. Ernie Walker, distinguido pela F. P. F. com a medalha de Mérito. Prova física no curso de avaliação para árbitros de futsal. Um minuto de silêncio na Assembleia da APAF. Domingos Gomes a caminho de Angola, para ministrar um curso. Raúl Santos, sócio fundador da APAF, visita a sede em companhia da esposa. Sorriso da associada algarvia Silvia Domingos num teste escrito. JANEIRO A MARÇO 2005