As 8 etapas da vitória (380712)

Transcrição

As 8 etapas da vitória (380712)
As 8 etapas
da
vitória
SUMÁRIO
Antes de virar a página.........................................................
Capítulo 1
As 8 etapas da vitória:
O cargo.
O escolhido.
O dom.
A orientação.
A promessa.
A Luta.
A vitória pessoal.
A vitória coletiva.
Capítulo 2
Pessoas que alcançaram a vitória
As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas das versões Almeida
Corrigida Fiel (ACF) e Almeida Revista e Atualizada (ARA).
ANTES DE VIRAR A PÁGINA
As 8 etapas da vitória que estão registradas aqui
foram escritas para trazerem tranquilidade aos homens
que são cheios de esperança e de sonhos, mas que
são bombardeados pelos inimigos, tanto homens como
demônios, para que os desígnios dos fiéis sejam
frustrados. Pessoas que até pensam em desistir, pelo
fato de parecer que tudo vive na mesma e que parece
não saírem do lugar, contudo enquanto o tempo passa
Deus está agindo e preparando o caminho da vitória, e
ele lhe dará etapas essenciais para a estrutura dessa
vitória, assim como a construção de uma casa que
precisa do alicerce para que as demais coisas sejam
estabelecidas.
Após a leitura dessas etapas, eu creio que você terá
mais confiança em Deus e não se abalará com as
investidas do Diabo, antes desejará continuar
seguindo as instruções do Senhor, porque saberá que
ele está lhe preparando para uma vida eterna de
vitórias.
Desejo ao amigo leitor uma ótima leitura!
Capítulo 1
As 8 etapas da vitória
O cargo: O cargo é o propósito e a função
determinada para o homem cumprir aqui na terra e ser
um dos membros da sociedade. Deus revelou ao
profeta Jeremias o seu propósito: Antes que eu te
formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que
saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às
nações (Jeremias 1: 5). Todos os habitantes da terra têm
propósitos para cumprirem, mas infelizmente muitos
buscam viver os seus próprios planos que são
inferiores ao que Deus reservou para eles, pois o
Senhor conhece a nossa estrutura e gostos e jamais
nos daria uma função que não nos agradasse. Com
isso muitos homens estão vivendo inutilmente não
cumprindo os seus desígnios para os quais foram
determinados, e no fim serão cortados por não
realizarem as suas obrigações: E também agora está
posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que
não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo (Mateus 3:
10).
Como eu saberei se estou cumprindo o meu propósito
e estou no emprego ou na função correta? Muitos
propósitos há no coração do homem, mas o desígnio do
Senhor permanecerá (Provérbios 19: 21). Este provérbio
nos mostra que nem tudo o que pensamos ser o nosso
desígnio é na verdade o plano de Deus, mas só
sabemos quando nos aproximamos do Senhor, e este
nos revelará por meio do Espírito Santo. Pode ser que
você seja um empresário e nunca gostou de ler livros,
mas se o plano de Deus para você é ser um escritor,
ele lhe revelará e lhe dará prazer em escrever e ler.
Basta fazer a vontade de Deus, e ele irá conduzi-lo a
esse propósito. Uns são pastores, reis, políticos,
empresários, escritores, policiais, bombeiros, juízes,
advogados, que irão representar o Reino de Deus e a
sua justiça nos seus lugares de atuação.
Existem outros propósitos? Sim, como, por exemplo,
obedecer aos mandamentos de Deus (Êxodo 20) e
outras prescrições, produzir os frutos do Espírito
Santo, que são: Amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio
próprio (Gálatas 5: 22).
Se você for uma pessoa que tem cumprido o seu
desígnio, o Senhor Deus te manterá vivo até que se
cumpram os teus dias, nem o Diabo, os demônios, os
homens perversos, ninguém lhe matará, você não irá
morrer até que se cumpra o tempo do seu propósito.
O escolhido: O escolhido é o homem que foi
determinado por Deus nos dias da eternidade para
ocupar o cargo, ou você acha que quando nasce uma
criança o Senhor olha para ela e diz: O que eu vou
fazer com ela? Não, ele já lhe conhecia antes da
criação da humanidade.
O escolhido já está marcado com o seu propósito, e
sem ele o homem jamais será completo. Na época de
Jesus, os mestres da lei judaica escolhiam os seus
discípulos de acordo com a capacidade de cada um, e
não era qualquer pessoa que podia ter um mestre,
pois os discípulos contribuíam financeiramente com o
seu mentor, ficando de fora os mais pobres. Jesus
quando começou seu ministério, ele escolheu 12
pessoas para serem seus discípulos, uns tinham
dinheiro, outros não, mas ele os escolheu não por
suas finanças, mas por suas capacidades e pela
marca do propósito que os 12 escolhidos tinham. Note
que foi o Senhor Jesus quem escolheu e buscou os
homens para os cargos de apóstolos, pois quem
escolhe o nosso cargo é Deus, assim como o oleiro faz
o vaso da forma que ele deseja e o põe onde quer.
Como eu saberei se fui escolhido? Por meio da
orientação que chegará até você.
O dom: Sabemos que o escolhido está marcado com
o cargo que ele irá cumprir aqui na terra, todavia não
adianta ter o cargo se ele não tiver o dom, e a palavra
dom significa ''dádiva ou presente'', ou seja, o dom é o
presente de Deus ao homem, e esse dom é a
habilidade para o escolhido administrar o cargo. O que
adianta ter o cargo se você não consegue administrálo, e de que serve ter o título de professor se a pessoa
não souber ensinar?
Esse dom só é recebido com a liberação do Senhor, e
já imaginou o quanto é bom ter um dom vindo de
Deus? O seu trabalho será acima da média, será
excelente.
Veremos também a seguir que o Espírito Santo é a
Fonte de todos os dons dados por Deus.
A orientação: A orientação dada por Deus são os
passos que o escolhido deve dar rumo à vitória.
Quando o Senhor nos escolhe, ele não nos deixa sem
direção, antes ele dá instruções, e essas instruções
poderão ser tanto de atacar quanto de recuar, poderão
ser até mesmo de esperar, pois mesmo agindo ou
esperando, Deus está preparando o caminho da
vitória. Em outras palavras, a orientação vinda de
Deus é uma estratégia. Todo conselho dado por Deus
é uma direção certa e duradoura: O conselho do
SENHOR permanece para sempre; os intentos do seu
coração de geração em geração (Salmos 33: 11). O objetivo
do conselho do Senhor é beneficiar o homem que o
está consultando e proporcionar para este uma
cobertura que o livrará dos erros e de suas
consequências: Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR,
que tomam conselho, mas não de mim; e que se cobrem,
com uma cobertura, mas não do meu espírito, para
acrescentarem pecado sobre pecado (Isaías 30: 1).
É muito importante que o homem receba o conselho
de Deus, porque ele é Onisciente e conhece todos os
melhores caminhos, mas o homem está limitado com
aquilo que ele vê e ouve, e a única forma que o
homem tem de ver o futuro é por meio da imaginação,
porém sem a orientação do Deus Conselheiro, talvez
nunca consigamos chegar ao alvo que imaginamos.
Contudo os olhos do Senhor estão além das coisas
que imaginamos e vemos, ele vê aquilo que é real e
não aquilo que pensamos ser real.
O nosso Deus por meio de seus conselhos nos
providencia uma vida de vitórias.
Prepare o seu cavalo para a batalha!
A orientação de Deus pode vir por meio de sua voz,
ou seja, você poderá ouvi-lo como muitos homens
ouviram, também poderá ser através de um sonho, ou
por uma pessoa que ele lhe enviará para orientá-lo, ou
também por intermédio da Bíblia e dos mandamentos.
Obs.: Orientar é determinar uma série de
procedimentos a serem seguidos.
A promessa: A promessa é a semente da esperança
que Deus planta no coração do homem para que o
escolhido possa ver o invisível, crer no impossível e
seguir sem temor dos inimigos.
Ela é o poder que traz ânimo para os fiéis, porque
todo aquele que conhece a Palavra do Senhor,
conhece este versículo: E disse-me o SENHOR: Viste
bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la
(Jeremias 1: 12). É muito importante se preparar para a
batalha por meio da orientação do Senhor, mas sem a
promessa de que a batalha será vencida nunca
alcançaremos a vitória: O cavalo prepara-se para o dia da
batalha, mas a vitória vem do Senhor (Provérbios 21: 31).
A promessa poderá chegar da mesma forma da
orientação: (Deus poderá lhe mostrar por meio de sua
voz, também poderá ser através de um sonho, ou por
uma pessoa que ele te enviará para fazer a promessa,
ou também por intermédio da Bíblia e dos
mandamentos).
A luta: A palavra luta significa: „„esforçar-se por
vencer um obstáculo, por atingir um fim‟‟.
Muitos pensam erroneamente que o homem é
provado pelas lutas, ou seja, que o caráter do homem
é moldado pelos problemas da vida, no entanto se o
nosso caráter fosse moldado pelas lutas, Jesus não
teria enviado o Espírito Santo, mas enviaria problemas
para nós.
A palavra provação na Bíblia significa: ''o ato de
purificar o homem, assim como se purifica o ouro e a
prata''. O ouro e a prata são colocados em um forno
em altas temperaturas para que toda impureza seja
tirada e o ouro e a prata fiquem puros. Deus prova os
homens: O crisol é para a prata, e o forno para o ouro; mas
o SENHOR é quem prova os corações (Provérbios 17: 3).
O Espírito Santo é Um e Sete ao mesmo tempo, ou
seja, ele é uma Pessoa com Sete características:
Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas
raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito
do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o
espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de
conhecimento e de temor do SENHOR (Isaías 11: 1, 2).
Nestes dois versículos, Isaías está revelando o
ministério de Jesus aqui na terra, e que sobre Cristo
estaria o Espírito Santo e as suas características,
sabendo disso, agora podemos compreender que a
provação representa o Espírito de Deus: As palavras do
SENHOR são palavras puras, como prata refinada em
fornalha de barro, purificada sete vezes (Salmos 12: 6).
Então o porquê das lutas? As lutas foram criadas para
um só propósito, serem vencidas! Porque sem lutas
não existem vitórias.
A vitória pessoal: O intuito de Deus em dar o cargo,
escolher, enviar o dom, orientar, prometer e permitir as
lutas é beneficiar os seus filhos, pois qual é o pai que
cria o seu filho e não deseja que ele tenha vitória?
Antes deseja que ele tenha uma vida próspera na área
financeira, amorosa (Casamento), social (Amigos) e
sentimental (Por meio do Espírito Santo), e a vitória
consiste nestas quatro áreas. O nosso Deus é a
própria Vitória, e como somos feitos conforme a
imagem e semelhança dele, também precisamos
conquistar para sermos completos: Porque todo o que é
nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence
o mundo, a nossa fé (I João 5: 4).
A vitória coletiva: Como veremos no capítulo a
seguir, toda vitória que o homem recebe é para que
muitas pessoas sejam beneficiadas, porque tudo o que
Deus faz é grandioso: Porque assim como os céus são
mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais
altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos
mais altos do que os vossos pensamentos (Isaías 55: 9).
Aquilo que pensamos ser somente para nós,
alcançará também muitas vidas de geração em
geração.
Capítulo 2
Pessoas que alcançaram a vitória
Davi
O cargo: Rei de Israel
Rei é um soberano que rege um Estado monárquico,
ou seja, um Estado onde o rei pode ou não ter o total
poder para governar.
O povo de Israel pediu para Deus um rei que o
governasse, assim como as outras nações tinham, e
os hebreus pediram por intermédio do profeta Samuel
que naquela época era o juiz sobre eles: Então todos os
anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a
Ramá, e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos
não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora
um rei sobre nós, para que ele nos governe, como o têm
todas as nações (1 Samuel 8: 4, 5).
Então o Senhor constituiu a Saul como rei sobre o
povo, mas Saul foi muito desobediente a Deus e por
várias vezes foi repreendido, contudo ele não mudou
de atitude e o Senhor destronou a Saul: Porém agora
não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si
um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o
SENHOR, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não
guardaste o que o SENHOR te ordenou (1 Samuel 13: 14).
Partiu Deus em busca de um novo rei, um rei segundo
o seu coração, que fosse obediente.
O escolhido: Davi
Deus escolheu a Davi para fazê-lo rei sobre Israel:
Então disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de
Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre
Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a
Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho
provido de um rei (1 Samuel 16: 1).
Davi era um pastor de ovelhas da casa de seu pai e o
menor de todos os seus irmãos: Disse mais Samuel a
Jessé: Acabaram-se os moços? E disse: Ainda falta o menor,
que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a
Jessé: Manda chamá-lo, porquanto não nos assentaremos até
que ele venha aqui. Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar e
era ruivo e formoso de semblante e de boa aparência; e disse
o SENHOR: Levanta-te, e unge-o, pois este é ele (1 Samuel
16: 11, 12).
Nome: Davi.
Naturalidade: Belém de Judá.
Antiga profissão: Pastor de ovelhas.
O Chamado: Rei de Israel.
Como foi chamado? Por meio de Samuel.
Os dons: Sabedoria e conhecimento.
O Senhor enviou para Davi o Espírito Santo, e o
Espírito é Um e Sete ao mesmo tempo, ou seja, ele é
uma Pessoa que tem Sete características, e duas
delas são: Sabedoria e conhecimento = E repousará
sobre ele, o espírito de sabedoria e de entendimento, o
espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de
conhecimento e de temor do SENHOR (Isaías 11: 2).
Ao receber o Espírito do Senhor, Davi passou a ter o
dom de governar um povo, claro que este dom teve
que ser aperfeiçoado pelo Senhor, mas daquela hora
em diante Davi estava capacitado: Então Samuel tomou
o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde
aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de
Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá (1 Samuel
16: 13).
Como recebeu os dons? Ao ser ungido com azeite
por meio de Samuel.
Quais são os dons? Sabedoria e conhecimento.
Qual é a Fonte dos Dons? Samuel derramou sobre a
cabeça de Davi o azeite que simboliza o Espírito
Santo, e isso podemos descobrir ao lermos o livro de
Zacarias: E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do
vaso de azeite, e outra à sua esquerda. E respondi, dizendo
ao anjo que falava comigo: Senhor meu, que é isto? Então
respondeu o anjo que falava comigo, dizendo-me: Não sabes
tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu. E respondeume, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel,
dizendo: Não por força nem por poder, mas sim pelo meu
Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos (Zacarias 4: 3 - 6). E
repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de
sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de
fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do
SENHOR (Isaías 11: 2).
Por que estes dons? Para Davi saber governar o
povo.
A orientação: Vai, porque eu te ungi!
Ao ser derramado o azeite sobre a sua cabeça, Davi
sabia que todo projeto que ele iniciasse seria realizado
com sucesso, e não importava quem o enfrentasse,
por isso ele enfrentou o gigante Golias e o venceu:
Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e
com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do
SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a
quem tens afrontado (1 Samuel 17: 45).
E assim foi seguindo toda orientação de Deus, e todo
confronto que chegava até ele era uma orientação a
ser seguida. Davi entendeu que tudo aquilo que
impedisse a sua vitória, já era uma orientação de Deus
dizendo: Vai, porque eu te ungi! E toda oportunidade
de vitória permitida por Deus ele deveria aproveitá-la.
Quem deu a orientação? Deus por intermédio do
profeta Samuel.
Por que esta orientação? Para que Davi
aproveitasse toda oportunidade permitida por Deus.
A promessa: Levanta-te, e unge-o, pois este é ele!
Davi recebeu a promessa de ser o segundo rei de
Israel: Então mandou chamá-lo e fê-lo entrar e era ruivo e
formoso de semblante e de boa aparência; e disse o
SENHOR: Levanta-te, e unge-o, pois este é ele (1 Samuel
16: 12).
Quem fez a promessa? Deus por meio de Samuel.
A luta: Perseguido pelo rei Saul
O rei Saul iniciou uma caçada em busca da cabeça de
Davi, pois ele sabia que o Senhor era com o jovem
pastor e a fama de Davi crescia entre o povo: E as
mulheres dançando e cantando se respondiam umas às
outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os
seus dez milhares. Então Saul se indignou muito, e aquela
palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares
deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que
lhe falta, senão só o reino? E, desde aquele dia em diante,
Saul não via a Davi com bons olhos (1 Samuel 18: 7 - 9).
O jovem Davi se apressou e fugiu da presença do rei
que o queria matar, e passou a viver nas cavernas,
montes e cidades discretas. Foi pela fé na promessa
feita pelo Senhor que Davi não desistiu de lutar, e até
escreveu um salmo mostrando a sua confiança no
Deus Todo-Poderoso: Armaram uma rede aos meus
passos; a minha alma está abatida. Cavaram uma cova diante
de mim, porém eles mesmos caíram no meio dela. Firme está
o meu coração, ó Deus, firme está o meu coração; cantarei, e
darei louvores (Salmos 57: 6 - 7).
A vitória pessoal: Rei de Israel
Durante a luta passada por Davi, o Senhor derrotou
gigante, tirou Saul do trono, destronou também a
Isbosete, filho de Saul, venceu exércitos, e tudo isso
para dar a vitória a Davi: Da idade de trinta anos era Davi
quando começou a reinar; quarenta anos reinou. Em Hebrom
reinou sobre Judá sete anos e seis meses, e em Jerusalém
reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá (2 Samuel
5: 4, 5).
A vitória coletiva: Uma nação próspera
Ao sentar no trono, Davi derrotou todos os inimigos do
povo que antes atacavam a Israel, e essas nações
passaram a servir ao povo israelita. Davi ajudou
também o filho de Jônatas que era o seu amigo, e este
Jônatas era filho do seu inimigo Saul.
E todos os dias do reinado de Davi o povo serviu ao
Único e Verdadeiro Deus.
Moisés
O cargo: Libertador
O povo hebreu viveu um período de 430 anos no
Egito, onde a maior parte desses anos passou como
escravo dos egípcios. Mas o Senhor tinha feito uma
aliança com Abraão, e revelou para este que durante
400 anos o povo seria escravo, porém depois seria
liberto: Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina
será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à
escravidão, e será afligida por quatrocentos anos, mas
também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e
depois sairá com grande riqueza (Gênesis 15: 13, 14).
Levantou Deus um homem para ser o libertador do
povo, e que por meio desse escolhido ele mostraria
para o Egito, para o povo hebreu e para toda a
humanidade que só o Senhor é Deus e Salvador.
O escolhido: Moisés
Vimos no capítulo anterior que para ser escolhida a
pessoa deve ser chamada por Deus, e o homem
chamado para libertar o povo hebreu foi Moisés: E
vendo o SENHOR que se virava para ver, Deus, do meio da
sarça, o chamou e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele:
Eis-me aqui. E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a
aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu
clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas
dores. Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e
para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a
uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do
heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu.
E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim,
e também tenho visto a opressão com que os egípcios os
oprimem. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que
tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito (Êxodo 3: 4 10).
Moisés era um homem hebreu que foi criado pela filha
de Faraó e cresceu como um príncipe do Egito.
Nome: Moisés.
Naturalidade: Egito (Porém Hebreu).
Antiga profissão: Príncipe do Egito.
O Chamado: Libertador.
Como foi chamado? Moisés viu e ouviu a Glória de
Deus.
Os dons: Poder, sinais e maravilhas.
Moisés quando soube que foi escolhido para libertar o
povo, teve medo, porque naquela época o Egito era o
maior Império: Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis
que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão:
O SENHOR não te apareceu (Êxodo 4: 1).
Os dons que foram enviados a Moisés foram o de
poder, sinais e maravilhas para que ele fosse
capacitado a enfrentar uma nação tão poderosa ao
olhar humano: E o SENHOR disse-lhe: Que é isso na tua
mão? E ele disse: Uma vara. E ele disse: Lança-a na terra.
Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia
dela. Então disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão e
pega-lhe pela cauda. E estendeu sua mão, e pegou-lhe pela
cauda, e tornou-se em vara na sua mão; Para que creiam que
te apareceu o SENHOR Deus de seus pais, o Deus de
Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó (Êxodo 4: 2 - 5).
Como recebeu os dons? Ao lançar o bordão, Deus
deu poder aos atos de Moisés.
Quais são os dons? Poder, sinais e maravilhas.
Qual é a Fonte dos dons? A Fonte dos dons é o
Espírito Santo: Porque a um pelo Espírito é dada a palavra
da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da
ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo
mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de
maravilhas; (1 Coríntios 12: 8 - 10).
Por que estes dons? Para poder enfrentar um
Império.
A orientação: Faça diante de faraó todas as
maravilhas e sinais!
A orientação que Moisés recebeu foi de mostrar para
o faraó e para o povo hebreu, através de poder, sinais
e maravilhas, que o Senhor o havia enviado para
libertar o seu povo: E disse o SENHOR a Moisés: Quando
voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as
maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu lhe
endurecerei o coração, para que não deixe ir o povo. Então
dirás a Faraó: Assim diz o SENHOR: Israel é meu filho, meu
primogênito. E eu te tenho dito: Deixa ir o meu filho, para
que me sirva; mas se tu recusaste deixá-lo ir; eis que eu
matarei a teu filho, o teu primogênito (Êxodo 4: 21 - 23).
As palavras de Deus resumidamente foram as
seguintes: Mostre por meio de suas ações que Eu Sou
contigo, e a realização dessas ações será comigo!
Quem deu a orientação? Deus.
A promessa: Eu serei contigo!
Deus então entrou com a promessa que daria
esperança para Moisés: Então Moisés disse a Deus:
Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de
Israel? E disse: Certamente eu serei contigo; e isto te será
por sinal de que eu te enviei: Quando houveres tirado este
povo do Egito, servireis a Deus neste monte (Êxodo 3: 11,
12).
Quem fez a promessa? Deus.
Por que esta promessa? Para que Moisés soubesse
que homens e Anjos não podiam ajudá-lo (Êxodo 33:
15), somente a Presença do Senhor seria o bastante.
Deus nunca nos dará uma promessa que não seja
eficaz, mas sempre a promessa que produzirá o efeito
desejado em nossos corações.
A luta: Egito
Seguiu Moisés rumo ao Egito para enfrentar a Faraó,
aos egípcios e a muitos do povo hebreu que não
creram nele, e lá ele foi resistido pelo faraó, e o povo
foi castigado pelos egípcios: Mas Faraó disse: Quem é o
SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não
conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel.
Portanto deu ordem Faraó, naquele mesmo dia, aos exatores
do povo, e aos seus oficiais, dizendo: Daqui em diante não
torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos, como fizestes
antes: vão eles mesmos, e colham palha para si. E lhes
imporeis a conta dos tijolos que fizeram antes; nada
diminuireis dela, porque eles estão ociosos; por isso clamam,
dizendo: Vamos, sacrifiquemos ao nosso Deus. Agrave-se o
serviço sobre estes homens, para que se ocupem nele e não
confiem em palavras mentirosas (Êxodo 5: 2 - 9).
O povo começou a se queixar de Moisés por ter
aumentado a ira de Faraó contra os hebreus.
A vitória pessoal: Libertador
Moisés depois de seguir a orientação do Senhor,
através de poder, sinais e maravilhas, faraó mandou
libertar o povo hebreu, e Moisés saiu vitorioso pelo
grande Poder de Deus: Então faraó chamou a Moisés e a
Arão de noite, e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu
povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao
SENHOR, como tendes dito (Êxodo 12: 31).
Um escolhido que confiou naquele que o chamou e
venceu um Império.
A vitória coletiva: Libertação e uma nação
O povo foi liberto da escravidão que durou 400 anos,
e no final de 40 anos no deserto, o povo chegou até
Canaã (Israel), a sua nova nação que permanece até
ao dia de hoje, e isso sendo guiado por Moisés, o
servo de Deus.
Josué
O cargo: Líder de Israel
Liderança é o processo de conduzir um grupo de
pessoas, transformando-o numa equipe que gera
resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os
liderados, de forma ética e positiva, para que
contribuam voluntariamente e com entusiasmo para
alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Moisés levou o povo hebreu até a terra de Canaã,
todavia faltava desocupar a terra que estava povoada:
Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra,
à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações
de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os
cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete
nações mais numerosas e mais poderosas do que tu
(Deuteronômio 7: 1).
Escolheu o Senhor um homem para liderar o seu
povo, guerrear contra as nações inimigas, desocupar a
terra e dividir Canaã entre as 12 tribos de Israel.
O escolhido: Josué
Josué era servo de Moisés que morreu um pouco
antes da ocupação dos hebreus em Canaã, e Josué
era filho de Num, da tribo de Efraim, e era fiel ao
Senhor seu Deus que o selecionou para liderar o povo;
E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR,
que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo de
Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te,
pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que
eu dou aos filhos de Israel. Não to mandei eu? Esforça-te, e
tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o
SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares
(Josué 1: 1, 2, 9).
Nome: Josué.
Naturalidade: Egito (Porém Hebreu da tribo de
Efraim).
Antiga profissão: Escravo.
O Chamado: Líder de Israel.
Como foi chamado? Por meio de Moisés que
transferiu a sua autoridade para ele seguindo a
orientação do Senhor. E ouviu a Voz de Deus.
O dom: O Espírito de sabedoria.
Antes da morte de Moisés, o Senhor ordenou que ele
transferisse a sua autoridade a Josué na frente de
todos os hebreus para que eles soubessem que Deus
o havia escolhido, e no momento da imposição de
mãos o Espírito do Senhor encheu a Josué de
sabedoria para capacitá-lo a liderar o povo: E Josué,
filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto
Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos; assim os filhos de
Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR
ordenara a Moisés (Deuteronômio 34: 9).
Como recebeu o dom? Transferência de autoridade
por meio de Moisés.
Qual é o dom? O Espírito de sabedoria.
Qual é a Fonte do Dom? A Fonte deste dom é o
Espírito Santo: E repousará sobre ele o Espírito do
SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o
espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de
conhecimento e de temor do SENHOR (Isaías 11: 2).
Por que este dom? Para saber liderar um povo de
aproximadamente 3 milhões de pessoas.
A orientação: Guerreie!
A orientação para Josué foi bem clara: Guerreie!
Josué passou a guerrear juntamente com o exército
de Israel, com o intuito de desocupar a terra: Todo o
lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como
eu disse a Moisés. Desde o deserto e do Líbano, até ao
grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o
grande mar para o poente do sol, será o vosso limite (Josué
1: 3, 4).
Quem deu a orientação? Deus.
Por que esta orientação? Para desocupar a terra de
Canaã e dividir a terra entre as 12 Tribos de Israel.
A promessa: Não te deixarei!
Josué presenciou muitos milagres realizados por
intermédio de Moisés, e sabia que se o Senhor
estivesse com ele seria usado como instrumento de
grandes maravilhas, por isso ele creu nessa promessa:
Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como
fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te
desampararei (Josué 1: 5).
Quem fez a promessa? Deus.
A luta: As muralhas de Jericó
Jericó foi o primeiro reino da terra de Canaã a ser
destruído pelos hebreus, ao comando de Josué: Então
disse o SENHOR a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a
Jericó, ao seu rei e aos seus homens valorosos. Vós, pois,
todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a
uma vez; assim fareis por seis dias. E sete sacerdotes levarão
sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca, e no
sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes
tocarão as buzinas. E será que, tocando-se prolongadamente
a trombeta de carneiro, ouvindo vós o seu sonido, todo o
povo gritará com grande brado; e o muro da cidade cairá
abaixo, e o povo subirá por ele, cada um em frente (Josué 6:
2 - 5).
O povo hebreu rodeou Jericó por seis dias, e nada
acontecia, nem ao menos os hebreus sabiam o porquê
de rodearem todos esses dias, e o povo poderia ter
pensado: Por que Deus não derruba a muralha no
primeiro dia e na primeira rodeada? A resposta é
simples, Deus mostrou a Josué que não é a nossa
capacidade que nos leva para a vitória, e sim pela
ação do Senhor: E respondeu-me, dizendo: Esta é a
palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força
nem por poder, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR
dos Exércitos (Zacarias 4: 6).
E isso para que saibamos que a nossa vitória é graças
ao Senhor, e todos saberão que a sua vitória, devido a
sua condição, é a prova de que Deus agiu na sua vida.
A vitória pessoal: Líder de Israel
Logo em seguida de guerrear e vencer nações e reis
mais poderosos do que Israel segundo o ponto de
vista humano, Josué alcançou a vitória: Assim Josué
tomou toda esta terra, conforme a tudo o que o SENHOR
tinha dito a Moisés; e Josué a deu em herança aos filhos de
Israel, conforme as suas divisões, segundo as suas tribos; e a
terra descansou da guerra (Josué 11: 23).
A vitória coletiva: O descanso
Desde Abraão até Moisés, o povo hebreu viveu
peregrinando no deserto sem morada certa, mas no
final Josué desapossou os povos da terra de Canaã e
a deu por herança ao povo hebreu, segundo a ordem
do Senhor. E o povo serviu a Deus todos os dias em
que Josué o liderou: Serviu, pois, Israel ao SENHOR
todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda
sobreviveram muito tempo depois de Josué, e que sabiam
todas as obras que o SENHOR tinha feito a Israel (Josué 24:
31).
Daniel
O cargo: Governador da Babilônia
Muitos historiadores afirmam que a Babilônia é um
dos berços das civilizações, pois é uma das
sociedades mais antigas que conhecemos. Situada na
região da Mesopotâmia (entre os rios Tigre e Eufrates)
apresentou um grande desenvolvimento social,
econômico, político e cultural. Achados arqueológicos
apontam para a existência da sociedade babilônica há
mais de cinco mil anos. A economia da região era
baseada na agricultura (praticada às margens dos rios
Tigre e Eufrates) e no comércio. Após a morte de
Hamurábi, a Babilônia perdeu força e foi invadida e
conquistada por diversas tribos da região. Voltou a
ganhar poder e importância somente no século VI a.
C., durante o reinado de Nabucodonosor. Este rei
retomou as conquistas e ampliou as áreas de domínio
e influência. Ordenou a construção de muralhas em
volta da cidade. Dentro das muralhas foram
construídos diversos templos e palácios luxuosos,
decorados com pinturas e jardins. Para sua esposa,
Nabucodonosor ordenou a construção dos famosos
Jardins Suspensos da Babilônia (uma das sete
maravilhas do mundo antigo).
Deus usou o Império babilônico como instrumento
para destruir as nações que se rebelaram contra o
Senhor: E agora eu entreguei todas estas terras na mão de
Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo; e ainda até os
animais do campo lhe dei, para que o sirvam (Jeremias 27:
6).
O escolhido: Daniel
Nabucodonosor sitiou e tomou a Jerusalém, segundo
a ordem do Senhor, porque a nação de Judá havia
deixado a Deus, então o rei da Babilônia levou a
riqueza e alguns dos filhos de Judá para serem seus
servos. Entre os cativos tinha um garoto chamado
Daniel, que era fiel a Deus e não se contaminou com
os pecados da Babilônia. Daniel e seus companheiros
chamados Hananias, Misael, Azarias e outros jovens
cativos foram ensinados pelo chefe dos eunucos toda
cultura e a língua dos caldeus, para que após um
período de três anos eles fossem até a presença do rei
para o servirem.
O Senhor se agradou de Daniel e o escolheu para ser
o governador de toda a Babilônia (Daniel 1: 1 - 17).
Nome: Daniel.
Naturalidade: Israel. (Foi levado cativo para a
Babilônia).
Antiga profissão: Desconhecida.
O Chamado: Governador de toda a Babilônia.
Como foi chamado? Deus revelou para Daniel o
sonho de Nabucodonosor.
Os dons: Conhecimento, inteligência, sabedoria e
entendimento em toda a visão e sonhos.
Deus revestiu a Daniel com os dons de conhecimento,
inteligência, sabedoria e entendimento em toda a visão
e sonhos, com o intuito de fazer a Daniel uma pessoa
habilitada para estar diante do rei, e em seguida fazêlo governador: Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu
o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria;
mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos
(Daniel 1: 17).
Ao fim de três anos, o rei Nabucodonosor chamou a
Daniel, Hananias, Misael, Azarias e todos os jovens
para prová-los e os escolher como servos: E o rei falou
com eles; e entre todos eles não foram achados outros tais
como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; portanto ficaram
assistindo diante do rei (Daniel 1: 19).
Como recebeu os dons? Deus concedeu o Espírito
Santo diretamente para Daniel e usou as Escrituras
Sagradas como instrumento (Ele obedeceu a Lei de
Deus, e o Senhor enviou os dons).
Quais são os dons? Conhecimento, inteligência,
sabedoria e entendimento em toda a visão e sonhos.
Qual é a Fonte dos dons? O Espírito Santo: E
repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de
sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de
fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do
SENHOR (Isaías 11: 2). E a outro a operação de maravilhas;
e a outro a profecia (1 Coríntios 12: 10).
Por que estes dons? Para ser um homem que
tivesse acesso ao rei e interpretasse o sonho de
Nabucodonosor.
A orientação: O sonho
O rei Nabucodonosor teve um sonho que o deixou
impressionado, todavia sobre esse sonho falaremos a
seguir na etapa da luta, mas nenhum sábio que estava
na presença do rei soube interpretar tal sonho, e
Daniel não estava na presença do rei naquele
momento, mas quando soube foi para casa e orou
juntamente com os seus companheiros, pedindo a
Deus a revelação do sonho de Nabucodonosor: Então
foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel
louvou o Deus do céu (Daniel 2: 19).
Orientado por Deus a respeito do sonho, o sábio
Daniel foi até a presença do rei para interpretá-lo.
Quem deu a orientação? Deus por intermédio de um
sonho.
Por que esta orientação? Para interpretar o sonho
de Nabucodonosor e ser uma pessoa respeitada pelo
rei.
A promessa: Revelado o mistério
Por meio da oração Daniel recebeu a interpretação do
sonho, e em seguida ele bendisse ao Senhor: Ele
revela o profundo e o escondido; conhece o que está em
trevas, e com ele mora a luz (Daniel 2: 22).
A revelação do sonho foi a promessa de que Daniel
seria o governador, pois ao acordar, ele bendisse a
Deus, ou seja, Daniel creu que o sonho tinha sido o
mesmo do rei.
Quem fez a promessa? Deus através de um sonho.
A luta: O decreto de morte
O rei Nabucodonosor, da Babilônia, teve um sonho
revelador no qual Deus lhe mostrou os reinos que
viriam depois do Império babilônico. O rei então
chamou todos os sábios do reino para que estes lhes
dessem a interpretação, mesmo sem saberem ao
menos qual foi o sonho. Nenhum dos sábios
chamados à presença do rei pôde interpretá-lo,
Nabucodonosor ficou irado e mandou matar todos os
sábios da Babilônia: E saiu o decreto, segundo o qual
deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus
companheiros, para que fossem mortos. Então Daniel falou
avisada e prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei,
que tinha saído para matar os sábios de Babilônia.
Respondeu, e disse a Arioque, capitão do rei: Por que se
apressa tanto o decreto da parte do rei? Então Arioque
explicou o caso a Daniel. E Daniel entrou; e pediu ao rei que
lhe desse tempo, para que lhe pudesse dar a interpretação.
Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a
Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros; Para que
pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério, a
fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem,
juntamente com o restante dos sábios de Babilônia. Então foi
revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então
Daniel louvou o Deus do céu (Daniel 2).
A vitória pessoal: Governador da Babilônia
Aquilo que parecia ser o fim passou a ser o início de
uma vida de vitória, porque o sábio Daniel escolheu
consultar a Deus: Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe
deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de
toda a província de Babilônia, como também o fez chefe dos
governadores sobre todos os sábios de Babilônia (Daniel 2:
48).
A vitória coletiva: Um testemunho que exalta a
Deus
Com a vitória de Daniel, foram também engrandecidos
os seus três amigos: E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele
sobre os negócios da província de Babilônia a Sadraque,
Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na corte do
rei (Daniel 2: 49).
Daniel foi um representante de Deus no governo da
Babilônia por meio do seu testemunho e profecias,
para que reis e povos daquela época, e reis e povos
de hoje, reconheçam que só existe um Deus TodoPoderoso: Disse o rei a Daniel: Certamente o vosso Deus é
Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de
mistérios, pois pudeste revelar este mistério (Daniel 2: 47).
Gideão
O cargo: Juiz de Israel
O juiz (do latim iudex, "juiz", "aquele que julga", de ius,
"direito", "lei", e dicere, "dizer") é um cidadão investido
de autoridade pública com o poder para exercer a
atividade jurisdicional, julgando os conflitos de
interesse que são submetidas à sua apreciação.
Ao ser levado por Deus até a terra de Canaã, o povo
de Israel não se lembrou mais do seu Deus e passou a
servir e a adorar imagens de esculturas, por isso o
Senhor tirou dos hebreus a proteção ficando assim o
povo desprotegido e vulnerável aos ataques dos
inimigos. E foi isso o que aconteceu, os midianitas
passaram a perseguir ao povo hebreu: Porque sucedia
que, semeando Israel, os midianitas e os amalequitas, e
também os do oriente, contra ele subiam. E punham-se
contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até
chegarem a Gaza; e não deixavam mantimento em Israel,
nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. Porque subiam com
os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande
multidão que não se podia contar, nem a eles nem aos seus
camelos; e entravam na terra, para a destruir (Juízes 6: 3 - 5).
Tendo o povo de Israel se arrependido e clamado ao
Senhor, este iniciou uma providência para livrar o seu
povo dos midianitas e escolheu um juiz para libertá-lo.
O escolhido: Gideão
Em meio aos ataques dos midianitas, Deus escolheu
um homem da tribo de Manassés que era o menor na
casa de seu pai, porque naquela época o filho
primogênito governava a casa, mas mesmo assim o
Senhor escolheu esse homem cujo nome era Gideão:
Então o anjo do SENHOR veio, e assentou-se debaixo do
carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e
Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o
salvar dos midianitas. Então o anjo do SENHOR lhe
apareceu, e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem
valoroso. Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai
nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas;
porventura não te enviei eu? (Juízes 6: 11 - 14).
Nome: Gideão.
Naturalidade: Israel, da tribo de Manassés.
Antiga profissão: Agricultor.
O Chamado: Juiz de Israel.
Como foi chamado: Deus enviou um Anjo para
chamá-lo.
O dom: O Espírito do Senhor
Em (Isaías 11: 1, 2), o Senhor Deus revela através de
suas Escrituras que da raiz de Jessé sairia um
Renovo, e esse Renovo se chama Jesus, que é da
família do Rei Davi, e este é filho de Jessé, e que
sobre Jesus repousaria: 1- o Espírito do Senhor, 2- o
espírito de sabedoria 3- e de entendimento, 4- o
espírito de conselho 5- e de fortaleza, 6- o espírito de
conhecimento 7- e de temor do SENHOR. Estes são
os 7 espíritos de Deus.
Assim como a Santíssima Trindade em Pessoas são
Três, porém em características são Um, da mesma
forma o Espírito Santo em Pessoa é Um, entretanto
em características ele é 7 ao mesmo tempo. O Espírito
do Senhor é a Presença do próprio Deus TodoPoderoso que dá força e coragem para o homem
seguir firme no seu desígnio. Gideão foi revestido com
este dom para que ele pudesse ter coragem de
enfrentar uma nação que ninguém mais do povo
hebreu tinha: Então o Espírito do SENHOR revestiu a
Gideão, o qual tocou a trombeta, e os abiezritas se ajuntaram
após ele (Juízes 6: 34).
Como recebeu o dom? Deus enviou um Anjo para
chamá-lo.
Qual é o dom? O Espírito do Senhor.
Qual é a Fonte do Dom? O Espírito Santo: E
repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de
sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de
fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do
SENHOR (Isaías 11: 2).
Por que este dom? Para poder vencer um exército a
Presença do Senhor é fundamental.
A orientação: Gideão e os trezentos homens
Os midianitas, os amalequitas e povos do oriente se
juntaram e se acamparam em um vale chamado
Jezreel, sabendo disso Gideão tocou a trombeta e o
povo hebreu se uniu para guerrear ao lado do seu
Juiz, mas o Senhor ordenou a Gideão que somente
levasse trezentos homens até ao vale: E disse o
SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que
lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua
mão; portanto, todos os demais se retirem, cada um ao seu
lugar (Juízes 7: 7).
Cada um dos trezentos homens deveria tocar uma
trombeta diante dos inimigos.
Quem deu a orientação? Deus.
Por que esta orientação? Para que todos saibam
que a vitória não consiste na força do homem, e sim
na ação do Senhor.
A promessa: Eu hei de ser contigo!
Os midianitas eram um povo forte e bem armado,
enquanto o povo de Israel era uma nação dominada
pelas nações vizinhas e não tinha armamentos, porém
o que Gideão precisava era da Presença do Senhor, e
esta foi a promessa feita por Deus: E o SENHOR lhe
disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos
midianitas como se fossem um só homem (Juízes 6: 16).
Quem fez a promessa? Deus por meio de um Anjo.
A luta: Gideão mais trezentos homens, contra um
exército de vários povos.
Seguiu Gideão com os trezentos homens rumo ao
vale de Jezreel, e, segundo a ordem do Senhor, eles
deveriam tocar cada um a sua trombeta diante do
acampamento dos inimigos. Gideão mais trezentos
homens, contra um exército formado por várias
nações, mas a promessa que Gideão carregava já era
a confirmação da vitória. Não importa qual seja a luta,
porque no final, mesmo que sejam muitos os seus
inimigos, eles serão derrotados como se fossem um só
homem, e essa vitória mostrará para todos que a única
causa da sua vitória é a ação de Deus: E disse o
SENHOR a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para
eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se
glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou (Juízes
7: 2).
A vitória pessoal: Juiz de Israel
Após tocarem as trombetas, todo o exército dos
inimigos foi confundido pelo Senhor, e cada um
passou a atacar e a matar o seu companheiro de
acampamento, e a nação inimiga foi espalhada pelo
vale, mas o povo de Israel perseguiu um por um, até
exterminar os inimigos: Tocando, pois, os trezentos as
trombetas, o SENHOR tornou a espada de um contra o
outro, e isto em todo o arraial, que fugiu para Zererá, até
Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate. E
prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a
Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe
mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas; e
trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, além do
Jordão (Juízes 7: 22, 25).
Com a derrota dos inimigos de Israel, o povo hebreu
quis que Gideão e a sua descendência governassem
sobre o povo, mas como o Senhor o havia chamado
para ser um juiz, e não um rei, ele obedeceu a Deus e
saiu vitorioso como juiz de Israel: Então os homens de
Israel disseram a Gideão: Domina sobre nós, tanto tu como
teu filho e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão
dos midianitas. Porém Gideão lhes disse: Sobre vós eu não
dominarei, nem tampouco meu filho sobre vós dominará; o
SENHOR sobre vós dominará (Juízes 8: 22, 23).
Nunca mude o cargo que Deus lhe prometeu.
A vitória coletiva: Paz na terra
O povo que era perseguido passou a perseguir aos
seus inimigos até os destruir, e durante 40 anos a terra
ficou em paz nos dias de Gideão: Assim foram abatidos
os midianitas diante dos filhos de Israel, e nunca mais
levantaram a sua cabeça; e ficou a terra em paz durante
quarenta anos nos dias de Gideão (Juízes 8: 28).
Jeremias
O cargo: Profeta
Profeta significa: “uma pessoa que é capaz de
predizer acontecimentos futuros, ou ainda uma pessoa
que fala por inspiração divina ou em nome de Deus”.
Aos falsos profetas aplicava-se a pena de morte, na
Lei de Deus. O livro do Antigo Testamento revela que
antes de serem comumente chamados profetas, tais
pessoas eram chamadas de videntes (I Samuel 9: 9). É
um nome sugestivo que descrevia as pessoas a quem
Deus revelava os acontecimentos futuros, por meios
de sonhos, visões ou aparições de Anjos. Eram
escolhidos por Deus e tinham enorme autoridade
religiosa e influência. Normalmente, eles eram tidos
como conselheiros e instrutores da Lei de Deus.
Do reinado de Josias (627 a 609 a. C.) até ao reinado
de Zedequias (597 a 586 a. C.), o Senhor escolheu um
profeta para advertir os judeus a deixarem seus
pecados e voltarem para Deus.
O escolhido: Jeremias
Jeremias era filho de Hilquias, um dos sacerdotes de
Anatote, no território de Benjamim a menos de cinco
quilômetros a nordeste do Monte do Templo em
Jerusalém. A atividade profética de Jeremias se iniciou
entre os anos de 626 ou 627 a. C., quando ele ainda
era jovem, razão pela qual teria demonstrado receio ao
assumir tal tarefa, e prosseguiu até 586 a. C.
Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Antes
que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes
que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às
nações (Jeremias 1: 4, 5).
Nome: Jeremias.
Naturalidade: Israel.
Antiga profissão: Sacerdote.
O Chamado: Profeta.
Como foi chamado: Ouviu a Voz de Deus.
O dom: As palavras de Deus
Quando a Palavra de Deus veio a Jeremias, este
ainda era jovem, e quando foi chamado para ser um
profeta ele teve medo e não sabia o que iria falar para
o rei e para o povo. Deus tranquilizou a Jeremias e
enviou o dom da Palavra de Deus, ou seja, toda vez
que Jeremias fosse falar ao rei ou ao povo, Deus
mostraria quais seriam as palavras: E estendeu o
SENHOR a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o
SENHOR: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca
(Jeremias 1: 9).
Como recebeu o dom? Deus tocou na boca de
Jeremias.
Qual é o dom? As palavras de Deus.
Qual é a Fonte do Dom? O Espírito Santo: Assim
como Jesus enviou este dom para aqueles que
pregam o Evangelho: Quando, pois, vos conduzirem e vos
entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer;
mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não
sois vós os que falais, mas o Espírito Santo (Marcos 13: 11).
A orientação: Fale!
A ordem para Jeremias foi a de que ele falasse ao rei
e ao povo todas as palavras que o Senhor haveria de
mostrá-lo: Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e
dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não te espantes diante
deles, para que eu não te envergonhe diante deles (Jeremias
1: 17).
Quem deu a orientação? Deus.
Por que esta orientação? Para que o povo se
arrependesse e fosse salvo da maldição.
A promessa: Eu te livrarei!
Uma nação que havia se corrompido teria dificuldade
de ouvir a repreensão do Senhor, por isso para
fortalecer a Jeremias, Deus prometeu o seguinte: E
pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu
sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar (Jeremias 1: 19).
Quem fez a promessa? Deus por meio de uma visão.
A luta: Rei irado e povo irado.
O rei Zedequias e o povo não deram ouvidos às
palavras do Senhor, por isso mandaram prender a
Jeremias: E os príncipes se iraram muito contra Jeremias, e
o feriram; e puseram-no na prisão, na casa de Jônatas, o
escrivão; porque a tinham transformado em cárcere
(Jeremias 37: 15). Lançaram o profeta em uma profunda
cisterna, com o intuito de o deixarem lá até a morte:
Então tomaram a Jeremias, e o lançaram na cisterna de
Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; e
desceram a Jeremias com cordas; mas na cisterna não havia
água, senão lama; e atolou-se Jeremias na lama (Jeremias 38:
6).
Jeremias, porém continuou a falar as palavras de
Deus para o rei e para o povo.
A vitória pessoal: Profeta
O rei e o povo não ouviram as palavras de Deus por
intermédio do profeta Jeremias, antes continuaram a
viverem em pecado, por isso o Senhor levantou o
Império babilônico para dominar a nação: No ano nono
de Zedequias, rei de Judá, no décimo mês, veio
Nabucodonosor, rei de Babilônia, e todo o seu exército,
contra Jerusalém, e a cercaram. E os caldeus incendiaram a
casa do rei e as casas do povo, e derrubaram os muros de
Jerusalém. E o restante do povo, que ficou na cidade, e os
desertores que se tinham passado para ele, e o restante do
povo que ficou, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou cativo
para a Babilônia. Porém os pobres dentre o povo, que não
tinham nada, Nebuzaradã, capitão da guarda, deixou na terra
de Judá; e deu-lhes vinhas e campos naquele dia (Jeremias
39: 1, 8 - 10).
Sabendo o rei Nabucodonosor que Jeremias
profetizou que a Babilônia venceria o rei de Judá,
protegeu a Jeremias para que ele não fosse morto e
nem levado cativo: Mas Nabucodonosor, rei de Babilônia,
havia ordenado acerca de Jeremias, a Nebuzaradã, capitão da
guarda, dizendo: Toma-o, e põe sobre ele os teus olhos, e
não lhe faças nenhum mal; antes como ele te disser, assim
procederás com ele. Por isso mandou Nebuzaradã, capitão da
guarda, e Nebusazbã, Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, RabeMague, e todos os príncipes do rei de Babilônia, mandaram
retirar a Jeremias do átrio da guarda, e o entregaram a
Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã, para que o levasse
para o seu palácio; e ele habitou entre o povo (Jeremias 39:
11 - 14).
A vitória coletiva: Ebede-Meleque é salvo
Quando Jeremias foi lançado dentro da cisterna,
Ebede-Meleque, o eunuco que estava na casa do rei,
ajudou a Jeremias pedindo ao rei que o libertasse, e o
rei ouviu as palavras do eunuco e libertou a Jeremias:
Então deu ordem o rei a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo:
Toma contigo daqui trinta homens, e tira a Jeremias, o
profeta, da cisterna, antes que morra (Jeremias 38: 10).
Uma das poucas pessoas que acreditaram e
aceitaram as palavras de Deus foi um eunuco que não
era judeu, mas que morava em Judá, por isso o
Senhor o salvou: Vai, e fala a Ebede-Meleque, o etíope,
dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de
Israel: Eis que eu trarei as minhas palavras sobre esta cidade
para mal e não para bem; e cumprir-se-ão diante de ti
naquele dia. A ti, porém, eu livrarei naquele dia, diz o
SENHOR, e não serás entregue na mão dos homens, a quem
temes. Porque certamente te livrarei, e não cairás à espada;
mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em
mim, diz o SENHOR (Jeremias 39: 16 - 18).
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