Henrique Sérgio Coelho
Transcrição
Henrique Sérgio Coelho
Inibidores de proteases – Como manejar as lesões de pele e o prurido anal Prof Henrique Sergio Moraes Coelho WIAH 2012 Treatment of HCV Genotype 1 Telaprevir Boceprevir + Pegylated IFN- Ribavirin Interferon-efeitos colaterais • • • • • febre cefaléia mialgia fadiga alopécia • rash • citopenias • emagrecimento • depressão • • • • • labilidade emocional irritabilidade disfunção tireoidiana piora diabetes exacerbação dç autoimunes • retinopatias, esclerite • tosse • neuropatia, convulsão Ribavirina-efeitos colaterais • • • • • • • HEMÓLISE fadiga depressão insônia anorexia náuseas diarréia • congestão nasal • prurido • rash • tosse • hiperuricemia • teratogenicidade Boceprevir + PR: Adverse Events • Significantly higher rates of anemia, neutropenia, and dysgeusia in boceprevir arms vs control Adverse Event, % Boceprevir + PR RGT/48 (n = 1225) PR48 (n = 467) Anemia* 50 30 Neutropenia 25 19 Dysgeusia 35 16 *Anemia was managed with RBV reduction and/or epoetin alfa (43% of boceprevir + PR and 24% PR). Boceprevir [package insert]. May 2011. CUPIC: Safety of Boceprevir in Cirrhotics Safety Outcome, % Boceprevir-Based Therapy (n = 159) Serious adverse events 38.4 Premature treatment discontinuation 23.9 Resulting from serious adverse events Death 7.4 1.3 (bronchopulmonary infection [n = 1] and sepsis [n = 1]) Grade 3/4 nonhematologic adverse events Infection Rash Hepatic decompensation 2.5 0 4.4 Hematologic adverse events and support Anemia • Grade 2 22.6 • Grade 3/4 10.1 • Use of erythropoietin 66.0 • Blood transfusion 10.7 Thrombocytopenia • Grade 3/4 6.9 • Use of thrombopoietin 1.9 Neutropenia • Grade 3/4 5.0 • Use of G-CSF 3.8 Hezode C, et al. EASL 2012. Abstract 8. TELAPREVIR: efeitos colaterais REALIZE: Combinação de PEGIFN alfa-2a + RBV com telaprevir em pacientes G1 que falharam no tratamento prévio 12 semanas telaprevir/PEGIFN/RBV seguidas de 32-36 semanas de PEGIFN/RBV : Zeuzem et al. “REALIZE final results” EASL 2011 Abstract 5 CUPIC: Safety of Telaprevir in Cirrhotics Safety Outcome, % Telaprevir-Based Therapy (n = 296) Serious adverse events 48.6 Premature treatment discontinuation 26.0 Resulting from serious adverse events Death 14.5 2.0 (sepsis [n = 2], pneumopathy [n = 1], bleeding of esophageal varices [n = 1], encephalopathy [n = 1], and lung carcinoma [n = 1]) Grade 3/4 nonhematologic adverse events Infection 8.8 Rash 7.5 Hepatic decompensation 4.4 Hematologic adverse events and support Anemia • Grade 2 19.6 • Grade 3/4 10.1 • Use of erythropoietin 56.8 • Blood transfusion 15.2 Thrombocytopenia • Grade 3/4 13.1 • Use of thrombopoietin 1.7 Neutropenia • Grade 3/4 4.7 • Use of G-CSF 2.4 Hezode C, et al. EASL 2012. Abstract 8. Telaprevir-Related Adverse Events: Management of Rash • Telaprevir-related rash – Primarily eczematous – Resolves with discontinuation of therapy – Typically observed within first 4 wks of treatment but can occur at any time during therapy Rash Severity Definition Grade 1 Mild, localized skin eruption Grade 2 Diffuse skin eruption involving ≤ 50% of body surface area Grade 3 Severe, generalized skin eruption involving > 50% of body surface area, or rash with substantial systemic signs/symptoms Rash – Telaprevir + PEGIFN/RBV: Estudos de fase 3 Leve (localizado) Moderado (< 50% SC) 93.4% Grave (> 50% SC) 6.5% Disponível em http://www.fda.gov/downloads/AdvisoryCommittees acessado em 02/06/2011 Graduação do Rash Grau 1 (Leve): localizado, com/sem prurido. Grau 2 (Moderado): difuso, não ulcerado, <50% da superfície corporal. Grau 3 (Grave): 1. Generalizado, >50% da superfície corporal E/OU 2. Rash com: • • • • • • • • • Vesiculas ou bolhas Ulcerações em membranas mucosas Descolamento epidérmico Lesões órgãos-alvo Purpura Eosinofilia e sintomas sistêmicos Eritema multiforme Pustulose exantematosa Grave acometimento do estado geral Grau 4 (Ameaça – – – à vida): Necrólise epidérmica tóxica Síndrome Stevens-Johnson Rash com erupção bolhosa generalizada Telaprevir French cohort ATU Protocol Available at http://www.afssaps.fr Abordagem do Rash Grau 1 (Leve): 1. Limite exposição ao sol 2. Corticosteróides tópicos 3. Antihistamínicos orais PERMITIDO: Desloratadina Levocetirizina Hidroxyzina Difenildramina Grau 2 (Moderado): Sem melhora ou progressão 1. Pausa Telaprevir 2. Pausa RBV+IFN 3. Corticosteróides orais Telaprevir French cohort ATU Protocol Available at http://www.afssaps.fr Abordagem do Rash Grau 1 (Leve): 1. Limite exposição ao sol 2. Corticosteróides tópicos Grau 2 (Moderado): 3. Antihistamínicos orais Progressão Sem melhora 1. Pausa Telaprevir 2. Pausa RBV+IFN 3. Corticosteróides orais Grau 3 (Grave): 1. Generalizado, >50% da superfície corporal. 2. Rash com: • • • • • • • • • Vesiculas ou bolhas, Ulcerações em membranas mucosas, Descolamento epidérmico Lesões órgãos-alvo, Purpura, Eosinofilia e sintomas sistêmicos Eritema multiforme, Pustulose exantematosa, Grave acometimento do estado geral DESCONTINUAÇÃO DO TELAPREVIR Grau 4 (Ameaça à vida): – – – Necrólise epidérmica tóxica Síndrome Stevens-Johnson Rash com erupção bolhosa generalizada Telaprevir French cohort ATU Protocol Available at http://www.afssaps.fr TELAPREVIR: outros efeitos colaterais Sintomas anorretais Fadiga Diarréia Tratamento sintomático Prurido anal É um sintoma .Não é um diagnóstico. Pode não ser causado pela medicação. O paciente deve ser examinado e observar se há doença anoretal ou dermatite e em que grau. Principais causas de prurido anal são : Dermatites (atópica,contato,psoríase,liquenificação ) Doenças anoretais (fistulas, hemorroidas ,infecções perianais) Doenças sistêmicas (diabetes mellitus , hipotireoidismo ) Higiene inadequada, alimentação impropria. Prurido,dor ou desconforto anal Tratamento • • • • • Hidratação . Cuidados alimentares Higiene adequada(Agua fria, papel adequado , Lanolina ) Evitar constipação ou diarréia (Fibras ) Terapia tópica com esteroides- curto período Anestesicos tópicos (xilocaina,capsaicina a 0,006%,doxepina a 5%,pramosone loção 2,5%) • Antihistaminicos ao deitar. ex-hidroxizina Como manejar os efeitos adversos Educar os pacientes sobre eventos adversos antes que eles ocorram Ver os pacientes freqüentemente durante os 2 meses iniciais de tratamento Tratar eventos adversos cedo, antes que se tornem críticos e exigam que a terapia seja suspensa Conte com a ajuda de especialistas (por exemplo, dermatologistas, psiquiatras), conforme necessário para a classificação de eventos e gestão otimizada Vasta maioria dos doentes que receberam tratamento com um inibidor da protease torna-se rapidamente HCV RNA negativos O tratamento pode ser modificado em muitos pacientes depois de terem ou não detectáveis de HCV RNA sem afectar SVR É melhor modificar do que parar o tratamento Efeitos adversos da terapia