faculdade de pará de minas a influência da internet na escrita dos

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faculdade de pará de minas a influência da internet na escrita dos
FACULDADE DE PARÁ DE MINAS
Curso de Letras
Tatiana Roberta Moreira
A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA ESCRITA DOS ALUNOS
DE 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
Pará de Minas
2013
Tatiana Roberta Moreira
A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA ESCRITA DOS ALUNOS
DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
Monografia apresentada à Coordenação de
Letras da FAPAM - Faculdade de Pará de
Minas como requisito parcial para a
conclusão do curso de Letras
Orientadora:Msc. Vanessa Faria Viana
Pará de Minas
2013
Tatiana Roberta Moreira
A INFLUÊNCIA DA INTERNET NA ESCRITA DOS ALUNOS
DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
Monografia apresentada à Coordenação de
Letras da FAPAM - Faculdade de Pará de
Minas como requisito parcial para a
conclusão do curso de Letras
Aprovada em _____/_____/______
_______________________________________________
Orientadora: Msc. Vanessa Faria Viana
_______________________________________________
Examinadora: Msc. Cristina Mara França Pinto
Dedico à minha família que
sempre me incentivou para a
realização dos meus ideais,
encorajando-me a enfrentar
todos os momentos difíceis da
vida.
Neste momento tão significante agradeço, primeiramente, a Deus por ter me
concedido alcançar mais uma etapa importante em minha vida, ajudando-me a
vencer empecilhos que, em diversas ocasiões, pensei em não conseguir superá-los.
À minha família que sempre me apoiou durante esse período de estudo, dando-me a
coragem de enfrentar todos os obstáculos encontrados e chegar ao final.
À minha orientadoraVanessa Faria Viana, pela paciência com que me auxiliou
nessa tarefa árdua, mas muito gratificante, a minha profunda gratidão e o meu
grande abraço.
A todos os colegas de classe e a todos aqueles que me ajudaram, pois a
força e a compreensão foram meus sustentáculos nas horas difíceis, na busca da
concretização deste sonho. Enfim, obrigada a todos que, direta ou indiretamente,
colaboraram para que eu pudesse concluir com êxito este trabalho.
São muitos os que buscam os caminhos
do mundo (...) Mas os caminhos do
mundo não estão traçados. Ainda que
haja muitos desenhados nas cartografias,
emaranhados nos atlas, todo viajante
busca abrir caminho novo, desvendar o
desconhecido, alcançar a surpresa ou o
deslumbramento. A rigor, cada viajante
abre seu caminho, não só quando
desbrava o desconhecido, mas inclusive
quando redesenha o conhecido.
Octavio Ianni
RESUMO
Pretendeu-se verificar, com esta monografia, a desenvoltura da produção textual
escrita, demonstrando a grande influência da internet entre as pessoas nas últimas
décadas. Investigou-se a influência da internet na escrita dos alunos, para
demonstrar como a linguagem abreviada tem sido usada por muitos estudantes nos
trabalhos e avaliações realizadas em sala de aula. A monografia abordou também
algumas inovações linguísticas do meio virtual,o conflito existente entre escola e
internet no campo textual e o papel de ambas como espaço para a construção da
escrita. A pesquisa, desenvolvida com alunos de 1º ano do Ensino Médio,
demonstrou que a linguagem que era usada exclusivamente na internet tem migrado
para a sala de aula.
Palavras – chave: Internet, Escrita, Internetês
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. Quadro 1 – Exemplos de emoctions ................................................................. 17
2. Quadro 2 – Exemplos de frases tiradas do “bate-papo” ................................ 20
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 10
1.1 OBJETIVO ......................................................................................................... 12
1.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................ 12
1.1.2 Objetivos Específicos ...................................................................................... 12
1.1.3 Estrutura do trabalho ....................................................................................... 12
2 PERSPECTIVAS TEÓRICAS ............................................................................... 13
2.1 Novos Gêneros Virtuais ................................................................................... 13
2.2 A Escrita ............................................................................................................ 13
2.3 A Escrita na Internet......................................................................................... 14
2.4 Emoctions e Abreviações ................................................................................ 16
2.5 Pais, Professores e escola ............................................................................... 21
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 23
3.1 Análise............................................................................................................... 24
3.1.1 O Uso do “internêtes” ...................................................................................... 24
4 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 26
5 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 27
6 ANEXOS ............................................................................................................... 28
6.1 Anexo I Termos de Consentimento Livre Esclarecimento ........................... 28
6.2 Anexo II Questionário ...................................................................................... 29
10
1.
INTRODUÇÃO
A evolução das novas tecnologias tem crescido a uma velocidade nunca vista
em outros tempos. Dentre as novas tecnologias a que mais tem se destacado é a
internet, ela se expandiu no mundo inteiro. Temos acesso ao que acontece em
qualquer lugar em tempo real. A internet mudou o sistema de conhecimento e trouxe
novas formas de trabalho, que influenciaram na economia, na política e até mesmo
na organização da sociedade. A evolução da internet mudou o perfil dos seus
usuários, as características dos computadores a ela ligados, a velocidade das redes,
programas aplicativos, etc. Ela vem crescendo a cada dia mais e invadindo mais
ainda a vida nas empresas, lares, escolas, universidades e muitos outros locais.
Essa evolução tem alterado o nosso estilo de vida e revolucionado a comunicação,
provocando muitas mudanças no vocabulário empregado dentro e fora do ambiente
virtual.
A internet tem exercido grande influência na Língua Portuguesa, pois junto ao
crescimento do uso do chat ou bate-papo, vem crescendo também o uso de
abreviaturas, letras trocadas, neologismos, gírias e símbolos (emoticons). Os
adolescentes, muitas vezes, usam essa linguagem virtual, que foge às regras da
língua padrão, nos ambientes escolares e na vida real.
A evolução da internet trouxe consigo benefícios, mas também algumas
preocupações, pois os adolescentes estão em fase de amadurecimento pessoal e as
influências muito contribuem, de forma positiva ou negativa, nessa formação.
Desse modo, a intenção desta monografia é avaliar até que ponto essas
novas tecnologias têm influenciado a escrita, já que segundo Fasciani (1998, p.119):
“Nenhum instrumento ou tecnologia inventada pelo homem pode ser intrinsecamente
positivo ou negativo, certo ou errado, útil ou perigoso. É só a utilização que disso se
faz que pode ser julgada com regras éticas.”
A polêmica vem crescendo a cada dia, com isso alguns professores e
estudiosos acham que a linguagem usada nos bate-papos é a grande responsável
pela maioria dos erros nos textos produzidos pelos adolescentes na sala de aula,
mas há autores que discordam. Conforme Gustasack e Santos (2005, p.73), “essa
linguagem é mais uma forma alternativa de escrita e não compromete outras formas
mais normativas.”
11
No ambiente virtual, a comunicação, na maioria das vezes,é feita
principalmente pela fonética. Precisamos refletir sobre essa alternativa de
comunicação e sua influência na escrita.
Assim, questiona-se: O “internetês” estaria mesmo ameaçando a Língua
Portuguesa? Quanto essa variedade dos ambientes virtuais pode influenciar no
ensino/aprendizagem da norma padrão da Língua Portuguesa? Até que ponto essa
influência é saudável? Qual o papel da escola e do professor de Língua Portuguesa
diante dessa questão?
Diante de tantos questionamentos, a proposta é aprofundar sobre o uso da
Língua Portuguesa usada na internet e sua relação com a escrita da norma padrão e
também mostrar como a evolução das novas tecnologias influenciou no
desenvolvimento da escrita e a desenvoltura da produção textual escrita.
Esta monografia pretende investigar a possível influência da internet na
escrita; tem a intenção também de contribuir com o ensino nas aulas de Língua
Portuguesa, promover a escrita dos alunos para que se tornem bons escritores
perante a escola e a sociedade e apresentar contribuições relevantes para os
questionamentos que nos fazem pensar até que ponto essa influência é saudável e
não surge como um empecilho no processo de alfabetização.
12
1.1 Objetivo
1.1.1 Objetivo geral
Analisar a influência da linguagem virtual na escrita dos alunos na sala de
aula e no dia a dia dos adolescentes.
1.1.2 Objetivos específicos
•
Analisar aspectos da linguagem utilizada na internet e sua interferência
na língua tradicional ensinada nas escolas, apresentando principais
contrastes entre as mesmas.
•
Analisar o desempenho na produção textual de alunos que mantêm
contato constante com a linguagem virtual.
•
Analisar o papel dos pais, professores e instituições educacionais, em
uma sociedade cada vez mais instrumentalizada pelas ferramentas da
tecnologia.
1.1.3 Estrutura do Trabalho
O trabalho está estruturado em cinco capítulos. No capítulo um, trata-se da
introdução do assunto que será abordado nesta monografia e os objetivos, geral e
específicos. O capítulo dois aborda as perspectivas teóricas, em que se fala dos
novos gêneros textuais, da escrita, da escrita na internet, dos emoctions e
abreviações e do papel dos pais e professores. E no capítulo três, expõe-se o
desenvolvimento da pesquisa e a respectiva análise. O capítulo quatro refere-se à
conclusão e por fim o capítulo cinco a bibliografia.
13
2 PERSPECTIVAS TEÓRICAS
2.1 Novos Gêneros Virtuais
A internet, hoje, é uma realidade mundial por meio da qual uma pessoa pode
falar com a outra mesmo estando geograficamente distante. Por meio da internet, a
pessoa pode fazer pesquisas, ver filmes, ouvir música, ler jornais, assistir a
programas de televisão, dentre uma infinidade de coisas. Desde que a internet
chegou ao Brasil muitas coisas foram criadas, surgindo assim, o ciberespaço que
configura uma nova era. O ciberespaço trouxe uma quantidade de novos gêneros,
dentre eles email, bate-papo virtual, aula virtual e outros. Segundo Marcuschi
(2002,p.15), “esses novos gêneros criam formas comunicativas próprias com certo
hibridismo que desafiam as relações entre língua oral e escrita.”
A internet exerce grande influência sobre a sociedade moderna e,
consequentemente, sobre o seu modo de utilização da linguagem, pois a internet e
seus recursos tornaram-se imprescindíveis em muitos lares e em grande parte das
empresas. Para Marcuschi (2002,p.13), o que mais chama a atenção é o “fato de
reunir num só meio várias formas de expressão.” E essas formas talvez alterem de
maneira significativa a forma como enxergamos a língua e seus usos.
2.2 A Escrita
A escrita surgiu pouco mais de 3.000 anos antes de Cristo. No Ocidente, ela
entrou por volta de 600 A.C.. A evolução da escrita, na maioria das civilizações
estudadas, inicia-se com o desenho, a arte pré-histórica, evoluiu para os
pictogramas e os ideogramas, depois para a logografia e silabografia, mostrando
nas últimas fases uma tendência à escrita alfabética. Segundo Vachek (1973,p.9)
citado por Moojem (2009, p.21) define a língua como:
O sistema de meios gráficos empregados, com o propósito de produzir
enunciados escritos aceitáveis numa dada comunidade linguística. Tais
meios incluem não apenas os grafemas (implementados pelas letras), mas
também as marcas diacríticas, compartilhando com os grafemas seus
lugares segmentais nos enunciados escritos, mas também os meios
estabelecidos de combinar mutuamente tais grafemas.
14
Diferentemente da linguagem oral, cujo desenvolvimento é espontâneo, a
escrita é uma invenção que necessita de uma aprendizagem sistemática para a sua
aquisição. A linguagem escrita durante muito tempo permaneceu como um saber
reservado a poucos, só mais tarde por volta do século XVIII é que, segundo autores,
passaram a circular os escritos laicos. Segundo Moojen (2009, p.21) “a linguagem
escrita pode ser produzida (grafia) ou compreendida (leitura). A escrita surgiu antes
da leitura, ou seja, algo foi escrito para que alguém pudesse ler.”
Segundo Desbordes citado por Moojen (2009, p.22), “ortografia não é uma
transcrição da fala, mas uma forma de escrita autorizada.” A norma ortográfica varia
em função da natureza instável da linguagem oral que não permite produções únicas
e fiéis. Mas segundo Moojen (2009, p.20), “o código ortográfico é o conjunto de
correspondências grafema/fonema específico de cada língua que é adquirido
progressivamente.”
2.3 A Escrita na Internet
Apesar da aceitação dos diferentes níveis do uso da língua, o domínio do
padrão culto escrito é essencial. Mas ao analisar as conversas na internet como, por
exemplo, salas de bate-papo, MSN, facebook ou emails informais, as regras
gramaticais e ortográficas não são seguidas, nelas a escrita é espontânea e criativa,
parecida com a oralidade. O fato de os internautas não disporem de tempo para
fazer um planejamento de seu discurso faz com que eles fujam a todo custo das
rígidas normas da língua escrita, surgindo assim, abreviações, símbolos e sinais que
tornam mais rápida a comunicação. Os internautas criam informal e coletivamente
vários recursos para “compensar” a linguagem paralinguística não-verbal (gestos,
mímica, entonação) no ciberespaço. Segundo Kato (1987, p.41):
A escrita e a fala são realizações de uma mesma gramática, mas há
variação na forma pela qual as atividades linguísticas são distribuídas entre
as duas modalidades devido às diferenças temporais, sociais e individuais.
A internet tem mudado os costumes da população, inclusive as formas e os
recursos utilizados para se comunicar. Atualmente as formas de ler e escrever já não
são as mesmas. Freitas e Costas (2006, p.24) destacam que,
15
Quanto ao processo interativo de produção discursiva na conversação face
a face e nas salas de bate-papo (chats) na internet, com implicações no uso
do código escrito e nas escolhas linguísticas mais próprias da linguagem
espontânea e informal oral cotidiana, há algumas semelhanças entre ambas
as conversações: tempo real, correção on-line, comunicação síncrona,
linguagem truncada e reduzida, etc. Mas há também algumas diferenças
que, contudo, confirmam o processo simultâneo de construção da
linguagem e do discurso.
A compreensão do “internetês”, a linguagem utilizada na internet, se dá
principalmente através da fonética, mas mesmo o leitor que não faz parte desse
meio virtual, consegue interpretar o que está escrito, pois lê como se estivesse
ouvindo. Por isso, no momento de escrever de maneira formal, podem surgir erros
gramaticais, já que conforme Freitas e Costa (2006, p.13):
A maioria das características do pensamento e da expressão fundadas no
oral é relacionada com a interiorização do som. As palavras pronunciadas
são ouvidas e internalizadas. Com a escrita, precisa-se de outro sentido: a
visão. As palavras não são mais ouvidas, mas vistas; entretanto, o que se
vê não são as palavras reais, mas símbolos codificados, que evocam na
consciência do leitor palavras reais; o som se reduz ao registro escrito.
Segundo Marcuschi (2010, p.18) “escrever pelo computador no contexto da
produção discursiva dos bate-papos síncronos (on-line) é uma nova forma de nos
relacionarmos com a escrita, mas não propriamente uma nova forma de escrita”.
Marcuschi (2010, p.18) ainda afirma que “a mudança mais notável não diz respeito
às formas textuais em si, mas sim à nossa relação com a escrita.” A escrita está
mais próxima do nosso próprio esquema mental, escrevemos nas redes sociais da
mesma forma que pensamos ou falamos e ainda expressamos por meio de
emoctions ou símbolos o que estamos sentindo naquele exato momento.
Assim como o homem, para escrever e ler textos inventou/ criou
discursivamente os sistemas de escrita (pictóricos, ideográficos e
alfabéticos) e diversos recursos editoriais; assim como os escritores de
romance, contos, novelas, poemas inventaram recursos de escrita para criar
seu discurso estético; (...) assim também os internautas estão
revolucionando a escrita no ciberespaço, tanto como sistema quanto como
processo discursivo. (FREITAS e COSTAS, 2006, p.25)
A oralidade e a escrita são formas distintas de linguagens, relevantes e
eficientes, não em si mesmas, mas nos usos que fazemos delas. A linguagem
escrita não existiria sem os princípios da oralidade. As salas de bate-papo estão
quebrando as normas tradicionais que polarizam a oralidade e a escrita. Os
16
internautas transportam as características da oralidade para a tela do computador. A
troca de mensagens na internet constitui-se em uma interação verbal. O diálogo não
é uma simples comunicação face-a-face, é muito mais amplo, de acordo com Freitas
e Costa (2006, p.24) “o que importa é que é uma relação entre pessoas, mesmo que
essa relação seja de pessoas que estejam em lugares diferentes”.
Os internautas entram nas salas de bate-papos a fim de conversarem e
interagirem, sem se preocuparem com o modo de escrever. Isso ocorre porque a
língua é um organismo vivo, dinâmico, com alterações, criações e recriações. A
língua não é uma coisa morta, assim como diz a gramática normativa. Bakthtin
(1999, p.23) citado por Freitas e Costa (2006, p.48) afirma que sendo a palavra o
material privilegiado de interação entre as pessoas, não pode a linguagem, portanto,
ser compreendida separadamente do fluxo da comunicação verbal:
A verdadeira substancia da língua não é constituída por um sistema
abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada,
nem pelo ato psicológico de sua produção, mas pelo fenômeno de interação
verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações, a interação
verbal constitui assim a realidade fundamental da língua. (BAKHTIN, 1999,
p.123)
A comunicação entre os humanos é o que permite ao homem torna-se
cidadão. É através das diversas formas de linguagem que o homem consegue se
organizar em sociedade e o espaço cibernético, conforme Marcuschi (2002, p.29),
“está se tornando um lugar essencial, um futuro próximo de comunicação e
pensamento humano.”
2.4 Emoctions e Abreviações
Na
linguagem
usada
pelos
internautas um uso frequente são
os
emoctions,símbolos ou figuras coloridas que representam os sentimentos de quem
está falando. No quadro abaixo seguem alguns emoctions.
Quadro 1- Exemplos de emoctions
Texto
Significado
:-)
Sorriso
17
Texto
Significado
(-:
Sorriso para a esquerda
:o)
Sorriso com nariz grande (ou sorriso de palhaço)
:)
Sorriso sem nariz
:->
Sorriso de boca aberta
:-}
Sorriso de nariz torcido
:-t
Sem sorriso
:*)
Apenas sorrindo (ou inebriado)
:-))))
Muito feliz (felicidade sarcástica)
:-D
Muito feliz (ou rindo muito)
(-D
Dando gargalhadas
:-) :-) :-)
Gargalhadas
:'-)
Rindo e chorando
%-)
Confuso
:-/
Cético
:-I
Indiferente
:~)
Nauseado
(:-(
Triste
:-(
Carrancudo (ou infeliz)
:-c
Muito triste
:-((((
Extremamente triste (ou infelicidade sarcástica)
:-<
Desamparado
>:-(
Preocupado
:-[
Espichado
(:-& ou %-(
Nervoso
>:-<
Muito nervoso
~ :-(
Muito nervoso (Ou mau)
%-( ou :/)
Despreocupado
:-|
Sem expressão
:-| ou :-(
Dia comum
-]:-)[-
Impressionado
18
Texto
Significado
8-I ou 8-|
Suspense
|:-|
Excessivamente rígido
:-]
Detestável
|-)
Entediado (ou com sono)
|-I
Com sono
I^o
Roncando
|-O
Bocejando
d :-o
Sem chapéu
~:-(
Queimado (ou pegando fogo)
~~:-(
Queimado de forma contínua
)
Gato
(:-I
Intelectual
3:-o
Vaca
[: |]
Robô
M-)
Não vê o mal
:X)
Não ouve o mal
:-M
Não fala com o diabo
*8((:
Estranho
O+
Mulher
O->
Homem
||*(
Aperto de mãos
||*)
Aperto de mãos aceito
@—>—
Rosa grande
@==
Bomba atômica
<'))))) <
Peixe
^
Risadinha
Fonte: http://www.microsoft.com/brasil/windowsxp/using/windowsmessenger/emoticons.msp
19
As abreviações também são muito comuns na escrita da internet. Como não
há regras para a escrita nos bate-papos e com o intuito de agilizar a troca de
mensagens, os internautas usam sempre as abreviações. Nas abreviações é comum
a supressão das vogais, mas isso não tira o sentido do que o interlocutor quer dizer.
Veja alguns exemplos de abreviações:
•
Beleza – blz
•
Comigo – cmg
•
Hoje – hj
•
Não – n
•
Para – p/
•
Porque – pq
•
Quando – qdo
•
Quanto – qto
•
Também – tbm
•
Você – vc
Existem também formas acrescidas de palavras que demonstram a
capacidadede criação dos internautas a fim de dar características próprias ao que se
fala na internet. Como por exemplo: “naum”, “tah”, “eh”, “soh”, etc. Os internautas
utilizam da sua criatividade para formar expressões que representam sentimentos
como destaca Pereira e Moura (2005, p.76):
Os internautas utilizam também as teclas, como: os parênteses, os dois
pontos, o ponto e vírgula, os colchetes, o zero, os sinais de ‘maior’ e ‘menor’
etc, que, conjugados formam expressões de alegria, tristeza, abraços,
beijos, sono, entre outras. Esses símbolos são utilizados pelos
interlocutores, com o objetivo de representar, durante a dinâmica do diálogo
que se trava, as manifestações discursivas que ocorrem normalmente numa
situação de conversa oral face-a-face.
As conversas no “bate-papo” do facebook são mais informais, o internauta
usa a língua escrita como código. Abaixo há alguns exemplos de frases tirada do
“bate-papo” do facebook.
Quadro 2 – Exemplos de frases tiradas do “bate-papo” do facebook
20
a) sorte sua q. vc ainda consegue desconectar...o
meu nem conecta.....buáááááááááááá´.
b) O que foi?????????????????????
c) O QUEEEEEEEEEEEEEEEEE????????????
d) ALGUÉM TECLA COMIGO, POR
FAVOR????????
e) risos...vê se ñ some...p/ gente poder
marcar..tá????
f) eu ???? magina
g) Ops...se escutar me conta.....
h) Então coma ALFACES!!!!!!!!!!!!!!.....**rrr** alface
i) Smacksssssssssssssss
j) oigenteeeeeeeeee.
k) não se preocupe...eu também sabo fazer
spaggetti
l) Eitatchurma grande de boa sô... :o)vo me
Perder
Fonte: MÍGLIO, Monica.Conversandoeminternetês. Internet.br, Rio de Janeiro, p. 32-35, nov.1998.
Na linguagem escrita da internet, a pontuação é quase abolida, as frases são
de estrutura simples e ocorre a adaptação de alguns gêneros já existentes ao meio
virtual e o desenvolvimento de outros realmente novos, a maioria das frases são
iniciadas com letra minúscula.
Cristal (2001, p.108) aponta algumas características decorrentes da interação
entre o papel da língua (gem) na internet e o efeito da internet na língua (gem).
a. Do ponto de vista do uso da língua, a pontuação é quase abolida, há a
proliferação de siglas e abreviaturas não convencionalizadas pela norma
padrão, a estrutura das frases é extremamente simples (não há período
composto) e a escrita é semialfabética, baseada nas noções fonéticas e não
nas convenções ortográficas da língua.
b. Do ponto de vista da natureza enunciativa, observa-se mais emprego de
semioses, por meio dos emoticons, do que usualmente ocorre na escrita,
dada a natureza do meio em que ocorre a interação.
21
c. Do ponto de vista dos gêneros discursivos ocorre a adaptação de alguns
gêneros já existentes ao meio virtual e o desenvolvimento de outros
realmente novos.
Segundo Freitas e Moura (2006, p.52), “ao mesclar, em sua composição,
elementos da oralidade com os da escrita, o texto do chat também apresenta uma
vinculação estreita com a realidade social imediata.” Portanto a escrita na internet
deve ser breve e concisa, expressa através de uma escrita abreviada.
2.5 Pais e Professores
A linguagem abreviada da internet, mais especificamente dos chats e que
nada tem a ver com a gramática ou com a ortografia, está se transformando numa
espécie de código entre os jovens. Os alunos adotam a linguagem dos chats para se
comunicarem por escrito com estilo próximo ao da linguagem oral. Para alguns
escritores não há com o que se preocupar, por exemplo, Marcuschi (2010, p.18)
afirma que “essa é uma nova forma de nos relacionarmos com a escrita, mas não
propriamente uma forma de escrever.”
Essa forma de escrita já faz parte da vida da maioria dos alunos e não há
como ignorá-la e nem como impedi-la. Segundo Freitas e Costas (2006, p.61), “essa
escrita pode estar trazendo uma nova forma de ler e escrever.” O internetês não
prejudica a escrita da norma culta, desde que pais e professores trabalhem juntos:
os pais permitindo que os filhos tenham acesso a bons livros, jornais e revistas, pois
lendo bons textos eles terão facilidade em escrever; e os professores incentivando
os alunos a escreverem com maior frequência para que eles se tornem escritores e
leitores competentes. Dessa forma, a ação de produzir um texto estará voltada para
a própria capacidade do aluno em perceber o mundo a sua volta, ou seja, tudo que o
aluno ler poderá servir de base para a sua produção. Assim,teremos a leitura como
grande aliada para o bom desenvolvimento da produção textual dos alunos.
Cabe à escola a responsabilidade de oferecer aos seus alunos, de forma
contextualizada e coerente com a realidade de cada grupo com o qual trabalha,
novas oportunidades de aprenderem funções ou técnicas digitais, além do seu
conteúdo disposto no planejamento formal. E deve ensiná-los o padrão culto de
linguagem e mostrar a eles porque cada linguagem deve ser usada em seu lugar
22
social, em determinadas situações, mostrando, assim, que a linguagem da internet
tem a sua hora de ser utilizada. Enquanto não houver esse trabalho de
conscientização, o professor encontrará seus alunos utilizando a linguagem da
internet nas produções textuais.
Contudo, é preciso conscientizar os alunos de que a escrita escolar insere-se
em um contexto distinto daquele da escrita digital e, por isso mesmo, a maneira de
escrever deve ser outra.
23
3. METODOLOGIA
O problema em estudo para esta monografia – A influência da Internet na
Escrita dos alunos de 1º ano do ensino médio - insere-se no universo escolar que é
dinâmico e complexo. Desse modo, para a realização desta, foi utilizada como fonte
de pesquisa e observação, uma abordagem metodológica com o intuito de verificar
ou não a ocorrência de termos utilizados nos ambientes virtuais. O método
etnográfico foi usado, pois segundo Marconi e Lakatos (2010, p.94), “esse método
consiste no levantamento de todos os dados possíveis sobre a sociedade em geral.”
A opção metodológica é pela abordagem qualitativa, uma vez que esta tem
como alicerce interpretar e descrever fenômenos atribuindo sentido à relação entre o
sujeito e a realidade, como diz Goldenberg (2003, p.53):
Os dados qualitativos consistem em descrições detalhadas de situações
como o objetivo de compreender os indivíduos em seus próprios termos.
Esses dados não são padronizáveis como os dados quantitativos, obrigando
o pesquisador a ter flexibilidade e criatividade no momento de coletá-los e
analisá-los.
De acordo com Ludke e André (1986, p.2): “para realizar uma pesquisa é
preciso promover um confronto entre os dados, evidências e as informações
coletadas sobre um determinado assunto.” E ainda segundo os autores, “além da
observação sistematizada, julga-se necessária a entrevista intensiva, a preocupação
com as experiências dos entrevistados e o mundo que os cerca.” Será utilizada
também a pesquisa descritiva, que visa a descrever as características de
determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados:
questionário e observação assistemática que, de acordo com Marconi e Lakatos
(2010, p.175), “consiste em recolher e registrar os fatos da realidade sem que o
pesquisador utilize meios técnicos especiais.” Assume, em geral, a forma de
levantamento.
Sabe-se que a pesquisa qualitativa é um método que desafia os paradigmas
de interpretação, pois a realidade não é dada e sim construída. Portanto,esta
monografia se definiu através da observação de produções textuais, questionário e,
em seguida, análise de tais documentos.
24
Inicialmente foi aplicado um questionário fechado, a fim de conhecer a
experiência dos alunos em relação ao computador e posteriormente foi efetuada a
produção de textos com tema sobre redes sociais.
3.1 Análise
3.1.1 O uso do “internetês”
Por fim, chega-se, então à questão principal desta monografia: a linguagem
da internet influencia, de fato, a escrita dos alunos? Para responder tal questão,
foram analisadas redações de alunos de turmas do 1º ano do ensino médio da
Escola Estadual Fernando Otávio de Pará de Minas, a fim de se traçar uma
conclusão final.
Para analisar a influência do “internetês” na escrita dos alunos, foi necessário
saber a frequência do uso da internet e analisar a escrita utilizada por eles na
comunicação virtual. Além do questionário, foi pedido para que eles fizessem uma
redação sobre redes sociais, com o objetivo de verificar se a linguagem da internet
interfere na escrita dos alunos. Não foi analisado o conteúdo, apenas foi verificada a
ortografia e o domínio da Língua.
A pesquisa foi realizada com trinta alunos, todos com idade entre quatorze e
dezoito anos, com 54% dos discentes com idade entre dezesseis a dezoito anos.
Observa-se como exposto no gráfico 3.1.
Gráfico 3.1- Idade dos alunos
IDADE DOS PARTICIPANTES
PORCENTAGEM (%)
55
50
IDADE DOS PARTICIPANTES
PORCENTAGEM (%)
45
40
13 A 15 ANOS
16 A 18 ANOS
25
Destes alunos,
lunos, apenas um não utiliza a internet e seus recursos para
interagir com outras pessoas. Constatou-se que 46,66% dos discentes
scentes faz uso diário
de mais de três horas da internet, e a rede social mais utilizada é o facebook, 70%
dos alunos disseram
eram que utilizam o facebook com maior frequência, pois eles veem
essa rede social como uma possibilidade de conversar com os amigos e familiares.
Conforme se vê nos gráficos 3.2 e 3.3.
Gráfico 3.2 – Com que frequência
frequ
usa a internet
COM QUE FREQUÊNCIA USA A
INTERNTE QUANTIDADE (%)
50
40
30
20
10
0
COM QUE FREQUÊNCIA
USA A INTERNTE
QUANTIDADE (%)
Gráfico 3.3 – Qual rede social mais utiliza
QUAL REDE SOCIAL MAIS UTILIZA
PORCENTAGEM (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
QUAL REDE SOCIAL MAIS
UTILIZA PORCENTAGEM
(%)
26
A maioria dos alunos, isto é, 73,33% responderam que, no cotidiano, costuma
escrever abreviado e 63,33% acham a linguagem do “internetês” fácil e divertida.
Estes dados estão ilustrados nos gráficos 3.4 e 3.5.
Gráfico 3.4 – Escreve abreviado e usa emoctions?
Escreve abreviado e usa emoctions?
Porcentagem(%)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Escreve abreviado e usa
emoctions?
Porcentagem(%)
Sim
Não
Não
responderam
Gráfico 3.5 – O que acha da linguagem do interntês?
O que acha da linguagem do
internetês? Porcentagem (%)
70
60
50
40
30
20
10
0
O que acha da linguagem
do internetês?
Porcentagem (%)
Observou-se que nas redações dos alunos que fazem uso diário das redes
sociais há uma maior frequência de erros ortográficos como, por exemplo: a) troca
de letras, como em: mecher com ch ao invés de x; b) supressão de letras como em
adolecente e interesante, quando o correto seria adolescente e interessante; c)
ausência de pontuação na maioria das redações como, por exemplo, nessa frase:
27
“Porém não conseguimos seguir as tendências.” O (a) aluno (a) deveria ter usado
vírgula após a conjunção adversativa porém; d) ausência de acentuação como, por
exemplo, em possivel, voce e maleficio, sendo que de acordo com as regras
ortográficas a escrita correta seria possível, você e malefício.
Com essa análise, pôde-se observar que há sim influência da internet na
escrita dos alunos, embora pequena, mas ela existe. Pôde-se diagnosticar tal
influência nos frequentes erros gramaticais, principalmente, pontuação e acentuação
gráfica, pois na escrita da internet não se tem o hábito de usar pontos e nem
acentos, porque os sistemas operacionais mais antigos não suportavam caracteres
acentuados e a transmissão de dados era extremamente lenta. Outro aspecto que
pode ser observado é com relação à coerência e coesão dos textos, isto é, grande
parte dos discentes não souberam fazer uma ligação harmoniosa entre os
parágrafos e não conseguiram desenvolver o tema algumas produções textuais têm
apenas quatro linhas, como por exemplo essa:
“Hoje em dia”
“Hoje em dia tudo se baseia em internet, os jovens buscam uma diversão
alternativa e passatempo divertido.
Mas pode ser perigoso também por isso temos que tomar cuidado.”
O (a) aluno (a) não soube desenvolver um texto com introdução,
desenvolvimento e conclusão. Essa deficiência se dá devido à escrita nos meios
virtuais serem curtas.
28
4. CONCLUSÃO
Esta monografia se propôs a analisar a influência da internet na escrita dos
alunos de 1º do ensino médio e, ao fim desta análise, considera-se que diante do
número de produções textuais analisadas, não se obteve textos com características
diretas da escrita virtual, como por exemplo, abreviações, emoctions, gírias, etc.,
mas é possível afirmar que a linguagem virtual influencia de forma negativa a
linguagem formal do público-alvo pesquisado, pois os discentes construíram textos
sem um desenvolvimento e alguns construíram narrações sem sentido.
A impressão que os alunos transmitiram foi a de que eles queriam escrever
algo rapidamente, pois isso é um hábito da internet, para serem dispensados
daquela atividade. Outro fator que chamou a atenção foram os erros ortográficos e a
falta de acentuação e pontuação. Essa escrita é avaliada de forma negativa, quando
ela passa a influenciar as produções textuais dos alunos em sala de aula. É uma
influência negativa também quando ela atinge o raciocínio dos alunos que, com a
utilização diária desse tipo de linguagem, vão aos poucos limitando seus
pensamentos, já que, nas salas de bate-papo, a comunicação se dá através de
frases curtas, abreviadas, entre outras características já observadas ao longo desta
monografia.
Portanto, se os alunos começarem a utilizar os códigos da internet nas
produções textuais, aos poucos eles vão deixando de desenvolver seu senso crítico
diante de determinadas situações. E apresentarão cada vez mais dificuldades para
escrever de forma culta e também dificuldades com as regras ortográficas.
29
5. BIBLIOGRAFIA
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Press, 2001.
DIOGO
Braz.
Maceió,
AL
24/5/2007.
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http://www.overmundo.com.br/overblog/a-evolucao-da-lingua-em-tempos-de-internet.
Acesso em: 24 de abril de 2013
ELIAS, Vanda Maria. Ensino de Língua Portuguesa.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. COSTA, Sérgio Roberto. Leitura e escrita de
adolescentes na Internet e na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
GOLDENBERG, Mirian. A Arte de Pesquisar. 8ª ed., 2004
GUSTSACK, Felipe. SANTOS, Vanessa. Internet e Linguagem Adolescente:
Sentidos e ‘Logações’ da Família e da Escola. Revista do departamento de
educação da universidade de Santa Cruz do Sul, vol. 13, 2005.
KATO, Mary A. No Mundo da Escrita – Uma Perspectiva Psicolinguística. 2ª ed.,
1987
LUDKE, Menga. ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: Abordagens
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MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica. 7ª ed., 2010
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades deretextualização.
4. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: Constituição e Práticas Sociais.
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MOJEM, Sônia Maria PallaoroMojen. A Escrita Ortográfica na Escola e na Clínica.
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Teixeira
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Disponível
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http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/influencia-internet-habitos-leitura.
Acesso em 24 de abril de 2013
http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0101/12.htm. Acesso em:
27 de março de 2013
30
6 ANEXOS
6.1 ANEXO ITERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIMENTO
A pesquisa, intitulada ............................................................................., é um
trabalho
monográfico
que
será
desenvolvido
através
de
.........................................................que serão transcritas e analisadas na pesquisa.
O graduando (a)........................................., apoiada pela prof.ª Cristina Mara
França Pinto Fonseca, professora da Faculdade de Pará de Minas _FAPAM, são os
responsáveis por esta pesquisa.
Eu, __________________________________________________________,
aluno
(a)da......................................................................
e
meu
responsável
___________________________ _________________________, declaramos que
recebi informações de forma clara e detalhada a respeito dos objetivos e da forma
como participarei desta investigação, sem ser coagido a responder eventuais
questões por mim consideradas de menos importância ou constrangedoras.
Também estou informado (a) de que a qualquer momento posso esclarecer as
dúvidas que tiver em relação à entrevista ou ao questionário, assim como usar da
liberdade de deixar de participar do estudo, sem que isso traga qualquer dificuldade
para mim. A minha assinatura neste Termo autoriza os pesquisadores a utilizar e
divulgar os dados obtidos, sempre preservando a minha privacidade, bem como a de
pessoas ou instituição eventualmente por mim citadas. Declaro que recebi a cópia
do presente Termo de Consentimento Livre Esclarecido e que o mesmo foi
suficientemente esclarecido pelos pesquisadores.
Local,
de
_____________________________
Graduando (a)
de 2013.
____________________________
Entrevistado e/ou Responsável
31
6.2 ANEXO II QUESTIONÁRIO
Prezado (a) aluno (a),
Haja vista a elaboração de uma monografia, necessito de algumas
informações. Para isso peço a colaboração para responder as perguntas abaixo.
Antecipadamente, agradeço pela participação.
Tatiana Roberta Moreira
1 - Você pertence ao sexo:
( ) masculino ( ) feminino
2 - A sua idade está compreendida entre
( ) 14 e 15 anos ( ) 16 e 18 anos
3 - Usa a internet?
( ) Sim
( ) Não
Com que frequência
( ) diário1h
( ) diário3h
( ) diário+3h
4- Qual rede social você mais utiliza?
( ) Facebook ( ) Skype ( ) Instagram
5- Por que você faz mais uso dessa rede social?
( ) Possibilidade de conversar com amigos e familiares
( ) Forma de comunicação mais econômica em comparação ao telefone
( ) Alternativa para preencher o tempo
6 - Se você usa a internet, no cotidiano você costuma escrever abreviado e usa
emoctions?
( ) Sim
( ) Não
7 - O que você acha da linguagem do internetês?
( ) Legal e descontraída
( ) Interessante ( ) Fácil e divertida ( ) Não Gosto
32
33