A Editora numa Caixa
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A Editora numa Caixa
A Editora numa Caixa Carolina Stein Novais João Francisco Ribeiro Maria Inês Silva Natacha Martins FBAUL DC 1 2014 orphiceditora.wordpress.com CONCEITOS vi·a·gem ba·ga·gem cai·xa substantivo feminino 1. O acto de transportar-se de um ponto a outro distante. 2. [Marinha] Navegação, travessia. 3. Percurso efectuado. 4. Relação escrita dos acontecimentos ocorridos numa viagem e das impressões que ela causou. 5. [Informal] Estado alucinatório provocado pelo consumo de certas drogas. substantivo feminino 1. Tudo o que um passageiro ou um exército em marcha leva para seu uso. 2. Animais ou carros que levam bagagem. 3. [Figurado] Conjunto das obras de um autor. 4. Impedimento. 5. O que acompanha, mas embaraça. (provençal viatge, do latim viaticum) (latim capsa, -ae, caixa para livros ou papiros) substantivo feminino 1. Qualquer recipiente rígido usado para guardar ou transportar alguma coisa. 2. O que cabe nesse recipiente. 3. Arca pequena ou mediana. = Boceta = Cofre 4. Encaixe em que entra alguma peça. 5. Compartimento para encerrar ou proteger um mecanismo (ex.: caixa do elevador). 6. Cofre ou receptáculo de dinheiros em estabelecimentos comerciais. 7. Escritório, repartição ou local onde se fazem pagamentos ou recebimentos (ex.: o pagamento é feito na caixa). 8. Registo de pagamentos e recebimentos (ex.: antes de sair, é preciso fazer a caixa). 9. Nome dado a certos estabelecimentos financeiros, destinados a crédito ou a aplicação e gestão de fundos (ex.: caixa económica). 10. Vão ocupado pela parte de baixo de uma escada que leva a um andar superior. 11. [Tipografia] Tabuleiro nos caixotins do tipo de imprensa. 12. [Tipografia] Conjunto de traços à volta ou aos lados de um texto. 13. Texto, normalmente jornalístico, a que se dá destaque gráfico. 14. [Música] Tambor, geralmente pequeno e com membranas dos dois lados. 15. [Teatro] Parte do teatro reservada aos actores, nomeadamente o palco e os bastidores. INSPIRAÇÕES Marcel Duchamp Focus Miami Art Museum MAM (USA) presents Focus: Marcel Duchamp, an opportunity for Miami audiences to experience the seminal French artist’s work firsthand. The display presents Miami Art Museum’s edition of Duchamp’s Box in a Suitcase,from 1961, alongside a small trove of works hailing from the collection of the John and Mable Ringling Museum of Art in Sarasota. Focus: Marcel Duchamp serves primarily as an introduction to the artist’s complex production. Additionally, it explores the subtle interventions that Duchamp brought to bear in the process of making reproductions of his earlier work, using it as an opportunity to layer the editions with fresh conceptual content. The exhibition is on view in the Focus Gallery section of MAM’s Permanent Collection installation, a space dedicated to highlighting artists or themes considered cornerstones of MAM’s collecting goals. Box in a Valise Marcel Duchamp (American, born France, 1887-1968), Box in a Valise (From or by Marcel Duchamp or Rrose Sélavy) ,1935-41, Leather valise containing miniature replicas, photographs, color, reproductions of works by Duchamp, and one “original” drawing [Large Glass, collotype on celluloid, 7-1/2 x 9-1/2”), 16 x 15 x 4”, The Museum of Modern Art, New York, James Thrall Soby Fund, © 2008 Artists Rights Society (ARS), New York / ADAGP, Paris / Estate of Marcel Duchamp. The Bride Stripped The Bride Stripped Bare by Her Bachelors, Even (The Green Box) (1934) is a limited edition of notes on scraps of paper that details Duchamp’s own explication of his masterpiece The Bride Stripped Bare by Her Bachelors, Even (The Large Glass) (1915–23). A compilation of the artist’s creative thought process during the conception (while in Paris and New York) and execution (while in New York) of The Large Glass, it is an essential counterpart to the material work it describes verbally. Containing one color plate, ninety-three notes, and photographs and facsimiles by Duchamp, the green-flocked cardboard box—produced in an edition of 320—provides valuable insight into how Duchamp developed and arrived at his legendary mechanomorphic style. Though each Green Box is organized in no particular order, there is an obsessive and disciplined quality to this project, due to Duchamp’s insistence that he himself reproduce each edition by hand. Duchamp viewed the contents of The Green Box as more than a mere guide to understanding The Large Glass. Put differently, The Green Box was not a key to unlocking the secrets of The Large Glass but, rather, a verbal version of the graphic masterpiece. For Duchamp, The Large Glass represented a compilation of his ideas rendered visually; The Green Box was thus the verbal complement. A museum that is not www.e-flux.com/journal/a-museum-that-is-not/ Flux Year Box George Maciunas Flux Year Box 2. c.1968, Fluxus Edition announced 1965 Shigeko Kubota. Flux Medicine from Flux Year Box 2. c.1968, Fluxus Edition announced 1966 As ambiciosas publicações da Fluxus de George Maciunas e as suas Year Box, revelam uma interessante conjugação de pequenos momentos de brilhantismo que utilizam objectos que aparentam um non-sense que esconde um conceito que ultrapassa um simples objecto. As year box propunham novas atitudes e ideias ao público segundo uma determinada ideologia. Os objectos especiais criados para a caixa da editora devem inspirar a conduta usada na Fluxus. Ron Gilad Gradoº Clipped Cubes Boxes have been used as a form of product packaging since time immemorial. They protect products of all imaginable form and while at it, also serve well in advertising. In truth, well-designed boxes help sell the products. However, in an age where everything packaged are doomed to look alike, one must be creative in designing them. Here are 40 wonderful box designs to check. One of them is Ron Gilad h t t p : // w w w.y o u t h e d e s i g n e r. com/2011/09/05/packaging-design-40-creative-box-designs-thatll-bowl-you-over/ Jab# 32 capa: Isabel Baraona Jab# 1 JAB The Journal of artists’ book O JAB é uma publicação bianual que teve a sua primeira edição em 1994 com Brad Freeman. Funciona como um fórum que estuda e discute livros de artista, sob dois pontos de vista: o teórico e o formal. Publica sobre tudo o que esteja relacionado com livros de artista, desde críticas, a exposições e mostras de trabalhos de novos artistas. Um dos aspectos mais interessantes quando folheamos o JAB, é a sua preocupação em reunir diversos aspectos da produção gráfica e impressão num objecto único que surpreende a cada edição. Para além de dar a conhecer os livros de artista, o JAB apresenta-se também como um livro de artista cuidadosamente desenhado. Incorpora por vezes booklets ou capas projectadas por um artista ou designer. É impressa pela The Columbia Collegge for Book and Paper Arts. The aspen magazine Ambas Aspen e SMS seguem uma corrente dadaísta e anti-comercial inseridose no género de outras publicações como a Fluxus. SMS (Shit must stop) John Cage Compositor norte americano, rejeitou os princípios convencionais da criação musical e foi um dos mais polémicos compositores do séc. XX. A composição da suas peças baseava-se na utilização de sons aleatórios, improvisação, silêncio e objectos em substituição de instrumentos musicais. Das suas composições destaca-se 4’ 33’’, obra escrita originalmente para piano composta em três andamentos cuja partitura indica TACET palavra em latim para silêncio, durante quatro minutos e trinta e três segundos o interprete tem de permanecer em silêncio. Apesar de controversa a sua abordagem revela uma interpretação diferente do significado de Música, podemos considerar que John Cage seria na música o equivalente a Marcel Duchamp nas artes visuais. 4 33’, John Cage, partitura original https://www.youtube.com/watch?v=zY7UK-6aaNA Caixeiro viajante Indivíduo cuja profissão consistia em andar de terra em terra a transportar e a vender produtos fora dos grandes centros de comércio. O caixeiro viajante ou mascate podia também ser um mercador ambulante e vendedor porta-a-porta. Os objectos que vendia eram colocados numa mala organizados matematicamente, o encaixe dos seus produtos como jóias, tecidos e facas era pensado de maneira a facilitar o trabalho do mascate na “exposição” dos objectos para aliciar possíveis compradores. Questões como o uso eficiente do pequeno espaço disponível e do peso da mala também eram tidas em conta, uma vez que a esta teria de ser transportada em viagens longas. A ORPHIC, interessou-se pelos aspectos particulares da mala de um caixeiro viajante e pretende utilizar alguns dos seus princípios na criação da caixa/mala da Editora.
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