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Manejo de plantas de cobertura
no sistema plantio direto
AROLDO IRIO MAROCHI
Gerente Regional Sul
Monsanto do Brasil Ltda
[email protected]
F: 42 99727324
Agricultura
 Bem praticada melhora o SOLO
 Plantio direto é AGRICULTURA bem praticada
 Agricultura com plantio direto precisa de PALHA
 PALHA é difícil de Produzir ?
 ROTAÇÃO DE CULTURA é o caminho para produzir
palhada: milho, sorgo, arroz, pastagens, brachiarias....
 Plantio direto não compacta o solo, o que compacta o
solo é a falta de palha, monocultura, grade/niveladoras,
operações com solo molhado
Plantio Direto: Sistema em Equilíbrio
Cobertura : Base do equilíbrio
Preparo convencional: excessiva
pulverização superficial do solo
Último estágio do processo de erosão
hídrica do solo (vossorocas)
Excessivo preparo superficial + precipitação de alta
intensidade
Consequência: Compactação na sub-superfície acarretando perdas de
toneladas de solo, sementes e insumos através das fortes enxurradas
Contraste entre plantio direto e preparo convencional
Sistema de plantio direto ideal
 Cobertura total do solo
 Aumento da infiltração e
armazenamento de água no
perfil do solo
 Incremento nas propriedades
físicas,químicas e biológicas do
solo
Por que dessecar antecipadamente as
coberturas ou plantas daninhas?
 Diminuir competição com água no início de
desenvolvimento da cultura
 Aumentar decomposição dos restos culturais das
coberturas ou plantas daninhas - disponibilizar nutrientes e
evitar adsorsão
 Quebrar ciclo de pragas
 Melhorar uniformidade de plantio e evitar espelhamento do
sulco de plantio
 Diminuir efeitos alelopáticos de coberturas ou plantas
daninhas
Por que dessecar antecipadamente as
coberturas ou plantas daninhas?
 Uniformizar estádio de plantas daninhas facilitando
herbicidas pós-emergentes
 Estimular emergência de plantas daninhas após a primeira
aplicação controlando-as na segunda aplicação
 Promove controle para plantas de difícil controle
(guanxuma de toco, capim de rhodes, amargoso e poaiabranca, trapoeraba, erva-quente etc.)
 Aumento de produtividade
Manejo antecipado influência
na dinâmica de Pragas
Danos em milho ocasionado por pragas de solo.
Dessecação realizada muito próxima ao plantio
Manejo de Pragas
 Postura em aveia - agosto
a setembro
 Ciclo da larva é em média
21 dias
 Alimentam-se
preferencialmente de
gramíneas
Peseudaletia sequax
Lagarta-da-Aveia
Manejo de Pragas
Peseudaletia sequax
Lagarta-da-aveia
Milho
Dessecação
Aveia
Dias
0
7
14
21
28
35
Relação entre a ocorrência da lagarta da aveia, a dessecação da aveia,
a época de semeadura do milho e a possibilidade de danos na cultura
Fonte: Gassen. D.N. 1996
Influência da Época de Dessecação da Aveia Preta
%
% de Plantas Dominadas (Colheita) Média
de 5 Exp. Reg. PR/SC – 2002
18
17
16
15
14
13
12
12
10
10
10
8
6
7
6
4
2
0
28
21
14
7
0
28/0
21/0
14/0
Roundup Transorb 1 l/ha / Roundup WG 0.5 kg/ha - Dias Antes do Plantio do Milho
Manejo de Pragas
Listronotus bonariensis
Dano L. bonariensis
em milho
Listronotus bonariensis, adulto
L. bonariensis, larva
Fase larval é 13 dias, alimenta-se preferencialmente de azevém ou
outras gramíneas vivas. Atacam milho na fase inicial
Manejo de Pragas
Dessecação
Larvas
Milho
Adulto
0
21
14
7
Dias antes plantio
0
7
14
21
28
35
42
49
56
Dias após plantio
Relação entre a ocorrência da larva e adulto de Listronotus bonariensis a
dessecação do azevém, a época de semeadura do milho e a possibilidade de danos
na cultura
Fonte: Gassen. D.N. 1996
Influência da Época de Dessecação do Azevém
% de Plantas Dominadas de Milho (Colheita)
35
Média de 8 Experimentos Região Sul do Brasil (1999 a 2003)
30
25.3
25
20
30.1
17.8
14.7
15
10
27.9
12.5
8.1
7.8
5
0
28 DBP
21 DBP
14 DBP
7 DBP
0 DBP
28/0 DBP 21/0 DBP 14/0 DBP
Roundup Transorb 2,5 L/HA / Roundup WG 0.5 KG/HA Dias Antes do Plantio do Milho
Influência da Época de Dessecação da Ervilhaca %
de Plantas Dominadas de Milho (Colheita)
CPTM – Ponta Grossa PR – 2002
%
30.0
23.9
25.0
19.5
20.0
15.0
22.2
13.3
13.0
13.5
10.0
8.4
8.4
28/0
21/0
5.0
0.0
28
21
14
7
0
14/0
Roundup Original + 2,4D (2+1 l/ha) Dias Antes do Plantio do Milho
Coberturas mortas: alelopatia em plantas cultivadas
 Influenciada pela velocidade de decomposição:
• Materiais + lignificados: + lentos (alta C / N) e + ricos em
substancias alelopáticas > efeito por mais tempo
• Ex: EUA: trigo / aveia - até 8 semanas; milho / sorgo, 22 a 28
semanas
• BR: taxa de decomposição é + alta
• Materiais - lignificados: ricos em carboidratos > facilidade de
decomposição pelos microorganismos
 Efeitos: redução de germinação, falta de vigor
vegetativo, morte de plantulas, amarelecimento/ clorose
das folhas, redução do perfilhamento e redução/
deformação das raízes
Efeitos alelopáticos do azevém sobre a cultura do milho
COBERTURA DE AZEVÉM
MILHO
Dessecação 28/0 DBP
Dessecação 0 DBP
DESSECAÇÃO COM 28/0 DBP
Boa uniformidade de floração
Stand adequado, sem falhas
Menor % de plantas dominadas
Menor % de plantas atacadas
por insetos
COBERTURA DE AVEIA PRETA
DESSECAÇÃO COM 0 DBP
Desuniformidade na floração
Stand com falhas
Maior % de plantas dominadas
Maior % de plantas atacadas
por insetos
DESSECAÇÃO COM 28/0 DBP
Menor efeito alelopáticos com o milho
Boa uniformidade de plantio
Bom fechamento do sulco de plantio
Manutenção de água no solo
Facilidade do corte da palha
COBERTURA DE AZEVÉM
DESSECAÇÃO COM 0 DBP
Desuniformidade de prof. plantio
Problemas de estabelecimento inicial
Dificuldade de fechamento do sulco
Grandes efeitos alelopáticos
Dificuldade de corte da palha
COBERTURA DE AZEVÉM
DESSECAÇÃO 14 DBP
Espelhamento do sulco de plantio
Desuniformidade de prof. Plantio
Problemas de estabelecimento inicial
Dificuldade de fechamento do sulco
VISTA GERAL
DESSECAÇÃO 14 DBP
VISTA GERAL
DESSECAÇÃO 0 DBP
DESSECAÇÃO COM 28/0 DBP
Uniformidade de florescimento
COBERTURA DE AZEVÉM
DESSECAÇÃO 0 DBP
Atraso de florescimento
Época de manejo x Dinâmica Populacional
de plantas daninhas
 Diminui os efeitos físicos das coberturas, permitindo a
emergência de fluxos de plantas daninhas
 Aumento da temperatura do solo, promovendo
emergência das plantas daninhas
 Com a segunda aplicação ocorre a morte dos primeiros
fluxos de infestantes promovendo diminuição destas na
cultura
 Liberação de substâncias alelopáticas no início de
desenvolvimento das culturas pela decomposição da
cobertura
Influência da época de dessecação
População de plantas daninhas na cultura de milho
Avaliação -17 dias após a emergência
no plantas m2
200
150
Aveia
Pousio
Trigo
Azevem
Roundup
Aplicação Seqüencial
próximo ao plantio
100
50
0
21 DBP
14 DBP
7 DBP
0 DP
Fonte: Marochi. A.I. - DT - 2000
Influência da época de dessecação
População de plantas daninhas na cultura do milho
cobertura de aveia
Com duas aplicações de Roundup 28 e 0 dias
Dessecação única 7 Dias antes do Plantio
Reinfestação de Papuã após a dessecação
Influência da época de dessecação
Número de plantas de papuã/m2
No estádio e população de papuã na cultura do milho em
cobertura de aveia-preta AV.14 DAE aplicação do pós
200
179
150
100
50
0
93
93
41
26
3
Roundup
7 Dias antes do plantio
Seqüencial de
Roundup 21/0 Dias
1-2 folha
2-3 folhas
1 perfilho
Fonte: Marochi, A.I. DT - 1999
Influência da Época de Dessecação do
Azevém na produtividade do Milho
Média de 8 Experimentos Região Sul do Brasil (1999 a 2003)
KG/HA
12003
12000
11319
11401
11035
11000
10476
10038
10000
10190
9000
8480
8000
7000
28
21
14
7
0
28/0
21/0
14/0
Roundup Transorb 2,5 L/HA / Roundup WG 0.5 KG/HA Dias Antes do Plantio do Milho
Fonte: Marochi, A.I. 2004
Influência da Época de Dessecação da Aveia Preta
na produtividade do milho
Média de 5 Exp. Região sul – 1999 à 2003
KG/HA
11500
11409
10954
11000
10572
10500
10435
10399
10447
10313
10232
10000
9500
28
21
14
7
0
28/0
21/0
14/0
Roundup Transorb 1 l/ha / Roundup WG 0.5 kg/há - Dias Antes do Plantio do Milho
Fonte: Marochi, A.I. 2004
Influência da Época de dessecação do Nabo
forragueiro na produtividade do Milho
Média de 4 Experimentos Região Sul
Kg/ha
10500
10171
10158
9847
10000
9967
9781
9481
9500
9127
9000
8968
8500
8000
28 DBP
21 DBP
14 DBP
7 DBP
0 DP
28/0 DBP 21/0 DBP 14/0 DBP
Roundup Transorb 2 l/ha / Roundup WG 0.5 kg/ha Dias Antes do Plantio do Milho
Fonte: Marochi, A.I. 2004
Alternativas de cobertura
para Plantio Direto no Cerrado
•O que temos hoje?
•Podemos melhorar?
•Quais as alternativas?
Plantio direto na palha no
Cerrados é possível. Como?
Isto não é uma estrada foi um rio!!!
INCORPORAÇÃO DE SEMENTES DE COBERTURA
CORRENTÃO
Pontos Importantes:
• Uso de girador a cada 5 metros
• Área deve estar livre de plantas daninhas,
proceder dessecação com Roundup WG
antes da incorporação das sementes
• Indicado para plantio de Milheto, brachiarias
Vantagens:
• Alto rendimento e baixo custo
• Baixo revolvimento do solo mantendo a
os restos de cultura sobre o solo
• Baixa degradação dos restos culturais
• Sustituição de grade niveladora
Desvantagens:
• Não controla plantas daninhas
• Área com grande presença de terraços;
CORRENTÃO
Distorcedor nas pontas
Peso médio/m 25 a 35 kg
Incorporação com
Correntão
Incorporação com Grade
INCORPORAÇÃO DE SEMENTES DE COBERTURA
CORRENTÃO
Milheto incorporado com correntão
B. ruziziensis incorporado com correntão
Pontos Importantes para obter boa cobertura
•Área deve estar livre de plantas daninhas – Dessecar com Roundup
•Ocorrência de chuvas após plantio
•Solos com baixa cobertura inicial de palha ocorrerá germinação desuniforme
•Utilizar maior volume de sementes (milheto semente 12 a 15 kg/ha, B. ruziziensis 600 PVC
QUAIS A S COBERTURAS QUE
PODEM DESENVOLVER-SE EM
CONDIÇÕES DE SECA PÓS
COLHEITA DA SOJA?
BRAQUIÁRIA RUZIZIENSIS
• Preenche os requisitos como cobertura de solo para o plantio direto – disponibilidade
de sementes, rusticidade, ampla adaptação, fácil controle com herbicidas, baixa
incidência de pragas e doenças;
 Baixa exigência nutricional e hídrica;
 Boa produção de massa verde (média de 40t/ha) e massa seca;
 Elevada relação C/N , permitindo a presença da palha por período mais longo.
Tem hábito de crescimento cespitoso, o que resulta em 100% de cobertura do solo,
facilitando o plantio;
Semeadura a lanço ou incorporado ao solo;
 Redução de patógenos – soja/feijão/algodão ( Rizoctonia e Fusarium) e milho
(Cercospora, Diplodia e Antracnose);
 Espécie com micorrização e recicladora de Silício;
 Adaptação do sistema a todo cerrado ( 10 milhões de ha).
 Excelente seqüestradora de carbono.
Produção de Matéria Seca (kg/ha) com diferentes métodos
de incorporação – média de 6 locais
Avaliação realizada no momento do plantio da soja
20000
17534
M.S. (kg/ha)
18000
16000
18509
16214
14000
12000
10000
8000
7378
6879
7145
6000
4000
Milheto
Plantio em linha
B. ruziziensis
Correntão
Grade niveladora
Fonte: Marochi, A.I. 2006
Brachiaria ruziziensis
B. Ruziziensis plantio em linha
•Suporta a seca
Efeito temperatura x taxa crescimento
• 20 oC - 25 cm2/dia
• 30 oC - 445 cm2/dia
Fonte: EMBRAPA
B. Ruziziensis plantio em linha
• Alta capacidade de formação de massa
após retorno das chuvas
•Ausência de plantas daninhas
•Fácil controle
SISTEMA RADICULAR
Brachiaria Ruziziensis
Brachiaria ruziziensis
B. Ruziziensis com correntão na
Época de dessecação
B. Ruziziensis com correntão
•Excelente cobertura
•Ausência de plantas daninhas
•Manutenção de água
•Dessecar com 14 a 21 dias antes do plantio
COVER CROP
Foto: 10/jul/04
Milheto plantio em abril
-Baixa cobertura e produção de sementes
-Alta presença de spodopthera
-Baixo rebrote após inicio das chuvas
-Germinação das panículas na cultura da soja
Foto: 10/jul/04
Covercrop plantio em abril
-Alto crescimento com baixa necessidade de água
- Produção de 8 a 12 t/ha de MS
- Alta competitividade com plantas daninhas
- Rebrote após início das águas
COVER CROP
Cover crop
-Alta relação C/N
- Mantém umidade no solo
- Boa plantabilidade
- Reduz presença de plantas daninhas
- Baixa viabilidade da semente
- Mantém cobertura no solo até
colheita da soja
COVER CROP
Foto: 24/set/04
Foto: 10/nov/04
Cover crop 86 mm pós plantio +
Covercrop – Novembro: após início das chuvas
146 dias sem chuva
-Alta capacidade de rebrote e nova formação de
-Alta produção de MS e sem presença de
cobertura podendo atingir 13 t/ha total
plantas daninhas
- Facilidade no controle e baixa presença de
-Uso de correntão para derrubar e propiciar
plantas daninhas
rebrote
QUANTOS DIAS ANTES AO
PLANTIO DA SOJA É INDICADO A
DESSECAÇÃO DAS
COBERTURAS?
Influência da época de dessecação no estande da soja –
coberturas plantadas em linha
Campo Verde – MT - 2005
350.000
325.000
300.000
275.000
250.000
21 DAD
14 DAD
07 DAD
00 DAD
B. Ruziziensis
323.108
321.330
290.219
275.997
Milheto
338.663
323.552
318.663
311.108
Pousio
342.663
338.663
341.330
341.330
Cover Crop
339.108
304.441
303.108
280.886
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
Rendimento de soja kg ha-1, plantada em sistema de P. Direto sobre
diferentes coberturas – Manejo com 21 Dias antes do Plantio.
Média de 6 locais. Região do Cerrado, 2005
3700
16.1 %
kg/ha
3600
3500
3400
3300
3200
3100
18.1 %
4.9 %
2.4 %
0%
3000
2900
2800
Series1
Milheto
EXP 04
Sudão
B. ruziziensis
Pousio
3231
3572
3154
3637
3079
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
Cover crop – O DAP
Cover crop – 7 DAP
B. Ruzizizensis – 14 DAP
B. Ruzizizensis – 0 DAP
Milheto – 7 DAP
Pousio – 0 DAP
B. Ruzizizensis – 0 DAP
B. Ruzizizensis – 14 DAP
B. Ruzizizensis – 28 DAP
Influência da época de dessecação na Brachiaria
ruzizizensis na produtividade da Soja (kg/ha)
Lucas de Rio Verde – MT - 2005
2700
31,1 %
2500
28,8 %
2300
9%
2100
0%
1900
1700
1500
Series1
21DAP
14DAP
7DAP
3DAP
2576
2530
2150
1965
DAP = Dias antes da dessecação
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
Lucas de Rio Verde – MT - 2005
Plantio 3 dias após a Dessecação
Roundup Transorb 2,5 l/ha
Plantio 14 dias após a Dessecação
Roundup Transorb 2,5 l/ha
Influência das coberturas na população de plantas daninhas
Campo Novo do Parecis – MT - 2005
Brachiaria ruziziensis
Milheto
BRACHIARIA RUZIZIENSIS
Santa Helena de Goiás
2005
Densidade (plantas/m2)
Máteria seca da cobertura
Plantada em linha em abril
30
25
ton/ha
20
15
10
5
0
- Braquiária
- Trapoeraba
- Caruru
- Capim-colchão
15.7
8.2
ago/2004
0,0
1,3
0,0
0,0
Produtividade: 68,2 sc/ha
6.3 DESSECAÇÃO 16 Dias Antes do Plantio
nov/2004
mar/2005
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
MILHETO
Santa Helena de Goiás
2005
Densidade (plantas/m2)
30
25
ton/ha
20
15
10
5
0
Máteria seca da cobertura
Plantada em linha em abril
- Milheto
- Trapoeraba
- Caruru
- Capim-colchão
44,0
4,0
2,7
1,3
Produtividade: 64,0 sc/ha
10.7
ago/2004
8
nov/2004
3.4
DESSECAÇÃO 16 Dias Antes do Plantio
mar/2005
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
COVER CROP
Santa Helena de Goiás
2005
Densidade (plantas/m2)
30
25
ton/ha
20
15
10
5
0
Máteria seca da cobertura
Plantada em linha em abril
17.8
25,0
1,3
2,7
2,7
Produtividade: 66,4 sc/ha
7.9
ago/2004
- Cover Exp. 04
- Trapoeraba
- Caruru
- Capim-colchão
nov/2004
5.4 DESSECAÇÃO 16 Dias Antes do Plantio
mar/2005
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
POUSIO
Santa Helena de Goiás
2005
Densidade (plantas/m2)
- Trapoeraba
- Caruru
- Capim-colchão
- Erva Santa-Luzia
- C. carrapicho
- C. pé-de-galinha
62,7
20,0
69,3
13,3
4,0
8,0
Produtividade: 55,1 sc/ha
DESSECAÇÃO 16 Dias Antes do Plantio
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
PARA O PLANTIO DA CULTURA DO
ALGODÃO ESTAS COBERTURAS
TAMBÉM PODEM SER
UTILIZADAS?
Produção de M.S. (t/ha) de diferentes coberturas para plantio direto de
Algodão - Dessecação com 69 dias após Plantio das coberturas
Serra da Petrovina – MT - 2005
Cover, Sudão e Milheto 18 kg/ha – B. ruziziensis 600 PVC
Plantio das coberturas – 22/09/2004
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
Milheto
B. ruziziensis
Grade
Correntão
Cover Crop
Superfície
Capim Sudão
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
Coberturas para plantio direto de Algodão - Dessecação com 69 dias
após Plantio das coberturas
Serra da Petrovina – MT - 2005
Cover crop
Coberturas para plantio direto de Algodão - Dessecação com 69 dias
após Plantio das coberturas
Serra da Petrovina – MT - 2005
B. ruziziensis
Costa Rica – MS - 2005
COBERTURA DE
COVER CROP
ALGODÃO
Cobertura de B. Ruziziensis - ALGODÃO
Fazenda SLC - Luziânia – GO - 2005
Plantio da B. ruziziensis em sobre semeadura em soja
A Brachiaria ruziziensis PODE SER
CONSORCIADA COM MILHO?
QUAL É A MELHOR ÉPOCA E
MÉTODO DE INCORPORAR AS
SEMENTES JUNTO COM O MILHO?
ELA PODE COMPETIR COM O
MILHO ?
Influência da época e método de semeadura da Brachiaria
ruziziensis no rendimento (kg/ha) do milho verão
Média de 6 locais -2005
10000
Teste
8000
6000
4000
2000
0
10 DAE
20 DAE
30 DAE
Lanço 600 PVC
8870
9002
8989
Linha 350 PVC
9258
9053
9019
DAE – Dias após emergência do milho
Aplicou-se herbicida residual em pré-emergência
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
Influência da época e método de semeadura da Brachiaria
ruziziensis no milho verão na produção de M.S. (kg/ha)
5000
Média de 4 locais -2005
4000
3000
2000
1000
0
10 DAE
20 DAE
30 DAE
Lanço 600 PVC
4075
3311
2908
Linha 350 PVC
4129
4317
3639
DAE – Dias após emergência do milho
Avaliação de M.S. pós colheita do milho
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
BRACHIARIA RUZIZIENSIS
PLANTIO NO MILHO VERÃO EM LINHA
Plantio pode ser realizado juntamente
com uréia – Ideal 20 a 30 DAE
Baixo custo - 200 a 300 pontos de VC
Germinação uniforme
Herbicidas residuais, não afetam
desenvolvimento da Brachiaria
Não compete com o milho
Plantio da B ruziziensis com incorporadora de ureia
A lanço – 10 dae
A lanço – 20 dae
A lanço – 30 dae
Em linha – 10 dae
Em linha – 20 dae
Em linha – 30 dae
A lanço – 20 DAE
Linha – 20 DAE
QUAL É A MELHOR DOSE B. ruzuziensis
A LANÇO OU EM LINHA PARA PLANTIO
DE CONSORCIADO O MILHO?
Dose de B. ruziziensis e método de semeadura consorciada no
milho para obtenção de cobertura morta
Média de 6 locais -2005
10000
8000
6000
4000
2000
0
200
PVC
400
PVC
600
PVC
Lanço
800
PVC
Milho kg/ha
100
PVC
200
PVC
300
PVC
Linha
400
PVC
Teste
B. Ruz. M.S. kg/ha
Semeadura da B. ruziziensis realizada 20 dias após emergência do milho
Primestra em pré-emergência do milho
Fonte: Mosanto do Brasil –TD- 2005
100 PVC - linha
200 PVC - linha
400 PVC - lanço
800 PVC - lanço
BRACHIARIA RUZIZIENSIS
PLANTIO NO MILHO VERÃO A LANÇO
Aproveitamento das ultimas chuvas
de março e abril
Resulta da sobreposição de palhada
podendo atingir até 15 t/ha de MS
Evita emergência de plantas daninhas
após a colheita do milho
Reciclagem de nutriente
B ruziziensis a lanço no milho verão após colheita
BRACHIARIA RUZIZIENSIS
PLANTIO NO MILHO VERÃO
Rápido crescimento e fechamento do
solo após colheita do milho
Altamente competitiva com P.
Daninhas
Alta capacidade de reciclagem de
nutrientes
Brachiaria ruziziensis 20 dias após a colheita do milho
QUAL É O COMPORTAMENTO DA B.
ruziziensis CONSORCIADA NO MILHO
SAFRÍNHA?
Brachiaria ruziziensis
PLANTIO NA SAFRINHA A LANÇO
Alternativa de sobrecobertura
Evita presença de plantas daninhas
Tolerante a seca
No retorno das chuvas auto
crecimento com produção de MS
Milho Safrinha
Mineiros - 2005
AG6040 com B. ruziziensis = 87 sc/ha
AG6040 sem B. ruziziensis = 89 sc/ha
Lanço
Linha
Semeadura da B. ruziziensis no dia
do plantio do milho safrinha – 600 PVC
BRACHIARIA RUZIZIENSIS
PLANTIO NO MILHO SAFRINHA X SOJA
Alta cobertura do solo e manutenção
de água no solo
Redução de plantas daninhas
Uniformidade na germinação da soja –
redução da temperatura do solo
Dessecacão antecipada elimina
alelopatia e melhora plantabilidade
Redução de 24% no estande
52.5 S/ha
59.3 S/ha
Milho safrinha destruição
com gradagem
Milho consorciado com B.
ruziziensis
A Brachiaria ruziziensis PODE SER
SEMEADA EM SOBRE-SEMEADURA
DA SOJA?
QUAL A MELHOR ÉPOCA?
QUANTO USO DE SEMENTES?
R3
Sobre semeadura de B. ruziziensis –
Soja R3, R5, R7
Faz. Parnaíba / SLC – Balsas, MA
R5
R7
Brachiaria ruziziensis em sobre semeadura da soja – R5
Sobre semeadura de B. ruziziensis – R5
Faz. Jatobá – Sementes Tropical – Serra da Petrovina - MT
TESTE
200 PVC
Sobre semeadura de B. ruziziensis – R5
Faz. Jatobá – Sementes Tropical – Serra da Petrovina - MT
400 PVC
600 PVC
800 PVC
Doses de B. ruziziensis – Soja R5 Faz. Parnaíba / SLC – Balsas, MA
200 PVC
600 PVC
400 PVC
800 PVC
USO CORRETO DA TECNOLOGIA
SOJA ROUNDUP READY NO SISTEMA
DE PLANTIO DIRETO
Como plantar soja Roundup Ready?
Comece no Limpo
Plantio
Direto
Plantio
Convencional
Nota: O intervalo entre a dessecação de pré-plantio e dose correta é
fundamental para o sucesso do sistema
Como plantar soja Roundup Ready?
Falta de informações aos produtores;
Retirar aplicação de manejo não reduz custo,
perde produtividade;
Falta de planejamento/plantel de máquinas;
Áreas arrendadas;
Comece no limpo
Faça o manejo de pré-plantio
Benefícios
Facilita o plantio; armazena água no solo; distribuição adequada de
sementes;
Facilidade no controle das plantas daninhas na pós-emergência;
Garante estande adequado da soja; evita a matocompetição precoce;
Minimiza os efeitos alelopáticos; ganho de Produtividade
IMPORTÂNCIA DO MANEJO DE PRÉ-PLANTIO
SEM INTERFERÊNCIA DE:
• Plantas Daninhas
• Alelopatia
• Imobilização de nutrientes
• Complexo de pragas
• Competição por água / luz
• Plantabilidade
DESSECAÇÃO ANTECIPADA:
• Tipo de cobertura (7 a 30 DBP
• Época de plantio
• Regime de chuva
• Região
IMPORTÂNCIA DO MANEJO
DE PRÉ-PLANTIO
COBERTURA DE AVEIA
Média de 11 Experimentos
4500
4000
Aplicação de Roundup Ready (27 a 33 DAE)
a
a
Kg/ha
3500
ab
b
3000
c
Dessecação 7 DBP
2500
2000
Series1
21 DBP
14 DBP
7 DBP
0 DBP
7 DAP
4089
4005
3812
3632
3378
DBP = Dias antes do plantio da soja RR;
DAP = Dias após plantio da soja RR;
DAE = Dias após emergência da soja RR.
Doses de Roundup Ready foram ajustadas conforme
espécie de plantas daninhas
Dessecação 14 DBP
Fonte: Tecnologia e Desenvolvimento Monsanto
IMPORTÂNCIA DO MANEJO
DE PRÉ-PLANTIO
POUSIO INVERNAL
Média de 4 Experimentos
4000
Aplicação de Roundup Ready (26 a 31 DAE)
3500
a
Dessecação 0 DBP
a
3000
ab
b
2500
2000
Series1
b
21 DBP
14 DBP
7 DBP
0 DBP
7 DAP
3456
3328
3013
2861
2723
DBP = Dias antes do plantio da soja RR;
DAP = Dias após plantio da soja RR;
DAE = Dias após emergência da soja RR.
Doses de Roundup Ready foram ajustadas conforme
espécie de plantas daninhas
Dessecação 21 DBP
Fonte: Tecnologia e Desenvolvimento Monsanto
POUSIO INVERNAL – CONDIÇÃO DE SECA
Rolândia – safra 1999/2000 – MOSOY 7979 RR
3500
3000
2500
Precipitação acumulada de 64 mm 25 DAP
Última chuva 7,8mm 3 DAP
Seca de 38 dias após plantio
2000
Pousio = DIGHO, EPHHL, SIDRH e BIDPI
1500
1000
500
0
-500
Series1
14 DBP
7 DBP
0 DAP
7 DAP
14 DAP
2879
2430
680
0
0
DBP = Dias antes do plantio da soja RR; DAP = Dias após plantio da soja RR; DAE = Dias após emergência da soja RR.
Doses de Roundup Ready foram ajustadas conforme espécie de plantas daninhas
IMPORTÂNCIA DO MANEJO
DE PRÉ-PLANTIO
COBERTURA DE AZEVÉM
Média de 8 experimentos
4000
3500
a
Aplicação de Roundup Ready (24 a 29 D AE)
a
3000
b
b
2500
2000
Series1
b
21 DBP
14 DBP
7 DBP
0 DBP
7 DAP
3789
3512
3089
2901
2805
Dessecação 0 DBP
Dessecação – 14 DBP
Dessecação 21 DBP
DBP = Dias antes do plantio da soja RR; DAP = Dias após plantio da soja RR; DAE = Dias após emergência da soja RR.
Doses de Roundup Ready foram ajustadas conforme espécie de plantas daninhas
IMPORTÂNCIA DO MANEJO
DE PRÉ-PLANTIO
4000
Kg/ha
3500
COBERTURA TRIGO
Média de 6 Experimentos
Aplicação de Roundup Ready (25 a 31 DAE)
a
a
a
a
3000
b
2500
2000
Series1
0 DBP
7 DBP
0 DBP
7 DAP
14 DAP
21 DAP
3671
3701
3607
3412
2813
Sem dessecação
DBP = Dias antes do plantio da soja RR; DAP = Dias após plantio da soja RR; DAE = Dias após emergência da soja RR.
Doses de Roundup Ready foram ajustadas conforme espécie de plantas daninhas
RESUMO FINAL
BENEFÍCIOS DO MANEJO CORRETO DAS COBERTURAS NO SISTEMA DE PLANTIO
DIRETO:
• Aumento da matéria orgânica no solo e reciclagem de nutrientes;
• Facilidade de plantio, evitando-se problemas com pragas, alelopatia e sequestro de nutrientes;
• Retenção de água no solo e redução de temperatura (solos arenosos);
• Facilidade no controle de plantas daninhas com uso de herbicidas pré ou pós-emergentes;
• Uso de coberturas de Brachiarias, sorgo ou milheto nas regiões do cerrado melhora a cobertura
do solo e aumenta a reciclagem de nutrientes;
• No sistema de soja Roundup Ready é fundamental plantar no limpo para obter os melhores
benefícios da tecnologia e ganho de produtividade;
• Quando se planta no limpo independentemente da cobertura ou cultura que esteja sendo
cultivada sempre há ganhos de produtividade comparativamente a manejos junto ou após plantio
das culturas
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
AROLDO IRIO MAROCHI
Gerente Regional Sul
Monsanto do Brasil Ltda
[email protected]
F: 42 99727324