From disability to ability
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• www.claerhout.be 32829 Coordenação do Projecto European Association of Service Providers for Persons with Disabilities (EASPD) Oudergemlaan 63 Avenue d’Auderghem, B-1040 Brussels, Belgium Tel: +32 2 282 46 10 ; Fax: +32 2 230 72 33 [email protected] ; www.easpd.org Parceiros Científi cos Welsh Centre for Learning Disabilities Cardiff University, Meridian Court, North Road, Cardiff CF14 3BG, UK Tel: +44 29 20 69 17 95 ; Fax: +44 29 20 61 08 12 [email protected] ; www.cardiff.ac.uk/medicine/ psychological_medicine/research/welsh_centre_learning_ disabilities/index.htm Hoger Instituut voor de Arbeid (HIVA) - KU Leuven E. Van Evenstraat 2 D, B-3000 Leuven, Belgium Tel: +32 16 32 31 86 ; Fax: +32 16 32 31 34 [email protected] ; www.kuleuven.ac.be/hiva Vlaams Fonds voor Sociale Integratie van Personen met een Handicap Sterrenkundelaan 30, B-1210 Brussels, Belgium Tel: +32 2 225 84 11 ; Fax: +32 2 225 84 05 [email protected] ; www.vlafo.be European Platform for Rehabilitation (EPR) Rue de Spa 15, B-1000 Brussels, Belgium Tel: +32 2 736 54 44 ; Fax: +32 2 736 86 22 [email protected] ; www.epr.be National Federation of Voluntary Bodies Oranmore Business Park, Oranmore, Galway Co., Ireland Tel: +353 91 792 316; Fax: +353 91 792 317 [email protected] ; www.fed-vol.com From disability to ability O Percurso para a Igualdade de Oportunidades pelo Emprego de Pessoas com Deficiência Mental Centro Itard Via e.Amaldi 5, I – 29100 Piacenza, Italy Tel: +39 0523 754 619 ; Fax: +39 0523 751 473 [email protected] ; www.itard.it Kézenfogva Alapítvány (Hand in Hand Foundation) Post Box 234, H – 1461 Budapest, Hungary Tel: +36 1 217 81 00 ; Fax: +36 1 217 81 15 [email protected] ; www.kezenfogva.hu FENACERCI - Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social Rua Augusto Macedo,nº2A, P - 1600-794 Lisboa, Portugal Tel: +351 21 711 25 80 ; Fax: +351 21 711 25 81 [email protected] ; www.fenacerci.pt The Association for Real Change (ARC) ARC House, Marsden Street, Chesterfi eld S40 1JY, UK Tel: +44 1246 555 043 ; Fax: +44 1246 555 045 [email protected] ; www.arcuk.org.uk Parceiros do Projecto Arbeitsintegrationsgesellschaft gem. GesmbH Lebenshilfe Vorarlberg, Gartenstraße 2, A - 6840 Götzis, Austria Tel: +43 5523 53 25 50 ; Fax: +43 5523 53 25 59 [email protected] ; www.lebenshilfe-vorarlberg.at The Home Farm Trust (HFT) Merchants House North, Wapping Road, Bristol BS1 4RW, UK Tel: +44 117 930 26 00 ; Fax: +44 117 922 59 38 [email protected] ; www.hft.org.uk Equipa de Investigação Institut für Sozialdienste Interpark FOCUS 1, A-6832 Röthis, Austria Tel: +43 5523 52 176 33 ; Fax: +43 5523 52 176 21 [email protected] ; www.ifs.at Amt der Vorarlberger Landesregierung Abteilung Iva, Römerstraße 15, A-6900 Bregenz, Austria Tel: +43 5574 51 12 41 18 [email protected] Vlaams Welzijnsverbond Guimardstraat 1, B-1040 Brussel, Belgium Tel: + 32 2 507 01 28 ; Fax: +32 2 513 85 14 [email protected] ; www.vlaamswelzijnsverbond.be Christos Stelios Ioannou Foundation P.O.Box 20590, CY - 1660 Lefkosia, Cyprus Tel: +357 2 48 16 66 ; Fax: +357 2 83 55 07 [email protected] ; www.ioannoufoundation.org ESEEPA S. Nikolakopoulou 13, GR – 15451 Neo Psychiko, Greece Tel: +30 1 671 31 49 ; Fax: +30 1 674 80 84 [email protected] ; www.eseepa.gr Förbundet De Utvecklingsstördas Väl (FDUV) Tölögatan 27, FIN – 00260 Helsinki, Finland Tel: +358 9 407 070 ; Fax: +358 9 407 748 [email protected] ; www.fduv.fi www.start-labor.org Centro de Conhecimento Europeu na área da Formação Profissional e Emprego para Pessoas com Deficiência Mental Union Nationale des Associations de Parents et Amis de Personnes Handicapées Mentales (UNAPEI) 15 rue Coysevox, F- 75876 Paris CEDEX 18, France [email protected]; www.unapei.org Bundesarbeitsgemeinschaft Werkstätten für behinderte Menschen e. V. Sonnemannstraße 5, D - 60314 Frankfurt a.M., Germany Tel.: +49 69 94 33 94 18 ; Fax: +49 69 94 33 94 25 [email protected] ; www.bagwfbm.de Sozialdienste Bezirksgemeinschaft Eisacktal Säbenertorgasse 2, I - 39042 Brixen, Italy Tel: +39 0472 820 533 ; Fax: +39 0472 835 507 [email protected] ; www.bzgeisacktal.it Saltho Sterk in Werk Schijndelseweg 1, NL - 5283 AB Boxtel, The Netherlands Tel: +31 411 652 426 ; Fax: +31 411 652 304 [email protected] ; www.saltho.nl European Association of Service Providers for Persons with Disabilities (EASPD)/ Associação Europeia de Prestadores de Serviços a Pessoas com Deficiência, Bruxelas, em colaboração com os parceiros do Projecto LABOR. Com o apoio da Comissão Europeia-Programa Leonardo da Vinci Education and Culture 2004 d a d e f i c i ê n c i a à e f i c i ê n c i a É indubitável que as pessoas com deficiência figuram entre as mais vulneráveis da nossa sociedade, vivendo muitas vezes em condições de exclusão social, pobreza e sem emprego. Diversas organizações, tais como a OCDE, a OIT, a Eurostat e outras, já tentaram obter números referentes a esta realidade na Europa. Apesar de existirem diferenças nas definições de deficiência, na percepção da deficiência inerente a cada cultura e nos métodos usados na recolha de dados, actualmente, existe consenso no que se refere à quantidade de pessoas com deficiência existentes na União Europeia. Num estudo efectuado em 2003, a Eurostat concluiu que cerca de 14,5% da população dos 25 países da UE possui um determinado tipo de deficiência. Sendo a população dos países da UE cerca de 450 milhões de habitantes, essa percentagem representa assim, aproximadamente 65 milhões de pessoas. As actividades e os esforços realizados no âmbito do Ano Europeu das Pessoas com Deficiência em 2003, no sentido de trazer melhorias à qualidade de vida das pessoas com deficiência, trouxeram progressos significativos, mas muito mais Quem é a EASPD? European Association of Service Providers for Persons with Disabilities é necessário fazer. No caso das pessoas com deficiência mental, esta constatação torna-se (EASPD)/ Associação Europeia de ainda mais evidente. Não existem dados nem estimativas que permitam Prestadores de Serviços a Pessoas ter uma noção da situação na EU. Mesmo quando se trata de situações com Deficiência está empenhada na promoção da igualdade de específicas, tais como a formação e emprego das pessoas com deficiência oportunidades das pessoas com mental - tema que abordamos nesta brochura - verifica-se existir uma deficiência através de sistemas de serviços efectivos e de alta qualidade dualidade na situação que prevalece na Europa: por um lado sabe-se na Europa. A EASPD representa mais que há muita informação e exemplos de boas práticas, mas por outro sente-se de 6000 organizações prestadoras de dificuldade em proceder à compilação de toda essa informação e de serviços em 22 países europeus saber em que medida esta é relevante para outras regiões ou países. EASPD Oudergemlaam 63 Avenue d’Auderghem 63 B-1040 Brussels Belgium Tel: + 32 2 282 46 10 Fax: + 32 2 230 72 33 LABOr European Association of Service Providers for Persons with Disabilities (EASPD)/ Associação Europeia de Prestadores de Serviços a Pessoas com Deficiência dedica esta brochura a um dos temas mais importantes relativamente ao seu âmbito de actuação: a promoção da formação e emprego para as pessoas com deficiência mental através da troca de informação e de boas práticas. Os esforços da EASPD são apoiados pela UE e outras organizações internacionais. Resoluções recentes provenientes da UE e da ONU reconhecem que o tratamento 3 justo e a igualdade de oportunidades em matéria de condições laborais, é um direito de todos incluindo o das pessoas com deficiência mental. Neste contexto, a EASPD apresenta o seu novo instrumento, o Centro de Conhecimento com base na Internet em (www.start-labor.org). Este Centro de “A linha de conduta é procurar Conhecimento on-line, financiado pela UE, foi elaborado conjuntamente por 21 parceiros do Projecto LABOR e destina-se a todos os agentes interessados que a integração, alcançar um emprego de livre escolha trabalham ou intervêm na área da formação profissional e emprego das pessoas sem ser discriminado com deficiência mental. De salientar ainda, que este Centro se encontra aberto e aceder a formação e apoio adequados” e disponível a qualquer público que esteja interessado em consultá-lo. Provavelmente, a conclusão a que irá chegar é que grande parte das vezes as competências da pessoa com deficiência mental são subestimadas. No entanto, poderá concluir também que se lhes for disponibilizado suporte adequado, estes poderão tornar-se trabalhadores válidos, rentáveis e aptos a integrar o mercado normal de trabalho. Esta brochura “da deficiência à eficiência…” sistematiza assim, a informação relevante que se encontra disponível no Centro de Conhecimento. Convidamo-lo consultar toda a informação disponível na página do Centro de Conhecimento na Internet ou pode contactar-nos directamente para mais esclarecimentos. Luk Zelderloo EASPD, Bruxelas, 2004 ...da deficiência à eficiência CENTRO DE CONHECIMENTO Tro ca d e c o n h e c i m e n to s o b re m e d i d a s d e e m p reg o e f o r m a ç ã o p ro f i s s i o n a l O Centro de Conhecimento, www.start-labor.org, disponibiliza informação qualitativa, boas práticas, legislação e tendências em matéria de emprego e formação profissional para pessoas com deficiência mental. Toda esta informação antes de colocada on-line, foi previamente revista por uma equipa de peritos. A página está disponível em quatro línguas (Inglês, Francês, Alemão e Holandês), e é de navegação fácil e perceptível, com actualização constante. Cabe a cada parceiro do Projecto LABOR a nível local, proporcionar ajuda na consulta do Centro de Conhecimento (ver mais pormenores na contracapa). Além disso, os “visitantes” podem fazer perguntas, solicitar conselhos ou participar em fóruns interactivos. O Posto de Apoio presta aconselhamento diverso sobre questões específicas e /ou problemas concretos. Desde 2001 que a EASPD e os seus parceiros têm vindo a compilar informações relativas às políticas, legislação, práticas, estudos de caso, sistemas, etc. de 13 países, por meio da análise de publicações, questionários e entrevistas junto dos principais interessados nos processos de formação e emprego, designadamente prestadores de serviços de formação, entidades empregadoras, entidades oficiais e pessoas com deficiência mental. A investigação envolveu a participação dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Portugal e Reino Unido. 4 O Projecto LABOR, (financiado pela UE – Programa Leonardo da Vinci) concluiu o seguinte no domínio das medidas de emprego e da formação profissional: Principais conclusões relativamente às medidas de emprego: • As pessoas com deficiência mental anseiam por trabalhar e têm direito a um emprego remunerado e adequado: estas pessoas têm capacidade para exercer uma actividade profissional de forma eficiente e produtiva. • As pessoas com deficiência mental têm necessidades individuais e a deficiência não deve simplesmente ditar e limitar as suas opções. • Atendendo a todos os factores, a contratação de pessoas com deficiência mental é lógica do ponto de vista económico: estes indivíduos são mais-valias no mercado laboral e são contribuintes do Estado como qualquer outro cidadão. • Tanto nas orientações políticas como na prática, nota-se uma tendência para integrar pessoas com deficiência mental no mercado normal de trabalho. Constituem argumentos a favor do emprego apoiado o facto da entidade empregadora integrar na sua organização um bom trabalhador, os contribuintes do Estado terem menos encargos e proporcionar uma maior realização pessoal e profissional da pessoa empregada • As modalidades de emprego protegido* constituem uma alternativa importante para as pessoas com defi ciência mental. Quando não há critérios rigorosos de viabilidade económica a atingir, as unidades de emprego protegido* estão capacitadas para proceder às adaptações necessárias com vista ao acolhimento de qualquer indivíduo, independentemente do seu nível de produtividade: - Seguir o modelo de “emprego remunerado” em vez do modelo “terapêutico”. - Proporcionar oportunidades reais de transição a fim de preparar a pessoa para a integração no mercado normal de trabalho. • Os prestadores de serviços devem proceder a alterações nas abordagens que usam e isto implica: - a substituição da linha de pensamento “adaptar, ajustar as pessoas ao emprego” pelo conceito de “adaptar, ajustar o emprego às pessoas”. - Introduzir novos instrumentos tais como o perfil vocacional, os estágios de curta duração e as metodologias de avaliação e de planificação da carreira. - Ajudar a pessoa a responsabilizar-se e a controlar o seu processo o mais possível. - Adaptar as abordagens relativas à formação de modo a gerar um maior enquadramento entre estas e a realidade laboral. • Os poderes local, nacional e europeu têm um papel preponderante no que diz respeito à criação de directrizes e políticas claras, na disponibilização e fornecimento de informação completa às entidades empregadoras, assim como, na implementação de incentivos financeiros flexíveis e no apoio a organizações prestadoras de serviços. Principais conclusões sobre formação profissional Em matéria de formação profissional, o Projecto LABOr concluiu que as pessoas são unânimes em entender a formação como um dos elementos cruciais do processo de emprego. Contudo, até ao momento, a formação profissional tem fi cado muito aquém do seu objectivo que é a criação de mais oportunidades de emprego remunerado para as pessoas com defi ciência mental. É comum ouvir-se a crítica de que a formação não está sufi cientemente ligada à realidade laboral e não faculta aos formandos as competências requeridas pelos empregos disponíveis no mercado de trabalho local. No entanto, com base nos estudos feitos, parece evidente que ao associar a formação profissional ao emprego apoiado como forma de encontrar o emprego certo e proceder à colocação da pessoa, se asseguram melhores resultados relativamente ao investimento na formação. O princípio fundamental da formação profissional consiste em conhecer a melhor forma de aprender de cada indivíduo e ajustar a formação e o apoio às suas próprias necessidades: Há uma diversidade de termos que se referem à defi ciência mental ou difi culdades de aprendizagem. Assim, no âmbito do Centro de Conhecimento e nesta brochura, optou-se pela seguinte defi nição: “Entende-se por defi ciência mental o tipo de defi ciência caracterizada por limitações signifi cativas tanto • A formação deveria contemplar os indivíduos que são capazes de aprender por esta via e ser efi caz no sentido de dar resposta em função das suas necessidades de aprendizagem • As organizações que facultam formação profissional deveriam preparar a pessoa para um emprego e, como tal, insistir nas competências indispensáveis para o desempenho da(s) tarefa(s) inerente(s) a um determinado emprego. • A formação deveria incorporar ambientes laborais reais e simulados que se aproximem o mais possível dos contextos reais de trabalho ou, de preferência, proporcionar estágios em empresas e/ou experiências signifi cativas em locais de trabalho. no funcionamento intelectual como no comportamento adaptativo, manifestado nas capacidades adaptativas a nível conceptual, social e prático. Esta defi ciência manifesta-se antes dos dezoito anos de idade.” (adaptada de AAMR 2002 – American Association of Mental Retardation) • A duração dos cursos não é consensual, mas o tempo que dura a sua realização deveria ser bem ponderado. • A monitorização futura das pessoas que se encontram na fase fi nal do curso de formação, tornar-se-ia útil para proceder a eventuais ajustes nos cursos. • O formando deveria receber apoio em questões de socialização no local de trabalho. Novas visões exigem abordagens e soluções inovadoras. O sucesso depende da mudança de atitude e das metodologias de trabalho usadas por parte de todos os intervenientes. A brochura “da defi ciência à efi ciência” põe em destaque os resultados da investigação referente ao papel de cada um dos agentes em estudo. 5 ...da deficiência à eficiência A NOVA DIMENSÃO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS “Adaptar o trabalho ao homem e não o homem ao trabalho”: Uma nova a bord a ge m O estudo do LABOR incluiu a participação de treze países, nos quais existem organizações prestadoras de serviços. Se bem que as formas de apoio a grupos existam há já muito tempo na Europa, os modelos de apoio individualizado começam a ser objecto da atenção da grande maioria dos países abrangidos pelo estudo, sendo o modelo de emprego apoiado um exemplo notório. Este implica forçosamente uma nova abordagem e obriga à revisão das funções existentes no seio das instituições prestadoras de serviços e por conseguinte, à criação de uma nova dimensão – o acompanhamento no posto de trabalho realizado por conselheiros, especialistas de emprego, orientadores de empresa, técnicos de acompanhamento. Estes técnicos prestam ajuda às pessoas com defi ciência mental na procura de emprego no mercado normal de trabalho, devendo orientar as suas funções pelo princípio de que cada indivíduo tem características e necessidades únicas e que o facto de ser uma pessoa com defi ciência, não lhe deve limitar as opções. O apoio prestado por este novo técnico deve ser de carácter abrangente, de forma a assegurar o cumprimento do processo que vai desde a identificação de vagas até à aprendizagem e à obtenção e manutenção de um emprego. Novas visões exigem novas competências. É necessário que estes técnicos, determinem as tarefas que a pessoa consegue desempenhar, o ambiente de trabalho mais adequado e o tipo de apoio necessário. Será benéfi co um aumento da fl exibilidade sobre as formas que este apoio pode assumir, mas também será necessário proceder-se à avaliação do que a pessoa no momento não é capaz de fazer e do que esta conseguirá fazer se lhe for facultado apoio adequado. De forma a implementar o modelo de emprego apoiado com êxito, é importante verifi car-se: • Conhecimento das oportunidades de emprego na comunidade e as reais necessidades dos empregadores, assim como dos sistemas de segurança social e emprego. • Capacidade de comunicação, negociação e marketing. • Aptidões e capacidade para estabelecer uma boa relação com o indivíduo. • Capacidade de identifi car e analisar tarefas complexas, procedendo à sua fragmentação em elementos mais simples. • Perícia em metodologias de avaliação e em elaboração de perfi s vocacionais. Ao consultar técnicos desta área em vários países, o Project LABOR confi rmou a efi cácia dos seguintes elementos para atingir, com sucesso, os objectivos pretendidos: • O indivíduo é o ponto de partida _ procura-se um emprego com uma pessoa em vista, ao invés de primeiro identifi car uma vaga e depois tentar encaixar aí uma determinada pessoa. • Na prospecção, o contacto personalizado é preferível aos “telefonemas impessoais”. 6 • Usar o perfi l vocacional como instrumento de avaliação. • Apostar nos empregadores aos quais os serviços agradam. • Contactar com as entidades empregadoras face-a face, sendo sempre honesto sobre o currículo do formando. • Utilizar experiências laborais de curta duração, podendo estas, se bem sucedidas, converter-se em empregos de longa duração. Na óptica das boas práticas, o processo-chave para atingir sucesso na implementação do modelo de emprego apoiado reside numa abordagem que se desdobra em seis etapas: 1 Perfil Compreender o indivíduo e o seu potencial vocacional Proporcionar experiências de trabalho de curta duração. Estas poderão ser úteis para 2 Realizar estágios que determinada pessoa opte conscientemente por um determinado emprego 3 Procurar emprego Harmonizar o emprego com as preferências e capacidades da pessoa Análise formal do eventual posto de trabalho para confirmar a sua adequação 4 Análise do emprego A promoção do modelo de emprego apoiado não acarreta a eliminação das unidades de emprego protegido, mas implica uma mudança na visão e na missão de todos os agentes empenhados nos processos de emprego. Em certa medida, essa mudança também abrange as próprias unidades de emprego protegido, as quais deverão sofrer adaptações, no sentido de se aproximarem do conceito anteriormente apresentado. Essencialmente, as unidades de emprego protegido não deveriam constituir a escolha única e automática para a pessoa com defi ciência, mas antes criar oportunidades para ela evoluir e poder adquirir qualificações. • Nesse sentido, os indivíduos com possibilidades de atingir esse nível podem receber preparação que permita a sua transição para empregos comuns. Logo, as condições de trabalho aí existentes devem ser idênticas às encontradas em locais de trabalho ditos normais e a instituição formadora orienta-se por um modelo em que a pessoa tem um estatuto de trabalhador pleno. Os ingredientes do emprego apoiado podem servir para estas unidades alcançarem progressos. Para criar melhores perspectivas futuras para o indivíduo há necessidade de tomar providências para a transição, fazendo uso de planos de acção individuais, avaliação das qualifi cações, etc. 5 Formação em posto de trabalho 6 Apoio a longo prazo Formação Apoio suple- sistemática e mentar após a adaptada às contratação, necessidades do sempre que for individuo necessário Os empregadores que já colaboraram com técnicos de emprego que trabalham nesta área, afirmam que estes têm um papel crucial em todo o processo e deixam algumas sugestões: • Melhor divulgação sobre a existência e o trabalho desempenhado pelos prestadores de serviços. • Atribuição de mais financiamentos às entidades prestadoras de serviços. • Prolongamento do acompanhamento ao indivíduo contratado até que se verifique que ele está apto para ser autónomo. • Promover formação mais adaptada a contextos reais de trabalho • Está também implícita a ideia de que é cada vez mais importante ter a certeza que a pessoa que venha a integrar uma unidade de emprego protegido o faz, porque o ambiente, e o apoio disponível vão ao encontro das suas necessidades e aspirações. Daí a relevância de técnicas como o perfi l vocacional para avaliar se a opção de trabalho nestas unidades é a mais adequada à pessoa em causa. • Experiência laboral prévia que permita à pessoa adaptar-se mais rapidamente ao posto de trabalho e tornar a integração mais fácil. • Disponibilização de acções formativas destinadas aos colegas de “É importante que se apresente o indivíduo de uma forma positiva, mas abertamente e com sinceridade, não esquecendo que este contacto pessoal com o empregador contribui para a construção de uma relação que facilita a obtenção de emprego.” trabalho sobre assuntos relativos à pessoa com deficiência mental. ...da deficiência à eficiência 7 ACEDER AO EMPREGO Vo cê te m os m es m os d ireitos e obriga ções Qualquer pessoa deveria ter a oportunidade de trabalhar, caso queira. Consigo não é diferente. Contacte a organização da sua área de forma a obter ajuda relativamente aos diferentes aspectos relacionados com a procura de um emprego. Porquê empregar-se? A maioria das pessoas empregadas sente-se satisfeita por ter um emprego. No entanto, um emprego pode ter aspectos agradáveis e outros menos agradáveis. Aspectos mais agradáveis de um emprego: • Ser remunerado. • Desempenhar uma actividade que se gosta. • Fazer qualquer coisa que o faz sentir orgulhoso de si próprio. • Realizar um trabalho em grupo. • Desenvolver a sensação de bem estar. … mas, por vezes, um emprego pode aumentar o stress e o ambiente de trabalho nem sempre é o ideal. Mas o essencial é que as pessoas querem trabalhar. 8 Como conseguir um emprego? Você não se encontra sozinho na procura de emprego. Não se esqueça que deve procurar um emprego que lhe permita fazer o que gosta e que se ajuste às suas capacidades: 1. Pense no tipo de trabalho que gostaria de ter • O que pretende? • Fale com a sua família, com o seu professor ou contacte a sua associação local. 2. Comece a procurar • Fale com pessoas conhecidas (familiares, amigos, etc.) • Contacte o técnico de acompanhamento da instituição ou a associação da sua área. 3. Pense na sua situação financeira • Talvez receba subsídios ou pensões que poderão ser afectados se arranjar emprego; discuta o assunto com o técnico de acompanhamento, ele ajuda-lo-á O importante é que pode estar perto de encontrar um emprego adequado ao seu perfil. Como se mantém um emprego? Obter um emprego é uma coisa. Conseguir manter esse emprego, é outra. • Deve aprender a executar as suas tarefas o melhor possível: irá ter formação; não se preocupe no caso de precisar de mais ajuda pois o empresário, os colegas ou o técnico de acompanhamento ficarão satisfeitos com a oportunidade de o poder ajudar. • Deve criar um bom relacionamento com os outros trabalhadores; não é complicado, porque, em geral, se formos simpáticos os outros retribuem essa simpatia. • Dirija-se ao empresário ou ao seu técnico de acompanhamento no caso de ter dúvidas ou preocupações. “É com imenso prazer que sirvo ao balcão. Faço bolinhos. Às quartas-feiras preparo o almoço. Ajudo na limpeza. Se for preciso, ajudo a arrumar os quartos. Estou onde sou preciso. Gosto muito do que faço, o que é essencial. É claro que o meu chefe me ajuda”. Interessa não esquecer que a maioria das pessoas gosta imenso do trabalho que tem. Que alterações acontecem na nossa vida quando arranjamos emprego? • Irá passar muito tempo num novo local e irá conhecer nova gente. Receberá um vencimento, mas terá menos tempo para dedicar ao que fazia antes. • Irá fazer novas amizades, criar novos interesses e os seus familiares e amigos sentir-se-ão ainda mais orgulhosos de si. Na verdade, o emprego ajudá-lo-á a ter uma vida como qualquer outra pessoa. Que tipo de trabalho fazem as pessoas com deficiência mental? As pessoas com deficiência mental dedicam-se a muitas tarefas, tais como trabalhar num supermercado, em centros de jardinagem, em oficinas de encadernação ou mesmo no jardim zoológico. Os locais de trabalho são variadíssimos. Com a criação de novas formas de apoio como é o caso do emprego apoiado, conseguem-se encontrar locais de trabalho que podem eventualmente ser adequados ao seu perfil. 9 Para mais informações, contacte o parceiro do Projecto LABOr no seu país (ver na contracapa), a instituição prestadora de serviços da sua área ou consulte a página www.start-labor.org na Internet que contém informação específica que lhe poderá ser útil. ...da deficiência à eficiência A PERSPECTIVA DO EMPREGADOR Do idealismo à igualdade de opor tunidades 10 Um dos principais motivos que leva as entidades empregadoras a contratar uma pessoa com defi ciência mental é o valor intrínseco que esta acrescenta à empresa. Há alguns empregadores que são movidos pelo idealismo, mas a maior parte deles, ainda hesita em empregar pessoas com deficiência mental. Contudo, os dados recolhidos no decurso do Projecto LABOr mostram que os receios dos empregadores não têm fundamento e que, em muitos casos, podem ser ultrapassados se lhes for dada informação e apoio adequado. Resultados obtidos a partir de alguns estudos comprovam que as pessoas com defi ciência mental conseguem ser trabalhadores efi cientes e produtivos dentro do mercado normal de trabalho. As principais razões sinalizadas pelos empregadores para a não contratação de pessoas com defi ciência mental são: Preocupações relativas á capacidade de interacção social Será que estas pessoas se adaptam à equipa? Será que conseguem lidar com os clientes? Os clientes irão reagir negativamente? Será que a reacção dos restantes funcionários será negativa? Preocupações relativas ao desempenho da actividade Será que estas pessoas merecem o que ganham? Serão economicamente rentáveis? Existirão alguns benefícios económicos? Não irão elas abrandar o processo? Serão autónomas? Não irão elas ocupar mais o tempo dos seus superiores, responsáveis pela supervisão do seu trabalho? Desempenharão as suas tarefas adequadamente? Serão capazes de produzir trabalho de qualidade? Quem lhes prestará ajuda se for necessário? Preocupações com aspectos de higiene e segurança Será que estas pessoas estão menos seguras no seu local de trabalho do que os restantes empregados? Haverá probabilidade de ocorrerem mais acidentes de trabalho? Haverá mais absentismo? Não haverá problemas com o seguro?/ Estarão estas pessoas cobertas pelo seguro?. Os resultados obtidos pelo Projecto LABOR dão-nos a entender que a grande parte das preocupações dos empregadores se deve ao seu desconhecimento e à sua falta de informação. Os empregadores fi cam mais tranquilos ao falar com as instituições prestadoras de serviços ou ao verifi carem o sucesso obtido em iniciativas próprias e com as experiências de outros empresários. A fi m de ultrapassar as preocupações relativas ao desempenho da actividade profissional das pessoas com defi ciência, obteve-se êxito com a adopção de uma estratégia que visa a elaboração de critérios de selecção rigorosos, descrição cuidada das tarefas e defi nição de um período de experiência laboral provisória, para além da disponibilização de informação bem defi nida e de sessões de formação. Concluiu-se ainda que, a existência de módulos de formação adequados e adaptados permitem atenuar as preocupações referentes à interacção social e aos aspectos de higiene e segurança. O Estado também põe ao dispor das entidades empregadoras, incentivos para a contratação de pessoas com deficiência mental, os quais vão desde os benefícios fiscais à comparticipação nos custos de equipamento variando, no entanto, de país para país. A troca de aprendizagens e de práticas entre os diversos parceiros empenhados no processo de emprego mostrou-se particularmente útil. O papel dos prestadores de serviços e dos profissionais especifi camente formados foi considerado fundamental para o sucesso de todo o processo. As trocas de experiência entre os empregadores ou com os familiares dos indivíduos contratados foi visto por muitos, como algo muito útil. Ao providenciar apoio específi co e adequado para uma formação efi ciente e ao disponibilizar incentivos financeiros pode-se ajudar as empresas a gerar benefícios económicos através do trabalho de uma grande variedade de pessoas com defi ciência mental idênticos aos obtidos através do trabalho de outros trabalhadores. “Não temos qualquer preocupação. Há critérios de escolha das pessoas com defi ciência. Têm que conseguir preencher a vaga devidamente, Que apoio é prestado pelos empregadores aos trabalhadores com defi ciência mental? • Garantem instrução e formação contínua e adaptada para que o trabalhador evolua profissionalmente • Fazem críticas construtivas - deve-se lidar com as pessoas com defi ciência mental de forma “incentivadora”. • Estão atentos ao seu trabalho - como qualquer indivíduo, as pessoas com defi ciência mental apreciam a atenção e algumas precisam também, de mais apoio emocional e comportamental do que outros trabalhadores. senão as coisas não resultam”. “Não me deram conselhos nem instruções. (…) Desejo proporcionar igualdade de oportunidades no emprego a todos. Todos nós merecemos essa oportunidade. No quotidiano, há sempre riscos, quer se empreguem pessoas sem ou com defi ciência mental. Umas vezes • Mostram-se pacientes, atendendo a que são pessoas com defi ciência mental. • Pagam salários idênticos ao de qualquer outro operário que faça o mesmo trabalho. A maior parte dos empregadores concluiu que não se despende muito tempo e esforço no apoio a pessoas com defi ciência mental, que estes conquistam autonomia passado pouco tempo e que frequentemente são ajudadas com entusiasmo, pelos colegas de trabalho. Tudo isto pode resultar na melhoria do espírito de equipa. De facto, muitos empregadores declaram que, dependendo da tarefa a desempenhar, o auxílio suplementar nem é necessário. resulta, outras não”. “Quem me dera que mais empregadores aceitassem o desafi o. Em épocas atarefadas como esta, deveria continuar a haver lugar para o nosso próximo”. ...da deficiência à eficiência 11 UMA NOVA VISÃO DESTINADA ÀS AUTORIDADES OFICIAIS Da perspectiva assis tencial à concretização dos direitos A maioria dos países que participaram no estudo do LABOr já adoptou legislação antidiscriminatória. A Áustria, Chipre, França, Alemanha, Hungria e Itália têm quotas para a contratação de pessoas com deficiência mental em função de determinadas condições. A Bélgica e a Irlanda cingem a quota obrigatória à função pública, ao passo que o Reino Unido e a Holanda não determinam qualquer quota de contratação. Todos os intervenientes no estudo do LABOr concordam que os governos desempenham um papel fundamental no que respeita à conquista da igualdade de oportunidades da população com deficiência. Assim sendo, uma das prioridades das entidades públicas devia ser a criação de mecanismos que assegurem o tratamento igualitário das pessoas com deficiência na sociedade dos nossos dias. É fundamental que não sejam apenas as entidades empregadoras, mas também as autoridades, a reconhecerem as competências das pessoas com deficiência mental e a sua capacidade para serem trabalhadores capazes de desempenhar adequadamente uma determinada função. Sem negligenciar a importância das unidades de emprego protegido, as autoridades começam a reconhecer a função e os benefícios do modelo de emprego apoiado. Mesmo nos países em que a maior parte dos trabalhadores com deficiência mental se encontra em centros de emprego protegido, alguns empregadores crêem que o governo deveria tomar medidas para tornar o mercado de trabalho mais aberto. Há necessidade de criar outras condições iniciais no mercado aberto que possibilitem o emprego efectivo. As propostas de entidades empregadoras e instituições prestadoras de serviços vão no sentido de proceder a mudanças no sistema que facilitem a procura de emprego para as pessoas com deficiência mental: Medidas políticas • Deve existir apoio incondicional por parte do governo: As políticas devem estar bem definidas no que toca à igualdade de oportunidades das pessoas com deficiência mental e à sua inserção no mercado normal de trabalho. Estas devem ainda, ser implementadas com base em campanhas de informação ao público e apoio financeiro às organizações da área da formação e emprego. 12 • As políticas devem ser definidas a longo prazo, sem sofrerem alterações com as mudanças de governo. • A legislação que prevê o não despedimento das pessoas com deficiência não deveria ser um entrave à sua contratação, uma vez que a lei laboral aplicável deveria ser igual à de outros trabalhadores. • Os programas de apoio governamental deveriam ser monitorizados e avaliados com regularidade, em função dos resultados obtidos. Informação e formação • Deve ser disponibilizada mais informação aos empregadores sobre as pessoas com deficiência mental (capacidades, atribuição de pensões, necessidades de apoio, ajuda do Estado, etc.) • O estímulo e o apoio aos jovens com deficiência na transição da escola para o emprego e para a vida adulta têm que ser garantidos • As autoridades devem reconhecer o valor da formação profissional nos postos de trabalho e dos perfis vocacionais para as pessoas com defi ciência, facilitando o seu uso. Medidas de financiamento e apoio • O objectivo dos incentivos fi nanceiros às empresas não é disponibilizar mão-de-obra barata no mercado, mas auxiliar a contratação de pessoas com defi ciência mental, compensando a real quebra de produtividade ou os custos com o apoio a essas pessoas. • O tipo e o nível das medidas fi nanceiras variam nos países sobre os quais recaiu a investigação, e incluem medidas como redução de impostos, seguros ou subsídios para adaptações no equipamento. Em alguns países, a amplitude do apoio fi nanceiro é vista pelos empregadores como satisfatória, enquanto que em outros países se considera haver necessidade de maior esforço relativamente aos apoios que podem/devem ser concedidos. • Muitas entidades empregadoras crêem que o apoio financeiro não se deveria limitar aos primeiros meses de contratação, mas abranger um período mais alargado. Este apoio devia ainda, ser extensível às instituições prestadoras de serviços de forma a que estas tenham possibilidade de prosseguir a sua função de apoio. 13 • As autoridades deveriam rever e eliminar a “armadilha dos subsídios” para as pessoas com defi ciência que ao receberem um salário perdem os direitos a subsídios e pensões. Estes subsídios não constituem benefícios adicionais ao trabalho e muitas vezes impossibilitam o retorno destas pessoas no caso de estas perderem o emprego. • O apoio prestado às instituições na área da formação e emprego deveria melhorar e contemplar todos os custos que a implementação do modelo de emprego apoiado acarreta. O conceito de “Unidades de Emprego Protegido” apresentado na presente brochura não corresponde à realidade portuguesa. Parece-nos que o conceito apresentado se refere mais a estruturas que em Portugal se integram na descrição de “Centros de Actividades Ocupacionais” que, no nosso país, se destinam, contudo, a apoiar pessoas com defi ciência mental severa e profunda ou pessoas com multi-defi ciência Estudo de caso Lewis, D. R., Johnson, D. R., Bruininks, R. H., Kallsen, L. A., & Guillery, R. P. (1992). Será o Emprego Apoiado no Minnesota Financeiramente Viável? Journal of Disability Policy Studies, 3(1), 67 - 92. O artigo aborda aspectos sobre a avaliação do emprego apoiado no Estado do Minnesota e os custos desse mesmo programa. Participaram no estudo onze agências que, na totalidade, prestavam serviços a 1892 pessoas, no âmbito de 41 programas classifi cados como programas de habilitação profissional, emprego em posto de trabalho e emprego na comunidade baseado no emprego apoiado individualizado e a grupos. Num total de 28 casos comparados, houve 23 em que o apoio individualizado no emprego revelou maior efi ciência económica, em termos de benefício social líquido, em detrimento de qualquer outra opção de formação e emprego. Em termos globais, os resultados favoreceram os programas de emprego na comunidade, em particular o emprego apoiado individualizado. ...da deficiência à eficiência 14 Wie finden sie diese Broschüre in ihrer Muttersprache? Sie könnnen die pdf Datei von der LABOr Webseite www.start-labor.org herunterladen. Unter der Rubrik News – Veröffentlichungen – LABOr, finden Sie die Broschüre: From Disability to Ability. Auch der best practice Leitfaden ist in Ihrer Sprache verfügbar. Gehen Sie zur Homepage www.start-labor.org und klicken Sie News – Veröffentlichungen – LABOr: best practice Leitfaden. Das Projekt LABOr stellt Menschen mit Behinderung, Unternehmern, sozialen Dienstleistungsorganisationen und Behörden Informationen zu Ausbildung und Beschäftigung von Menschen mit Behinderung zur Verfügung. Wenn Sie weitere Informationen bzw. Unterlagen per E-Mail benötigen, kontaktieren Sie uns unter folgender Adresse: [email protected] Αναζητάτε αυτό το ενημερωτικό φυλλάδιο στη γλώσσα σας; Μπορείτε να κατεβάσετε το σχετικό pdf φάιλ από την ιστοσελίδα του LABOr. Παρακαλείστε να επισκεφθείτε τη σελίδα www.start-labor.org και να το βρείτε κάνοντας κλικ: news - publications - LABOr: Brochure: From Disability to Ability. Μπορείτε επίσης να βρείτε στη γλώσσα σας και τον Οδηγό (Guide) με παραπομπές σε παραδείγματα καλής πρακτικής. Επισκεφθείτε τη σελίδα www.start-labor.org και κάμετε κλικ: news - publications LABOr: Guide on Good Practice. Tο πρόγραμμα LABOr δίνει πληροφορίες για την επαγγελματική εκπαίδευση και εργοδότηση ατόμων με δυσκολίες στη μάθηση, εργοδότες, παροχείς υπηρεσιών και αρχές στην Ευρώπη. Για περισσότερες πληροφορίες ή για να σας σταλούν αυτά τα έγγραφα με ηλεκτρονικό ταχυδρομείο, παρακαλείστε να επικοινωνήσετε με τη διεύθυνση: [email protected]. Looking for this brochure in your language? You can download the pdf file from the LABOr website. Please surf to www.start-labor.org and click news – publications – LABOr: Brochure: From Disability to Ability. Also the Guide with reflections on good practice is available in your language. Surf to www.start-labor.org and click news – publications – LABOr: Guide on Good Practice. The LABOr project provides information on vocational training and employment in Europe for people with learning disabilities, employers, service providers and authorities. For more information or to receive these documents via e-mail, please contact: [email protected] Szeretné ezt a brossúrát magyarul olvasni? Letölthető pdf formátumban a LABOr honlapról. Szörföljön a www.start-labor.org honlapra és klikkeljen a következőkre: news (hírek)-publications (publikációk)-Labor: Brochure: From Disability to Ability. A bevált gyakorlatok útmutatója is olvasható magyarul. Menjen a www.start-labor.org honlapra és klikkeljen a következőkre: news (hírek)-publications (publikációk)-Labor : Guide on Good Practice. A Labor projekt szakképzés és foglalkoztatás témájában nyújt információkat értelmi fogyatékos embereknek, munkáltatóknak, szolgáltatóknak és hatóságoknak Európa szerte. További információért vagy ha lelektronikus úton szeretné a fenti anyagokat megkapni keresse a következő címet: [email protected] Cercate questo opuscolo nella vostra lingua? Potete scaricare il file in formato pdf dalla pagina web LABOr. Andate a navigare in www.start-labor.org e cliccate su news – pubblicazioni – LABOr: Opuscolo: From Disability to Ability. La guida con riflessioni e buoni esempi è accessibile nella vostra lingua. Navigate in www.start-labor.org e cliccate su news – pubblicazioni – LABOr: Guida per una buona prassi. Il progetto LABOr offre informazioni su possibilita` di tirocini e offerte di posti di lavoro in Europa per persone con disabilità intellettive per datori di lavoro, aziende e istituzioni pubbliche. Per ulteriori informazioni o per ricevere questi documenti tramite e-mail prego contattate: [email protected] Bent u op zoek naar deze brochure in uw taal? Op de LABOr website kan u een pdf bestand downloaden. Ga naar www.start-labor.org en klik nieuws – publicaties – LABOr: Brochure: From Disability to Ability. Ook de gids “Goede Praktijk bij Opleiding en Werk voor mensen met een Verstandelijke Beperking” is beschikbaar in uw taal. Surf naar www.start-labor.org en klik nieuws – publicaties – LABOr: Guide on Good Practice. Het LABOr project brengt informatie bijeen over beroepsopleiding en tewerkstelling in Europa voor mensen met een verstandelijke beperking, werkgevers, dienstverleners en overheden. Wenst u meer informatie of wilt u deze documenten via e-mail ontvangen? Stuur dan een mail naar [email protected] Vous recherchez cette brochure dans votre langue? Vous pouvez la télécharger en fichier pdf depuis le site internet LABOR. Merci de vous connecter à www.start-labor.org et de cliquer sur news – annonces – Projet LABOr: Brochure: From Disability to Ability. Procura esta brochura na sua língua? Pode retirá-la em ficheiro PDF do site do Projecto Labor. Por favor navegue até www.start-labor.org e clique em news (novidades) – publications (publicações) – Labor: Brochura: From Disability to Ability. Un Guide portant sur une étude des bonnes pratiques est également disponible dans votre langue. Connectez-vous à www.start-labor.org et cliquez sur news – annonces – LABOR: Brochure: Réflexions sur la bonne pratique. Também o Guia com reflexões sobre boas práticas se encontra disponível na sua língua. Navegue até www.start-labor.org e clique em news (novidades) – Publications (publicações) – Labor: Guia de Boas Práticas. Le projet LABOR fournit des informations sur la formation professionnelle et l’emploi en Europe, destinées aux personnes handicapées mentales, aux employeurs, aux prestataires de service et aux pouvoirs publics. O Projecto Labor disponibiliza informação na área da formação profissional e do emprego na Europa, às pessoas com deficiência, aos empregadores, prestadores de serviços e Autoridades. Pour plus d’information ou pour recevoir ces documents par e-mail, merci de contacter [email protected] Se desejar obter mais informações ou se pretender receber algum destes documentos via e-mail, por favor contacte: [email protected]. É indubitável que as pessoas com deficiência figuram entre as mais vulneráveis da nossa sociedade, vivendo muitas vezes em condições de exclusão social, pobreza e sem emprego. Diversas organizações, tais como a OCDE, a OIT, a Eurostat e outras, já tentaram obter números referentes a esta realidade na Europa. Apesar de existirem diferenças nas definições de deficiência, na percepção da deficiência inerente a cada cultura e nos métodos usados na recolha de dados, actualmente, existe consenso no que se refere à quantidade de pessoas com deficiência existentes na União Europeia. Num estudo efectuado em 2003, a Eurostat concluiu que cerca de 14,5% da população dos 25 países da UE possui um determinado tipo de deficiência. Sendo a população dos países da UE cerca de 450 milhões de habitantes, essa percentagem representa assim, aproximadamente 65 milhões de pessoas. As actividades e os esforços realizados no âmbito do Ano Europeu das Pessoas com Deficiência em 2003, no sentido de trazer melhorias à qualidade de vida das pessoas com deficiência, trouxeram progressos significativos, mas muito mais Quem é a EASPD? European Association of Service Providers for Persons with Disabilities é necessário fazer. No caso das pessoas com deficiência mental, esta constatação torna-se (EASPD)/ Associação Europeia de ainda mais evidente. Não existem dados nem estimativas que permitam Prestadores de Serviços a Pessoas ter uma noção da situação na EU. Mesmo quando se trata de situações com Deficiência está empenhada na promoção da igualdade de específicas, tais como a formação e emprego das pessoas com deficiência oportunidades das pessoas com mental - tema que abordamos nesta brochura - verifica-se existir uma deficiência através de sistemas de serviços efectivos e de alta qualidade dualidade na situação que prevalece na Europa: por um lado sabe-se na Europa. A EASPD representa mais que há muita informação e exemplos de boas práticas, mas por outro sente-se de 6000 organizações prestadoras de dificuldade em proceder à compilação de toda essa informação e de serviços em 22 países europeus saber em que medida esta é relevante para outras regiões ou países. EASPD Oudergemlaam 63 Avenue d’Auderghem 63 B-1040 Brussels Belgium Tel: + 32 2 282 46 10 Fax: + 32 2 230 72 33 • www.claerhout.be 32829 Coordenação do Projecto European Association of Service Providers for Persons with Disabilities (EASPD) Oudergemlaan 63 Avenue d’Auderghem, B-1040 Brussels, Belgium Tel: +32 2 282 46 10 ; Fax: +32 2 230 72 33 [email protected] ; www.easpd.org Parceiros Científi cos Welsh Centre for Learning Disabilities Cardiff University, Meridian Court, North Road, Cardiff CF14 3BG, UK Tel: +44 29 20 69 17 95 ; Fax: +44 29 20 61 08 12 [email protected] ; www.cardiff.ac.uk/medicine/ psychological_medicine/research/welsh_centre_learning_ disabilities/index.htm Hoger Instituut voor de Arbeid (HIVA) - KU Leuven E. Van Evenstraat 2 D, B-3000 Leuven, Belgium Tel: +32 16 32 31 86 ; Fax: +32 16 32 31 34 [email protected] ; www.kuleuven.ac.be/hiva Vlaams Fonds voor Sociale Integratie van Personen met een Handicap Sterrenkundelaan 30, B-1210 Brussels, Belgium Tel: +32 2 225 84 11 ; Fax: +32 2 225 84 05 [email protected] ; www.vlafo.be European Platform for Rehabilitation (EPR) Rue de Spa 15, B-1000 Brussels, Belgium Tel: +32 2 736 54 44 ; Fax: +32 2 736 86 22 [email protected] ; www.epr.be National Federation of Voluntary Bodies Oranmore Business Park, Oranmore, Galway Co., Ireland Tel: +353 91 792 316; Fax: +353 91 792 317 [email protected] ; www.fed-vol.com From disability to ability O Percurso para a Igualdade de Oportunidades pelo Emprego de Pessoas com Deficiência Mental Centro Itard Via e.Amaldi 5, I – 29100 Piacenza, Italy Tel: +39 0523 754 619 ; Fax: +39 0523 751 473 [email protected] ; www.itard.it Kézenfogva Alapítvány (Hand in Hand Foundation) Post Box 234, H – 1461 Budapest, Hungary Tel: +36 1 217 81 00 ; Fax: +36 1 217 81 15 [email protected] ; www.kezenfogva.hu FENACERCI - Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social Rua Augusto Macedo,nº2A, P - 1600-794 Lisboa, Portugal Tel: +351 21 711 25 80 ; Fax: +351 21 711 25 81 [email protected] ; www.fenacerci.pt The Association for Real Change (ARC) ARC House, Marsden Street, Chesterfi eld S40 1JY, UK Tel: +44 1246 555 043 ; Fax: +44 1246 555 045 [email protected] ; www.arcuk.org.uk Parceiros do Projecto Arbeitsintegrationsgesellschaft gem. GesmbH Lebenshilfe Vorarlberg, Gartenstraße 2, A - 6840 Götzis, Austria Tel: +43 5523 53 25 50 ; Fax: +43 5523 53 25 59 [email protected] ; www.lebenshilfe-vorarlberg.at The Home Farm Trust (HFT) Merchants House North, Wapping Road, Bristol BS1 4RW, UK Tel: +44 117 930 26 00 ; Fax: +44 117 922 59 38 [email protected] ; www.hft.org.uk Equipa de Investigação Institut für Sozialdienste Interpark FOCUS 1, A-6832 Röthis, Austria Tel: +43 5523 52 176 33 ; Fax: +43 5523 52 176 21 [email protected] ; www.ifs.at Amt der Vorarlberger Landesregierung Abteilung Iva, Römerstraße 15, A-6900 Bregenz, Austria Tel: +43 5574 51 12 41 18 [email protected] Vlaams Welzijnsverbond Guimardstraat 1, B-1040 Brussel, Belgium Tel: + 32 2 507 01 28 ; Fax: +32 2 513 85 14 [email protected] ; www.vlaamswelzijnsverbond.be Christos Stelios Ioannou Foundation P.O.Box 20590, CY - 1660 Lefkosia, Cyprus Tel: +357 2 48 16 66 ; Fax: +357 2 83 55 07 [email protected] ; www.ioannoufoundation.org ESEEPA S. Nikolakopoulou 13, GR – 15451 Neo Psychiko, Greece Tel: +30 1 671 31 49 ; Fax: +30 1 674 80 84 [email protected] ; www.eseepa.gr Förbundet De Utvecklingsstördas Väl (FDUV) Tölögatan 27, FIN – 00260 Helsinki, Finland Tel: +358 9 407 070 ; Fax: +358 9 407 748 [email protected] ; www.fduv.fi www.start-labor.org Centro de Conhecimento Europeu na área da Formação Profissional e Emprego para Pessoas com Deficiência Mental Union Nationale des Associations de Parents et Amis de Personnes Handicapées Mentales (UNAPEI) 15 rue Coysevox, F- 75876 Paris CEDEX 18, France [email protected]; www.unapei.org Bundesarbeitsgemeinschaft Werkstätten für behinderte Menschen e. V. Sonnemannstraße 5, D - 60314 Frankfurt a.M., Germany Tel.: +49 69 94 33 94 18 ; Fax: +49 69 94 33 94 25 [email protected] ; www.bagwfbm.de Sozialdienste Bezirksgemeinschaft Eisacktal Säbenertorgasse 2, I - 39042 Brixen, Italy Tel: +39 0472 820 533 ; Fax: +39 0472 835 507 [email protected] ; www.bzgeisacktal.it Saltho Sterk in Werk Schijndelseweg 1, NL - 5283 AB Boxtel, The Netherlands Tel: +31 411 652 426 ; Fax: +31 411 652 304 [email protected] ; www.saltho.nl European Association of Service Providers for Persons with Disabilities (EASPD)/ Associação Europeia de Prestadores de Serviços a Pessoas com Deficiência, Bruxelas, em colaboração com os parceiros do Projecto LABOR. Com o apoio da Comissão Europeia-Programa Leonardo da Vinci Education and Culture 2004 d a d e f i c i ê n c i a à e f i c i ê n c i a