Lição 1, Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas 1º trimestre de

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Lição 1, Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas 1º trimestre de
Lição 1, Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas
1º trimestre de 2016 - O Final de Todas as Coisas - Esperança e Glória Para os Salvos
Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS
E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
Veja 4º Trimestre De 2004 - VEM O FIM, O FIM VEM - - A Doutrina Das Últimas Coisas COMENTÁRIOS Pr. Claudionor Corrêa De Andrade
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao1-vemofim-ofimvemadoutrinadasultimascoisas.htm
VEJA FIGURAS ILUSTRATIVAS EM http://ebdnatv.blogspot.com.br/2015/12/figuras-ilustrativas-dalicao-1.html
TEXTO ÁUREO
"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos." (2 Tm 3.1)
VERDADE PRÁTICA
O estudo da Escatologia bíblica traz ao coração dos salvos a esperança de um dia estarem para sempre com
o Senhor JESUS CRISTO.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 24.3 A preocupação dos discípulos de JESUS a respeito da sua segunda vinda
Terça - Lc 12.40 O Filho do Homem virá a qualquer momento
Quarta - At 1.7 Não se pode especular quanto à segunda vinda do Filho de DEUS
Quinta - 2 Pe 3.8 O tempo de DEUS não é o nosso tempo
Sexta - Mt 24.36 Só DEUS sabe o tempo da vinda de JESUS e o fim do mundo
Sábado - Mt 24.23-25 Antes da vinda de JESUS surgirão falsos cristos e falsos profetas
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Mateus 24.4, 5, 11-13; 1 Tessalonicenses 1.10
Mt 24.4 - E JESUS, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, 5 - porque muitos
virão em meu nome, dizendo: Eu sou o CRISTO; e enganarão a muitos.
11 - E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. 12 - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor
de muitos se esfriará. 13 - Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
1 Ts 1.10 - e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, JESUS, que nos livra da
ira futura.
OBJETIVO GERAL
Explicar o real significado da Escatologia Bíblica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir a Escatologia;
Mostrar a preocupação do homem com os fins dos tempos;
Explicar algumas das diferentes interpretações escatológicas.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste primeiro trimestre do ano estudaremos a respeito das últimas coisas, pois em breve
JESUS virá! Muitos já não creem na Segunda Vinda de CRISTO, por isso, desprezam as profecias bíblicas.
Todavia, JESUS virá como um ladrão, na hora que ninguém espera. Este glorioso dia não nos pegará de
surpresa, pois somos do Senhor e aguardamos a sua vinda a qualquer momento.
O comentarista do trimestre é o pastor Elinaldo Renovato de Lima - autor de diversos livros, líder da
Assembleia de DEUS em Parnamirim, RN.
Que o estudo de cada lição possa trazer esperança ao seu coração, pois breve Ele virá e estaremos para todo
o sempre em sua presença.
PONTO CENTRAL
O estudo da Escatologia Bíblica traz esperança para os salvos em JESUS CRISTO.
Resumo da Lição 1, Escatologia, o Estudo das Últimas Coisas
I - O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
1. Definição.
2. A escatologia e a volta de JESUS.
II - A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS TEMPOS
1. Os discípulos de JESUS.
2. As previsões falsas sobre o futuro.
3. Falsos profetas.
III - INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS
Existem diferentes interpretações escatológicas a respeito do fim. Não podemos estudar todas em uma única
lição, porém estudaremos algumas:
1. Futurista. subdivide-se em: a) Pré-tribulacionista. b) Pré-milenista. c) Midi-tribulacionistas. d) Póstribulacionistas.
2. Histórica.
3. Preterista
4. Simbolista.
SÍNTESE DO TÓPICO I - A Escatologia Bíblica tem como objetivo estudar os assuntos relacionados às
últimas coisas.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Os discípulos de JESUS sempre se preocuparam com os fins dos tempos.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Existem várias interpretações escatológicas a respeito do fim.
PARA REFLETIR - A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Defina "escatologia".
A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos: escathos, "último", e logos, "estudo",
"mensagem", "palavra". O termo grego cognato é éschata, que significa "últimas coisas". Daí vem à
expressão "estudo", ou "doutrina" das "últimas coisas".
Quais os temas estudados pela escatologia?
Estado Intermediário, Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o Estado
Perfeito Eterno.
Quando se dará a volta de CRISTO?
A qualquer momento CRISTO poderá voltar.
Cite três interpretações escatológicas a respeito do fim.
Pré-tribulacionista, Pré-milenista, Midi-tribulacionistas.
O que a corrente Preterista entende a respeito do Apocalipse?
Os preteristas entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano, incluindo
a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C..
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 65, p. 36.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição.
SUGESTÃO DE LEITURA
Escatologia, doutrina das Últimas Coisas, Erros escatológicos que os Pregadores devem evitar e
Hermenêutica Fácil e descomplicada.
Comentários de vários autores com alguma modificações do EV. Luiz Henrique
Pontos difíceis e polêmicos
Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si
mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. João 16:13
Nosso credo - Igreja Evangélica Assembleia de DEUS
11 - (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14)
Cremos na Segunda Vinda premilenial de CRISTO, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo,
para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua
Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos.
12 -(2Co 5.10)
Cremos que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de CRISTO, para receber recompensa dos seus
feitos em favor da causa de CRISTO na terra.
13 - (Ap 20.11-15)
Cremos no juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis.
14 - (Mt 25.46)
Cremos na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis.
Haverá ação do ESPÍRITO SANTO durante a grande Tribulação e durante o milênio?
O ESPÍRITO SANTO estará atuando nas duas testemunhas e nos 144 mil pregadores, eles todos vão fazer
sinais e prodígios além de pregar o evangelho do reino de DEUS.
Durante o milênio o ESPÍRITO SANTO será derramado sem medida - Joel 2.27-29 E vós sabereis que eu
estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais
será envergonhado.E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e
vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito Joel 2:27-29
Quem serão as duas testemunhas que farão proezas durante a Grande Tribulação?
Estudando sobre as duas testemunhas chegamos a uma conclusão mais provável: Serão Moisés e Elias.
Moisés é representante da lei e o maior desejo que ele tinha era entrar na terra prometida, entrou depois de
morto mas entrou e voltará novamente.
Elias é representante dos profetas e o maior desejo dele era ver Israel sem idolatria, ainda terá chance de ver
seu povo deixar sua última idolatria, o anticristo.
As pessoas mais representativas são Moisés representando a lei e Elias representando os profetas, tanto a lei
como os profetas previram a vinda de JESUS e seu ministério.
A bíblia se resume na lei e nos profetas.
Ap 11.6 Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre
as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes
quiserem. - Claramente identifica Elias e Moisés. Elias - 3 anos e meio sem chuva e Moisés - águas
transformadas em sangue e pragas.
Haverá salvação para gentios e desviados do evangelho durante a Grande Tribulação?
Claro que vai haver conversões aos montes na grande tribulação. DEUS é tremendo. esse amor nos
constrange.
As pessoas que estão desviadas não precisam de mais nada a não ser mais uma chance. Deus em sua infinita
misericórdia dará essa chance para elas. DEUS é amor (Esses fazem parte dos "Força-os a entrarem" E disse
o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se
encha. Lucas 14:23).
Lembre-se de que - Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não
perdoará as vossas ofensas. Mateus 6:15
Os pregadores serão as duas testemunhas e os 144 mil pregadores.
Apocalipse 11:3-6
E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de
saco.Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra.E, se alguém lhes quiser
fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa
que assim seja morto.Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm
poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas
quantas vezes quiserem.
Apocalipse 7:13,14
E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde
vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e
lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Estudo importantíssimo para o trimestre - Setenta semanas de Daniel
236 Silva, Severino Pedro da SIL e Escatologia, doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro, CPAD, 1988. 1
v. 1. Escatologia. 2. O Anticristo. I. Título.
O que Significa Escatologia?
1. Definição‫ ־‬do termo
O termo “ escatologia” e seus cognatos correspondem à “doutrina das últimas coisas” . Escaton (que vem
por último) designa a doutrina que diz respeito ao fim do mundo presente e ao mundo vindouro. Desde que
CRISTO irrompeu e com Ele o Reino de DEUS, o domínio da escatologia já está presente misteriosamente
entre nós, com o seu peso de promessas e, simultaneamente, seu atual julgamento.(1)
2. Definição do argumento
Existem em o Novo Testamento alguns termos técnicos que designam o domínio presente, atual e futuro, ao
mesmo tempo, da escatologia na vida da Igreja e na vida do mundo. Estes termos, segundo se diz, focalizam
com exclusividade este tempo futuro. Vejamos:
a. “ E nos últimos dias acontecerá, diz DEUS, que do meu ESPÍRITO derramarei sobre toda a carne...” (J1
2.28 e ss; At 2.17 e ss).
b. “ Mas o ESPÍRITO expressamente diz que nos últimos dias apostatarão alguns da fé...” (1 Tm 4.1a).
c. “ Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1).
d. “ Havendo DEUS antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós
falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hb 1.1).
e. “ Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores...” (2 Pd 3.3a), etc.
Portanto, a expressão “ os últimos dias” e seu equivalente apontam para: a descida do ESPÍRITO SANTO
em sua plenitude (J1 2.28; At 2.17 e ss); para a época do Evangelho de CRISTO (Hb 1.1) e,
concomitantemente, para os últimos dias maus (1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1; 2 Pd 3.3).
3. A vinda de JESUS
A vinda do Senhor JESUS tem uma tríplice relação: à Igreja (para o arrebatamento), a Israel (para seu
preparo em receber o Messias se
te
anos depois) e, às Nações (para o Milênio). A tríplice divisão natural é depreendida de 1 Tessalonicenses
4.16 que expressa o significado do argumento quando diz: “ ...o alarido” (à Igreja); “ ...a voz do arcanjo” (a
Israel); “ ...a trombeta de DEUS” (às Nações).
a. Em relação à Igreja. Para com a Igreja, a descida do Senhor aos ares para ressuscitar os que dormem e
transformar os crentes vivos é apresentada como constante expectação e esperança (1 Co 15.51,52; F1 3.20;
1 Ts 4.14-17; 1 Tm 6.14; Tt 2,13; Ap 22.20).
b. Para Israel. Para o povo escolhido, a vinda do Senhor é predicada para cumprir as profecias que dizem
respeito ao seu ressurgimento nacional, a sua conversão, e estabelecimento em paz e poder sob o Pacto
Davídico (Am 9.11,12; At 15.14-17).
c. Para as Nações. No caso das Nações, a Volta do Senhor é predicada para consumar a destruição do
presente sistema político universal (Dn 2.44,45; Ap 19.11 e ss). Sendo, porém, que os dois últimos
acontecimentos relacionados com Israel e as Nações só terão lugar sete anos depois do arrebatamento da
Igreja por JESUS CRISTO.
4. O desenvolvimento do argumento
A volta do Senhor, no que diz respeito à sua primeira vinda (ou fase), se destinará apenas à sua Igreja, e é
chamada de “encontro” em 1 Tessalonicenses 4.17. A palavra “ rrebatamento” não se encontra, graficamente
falando, nas passagens que descrevem o momento do arrebatamento da Igreja, mas a ideia do termo está na
frase inserida. Isto é, no contexto que diz: “...seremos arrebatados” (1 Ts 4.17). A presente expressão
obedece à seguinte sentença: “ tirar” , “ arrancar” , “ levar” , “ afastar” , “ tirar por força ou por violência” , “
impelir” , “ suprimir” , “ elidir” , etc.( ) Todas estas expressões designam, fundamentalmente, o traslado de
uma coisa de um lado para outro ou de uma dimensão inferior para uma outra superior. Encontramos em o
Novo Testamento cinco termos técnicos na língua grega que descrevem a manifestação de CRISTO em suas
duas fases futuras: Arrebatamento e Parousia e cada uma delas exemplificadas com passagens bíblicas:
a. Optomai (aparecer). “ Assim também CRISTO, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos,
aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação” (Hb 9.28).
b. Ercomai (vir). “ E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que
onde eu estiver estejai vós também” (Jo 14.3).
c. Epphanos (aparição). “ Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até a aparição de nosso
Senhor JESUS CRISTO” (1 Tm 6.14).
d. Apokalypsis (revelação, desvendamento). “ De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a
manifestação de nosso Senhor JESUS CRISTO” (1 Co 1.7).
e. Parousia (presença ou vinda). “ E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da
sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2 Ts 2.8).
Aqui estudamos a ocasião da parousia de CRISTO.(4) Será no fim da Grande Tribulação, e, efetivamente,
terminará esse período de aflição. O aparecimento do Rei será acompanhado de certos sinais que não
deixarão ninguém em dúvida sobre o que vai acontecer (Mt 24.29). Isto significa que a volta do Senhor,
portanto, terá efeitos opostos e resultados positivos (para os santos) e negativos (para os incrédulos). Os
efeitos serão sentidos sobre: amigos (Mt 24.31) e inimigos (Mt 24.30); tristeza e alegria, gemidos e
adoração, medo e delicias. Ele não virá como veio da primeira vez, em fraqueza (a fraqueza de DEUS) e
humildade, mas na glória e poder (Ap 1.7; 19.11-21).
5 .O "encontro “
Em 1 Tessalonicenses 4.17, a palavra “ arrebatamento” tem o mesmo sentido no grego que “ nosso
encontro” , em Atos 28.15 onde lemos: “ ...ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro à praça
de Ápio e às três Vendas. E Paulo vendo-os deu graças a DEUS, e tomou ânimo . A palavra “ encontro” ,
neste sentido, significa portanto literalmente “ sair” a fim de voltar com “ alguém” . Somente duas passagens
focalizam essas palavras com tal sentido, a saber: no trecho de Gênesis 24.63-67 e Mateus 25.1,6. Na
passagem de Gênesis descreve-se o encontro de Rebeca com Isaque e na passagem de Mateus ilustra o
encontro da Igreja com CRISTO.
a. Para Israel. A volta do Senhor no que diz respeito à sua segunda fase (Parousia) se destinará
especificamente a Israel, mas as Nações, de um certo modo, estão envolvidas no acontecimento.
Prenunciando a volta do Senhor nos ares, Israel é representado na figueira que brota. “ Aprendei pois esta
parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o
verão” (Mt 24.32). As parábolas foram métodos de ensino muito usados por JESUS. As parábolas são
estórias que transmitem instrução, comunicando geralmente um ponto importante.( ) O ponto enfatizado na
parábola da figueira contada por JESUS tem como objetivo ensinar-nos a identificar um "período de tempo
geral” . Quando as folhas da figueira começam a brotar, sabemos que o verão se aproxima. Ainda hoje em
Israel a natureza da figueira continua a mesma. Tão-somente quando as árvores ali brotam, anunciam a
vinda da primavera, assim estes sinais (disse JESUS) anunciarão a Volta do Rei em glória.
b. A figueira nesta passagem e em outras do mesmo gênero é Israel (Lc 13.6-9). “ A nação judaica é
comparada a três árvores nas Escrituras Sagradas: À vinha (Is 5.1-7), este foi o conceito de Isaías e de outros
profetas do Antigo Testamento. A oliveira (Rm 11.17 e ss), este foi o conceito de Paulo por amor de seu
argumento. E à figueira (Mc 13.28), este foi o conceito de JESUS em relação a Israel. Antigamente a nação
era como uma “ vinha frutífera” , depois uma “ figueira estéril” , e mais tarde na Vinda do grande Rei uma “
oliveira florescente” . O Senhor JESUS já no entardecer de seu ministério terreno exorta-nos a observar os
acontecimentos por virem na vida de Israel e depois acrescenta: “ Olhai para a figueira, e para todas as
árvores” (Lc 21.29).(6) Ora, a partir do ano 70 d. C., a figueira secou-se de acordo com as palavras
proféticas de JESUS (Lc 13.8,9), e durante quase dois mil anos que se seguiram, a nação israelita se
transformou profeticamente falando num “ montão de ossos secos” (cf. Ez 37.1,2,11). Esses “ ossos” como
diz o profeta do Senhor, seriam espalhados na face de um grande vale (o mundo), e ali seriam absorvidos
pelas sepulturas (as nações). (Cf 37.12). Mas apesar de tudo, a promessa de DEUS é de restauração e, em 14
de maio de 1948, a figueira começa então a “ brotar” , e as sepulturas (as nações) devolvem a Israel não só
seus filhos, mas também sua Terra e, de lá para cá, o grande progresso na vida deste povo são os brotos,
preditos por nosso Senhor quando falou sobre o futuro (Mt 24.33).
(c) Mas segundo os ensinos de JESUS, não só a figueira (Israel) seria alvo das profecias, mas todas as
árvores haviam também de “ brotar” Lc 21.29). As Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada
detalhe! Todas as nações que margeiam Israel vêm, de uma maneira ou de outra, sentindo um certo
progresso. Isto prenuncia a Vinda do Senhor, que continua dizendo: “ Não passará esta geração...”
6. A posição de CRISTO
No plano mais amplo de Seu ministério mediatorial, CRISTO está agora assentado no Céu “ aguardando” .
O grego êkõêxouai transmite o significado de alguém esperando o recebimento de alguma coisa vinda de
outro. Isto mostra CRISTO agora na atitude de alguém que está esperando; encontra-se revelado em Hb
10.12,13. Ele está entronizado e pacientemente aguarda: o tempo certo e a ordem do Pai. Mas enquanto isso
não acontece, Ele está exercendo sua tríplice função: Primeiro, como concessor de dons (Ef 4.7-16), e o
diretor do seu exercício (1 Co 12.4-11), e conforme tipificado pelos sacerdotes do Antigo Testamento que
consagravam os filhos de Levi (Êx 29.1-9), CRISTO está incessantemente ativo no Céu. Em relação a isto,
todo o campo de serviço fica adequadamente apresentado e a que deve ser notada está entre a atividade
universal tríplice do crente como sacerdote e o seu exercício diário. Segundo, como intercessor, CRISTO
continua o seu ministério no Céu, o qual começou aqui na terra (Jo 17.1-26; Rm 8.34). Este empreendimento
estende-se ao seu cuidado pastoral daqueles que Ele salvou. Ele vive para sempre para fazer intercessão por
eles, e por causa disto Ele pode salvá-los quando se aproximam de DEUS através dele (Hb 7.25). Ele não
ora pelo mundo, ora, porém, por aqueles que o Pai lhe deu (Jo 17.9). A intercessão de CRISTO relaciona-se
com a fraqueza, imaturidade e limitações daqueles por quem Ele ora. Sua intercessão garante nossa
segurança para sempre (Lc 22.31,32). Terceiro, como advogado, e como aquele que nos representa agora no
Céu (Hb 9.24), CRISTO lida com o pecado atual do cristão. Ele é a propiciação pelos nossos pecados (1 Jo
2.2). Quando acontece um pecado na sua vida, o cristão tem um advogado junto ao Pai. Um advogado é
aquele que defende a causa de outra pessoa nos tribunais, e há motivos abundantes para CRISTO advogar
em benefício daqueles que tão constantemente necessitam de sua ajuda.(7)
7. O retorno de CRISTO exemplificado
Encontramos no Antigo Testamento, especialmente no livro de Levítico 23, o ritual de cada festa
estabelecida por DEUS e observada pelo povo de Israel na Terra Santa. Cada festa destas, de acordo com
sua significação especial, aponta para um tempo futuro.(8)
a. A Páscoa (Lv 23.4). A primeira delas era a Páscoa do Senhor. Era celebrada “ no mês primeiro, aos 14
dias do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor” . Esta festa é comemorável, e recorda a Redenção, feita por
um grande Redentor. Em figura ela significa “ ...CRISTO, nossa páscoa..., sacrificado por nós” (1 Co 5.7).
b. Os Asmos do Senhor (Lv 23.6). Esta era a segunda festa deste calendário. Esta simboliza comunhão com
CRISTO, e pão sem fermento, na plena bem-aventurança de sua redenção, e ensina um andar santo. A
ordem divina aqui é linda: primeiro, redenção, depois um viver santo (1 Co 5.6-8 etc...).
c. As Primícias (Lv 23.10). A festa das primícias era uma figura da ressurreição, primeiro. CRISTO, depois
os que são de CRISTO na sua vinda (1 Co 15.23; 1 Ts 4.14-16 etc...).
d. O Pentecoste (Lv 23.15-22). Esta festa, que é a quarta do calendário, era chamada de “ pentecoste” .
Segundo a interpretação dada pelo doutor C.I. Scofield, ela simbolizava a descida do ESPÍRITO para a
Igreja, conforme aconteceu no Cenáculo em que os discípulos oravam no dia de Pentecoste (At 2.1 e ss). “
Desde seu início até o fim, esta festa é o antítipo da descida do ESPÍRITO SANTO para formar a Igreja do
Senhor. Por isso o fermento está presente (Lv 23.17), porque infelizmente, mesmo em contrário à vontade
divina, o mal existe na Igreja (Mt 13.33; At 5.1 e ss; Ap 2.1 e ss).
Notemos que agora fala-se de pães, e não de um “ molho” (feixe) de espigas soltas. Importa numa
verdadeira união de partículas, formando um “ corpo homogêneo” . A descida do ESPÍRITO SANTO no
Pentecoste uniu os discípulos em um só organismo (1 Co 10.16,17; 12.13,20). Os pães movidos eram
oferecidos “ cinquenta dias depois que se tinha oferecido o molho da oferta movida” (Lv 23.15). Isto é
precisamente o período entre a ressurreição de CRISTO e a formação da Igreja no Pentecoste, pelo batismo
no ESPÍRITO SANTO (At 2.1-4), com o “ molho” não havia fermento, porque em CRISTO não existe mal.
e. A das Trombetas (Lv 23.23-25). A quinta festa era chamada a “ ...das trombetas” . Chegamos aqui, ao
tempo do fim, porque esta festa tem um valor completamente profético e se refere à futura restauração no
sentido total da nação israelita Note que existe um longo período entre o Pentecoste e a festa das Trombetas.
correspondendo ao período entre o Pentecoste e a introdução do Milênio. Este período, segundo se
depreende, corresponde ao longo período do trabalho pentecostal do ESPÍRITO SANTO sobre a Igreja aqui
na terra, na atual dispensação (cf. Is 18.3; 27.13; 58.1 e ss; J1 2.1 e ss; 3.21 etc...). Devemos observar que,
em relação à festa das Trombetas, algo especial a acompanha, que é um testemunho referente ao
ajuntamento e arrependimento de Israel depois de terminar o período pentecostal, que é o da Igreja. Esta
festa é seguida imediatamente pelo dia da Expiação. Simbolicamente falando, a festa das Trombetas fala do
ajuntamento de Israel; profeticamente, porém, fala do arrebatamento da Igreja (“ ···A Grande Colheita” ), e
logo a seguir, vem a penúltima festa. f. A festa da Expiação (Lv 23.26-32). Segundo os rabinos, o dia da
Expiação é o mesmo descrito em Levítico 16.29-34, mas aqui a ênfase está sobre a tristeza e arrependimento
de Israel. Em outras palavras, seu valor profético é saliente, e isto antecipa o arrependimento de Israel,
depois do seu julgamento, quando de Sião vier o Libertador, e expiar a iniquidade de seu povo (Is 9.14; Rm
11.26). g. A festa dos Tabernáculos (Lv 23.34 e ss). A festa dos Tabernáculos simboliza o estabelecimento
do reino milenial ser outra vez um memorial; e, desta vez, não será só para Israel mas para todas as nações
durante o Reino Milenar de CRISTO (Ez cap. 40 a 48; Zc 14.16-21). Esta festa era memorial para Israel
como a Santa Ceia do Senhor é para sua Igreja: “ Fazei isto em memória de mim” .(9)
8. Para os primeiros cristãos
Para os cristãos da Igreja Primitiva a maior e mais sublime expectação era o retorno de CRISTO para seus
Santos. Eles não se conformavam ausentes da “ presença do Senhor” e ardentemente almejavam por ela.
Paulo, por exemplo, conserva em si uma expectação imediata da presença de CRISTO em sua vida. Ouça o
que Paulo diz: “ Mas, se o viver na carne (no corpo) me der fruto da minha obra, não sei então o que deva
escolher. - Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com CRISTO, porque isto
é ainda muito melhor” (F1 1.22,23). Nesta sua expectativa, Paulo deseja estar com CRISTO de qualquer
maneira: tanto “ partir” como esperar na “carne” o retorno de CRISTO. Esse deve ser, portanto, o sentido de
“ viver na carne” para Paulo (F11.22). E, evidentemente, ele é inspirado a fazer esta oração aramaiquizada,
que é: “ MARANATA!” (1 Co 16.22). Tal locução proverbial, como produto da cristologia do Filho de
DEUS na comunidade primitiva, encontra seu correspondente em Apocalipse 22.20: “Amém. VemT Senhor
JESUS!” No mais, a expectativa imediata do retorno de CRISTO para os seus santos está ancorada numa
palavra falada por JESUS e escrita por Paulo, em 1 Tessalonicenses 4.15: “Dizemo-vos, pois, isto, pela
palavra do Senhor: que nós (ele atualiza), os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos
os que dormem". E na seção seguinte ele exclama: “ Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e
com voz de arcanjo, e com a trombeta de DEUS...”
Na passagem de Romanos 16.20, encontramos a ardente expectação de Paulo pelo retorno de CRISTO,
quando diz: “E o DEUS de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés...” Esta ansiedade de
Paulo e dos demais cristãos no primeiro século vem à tona em vários elementos doutrinários, tais como:
a. Em 1 Coríntios 7.29, lemos: “ Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia-, o que resta é que
também os que têm mulheres sejam como se as não tivessem” .
b. Em 1 Coríntios 10.11, Paulo diz: “ Ora tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estas estão escritas para
aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos” . Em outras formulações referentes à
expectativa imediata dos escritores do Novo Testamento quanto ao retorno de CRISTO, são os verbos e
advérbios que deixam bem claro a urgência para tal acontecimento! Veja:
1) “ E isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação (plena
redenção do corpo) está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé” (Rm 13.11).
2) “ Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor!” (F1 4.5).
3) “ Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima”
(Tg 5.8).
4) “ O Senhor não retarda a sua promessa (da sua vinda), ainda que alguns a têm por tardia...” (2 Pd 3.9a,
etc...).
9. O conceito errôneo
Para muitos a segunda vinda de CRISTO a este mundo é apenas um processo de acontecimentos. Para
outros, porém, isso significa um estado de morte. Mas, segundo se depreende, não é uma coisa nem outra.
Razão porque a morte é a penalidade imposta pelo pecado, mas o retorno de CRISTO livra do pecado e da
penalidade (Rm 6.23). “ Os pensamentos e as experiências relativas à morte são dolorosos; os pensamentos
relativos à vinda de CRISTO nos são muito caros (Jo 11.31; Tt 2.13). No primeiro caso, olhamos para baixo
e choramos; no segundo, para cima e nos regozijamos (Jo 11.35; F1 2.16).
No primeiro caso (a morte), o corpo é semeado em corrupção e desonra; no segundo caso será ressuscitado
em incorrupção e glória (1 Co 15.42,43; 1 Ts 4.16,17). No primeiro caso, somos despidos; no outro,
revestidos (2 Co 5.4). No primeiro caso, há triste separação entre amigos; no outro, alegre reunião (Ez 24.16;
1 Ts 4.16 e ss). Na morte entramos no descanso, mas na vinda de CRISTO seremos coroados (1 Ts 4.13; Ap
14.13). A morte vem como nosso grande inimigo; CRISTO, como nosso grande amigo (Pv 14.27; 1 Co
15.26). A morte é 0 rei dos terrores (Jó 18.14); CRISTO é o Rei da glória (SI 24.7). Satanás tem o poder da
morte; CRISTO é o príncipe da vida (At 3.15; Hb 2.14). Por ocasião da morte partimos para estar com
CRISTO; por ocasião da sua vinda Ele virá até nós (Jo 14.3; F11.23). JESUS faz distinção entre a sua vinda
e a morte do crente. CRISTO e os apóstolos nunca ordenaram aos santos que aguardassem a morte, mas,
repetidamente, exortaram-nos a esperar a vinda do Senhor (1 Co 15.51,52).
a. A “ Nova Teologia” ensina que JESUS CRISTO nunca voltará a este mundo em forma literal para os seus
santos: que CRISTO está retornando tão rapidamente quanto lhe é possível entrar neste mundo; que Ele veio
no Pentecoste, na presença do ESPÍRITO SANTO; que Ele veio por ocasião da destruição de Jerusalém, no
julgamento contra aquela cidade, e que Ele vem por ocasião da morte das pessoas, como já falamos acima.
Com efeito, a vinda de CRISTO não deve ser identificada com a destruição de Jerusalém, em 70 d. C.,
conforme a interpretação de alguns. O julgamento de DEUS contra Jerusalém não é o acontecimento
referido na maioria das passagens em que a segunda vinda de CRISTO é mencionada. Isto. por vários
motivos:
Primeiro, por ocasião da destruição de Jerusalém, aqueles que dormiam em JESUS não foram ressuscitados.
Segundo, os crentes vivos não foram arrebatados ao encontro do Senhor nos ares, nem seus corpos foram
transformados.
Terceiro, anos depois dessa ocorrência, encontramos João ainda aguardando a vinda do Senhor (Ap 22.20).
No primeiro caso (a morte), o corpo é semeado em corrupção e desonra; no segundo caso será ressuscitado
em incorrupção e glória (1 Co 15.42,43; 1 Ts 4.16,17).
No primeiro caso, somos despidos; no outro, revestidos (2 Co 5.4). No primeiro caso, há triste separação
entre amigos; no outro, alegre reunião (Ez 24.16; 1 Ts 4.16 e ss). Na morte entramos no descanso, mas na
vinda de CRISTO seremos coroados (1 Ts 4.13; Ap 14.13). A morte vem como nosso grande inimigo;
CRISTO, como nosso grande amigo (Pv 14.27; 1 Co 15.26). A morte é o rei dos terrores (Jó 18.14);
CRISTO é o Rei da glória (SI 24.7). Satanás tem o poder da morte; CRISTO é o príncipe da vida (At 3.15;
Hb 2.14). Por ocasião da morte partimos para estar com CRISTO; por ocasião da sua vinda Ele virá até nós
(Jo 14.3; F11.23). JESUS faz distinção entre a sua vinda e a morte do crente. CRISTO e os apóstolos nunca
ordenaram aos santos que aguardassem a morte, mas, repetidamente, exortaram-nos a esperar a vinda do
Senhor (1 Co 15.51,52).
a. A “ Nova Teologia” ensina que JESUS CRISTO nunca voltará a este mundo em forma literal para os seus
santos: que CRISTO está retornando tão rapidamente quanto lhe é possível entrar neste mundo; que Ele veio
no Pentecoste, na presença do ESPÍRITO SANTO; que Ele veio por ocasião da destruição de Jerusalém, no
julgamento contra aquela cidade, e que Ele vem por ocasião da morte das pessoas, como já falamos acima.
Com efeito, a vinda de CRISTO não deve ser identificada com a destruição de Jerusalém, em 70 d.C.,
conforme a interpretação de alguns. O julgamento de DEUS contra Jerusalém não é o acontecimento
referido na maioria das passagens em que a segunda vinda de CRISTO é mencionada. Isto. por vários
motivos:
Primeiro, por ocasião da destruição de Jerusalém, aqueles que dormiam em JESUS não foram ressuscitados.
Segundo, os crentes vivos não foram arrebatados ao encontro do Senhor nos ares, nem seus corpos foram
transformados.
Terceiro, anos depois dessa ocorrência, encontramos João ainda aguardando a vinda do Senhor (Ap 22.20).
Quarto, segundo os ensinamentos dos profetas, dos apóstolos e do próprio Senhor, um reino de justiça e paz
deve seguir-se imediatamente à volta de CRISTO. Isso. todavia. não ocorreu, nem por ocasião nem depois
da destruição de Jerusalém. Portanto, ela ainda está por vir!
b. Outro ponto de vista da “ Nova Teologia” é que CRISTO veio na pessoa do ESPÍRITO SANTO. Em
sentido muito real e importante, de fato, a vinda do ESPÍRITO SANTO foi uma vinda de CRISTO para os
seus (Jo 14.15-18,21-23). Essa, porém, não foi a vinda de CRISTO referida nas passagens que afirmam que
Ele voltará. Evidentemente, sua vinda é claramente estabelecida e distinta pelo testem unho conjunto dos
profetas, de João Batista, dos anjos, dos apóstolos, e do próprio CRISTO! Dele. disseram os anjos: "Esse
JESUS, que dentre vós foi recebido em cima no céu. há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11b).
10. O tempo de DEUS
As Escrituras deixam bem claro que, do ponto de vista divino. DEUS jamais se atrasa. Se parece haver
demora no retorno de CRISTO, é porque devem existir boas e convenientes razões para isso. É verdade que
são já decorridos mais de 1900 anos da época em que a promessa do arrebatamento foi feita pela própria
boca do Senhor (Jo 14.3). Entretanto, os membros da Igreja Primitiva em Tessalônica creram que CRISTO
viria enquanto estivessem vivos e foram consolados pela expectativa de se reunirem aos seus entes queridos
já falecidos. Isso porém, não contradiz, nem enfraquece a promessa de CRISTO para seus santos, pois, todos
aqueles santos sabiam que CRISTO, como DEUS, tem a eternidade na sua mão e pode ligar o hoje do
tempo, como se fosse o amanhã da eternidade (2 Pd 3.8,9). O mundo tem passado de um a crise a outra,
mesmo quando parecia oportuno para 0 regresso de CRISTO. M as o significativo acontecimento não
ocorreu.
a .A razão divina. Por que CRISTO ainda não cumpriu sua promessa de vir e receber seu povo para levá-lo
consigo? Do ponto de vista da profecia bíblica, tal demora não é inesperada. Há, portanto, razão para tal.
Quando CRISTO veio pela primeira vez, era um episódio que havia sido previsto há milhares de anos.
Séculos de história haviam preparado o cenário para a primeira vinda de CRISTO à Terra. A língua grega se
desenvolvera e era de uso comum em todo o mundo ocidental. Isso preparou o caminho para que o Novo
Testamento fosse escrito em um idioma preciso e amplamente utilizado. Paulo afirma que, quando tudo,
porém, estava pronto: “ ...DEUS enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (G1 4.4b). O
Império Romano conseguira estabelecer relativa paz no Oriente Médio. A vida e culto judaicos na Palestina
estavam prontos para a vinda do Messias. Apareceu João Batista para anunciar a vinda do Rei e conclamar a
nação ao arrependimento (Mt 3). A Paz Romana havia franqueado o comércio internacional e as
comunicações, possibilitando que os cristãos do Século I propagassem a mensagem do Evangelho pelo
Império Romano inteiro e finalmente por todo o mundo. As profecias sobre a primeira vinda de CRISTO
foram cumpridas num dia cuidadosamente preparado por um DEUS soberano. Ele estava “ velando” sobre
este tempo (Jr 1.12). Assim também, as profecias concernentes ao retorno de CRISTO para buscar os crentes
e a sua segunda vinda (Parousia) à terra serão cumpridas dessa forma, num perfeito sincronismo de DEUS.
b. A demora. Do ponto de vista humano pode parecer que CRISTO esteja retardando sua vinda. Mas em
épocas passadas, o cumprimento das profecias bíblicas foi sempre precedido por séculos de história que
transformaram os acontecimentos com suprema precisão, a fim de permitir que os fatos preditos ocorressem
conforme a promessa, perfeitos até os últimos detalhes. Todavia, há também uma razão pessoal e afetuosa
para justificar por que CRISTO ainda não voltou. Veja o que escreve o apóstolo Pedro em sua segunda Carta
(3.8,9): “ Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como
um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para
convosco não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” Eis aí, portanto, a
demora do retorno de CRISTO para encontrar-se com os seus santos provém de um coração amoroso. Um
DEUS compassivo ainda está esperando que muitos ouçam o Evangelho e atendam à mensagem crendo!
11. Sua Parousia também será necessária
Não só a vinda de CRISTO (para seus santos) será necessária, mas também seu retorno com poder e grande
glória (sete anos depois), também já era esperado pelos primitivos cristãos. Pois, segundo o conceito dos
profetas e dos apóstolos, isso significaria a implantação de seu governo na terra por mil anos, conforme era
esperado. “ Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés” (1 Co
15.25). E não somente isto, mas também pelo fato de que a segunda vinda de CRISTO traria aos judeus a
solução de todos os seus problemas e o estabelecimento de seu futuro governo sob o Pacto Davídico. Seu
aparecimento trará fim também à grande guerra do Armagedom e à onda de destruição que estará a ponto de
aniquilar a terra. Seu retorno em glória será necessário para o encerramento dos “ tempos dos gentios” (Lc
21.24). Esta expressão, “ tempos dos gentios” ou seu equivalente, tem na Bíblia duas aplicações:
a. Na primeira, refere-se “ à oportunidade” que DEUS concedeu a eles para salvação. Paulo comenta isso em
Romanos 11 e Efésios 2. Paulo fala deles no seguinte tema: “ ...naquele tempo estáveis sem CRISTO” (Ef
2.12). Refere-se ao tempo passado, antes de CRISTO ter vindo ao mundo. Conforme este conceito, os
gentios estavam sem a “ promessa messiânica” , isto é, sem as vantagens do Pacto com Israel, o que é
mencionado e comentado em Romanos 9.4,5. “ Chamados incircuncisão” (Ef 2.11); sim, os judeus
chamavam os gentios de “ incircuncisão” , por desprezo. Em sentido geral, os gentios estavam sem a
redenção que nos vem por intermédio de CRISTO inteiramente à parte de qualquer idéia de redenção
mediada pelas promessas judaicas “ ...Mas agora” (Ef 2.13a). Diz Paulo: “ ...em CRISTO JESUS, vós, que
antes estáveis longe, já pelo sangue de CRISTO chegastes perto” . Portanto, “ os tempos dos gentios” nesta
primeira seção, referem-se a “ um tempo para salvação” (Jo 1.12).
b. Na segunda, o termo refere-se “ ao domínio gentílico” que, como sabemos, começou com Nabucodonosor
e se estenderá até o Armagedom (Dn 2.44,45; Ap 19.19-21). Durante este período as nações gentílicas têm
ditado o destino de Jerusalém e oprimido o povo de Israel. Nosso Senhor predisse isso, em Lucas 21.24: “
...E Jerusalém será pisada pelos gentios, até (esse “ até” vai até o Armagedom) que os tempos dos gentios se
completem” . Temos aqui uma elaboração editorial, preparada por Lucas, conforme CRISTO predisse sobre
os eventos que sobreviriam à cidade de Jerusalém e ao povo judeu, quando de sua destruição. A passagem,
de maneira geral, reflete tanto um conhecimento histórico como profético daqueles acontecimentos; e isto
mostra que do ano 70 d.C., até a presente era, de fato, Jerusalém tem sido pisada por esta gente. “ Tempos
dos gentios” , como já tivemos ocasião de ver, é primeiramente usado para indicar o tempo durante o qual os
gentios terão a oportunidade de se arrependerem e de acharem a salvação. “ ...DEUS visitou os gentios, para
tomar deles um povo para o seu nome” (At 15.14b). Este tempo começou com a morte e ressurreição de
nosso Senhor JESUS CRISTO e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja. Porém, como já
falamos, no sentido de domínio, refere-se ao tempo que DEUS estabeleceu para castigar Israel como nação,
o que terá características daqueles tempos (Dn 8.13,14; .12.7,11.12 etc...). Nas palavras de JESUS em Lucas
23.28,29, podemos deduzir o que isto significa. Isto é, o que queria dizer “ Jerusalém” ser pisada pelos
gentios. Ouça: “ Porém JESUS, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim,
chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem
aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!” Esta passagem
trata-se de uma declaração profética a respeito da destruição da cidade de Jerusalém, pelo poderio gentílico,
o que teve cumprimento no ano 70 d. C. A descrição foi tão horrorosa porque a maternidade, naqueles dias,
tomou-se uma verdadeira maldição, e não uma bênção, segundo usualmente considerada. As mães foram
forçadas a ver os seus filhos inocentes serem brutalmente assassinados, ou mortos por inanição. (Ver notas
expositivas sobre isso, “ A fuga predita” .) Lemos nos escritos de Josefo que certas mulheres, por causa da
fome causada pela muralha com que Flávio Tito Vespasiano cercou a cidade, chegaram a comer os seus
próprios filhos, e até mesmo soldados tão endurecidos como os militares romanos sentiam asco de ver a cena
de corpos infantis meio comidos ou meio cozinhados. Acrescenta-se a isso o fato de que a mãe com seus
filhos seria impedida de fugir da cidade. Portanto, isso significa, domínio cruel dos gentios, até que seu
tempo termine. O que só acontecerá com o retorno de CRISTO. As profecias, tanto do Antigo como do
Novo Testamento, indicam que no retorno de CRISTO à Terra com poder e grande glória, JESUS será visto
fisicamente na Palestina (Ap 1.7). O mesmo JESUS CRISTO que nasceu de uma virgem, que morreu na
cruz, que ressuscitou e subiu ao Céu, brevemente voltará: primeiro para os seus santos (o arrebatamento) e
segundo, com os seus santos (sua Parousia). Ele voltará em pessoa à esfera terrestre para exercer seu
governo sobre o mundo. Está perfeitamente claro que este regresso de nosso Senhor será literal e não
somente sua presença espiritual como tem sido afirmado por alguns estudiosos da Bíblia.
12. Seu retorno em glória
Esta descrição aqui do arrebatamento e Parousia de CRISTO faz-se necessária para que o estudioso das
profecias tenha maior clareza na cronologia profética. Os acontecimentos que se seguirão em sua vinda
pessoal a este mundo são mais ou menos estes:
a .O regresso de CRISTO será um regresso visível e glorioso. De acordo com as Escrituras, todos verão
JESUS (Mt 24.30; 26.64; Ap 1.7). Seu primeiro toque a este mundo será no monte das Oliveiras como está
descrito pelo profeta Zacarias 14.4: “ E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está
defronte de Jerusalém, para o oriente...” Durante esse período, a marcha do cortejo e a rotação contínua da
terra permitirão que o mundo inteiro presencie 0 acontecimento. O destino final do cortejo será o centro do
Oriente Médio, ao encaminhar-se para 0 aniquilamento dos exércitos reunidos para a batalha do Armagedom
e para a chegada definitiva de CRISTO ao Monte Sião (SI 2).
b. Segundo as Escrituras. CRISTO será acompanhado, em sua segunda vinda, por um imenso corpo de
hostes celestiais, descrito como os exércitos do céu (Jd v 14; Ap 19.14). Os crentes que foram arrebatados
antes da Tribula- ção, bem como aqueles que estiverem no Céu com o Senhor conforme a promessa dele em
João 14.1-4, retornarão à Terra como parte desse vasto acompanhamento. Também os anjos se juntarão a
CRISTO nesse grande cortejo do Céu à Terra (Mt 25.31, etc).
c. O Salmo 2 descreve o retorno de CRISTO do Céu à Terra e seguindo em direção do monte Sião. “ Sião” é
mencionada por 110 vezes na Bíblia. 90 delas são em termos do grande amor e afeição do Senhor por ela, de
modo que o lugar tem grande significação. Para mostrar a majestosa soberania de DEUS na história da
humanidade, o Salmo 2, já citado nesta seção, fornece uma descrição da situação mundial na época da
segunda vinda de CRISTO: “Porque se amotinam as gentes, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da
terra se levantam , e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor (DEUS) e contra o seu Ungido
(CRISTO)...” , (vv 1.2). Mas, esta rebelião das nações provocará no Senhor um riso de desprezo. “Aquele
que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles” (v 4). Portanto, DEUS prometeu enviar seu Filho no
tempo determinado para destruir as forças do mal e depois reinar sobre a terra. Seu governo, como teremos
ocasião de ver no 27 capítulo que trata do Milênio, será um governo absoluto de paz e justiça jamais visto
neste mundo!
(') J . J. V. Allmen. Voc. Bibl. 1972
(‫ )־‬Scofield, Dr. C. I. (Scofield Reference Bible)
( ‫ )י‬Peq. Die. da Ling. Port. p. 113, 11♦ Ed. 1979
(') A. E. B. Ant. da Ült. Bat. Armag. 1981
( ) Cont. Regres. P / O Juízo Fin. 1981 (s) Scofield, Dr. C. I. (Scofield Reference Bible)
(:) Teol. Sist. L. S. C. Vol. I. 1986 (8) Scofield, Dr. C. I. (Scofield Reference Bible) { ) Op. Cit. C. I.
Scofield
236 Silva, Severino Pedro da SIL e Escatologia, doutrina das últimas coisas. Rio de Janeiro, CPAD, 1988. 1
v. 1. Escatologia. 2. O Anticristo. I. Título.
Apocalipse Versículo por Versículo - Severino Pedro da Silva - CPAD
1. “REVELAÇÃO de JESUS CRISTO, qual DEUS lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que
brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo”.
I. “...Revelação de JESUS CRISTO”. O vocábulo português “revelar”, derivado do latim “revelare”, é
geralmente a tradução do termo hebraico “gãlô" e do termo grego “apokalyptõ” (substantivo, apokalypsis),
que corresponde a “gãlô” na Septuaginta e no Novo Testamento. Os escritores clássicos traduziram a palavra
“apocalipse” por “revelação”, e esta foi vertida para o latim com tal sentido, em razão de o verbo “revelar”,
que freqüentemente é empregado nas Escrituras ter este sentido (Pv 11.13 e Dn 2.22, 28).
1. A revelação tem dois pontos focais: (a) os propósitos de DEUS; (b) a pessoa de DEUS:
(Ad. a ) Por um lado, DEUS informa os homens a respeito de Si mesmo: quem é Ele, o que tem feito, o que
está fazendo, o que fará, e o que requer os homens façam. Assim é que o Senhor tomou Noé, Abraão e
Moisés, aceitando-se em relação de confiança; informando-os sobre o que havia planejado e qual era a
participação dos mesmos nesse plano (cf. Gn 6.13-21; 12.1 e ss; 15.13-21; Êx 3. 7-22). Semelhantemente, o
DEUS Todo-poderoso declarou a Israel as leis e promessas de Sua Aliança (Êx capítulo 20 a 23; Dt 4.13 e
ss; Sl 78.5; 147.19). Ele desvendou Seus propósitos aos profetas, seus servos (Am 3.7). CRISTO disse aos
discípulos durante seu ministério terreno: “...tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo
15.15b). DEUS revelou a Paulo, o grande “...Mistério da Sua vontade, segundo o seu beneplácito” (cf. Ef
1.9a e 3.3). No Apocalipse, CRISTO revelou a João seu servo “...as coisas que brevemente devem
acontecer”.
(Ad. b) Por um lado, quando DEUS envia a Sua Palavra aos homens, Ele também os confronta consigo
mesmo. “A Bíblia não concebe a revelação como uma simples transmissão divinamente garantida, mas
antes, como a vinda pessoal de DEUS aos homens, para tornar-se conhecido deles (cf. Gn 35.7; Êx 6.3; Nm
12.6-8; Gl 1.15 e ss). Esta é a lição que devemos aprender das teofanias do Antigo Testamento (cf. Êx 3.2 e
ss; 19.11-20; Ez 1; etc), bem como do papel desempenhado pelo enigmático “anjo (mensageiro) do Senhor”,
que evidentemente é uma manifestação do próprio DEUS”. O Apocalipse não revela apenas o princípio de
formação do grande plano de DEUS na obra da redenção, mas de um modo particular, seu desenvolvimento
e consumação.
2. Seu conteúdo se compõe de: 22 capítulos, 404 versículos, 12000 palavras e 9 perguntas: (5.2; 6.10,17;
7.13; 13.4 (duas vezes); 15.4; 17.7; 18.18). “A Bíblia divide a raça humana em três partes: quer dizer, os
judeus, os gentios, e a Igreja (1 Co 10.32), e contém, uma mensagem para cada uma das três. O Antigo
Testamento trata das duas primeiras divisões. Por exemplo, o livro de Daniel trata dos judeus e dos domínios
gentílicos, sem mencionar a Igreja graficamente. O Novo, dá a mensagem para a Igreja, e Paulo,
especialmente, em todas as suas epístolas trata dela, enquanto que temos a palavra final de DEUS para
judeus, gentios e, a Igreja, no Apocalipse. Encontramos a Igreja no princípio do livro; Israel no meio; e as
nações gentílicas no fim.
3. O livro é composto ao redor do simbolismo do número sete. Há sete cartas para sete igrejas da Ásia
Menor (hoje, atual porção da Turquia Asiática), capítulos 1 a 3. Sete selos num livro que se encontra na mão
direita de DEUS, capítulo 5. Sete trombetas que anunciarão estranhos castigos, capítulos 8 a 11. Sete
castiças de ouro nas mãos de JESUS, capítulo 1. Sete anjos (agentes humanos), capítulo 1.20 e ss. Sete anjos
(agentes divinos), capítulos 8 a 16. Um Cordeiro com sete pontas e sete olhos, capítulos 1.4 e 4.5. Sete
trovões, capítulo 10.3. Há também referência de um grande dragão vermelho com “sete cabeças”e “sete
diademas”, capítulo 12.3. A Besta semelhante ao leopardo tinha “sete cabeças”, capítulo 13. No capítulo 17
do livro em foco, é-nos dito que, ela tem “sete cabeças”. Há também “sete montes” e “sete reis”, capítulo
17.9-10. Para os remidos do Senhor, há também “sete bem-aventuranças” (1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6;
22.7,14). Na metade final da septuagésima semana profética de Daniel (9.27), entra em ação sete
personagens principais: (a) A mulher. Ap 12.1 e ss; (b) O dragão. Ap 12.3 e ss; (c) O menino. Ap 12.5 e ss;
(d) Miguel, o Arcanjo. Ap 12.7; (e) A descendência da mulher. Ap 12.17; (f) A Besta saindo do mar. Ap
13.1 e ss; (g) A Besta saída da terra. Ap 13.11 e ss. No capítulo 14, encontramos “sete visões”; visões
separadas em si e, sem conexão, cada uma completa em si mesma: (vs. 1-5; vs. 6-7; vs. 9-12; v. 13; vs. 1416; vs. 17-20). Há também sete promessas para “aquele que vencer” (2.7, 11,17,26; 3.5,12,21). Há sete cores
no “arco celeste”, capítulos 4 e 10. Sete, declara o Dr. H. Lockyer, Sr., provém de uma raiz hebraica que
significa “ser completo, satisfeito, ter suficiente”, e transmite a idéia de perfeição ou totalidade. O papel
importante que este número tem no Apocalipse é provado pelo fato de João usá-lo não menos que 50 vezes.
4. O AUTOR. O autor desta grande obra é o próprio DEUS. É esta (diz H. H. Halley) a primeira declaração
do livro. Do ponto de vista humano, é atribuído a João, “o filho de Zebedeu” (Lc 5.10; Ap 1.1,4,9; 22.8). A
autoria do Apocalipse a pessoa de João, é comprovada tanto pelas provas externas como internas:
(a) Provas externas. Segundo tradição bem estabelecida, desde a época dos País Apostólicos, e no
julgamento da grande maioria dos primitivos cristãos, o Apóstolo João, aquele que esteve reclinado “sobre o
peito” do Senhor (Jo 21.20), foi o escritor do Apocalipse. “Outro testemunho direto a favor do Apóstolo
João como autor do Apocalipse nos vem de Irineu, que morreu em Lion, na França, perto do ano 190 de
nossa era. Ele nasceu e se criou na Ásia Menor, na esfera das sete igrejas. Foi discípulo de Policarpo, que foi
bispo duma das sete igrejas, a de Esmirna. Dentre outros do passado, Clemente, de Alexandria, Tertuliano,
de Cartago, Orígenes, de Alexandria (223 d.C.). Hipólito, de Roma (140 d.C.). Outros que vieram depois,
conclamaram a mesma coisa: Basílio, o Grande, Atanásio, Ambrósio, Cipriano, Agostinho e Jerônimo”.
Teófilo, bispo de Antioquia (Síria ocidental), na última metade do século II d.C., cita o Apocalipse como
sendo obra do Apóstolo João, o último sobrevivente dos companheiros de JESUS.
(b) provas internas. O próprio autor diz que seu nome é JOÃO, descreve-se como “servo” de DEUS (1.1), e
como um dos “profetas” (22.9). Com exceção de 1 Coríntios, Apocalipse é citado com o nome do autor
antes de qualquer outro livro do Novo Testamento. Em seu Evangelho e Epístolas, João escreve na terceira
pessoa, mas no Apocalipse, menciona seu nome cinco vezes na primeira pessoa (1.1,4,9; 21.2; 22.8). A
nossa solene convicção é de que João o escreveu! Houve trovão quando DEUS escreveu as primeiras
palavras da Bíblia (cf. Êx 19.16 e 30.18). Assim, suas últimas palavras só podiam ser escritas por João, “o
filho do trovão” (Mc 3.17 e Ap 22.18).
5. DATA EM QUE FOI ESCRITO. Irineu e Eusébio afirmam categoricamente que o Apocalipse foi escrito
no tempo de Domiciano. (Ver Eusébio, História Eclesiástica III, 18,3 e Irineu, adv. Haer. V. 30.3). Esse
testemunho foi aceito sem hesitação por Clemente de Alexandria, Orígenes e Jerônimo. A data fixada por
esta escola de interpretação, é o ano 96 d.C. Nesta possível data, Domiciano decretou o “culto ao
imperador”, fazendo disso uma prova de lealdade ao império. Os cristãos, provavelmente, se recusaram a
adorar o imperador como se fosse um “deus”. E as conseqüências foram desastrosas para os santos naqueles
dias. Este imperador desalmado deportara também a João para a ilha de Patmos “por causa da Palavra de
DEUS, e pelo testemunho de JESUS CRISTO” (1.1).
6. CONCEITOS E MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO. O Apocalipse tem sofrido vários pontos de vista de
interpretações, tanto no passado como no presente, sendo, porém, cinco defendidos com mais veemência:
(a) O ponto de vista preterista. (Do passado). Este método é praticamente oposto ao método futurístico. Os
futuristas afirmam que nada do livro (com exceção dos capítulos 1,2, e 3) se cumpriu ainda. Os preteristas,
no sentido restrito do termo, afirmam que todo o livro foi já cumprido nos dias do império romano, no
primeiro século da nossa era, embora, talvez haja acontecimentos relacionados ao segundo século. “A
palavra “preter” é um prefixo do latim “praeter”, que significa passado ou além de. O derivado “preterista”
aqui empregado significa aquele que encara o passado o cumprimento do Apocalipse. Pieters acha que há
dois grupos de preteristas: os da direita e os da esquerda.
(b) O ponto de vista histórico. Os intérpretes que assumem essa posição procuram encaixar todos os
acontecimentos previstos no Apocalipse em várias épocas da história humana.
(c) O ponto de vista futurista. (O que nós aceitamos em razão de se coadunar com o conteúdo e argumento
principal do livro). Esse ponto de vista aceita que os acontecimentos narrados nos capítulos 1,2 e 3, são de
fato históricos, e tiveram seu cumprimento nas igrejas existentes naqueles dias, no pequeno Continente da
Ásia Menor (hoje, atual porção da Turquia Asiática). Porém, no que diz respeito aos seus métodos de
aplicação, têm servido para as igrejas de todos os tempos. A partir do capítulo 4 o livro é completamente
futurista, e terá o devido cumprimento durante o período sombrio da Grande Tribulação, seguido pelo
Milênio; depois virá a Eternidade.
(d) O ponto de vista simbólico. (Ou místico). Os eruditos dessa escola crêem que o livro do Apocalipse não
é essencialmente profético e nem histórico, mas é uma vívida coletânea de símbolos místicos, que visam a
ensinar lições espirituais e morais. São os idealistas que, somente vêem no livro apresentações simbólicas do
conflito entre o bem e o mal, e da vitória final do bem. Esse método de interpretação é, sem dúvida rejeitado
na declaração: “As coisas que brevemente devem acontecer” (1.1).
(e) O ponto de vista eclético. (Citado pelo Dr. Russell Norman Champrin, Ph. D.). Alguns intérpretes do
Apocalipse “misturam” todas as idéias expostas acima, de modo que nenhuma domina: as demais. Não há
dúvida de que devemos preservar “alguns elementos” (mas não todos) de cada um desses métodos
apresentados sobre o livro, em um grau ou outro. O livro ensina-nos lições morais e místicas, aplicáveis a
qualquer época. Contudo, certamente erraremos, se não contemplarmos o livro do Apocalipse como obra
“essencialmente profética”, e da primeira ordem.
2. “O qual testificou da Palavra de DEUS, e do testemunho de JESUS CRISTO, e de tudo o que tem visto”.
I. “...A Palavra de DEUS”. A Palavra de DEUS à qual João se refere no presente texto, é a palavra falada e
escrita como no Monte Sinai: primeiro DEUS fala (Êx 20), depois escreve (Êx 31.18). Em uma linguagem
mais acessível esta palavra “é o Evangelho de CRISTO” (cf. Ap 1.9; 6.9; 20.4). Enquanto que o
“testemunho de CRISTO” é um genitivo subjetivo, ou seja, o testemunho dado por JESUS CRISTO em sua
pureza e santidade. A revelação é a Palavra de DEUS transmitida e testemunhada pelo próprio CRISTO (Ap
22.16,20). Ele disse ao governador romano (Pilatos): “Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso vim ao mundo, a
fim de dar testemunho da verdade. Tudo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18.37). O verbo
“testificar”está no tempo aoristo – “testificou”. Isto indica que João já havia dado testemunho acerca do
verbo de DEUS. Esse sublime testemunho da pessoa de CRISTO, inclui também, o testemunho de sua
pessoa física durante os 33 anos de sua existência terrena.
3. “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia*, e guardam as coisas que nela
estão escritas; porque o tempo* está próximo”.
I. “...Bem-aventurado”. Esta é a primeira “Bem-aventurança” das sete que este livro encerra (1.3; 14.13;
16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14). A escritora M. S. Novah, observa que nesta primeira “Bem-aventurança” existe
uma tríplice promessa do Senhor: “Bem-aventurado aquele que lê (verbo no singular), e os que ouvem
(plural) as palavras desta profecia, e guardam (plural novamente) as coisas que nela (singular) estão (plural)
escritas; porque o tempo (do seu cumprimento) está próximo”. Porque guardar o que está escrito? “Porque o
tempo está próximo”. Guardar não é só memorizar que se leu, é muito mais: é obedecer, é praticar.
Provavelmente, esta “Bem-aventurança”, se reserva aqueles (a Igreja toda) que durante a Grande Tribulação,
serão guardados por DEUS do sofrimento sem precedente na história humana. (Cf. Ap 3.10), diz o que
segue: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há
de vir sobre o mundo, para tentar os que habitam na terra”.
Apocalipse Versículo por Versículo - Severino Pedro da Silva - CPAD
Lição 01 - O Fim Vem, Vem O Fim! A Doutrina Das Últimas Coisas - 4º Trimestre De 2004 - VEM O FIM,
O FIM VEM - A Doutrina Das Últimas Coisas COMENTÁRIOS Pr. Claudionor Corrêa De Andrade
A segunda vinda de CRISTO e o juízo – 3.1-18.
Pedro encerra sua obra com um capítulo escatológico. Após ter falado sobre dois caminhos, dois tipos de
vida, o apóstolo fala sobre a segunda vinda de CRISTO (3.4) e, novamente, trás à tona o tema do juízo,
comparado ao dilúvio dos dias de Noé (3.7). Está em destaque a aparente demora da "parousia". Pedro
adverte que o tempo de DEUS é diferente do nosso. "Um dia para DEUS é como mil anos e mil anos como
um dia". (3.8). Sobre a segunda vinda precisamos de duas atitudes: fé e paciência. A aparente demora de
DEUS é manifestação da sua misericórdia. Ele está dando tempo para muitos ainda se arrependam e se
convertam (3.9). Enquanto que o dilúvio foi a destruição dos ímpios e suas obras através da água, Pedro nos
diz que o fim desta nossa era se dará por meio de um "dilúvio de fogo". O apóstolo "desenha" um cenário
"apocalíptico" iluminado pelas chamas da ira divina. O fogo abrasará (3.10,12), destruirá (3.7) e fará
derreter (3.12). Serão atingidos: os céus (3.7,10,12), a terra (3.7,10) e todas as coisas que nela há (3.10-11).
Semelhantemente ao texto de Apocalipse 21.1, Pedro também fala de novos céus e nova terra (II Pd.3.13;
Is.65.17).
COMENTÁRIOS - Introdução
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, A Escatologia como Doutrina Das Últimas Coisas não é só para
teólogos e eruditos da bíblia, antes pelo contrário, é revelação de DEUS para os mais humildes de seu povo.
Em muitas religiões o livro de Apocalipse nem é citado, sendo ensinado que estas coisas são muito
complexas e são somente para os líderes interpretarem-nas. A visão do futuro é uma forma de DEUS provar
sua existência e provisão para seus fiéis servos, não existe nada de complicado na Palavra de DEUS,
somente temos que nos aproximar do autor da bíblia com amor, respeito, reverência e santo temor, pedindo
como Daniel a interpretação correta através do ESPÍRITO SANTO.
Tópico I - O Que É A Doutrina Das Últimas Coisas?
A Doutrina Das Últimas Coisas é o estudo mais importante sobre DEUS e nosso futuro com o mesmo;
negligenciar este estudo é negligenciar nossa salvação, pois é para estas mesmas coisas, e para ficarmos
livres de muitas delas, é que fomos salvos.
1. Definição:
A palavra escatologia é formada de duas palavras gregas: escato (eschatos = último, fim) e logo (lógos
= palavra, discussão, instrução, ensino, assunto, tema). Portanto escatologia é o estudo do fim ou o estudo
das últimas coisas, ou ainda o estudo dos últimos dias.
Várias passagens das Escrituras empregam a palavra eschatos juntamente com hmera (heméra = dia). Assim
temos escath hmera (eschatê heméra = último dia), usado em Jo.6:39 e 7:37. A primeira ocorrência se refere
ao último dia da ressurreição, um dia escatológico, enquanto que a segunda apenas faz alusão ao último dia
da festa de casamento. Temos escatai hmerai (eschatais hemerais = últimos dias)em At.2:17; II Tm.3:1;
Tg.5:3; e escatou twn hemerwn (eschatou tôn hemerôn = últimos dias) em Hb.1:2. Todas estas passagens
aludem ao período de tempo entre a 1ª e a 2ª vindas de JESUS. Os últimos dias iniciaram-se com a 1ª vinda
de JESUS que veio na "plenitude do tempo"(Gl.4:4), pois o tempo anterior da dispensação da lei já estava
cumprido (Mc.1:15; Lc.16:16). Estamos vivendo os últimos dias. Esse período de tempo que a Bíblia chama
de últimos dias, recebe ainda outras designações, tais como: "tempo aceitável... dia da salvação"(Is.49:8) ou
"ano aceitável do Senhor"(Is.61:2a); "dispensação da plenitude dos tempos"(Ef.1:10) ou "dispensação da
graça"(Ef.3:2)1 ou "dispensação do mistério"(Ef.3:9); "tempo da oportunidade", "tempo sobremodo
oportuno", "dia da salvação"(IICo.6:2), "tempos oportunos" (IITm.2:6), "tempos devidos" (Tt.1:3); "hoje"
(Hb.3:7,15;4:7,8); "fins dos séculos" (ICo.10:11); "última hora"(IJo.2:18).
2. No Antigo Testamento:
As grandes religiões monoteístas foram fortemente marcadas pela escatologia. As questões do juízo final e
da ressurreição dos mortos são esboçadas nos últimos livros do Antigo Testamento. A partir do século I a.C.,
desenvolveu-se entre os judeus uma vasta literatura apocalíptica, com influência sobre a primitiva literatura
cristã e o islamismo.
A escatologia está fortemente presente em toda a bíblia, exemplo maior disso é o Livro de Daniel e
Ezequiel.
JEREMIAS 29.1-14
A CARTA DE JEREMIAS AOS JUDEUS DA BABILÔNIA
Eu escrevi uma carta aos judeus que Nabucodonosor havia levado como prisioneiros de Jerusalém para a
Babilônia: autoridades, sacerdotes, profetas e todo o povo. Isso aconteceu depois de terem saído de
Jerusalém o rei Joaquim, a sua mãe, os oficiais do palácio, as autoridades de Judá e de Jerusalém, os
carpinteiros e os outros operários especializados. O rei Zedequias, de Judá, mandou que Elasa, filho de Safã,
e Gemarias, filho de Hilquias, levassem a carta ao rei Nabucodonosor, da Babilônia. Ela dizia:"O SENHOR
Todo-Poderoso, o DEUS de Israel, diz o seguinte a todos os judeus que ele deixou Nabucodonosor levar
como prisioneiros de Jerusalém para a Babilônia: 'Construam casas e morem nelas. Plantem árvores
frutíferas e comam as suas frutas.Casem e tenham filhos. E que os filhos casem e também tenham filhos.
Vocês devem aumentar em número e não diminuir. Trabalhem para o bem da cidade para onde eu os mandei
como prisioneiros. Orem a mim, pedindo em favor dela, pois, se ela estiver bem, vocês também estarão. Eu,
o SENHOR Todo-Poderoso, o DEUS de Israel, os estou avisando para que não se deixem enganar pelos
profetas que vivem no meio de vocês nem por aqueles que dizem que podem adivinhar o futuro. Não dêem
atenção aos sonhos deles. Eles dizem mentiras em meu nome. Eu não os enviei. Eu, o SENHOR, estou
falando.'"O SENHOR DEUS diz ainda: 'Quando os setenta anos da Babilônia passarem, eu mostrarei que
me interesso por vocês e cumprirei a minha promessa de trazê-los de volta à pátria. Só eu conheço os planos
que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança. Sou eu, o SENHOR,
quem está falando.Então vocês vão me chamar e orar a mim, e eu responderei. Vocês vão me procurar e me
achar, pois vão me procurar com todo o coração. Sim! Eu afirmo que vocês me encontrarão e que eu os
levarei de volta à pátria. Eu os ajuntarei de todos os países e de todos os lugares por onde os espalhei. E
levarei vocês de volta à terra de onde os tirei e levei como prisioneiros. Eu, o SENHOR, estou falando.'
A Escatologia no Antigo Testamento.
Destacaremos aqui dez importantes fatos escatológicos profetizados no Antigo Testamento. São eles:
A vinda do messias prometido (Is 9.1-7);
O derramamento do ESPÍRITO SANTO (Jl 2.28);
A dispersão dos judeus (Lv 26.33, 36,37);
Aumento e retorno dos judeus a Israel e reconstrução do Templo (Jr 23.4; Ez 39.22; Dn 9.27; Mq 2.12);
O juízo de Israel durante a grande tribulação (Dn 12.1);
A batalha de Armagedom (Zc 12.3,9; 14.2);
Conversão em massa dos judeus (Ez 39.21,22; Is 52.8);
A doutrina da ressurreição e do juízo final (Dn 12.2);
A implantação do Reino divino na terra (Is 11.1-16);
O surgimento dos novos céus e da nova terra (Is 65.17).
3. No Novo Testamento:
O cristianismo afirma as doutrinas da imortalidade da alma, do juízo particular, em que cada pessoa é
julgada perante DEUS pelos atos que praticou na existência terrena, e do julgamento universal no fim do
mundo, após a ressurreição corporal. A pregação messiânica de JESUS e os textos do Novo Testamento
foram objeto de interpretações desde os primeiros séculos da era cristã e durante a Idade Média.
Modernamente, os teólogos apresentam novas soluções para os problemas escatológicos, fazendo da
salvação individual e coletiva não o objeto de uma espera passiva, mas de uma esperança ativa, em que a
plenitude do desenvolvimento humano realiza o encontro espiritual com DEUS.
Jerusalém foi invadida em 70 d.c. pelos romanos, o templo destruído e os judeus foram dispersos pelo
mundo.
Romanos 11:25 = Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não presumais de vós
mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado;
LUCAS 21:24
E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos
gentios, até que os tempos destes se completem.
O termo "tempos dos gentios" é o período no qual Jerusalém estaria sob o domínio dos gentios, desde o
cativeiro babilônico, continuando até hoje e continuará durante a tribulação. Terminando na segunda vinda
de JESUS à terra onde irá julgar as nações.Dn 2:35
A era da igreja que começou no dia de Pentecostes vai até o arrebatamento da igreja. Também conhecida
como dispensação da graça Ef 3:1-7 .No livro de apocalipse temos representadas a era da igreja em diversas
épocas, através das sete igrejas da Ásia: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia (a
última igreja).
Este período não é contado como dentro das 70 semanas pois não correspondem a "teu povo e a tua santa
cidade" (Israel e a Jerusalém), mas sim a Igreja, pois a profecia é para Israel e Jerusalém.
Crucificação de JESUS CRISTO (FINAL DA 69a Semana)
JESUS morreu para a nossa Salvação.
Isaias 53:8
Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado
da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?
A Escatologia no Novo Testamento.
Estaremos também destacando aqui dez importantes fatos escatológicos que são destaques no Novo
Testamento:
O arrebatamento da Igreja (1Ts 4.13-17);
O tribunal de CRISTO (Rm 14.10; 2Co 5.10);
As bodas do Cordeiro (Ap 19.7);
O surgimento do Anticristo (2Ts 2.1-12; Ap 13.1,2);
O aparecimento do Falso Profeta (Ap 13.11-16);
Os juízos divino (Ap 6.1-13; 8.15);
A vinda de JESUS em glória (Mt 24.29-39; Ap 19.11-16);
O Reino milenial de CRISTO (Ap 20.1-6);
O Juízo final (Ap 20.11-15);
O surgimento de um novo modo de ser e estar perfeito e eterno, tendo como fundamento a Nova Jerusalém
Celeste (Ap 21.1-27).
Tópico II - O Objetivo Da Doutrina Das Últimas Coisas:
1. Mostrar o que está prestes a acontecer
DEUS está sempre revelando ao homem o que vai fazer, antes mesmo de fazer, pois o ama e quer livrá-lo de
todo o mal, tornando possível à sua criatura ser salvo pelo poder do sacrifício de JESUS na cruz.
Am 3.7 Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos,
os profetas.
2. Preparar o crente para encontrar-se com DEUS
Am 4.12 Portanto, assim te farei, ó Israel! E porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com
o teu DEUS.
Devemos estar prontos para o arrebatamento, pois JESUS vem buscar os preparados e não os que estão se
preparando.
Em muitos o ensino escatológico provoca medo, porém este ensino foi dado por DEUS para nos dar a
alegria em saber que brevemente estaremos com Ele para sempre.
Sl 101.6 Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num
caminho reto, esse me servirá.
3. Tranqüilizar o povo de DEUS quanto aos últimos acontecimentos
Nada melhor e mais confortante que lermos um livro e ao terminarmos a leitura sabermos que nosso herói
venceu e viveu feliz para sempre; assim devemos nos deliciar no estudo da bíblia sabendo que nosso
salvador é vencedor da morte, do inferno e de Satanás; e que estaremos para sempre com Ele, o nosso
Salvador e Senhor, JESUS CRISTO, o rei dos reis e Senhor dos senhores.
Ap 1.18 E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da
morte e do inferno.
4. Alertar a todos que o noivo está chegando.
Foi-nos dadas pistas para que pudéssemos saber, não o dia e nem a hora, porém a estação própria para a
colheita de DEUS. Os sinais são patentes e as profecias nunca se cumpriram com tanta velocidade,
estejamos prontos, aí vem o Noivo!!!!
Mt 25.6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Mt 25.13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
Tópico III - As Fontes Da Doutrina Das Últimas Coisas
1. A bíblia
É a infalível Palavra de DEUS, nosso prumo, nossa lâmpada que ilumina o caminho para DEUS.
Sl 119.13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem [a hora] em que o Filho do homem há de vir.
2. Os credos e as declarações doutrinárias da igreja
A Igreja, ao longo dos séculos tem se sustentado na fé e na Palavra de DEUS.
At 2.42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
3. A teologia
O sistemático estudo da Palavra de DEUS só trás benefícios ao povo de DEUS e é o principal descobridor
de revelações contidas na Palavra de DEUS para nós, a sua Igreja. Hoje sabemos muito mais a respeito do
futuro do que nos tempos apostólicos, pois o ESPÍRITO SANTO vai a cada dia nos revelando mais e mais
dos tesouros escondidos nas profundezas da sabedoria de DEUS.
1Co 2.10 Mas DEUS no-las revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda
as profundezas de DEUS.
4. A história
A história, na maioria, escrita por homens incrédulos, só tem comprovado o que não pode ser mudado,
DEUS cumpre o que escreveu e não muda um til sequer.
Mt 5.18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um [til] se omitirá
da lei, sem que tudo seja cumprido.
5. O Testemunho do ESPÍRITO SANTO
O ESPÍRITO SANTO vai nos ensinando e nos revelando tudo o que antes estava obscuro na Palavra de
DEUS, para que mantenhamos a comunhão e amizade com JESUS todos os dias de nossa vida aqui na terra.
Jo 14.26 Mas aquele Consolador, o ESPÍRITO SANTO, que o Pai enviará em meu nome, esse [vos
ensinará] todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Jo 15.26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele ESPÍRITO de
verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.
Rm 8.16 O mesmo ESPÍRITO testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS.
Tópico IV - Como Estudar a Doutrina das Últimas Coisas?
1. Recorrendo primeiro à bíblia
De preferência devemos estudar em bíblias de diversas traduções, bem como livros como "Apocalipse,
versículo por versículo" de Severino Pedro da CPAD; "Espada Cortante 1 e 2 " de Orlando Boyer da CPAD;
tendo o cuidado de estudar estes livros e outros com o máximo de cuidado para não comer "espinho junto
com peixe"
2. Orando constantemente em profunda reverência
A oração deve ser por sabedoria e revelação como fez Daniel. Lembrando de que revelação é igual a união
do Antigo Testamento com o Novo Testamento e revelado pelo ESPÍRITO SANTO, nestes termos.
3. Evitando as especulações e as vãs sutilezas da falsa hermenêutica
Na Internet e por todo o lado acharemos milhares de estudos escatológicos, porém devemos fazer uma
acareação com a bíblia sempre.
4. Esperando com alegria a manifestação do Senhor da glória
DEUS está mais interessado em que nós aprendamos sua Palavra e as futuras coisas que irão acontecer, do
que nós mesmos; portanto, busquemos com desejo de aprender para ajudar aos outros e DEUS certamente
nos fascinará com suas maravilhas preparadas para nós, os seus filhos amados.
LIÇÃO 1, APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO
Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012 - CPAD - Jovens e Adultos
“As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem Final de CRISTO à Igreja”.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Apocalipse 1.1-8
1 - Revelação de JESUS CRISTO, a qual DEUS lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que
brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo, 2-o qual testificou
da palavra de DEUS, e do testemunho de JESUS CRISTO, e de tudo o que tem visto. 3 - Bem-aventurado
aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque
o tempo está próximo. 4 - João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele
que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono; 5 - e da parte de
JESUS CRISTO, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele
que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, 6 - e nos fez reis e sacerdotes para DEUS e seu
Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém! 7 - Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém! 8- Eu sou o
Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Todas essas igrejas se acabaram, apesar de serem fundadas por Paulo e seus companheiros e de até Éfeso ser
dirigida por João o apóstolo.
Não ouviram as advertências de JESUS, em suas cartas, sucumbiram pelos falsos ensinos dos falsos mestres.
Hoje os muçulmanos dominam totalmente o país e essas cidades.
Fiquemos alerta com as cartas que JESUS nos escreve. Leiamos esse importante livro e prestemos atenção
aos avisos que nos são dados por JESUS.
Eu pessoalmente creio que livro de Apocalipse foi escrito por volta de 95 a 96 DC durante a última metade
do reino do Imperador Domiciano, o último dos doze Césares Romanos.
Todos os comentaristas fundamentalistas modernos concordam com essa estrutura de tempo. Deixe-nos citar
algumas evidências que dão suporte a esta visão.
A respeito da visão de que o livro de Apocalipse foi escrito pelo apóstolo João durante o governo de
Domiciano, há duas fortes evidências – ambas de natureza externa e interna. Primeiro a evidência externa.
Inicialmente, de maneira geral podemos dizer que todos os escritores dos três primeiros séculos, cujos
escritos foram encontrados, são explícitos, e concordam em situar o exílio do João e a sua escrita do
Apocalipse (Revelação) na última parte do reinado de Domiciano, o último dos doze Césares; e isso,
portanto, nos diz que esse livro foi escrito em 95 ou 96 DC.
A primeira e maior das testemunhas é Ireneu. Ele era aluno de Policarpo, que por sua vez foi um dos
discípulos de João. Portanto, Ireneu é muito mais provável de ter recebido um verdadeiro relato dos últimos
dias do apóstolo João do que qualquer outro escritor cujas obras tenham chegado a nós. Sendo que, quando
Ireneu fala da forte probabilidade do nome do Anticristo ser Teutão (Teitan), ele dá este definido
testemunho acerca de João e da sua escrita do Apocalipse:
Nós não vamos, entretanto, correr o risco de cometer um erro nesse assunto, de confiantemente afirmar que
ele terá esse nome; pois nós sabemos que, se estivesse estabelecido que o seu nome deveria ser proclamado
no tempo presente, isso teria sido anunciado por aquele que viu a Revelação. Pois foi vista há não muito
tempo, mas quase em nossa geração, no final do reino de Domiciano.
Tertuliano, um contemporâneo de Ireneu, observou: “Quão feliz é aquela Igreja cujos apóstolos derramaram
todos as suas doutrinas com seu sangue! Na qual Pedro resiste a sofrimentos semelhantes aos do Senhor; na
qual Paulo tem por coroa a mesma morte que João; e o apóstolo João, após ter sido mergulhado em olho
fervendo sem sofrer nenhum mal, foi banido para uma ilha.” Aqui Tertuliano nos informa de dois fatos:
primeiro, que João foi banido; e segundo, que o lugar do seu exílio foi para uma ilha. Em outra passagem
após mencionar a perseguição por Nero, ele continua: “Domiciano também, o qual era como um Nero em
crueldade, ensaiou as mesmas coisas; mas ele, como também era um ser humano, prontamente cessou o seu
empreendimento, e restaurou aqueles que haviam sido banidos.”
Tertuliano, dessa maneira, sugere que o exílio era a pena usualmente infligida aos Cristãos por Domiciano;
ao passo que, pelos registros, Nero era acostumado a matá-los.
Clemente de Alexandria não menciona Domiciano pelo nome; mas ele provavelmente o insinua quando fala
do “tirano” após cuja morte João voltou do exílio.
Eusébio, em três passagens, declara que a expulsão de João ocorreu no reinado de Domiciano. Ele também
diz que João escreveu o Apocalipse no décimo quarto ano de reinado de Domiciano, que seria 95 DC.
Vitorinus de Petau, o autor do mais antigo comentário que existe sobre Apocalipse, explica as palavras:
“importa que profetizes outra vez a povos, e nações, e línguas e reis.” (Rev. 10.11 mg.), da seguinte
maneira:
Ele fala dessa maneira porque, quando João viu esta visão, ele estava na ilha de Patmos, havendo sido
condenado pelo César Domiciano a trabalhar na mina. Lá, então, ele viu o Apocalipse; e, agora que,
avançado em anos, ele começava a pensar que seria recebido no descanso através de seus sofrimentos.
Domiciano morrera, e todas suas sentenças foram canceladas. E assim, João, após ter sido liberto da mina,
entregou essa mesma revelação que recebeu do Senhor.
Novamente, ao discutir o oitavo rei mencionado no capítulo dezessete do livro de Apocalipse, Vitorinus nos
diz em seu comentário que o sexto era Domiciano, em cujo reinado foi escrito o Apocalipse.
INTERAÇÃO
Caro professor, neste trimestre estudaremos o tema: "As Sete Cartas do Apocalipse". Por isso, comente com
os alunos que o Apocalipse será a base temática para o nosso estudo bíblico. Veremos que o Livro Profético
mostra-nos o JESUS triunfante, exaltado e poderoso. Desvendando os mais profundos segredos dos fatos
que "foram", "são" e "acontecerão" nos últimos dias (Ap 1.19). O comentarista desse trimestre é o pastor
Claudionor de Andrade, que, além de ser ministro do evangelho, é conferencista, autor de várias obras
editadas pela CPAD e Gerente de Publicações da Editora.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, o Livro do Apocalipse retrata todo o processo de consumação redentora da humanidade através de
figuras de linguagens e simbolismos dramáticos. Seu estilo literário é a apocalíptica judaica (Ver subsídio
bibliográfico I). Ela é encontrada fartamente no Antigo Testamento, como em Ezequiel e Daniel. Estes,
também, apresentam abundantes figuras e simbolismos. Portanto, antes de iniciar a lição deste domingo
apresente aos alunos o esboço geral do Livro do Apocalipse proposto no esquema da página seguinte. Boa
aula!
O LIVRO DE APOCALIPSE
ESBOÇO
AUTOR
Prólogo (1.1-8)
João, o
I. 1.9 - 3.22 -* 0 Senhor
apóstolo.
Clorifícado e Suas Igrejas.
II. 4.1 - 11.19-.0 Digno
Cordeiro e Seus Feitos no
Desfecho da História.
III. 12.1 -22.5-* DEUS Pai e
CRISTO, no Grande
Conflito com Sataná5.
Epílogo (22.6-21)
TEMA
A
Consumação
do Conflito
dos séculos.
DATA
Cerca
de 9096
d.C.
PROPÓSITO
Há um tríplice propósito no livro: (1) Revelar os
desvios doutrinários das igrejas da Ásia. (2) Forta
a fé e a firmeza na fidelidade a CRISTO. (3) Dar
crentes uma perspectiva divina na revelação do
desfecho da história humana.
VEJA A DIFERENÇA ENTRE A VOLTA DE CRISTO PARA A IGREJA NO ARREBATAMENTO E
SUA SEGUNDA VINDA:
ARREBATAMENTO E SEGUNDA VINDA
ARREBATAMENTO
Será em segredo (Mt 24.36)
CRISTO vem para a Igreja (1 Ts 4.17)
Antes da Grande Tribulação (Ap 3.10)
JESUS vem nos ares (1 Ts 4.17)
Os santos o verão (1 Ts 4.17)
Tempo de Alegria (I Jo 3.2 Ap 1.6)
Incrédulos deixados (Mt 24.40)
Em todo o Planeta
SEGUNDA VINDA
Será pública (Ap 1.7)
CRISTO vem com a Igreja (Judas 14)
Após a Grande Tribulação (Mt 24.29-30)
JESUS pisa no Monte das Oliveiras (Zc 14.4)
Todo olho verá (Ap 1.7)
Tempo de Lamentação (Mt 24.30 Sf 1.17)
Incrédulos destruídos (Mt 25. 41-46 Sf 1.17)
Fisicamente em Israel
Como se dará o retorno triunfal de CRISTO.
O Glorioso Aparecimento de CRISTO do Céu para Julgar e Guerrear
CRISTO voltará com os crentes e com
2 Ts 1.7-10; Jd 14, 15; Ap 19.14
seus anjos
CRISTO reunirá os santos da
Mt 24.31; 25.31-40; Mc 13.27; Ap
tribulação
20.4
Os incrédulos não estarão preparados
Mt 24.38,39,43
para isso
CRISTO separará os homens na terra Mt 13.40,41, 47-50; 25.31-46
As nações ficarão enfurecidas diante
Ap 11.18
desse evento
Os santos se regozijarão diante desse
Ap 19.1-8
evento
Is 13.6-12;Ez 20.34-38; Mt 13.41-50;
CRISTO julgará e destruirá os ímpios,
24.30; 25.41-46;Lc 19.11-17;1Ts 5.1inclusive o Anticristo, e Satanás será
11;
aprisionado por mil anos
2Ts 2.7-10,12;Ap 6.6,17; 11.18; 17.14;
18.1-24; 19.11-20.3
Os santos da tribulação receberão
Mt 5.11,12; 1Co 3.12-14; 9.25-27; Gl
galardões
6.9,10; 2Tm 4.8; Ap 20.4
Os santos da tribulação compartilharão Mt 25.31-40; Rm 8.29; 2Ts 2.13,14;
da glória de CRISTO e do seu Reino Ap 20.4
TRIBUNAL DE CRISTO
O julgamento se dará pela quantidade e pela qualidade das obras realizadas pelos crentes, embora individual,
o motivo das mesmas e as intenções das mesmas será de suma importância para o resultado do trabalho do
corpo de CRISTO, enquanto aqui na Terra.
"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de CRISTO, para que cada um receba segundo o que
tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." [2 Coríntios 5:10]
A imagem mental que Paulo está projetando para nós diz respeito a um de seus métodos favoritos de
ilustração — o esporte da época — os jogos greco-romanos. Bema era uma plataforma elevada na qual os
juízes das diversas competições atléticas ficavam para premiar os vencedores. Isso se parece com o assento
elevado de um juiz — alguém que detém o poder da vida e da morte em suas mãos? De forma alguma! É
uma imagem de grande consolação para o cristão, pois combina o aspecto solene do julgamento com o de
uma recompensa em potencial. Nosso grande, misericordioso e gracioso DEUS prometeu que o serviço fiel
não ficará sem recompensa!
"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é JESUS CRISTO. E, se
alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a
obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo
provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá
galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo."
[ênfase adicionada]
JESUS CRISTO se assentará para julgar as obras dos membros do seu corpo, a sua noiva, a igreja,
provando-os pelo fogo. Observe a ordem descendente do seu valor relativo: "Ouro, prata, pedras preciosas,
madeira, feno e palha". O ouro, a prata e as pedras preciosas resistem ao calor, mas a madeira, o feno e a
palha são queimados. O Senhor determina o grau de valor e o fogo revelará o resultado. Se as obras de um
cristão forem inteiramente consumidas no processo e assim se revelarem inúteis, ele sofrerá a perda de não
ser o "vencedor da corrida", porém sua salvação nunca estará em questão. Esse ponto foi definitivamente
estabelecido na cruz do Calvário.
A SEGUIR VEM AS BODAS DO
CORDEIRO
O REI
É o próprio JESUS
JESUS, a Igreja, os
PARTICIPANTES
Anjos e os Santos do
DA FESTA
AT
A FESTA
NUPCIAL
Os benefícios e as
delícias do reino
messiânico
Vestes santas de
TRAJE EXIGIDO pureza e justiça de
DEUS
OCASIÃO
Após o
Arrebatamento e o
Tribunal de CRISTO
As bodas ou casamento é do filho do Rei, que para nós significa o Senhor JESUS CRISTO e sua noiva, a
Igreja, sendo o local do casamento o grande dia final do Tribunal de CRISTO, enquanto na Terra, estará se
findando a Grande Tribulação.
O termo “bodas” vem do latim “vota”, isto é, “votos”, em alusão aos votos matrimoniais por ocasião do
casamento. É uma festa de casamento. O termo é também plural porque tal festa durava sete dias e até 14
dias (Jz 14.12). Na festa, a alegria, solidariedade, entrega de presentes, paz, comunhão, comida farta, quebra
copos e todos os costumes judaicos numa festa de casamento aconteciam ao som de muita música e com
danças típicas. Isto nos leva a pensar na alegria e gozo imensuráveis que experimentaremos logo após o
Tribunal de CRISTO, quando nos sentaremos à mesa com CRISTO, o nosso salvador.
A SEGUIR O DESTINO DOS CRENTES
A VIDA GLORIOSA NA DITOSA CIDADE
Será de Comunhão com CRISTO
Será de Plena Santidade
Será de Glória Inaudita
Será de Riquezas Imensuráveis
Será de Completo Conhecimento de DEUS
Será de Infinita Adoração
Será de Contemplação da Face Divina
Será de Incomensurável Governo
REFERÊNCIA
Ap 21.22; 1Jo 3.2
Ap 21.27
Ap 21.11
Ap 21.11,18-21
Ap 21.14; 22.4
Ap 22.3
Ap 22.4
Ap 22.5
Veja 4º Trimestre De 2004 - VEM O FIM, O FIM VEM - A Doutrina Das Últimas Coisas COMENTÁRIOS DA CPAD - Pr. Claudionor Corrêa De Andrade
Devemos Alertar a todos que o noivo está chegando.
Foi-nos dadas pistas para que pudéssemos saber, não o dia e nem a hora, porém a estação própria para a
colheita de DEUS.
Os sinais são patentes e as profecias nunca se cumpriram com tanta velocidade, estejamos prontos, aí vem o
Noivo!!!!
Mt 25.6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Mt 25.13 Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
Dez importantes fatos escatológicos profetizados no Antigo Testamento. São eles:
A vinda do messias prometido (Is 9.1-7);
O derramamento do ESPÍRITO SANTO (Jl 2.28);
A dispersão dos judeus (Lv 26.33, 36,37);
Aumento e retorno dos judeus a Israel e reconstrução do Templo (Jr 23.4; Ez 39.22; Dn 9.27; Mq 2.12);
O juízo de Israel durante a grande tribulação (Dn 12.1);
A batalha de Armagedom (Zc 12.3,9; 14.2);
Conversão em massa dos judeus (Ez 39.21,22; Is 52.8);
A doutrina da ressurreição e do juízo final (Dn 12.2);
A implantação do Reino divino na terra (Is 11.1-16);
O surgimento dos novos céus e da nova terra (Is 65.17).
Dez importantes fatos escatológicos que são destaques no Novo Testamento:
O arrebatamento da Igreja (1Ts 4.13-17);
O tribunal de CRISTO (Rm 14.10; 2Co 5.10);
As bodas do Cordeiro (Ap 19.7);
O surgimento do Anticristo (2Ts 2.1-12; Ap 13.1,2);
O aparecimento do Falso Profeta (Ap 13.11-16);
Os juízos divinos (Ap 6.1-13; 8.15);
A vinda de JESUS em glória (Mt 24.29-39; Ap 19.11-16);
O Reino milenial de CRISTO (Ap 20.1-6);
O Juízo final (Ap 20.11-15);
O surgimento de um novo modo de ser e estar perfeito e eterno, tendo como fundamento a Nova Jerusalém
Celeste (Ap 21.1-27).
Apocalipse Versículo por Versículo - Severino Pedro da Silva - CPAD
Capítulo I
1. “REVELAÇÃO de JESUS CRISTO, qual DEUS lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que
brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo”.
I. “...Revelação de JESUS CRISTO”. O vocábulo português “revelar”, derivado do latim “revelare”, é
geralmente a tradução do termo hebraico “gãlô" e do termo grego “apokalyptõ” (substantivo, apokalypsis),
que corresponde a “gãlô” na Septuaginta e no Novo Testamento. Os escritores clássicos traduziram a palavra
“apocalipse” por “revelação”, e esta foi vertida para o latim com tal sentido, em razão de o verbo “revelar”,
que freqüentemente é empregado nas Escrituras ter este sentido (Pv 11.13 e Dn 2.22, 28).
1. A revelação tem dois pontos focais: (a) os propósitos de DEUS; (b) a pessoa de DEUS:
(Ad. a ) Por um lado, DEUS informa os homens a respeito de Si mesmo: quem é Ele, o que tem feito, o que
está fazendo, o que fará, e o que requer os homens façam. Assim é que o Senhor tomou Noé, Abraão e
Moisés, aceitando-se em relação de confiança; informando-os sobre o que havia planejado e qual era a
participação dos mesmos nesse plano (cf. Gn 6.13-21; 12.1 e ss; 15.13-21; Êx 3. 7-22). Semelhantemente, o
DEUS Todo-poderoso declarou a Israel as leis e promessas de Sua Aliança (Êx capítulo 20 a 23; Dt 4.13 e
ss; Sl 78.5; 147.19). Ele desvendou Seus propósitos aos profetas, seus servos (Am 3.7). CRISTO disse aos
discípulos durante seu ministério terreno: “...tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo
15.15b). DEUS revelou a Paulo, o grande “...Mistério da Sua vontade, segundo o seu beneplácito” (cf. Ef
1.9a e 3.3). No Apocalipse, CRISTO revelou a João seu servo “...as coisas que brevemente devem
acontecer”.
(Ad. b) Por um lado, quando DEUS envia a Sua Palavra aos homens, Ele também os confronta consigo
mesmo. “A Bíblia não concebe a revelação como uma simples transmissão divinamente garantida, mas
antes, como a vinda pessoal de DEUS aos homens, para tornar-se conhecido deles (cf. Gn 35.7; Êx 6.3; Nm
12.6-8; Gl 1.15 e ss). Esta é a lição que devemos aprender das teofanias do Antigo Testamento (cf. Êx 3.2 e
ss; 19.11-20; Ez 1; etc), bem como do papel desempenhado pelo enigmático “anjo (mensageiro) do Senhor”,
que evidentemente é uma manifestação do próprio DEUS”. O Apocalipse não revela apenas o princípio de
formação do grande plano de DEUS na obra da redenção, mas de um modo particular, seu desenvolvimento
e consumação.
2. Seu conteúdo se compõe de: 22 capítulos, 404 versículos, 12000 palavras e 9 perguntas: (5.2; 6.10,17;
7.13; 13.4 (duas vezes); 15.4; 17.7; 18.18). “A Bíblia divide a raça humana em três partes: quer dizer, os
judeus, os gentios, e a Igreja (1 Co 10.32), e contém, uma mensagem para cada uma das três. O Antigo
Testamento trata das duas primeiras divisões. Por exemplo, o livro de Daniel trata dos judeus e dos domínios
gentílicos, sem mencionar a Igreja graficamente. O Novo, dá a mensagem para a Igreja, e Paulo,
especialmente, em todas as suas epístolas trata dela, enquanto que temos a palavra final de DEUS para
judeus, gentios e, a Igreja, no Apocalipse. Encontramos a Igreja no princípio do livro; Israel no meio; e as
nações gentílicas no fim.
3. O livro é composto ao redor do simbolismo do número sete. Há sete cartas para sete igrejas da Ásia
Menor (hoje, atual porção da Turquia Asiática), capítulos 1 a 3. Sete selos num livro que se encontra na mão
direita de DEUS, capítulo 5. Sete trombetas que anunciarão estranhos castigos, capítulos 8 a 11. Sete
castiças de ouro nas mãos de JESUS, capítulo 1. Sete anjos (agentes humanos), capítulo 1.20 e ss. Sete anjos
(agentes divinos), capítulos 8 a 16. Um Cordeiro com sete pontas e sete olhos, capítulos 1.4 e 4.5. Sete
trovões, capítulo 10.3. Há também referência de um grande dragão vermelho com “sete cabeças”e “sete
diademas”, capítulo 12.3. A Besta semelhante ao leopardo tinha “sete cabeças”, capítulo 13. No capítulo 17
do livro em foco, é-nos dito que, ela tem “sete cabeças”. Há também “sete montes” e “sete reis”, capítulo
17.9-10. Para os remidos do Senhor, há também “sete bem-aventuranças” (1.3; 14.13; 16.15; 19.9; 20.6;
22.7,14). Na metade final da septuagésima semana profética de Daniel (9.27), entra em ação sete
personagens principais: (a) A mulher. Ap 12.1 e ss; (b) O dragão. Ap 12.3 e ss; (c) O menino. Ap 12.5 e ss;
(d) Miguel, o Arcanjo. Ap 12.7; (e) A descendência da mulher. Ap 12.17; (f) A Besta saindo do mar. Ap
13.1 e ss; (g) A Besta saída da terra. Ap 13.11 e ss. No capítulo 14, encontramos “sete visões”; visões
separadas em si e, sem conexão, cada uma completa em si mesma: (vs. 1-5; vs. 6-7; vs. 9-12; v. 13; vs. 1416; vs. 17-20). Há também sete promessas para “aquele que vencer” (2.7, 11,17,26; 3.5,12,21). Há sete cores
no “arco celeste”, capítulos 4 e 10. Sete, declara o Dr. H. Lockyer, Sr., provém de uma raiz hebraica que
significa “ser completo, satisfeito, ter suficiente”, e transmite a idéia de perfeição ou totalidade. O papel
importante que este número tem no Apocalipse é provado pelo fato de João usá-lo não menos que 50 vezes.
4. O AUTOR. O autor desta grande obra é o próprio DEUS. É esta (diz H. H. Halley) a primeira declaração
do livro. Do ponto de vista humano, é atribuído a João, “o filho de Zebedeu” (Lc 5.10; Ap 1.1,4,9; 22.8). A
autoria do Apocalipse a pessoa de João, é comprovada tanto pelas provas externas como internas:
(a) Provas externas. Segundo tradição bem estabelecida, desde a época dos País Apostólicos, e no
julgamento da grande maioria dos primitivos cristãos, o Apóstolo João, aquele que esteve reclinado “sobre o
peito” do Senhor (Jo 21.20), foi o escritor do Apocalipse. “Outro testemunho direto a favor do Apóstolo
João como autor do Apocalipse nos vem de Irineu, que morreu em Lion, na França, perto do ano 190 de
nossa era. Ele nasceu e se criou na Ásia Menor, na esfera das sete igrejas. Foi discípulo de Policarpo, que foi
bispo duma das sete igrejas, a de Esmirna. Dentre outros do passado, Clemente, de Alexandria, Tertuliano,
de Cartago, Orígenes, de Alexandria (223 d.C.). Hipólito, de Roma (140 d.C.). Outros que vieram depois,
conclamaram a mesma coisa: Basílio, o Grande, Atanásio, Ambrósio, Cipriano, Agostinho e Jerônimo”.
Teófilo, bispo de Antioquia (Síria ocidental), na última metade do século II d.C., cita o Apocalipse como
sendo obra do Apóstolo João, o último sobrevivente dos companheiros de JESUS.
(b) provas internas. O próprio autor diz que seu nome é JOÃO, descreve-se como “servo” de DEUS (1.1), e
como um dos “profetas” (22.9). Com exceção de 1 Coríntios, Apocalipse é citado com o nome do autor
antes de qualquer outro livro do Novo Testamento. Em seu Evangelho e Epístolas, João escreve na terceira
pessoa, mas no Apocalipse, menciona seu nome cinco vezes na primeira pessoa (1.1,4,9; 21.2; 22.8). A
nossa solene convicção é de que João o escreveu! Houve trovão quando DEUS escreveu as primeiras
palavras da Bíblia (cf. Êx 19.16 e 30.18). Assim, suas últimas palavras só podiam ser escritas por João, “o
filho do trovão” (Mc 3.17 e Ap 22.18).
5. DATA EM QUE FOI ESCRITO. Irineu e Eusébio afirmam categoricamente que o Apocalipse foi escrito
no tempo de Domiciano. (Ver Eusébio, História Eclesiástica III, 18,3 e Irineu, adv. Haer. V. 30.3). Esse
testemunho foi aceito sem hesitação por Clemente de Alexandria, Orígenes e Jerônimo. A data fixada por
esta escola de interpretação, é o ano 96 d.C. Nesta possível data, Domiciano decretou o “culto ao
imperador”, fazendo disso uma prova de lealdade ao império. Os cristãos, provavelmente, se recusaram a
adorar o imperador como se fosse um “deus”. E as conseqüências foram desastrosas para os santos naqueles
dias. Este imperador desalmado deportara também a João para a ilha de Patmos “por causa da Palavra de
DEUS, e pelo testemunho de JESUS CRISTO” (1.1).
6. CONCEITOS E MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO. O Apocalipse tem sofrido vários pontos de vista
de interpretações, tanto no passado como no presente, sendo, porém, cinco defendidos com mais veemência:
(a) O ponto de vista preterista. (Do passado). Este método é praticamente oposto ao método futurístico. Os
futuristas afirmam que nada do livro (com exceção dos capítulos 1,2, e 3) se cumpriu ainda. Os preteristas,
no sentido restrito do termo, afirmam que todo o livro foi já cumprido nos dias do império romano, no
primeiro século da nossa era, embora, talvez haja acontecimentos relacionados ao segundo século. “A
palavra “preter” é um prefixo do latim “praeter”, que significa passado ou além de. O derivado “preterista”
aqui empregado significa aquele que encara o passado o cumprimento do Apocalipse. Pieters acha que há
dois grupos de preteristas: os da direita e os da esquerda.
(b) O ponto de vista histórico. Os intérpretes que assumem essa posição procuram encaixar todos os
acontecimentos previstos no Apocalipse em várias épocas da história humana.
(c) O ponto de vista futurista. (O que nós aceitamos em razão de se coadunar com o conteúdo e argumento
principal do livro). Esse ponto de vista aceita que os acontecimentos narrados nos capítulos 1,2 e 3, são de
fato históricos, e tiveram seu cumprimento nas igrejas existentes naqueles dias, no pequeno Continente da
Ásia Menor (hoje, atual porção da Turquia Asiática). Porém, no que diz respeito aos seus métodos de
aplicação, têm servido para as igrejas de todos os tempos. A partir do capítulo 4 o livro é completamente
futurista, e terá o devido cumprimento durante o período sombrio da Grande Tribulação, seguido pelo
Milênio; depois virá a Eternidade.
(d) O ponto de vista simbólico. (Ou místico). Os eruditos dessa escola crêem que o livro do Apocalipse não
é essencialmente profético e nem histórico, mas é uma vívida coletânea de símbolos místicos, que visam a
ensinar lições espirituais e morais. São os idealistas que, somente vêem no livro apresentações simbólicas do
conflito entre o bem e o mal, e da vitória final do bem. Esse método de interpretação é, sem dúvida rejeitado
na declaração: “As coisas que brevemente devem acontecer” (1.1).
(e) O ponto de vista eclético. (Citado pelo Dr. Russell Norman Champrin, Ph. D.). Alguns intérpretes do
Apocalipse “misturam” todas as idéias expostas acima, de modo que nenhuma domina: as demais. Não há
dúvida de que devemos preservar “alguns elementos” (mas não todos) de cada um desses métodos
apresentados sobre o livro, em um grau ou outro. O livro ensina-nos lições morais e místicas, aplicáveis a
qualquer época. Contudo, certamente erraremos, se não contemplarmos o livro do Apocalipse como obra
“essencialmente profética”, e da primeira ordem.
2. “O qual testificou da Palavra de DEUS, e do testemunho de JESUS CRISTO, e de tudo o que tem visto”.
I. “...A Palavra de DEUS”. A Palavra de DEUS à qual João se refere no presente texto, é a palavra falada e
escrita como no Monte Sinai: primeiro DEUS fala (Êx 20), depois escreve (Êx 31.18). Em uma linguagem
mais acessível esta palavra “é o Evangelho de CRISTO” (cf. Ap 1.9; 6.9; 20.4). Enquanto que o
“testemunho de CRISTO” é um genitivo subjetivo, ou seja, o testemunho dado por JESUS CRISTO em sua
pureza e santidade. A revelação é a Palavra de DEUS transmitida e testemunhada pelo próprio CRISTO (Ap
22.16,20). Ele disse ao governador romano (Pilatos): “Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso vim ao mundo, a
fim de dar testemunho da verdade. Tudo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18.37). O verbo
“testificar”está no tempo aoristo – “testificou”. Isto indica que João já havia dado testemunho acerca do
verbo de DEUS. Esse sublime testemunho da pessoa de CRISTO, inclui também, o testemunho de sua
pessoa física durante os 33 anos de sua existência terrena.
3. “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia*, e guardam as coisas que nela
estão escritas; porque o tempo* está próximo”.
I. “...Bem-aventurado”. Esta é a primeira “Bem-aventurança” das sete que este livro encerra (1.3; 14.13;
16.15; 19.9; 20.6; 22.7,14). A escritora M. S. Novah, observa que nesta primeira “Bem-aventurança” existe
uma tríplice promessa do Senhor: “Bem-aventurado aquele que lê (verbo no singular), e os que ouvem
(plural) as palavras desta profecia, e guardam (plural novamente) as coisas que nela (singular) estão (plural)
escritas; porque o tempo (do seu cumprimento) está próximo”. Porque guardar o que está escrito? “Porque o
tempo está próximo”. Guardar não é só memorizar que se leu, é muito mais: é obedecer, é praticar.
Provavelmente, esta “Bem-aventurança”, se reserva aqueles (a Igreja toda) que durante a Grande Tribulação,
serão guardados por DEUS do sofrimento sem precedente na história humana. (Cf. Ap 3.10), diz o que
segue: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há
de vir sobre o mundo, para tentar os que habitam na terra”.
4. “JOÃO, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e
que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono”.
I. “...João, às sete igrejas”. Três pontos importantes deve ser aqui analisado:
1. (a) A saudação; (b) A eternidade de DEUS; (c) Os sete espíritos que estão diante do seu trono: o trono de
DEUS e do Cordeiro:
(aa) É importante observarmos a saudação de João neste versículo. As sete igrejas que naqueles dias se
encontravam dentro dos limites da Ásia Menor , eram compostas de judeus e gentios. Ele diz “graça” (para
os crentes gentios – incluindo também gregos), e “paz” (para os crentes judeus). O autor dirige-se às igrejas
da Ásia, que a seguir serão especificadas também geograficamente (1.11), mas por trás delas, dado o
simbolismo do número, que indica “totalidade”, está toda a Igreja, estamos nós também.
(bb) O autor sagrado continua e explica: “...da parte daquele que é, e que era, e que há de vir”. (Trata-se de
DEUS que segue continuamente seu povo, faz com que exista (“é”) no presente, como já fez na história da
salvação que pertence ao passado (“era”). Continuará esta ação criadora a volta (“vem”) que DEUS efetuará
por meio de CRISTO. Podemos contemplar nesta passagem no que diz respeito a DEUS, o presente do
passado e ainda o passado do presente. O tempo não pode desgastar a eternidade de DEUS. Ele disse a
Moisés: “EU SOU O QUE SOU” (Êx 3.14). Ele nunca nasceu também nunca morrerá (1 Tm 6.16).
(cc) E da dos sete espíritos. Esta expressão é repetida nos capítulos 3.1 e 4.5. Ela está associada aos “sete
olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra” (Zc 4.10). Significa: “...da parte do ESPÍRITO SANTO em
sua plenitude Septiforme” (cf. 3.1; 4.5 e 5.6). São pela ordem: “(aaa) o espírito do Senhor; (bbb) o espírito
de sabedoria; (ccc) e de inteligência; (ddd) o espírito de conselho; (eee) e de fortaleza; (fff) o espírito de
conhecimento; (ggg) e de temor do Senhor”. Is 11.1. Podemos observar no presente texto, a multiforme
operação do ESPÍRITO SANTO, pois os “sete espíritos de DEUS” são: “as diferentes operações do
ESPÍRITO SANTO nessa perfeição, que necessariamente, lhes pertence” (7). O Novo Testamento fala em
outras passagens, da pluralidade de funções do ESPÍRITO Santos (cf. 1 Co 12.11; 14.32; Hb 2.4).
Em resumo, esta saudação vem do DEUS Trino: o Pai saúda no v. 4 (aquele que era, e que há de vir). O
ESPÍRITO SANTO saúda também (com suas sete manifestações de poder). JESUS, o Filho Eterno,
completa esta saudação no v. 5. A bênção de DEUS no Decálogo, tinha uma forma tríplice: “O Senhor
(DEUS) te abençoe e te guarde. O Senhor (JESUS) faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha
misericórdia de ti. O Senhor (o ESPÍRITO SANTO) sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz” (Nm 3.2426).
5. “E da parte de JESUS CRISTO, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis
da terra”.
I. “...a fiel testemunha”. João, o grande servo de DEUS, apresenta JESUS nesta passagem, como “a fiel
testemunha”. Este título pertence a CRISTO por direito e por resgate, que, não só é verdadeiro, mas a
própria verdade (Jo 14.6 e Ap 19.11).
1. A “frase” no presente texto: “...JESUS CRISTO; que é a fiel testemunha” descreve o relacionamento de
CRISTO com DEUS enquanto JESUS esteve na terra. Como fiel profeta Ele jamais falhou em declarar todo
o conselho de DEUS. A palavra “testemunho significa alguém que vê, sabe e então fala; é uma palavra
característica de João (ele a usa mais de 70 vezes em seus escritos)”.
2. CRISTO é o Fiel em tudo aquilo que Ele o deve ser: (a) Ele é genuíno e veraz em seu caráter; (b) Ele é
fiel e digno de confiança na concretização de sua missão; (c) Esse adjetivo pode significar para nós
confiança na pessoa de JESUS CRISTO, em sua missão, e que DEUS Pai, depositou em seu Filho toda sua
confiança; (d) Ele transmitiu fielmente a sua mensagem, falando a verdade: Ele trilhou um caminho reto;
não tinha curva, revelando a verdade, sem jamais desviar-se de seu propósito.
3. O primogênito dos mortos. A presente expressão reúne dois elementos fundamentais: (a) Ela revela o
cumprimento à risca das palavras dos profetas e do próprio JESUS, que predisseram com antecedência de
séculos, no primeiro caso, e de alguns meses, no segundo, o episódio, e até com minúcias, em vários de seus
elementos importantes. (Cf. Sl 16.10; At 13.34, etc.). A veracidade das Escrituras foi justificada, pois
dependia do fato dessa ressurreição (Lc 24.44-46; At 17.3). Foi também a evidência central da divindade de
CRISTO, da sua exaltação e glorificação, do seu supremo poder pessoal, o emblema expressivo da
ressurreição da imortalidade, tanto no presente se for necessário, como no futuro.
(b) Ela deu a certeza, e assegurou o testemunho apostólico, a certeza do Juízo Final, o fundamento da
esperança dos justos, agora, no presente, no futuro, e por toda a eternidade. Foi, e é, o fortalecimento da
pregação evangélica, em qualquer época, tempo ou lugar (1 Co 15.14). A ressurreição de CRISTO foi e é,
realmente, a suprema e majestosa história dos evangelhos e da humanidade.
6. “E nos fez reis e sacerdotes para DEUS e seu Pai: a ele glória e poder para todo o sempre. Amém”.
I. “...reis e sacerdotes”. O objetivo de DEUS era fazer, de cada filho de Israel um “sacerdote” (cf. Êx 19.6),
e evidentemente isso não pode ser cumprido, devido à desobediência e carnalidade deles. (Assim o direito
sacerdotal foi conferido a Arão e seus filhos e descendentes). Hb 5.4.
1. Esse direito foi conferido à tribo de Levi, em razão dessa tribo ter permanecido fiel ao Senhor quanto ao
culto idólatra diante do bezerro de ouro (Êx 32.1-29). O texto em foco ali, diz que Moisés se pôs em pé na
porta do arraial, e disse: “Quem é do Senhor, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi”
(Êx 32.26) Dentro da dispensação neotestamentária cumpre-se o ideal de DEUS quanto a esta promessa, não
adiantam obras e méritos humanos, e, sim, a livre graça divina, que torna cada remido um sacerdote (1 Pd
2.6 e Ap 1.6; 20.6).
2. “No tocante ao “sacerdócio do crente”, devemos considerar os pontos seguintes: (a) Esse sacerdócio se
verifica por direito de primogenitura; quando nos tornamos “filhos de DEUS”, naturalmente temos acesso a
DEUS Pai; (b) Esse sacerdócio indica um acesso superior a DEUS. Hb 9.7; (c) O crente, na qualidade de
sacerdote, oferece um sacrifício superior: (aa) Seu próprio corpo, como um santuário para DEUS. Rm 12.1;
Fl 2.17; 2 Tm 4.6; (bb) O louvor de sua vida e de seus lábios, ele oferece a DEUS. Hb 13.15; (cc) Suas
riquezas financeiras devem ser usadas para benefício do próximo. Hb 13.16; (dd) Na qualidade de sacerdote,
o crente, tal como CRISTO e o ESPÍRITO SANTO, é um intercessor em favor de outros, 1 Tm 2.1-3; (ee) O
sacerdócio leva-nos à comunhão com DEUS, o qual é nosso Pai, segundo se aprende em Ap 1.6. Portanto, o
sacerdócio é um meio de comunhão, e, nessa capacidade, é conservador da nova natureza, segundo a
imagem do ESPÍRITO do Senhor. 2 Co 3.18; (ff) O alvo, pois, é que tenhamos, perfeito acesso a DEUS, e
isso terá de ser conseguido somente através da participação na própria natureza do Pai. 2 Pd 1.4. É nisso que
consiste a “perfeição”, o que define, para nós, “como”seremos aperfeiçoados. (Mt 5.48). O crente ao aceitar
JESUS como Salvador, torna participante de um “sacerdócio real”, isto é, “sacerdócio e realeza”. 1 Pd 2.59”.
7. “Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da
terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”.
I. “...vem com as nuvens”. O presente versículo fala da “Parousia” (ou segunda vinda) de CRISTO, com
poder e grande glória, e isso se dará sete anos após o arrebatamento de sua Igreja da terra (1 Ts 4.13-17).
1. Eis que vem. O Dr. Herbert Lockyer, Sr. declara que a exclamação bíblica “Eis”, que significa “olhe
atentamente e considere”, aparece mais de 400 vezes na Bíblia e é usada nos tempos passados, presentes e
futuros. Eis também ocorre como um arauto de esperança ou de horror. Esta palavra aparece cerca de 28
vezes no Apocalipse (ver. 1.18; 2.10,22; 3.8,9,11,20; 4.1,2; 5.6,11; 6.2,5,8,12; 7.9; 8.13; 9.12; 11.14; 12.3;
13.1,11; 14.14; 16.15; 19.11; 21.5).
2. E todo o olho o verá. O leitor deve observar bem a frase inserida no contexto: “até os mesmos que o
transpassaram”, e verificar que estas palavras apontam diretamente para o povo de Israel, na presente era,
pois, os que crucificaram a JESUS no sentido literal, estão mortos a quase dois mil anos (Mt 26.64).
Predições contemporâneas feitas pelos Apóstolos e pelo próprio CRISTO (Mt 24.30), indicam que no
retorno de CRISTO a terra com poder e grande glória, JESUS será visto fisicamente na Palestina, quando
forças confederadas do Anticristo tiverem conquistado a Terra Santa, ameaçando aniquilar o povo judeu. A
passagem de Zacarias 12.10 é a base da predição de que todos verão a quem transpassaram: “...e olharão
para mim, a quem transpassaram; e o prantearão como quem prateia por um unigênito; e chorarão
amargamente por ele, como se chora pelo primogênito”. Na passagem de Mateus 26.64 fala desse
acontecimento: “Disse-lhes JESUS: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem
assentado à direita do poder (vírgula), e vindo sobre as nuvens do céu”. Será esse o momento da intervenção
divina, e aparecerá “no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão...”. Durante
sua vida terrena, o Senhor JESUS era o próprio “sinal” para aquela geração (Lc 11.30). Na sua vinda em
glória (o presente texto), os judeus olharão para os céus, e esses se abrirão; eles verão a JESUS “assentado”
à direita do poder de DEUS (Mc 14.62). JESUS, nesse exato momento, levantará suas mãos, e eles
contemplarão “o sinal dos cravos em suas mãos” (cf. Zc 12.10; Jo 20.25; Ap 1.7): Os judeus, pois,
rejeitaram “a voz do primeiro sinal (durante a vida terrena de JESUS), crerão à voz do derradeiro sinal (em
seu retorno)”. Êx 4.8. Para alguns comentaristas, DEUS fará intervenção, tal como fez no mar Vermelho. O
sinal da cruz aparecerá no firmamento, e o Senhor JESUS será literalmente contemplado pelo povo. Isso
será reconhecido como uma intervenção divina, por parte de Israel, o qual, oficialmente, se declarará
“cristão”.
8. “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todopoderoso”.
I. “...O Alfa e o Ômega”. O Alfa é a primeira letra do alfabeto grego, significa: “O primeiro” (Ap 22.13) ou
“O princípio” (Ap 21.6). O Ômega é a última letra do alfabeto grego, e significa: “O derradeiro” (Ap 21.13),
ou “O último” (Ap 1.17; 2.8; 21.6). Estes títulos são aplicados à pessoa de CRISTO JESUS, e apresentam ao
mesmo tempo a sua eternidade.
1. Na língua portuguesa a pessoa de CRISTO é representada em cada letra, da seguinte forma:
(A) Advogado, 1 Jo 2.1. (B) Bispo das vossas almas. 1 Pd 2.25. (C) CRISTO. Lc 2.11. (D) DEUS Forte. Is
9.6. (E) Emanuel (DEUS conosco). Mt 1.23. (F) Filho de DEUS. Jo 1.34. (G) Governador. Is 55.4. (H)
Homem. 1 Tm 2.5. (I) Imagem de DEUS. Cl 1.15. (J) JESUS. Mt 1.21. (L) Leão da tribo de Judá. Ap 5.5.
(M) Maravilhoso. Jz 13.18; Is 9.6. (N) Nazareno. Mt 2.23. (O) Ômega. Ap 1.8. (P) Príncipe da Paz. Is 9.6.
(Q) Querido do Pai. Sl 4.3. (R) Rei. Mt 2.2; Jo 18.37. (S) Salvador. Lc 2.11. (T) Tudo: no sentido de
bondade. Cl 3.11. (U) Ungido. Sl 2.2. (V) Verbo de DEUS. Jo 1.1. (Z) Zelador da casa de DEUS. Jo 2.17. O
(X) é substituído pelo “AMÉM”. Ap 3.14.
9. “Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de JESUS
CRISTO, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de DEUS e pelo testemunho de JESUS
CRISTO”.
I. “...na ilha chamada Patmos”. A palavra “ilha” ou “ilhas” encontram-se cerca de 38 vezes nas Escrituras e,
alguns dos lugares onde aparece a palavra “ilha” pode ser traduzida para seu original hebraico “AI”. Os
antigos usavam esta palavra do texto em foco: “ai” como “terra costeira” ou no sentido hodierno de
Continentes. Era termo de designativo das grandes civilizações gentílicas do outro lado do mar. João, porém,
como sabemos não deixa nenhuma dúvida a seus leitores quanto a “ilha” de seu exílio, esclarece ele: a “ilha”
é “chamada Patmos”.
1. O termo “patmos” significa “mortal”. O sentido original é, em razão de seu aspecto tristonho representado
pela mesma ilha que leva esse nome. No tempo do império romano, a “ilha de Patmos” serviu de lugar de
detenção para criminosos de alta periculosidade. Atualmente, a “ilha” que leva esse nome, é chamada
“Palmosa”, encrava-se no Mar Egeu no pequeno Continente da Ásia Menor, tem cerca de vinte milhas de
circunstância. A “ilha de Patmos” antes do exílio de João, não tinha conotação nenhuma com o mundo
religioso; depois porém, como sabemos, se tornou célebre pela prisão e visão ali vivida e presenciada. Lá
existe uma “caverna” chamada “Apocalipse”, onde milhares de pessoas religiosas realizam uma
peregrinação anualmente em rememoração ao sofrimento do Apóstolo quando ali esteve. Alguns metros
dessa caverna, encontra-se a escola grega, onde existe um salão com uma inscrição posterior ao reinado de
Alexandre Magno. Esta inscrição, fez referência aos jogos olímpicos realizados durante o período grego.
“Na ilha há também o mosteiro de São João, com uma biblioteca fundada em 1088 d.C. construída no
formato de uma fortaleza com seus muros ameaçados, onde há curiosas obras. Em volta do mosteiro,
agrupam-se as ruas tortuosas da Capital da Ilha”.
10. “Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz como de
trombeta”.
I “no dia do Senhor”. Existem quatro expressões técnicas no que diz respeito ao “dia do Senhor” no Novo
Testamento: (ver notas expositivas em Ap 16.14) sendo que, cada uma delas, aponta para uma época
diferente; por exemplo:
1. Analisemos os quatro pontos seguintes no que diz respeito ao: (a) Dia do Senhor JESUS CRISTO; (b) Dia
do Senhor, CRISTO ou Filho do homem; (c) Dia de DEUS ou do Senhor: no sentido próprio; (d) Dia do
Senhor, do texto em foco:
(aa) O Dia do Senhor JESUS CRISTO. O dia do Senhor JESUS se relaciona exclusivamente com o
arrebatamento da Igreja; (bb) O dia de CRISTO, do Senhor ou do Filho do homem, está relacionado com seu
retorno à terra com poder e grande glória; (cc) O dia de DEUS ou do Senhor, no sentido próprio, está
relacionado com o Juízo Final; (dd) dia do Senhor do texto em foco, está relacionado com o dia da
ressurreição de CRISTO. A presente expressão “dia do Senhor”, significa; “O dia da Ressurreição” do
Senhor JESUS CRISTO, visto que, a expressão “Senhor JESUS” só ocorre no Novo Testamento depois da
sua ressurreição (Lc 24.3), sendo identificado entre os cristãos como “o primeiro dia da semana” (Mc 18.9).
Para o cristianismo o primeiro dia da semana, contrasta bastante com o sétimo (o sábado): O sábado recorda
o descanso de DEUS na criação (Êx 20.11; 31.17); o domingo a ressurreição de CRISTO (Mc 16.1,9). No
sétimo dia DEUS descansou; no primeiro dia da semana CRISTO esteve em atividade incessante. O sábado
comemora uma criação acabada; o domingo rememora uma redenção consumada. O Dr. C. I. Scofield
declara que “o sábado era um dia de obrigação legal para Israel; o domingo, o culto espontâneo para o
cristão. O sábado é mencionado nos Atos dos Apóstolos somente com referências aos judeus, e no resto do
Novo Testamento, só duas vezes (Cl 2.16 e Hb 4.4). O sábado era um dia de repouso total para Israel; para o
crente em CRISTO, esse repouso teve lugar no momento que ele aceitou CRISTO como Salvador. Hb 4.3”.
2. Voz como de trombeta. João, focaliza aqui: “grande voz, como...”. A palavrinha: “como” significa que
João tenta descrever o indescritível. Por isso a palavrinha “como” aparece aproximadamente setenta vezes
no Apocalipse. (Cf 1.10, 14, 15, 16; 2.27; 3.3, 10, 17, 21; 4.1; 5.6; 6.1, 12, 13, 14; 7. (ausente); 8.8; 9.2, 3, 7,
8, 9, 17; 10.1, 3, 7, 9; 11. (ausente); 12.15; 13.2, 3, 11; 14.2, 3, 4; 15. (ausente); 16.3, 6.15, 18; 17.12; 18.6,
21; 20.2, 11, 16, 21; 22.1). Além disso ele utiliza-se também da expressão como “semelhante”. Aqui tratase, portanto, de um som sobrenatural e assustador, que contém tudo.
11. “Que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igreja que estão na Ásia: a Éfeso, e a
Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardo, e a Filadélfia, e a Laodicéia”.
I. “...O que vês, escreve-o num livro”. A ordem de escrever ocorre por treze vezes neste livro. (Cf 1.11, 19;
2.1, 8, 12, 18; 3.1, 7, 14; 10.4; 14.13; 19.9; 21.5). A ordem ocorre uma vez em cada uma das sete cartas. O
intuito do Senhor JESUS CRISTO era que a revelação fosse preservada para as gerações seguintes; e até
hoje a forma escrita é a melhor maneira de preservar uma comunicação.
1. O leitor deve observar bem a frase “escreve-o num livro, e envia-o”. Isso nos dá entender que não só a
carta endereçada a igreja devia ser lida, mas também todo o conteúdo do livro que encerrava a visão (.13). O
Dr. Russell Norman Champrin, observa que a posição geográfica onde se encontravam essas igrejas,
formavam um CÍRCULO. As cidades foram numeradas partindo de Éfeso, na direção Norte, para Esmirna
(64 quilômetros); daí para Pérgamo, 80 quilômetros ao norte de Esmirna; então, atravessando 64
quilômetros para sueste, até Tiatira, descendo, então, 80 quilômetros para Sardo; daí para Filadélfia a 48
quilômetros a sueste de Sardo; então Laodicéia a 64 quilômetros a sueste de Filadélfia.
12. “E virei-me para ver quem falava comigo. E virando-me, vi sete castiçais de ouro”.
I. “...E virei-me para ver quem falava”. A poderosa voz “como de trombeta” que ouvira no verso anterior, à
semelhança do Monte Sinai, ai cada vez mais aumentando (Êx 19.19), João se volta para ver de onde partia a
voz, e teve a sua primeira visão: “sete castiçais de ouro”. No santo lugar do templo dos judeus havia um
único castiçal com sete braços, recebeu destaque, aparentemente representando Israel (Zc 4.2). Na visão de
João os castiçais representavam as igrejas, que agora era a luz do mundo (Mt 5.13). Apesar de ter o Castiçal
da antiga aliança sete braços, mesmo assim eram ligados por uma só peça (o pedestal). Israel, mesmo
dividido geograficamente em doze tribos, contudo, eram ao mesmo tempo unidos por um só pedestal: A Lei
do Senhor (Nm 9.14). Na Nova Aliança o Senhor JESUS interpretou para João que os sete castiçais
representam as “sete Igrejas” (v. 20).
13. “E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido
comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro”.
I. “...no meio”. Em cada cena do Apocalipse, CRISTO sempre aparece como a “Figura Central”: no “meio”.
Ele é visto no “meio” dos sete castiçais de ouro (1.13); no “meio” da igreja de Éfeso, em uma nova visão
(2.1); no “meio” do trono (5.6); no “meio” do trono novamente numa visão posterior (7.17). Isto demonstra
que, o grande livro de DEUS a ser focalizado tem como central nosso Senhor JESUS. Isto é, aquele que
viveu e andou entre os homens, contudo, sempre no “meio” (Mt 18.20; Jo 19.18; 20.19; 1 Tm 2.5). Agora,
porém, no Apocalipse é um quadro do CRISTO da atualidade. É um quadro de CRISTO, o Filho Eterno, que
está assentado no “meio do trono” à direita de DEUS.
1. Filho do homem. Este título, que freqüentemente é aplicado à pessoa de CRISTO, lembra sua humanidade
(Jo 1.14). Cerca de 79 vezes esta expressão ocorre somente no Novo Testamento e com exclusividade, nos
Evangelhos, e vinte e duas vezes no livro do Apocalipse. Em Ezequiel (por toda a extensão do livro), a frase
é empregada por DEUS 91 vezes. Este título: O Filho do Homem (Jo 3.13) havia se tornado uma figura
messiânica mais corrente. Motivo porque um exame dos textos evangélicos permitem, quase sem
possibilidade de erro, preferir que, ao designar-se “Filho do Homem” o Senhor JESUS escolheu esse título,
evidentemente, menos comprometido pelo nacionalismo judaico e pelas esperanças bélicas. Havia também
uma esperança judaica do “Homem dos últimos tempos” (Cf. Rm 5.12-21; 1 Co 15.22, 45, 47; 2.5-11).
2. Vestido até os pés. Esta visão inicial que João recebeu não referia-se à graça pastoral de CRISTO, mas à
sua autoridade judiciária. “É por isso que o Apocalipse deve ser visto como o livro do juízo. “Juiz” e
“Juízes” aparecem 15 vezes no livro”.
A veste comprida de CRISTO era uma vestimenta talar, usada exclusivamente pelos sacerdotes e juízes no
desempenho de duas funções. É isso realmente, a dupla função do Filho de DEUS atualmente (2 Tm 2.8 e
Hb 3.1). “O cinto de ouro cingido a altura do peito era também usado elo sacerdote quando este ministrava
no santuário, estava à altura do peio e não nos rins, para ajustar as vestes de modo a facilitar os movimentos;
assim, quando o cinto está em volta de seus lombos, o serviço é proeminente. (Cf. Jó 38.3; Jo 13.4, 5), mas
quando o cinto está em volta do peito implica juízo sacerdotal dignificado, coisas que são inerentes ao Filho
de DEUS tanto no passado como no presente. Na simbologia profética das Escrituras Sagradas aponta
também: a pureza, a inocência de CRISTO (Sl 123.9).
14. “E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de
fogo”.
I. “...sua cabeça e cabelos eram brancos”. O leitor deve observar como as Escrituras são proféticas e se
combinam entre si em cada detalhe: O Senhor JESUS é o Filho do “Ancião de dias”, e por cuja razão deve
ter a mesma natureza do Pai. Assim, o texto em foco, é similar a passagem de Daniel 7.9: “Eu continuei
olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou: o seu vestido era branco como a
neve, e o cabelo da sua cabeça como a limpa lã...”. Ele (JESUS) é aquele que morreu com 33 anos de idade,
depois de levar os nossos pecados na cruz e suportar uma eternidade de dores. Tem cabelos brancos como a
neve. Entre o povo de DEUS, a “Coroa de honra são as cãs...” (pv 16.31a). Certamente a alvura da cabeça e
cabelos de CRISTO provém, em parte, da intensidade da glória celestial e em parte da sabedoria e,
idoneidade moral. Assim, a brancura de seus cabelos, aqui, não significa velhice, antes, sugere a eternidade,
indicando também Pureza e Divindade.
15. “E os seus pés, semelhante a latão reluzente, como se tivesse sido refinados numa fornalha, e a voz como
a voz de muitas águas”.
I. “...os seus pés, semelhante a latão”. No verso 11 do presente capítulo, encontramos JESUS vestido de
uma vestimenta talar. A sua veste “ai até aos pés”, mas não os cobria. Doutra forma não teria visto as marcas
dos cravos e adorado a seu Senhor, cuja forma glorificada estava adequadamente vestida. Ele estava vestido
com a linda roupa do Grande Sumo Sacerdote. “...Os seus vestidos se tornaram brancos como a luz” (Mt
17.2). João enfatiza que estes pés reluziam como se “tivessem sido refinados numa fornalha”.
1. No campo espiritual realmente isso aconteceu com o Filho do homem durante a sua vida terrena. Ele
passou pela fornalha do sofrimento, e foi provado no fogo do juízo de DEUS. (Cf. Lc 22.44; Hb 5.7). Além
de outros sacrifícios apresentados na antiga aliança que tipificava a CRISTO sofrendo até a morte, em lugar
do pecador. Tomamos aqui como exemplo a oferta de manjares: “Em Lv 2. a oferta de manjares tipifica
CRISTO nas Suas próprias perfeições, e na Sua dedicação a vontade do Pai. A flor da farinha fala de
igualdade e equilíbrio no caráter de CRISTO; o fogo, de Ele ser provado pelo sofrimento até a morte de
cruz. O incenso, representa a fragrância de Sua vida perante DEUS; a ausência de fermento, representa o
caráter de CRISTO, como a verdade; a ausência de mel; que Nele não havia a mera doçura natural que pode
existir sem a graça de DEUS na vida de alguém. Azeite misturado, CRISTO nascido do ESPÍRITO SANTO;
azeite untado, CRISTO batizado pelo ESPÍRITO, a frigideira, os sofrimentos mais evidentes de Sua vida; o
sal, o sabor da graça de DEUS na vida de CRISTO: o que faz parar a ação do fermento; o forno, os
sofrimentos ocultos de CRISTO – consolidados no túmulo: a fornalha final”.
2. A sua voz como a voz de muitas águas. Em sentido geral, o Apocalipse é o livro de grandes vozes e são
elas que trazem as mensagens: (Cf.1.10, 12, 15; 3.20; 4.1; 5.2, 11, 12; 6.6, 7, 10; 8.13; 9.13; 10.3, 4, 7, 8;
12.10; 14.2, 7, 13 e 15; 16.1, 17; 18.2, 4, 17; 18.2, 4, 22; 19.1, 5, 6, 17; 19.1, 5, 6, 17; 21.3). Em sentido
similar, a sua voz do anjo, em Dn 10.6, se assemelhava à de “uma multidão”. Tal como aqui, a voz de
DEUS, em Ez 43.2, é como a de “muitas águas”. O autor continua atribuindo, o sentido da voz, a pessoa de
CRISTO, como aquilo que o Antigo Testamento, diz acerca de DEUS Pai. Em Ap 14.2 repete-se o
simbolismo da figura da voz como de “muitas águas”. Ao que é adicionado “um grande trovão”. Em Ap
19.6 a voz é a de uma “multidão” e também de “muitas águas” e de “grandes trovões”. Seja como for, tudo
na esfera celestial, se reveste de primeira grande e é elevado a terceira potência!
16. “E ele tinha na sua desta sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era
como o sol, quando na sua força resplandece”.
I. “...na sua desta sete estrelas”. Dois pontos importantes devem serem analisado no presente versículo: as
sete estrelas; o rosto do Filho do homem:
1. As sete estrelas. Sobre a presente expressão: “as estrelas”, existem várias interpretações, sendo que, duas
delas, são aceitas no campo teológico e a segunda, sem exitação:
(a) As sete estrelas (anjos), são instrumentos nas mãos de CRISTO, seres angelicais literais, que ministram à
Igreja, controlando seus ministros, e, pelo menos em alguns casos, servindo de mediadores dos dons
espirituais. Por extensão dessa idéia, podemos supor que todas as comunidades locais dos crentes contam
com os seus próprios anjos guardiões...”. (Cf. Sl 34.7; 1Co 11.10).
(b) As sete estrelas na mão direita do Senhor, são interpretadas por JESUS como sendo os “sete anjos
(pastores) das sete igrejas” da Ásia Menor. Cf. v. 20. Este sete “mensageiros”, foram homens enviados pelas
igrejas da Ásia para saberem do estado do velho Apóstolo, então um exilado em Patmos (compare-se Fl
4.18); mas (sendo na sua volta portadores das “sete cartas”) pode figurar também em nossos dias um
ministro de DEUS portando uma mensagem especial para uma igreja. A palavra “anjo” é apenas
transliteração do grego para o português e significa “mensageiro”. É portanto, o pastor ou pastores que aqui
estão em foco.
2. Seu rosto era como o sol. As igrejas são castiçais; seus ministros são estrelas; mas CRISTO é o sol (Ml
4.2). Ele é para o mundo moral, o que o sol é para o mundo físico. A luz do rosto de JESUS CRISTO é tal
que na nova Jerusalém “não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol...” porque “...o cordeiro é a sua
lâmpada” (Ap 21.23; 22.5). Num contexto geral do significado do pensamento, o rosto dos justos
resplandece como o sol (Mt 13.43), o que também sucede no caso dos anjos (Ap 10.1).
17. “E eu, quando o vi, caía a seus pés como morto; e ele pôs sobre a sua destra, dizendo-me: Não temas;
Eu sou o primeiro e o último”.
I. “...não temas”. O presente versículo, mostra João caindo aos pés do Filho de DEUS, como Paulo no
caminho de Damasco (Ap 9.4), porém às vozes nos dois episódios são completamente diferentes: a primeira
diz “porque me persegues?”, a segunda diz “não temas”. Estas palavras, observa o Dr. R. N. Champrim,
podem ser comparadas a Dn 10.10,12; e confrontadas com (Is 44.2; Mt 14.2; 27.7; Lc 1.13 e 30). Para a
igreja de Esmirna, há também uma expressão encorajadora da parte de CRISTO para aquela igreja
sofredora: “nada temas”. Esta expressão equivale no grego do Novo Testamento, “não temas”, ocorre cerca
de 365 vezes nas Escrituras (uma para cada dia). Essa ordem é dada a fim de consolar (Mt 14.27; Jo 6.20; At
27.24); ela servia também para relembrar a João, que seu Senhor o conhecia e se interessava profundamente
por ele em meio ao sofrimento. Para nós, o Senhor tem a mesma mensagem de amor e firmeza: “Tende bom
ânimo! Sou eu. Não temas” (Mt 14.27). Agora, o apóstolo declara: “porém ele pôs sobre mim a sua destra
(mão direita), dizendo-me: “não temas”. Faz, então, uma declaração de amor, tranqüilidade e poder. (Is
44.2).
18. “E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo sempre. Amém. E tenho as chaves da morte
e do inferno”.
I. “...E tenho as chaves da morte e do inferno”. Isso significa autoridade suprema sobre qualquer força do
mal (Mt 16.18; 28.18; Cl 2.15). Neste livro, CRISTO não só tem as chaves da morte e do inferno, mas
também “a chave de Davi” (Ap 3.7), e por conseguinte, no Novo Testamento: “...as chaves do reino dos
céus” (Mt 16.19). É evidente que, enquanto o Senhor estava aqui na terra, Ele tinha em suas mãos “as
chaves do reino dos céus”; isso pode bem ser entendido na expressão do próprio JESUS ao dizer a Pedro:
“Eu te darei (no futuro) as chaves...”.
1. “A interpretação comum é que as chaves dadas a Pedro representam a essencial honra que lhe foi
concedida: a de ser o primeiro a anunciar o Evangelho aos judeus: (no dia de Pentecostes) e aos gentios: (na
casa de Cornélio), tendo sido o ESPÍRITO SANTO dado do céu em cada uma dessas ocasiões (At capítulo 2
e 10). Pedro mesmo descreveu seu privilégio assim: “DEUS me elegeu dentre vós, para que os gentios
ouvissem da minha boca a palavra do Evangelho, e cressem” (At 15.7). Assim ele anunciou o perdão dos
pecados a todos os que crêem, e semelhantemente tal autoridade de DEUS foi conferida não só a Pedro mais
aos demais discípulos do Senhor (cf. Jo 10.23)”. O Dr. Geo Goodman declara: “É comum salientar o lugar
de Pedro no dia de Pentecostes, abrindo o reino aos judeus, e depois, na pessoa de Cornélio, aos gentios.
Podemos admitir que ele ocupava um lugar eminente entre seus colegas, enquanto que negamos que lhe
fosse um lugar exclusivo”.
2. O Dr. Graham Scroggie observa: “E de fato não podemos excluir os outros Apóstolos no dia de
Pentecostes; nem caso de Cornélio podemos concordar que esse fosse o único uso das chaves com relação
aos gentios, nem admitir que fosse necessário outra chave diferente daquela que abrira o Reino aos judeus.
Um só ato não havia de esgotar o uso da chave, nem seriam duas chaves para abrir a porta duas vezes.
Podemos entender que a porta, uma vez aberta, assim permaneceu para nunca mais precisar da chave? Pelo
contrário, creio que se pode demonstrar concludente que a administração do Reino, simbolizada por estas
chaves, ainda não terminou: não findou num só ato inicial de autoridade. Os homens ainda recebem o Reino
e são recebidos no Reino, e o Reino é a esfera do discipulado, então a chave é, de fato, somente autoridade”.
3. Podemos entender que depois da porta do Evangelho estar aberta para os gentios, DEUS através de seus
discípulos abriu uma nova porta para eles, os gentios: a porta da FÉ (At 14.27). “Ora, as chaves, e não
simplesmente uma chave; e se o nosso pensamento é acertado nesta forma de interpretação, isto significa
uma dupla maneira de admitir. A primeira é que o Senhor chama “a chave da ciência” a qual Ele diz que os
doutores da lei tiram do povo (Lc 11.52). Semelhantemente Ele denuncia os fariseus por fecharem o Reino
dos céus contra os homens: “Nem vós entrais nem deixais entrar os que estão entrando” (Mt 23.13). Pedro
não recebeu as chaves da Igreja, mas do reino. Uma chave é sinal de autoridade (Is 22.22), e que o poder de
“ligar e desligar” significava para Pedro, significava também para os outros discípulos (Mt 18.18; Jo 20.23).
Ligar e desligar, na linguagem rabínica, queria dizer: permitir ou proibir, e é isto que a Igreja tem feito desde
os dias dos Apóstolos até a presente era (Jo 20.23; 1Co 5.4-5; 2Cor 5.18-19).
19. “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”.
I. “...as coisas que tens..., etc”. Os teólogos costumam dividir o livro do Apocalipse em sete partes, mas a
sabedoria divina o dividiu apenas em três, a saber:
1. As coisas que tens visto. É a primeira das três divisões deste livro. É, sem dúvida, a menor das três partes
deste compêndio divino: um capítulo, apenas! Também pela pequena duração dos acontecimentos a que se
refere.
2. E as que são. Esta se refere à segunda parte do livro. De exposição, pouco mais extensa em conteúdo
(capítulo 2 e 3). No que diz respeito ao tempo, é o mais longo período: abrange ensinos para a vida inteira da
Igreja desde os primitivos tempos, e como te servido durante toda a dispensação da Graça, até o momento do
arrebatamento.
3. E as que depois destas (das duas primeiras) hão de acontecer. A terceira parte, é essencialmente
futurísticas, vai do capítulo 4 a 22. Porém os fatos decorrerão com rapidez e as profecias que terão lugar
neste tempo, sofrerão uma reação em cadeia, e comprir-se-ão sucessivamente. Porém, mesmo assim,
devemos observar que, esta parte do livro, inclui o Milênio de CRISTO e o estado Eterno ao dia da
Eternidade (2Pd 3.18). O livro do Apocalipse é o único livro profético do Novo Testamento, é a única
iluminação certa que dos acontecimentos atuais e futuros. Enquanto que o livro de Gênesis é o início da
Bíblia, dando começo de todas as coisas na terra, o livro de Apocalipse encerra o livro divino, descrevendo a
consumação de todas as coisas.
20. “O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As estrelas são os
anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que vistes, são as sete igrejas”.
I. “...O mistério das sete estrelas”. O presente vocábulo “mistério” é usado no Novo Testamento cerca de 27
vezes, João emprega a palavra quatro vezes no seu livro, e sempre com sentido especial:
1. Vejamos! (a) O mistério das sete estrelas e dos sete castiçais. 1. 20; (b) O mistério de DEUS. 10.7 e
11.15; (c) O mistério da grande Babilônia. 17.5; (d) O mistério da mulher. 17.7.
2. No texto em foco, a interpretação da misteriosa visão, é dada pelo próprio CRISTO; isso é muito
freqüente nas Escrituras quando trata-se de um “mistério” (cf. Mt 13.19-23, 37-43). O Senhor JESUS
CRISTO aqui segue o mesmo exemplo, e explica a visão para João seu servo. Ele diz: “As sete estrelas”
(são os sete anjos das sete igrejas). E “...os sete castiçais” (são as sete igrejas). Este versículo se divide em
duas partes: texto e contexto (metolinguagem); a primeira sendo uma visão; a segunda: uma interpretação do
próprio Senhor. O primeiro capítulo deste livro, a começar pelo quarto versículo, é uma espécie de
apresentação em favor do livro inteiro, introduzindo o autor sagrado a sua mensagem à Igreja, além de
aludir, em termos breves, àquilo que está contido no livro. Portanto, o livro inteiro do Apocalipse, apesar de
ser um livro profético, é moldado na forma de uma “carta”, endereçada as sete igrejas da Ásia Menor, e,
através dessas igrejas, à Igreja Universal do Filho de DEUS. Amém.
Estudos no Livro de APOCALIPSE - Hernandes Dias Lopes
APOCALIPSE 1:1
TEMA: COMO ENTENDER A MENSAGEM DO APOCALIPSE
INTRODUÇÃO
1. O livro de Apocalipse é um livro sobre JESUS e sua igreja.
2. É um livro de revelação. O véu é retirado e nos é dado discernimento de determinadas coisas. Essa
revelação é feita por meio de sinais: candeeiros, selos, trombetas, taças. Usa também números: o número sete
aparece 54 vezes.
3. Lemos nos capítulos 1:12,13,20 e 5:5 que tanto a igreja como a história estão sob total o controle de
JESUS CRISTO. A história não caminha para o caos nem está dando voltas cíclicas, mas caminha para um
fim glorioso da vitória completa de CRISTO e da igreja.
4. O propósito ao estudarmos o livro de Apocalipse não é para nos aproximarmos dele com curiosidade
frívola, como se estivéssemos com um mapa profético nas mãos, para investigar fatos históricos para
sabermos os tempos no relógio profético. Ao contrário, esse livro nos foi dado como propósitos morais e
espirituais: CONSOLAR-NOS, "MOSTRAR, O ÂMAGO DA LUTA QUE ESTAMOS TRAVANDO
CONTRA O MUNDO E O DIABO E A VITÓRIA RETUMBANTE DE CRISTO.
5. O estudo do Apocalipse deve nos incentivar à santidade; encorajamento no sofrimento; adorar àquele que
está no trono (2 Ped 3:12).
6. Aqueles que se aproximam desse livro com uma obsessão escatológica, perdem a sua mensagem. O livro
é prático e revela-nos: 1) A certeza de que JESUS tem o total controle da igreja; 2) JESUS tem o total
controle da História; 3) A perseguição do mundo e do diabo não podem destruir a igreja; 4) Os inimigos que
perseguem a igreja serão vencidos; 5) Os inimigos de CRISTO terão que enfrentar o juízo de DEUS ao
mesmo tempo que a igreja desfrutará da bem-aventurança eterna.
I. COMO ESTUDAR O LIVRO DE APOCALIPSE
1. Qual é o propósito deste livro?
Seu propósito principal é confortar a igreja militante em seu conflito contra as forças do mal. O livro está
cheio de consolações para os crentes afligidos. A eles é dito:
Que DEUS vê suas lágrimas — 7:17; 21:4
Suas orações produzem verdadeiras revoluções no mundo - 8:3-4
Sua morte é preciosa aos olhos de DEUS -14:13
Sua vitória é assegurada - 15:2
Seu sangue será vingado - 6:9; 8:3
Seu CRISTO governa o mundo em seu favor - 5:7-8
Seu CRISTO voltará em breve - 22:17
2. Qual é o tema deste livro?
a) O tema do livro de Apocalipse é a vitória de CRISTO e de sua igreja sobre Satanás e seus seguidores
(17:14). A intenção do livro é mostrar que as coisas não são como parecem ser. O diabo, o mundo, o
anticristo, o falso profeta e todos os ímpios perecerão, mas a igreja triunfará. CRISTO é sempre apresentado
como Vencedor e conquistador (1:18; 5:9-14; 6:2; 11:15; 19:9-11; 14:1,14; 15:2-4; 19:16; 20:4; 22:3.
JESUS triunfa sobre a morte, o inferno, o dragão, a besta, o falso profeta, a babilônia e os ímpios.
b) A igreja que tem sido perseguida ao longo dos séculos, mesmo suportando martírio é vencedora (7:14;
22:14; 15:2).
c) Os juízos de DEUS mandados para a terra são uma resposta de DEUS às orações dos santos (8:3-5).
3. Para quem foi destinado este livro?
a) Este livro foi inicialmente endereçado aos crentes que estavam suportando o martírio na época do
apóstolo João. Houve grandes perseguições nos primeiros séculos contra a igreja: 1) Nero (64 d.C); 2)
Domiciano (95 d.C); 3) Trajano (112 d.C); 4) Marco Aurélio (117 d.C); 5) Sétimo Severo (fim do segundo
século); 6) Décio (250 d.C); 7) Diocleciano (303 d.C).
b) Este livro foi destinado não apenas aos seus primeiros leitores, mas a todos os crentes durante esta inteira
dispensação, que vai da primeira à segunda vinda de CRISTO.
4. Quando foi escrito este livro?
a) Este livro foi escrito por João quase no final do governo de Domiciano, quando foi banido para a Ilha de
Patmos.
II. COMO INTERPRETAR O LIVRO DE APOCALIPSE
• Há três escolas de interpretação do livro de Apocalipse:
1. A interpretação preterista • Tudo o que é profetizado no livro de Apocalipse já aconteceu. O livro narra apenas às perseguições
sofridas pela igreja pelos judeus e imperadores romanos. O livro cumpriu seu propósito de fortalecer e
encorajar a igreja do primeiro século.
• Essa corrente falha em ver o livro como um livro profético, pertinente para toda a história da igreja.
2. A interpretação futurista
• Tudo o que é profetizado no livro a partir do capítulo 4 tem a ver com os últimos dias sem nenhuma
aplicação na história da igreja. Também essa escola não faz justiça ao livro que foi uma mensagem atual,
pertinente e poderosa para todos os crentes em todas as épocas.
• Esse livro não tinha nenhum conforto para os crentes primitivos nem para nós.
• Transfere o Reino de DEUS para o futuro milenar, enquanto sabemos que o Reino já veio e estamos no
Reino.
3. A interpretação histórica • O livro de Apocalipse é uma profecia da história do Reino de DEUS desde o primeiro advento até o
segundo.
• O livro é rico em símbolos, imagens e números: ele está dividido em sete seções paralelas progressivas:
sete candeeiros, sete selos, sete trombetas e sete taças.
• Agostinho, os Reformadores, as confissões reformadas e a maioria dos grandes teólogos seguiram essa
linha.
• De que lado estamos nesta guerra milenar? Do lado de CRISTO e da igreja ou do lado do dragão e seus
agentes?
RESUMO DA LIÇÃO 1, APOCALIPSE, A REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO - 2º trimestre de 2012
I. O LIVRO DO APOCALIPSE
1. Apocalipse, o único livro profético do NT.
2. Um livro de advertências e consolações.
II. AUTORIA, DATA E LOCAL
1. Autoria. João, filho de Zebedeu, é o autor do Apocalipse (Ap 1.1,4,9; 22.8).
2. Data.
3. Lugar.
III. APOCALIPSE, O LIVRO PROFÉTICO DO NT
1. Tema do Apocalipse.
2. Divisões do Apocalipse.
3. Objetivos do Apocalipse.
IV. A LEITURA DO APOCALIPSE
1. A produção de livros no período do Novo Testamento.
2. A leitura das Escrituras Sagradas.
3. A liturgia da Palavra.
VOCABULÁRIO
Alcunha: Qualificativo especial (p.ex. nobre, leal, etc).
Arquipélago: Conjunto de ilhas dispostas em grupo, em maior ou menor extensão, numa superfície
marítima.
Epílogo: Recapitulação, resumo ou desfecho de uma peça literária.
Ciosos: Que tem zelo.
Módico: Pouco, escasso; cujo valor é baixo.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2001. LAWSON, Steven J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de CRISTO para seu
povo. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e
algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD
4º Trimestre De 2004 - VEM O FIM, O FIM VEM - A Doutrina Das Últimas Coisas - COMENTÁRIOS
Pr. Claudionor Corrêa De Andrade
LIÇÃO 1º - A Doutrina Das Últimas Coisas – Um Ensino Necessário E Confortador;
LIÇÃO 2º - A Apostasia Dos Últimos Tempos;
LIÇÃO 3º - Os Sinais Da Volta De CRISTO;
LIÇÃO 4º - O Arrebatamento Da Igreja;
LIÇÃO 5º - A Reconstrução Do SANTO Templo;
LIÇÃO 6º - O Renascimento Do Império Romano;
LIÇÃO 7º - A Manifestação Do Anticristo;
LIÇÃO 8º - A Grande Tribulação;
LIÇÃO 9º - A Volta Triunfal De CRISTO;
LIÇÃO 10º - O Milênio – O Reino Do Messias;
LIÇÃO 11º - O Julgamento Final;
LIÇÃO 12º A Formosa Jerusalém Celestial
LIÇÃO 13º - Estarás Tu Vigiando, Quando JESUS Vier?
Lições Do 4º Trimestre De 2006 - Tema - As Verdades Centrais Da Fé Cristã - Comentarista: Pr. Claudionor
De Andrade. - As Doutrinas Básicas Da Bíblia - 12. O Arrebatamento Da Igreja E As Últimas Coisas
4º Trimestre De 2007 - Tema: As Promessas De DEUS Para Sua Vida: - Tema Do Trimestre: É Tempo De
DEUS Renovar As Promessas Na Vida Da Igreja, Promessas Que Estão De Pé Pela Sua Palavra
Lição 11 - A Promessa Da Segunda Vinda De CRISTO;
Lição 12 - A Promessa De Nossa Entrada No Céu;
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2012 - CPAD - Para jovens e adultos - Comentários do
Pr. Claudionor Correa de Andrade - Lições temáticas sobre as cartas às Sete Igrejas da Ásia e tem como
título: “As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem Final de CRISTO à Igreja".
Lição 1: Apocalipse, a revelação de JESUS CRISTO
Lição 2: A visão do CRISTO Glorificado
Lição 3: Éfeso, a igreja do amor esquecido
Lição 4: Esmirna, a igreja confessante e mártir
Lição 5: Pérgamo, a igreja casada com o mundo
Lição 6: Tiatira, a igreja tolerante
Lição 7: Sardes, a igreja morta
Lição 8: Filadélfia, a igreja do amor perfeito
Lição 9: Laodiceia, uma igreja morna
Lição 10: O governo do Anticristo
Lição 11: O Evangelho do Reino no império do mal
Lição 12: O Juízo Final
Lição 13: A formosa Jerusalém
VÍDEOS DESTE TRIMESTRE - 2º Trimestre de 2012 Lição 1, Apocalipse, a revelação de JESUS CRISTO,
Lição 2, A visão do CRISTO Glorificado,
Lição 3, Éfeso, a igreja do amor esquecido,
Lição 4, Esmirna, a igreja confessante e mártir,
Lição 5, Pérgamo, a igreja casada com o mundo,
Lição 6, Tiatira, a igreja tolerante,
Lição 7: Sardes, a igreja morta,
Lição 8, Filadélfia, a igreja do amor perfeito,
Lição 9, Laodiceia, uma igreja morna,
Lição 10, O governo do Anticristo,
Lição 11, O Evangelho do Reino no império do mal,
Lição 12, O Juízo Final,
Lição 13, A formosa Jerusalém