F - Dadun
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F - Dadun
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H i c e jl ^antSy q u ld e C 퀡o d ejcen d it, J o a n . 6 . , : :r E O S , & Senhor Síicramentado, aquí mais libe ral, onde mais ofFendido,aqui mais glorioío,on de mais 3ggravado,cífeytos faó eñcs, meu D é os, de voífo amor, o qual,fe fa em a noyce^cm quefoftcs vendido, vos fez dar Sacramentado: cffendido aquí,quandoSacramentad-^ , vos faz anmialmenre repetir piedofo: co m licenza de voíTa Divina, & Ha* mana Mjg;:ftade explico as palavias da Texto,feguircy depois oafl'umpío. Hccouía de-afíorribro , que andando errado para o bem, ib para o mal ande o Mando coníeriado.Sabida coufa he^qiie ningaemhe aceyto Prophirta na fuá Patria ( íentemno^afíim todos:diftofequeyx ">0athé o proprioChriftoj5c nao foi muy* to q u eoicmiiTcco m o h o m c m ,quando dcídcu principio do B I B L I O T E C A DE : Mundo otlnh a advertido^corno Dcos; .là crìo u o So l,& dizo T exto,q u e depois de creado o poz no firmamento, creavit Dìuj duo InminarU m ^ n a , Ó- pojun en in firmamento', creou lam« bem a Adào ,& adverreo meimo T exto, que depois de crea do o poz no , pofitheum in Paradílo:ÁAC{mU(^Q cftc argumento, logo fora do Parsilo foy Adaó creadoJcgo,tam beni, foy o Sol feyio fora de firmamelo? Parece c la ro , & que caufa ?cu a dou: f-z ia D tos ao Sol para icr Ìnjcytp maii luzidodo luminarentàtHiutpr£eff'if. creava a Adaó para fec a mais nobre creatura do j?aiaiio »& ò'c% haja p o is,com grande acordo, em as tacs crc3<;ocns cita adv'crten« eia »de quc fejaó de fora; porque nem o S o l fcita c mais luzi¿ d od o C e o , ie o tiv cra por patria : nem Adaó feria o mais nobrcdo P araifo, ie o tivera por terra. Abrahaó na Ìua terra i t vio perdido, na terra cftranha foy avantcjado: Ja c o b e m i fua Patria teve aieu Irm aó por ini m ig o , na terra cftranha teVc a Deos porcom panheirorM oyiesonde nafccu perigou nos alenros, onde ie defterrou tevc o principado: Joieplì dos irm i0 5 foy yendido,dos cftrangcyros venerado. Efta b e a dcigr;>^a da vida humana.q ou por enveja, c u por foberba,nào permitte nos naturaci a melhora ( ; fé he ifto afìim,ou fcja dcfgrai^a, ou feia tcim a)q razaó tiavcrà para q comettendo aqui o Mun do facrilego a mayor culpa, dcrmentiflea tal tey m a,o u a tal defgra^a^ Eu me declaro: feefte paó he do C e o , conno dizo o nolÌo T e x to , hic eftpanisqui de Calo defcendit^vtviàoic nt terra,corno naó rcm eítim acoés,lenáodcfpreros, naó fendo fua efta Patria > H co qu ee u d iz la , andandoo Mundo errado lempre p a ra o b e m , ió para o mal coftuma andar o Mundo confertado* O-que mais me admira he, que pcdcndo mais co eftetal grnerode racrilegc>sointereírc,dQ queocoñum c, fugi(ìem aqui iuntamente do ccftum e, & do interefle: do ccftum e,co m o tcm o sriito ;d o in rerefle, porque hipoihecando«ÌC rcfte pa6 vida & fuftento,^«/ mftnducat kuncpam m t t v e t tn éi* ternum^(ò por defprefar n íuftenronáoquÍ2cra c livrar a vida. O h delgra^a ! Oh cuipál t certo q ló a culpa merccc tei tiiulo de ¿ í Chríflo S iifm c n n à o 4 g- ¿cde%ra^a, por^ k n d o íó ^ra^a a do CeOidefgrJ^a vem a fe t íómétea colf^a^porq ló a culpa deflroe aquella grs^a:della ne(ciíItopaialati&f¿^áododia. V alh am e a R a i o h a d o s A n jos. A v e M arta. R efe n te sae ftc (oberano m yíieiiotem o s h o je a o a m o r , . & ao j u i z o , nao íó hum ilhados, mas tam bcm queyxófos : qucyxn-fe o am or pelo defey to da F é , qucyxa fe o juizo pela falta do agradecimento. C o m razad íe m o ft r a h u m , 5<; putro queyxoíí 5 porque ¿»fíim c o m o no a m o rte m a F é os fe* US ak n to s.,d a mefma forte o juizo tem noagfadccimcntO:QS feus abonos. N o am or tem a Fé feus alentosrCerto.E fenáo bafta por rcfolu^aó o acordo: prove de mais a mais o difv«lo. A áquelles dous; D ifcipulos,que conGgo le v a v a ó o p e fa r na jornada^fcn* do que c o u fijo levavao o alivio na c o m p a n h ia , fe fez encon tradizo o M cftreS .*berano, & vendo-os fugitivos, os arguhio de inciedulos nefta íotm a.: 0 ^ í 4lt K & tardi corde ad credi fíd u ^ t ■*'”^*^4 * ó ncfdps>& t.írd osd o cordí¿áo p.ira crer. E bemra F é n á o b c a 6to d o entendimento? AíTmio d iz o T h .e o lo g o ;fe n d o ,p o is , oc<?r¿’^áoapofcntocia vojitad e,& n á o d o juizo^como para 0$ argüir, ihesreprova C h riíi :^o coraqao^ & nao f ó ;o mento? Euo.digo: queria C h .if to moftrar a caufa » porque.o§ D iíc ip u ío s e ra ó ta rd o s n .o c re r,& n á o a c h o u ou tra maiscorr ta,do que o fcrem tardojs ,qo ^mar ( q íe bcm reparaó o , í/., na? dÍMÍrí-«i.5;tTa.S;»as ava;Í5 das v e ze s, he.cíiuíal, ,& v a lo .m e fm P i qne, quta.Sx. foy oonefm.o.qucci’Zcr:£>_/^«//í¿*¿í credendumy ^»/4 tur di adama^dum^ n e íd o s n >crer,porquc tard 0 .si30 amary.ficanviocerto.^que no am o rtem a F.é os feus a le a to S j 5 c tan^ To, que c o m ra z á o devo duvidai de q u crae a-m e aq u e iic, q u i coai froxidaò m e crè. . 1 Semprer.eparey nos reparos,,at dii’iidàs^ queOhrifloiposs 9 D im .'r d e S, P¡:ávo^S im o n fo a n w s{ìh c.ó ìzp JX tr,es vczCs ) dè^ hgism e?ìri)i{.iYie P cdrorC om o aifymiqtando Pedro e m re o s Joan.i,^ nidis X>ifv;ip.ulos Ipgra as ventagensd^ a*naiue;,j& deaff?^,yí>^ F i f o ,p o - P lò ,p o d e m te r lu g a r a s d u v id a s e m íe u a m o r j& c m fenaffeûoÿ S im ;q u e C h r ifto he o que fe moftra d u v id o fo , & nao pode C h r ifto o b r a r d e facertad o.E qu ecau fa podehavcr para eíhs duvidas? E u a d a r c y : havia C h iifto c x p jim c n ts d o tibiezas,& SUAth 14- de Pedro, A'ffim ? Força era * pois,qduvidafredoreu3m or,porqihum a vtiz, q'ue Pedro Qorn todo o fervor o nao cria, bem dava 3 entender que com rodo o f e r v o r o a a ó amava. B e m d iz ia e u l o g o , que o c r e r fefuada no am ar, & q na fineza fe a v iv á o o s alentosdacrença. T ire m o s , sgora, do que temos ditto huma coníequenciaj Se fó íabe c r c r , quem fabe amar : iogo quem nunca íoube í í m ar nao pode crer. Em form a infere a coníequcncia, fe pois, o p o v o Hebreu nunca foube a m a r , c o m o podemos eíperar dellCiq íayba crerï he impoíTivel. L o g o , nao tcm razao aquí o am or em fe qucixar do defeyco da Fé? Sim tem jque oaó he da parte do aggravante,fenSo da parre do 3 ggra vado,oanRor,que a q u ih o je exprimentamos queyxofc’. Queyxa-fe o am or de C h r iñ o de que deyxandofenaquelle Sacram ento íoberano (para que em feu d c ív io , n a o fo tiveíTemnoíTasíaudades alt« vio mas tambem pois ani entando-fe ficava,'naó íentifie el le das íaudades o to n n é to ), houveíl'equem facrílego, pof nao fer Amate, menos prefafie nao fó os r^mcdio's de faudofo; mas tamoi^m Ihe ionovaíTe a Chrifto o torruento dcíviandoo dcíi, qu and o mais amante, pois Sacramentado; Erta hepara Chrifto a-mayor queyxA,porque efta he para Chrifto a m ayor pe n a,¿c cerro he,que com os enfados que nao parecerena arrcfi> a d o s , íedevem com paílar os fentimentos. ) E p a ra C hrifto he m ayor p en ao d efv iarem n o Sacramen tado da noíTa companhia? Afíim o entendo, & aflim o prova: Ô< w nto,que fendo immortal em quanto D é o s , parece que fe íugeyta a m orte,quando Sacramenrado-fo defvia doS liomcs^ à quem ama. Explicando Sao B r u n o , aquellas pala vras do A- A í Hiú. fermos herdeyros de D é o s , h¿eredes quide D ei, & fuppondo com o m efm o A poflolo, que parj fo lograr pelos heidcyros a herari^a, he fo rca, que no rcíla^ oracabea vida de úhrrjfo S/fcramemadà, 4j , vida^ t^ors t fi neceJJ^e tntercedat tefiàtoris come^ga Sao Bruno a procurar a o c c a fia ó ,e m que de aigum m odo póde confidcrar aoimmorcal D eos fujeytoà morte; & rcioh xneftas palavras, infu tura heaiiìudtne t^uodxmodo w orùta r D tu s , depois do dia-5. Bn,m tiltimo, parece (dizS. Bru-nt.)quc m òrrcrà.D cosrccm o affÀmr Sendo Deos imnaorral póde m o rrcri He ìrtipcfllvcl; porém de f» aíguníí m od o fe atreve a im aginallo Hoflo dcbil juizo,admirado o ieu divino am or para eom n o fc o ; àquelle parece Ter, lo go, que fe a c a b e o M undo.E q r a z á o ? Seguindora C ayetano a dá OQiayor cngenhodeftcs íeculos a gloria mayor dcñe m cu h a b ito o Padre Mcílrc H o rte o c io , & »em a íc r ,q u e fende á natureza de Deos o dar (que por ifíb íe chama Déos à dando ) íiu m a v e z q u e acabado o M u n d o , Ihe haó de faltar hotonens a quem dé, & a quera bcm fa^a^ parece que fe Ihéacabara e n taóaf vid a ,.c o m que viva.D elgada razaorP orem ou rra ^¿^^0 de dar, por ventura que nao menos fü b til,& he c e rto ,q mais ao Roffo intento. DcíTcra C h r i ñ o , que a th ^ o fím do M undo havia nelle efìar Sacramentado;que sífim fe h s é de entei^der aquellas palavras referidas por S. tA ^ ihcus.drecceegavohífium s.Maíh' ¡un iuf^ ad cQ n fu m aííon em jkculi). Afìlm : acabado o 'M u n - 28. ^ do, acabará tambem efteSacramento: foberano Por iílo,pois, parece í e lb e a c a b a v a a Deos entáo a v id a , porque co m o entaó fedefvia Sacramentado dos h c m tn s , aq n e m ama : cfta para èlle he pena tao.crefcida,que p a r e a baílame para a o im mortal tirara vida. D igo mais- he ta n to o gofto, que -C b r iílo , fa z de viver Sa cramentado entre nós.crurros,que m z h do q a morte íua, íente o defviarfe Sacramentado de noffa Cfmpanhia. En. figura de Chrifto fe queyxa a Igrt ja dos to r m c n io í; porém note- que a C ruz, & os cravos chama doces dulce ligtr^ff.Juíccscíavss.Sc ío a la n ^ a d á t i'u lo d e c r u e l , E b e f e todt s f o r a o i g n a l m c n T e i n a r u m e n t o s de a t o r n x n t a i a C h r i ü o co- iTioíe d i z c m d t f i g u a e s c ni o e n f a d o , & tant. m a i s , q u e c h a m a n d o í e h ú s d o c c s j c c h a m a ( ó r n e n t e c r u d a lar<;a r E l e a l a <s^ O cft'cndeu q u a n d o ja p o r n^on o n a o era k r . f i i i v o , l a re ce ^ 3 que 4( M trm êt âo queaiiança n î o f o y a q u c Ihedcu o « la y o r tortni*nto : com ò* lo g o ha de ter a lança, de mats cruel o ttmlo^ Será por ventu* r a ^ p ^ q o e m o l c i î a r a h u tn re n lii^ j h e m û s c r u e L d a d e ,d o q v a lo r i O a ícfá , p o r q u e c o m o C h n ñ o m o r r i a z m a m e i ò o q Ihe d iv a mayor oïfado^lhcdavâ guftü? Huma & outra razaÓ be b o a :m c l b o f a tentio poré n para o intento, Eu adigo:^ la n ç a r a Îg o u lh e a C h tifto o p e y t^ » UnceaUtmejnsa^eruit lÿ, c o m o n o p e y t o t io h a l a n g u e ,& a g ja (co m od tfp ois moftrou o Íxsoo^oysímttnuo cxiVhfanguU iir aqun) apartouJhe a agoa doCangac. E íiifto eftcvc a crucldadi S ,Sim. E que cauía i Eu a doia: o fatigue, c o m o diz S i o d ) h sere Chrtjlt o citru n t SAcram em a , era o S jcram .'ii'o , o qu.il c o m o em ff c* Ih o r S a c r a r io e fta v a rc c o lh id o e m aqueilep y t o f bcrano:em a:»gaa fcfimboHzayaoos:hom<rnv (co nfü im ír aquelle T xto n o áípocsáiff(e^aifit£ m ulfapúpuii fkf^t, 3 p^n^cíc^ pois , Dt’os 'Apoc^z Sicr^m &ntadodas hoincns a-qu;‘iti a*:ra;hr piara elle t i c crcf* cida pena, q coiiîpat 3.ndnfc co a deJhc tìrarcm a yida,aquella cru e l, nt»crone diro U na ^ * eft-i b c d o c e , & fu a v e , dalci ii^wm.iidcts.cUvM B - m d ’. z ia e a ilo g O v q a e c ò ra z a ó fc q u c y -xa iì(5je.Q am oi de C h r ià o da fttlta da Eéi, ;porque ricado efta i Æaufa du íacriVegi.o, £ j y lanibcirv a Gt» uifa do feu defv¿t5 ; .& e,f? i a p ara C b rifto deve ifcr a mayor q u ey x a^ o rq cfta |>afaChnf* i o he a mayor pena. . T e m o s vdfto a.queyx3.do amor. V eiitni-ostev^m ere a quei*xa dojuiz'):queix.ifeefte pela falta q aqui.houvedc ágfadeci* jnentcx,^ c© fìazào Éeiqìacixa.^^pcrq faltar iio atgtadrcVmento ile f ilta r n o ju iz o .D c prudere gcangeou os crcditi»sAbigaiì;& fé K e q c ô o s f u c c e f f o s c o ftu m â o avultar m aisos a b o a o s , nao ach í qitKíefTí^ A b ig iU m iy o rfu c c e ffo d e fcacreditarcm , doq tcit*edie:fe ayi(lar c o m D avid: f o y q c a lo , que fendo ca fad;» A bitali con» b u m la v rad o rrico do morite C a r m e l o ,* qtiem advertidamente David tinha e v ita d o o-senfados»qu^n* dà:p >r aq j ; l U pjr?efallava o s c a m p o s feu cxercico, c m c a rregin d o parrdcnUrmente a feus folda.dos, que á minima ct tb» id d c N a b a ifca à u fizeCc nìDÌeftia:ex que cxitraòfm apertos àc c , füiiie âe Chrìfio SatYAmenuài. 47 fb m c o s fo ld a d o s ,& devendo valerle a lo d o o c ijÛ o d o s irais vifinh os,cortczm cnte trandüü David c n bayxadaa N a b a l, em q u c lh e pedia algu m ,refrelco;& f o j N^bal láü deíabiido, & ta ó g ro fíe y ro , q u c e m lu g a i de tiatta, 1htultrajou a honra: feyto David ù b e d o r de lua dem^ila, nrandou que deife ic b re elle a ioldadefca,& que quanto d(ç antes Ihc baviad pcupado, agora IhedcyxaiTemdeÎliuido: reve Abigail r e t i d a dtftc de creto, 6c fahìo i indign?çâo ao enconrro coin hum gra nde re^ frefco,dizcndo juntanience a David, & pedindclhe, que apla« çafle a ira»poróN bal fcu efpofo,athé t m o n c m c i n v o l v i a ig* norancia, f//>m'yÉí:«W»»iffí>»vc»/?////«íÉ^.Ifí:efcycíucccflo, ^ ^ Agora p e rg ü ro ,& e m q o fte n tü u a q u i A b ig a ilfet grande a fuá ¿u prudencial N o q u e c b r o u n oftrcu íua prudencia rara; Se nao pcrgunto,qu.ïl era em N ab a l a tcípeyto de D avid f> maye r ag« g ra v e :Q u e ro m e lh o ra d v e rtir d ir á , qu efoyd<*jxarde íc lh e m edrar agradecido,quando delle vivia râoc biigado £ vendo Abigail que falcara feu eípoío N ab a l a o s g ra d e d n e« to,antc<ipa-ie a advertir, que era igne rantr, & q u e e ta nctcio; and cu pcisantenotnafticam ente prudente r e f t c c a ío Abigailj que prudencia grande vem a fer,avaliar por nelcio a qucni dei* xa defer agradecido, quando o credito m ayor do ju iz o c e ílu ma in cu k arfe no agradecim ento. Q iw n d o ,p o i s ,f 4 lt a , c c » m o aqui ní ñ.í o c c s fia ó ,q u e a n n u a h i ente len bran^os, o agradccirnenio, queyxc-le ( que c o m grande razáo fe q u c y x o juizow P o r e n i,fc h e a c h a q u e natural dosnefcios o ferem ingra* i o s c o m o podía fer o povoH cbreu entendido, lendo Amprc ingrati ? E co m o podia fer agradecido, íendolemprp neici. Î E íe iño he taocvìdcnre^qucobufcarlhe prova heiu peifiu iJa* de, c o m pcu ca r a z â o , a ch o que fe qucyxa aqui o ju iz o , porq aquí fempre era força, que^faltafl« oagrad ecínu r t c , KefpoRdt’, & digo da n»f ima forte, que já difle; nao he da parte nao do aggravant<?,íi nao da parte do aggravadt ,ti juizo, aqui fe mrftrar queyxofo.Vi m a íer a razaó,porquef€ confor me a mçlh^jr p o U iica, d c v c c ü r r e if o n d t r o m ayor agradecimcntüa 'Scr^ao dd de/à^ra^o mcnt®, a o mayor beneficio; a ette Sacram ento ioberano o mayor agradeciméto era divida,porque ncfte foberano Sacra m ento obrara Deos a mayor fincfa; & feifaltar c o m o agradecim ento á rhayor divida he a mayor ingratidao de todas, qua* to mais aVulta, c o m o aqui, a caufa da ingrati d i o , ta n to mais accrefce a occafiao da queyxa. E bcm; neftc Sacramento foberano ob rou D e o s a mayorfi* nefa com o M undo! C erto grande foy a fincfa da Encarna^ao; parém mayor ac h o q u e foy a da Euchariftìa:os mais dos SanÙ.OS Padres iaod cftc acordo: & he evidente á razao paraiiToj porque na Encarnadlo feíTc Déos h o m cai,p o rém neftc Sacra mento faz com que o hom em fe fa^a Deos (aíTim o diz o AtiS.Tf?Jn gelico Doutor,^ff SAcrAinentuminflttuit ut h^mines Deos face* optífc, r e íf a ¿ f u íh o m v ) : m E ñ C ir n s c ló á c íc c u 2 D iv in d ad e ,n aE u 5^* chariftia,& C ó m u n h áo fobe a humanidaderodefcer he fácil, o f u b ir h e muy todifiicultofo. M ais,pela Encarna^aofelivrou o hom em do m ayor mal, q u c c r a o da culpa; pela cómunháo fe aíTegura a o h o m em o nnayor bem, que he o da gra^a,em or» tìem para a glorìaj logo mayor finefa foy a que Deos ufou cS o h o m em na Euchariftia, do qiie na Encarna^ao ; porque evi* 'dente parece fer que m a i s m e f a z a rhim quem m eaiegurao m ayor bem ,do que quem me livra do mayor m a l N o t i c ’.asteve Chrifto dadoenca d e L a z a r o , & fendo quc pubiicandofe feu amigo devia feu amor apreÌTallQdetcve'fe quatro dias c5 o remedio. Dirà alguem que nefta detenga m o ftro u o amoc ile C hrifto aígüm atibicza ; naò o crcyo cu a fíim , & baftame s.joan. para a minha cren^a ouvillo chamar amigo por ìua boca ,/«i‘ ñarui amicus nofier Ou^o porém q me perguntaó: Se, pois,era amÌgo,porq caula fenáo apreíía mais^a remedialloíS Auguftihho,& S. A.-nbroiì'^ rerponderaodivinamete a eftc efcriipulo, à ifiu lit functre^ u tp o ff trefufcitarey d ila to u o h ìr iarallo para q pudeÌÌe rcfuicit 4 lo:E niftoeftevc a fineza?Aftlm parecc.Eque razào? Eu a don : fa ra n d o -o ,liv ra v a -o do m al da doenca:refufciran'iO'O, afeguravalhe o bem da vida j & hum a vez, que ¿|uerÍ4fazeroíi:enta^áo m ayor de fiiKzas dilatüw-oiarailo,fó‘ pot de ChrlHo SacYAmentado. 49 ipor ter lugar rcíufcitallo,moñranelo ao M u n d o ,q u e m 3yor finefa vinha a ier o aíTegurar hum b c m , dò que Hvrai de hum 0ial. E tanto he ifto aíTim, que fó o aíTegurar o bem, parece fincfa, porque nao o aíTegurar,pcílo que leja livrar do mayor da ño, nao merece titulo de favor. D iz C h r if to , querendo m anifeftar os favores, que intenta fazer a quem dignamente o receberSacramentado, que ohaderefufci-tar e m o d ia u ltim o, f¡r e g o r e fu ß ita h o e u m in m v ijß m o die^ C o m o afíim? nefte ultim o día nao haó de refuícitar rodoí.? He c e r t o , & affim o enfina afan ta F é , além do S im b o lo , com a doutrina do A pofto^ l o S . ?¿\iio^omnesquídemrefurgemffis. SeaíT im ,com oexp ó em C hrifto por favor particular para huns aquillo ,q u e h e clau- cor.i^. fula geral para todos? Eu darey a razaó; verdade he que todos h a ó de rerufcitar;por¿m ío aquelles,que dignamente có m u n garera {fa ltem w vo to ,) natal refurreycáo, íe haó de aíTegurar,. & perpetuar o beneficio ; q u e o s m a i s , verdade h e , que por entaóreíufcitando, fe livraraó do mili da m orre, porera nao íe haó de aíTegurar o bem da vida. A'iTim 5-díga, p o is , Chrifto falando das fineías, que fó ha derefufckar aos b ö s , & nao aos m á o s,co m o nao avaliádoíe porfinefa arefurrei^aódos máos-j em aq u al ainda que feliv ra poren taó do m a l, nao íe a f c gura o bcm ; ennumcre fó por finefa a refurreycáo dos b o n s , porquefÓ €ftcsim m orrali2<indoíeenía0, fe aflVguraó o bcm. F o r efte ÍQberanoSacramento fe nos aiTegura o b c m , pela redemp^aónos livrou Déos do m a l: pelared em pcaónoslrvrou Chrifto da culpa,& nos deu a gra^i ypor efte Sacramcn*' t o nos dá a glori-ij log'o bem drzia eu tm dizer,que mais bem nos fez C h r ifto , & mayor finefa ufou com no fco em a Euchariftia , d o q u e na EncarnacTÓ, & íendo íó efta a finefa ,q u e podía dar de rofto á do S a c ra m e iijo , bem c o n c r o o , que efta fineladefe nos dar Sacra mentada'foy de todas as íuas finefas o mayor prodigio: & fe da fuá parte foy o mayor beneficio,da noíTa devia corrcípondérlhe o m ayor agradccimenrv'; ?íTftili do, pois, aqu iain g ratid ao , iuftiñcado le m cílra em íe qui'y0 xac xar o feu Juìzo. Eys aqui corno leu }uizo,& feu a m o r , fe moftraò qucixofüs. E eys aqui c o m o ic u a m o rj& fcu juizo tm qucixai-re fc m cilraó arrcibados. Porem , ie que) xas mais devem Ter afíiftidas com fcntinicntos» do que c o m appUufos;mais com lagrimas,do que co fcitas;que razaó p od eiá ha ver»para que feado cm nós annual efta lembran^à, fendo de queyxas, Ihe aíTiíhmos c o m feftàs, 5c alegrías? Eu dou a razaó. E vem a ier,quc ie com feflas ie de ve aflìftir às glorias d eC hrifto, nunca mais, que ntfta occaiìaó nos devemos moftrar fcftivaes, porque nunca Déos Sa« eramentado m aisgloriofo,do que quàdo otFendido fendo SaLhc*2z »eramentado. L a queria Judas vender a C h rifto , & diz o T ex t o , quc bufcavahum a boaocc;iG aó para a tal venda, biit o^oftunitAttm ^ ut traderet eutn. E que occafiaó feria eila, q u e Judas procura vai A m eu entéder,c o m o a m b ic io fo bufca- v a o c c c f i a 6 , e m que pudeiìe lucrar o mayor p r i c o . E donde i a b ia e lle , ou podia medir a tal mayoría ; Eu o d'igo ,)ofeph do Egipto, quanto svenda (cc m o d iz e m os S a r d o s Padrea) ha vía fido figura de E S U C hrifto; porem fendo vendido, (ó deraó por elle vinte dinheyros,corno confta do T e x t o , o intereiTe de udas queria mayor avarx^o; & aiiìm logo que o vio Sacramètado,a grande prcíÍa fahio para védello^aiTim o difíe cÓ reparo o Evangelifta,fo»//ff.ví) exivit^ut traderct íwwí.E em q achava elle aqui, que crcfcia Ghrift;o em o pre^o? por ventura í ó pelo ver Sacram en tadoíN áo ló pelo ver Sacramentado,len ao pelo ver quando Sacramentado,de fi Judas,ofFédido: por que eftacircunftancia parece o faziam aís precíofo. Paremos aqui, 5c vejamos o q íuccedeu no Sepulchro. R efu fcitou Chrif tc ; Sc querendo o povo Judaico encobrircfta gloría de o ver refufcitado,foy a corrom per aos guardas, para que diiTcflcm, ALíí. zZ que o furtaráo feus D ifcip u lo s, cftando elics dorm indo, dicidormientibus vobis^venerut Difciptili (^ fu r a ti fu n t eurft^ ¿re-, & 3 d v ir t o c u a q u i,q iic f c z o Evangelifta grande reparo, que para t'fta corrupqáo cftercccrao innumcravel dinhfi’* ro i co fio fim ^ ccu n u m . A qu i o mcu reparo : C hiifto cm figura em C tti de Chriflo SacrarfietJtado. 51 cm vinte dìnhcyros he a vaiiado : SàcramenfiHjO, & por Judas cfiTndidphc avali:ido cm trinta : & agora dinheyrofcm nu mero, & fcm conta fe cftVrcce por elle: Sim. Porque; neña o c caiìaó nào póde haver c o n t o , nem p reco, com que poíTaícr Chrifto avahado, porque nefta occafMÓ,eílá muyto mais precioío; E porque? O h , nao vem que eftava Sacram en tado, & com o em melhor Sacrario.rccclhidc cm o Sepulchro ? & que entao intentarlo os ]udeo 5 que folle rido por furrado ? porií» ro,pois,íobem tato de prcco,quc no tal pre^o nao póem cóto^ q Chrifto Sacramétado furtado^hc mais que Tempre,precióío. N o m efm o tempo da reiurreycáo fuy cu advertir,que anda va a Magdalena Santa nao menos c h o r o ía ,d o q folicita bufc a n d o a le u Meftre,a quem tanto am ava, fahiolhe e lle a o e n controem trajes de hortelaó d is fjrfa d o j & pcrguntandolhc porque c h o v 0^mulier cjuidplonsy tcnáo ú in o aus Anj^isjá qiiechorava, porq Íufpeytí t’a ihc furtaráo a feu S e n h í.r, quia tuleruní Dominum míumyá\^<: 71 C h n fto íe era o b d r a ó d«.íle furto, Iho declarafie,y//« ¡u jiu lJ } itu m dicitom^hf.x^nxo que C h r if to le lh e deua conhccer, dizendc', A'Jaiia g rcíe ian^ou afeu spés, dizendo, RabboniidiJ} Màqiftcr^ìA':\m tre: c o m o 3Ìllm ,athé a^ora dá a Chrifto aulente iiiuU> de Set\\\ox ^tulerunt Dom inutninéum ^Si á^'^oX^ ác o co n h rcer preíenreabAtt lhe o titulo, & l ó Ihe dá o de ^Rabbonì ^ hoc e jiM a g ificìì Sim , porque entaóeftava Sacramentado,& quan do o dciconheceo no fuá imagina<j 3Ó, cftava ftirtado , fendo Sacramentadc', tulerunt Domtnum m cu m , & depois efta va rcítituido ao leu logro;^& achuu a M^gdalcn-i c o m o dilcreta , q Chrifto S icram enrado, & nao quando prefente, ct>mmunica igualdades, as quaes'fe conferváo com o titulo do M e ftre , p orem Sacramentado fu^tado fobe tanto de iiriilo,& de* prco>. q nunca mais S c n h o r , do que p d o tal fu .to tu u ru n t Dor/amm weum. N o deferto fabemos que fuftentru Chrift.T as turbas cotn p uct' p ió , & adverteo fagrado T e x t ),que ^endo Chrifto q o tal püvo em fatiiL^à^ de leu a?' adc cim cm o o qucriaó furt^r, G 2 & & darlh eo feptrOj'diz que fugio p ara o M onte e l l e f o , u t r u .¡ferent eum fiicerciit eu-m regem^fugît in montem ipfè folusx pcrgunto ; Ôc porque foge pa ra o M e n te ? E porque foge fóS Eu o digo ; pelo M onte ie entende (co m o diz S. Gregorio ) a Divindade; & bem fedeyxa entender ifto aflim pda unidade, & folidaô do Monrej & parece que quiz C h rifto na talo ccafiaô oflentar de Divino. E porque caufa?A n:ieu entender hc lïiuy notoria.; haviafe dado em figura de Sacramentado no fuf te n to , que deu ao povo deftiibuindolhc o p a ô , & vio junta mente que logo intentavaô fu rta llo ,q u e iiT o pronta aquelle vtiho'.raferent', A'fllm, confiderouicSacrarrentadofurtadoï Pois naô (parece q u e re fo lv e ) nâo baila o fep tro, neceffarias fa ô fuperioridades de D ivin o : porque neílascircunftancias he certo, que me moftraó mais que f c b e r a n o ; bem dizia eu lo g o , que c o m fcftas, & n a ô c o m fentimentos ie devi aíTiñira efta annual lem brarça , porque nunca mais gloríoío Chrifto, aquem feÛej amos,d(^ que quando offcndido icndo Sacramcn* tado. E a razaó deila razâo vem a f e r , porque c o m o he de atro t cftc S ic ra m ento, & nelle íe m c ftra'oSenhor, mais que fempre amante do Cer hum ano, nunca mais g lo r io fo , do que quando ahi mais cffendidojfendo certo que quem a m a , entaô mais fe gloria quâdom ais pena.Sëpre reparey cm que diiTefie Ifaiasq c r a ô Séraphins aquelles dous eTpiriros que vio aiTiftctes a Deos em o th ro n o mayor de fiia gloria : v id i Dowinum fedentem fu p erfo liu m excelfum , ^ €levâtum\ duo Serap hm fiabant. & c. Q u e liaias conhecefle a differenza q feda entre os Séraphins, & C hérubins, & que nos Séraphins achalTe o fervor de amar, c o m o nos Chérubins o fo b id o d o entender, nâo o duvîdo; p o rq u e ch eg an d o afcicn eiad o s f a t ó o s Padresa efle conhccim ento ( c o m o o experimentamos em S. G regorio, & c m o D o Û o r A n gelico) n a o e ra m u y c o q oentendim ento prophetico entcndeJTeomefmoj mas que nefta c c c a fiâ o fe delibecaff c â c re rq u c o s ta e s d o u s e fp irito s m aisoftentavaô de amates, que de entendidos, iffo hc o que me admira. Algumas foluçoens, de C h i f lo Sácñm entA¿ 8. 5í lu^Ofns tenho dado a tfta üuvida:porcm a mais literal me pa rece fer a que agora darey a o in rc n to prcfcnte. V i o Ifa ia s , que quería D e es naqu elU occafiaó declarar lúa gloria 5 diz, pois, & eu vejo q eftcs dous cípiritos íeus aíTiftenteSja efie meí* TÍO firn eftendem as penas em as azas, & formandoas etn cruz moíiraó a Déos a em que ha de padecer quando humanado 5 amantes, p o i s ,f a ó , & bem o m o ftra ó íercfttsd ou s efpiriios, porque fó do am or he eflilo, publicar augméntos de íua glo ria,quando eíláá viña <íc fuas penas, 5c entaó oíais gloñofo. quando mais penalizado. E confirmo efte meu dizer c c m as circurñ3ncias,do que uíou em ít:u ditto o m efm o Propheta : diflTc ntfta viíaó, que el le l ó vira a D cos na fuá gloria, v id i D om inum , Sendo que p o u c o d e p o is d iz ,q u e e lle , & m u y to s m a is vi'raóao m eím o D é o s , vidiiKUí eu m , ¿re. E bcm? Agora íó elle a ver, & depois de todos fe deyxou Déos íer viílo? Afíim o diz o T e x to . E que caufa? C olh elaem os dascircunftanciasdiverfasdeftas viftas: & parece que diz Ifaias,quando eu o vi fó,eftava D cos glorio* fo :q u a n d o o vim osmuyros,eftava táon=al rratadr,q n a o h a v i a q vernellem ais q m oleftias,eh 3gas,& a f f l i c 9 ;é s ,W í » « á eu m .é * non erat a ffe íim . Alíim? por iflo, pois, falou, & fd U. u bem, o Propheta de di vería mancyra: c o m o dizendo, he c e r eo , qae a natureía do bem confiíie na co m m u n ica ^ á o , & entaó moftra fer bem mais crefcldo, quando he bem mais ce m m u n icad o , porque afíim íe ha de entender, c c n f< r m e a difíni^áo da íua naturefa, a qual enfina a philtjfophia , bonu nufi Á iffufivum fui)\ digo,pois, que a primeyra gloria, ífíini era be grande,q fenaó com unicava mais do q a mim Prcpheta , *vtdi Vem w tím ^port a fegunda mcftrou fer tanto mais crcícida: q a todos foi com uni c a d a , ¿ « . E donde nafceria a difcrén^a defta mayoría ? 0 mefmo lucceíTo o declara. E m ambas,ver dade he,q íemoftrava D éos am ate; poré na primeyra tinha,as penas taó fomete á vifta,mas na fegunda tinha as na reaüdade: na primeyra confiderà va*as, na fegunda padecia-a^; & verda de he,que em qué ama accrefce gloria c ó a pena:mas he tanto G 3 vei- vecdadeqiicÌc na prìmeyra occafiaò ,e r a a gloria grande,por que lìnha as penas prcfentes, na fegunda moftrou Ter gloria a* v a n teja d a , porque tinha as penas paffadasreftas naprimeyra o c c a fià o ferviào fó de o b je d o a fu a v ifta, porem na fcgunda ach av aó n e lle fu je y co pela p acien cia; agora Temoilra nelle mais com m unicavel a gloria, porque he mais crefcida: agora he mais crefcida porque he na realidade penalizidaj que hum fujeito amante quando mais penalizado,enrào mais gl'»rioio. A m in te e f t à , & mais fino que Tempre C hrifto em erte Sacra» mento: lo g o c n tà o nelle fe ofìenta mais gloriofo, quando nel le fe v.è rriais ciFcndido. P orem nafcedaquihunna duvida,& naó pequena:nefte Sa cram ento n aó cftà C hrifto capaz de íentirt.oujá porque efta m o r to jo u p o r q e ñ á g lo r io f o ^ c o 'n o u ’gvi, digo, cu,q aqui por jn o lefta d o a v u lta m a isg lo rio fi íR c fp o n d o á duvida, & digo: q verdade h e , q naó cftà aqui capa z de fentir; mas eftando,co* m o c ñ á n a realidade, vivo, ttfm i^ccLfi io para eflimar ; aifim c|ue nao o offsrndc o ag ;ra vo,mas conhecendo-o,cftim ao co» m o am ate,& de eftimallo he que Ihe accreicem os novos mo tivos degloriofo. Reparey que duas veze^fe vio aberro o la do de ] E S U Chrifto (a iftbfcm duvidii quiz prophericamente a llu d ir n o s cantares,quAndndiiVea Eipofa ,q u ed u as vezes n o c o r a l l o a ferirà, vulnerafii cor meum forar mea fp on fa , vul* Cant, 4. nerafiicor meum ) , hunna cm o C alvario por hum ioldado du as vezes ce g o ,& outra cm o C enaciilo por T h o m é incredulo, & duvidofo, porèm ( alem de q u e e m o C alv ario ie moftrou m iraculolo dando viftaao offcnlor d ob rad an en te c c g o : & no C e n á c u lo , fobindo mais de pon.-), fe m )ftrou mais divi« no, d a n d j fé a hum Diicipul >; que pnr iiTo fcm duvida,cla« jTì > u T t ì o n é dizen io , Dom inm m m à ^ Oeus mem^ logo que chrgo u ,acon hecello) ,noto.q»ie a fetida do Calva«io foi lia J a por crueK watítrowí í í / r o por em a do C e n á c u lo fol acredita ia de glori >fa : & por iilo di'» mi’f n o C hrifto ac<''nfe'’ loan 20 eu^m m h t u s m?um ^ noli (p incrédulas fe¿ fiic lts, £ bwin, a m c i a u aioUftid lìo Calvario tcin m u lo dr Ti rana, de Çhrtfio S m m tn U d v . 5$ rana, & no C enáculo merece créditos de gloriofa \ SÎm. E que raz 5ü ?E ua dou:no C alvario,com u C htifto eftava morco,faU tavalhe vida para fentir c o m o ie n iiiiv o ,& faltavalhe vida pa ra conhecer, Ôc eüimar c o m o racional am aïucj no C enáculo, porcm, g lo riüfo jà c m r a z â o d e r e f u ic it a d o , n l o i i n h a nelle lugar o fentimento, m as c o m o vivo rinh «5 p d le lipgar as eftim a ç o e n s,& o s a f i l f t o s ; & c o m o o m oU ftaren^lheoladohu ma, & outra vez ihe era penofo : & fofrct ruckftias c c m o am ante,cra de (eu arr.or o m ayor g( fto 5 por i f ì o , p o ^ , avalia, á lança por cruel : nâo porqu eo moUftí u,roas pc iq <-tn m p* leftallo atrafando'fe parece fe efqueceu,& vcyo caoiarde^quc nem j i achou lugar para o fentimento, re m para a cÛimaçâo} no Cenáculo, porem, aínda que já nâo podía padecef« ainda aiTim vendo em fi moleftias,tinha vida para as c Î l i m a r .N ^ d e outra forte confiderò eu no Sacramento : n a ô eP à aqùi Chfif-* to capaz de fentir;.m as co m o efìà aqùi vivO ',eftácapazdecí^ timar, & de crer, & fendo as moleftias lifonja para que m am a, aqui aondeeñá màis amante fica c c m o a g g r a v o m a is .g lo r io io ; que aínda que aqui naô poiTa fen tillo , pódc a q u i, citando vivoeftim âllo. ^ ' Mas aÿ daquèlVe,quehe miniilro aqui do tal aggrave 1 Hc certo, que nâo pode efperar remedio a íua cul^-a,poiq h e m a * isqu cexciiT ivaafu ainfolencia. E m a ultima Cea deu C h rif to conta aos Apoflolos da treyçâo que Ihe tflava propinqua, unu^ exvijbis fne traditurttnfl’^poxtti\\v>'^<^\\s'nu à ta l noticia declarcu a íua laftima.'V^ autem Isomtni perqutw tradar^ego ^ Matk mas ay daquellemiieravel que ha de fer o traydor ! O h quanto melhor Ihe fora o nâo ter nafcido,do q n f cabir tm ral ^eccado, bonum t r a t e ifin a t u s n o fu ijjt îh o m o bcm mcu D e os, nâo haveis vos encontrado com ourr< s peccados n uytt s? C e r to ; que á terra do C e o deiccites íó a bufc^r peccados ; ic* pois vos nâo ouçolai^im arà viftados cutros ,Ci>mo efte vos poenfi tâo laflimado? Parece que refponde; porq he mai?- crcfcido, & nâo terà remedio. T e r n o a perguntarvos m euD co^î & en» q cflà o txccflü dtftc peccado : Sc hc cm 1er contra vô>? Todos 5* ' Síymaedodefa^grave T o d o s CGurra vos Ía5 , huma v e z q u e fa o p e c c a d o s . Conffa m im f a ó to d o s ( parece qnedeclara"ultimamente Chrifto,po* ré m n a o c o m o n a c ir c u iift a n c ia prefente; os mais peccadós cm tat>to o Tao, cm quanto me cffendem em quanto Dee«} ef* tcpaíTi avante, pois nao fó me offende cm quanto D cos ,mas em quanto Sacram entado 5 & 3 ÍT im a todos os mais geralm cn te fa z excefío: m ayor ferá o íeu caftigo, <5c nunca pederá cíperar algum remedio} tanto accrefcc aqui a fuá culpa, qui to aqui e m m im a v u lta mais a g rad a; & tanto daqui Iheaccreícerá a pena, qua nto daqui a m im me acerefce a gloria. Se aqui raeu D e e s , 5c na circunfl:ancia que memoramos, vos accrefcc a glo ria,& mais a graca, aceitay.dos ficis,& mais illuftres CathoUcos as venera^oens, 5c obfequios, que íe vos fazem ; & fe o aggravo de hum vil hc b.iftante para tan to offédervósifejáo baftantes,meu D e o s,a sa fíifte n cia s,& adora^f^és de t a t i t o s & rao grandes para ob'igarvos. Daynos Senhor i para que c o m ella vamos a affiftirvos em. a eterna glor Md ^uam ffds perducat San¿ítJ?tmA Trmitas. F I N I S L A U S DEO. - ..¿■-^J^\, ■' i.; :• ^ ^íí'^ I? " ■ ,■■ i « " - '" S S :- ■; tt, ;•' ''~ -i ■'*.K' V l Ä l f ■-■*f-í:í i S f e j‘ - x .ta k r ♦ I