80813851 - cobeq
Transcrição
80813851 - cobeq
TRATAMENTO DE EFLUENTES LÁCTEOS ATRAVÉS DE COAGULAÇÃO QUÍMICA E SEDIMENTAÇÃO 1 Alana Melo dos Santos, 2Sandra Rodrigues da Silva, 3Sandra Helena Vieira de Carvalho, 3João Inácio Soletti 1 Bolsista de iniciação Científica PIBIC/CNPq/UFAL, discente do curso de Engenharia Química Bolsista de Mestrado/FAPEAL/UFAL, discente do curso de Engenharia Química 3 Professor(a) da UFAL/AL 2 1,2,3 Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Alagoas. Av. Lourival Melo Mota, s/n, Tabuleiro dos Martins, Campus A. C. Simões, Maceió - AL, CEP 57072-970 e-mail: [email protected] RESUMO – a indústria de laticínios gera um significativo volume de efluentes com elevado potencial poluidor, devido ao caráter extremamente orgânico de seus resíduos. Em vista disso, atenção especial deve ser dada às águas provenientes do processo produtivo, visando minimizar os impactos ambientais do seu descarte. Uma alternativa ao tratamento deste resíduo, visando seu enquadramento nas normas ambientais de descarte em corpos receptores, é a sedimentação, a qual, precedida de coagulação química, reduz o teor de óleos e graxas, a quantidade de matéria orgânica, bem como, a turbidez do efluente lácteo. Este trabalho objetiva o estudo da coagulação química e da sedimentação como tratamento do efluente da indústria láctea, utilizando um efluente sintético, preparado pela adição de leite em pó à água, a uma concentração de 0,1% m/v. Foram estudados seis coagulantes (sulfato férrico, ácido clorídrico, cloreto férrico, polieletrólito, sulfato de alumínio e policloreto de alumínio). Para a sedimentação, foi utilizado um sedimentador lamelado, sendo sua eficiência verificada através de análises de teor de óleos e graxas (TOG), demanda química de oxigênio (DQO) e turbidez. Palavras-Chave: sedimentador lamelado, efluentes, laticínio. INTRODUÇÃO A indústria de laticínios representa uma atividade de grande importância na economia mundial, sendo o Brasil o sexto maior produtor (PLANETA AGRO, 2009). Muitas dessas indústrias são de micro e pequeno porte, nas quais o controle dos impactos ambientais não é considerado uma questão prioritária. Todavia, as exigências crescentes da legislação ambiental, aliada a um movimento progressivo de conscientização da população no sentido de, cada vez mais, se consumir produtos e serviços que gerem menor impacto no meio ambiente têm forçado uma mudança mais rápida de atitude por parte dos empresários, no sentido de controlar a poluição (MACHADO et al., 2000). Efluentes lácteos são constituídos por leite e seus subprodutos, detergentes, desinfetantes, areia, lubrificantes, açúcar, pedaços de frutas (em caso de produção de iogurte), essências e condimentos diversos (no caso da produção de queijos e manteigas) que são diluídos na água de lavagem de equipamentos, tubulações, pisos e demais instalações da indústria (PRADO e CABANELLAS, 2008). O lançamento destas águas residuais, sem tratamento prévio, nos corpos hídricos, gera diversos impactos ambientais como a elevação da DBO da água, o que provoca diminuição do oxigênio dissolvido no meio; alteração da temperatura; aumento da concentração de sólidos solúveis (aumento da turbidez); eutrofização dos corpos hídricos e proliferação de doenças veiculadas pela água (MOREIRA, 2007). Outro aspecto importante é a destinação dada à parcela não aproveitada do soro de queijo, com o seu lançamento diretamente nos cursos d’água, constituindo no mais grave impacto ambiental gerado pelas indústrias de laticínios (MACHADO et al., 2000). Assim, faz necessário tratar esse efluente, de modo a controlar e minimizar fontes poluidoras, evitando impactos ambientais. O tratamento dispensado às águas residuais da indústria de laticínios é, em sua grande maioria, do tipo biológico, cuja função é remover a matéria orgânica, através do metabolismo de oxidação e de síntese das células. Este tipo de tratamento é normalmente usado em virtude da grande quantidade de matéria orgânica, facilmente biodegradável, presente na composição deste efluente. Uma alternativa para o tratamento desses efluentes é a sedimentação, a qual, precedida de coagulação química, pode reduzir alguns dos VIII Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 27 a 30 de julho de 2009 Uberlândia, Minas Gerais, Brasil parâmetros necessários para adequar o resíduo para descarte, como o teor de óleos e graxas (TOG), a demanda química de oxigênio (DQO) e a turbidez. Segundo dados do Instituto do Meio Ambiente (IMA, 6.200/1985), no estado de Alagoas, o padrão de emissão de efluentes, em relação ao TOG não deve ultrapassar 20 mg/L, enquanto a DQO deve ser, no máximo, 150 mg/L. Para a turbidez, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 357/2005) não estabelece um valor padrão para o lançamento de efluentes, porém limita a 100 NTU o valor padrão para águas doces que podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional (clarificação com utilização de coagulação e floculação, seguida de desinfecção e correção de pH). Coagulação Química Coagulação é o processo de neutralização das cargas negativas das partículas, o que possibilita que as mesmas se aproximem umas das outras, promovendo sua aglomeração, formando, com isso, flocos, que tendem a sedimentar ou flotar, dependendo de seu tamanho e de sua densidade (MATOS et al., 2007). Para os efluentes emulsionados, o método consiste na desestabilização do estado coloidal da emulsão, neutralizando as forças eletrostáticas e/ou as forças de Van der Waals (CARVALHO et al., 2008). A coagulação compreende duas fases distintas: mistura, na qual o coagulante dissolvido é rapidamente dispersado no efluente a ser tratado, geralmente por meio de agitação violenta; e floculação, que inclui a agitação da água a velocidades mais baixas por período mais longo, durante o qual as partículas muito pequenas crescem, aglutinam-se e aglomeram-se (A. W. W. A., 1964). Os produtos químicos geralmente utilizados como coagulantes são sais de ferro e alumínio, porém polieletrólitos e ácidos também podem atuar como agente de coagulação, além de existirem os coagulantes naturais, como a moringa. Muitos fatores influenciam a coagulação, entre os quais se destacam a espécie e a quantidade de coagulante, o tempo de mistura e floculação e o pH do efluente. Há pelo menos uma zona de pH em qualquer efluente considerado, no qual a boa floculação ocorre no tempo mais curto com uma determinada dose de coagulante, ou então em um determinado tempo com a mínima dose de coagulante. A coagulação, sempre que possível, deve ser realizada dentro dessa zona ótima. Em consequência disto, alguns efluentes necessitam de certos ajustes de pH, de maneira a tornar a coagulação econômica e eficiente. Porém, o fator que mais influencia do tempo requerido para a boa formação de floco é a quantidade de coagulante (A. W. W. A., 1964). No processo de coagulação, para que haja a formação dos flocos, é necessária a neutraliza- ção das cargas, a qual ocorre no chamado ponto isoelétrico, definido como o pH característico no qual as cargas positivas e negativas se anulam havendo, assim, a formação de flocos. No caso do efluente lácteo, o pH característico do ponto isoelétrico é aproximadamente 4,6, condição na qual as proteínas deste efluente aglomeram-se, havendo a floculação (COUTO, 2003). Sedimentação A sedimentação consiste na remoção dos sólidos presentes no efluente por meio da separação das fases sólida e líquida, sendo a fase sólida (impureza do efluente) sedimentada na parte inferior da estação de tratamento de efluente, enquanto a fase líquida (efluente tratado) é removida da estação pela parte superior, sendo descarregada no meio ambiente (CRESPILHO et al., 2004). A sedimentação, que é um meio eficiente de tratamento da água, não depende da coagulação, mas torna-se, com esta, mais efetiva. A teoria da sedimentação baseia-se no efeito da gravidade sobre partículas em suspensão em um líquido de menor densidade, as quais irão decantar numa velocidade acelerada, até a resistência do líquido igualar o peso efetivo da partícula. A partir deste momento, a velocidade de sedimentação será essencialmente constante e dependerá do tamanho, forma e densidade da partícula, assim como, da densidade e viscosidade da água (A. W. W. A., 1964). Existem diversos tipos de sedimentador, entre os quais se destaca o sedimentador lamelado, o qual consiste de superfícies inclinadas, agrupadas de modo a formar canais, permitindo uma rápida sedimentação, uma vez que o tempo para decantação das partículas é proporcional à queda de altura vertical. Sua vantagem é que as lamelas (placas inclinadas) propiciam uma redução da área efetiva quando comparadas ao sedimentador convencional, o que permite uma rápida remoção de suspensões floculentas (SILVEIRA, 2007). A principal desvantagem deste tipo de equipamento está relacionada ao seu projeto, uma vez que pesquisas fundamentais sobre sedimentação em superfícies inclinadas são esparsas, comparadas com trabalhos desenvolvidos para superfícies horizontais. Além disso, a operação parece ser mais instável neste tipo de sedimentador que no convencional (SOLETTI et al., 2002). METODOLOGIA Neste trabalho, a fim de simular o efluente da indústria de laticínios, foi utilizado um efluente sintético, preparado pela adição de leite em pó à água, de modo a obter uma concentração de 0,1% m/v. O estudo foi dividido em duas partes, sendo a primeira dedicada a ensaios de coagulação, a fim de identificar o coagulante a ser utilizado na segunda parte, na qual foi analisada a efici- ência do processo de sedimentação no tratamento do efluente estudado, utilizando, para isto, um sedimentador lamelado. O estudo de coagulantes foi realizado através de ensaios de jar test, equipamento munido de 6 reatores (copos), no qual se realizam ensaios de coagulação/floculação simultaneamente. Apresenta leitura de velocidade angular e sistema de iluminação própria. Através de um sistema mecânico, provoca a agitação (mistura) nos copos ao mesmo tempo, na velocidade desejada pelo operador. Os coagulantes estudados foram: sulfato férrico, sulfato de alumínio, cloreto férrico, ácido clorídrico, polieletrólito clariant e policloreto de alumínio, todos numa concentração de 1% v/v, como mostra a Figura 1. Suas eficiências foram verificadas através de análises de TOG, DQO e turbidez. balanço de sólidos na alimentação, lama e clarificado. Porém, não foi possível fechar o balanço de sólido, ou seja, comprovar o estado estacionário, em virtude dos flocos formados aderirem às superfícies do equipamento, sendo naturalmente arrastados em intervalos de tempo irregulares, representando uma coleta de lama em batelada, não havendo como identificar o estado estacionário. Por isso, foi estabelecido que a coleta fosse realizada após a passagem de maior parte da alimentação. O sedimentador lamelado utilizado no estudo é apresentado na Figura 2. Figura 1 - Equipamento para realização do jar test. Da esquerda para a direita: sulfato de alumínio, sulfato férrico, ácido clorídrico, polieletrólito Clariant, cloreto férrico e policloreto de alumínio No estudo da sedimentação, em escala piloto, foram utilizados os dois coagulantes que apresentaram melhores resultados na primeira parte do estudo, a fim de comparar suas eficiências quando a coagulação precede a sedimentação. O desempenho do processo foi avaliado através de análises de TOG, DQO e turbidez. Foram realizadas três corridas experimentais com cada um dos coagulantes, totalizando seis corridas. A alimentação do efluente no sedimentador foi realizada através de uma bomba peristáltica, a uma altura de aproximadamente 20 cm da base do mesmo. O lodo sedimentado foi retirado na base do equipamento, com do auxílio de uma bomba peristáltica. A saída do líquido clarificado foi realizada no topo do sedimentador. Cada corrida utilizou aproximadamente 45 L de efluente, a uma vazão de alimentação de 250 mL/min. Para a realização das análises, as amostras seriam coletadas quando a interface lama/líquido clarificado permanecia constante, indicando um possível estado estacionário, o que seria comprovado pelo Figura 2 - Sedimentador lamelado utilizado no estudo e o ponto de alimentação do efluente, próximo à base do equipamento Foram realizados ensaios de sedimentação em batelada, utilizando o sulfato de alumínio na concentração de 1% v/v como agente coagulante. Para as análises de teor de óleos e graxas (TOG), utilizou-se o equipamento HORIBA OCMA-350, cujos resultados são fornecidos em mg/L; para determinação da demanda química de oxigênio, foi utilizado o equipamento da Aqualytic PC compact COD vario e o termoreator Aqualytic DQO AL 32, o qual apresenta os resultados em mg/L; e, para as análises de turbidez, o equipamento utilizado foi o Turbidímetro AP 2000 Policontrol, cujos resultados são dados em NTU (unidades de turbidez nefelométrica). RESULTADOS E DISCUSSÕES A apresentação dos principais resultados obtidos neste estudo será realizada segundo a divisão anteriormente proposta, sendo inicialmente mostrados os resultados dos testes de coagulação, seguidos dos resultados da sedimentação. Resultados do Estudo do Processo de Coagulação As análises realizadas no estudo de coagulantes mostraram uma similaridade nas eficiências do cloreto férrico, sulfato férrico e sulfato de alumínio, os quais apresentaram os melhores resultados, em geral. Nesta etapa, observou-se que os flocos formados com os coagulantes de alumínio são maiores e mais resistentes que os formados com os demais coagulantes. Porém, os flocos formados com todos os coagulantes eram relativamente finos. Foi também verificado que o pH final, após a adição dos coagulante, era próximo a 4,6, o ponto isoelétrico do efluente lácteo, segundo dados da literatura. Na Tabela 1 são apresentados os dados obtidos através das análises realizadas. Nesta tabela, o pH final refere-se ao pH medido após a adição do coagulante. Todos os coagulantes estavam numa concentração de 1% v/v. Tabela 1 - Resultados das análises realizadas para identificação dos melhores coagulantes: (0) Efluente bruto; (1) Sulfato férrico; (2) Sulfato de alumínio; (3) Cloreto férrico; (4) Policloreto de alumínio; (5) Polieletrólito clariant; (6) Ácido clorídrico Dosagem pH Turbidez DQO TOG (mL) final (NTU) (mg/L) (mg/L) 0 6,75 847 1035 39,3 1 5 4,62 67,2 337 7,9 2 9 5,08 76,4 370 9,4 3 12 4,12 67,9 344 8,0 4 5 5,34 83,1 412 15,8 5 15 4,67 195 419 6,2 6 5 4,42 311 449 2,1 Para a segunda etapa do estudo, foram escolhidos os coagulantes cloreto férrico e sulfato de alumínio. O cloreto férrico foi escolhido ao invés do sulfato férrico devido à sua disponibilidade no laboratório. Resultado do Ensaio de Sedimentação em Batelada Após a coagulação, a sedimentação dos flocos ocorre naturalmente, porém de forma lenta. No ensaio em batelada, foi observado que, após uma hora de sedimentação, o efluente ainda apresenta diversos flocos finos em suspensão e turbidez elevada. O posicionamento da alimentação próximo à base do sedimentador ocorreu devido às características dos flocos do efluente lácteo, que tendem a aderir à lamela e às paredes do equipamento. Quando a alimentação foi realizada no topo, houve acúmulo de flocos neste ponto, contaminando a retirada do líquido clarificado. Durante a sedimentação, a alimentação do sedimentador permaneceu sob agitação contínua, para que os flocos formados fossem mantidos em suspensão. Foi observado visualmente que os flocos formados pela adição do cloreto férrico eram quebrados devido à agitação contínua, enquanto que os flocos formados utilizando o sulfato de alumínio permaneciam intactos durante o processo. A Tabela 2 apresenta os resultados de turbidez, DQO e TOG, referente à utilização do cloreto férrico, como coagulante, na unidade piloto de sedimentação. Na Tabela 3 encontram-se os resultados com o sulfato de alumínio. Para o cálculo da eficiência média, considerou-se o valor médio dos parâmetros nas três corridas realizadas. Tabela 2 - Resultados obtidos na sedimentação utilizando o cloreto férrico como coagulante TOG Turbidez DQO (NTU) (mg/L) (mg/L) Efluente bruto 883,3 989,5 26,0 Corrida 1 23,2 328 2,3 Corrida 2 22,8 358 2,4 Corrida 3 18,0 360 1,2 Eficiência média (%) 97,6 63,0 92,4 Tabela 3 - Resultados obtidos na sedimentação utilizando o sulfato de alumínio como coagulante Turbidez DQO TOG (NTU) (mg/L) (mg/L) Efluente bruto 921,7 924,7 37,5 Corrida 1 29,2 329 2,5 Corrida 2 11,7 328 0,2 Corrida 3 12,9 370 2,7 Eficiência média (%) 98,0 64,8 95,2 Observa-se que o fato dos flocos serem quebrados quando se utiliza o cloreto férrico como coagulante não exerce influência no resultado final, uma vez que os resultados apresentados foram bastante similares com ambos os coagulantes. Analisando os dados obtidos, verifica-se uma significativa redução de TOG e turbidez, atingindo uma porcentagem de eficiência máxima de 98% da turbidez e de 95% do TOG, o que mostra que o processo de sedimentação apresenta-se bastante eficaz no tratamento do efluente da indústria láctea. Em relação ao padrão exigido para descarte de efluentes, os valores de TOG e turbidez satisfazem a exigência dos órgãos competentes. Entretanto, a redução de DQO não atingiu o padrão estadual de descarte de 150 mg/L, apesar da eficiência de remoção superior a 60%, para os dois coagulantes utilizados, sendo necessário um tratamento complementar. CONCLUSÃO O processo de coagulação química apresentou significativa importância como etapa preliminar da sedimentação, no tratamento da indústria láctea, de modo que, quanto mais eficiente a coagulação, melhores os resultados obtidos na sedimentação. Os coagulantes que apresentaram melhores resultados foram os mais tradicionalmente utilizados na coagulação química, que são os sais de ferro e alumínio, mais especificamente, o cloreto férrico e o sulfato de alumínio. Os resultados apresentados indicam que o processo de sedimentação precedido de coagulação química é viável no tratamento do efluente da indústria láctea, reduzindo de forma significativa a turbidez, em cerca de 98%, e o teor de óleos e graxas (TOG), com redução superior a 92%. A redução da demanda química de oxigênio (DQO), apesar de significativa (superior a 60%), ainda não atende às normas exigidas para o descarte do efluente, sendo necessário um tratamento complementar, como, por exemplo, a filtração ou a flotação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A. W. W. A. (American Water Works Association), 1964. Água Tratamento e Qualidade.Tradução de Allyrio Macedo Filho e Zadir Castello Branco, Rio de Janeiro: Artes Gráficas Gomes de Souza S.A., p. 130, 139, 163, 173. CARVALHO, S. H. V.; SOLETTI, J.I.; HENRIQUE, G. L. S.; PINTO, L. F.; SILVA, D. I. S. Estudo de Coagulantes para o tratamento de efluentes oleosos, utilizando flotacão por ar dissolvido, Anais do XVII Congresso Brasileiro de Engenharia Química, Recife - PE, 2008. CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução sobre condições e padrões de lançamento de efluentes e outras providências – Resolução 357. São Paulo, 2005, p.10. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res 05/res35705.pdf > Acesso em: 30 jan. 2009. COUTO, H. J. B., 2003. Tratamento de efluentes através da flotação por ar dissolvido, PPGEQ/Universidade Federal do Rio de Janei- ro, Rio de Janeiro – RJ (Dissertação de Mestrado), 97 p. CRESPILHO, F. N.; SANTANA, C. G.; REZENDE, M. O. O., 2004. Tratamento de efluente da indústria de processamento de coco utilizando eletroflotação. Química Nova, v.3, São Paulo, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar ttext&pid=S010040422004000300005&lng=pt&nrm=iso> Acesso em: 07 junho de 2009. IMA – Instituto do Meio Ambiente. Decreto sobre medidas de proteção ambiental na área de implantação do Pólo Cloroquímico de Alagoas e outras providências – Decreto 6.200. Alagoas, 1985, p.3. Disponível em: <http://www.ima.al.gov.br/legislacao/decretos estaduais/Decreto%20nb0%206.200_85.pdf> Acesso em: 30 jan. 2009. LUCIANA, F., 2009. Países criticam subsídios agrícolas nos Estados Unidos. Editora Globo S.A. Disponível em: <http://blogplanetaagro.com.br/?tag=brasil> Acesso em: 04 de julho de 2009. MACHADO, R. M. G.; FREIRE, V. H.; SILVA, P. C., 2000. Alternativas tecnológicas para o controle ambiental em pequenas e médias indústrias de laticínios, Anais do XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental, Porto Alegre – RS. MATOS, A. T.; CABANELLAS, C. F. G.; CECON, P. R.; BRASIL, M. S.; MUDADO, C.S. Efeito da concentração de coagulantes e do pH da solução na turbidez da água, em recirculação, utilizada no processamento dos frutos do cafeeiro. Engenharia Agrícola, v. 27, n. 2, Jaboticabal, SP, p. 545, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/eagri/v27n2/a25v27 n2.pdf> Acesso em: 11 fev. 2009. MOREIRA, A. C. F., 2007. Projeto experimentalista para tratamento sistemas de tratamento de águas residuárias provenientes de indústria de Laticínios Modelo experimental aplicado à indústria de laticínios. UNICAMP, Campinas – SP (textos iniciais Tese de Doutorado). Disponível em: <http://starlaticinios.blogspot.com/> Acesso em 20 de fevereiro de 2009. PRADO, M. C. do; CABANELLAS, C. F. G., 2008. Eficiência do sistema alagado construído no tratamento de efluentes de laticínios em relação a ultrafiltração e filtro biológico, I Jornada Científica e VI FIPA do CEFET Bambuí, Bambuí – MG. SILVEIRA, A. N. da; SILVA, R. D. R. da; RUBIO, J., 2007. Técnicas para tratamento e aproveitamento de águas ácidas residuais da mineração de carvão, III Workshop Gestão e Reuso da Água na Indústria, Florianópolis – SC. SOLETTI, J. I. ; SILVA, B. W. S.; CARVALHO, S. H. V., 2002. Análise de desempenho do sedimentador lamelado piloto, frente à separação da cepa floculenta da levedura Saccharomyces cerevisiae do mosto fermentado, Anais do XXX Congresso Brasileiro de Sistemas Particulados. Editora da UFSCar, São Carlos – SP, 134 p. AGRADECIMENTOS Ao CNPq e à FAPEAL pelo apoio financeiro concedido para a realização deste estudo.