O livro das Parábolas – A parábola do tesouro escondido (Mt 13:44)
Transcrição
O livro das Parábolas – A parábola do tesouro escondido (Mt 13:44)
Geração Graças Peça: O livro das Parábolas – A parábola do tesouro escondido (Mt 13:44) Autora: Tell Aragão Colaboração: Marise Lins Personagens Menina Zé Bonitinho +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ Uma menina entra no palco. O palco é uma praça florida, uma espécie de campo. Ela está com um pirulito, cantarolando. De repente, tropeça em algo. É um livro, ou melhor, um pedaço dele... o restoes tá todo enterrado, apenas uma ponta aparece. Menina: Aiiiiiiiiiii!!! Oxe, em que foi que eu tropecei??? (se aproximando pra ver o que é) Menina: O que é isso??? Será um tesouro??? (e desenterra o objeto): Um livro!!! Alguém esqueceu aqui ou então perdeu... que livro bonito!!!! (o livro é bem colorido)... de quem será isso??? Quem ia enterrar esse livro aqui??? será de algum conto de fadas???? Deixa eu ver. E a menina, abre a capa do livro e lê na primeira página: Menina: O livro das parábolas!!! UAU! Eu encontrei o livro das parábolas (repete bem empolgada e depois percebe que não sabe o que é parábola): Menina: eita, mas o que será uma parábola?????!!! A menina olha pra um lado e pro outro.. Menina: e não tem ninguém pra eu perguntar... Só tem um jeito de descobrir... lendo!!! E a menina senta no canto do palco com o livro e começa a ler em voz alta. Menina: (alisando o livro): Ah, eu adoro ler!!! (começa a ler os títulos no índice): a parábola do grão de mostarda... a parábola do joio... a parábola do fermento... a parábola da pérola... oxe, é cada nome engraçado!!! A parábola do semeador... A parábola dos talentos... A parábola do tesouro escondido!!! Opa... essa história deve ser boa... deve ser uma história de aventura... vou ler essa!!! E a menina folheia o livro até chegar na parábola do tesouro escondido Menina: era uma vez... (entra um acorde de harpa, como um efeito) Menina: ah...eu gosto tanto de ler que até escuto músicas e sons quando estou lendo alguma história... Menina: mas, aonde é que eu estava mesmo? Ah, sim... era uma vez um homem que vivia num lugar muito, muito, muito, muito distante.... (entra o homem no palco e à medida que a menina vai lendo a história, o homem vai fazendo os gestos, atuando. De personagem principal, a menina vira a narradora da história). Menina: ah... eu já estou até imaginando esse homem... nem alto, nem baixo... nem magro, nem gordo... nem branco, nem negro... nem ruivo, nem louro, nem moreno... (enquanto ela vai falando do homem, o personagem vai fazendo poses e gestos... mas, a ideia é deixá-lo confuso, já que a menina não descreve nada... ) Menina: nem bonito, nem feio... quer dizer, acho que mais pra feio... ( quando finalmente, ela descreve algo mais concreto, é algo que não deixa o rapaz feliz... ele faz cara de raiva quando ela diz que ele era mais pra feio... ) Menina: acho que vou chamá-lo de Adelgesto!!!! ( o homem fica agora indignado com o nome escolhido) Menina: não , coitado... esse nome realmente não é bonito... já basta o bichinho ser feinho, né? Vou botar um nome mais bonitinho nele... (o homem fica lá batendo o pé esperando que a menina escolha outro nome... e a menina, pensa, pensa e decide) Menina: já sei!!! Zé Bonitinho!!! (toca aquele efeito de decepção “quen quen quen quen quen” e o cara faz a maior cara de decepção) Menina: Todos os dias, Zé Bonitinho voltava pra casa depois de um longo dia de trabalho... o caminho era sempre o mesmo... um longo campo florido, bonito... um caminho que ele gostava de fazer, mas que era cansativo... O que Zé Bonitinho não sabia é que um belo dia algo naquele caminho mudaria sua vida para sempre!!! (homem faz cara de espanto) Menina: UAU!!! Menina: E foi naquela tarde que tudo aconteceu. Zé Bonitinho estava voltando pra casa quando de repente tropeçou em algo... ele olhou pra trás, olhou pra baixo e não viu nada... o que teria feito ele tropeçar??? Menina: Eita, igual a mim!!! igualzinho sim, tá aqui ó (e lê a mesma parte): Menina: Zé Bonitinho estava voltando pra casa quando de repente tropeçou em algo... (e Zé bonitinho tropeça de novo) Menina: Será que ele também achou um livro de parábolas??? (e continua a ler, só que quando ela volta a ler, ela lê de novo a mesma parte)... Menina: cadê, onde é que eu tava... ah, aqui... Zé Bonitinho estava voltando pra casa quando de repente tropeçou em algo... ( e Zé Bonitinho tropeça de novo, já com raiva da menina de ficar tropeçando) Menina: ele se aproximou pra ver de perto o que o tinha feito tropeçar... foi então que ele viu... ele quase não acreditou naquilo que tinha acabado de encontrar ... era como se fosse um tesouro ( e o homem pega algo e fica admirando) Menina: ai, caramba, já to super curiosa pra saber o que foi que ele achou... que coisa é essa tão valiosa quanto um tesouro? (e o cara fica fazendo pirraça com a menina, como se dissesse: não conto, não conto, só eu que sei) Menina: Na mesma hora, Zé Bonitinho, escondeu o tesouro encontrado... e feliz da vida saiu dali com uma decisão... ( o cara sai do palco) Menina: epa!!!! Peraí, peraí, peraí... pode voltar tudinho aí... (som de freio e algum efeito que dê a ideia de que uma fita tá voltando... o som tá ao contrário, algo assim) ( e o cara volta de costas, como se estivesse voltando a fita) Menina: eu devo ter perdido alguma coisa... que tesouro é esse, afinal? Vou ler de novo... tá aqui... Zé Bonitinho estava voltando pra casa quando de repente tropeçou em algo... (e o cara faz aquela cara de “de novo não” porque afinal, vai ter que tropeçar tudo de novo) Menina: ele se aproximou pra ver de perto o que o tinha feito tropeçar... foi então que ele viu... ele quase não acreditou naquilo que tinha acabado de encontrar ... era como se fosse um tesouro . Na mesma hora, Zé Bonitinho, escondeu o tesouro encontrado... e feliz da vida saiu dali com uma decisão (aqui ela lê mais rápido, como se estivesse procurando algo que perdeu, que deixou de ler) Menina: eu não pulei nada não... realmente não diz que tesouro é esse... bom, deixa eu ler o resto da história pra entender, né? A decisão de Zé Bonitinho parecia loucura pra alguns... Ele decidiu vender tudo o que tinha para comprar aquele campo onde ele havia encontrado o tesouro... Menina: eu não acredito... ele vendeu tudo??? Assim tudo mesmo? ( e o cara fica balançando a cabeça respondendo sim a cada pergunta da menina) Menina: vendeu casa? Vendeu o cavalo que ele tinha?o cachorrinho também? Vendeu as roupas??? Vendeu o relógio?? Vendeu as panelas de casa?? Vendeu os sapatos??? Tudo, tudo, tudo mesmo??? ( e o cara balança a cabeça afirmativamente) Menina: mas, tudo mesmo???? (e Zé Bonitinho faz cara de raiva... afinal, tudo é tudo) Menina: tá, tá bom (olhando pra Zé Bonitinho), entendi... tudo é tudo... tudinho, tudinho... mas... não sobrou nadinha??? (Zé Bonitinho fica zangadíssimo) Menina: ok, tudo, tudo... entendi... Mas, por que??? ( e o cara aponta para o livro) Menina: deixa eu ler, pra ver se diz, né? (e ela continua a ler a história) Menina: Zé Bonitinho sabia que muita gente não iria entender a decisão dele... (agora o cara faz cara de “bem feito” pra menina... porque o livro tá falando exatamente dela: das pessoas que não conseguem entender) Menina: Ainda mais pelo fato dele não revelar a ninguém porque estava fazendo aquilo... nem muito menos o que tinha encontrado... Menina: ai, eu não acredito que eu não vou saber que tesouro era esse... (e ela continua lendo) Menina: Zé Bonitinho nunca revelou que tesouro encontrou... Aí, num disse? Mas, ele reconheceu o imenso valor daquilo que ele tinha encontrado... e não teve receio em vender tudo pra conseguir ficar com aquele tesouro... Menina: e talvez você esteja se perguntando o que será que era esse tesouro... mas, quem sabe você não encontre a resposta na moral dessa história??? Menina: ah, agora eu entendi o que é uma parábola... é uma historinha curta que tem sempre uma lição de moral... Menina: (voltado a ler): O que você entregaria, venderia ou abriria mão pra ficar com um tesouro encontrado? E que tesouro lhe faria abrir mão de tudo que você tem? Menina: (fechando o livro, levanta, anda de um lado para o outro, pensando): Que tesouro é esse que vale a pena tudo isso? Zé bonitinho: é pelo jeito vou ter que contar pra ela (cochicha para as crianças), ham, ham, olá menina “bonitinhaaa” Menina: eita, vc parece com o meu amigo imaginário “zé bonitinho” Zé Bonitinho: eu sou o Zé Bonitinho... aliás, não tinha um nome mais bonitinho pra mim, não? Menina: zé? Zezinho? Meu zééééé! Puxa eu gosto tanto de ler que até meus personagens imaginários criam vida!!! (começa a bater nele) Zé Bonitinho: aiiii, que foi que eu fiz? Menina: hum... êr... ah, foi mal... Zé Bonitinho: tudo bem, pior foi o nome que você me deu Menina: ih, foi mal de novo, mas, foi carinhoso... Zé Bonitinho: tá, tá bom (fingindo que tá convencido)... mas, vamos ao que interessa... eu vim aqui pra te contar que tesouro foi esse que encontrei! Menina: eita, me diga, me diga, me diga, me diga (bem ansiosa): Zé Bonitinho : ah ta, calmaaaa, bem, eu tropecei em uma bíblia que estava no chão e nela eu descobri que se a gente aceitar Jesus no coração e entregar o nosso coração e tudo que temos pra ele a gente pode ir morar pra sempre no céu: Esse é o maior tesouro!!! O reino dos céus!! Menina: Claro!!! Como é que eu não pensei nisso antes... “ O maior tesouro que podemos alcançar é o Reino dos Céus!! Por isso que você deixou tudo!! puxaaa..., deve ter muitas outras histórias legais aqui!!!Eu vou Ler outra parábola agorinha mesmo... Zé Bonitinho: epaaa e eu? Se você for ler outra parábola eu vou deixar de exisitr??? Você vai criar outro personagem??? Ei, ei, ei, volte aqui... agora que eu ganhei vida, quero ficar por aqui... E Zé sai correndo atrás da menina (os dois saem do palco) Menina: mas, peraí, Zéeeeeeeeeeee... tem outras história aqui pra ler (os dois saem argumentando um com outro e somem do palco)