Em Abril commodities a mil

Diário de Aveiro
ID: 35407082
10-05-2011 | Economia
Tiragem: 7014
Pág: 3
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Quinzenal
Área: 8,83 x 19,29 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 1
Em Abril
commodities a mil
OS PRINCIPAIS índices americanos terminaram o mês
de Abril em máximos dos úl- ALEXANDRE
timos três anos, impulsiona- MOTA
dos pela manutenção da po- Director
lítica monetária da Fed e pe- Executivo
los resultados trimestrais das Golden Broker
empresas. O Dow Jones e o
S&P 500 encerram o mês em máximos desde Maio de 2008, enquanto o Nasdaq Composite quebrou os máximos de 2007. Na Europa, o índice alemão DAX amealhou cerca de 7% no mês e segue
em máximos desde Dezembro de 2007.
A crise da dívida soberana, os tumultos em alguns países do
Médio Oriente, as catástrofes naturais no Japão e a fraqueza do dólar americano estão a levar a que os investidores procurem refúgio em determinadas commodities, nomeadamente os metais
preciosos. O ouro ultrapassou a barreira dos 1.500 dólares a onça,
atingindo um novo máximo recorde (XAUUSD 1.569 dólares a onça). Por sua vez, a prata ultrapassou o máximo histórico de 1980 e
aproximou-se dos 50 dólares a onça (xagusd 49,80 dólares a onça).
Nos últimos meses estes metais preciosos têm estabelecido sucessivos máximos históricos e recorde. De recordar que o ouro tem
desempenhado, tradicionalmente, o papel de refúgio quando existem períodos de tensão nos mercados financeiros e/ou períodos
em que o dólar norte-americano deprecia face a um cabaz de moedas internacionais.
O Banco Central Europeu (BCE) cumpriu as expectativas criadas, aumentando a taxa de juro de referência para 1,25%. Na habitual conferência de imprensa, o presidente do BCE alertou para a
possibilidade de novas subidas juro para controlar as pressões inflacionistas na economia da Zona Euro. Por outro lado, a Reserva
Federal americana optou por manter mais uma vez a taxa de referência em 0,25% e assegurou que vai manter os estímulos à economia. A entidade monetária elevou as perspectivas de subida da
inflação e reduziu a perspectiva de crescimento da economia para
2011 (passou de 3,4% a 3,9% para 3,1% a 3,3%). No entanto, os membros da autoridade monetária mostraram-se mais optimistas em
relação à taxa de desemprego dos EUA.
Bons Investimentos!