Anos 1990 Escândalo da Administração de Paulo Maluf (na cidade
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Anos 1990 Escândalo da Administração de Paulo Maluf (na cidade
Anos 1990 Escândalo da Administração de Paulo Maluf (na cidade de São Paulo) O político Paulo Maluf fora acusado de diversos crimes de corrupção, muitos deles praticados durante o período de sua administração da prefeitura da cidade de São Paulo, de 1993 a 1996. Nesse caso, o ex-prefeito é acusado de peculato e lavagem de dinheiro. As investigações tiveram início em junho de 2001, quando a Promotoria teria descoberto a existência de ao menos US$ 200 milhões em contas bancárias de Maluf e de seus familiares na ilha de Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha. Outras 36 pessoas físicas e jurídicas também foram acusadas, entre elas estão a mulher dele, Sylvia Maluf, e os filhos Flávio, Otávio, Lígia e Lina. O Ministério Público do Estado de São Paulo pretendia trazer de volta para o Brasil cerca de US$ 166 milhões. Esse valor teria sido desviado de contratos de obras públicas superfaturadas durante a gestão de Maluf na prefeitura paulistana. As empreiteiras contratadas enviavam esse valor excedente a doleiros indicados pelo então prefeito, os quais remetiam o dinheiro de forma ilegal aos Estados Unidos e, posteriormente a bancos europeus. Após essa etapa, os recursos eram transferidos para investimentos da família na ilha de Jersey e então, utilizados na compra de debêntures da Eucatex, empresa dos setores de construção civil, móveis e agroindústria, também pertencente a Maluf. A lavagem se realizava de forma que o dinheiro ilegal voltava ao Brasil como investimentos em sua própria empresa. Segundo as investigações, Maluf recebeu propina de dinheiro desviado das obras de construção da Avenida Água Espraiada (hoje avenida Jornalista Roberto Marinho) e do túnel Ayrton Senna, durante o período de sua administração na prefeitura (1993-1996). Silvio Marques, um dos promotores que entraram com a ação contra Maluf, afirmou que o ex-prefeito recebia de 1 20% a 30% do valor de cada obra, as quais teriam custado cerca de US$ 1,2 bilhão. Segundo o promotor do distrito de Manhattan, Robert Morgenthau, a Água Espraiada, por exemplo, deveria ter custado US$ 200 milhões, mas acabou custando US$ 600 milhões devido a esse esquema. Embora Maluf tenha sido indiciado por evasão de divisas, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, peculato e sonegação fiscal, o ex-prefeito de São Paulo sempre negou a prática desses crimes de corrupção. Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u623247.shtml http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u64985.shtml http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u64978.shtml http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/2001-maluf.shtml http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/paulo-maluf-ciclo-corrupcao http://www.muco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=390:escandalos-de-pau lo-salim-maluf&catid=34:sala-dos-escandalos&Itemid=53 http://www.consciencia.net/corrupcao/paulomaluf.html http://acertodecontas.blog.br/atualidades/maluf-pode-ter-desviado-us-120-milhoes/. Acessados em 17 de julho de 2011. 2