Caderno _Complementao_Especializada 2012

Transcrição

Estágios de Complementação
Especializada
2012
Departamento de Pediatria
FMUSP
Aprovado pela CCEx-Departamento de Pediatria em: 16/09/2011
Aprovado AD REFERENDUM pelo CONDEP, em: 20/09/2011
Período: 03 a 11/11/2011
Horário: 08h00 às 16h00
Local: Secretaria do CONDEP, 1º. Andar do Instituto da Criança - Av. Dr.
Enéas de Carvalho Aguiar, 647 – 1º. Andar – Cerqueira César – CEP. 05403-900
– São Paulo – SP
Seleção dos Candidatos: 12/12/2011, as 08h00 - 7º. Andar do Instituto da
Criança.
Condições para efetivação da inscrição:
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Ficha de inscrição devidamente impressa, preenchida e assinada, em que
conste o nome do estágio pretendido.
Comprovante Original de Pagamento da Taxa de Inscrição*
Curriculum Vitae
2 fotos 3 x 4, iguais e recentes
Cópia (legível) da carteira do CRM
Cópia (legível) do diploma de graduação em Medicina (frente e verso)
Cópia (legível) do diploma (frente e verso) ou declaração de conclusão
ou de que está concluindo Residência Médica na área ou em área
mencionada (reconhecida pela CNRM).
Para inscritos no Programa com duração de 1 ano, também deverá
entregar cópia (legível) do diploma (frente e verso) ou declaração de
conclusão ou de que está concluindo 3° ano de Residência Médica na
área pretendida (reconhecida pela CNRM).
*O pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 100,00, a ser recolhida a
favor da Fundação Faculdade de Medicina, no Banco do Brasil (001), Agência:
1897-X, Conta corrente: 105425-2. Essa conta só recebe crédito com 2 códigos
identificadores: 1) CPF (do depositante, ou seja, do inscrito) e 2) CG 23.051
correspondente ao estágio.
Obs.: A documentação poderá ser enviada por Correio para a Av. Dr. Enéas de
Carvalho Aguiar, 647 - 1º Andar do Instituto da Criança - Cerqueira Cesar - São
Paulo SP - CEP. 05403-901.
2
Prova + Análise de Curriculum + Entrevista
Data: 12/12/2011 (2ª. Feira)
Horário: 08h00
Local: 7° andar do Instituto da Criança.
Resultado da seleção: 14/12/2011
Data: 03 a 06/01/2012
Horário: 08h00 às 16h00
Local: Secretaria do CONDEP, 1º Andar do Instituto da Criança.
Documentos para Matrícula:
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Ficha de Matrícula
Recolhimento da taxa de matrícula* original
Formulário de Crachá
Formulário: Cadastro de Profissionais Hospital das Clínicas – FMUSP
1 foto 3x4
Cópia do CRM
Cópia Diploma ou Declaração de Conclusão ou de que está
Concluindo Residência Médica.
*Taxa de Matrícula: R$ 300,00 a ser recolhido a favor da Fundação Faculdade
de Medicina, no Banco do Brasil (001), Agência: 1897-X, Conta corrente:
105425-2. Essa conta só recebe crédito com 2 códigos identificadores: 1) CPF
(do depositante, ou seja, do matriculado) e 2) CG 23.051
3
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROGRAMAS
Estágio de Complementação Especializada
Estágio: Alergia e Imunologia Pediátrica
Duração do Estágio: 1 ano – Carga Horária Total: 1920 horas – Vagas: 2
Duração do Estágio: 2 anos – Carga Horária Total: 3840 horas – Vagas:8
Coordenadora: Profa. Dra. Cristina Miuki Abe Jacob
Vice Coordenador: Dr. Antonio Carlos Pastorino
Pré-Requisitos para duração de 1 ano: Residência Médica em Pediatria com duração mínima de 2
anos e 3° ano de Residência em Alergia e Imunologia Pediátrica, ambos de Instituição credenciada
pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação.
Pré-Requisitos para duração de 2 anos: Residência Médica em Pediatria, com duração mínima de
2 anos, em Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da
Educação.
Taxa de Inscrição:100,00 - Taxa de Matrícula:300,00 – Mensalidade:Isento
Estágio: Emergências Pediátricas
Vagas: 5
Duração do Estágio: 2 anos
Carga Horária Total: 3840 horas
Coordenador: Dr. Claudio Schvartsman
Vice Coordenadora: Dra. Tânia M. Shimoda
Pré-Requisitos: Residência Médica em Pediatria, com duração mínima de 2 anos, em
Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da
Educação.
Estágio: Endocrinologia Pediátrica
Duração do Estágio: 1 ano – Carga Horária Total: 1920 horas – Vaga: 1
Coordenador: Prof. Dr. Durval Damiani
Vice Coordenadora: Dra. Thais Della Manna
Pré-Requisitos para duração de 1 ano: Residência Médica em Pediatria, com duração mínima de
2 anos e 3° ano de Residência em Endocrinologia Pediátrica, ambos de Instituição credenciada
Pré-Requisitos para duração de 2 anos: Residência Médica em Pediatria, com duração mínima de
2 anos, em Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da
Educação.
4
Estágio: Gastroenterologia e Hepatologia Pediátrica
Vagas: 3 vagas para Gastro
3 vagas para Hepato
Coordenador: Dr. Ary Lopes Cardoso
Vice Coordenadora: Profa. Dra. Gilda Porta
Educação.
Estágio: Genética Pediátrica
Vagas: 2
Coordenadora: Profa. Dra. Chong Ae Kim
Vice Coordenadora: Dra. Débora Romeo Bertola
Educação.
Estágio: Hebiatria
Vagas: 2
Coordenador: Dr. Benito Lourenço
Vice Coordenadora: Dra. Marta Miranda Leal
Educação.
5
Estágio: Infectologia Pediátrica
Vagas: 6
Coordenadora: Dra. Heloisa Helena Marques
Vice Coordenador: Dr. Alfio Rossi Junior
Educação.
Estágio: Nefrologia Pediátrica
Coordenadora: Dra. Benita Galassi S. Schvartsman
Vice Coordenadora: Dra. Erika Arai Furusawa
Pré-Requisitos para duração de 1 ano: Residência Médica em Pediatria, com duração
mínima de 2 anos, de Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência
Médica do Ministério da Educação.
Terceiro ano de Residência Médica em Nefrologia Pediátrica em Instituição credenciada
pela Comissão Nacional de Residência médica do Ministério da Educação.
Ou Terceiro ano de Residência Médica em Transplante Renal - Pediatria em Instituição
credenciada pela Comissão Nacional de Residência médica do Ministério da Educação.
Pré-Requisitos para duração de 2 anos: Residência Médica em Pediatria, com duração
mínima de 2 anos, em Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência
Estágio: Nutrologia Pediátrica
Vagas: 2
Educação.
6
Estágio: Onco-Hematologia Pediátrica
Vagas: 2 vagas para Oncologia
2 vagas para Hematologia
Coordenadores: Profa. Dra. Lilian Maria Cristófani e Dr. Jorge D.A. Carneiro
Vice Coordenadora: Dra. Thais Della Manna
Educação.
Início: Primeiro dia útil de Fevereiro
Estágio: Pediatria Geral de Atenção Secundária
Vagas: 8
Coordenadora: Prof. Dr. Alfredo Elias Gilio
Educação.
Estágio: Pediatria Neonatal
Vagas: 12
Coordenadora: Profa. Dra. Edna Maria de Albuquerque Diniz
Vices Coordenadoras: Profa. Dra. Maria Esther J. R. Ceccon e Profa. Dra. Vera Lúcia
Jornada Krebs
Educação.
7
Estágio: Pneumologia Pediátrica
Coordenador: Prof. Dr. Joaquim Carlos Rodrigues
Vice Coordenador: Dr. Luiz Vicente Ribeiro Ferreira da Silva Filho
Pré-Requisitos para duração de 1 ano: Residência Médica em Pediatria e 3° ano de
Residência em Pneumologia Pediátrica, ambos de Instituição credenciada pela Comissão
Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação.
Estágio: Reumatologia Pediátrica
Vagas: 5
Duração do Estágio: 1 ano – Carga Horária Total: 1920 horas
Duração do Estágio: 2 anos – Carga Horária Total: 3840 horas
Coordenador: Prof. Dr. Clóvis Artur Almeida da Silva
Vices Coordenadoras: Dra. Adriana Maluf Elias Sallum, Dra. Lucia maria M. A. Campos,
Dra. Adriana Almeida de Jesus e Dra. Nadia Emi Aykawa
Pré-Requisitos para duração de 1 ano: Residência Médica em Pediatria e 3° ano de
Residência em Reumatologia Pediátrica, ambos de Instituição credenciada pela Comissão
Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação.
8
Estágio: Terapia Intensiva em Pediatria
Vagas: 6
Coordenador: Dr. Artur Figueiredo Delgado
Vice Coordenador: Dr. Albert Bousso
Educação.
Estágio: Toxicologia Pediátrica
Vaga:1
Duração do Estágio: 1 ano
Coordenador: Dr. Anthony Wong
Vice Coordenadora: Dra. Cristina Andrusaitis Sandron
Educação.
9
Estágios Oferecidos pelo Departamento de Pediatria
Lista de Estágios
Nº página
Alergia e Imunologia Pediátrica
11
Emergências Pediátricas
16
Endocrinologia Pediátrica
21
Gastroenterologia e Hepatologia Pediátrica
28
Genética Pediátrica
36
Hebiatria
39
Infectologia Pediátrica
44
Nefrologia Pediátrica
51
Nutrologia Pediátrica
57
Onco-Hematologia Pediátrica
60
Pediatria Geral de Atenção Secundária
64
Pediatria Neonatal
81
Pneumologia Pediátrica
96
Reumatologia Pediátrica
104
Terapia Intensiva em Pediatria
108
Toxicologia Pediátrica
113
10
PROGRAMA DE COMPLEMENTAÇÃO ESPECIALIZADA EM
ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA
Coordenador: Profa. Dra. Cristina Miuki Abe Jacob
Titulação: Professora Associada
Departamento: Pediatria
Vice Coordenador: Dr. Antonio Carlos Pastorino
Titulação: Doutor
____________________________________________________________
A Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança do HCFMUSP, coordena
dois programas com diferentes pré-requisitos para a admissão: programa 1 com
duração de 24 meses e programa 2 com duração de 12 meses.
PROGRAMA 1:Duração 24 meses
Objetivos do Estágio:
Ampliar conhecimentos sobre Imunologia (básica e clínica) e Alergia, com
noções sobre epidemiologia das doenças alérgicas, diagnóstico, prevenção,
qualidade de vida e estratégias de controle ambiental.
Habilitar o complementando para epidemiologia, diagnóstico precoce e
tratamento das principais imunodeficiências primárias e secundárias da
infância.
Fornecer as noções básicas das principais técnicas laboratoriais relacionadas à
especialidade.
1. Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias:
Atendimento clínico supervisionado a pacientes internados ( Enfermaria,
Pronto-Socorro e UTI ) ou em seguimento ambulatorial
Participação nas visitas semanais das Especialidades Pediátricas, com discussão
de casos.
Apresentação e discussão de casos designados, em conjunto com equipe
multiprofissional.
Participação do ambulatório de Alergia Alimentar da Unidade de Alergia e
Imunologia, no segundo ano de estágio
Participação do ambulatório de triagem para admissão na unidade,
supervisionado por assistente designado
Elaboração e apresentação de seminário em Imunologia Básica e Clinica
11
1.1
1.2
Participação nos Ambulatórios de Autoimunidade, Alergia a Drogas,
Sensibilização a Hymenopteros, Asma Ocupacional e Dermatites da Disciplina
de Alergia e Imunopatologia do Departamento Clínica Médica da FMUSP.
Participação no ambulatório de Otorrinolaringologia do Departamento de ORL HCFMUSP
Participação no Laboratório de Prova de Função Pulmonar na Unidade de
Pneumologia do ICr-HCFMUSP.
Treinamento e realização de testes alérgicos e administração de
hipossensibilização específica na Unidade.
Participação em Projetos de Pesquisa em Desenvolvimento na Unidade, no
segundo ano de estágio.
Seminários:
Preparo e realização dos seminários semanais, durante o primeiro ano de
estágio, sob supervisão de um assistente da unidade, sobre temas de
Imunologia Básica , Imunologia Clínica e Alergia
Preparo e apresentação de temas de atualização da especialidade, realizados
sob supervisão de assistentes da unidade com artigos comentados das
seguintes revistas da especialidade: Journal Allergy Clinical Immunology,
Allergy, Clinical Experimental Allergy, Pediatric Allergy Immunology , Current
Opinion of Allergy and Immunology, etc...
Outras Atividades Programadas:
Participação em curso anual realizado em conjunto com as unidades de
Pneumologia, Infectologia e Reumatologia, sobre temas comuns e estas
especialidades.
Participação nas reuniões conjuntas com a disciplina de Alergia e
Imunopatologia da Disciplina de Clínica Médica da FMUSP.
Participação nos cursos e jornadas elaborados pela própria unidade
2. Atividades Optativas:
Na dependência da qualificação do estagiário e aprovação dos assistentes da
unidade, este poderá desenvolver atividades optativas em serviços relacionados à
especialidade, como estágio em laboratórios de Imunologia de serviços
universitários que desenvolvam cooperação com a Unidade, inclusive no exterior, no
segundo ano de estágio. Este período não deverá ultrapassar 30% do total da carga
horária do estágio.
12
Do Estágio:
Pré-requisito:
Residência Médica em Pediatria, com duração mínima
de 2 anos, em Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência
Médica do Ministério da Educação
Carga Horária Total:
3840 horas incluindo visitas fins de semana e feriados
A carga horária semanal será distribuída da seguinte forma: 4 dias da semana das
8 às 17horas (com 1 hora de almoço) e 1dia da semana das 8 às 14horas = Total de
38h/semana e as 2 horas/ semana restantes para Visitas a pacientes internados,
seja em Pronto-Socorro, UTI e Enfermaria de Especialidades – em todos os finais
de semana e feriados.
Número de vagas:
8 (oito)
PARA PROGRAMA 2: Duração 12 meses
Objetivo do estágio: Completar a formação em Alergia e Imunologia, habilitando o
candidato tanto no campo da assistência, como de pesquisa nesta área.
1.1
Atendimento clínico supervisionado a pacientes internados ( Enfermaria,
Pronto-Socorro e UTI ) ou em seguimento ambulatorial
Participação nas visitas semanais das Especialidades Pediátricas, com discussão
de casos.
Apresentação e discussão de casos designados, em conjunto com equipe
multiprofissional.
Participação do ambulatório de Alergia Alimentar da Unidade de Alergia e
Imunologia
Participação do ambulatório de triagem para admissão na unidade,
supervisionado por assistente designado
Participação nos testes de provocação com alimentos e nos testes de
provocação com drogas
Participação no laboratório( LIM 36) para conhecimento das técnicas mais
utilizadas em imunologia.
Participação em Projetos de Pesquisa em Desenvolvimento na Unidade.
Seminários:
Preparo e apresentação dos casos internados, com revisão de literatura sobre a
doença do paciente designado pelos assistentes
Preparo e apresentação de temas de atualização da especialidade, realizados
sob supervisão de assistentes da unidade com artigos comentados das
13
seguintes revistas da especialidade: Journal Allergy Clinical Immunology,
Allergy, Clinical Experimental Allergy, Pediatric Allergy Immunology , Current
Opinion of Allergy and Immunology, etc...
1.2 Outras Atividades Programadas:
Participação em curso anual realizado em conjunto com as unidades de
Pneumologia, Infectologia e Reumatologia, sobre temas comuns e estas
especialidades.
Participação nas reuniões conjuntas com a disciplina de Alergia e
Imunopatologia da Disciplina de Clínica Médica da FMUSP.
Participação nos cursos e jornadas elaboradas pela própria unidade
2. Atividades Optativas
Na dependência da qualificação do estagiário e aprovação dos assistentes da
unidade, este poderá desenvolver atividades optativas em serviços relacionados à
especialidade, como estágio em laboratórios de Imunologia de serviços
universitários que desenvolvam cooperação com a Unidade, inclusive no exterior.
Este período não deverá ultrapassar 30% do total da carga horária do estágio.
Do Estágio:
Duração:
12 meses
Pré-requisito:
Residência Médica em Pediatria, com duração de 2 anos
0
e 3 ano de Residência em Alergia e Imunologia Pediátricas, com duração de 1920
horas, em Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica do
Ministério da Educação.
1920 horas incluindo visitas fins de semana e feriados
A carga horária semanal será distribuída da seguinte forma: 4 dias da semana das
8 às 17horas (com 1 hora de almoço) e 1dia da semana das 8 às 14horas = Total de
38h/semana e as 2 horas/ semana restantes para Visitas a pacientes internados,
seja em Pronto-Socorro, UTI e Enfermaria de Especialidades – em todos os finais
de semana e feriados.
Número de vagas:
2 (duas)
Para ambos os programas:
Início do Estágio:
No primeiro dia útil de fevereiro
Mensalidade:
Isento
14
Forma(s) de Seleção:
Prova Escrita + Entrevista + Análise de Currículo
Forma(s) de Avaliação e critérios de aprovação final de ambos os cursos:
Avaliação de Freqüência (mínima de 85%), responsabilidade, comportamento
ético com pacientes/familiares/Equipe e Interesse e Participação nas
atividades designadas
Prova escrita semestral, com discussão da prova após para avaliação
formativa do estagiário
Preparo de um artigo a ser publicado, com supervisão de assistente
designado.
A nota final será assim constituída : 50% pela participação, 30% pela prova
e 20% pela elaboração do artigo a ser publicado
Bibliografia:
Immunologic disorders in infants and children Stiehm, ER. 4th ed. - WB
Saunders Company
Immunobiology - Charles Janeway/Paul Travers/Mark Walport - 4º edition Churchill Livingstone
Celular and Molecular Immunology - Abul K. Abbas - Andrew H. Lichtman60 edition-2007- Saunders
Alergia e Imunologia para o Pediatra – Cristina MA Jacob e Antonio C
Pastorino – 2ª ed – 2010 - Manole
Journal Allergy Clinical Immunology
Pediatric Allergy Immunology
Current Opinion on Allergy and Immunology
Immunology and Allergy Clinics of North America
Revista da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia
Lista de Colaboradores:
Profa Dra. Cristina Miuki Abe Jacob -Professora associada e Chefe de
Unidade – Coordenação Geral + supervisão atividades assistenciais,
orientação de projetos de pesquisa e publicações.
Dr. Antonio Carlos Pastorino – Doutor e Assistente unidade – Supervisão
atividades assistenciais e seminários, orietação de projetos de pesquisa e
publicações;
Dra. Ana Paula Beltran Moschione Castro - Doutora e assistente unidade –
Supervisão atividades assistenciais e seminários. Supervisão seminários
Imunologia e Alergia;
Dra. Angela Ferraz Fomin - Doutora e assistente unidade – Supervisão
atividades assistenciais e seminários e responsável pela organização dos
estágios externos;
15
EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS
Coordenador: Dr. Claudio Schvartsman
Titulação: Doutor em Pediatria pela FMUSP
Vice Coordenadora: Dra. Tânia Miyuki Shimoda Sakano
Titulação: Mestre em Pediatria pela FMUSP
_____________________________________________________________
Ao final do estágio, o complementando deverá ser capaz de:
1. Reconhecer a criança gravemente enferma: diagnosticando e tratando as
principais intercorrências pediátricas.
2. Diagnosticar e tratar as principais emergências das especialidades pediátricas.
3. Diagnosticar e conduzir as emergências dos pacientes politraumatizados e com
doenças cardiovasculares.
4. Diagnosticar e conduzir as emergências otorrinolaringológicas, oftalmológicas,
ortopédicas, dermatológicas, e neurológicas principais nos pacientes pediátricos
(para 2º ano de complementação).
5. Solicitar e interpretar corretamente os exames laboratoriais de urgência.
6. Orientar adequadamente tratamento domiciliar e seguimento ambulatorial.
7. Executar prontamente os principais procedimentos de urgência. Orientar
adequadamente os pacientes, a família e no caso de menores, os responsáveis e a
própria criança (quando possível), quanto ao seu estado de saúde.
1.
Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias:
1º ano:
a) teóricos: seminários com temas pré-estabelecidos a serem realizados a cada
3/4 semanas, sob a supervisão direta de um médico assistente do SCUT e/ou de
um médico especialista convidado. Os seminários serão desenvolvidos baseados em
discussão de casos clínicos e bibliografia selecionada.
b) práticos
- Participação direta na priorização de evolução dos pacientes internados na
Enfermaria do Pronto Socorro; participação na sala de emergência e nas atividades
de Pronto Atendimento.
- Participação de discussões em campo com internos e residentes
16
- Participação de visita médica diária a beira do leito dos pacientes internados na
Enfermaria do Pronto Socorro
Aulas ministradas a residentes: serão responsáveis diretos por um tema a
ser abordado com residentes, sob supervisão direta do preceptor daqueles.
Participação ativa de temas abordados nas reuniões científicas do Pronto
Socorro às terças-feiras
Todos os complementandos deverão fazer uma monografia (revisão
bibliográfica) que deverá ser entregue no final do segundo ano ou preparar relato
de caso para publicação. Paralelamente, poderão realizar trabalho prospectivo de
interesse do Pronto Socorro ou participar dos projetos de pesquisa em andamento
na Unidade.
Realização de procedimento (passagem de cateter venoso central; intraóssea), caso não tenha realizado tais procedimentos anteriormente, no início do
estágio sob supervisão do preceptor ou assistente da área.
Orientação de procedimentos de urgência e emergência aos residentes com
supervisão direta de médico assistente da área.
Simulação de atendimentos desenvolvidos no laboratório de habilidades da
FMUSP.
2º ano:
a) teórico:
Aulas e seminários coordenados com os estágios no complexo HC, sob
supervisão ou responsabilidade direta de um médico assistente do SCUT e/ou
médico especialista; Os seminários serão desenvolvidos baseados em discussão de
casos clínicos e bibliografia selecionada.
Aulas ministradas a residentes sob responsabilidade de um médico
assistente.
Participação ativa nos temas abordados nas reuniões científicas das terçasfeiras
Conclusão de monografia (revisão bibliográfica) que deverá ser entregue no
final do estágio ou conclusão e envio para publicação de relato de caso.
Paralelamente, poderão realizar trabalho prospectivo de interesse do
Pronto Socorro ou participar dos projetos de pesquisa em andamento na Unidade.
b) Práticas:
Discussão de casos com internos e residentes no atendimento inicial dos
pacientes que dão entrada no PS (sob supervisão do médico assistente);
Orientação dos casos sob a responsabilidade dos residentes e internos que
estejam internados no PS (sob supervisão do médico assistente)
Participação do atendimento dado pelo residente ao paciente na sala de
emergência, sob supervisão direta do médico assistente.
Triagem
Procedimentos após tentativa infrutífera do residente de 2º ano, sob
critério e supervisão direta do médico assistente
Simulação de atendimentos desenvolvidos no laboratório de habilidades da
FMUSP.
17
Estágios em Serviços:
1ºano:
a) INCOR: estágio de 1 mês para cada complementando, 4 dias na semana
Período manhã: das 8h-13h, em regime de atendimento no SPA, sob supervisão de
um médico assistente local.
b) HC-FMUSP
-Pronto Socorro Cirúrgico do Instituto Central: estágio de 1 mês, de 2ª a 6ª
(exceto feriados), no período das 7h-13h ou 13-19h
O complementando passará 1 mês (cada 1), no período da manhã, acompanhando o
atendimento de pacientes cirúrgicos, preferencialmente às vítimas de trauma,
adultos ou crianças, participando dos seguintes passos:
1) Avaliação inicial da vítima de trauma;
2) Acesso às vias aéreas (incluindo IOT, drenagem torácica)
3) Avaliação circulatória (com obtenção de acesso venosos e intra-ósseo)
5) Procedimentos acessórios: suturas, passagem de SNG, SOG, S vesical
c) Enfermaria de Queimados: Estágio de 1 mês por complementando, a ser
realizado das 7 h às 13h, visando o acompanhamento do paciente queimado, adulto
ou criança.
d) Anestesia: estágio de 1 mês, acompanhando o médico anestesista com
possibilidade de procedimentos de abordagem da via aérea (IOT/máscara laríngea)
e acesso vascular nas cirurgias a serem realizadas no Centro Cirúrgico do ICr.
2º ano:
a) HC FMUSP
Pronto-Socorro de Ortopedia (3 períodos da semana no PS + 1 período no
amb. de Ortopedia Pediátrica + 1 período no amb. Medicina Esportiva),
Pronto-Socorro de Oftalmologia, Pronto-Socorro de Otorrinolaringologia,
Dermatologia(AGDERMA): estágio de 4 semanas cada, de 2º a 6º (exceto
feriados), no período das 7h às 13h.
b) UTI-ICr _ estágio de 4 semanas de 2º a 6º (exceto feriados), no período das 7
às 13h, opcional até às 19h
1.1
Seminários:
1ºano: baseados em discussão de casos clínicos e bibliografia selecionada.
1) Controvérsias no manejo da parada-respiratória
2) Procedimentos em emergência
3) Seqüência rápida de intubação
4) Abordagem nos diferentes tipos de choque (séptico, hipovolêmico,
cardiogênico)
5) Insuficiência respiratória/ noções básicas de ventilação mecânica
6) Mal convulsivo –diagnóstico, fisiopatologia e abordagem terapêutica
7) Sedação. analgesia em Pronto Socorro
8) Cetoacidose diabética -atualizações no manejo e complicações
18
9) Atendimento inicial ao politrauma
10) Atendimento do TCE e trauma raquimedular
11) Atendimento do grande queimado
12) Aspectos éticos e legais do atendimento em PS
13) Abordagem no PS de urgências e emergências alérgicas- urticária/
angioedema/ anafilaxia
14) Síndrome Nefrótica e Nefrítica – diagnóstico e tratamento das
descompensações
15) Interpretação de traçados de ECG
2ºano: baseados em discussão de casos clínicos e bibliografia selecionada
1) Urgências e Emergências Hipertensivas
2) ICC/ Cardiopatias/ Crise de cianose e síncope
3) Distúrbios de ritmo na Emergência
4) Emergências Oncológicas – Lise Tumoral
5) Insuficiência Hepática / Hepatite fulminante
6) Hemorragia Disgestiva / Síndrome Hepato-renal / Peritonite bacteriana
espontânea
7) Insuficiência Adrenal - diagnóstico e abordagem
8) Fisiopatologia e tratamento da insuficiência renal aguda
9) Urgências em anemia falciforme
10) Urgências em doenças hematológicas- PTI / Hemofilias
11) Distúrbios hidroeletrolíticos / ácido base
12) Coma
1.2
Aulas a serem ministradas nos diversos setores dos estágios dos complementandos
de 2º ano
Atividades Optativas:
Estágios em serviços (descrição das atividades, carga horária e formas de
supervisão) → estágios em serviços de emergência no Brasil ou no exterior com 1 a
3 meses de duração, com carga horária de 40 horas semanais e supervisionada pelo
médico assistente do serviço.
Do Estágio:
Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica do
19
3840 horas (40 horas semanais)
36 horas semanais distribuídas da seguinte forma: 4 períodos de atividades em
campo no PS, (das 7h-13h e /ou 13- 19h), 1 período de estudo, sendo utilizado para
os seminários a cada 3 – 4 semanas e 1 plantão de 12 horas semanal (noturno ou fim
de semana).
Duração do Estágio:
24 meses
Documentação.
Mensalidade:
Entrevista + Apresentação de Curriculum Vitae+
Número de Vagas:
5 vagas
Isento
Forma(s) de Avaliação e critérios de aprovação final: Avaliação do desempenho
durante as atividades práticas e teóricas e da análise de monografia, cujo tema
será determinado de acordo com o interesse do complementando em conformidade
com a chefia do estágio.
Bibliografia:
1.
Schvarstman C, Reis AM, Farhat SCL. Pronto-Socorro. Pediatria . Instituto
da Criança HC-FMUSP, 2009.
2.
Kleinman ME. Caen AR, Chameides L, Atkins DL, Berg RA, Berg MD, Bhanji
F, Biarent D, Bingham R, Coovadia AH, Hazinski MF, Hickey RW, Nadkarni VM,
Reis AG, Rodriguez-Nunez A, Tibballs J, Zaritsky AL, Zideman D. Pediatric Basic
and Advanced Life Support: 2010 International Consensus on Cardiopulmonary
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment
Recommendations. Circulation. 2010;122:S466-S515,
COMPLEMENTAÇÃO DE 1º ANO
1 mês PSC
1 mês INCOR
1mês Enfermaria de Queimados
1 mês Anestesia – Centro-Cirúgico -ICr
1 mês férias
7 meses SCUT
COMPLEMENTAÇÃO DE 2º ANO
1 mês AGDDERMA
1 mês PS Ortopedia
1 mês PS Oftalmologia
1 mês PS Otorrinolaringologia
1 mês UTI-ICr
30 semanas SCUT (6 meses)
1 mês férias
20
ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA
Coordenador: Prof. Dr. Durval Damiani
Titulação: Professor Livre-Docente – ICR - HC
Departamento: Pediatria da FMUSP
Vice-Coordenadora: Dra. Thais Della Manna
Titulação: Doutora
_____________________________________________________________
Estimular o estudo da especialidade promovendo reuniões científicas,
discussões de casos, visita à Enfermaria, atendimento ambulatorial e trabalhos em
laboratório.
Área Cognitiva:
Saber os fundamentos da Endocrinologia, Metabologia, fisiologia, clínica,
atendimento à criança e adolescente com problemas endocrinológicos. Diagnosticar
e desenvolver senso crítico para análise de resultados laboratoriais e saber tratar
endocrinopatias. Mobilizar recursos laboratoriais quando necessários.
Saber fazer anamnese e exame clínico.
Saber utilizar e analisar curvas de crescimento e de
velocidade de
crescimento.
Saber avaliar estádios puberais
Participar do atendimento psicológicos, acompanhar cirurgias.
Saber realizar a interpretar os testes hormonais.
Área Psicomotora:
1
2
3
Realizar testes hormonais. Adquirir o conhecimento sobre os procedimentos
técnicos mais comuns.
Acompanhar as dosagens laboratoriais para um possível conhecimento das
técnicos mais comuns.
Desenvolver projetos que impliquem um conhecimento aprofundado da fisiologia
e da fisiopatologia.
Área Afetiva:
Entender a criança, o adolescente e seus pais dentro de um contexto
biopsicossocial.
21
Entender o paciente dentro dos critérios globais de atendimento e jamais
apenas o da visão de uma glândula isolada.
Solicitar a participação dos pais e procurar dar explicações simples e objetivas,
principalmente em assuntos difíceis como os da anomalia da diferenciação
sexual.
Programa 1 - Duração 24 meses
Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias no 1ºano:
a) Atendimento ambulatorial. Inclui Ambulatório Geral, onde as mais diferentes
doenças endócrinas são seguidas. Ambulatório de Diabetes mellitus e
Ambulatório de Obesidade. Ambulatório didático, com aulas para residentes.
b) Realização de testes hormonais
c) Participação das Reuniões Clínicas das quartas-feiras.
d) Participação das Reuniões do Grupo de Endocrinologia Pediátrica.
e) Estudos de prontuários para uma discussão prévia sempre que necessário.
Conteúdo Pragmático:
Anomalias do crescimento
Doenças hipotálamo-hipofisárias
Tireóide
Supra-renais
Anomalias da diferenciação sexual
Criptorquídia
Anomalias puberais
Diabetes melito
Hipoglicemias
Obesidade e Síndrome Metabólica
Dislipidemias
Doenças ósteo-minerais
Traumatismo crânio-encefálico e suas repercussões endócrinas
Diabetes Insipidus
Emergências em Endocrinologia Pediátrica
Seminários:
Segundas-Feiras: Journal Club – reunião com artigos recentes, publicados nas
principais revistas da especialidade. Cada assistente é responsável pela
monitorização de uma determinada revista, da qual separa os principais artigos
semanalmente.
Segundas-Feiras à tarde: Ambulatório de Diabetes Mellitus
Terças-Feiras 3as. Feiras: Ambulatório geral
Quartas-Feiras: Biologia Molecular e Fisiologia + Discussão de casos clínicos
selecionados no Ambulatório
Quintas-Feiras: Ambulatório geral/à tarde, Ambulatório Didático
22
Sextas-Feiras: Visita aos leitos de Enfermaria com o Assistente do mês. Reunião
do Grupo de Atendimento das anomalias da Diferenciação sexual + Reunião de
Obesidade. Estas reuniões são alternadas com Aulas de Temas Básicos, dadas pelos
Assistentes e com Discussão de Projetos de Pesquisa.
Sextas-Feiras à tarde: Ambulatório de Obesidade.
*Todas as tardes, presença de complementandos para atender intercorrências
relacionadas à especialidade em todo o ICr ou Complexo HC.
1.2 Outras Atividades Programadas: Atividades Didáticas
*Curriculum Vitae em formulário próprio
Atividades Complementares: Visitas e atendimento em regime de Plantões:
fins de semana e feriados. Cobertura de atendimento à Especialidades.
1. Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias no 2ºano:
Ambulatório de Obesidade conforme escala
b) Participação das Reuniões Clínicas das quartas-feiras.
c) Participação das Reuniões do Grupo de Endocrinologia Pediátrica.
d) Estudos de prontuários para uma discussão prévia sempre que necessário.
-
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
n)
o)
Tireóide
Supra-renais
Criptorquídia
Anomalias puberais
Diabetes melito
Hipoglicemias
Dislipidemias
Diabetes Insipidus
23
1.1
Seminários:
semanalmente
Segundas-Feiras à tarde – Ambulatório de Diabetes Mellitus
Terças-Feiras: Ambulatório geral
selecionados no Ambulatório e participação do ambulatório de neuroendocrinologia
conforme escala
Quintas-Feiras: Ambulatório geral/ à tarde, Ambulatório de pacientes fora de
terapia no
ITACI
2. No final do segundo ano o complementando deverá escrever uma monografia ou
um relato de caso para publicação
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
3840 horas incluindo plantões diurnos de 12 horas a
cada 15 dias na Unidade de Endocrinologia.
24 meses
Número de Vagas:
7 (sete) vagas
24
Programa 2 – Duração 12 meses
Ambulatório de Obesidade conforme escala
b) Participação das Reuniões Clínicas das quartas-feiras.
c) Participação das Reuniões do Grupo de Endocrinologia Pediátrica.
d) Estudos de prontuários para uma discussão prévia sempre que necessário.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
n)
o)
Tireóide
Supra-renais
Criptorquídia
Anomalias puberais
Diabetes melito
Hipoglicemias
Dislipidemias
Diabetes Insipidus
Seminários:
semanalmente
Segundas-Feiras à tarde – Ambulatório de Diabetes Mellitus
Terças-Feiras: Ambulatório geral
selecionados no Ambulatório e participação do ambulatório de neuroendocrinologia
conforme escala
Quintas-Feiras: Ambulatório geral/ à tarde, Ambulatório de pacientes fora de
terapia no
ITACI
25
No final do ano o complementando deverá escrever uma monografia ou um
relato de caso para publicação.
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
de 2 anos e 3° ano de Residência em Endocrinologia Pediátrica, ambas de
cada 15 dias na Unidade de Endocrinologia.
12 meses
Número de Vagas:
1 (uma) vaga
Para ambos os Programas:
Mensalidade:
Isento
Prova escrita e Entrevista
Forma(s) de Avaliação e critérios de aprovação final:
Freqüência mínima de 80%
Estágio supervisionado
Avaliação formal das disciplinas
Prova escrita em Dezembro e em Junho.
Assiduidade
Pontualidade
Relacionamento com pacientes e familiares
Relacionamento com os colegas, com a equipe médica e de saúde
Capacidade de trabalho
Equilíbrio emocional
Desempenho Profissional
26
Bibliografia:
Endocrinologia Pediátrica – aspectos metabólicos do recém-nascido ao adolescente
– Nuvarte Setian (ed) – Sarvier- 2001
Obesidade – procurando caminhos desde o nascimento – Nuvarte Setian,Durval
DAmiani, Thaís Della Manna, Vaê Dichtchekenian, Hilton Kuperman – Roca – 2007
Endocrinologia na Prática Pediátrica – Durval Damiani – Ed. Manole, 2008-08-14
Textbook of Endocrinology – Williams –
Pediatric Endocrinology – Sperling MA
Pediatric Endocrinology – Fima Lifshitz
Nuvarte Setian – Professora Associada do Departamento de Pediatria
Durval Damiani (Professor Livre Docente);
Vaê Dichtchekenian (Mestre e Doutor em Pediatria);
Thais Della Manna (Mestre e Doutora em Pediatria);
Hilton Kuperman (Mestre e Doutor em Pediatria);
Hamilton Cabral de Menezes Filho- (Mestre em Pediatria)
Leandra Steinmetz (Mestre em Pediatria)
Louise Cominato Kanashiro (Mestranda em Pediatria)
Todos os colaboradores participam da assistência, ensino e pesquisa. Alguns
desenvolvem trabalhos em áreas específicas:
Dra. Thaís Della Manna – Diabetes mellitus
Dr. Hilton Kuperman – conseqüências endócrinas pós neoplasias;
Dr. Hamilton Cabral de Menezes Filho – metabolismo ósteo mineral
Dra. Leandra Steinmetz – Anomalias da Diferenciação Sexual
Dra Louise Cominato Kanashiro – Obesidade e transtornos alimentares
27
GASTROENTEROLOGIA E HEPATOLOGIA PEDIÁTRICA
Titulação: Doutor em Pediatria
Titulação: Profa. Livre Docente em Pediatria
* OS PROGRAMAS SERÃO APRESENTADOS ABAIXO, DE MANEIRA SEPARADA (GASTROENTEROLOGIA
E HEPATOLOGIA)
Objetivos Gerais:
1. Ampliar e atualizar o conhecimento do estagiário na área específica de
Gastroenterologia Pediátrica, capacitando-o a reconhecer as principais doenças
gastrointestinais;
2. Prepará-lo para o atendimento dos pacientes portadores de doenças
gastrointestinais como um todo evitando a visão parcial do especialista;
3. Prepará-lo para a correta utilização e interpretação dos testes diagnósticos
existentes assim como a adequada utilização dos recursos terapêuticos
disponíveis;
4. Orientá-lo em relação à postura ética frente aos pacientes e seus familiares,
ao bom relacionamento médico-paciente-familiares assim como ao bom
relacionamento com outros profissionais.
Objetivos específicos:
Ao final do estágio, o complementando deverá:
1. Estar familiarizado com as principais doenças gastrointestinais que atingem os
pacientes pediátricos em nosso meio, conhecendo as peculiaridades clínicas de
cada uma delas e os aspectos mais relevantes para o estabelecimento de seu
diagnóstico;
2. Estar habilitado a inquirir ativamente durante a anamnese por dados de
história que possam sugerir a hipótese diagnóstica de etiologia
gastroenterológica para a queixa do paciente e que sejam relevantes para o
estabelecimento dos possíveis diagnósticos diferenciais;
3. Estar orientado, durante o exame físico da criança, no sentido de aprimorar
sua capacidade de procurar e identificar alterações sugestivas de distúrbios
gastrointestinais;
4. Saber estabelecer os diagnósticos diferenciais;
28
5. Saber indicar os exames complementares necessários para o elucidamento
diagnóstico;
6. Saber interpretar os resultados dos exames laboratoriais pertinentes;
7. Saber indicar o tratamento adequado das diferentes doenças gastrointestinais;
8. Saber valorizar a orientação dietética como medida terapêutica importante nas
diversas patologias digestivas;
9. Saber programar a nutrição via oral, enteral e/ou parenteral para as crianças
necessitadas;
10. Estar habilitado a realizar biópsias retal e jejunal, pHmetria esofágica,
manometria esofágica e manometria ano-retal, provas de absorção de açúcares,
coprologia funcional, prova de absorção de gordura e prova do H2 expirado;
11. Ter melhorado sua capacidade de conviver com a própria ansiedade em relação
às doenças, em especial em relação àquelas onde as possibilidades terapêuticas
são muito limitadas ou inexistentes, ou ainda em relação às doenças
sabidamente sequelantes;
12. Saber, através do conhecimento aprofundado dos aspectos evolutivos e
prognósticos destas afecções, transmitir as informações pertinentes para os
familiares e assim desenvolver habilidades para o aprimoramento da relação
médico-paciente;
13. Saber manter um bom relacionamento com as equipes médica e não médica que
integram a unidade de gastroenterologia;
14. Valorizar esta conduta como parte integrante de assistência à criança.
1. Atividades teórico-práticas obrigatórias:
1.1 Seminários
Carga horária: 2x/semana
Programa
S. de má-absorção intestinal
Constipação intestinal crônica
Doença péptica
Doença do refluxo gastroesofágico
Doença celíaca
Doença inflamatória crônica intestinal
Alergia alimentar
Diarréia crônica
Incontinência fecal
Enteropatia perdedora de proteínas
Distúrbios da deglutição
Imunologia das doenças gastroenterológicas
Motilidade digestiva em pediatria
Investigação em doenças gastroenterológicas
Endoscopia digestiva alta e baixa
29
pHmetria esofágica prolongada
Manometria esofágica
Manometrica ano-retal
Tratamento dietético das doenças gastroenterológicas
Indicações cirúrgicas em doenças gastroenterológicas
1.2. Reuniões/cursos/eventos
O complementando deverá:
1.2.1. Participar das Reuniões Clínicas da Unidade de Gastroenteroliga realizadas
em conjunto com as seguintes disciplinas :
- Disciplina de Cirurgia Infantil do Instituto da Criança;
- Disciplina de Anatomia Patologica da FMUSP;
- Disciplina de Radiologia;
- Disciplina de Higiene Mental;
1.2.2. Participar e/ou desenvolver seminários, aulas, etc da Unidade de
Gastroenterologia
1.2.3. Freqüentar obrigatoriamente os cursos e eventos organizados pela Unidade
de Gastroenterologia.
1.2.4. Participar dos congressos importantes da área
1.3. Estágios em serviço:
O complementando fará os seguintes estágios, sempre sob supervisão de
assistentes da Unidade
1.3. 1. Ambulatório (6x/semana)
Preparo prévio (analisar e discutir com assistente) dos casos que serão atendidos
durante a semana;
Atendimento aos pacientes, onde as atividades serão assistenciais, nos seguintes
períodos:
Segundas-feiras (manhã) – Amb. Geral
Segundas-feiras (tarde) - Doença Inflamatória Intestinal
Terças-feiras (manhã) – Amb. Geral
Reuniões onde se discutem o andamento dos protocolos já existentes e/ou a
elaboração de novos (um período/15 dias);
- Levantamento de casos da Unidade de Gastroenterologia para análise de
Casuísticas e futuras publicações (um período/semana).
30
1.4. 2. Enfermaria
1.3.
Dar assistência aos pacientes internados nos leitos da Unidade de
Gastroenterologia e nos de outras Unidades quando for solicitada a assessoria
da Unidade de Gastroenterologia;
Realizar os procedimento que se fizerem necessários nos pacientes internados;
Frequentar as visitas semanais realizadas pela Unidade de Gastroenterologia,
participando ativamente das discussões;
Frequentar as visitas semanais realizadas junto com todas as Especialidades e
os residentes de enfermaria;
Atender as solicitações de consulta de outras Unidades do Instituto da Criança
e/ou Áreas do Complexo HC;
Visitar, nos finais de semana e nos feriados, em escala de rodízio, os pacientes
da Unidade de Gastroenterologia internados na enfermaria, sendo que nestas
ocasiões haverá sempre um assistente designado para ajudá-lo em suas dúvidas
no local ou à distância.
3. Laboratório e procedimentos diagnósticos
O complementando deverá participar do treinamento dos seguintes procedimentos
diagnósticos realizados pela Unidade de Gastroenterologia:
pHmetria esofágica de 24 horas (2-3 vezes/semana);
Manometria esofágica (1-2 vez/semana);
Manometria ano-retal (1-2 vez/semana);
Endoscopia digestiva alta e baixa (estágio no setor de Endoscopia Infantil )
1.3.4. Estágios - Endoscopia digestiva alta e baixa
O complementando fará estágio às 3ª feiras e 5ª feiras (período da tarde) no
Serviço de Endoscopia Digestiva onde deverá acompanhar as endoscopias
digestivas altas e baixas realizadas nos pacientes da Unidade de Gastroenterologia
Do estágio:
Pré-Requisitos:
3840 horas - 40horas semanais
24 meses
31
Forma (s) de Seleção:
Prova Escrita + Entrevista + Análise do Curriculum
Número de Vagas :
3 (três)
Os complementandos serão avaliados ao longo e ao final do seu estágio de acordo
com o regimento da complementação especializada e também pelos itens abaixo:
Pela assiduidade (freqüência mínima de 90%)
Pela pontualidade nas diversas atividades;
Pelo cumprimento das tarefas atribuídas; pela competência e eficiência
demonstradas nos deveres; pela postura ética frente aos pacientes e seus
familiares;
Pela evolução em relação aos conhecimentos adquiridos, à capacidade de
elaboração de hipóteses diagnósticas e ao estabelecimento de condutas nas
diversas doenças gastroenterológicas
Pela elaboração de uma monografia e/ou pesquisa que deverá ser entregue
até o final do estágio, em formato para publicação. Este item é obrigatório
para o certificado final.
A avaliação será semestral sendo que o complementando poderá ser dispensado do
estágio, a qualquer momento, caso a sua atuação deixar muito a desejar ou que
tenha cometido conduta grave que o desabone.
Bibliografia:
1. Altschuler S.M.; Liacouras C.A. Clinical Pediatric Gastroenterology. Churchill
Livingstone. 1998.
2. Barbieri D & Koda YKL. Diarréia Crônica. Sarvier. 1986
3. Barbieri D & Koda YKL. Doenças Gastroenterológicas em Pediatria. Atheneu.
1996..
4. Delvin E.E.; Lentze M.J. Gastrointestinal functions. Nestlé Nutrition workshop
Series. Pediatric Program Volume 46. Lippincott Williams & Wilkins. 2001.
5. Hyman P.E; Lorenzo C.D. Pediatric Gastrointestinal Motility Disorders.
Academy Professional Information Services, Inc. 1994.
6. Koda YKL, Barbieri D. Diarréia Crônica. In: Marcondes E, Leone C, Oselka GW,
Corradini HB, eds. Roteiros Diagnósticos em Pediatria. São Paulo: Sarvier, 137,
1987.
7. Koda YKL. Refluxo Gastroesofágico. In : Grisi S, Escobar AM, eds. Prática
Pediátrica. São Paulo, Atheneu 2001.
8. Koda YKL. Úlcera péptica. In : Grisi S, Escobar AM, eds. Prática Pediátrica.
São Paulo, Atheneu 2001.
9. Koda YKL. pHmetria esofágica prolongada. Utilização em Pediatria. In : Nasi A,
Michelsohn NH. eds. Avaliação Funcional do Esôfago. São Paulo, Roca, 2001.
p.295.
32
10. Koda YKL. Fisiologia Digestiva. In : Feferbaum R, Falcão MC. eds. Nutrição do
Recém-nascido. São Paulo, Atheneu 2002. p. 33
11. Marcondes E. ed. Pediatria Básica. 8°edição. Volume 2. São Paulo, Sarvier,
1991.
12. Polak J.M.; Wright N.A.; Bloom S.R.; Butler A.G. Basic Science in
Gastroenterology. Diseases of the Gut. Page Bros (Norwich) Ltd. 1986.
Dra. Yu Kar Ling Koda - Doutora em Pediatria
Eliana Vidolin - Doutora em Pediatria
Maraci Rodrigues - Doutora em Pediatria
Mariana Barreto M. Deboni – Doutora em Pediatria
33
HEPATOLOGIA PEDIÁTRICA
Especialização em doenças hepáticas na infância
1. Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias
Aulas teóricas com assuntos básicos para o conhecimento das principais doenças do
fígado da infância, abordando principalmente os mecanismos fisopatológicos e
moleculares – 1 hora por semana
1.1.
Seminários: 2 horas por semana
Mecanismos fisopatologicos das colestases
Colangiopatias
Colestases intra-hepáticas
Aspectos nutricionais das colestases
Hepatites agudas
Hepatites crônicas
Colangite esclerosante primária
Hepatite autoimune
Doenças metabólicas com comprometimento hepático
Deficiência de alfa-1 antitripsina
Doenças hepatobiliares da infância
Doenças do metabolismo dos carbohidratos, aminoacidopatias
Doenças do metabolismo dos ácidos biliares
Tirosinemia
Doença de Wilson
Doenças mitocondriais
Doenças lisossomais
Doenças peroxisomal
Doenças do ciclo da uréia
Esteatosheoatite não alcoólica
Transplante hepático
1.1
1.2
1.3
Outras Atividades Programadas: Discussões de casos do ambulatório – 1
vez por semana
Monografia no final de dois anos de treinamento
Reuniões anátomo-clínicas – com o Departamento de anatomia patológica
uma vez por semana – 1 hora
Acompanhamento de endoscopia digestiva alta e baixa – 2 vezes porsemana a
tarde, no serviço de Endoscopia do I. da Criança – sob a coordenação do Dr Manuel
Ernesto Gonçalves
34
Estágios em serviço:
Ambulatório de hepatologia – 3 vezes / semana pela manhã – 7:00 – 12:00hs,
sob a supervisão dos assistentes
Treinamento para realização de biópsias hepáticas percutâneas –
aproximadamente 6 vezes /mês, sob a supervisão dos assistentes
Visitas semanais na enfermaria das especialidades visando pacientes com
comprometimento hepático
Estágio na enfermaria das especialidades, pronto socorro, UTI, berçário do
I. Criança, I. Central, e InCor- evoliundo pacientes com doenças hepáticas e
consultorias- sob a supervisão do médico assitente da Hepatologia
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
3840 horas - 40 horas semanais
24 meses
Início em 1º de fevereiro
Número de vagas:
3 (três) vagas
Forma(s)
formal.
Forma(s)
Análise de curriculum + Entrevista e/ou avaliação
de Seleção:
de Avaliação e critérios de aprovação final:
Frequência mínima de 80%
•
•
•
•
Profa. Dra. Gilda Porta - Profa. Livre Docente em Pediatria
Dra. Irene Miura - Doutora em Pediatria
Dra. Renata P.S.Pugliese - Doutora em Pediatria
Dra. Vera Lucia Baggio - Doutora em Pediatria
35
GENÉTICA PEDIÁTRICA
Coordenadora: Profa. Dra. Chong Ae Kim
Titulação:
Livre Docente pela Pediatria do ICR-FMUSP e Chefe da Unidade de
Genética do ICr- HCFMUSP
Departamento: Departamento de Pediatria da FMUSP
Vice Coordenadora: Dra. Débora Romeo Bertola
Titulação: Médica assistente da Unidade de Genética do ICr - HCFMUSP
_____________________________________________________________
Identificar sinais e sintomas associados à patologia genética
Identificar as patologias genéticas mais freqüentes
Conhecer bases da semiologia genética
Identificar na família, os membros afetados e/ou portadores da patologia
genética em questão
Saber interpretar um estudo cromossômico e outros exames especializados
da área.
Conhecer os princípios gerais e específicos do acompanhamento de
pacientes com patologia genética e do aconselhamento genético para os
membros da família em estudo.
Conhecer os princípios éticos associados ao atendimento das patologias
genéticas.
Atividade Prática
Atividade clínica diária com pacientes internados nos diversos setores do
I.Cr. do Berçário Anexo à Maternidade do HC e eventualmente, em outras
áreas do Complexo HC.
Atendimento no ambulatório de Genética Clínica nas manhãs de 2ªs e 5ªs
feiras.
Visita médica semanal com o corpo clínico
Seminários:
Semiologia Genética
Exames subsidiários *Citogenética
36
*Genética Bioquímica
*Genética Molecular
Dismorfologia
Aberrações cromossômicas
Patologias gênicas
Patologias de etiologia Multifatorial
Aconselhamento genético
Diagnóstico pré-natal
Efeitos de doenças maternas ou teratógenos sobre o feto
Erros inatos do metabolismo
Displasias ósseas
Doenças neurológicas genéticas
Reunião de Clínica Semanal: preparo e discussão dos casos em seguimento
Reuniões para revisão bibliográfica e/ou seminário de assuntos de interesse
semanalmente com supervisão de corpo clínico.
Discussão radiológica semanal
Estágio complementar no Laboratório de Citogenética
Estágio complementar de Biologia Molecular no Laboratório de Investigação
Médica – Pediatria Clínica LIM 36.
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
3840 horas – 40horas semanais
Duração do Estágio
24 meses
Número de Vagas:
2 (duas)
Mensalidade:
Isento
Curriculum.
Prova de Pediatria Clínica + Entrevista + Avaliação do
Pesos:
40, 30, 30 pontos respectivamente.
37
Freqüência mínima de 80%
Avaliação semestral pelo corpo clínico baseada nos critérios de: assiduidade,
pontualidade, relacionamento com pacientes e familiares, corpo clínico das
unidades, desempenho profissional e capacidade de trabalho.
Capacidade e iniciativa de trabalhos científicos para apresentação em
congressos, reuniões e/ou para publicação.
Publicação do artigo no final do estágio de Complementação Especializada
Dr. Israel Gomy irá auxiliar na discussão e orientação de conduta dos pacientes
ambulatoriais e internados.
38
HEBIATRIA
Coordenador: Dr. Benito Lourenço
Titulação: Médico assistente da Unidade de Adolescentes
Vice-Coordenadora: Dra. Marta Miranda Leal
Titulação: Mestre e Médico Chefe da Unidade de Adolescentes
_____________________________________________________________
A atenção específica à saúde do adolescente vem se destacando nas últimas
décadas, sendo extremamente necessária a formação de profissionais e a
implantação de serviços capacitados para o exercício desta proposta. Fica assim
justificada a organização de programas, principalmente no campo pediátrico, que
incluam a medicina de adolescentes na sua formação especializada.
I. Objetivos do Estágio:
Ao final do estágio, o aluno deverá desenvolver a capacidade de assistência
do adolescente em níveis preventivos e curativos com ênfase no paciente
ambulatorial.
a) Objetivos cognitivos
Ao final do estágio, o aluno deverá estar apto a:
1. Avaliar as características de crescimento e desenvolvimento dos adolescentes
normais ou portadores de afecções crônicas e/ou complexas, relacionando as
transformações biológicas com as mudanças psicossociais e identificando suas
principais variações.
2. Identificar os fatores protetores e os fatores de risco que permeiam o
desenvolvimento do adolescente e sua interferência no processo saúde-doença.
3. Identificar as necessidades de saúde dos adolescentes sadios ou doentes,
relacionadas aos aspectos físicos, psicológicos e sócio-culturais, frente aos
diferentes contextos ambientais, justificando-se, assim, a pertinência das
intervenções.
4. Caracterizar os principais problemas da saúde do adolescente e seus
determinantes ambientais, enfatizando as repercussões das doenças no
processo global de crescimento e desenvolvimento.
39
5. Conhecer as peculiaridades da consulta do adolescente e o papel educativo da
mesma, identificando os aspectos de promoção, proteção e recuperação da
saúde.
6. Caracterizar a atuação multiprofissional na assistência ao adolescente,
identificando o papel dos diferentes elementos da equipe de saúde.
b) Objetivos psicomotores
Ao final do estágio, o aluno deverá estar apto a:
1. Realizar consulta completa do adolescente, envolvendo anamnese e exame físico
e entrevista com seu responsável.
2. Formular os diagnósticos clínicos e psicossociais do adolescente, relacionado-os
às suas condições de vida.
3. Prescrever condutas e orientações relacionadas aos diagnósticos formulados.
4. Relacionar a atuação médica do hebiatra com a de outras especialidades
médicas que atendem adolescentes e com a de outros profissionais da equipe de
saúde, estabelecendo prioridades no diagnóstico e tratamento dos principais
problemas de saúde do adolescente.
c) Objetivos afetivos
Ao final do curso, o aluno deverá estar apto a:
1. compreender a importância de assistir globalmente o adolescente, considerando
a sua dimensão biopsicossocial e sua relação com o meio ambiente.
2. reconhecer o papel educativo da consulta do adolescente de modo a atuar
efetivamente no campo da promoção e da proteção de saúde.
3. enfatizar a importância do controle periódico da saúde do adolescente em
função das diversas etapas do seu crescimento e desenvolvimento.
4. reconhecer a importância de identificar as repercussões das doenças sobre o
crescimento e desenvolvimento do adolescente.
5. valorizar o papel da equipe multiprofissional no diagnóstico e tratamento dos
problemas de saúde do adolescente, bem como na sua prevenção.
6. compreender os fatores de risco e proteção que interferem na adesão ao
tratamento de adolescentes portadores de doenças crônicas e/ou complexas
II. Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias
1º ano
1. atendimento individual de adolescentes sob orientação dos assistentes da
Unidade;
2. preparo e discussão de casos com equipe;
3. aulas e seminários;
40
4. acompanhamento de pacientes internados em enfermaria;
5. discussões realizadas com psiquiatra ou aprimorandos de psicologia ,em estágio
vinculado a Unidade de Adolescentes, abrangendo conteúdos teóricos e
discussão de casos;
2º ano
1. atendimento individual de adolescentes sob orientação dos assistentes da
Unidade;
2. preparo e discussão de casos com equipe multiprofissional;
3. aulas e seminários com participação efetiva em apresentação dos seus
conteúdos;
4. acompanhamento de pacientes da Unidade internados;
5. discussões realizadas com psiquiatra ou aprimorandos de psicologia ,em estágio
vinculado a Unidade de Adolescentes, abrangendo conteúdos teóricos e
discussão de casos;
6. participação de atendimento a grupo de adolescentes, sob supervisão de médico
assistente da Unidade;
7. estágio complementar em Serviço de Atenção Primária de Medicina de
Adolescentes de duração de 3 meses, através de convênio firmado com o
Programa de Atenção à Saúde do Adolescente (PASA) do Centro de Saúde
Escola Samuel B. Pessoa (CSBE).
8. realização de monografia com tema pertinente à Adolescência.
Conteúdo Teórico do 1º e 2º anos:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Adolescência contemporânea e suas características
Consulta do adolescente: Princípios éticos
Crescimento e desenvolvimento
Endocrinologia da puberdade e principais marcadores puberais
Nutrição: e distúrbios nutricionais (anorexia , obesidade, desnutrição)
Distúrbios de crescimento (baixa estatura e retardo puberal)
Necessidade de Saúde
Exercício físico na adolescência
Sexualidade
Principais problemas clínicos
Principais distúrbios ginecológicos
Doenças sexualmente transmissíveis
Imunização
Afecções dermatológicas da adolescência
Avaliação pediátrica dos principais problemas ortopédicos
Gravidez
Anticoncepção
Violência
41
19. Drogadição
20. Distúrbios psicológicos emergentes na adolescência: depressão e suicídio
21. O adolescente de risco-abordagem multiprofissional
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
Residência Médica em Pediatria, com duração mínima de 2
anos, em Instituição credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica do
3840 horas (40 h semanais)
24 meses
Período do Estágio:
Distribuição da carga horária:
2ª feira
3ª feira
Manhã
Tarde
8-10:30h Atividade
na enfermaria de
especialidade
10:30 – 12:00h
Atividade junto à
Unidade de
Psicologia e
Psiquiatria do
Instituto da
Criança
13 - 18 h Reunião
da equipe e
discussão de casos
4ª feira
5ª feira
6ª feira
8 – 12h
Preparo de
casos
ambulatoriais
8 – 9:30h Reunião
de Departamento
8 – 12h
Atividade de
pesquisa
8 – 12h
Atividade na
enfermaria de
especialidade
13 – 18h
Ambulatório
13 – 18h
Ambulatório
LIVRE
13-18h
Ambulatório
9:30 – 12:00h
Seminário
Mensalidade:
Isento
Prova e Entrevista
Número de Vagas:
2 (duas)
A avaliação será contínua e baseada em provas escritas periódicas e no
desempenho. O desempenho por sua vez será avaliado através da aquisição de
conhecimentos com aplicação adequada à prática assistencial, atuação em aulas,
42
seminários e apresentação de artigos. Essa apreciação leva em conta os aspectos
de responsabilidade, interesse e comportamento ético.
Avaliação formal
Bibliografia:
Coates V, Beznos GW, Françoso LA. Medicina do Adolescente. São Paulo: Sarvier,
2003. 731p.
Crespin J, Reato LFN. Hebiatria – Medicina da Adolescência. São Paulo: Roca,
2007.512p.
Françoso LA, Gejer D; Resto LFN. Sexualidade e Saúde Reprodutiva na Adolescência.
São Paulo: Atheneu, 2001. 303p.
Saito MI, Silva LEV, Leal MM. Adolescência Prevenção e Risco. 2ª ed. São Paulo:
Atheneu; 2007. 603p.
Vitalle MSS, Medeiros EHGR. Adolescência – Uma abordagem ambulatorial. São Paulo:
Manole; 2008. 650p.
Artigos e outros textos atualizados constantemente.
43
INFECTOLOGIA PEDIÁTRICA
Coordenadora: Dra. Heloisa Helena de Sousa Marques
Titulação: Doutora em Pediatria pela FMUSP
Vice Coordenador: Dr. Alfio Rossi Junior
Titulação: Mestre me Pediatria pela FMUSP
1.1. Doenças Infecciosas
Complementar o conhecimento na área específica de infectologia pediátrica,
capacitando-o a reconhecer as principais doenças de origem infecciosa, com a
correta utilização e interpretação das técnicas diagnósticas existentes e adequada
indicação dos recursos terapêuticos disponíveis.
Infecção Hospitalar
Oferecer conhecimentos na área de controle de infecção hospitalar para que o
profissional torne-se capacitado a reconhecer, analisar e propor medidas de
controle para as infecções que ocorrem em âmbito hospitalar.
2. Específicos
2.1. Das doenças infecciosas:
Cognitivos:
Ao final do ano, o complementando deverá estar familiarizado com as principais
doenças infecto-contagiosas que atingem os pacientes pediátricos em nosso meio,
conhecendo as peculiaridades clínicas de cada uma delas, os respectivos
mecanismos fisiopatológicos envolvidos em sua geração, e os aspectos mais
relevantes para o estabelecimento de seu diagnóstico. Os aspectos epidemiológicos
da doença em nossa população e as possibilidades de intervenção do ponto de vista
preventivo também deverão ser conhecidos.
As chamadas doenças tropicais, e as grandes endemias de nosso país também
merecerão atenção especial durante o estágio. É esperada a aquisição de noções
básicas de bacteriologia, micologia e virologia, com o conhecimento das
características de crescimento, patogenicidade e mecanismo de infecção dos
principais agentes de cada um dos grupos citados e a forma mais adequada de se
buscar a sua identificação, com colheita de material adequado. A familiarização
44
com o uso de antimicrobianos em situações habituais e especiais, em particular seu
uso em pacientes imunodeprimidos, naqueles portadores de infecção pelo HIV/Aids
e em pacientes com germes multirresistentes de aquisição hospitalar serão
assuntos discutidos cotidiana e enfaticamente.
Psicomotores:
Habilitar o médico a inquirir ativamente durante a anamnese acerca os dados de
história que possam sugerir a hipótese diagnóstica de etiologia infecciosa para a
queixa do paciente e que sejam relevantes para o estabelecimento dos possíveis
diagnósticos diferenciais.
Durante o exame físico da criança será orientado no sentido de aprimorar sua
capacidade de procurar e identificar alterações sugestivas de infecção. Será
também habilitado a colher os diversos tipos de materiais biológicos, como fezes,
secreções, sangue, medula óssea e líquor, e a manipulá-los de maneira adequada
para a pesquisa de diferentes agentes etiológicos pertinentes ao caso em questão.
Afetivos:
O complementando ao final do estágio deverá ter melhorado sua capacidade de
conviver com a própria ansiedade em relação às doenças, em especial aquelas onde
as possibilidades terapêuticas são muito limitadas ou inexistentes e às
sabidamente que resultam em incapacidade permanente. Além disso, o
conhecimento aprofundado dos aspectos evolutivos e prognósticos destas afecções
facilitará a transmissão das informações pertinentes para os familiares. Este
desenvolvimento de habilidades deverá resultar em aprimoramento da relação
médico – paciente, uma vez que a partir do pleno esclarecimento dos familiares ou
responsáveis, os mesmos serão coparticipantes na atenção à criança, favorecendo
sua observação e o acompanhamento clínico.
2.2.
Das infecções hospitalares:
Área cognitiva:
Listar e reconhecer os principais instrumentos epidemiológicos nos estudos
observacionais (coorte, caso controle, etc...)
Descrever e interpretar os índices comumente utilizados no manejo da infecção
hospitalar;
Desenvolver conhecimentos para investigar surtos e utilizar normas de
isolamento para controle das infecções hospitalares;
Conhecer e discutir dados de infecção hospitalar;
Desenvolver conhecimentos básicos de técnicas microbiológicas de
identificação e determinação de sensibilidade e de utilização de marcadores
dos principais agentes de infecção hospitalar;
Reconhecer a importância do uso de antimicrobianos;
45
Conhecer a legislação pertinente à criação e organização da Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar
Área psicomotora:
Acompanhar, participar e discutir nas visitas aos leitos da Instituição, as
medidas de controle de infecção e as indicações dos antimicrobianos;
Participar no preenchimento dos mapas de infecção hospitalar;
Cooperar na busca ativa de dados de infecção hospitalar;
Participar na elaboração dos dados e relatórios de infecção hospitalar;
Participar nos métodos de divulgação dos dados de infecção hospitalar;
Participar nos trabalhos específicos;
Desenvolver monografia de assunto pertinente à infecção hospitalar, se
possível com dados obtidos durante o estágio.
Área afetiva:
Reconhecer a importância do problema de infecção hospitalar;
Valorizar a importância da infecção hospitalar no que se refere à relação
custo/benefício durante a internação;
Reconhecer a importância das condições imunológicas, de nutrição e outros
fatores de risco relacionados à ocorrência de infecção hospitalar.
O complementando deverá participar do atendimento no ambulatório, leito-dia e
acompanhar os pacientes internados na enfermaria no período da manhã e ou da
tarde, onde suas atividades serão assistenciais, sob supervisão de um médico
assistente. Deverá também participar das reuniões da Unidade de Infectologia
onde se discutem o andamento dos protocolos já existentes e a elaboração de
novos protocolos, a fim de estar perfeitamente integrado com o grupo. Além disso,
deverá acompanhar as atividades da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
(CCIH), Grupo de Imunizações e Laboratórios (ICHC e ICr),
1.1
Seminários:
O complementando deverá elaborar a apresentação de seminários, orientado por
um médico assistente da Unidade de Infectologia.
Antibióticos: mecanismos de ação ATB, Farmacocinética X Farmacodinâmica,
CCIH- introdução, CCIH: acidentes profissionais, profilaxia AIDS, Doenças
Exantemáticas, Adenomegalias Agudas, Hepatoesplenomegalia Febril, Fatores de
proteção dos microrganimos,
Resposta
Imune aos
Patógenos,
FebreFisiopatologia e tratamento, ATB – Infecção do Trato Respiratório, ATB –
Infecção do SNC ( MBA + Meningite crônica), Infecções de Ossos, articulações e
Partes Moles, Velhos Antibióticos, Novas Doenças, Estreptococcias,
46
Estafilococcias, Infecções Fúngicas, Infecções congênitas, Infecções virais Grupo
Herpes, Infecções por Protozoários, Tuberculose na criança, Dengue & Febre
Amarela, Tétano & Raiva, Doenças Exantemáticas, Doenças transmitidas animais,
Parasitoses, Doenças Emergentes etc.
CCIH
Laboratórios
Imunizações
Frequentar estágios opcionais em grade pré-determinada, ao longo do 2º. Ano, em
unidades externas como o Laboratórios de Imunologia, Biologia Molecular,
Microbiologia, Parasitologia do Laboratório Central do ICHC FMUSP,Ambulatórios
dos Viajantes e o Centro de Imunobiológicos Especiais sob a supervisão do
Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, a CCIH-ICHC, IMTInstituto de Medicina Tropical, Centro de Vigilância Epidemiológico da SES- setor
de Imunização, Eventos Adversos às Vacinas, Instituto Pasteur outros laboratórios
de investigação médica, (LIM) segundo seu interesse e sempre de acordo com a
Unidade de Infectologia e a unidade participante.
Estágios em serviço (descrição das atividades, carga horária e formas de
supervisão).
Os alunos de primeiro e segundo ano se revezarão entre os estágios no
módulo I (ambulatório), módulo II (enfermaria – casos internados na enfermaria
geral, no pronto socorro, na terapia intensiva ou em outras unidades do complexo
HC que necessitam de seguimento da infectologia ou de pedidos de consulta), no
módulo III (infecção hospitalar), módulo IV (atividades optativas). A carga horária
e as atividades serão assim distribuídas:
Modulo I - Estágio no Ambulatório e da Pesquisa Clínica da Unidade de
Infectologia do Instituto da Criança HCFMUSP
Carga horária semanal total: 40 horas
Distribuição das horas de estágio:
Ambulatório A4IS/AIPG: Segunda/ Quarta/ Sexta-feira: 7h30-12:30h (15
horas semanais);
Terça-feira: 8-12h preparo e discussão dos casos (4 horas semanais);
Quinta-feira: 8-12h preparo e discussão dos casos (4 horas semanais);
Ambulatório Didático: uma vez por semana das 13ás 17h (4 horas semanais);
47
Reunião/ Seminários de iniciação à pesquisa, acompanhamento dos pacientes em
pesquisa clínica, como preencher os formulários, como elaborar uma monografia
ou trabalho científico, leitura crítica de artigos científicos: duas vezes por
semana das 13h ás 17 horas (8 horas semanais);
Período para leitura de artigos, preparo de seminários e outros afazeres (5
horas semanais);
Modulo II- Estágio nas Enfermarias / Pronto Socorro /Unidade de terapia
intensiva
Carga horária semanal total: 40 horas.
Distribuição das horas de estagio:
Todos os dias pela manhã:
8- 10hs: Visita geral na enfermaria, discussão dos casos internados sobre
responsabilidade da infectologia e dos pedidos de interconsulta.
Segunda-feira: 9h às 12h: participação na reunião geral da enfermaria do quarto
andar para discussão dos casos internados.
Terça-feira: 10-12horas seminários e discussão de casos
Quinta-feira; 10-12 horas seminários e discussão de casos
Sexta-feira: 10-12 horas: visita aos leitos
Plantões à distância supervisionados no período da tarde: 13 - 19h (6 horas
semanais por estagiário)
Finais de semana e feriados- plantões supervisionados: 7-19 h (12 horas/semana
por estagiário de acordo com escala)
7-12 hs: Passagem de visita presencial nos pacientes internados no Instituto da
Criança e Sistema HC. Discussão dos casos com o medico assistente de plantão da
Unidade de Infectologia.
12- 19hs: Plantão de cobertura à distância supervisionado por um dos assistentes.
Modulo III- Estágio na CCIH-ICR
Todos os dias pela manhã
8- 12hs: Avaliação dos pedidos de antimicrobianos. Visita geral aos casos com
infecção hospitalar nas diferentes enfermarias: UTI, UCINE, Cirurgia Pediátrica,
Enfermaria do 4º. Andar. (20h)
13-17 horas : discussão de normas técnicas, período para a leitura e conhecimento
da legislação, três tardes por semana das 13 às 17 horas (12h). Um período para
outros afazeres (4 horas)
semanais por estagiário)
48
Módulo IV: Atividades Optativas
São desenvolvidas em outros locais como o Ambulatório dos Viajantes e o Centro
de Imunobiológicos Especiais sob a supervisão do Departamento de Moléstias
Infecciosas e Parasitárias, a CCIH-ICHC, IMT- Instituto de Medicina Tropical,
Centro de Vigilância Epidemiológico da SES- setor de Imunização, Eventos
Adversos às Vacinas, Instituto Pasteur outros laboratórios de investigação médica
(LIM) segundo seu interesse e sempre de acordo com a Unidade de Infectologia e
a unidade participante.
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
3840 horas (40 horas semanais) incluindo plantões na
área de atuação de Infectologia Pediátrica conforme descrição no item 1.3 (todos
os módulos de I a IV).
Mensalidade:
Isento
Análise Curricular + Prova + Entrevista
Número de Vagas:
6 (seis)
O aproveitamento será avaliado com base em assiduidade, pontualidade, interesse,
responsabilidade, conhecimentos adquiridos, provas teórico - praticas. Serão
considerados os seguintes critérios:
Frequência mínima de 80%;
No contato diário: ética, interesse, conhecimento;
Através de monografia: revisão bibliográfica para publicação, trabalho
prospectivo ou retrospectivo ou elaboração de projeto de pesquisa;
Nota mínima media de sete incluindo todas as atividades
Os complementandos serão avaliados ao longo do seu estágio pelos médicos
assistentes da Unidade de Infectologia, sendo observadas sua assiduidade e
pontualidade nas diversas atividades propostas, o aumento de seu conhecimento na
elaboração de hipóteses diagnósticas e conduta nos casos, sua conduta e postura
ética frente aos pacientes e seus familiares. Deverá também ser avaliado na
49
desenvoltura conseguida com o trabalho junto ao grupo de I.H. nas suas habilidades
de controlar e orientar essas atividades. É parte das atividades e será um
componente da avaliação, a produção de uma monografia com conteúdo a ser
definido no início do estágio, sob a supervisão direta de um dos médicos do grupo
de assistentes da Unidade de Infectologia.
Bibliografia:
Marques HHS, Sakane PT, Baldacci ER. Infectologia. Coleção Pediatria. Barueri,
SP: Manole, 2011, 423pg.
Eduardo Marcondes et al. Pediatria Básica: pediatria clínica geral, tomo II.
9ed. São Paulo: Sarvier 2003, pg 3-313.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento
de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso,
8 ed rev.-Brasília, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Recomendações
para Tratamento Anti-Retroviral em Crianças Infectadas pelo HIV: manual de
bolso. Série Manuais, n. 85. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
Saúde. Brasilia: 2009, 200p.
Sato HK, Marques SR (coord). Atualidades em Doenças Infecciosas – Manejo e
Prevenção. 2ª. ed. Sociedade de Pediatria de São Paulo, São Paulo: Atheneu,
2009.
Samantha Brasil de Andrade- médica assistente, Unidade de Infectologia do
Instituto da Criança, supervisão de atividades ambulatoriais e de enfermaria.
Co-coordenação das atividades didáticas seminários e aulas, desenvolvida
semanalmente.
Nadia Litvinov- médica assistente, Unidade de Infectologia do Instituto da
Criança e Instituto do Câncer Infantil, supervisão e discussão de casos de
pacientes com câncer e doenças infecciosas. Co-Responsável pelo Ambulatório
Didático para Residentes e Aprimorandos. Participação nas atividades didáticas
seminários e aulas, desenvolvida semanalmente.
Giuliana Durigon- médica assistente, da Unidade de Infectologia do Instituto
da Criança, supervisão e discussão de casos de pacientes doenças infecciosas.
Responsável pelo Ambulatório Didático para Residentes e Aprimorandos.
Participação nas atividades didáticas seminários e aulas, desenvolvida
semanalmente.
Vera Lúcia Moyses Borrelli- médica assistente, da Unidade de Infectologia do
Instituto da Criança, supervisão de atividades ambulatoriais. Co-coordenação
das atividades didáticas, seminários e aulas, desenvolvida semanalmente.
Camila de Almeida Silva Bueno- médica assistente, da subCCIH-ICR, supervisão
das atividades referentes ao controle da infecção hospitalar. Co-coordenação
das atividades didáticas, seminários e aulas desenvolvidas semanalmente.
50
NEFROLOGIA PEDIÁTRICA
Coordenador: Dra. Benita Galassi Soares Schvartsman
Vice Coordenadora: Dra. Erika Arai Furusawa
A Unidade de Nefrologia Pediátrica do Instituto da Criança do HC-FMUSP
apresenta dois programas de complementação especializada, sendo o primeiro com
duração de 2 anos e o segundo com duração de 1 ano. Ambos os programas tem
como pré-requisito a Residência Médica em Pediatria, sendo que o programa de 1
ano requer ainda terceiro ano de Residência Médica na área de Nefrologia
Pediátrica.
Programa 1 – Duração de 24 meses
A complementação especializada em Nefrologia Pediátrica é um programa
desenvolvido em 2 anos, considerado pré-requisito para a prova de "Habilitação em
Nefrologia Pediátrica". O estágio visa o preparo cognitivo, de habilidades e
atitudes do complementando para o exercício profissional em Nefrologia
Pediátrica.
1º ANO (C1)
A1. Estágio orientado em Enfermaria: exposição a casos nefrológicos em
enfermaria de Especialidades, Unidade de Tratamento Semi-Intensivo e de
Tratamento Intensivo Pediátrica e Neonatal, Unidade de Terapia Renal
Substitutiva (ênfase em diálise peritoneal automatizada), avaliação de pedidos de
Consulta internos e externos ao ICr- HCFMUSP, biópsia renal percutânea.
A2. Estágio Orientado em ambulatório de Nefrologia Pediátrica: exposição a
casos nefrológicos de complexidade média e alta abrangendo Glomerulopatias,
Tubulopatias, Hipertensão Arterial, Distúrbios Metabólicos e Litíase Urinária,
Hematúrias Familiares, Urologia Pediátrica, Enurese e Distúrbios Miccionais,
Diálise peritoneal / Hemodiálise Cronica /Transplante Renal. Estas atividades
estão distribuídas segundo grade apresentada a seguir.
51
A3. Atividade ambulatorial na Unidade de Urologia Pediátrica – Disciplina de
Urologia HCFMUSP, ambulatório semanal, em rodízio com R3 e C2
A4. Estágio no Grupo de Agudos Disciplina de Nefrologia HCFMUSP (1 mês).
2O ANO (C2)
B1. Estágio orientado na Unidade de Terapia Renal Substitutiva: com ênfase
em hemodiálise Crônica além de participação ativa junto ao C1 e R3.
B2. Estágio Orientado em ambulatório de Nefrologia Pediátrica: exposição a
Tubulopatias, Hipertensão Arterial, Hematúrias Familiares, Distúrbios Metabólicos
e Litíase Urinária, Enurese e Distúrbios Miccionais, Urologia Pediátrica, Diálise
peritoneal / Hemodiálise Crônica /Transplante Renal. Estas atividades estão
distribuídas segundo grade apresentada a seguir.
B3. Atividade ambulatorial na Unidade de Urologia Pediátrica – Disciplina.
B4. Estágio em Unidades Externas ao ICR-HCFMUSP:
Unidade de Hemodiálise Crônica – Disciplina nefrologia ICHC (1 mês)
Patologia Renal Depto de Patologia HCFMUSP 15 dias
Laboratório de Imunologia – HLA/INCOR 15 dias
III.Seminários, aulas e outras atividades didáticas
A. Seminários (programa e carga horária) / Aulas teóricas semanais sobre os
seguintes temas gerais (programa conjunto R3 e Complementação): todas as
quintas –feiras à tarde
Embriologia, anatomia e fisiologia do trato urinário. Aspectos do
desenvolvimento do aparelho urinário do feto, do recém nascido e do lactente
Avaliação da função renal: glomerular e tubular
Distúrbios hidreletrolíticos e sua correção em pacientes com função renal
normal e com insuficiência renal
Investigação do trato urinário do feto e de crianças através de imagem
Malformações congênitas do trato urinário
Refluxo vesico-ureteral primário e secundário
Infecção urinária
Uropatias obstrutivas
Distúrbios miccionais
Hematúria
Proteinúria
Hipertensão arterial
Síndrome nefrítico agudo: GNDA e outras
52
Sindrome nefrótico, corticossensíveis e corticoresistentes
Glomerulopatias secundárias e vasculites
Doenças císticas renais
Nefropatias hereditárias
Alterações renais em doenças sistêmicas
Nefrites túbulo-intersticiais
Nefrotoxicidade
Litíase urinária
Insuficiência renal aguda
Insuficiência renal crônica
Métodos de substituição da função renal
Nutrição em doenças renais
Crescimento e desenvolvimento em pacientes pediátricos com doenças renais
Aspectos emocionais do paciente e da família de portadores de doenças renais
crônicas
Transplante renal
B. Reuniões Anátomo - clínicas a cada 3 meses para revisão de lâminas Local:
no Dept. Patologia HCFMUSP (Dra Denise Malheiros)
C. Reunião científica de todo o grupo- todas as terças-feiras às 10.30 hs
D. Discussão de caso- todas as sextas-feiras às 11.00hs
Do Estágio:
Pré-Requisito: Residência Médica em Pediatria, com duração mínima de 2 anos, em
Carga Horária:
40 horas semanais:
- 2ª a 6ª feira: manhã e tarde; e cobertura de visitas de fim semana em rodízio
(um R3, C1 ou C2 por dia), sempre sob supervisão de assistente da Unidade de
Nefrologia.
24 meses - 3840 horas
Número de Vagas:
7 (sete)
53
Programa 2
A complementação especializada em Nefrologia Pediátrica desenvolvida em 1 ano
visa a continuidade e aprimoramento do preparo cognitivo, de habilidades e
atitudes para o exercício profissional em Nefrologia Pediátrica. Complementa a
formação de 2 anos em nefrologia pediátrica, considerada pré-requisito para a
prova de "Habilitação em Nefrologia Pediátrica".
Atividades Teórico-Práticas
B1. Estágio orientado na Unidade de Terapia Renal Substitutiva: com ênfase
em hemodiálise Crônica além de participação ativa junto ao C1 e R3.
B2. Estágio Orientado em ambulatório de Nefrologia Pediátrica: exposição a
Tubulopatias, Hipertensão Arterial, Hematúrias Familiares, Distúrbios Metabólicos
e Litíase Urinária, Enurese e Distúrbios Miccionais, Urologia Pediátrica, Diálise
peritoneal / Hemodiálise Crônica /Transplante Renal. Estas atividades estão
distribuídas segundo grade apresentada a seguir.
B3. Atividade ambulatorial na Unidade de Urologia Pediátrica – Disciplina.
B4. Estágio em Unidades Externas ao ICR-HCFMUSP:
Unidade de Hemodiálise Crônica – Disciplina nefrologia ICHC (1 mês)
Patologia Renal Depto de Patologia HCFMUSP 15 dias
Laboratório de Imunologia – HLA/INCOR 15 dias
III. Seminários, aulas e outras atividades didáticas
A. Seminários (programa e carga horária) / Aulas teóricas semanais sobre os
seguintes temas gerais (programa conjunto entre R3, Programa 1 de
complementação especializada (C1 e C2), Programa 2 de complementação
especializada): todas as quintas –feiras à tarde
Embriologia, anatomia e fisiologia do trato urinário. Aspectos do
desenvolvimento do aparelho urinário do feto, do recém nascido e do lactente
Avaliação da função renal: glomerular e tubular
Distúrbios hidreletrolíticos e sua correção em pacientes com função renal
normal e com insuficiência renal
Investigação do trato urinário do feto e de crianças através de imagem
Malformações congênitas do trato urinário
Refluxo vesico-ureteral primário e secundário
Infecção urinária
54
Carga Horária:
40 horas semanais:
- 2ª a 6ª feira: manhã e tarde; e cobertura de visitas de fim semana em rodízio
(um R3, C1 ou C2 por dia, sempre sob supervisão de assistente da Unidade de
Nefrologia
12 meses - 1920 horas
Número de Vagas:
3 (três) vagas
Para os Programas 1 e 2
Mensalidade:
Isento
Análise de Curriculum + Entrevista e/ou Prova Escrita
A. Avaliação sobre evolução das aptidões teórico-práticas 3/3 meses realizada
pela equipe de assistentes da Unidade.
B. Avaliação de frequência, responsabilidade, comportamento ético, participação
nas atividades teórico-práticas.
C. Desenvolvimento de relato de caso, levantamento de casuística ou protocolo
prospectivo com objetivo final de elaboração de um artigo para publicação por
ano de estágio.
D. Prova semestral.
Nota final determinada pela equipe através da análise conjunta das avaliações de
desempenho e encaminhamento para publicação de artigo científico.
Grade de Atividades do grupo de nefrologia:
MANHÃ
2ª feira
3ª feira
4ª feira
AMB
AMB URO
Nefrologia
PED
AMB
–
Clínica
HCFMUSP Distúrbios
(IRC,
HAS, 10.30hs
miccionais
Litiase,
Reunião
malformações científica
TU)
do grupo
5ª feira
AMB
Nefrologia
Clínica (glomerulopatias)
6ª feira
Biópsia
Renal
Percutânea
10.00-Visita
geral aos casos
internados
11.00-Discussão
de caso
Sábado
Visita
(Apenas 1
em rodízio)
Com
assistente
Domingo
Visita
(Apenas 1
em rodízio)
Com
assistente
55
TARDE
2ª feira
AMB
Didático
3ª feira
AMB
DIÁLISE
Ambulatório do
pre e pós TX
renal
4ª feira
5ª feira
6ª feira
AMB
Aulas
e Período livre
Tubulopatias seminários para estudo
e preparo de
trabalhos
SAB
DOM
Bibliografia:
Pediatric Nephrology 2010 – (Texto básico)
Artigos sugeridos pelos professores responsáveis de cada aula/ seminário
provenientes das principais revistas nacionais e estrangeiras em nefrologia
Unidades Colaboradoras:
Unidade de Urologia Pediátrica Disciplina de Urologia- HCFMUSP
Unidade de Hemodiálise Crônica – Disciplina de Nefrologia HCFMUSP
Unidade de Agudos -– Disciplina de Nefrologia HCFMUSP
Serviço de Patologia Renal – Departamento de Patologia HCFMUSP
Laboratório de Imunologia – HLA- INCOR
56
NUTROLOGIA PEDIÁTRICA
Titulação: Doutor em Pediatria
Titulação: Profa. Livre Docente em Pediatria
a) Aprender como se faz uma avaliação nutricional clínica e laboratorial de
crianças normais e pacientes com doenças crônicas;
b) Fisiopatologia dos distúrbios nutricionais agudos e crônicos
c) Desencadeantes da Desnutrição Hospitalar
d) Entender a Obesidade – conceito , fatores de risco
e) Entender o que são transtornos alimentares – conceito e abordagem
f) Como proceder diante das Dislipidemias
g) Os Suplementos Nutricionais para o adolescente atleta são necessários?
h) Novos nutrientes nas fórmulas infantis ; dietas especiais ( cetogênica)
i) Macro e micronutrientes - metabolismo;
j) Necessidades calóricas, protêicas, mineral e vitamínicas das crianças normais e
doentes
k) A Terapia Nutricional -parenteral e/ou enteral .
a) Atividade clínica diária com pacientes internados nos diversos setores do
Instituto da Criança, e até mesmo em outras áreas do Complexo HC;
b) Visita às enfermarias e prescrição diária;
c) Atendimento ambulatorial aos pacientes com problemas nutricionais e
metabólicos (3ªs e 4ªs feiras pela manhã); atendimento aos pacientes
pertencentes a outros grupos
d) Visita médica semanal com o corpo clínico;
e) Participação das Reuniões do Grupo semanalmente, com preparo e discussão dos
casos em seguimento;
f) Participação de projetos do Grupo e de pesquisas em andamento;
g) Participação dos Cursos de Nutrição da FMUSP e eventualmente de outras
escolas médicas.
57
Seminários: Carga Horária: 24 meses/20 h semanais – 1920horas
Conteúdo:
NUTRIÇÃO BÁSICA:
Metabolismo energético – Água e eletrólitos e EAB
Metabolismo de hidratos de carbono, proteínas e gorduras
Metabolismo das vitaminas – oligoelementos e minerais
NUTRIÇÃO CLÍNICA – Fisiologia
Avaliação Nutricional – clínica e laboratorial
Aleitamento materno e nutrição
Inter-relação leite materno x imunologia
A nutrição do RN e do adolescente
A alimentação da criança normal
Suplementos nutricionais do atleta adolescente
NUTRIÇÃO CLÍNICA – Patologia
Transtornos Alimentares
Fórmulas Infantis – novos nutrientes
Dieta Cetogênica
Terapia Nutricional – vias de acesso
Terapia Nutricional – dietas utilizadas por via enteral
Obesidade
Desnutrição energético-protéica
Desnutrição intra hospitalar
Alergia Alimentar
Nutrição enteral e parenteral
Adoçantes
Nutrição na criança operada
Nutrição na criança gravemente enferma
Nutrição na criança com diarréia persistente
Nutrição na doença inflamatória intestinal
Do Estágio:
24 meses
58
Primeiro dia útil de fevereiro
Entrevista + Análise de Curriculum
Número de Vagas (mínimo e máximo):
2 (duas)
Bibliografia:
Será fornecida pelos professores que coordenarão os diversos temas propostos.
Dr. Ary Lopes Cardoso - Doutor em Pediatria
Dra. Rosana Tumas- Doutora em Pediatria
Profa. Dra. Magda Sampaio Carneiro – Profa. Titular da Pediatria Clínica
Prof. Uenis Tannuri - Prof. Titular da Cirurgia Pediátrica
Dr. Artur Figueiredo Delgado - Doutor em Pediatria pela FMUSP
Dr. Mário Cícero Falcão - Doutor em Pediatria pela FMUSP
Dra. Maraci Rodrigues - Doutora em Pediatria pela FMUSP
Dra. Eliana Vidolin - Doutora em Pediatria pela FMUSP
59
ONCO-HEMATOLOGIA PEDIÁTRICA
Coordenadores: Profa. Dra. Lilian M. Cristofani – Livre Docente pelo Departamento
de Pediatria FMUSP e Dr. Jorge D. A. Carneiro – Doutor em Ciências pelo
Departamento de Pediatria FMUSP
_____________________________________________________________
Embora administrativamente separadas, as Unidades de Hematologia (UH) e
Oncologia (UO) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo sempre trabalharam de modo associado. As
atividades em Oncologia Pediátrica existem desde 1977. Desde 1997, com o
propósito de oferecer uma formação mais completa ao pediatra OncoHematologista, e que permita dedicar-se posteriormente com melhores condições à
área específica de seu maior interesse, foi feita a unificação da residência
especializada. O objetivo é formar um profissional especializado em Pediatria
Onco-Hematológica, capacitado a desenvolver atividades clínicas em qualquer setor
englobado por esta sub-especialidade, e com condições de participar de programas
acadêmicos de pesquisa e pós-graduação.
Segundas
8:00
Ambulatório
Oncologia
Visita
Especialidades
Hematologia
Terças
08:00:
ambulatório
hematologia
Quartas
07:00:
reunião
clínica
Coagulação
(UH)
Quintas
08:00 estágio
Hemofilia
(UH)
Sextas
08:00 reunião
Tumores
ósseos (UO)
08:00:
ambulatório
Hematologia
(UH)
09:00: reunião
geral com R2
(UH)
10:00: visita
geral (UH)
11:00: reunião
semanaltumores
SNC (UO)
60
12:30: reinião
geral (UO)
13:00: atividade
didática (UH)
1.1
13:00:
ambulatório
geral +
didático (UH)
13:30:
reunião
científica
(UO)
13:30:
ambulatório
de fora de
terapia (UO)
16:00
seminário
Dra. Evelyn
Seminários:
Os temas teóricos que os programas desenvolverão são os previstos nos capítulos
correspondentes do compêndio “Pediatria Básica”.
Programa de 1º ano:
(três) meses em área de Hematologia;
8 meses (oito) em área de Oncologia, e vice e versa, de acordo com a área de
interesse primário do candidato (Onco ou Hematologia); com 1 (um) mês de
férias;
Áreas de atuação básica supervisionadas:
a) junto às crianças internadas no ITACI e I Cr
b) junto às crianças internadas na Enfermaria de Especialidades, 4º andar do I Cr;
c) junto às crianças internadas em área de convênio;
d) junto às crianças internadas em todas as áreas de emergência do I Cr;
e) atividades ambulatoriais (aos estagiários cabe, primariamente, o atendimento de
todas as novas crianças admitidas);
f) atendimento às crianças internadas no complexo HC, em pedidos de consulta ou
seguimento individualizado;
g) visitas supervisionadas aos pacientes internados em finais de semana e feriados
conforme escala. Plantão diurno 12 horas a cada 15 dias.
Programa de 2º ano:
12 meses na área de interesse primário (Hematologia ou Oncologia) e
participação eminentemente ambulatorial; com 1 (um) mês de férias.
Estágio específico na Patologia Clínica (PAMB – HC)
Desenvolvimento de estudo ou revisão de tema para publicação.
61
Outras atividades:
1. Atividades optativas:
supervisão): áreas adicionais de desenvolvimento incluem: a) suporte hemoterápico;
b) suporte anti-infeccioso; c) suporte nutricional; d) caracterização imunológica
das variedades leucêmicas; e) biologia molecular aplicada à Pediatria HematoOncológica.
Trabalho de campo(descrição das atividades, carga horária e formas de
supervisão);
Além de sugestões de compêndios de leitura e consulta essenciais, uma bibliografia
básica específica estará à disposição dos.
Do Estágio:
24 meses
Mensalidade:
Isento
3840 horas - 40 horas semanais e cobertura de finais
de semana e feriados (1 estagiário/ dia 12 horas diárias). Não são previstos
plantões noturnos.
Entrevista + Prova Escrita + Análise de Currículum
vitae
Número de Vagas:
2 vagas para Onco e 2 vagas para Hematologia
Frequência de 80%
Avaliação formal das Disciplinas
62
Bibliografia:
Últimas edições dos textos de Pizzo & Poplack, Nathan e Oski; Pediatria Básica
e livros de rotinas da UH e UO.
Colaboradores:
Corpo de assistentes da UH: Jorge Davi A. Carneiro (chefe), Marlene P.
Garanito, Marcela V. Santos.
UO: Vicente Odone Filho (chefe), Lilian M. Cristofani, Maria Tereza a. Almeida,
Paulo T. Maluf Jr., Ana Lucia B. Cornacchioni, Roberto A. P. Teixeira, Juliana
Folloni
Acompanhamento de crianças hospitalizadas:
Área de Hematologia: JDAC, LM
Área de Oncologia: área de Emergências do ICr: MTAA
Demais áreas: ALBC, RAPT
Fora do IC r: LMC (UO) e LM (UH)
Ambulatório da UH matutino: LM
Ambulatório da UH vespertino: JDAC, LM
Hospital-dia da UO: LMC
Visitas gerais da UH: LM, JDAC
Enfermaria ITACI: ALBC, RAPT
TAMO ITACI: VOF, JF, LMC
Atividade didática UH: JDAC
Reunião semanal de tumores ósseos: MTAA, VOF
Reunião semanal de tumores SNC: VOF
Atividades específicas com residentes de 2º ano: PTMJ, ALBC, LMC, VOF
63
PEDIATRIA GERAL DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA
Coordenador: Dr. Alfredo Elias Gilio
Titulação: Doutor em Pediatria pela FMUSP e Diretor da Divisão de Clínica
Pediátrica do Hospital Universitário da USP
Do Estágio:
Pré-requisito:
Médica do Ministério da Educação
Duração:
12 meses
40 horas semanais/ 960 horas/ano
Número de vagas:
8 (oito)
Mensalidade:
Isento
Esquema do estágio:
Rodízio nas áreas de Pediatria Geral do Hospital Universitário da Universidade de
São Paulo da seguinte forma:
3 meses na Neonatologia do HU-USP – Carga horária de 20 horas semanais
3 meses na Enfermaria do HU-USP – Carga horária de 20 horas semanais
3 meses no Pronto Atendimento do HU-USP – Carga horária de 20 horas semanais
3 meses na UTI Pediátrica do HU-USP – Carga horária de 20 horas semanais
12 meses no Ambulatório Geral do HU-USP – Carga horária de 8 horas semanais
Plantões semanais no Pronto Atendimento – Carga horária de 12 horas semanais
64
Estágio de Complementação Especializada em Neonatologia
Objetivos do Estágio
Objetivos Gerais do Estágio:
Capacitar o aluno de complementação em pediatria geral de atenção
secundária a prestar assistência ao recém-nascido (RN) nos vários níveis de
complexidade, desde baixa até alta complexidade, valorizando anamnese da
gestante, identificando todos os eventos pré-natais e durante o trabalho de parto
que possam repercutir no feto e/ou RN . Atendimento humanizado em todos os
setores: em sala de parto, alojamento conjunto, cuidados intermediários, semiintensivos e intensivos, transporte de RN de risco e acompanhamento ambulatorial
do recém-nascido normal, prematuro e com doencas diversas , incentivando o
aleitamento materno e preocupando-se com a promoção a saúde , prevenção e o
tratamento das doenças neonatais mais freqüentes.
Objetivos Específicos:
Ao final do estágio, o médico complementando deverá ser capaz de:
Área Cognitiva:
A) Identificar as ações de promoção à saúde da gestante e dos RNs Normais e
com as doenças mais freqüentes e saber aplicá-las na prática diária
B)Conhecer os métodos de avaliação de idade gestacional, curvas de avaliação de
desenvolvimento somático nos RNs de termo e pré-termo e seu valor prognóstico
C)Saber como avaliar o desenvolvimento neuropsíquicomotor dos RNs por meio da
aplicação de escalas padronizadas (Denver)
E) Conhecer as práticas desenvolvidas pelo Banco de Leite Humano e seu
impacto na atenção ao RN e na promoção ao Aleitamento Materno
F) Conhecer os procedimentos para uma adequada reanimação de RN de baixo risco
e de alto risco em sala de parto
G) Reconhecer as diferenças relativas à identificação e assistência de RN de baixa
complexidade e de alta complexidade
H) Programar a nutrição, enteral e/ou parenteral de RN de baixa e de alta
complexidade, levando em consideração as peculiaridades de cada caso
I) Estabelecer o diagnóstico diferencial e tratar os seguintes distúrbios neonatais:
síndrome ictérica, insuficiência respiratória aguda e crônica, distúrbios
metabólicos, neurológicos e hematológicos, infecções congênitas e adquiridas
j) Indicar o tipo de isolamento necessário e as medidas preventivas a serem
tomadas em situações de infecção no RN
65
L) Orientar as atividades de alunos de 6o ano da Graduação em Medicina em estágio
na Disciplina de Pediatria Neonatal e dos residentes de 1o e 2° anos em estágio de
Pediatria Neonatal, durante a atenção aos recém-nascidos em Centro Obstétrico e
nos diferentes setores da Unidade de Neonatologia;
M) Conhecer a fisiopatologia da hipotensão no RN , seu diagnóstico , tratamento e
repercussões a longo prazo
N) Conhecer as repercussões no RN do uso de drogas na gestação, abordagem da
família, condução do aleitamento materno e prognóstico a longo prazo do RN
O) Conhecer a fisiopatologia do RN pequeno para idade gestacional , sua curva de
ganho pondo-estatural, avaliação de desenvolvimento , riscos e agravos a curto,
médio e longo prazo
P) Saber medidas preventivas da prematuridade, abordagem inicial do prematuro:
hidroeletrolítica, respiratória, infecciosa , metabólica, neurológica e nutricional ;
sempre visando prevenir ou diminuir complicações futuras
Q) Acompanhamento ambulatorial multidisciplinar do prematuro, com todas
medidas de tratamento e principalmente prevenção e promoção de saúde
Área Psicomotora:
A) Avaliar as condições vitais e executar /supervisionar a reanimação de RN de
baixa e de alta complexidade ao nascimento e na UTI neonatal.
B) Excecutar exame físico completo do recém-nascido, aplicar escalas para
determinar a idade gestacional no RN de termo e pré-termo, curvas de ganho
pondo-estatural e avaliação neurólogica , reconhecendo os sinais de risco
C) Supervisionar a prescrição dos cuidados específicos em cada área
D) Realizar/supervisionar punções venosa e arterial, para coleta de sangue, e
coleta de liquor, necessárias à realização de exames laboratoriais
E) Adestrar-se na supervisão/execução de procedimentos específicos em RN de
alta complexidade: exsanguíneo-transfusão, intubação endotraqueal, cateterismo
de vasos umbilicais, drenagem pulmonar, administração de surfactante exógeno e
outros
F) Executar o seguimento ambulatorial de RN de termo e pré-termo após a alta
hospitalar
G) Desenvolver habilidade de síntese didática para apresentação semanal dos
seminários propostos, com possibilidade de inclusão de novos temas pelo grupo
H) Habilitar-se a coordenar uma visita semanal
com os alunos de 6° ano da
Graduação da Disciplina de Pediatria Neonatal (MPE-625) da Faculdade de
Medicina da Universidade São Paulo e residentes de 1°e 2 anos de Residência
Médica em Pediatria na Universidade São Paulo, na presença de um assistente da
equipe responsável pelo setor
Área Afetiva:
A) Valorizar as medidas preventivas adotadas na área neonatal em relação às
infecções ou a outras patologias, como essenciais à assistência ao RN
66
B) Valorizar os dados de histórias e exame físico para formulação de hipóteses
diagnósticas
C) Integrar-se à equipe multiprofissional da área em suas atividades com os RN e
seus pais; participando das atividades de humanização
D) Informar adequadamente aos pais quanto à evolução de seus filhos, valorizando
esta conduta como parte integrante da assistência ao RN
E) valorizar o seguimento ambulatorial do RN após a alta hospitalar como um
mecanismo de prevenção de agravos futuros
Estágio prático
a- Alojamento Conjunto
Duração: 1 mês
Supervisão/ execução da anamnese, evolução e prescrição diárias no alojamento
conjunto
Visitas com os médicos assistentes diárias às 9:00hs
Discussão formal de casos clínicos
Realização/supervisão de procedimentos de coleta de exames e punção
liquórica
Coordenar uma visita semanalmente com os alunos de 6° ano da graduação de
medicina da Divisão Pediatria Neonatal ( MPE-625) da Faculdade de Medicina
da Universidade São Paulo e residentes de 1° ano de pediatria; na presença de
assistente da equipe de neonatologia
Visita ao Centro Obstétrico no início da manhã , tomar conhecimento dos
casos internados, supervisionar a montagem da sala de reanimação, assim como
participar na salas de parto normais e de risco comandado e auxiliando os
residentes de pediatria de 1°e 2° anos e os alunos de 6° ano da graduação de
Medicina da Divisão Pediatria Neonatal ( MPE-625) da Faculdade de Medicina
da Universidade São Paulo , alternando a cobertura com os complementandos
em outros setores
Reunião de Perinatologia a cada 15 dias, sextas- feiras às 11:00 , com
supervisão/ preparo do caso se for referente ao alojamento conjunto
Assistir as reuniões da Pediatria às 5° feiras ás 9:00h
Visita ao banco de leite com assistente responsável da equipe
Reunião com equipe da patologia às 4-feiras no 1° andar às 9:00 , quando casos da
Neonatologia
b- Unidade de Cuidados Intermediários/ Ambulatório de prematuros
Duração : 1 mês
67
Supervisão/ execução da anamnese, evolução e prescrição diárias do recémnascidos internados em semi-intensiva , cuidados intermediários, isolamento e
externos
Visitas com os médicos assistentes diárias às 9:00hs
liquorica
medicina da Divisão Pediatria Neonatal ( MPE-625) da Faculdade de Medicina
da Universidade São Paulo e residentes de 1°e 2° ano de pediatria; na presença
de assistente da equipe de neonatologia
Atendimento no Ambulatório de prematuridade todas 3°s feiras pela manhã
com preparo e discussão anterior dos casos , reunião com equipe multidisciplinar, sempre coordenado por assistente da equipe Neonatologia
Visita ao Centro Obstétrico no início da manhã , tomar conhecimento dos casos
internados, supervisionar a montagem da sala de reanimação, assim como
participar na salas de parto noramais e de risco comandado e auxiliando os
da Universidade São Paulo , alternando a cobertura com os complementandos de
outros setores
Reunião de Perinatologia a cada 15 dias, sextas- feiras às 11:00 , com
supervisão/ preparo do caso se for referente a Unidade de Cuidados
Intermediários
Assistir as reuniões da Pediatria às 5° feiras ás 9:00h
Reunião com os pais em equipe multiprofissional todas 6° feiras às 8:30
coordenada por assistente da equipe de Neonatologia
Reunião com equipe da patologia às 4-feiras no 1° andar às 9:00 , quando casos
da Neonatologia
c-Unidade de Cuidados Intensivos
Duração: 1 mês
Supervisão/ execução da anamnese, evolução e prescrição diárias do recémnascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva
Visitas com os médicos assistentes diárias às 9:00 e ás 14:00hs
liquórica, intubação oro/nasotraqueal, cateterização umbilical, passagem de
catéter percutâneo, drenagem de tórax, exsanguineotransfusão
Visita ao Centro Obstétrico no início da manhã , tomar conhecimento dos casos
internados, supervisionar a montagem da sala de reanimação, assim como
participar na salas de parto normais de risco comandado e auxiliando os
68
da Universidade São Paulo , alternado a cobertura com os alunos de
complementação dos outros setores da Neonatologia
Reunião de Perinatologia a cada 15 dias,às sextas- feiras às 11:00h , com
supervisão/ preparo do caso se for referente a Unidade de Cuidados
Intensivos Neonatais
Assistir as reuniões da Pediatria às 5° feiras as 9:00h quando possível
Reunião com equipe da patologia às 4-feiras no 1° andar às 9:00h , quando casos
da Neonatologia
Módulos Teóricos: Seminários
Periodicidade: semanal
Dia da semana: segunda-feira às 10:30 horas.
Diagnóstico e abordagem de hipotensão no recém-nascido de termo e pré-termo.
Procedimentos em UTI Neonatal.
Desenvolvimento pulmonar e complicações pulmonares no recém-nascido pré-termo.
Nutrição enteral e parenteral no recém-nascido de termo e pré-termo.
Drogas na gestação, repercussões no recém-nascido e condução do aleitamento
materno.
Infecções adquiridas no período neonatal.
Reanimação Neonatal em situações especiais.
Síndrome hipóxico-isquêmica
acompanhamento.
:diagnóstico,
abordagem
,
tratamento
e
Diagnóstico diferencial de hiperbilirrubinemia indireta e suas complicações.
Assistência ventilatória ao recém-nascido de termo , pré-termo e suas complicações.
O recém-nascido pequeno para idade gestacional :suas repercussões a curto , médio e
longo prazo.
Fisiologia renal do recém-nascido prematuro e sua abordagem hidroeletrolítica na
primeira semana de vida.
69
Os seminários serão preparados pelos alunos de complementação especializada de
pediatria geral de atenção secundária e apresentados nas discussões , com a
coordenação de assistente
da equipe de neonatologia , a partir da literatura
recomendada e atualizados com artigos acadêmicos.
Avaliação do aluno
A avaliação será realizada de acordo com o desempenho do complementando nas
suas atividades práticas com peso de 7,0 e com uma prova final , que será realizada
ao final do rodízio, com peso de 3,0.
Bibliografia:
AVERY, G. B.; FLETCHER, M. A.; MACDONALD, M. G. (Ed.). Neonatology:
pathophysiology and management of the newborn. 5th ed. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins, 2005.
BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; Nelson, W. E. (Ed.). Nelson textbook of
pediatrics. 17th ed. Philadelphia: Saunders, 2003 ou 18th ed. Philadelphia:
Saunders, 2007.
BRIGGS, G. G.; FREEMAN, R. K.; SUMMER, J. Y. Drugs in pregnancy and
lactation: a reference guide to fetal and neonatal risk. 7th ed. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins, 2005.
MARCONDES, E. (Ed.). Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2004. 3v.
MINISTÉRIO DA SAÚDE [site]. Brasília, DF. Disponível em :
<http://portal.saude.gov.br>
POLIN, R. A.; FOX, W. W.; ABMAN, S. Fetal and neonatal physiology. 3.ed.
Philadelphia: Saunders, 2003.
REMINGTON, J. S.; KLEIN, J. O. (Ed.). Infectious diseases of the fetus and
newborn infant. 6th ed. Philadelphia: Saunders, 2005.
VOLPE, J. J. Neurology of the newborn. 4th ed. Philadelphia: Saunders, 2001.
Sites acadêmicos: MEDLINE (especialmente revisões e atualizações)
Colaboradores:
Dra. Ana Maria Andrello G. Pereira Melo
Dra. Denise Gomes Miyazato
Profa. Dra. Edna Maria de A. Diniz
Dr. Euler João Kernbichler
Dr. Gabriel Alberto Brasil Ventura
Dra. Giselle Garcia Origo Okada
Dra. Juliana Bottino
Dra. Karen Mayumi Koga Sakano
Dr. Marco Antonio Cianciarullo
Dra. Michele da Silva Jordan Faleiros
70
Dra. Silvia Maria Ibidi
Dra. Virgínia Spinola Quintal
Estágio de Complementação Especializada em Enfermaria Geral de Pediatria
Duração : 3 meses
1. Capacitar o médico complementando a reconhecer as principais patologias de
enfermaria geral de pediatria, utilizando, de maneira racional, as diversas
técnicas diagnósticas existentes e interpretação correta destes resultados.
2. Desenvolver senso crítico na escolha do melhor recurso terapêutico em cada
situação.
3. Participar de projetos de pesquisa clínica relacionados à enfermaria geral de
pediatria.
4. Aprimorar a capacidade de trabalhar com equipe multiprofissional em
enfermaria geral de pediatria .
5. Reconhecer a importância de assistir globalmente a criança internada, tanto
nos seus aspectos clínicos, quanto sociais e emocionais.
6. Desenvolver atividades de ensino, sob supervisão, aos alunos da graduação de
5ºano da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e
residentes de 1ºano do Departamento de Pediatria da FMUSP.
Atividades Teórico-Práticas Obrigatória
1. Atendimento sob supervisão aos pacientes internados na Enfermaria de
Pediatria do Hospital Universitário da USP
2. Visitas diárias com os médicos assistentes, residentes e alunos de graduação do
5º ano.
3. Preparo e discussão semanal de casos em visita geral
4. Participação como docente nas atividades didáticas desenvolvidas com os alunos
da graduação de 5ºano da FMUSP e residentes de 1ºano do Departamento de
Pediatria da FMUSP.
5. Participação semanal em reunião geral de equipe multiprofissional.
6. Participação semanal em reunião geral da Divisão de Clínica Pediátrica do
Hospital Universitário da USP.
7. Preparo de seminários sob orientação dos médicos assistentes.
8. Participação em projetos de pesquisa em andamento na unidade.
9. Leitura de artigos para discussão e sua análise crítica.
Seminários (semanais, com 2h de duração)
1. Sedação e analgesia
71
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
Bronquiolite e Bebê Chiador.
Diarréia Aguda.
Distúrbios eletrolíticos e metabólicos.
Infecção Urinária.
Infecções de Partes Moles.
Meningites.
Noções de Bases de Dados e Levantamento Bibliográfico.
Pneumonias Agudas.
Derrames pleurais e outra complicações de pneumonias agudas.
Sistemas de oxigenioterapia em crianças.
Conduta em feridas cirúrgicas.
Síndromes Nefrótica e Nefrítica.
Convulsões.
Corpo Docente
1. Dra. Selma Lopes Betta Ragazzi- Mestre em Pediatria - Departamento de
Pediatria Universidade de São Paulo . Assistente da Enfermaria de Pediatria do
Hospital Universitário da USP
2. Dra. Noely Hein- Mestre em Pediatria - Departamento de Pediatria
Universidade de São Paulo . Assistente da Enfermaria de Pediatria do Hospital
Universitário da USP
3. Dra. Cristina Miyao Rioka Yoshioka- Assistente da Enfermaria de Pediatria do
4. Dra. Denise Swei Lo- Assistente da Enfermaria de Pediatria do Hospital
5. Dra. Angela Esposito Ferronato- Assistente da Enfermaria de Pediatria do
6. Dra. Débora Morais Cardoso- Assistente da Enfermaria de Pediatria do
7. Dr. Maki Hirose- Assistente da Enfermaria de Pediatria do Hospital
Referências Bibliográficas:
1. Marcondes, E e cols. - Pediatria Básica, São Paulo, 9ª ed. Sarvier. 2003.
2. Kliegman: Nelson Textbook of Pediatrics, 18th ed. Saunders.2007.
72
Estágio de Complementação Especializada no Pronto Atendimento
Duração: 3 meses
Objetivos do estágio:
1. Reconhecer as situações de urgência e emergência em um Pronto Socorro Geral
de Pediatria.
2. Priorizar o atendimento dos pacientes em situações de urgência e emergência
em um Pronto Socorro Geral de Pediatria
3. Avaliar criticamente os recursos diagnósticos em um Pronto Socorro Geral de
Pediatria.
4. Avaliar criticamente os recursos terapêuticos em um Pronto Socorro Geral de
Pediatria.
5. Participar de projetos de pesquisa relacionados ao Pronto Socorro.
6. Desenvolver atividades de ensino, sob supervisão dos médicos assistentes, para
os alunos de graduação do 5º ano da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo.
7. Exercer atividades de ensino e supervisão, sob a supervisão dos médicos
assistentes, para os médicos residentes de primeiro ano do Departamento de
Pediatria da FMUSP.
Atividades práticas obrigatórias: 20 horas semanais e um plantão semanal
de 12 horas.
1. Atendimento, sob supervisão, das crianças que procuram o Pronto Socorro do
HU-USP.
2. Visita diária com os médicos assistentes, residentes de primeiro ano e alunos
de graduação do 5º ano do Departamento de Pediatria da FMUSP , nas crianças
internadas na retaguarda de Pediatria do Pronto Socorro do HU-USP.
3. Participação semanal em reunião científica dos médicos assistentes do Pronto
Socorro.
4. Participação semanal na Reunião Geral da Divisão de Clínica Pediátrica do HUUSP.
5. Participação como docente, sob supervisão, nas atividades didáticas
desenvolvidas com os alunos de graduação do 5º ano do Departamento de
Pediatria da FMUSP.
6. Participação como docente, sob supervisão, nas atividades didáticas
desenvolvidas com os médicos residentes de primeiro ano do Departamento de
Pediatria da FMUSP>
7. Participação no transporte de pacientes graves para a Unidade de Terapia
Intensiva ou para outras unidades.
8. Participação em projetos de pesquisa na Unidade.
73
Seminários (semanais,com 2h de duração)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Reanimação cardio-respiratória
Suporte avançado de vida
Febre – Fisiopatologia e tratamento
Febre sem sinais localizatórios
Abordagem da crise aguda de sibilância
Abordagem inicial da insuficiência respiratória aguda
Desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos
Abordagem da crise convulsiva na emergência
Abordagem do trauma crânio-encefálico na emergência
Abordagem da criança com abdome agudo
Análise crítica do tratamento das infecções de vias aéreas superiores
Intoxicações exógenas
Corpo Docente
Dr. João Paulo Becker Lotufo - Mestre em Pediatria pela FMUSP.Diretor do
Pronto Atendimento do HU-USP
Dra Beatriz Marcondes Machado - Médica assistente do Pronto Atendimento
do HU-USP
Dra Débora Morais Cardoso - Médica assistente do Pronto Atendimento do HUUSP
Dra Denise Máximo Lellis Garcia - Médica assistente do Pronto Atendimento do
HU-USP
Dra Eloísa Corrêa de Souza - Mestre em Pediatria pela FMUSP. Coordenadora
do Programa de Atendimento Domiciliar da Divisão de Clínica Pediátrica
Dra Fabíola Stollar - Médica assistente do Pronto Atendimento do HU-USP
Dr. Mateus Deckers Leme - Médico assistente do Pronto Atendimento do HUUSP
Dra Milena de Paulis - Médica assistente do Pronto Atendimento do HU-USP
Dr. Renato Calabró Calheiros - Médico assistente do Pronto Atendimento do
HU-USP
Dr. Rodrigo Lacatelli Pedro Paulo - Médico assistente do Pronto Atendimento
do HU-USP
Dr. Sergio Massaru Horita - Médico assistente do Pronto Atendimento do HUUSP
74
Marcondes, E e cols. - Pediatria Básica, São Paulo, 9ª ed. Sarvier. 2003.
Kliegman: Nelson Textbook of Pediatrics, 18th ed. Saunders.2007.
Estágio de Complementação Especializada na Unidade de Terapia Intensiva
Pediátrica
Duração: 3 meses
I. Cognitivos:
Estabelecer critérios para a internação do paciente criticamente enfermo em
UTI
Reconhecer as principais situações clínicas que levam à internação do paciente
criticamente enfermo
Aprender os aspectos fisiopatológicos das doenças mais comuns em uma
Unidade de Terapia Intensiva.
Aprender seqüência de eventos a serem realizados no cuidado do paciente
Aprender esquemas de monitorização e terapêutica em pacientes graves com:
insuficiência respiratória, cardiovascular, renal e hepática; distúrbios
neurológicos, distúrbios hidroeletrolíticos e ácido básicos, distúrbios
endocrinológicos e infecciosos, politraumatizados, pós operatório geral.
Aprender métodos de ventilação mecânica não convencionais e monitorização
ventilatória
Reconhecer as principais patologias da terapia intensiva pediátrica e seu
tratamento
Aprender a realizar leitura crítica de artigos científicos
II. Psicomotores:
O complementando observará e eventualmente participará dos procedimentos
invasivos mais comuns em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica:
Intubação oro e nasotraqueal
Instalação de catéter venoso central
Instalação de catéter arterial
Desfibrilação
Instalação e realização de diálise peritoneal
Instalação de ventilação mecânica
75
III. Afetivos:
Transmitir de maneira adequada a situação crítica dos pacientes para
familiares, estabelecer um relacionamento de confiabilidade médico-família
Manter uma preocupação constante com o sofrimento do paciente criticamente
enfermo, respeitando a dignidade da vida e da morte
Estabelecer um vínculo de amizade e cooperação com a equipe multiprofissional
de terapia intensiva
Desempenhar suas atividades respeitando os preceitos éticos e bioéticos em
relação aos pacientes, familiares e membros da equipe multiprofissional
Reconhecimento da fisiopatologia das disfunções orgânicas e seu tratamento,
incluindo as habilidades psicomotoras para a realização dos procedimentos de
monitorização e terapêutica.
I : Sistema Cardiovascular:
Fisiopatologia do sistema cardiovascular
Avaliação clínica, eletrocardiográfica e de imagem
Diagnóstico e tratamento das arritmias
Parada cardio respiratória
Insuficiência cardíaca e choque cardiogênico
Crise hipertensiva e edema agudo de pulmão
II : Sistema Respiratório:
Fisiopatologia do sistema respiratório
Avaliação clínica, laboratorial e radiológica
Insuficiência respiratória
Funcionamento, indicação e instalação de ventilação mecânica
III : Sistema Renal:
Fisiopatologia e tratamento da insuficiência renal
Métodos dialíticos
IV : Sistema Neurológico:
Avaliação clínica, eletroencefalográfica e de imagem
Mal convulsivo
Trauma crânio-encefálico e medular, coma
Morte encefálica e manutenção do doador de órgãos
Sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular
V : Distúrbios Metabólicos e endócrinos:
Insuficiência adrenal
76
Cetoacidose diabética e outras complicações do diabetes melitus
Distúrbios hidro-eletrolíticos e do equilíbrio ácido básico
VI : Sistema gastrointestinal
Hemorragia digestiva alta e baixa
Insuficiência hepática, abdômen agudo
VII : Sistema hematológico:
Coagulação intravascular disseminada
Uso de hemoderivados
Anticoagulação
VIII : Sistema imune e infeccioso:
Prevenção e tratamento das infecções hospitalares
Sepse, sepse grave e choque séptico
Antimicrobianos
IX : Politrauma, queimaduras, afogamento e intoxicações
X : Nutrição
Avaliação nutricional e suporte nutricional enteral e parenteral
XI : Aspectos éticos
XII : Aspectos legais
1.1 Seminários (programa e carga horária):
Carga Horária: 10 horas
Programa: Choque
Estado de mal epiléptico
Intoxicações
Sedação e Analgesia
Ventilação Mecânica
1.2
Outras Atividades Programadas (descrição)
Visita médica diária a beira do leito
Participação em reuniões científicas e anátomo-clínicas semanais
Colaboração com as atividades de pesquisa em desenvolvimento na unidade
77
2. Atividades Científicas
O aluno deverá:
participar como colaborador de projetos de pesquisas em andamentos nas
UTIs. A lista de projetos em andamento será apresentada no início do estágio,
sendo que cada residente deverá inserir-se em um ou mais dos projetos em
andamento
preparar um relato de caso para publicação
1. Estágios em serviço (descrição das atividades, carga horária e formas de
supervisão)
Carga horária: 240 horas
Exame clínico diário dos pacientes da UTI, participação nas visitas, formulando
hipóteses diagnósticas e propondo condutas diagnósticas e terapêuticas; realização
de procedimentos sob supervisão do preceptor ou assistente da unidade
Local: UTI Pediátrica HU
Formas de Avaliação e critérios de aprovação final:
Frequência mínima de 95 %
Avaliação do desempenho e aproveitamento realizada pelos assistentes da
unidade e preceptor
Provas (ao final do estágio)
Bibliografia:
Nelson Textbook of Pediatrics (última edição). Behrman, RE
Pediatria Básica (última edição). Marcondes, E
Textbook of Pediatric Intensive Care (última edição). Rogers, MC
Pediatric Intensive Care (última edição). Fuhrman, B
Manual de Normas Terapia Intensiva Pediátrica (última edição). Stape A,
Troster EJ; Kimura HM, Giglio AE, Bousso A, Carvalho JLB
Corpo Docente:
1. Dr. Albert Bousso
Doutor em Pediatria pela FMUSP
Diretor da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HU-USP
2. Dra Andréa Maria Cordeiro Ventura
Mestre em Pediatria pela FMUSP
Médica assistente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HU-USP
3. Daniela Carla de Souza
78
4.
5.
6.
7.
8.
Eliane Roseli Barreira
Iracema de Cássia O.F. Fernandes
José Carlos Fernandes
Médico assistente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HU-USP
Patrícia Freitas Góes
Shieh Huei Hsin
Médico assistente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HU-USP
Estágio de Complementação Especializada no Ambulatório Geral – AGEP
Duração do estágio: 12 meses
Objetivos Gerais do Estágio:
Possibilitar ao médico estagiário, aprimoramento em Pediatria Geral na área de
ambulatório, em unidade de atenção secundária à saúde, tendo como base o
atendimento integral às necessidades de saúde da criança.
Objetivos específicos:
Ao final do estágio, o médico complementando deverá ser capaz de:
atender em ambulatório as situações comuns da prática pediátrica e entender
os problemas de saúde a partir das características individuais da
criança/adolescente e do contexto social e familiar;
realizar uma boa consulta em ambulatório, na qual devem ser identificados o
problema de saúde da criança/adolescente e as expectativas da família em
relação à consulta, além de promover a satisfação do paciente/família em
relação às propostas diagnósticas e terapêuticas oferecidas;
identificar e utilizar habilidades de comunicação com a mãe, o pai e a
criança/adolescentes desenvolvidas durante o estágio;
estabelecer uma relação médico-paciente efetiva, identificando os aspectos
desta relação capazes de interferir no processo diagnóstico e terapêutico;
identificar as preocupações, os medos e os sofrimentos tanto da
mãe/responsável em relação ao problema do paciente, como da
criança/adolescente em relação ao seu problema de saúde;
79
1.
desenvolver raciocínio clínico, no qual a anamnese ampliada é o instrumento
principal e os exames laboratoriais são ferramentas acessórias e
complementares;
entender os limites da atuação do pediatra geral e as relações com a área das
especialidades;
utilizar um sistema de anotação adequado às características do atendimento
ambulatorial;
explicar de forma clara e com linguagem apropriada as hipóteses diagnósticas,
tanto para a família como para a criança/adolescente;
elaborar o plano terapêutico, de forma compartilhada com a família e a
criança/adolescente,
priorizar as condutas, de forma compartilhada com a família e a
criança/adolescente,
discutir, de forma compartilhada com a família e a criança /adolescente,
questões relacionadas aos cuidados de promoção da saúde, às medidas de
prevenção de doenças e ao planejamento de seguimento ambulatorial;
entender a importância da evolução no atendimento ambulatorial, tanto para a
abordagem diagnóstica como a terapêutica.
Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias
Atendimento ambulatorial de uma clientela própria, na faixa etária de neonato
a 14 anos, referida pelo pronto socorro, enfermaria, berçário do Hospital
Universitário da USP e pelas Unidades Básicas de Saúde do Distrito de SaúdeEscola do Butantã, de modo seqüencial, ao longo de 1 ano.Carga
horária:1período/semana;
Reunião de preparo de casos, sob supervisão de um médico-assistente da equipe
do ambulatório geral, na qual são discutidos: (1) os casos das
crianças/adolescentes que serão atendidos na semana, (2) artigos científicos
relacionados aos casos atendidos e (3) textos relacionados com os módulos
temáticos - Carga horária :1 período/semana.
Seminários (programa e carga horária). O médico estagiário deverá participar
dos seminários que fazem parte dos módulos temáticos do Ambulatório Geral de
Pediatria (AGEP) – Carga horária: 1hora/semana.
MÓDULO 1: A Consulta de Pediatria em Ambulatório: paradigma da consulta
centrada no paciente, estrutura da consulta em ambulatório, habilidades de
comunicação, relação médico-paciente
MÓDULO 2: Afecções Respiratórias: IVAS de repetição – conceito, otite média
aguda de repetição, otite média com efusão, rinossinusites, criança com sibilância
recorrente, asma, pneumonia de repetição e o pediatra geral.
80
MÓDULO 3: Dores Recorrentes.
MÓDULO 4: Puericultura – uma nova visão.
MÓDULO 5: Crescimento e Desenvolvimento – normalidade e os seus desvios
MÓDULO 6: Afecções Geniturinárias: infecção urinária, refluxo vésico-ureteral,
hematúria, enurese diurna e/ou noturna, hipertensão arterial.
MÓDULO 7: Distrofias: anemia ferropriva, obesidade, desnutrição protéicoenergética.
MÓDULO 8: Afecções Gatroenterológicas :
encoprese, doença do reflluxo gastresofágico.
constipação
intestinal
crônica,
MÓDULO 9: Outras demandas freqüentes em ambulatório: dificuldades escolares,
violência doméstica, distúrbios de comportamento, queixas dermatológicas, queixas
ortopédicas.
2.
Atividades Optativas
Participação em trabalhos científicos desenvolvidos pelos médicos-assistentes
Forma(s) de Avaliação e critérios de aprovação final: Serão realizadas 2
avaliações formais, uma na metade e outra no final do estágio.
Estágio supervisionado, com conceito final de aproveitamento 70%.
3.
Bibliografia
Sucupira ACSL, Bricks LF, Kobinger MEBA, Saito MI, Zuccolotto SMC –
Pediatria em Consultório. 4ª ed., Sarvier, São Paulo, 2000
Madeiro Leite, AJ et al. –Habilidades de Comunicação com Pacientes e
Família. Sarvier, São Paulo, 2007.
Marcondes, E et al. - Pediatria Básica, São Paulo, 9ª ed. Sarvier, 2002.
Grisi, S e Escobar, A. M - Prática Pediátrica, 2ª ed, Atheneu, São Paulo,
2007.
Colaboradores
1) Dra Sandra Maria C. Zuccoloto
Médica Assistente do Ambulatório Geral
2) Dra Ana Cecília Sucupira
Doutora em Pediatria pela FMUSP. Médica assistente do Ambulatório Geral
81
3) Dra Ana Paula Scoleze Ferrer
4) Dra Annete Harumi Katsuno
5) Dra Daleth Rodrigues
6) Dra Maria Elisabeth Kobinger
7) Dra Maria Lúcia de Moraes Bourroul
8) Dra Denise Ballester
Diretora do Ambulatório Geral do HU-USP
9) Dra Ana Cláudia da Cunha Travassos
Médica Assistente do Ambulatório Geral do HU-USP
10) Dra Thais Pereira Cardoso
Médica Assistente do Ambulatório Geral do HU-USP
11) Dr. Silmar de Souza Abu Gannam
Médico Assistente do Ambulatório Geral do HU-USP
82
PEDIATRIA NEONATAL
Coordenação: Profa. Dra. Edna Maria De Albuquerque Diniz
Título: Professora Associada em Neonatologia – Disciplina de Pediatria Neonatal
Vices Coordenadoras: Profa. Dra. Vera Lúcia Jornada Krebs e Profa. Dra. Maria
Esther Jurfest Rivero Ceccon
Títulos: Livre Docente em Neonatologia – Disciplina de Pediatria Neonatal
Distribuição da carga horária:
12 horas diurnas 1 vez por semana
4 horas matinais 3 vezes por semana
1 dia para atividades não assistenciais (10 horas) e 1 plantão diurno de 12 horas em
fins de semana a cada 15 dias
Gerais: Capacitar o médico complementando, a prestar assistência ao recém-nascido
(RN) nos vários níveis de complexidade, valorizando a anamnese da gestante,
identificando todos os eventos pré-natais e durante o nascimento que possam
repercutir no feto e/ou RN. Prestar atendimento de excelência técnica e humanizada
em todos os setores: sala de parto, alojamento conjunto, baixa, média e alta
complexidade. Realiza o transporte do RN de risco da sala de parto até o Berçário e
dentro do próprio hospital para realização de exames, além de acompanhamento
ambulatorial do recém-nascido prematuro, e ou de risco, incentivando o aleitamento
materno e preocupando-se com a promoção a saúde, prevenção e o tratamento das
doenças neonatais mais frequentes.
Específicos:
Área Cognitiva
1. Obter dados dos antecedentes maternos, evolução do pré-natal e condições do
parto, estabelecendo o nível de risco perinatal;
2. Programar a reanimação do RN de acordo com suas condições de nascimento;
3. Logo após o nascimento, avaliar as condições clínicas do RN e definir o local de
encaminhamento;
83
4. Conhecer os métodos de avaliação de idade gestacional, curvas de avaliação de
desenvolvimento somático dos RN de termo e pré-termo e seu valor
prognóstico;
5. Saber como avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor dos RN por meio da
aplicação de escalas padronizadas para esta faixa etária;
6. Identificar e propor as medidas diagnósticas e terapêuticas iniciais para os
distúrbios mais frequentes no RN;
7. Correlacionar dados clínicos e laboratoriais das doenças mais frequentes numa
unidade neonatal;
8. Programar a assistência ao RN nos diversos níveis de atenção;
9. Programar a nutrição, enteral e/ou parenteral de RN de baixa, média e alta
complexidade, levando em consideração as peculiaridades de cada caso;
10. Indicar o tipo de isolamento necessário e as medidas preventivas a serem
tomadas em situações de infecção no RN;
11. Compensar o RN com patologia cirúrgica cardíaca e de outros tipos (hérnia
diafragmática, atresias intestinais, malformações, correção de hidrocefalia,
meningomieloce, etc...) no período pré-operatório e acompanhá-lo no pósoperatório;
12. Identificar os casos que necessitem de consultas com outros profissionais de
saúde, com outras especialidades médicas dentro e/ou fora da pediatria;
13. Participar ativa e harmonicamente da equipe multiprofissional da Unidade;
14. Prestar informações aos pais e acompanhantes de forma clara e precisa;
15. Identificar as situações que envolvam dilemas éticos e participar da condução
dos mesmos sempre com supervisão;
16. Desenvolver a capacidade de buscar a informação necessária para a sua prática
médica, de acordo com a melhor evidência disponível;
17. Definir o momento da alta hospitalar do RN e planejar seu acompanhamento em
longo prazo;
18. Conhecer as práticas desenvolvidas pelo Banco de Leite Humano (nas unidades
neonatais que dispõem de banco de leite) e seu impacto na atenção ao RN e na
promoção ao Aleitamento Materno;
19. Conhecer as repercussões no RN do uso de fármacos na gestação, abordagem
da família, condução do aleitamento materno e prognóstico a longo prazo do RN;
20. Abordar o RN prematuro de forma multidisciplinar sempre visando prevenir ou
diminuir complicações futuras, promovendo a saúde.
Área Psicomotora
1. Avaliar as condições vitais e executar a reanimação do RN na sala de parto.
2. Realizar todos os passos da reanimação neonatal de acordo com a avaliação do
RN ao nascimento e sua evolução.
3. Realizar o exame físico completo do RN, identificando as alterações quando
existirem.
4. Avaliar a idade gestacional de acordo com os diferentes métodos
5. Realizar a prescrição completa do RN
84
6. Executar adequadamente os seguintes procedimentos:
passagem de sonda oro e nasogástrica
passagem de sonda vesical
punção venosa periférica
punção arterial
punção suprapúbica
punção lombar para coleta de líquor
punção pleural diagnóstica e terapêutica
cateterização de vasos umbilicais
realização de exsanguíneotransfusão
manejo de traqueostomia
manejo de gastrostomia
diálise peritoneal
7. Realizar o suporte básico e avançado de vida para o RN desde o nascimento:
oferecer oxigênio nas suas várias modalidades, inalatório com máscara,
ventilação com pressão positiva com balão e máscara, intubação traqueal e
ventilação com balão e máscara, indicação de fármacos durante o suporte
avançado de vida se necessário;
8. Indicar o tipo de modalidade ventilatória adequada para o RN com insuficiência
respiratória;
9. Administrar surfactante exógeno por via endotraqueal;
10. Saber indicar e usar óxido nítrico inalatório no RN em ventilação mecânica;
11. Manusear adequadamente monitores, ventiladores e desfibrilador utilizados na
unidade;
12. Executar a técnica para evidenciar o reflexo vermelho;
13. Executar o seguimento ambulatorial do RN de termo e pré-termo após a alta
hospitalar;
14. Preparar e apresentar os seminários propostos;
Área Afetiva
1. Valorizar a participação dos pais na assistência integral ao RN desde o
nascimento;
2. Valorizar todos os métodos de humanização da assistência ao RN (método
Canguru, grupo de pais, grupo de avôs, mãe ou pai participante);
3. Reconhecer a importância do RN receber leite materno em todas as idades
gestacionais;
4. Valorizar o relacionamento pediatra-família-criança na atenção ao recémnascido;
5. Estabelecer bom relacionamento com a equipe médica, multidisciplinar e
familiares do paciente;
6. Reconhecer a importância de assistir globalmente o RN, tanto nos seus
aspectos clínicos, quanto sociais e emocionais;
85
7. Interagir de forma adequada com os demais profissionais de saúde;
8. Desenvolver a capacidade de expor a situação clínica da criança para a família
de forma clara, objetiva e compreensível;
9. Explicar adequadamente aos pacientes e seus familiares as opções terapêuticas
disponíveis, seus riscos e benefícios;
10. Reconhecer situações em que seja necessário discutir com a Comissão de
Bioética da Instituição a introdução de cuidados paliativos e terminais;
11. Reconhecer situações em que seja necessário consulta aos superiores diretos;
15. Reconhecer situações que requeiram comunicação ao Serviço Social, ao
Conselho Tutelar e à Vara da Infância;
16. Valorizar o seguimento ambulatorial do RN após a alta hospitalar como um
mecanismo de prevenção de agravos futuros;
Atividades Teórico-Práticas:
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
i.
Evolução e prescrição diária dos RN;
Treinamento em procedimentos especiais sob supervisão
Participação em visitas diárias, pela manhã e à tarde, com discussão dos casos;
Internados;
Participação ao atendimento do RN em sala de parto
Participação em plantões de final de semana e feriados de acordo com rodízio;
estabelecido no início do estágio;
participação em reuniões clínicas da disciplina de Pediatria Neonatal;
participação no atendimento ambulatorial;
Atividades teóricas: 10 horas semanais
a) Reunião semanal alternando discussão de casos, artigos e seminários (os
temas);
b) dos seminários a serem realizados estão descritos em cada setor;
c) especificamente);
d) Participação na reunião mensal da Disciplina de Pediatria Neonatal;
e) Reunião mensal de apresentação de seminário com todos os complementandos;
f) alternando o local de realização: Hospital Universitário e Instituto da Criança;
Atividades Práticas: 30 horas semanais
Primeiro Ano
Estágio no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas – 3 meses
Estágio na UCINE do Instituto da Criança – 3 meses
Estágio no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital Universitário – 3 meses
Estágio na UTI neonatal do Instituto do Coração - 1 mês
Estágio na Unidade de Genética – 1 mês
Férias – 1 mês
86
Realizar o curso teórico-prático de reanimação neonatal.
Segundo Ano
Estágio no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas – 2 meses
Estágio na UCINE do Instituto da Criança – 2 meses
Estágio no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital Universitário – 2 meses
Estágio Opcional em um dos três estágios anteriores – 5 meses (sendo que 1
mês é utilizado para estágio em Neonatologia no exterior ou em outro serviço
de Neonatologia no Brasil).
Férias – 1 mês
Obrigatório desenvolver uma monografia ou relato de caso para publicação ao
final do programa.
Estágios em serviço
Descrever as atividades, carga horária e formas de supervisão
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
*Avaliação a ser realizada nas unidades neonatais, exceto INCOR e GENÉTICA, ao
final de cada estágio.
Conceito (50%): determinado pela equipe médica da unidade neonatal
Frequência: Será exigida frequência de 100% em atividades que envolvam
atendimento a pacientes, refletindo responsabilidade profissional, e de 70%
para as atividades teóricas.
Pontualidade
Aquisição de conhecimentos e habilidades durante o estágio
Interesse nas atividades realizadas
Relacionamento com a equipe médica e multiprofissional, subordinados e pais
PROVA ESCRITA (50%)
20 testes de múltipla escolha
questões dissertativas versando sobre um caso clínico
NOTA MÍNIMA PARA APROVAÇÃO: 7,0
Segue a descrição dos Serviços de Neonatologia onde serão desenvolvidos os
estágios:
87
I.
BERCÁRIO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
1. Setores de Assistência
A unidade de neonatologia do Hospital Universitário (HU) da Universidade de São
Paulo (USP) conta com os seguintes setores de Assistência:
ALOJAMENTO CONJUNTO
Localizado no 5° andar do Hospital Universitário, tem capacidade de 42 leitos de
recém-nascidos (RN).
2. UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS:
Localizada no 4° andar do Hospital Universitário, com capacidade de 24 leitos.
3. CENTRO OBSTÉTRICO
Localizado no 2° andar do Hospital Universitário da Universidade São Paulo. Média
de 270 partos ao mês.
4. UTI NEONATAL
Localizada no 3° andar do Hospital Universitário da Universidade São Paulo, é
dimensionada para 6 leitos.
5. Além desses setores a Unidade de Neonatologia do Hospital Universitário da
Universidade São Paulo conta com atividades:
a) Banco de Leite Humano:
O Banco de Leite Humano (BLH) é um centro de lactação especializado em
promover, apoiar e proteger a amamentação, auxiliando particularmente as mães de
prematuros. Cerca de 75% das atividades de um BLH se destina à promoção e
incentivo à amamentação, incluindo atividades de orientação preventiva e curativa
de problemas mamários, prolongamento do período de amamentação como também
indução da lactação.
b) Ambulatório de Recém-Nascidos prematuros:
Localizado no 2° andar do Hospital Universitário da Universidade São Paulo, onde
os recém-nascidos pré-termos com peso de nascimento inferior a 2.000 g são
acompanhados por equipe multidisciplinar (Neonatologista, Neurologista Infantil,
Fonoaudióloga, Otorrinolaringologista, Oftalmologista, Nutricionista, Enfermeira),
segundo protocolos estabelecidos de atenção. A média é de 10 consultas ao dia.
c) Grupo de Pais:
Realizado às sextas-feiras asa 08:30 hs, destina-se aos pais de recém-nascidos
internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e na Unidade de Cuidados
Intermediários. Realizada sempre por médico assistente, enfermeira e psicóloga,
88
sendo aberto a todos os profissionais da equipe multidisciplinar (fono, nutrição e
farmácia).
II. Atividades Prático-Assistenciais:
a) Alojamento Conjunto
Supervisão/execução da anamnese, evolução e prescrição diárias no alojamento
conjunto.
Visitas com os médicos assistentes
medicina da Divisão Pediatria Neonatal (MPE-625) da Faculdade de Medicina da
Universidade São Paulo e residentes de 1° ano de pediatria; na presença de
assistente da equipe de neonatologia
Visita ao banco de leite com assistente responsável da equipe
b) Unidade de Cuidados Intermediários
Supervisão/ execução da anamnese, evolução e prescrição diárias do recémnascidos internados em semi-intensiva, cuidados intermediários, isolamento e
externos
Visitas com os médicos assistentes todas as segundas, quarta e sextas
Coordenar uma visita semanalmente, às quartas-feiras, com os alunos de 6° ano
da graduação de medicina da Divisão Pediatria Neonatal ( MPE-625) da
Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo e residentes de 1°e 2° ano de
pediatria; na presença de assistente da equipe de neonatologia.
c) Unidade de Cuidados Intensivos/ Centro Obstétrico
Supervisão/ execução da anamnese, evolução e prescrição diárias dos recémnascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva
Visitas com os médicos assistentes
liquórica, intubação oro/nasotraqueal, cateterização umbilical, passagem de
catéter percutâneo, drenagem de tórax, exsanguineotransfusão
Visita ao Centro Obstétrico às 8:00 hs, decidindo, junto ao assistente, os
procedimentos necessários à abordagem de cada recém-nascido em função da
história da gestação atual e obstétrica pregressa das gestantes internadas no
Pré-parto, supervisionar a montagem da sala de reanimação, assim como
participar na reanimação nos partos de risco*, auxiliando os residentes de
pediatria de 1°e 2° anos e os alunos de 6° ano da graduação de Medicina da
Divisão Pediatria Neonatal (MPE-625) da Faculdade de Medicina da
89
Universidade São Paulo, sob a supervisão do assistente da Unidade de
Neonatologia.
d) Ambulatório de prematuros
Atendimento dos recém-nascidos, conforme critérios acima citados, com início
de atividades às 8:00 hs. Haverá preparo e discussão dos casos, reunião com
equipe multidisciplinar. O preparo, o atendimento e as reuniões são realizados
pelo assistente da equipe da Neonatologia.
e) Grupo de pais:
Nesta reunião o complementando poderá entrar em contato com uma atividade
de atendimento em grupo, observando o valor da troca de experiências entre os
pais das crianças, sob a orientação de equipe multidisciplinar, além de observar
na atividade um momento importante para a avaliação da atenção que está
sendo prestada, na visão do cliente.
III. Atividades Teóricas:
Seminários semanais:
1°
Ano:
Recepção
Reanimação Neonatal em situações especiais ( aula)
Atualização em Reanimação Neonatal e Encefalopatia Hipoxico –isquemica
Transição da Circulação Fetal e HPPN e Fórum de meio de estágio
Hipotensão no RN pre-termo
Drogas na gestação, repercussão fetal e aleitamento materno
Fisiologia Renal do RN I
Fisiologia Renal do RN II
Procedimentos em UTI Neonatal
Hemorragias intracranianas e leucomalacia
Fórum e prova
2°
ano:
Banco de leite
Monitoração da Qualidade do Cuidado Intensivo Neonatal
Avaliação Neurológica do Prematuro
Seguimento do RN pré-termo
Prova -Forum de Final de Estágio
Reuniões científicas da Divisão de Clínica Pediátrica às 5° feiras:
Realizadas às quintas-feiras às 09:30 hs, com a participação dos médicos
assistentes, alunos de graduação e de pós-graduação latu sensu. As reuniões são
90
desenvolvidas por convidados e os temas relevantes para as diversas áreas da
Pediatria.
IV. Atividade prático-didática:
Reunião de Perinatologia:
Realizadas às sextas-feiras às 11:00 hs, a cada 15 dias, é uma atividade
conjunta com a Divisão de Clínica Obstétrica do Hospital. É uma reunião clínica
com apresentação de caso e discussão científica e revisão do assunto, baseada
nas recomendações atuais. O preparo é feito pelo aluno de graduação e pelos
residentes de primeiro ou segundo ano, a depender do tema e sempre com a
supervisão dos assistentes. A responsabilidade pela apresentação, com a
escolha dos casos e desenvolvimento da apresentação é alternada entre a
Divisão de Clínica Obstétrica e a Unidade de Neonatologia.
Reunião anátomo-clínica:
Realizadas às quartas-feiras, às 08:30 hs, com duração de 1 hora. Com a
presença de médicos da radiologia, das diferentes clínicas e da patologia, além
de alunos de graduação e de pós-graduação, são apresentados os resultados de
exames de necropsia de pacientes que foram a óbito na semana anterior, com
apresentação das alterações macro e microscópicas. Portanto, os casos são de
diferentes clínicas (neonatologia, pediatria, médica).
91
II.
BERÇÁRIO ANEXO À MATERNIDADE DO HC
DISCIPLINA DE PEDIATRIA NEONATAL DO DEPARTAMENTO DE
PEDIATRIADA FMUSP
A Unidade Neonatal conta com 63 leitos, sendo 40 de alta complexidade e
23 de média e baixa complexidade. Os recém-nascidos são distribuídos em vários
setores: unidade de terapia intensiva, isolamento, alto, médio e baixo risco. O
ensino dos médicos residentes e complementandos, sempre sob supervisão dos
médicos assistentes, inclui as seguintes atividades: reanimação neonatal na sala de
parto, transporte do RN de risco, evolução diária e acompanhamento dos pacientes
internados nos vários setores da unidade neonatal, visitas diárias e discussão de
casos com os assistentes.
A maternidade do Hospital das Clínicas constitui Centro de Referência
Terciário. O número médio de nascimentos é de 180 nascidos-vivos/mês, incluindo
filhos de gestantes portadoras de doenças crônicas, complicações obstétricas ou
fetos com malformações graves; cerca de 30% dos neonatos são RN pré-termo e
25% apresentam baixo peso ao nascimento.
O seguimento ambulatorial dos pacientes prematuros e de risco, realizado
pela equipe médica no Instituto da Criança, faz parte das atividades assistenciais e
de aprendizado dos complementandos de neonatologia nos dois anos do estágio.
As atividades acadêmicas incluem:
a) Preparo e apresentação das reuniões de Perinatologia, que ocorrem uma vez por
mês junto ao Departamento de Obstetrícia;
b) Preparo das reuniões de óbitos do berçário;
c) Participação nas reuniões científicas do berçário às quintas-feiras;
Na programação acadêmica direcionada aos complementandos estão inclusos
seminários a serem realizados:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Fatores relacionados à restrição do crescimento intra- uterino, suas
conseqüências ao RN e principais patologias maternas;
Asfixia perinatal grave e suas repercussões nos diversos sistemas do
organismo do RN. Uso da hipotermia no tratamento da asfixia grave.
Sistema circulatório fetal e pós-natal, persistência do canal arterial e
síndrome da hipertensão pulmonar persistente;
Cardiopatias Congênitas cianogênicas e acianogênicas, arritmias
neonatais: sinais clínicos, ECG, abordagem neonatal e tratamento;
Fisiologia respiratória, modalidades ventilatórias e monitoragem da
terapêutica respiratória e prevenção a displasia broncopulmonar;
Alterações hematológicas no período neonatal: Doença hemolíltica do
RN, doença hemorrágica do RN, Anemia da prematuridade, colestase
neonatal e indicação do uso de hemoderivados ao RN. Abordagem clínica
e medicamentosa ao RN que apresenta trombose venosa;
92
7.
8.
9.
Sepse neonatal precoce e tardia, incluindo abordagem sobre o RN com
rotura prematura de membranas ovulares e mãe colonizada por SGB;
Retinopatia da prematuridade;
RN pré-termo: de muito baixo peso e muitíssimo baixo peso, fatores de
risco, evolução, monitoragem do crescimento, retinopatia, doença
metabólica óssea, hemorragia intracraniana, anemia, acompanhamento
ambulatorial.
93
III.
Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal (UCINE) do Instituto da
Criança do HC-FMUSP
Nesta Unidade são admitidos RN de alto risco, tanto clínicos como
cirúrgicos. Conta com 20 leitos e os pacientes são provenientes do Berçário Anexo
à Maternidade do HC/FMUSP, ou de outros hospitais, ou ainda aqueles que estão
internados em outros centros de terapia intensiva e necessitam de atendimento em
centro terciário, devido à evolução desfavorável ou complicações.
Os RN admitidos possuem doenças diferentes daquelas de uma Unidade
Neonatal anexa à maternidade, grande parte das internações ocorrem por
infecções graves congênitas e adquiridas, erros inatos do metabolismo (leucinoses,
acidemias orgânicas, galactosemia, etc.), encefalopatia hipóxico isquêmica grave
com insuficiência renal aguda, que necessita de diálise peritoneal, Síndrome de
aspiração meconial, que cursa com hipertensão pulmonar persistente neonatal,
malformações congênitas cirúrgicas e cirurgias de emergência dentro do período
neonatal.
Nesta unidade neonatal existe uma equipe multiprofissional constituída por
enfermeiras, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistentes sociais e
psicólogas que participam das visitas junto com os médicos assistentes, residentes
e complementandos.
Os médicos complementandos deverão realizar evolução e prescrição diária
dos recém-nascidos internados, em rodízio com os médicos residentes,
participando das visitas pela manhã e à tarde, com a equipe médica que dará
supervisão direta e contínua.
Eles também terão oportunidade de participar do grupo de pais que é
realizado uma vez por semana com a equipe multiprofissional e os pais e ou
familiares dos RN internados junto com o médico assistente responsável por este
grupo.
Os temas das aulas e seminários a serem desenvolvidos são:
Imunologia do feto e do RN,
Asfixia perinatal,
Encefalopatia Hipóxido-Isquêmica,
Sepse e Choque séptico,
Insuficiências: cardíaca, renal e de supra-renal,
Síndrome colestática,
Coagulação intravascular disseminada,
Síndromes convulsivas,
Nutrição do RN grave,
Manuseio da dor período neonatal,
Doenças cirúrgicas neonatais.
94
Do Estágio:
área de atuação de Pediatria Neonatal.
24 meses
Mensalidade:
Isento
Análise curricular + Prova Escrita + Entrevista
Número de Vagas:
12 (doze)
Bibliografia:
Marcondes E, Vaz FAC, Ramos JLA, Okay Y. Pediatria básica –Tomo I. 9º ed.
São Paulo: Sarveir; 2002 e II.
Marcondes E, Vaz FAC, Ramos JLA, Okay Y. Pediatria básica –Tomo II. 9º ed.
São Paulo: Sarveir; 2003.
Diniz EMA, Okay Y, Tobaldini R, Vaz FAC. Manual do Médico Residente de
Pediatria. 2ª ed. São Paulo: Sarvier; 2004.
Cloherty JP, Eichenwald EC, Stark AR. Manual of neonatal care. 6ªed.
Philadelphia: Lippincott Williams Wilkins; 2007. 762p.
MacDonald MG, Mullett MD, Seshia MMK. Avery's neonatology pathophysiology
and management of the newborn. 5ª ed. Philadelphia: Lippincott Williams and
Wilkins; 2005. 1748p.
Kliegman RM, Stanton BF, Schor NF, Geme III. JW, Behrman RE. Nelson
textbook of pediatrics. 19ª ed. Philadelphia: Elsevier; 2011. 2610p.
Briggs GG, Freeman RK, Summer JY. Drugs in pregnancy and lactation: a
reference guide to fetal and neonatal risk. 7th ed. Philadelphia: Lippincott
Williams & Wilkins, 2005.
Ministério
da
Saúde
[site].
Brasília,
DF.
Disponível
em:
http://portal.saude.gov.br
Polin RA, Fox WW, Abman, S. Fetal and neonatal physiology. 3rd ed.
Philadelphia: Saunders, 2004.
Remington JS, Klein JO. (Ed.). Infectious diseases of the fetus and newborn
infant. 7th ed. Philadelphia: Saunders; 2011.
Volpe J J. Neurology of the newborn. 5th ed. Philadelphia: Saunders; 2008.
Sites acadêmicos: MEDLINE (especialmente revisões e atualizações).
Vaz FAC, Diniz Edna, Ceccon ME, Krebs, VL 1 Neonatologia, Barueri: editora
Manole, 2010.
95
PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA
Coordenador: Prof. Dr. Joaquim Carlos Rodrigues
Titulação: Professor Livre - Docente do Departamento de Pediatria da FMUSP
Vice Coordenador: Dr. Luiz Vicente Ribeiro Ferreira da Silva Filho
Titulação: Doutor em Ciências da Saúde pela FMUSP
_____________________________________________________________
A Unidade de Pneumologia do Instituto da Criança do HCFMUSP coordena dois
programas com diferentes pré-requisitos para a admissão: programa 1 com duração
de 24 meses e programa 2 com duração de 12 meses.
PROGRAMA 1: Duração 24 meses
Objetivos do Estágio: Aprofundar os conhecimentos em fisiologia, patologia e
clínica das doenças do aparelho respiratório em Pediatria
1. Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias →Ambulatório, Aulas teóricas,
Seminários, Discussão de casos clínicos, Discussão radiológica dos casos clínicos correlação clínico- radiológica, Discussão de artigos científicos, Atividades de
Enfermaria – Pronto Socorro e Unidade de Terapia intensiva, Realização e
interpretação de Provas de função pulmonar, Atividades na Unidade de Terapia
Intensiva, Treinamento na realização e interpretação da Broncoscopia e do lavado
bronco-alveolar.
1.1 Seminários e aulas teóricas → o programa inclui os seguintes assuntos:
Técnicas inalatórias; Asma: Tratamento Ambulatorial; Roteiro diagnóstico das
pneumopatias crônicas; Fibrose Cística I: Fisiopatologia e Quadro Clínico; Fibrose
Cística II: Tratamento; Lactente Chiador e Refluxo Gastro-Esofágico; Nutrição
em fibrose cística; Prova de Função Pulmonar; Asma: Fisiopatologia e marcadores
inflamatórios; Asma de difícil controle; Crise aguda de asma; Relação asma-rinitesinusite; Antagonistas de leucotrienos; Corticosteróides inalatórios; Associações
de drogas no tratamento da asma; Asma: Higiene Ambiental e Imunoterapia;
Escarro induzido; Corticoterapia e osteoporose; Tuberculose; Derrames pleurais;
Tosse crônica; Bronquiolites agudas; Discinesia ciliar; Mecanismos de defesa do
trato respiratório; Pneumonias agudas adquiridas na comunidade; Pneumonias
atípicas; Pneumonias intersticiais; Pneumonias eosinofílicas; Imunodeficiências e
pneumopatias; Acometimento pulmonar nas colagenoses; Manifestações
respiratórias na infecção por HIV; Acometimento pulmonar na Anemia Falciforme;
96
Bronquiolite obliterante; Hemorragias pulmonares; Displasia broncopulmonar;
Toracoscopia; Hipertensão pulmonar e Cor Pulmonale; Malformações pulmonares;
Acometimento pulmonar nas cardiopatias; Aspergilose Broncopulmonar Alérgica
1.2 Outras Atividades Programadas→
→ Todos estagiários deverão fazer uma
monografia (revisão bibliográfica) ou um trabalho prospectivo ou retrospectivo de
interesse da Unidade de Pneumologia Pediátrica ou participar dos projetos de
pesquisa em andamento na Unidade ou elaborar um projeto de pesquisa sob
supervisão.
Do Estágio:
Pré-Requisito: Residência Médica em Pediatria, com duração mínima de 2 anos, em
área de atuação de Pneumologia Pediátrica.
24 meses
Número de vagas:
6 (Seis)
Mensalidade:
Isento
Análise curricular, Prova escrita e Entrevista
O aproveitamento será avaliado com base em assiduidade, pontualidade, interesse,
responsabilidade, conhecimentos adquiridos, provas teórico - praticas. Serão
considerados os seguintes critérios:
Nota mínima media de sete incluindo todas as atividades.
Bibliografia básica:
Bush A, Peebles A, Connett G, Maddison J, Gavin J, editors. Cystic fibrosis
care: a practical guide. Edinburgh: Elsevier Churchill Livingstone; 2005. 322p.
97
Chernick V, Boat TF, Wilmott RW, Bush A, editors. Kendig's disorders of the
respiratory tract in child. 7ª ed. Philadelphia: Elsevier Saunders; 2006. 1111p.
Donnelly LF, Jones BL, O'hara SM, Anton CG, Benton C, Westra SJ, Kraus SJ,
Strife JL, Koch BL, Hoeg KL, Crotty EJ, Fortuna RB. Diagnostic imaging
pediatrics. Altona: AMIRSYS; 2005.
Hodson M, Geddes D, Bush A. Cystic fibrosis. 3ª ed. London: Hodder Arnold;
2007. 503p.
Rodrigues JC, Adde FV, Silva Filho LVRF. Doenças respiratórias. Barueri:
Manole; 2008. 602p. (Coleção Pediatria Instituto da Criança HCFMUSP Editores da Coleção: Benita G Soares Schvatsman e Paulo Taufi Maluf Jr; Nº
3).
Slovis TL. Caffey's pediatric diagnostic imaging. 11ª ed. Philadelphia:
Mosby/Elsevier; 2008. v. 2.
Taussig LM, Landau LI. Pediatric respiratory medicine. 2ª ed. Philadelphia:
Mosby/Elsevier; 2008. 1118p.
Global Initiative for Asthma Control (GINA). www.ginasthma.com
ATIVIDADES E CARGA HORÁRIA DOS ALUNOS EM COMPLEMENTAÇÃO
ESPECIALIZADA DA PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA DO INSTITUTO DA
CRIANÇA HCFMUSP
Os alunos de primeiro e segundo ano se revezarão entre os estágios no
módulo I (ambulatório ou provas de função pulmonar ou broncoscopia) e no módulo
II (estágio de enfermaria – casos internados na enfermaria geral, no pronto
socorro, na terapia intensiva ou em outras unidades do complexo HC que
necessitam de seguimento pneumológico ou de pedidos de consulta). A carga
horária e as atividades serão assim distribuídas:
Modulo I - Estágio no Ambulatório, Laboratório de Provas de Função Pulmonar
do Instituto da Criança HCFMUSP e Broncoscopia no Instituto Central do
HCFMUSP
Ambulatório ou laboratório de função pulmonar ou broncoscopia: Segunda/
Quarta/ Quinta-feira:
8-12:30 hs (14 horas semanais). Um dos alunos fica no laboratório de função
pulmonar, um na broncoscopia e os demais no ambulatório;
Terça-feira: 8-12h (4 horas semanais)
responsabilidade da pneumologia e dos pedidos de interconsulta;
10-12 hs : Aula teórica, seminários ou discussão de artigos científicos
98
Sexta-feira: 7h 30 min – 11- 30 hs ( 4 horas semanais)
7:30 -8:30 - Reunião com a radiologia: Discussão de casos
8:30-10 hs - Visita geral na enfermaria, discussão dos casos internados sobre
10- 11:30 hs: Aula teórica ou seminários ou discussão de artigos científicos;
semanais por estagiário);
Finais de semana e feriados- plantões supervisionados: 7-19 h (12
horas/semana por estagiário de acordo com escala)
7-12 hs: Passagem de visita nos pacientes internados no Instituto da Criança e
complexo HC. Discussão dos casos com o medico assistente de plantão da Unidade
de Pneumologia;
12- 19hs: Plantão de cobertura à distância supervisionado por um dos
Assistentes;
Modulo II- Estágio na Enfermaria Geral/ Pronto Socorro /Unidade de Terapia
Intensiva
Segunda/ Quarta/ Quinta-feira:
07:30-12:00hs (14 horas semanais)- avaliação de todos os casos pneumológicos
internados no Instituto da Criança HCFMUSP e em outros institutos do complexo
HCFMUSP, quando solicitado. Discussão teórica e prática dos casos com o
assistente da Pneumologia responsável pela enfermaria no período. Segunda feira
(9-12hs) participação na reunião geral da enfermaria do quarto andar para
discussão dos casos internados.
Terça-feira: 8:00-12:00 hs (4 horas semanais):
8:00-10:00hs:Visita geral na enfermaria, discussão dos casos internados
sobre responsabilidade da pneumologia e dos pedidos de interconsulta;
0-12:00hs- Aula teóricas, seminários ou discussão de artigos científicos
Sexta-feira: 7h 30 min – 11- 30 hs ( 4 horas semanais):
8:30-10 hs - Visita geral na enfermaria, discussão dos casos internados sobre
10- 11:30 hs: Aula teórica ou seminários ou discussão de artigos
Científicos;
99
Finais de semana e feriados: 7-19 h (12 horas/semana por estagiário de
acordo com escala);
7-12 h: Passagem de visita nos pacientes internados no Instituto da Criança e
de Pneumologia;
assistentes;
PROGRAMA 2: Duração de 12 meses
Objetivos do Estágio: Aprofundar os conhecimentos obtidos na residência médica
de terceiro ano em pneumologia pediátrica incluindo : fisiologia, patologia e clínica
das doenças do aparelho respiratório em Pediatria
1. Atividades Teórico-Práticas Obrigatórias: Ambulatório, Aulas teóricas,
Seminários, Discussão de casos clínicos, Discussão radiológica dos casos clínicos correlação clínico- radiológica, Discussão de artigos científicos, Atividades de
Enfermaria – Pronto Socorro e Unidade de Terapia intensiva, Realização e
interpretação de Provas de função pulmonar, Atividades na Unidade de Terapia
Intensiva, Treinamento na realização e interpretação da Broncoscopia e do lavado
bronco-alveolar.
1.1 Seminários e aulas teóricas: O programa inclui os seguintes assuntos:
Técnicas inalatórias; Asma: Tratamento Ambulatorial; Roteiro diagnóstico das
pneumopatias crônicas; Fibrose Cística I: Fisiopatologia e Quadro Clínico; Fibrose
Cística II: Tratamento; Lactente Chiador e Refluxo Gastro-Esofágico; Nutrição
em fibrose cística; Prova de Função Pulmonar; Asma: Fisiopatologia e marcadores
inflamatórios; Asma de difícil controle; Crise aguda de asma; Relação asma-rinitesinusite; Antagonistas de leucotrienos; Corticosteróides inalatórios; Associações
de drogas no tratamento da asma; Asma: Higiene Ambiental e Imunoterapia;
Escarro induzido; Corticoterapia e osteoporose; Tuberculose; Derrames pleurais;
Tosse crônica; Bronquiolites agudas; Discinesia ciliar; Mecanismos de defesa do
trato respiratório; Pneumonias agudas adquiridas na comunidade; Pneumonias
atípicas; Pneumonias intersticiais; Pneumonias eosinofílicas; Imunodeficiências e
pneumopatias; Acometimento pulmonar nas colagenoses; Manifestações
respiratórias na infecção por HIV; Acometimento pulmonar na Anemia Falciforme;
Bronquiolite obliterante; Hemorragias pulmonares; Displasia broncopulmonar;
Toracoscopia; Hipertensão pulmonar e Cor Pulmonale; Malformações pulmonares;
Acometimento pulmonar nas cardiopatias; Aspergilose Broncopulmonar Alérgica
100
1.2 Outras Atividades Programadas: Confeccionar uma monografia (revisão
bibliográfica) ou um trabalho prospectivo ou retrospectivo de interesse da
Unidade de Pneumologia Pediátrica ou participar dos projetos de pesquisa em
andamento na Unidade ou elaborar um projeto de pesquisa sob supervisão.
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
de 2 anos e Terceiro ano de Residência em Pneumologia Pediátrica, com duração de
1920 horas, em Instituição credencia pela Comissão Nacional de Residência Médica
do Ministério da Educação.
12 meses
1920 horas incluindo visitas fins de semana e feriados.
Número de vagas:
2 (Duas)
Mensalidade:
Isento
Análise curricular + Prova Escrita + Entrevista.
Forma(s) de Avaliação e critérios de aprovação final; O aproveitamento será
avaliado com base em assiduidade, pontualidade, interesse, responsabilidade,
conhecimentos adquiridos, provas teórico - praticas. Serão considerados os
seguintes critérios:
Nota mínima media de sete incluindo todas as atividades.
Bibliografia básica:
Bush A, Peebles A, Connett G, Maddison J, Gavin J, editors. Cystic fibrosis
care: a practical guide. Edinburgh: Elsevier Churchill Livingstone; 2005. 322p.
Chernick V, Boat TF, Wilmott RW, Bush A, editors. Kendig's disorders of the
respiratory tract in child. 7ª ed. Philadelphia: Elsevier Saunders; 2006. 1111p.
101
Donnelly LF, Jones BL, O'hara SM, Anton CG, Benton C, Westra SJ, Kraus SJ,
Strife JL, Koch BL, Hoeg KL, Crotty EJ, Fortuna RB. Diagnostic imaging
pediatrics. Altona: AMIRSYS; 2005.
Hodson M, Geddes D, Bush A. Cystic fibrosis. 3ª ed. London: Hodder Arnold;
2007. 503p.
Rodrigues JC, Adde FV, Silva Filho LVRF. Doenças respiratórias. Barueri:
Manole; 2008. 602p. (Coleção Pediatria Instituto da Criança HCFMUSP Editores da Coleção: Benita G Soares Schvatsman e Paulo Taufi Maluf Jr; Nº
3).
Slovis TL. Caffey's pediatric diagnostic imaging. 11ª ed. Philadelphia:
Mosby/Elsevier; 2008. v. 2.
Taussig LM, Landau LI. Pediatric respiratory medicine. 2ª ed. Philadelphia:
Mosby/Elsevier; 2008. 1118p.
Global Initiative for Asthma Control (GINA). www.ginasthma.com
ATIVIDADES E CARGA HORÁRIA DOS ALUNOS:
Os alunos revezarão entre os estágios no módulo I (ambulatório ou provas
de função pulmonar ou broncoscopia) e no módulo II (estágio de enfermaria – casos
internados na enfermaria geral, no pronto socorro, na terapia intensiva ou em
outras unidades do complexo HC que necessitam de seguimento pneumológico ou de
pedidos de consulta). A carga horária e as atividades serão assim distribuídas:
Modulo I - Estágio no Ambulatório, Laboratório de Provas de Função Pulmonar
do Instituto da Criança HCFMUSP e Broncoscopia no Instituto Central do
HCFMUSP
Ambulatório ou laboratório de função pulmonar ou broncoscopia:
Segunda/ Quarta/ Quinta-feira: 8-12:30 hs (14 horas semanais). Um dos alunos
fica no laboratório de função pulmonar, um na broncoscopia e os demais no
ambulatório;
Terça-feira: 8-12h (4 horas semanais)
10-12 hs : Aula teórica, seminários ou discussão de artigos científicos;
Sexta-feira: 7h 30 min – 11- 30 hs ( 4 horas semanais)
8:30-10 hs - Visita geral na enfermaria,discussão dos casos internados sobre
102
Finais de semana e feriados- plantões supervisionados: 7-19 h (12
horas/semana por estagiário de acordo com escala):
7-12 hs: Passagem de visita nos pacientes internados no Instituto da Criança e
de Pneumologia;
12- 19hs: Plantão de cobertura à distância supervisionado por um dos assistentes;
Modulo II- Estágio na Enfermaria Geral/ Pronto Socorro /Unidade de Terapia
Intensiva
Segunda/ Quarta/ Quinta-feira: 07:30-12:00hs (14 horas semanais)Avaliação de todos os casos pneumológicos internados no Instituto da Criança
HCFMUSP e em outros institutos do complexo HCFMUSP, quando solicitado.
Discussão teórica e prática dos casos com o assistente da Pneumologia responsável
pela enfermaria no período. Segunda feira (9-12hs) participação na reunião geral
da enfermaria do quarto andar para discussão dos casos internados.
Terça-feira: 8:00-12:00 hs (4 horas semanais).
8:00-10:00hs:Visita geral na enfermaria,discussão dos casos internados sobre
10-12:00hs- Aula teóricas, semináriosou discussão de artigos científicos;
Sexta-feira: 7h 30 min – 11- 30 hs ( 4 horas semanais).
8:30-10 hs - Visita geral na enfermaria,discussão dos casos internados sobre
semanais por estagiário).
Finais de semana e feriados: 7-19 h (12 horas/semana por estagiário de
acordo com escala).
7-12 h: Passagem de visita nos pacientes internados no Instituto da Criança e
de Pneumologia.
assistentes.
103
REUMATOLOGIA PEDIÁTRICA
Coordenador: Prof. Dr. Clóvis Artur Almeida da Silva
Titulação: Professor Livre-Docente em Medicina pela FMUSP; Responsável pela
Unidade de Reumatologia Pediátrica do ICr-HC-FMUSP
Vices Coordenadoras: Dra. Adriana Maluf Elias Sallum, Dra. Lucia Maria Mattei
Arruda Campos, Dra. Adriana Almeida de Jesus, Dra. Nadia Emi Aykawa.
Titulação: Médicas Assistentes da Unidade de Reumatologia Pediátrica do ICr-HCFMUSP
Identificar os diversos quadros clínicos das patologias reumáticas pediátricas e
seus respectivos critérios diagnósticos.
Integrar conhecimentos para realização de diagnósticos diferenciais.
Conhecer os exames complementares utilizados em reumatologia quanto as
metodologias, interpretações e indicações.
Conhecer as alterações imunológicas e fisiopatologia das patologias reumáticas.
Conhecer o arsenal terapêutico utilizado na reumatologia pediátrica e suas
indicações, posologias, e efeitos colaterais.
Conhecer noções de reabilitação articular e muscular.
Conhecer os fatores prognósticos nas patologias reumáticas.
Atividades de Ensino: aulas e seminários sobre as diversas patologias
reumáticas, com ênfase no diagnóstico clínico e laboratorial, fisiopatologia e
terapêutica; discussão de artigos científicos (quinzenal); reunião de preparo
com discussão dos casos ambulatoriais (quinzenal) e ambulatório didático (uma
tarde semanalmente).
Atividades Assistenciais: visita aos pacientes internados, bem como aqueles
que estão no pronto socorro será realizada, diariamente, nas diversas áreas do
Instituto da Criança, conjuntamente com o médico assistente; participação
ativa na visita na enfermaria de todas as especialidades e visita de
reumatologia com apresentação e discussão dos casos clínicos internados no
Instituto da Criança (enfermaria de especialidades, SCUT, UTI, semi-intensiva
e berçário), atendimento a pacientes ambulatoriais, assistência aos pacientes
104
no leito dia para infusão de gamaglobulina e ciclofosfamida endovenosa,
pulsoterapia com metilpredinisolona e agentes biológicos. Atividades de
assistência, aos pacientes internados, nos finais de semana em todo o complexo
HC, que são avaliados pelos médicos da Unidade e supervisionados pelos
assistentes.
Atividade de pesquisa: realização mínima de um trabalho científico anual, com
apresentação em congressos nacional e internacional de pediatria e/ou
reumatologia e posterior publicação em revista médica nacional e internacional.
1.3 Seminários (programa e carga horária):
Laboratório em Reumatologia I: VHS, PCR, mucroproteínas, fator reumatóide (FR)
e antiestreptolisina O (ASLO); Laboratório em Reumatologia II: anticorpos
antinúcleo (FAN) e anticorpos antifosfolípides (AAF); Noções de biópsia muscular;
Doses de drogas em Reumatologia Pediatria; Antiinflamatórios não hormonais;
Corticosteróides; Fibromialgia juvenil e dores em membros; Diagnósticos
diferencial de hipermeabilidade; Sd Miofascial e LER; Dermatomiosite Juvenil
(DMPM) – diagnóstico clínico e laboratorial; DMPM – prognóstico; DMPM –
tratamento; Quadril doloroso na faixa etária pediátrica; Lúpus eritematoso
sistêmico juvenil (LESJ) – diagnóstico clínico e laboratorial; fator reumatóide (FR)
– diagnóstico clínico e laboratorial; Espondiloartropatias – diagnóstico clínico e
laboratorial; artrite idiopática juvenil (AIJ) – diagnóstico clinico e laboratorial;
ARJ – tratamento; Vasculites primárias e seundárias na infância; Artrites
piogênicas; Artrites reativas; Artrites neoplásticas; Artrites mecânicas;
síndromes febris periódicas; Fibrodisplasia ossificante progressiva; febre de
origem indeterminada; osteoporose; noções de fisioterapia articular e terapia
ocupacional.
Seminários de Medicina Baseada em Evidências: Critérios de AIJ, escores de
avaliação de qualidade de vida nas doenças reumáticas, escalas de dor, definições
em artrite crônica; Methotrexate em ARJ, LESJ, DMPM, espondiloartopatias,
Granulomatose de Wegener e poliarterite nodosa sistêmica (PAN) – Pulsoterapia
com Ciclofosfamida – estudos recentes em LESJ, ARJ, DMPM, síndrome de
Kawasaki, Granulomatose de Wegener e PAN; Etanercept e Infliximab em ARJ;
Ciclosporina e Azatioprina em ARJ e LESJ; Osteoporose-diagnóstico;
Osteoporose-tratamento; Mortalidade no LESJ; Mortalidade na DMPM e ARJ.
*Curriculum Vitae em formulário próprio.
105
Participação nas aulas e discussões das Reuniões do Departamento de
Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (ultimas quintas-feiras do
mês) e do Fórum de Debates da Sociedade Paulista de Reumatologia (primeiras
quartas-feiras do mês).
Estágios em outros serviços:
Grupo de Colágeno do Departamento de Dermatologia – FMUSP (Responsável
Profª. Dr. Ricardo Romitti): duração dois meses no primeiro ano de estágio;
carga horária 40 horas; participação no atendimento de pacientes.
Ambulatório de Medicina Esportiva da Disciplina de Reumatologia do HCFMUSP (Responsável Profa Fernanda Lima), duração dois meses (sextas-feiras
à tarde); carga horária 40 horas.
Grupo de Ortopedia Pediátrica – IOT – FMUSP (Responsável Prof. Dr,
Roberto Guarnieiro): duração dois meses (quartas-feiras à tarde) no primeiro
ano de estágio; carga horária 40 horas; participação no atendimento de
pacientes.
Laboratório de Investigação Médica da Disciplina de Reumatologia –
FMUSP(Responsável Profª. Dra. Eloísa Bonfa): duração quinze dias
(diariamente) no segundo ano do estágio; carga horária 80 horas; conhecimento
das técnicas laboratoriais em auto-imunidade, inflamação, doença de Lyme,
metabolismo ósseo e capilaroscopia.
Trabalho de Campo (descrição das atividades, carga horária e formas de
supervisão):
Atividade de Ensino: terças-feiras (manhã) e quintas-feiras (tarde): aulas e
seminários sobre as diversas patologias reumáticas, com ênfase no diagnóstico
clínico e laboratorial, fisiopatologia e terapêutica; terças-feiras (manhã):
discussão de artigos científicos (quinzenal) e reunião de preparo com discussão
de casos ambulatoriais (quinzenal). Ambulatório didático semanal (quartasfeiras).
Atividades assistenciais: visita aos pacientes internados será realizada,
diariamente pela manhã nas diversas áreas do Instituto da Criança, juntamente
com o médico assistente, segundas-feiras (manhã); participação ativa na visita
na enfermaria de especialidades às terças-feiras (manhã): visita com
apresentação e discussão de casos clínicos, a todo Grupo da Reumatologia
Pediátrica, internados o instituto da Criança (enfermaria de especialidades,
SCUT, UTI, Semi-Intensiva e Berçário); quartas, quintas e sextas-feiras
(manhã): atendimentos a pacientes ambulatoriais.
106
Do Estágio:
24 meses - 40 h/semanais
Pré-Requisitos:
cada 15 dias na Unidade de Reumatologia Pediátrica.
12 meses – 40 h/semanais
Pré-Requisitos:
Residência Médica em Pediatria com duração mínima de
2 anos e 3° ano de Residência em Reumatologia Pediátrica, ambos de Instituição
credenciada pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da
Educação.
cada 15 dias na Unidade de Reumatologia Pediátrica.
Mensalidade:
Isento
Prova de conhecimento de Reumatologia Pediátrica +
Análise de “Curriculum Vitae” + Entrevista
Número de Vagas:
05 (cinco)
Forma(s) de Avaliação e critérios de aprovação final: participação e interesse
nas atividades de ensino, assistenciais e de pesquisa; prova de conhecimento básico
em Reumatologia Pediátrica na admissão e provas semestrais de avaliação durante
o estágio; realização e publicação de um trabalho científico por ano.
Silva CA. Doenças Reumáticas na Criança e no Adolescente. Manole, São Paulo,
2ª ed, 2010.
Cassidy JT, Petty RE, Laxer R, Lindsey C. Texbook of Pediatric Rheumatology.
W. B. Saunders Company, Philadelphia, 6th ed, 2010.
107
TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Coordenador: Dr. Artur Figueiredo Delgado
Vice Coordenador: Dr. Albert Bousso
I. Cognitivos
Estabelecer critérios para a internação do paciente criticamente enfermo em
UTI
Reconhecer as principais situações clínicas que levam à internação do paciente
Aprender os aspectos fisiopatológicos das doenças mais comuns em uma
Unidade de Terapia Intensiva.
Aprender seqüência de eventos a serem realizados no cuidado do paciente
Aprender esquemas de monitorização e terapêutica em pacientes graves com:
insuficiência respiratória, cardiovascular, renal e hepática; distúrbios
neurológicos, distúrbios hidroeletrolíticos e ácido básicos, distúrbios
endocrinológicos e infecciosos, politraumatizados, pós operatório de cirurgia
cardíaca, neurocirurgia e transplante hepático
Aprender métodos de ventilação mecânica não convencionais e monitorização
ventilatória
Reconhecer as principais patologias da terapia intensiva neonatal e seu
tratamento
Aprender a realizar leitura crítica de artigos científicos
Aprender as bases da interpretação e composição de um artigo científico
II. Psicomotores
O complementando deve ser capaz de realizar os procedimentos invasivos mais
comuns em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica:
Intubação oro e nasotraqueal
Instalação de catéter venoso central
Instalação de catéter arterial
108
Desfibrilação
Instalação e realização de diálise peritoneal
Instalação de ventilação mecânica
Transportar adequadamente pacientes graves
III. Afetivos:
Transmitir de maneira adequada a situação crítica dos pacientes para
familiares, estabelecer um relacionamento de confiabilidade médico-família
Manter uma preocupação constante com o sofrimento do paciente criticamente
enfermo, respeitando a dignidade da vida e da morte
Estabelecer um vínculo de amizade e cooperação com a equipe multiprofissional
de terapia intensiva
Desempenhar suas atividades respeitando os preceitos éticos e bioéticos em
relação aos pacientes, familiares e membros da equipe multiprofissional
Reconhecimento da fisiopatologia das disfunções orgânicas e seu tratamento,
incluindo as habilidades psicomotoras para a realização dos procedimentos de
monitorização e terapêutica.
I Sistema Cardiovascular:
Fisiopatologia do sistema cardiovascular
Avaliação clínica, eletrocardiográfica e de imagem
Diagnóstico e tratamento das arritmias
Parada cardio respiratória
Insuficiência cardíaca e choque cardiogênico
Crise hipertensiva e edema agudo de pulmão
II Sistema Respiratório:
Fisiopatologia do sistema respiratório
Avaliação clínica, laboratorial e radiológica
Insuficiência respiratória
Funcionamento, indicação, instalação e desmame da ventilação mecânica
III Sistema Renal:
Fisiopatologia e tratamento da insuficiência renal
Métodos dialíticos
IV Sistema Neurológico:
Avaliação clínica, eletroencefalográfica e de imagem
Monitorização da pressão intracraniana
Mal convulsivo
Trauma crânio-encefálico e medular, coma
Morte encefálica e manutenção do doador de órgãos
Sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular
109
V Distúrbios Metabólicos e endócrinos:
Insuficiência adrenal
Cetoacidose diabética e outras complicações do diabetes melitus
Distúrbios hidro-eletrolíticos e do equilíbrio ácido básico
VI Sistema gastrointestinal
Hemorragia digestiva alta e baixa
Insuficiência hepática, abdômen agudo
VII Sistema hematológico:
Coagulação intravascular disseminada
Uso de hemoderivados
Anticoagulação
VIII Sistema imune e infeccioso:
Prevenção e tratamento das infecções hospitalares
Sepse, sepse grave e choque séptico
Antimicrobianos
IX Politrauma, queimaduras, afogamento e intoxicações
X Nutrição
Avaliação nutricional e suporte nutricional enteral e parenteral
XI Aspectos éticos
XII Aspectos legais
Seminários:
Carga Horária: 200 horas
Programa:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
reanimação cardio-respiratória cerebral
procedimentos
sedação e analgesia
insuficiência respiratória aguda
cardiocirculatório
nutrição
distúrbios do snc
insuficiência renal
distúrbios hidroeletrolícos e ácido-básicos
distúrbios hematológicos (coagulação intravascular disseminada)
insuficiência hepática aguda
infecção hospitalar
XIII.
intoxicações
XIV.
XV.
ventilação em neonatologia
bioética
XVI.
transporte do paciente grave
XVII.
epidemiologia
110
1.2 Outras Atividades Programadas
Visita médica diária a beira do leito
Participação em reuniões científicas e anátomo-clínicas semanais
Colaboração com as atividade de pesquisa em desenvolvimento na unidade
Elaboração de protocolo de pesquisa
2. Atividades Científicas
O aluno deverá, no primeiro ano:
participar como colaborador de projetos de pesquisas em andamentos nas
UTIs. A lista de projetos em andamento será apresentada no início do estágio,
sendo que cada residente deverá inserir-se em um ou mais dos projetos em
andamento
preparar um relato de caso para publicação
escolher, ao final do ano, tema de projeto de pesquisa que será elaborado no 2º
ano
O aluno deverá, no segundo ano:
continuar sua participação participar como colaborador de projetos de
pesquisas em andamentos nas UTIs
realizar monografia no formato de revisão sistemática da literatura para
publicação. A mesma monografia será enviada para AMIB, como pré-requisito
para participação do concurso para obtenção do título de especialista em
terapia intensiva pediátrica
elaborar o projeto de pesquisa, o projeto deverá ser escrito e ter sua
metodologia desenvolvida.
3. Estágios em serviço:
Carga horária: 3640 horas
Exame clínico diário dos pacientes da UTI, participação nas visitas, formulando
hipóteses diagnósticas e propondo condutas diagnósticas e terapêuticas; realização
de procedimentos sob supervisão do preceptor ou assistente da unidade.
Local: 1o ano - UTI ICR UTI HU INCOR Férias -
5 meses
5 meses
1 mês
1 mês
Local: 2o ano - UTI ICR UTI HU INCOR B-10 Pneumologia / pesquisa -
3 meses
3 meses
1 mês
1 mês
1 mês
111
Anestesio (InCor) Optativo Férias -
1 mês
1 mês
1 mês
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
Residência Médica em Pediatria em Instituição credenciada
24 meses
Carga Horária Total: 3840 horas (40 horas semanais, incluindo plantões de 12
horas, a cada 7 dias, obrigatório, na proporção de 5 períodos de 12h durante a
semana (noturno) e 4 períodos de 12h durante fim de semana, realizados na
unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto da Criança ou do Hospital
Universitário)
Mensalidade:
Isento
Forma de Seleção:
Prova + Análise curricular + Entrevista
Número de Vagas:
6 (seis)
Formas de Avaliação e critérios de aprovação final:
Frequência mínima de 95 %.
Avaliação do desempenho e aproveitamento realizada pelos assistentes da
unidade e preceptor.
Provas, sendo a primeira no último trimestre do 1º ano e a segunda no final do
estágio.
Bibliografia:
Nelson Textbook of Pediatrics (última edição). Behrman, RE
Pediatria Básica (última edição). Marcondes, E
Textbook of Pediatric Intensive Care (última edição). Rogers, MC
Pediatric Intensive Care (última edição). Fuhrman, B
Manual de Normas Terapia Intensiva Pediátrica (última edição). Stape A,
Troster EJ; Kimura HM, Giglio AE, Bousso A, Carvalho JLB
112
TOXICOLOGIA PEDIÁTRICA
Coordenador: Dr. Anthony Wong
Titulação: Doutor
Vice Coordenadora: Dra. Cristina Andrusaitis Sandron
Titulação: Farmacêutica
_____________________________________________________________
Realizar o diagnóstico, tratamento e seguimento de pacientes, em especial
crianças, expostos a quantidade excessivas de fármacos, substâncias químicas,
pesticidas, animais peçonhentos, entre outros;
Identificar os fatores de contaminação e poluição ambientais que possam causar ou
contribuir às doenças humanas, e em especial que possam comprometer o
desenvolvimento da criança e do feto.
Objetivos Específicos:
Área Cognitiva
Reconhecer as síndromes tóxicas, suas causas e seus tratamentos.
Conhecer os mecanismos fisiopatológicos da ação dos produtos tóxicos.
Fazer o diagnóstico das intoxicações agudas e os agentes etiológicos
Realizar os procedimentos de emergência nas intoxicações agudas, e indicar os
antídotos apropriados.
Identificar as intoxicações crônicas, suas etiologias e os tratamentos
apropriados.
Reconhecer as principais causas de poluição ambiental, suas origens, seus
efeitos sobre a saúde e o desenvolvimento da criança e as maneiras de
neutralizá-lo ou de diminuir seus efeitos nefastos.
Indicar e analisar os principais parâmetros laboratoriais necessários ao
diagnóstico das intoxicações, avaliação da sua gravidade e acompanhamento da
evolução dos pacientes.
Integrar as atividades do CEATOX aos padrões e orientações do Programa
INTOX da Organização Mundial da Saúde.
113
Realizar o Programa de Farmacovigilância do CEATOX conforme as normas
estabelecidas pelo Centro Colaborador da O.M.S., encaminhando os boletins ao
Centro de Uppsala, Suécia.
Supervisionar e orientar as atividades dos plantonistas e estagiários do
CEATOX.
Preparar e apresentar os temas selecionados nas reuniões do Departamento.
Preparar trabalhos e apresentações nos diversos Congressos e Simpósios de
toxicologia, nacionais e internacionais.
Avaliar criticamente o importância, o valor e a relevância dos exames
toxicológicos nos pacientes expostos a substâncias toxicantes.
Apresentar e desenvolver um plano de pesquisa de toxicologia clínica.
Área Psicomotora:
Realizar com eficiência o atendimento e assistência ao paciente intoxicado.
Indicar e supervisionar o tratamento mais adequado para cada intoxicação.
Executar as manobras e os procedimentos necessários para tratar os pacientes
intoxicados.
Avaliar criticamente os vários procedimentos de emergência à luz dos
conhecimentos atuais de farmacodinâmica e farmacocinética.
Realizar, sob supervisão, os exames especializados de laboratório, como
identificação e quantificação da substância toxicante nos fluidos biológicos.
Área Afetiva:
Promover e valorizar as medidas preventivas nas intoxicações, sobretudo no
ambiente doméstico.
Avaliar a incidência de tentativas de suicídio em jovens e crianças e procurar
esclarecer suas causas e os meios de sua prevenção.
Procurar a integração de grupos multiprofissional e multiespecialidade na
avaliação, tratamento e prevenção de intoxicações, sobretudo na população
pediátrica.
Atendimento telefônico de esclarecimento e orientação ao paciente, ao
paciente deste e/ou médico atendente nos casos de intoxicação.
Avaliação, atendimento, evolução e acompanhamento dos pacientes intoxicados
que estão internados no I.Cr. ou em outra dependência do Complexo HC.
Supervisionar o atendimento telefônico realizado pelos estagiários do
CEATOX, procurando orientar para um serviço mais eficaz e cortês.
Reavaliar as notificações realizadas para complementar as informações
fornecidas.
Promover discussão dos casos atendidos por telefone e dos pacientes
internados.
114
Participar e preparar as reuniões clínicas quinzenais do CEATOX e dos
seminários para residentes.
Participar das reuniões com todos os setores do HC que procuram o CEATOX
para atividades conjuntas.
Plantões diurnos de 12 horas a cada 15 dias na Unidade.
Didáticas:
Supervisionar e orientar as atividades dos estagiários do CEATOX.
Preparar e dar aulas, sob supervisão, aos internos do SCUT.
Avaliar e auxiliar na atualização das condutas de tratamento das intoxicações
Desenvolver plano de pesquisa, do planejamento à sua execução, para
apresentação ao fim do estágio complementar.
Propor e desenvolver pesquisas experimentais e clínicas para publicação em
revistas científicas e apresentação em Congressos e Seminários nacionais e
internacionais.
*Curriculum Vitae em formulário próprio
supervisão)
Centros de Controle e de Assistência Toxicológica em outras instituições
Laboratório de Análise Clínicas do I.Cr..
Divisão de Farmácia do Instituto Central do H.C.
Instituto de Psiquiatria do HC
Trabalho de Campo (descrição das atividades, carga horária e formas de
supervisão)
Do Estágio:
Pré-Requisitos:
1920 horas, 40 horas semanais, incluindo plantão de 12
horas diurno, a cada 15 dias durante a semana.
12 meses
115
Mensalidade:
Isento
Prova + Entrevista
Número de Vagas:
1(uma)
116

Caderno _Complementao_Especializada 2012

Transcrição

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