Jornal da Imagem
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Parte integrante da Edição nº 363 – Novembro de 2008 Jornal da Imagem Caderno 2 Este encarte contém casos diversos enviados pelos leitores do Jornal da Imagem Caso 1 • História clínica Paciente feminina, 52 anos, histerectomizada há cinco anos por miomas uterinos. Queixas vagas, com lesão cística descoberta em US de rotina. Figura 1 - Ultrassonografia pélvica por via abdominal. Observe a grande lesão cística hipoecóica, de limites bem definidos, que apresenta fino septo no seu interior. Ao Doppler colorido (não mostrado) não foi caracterizado fluxo no septo ou na parede cística Figura 2 - Ressonância Magnética, TSE ponderação em T2. Observe a discreta heterogeneidade do conteúdo cístico e suas paredes bem definidas, sem granulosidades sólidas no seu interior Figura 3 - Ressonância Magnética, SE ponderação em T1 com saturação de gordura e contraste. A massa cística apresenta conteúdo com sinal baixo e realce na sua parede fina (seta) Caso 2 • H istória clínica Paciente sexo feminino, 35 anos, cabeleireira e divorciada. Menarca aos 14a. Em uso de anticoncepcional oral. QP: Nódulo palpável na mama esquerda há um mês. Figura 1 - Mamografia, incidência crânio-caudal Figura 4 - Imagem por ressonância magnética, plano axial, mostrando nódulo com formato e contornos irregulares hiperintenso em T2 Figura 2 - Mamografia, incidência médio-lateral-oblíqua Figura 3 - Ultrassonografia mamária evidenciou nódulo sólido com ecogenicidade semelhante à do tecido adiposo, com contornos multilobulados Figura 5 - Primeira seqüência pós-contraste, mostrando realce periférico da lesão Figura 6 Reconstrução com MIP 2 Jornal da Imagem São Paulo | NOVEMBRO | 2008 Autores: Drs. Bruno Doriguetto Couto Ferreira e Luis Ronan MF de Souza Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) Caso 1 Cisto de Inclusão peritoneal Diagnóstico Cisto de Inclusão peritoneal Discussão O líquido produzido pelos ovários durante o período ovulatório habitual é absorvido pelo peritônio normal. Quando o peritônio é infectado ou lesado, a absorção deste líquido é prejudicada. Os cistos de inclusão peritoneal geralmente representam coleções de líquido peritoneal (ascite) contidas por adesões mesoteliais, formando cistos volumosos. Ocorrem em mulheres na peri-menopausa, com histórico de cirurgia abdominal ou pélvica prévia, traumatismo, doença inflamatória pélvica ou endometriose. Nos exames de imagem são identificadas coleções líquidas anexiais hipoecóicas à ultrasonografia (US), hipodensas à tomografia computadorizada (TC) e com hipersinal em T2 e hipossinal variável em T1 na ressonância magnética (RM). Apresentam formato variável, que geralmente se acomodam no formato da pelve, sendo multiloculadas com paredes finas ou sem paredes identificáveis. Deve-se tentar identificar o ovário que pode estar envolvido pela coleção anecóica, diferenciando assim do cisto paraovariano, que fica separado do ovário. Apesar destas lesões não terem potencial maligno, o risco de recorrência após retirada cirúrgica é de 30 a 50%. Sendo assim, em casos de dor ou desconforto pélvico leve a moderado tem-se utilizado terapia conservadora com uso de contraceptivos orais, promovendo supressão ovariana e analgésicos. Para casos com dor acentuada pode-se realizar aspiração com agulha fina guiada por ultra- som transvaginal, tomografia computadorizada ou via laparoscópica. A retirada cirúrgica das adesões peritoneais com marsupialização dos cistos é reservada para casos em que as medidas anteriores não foram efetivas. Os cistos paraovarianos são o principal diagnóstico diferencial não sendo relacionados a história de cirurgia prévia, trauma ou infecção. Podem ser múltiplos e bilaterais, acometendo mulheres assintomáticas entre 30 a 40 anos, geralmente secundários a alterações congênitas como a hidátide de Morgani Referências bibliográficas 1.Jeong YY, Outwater EK, Kang HK. Imaging evaluation of ovarian masses. Radiographics 2000:20;1445-70. 2.Brown DL, Frates MC, Laing FC, Disalvo DN, Doubilet PM, Benson CB, Waitzkin ED, Muto MG. Ovarian masses: can benign and malignant lesions be differentiated with color and pulsed Doppler US? Radiology 1994;190:333-6. 3.Coakley FV. Staging ovarian cancer: role of imaging. Radiol Clin North Am 2002;40:609-36. 4.Sohaey R, Gardner IL, Woodward PJ, Petenson, M. Sonognaphic diagnosis of pentoneal inclusion cysts. J Ultrasound Med 1995; 14:913-917. 5.Hoffer FA, Kozakewich H, Colodny A, Goldstein DR. Penitoneal inclusion cysts: ovarian fluid in peritoneal adhesions. Radiology 1988; 169:189-191. 6.Kim JS, Woo SK, Suh SJ, Morettin LB. Sonognaphic diagnosis of paraovarian cysts: value of detecting a separate ipsilatenal ovary. AJR 1995; 164:1441-1444. Autores: Drs. Maurício K. Amoedo, Felipe H. M. Maciel e Luciana Martins Tajara Instituto de Radiodiagnóstico Rio Preto (ULTRA-X) Caso 2 Carcinoma Mucinoso Diagnóstico Carcinoma Mucinoso Discussão O carcinoma mucinoso (CM) é um subtipo histológico bem diferenciado de carcinoma ductal infiltrante (CDI). Representa entidade rara, com prevalência que varia na literatura de 1 a 7% de todos os cânceres invasivos da mama. Possui como sinônimos: carcinoma colóide, mucoso, mucóide ou gelatinoso. Normalmente acomete mulheres de maior faixa etária, sendo 7% dos casos diagnosticados acima dos 75 anos e apenas 1% abaixo dos 35 anos. O CM de mama contém grandes quantidades de mucina ao redor e dentro das células tumorais. Segundo critérios histológicos, o CM é subdividido em dois grupos: CM puro, quando a totalidade do tumor apresenta o aspecto de grande quantidade de mucina extra-celular circundando as células tumorais e CM misto, nos casos em que também estão presentes áreas de CDI. As lesões consideradas puras apresentam, comumente, receptor estrogênico positivo, baixa taxa de metástase para linfonodos axilares e me- lhores índices globais de sobrevida quando comparados a outros carcinomas ductais infiltrantes sem especificação. Os índices de sobrevida em pacientes com CM puro são de 90-100%, e de 60% para pacientes com CM misto. Macroscopicamente, os CM são geralmente tumores gelatinosos arredondados, com margens circunscritas. O aspecto microscópico revela células neoplásicas associadas à mucina intra e extra-celular, em quantidades variáveis, sendo que nos CM puros poderá ser observado aspecto de “ilhas” de células tumorais entremeados por grande quantidade de mucina. O aspecto mamográfico mais comum é de nódulo não muito denso, com margens circunscritas ou microlobuladas. Calcificações associadas já foram descritas na literatura, porém são incomuns. À ultra-sonografia (US), a maioria se apresenta como nódulo sólido hipoecóico ou isoecóico em relação à gordura, comumente associada a reforço acústico posterior. O reforço acústico é extremamente comum, e está relacionado com boa transmissão do feixe sonoro através da mucina. Pode ainda se manifestar como massa com componentes sólido e cístico. O estudo de imagem por ressonância demonstra um aspecto incomum: o CM é uma neoplasia que apresenta alto sinal nas seqüências ponderadas em T2, devido à natureza aquosa da mucina. Outras lesões mamárias que exibem hipersinal em T2 são: cistos, carcinoma intra-cístico, papiloma intra-cístico, abscesso e carcinoma ductal com necrose central. Encontramos na literatura relatos de que estes tumores apresentam padrão de realce gradual ou curva do tipo plateau, após pico inicial. Acredita-se que a razão para o realce progressivo é a presença de mucina dentro do tumor, o que dificultaria a difusão do contraste pela lesão. As imagens ponderadas em T1 podem apresentar intensidade de sinal variável, a depender da concentração protéica intra-tumoral. É possível o diagnóstico de carcinoma mucinoso através de punção aspirativa na maioria das pacientes que se apresentam com massa palpável. Entretanto, pode ser difícil a diferenciação citológica com outras lesões que contém mucina, papilomas e alguns fibroadenomas. A biópsia percutanea com agulha grossa (“core-biopsy”) permite uma análise histológica com acurácia adequada. Referências bibliográficas 1.Conant EF, Dillon RL, Palazzo J, Ehrlich SM, Feig AS. Imaging findings in mucincontaining carcinomas of the breast: correlation with pathologic features. Am J Roentgenol 1994;163:821-824. 2.Wilson TE, Helvie MA, Oberman HA, Joynt L. Pure and mixed mucinous carcinoma of the breast: pathologic basis for differences in mammographic appearance. Am J Roentgenol 1995;165:285-289. 3.Kushwaha AC, Whitman GJ, Williamson JD. Mucinous carcinoma of the breast. Am J Roentgenol 1999;173:290. 4.Lam WWM, Chu WCW, Tse GM, Ma TK. Sonographic appearance of mucinous carcinoma of the breast. Am J Roentgenol 2004;182:1069-1074. 5.Kawashima M, Tamaki Y, Nonaka T, Higuchi K, Kimura M, Koida T, et al. MRI of mucinous carcinoma of the breast. Am J Roentgenol 2002;179:179-183. 3 Caderno 2 São Paulo | NOVEMBRO | 2008 Caso 3 Figura 1 - Axial T2 Massa de sinal intermediário na ponderação T2 envolvendo grandes vasos e ureteres, notadamente à esquerda, determinando dilatação do sistema pielocalicilar deste lado. Rim direito atrófico Figura 4 Axial T1 pós contraste Massa retroperitoneal hipointesa em T1, sem realce significativo pelo contraste Figura 2 - Coronal T2 Massa retroperitoneal envolvendo o ureter esquerdo Figura 3 - Axial T2 SPIR Massa envolvendo o ureter e artéria renal esquerda Figura 5 - Axial T2 Exame realizado após um ano, sem alterações Figura 6 - Axial T1 pós contraste Controle evolutivo após um ano Caso 4 • História clínica ID: SF, 50 anos, natural e procedente de São Paulo, divorciada, aposentada por transtornos psiquiátricos. QD: Dor abdominal em região mesogástrica há 5h. HPMA: Paciente deu entrada no PS do Hospital Sírio Libanês referindo dor abdominal tipo cólica há 5 horas, intermitente. Negava febre ou diarréia. Apresentou um episódio de vômito no período e apresentava eliminação de flatos. Figuras 1 e 2 - Velamento do mesogástrio suprajacente à bexiga sugerindo a presença de massa bocelada, com densidade de partes moles e que exibe pequenos níveis líquidos em seu interior na posição ortostática AP: Esquizofrenia. Retirada de mioma há dois anos. EF: REG, corada, hidratada, eupnéica, acianótica, anictérica, afebril. FC: 84 bpm. PA: 130 x 70 mmHg Abdome globoso, distendido moderadamente, dor leve à palpação em região mesogástrica e hipogástrica. RHA + (diminuídos). DB - Giordano - Figuras 3, 4, 5 - Distensão líquida e espessamento parietal de um longo segmento de alças intestinais delgadas mais distais, destacando-se redução abrupta do calibre com angulação e rotação do mesentério deste segmento. Alças delgadas ileais se apresentam hipovascularizadas • H istória clínica Paciente sexo masculino, 53 anos, com antecedentes de HAS e DM. Quadro de dor lombar crônica à direita, com piora há dez dias. 4 Jornal da Imagem São Paulo | NOVEMBRO | 2008 Caso 3 Autores: Drs. Pedro Paulo Saad Costa, Juliana Dallaqua de Oliveira e Tufik Bauab Jr. Fibrose retroperitoneal Diagnóstico Fibrose retroperitoneal. Discussão A fibrose retroperitoneal é uma patologia incomum, com incidência em torno de 1:200.000. Descrita em 1905 pelo urologista francês Albarran, foi estabelecida como entidade clínica em 1948 por Ormond, sendo ainda denominada doença de Ormond. Ocorre predominantemente no sexo masculino (3:1), na quinta e sexta décadas de vida. Trata-se de processo inflamatório crônico do retroperitôneo, que envolve e obstrui estruturas adjacentes, notadamente os ureteres. Mecanismos auto-imunes estão comprovadamente relacionados à indução de reação inflamatória crônica. É clinicamente inespecífica, sendo o diagnóstico geralmente feito após avaliação em casos de uropatia obstrutiva e insuficiência renal. A uropatia obstrutiva pode determinar hipertensão, provavelmente relacionada ao Caso 4 aumento da produção de renina. Pode haver dificuldade na diferenciação com linfomas ou linfonodomegalia retroperitoneal. Macroscopicamente, observa-se massa fibrótica com aspecto de placa na cavidade retroperitoneal. Histologicamente evidencia-se processo inflamatório inespecífico, que varia de acordo com o estágio e atividade da doença. Tardiamente, torna-se uma massa relativamente acelular e avascular de tecido conjuntivo denso. Cerca de 60 a 70% dos casos são idiopáticos, tendo como outras causas a periaortite, uso de medicações e doenças do colágeno. Em 8% dos casos, existe associação com malignidade, devido a reação desmoplásica severa determinada pela infiltração do espaço retroperitoneal por tumores malignos (mama, estômago, pulmão, cólon, próstata, rim e colo uterino). O tratamento envolve a retirada do agente causador, preservação da função renal e supressão do processo inflamatório. A remissão espontânea pode ocorrer raramente. À TC, observa-se massa hipodensa ao redor da aorta e VCI, estendendo-se lateralmente para envolver os ureteres, determinando graus variáveis de obstrução; ocorre obliteração dos planos adiposos entre a massa e o músculo psoas. A presença de linfonodomegalia mesentérica e deslocamento anterior da aorta devem sugerir malignidade. Não ocorre destruição óssea local. A RM demonstra massa com hipossinal em T1 e variável sinal em T2, dependendo da atividade da doença. Ocorre hipersinal em T2 quando há atividade inflamatória, como resultado do conteúdo líquido e hipercelularidade, e hipossinal no estágio final de fibrose. Além disso, após terapia com corticosteróides, o edema da massa reduz e nota-se hipossinal em T2. Os achados da RM são similares nos casos malignos e benignos; entretanto, contornos mal definidos, hiperintensidade e sinal heterogêneo em T2 devem sugerir malignidade. Observa-se um menor realce da massa com uso de material de contraste paramagnético após o tratamento; postula-se que a vascularização aumentada associada ao processo inflamatório em fases iniciais resulta em maior concentração do gadolíneo no tecido. Esse aspecto pode ser útil na avaliação da atividade da doença e da resposta ao tratamento, bem como na detecção de recorrência. Referências bibliográficas 1.VAN BOMMEL, E.F.H. Retroperitoneal fibrosis. The Netherlands Journal of Medicine, 2002, vol 60, n 6. 2.MONEV, S. Idiopathic retroperitoneal fibrosis: Prompt diagnosis preserves organ function. The Cleveland Clinic Journal of Medicine, 2002, vol 69, n 2. 3.BURN, P.R., et al. Role of gadoliniumenhanced magnetic resonance imaging in retroperitoneal fibrosis. Can Assoc Radiol J. Jun 2002;53(3):168-70. 4.GEOGHEGAN, T. et al. Imaging and intervention of retroperitoneal fibrosis. Australasian Radiology, 2007;51(1):26-34. Autores: Drs. Ricardo de Magalhães Sartim e Jailson Lopes Rodrigues - residentes do Hospital Sírio Libanês Hérnia interna transmesentérica Diagnóstico Hérnia interna transmesentérica Discussão As hérnias internas envolvem a protusão da víscera através do peritônio ou mesentério para um compartimento da cavidade abdominal. A apresentação mais comum é a obstrução aguda do intestino delgado, que se desenvolve através de aberturas normais ou anormais. Os orifícios herniários responsáveis são usualmente estruturas anatômicas pré-existentes, tais como, foramens, recessos e fossas. Defeitos patológicos do mesentério e do peritônio, também são orifícios herniários potenciais. As hérnias internas são silenciosas, se elas forem facilmente redutíveis, mas na maioria das vezes causam desconforto epigástrico, dor periumbilical e episódios recorrentes de dor abdominal. As hérnias internas são clinicamente aparentes somente quando encarceram e resultam em obstrução do intestino delgado. Estudos contrastados do trato digestivo e tomografia abdominal fazem o diagnóstico de qualquer tipo de hérnia interna. Em obstruções de alto grau, o trânsito gastrointestinal tem a limitação do tempo prolongado para ser usado em caso de emergência. Enteróclise pode ser feita mais rapidamente e tem grande acurácia, mas é contra-indicada em obstruções em alçafechada de alto grau e nos casos de suspeita de hérnia estrangulada. A ocorrência de hérnia interna abdominal é rara. As localizações e freqüência relativa das hérnias internas são: paraduodenal, 53%; pericecal, 13%; forâmen de Winslow, 8%; transmesentérica e transmesocólica, 8%; pélvica e supravesical, 6%; sigmóide mesocólica, 6%; e transomental, 1-4%. Aproximadamente 35% das hérnias transmesentéricas ocorrem durante o período pediátrico e provavelmente são causadas devido a um mecanismo congênito. Os defeitos mesentéricos são usualmente 2-5 cm de diâmetro e são localizados próximos ao ligamento de Treitz ou válvula ileocecal. Em adultos, a maioria dos defeitos mesentéricos são resultantes de cirurgia, trauma ou inflamação. Devido à falta de saco herniário limitante, obstruções mecânicas do intestino delgado, geralmente ocorrem em casos de hérnia transmesentérica e é impossível diferenciar obstruções em alça fechada causadas por herniação através de defeito mesentérico daqueles causados por prolapso do intestino através de bandas adesivas. Uma hérnia transmesentérica usualmente se manifesta em associação com dilatação do intestino delgado proximal, com uma zona de transição para um intestino normal ou colapsado. Como não é possível ver o defeito mesentérico em si, observações de alças delgadas agrupadas e anormalidades dos vasos mesentéricos têm um importante papel no diagnóstico da hérnia transmesentérica. Tomografia mostra que o pedículo vascular mesentérico é caracteristicamente ingurgitado, alongado; e adicional- mente, vasos mesentéricos convergentes estão localizados na entrada do saco herniário e também há deslocamento do tronco mesentérico principal, principalmente para a direita. Refere-se que a presença de dois achados: intestino delgado localizado perifericamente e falta de gordura omental entre as alças e a parede abdominal podem ser os sinais tomográficos mais significativos. Referências bibliográficas 1.Munechika, H. CT of internal hernias. IN: Radiographics 2005, 25:997-1015 2.Mayers MA. Internal abdominal hernias. In: Mayers MA, ed. Dynamic radiology of the abdomen. 5th ed. New York, NY: Springer-Verlag, 2000; 711-748. 3.Zarvan NP, Lee FT Jr, Yandow DR, Unger JS. Abdominal hernias: CT findings. AJR Am J Roengenol 1995; 164: 1391-1395. 4.Martin, L. C.. Review of Internal Hernias: Radiographic and Clinical Findings. AJR Am J Roengenol 2006; 186: 703-717.