Projeto Caçapava do Sul
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Projeto Caçapava do Sul Estudo de Impacto Ambiental - EIA Volume 2 - Diagnóstico Tomo 2 - Meio Biótico Mineração Santa Maria Ltda. Lavra de minério metálico a céu aberto com recuperação de área degradada Caçapava do Sul - RS Junho, 2016 Projeto Caçapava do Sul Estudo de Impacto Ambiental - EIA Volume 2 - Diagnóstico Tomo 2 - Meio Biótico Sumário 1. Informações gerais.......................................................................................................... 11 Identificação do Empreendedor ............................................................................................... 11 Identificação do Empreendimento ........................................................................................... 11 Identificação da Empresa Consultora ...................................................................................... 11 Identificação da Equipe e Responsáveis Técnicos ................................................................ 12 2. Meio Biótico ..................................................................................................................... 15 Área de estudo ........................................................................................................................... 15 Unidades de Conservação ........................................................................................................ 15 Ecossistemas Terrestres .......................................................................................................... 17 2.3.1. Flora ................................................................................................................................. 17 Caracterização Ambiental da Região de Abrangência do Empreendimento .................. 17 Referencial Teórico ......................................................................................................... 21 Procedimentos Metodológicos ........................................................................................ 22 Levantamento Florístico ................................................................................................................. 22 Fitossociologia Campestre ............................................................................................................. 22 Inventário e Fitossociologia Florestal ............................................................................................. 23 Procedimento Analítico ................................................................................................................... 24 Resultados ....................................................................................................................... 26 Levantamento Florístico ................................................................................................................. 26 Espécies Ameaçadas de Extinção ................................................................................................. 42 Espécies Imunes ao Corte.............................................................................................................. 49 Espécies Exóticas-Invasoras .......................................................................................................... 52 Formações Campestres ................................................................................................................. 52 Campos Úmidos e Banhados ..................................................................................................................... 60 Campos Secos ........................................................................................................................................... 62 Campos com Afloramentos Rochosos........................................................................................................ 64 Vassourais ...................................................................................................................................... 67 Vassourais de Baccharis ............................................................................................................................ 67 Vassourais de Dodonaea viscosa .............................................................................................................. 68 Formações Florestais ..................................................................................................................... 68 Capões Isolados ......................................................................................................................................... 68 Inventário Florestal ..................................................................................................................................... 69 Fitossociologia ............................................................................................................................................ 72 (i) Floresta Higrófila ........................................................................................................................... 72 (ii) Floresta Subxerófila ...................................................................................................................... 76 Suficiência amostral.................................................................................................................................... 80 Volumetria .................................................................................................................................................. 81 Caracterização dos estágios sucessionais..................................................................................... 83 Análise da Vegetação com Base no Uso E Ocupação do Solo ..................................................... 84 Inter-relação da Vegetação com a Fauna ...................................................................................... 88 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Inter-relação da Vegetação com o Solo ......................................................................................... 88 Inter-relaçao da Vegetação com a Topografia ............................................................................... 89 Inter-relação da Vegetação com os Recursos Hídricos ................................................................. 89 Uso e Importância Econômica da Vegetação ................................................................................ 89 Caracterização do Grau de Integridade dos Remanescentes na AID e AII ................................... 90 2.3.2. Fauna ............................................................................................................................... 93 Herpetofauna ................................................................................................................... 93 Introdução ....................................................................................................................................... 93 Referencial Teórico......................................................................................................................... 94 Procedimentos Metodológicos ....................................................................................................... 96 Método de Coleta ....................................................................................................................................... 96 Pontos Amostrais ....................................................................................................................................... 97 Esforço Amostral .......................................................................................................................... 104 Resultados .................................................................................................................................... 104 Levantamento Quantitativo ....................................................................................................................... 104 Espécies Endêmicas ................................................................................................................................ 121 Espécies Raras e/ou Ameaçadas de Extinção ......................................................................................... 121 Espécies Migratórias ................................................................................................................................ 121 Espécies com Interesse Científico ............................................................................................................ 121 Espécies com Interesse Econômico ......................................................................................................... 121 Espécies Bioindicadoras........................................................................................................................... 121 Avifauna ......................................................................................................................... 122 Introdução ..................................................................................................................................... 122 Referencial Teórico....................................................................................................................... 123 Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 123 Métodos de Coleta ................................................................................................................................... 123 Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 125 Esforço Amostral .......................................................................................................................... 129 Resultados .................................................................................................................................... 129 Levantamento Quantitativo ....................................................................................................................... 129 Espécies Endêmicas ................................................................................................................................ 143 Espécies Raras e/ou Ameaçadas de Extinção ......................................................................................... 143 Espécies Migratórias ................................................................................................................................ 145 Espécies com Interesse Científico ............................................................................................................ 147 Espécies com Interesse Econômico ......................................................................................................... 147 Espécies Bioindicadoras........................................................................................................................... 147 Mastofauna .................................................................................................................... 148 Introdução ..................................................................................................................................... 148 Referencial Teórico....................................................................................................................... 149 Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 151 Métodas de Coleta ................................................................................................................................... 151 (i) Pequenos Mamíferos .................................................................................................................. 151 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br (ii) Mamíferos de Médio e Grande Porte .......................................................................................... 152 (iii) Ordem Chiroptera ....................................................................................................................... 153 Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 153 Esforço Amostral .......................................................................................................................... 169 Resultados .................................................................................................................................... 169 Levantamento Quantitativo ....................................................................................................................... 169 Índices de Diversidade ............................................................................................................................. 175 Espécies Endêmicas ................................................................................................................................ 176 Espécies Raras e/ou Ameaçadas de Extinção ......................................................................................... 176 Espécies Migratórias ................................................................................................................................ 177 Espécies com Interesse Científico ............................................................................................................ 177 Espécies com Interesse Econômico ......................................................................................................... 177 Espécies Bioindicadoras........................................................................................................................... 177 Ecossistemas Aquático ........................................................................................................... 178 2.4.1. Flora ............................................................................................................................... 178 Fitoplâncton ................................................................................................................... 178 Introdução ..................................................................................................................................... 178 Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 179 Método de Coleta ..................................................................................................................................... 179 Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 179 Análise dos Dados .................................................................................................................................... 183 Resultados .................................................................................................................................... 183 Composição do Fitoplâncton .................................................................................................................... 183 Espécies Dominantes e Abundantes ........................................................................................................ 189 Estrutura da Comunidade Fitoplanctônica ................................................................................................ 189 2.4.2. Fauna ............................................................................................................................. 195 Ictiofauna ....................................................................................................................... 195 Introdução ..................................................................................................................................... 195 Referencial Teórico....................................................................................................................... 195 Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 200 Método de Coleta ..................................................................................................................................... 200 Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 201 Análise dos Dados ........................................................................................................................ 211 Esforço Amostral .......................................................................................................................... 211 Resultados .................................................................................................................................... 212 Levantamento Quantitativo ....................................................................................................................... 212 Espécies Endêmicas ................................................................................................................................ 234 Espécies Raras e/ou Ameaçadas de Extinção ......................................................................................... 234 Espécies Migratórias ................................................................................................................................ 234 Espécies com Interesse Científico ............................................................................................................ 234 Espécies com Interesse Econômico ......................................................................................................... 234 Espécies Bioindicadoras........................................................................................................................... 235 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Zooplâncton ................................................................................................................... 235 Introdução ..................................................................................................................................... 235 Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 236 Método de Coleta ..................................................................................................................................... 236 Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 237 Análise dos Dados .................................................................................................................................... 240 Resultados .................................................................................................................................... 240 Composição do Zooplâncton .................................................................................................................... 240 Estrutura da Comunidade de Zooplâncton ............................................................................................... 242 Característica da Comunidade de Zooplâncton ........................................................................................ 246 Áreas Prioritárias para a Conservação .................................................................................. 249 3. Referências Bibliográficas ............................................................................................ 254 Flora........................................................................................................................................... 254 3.1.1. Vegetação...................................................................................................................... 254 3.1.2. Fitoplâncton ................................................................................................................... 257 Fauna ......................................................................................................................................... 259 3.2.1. Herpetofauna ................................................................................................................. 259 3.2.2. Avifauna ......................................................................................................................... 262 3.2.3. Mastofauna .................................................................................................................... 263 3.2.4. Ictiofauna ....................................................................................................................... 264 3.2.5. Zooplâncton ................................................................................................................... 267 4. Coordenação do EIA/RIMA ........................................................................................... 269 5. Anexos ........................................................................................................................... 270 6. Glossário ........................................................................................................................ 271 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Lista de Figuras Figura 1: Vista da área do empreendimento em relação as Unidades de Conservação mais próximas................................................................................................................................... 16 Figura 2: Localização do empreendimento em relação ao Bioma Pampa. ............................... 18 Figura 3: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e a localização dos indivíduos de Quillaja brasiliensis. .............................................................................................................................. 47 Figura 4: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e os agrupamentos de espécies herbaceae e arbustivas ameaçadas de extinção........................................................................................ 48 Figura 5: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e a localização dos espécimes imunes ao corte. ........................................................................................................................................ 51 Figura 6: Vista da gleba em estudo e as parcelas realizadas na vegetação campestre............ 55 Figura 7: Vista da localização do blocos de parcelas realizados na área de estudo. ................ 71 Figura 8: Vista da área do empreendimento e as respectivas fisionomias mapeadas. ............. 87 Figura 9: Vista da área de estudo e os transectos de amostragem para Herpetofauna. ......... 100 Figura 10: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem para Avifauna. .................... 128 Figura 11: Mapa das principais rotas de migração de aves nas Américas. Fonte: CEMAVE (2014)..................................................................................................................................... 145 Figura 12: Detalhe da localização da rota migratória de aves “Rota do Brasil Central”. Adaptado de CEMAVE (2014). ............................................................................................................... 146 Figura 13: Localização da rota migratória regional de aves “Rota da Depressão Central do Rio Grande do Sul”. Adaptado de CEMAVE (2014). ..................................................................... 147 Figura 14: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Armadilhas Sherman e Tomahawk.............................................................................................................................. 159 Figura 15: Vista da área de estudo e os pontos de transecto para mastofauna. ..................... 160 Figura 16: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Armadilhas Fotográfica e Transectos. ............................................................................................................................ 165 Figura 17: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Rede para Morcegos. . 168 Figura 18: Vista dos pontos de coleta de Fitoplâncton............................................................ 182 Figura 19: Vista da área de estudo e o pontos de amostragem de Ictiofauna. ........................ 210 Figura 20: Vista dos pontos de coleta de Zooplâncton. .......................................................... 239 Figura 21: Vista da área do empreendimento em relação a Área Prioritária para a Conservação MA-734. ................................................................................................................................. 250 Figura 22: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e as áreas prioritárias indentificadas durante o estudo. ................................................................................................................... 253 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Lista de Quadros Quadro 1: Listagem das espécies encontradas no Levantamento Florístico, por família. Legenda: Háb: Hábito; Er: erva; Sa: subarbusto; Ab: arbusto; Aa: arvoreta; Ae: árvore; Ep: epífita; Tr: trepadeira; Orig: Origem; Nat: nativa; Cul: cultivada; E I: exótica-invasora; E N: exótica-naturalizada ................................................................................................................. 27 Quadro 2: Espécies consideradas ameaçadas nas listas do Rio Grande do Sul (RS 2014) ou do Brasil (MMA 2014). Legenda: EN: Em perigo; VU: Vulnerável; CR: Criticamente ameaçada. .. 42 Quadro 3:Coordenadas geográficas da localização de populações das espécies herbáceas e arbustivas ameaçadas encontradas (em UTM, datum SIRGAS 2000). .................................... 45 Quadro 4: Coordenadas geográficas da localização, DAP (Diâmetro a Altura do Peito) e altura dos indivíduos de espécies arbóreas ameaçadas (em UTM, datum SIRGAS 2000). ................ 45 Quadro 5: Coordenadas geográficas da localização, DAP (Diâmetro a Altura do Peito) e altura dos indivíduos de espécies arbóreas ameaçadas ou imunes (em UTM, datum SIRGAS 2000). ................................................................................................................................................. 49 Quadro 6: Coordenadas geográficas das unidades amostrais campestres (em UTM, datum SIRGAS 2000). Legenda: CU: campo úmido; CS: campo seco; CR: campo com afloramento rochoso. ................................................................................................................................... 54 Quadro 7: Coordenadas geográficas das unidades amostrais florestais (em UTM, datum SIRGAS 2000). Legenda: FS: Floresta subxerófila; FH: Floresta higrófila. ............................... 69 Quadro 8: Lista de espécies de herpetofauna com potencial ocorrência para a área em estudo e referido estudo que é citada. ................................................................................................. 95 Quadro 9: Localização das transecções de procura livre e de censos auditivos. ...................... 98 Quadro 10: Relação das espécies amostradas durante as quatro campanhas, com família zoológica, nome científico, nome popular, forma e período de observação e status de conservação. .......................................................................................................................... 106 Quadro 11: Relação das espécies amostradas, com Habitat, Distribuição Geográfica, Biologia Reprodutiva e Habito Alimentar. ............................................................................................. 108 Quadro 12: Relação das espécies amostradas, com cada uma das subáreas em cada uma das respectivas campanhas. ......................................................................................................... 120 Quadro 13: Localização e campanha de realização dos pontos de contagem da campanha de verão, outono, inverno e primavera de 2015. Coordenadas UTM (Datum SIRGAS2000). ...... 126 Quadro 14: Lista de aves de ocorrência potencial para a região da área de estudo e espécies registradas durante a Campanha de Verão, Outono, Inverno e Primavera na área de estudo. Legenda: Espécies ameaçadas nos níveis: Global – GL; Nacional – BR; Regional – RS. Categorias: NT – Quase-ameaçada; VU – Vulnerável. ........................................................... 132 Quadro 15: Lista de espécies com potencial ocorrência para a localidade de Minas do Camaquã, com respectiva Ordem; Família; Nome Científico; Nome Popular; Grau de Ameaça, IUCN (Global), BR (Brasil), RS (Rio Grande do Sul), VU (vulnerável), EN (em perigo), CR (criticamente ameaçada). ....................................................................................................... 149 Quadro 16: Estação do Ano e períodos de amostragem. ....................................................... 151 Quadro 17: Lista dos pontos amostrados, com respectiva legenda, local, habitat, estação do ano e coordenadas (UTM datum Sirgas 2000). ...................................................................... 154 Quadro 18: Lista dos locais amostrada com câmera trap, respectivo local, habitat, estação do ano e coordenadas geográficas (UTM datum SIRGAS 2000)................................................. 161 Quadro 19: Lista dos locais com amostragem de morcegos, com respectivo local, habitat, estação do ano e coordenadas geográficas (UTM datum SIRGAS 2000). ............................. 166 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Quadro 20: Pontos de coleta de Fitoplâncton com respectiva coordenada geográfica ( UTM, datum Sirgas 2000) e localização. .......................................................................................... 181 Quadro 21: Lista de espécies com ocorrência registrada para bacia hidrográfica do rio Camaquã com respectiva fonte bibliográfica. ......................................................................... 196 Quadro 22: Lista de pontos de investigação de ictiofauna durante as três campanhas de amostragens em Minas do Camaquã, com respectiva Coordenada Geográfica (DATUM Sirgas 2000). ..................................................................................................................................... 201 Quadro 23: Espécies registradas durante as três campanha de amostragem já realizadas na região de Minas do Camaquã, RS. ......................................................................................... 217 Quadro 24: Informações ecológicas e pontos de ocorrência das espécies registradas durante as três campanhas de amostragens em Minas do Camaquã, RS. ......................................... 219 Quadro 25: Lista do pontos amostradas, com respectiva coordenada geográfica (UTM datum Sirgas 2000) e localização. .................................................................................................... 238 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Lista de Tabelas Tabela 1: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nas formações campestres (campos úmidos, secos e com afloramentos rochosos).Legenda: UAi = número de unidades amostrais onde a espécie ocorre; FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância. .................................... 56 Tabela 2: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos úmidos. Legenda: FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; FR = frequência relativa; CR = cobertura relativa, IVI = índice de valor de importância. ........................................................................................ 61 Tabela 3: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos secos.Legenda: UAi = número de unidades amostrais onde a espécie ocorre; FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância............................................................................................................................... 62 Tabela 4: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos com afloramentos rochosos. Legenda: FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância. ................................... 65 Tabela 5: Fitossociologia das espécies, por ordem de IVI, na Floresta higrófila. Legenda: NI = número de indivíduos; FA = frequência absoluta; FR = frequência relativa; DA = densidade absoluta; DR = densidade relativa, DoA = dominância absoluta; DoR = dominância relativa; IVI = índice de valor de importância. .............................................................................................. 73 Tabela 6: Fitossociologia das espécies, por ordem de IVI, na Floresta subxerófila. Legenda: NI = número de indivíduos; FA = frequência absoluta; FR = frequência relativa; DA = densidade absoluta; DR = densidade relativa, DoA = dominância absoluta; DoR = dominância relativa; IVI = índice de valor de importância. .............................................................................................. 78 Tabela 7: Resumo da volumetria calculada por espécie no Inventário Florestal. Legenda: Vcom: volume comercial; Vst: volume estéreo. ................................................................................... 81 Tabela 8: Resumo das médias da volumetria encontrada em cada comunidade florestal. Legenda: V/ha: volume por hectare; Vst/ha: volume estéreo por hectare. ................................ 83 Tabela 9: Sintese de uso e ocupação do solo por fisionomia em cada estrutura. ..................... 85 Tabela 10: Lista de espécies com número de registro, com respectiva Ordem; Família; Nome Científico; Nome Popular; Local de Registro, onde: ADA (Área Diretamente Afetada), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII). ...................................................... 171 Tabela 11: Lista de espécies registradas na área do empreendimento, com respectiva Ordem, Família, Nome Científico, Nome Popular e Tipo de Registro, onde: PE (Pegada), VI (Visualização), RF (Registro Fotográfico – Câmera Trap), CA (Carcaça), RM (Rede para Morcegos), Sh (Armadilhas Shermann), Tw (Armadilhas Tomahawk). ................................... 172 Tabela 12: Lista dos principais índices de diversidade calculados com respectivo local de amostragem. .......................................................................................................................... 176 Tabela 13: Distribuição das densidades nos 06 pontos de coletas. ........................................ 184 Tabela 14: Valores de Densidade e Riqueza específica nos 06 pontos de coleta, onde In. = Inverno e Pr. = Primavera....................................................................................................... 191 Tabela 15: Distribuição das densidades nos 06 pontos de coletas, por Divisão. .................... 191 Tabela 16: Distribuição das densidades nos seis pontos de coleta. ....................................... 241 Tabela 17: Valores de Densidade e Riqueza específica nos 06 pontos de coleta, onde In. = Inverno, Pr. Primavera............................................................................................................ 243 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Lista de Gráficos Gráfico 1: As 10 famílias com maior número de espécies no Levantamento florístico. ............. 26 Gráfico 2: Curva suficiência amostral de acumulação espécies-área para estimativa da riqueza de espécies da comunidade campestre. .................................................................................. 53 Gráfico 3: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta higrófila. ........................................ 76 Gráfico 4: Distribuição de classes de altura na Floresta higrófila. ............................................. 76 Gráfico 5: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta subxerófila. ................................... 79 Gráfico 6: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta subxerófila. ................................... 80 Gráfico 7: Apresenta a curva do coletor de acumulação de espécies. .................................... 104 Gráfico 8: Relação do numero de espécies amostradas nas quatro campanhas com o número de espécies de provável ocorrência a partir de dados secundários. ....................................... 117 Gráfico 9: Curva do coletor, apresentada por dia e por campanha sazonal. ........................... 129 Gráfico 10: Curva do coletor para mastofauna, evidência a assíntota com 21 espécies. ........ 169 Gráfico 11: Abundância de espécies por família. .................................................................... 170 Gráfico 12: Abundância de espécies em relação às famílias. ................................................. 170 Gráfico 13: Número de registros por espécies. ....................................................................... 171 Gráfico 14: Distribuição das classes fitoplanctônicas na análise quantitativa dos seis pontos de coleta. .................................................................................................................................... 188 Gráfico 15: Distribuição da densidade (ind./L) entre os pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono ......................................................................................... 192 Gráfico 16: Distribuição da densidade (ind./L) entre os pontos de coleta, por classe de algas, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono ......................................................... 192 Gráfico 17: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. ................................. 193 Gráfico 18: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de amostragens por classe de alga, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. .... 193 Gráfico 19: Curva de acumulação de espécies registradas na área de estudos em Minas do Camaquã durante as quatro campanhas de amostragem de ictiofauna. ................................ 212 Gráfico 20: Número total de espécies registradas nas três campanhas de amostragens realizadas em Minas do Camaquã, RS. ................................................................................. 214 Gráfico 21: Número de espécies coletadas em cada um dos pontos de invetigação nas três campanhas de amostragens realizadas em Minas do Camaquã, RS. .................................... 215 Gráfico 22: Porcentagem de distribuição dos grupos zooplanctônicos na análise quantitativa dos seis pontos de coleta na campanha de primavera. .......................................................... 242 Gráfico 24: Distribuição da densidade (ind./m3) entre os seis pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono ................................................................................... 243 Gráfico 25: Distribuição da densidade (ind./m3) entre os seis pontos de coleta por grupo de zooplâncton, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. ................................... 245 Gráfico 26: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V=Verão e O=Outono. ................................... 246 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Gráfico 27: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) por grupo e entre os pontos de amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V=Verão e O=Outono 12 10 8 Cladocera 6 Copepoda Rotifera 4 2 0 I P V Ponto 01 O I P V Ponto 02 O I P V Ponto 03 O I P V Ponto 04 O I P V O I Ponto 05 P V O Ponto 06 ...... 246 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br INFORMAÇÕES GERAIS Identificação do Empreendedor Razão Social: Mineração Santa Maria Ltda. Número do empreendedor: 197238 CNPJ: 10.267.829/0001-09 Endereço: Avenida Eusébio Matoso, n° 1375, 10° andar, Bairro Butantã – São Paulo/SP, CEP 05423-180. Responsável legal: Paul Cézanne Pinto E-mail: [email protected] Telefone: (11) 3405 6125 Página da internet: www.vmetais.com.br Direito minerário: A atividade de explotação mineral será realizada na poligonal de mineração conformada pelos processos n° 810.125/1978, 810.126/1978.requeridos junto ao Departamento Nacional Mineral – DNPM. Além dos processos citados, serão impactados pelas demais atividades intrínsecas ao empreendimento os processos DNPM n° 810.496/1995, n° 810.371/2005, n° 810.919/2006, n° 810.918/2008 e n° 810.168/2004. Identificação do Empreendimento Empreendimento: Projeto Caçapava do Sul (processo n° 2190-05.67/14.0) Número do empreendimento: 214458 Atividade: Lavra de Minério Metálico – a céu aberto e com Recuperação de Área Degradada (CODRAM 530,03) Endereço: Estrada Passo do Cação, distando 3,9 Km do Km 18 da ERS-625, distrito de Minas do Camaquã – Caçapava do Sul/RS. Identificação da Empresa Consultora Razão Social: Geoprospec Geologia e Projetos Ambientais Ltda. CNPJ: 89.145.973/0001-22 Inscrição Junta Comercial: 43200656550 CREA: 56182 CRBIO: 00.513-01-03 IBAMA: 204.540 Endereço: Avenida Farrapos, n 146, Conj. 62, Bairro Floresta – Porto Alegre/RS Telefone/Fax: (51) 3226 4456 E-mail: [email protected] Representantes legais: Eduardo Centeno Broll Carvalho, Ivanor Antônio Sinigaglia. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 11 Identificação da Equipe e Responsáveis Técnicos COORDENADOR DO EIA/ RIMA Nome: Eduardo Centeno Broll Carvalho Formação profissional: Geólogo CPF: 969.684.430-15 Registro Profissional: CREA/RS 128.474-D CTF IBAMA: 483.008 ART: CREA/RS 7145117 COORDENADORES TÉCNICOS Nome: Daniel Araújo Formação profissional: Biólogo CPF: 971.065.340-72 Registro profissional: CRBio 041216-03 CTF IBAMA: 5.510.140 ART: CRBio 2015/01391 Nome: Ivanor Antonio Sinigaglia Formação profissional: Engenheiro Agrônomo CPF: 615.990.930-49 Registro Profissional: CREA/RS 9.7259-D CTF IBAMA: 100.468 ART: CREA/RS 7145206 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS Nome: Alexandre Pena Matos Formação profissional: Historiador CPF: 508.718.700-53 CTF IBAMA: 5.670.308 Nome: Cristiano Eidt Rovedder Formação profissional: Biólogo CPF: 993.799.960-04 Registro profissional: CRBio 053903-03D CTF IBAMA: 599.511 ART: CRBio 2015/07194 Nome: Daniel Rodolfo Sosa Morcio Formação profissional: Engenheiro Ambiental CPF: 959494530-34 N° CREA: CREA/RS 194334 CTF IBAMA: 6.122.07 ART: 8225911 Nome: Eduardo Audibert Formação profissional: Sociólogo CPF: 423.694.440-53 CTF IBAMA: 20511 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 12 Nome: Franciele Zanandrea Formação profissional: Engenheira Ambiental CPF: 012.068.440-35 N° CREA: CREA/SC 119448-1 CTF IBAMA: 5.473.020 ART: 5606856-0 Nome: Gisele Kimura Formação profissional: Geóloga CPF: 157.511.318-00 N° CREA: 5060634182 CTF IBAMA: 1.526.055 ART: 14201500000002624264 Nome: Gustavo Lara Canella Formação profissional: Biólogo CPF: 012.304.970-99 Registro profissional: CRBio 069280-03D CTF IBAMA: 2952880 ART: CRBio 2015/06071 Nome: Philipy Alexandre Pereira Weber Formação profissional: Biólogo CPF: 002.344.731-18 Registro Profissional: CRBio 095026-03D CTF IBAMA: 5.494.136 ART: CRBio 2015/05718 Nome: Ronaldo dos Santos Padilha Formação profissional: Biólogo CPF: 454.132.900-04 Registro profissional: CRBio 25537/03D CTF IBAMA: 1.730.716 ART: CRBio 2015/16705 EQUIPE TÉCNICA Nome: André Luís de Andrade Rodrigues Formação profissional: Geólogo CPF: 010.206.670-10 Registro Profissional: CREA/RS 202133 CTF IBAMA: 6.412.540 Nome: Carlos Eduardo Velho Carvalho Formação profissional: Biólogo CPF: 803.862.020-87 Registro Profissional: CRBio 069384-03 CTF IBAMA: 4.579.548 Nome: Gustavo Simon Formação profissional: Biólogo CPF: 008617840-73 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 13 Registro profissional: CRBio 88848-03 CTF IBAMA: 5.858.276 Nome: Ingo Salvador Kuerten Formação profissional: Geógrafo CPF: 804.520.190-87 Registro Profissional: CREA/RS 161.374-D CTF IBAMA: 5.011.289 Nome: Natália Cano Tedy Formação profissional: Bióloga CPF: 009.467.000-52 Registro Profissional: CRBio nº 88.776-03-D CTF IBAMA: n° 5.031.854 EQUIPE DE APOIO Nome: Bruna Lima Formação profissional: Acadêmica de Engenharia Ambiental Nome: Luam Fernandes de Siqueira Formação profissional: Assistente Técnico - SIG Nome: Walter Wayerbacher Formação profissional: Acadêmico de Engenharia Ambiental Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 14 MEIO BIÓTICO Área de estudo O empreendimento de mineração de metálicos pretende ser instalado próximo a Minas do Camaquã, um povoado situado no 3º distrito do Município de Caçapava do Sul – RS. A Área Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento encontra-se no terço superior da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã (FEPAM 2015), região chamada de Alto Camaquã (Trindade et al. 2010) a uma distância mínima de cerca de 700m do Rio Camaquã. A ADA compreende uma área de cerca 370,6 hectares, boa parte ocupada por fazendas de criação de gado. Os solos predominantes na região, segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, são Neossolos litólicos, eutróficos típicos e distróficos típicos, caracterizados por apresentar um horizonte superficial, mineral ou orgânico, imediatamente acima da camada de rocha alterada ou inalterada (Streck et al. 2002). Os afloramentos rochosos fazem parte da paisagem, aparecendo em maior quantidade nas porções mais altas e desaparecendo quase que completamente no fundo dos vales. O clima na região parece ser uma transição entre o subtropical úmido (Cfa) e o temperado úmido (Cfb) de Koeppen, sendo classificado como um ou outro, dependendo do período de dados considerado (Giongo 2007). Unidades de Conservação De acordo com a Resolução CONAMA nº 428/2010, artigo 5º, a área do empreendimento não se encontra dentro dos limites de até 3 km e da zona de amortecimento de Unidades de Conservação Federal. Conforme a Lei Estadual nº 11.520/2000, artigo 55, a área do empreendimento não se encontra dentro dos limites de até 10 km e da zona de amortecimento de Unidades de Conservação Estadual e/ou Municipal. Conforme consulta no sistema de registro de Reservas Particulares do Patrimônio Natural do IBAMA (www.sistemas.icmbio.gov.br/simrppn), não há nenhuma RPPN em criação na área do empreendimento. Salientando, que a unidade de conservação mais próxima do empreendimento é Parque Estadual do Podocarpus I e II, no município de Encruzilhada do Sul, distante aproximadamente 73,5 km e 50,8 km do empreendimento, respectivamente, e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Minas do Paredão, pertencente aos municípios de Encruzilhada do Sul e Piratini, distante aproximadamente 48,6 km da área de estudo (Figura 1). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 15 Figura 1: Vista da área do empreendimento em relação as Unidades de Conservação mais próximas. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 16 Ecossistemas Terrestres 2.3.1. Flora Caracterização Ambiental da Região de Abrangência do Empreendimento Inserida no Bioma Pampa (IBGE, 2004) (Figura 2), a área de estudo localiza-se na região fisiográfica da Serra do Sudeste (Fortes, 1959), na porção leste do Escudo Sul-riograndense. A região da Serra do Sudeste corresponde à unidade de relevo Planalto Sul-RioGrandense (Herrmann & Rosa 1990), também denominado de Escudo Cristalino (Rambo, 1956), que apresenta cerca de 46.742 km² com altitude variando entre 240 à 420 metros, ocupando a região sudeste do Rio Grande do Sul. A estrutura geológica da região é formada principalmente por rochas pré-cambrianas de origem vulcânica, com porções de rocha retrabalhada e depósitos sedimentares (Rambo 1956, Herrmann & Rosa 1990). Rambo (1956) descreveu 11 tipos fisionômicos para a vegetação da Serra do Sudeste, com base nas características de solo e relevo da região: campos limpos, campos sujos, vassourais, matinhas arbustivas e subarborescentes, matos arborescentes (altos), matos de parque, capões, matas de galeria, matas virgens, palmares e capoeiras (formações secundárias), porém, afirmou não ser possível o estabelecimento de limites nítidos entre estas formações, que por vezes se confundem e se misturam formando um mosaico vegetacional complexo. Teixeira et al. (1986) definiram a vegetação da Serra do Sudeste como Savana, distinguindo apenas nas encostas orientais a Floresta Estacional Semidecídua e no interior a vegetação seria a Savana Arbórea Aberta, a Savana Parque e a Savana Gramíneo-Lenhosa, além de floresta de galeria e raramente de encostas. Segundo Marchiori (2004), nesta região da Serra do Sudeste, a vegetação característica é descrita por três tipos fitogeográficos: savana gramíneo lenhosa, floresta estacional semidecidual e alguns pequenos fragmentos de floresta ombrófila mista. Conforme Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE 2012), a região de Minas do Camaquã, encontra-se dentro da denominada Estepe Arborizada, região de solos rasos e líticos. Esta apresenta em sua fitofisionomia a predominância dos campos, que entremeados a eles podem existir, afloramentos rochosos, elementos florestais que estariam ligados às matas de galeria ou de outras florestas mais secas ou ainda indivíduos dispersos na região. Sendo as florestas e os campos as principais formações fitofisionômicas da região, onde nas regiões de maior altitude destaca-se o campo (Estepe) resistente a baixas temperaturas e ventos, com predominância de espécies de gramíneas e compostas; e nas regiões de altitude inferior ocorrem as floretas (Higrófilas e Subxerófilas) próximas a cursos d’água, com solo mais profundo e protegidas do vento. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 17 Figura 2: Localização do empreendimento em relação ao Bioma Pampa. Segundo Rambo (1956), a Serra do Sudeste, quanto ao fator climático, pertence à formação florestal, porém é o fator edáfico que determina a existência dos campos na região. Assim sendo, os campos naturais localizam-se principalmente nas partes mais altas e drenadas do terreno, onde os solos são rasos e onde ocorrem afloramentos rochosos. Atualmente parece bem consolidado o entendimento dos campos da região como relictos de um clima pretérito mais frio e seco, uma vez que o clima atual no Rio Grande do Sul é reconhecidamente favorável à vegetação florestal (Pillar & Boldrini 1996, Pillar & Quadros 1997, Quadros & Pillar 2002 apud Giongo 2007). O processo de expansão da floresta sobre o campo ocorre através da ocupação de áreas abertas por espécies heliófilas como Lithraea brasiliensis, Sebastiania commersoniana e Blepharocalix salicifolius comumente citadas como isoladas ou em pequenos agrupamentos em meio ao campo da Serra do Sudeste (Rambo, 1956; Teixeira et al. 1986). Numa escala local, sob condições homogêneas de temperatura e precipitação, um dos fatores abióticos que exercem maior influência sobre a composição, distribuição e abundância de espécies é a topografia, devido a sua influência sobre diversos outros fatores, como exposição, drenagem, acidez, fertilidade e profundidade do solo (Giongo 2007). Segundo Boldrini (2009) os campos são fisionomicamente caracterizados pelas gramíneas que constituem o grupo dominante. No entanto, a família das compostas apresenta um grande número de espécies, porém seus indivíduos ocorrem isolados em meio às gramíneas, exceto em beiras de estradas, onde algumas espécies de Baccharis e Eupatorium são dominantes. Ainda segundo a autora, a diversidade campestre no RS é da ordem de 2.200 espécies. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 18 Nos campos da Serra do Sudeste, muitas áreas, atualmente cobertas por vegetação campestre, originalmente apresentavam-se ocupadas por subarbustos, arbustos e árvores de baixo porte, as quais aos poucos foram sendo cortadas e queimadas, ampliando as áreas utilizadas como pastagens (Girardi-Deiro et al. 2004). Boldrini (2009) caracteriza os campos da Serra do Sudeste como Vegetação Savanóide, descrevendo-a como a região (entre os campos do Pampa) em que as leguminosas estão mais bem representadas tanto no campo, quanto em beiras de estrada, junto da vegetação arbustiva, destacando-se Lathyrus pubescens, Rhynchosia diversifolia, Clitoria nana, Adesmia punctata, Galactia neesii e Eriosema tacuaremboense. Considerando o número de espécies, é a região que apresenta um maior equilíbrio entre gramíneas e compostas e a que apresenta um menor número de representantes de outras famílias (27%), exceto leguminosas, ciperáceas e rubiáceas (Boldrini et al. 1998). Boldrini (2009) ainda destaca que espécies de gramíneas cespitosas eretas são comuns, como as barbas-de-bode (Aristida jubata, A. filifolia, A. spegazzini, A. circinalis e A. venustula), Andropogon ternatus, A. selloanus e Stipa filifolia. A vegetação rupestre associada a esses campos apresenta muitas cactáceas endêmicas e seus campos também são ricos em endemismos, como Colletia paradoxa, Glechon thymoides, Kelissa brasiliensis, Hypericum polyanthemum e H. myrianthum, Moritzia ciliata, Adesmia riograndensis e as gramíneas Briza parodiana, Erianthecium bulbosum e Stipa filifolia. (Boldrini 2009). As florestas que ocorrem no Sudeste Rio-Grandense são formadas por espécies dos três domínios florestais do estado, sendo eles os Pinhais (Floresta Ombrófila Mista), a floresta Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) e o Alto Uruguai (Floresta Estacional) (Reitz et al. 1988 apud Soares & Ferrer 2009). Os capões são caracterizados por formações isoladas de pequenos aglomerados de mata natural, Lithraea brasiliensis, Sebastiania commersoniana, Schinus spp., Casearia sylvestris, entre outras são as espécies mais comuns (Rambo 1956). Segundo Dadalt et al. (2007) os capões menores são caracterizados por Schinus lenticifolius, Daphnopsis racemosa, Eugenia uniflora e Berberis laurina, dando destaque à S. lenticifolius, por ser uma espécie nucleadora. Já nos capões maiores (florestas propriamente ditas) os autores observaram tanto as espécies pioneiras citadas quanto espécies tipicamente florestais como Allophylus edulis, Xylosma tweediana, Chrysophyllum marginatum, Celtis iguanaea, Prunus myrtifolia, Zanthoxylum rhoifolium e Syagrus romanzoffiana. No interior do RS, as matas de galeria caracterizam-se pela interpenetração de espécies das principais formações de florestas pluviais do Estado, a Atlântica e a do Alto Uruguai (Rizzini 1997 apud Lorenz-Lemke 2006). Essas interpenetrações de flora foram determinadas pelas flutuações climáticas ocorridas no Quaternário, com momentos de Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 19 expansão e retração das formações florestais. Durante estes processos, as matas de galeria representaram importantes corredores de ligação entre diversas formações (Joly et al. 1991 apud Lorenz-Lemke 2006). As matas ribeirinhas, além dos fatores regionais, sofrem a influência de muitas outras variáveis locais, tornando esses ambientes muito dinâmicos e heterogêneos. As enchentes periódicas também colaboram para uma redução na diversidade específica, selecionando e restringindo as espécies aptas a ocupar o ambiente ribeirinho. (Mantovani, 1989; Bertani et al. 2001 apud Marchi & Jarenkow 2008). Sobre a degradação ambiental no Bioma Pampa, Boldrini et al. (2010) afirmam que a entrada agressiva de grande número de animais domésticos como o gado bovino, a introdução de culturas como o arroz e a soja, a silvicultura e a expansão urbana modificaram grandemente a fisionomia observada nos dias de hoje. Atualmente, a cobertura da vegetação campestre original do Rio Grande do Sul é de aproximadamente 64 mil km², isto é, 51% da vegetação campestre original foram descaracterizadas com finalidade econômica e para urbanização Segundo Goulart (2014), corroboram com o trabalho de Boldrini et al. (2010), os dados de imagens de satélites usados pelo Ministério do Meio Ambiente, os quais apresentam que esse bioma teve até 2009 aproximadamente 54% da sua área convertida em outros tipos de usos. Segundo Quadros et al. (2009), a melhor forma de preservação desse ambiente é a forma como atualmente ele se apresenta, obtendo como produto final a produção pecuária. Para Pillar e Quadros (1997) o pastejo é considerado o principal fator mantenedor das propriedades ecológicas e das características fisionômicas dos campos (Pillar & Quadros, 1997). Em estudo feito pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA 2007), o território das Guaritas e das Minas do Camaquã foi inserido nas áreas consideradas de prioridade extremamente alta para conservação da biodiversidade (Goulart 2014). O Alto Camaquã (região onde está inclusa a área de estudo) se caracteriza por apresentar um excelente estado de conservação da cobertura vegetal natural (Trindade et al. 2010). O presente relatório tem como objetivo apresentar o Laudo de Cobertura Vegetal (LCV) referente a área onde se pretende instalar um projeto de mineração de metálicos. O laudo de cobertura vegetal tem como objetivos: (1) a caracterização fitogeográfica da vegetação na área de influência do empreendimento; (2) o levantamento florístico da vegetação presente na área; (3) analisar abundância das espécies dominantes das principais formações vegetais nativas através de levantamentos fitossociológicos, (4) realizar a caracterização da vegetação quanto à conservação e estágio sucessional e (5) estimar o volume de madeira em suas fisionomias. São incluídas as mensurações dendrométricas de indivíduos em manchas de vegetação bem como a sua identificação botânica, além da ocorrência de espécies vegetais ameaçadas de extinção, raras ou imunes ao corte, conforme legislação específica. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 20 Referencial Teórico Entre as principais e mais atualizadas ferramentas de busca de dados secundários sobre a flora de uma região estão os bancos de dados SpeciesLink (CRIA, 2015), Lista de Espécies da Flora do Brasil (JBRJ, 2015) e Flora Digital do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (UFRGS, 2015). Pelos dados da Lista de Espécies da Flora do Brasil, o Bioma Pampa, no Rio Grande do Sul, possui 1763 espécies registradas, pertencentes a 105 famílias de Angiospermas. Segundo dados do site SpeciesLink, banco de dados da Rede Brasileira de Herbários, estão registradas 4376 coletas de cerca de 869 espécies de plantas somente para o município de Caçapava do Sul. Para as localidades de Minas do Camaquã e Guaritas, há 1953 registros de coleta referente à 492 espécies. Para o presente estudo foi obtido 389 espécies, considerando que a área amostral é inferior em tamanho à Minas do Camaquã e as Guaritas, o número de espécies pode ser considerado representativo em relação à amostragem realizada. Para o entendimento e a descrição das fitofisionomias da região os trabalhos mais importantes são Fisionomias do Rio Grande do Sul (Rambo, 1956), Campos Sulinos (Pillar et al. 2009) e Bioma Pampa (Boldrini et al. 2010). Esses três trabalhos descrevem com detalhes a flora e vegetação de toda a região da Serra do Sudeste. Caporal (2006) analisou a florística e fitossociologia de um campo manejado em Canguçu, na Serra do Sudeste, encontrando na análise fitossociológica 104 espécies, com destaque para as famílias Poaceae (58 spp.), Asteraceae (20 spp.), Cyperaceae (14 spp.) e Fabaceae (10 spp.). Obtendo Paspalum notatum, Axonopus affinis e Lolium multiflorum como as espécies que apresentaram os maiores valores de importância (4,64; 5,25; 5,25 respectivamente). Todos os resultados foram muito próximos aos obtidos no presente trabalho que encontrou 110 espécies campestres (herbaceae), com predomínio das famílias de Poaceae, Cyperaceae e Asteraceae e que também obteve Paspalum notatum e Axonopus affinis como espécies mais importantes. Marchi & Jarenkow (2008) analisaram a estrutura do componente arbóreo de um hectare de mata ribeirinha (floresta higrófila) no rio Camaquã, município de Cristal. Encontrando 29 espécies, sendo as de maior valor de importância Sebastiania commersoniana, Allophylus edulis, Cupania vernalis e Eugenia schuechiana (atual E. verticillata), e o índice de diversidade H’ de Shannon foi estimado em 2,342 nats e de equabilidade de Pielou de 0,695. A floresta analisada pelos autores citados apresentou uma composição e estrutura diferente da floresta higrófila analisada neste estudo. Neste foram encontradas 43 espécies, com maior valor de importância para Ocotea pulchella, Sebastiania commersoniana e Allophylus edulis. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 21 Procedimentos Metodológicos Os trabalhos de estudo de flora e vegetação em campo foram realizados em duas campanhas, a primeira de 10 de março a 02 de abril e a segunda de 28 de setembro a 07 de outubro de 2015. LEVANTAMENTO FLORÍSTICO Para o levantamento florístico foi utilizado o método do Caminhamento proposto por Filgueiras et al. (1994) onde percorre-se a pé trechos pré-determinados identificando todos as espécies vegetais, fazendo o registro fotográfico das espécies principais, realizando anotação de parâmetros ecológicos (tais como abertura de clareira, serapilheira, presença de espécies exóticas, afloramento rochoso, entre outros julgados pertinentes) e aquelas não identificadas foram coletadas e arborizadas para posterior identificação em laboratório. A seleção da áreas deu-se através de análise de imagens aéreas e vistoria prévia da área de estudo, onde optouse por amostras locais em diferentes estágios de preservação, tanto para florestas (fundo de vale, capões e vassourais) como campo (seco, úmido, banhado e afloramentos rochosos). As espécies de angiospermas, gimnospermas, samambaias e licófitas foram listadas em ordem alfabética de família, utilizando-se o sistema de classificação proposto pelo APG III (2009) e Pryer et al. (2001), respectivamente. Verificou-se a ocorrência de espécies da flora ameaçadas de extinção e imunes ao corte, segundo as listas do Decreto Estadual nº. 52.109/2014 (Lista oficial de ameaçadas do RS) e na Portaria 443 do Ministério do Meio Ambiente (Lista oficial de ameaçadas da Flora do Brasil), assim como a ocorrência de espécies exóticas, conforme a listagem de Schneider (2007). Todas as espécies da flora ameaçadas de extinção e/ou imunes ao corte encontradas foram fotografadas e tiveram sua localização geográfica registrada. Os exemplares arbóreos tiveram o Diâmetro à Altura do Peito (DAP) medidos com auxílio de uma trena graduada em centímetros e altura (estimada) e marcados com fita zebrada, recebendo um código de identificação. FITOSSOCIOLOGIA CAMPESTRE Para a fitossociologia das formações campestres foi utilizado o método amostral de superfície (Foto 1), usando parcelas de 1m² (1m x 1m) distribuídas através de uma amostragem sistemática (Matteuci & Colma 1982). Foram localizadas áreas com vegetação campestres consideradas representativas de campo úmido, campo seco e campo com afloramento rochoso. As parcelas foram dispostas aleatoriamente nas áreas selecionadas. Estas foram georeferenciadas e suas coordenadas geográficas são apresentadas no Quadro 7. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 22 Para a estimativa de cobertura foi utilizada a escala de Braun-Blanquet (1979), modificada para os intervalos: “1” = cobertura menor que 1% da área da parcela; “2” = cobertura entre 1 e 5%; “3” = cobertura entre 5 e 25%; “4”= cobertura entre 25 e 50%; “5” = cobertura entre 50 e 75%; “6” = cobertura entre 75 e 95%; “7” = cobertura entre 95-100%. Foto 1: Método amostral de superfície utilizado: parcela de 1m². INVENTÁRIO E FITOSSOCIOLOGIA FLORESTAL Para o inventário florestal utilizou o método das parcelas. O formato escolhido para as parcelas foi quadrado, com 10 × 10 m de lado e uma área total de cada unidade amostral de 100 m² (Foto 2). O critério de inclusão das espécies arbóreas dentro da parcela foi o DAP mínimo de 5 cm (diâmetro à altura do peito, convencionado como a 1,30m do solo). Todas as parcelas foram georrefenciadas e demarcadas com fitas zebradas em seu perímetro. A demarcação do perímetro foi posteriormente retirada, pois nas áreas há muita circulação de gado. Porém, foram feitas demarcações nos quatro vértices de cada parcela, com fita zebrada e identificação numérica da parcela. Estas permanecem no local à disposição para fiscalização do órgão ambiental competente (FEPAM). A partir de análise preliminar no campo, foram localizadas áreas com vegetação florestal consideradas representativas de floresta higrófila e floresta subxerófila. As parcelas foram alocadas preferencialmente (sem aleatoriedade) sobre as áreas mais representativas, afim de realizar a coleta de dados dendrométricos e nos deslocamenteos entre as parcelas, realizou-se o caminhamento, para anotar parâmetros ecológicos e incrementar a lista de espécies. As coordenadas geográficas das parcelas amostradas constam no Quadro 8. Todas as árvores das parcelas foram medidas em PAP (perímetro a altura de 1,30 cm) com uma fita métrica. As medidas dos PAPs foram posteriormente transformadas em DAPs. Todas as árvores tiveram suas alturas comerciais mensuradas em metros (altura até a primeira bifurcação) com o auxílio de uma trena digital. As espécies não identificadas em campo tiveram Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 23 parte do seu material vegetativo coletado, preferencialmente material com flor ou fruto, e posterior a identificação em laboratório foram feitas exsicatas das espécies. Foto 2: Demarcação de parcela em floresta higrófila para amostragem. PROCEDIMENTO ANALÍTICO A suficiência amostral nas amostragens de campo foi estimada pela relação entre o número de espécies inéditas amostradas e a área de amostra, ajustada pela regressão logarítmica: Y = A × ln(X) + B; onde Y é o número esperado de espécies inéditas ocorrentes a cada X pontos, determinado pelo coeficiente angular A, a partir de coeficiente linear B, que é o valor mínimo teórico de espécies encontradas em um ponto, sendo que, a suficiência amostral é atingida quando um incremento de 10% no tamanho da amostra corresponde a um incremento de 10% ou menor no número de espécies levantadas. Para cada espécie encontrada no levantamento fitossociológico campestre foi calculado a cobertura absoluta (C.A.), a frequência absoluta (F.A.), a cobertura relativa (C.R.), a frequência relativa (F.R.) e o índice de valor de importância (I.V.I.), segundo Müeller-Dombois & Ellenberg (1974): Cobertura absoluta: C.A. é o somatório dos percentuais de cobertura da espécie i. Para o cálculo da cobertura absoluta, o percentual utilizado de cada variável (espécie i) foi o valor médio do intervalo da classe à qual pertence: “1” = 0,5%; “2” = 3%; “3” = 15%; “4” = 37,5%; “5” = 62,5% e “6” = 85%; “7” = 97,5%. Frequência absoluta: F.A. é obtida pela seguinte equação: F.A. = (UAi / UAt) × 100; onde UAi = número de unidades amostrais onde a espécie i ocorre; UAt = número total de unidades amostrais. Cobertura relativa: C.R. é obtida pela equação: C.R. = (C.A. da espécie i / somatório de todas C.A.) × 100. Frequência relativa: F.R. é obtida pela equação: F.R = (F.A da espécie i / somatório de todas F.A.) × 100. Valor de importância: I.V.I. = (C.R. + F.R.) / 2; onde I.V.I. = valor de importância da espécie i. Sendo avaliadas também a riqueza, a diversidade específica (H’ de Shannon), de Simpson e a equabilidade (J’ de Pielou) (Kent & Coker 1995; Durigan 2003) com base nos valores de cobertura absoluta. Sendo que o índice de diversidade de Shannon é utilizado quando uma comunidade inteira não pode ser inventariada, apenas coletado frações de sua amostra, onde o valor do Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 24 índice varia de 0 à 5, sendo o quanto mais próximo de 5 maior é a diversidade de espécies da comunidade. O índice de Simpson demonstra a probabilidade de dois indivíduos sorteados aleatoriamente pertenceram a mesma espécie, demonstrando a diversidade de espécies de uma determinada comunidade, o valor flutua entre 0 e 1, contudo quando mais elevado o valor do índice menos diversidade de espécies apresenta o local. O índice de Pielou representa a abundância das espécies na comunidade, ou seja, quando mais próximo a 1 maior a diversidade local, ou seja, que todas as espécies possuem abundância semelhante. Para o inventário florestal e volumetria de madeira foi realizado o cálculo do volume comercial (VCom) e do volume estéreo (Vst) de cada indivíduo, sendo utilizada a fórmula padrão apresentada na literatura (Soares et al. 2011), com fator de empilhamento de 1,55: VCom (m³) = AB × H × ff, Vst = VCom × 1,55 onde AB é a área basal individual, H é a altura comercial de cada árvore e ff é o fator de forma, convencionado para espécies nativas como 0,55. A análise estatística de comprovação da suficiência amostral foi calculada com o limite de erro de no máximo 10% e com 95% de probabilidade, definida através da fórmula (Soares et al. 2011): onde: n = número de parcelas a serem levantadas; tα(GL) = valor de distribuição de probabilidade t de Student, bicaudal, com n-1 graus de liberdade; CV = coeficiente de variação do volume de madeira obtido (em m³); E = erro máximo admissível (10%); N = número total de amostras possíveis na área. O levantamento fitossociológico foi realizado de maneira complementar, sendo realizadas análises individuais em cada formação amostrada (floresta higrófila e floresta subxerófila) e uma análise geral da estrutura da comunidade. As parcelas utilizadas para o levantamento fitossociológico foram as mesmas instaladas para o inventário florestal. Para cada espécie foram calculadas a densidade absoluta (DA), a densidade relativa (DR), a frequência absoluta (FA), a frequência relativa (FR), a dominância absoluta (DoA), a dominância relativa (DoR) e o índice de valor de importância (IVI), segundo Müeller-Dombois & Ellenberg (1974): DA é o número total de uma determinada espécie amostrada dividido pela área total amostrada obtida através da fórmula: DAi = ni × U / A, onde ni = número de indivíduos da espécie i, A = área total amostrada e U = unidade amostral; DR é a relação entre o número Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 25 de indivíduos de uma determinada espécie e o número total de indivíduos amostrados em todas as espécies, obtida pela equação: DRi = (ni / N) × 100; FA é probabilidade de se encontrar uma espécie numa unidade amostral, obtida pela equação: FAi = pi / P × 100, onde pi = número de ocorrência da espécie i e P = número total de unidades amostrais; FR é a relação entre a frequência absoluta de uma dada espécie com as frequências absolutas de todas as espécies, obtida pela equação: F.R. = (F.A. da espécie i / ∑ F.A.) × 100; DoA é a somatória da área basal dos indivíduos de cada espécie: DoAi = ∑ ABi × U / A; DoR expressa em percentagem, a dominância por área de uma espécie, como percentagem da soma de todas as espécies: DoRi = ∑ ABi / ABtotal × 100; IVI é a média dos valores relativos de frequência, densidade e dominância, que são somados obtendo-se um valor único: IVIi = (DRi + FRi +DoRi) / 3. Resultados LEVANTAMENTO FLORÍSTICO O levantamento florístico foi realizado na área diretamente afetada (ADA), na área de influência direta (AID) e na área de influência indireta (AII.F), foram amostrados 436 táxons, distribuídos em 91 famílias. As famílias que se destacaram em número de espécies (Gráfico 1) foram Asteraceae (53 spp.), Poaceae (46 spp.), Fabaceae (31 spp.), Cyperaceae (30 spp.) e Myrtaceae (20 spp.). Essas cinco famílias representam 42% do total de espécies encontradas. Essas mesmas famílias (exceto Myrtaceae) são as famílias com maior número de espécies nos campos naturais do Rio Grande do Sul (Boldrini 2009) também foram as que mais se destacaram em outros estudos de formações campestres realizados na Serra do Sudeste (Caporal 2006, Girardi-Deiro 1999, Girardi-Deiro et al. 1994). Gráfico 1: As 10 famílias com maior número de espécies no Levantamento florístico. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 26 Quadro 1: Listagem das espécies encontradas no Levantamento Florístico, por família. Legenda: Háb: Hábito; Er: erva; Sa: subarbusto; Ab: arbusto; Aa: arvoreta; Ae: árvore; Ep: epífita; Tr: trepadeira; Orig: Origem; Nat: nativa; Cul: cultivada; E I: exótica-invasora; E N: exótica-naturalizada Família Nome científico Nome popular Háb. Orig. Ruellia hypericoides (Nees) Lindau Acanthaceae Er Nat Nothoscordum cf. montevidense Beauverd Alliaceae Er Nat Chenopodium sp. Amaranthaceae erva-mata-pulga Er Gomphrena celosioides Mart. Amaranthaceae perpétua Er Nat Gomphrena sp. Amaranthaceae Er Pfaffia tuberosa (Sprengel) Hicken Amaranthaceae ginseng-brasileiro Er Nat Lithraea brasiliensis Marchand Anacardiaceae aroeira-brava Ae Nat Lithraea molleoides (Vell.) Engl. Anacardiaceae aroeira Ae Nat Schinus lentiscifolius Marchand Anacardiaceae aroeira Ae Nat Schinus molle L. Anacardiaceae aroeira-salso Ae Nat Schinus polygamus (Cav.) Cabrera Anacardiaceae assobiadeira Ae Nat Anemia sp. Anemiaceae avenca-de-espiga Er Centella asiatica (L.) Urb. Apiaceae centela Er Nat Cyclospermum leptophyllum (Pers.) Sprague Apiaceae aipo-bravo Er Nat Eryngium ciliatum Cham. & Schltdl. Apiaceae gravatá Er Nat Eryngium eriophorum Cham. & Schltdl. Apiaceae eringium-ciperáceo Er Nat Eryngium horridum Malme Apiaceae caraguatá Er Nat Eryngium pandanifolium Cham. & Schltdl. Apiaceae caraguatá-do-banhado Er Nat Eryngium pristis Cham. & Schltdl. Apiaceae lingua-de-tucano Er Nat Araujia sp. Apocynaceae cipó-de-sapo Tr Forsteronia sp. Apocynaceae Tr Mandevilla pentlandiana (A.DC.) Woodson Apocynaceae Tr Nat Orthosia scoparia (Nutt.) Liede & Meve Apocynaceae Tr Nat Oxypetalum arnottianum H. Buek Apocynaceae Er Nat Oxypetalum coeruleum (D. Don ex Sweet) Decne. Apocynaceae Ab Nat Oxypetalum solanoides Hook. & Arn. Apocynaceae leite-de-cachorro Er Nat Oxypetalum sp. Apocynaceae Tr Hydrocotyle sp1 Araliaceae Er Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 27 Família Araliaceae Arecaceae Aristolochiaceae Asparagaceae Asparagaceae Aspleniaceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Nome científico Hydrocotyle sp2 Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Aristolochia triangularis Cham. Asparagus cf. setaceus (Kunth) Jessop Herreria montevidensis Klotzsch ex Griseb. Aspleniumsp. Acanthostyles buniifolius (Hook. & Arn.) R.M.King & H.Rob. Achyrocline satureioides (Lam.) DC. Acmella bellidioides (Smith in Rees) R.K. Jansen Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze Baccharis aliena (Spreng.) Joch.Müll. Baccharis anomala DC. Baccharis articulata (Lam.) Pers. Baccharis cf. pentodonta Malme Baccharis coridifolia DC. Baccharis crispa Spreng. Baccharis dracunculifolia DC. Baccharis hyemalis Deble Baccharis ochracea Spreng. Baccharis riograndensis Malag. & J.E. Vidal Baccharis tridentata Vahl Chaptalia excapa (Pers.) Baker Chaptalia nutans (L.) Polak. Chevreulia acuminata Less. Chevreulia sarmentosa (Pers.) S.F. Blake Cirsium vulgare (Savi) Ten. Conyza primulifolia (Lam.) Cuatrec. & Lourteig Dasyphyllum spinescens (Less.) Cabrera Elephantopus mollis Kunth Eupatorium cf. paucicapitulatum Hieron. Nome popular jerivá papo-de-peru samambaia macela arnica-do-campo mal-me-quer vassoura parreirinha carqueja-doce mio-mio carqueja vassoura-branca alecrim-das-pedras vassoura-do-campo carqueja-gaúcha vassoura lingua-de-vaca lingua-de-vaca cardo sucará erva-de-colégio Háb. Er Ae Tr Er Ab Er Er Er Er Er Ab Er Ab Sa Sa Ab Ab Sa Ab Sa Sa Er Er Er Er Er Er Ae Er Er Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 28 Família Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Asteraceae Begoniaceae Nome científico Eupatorium sp. Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Hysterionica filiformis (Spreng.) Cabrera Mikania cordifolia (L. f.) Willd. Mikania micrantha Kunth Mutisia coccinea A. St.-Hil. Neja filiformis (Spreng.) Nees Pamphalea sp. Perezia sp. Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass. Pterocaulon alopecuroides (Lam.) DC. Pterocaulon balansae Chodat Pterocaulon lorentzii Malme Pterocaulon polystachyum DC. Radlkoferotoma cistifolium (Less.) Kuntze Senecio leptolobus DC. Senecio selloi (Spreng.) DC. Senecio sp. Solidago chilensis Meyen Sommerfeltia spinuolsa (Spreng.) Less. Sonchus oleraceus L. Stenachaenium riedelii Baker Tagetes minuta L. Trixis praestans (Vell.) Cabrera Vernonanthura nudiflora (Less.) H.Rob. Vernonia hypochaeris DC. Vernonia sp. Xanthium spinosum L. Xanthium strumarium L. Begonia cucullata Willd. Nome popular cambará guaco guaco cravo-divino-branco margaridinha couve-cravinho catião arnica dente-de-leão cravo-de-defunto assa-peixe-manso alecrim-do-campo cambarazinho espinho-de-carneiro carrapicho azedinha-do-brejo Háb. Er Ab Er Tr Tr Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Sa Er Er Er Sa Er Ab Er Er Er Er Er Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 29 Família Berberidaceae Bignoniaceae Bignoniaceae Bignoniaceae Blechnaceae Boraginaceae Bromeliaceae Bromeliaceae Bromeliaceae Bromeliaceae Bromeliaceae Bromeliaceae Bromeliaceae Bromeliaceae Bromeliaceae Cactaceae Cactaceae Cactaceae Cactaceae Cactaceae Cactaceae Cactaceae Cactaceae Campanulaceae Campanulaceae Cannabaceae Cannabaceae Cardiopteridaceae Cardiopteridaceae Caricaceae Nome científico Berberis laurina Thunb. Amphilophium crucigerum (L.) L.G.Lohmann Dolichandra cynanchoides Cham. Dolichandra unguis-cati (L.) L.G.Lohmann Blechnum sp. Cordia americana (L.) Gottshling & J.E.Mill. Aechmea recurvata (Klotzsch) L. B. Sm. Dyckia maritima Baker Tillandsia aeranthus (Loisel.) L.B. Sm. Tillandsia gardneri Lindl. Tillandsia geminiflora Brogn. Tillandsia mallemontii Glaz. ex Mez Tillandsia stricta Sol. Tillandsia tenuifolia L. Tillandsia usneoides (L.) L. Cereus hildmannianus K. Schum. Echinopsis oxygona (Link & Otto) Pfeiff. & Otto Frailea pygmaea (Speg.) Britton & Rose Gymnocalycium denudatum (Link & Otto) Pfeiff ex Mittler Lepismium cruciforme (Vell.) Miq. Opuntia monacantha Haw. Parodia ottonis (Lehm.) N. P. Taylor Rhipsalis teres (Vell.) Steud. Pratia hederacea (Cham.) G. Don Triodanis biflora (Ruiz & Pav.) Greene Celtis ehrenbergiana (Klotzsch) Liebm. Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. Citronella gongonha (Mart.) R.A.Howard Citronella paniculata (Mart.) Howard Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. Nome popular espinho-de-judeu pente-de-macaco cipó-unha-de-gato samambaia guajuvira bromélia gravatá cravo-do-mato cravo-do-mato cravo-do-mato cravo-do-mato cravo-do-mato cravo-do-mato barba-de-velho mandacaru cactus-bola tuna cactus-bola rabo-de-rato palma cactus-bola esporão-de-galo esporão-de-galo laranjeira-do-mato pau-de-corvo mamoeiro-do-mato Háb. Ae Tr Tr Tr Er Ae Ep Er Ep Ep Ep Ep Ep Ep Ep Er Er Er Er Ep Er Er Ep Er Er Ae Ae Ae Ae Ae Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 30 Família Caryophyllaceae Celastraceae Celastraceae Cistaceae Combretaceae Commelinaceae Commelinaceae Commelinaceae Commelinaceae Convolvulaceae Convolvulaceae Convolvulaceae Convolvulaceae Convolvulaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Nome científico Spergula platensis (Cambess.) Shinners Maytenus dasyclada Mart. Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek Helianthemum brasiliense (Lam.) Pers. Terminalia australis Cambess. Commelina erecta L. Commelina sp. Tradescantia sp. Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos. Convolvulus crenatifolius Ruiz & Pav. Cuscuta xanthochortos Mart. Dichondra sericea Sw. Evolvulus sericeus Sw. Ipomoea cairica (L.) Sweet Abildgaardia ovata (Burm.f.) Kral Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke Bulbostylis juncoides (Vahl) Kük. ex Osten Bulbostylis scabra (J.Presl & C.Presl) C.B.Clarke Carex longii Mackenz. Carex sellowiana Schltdl. Carex sororia Kunth Cyperus aggregatus (Willd.) Endl. Cyperus chalaranthus J.Presl & C.Presl Cyperus esculentus L. Cyperus hermaphroditus (Jacq.) Standl. Cyperus incomtus Kunth Cyperus iria L. Cyperus luzulae (L.) Retz. Cyperus reflexus Vahl Cyperus surinamensis Rottb. Nome popular espinheira-santa sarandi-amarelo trapoeraba cipó-dourado orelha-de-rato corriola cabelo-de-porco cabelo-de-porco cabelo-de-porco tiririca tiririca tiriricão tiririca tiririca tiririca tiririca-do-brejo tiririca tiririca tiririca Háb. Er Ae Ae Er Ae Er Er Er Er Tr Tr Er Er Tr Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat EN Nat Nat EN Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 31 Família Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Cyperaceae Dioscoreaceae Dryopteridaceae Ebenaceae Equisetaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Euphorbiaceae Fabaceae Nome científico Cyperus uncinulatus Schrad. ex Nees Eleocharis minima Kunth var. minima Eleocharis obtusetrigona (Lindl. & Nees) Steud. Eleocharis viridans Kük. ex Osten Fimbristylis autumnalis (L.) Roem. & Schult. Fimbristylis dichotoma (L.) Vahl Kyllinga odorata Vahl Kyllinga vaginata Lam. Pycreus lanceolatus (Poir.) C.B. Clarke Pycreus polystachyos (Rottb.) P. Beauv. Rhynchospora barrosiana Guagl. Rhynchospora emaciata (Nees) Boeck. Rhynchospora megapotamica (A.Spreng.) H.Pfeiff. Rhynchospora tenuis Willd. ex Link Dioscorea campestris Griseb. Rumohra adiantiformis (G. Forst.) Ching Diospyros inconstans Jacq. Equisetum giganteum L. Acalypha communis Müll. Arg. Croton gnaphalii Baill. Croton montevidensis Spreng. Croton sp 1 Croton sp 2 Euphorbia selloi (Klotzsch & Garcke) Boiss. Manihot grahamii Hook. Ricinus communis L. Sebastiania brasiliensis Spreng. Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B.Sm. & Downs Sebastiania serrata (Klotzch) Müll.Arg. Adesmia riograndensis Miotto Nome popular tiririca junquinho junquinho junquinho vará-do-campo samambaia-Preta maria-preta mandiocão mamona branquilho leiteiro branquilho Háb. Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Tr Er Ae Er Ab Er Er Ab Er Er Aa Ab Ae Ae Ae Er Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat EI Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 32 Família Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Fabaceae Nome científico Albizia edwallii (Hoehne) Barneby & J.Grimes Arachis burkartii Handro Ateleia glazioviana Baill. Calliandra brevipes Benth. Calliandra tweediei Benth. Desmanthus sp. Desmodium affine Schltdl. Desmodium incanum (Sw.) DC. Desmodium tortuosum (Sw.) DC. Dioclea violacea Mart. ex Benth. Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Erythrina cristagalli L. Erythrina falcata Benth. Inga vera Willd. Lathyrus subulatus Lam. Lupinus bracteolaris Desr. Machaerium sp. Mimosa dolens Vell. Mimosa glycyrrhizoides Barneby Mimosa rocae Lorentz & Niederl. Mimosa schleidenii Herter Rhynchosia corylifolia Mart. ex Benth. Senna corymbosa (Lam.) H.S. Irwin & Barneby Sesbania punicea (Cav.) Benth. Stylosanthes leiocarpa Vogel Stylosanthes montevidensis Vogel Trifolium polymorphum Poir. Ulex europaeus L. Vigna adenantha (G. Mey.) Maréchal, Mascherpa & Stainier Vigna sp. Nome popular angico-pururuca amendoim-nativo timbó topete-de-cardeal topete-de-cardeal pega-pega pega-pega pega-pega estojo-de-luneta timbaúva corticeira-do-banhado corticeira-da-serra ingá-banana tremoço juquiri fedegoso cambaí-vermelho trevo tojo Háb. Ae Er Ae Ae Ae Sa Er Er Er Tr Ae Ae Ae Ae Er Er Ae Sa Ab Er Ab Er Aa Er Er Er Er Ab Tr Er Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat EI Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 33 Família Geraniaceae Gesnericeae Hypericaceae Hypoxidaceae Iridaceae Iridaceae Iridaceae Iridaceae Iridaceae Iridaceae Iridaceae Iridaceae Juncaceae Juncaceae Juncaceae Lamiaceae Lamiaceae Lamiaceae Lamiaceae Lamiaceae Lamiaceae Lamiaceae Lamiaceae Lauraceae Lauraceae Lauraceae Lentibulariaceae Loasaceae Loranthaceae Loranthaceae Nome científico Geranium robertianun L. Sinningia macrostachya Gesne. Hypericum polyanthemum Klotzsch ex Reichardt Hypoxis decumbens L. Cypella fucata Ravenna Herbertia darwinii Roitman & J.A.Castillo Herbertia quareimana Ravenna Kelissa brasiliensis (Baker) Ravenna Sisyrinchium micranthum Cav. Sisyrinchium sp. Sisyrinchium vaginatum Spreng. Trimezia sp. Juncus bufonius L. Juncus microcephalus Kunth. Juncus tenuis Willd. Cunila microcephala Benth. Glechon thymoides Spreng. Hyptis sp. Ocimun selloi Benth. Salvia cordata Benth. Salvia procurrens Benth. Salvia sp. Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez Ocotea acutifolia (Nees) Mez Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez Utricularia sp. Blumenbachia urens (Vell.) Urb. Ligaria cuneifolia (Ruiz & Pav.) Tiegh. Tripodanthus acutifolius Thieg. Nome popular rainha-do-abismo falsa-tiririca junquinho junquinho junquinho poejo alfavaca tarumã canela-merda canela-branca canela-lageana urtiga erva-de-passarinho erva-de-passarinho Háb. Er Ep Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Ab Er Er Er Er Er Ae Ae Ae Ae Er Er Tr Ae Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 34 Família Lythraceae Lythraceae Lythraceae Lythraceae Lythraceae Malpighiaceae Malvaceae Malvaceae Malvaceae Malvaceae Malvaceae Malvaceae Malvaceae Malvaceae Malvaceae Malvaceae Melastomataceae Meliaceae Moraceae Moraceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Nome científico Cuphea carthagenensis (Jacq.) J. F. Macbr. Cuphea linarioides Cham. & Schltdl. Cuphea racemosa (L.f.) Spreng. Heimia salicifolia (Kunth) Link Struthanthus sp. Janusia guaranitica (A. St.-Hil.) A. Juss. Abutilon sp. Byttneria cf. gracilipes Decne. ex Baill. Krapovickasia flavescens (Cav.) Fryxell Luehea divaricata Mart. Malvastrum coromandelianum Garcke Pavonia communis St.Hil. Pavonia friesii Krapov. Sida rhombifolia L. Sida sp. Triumfetta semitriloba Jacq. Tibouchina gracilis (Bonpl.) Cogn. Trichilia elegans A. Juss. Dorstenia brasiliensis Lam. Ficus luschnathiana (Miq.) Miq. Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg Calyptranthes concinna DC. Campomanesia aurea O.Berg Campomanesia xantocarpa O.Berg Eucalyptus sp. Eugenia hiemalis Cambess. Eugenia pyriformis Cambess. Eugenia uniflora L. Eugenia uruguayensis Cambess. Myrcia multiflora (Lam.) DC. Nome popular sete-sangrias sete-sangrias erva-de-passarinho açoita-cavalo malvastro guanxuma carrapicho quaresmeira pau-ervilha figueira murta guamirim guabirobinha-do-campo guabiroba eucalipto guamirim uvaia pitangueira guamirim pedra-ume-caá Háb. Er Er Er Er Ep Tr Ab Er Er Ae Er Er Er Er Er Er Er Ae Er Ae Ae Ae Ab Ae Ae Ae Ae Ae Ae Ae Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat EN Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Cul Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 35 Família Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Onagraceae Onagraceae Onagraceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orchidaceae Orobanchaceae Oxalidaceae Oxalidaceae Oxalidaceae Nome científico Myrcia palustris DC. Myrcia selloi (Spreng.) N. Silveira Myrcianthes cisplatensis (Cambess.) O.Berg Myrcianthes gigantea (D. Legrand) D. Legrand Myrcianthes pungens (O.Berg) D. Legrand Myrciaria cuspidata O.Berg Myrciaria delicatula (DC.) O.Berg Myrciaria tenella (DC.) O. Berg Myrrhinium atropurpureum Schott Psidium salutare var. mucronatum (Cambess.) Landrum Ludwigia hexapetala (Hook. & Arn.) Zardini, H. Gu & P.H. Raven Oenothera catharinensis Cambess. Oenothera indecora Cambess. Acianthera hygrophila (Barb. Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase Acianthera sonderana (Rchb. f.) Pridgeon & M.W. Chase Campylocentrum sp. Capanemia micromera Barb. Rodr. Cyclopogon elegans Hoehne Cyclopogon polyaden (Vell.) Rocha & Waechter Eurystyles cotyledon Wawra Oncidium sp. Pelexia lindmanii Kraenzl. Prescottia densiflora (Brongn.) Lindl. Sarcoglottis juergensii Schltr. Skeptrostachys paraguayensis (Rchb.f.) Garay Trichocentrum pumilum (Lindl.) M.W. Chase & N.H. Williams Agalinis communis (Cham. & Schltdl.) D'Arcy Oxalis bipartita A.St.-Hil. Oxalis brasiliensis Lodd. Oxalis cf. niederleinii Knuth. Nome popular pitangueira-do-mato araçá-do-prata araçá-do-mato guabijú camboim camboim camboim carrapato araçá-rasteiro orquídea orquídea orquídea-escadinha capanema orquídea orquídea orquídea orquídea orquídea orquídea azedinha trevinho azedinha Háb. Ae Aa Ae Ae Ae Ae Ae Ae Ae Sa Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Er Nat Er Er Ep Ep Ep Ep Er Er Ep Ep Nat Nat Nat Nat Er Er Er Ep Er Er Er Er Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 36 Família Oxalidaceae Passifloraceae Passifloraceae Phyllanthaceae Pinaceae Piperaceae Piperaceae Plantaginaceae Plantaginaceae Plantaginaceae Plantaginaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Nome científico Oxalis eriocarpa DC. Passiflora caerulea L. Passiflora elegans Mast. Phyllanthus sp. Pinus taeda L. Peperomia tetraphylla (G. Forst.) Hook. & Arn. Peperomia trineura Miq. Plantago sp. Scoparia ericacea Cham. & Schltdl. Scoparia montevidensis (Kuntze) R.E. Fr. Stemodia sp. Agrostis montevidensis Spreng. ex Nees Andropogon bicornis L. Andropogon lateralis Nees Andropogon leucostachyus Kunth Andropogon selloanus (Hack.) Hack. Aristida laevis (Nees) Kunth Aristida venustula Arechav. Axonopus affinis Chase Axonopus compressus (Sw.) P. Beauv. Axonopus purpusii (Mez) Chase Axonopus siccus (Nees) Kuhlm. Bambusa tuldoides Munro Calamagrostis viridiflavescens (Poir.) Steud. Chascolytrum subaristatum (Lam.) Desv. Coelorachis selloana (Hack.) Henr. Cortaderia selloana (Schult. & Schult. f.) Asch. & Graebn. Cynodon dactylon (L.) Pers. Danthonia sp. Dichanthelium sabulorum (Lam.) Gould & C.A. Clark Nome popular trevinho maracujá maracujá-de-estalo quebra-pedra pinus erva-de-vidro erva-de-vidro tansagem tupiçaba tupiçaba capim-rabo-de-burro capim-caninha capim-colchão capim-pluma-branca barba-de-bode-alta barba-de-bode grama-tapete grama-São-Carlos taquara capim-penacho capim-rabo-de-lagarto capim-dos-pampas pé-de-galinha Háb. Er Tr Tr Er Ae Ep Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Ae Er Er Er Er Er Er Er Orig. Nat Nat Nat EI Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat EN Nat Nat Nat Nat EN Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 37 Família Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Poaceae Polygalaceae Polygonaceae Polygonaceae Nome científico Eleusine tristachya (Lam.) Lam. Eragrostis airoides Nees Eragrostis lugens Nees Eragrostis neesii Trin. Eragrostis plana Nees Homolepis glutinosa (Sw.) Zuloaga & Soderstr. Luziola peruviana Juss. ex J.F. Gmel. Melinis repens (Willd.) Zizka Microchloa indica (L.f.) P. Beauv. Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv. Panicum sp. Paspalum plicatulum Michx. Paspalum polyphyllum Nees ex Trin. Paspalum pumilum Nees Paspalum umbrosum Trin. Paspalum urvillei Steud. Pharus lappulaceus Aubl. Piptochaetium montevidense (Spreng.) Parodi Poa sp. Saccharum angustifolium (Nees) Trin. Schizachyrium imberbe (Hack.) A. Camus Schizachyrium microstachyum (Desv. ex Ham.) Roseng., B.R. Arrill. & Izag. Schizachyrium tenerum Nees Setaria parviflora (Lam.) Kerguelén Sporobolus indicus (L.) R.Br. Steinchisma hians (Elliott) Nash Stipa filifolia Nees Monnina cuneata A. St.-Hil. & Moq. Polygonum punctatum Elliott Ruprechtia laxiflora Meisn. Nome popular Orig. Nat Nat Nat Nat EI Nat Nat EI Nat Nat macega-estaladeira capim-rabo-de-lagarto Háb. Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er Er capim-rabo-de-burro Er Nat capim-mimoso capim-rabo-de-raposa capim-touceirinha Er Er Er Er Er Er Er Ae Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat capim-pendão pasto-ilusão capim-sereno capim-anonni grama-boiadeira capim-favorito grama-baixa capim-das-roças capim-bambu cabelo-de-porco flechilia erva-de-bicho marmeleiro-do-mato Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 38 Família Polypodiaceae Polypodiaceae Polypodiaceae Polypodiaceae Polypodiaceae Polypodiaceae Polypodiaceae Pontederiaceae Pontederiaceae Portulacaceae Primulaceae Primulaceae Primulaceae Primulaceae Pteridaceae Pteridaceae Pteridaceae Pteridaceae Quillajaceae Rhamnaceae Rhamnaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Nome científico Niphidium sp. Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Willd. Pleopeltis hirsutissima (Raddi) de la Sota Pleopeltis pleopeltidis (Fée) de la Sota Pleopeltis pleopeltifolia (Raddi) Alston Polypodium angustum (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Liebm. Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Heteranthera reniformis Ruiz et Pavon Portulaca cf. halimoides L. Anagallis arvensis L. Myrsine coriacea Sieber ex A. DC. Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze Myrsine laetevirens (Mez) Arechav. Adiantopsis sp. Adiantum raddianum C. Presl Doryopteris sp. Doryopteris triphylla C. Chr. Quillaja brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart. Discaria americana Gillies & Hook. Scutia buxifolia Reissek Borreria palustris (Cham. & Schltdl.) Bacigalupo & E.L.Cabral Chiococca alba (L.) Hitchc. Galianthe fastigiata Griseb. Galium humile Cham. & Schltdl. Galium richardianum (Gillies ex Hook. & Arn.) Endl. ex Walp. Guettarda uruguensis Cham. & Schltdl. Richardia brasiliensis Gomes Richardia humistrata (Cham. et Schlecht.) Steud. Richardia stellaris (Cham. & Schltdl.) Steud. Nome popular cipó-cabeludo escadinha polipódio-estreito aguapé aguapé-mirim onze-horas capororoca capororoca capororoca sabão-de-soldado quina coronilha cainca veludinho poaia-branca poaia poaia Háb. Ep Tr Ep Ep Ep Ep Er Er Er Er Er Ae Ae Ae Er Er Er Er Ae Er Ae Er Tr Er Er Er Tr Er Er Er Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 39 Família Rubiaceae Rutaceae Rutaceae Salicaceae Salicaceae Salicaceae Salicaceae Salicaceae Salicaceae Santalaceae Santalaceae Santalaceae Sapindaceae Sapindaceae Sapindaceae Sapindaceae Sapindaceae Sapotaceae Sapotaceae Scrophulariaceae Scrophulariaceae Selaginellaceae Smilacaceae Solanaceae Solanaceae Solanaceae Solanaceae Solanaceae Solanaceae Solanaceae Nome científico Spermacoce eryngioides (Cham. & Schltdl.) Kuntze Zanthoxylum fagara (L.) Sarg. Zanthoxylum rhoifolium Lam. Casearia decandra Jacq. Casearia sylvestris Sw. Salix humboldtiana Willd. Xylosma prockia (Turcz.) Turcz. Xylosma pseudosalzmanii Sleumer Xylosma schroederi Sleumer ex Herter Eubrachion ambiguum (Hook. & Arn.) Engl. Phoradendron affine (Pohl ex DC.) Engl. & Krause Phoradendron ensifolium (Pohl ex DC.) Eichler Allophylus edulis (A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess.) Hieron. ex Niederl. Cupania vernalis Cambess. Dodonaea viscosa Jacq. Matayba elaeagnoides Radlk. Serjania cf. communis Cambess. Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. Pouteria salicifolia (Spreng.) Radlk. Buddleja sp. Buddleja thyrsoides Lam. Selaginella sp. Smilax campestris Griseb. Calibrachoa excellens (R.E.Fr.) Wijsman Calibrachoa ovalifolia (Miers) Stehmann & Semir. Petunia axillaris (Lam.) Britton Petunia exserta J.R. Stehm. Solanum aculeatissimum Jacq. Solanum americanum Mill. Solanum hasslerianum Chodat Nome popular mamica-de-cadela mamica-de-cadela guaçatonga chá-de-bugre chorão sucará sucará sucará erva-de-passarinho Háb. Er Ae Ae Ae Ae Ae Ae Ae Ae Tr Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat chal-chal Ae Nat camboatá-vermelho vassoura-vermelha camboatá-branco Ae Ae Ae Tr Ae Ae Er Er Er Tr Er Er Er Er Ab Ab Er Nat Nat Nat Nat Nat Nat aguaí mata-olho salsaparrilha petúnia petunia petúnia petúnia arrebenta-cavalo maria-preta juá-manso Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 40 Família Solanaceae Solanaceae Styracaceae Symplocaceae Symplocaceae Symplocaceae Thelypteridaceae Thymeleaceae Turneraceae Verbenaceae Verbenaceae Verbenaceae Verbenaceae Verbenaceae Verbenaceae Verbenaceae Verbenaceae Verbenaceae Verbenaceae Vitaceae Vitaceae Nome científico Solanum sp. Vassobia breviflora (Sendtn.) Hunz. Styrax leprosus Hook. & Arn. Symplocos sp. Symplocos tetrandra (Mart.) Miq. Symplocos uniflora (Pohl) Benth. Thelypteris hispidula (Decne.) C.F. Reed Daphnopsis racemosa Griseb. Piriqueta taubatensis (Urb.) Arbo Aloysia chamaedryfolia Cham. Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc. Citharexylum montevidense (Spreng.) Moldenke Citharexylum myrianthum Cham. Glandularia peruviana (L.) Small Glandularia thymoides (Cham.) N. O' Leary Lantana camara L. Lantana fucata Lindl. Lantana montevidensis (Spreng.) Briq. Verbena montevidensis Spreng. Cissus striata Ruiz & Pav. Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis Nome popular esporão-de-galo carne-de-vaca cauna embira erva-da-pontada tarumã-de-espinho tucaneira melindre cambará-de-cheiro cambarazinho cambarazinho cortina-japonesa Háb. Ab Aa Ae Ae Ae Ae Er Er Er Er Er Ae Ae Er Er Er Er Er Er Tr Tr Orig. Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Nat Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 41 ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO Foram encontradas 11 espécies que constam em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção do Brasil e do Rio Grande do Sul (Quadro 2). Segundo dados obtidos no SpeciesLink, bancos de dados dos herbários do Brasil, há registros de coleta, para o município de Caçapava do Sul, de pelo menos outras 45 espécies que constam como ameaçadas nas listas citadas acima. Essas espécies apresentam potencialidade de ocorrência na região do empreendimento. Com destaque para as espécies criticamente ameaçadas e endêmicas da região, como Petunia secreta Stehmann & Semir e Pavonia secreta Grings & Krapov. Contudo, devido a abundância muito baixa dessas espécies ameaçadas de extinção e habitat preferencial de afloramentos rochosos verticais, a confirmação de ocorrência das mesmas torna-se difícil de enfatizar, ainda que estudos anteriores citem a possível ocorrência dessas espécies para o município de Caçapava do Sul, não apenas para a localidade de Minas do Camaquã e Guarita. Quadro 2: Espécies consideradas ameaçadas nas listas do Rio Grande do Sul (RS 2014) ou do Brasil (MMA 2014). Legenda: EN: Em perigo; VU: Vulnerável; CR: Criticamente ameaçada. Família Espécie RS (2014) BR (2014) Asteraceae Baccharis hyemalis Deble VU Cyperaceae Cyperus uncinulatus Schrad. ex Nees VU Rhamnaceae Discaria americana Gillies & Hook. VU VU Bromeliaceae Dyckia maritima Baker VU EN Cactaceae Echinopsis oxygona (Link & Otto) Pfeiff. & Otto VU EN Cactaceae VU VU EN EN Fabaceae Frailea pygmaea (Speg.) Britton & Rose Gymnocalycium denudatum (Link & Otto) Pfeiff ex Mittler Mimosa rocae Lorentz & Niederl. Quillajaceae Quillaja brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart. Cactaceae Parodia ottonis (Lehm.) N. P. Taylor VU Solanaceae Petunia exserta J.R. Stehm. CR Cactaceae EN EN EN Em quase todos os afloramentos rochosos visitados foram encontrados exemplares de Echinopsis oxygona (Foto 5). Em alguns afloramentos foram encontrados mais de 100 indivíduos. Foram encontrados 35 exemplares de Quillaja brasiliensis em 31 parcelas do inventário florestal, sendo que 27 indivíduos sofreram intervenção na área diretamente afetada (ver Figura 5). Petunia exserta (Foto 10) ganhou destaque internacional por ser a única Petúnia conhecia com flores vermelhas e polinizadas por beija-flores e pela sua raridade, os únicos exemplares conhecidos foram encontrados nas “Guaritas” e áreas adjacentes (Stehmann 2007), áreas muito próximas ao empreendimento. A população de P. exserta encontrada neste levantamento é composta por apenas dois indivíduos e não era, até então, conhecida pelos Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 42 especialistas do gênero, que estão mapeando todas as populações conhecidas. Segundo Lorenz-Lemke (2006), P. exserta são encontradas somente em áreas sombreadas, em locais onde o gado não consegue alcançar, o que representa uma superfície muito pequena e já foi observada a redução do número de indivíduos e até mesmo extinção local de populações, devido ao pisoteio e/ou predação. O sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis) (Foto 12) é uma espécie relativamente comum no Rio Grande do Sul e não consta na lista estadual de espécies ameaçadas. Porém, ele consta na lista nacional de espécies ameaçadas e, por esta razão, todos os exemplares encontrados foram sinalizados, medidos e georeferenciados (Quadro 3), a sua localização em relação a área diretamente afetada encontra-se na Figura 3. No Quadro 3 são apresentadas as coordenadas geográficas das populações de espécies herbáceas e arbustivas ameaçadas. Em alguns casos essa coordenada pode representar todo o afloramento rochoso, com mais de 100 indivíduos, a suas localizações em relação a área diretamente afetada encontra-se na Figura 4. O Quadro 4 apresenta as coordenadas geográficas dos indivíduos arbóreos ameaçados ou imunes ao corte, acompanhados de seu DAP, altura e código de identificação. Foto 3: Vista da espécie de Discaria americana. Foto 4: Vista da espécie de Dyckia maritima. Foto 5: Vista da espécie de Echnopsis oxygona. Foto 6: Vista da espécie de Mimosa rocae. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 43 Foto 7: Vista da espécie de Gymnocalycium denudatum. Foto 8: Vista da espécie de Frailea poygmaea. Foto 9: Vista da espécie de Parodia ottonis. Foto 10: Vista da espécie de Petunia exserta. Foto 11: Vista do exemplar ameaçado de extinção de Cyperus uncinulatus. Foto 12: Exemplar de Quilaja brasiliensis (sabão-de-solado) sinalizado com fita zebrada. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 44 Quadro 3:Coordenadas geográficas da localização de populações das espécies herbáceas e arbustivas ameaçadas encontradas (em UTM, datum SIRGAS 2000). Espécie Latitude Longitude Espécie Latitude Longitude Baccharis hyemalis 6577281.50 264338.09 Echinopsis oxygona 6576856.11 263244.42 Cyperus uncinulatus 6576710.67 263863.45 Echinopsis oxygona 6576890.65 263336.42 Cyperus uncinulatus 6576167.57 264023.62 Echinopsis oxygona 6576902.84 263340.74 Cyperus uncinulatus 6577213.57 263366.54 Echinopsis oxygona 6577036.07 264687.52 Discaria americana 6573794.96 262404.68 Echinopsis oxygona 6577038.09 264628.37 Discaria americana 6575782.36 263910.52 Echinopsis oxygona 6577070.21 264531.06 Discaria americana 6577508.74 261055.53 Echinopsis oxygona 6577223.79 263347.18 Discaria americana 6577248.41 261234.77 Echinopsis oxygona 6577232.25 263333.70 Discaria americana 6577877.99 262502.63 Echinopsis oxygona 6577353.85 263419.47 Discaria americana 6576827.38 261549.30 Echinopsis oxygona 6577374.72 263405.62 Discaria americana 6576677.27 261152.13 Echinopsis oxygona 6578116.67 263084.11 Discaria americana 6577991.70 262552.70 Echinopsis oxygona 6577629.05 263144.79 Dyckia maritima 6576736.22 262408.73 Echinopsis oxygona 6577431.56 262450.70 Dyckia maritima 6577457.10 262431.77 Echinopsis oxygona 6576992.91 261639.32 Dyckia maritima 6576811.92 262386.19 Echinopsis oxygona 6577247.75 261551.75 Dyckia maritima 6576841.55 262371.95 Echinopsis oxygona 6576827.38 261549.30 Dyckia maritima 6580561.91 258605.75 6576705.08 261155.62 Echinopsis oxygona 6576637.50 264572.00 6577652.83 262822.41 Echinopsis oxygona 6577230.93 263369.31 Echinopsis oxygona 6574478.17 262364.94 6577503.94 261049.42 Echinopsis oxygona 6576144.77 264011.12 Frailea pygmaea Gymnocalycium denudatum Gymnocalycium denudatum Mimosa rocae 6576142.19 264019.79 Echinopsis oxygona 6576169.36 264009.33 Parodia ottonis 6578185.44 264615.16 Echinopsis oxygona 6576516.67 263909.25 Parodia ottonis 6584221.69 260222.89 Echinopsis oxygona 6576567.42 263127.37 Petunia exserta 6577497.45 262614.60 Echinopsis oxygona 6576814.90 262380.67 Quadro 4: Coordenadas geográficas da localização, DAP (Diâmetro a Altura do Peito) e altura dos indivíduos de espécies arbóreas ameaçadas (em UTM, datum SIRGAS 2000). Espécie Latitude Longitude DAP (cm) Altura (m) Código Quillaja brasiliensis 6574478.789 262188.804 32,2 13 Quibra 01 Quillaja brasiliensis 6574521.724 262124.546 46,2 15 Quibra 02 Quillaja brasiliensis 6574501.648 262134.557 29,3 9 Quibra 03 Quillaja brasiliensis 6575717.990 263888.718 33,1 13 Quibra 04 Quillaja brasiliensis 6575846.511 263197.537 42,0 10 Quibra 05 Quillaja brasiliensis 6575855.400 263193.227 11,5 7 Quibra 06 Quillaja brasiliensis 6575755.524 263860.536 28,34 10 Quibra 07 Quillaja brasiliensis 6575747.454 263871.808 30,57 13 Quibra 08 Quillaja brasiliensis 6575741.498 263883.320 10,83 6 Quibra 09 Quillaja brasiliensis 6575735.434 263869.971 30,57 13 Quibra 10 Quillaja brasiliensis 6575731.703 263881.816 26,75 10 Quibra 11 Quillaja brasiliensis 6575939.597 264102.697 34,08 9 Quibra 12 Quillaja brasiliensis 6575936.239 264086.323 25,16 14 Quibra 13 Quillaja brasiliensis 6575947.716 264088.651 33,76 13 Quibra 14 Quillaja brasiliensis 6575952.022 264077.749 28,03 14 Quibra 15 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 45 Espécie Latitude Longitude DAP (cm) Altura (m) Código Quillaja brasiliensis 6576145.867 262424.010 11,15 8 Quibra 16 Quillaja brasiliensis 6576631.566 264498.880 37,26 10 Quibra 17 Quillaja brasiliensis 6576631.566 264498.880 57,96 12 Quibra 18 Quillaja brasiliensis 6576615.064 264505.079 38,22 15 Quibra 19 Quillaja brasiliensis 6576606.214 264516.177 50,32 11 Quibra 20 Quillaja brasiliensis 6576584.692 264536.162 35,67 17 Quibra 21 Quillaja brasiliensis 6576577.141 264540.824 24,84 10 Quibra 22 Quillaja brasiliensis 6577444.468 263444.050 26,43 10 Quibra 23 Quillaja brasiliensis 6576943.401 264524.883 43,31 14 Quibra 24 Quillaja brasiliensis 6576956.414 264536.454 36,94 13 Quibra 25 Quillaja brasiliensis 6576961.202 264562.362 30,25 14 Quibra 26 Quillaja brasiliensis 6576961.202 264562.362 27,71 11 Quibra 27 Quillaja brasiliensis 6576961.202 264562.362 21,97 10 Quibra 28 Quillaja brasiliensis 6576968.624 264581.995 37,9 15 Quibra 29 Quillaja brasiliensis 6577799.541 262521.405 12,7 11 Quibra 101 Quillaja brasiliensis 6577406.735 262959.216 21,7 14 Quibra 102 Quillaja brasiliensis 6577404.775 262965.859 29,3 16 Quibra 112 Quillaja brasiliensis 6577397.159 262957.612 31,2 16 Quibra 113 Quillaja brasiliensis 6577404.918 262952.370 16,6 13 Quibra 114 Quillaja brasiliensis 6577396.576 262941.365 35,0 14 Quibra 115 Quillaja brasiliensis 6577390.889 262954.977 21,3 13 Quibra 117 Quillaja brasiliensis 6577390.889 262954.977 14,6 10 Quibra 118 Quillaja brasiliensis 6577390.889 262954.977 14,3 12 Quibra 119 Quillaja brasiliensis 6577384.473 262945.843 16,9 12 Quibra 120 Quillaja brasiliensis 6577384.473 262945.843 19,4 9 Quibra 121 Quillaja brasiliensis 6577231.138 261310.242 34,4 12 Quibra 122 Quillaja brasiliensis 6577236.159 261306.590 47,1 16 Quibra 123 Quillaja brasiliensis 6577239.904 261315.306 28,0 15 Quibra 124 Quillaja brasiliensis 6577917.846 262489.022 9,9 7 Quibra 125 Quillaja brasiliensis 6577916.686 262476.805 22,6 12 Quibra 126 Quillaja brasiliensis 6577928.206 262476.070 16,2 11 Quibra 127 Quillaja brasiliensis 6577924.884 262486.282 8,6 9 Quibra 128 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 46 Figura 3: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e a localização dos indivíduos de Quillaja brasiliensis. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 47 Figura 4: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e os agrupamentos de espécies herbaceae e arbustivas ameaçadas de extinção. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 48 ESPÉCIES IMUNES AO CORTE Foram encontradas duas espécies imunes ao corte: Erythrina cristagalli (corticeira-dobanhado, Foto 13) e Ficus luschnathiana (Figueira, Foto 14). As coordenadas e os dados dendrométricos das espécies imunes ao corte de acordo com o Código Florestal do Rio Grande do Sul (Lei nº 13.931/2012) encontram-se no Quadro 5. Algumas figueiras foram encontradas aderidas ao paredão rochoso, o que, aparentemente, torna inviável o seu transplante. Contudo, estes espécimes não necessitaram de intervenção pois encontram-se fora da área diretamente afetada, mas seis indivíduos de F. luschnathiana e um de E. cristagalli necessitarão de intervenção (ver Figura 5). Foto 13: Vista do exemplar de Erythrina cristagalli (corticeira-do-banhado). Foto 14: Vista do exemplar de Ficus luscnathiania (figueira). Quadro 5: Coordenadas geográficas da localização, DAP (Diâmetro a Altura do Peito) e altura dos indivíduos de espécies arbóreas ameaçadas ou imunes (em UTM, datum SIRGAS 2000). Espécie Latitude Longitude DAP (cm) Altura (m) Código Erythrina cristagalli 6573981.305 261902.664 0,0 1 15177 Erythrina cristagalli 6574069.216 261979.482 38,2 9 15178 Erythrina cristagalli 6574233.745 262020.071 80,9 8 15179 Erythrina cristagalli 6574260.976 262022.426 32,8 8 15180 Erythrina cristagalli 6574268.867 262028.082 31,8 9 15181 Erythrina cristagalli 6574329.669 262028.634 48,4 10 15182 8 15183 Erythrina cristagalli 6573907.611 261975.353 34,1 Erythrina cristagalli 6573898.411 261985.598 35,4 7 15184 Erythrina cristagalli 6573957.648 261960.847 43,0 10 15185 Erythrina cristagalli 6574037.919 261988.692 3,8 2 15186 Erythrina cristagalli 6574037.919 261988.692 3,8 2 15187 Erythrina cristagalli 6574037.919 261988.692 9,6 4 15188 Erythrina cristagalli 6574428.733 262088.378 72,3 11 15189 Erythrina cristagalli 6574102.476 262053.030 66,2 9 15190 260797.542 89,1 9 15195 Erythrina cristagalli 6577672.230 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 49 Espécie Latitude Longitude DAP (cm) Altura (m) Código Erythrina cristagalli 6577570.960 260862.178 35,0 9 15196 Ficus luschnathiana 6576507.229 263908.321 18,6 4 15170 Ficus luschnathiana 6575814.236 264017.019 35,1 8 15171 Ficus luschnathiana 6576727.389 264407.820 16,4 3 15172 Ficus luschnathiana 6576681.022 264508.115 30,2 6 15173 5 15174 Ficus luschnathiana 6576681.022 264508.115 23,7 Ficus luschnathiana 6577241.455 263338.476 50 5 15175 Ficus luschnathiana 6576354.004 262505.149 112 6 15191 Ficus luschnathiana 6576354.004 262505.149 123 6 15192 Ficus luschnathiana 6576332.194 262546.853 106 6 15193 Ficus luschnathiana 6576378.684 262522.482 81 6 15194 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 50 Figura 5: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e a localização dos espécimes imunes ao corte. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 51 ESPÉCIES EXÓTICAS-INVASORAS As espécies exóticas invasoras são consideradas pelos cientistas a segunda causa de redução da biodiversidade no mundo, atrás apenas da perda de habitats por intervenção humana. Elas são capazes também de produzir efeitos indesejados à economia e saúde pública (Sestren-Bastos 2008). Foram localizadas espécies exóticas-invasoras segundo Schneider (2007). Essas espécies são: capim-anonni (Eragrostis plana), o tojo (Ulex europaeus, Foto 15), capim-favorito (Melinis repens, Foto 16), pinheiro-americano (Pinus taeda) e a mamona (Ricinus communis). Não foi detectada a presença da Mamona nem do Capim-favorito nas áreas de campo e floresta nativas. A mamona foi encontrada apenas em terrenos baldios na vila de Minas do Camaquã e o capim-favorito apenas nas margens da ERS 625. A única população de Tojo encontrada foi localizada em uma área que já está prevista supressão da vegetação, para a instalação da planta de beneficiamento, logo esta população já será erradicada, dispensando o manejo. O manejo é recomendado para o Pinus e o Capim-annoni Foto 15: Vista da espécie exótica-invasora Ulex europaeus. Foto 16: Vista da espécie exótica invasora Melinis repens. FORMAÇÕES CAMPESTRES Em termos fisionômicos, as famílias Asteraceae e Poaceae foram as que mais se destacaram na área estudada, entretanto espécies de Cyperaceae, Fabaceae e Rubiaceae também apresentam alta frequência em praticamente todas as áreas de campo estudadas. Segundo Caporal (2006), enquanto a família Cyperaceae ocorre preferencialmente em áreas de baixada, com maior profundidade do solo, maior umidade e considerável deposição de matéria orgânica, as famílias Asteraceae e Rubiaceae ocorrem em áreas de encosta e topo, onde a profundidade do solo é menor, consequentemente baixo teor de umidade e acúmulo de matéria orgânica. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 52 Quanto à cobertura vegetal, destacam-se os caraguatás (Eryngium spp.), as carquejas e vassouras (Baccharis spp. e Dodonaea viscosa), as gramíneas cespitosas, hemicriptófitas, como capim-caninha (Andropogon lateralis), macega-estaladeira (Saccharum angustifolium), barba-de-bode (Aristida spp.). As gramíneas rizomatosas como a grama-forquilha (Paspalum notatum) e a grama-tapete-de-folha-larga (Axonopus compressus), além de algumas ciperáceas (Bulbostylis spp., Kyllinga spp., Fimbristylis spp., Rhynchospora spp. e Eleocharis spp.) e uma grande diversidade de compostas (família Asteraceae) e leguminosas (família Fabaceae). Para fins de estudos fitossociológicos, a vegetação campestre presente na área de estudo foi classificada em três comunidades distintas: campos secos, campos com afloramentos rochosos e campos úmidos com banhado. Foram analizadas 44 parcelas de 1 x 1m, sendo que 19 foram classificadas como campo seco, 18 como campo com afloramento rochoso e 7 como campo úmido com banhado (Quadro 6). A localização das parcelas em relação a gleba em estudo encontra-se na Figura 6. A amostragem resultou em 110 táxons pertencentes a 26 famílias, predominando as gramíneas, com 27 espécies seguida pelas ciperáceas com 18 espécies e asteráceas com 13 (Quadro 6). Sendo sua suficiência amostral atingida como mostra a curva, com valor de R² = 0,9791, validando a amostragem. Pode-se observar também a estabilização da curva de acumulação de espécies no Gráfico 2. Gráfico 2: Curva suficiência amostral de acumulação espécies-área para estimativa da riqueza de espécies da comunidade campestre. Curva de suficiência amostral Nº cumulativo de espécies 140 y = 30,961ln(x) - 1,2478 R² = 0,9791 120 100 80 60 Espécies 40 Logaritmo (Espécies) 20 0 1 6 11 16 21 26 31 36 41 Parcelas Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 53 Quadro 6: Coordenadas geográficas das unidades amostrais campestres (em UTM, datum SIRGAS 2000). Legenda: CU: campo úmido; CS: campo seco; CR: campo com afloramento rochoso. Parcela Latitude Longitude PARCELA LATITUDE LONGITUDE CU 01 6.576.679.788 262.370.303 CS 16 6.576.812.402 261.727.334 CU 02 6.576.641.248 262.288.629 CS 17 6.576.608.483 261.611.968 CU 03 6.576.535.107 262.234.765 CS 18 6.576.493.025 261.811.084 CU 04 6.576.900.781 263.297.844 CS 19 6.576.994.559 263.974.600 CU 05 6.576.902.840 263.325.629 CR 01 6.576.761.313 263.770.996 CU 06 6.577.267.365 263.541.137 CR 02 6.576.710.673 263.863.452 CU 07 6.576.507.941 262.175.695 CR 03 6.576.167.575 264.023.627 CS 01 6.576.196.801 264.020.971 CR 04 6.575.758.460 264.082.995 CS 02 6.577.003.590 263.891.578 CR 05 6.575.761.457 264.183.241 CS 03 6.575.906.430 264.147.803 CR 06 6.576.938.390 264.158.034 CS 04 6.575.780.257 264.165.612 CR 07 6.575.783.858 263.962.707 CS 05 6.575.880.537 264.005.509 CR 08 6.577.213.571 263.366.544 CS 06 6.576.401.795 262.499.301 CR 09 6.576.801.191 263.248.988 CS 07 6.576.561.247 262.556.186 CR 10 6.576.955.783 263.227.189 CS 08 6.576.447.212 262.446.741 CR 11 6.577.371.565 263.378.050 CS 09 6.577.195.158 263.451.499 CR 12 6.577.253.201 264.333.449 CS 10 6.577.322.988 263.538.276 CR 13 6.574.542.249 262.194.175 CS 11 6.577.403.446 263.439.987 CR 14 6.574.309.794 262.141.905 CS 12 6.573.985.945 262.030.681 CR 15 6.575.703.796 262.890.784 CS 13 6.575.750.995 263.177.285 CR 16 6.576.559.915 261.766.456 CS 14 6.575.862.751 263.005.153 CR 17 6.576.787.867 261.671.934 CS 15 6.576.660.628 261.691.614 CR 18 6.576.889.151 262.079.003 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 54 Figura 6: Vista da gleba em estudo e as parcelas realizadas na vegetação campestre. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 55 Tabela 1: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nas formações campestres (campos úmidos, secos e com afloramentos rochosos).Legenda: UAi = número de unidades amostrais onde a espécie ocorre; FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância. Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Paspalum notatum Poaceae 75,00 1191,0 5,05 23,05 14,05 Axonopus affinis Poaceae 47,73 625,5 3,21 12,10 7,66 Desmodium incanuum Fabaceae 52,27 163,5 3,52 3,16 3,34 Setaria parviflora Poaceae 43,18 178,5 2,91 3,45 3,18 Baccharis crispa Asteraceae 34,09 167,0 2,29 3,23 2,76 Selaginella sp. Selaginellaceae 34,09 158,5 2,29 3,07 2,68 Paspalum plicatulum Poaceae 27,27 155,0 1,83 3,00 2,42 Dichondra sericea Convolvulaceae 40,91 107,0 2,75 2,07 2,41 Steinchisma hians Poaceae 36,36 105,0 2,45 2,03 2,24 Evolvulus sericeus Convolvulaceae 34,09 103,5 2,29 2,00 2,15 Croton montevidensis Euphorbiaceae 27,27 108,5 1,83 2,10 1,97 Eryngium horridum Apiaceae 25,00 110,5 1,68 2,14 1,91 Kyllinga odorata Cyperaceae 43,18 43,5 2,91 0,84 1,87 Andropogon lateralis Poaceae 20,45 121,5 1,38 2,35 1,86 Chevreulia sarmentosa Asteraceae 43,18 36,5 2,91 0,71 1,81 Eragrostis lugens Poaceae 20,45 110,0 1,38 2,13 1,75 Fimbristylis dichotoma Cyperaceae 38,64 30,5 2,60 0,59 1,59 Eleocharis minima Cyperaceae 11,36 118,5 0,76 2,29 1,53 Piptochaetium montevidense Poaceae 31,82 46,0 2,14 0,89 1,52 Bulbostylis capillaris Cyperaceae 25,00 59,5 1,68 1,15 1,42 Eleusine tristachya Poaceae 29,55 43,5 1,99 0,84 1,41 Sporobolus indicus Poaceae 22,73 58,5 1,53 1,13 1,33 Rhynchospora tenuis Cyperaceae 13,64 88,5 0,92 1,71 1,32 Microchloa indica Poaceae 18,18 64,5 1,22 1,25 1,24 Pycreus lanceolatus Cyperaceae 9,09 93,0 0,61 1,80 1,21 Eragrostis neesii Poaceae 25,00 37,5 1,68 0,73 1,20 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 56 Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Richardia humistrata Rubiaceae 27,27 23,0 1,83 0,45 1,14 Cyperus aggregatus Cyperaceae 31,82 7,0 2,14 0,14 1,14 Eryngium pandanifolium Apiaceae 4,55 100,0 0,31 1,94 1,12 Pratea hederacea Campanulaceae 20,45 44,0 1,38 0,85 1,11 Richardia stellaris Rubiaceae 29,55 11,5 1,99 0,22 1,11 Andropogon selloanus Poaceae 18,18 45,5 1,22 0,88 1,05 Luziola peruviana Poaceae 6,82 78,0 0,46 1,51 0,98 Senecio leptolobus Asteraceae 20,45 29,0 1,38 0,56 0,97 Fimbristylis autumnalis Cyperaceae 22,73 15,0 1,53 0,29 0,91 Sida rhombifolia Malvaceae 22,73 10,0 1,53 0,19 0,86 Coelorachis selloana Poaceae 15,91 30,5 1,07 0,59 0,83 Eragrostis plana Poaceae 13,64 37,0 0,92 0,72 0,82 Paspalum pumilum Poaceae 9,09 48,0 0,61 0,93 0,77 Baccharis cf. tetrandra Asteraceae 15,91 20,5 1,07 0,40 0,73 Oxalis eriocarpa Oxalidaceae 20,45 4,5 1,38 0,09 0,73 Krapovickasia flavescens Malvaceae 15,91 13,5 1,07 0,26 0,67 Danthonia sp. Poaceae 4,55 52,5 0,31 1,02 0,66 Eleocharis viridans Cyperaceae 4,55 52,5 0,31 1,02 0,66 Galium richardianum Rubiaceae 18,18 4,0 1,22 0,08 0,65 Kyllinga vaginata Cyperaceae 15,91 8,5 1,07 0,16 0,62 Elephantopus mollis Asteraceae 15,91 6,0 1,07 0,12 0,59 Campomanesia aurea Myrtaceae 6,82 33,0 0,46 0,64 0,55 Richardia brasiliensis Rubiaceae 13,64 8,0 0,92 0,15 0,54 Dichanthelium sabulorum Poaceae 11,36 15,0 0,76 0,29 0,53 Dodonaea viscosa Sapindaceae 4,55 38,0 0,31 0,74 0,52 Cuphea linarioides Lythraceae 13,64 3,0 0,92 0,06 0,49 Axonopus compressus Poaceae 4,55 30,0 0,31 0,58 0,44 Croton gnaphalii Euphorbiaceae 2,27 37,5 0,15 0,73 0,44 Rhynchospora barrosiana Cyperaceae 6,82 21,0 0,46 0,41 0,43 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 57 Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Cyperus uncinulatus Cyperaceae 6,82 18,5 0,46 0,36 0,41 Stylosanthes leiocarpa Fabaceae 11,36 2,5 0,76 0,05 0,41 Sommerfeltia spinulosa Asteraceae 9,09 7,0 0,61 0,14 0,37 Baccharis articulata Asteraceae 9,09 4,5 0,61 0,09 0,35 Heimia salicifolia Lythraceae 9,09 4,5 0,61 0,09 0,35 Andropogon bicornis Poaceae 4,55 18,0 0,31 0,35 0,33 Cuphea carthagenensis Lythraceae 9,09 2,0 0,61 0,04 0,33 Schizachyrium imberbe Poaceae 6,82 9,0 0,46 0,17 0,32 Paspalum polyphyllum Poaceae 4,55 15,5 0,31 0,30 0,30 Baccharis aliena Asteraceae 6,82 6,5 0,46 0,13 0,29 Scoparia montevidensis Plantaginaceae 6,82 4,0 0,46 0,08 0,27 Agalinis communis Orobanchaceae 6,82 4,0 0,46 0,08 0,27 Juncus tenuis Juncaceae 6,82 4,0 0,46 0,08 0,27 Janusia guaranitica Malpighiaceae 6,82 1,5 0,46 0,03 0,24 Galium sp. Rubiaceae 6,82 1,5 0,46 0,03 0,24 Scoparia ericacea Plantaginaceae 6,82 1,5 0,46 0,03 0,24 Chevreulia acuminata Asteraceae 6,82 1,5 0,46 0,03 0,24 Mimosa rocae Fabaceae 2,27 15,0 0,15 0,29 0,22 Desmanthus Fabaceae 2,27 15,0 0,15 0,29 0,22 Opuntia monacantha Cactaceae 2,27 15,0 0,15 0,29 0,22 Centella asiatica Apiaceae 2,27 15,0 0,15 0,29 0,22 Paspalum urvillei Poaceae 4,55 3,5 0,31 0,07 0,19 Aloysia chamaedrifolia Verbenaceae 4,55 3,5 0,31 0,07 0,19 Chaptalia nutans Asteraceae 4,55 3,5 0,31 0,07 0,19 Hydrocotyle sp. Araliaceae 4,55 3,5 0,31 0,07 0,19 Pavonia friesii Malvaceae 4,55 3,5 0,31 0,07 0,19 Tibouchina gracilis Melastomataceae 4,55 3,5 0,31 0,07 0,19 Bulbostylis juncoides Cyperaceae 4,55 1,0 0,31 0,02 0,16 Baccharis tridentata Asteraceae 4,55 1,0 0,31 0,02 0,16 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 58 Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Oxalis brasiliensis Oxalidaceae 4,55 1,0 0,31 0,02 0,16 Cyclospermum leptophyllum Apiaceae 4,55 1,0 0,31 0,02 0,16 Abildgaardia ovata Cyperaceae 4,55 1,0 0,31 0,02 0,16 Arachis burkartii Fabaceae 4,55 1,0 0,31 0,02 0,16 Carex longii Cyperaceae 4,55 1,0 0,31 0,02 0,16 Peperomia sp. Piperaceae 2,27 3,0 0,15 0,06 0,11 Aristida venustula Poaceae 2,27 3,0 0,15 0,06 0,11 Schizachyrium tenerum Poaceae 2,27 3,0 0,15 0,06 0,11 Aristida laevis Poaceae 2,27 3,0 0,15 0,06 0,11 Eleocharis obtusetrigona Cyperaceae 2,27 3,0 0,15 0,06 0,11 Verbena montevidensis Verbenaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Sisyrhinchium sp. Iridaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Croton sp. Euphorbiaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Cyperus reflexus Cyperaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Stylosanthes montevidensis Fabaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Cuscuta xanthochortos Convolvulaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Vernonanthura nudifolia Asteraceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Vigna sp. Fabaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Rhynchosia corylifolia Fabaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Sisyrinchium micranthum Iridaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Eryngium ciliata Apiaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Baccharis dracunculifolia Asteraceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Carex sororia Cyperaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Acalypha communis Euphorbiaceae 2,27 0,5 0,15 0,01 0,08 Heteranthera reniformis Pontederiaceae 2,27 1486,36 0,5 5168 0,15 100 0,01 100 0,08 100 TOTAL Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 59 Os índices de cobertura de matéria morta e de solo exposto (incluindo rochas) foram, respectivamente, de 11,31% e 10,24%. Paspalum notatum, Axonopus affinis, Desmodium incanuum, Setaria parviflora e Baccharis crispa foram as espécies com maior valor de importância. Paspalum notatum e Axonopus affinis apresentaram altos índices de frequência e cobertura. Desmodium incanuum e Setaria parviflora, Kyllinga odorata, Chevreulia sarmentosa e Dichondra sericea destacaram-se pela alta frequência. As gramíneas foram responsáveis por 60,5% da cobertura vegetal e 47,4% do valor de importância. As ciperáceas e as compostas foram responsáveis por 10,9% e 5,5% da cobertura vegetal, respectivamente. O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado no presente estudo foi de 4,28 nats, considerado alto. Sendo superior ao valor de 4,02 nats (para 173 espécies) encontrado em um campo na Serra do Sudeste por Caporal (2006). O índice de Simpson, de 0,018, muito próximo a zero, também indica alta diversidade. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,91, representando uma alta uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes. Os dados obtidos nas fitossociologias apontaram que as três comunidades são realmente distintas, com diferentes estruturas e espécies dominantes em cada comunidade, mostrando-se necessário avalia-las separadamente. CAMPOS ÚMIDOS E BANHADOS No levantamento fitossociológico dos campos úmidos e banhados (Tabela 2; Foto 17) foram analisadas 7 parcelas, resultando em 29 espécies (11 exclusivas desta comunidade), pertencentes a 10 famílias. Em número de espécies, destacaram-se as ciperáceas com 11 espécies e as gramíneas com 9 espécies. Foto 17: Campo úmido com banhado. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 60 Tabela 2: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos úmidos. Legenda: FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; FR = frequência relativa; CR = cobertura relativa, IVI = índice de valor de importância. Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Paspalum notatum Poaceae 57,14 225,0 5,48 21,89 13,68 Eleocharis minima Cyperaceae 71,43 118,5 6,85 11,53 9,19 Axonopus affinis Poaceae 71,43 85,5 6,85 8,32 7,58 Pycreus lanceolatus Cyperaceae 57,14 93,0 5,48 9,05 7,26 Rhynchospora tenuis Cyperaceae 71,43 73,5 6,85 7,15 7,00 Eryngium pandanifolium Apiaceae 28,57 100,0 2,74 9,73 6,23 Pratea hederacea Campanulaceae 85,71 40,0 8,22 3,89 6,06 Luziola peruviana Poaceae 42,86 78,0 4,11 7,59 5,85 Andropogon lateralis Poaceae 57,14 48,0 5,48 4,67 5,07 Fimbristylis autumnalis Cyperaceae 85,71 13,0 8,22 1,26 4,74 Eleocharis viridans Cyperaceae 28,57 52,5 2,74 5,11 3,92 Rhynchospora barrosiana Cyperaceae 42,86 21,0 4,11 2,04 3,08 Baccharis crispa Asteraceae 42,86 1,5 4,11 0,15 2,13 Tibouchina gracilis Melastomataceae 28,57 3,5 2,74 0,34 1,54 Fimbristylis dichotoma Cyperaceae 28,57 1,0 2,74 0,10 1,42 Desmodium incanuum Fabaceae 28,57 1,0 2,74 0,10 1,42 Kyllinga vaginata Cyperaceae 28,57 1,0 2,74 0,10 1,42 Carex longii Cyperaceae 28,57 1,0 2,74 0,10 1,42 Centella asiatica Apiaceae 14,29 15,0 1,37 1,46 1,41 Axonopus compressus Poaceae 14,29 15,0 1,37 1,46 1,41 Paspalum pumilum Poaceae 14,29 15,0 1,37 1,46 1,41 Kyllinga odorata Cyperaceae 14,29 15,0 1,37 1,46 1,41 Dichanthelium sabulorum Poaceae 14,29 3,0 1,37 0,29 0,83 Eleocharis obtusetrigona Cyperaceae 14,29 3,0 1,37 0,29 0,83 Paspalum plicatulum Poaceae 14,29 3,0 1,37 0,29 0,83 Oxalis eriocarpa Oxalidaceae 14,29 0,5 1,37 0,05 0,71 Eragrostis plana Poaceae 14,29 0,5 1,37 0,05 0,71 Juncus tenuis Juncaceae 14,29 0,5 1,37 0,05 0,71 Heteranthera reniformis Pontederiaceae 14,29 1043 0,5 1028 1,37 100 0,05 100 0,71 100 TOTAL Os índices de cobertura de matéria morta e de solo exposto foram baixos, 3,15% e 4,45%, respectivamente. Paspalum notatum, Eleocharis minima, Axonopus affinis, Pycreus lanceolatus, Rhynchospora tenuis e Eryngium pandanifolium foram as espécies com maior valor de importância. Paspalum notatum e Eleocharis minima apresentaram altos índices de frequência e cobertura. Pratea hederacea, Fimbristylis autumnalis, Axonopus affinis e Rhynchospora tenuis destacaram-se pela alta frequência. As gramíneas foram responsáveis por 46,0% da cobertura vegetal, as ciperáceas e as apiáceas foram responsáveis por 38,2% e 11,2% da cobertura vegetal, respectivamente. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 61 O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) foi de 3,17 nats, a menor entre as três comunidades analisadas. Este, assim como o índice de Simpson, de 0,049, indicam alta diversidade. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,94, representando uma alta uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes e foi a maior entre as comunidades analisadas. CAMPOS SECOS No levantamento fitossociológico dos campos secos (Tabela 3; Foto 18) foram analisadas 19 parcelas, resultando em 68 espécies (20 exclusivas desta comunidade), pertencentes a 18 famílias. Em número de espécies destacaram-se as gramíneas com 21 espécies, seguida pelas asteráceas (10 spp.) e ciperáceas (8 spp.). Foto 18: Vista do campo seco. Tabela 3: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos secos.Legenda: UAi = número de unidades amostrais onde a espécie ocorre; FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância. Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Paspalum notatum Poaceae 100 738,0 5,85 28,12 16,98 Axonopus affinis Poaceae 84,21 540,0 4,92 20,58 12,75 Desmodium incanuum Fabaceae 78,95 137,5 4,62 5,24 4,93 Baccharis crispa Asteraceae 47,37 147,0 2,77 5,60 4,19 Paspalum plicatulum Poaceae 42,11 150,5 2,46 5,73 4,10 Setaria parviflora Poaceae 73,68 80,0 4,31 3,05 3,68 Eryngium horridum Apiaceae 42,11 104,0 2,46 3,96 3,21 Selaginella sp. Selaginellaceae 42,11 94,5 2,46 3,60 3,03 Dichondra sericea Convolvulaceae 63,16 47,5 3,69 1,81 2,75 Sporobolus indicus Poaceae 47,37 55,5 2,77 2,11 2,44 Steinchisma hians Poaceae 42,11 55,0 2,46 2,10 2,28 Fimbristylis dichotoma Cyperaceae 57,89 25,0 3,38 0,95 2,17 Kyllinga odorata Cyperaceae 57,89 22,5 3,38 0,86 2,12 Piptochaetium montevidense Poaceae 47,37 26,5 2,77 1,01 1,89 Chevreulia sarmentosa Asteraceae 52,63 15,0 3,08 0,57 1,82 Andropogon selloanus Poaceae 31,58 42,0 1,85 1,60 1,72 Richardia humistrata Rubiaceae 47,37 7,0 2,77 0,27 1,52 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 62 Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Eleusine tristachya Poaceae 31,58 25,0 1,85 0,95 1,40 Danthonia sp. Poaceae 10,53 52,5 0,62 2,00 1,31 Eragrostis neesii Poaceae 31,58 13,0 1,85 0,50 1,17 Galium richardianum Rubiaceae 36,84 3,5 2,15 0,13 1,14 Oxalis eriocarpa Oxalidaceae 36,84 3,5 2,15 0,13 1,14 Andropogon lateralis Poaceae 10,53 40,5 0,62 1,54 1,08 Sida rhombifolia Malvaceae 31,58 8,0 1,85 0,30 1,08 Elephantopus mollis Asteraceae 31,58 5,5 1,85 0,21 1,03 Cyperus aggregatus Cyperaceae 31,58 3,0 1,85 0,11 0,98 Evolvulus sericeus Convolvulaceae 31,58 3,0 1,85 0,11 0,98 Kyllinga vaginata Cyperaceae 26,32 7,5 1,54 0,29 0,91 Eragrostis plana Poaceae 15,79 21,0 0,92 0,80 0,86 Dichanthelium sabulorum Poaceae 21,05 12,0 1,23 0,46 0,84 Stylosanthes leiocarpa Fabaceae 26,32 2,5 1,54 0,10 0,82 Eragrostis lugens Poaceae 15,79 16,0 0,92 0,61 0,77 Heimia salicifolia Lythraceae 21,05 4,5 1,23 0,17 0,70 Richardia stellaris Rubiaceae 21,05 2,0 1,23 0,08 0,65 Cuphea carthagenensis Lythraceae 21,05 2,0 1,23 0,08 0,65 Andropogon bicornis Poaceae 10,53 18,0 0,62 0,69 0,65 Campomanesia aurea Myrtaceae 10,53 18,0 0,62 0,69 0,65 Coelorachis selloana Poaceae 15,79 6,5 0,92 0,25 0,59 Baccharis aliena Asteraceae 15,79 6,5 0,92 0,25 0,59 Krapovickasia flavescens Malvaceae 15,79 4,0 0,92 0,15 0,54 Senecio leptolobus Asteraceae 15,79 4,0 0,92 0,15 0,54 Pratea hederacea Campanulaceae 15,79 4,0 0,92 0,15 0,54 Fimbristylis autumnalis Cyperaceae 15,79 1,5 0,92 0,06 0,49 Chevreulia acuminata Asteraceae 15,79 1,5 0,92 0,06 0,49 Axonopus compressus Poaceae 5,26 15,0 0,31 0,57 0,44 Croton montevidensis Euphorbiaceae 10,53 3,5 0,62 0,13 0,37 Hydrocotyle sp1 Araliaceae 10,53 3,5 0,62 0,13 0,37 Pavonia friesii Malvaceae 10,53 3,5 0,62 0,13 0,37 Baccharis cf. tetrandra Asteraceae 10,53 1,0 0,62 0,04 0,33 Cyclospermum leptophyllum Apiaceae 10,53 1,0 0,62 0,04 0,33 Abildgaardia ovata Cyperaceae 10,53 1,0 0,62 0,04 0,33 Arachis burkartii Fabaceae 10,53 1,0 0,62 0,04 0,33 Richardia brasiliensis Rubiaceae 10,53 1,0 0,62 0,04 0,33 Chaptalia nutans Asteraceae 5,26 3,0 0,31 0,11 0,21 Schizachyrium tenerum Poaceae 5,26 3,0 0,31 0,11 0,21 Paspalum pumilum Poaceae 5,26 3,0 0,31 0,11 0,21 Aristida laevis Poaceae 5,26 3,0 0,31 0,11 0,21 Rhynchosia corylifolia Fabaceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Sisyrinchium micranthum Iridaceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Baccharis articulata Asteraceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Aloysia chamaedrifolia Verbenaceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Eryngium ciliata Apiaceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Baccharis dracunculifolia Asteraceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 63 Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Oxalis brasiliensis Oxalidaceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Carex sororia Cyperaceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Juncus tenuis Juncaceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Bulbostylis capillaris Cyperaceae 5,26 0,5 0,31 0,02 0,16 Acalypha communis Euphorbiaceae 5,26 1710,5 0,5 2624,5 0,31 100 0,02 100 0,16 100 TOTAL Os índices de cobertura de matéria morta e de solo exposto foram baixos, 6,22% e 1,62, respectivamente. Paspalum notatum, Axonopus affinis, Desmodium incanuum, Baccharis crispa e Paspalum plicatulum foram as espécies com maior valor de importância. Paspalum notatum e Axonopus affinis apresentaram altos índices de frequência e cobertura. Paspalum plicatulum, Baccharis crispa e Desmodium incanuum destacaram-se pela alta cobertura. As gramíneas foram responsáveis por 73,0% da cobertura vegetal, as compostas e as leguminosas foram responsáveis por 7,0% e 5,4% da cobertura vegetal, respectivamente. O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado foi de 3,88 nats e o índice de Simpson, de 0,026, indicam alta diversidade. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,92, representando uma alta uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes. CAMPOS COM AFLORAMENTOS ROCHOSOS No levantamento fitossociológico dos campos com afloramentos rochosos (Tabela 4, Foto 19) foram analisadas 18 parcelas, resultando em 74 espécies (30 exclusivas dessa comunidade), pertencentes a 22 famílias. Em número de espécies, destacaram-se as gramíneas com 19 espécies, seguida pelas asteráceas (10 spp.) e ciperáceas (9 spp.). Foto 19: Vista do campo com afloramento rochoso. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 64 Tabela 4: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos com afloramentos rochosos. Legenda: FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância. Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Musgo não identificado Paspalum notatum 44,44 281,00 3,07 15,66 9,36 Poaceae 55,56 228,00 3,83 12,71 8,27 Croton montevidensis Euphorbiaceae 55,56 105,00 3,83 5,85 4,84 Evolvulus sericeus Convolvulaceae 50,00 100,50 3,45 5,60 4,52 Eragrostis lugens Poaceae 33,33 94,00 2,30 5,24 3,77 Setaria parviflora Poaceae 27,78 98,50 1,92 5,49 3,70 Bulbostylis capillaris Cyperaceae 55,56 59,00 3,83 3,29 3,56 Microchloa indica Poaceae 44,44 64,50 3,07 3,59 3,33 Selaginella sp. Selaginellaceae 38,89 64,00 2,68 3,57 3,12 Steinchisma hians Poaceae 44,44 50,00 3,07 2,79 2,93 Dichondra sericea Convolvulaceae 33,33 59,50 2,30 3,32 2,81 Chevreulia sarmentosa Asteraceae 44,44 21,00 3,07 1,17 2,12 Richardia stellaris Rubiaceae 50,00 9,50 3,45 0,53 1,99 Eleusine tristachya Poaceae 38,89 18,50 2,68 1,03 1,86 Senecio leptolobus Asteraceae 33,33 25,00 2,30 1,39 1,85 Cyperus aggregatus Cyperaceae 44,44 4,00 3,07 0,22 1,64 Eragrostis neesii Poaceae 27,78 24,50 1,92 1,37 1,64 Desmodium incanuum Fabaceae 27,78 24,50 1,92 1,37 1,64 Kyllinga odorata Cyperaceae 38,89 6,00 2,68 0,33 1,51 Baccharis cf. tetrandra Asteraceae 27,78 19,50 1,92 1,09 1,50 Piptochaetium montevidense Poaceae 27,78 19,50 1,92 1,09 1,50 Andropogon lateralis Poaceae 16,67 33,00 1,15 1,84 1,49 Dodonaea viscosa Sapindaceae 11,11 38,00 0,77 2,12 1,44 Coelorachis selloana Poaceae 22,22 24,00 1,53 1,34 1,43 Croton gnaphalii Euphorbiaceae 5,56 37,50 0,38 2,09 1,24 Cuphea linarioides Lythraceae 33,33 3,00 2,30 0,17 1,23 Paspalum pumilum Poaceae 11,11 30,00 0,77 1,67 1,22 Cyperus uncinulatus Cyperaceae 16,67 18,50 1,15 1,03 1,09 Baccharis crispa Asteraceae 16,67 18,50 1,15 1,03 1,09 Krapovickasia flavescens Malvaceae 22,22 9,50 1,53 0,53 1,03 Richardia humistrata Rubiaceae 16,67 16,00 1,15 0,89 1,02 Richardia brasiliensis Rubiaceae 22,22 7,00 1,53 0,39 0,96 Sommerfeltia spinulosa Asteraceae 22,22 7,00 1,53 0,39 0,96 Fimbristylis dichotoma Cyperaceae 22,22 4,50 1,53 0,25 0,89 Schizachyrium imberbe Poaceae 16,67 9,00 1,15 0,50 0,83 Eragrostis plana Poaceae 11,11 15,50 0,77 0,86 0,82 Paspalum polyphyllum Poaceae 11,11 15,50 0,77 0,86 0,82 Eryngium horridum Apiaceae 16,67 6,50 1,15 0,36 0,76 Scoparia montevidensis Plantaginaceae 16,67 4,00 1,15 0,22 0,69 Baccharis articulata Asteraceae 16,67 4,00 1,15 0,22 0,69 Agalinis communis Orobanchaceae 16,67 4,00 1,15 0,22 0,69 Janusia guaranitica Malpighiaceae 16,67 1,50 1,15 0,08 0,62 Galium sp. Rubiaceae 16,67 1,50 1,15 0,08 0,62 Sida rhombifolia Malvaceae 16,67 1,50 1,15 0,08 0,62 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 65 Espécie Família FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%) Paspalum plicatulum Poaceae 16,67 1,50 1,15 0,08 0,62 Scoparia ericacea Plantaginaceae 16,67 1,50 1,15 0,08 0,62 Mimosa rocae Fabaceae 5,56 15,00 0,38 0,84 0,61 Rhynchospora tenuis Cyperaceae 5,56 15,00 0,38 0,84 0,61 Desmanthus sp. Fabaceae 5,56 15,00 0,38 0,84 0,61 Campomanesia aurea Myrtaceae 5,56 15,00 0,38 0,84 0,61 Opuntia monacantha Cactaceae 5,56 15,00 0,38 0,84 0,61 Paspalum urvillei Poaceae 11,11 3,50 0,77 0,20 0,48 Andropogon selloanus Poaceae 11,11 3,50 0,77 0,20 0,48 Bulbostylis juncoides Cyperaceae 11,11 1,00 0,77 0,06 0,41 Baccharis tridentata Asteraceae 11,11 1,00 0,77 0,06 0,41 Peperomia sp. Piperaceae 5,56 3,00 0,38 0,17 0,28 Juncus tenuis Juncaceae 5,56 3,00 0,38 0,17 0,28 Aloysia chamaedrifolia Verbenaceae 5,56 3,00 0,38 0,17 0,28 Aristida venustula Poaceae 5,56 3,00 0,38 0,17 0,28 Sporobolus indicus Poaceae 5,56 3,00 0,38 0,17 0,28 Verbena montevidensis Verbenaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Chaptalia nutans Asteraceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Sisyrhinchium sp. Iridaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Oxalis eriocarpa Oxalidaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Croton sp. Euphorbiaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Cyperus reflexus Cyperaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Stylosanthes montevidensis Fabaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Oxalis brasiliensis Oxalidaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Cuscuta xanthochortos Convolvulaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Galium richardianum Rubiaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Fimbristylis autumnalis Cyperaceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Elephantopus mollis Asteraceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Vernonanthura nudifolia Asteraceae 5,56 0,50 0,38 0,03 0,21 Vigna sp. Fabaceae 5,56 1450 0,50 1794,5 0,38 100 0,03 100 0,21 100 TOTAL Os índices de cobertura de matéria morta e de solo exposto (incluindo rochas) foram altos, 18,35% e 19,92, respectivamente. Musgos não identificados, Paspalum notatum, Croton montevidensis e Evolvulus sericeus foram os táxons com maior valor de importância. Os citados musgos apresentaram índices de cobertura bastante altos, chegando a cobrir cerca de 90% da área de uma das parcelas. Paspalum notatum apresentou altos índices de frequência e cobertura. Croton montevidensis, Bulbostylis capillaris, Evolvulus sericeus e Richardia stellaris destacaram-se pela alta cobertura. As gramíneas foram responsáveis por 41,2% da cobertura vegetal. As convolvuláceas e as euforbiáceas foram responsáveis por 8,9% e 8,0% da cobertura vegetal, respectivamente. O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado foi de 4,03 nats e o índice de Simpson, de 0,021, indicam alta diversidade, a maior entre as comunidades Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 66 campestres estudadas. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,93, representando uma alta uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes. VASSOURAIS Em meio aos Campos e muitas vezes fazendo a transição Campo-Florestas distinguemse, com relativa facilidade, dois tipos básicos de vassourais: Os vassourais de Baccharis, mais baixos e os vassourais de Dodonoea viscosa, mais altos. VASSOURAIS DE BACCHARIS Nessa comunidade, a família Asteraceae domina os estratos herbáceo e arbustivo, sendo Baccharis o gênero predominante, às vezes apresentando mais de 10 espécies do gênero na mesma comunidade. Existe uma predominância do estrato arbustivo e raramente seus indivíduos atingem dimensões superiores a 3 metros de altura e 8 cm de DAP, mas se mantendo na faixa de 2–5 cm de DAP e altura média de 1,5 a 2 metros (Foto 20). O estrato herbáceo tem praticamente a mesma composição de um Campo Sujo, onde predominam gramíneas (Andropogon spp., Paspalum spp., Axonopus spp., Eragrostis spp., Schizachyrium spp. Piptochaetium montevidense, Saccharum angustifolium) e asteráceas (Baccharis spp., Eupatorium spp., Pterocaulon spp., Vernonia spp. Senecio spp.) além dos caraguatás (Eryngium spp.). No estrato arbustivo, destacam-se os Baccharis de maior porte como Baccharis aliena, B. dracunculifolia, B. ochracea, B. coridifolia e B. tridentata. Nota-se a presença de indivíduos jovens de espécies arborescentes como a vassoura-vermelha (Dodonoea viscosa) e a aroeira (Schinus lentiscifolius). Foto 20: Vassoural de Baccharis (em primeiro plano). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 67 VASSOURAIS DE DODONAEA VISCOSA Nessa comunidade a família Asteraceae deixa de caracterizar a formação, dando espaço à vassoura-vermelha (Dodonoea viscosa). Existe uma predominância do estrato arbustivo e arborescente, onde geralmente seus indivíduos atingem a faixa de 5–15 cm de DAP e altura média de 3–5 metros (Foto 21). O estrato herbáceo torna-se ralo, diminuindo a ocorrência de gramíneas, mas se mantém ainda a dominância das asteráceas nesse estrato. No estrato arbustivo, a predominância de Baccharis se mantém, mas o estrato também se torna mais ralo, dando espaço ao estrato arborescente que emerge. O estrato arborescente é fortemente dominado pela presença da Dodonoea viscosa, acompanhada por outras espécies arborescentes como as aroeiras do gênero Schinus e por pioneiras arbóreas como as capororocas (Myrsine spp.), aroeiras (Lithraea spp.), espinho-de-judeu (Berberis laurina), coronilha (Scutia buxifolia), entre outras. Observou-se a presença de trepadeiras como os maracujás (Passiflora elegans e Passiflora caerulea), salsaparrilha (Smilax campestris), algumas apocináceas e bignoniáceas. Foto 21: Fragmento de Vassoural de Dodonoea viscosa. FORMAÇÕES FLORESTAIS A vegetação florestal presente na região encontra-se entremeada por campos e vassourais e geralmente pode ser distinta em três formações: (1) pequenos capões isolados entre as áreas de campos; (2) florestas higrófilas, nos grandes vales, ao longo de arroios, córregos (florestas ciliares) e grandes drenagens e (3) florestas subxerófilas nas encostas e topos de cerros, onde o solo é mais raso. CAPÕES ISOLADOS Essas formações se encontram em meio aos campos e vassourais; são comumente utilizadas pelos animais de criação como abrigo do tempo. Nesses agrupamentos geralmente existem diversas trilhas de animais e um forte efeito de borda devido a suas dimensões mínimas. O dossel é compacto e tanto o sub-bosque, quanto os estratos arbustivo e herbáceo são bastante ralos, provavelmente devido ao pastejo e pisoteio do gado. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 68 É possível encontrar diversas espécies de arbóreas da família Myrtaceae, indivíduos de Lithraea brasiliensis, Lithraea molleoides, Casearia sylvestris, Casearia decandra, Zanthoxylum rhoifolium, Scutia buxifolia, Cereus hildmannianus, Celtis ehrenbergiana, Quillaja brasiliensis (espécie ameaçada), Symplocos uniflora, Vitex megapotamica, Ocotea pulchella, Myrsine laetevirens, Gochnatia polymorpha, Sebastiania commersoniana e Sebastiania brasiliensis dominando o estrato arbóreo e compondo sub-bosque em regeneração na forma de plântulas. Predominam no sub-bosque espécies com DAP inferiores a 5 cm e até 2 metros de altura. Daphnopsis racemosa é a espécie predominante dos fragmentos, entremeadas a plântulas das arbóreas citadas. Encontrou-se também lianas como Smilax sp. e Dolichandra ungis-catti e a ocorrência de epífitas como as bromeliáceas Tillandsia geminiflora, Tillandsia stricta, Aechmea recurvata e a pteridofita Microgramma squamulosa. INVENTÁRIO FLORESTAL No inventário florestal foram analisadas 100 unidades amostrais, cada unidade possuía 100m², totalizando um hectare de área amostrada. Sendo que 40 foram classificadas como Floresta subxerófila (parcelas 1–10 (Bloco 1), 31–40 (Bloco 2), 51–60 (Bloco 3), 91–100 (Bloco 4) e como Floresta higrófila parcelas 11–20 (Bloco 5), 21-30 (Bloco 6), 41–50 (Bloco 7), 61 – 70 (Bloco 8) 71 -80 (Bloco 9) 81–90 (Bloco 10), a Figura 7 mostra a localização de cada bloco de parcela realizada. Todas as parcelas foram georeferenciadas e estão disponíveis no Quadro 7, em UTM e datum SIRGAS2000. Quadro 7: Coordenadas geográficas das unidades amostrais florestais (em UTM, datum SIRGAS 2000). Legenda: FS: Floresta subxerófila; FH: Floresta higrófila. Parcela Latitude Longitude PARCELA LATITUDE LONGITUDE FS 001 6.576.083.017 264.182.430 FS 051 6.577.379.011 263.463.580 FS 002 6.576.070.491 264.177.830 FS 052 6.577.393.972 263.467.934 FS 003 6.576.076.894 264.166.404 FS 053 6.577.401.004 263.469.882 FS 004 6.576.086.059 264.174.521 FS 054 6.577.412.959 263.468.756 FS 005 6.576.088.105 264.161.757 FS 055 6.577.415.415 263.469.466 FS 006 6.576.080.313 264.160.495 FS 056 6.577.426.085 263.465.404 FS 007 6.576.081.634 264.150.042 FS 057 6.577.429.608 263.459.204 FS 008 6.576.089.442 264.151.973 FS 058 6.577.436.886 263.447.279 FS 009 6.576.091.639 264.145.995 FS 059 6.577.444.468 263.444.050 FS 010 6.576.091.986 264.121.602 FS 060 6.577.449.252 263.434.666 FH 011 6.575.755.050 263.869.153 FH 061 6.577.406.735 262.959.216 FH 012 6.575.755.524 263.860.536 FH 062 6.577.404.775 262.965.859 FH 013 6.575.746.056 263.868.779 FH 063 6.577.397.159 262.957.612 FH 014 6.575.747.454 263.871.808 FH 064 6.577.404.918 262.952.370 FH 015 6.575.741.498 263.883.320 FH 065 6.577.396.576 262.941.365 FH 016 6.575.735.434 263.869.971 FH 066 6.577.390.889 262.954.977 FH 017 6.575.723.048 263.871.680 FH 067 6.577.384.473 262.945.843 FH 018 6.575.731.703 263.881.816 FH 068 6.577.386.107 262.934.521 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 69 Parcela Latitude Longitude PARCELA LATITUDE LONGITUDE FH 019 6.575.717.990 263.888.718 FH 069 6.577.378.875 262.933.534 FH 020 6.575.708.708 263.880.318 FH 070 6.577.376.243 262.939.905 FH 021 6.575.939.597 264.102.697 FH 071 6.574.465.259 262.159.179 FH 022 6.575.947.121 264.101.861 FH 072 6.574.472.142 262.169.352 FH 023 6.575.947.442 264.096.307 FH 073 6.574.474.988 262.167.662 FH 024 6.575.937.811 264.097.190 FH 074 6.574.465.612 262.189.864 FH 025 6.575.936.239 264.086.323 FH 075 6.574.478.789 262.188.804 FH 026 6.575.947.716 264.088.651 FH 076 6.574.540.022 262.114.384 FH 027 6.575.952.022 264.077.749 FH 077 6.574.521.724 262.124.546 FH 028 6.575.944.775 264.076.093 FH 078 6.574.515.784 262.126.782 FH 029 6.575.943.095 264.065.324 FH 079 6.574.501.648 262.134.557 FH 030 6.575.954.147 264.068.522 FH 080 6.574.495.139 262.146.081 FS 031 6.576.145.867 262.424.010 FH 081 6.577.199.154 261.318.514 FS 032 6.576.144.899 262.430.343 FH 082 6.577.204.940 261.329.192 FS 033 6.576.153.336 262.435.606 FH 083 6.577.208.573 261.327.963 FS 034 6.576.156.357 262.426.836 FH 084 6.577.207.048 261.319.294 FS 035 6.576.168.850 262.429.904 FH 085 6.577.220.147 261.309.819 FS 036 6.576.170.144 262.438.195 FH 086 6.577.231.138 261.310.242 FS 037 6.576.184.969 262.446.376 FH 087 6.577.219.221 261.322.942 FS 038 6.576.187.052 262.435.332 FH 088 6.577.230.811 261.320.387 FS 039 6.576.194.562 262.438.798 FH 089 6.577.236.159 261.306.590 FS 040 6.576.194.937 262.445.675 FH 090 6.577.239.904 261.315.306 FH 041 6.577.799.541 262.521.405 FS 091 6.575.846.511 263.197.537 FH 042 6.577.799.122 262.512.520 FS 092 6.575.855.400 263.193.227 FH 043 6.577.799.335 262.502.185 FS 093 6.575.858.216 263.200.145 FH 044 6.577.811.817 262.509.750 FS 094 6.575.860.515 263.188.810 FH 045 6.577.809.535 262.501.958 FS 095 6.575.873.467 263.182.593 FH 046 6.577.917.846 262.489.022 FS 096 6.576.413.276 262.382.467 FH 047 6.577.916.686 262.476.805 FS 097 6.576.418.623 262.373.549 FH 048 6.577.928.206 262.476.070 FS 098 6.576.419.570 262.366.260 FH 049 6.577.924.884 262.486.282 FS 099 6.576.422.600 262.357.872 FH 050 6.577.934.086 262.491.051 FS 100 6.576.425.438 262.350.828 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 70 Figura 7: Vista da localização do blocos de parcelas realizados na área de estudo. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 71 FITOSSOCIOLOGIA (i) Floresta Higrófila A floresta higrófila ocorre nos fundos de vale (Foto 22), onde há maior acúmulo de solo e umidade, ao longo de rios e córregos. Mais exuberante e apresentando indivíduos de maior porte, em comparação com a floresta subxerófila, apresentava estratos bem mais definidos. É comum a formação de clareiras e o dossel é geralmente aberto, permitindo bastante entrada de luz, devido à baixa densidade de indivíduos arbóreos, cerca de 2100 por hectare. No estrato emergente, encontrou-se principalmente a canelinha (Ocotea pulchella), o sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis) e o açoita-cavalo (Luehea divaricata), superando os 16 metros e com DAPs acima de 35 centímetros. No estrato superior, além das espécies citadas anteriormente, havia chal-chal (Allophylus edulis), murta (Blepharocalyx salicifolius), maria-preta (Diospyrus inconstans), aroeira (Lithraea molleiodes), araçá-do-mato (Myrcianthes gigantea), capororocão (Myrsine guianensis), branquilho (Sebastiania commersoniana), tarumã (Vitex megapotamica), entre outras, que superavam os 10 metros, com DAPs que variavam entre 10 e 100 centímetros (somando os diversos fustes de um indivíduo). Nos estratos médio e inferior, as espécies mais comuns eram, além das já citadas, cháde-bugre (Casearia sylvestris), guaçatonga (Casearia decandra), aroeira-brava (Lithraea brasiliensis), leiterinho (Sebastiania brasiliensis), esporão-de-galo (Celtis iguanaea), camboatás (Cupania vernalis e Matayba elaignoides), veludinho (Guettarda uruguayensis), sucarás (Xylosma pseudosalzmanii e Dasyphyllum spinescens), aguaí (Chrysophylum marginatum), mamica-de-cadela (Zanthoxylum rhoifolium) e as mirtáceas guamirim (Calyptranthes concinna), cambuím (Myrcia palustris), pitangueira (Eugenia uniflora), araçá-do-prata (Myrcianthes cisplatensis) e guabijú (Myrcianthes pungens), com DAPs de até 56 centímetros e alturas até 10 metros. As epífitas foram observadas durante o caminhamento (Filgueras, 1994) e durante a realização das parcelas, apresentando-se em quantidade e diversidade muito maior na floresta subxerófila. Havia cipó-cabeludo (Microgramma squamulosa), erva-de-vidro (Peperomia tetraphylla), rabo-de-rato (Lepismium cruciforme) cravos-do-mato (Tillandsia spp.), barba-develho (Tillandsia usneoides) e orquídeas (Acianthera spp., Campylocentrum sp., Capanemia micromera, Eurystyles cotyledon, Oncidium sp. e Trichocentrum pumilum). No estrato arbustivo era comum encontrar a embira (Daphnopsis racemosa) e diversas mirtáceas (Eugenia spp., Myrcia spp., Myrcianthes spp.). No estrato herbáceo foram encontradas diversas orquídeas terrícolas (Cyclopogon polyaden, Prescottia sp.), algumas gramíneas (Oplismenus hirtellus e Pharus lappulaceus), compostas (Elephantopus mollis, Chaptalia nutans) e samambaias dos gêneros Asplenium, Thelypteris, Blechnum, Doryopteris e Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 72 Adiantum. O solo era visivelmente mais estruturado e com maior quantidade de serapilheira se comparado à floresta subxerófila. Foto 22: Vista da Floresta higrófila. Em um dos vales, foi encontrado, próximo a uma cachoeira (UTM SIRGAS 2000 6576830 S / 262412 E), um pequeno agrupamento de indivíduos de grande porte, que incluíam uma guajuvira (Cordia americana), com 17 metros e 48 centímetros de DAP, uma canelamerda (Nectandra megapotamica) com 15 metros de altura e 57 centímetros de DAP, três açoita-cavalo (Luehea divaricata) com 17, 18 e 22 metros, e 82, 95 e 105 centímetros de DAP respectivamente, sendo os maiores indivíduos encontradas em todo estudo. Tabela 5: Fitossociologia das espécies, por ordem de IVI, na Floresta higrófila. Legenda: NI = número de indivíduos; FA = frequência absoluta; FR = frequência relativa; DA = densidade absoluta; DR = densidade relativa, DoA = dominância absoluta; DoR = dominância relativa; IVI = índice de valor de importância. Espécie NI FA FR DA DR DoA DoR IVI Sebastiania commersoniana 110 48 4,56 183,33 8,72 3,09 9,80 7,69 Myrcianthes gigantea 87 53 5,03 145,00 6,90 2,77 8,80 6,91 Eugenia uniflora 99 67 6,29 165,00 7,85 1,41 4,48 6,21 Allophylus edulis 85 63 5,97 141,67 6,74 1,52 4,81 5,84 Ocotea pulchella 54 53 5,03 90,00 4,28 2,50 7,95 5,75 Quillaja brasiliensis Morta 31 45 4,25 51,67 2,46 3,01 9,54 5,42 67 60 5,66 111,67 5,31 1,65 5,25 5,41 Lithraea molleiodes 40 42 3,93 66,67 3,17 2,41 7,64 4,92 Casearia sylvestris 80 43 4,09 133,33 6,34 0,77 2,44 4,29 Chrysophylum marginatum 66 48 4,56 110,00 5,23 0,90 2,86 4,22 Casearia decandra 62 57 5,35 103,33 4,92 0,67 2,12 4,13 Lithraea brasiliensis 35 37 3,46 58,33 2,78 1,77 5,63 3,95 Sebastiania brasiliensis 52 47 4,40 86,67 4,12 0,66 2,11 3,54 Myrcianthes pungens 31 25 2,36 51,67 2,46 1,04 3,29 2,70 Blepharocalyx salicifolius 35 35 3,30 58,33 2,78 0,60 1,91 2,66 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 73 Espécie NI FA FR DA DR DoA DoR IVI Eugenia uruguayensis 47 27 2,52 78,33 3,73 0,48 1,53 2,59 Myrcia palustris 39 27 2,52 65,00 3,09 0,44 1,39 2,33 Scutia buxifolia 26 32 2,99 43,33 2,06 0,60 1,92 2,32 Matayba elaignoides 22 25 2,36 36,67 1,74 0,78 2,46 2,19 Luehea divarcata 16 15 1,42 26,67 1,27 1,18 3,74 2,14 Vitex megapotamica 19 20 1,89 31,67 1,51 0,57 1,81 1,74 Diospyrus inconstans 19 23 2,20 31,67 1,51 0,45 1,44 1,71 Guettarda uruguayensis 22 28 2,67 36,67 1,74 0,17 0,54 1,65 Maytenus dasyclada 22 22 2,04 36,67 1,74 0,18 0,56 1,45 Myrcianthes cisplatensis Não identificada 10 13 1,26 16,67 0,79 0,33 1,05 1,03 13 13 1,26 21,67 1,03 0,16 0,51 0,93 Tripodanthus acutifolius 11 15 1,42 18,33 0,87 0,13 0,40 0,90 Myrrhinium atropurpureum 7 10 0,94 11,67 0,56 0,11 0,34 0,61 Myrsine guianensis 3 2 0,16 5,00 0,24 0,43 1,35 0,58 Calyptranthes concinna 10 7 0,63 16,67 0,79 0,09 0,28 0,57 Cupania vernalis 6 8 0,79 10,00 0,48 0,12 0,38 0,55 Zanthoxylum rhoifolium 5 7 0,63 8,33 0,40 0,07 0,23 0,42 Dasyphyllum spinescens 4 7 0,63 6,67 0,32 0,09 0,28 0,41 Xylosma pseudosalzmanii 5 3 0,31 8,33 0,40 0,05 0,15 0,29 Symplocos uniflora 3 5 0,47 5,00 0,24 0,02 0,05 0,25 Zanthoxylum fagara 2 3 0,31 3,33 0,16 0,02 0,07 0,18 Trichilia elegans 2 3 0,31 3,33 0,16 0,02 0,06 0,18 Cordia americana 2 3 0,31 3,33 0,16 0,01 0,02 0,17 Forsteronia sp. 2 2 0,16 3,33 0,16 0,06 0,18 0,17 Baccharis sp. 1 2 0,16 1,67 0,08 0,05 0,15 0,13 Gochnatia polymorpha 1 2 0,16 1,67 0,08 0,04 0,13 0,12 Pouteria salicifolia 1 2 0,16 1,67 0,08 0,02 0,07 0,10 Symplocos sp. 1 2 0,16 1,67 0,08 0,02 0,07 0,10 Citharexylum montevidense 1 2 0,16 1,67 0,08 0,02 0,07 0,10 Styrax leprosus 1 2 0,16 1,67 0,08 0,01 0,05 0,09 1027 100 1938 100 37,287 100 100 TOTAL O levantamento fitossociológico das florestas higrófilas (Tabela 5) amostrou um total de 1.261 indivíduos arbóreos com DAP maior do que 5 cm, pertencentes a 47 espécies (sendo 12 só amostradas nessa comunidade); valor superior as 29 espécies encontradas por Marchi & Jarenkow (2008) em uma floresta ribeirinha no rio Camaquã, onde foram amostrados 2.179 indivíduos. O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado foi de 3,22 nats e o índice de Simpson, de 0,050. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,84, superiores aos valores de 2,34 nats e 0,695 de equabilidade encontrados pelos autores citados. Conclui-se que as espécies mais importantes e características das florestas higrófilas estudadas foram Sebastiania commersoniana, Myrcianthes gigantea, Eugenia uniflora, Allophylus edulis, Ocotea pulchella e Quillaja brasiliensis com 38% do Índice de Valor de Importância (IVI) total das espécies. O branquilho (Sebastiania commersoniana), o araçazeiroAv. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 74 do-mato (Myrcianthes gigantea) a canelinha (Ocotea pulchela) e se destacaram por apresentar alta dominância, apresentando indivíduos de grande porte ou com muitos fustes. A pitangueira (Eugenia uniflora) e o chal-chal (Allophylus edulis) foram as espécies mais frequentes, presentes em cerca de 60% das amostras desta comunidade. A espécie mais comum foi o branquilho (Sebastiania commersoniana) que representou quase 9% dos indivíduos amostrados. O sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis), apesar de ter uma frequência relativamente baixa, quase sempre apresentou indivíduos de grande porte. Cerca de 40% dos indivíduos apresentaram DAP entre 8 e 15 cm e 27% apresentaram DAP maior do que 15 cm (Gráfico 4). Cerca de 58% dos indivíduos tinham altura entre 5 e 10 m e cerca de 7% superior a 10 m (Gráfico 4). Ou seja, cerca de 65% das árvores amostradas nessa comunidade eram de médio a grande porte. Nessa comunidade, o DAP médio foi de 13,2 cm e o máximo de 84,4 cm; já a altura média foi de 6,6 m e a máxima de 16 m. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 75 Gráfico 3: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta higrófila. Gráfico 4: Distribuição de classes de altura na Floresta higrófila. (ii) Floresta Subxerófila A floresta subxerófila (Foto 23) ocorre nas encostas e topos dos cerros, que apresentam solos rasos e pedregosos bem drenados. Afloramentos graníticos de diversos tamanhos Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 76 ocorrem por toda a floresta, refletindo os solos bastante rasos no fragmento. A floresta, em geral, é relativamente rala, com pouca densidade de indivíduos arbóreos; apenas 2170 indivíduos por hectare e entremeadas por muitas clareiras e vassourais. Os estratos não são bem marcados, sendo relativamente comum encontrar árvores de maior porte (emergentes), vivas, porém tombadas provavelmente por causa do solo raso que dificulta a fixação das raízes e não oferece suporte adequado às árvores maiores. As árvores na sua maioria são xeromorfas de menor porte, comparadas às da floresta higrófila, com copas bem desenvolvidas e folhas coriáceas. As árvores de grande porte mais comuns, geralmente emergentes, são principalmente branquilho (Sebastiania commersoniana), canelinha (Ocotea pulchella), cambuím (Myrcia palustris), sucará (Dasyphyllum spinescens), guamirim (Calyptranthes concinna), chal-chal (Allophylus edulis) e araçá-do-mato (Myrcianthes gigantea). Dominam essa formação as árvores de médio e pequeno porte. Além das espécies já citadas, encontrou-se aroeiras (Lithraea brasiliensis, L. molleoides), chá-de-bugre (Casearia sylvestris), guaçatonga (Casearia decandra), coronilha (Scutia buxifolia), caapororocas (Myrsine coriacea, M. laetevirens), pitangueira (Eugenia uniflora), murta (Blepharocalyx salicifolius), veludo (Guettarda uruguensis), tarumã (Vitex megapotamica), aguaí (Chrysophylum marginatum), tucaneira (Citharexylum myrianthum), carrapato (Myrrhinium atropurpureum), cauna (Symplocos uniflora) e mamica-de-cadela (Zanthoxylum rhoifolium). As epífitas são bastante raras, limitando-se a poucos indivíduos de cravos-do-mato (Tillandsia spp.) e raros exemplares da orquídea Trichocentrum pumilum. No estrato arbustivo se encontram principalmente a embira (Daphnopsis racemosa), a tuna (Cereus hildmannianus) e exemplares das espécies arbóreas citadas. No estrato herbáceo destacam-se a grande variedade de samambaias dos gêneros Asplenium, Thelypteris, Blechnum, Doryopteris e Adiantum. Foto 23: Vista da Floresta subxerófila. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 77 Tabela 6: Fitossociologia das espécies, por ordem de IVI, na Floresta subxerófila. Legenda: NI = número de indivíduos; FA = frequência absoluta; FR = frequência relativa; DA = densidade absoluta; DR = densidade relativa, DoA = dominância absoluta; DoR = dominância relativa; IVI = índice de valor de importância. Espécie NI FA FR DA DR DoA DoR IVI Casearia sylvestris 139 78 8,40 347,50 16,00 3,94 11,61 12,00 Sebastiania commersoniana 96 53 5,69 240,00 11,05 4,76 14,03 10,26 Lithraea molleiodes 69 75 8,13 172,50 7,94 3,43 10,12 8,73 Eugenia uniflora 90 78 8,40 225,00 10,36 1,55 4,56 7,77 Allophylus edulis 84 75 8,13 210,00 9,67 1,55 4,57 7,46 morta Blepharocalyx salicifolius 45 58 6,23 112,50 5,18 2,32 6,85 6,09 60 60 6,50 150,00 6,90 1,34 3,94 5,78 Scutia buxifolia 34 35 3,79 85,00 3,91 2,04 6,01 4,57 Chrysophylum marginatum 35 53 5,69 87,50 4,03 0,81 2,39 4,04 Vitex megapotamica 19 33 3,52 47,50 2,19 1,48 4,36 3,36 Lithraea brasiliensis 27 28 2,98 67,50 3,11 1,25 3,68 3,25 Celtis ehrenbergiana 3 5 0,54 7,50 0,35 2,41 7,11 2,66 Ocotea pulchella 17 30 3,25 42,50 1,96 0,63 1,86 2,35 Zanthoxylum rhoifolium 16 25 2,71 40,00 1,84 0,74 2,17 2,24 Myrcia palustris 20 30 3,25 50,00 2,30 0,28 0,82 2,13 Casearia decandra 16 28 2,98 40,00 1,84 0,29 0,87 1,90 Symplocos uniflora 12 18 1,90 30,00 1,38 0,51 1,51 1,59 Myrsine coriacea 8 18 1,90 20,00 0,92 0,63 1,87 1,56 Dodonaea viscosa 12 13 1,36 30,00 1,38 0,27 0,81 1,18 Myrsine laetevirens 4 10 1,08 10,00 0,46 0,61 1,78 1,11 15 1,63 25,00 1,15 0,16 0,48 1,08 Guettarda uruguayensis 10 Citharexylum myrianthum 4 8 0,81 10,00 0,46 0,64 1,87 1,05 Quillaja brasiliensis 4 10 1,08 10,00 0,46 0,53 1,57 1,04 Myrrhinium atropurpureum 7 13 1,36 17,50 0,81 0,12 0,36 0,84 Dasyphyllum spinescens 5 8 0,81 12,50 0,58 0,28 0,82 0,74 Myrcianthes gigantea 5 8 0,81 12,50 0,58 0,25 0,72 0,70 Calyptranthes concinna 6 10 1,08 15,00 0,69 0,09 0,27 0,68 Diospyrus inconstans 5 10 1,08 12,50 0,58 0,08 0,25 0,64 Syagrus romanzoffiana 2 5 0,54 5,00 0,23 0,35 1,02 0,60 Citronella congonha 2 5 0,54 5,00 0,23 0,22 0,64 0,47 Xylosma pseudosalzmanii 2 5 0,54 5,00 0,23 0,03 0,10 0,29 Myrsine guianensis 1 3 0,27 2,50 0,12 0,15 0,43 0,27 Myrcianthes cisplatensis 1 5 0,54 2,50 0,12 0,01 0,02 0,23 Cereus hildmannianus 1 3 0,27 2,50 0,12 0,04 0,12 0,17 Gohnatia polymorpha 1 3 0,27 2,50 0,12 0,03 0,09 0,16 Sebastiania brasiliensis 1 3 0,27 2,50 0,12 0,03 0,07 0,15 Citharexylum montevidense 1 3 0,27 2,50 0,12 0,02 0,06 0,15 Matayba elaignoides 1 3 0,27 2,50 0,12 0,02 0,05 0,15 Eugenia uruguayensis 1 3 0,27 2,50 0,12 0,02 0,05 0,14 Tripodanthus acutifolius 1 3 0,27 2,50 0,12 0,01 0,04 0,14 Não identificado Trichilia elegans 1 3 0,27 2,50 0,12 0,01 0,03 0,14 3 0,27 2,50 0,12 0,01 0,02 0,14 923 100 2173 100 33,928 100 100 TOTAL 1 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 78 O levantamento fitossociológico das florestas subxerófilas (Tabela 6) amostrou um total de 869 indivíduos arbóreos com DAP maior do que 5 cm, pertencentes a 44 espécies (sendo 9 só amostradas nesta comunidade). O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado foi de 2,87 nats e o índice de Simpson, de 0,082. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,76. Conclui-se que as espécies mais importantes e características das florestas subxerófilas estudadas foram Casearia sylvestris, Sebastiania commersoniana, Lithraea molleiodes, Eugenia uniflora e Allophylus edulis, com 45% do Índice de Valor de Importância (IVI) total das espécies. O chá-de-bugre (Casearia sylvestris) se destacou tanto pela sua alta frequência quanto pela sua dominância. O chá-de-bugre também foi a espécie mais comum, representando 15% dos indivíduos amostrados e, junto com a pitangueira (Eugenia uniflora), a mais frequente, presentes em mais de 60% das amostras dessa comunidade. O branquilho (Sebastiania commersoniana) e a aroeira (Lithraea molleiodes) se destacaram por suas altas dominâncias. Cabe destacar, também, o esporão-de-galo (Celtis ehrenbergiana), que com apenas três indivíduos amostrados apresentou a quarta maior dominância, devido ao grande porte dos mesmos. Cerca de 35% dos indivíduos apresentaram DAP entre 8 e 15 cm e cerca de 35% apresentaram DAP maior do que 15 cm (Gráfico 5). Cerca de 51% dos indivíduos tinham altura de até 5m, aproximadamente 48% entre 5 e 10 m e menos de 2% superior a 10 m ( Gráfico 6). Ou seja, a grande maioria das árvores amostradas nessa comunidade era de pequeno a médio porte. Nessa comunidade, o DAP médio foi de 14,7 cm e o máximo de 103,8 cm; já a altura média foi de 5,5 m e a máxima de 13 m. Gráfico 5: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta subxerófila. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 79 Gráfico 6: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta subxerófila. SUFICIÊNCIA AMOSTRAL A análise estatística da amostragem florestal como um todo, foi realizada através do cálculo das médias harmônicas, das variâncias e desvios padrões, com erro máximo de 10% e com 95% de probabilidade estatística. Assim, foi estipulada a suficiência amostral, utilizando como parâmetro o volume comercial em metros cúbicos (Vcom (m³)). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 80 Segundo levantamento feito por imagens, com conferência in loco, a área diretamente amostrada possui 105,95 ha de florestas. A suficiência amostral calculada indicou a necessidade de se estabelecerem 91 parcelas com 100 m² de área para cada parcela. Foram estabelecidas, 100 parcelas para a presente amostragem. O memorial do cálculo é apresentado a seguir: Onde: n = número de parcelas a serem levantadas; probabilidade t de Student, bicaudal, com tα(GL) n-1 = valor de distribuição de graus de liberdade; CV = coeficiente de variação do volume de madeira obtido (%); E% = erro máximo admissível; N = número total de amostras possíveis na área. Dessa forma, os valores para o cálculo de n são: • Número total de parcelas possíveis na área (N) = 10.595 • Graus de liberdade (GL): 99 • Valor de distribuição de probabilidade t de Student bicaudal (t 0,05 (99))= 1,984 • Coeficiente de variação do volume (CV) = ± 49,611 • Erro admissível (E%) = 10 • Média do volume (m²) = 1,45 Dessa forma, a suficiência amostral foi atingida com um esforço total de 97 parcelas, uma área de 9.700m². Cabe salientar que a curva que a fórmula acima representa se estabilizou neste valor de 97 parcelas. Mesmo se a área fosse mil vezes maior, segundo a fórmula, a suficiência amostral se manteria em 97 parcelas. VOLUMETRIA Para o cálculo de volumetria de madeira (com casca) foi utilizada a altura comercial e fator de forma de 0,55. Para o cálculo de volume estéreo foi utilizado fator de empilhamento de 1,55. A seguir são apresentados os resumos das volumetrias por parcela e por comunidade florestal (Tabela 7 e Tabela 8), os dados dendrométricos de todos os indivíduos encontram-se no Anexo 1 – Tabela de Parâmetros Dendromêtricos. Tabela 7: Resumo da volumetria calculada por espécie no Inventário Florestal. Legenda: Vcom: volume comercial; Vst: volume estéreo. Espécie V (m³) Vst (m³) Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 81 Espécie V (m³) Vst (m³) Sebastiania commersoniana 17,57744825 27,24504479 Quillaja brasiliensis 14,11769427 21,88242611 Lithraea molleiodes 13,2342918 20,51315229 Ocotea pulchella 9,811027866 15,20709319 Myrcianthes gigantea 8,211202229 12,72736346 Lithraea brasiliensis 7,600973726 11,78150928 Casearia sylvestris 6,693872213 10,37550193 morta Allophylus edulis 5,807833599 9,002142078 5,383322054 8,344149184 Celtis ehrenbergiana 4,901721736 7,59766869 Scutia buxifolia 4,753353105 7,367697313 Luehea divarcata 4,563935908 7,074100657 Eugenia uniflora 4,460727707 6,914127946 Vitex megapotamica 3,821786226 5,92376865 Blepharocalyx salicifolius 3,298708201 5,112997711 Chrysophylum marginatum 3,189435111 4,943624423 Myrcianthes pungens 3,005347134 4,658288057 Casearia decandra 2,254575239 3,49459162 Matayba elaignoides 2,114066879 3,276803662 Myrsine guianensis 2,063896895 3,199040187 Sebastiania brasiliensis 1,432789411 2,220823587 Zanthoxylum rhoifolium 1,427801752 2,213092715 Myrcia palustris 1,282095541 1,987248089 Diospyrus inconstans 1,261619427 1,955510111 Myrsine laetevirens 1,248289809 1,934849204 Myrsine coriacea 1,089188296 1,688241859 Myrcianthes cisplatensis 1,088807325 1,687651354 Eugenia uruguayensis 1,068357484 1,6559541 Citharexylum myrianthum 1,006232882 1,559660967 Dasyphyllum spinescens 0,818851911 1,269220462 Symplocos uniflora 0,757191481 1,173646795 Syagrus romanzoffiana 0,599079618 0,928573408 Guettarda uruguayensis 0,539240844 0,835823308 não identificada Maytenus dasyclada 0,442925159 0,686533997 0,435997611 0,675796298 Tripodanthus acutifolius 0,382289411 0,592548587 Calyptranthes concinna 0,378260748 0,58630416 Citronella congonha 0,375506369 0,582034873 Myrrhinium atropurpureum 0,360398885 0,558618272 Cupania vernalis 0,319626194 0,495420601 Dodonaea viscosa 0,301921975 0,467979061 Forsteronia sp. 0,20629379 0,319755374 Gochnatia polymorpha 0,172203424 0,266915307 Xylosma pseudosalzmanii 0,130664411 0,202529837 Baccharis sp. 0,106702627 0,165389072 Citharexylum montevidense 0,104999204 0,162748766 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 82 Espécie V (m³) Vst (m³) Symplocos sp. 0,058275478 0,09032699 Zanthoxylum fagara 0,056926752 0,088236465 Pouteria salicifolia 0,054071656 0,083811067 Campomanesia xantocarpa 0,042918392 0,066523507 Gohnatia polymorpha 0,035031847 0,054299363 Trichilia elegans 0,034519506 0,053505235 Cereus hildmannianus 0,026602309 0,041233579 Inga vera 0,024031847 0,037249363 Macchaerium sp 0,019153662 0,029688177 Cordia americana 0,011578025 0,017945939 Styrax leprosus 0,005062102 144,5707273 0,007846258 224,0846273 Total Geral Tabela 8: Resumo das médias da volumetria encontrada em cada comunidade florestal. Legenda: V/ha: volume por hectare; Vst/ha: volume estéreo por hectare. Comunidade florestal V/ha médio (m³/ha) Vst/ha médio (m³/ha) Floresta higrófila (FH) 153,839 238,451 Floresta subxerófila (FS) 130,785 144,571 202,717 224,085 TOTAL CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS SUCESSIONAIS As formações vegetais são classificadas em três estágios sucessionais distintos: estágio inicial, estágio médio e estágio avançado, obedecendo a critérios específicos descritos nas resoluções do CONAMA n° 10 de 1993 e n° 33 de 1994. A vegetação da região estudada encontra-se dentro dos domínios da floresta estacional semidecidual, em virtude das espécies vegetais encontradas perderem parcialmente sua cobertura, conforme o recurso hídrico recebido de acordo com cada estação do ano. As formações do tipo Floresta Subxerófilas enquadram-se no Estágio Médio de Regeneração, considerando o disposto na Resolução CONAMA nº 33/1994 que dispõe sobre o enquadramento e classificação da Mata Atlântica, considerando a pouca variedade de epífitos, mas já com a presença de orquidáceas e bromeliáceas; a serapilheira com elementos pouco incorporados ainda em decomposição e o sub-bosque denso. Além dos critérios anteriores, os DAP e Altura da maioria dos indivíduos ficaram entre 8 a 15 centímetros e 3 a 8 metros, respectivamente. As mesmas formações merecem especial atenção quanto ao enquadramento, uma vez que estas possuem também elementos de estágio avançando ou que já estão se encaminhando, marcados pela presença de espécies vegetais características e dimensões maiores de alguns indivíduos, despontando e emergindo em meio as comunidades. As Florestas Higrófilas apresentam índices mais expressivos aos que remetem ao Estágio Avançado de regeneração de Mata Atlântica. Os epífitos aqui aparecem em maior número de táxons; a biomassa depositada no solo apresenta-se quase que totalmente Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 83 incorporada e formando uma camada de cerca de 5 cm de espessura de substrato. O subbosque limita-se a um conjunto ralo de arbustos, ervas e plântulas dispersas sob o conjunto. Pôde-se observar lianas lenhosas e também grande variabilidade de espécies de orquídeas terrícolas, tendo como dominantes no estrato arbóreo espécies características do estágio avançado e com dimensões superiores a 8 metros de altura e 15 centímetros de DAP. ANÁLISE DA VEGETAÇÃO COM BASE NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO A vegetação da área estudada está, em sua ampla maioria, distribuída em dois tipos de uso do solo: florestas e uso agrícola. O uso agrícola, no caso, se refere majoritariamente à pecuária, ao uso das pastagens naturais e naturalizadas para a criação de bovinos e ovinos. Estes campos naturais se encontram, em geral, bem conservados. Estas comunidades apresentaram cobertura vegetal ampla, com pouco solo exposto. Com alta diversidade de espécies e alta uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes e com presença de poucas espécies invasoras, como o Capim-annoni (Eragrostis plana) e o Tojo (Ulex europaeus). A pecuária praticada é extensiva com uma densidade baixa. Como já foi citado anteriormente, este tipo de manejo traz impactos positivos para a manutenção das formações campestres, retardando o avanço das florestas sobre os campos naturais (Pillar & Boldrini 1996). Os remanescentes florestais apresentaram diversidade de espécies e uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes relativamente altas quando comparadas a outros trabalhos feitos na região. Foram encontradas nessa formação duas espécies imunes ao corte: Ficus luschnathiana (Figueira) e Erythrina cristagalli (Corticeira-dobanhado); e a Quillaja brasiliensis (Sabão-de-soldado) espécie considerada ameaçada pela lista de ameaçadas da Flora do Brasil. Considerando as estruturas para a instalação e desenvolvimento do empreendimento, pode-se notar uma predominância de determinada fisionomia (Figura 8). Analisando a área da Cava 1 (4,9 hectares), destaca-se o predomínio da Floresta Higrófila com 2 hectares, as formações de campo e vassoural perfazem um total de 2,62 hectares. A Cava 2 tem área total de 8,2 ha, onde predomina apenas duas fisionomias, o campo com 7,1 ha (ou 88,8%) e a Floresta Subxerófita com 1,1 ha, o que explica o predomínio do campo sobre a floresta é os fatores edáficas e o fato do local ser mais elevado (altitude) e plano, onde por características locais as florestas ocorrem em fundo de vale e enconsta. A Cava 3 é a que ocupa a maior área em relação as demais cavas, com 31,5 hectares, localizando-se em uma zona de transição entre Floresta Higrófila (com 0,7 ha) até a Floresta Subxerófita (com 14,1ha) que predomina na porção leste da cava, porém, ente estas duas florestas encontra-se a fisionomia de vassoural (com 10,3ha) na porção central e oeste da cava. A formação campestre ocupa 3,54ha principalmente na porção norte, onde localiza-se a Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 84 divisa-se com fazenda lindeira criadora de bovinos e caprinos, além disto ocorrem 3 açudes que compreendem aproximadamente 1 hectare. A Pilha de Rejeito localizada a oeste da área do beneficiamento, abrange uma área total de aproximadamente 127 hectares, sendo desdes 62,4 ha de vegetação campestre utilizada para a criação de bovinos e equinos, a Flores Higrófila divide a formação campestre em dois grandes fragmentos no sentido oeste-leste, com área de 16,3 ha. A Floresta Subxerófita é a segunda fisionomia com maior representatividade e abrangência, com 49,9 ha principalmente na porção norte da área. A Pilha de Estéril Norte ocupa uma área de 31,8 hectares, com predomínio de formação florestal, onde a Floresta Subxerófita corresponde a 13,8 ha localizadas nas enconstas e topos de morros, Floresta Higrófila ocupa 10,5 ha e encontra-se nos fundo de vale, somadas perfazem 76,6 % da cobertura vegetal da área referida, sendo o restante ocupado por campo com 3,8ha e vassoural com 3,6ha. A outra Pilha de Estéril Leste abrange uma área de 89,7 hectares, uma das característica da área é o relevo aplainado na porção norte, favorecendo a criação de bovinos, onde concentra-se a grande maior da vegetação campestre que ocupa um total de 29,2ha e a Floresta Subxerófita com ocupação de 29ha. A Floresta Higrófila, que é característica de fundo de vale, ocupa dois grandes vales na porção sul, cobrindo aproximadamente 20ha de floresta bem preservada, o restante é ocupado por vassoural (11,5ha) que forma uma transição entre a vegetação campestre e a floresta higrófila. A Unidade de Beneficiamento é a estrutura motriz da produção do bem mineral, ocupa uma área total de 29,5 hectares, estando inserida em uma região com predominância campestre, devido ao fato de estar em local com relevo plano, o campo corresponde a 12,9ha da unidade, bem como o vassoural que encontra-se em transição entre o campo e a floresta ocupa 7,6ha. A Floresta Higrófila abrange 2,2ha de fundo de vale, a Floresta Subxerófita ocupa 5,8ha da área total. A Tabela 9 apresenta a síntese de área ocupada em metros quadrados (m2) e a porcentagem (%) que cada fisionomia ocupa em relação ao empreendimento. Tabela 9: Sintese de uso e ocupação do solo por fisionomia em cada estrutura. Vassoral (m²) 12.629,60 FS (m²) FH (m²) Cava 01 Campo (m²) 13.592,27 1.527,06 20.003,60 Cava 02 71.448,15 0,00 8.922,15 0,00 88,8% 141.586,14 7.372,37 Local Cava 03 35.407,90 103.396,10 Pilha 624.631,89 0,00 Rejeito Estéril 38.617,39 36.532,53 Norte Estéril 292.143,17 115.818,60 Leste Campo Vassoral % % 28,3% 26,3% FS % FH % 3,2% 41,7% 0,0% 11,1% 0,0% 11,3% 33,0% 45,2% 2,4% 499.358,97 163.407,20 49,1% 0,0% 39,3% 12,9% 138.144,97 105.581,00 12,1% 11,5% 43,4% 33,2% 290.076,51 206.298,78 32,6% 12,9% 32,3% 23,0% Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 85 UBM 129720,37 76561,30 58234,12 22283,10 44,3% 26,2% 19,9% 7,6% Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 86 Figura 8: Vista da área do empreendimento e as respectivas fisionomias mapeadas. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 87 INTER-RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO COM A FAUNA Existe uma grande interação entre a vegetação e a fauna, sendo que a maioria das espécies encontradas é polinizada por animais. Os principais polinizadores são insetos (abelhas, mariposas, borboletas e besouros), morcegos e aves (beija-flores). Como é o caso da rara e ameaçada Petunia exserta, a única Petunia conhecia com flores vermelhas e polinizadas por beija-flores. A dispersão das sementes das espécies arbóreas também está associada em muitos casos à interação, principalmente, com aves e mamíferos. A capacidade de armazenar água entre suas folhas confere a algumas bromélias um papel fundamental na manutenção da diversidade biológica. A água estocada entre as folhas contém nutrientes dos quais dependem centenas de organismos. Dentro ou em torno das bromélias vivem larvas de mosquitos, libélulas, aranhas, anuros, entre outros. Muitas espécies utilizam a planta como moradia. Outras as frequentam para caçar, beber ou apenas hidratar a pele. Outras ainda as polinizam ou buscam seu néctar e frutos. Também são fonte de água para anfíbios e répteis, aves e até mesmo mamíferos, como macacos, cachorros-do-mato e quatis. Outro uso comum da vegetação pela fauna é como abrigo e/ou local de nidificação, principalmente para insetos, aves e alguns mamíferos. Durante o levantamento de campo foi observado uma Corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalli) servindo de abrigo temporário para um Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla). INTER-RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO COM O SOLO Os solos predominantes na região, segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, são Neossolos litólicos, eutróficos típicos e distróficos típicos, caracterizados por apresentar um horizonte superficial, mineral ou orgânico, imediatamente acima da camada de rocha alterada ou inalterada (Streck et al. 2002). Os afloramentos rochosos fazem parte da paisagem, aparecendo em maior quantidade nas porções mais altas e desaparecendo quase que completamente no fundo dos vales. Segundo Rambo (1956), a Serra do Sudeste, quanto ao fator climático, pertence à formação florestal, porém é o fator edáfico que determina a existência dos campos na região. Assim sendo, os campos naturais localizam-se principalmente nas partes do terreno mais altas e drenadas, onde os solos são rasos e onde ocorrem afloramentos rochosos. Essa característica dos campos entremeados por afloramentos rochosos é um fator que aumenta a diversidade de ambientes e, consequentemente, de espécies. Nos afloramentos rochosos, onde se acumulam pouco ou quase nenhum solo foram encontradas 3 das 7 espécies ameaçadas de extinção. Em quase todos os afloramentos rochosos visitados foram encontrados exemplares da cactácea ameaçada Echinopsis oxygona. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 88 Segundo Caporal (2006), enquanto a família Cyperaceae ocorre nos campos preferencialmente em áreas de baixada, com maior profundidade do solo, maior umidade e considerável deposição de matéria orgânica; as famílias Asteraceae e Rubiaceae ocorrem em áreas de encosta e topo, onde a profundidade do solo é menor, consequentemente baixo teor de umidade e acúmulo de matéria orgânica. A vegetação florestal presente na região encontra-se estritamente relacionada à questão edáfica, principalmente em relação à profundidade e estruturação do solo. As florestas higrófilas ocorrem nos grandes vales, ao longo de arroios, córregos (florestas ciliares) e grandes drenagens, onde há maior acúmulo de solo e umidade. As florestas subxerófilas ocorrem nas encostas e topos de cerros, que apresentam solos rasos e pedregosos, bem drenados. Afloramentos graníticos de diversos tamanhos ocorrem por toda a floresta. Essa condição edáfica é, provavelmente, o principal fator que dá à floresta subxerófila um aspecto relativamente ralo, com pouca densidade de indivíduos arbóreos, sendo relativamente comum encontrar árvores de maior porte (emergentes), vivas, porém tombadas provavelmente por causa do solo raso que dificulta a fixação das raízes e não oferece suporte adequado às árvores maiores. INTER-RELAÇAO DA VEGETAÇÃO COM A TOPOGRAFIA Numa escala local, sob condições homogêneas de temperatura e precipitação, um dos fatores abióticos que exercem maior influência sobre a composição, distribuição e abundância de espécies é a topografia, devido a sua influência sobre diversos outros fatores, como exposição, drenagem, acidez, fertilidade e profundidade do solo (Giongo, 2007). A principal relação da vegetação com a topografia está relacionada à profundidade do solo, como foi explicado no item anterior. Encostas e topos de cerros apresentaram solo raso e afloramentos rochosos, com vegetação subxerófila característica. Baixadas e vales apresentaram solo mais profundo com vegetação higrófila. INTER-RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO COM OS RECURSOS HÍDRICOS Ao longo dos rios e córregos, nos fundos dos vales, encontram-se as florestas higrófilas já citadas nos dois itens. Essa formação apresentou os maiores exemplares de espécies arbóreas, formando também os maiores e mais complexos contínuos de vegetação florestal, assegurando assim solos mais profundos e com maior biomassa. O conjunto também garante a vitalidade dos corpos d’água neles existentes. Por essas razões, essas áreas florestais foram apontadas como locais prioritários para conservação. USO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA VEGETAÇÃO A atividade econômica, relacionada com a vegetação, de maior destaque é certamente o uso dos campos naturais para a pecuária, já descrita anteriormente, sendo também relatado Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 89 pelos moradores da região a coleta, relativamente comum, de orquídeas e cactáceas para uso ornamental; entre elas a espécie ameaçada de cactus-bola Echinopsis oxygona, típica dos afloramentos rochosos da região. Essa atividade é combatida por muitos moradores que instruem visitantes (geralmente turistas) a não fazerem coletas ou até proíbem a entrada dos mesmos em suas terras. Das formações florestais e vassourais é comum a retirada de madeira para lenha, porém não foi detectado no local o uso comercial da mesma, somente o uso nas próprias propriedades. Outro uso comum e sem fins comerciais é o de plantas medicinais e frutíferas, entre as quais podemos destacar as medicinais: Chenopodium sp. (erva-mata-pulga), Pfaffia tuberosa (ginseng-brasileiro), Centella asiatica (centela), Aristolochia triangularis (papo-de-peru), Achyrocline satureioides (macela), Acmella bellidioides (arnica-do-campo), Baccharis spp. (carquejas), Elephantopus mollis (erva-de-colégio), Mikania spp. (guacos), Maytenus ilicifolia (espinheira-santa), Plantago spp. (tansagem), Casearia decandra (guaçatonga), Casearia sylvestris (chá-de-bugre), entre outras. Entre o uso de frutíferas destaca-se o jerivá (Syagrus romanzoffiana), Vasconcellea quercifolia (mamoeiro-do-mato), Inga vera (ingá-banana), Eugenia pyriformis (uvaia), Eugenia uniflora (pitangueira), Myrcianthes gigantea (araçá-domato), Myrcianthes pungens (guabijú), entre outras. Como espécies de potencial madeireiro estão: Enterolobium contortisiliquum (timbaúva), Celtis spp. (esporão-de-galo), Diospyros inconstans (maria-preta), Ateleia glazioviana (timbó), Ocotea pulchella (canela-lageana), Luehea divaricata (açoita-cavalo), Matayba elaeagnoides (camboatá-branco), entre outras. CARACTERIZAÇÃO DO GRAU DE INTEGRIDADE DOS REMANESCENTES NA AID E AII Diferentemente da floresta atlântica, onde encontramos trecho longos e homogêneos de floresta, a vegetação dessa região se apresenta como um grande e complexo mosaico de formações vegetais bastante heterogêneas. Elas são formadas por uma grande diversidade de fisionomias e estágios sucessionais. Em um transecto de 50m, por exemplo, seria comum cruzar com afloramentos rochosos, campos, vassourais e florestas com variação bastante abrupta entre as formações e zonas de transição reduzidas. Deste modo a caracterização ponto a ponto seria uma tarefa inviável e com resultado confuso e de difícil interpretação. Optamos, então, por fazer uma caracterização geral, demonstrando um pouco da complexidade deste ambiente. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 90 Foto 24: Exemplo do mosaico de vegetação da região. Pode-se observar na imagem, campos, vassourais e florestas. A sucessão neste ambiente ocorre muito ligada à questão edáfica, principalmente relativo à sua profundidade e estruturação e, consequentemente, à sua capacidade sustentação do sistema radicular, de retenção de água e matéria orgânica. De maneira geral, a vegetação é formada por: Afloramentos rochosos: são áreas onde o solo ainda está em formação e prevalece a sucessão primária, ou seja, a colonização da rocha, principalmente por líquens, musgos e pequenas ervas, que dão início à formação do solo. Essas áreas estão geralmente ligadas às áreas de campo. Foto 25: Sucessão primária em afloramento rochoso. Campos e vassourais: formações que são classificadas como os estágios iniciais da sucessão secundária. Nos campos predominam ervas e arbustos e a diversidade é bastante Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 91 alta. Os campos são mantidos principalmente pela presença do gado. Em áreas de campo onde o gado não acessa começam a se formar os vassourais. Nos vassourais predominam arbustos e arvoretas, principalmente as vassouras (Baccharis spp. e Dodonoea viscosa). Foto 26: Campo com vassoural em segundo plano. Florestas subxerófilas: as florestas secas que ocupam as encostas e alto dos cerros. São geralmente florestas de menor porte, com maior densidade, se comparadas com as florestas higrófilas, entremeadas por muitas clareiras. As espécies predominantes, muitas vezes, ainda são as pioneiras, como o chá-de-bugre (Casearia sylvestris), o branquilho (Sebastiania commersoniana), a aroeira (Lithraea molleiodes) e o chal-chal (Allophylus edulis). De modo geral a sucessão se encontra em estágio médio ou médio-avançado. Mais raramente encontram-se áreas em clímax edáfico, onde embora as espécies não sejam as típicas de estágio avançado e climácico, a sucessão atingiu o seu auge devido às condições de restrição do solo e não do clima. Nesse estágio é comum ver árvores tombadas, porém ainda vivas, uma vez que a pouca profundidade do solo não gera sustentação suficiente às árvores de maior porte. Foto 27: Floresta subxerófila em estágio médio. Florestas higrófilas: são as florestas de fundo de vale. Devido a uma maior quantidade e estruturação do solo e maior retenção de nutrientes e umidade, essa fisionomia apresenta florestas de maior porte e mais exuberantes, podendo suportar indivíduos de grande Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 92 porte. Em algumas áreas foram vistos indivíduos com mais de 20 metros de altura e até 1 metro de diâmetro. As espécies predominantes são as dos estágios mais avançados da sucessão, como a canelinha (Ocotea pulchella) o sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis) e diversas mirtáceas (Myrcianthes gigantea, Myrcianthes pungens, Blepharocalyx salicifolius, Eugenia uruguayensis e Myrcia palustris). De modo geral, se encontram em estágio avançado ou climácico. O histórico de intervenção das áreas corrobora os dados ecológicos, pois na maioria dos locais não há registros ou sinais de intervenção e de atividades antrópicas nos fundos de vale. Foto 28: Açoita-cavalo (Luehea divaricata) com mais de 20 metros de altura e DAP maior que 1 metro, em Floresta higrófila em estágio climácico. 2.3.2. Fauna Herpetofauna INTRODUÇÃO Os anfíbios e répteis constituem o que chamamos de herpetofauna. São considerados como grupos bastante diversos entre os animais terrestres, com atualmente 6.433 espécies de anfíbios e mais de 8.000 espécies de répteis em todo o planeta (FROST, 2009). Mais de 80% da diversidade desses dois grupos ocorre em regiões tropicais e só no Brasil há 1.786 espécies pertencentes a esses dois grupos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HERPETOLOGIA, 2015). O Brasil ocupa o terceiro lugar em riqueza de répteis, já são 760 espécies descritas que ocorrem em nosso território (SBH, 2014). Já em relação aos anfíbios, nosso país possui a maior riqueza desses animais, com 1026 espécies conhecidas em todo território (SBH, 2015). Segundo Silvano e Segalla (2005), mesmo com um grande número de espécies de anfíbios no Brasil há pouca informação sobre a biologia desses animais, o que faz importante a realização de trabalhos voltados a esse grupo de animais. Além disso, a maior parte dos trabalhos já realizados com anfíbios brasileiros está relacionada à ordem Anura (sapos, rãs e pererecas), visto que é o grupo mais conspícuo e abundante em nosso país. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 93 Certas características da biologia dos anfíbios como a posse de uma pele permeável e sensível, a postura de ovos e embriões pouco protegidos, a presença de um estágio larval aquático, fidelidade de habitat, reduzida capacidade de dispersão e o papel tanto de presa como de predador em uma teia alimentar, os tornam bioindicadores da qualidade ambiental, respondendo rapidamente a fatores como a fragmentação do habitat, emissões de gases tóxicos, alterações hidrológicas e na química de ambientes aquáticos e variações climáticas de larga escala (HEYER et al., 1988; WARNER et al., 1993; HEYER et al., 1994; PEHEK, 1995; DI-BERNARDO; KWET, 2002; DI-BERNARDO et al., 2004; ETEROVICK et al., 2005; LOEBMANN, 2005). Além de todas essas características importantes sobre a biologia dos anfíbios, esse é um grupo fácil para se trabalhar em pesquisas de campo, principalmente os anuros. Sua observação não é tão difícil quanto a de répteis, pois assim como as aves, os anfíbios anuros possuem uma vocalização-espécie específica. São animais de fácil captura, tanto pelos seus movimentos lentos quanto por viverem em locais relativamente acessíveis (BEBEE, 1996). Não exigem técnicas avançadas para a realização de vários trabalhos, somente uma boa audição, uma boa lanterna e, obviamente, o profissional específico na área. Diferente dos anfíbios, a observação dos repteis é mais complexa: exige-se metodologias específicas e muitas horas de campo (BEBEE, 1996). Contudo, os repteis exercem um papel de extrema importância para o equilíbrio dos ecossistemas, uma vez que podem ser classificados como predador ou presa e ainda apresentarem diferentes hábitos, podendo ser fossoriais, arbóreos, aquáticos e terrestres. Diante do exposto, torna-se crucial que durante a implantação ou execução de obras que ocasionalmente possam vir a interferir na qualidade de determinados ambientes sejam realizados estudos/inventários que visem caracterizar a herpetofauna do local e ainda que a partir destes inventários, possam ser estabelecidas medidas necessárias a conservação das espécies destes grupos faunísticos. REFERENCIAL TEÓRICO Para o levantamento de dados secundários, realizou-se pesquisas em revistas e periódicos científicos com o intuito de buscar artigos científicos que tivessem realizado levantamento de dados primários para a herpetofauna na região da Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, mais especificamente para o Município de Caçapava do Sul. Encontrou-se três trabalhos abordando a herpetofauna do Município de Caçapava do Sul e seu entorno, onde 02 trabalhos tratam apenas de répteis, e um trabalho trata apenas de anfíbios, sendo eles: Pazinato; Silva; Corrêa & Cappellari (2013), Trindade; Oliveira & Cappellari (2010) E Santos; Kopp; Spies; Trevisan & Cechin (2005), o Quadro 8 lista as espécies com potencial ocorrência para a área bem como o trabalho que é citado. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 94 A partir da análise dos trabalhos citados anteriormente é possível prever uma provável ocorrência de um total de quarenta e cinco (45) espécies de repteis e anfíbios para a região, sendo vinte e cinco (25) anfíbios e vinte (20) repteis. Quadro 8: Lista de espécies de herpetofauna com potencial ocorrência para a área em estudo e referido estudo que é citada. PAZINATO; TRINDADE; SANTOS; KOPP; SILVA; CORRÊA OLIVEIRA& Espécie SPIES; TREVISAN & & CAPPELLARI CAPPELLARI CECHIN (2005) (2013) (2010) ANFÍBIOS Melanophryniscus pachyrhynus X Rhinella achavali X Dendropsophus minutus X Hypsiboas pulchellus X Phyllomedusa iheringii X Pseudis minutus X Scinax berthae X Scinax fuscovarius X Scinax granulatus X Scinax uruguayus X Aplastodiscus perviridis X Leptodactylus chaquensis X Leptodactylus fuscus X Leptodactylus gracilis X Leptodactylus latinasus Leptodactylus latrans X Leptodactylus mystacinus X Limnomedusa macroglossa X Odontophrynus americanus X Physalaemus biligonigerus X Physalaemus cuvieri X Pseudopaludicola falcipes X Physalaemus gracilis X Physalaemus henselii X Elachistocleis bicolor X RÉPTEIS Amphisbaena trachura X Amphisbaena munoai X Anops kingii X Ophiodes striatus X X Hemidactylus mabouia X Teius oculatus X X Salvator merianae X X Cercosaura ocellata petersi X Cercosaura schereibersii X Mabua dorsiviytata X Chironius sp. X Mastigodryas bifossatus X X Tantilla melanocephala X Atractus reticulatus X Boiruna maculata X X Helicops infrataeniatus X X Echinantera cf. occipitalis X Ligophis anomalus X X Erythrolamprus poecilogyrus X X Erythrolamprus flavifrenatus X Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 95 PAZINATO; SILVA; CORRÊA & CAPPELLARI (2013) Espécie Erythrolamprus jaegeri Erythrolamprus miliares Oxyrhopus rhombifer Philodryas olfersii Philodryas patagoniensis Philodryas aestivus Pseudablabes agassizii Sibynomorphus sp Thamnodynastes sp Thamnodynastes strigattus Thamnodynastes hypoconia Waglerophis merremii Tomodon dorsatus Bothrops alternatus Bothrops pubescens Micrurus altirostris Hydromedusa tectifera Trachemys dorbigni Caiman latirostris TRINDADE; OLIVEIRA& CAPPELLARI (2010) SANTOS; KOPP; SPIES; TREVISAN & CECHIN (2005) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Os trabalhos de campo foram realizados sempre por duas pessoas, durante os períodos de 12 a 20 de Março (Verão); 20 a 27 de Maio (Outono); 05 a 11 de Julho (Inverno) e 02 a 08 de Outubro (Primavera) do ano de 2015, sendo empregado um esforço amostral de aproximadamente 10 horas por dia por pessoa, sendo 140 horas de esforço amostral por campanha, totalizando aproximadamente 560 horas de esforço amostral. MÉTODO DE COLETA Para o levantamento dos dados primários, ou seja, in loco, optou-se por empregar duas metodologias distintas, com intuito de abranger a fauna com diferentes hábitos e habitats, sendo utilizado a Procura Livre (PL) e Transectos Auditivos (TA). Armadilhas de interceptação e queda (pitfalls trap) consistem de recipientes enterrados no solo (baldes de 80 litros) e interligados por cerca-guia. Quando um pequeno animal se depara com a cerca, geralmente a acompanha, até eventualmente cair no recipiente mais próximo. Essas armadilhas são amplamente utilizada para amostragem de anfíbios, répteis e pequenos mamíferos em áreas de clima temperado e tropical, onde a abundância de espécimes é superior ao clima subtropical (área de estudo). Após análise da gleba em estudo, notou-se uma camada de solo pouco espessa, fato que impossibilita a instalação dos baldes, pois os mesmos possuem 1 metro de altura por 70 de diâmetro, utilizando-se recipientes de menor tamanho tornaria o método nulo devido à facilidade de fuga para as espécies. Outro fator que foi levado em consideração é o tempo desprendido e o esforço hora/homem para a Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 96 instalação; por esses motivos optou-se por não utilização de armadilhas de interceptação e queda. Procura Livre consistiu em caminhadas de duas (02) horas, em horários alternados que englobavam tanto o dia quanto a noite, buscando anfíbios e répteis em atividade ou em abrigos, em locais que potencialmente esses grupos utilizam (Troncos afloramentos rochosos, corpos hídricos, etc.) (Foto 29). Foto 29: Metodologia de Procura Livre sempre empregada em afloramentos rochosos. Transecções auditivas consistiu em percorrer cursos d’água (lóticos e lênticos), durante o período da noite (entre 18 e 24 horas), com o intuito de abranger a maior heterogeneidade de ambientes aquáticos possíveis, executando censo auditivo das espécies de anfíbios que encontravam-se vocalizando ou em repouso, durante um período de 30 minutos em cada um dos corpos hídricos selecionados (Foto 30). Foto 30: Metodologia de transecções auditivas sempre empregada próxima a um corpo hídrico. PONTOS AMOSTRAIS Para a aplicação das metodologias descritas anteriormente a área foi subdividida em sete (07) subáreas (para melhor detalhamento ver a Figura 9); em cada uma destas subáreas aplicou-se três vezes a metodologia de procura Livre e três vezes a metodologia de transecções auditivas. Como em algumas áreas não existiam corpos hídricos, buscou-se Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 97 corpos hídricos próximos para empregar a metodologia de transecção auditiva, conforme o Quadro 9. Quadro 9: Localização das transecções de procura livre e de censos auditivos. Procura Livre- PL Subárea Coordenada UTM/SIRGAS 2000 Transecção auditiva - TA 22J 261330.54 E / 6576883.66 S Procura Livre 01 22J 262117.20 E / 6576753.93 S 22J 261480.42 E / 6576239.80 S Procura Livre 02 22J 261518.10 E / 6577198.14 S 22J 262062.55 E / 6576797.55 S Procura Livre 03 22J 261383.03 E / 6576762.06 S 01 – Pilha de Rejeito 22J 261940.05 E / 6577264.43 S Transecção auditiva 01 22J 261942.16 E / 6577300.29 S 22J 261905.36 E / 6577320.31 S Transecção auditiva 02 22J 262016.75 E / 6577240.89 S 22J 261992.83 E / 6577195.73 S Transecção auditiva 03 22J 262001.25 E / 6577246.66 S 22J 262583.75 E / 6576658.69 S Procura Livre 01 22J 261667.66 E / 6577167.51 S 22J 262 402.74 E / 6576802.07 S Procura Livre 02 22J 261914.16 E / 6576920.37 S 22J 261970.83 E / 6577239.19 S Procura Livre 03 22J 262406.10 E / 6576995.29 S 02 – Pilha de Rejeito 22J 262323.63 E / 6576987.90 S Transecção auditiva 01 22J 262485.67 E / 6576986.16 S 22J 262254.83 E / 6577182.53 S Transecção auditiva 02 22J 262249.90 E / 6576986.16 S 22J 262561.63 E / 6576920.72 S Transecção auditiva 03 22J 262485.67 E / 6576932.68 S 22J 263510.42 E / 6577319.82 S Procura Livre 01 22J 263096.57 E / 6576595.35 S 22J 263397.72 E / 6576503.54 S Procura Livre 02 22J 263237.21 E / 6577502.47 S 22J 263377.25 E / 6576691.05 S Procura Livre 03 22J 263492.63 E / 6577422.38 S 03 – Cava 03 22J 263286.25 E / 6576707.99 S Transecção auditiva 01 22J 263315.23 E / 6576640.41 S 22J 263288.27 E / 6576789.04 S Transecção auditiva 02 22J 263358.46 E / 6576802.33 S 22J 263388.93 E / 6576790.32 S Transecção auditiva 03 22J 263284.47 E / 6576641.12 S 22J 262595.54 E / 6575920.81 S Procura Livre 01 22J 262557.32 E / 6576346.08 S 22J 262614.60 E / 6576309.42 S Procura Livre 02 22J 261938.35 E / 6576287.85 S 22J 262379.52 E / 6576656.14 S Procura Livre 03 22J 261954.23 E / 6576259.44 S 04 Beneficiamento 22J 261866.08 E / 6576312.76 S Transecção auditiva 01 22J 262069.54 E / 6576409.51 S 22J 262208.47 E / 6576548.32 S Transecção auditiva 02 22J 262360.78 E / 6576683.97 S 22J 262337.91 E / 6576712.24 S Transecção auditiva 03 22J 262901.81 E / 6576638.02 S 22J 263698.99 E / 6576624.88 S Procura Livre 01 22J 264814.01 E / 6576877.69 S 05 – Pilha de 22J 264012.97 E / 6576221.29 S Estéril Procura Livre 02 22J 264933.21 E / 6576018.46 S Procura Livre 03 22J 263917.69 E / 6575878.51 S Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 98 Subárea Procura Livre- PL Transecção auditiva - TA Transecção auditiva 01 Transecção auditiva 02 Transecção auditiva 03 Procura Livre 01 Procura Livre 02 Procura Livre 03 06 – Cava 02 Transecção auditiva 01 Transecção auditiva 02 Transecção auditiva 03 Procura Livre 01 Procura Livre 02 Procura Livre 03 07 – Cava 01 Transecção auditiva 01 Transecção auditiva 02 Transecção auditiva 03 Coordenada UTM/SIRGAS 2000 22J 264181.33 E / 6575482.53 S 22J 263690.67 E / 6576855.44 S 22J 263624.06 E / 6576004.38 S 22J 263709.02 E / 6576606.47 S 22J 263720.36 E / 657 6569.02 S 22J 263996.33 E / 6575572.94 S 22J 264193.95 E / 6577548.99 S 22J 263448.83 E / 6575759.33 S 22J 262681.01 E / 6575615.82 S 22J 263089.03 E / 6575639.04 S 22J 263499.63 E / 6576170.93 S 22J 263264.59 E / 6575840.72 S 22J 262882.64 E / 6576091.55 S 22J 263460.05 E / 6575938.04 S 22J 263465.24 E / 6575756.30 S 22J 263621.17 E / 6575938.04 S 22J 263186.38 E / 6575789.78 S 22J 263498.35 E / 6576020.29 S 22J 262702.00 E / 6575497.58 S 22J 262879.31 E / 6574316.93 S 22J 262638.72 E / 6574600.79 S 22J 262735.30 E / 6575547.82 S 22J 262081.88 E / 6574878.32 S 22J 261789.27 E / 6575720.90 S 22J 262016.84 E / 6574448.19 S 22J 262585.40 E / 6574399.07 S 22J 262753.73 E / 6575250.89 S 22J 262409.75 E / 6573959.39 S 22J 262365.69 E / 6574485.79 S 22J 262134.85 E / 6575632.95 S 22J 262226.89 E / 6574462.08 S Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 99 Figura 9: Vista da área de estudo e os transectos de amostragem para Herpetofauna. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 100 Para o levantamento de dados e execução das metodologias descritas acima foram utilizados: um GPS Garmin Vista HCX, uma Câmera Nikon D3100, um Gravador Sony PX-312, um gancho herpetológico, prancheta e lápis. Durante os trabalhos de campo foi possível observar heterogeneidade entre as áreas, e dentro das áreas amostradas. As áreas denominadas como área 01 (Pilha de Rejeito) e área 02 (Pilha de Rejeito), apresentam fisionomias semelhantes, apresentam um combinado entre campo, afloramentos rochosos e vegetação arbórea encontrada principalmente dentro de vales e baixadas úmidas, torna-se importante salientar que a área 02, possui uma vegetação arbórea de porte considerável, a qual se estende até as margens de um córrego que cruza a referida área. Foto 31: Ilustra os afloramentos rochosos combinados com vegetação arbustiva presentes nas áreas 01 e 02. Foto 32: Ilustra o córrego e a mata ciliar que localizados no interior da área 02. A área 03 (Cava 3) encontra-se com características antrópicas, apresenta afloramentos rochosos, vegetação arbustiva e arbórea e dois açudes, sendo que um deles encontra-se com as margens vegetadas. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 101 Foto 33: Ilustra o açude com as margens vegetadas presente na área 03 (Cava 3). A área 04 (Beneficiamento) encontra-se com características antrópicas, apresenta baixados úmida, vegetação arbustiva/arbórea e campo. Foto 34: Ilustra o campo e a vegetação arbórea presentes na área 04 (Beneficiamento). A área 05 (Pilha de Estéril) apresenta fisionomias distintas, apresentando também características antrópicas, porém partes mais conservadas, sendo campos, diversos afloramentos rochosos e vegetação arbórea encontrada principalmente dentro de vales e baixadas úmidas, torna-se importante salientar que a área possui uma vegetação arbórea de porte considerável. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 102 Foto 35: Ilustra o interior do vale presente na área 05 (Pilha de Estéril). A área 06 (Cava 2) encontra-se com características antrópicas, apresenta baixadas úmidas, vegetação arbustiva/arbórea e campo. Foto 36: Ilustra o campo e a vegetação arbustiva presentes na área 06 (Cava 2). A área 07 (Cava 1) apresenta em suas proximidades afloramentos rochosos, campos, áreas úmidas, vegetação arbustiva/arbórea, apresentando também uma das cotas mais altas das proximidades. Foto 37: Ilustra o campo, a vegetação arbustiva e arbórea presente na área 07 (Cava 1). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 103 ESFORÇO AMOSTRAL Para cada uma das 07 subáreas delimitou-se três transectos de Procura Livre e três transectos auditivos, sendo que cada um dos transectos era realizado duas vezes em cada área, sendo 06 horas de Procura Livre/subárea e 04 horas de Transecções Auditivas/subárea. Considerando que as metodologias eram empregadas por dois coletores, pode-se inferir que o esforço amostral para cada subárea foi de 20 horas e o esforço amostral total por campanha foi de 140 horas, totalizando assim aproximadamente 560 horas de esforço amostral. Gráfico 7: Apresenta a curva do coletor de acumulação de espécies. Observando a curva do coletor, apresentada no Gráfico 7, é possível inferir que a mesma atingiu, ou está muito próxima de atingir, a estabilização. Cabe ressaltar que apesar de serem consideradas as questões sazonais, a herpetofauna é um grupo difícil de amostrar, apresentando espécies arborícolas, fossoriais e de corredeiras, as quais as metodologias empregadas dificilmente teriam capacidade de amostrar. Dessa forma, apesar da curva de acumulação mostrar o contrário, provavelmente o número de espécies de répteis e anfíbios ocorrentes na área é maior. RESULTADOS LEVANTAMENTO QUANTITATIVO Durante todas as campanhas foram designados um dia de aplicação de metodologia para cada uma das subáreas delimitadas. Considerando as 04 campanhas realizadas, chegamos aos seguintes resultados: na subárea 01, foi possível observar a presença de cinco (05) espécies de anfíbios e duas (02) espécies de répteis. Na subárea 02, foi possível observar sete (07) espécies de anfíbios e duas (02) espécies de répteis. Na subárea 03, foi possível observar a presença de 12 espécies de anfíbios e cinco espécies de répteis. Na subárea 04, foi possível observar a presença de cinco Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 104 (05) espécies de anfíbios e uma (01) espécie de réptil. Na subárea 05 foi possível observar dez (10) espécies de anfíbios e quatro (04) de répteis. Na subárea 06 foi possível observar onze (11) espécies de anfíbios e uma (01) de réptil. Na subárea 07 foi possível observar quatro (04) espécies de anfíbios e duas (02) de répteis. Na totalidade das quatro campanhas chegou-se a quinze (15) espécies de anfíbios e onze (11) espécies de répteis que comprovadamente ocorrem na área (Quadro 10). Com o intuito de auxiliar na compreensão de como essas espécies estão alocadas dentro da área e de que forma usam os diferentes ambientes, apresentamos abaixo o Quadro 11, onde consta dados de habitat, distribuição, hábito e biologia. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 105 Quadro 10: Relação das espécies amostradas durante as quatro campanhas, com família zoológica, nome científico, nome popular, forma e período de observação e status de conservação. Status de Forma de Período da Família Nome Científico Nome Popular Local de Observação Conservação Observação observação IUCN 1 – Pilha de rejeito; 2- Pilha de Rejeito; 3 - Cava 03; LC-least concern Visual e Dendropsophus minutus Hylidae Perereca Noite 4-Beneficiamento; 5 – Pilha (menos vocalização de estéril; 6 – Cava 02; 7preocupante) Cava 01 3 - Cava 03, 5 – Pilha de LC-least concern Visual e Pseudis minuta Hylidae Perereca Noite estéril; 6 – Cava -2; 7 – (menos vocalização Cava 01 preocupante) 3- Cava 03, 4 – LC-least concern Hypsiboas pulchuellus Hylidae Perereca Visual Noite Beneficiamento; 5 – Pilha de (menos estéril; 6 – Cava2 preocupante) 3- Cava 03, 4 – LC-least concern Visual e Scinax fuscovarius Hylidae Perereca Noite Beneficiamento; 5 – Pilha de (menos vocalização estéril; 6 – Cava 2 preocupante) LC-least concern Visual e 3- Cava 03, 5 – Pilha de Scinax granulatus Hylidae Perereca Noite (menos vocalização estéril; preocupante) LC-least concern Visual e 3- Cava 03, 5 – Pilha de Leptodactylus chaquensis Leptodactylidae Rã Noite (menos vocalização estéril; 6 – Cava 2 preocupante) 3- Cava 03, 5 – Pilha de LC-least concern Visual e Leptodactylus gracilis Leptodactylidae Rã Listrada Noite estéril; 6 – Cava 2; 7- Cava (menos vocalização 01 preocupante) 1 –Pilha de Rejeito; 2- Pilha de Rejeito; 3 - Cava 03; LC-least concern Leptodactylus latrans Leptodactylidae Rã manteiga Visual Noite 4 – Beneficiamento; 5 – Pilha (menos de estéril; 6 – Cava 02; 7preocupante) Cava 01 LC-least concern Visual e 2- Pilha de rejeito; 3- Cava Physalaemus biligonigerus Leiuperidae Rã do choro Noite (menos vocalização 03; 5- Pilha de estéril; preocupante) Visual e 3- Cava 03; 5- Pilha de LC-least concern Physalaemus cuvieri Leiuperidae Rã do choro Noite vocalização estéril; 6- Cava 02 (menos Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 106 Família Nome Científico Nome Popular Forma de Observação Período da observação Local de Observação Leiuperidae Physalaemus henselii Rã do choro Visual e vocalização Noite 2- Pilha de rejeito; Leiuperidae Physalaemus gracilis Rã do choro Visual e vocalização Noite Microhylidae Elachistocleis bicolor Rã do assobio Visual e vocalização Noite Cycloramphidae Odontophrynus americanus Sapo de enchente Visual Noite 3 - Cava 03; 6 – Cava 02; Bufonidae Rhinella achavali Sapo Cururu Visual e vocalização Noite 6 – Cava 02; Teiidae Teius oculatus Lagartinho verde Visual Dia Tupinambinae Salvator merianae Teiú Visual Dia Cercosaurinae Cercosaura schreibersii Lagartinho das Pedras Visual Dia 2- Pilha de rejeito; Philodryadini Philodryas olfersii Cobra verde Visual Dia 2- Pilha de Rejeito; 3 - Cava 03; 5 – Pilha de estéril; Philodryadini Philodryas patagoniensis Corredeira Visual Dia 7- Cava 01 Viperidae Bothrops alternatus Cruzeira Visual Dia 1- Pilha de rejeito Viperidae Bothrops pubescens Jararaca Visual Noite 3- Cava 03 Pilha de rejeito; 2- Pilha de rejeito; 3- Cava 03; 6- Cava 02; 1 –Pilha de Rejeito; 2- Pilha de Rejeito; 3 - Cava 03; 5 – Pilha de estéril; 1 –Pilha de Rejeito; 2- Pilha de Rejeito; 3 - Cava 03; 5 – Pilha de estéril; 1 –Pilha de Rejeito; Rejeito; 3 - Cava 03; 5 – Pilha de estéril; Status de Conservação IUCN preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 107 Família Nome Científico Nome Popular Forma de Observação Período da observação Local de Observação Xenodontini Erythrolamprus almadensis Cobra D’água Visual Dia e Noite 5- Pilha de estéril; 7- Cava 01 Xenodontini Erythrolamprus poecilogyrus Cobra D’água Visual Dia e Noite 4- Beneficiamento Pseudoboini Oxyrhopus rhombifer Falsa Coral Visual Dia 1- Pilha de rejeito; 7- Cava 01; Hidropsinae Helicops infrataeniatus Cobra D’água Visual Noite 3- Cava 03 Status de Conservação IUCN preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) LC-least concern (menos preocupante) Quadro 11: Relação das espécies amostradas, com Habitat, Distribuição Geográfica, Biologia Reprodutiva e Habito Alimentar. ESPÉCIE Dendropsophu s minutus Pseudis minuta Hypsiboas pulchuellus Scinax fuscovarius Scinax granulatus Leptodactylus chaquensis HABITAT DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA BIOLOGIA REPRODUTIVA HÁBITO ALIMENTAR Vive entre folhas de gravatás, ou sobre juncos, próximo a áreas alagadas ou açudes e lagoas semipermeáveis e com vegetação flutuante. Lagoas permanentes ou temporárias com vegetação flutuante. Entre folhas de gravatás, em poças temporárias e/ou permanentes com vegetação, encontrada ainda em ambientes próximos a residências. Arbustos, campos com solos alagados, zonas residencias. Oco de arvores, entre folhas de gravatás, abaixo de pedras. Pastagens, bordas de curso d’água e poças temporárias. Argentina; Bolívia, Brasil; Colômbia; Equador; Guiana Francesa; Guiana; Paraguai; Peru; Suriname; Trinidad e Tobago; Uruguai e Venezuela. Amplexo axilar. Deposita entre 150 e 350 ovos que são fecundados e permanecem no fundo de área inundadas entre a vegetação. Insetos, em especial moscas e mosquitos. Argentina, Brasil e Uruguai. Amplexo axilar, deposita cerva de 100 ovos juntos a vegetação. Machos com saco vocal duplo. Insetos ou larvas de insetos, e pequenos anfíbios. Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Amplexo axilar. Reproduz durante todo o ano. Deposita os ovos imersos em uma massa gelatinosa em charcos permanentes, entre a vegetação. Moscas, mosquitos, aranhas. De setembro a Fevereiro, Amplexo axilar. Insetos em geral. Brasil, Uruguai, Argentina e Bolívia. Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Bolívia. De setembro a Janeiro, amplexo axilar. A fêmea exerce cuidado sobre o ninho de espuma. Amplexo axilar. Mariposas, besouros e larvas de insetos. Artrópodes, insetos e pequenos anfíbios. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 108 ESPÉCIE HABITAT DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA BIOLOGIA REPRODUTIVA Leptodactylus latrans Ambientes aquáticos de pouca profundidade, geralmente com gramíneas. Refugia-se embaixo de pedras e troncos nos meses frios. Argentina; Bolívia, Brasil; Colômbia; Guiana Francesa; Guiana; Paraguai; Suriname; Trinidad e Tobago; Uruguai; Venezuela. Leptodactylus gracilis Pastagens e campos úmidos, embaixo de pedras e troncos. Brasil, Argentina Uruguai e Paraguai. Physalaemus biligonigerus Pastagens, poças temporárias com vegetação. Brasil, Uruguai, Argentina, Bolívia e Paraguai. Physalaemus cuvieiri Poças temporárias. Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Venezuela. Physalaemus henselii Banhados e campos úmidos. Sul do Brasil, Uruguai e Argentina. Physalaemus gracilis Áreas úmidas, domiciliares e/ou urbanas. Sul do Brasil Paraguai e Argentina. Amplexo axilar. Deposita os ovos na água entre 5 e 15 centímetros de profundidade, próximo a margem do corpo hídrico, a fêmea exerce cuidado parental. As fêmeas depositam cerca de 150 ovos em ninhos de espuma em buracos que o macho escava em campos alagadiços. Amplexo axilar. Reprodução entre final da primavera e início do verão. Depositam os ovos no fundo de poças temporárias ou locais barrosos junto às áreas alagadas. Se reproduzem em três diferentes períodos: de Março a Abril; Setembro a Dezembro; Dezembro a Fevereiro. Reprodução é restrita à estação chuvosa, utilizando ambientes permanentes e temporários para desovar, geralmente em áreas abertas. Os ovos são envoltos por uma espuma branca, presos a vegetação marginal das poças. A eclosão ocorre cerca de 72 horas após a desova. Os girinos estão prontos para saírem de suas poças em cerca de 45 dias. Sua reprodução ocorre em poças, temporárias ou permanentes. Os ovos são depositados em ninhos de espuma flutuante. Amplexo axilar, em poças temporárias com vegetação. Produz um ninho de espuma com 5 cm de diâmetro com cerca de 250 a 300 ovos. De Setembro a Março, após chuvas. Ninhos de espuma flutuantes esféricos aderidos à vegetação, com cerca de HÁBITO ALIMENTAR Besouros e suas larvas, mariposas e outros anfíbios. Aranhas, formigas e heterópteros. Caramujos, moscas e mosquitos. Artrópodes em geral. Insetos em geral. Formigas, ácaros e besouros. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 109 ESPÉCIE HABITAT DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA BIOLOGIA REPRODUTIVA sete centímetros de diâmetro. De Outubro a Fevereiro, deposita os ovos em grupos de 10 a 15. Amplexo axilar. HÁBITO ALIMENTAR Elachistocleis bicolor Embaixo de troncos e pedras, Hábito semifossorial. Sul do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Odontophrynu s americanus Pastagens, poças temporárias com vegetação. Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Depositam os ovos em locais barrosos em áreas úmidas, amplexo axilar. Besouros, moscas e mosquitos, larvas de mariposas, escorpiões, caracóis. Rhinella achavali Áreas altas ou montanhosas próximos a grandes corpos hídricos. Sul do Brasil e Uruguai. Se reproduz no final da Primavera e início do Verão. Amplexo axilar. Desconhecido Teius oculatus Ambientes com afloramentos rochosos, em campo aberto e com pouca vegetação. Salvator merianae Habita uma grande variedade de ambientes, desde campos, beiras de corpos hídricos, áreas pedregosas. Brasil Uruguai, Argentina, Bolívia, Paraguai. Cercosaura schreibersii Embaixo de pedras, em áreas pedregosas. Brasil, Paraguai e Uruguai. Philodryas olfersii Áreas altas próximas a cursos d’água, próximo a residências. Ampla distribuição na América do Sul, desde os Andes, Guianas e até o Uruguai. Philodryas patagoniensis Bothrops alternatus Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Áreas abertas, Pastagens, campos úmidos, áreas pedregosas, áreas próximas a residências. Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Pastagens, áreas de banhados, plantações, bordas de cursos d’água. Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Põem cerca de oito ovos embaixo de pedras ou em formigueiros. A cópula se realiza em setembro, sendo a postura em Novembro e os nascimentos em Janeiro. A fêmea deposita cerca de 20 ovos, de 4 centímetros. Colocam os ovos em Novembro e os filhotes nascem em Janeiro. Casal permanece junto até o nascimento dos ovos. A fêmea deposita dois ovos por ano. Pouco se sabe. Ovípara, havendo registros de desovas constituídas por sete e oito ovos. Postura em Dezembro, nascimentos em Março. Desovas entre novembro Novembro e Janeiro e nascimentos entre Janeiro e Março. É ovípara, tendo sido observadas 11 desovas constituídas por sete a 20 ovos. Vivípara, a fêmea da a luz de 03 a 25 filhotes de Março a Maio. Alimenta-se de formigas e cupins. Grilos, gafanhotos e coleópteros que captura ativamente. Onívoro. Insetos, caracóis, peixes, anfíbios, reptéis, aves, pequenos mamíferos e frutas. Aracnídeos, coleópteros e larvas de insetos. Anfíbios, pequenos lagartos, pequenas aves e roedores. Peixes, anuros, lagartos, aves, mamíferos e serpentes, inclusive da própria espécie. Roedores, ocasionalmente aves, lagartos, outras serpentes, incluindo Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 110 ESPÉCIE HABITAT DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA BIOLOGIA REPRODUTIVA HÁBITO ALIMENTAR canibalismos. Bothrops pubescens Serras, margens de cursos d’água, campos rochosos e áreas úmidas com juncos. Sul do Brasil e Uruguai. Erythrolampru s almadensis Áreas abertas e serranas. Sul do Brasil e Uruguai Erythrolampru s poecilogyrus Áreas abertas associadas a banhados, açudes, arroios e rios. Possui ampla distribuição geográfica, ocorrendo em quase toda a América do Sul a leste dos Andes. Oxyrhopus rhombifer Áreas abertas ou matas limítrofes com áreas abertas, embaixo de pedras e ocos de árvores. Brasil, Argentina e Uruguai. Helicops infrataeniatus Hábito aquático, utiliza margens de corpos hídricos. Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Vivípara. Reproduzem de Abril a Agosto, nascimentos entre Janeiro e Maio, ninhadas compostas por 11 filhotes em média, relatando ninhadas de quatro a 25 filhotes. As fêmeas colocam de quatro a dez ovos. Pouco se sabe. Reproduz entre os meses de Agosto e Novembro e em Janeiro; desovas entre Novembro e Fevereiro e nascimentos entre Janeiro e Abril. É ovípara, havendo registros de desovas constituídas por seis a nove ovos. No litoral externo, foram observadas 19 desovas com número de ovos variando entre três e nove. A reprodução é sazonal, havendo registros de acasalamentos em Agosto e Novembro, desovas entre Dezembro e Janeiro e nascimentos entre Fevereiro e Abril. É ovípara, tendo sido registradas desova composta por 2 a 16 ovos. São vivíparas, tendo sido observados nascimentos em Setembro, Janeiro, Fevereiro e Março, de ninhadas compostas de cinco a 22 filhotes. Anfíbios, lagartos, serpentes, mamíferos e aves. Anfíbios, Lagartos e pequenos roedores. Anfíbios e peixes. Lagartos e Roedores Peixes e anfíbios anuros. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 111 Foto 38:Dendropsophus minutus. Foto 39: Pseudis minuta. Foto 40: Hypsiboas pulchuellus Foto 41: Scinax fuscovarius Foto 42: Scinax granulatus Foto 43: Leptodactylus chaquenisis Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 112 Foto 44: Leptodactylus latrans. Foto 45: Leptodactylus gracilis. Foto 46: Physalaemus biligonigerus. Foto 47: Physalaemus cuvieri. Foto 48: Physalaemus henselii. Foto 49: Physalaemus gracilis. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 113 Foto 50: Elachistocleis bicolor. Foto 51: Odontophrynus americanos. Foto 52: Rhinella achavali. Foto 53: Teius oculatus. Foto 54: Salvator merianae. Foto 55: Cercosaura schreibersii. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 114 Foto 56: Philodryas olfersii. Foto 57: Philodryas patagoniensis. Foto 58: Bothrops alternatus. Foto 59: Bothrops pubescens. Foto 60: Erythrolamprus almadensis. Foto 61: Erythrolamprus poecilogyrus. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 115 Foto 62: Oxyrhopus rhombifer. Foto 63: Helicops infrataeniatus. Considerando os dados obtidos em campo e os relacionando com os dados secundários levantados previamente através de pesquisa bibliográfica, verificamos que para répteis tínhamos uma provável ocorrência de vinte (20) espécies; entretanto, observamos durante as quatro campanhas um total de onze (11) espécies, ou seja, 55% do número total de espécies já observadas na região segundo os dados secundários. As famílias mais representativas são Philodryadini, Xenodontini e Viperidae com 02 espécies, sendo Teius oculatus a espécie mais abundante e a única a ser observada em todas as quatro campanhas. A espécie Erythrolamprus almadensis foi observada na 2ª e na 4ª campanha; todas as outras espécies de répteis foram observadas em apenas uma campanha. Tratando-se de anfíbios, levando em consideração os dados secundários levantados previamente através de pesquisa bibliográfica, verificamos uma provável ocorrência de 25 espécies; no entanto, após a realização das quatro campanhas podemos observar a presença de um total de 15 espécies, ou seja, 60% do número total de espécies já observadas na região segundo os dados secundários. A família mais representativa foi Hylidae, com 05 espécies, sendo Pseudis minuta e Dendropsophus minutus foram as espécies mais abundantes. No intuito de explicitar esses dados, apresentamos a seguir o Gráfico 8, que ilustra a relação dos dados secundários com os dados obtidos em campo. Cabe aqui ressaltar, que répteis são muito difíceis de serem amostrados e diversas espécies apresentam hábitos distintos, que as tornam ainda mais difíceis de serem amostradas, como a espécie Amphisbaena trachura, que provavelmente ocorre na área, apresenta hábito fossorial, dificultando a sua amostragem com as metodologias empregadas, uma vez que somente sobem a superfície em épocas de grandes chuvas ou em áreas alagáveis, não existindo metodologia especifica e adequada para captura do grupo. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 116 Gráfico 8: Relação do numero de espécies amostradas nas quatro campanhas com o número de espécies de provável ocorrência a partir de dados secundários. 30 25 Dados secundários 20 Nº Especíes observadas 15 10 5 0 Anfíbios Répteis Avaliando a representatividade dos dados obtidos em campo e, ainda, a curva de acumulação apresentada no Gráfico 7, pode-se inferir que a herpetofauna da área foi relativamente bem representada. Para espécies arborícolas poderia ter se considerado o uso da metodologia de glue trap, que consiste em instalar em um galho de uma determinada árvore um material altamente aderente, sendo que no momento em que o animal passasse, o mesmo ficaria preso/colado. No entanto, este método é altamente evasivo, com altos índicies de perdas de membros e óbitos; dessa forma, é pouco utilizado em trabalhos de consultoria. Para os animais fossoriais, não existe uma metodologia especifica para os mesmos; sabe-se que o índicie de encontro é maior em época de grandes chuvas ou em áreas altamente alagáveis. Dessa forma, os resultados apresentados pela curva de acumulação refletem os dados possíveis de serem amostradas pelas metodologias aplicadas; provavelmente o número de espécies de répteis e anfíbios ocorrentes na área é maior. Durante a realização dos levantamentos de dados em campo nas quatro campanhas, apesar de verificarmos que em diversas áreas existe um bom grau de conservação, a lista herpetofaunística caracterizou-se pela presença de espécies que utilizam principalmente áreas abertas, ou áreas com efeito de borda, sendo as mesmas altamente generalistas, não dependendo de ambiente extremamente conservado para se desenvolver. Algumas espécies utilizam micro habitats importantes encontrados na área, Teius oculatus (Foto 53), foi observado em 04 subáreas; no entanto, em todas elas o mesmo estava relacionado a afloramentos rochosos, apesar de visualizados em grande número de indivíduos (31 espécimes) na 1ª campanha, nenhum foi observado sem estar relacionado aos Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 117 afloramentos rochosos. Esse fato explicita a importância dos afloramentos rochosos para o desenvolvimento das populações dessa espécie. Considerando os dados obtidos em campo e relacionando-os com as características ecológicas de répteis e anfíbios, verificamos que algumas áreas se sobrepõem a outras no grau de importância para conservação das populações desses grupos, ou por características ambientais encontradas nas mesmas, ou por números de espécies amostradas em cada uma delas. Após a realização das quatro campanhas podemos observar que a subárea 03 foi a que apresentou o maior número de espécies de anfíbios, sendo observadas doze (12) espécies na referida área. A subárea 03 também foi a que apresentou o maior número de espécies de répteis, sendo cinco (05) espécies. No total, a subárea 03 foi a que apresentou o maior número de espécies herpetofaunísticas, sendo dezessete (17); apesar disso a subárea 03 apresenta alguns locais antropizados e vegetação em estágio secundário inicial de regeneração. O grande número de espécies de anfíbios na área explica-se por três principais motivos: primeiro porque a área apresenta dois açudes, o que consequentemente facilita o desenvolvimento das populações de anfíbios; o segundo, por caracterizar-se com áreas abertas, áreas com efeitos de borda, favorecendo o desenvolvimento das espécies amostradas que são características de áreas abertas e o terceiro porque também apresenta alguns afloramentos rochosos na área. A subárea 04 e a subárea 07 foram as que apresentaram as menores diversidades herpetofaunística, sendo na subárea 04, cinco (05) espécies de anfíbios e uma (01) de réptil, totalizando assim seis (06) espécimes e na subárea 07, quatro (04) espécies de anfíbios e duas (02) de répteis. Diferentemente da subárea 03, a subárea 01 encontra-se com um excelente nível de conservação, com vegetação arbórea considerável em alguns pontos e com grandes afloramentos rochosos, impactada somente por criações (gado e ovelhas). Apesar de na 3ª campanha não terem sido observados anfíbios e répteis na referida área, pode-se afirmar que dentre as áreas amostradas e levando em consideração a totalidade das campanhas, essa área deve ser considerada como uma das prioritárias a conservação. Foram observadas na área sete (07) espécies herpetofaunísticas, sendo cinco (05) anfíbios e dois (02) répteis. A subárea 02 tem características muito semelhantes a área 01, apresentando um mosaico de micro habitats, formado por campo, afloramentos rochosos bem conservados, vegetação arbórea de porte mais alto, córrego e mata ciliar representativa. Verificou-se na referida área um total de 10 espécies herpetofaunísticas, sendo oito (08) anfíbios e dois (02) répteis. Deve-se considerar que eventualmente algumas espécies de provável ocorrência não foram verificadas durante as realizações das quatro campanhas, o que não descarta que esse Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 118 número de espécies seja maior. Essa também deve ser uma área prioritária a conservação das espécies de répteis e anfíbios pela sua característica ambiental. Na subárea 05, observou-se um total de quatorze (14) espécies herpetofaunísticas, sendo dez (10) de anfíbios e quatro (04) de répteis, sendo a segunda subárea mais diversa. Essa subárea apresenta locais com níveis mais altos de conservação, vales com vegetação arbórea de porte mais alto, afloramentos rochosos bem conservados, pequenos córregos e serrapilheira. Considerando os números totais de espécies herpetofaunísticas ocorrentes na área (ver Quadro 12), a subárea apresentou um bom número de espécies, sendo doze (12) no total constituído de onze (11) anfíbios e um (01) réptil. A subárea também apresenta um bom nível de conservação, apresenta vales com vegetação arbórea, afloramentos rochosos bem conservados. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 119 Quadro 12: Relação das espécies amostradas, com cada uma das subáreas em cada uma das respectivas campanhas. ANFÍBIOS ESPÉCIES 1ª CAMPANHA SUBÁREAS Rhinella achavali Dendropsophus minutus Hypsiboas pulchellus Pseudis minuta Scinax fuscovarius Scinax granulatus Leptodactylus chaquensis Leptodactylus gracilis Leptodactylus latrans Odontophrynus americanus Physalaemus biligonigerus Physalaemus cuvieri Physalaemus gracilis Physalaemus henselii Elachistocleis bicolor 2ª CAMPANHA 3ª CAMPANHA 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 2 3 4 5 X X X X X X X 6 X 7 1 X X X X X X X X X X X 3 X X X X X 4 X 5 6 X X X X X 7 X X X X X X X X X X X X X X X 2 X X X X X 1 4ª CAMPANHA X RÉPTEIS Teius oculatus Salvator merianae Cercosaura schreibersii Oxyrhopus rhombifer Philodryas olfersii Philodryas patagoniensis Bothrops alternatus Bothrops pubescens Erythrolamprus poecilogyrus Erythrolamprus almadensis Helicops infrataeniatus X X X X X X X X X X X X X X X X X Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 120 X ESPÉCIES ENDÊMICAS Após a realização das quatro campanhas, não foram observadas espécies endêmicas na área de influência do empreendimento. ESPÉCIES RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO Nenhumas das espécies amostradas a partir das metodologias empregadas encontramse nas listas de espécies ameaçadas de extinção, ou podem ser consideradas raras. ESPÉCIES MIGRATÓRIAS Não existem espécies migratórias no que diz respeito a herpetofauna. ESPÉCIES COM INTERESSE CIENTÍFICO Três espécies de serpentes peçonhentas (peçonha comprovadamente prejudicial ao ser humano) foram observadas na área (apesar de que serpentes em geral sofrem pressão antrópica por desconhecimento das comunidades em geral) duas espécies de serpentes peçonhentas (Bothrops pubescens e Bothrops alternatus), que sofrem especial pressão antrópica por parte da população e rotineiramente são mortas por populares devido à falta de conhecimento dos mesmos e a cultura de que o animal exerce um grande risco à comunidade local. O gênero Bothrops é o responsável pelo maior número de acidentes ofídicos no Brasil, fato esse que tornam necessários investimentos públicos e privados na produção de soro antiofídico visando minimizar os danos causados pelos citados acidentes. ESPÉCIES COM INTERESSE ECONÔMICO Na área do empreendimento observou a presença de duas espécies de serpentes peçonhentas (Bothrops pubescens e Bothrops alternatus), o gênero Bothrops tem um papel econômico importante no que diz respeito à produção de fármacos, um dos medicamentos mais difundidos junto ao sistema único de saúde o CAPTOPRIL, utilizado para tratar pacientes com hipertensão, é sintetizado a partir da peçonha das espécies do Gênero Bothrops ESPÉCIES BIOINDICADORAS Após a realização das quatro campanhas não foi possível observar espécies com características de Bioindicação. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 121 Avifauna INTRODUÇÃO A região da Serra do Sudeste apresenta uma grande diversidade de ambientes, característica que proporciona também uma expressiva diversidade avifaunística. A avifauna se distribui nesse mosaico de unidades de paisagem de maneira heterogênea, havendo desde espécies restritas a uma unidade de paisagem até aquelas que ocupam virtualmente toda a área. Entretanto, em relação à conservação das aves, duas espécies são merecedoras de atenção nessa região. Uma delas é o papagaio-charão (Amazona pretrei), espécie ameaçada de extinção nas categorias regional, nacional e global (Decreto 51.797, 2014; Portaria MMA 444, 2014; BirdLife, 2012). A região é importante para a espécie, que utiliza como alimento preferencial os frutos do pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii), além do guabijú (Myrcianthes pungens) e da guabiroba (Campomanesia xanthocarpa) (Belton, 1994). A outra espécie relevante para a região é o tucanuçu (Ramphastos toco) que, apesar de recentemente ser retirada da lista de espécies ameaçadas do Rio Grande do Sul (Decreto 51.797, 2104), ainda é uma espécie rara e deficiente de dados sobre a biologia básica, distribuição e tamanho de suas populações no Estado. O tucanuçu conta com registros antigos para a Serra do Sudeste e, embora o trabalho detalhado de Belton (1994) nas décadas de 70 e 80 tenha registrado essa espécie somente para o NW do Estado, ela foi novamente registrada nas décadas seguintes na região da Serra do Sudeste (Bencke et al., 2003; C. Rovedder dados inéditos, 2014). O município de Caçapava do Sul está localizado na porção sudeste do Rio Grande do Sul, a cerca de 230 km ao oeste/sudoeste de Porto Alegre. Está inserido na região da Serra do Sudeste, mais precisamente dentro do bloco Sudeste da Estepe, numa região fitoecológica naturalmente extensa, mas com características de difícil interpretação em relação ao grau de naturalidade das fisionomias que a compõem (formações herbáceo-arbustivas e florestais) (Rambo, 1994; Cordeiro e Hasenack, 2009). Os morros graníticos da região atingem em média uma altura próxima aos 300 m, entretanto podem alcançar 600 m. Tais formações propiciam um grande potencial turístico na região, atualmente e parcialmente explorado. A vegetação original da região Serra do Sudeste é de campos com matas nativas, matas de galeria, parques e capões (Vieira, 1984). Duas espécies florestais merecem destaque: a araucária (Araucaria angustifolia) que nas partes mais elevadas da Serra do Sudeste aparece no seu limite mais meridional do Brasil e o pinheirinho ou pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii), onde forma agrupamentos abundantes. Os ecossistemas existentes na Serra do Sudeste foram amplamente alterados ao longo dos dois últimos séculos, sendo ocupados por arrozais nas partes mais baixas e planas e por Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 122 campos de pastagem para pecuária e, mais recentemente, pela monocultura de espécies arbóreas exóticas, em especial o pinus (Pinus spp.) nas partes mais altas e íngremes. A implantação de empreendimentos vinícolas também merece destaque. Além disso, a virtual ausência de incentivos visando à manutenção de núcleos de vegetação nativa nas propriedades contribuiu para a alteração da paisagem regional, onde é possível ver capões completamente rodeados por plantações de pinus. Esse relatório apresenta os dados referentes as quatro campanhas sazonais (verão, outono, inverno e primavera) do Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento. REFERENCIAL TEÓRICO Considerando a revisão bibliográfica acerca da avifauna potencial para a região do empreendimento, compilou-se uma lista de 232 espécies com provável ocorrência para a área do empreendimento, de acordo com Belton (1994) e Bencke et al. (2006), o que corresponde a 35% da riqueza das espécies conhecidas para o Rio Grande do Sul (Bencke et al., 2010). Das 232 espécies com distribuição potencial para a área de estudo, apenas uma consta como ameaçada de extinção na categoria Vulnerável, em todos os níveis, tanto Global (BirdLife, 2012), Brasil (Portaria MMA 444, 2014) e Rio Grande do Sul (Decreto 51.797, 2014), o papagaio-charão (Amazona pretrei). PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O presente documento refere-se ao relatório de Avifauna final referente as quatro campanhas que integram o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Mina Santa Maria. Os períodos amostrais foram realizados nas seguintes datas: 10 à 14 de março (verão), 18 à 22 de maio (outono), 01 à 05 de agosto (inverno) e 12 à 16 de outubro (primavera). MÉTODOS DE COLETA Para a avaliação da avifauna foram empregados dois métodos de amostragem: Listas de MacKinnon e Pontos Fixos, que são descritos a seguir. A identificação das espécies ocorreu por meio de observações diretas com o uso de binóculos e reconhecimento de vocalizações. Ambos os métodos foram empregados para o inventário qualitativo da avifauna, (Blondel et al., 1970; Vielliard & Silva, 1990). Os pontos fixos foram amostrados por 10 minutos cada, entre o amanhecer e 10h da manhã e 14h até o anoitecer completo (Foto 64). Foram registradas todas as aves avistadas e/ou que se manifestaram vocalmente em um raio de 25m. Os pontos foram alocados com uma distância mínima de 100m, visando evitar contagens duplas. Para cada espécie registrada por este método foi calculado o Índice Pontual de Abundância - IPA (Blondel et al., 1970), que representa o número de contatos da espécie por amostra (ponto). No total, 71 pontos foram amostrados ao longo da área nas quatro campanhas (verão, outono, inverno e primavera). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 123 O método de Listas de MacKinnon (MacKinnon & Phillips, 1993) consiste na elaboração de listas a partir de cada nova ocorrência até que um número padrão (utilizou-se 10) de espécies seja alcançado. A partir daí, uma nova lista é iniciada até que esse número de espécies seja novamente alcançado (Bibby, 2004). Assim como em outros métodos de listagem quantitativa, a abundância relativa de cada espécie é a proporção de listas em que elas são registradas (Gibbons & Gregory, 2006). Este método apresenta algumas vantagens em relação a outros métodos semelhantes, entre as quais podem ser mencionadas: a possibilidade de se amostrar em diferentes períodos do dia e não somente em horários particulares, de buscar a confirmação da identificação das espécies crípticas no campo sem prejudicar o andamento da amostragem, de os índices serem comparáveis entre as espécies e áreas e entre os dados coletados por diferentes pesquisadores (Gibbons & Gregory, 2006). Esse método foi desenvolvido entre os deslocamentos dos pontos fixos. A composição da comunidade amostrada foi avaliada pelos índices de Diversidade de Shannon (Magurran, 2004), Equitabilidade de Pielou (Ludwig e Reynolds, 1988), gerados através do software PAST versão 2.14 (Hammer et al., 2001). Foto 64: Imagem ilustrativa da execução do método de ponto fixo de contagem de aves. A amostragem quali-quantitativa (utilizada nesse estudo) é uma metodologia específica para inventários, permitindo a realização de amostragens por listas padronizadas ao longo de todo o dia, por diversos ambientes dentro de cada estação (campanha), sem limitação de tempo e podendo gerar grande número de amostras por dia (BIBBY, 2004; RIBON, 2007). É ideal para estudos de RAS (Relatório Ambiental Simplificado) e EIAs, principalmente em áreas abertas ou com pouca área florestal. A utilização de redes de neblina é ideal para monitoramentos a médio e longo prazo, onde os indivíduos são capturados e marcados (anilhados), sendo possível a recaptura para comparação de dados da sanidade dos indivíduos principalmente durante a operação do empreendimento. Até pode ser utilizado como método auxiliar em inventários em áreas florestais densas, onde não é possível a identificação somente através dos métodos visual e auditivo (fato que não ocorre na área do empreendimento em questão). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 124 PONTOS AMOSTRAIS Os pontos de contagem foram estabelecidos basicamente ao longo de três tipos de fisionomias locais: Campo (Foto 65), Capoeira (Foto 66) e Floresta (Foto 67). A localização, estação e fisionomia de cada ponto de contagem são apresentados no Quadro 13 (para melhor visualização ver a Figura 10). Foto 65: Vista da fisionomia denominada como campestre na área de estudo. Foto 66: Vista da fisionomia denominada capoeira na área de estudo. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 125 Foto 67:Vista da fisionomia denominada florestal na área de estudo. Quadro 13: Localização e campanha de realização dos pontos de contagem da campanha de verão, outono, inverno e primavera de 2015. Coordenadas UTM (Datum SIRGAS2000). Pontos Coordenadas Realização dos pontos Fisionomia 1 22J 0263508 6577309 Verão Campestre 2 22J 0263406 6577199 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 3 22J 0263323 6577069 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 4 22J 0263270 6577915 Verão Capoeira 5 22J 0263300 6576767 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 6 22J 0263457 6576655 Verão Campestre/Capoeira 7 22J 0263308 6576639 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 8 22J 0263490 6577085 Verão Capoeira 9 22J 0263796 6577021 Verão Campestre 10 22J 0263716 6576891 Verão/Outono/Inverno/Primavera Campestre 11 22J 0263739 6576739 Verão/Outono/Inverno/Primavera Campestre 12 22J 0263764 6576577 Verão/Outono/Inverno/Primavera Campestre 13 22J 0263779 6576416 Verão Campestre 14 22J 0263900 6576320 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 15 22J 0264020 6576223 Verão Capoeira 16 22J 0264127 6576114 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 17 22J 0264287 6576081 Verão/Outono/Inverno/Primavera Campestre/Capoeira 18 22J 0264439 6576090 Verão Campestre 19 22J 0262518 6573571 Verão Capoeira 20 22J 0262677 6573582 Verão Capoeira 21 22J 0262811 6573649 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 22 22J 0262829 6573802 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 23 22J 0262814 6573953 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 24 22J 0262875 6574095 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 25 22J 0262895 6574246 Verão/Outono/Inverno/Primavera Capoeira 26 22J 0262964 6574383 Verão Capoeira 27 22J 0263101 6574464 Verão Capoeira 28 22J 0263156 6574611 Verão Capoeira Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 126 Pontos Coordenadas Realização dos pontos Fisionomia 29 22J 263547 6575584 Outono Campestre 30 22J 263811 6575322 Outono Campestre 31 22J 263616 6575192 Outono Campestre/Florestal 32 22J 263099 6575860 Outono Campestre/Capoeira 33 22J 263006 6575784 Outono Campestre 34 22J 262839 6575787 Outono Campestre 35 22J 262852 6575608 Outono Campestre 36 22J 262317 6576984 Outono Capoeira/Florestal 37 22J 262155 6577050 Outono Campestre/Capoeira 38 22J 262068 6576937 Outono Capoeira 39 22J 262234 6576894 Outono Capoeira 40 22J 262066 6576864 Outono Campestre 41 22J 261910 6576666 Outono Campestre/Capoeira 42 22J 262109 6576543 Outono Campestre 43 22J 262321 6576404 Outono Campestre/Capoeira 44 22J 262560 6575934 Outono Capoeira 45 22J 262077 6574173 Outono Campestre 46 22J 261998 6574148 Outono Florestal 47 22J 261849 6574290 Outono Campestre 48 22J 261781 6574105 Outono Campestre/Florestal 49 22J 263571 6577441 Inverno Campestre/Capoeira 50 22J 263789 6577513 Inverno Florestal 51 22J 264054 6577377 Inverno Capoeira 52 22J 264327 6577337 Inverno Campestre 53 22J 264636 6577287 Inverno Capoeira/Florestal 54 22J 263170 6577082 Inverno Capoeira/Florestal 55 22J 263021 6577137 Inverno Campestre/Florestal 56 22J 262829 6577226 Inverno Campestre/Florestal 57 22J 262587 6577279 Inverno Florestal 58 22J 263204 6576686 Inverno Capoeira 59 22J 263090 6576742 Inverno Capoeira 60 22J 262872 6576690 Inverno Capoeira/Florestal 61 22J 262805 6572828 Inverno Campestre/Florestal 62 22J 263118 6572428 Inverno Campestre/Florestal 63 22J 262983 6572258 Inverno Campestre/Florestal 64 22J 261092 6577960 Primavera Campestre/Florestal 65 22J 261219 6577574 Primavera Campestre/Florestal 66 22J 261286 6577385 Primavera Campestre/Florestal 67 22J 261357 6577172 Primavera Florestal 68 22J 262668 6577982 Primavera Campestre/Capoeira 69 22J 262555 6577811 Primavera Capoeira 70 22J 262698 6577614 Primavera Capoeira 71 22J 263288 6577720 Primavera Capoeira Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 127 Figura 10: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem para Avifauna. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 128 Adicionalmente, com caráter exclusivamente qualitativo, para a avifauna de hábitos noturnos foram realizadas buscas ativas em vários locais ao longo das áreas de influências, inclusive com a reprodução, através de gravador portátil, de vozes (técnica de playback) de aves com ocorrência potencial para a região do estudo. ESFORÇO AMOSTRAL Após a conclusão da 4ª campanha e consequentemente a conclusão de um ciclo anual (sazonal), a curva do coletor apresenta relativamente estabilidade, ainda com possibilidades de inclusão de novas espécies caso o estudo continuasse, mas a uma taxa bem branda (Gráfico 9). Número de espécies Gráfico 9: Curva do coletor, apresentada por dia e por campanha sazonal. 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 98 130 132 132 126 128 129 130 130 122 124 125 119 119 117 111 114 115 106 108 86 72 59 41 Verão 2015 Outono 2015 Inverno 2015 Primavera 2015 Dias/Campanhas RESULTADOS LEVANTAMENTO QUANTITATIVO Durante a primeira campanha (verão) foram registradas 106 espécies de aves e a segunda campanha (outono) contabilizou 86 espécies. Já na terceira campanha (inverno) foram registradas 98 espécies e na primavera, 104 espécies (Quadro 14) alcançando um total de 132 espécies avistadas, quando somadas as quatro campanhas. Cabe salientar que nenhuma das espécies registradas consta como ameaçada de extinção (BirdLife, 2012; Portaria MMA 444, 2014 e Decreto 51.797, 2014). Das espécies registradas neste estudo até o momento, apenas a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus) consta como NT (quase-ameaçada) em nível global. As famílias mais representativas até o momento são: Tyrannidae (n = 17), Thraupidae (n = 11) e Furnariidae (n = 8), o que está plenamente de acordo com a riqueza observada no Rio Grande do Sul (Bencke et al., 2010). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 129 Apesar da riqueza encontrada não ser considerada alta, quando comparada com os dados secundários (56,9% do potencial para a região de estudo), ela é resultado da baixa complexidade dos ambientes existentes na área, pois a gleba em estudo encontra-se no Bioma Pampa. Tal fato já é esperado em trabalhos realizados em áreas tropicais, onde assume-se que as espécies registradas compõem uma porção representativa da comunidade de aves da região, visto que muitas das espécies com ocorrência potencial não encontrariam ambientes propícios para a sua ocorrência na área do empreendimento. Durante as amostragens quantitativas por pontos de escuta, 63 espécies foram detectadas. As espécies com maior Índice Pontual de Abundância foram o tico-tico (Zonotrichia capensis, Foto 68) com IPA = 1,28, o pombão (Patagioenas picazuro, Foto 69) IPA = 0,84 e o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris, Foto 70) IPA = 0,78. Foto 68: Tico-tico (Zonotrichia capensis). Foto 69: Pombão (Patagioenas picazuro). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 130 Foto 70: Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 131 Quadro 14: Lista de aves de ocorrência potencial para a região da área de estudo e espécies registradas durante a Campanha de Verão, Outono, Inverno e Primavera na área de estudo. Legenda: Espécies ameaçadas nos níveis: Global – GL; Nacional – BR; Regional – RS. Categorias: NT – Quase-ameaçada; VU – Vulnerável. Status de Conservação Ordem/Família/Espécie Nome Popular Verão Outono Inverno Primavera GL BR RS Rhea americana ema NT Tinamidae (2) Crypturellus obsoletus inambuguaçu Rhynchotus rufescens perdigão Nothura maculosa perdiz ou codorna X X X X X X X X X X X X Anatidae (2) Dendrocygna viduata marreca-piadeira ou irerê Amazonetta brasiliensis marreca-pé-vermelho X Anas flavirostris marreca-pardinha X Anas georgica marreca-parda Anas versicolor marreca-cricri Cracidae (1) Penelope obscura jacuaçu X Tachybaptus dominicus mergulhão-de-orelhabranca mergulhão-pequeno X Podilymbus podiceps mergulhão Podicephorus major mergulhão-grande X Podicipedidae (1) Rollandia rolland Ciconiidae Ciconia maguari joão-grande Mycteria americana cabeça-seca Phalacrocoracidae (1) Phalacrocorax brasilianus biguá X Ardeidae (4) Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 132 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Outono Inverno Primavera Tigrisoma lineatum socó-boi-verdadeiro Nycticorax nycticorax savacu Butorides striata socozinho Bubulcus ibis garça-vaqueira garça-moura ou socógrande garça-branca-grande X X X X X X Syrigma sibilatrix maria-faceira X Egretta thula garça-branca-pequena Ardea cocoi Ardea alba Verão Status de Conservação GL BR RS X X Threskiornithidae (4) Plegadis chihi X Theristicus caerulescens maçarico-preto maçarico-de-cara-pelada ou chapéu-velho maçarico-real Theristicus caudatus curicaca X Platalea ajaja colhereiro X Cathartes aura urubu-de-cabeça-vermelha X X X X Cathartes burrovianus urubu-de-cabeça-amarela Coragyps atratus urubu-de-cabeça-preta X X X X Phimosus infuscatus X X X X X X Cathartidae (2) Accipitridae (1) Elanus leucurus gavião-peneira Circus buffoni gavião-do-banhado Accipiter striatus Rostrhamus sociabilis gaviãozinho gavião-bombachinhagrande gavião-caramujeiro Geranospiza caerulescens gavião-pernilongo Heterospizias meridionalis gavião-caboclo Accipiter bicolor Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 133 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Urubitinga urubitinga gavião-preto Rupornis magnirostris gavião-carijó Geranoaetus albicaudatus gavião-de-rabo-branco Verão Outono Inverno Primavera X X X X X X X X X X X X X X Status de Conservação GL BR RS Aramidae Aramus guarauna carão Rallidae (4) Aramides ypecaha saracuruçu X Aramides cajanea três-potes X Aramides saracura saracura-do-mato Pardirallus sanguinolentus saracura-do-banhado Gallinula galeata galinhola ou frango-d'água Gallinula melanops frango-d'água-carijó Porphyrio martinica frango-d'água-azul Fulica leucoptera carqueja-de-bico-amarelo Charadriidae (2) Vanellus chilensis quero-quero X X Charadrius collaris batuíra-de-coleira X X X Recurvirostridae (1) Himantopus melanurus pernilongo X Scolopacidae Gallinago paraguaiae narceja Tringa solitaria maçarico-solitário maçarico-de-pernaamarela maçarico-de-colete Tringa flavipes Calidris melanotos Jacanidae (1) Jacana jacana jaçanã X X X X Columbidae (7) Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 134 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Verão Outono Inverno Primavera Columbina talpacoti rolinha-roxa X X X X Columbina picui rolinha-picuí X X X X Patagioenas picazuro asa-branca ou pombão X X X X Patagioenas cayennensis pomba-galega X X X Zenaida auriculata pomba-de-bando X X X X Leptotila verreauxi juriti-pupu X X X X Leptotila rufaxilla juriti-gemedeira X X Geotrygon montana pariri X X X X X X Status de Conservação GL BR RS Cuculidae (4) Piaya cayana alma-de-gato Coccyzus melacoryphus papa-lagarta-verdadeiro Crotophaga ani anu-preto Guira guira anu-branco Tapera naevia saci X coruja-de-igreja X X X X X Tytonidae (1) Tyto furcata Strigidae (1) Megascops choliba corujinha-do-mato Megascops sanctaecatarinae corujinha-do-sul Bubo virginianus jacurutu Strix hylophila coruja-listrada Glaucidium brasilianum caburé Athene cunicularia coruja-do-campo X X NT Nyctibiidae Nyctibius griseus urutau Caprimulgidae (1) Lurocalis semitorquatus tuju Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 135 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Hydropsalis parvula bacurau-pequeno Hydropsalis torquata bacurau-tesoura Chordeiles nacunda corucão Verão Outono Inverno Primavera X X X X Status de Conservação GL BR RS Apodidae Chaetura meridionalis andorinhão-do-temporal Trochilidae (3) Anthracothorax nigricollis beija-flor-de-veste-preta Stephanoxis lalandi X Thalurania glaucopis beija-flor-de-topete besourinho-de-bicovermelho beija-flor-de-fronte-violeta Hylocharis chrysura beija-flor-dourado X Leucochloris albicollis beija-flor-de-papo-branco Chlorostilbon lucidus X X X X X X Trogonidae (1) Trogon surrucura surucuá-variado X X X Alcedinidae (1) Megaceryle torquata martim-pescador-grande Chloroceryle amazona martim-pescador-verde Chloroceryle americana martim-pescador-pequeno X Ramphastidae (1) Ramphastos toco tucanuçu Ramphastos dicolorus tucano-de-bico-verde X X X Picidae (4) Picumnus nebulosus pica-pau-anão-carijó Melanerpes candidus pica-pau-branco Veniliornis spilogaster picapauzinho-verde-carijó Piculus aurulentus pica-pau-dourado Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado NT X X NT X X X X Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 136 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Verão Outono Inverno Primavera Colaptes campestris pica-pau-do-campo X X X X seriema X X X X Caracara plancus caracará X X X X Milvago chimachima carrapateiro X X X X X X X X X X X Status de Conservação GL BR RS VU VU VU Cariamidae (1) Cariama cristata Falconidae (4) Milvago chimango chimango Micrastur ruficollis gavião-caburé Falco sparverius quiriquiri Falco femoralis falcão-de-coleira Psittacidae (2) Psittacara leucophthalmus maracanã-malhada Pyrrhura frontalis tiriba-de-testa-vermelha X X X X Myiopsitta monachus caturrita X X X X Pionopsitta pileata cuiú-cuiú Amazona pretrei charão Thamnophilidae (3) Thamnophilus ruficapillus choca-de-boné-vermelho X Thamnophilus caerulescens choca-da-mata X Mackenziaena leachii brujarara-assobiador X chupa-dente X X X X X X X X X Conopophagidae (1) Conopophaga lineata X Formicariidae Chamaeza campanisona tovaca-campainha Scleruridae Geositta cunicularia curriqueiro Dendrocolaptidae (3) Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 137 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Verão Outono Inverno Primavera Sittasomus griseicapillus arapaçu-verde X X X X Lepidocolaptes falcinellus arapaçu-escamoso-do-sul X X X X Dendrocolaptes platyrostris arapaçu-grande arapaçu-grande-degarganta-branca X joão-de-barro X X X X Xiphocolaptes albicollis Status de Conservação GL BR RS Furnariidae (8) Furnarius rufus Lochmias nematura joão-porca Heliobletus contaminatus trepadorzinho X X X Syndactyla rufosuperciliata trepador-quiete X X X Phacellodomus striaticollis tio-tio Phacellodomus ferrugineigula joão-botina Anumbius annumbi cochicho X X X Schoeniophylax phryganophilus bichoita X X X Certhiaxis cinnamomeus curutié X Synallaxis cinerascens pi-puí X Synallaxis spixi joão-teneném X X X X Cranioleuca obsoleta arredio-oliváceo X X X X dançador X X X X X Pipridae (1) Chiroxiphia caudata Cotingidae Carpornis cucullata corocochó NT Tityridae (1) Pachyramphus viridis caneleirinho-verde Pachyramphus polychopterus caneleirinho-preto Pachyramphus validus caneleiro-de-chapéu-preto X X Rhynchocyclidae (3) Phylloscartes ventralis borboletinha-do-mato X X X X Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 138 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Verão Outono Inverno Primavera Tolmomyias sulphurescens bico-chato-de-orelha-preta X Poecilotriccus plumbeiceps tororó X X Hirundinea ferruginea birro X X X X Camptostoma obsoletum X X X X X X X Elaenia parvirostris risadinha guaracava-de-barrigaamarela guaracava-de-bico-curto Elaenia mesoleuca tuque Elaenia obscura tucão Phyllomyias fasciatus piolhinho Serpophaga nigricans joão-pobre Serpophaga subcristata alegrinho X Myiarchus swainsoni irré X Pitangus sulphuratus bem-te-vi Status de Conservação GL BR RS X Tyrannidae (17) Elaenia flavogaster X X X X X X X X X X X X Machetornis rixosa suiriri-cavaleiro X Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado X Megarynchus pitangua neinei X Tyrannus melancholicus suiriri X Tyrannus savana tesourinha Empidonomus varius peitica Myiophobus fasciatus filipe Pyrocephalus rubinus príncipe Lathrotriccus euleri Knipolegus lophotes enferrujado maria-preta-de-bicoazulado maria-preta-de-penacho Satrapa icterophrys suiriri-pequeno Knipolegus cyanirostris X X X X X X X X X X X Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 139 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Verão Outono Inverno Primavera Xolmis cinereus primavera Xolmis irupero noivinha X X X X Cyclarhis gujanensis pitiguari X X X X Vireo chivi juruviara X X Cyanocorax caeruleus gralha-azul X Cyanocorax chrysops gralha-picaça X X X X Status de Conservação GL BR RS Vireonidae (2) X Corvidae (2) X NT X Hirundinidae (4) Alopochelidon fucata andorinha-pequena-decasa andorinha-morena Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serradora Progne tapera andorinha-do-campo andorinha-domésticagrande andorinha-de-testa-branca X corruíra X Pygochelidon cyanoleuca Progne chalybea Tachycineta leucorrhoa X X X X X X X X X X X X X Troglodytidae (1) Troglodytes musculus Polioptilidae (1) Polioptila dumicola balança-rabo-de-máscara Turdidae (3) Turdus rufiventris sabiá-laranjeira X X X X Turdus amaurochalinus sabiá-poca X X X X Turdus subalaris sabiá-ferreiro Turdus albicollis sabiá-coleira X sabiá-do-campo X X Mimidae (1) Mimus saturninus X X X Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 140 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Mimus triurus calhandra-de-três-rabos Verão Outono Inverno Primavera X X X X Status de Conservação GL BR RS Motacillidae Anthus lutescens Anthus hellmayri caminheiro-zumbidor caminheiro-de-barrigaacanelada Passerellidae (2) Zonotrichia capensis tico-tico Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo X Parulidae (4) Setophaga pitiayumi mariquita X Geothlypis aequinoctialis pia-cobra X Basileuterus culicivorus pula-pula Myiothlypis leucoblephara X X X X X X X pula-pula-assobiador X X X X tecelão X X X Icteridae (5) Cacicus chrysopterus Icterus pyrrhopterus encontro Gnorimopsar chopi chopim ou graúna Chrysomus ruficapillus garibaldi Pseudoleistes guirahuro chopim-do-brejo Pseudoleistes virescens dragão Agelaioides badius asa-de-telha Molothrus rufoaxillaris vira-bosta-picumã Molothrus bonariensis vira-bosta Sturnella superciliaris polícia-inglesa X X X X X X X X X X X X X X X X Thraupidae (11) Saltator similis trinca-ferro-verdadeiro X Saltator aurantiirostris bico-duro X Pyrrhocoma ruficeps cabecinha-castanha Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 141 Ordem/Família/Espécie Nome Popular Verão Lanio cucullatus tico-tico-rei X Tangara sayaca sanhaçu-cinzento X Tangara preciosa saíra-preciosa Stephanophorus diadematus Inverno Primavera X X X X X X X X X sanhaçu-frade X X X X Paroaria coronata cardeal X X X X Pipraeidea melanonota saíra-viúva Pipraeidea bonariensis sanhaçu-papa-laranja X X X X Donacospiza albifrons tico-tico-do-banhado Poospiza nigrorufa quem-te-vestiu Poospiza cabanisi X X X X X X X X Sicalis luteola quete canário-da-terraverdadeiro tipio Emberizoides herbicola canário-do-campo Embernagra platensis sabiá-do-banhado Sicalis flaveola Volatinia jacarina tiziu Sporophila caerulescens coleirinho Outono Status de Conservação GL BR RS X Cardinalidae Piranga flava sanhaçu-de-fogo Cyanoloxia brissonii azulão Cyanoloxia glaucocaerulea azulinho Fringillidae (2) Sporagra magellanica pintassilgo X X X X Euphonia chlorotica fim-fim X X X X Euphonia chalybea cais-cais NT Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 142 Durante as amostragens por transectos, as espécies com maior frequência de ocorrência foram o tico-tico (Zonotrichia capensis) com 72%, o quero-quero (Vanellus chilensis, Foto 71) com 66% de frequência e o bico-duro (Saltator aurantiirostris, Foto 72) com 53% de freqüência de ocorrências nas listas de Mackinnon. Foto 71: Vista da espécie de Vanellus chilensis (quero-quero). Foto 72: Vista da espécie de Saltator aurantiirostris (bico-duro). Os valores obtidos durante as campanhas para os índices de Abundância e Diversidade foram: IPA= 6,31, Índice de Shannon (H’) = 2,723 e Equitabilidade= 0,587. Analisando os resultados obtidos após a execução das quatro campanhas (verão, outono, inverno e primavera), podemos inferir que a diversidade e abundância são compatíveis com a área de estudo; a lista de espécies não apresentou nenhuma espécie ameaçada de extinção, apenas uma como “quase-ameaçada”. Três áreas com remanescentes florestais em bom estado de conservação são particularmente importantes para a avifauna na área de estudo, todas fora da demarcação da Área Diretamente Afetada (ADA): a primeira, abrange um remanescente florestal na área do ponto de contagem 36 e 37, à oeste da ADA (coord. central: 262018 E; 6577242 S); a segunda área localiza-se à norte do ponto de contagem 53 (coord. central: 264743 E; 6577636 S); e a terceira localiza-se ao sul da ADA e refere-se à mata ripária do rio Camaquã. ESPÉCIES ENDÊMICAS Analisando os dados obtidos após as campanhas sazonais, não houve registro de espécies endêmicas da região de Minas do Camaquã ou mesmo do Bioma Pampa. ESPÉCIES RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO A região do Médio Rio Camaquã é considerada uma IBA da Mata Atlântica (área importante para conservação das aves) (Bencke et al., 2006), por ser uma das principais áreas para reprodução do papagaio charão (Amazona pretrei), que ocorre dispersa por toda a região, reproduzindo-se em florestas ripárias e capões de mata (Bencke et al., 2006). Grandes dormitórios pós-reprodutivos da espécie são listados para a região, um na Serra dos Vargas Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 143 (município de Santana da Boa Vista) e outro na Serra dos Pedrosos (município de Encruzilhada do Sul) (Bencke et al., 2003), ambos distando cerca de 50 km ao nordeste da área em questão. No entanto, ao longo das quatro campanhas, não foi registrado nenhum indivíduo da espécie na área de estudo. A outra espécie relevante para a região, o tucanuçu (Ramphastos toco, Foto 73), a qual não está presente nas listas de espécies ameaçadas, mas é considerada uma espécie rara e deficiente de dados sobre a biologia básica, distribuição e tamanho de suas populações no Estado. Essa espécie foi registrada durante as estações de outono, inverno e primavera, contudo sempre poucas vezes e com dois indivíduos em cada registro, nas AID e AII da área de estudo. Foto 73: Tucanuçu (Ramphastos toco) espécie considerada rara registrada durante as campanhas de outono, inverno e primavera na AID e AII. Das espécies registradas neste estudo, apenas a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus) consta como NT (quase-ameaçada) em nível global (IUCN, 2014). A espécie (Foto 74) foi registrada na área nas campanhas de verão e inverno, todos na AII do empreendimento. Foto 74: Gralha-azul (Cyanocorax caeruleus) espécie considerada “quase-ameaçada” registrada durante o verão e o inverno na AII. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 144 ESPÉCIES MIGRATÓRIAS Em relação aos possíveis impactos do empreendimento sobre as espécies de aves ocorrentes na área de estudo que realizam algum tipo de migração, foi realizada uma análise sobre a localização do empreendimento e espécies migratórias ocorrentes na área de influência da mesma. A partir da criação da Resolução CONAMA nº 462, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE) elaborou o relatório anual de rotas e áreas de concentração de aves migratórias no Brasil (CEMAVE, 2014), de forma a indicar as principais áreas relevantes para aves migratórias no Brasil, através da caracterização das rotas e áreas de concentração importantes, gerando mapas das mesmas (Figura 11). Tal relatório foi disponibilizado para consulta pública recentemente, em março/2015. Figura 11: Mapa das principais rotas de migração de aves nas Américas. Fonte: CEMAVE (2014). A partir das informações atualizadas de CEMAVE (2014), foram avaliadas principalmente duas rotas migratórias relevantes pela localização da área de estudo do empreendimento em questão: a Rota do Brasil Central e, regionalmente, a Rota da Depressão Central do Rio Grande do Sul. A Rota do Brasil Central consiste numa divisão da Rota Atlântica na altura da foz do rio Amazonas. Inicia na foz dos rios Tocantins e Xingu, passando pelo Brasil Central, atingindo o Vale do rio Paraná na altura de São Paulo e alcançando os três Estados da região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 145 Cabe salientar que as espécies que se tem mais informações sobre a utilização de rotas migratórias são algumas espécies da Ordem Charadriiformes (cerca de 30 espécies de aves limícolas). A maioria das espécies dessa Ordem migram da América do Norte para a região costeira do Brasil utilizando a Rota Atlântica, que é a principal rota migratória do Brasil, adentrando na costa do Amapá e seguindo pela região costeira até o Rio Grande do Sul. Entretanto, algumas espécies na Foz do rio Amazonas seguem pelo mesmo, utilizando a Rota do Brasil Central (Figura 12). Figura 12: Detalhe da localização da rota migratória de aves “Rota do Brasil Central”. Adaptado de CEMAVE (2014). Já a Rota da Depressão Central do Rio Grande do Sul, apresenta um deslocamento principalmente de espécies de Anatídeos (marrecas) (Antas, 1983, Nascimento, 2000, 2003, CEMAVE, 2014) do Rio Grande do Sul para a Argentina. As aves utilizam o corredor natural de rios, pequenas lagoas e banhados da Depressão Central, Serra do Sudeste e Serra Geral para alcançar a Argentina (Figura 13). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 146 Figura 13: Localização da rota migratória regional de aves “Rota da Depressão Central do Rio Grande do Sul”. Adaptado de CEMAVE (2014). Portanto, conclui-se que nenhuma das duas rotas migratórias supracitadas serão atingidas negativamente pelo empreendimento em questão, dada à localização do mesmo em relação à Rota do Brasil Central, à fisionomia da região que não apresenta áreas úmidas relevantes para as espécies e principalmente por não ter sido registrado nenhuma espécie que utilizam tais rotas migratórias na área de estudo. As demais espécies que tem status de migratória, mas que não utilizam rotas migratórias características (caso de espécies de papa-moscas da família Tyrannidae e andorinhas da família Hirundinidae, por exemplo) e que foram registradas na área de estudo, não carecem de preocupação adicional, recebendo o mesmo tratamento como as espécies residentes, respeitando as particularidades de cada espécie. ESPÉCIES COM INTERESSE CIENTÍFICO Analisando os dados obtidos após as campanhas sazonais, não houve registro de espécies com interesse científico. ESPÉCIES COM INTERESSE ECONÔMICO Analisando os dados obtidos após as campanhas sazonais, não houve registro de espécies com interesse econômico. ESPÉCIES BIOINDICADORAS Dentre as 132 espécies registradas durante o estudo, 10 dessas podem ser consideradas bioindicadoras de boa qualidade ambiental, ou seja, menos de 10% dessas. Entre elas destacam-se o trepadorzinho (Heliobletus contaminatus, Foto 75) e o arapaçuescamado-do-sul (Lepidocolaptes falcinellus, Foto 76). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 147 Foto 75: Trepadorzinho (Heliobletus contaminatus) espécie endêmica da Mata Atlântica e bioindicadora de boa qualidade ambiental. Foto 76: Arapaçu-escamado-do-sul (Lepidocolaptes falcinellus) espécie endêmica da Mata Atlântica e bioindicadora de boa qualidade ambiental. Mastofauna INTRODUÇÃO No Brasil são conhecidas 701 espécies de mamíferos, sendo a maioria composta por roedores (34,7%) e morcegos (24,8%) (Paglia et al, 2012). No Estado do Rio Grande do Sul, 157 espécies já foram registradas, entre mamíferos terrestres, aquáticos e voadores. Fato é que os mamíferos conquistaram inúmeros habitats, o que pode ser observado na grande variedade de tamanho corpóreo, hábitos alimentares e modos de vida (Voss & Emmons, 1996), o que dificulta o estudo da classe, sendo necessária a utilização de diversas metodologias. Segundo Pardini et al (2006), entre os mamíferos, dois grandes grupos merecem destaque especial quando se torna necessário averiguar a diversidade de uma região. Em primeiro lugar, a presença de espécies frutívoras e/ou herbívoras, como antas, veados, porcosdo-mato e roedores de grande porte, devido ao importante papel na manutenção da diversidade da floresta, influenciando na dispersão, predação de sementes e predação de plântulas. Em segundo lugar, e talvez, o grupo mais visado em estudos dessa classe, os Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 148 carnívoros, e dentre estes os felinos de modo especial, visto o papel no controle de pequenos vertebrados, como aves e roedores. A região sul do Brasil é uma das menos conhecidas quanto à distribuição de sua mastofauna. A maioria das espécies é reconhecidamente florestal (43%), mas tanto as de campo (24%) como as de ampla distribuição (20%) são bastante representativas (Cáceres et al., 2008). REFERENCIAL TEÓRICO Segundo a revisão bibliográfica realizada sobre a distribuição de mamíferos na localidade de Minas do Camaquã e com abrangência para o município Caçapava do Sul, foram encontradas 82 espécies de mamíferos silvestres, distribuídas em 25 famílias (Silva, 1994; Emmos, Feer, 1997; Behr; Fortes, 2002; Reis et al, 2006; Cáceres et al, 2007; Gardner, 2007; Pacheco et al , 2007; Weber et al, 2007; Bonvicino et al, 2008; Santos et al 2008; Duarte e Reis, 2012; Pereira, Aprile, 2012) (Quadro 15). Quadro 15: Lista de espécies com potencial ocorrência para a localidade de Minas do Camaquã, com respectiva Ordem; Família; Nome Científico; Nome Popular; Grau de Ameaça, IUCN (Global), BR (Brasil), RS (Rio Grande do Sul), VU (vulnerável), EN (em perigo), CR (criticamente ameaçada). Grau de ameaça Ordem Família Nome científico Nome popular Iucn Br Rs Artiodactyla Cervidae Canidae Felidae Carnivora Veado-catingueiro Mazma nana Veado-bororó-do-sul Ozotoceros bezoarticus Veado-campeiro CR Pecari tajacu Cateto EN Tayassu pecari Quexada CR Cerdocyon gymnocercus Graxaim-do-campo Cerdocyon thous Graxaim-do-mato Chrysocyon brachyurus Lobo-guará VU CR VU EN Mustelidae Procyonidae Dasypodidae VU EN Puma concolor Puma Leopardus geoffroyi Gato-do-mato-grande Oncifelis colocolo Gato-palheiro VU EN Leopardus pardalis VU VU VU VU Leopardus wiedii Jaguatirica Gato-do-matopequeno Gato-maracajá VU VU Panthera onca Onça-pintada Conepatus chinga Zorrilho Lontra longicaudis Lontra Galictis cuja Furão Nasua nasua Quati Procyon cancrivorus Mão-pelada Cabassous tatouay Tatu-de-rabo-mole Dasypus hybridus Tatu-mulita Dasypus novemcinctus Tatu-galinha Leopardus trigrinus Mephitidae Cingulata Mazama gouzoubira VU CR VU Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 149 Ordem Família Nome científico Nome popular Dasypus septemcinctus Tatu-mulita Euphractus sexcinctus Tatu-peludo Morceguinho-dascasas Morcego Tadarida brasiliensis Eumops auripendulus Molossidae Molossus molossus Neoplatymops laticaudatus Promops nasutus Morcego Chrotopterus auritus Morcego Lonchophylla mordax Morcego-beija-flor Sturnira lilium Myostis dinelli Morcego Morcego-borboletaescuro Morcego Myostis levis Morcego Eptesicus brasiliensis Morcego Eptesicus diminutus Morcego Histiotus montanus Morcego Histiotus velatus Morcego Lassiurus blossevilli Morcego Lassiurus ega Morcego Chironectes minimus VU Philander opossum Cuíca-d'água Gambá-da-orelhabranca Cuíca-da-caudagrossa Cuíca-verdadeira Sylvilagus brasiliensis Tapeti EN Cavia aperea Hydrochaeris hydrochaeris Akodon azarae Preá Rato-do-chão Akodon montensis Rato-do-chão Akodon reigi Rato-do-chão Calomys laucha Rato-do-chão Deltamys kempi Rato-do-mato Holochilus vulpinus Rato-d'água Lundomys molitor Rato-do-mato Didelphidae Lutreolina crassicaudata Leporidae Caviidae Rodentia Cricetidae Morcego Artibeus fimbriatus Didelphis albiventris Logomorpha Morcego Morcego-beija-flor Myostis nigricans Didelphimorphia Rs Glossophaga soricina Noctilio leporinus Verpertilionidae Br Desmodus rotundus Noctilio albiventris Chiroptera Iucn Morcego Morcego-pescadorpequeno Morcego-pescadorgrande Morcego-vampiro Noctilionidae Phyllostomidae Grau de ameaça Capivara Necromys lasiurus Rato-do-mato Oligoryzomys nigripes Rato-do-mato Oligoryzomys flavescens Rato-do-mato Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 150 Ordem Família Ctenomyidae Cuniculidae Nome científico Nome popular Oxymycterus nasutus Rato-do-brejo Reithrodon typicus Rato-do-mato Scapteromys tumidus Rato-d'água Ctenomys flamarioni Tuco-tuco Ctenomys lami Tuco-tuco Ctenomys minutus Tuco-tuco Ctenomys torquatus Tuco-tuco Cuniculus paca Paca Camundongo-domato Ratazana Mus musculus Muridae Rathus norvegicus Dasyproctidae Grau de ameaça Iucn Br Rs VU EN EN VU Erethizontidae Dasyprocta azarae Euryzygomatomys spinosus Coendon villosus Ouriço-cacheiro Myocastoridae Myocastor coypus Ratão-do-banhado Sciuridae Guerlinguetus henseli Caxinguelê Primates Atelidae Alouatta caraya Bugio EN Xenartha Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim VU Myrmecophaga tridactyla Tamanduá-bandeira Echimyidae Cutia VU VU Guirá VU CR PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS As atividades de campo necessárias ao diagnóstico da mastofauna foram realizadas através de metodologias relacionadas ao táxon específico, conforme detalhado a seguir. As campanhas foram realizadas de forma a acompanhar a sazonalidade, ou seja, verão, outono, inverno e primavera (Quadro 16). Quadro 16: Estação do Ano e períodos de amostragem. Estação Data de Amostragem Nº de Dias Verão 03/02 à 07/02 e 10/03 à 16/03 12 Outono 11/05 à 15/05 5 Inverno 20/07 à 24/07 5 Primavera 05/10 à 08/10 4 Total de dias 26 MÉTODAS DE COLETA (i) Pequenos Mamíferos Para o levantamento através da captura de pequenos roedores e marsupiais terrestres ou arborícolas foram utilizadas armadilhas do tipo "living-trap" (9x9x22cm e 14x14x30cm). O posicionamento da armadilha (no solo, em árvores ou arbustos) e o tipo de isca utilizada (milho, pasta de amendoim, frutas, mel, carne, sebo) propiciaram a captura de animais Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 151 de diferentes ordens e hábitos alimentares. Com intuito de registrar as espécies que ocorrem em diferentes habitats e hábitos, os pontos amostrais foram localizados em área de vegetação arbórea e mata ciliar. Em cada ponto amostral foi utilizado 10 armadilhas tomahawk (14x14x30cm) (Foto 78) e 10 sherman (9x9x22cm) (Foto 77), em transectos intercalando os modelos de armadilha mantendo uma distância mínima entre armadilha de 10 metros. As armadilhas ficaram instaladas durante duas noites (aproximadamente 48 horas) em cada unidade amostral, sendo revisadas no período da manhã para evitar exposição dos espécimes ao calor e no final da tarde. Foto 77: Armadilhas modelo Shermann, dimensão 9x9x22 cm. Foto 78: Armadilhas modelo Tomahawk, dimensão 14x14x30 cm. (ii) Mamíferos de Médio e Grande Porte Exemplares pertencentes às ordens Marsupialia, Xenarthra, Primata, Carnívora e Artiodactyla, não serão coletados, somente fotografados – com uso de câmera trap – e observados quando realizados os transectos. Vestígios tais como crânios e esqueletos, excrementos, regurgitos, serão coletados para analisar hábitos alimentares dos animais, sendo fotografados e medidos em campo antes de serem removidos. Animais que dificilmente deixam rastros, como os primatas, deverão ser observados visualmente ou detectados através de suas vocalizações. As metodologias propostas serão distribuídas de maneira a contemplar a Área Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII). Durante todo o desenvolvimento do projeto, serão realizados registros fotográficos com a finalidade de identificar as espécies, formando um banco de imagens. Utilizando-se armadilhas fotográficas Câmera Trap modelo Bushnell (Foto 79). Através do conhecimento prévio da área-objeto de estudo, optou-se por realizar os transectos noturnos nas estradas vicinais impactadas pelo empreendimento e a ERS-625 principal ligação de Minas do Camaquã até a BR-153, percorrendo-as com veículo automotivo a uma velocidade máxima de 20 Km/h com auxílio de lanterna náutica (Tocha 1000000 de velas) (Foto 80), além de procura por vestígios nas estradas vicinais durante o período diurno (ad libitum). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 152 Foto 79: Armadilhas Câmera Trap, modelo Bushnell. Foto 80: Lanterna Naútica (1000000 de velas) utilizada nos transectos noturnos. (iii) Ordem Chiroptera A Quiropterofauna será analisada através de duas metodologias complementares: instalação de redes de neblina e busca de colônias. Os espécimes de morcegos serão coletados mediante a utilização redes de neblina (Foto 81 e Foto 82) armadas em pontos estratégicos, no período noturno (vigília desde o pôrdo-sol até as 22:00) na área do empreendimento. As redes de neblina foram distribuídas de maneira a contemplar a Área Diretamente Afetada (ADA) e na Área de Influência Indireta (AII). Durante o dia, houve a procura por locais propícios ao abrigo diurno, tais como ocos de árvores, construções humanas abandonadas. Foto 81: Redes de neblina utilizadas para capturas de morcegos. Foto 82: Rede de neblina instalada. PONTOS AMOSTRAIS Minas do Camaquã encontra-se na porção sudoeste da Serra do Sudeste, com altitude média ao nível do mar de 320 metros. Pertencendo a Unidade Geomorfológica dos Planaltos Residuais (STRECK et al, 2008), solo originado principalmente de granitos, migmatitos e granotóides, predominando os solos Neossolos Litólicos Distro-úmbrico e Neossolos Rigolíticos Distro-úmbrico, ou seja, solo novo em formação. Relevo ondulado a fortemente ondulado (STRECK et al ,2008), apresentando para a localidade, um mosaico de campo e floresta Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 153 estacional (PILLAR & QUADROS,1997; JURINITZ & JARENKOW, 2003), sobre rochas de gnaisse (DUTRA & STRANZ, 2003). Segundo a classificação de KÖPPEN, o clima é do tipo Cfa, clima temperado, sem estação de seca definida e verão quente (PEEL et al, 2007). Considerando os dados climáticos fornecidos pela Estação Meteorológica de Encruzilhada do Sul INMET, para o período de 1971 à 2011, a temperatura média máxima anual é de 22,4ºC, sendo o mês mais quente o de Janeiro com média mensal de 28,8ºC, a temperatura mínima média anual é 13,2ºC, sendo Julho o mês com menores temperaturas, média mensal de 8,7ºC. Em relação a pluviosidade, a precipitação média anual é de aproximadamente 1469 mm/ano, sendo o mês mais chuvoso é o de Julho, com média de 167 mm/mês e o mês com maior déficit hídrico é o de Dezembro com média mensal de 107 mm. A vegetação é um mosaico de campo e floresta estacional (PILLAR & QUADROS, 1997; JURINITZ & JARENKOW, 2003). RAMBO (1956) descreve a vegetação de Encruzilhada do Sul como campos baixos revestidos de gramíneas e butiás; nos vales onde correm os arroios, a serra é acompanhada de mata de galeria baixa e contorcida, nas áreas mais elevadas dos vales, a mata de galeria domina. As metodologias propostas serão distribuídas de maneira a contemplar a Área Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII). Em cada ponto amostral foi utilizado 10 armadilhas tomahawk e 10 sherman, em transecto, intercalando os modelos de armadilha mantendo uma distância mínima entre armadilha de 10 metros, sendo selecionados 25 pontos para amostragem, sendo 14 na Área Diretamente Afetada (ADA), 5 na Área de Influência Direta (AID) e 6 na Área de Influência Indireta (AII), em cada unidade amostral, as armadilhas ficaram instaladas durante duas noites (aproximadamente 48 horas), sendo revisadas no período da manhã para evitar exposição dos espécimes ao calor e no final da tarde. O Quadro 17 apresenta a localização e habitat. Quadro 17: Lista dos pontos amostrados, com respectiva legenda, local, habitat, estação do ano e coordenadas (UTM datum Sirgas 2000). Legenda Local Habitat Estação do Ano Coordenadas AID AID Campo Sujo Verão 22 J 0263793 / 6576379 ADA Pilha de Estéril Floresta Verão 22 J 0263672 / 6576467 ADA Cava 2 Campo Sujo Verão 22 J 0263426 / 6575762 ADA Cava 2 Floresta Verão 22 J 0263284 / 6575854 ADA Cava 3 Campo/ Banhado Verão 22 J 0263304 / 6576812 ADA Cava 3 Floresta Verão 22 J 0263359 / 6576857 ADA Beneficiamento Floresta Verão 22 J 0262437 / 6576193 ADA Beneficiamento Mata Ciliar Verão 22 J 0262552 / 6576699 ADA Beneficiamento Área úmida Verão 22 J 0262338 / 6576757 AII AII Mata Ciliar Verão 22 J 0266255 / 6580364 AID AID (Rio Camaquã) Mata Ciliar Verão 22 J 0262986 / 6572299 ADA Pilha de Estéril Mata Ciliar Outono 22 J 0263990 / 6577404 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 154 Legenda Local Habitat Estação do Ano Coordenadas ADA Pilha de Estéril Mata Ciliar Outono 22 J 0263882 / 6575769 ADA Pilha de Estéril Mata Ciliar Outono 22 J 0263609 / 6575712 ADA Cava 1 Mata Ciliar Outono 22 J 0262034 / 6574355 AID AID Mata Ciliar Outono 22 J 0263901 / 6577404 AII AII Mata Ciliar Inverno 22 J 0263763 / 6579095 AII AII Mata Ciliar Inverno 22 J 0263884 / 6579401 AID AID Silvicultura de Pinus sp. Inverno 22 J 0265225 / 6577647 ADA Cava 3 Mata Ciliar Inverno 22 J 0263145 / 6577246 AII AII Floresta Primavera 22 J 0258794 / 6570398 AII AII Mata Ciliar Primavera 22 J 0257022 / 6578685 AII AII Mata Ciliar Primavera 22 J 0267299 / 6576954 AID AID Pilha de Estéril Norte Mata Ciliar Primavera 22 J 0266692 / 6576658 Floresta Primavera 22 J 0262563 / 6578009 ADA A seguir, será apresentado o registro fotográfico de cada unidade amostral, onde forma instaladas as armadilhas Shermann e Tomahawk, com respectiva localização em relação as estruturas propostas para o empreendimento. A Figura 14 ilustra a localização da amostragem com as armadilhas em relação a área de estudo e a Figura 15 demonstra os transector realizados (diurno e noturno). Foto 83: Vista geral do transecto em campo sujo na AID. Foto 84: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na AID. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 155 Foto 85: Vista geral do transecto em campo sujo na Cava 2 (ADA). Foto 86: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na Cava 2 (ADA). Foto 87: Vista geral do transecto em campo sujo na Cava 3(ADA). Foto 88: Vista geral da vegetação na Cava 3 (ADA). Foto 89: Vista geral do transecto na vegetação arbóreano Beneficiamento (ADA). Foto 90: Vista geral do transecto na área úmida o Beneficiamento (ADA). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 156 Foto 91: Vista geral do transecto na mata ciliar do Beneficiamento (ADA). Foto 92: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na APP Rio Camaquã (AID). Foto 93: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na Pilha de Estéril. Foto 94: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na Pilha de Estéril. Foto 95: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na Pilha de Estéril 2. Foto 96: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na Cava 1. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 157 Foto 97: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na AII 1. Foto 98: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na AII 2. Foto 99: Vista geral do transecto na vegetação exótica de Pinus sp. na AII. Foto 100: Vista geral do transecto na vegetação arbórea na Cava 3. Foto 101: Vista do transecto na vegetação arbórea na AII, campo da primavera. Foto 102: Vista do transecto na vegetação arbórea na AII, campo da primavera. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 158 Figura 14: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Armadilhas Sherman e Tomahawk. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 159 Figura 15: Vista da área de estudo e os pontos de transecto para mastofauna. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 160 Durante todo o desenvolvimento do projeto, foram realizados registros fotográficos com a finalidade de identificar as espécies, formando um banco de imagens, sendo selecionados 19 pontos amostrais para a instalação das câmeras traps (Quadro 18), sendo 11 na ADA, 4 na AID e 4 na AII, priorizando locais com vegetação arbórea densa, com disponibilidade de recurso alimentar e com proximidade de disponibilidade de água. Através do conhecimento prévio da área-objeto de estudo, identificou-se 8 estradas vicinais para percorrer com veículo automotivo a uma velocidade médias de 20 Km/h com auxílio de lanterna náutica (Tocha 1000000 de velas) durante o período noturno, como também percorridas durante o período diurno (Ad Libitum) a procura de vestígios (pegadas, fezes, rastros) e visualização. Além dessas, mais 5 estradas vicinais foram percorridas fora da área de influência. Quadro 18: Lista dos locais amostrada com câmera trap, respectivo local, habitat, estação do ano e coordenadas geográficas (UTM datum SIRGAS 2000). Legenda Local Habitat Estação do Ano Coordenadas ADA Pilha de Estéril Floresta Verão 22 J 0264351 / 6576303 ADA Pilha de Estéril Floresta Verão 22 J 0264209 / 6576090 ADA Cava 2 Área úmida Verão 22 J 0263440 / 6575795 ADA Cava 3 Campo / Floresta Verão 22 J 0263323 / 6576857 ADA Cava 3 Floresta/Banhado Verão 22 J 0263303 / 6576812 ADA Beneficiamento Mata Ciliar Verão 22 J 0262621 / 6576628 ADA Beneficiamento Mata Ciliar Verão 22 J 0262611 / 6576684 AII AII Mata Ciliar Verão 22 J 0266255 / 6570367 AID AID (Rio Camaquã) Mata Ciliar Verão 22 J 0262986 / 6572299 AID Área de Influência Direta Mata Ciliar Outono 22 J 0263819 / 6577489 ADA Vale Pilha de Estéril Mata Ciliar Outono 22 J 0263873 / 6575761 ADA Pilha de Estéril Cava 2 Mata Ciliar Outono 22 J 0263633 / 6575693 ADA Cava 1 Mata Ciliar Outono 22 J 0262033 / 6574305 AII Área de Influência Indireta Inverno 22 J 0263784 / 6579102 AID Área de Influência Direta Inverno 22 J 0265238 / 6577659 ADA Cava 3 Mata Ciliar Silvicultura de Pinus sp. Mata Ciliar Inverno 22 J 0263246 / 6577277 AII Área de Influência Indireta Mata Ciliar Primavera 22 J 0267215 / 6576953 AII Área de Influência Indireta Mata Ciliar Primavera 22 J 0256942 / 6578658 AID Área de Influência Direta Mata Ciliar Primavera 22 J 0266700 / 6576644 A seguir, será apresentado o registro fotográfico das áreas onde foram instaladas as câmeras traps com respectiva ilustração do habitat que se encontravam e vista geral das estradas vicinais percorridas no período noturno (Transectos Noturnos) e diurno (Ad Libitum). A Figura 16 demostra os pontos de amostragem com armadilha fotográfica e os transectos. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 161 Foto 103: Vista do local da Câmera Trap na Pilha de Estéril (ADA), próximo a curso hídrico. Foto 104: Vista do local da Câmera Trap na Pilha de Estéril (ADA), na vegetação arbórea. Foto 105: Vista do local da Câmera Trap na Cava 2 (ADA), em área úmida. Foto 106: Vista do local da Câmera Trap na Cava 3 (ADA), na borda da vegetação arbórea e próxima a açude. Foto 107:Vista do local da Câmera Trap no Beneficiamento (ADA) 1, em mata ciliar. Foto 108: Vista do local da Câmera Trap na AID, na APP do Rio Camaquã. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 162 Foto 109: Vista do local da Câmera Trap no Beneficiamento (ADA), próximo a curso hídrico Foto 110: Vista do local da Câmera Trap no Beneficiamento (ADA), próximo a curso hídrico. Foto 111: Vista do local da Câmera Trap na Pilha de Estéril (ADA), na vegetação arbórea. Foto 112: Vista do local da Câmera Trap na Cava 1 (ADA), próximo a curso hídrico. Foto 113: Vista do local da Câmera Trap no Plantio de Pinus sp (AID). Foto 114: Vista do local da Câmera Trap na AII, próximo a curso hídrico. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 163 Foto 115: Vista do local da Câmera Trap na AII, próximo a curso hídrico. Foto 116: Vista da Estrada Vicinal sem denominação, onde foram realizados transecto noturno e diurno. Foto 117: Vista da Estrada Passo do Cação ,onde foram realizados transecto noturno e diurno. Foto 118: Vista da Estrada Vicinal sem denominação, onde foram realizados transecto noturno e diurno. Foto 119: Vista da estrada vicinal sem denominação, onde foram realizados transectos noturno e diurno. Foto 120: Vista da ERS 625, onde foram realizados transectos noturno e diurno. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 164 Figura 16: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Armadilhas Fotográfica e Transectos. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 165 As redes de neblina foram distribuídas de maneira a contemplar a Área Diretamente Afetada (ADA) e na Área de Influência Indireta (AII), durante o dia, houve a procura por locais propícios ao abrigo diurno, tais como ocos de árvores, construções humanas e abandonadas. A partir do conhecimento prévio da área, selecionou-se 8 pontos para a instalação das redes para morcegos, com 12 metros de comprimento por 3 metros de altura a uma altura média do solo de 1,5 metros, visando abranger áreas que as espécies potencialmente ocorrem, como transição de fragmentos florestais, galerias subterrâneas abandonadas, residências e prédios abandonados. A Figura 17 ilustra os pontos de amostragem com rede de morcego. Quadro 19: Lista dos locais com amostragem de morcegos, com respectivo local, habitat, estação do ano e coordenadas geográficas (UTM datum SIRGAS 2000). Legenda Local Habitat Estação do Ano Coordenadas ADA Pilha de Estéril Vegetação Arbórea Verão 22 J 0264351 / 6576303 ADA Pilha de Estéril Vegetação Arbórea Verão 22 J 0264209 / 6576090 ADA Cava 2 Área úmida Verão 22 J 0263440 / 6575795 ADA Cava 3 Campo / Floresta Verão 22 J 0263323 / 6576857 ADA Cava 3 Floresta/Banhado Verão 22 J 0263303 / 6576812 ADA Beneficiamento Mata Ciliar Verão 22 J 0262621 / 6576628 ADA Beneficiamento Mata Ciliar Verão 22 J 0262611 / 6576684 AII AII Mata Ciliar Verão 22 J 0266255 / 6570367 AID Mata Ciliar Verão 22 J 0262986 / 6572299 Mata Ciliar Outono 22 J 0263819 / 6577489 ADA AID (Rio Camaquã) Área de Influência Direta Vale Pilha de Estéril Mata Ciliar Outono 22 J 0263873 / 6575761 ADA Pilha de Estéril Cava 2 Mata Ciliar Outono 22 J 0263633 / 6575693 ADA Cava 1 Área de Influência Indireta Área de Influência Direta Cava 3 Área de Influência Indireta Área de Influência Indireta Área de Influência Direta Mata Ciliar Outono 22 J 0262033 / 6574305 Mata Ciliar Inverno 22 J 0263784 / 6579102 Inverno 22 J 0265238 / 6577659 Inverno 22 J 0263246 / 6577277 Mata Ciliar Primavera 22 J 0267215 / 6576953 Mata Ciliar Primavera 22 J 0256942 / 6578658 Mata Ciliar Primavera 22 J 0266700 / 6576644 AID AII AID ADA AII AII AID Silvicultura de Pinus sp. Mata Ciliar A seguir, será apresentado o registro fotográfico das áreas onde foram instaladas as redes de neblinas para morcegos. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 166 Foto 121: Vista da rede para morcego na AID, próximo a açude. Foto 122: Vista da rede para morcego AID, na transição de dois fragmentos florestais. Foto 123: Vista da rede para morcego na Cava 3 (ADA), na entrada de galeria abandonada. Foto 124: Vista da rede para morcego próximo a casas abandonadas, na AII. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 167 Figura 17: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Rede para Morcegos. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 168 ESFORÇO AMOSTRAL Conforme supracitado, para cada grupo de mastofauna aplicou-se metodologia específica, com intuito de melhor amostrar todo a fauna local. Sendo assim, para pequenos mamíferos amostrou-se 25 pontos, onde cada local tinha 20 armadilhas que permaneceram por 48 horas, perfazendo um total de 24.000 horas de armadilhamento com os modelos Shermann e Tomahawk. Para a ordem Chiroptera (Morcegos), instalou-se rede de morcego em 9 pontos distintos da ADA, AID e AII, sendo que as mesmas permanecerem por 2 horas dia e alguns pontos sendo repetidos, perfazendo um total 24 horas de redes armadas. Com intuito de registrar vestígios ou visualização dos mamíferos, foi percorrido transectos pré-estabelecidos durante o período matutino, crepuscular e noturno, a fim de registrar a movimentação das espécies de médio e grande porte, totalizando esforço amostral de 27h e 10 minutos na ADA, AID e AII do empreendimento. Considerando que o esforço amostral foi realizado em campanhas sazonais, contemplanto a amplitude térmica e a disponibilidade de recurso alimentar e hídrico, pode-se inferir que parte considerável da fauna local foi amostrada, fato que corrobora é a estabilização da curva do coletor com 21 espécies (Gráfico 10). Gráfico 10: Curva do coletor para mastofauna, evidência a assíntota com 21 espécies. RESULTADOS LEVANTAMENTO QUANTITATIVO Nas quatros campanhas de amostragem (verão, outono, inverno e primavera), foram registradas 26 espécies, representando 31,5 % da mastofauna com potencial ocorrência para Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 169 as áreas de estudo, distribuídas em 8 ordens, sendo a mais representativa a Rodentia com 9 espécies, seguida por Carnívora com 7 espécies, distribuídas em 16 famílias, sendo a Cricetidae a mais representativa com 4 espécies, seguida por Felidae e Dasypodidae com 3 espécies (Gráfico 11). Considerando os dados das campanhas, a família com abundância de indivíduos foi a Canidae com 17 registros, seguida por Cervidae com 15 registros, Dasypodidae com 13 (Gráfico 12). Gráfico 11: Abundância de espécies por família. 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Gráfico 12: Abundância de espécies em relação às famílias. 12 10 8 6 4 2 Histiotus velatus Akodon sp. Sus crofa Dasyprocta azarae Myocastor coypus Scapteromys tumidus Tamandua tetradactyla Hydrochaeris hydrochaeris Dasypus novemcinctus Cuniculus paca Puma yagouaroundi Cavia aparea Leopardus tigrinus Leopardus sp. Akondon montensis Olygoryzomys nigripes Conepatus chinga Dasypus sp. Procyon cancrivorus Dasypus hybridus Cerdocyon thous Mazama guazoubira Mazama sp. Lepus europaeus Didelphis albiventris Cerdocyon gymnocercus 0 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 170 Contudo, a espécies mais abundantes para essas campanhas foram o Cerdocyon gymnocercus (Graxaim-do-campo) com 10 registros, seguido por Didelphis albiventris com 9, Mazama sp. (Veado) com 8, M. gouazoubira (Veado-catingueiro), Cerdocyon thous (Graxaimdo-mato) e Dasypus hybridus (Tatu-mulita) cada um com 7 registros (Gráfico 13). Além desse, houve registro de 2 espécies exóticas Sus scrofa (Javali) e Lepus europaeus (Gráfico 13). O número total de registro para a área de estudo foi de 102 espécimes, sendo 45 na Área Diretamente Afetada (ADA), 38 na Área de Influência Indireta (AII) e 19 na Área de Influência Direta (AID) (Tabela 10). Dentre as metodologias aplicadas para o levantamento, a que resultou em número maior de registrou foi a procura por vestígios (pegadas, fezes ou carcaças), seguida pelas armadilhas fotográficas (Câmera Trap) e visualizações (noturna e diurna) (Tabela 11). Gráfico 13: Número de registros por espécies. 12 10 8 6 4 2 Histiotus velatus Akodon sp. Sus crofa Dasyprocta azarae Myocastor coypus Scapteromys tumidus Tamandua tetradactyla Hydrochaeris hydrochaeris Dasypus novemcinctus Cuniculus paca Puma yagouaroundi Cavia aparea Leopardus tigrinus Leopardus sp. Akondon montensis Olygoryzomys nigripes Conepatus chinga Dasypus sp. Procyon cancrivorus Dasypus hybridus Cerdocyon thous Mazama guazoubira Mazama sp. Lepus europaeus Didelphis albiventris Cerdocyon gymnocercus 0 Tabela 10: Lista de espécies com número de registro, com respectiva Ordem; Família; Nome Científico; Nome Popular; Local de Registro, onde: ADA (Área Diretamente Afetada), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII). Ordem Família Espécie/Local ADA AID AII Total Artiodactyla Carnivora Chiroptera Cervidae Mazama sp. 3 2 3 8 Cervidae Mazama guazoubira 4 1 2 7 Suidae Sus crofa 1 0 0 1 Canidae Cerdocyon thous 3 2 2 7 Canidae Cerdocyon gymnocercus 2 2 6 10 Procyonidae Procyon cancrivorus 2 1 3 6 Felidae Leopardus sp. 2 0 1 3 Felidae Puma yagouaroundi 1 0 1 2 Felidae Leopardus tigrinus 2 0 1 3 Mephitidae Conepatus chinga 2 1 1 4 Vespertilionidae Histiotus velatus 1 0 0 1 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 171 Ordem Cingulata Família Espécie/Local ADA AID AII Total Dasypodidae Dasypus hybridus 4 1 2 7 Dasypodidae Dasypus sp. 2 1 1 4 Dasypodidae Dasypus novemcinctus 1 1 0 2 Didelphimorphia Didelphidae Didelphis albiventris 3 2 4 9 Logomorpha Leporidae Lepus europaeus 4 2 3 9 Caviidae Hydrochaeris hydrochaeris 1 0 1 2 Myocastoridae Myocastor coypus 0 0 1 1 Caviidae Cavia aparea 1 0 2 3 Cricetidae Olygoryzomys nigripes 2 1 0 3 Cricetidae Akodon sp. 0 1 0 1 Dasyproctidae Dasyprocta azarae 1 0 0 1 Cricetidae Scapteromys tumidus 0 0 1 1 Cuniculidae Cuniculus paca 0 0 2 2 Cricetidae Akondon montensis 2 1 1 4 Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla 1 45 0 19 0 38 1 102 Rodentia Xenartha Total Tabela 11: Lista de espécies registradas na área do empreendimento, com respectiva Ordem, Família, Nome Científico, Nome Popular e Tipo de Registro, onde: PE (Pegada), VI (Visualização), RF (Registro Fotográfico – Câmera Trap), CA (Carcaça), RM (Rede para Morcegos), Sh (Armadilhas Shermann), Tw (Armadilhas Tomahawk). Ordem Família Nome Científico Nome Popular Registro Artiodactyla Carnivora Chiroptera Cingulata Cervidae Mazama sp. Veado PE Cervidae Mazama guazoubira Veado-catingueiro PE, VI, RF Suidae Sus crofa Javali CA Canidae Cerdocyon thous Graxaim-do-mato PE, VI, RF Canidae Cerdocyon gymnocercus Graxaim-do-campo PE, VI, RF Procyonidae Procyon cancrivorus Mão-pelada PE, RF Felidae Leopardus sp. Gato-do-mato PE Felidae Puma yagouaroundi Gato-mourisco RF e PE Felidae Leopardus tigrinus Gato-do-mato-pequeno VI e PE Mephitidae Conepatus chinga Zorrilho VI Vespertilionidae Histiotus velatus Morcego-frugívero RM Dasypodidae Dasypus hybridus Tatu-mulita VI Dasypodidae Dasypus sp. Tatu-mulita PE Dasypodidae Dasypus novemcinctus VI Didelphimorphia Didelphidae Didelphis albiventris VI e CA Logomorpha Leporidae Capivara PE Myocastoridae Lepus europaeus Hydrochaeris hydrochaeris Myocastor coypus Tatu-galinha Gambá-de-orelhabranca Lebre Ratão-do-banhado PE Caviidae Cavia aparea Preá RF e PE Cricetidae Olygoryzomys nigripes Rato-do-mato Sh e Tw Caviidae Rodentia VI Cricetidae Akodon sp. Rato-do-mato Tw Dasyproctidae Dasyprocta azarae Cutia Rf Cricetidae Scapteromys tumidus Rato-da-água VI Cuniculidae Cuniculus paca Paca RF e PE Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 172 Xenartha Cricetidae Akondon montensis Rato-do-mato Sh e Tw Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim VI e RF A seguir, o registro fotográfico de alguns espécimes registrados na área-objeto de estudo. Salienta-se, que algumas espécies foram visualizadas de forma espontânea e rápida durante deslocamento noturno entre áreas ou transectos noturnos, não possibilitando o registro fotográfico, como ocorrido com o Leopardus tigrinus (gato-do-mato-pequeno) e L. europaeus (lebre) visualizados durante o transecto noturno. Foto 125: Vista do Olygoryzomys nigripes. Foto 126: Vista do Dasypus hybridus atropelado na ERS625. Foto 127: Vista da pegada de Procyon cancrivorus. Foto 128: Vista da pegada de Cerdocyon gymnocercus. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 173 Foto 129: Vista de D. hybridus l, registro da câmera trap. Foto 130: Vista de Dasyprocta azarae, registro da câmera trap. Foto 131: Vista de Histiotus velatus. Foto 132: Vista de Scapteromys tumidus. Foto 133: Vista do Tamandua tetradactyla. Foto: Carlos Eduardo Velho. Foto 134: Vista de três indivíduos de Cerdocyon thous. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 174 Foto 135: Vista do Procyon cancrivorus. Foto 136: Vista do Puma yagouaroundi. Foto: Carlos Eduardo Agne. Foto 137: Vista do Mazama gouazoubira, câmera trap. Foto 138: Vista do Akodon montensis. Foto 139: Vista da pegada de Leopardus sp.. Foto 140: Vista da pegada de Mazama sp.. ÍNDICES DE DIVERSIDADE Analisando a riqueza de espécies e a abundância de espécimes por área de influência, considerando como ADA as cavas, pilhas de estéril, pilha de rejeito e beneficiamento, a área Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 175 com maior abundância de espécimes é a Área Diretamene Afetada com 45 espécimes e 2 espécies, a Área de Influência Direta apresentou 19 espécimes e 14 espécies e a Área de Influência Indireta apresentou 38 espécimes e 19 espécimes, totalizando 102 registros no presente estudo distribuídos em 26 espécies. Tabela 12: Lista dos principais índices de diversidade calculados com respectivo local de amostragem. Índices/Local ADA AID AII Taxa_S 45 19 38 Indivíduos 22 14 19 Shannon (H') 2,971 2,580 2,766 Simpson (D) 0,9432 0,9197 0,9252 Pielou (J) 0,9611 0,9775 0,9394 Chao-1 25,11 20 25 Porém, o índice de Shannon (H’) apresenta uma diferença entre essas áreas, sendo para a AII de 2,766 e a ADA com H’= 2,971 os locais com maior biodiversidade. Um dos fatores que explica a maior diversidade nas áreas supracitadas é a disponibilidade de recursos (água e alimento) e abrigo, já que a ADA apresenta diversos açudes artificiais e vales bem conservado servindo de abrigo e fonte alimentar e a AII apresenta vales encaixados bem preservados, com disponibilidade hídrica e alimentícia. Contudo, a baixa diversidade registrada na AID é explicada pelo alto grau de antropização, principalmente pela criação de bovinos e equinos. Apesar de amostrar aproximadamente 31% da mastofauna potencial para a região, a diversidade de espécies é considerada alta para as quatro campanhas (verão, outono, inverno e primavera). A baixa diversidade de pequenos roedores é explicada pela ação do pisoteio do gado, que resulta na destruição de micro-habitats e perda de biodiversidade. ESPÉCIES ENDÊMICAS Considerando os dados obtidos após as quatro campanhas (verão, outono, inverno e primavera), não foi registrada nenhuma espécie endêmica da região e/ou do Bioma Pampa. ESPÉCIES RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO A partir da lista de mastofauna inventariada na área até o presente momento, foram registradas as seguintes espécies com algum grau de ameaça de extinção: Puma yagouarandi (Gato-mourisco) como Vulnerável a nível regional; Leopardus tigrinus (Gato-do-mato-pequeno) como Vulnerável a nível regional e nacional; Cuniculus paca (Paca) classificada como Vulnerável no Rio Grande do Sul; Dasyprocta azarae (Cutia) Vulnerável em âmbito nacional e regional, e Tamandua tetradactyla (Tamanduá-mirim) como Vulnerável regionalmente. Salienta-se que a espécie P. yagourandi (Gato-mourisco) foi o primeiro registro fotográfico para a região da Serra do Sudeste. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 176 ESPÉCIES MIGRATÓRIAS As espécies de mamíferos neotropicais terrestres não possuem como característica a migração de grandes distâncias, sendo uma característica comum para mamíferos aquáticos. Durante as amostragens realizadas, não foram identificadas espécies migratórias. ESPÉCIES COM INTERESSE CIENTÍFICO O Gato-mourisco (Puma yagouarandi) é a única espécie até o presente momento que despertar interesse científico para a região, considerando seu grau de ameaça e a falta de estudos sobre a biologia dessa espécie. Apesar de possuir ampla distribuição, há poucos estudos dirigidos para a espécie. A maioria dos trabalhos que mencionam o P. yagouarandi engloba estudos sobre a comunidade de mamíferos de médio e grande porte. Os principais trabalhos realizados sobre a espécie no Brasil enfocam principalmente na dieta, sobre a área de uso e habitats dos animais, sendo assim, fomentar estudos sobre distribuição, genética e grau de conservação da espécie seria de suma importância. ESPÉCIES COM INTERESSE ECONÔMICO O Javali (Sus scrofa) é um porco-selvagem originário da Europa, Ásia e norte da África, sendo introduzido em diversas regiões do mundo como animal de criação para consumo. Seu comprimento é de aproximadamente 1,30 metros e pesa cerca de 80kg. O adulto possui presas e pelos longos de cor preta, já o jovem possui listras longitudinais marrom avermelhadas com preto. Miscigenados com o porco doméstico podem pesar até 250kg. Os primeiros registros da introdução do javali na América do Sul datam de 1904 e 1906, ocasião em que alguns indivíduos foram trazidos da Europa para a província de La Pampa (Argentina). Segundos historiadores, a invasão da espécie ao território gaúcho deu-se por meados de 1989, quando uma estiagem resultou na diminuição no nível da água no Rio Jaguarão, fronteiro sudoeste, facilitando a travessia dos animais. Devido à grande disponibilidade de recursos alimentícios, os Javalis espalharam-se rapidamente pelo estado, havendo registro até em Rondônia, causando grandes perdas em monocultura, especialmente no cultivo de milho, onde se chega a registrar uma perda de 20%. Devido a essas características invasoras e de depredação de ambientes naturais e monocultura, o IBAMA legalizou a caça da espécie, contudo seguindo as instruções normativas. Considerando o relato de moradores de Minas do Camaquã, que a região é abundante em Javali, é uma fonte interessante de atrativo turístico (caça) e econômico. ESPÉCIES BIOINDICADORAS Nas presentes campanhas amostrais, não foram identificadas espécies bioindicadoras de alteração ambiental e/ou de qualidade dos habitats. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 177 Ecossistemas Aquático 2.4.1. Flora Fitoplâncton INTRODUÇÃO A distribuição dos organismos aquáticos é o resultado da interação entre os hábitos de vida, condições físicas do meio que caracterizam o hábitat, e a disponibilidade alimentar (Merrit & Cummins, 1984). Dentre as variáveis abióticas de maior significância estão a velocidade da corrente, a temperatura e o oxigênio dissolvido em água. Em trechos de rios montanhosos, a correnteza é considerada o fator que mais afeta a fauna (Bueno et. al. 2003). Baseado nessas premissas, a biota aquática será capaz de refletir possíveis alterações ocorrentes nas características da água com a alteração do ambiente lótico para lêntico na formação do reservatório que pode causar variações nas características físicas e químicas da água (Thornton, 1990). O fitoplâncton é um importante componente da biocenose de sistemas límnicos, pois é responsável pela produtividade primária, convertendo o material inorgânico em orgânico e oxigenando a água, através da fotossíntese. Além disso, afetam a quantidade de luz solar que penetra na coluna d’água (Esteves, 1998). Essas algas refletem com boa fidelidade os impactos antrópicos causados sobre ecossistemas aquáticos, sendo a composição específica, a biomassa e a taxa de produtividade do fitoplâncton utilizadas como indicadores biológicos, em associação ao conhecimento das condições abióticas desses ecossistemas (Esteves, 1998). O modo de agrupamento desses organismos traduz a interação do ambiente com o próprio organismo (Schafer, 1985). Desse modo, quando o meio apresenta mudanças nas suas características originais devido à influência antrópica, a composição das comunidades de algas sofre modificações na sua estrutura, ocasionando uma substituição das espécies, vindo a persistir as mais resistentes. Mudanças em uma ou mais características estruturais podem ser interpretadas como uma evidência de estresse ecológico. A estrutura e composição das comunidades planctônicas, de acordo com Margalef (1983) são extremamente variáveis, respondendo rapidamente a alterações na disponibilidade de nutrientes e nas características físicas e químicas da água. Por ser muito sensíveis às mudanças das propriedades ambientais, a comunidade planctônica reflete, portanto, suas condições. É sabido também, que a eutrofização, além de afetar diretamente essas comunidades, provoca alterações físicas e químicas no meio, influenciando a disponibilidade de nutrientes e acarretando também em um efeito indireto. Gannon & Stemberger (1978) Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 178 consideram a presença de substâncias tóxicas essenciais para o estabelecimento das comunidades no ambiente aquático. A presença e concentração do fitoplâncton estão fortemente associadas ao estado trófico do corpo hídrico. O fitoplâncton necessita de luz, suprimento de nutrientes inorgânicos e faixas específicas de temperatura para crescer e se reproduzir. Dentre esses fatores, o suprimento de nutrientes, especialmente o fósforo (P) é um dos principais, pois é ele que regula o crescimento dessas algas. Um aumento no teor de fosfato e de nutrientes nitrogenados na coluna d’água, por exemplo, possibilita um incremento na proporção de organismos flagelados em relação às diatomáceas. Esse aumento influencia as relações tróficas, uma vez que os flagelados, como alimento, não proporcionam muita energia aos organismos herbívoros, e deslocam as diatomáceas que são de grande importância para a alimentação de espécies do zooplâncton e dos peixes (Round, 1979; Esteves, 1998). Mudanças em uma ou mais características estruturais podem ser interpretadas como uma evidência de estresse ecológico. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS MÉTODO DE COLETA O fitoplâncton foi coletado com auxílio de rede de plâncton com abertura de 24 µm, sendo filtrado um volume de 80 litros de água. Posteriormente em laboratório, concentrou-se o material, e o mesmo foi preservado com solução de formalina a 4%, conforme WETZEL, (1991). Após, foi realizada uma análise qualitativa e quantitativa da amostra, através de observação e contagem de alíquotas de 1 mL em microscópio binocular, em câmara de Sedgewick-Rafter. Os organismos fitoplanctônicos unicelulares, coloniais, cenobiais e filamentosos foram considerados como um único indivíduo para fins de contagem. Os resultados são expressos em indivíduos/ml, (ind./L). Para verificar quais as espécies que ocorrem no local, e para a confirmação das espécies encontradas no material quantitativo foi utilizado o mesmo material. Foi utilizado um microscópio binocular da marca OLYMPUS BX40F-3, com objetiva de 1000 aumentos e de imersão. PONTOS AMOSTRAIS Para este estudo foram selecionados seis pontos de coleta abrangendo a ADA, AID e AII (ver Quadro 20 e Figura 18 ). Em todos os pontos as amostras foram coletas somente na superfície da coluna d’água. As unidades amostrais de 01 a 04 foram arroios situados dentro da área do empreendimento. As unidades amostrais se localizaram a montante e a jusante do Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 179 empreendimento no rio Camaquã. Sendo realizadas duas campanhas uma de inverno e outra de primavera. Foto 141: Vista parcial do ponto amostral 1. Foto 142: Vista parcial do ponto amostral 2. Foto 143: Vista parcial do ponto amostral 3. Foto 144: Vista parcial do ponto amostral 4. Foto 145: Vista parcial do ponto amostral 5. Foto 146: Vista parcial do ponto amostral 6. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 180 Quadro 20: Pontos de coleta de Fitoplâncton com respectiva Sirgas 2000) e localização. Ponto Localização P1 Arroio à jusante do Rio Camaquã P2 Arroio P3 Arroio a Montate do Rio Camaquã P4 Arroio P5 Montate do Rio Camaquã P6 Justante do Rio Camaquã coordenada geográfica ( UTM, datum Coordenadas 22 J 266715 / 6573264 22 J 264038 / 6576017 22 J 260573 / 6574581 22 J 264175 / 6576001 22 J 260847 / 6574548 22 J 266808 / 6572778 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 181 Figura 18: Vista dos pontos de coleta de Fitoplâncton. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 182 ANÁLISE DOS DADOS A análise quantitativa foi efetuada em microscópio invertido Olympus, com aumento de 400X. Tanto os organismos unicelulares, coloniais e filamentosos foram considerados como uma unidade de contagem. Os resultados foram expressos em número de indivíduos por mililitro (ind./L), segundo Utermöhl (1958), atingindo eficiência amostral mínima de 80%, onde segue a fórmula (Pappas e Stormer, 1996): Eficiência = [(nº de indivíduos - nº de táxons) / nº de indivíduos] x 100 A riqueza específica refere-se ao número de espécies ou táxons presentes em cada amostra. Os táxons fitoplanctônicos considerados como abundantes foram os que ocorreram acima do valor médio obtido ao dividir-se a densidade total da sub-amostra pelo número de táxons na mesma (Lobo e Leighton, 1986). Na identificação em categorias taxonômicas de níveis, divisão e classes foi adotado Hoek, Mann e Jahns (1995), e para as demais categorias foram utilizadas bibliografias especializadas para cada grupo de algas: Alves-da-Silva & Rizzi (2006), Callegaro et al. (1993), Franceschini (1992), Huber-Pestalozzi (1983), Komárek & Anagnostidis (1999, 2005) e Komárek & Fott (1983), entre outras. RESULTADOS COMPOSIÇÃO DO FITOPLÂNCTON A análise quantitativa do fitoplâncton registrou a presença de 122 táxons, na sua maioria identificados ao nível específico e infra-específico e, quando não possível, em categorias inferiores, representantes de 5 classes algais: Bacilariofita, Clorofita, Crisofita, Euglenofita e Cianobactéria (Tabela 13). No período estudado houve predominância das algas Bacilariofita, também conhecidas como diatomáceas, com 43,44% dos táxons identificados, seguidas das Clorofita (clorofíceas), com 36,89%, e Euglenofita com 5,74% (Gráfico 14). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 183 Ponto 01 Tabela 13: Distribuição das densidades nos 06 pontos de coletas. Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera TÁXONS ind./L ind./L ind./L 0,80 5,34 ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L BACILARIOFITA Achnanthes exigua Achnanthes inflata 1,91 Achnanthes lanceolata Amphipleura lindheimeri Aulacoseira granulata 0,64 2,97 0,80 Cocconeis placentula 12,19 6,56 8,13 26,25 24,38 0,87 4,06 0,87 4,06 0,87 4,06 1,90 6,28 0,81 6,56 1,61 14,36 2,34 0,81 144,38 1,28 Cymbella affinis 6,28 Cymbella lanceolata 32,81 50,25 5,34 2,55 5,22 1,90 Encyonema silesiacum 0,65 Eunotia camelus 1,28 Eunotia formica 3,18 Eunotia pectinalis 8,13 0,64 10,69 14,66 0,95 0,87 8,13 0,87 6,28 1,90 0,95 Fragilaria capucina 14,84 8,13 106,78 Frustulia rhomboides 2,97 20,31 12,56 Frustulia vulgaris 4,06 Gomphonema 1,59 5,34 2,34 2,34 3,19 20,31 19,69 2,61 780,94 3,92 32,31 1,31 0,95 5,34 angustatum Gomphonema gracile 0,65 0,65 4,06 Diploneis subovalis 1,96 1,61 6,28 Cymbella affinis 6,56 87,94 Cyclotella meneghiniana 0,65 1,75 6,28 236,25 32,81 0,65 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 184 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera TÁXONS ind./L ind./L ind./L Gomphonema parvulum ind./L ind./L ind./L 0,64 ind./L ind./L 43,97 ind./L ind./L ind./L 2,34 6,45 13,13 Gyrosigma attenuatum 6,56 Gyrosigma scalproides 5,34 1,19 8,13 Hantzschia amphyoxis 8,13 Hydrosera whampoensis 4,06 Melosira varians 6,28 0,95 6,56 0,87 6,28 0,64 2,34 12,56 6,56 1,31 72,19 2,61 6,56 Navicula cari 0,95 13,13 Navicula cryptocephala 52,50 Navicula exigua 5,34 Neidium affinis 0,65 Neidium ampliatum 4,06 5,94 1,59 5,10 Nitzschia sigma Pinnularia divergens Pinnularia gibba 1,31 4,06 31,41 4,06 6,28 2,97 557,81 1,59 16,03 5,34 1,28 20,31 0,87 6,28 0,64 0,81 4,06 4,46 Sellaphora seminulum 7,01 1,31 0,65 6,28 2,97 39,38 2,85 Pinnularia mesolepta Pinnularia nobilis 40,46 19,69 14,03 Pinnularia maior Surirella angusta 4,69 0,80 Pinnularia latevitata Pleurosira laevis 0,65 0,65 Navicula atomus Nitzschia palea ind./L 0,87 1,90 36,56 18,84 4,06 6,28 1,75 19,69 6,28 11,72 2,34 0,81 2,61 13,13 5,87 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 185 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera TÁXONS ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L Surirella guatimalensis ind./L 2,34 Surirella linearis 0,80 Surirella ovata Surirella tenera 0,80 ind./L 5,34 3,19 10,69 5,10 ind./L 6,56 0,87 Terpsinoe musica Ulnaria ulna ind./L 1,31 0,95 0,65 12,19 2,97 3,18 21,38 8,29 77,19 1,75 81,66 7,59 7,03 2,42 708,75 18,27 CLOROFITA Closterium diane 5,34 4,06 0,95 Closterium gracile 6,56 Closterium incurvum 2,34 Closterium parvulum 6,28 6,56 Closterium setaceum 13,13 Cosmarium ornatum 6,56 Desmodesmus quadricauda 0,80 0,65 Eudorina elegans 6,56 Kirchneriella 0,64 microscopica Monoraphidium indicum 0,80 Pandorina morum 1,75 2,34 Pediastrum duplex Scenedesmus acutus 5,87 0,65 1,59 Sphaerocystis schroeteri Sphaerozosma laeve 1,96 1,31 6,28 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 186 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera TÁXONS ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L Volvox aureus ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L 0,95 CRYSOFITA Synura curtispina 6,56 EUGLENOFITA Euglena acus 0,80 5,34 Euglena oxyuris 1,90 Lepocinclis ovum 0,87 0,65 Lepocinclis texta 0,95 Phacus curvicauda 0,65 Phacus longicauda 2,55 3,50 1,91 102,23 0,95 2,42 0,65 3,23 15,66 DINOFITA Ceratium hirundinella Peridiniopsis oculata 1,96 Peridinium sp. 1,61 0,65 CIANOBACTÉRIA Lingbya sp. 5,34 Microcystis aeruginosa 2,39 Oscillatoria sp. 0,80 TOTAL DE FITOPLÂNCTON 35,63 22,31 0,65 2,55 2,62 14,36 4,06 117,53 85,37 325,00 124,05 533,89 29,44 44,50 22,59 2.913,25 156,61 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 187 Gráfico 14: Distribuição das classes fitoplanctônicas na análise quantitativa dos seis pontos de coleta. 1% 6% 3% 10% 37% Clorofita Bacillariofita Euglenofita Cianobactéria Crisofita Dinofita 43% As diatomáceas são um grupo muito importante nos ecossistemas marinhos, podendo serem encontradas até 200m de profundidade, formando junto com outros grupos de algas a base da cadeia alimentar nos oceanos. As Bacilariofitas são algas que apresentam uma alta taxa de sedimentação pela presença das carapaças com impregnação de sílica, desenvolvendo-se bem em ambientes que possuem turbulência, fator que propicia a permanência destas algas na superfície das águas. As maiores densidades desse grupo ocorreram em todos os pontos amostrais. Neste estudo, as diatomáceas estiveram representadas por vários gêneros, entre os quais: Eunotia, Navicula, Pinnularia e Surirella foram registrados praticamente em todos os pontos de coleta. A classe Clorofita foi a segunda que mais contribuiu na análise da composição florística do fitoplâncton, só não foi observada no ponto 06. Esta classe esteve representada por gêneros que são comumente encontradas em diversos ambientes aquáticos, sendo algumas espécies cosmopolitas. As classes Euglenofita, Crisofita e Dinofita foram grupos algais pouco representados na amostragem na área do empreendimento sendo poucos observados em termos de riqueza e densidades. O dinoflagelado Ceratium hirundinella foi um importante componente da comunidade fitoplanctônica no ponto 03. Cianobactérias são importantes componentes da comunidade fitoplanctônica dos sistemas fluviais, mas esteve pouco representada na amostragem, apresentando maiores valores na campanha da primavera no ponto 06. Variações na estrutura das comunidades de cianobactérias, ao longo do tempo, podem ser usadas como um indicativo de mudanças na Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 188 qualidade da água, constituindo uma importante ferramenta a ser usada no monitoramento da eutrofização de corpos hídricos. ESPÉCIES DOMINANTES E ABUNDANTES A análise da densidade específica (ind./L) indicou espécies abundantes em todos pontos amostrais, na campanha de inverno. No ponto 01 Fragilaria capucina, Nitzchia palea e Ulnaria ulna foram as espécies abundantes, no ponto 02 Ulnaria ulna foi abundante, no ponto 03, Ulnaria ulna foi abundante, no ponto 04 Fragilaria capucina e Ulnaria ulna foram as dominantes, no ponto 05 Pleurosira laevis foi alga abundante, Fragilaria capucina foi abundante no ponto 06. Na campanha de primavera a análise da densidade específica (ind./L) indicou espécies abundantes em todos pontos amostrais. No ponto 01 Nitzchia palea e Ulnaria ulna foram as espécies abundantes, no ponto 02 Eunotia pectinalis, Pinnularia latevitata e Ulnaria ulna foram abundantes no ponto 03, Ceratium hirundinella foi dominante, no ponto 04 Ulnaria ulna foi abundante, no ponto 05 Ceratium hirundinella, Gomphonema parvulum, Phacus longicauda e Ulnaria ulna foram abundantes, Fragilaria capucina foi abundante no ponto 06. Na campanha de verão análise da densidade específica (ind./L) indicou espécies abundantes em todos os pontos amostrais. No ponto 01 Cyclotella meneghiniana e Fragilaria capucina foram as espécies abundantes, no ponto 02 Cycotella meneghiniana e Coelastrum microporum foram abundantes, no ponto 03 Pinnularia nobilis, Surirella angusta e Euglena oxyuris foram abundantes, no ponto 04 Surirella angusta, Ulnaria ulna, Closterium diane e Eudorina elegans foram abundantes, no ponto 05 Cyclotella meneghiniana e Fragilaria capucinaforam abundantes, no ponto 06 Ulnaria ulna foi abundante. Na campanha de outono análise da densidade específica (ind./L) indicou espécies abundantes em todos os pontos amostrais. No ponto 01 Fragilaria vaucheirae e Ulnaria ulna foram as espécies abundantes, no ponto 02 Ulnaria ulna foi abundante, no ponto 03 Ulnara ulna foi abundante, no ponto 04 Eunotia pectinalis, NItzschia palea, Pinnularia divergens, Ulnaria ulna, e Hyalotheca dissiliens foram abundantes, no ponto 05 Pleurosira laevis, Ulnaria ulna e Hyalotheca dissiliens foram abundantes, no ponto 06 Gomphonema parvulum e Ulnaria ulna foram abundantes. ESTRUTURA DA COMUNIDADE FITOPLANCTÔNICA A estrutura da comunidade fitoplanctônica foi analisada através dos parâmetros densidade e riqueza específica (Tabela 14) após a avaliação quantitativa dos seis pontos de amostragem. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 189 Na campanha de inverno o Ponto 06 apresentou a maior densidade (2913,75 ind./L) devido à principal contribuição de Fragilaria. Já para o Ponto 06 registrou-se a menor densidade, 35,63 ind./L, respectivamente (Tabela 15). Na campanha de primavera o Ponto 06 apresentou a maior densidade (156,61 ind./L) o Ponto 01 registrou-se a menor densidade: 22,31 ind./L, respectivamente. (Figura 2). Na campanha de verão o Ponto 01 apresentou a maior densidade (2083,88 ind./L) o Ponto 04 registrou-se a menor densidade: 46,34 ind./L, respectivamente. (Figura 2). Na campanha de outono o Ponto 01 apresentou a maior densidade (509,63 ind./L) o Ponto 02 registrou-se a menor densidade: 43,09 ind./L, respectivamente. (Figura 2). No Gráfico 16 observa-se a distribuição da densidade de algas da comunidade fitoplanctônica por classe dentro dos diferentes pontos amostrais. Onde a classe Bacillariofita foi a mais representada em quase todos os pontos amostrados (Gráfico 16). Na análise da riqueza específica da campanha de inverno (Gráfico 17) verificou-se que o Ponto 06 apresentou o maior número de espécies, 32 táxons. O Ponto 01 apresentou a menor riqueza, 7 táxons. Na análise da riqueza específica na campanha da primavera (Gráfico 18) mostra que o Ponto 06 apresentou o maior número de espécies, 38 táxons. O Ponto 05 apresentou a menor riqueza, 11 táxons (Tabela 15). Na análise da riqueza específica na campanha de verão (Gráfico 18) demostra que o Ponto 06 apresentou o maior número de espécies, 53 táxons. O Ponto 04 apresentou a menor riqueza, 10 táxons (Tabela 154). Na análise da riqueza específica na campanha de outono (Gráfico 18) demostra que o Ponto 01 apresentou o maior número de espécies, 24 táxons. O Ponto 06 apresentou a menor riqueza, 6 táxons (Tabela 154). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 190 Tabela 14: Valores de Densidade e Riqueza específica nos 06 pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. Ponto 01 Ponto 02 I P V 3 23 6 7 10 20 15 Euglenofita 1 2 1 Cianobactéria 2 2 Clorofita Bacillariofita Crisofita O I P V O 1 1 13 1 12 20 12 7 1 1 2 1 1 1 2 Dinofita 7 16 Ponto 03 I Ponto 04 P V O 1 1 2 4 25 12 9 8 2 5 1 I Ponto 05 P V O I 2 2 6 3 2 21 12 4 9 10 3 P 1 2 24 1 15 24 9 17 1 13 23 17 10 12 V 3 5 5 16 10 26 25 33 1 8 3 1 2 1 2 16 P 14 1 1 27 I 21 1 1 1 29 O 8 1 50 V Ponto 06 1 O 6 2 2 1 1 12 11 47 15 32 38 3 I P O I P 53 6 Tabela 15: Distribuição das densidades nos 06 pontos de coletas, por Divisão. Ponto 01 I P V Ponto 02 O I P V Ponto 03 O ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L Clorofita 35,63 I ind./L P V Ponto 04 O I P V Ponto 05 O 3,19 672,7 17,78 5,34 0,64 82,14 2,69 4,06 1,75 4,50 11,35 12,56 1,9 26,48 45,39 4,68 1282 477 101,5 77,72 87,5 37,71 316,9 13,08 49,50 76,60 521,3 23,74 19,86 164,5 39,82 Euglenofita 0,8 15,86 2,96 5,34 2,55 8,93 4,37 22,50 Cianobactéria 3,19 15,86 5,34 2,55 1,79 Crisofita 56,63 Dinofita Total de algas 40,77 11,85 2084 509,6 35,63 22,31 4,06 117,5 85,37 196,4 V 3,8 222 15,56 39,37 10,44 66,36 15,33 514,5 77,78 2868 110,9 153,3 2,42 28,68 1,95 1,58 15,01 1,58 2,62 5,15 16,07 1,91 Ponto 06 O ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L 15,13 Bacillariofita V 4,44 17,64 2,69 102,2 56,74 43,09 325,00 124,1 76,50 144,7 533,9 29,44 46,34 209,9 44,5 6,56 4,84 1,47 6,67 22,59 789,5 104,5 70,92 9,48 18,27 2914 156,6 232,3 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 191 70,92 Gráfico 15: Distribuição da densidade (ind./L) entre os pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono 3500 3000 2500 I 2000 P 1500 V O 1000 500 0 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Gráfico 16: Distribuição da densidade (ind./L) entre os pontos de coleta, por classe de algas, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono 3500 3000 2500 Clorofita 2000 Bacillariofita 1500 Euglenofita Cianobactéria 1000 Crisofita 500 Dinofita ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L 0 I P V O I P V O I P V O I P V O I P V O I P V O Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 192 Gráfico 17: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. 60 50 40 I P 30 V O 20 10 0 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Gráfico 18: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de amostragens por classe de alga, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. 35 30 25 Clorofita 20 Bacillariofita Euglenofita 15 Cianobactéria Crisofita 10 Dinofita 5 0 I P V Ponto 01 O I P V Ponto 02 O I P V Ponto 03 O I P V Ponto 04 O I P V O I Ponto 05 P V O Ponto 06 Para o fitoplâncton, segundo Esteves (1998), a predominância de um ou outro grupo em determinado ecossistema é função, principalmente, das características predominantes do meio. A classe Euglenofita é um grupo caracterizado pela presença com elevada densidade em ambientes onde a matéria orgânica apresenta elevados teores. A classe Bacilariofita é característica de ambientes oligotróficos, e algumas das espécies encontradas são predominantemente bentônicas, vivendo aderidas a um substrato. Com espécies cosmopolitas e citadas nos mais variados ambientes aquáticos. A Classe Clorofita esteve representada por espécies comospolitas e com espécies normalmente encontradas em ambientes pouco impactados como Cosmarium sp., Staurastrum Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 193 sp. A grande maioria das Chlorophyceae habita preferencialmente lagos mesotróficos ou eutróficos e são cosmopolitas (Esteves, 1998). As clorofíceas, comumente registradas como as mais importantes qualitativamente em ambientes dulcícolas, são favorecidas por apresentarem alta variabilidade morfométrica, podendo se desenvolver em diversos hábitats. As cianobactérias são um grupo em que algumas espécies produzem substâncias tóxicas. Mas estiveram presentes em pequena densidade na amostragem. A análise da estrutura da comunidade fitoplanctônica, através dos valores de densidade e riqueza específica, não mostrou uma diferença significativa entre os pontos amostrados. Ocorreu um predomínio de diatomáceas, isso se deve ao fato de as mesmas constituírem um dos principais grupos do fitoplâncton, geralmente compreendem grande parte da biomassa do fitoplâncton, evidenciando seu papel na cadeia trófica e nos fluxos de carbono na área de estudo. A maioria das espécies de algas encontradas é, cosmopolitas, encontradas em vários corpos de água, com graus diferenciados de impacto, tanto do Brasil quanto do RS. A análise de inverno apresentou uma maior densidade de algas em todos os pontos, devido principalmente a presença de algas bacilariofitas que foi o grupo de algas que predominou nas duas campanhas amostrais. As fortes chuvas que antecederam a campanha da primavera podem ter afetado a comunidade fitoplanctônica, pois a mesma apresentou densidades menores quando comparada com a campanha de inverno. A campanha de verão apresentou como era de se esperar devido a maior temperatura e maior período de luminosidade maiores densidades e riqueza na comunidade fitoplanctônica. Na campanha de outono, períodos chuvosos também afetaram o desenvolvimento da comunidade de algas, que apresentou valores baixos. De maneira geral a comunidade fitoplanctônica se manteve com os mesmos grupos algais presentes. Era de se esperar um aumento da riqueza e densidade na campanha da primavera quando comparada com a de inverno. Mas devido as fortes chuvas que afetaram a região da bacia do rio Camaquã, os valores de densidade e riqueza especifica que foram afetados pelas chuvas apresentando dessa maneira valores menores que os esperados. Pois ocorreu um aumento do volume de água, aumentando por sua a vez a velocidade das águas e a turbidez da mesma. Com menor turbidez ocorre menor penetração da luz na água o que afeta a comunidade fitoplanctônica de maneira negativa, diminuindo a produtividade primária. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 194 2.4.2. Fauna Ictiofauna INTRODUÇÃO Os peixes formam um grupo de vertebrados extremamente diverso e distribuído em todos os ambientes aquáticos existentes. Estimativas apontam para a existência de aproximadamente 33.000 espécies de peixes em todo o planeta (Vari & Malabarba, 1998), correspondendo a 52% do total de vertebrados conhecidos. Reis et al. (2003), estimam em torno de 6.000 o número de espécies de peixes para a Região Neotropical, sendo que destas, ao menos 4.500 são de ambientes de água doce da América do Sul, o que faz dessa ictiofauna a mais rica do mundo. Estudos recentes calculam um total de 2.587 espécies de peixes registradas para o Brasil (Buckup et al., 2007), sendo que esse número segue em crescimento com as contínuas descrições de novas espécies. A utilização dos peixes como taxocenose representativa da comunidade biótica de ecossistemas aquáticos e ferramenta de avaliação da qualidade ambiental é embasada no fato de que assembleias de peixes manifestam efeitos negativos causados tanto pela presença de poluentes, quanto pelas mudanças na hidrologia da bacia, modificações no habitat, e alterações das fontes de energia das quais depende a biota aquática. Autores como Bruschi et al. (2000), em estudos de avaliação da qualidade ambiental através da ictiofauna, observaram que diversas características de uma comunidade podem se alterar em função de modificações ambientais. O número de espécies muda se algumas dessas forem sensíveis e desaparecerem, da mesma forma que as abundâncias relativas se alteram durante o processo de desaparecimento, ou apenas em função da modificação de determinado recurso explorado por uma ou outra espécie. Assim, índices como diversidade, riqueza de espécies e abundância por amostra podem avaliar situações diferenciadas quanto à qualidade do ambiente. A diversidade ictiofaunística da bacia hidrográfica do rio Camaquã, embora não formalmente discutida em bibliografias como dissertações, teses, ou artigos publicados, se encontra relativamente bem explorada, com número considerável de lotes de peixes catalogados nas principais coleções científicas do Rio Grande do Sul. REFERENCIAL TEÓRICO O levantamento de dados secundários objetiva demonstrar quais espécies de peixes apresentam possível ocorrência para a área de interesse na localidade de Minas do Camaquã, município de Caçapava do Sul, baseado em buscas realizadas em bibliografia específica e em bancos de dados das principais coleções ictiológicas brasileiras. A pesquisa bibliográfica resultou no levantamento de duas bibliografias com dados concernentes à fauna de peixes da bacia do rio Camaquã, sendo essas os estudos de Konrad Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 195 & Paloski (2000) sobre a fauna da região de Minas do Camaquã, mas especificamente realizado na sub-bacia do arroio João Dias e o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Aracruz Celulose (2007), realizado nos municípios de Caçapava do Sul, Lavras do Sul, Amaral Ferrador, Barão do Triunfo, Cristal, Dom Feliciano, Encruzilhada do Sul, Santana da Boa Vista, São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Sentinela do Sul e Tapes, sempre nas porções referentes à bacia do rio Camaquã. A busca realizada nos bancos de dados de coleções científicas brasileiras se deu pelos sites Sistema Nacional de Informações sobre Coleções Ictiológicas Neodat III (http://www.mnrj.ufrj.br/) e Species Link (http://www.splink.org.br/). As buscas foram feitas utilizando-se como palavra-chave a drenagem, onde foi utilizado “Camaquã”, ou o município de Caçapava do Sul, ou a localidade de Minas do Camaquã. Foram encontrados lotes de espécimes coletados na área em questão nas seguintes coleções científicas: MCP e UFRGS, sendo registrado um total de 107 espécies de peixes para a bacia hidrográfica, todas nativas e de água doce (Quadro 21). Dentre as de ocorrência já registrada para a bacia do rio Camaquã, duas constam na atual Lista Vermelha da Fauna Ameaçada de Extinção do RS (Fundação Zoobotânica, 2014), sendo elas o peixe-anual Austrolebias paucisquama, considerado como criticamente ameaçado (CR), e o peixe-elétrico Gymnotus aff. pantherinus, considerado como em perigo (EN). Quadro 21: Lista de espécies com ocorrência registrada para bacia hidrográfica do rio Camaquã com respectiva fonte bibliográfica. Ordem/Família/Espécie Fonte Bibliográfica Nome Popular ATHERINIFORMES ATHERINOPSIDAE Odontesthes humensis MCP Peixe-rei CHARACIFORMES ANOSTOMIDAE Leporinus elongates MCP Piava Leporinus obtusidens Aracruz Celulose (2007) Piava Schizodon jacuiensis Aracruz Celulose (2007) Voga CHARACIDAE Astyanax eigenmanniorum MCP; Aracruz Celulose (2007) Astyanax fasciatus MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Astyanax jacuhiensis MCP; Aracruz Celulose (2007) Astyanax dissensus MCP Lambari-de-olhovermelho Lambari-do-rabovermelho Lambari-do-raboamarelo Lambari Astyanax henseli MCP Lambari Astyanax scabripinnis MCP Lambari Astyanax laticeps Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Lambari-cabeçudo Astyanax sp. Bryconamericus iheringii Lambari Lambari Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 196 Ordem/Família/Espécie Fonte Bibliográfica Nome Popular Bryconamericus sp. UFRGS; MCP; Konrad & Paloski (2000) Lambari Charax stenopterus MCP; Aracruz Celulose (2007); Lambari-de-vidro Cheirodon ibicuhiensis MCP; Aracruz Celulose (2007) Lambari Cheirodon interruptus MCP; Aracruz Celulose (2007) Lambari Cheirodon sp. MCP; Aracruz Celulose (2007) Lambari Cyanocharax alburnus MCP; Aracruz Celulose (2007) Lambari-branco Diapoma speculiferum MCP; Aracruz Celulose (2007) Lambari Heterocheirodon jacuiensis MCP; Aracruz Celulose (2007) Lambari Hyphessobrycon anisitsi Aracruz Celulose (2007) Lambari Hyphessobrycon boulengeri MCP; Aracruz Celulose (2007) UFRGS; MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Lambari-prata MCP; Aracruz Celulose (2007) Lambari Hyphessobrycon luetkenii Hyphessobrycon meridionalis Hyphessobrycon igneus Lambari MCP; Aracruz Celulose (2007) Lambari-limão Hyphessobrycon sp. Konrad & Paloski (2000) Lambari Mimagoniates inequalis MCP Lambari Oligosarcus robustus MCP; Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Aracruz Celulose (2007) Branca, Tambicu Oligosarcus jenynsii Oligosarcus sp. Pseudocorynopoma doriae Serrapinnus calliurus Branca, Tambicu Branca, Tambicu Lambari-bandeira Lambari CRENUCHIDAE Characidium occidentale MCP Canivete Characidium orientale MCP; Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Aracruz Celulose (2007) Canivete MCP MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007) Biru Characidium pterostictum Characidium rachovii Characidium tênue Characidium zebra Canivete Canivete Canivete Canivete CURIMATIDAE Cyphocharax saladensis Cyphocharax voga Steindachnerina biornata Biru Biru ERYTHRINIDAE Hoplias malabaricus MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Traíra Aracruz Celulose (2007) Grumatã MCP Manjubão, Sardinhaprata PROCHILODONTIDAE Prochilodus lineatus CLUPEIFORMES ENGRAULIDAE Lycengraulis grossidens CYPRINODONTIFORMES ANABLEPIDAE Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 197 Ordem/Família/Espécie Cnesterodon decemmaculatus Jenynsia multidentata Fonte Bibliográfica Nome Popular Aracruz Celulose (2007) Barrigudinho MCP Barrigudinho-listrado MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Barrigudinho UFRGS; MCP Peixe-anual POECILIIDAE Phalloceros caudimaculatus RIVULIDAE Austrolebias paucisquama GYMNOTIFORMES GYMNOTIDAE Gymnotus carapo Gymnotus aff. pantherinus Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Aracruz Celulose (2007) Tuvira, Peixe-elétrico Tuvira, Peixe-elétrico STERNOPYGIDAE Aracruz Celulose (2007) Peixe-faca, Peixeelétrico Australoheros acaroides MCP Cará Australoheros taura Cará Cará-amarelo Cichlasoma portalegrense MCP MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Aracruz Celulose (2007) Cichlasoma sp. Aracruz Celulose (2007) Água doce Crenicichla lacustres MCP MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007) Joaninha MCP MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Cará Eigenmannia trilineata LABRIFORMES CICHLIDAE Australoheros facetus Crenicichla lepidota Crenicichla punctata Geophagus brasiliensis Gymnogeophagus gymnogenys Gymnogeophagus labiatus Gymnogeophagus rhabdotus SILURIFORMES Cará-do-lodo Joaninha Joaninha Cará-cartola Cará Cará AUCHENIPTERIDAE Glanidium albescens MCP Bagre-mole Glanidium melanopterum MCP Bagre-mole Trachelyopterus lucenai MCP Porrudo MCP; Konrad & Paloski (2000) Guitarreiro Tamboatá Hoplosternum littorale Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Konrad & Paloski (2000) Cascuda-escura Scleromistax sp. Aracruz Celulose (2007) Limpa-fundo MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Bagre-de-pedra ASPREDINIDAE Bunocephalus iheringii CALLICHTHYIDAE Callychthys callychthys Corydoras paleatus Limpa-fundo HEPTAPTERIDAE Heptapterus mustelinus Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 198 Ordem/Família/Espécie Fonte Bibliográfica Paloski (2000) Nome Popular Pimelodella australis Mandinho-listrado Rhamdella eriarcha MCP; Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007) Rhamdia quelen MCP; Aracruz Celulose (2007) Jundiá Rhamdia sp. Konrad & Paloski (2000) Jundiá Ancistrus brevipinnis MCP; Aracruz Celulose (2007) Cascudinho Ancistrus sp. Konrad & Paloski (2000) Cascudinho Epactionotus sp. Cascudinho Hypostomus commersoni Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007) Hypostomus sp. MCP Cascudo Hisonotus sp. MCP; Aracruz Celulose (2007) Cascudinho Hisonotus nigricauda MCP; Aracruz Celulose (2007) Cascudinho Hisonotus laevior MCP Cascudinho Loricarichthys anus MCP; Aracruz Celulose (2007) Cascudo-viola Microlepidogaster nigricauda MCP Violinha Microlepidogaster sp. Konrad & Paloski (2000) Violinha Otothyris rostrata Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) MCP; Aracruz Celulose (2007) Cascudinho Pimelodella laticeps Mandinho Jundiazinho LORICARIIDAE Hemiancistrus punctulatus Hypostomus aspilogaster Rineloricaria cadeae Rineloricaria microlepidogaster Rineloricaria strigilata Rineloricaria sp. Cascudinho Cascudo Cascudo Violinha Violinha Violinha Violinha PIMELODIDAE Parapimelodus nigribarbis Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Aracruz Celulose (2007) Pimelodus maculatus MCP Pìntado Homodiaetus anisitsi MCP; Aracruz Celulose (2007) Cambeva Scleronema angustirostris MCP Charutinho Scleronema minutum MCP Charutinho Scleronema operculatum Aracruz Celulose (2007) MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski (2000) Charutinho Synbranchus madeirae MCP Muçum Synbranchus marmoratus MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad & Muçum Microglanis cottoides Bagrinho-malhado Pintado-branco TRICHOMYCTERIDAE Scleronema sp. Trichomycterus sp. Charutinho Charutinho SYNBRANCHIFORMES SYNBRANCHIDAE Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 199 Ordem/Família/Espécie Fonte Bibliográfica Paloski (2000) Nome Popular PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS As amostragens em campo foram realizadas, até o momento, em três campanhas realizadas entre os dias 14 e 16 de maio/2015 (Outono), 13 e 15 de julho/2015 (Inverno) e 01 e 03 de outubro/2015 (Primavera) e 05 e 07 de janeiro/2016 (Verão). MÉTODO DE COLETA Nos pontos de investigação localizados em arroios e em alagados, por seu pequeno porte, profundidade e fisionomia, foi utilizada para amostragem unicamente a rede do tipo puçá. O puçá consiste de uma rede de malha muito fina (0,1mm) em saco, com a boca presa a uma armação de ferro retangular (0,6m x 0,4m) ligada a uma haste com aproximadamente 1,2m de comprimento (Foto 147). Foto 147: Metodologia de amostragem com o uso de rede do tipo puçá. Nos pontos localizados no arroio João Dias e no rio Camaquã, corpos d’água de maior porte, com margens formando praias e fundo arenoso/lodoso, foi utilizada rede de arrasto do tipo picaré. O picaré, que requer dois amostradores em sua utilização (um em cada extremidade), consiste em uma rede de arrasto de malha simples e muito fina (0,5mm de espaçamento entre nós), de forma retangular (10m x 2,6m), equipada com bóias na porção superior e pesos de chumbos na porção inferior (Foto 148). No ponto localizado na barragem de Minas do Camaquã, por ser um corpo d’água de grande porte, onde se encontra um remanso e também locais com acúmulo de vegetação aquática flutuante, foram utilizadas as duas artes de pesca combinadas, puçá e picaré. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 200 Foto 148: Metodologia de amostragem com rede do tipo picaré. O reconhecimento da maioria dos exemplares capturados em nível de espécie foi feito em campo, sendo os mesmos liberados em seguida no mesmo local de captura. Contudo, um pequeno número de exemplares foi coletado, sendo estes fixados em solução de formalina 10% ainda em campo para posterior triagem, identificação e registro fotográfico em laboratório com base na bibliografia taxonômica pertinente. Tanto as artes de pesca empregadas, como o modo de fixação, são descritos em Malabarba & Reis (1987). PONTOS AMOSTRAIS Conjuntamente nas quatro campanhas de amostragens já realizadas, foram investigados 25 pontos amostrais ao longo da área de interesse em Minas do Camaquã, localizados em arroios, áreas alagadas, além de um local do rio Camaquã e um ponto na barragem que abastece a cidade. A Figura 19 demonstra os pontos de amostragem e o Quadro 22 descreve as fisionomias dos corpos d’água. Onze pontos amostrais foram investigados em mais de uma campanha (ponto 1: campanhas 1 e 2; ponto 4: campanha 1, 2, 3 e 4; ponto 7: campanhas 1, 2, 3 e 4; ponto 8: campanhas 1, 2 e 3; ponto 12: campanhas 2, 3 e 4; ponto 19: campanhas 3 e 4; ponto 20: campanhas 3 e 4; ponto 21: campanhas 3 e 4; ponto 23: campanhas 3 e 4; ponto 24: campanhas 3 e 4; ponto 25: campanhas 3 e 4) Quadro 22: Lista de pontos de investigação de ictiofauna durante as quatro campanhas de amostragens em Minas do Camaquã, com respectiva Coordenada Geográfica (DATUM Sirgas 2000). Ponto Coordenadas Geográficas Fisionomia 1 22J 0262056 E / 6574228 S Arroio com mata de galeria 2 22J 0262375 E / 6573512 S Área úmida 3 22J 0263750 E / 6576624 S Açude 4 22J 0263581 E / 6575750 S Arroio com mata de galeria 5 22J 0261788 E / 6573848 S Arroio em vegetação herbácea 6 22J 0263807 E / 6577000 S Açude 7 22J 0262973 E / 6572235 S Rio Camaquã 8 22J 0263839 E / 6577459 S arroio em mata 9 22J 0263391 E / 6576735 S Açude Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 201 Ponto Coordenadas Geográficas Fisionomia 10 22J 0263526 E / 6577254 S Área Úmida 11 22J 0262209 E / 657638 S Arroio com mata de galeria 12 22J 0268223 E / 6579324 S Arroio João Dias 13 22J 0262557 E / 6576915 S Arroio com mata de galeria 14 22J 0263438 E / 6575617 S Área úmida 15 22J 0262003 E/ 6573931 S Arroio com mata de galeria 16 22J 0262140 E/ 6573328 S Área úmida 17 22J 0263728 E/ 6577317 S Área úmida (antigo açude) 18 22J 0263859 E / 6578196 S Área úmida 19 22J 0260373 E / 6578036 S Arroio com mata de galeria 20 22J 0260406 E / 6577933 S Área úmida 21 22J 0267279 E / 6576921 S Arroio com mata de galeria 22 22J 0268063 E / 6577610 S Arroio em vegetação herbácea 23 22J 0267311 E / 6575855 S Arroio em vegetação herbácea 24 22J 0267407 E / 6579349 S Barragem Arroio João Dias 25 22J 0264438 E / 6576967 S Arroio com mata de galeria Os arroios em meio à vegetação de mata de galeria, representados pelos pontos 1, 4, 8 e 13, (Foto 149 à Foto 154, respectivamente), apresentaram características similares, sendo arroios de pequeno porte com leitos variando de menos de 50 cm até pouco mais de 2m entre as margens, profundidade variando de menos de 10cm até pouco mais de 1m nos poções, fundo pedregoso, margens formadas por rochas, corrente de fluxo rápido e água turva de coloração esbranquiçada. O ponto 25, também caracterizado como localizado em um arroio em meio à vegetação de mata, apresenta características semelhantes às citadas anteriormente, sendo, entretanto, um corpo d’água de maior porte, com profundidade variando de 1m a 1,5m (Foto 153). Estes arroios se localizam em vales florestados, apresentando leitos encaixados, muitas vezes margeados por grandes aclives. Nesses cinco pontos de investigação da ictiofauna, foi realizado um esforço de amostragem de no mínimo 500m de deslocamento através do leito dos arroios onde foram investidos golpes de puçá, investigação sob-rochas e pequenas corredeiras. Foto 149: Ponto 1 de investigação de ictiofauna. Foto 150: Ponto 13 de investigação de ictiofauna. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 202 Foto 151: Ponto 4 de investigação de ictiofauna. Foto 152: Ponto 8 de investigação de ictiofauna. Foto 153: Ponto 25 de investigação de ictiofauna. Os arroios em campo aberto (pontos 5, 11 e 15; Foto 154 à Foto 156, respectivamente) são corpos de água muito estreitos (variando de aproximadamente 20cm até no máximo 1m) e rasos (de menos de 10cm até aproximadamente 40cm), que correm com fluxo lento por sobre a área de campo, formando pequenos charcos de fundo lodoso em alguns locais e somente filetes d’água sobre o gramado em outros. O ponto 23, também caracterizado como localizado em um arroio em campo aberto, apresenta características semelhantes às citadas anteriormente, sendo, entretanto, um corpo d’água de maior porte, com a formação de alguns poções de profundidade em torno de 1m (Foto 157). A vegetação de entorno destes quatro arroios é composta por gramíneas em quase toda sua extensão, sendo que no Ponto 11 o arroio entremeia áreas arbustivas em alguns pontos de sua extensão. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 203 Foto 154: Ponto 5 de investigação de ictiofauna. Foto 155: Ponto 11 de investigação de ictiofauna. Foto 156: Ponto 15 de investigação de ictiofauna. Foto 157: Ponto 23 de investigação de ictiofauna. Os arroios que entremeiam a vegetação de campo e mata, representados pelos pontos 19 e 21 (Foto 158 à Foto 159, respectivamente), apresentaram características similares, sendo arroios de pequeno porte com leitos variando de menos de 50 cm até pouco mais de 2m entre as margens, profundidade variando de aproximadamente 10cm até em torno de 1m, fundo arenoso/lodoso, corrente de fluxo lento e água turva de coloração amarronzada. Esses arroios correm em áreas de campo aberto, em meio à vegetação de gramíneas, adentrando áreas com vegetação arbustiva e arbórea. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 204 Foto 158: Ponto 19 de investigação de ictiofauna. Foto 159: Ponto 21 de investigação de ictiofauna. O arroio amostrado em área aberta, representado pelo ponto 22 (Foto 160) localiza-se na área da antiga pilha de estéril de mineração realizada na região. O local apresenta solo exposto e pouca formação de gramíneas no entorno do corpo d’água e se aproxima de uma plantação de eucaliptos. O arroio possui pequeno porte com leito variando de 50cm até pouco mais de 1m entre as margens, profundidade de aproximadamente 50cm, fundo arenoso/lodoso, corrente de fluxo lento e água turva de coloração amarronzada. Foto 160: Ponto 22 de investigação de ictiofauna. Foi investigado o mesmo local de amostragem no rio Camaquã nas três campanhas de amostragem (ponto 7). Esse local constitui-se de um trecho do rio com aproximadamente 160 m de distância entre as margens e profundidade não testada no trecho mais fundo do canal, com fluxo rápido, água escura, fundo arenoso e margens compostas por rochas soltas formando uma pequena enseada em um dos lados e barrancos com vegetação arbustiva e arbórea em outro lado. Com o grande volume de chuvas que antecederam a segunda e terceira campanhas de amostragem, o trecho do rio investigado apresentava um volume muito mais elevado de água, tendo invadido a área onde na primeira campanha havia anteriormente a formação de uma praia e remanso, e um fluxo muito intenso de água corrente (Foto 161). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 205 Foto 161: Ponto 7 de investigação de ictiofauna. O ponto de investigação definido no arroio João Dias (ponto 12), caracteriza-se por ser um arroio de médio porte, com distância entre as margens de aproximadamente 40 m, apresentando fluxo rápido, fundo arenoso, pouca vegetação marginal, sendo constituída por arbustos e poucas árvores, e com a formação de uma pequena praia de areia onde foi realizado o arrasto em uma das margens e um paredão rochoso na margem oposta, conhecido como Morro da Cruz (Foto 162). Foto 162: Ponto 12 de investigação de ictiofauna. Os alagados (pontos 2, 10, 14, 16, 18 e 20) constituíram-se em áreas aparentemente naturais de pequenas baixadas em meio ao campo, onde a água oriunda das precipitações se acumula, formando charcos rasos (aproximadamente 30 cm), com fundo lodoso, margeados por vegetação gramínea (Foto 163 à Foto 168, respectivamente). O Ponto 17 constituiu-se em uma área de campo alagada, com muita vegetação emergente e flutuante, fundo lodoso, onde se localizava um antigo açude que, segundo moradores, foi desativado e teve sua taipa aberta há pouco menos de um ano (Foto 169). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 206 Foto 163: Ponto 2 de investigação de ictiofauna. Foto 164: Ponto 10 de investigação de ictiofauna. Foto 165: Ponto 14 de investigação de ictiofauna. Foto 166: Ponto 16 de investigação de ictiofauna. Foto 167: Ponto 18 de investigação de ictiofauna. Foto 168: Ponto 20 de investigação de ictiofauna. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 207 Foto 169: Ponto 17 de investigação de ictiofauna Os açudes investigados (pontos 3, 6 e 9) constituíram-se em áreas artificialmente construídas, possivelmente para a dessedentação de animais (Foto 170 à Foto 172, respectivamente). São corpos d’água escura e parada com profundidade de 1m a 1,5m, fundo lodoso, muita matéria orgânica em suspenção, vegetação aquática flutuante e emergente, margeados por gramíneas e poucas árvores. Foto 170: Ponto 3 de investigação de ictiofauna. Foto 171: Ponto 6 de investigação de ictiofauna. Foto 172: Ponto 9 de investigação de ictiofauna. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 208 O ponto de investigação definido na barragem de Minas do Camaquã (ponto 24) encontra-se na margem do barramento do arroio João Dias para formação do lago da barragem, onde se forma um pequeno remanso, onde foi realizado o arrasto e áreas de acúmulo de macrófitas aquáticas, onde foram efetuados lances de puçá. Apresenta fundo arenoso/lodoso, e pouca vegetação marginal, sendo constituída por arbustos e poucas árvores (Foto 173). Foto 173: Ponto 24 de investigação de ictiofauna. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 209 Figura 19: Vista da área de estudo e o pontos de amostragem de Ictiofauna. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 210 ANÁLISE DOS DADOS Os ambientes aquáticos investigados na área de estudo apresentam grandes diferenças fisionômicas sendo esses alagados, açudes, arroios intermitentes em campo aberto, arroios de pequeno porte em meio à mata, arroios de médio porte e rio de grande porte, o que torna a padronização das metodologias de amostragem inviável. Consequentemente, sem a padronização de amostragens a comparação de índices ecológicos como diversidade, equitabilidade e dominância de espécies se torna também inviável. Sendo assim, e também considerando o fato de que este estudo visar à obtenção de uma lista de espécies registradas na região de interesse do empreendimento, seus hábitats preferenciais, hábitos alimentares, peculiaridades reprodutivas e status de conservação, possibilitando a conservação e manejo das espécies, optou-se pela realização de uma análise qualitativa dos resultados obtidos em campo. Dados de riqueza bruta (número de espécies registradas) são comparados entre os diferentes pontos de investigação, tipo de corpo d’água e campanha de amostragem. Assim, unindo-se as informações específicas sobre cada uma das espécies registradas nos diferentes pontos de investigação, e o número de espécies encontradas, pretende-se diagnosticar a ictiofauna local e os locais e ações prioritários para a preservação da mesma. Visando o acompanhamento da eficiência do esforço amostral empregado, uma curva de acumulação de espécies é apresentada baseada no número de novos registros de espécies em cada uma das campanhas de amostragem na região de Minas do Camaquã. ESFORÇO AMOSTRAL Durante a primeira campanha (outono), 10 espécies foram registradas no total dos pontos investigados. A segunda campanha registrou um número menor de espécies, mas uma nova espécie foi adicionada à lista de registros (Gráfico 19). A terceira campanha de amostragem resultou em um acréscimo de 9 espécies à lista total de registros, causando grande elevação na curva de acumulação de espécies (Gráfico 19). Esse grande aumento no registro de novas espécies teve como causa principal a investigação de ambientes de arroio na área de influência indireta (AID) e da barragem de água da CORSAN, ponto que acrescentou cinco novos registros de espécies ao total do estudo. A quarta e última campanha de amostragens registrou um total de 21 espécies, sendo três novos registros para a lista de espécies amostradas na região durante o ano de amostragens. Uma maior diversidade de espécies e abundância de exemplares em coletas realizadas em meses de verão em regiões de altas latitudes é esperada, devido ao fato de esse ser um período onde a maioria das espécies está ativamente reproduzindo e onde também já podem ser encontradas grandes quantidades de juvenis. Além disso, duas das três novas espécies registradas durante a quarta campanha foram coletadas no rio Camaquã, onde Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 211 a diversidade é conhecidamente maior do que a registrada (vide dados secundários) e onde, por ser um rio de grande porte, somente um esforço de coleta extremante maior, menos pontual e com uso de mais artes de pesca poderia compreender toda sua diversidade. Gráfico 19: Curva de acumulação de espécies registradas na área de estudos em Minas do Camaquã durante as quatro campanhas de amostragem de ictiofauna. RESULTADOS LEVANTAMENTO QUANTITATIVO Não foi registrada a ocorrência de nenhum exemplar de peixe nos pontos 1, 2, 4, 8, 9, 10, 13, 14, 16, 17 e 18. Nos arroios em meio à vegetação de mata, representados pelos pontos 1, 4, 8 e 13, foi registrada a ocorrência de invertebrados aquáticos, alguns inclusive citados como indicadores de boa qualidade ambiental, como, por exemplo, crustáceos do gênero Aegla (Bond-Buckup et al., 2009), demonstrando que a qualidade da água não deve ser um empecilho para a utilização do ambiente por espécies de peixes. Nos pontos 1, 4 e 8 foram realizadas investigações durante mais de uma campanha de amostragem, tendo sido observadas alterações no volume e fluxo d'água devido à grande quantidade de chuvas, entretanto, não houve alterações no encontro de espécimes de peixes. A ausência de registro de qualquer exemplar de peixe nesses pontos durante as campanhas de amostragem, leva a crer que sejam ambientes muito pobres em ictiofauna, onde raras espécies ocorrem e em muito pouca abundância. Visto que os arroios em campo aberto como os amostrados nos pontos 5, 11 e 15 tiveram exemplares de pelo menos três espécies de peixes coletados em cada, e esses arroios deságuam nos arroios de mata investigados, pode-se inferir que pelo menos essas espécies de peixes ocorram também nos arroios relativos aos pontos 1, 4, 8 e 13. As características do Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 212 ambiente, entretanto, não devem ser favoráveis para o estabelecimento das espécies e/ou manutenção dos peixes nesses locais. Além disso, o ponto 25 localiza-se no mesmo arroio representado pelo ponto 8, estando, entretanto, em posição mais a jusante, recebendo mais contribuições de pequenos corpos d’água e apresentando um volume um pouco maior. Nesse ponto, foi registrada a presença de uma espécie de lambari, Astyanax laticeps, que teve dois exemplares coletados na terceira campanha de amostragens e nenhum exemplar de peixe coletado na campanha 4, reforçando a hipótese de que os arroios de pequeno porte em meio a vegetação de mata na região de estudo são habitados por raros exemplares de poucas espécies. Para os Pontos 14, 16 e 18, se acredita que, por serem alagados aparentemente temporários, que secam durante algum período do ano, não devem ter sido colonizados por espécies de peixes. O Ponto 17 consiste em um alagado oriundo de um antigo açude desativado, cuja taipa foi recentemente aberta. Assim, acredita-se que os peixes de interesse para utilização na alimentação (como as traíras, citadas pelos moradores como a espécie antigamente liberada no local), tenham sido retiradas antes da abertura da taipa, e outras espécies de pequeno porte não ocorriam ou se dispersaram para o corpo d’água natural mais próximo com o escoamento da água em virtude da desativação do açude. Devido ao pequeno porte dos alagados, foi possível a investigação quase que completa dos mesmos, sendo que novas investigações nesses pontos não foram necessárias para que se afirme que esses são locais onde não ocorrem peixes, tendo todos sido investigados em apenas uma campanha de amostragem. Foi amostrado no somatório das quatro campanhas um total de 28 espécies de peixes, representando 11 famílias e 5 ordens de peixes (Quadro 23 e Quadro 24). A família mais representativa em número de espécies amostradas foi a família Characidae, seguida pela família Cichlidae (Quadro 23 e Quadro 24). Dentre as famílias de peixes de água doce Neotropicais, a que apresenta o maior número de espécies válidas é Characidae, seguida pelas famílias Loricariidae, em segundo, e Cichlidae em terceiro lugar (Reis et al., 2003), demonstrando que os resultados obtidos nas amostragens em campo, ainda que pouco representativos, se assemelham o padrão de riqueza de espécies conhecido para essa região biogeográfica. Com relação às campanhas de amostragem realizadas, a quarta campanha apresentou o maior número o maior número de espécies amostradas (21 espécies), seguida pela terceira (17 espécies), primeira primeira campanha (15 espécies), tendo a segunda campanha o menor número de espécies registradas registradas (nove espécies) (Gráfico 20). Esse resultado possivelmente se deve às condições do rio Camaquã, muito cheio e correntoso em virtude das fortes chuvas que ocoreram ao longo do ano de 2015, reduzindo por vezes as áreas que poderiam ser acessadas e amostradas com a rede de arrasto e reduzindo também os ambientes de remanso, onde muitas espécies de peixes ficam refugiadas e podem ser facilmente amostradas. Dessa forma, houve uma redução significativa no número de espécies coletadas no rio Camaquã (ponto 7) em algumas campanhas, como principalmente a segunda, refletindo no número total de espécies registradas ( Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 213 Gráfico 21). Apesar do número não tão expresivo de espécies registradas no ponto de investigação no rio Camaquã, na terceira e quarta campanhas, este contribuiu para o maior número de espécies registradas nessas campanhas, além da maior quantidade de arroios em campo aberto investigados, onde foi registrada a ocorrência de peixes ainda que com baixa riqueza de espécies e da amostragem em um ponto da barragem de Minas do Camaquã, a qual resultou num grande aporte de espécies para a lista de registros nas citadas campanhas ( Gráfico 21). Gráfico 20: Número total de espécies registradas nas três campanhas de amostragens realizadas em Minas do Camaquã, RS. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 214 Gráfico 21: Número de espécies coletadas em cada um dos pontos de invetigação nas três campanhas de amostragens realizadas em Minas do Camaquã, RS. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 215 Número de espécies amostradas por ponto campanha 1 campanha 2 campanha 3 campanha 4 Quanto à riqueza de espécies por ponto de amostragem, os pontos 7, 12 e 24, relativos ao rio Camaquã, ao arroio João Dias e à barragem de Minas do Camaquã, apresentaram os maiores números de espécies registradas, com 13 espécies registradas no ponto do rio Camaquã e 11 espécies registradas tanto no arroio João Dias quanto na barragem de Minas do Camaquã. Esse resultado é congruente com o esperado, pois representam os maiores corpos d’água encontrados na área de estudo, apresentando uma série de micro-hábitats disponíveis para os peixes, como remansos, áreas vegetadas, áreas abertas e de grande insolação, remansos, poções, corredeiras e diversos outros, possibilitando a ocorrência de uma maior diversidade de espécies. Os demais pontos investigados em que foi registrada a ocorrência de peixes eram arroios de pequeno porte, pequenos açudes e alagados, onde a disponibilidade de hábitats para os peixes é bastante restrita, reduzindo também a riqueza de espécies ali residentes. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 216 Quadro 23: Espécies registradas durante as três campanha de amostragem já realizadas na região de Minas do Camaquã, RS. Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ordem/Família/Espécie 3 5 6 7 11 12 15 19 20 21 22 23 24 25 CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus pantaneiro X Characidae Astyanax laticeps X X X X X X X X X Astyanax eigenmanniorum X X X Astyanax jacuhiensis X X X Bryconamericus iheringii X X X Charax stenopterus X Cheirodon ibicuhiensis X X X X X Cheirodon interruptus X X X X X X X Diapoma alburnus X X X Hyphessobrycon luetkenii X X X X X X Oligosarcus jenynsii X X Oligosarcus robustus X Pseudocorynopoma doriae X X Crenuchidae Characidium pterostictum X Erythrinidae Hoplias malabaricus X X X CYPRINODONTIFORMES Poeciliidae Phalloceros caudimaculatus X X LABRIFORMES Cichlidae Autraloheros facetus X Gymnogeophagus gymnogenys X X Gymnogeophagus labiatus X X Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 217 Ordem/Família/Espécie Gymnogeophagus rhabdotus SILURIFORMES Callichthyidae Callychthys callychthys Corydoras paleatus Heptapteridae Heptapterus mustelinus Rhamdia sp. Loricariidae Hypostomus commersoni Rineloricaria strigilata Trichomycteridae Homodiaetus anisitsi ATHERINIFORMES Atherinopsidae Odontesthes humensis Total de espécies por local de amostragem Total de espécies amostradas Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto 3 5 6 7 11 12 15 19 20 21 22 23 24 25 X X X X X X X X X X 1 4 1 13 3 11 3 7 1 4 2 5 11 1 28 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 218 Quadro 24: Informações ecológicas e pontos de ocorrência das espécies registradas durante as três campanhas de amostragens em Minas do Camaquã, RS. Pontos de Outras Ordem/ Família/ Espécie Nome popular Distribuição Habitat Alimentação/Reprodução ocorrência informações CHARACIFORMES Acestrorhynchidae Acestrorhynchus pantaneiro (Foto 174) Peixe-cachorro Ocorre naturalmente nas bacias dos rios Paraguai, Paraná, Uruguai e Mamoré. Lambari-cabeçudo Bacias do rio Uruguai, da laguna dos Patos e do rio Tramandaí. Também encontrada nas bacias costeiras de Santa Catarina, do Paraná e do Uruguai. Água doce, Desova do tipo total encontrada (Rodrigues et al., 2005). comumente próxima Hábito alimentar carnívoro às margens (Saccol-Pereira et al., vegetadas. 2006). Ponto 12 É considerada uma espécie invasora nas bacias da laguna dos Patos (SaccolPereira et al., 2006) e do rio Tramandaí (Artioli et al., no prelo). Characidae Astyanax laticeps (Foto 179) Água doce. Não há dados sobre a reprodução e a alimentação da espécie. Pontos 12 e 15 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 219 Ordem/ Família/ Espécie Astyanax eigenmanniorum (Foto 175) Astyanax jacuhiensis (Foto 178) Nome popular Distribuição Lambari Bacias do rio Uruguai, laguna dos Patos e rio Tramandaí Lambari-do-raboamarelo Bacias do rio Uruguai, da laguna dos Patos e do rio Tramandaí. Habitat Alimentação/Reprodução Pontos de ocorrência Água doce. Associado à vegetação aquática. Alimenta-se de pequenos insetos e matéria vegetal (Saccol-Pereira, 2008). Período reprodutivo longo (Gelain, 2000). Pontos 7 e 24. Água doce. São bastante tolerantes em relação às condições físicoquímicas da água. Espécie onívora com tendência à herbivoria (Vilela et al., 2002) alimentando-se também de organismos bentônicos (Saccol-Pereira, 2008). Apresenta período reprodutivo longo com reprodução ocorrendo de setembro a março. Pontos 7 e 12. Outras informações Espécie considerada bastante tolerante a alterações físicoquímicas da água. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 220 Ordem/ Família/ Espécie Bryconamericus iheringii (Foto 176) Charax stenopterus (Foto 177) Cheirodon ibicuhiensis (Foto 180) Nome popular Distribuição Bacias da laguna dos Patos e do rio Uruguai. Lambari Lambari-de-vidro Bacias do rio Paraguai, rio Uruguai, laguna dos Patos e rio Tramandaí. Lambari Bacias do rio Uruguai, laguna dos Patos, rio Tramandaí e rios costeiros do Uruguai. Habitat Alimentação/Reprodução Pontos de ocorrência Água doce, bentopelágico. Alimenta-se principalmente de detrito, matéria vegetal e insetos (Oricolli & Bennemann, 2006). Apresenta período reprodutivo curto, ocorrendo aproximadamente entre setembro e outubro (Lampert et al., 2004). Pontos 7 e 12. É encontrada principalmente em arroios, canais e em margens mais profundas das lagoas, associados com vegetação aquática submersa ou emergente. Ocorrem nas lagoas, banhados e porção baixa dos rios, junto às margens com grande concentração de macrófitas aquáticas e preferencialmente de fundo arenoso (Dufech & Fialho, É invertívoro. Alimenta-se de organismos bentônicos como larvas de insetos autóctones, quironomídeos e coleópteros (SaccolPereira, 2008). É ovulípara e de fecundação externa. Alimentam-se principalmente de matéria vegetal e algas das divisões Chlorophyta e Bacillariophyta (Dias, 2007). Apresenta período reprodutivo longo entre setembro a fevereiro, com desovas parceladas (Oliveira et al., 2002). Embora os jovens estejam Outras informações Ponto 24. Pontos 19, 21, 22 e 23 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 221 Ordem/ Família/ Espécie Cheirodon interruptus (Foto 181) Cyanocharax alburnus (Foto 182) Hyphessobrycon luetkenii (Foto 185) Nome popular Distribuição Rios, arroios e lagoas que deságuam no Atlântico desde a Argentina até o rio Mampituba, em Santa Catarina. Lambari Lambari-branco Lambari-vírgula Habitat Alimentação/Reprodução 2009). presentes durante quase todo o ano, eles são mais frequentes nos meses de fevereiro e agosto, sugerindo ser esse o período principal de recrutamento para a espécie. Água doce. Ocorre junto às margens com concentração de macrófitas (Dufech & Fialho, 2009). Alimenta-se principalmente de matéria vegetal (Dias, 2007). Período reprodutivo longo (Oliveira et al, 2002). Pontos de ocorrência Outras informações Pontos 12 e 15. Água doce. Habita Espécie insetívoraBacias do rio praias de fundo zooplanctívora(Vilella et Uruguai, da laguna arenoso junto a al., 2002). Período dos Patos e rios juncais, ou margens reprodutivo longo com Pontos 7, 12 costeiros do Rio com concentração desovas mais intensas nos e 15. Grande do Sul e de macrófitas períodos de temperatura de Santa Catarina. (Dufech & Fialho, elevada (Artioli et al., 2009). 2003) Bacias do rio Paraguai, rio Paraná, rio Uruguai, laguna dos Patos, rio Tramandaí e rio Mampituba. Muito comum em ambientes com grande quantidade de vegetação aquática, nas lagoas, rios, banhados e canais. Alimenta-se de restos de plantas, algas e microcrustáceos (Graciolli et al., 2003). O período reprodutivo é longo, iniciando no inverno e se estendendo até o início do outono, embora se observe a presença de Pontos 12, 21, 22, 23 e 24 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 222 Ordem/ Família/ Espécie Nome popular Distribuição Pontos de ocorrência Outras informações Água doce. Habita rios, riacho e lagoas. Espécie carnívora com tendência à insetivoria (Hartz et al., 1996). Período reprodutivo iniciando no inverno e estendendo-se até a primavera (Hartz et al., 1997). Ponto 7. Interesse para pesca esportiva e recurso alimentar Água doce. Ocorre geralmente em ambientes lênticos de rios, riachos e predominantemente em lagoas. Espécie piscívora (Nunes & Hartz, 2006). Período reprodutivo estende-se do final do inverno até a primavera (Hermes-Silva et al., 2004, Nunes et al., 2004). Ponto 7. Interesse para pesca esportiva e recurso alimentar É encontrada próximo a superfície, principalmente nas margens de rios e arroios com vegetação arbórea. Alimenta-se de insetos capturados na superfície da água (Graciolli et al., 2003). A reprodução é sazonal e dura em torno de seis meses. No Rio Grande do Sul, dados preliminares indicam uma reprodução associada aos meses frios (Azevedo, 2010). É Ponto 23 Habitat Alimentação/Reprodução fêmeas maduras ao longo de todo o ano (Gelain, 2000). A reprodução pode se intensificar nos meses de primavera e verão com provável desova no outono e inverno (Fialho, 1998). Oligosarcus jenynsii (Foto 183) Oligosarcus robustus (Foto 184) Pseudocorynopoma doriae (Foto 198) Branca, Tambicu Branca, Tambicu Lambari-bandeira Bacias dos rios Paraná, Uruguai, da laguna dos Patos e do rio Tramandaí. Bacias da laguna dos Patos e do rio Tramandaí. Bacias dos rios Uruguai, incluindo o rio Negro, da laguna dos Patos e do rio Tramandaí. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 223 Ordem/ Família/ Espécie Nome popular Distribuição Habitat Alimentação/Reprodução Pontos de ocorrência Outras informações inseminadora; o macho transfere o esperma para o ovário das fêmeas, porém sem ocorrer fecundação interna (Burns et al., 1995). Crenuchidae Characidium pterostictum (Foto 187) Bacia do rio Uruguai, da laguna dos Patos e rios Canivete-pintadinho costeiros do Rio Grande do Sul até São Paulo. Água doce. Habita ambiente lótico. Espécie insetívora (Aranha et al., 2000). Período reprodutivo longo com picos nos meses de verão (Becker et al., 2008). Ponto 11. Erythrinidae Hoplias malabaricus (Foto 189) Traíra Adultos carnívoros, Pertence a um alimentando-se complexo de Água doce. Habita principalmente de peixes e espécies ambientes lênticos, camarões. Realiza desova registrado nas especialmente entre entre julho e março, Américas Central e a vegetação apresenta cuidado do Sul, da Costa aquática. parental (Ringuelet et al., Rica a Argentina. 1967). Pontos 3, 6 e 7. Interesse para pesca esportiva e recurso alimentar CYPRINODONTIFORMES Poeciliidae Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 224 Ordem/ Família/ Espécie Phalloceros caudimaculatus (Foto 188) Nome popular Distribuição Barrigudinho Bacias da laguna dos Patos, rio Mampituba, rio Tramandaí, rio Uruguai e bacias costeiras do Uruguai e Argentina. Alimentação/Reprodução Pontos de ocorrência Água doce, grande variedade de Onívoro, alimentando-se ambientes, de algas e pequenos suportando baixos invertebrados aquáticos índices de oxigênio (Malabarba et al., 2013). dissolvido e estando Possui período reprodutivo frequentemente contínuo, espécie vivípara associado à (Arias & Reznick, 2000). vegetação aquática. Pontos 5 e 19. Habitat Outras informações LABRIFORMES Cichlidae Autraloheros facetus (Foto 186) Cará-amarelo Bacias da laguna dos Patos e do rio Tramandaí Gymnogeophagus gymnogenys (Foto 190) Cará-de-lábio-azul Bacias da laguna dos Patos e do rio Tramandaí Os ovos são colocados em substratos sólidos e cuidados pelos pais. Ocorre em Durante alguns dias após ambientes com a eclosão, os pais muita vegetação acompanham e protegem aquática de rios, Ponto 24 os alevinos de predadores. arroios e lagoas, de Alimenta-se de insetos e fundo arenoso ou crustáceos aquáticos, lodoso. pequenos peixes e plantas (Hartz, 1997; Yafe et al., 2002). Apresenta fecundação externa e cuidado parental através da incubação bucal de ovos e jovens. A Ocorre reprodução referencialmente é sazonal, entre os meses em rios e lagoas de de primavera e verão Pontos 12 e fundo arenoso e (Longoni, 2009). Antes da 24 com vegetação época reprodutiva, os esparsa ou ausente. machos desenvolvem uma gibosidade (corcova) na região anterior da cabeça, utilizadas para Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 225 Ordem/ Família/ Espécie Nome popular Distribuição Habitat Alimentação/Reprodução Pontos de ocorrência Outras informações exibir-se na corte ou como depósito de gordura para o período de guarda de ovos e alevinos (Lowe-McConnell, 1999). É uma espécie omnívora,podendo se alimentar de detritos, frutos, sementes, peixes, moluscos, microcrustáceos e larvas de insetos (Saccol-Pereira, 2008; Longoni, 2009; Selmo, 2010). Gymnogeophagus labiatus (Foto 191) Gymnogeophagus rhabdotus Cará-beiçudo Cará-azul Água doce. Ocorre em ambientes lóticos e água transparente em pequenos rios e riachos com fundo pedregoso. Reproduz na primavera e verão (Verba et al., 2011). As fêmeas apresentam incubação bucal de ovos e larvas (Reis& Malabarba, 1988). É onívora, consumindo insetos aquáticos e restos de plantas (Selmo, 2010). Pontos 7 e 12. Água doce. Ocorre em riachos e lagoas de pequeno porte e Bacias do Uruguai, fundo lodoso, laguna dos Patos preferencialmente e rio Tramandaí. em remansos com maior densidade de vegetação aquática. Deposita seus ovos no substrato, onde são fecundados pelo macho. Espécie onívora, alimentando-se de zooplâncton, algas, detritos e larvas de inseto (Yafe et al., 2002). Ponto 24 Bacias da laguna dos Patos e do rio Tramandaí. SILURIFORMES Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 226 Ordem/ Família/ Espécie Habitat Alimentação/Reprodução Pontos de ocorrência Tamboatá Amplamente distribuído em drenagens Cisandinas neoropicais. Água doce. Encontrado principalmente em áreas alagadas marginais em locais com muita vegetação,como charcos e banhados. Hábito noturno. Os alevinos alimentam-se de rotíferos e microcrustáceos; espécimes jovens e adultos tem alimentação mais diversificada, com maior ingestão de microcrustáceos e larvas de insetos aquáticos (Mol, 1995). É ovulípara de fecundação externa. Ponto 5 Limpa-fundo Amplamente distribuída nas bacias dos rios Paraná-Paraguai, da laguna dos Patos e de rios costeiros do Uruguai e sul do Brasil. Água doce. Ocorre principalmente em ambiente de pouca correnteza com fundo arenoso. Nectobentônica e onívora, alimenta-se principalmente de larvas de insetos e algas (Fernandez et al., 2012). É ovulípara de fecundação interna. Ponto 24 Água doce. Prefere ambientes de correnteza média ou baixa sendo encontrado entre o cascalho do fundo. Espécie onívoro-bentiplanctívora (Gelós et al. 2010), alimentando-se de produtores primários, pequenos animais que vivem no sedimento e zooplâncton. Ovulípara de fecundação externa. Ponto 19. Água doce. Habita preferencialmente Não há dados sobre reprodução e alimentação Ponto 24 Nome popular Distribuição Outras informações Callichthyidae Callychthys callychthys (Foto 194) Corydoras paleatus Interesse para aquariofilia Heptapteridae Heptapterus mustelinus (Foto 192) Rhamdia sp. (Foto 193) Bagre-de-pedra Jundiá Amplamente distribuída nas porções baixas das bacias dos rios ParanáParaguai e Uruguai, laguna dos Patos e rios costeiros do Uruguai e Sul do Brasil Complexo de espécies Todas as espécies do gênero Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 227 Ordem/ Família/ Espécie Nome popular Distribuição Habitat Alimentação/Reprodução atualmente sob locais de correnteza revisão média de fundo taxonômica, pedregoso. distribuído em todas as bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul. Pontos de ocorrência dessa espécie. Outras informações Rhamdia são foco da pesca esportiva e são utilizadas na alimentação. Loricariidae Hypostomus commersoni (Foto 195) Rineloricaria cadeae (Foto 196) Alimenta-se de algas e Bacias dos rios detritos. Reprodução entre Paraná e Uruguai, Água doce. Habita os meses de primavera e da laguna dos diversos ambientes, verão com um único Patos e rios preferencialmente evento de desova por costeiros do Sul do lênticos. período reprodutivo Brasil. (Agostinho et al., 1991). Cascudo Cascudo-viola Bacia da laguna dos Patos. Cambeva Bacias do rio Paraguai, baixo rio Paraná, rio Uruguai e rios costeiros do Rio Grande do Sul. Ponto 7. Água doce. Ambientes lênticos e com fluxo moderado de fundo arenoso ou lodoso. Alimentação onívora. Pontos 7. Água doce, ocorre em locais de fundo arenoso. Não há dados sobre biologia reprodutiva desta espécie. São parasitas, alimentando-se de muco e escamas de peixes maiores (Pinna & Wosiacki, 2003). Ponto 7. Trichomycteridae Homodiaetus anisitsi (Foto 197) Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 228 Ordem/ Família/ Espécie Odontesthes humensis (Foto 199) Nome popular Distribuição Habitat Alimentação/Reprodução Pontos de ocorrência Outras informações Peixe-rei Bacias do rio Negro, rio Uruguai, rio da Prata, lagoa Mirim e sistema da lagoa dos Patos, no Uruguai, Argentina e sul do Brasil. Água doce, bentopelágica. Não há dados sobre reprodução e alimentação dessa espécie. Ponto 7. Interesse para pesca esportiva e recurso alimentar Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 229 Foto 174: Acestrorhynchus pantaneiro. Foto 175: Astyanax eigenmanniorum. Foto 176: Bryconamericus iheringii. Foto 177: Charax stenopterus. Foto 178: Astyanax jacuhiensis. Foto 179: Astyanax laticeps. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 230 Foto 180: Cheirodon ibicuhiensis. Foto 181: Cheirodon interruptus. Foto 182: Cyanocharax alburnus. Foto 183: Oligosarcus jenynsii. Foto 184: Oligosarcus robustus. Foto 185: Hyphessobrycon luetkenii Foto 186: Autraloheros facetus. Foto 187: Characidium pterostictum. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 231 Foto 188: Phalloceros caudimaculatus. Foto 189: Hoplias malabaricus. Foto 190: Gymnogeophagus gymnogenys. Foto 191:Gymnogeophagus labiatus. Foto 192: Heptapterus mustelinus. Foto 193: Rhamdia sp. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 232 Foto 194: Callychthys callychthys. Foto 195: Hypostomus commersonii. Foto 196: Rineloricaria cadeae. Foto 197: Homodiaetus anisitsi. Foto 198: Pseudocorynopoma doriae. Foto 199: Odontesthes humensis. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 233 ESPÉCIES ENDÊMICAS Não foram encontradas espécies endêmicas à bacia hidrográfica do rio Camaquã na área estudada. Todas as espécies registradas são de ampla distribuição e de fácil encontro em diferentes tipos de hábitats em diferentes bacias hidrográficas. ESPÉCIES RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO Não foram encontradas na região amostrada espécies raras ou sob qualquer tipo de ameaça de extinção, citadas em listas regional ou nacional de espécies ameaçadas de extinção. ESPÉCIES MIGRATÓRIAS Não foram registradas na amostragem espécies de peixes que realizam grandes migrações reprodutivas. ESPÉCIES COM INTERESSE CIENTÍFICO Não foram registradas espécies de especial interesse científico na região de estudo. ESPÉCIES COM INTERESSE ECONÔMICO Foram registradas durante as campanhas de amostragem, seis espécies foco de pesca esportiva e utilizadas na alimentação humana. A traíra, Hoplias malabaricus (Foto 189) é muito apreciada para alimentação, sendo foco da pesca artesanal em ambientes naturais e sendo muitas vezes liberada em açudes artificiais. A espéice foi encontrada durante a primeira campanha de amostragem no rio Camaquã (ponto 7), além dos açudes onde foi relatada a sua soltura por moradores locais (pontos 3 e 6). As espécies Oligosarcus jenynsii e Oligosarcus robustus, conhecidas como branca ou tambicu, também são pescadas e utilizadas como recurso alimentar e foram registradas no rio Camaquã (ponto 7) durante a primeira campanha de amostragem e no rio Camaquã e na barragem de Minas do Camaquã na quarta campanha. Outra espécie registrada que é foco da pesca artesanal e utilizada na alimentação é o jundiá Rhamdia sp., que integra um complexo de espécies atualmente em descrição e que é amplamente distribuído no RS. Essa espécie teve um indivíduo juvenil coletado no ponto 24, referente à barragem de Minas do Camaquã, durante a terceira campanha e outro exemplar, também juvenil, coletado no rio Camaquã durante a quarta campanha de amostragens. Uma espécie de peixe-rei, Odontesthes humensis (Foto 199) teve um indivíduo juvenil coletado no rio Camaquã na quarta campanha de amostragens. Todas espécies de peixes-reis são conhecidamente utilizadas na alimentação, sendo foco da pesca esportiva e artesanal. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 234 Além dessas, também foi coletado um exemplar de uma espécie de interesse para pesca esportiva e alimentação, considerada como espécie exógena (de ocorrência natural em outra bacia hidrográfica) na bacia da laguna dos Patos, sendo ela Acestrorhynchus pantaneiro, popularmente conhecida como peixe cachorro. Essa espécie é invasora do sistema hidrográfico da laguna dos Patos, tendo sido registrada pela primeira vez nesse sistema em novembro de 2004 (Saccol-Pereira, 2006). Mais recentemente, A. pantaneiro foi também registrada na bacia do rio Tramandaí (Artioli et al., no prelo), demonstrando que é uma espécie de fácil adaptação e grande risco potencial para as espécies nativas. Apesar da espécie já ser oficialmente reconhecida como uma espécie exógena invasora e potencialmente perigosa para a fauna local, planos de controle e/ou manejo da mesma ainda não estão sendo sugeridos para as regiões onde foi recentemente encontrada. Acestrorhynchus pantaneiro foi registrada no ponto 12, localizado no arroio João Dias, durante a segunda campanha de amostragens. Foi registrada uma espécie de interesse para aquariofilia, sendo essa a Corydoras paleatus, conhecida como limpa-fundo. A espécie é amplamente distribuída no RS e foi registrada barragem de Minas do Camaquã (ponto 24), durante a terceira campanha de amostragem. ESPÉCIES BIOINDICADORAS Não foram registradas espécies de peixes consideradas como indicadoras de boa qualidade ambiental da região de estudo. Zooplâncton INTRODUÇÃO O termo zooplâncton é usado para descrever um grupo de animais que pertencem as mais variadas categorias sistemáticas, tendo na coluna da água a principal característica como seu habitat. O zooplâncton é constituído por organismos que apresentam como característica comum o fato de viverem suspensos na coluna d’água. O tamanho desses animais é reduzido (de uns poucos micrômetros a alguns milímetros). Seu poder de locomoção é muito limitado ou inexistente. Esta característica faz com que sejam arrastados pelas correntezas, impedindo-os de se deslocar contra a força das mesmas. Esse aspecto, muitas vezes, justifica os baixos valores de riqueza e diversidade de espécies zooplanctônicas em ambientes lóticos. O zooplâncton é uma parte importante nos ecossistemas aquáticos pois é fundamental na dinâmica do ambiente, apresentando influência direta no fluxo de energia e na ciclagem dos nutrientes, afetando dessa maneira toda a cadeia trófica nos ambientes aquáticos. São constituintes mais representativos das comunidades zooplanctônicas de água doce os protozoários, os rotíferos, cladóceros e copépodos. A maior parte da produção secundária é Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 235 de responsabilidade desses grupos, que também são importantes por fazerem parte da dieta natural, tanto de peixes jovens como de adultos de espécies planctófagas. A comunidade zooplanctônica é composta por organismos com grande sensibilidade ambiental e respondem a diversos tipos de impactos, tanto pela alteração na quantidade de organismos como na composição e diversidade da comunidade. Como o zooplâncton encontrase mais desenvolvido em ambientes lênticos, a maioria das relações propostas para essa comunidade foi desenvolvida para aplicação em lagos e grandes reservatórios artificiais. Sabe-se que diversos fatores são controladores da abundância e riqueza zooplanctônica (estratégias e disponibilidade alimentar, predação, competição, aporte de nutrientes, estrutura térmica, circulação) e que as mudanças no clima associadas às regras operacionais diferenciadas (que alteram a vazão de fluente, volume e, consequentemente, o tempo de retenção das águas do reservatório) têm um papel decisivo na dinâmica da comunidade. A maior concentração e variedade desses organismos ocorrem nas camadas superficiais, onde os fatores físicos e químicos favorecem, assim como as concentrações de fitoplâncton são mais elevadas. O zooplâncton é utilizado como bioindicador, pois muitas espécies são sensíveis a alterações ambientais e estudos indicam modificações ocorridas nessa comunidade, inclusive com desaparecimento de espécies devido às alterações das características da água (Barbosa et. al. 2006). PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS MÉTODO DE COLETA O zooplâncton foi coletado através da filtração de cerca de 100 litros de água em rede de plâncton com abertura de malha de 57 m. As amostras foram posteriormente colocadas em frascos de PVC, preservadas com solução de formalina a 4% e tamponadas com bórax. As análises qualitativas foram realizadas com exame ao microscópio óptico, binocular, com aumento de até 400 vezes. Na identificação taxonômica das espécies zooplanctônicas foram utilizadas as chaves de identificação, diagnoses e descrições dos seguintes autores: Ruttner-Kolisko (1974), Koste (1978) e Montu & Goeden (1986). As análises quantitativas foram realizadas através de contagens numéricas ao microscópio estereoscópico. Para as contagens de indivíduos pertencentes aos grupos de Cladocera e Copepoda (copepoditos e adultos), utiliza-se uma câmara de contagem de Bogorov. Para as contagens de Rotifera e naúplios de Copepoda utiliza-se uma câmara de Sedgewick-Rafter em microscópio óptico. Os valores obtidos para densidade absoluta de organismos são expressos em número de indivíduos por metro cúbico de água (nº. ind/m3). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 236 PONTOS AMOSTRAIS Para este estudo foram selecionados seis pontos de coleta abrangendo a ADA, AID e AII (ver Quadro 25 e Figura 20). Em todos os pontos as amostras foram coletas somente na superfície da coluna d’água, Sendo realizadas duas campanhas uma de inverno e outra de primavera Foto 200: Vista parcial do ponto amostral 1. Foto 201:Vista parcial do ponto amostral 2. Foto 202: Vista parcial do ponto amostral 3. Foto 203: Vista parcial do ponto amostral 4. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 237 Foto 204: Vista parcial do ponto amostral 5. Foto 205: Vista parcial do ponto amostral 6. Quadro 25: Lista dos pontos amostrados, com respectiva coordenada geográfica (UTM datum Sirgas 2000) e localização. Ponto Localização Coordenadas P1 Arroio à jusante do Rio Camaquã 22 J 266715 / 6573264 P2 Arroio 22 J 264038 / 6576017 P3 Arroio a Montate do Rio Camaquã 22 J 260573 / 6574581 P4 Arroio 22 J 264175 / 6576001 P5 Montate do Rio Camaquã 22 J 260847 / 6574548 P6 Justante do Rio Camaquã 22 J 266808 / 6572778 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 238 Figura 20: Vista dos pontos de coleta de Zooplâncton. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 239 ANÁLISE DOS DADOS A análise quantitativa foi efetuada em microscópio binocular Olympus, com aumento de 100X para a contagem e identificação dos rotíferos e microscópio estereoscópio com aumento de 40X para contagem e identificação dos outros organismos zooplanctônicos. RESULTADOS COMPOSIÇÃO DO ZOOPLÂNCTON A análise quantitativa do zooplâncton das 4 campanhas registrou a presença de 33 táxons, na sua maioria identificados ao nível específico e infra-específico e, quando não possível, em categorias inferiores, e representantes de 3 grupos: Cladocera, Copepoda e Rotifera (Tabela 16). No período estudado houve predominância dos rotiferos com 67% dos táxons identificados e os demais, totalizando 33% (Gráfico 22). A análise quantitativa do zooplâncton da campanha de primavera registrou a presença de 18 táxons, na sua maioria identificados ao nível específico e infra-específico e, quando não possível, em categorias inferiores, e representantes de 3 grupos: Cladocera, Copepoda e Rotifera (Tabela 16). No período estudado houve predominância dos rotiferos com 76% dos táxons identificados e os demais, totalizando 24%. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 240 Tabela 16: Distribuição das densidades nos seis pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono Ponto 01 TÁXONS Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 ind./m3 FILO ARTHROPODA CLASSE CLADOCERA Bosmina longisrostris Chydorus eurynotus 1125,00 1187,50 Chydorus sphaericus 1150,00 937,50 5750,00 937,50 CLASSE COPEPODA Naúplio Notodiaptomus incompositus Thermocyclops sp. 2375,00 15000,00 2875,00 2712,50 1187,50 15937,50 2250,00 5150,00 1150,00 1275,00 1287,50 FILO ROTIFERA Brachionus calicyflorus 3387,50 Cephalodella nana 1875,00 Epiphanes sp. 937,50 Filinia terminalis 546562,50 Kellicotia longispina 5625,00 5100,00 Keratella cochlearis 13125,00 1275,00 18000,00 5750,00 11500,00 11537,50 7875,00 7725,00 887,50 Keratella tropica 1287,50 Lecane inermis 1125,00 Lecane lunaris 937,50 2712,50 Lepadella ovalis 2300,00 937,50 2875,00 1287,50 8625,00 2575,00 1275,00 Lepadella patella 2875,00 13550,00 Mytilina ventralis 887,50 3387,50 Philodina sp. 2812,50 8625,00 3387,50 1150,00 Polyarthra vulgaris 1287,50 Testudinella patina 937,50 Trichotria tetractis Total de zooplâncton 3387,50 4.750,00 604.687,50 5.425,00 8.925,00 17.250,00 30.375,00 27.100,00 2875,00 17.250,00 1.875,00 13.312,50 23.000,00 20.600,00 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 241 Gráfico 22: Porcentagem de distribuição dos grupos zooplanctônicos na análise quantitativa dos seis pontos de coleta na campanha de primavera. 16% Cladocera 17% Copepoda Rotifera 67% Neste trabalho foram encontradas 3 espécies de cladóceros (Tabela 16), todos com ampla distribuição pelo Brasil. Copépodos cyclopoidas são predadores, alimentando-se de formas jovens de copépodos como naúplio e copepoditos, rotíferos, larvas de dípteros, oligoquetos e outros microcrustáceos. Copépodos calanoidas são filtradores alimentando-se de algas do fitoplâncton e partículas de detritos. Neste levantamento foram encontradas 2 espécies de copépodos adultos e 1 forma juvenil. Os naúplios que são as formas mais jovens. Sendo principalmente herbívoros os naúplios apresentam importante papel na ciclagem e fluxo de energia nos ambientes aquáticos. Os rotíferos são um grupo de animais microscópicos com tamanho variando entre 50 e 2.000 m, habitando os mais diferentes tipos de ambientes aquáticos. Os rotíferos planctônicos pertencem a um grupo de rotíferos os monogononta, os rotíferos digononta são em sua maioria bentônicos. ESTRUTURA DA COMUNIDADE DE ZOOPLÂNCTON A estrutura da comunidade zooplanctônica foi analisada através dos parâmetros densidade e riqueza específica (Gráfico 23; Tabela 17) após a avaliação quantitativa dos seis pontos de amostragem. O Ponto 01 apresentou a maior densidade (604.687,50 ind./m3) devido principalmente à contribuição de rotíferos, na campanha da primavera. Já para o Ponto 05 registrou a menor densidade, 1.875,00 ind./m3, respectivamente (Gráfico 23). Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 242 O Ponto 06 apresentou a maior densidade (604.687,50 ind./m3) devido, principalmente, à contribuição de rotíferos. Já para o Ponto 02 registrou a menor densidade, 8.925,00 ind./m3, respectivamente (Gráfico 23). Gráfico 23: Distribuição da densidade (ind./m 3) entre os seis pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono 700000,00 600000,00 500000,00 I 400000,00 P 300000,00 V O 200000,00 100000,00 0,00 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Tabela 17: Valores de Densidade e Riqueza específica nos 06 pontos de coleta, onde In. = Inverno, Pr. Primavera, V= Verão e O= Outono Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 In. Pr. Cladocera 1 2 Copepoda 2 2 1 1 7 1 3 3 3 5 3 2 11 2 4 3 5 5 5 2 Rotifera TOTAL 3 In. Pr. In. Pr. In. Pr. In. Pr. In. Pr. 1 1 1 1 1 1 2 3 3 6 3 5 8 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 243 Tabela 188: Valores de Densidade nos 06 pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono Ponto 01 Cladocera Copepoda Rotifera Total I 1.187,50 3.562,50 --- P 1.875,00 30.937,50 571.875,00 604.687,50 3.637,50 42.012,50 45.650,00 3.637,50 2.425,00 7.275,00 V O 1.212,50 4.750,00 Ponto 02 Cladocera Copepoda Rotifera Total I --- 2.712,50 2.712,50 5.425,00 P --- 1.275,00 7.650,00 8.925,00 10.800,00 107.100,00 118.700,00 3.450,00 3.450,00 V O 800,00 --- --Ponto 03 Cladocera Copepoda Rotifera Total I --- --- 17.250,00 17.250,00 P 1.125,00 2.250,00 27.000,00 30.375,00 V 1.700,00 --- 51.000,00 52.700,00 O --- 1.500,00 2.250,00 3.750,00 Ponto 04 Cladocera Copepoda Rotifera Total I --- --- 27.100,00 27.100,00 P 1.150,00 1.150,00 14.950,00 17.250,00 V --- 18.762,50 7.900,00 26.662,50 O --- 1.762,50 3.525,00 5.287,50 Ponto 05 Cladocera Copepoda Rotifera Total I --- --- 1.875,00 1.875,00 P --- --- 13.312,50 13.312,50 V 1.162,50 9.300,00 169.725,00 180.187,50 O 3.400,00 2.550,00 2.550,00 8.500,00 Ponto 06 Cladocera I P V O 5.750,00 --912,50 --- Copepoda Rotifera Total 2.875,00 14.375,00 23.000,00 6.437,50 37.337,50 43.775,00 2.737,50 29.200,00 32.850,00 --- --- --- Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 244 O Gráfico 24 apresenta densidade de organismos zooplanctônicos por grupo e por unidade amostral. Nota-se que os rotíferos foram os mais representados na comunidade zooplanctônica, só não sendo observados no ponto 01, campanha de inverno. Na campanha da primavera os rotíferos foram os mais abundantes no ponto 06. Gráfico 24: Distribuição da densidade (ind./m 3) entre os seis pontos de coleta por grupo de zooplâncton, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. 700.000,00 600.000,00 500.000,00 400.000,00 Cladocera Copepoda 300.000,00 Rotifera 200.000,00 100.000,00 I P V O Ponto 01 I P V O Ponto 02 I P V O Ponto 03 I P V O Ponto 04 I P V O Ponto 05 I P V O Ponto 06 A análise da riqueza específica (Gráfico 25) mostra que os Pontos 06 e 04 apresentaram o maior número de espécies (5), na campanha de inverno. Os Pontos 02 e 05, apresentaram a menor riqueza, 2 táxons cada. Na campanha de primavera a análise da riqueza específica (Gráfico 26) mostra que o Ponto 01 apresentou o maior número de espécies (11). Os Ponto 05, apresentou a menor riqueza, 3 táxons. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 245 Gráfico 25: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V=Verão e O=Outono. 16 14 12 10 I P 8 V 6 O 4 2 0 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 O Gráfico 26 apresenta a riqueza específica por grupo e por unidade amostral. Gráfico 26: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) por grupo e entre os pontos de amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V=Verão e O=Outono 12 10 8 Cladocera 6 Copepoda Rotifera 4 2 0 I P V Ponto 01 O I P V Ponto 02 O I P V Ponto 03 O I P V Ponto 04 O I P V O Ponto 05 I P V O Ponto 06 CARACTERÍSTICA DA COMUNIDADE DE ZOOPLÂNCTON Os copépodos formam junto com os cladóceros os organismos mais típicos do plâncton de rede. Habitam diferentes ambientes aquáticos como de água doce, salobra, salgada e terra úmida, com as ordens Cyclopoida, Calanoida, Harpacticoida possuindo representantes em águas doces. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 246 Os cladóceros são microcrustáceos filtradores que apresentam a capacidade de ocupar vários nichos ecológicos vivendo principalmente na zona litorânea dos corpos de água, tendo formas planctônicas e bentônicas. Sendo basicamente filtradores os cladóceros alimentam-se de algas, bactérias e detritos. A sua distribuição na coluna da água e sua densidade estão relacionadas principalmente com a disponibilidade de alimento, ocorrendo maiores densidades em período de com grande oferta de fitoplâncton. Chydorus é um cladocera de hábitos bentônicos, vivendo próximo de macrófitas aquáticas e no fundo dos corpos de água. (Rocha & Güntzel, 1999). Cyclopoida são muitos abundantes nas comunidades bentônicas e planctônicas de corpos de água doce. Copépodos cyclopoidas são predadores, alimentando-se de formas jovens de copépodos como naúplio e copepoditos, rotíferos, larvas de dípteros, oligoquetos e outros microcrustáceos. Copépodos calanoidas são filtradores alimentando-se de algas do fitoplâncton e partículas de detritos. Copépodos harpacticoidas alimentam-se de partículas do fundo. Copépodos realizam um papel essencial no fluxo de energia, pois um grande número de espécies são herbívoras durante o seu desenvolvimento, como Calanoida que possui uma biomassa maior que a de outros grupos zooplanctônicos. Microcrustáceos possuem uma grande variedade hábitos e requerimentos alimentares. Vários grandes ciclopoidas são predadores, alimentando-se de rotíferos, oligoquetas, larvas de quironomídeos e outros pequenos crustáceos. Harpacticoida tem sua fonte de alimento na matéria orgânica e partículas finas associadas ao biofilme. Os rotíferos ocorrem preferencialmente em ecossistemas aquáticos continentais, apresentando grande diversidade de formas e ocupando vários nichos ecológicos no que ser refere aos hábitos alimentares, podendo ser onívoros, carnívoros, (incluindo espécies canibais) e herbívoros. A distribuição horizontal dos rotíferos é frequentemente heterogênea e está associada a vários fatores como, alimentares e ação de correntes produzidas pelo vento. A distribuição vertical também é heterogênea, apresentando maior densidade na região do epilímnio onde ocorre a maior concentração de algas fitoplanctônicas, este grupo geralmente predomina em reservatórios, pois são organismos r-estrategistas que se reproduzem rapidamente sob condições hidrodinâmicas estressantes. Na área do projeto, os rotíferos foram representados principalmente pelas famílias Brachionidae. A família Brachionidae é considerada uma das mais importantes para o zooplâncton, compreendendo organismos em geral de hábito planctônico. O gênero Brachionus é relacionado com águas eutróficas, planctônico normalmente encontrado em Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 247 ambientes que apresentam concentração de nutrientes, sendo observado em locais poluídos e lagoas de estabilização. As espécies de Keratella são encontradas em ambientes que variam de oligosapróbio a betamesosapróbio. Além das alterações na composição e densidade zooplanctônicas, o aumento da biomassa zooplanctônica tem sido freqüentemente associado ao aumento do estado trófico, em corpos de água do Brasil como também de outros países, sugerindo que o aumento do grau de eutrofização, dentro de limites toleráveis, pode levar ao incremento da oferta em termos de recursos alimentares propiciando maiores quantidades de biomassa zooplanctônica. A proporção entre os diferentes grupos que compõem a comunidade zooplanctônica (rotíferos, copépodes e cladóceros) é outra forma de utilização desta comunidade como indicadora das condições tróficas, sendo a dominância de rotíferos freqüentemente associada ao aumento da eutrofização. A baixa densidade e riqueza de espécies nos pontos amostrados pode estar relacionada com o aumento da intensidade das chuvas que elevou o nível dos corpos de água favorecendo a dispersão desses organismos. A análise de inverno apresentou uma maior densidade de algas em todos os pontos, devido principalmente a presença de algas bacilariofitas que foi o grupo de algas que predominou nas duas campanhas amostrais. As fortes chuvas que antecederam a campanha da primavera podem ter afetado a comunidade zooplanctônica, pois a mesma apresentou densidades menores quando comparada com a campanha de inverno. O ponto 01, apresentou grande diferença de densidade de rotiferos provavelmente devido as cheias do rio Camaquã terem modificado o escoamento de água do arroio. De maneira geral a comunidade zooplanctônica se manteve com os mesmos grupos presentes. Era de se esperar um aumento da riqueza e densidade na campanha da primavera quando comparada com a de inverno. Mas devido as fortes chuvas que afetaram a região da bacia do rio Camaquã, os valores de densidade e riqueza especifica que foram afetados pelas chuvas apresentando dessa maneira valores menores que os esperados. Pois ocorreu um aumento do volume de água, aumentando por sua a vez a velocidade das águas e a turbidez da mesma. Com menor turbidez ocorre menor penetração da luz na água o que afeta a comunidade fitoplanctônica de maneira negativa, diminuindo a produtividade primária, o que leva a menor disponibilidade de alimentos, afetando o desenvolvimento da comunidade zooplanctônica. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 248 Áreas Prioritárias para a Conservação O Bioma Pampa é um dos seis Biomas Brasileiros classificados pelo IBGE, ocupando uma área de aproximadamente 700.000 Km2, compartilhado pela Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, sendo restrito ao território Gaúcho com uma área média de 176.496 Km2, representando 2,07 % do território nacional e cerca de 63% da área do Estado. O Pampa tem sofrido grande perda da biodiversidade e de habitats devido ao acelerado processo de expansão agrícola iniciado nos anos 1970 e agravado recentemente pelos planos para conversão de extensas áreas de campo em monoculturas florestais. De acordo com o último Censo Agropecuário (IBGE, 2006), esses processos resultaram numa enorme conversão dos campos em extensas áreas de outros usos, reduzindo a cobertura natural do Pampa em 25%. A Depressão Central é caracterizada por um campo arbustivo/herbáceo, associado a floresta de galeria degradadas, que, em geral, são compostas por espécies arbóreas deciduais. Apresenta uma maior disponibilidade de umidade, motivada pela maior regularidade pluviométrica e/ou pela maior concentração de drenagem e depressões do terreno. Associada a densas concentrações de drenagem formaram-se extensas planícies sedimentares aluviais das bacias do Jacuí, Vacacaí, Santa Maria e Camaquã. Em estudo feito pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA 2007) sobre as Áreas Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da Biodiversidade; onde através de reuniões com grupos de especialistas sobre conservação de cada Bioma e análises em uma escala regional, indicou-se áreas com relevante interesse ecológico, fornecendo subsídio para à gestão pública sobre o zoneamento territorial, porém não inviabiliza a área para licenciamento. O estudo resultou na inclusão do território das Guaritas e das Minas do Camaquã como áreas consideradas de prioridade extremamente alta para conservação da biodiversidade, conforme critérios de denominação do MMA, a área de estudo encontra-se na MA-734 Serra do Sudeste (ver Figura 21). Contudo, a análise realizada pelo MMA é regional com base em dados espaciais (imagens de satélite) e secundários (referências bibliográficas). Através de dados coletados neste estudo tornou-se possível avaliar e demarcar as áreas prioritárias para a conservação locais, bem como auxiliar na tomada de decisões do plano diretor do empreendimento. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 249 Figura 21: Vista da área do empreendimento em relação a Área Prioritária para a Conservação MA-734. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 250 O Alto Camaquã (região onde está inclusa a área de estudo) se caracteriza por apresentar um excelente estado de conservação da cobertura vegetal natural (Trindade et al. 2010), mantendo em sua composição várias espécies ameaçadas, além das mais comuns nativas, preenchendo os vazios das coxilhas e assegurando a integridade do solo e dos recursos hídricos locais. Sendo, como um todo, um sistema de prioridade para conservação e manutenção das atividades de exploração tradicional como criação pecuária, mantendo maior parte de seus ambientes preservados. Realizando uma análise in loco da área de estudo, pode-se destacar alguns pontos como prioritários para conservação, sendo as Florestas Higrófilas dos fundos dos vales e os grandes afloramentos rochosos que aparecem em meio às formações campestres. Como dito na descrição das formações, os vales foram os que apresentaram os maiores exemplares de espécies arbóreas, formando também os maiores e mais complexos, em termos de biodiversidade, contínuos de vegetação florestal. Assegurando assim solos mais profundos e com maior biomassa. O conjunto também garante a vitalidade dos corpos d’águas neles existentes. Os afloramentos rochosos destacam-se por apresentarem espécies que se encontram com alto grau de ameaça de extinção, o que os torna ambientes únicos dentro da paisagem. Muitas dessas espécies só podem ser encontradas nesses ambientes, como o alecrim-daspedras (Baccharis hyemalis), de categoria vulnerável, o gravatá (Dyckia maritima) e o cactosbola (Echinopsis oxygona) ambos de categoria em perigo. O vale, que pode ser visto a noroeste da Figura 22 (coordenadas UTM datum SIRGAS 2000 262213 E / 6577032 S), onde anteriormente estava prevista uma área de deposição de rejeitos, demanda especial consideração. Nesse vale encontra-se uma floresta em estágio clímax, sendo a mais exuberante e bem conservada floresta da ADA estudada. Merece destaque o já citado agrupamento de indivíduos de grande porte, que incluíam uma guajuvira (Cordia americana), com 17 metros e 48 centímetros de DAP, uma canela-merda (Nectandra megapotamica) com 15 metros de altura e 57 centímetros de DAP, três açoita-cavalo (Luehea divaricata) com 17, 18 e 22 metros, e 82, 95 e 105 centímetros de DAP respectivamente. As maiores árvores encontradas em todo estudo, porém não sofrerão intervenção. No estrato herbáceo destaca-se a presença da espécie de orquídea terrícola Sarcoglottis juergensii, endêmica do Rio Grande do Sul, sendo encontrada somente em relictos da Mata Atlântica. Além da composição vegetal do local, é importante ressalvar que essa área, apresenta um rico sistema hídrico formado por diversos arroios vindos do entorno, bem como de vertentes locais. Nessa área foi encontrada uma queda de água com cerca de 8 metros de altura e com vazão considerável. Esse corpo de água segue por diversas propriedades e percorre longo caminho até desembocar no Rio Camaquã, sendo que seu estancamento Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 251 geraria um impacto ambiental de larga escala na região, numa área muito superior à porção suprimida para deposito de rejeito do material beneficiado. Margeando o vale supracitado há um afloramento rochoso (coordenadas UTM datum SIRGAS 2000 262293 E / 6577489 S) onde foi encontrada grande concentração de indivíduos das espécies ameaçadas: Echinopsis oxygona e Dyckia marítima. O vale que se encontra mais ao norte na Figura 22 com a numeração 1 (coordenadas UTM datum SIRGAS 2000 262615 E / 6577497 S), assim como o descrito acima, apresenta características que remetem a excelente condição e dinâmica ecológica. Encontra-se nesse vale uma exuberante vegetação arbórea que apresenta indivíduos com alturas superiores a 20 m e CAP de 3,30 m, onde destacam-se exemplares de araçá-do-mato (Myrcianthes gigantea), guabijú (M. pungens), açoita-cavalo (Luehea divaricata), canelas (Ocotea pulchella e Nectandra megapotamica) e a ameaçada sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis). Os epifitos, devido às condições ambientais mais favoráveis ao seu estabelecimento, ocupam grande porção dos indivíduos arbóreos e aparecem representantes de todas as espécies presentes nos demais componentes vegetacionais locais e em número e grau de desenvolvimento superior aos mesmos. Por tratar-se de um vale, no qual ao fundo corre um arroio, em muitos pontos podem-se observar encostas de mais de 45°de declividade, fazendo por duas vezes a importância desta vegetação para a sanidade ambiental do arroio e do solo. Essas encostas formam pequenas grutas, que se tornam o ambiente ideal para o crescimento da Petunia exserta, espécie rara, ameaçada e endêmica apenas da região das Guaritas e Minas do Camaquã. Apenas uma população (com dois indivíduos) foi encontrada no local, porém devido ao ambiente propício, é provável que ocorram mais populações. Além da rara petúnia, no subosque dessa floresta pode-se encontrar a espécie de orquídea terrícola endêmica do Rio Grande do Sul Sarcoglosttis jurguensii. No afloramento a nordeste na Figura 22 com numeração 1 (coordenadas UTM datum SIRGAS 2000 264513 E / 6577105 S), onde estava prevista uma deposição de material estéril, há uma área de aproximadamente 1,5 ha, onde pôde-se encontrar mais de uma centena de indivíduos de Echinopsis oxygona. Nessa mesma área também foram encontrados exemplares do alecrim-das-pedras (Baccharis hyemalis). Na área próxima, a leste da Figura 22 com numeração 2 e 3, (coordenadas UTM datum SIRGAS 2000 264539 E / 6576693 S) também há um grande afloramento rochoso com grande concentração de Echinopsis oxygona, sujeito à mesma intervenção. Devido ao grau de conservação das áreas supracitadas, as mesmas tornam-se propícias para a fauna, pois fornecem recurso alimentar e disponibilidade de habitats e grandes extensões de floresta preservada. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 252 Figura 22: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e as áreas prioritárias indentificadas durante o estudo. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 253 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Flora 3.1.1. Vegetação APG (Angiosperm Phylogeny Group) III. 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Bot. J. Linn. Soc. 161: 105-121. BERTANI, D.F.; RODRIGUES, R.R.; BATISTA, J.L.F.; SHEPHERD, G.J. 2001. Análise temporal da heterogeneidade florística e estrutural em uma floresta ribeirinha. Revista Brasileira de Botânica 24: 11-23. BOLDRINI, I.I. 2009. A Flora dos Campos do Rio Grande do Sul. In: PILLAR, V.P.; MÜLLER, S.C.; CASTILHOS, Z.M.S.; JaACQUES, A.V.A. (Org.). 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Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 269 ANEXOS Anexo 1 – Tabela de Parâmetros Dendromêtricos. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 270 Tabela 1: Lista dos espécimes levantados em campo, com respectiva Parcela, Família Botânica, Nome Científico, Nome Popular, Diâmetro a Altura do Peito (DAP), Altura (H), Área Basal (Abi), Volume em m3 (V) e Volume em Metro Estéreo de Lenha (Vst). Parcela Família Nome Científico Nome Popular 01 Myrtaceae Eugenia uniflora DAP DAP DAP DAP H. Abi V Vst 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Pitangueira 6,05 6,05 5,73 3,82 5 0,009 0,026 0,040 Branquilho 14,01 7 0,015 0,059 0,092 01 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 5,10 6 0,002 0,007 0,010 01 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,87 6 0,043 0,143 0,222 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 17,52 7 0,024 0,093 0,144 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 17,52 7 0,024 0,093 0,144 01 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 24,52 7 0,065 0,249 0,387 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,69 8 0,004 0,015 0,024 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,55 8 0,007 0,032 0,049 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,32 6 0,004 0,014 0,022 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,10 6 0,002 0,007 0,010 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,41 6 0,002 0,008 0,012 01 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 6 0,004 0,014 0,022 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,64 6 0,007 0,024 0,037 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,73 6 0,003 0,009 0,013 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,87 6 0,008 0,025 0,039 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,92 6 0,006 0,021 0,032 01 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,96 5 0,005 0,014 0,021 01 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 4 0,006 0,012 0,019 01 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 5 0,003 0,007 0,011 01 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 4 0,002 0,004 0,007 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 21,02 8 0,035 0,153 0,237 01 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 10,19 8 0,008 0,036 0,056 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,32 6 0,004 0,014 0,022 01 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 18,79 20,38 11 0,060 0,365 0,566 01 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 3,82 6 0,005 0,015 0,023 9,87 15,29 14,97 5,73 4,46 4,78 3,82 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 11,15 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 01 Euphorbiaceae 01 DAP DAP H. Abi V Vst 7,01 5 0,004 0,011 0,016 Branquilho 6,05 5 0,003 0,008 0,012 Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 4 0,005 0,012 0,018 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,41 5 0,002 0,006 0,010 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,41 5 0,002 0,006 0,010 01 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,69 6 0,004 0,012 0,018 02 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,41 6 0,002 0,008 0,012 02 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 5 0,003 0,007 0,011 02 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 7 0,019 0,075 0,116 02 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 6 0,004 0,014 0,022 02 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,92 6 0,006 0,021 0,032 02 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 6 0,007 0,022 0,034 02 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,60 8 0,006 0,026 0,040 02 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 3 0,002 0,004 0,006 02 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 6,69 7 0,004 0,014 0,021 02 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 18,47 7 0,058 0,224 0,347 02 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,41 5 0,002 0,006 0,010 02 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 8 0,007 0,029 0,046 02 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,74 8 0,013 0,056 0,087 02 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,83 6 0,009 0,030 0,047 02 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 11,15 7 0,012 0,046 0,072 02 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,37 02 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 11,15 11,78 7,96 02 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 5,73 6,69 4,46 02 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,96 02 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,87 02 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 11,46 02 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 12,74 10,19 17,20 5,41 7 0,003 0,012 0,019 12 0,026 0,169 0,262 6 0,010 0,034 0,052 8 0,005 0,022 0,034 5,10 8 0,010 0,043 0,066 7,64 7 0,015 0,057 0,089 6 0,002 0,008 0,012 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP 5,73 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 02 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 20,70 02 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 03 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,51 03 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 03 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 03 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 03 Salicaceae Casearia sylvestris 03 Myrtaceae Eugenia uniflora 03 Salicaceae 03 DAP H. Abi V Vst 10 0,034 0,185 0,287 6 0,010 0,032 0,050 8 0,009 0,038 0,059 6 0,004 0,014 0,021 11,78 8 0,011 0,048 0,074 Branquilho 9,55 7 0,007 0,028 0,043 Guaçatonga 12,10 8 0,011 0,051 0,078 Pitangueira 5,10 4 0,002 0,004 0,007 Casearia sylvestris Guaçatonga 7,64 5 0,009 0,024 0,038 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 13,06 7 0,013 0,052 0,080 03 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,83 7 0,009 0,035 0,055 03 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 13,69 9 0,021 0,104 0,161 03 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 5 0,002 0,006 0,009 03 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,51 7 0,009 0,033 0,052 03 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,55 7 0,007 0,028 0,043 03 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 10,51 8 0,009 0,038 0,059 03 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,24 9 0,008 0,039 0,060 03 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,32 10 0,004 0,023 0,036 03 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,87 9 0,008 0,038 0,059 03 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 6,05 5 0,003 0,008 0,012 03 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 6,05 8 0,022 0,095 0,148 03 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,05 7 0,003 0,011 0,017 03 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 5,73 7 0,003 0,010 0,015 03 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,37 6 0,003 0,011 0,016 03 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,96 7 0,005 0,019 0,030 03 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,60 5,41 7 0,013 0,052 0,080 03 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 4,78 6,37 4 0,005 0,011 0,017 03 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 6,69 6,37 6 0,007 0,022 0,034 5,41 DAP 5,41 5,41 4,78 7,32 8,92 3,82 10,83 7,96 8,28 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP 7,64 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,06 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,32 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,37 04 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,60 5,73 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,10 13,69 DAP H. Abi V Vst 4,78 13 0,015 0,109 0,168 5,41 5 0,007 0,018 0,028 7 0,003 0,012 0,019 5 0,008 0,023 0,036 8 0,033 0,146 0,227 6,37 DAP 7,01 04 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 7,01 6 0,004 0,013 0,020 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,06 6 0,013 0,044 0,068 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 5 0,005 0,015 0,023 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 17,52 11 0,024 0,146 0,226 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,41 5 0,002 0,006 0,010 04 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 12,10 20,70 11,46 6 0,066 0,217 0,336 04 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,51 4,78 3,82 5 0,012 0,032 0,049 04 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 4,78 4 0,002 0,004 0,006 04 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 14,65 12 0,017 0,111 0,172 04 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,24 5 0,007 0,018 0,029 04 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 17,52 10 0,024 0,132 0,205 04 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,92 7 0,021 0,079 0,123 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,32 6 0,004 0,014 0,022 04 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 5 0,003 0,009 0,014 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,10 5 0,002 0,006 0,009 04 Primulaceae Myrsine laetevirens Capororoca 6,05 6 0,003 0,009 0,015 04 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 12,74 5 0,036 0,099 0,153 04 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,10 5 0,002 0,006 0,009 04 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 5 0,004 0,012 0,018 04 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,05 5 0,003 0,008 0,012 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,33 9 0,016 0,080 0,124 04 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,73 5 0,003 0,007 0,011 04 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 4 0,007 0,014 0,022 8,60 9,55 3,82 9,24 7,64 4,14 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 11,46 4,78 12,10 5,10 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 05 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 05 Sapindaceae Allophylus edulis 05 Sapotaceae 05 H. Abi V Vst 21,66 10 0,037 0,202 0,314 Chal-chal 5,41 7 0,002 0,009 0,014 Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 7 0,003 0,010 0,015 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,96 6 0,005 0,016 0,025 05 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,73 6 0,003 0,009 0,013 05 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 12,10 12,74 11 0,024 0,147 0,227 05 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 4,78 5,73 11 0,004 0,026 0,041 05 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,87 10,51 8 0,016 0,072 0,111 05 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 10,19 11 0,008 0,049 0,076 05 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,01 6 0,007 0,023 0,036 05 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,01 5 0,004 0,011 0,016 05 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,28 6 0,005 0,018 0,028 18,15 6 0,026 0,085 0,132 05 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,60 6 0,006 0,019 0,030 05 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,41 8 0,002 0,010 0,016 05 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 15,92 12 0,020 0,131 0,204 05 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,19 6 0,018 0,058 0,091 05 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 5 0,003 0,007 0,011 05 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,69 6 0,004 0,012 0,018 05 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 11,15 7 0,013 0,050 0,077 05 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 5 0,002 0,006 0,009 05 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 8,60 6 0,006 0,019 0,030 05 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,41 6 0,002 0,008 0,012 05 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,37 7 0,003 0,012 0,019 05 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 11,78 10 0,011 0,060 0,093 05 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 5 0,007 0,019 0,030 05 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,73 10 0,003 0,014 0,022 06 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 11,46 8 0,022 0,096 0,149 05 Morta DAP DAP 6,37 7,96 7,64 6,37 6,37 12,10 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 06 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 06 Myrtaceae Eugenia uniflora 06 Sapindaceae 06 06 H. Abi V Vst 7,64 8 0,005 0,020 0,031 Pitangueira 5,73 6 0,003 0,009 0,013 Allophylus edulis Chal-chal 6,37 6 0,003 0,011 0,016 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,73 8 0,003 0,011 0,018 Myrtaceae Eugenia uruguayensis E 6,05 8 0,006 0,028 0,044 06 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 9,55 6 0,007 0,024 0,037 06 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 7,32 7 0,004 0,016 0,025 06 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 9,55 9 0,007 0,035 0,055 06 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,41 6 0,002 0,008 0,012 06 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,51 8 0,009 0,038 0,059 06 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 10,19 9 0,008 0,040 0,063 06 Morta 18,47 4 0,027 0,059 0,091 06 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,73 6 0,003 0,009 0,013 06 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 8 0,005 0,024 0,037 12,74 8 0,013 0,056 0,087 06 Morta DAP DAP DAP 6,69 06 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 9,55 7 0,007 0,028 0,043 06 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,96 6 0,005 0,016 0,025 06 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,73 7 0,003 0,010 0,015 06 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,32 7 0,004 0,016 0,025 06 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 9,24 6 0,007 0,022 0,034 06 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 15,61 11,78 11 0,033 0,201 0,311 07 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,96 8,92 6 0,011 0,037 0,057 07 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 4 0,003 0,006 0,009 07 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,69 6 0,004 0,012 0,018 07 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 6 0,003 0,011 0,016 07 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,92 7,96 6,05 6 0,016 0,052 0,081 6,37 17,83 18,79 13,69 5 4 0,003 0,067 0,009 0,148 0,014 0,230 07 07 Morta Morta 6,37 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 4,78 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 07 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 07 Sapindaceae Allophylus edulis 07 Lauraceae 07 07 DAP DAP DAP H. Abi V Vst 10,51 10 0,009 0,048 0,074 Chal-chal 7,01 6 0,004 0,013 0,020 Ocotea pulchella Canelinha 15,92 12 0,020 0,131 0,204 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,64 7 0,005 0,018 0,027 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,41 7 0,002 0,009 0,014 07 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 18,79 12 0,075 0,494 0,766 07 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,92 7 0,006 0,024 0,037 07 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 12,42 8 0,012 0,053 0,083 07 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,10 6 0,002 0,007 0,010 07 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,60 7 0,008 0,031 0,048 07 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,64 7 0,005 0,018 0,027 07 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 15,61 7 0,019 0,074 0,114 07 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 6 0,005 0,017 0,026 07 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 9,55 6 0,007 0,024 0,037 07 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 4 0,015 0,034 0,052 08 Salicaceae Casearia sylvestris 08 Salicaceae 08 Myrtaceae 08 08 5,41 3,82 3,82 3,18 8,92 7,01 6,37 5,10 Guaçatonga 20,06 12,42 11,46 8 0,054 0,238 0,368 Casearia sylvestris Guaçatonga 10,51 10,19 8,28 8 0,022 0,098 0,151 Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 5 0,004 0,011 0,016 4 0,017 0,037 0,057 Morta Euphorbiaceae 24,52 10,51 10,19 Sebastiania commersoniana Branquilho 12,74 9 0,013 0,063 0,098 08 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 7 0,004 0,016 0,025 08 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,01 7 0,004 0,015 0,023 08 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 5 0,010 0,026 0,041 08 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 12,10 8 0,011 0,051 0,078 08 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 6,05 7 0,003 0,011 0,017 08 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 20,70 8 0,034 0,148 0,229 08 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 5,73 9 0,003 0,013 0,020 09 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 4 0,006 0,014 0,022 5,41 3,82 5,41 3,82 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 3,82 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP H. Abi V Vst 09 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 12,10 9 0,011 0,057 0,088 09 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 5,41 5 0,008 0,023 0,036 09 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 12,74 6,37 7 0,016 0,061 0,095 09 Morta 09 Sapindaceae Dodonaea viscosa 12,10 6 0,011 0,038 0,059 09 Salicaceae Casearia sylvestris Vassoura-vermelha 8,92 7 0,006 0,024 0,037 Guaçatonga 5,41 6 0,002 0,008 0,012 09 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,32 6 0,004 0,014 0,022 09 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 8,28 5 0,005 0,015 0,023 09 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 9,55 4 0,007 0,016 0,024 09 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 11,46 6 0,010 0,034 0,053 09 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,01 6 0,004 0,013 0,020 09 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 6 0,005 0,018 0,028 09 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 12,42 7 0,023 0,088 0,137 09 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 7,96 6 0,005 0,016 0,025 09 Arecaceae Syagrus romanzoffiana Jerivá 35,67 7 0,100 0,385 0,596 19,11 4 0,029 0,063 0,098 09 Morta DAP 7,64 DAP 4,78 DAP 4,78 8,92 09 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,92 6 0,006 0,021 0,032 09 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 23,25 7 0,042 0,163 0,253 09 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 11,78 7 0,011 0,042 0,065 09 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 10,83 7 0,009 0,035 0,055 09 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 15,61 7 0,019 0,074 0,114 09 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,32 6 0,004 0,014 0,022 09 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 12,42 6 0,012 0,040 0,062 09 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 4,14 4,14 4 0,007 0,015 0,023 10 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 11,15 8,60 7,64 5 0,020 0,055 0,086 10 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,15 6 0,010 0,032 0,050 4,14 10 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,10 3 0,002 0,003 0,005 10 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,64 6 0,005 0,015 0,023 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 10 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 10 Myrtaceae Eugenia uniflora 10 Anacardiaceae 10 10 H. Abi V Vst 6,05 4 0,003 0,006 0,010 Pitangueira 6,05 4 0,003 0,006 0,010 Lithraea molleiodes Aroeira 17,83 6 0,025 0,082 0,128 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 4 0,004 0,009 0,014 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 14,33 6 0,016 0,053 0,082 10 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 6,37 4 0,003 0,007 0,011 10 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,69 4 0,004 0,008 0,012 10 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 13,69 7 0,015 0,057 0,088 10 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 16,88 6 0,022 0,074 0,114 10 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 10,83 5 0,009 0,025 0,039 10 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,60 6 0,006 0,019 0,030 10 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,96 6 0,005 0,016 0,025 10 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 2 0,002 0,003 0,004 10 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 20,38 7 0,033 0,126 0,195 10 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 5,73 6 0,003 0,009 0,013 10 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 10,83 6 0,009 0,030 0,047 10 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 9,24 6 0,015 0,049 0,075 10 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,24 3 0,007 0,011 0,017 10 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 12,10 5 0,011 0,032 0,049 10 Salicaceae Xylosma pseudosalzmanii Sucará 7,64 4 0,005 0,010 0,016 10 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,01 4 0,004 0,008 0,013 13,06 4 0,013 0,029 0,046 10 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,05 4 0,003 0,006 0,010 10 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 12,10 5 0,016 0,043 0,067 10 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 25,16 5,10 7 0,052 0,199 0,309 10 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,73 6,37 6 0,006 0,019 0,029 10 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 5 0,002 0,006 0,010 10 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 6,37 4 0,003 0,007 0,011 10 Morta DAP 8,92 DAP 4,78 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP 10 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 10,83 12,10 10 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,41 10 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,87 11 Asteraceae Baccharis sp. Vassoura 11 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11 Sapindaceae Allophylus edulis 11 Sapindaceae Allophylus edulis 11 Myrtaceae 11 H. Abi V Vst 7 0,021 0,080 0,124 4 0,002 0,005 0,008 5 0,011 0,030 0,046 18,79 7 0,028 0,107 0,165 19,11 8 0,029 0,126 0,195 Chal-chal 9,24 5 0,007 0,018 0,029 Chal-chal 17,20 6 0,023 0,077 0,119 Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 14,65 8 0,017 0,074 0,115 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 9,87 6 0,008 0,025 0,039 11 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,69 7 0,004 0,014 0,021 11 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 8,60 6 0,006 0,019 0,030 11 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,60 7 0,013 0,050 0,077 11 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,60 6 0,006 0,019 0,030 11 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 9,55 4 0,007 0,016 0,024 11 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 25,16 10 0,050 0,273 0,424 11 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,60 7 0,035 0,136 0,211 11 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 6 0,002 0,008 0,012 11 Salicaceae Xylosma pseudosalzmanii Sucará 7,32 5 0,004 0,012 0,018 11 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,01 5 0,004 0,011 0,016 10,83 6 0,009 0,030 0,047 12 Morta DAP 6,37 9,55 19,43 DAP 12 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 14,01 6 0,015 0,051 0,079 12 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 4,14 5 0,001 0,004 0,006 12 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 9,24 7 0,007 0,026 0,040 12 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,69 5 0,004 0,010 0,015 12 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 5 0,009 0,025 0,038 12 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,05 7 0,003 0,011 0,017 12 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 28,34 10 0,063 0,347 0,538 12 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 16,56 9 0,022 0,107 0,165 8,60 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP DAP 12 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 21,02 16,88 15,61 12 Morta DAP H. Abi V Vst 8 0,076 0,335 0,519 8,60 3 0,006 0,010 0,015 Blepharocalyx salicifolius Murta 5,73 6 0,003 0,009 0,013 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,60 5 0,006 0,016 0,025 12 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,60 5 0,006 0,016 0,025 12 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 8,28 6 0,005 0,018 0,028 12 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,69 7 0,004 0,014 0,021 12 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 42,04 12 0,139 0,916 1,419 12 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 7,01 5 0,004 0,011 0,016 13 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 12,42 7 0,012 0,047 0,072 8 0,030 0,133 0,205 13 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 14,33 8 0,016 0,071 0,110 13 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 23,25 11 0,042 0,257 0,398 13 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 4 0,004 0,008 0,013 13 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 5 0,005 0,013 0,020 13 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 21,02 11 0,035 0,210 0,325 13 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,46 6 0,026 0,086 0,133 13 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 12,74 6 0,013 0,042 0,065 8,92 9,87 5 5 0,006 0,008 0,017 0,021 0,027 0,033 12 Myrtaceae 12 13 Morta 13 13 9,55 Morta Morta 9,87 12,42 9,87 6,69 9,87 13 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 15,61 5 0,019 0,053 0,081 14 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 3 0,003 0,005 0,007 14 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 15,29 10 0,018 0,101 0,156 14 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 6,69 6 0,004 0,012 0,018 14 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 6,05 6 0,003 0,009 0,015 14 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,01 6 0,004 0,013 0,020 14 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 20,38 11 0,033 0,197 0,306 14 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 6,69 5 0,004 0,010 0,015 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 14 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 14 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius 14 Salicaceae 14 14 DAP DAP DAP H. Abi V Vst 7,01 5 0,004 0,011 0,016 Murta 10,19 7 0,008 0,031 0,049 Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 5 0,002 0,006 0,010 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 12,10 6 0,011 0,038 0,059 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 30,57 13 0,073 0,525 0,813 14 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,51 6 0,026 0,084 0,131 15 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 6,69 3 0,004 0,006 0,009 15 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 11,15 5 0,010 0,027 0,042 15 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,92 3 0,006 0,010 0,016 15 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 13,06 6 0,032 0,105 0,162 15 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,28 4 0,005 0,012 0,018 15 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 3 0,003 0,004 0,007 15 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 25,80 12 0,142 0,935 1,450 15 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 4 0,003 0,006 0,009 15 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 5,73 4 0,003 0,006 0,009 15 Sapindaceae Cupania vernalis Camboatá-vermelho 6,69 3 0,004 0,006 0,009 15 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 10,83 6 0,009 0,030 0,047 15 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 5,10 4 0,002 0,004 0,007 15 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,46 4 0,010 0,023 0,035 16 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 16,88 9 0,051 0,253 0,392 9,87 9,55 10 0,028 0,153 0,237 Aroeira 21,34 14,65 9 0,053 0,260 0,403 11,15 10 0,010 0,054 0,083 14,65 15,29 33,76 19,11 16 Apocynaceae Forsteronia sp. 16 Anacardiaceae Lithraea molleiodes 16 Apocynaceae Forsteronia sp. 16 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,64 5 0,005 0,013 0,020 16 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 14,33 9 0,016 0,080 0,124 16 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 30,57 13 0,073 0,525 0,813 16 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 15,92 9 0,020 0,099 0,153 16 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,05 3 0,003 0,005 0,007 6,37 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 11,15 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 16 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 16 Salicaceae Casearia decandra 16 Rubiaceae 16 H. Abi V Vst 7,64 3 0,005 0,008 0,012 Guaçatonga 7,96 7 0,005 0,019 0,030 Guettarda uruguayensis Veludinho 7,64 6 0,005 0,015 0,023 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 16,24 6 0,021 0,068 0,106 16 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,46 5 0,010 0,028 0,044 16 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,92 3 0,006 0,010 0,016 17 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 28,66 12 0,064 0,426 0,660 10,83 3 0,009 0,015 0,024 17 Morta DAP DAP DAP 17 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 9,55 7 0,007 0,028 0,043 17 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 6,69 3 0,004 0,006 0,009 17 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 15,29 8 0,018 0,081 0,125 17 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 6,37 5 0,003 0,009 0,014 17 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 5,10 4 0,002 0,004 0,007 17 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,64 4 0,009 0,019 0,030 17 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 7,96 5 0,005 0,014 0,021 17 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 10,19 8 0,008 0,036 0,056 17 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 25,48 11 0,107 0,648 1,005 17 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 8,92 5 0,006 0,017 0,027 17 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 11,78 7 0,011 0,042 0,065 18 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 14,65 7 0,017 0,065 0,101 18 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,24 5 0,007 0,018 0,029 18 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 12,42 7 0,012 0,047 0,072 18 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 14,33 8 0,016 0,071 0,110 18 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 5 0,005 0,014 0,021 18 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 8,92 4 0,006 0,014 0,021 18 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 12,10 7 0,011 0,044 0,069 18 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 26,75 10 0,056 0,309 0,479 8,92 4 0,006 0,014 0,021 18 Morta 5,10 5,10 26,75 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 18 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 18 Lauraceae Ocotea pulchella 19 Myrtaceae 19 DAP DAP H. Abi V Vst 21,97 11 0,038 0,229 0,355 Canelinha 16,88 10 0,022 0,123 0,191 Myrrhinium atropurpureum Carrapato 13,06 8 0,024 0,104 0,162 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 14,65 8 0,017 0,074 0,115 19 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 4 0,005 0,010 0,016 19 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 9,87 7 0,008 0,029 0,046 19 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 22,93 8 0,041 0,182 0,281 19 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 10,19 6 0,008 0,027 0,042 19 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,24 8 0,007 0,029 0,046 19 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 20,70 7 0,034 0,130 0,201 19 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 7,96 6 0,005 0,016 0,025 19 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 8,28 8 0,005 0,024 0,037 19 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 19,11 10 0,029 0,158 0,244 19 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,28 4 0,005 0,012 0,018 19 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 8,92 4 0,006 0,014 0,021 19 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 33,12 13 0,086 0,616 0,954 20 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,96 5 0,005 0,014 0,021 20 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,32 6 0,008 0,027 0,041 20 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 11,46 4 0,010 0,023 0,035 20 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 18,47 8 0,027 0,118 0,183 20 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 10,19 7 0,008 0,031 0,049 20 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 4 0,002 0,005 0,008 20 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 9,87 4 0,010 0,023 0,035 20 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 21,34 8 0,036 0,157 0,244 20 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,41 4 0,002 0,005 0,008 20 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 9,87 5 0,008 0,021 0,033 20 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 9,55 4 0,007 0,016 0,024 20 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 12,74 4 0,013 0,028 0,043 11,46 7,01 5,73 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 20 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 20 Lauraceae Ocotea pulchella 20 Myrtaceae 20 20 DAP DAP H. Abi V Vst 14,97 8 0,018 0,077 0,120 Canelinha 33,76 11 0,089 0,541 0,839 Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 7,64 4 0,007 0,016 0,024 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 13,06 7 0,013 0,052 0,080 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 9,87 5 0,008 0,021 0,033 20 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,73 4 0,008 0,018 0,028 21 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,96 7 0,005 0,019 0,030 21 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 8,60 6 0,006 0,019 0,030 21 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 5,41 4 0,002 0,005 0,008 21 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 19,43 7 0,037 0,144 0,222 21 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 34,08 9 0,091 0,451 0,699 21 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 12,10 8 0,011 0,051 0,078 21 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 13,06 7 0,013 0,052 0,080 21 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 16,24 7 0,021 0,080 0,124 21 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 5,73 5 0,003 0,007 0,011 21 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,28 5 0,005 0,015 0,023 21 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,28 5 0,005 0,015 0,023 21 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 4 0,003 0,006 0,010 21 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 11,15 7 0,010 0,038 0,058 21 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 12,42 5 0,012 0,033 0,052 21 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,60 4 0,006 0,013 0,020 21 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 6 0,006 0,019 0,030 21 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 6,37 5 0,003 0,009 0,014 21 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 14,01 9 0,031 0,153 0,237 21 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 9,87 6 0,008 0,025 0,039 21 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 6 0,005 0,015 0,023 21 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 4 0,003 0,006 0,009 21 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 13,69 6 0,015 0,049 0,075 5,73 5,10 5,73 9,87 10,83 8,92 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP 3,82 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 22 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 6,05 22 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 8,92 22 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 22 Myrtaceae Eugenia uniflora 22 Salicaceae 22 Myrtaceae 22 H. Abi V Vst 3 0,003 0,005 0,007 3 0,010 0,017 0,026 16,56 8 0,022 0,095 0,147 Pitangueira 8,92 4 0,006 0,014 0,021 Casearia sylvestris Guaçatonga 8,92 4 0,006 0,014 0,021 Calyptranthes concinna Guamirim 5 0,005 0,014 0,021 7 0,127 0,489 0,758 7 0,030 0,116 0,180 Morta DAP DAP DAP 7,01 7,96 22,29 22,93 16,56 18,47 15,92 22 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,51 22 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 4 0,004 0,008 0,012 22 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 15,29 7 0,018 0,071 0,109 22 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 24,52 9 0,047 0,234 0,362 22 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 10,83 7 0,017 0,065 0,101 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 6,37 6 0,003 0,011 0,016 6,05 3 0,003 0,005 0,007 22 22 Morta 9,87 22 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 3 0,003 0,005 0,007 22 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 2 0,002 0,002 0,003 22 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 8,60 7 0,006 0,022 0,035 22 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 7,32 4 0,004 0,009 0,014 22 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,60 4 0,006 0,013 0,020 22 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 3 0,011 0,018 0,028 23 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 24,84 10 0,048 0,266 0,413 13,06 6 0,013 0,044 0,068 5 0,010 0,028 0,044 10 0,044 0,241 0,374 23 Morta 6,69 4,78 6,37 23 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 11,46 23 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 16,56 23 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 12,74 9 0,013 0,063 0,098 23 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 14,33 7 0,016 0,062 0,096 23 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 8,60 5 0,006 0,016 0,025 23 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 12,10 7 0,011 0,044 0,069 16,88 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 23 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 23 Sapotaceae Chrysophylum marginatum 23 Myrtaceae 23 DAP DAP DAP H. Abi V Vst 14,01 7 0,015 0,059 0,092 Aguaí 7,32 7 0,004 0,016 0,025 Calyptranthes concinna Guamirim 9,87 6 0,008 0,025 0,039 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 13,38 7 0,014 0,054 0,084 23 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,96 7 0,005 0,019 0,030 24 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 11,46 6 0,010 0,034 0,053 24 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 27,39 9 0,059 0,291 0,452 24 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 5 0,005 0,013 0,020 24 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 9,24 6 0,007 0,022 0,034 24 Myrtaceae Calyptranthes concinna Guamirim 8,92 5 0,006 0,017 0,027 24 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 15,92 9 0,020 0,099 0,153 24 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,06 7 0,013 0,052 0,080 24 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 14,01 5 0,015 0,042 0,066 24 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 4 0,005 0,010 0,016 24 Verbenaceae Citharexylum myrianthum Tucaneira 8,28 5 0,005 0,015 0,023 24 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,28 5 0,005 0,015 0,023 24 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 20,70 12 0,034 0,222 0,344 24 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,65 10 0,043 0,235 0,364 24 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 8,92 7 0,006 0,024 0,037 24 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 7,96 6 0,005 0,016 0,025 24 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 8,60 5 0,006 0,016 0,025 18,15 24 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,55 8 0,014 0,061 0,094 24 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 11,46 7 0,010 0,040 0,062 24 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 17,20 6 0,023 0,077 0,119 24 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 7,96 6 0,005 0,016 0,025 24 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 6,37 6 0,012 0,040 0,061 24 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 8,92 7 0,006 0,024 0,037 25 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 40,76 11 0,130 0,789 1,223 7,64 7,96 5,10 7,01 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 25 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 25 Sapindaceae Allophylus edulis 25 Ebenaceae Diospyrus inconstans 25 Morta 25 Salicaceae Casearia decandra 25 25 H. Abi V Vst 8,28 6 0,005 0,018 0,028 Chal-chal 5,41 3 0,002 0,004 0,006 Maria-preta 7,96 5 0,005 0,014 0,021 19,43 4 0,030 0,065 0,101 Guaçatonga Morta Myrtaceae 25 Eugenia uniflora Pitangueira Morta 7,64 DAP DAP 5,41 DAP 4 0,007 0,015 0,023 7,01 3 0,004 0,006 0,010 7,01 5 0,004 0,011 0,016 14,65 4 0,017 0,037 0,057 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 3 0,006 0,010 0,015 25 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 21,97 7 0,038 0,146 0,226 25 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 7,32 3 0,004 0,007 0,011 25 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 10,83 8 0,009 0,040 0,063 25 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,64 6 0,005 0,015 0,023 25 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,05 5 0,003 0,008 0,012 25 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,69 6 0,004 0,012 0,018 11,15 6 0,010 0,032 0,050 25 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 7,64 4 0,005 0,010 0,016 25 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 13,38 6 0,014 0,046 0,072 25 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 8,92 4 0,006 0,014 0,021 25 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 5,73 4 0,003 0,006 0,009 25 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 25,16 14 0,050 0,383 0,593 25 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 6,37 3 0,003 0,005 0,008 26 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,46 10,83 5 0,020 0,054 0,083 26 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,37 6,69 4 0,007 0,015 0,023 26 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,01 4 0,004 0,008 0,013 26 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 26,75 11 0,056 0,340 0,527 26 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,01 4 0,004 0,008 0,013 26 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 10,83 4 0,013 0,029 0,045 25 25 Morta 7,01 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 26 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 26 Sapotaceae Chrysophylum marginatum 26 Sapotaceae Chrysophylum marginatum 26 Morta 26 Myrtaceae Myrcia palustris 26 Rutaceae Zanthoxylum fagara 26 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 8,28 26 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 26 Sapindaceae Allophylus edulis 26 Sapindaceae 26 Sapotaceae 26 DAP DAP H. Abi V Vst 11,46 8 0,010 0,045 0,070 Aguaí 6,69 5 0,004 0,010 0,015 Aguaí 13,06 9 0,013 0,066 0,103 10,19 4 0,008 0,018 0,028 Guamirim 8,92 9 0,006 0,031 0,048 Mamica-de-cadela 9,24 8 0,007 0,029 0,046 7 0,014 0,054 0,084 33,76 13 0,089 0,640 0,991 Chal-chal 5,73 3 0,003 0,004 0,007 Cupania vernalis Camboatá-vermelho 14,01 10 0,015 0,085 0,131 Chrysophylum marginatum Aguaí 6,69 5 0,004 0,010 0,015 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 19,75 13 0,031 0,219 0,339 26 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 26,75 13 0,056 0,402 0,623 26 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 11,46 6 0,010 0,034 0,053 26 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 16,56 9 0,022 0,107 0,165 26 Sapindaceae Cupania vernalis Camboatá-vermelho 15,92 9 0,020 0,099 0,153 27 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 7,64 3 0,005 0,008 0,012 27 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 17,20 8 0,040 0,176 0,273 27 Primulaceae Myrsine guianensis Capororoca 29,62 15 0,069 0,568 0,881 27 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 5,73 4 0,003 0,006 0,009 27 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 5 0,006 0,016 0,025 27 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,83 4 0,009 0,020 0,031 27 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 28,03 14 0,062 0,475 0,736 27 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 13,06 7 0,013 0,052 0,080 27 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 14,65 6 0,017 0,056 0,086 27 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 8,28 7 0,005 0,021 0,032 27 Primulaceae Myrsine guianensis Capororoca 39,49 12 0,122 0,808 1,252 27 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 15,92 9 0,020 0,099 0,153 10,51 14,65 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 27 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,01 27 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,37 27 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 27 Sapindaceae Allophylus edulis 27 Sapindaceae 27 27 H. Abi V Vst 7 0,004 0,015 0,023 5 0,005 0,014 0,021 7,01 6 0,004 0,013 0,020 Chal-chal 11,15 9 0,010 0,048 0,075 Allophylus edulis Chal-chal 6,69 8 0,004 0,015 0,024 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 12,10 7 0,011 0,044 0,069 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,92 7 0,006 0,024 0,037 27 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 14,33 9 0,016 0,080 0,124 27 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 6,69 5 0,004 0,010 0,015 27 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,64 7 0,005 0,018 0,027 27 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 14,65 8 0,017 0,074 0,115 27 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,96 4 0,005 0,011 0,017 27 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 9,55 7 0,007 0,028 0,043 27 Primulaceae Myrsine guianensis Capororoca 28,66 13 0,064 0,461 0,715 27 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,32 8,92 7 0,010 0,040 0,062 28 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,92 9,55 6 0,026 0,086 0,133 28 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 4 0,004 0,008 0,013 28 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 12,10 3 0,011 0,019 0,029 28 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 10,19 5 0,016 0,043 0,067 28 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,32 4 0,004 0,009 0,014 3 4 0,017 0,003 0,029 0,006 0,044 0,009 28 28 Morta Morta 7,32 5,73 DAP DAP DAP 4,78 10,51 7,01 9,87 7,96 7,64 6,69 28 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 5 0,003 0,007 0,011 28 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,96 5 0,005 0,014 0,021 28 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,73 6 0,003 0,009 0,013 28 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,32 5 0,004 0,012 0,018 21,34 5 0,036 0,098 0,152 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis 12,10 6 0,011 0,038 0,059 28 28 Morta Leiteiro Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 28 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 8,28 28 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 28 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 18,15 28 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 7,01 28 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 28 Sapotaceae Chrysophylum marginatum 28 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius 28 H. Abi V Vst 4 0,005 0,012 0,018 4 0,009 0,020 0,032 8 0,026 0,114 0,176 5 0,011 0,030 0,046 9,55 6 0,007 0,024 0,037 Aguaí 9,55 6 0,007 0,024 0,037 Murta 11,15 5 0,010 0,027 0,042 5,73 3 0,003 0,004 0,007 Morta DAP DAP 9,24 7,64 5,41 DAP 28 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,37 4 0,003 0,007 0,011 28 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,19 5 0,008 0,022 0,035 28 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 4 0,003 0,006 0,010 28 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 13,38 8 0,014 0,062 0,096 28 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 23,57 10 0,044 0,240 0,372 28 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 13,38 7 0,014 0,054 0,084 28 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,78 6 0,011 0,036 0,056 28 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 5,10 4 0,002 0,004 0,007 28 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 10,51 5 0,009 0,024 0,037 28 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,05 4 0,003 0,006 0,010 29 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 18,15 8 0,026 0,114 0,176 29 Asteraceae Dasyphyllum spinescens Sucará 15,29 7,64 7 0,023 0,088 0,137 29 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 11,46 14,97 5 0,028 0,077 0,119 29 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 8,60 9,24 5 0,013 0,034 0,053 7,01 4 0,004 0,008 0,013 29 Morta 29 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,28 7 0,005 0,021 0,032 29 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 7,01 6 0,004 0,013 0,020 29 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,28 6 0,010 0,032 0,049 29 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 14,97 6 0,018 0,058 0,090 29 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,69 6 0,004 0,012 0,018 7,32 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 29 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 8,60 29 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 29 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 29 Sapindaceae Allophylus edulis 29 Myrtaceae DAP H. Abi V Vst 6 0,006 0,019 0,030 5 0,013 0,036 0,056 12,42 8 0,012 0,053 0,083 Chal-chal 11,15 6 0,010 0,032 0,050 Blepharocalyx salicifolius Murta 7,01 6 0,004 0,013 0,020 6,69 DAP 7,32 DAP 5,73 29 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 3 0,002 0,004 0,006 29 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,01 4 0,004 0,008 0,013 29 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 6,69 4 0,008 0,017 0,026 29 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 14,01 11,15 7 0,025 0,097 0,150 29 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 12,10 6 0,011 0,038 0,059 29 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 11,78 6 0,015 0,049 0,075 29 Morta 6,69 4 0,004 0,008 0,012 29 Sapotaceae Chrysophylum marginatum 8,92 5 0,006 0,017 0,027 6,37 4 0,003 0,007 0,011 29 Aguaí Morta 7,01 29 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 12,74 7 0,013 0,049 0,076 29 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 4 0,003 0,006 0,009 29 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 13,69 8 0,027 0,118 0,183 30 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 11,46 7 0,010 0,040 0,062 12,42 30 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 7,01 7 0,004 0,015 0,023 30 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,96 6 0,005 0,016 0,025 30 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 18,15 8 0,026 0,114 0,176 30 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,28 5 0,005 0,015 0,023 30 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,64 6 0,005 0,015 0,023 30 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 12,10 7 0,011 0,044 0,069 30 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,60 6 0,006 0,019 0,030 30 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,28 7 0,005 0,021 0,032 30 Sapindaceae Cupania vernalis Camboatá-vermelho 16,88 8 0,022 0,098 0,153 30 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,96 6 0,005 0,016 0,025 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 30 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 30 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis 30 Sapotaceae 30 30 H. Abi V Vst 7,96 7 0,005 0,019 0,030 Aroeira 18,15 10 0,026 0,142 0,221 Chrysophylum marginatum Aguaí 13,06 7 0,013 0,052 0,080 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 16,88 11 0,022 0,135 0,210 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 30 Morta DAP DAP DAP 7,01 6 0,004 0,013 0,020 14,97 4 0,018 0,039 0,060 30 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 8,60 6 0,006 0,019 0,030 30 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 13,38 6 0,014 0,046 0,072 30 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 5 0,006 0,016 0,025 30 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 9,55 6 0,007 0,024 0,037 30 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,64 6 0,005 0,015 0,023 30 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,01 6 0,004 0,013 0,020 30 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 14,33 7 0,016 0,062 0,096 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,64 6 0,015 0,051 0,079 31 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 12,42 5 0,012 0,033 0,052 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,78 11,15 10,83 5 0,036 0,099 0,154 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,05 5,41 5,41 3 0,007 0,012 0,019 31 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,28 8,92 3 0,012 0,019 0,030 31 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 19,43 8 0,030 0,130 0,202 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,37 4 0,003 0,007 0,011 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,60 6,05 4 0,014 0,030 0,047 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 8,28 5 0,012 0,033 0,051 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,97 15,92 7 0,037 0,144 0,224 31 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 11,15 8 0,010 0,043 0,067 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,42 6 0,052 0,173 0,268 31 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 7,01 6 0,004 0,013 0,020 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,38 6 0,014 0,046 0,072 31 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,32 5 0,011 0,031 0,048 11,78 15,29 7,96 12,42 9,55 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 8,92 11,15 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 31 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius 31 Myrtaceae 31 31 DAP H. Abi V Vst 14,33 8 0,016 0,071 0,110 Murta 10,51 6 0,009 0,029 0,044 Myrcia palustris Guamirim 6,05 4 0,003 0,006 0,010 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 6,69 4 0,004 0,008 0,012 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,10 3 0,002 0,003 0,005 31 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 9,87 7 0,008 0,029 0,046 31 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 9,87 3 0,008 0,013 0,020 31 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,01 3 0,004 0,006 0,010 31 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 9,24 4 0,007 0,015 0,023 31 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,24 8,28 2 0,012 0,013 0,021 31 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 19,11 14,01 8 0,057 0,253 0,392 32 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 19,43 8 0,030 0,130 0,202 32 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 17,20 6 0,023 0,077 0,119 3 0,009 0,016 0,024 7 0,013 0,048 0,075 12,74 3 0,013 0,021 0,033 32 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 6,69 32 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 10,51 7,01 32 Morta DAP DAP 13,06 5,10 32 Primulaceae Myrsine coriacea Capororoca 20,70 8 0,034 0,148 0,229 32 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,32 5 0,004 0,012 0,018 32 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 16,56 8 0,030 0,133 0,206 32 Primulaceae Myrsine coriacea Capororoca 20,38 9 0,033 0,161 0,250 32 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 4 0,020 0,045 0,070 4 0,005 0,011 0,017 5 0,008 0,022 0,035 32 Morta 10,51 9,24 7,32 7,96 7,64 32 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,60 32 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,37 3 0,003 0,005 0,008 32 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 21,02 7 0,035 0,134 0,207 32 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 21,02 5 0,035 0,095 0,148 32 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,64 4 0,005 0,010 0,016 32 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,64 4 0,005 0,010 0,016 5,41 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP DAP DAP H. Abi V Vst 32 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,24 8,28 8,92 6,37 5 0,022 0,059 0,092 32 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 11,15 5 0,010 0,027 0,042 33 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,37 4 0,024 0,053 0,082 33 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,64 4 0,005 0,010 0,016 33 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 17,52 7 0,024 0,093 0,144 2 0,006 0,006 0,010 7 0,011 0,043 0,067 33 Morta 10,83 7,01 4,78 6,37 10,51 6,05 33 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,01 33 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,87 5 0,008 0,021 0,033 33 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,60 4 0,006 0,013 0,020 33 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,69 15,29 14,33 14,97 7 0,067 0,257 0,398 33 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,42 13,06 12,10 12,74 7 0,050 0,191 0,297 33 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,01 4 0,004 0,008 0,013 33 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,06 12,74 8,92 10,51 5 0,041 0,113 0,175 33 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 7,32 6,69 6,69 3 0,016 0,027 0,041 33 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 16,88 5,73 14,97 13,38 7 0,057 0,218 0,338 33 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 12,10 11,78 14,97 13,69 7 0,055 0,211 0,326 33 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 11,15 5 0,010 0,027 0,042 33 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,96 5 0,005 0,014 0,021 33 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,19 5 0,008 0,022 0,035 33 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 5,41 4 0,002 0,005 0,008 33 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11,78 6 0,023 0,076 0,118 34 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,24 6 0,007 0,022 0,034 34 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,55 7 0,007 0,028 0,043 34 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 12,42 6 0,056 0,184 0,285 34 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 10,83 8 0,009 0,040 0,063 34 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 4 0,003 0,007 0,011 34 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,92 8 0,006 0,027 0,043 34 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,05 6 0,003 0,009 0,015 7,32 12,42 14,65 13,06 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 13,06 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 34 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 34 Sapindaceae Allophylus edulis 34 Anacardiaceae 34 DAP H. Abi V Vst 12,42 6 0,012 0,040 0,062 Chal-chal 16,88 6 0,022 0,074 0,114 Lithraea molleiodes Aroeira 9,24 6 0,007 0,022 0,034 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 11,15 7 0,010 0,038 0,058 34 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 12,10 7 0,011 0,044 0,069 34 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 11,15 6 0,010 0,032 0,050 34 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,28 5 0,012 0,034 0,053 34 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 11,78 7 0,011 0,042 0,065 34 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 6,37 5 0,003 0,009 0,014 34 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,60 5 0,006 0,016 0,025 34 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 4 0,006 0,013 0,020 34 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 4 0,002 0,005 0,008 34 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,73 5 0,008 0,022 0,035 34 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 11,78 8 0,011 0,048 0,074 34 Primulaceae Myrsine coriacea Capororoca 16,88 8 0,022 0,098 0,153 35 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 9,55 6 0,007 0,024 0,037 35 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,51 5 0,009 0,024 0,037 35 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 4 0,003 0,006 0,009 35 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 9,87 7 0,022 0,086 0,134 35 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,55 5 0,007 0,020 0,031 35 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 8,60 6 0,006 0,019 0,030 35 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 14,65 10,19 6 0,025 0,083 0,128 35 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 15,61 11,15 7 0,071 0,274 0,424 35 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 6,05 4,78 6 0,005 0,015 0,024 36 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 8,92 6 0,006 0,021 0,032 36 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 3 0,006 0,010 0,015 36 Verbenaceae Citharexylum montevidense Tarumã-de-espinho 10,19 7 0,008 0,031 0,049 36 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 10,19 4 0,008 0,018 0,028 6,69 6,69 DAP 6,69 5,10 13,69 18,47 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP 14,01 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 36 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 36 Anacardiaceae Lithraea molleiodes 36 Myrtaceae 36 DAP H. Abi V Vst 8,60 5 0,006 0,016 0,025 Aroeira 11,15 7 0,010 0,038 0,058 Blepharocalyx salicifolius Murta 7,64 6 0,018 0,061 0,094 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,78 6 0,011 0,036 0,056 36 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 15,29 11,46 9,55 11,78 8 0,047 0,206 0,319 36 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,87 15,92 9,55 9,24 8 0,041 0,182 0,282 36 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 7,96 6 0,005 0,016 0,025 36 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 15,61 7 0,048 0,185 0,286 36 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,15 5 0,010 0,027 0,042 37 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 13,38 8 0,014 0,062 0,096 37 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 6,05 3 0,004 0,007 0,010 37 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 19,11 7 0,029 0,110 0,171 37 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,64 4 0,005 0,010 0,016 37 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 4 0,006 0,013 0,020 37 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 5 0,005 0,013 0,020 37 Verbenaceae Citharexylum myrianthum Tucaneira 19,75 4 0,031 0,067 0,104 37 Verbenaceae Citharexylum myrianthum Tucaneira 9,87 4 0,008 0,017 0,026 37 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,87 6 0,014 0,047 0,073 37 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,05 4 0,003 0,006 0,010 37 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,05 3 0,003 0,005 0,007 37 Verbenaceae Citharexylum myrianthum Tucaneira 13,38 7 0,077 0,297 0,460 8,28 11,15 DAP 7,01 15,61 3,82 9,24 28,34 DAP 7,64 37 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 16,88 7 0,022 0,086 0,133 37 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 16,56 6 0,022 0,071 0,110 37 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 9,87 3 0,008 0,013 0,020 37 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,96 5 0,005 0,014 0,021 37 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,15 6 0,010 0,032 0,050 37 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,96 4 0,005 0,011 0,017 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 16,88 8 0,051 0,225 0,348 19,11 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 38 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 38 Morta 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 38 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis 38 Euphorbiaceae 38 DAP H. Abi V Vst 7,64 4 0,005 0,010 0,016 Branquilho 14,01 9 0,015 0,076 0,118 Branquilho 12,74 7 0,042 0,161 0,249 33,44 11 0,088 0,531 0,823 Branquilho 17,83 6 0,025 0,082 0,128 Aroeira 21,97 9 0,038 0,188 0,291 Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 5 0,005 0,015 0,023 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,65 7 0,017 0,065 0,101 38 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 15,92 9 0,020 0,099 0,153 38 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 4 0,002 0,005 0,008 38 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 28,34 12 0,063 0,416 0,645 38 Arecaceae Syagrus romanzoffiana Jerivá 22,29 10 0,039 0,215 0,333 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 16,24 8 0,021 0,091 0,141 38 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 11,15 5 0,010 0,027 0,042 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 18,47 7 0,027 0,103 0,160 38 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 22,29 8 0,039 0,172 0,266 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 16,88 7 0,022 0,086 0,133 38 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,96 3 0,020 0,033 0,050 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 15,29 6 0,018 0,061 0,094 38 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,15 5 0,010 0,027 0,042 38 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,83 4 0,009 0,020 0,031 38 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 13,69 5 0,015 0,040 0,063 39 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,05 4 0,003 0,006 0,010 39 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 14,65 6 0,017 0,056 0,086 39 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 6,05 5 0,003 0,008 0,012 39 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 17,52 6 0,024 0,079 0,123 39 Cardiopteridaceae Citronella congonha Congonha 30,25 8 0,072 0,316 0,490 39 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,41 6 0,002 0,008 0,012 9,24 DAP 16,88 13,69 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 39 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 39 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 39 Anacardiaceae 39 H. Abi V Vst 14,97 6 0,018 0,058 0,090 Branquilho 15,29 5 0,018 0,050 0,078 Lithraea molleiodes Aroeira 16,56 6 0,022 0,071 0,110 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,55 8 0,007 0,032 0,049 13,38 5 0,014 0,039 0,060 39 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 10,51 6 0,009 0,029 0,044 39 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,32 5 0,004 0,012 0,018 39 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 6,37 5 0,003 0,009 0,014 39 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 21,97 8 0,038 0,167 0,259 40 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,15 7 0,010 0,038 0,058 40 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,32 3 0,004 0,007 0,011 40 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 9,87 7 0,008 0,029 0,046 40 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,69 3 0,004 0,006 0,009 40 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 8,28 5 0,005 0,015 0,023 40 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,10 6 0,002 0,007 0,010 40 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,05 6 0,003 0,009 0,015 40 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,73 4 0,003 0,006 0,009 40 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 21,02 13 0,035 0,248 0,384 40 Cardiopteridaceae Citronella congonha Congonha 14,01 7 0,015 0,059 0,092 40 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 39 Morta 40 40 Morta Salicaceae 40 Casearia sylvestris Guaçatonga Morta DAP DAP DAP 5,73 3 0,003 0,004 0,007 11,78 8 0,011 0,048 0,074 17,52 5 0,024 0,066 0,103 20,06 3 0,032 0,052 0,081 7 0,015 0,057 0,088 7 0,074 0,286 0,443 40 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 13,69 40 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 26,11 40 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,32 6 0,004 0,014 0,022 40 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,41 2 0,002 0,003 0,004 40 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,96 3 0,005 0,008 0,013 16,24 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 40 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 40 Lamiaceae Vitex megapotamica 40 Myrtaceae 40 DAP H. Abi V Vst 12,42 6 0,012 0,040 0,062 Tarumã 5,10 2 0,002 0,002 0,003 Myrcia palustris Guamirim 9,87 4 0,008 0,017 0,026 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,32 6 0,004 0,014 0,022 40 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 10,51 7 0,009 0,033 0,052 40 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 15,29 9 0,042 0,210 0,326 40 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,64 3 0,005 0,008 0,012 41 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 10,51 6 0,031 0,102 0,159 41 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 18,47 8 0,027 0,118 0,183 41 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,10 7 0,014 0,054 0,084 41 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 5,10 5 0,002 0,006 0,009 41 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 6,05 6 0,003 0,009 0,015 41 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 12,74 9 0,025 0,126 0,195 11 0,013 0,077 0,119 7 0,015 0,057 0,088 16,56 DAP 5,73 16,88 5,73 12,74 DAP 41 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 12,74 41 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 10,51 41 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,69 6 0,004 0,012 0,018 41 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 11,15 6 0,010 0,032 0,050 41 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 15,29 10 0,018 0,101 0,156 41 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 28,03 11 0,062 0,373 0,578 41 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 5,10 4 0,002 0,004 0,007 41 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 17,83 10 0,025 0,137 0,213 41 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,01 6 0,004 0,013 0,020 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 3 0,002 0,004 0,006 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,32 5 0,009 0,025 0,039 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,69 5 0,004 0,010 0,015 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,01 6 0,004 0,013 0,020 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,37 6 0,003 0,011 0,016 41 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,64 6 0,005 0,015 0,023 6,05 6,37 7,96 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 41 Morta DAP DAP DAP H. Abi V Vst 5,10 6 0,002 0,007 0,010 7,32 7 0,004 0,016 0,025 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,05 3 0,003 0,005 0,007 41 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,05 5 0,003 0,008 0,012 41 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 21,02 11 0,035 0,210 0,325 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 8,28 6 0,008 0,026 0,041 41 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 10,51 9 0,009 0,043 0,067 41 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 15,29 7 0,018 0,071 0,109 41 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 9,55 5 0,007 0,020 0,031 41 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 17,83 8 0,025 0,110 0,170 42 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,55 7 0,007 0,028 0,043 42 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 9,24 7 0,007 0,026 0,040 42 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 6,69 6 0,004 0,012 0,018 42 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,10 8 0,002 0,009 0,014 42 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 15,61 7 0,055 0,211 0,327 42 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 19,75 7 0,031 0,118 0,183 42 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 13,38 10 0,044 0,240 0,372 42 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,87 8 0,008 0,034 0,052 42 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 8,28 7 0,005 0,021 0,032 42 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,05 7 0,003 0,011 0,017 7,96 8 0,005 0,022 0,034 42 Não identificada 5,73 21,34 19,43 42 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 12,74 7 0,013 0,049 0,076 42 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 14,33 3 0,016 0,027 0,041 42 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 16,88 10 0,022 0,123 0,191 42 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,69 8 0,004 0,015 0,024 42 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 5,41 6 0,002 0,008 0,012 42 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,41 5 0,002 0,006 0,010 42 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,37 7 0,003 0,012 0,019 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP 42 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,92 6,05 42 42 Não identificada Não identificada DAP DAP H. Abi V Vst 6 0,009 0,030 0,047 6,05 7,32 7 7 0,003 0,004 0,011 0,016 0,017 0,025 42 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,32 6 0,004 0,014 0,022 42 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 26,75 9 0,056 0,278 0,431 43 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 5 0,004 0,011 0,016 43 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 15,92 10 0,020 0,109 0,170 43 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 10,19 7 0,008 0,031 0,049 43 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,01 6 0,004 0,013 0,020 43 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,73 8 0,003 0,011 0,018 43 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 27,07 9 0,058 0,285 0,441 43 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 8,28 6 0,005 0,018 0,028 43 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,32 10 0,004 0,023 0,036 43 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,32 6 0,004 0,014 0,022 43 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,05 5 0,003 0,008 0,012 43 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 10,19 7 0,008 0,031 0,049 43 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 9,55 5 0,007 0,020 0,031 43 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 6,37 7 0,003 0,012 0,019 43 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 5,73 6 0,003 0,009 0,013 43 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,32 8 0,004 0,019 0,029 43 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 10,83 8 0,009 0,040 0,063 43 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 5 0,003 0,007 0,011 43 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,32 9 0,004 0,021 0,032 43 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,78 8 0,011 0,048 0,074 43 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 9,55 7 0,007 0,028 0,043 43 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 9,87 9 0,008 0,038 0,059 43 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 5,73 6 0,003 0,009 0,013 43 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 9,87 7 0,008 0,029 0,046 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família 43 Nome Científico Nome Popular H. Abi V Vst 6,05 5 0,003 0,008 0,012 Guamirim 7,64 6 0,005 0,015 0,023 Morta DAP DAP DAP DAP Myrtaceae Myrcia palustris 6,05 5 0,003 0,008 0,012 43 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,15 7 0,010 0,038 0,058 44 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 9,87 6 0,008 0,025 0,039 44 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,05 3 0,003 0,005 0,007 44 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 5,73 4 0,003 0,006 0,009 44 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 7,96 5 0,005 0,014 0,021 44 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,96 6 0,005 0,016 0,025 44 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 5 0,003 0,007 0,011 44 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 9,87 5 0,008 0,021 0,033 44 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,05 6 0,003 0,009 0,015 44 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 6,05 6 0,003 0,009 0,015 44 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,37 6 0,003 0,011 0,016 44 Asteraceae Gochnatia polymorpha Cambará 17,52 13 0,024 0,172 0,267 44 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 10,19 5 0,008 0,022 0,035 44 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 6,69 8 0,004 0,015 0,024 44 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,15 7 0,010 0,038 0,058 44 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 9 0,007 0,033 0,051 44 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,64 6 0,007 0,025 0,038 44 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,69 11 0,015 0,089 0,138 44 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,78 10 0,011 0,060 0,093 44 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,05 6 0,003 0,009 0,015 44 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 4 0,002 0,004 0,007 44 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,64 4 0,005 0,010 0,016 44 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 4 0,002 0,005 0,008 44 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,96 6 0,005 0,016 0,025 44 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 20,06 11 0,032 0,191 0,296 43 43 Morta 6,05 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família 45 Nome Científico Nome Popular Morta DAP DAP DAP DAP H. Abi V Vst 14,33 4 0,016 0,035 0,055 45 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 15,29 9 0,018 0,091 0,141 45 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 16,24 7 0,021 0,080 0,124 45 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 13,69 7 0,015 0,057 0,088 45 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 7,01 7 0,004 0,015 0,023 45 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 7,64 8 0,005 0,020 0,031 7,32 4 0,004 0,009 0,014 45 Morta 45 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 7,01 6 0,004 0,013 0,020 45 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 10,83 7 0,009 0,035 0,055 45 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 6,37 6 0,003 0,011 0,016 45 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,05 7 0,003 0,011 0,017 45 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,28 7 0,005 0,021 0,032 45 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,01 7 0,004 0,015 0,023 6,37 4 0,003 0,007 0,011 45 Morta 45 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,10 6 0,002 0,007 0,010 45 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 12,10 7 0,011 0,044 0,069 45 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 6,37 7 0,003 0,012 0,019 45 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,73 6 0,003 0,009 0,013 45 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,15 9 0,010 0,048 0,075 45 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,01 6 0,004 0,013 0,020 45 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 6,69 7 0,009 0,036 0,056 45 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,28 6 0,005 0,018 0,028 45 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,05 6 0,003 0,009 0,015 45 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 10,19 8 0,020 0,089 0,138 45 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 3 0,002 0,003 0,005 45 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,32 4 0,004 0,009 0,014 45 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 13,69 8 0,015 0,065 0,100 45 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 6 0,003 0,011 0,016 8,60 12,42 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 45 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 45 Myrtaceae Myrcianthes gigantea 45 Celastraceae 45 45 H. Abi V Vst 9,87 9 0,008 0,038 0,059 Araçá-do-mato 16,88 6 0,022 0,074 0,114 Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 7,64 8 0,005 0,020 0,031 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 16,56 5 0,022 0,059 0,092 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 9,87 5 0,008 0,021 0,033 46 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,73 6 0,003 0,009 0,013 46 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 8,92 9 0,006 0,031 0,048 46 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 20,06 9 0,032 0,156 0,242 46 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 8,60 6 0,006 0,019 0,030 46 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,96 5 0,010 0,027 0,042 46 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 14,97 7 0,018 0,068 0,105 46 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 6 0,005 0,018 0,028 46 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,05 5 0,006 0,016 0,025 46 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 6,05 4 0,003 0,006 0,010 46 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 6,69 6 0,004 0,012 0,018 46 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,10 7 0,002 0,008 0,012 46 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,37 4 0,007 0,014 0,022 46 Sapindaceae Cupania vernalis Camboatá-vermelho 9,55 6 0,007 0,024 0,037 46 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,41 5 0,002 0,006 0,010 46 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 9,55 8 0,007 0,032 0,049 46 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,05 5 0,003 0,008 0,012 46 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 8,60 5 0,006 0,016 0,025 46 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 7,96 4 0,005 0,011 0,017 46 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 11,78 10 0,011 0,060 0,093 14,65 7 0,017 0,065 0,101 Araçá-do-mato 21,02 9 0,035 0,172 0,266 6,37 4 0,003 0,007 0,011 Guamirim 14,33 6 0,016 0,053 0,082 46 46 Morta Myrtaceae Myrcianthes gigantea Myrtaceae Myrcia palustris 46 46 Morta DAP DAP 7,96 6,05 4,46 4,78 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 46 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 46 Morta DAP DAP DAP H. Abi V Vst 9,55 6 0,007 0,024 0,037 9,87 4 0,008 0,017 0,026 Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 9,87 7 0,008 0,029 0,046 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,69 5 0,004 0,010 0,015 46 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 17,83 9 0,025 0,124 0,192 46 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 10,19 9 0,008 0,040 0,063 46 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,87 10 0,008 0,042 0,065 47 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 10,83 9 0,009 0,046 0,071 17,52 11 0,024 0,146 0,226 9 0,079 0,392 0,608 46 Quillajaceae 46 47 Morta Myrcianthes gigantea 47 Myrtaceae Araçá-do-mato 21,97 22,93 47 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,37 6 0,003 0,011 0,016 47 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 14,97 11 0,018 0,106 0,165 47 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,05 7 0,003 0,011 0,017 47 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 13,69 11 0,015 0,089 0,138 47 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,73 10 0,003 0,014 0,022 47 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 18,79 10 0,028 0,152 0,236 47 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,78 8 0,011 0,048 0,074 47 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 15,92 10 0,020 0,109 0,170 47 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 21,66 22,29 11 0,076 0,459 0,711 47 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 14,01 10,51 6 0,024 0,079 0,123 47 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 18,79 19,11 11 0,056 0,341 0,529 47 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,96 8 0,005 0,022 0,034 47 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,55 11 0,007 0,043 0,067 47 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 6,37 9 0,003 0,016 0,024 47 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,96 8 0,005 0,022 0,034 47 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 13,38 10 0,014 0,077 0,120 47 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 10,51 8 0,009 0,038 0,059 47 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 22,61 12 0,040 0,265 0,411 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP 48 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 6,37 48 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 10,83 17,52 48 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 16,88 48 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 10,51 48 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 48 Myrtaceae Myrcianthes gigantea 48 Myrtaceae Eugenia uniflora 48 Myrtaceae 48 Loranthaceae 48 48 H. Abi V Vst 6 0,007 0,023 0,036 8 0,042 0,187 0,290 9 0,022 0,111 0,172 10 0,018 0,098 0,152 6,05 7 0,003 0,011 0,017 Araçá-do-mato 21,02 10 0,035 0,191 0,296 Pitangueira 7,32 6 0,004 0,014 0,022 Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 8,60 8 0,006 0,026 0,040 Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 11,46 12 0,010 0,068 0,106 11,15 8,60 5 2 0,010 0,006 0,027 0,006 0,042 0,010 Morta Morta DAP 10,83 10,83 DAP 48 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 20,06 9 0,032 0,156 0,242 48 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 10,83 7 0,009 0,035 0,055 48 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,46 7 0,010 0,040 0,062 48 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 15,92 8 0,020 0,088 0,136 48 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 6,05 3 0,003 0,005 0,007 48 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 11,78 9 0,011 0,054 0,084 48 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 5,73 4 0,008 0,018 0,027 48 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,32 6 0,004 0,014 0,022 48 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 7 0,005 0,018 0,027 48 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 16,24 11 0,021 0,125 0,194 48 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 16,24 10 0,038 0,207 0,320 48 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 5,73 5 0,003 0,007 0,011 48 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 6,37 5,73 6 0,006 0,019 0,029 48 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 7,96 7,96 7 0,010 0,038 0,059 48 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 8,28 5 0,005 0,015 0,023 8,28 14,65 48 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 10,51 7 0,009 0,033 0,052 48 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 8,60 10 0,006 0,032 0,049 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 48 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 48 Não identificada DAP DAP DAP H. Abi V Vst 13,38 7 0,014 0,054 0,084 14,65 9 0,017 0,083 0,129 7 0,016 0,060 0,093 48 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 12,42 48 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 10,19 6 0,008 0,027 0,042 48 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 5,10 4 0,002 0,004 0,007 48 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 7,96 4 0,005 0,011 0,017 48 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,37 4 0,003 0,007 0,011 49 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,46 8 0,010 0,045 0,070 49 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 11,15 10 0,010 0,054 0,083 14,01 4 0,015 0,034 0,053 49 Morta 6,69 49 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,05 3 0,003 0,005 0,007 49 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,24 2 0,007 0,007 0,011 49 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,41 4 0,002 0,005 0,008 49 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 8,92 4 0,006 0,014 0,021 49 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,64 7 0,005 0,018 0,027 49 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 20,06 9 0,039 0,192 0,297 49 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 6,05 5 0,003 0,008 0,012 49 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 10,19 7 0,008 0,031 0,049 9,55 49 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,01 6 0,007 0,024 0,038 49 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 10,19 9 0,008 0,040 0,063 49 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,10 4 0,002 0,004 0,007 49 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,64 6 0,005 0,015 0,023 49 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 19,75 7 0,031 0,118 0,183 49 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 6,05 6 0,003 0,009 0,015 49 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 12,74 6 0,013 0,042 0,065 49 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 21,34 8 0,036 0,157 0,244 49 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 7,01 6 0,007 0,025 0,038 49 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 10,51 7 0,009 0,033 0,052 6,69 4,46 5,10 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 49 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 49 Quillajaceae Quillaja brasiliensis 49 Anacardiaceae 49 H. Abi V Vst 7,01 6 0,004 0,013 0,020 Sabão-de-soldado 8,60 9 0,006 0,029 0,045 Lithraea brasiliensis Aroeira 19,11 9 0,029 0,142 0,220 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,87 6 0,019 0,062 0,096 50 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 4 0,003 0,007 0,011 50 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 15,29 8 0,018 0,081 0,125 50 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 21,66 7 0,037 0,142 0,220 50 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 15,29 8 0,018 0,081 0,125 50 Rutaceae Zanthoxylum fagara Mamica-de-cadela 8,92 8 0,006 0,027 0,043 50 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,87 7 0,008 0,029 0,046 50 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 9,55 3 0,007 0,012 0,018 50 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 6,05 5 0,003 0,008 0,012 50 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,37 3 0,003 0,005 0,008 50 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 5,10 4 0,002 0,004 0,007 50 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 19,75 7 0,031 0,118 0,183 50 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 5,10 4 0,002 0,004 0,007 50 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,10 5 0,002 0,006 0,009 50 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 8,28 6 0,005 0,018 0,028 50 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,96 4 0,005 0,011 0,017 50 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 4 0,002 0,005 0,008 50 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 6 0,003 0,011 0,016 50 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,41 3 0,002 0,004 0,006 50 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 10,83 5 0,009 0,025 0,039 6,05 2 0,003 0,003 0,005 4 0,011 0,025 0,038 4 0,004 0,008 0,012 5 0,011 0,031 0,048 4 0,002 0,005 0,008 50 Morta 50 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 8,28 50 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,69 50 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 6,37 50 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 5,41 DAP 8,28 DAP 8,60 8,60 10,19 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 51 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 51 Morta H. Abi V Vst 8,92 5 0,006 0,017 0,027 36,31 4 0,103 0,228 0,353 5 0,008 0,022 0,035 5 0,183 0,502 0,779 6 0,020 0,066 0,102 5 0,009 0,026 0,040 10,83 4 0,009 0,020 0,031 51 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 10,19 51 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 35,67 51 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 15,92 51 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,92 51 Morta DAP DAP 32,48 6,37 DAP 51 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 10,19 5 0,008 0,022 0,035 51 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 35,03 7 0,096 0,371 0,575 51 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,46 4 0,010 0,023 0,035 51 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 12,10 4 0,011 0,025 0,039 51 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 10,83 6 0,009 0,030 0,047 51 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 3 0,003 0,004 0,007 51 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,28 4 0,005 0,012 0,018 51 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,55 5 0,007 0,020 0,031 51 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 3 0,002 0,003 0,005 51 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 8,60 4 0,006 0,013 0,020 51 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 13,06 4 0,013 0,029 0,046 51 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,10 3 0,002 0,003 0,005 51 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 7,64 4 0,005 0,010 0,016 51 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 14,97 5 0,018 0,048 0,075 51 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 9,24 4 0,007 0,015 0,023 51 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,73 4 0,003 0,006 0,009 52 Asteraceae Gochnatia polymorpha Cambará 12,74 5 0,013 0,035 0,054 52 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 13,06 3 0,013 0,022 0,034 52 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 8,60 4 0,006 0,013 0,020 52 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,10 4 0,002 0,004 0,007 52 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,37 5 0,009 0,025 0,038 3,18 7,96 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 52 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 17,52 52 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,37 52 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 52 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius 52 Salicaceae 52 52 H. Abi V Vst 6 0,024 0,079 0,123 6 0,011 0,037 0,058 15,92 5 0,020 0,055 0,085 Murta 9,55 6 0,007 0,024 0,037 Casearia sylvestris Guaçatonga 13,38 7 0,014 0,054 0,084 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 6 0,004 0,014 0,022 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,32 6 0,004 0,014 0,022 52 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,51 6 0,009 0,029 0,044 52 Primulaceae Myrsine coriacea Capororoca 14,65 7 0,017 0,065 0,101 52 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 10,51 5 0,009 0,024 0,037 52 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 12,42 7 0,012 0,047 0,072 52 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 5,10 4 0,002 0,004 0,007 52 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 12,10 6 0,011 0,038 0,059 52 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 12,42 7 0,031 0,120 0,187 52 Primulaceae Myrsine guianensis Capororoca 27,39 7 0,059 0,227 0,351 52 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 8,28 7 0,005 0,021 0,032 53 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11,46 5 0,010 0,028 0,044 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 14,65 6 0,017 0,056 0,086 53 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,96 5 0,005 0,014 0,021 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,37 2 0,003 0,004 0,005 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 4 0,003 0,006 0,009 53 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 9,55 6 0,007 0,024 0,037 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,51 5 0,009 0,024 0,037 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 19,11 5 0,029 0,079 0,122 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,28 5 0,005 0,015 0,023 53 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,64 6 0,005 0,015 0,023 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,55 5 0,010 0,027 0,042 3 0,005 0,009 0,014 53 Morta DAP DAP 10,19 12,10 9,87 5,73 8,28 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP DAP DAP H. Abi V Vst 53 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 6,37 6,05 5,10 3 0,012 0,019 0,030 53 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 6,69 5 0,004 0,010 0,015 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,60 5 0,006 0,016 0,025 53 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 14,65 7 0,017 0,065 0,101 53 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 7,01 4 0,004 0,008 0,013 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,10 3 0,002 0,003 0,005 53 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 5,10 4 0,002 0,004 0,007 53 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 3 0,005 0,009 0,014 53 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 6,69 3 0,004 0,006 0,009 53 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 10,19 4 0,008 0,018 0,028 53 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 18,79 6 0,028 0,091 0,142 53 Morta 8,60 3 0,006 0,010 0,015 53 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 4 0,004 0,009 0,013 53 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,69 4 0,004 0,008 0,012 53 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 7,64 5 0,005 0,013 0,020 18,47 6,37 3 2 0,027 0,005 0,044 0,006 0,068 0,009 53 53 Morta Morta 3,82 4,14 5,10 53 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 15,92 7 0,020 0,077 0,119 53 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 14,01 5 0,015 0,042 0,066 53 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 14,33 6 0,016 0,053 0,082 54 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,92 4 0,015 0,033 0,051 54 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 4 0,002 0,005 0,008 12,10 5 0,011 0,032 0,049 3 0,014 0,022 0,035 3 0,004 0,006 0,009 54 Morta 10,51 54 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,92 4,78 6,37 54 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,10 3,18 3,18 54 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,92 8,92 5 0,012 0,034 0,053 54 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 4,14 4 0,005 0,010 0,015 54 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 3,18 4 0,005 0,011 0,017 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 5,41 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP 54 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,10 10,83 54 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 54 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius 54 Cactaceae 54 Lauraceae 54 H. Abi V Vst 4 0,011 0,025 0,038 16,56 6 0,022 0,071 0,110 Erva-de-passarinho 7,96 6 0,005 0,016 0,025 Cereus hildmannianus Mandacaru 14,33 3 0,016 0,027 0,041 Ocotea pulchella Canelinha 30,25 8 0,072 0,316 0,490 39,17 7 0,120 0,464 0,719 Morta DAP DAP 54 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 7,64 4 0,005 0,010 0,016 54 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 5,10 3 0,002 0,003 0,005 54 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,83 5 0,026 0,072 0,111 54 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,64 5 0,005 0,013 0,020 54 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,28 5 0,005 0,015 0,023 54 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 14,33 5 0,016 0,044 0,069 54 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 7,64 6 0,005 0,015 0,023 54 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 13,69 5 0,015 0,040 0,063 8,28 3 0,005 0,009 0,014 4 0,003 0,006 0,009 4 0,006 0,014 0,022 4 0,002 0,004 0,007 55 Morta 55 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 55 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 5,73 55 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 5,10 55 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 12,10 55 Morta 14,65 7,01 6 0,018 0,060 0,093 34,71 9,24 6 0,095 0,312 0,484 4 0,010 0,023 0,035 4 0,005 0,011 0,017 55 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,46 55 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,69 55 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,83 5 0,009 0,025 0,039 55 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 5 0,003 0,007 0,011 55 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,96 5 0,005 0,014 0,021 55 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,69 4 0,004 0,008 0,012 55 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 5 0,002 0,006 0,010 55 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 7,01 4 0,004 0,008 0,013 4,46 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 55 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 55 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius 55 Salicaceae 55 55 DAP DAP DAP H. Abi V Vst 12,74 5 0,013 0,035 0,054 Murta 10,19 3 0,008 0,013 0,021 Casearia sylvestris Guaçatonga 6,37 4 0,003 0,007 0,011 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 10,51 6 0,009 0,029 0,044 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,10 3 0,002 0,003 0,005 4 0,014 0,031 0,048 5 0,045 0,125 0,193 6 0,015 0,049 0,075 5 0,012 0,034 0,053 55 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 6,69 6,69 55 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 5,73 19,75 12,42 55 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 13,69 55 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,83 55 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,01 4 0,004 0,008 0,013 56 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,37 3 0,003 0,005 0,008 56 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 12,42 6 0,026 0,086 0,134 56 Primulaceae Myrsine coriacea Capororoca 14,65 6 0,017 0,056 0,086 56 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,87 4 0,008 0,017 0,026 56 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,64 6 0,005 0,015 0,023 56 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 15,61 5 0,019 0,053 0,081 56 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,32 3 0,004 0,007 0,011 56 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 14,01 5 0,066 0,182 0,282 56 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 4 0,003 0,006 0,009 56 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 9,24 4 0,007 0,015 0,023 56 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,37 4 0,003 0,007 0,011 6,37 13,38 20,06 15,61 7,64 56 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 3 0,003 0,005 0,007 56 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 14,33 5 0,016 0,044 0,069 56 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,83 7,32 6 0,013 0,044 0,069 8,28 14,01 8,28 4 4 0,005 0,021 0,012 0,046 0,018 0,071 9,87 5 0,035 0,095 0,147 5 0,004 0,012 0,018 56 57 Morta Morta 57 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 16,24 57 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,32 8,92 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 57 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 10,83 57 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 13,06 57 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 57 Salicaceae Casearia sylvestris 57 Salicaceae Casearia sylvestris 57 Sapindaceae 57 Myrtaceae 57 H. Abi V Vst 6 0,009 0,030 0,047 6 0,030 0,100 0,155 15,92 7 0,020 0,077 0,119 Guaçatonga 6,05 4 0,003 0,006 0,010 Guaçatonga 6,05 4 0,007 0,015 0,023 Allophylus edulis Chal-chal 6,05 3 0,003 0,005 0,007 Myrcia palustris Guamirim 5,10 4 0,002 0,004 0,007 Primulaceae Myrsine coriacea Capororoca 25,16 8 0,050 0,219 0,339 57 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 11,78 5 0,011 0,030 0,046 57 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,01 4 0,008 0,017 0,027 57 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 10,51 6 0,009 0,029 0,044 57 Salicaceae Xylosma pseudosalzmanii Sucará 10,51 4 0,009 0,019 0,030 57 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 14,01 5 0,031 0,085 0,132 57 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 8,60 5 0,006 0,016 0,025 57 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 4 0,002 0,004 0,007 57 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,01 5 0,004 0,011 0,016 5,73 3 0,003 0,004 0,007 57 Morta DAP DAP DAP 14,65 7,01 6,05 8,28 3,82 8,92 7,01 57 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 21,66 6 0,037 0,121 0,188 57 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 4 0,003 0,006 0,009 57 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,01 4 0,004 0,008 0,013 57 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 9,55 6 0,007 0,024 0,037 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,24 5 0,015 0,041 0,063 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,92 4 0,006 0,014 0,021 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,05 4 0,003 0,006 0,010 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,69 3 0,004 0,006 0,009 58 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 18,79 6 0,028 0,091 0,142 58 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,10 5 0,002 0,006 0,009 58 Primulaceae Myrsine coriacea Capororoca 26,11 8 0,054 0,236 0,365 10,19 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,24 58 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 5,73 58 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 58 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira H. Abi V Vst 5 0,007 0,018 0,029 4 0,013 0,028 0,044 17,52 6 0,024 0,079 0,123 10,83 7 0,009 0,035 0,055 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,60 3 0,005 0,008 0,013 4 0,011 0,025 0,038 58 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,64 3 0,005 0,008 0,012 58 Meliaceae Trichilia elegans Pau-de-ervilha 6,05 3 0,003 0,005 0,007 58 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 9,24 4 0,007 0,015 0,023 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 13,69 5 0,015 0,040 0,063 58 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,73 4 0,003 0,006 0,009 58 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 3 0,004 0,007 0,010 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,60 4 0,006 0,013 0,020 58 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 6,05 3 0,003 0,005 0,007 59 Primulaceae Myrsine coriacea Capororoca 18,79 7 0,028 0,107 0,165 59 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 14,01 6 0,015 0,051 0,079 59 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 26,43 10 0,055 0,302 0,468 59 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,10 3 0,003 0,005 0,008 59 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 9,55 5 0,007 0,020 0,031 59 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 4 0,002 0,005 0,008 59 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 6,69 3 0,004 0,006 0,009 59 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 6,37 5 0,005 0,015 0,023 59 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 8,28 5 0,005 0,015 0,023 59 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 4 0,002 0,005 0,008 59 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 16,24 5 0,021 0,057 0,088 59 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 16,56 4 0,022 0,047 0,073 59 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 7,96 9,55 4 0,012 0,027 0,041 59 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 14,33 5,10 6 0,018 0,060 0,093 58 Morta DAP DAP 11,46 7,96 8,28 3,82 3,18 3,50 5,41 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP DAP 59 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 13,38 59 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 8,60 7,32 5,10 59 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 7,64 15,29 7,64 59 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 8,92 59 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 4,78 60 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 11,15 11,15 60 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 5,73 H. Abi V Vst 5 0,014 0,039 0,060 3 0,012 0,020 0,031 7 0,034 0,130 0,201 4 0,006 0,014 0,021 3 0,004 0,007 0,010 6 0,041 0,134 0,208 3 0,003 0,004 0,007 60 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 15,92 5 0,039 0,107 0,166 60 Primulaceae Myrsine laetevirens Capororoca 52,55 10 0,217 1,192 1,848 60 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 6,05 5 0,003 0,008 0,012 60 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,60 4 0,006 0,013 0,020 60 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 8,60 4 0,006 0,013 0,020 60 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 10,83 5 0,038 0,103 0,160 4 0,004 0,008 0,012 3 0,009 0,015 0,024 13,38 DAP 8,92 9,55 15,61 12,42 10,19 10,19 60 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,69 60 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 8,60 60 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 7,64 4 0,005 0,010 0,016 60 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 11,15 3 0,010 0,016 0,025 60 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 11,15 4 0,010 0,021 0,033 60 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,60 3 0,006 0,010 0,015 60 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 11,46 4 0,020 0,043 0,067 60 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 8,92 3 0,006 0,010 0,016 6,69 7,01 8,28 60 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,73 2 0,003 0,003 0,004 60 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 15,29 4 0,018 0,040 0,063 61 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,64 5 0,005 0,013 0,020 61 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 12,10 9 0,011 0,057 0,088 61 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 10,19 9 0,008 0,040 0,063 61 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 21,66 14 0,037 0,283 0,439 61 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,32 7 0,004 0,016 0,025 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 61 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 61 Sapotaceae Chrysophylum marginatum 61 Myrtaceae 61 H. Abi V Vst 6,37 6 0,003 0,011 0,016 Aguaí 23,25 8 0,042 0,187 0,289 Eugenia uniflora Pitangueira 9,87 6 0,008 0,025 0,039 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,92 7 0,006 0,024 0,037 61 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,64 6 0,005 0,015 0,023 61 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 12,42 7 0,012 0,047 0,072 5,41 2 0,002 0,003 0,004 61 Não identificada DAP DAP DAP 61 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,41 7 0,002 0,009 0,014 61 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 14,97 8 0,018 0,077 0,120 61 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,64 4 0,005 0,010 0,016 61 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 14,01 7 0,031 0,119 0,184 61 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,83 7 0,009 0,035 0,055 61 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 13,69 8 0,015 0,065 0,100 62 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 29,30 16 0,067 0,593 0,919 62 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 10,83 7 0,009 0,035 0,055 62 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 14,97 14 0,018 0,135 0,210 62 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 5 0,002 0,006 0,010 62 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 30,25 11 0,072 0,435 0,674 62 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 12,10 5 0,011 0,032 0,049 12,10 5 0,011 0,032 0,049 62 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,24 7 0,007 0,026 0,040 62 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 5 0,004 0,010 0,015 62 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,87 7 0,010 0,037 0,058 62 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,41 5 0,002 0,006 0,010 10,19 10 0,008 0,045 0,070 62 Morta 62 Não identificada 8,92 10,83 5,10 62 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 11,46 6 0,010 0,034 0,053 62 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 15,29 8 0,018 0,081 0,125 62 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,60 5 0,006 0,016 0,025 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família 62 Nome Científico Nome Popular Morta Casearia sylvestris DAP DAP DAP H. Abi V Vst 17,83 5 0,025 0,069 0,106 5,73 3 0,003 0,004 0,007 62 Salicaceae 62 Symplocaceae Symplocos sp. 6 0,018 0,058 0,090 62 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 6 0,002 0,008 0,012 62 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 5 0,004 0,010 0,015 62 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 13,06 7 0,013 0,052 0,080 62 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,69 4 0,004 0,008 0,012 7,01 7 0,004 0,015 0,023 5 0,005 0,014 0,022 62 Chá-de-bugre DAP 7,01 Morta 8,28 7,32 7,32 Rubiaceae Guettarda uruguayensis 62 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 7,64 4 0,005 0,010 0,016 62 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 11,46 10 0,010 0,057 0,088 62 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 15,92 9 0,024 0,118 0,182 62 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 13,69 9 0,015 0,073 0,113 62 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,05 6 0,003 0,009 0,015 62 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 8,60 6 0,014 0,048 0,074 62 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,24 7 0,007 0,026 0,040 62 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 7,32 9 0,010 0,050 0,077 63 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 13,06 7 0,013 0,052 0,080 63 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 8,60 5 0,006 0,016 0,025 63 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,37 5 0,003 0,009 0,014 63 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 9,87 5 0,008 0,021 0,033 63 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,24 5 0,007 0,018 0,029 63 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 8,92 4 0,006 0,014 0,021 63 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 7,96 6 0,005 0,016 0,025 17,20 2 0,023 0,026 0,040 63 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,32 3 0,004 0,007 0,011 63 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 15,61 5 0,019 0,053 0,081 63 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,73 3 0,003 0,004 0,007 62 63 Veludinho Morta 6,37 5,10 7,01 10,51 8,60 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 63 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 5,73 63 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 6,69 63 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 63 Salicaceae Casearia sylvestris 63 Anacardiaceae 63 63 63 H. Abi V Vst 3 0,003 0,004 0,007 5 0,007 0,018 0,029 17,20 9 0,023 0,115 0,178 Chá-de-bugre 5,41 4 0,002 0,005 0,008 Lithraea brasiliensis Aroeira 11,15 6 0,010 0,032 0,050 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 31,21 16 0,076 0,673 1,043 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 13,38 8 0,014 0,062 0,096 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 6,05 6 0,003 0,009 0,015 63 Fabaceae Macchaerium sp 8,60 6 0,006 0,019 0,030 63 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 12,10 8 0,011 0,051 0,078 63 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 12,74 9 0,013 0,063 0,098 63 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 3 0,002 0,004 0,006 63 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,32 8 0,004 0,019 0,029 63 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 5,73 7 0,005 0,018 0,028 63 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 9,24 6 0,007 0,022 0,034 63 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 20,70 12 0,034 0,222 0,344 63 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 16,56 13 0,022 0,154 0,239 64 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 8,92 9 0,006 0,031 0,048 64 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,24 6 0,007 0,022 0,034 64 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 23,25 11 0,042 0,257 0,398 64 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 19,75 12 0,031 0,202 0,313 64 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 9,87 7 0,008 0,029 0,046 64 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 5 0,002 0,006 0,009 64 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,55 7 0,007 0,028 0,043 64 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 15,29 8 0,018 0,081 0,125 6,69 7 0,004 0,014 0,021 64 Não identificada DAP DAP 6,37 5,10 DAP 64 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 10,83 8 0,009 0,040 0,063 64 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 6,05 6 0,003 0,009 0,015 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família 64 Nome Científico Nome Popular Não identificada DAP DAP DAP DAP H. Abi V Vst 7,01 4 0,004 0,008 0,013 64 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11,78 10 0,011 0,060 0,093 64 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,55 5 0,007 0,020 0,031 5,41 9,24 4 7 0,002 0,007 0,005 0,026 0,008 0,040 7,32 6 0,004 0,014 0,022 10,19 4 0,008 0,018 0,028 7,01 5 0,004 0,011 0,016 8,92 8 0,006 0,027 0,043 64 65 65 Não identificada Não identificada Celastraceae 65 65 Maytenus dasyclada Espinheira-falsa Morta Sapotaceae 65 Chrysophylum marginatum Aguaí Não identificada 65 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 35,03 14 0,096 0,742 1,150 65 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,32 6 0,004 0,014 0,022 65 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 11,15 5 0,010 0,027 0,042 65 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 5,10 5 0,002 0,006 0,009 65 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 4 0,003 0,006 0,009 65 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,01 5 0,004 0,011 0,016 65 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,55 5 0,007 0,020 0,031 65 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,05 6 0,003 0,009 0,015 65 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 6,05 4 0,003 0,006 0,010 65 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,32 6 0,004 0,014 0,022 65 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 7,32 7 0,004 0,016 0,025 65 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 13,06 11 0,013 0,081 0,126 65 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,60 4 0,006 0,013 0,020 65 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 14,65 11 0,017 0,102 0,158 65 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 5 0,002 0,006 0,010 65 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,10 6 0,002 0,007 0,010 65 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,64 5 0,005 0,013 0,020 65 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,41 8 0,002 0,010 0,016 65 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 14,01 9 0,015 0,076 0,118 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família 65 Nome Científico Nome Popular Não identificada DAP DAP DAP DAP H. Abi V Vst 14,97 8 0,018 0,077 0,120 65 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 13,06 9 0,013 0,066 0,103 65 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,37 6 0,003 0,011 0,016 65 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 27,07 10 0,058 0,316 0,490 65 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,37 6 0,003 0,011 0,016 65 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,87 8 0,008 0,034 0,052 65 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 8,28 9 0,005 0,027 0,041 65 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,73 3 0,003 0,004 0,007 65 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 9,24 6 0,007 0,022 0,034 66 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,32 6 0,004 0,014 0,022 66 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11,46 7 0,010 0,040 0,062 66 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 16,88 10 0,022 0,123 0,191 66 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 18,15 12 0,026 0,171 0,265 66 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 12,74 7 0,013 0,049 0,076 66 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 5,73 5 0,003 0,007 0,011 66 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 5 0,002 0,006 0,010 66 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 9,24 6 0,007 0,022 0,034 66 Myrtaceae Campomanesia xantocarpa Guabiroba 10,51 9 0,009 0,043 0,067 66 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 21,34 13 0,036 0,256 0,396 66 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 5,10 6 0,002 0,007 0,010 66 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 9,55 6 0,007 0,024 0,037 66 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 12,42 7 0,012 0,047 0,072 66 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 5,73 4 0,003 0,006 0,009 66 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 6 0,006 0,019 0,030 66 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,69 5 0,004 0,010 0,015 66 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 14,65 10 0,017 0,093 0,144 66 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,32 9 0,004 0,021 0,032 66 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,32 5 0,004 0,012 0,018 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP DAP DAP H. Abi V Vst 66 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 8,92 6,05 7,32 7,01 6 0,017 0,057 0,088 66 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,55 5 0,007 0,020 0,031 7,64 4 0,005 0,010 0,016 66 Morta Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 5,41 4 0,002 0,005 0,008 66 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,01 4 0,004 0,008 0,013 66 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 5,10 5 0,002 0,006 0,009 66 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 14,33 12 0,016 0,106 0,165 10,19 6 0,008 0,027 0,042 66 66 Não identificada 66 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 15,92 7 0,020 0,077 0,119 66 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,32 7 0,004 0,016 0,025 66 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 10,19 7 0,008 0,031 0,049 66 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 5,73 6 0,003 0,009 0,013 5,41 7 0,002 0,009 0,014 66 Morta 66 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 5,73 6 0,003 0,009 0,013 66 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 11,46 10 0,010 0,057 0,088 66 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 9,55 6 0,007 0,024 0,037 66 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 2,87 34 0,001 0,012 0,019 66 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 13,06 8 0,013 0,059 0,091 66 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 5,41 4 0,002 0,005 0,008 66 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,64 4 0,005 0,010 0,016 66 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 3 0,002 0,004 0,006 66 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 21,34 12 0,036 0,236 0,366 66 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,64 7 0,006 0,022 0,034 67 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 12,74 6 0,013 0,042 0,065 67 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,01 4 0,004 0,008 0,013 67 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 6,05 7 0,003 0,011 0,017 67 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,41 3 0,002 0,004 0,006 67 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 16,88 12 0,022 0,148 0,229 3,82 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 67 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 67 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis 67 Myrtaceae 67 67 H. Abi V Vst 5,73 5 0,003 0,007 0,011 Aroeira 14,97 8 0,018 0,077 0,120 Blepharocalyx salicifolius Murta 7,32 6 0,004 0,014 0,022 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,05 3 0,003 0,005 0,007 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 21,97 10 0,038 0,208 0,323 9,55 5 0,007 0,020 0,031 67 Morta DAP DAP DAP 67 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,05 6 0,003 0,009 0,015 67 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,32 6 0,004 0,014 0,022 67 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,32 6 0,007 0,022 0,035 67 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 10,19 8 0,008 0,036 0,056 67 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 19,43 9 0,030 0,147 0,227 67 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 15,61 7 0,019 0,074 0,114 67 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,96 6 0,005 0,016 0,025 67 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 5,41 4 0,002 0,005 0,008 67 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 8,60 5 0,006 0,016 0,025 67 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,01 8 0,007 0,032 0,050 67 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,92 8 0,006 0,027 0,043 12,74 5,73 6,05 5 5 4 0,013 0,003 0,003 0,035 0,007 0,006 0,054 0,011 0,010 7,32 6 0,004 0,014 0,022 12,10 3 0,011 0,019 0,029 67 67 67 67 Morta Morta Morta Symplocaceae 67 Symplocos uniflora Pau-de-canga Morta 5,73 6,69 67 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,60 3 0,006 0,010 0,015 68 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,32 5 0,004 0,012 0,018 5,41 5 0,002 0,006 0,010 68 Morta 68 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 19,43 11 0,030 0,179 0,278 68 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 11,15 6 0,010 0,032 0,050 68 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 2 0,002 0,003 0,004 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 68 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 68 Salicaceae Casearia sylvestris 68 Sapotaceae 68 H. Abi V Vst 5,41 5 0,002 0,006 0,010 Chá-de-bugre 10,83 7 0,009 0,035 0,055 Chrysophylum marginatum Aguaí 9,55 8 0,007 0,032 0,049 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,37 7 0,003 0,012 0,019 13,06 9 0,013 0,066 0,103 68 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 4 0,002 0,005 0,008 68 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,73 7 0,003 0,010 0,015 68 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 12,10 7 0,011 0,044 0,069 68 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11,15 9 0,010 0,048 0,075 68 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,28 5 0,005 0,015 0,023 68 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,10 6 0,002 0,007 0,010 68 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,41 5 0,002 0,006 0,010 68 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,64 6 0,005 0,015 0,023 68 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,37 5 0,003 0,009 0,014 68 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 13,69 10 0,015 0,081 0,125 68 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,55 9 0,007 0,035 0,055 68 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 9,87 9 0,008 0,038 0,059 68 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,60 8 0,006 0,026 0,040 68 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 11,46 10 0,010 0,057 0,088 68 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,41 7 0,002 0,009 0,014 68 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 5,41 4 0,002 0,005 0,008 68 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 11,15 6 0,010 0,032 0,050 68 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 16,24 8 0,021 0,091 0,141 68 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 7,32 8 0,004 0,019 0,029 68 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 6,05 6 0,003 0,009 0,015 12,10 11 0,011 0,070 0,108 7 0,005 0,018 0,027 5 0,007 0,020 0,031 68 Morta 68 Não identificada 68 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 7,64 68 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 6,37 DAP 5,73 DAP 4,46 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 68 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 69 Sapindaceae Allophylus edulis 69 Sapotaceae 69 H. Abi V Vst 8,60 6 0,006 0,019 0,030 Chal-chal 8,28 4 0,005 0,012 0,018 Chrysophylum marginatum Aguaí 8,92 6 0,006 0,021 0,032 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 12,74 7 0,013 0,049 0,076 69 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,87 5 0,008 0,021 0,033 69 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 11,78 5 0,011 0,030 0,046 69 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 6 0,008 0,028 0,043 69 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 10,19 6 0,008 0,027 0,042 69 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,46 4 0,010 0,023 0,035 69 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 4 0,003 0,007 0,011 69 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 14,65 7 0,017 0,065 0,101 69 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 7,96 4 0,005 0,011 0,017 69 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 9,87 6 0,008 0,025 0,039 69 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,28 69 Morta DAP DAP DAP 7,32 4 0,007 0,015 0,024 9,87 4,46 5 0,008 0,021 0,033 69 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 5,73 4 0,003 0,006 0,009 69 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 17,20 9 0,023 0,115 0,178 69 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 7,32 7 0,006 0,023 0,036 69 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,60 7 0,006 0,022 0,035 69 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,10 2 0,002 0,002 0,003 69 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,05 6 0,003 0,009 0,015 69 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,10 5 0,002 0,006 0,009 69 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 4,78 7 0,002 0,007 0,011 70 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 11,78 6 0,018 0,060 0,092 70 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 5,73 5 0,003 0,007 0,011 70 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 5,73 9 0,012 0,060 0,093 70 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 9 0,007 0,033 0,051 70 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,24 5 0,009 0,026 0,040 4,78 9,55 5,73 6,69 5,73 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 6,69 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 70 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 26,75 70 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 7,64 70 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,96 70 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 70 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 70 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 70 Morta DAP DAP DAP H. Abi V Vst 14 0,056 0,433 0,670 5,41 6 0,007 0,023 0,035 8,28 8 0,010 0,046 0,071 17,20 11 0,023 0,140 0,218 10,19 9 0,008 0,040 0,063 9,87 7 0,008 0,029 0,046 15,61 2 0,019 0,021 0,033 5 0,006 0,017 0,026 6 0,011 0,035 0,055 70 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 5,73 70 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 7,64 6,69 70 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 15,61 8 0,019 0,084 0,130 70 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,41 7 0,002 0,009 0,014 70 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 8,92 9 0,006 0,031 0,048 70 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,97 10 0,018 0,097 0,150 70 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,41 6 0,002 0,008 0,012 70 Celastraceae Maytenus dasyclada Espinheira-falsa 5,10 3 0,002 0,003 0,005 70 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 5 0,006 0,016 0,025 70 Salicaceae Xylosma pseudosalzmanii Sucará 5,73 5 0,006 0,018 0,027 70 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 6,37 6 0,003 0,011 0,016 70 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 14,65 9 0,017 0,083 0,129 70 Salicaceae Xylosma pseudosalzmanii Sucará 8,60 6 0,006 0,019 0,030 5,73 7,01 70 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,64 7 0,005 0,018 0,027 70 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 8 0,007 0,029 0,046 70 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 6,37 4 0,003 0,007 0,011 70 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 9,24 5 0,007 0,018 0,029 70 Salicaceae Xylosma pseudosalzmanii Sucará 10,19 9 0,008 0,040 0,063 70 Salicaceae Xylosma pseudosalzmanii Sucará 7,01 6 0,004 0,013 0,020 70 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,64 6 0,005 0,015 0,023 70 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 8,92 5 0,006 0,017 0,027 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 70 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 70 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius 70 Sapotaceae 70 H. Abi V Vst 7,01 4 0,004 0,008 0,013 Murta 6,69 4 0,004 0,008 0,012 Chrysophylum marginatum Aguaí 11,46 7 0,010 0,040 0,062 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,92 6 0,006 0,021 0,032 70 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 12,10 7 0,011 0,044 0,069 70 Myrtaceae Eugenia uruguayensis Guamirim 11,15 8 0,010 0,043 0,067 71 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 7,01 4 0,007 0,015 0,023 71 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,42 7,96 7 0,017 0,066 0,102 71 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,97 8 0,018 0,077 0,120 71 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 14,33 6 0,016 0,053 0,082 71 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 7,01 7 0,004 0,015 0,023 71 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 4 0,004 0,009 0,014 71 Meliaceae Trichilia elegans Pau-de-ervilha 7,64 5 0,005 0,013 0,020 71 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,64 7,32 4 0,015 0,033 0,051 71 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11,78 11,15 6 0,021 0,068 0,106 71 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,46 5 0,010 0,028 0,044 71 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 12,74 4 0,013 0,028 0,043 71 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 44,90 12 0,158 1,045 1,619 71 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 10,51 13,38 8 0,023 0,100 0,155 71 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 11,15 5,41 9 0,012 0,060 0,092 71 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,60 7 0,006 0,022 0,035 71 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,15 8 0,010 0,043 0,067 71 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 7,64 5 0,005 0,013 0,020 71 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,69 12,42 9 0,027 0,133 0,206 17,83 11,78 4 0,036 0,079 0,122 72 Morta DAP DAP 8,92 DAP 72 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 10,51 7 0,009 0,033 0,052 72 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,37 6 0,003 0,011 0,016 72 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,15 9 0,010 0,048 0,075 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 72 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,97 72 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 11,78 72 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 72 Myrtaceae Eugenia uniflora 72 Myrtaceae 72 72 H. Abi V Vst 11 0,018 0,106 0,165 5 0,021 0,058 0,090 7,96 5 0,005 0,014 0,021 Pitangueira 8,28 4 0,005 0,012 0,018 Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 17,20 8 0,023 0,102 0,158 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 8,28 7 0,005 0,021 0,032 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 17,20 8 0,023 0,102 0,158 72 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,69 7 0,004 0,014 0,021 72 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 11,78 6 0,011 0,036 0,056 72 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 9,55 5 0,007 0,020 0,031 72 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 11,46 9,87 6 0,018 0,059 0,092 72 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 31,85 23,89 7 0,124 0,479 0,742 72 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,42 7 0,012 0,047 0,072 72 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,05 3 0,003 0,005 0,007 72 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 3 0,004 0,007 0,011 72 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,87 7 0,008 0,029 0,046 72 Meliaceae Trichilia elegans Pau-de-ervilha 8,92 5 0,006 0,017 0,027 72 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 18,47 7 0,027 0,103 0,160 72 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 9,87 9 0,008 0,038 0,059 73 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,55 5 0,007 0,020 0,031 73 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 16,56 8 0,022 0,095 0,147 73 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,78 8 0,011 0,048 0,074 73 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 13,69 8 0,015 0,065 0,100 73 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 19,75 10 0,031 0,168 0,261 73 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,60 5 0,006 0,016 0,025 4 0,010 0,023 0,035 9 0,040 0,199 0,308 7 0,033 0,128 0,198 73 Morta 8,28 73 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 22,61 73 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 17,83 DAP DAP 11,46 3,82 3,82 7,96 10,19 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 73 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 73 Myrtaceae Myrcianthes pungens 73 Euphorbiaceae 73 DAP H. Abi V Vst 15,61 8 0,019 0,084 0,130 Guabiju 23,25 10 0,042 0,233 0,362 Sebastiania commersoniana Branquilho 18,79 9 0,028 0,137 0,213 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 35,99 11 0,102 0,615 0,953 73 Boraginaceae Cordia americana Guajuvira 5,73 5 0,003 0,007 0,011 73 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 26,11 8 0,054 0,236 0,365 73 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 13,06 5 0,013 0,037 0,057 74 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 5 0,004 0,012 0,018 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,46 4 0,010 0,023 0,035 74 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,83 5 0,009 0,025 0,039 74 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 12,74 5 0,013 0,035 0,054 74 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 11,78 7 0,011 0,042 0,065 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,10 8 0,011 0,051 0,078 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,06 6 0,013 0,044 0,068 74 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 10,83 7 0,030 0,115 0,178 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,69 9 0,015 0,073 0,113 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,33 10 0,044 0,241 0,374 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,05 7 0,003 0,011 0,017 74 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 8,60 6 0,006 0,019 0,030 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,46 7 0,010 0,040 0,062 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,69 5 0,004 0,010 0,015 10,19 14,33 DAP 9,24 8,28 DAP 8,60 8,92 74 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 9,55 7 0,007 0,028 0,043 74 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,96 6 0,005 0,016 0,025 74 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 4 0,009 0,019 0,030 10,51 3 0,009 0,014 0,022 74 Morta 7,96 74 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 4 0,003 0,006 0,010 74 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,96 5 0,005 0,014 0,021 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,74 8 0,013 0,056 0,087 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 74 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 74 Euphorbiaceae 74 74 DAP DAP DAP H. Abi V Vst 12,74 7 0,013 0,049 0,076 Branquilho 8,60 6 0,006 0,019 0,030 Sebastiania commersoniana Branquilho 11,15 9 0,010 0,048 0,075 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 16,56 7 0,022 0,083 0,128 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,32 6 0,004 0,014 0,022 74 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 5 0,005 0,014 0,021 74 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 10,19 6 0,008 0,027 0,042 74 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 5 0,004 0,010 0,015 75 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 10,83 8 0,009 0,040 0,063 75 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 9,55 7 0,007 0,028 0,043 75 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 17,83 10 0,025 0,137 0,213 75 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 21,97 9 0,038 0,188 0,291 75 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 23,57 9 0,044 0,216 0,335 75 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 15,92 9 0,020 0,099 0,153 75 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,10 4 0,002 0,004 0,007 75 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 7,64 7 0,005 0,018 0,027 75 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 4 0,004 0,008 0,012 75 Boraginaceae Cordia americana Guajuvira 5,10 4 0,002 0,004 0,007 75 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 6 0,007 0,022 0,034 75 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 32,17 13 0,081 0,581 0,900 75 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 33,76 10 0,089 0,492 0,763 75 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 14,33 7 0,016 0,062 0,096 75 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 21,34 11 0,036 0,216 0,335 75 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,24 4 0,007 0,015 0,023 75 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 9,87 6 0,008 0,025 0,039 75 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 9,87 4 0,008 0,017 0,026 75 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 7,96 8 0,005 0,022 0,034 75 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 13,06 7 0,013 0,052 0,080 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 75 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 76 Sapotaceae Pouteria salicifolia 76 Myrtaceae 76 H. Abi V Vst 22,29 9 0,039 0,193 0,299 Mata-olho 13,38 7 0,014 0,054 0,084 Myrcianthes pungens Guabiju 21,02 10 0,035 0,191 0,296 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 14,65 8 0,017 0,074 0,115 76 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 11,78 5 0,011 0,030 0,046 76 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 21,34 8 0,036 0,157 0,244 76 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 12,42 7 0,012 0,047 0,072 76 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,28 4 0,005 0,012 0,018 76 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 7,96 8 0,005 0,022 0,034 76 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 17,83 8 0,025 0,110 0,170 76 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 5 0,007 0,018 0,029 76 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 6 0,005 0,018 0,028 76 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 11,46 7 0,010 0,040 0,062 76 Sapindaceae Cupania vernalis Camboatá-vermelho 7,01 4 0,004 0,008 0,013 6,37 4 0,003 0,007 0,011 76 Morta DAP DAP DAP 6,37 76 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 10,19 6 0,008 0,027 0,042 76 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 5,41 4 0,002 0,005 0,008 76 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 10,19 6 0,010 0,034 0,052 76 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 7,32 4 0,004 0,009 0,014 76 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,05 5 0,003 0,008 0,012 76 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 8,28 6 0,005 0,018 0,028 76 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,55 4,14 7,32 4 0,013 0,028 0,043 77 Myrtaceae Myrcianthes gigantea Araçá-do-mato 12,74 6,05 10,19 8 0,030 0,134 0,208 77 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,96 6 0,005 0,016 0,025 19,43 4 0,030 0,065 0,101 77 Morta 5,10 9,24 Matayba elaignoides Camboatá-branco 11,78 6 0,011 0,036 0,056 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 46,18 15 0,167 1,381 2,141 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 17,52 8 0,024 0,106 0,164 77 Sapindaceae 77 77 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 77 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 77 Morta DAP DAP DAP H. Abi V Vst 7,01 6 0,004 0,013 0,020 7,32 6 0,004 0,014 0,022 77 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 22,61 10 0,040 0,221 0,342 77 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 14,01 9 0,015 0,076 0,118 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 15,92 11 0,020 0,120 0,187 12,74 3 0,013 0,021 0,033 9,87 8 0,008 0,034 0,052 24,84 5 0,048 0,133 0,206 77 77 77 Morta Salicaceae 77 Casearia decandra Guaçatonga Morta Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 28,34 11 0,063 0,382 0,591 77 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 22,93 10 0,041 0,227 0,352 77 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 19,11 10 0,029 0,158 0,244 77 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,92 6 0,006 0,021 0,032 78 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 15,29 8 0,018 0,081 0,125 78 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,60 5 0,006 0,016 0,025 78 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 13,69 5 0,019 0,053 0,082 78 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 24,20 10 0,046 0,253 0,392 78 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,37 4 0,003 0,007 0,011 78 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 21,02 7 0,035 0,134 0,207 78 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 16,88 9 0,022 0,111 0,172 78 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 30,25 10 0,072 0,395 0,613 78 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,64 5 0,005 0,013 0,020 78 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 14,33 8 0,016 0,071 0,110 78 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 4 0,004 0,008 0,012 78 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 15,92 7 0,020 0,077 0,119 78 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 20,70 9 0,034 0,167 0,258 78 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 8,92 5 0,006 0,017 0,027 78 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 5,10 4 0,002 0,004 0,007 78 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,38 6 0,014 0,046 0,072 77 7,64 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 78 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 78 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis 79 Quillajaceae 79 79 DAP H. Abi V Vst 32,80 12 0,084 0,557 0,864 Araçá-do-prata 16,88 10 0,022 0,123 0,191 Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 29,30 9 0,067 0,334 0,517 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 8,60 11 0,143 0,863 1,338 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 11,15 6 0,010 0,032 0,050 20,06 DAP 36,62 DAP 79 Fabaceae Inga vera Ingá 8,92 7 0,006 0,024 0,037 79 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 33,76 10 0,089 0,492 0,763 79 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 25,16 10 0,071 0,392 0,607 79 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 24,84 10 0,048 0,266 0,413 79 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,10 7 0,002 0,008 0,012 79 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,28 7 0,005 0,021 0,032 79 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 24,52 9 0,047 0,234 0,362 79 Myrtaceae Myrcianthes cisplatensis Araçá-do-prata 19,11 9 0,029 0,142 0,220 16,56 79 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 8,60 6 0,006 0,019 0,030 80 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 22,93 6 0,041 0,136 0,211 80 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,69 5 0,004 0,010 0,015 80 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 40,76 11 0,161 0,975 1,511 80 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 6,69 3 0,004 0,006 0,009 80 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,10 2 0,002 0,002 0,003 80 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 19,75 10 0,031 0,168 0,261 80 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 8,28 5 0,005 0,015 0,023 80 Myrtaceae Myrcianthes pungens Guabiju 19,75 11 0,031 0,185 0,287 80 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 18,15 8 0,026 0,114 0,176 80 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 19,11 9 0,029 0,142 0,220 80 Malvaceae Luehea divarcata Açoita-cavalo 21,97 7 0,038 0,146 0,226 80 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 9,24 6 0,007 0,022 0,034 81 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 23,89 12 0,045 0,296 0,458 81 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 10,51 9 0,009 0,043 0,067 19,11 5,10 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 81 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 81 Anacardiaceae Lithraea molleiodes 81 Anacardiaceae 81 DAP H. Abi V Vst 11,78 5 0,011 0,030 0,046 Aroeira 16,24 9 0,021 0,103 0,159 Lithraea molleiodes Aroeira 18,15 10 0,026 0,142 0,221 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 5 0,004 0,010 0,015 81 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 23,89 9 0,045 0,222 0,344 81 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 10,51 7,64 4 0,017 0,038 0,058 81 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 5,10 4 0,006 0,012 0,019 81 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 31,85 13 0,080 0,569 0,882 81 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 10,19 8 0,008 0,036 0,056 81 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 5 0,008 0,022 0,034 81 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 18,79 9 0,028 0,137 0,213 81 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 4 0,008 0,018 0,028 81 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,15 6 0,010 0,032 0,050 5,73 DAP 7,01 5,73 7,01 DAP 81 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 4 0,003 0,006 0,009 81 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,69 6 0,004 0,012 0,018 82 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 20,70 9 0,090 0,445 0,689 82 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 11,78 8 0,011 0,048 0,074 82 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 17,83 7 0,025 0,096 0,149 82 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 30,57 12 0,073 0,484 0,751 82 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 38,54 14 0,117 0,898 1,391 82 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 35,35 11 0,098 0,593 0,920 82 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 21,34 7 0,036 0,138 0,213 26,75 14 0,056 0,433 0,670 82 Morta 26,75 82 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 21,02 7 0,035 0,134 0,207 83 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 7,01 8 0,004 0,017 0,026 83 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,01 5 0,004 0,011 0,016 83 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 15,61 5 0,019 0,053 0,081 83 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 5 0,007 0,018 0,029 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 83 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 83 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 83 Euphorbiaceae 83 83 DAP DAP H. Abi V Vst 30,25 13 0,072 0,514 0,796 Branquilho 21,34 7 0,036 0,138 0,213 Sebastiania commersoniana Branquilho 17,20 8 0,023 0,102 0,158 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 15,61 5 0,023 0,064 0,099 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 12,42 6 0,012 0,040 0,062 7,32 DAP 83 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 7,32 6 0,004 0,014 0,022 83 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 5,41 3 0,002 0,004 0,006 83 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 6 0,012 0,040 0,062 83 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 7,96 5 0,005 0,014 0,021 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,06 7 0,013 0,052 0,080 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 10,83 7 0,009 0,035 0,055 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,46 7 0,010 0,040 0,062 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 18,79 9 0,028 0,137 0,213 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 27,39 12 0,059 0,389 0,602 84 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 17,52 6 0,024 0,079 0,123 84 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 5 0,002 0,006 0,010 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,38 7 0,014 0,054 0,084 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,38 8 0,014 0,062 0,096 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,10 6 0,002 0,007 0,010 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 14,01 8 0,015 0,068 0,105 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,37 8 0,003 0,014 0,022 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,73 6 0,003 0,009 0,013 84 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 32,80 11 0,084 0,511 0,792 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,69 5 0,004 0,010 0,015 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,15 7 0,010 0,038 0,058 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 18,15 8 0,026 0,114 0,176 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 3 0,005 0,009 0,014 84 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 5,73 4 0,003 0,006 0,009 8,28 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP 84 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 19,43 7,32 84 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 84 Euphorbiaceae 84 H. Abi V Vst 9 0,034 0,167 0,260 46,50 10 0,170 0,933 1,447 Branquilho 7,01 5 0,004 0,011 0,016 Sebastiania commersoniana Branquilho 8,28 6 0,005 0,018 0,028 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 5,41 3 0,002 0,004 0,006 84 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,38 9 0,014 0,070 0,108 84 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 14,65 9 0,017 0,083 0,129 25,48 4 0,051 0,112 0,174 84 Morta DAP DAP 84 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 10,51 6 0,009 0,029 0,044 85 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 9,24 5 0,007 0,018 0,029 6 0,062 0,203 0,315 85 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 6,37 5 0,005 0,014 0,022 85 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 10,83 6 0,009 0,030 0,047 13,38 4 0,014 0,031 0,048 4 0,008 0,017 0,026 3 0,005 0,009 0,014 11 0,144 0,874 1,354 85 Morta 85 28,03 Morta 5,10 85 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 6,69 85 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,41 4,46 4,46 85 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 25,48 21,34 14,97 85 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 16,88 10 0,022 0,123 0,191 85 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,32 2 0,004 0,005 0,007 85 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 7,64 4 0,005 0,010 0,016 85 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 8 0,007 0,029 0,046 85 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 10,51 6 0,009 0,029 0,044 86 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 4 0,003 0,006 0,010 86 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 19,43 7 0,030 0,114 0,177 86 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 18,15 12 0,069 0,458 0,711 86 Styracaceae Styrax leprosus Carne-de-vaca 5,41 4 0,002 0,005 0,008 86 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,87 3 0,014 0,023 0,036 87 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 15,29 10 0,018 0,101 0,156 23,57 8,92 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 22,61 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 87 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11,15 87 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,46 87 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 87 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana 87 Rhamnaceae 87 87 DAP H. Abi V Vst 10 0,010 0,054 0,083 7 0,022 0,084 0,130 9,87 6 0,008 0,025 0,039 Branquilho 17,20 9 0,023 0,115 0,178 Scutia buxifolia Coronilha 14,65 6 0,030 0,100 0,155 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 7,64 3 0,005 0,008 0,012 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 11,78 6 0,011 0,036 0,056 88 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 14,01 9 0,015 0,076 0,118 88 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,51 5 0,009 0,024 0,037 88 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 11,78 7 0,011 0,042 0,065 88 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 15,61 11 0,019 0,116 0,179 88 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 37,90 14 0,113 0,868 1,346 88 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,73 6 0,003 0,009 0,013 9,87 10,19 DAP 7,01 8,28 DAP 88 Salicaceae Casearia decandra Guaçatonga 16,56 9 0,022 0,107 0,165 88 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,78 8 0,011 0,048 0,074 88 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 15,92 8 0,020 0,088 0,136 88 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,38 9 0,014 0,070 0,108 88 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 12,10 6 0,020 0,065 0,101 88 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 34,39 12 0,093 0,613 0,950 88 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 18,79 11 0,028 0,168 0,260 88 Verbenaceae Citharexylum montevidense Tarumã-de-espinho 13,06 10 0,013 0,074 0,114 10,19 88 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 12,74 6 0,013 0,042 0,065 88 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 25,48 10 0,051 0,280 0,434 89 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 11,15 5 0,010 0,027 0,042 89 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 4 0,007 0,016 0,025 89 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 8,92 5 0,006 0,017 0,027 89 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,73 4 0,003 0,006 0,009 89 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,37 4 0,003 0,007 0,011 6,05 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 89 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,05 89 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 6,37 89 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 89 Quillajaceae Quillaja brasiliensis 89 Rhamnaceae Scutia buxifolia DAP DAP DAP H. Abi V Vst 5 0,003 0,008 0,012 5 0,005 0,012 0,019 5,10 4 0,002 0,004 0,007 Sabão-de-soldado 47,13 16 0,174 1,535 2,379 Coronilha 6,05 4 0,003 0,006 0,010 4,14 89 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 5,10 4 0,002 0,004 0,007 89 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 5,73 4 0,003 0,006 0,009 89 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 17,83 11,46 12,74 9 0,048 0,238 0,368 89 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 6,37 8,60 5,10 7 0,011 0,042 0,066 90 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 17,20 16,88 14,01 13 0,066 0,475 0,736 3 0,020 0,033 0,051 4 0,010 0,023 0,036 7 0,016 0,062 0,096 9 0,025 0,124 0,192 90 Morta 15,92 8,28 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 5,73 90 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 12,10 7,64 90 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 17,83 90 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 10,51 4 0,011 0,024 0,037 90 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 17,83 15,61 6 0,044 0,145 0,225 90 Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Erva-de-passarinho 7,64 10 0,005 0,025 0,039 18,15 4 0,026 0,057 0,088 90 90 Morta 6,05 90 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 19,11 7 0,029 0,110 0,171 90 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 12,42 6 0,012 0,040 0,062 90 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 28,03 15 0,062 0,509 0,788 2 0,007 0,008 0,012 91 Morta 7,64 5,41 91 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,96 2 0,005 0,005 0,008 91 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,96 4 0,005 0,011 0,017 91 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 7,32 4 0,012 0,027 0,042 91 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 13,38 6 0,014 0,046 0,072 91 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 12,10 6 0,011 0,038 0,059 91 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 13,38 6 0,014 0,046 0,072 10,19 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP 91 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 11,78 91 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 9,87 91 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 91 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 91 91 Morta Morta DAP DAP H. Abi V Vst 5,10 5 0,013 0,036 0,055 8,60 5 0,013 0,037 0,057 12,74 7 0,013 0,049 0,076 42,04 10 0,139 0,763 1,183 11,15 6,05 3 3 0,010 0,003 0,016 0,005 0,025 0,007 91 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,73 2 0,003 0,003 0,004 91 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 11,15 5 0,010 0,027 0,042 91 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 5,41 5 0,002 0,006 0,010 91 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 10,19 6 0,008 0,027 0,042 92 Salicaceae Casearia sylvestris Guaçatonga 17,83 5 0,025 0,069 0,106 11,15 3 0,010 0,016 0,025 92 Morta 92 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 19,75 7 0,031 0,118 0,183 92 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,37 4 0,003 0,007 0,011 92 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 13,06 6 0,013 0,044 0,068 92 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,73 6 0,009 0,028 0,044 92 Quillajaceae Quillaja brasiliensis Sabão-de-soldado 11,46 7 0,010 0,040 0,062 6,69 4,14 3,82 92 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 13,69 5 0,024 0,066 0,102 92 Primulaceae Myrsine laetevirens Capororoca 15,92 4 0,020 0,044 0,068 92 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 18,15 7 0,026 0,100 0,154 92 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 6,37 5 0,003 0,009 0,014 92 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 10,19 5 0,008 0,022 0,035 92 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 26,11 7 0,054 0,206 0,319 10,51 14,01 2 0,024 0,026 0,041 92 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 8,92 7,64 5 0,011 0,030 0,046 92 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 11,15 7 0,010 0,038 0,058 92 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 25,48 9 0,058 0,285 0,442 92 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,73 5 0,003 0,007 0,011 92 Morta 10,83 9,24 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 92 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 92 Rubiaceae Guettarda uruguayensis 92 Myrtaceae 92 92 H. Abi V Vst 7,01 5 0,004 0,011 0,016 Veludinho 7,96 6 0,005 0,016 0,025 Eugenia uniflora Pitangueira 12,74 5 0,027 0,075 0,117 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 5 0,005 0,014 0,021 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,73 6 0,003 0,009 0,013 92 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 12,10 8,60 6 0,017 0,057 0,088 92 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 15,92 12,74 6 0,042 0,138 0,214 92 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,69 4 0,004 0,008 0,012 93 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 14,65 6 0,017 0,056 0,086 93 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 10,19 9,55 5 0,028 0,077 0,119 93 Lamiaceae Vitex megapotamica Tarumã 39,17 16,88 8 0,143 0,628 0,974 93 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 15,29 7 0,018 0,071 0,109 93 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,01 4 0,004 0,008 0,013 93 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,73 7,01 6 0,009 0,031 0,048 93 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 12,74 13,38 7 0,027 0,103 0,160 93 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 10,51 5 0,009 0,024 0,037 93 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,64 4 0,005 0,010 0,016 93 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 12,74 5 0,018 0,048 0,075 93 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 5,73 4 0,003 0,006 0,009 93 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 8,92 4 0,006 0,014 0,021 93 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,69 4 0,004 0,008 0,012 93 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 6,37 4 0,003 0,007 0,011 93 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 14,97 6 0,018 0,058 0,090 7,64 3 0,005 0,008 0,012 94 Morta DAP 12,42 6,69 DAP DAP 5,73 10,83 6,05 3,82 4,14 11,15 4,78 94 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 13,06 11,15 7 0,023 0,089 0,138 94 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,05 6,05 6 0,006 0,019 0,029 94 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 17,83 7 0,025 0,096 0,149 7,32 6 0,004 0,014 0,022 94 Não identificada Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 94 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,69 94 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 94 Morta DAP 7,64 DAP DAP 5,73 7,32 H. Abi V Vst 7 0,004 0,014 0,021 4 0,011 0,025 0,039 2 0,004 0,005 0,007 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 9,24 8,92 7 0,013 0,050 0,077 94 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 12,42 11,78 8 0,023 0,101 0,157 94 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 11,15 7 0,010 0,038 0,058 94 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 9,87 8,92 15,61 10,51 7 0,042 0,160 0,249 94 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 4,78 5,10 4,14 2 0,009 0,010 0,015 17,20 5 0,023 0,064 0,099 Chal-chal 6,05 4 0,003 0,006 0,010 94 94 Morta 94 Sapindaceae Allophylus edulis 94 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 14,97 8 0,018 0,077 0,120 94 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 5 0,005 0,013 0,020 94 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,01 5 0,004 0,011 0,016 94 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 5,10 6 0,005 0,016 0,025 94 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 14,65 6 0,017 0,056 0,086 94 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 5,73 5,73 4 0,005 0,011 0,018 94 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 13,06 11,15 7 0,023 0,089 0,138 3 0,004 0,007 0,011 Myrtaceae Eugenia uniflora 3 0,011 0,018 0,028 7,32 2 0,004 0,005 0,007 94 94 Morta 94 4,46 4,14 7,32 Pitangueira Morta 7,32 5,41 7,64 94 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 7,64 5 0,005 0,013 0,020 94 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 7,96 6 0,005 0,016 0,025 94 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 6,37 2 0,003 0,004 0,005 94 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 16,88 7 0,022 0,086 0,133 94 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 15,61 13,38 5 0,047 0,130 0,201 94 Lauraceae Ocotea pulchella Canelinha 8,60 8,28 6 0,011 0,037 0,057 94 Primulaceae Myrsine laetevirens Capororoca 5,73 2 0,003 0,003 0,004 94 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 11,46 5 0,010 0,028 0,044 13,38 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 94 Ebenaceae Diospyrus inconstans Maria-preta 94 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis 94 Salicaceae 95 DAP DAP H. Abi V Vst 8,92 5 0,006 0,017 0,027 Aroeira 29,62 7 0,069 0,265 0,411 Casearia sylvestris Chá-de-bugre 12,74 6 0,013 0,042 0,065 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 10,83 6 0,009 0,030 0,047 95 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 12,10 7 0,011 0,044 0,069 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 8,28 6 0,005 0,018 0,028 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,05 3 0,003 0,005 0,007 95 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 12,10 6 0,029 0,096 0,149 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 10,51 5 0,009 0,024 0,037 95 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 6,37 4 0,003 0,007 0,011 95 Sapindaceae Matayba elaignoides Camboatá-branco 7,01 5 0,007 0,020 0,031 95 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 14,65 6 0,017 0,056 0,086 95 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 9,24 5 0,007 0,018 0,029 95 Myrtaceae Blepharocalyx salicifolius Murta 10,83 6 0,009 0,030 0,047 95 Anacardiaceae Lithraea molleiodes Aroeira 16,56 5 0,022 0,059 0,092 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,87 5 0,019 0,051 0,079 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,87 6 0,008 0,025 0,039 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 18,79 6 0,028 0,091 0,142 95 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 8,28 3 0,005 0,009 0,014 95 Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Leiteiro 8,92 5 0,010 0,028 0,043 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,24 4 0,007 0,015 0,023 6 0,019 0,063 0,098 5 0,035 0,097 0,150 5 0,030 0,083 0,129 4 0,010 0,022 0,035 14,97 6,69 11,78 7,01 DAP 95 Symplocaceae Symplocos uniflora Pau-de-canga 15,61 95 Anacardiaceae Lithraea brasiliensis Aroeira 17,83 11,46 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 13,38 12,74 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 9,24 6,69 95 Sapindaceae Dodonaea viscosa Vassoura-vermelha 7,64 7 0,005 0,018 0,027 95 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 7,96 5 0,005 0,014 0,021 95 Sapotaceae Chrysophylum marginatum Aguaí 9,24 6 0,007 0,022 0,034 6,69 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP 96 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 9,24 9,55 96 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 11,78 96 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 13,69 96 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 96 Verbenaceae Citharexylum myrianthum Tucaneira 96 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 9,24 96 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 14,65 96 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 6,05 96 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 32,80 96 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 54,14 96 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 30,25 96 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 97 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 7,32 DAP DAP H. Abi V Vst 6 0,014 0,046 0,071 6 0,011 0,036 0,056 7 0,048 0,186 0,289 7,32 6 0,004 0,014 0,022 42,04 8 0,139 0,610 0,946 7 0,034 0,132 0,205 6 0,017 0,056 0,086 3 0,003 0,005 0,007 6 0,095 0,315 0,488 9 0,230 1,139 1,765 9 0,230 1,139 1,765 2 0,003 0,003 0,004 4 0,008 0,018 0,028 20,70 18,79 11,78 31,53 12,74 29,30 7,01 97 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,64 3 0,005 0,008 0,012 97 Cannabaceae Celtis ehrenbergiana Esporão-de-galo 35,03 10 0,096 0,530 0,821 97 Cannabaceae Celtis ehrenbergiana Esporão-de-galo 55,73 7 0,244 0,939 1,455 97 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 4 0,004 0,008 0,013 97 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 19,11 8 0,029 0,126 0,195 97 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 4 0,003 0,006 0,010 97 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 4 0,006 0,014 0,022 97 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 19,11 7 0,029 0,110 0,171 97 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 20,70 6 0,034 0,111 0,172 97 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 4 0,006 0,014 0,021 97 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 4 0,002 0,005 0,008 97 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,10 2 0,002 0,002 0,003 97 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 26,43 7 0,055 0,211 0,327 98 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 26,11 7 0,054 0,206 0,319 98 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,55 6 0,011 0,036 0,056 4,14 4,14 3,82 7,01 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 4,14 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 98 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 33,44 98 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 13,06 98 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,41 98 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 13,69 98 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 20,06 98 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 24,52 98 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 98 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 11,78 98 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 15,61 98 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 98 Rhamnaceae Scutia buxifolia 98 Euphorbiaceae 98 DAP DAP H. Abi V Vst 8 0,088 0,386 0,599 6,05 4 0,016 0,036 0,055 4,78 4 0,004 0,009 0,014 6 0,015 0,049 0,075 6 0,052 0,171 0,266 7 0,047 0,182 0,282 3 0,013 0,021 0,032 6 0,011 0,036 0,056 7 0,027 0,105 0,163 6,37 5 0,003 0,009 0,014 Coronilha 8,92 7 0,006 0,024 0,037 Sebastiania commersoniana Branquilho 25,16 6 0,050 0,164 0,254 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,24 3 0,007 0,011 0,017 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 2 0,003 0,003 0,005 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 3 0,008 0,013 0,021 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,96 4 0,005 0,011 0,017 99 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 11,46 5 0,010 0,028 0,044 99 Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquilho 17,52 8 0,024 0,106 0,164 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 5,73 3 0,003 0,004 0,007 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,69 4 0,004 0,008 0,012 99 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 21,34 6 0,036 0,118 0,183 99 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 17,52 6 0,024 0,079 0,123 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 4 0,020 0,043 0,067 99 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 8,28 3 0,005 0,009 0,014 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 11,78 5 0,011 0,030 0,046 99 Cannabaceae Celtis ehrenbergiana Esporão-de-galo 89,17 10 0,624 3,433 5,321 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 10,19 6 0,008 0,027 0,042 99 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 13,06 5 0,013 0,037 0,057 14,65 6,69 7,01 7,96 10,19 5,10 9,24 4,46 10,51 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP 4,46 Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP DAP DAP 99 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 6,05 10,19 99 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 14,33 15,61 99 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 99 Morta 99 Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium 99 Myrtaceae Myrcia palustris 99 Myrtaceae 99 Rutaceae 99 H. Abi V Vst 10,19 3 0,019 0,032 0,049 8,60 5 0,041 0,113 0,175 10,51 6 0,009 0,029 0,044 11,46 3 0,010 0,017 0,026 Mamica-de-cadela 7,01 4 0,004 0,008 0,013 Guamirim 6,69 2 0,004 0,004 0,006 Eugenia uniflora Pitangueira 7,01 4 0,006 0,014 0,022 Zanthoxylum rhoifolium Mamica-de-cadela 8,60 4 0,006 0,013 0,020 6,69 4 0,004 0,008 0,012 7 0,016 0,063 0,097 5 0,022 0,059 0,092 5 0,011 0,031 0,048 13,06 3 0,013 0,022 0,034 Morta 100 Rubiaceae 100 Rhamnaceae 100 Myrtaceae 100 Guettarda uruguayensis Veludinho 10,19 Scutia buxifolia Coronilha 16,56 Eugenia uniflora Pitangueira 7,32 Morta 5,73 10,19 9,55 DAP 100 Rubiaceae Guettarda uruguayensis Veludinho 11,78 6 0,011 0,036 0,056 100 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 17,83 5 0,025 0,069 0,106 100 Myrtaceae Myrrhinium atropurpureum Carrapato 15,29 5 0,018 0,050 0,078 100 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,55 4 0,007 0,016 0,024 100 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 9,87 16,24 5 0,028 0,078 0,121 100 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 6,05 18,47 6 0,030 0,098 0,152 100 Salicaceae Casearia sylvestris Chá-de-bugre 10,19 4 0,008 0,018 0,028 100 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 19,75 7 0,031 0,118 0,183 14,33 3 0,016 0,027 0,041 Coronilha 15,29 5 0,018 0,050 0,078 5 0,023 0,064 0,099 4 0,010 0,022 0,034 100 Morta Scutia buxifolia 100 Rhamnaceae 100 Rhamnaceae Scutia buxifolia Coronilha 17,20 100 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,28 100 Sapindaceae Allophylus edulis Chal-chal 15,92 5 0,020 0,055 0,085 100 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 8,28 4 0,005 0,012 0,018 100 Myrtaceae Myrcia palustris Guamirim 5,41 3 0,002 0,004 0,006 7,64 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br Parcela Família Nome Científico Nome Popular DAP 100 Myrtaceae Eugenia uniflora Pitangueira 100 Myrtaceae Eugenia uniflora 100 Myrtaceae Eugenia uniflora 100 Morta DAP DAP H. Abi V Vst 7,64 3 0,005 0,008 0,012 Pitangueira 6,69 3 0,004 0,006 0,009 Pitangueira 6,69 4 0,011 0,023 0,036 2 0,011 0,013 0,020 9,55 12,10 Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br DAP GLOSSÁRIO A Abiótico: Que não diz respeito aos seres vivos. Opõe-se a biótico. Abundância: em ecologia, é o número relativo de indivíduos de cada espécie, encontrado em uma determinada área. Ação antrópica: dá-se o nome de ação antrópica a qualquer modificação efetuada pelo ser humano no ambiente natural, como por exemplo, desmatamentos, queimadas e poluição. Afluente: rios ou cursos d‟água menores que deságuam em um rio ou curso d‟água principal. Água subterrânea: água que preenche os poros e fraturas das rochas abaixo da superfície terrestre na zona de saturação e que é o manancial hidrogeológico da Terra. Alevino: estágio de desenvolvimento dos peixes posterior ao estágio larva e anterior ao estágio juvenil. Algas: organismos muito diversos, ocorrendo geralmente em ambientes aquáticos, quase sempre fotossintéticos e possuindo clorofila a. Alteração hidrotermal: conjunto de processos químicos que afetam as rocas, induzidos por soluções aquosas quentes de várias origens (meteórica, magmática, metamórfica) e que circular Aluvional: depósitos sedimentares produzidos por rios ou leques. Depósitos suspensos nas margens do canal constituem antigos terraços. Área Diretamente Afetada (ADA): área que sofre diretamente as intervenções de implantação e operação de um empreendimento, considerando alterações físicas, biológicas e socioeconômicas. Área de Influência Direta (AID): área diretamente influenciada pelos impactos de um empreendimento. Área de Influência Indireta (AII): área indiretamente influenciada pelos impactos de um empreendimento. Área de Preservação Permanente (APP): área protegida nos termos dos artigos 2° e 3°, da Lei N° 12.651/12 (Código Florestal Nacional), coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Áreas Alagadiças: áreas ou terrenos que se encontram temporariamente saturados de água decorrente das chuvas, devido à má drenagem. Arenito: rocha de origem sedimentar, resultante da junção dos grãos de areia através de um cimento natural. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 271 Associação vegetal relevante: comunidade vegetal de importância regional ou local, com características fitofisionômicas e fitossociológicas específicas inerentes a um determinado ecossistema. Audiência Pública: reunião pública, transparente e de ampla discussão em que a que se vislumbra a comunicação entres os vários setores da sociedade com as autoridades públicas. Avaliação de Impacto Ambiental: série de procedimentos legais, institucionais e técnicocientíficos, com o objetivo caracterizar e identificar impactos potenciais na instalação futura de um empreendimento, ou seja, prever a magnitude e a importância desses impactos. Avifauna: fauna de aves. B Bacia hidrográfica: área de um sistema de escoamento de águas superficiais, originadas de nascentes e/ou de chuva, ocupada por um rio e seus tributários e limitada pela cumeada (interflúvio) que divide topograficamente esta área de outra(s) bacia(s) de drenagem vizinhas(s). Bacia sedimentar: grande depressão do terreno, preenchida por detritos provenientes das terras altas que o circundam. A estrutura dessas áreas é geralmente composta por camadas de rochas que mergulham da periferia para o centro. Basalto: um dos tipos mais comuns de rocha relacionada a derrames vulcânicos, caracterizando-se pela cor preta, composição básica (onde predominam minerais ricos em ferro e magnésio), alta fluidez e temperaturas de erupção entre 1000 e 1200 °C. Equivalente vulcânico de gabros. Batólito: extensa exposição (> 100 km²) contínua de rocha plutônica, normalmente de composição granítica. Beneficiamento: processos que visam a melhoria da qualidade de alguma propriedade. Biocenose: associação de populações de espécies diferentes que habitam um biótopo comum. Biodiversidade: referente à variedade de vida existente no planeta, seja terra ou água. Variedade de espécies de um ecossistema. É o conjunto de todas as espécies de plantas e animais e de seus ambientes naturais, existentes em uma determinada área. Termo que se refere à variedade de genótipos, espécies, populações, comunidades, ecossistemas e processos ecológicos existentes em uma determinada região. Bioindicador: táxon, população ou associação de táxons cuja presença ou ausência é significativa de um estado do meio. Bioma: comunidade principal de plantas e animais associada a uma zona de vida ou região com condições ambientais, principalmente climáticas, estáveis. Exemplo: floresta de coníferas do Hemisfério Norte. A unidade biótica de maior extensão geográfica, Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 272 compreendendo várias comunidades em diferentes estágios de evolução, porém denominada de acordo com o tipo de vegetação dominante: mata tropical, campo, etc. Biomassa: quantidade total de matéria viva existente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Biótico: que diz respeito aos seres vivos. Opõe-se a abiótico. C Caducifólia: plantas ou vegetações que não se mantêm verdes durante todo o ano, perdendo as folhas na estação seca ou no inverno. Camada Eufótica: camada superior de uma extensão de água na qual penetra luz suficiente para permitir o crescimento de organismos, geralmente tido como a camada onde a intensidade da luz é de no mínimo 1% da intensidade na superfície. Campo Limpo: predomínio de gramíneas. Campo Sujo: formação com apenas um andar de cobertura vegetal, constituída principalmente de leguminosas, gramíneas e ciperáceas de pequeno porte, inexistindo praticamente formas arbustivas. CAPEX: Sigla da expressão inglesa capital expenditure, que em português significa despesas de capital ou investimento em bens de capital. Designa o montante de dinheiro despendido na aquisição de bens de capital de uma determinada empresa. Capoeira: formação vegetal sucessora, proveniente de corte raso das florestas ou pelo abandono de áreas com qualquer outro uso, constituída, principalmente, por espécies pioneiras nativas da região, até a altura máxima de 3 (três) metros. Carreamento: ato de carrear, arrastar, conduzir. Cenozóico: era geológica que compreende o intervalo de tempo que vai de 65 milhões de anos atrás até os dias atuais, estando constituída por três períodos geológicos conhecidos como Quaternário, Neógeno e Paleógeno. Chumbo: elemento químico metálico denso, símbolo: Pb. Clima Cfa: clima subtropical, com verão quente. Coluna estratigráfica: diagrama ou quadro que explicita a relação cronológica das rochas de uma região, mostrando o empilhamento de unidades estratigráficas, as superfícies de discordância e as feições intrusivas, entre outras. Comunidade: uma associação de populações inter-relacionadas que habitam uma mesma área ou região. Conglomerado: depósito rudítico, com clastos superiores a 2 mm de diâmetro, de origem diversa, imersos em matriz. Corpo Hídrico: acúmulo de água sob a forma de lago, açude, córrego, rio, banhado, etc. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 273 Corredores Ecológicos: as porções dos ecossistemas naturais ou semi-naturais, ligando unidades de conservação e outras áreas naturais, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam, para sua sobrevivência, áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais. Cretáceo: é o último período geológico da era Mesozóica. Abrange o intervalo de tempo entre 136 e 65 milhões de anos. Curva de nível: linha que representa, em mapa, pontos de mesma altitude do terreno. D Decapeamento: retirada da camada de terra depositada sobre a rocha propriamente dita. Decídua: planta cujas folhas caem em certa época do ano (Resolução CONAMA 012/94). Espécie vegetal que tem folhas caducas. Degradação: processo que consiste na alteração das características originais de um ambiente, comprometendo a biodiversidade. Depósito aluvionar: sedimento clástico (areia, cascalho e/ou lama) depositado por um sistema fluvial no leito e nas margens da drenagem, incluindo as planícies de inundação e as áreas deltaicas, com material mais fino extravasado dos canais nas cheias. Sedimentos clásticos depositados em zonas estuarinas e, para alguns autores (ex.gr. AGI), sedimentos terrígenos trabalhados diretamente por ondas nas zonas costeiras marinhas ou lacustrinas tambem são considerados aluviões. Depósito Mineral: concentração anômala de um bem mineral metálico ou não metálico. Derrame: saída e esfriamento rápido de material magmático vindo do interior da crosta terrestre, consolidando-se ao contato com o ar. Diabásio: rocha intrusiva de composição básica, coloração preta ou esverdeada, solidificada em sub-superfície, composta por cristais de feldspatos e minerais máficos (plagioclásio e piroxênio), que ocorre sob a forma de dique ou sill. Diatomáceas: organismos unicelulares que possuem como característica uma carapaça ou parede silicosa chamada frústula, localizada externamente à membrana plasmática. Dique: intrusão ígnea tabular vertical, que corta as estruturas das rochas circundantes. Dispersão: faculdade que têm os seres vivos de se propagarem pela biosfera, alargando os seus domínios e facilitando a cada espécie proliferar e encontrar novos meios onde possa viver de acordo com suas adaptações. Distribuição natural de sementes ou de espécimes jovens por uma vasta área; mecanismos de dispersão incluem sementes leves, sementes que devem passar pelo aparelho digestivo de animais para que possam germinar e até sementes que são carregadas por correntes oceânicas. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 274 Diversidade Biológica: é a variedade de genótipos, espécies, populações, comunidades, ecossistemas e processos ecológicos existentes em uma determinada região. Isto significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. Variedade de indivíduos, comunidades, populações, espécies e ecossistemas existentes em uma determinada região (Resolução CONAMA 012/94). Diversidade Genética: variabilidade na formação genética de diferentes indivíduos de uma mesma espécie; assegura a sobrevivência da espécie; assegura a sobrevivência da espécie a longo prazo pois, com todos os genes iguais, os indivíduos ficam igualmente expostos a adversidades, tornando a espécie uniformemente vulnerável. Drenagem: escoamento da água de uma bacia hidrográfica. E Ectotérmicos: designação de seres vivos animais cuja fonte de calor corporal provém fundamentalmente do meio exterior. Educação Ambiental: todo o processo educativo, que utiliza metodologias diversas, alicerçadas em base científica, com objetivo de formar indivíduos capacitados a analisar, compreender e julgar problemas ambientais, na busca de soluções que permitam ao homem coexistir de forma harmoniosa com a natureza. Processo de aprendizagem e comunicação de problemas relacionados à interação dos homens com seu ambiente natural. Efluentes: são geralmente produtos líquidos ou gasosos produzidos por indústrias ou resultante dos esgotos domésticos urbanos, que são lançados no meio ambiente. Endêmico: nativo de uma determinada área geográfica ou ecossistema e restrito a ela. Enriquecimento: plantio de mudas no interior de uma floresta ou formação semelhante, com a finalidade de recomposição florística; Epífitas: são, por etimologia, plantas sobre plantas, ou seja, espécies vegetais que estão estabelecidas e vivem sobre outros exemplares. As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam. A incidência de espécies epífitas tende a diminuir à medida que se aumenta a distância para a Linha do Equador, ou afasta-se das florestas úmidas para áreas mais secas, mesmo assim, na Floresta Atlântica são encontradas com freqüência. Epifitismo: forma de relação harmônica unilateral interespecífica das plantas que se desenvolvem sobre outras sem prejudicá-las. Equitabilidade: distribuição dos organismos nas espécies de uma comunidade. Erosão: envolve todos os processos de desagregação e remoção do material rochoso. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 275 Espécie Ameaçada de Extinção: espécie em perigo de extinção, cuja sobrevivência é improvável, se continuarem operando os fatores causais. Inclui populações reduzidas em níveis críticos e habitats drasticamente reduzidos. Espécie Autóctone: planta nativa, indígena, que ocorre como componente natural da vegetação de um país. Espécies nesta categoria são de origem exclusiva e não apresentam populações ancestrais em territórios estrangeiros (ex.: milho, com origem do México). Espécie Cinegética: espécie considerada alvo de caça. Espécie Exótica: espécie que por algum motivo está ocorrendo fora do seu limite de distribuição geográfica natural. Espécie Indicadora: aquela cuja presença indica a existência de determinadas condições no ambiente em que ocorre (Resolução CONAMA 012/94). Que é usada para identificar as condições ou mudanças ecológicas num ambiente determinado. Espécie Nativa: espécie que ocorre dentro de seu limite geográfico natural. Espécie Pioneira: aquela que se instala em uma região, área ou hábitat anteriormente não ocupada por ela, iniciando a colonização de áreas desabitadas (Resolução CONAMA 012/94). Estado Trófico: qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes orgânicos. Estratificação cruzada: estratificação cujas camadas aparecem inclinadas umas em relação às outras, e em relação ao seu plano basal de sedimentação. São comuns em depósitos eólicos (dunas) e fluviais. Estratificação: disposição paralela ou subparalela que tomam as camadas ao se acumularem formando uma rocha sedimentar. Normalmente é formada pela alternância de camadas sedimentares com granulação e cores diferentes, ressaltando o plano de sedimentação. Estudo de Impacto Ambiental: identifica e avalia os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade. Exploração: reconhecimento detalhado de um depósito mineral. F Fácies: designação genérica que significa a existência de variações entre diferentes conjuntos de rochas e que podem ser relativas à composição química, ao tamanho dos minerais, condições de temperatura e pressão, estruturação dos depósitos sedimentares ou vulcânicos, ou ambientes de sedimentação. Também é utilizada para designar variações de condições metamórficas, variação sedimentológicas vertical e horizontal, bem como variações composicionais e texturais das rochas ígneas, metamórficas e sedimentares. Falha: superfície ou zona de rocha fraturada ao longo da qual houve deslocamento vertical ou horizontal, o qual pode variar de alguns centímetros até quilômetros. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 276 Feldspato: mineral. Constitui uma família de minerais alumossilicatos de potássio (kfeldspatos como ortoclásio, sanidina), sódio e cálcio (grupo dos plagioclásios), principalmente. Fisionomia: feições características no aspecto de uma comunidade vegetal (Resolução Conama 012/94. Art. 1.º). Fitofisionomia: é a particularidade vegetal ou a flora típica de uma região. Fitoplâncton: conjunto dos organismos aquáticos microscópicos que têm capacidade fotossintética e que vivem dispersos flutuando na coluna de água. Fitossociologia: ciência das comunidades vegetais, que envolve o estudo de todos os fenômenos que se relacionam com a vida das plantas dentro das unidades sociais. Retrata o complexo vegetação, solo e clima. Parte da ecologia dedicada ao estudo das associações e inter-relações entre as populações de diferentes espécies vegetais. Flora. Reino vegetal. Conjunto da vegetação de um país ou de uma região. Tratado descritivo dessa vegetação. A totalidade das espécies vegetais que compreende a vegetação de uma determinada região, sem qualquer expressão de importância individual. Compreende também as algas e fitoplânctons marinhos flutuantes. A flora se organiza geralmente em estratos, que determinam formações específicas como campos e pradarias, savanas e estepes, bosques e florestas e outros. Flagelados: são seres unicelulares, heterotróficos, ainda que alguns apresentem cloroplastos com pigmentos, que lhes permite a síntese do seu próprio alimento. Flora Silvestre: Todas as plantas que crescem livremente em seu ambiente natural. Floresta degradada: floresta que sofreu intervenção antrópica muito acentuada, a ponto de descaracterizá-la em termos de estrutura e composição florística. Flotação: método de separação de misturas. Formação: unidade litoestratigráfica fundamental na nomeclatura estratigráfica formal. Caracteriza-se por um corpo de rochas identificado pelas suas características líticas e sua posição estratigráfica. Ela deve ser mapeável em superfície ou em subsuperfície. Fossorial: é um organismo adaptado a escavação e a viver sob o solo. Fotossíntese: via de biossíntese na qual a energia luminosa, captada por um ou mais pigmentos, e um doador de elétron (mineral ou orgânico) permitem a utilização de matéria mineral para a síntese de compostos orgânicos. G Geologia: é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. Geomorfologia: é a ciência que estuda a gênese e a evolução das formas de relevo sobre a superfície da Terra, onde estas formas são resultantes dos processos atuais e pretéritos ocorridos nos litotipos existentes. Os processos ou fatores que definem esta Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 277 evolução podem ser exógenos ou modeladores (climas antigos e atuais, vegetação e solos) e endógenos ou formadores de relevo (tectônica e a geologia). Granito: rocha magmática de granulação grosseira, solidificada em profundidade, composição acida, composta essencialmente por minerais claros como quartzo (SiO2), feldspato alcalino (SiO2, Al2O3 e K2O) e plagioclásio (Al2O3, Na2O e CaO). O seu equivalente vulcânico denomina-se riolito. Grupo: unidade formal de categoria imediatamente superior à formação. O grupo deve ser formado por duas ou mais formações. As formações que compõem um grupo não necessitam serem as mesmas em toda a sua área de ocorrência. H Hábitat: tipo de local onde vivem os organismos. Herpetofauna: fauna de répteis. Hidrogeologia: é o ramo da Geociência que estuda a água subterrânea quanto ao seu movimento, volume, distribuição e qualidade. I Íctica: relativa a peixes. Ictiofauna: fauna de peixes. Intermitente: não contínuo. J Jazida: ocorrência de minério em quantidade, teor e características físico-químicas (reservas) que, junto com condições suficientes de infraestrutura e localização, permitem a sua exploração econômica. Jigue: aparelho vibratório em que, pela agitação da água, se promovem a concentração do minério e a limpeza do carvão Jusante: no sentido de rio ou talvegue abaixo para onde correm as águas; [Ant. montante]. L Lavra: é o conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver, até o beneficiamento das mesmas. Leques Aluvionais: depósitos pós-tectô-nicos, em forma de leque e cuja litologia varia de ruditos a arenitos, em geral com muito pouco pelito. Provém de enxurradas que transportam o material por suspensão. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 278 Layout: engloba elementos como texto, gráficos, imagens e a forma como eles se encontram em um determinado espaço. Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental, no caso do Rio Grande do Sul a FEPAM, estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor Lineamento: feição linear, topograficamente representada por vales alinhados ou cristas, geralmente indicando a presença de fraturas e/ou falhas geológicas. Litotipo: Quando se caracteriza um fácies litológico como uma rocha ou uma associação de rochas, para distinguir de outras rochas ou associações litológicas em estudo, considerado qualquer aspecto genético, composicional, químico ou mineralógico, morfológico, estrutural ou textural distintivo para fins de referência em um estudo geológico. Lixiviado: líquido produzido quando a água percola através de qualquer material permeável. M Maciço: que é compacto; sólido, não espaços vazios; Magma: material ígneo em estado de fusão contido no interior da terra e que, por solidificação, dá origem às rochas ígneas. Quando solidificado no interior da costa terrestre, forma as rochas intrusivas e quando expelido pelos vulcões, forma as lavas. Mastofauna: fauna de mamíferos. Mata de galeria: floresta que margeia um ou os dois lados de um curso d‟água, em regiões onde a vegetação característica não é florestal (cerrados, campo limpo, caatinga, etc.). O mesmo que floresta de galeria. Mata secundária: é a mata que já foi explorada pelo homem. Mata virgem/nativa/primária: é a mata que nunca sofreu ação do homem. Matas ciliares: vegetação arbórea que se desenvolve ao longo das margens dos rios, beneficiando-se da umidade ali existente. É a mata das margens dos rios, lagos, represas, córregos e nascentes, é a chamada faixa de preservação. Medidas compensatórias: Medidas tomadas pelos responsáveis pela execução de um projeto, destinadas a compensar impactos ambientais negativos, notadamente alguns custos sociais que não podem ser evitados ou uso de recursos ambientais não renováveis. Medidas mitigadoras: são aquelas destinadas a prevenir impactos negativos ou reduzir sua magnitude. É preferível usar a expressão "medida mitigadora" em vez de "medida corretiva", uma vez que a maioria dos danos ao meio ambiente, quando não pode ser evitada, pode apenas ser mitigada ou compensada. Memorial descritivo: normalmente possui o objetivo de explicitar, na forma de um texto, as informações mais importantes de um projeto. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 279 Mesozoico: designação dada a uma era do tempo geológico que abrange o intervalo compreendido entre 250 a 65 milhões de anos atrás. Esta era é formada pelos períodos geológicos: Cretáceo, Jurássico e Triássico. Mica: mineral. Grupo de minerais filossilicáticos (hábito em placas ou folhas) constituídos como silicato de alumínio hidratado com cátions como Mg, Fe, K, Li e outros caracterizando várias espécies minerais como biotita e muscovita. Minério: é um mineral ou uma associação de minerais (rocha) que pode ser explorado economicamente. Moega de recepção: estruturas empregadas para recepção de produto a granel. N Núcleo urbano: conjunto unitário de uma área urbana, em relação ao território. O OPEX: faz referência às despesas operacionais, aos custos ou aos dispêndios operacionais. Eles significam os custos contínuos incorridos-por um produto, uma empresa ou um projeto. P Peixes-anuais: peixes da família Rivulidae que habitam ambientes temporários, muitas vezes de periodicidade anual. Pelito: rocha detrítica cujos componentes principais são da fração argilosa e do silte e que se originam pela litificação de lamas. Os principais pelitos são os folhelhos, bem estratificados, e os argilitos, com pouca ou nenhuma estratificação. Perfil geológico: representação gráfica de um corte vertical da geologia segundo segmento(s) de reta ou trajetos definidos no terreno e/ou marcados em mapa e resultante da projeção e interpretação de dados superficiais de campo com eventual integração com dados de sondagens, poços, galerias, geofísica e outros. Permiano: período geológico mais novo da era paleozoica que se estendeu de 295 a 250 Ma atrás. Pirita: mineral sulfeto de ferro: FeS2 Plano Diretor: um plano que, a partir de um diagnóstico científico da realidade física, social, econômica, política e administrativa da cidade, do município e de sua região, apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura organização espacial dos usos do solo urbano, das redes de infra-estrutura e de elementos fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para o município, propostas estas definidas para curto, médio e longo prazos. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 280 Produtividade Primária: produção de matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos pelos organismos autotróficos - plantas verdes, algas e algumas bactérias. Prospecção: reconhecimento geral de uma jazida mineral. Pteridófita: plantas sem flores que se reproduzem por esporos. Ex.: samambaias, xaxins e avencas (Resolução CONAMA 012/94). Espécie vegetal que forma esporângios, nas folhas ou em folhas modificadas, procedentes dos esporos formados pela planta mãe. Q Quartzo: mineral de sílica: SiO2. R Recomposição: Restauração natural do ambiente, sem interferência do homem. Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original (Lei n.º 9.985/2000, art. 2º, XIII). Rejeito de minério: Produtos finais estéreis ou não econômicos resultantes da lavra e beneficiamento do minério de uma mina e que são, geralmente, empilhados ou lançados em bacias de acumulação. Relatório de Impacto Ambiental: refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental. Riqueza Específica: número de espécies de uma comunidade biológica. Ritmito: rocha sedimentar clástica bem estratificada com lâminas e finas camadas, geralmente de granulação fina a média (areia média a fina) alternando-se com camadas de granulação fina (silte/argila) que se repetem ritmicamente indicando ciclos sazonais e/ou variações periódicas na energia de transporte relacionada ao aporte dos sedimentos. Rocha ácida: rocha ígnea com alto teor de sílica e baixo teor de ferro, magnésio e cálcio. Rocha básica: rocha ígnea com baixo teor de sílica e alto teor de ferro, magnésio e cálcio. Rocha hipohabissal: rocha formada a uma profundidade intermediária entre a base e a superfície da crosta. A textura das rochas hipohabissais é normalmente formada por cristais bem desenvolvidos, grossos e identificáveis a olho nu. Rocha ígnea: rocha que cristalizou a partir de um magma. Rocha sedimentar: rocha constituída pela acumulação de sedimentos clásticos, químicos e/ou biogênicos e que sofre diagênese ou litificação. Rochas sedimentares siliciclásticas: são gerados a partir de rochas compostas predominantemente por silicatos. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 281 Rocha vulcânica: rocha proveniente de atividade magmática que ascende na crosta terrestre através de vulcões, diques e sills, solidificando-se na superfície ou a pequenas profundidades da crosta. S Sedimentos Silicilásticos: gerados a partir de rochas compostas predominantemente por silicatos. Seixo: fragmento de mineral ou de rocha, menor do que bloco ou calhau e maior do que grânulo, e que na escala de Wentworth, de uso principal em sedimentologia, corresponde a diâmetro maior do que 4 mm e menor do que 64 mm. Serrapilheira: camadas de folhas, galhos e matéria orgânica morta que cobre o solo das matas (Resolução Conama 012/94). Sill: intrusão ígnea tabular concordante com as estruturas das rochas circundantes. Sondagem: investigação metódica de um meio, usando aparelhagem adequada, neste caso, ato perfuração em terreno para verificar-lhe a natureza hidrológica, geológica etc. Sustaining: reinvestir, aplicar capital em meios de produção, visando ao aumento da capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infraestrutura). Start-up: expressão utilizada para designar o início da atividade do empreendimento. Supervisor: tem como função coordenar, inspecionando ou controlando, uma dada atividade ou um grupo de pessoas na execução de um projeto. T Talude: sinônimo de vertente (talude natural). Talude artificial quando feito pelo homem, podendo ser devido à remoção de material (talude de corte) ou acúmulo (talude de aterro). Talvegues: linha formada pela intersecção das duas superfícies formadoras das vertentes de um vale. É o local mais profundo do vale, onde correm as águas de chuva, dos rios e riachos. Táxon: qualquer uma das unidades de nomenclatura científica dos seres vivos. Textura: do ponto de vista geológico-petrográfico, trata-se de uma designação utilizada para caracterizar o arranjo existente entre os diferentes minerais constituintes de uma rocha e que confere uma determinada aparência à esta. Ex.: textura fina, textura grossa ou textura porfirítica, significando a presença de grandes cristais rodeados por cristais menores. Trade-Off: expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema, mas acarreta outro, obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto. Translocação de fauna: captura e transferência de animais selvagens de uma parte de sua área natural para outra. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 282 Turfa: material orgânico natural, combustível, preto-amarronzado, composto por restos parcialmente decompostos, mas ainda estruturados de vegetais que crescem continuamente em áreas paludosas acumulando-se em depósitos que muitas vezes tem interesse econômico. V Variabilidade genética: amplitude (extensão) da variação genética existente para uma determinada espécie. A ocorrência de diferenças entre indivíduos é devida às diferenças existentes na sua variabilidade genética. A variabilidade causada pelo ambiente manifesta-se geralmente como plasticidade, mas toda plasticidade fenotípica resulta de processos moleculares acontecendo no núcleo e citoplasma e esta é, portanto, genotipicamente controlada. Vértice: ponto comum entre os lados de uma figura geométrica, ou o encontro de duas semi-retas, dos dois lados de um polígono ou de três (ou mais) faces e arestas de um poliedro. Vesícula: cavidade decorrente da retenção de bolhas gasosas de fluido (s) separado do magma que se solidifica em rochas vulcânicas e intrusivas de baixa profundidade. Z Zinco: elemento químico metálico, símbolo: Zn Zooplâncton: organismos aquáticos não fotossintetizantes que ocupam a coluna d‟água e não conseguem se contrapor às correntes. Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br 283
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