manual para projeto de defensa
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MANUAL PARA PROJETO DE DEFENSA © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR >> PROJETO PARA DEFENSA >> FENDER TEAM FenderTeam. dos a fornecer sistemas e acessórios de defensas de Bem vindo ao Manual para projeto de defensa da As defensas são a interface entre o navio e o berço. Elas são sua principal e mais importantes barreiras de segurança para proteger as pessoas, embarcações e estruturas. A maioria dos sistemas de defen- sas usam unidades de elastômero (borracha), ar ou espumas especiais que atuam como mola para ab- Uma equipe de especialistas, totalmente dedicamelhor desempenho e grande confiabilidade. Com escritório central na Alemanha e escritórios regionais na França e nos EUA e mais uma rede de repre- sentantes locais bem estabelecidos, a FenderTeam ganhou reputação de parceira confiável na área de portos internacionais, ancoradouros e canais. sorver a energia cinética do navio. Conforme a mola Defensas: Somos especialistas em projeto, fabrica- outras partes do sistema de defensa – painéis, ân- Equipe: nossa equipe de parceiros, colaboradores, se comprime, forças crescentes são transmitidas a coras, e correntes – e assim para o caminho de carga selecionado dentro das estruturas de suporte. Bons projetos de defensas encorporam diversas dis- ção e vendas de defensas e sistemas de defensas. fornecedores aprovados e conceituados, todos compartilham um ethos – a paixão por defensas e por trabalhar na indústria dos portos. ciplinas. O conhecimento dos livros não pode sub- E ainda, temos décadas de conhecimento especial- de embarcação e manobras de atracação. A maio- altamente crítico à segurança das pessoas, navios stituir a experiência do mundo real das operações ria dos códigos e padrões presumem que o usuário tenha um conhecimento prático do assunto. A FenderTeam tem uma ampla e vasta experiência em todos os aspectos para o projeto de uma defensa. izado e experiência neste nicho de mercado que é e infraestrutura dos portos. Nossa competência e conhecimento asseguraram soluções de defen- sas bem construídas, produtos de alta qualidade e preço justo. Este guia pretende ser um recurso conciso, ajudando os projetistas e especificadores a identificarem os principais critérios de entrada, calcular as energias de ancoragem e selecionar tipos de defensas adequados. Os especialistas da FenderTeam estão sempre disponíveis para dar suporte neste processo e fornecer informações sobre os detalhes e especificações. Exceções: Este manual é aplicável aos navios mais convencionais e comerciais. Fale com a FenderTeam sobre aplicações especiais e exigências para as em- barcações não convencionais tais como catamarãs, navios militares, plataformas de petróleo, etc. 2 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR CONTEÚDO CONTEÚDO (Seção 1 de 2) SEÇÃO 1 CÁLCULO DE ENERGIA DE ATRACAÇÃO Símbolos e Recursos de informações 04 Processos do projeto 05 Navios 06 Dimensões do navio 07 Terminologia marítima 08 Navios-tanques 09 Graneleiros 10 Transportadores de gás 11 Navios contentores 12 Carga Geral (Cargueiros), Ro-Ro e Ferries 13 Transportadores de automóveis, navios cruzeiros, Ferries rápidos 14 Limites do navio 15 Cargas do navio 16 Aproximação do navio 17 Fator de massa adicionada (CM) 18 Fator de Excentricidade (CE) 19 Configuração de atracação (CC) e Fator de suavização (CS) 20 Velocidades de atracação 21 Energia de atracação 22 SEÇÃO 2 : GUIA PARA SELEÇÃO DE DEFENSA 23 O processo completo para seleção da defensa, materiais, testes e informações relacionadas são abordados na PARTE Ⅱ. © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 3 >> SÍMBOLOS Descrição do símbolo Lata (boca) do navio, excluindo verdugo m C Folga entre o casco do navio e a face da estrutura m CB Bloquear coeficiente do casco do navio CE Coeficiente de excentricidade CS Coeficiente de suavização Códigos e padrões Código de Prática para Projeto de Sistemas de Defensa e Amarras: BS 6349: Parte 4 (1994) PIANC WG33 Diretrizes para projetos CC Coeficiente de configuração de atracação CM Coeficiente de massa (adicionada) hidrodinâmica D Calado real do navio m DB Calado do lastro do navio m DL Lastro ou calado no vau do navio m DS Calado do escantilhão do navio (máximo) m EA Energia cinética de atracação do navio anormal kNm (kJ) Ações em projetos em trabalhos de portos e marítimos: EF Energia da defensa (corrigida ao ângulo, temperatura, etc). kNm (kJ) EN Energia cinética de atracação normal da embarcação kNm (kJ) ROM 0.2-90 (1990) ERPD Energia da defensa (em datum de desempenho nominal) kNm (kJ) ELET A energia da defensa em tolerância final mínima (na tolerância mínima do fabricante) kNm (kJ) de defensas (2002) Recomendações do Committee for Waterfront Structures, Harbours and Waterways F Força de impacto aplicada à face da defensa ou painel pelo casco do navio. kN FB Bordo livre do lastro do navio ao nível do convés m FL Bordo livre do vau ou lastro do navio ao nível do convés m FS Bordo livre (mínimo) do escantilhão do navio ao nível do convés m H Altura da defensa compressível excluindo o painel, etc. m HP Pressão do casco kN/m² (kPa) (EAU 2004) Relatório PIANC para a comissão internacional de melhoria no projeto de sistemas de defensas: Suplemento do Boletim No.45 (1984) Recomendações para o projeto de configuração marítima de portos, Canais de aproximação e bacias de ancoradouros: ROM 3.1-99 (1999) Defensas para docas - Rosa 2000 Edição No.1 Engenharia e projeto de portos militares: Critérios de facilidades unificados UFC 4-159-02 (2004) Projetos de piers e cais: Critérios unificados de facili- K Raio de giro do navio m dades UFC 4-152-01 (2005) KC Espaço entre a quilha e o solo oceânico m Diretrizes para o projeto de estruturas marítimas – LL Comprimento total do maior navio usando o berço m LOA Comprimento total do navio m Austrália: AS4997 (2005) LBP Comprimento do navio entre perpendiculares m LS Comprimento total do menor navio utilizando o berço m LWL Comprimento do casco do navio na linha d´água em calado carregado m MB Deslocamento do navio em condição de lastro tonelada MD Deslocamento do navio tonelada Padrões Técnicos e Comentários para as Facilidades dos Portos e Ancoradouros no Japão (2009) Canais de acesso – Um guia para projeto: Suplemento ao boletim PIANC No.95 (1997) Guia de bolso para projetistas de porto – Recomendações e Princípios Básicos: P Espaçamento entre defensas m R Distância do ponto de impacto ao centro de massa do navio m RB Curva da proa m Planejamento e projeto de portos e marinas Reação da defensa (corrigida ao ângulo, temperatura, etc) kN Terminais: Editado por Hans Agerschou – Reação da defensa (em datum de desempenho nominal) kN 2a. Edição (2004) ISBN 0727732242 Navios significativos: Royal Institute of Naval Architects RF RHET Reação de defensa em tolerância avançada (na tolerância máxima do fabricante) kN T Força de cisalhamento kN v Velocidade do navio m/s vB Velocidade do navio perpendicular à linha de atracação m/s vL Velocidade do navio paralelo à linha de atracação m/s x Distância da proa ao corpo paralelo meio do corpo (extremidade da curva da proa) α Ângulo de atracação (linha de centro do navio à linha de atracação) grau β Ângulo de curvatura da proa (ângulo vertical do casco à face do painel da defensa) grau γ Ângulo vetor de velocidade (entre R e VB) grau Δ Deflexão da defensa comprimida m m θ Ângulo horizontal com a defensa (permitido para curva de proa) η Fator de segurança para energia de atracação anormal ηC Fator de segurança das correntes μ ρSW > Unidades Description B RRPD 4 >> RECURSOS grau Fator de fricção Densidade da água do mar tonelada/m³ © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR Carl Thoresen (2003) ISBN 9780727732886 (1992-2010) www.rina.org.uk Métodos de testes padrão para determinar e relatar energia de atracação e a reação das defensas marítimas: ASTM F2192-05 (2005) Sistema de classificação padrão para os produtos de borracha em aplicações automotivas: ASTM F2192-05 (2012) PROCESSOS DO PROJETO PROCESSOS DO PROJETO Os projetos de defensas trazem consigo muitas habilidades e disciplinas. O engenheiro deve considerar todos os fatores que determinarão o tamanho da defensa, detalhes dos acessórios, o quanto será confiável em condições marítimas extremas. A melhor qualidade do projeto de defensa resultará em uma estrutura de longa duração, baixa manutenção e segurança que beneficia a eficiência dos portos e fornece os mais baixos custos de tempo vida útil. Uma questão importante é quem será o responsável por fazer o pedido do sistema de defensa. O porto comprará o sistema que melhor corresponderá ao que ele precisa mas o contratante selecionará a defensa mais econômica que atenderá às suas necessidades. Isto significa que as propriedades e desempenho da defensa devem ser escolhidos cuidadosamente ou as consequências podem ser onerosas ao operador. > Classes > Vida útil > Cais ou dolfin > Exposição > Temperatura > Durabilidade > Arcos > Construção > Dique ou dique seco > Correntes & ondas > Fluxo de gelo > Revestimentos > Carregado ou lastro > Verdugo > Pressão do casco NAVIOS > Calados > Conexão > Frequência ESTRUTURA > Rampa Ro-Ro > Assistência do rebocador APROXIMAÇÃO > Variação da maré > Navios de passageiros > Acessibilidade LOCAL > Corrosividade > Eventos sísmicos > Ozônio & UV AMBIENTE > Teste > Escoriação > Custos de capital > Manutenção MATERIAIS ESTRUTURAS As defensas são montadas no costado da embarcação – por vezes novas, por vezes atualizadas ou recuperadas. As estruturas se encaixam em duas principais categorias: estruturas de massa que podem suportar altas reações das defensas e estruturas de cargas críticas que podem resistir as forças da defensa limitadas. As estruturas de massa são tipicamente painéis empilhados, blocos de concreto ou caixas a prova d´água. Estes são materiais bem sólidos mas podem ser impraticáveis em águas profundas e locais expostos por isso são mais instalados em canais de água. As estruturas de cargas críticas incluem projetos de conveses suspensos e monoestacas onde as cargas da defensa e amarras são forças primárias do projeto. Os ancoradouros podem ser divididos em cais contínuo ou molhe, estruturas individuais (não contínua) normalmente conhecidas como dolfins. Alguns dolfins são projetos rígidos, com pilares inclinados ou outras amarrações. Os monopiles são uma categoria especial de estrutura dolfin. ESTRUTURAS DE MASSA > Pode resistir a forças grandes de defensa > Fácil acomodação para contenção de concreto > Conexões de painéis empilhados precisam de detalhamento cuidadoso > Cuidado ao fixar as juntas de expansão cruzadas ESTRUTURAS DE CARGAS CRÍTICAS > Estrutura de carga sensível > Área de ‘footprint’ limitada para fixar defensas e correntes > Geralmente convés de concreto mas às vezes de aço © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR DOLFINS & MONOESTACAS > Estrutura de carga sensível > A monoestaca (monopile) contribui com a energia total > Área ‘footprint’ limitada para defensas fixas e correntes > 5 EMBARCAÇÕES Existem embarcações de tamanhos e modelos inimagináveis. Os ancoradouros devem não somente acomodar os navios de grande porte, mas também as embarcações de médio e pequeno porte, particularmente se estas representarem a maioria das atracações. Em muitos ancoradouros de exportação os navios devem chegar à condição de ""em lastro"" com calado e deslocamento reduzidos. Se esta for a prática padrão, o projeto deve considerar defensas para esta situação, também avaliando o risco que um navio carregado pode precisar retornar ao ancoradouro totalmente carregado. As características de uma embarcação afetarão a seleção e o projeto da defensa. Por exemplo, operadores de navios cruzeiros não gostam de terem as marcas pretas causadas pelo contato com as defensas cilíndricas de borracha. Navios de contentores e transportadores de automóveis podem ter grande curvatura de arco de forma que a defensa deva articular-se para encontrar o ângulo. Alguns navios possuem verdugo (também chamado de 'cintas' ou ' fiada') que podem estar repousados sobre ou pego abaixo dos painéis da defensa, dessa forma pode ser necessário chanfros maiores. Navio tanque com casco duplo, transportadores de gás e outros navios de casco macio resistem apenas a pressões de contato limitadas, o que significa que é necessária uma grande área de contato do painel da defensa. A forma do casco ou a curvatura da embarcação são importantes. A curva da proa influencia onde o navio faz o contato com a defensa em relação ao seu centro de massa, e também o número de defensas comprimidas dependendo de seu espaçamento. A torre da proa deve empurrar as pontas superiores da defensa para próximo à estrutura de forma que as pontas superiores do painel, suporte da corrente, etc, precisam ser verificados quanto a folgas. > Alguns navios são para diversas finalidades (OBO – combinado universal) > Cargas podem ser perigosas > Grande mudança no calado > Baixas pressões de casco > A assistência do rebocador é padrão > A atracação ocorre geralmente em lugares expostos > Assistência do rebocador na atracação é padrão > Pequenos navios tanque podem ter verdugos > A atracação ocorre geralmente em lugares expostos > Muitos terminais usam o sistema a laser DAS* > Carga muito perigosa > Classe simples de navios em terminais dedicados > Baixas pressões de casco > Grande curva de proa põe em risco a contenção da grua > Grandes bocas limitam o tamanho da defensa > Baixas pressões de casco > A segurança dos passageiros é crítica > Diversas formas e tamanhos de navios > Atracação sem pilotos > Atracação lateral e pela popa > A maioria dos navios tem verdugos > Tempo de retorno rápido e uso intensivo do berço > Assistência do rebocador é raramente usada > Diversas formas e tamanhos de navios > Preferível defensas menores para reduzir alcance da grua > Grandes navios podem usar rebocador > Podem ocupar os berços por longos períodos > Grande mudança no calado > Diversos tamanhos de navios usam o berço > Assistência do rebocador somente para navios maiores > Dificuldade de manobras em baixas velocidades devido a borda livre alta > Lateral achatada grande com torre de proa grande > Podem possuir verdugos e portas laterais > Assistência do rebocador na atracação é padrão > Atracação lateral e pela popa > A segurança dos passageiros é crítica > Pequenas mudanças no calado > Tamanhos de navios cada vez maiores para muitos portos > Grandes curvaturas de proa comum > Baixa pressão do casco a menos que amarrado > Preferência para defensas sem marcação > Diversos tamanhos de navios usam um berço CRUZEIRO TRANSPORTADOR DE AUTOMÓVILES CARGUEIRO GAS > Pequenos navios tanque podem ter verdugos > A atracação ocorre geralmente em lugares expostos > Muitos terminais usam o sistema a laser DAS*. CONTAINER > Carga perigosa > Grande mudança no calado > Baixas pressões de casco > A assistência do rebocador é padrão RORO GRANELEIROS NAVIOS TANQUES A seguir estão as classes mais comuns de embarcações comerciais e as principais características que um projetista deve considerar: *Docking Aid Systems 6 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > Atracação assistida por rebocador é padrão exceto em rotas de alimentação > Pequenos navios podem ter verdugos > Defensas estáveis ajudam na produtividade DIMENSÕES DA EMBARCAÇÃO DIMENSÕES DA EMBARCAÇÃO Os projetistas devem considerar as dimensões de uma variedade de navios que utilizarão o berço e as defensas. As características mais importantes para definir estão descritas a seguir: Extensão geral LOA Extensão entre perpendiculares LBP Lata (ou boca) B Calado carregado DL Calado em lastro DB "Comprimento máximo do navio que define o tamanho do dique ou dique seco necessário Às vezes referida como “L”. Comprimento entre o pivô do leme e a intersecção da proa com a linha dágua. Isto não é o mesmo que comprimento na linha d'água embora os dois sejam frequentemente confundidos. A largura do navio, geralmente no centro do navio. Dimensões da boca de algumas fontes podem incluir as amarrações mas isto não é relevante aos cálculos de energia de atracação. O calado carregado é geralmente o calado máximo no vau para boas condições de operação. Navios operarão neste calado ou menos dependendo do total de carga carregada. O calado de navegação mínimo quando o navio não está carregado e navegando em condição de lastro. Geralmente considerado apenas para navios tanques, graneleiros, navios de containers e carga geral. Lastro para navios tanques, graneleiros e navios de containers é estimado em DB ≈ 2 + 0.02LOA. DS Calado de escantilhão (não mostrado) O calado máximo permitido para uma embarcação. Raramente utilizado em projetos de defensas. FL O bordo livre no meio do navio correspondente ao calado carregado (DL). FB O bordo livre no meio do navio correspondente ao calado em lastro (DB). Espaço entre a quilha KC A profundidade da água abaixo do casco do navio (quilha). O efeito do compartimento Curva da proa RB Bordo livre carregado Bordo livre do lastro em lastro ou carregado, "O raio teórico da proa do navio em um plano horizontal aproximadamente coincidente com o nível da defensa. O raio é geralmente tomado como uma constante para projetos de defensas mas na prática pode variar de acordo com o calado do navio. x Distância para impacto da proa Geralmente não é bem definido pois pode variar de acordo com o perfil do navio, ângulo de atracação, etc. A distância é comumente referida como quarto ponto (x = 0.25LOA), quinto ponto (x = 0.2LOA) etc. medidos a partir da proa (ou popa). Consulte 'Coeficiente de excentricidade' para mais detalhes. R Impacto ao centro da massa Esta dimensão é usada ao determinar o coeficiente de Excentricidade (CE). Por convenção é assumido como centro da massa o meio do navio (LOA/2) mas efetivamente pode ser 5~10% após o meio do navio para navios graneleiro universal em lastro e/ou compassado por popa. B LOA LBP Lastro (água) FL DL KC (carregado) Linha d αa e atrac ação Cargo (DWT) FB DB KC (Lastro) Ponto de impacto no nível da defensa vB γ R Centro de massa LOA 2 LOA -x 2 x RB RB © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 7 TERMINOLOGIA MARÍTIMA Deslocamento MD O peso do navio, o mesmo que o peso do volume de água deslocada pelo casco quando carregado a determinado calado Porte DWT O peso em que um navio é projetado para transportar com segurança, incluindo cargas, combustíveis, água doce, e lastro de água. Peso líquido LWT O peso de um navio livre excluindo carga, combustível, etc. Registro bruto Tonelagem GRT Um tipo de medição obsoleta do volume interno do navio onde: 1 GRT = 100 ft³ = 2.83 m³ GRT não está relacionado ao deslocamento e é irrelevante ao projeto da defensa. MD . LBP DL . B . ρSW DL LBP Linha d´água do navio Se conhecido, o CB pode ser utilizado para estimar deslocamento: MD = CB . LBP . DL . B . ρSW Os padrões e códigos sugerem algumas variações típicas do coeficiente de bloco em várias classes de navios: O tamanho de um único container de 20 pés padrão, usado como uma indicação de tamanho de navio container ou capacidade. MOVIMENTOS DO NAVIO Bem como suas velocidades de atracação às defensas, os navios podem ter outros movimentos causados pelo vento, ondas e correntes que movimentos angulares ou cisalhamento da defensa durante o contato inicial e enquanto amarrado. Em particular: Navios de passageiros: Vento: Marés, correntes: Ondas, swell: CB = B Tonelagem bruta Um índice sem unidade de dimensionGT amento do volume interno do navio usado por IMO Por vezes, erroneamente chamado de GRT que foi substituído em 1982. GRT não está relacionado ao deslocamento e é irrelevante ao projeto da defensa. Unidade equivalente a vinte pés TEU COEFICIENTE DE BLOCO (CB) O coeficiente de bloco (CB) é a razão do volume real do casco ao volume da caixa do casco geralmente expressa como: Classe do navio ROM 3.1-99 Navios tanques 0.72–0.85 Graneleiro (OBO) 0.78–0.87 Gás 0.68–0.54 Container 0.63–0.71 RoRo 0.57–0.80 Cargueiro 0.56–0.77 Transportador de automóveis 0.56–0.66 Cruzeiro/Ferry 0.57–0.68 Monocasco rápido 0.45–0.49 Catamarã*" 0.43–0.44 Para condições de carga diferentes de totalmente carregado (ex. D < DL) então o Coeficiente de bloco pode ser estimado: Forma do casco Calado total, D CB (at D < DL) CB (at DL) ≥ 0.75 DB < D < DL 0.6DL < D < DL DB < D < 0.6DL Constante Constante 0.9 x CB (at DL) CB (at DL)< 0.75 Guinada Onda Balanço Agitação Balanço transversal Suspender > PIANC 2002 0.85 0.72–0.85 — 0.60–0.80 0.70–0.80 0.72–0.85 — — — — * Boca (B) é o total de dois cascos individuais Onda, agitação e guinada Balanço, agitação e guinada Ondulação e hasteamento Onda e arfagem Os projetistas devem considerar estes movimentos e o efeito que têm nas defensas tais como forças de cisalhamento, fadiga, efeitos de abrasão e vibração nas fixações. 8 BS 6349 0.72–0.85 0.72–0.85 — 0.65–0.70 0.65–0.70 — — 0.50–0.70 — — © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR NAVIOS-TANQUES NAVIOS-TANQUES MD (tonelada) 590,000 *528,460 475,000 420,000 365,000 335,000 305,000 277,000 246,000 217,000 186,000 156,000 125,000 102,000 90,000 78,000 66,000 54,000 42,000 29,000 15,000 8,000 4,900 DWT 500,000 441,585 400,000 350,000 300,000 275,000 250,000 225,000 200,000 175,000 150,000 125,000 100,000 80,000 70,000 60,000 50,000 40,000 30,000 20,000 10,000 5,000 3,000 LOA (m) 415 380 380 365 350 340 330 320 310 300 285 270 250 235 225 217 210 200 188 174 145 110 90 LBP (m) 392 359 358 345 330 321 312 303 294 285 270 255 236 223 213 206 200 190 178 165 137 104 85 B (m) 73.0 68.0 68.0 65.5 63.0 61.0 59.0 57.0 55.0 52.5 49.5 46.5 43.0 40.0 38.0 36.0 32.2 30.0 28.0 24.5 19.0 15.0 13.0 HM (m) 30.5 28.9 29.2 28.0 27.0 26.3 25.5 24.8 24.0 23.0 22.0 21.0 19.8 18.7 18.2 17.0 16.4 15.4 14.2 12.6 10.0 8.6 7.2 DL (m) 24.0 24.5 23.0 22.0 21.0 20.5 19.9 19.3 18.5 17.7 16.9 16.0 15.1 14.0 13.5 13.0 12.6 11.8 10.8 9.8 7.8 7.0 6.0 DB (m) 10.3 9.6 9.6 9.3 9.0 8.8 8.6 8.4 8.2 8.0 7.7 7.4 7.0 6.7 6.5 6.3 6.2 6.0 5.8 5.5 4.9 4.2 3.8 CB 0.838 0.862 0.828 0.824 0.816 0.814 0.812 0.811 0.802 0.799 0.803 0.802 0.796 0.797 0.804 0.789 0.794 0.783 0.761 0.714 0.721 0.715 0.721 * Cargueiros classe V-plus (atualmente o maior do mundo em serviço - TI Europa & TI Oceana). Calado em lastro seguem as regras da Marpol Tipo Pequeno Handysize Handymax Dimensões DL≤10m LOA≤180m B≤32.3m LOA≤289.6m DL≤12.04m 41≤B≤44m DL≤21.3m B≤70m LOA≤500m LOA≤300m Panamax Aframax Suezmax VLCC (superpetroleiro) ULCC (petroleiro gigante) Tamanho do navio ≤10,000DWT 10,000~30,000DWT 30,000~55,000DWT 60,000~75,000DWT 80,000~120,000DWT 125,000~170,000DWT 250,000~320,000DWT ≥350,000DWT ULCC 500 300 250 VLCC Suezmax Aframax Panamax 350 Handymax 400 Pequeño Handysize Eslora entre Perpendiculares, LPP (m) 450 200 150 100 50 0 0 100,000 200,000 300,000 Porte, DWT (tonelada) © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR 400,000 500,000 600,000 > 9 GRANELEIROS LOA (m) 362 375 362 350 335 315 290 275 255 240 220 195 160 130 MD (tonelada) *454,000 464,000 406,000 350,000 292,000 236,000 179,000 150,000 121,000 98,000 74,000 50,000 26,000 13,000 DWT 402,347 400,000 350,000 300,000 250,000 200,000 150,000 125,000 100,000 80,000 60,000 40,000 20,000 10,000 LBP (m) 350 356 344 333 318 300 276 262 242 228 210 185 152 124 B (m) 65.0 62.5 59.0 56.0 52.5 48.5 44.0 41.5 39.0 36.5 33.5 29.0 23.5 18.0 HM (m) 30.4 30.6 29.3 28.1 26.5 25.0 23.3 22.1 20.8 19.4 18.2 16.3 12.6 10.0 DL (m) 23.0 24.0 23.0 21.8 20.5 19.0 17.5 16.5 15.3 14.0 12.8 11.5 9.3 7.5 DB (m) 9.2 9.5 9.2 9.0 8.7 8.3 7.8 7.5 7.1 6.8 6.4 5.9 5.2 4.6 CB 0.846 0.848 0.849 0.840 0.832 0.833 0.822 0.816 0.818 0.821 0.802 0.791 0.764 0.758 *MS Vale Brasil e 11 navios irmãos em construção. Calado em lastro segue as regras da Marpol. Tipo Pequeno Handysize Handymax Dimensões LOA ≤ 115m DL ≤ 10m LOA ≤ 190m B ≤ 32.3m LOA ≤ 289.6m DL ≤ 12.04m 41 ≤ B ≤ 44m Capesize Comprimento entre Perpendiculares, LPP (m) 60,000 ~ 80,000 DWT 80,000 ~ 200,000 DWT 90,000 ~ 180,000 DWT ≤ 300,000 DWT ≥ 200,000 DWT LOA ≥ 300m Capesize Panamax Handymax Handysize Pequeno Chinamax VLBC (Graneleiro muito grande) 10,000 ~ 35,000 DWT 35,000 – 55,000 DWT VLBC Panamax 400 Tamanho do navio ≤ 10,000 DWT 300 200 100 0 0 50,000 100,000 150,000 200,000 Porte, DWT (tonelada) 10 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR 250,000 300,000 350,000 400,000 TRANSPORTADOR DE GASES NATURAIS TRANSPORTADOR DE GASES NATURAIS Capacity (m³) DWT MD (tonelada) LOA (m) LBP (m) B (m) HM (m) DL (m) DB (m) CB 266,000 210,000 177,000 140,000 75,000 40,000 *125,000 **97,000 90,000 80,000 52,000 27,000 175,000 141,000 120,000 100,000 58,000 40,000 345.0 315.0 298.0 280.0 247.3 207.8 333.0 303.0 285.0 268.8 231.0 196.0 53.8 50.0 46.0 43.4 34.8 29.3 26.2 27.6 26.2 24.5 20.6 17.3 12.0 12.0 11.8 11.4 9.5 9.2 8.9 8.3 8.0 7.6 6.9 6.2 0.794 0.757 0.757 0.734 0.741 0.739 145,000 125,000 90,000 75,000 58,000 51,000 117,000 99,000 71,000 288.0 274.0 249.5 274.0 262.0 237.0 49.0 42.0 40.0 24.7 23.7 21.7 11.5 11.3 10.6 7.8 7.5 7.0 0.739 0.777 0.689 131,000 109,000 88,000 66,000 44,000 22,000 11,000 7,000 60,000 50,000 40,000 30,000 20,000 10,000 5,000 3,000 95,000 80,000 65,000 49,000 33,000 17,000 8,800 5,500 265.0 248.0 240.0 226.0 207.0 160.0 134.0 116.0 245.0 238.0 230.0 216.0 197.0 152.0 126.0 110.0 42.2 39.0 35.2 32.4 26.8 21.1 16.0 13.3 23.7 23.0 20.8 19.9 18.4 15.2 12.5 10.1 13.5 12.9 12.3 11.2 10.6 9.3 8.1 7.0 7.3 7.0 6.8 6.5 6.1 5.2 4.7 4.3 0.664 0.652 0.637 0.610 0.575 0.556 0.526 0.524 131,000 88,000 44,000 60,000 40,000 20,000 88,000 59,000 31,000 290.0 252.0 209.0 257.0 237.0 199.0 44.5 38.2 30.0 26.1 22.3 17.8 11.3 10.5 9.7 7.8 7.0 6.2 0.664 0.606 0.522 TRANSPORTADOR LNG- PRISMATIC TRANSPORTADORES LNG – ESFÉRICO, MOSS TRANSPORTADOR LPG TRANSPORTADOR DE METANO *Navios transportadores de gases liquefeitos classe Q-max e **Q-flex. Calado em lastro seguem as regras da Marpol. Tipo Dimensões LOA ≤ 250 m B ≤ 40 m LOA 270–298 m B 41–49 m LOA 285–295 m B ≤ 43–46 m DL ≤ 12 m LOA ≈ 315 m B ≈ 50 m DL ≤ 12 m LOA ≈ 345 m B ≈ 53–55 m DL ≤ 12 m Pequeno Pequeno Convencional Grande Convencional Q-flex Q-max Med-max Atlantic-max Tamanho do navio ≤ 90,000 m³ 120,000–150,000 m³ 150,000–180,000 m³ 200,000–220,000 m³ ≤ 260,000 m³ Approx 75,000 m³ Approx 165,000 m³ Comprimento entre Perpendiculares, LPP (m) 350 Q-max 300 Q-flex 250 Grande Convencional 200 150 Pequeño Convencional 100 Pequeño 50 0 0 50,000 100,000 150,000 200,000 250,000 300,000 LNG Capacidade (m³) © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 11 NAVIOS CONTAINERS TEU DWT 18,000 15,500 14,000 12,500 10,000 8,000 6,500 5,500 5,100 4,500 4,000 3,500 2,800 *195,000 **171,000 157,000 143,000 101,000 81,000 67,000 58,000 54,000 48,600 43,200 38,100 30,800 MD (tonelada) 262,566 228,603 190,828 171,745 145,535 120,894 100,893 85,565 74,399 70,545 65,006 54,885 42,389 2,800 2,500 2,000 1,600 1,200 1,000 800 600 400 30,800 27,700 22,400 18,200 13,800 11,600 9,300 7,000 4,800 43,166 37,879 32,208 26,762 19,219 15,719 13,702 10,390 7,472 LOA (m) 420 397 366 366 349 323 300 276 294 286 269 246 211 LBP (m) 395 375 350 350 334 308 286 263 283 271 256 232 196 B (m) 56.4 56.4 48.4 48.4 45.6 42.8 40.0 40.0 32.2 32.2 32.2 32.2 32.2 HM (m) 26.7 25.3 24.8 24.5 23.6 22.7 21.7 20.9 20.4 19.8 19.0 18.2 17.0 DL (m) 15.0 14.0 15.0 13.5 13.0 13.0 13.0 12.5 12.0 12.0 11.8 11.3 10.7 DB (m) 9.9 9.5 9.0 9.0 8.7 8.2 7.7 7.3 7.7 7.4 7.1 6.6 5.9 0.767 0.753 0.733 0.733 0.717 0.688 0.662 0.635 0.664 0.657 0.652 0.634 0.612 222 209 202 182 160 150 140 122 107 210 197 190 170 149 140 130 115 100 30.0 30.0 28.0 28.0 25.0 23.0 21.8 19.8 17.2 17.0 16.4 15.3 14.4 13.4 12.9 12.3 11.7 11.1 10.6 10.0 9.2 8.6 8.0 7.6 7.4 7.0 6.5 6.2 5.9 5.8 5.4 5.0 4.8 4.6 4.3 4.0 0.631 0.625 0.642 0.638 0.629 0.627 0.637 0.636 0.652 Classes Panamax e sub-Panamax (B ≤ 32.2m) CB Classe Triple-E 18,000 TEU devidamente em serviço em 2014 **Classe E (Emma Maersk, Estelle Maersk etc) – oito navios na frota Maersk. Capacidades e dimensões são compiladas a partir de múltiplas fontes incluindo ROM MAN e PIANC. Calado em lastro assume as Regras Marpol. Tipo Pequeno Alimentador Panamax Post-Panamax (existente) New Panamax ULCS (Navios porta contentores) Dimensões B ≤ 23.0m (approx) 23.0m ≤ B > 30.2m B ≤ 32.3m DL ≤ 12.04m LOA ≤ 294.1m B > 32.3m 39.8m ≤ B > 45.6m B ≤ 48.8m DL ≤ 15.2m LOA ≤ 365.8m B > 48.8m Tamanho do navio < 1,000 teu 1,000~2,800 teu 2,800~5,100 teu 5,500~10,000 teu 12,000~14,000 teu > 14,500 teu > ULCV to ien am loc s De t Pon Porte ão tilh can es e do 150,000 250,000 ojeto do pr 200,000 150,000 100,000 100,000 50,000 50,000 0 3,000 6,000 9,000 12,000 Capacidad de TEU máxima © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR 15,000 0 18,000 Porte, DWT (tonelada) DWT (Escantilhão) New Panamax Panamax DWT (Projeto) 200,000 0 12 Deslocamento Post-Panamax (existente) Deslocamento, MD (tonelada) 250,000 Alimentador 300,000 Pequeño 300,000 CARGA GERAL CARGA GERAL (CARGUEIROS) DWT 40,000 35,000 30,000 25,000 20,000 15,000 10,000 5,000 2,500 MD (tonelada) 54,500 48,000 41,000 34,500 28,000 21,500 14,500 7,500 4,000 LOA (m) 209 199 188 178 166 152 133 105 85 LBP (m) 199 189 179 169 158 145 127 100 80 HM (m) 18 17 16 15.4 13.8 12.8 11.2 8.5 6.8 B (m) 30.0 28.9 27.7 26.4 24.8 22.6 19.8 15.8 13.0 DL (m) 12.5 12.0 11.3 10.7 10.0 9.2 8.0 6.4 5.0 DB (m) 6.18 5.98 5.76 5.56 5.32 5.04 4.66 4.10 3.70 CB 0.713 0.714 0.714 0.705 0.697 0.696 0.703 0.724 0.750 Calado em lastro seguem as regras da Marpol. Ro-Ro CARGA DWT MD (tonelada) LOA (m) LBP (m) B (m) HM (m) DL (m) CB 50,000 45,000 40,000 35,000 30,000 25,000 20,000 15,000 10,000 5,000 87,500 81,500 72,000 63,000 54,000 45,000 36,000 27,500 18,400 9,500 287 275 260 245 231 216 197 177 153 121 273 261 247 233 219 205 187 168 145 115 32.2 32.2 32.2 32.2 32.0 31.0 28.6 26.2 23.4 19.3 28.5 27.6 26.2 24.8 23.5 22.0 21.0 19.2 17.0 13.8 12.4 12.0 11.4 10.8 10.2 9.6 9.1 8.4 7.4 6.0 0.783 0.788 0.775 0.759 0.737 0.720 0.722 0.726 0.715 0.696 DWT MD (tonelada) LOA (m) LBP (m) B (m) HM (m) DL (m) CB 15,000 12,500 11,500 10,200 9,000 8,000 6,500 25,000 21,000 19,000 17,000 15,000 13,000 10,500 197 187 182 175 170 164 155 183 174 169 163 158 152 144 30.6 28.7 27.6 26.5 25.3 24.1 22.7 16.5 15.7 15.3 14.9 14.5 14.1 13.6 7.1 6.7 6.5 6.3 6.1 5.9 5.6 0.613 0.612 0.611 0.609 0.600 0.587 0.560 Ro-Ro CARGA TRANSPORTADOR DE AUTOMÓVEIS © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 13 TRANSPORTADOR DE AUTOMÓVEIS DWT GT ----- 30,000 25,000 20,000 15,000 MD (tonelada) 48,000 42,000 35,500 28,500 LOA (m) 220 205 198 190 LBP (m) 205 189 182 175 HM (m) 31.2 29.4 27.5 26.5 B (m) 32.2 32.2 32.2 32.2 DL (m) 11.7 10.9 10.0 9.0 CB 0.606 0.618 0.591 0.548 NAVIOS CRUZEIROS GT 225,282 155,873 148,528 110,000 102,587 80,000 70,000 60,000 50,000 40,000 35,000 MD (tonelada) 105,750 74,126 72,193 50,253 52,239 44,000 38,000 34,000 29,000 24,000 21,000 LOA (m) 362 329 345 291 273 272 265 252 234 212 192 LPP (m) 308 280 293 247 232 231 225 214 199 180 164 HM (m) 22.5 22.1 22.7 20.4 19.7 20.0 19.3 18.8 18.0 17.3 17.0 B (m) 47.0 40.0 41.0 35.4 36.0 35.0 32.2 32.2 32.2 32.2 32.2 DL (m) 9.3 8.7 10.1 8.2 8.2 8.0 7.8 7.6 7.1 6.5 6.3 CB NOME DO NAVIO 0.767 0.742 0.580 0.684 0.744 0.664 0.656 0.633 0.622 0.622 0.616 Allure of the Seas Norwegian Epic Queen Mary 2 Carnival Conquest Costa Fortuna Generic Post Panamax Generic Panamax Generic Panamax Generic Panamax Generic Panamax Generic Panamax FERRIES RÁPIDOS – MONOCASCO DWT GT ----- 20,000 15,000 10,000 8,000 MD (tonelada) 3,200 2,400 1,600 1,280 LOA (m) 140 128 112 102 LBP (m) 133 120 102 87.5 B (m) 21 19.2 16.9 15.4 HM (m) 5.8 5.4 5.2 5.0 DL (m) 2.9 2.7 2.5 2.5 CB 0.606 0.618 0.591 0.548 †Calado exclui hidroaviões e estabilizadores que podem aumentar em 80% no calado do navio se estendido, A boca da linha d´água e 0.8~0.9 x boca no nível do convés. FERRIES RÁPIDOS - CATAMARà DWT GT ----- 30,000 25,000 20,000 15,000 MD (tonelada) 48,000 42,000 35,500 28,500 LOA (m) 220 205 198 190 LBP (m) 205 189 182 175 B (m) 32.2 32.2 32.2 32.2 HM (m) 31.2 29.4 27.5 26.5 DL (m) 11.7 10.9 10.0 9.0 CB 0.606 0.618 0.591 0.548 ‡Coeficiente de bloco é calculado usando a largura total de ambos os cascos, boca da linha d´água máxima de cada casco é aproximadamente 25% da boca no nível do convés (dado). 14 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR LIMITES DO NAVIO LIMITES DO NAVIO Em muitas partes do mundo, os tamanhos dos navios são limitados devido aos diques, canais e pontes. As dimensões de limitação comuns são a extensão, boca, calado e calado aéreo. LOA Extensão geral B Lata (ou boca) DA Calado aéreo PANAMAX NEW PANAMAX CHINAMAX DL Calado carregado Chinamax refere-se à capacidade do porto em múltiplos ancoradouros na China. O máximo é 380,000– 400,000dwt mas uma restrição de 380,000dwt foi imposta aos navios. Chinamax (calado aéreo ilimitado) O novo (terceiro) dique no Canal do Panamá está programado para abrir em 2015. Alguns navios existentes são muito grandes para os diques atuais (post-Panamax) e navios novos especificamente projetados estarão aptos a transitar. New Panamax Os diques (segundo) do Canal do Panamá foram autorizados em 1914 e ditaram o projeto de muitos navios desde então. SUEZMAX Panamax O canal permite praticamente passagens irrestritas, exceto para alguns poucos navios- tanques carregados de petróleo. Suezmax (extensão ilimitada) Q-MAX Q-max é um brilhante transportador LNG no maior tamanho disponível para atracar nos terminais do Qatar, em particular limitados pelo calado na região. SEAWAYMAX Q-max Seawaymax são os maiores navios que podem transitar em diques localizados em St Lawrence Seaway no Lago Ontário. Navios maiores operam dentro de lagos mas não podem passar pelos diques. Seawaymax © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR LOA ≤ 360 m B ≤ 65 m DL ≤ 24 m DA Sem limite LOA ≤ 366 m B ≤ 49 m DL ≤ 15.2 m DA ≤ 57.91 m LOA ≤ 294.13 m B ≤ 32.31 m DL ≤ 12.04 m DA ≤ 57.91 m LOA Sem limite B ≤ 50 m DL ≤ 20.1 m DA ≤ 68 m LOA ≤ 345 m B ≤ 53.8 m DL ≤ 12 m DA ≤ 34.7 m LOA ≤ 225.6 m B ≤ 23.8 m DL ≤ 7.92 m DA ≤ 35.5 m > 15 CARGAS DO NAVIO A maioria dos berços é projetada para cargas de importação ou exportação, por vezes ambas. O calado diferente e o deslocamento do navio nestes casos podem ser importantes ao projeto da defensa. Berços para importação Nos berços para importação os navios, em sua maioria, chegarão cheios ou parcialmente carregados. Navios grandes demais deveriam usar o berço mas com restrição de calado. DL Berços para exportação Nos berços para exportação os navios geralmente chegam em condição de lastro, com tanques especiais cheios de água para garantir que os navios estão adequadamente compassados, hélice e roda submersos, e o navio estável e manobrável. A água do lastro é descarregada DB conforme a carga é carregada. Berços para Passageiros, Cruzeiros e Ro-Ro Tais navios levam cargas muito pequenas de forma que o calado varia muito pouco entre as condições carregadas e descarregadas. Nestes casos os navios devem sempre ser considerados como totalmente carregados para o cálculo da energia de atracação. O calado mínimo está geralmente pelo menos em 90% do calado carregado total. DL Estaleiros Apenas quando o navio está em construção ou em reparo é possível que eles estejam na condição vazio – sem carga ou lastro. São necessários cuidados especiais porque as características do casco, como os verdugos podem assentar-se sobre as defensas, ou podem aparecer saliências abaixo d'água no DU nível da defensa. No caso das defensas serem projetadas para navios com calados em lastro ou parcialmente carregados, é necessário cuidado no caso do navio partir completamente carregado mas precisar retornar devido a algum problema técnico. Em berços para importação/exportação o navio deve ser considerado como vazio ou não carregado. COEFICIENTE DE BLOCO EM LASTRO Em navios na “forma completa”, particularmente nos navios-tanques ou graneleiros, é comum assumir que o Coeficiente de Bloco (CB) não varia com o calado real (D) sob nenhuma condição. Em outros tipos de navios o Coeficiente de Bloco reduzirá levemente conforme a redução do calado. Navios-Tanques e Graneleiros DL ≥ D ≥ DU CB = DL ≥ D ≥ 0.6 DL Outros tipos de navios D < 0.6 DL 16 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR MD LBP . B . DL . ρSW CB = 0.9 . MD LBP . B . DL . ρSW APROXIMAÇÃO DO NAVIO APROXIMAÇÃO DO NAVIO Dependendo do tipo do navio e do berço, os navios podem aproximar-se da estrutura de diferentes modos. Este tipo de aproximação deve ser cuidadosamente considerado para compreender o exato ponto de contato com o casco, a direção da velocidade (vetor) e outros fatores que pode fazer com que a defensa se comprima em ângulos, cisalhamento sob fricção, cantílever etc. Os casos mais comuns são: ATRACAÇÃO LATERAL > O navio está em paralelo ou em pequeno ângulo à linha de atracação. > O vetor de velocidade está aproximadamente perpendicular à linha de atracação. > O navio gira sobre o ponto de contato com a(s) defensa(s) que dissipa alguma energia cinética. > O contato é feito tipicamente entre 20% e 35% da proa, dependendo da curvatura da proa e da geometria. > O navio pode atingir uma, duas, três ou mais defensas dependendo de seus tamanhos e da curvatura da proa do navio. > Se a velocidade não for exatamente perpendicular à linha de atracação poderá haver algum cisalhamento nas defensas devido à fricção. v ATRACAÇÃO À RÉ > O navio move-se para frente ou para trás da estrutura. > Aproximação comum em rampa Ro-Ro e pontões mas algumas vezes aplicados às chatas e navios de carga pesada. > Ângulos de atracação são geralmente pequenos mas pode resultar em uma única defensa ou área muito pequena entrando em contato com a proa do navio ou verdugo da popa. > As velocidades de atracação podem ser altas e há pouca ou qualquer rotação do navio sobre seu ponto de contato, dessa forma a defensa deve absorver toda energia cinética. > Massa virtual (massa adicionada) de entrada de água é bem baixa devido ao perfil mais aerodinâmico do casco. v ATRACAÇÃO DOLFIN > O navio está em paralelo ou em pequeno ângulo à linha de atracação. > Método comum nos terminais de petróleo/gás onde a velocidade vetor é em maioria perpendicular à linha de atracação. > Também comum em alguns berços Ro-Ro onde a velocidade vetor deve incluir grande componente à frente/ à ré que pode produzir grandes forças de cisalhamento. > O contato em terminais de petróleo/gás é geralmente entre 30% e 40% de extensão da proa ou popa, geralmente na sessão do meio da parte chata do casco. > Contato em berços Ro-Ro são geralmente 25% e 35% de extensão da proa, mas geralmente a meia nau em dolfins externos. > Se a velocidade não for exatamente perpendicular à linha de atracação poderá haver algum cisalhamento nas defensas devido à fricção. a S/2 b S/2 v APROXIMAÇÃO DIQUE v > A aproximação é geralmente coaxial com a linha de centro do dique. > Se o navio estiver “fora de centro” a proa pode bater no canto do berço de forma que a linha de atracação é uma tangente do casco do navio. > Vetor de velocidade tem um grande componente à frente, que criará grandes e sustentáveis forças de cisalhamento devido à fricção. > O ponto de contato pode estar à frente de forma que a torre da proa deve ser considerada. > O ponto de contato também pode estar a uma distância da parte traseira, 30% de extensão ou mais da proa de forma que uma pequena rotação dissipa a energia de atracação © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 17 FACTOR DE MASA AGREGADO (CM) Cuando un barco se mueve hacia los lados hacia el puerto arrastra consigo una masa de agua. Cuando comienza a reducirse el movimiento del barco a través de las defensas, el momento del agua lo empuja contra el casco del barco que incrementa la energía cinética total que será absorbida. El factor de masa agregado toma en cuenta la masa actual (desplazamiento) del barco y la masa virtual del agua VB D Kc Hay diferentes estimaciones sobre la verdadera masa virtual del agua moviéndose con el barco, pero se concuerda que el efecto es menor en aguas profundas y mayor en aguas poco profundas. Esto es debido al limitado espacio de bajo quilla (KC) disponible para el agua que empuja al barco para salir. Algunas fórmulas para el Factor de Masa Agregado consideran esto, pero otras lo contabilizan separadamente dentro del Factor de Configuración de Atraque (CC). Las formulas comunes para el Factor de Masa Agregado son: Método PIANC (2002) PIANC amalgamó los métodos de abajo y el Factor de Configuración de Atraque (CC) en su reporte del 2002, considerando el efecto de masa agregado y el espacio de bajo quilla dentro del mismo término. Este método es adoptado por EAU-2004 y otros códigos. Con este método CC=1. KC D 1.9 0.1 < 1.8 KC D < 0.5 ≤ 0.1 CM = 1.8 CM = 1.875 ― 0.75 CM 1.7 1.6 KC D 1.5 1.4 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 ≥ 0.5 CM = 1.5 Onde DB ≤ D ≤ DL Kc/D Método Shigeru Ueda (1981) Basados en el modelo de prueba y observaciones en campo, este método es utilizado ampliamente en Japón y en la producción de valores similares o menores comparados con el Método Vasco Costa. CM = 1+ π.D 2 . B . CB Método Vasco Costa (1964) Propuesto primero en su publicación "The Berthing Ship" ("El Atraque de Barco", en español) (1964), este método permanece como el más comúnmente utilizado por los estándares internacionales incluyendo BS6349 y otros códigos. 18 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR CM = 1+ 2.D B ( KC D ) FATOR DE EXCENTRICIDADE FATOR DE EXCENTRICIDADE (CE) Se o vetor de velocidade (v) não passar através do ponto de contato com a defensa então o navio gira bem como comprime a defensa. A rotação dissipa parte da energia cinética do navio e a que permanece deve ser absorvida pela defensa. CE = Energia cinética transmitida à defensa Energia cinética total do navio ≤1 Se a distância entre a velocidade vetor e o ponto de contato da defensa aumenta (ex. está mais perto da proa) então CE reduz e vice versa. Se o ponto de contato da defensa é diretamente oposto ao centro de massa do navio durante a atracação lateral ou a ré então o navio não gira (CE ≈ 1). 1.0 ATRACAÇÃO LATERAL x L BP/2 - 0.5 0.4 0.3 L BP/2 0.2 0.00 0.10 0.20 0.30 Distância da proa (x/LBP) CONTATO DE MEIA-NAU BERÇOS RO-RO Típicamente: CE = 1.0 x = LBP/2 Típicamente: 0.4 ≤ CE ≤ 0.7 (Side) CE = 1.0 (End) α Defensas laterais vB γ ≈0° L BP/2 L BP/2 CE = R= ( L2 BP ) + ( B2 ) –x γ = 90 – α –asin 0.50 Extremidade das defensas R v α γ vS LBP/2-x LBP/2 Exemplo para um petroleiro totalmente carregado 100.000dwt (veja pag. 9), que assume um terceiro ponto de contato de atracação lateral (típico em dolfins) e ângulo de atracação 5°: K = (0.19 . CB + 0.11) . LBP ² 0.40 vB x K² + (R² cos² (γ) ) K² + R² Meio do navio x 0.6 ⅓ Ponto γ 20 Graus ¼ Ponto R 15 Graus 0.7 ⅙ Ponto α 10 Graus ⅕ Ponto vB 5 Graus 0.8 Fator de Excentricidade (CE) Tipicamente: 0.4 ≤ CR ≤ 0.7 0° ≤ α ≤ 20° 60° ≤ γ ≤ 80° 0 Graus 0.9 ² ( 2R ) B O caso especial γ = 90° deve ser usado com Aproximações comuns do Fator de Excentricidade Quinto ponto de atracação: CE ≈ 0.45 Terceiro ponto de atracação: CE ≈ 0.70 Quarto ponto de atracação: Atracação à meia nau: Atracação à ré (Ro-Ro): CE ≈ 0.50 DL = 15.1m 125000 = 0.796 . 1.025 236 . 43 . 15.1 K = (0.19 . 0.796 + 0.11) . 236 = 61.7m R= 236 43 + ( – (236 ) ) = 44.8m 3 2 2 ² γ = 90° – 5° –asin CE ≈ 1.00 CE ≈ 1.00 B = 43.0m LBP = 236m CB = cuidado são feitas para o cálculo rápido da energia: MD = 125,000t CE = ² ( 2 . 4344.8 )= 56.3° 61.7² + (44.8² . cos² (56.3°) ) = 0.761 61.7² + 44.8² © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 19 FATOR DE CONFIGURAÇÃO DE BERÇO (CC) Durante o estágio final da atracação um navio empurra um volume de água em direção à estrutura. Dependendo do tipo de estrutura a água pode fluir livremente através dos pilares ou pode ficar presa entre o casco e o concreto. O efeito de amortecimento da água também dependerá do espaço abaixo da quilha (KC) e o ângulo de atracação do navio (α). O grande espaço abaixo do casco do navio – talvez uma maré alta ou quando atraca em condição de lastro – permitirá que água escape para baixo do navio. Quando o navio não atraca em paralelo a água pode escapar em direção a proa ou popa. Estrutura sólida KC D KC D ≤ 0.5 CC =~ 0.8 (α ≤ 5°) > 0.5 CC =~ 0.9 (α ≤ 5°) quando α > 5° vB D CC = 1.0 Kc Estrutura parcialmente fechada KC D KC D ≤ 0.5 CC =~ 0.9 (α ≤ 5°) > 0.5 CC =~ 1.0 (α ≤ 5°) quando α > 5° vB D CC = 1.0 Kc Estrutura de pilares abertos CC = 1.0 vB D Kc O método PIANC para o fator de Massa Adicionada (CM) leva em consideração o espaço abaixo da quilha de forma que nesse caso CC=1. Se os métodos Vasco Costa ou Shigeru Ueda forem usados para Massa Adicionada, então CC pode ser considerado de acordo as linhas gerais acima. FATOR DE SUAVIZAÇÃO (CS) As defensas duras podem fazer com que o casco do navio desvie elasticamente o que absorverá uma pequena quantidade de energia. As defensas modernas estão mais relacionadas à ""maciez"" pois este efeito não absorve energia. Δf 20 > �f ≤ 0.15m CS ≤ 0.9 �f ≥ 0.15m CS ≤ 1.0 Rf © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR vB VELOCIDADES DE ATRACAÇÃO VELOCIDADES DE ATRACAÇÃO As velocidades de atracação são as variáveis mais importantes no cálculo de energia. A velocidade é medida perpendicularmente à linha de atracação (vB) e dependem de vários fatores que o projetista deve considerar: Velocidade de atracação - Assistência do rebocador, vB (m/s) > Se a atracação do navio é auxiliada ou não por rebocadores; > A dificuldade de aproximação de manobra no berço; > O quanto o berço pode estar exposto incluindo as correntes e ventos que empurram o navio: > O tamanho do navio e se é uma atracação totalmente carregada, parcialmente carregada ou em lastro. 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 e BS6349, PIANC e muitos outros padrões adotam o gráfico de velocidades de atracação Brolsma. Os valores selecionados das curvas também são fornecidos na tabela a seguir. As condições de atracação mais usadas são representadas pelas linhas 'b' e 'c'. de BS6349 : Parte 4: 1994 : Figura 1 d c a: Atracação fácil, coberta b: Atracação difícil, coberta c: Atracação fácil, exposta d: Atracação boa, exposta e: Atracação difícil, exposta b a 0.1 0.0 10³ 10⁴ 10⁵ 10⁶ Deslocamento, MD (tonelada) Deslocamento MD (tonelada) 1,000 3,000 5,000 10,000 15,000 20,000 30,000 40,000 50,000 75,000 100,000 150,000 200,000 250,000 300,000 400,000 500,000 a b c d* e** 0.179 0.136 0.117 0.094 0.082 * * * * * * * * * * * * 0.343 0.269 0.236 0.192 0.169 0.153 0.133 0.119 0.110 0.094 0.083 * * * * * * 0.517 0.404 0.352 0.287 0.252 0.228 0.198 0.178 0.164 0.141 0.126 0.107 0.095 0.086 0.080 * * 0.669 0.524 0.459 0.377 0.332 0.303 0.264 0.239 0.221 0.190 0.171 0.146 0.131 0.120 0.111 0.099 0.090 0.865 0.649 0.558 0.448 0.391 0.355 0.308 0.279 0.258 0.223 0.201 0.174 0.158 0.146 0.137 0.124 0.115 Atracação sem rebocador Todas as velocidades no gráfico e tabela assumem atracação de navio convencional com a assistência do rebocador. Se os rebocadores não forem utilizados o projetista deverá consultar os gráficos fornecidos em: (i) EAU 2004 (Fig. R40-1) (ii) ROM 0.2-90 (Tabela 3.4.2.3.5.2) Estes códigos sugerem que as velocidades de atracação sem rebocadores podem ser de 2 a 3 vezes maiores em condições favoráveis, e de 1,3 a 2,3 vezes maiores em condições desfavoráveis. "*Projetos de velocidades de atracação abaixo de 0.08m/s não são recomendados. **A PIANC estabelece que as curvas ‘d’ e ‘e’ podem ser altas e devem ser usadas com cuidado. As velocidades de atracação são para navios comerciais convencionais. Para tipos de navios não convencionais incluindo os monocascos e catamarãs de alta velocidade, chatas, rebocadores e embarcações similares consulte a FenderTeam. Os projetistas de navios da marinha devem consultar as regras do US Department of Defense, 4-152-01 (figuras 5.3 e 5.4). © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 21 ENERGIA DE ATRACAÇÃO A energia de atracação do navio é considerada em dois estágios: Energia Normal (EN) Energia Anormal (EA) A energia normal ocorre rotineira e regularmente durante A energia anormal aparece raramente durante o tempo de o tempo de vida do berço sem causar danos à defensa. Ela vida da defensa e não deve resultar em danos significati- considerará: vos à defensa. Ela considerará: > Todos os tipos de navios que usam o berço > O efeito da falha da defensa nas operações no berço > Deslocamentos prováveis na atracação > Eventuais navios excepcionais > Grades navios com velocidades muito baixas que (não necessariamente totalmente carregado) > Frequência de atracação necessitam de habilidades excepcionais durante as > Facilidade ou dificuldade nas manobras de aproximação manobras de atracação > Condições de tempo local > Cargas perigosas e com impacto ambiental > Força da maré ou das correntes > Erro humano > Disponibilidade e potência dos rebocadores > Falha no equipamento ENERGIA NORMAL A energia cinética de atracação (EN) do navio é determinada como: EN = 0.5 . MD . VB² . CM . CE . CC . CS FATOR DE SEGURANÇA (η) O fator de segurança leva em consideração os eventos e circunstâncias que podem fazer com que a energia normal exceda os padrões PIANC que os "projetistas julgam ser de primordial importância ao determinar o fator apropriado". Deve-se tomar cuidado para prevenir fatores de segurança excessivos que farão com que a defensa seja grande demais ou muito dura para navios menores, particularmente quando há uma grande variedade de tamanhos de navio que usam o berço. Alguns fatores de segurança são sugeridos pela PIANC (adotados também por EAU-2004, e outros códigos e regras gerais): CLASSE DE NAVIO Navios Tanques Graneleiros Transportadores de gases naturais Navios contentores Carga geral, cargueiros MENORES MAIORES COMENTÁRIOS E INTERPRETAÇÕES 1.25 B 1.75 A: Suezmax e acima B: Handymax e menores 1.25A 1.75B A: Capesize e acima B: Handymax e menores A Nenhum padrão PIANC Segurança crítica em fatores muito altos exigidos 1.50~2.00 1.50A 1.75 2.00B A: Post-Panamax e acima B: Panamax e menores Utilize fatores mais altos e velocidades se os rebocadores estiverem disponíveis ≥2.00 Fatores de segurança mais altos podem ser necessários na maioria dos berços expostos. 2.00 Nenhum padrão PIANC Área com muito vento pode dificultar a atracação. Navios cruzeiros 2.00 Nenhum padrão PIANC Área com muito vento pode dificultar a atracação. Ferries rápidos ≥2.00 Nenhum padrão PIANC Navios possuem limitada velocidade baixa de manobrabilidade. 2.00 Existem em todas as formas e tamanhos. Muitos desconhecidos. Ro-Ro & Ferries Transportadores de automóveis Rebocadores, utilitários Salvo disposição contrária, os valores sugeridos são da PIANC 2002 (Tabela 4.2.5). ENERGIA ANORMAL A energia cinética anormal de atracação (EN) do navio é determinada como: EA = EN . η A capacidade de energia da defensa (ERPD) deve sempre ser maior que a energia anormal (EA). A seleção da defensa deve considerar também a temperatura de fabricação, o ângulo de compressão, temperatura operacional e velocidades de compressão. Consulte a página 26. 22 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR ERPD ≥ EA fTOL . fANG . fTEMP . fVEL CONTEÚDO CONTEÚDO (SEÇÃO 2 de 2) SEÇÃO 1 : CÁLCULO DE ENERGIA DE ATRACAÇÃO 03 As tabelas do navio e metodologia para cálculo de energia de atracação são abordadas na PARTE 1. SEÇÃO 2 : GUIA PARA SELEÇÃO DE DEFENSA 23 Seleção da defensa 24 Capacidade de energia e fatores ambientais 26 Eficiência da defensa 27 Aplicações da defensa 28 Espaçamento da defensa 29 Contato múltiplo com a defensa 30 Momentos de angulação 31 Construção do painel 32 Painéis da defensa e pressões no casco 33 Distribuição de pressões 34 Plataformas de baixa fricção e fixações 35 Projeto da corrente 36 Inclinação da corrente e projeto de suporte 37 Rodas e cilíndricas 38 Projeto de defensa de espuma 40 Compressão angular 41 Instalação da defensa de espuma 42 Defensas tipo rosca 44 Aplicações das defensas tipo rosca 45 Instalação da defensa pneumática 46 Defensas hidropneumáticas 47 Prevenção ambiental e de corrosão 48 Anodos, revestimentos por pintura, aço inoxidável 49 Aperfeiçoamento de teste 50 Certificados de aprovação de modelo 51 Questionário do projeto 52 Fatores de conversão 54 Garantia pós-venda 55 © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 23 SELEÇÃO DA DEFENSA Antes de escolher as defensas, o projetista deve rever todas as exigências e outras informações disponíveis incluindo códigos de referência do projeto e diretrizes. A lista abaixo serve como uma lista de verificação muito útil para identificar quais são as informações conhecidas das especificações e quais estão perdendo entradas e requerem pressupostos ou pesquisas futuros. Alguns dados do projeto são derivados de cálculos de forma que é importante destacar se estes cálculos foram baseados em informações conhecidas e/ou presumidas. Tamanhos dos navios Tipos ou classes dos navios Condições carregadas ou lastro Espaços abaixo da quilha Modo de atracação Frequência de atracação Velocidade de aproximação Ângulos de atracação Pontos de impacto Ângulos da torre da proa Curva da proa Verdugos Portas laterais e saliências no casco Níveis do bordo livre Construção do berço Nível de contenção e níveis de assoalho Largura disponível para “footprint” da defensa Nível do leito marinho Variação das marés do projeto Estrutura nova ou existente Construção ou juntas de expansão Variações de temperatura Fluxos de gelo Corrosão local 24 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR SELEÇÃO DA DEFENSA SELEÇÃO DA DEFENSA Outros critérios de projetos para as defensas podem ser especificados ou presumidos de acordo com as melhores práticas, tipo do berço e condições locais utilizando a experiência do projetista. Existem muitos aspectos a considerar no projeto da defensa e a seleção correta aumentará o desempenho, aperfeiçoará as operações e reduzirá a manutenção. Às vezes, o menor detalhe como utilizar plataformas com a face de fricção-baixa mais grossa ou adicionar uma compensação a corrosão para as correntes podem estender a vida útil por um custo muito baixo. Tipo de defensa (fixa, flutuante, etc) Tamanho e grau da defensa Temperatura, fatores angulares e de velocidade Tolerância da fabricação Tipo de aprovação PIANC, ASTM ou ISO Teste, certificação e assistente Pressões no casco Altura e largura do painel Pontas chanfradas ou angulares Momentos de angulação Projeto do painel caixa aberta ou fechada Graduação do aço (produção, baixa temperatura etc.) Compensações à corrosão Durabilidade da pintura (ISO12944 etc.) Espessura do filme seco Tipo de pintura Cor do revestimento Material da placa de baixa-fricção Compensação de uso Color Tamanho da placa frontal e peso Métodos de fixação e grau dos pinos Peso, cisalhamento e tensão das correntes Tipo de ligação, grau e acabamento Suportes de conexão sobre a estrutura Conexão com o painel da defensa Ajuste ou tolerância das correntes Fator de segurança de carga de trabalho Elo fraco (PIANC) Compensação de corrosão Âncoras cast-in ou retrofit Grau do material e acabamento Arruelas ou contraporcas Arruelas especiais © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 25 CAPACIDADE DE ENERGIA Em todos os casos as defensas devem ter uma capacidade de absorção de energia maior ou igual ao cálculo de energia anormal de atracação do navio (ou as especificações de Energia Exigida definida pela PIANC). Devida consideração deve ser feita para as tolerâncias do fabricante da defensa (fTOL) e os efeitos da temperatura, velocidade de compressão ou taxa e ângulos de compressão (horizontal e vertical). Tipos diferentes de defensas e materiais respondem em diferentes maneiras a estes efeitos, de forma que você deve consultar o catálogo de produtos FenderTeam ou pedir por informações específicas para o tipo e material que está sendo utilizado. As informações mostradas são para defensas SPC. FATOR ANGULAR (fANG ) Fator Angular, fANG 1.05 Algumas defensas são afetadas pelo ângulo de compressão porque algumas áreas de borracha ou espuma são mais comprimidas do que outras. Os dados do ângulo é 0°. 1.00 0.95 Energia mínima da defensa ocorrerá no ângulo de compressão maior. fANG deve ser determinado usando o ângulo composto (vertical e horizontal) nas defensas cônicas e celulares . fANG deve ser determinado usando os fatores horizontais e verticais nas defensas tipos lineares como arco, cilíndrico e de espuma. 0.90 0.85 0.80 0.75 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 Ângulo de compressão, α (graus) 20 Fatores angulares >1.0 são normalmente ignorados. Temperature Factor, fTEMP FATOR DE TEMPERATURA (fTEMP) A borracha e a espuma, bem como outros materiais, tornam-se mais macias quando quente e mais firmes quando frio. O ponto de referência da temperatura é 23°C (fTEMP = 1). 1.6 1.5 1.4 1.3 A energia mínima da defensa ocorrerá na temperatura operacional mais alta, a força de reação máxima ocorrerá na temperatura operacional mais baixa. 23°C 1.2 1.1 1.0 0.9 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 Temperature, T (°C) Velocity Favtor, fVEL FATOR DE VELOCIDADE (fVEL) 1.06 1.05 1.04 1.03 1.02 1.01 1.00 0.99 A borracha e a espuma têm propriedades viscoelásticas que significa que elas funcionam parcialmente como uma mola e parcialmente como absorvedora de choque. O ponto de referência da velocidade de impacto inicial é 0.15m/s. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Compression Time, t = 2Δ/vB (seconds) TOLERÂNCIA DA DEFENSA (fTOL) O RPD é o desempenho publicado ou catalogado da defensa a 23°C, 0.15m/s velocidade de impacto inicial, 0° ângulo de compressão e tolerância mediana. fTOL é a tolerância do fabricante nos tipos de defensas, tipicamente ±10% em defensas de moldados de borracha, ±20% para as defensas de extrudados de borracha e ±15% para as defensas de espuma. Por razões históricas a tolerância da defensa pneumática é 0% de energia (denominado ‘absorção de energia garantida’ ou GEA) e ±10% da reação. ENERGIA MÍNIMA DA DEFENSA (EF) REAÇÃO MÁXIMA DA DEFENSA (RF) EF = ERPD . fTOL . fANG . fTEMP . fVEL > Na prática, a maioria das compressões da defensa demoram mais que 4 segundos. DADOS DO DESEMPENHO NOMINAL (RPD) ERPD é energia da defensa no RPD RRPD é a reação da defensa no RPD 26 Este fator depende da força nominal e do tamanho da defensa, dessa forma, o fator velocidade é determinado desde o tempo da compressão onde, t= 2�/vB . A força de reação máxima da defensa ocorrerá na maior velocidade de impacto. RF = RRPD . fTOL . fANG . fTEMP . fVEL © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR EFICIÊNCIA DA DEFENSA EFICIÊNCIA DA DEFENSA Cada tipo de defensa possui características diferentes. Qualquer comparativo começará com a revisão da taxa de energia em baixa tolerância (ELET) e a reação em tolerância final alta (RHET). A eficiência da defensa (Eff) – que é a força dentro da estrutura por unidade de energia absorvida. Doble cónica 2 pç/sistema SPC800 G2.0 Cónica Sencilla 1 pç/sistema SPC1000 G2.1 Cilíndrica 1 pç/sistema 1400x700x2300L ELET: 498 x 0.9 = 448kNm ELET: 506 x 0.9 = 455kNm RHET: 1186 x 1.1 = 1305kN RHET: 1771 x 1.1 = 1948kN Eff: 448/1305 = 0.34 Eff: 455/1948 = 0.23 ELET: 501 x 0.9 = 451kNm RHET: 955 x 1.1 = 1051kN Eff: 451/1051 = 0.43 Neumático 1 pç/sistema 2000x3500(0.8) Espuma 1 pç/sistema OG 2000x4000 STD ELET: 491 x 1.0 = 491kNm RHET: 1315 x 1.1 = 1447kN Eff: 491/1447 = 0.34 ELET: 540 x 0.85 = 459kNm RHET: 1005 x 1.15 = 1156kN Eff: 459/1156 = 0.40 Este comparativo considera apenas a energia, reação e tolerâncias do fabricante. Um comparativo mais detalhado deve considerar os ângulos de compressão, temperatura e velocidade de impacto. Haverá também outros fatores, incluindo a adequação para grandes ou pequenas marés, altura da defensa e deflexão, impactos de nível baixo, pressão do casco, verdugos, facilidade de instalação, manutenção, durabilidade e preço. ANÁLISE DE RISCO Cada pressuposto feito no projeto leva em consideração um risco. A probabilidade e a frequência de eventos particulares ocorrerem durante a vida útil das defensas ou da estrutura podem ser estimadas. Pode ser comercialmente inviável proteger contra todos os pequenos riscos, mas se houver uma alta probabilidade de alguns eventos ocorrerem, e estes têm consequências importantes, a análise de risco irá ajudar os projetistas na escolha da melhor defensa. ( P = 1- (1- 1 Y ) ) . 100% N P = A probabilidade de um evento ser igualado (ou excedido) pelo menos uma vez em um dado período de tempo Y = O período de retorno de um evento N = Vida útil EXEMPLO 1 O maior navio atraca 12 vezes por ano. Ele atinge a defensa em sua maior velocidade uma vez a cada 100 atracações. Ele atraca com seu maior ângulo uma vez a cada 40 atracações A vida útil do projeto da defensa (N) é presumida, neste caso, em 25 anos. A probabilidade deste evento em qualquer nível de maré é: Y = 1/ (12 . 1 100 1 P = (1- (1- 333 ) . 25 1 40 EXEMPLO 2 O maior navio atraca 12 vezes por ano. Ele atinge a defensa em sua maior velocidade uma vez a cada 100 atracações. Ele atraca com seu maior ângulo uma vez a cada 40 atracações A vida útil do projeto da defensa (N) é presumida, neste caso, ter 25 anos. A probabilidade de este evento ocorrer em LAT (a cada 18.5 anos) é: Y = 1/ (12 . ) = 333 anos 1 100 1 ) . 100% = 7.2% . P = (1- (1-6167 ) Os projetistas podem considerar isto como significativo 25 1 40 . 1 18.5 ) = 6167 anos ) . 100% = 0.4% Os projetistas podem considerar isto como insignificante © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 27 SPC CSS FE PM PVT V-SX V-SXP V-SH CYL RF WF PNEU HYD-PN ESPUMA ROSCA EXT CSS FE PM PVT V-SX V-SXP V-SH CYL RF WF PNEU HYD-PN ESPUMA ROSCA EXT TIPOS DE NAVIOS SPC APLICAÇÕES DA DEFENSA Defensas bem selecionadas serão uma vantagem para uma atracação, fornecendo operações livre de problemas e dificuldades. Navios-tanques Graneleiros Transportadores de gás Navios contentores Carga Geral Chatas Ro-Ro Ferries Transportadores de automóveis Navios cruzeiros Ferries rápidos Navios de superfície da marinha Submarinos APLICAÇÕES Cais linear/doc Dolfins Monoestacas Navios de bordo livre baixo Navios com amarras Torres da proa grandes Zonas de grandes marés Zonas de pequenas marés Zonas com gelo Estruturas Lead-in Berços Lay-by Defensas para Rampas Ro-Ro Entradas de dique Paredes de dique Estaleiros Ship-to-ship Defensas navio carregado Atracações temporárias Geralmente adequados ao tipo de defensa 28 > Adequado para algumas aplicações nesta categoria © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR Requer conhecimento especializado do produto - Pergunte à FenderTeam ESPAÇAMENTO DA DEFENSA ESPAÇAMENTO DA DEFENSA Os padrões de projetos como BS6349 dizem que a defensa pode ser um sistema simples ou diversos sistemas suficiente próximos para que todos sejam mobilizados durante o impacto de atracação. A curva da proa do navio, ângulo de curvatura da proa e ângulo de atracação determinarão a seleção da defensa e a distância entre elas. CURVA DA PROA Presume-se frequentemente que os navios têm uma curva constante a partir da proa ao corpo lateral paralelo (PSB). Navios aerodinâmicos que são projetados para alta velocidade (ex. contentor, navios cruzeiros e alguns navios Ro-Ro) terão uma curvatura da proa que se estenderá além da parte de trás do casco. Um navio projetado para carregar carga máxima (ex. graneleiros ou petroleiros) terá uma curvatura de proa menor. LOA/2 LOA/2 - x O montante da curvatura da proa é às vezes, estimado com base nos coeficientes de bloco do navio: x x CB < 0.6 B Corpo lateral paralelo (PSB) ≈ 0.3 LOA x 0.6 ≤ CB < 0.8 RB LOA x CB ≥ 0.8 ≈ 0.25 ≈ 0.2 LOA Curva da proa pode ser calculada como: RB = BALANÇO LONGITUDINAL DA DEFENSA Os grandes espaços entre as defensas podem fazer com que os navios, especialmente os menores, entrem em contato com a estrutura. Em todas as ocasiões, deve haver uma folga entre o navio e a estrutura, geralmente de 5 a 15% da projeção da defensa não comprimida (incluindo qualquer painel de defensa, carretéis espaçadores, etc.). S/2 S/2 � C h H α x² B + B 4 A distância entre as defensas são: S ≤ 2 RB ² - (RB - h + C) ² S = espaçamento entre as defensas RB = Curva da proa H = Altura da defensa não comprimida h = Altura da defensa comprimida C = Folga ao cais α = Ângulo de atracação θ = Ângulo tangencial com a defensa O ângulo de contato com a defensa é: �� RB θ = asin ( S 2 . RB ) BS6349 sugere que: S ≤ 0.15 LS LS = Comprimento total do navio mais curto © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 29 CONTATO MÚLTIPLO COM A DEFENSA Dependendo da curva da proa e do espaçamento das defensas, os navios podem ter contato com mais de uma defensa ao atracar. Se isto ocorrer a energia de atracação total será absorvida à deflexão respectiva de cada defensa. H h F1 C F1 Contato compensado com a defensa (2, 4 etc) > > > > > A energia é dividida igualmente entre as duas defensas Deflexão reduzida para cada defensa Reação total melhor dentro da estrutura do berço Folga (C) dependerá da curva e da torre da proa Navios com curva de proa pequena podem chegar mais perto da estrutura H h1 F1 F2 h2 (=C) F1 Contato irregular com a defensa (1, 3 etc) > > > > > Energia absorvida por uma defensa mais as defensas de cada lado Maior deflexão da defensa do meio também Torre da proa é importante Provável contato único de defensa em navios menores Provável contatos múltiplos de defensa em navios maiores TORRE DA PROA O ângulo da proa do navio no ponto de contato pode reduzir a folga efetiva entre o casco e a estrutura: C’ = C - a . sin ( β ) C’ = folga na torre da proa C = folga devido à curva da proa e a deflexão da defensa a = altura da defensa ao convés do navio (ou do topo da estrutura, qual seja o mais baixo) β = painel da defensa de ângulo de curvatura da proa, carretéis espaçadores etc). C C' Convés do navio a Verifique sempre a folga entre o painel da defensa ou suportes e também da estrutura. β DOLFINS E DEFENSAS DE EXTREMIDADE Em estruturas dolfin e nas defensas de extremidade em berços contínuos é comum projetar com um ângulo de compressão da defensa igual ao do ângulo de atracação do navio (Ѳ=α). α M (R²) = 30 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR W W.b 2.L MOMENTOS DE ANGULAÇÃO MOMENTOS DE ANGULAÇÃO Os painéis são projetados para distribuir as forças dentro do casco do navio. Geralmente, os navios fazem contato com o painel da defensa em um ou mais pontos ou como contato de casco plano. Isto cria momentos de angulação e forças de cisalhamento na estrutura do painel. Os momentos de angulação e as forças de cisalhamento são estimados utilizando métodos estáticos simples. É necessária uma análise mais detalhada para estudar os efeitos complicados de casos de cargas assimétricas. É preciso cuidado especial onde há concentração de tensões tais como nos suportes de corrente e conexões aparafusadas. A FenderTeam está preparada para dar assistência em análises estruturais avançadas para os códigos de projetos europeus e outros. CASOS DE PROJETOS Alguns casos de projetos comuns são apresentados abaixo: CONTATO DO VERDUGO AO MEIO O verdugo de um navio que entra em contato com o meio do painel pode causar altos momentos de angulação. As defensas superiores e inferiores são igualmente comprimidas e ambas podem atingir reações de pico. V(x) M(x) RF a RF F a x L = 2a F= 2RF V ( x = a) = RF M ( x = a) = F . L /4 Força de cisalhamento máxima V(x) e momento de angulação M(x) podem coincidir com o centro do painel. CONTATO DO VERDUGO NA PARTE INFERIOR Os contatos com o verdugo na parte inferior fazem com que o painel se incline com uma deflexão desigual das defensas. O topo pode fazer contato com o casco do navio, criando uma longa extensão do painel que deve resistir a angulação. V(x) RF F a M(x) x b RF F a L = 2a + b F = RF V ( x = a) = F M ( x = a) = F . a Força de cisalhamento máxima V(x) e os momento de angulação M(x) coincidem com as posições da defensa. Se o contato com o verdugo está abaixo do ponto de equilíbrio o painel é empurrado para dentro na parte inferior. FLAT HULL CONTACT Navios com bordo livres altos e laterais planos podem entrar em contato com o painel de defensa inteiro. Os sistemas podem ter uma ou mais unidades de borracha que são igualmente comprimidas. V(x) RF a q RF M(x) x b a L = 2a + b q = 2RF /L V ( x = a) = q . a M ( x = a) = q . a²/2 M ( x = L/2) = M ( x = a) – q . b²/8 O pico da força de cisalhamento V(x) e o momento de angulação M(x) frequentemente coincidem com as posições da defensa. Uma análise simples presume um painel simétrico e reações iguais (RF) das defensas. © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 31 CONSTRUÇÃO DO PAINEL A maioria dos painéis de defensa moderna usa uma construção tipo “caixa fechada”. Este método de projeto tem uma grande força em relação ao peso nominal e cria um exterior simples que é mais fácil de pintar e manter. O interior do painel é testado sob pressão para confirmar se está totalmente vedado em relação ao ambiente e entrada de água. Um painel de defensa de seção cruzada típico inclui diversas travessas verticais, geralmente canais ou seções T fabricados em placas de aço. A espessura da placa externa, tamanho e tipo de travessas dependerão de muitos fatores. Os engenheiros da FenderTeam aconselharão o melhor projeto para cada caso. Chanfradura lateral Suportes soldados Placa frontal Travessas internas Eixo neutro Placa traseira Existem muitas demandas no painel de defensa que causam angulação, cisalhamento, torção, choque e fadiga. O ambiente marinho requer bom revestimento de pintura que previne que o aço seja corroído e mantém a força do painel. Baixas temperaturas requerem graus especiais de aço que não se tornam frágeis. As plataformas da face devem ser firmemente presas ao painel, mas ainda assim permitir uma substituição fácil durante a vida útil da defensa. 32 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR CÁPSULAS DE PROJETOS PAINÉIS DE DEFENSA ESPESSURA DO AÇO A PIANC 2002 recomenda espessura de aço mínima na construção do painel. Frequentemente, as seções serão mais espessas que o mínimo exigido em sistemas de uso extremo e pesado. C B A A Ambos os lados expostos ≥12mm (1/2”) B Um lado exposto ≥9mm (3/8”) C Interno (não exposto) ≥8mm (5/16”) GRAU DO AÇO Os painéis de defensa são feitos em aço estrutural que podem ser soldados. O grau utilizado depende das condições locais e disponibilidade. Algumas graduações de aço típicas são mostradas abaixo: GRADUAÇÃO EUROPEIA COMUM GRADUAÇÃO AMERICANA COMUM Produção Tensão Temp N/mm² N/mm² °C S235JR 235 360 N/A S275JR 275 420 S355J2 355 S355J0 355 EN10025 Produção Tensão Temp N/mm² N/mm² °C A36 250 400 * N/A A572-42 290 414 * 510 -20 A572-50 345 448 * 510 0 ASTM *Grau ASTM para aplicações em baixa temperatura deve especificar os valores Charpy necessários e teste de temperatura. PESOS DO PAINEL DE DEFENSA Cada projeto de defensa é diferente, mas esta tabela deve ser utilizada como regra geral para os cálculos iniciais de outros componentes como as correntes. Painéis para serviço padrão Painéis para serviço pesado Painéis para serviço extremo 200–300kg/m² 300–400kg/m² Acima de 400kg/m² W PRESSÕES DO CASCO Muitos navios podem resistir uma pressão limitada em seus cascos, de forma que é importante determinar a pressão de contato provável de acordo com o bordo livre do navio e das marés para certificar-se de que os limites permitidos não estão sendo excedidos. Na ausência de mais informações específicas, as diretrizes PIANC abaixo são comumente utilizadas. Classe Petroleiros Graneleiros Container Carga Geral Ro-Ro e Ferries Tamanho Handysize Handymax Panamax ou maior Todos os tamanhos Alimentador Panamax Post-Panamax ULVC ≤ 20,000dwt >20,000 dwt Pressão kN/m² (kPa) ≤ 300 ≤ 300 ≤ 350 ≤ 200 ≤ 400 ≤ 300 ≤ 250 ≤ 200 400–700 ≤ 400 Não aplicável – geralmente com amarras H HP = ΣRF ΣRF = W.H A HP = pressão média do casco (kN/m² ou kPa) ΣRF = reação total da defensa (kN) W = largura painel plano (m) A = área de contato do painel plano (m) H = altura do painel plano (m) © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 33 DISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO A pressão do casco é distribuída mesmo que a reação da defensa dentro do painel seja simétrica. Quando a reação da defensa for descentralizada a pressão de pico no casco é maior, mesmo embora a pressão média do casco permaneça a mesma. Os exemplos abaixo mostram casos típicos de projetos. É comum utilizar combinações de defensas onde a pressão máxima do casco não exceda o dobro da pressão média do casco. HP HPMAX HPMAX 1/2 H 1/3 H 1/2 H HP = 1/6 H 1/3 H 2/3 H HP RF HPMAX = A 2RF A 5/6 H HP = 2HP HPMAX = 4RF A = 4HP vL vB PLACAS DE BAIXA FRICÇÃO As placas de polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (UHMW-PE) são revestimentos substituíveis montados nos os painéis de defensa. A boa resistência ao desgaste com superfície de baixa fricção ajudam a prevenir danos ao casco do navio e à pintura. Elas também reduzem as forças de cisalhamento nas correntes da defensa. Grandes folhas de UHMW-PE são moldados de sínter de grânulos de polímero. Estes podem assim ser plainados (trefilados), corte lateral, perfurado e chanfrado para criar placas individuais. Estas são anexadas ao painel com batentes, parafusos e fixadores de perfil baixo. O UHMW-PE está disponível em graus virgem e regenerado, diversas cores e espessuras param se adequar às aplicações padrão, serviço pesado ou extremo. 34 > v RF µRF A fricção é importante a um bom projeto de defensa. Inevitavelmente, os navios mover-se-ão contra a face da defensa, gerando forças que podem alterar a geometria de deflação da defensa. Com a fricção reduzida e um projeto de corrente apropriado, estes efeitos são minimizados. Materiais Material ‘A’ UHMW-PE UHMW-PE HD-PE Borracha Madeira Material ‘B’ "Aço (wet) Aço (dry) Aço Aço Aço Coeficiente de fricção (μ) Mínimo 0.1–0.15 0.15–0.2 0.2–0.25 0.5–0.8 0.3–0.5 Projeto* ≥0.2 ≥0.2 ≥0.3 ≥0.8 ≥0.6 *Recomenda-se um valor de projeto maior para considerar outros fatores tais como aspereza da superfície, temperatura e pressões de contato que podem afetar o coeficiente de fricção. © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR PLACAS DE BAIXA FRICÇÃO LOW FRICTION PADS C w A seleção da placa e dos métodos de fixação devem considerar fatores como impacto, desgaste ou abrasão causados pelo verdugo, agitação das ondas e frequência de uso. Se o acesso for difícil, a permissão para uso extra pode ser útil para reduzir os custos de manutenção e de tempo de vida útil. T E D B E Placa Peso Tamanho do fixador (M) Desgaste, W (mm) EHD EHD HD HD STD T (mm) (kg/m²) STD N/A N/A 3 M16 M16 6 28.5 30* 2 7 13 38.0 M16 M20 M20 40* 4 14 M16 M20 M24 17 47.5 50 14 23 27 66.5 M20 M24 M24 70 27 37 43 95.0 M24 M30 M30 100 Outras dimensões Chanfro na borda, C Espaçamento do parafuso, D Distância da borda, E STD 5–10 300–400 50–70 HD 5–10 250–350 50–70 EHD 5–10 250–350 60–80 STD = Standard duty HD = Heavy duty EHD = Extra heavy duty * 30-40mm pads STD can use half nut, all other cases use full nut A FIXAÇÃO DE PLACAS As faces das placas UHMW-PE são afixadas de várias maneiras de acordo com o tipo de painel. Batentes ou porcas cegas com parafusos são frequentemente usados em painéis tipo caixa fechados. Porcas padrão são usadas em painéis ou estruturas abertas. Baixo perfil de fixação pode fornecer uma permissão de uso maior. Arruelas grandes são exigidas para espalhar a carga e evitar que se desprenda (tamanhos típicos M16 x 42 de diâm.) A espessura do PE abaixo da cabeça da arruela é geralmente de 25 a 35% da espessura da placa. Fixação de batente PLACAS COLORIDAS As placas UHMW-PE podem ser feitas em diversas cores (sob pedido especial) para adequar-se aos navios cruzeiros ou da marinha, para dar mais visibilidade ou maior diferenciação entre os berços. As cores comuns são preto, branco, cinza, amarelo, azul e verde. Fixação por parafuso Fixação com porca cega Fixação de perfil baixo PLACAS GRANDES OU PEQUENAS As placas maiores têm mais fixações e devem durar mais. As placas pequenas são mais leves, mais fáceis de substituir e menos caras. Em alguns países o peso de içamento máximo (geralmente 25kg) pode ditar o maior tamanho de placa. © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 35 PROJETO DE CORRENTE As correntes são usadas para controlar a geometria da defensa durante o impacto e para evitar movimentos excessivos do painel. Elas podem dar assistência no suporte do peso de painéis grandes, evitar inclinação ou bambeamento, e também para aumentar as deflexões da borracha e a absorção da energia em casos de impactos de golpe baixo. > Correntes cortadas são usadas para limitar o movimento horizontal. > As correntes de peso limitarão o Correntes movimento vertical e reduzirão a de corte inclinação ou bambeamento. > As correntes tensoras – trabalham em conjunto com as correntes de peso para limitar a inclinação, pode também melhorar o desempenho durante os impactos de golpe baixo. Tensionador > Os suportes de corrente podem ser ancorados, aparafusados, soldados ou fundidos na estrutura. > Os tensionadores limitam o afrouxamento das correntes devido às tolerâncias ou desgaste. Corrente tensora Suporte de corrente Corrente de peso A extensão (L) e ângulo estático (α0) são os fatores mais importantes que determinam a carga e o tamanho das corretes. T = RF = μ = G = L = � = n = α0 = α1 = x = L Carga de trabalho por conjunto de corrente (kN) Reação do sistema de reação (kN) Coeficiente de fricção Peso do painel da defensa, PE placas etc (kN) Extensão da corrente de ponta a ponta (m) Deflexão da defensa (m) Número de correntes agindo em conjunto Ângulo estático das correntes(s), defensa sem deflexão (grau) Ângulo dinâmico das correntes(s), deflexão da defensa (grau) Movimento do painel devido ao arco da corrente (m) [ α1 = sin-¹ ( L . sin α0 ) – � G x ∆ ] RF x = L . (cos α1 – cos α0 ) T= α0 F µRF G+μ.R F α1 n . cos α1 G OBSERVAÇÕES SOBRE O PROJETO G (1) Cargas maiores na corrente, frequentemente ocorrem quando a unidade da defensa alcança uma reação de pico próximo à metade da deflexão nominal. (2) Para as correntes de corte, G = 0. (3) A FenderTeam recomenda um fator de segurança (η) de 2 para a maioria das aplicações, mas um fator maior pode ser usado sob pedido. (4) Um elemento ou elo fraco barato e fácil de substituir pode ser incluído no conjunto de corrente para evitar os danos de sobrecarga ao painel de defensa ou à estrutura. 36 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR PROJETO DE CORRENTE Por exemplo, uma corrente com 2000mm de comprimento com 40mm de afrouxamento inclinará no meio por mais de 170mm. A mesma corrente com 7mm de afrouxamento ainda assim inclinará cerca de 50mm. a S h 25% 20% Inclinação da corrente, (%S) INCLINAÇÃO DA CORRENTE Às vezes as correntes vêm com especificação “zero” de afrouxamento ou inclinação, mas isto não reflete a realidade e é desnecessário. Até mesmo um afrouxamento muito pequeno (S-a) por volta de 2% da extensão da corrente(S) fará com que a corrente “incline-se” no centro (h) em quase 9% da extensão da corrente. 15% 10% 5% 0% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% Afrouxamento da corrente, S-a (%S) PROJETO DE SUPORTE Os suportes da corrente podem ser projetados para adequar-se às estruturas novas ou existentes, de aço ou concreto. O suporte deve ser consideravelmente mais forte do que o componente mais fraco do conjunto de corrente. Seus projetos devem permitir que a corrente gire livremente sobre seu arco e não deve interferir em outros suportes, o painel de defensa ou o corpo da defensa de borracha durante a compressão. A alça principal deve ser suficientemente espessa ou incluir placas espaçadoras para suportar adequadamente o tamanho e tipo corretos de elo. O tamanho da solda que segura a alça do suporte à placa base é fator crítico e deve-se consultar os engenheiros da FenderTeam para obter detalhes do projeto. Assim como, o grau e posições de âncoras ou parafusos de fixação devem ser avaliados na fase dos detalhes do projeto. ÚNICO DUPLO DUAS POSIÇÕES OLHAL DUPLO FUNDIDO DUPLO FUNDIDO ÂNCORA EM U Consulte a FenderTeam para obter informações sobre tipos e tamanhos de suporte, material e acabamento de suportes de corrente adequados. © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 37 RODAS E CILÍNDRICA As defensas de roda têm um eixo deslizante e rodetes para aumentar a deflexão e a energia, de forma que são adequadas para entradas de diques e cantos vulneráveis do berço. As defensas cilíndricas tem um ângulo fixo que permite rotação de resistência quase zero, adequado para guiar navios dentro de diques e docas secas. DEFENSA DE RODA DEFENSAS CILÍNDRICAS ∆ ∆ Rotação Rotação Durante a aproximação do dique ou doca seca o navio está paralelamente perto do muro do dique, mas pode estar mais perto de um dos lados. O contato da proa com a defensa de roda desvia o navio. Assim, como o navio continua a entrar, as defensas cilíndricas agem como guias para proteger o casco e o muro do dique. Defensa de roda Defensas cilíndricas Alguns berços convencionais tem cantos expostos que precisam da proteção de uma defensa de roda. Embora o navio possa estar a um grande ângulo das defensas principais, a linha efetiva de atracação sobre a defensa de roda permanece em 0°. Em muitos casos o impacto a meia nau deve ser considerado. VB 38 > racação t a e d ha Lin © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR efetiva RODAS E CILÍNDRICAS CASO ESPECIAL DE IMPACTO Se o navio estiver se movendo dentro do dique ou doca seca, o impacto com a defensa de roda pode ocorrer na seção da proa. A linha de atracação efetiva é a tangente à proa. α V Para cálculos de energia, o componente de velocidade perpendicular à linha de atracação é exigido: VB = V . seno Ѳ α = ângulo de desvio do navio (curso verdadeiro) VB V ≤ 1m/s α ≤ 10° Ѳ ≤ 5° VB < 1.0 . seno (5°+ 10°) = 0.26m/s cação efetiva γ Linha de atra R Tais manobras são difíceis e a velocidade a frente do navio é bastante baixa. Os valores típicos de projeto são: O ângulo da linha de atracação efetiva é maior para os VB impactos mais próximos à proa, mas a distância do centro de massa ao ponto de impacto (R) também aumenta. Os valores do Fator de excentricidade (CE) precisam de uma consideração cuidadosa. Consulte a FenderTeam para obter informações. � navio Direção do navio Direção do navio Direç Di re çã ão do o do na vi o Para melhor desempenho, as defensas de roda devem estar orientadas de acordo com o ângulo esperado do navio. 45° para cada berço 0–30° da linha de atracação principal Igualmente balanceado de cada berço Paralelo à direção do navio As defensas de roda são utilizadas onde há pequenas variações no nível da água. Defensas de roda múltiplas ou ""empilhadas"" são utilizadas em grandes marés ou grandes mudanças de nível de água. RODA SIMPLES RODA DUPLA © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR RODA TRIPLA > 39 PROJETO PARA DEFENSA DE ESPUMA As defensas de espuma vêm em diferentes configurações. As defensas Ocean-Guard e OceanCushion podem ser utilizadas como flutuantes ou suspensas nas docas. As defensas tipo rosca são suportadas por pilares, que sobem ou descem conforme a maré. As defensas de espuma têm uma variedade de características únicas que devem ser consideradas durante o projeto. Isto inclui a temperatura ambiente, ângulo de compressão e número de ciclos. GRAUS DE ESPUMA E CICLOS O núcleo de espuma é um amontoado de células entrecruzadas de polietileno que incorpora muitas das milhares de pequenas bolsas de ar. Graus de espuma mais macias tem bolsas de ar maiores e uma densidade mais baixa. Espumas mais duras tem bolsas de ar menores e uma densidade mais alta. Após múltiplas compressões, o enrijecimento da espuma é reduzido devido à tensão de relaxamento. Os "pontos de referência" de desempenho da defensa de espuma são considerados após o terceiro ciclo de compressão. GRAU DA ESPUMA NÚMERO DE COMPRESSÃO (n) 8 7 5 6 1 2 3 4 LR 1.30 1.07 1.00 0.97 0.95 0.94 0.93 Padrão STD 1.31 1.07 1.00 0.97 0.95 0.94 Alta capacidade HC 1.40 1.09 1.00 0.96 0.94 Capacidade extra-alta EHC 1.45 1.10 1.00 0.95 Capacidade super alta SHC 1.54 1.11 1.00 0.95 FATOR TEMPERATURA Temperaturas elevadas reduzem a firmeza da espuma. Temperaturas baixas tornam a espuma mais dura. Recomenda-se utilizar os graus STD ou LR de espuma para cada tipo de clima muito quente ou muito frio porque elas são menos afetadas pelas variações de temperatura. A temperatura do núcleo da defensa mudará mais vigorosamente do que a da superfície porque a espuma é um isolante. Isto reduzirá os efeitos de temperatura externa em defensas de espuma maiores. 10 100 0.92 0.92 0.91 0.88 0.93 0.92 0.92 0.91 0.88 0.92 0.91 0.90 0.89 0.89 0.85 0.93 0.91 0.90 0.89 0.88 0.88 0.83 0.92 0.90 0.88 0.87 0.87 0.86 0.81 1.4 SHC 1.3 EHC HC 1.2 Fator Temperatura, CTEMP Reação baixa 9 STD 1.1 LR 1.0 0.9 0.8 0.7 0.6 -30 -20 -10 0 10 Temperatura, T (°C) 40 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR 20 30 40 50 COMPRESSÃO VERTICAL COMPRESSÃO VERTICAL Um ângulo de compressão vertical pode ocorrer devido à dilatação da proa ou ondulação do navio. 100 Fator seqüencial, CVF (%) 90 β 80 0˚ 70 15˚ 60 35˚ 50 40 30 51% 20 47% 10 0 0 10 20 30 40 50 60 40 50 60 Deflexão (%) COMPRESSÃO LONGITUDINAL Uma compressão longitudinal pode ocorrer devido a atracação angular ou curvatura da proa. 90 85% 80 Fator longitudinal, CLF (%) α 100 72% 70 0˚ 60 50 5˚ 40 30 15˚ 20 10 0 0 10 20 30 Deflexão (%) EXEMPLO DE CÁLCULO Utilizando um OceanGuard 1500x3000(HC) após 10 ciclos de compressão com temperaturas operacionais variando entre +10°C e +30°C, com um ângulo vertical máximo de 15° e um ângulo longitudinal de 5°. Energia nominal em 23°C e ângulo de compressão 0°, 3º desempenho do ciclo: 302kNm Energia nominal em 23°C e ângulo de compressão 0°, 3º desempenho do ciclo: 751kN Tolerância do fabricante (±15%): 0.85 min / 1.15 max Fator para 10 ciclos, Cn=10: 0.89 Fator para +10°C, CTEMP=10 (da curva da temperatura): 1.16 Fator para +30°C, CTEMP=30 (da curva da temperatura): 0.91 Fator ângulo vertical de 15° (Δ = 51%)*: 1.00 Fator para ângulo longitudinal de 5° (Δ = 51%): 0.62 Fator para compressão parcial (Δ = 51%): 0.70 Energia mínima, EMIN = 302 x 0.85 x 0.89 x 0.91 x 1.0 x 0.62 x 0.70 = 90kNm Reação máxima, RMAX = 751 x 1.15 x 0.89 x 1.16 x 1.0 x 1.0 x 0.70 = 624kN *Observe que o desvio é restrito sob compressão vertical. Isso se aplica somente à energia pois a reação máxima ocorre em ângulo de compressão de 0°. Cargas estruturais também devem ser consideradas durante os ciclos de compressão anteriores quando as reações forem mais altas. © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 41 INSTALAÇÃO DA DEFENSA DE ESPUMA As defensas de espuma podem flutuar com a maré ou serem fixadas acima do nível da água. A escolha do método de amarração depende de vários fatores: L D > Variação da maré no local > Ângulos de compressão aproximados > Longitudinalmente ou movimento vertical de Atracação e das amarrações dos navios > Área de contato disponível na estrutura > Abrasividade da face da estrutura > Nivelamento da face da estrutura (ex. empilhamento de painéis) > Altura significativa da onda em relação ao tamanho da defensa > Acessibilidade para manutenção L D ÁREA DE CONTATO DA DEFENSA A largura e altura da estrutura deve ser o suficiente para permitir que a defensa OceanGuard expanda-se livremente conforme o corpo é comprimido. As dimensões totais da área montada devem permitir que a defensa suba e abaixe, e também qualquer movimento promovido pelo afrouxamento das correntes. ÁGUA DO CALADO O calado OceanGuard varia de acordo com a densidade da espuma usada, a espessura do forro, o tamanho e comprimento das correntes e tudo que possa reduzir ou aumentar o peso da defensa. A tabela fornece valores típicos para LR, STD e HC graus. Pergunte à FenderTeam sobre outros casos de projetos. ∆ L LFL HFP ÁREA DE CONTATO?? Footprint Area (AFP) D d LFP DIÂMETRO x COMPRIMENTO m 700 x 1500 42 > FORRO PLANO ÁREA DE CONTATO COMPRIMENTO ALTURA COMPRIMENTO PESO EMPUXO mm 0.87 kg 109 kN 42 m 210 m 250 m 290 42 250 310 370 ÁREA STD mm 880 mm 660 mm 1460 700 940 1460 1.19 147 SWL LR CALADO DE ÁGUA STD HC 1000 x 1500 19 mm 19 1000 x 2000 19 1190 940 1950 1.66 200 42 200 270 330 1200 x 2000 19 980 1130 1940 1.93 299 76 310 380 450 1350 x 2500 25 1400 1270 2440 2.77 426 76 270 360 440 1500 x 3000 25 1830 1410 2950 3.77 653 107 280 380 470 1700 x 3000 25 1710 1600 2930 4.18 748 107 310 420 520 2000 x 3500 25 2070 1880 3430 5.78 1161 151 330 470 590 2000 x 4000 29 2560 1880 3920 6.70 1397 151 320 460 580 2000 x 4500 29 3050 1880 4430 7.66 1571 222 300 440 560 2500 x 4000 32 2230 2360 3910 8.14 1925 311 400 580 730 2500 x 5500 38 3660 2360 5400 11.64 3095 311 390 570 720 3000 x 4900 38 2770 2830 4790 12.00 3295 311 460 670 850 3000 x 6000 38 3900 2830 5900 15.15 4370 489 430 640 830 3300 x 4500 38 2230 3110 4390 11.82 3531 489 560 790 990 3300 x 6500 41 4240 3110 6380 18.02 5485 489 440 680 890 © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR INSTALAÇÃO DE DEFENSA DE ESPUMA INSTALAÇÃO DE DEFENSA DE ESPUMA Amarração suspensa Quando totalmente suspensa da água, a altura da doca deve ser maior que a área de contato da defensa mais qualquer movimento permitido pelas correntes. Uma corrente elevada é combinada para evitar que a defensa seja içada ou rolada até o topo da doca conforme o calado do navio ou a maré muda. Amarração flutuante simples Uma amarração flutuante simples precisa de correntes compridas o suficiente para as marés mais altas e mais baixas e mais um afrouxamento extra para evitar a carga presa nas correntes e nas conexões terminais da defensa. O movimento lateral da defensa em meia maré deve ser considerado no projeto. Trilho de guia flutuante Uma amarração mais robusta para áreas de marés altas usam um trilho guia. A corrente conecta-se a um anel de amarração ou rodete ao redor do trilho. Esta disposição mantém as cargas da corrente uniformes, limita o movimento para os lados e é a melhor solução para as áreas de maré. REDUÇÃO DE ABRASÃO A abrasão do forro pode ocorrer se a defensa OceanGuard for montada diretamente contra uma doca de concreto ou outra superfície áspera. A taxa de desgaste pode ser maior se houver ondas ou correntes que fazem com que a defensa esteja em movimento contínuo. O desgaste pode ser reduzido ou eliminado conectando-se uma série de tiras de UHMW-PE na área de reação. Outros materiais como a madeira podem também ser usados mas irão necessitar de manutenção extra. A montagem diretamente no concreto promove desgaste As defensas flutuantes irão mover-se continuamente devido ao vento, ondas, marés e correntes. Com o passar do tempo os elos podem vibrar soltos (mesmo com um pino de parafuso). Aconselham-se inspeções regulares nas amarrações, mas para reduzir o risco de as defensas se soltarem, os elos devem usar uma contra porca ou a porca deve estar aderida com solda ao corpo do elo. Tiras de UHMW-PE estenderão o tempo de vida útil Elo com contra porca © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR Elo com adesivo de solda > 43 DEFENSAS TIPO ROSCA As defensas tipo rosca absorvem a energia comprimindo o anel de espuma e, na maioria dos casos, pela deflexão elástica do pilar de aço tubular. Elas são comumente usadas em zonas de marés altas, para fornecer paredes preparadas para os diques e para proteger cantos de diques vulneráveis. A defensa tipo rosca flutua para cima e para baixo conforme a maré, assim os projetistas devem considerar diversos casos para atingir o desempenho desejado sempre. Cada umas das variáveis listadas abaixo afetará o desempenho da defensa: > > > > > > > Densidade da espuma (grau) Diâmetros internos e externos da rosca Altura da rosca Variação da maré Diâmetro do pilar e espessura da parede Espaço livre do pilar à fixação Perda da espessura do pilar com o passar do tempo devido à corrosão. DD DP ∆F RF t BORDO LIVRE O bordo livre (em milímetros) pode ser estimado em tamanhos de defensas rosca comum (veja o catálogo de produtos, pág.59) e grau de espuma STD: H = 0.75 . DD F = 0.963 . H – 720 H = 1.00 . DD F = 0.946 . H – 810 H = 1.25 . DD F = 0.938 . H – 910 H = 1.50 . DD F = 0.929 . H – 990 Para outros tamanhos e graus de espuma, consulte a FenderTeam ∆P F L H DEFLEXÕES DO PILAR Conforme a parede da defensa rosca é comprimida, a força de reação (RF) defletirá o pilar. Presumindo-se uma extremidade embutida na fixação da deflexão do pilar, o enrijecimento e a energia podem ser estimados: Momento do pilar: MP = RF . L 2º momento da área: Ixx = [DP⁴ – (DP – 2t)⁴] Módulo de Young: E = 200 x 10⁹ N/mm² Deflexões do pilar: ∆p = Tensão do pilar: σ= RF . L³ 3 . E . Ixx MR Zxx Tensão do pilar máxima: σ = ≤ 0.8 σγ (para BS6349: Parte 4) Solo oceânico Fixação Energia do pilar: MP ROSCA E ENERGIA DO PILAR A energia total absorvida pelo pilar e a rosca é estimada como descrito: Energia total: 44 > Ep = 0.5 . RF . ∆p © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR ΣE = EF . EP APLICAÇÕES DE DEFENSA TIPO ROSCA APLICAÇÕES DE DEFENSA TIPO ROSCA As defensas rosca geralmente protegem os cantos ou auxiliam na orientação dos navios nos berços e dentro dos diques. Defensas simples ou múltiplas são comumente usadas para proteger cantos de berços expostos. Onde os navios se movem à frente ou à popa contra as defensas, a defensa rosca reduzirá a fricção e forças de cisalhamento. As defensas rosca pode ser uma solução econômica para berços Ro-Ro. Os navios que se aproximam de diques e docas secas precisam de "treinamento" para se alinhar. As defensas rosca ajudam a guiar os navios dentro das entradas estreitas. As defensas rosca em um berço para submarino © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR Roscas em um canto de berço > 45 INSTALAÇÃO DE DEFENSA PNEUMÁTICA As defensas pneumáticas normalmente são permitidas a flutuar, subir e descer conforme a maré. É importante deixar uma área suficiente no dolfin ou doca para a defensa pneumática se comprimir adequadamente sem risco de vir para dentro do dique ou mover-se para o lado da estrutura. Também é importante usar o tamanho correto, extensão e grau de corrente com os elos e articulações correspondentes. Os elos devem ser travados ou soldados para evitar o afrouxamento. É possível pendurar algumas defensas pneumáticas na parede da doca, mas nem todos os tipos e tamanhos são adequados para isto e as extremidades da defensa necessitam de reforço especial. A FenderTeam pode dar informações sobre todas as aplicações. ∆ = 60% L A Área de contato (AFP) C B d E F TAMANHO (D X L) φ1000 x 1500L φ1200 x 2000L φ1500 x 2500L φ2000 x 3500L φ2500 x 4000L φ3300 x 6500L φ4500 x 9000L A 975 1200 1525 2050 2490 3380 4710 B 950 1140 1420 1900 2380 3140 4270 C 1350 1620 2050 2700 3380 4460 6180 D 200 220 250 300 450 500 800 E 375 430 525 650 890 1080 1470 F 1900 2480 3130 4300 5000 7820 10900 CORRENTE (mm) 16 18 22 28 32 44 50 As dimensões dadas são para defensas livres da corrente e pneus, pressão inicial 50kPa. Em todos os outros casos consulte a FenderTeam. ATRACAÇÃO SHIP-TO-SHIP A atracação ship-to-ship (lightering) exige planejamento especial em cada situação. Deve se dar atenção à energia de impacto e ângulos de aproximação bem como aos movimentos relativos dos navios, especialmente quaisquer ondulações que podem fazer com que os cascos se aproximem. O tamanho da defensa deve ser selecionado para manter uma distância de segurança, mas não tão grande de forma que as defensas possam rolar para dentro do convés das embarcações menores com bordo livre. Defensas amarradas individualmente O tamanho dos navios e a disposição das defensas devem ser cuidadosamente planejados para as atracações ship-to-ship As defensas são conectadas juntas em um “trote” 46 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR DEFENSAS HIDROPNEUMÁTICAS DEFENSAS HIDROPNEUMÁTICAS Existem diversos tipos de navios em que a maioria dos cascos está abaixo da linha d'água, incluindo os submarinos e plataformas de petróleo semi-submersas. Os submarinos em particular têm cascos muitos sensíveis com ladrilhos de borracha acústicos e requerem uma defensa ajustada e delicada. As defensas hidropneumáticas são parcialmente preenchidas com água e usam um peso de lastro para permanecer em vertical na água. É necessária uma estrutura traseira ou construção de doca plana para dar suporte à defensa, bem como linhas de amarrações para evitar que se desvie da sua posição. 0.3-0.4 L Ar Água Peso do lastro O desempenho da defensa hidropneumática pode ser ajustado para se adequar às diferentes classes de navios. Isto é feito trocando-se a relação ar: água bem como se ajustando a pressão interna. O calado da defensa pode ser alterado utilizando-se diferentes pesos de lastro para certificar-se de que o corpo da defensa faça contato com a parte maior da boca do navio. Com submarinos também é importante evitar o contato hidroplano. © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 47 AMBIENTE O ambiente marinho hostil traz muitas exigências para os sistemas de defensas. Deve ser dada alta prioridade à confiabilidade, durabilidade e resistência à degradação de acordo com as condições locais. TROPICAL/ SUBTROPICAL TEMPERADO ÁRTICO/ SUBÁRTICO Elevado Moderado Moderado Elevado Moderado Baixo Fadiga A fadiga pode surgir em qualquer lugar e deve ser considerada nos projetos, mas em baixas temperaturas os efeitos das cargas de fadiga podem ser mais sérios se os materiais selecionados se tornarem quebradiços. Varia Varia Elevado Efeitos térmicos As temperaturas altas podem fazer com que a borracha se torne mais macia, reduzindo a absorção de energia. As temperaturas baixas têm o efeito oposto e aumentam as forças de reação. Os graus do plástico e do aço para temperaturas muito baixas devem ser considerados para evitar que se tornem quebradiços. Elevado Moderado Elevado Movimento e Vibração A vibração e os grandes movimentos do navio podem ocorrer em qualquer zona climática, mas comumente em berços expostos e terminais de águas profundas. Os projetos devem considerar os efeitos de movimento e vibração na abrasão da placa frontal, o afrouxamento dos fixadores e o desgaste dos conjuntos de corrente. Varia Varia Varia EFEITOS COMENTÁRIOS Corrosividade As temperaturas altas podem acelerar a corrosão, tal como as altas concentrações de sal em algumas zonas tropicais/ subtropicais. Os projetos devem usar revestimentos de pintura adequados, fixações em aço inoxidável onde necessário e considerar as tolerâncias de corrosão na espessura das chapas e nos diâmetros dos elos da corrente para minimizar a manutenção. Com o passar do tempo, o ozônio causa o craquelamento Ozônio e Luz da superfície de borracha e o ultravioleta causa a quebra. Ultra Violeta (UV) Os efeitos são mitigados com o uso de bons materiais e compostos, mas não podem ser eliminados. PREVENÇÃO DE CORROSÃO Existem diversas maneiras eficazes de prevenir ou reduzir a corrosão dos painéis de defensa e dos acessórios. GALVANIZAÇÃO A galvanização é a aplicação de um revestimento de zinco protetor ao aço que previne a ferrugem conforme a 'camada' corroi em detrimento do aço. Os revestimentos mais espessos terão maior duração (dentro dos limites práticos) mas quando o reservatório de zinco se esgota, o aço logo abaixo começará a se corroer. O padrão ISO1461 é amplamente utilizado para especificar os revestimentos galvanizados. A espessura galvanizada pode ser aumentada pelo jato abrasivo (jato de ácido) e em alguns casos por um banho duplo. A espessura do revestimento em parafusos deve ser controlada para evitar o entupimento das roscas com o zinco – isto é feito através da centrifugação do item imediatamente após o revestimento (chamado de 'galvanização centrífuga'). Pinos para corrente padrão são galvanizados a frio e não a quente ou centrifugados. As espessuras de revestimento especificadas normalmente são: 48 > Componente Nominal (Média) Mínimo (ISO 1461) Galvanização a quente (t ≥ 6mm) Galvanização centrífuga de parafusos (Diâm. ≥ 6mm) 85μm (610 g/m²) 50μm (360 g/m²) 70μm (505 g/m²) 40μm (285 g/m²) © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR CORROSÃO ANODO SACRIFICADO Os anodos sacrificados trabalham de maneira similar à galvanização, mas fornecem uma reserva de zinco maior de forma que podem proteger o aço e as correntes por mais tempo. É importante que o anodo esteja permanentemente imerso para evitar o surgimento de uma camada oxidada na superfície que impede o anodo de trabalhar. Os anodos típicos para defensas serão de aproximadamente 4 kg e devem ser substituídos a cada 2 ou 5 anos para melhor proteção. O peso do anodo é escolhido de acordo com a área a ser protegida e o tempo de vida. Consulte a FenderTeam REVESTIMENTOS DE PINTURA O padrão ISO12944 é amplamente adotado como padrão internacional para revestimentos de pintura utilizados em painéis de defensas. Este código é dividido dentro das zonas ambientais e classes de durabilidade. Para maior vida útil em água marinhas, em locais de zonas splash e intermarés, recomenda-se a classe C5M(H) com expectativa típica de tempo de serviço de pelo menos 15 anos presumindo-se que sejam efetuadas a inspeção e a manutenção preventiva. PINTURA Superfície ISO 8501 Genérico SA2.5 Jotun SA2.5 Revestimento(s) base Tipo Revestimentos Revestimentos(s) Base Epóxi/ PUR Zinco abundante 1 2 x Jotacoat Epoxy DFT Revestimento(s) base Base Revestimentos(s) DFT 40μm Epóxi/ PUR 140μm 1 x TDS Hardtop PU 3-4 AÇO INOXIDÁVEL Em locais altamente corrosivos recomenda-se o uso de fixadores e parafusos em aço inoxidável. Nem todos os graus de aço inoxidável são adequados para o uso marinho, mas os mais utilizados são: Graus SS 316/316L Aço inoxidável austenítico que é adequado para a maioria das aplicações de defensa. Também disponível como 316S33 com maior conteúdo de molibdênio para maior durabilidade. Duplex Super Duplex Grau O aço inoxidável Duplex e Super Duplex são usados onde Os aços inoxidáveis Duplex e Super Duplex são usados onde há necessidade de tempo de serviço extra longo e onde o acesso à manutenção pode ser difícil. Graus SS 304 Este grau não é recomendado para uso marítimo e sofre pontos de corrosão (fissuras) sob ação do sal. Total DFT Tempo de serviço 280μm 320μm >15y 45μm 185μm >15y Soldagem a frio (Escoriação) A soldagem a frio (também conhecida como escoriação ou "galling") é um fenômeno que pode afetar os fixadores de aço inoxidável. Conforme o parafuso é apertado, a fricção nas roscas cria uma temperatura local alta que solda a rosca, tornando impossível apertar ou desfazer a fixação. Recomenda-se o uso de componente anti-desgaste aplicado às roscas antes da montagem. A durabilidade do aço inoxidável para uso marítimo é definida por seu ‘Número Equivalente de Resistência à Corrosão’ ou PREN (Pitting Resistance Equivalent Number). Um PREN maior indica maior resistência, mas geralmente a um custo alto. Nome Comum Zeron 100 Duplex 316/316L EN10088 ASTM 1.4501 S32760 1.4462 S31803 1.4401 316/316L Tipo Super Duplex Duplex Austenítico Cr (%) Mo (%) N (%) 24.0–26.0 24.0–26.0 21.0–23.0 21.0–23.0 16.5–18.5 16.0–18.0 3.0–4.0 3.0–4.0 2.5–3.5 2.5–3.5 ≤2.00 ≤2.00 0.20–0.30 0.30–0.30 0.10–0.22 0.08–0.20 ≤0.11 ≤0.10 © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR PREN Cr+3.3Mo+16N 37.1–44.0 37.1–44.0 30.9–38.1 30.5–37.8 24.9–26.9 24.2–26.2 > 49 TESTE DE DESEMPENHO Os testes de defensa moldada1 e volta cilíndrica2 são conduzidos na fábrica utilizando o tamanho total das defensas e com a opção da presença de terceiros. Todos os testes estão de acordo com as diretrizes PIANC3 . > > > > > > > > > > > > > As defensas tem um número serial exclusivo que podem ser rastreados na fábrica para obter os registros de testes. Os testes são feitos em compressão axial direta. O método de teste de compressão CV (velocidade constante) são feitos a uma taxa de 2–8 cm/min. A s defensas são pré-comprimidas a uma deflexão nominal três ou mais vezes, e então se recuperar por pelo uma hora antes do próximo teste de desempenho. Os resultados não são registrados nos testes de pré-compressão ou ciclos “run-in”. O desempenho ideal da defensa é medido somente a um único ciclo de compressão. A temperatura da defensa é estabilizada e testada a 23°C ±5°C4. A força de reação5 é registrada em intervalos de deflexão entre 1% e 5% da altura da defensa original e com uma precisão de 1% ou melhor. A absorção de energia5 é determinada conforme a reação e deflexão integral, calculados usando a regra de Simpson. As defensas passam no teste se suas absorções de energia mínima6 forem atingidas sem exceder a força de reação máxima permitida6. A amostragem é de 10% das defensas testadas em sua unidade completa7 (ou par de defensas FE1). Se qualquer amostra não satisfizer as especificações, a amostragem pode ser aumentada na consulta com o cliente. Somente unidades que satisfazem as especificações são despachadas, todas as unidades que não atendem aos requisitos são rejeitadas. 1. Defensas moldadas incluem as defensas SPC, CSS, FE, SX, SX-P e SH. As defensas SPC, CSS, SX, SX-P e SH são testadas separadamente, as defensas FE são testadas em pares. 2. Defensas cilíndricas de rebocador e outros tipos de defensas de rebocador são excluídas. 3. PIANC – Associação Permanente Internacional de Congressos da Navegação - Relatório do Comitê Internacional para Melhoria dos Projetos de Sistemas de Defensas (Diretrizes do projeto de sistemas de defensa: 2002, Apêndice A). 4. Onde a temperatura ambiente estiver fora desta faixa, as defensas são normalizadas a esta faixa de temperatura em uma sala de condicionamento por um período apropriado (dependendo do tamanho da defensa) ou os valores de desempenho podem ser cor rigidos de acordo com as tabelas de fatores de correção de temperatura. 5. A força de reação (e a absorção de energia calculada correspondente) deve ser um valor exatamente registrado e não corrigido ou ajustado para correção de velocidade a menos que exigido pelas especificações do projeto. 6. O valor permitido para a reação é um valor catalogado mais a tolerância do fabricante. O valor permitido para a energia é um valor catalogado menos a tolerância do fabricante. 7. O teste padrão PIANC está incluído no preço da defensa. A frequência de teste adicional, a presença de terceiros e os custos de condi cionamento de temperatura são pagos pelo comprador. O teste de durabilidade, angular e outros testes específicos para o projeto são custos extras e feitos de acordo com cada situação. As defensas SPC durante o teste de compressão usando o método CV no protocolo PIANC 2002 50 > © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR CERTFICADOS QUALIDADE, CREDENCIAMENTO DE DESEMPENHO E AMBIENTAL A FenderTeam é comprometida em fornecer sistemas de defensa de qualidade com alto desempenho e cuidado ambiental. Isto exige grandes investimentos em projeto, fabricação, pesquisa e desenvolvimento. Em linha com este compromisso, os escritórios de projeto FenderTeam, fábricas e distribuidores obtiveram as seguintes certificações: Gestão de qualidade: Gestão ambiental: Tipos de aprovações: ISO 9001 : 2008 ISO 14001 : 2004 PIANC 2002 © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 51 EXIGÊNCIAS DO PROJETO Porto: .......................................................................................... Berço: .......................................................................................... Cliente: .......................................................................................... Projetista: .......................................................................................... São necessárias informações precisas de projetos para se propor a defensa mais adequada. Utilize a tabela abaixo para descrever as exigências operacionais com o maior número de detalhes possível Contratante: .......................................................................................... Projeto: Construção nova Atualização Condição: Preliminar Detalhe Proposta INFORMAÇÕES DO NAVIO B LOA LBP FL DL KC (carregado) NAVIOS MENORES NAVIOS MAIORES Tipo/Classe Tipo/Classe Porte .................................................................................... Deslocamento ........................................................................ dwt Porte .................................................................................... tonelada Deslocamento ........................................................................ dwt tonelada Extensão Média ......................................................................................... m Extensão Média ......................................................................................... m Boca ......................................................................................... m Boca ......................................................................................... m Calado ......................................................................................... m Calado ......................................................................................... m Pressão do casco ................................................................ kN/m² (kPa) Pressão do casco Sim Não .............................. Tamanho Verdugo Verdugo ................................................................ kN/m² (kPa) Sim Não .............................. Tamanho grau Dilatação da proa .................................................................................... m Curvatura da proa ......................................................................................... Dilatação da proa .................................................................................... Curvatura da proa ......................................................................................... grau m INFORMAÇÕES DO NAVIO FACE DO BERÇO FECHADA FACE DO BERÇO PARCIALMENTE FECHADA vB Tipo de berço Espaçamento da defensa 52 > ESTRUTURA ABERTA vB vB D D D Kc Kc Kc Cais contínuo Dolfins ............................................................................................ Pontão m Dique ou doca seca Reação máxima Nível do convés ......................................... m (informações acima) Nível do assoalho Maré mais alta (HHW) ......................................... m (informações acima) Maré mais baixa (LLW) Abaixo da quilha .................................m (min) ...................... m (max) Velocidade do vento Importação/Exportação Importação Exportação Ambos Velocidade corrente © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR Outros ............................................................................................ kN ......................................... m (informações acima) ......................................... m (informações acima) .......................................................................................... m/s .......................................................................................... m/s QUESTIONÁRIO LOCALIZAÇÃO Clima Temperado Temperatura °C (min) Tipo de água Marinha Doce Tropical Árido °C (max) SG = t/m³ Mediterrâneo Corrosividade Gelo de inverno Polar Alta Média Baixa Nunca Às vezes O ano todo INFORMAÇÕES DE ATRACAÇÃO v Atracação lateral Atracação à ré v Atracação Dolfin a S/2 b S/2 v Entrada do dique v Lightering (Ship to ship) v2 v1 Velocidade de aproximação ....................................... m/s Ângulo de atracação .................................... grau. Fator de segurança .................................................. Approach speed ....................................... m/s Berthing angle .................................... grau. Factor of safety .................................................. Approach speed ....................................... m/s Berthing angle .................................... grau. Factor of safety .................................................. Velocidade de aproximação ....................................... m/s Ângulo de atracação .................................... grau. Fator de segurança .................................................. Velocidade de aproximação ....................................... m/s Ângulo de atracação .................................... grau. Fator de segurança .................................................. OUTRAS INFORMAÇÕES Código do projeto PIANC BS6349 EAU-2004 ROM 0.2-90 ROSA 2000 ASNZ 4997 UFC 4-152-01 Outro © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 53 FATORES DE CONVERSÃO ÂNGULO 1 Radiano 1 grau 1 60 m 1 polegada 2.54 x 10⁻² 3438 pol 1 39.37 0.3048 12 segundo Radiano 3600 1.745 x 10⁻² Pés Milha náutica 2.063 x 10⁵ 3.281 1 5.400 x 10⁻⁴ 1 8.333 x 10⁻² 1852 7.291 x 10⁴ 6076.1 ÁREA m² cm² 1 centímetro quadrado 10⁻⁴ 1 0.155 9.290 x 10⁻² 929.0 144 1 6.944 x 10⁻³ VOLUME m³ cm³ litro pés³ 1 centímetro cúbico 10⁻⁶ 1 1 pé 1 milha náutica 1 METRO QUADRADO 1 polegada quadrada 1 pé quadrado 1 METRO CÚBICO 1 litro 1 pé cúbico MASSA 1 6.452 x 10⁻⁴ 10⁴ 6.452 1 10⁻³ 2.832 x 10⁻² 10⁶ 1000 2.832 x 10⁴ kg t 1 pol² 1550 1000 1.371 x 10⁻⁵ 1.646 x 10⁻⁴ 1 pés² 10.76 1.076 x 10⁻³ 1 35.31 10⁻³ 3.531 x 10⁻⁸ 28.32 1 1 lb 3.531 x 10⁻² kip 1 10⁻³ 2.205 2.205 x 10⁻³ 1 libra 0.454 4.536 x 10⁻⁴ 1 10⁻³ DENSIDADE kg/m³ t/m³ 10³ 1 1 QUILOGRAMA 1 tonelada 1 kip 1 QUILOGRAMA/METRO³ 1 tonelada/metro³ 1 libra/pé³ 1 libra/pol³ VELOCIDADE 1 METRO/SEGUNDO 10³ 453.6 1 kip ENERGIA 1 QUILONEWTON-METRO 1 joule mph kph kt 1 2.237 3.600 0.278 0.621 1 1 1.151 kN tf 10³ kNm (kJ) J 1 10-³ 1.356 0.001 10³ t-m kip-pé 1 1356 0.138 7.376 x 10⁻⁴ 7.233 1 tf/m² bf/pol² (psi) 0.102 0.145 1 102.0 145.0 1 6.895 x 10⁻³ 0.703 m/s² cm/s² pol/s² © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR 0.738 1.020 x 10⁻⁴ 9.807 x 10⁻³ 9.807 1 10⁻⁶ 9.807 6.895 kip 0.225 2.205 737.6 1 0.540 2204 10⁻³ 10⁻³ 1g lbf 0.454 1 CONSTANTE GRAVITACIONAL 1 4.448 N/mm² (MPa) 1 libra força/pol ² (psi) 1.852 224.8 1 1.944 0.869 0.102 9.807 1 1.609 1 kN/m² (kPa) 1 tonelada força/metro ² 3.613 x 10⁻² m/s PRESSÃO, TENSÃO 1 megapascal 62.428 5.787 x 10⁻⁴ 9807 1 quilopascal 3.613 x 10⁻⁵ 1 9.807 1 NEWTON/METRO ² lb/pol³ 6.243 x 10⁻² 1.728 1 tonelada-metro 1 kip-pé lb/pé³ 1 27.680 0.514 1 tonelada força 10⁻³ 10³ 2.205 1.602 x 10⁻² 1 nó 1 QUILONEWTON 0.454 2205 16.018 27680 0.447 FORÇA 1 1 1 milha por hora 1 quilometro por hora > minutos 57.30 DISTÂNCIA 1 METRO 54 graus 980.7 1 386.1 1.450 x 10⁻⁴ 1.422 pé/s² 32.174 AFTER SALES PÓS-VENDAS E GARANTIA A FenderTeam está comprometida a fornecer suporte e assistência durante o comissionamento e por longo do tempo no futuro. Oferecemos garantia padrão e estendida bem com um guia de programas de inspeção e manutenção para assegurar que nossos sistemas de defensa forneçam o melhor desempenho e proteção. A garantia padrão tem a duração de 12 meses a partir da instalação ou 18 meses da data de embarque, embora existam garantias com períodos mais longos sob solicitação. As garantias de desempenho estão disponíveis se for feita a opção do teste de desempenho da defensa. Também podemos fornecer garantia estendida da pintura. Em todos os casos a garantia dada está sujeita à condução de inspeções periódicas pelos condutores de berço, seguindo as recomendações da FenderTeam, e o envio pontual de relatórios e fotografias. Isto permite que qualquer problema seja detectado precocemente, retificado e monitorado. A garantia não cobre danos acidentais, desgaste natural ou rasgo, aparência visual ou efeitos de degradação ambiental ao longo do tempo. Na improvável hipótese de alegação de material avariado e/ou acabamento, a FenderTeam fará o reparo ou a substituição dos componentes com defeitos. Os valores da compensação não devem exceder o custo dos materiais fornecidos, excluindo qualquer redução de uso normal, e em nenhuma circunstância os custos de remoção ou reinstalação, ou qualquer outro custo consequencial ou perdas aceitas. Recomenda-se que o usuário adote um sistema de gerenciamento de recurso baseado no padrão ISO 55000(ou PAS-55). TERMO DE RESPONSABILIDADE Todos os esforços foram feitos para assegurar que as especificações técnicas, descrições do produto e métodos de projeto estejam corretos e representem as melhores práticas vigentes. A FenderTeam GmbH, e suas subsidiárias, agentes e associadas, não aceitam a responsabilidade ou obrigação por quaisquer erros e omissões por qualquer que seja a razão. Ao usar este manual técnico para desenvolver um projeto, recomenda-se fortemente a solicitação de especificações detalhadas, cálculos e desenhos certificados de especialistas da FenderTeam antes da construção e/ou fabricação. A FenderTeam se esforça constantemente em melhorar a qualidade e desempenho dos produtos e sistemas. Reservamo-nos o direito de mudar as especificações sem aviso prévio. Todas as dimensões, propriedades do material e valores de desempenho cotados estão sujeitos às tolerâncias normais de produção. Este manual substitui as informações fornecidas em edições anteriores. Também deve ser utilizado em conjunto com os catálogos de produtos FenderTeam vigentes. Em caso de dúvidas, consulte a FenderTeam. Emblema: © 2013 FenderTeam AG, Alemanha Este catálogo é de propriedade da FenderTeam AG e não deve ser reproduzido, copiado ou distribuído a terceiros sem consentimento prévio da FenderTeam em cada situação. FenderTeam® é uma marca registrada da FenderTeam AG. Data: 01 / 2013 © FenderTeam AG 2014 BP-A4-2014-03-LR > 55 FENDER TEAM - ALEMANHA FENDER TEAM - FRANÇA FENDER TEAM - AMÉRICAS FenderTeam AG FenderTeam France SAS FenderTeam Americas Inc. Tarpen 40, Haus 1 b 94 Av. Albert 1er 44084 Riverside Parkway, Suite 170 22419 Hamburgo, Alemanha 92500 Rueil-Malmaison, França Lansdowne, VA 20176, EUA Tel. + 49 (0) 40 20 90 764 70 Tel. + 33 (0)1 41 29 09 20 Tel. +1 (571) 281 37 70 Fax + 49 (0) 40 20 90 764 80 Fax + 33 (0)1 41 29 09 27 Fax +1 (571) 223 32 67 E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] Web: www.fenderteam.com Web: www.fenderteam.com Web: www.fenderteam.com Apresentado por: www.fenderteam.com