Veredas de Rosa II 1 parte pdf
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VEREDAS DE ROSA II PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Grão-Chanceler: Reitor: Vice-reitor: Chefe de Gabinete do Reitor: Pró-reitores: Diretores: Dom Serafim Fernandes de Araújo Prof. Pe. Geraldo Magela Teixeira Eustáquio Afonso Araújo Mário Lúcio Vieira da Silva Extensão – Bonifácio José Teixeira; Gestão Financeira – Janete Lara de Oliveira Bertucci; Graduação – Maria Inês Martins; Infra-estrutura – Rômulo Albertini Rigueira; Logística – José Márcio de Castro; Pesquisa e de Pósgraduação – Léa Guimarães Souki; Planejamento e Desenvolvimento Institucional – Carlos Francisco Gomes; Recursos Humanos – Maria Luiza Fátima Costa Proença Doyle; Arcos – Wanderley Chieppe Felippe; Betim – Carmen Luiza Rabelo Xavier; Contagem – Geraldo Márcio Guimarães; Poços de Caldas – Geraldo Rômulo Vilela Filho; São Gabriel – Paulo Sérgio Martins Alves Barreiro – Patrícia Bernardes; Serro – Ronaldo Rajão Santiago Ana Luísa de Castro Almeida Flávio Augusto Barros José Chequer Neto Audemaro Taranto Goulart Virgínia Pinheiro Ribeiro Secretaria de Comunicação: Secretaria Geral: Secretaria de Ação Comunitária: Diretor do Instituto de Ciências Humanas: Chefe do Departamento de Letras: Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Letras: Ivete Lara Camargos Walty Diretora do Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros: Lélia Parreira Duarte CESPUC – Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros Av. Dom José Gaspar, 500 • Prédio 6 • Sala 209 30535-610 • Belo Horizonte • Minas Gerais • Brasil Tel.: (31) 3319.4368 • Fax: (31) 3319.4904 e-mail: [email protected] EDITORA PUC MINAS Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Av. Dom José Gaspar, 500 • Coração Eucarístico Tel: (31) 3319.4271/4481 • Fax: (31) 3319.4997 30535-610 • Belo Horizonte • Minas Gerais • Brasil e-mail: [email protected] Tiragem 1.000 exemplares VEREDAS DE ROSA II Organização Lélia Parreira Duarte et al. Belo Horizonte 2003 II SEMINÁRIO INTERNACIONAL GUIMARÃES ROSA Comissão Organizadora: Ivete Lara Camargos Walty, Márcia Marques de Morais, Maria do Carmo Lanna Figueiredo, Maria Nazareth Soares Fonseca, Suely Maria de Paula e Silva Lobo e Lélia Parreira Duarte (Presidente) Comissão de Publicação: Ivete Lara Camargos Walty, Márcia Marques de Morais, Maria do Carmo Lanna Figueiredo, Maria Nazareth Soares Fonseca, Suely Maria de Paula e Silva Lobo e Lélia Parreira Duarte (Presidente) Preparação de textos: Glaura Siqueira Cardoso Vale Secretaria: Maria Cristina Araújo Rabelo Promoção: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Organização: Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros da PUC Minas EDITORA PUC MINAS Diretora: Maria Nazareth Soares Fonseca Comissão Editorial: Ângela Vaz Leão (PUC Minas); Graça Paulino (UFMG); José Newton Garcia de Araújo (PUC Minas); Lucília Neves (PUC Minas); Maria Nazareth Soares Fonseca – Presidente (PUC Minas); Maria Zilda Cury (UFMG); Oswaldo Bueno Amorim Filho (PUC Minas) Conselho Editorial: Pe. Alberto Antoniazzi (PUC Minas); Antônio Cota Marçal (PUC Minas); Benjamin Abdalla (USP); Carlos Reis (Universidade de Coimbra); Dídima Olave Farias (Universidad del Bío-Bío – Chile); Evando Mirra de Paula e Silva (UFMG); Gonçalo Byrne (Lisboa); José Salomão Amorim (UNB); José Viriato Coelho Vargas (UFPR); Kabengele Munanga (USP); Lélia Parreira Duarte (PUC Minas); Leonardo Barci Castriota (UFMG) Maria Lúcia Lepecki (Universidade de Lisboa); Philippe Remy Bernard Devloo (Unicamp); Regina Leite Garcia (UFF) Rita Chaves (USP); Sylvio Bandeira de Mello (UFBA) Coordenação Editorial: Cláudia Teles Revisão de prova: Cilene De Santis; Virgínia Mata Machado Preparada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais R788. Yse Seminário Internacional Guimarães Rosa (2001 : Belo Horizonte) Veredas de Rosa II/organização Lélia Parreira Duarte... [ et al.]. – Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2003. 872p. Bibliografia 1. Rosa, João Guimarães, 1908-1967 – Crítica e interpretação – Congressos. I. Duarte, Lélia Parreira. II. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros. III. Título. CDD: B869.3 Bibliotecária: Eunice dos Santos – CRB 6/1515. SUMÁRIO Apresentação Lélia Parreira Duarte .................................................................................... 17 O circo do miudinho: Guimarães Rosa e a poética do pequeno Adriana Lisboa ............................................................................................. 19 O mal: uma cartografia Adson C. Bozzi R. Lima ................................................................................ 25 Sorôco: sua viagem, sua vida Alessandra Maria Mamere Caixeta Martins .................................................... 31 A velhacaria nos paratextos de Tutaméia Ana Maria Bernardes de Andrade .................................................................. 36 Travessia de linguagens: imagem e escrita em G. S.: V., de Arlindo Daibert Ana Martins Marques ................................................................................... 42 Devaneios de um patriarca Ana Paula Pacheco ........................................................................................ 48 As três graças em Tutaméia: de avessos, riso e poesia Ângela Maria Dias ........................................................................................ 54 Guimarães Rosa e a política cultural do Estado Novo Antón Corbacho Quintela.............................................................................. 61 Nonada: ponto de partida e de chegada Antônio Carlos Monteiro de Castro................................................................. 66 O recado da poesia (sobre o alicerce lírico da narrativa épica rosiana) Antônio Donizeti Pires .................................................................................. 72 “A terceira margem do rio” e Bartleby, o escrivão: um estudo comparativo Astrid Masetti Lobo Costa .............................................................................. 78 Especulações sobre dois contos: o duplo e outras dobras Aurélia Hübner P. Bozzi ................................................................................ 85 As margens da alegria: perspectivando a cultura brasileira Benjamin Abdala Junior ................................................................................ 92 Guimarães Rosa no Chile e no Uruguai Bernardo Nascimento de Amorim ................................................................... 103 A desautomatização traída?: Grande sertão: veredas em tradução inglesa Carlos Alberto Gohn ...................................................................................... 105 Auto-ironia do texto literário em “São Marcos” Carlos Roberto Pires Campos Mariana Thiengo .......................................................................................... 111 A cor do bronze: narração, recriação e poesia em “Cara de Bronze” Clara Rowland .............................................................................................. 117 Desejo: um Grande Sertão Cláudia Braga de Andrade ............................................................................. 123 A crueldade no sertão de Guimarães Rosa: um olhar nietzschiano Crismery Cristina Alves Moratori ................................................................... 129 Riobaldo: no rio do destino, nome é destino? Daise de Souza Pimentel................................................................................ 134 Trânsitos, transcendências e alegorias da linguagem rosiana Daniela Neves ............................................................................................... 140 Astutas crendices Daniela Valle de Loro .................................................................................... 149 A terceira margem da sujeição: o capataz, em Corpo de baile Deise Dantas Lima ........................................................................................ 155 O diálogo de vozes em “Famigerado” Diléa Pires .................................................................................................... 161 Entre a vida e a morte, o narrar... Edna Tarabori Calobrezi ............................................................................... 166 A recepção da obra de Guimarães Rosa na Alemanha e na Itália Eliana Amarante de Mendonça Mendes .......................................................... 172 Entre o literal e o literário: a travessia da palavra em Guimarães Rosa Eliana Correia Fogaça Oiko ........................................................................... 178 O papel do narrador em “Campo Geral” Elisabete Brockelmann de Faria ..................................................................... 184 “Ser guia de cego”: a referenciação como instrumento da construção textual em Guimarães Rosa Ellen Cristina Senna Caldeira ........................................................................ 190 Metáfora e experiência em Primeiras estórias Elza de Sá Nogueira ...................................................................................... 196 Entre a alegria e a dor Eneida Weigert Menna Barreto ...................................................................... 202 Os (des)caminhos do herói – uma leitura de “A hora e a vez de Augusto Matraga” Enelita de Sousa Freitas ................................................................................. 208 Dom Quixote e Fita-verde: uma viagem, duas travessias Enivalda Nunes Freitas e Souza ..................................................................... 213 Guararavacã do Guaicuí e a rede de Rosa Erick Ramalho .............................................................................................. 218 Transfilosofia da desconstrução – leitura de “Curtamão” Evando Nascimento ....................................................................................... 223 Guimarães Rosa: o outro Évila de Oliveira Reis Santana ....................................................................... 229 Per speculum in enigmate: “Campo geral” Fabiano Fernandes ........................................................................................ 234 O retrato e o rio Fábio Figueiredo Camargo ............................................................................. 241 Anotações acerca da tradução alemã de Grande sertão: veredas Fábio Luís Chiqueto Barbosa ......................................................................... 246 Aspectos lexicais do “nada” em Grande sertão: veredas: perspectivas de um niilismo literário Fábio Mazziotti Pereira ................................................................................. 252 Querências e quejandos: a voluntária aventura de dois viajantes Fabíola Simão Padilha Trefzger ...................................................................... 258 O leitor vidente: uma conversa para teias de aranha Flávio Carneiro ............................................................................................. 264 A lógica do oprimido segundo Guimarães Rosa Francis Paulina Lopes da Silva ....................................................................... 268 Desenredando Francisco Atanagildo Melo Silva..................................................................... 274 Música e mito na obra de João Guimarães Rosa Gabriela Reinaldo ......................................................................................... 279 O “Diário alemão” de João Guimarães Rosa Georg Otte .................................................................................................... 285 Aproximações: o sertão rosiano e o de Patativa do Assaré Gilmar de Carvalho ...................................................................................... 291 “A vida também é para ser lida”: a lição do professor Riobaldo Gleidys Meyre da Silva Maia ......................................................................... 297 Guimarães Rosa: interlocuções críticas e metacríticas Haydée Ribeiro Coelho .................................................................................. 302 A palavra como elemento de materialização do imaginário em Grande sertão: veredas Heberth Paulo de Souza Janice Araújo Cobuci Kelley Dias Foini Ricardo Maciel Fernandino ............................................................................ 308 Antropo-lógica rosiana – notas para o estudo da terra e do homem em “O recado do morro” Hélio Rosa de Miranda .................................................................................. 314 Rosa e os leitores canibais Ivete Lara Camargos Walty ............................................................................ 320 Kairós, o tempo do pacto Jair Miranda de Paiva ................................................................................... 327 A função textual das construções antitéticas em Guimarães Rosa Jeane Mari Sant’Ana Spera ............................................................................ 333 Diadorim e o diabo nas veredas do sertão João Vianney Cavalcanti Nuto ....................................................................... 337 O duelo dos ventos: uma perspectiva das potencialidades de um Riobaldo indeciso Jorge Evandro Lemos Ribeiro.......................................................................... 343 Felisberto e Maritornes, dois nomes, dois lugares, dois tempos e um humanismo Jorge Solivellas Perelló Salustiano Alvarez Gómez Dilermando Oliveira Carla Macedo Solivellas Maria da Conceição Coelho Souza ................................................................. 349 Os fazeres da morte em Guimarães Rosa José Carlos Riter ............................................................................................ 354 Amor sem verdade em “Desenredo” José Márcio Camargo ..................................................................................... 360 Tutaméia: fala o homem, fala o sertão Josiane Andrade Militão ................................................................................ 366 Magma: pescaria amazônica nas veredas de Guimarães Rosa Josse Fares Paulo Nunes ................................................................................................. 372 Farinhas e águas: alguns sentidos do nada na estória de João Guimarães Rosa Júlia Maria Amorim de Freitas ...................................................................... 378 Veredas do amor no grande sertão Karina Bersan Rocha ..................................................................................... 383 A ambigüidade das vozes narrativas em “Se eu seria personagem” Laura Pacheco Coutinho ................................................................................ 389 Há sinceridade nisso? – um estudo de “Mechéu” e “Como ataca a sucuri” Lélia Parreira Duarte .................................................................................... 397 Grande sertão: veredas, no Brasil, em dias de época Lenira Covizzi .............................................................................................. 402 A terceira margem da palavra: um ensaio sobre Grande sertão: veredas Lenivaldo Gomes de Almeida ......................................................................... 409 Modernidade e contra-modernidade no sertão de Guimarães Rosa Lúcia Helena ................................................................................................ 415 Nas veredas do texto, uma aventura lingüística Lúcia Helena Lopes de Matos ......................................................................... 421 Conversa de bois para menino não dormir Luiz Cláudio Vieira de Oliveira ..................................................................... 427 Cultura e sociedade na (rusti)cidade grande de “Os irmãos Dagobé” Marcelo Chiaretto ......................................................................................... 433 Metamorfoses do sertão: termos de comparação entre Euclides da Cunha e Guimarães Rosa Marcos Rogério Cordeiro ................................................................................ 437 Atividade ilocucionária do sujeito enunciador em “Nós, os temulentos” Maria Aparecida Lino Pauliukonis ................................................................. 443 A revitalização da linguagem em “Esses Lopes” Maria Beatriz Pacca ...................................................................................... 449 “A benfazeja”: Rosa para delicado olhar Maria das Graças Fonseca Andrade ................................................................ 454 Guimarães Rosa: raízes sertanejas e identidade nacional Maria de Lourdes Viana Lyra......................................................................... 460 Roméia: a romenha de Rosa em Tutaméia Maria de Santa-Cruz .................................................................................... 467 Sacudindo o sentido do mundo: o texto e a mulher em Guimarães Rosa e Mia Couto Maria do Carmo Lanna Figueiredo ................................................................ 477 Vilem Flusser e Guimarães Rosa: o iapa da língua Maria Helena Varela ..................................................................................... 483 Páramo: o sertão-exílio e suas travessias na (des)construção da subjetividade Maria Madalena Magnabosco........................................................................ 494 Despossessão da língua do outro: Guimarães Rosa e seus comparsas africanos Maria Nazareth Soares Fonseca ...................................................................... 499 A angústia e o gozo do ciúme em preto e branco Maria Theresa Abelha Alves ........................................................................... 506 Tutaméia: o tecido do enredo e do desenredo Maria Zaira Turchi ....................................................................................... 512 Azul espreitante, cor de céu destapado Maria Zélia Borges ........................................................................................ 518 O eloqüente silêncio das veredas Mariângela de Andrade Paraizo ..................................................................... 525 O espelho, reflexos e reflexões na obra de Guimarães Rosa Marilene Ferreira Cambeiro .......................................................................... 530 Um audaz navegante: a travessia que não se perde Marisa Giannecchini Gonçalves de Souza ....................................................... 535 As margens da utopia em Guimarães Rosa Marli Fantini Scarpelli .................................................................................. 540 A linguagem semiótica em um conto de Guimarães Rosa Martha Augusta Gonçalves ............................................................................ 551 A vitória do bem na história de Maria Mutema: o segredo, o olhar e o silêncio da palavra Mauro Passos ................................................................................................ 556 Cegos e iluminados em contos de Tutaméia Melânia Silva de Aguiar ................................................................................ 561 As vertentes do narrar em Grande sertão: veredas Michele Dull Sampaio Beraldo Matter ........................................................... 569 Sarapalha, roteiro de doença, natureza e amor Mônica Meyer e Flávio Goulart ..................................................................... 575 Da linguagem em geral à linguagem dos gerais Myriam Ávila ............................................................................................... 580 “Fatalidade”: um conto-chave Nancy Maria Mendes .................................................................................... 585 O ser-tão dos sertões: uma viagem através da memória Nelly Valladares............................................................................................. 589 O rio jubiloso de Riobaldo Ondina Pena Pereira ..................................................................................... 595 Alegres aletrias: tragicômicas (forma e recepção a partir do olhar rosiano) Orlando Lopes............................................................................................... 600 Da tradução interlingual à tradução intersemiótica de Grande sertão: veredas para a televisão Osvando J. de Morais .................................................................................... 606 Desenredo: a fábula das novas verdades Patrícia Mattos de Oliveira Elizabeth Maria Speller Trajano .................................................................... 612 Rosa e Drummond – visões do pai Patrícia Vanessa da Silva Valle ....................................................................... 617 A legibilidade da tradução de neologismos rosianos na versão italiana de Grande sertão: veredas Patrizia Collina Bastianetto ........................................................................... 622 Sertão: ethos e espaço Paulo Astor Soethe ......................................................................................... 629 A subtração da escrita paulo de andrade ........................................................................................... 636 Maria Mutema e a mutabilidade da origem Paulo Oliveira............................................................................................... 642 Guimarães Rosa e Manoel de Barros; um guia para o sertão Paulo Sérgio Nolasco dos Santos ...................................................................... 648 Visões da maleita Raimundo Carvalho ...................................................................................... 654 Relativização de verdades e valores em “Duelo” e “Estória n. 3” Regina Célia dos Santos Alves ......................................................................... 660 Mito e logos em “Tresaventura” Regina da Costa da Silveira ........................................................................... 666 Nome, voz e presença (um breve estudo de três mulheres de Tutaméia) Renata Romero Ferraz Maria da Conceição Oliveira S. Sousa ............................................................ 672 A linguagem e a morte (passagens de sentido e sentido da passagem na escrita rosiana Roberto Mulinacci ......................................................................................... 677 A independência individual em Grande sertão: veredas Rodrigo Duarte ............................................................................................. 683 “A terceira margem do rio”: o ritmo e suas leituras Rosa Maria Graciotto Silva ............................................................................ 690 O bem e o mal de Rosa – passagens em tensão Rosana Ribeiro Patricio ................................................................................. 695 “Cara-de-bronze”: mosaico nos gerais Rosana Silva do Espírito Santo ....................................................................... 699 O sujeito e o objeto no sertão de Riobaldo Rosângela Corgosinho .................................................................................... 707 Rinoceronte ou jacaré (“O senhor ri certas risadas”) Rubens Alves Pereira ...................................................................................... 713 Do discurso ao interdiscurso: um trajeto plural de vozes Selma Sueli Santos Guimarães ....................................................................... 719 Considerações sobre a questão do tempo em “As margens da alegria” e “Os cimos” Shirley Maria de Jesus .................................................................................... 725 Mestre João, o escriba Sílvia Leroy................................................................................................... 733 Guimarães Rosa en la revista Crisis Silvina Carrizo ............................................................................................. 740 Tal como um boi, ruminar, digerir e descobrir novas veredas Simone da Cruz Chaves ................................................................................. 746 Ensaio insignificante do riso Simone Ribeiro da Costa Curi ........................................................................ 752 Satanás e Lúcifer – a ambigüidade do mito em Imagens do Grande sertão, de Arlindo Daibert Solange Ribeiro de Oliveira ............................................................................ 758 Espaço e lugar no Grande sertão: veredas Solange T. de Lima Guimarães ....................................................................... 765 Memória crítica de Sagarana Sônia Maria van Dijck Lima......................................................................... 770 Da lenda para a história: análise de dois pares de contos de Guimarães Rosa e Clarice Lispector Sônia Yoshie Nakagawa ................................................................................. 776 Sertão e viajores: as faces da travessia em “Seqüência” Soraya Borges Costa Barros............................................................................. 781 Saudades rosianas: passagens do tempo Susana Kampff Lages ..................................................................................... 787 O sertão em “Duelo” Suzana Corrêa de Lima Ulian Coêlho ............................................................ 793 Nhinhinha, Brejeirinha e Zé Boné: perversão e poder em linguagem Teresa Cristina Cerdeira................................................................................. 798 O inumano nas cartas de tarô: uma leitura de “Cartas na mesa” Tereza Virginia de Almeida ............................................................................ 806 O branco do espelho/o espelho do branco (bordadeiras bordam Rosa) Vera Casa Nova ............................................................................................. 812 Estratégias enunciativas em “Sorôco, sua mãe, sua filha” Vera Lucia Rodella Abriata ............................................................................ 818 Pelos mares de Minas Vera Maria Tietzmann Silva .......................................................................... 823 Conversamentos entre Barros e Rosa Walquíria Gonçalves Béda ............................................................................. 829 Riobaldo c’est moi: quereres, máscaras e fluxos Wilberth Claython Ferreira Salgueiro ............................................................. 835 Diadorim: um “mau amor oculto” Zaeth Aguiar do Nascimento .......................................................................... 841 ENSAIOS PREMIADOS NO CONCURSO DE MONOGRAFIAS “A OBRA DE GUIMARÃES ROSA” (GRADUAÇÃO) 1° lugar A voz de Brejeirinha em “Partida do audaz navegante” Tiago Esteves Gonçalves da Costa ................................................................... 849 2° lugar Proximidades entre “A benfazeja”, de Guimarães Rosa, e Eumênides, de Ésquilo Paula Passarelli ............................................................................................. 853 3° lugar O mito de Fausto em Grande sertão: veredas Émile Cardoso Andrade ................................................................................. 862 APRESENTAÇÃO Lélia Parreira Duarte* O presente volume segue-se à Scripta n. 10, volume 5, do primeiro semestre de 2002, e divulga, como aquele número especial da revista, trabalhos apresentados e discutidos no II Seminário Internacional Guimarães Rosa, promovido, em agosto de 2001, pelo Programa de Pós-graduação em Letras e pelo CESPUC – Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros da PUC Minas. Os textos que se publicam neste Veredas de Rosa II foram apresentados como comunicações, durante o II Seminário, tendo sido selecionados por uma comissão de especialistas, externa à universidade, e escolhidos em função de sua qualidade, bem como em razão de seu tema, para que pudesse figurar no volume uma boa mostra da produção crítica discutida durante o evento, que girou em torno da idéia de “Sertão: rotas e roteiros”. Publicam-se neste volume também os ensaios premiados, de alunos de cursos de graduação, no concurso de monografias realizado por ocasião do II Seminário. Reunem-se aqui, portanto, textos de participantes vindos de 14 países e dos quatro cantos do Brasil, elaborados em torno de questões literárias e/ou estéticas, filosóficas, ideológicas, míticas, psicanalíticas, retóricas, sociológicas, geográficas e/ ou históricas (às vezes ligadas à construção de Brasília); semióticas, lingüísticas, semânticas, sintáticas, estilísticas; da oralidade, da tradução, da construção poética, da intertextualidade; de produção textual e de leitura, de edição, de teoria da narrativa; re-lativas ao Turismo, à gastronomia, à Medicina, ou à recepção, à criação, à recriação e à memorialística, na perspectiva dos estudos culturais ou comparatistas, com os mais diferentes autores (Homero, Ésquilo, Virgílio, Shakespeare, Gil Vicente, Ca* Diretora do CESPUC, editora da Scripta, Presidente da Comissão Organizadora do I e do II Seminários Internacionais Guimarães Rosa e da edição de Veredas de Rosa I e Veredas de Rosa II. mões, Aquilino Ribeiro, Saramago, Melville, Cervantes, Cortázar, Llosa, Fuentes, Tagore, Wittgenstein, Dostoievski, Tolstoi, Tchekov, Goethe, Proust, Faulkner, Vilem Flusser, Euclides da Cunha, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Moacyr Scliar, Antônio Calado, Rubem Fonseca, Hilda Hilst, Manoel de Barros, Mia Couto, Luandino Vieira, Boaventura Cardoso). Tudo isso elaborado em torno de viagens textuais, pelas veredas de um Sertão sempre em movimento; por isso mesmo, esses trabalhos não indicam o fim de um caminho, mas a abertura de novas e sempre fecundas perspectivas de análise. A PUC Minas orgulha-se das publicações resultantes dos dois seminários internacionais já realizados: Scripta n. 3, de 1999, Scripta n. 10, de 2002, Veredas de Rosa I e Veredas de Rosa II, respectivamente de 2000 e de 2003, e ainda os preciosos Cadernos de resumos de cada um dos eventos. E por reconhecer a importância do papel assumido diante da comunidade internacional – de incentivar e divulgar os estudos rosianos, cuja fortuna crítica está sendo reunida em seu Memorial Guimarães Rosa –, a universidade aprovou recentemente, através de seu Magnífico Reitor, Prof. Pe. Geraldo Magela Teixeira, o projeto do III Seminário Internacional Guimarães Rosa, a realizar-se de 23 a 27 de agosto de 2004. Esse terceiro congresso rosiano espera contar novamente com a participação da comunidade dos estudiosos, tanto com trabalhos propriamente acadêmicos, quanto com leituras/recriações da obra rosiana, em vários campos artísticos. Pretende assim renovar e ampliar o sucesso dos dois eventos anteriores, confirmando essa vocação da PUC Minas de centro dinamizador de estudos sobre autores mineiros, especialmente da obra de Guimarães Rosa, esse mágico que consegue, com sua arte única, equilibrar a linguagem entre a organização e o caos, para assim libertar o homem, por um momento, da pesada carga de sua humanidade. Projeto gráfico, editoração eletrônica e fotolito Eduardo Magalhães Salles Telefax: (31) 3468.4079 e-mail: [email protected] Impressão FUMARC Fundação Mariana Resende Costa Av. Francisco Sales, 540 • Floresta Fone: (31) 3249.7400 • Fax: (31) 3249.7413 30150-220 • Belo Horizonte • Minas Gerais