Veredas de Rosa II 1 parte pdf

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Veredas de Rosa II 1 parte pdf
VEREDAS DE ROSA II
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Grão-Chanceler:
Reitor:
Vice-reitor:
Chefe de Gabinete do Reitor:
Pró-reitores:
Diretores:
Dom Serafim Fernandes de Araújo
Prof. Pe. Geraldo Magela Teixeira
Eustáquio Afonso Araújo
Mário Lúcio Vieira da Silva
Extensão – Bonifácio José Teixeira; Gestão Financeira –
Janete Lara de Oliveira Bertucci; Graduação – Maria
Inês Martins; Infra-estrutura – Rômulo Albertini Rigueira; Logística – José Márcio de Castro; Pesquisa e de Pósgraduação – Léa Guimarães Souki; Planejamento e Desenvolvimento Institucional – Carlos Francisco Gomes;
Recursos Humanos – Maria Luiza Fátima Costa Proença
Doyle; Arcos – Wanderley Chieppe Felippe; Betim –
Carmen Luiza Rabelo Xavier; Contagem – Geraldo
Márcio Guimarães; Poços de Caldas – Geraldo Rômulo
Vilela Filho; São Gabriel – Paulo Sérgio Martins Alves
Barreiro – Patrícia Bernardes; Serro – Ronaldo Rajão
Santiago
Ana Luísa de Castro Almeida
Flávio Augusto Barros
José Chequer Neto
Audemaro Taranto Goulart
Virgínia Pinheiro Ribeiro
Secretaria de Comunicação:
Secretaria Geral:
Secretaria de Ação Comunitária:
Diretor do Instituto de Ciências Humanas:
Chefe do Departamento de Letras:
Coordenadora do Programa de
Pós-graduação em Letras: Ivete Lara Camargos Walty
Diretora do Centro de Estudos
Luso-afro-brasileiros: Lélia Parreira Duarte
CESPUC – Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros
Av. Dom José Gaspar, 500 • Prédio 6 • Sala 209
30535-610 • Belo Horizonte • Minas Gerais • Brasil
Tel.: (31) 3319.4368 • Fax: (31) 3319.4904
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EDITORA PUC MINAS
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
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Tiragem
1.000 exemplares
VEREDAS DE ROSA II
Organização
Lélia Parreira Duarte et al.
Belo Horizonte
2003
II SEMINÁRIO INTERNACIONAL GUIMARÃES ROSA
Comissão Organizadora: Ivete Lara Camargos Walty, Márcia Marques de Morais, Maria do Carmo
Lanna Figueiredo, Maria Nazareth Soares Fonseca, Suely Maria de Paula
e Silva Lobo e Lélia Parreira Duarte (Presidente)
Comissão de Publicação: Ivete Lara Camargos Walty, Márcia Marques de Morais, Maria do Carmo
Lanna Figueiredo, Maria Nazareth Soares Fonseca, Suely Maria de Paula
e Silva Lobo e Lélia Parreira Duarte (Presidente)
Preparação de textos: Glaura Siqueira Cardoso Vale
Secretaria: Maria Cristina Araújo Rabelo
Promoção: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Organização: Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros da PUC Minas
EDITORA PUC MINAS
Diretora: Maria Nazareth Soares Fonseca
Comissão Editorial: Ângela Vaz Leão (PUC Minas); Graça Paulino (UFMG); José Newton
Garcia de Araújo (PUC Minas); Lucília Neves (PUC Minas); Maria Nazareth Soares Fonseca – Presidente (PUC Minas); Maria Zilda Cury (UFMG);
Oswaldo Bueno Amorim Filho (PUC Minas)
Conselho Editorial: Pe. Alberto Antoniazzi (PUC Minas); Antônio Cota Marçal (PUC Minas); Benjamin Abdalla (USP); Carlos Reis (Universidade de Coimbra);
Dídima Olave Farias (Universidad del Bío-Bío – Chile); Evando Mirra de
Paula e Silva (UFMG); Gonçalo Byrne (Lisboa); José Salomão Amorim
(UNB); José Viriato Coelho Vargas (UFPR); Kabengele Munanga (USP);
Lélia Parreira Duarte (PUC Minas); Leonardo Barci Castriota (UFMG)
Maria Lúcia Lepecki (Universidade de Lisboa); Philippe Remy Bernard
Devloo (Unicamp); Regina Leite Garcia (UFF) Rita Chaves (USP); Sylvio
Bandeira de Mello (UFBA)
Coordenação Editorial: Cláudia Teles
Revisão de prova: Cilene De Santis; Virgínia Mata Machado
Preparada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
R788. Yse
Seminário Internacional Guimarães Rosa (2001 : Belo Horizonte)
Veredas de Rosa II/organização Lélia Parreira Duarte... [ et al.]. –
Belo Horizonte: PUC Minas, CESPUC, 2003.
872p.
Bibliografia
1. Rosa, João Guimarães, 1908-1967 – Crítica e interpretação –
Congressos. I. Duarte, Lélia Parreira. II. Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais. Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros.
III. Título.
CDD: B869.3
Bibliotecária: Eunice dos Santos – CRB 6/1515.
SUMÁRIO
Apresentação
Lélia Parreira Duarte .................................................................................... 17
O circo do miudinho: Guimarães Rosa e a poética do pequeno
Adriana Lisboa ............................................................................................. 19
O mal: uma cartografia
Adson C. Bozzi R. Lima ................................................................................ 25
Sorôco: sua viagem, sua vida
Alessandra Maria Mamere Caixeta Martins .................................................... 31
A velhacaria nos paratextos de Tutaméia
Ana Maria Bernardes de Andrade .................................................................. 36
Travessia de linguagens: imagem e escrita em G. S.: V., de Arlindo Daibert
Ana Martins Marques ................................................................................... 42
Devaneios de um patriarca
Ana Paula Pacheco ........................................................................................ 48
As três graças em Tutaméia: de avessos, riso e poesia
Ângela Maria Dias ........................................................................................ 54
Guimarães Rosa e a política cultural do Estado Novo
Antón Corbacho Quintela.............................................................................. 61
Nonada: ponto de partida e de chegada
Antônio Carlos Monteiro de Castro................................................................. 66
O recado da poesia (sobre o alicerce lírico da narrativa épica rosiana)
Antônio Donizeti Pires .................................................................................. 72
“A terceira margem do rio” e Bartleby, o escrivão:
um estudo comparativo
Astrid Masetti Lobo Costa .............................................................................. 78
Especulações sobre dois contos: o duplo e outras dobras
Aurélia Hübner P. Bozzi ................................................................................ 85
As margens da alegria: perspectivando a cultura brasileira
Benjamin Abdala Junior ................................................................................ 92
Guimarães Rosa no Chile e no Uruguai
Bernardo Nascimento de Amorim ................................................................... 103
A desautomatização traída?: Grande sertão: veredas em tradução inglesa
Carlos Alberto Gohn ...................................................................................... 105
Auto-ironia do texto literário em “São Marcos”
Carlos Roberto Pires Campos
Mariana Thiengo .......................................................................................... 111
A cor do bronze: narração, recriação e poesia em “Cara de Bronze”
Clara Rowland .............................................................................................. 117
Desejo: um Grande Sertão
Cláudia Braga de Andrade ............................................................................. 123
A crueldade no sertão de Guimarães Rosa: um olhar nietzschiano
Crismery Cristina Alves Moratori ................................................................... 129
Riobaldo: no rio do destino, nome é destino?
Daise de Souza Pimentel................................................................................ 134
Trânsitos, transcendências e alegorias da linguagem rosiana
Daniela Neves ............................................................................................... 140
Astutas crendices
Daniela Valle de Loro .................................................................................... 149
A terceira margem da sujeição: o capataz, em Corpo de baile
Deise Dantas Lima ........................................................................................ 155
O diálogo de vozes em “Famigerado”
Diléa Pires .................................................................................................... 161
Entre a vida e a morte, o narrar...
Edna Tarabori Calobrezi ............................................................................... 166
A recepção da obra de Guimarães Rosa na Alemanha e na Itália
Eliana Amarante de Mendonça Mendes .......................................................... 172
Entre o literal e o literário: a travessia da palavra em Guimarães Rosa
Eliana Correia Fogaça Oiko ........................................................................... 178
O papel do narrador em “Campo Geral”
Elisabete Brockelmann de Faria ..................................................................... 184
“Ser guia de cego”: a referenciação como instrumento da
construção textual em Guimarães Rosa
Ellen Cristina Senna Caldeira ........................................................................ 190
Metáfora e experiência em Primeiras estórias
Elza de Sá Nogueira ...................................................................................... 196
Entre a alegria e a dor
Eneida Weigert Menna Barreto ...................................................................... 202
Os (des)caminhos do herói – uma leitura de
“A hora e a vez de Augusto Matraga”
Enelita de Sousa Freitas ................................................................................. 208
Dom Quixote e Fita-verde: uma viagem, duas travessias
Enivalda Nunes Freitas e Souza ..................................................................... 213
Guararavacã do Guaicuí e a rede de Rosa
Erick Ramalho .............................................................................................. 218
Transfilosofia da desconstrução – leitura de “Curtamão”
Evando Nascimento ....................................................................................... 223
Guimarães Rosa: o outro
Évila de Oliveira Reis Santana ....................................................................... 229
Per speculum in enigmate: “Campo geral”
Fabiano Fernandes ........................................................................................ 234
O retrato e o rio
Fábio Figueiredo Camargo ............................................................................. 241
Anotações acerca da tradução alemã de Grande sertão: veredas
Fábio Luís Chiqueto Barbosa ......................................................................... 246
Aspectos lexicais do “nada” em Grande sertão: veredas:
perspectivas de um niilismo literário
Fábio Mazziotti Pereira ................................................................................. 252
Querências e quejandos: a voluntária aventura de dois viajantes
Fabíola Simão Padilha Trefzger ...................................................................... 258
O leitor vidente: uma conversa para teias de aranha
Flávio Carneiro ............................................................................................. 264
A lógica do oprimido segundo Guimarães Rosa
Francis Paulina Lopes da Silva ....................................................................... 268
Desenredando
Francisco Atanagildo Melo Silva..................................................................... 274
Música e mito na obra de João Guimarães Rosa
Gabriela Reinaldo ......................................................................................... 279
O “Diário alemão” de João Guimarães Rosa
Georg Otte .................................................................................................... 285
Aproximações: o sertão rosiano e o de Patativa do Assaré
Gilmar de Carvalho ...................................................................................... 291
“A vida também é para ser lida”: a lição do professor Riobaldo
Gleidys Meyre da Silva Maia ......................................................................... 297
Guimarães Rosa: interlocuções críticas e metacríticas
Haydée Ribeiro Coelho .................................................................................. 302
A palavra como elemento de materialização do
imaginário em Grande sertão: veredas
Heberth Paulo de Souza
Janice Araújo Cobuci
Kelley Dias Foini
Ricardo Maciel Fernandino ............................................................................ 308
Antropo-lógica rosiana – notas para o estudo da terra e
do homem em “O recado do morro”
Hélio Rosa de Miranda .................................................................................. 314
Rosa e os leitores canibais
Ivete Lara Camargos Walty ............................................................................ 320
Kairós, o tempo do pacto
Jair Miranda de Paiva ................................................................................... 327
A função textual das construções antitéticas em Guimarães Rosa
Jeane Mari Sant’Ana Spera ............................................................................ 333
Diadorim e o diabo nas veredas do sertão
João Vianney Cavalcanti Nuto ....................................................................... 337
O duelo dos ventos: uma perspectiva das potencialidades
de um Riobaldo indeciso
Jorge Evandro Lemos Ribeiro.......................................................................... 343
Felisberto e Maritornes, dois nomes, dois lugares,
dois tempos e um humanismo
Jorge Solivellas Perelló
Salustiano Alvarez Gómez
Dilermando Oliveira
Carla Macedo Solivellas
Maria da Conceição Coelho Souza ................................................................. 349
Os fazeres da morte em Guimarães Rosa
José Carlos Riter ............................................................................................ 354
Amor sem verdade em “Desenredo”
José Márcio Camargo ..................................................................................... 360
Tutaméia: fala o homem, fala o sertão
Josiane Andrade Militão ................................................................................ 366
Magma: pescaria amazônica nas veredas de Guimarães Rosa
Josse Fares
Paulo Nunes ................................................................................................. 372
Farinhas e águas: alguns sentidos do nada na
estória de João Guimarães Rosa
Júlia Maria Amorim de Freitas ...................................................................... 378
Veredas do amor no grande sertão
Karina Bersan Rocha ..................................................................................... 383
A ambigüidade das vozes narrativas em “Se eu seria personagem”
Laura Pacheco Coutinho ................................................................................ 389
Há sinceridade nisso? – um estudo de “Mechéu” e “Como ataca a sucuri”
Lélia Parreira Duarte .................................................................................... 397
Grande sertão: veredas, no Brasil, em dias de época
Lenira Covizzi .............................................................................................. 402
A terceira margem da palavra: um ensaio sobre Grande sertão: veredas
Lenivaldo Gomes de Almeida ......................................................................... 409
Modernidade e contra-modernidade no sertão de Guimarães Rosa
Lúcia Helena ................................................................................................ 415
Nas veredas do texto, uma aventura lingüística
Lúcia Helena Lopes de Matos ......................................................................... 421
Conversa de bois para menino não dormir
Luiz Cláudio Vieira de Oliveira ..................................................................... 427
Cultura e sociedade na (rusti)cidade grande de “Os irmãos Dagobé”
Marcelo Chiaretto ......................................................................................... 433
Metamorfoses do sertão: termos de comparação entre
Euclides da Cunha e Guimarães Rosa
Marcos Rogério Cordeiro ................................................................................ 437
Atividade ilocucionária do sujeito enunciador em “Nós, os temulentos”
Maria Aparecida Lino Pauliukonis ................................................................. 443
A revitalização da linguagem em “Esses Lopes”
Maria Beatriz Pacca ...................................................................................... 449
“A benfazeja”: Rosa para delicado olhar
Maria das Graças Fonseca Andrade ................................................................ 454
Guimarães Rosa: raízes sertanejas e identidade nacional
Maria de Lourdes Viana Lyra......................................................................... 460
Roméia: a romenha de Rosa em Tutaméia
Maria de Santa-Cruz .................................................................................... 467
Sacudindo o sentido do mundo: o texto e a mulher em
Guimarães Rosa e Mia Couto
Maria do Carmo Lanna Figueiredo ................................................................ 477
Vilem Flusser e Guimarães Rosa: o iapa da língua
Maria Helena Varela ..................................................................................... 483
Páramo: o sertão-exílio e suas travessias na (des)construção
da subjetividade
Maria Madalena Magnabosco........................................................................ 494
Despossessão da língua do outro: Guimarães Rosa e
seus comparsas africanos
Maria Nazareth Soares Fonseca ...................................................................... 499
A angústia e o gozo do ciúme em preto e branco
Maria Theresa Abelha Alves ........................................................................... 506
Tutaméia: o tecido do enredo e do desenredo
Maria Zaira Turchi ....................................................................................... 512
Azul espreitante, cor de céu destapado
Maria Zélia Borges ........................................................................................ 518
O eloqüente silêncio das veredas
Mariângela de Andrade Paraizo ..................................................................... 525
O espelho, reflexos e reflexões na obra de Guimarães Rosa
Marilene Ferreira Cambeiro .......................................................................... 530
Um audaz navegante: a travessia que não se perde
Marisa Giannecchini Gonçalves de Souza ....................................................... 535
As margens da utopia em Guimarães Rosa
Marli Fantini Scarpelli .................................................................................. 540
A linguagem semiótica em um conto de Guimarães Rosa
Martha Augusta Gonçalves ............................................................................ 551
A vitória do bem na história de Maria Mutema:
o segredo, o olhar e o silêncio da palavra
Mauro Passos ................................................................................................ 556
Cegos e iluminados em contos de Tutaméia
Melânia Silva de Aguiar ................................................................................ 561
As vertentes do narrar em Grande sertão: veredas
Michele Dull Sampaio Beraldo Matter ........................................................... 569
Sarapalha, roteiro de doença, natureza e amor
Mônica Meyer e Flávio Goulart ..................................................................... 575
Da linguagem em geral à linguagem dos gerais
Myriam Ávila ............................................................................................... 580
“Fatalidade”: um conto-chave
Nancy Maria Mendes .................................................................................... 585
O ser-tão dos sertões: uma viagem através da memória
Nelly Valladares............................................................................................. 589
O rio jubiloso de Riobaldo
Ondina Pena Pereira ..................................................................................... 595
Alegres aletrias: tragicômicas (forma e recepção a partir do olhar rosiano)
Orlando Lopes............................................................................................... 600
Da tradução interlingual à tradução intersemiótica de
Grande sertão: veredas para a televisão
Osvando J. de Morais .................................................................................... 606
Desenredo: a fábula das novas verdades
Patrícia Mattos de Oliveira
Elizabeth Maria Speller Trajano .................................................................... 612
Rosa e Drummond – visões do pai
Patrícia Vanessa da Silva Valle ....................................................................... 617
A legibilidade da tradução de neologismos rosianos na versão
italiana de Grande sertão: veredas
Patrizia Collina Bastianetto ........................................................................... 622
Sertão: ethos e espaço
Paulo Astor Soethe ......................................................................................... 629
A subtração da escrita
paulo de andrade ........................................................................................... 636
Maria Mutema e a mutabilidade da origem
Paulo Oliveira............................................................................................... 642
Guimarães Rosa e Manoel de Barros; um guia para o sertão
Paulo Sérgio Nolasco dos Santos ...................................................................... 648
Visões da maleita
Raimundo Carvalho ...................................................................................... 654
Relativização de verdades e valores em “Duelo” e “Estória n. 3”
Regina Célia dos Santos Alves ......................................................................... 660
Mito e logos em “Tresaventura”
Regina da Costa da Silveira ........................................................................... 666
Nome, voz e presença (um breve estudo de três mulheres de Tutaméia)
Renata Romero Ferraz
Maria da Conceição Oliveira S. Sousa ............................................................ 672
A linguagem e a morte (passagens de sentido e
sentido da passagem na escrita rosiana
Roberto Mulinacci ......................................................................................... 677
A independência individual em Grande sertão: veredas
Rodrigo Duarte ............................................................................................. 683
“A terceira margem do rio”: o ritmo e suas leituras
Rosa Maria Graciotto Silva ............................................................................ 690
O bem e o mal de Rosa – passagens em tensão
Rosana Ribeiro Patricio ................................................................................. 695
“Cara-de-bronze”: mosaico nos gerais
Rosana Silva do Espírito Santo ....................................................................... 699
O sujeito e o objeto no sertão de Riobaldo
Rosângela Corgosinho .................................................................................... 707
Rinoceronte ou jacaré (“O senhor ri certas risadas”)
Rubens Alves Pereira ...................................................................................... 713
Do discurso ao interdiscurso: um trajeto plural de vozes
Selma Sueli Santos Guimarães ....................................................................... 719
Considerações sobre a questão do tempo em
“As margens da alegria” e “Os cimos”
Shirley Maria de Jesus .................................................................................... 725
Mestre João, o escriba
Sílvia Leroy................................................................................................... 733
Guimarães Rosa en la revista Crisis
Silvina Carrizo ............................................................................................. 740
Tal como um boi, ruminar, digerir e descobrir novas veredas
Simone da Cruz Chaves ................................................................................. 746
Ensaio insignificante do riso
Simone Ribeiro da Costa Curi ........................................................................ 752
Satanás e Lúcifer – a ambigüidade do mito em Imagens do
Grande sertão, de Arlindo Daibert
Solange Ribeiro de Oliveira ............................................................................ 758
Espaço e lugar no Grande sertão: veredas
Solange T. de Lima Guimarães ....................................................................... 765
Memória crítica de Sagarana
Sônia Maria van Dijck Lima......................................................................... 770
Da lenda para a história: análise de dois pares de contos de
Guimarães Rosa e Clarice Lispector
Sônia Yoshie Nakagawa ................................................................................. 776
Sertão e viajores: as faces da travessia em “Seqüência”
Soraya Borges Costa Barros............................................................................. 781
Saudades rosianas: passagens do tempo
Susana Kampff Lages ..................................................................................... 787
O sertão em “Duelo”
Suzana Corrêa de Lima Ulian Coêlho ............................................................ 793
Nhinhinha, Brejeirinha e Zé Boné: perversão e poder em linguagem
Teresa Cristina Cerdeira................................................................................. 798
O inumano nas cartas de tarô: uma leitura de “Cartas na mesa”
Tereza Virginia de Almeida ............................................................................ 806
O branco do espelho/o espelho do branco (bordadeiras bordam Rosa)
Vera Casa Nova ............................................................................................. 812
Estratégias enunciativas em “Sorôco, sua mãe, sua filha”
Vera Lucia Rodella Abriata ............................................................................ 818
Pelos mares de Minas
Vera Maria Tietzmann Silva .......................................................................... 823
Conversamentos entre Barros e Rosa
Walquíria Gonçalves Béda ............................................................................. 829
Riobaldo c’est moi: quereres, máscaras e fluxos
Wilberth Claython Ferreira Salgueiro ............................................................. 835
Diadorim: um “mau amor oculto”
Zaeth Aguiar do Nascimento .......................................................................... 841
ENSAIOS PREMIADOS NO CONCURSO DE MONOGRAFIAS
“A OBRA DE GUIMARÃES ROSA” (GRADUAÇÃO)
1° lugar
A voz de Brejeirinha em “Partida do audaz navegante”
Tiago Esteves Gonçalves da Costa ................................................................... 849
2° lugar
Proximidades entre “A benfazeja”, de Guimarães Rosa,
e Eumênides, de Ésquilo
Paula Passarelli ............................................................................................. 853
3° lugar
O mito de Fausto em Grande sertão: veredas
Émile Cardoso Andrade ................................................................................. 862
APRESENTAÇÃO
Lélia Parreira Duarte*
O
presente volume segue-se à Scripta n. 10, volume 5, do primeiro semestre de
2002, e divulga, como aquele número especial da revista, trabalhos apresentados e
discutidos no II Seminário Internacional Guimarães Rosa, promovido, em agosto de
2001, pelo Programa de Pós-graduação em Letras e pelo CESPUC – Centro de
Estudos Luso-afro-brasileiros da PUC Minas.
Os textos que se publicam neste Veredas de Rosa II foram apresentados como
comunicações, durante o II Seminário, tendo sido selecionados por uma comissão
de especialistas, externa à universidade, e escolhidos em função de sua qualidade,
bem como em razão de seu tema, para que pudesse figurar no volume uma boa mostra da produção crítica discutida durante o evento, que girou em torno da idéia de
“Sertão: rotas e roteiros”. Publicam-se neste volume também os ensaios premiados,
de alunos de cursos de graduação, no concurso de monografias realizado por ocasião
do II Seminário.
Reunem-se aqui, portanto, textos de participantes vindos de 14 países e dos
quatro cantos do Brasil, elaborados em torno de questões literárias e/ou estéticas,
filosóficas, ideológicas, míticas, psicanalíticas, retóricas, sociológicas, geográficas e/
ou históricas (às vezes ligadas à construção de Brasília); semióticas, lingüísticas, semânticas, sintáticas, estilísticas; da oralidade, da tradução, da construção poética, da
intertextualidade; de produção textual e de leitura, de edição, de teoria da narrativa;
re-lativas ao Turismo, à gastronomia, à Medicina, ou à recepção, à criação, à recriação e à memorialística, na perspectiva dos estudos culturais ou comparatistas, com os
mais diferentes autores (Homero, Ésquilo, Virgílio, Shakespeare, Gil Vicente, Ca*
Diretora do CESPUC, editora da Scripta, Presidente da Comissão Organizadora do I e do II Seminários Internacionais Guimarães Rosa e da edição de Veredas de Rosa I e Veredas de Rosa II.
mões, Aquilino Ribeiro, Saramago, Melville, Cervantes, Cortázar, Llosa, Fuentes,
Tagore, Wittgenstein, Dostoievski, Tolstoi, Tchekov, Goethe, Proust, Faulkner, Vilem Flusser, Euclides da Cunha, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Moacyr Scliar,
Antônio Calado, Rubem Fonseca, Hilda Hilst, Manoel de Barros, Mia Couto, Luandino Vieira, Boaventura Cardoso).
Tudo isso elaborado em torno de viagens textuais, pelas veredas de um Sertão
sempre em movimento; por isso mesmo, esses trabalhos não indicam o fim de um
caminho, mas a abertura de novas e sempre fecundas perspectivas de análise.
A PUC Minas orgulha-se das publicações resultantes dos dois seminários internacionais já realizados: Scripta n. 3, de 1999, Scripta n. 10, de 2002, Veredas de
Rosa I e Veredas de Rosa II, respectivamente de 2000 e de 2003, e ainda os preciosos
Cadernos de resumos de cada um dos eventos. E por reconhecer a importância do
papel assumido diante da comunidade internacional – de incentivar e divulgar os estudos rosianos, cuja fortuna crítica está sendo reunida em seu Memorial Guimarães
Rosa –, a universidade aprovou recentemente, através de seu Magnífico Reitor, Prof.
Pe. Geraldo Magela Teixeira, o projeto do III Seminário Internacional Guimarães
Rosa, a realizar-se de 23 a 27 de agosto de 2004.
Esse terceiro congresso rosiano espera contar novamente com a participação
da comunidade dos estudiosos, tanto com trabalhos propriamente acadêmicos, quanto
com leituras/recriações da obra rosiana, em vários campos artísticos. Pretende assim
renovar e ampliar o sucesso dos dois eventos anteriores, confirmando essa vocação da
PUC Minas de centro dinamizador de estudos sobre autores mineiros, especialmente da obra de Guimarães Rosa, esse mágico que consegue, com sua arte única, equilibrar a linguagem entre a organização e o caos, para assim libertar o homem, por um
momento, da pesada carga de sua humanidade.
Projeto gráfico, editoração eletrônica e fotolito
Eduardo Magalhães Salles
Telefax: (31) 3468.4079
e-mail: [email protected]
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