Boletim 15 12.04.2015 - Paróquia de Santa Maria Maior Barcelos
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Boletim 15 12.04.2015 - Paróquia de Santa Maria Maior Barcelos
CROÁCIA, ESLOVÉNIA E MONTENEGRO DE 21 A 28 DE AGOSTO DE 2015 Especialmente elaborada para a Paróquia de Barcelos 21 Agosto - PAROQUIA / PORTO / FRANKFURT/ ZAGREB: Comparência na paróquia às 3.00 e transporte para o aeroporto do Porto. Partida em voo regular para Zagreb, com mudança de avião em Frankfurt. Chegada às 13h50. Almoço. De tarde, visita de Zagreb: igreja de São Marcos, a Catedral, a Igreja Barroca de Santa Catarina, o Parlamento, o Palácio do Governo e o Teatro Nacional. 22 Agosto - ZAGREB / LJUBLJANA /POSTOJNA / RIJEKA ou Opatija: Pequeno almoço e partida para Ljubljana, na margem do Rio Sava. Esta cidade desenvolveu-se em redor de Gad, fortaleza do século XII no alto de uma colina de onde se desfrutam magnificas vistas. Visita do centro histórico onde se encontra a Praça do Município, as três pontes, a Fonte de Robba e a Catedral Barroca. Almoço. Partida para Postojna, celebre pelas grutas (entrada incluída). Visita desta maravilha da natureza, com 21km de comprimento, parcialmente percorridos num pequeno comboio. Visita da Sala de Concertos, onde o maestro Toscanini deu um concerto. Continuação para Rijeka ou Opatija. Jantar e alojamento no hotel. 23 Agosto - RIJEKA ou Opatija / ZADAR / TROGIR / SPLIT: Pequeno almoço e saída com destino a Zadar. Visita do centro histórico, constituído pela Igreja de S. Donato (entrada incluída), o Fórum Romano e a Praça do Povo, construída ainda sobre a influência italiana de Mussolini e ao famoso “Orgão” de Zadar. Almoço e partida para Trogir, cidade medieval, Património da Humanidade. Continuação para Split, também Património da UNESCO. Jantar e alojamento. 24 Agosto - SPLIT / DUBROVNIK: Pequeno almoço no hotel e início da visita da cidade, destacando-se o Palácio de Diocleciano (entrada incluída), o Templo de Júpiter, o Peristilo e a Catedral (entrada incluída). Almoço. De tarde, partida em direcção a Dubrovnik. Chegada, jantar e alojamento. 25 Agosto - DUBROVNIK /MONTENEGRO - Baía de Kotor /DUBROVNIK: Pequeno almoço no hotel e visita desta cidade muralhada. Panorâmica da cidade Património da Humanidade, com entrada no Palácio de Rector, Catedral e Mosteiro Franciscano (entradas incluídas). Seguimos para a visita de Montenegro. Chegada à Baía de Kotor e almoço. De tarde visita desta cidade Património da Humanidade e conhecida pela sua tradição náutica e pela Marinha Mercante de Boka Kotorska. Visitaremos a Catedral (entrada incluída) e o Museu Marítimo (entrada incluída). Regresso a Dubrovnik. Jantar em restaurante com danças típicas. 26 Agosto - DUBROVNIK-Cruzeiro Ilhas Elaphiti / PLITVICE: Após pequeno almoço, embarque no cruzeiro pelas Ilhas Elaphiti. A nossa primeira paragem será no porto da ilha Koločep, coberta com densas florestas de pinheiros, com a sua vila piscatória situada ao longo baía. Tempo livre. Continuamos até Lopud ilha com uma rica tradição marítima. Passeio ao longo do cais até ao Convento dos Franciscanos e parque Gjorgic-Mayneri do século XIX. Tempo livre para poder nadar e aproveitar um pouco destas praias de areia. (Recomendamos roupa casual e de praia). Por ultimo, navegamos até Suduac, na Ilha Sipan, pequeno porto de pesca. Pequena paragem. Regresso ao barco e continuação até à pequena povoação de Slano onde desembarcaremos e continuamos até Ston, conhecida pelas ostras e mexilhões. Partida rumo aos Lagos de Plitvice. Chegada. Jantar e alojamento. 27 Agosto - PLITVICE / ZAGREB: Pequeno almoço e visita do belíssimo Parque Nacional de Plitvice, considerado Património Mundial da UNESCO e o mais conhecido da Croácia. Poderemos admirar os 16 lagos existentes no parque de indescritíveis tons de azul, que são unidos por uma encantadora sequência de 92 cascatas e lagos circundantes ao longo de um vale escarpado e verdejante. Almoço e partida para Zagreb. Chegada ao hotel, Jantar e alojamento. 28 Agosto - ZAGREB / FRANKFURT /PORTO / PARÓQUIA: Pequeno almoço no hotel e breve tempo livre para passeio a pé. Pelas 11h00 almoço em restaurante. Imediatamente após o almoço, transporte para o aeroporto e partida em voo regular às 14h35 com destino ao Porto, com mudança de avião em Frankfurt. Chegada pelas 22h30 e transporte para Barcelos. FIM DA VIAGEM PREÇO POR PESSOA EM QUARTO DUPLO Quarto duplo (42 participantes)............1.650,00 Quarto duplo (31 participantes).............1.730,00 Suplemento para Quarto Indiv...................180,00 **OBRIGATÓRIO PASSAPORTE SERVIÇOS INCLUÍDOS: -Autocarro Barcelos/Aeroporto/ Barcelos; -Passagem aérea em classe turística; -Transportes privativos – aeroporto / hotel / aeroporto; -Circuito em autocarro de turismo; -Estadia nos hotéis escolhidos (em Plitvice será sempre 3*) em quarto com banho ou duche; -Refeições conforme indicadas no programa (água incluida); -Visitas e excursões orientadas por guias locais de idioma espanhol. Taxas aeroporto, segurança e combustível (164,48€); Gratificações a guia e motorista; Seguro de Viagem; Taxas hoteleiras, serviço, turismo e IVA; Saco de Viagem GeoStar. Maria Emília Pereira da Costa Faleceu Maria Emília Pereira da Costa, de 73 anos, a 7 de Abril, ela que era viúva de Fernando Oliveira Ferraz. O funeral foi celebrado na quarta-feira passada, dia 8, com missa de corpo presente às 15.00 na Igreja Matriz. A missa de 7º dia foi celebrada na Igreja Matriz, ontem, dia 11, às 19.00, e a de 30º dia será no dia 7 de Maio às 19.00 na Igreja Matriz. Que descanse em paz. Tiragem semanal: 1400 ex. UM OLHAR OUTRO Não faltam comunidades cristãs criativas no modo como se vive a Páscoa. E não pode ser de outro modo. A Páscoa é hino de vida, grito de liberdade, vitória do bem sobre o mal, anúncio de vida mais forte do que a morte. A visita pascal tornou-se ritual, sobretudo no norte do país. E não faltam até tentativas, adaptadas a cada meio, de a «ressuscitar» noutras paragens. É verdade que, às vezes, o Compasso impede que se realizem outras manifestações. Porventura de mais profundo significado. Porém, o Compasso pascal impôs-se como modo acessível de anunciar a Páscoa como vida nova, corresponde ao anseio festivo de todos, é a maneira de o Pároco, por si ou por outrem, visitar as casas de paroquianos uma vez por ano, e torna-se ocasião para uma grande «barrela» nas casas que, ao menos ano a ano, são remexidas para se tornarem frescas e dignas de receber o «Senhor» e os amigos que se visitam nesse(s) dia(s). Pensava neste assunto há dias, quer para preparar o Compasso, quer, depois, analisando como o vivi e como o apreciei. E, feliz, apesar do cansaço natural, dei-me conta de quão importantes se tornam estes gestos rituais na formação da personalidade crente e socialmente integrada no meio. Pensei sobretudo nas crianças e no modo entusiasta como vivem o Compasso. Algumas delas «amuariam» se lhes dissesse que não poderiam ir. O que causará no futuro delas esta tarde de Compaso, em que entram nas casas cantando e ouvindo que Cristo ressuscitou. Aleluia?! Falo das crianças. E os adultos que ajudam e até presidem ao Compasso? Dizem-me que se trata de uma experiência marcante, extraordinária. Ouço-os com respeito e, feliz, aguardo a Páscoa do próximo ano. E os que recebem o Compasso? Para alguns trata-se de um momento «sagrado», de grande alcance no ritual da família. Felizes aqueles que o fazem. Noutras famílias, há sinais claros de que estes rituais já são um «fardo» para alguns: fazem-no por mero formalismo e até com desgosto ao verem filhos e netos alheios e «apressados» para sairem. Os laços familiares são ténues. Infelizmente. Há outras que fazem questão de que este momento seja «calmo», com tempo, até com mesa, não só para a equipa do Compasso, como, sobretudo, para os amigos que lá continuarão após a partida do Compasso. No entanto, quantas vezes se ouve, voltadas costas após os cumprimentos finais: «Pronto, acabou a Páscoa». Ou seja, trabalhou-se muito, limpou-se a casa, chamaram-se os amigos, comeu-se e bebeu-se mas... saído «o Senhor», passou a razão de ser da festa. Será? A Liturgia, se bem cuidada, dirá que isto é pouco. Mas, entretanto, não poderemos desvalorizar este «pouco». P. Abílio Cardoso ANO XI• Nº 15 • 12 Abril 2015 Faz falta a todos a Missa dominical A afirmação em título pretende ser clara e determinada. É sobretudo na assembleia dominical que Jesus Se faz presente aos seus discípulos de todos os tempos. Como outrora, nas assembleias judaicas ao sábado, o povo de Deus reúne-se para escutar a Palavra e alimentar os laços de fraternidade. Ainda hoje sentimos que para a verdade do amor é necessária a proximidade. O amor vive-se entre pessoas reais. E é quando estas se encontram umas com as outras que podemos exprimir sentimentos, reacções uns aos outros, pelos quais se pode medir a nossa humanidade. Desde os tempos primitivos que os seguidores de Jesus se reúnem ao domingo, no primeiro dia da semana, dia da ressurreição do Senhor. E fazem-no não como uma imposição mas como uma necessidade. Não foi isso que Jesus disse: «fazei isto (o partir o pão) em memória de Mim»? E não é, precisamente nessa reunião de pessoas, ao domingo, que os crentes alimentam e desenvolvem a fé, aprofundam laços de fraternidade e até se comprometem na ajuda uns aos outros? Dos primeiros cristãos, que afirmavam não poderem viver sem o domingo, dizia-se: «vede como eles se amam». E nas comunidades que se começavam a estruturar a partir da fé no Ressuscitado surge, muito cedo, o «serviço das mesas», a diaconia de serviço aos mais pobres, dado que a reunião à volta da Mesa da Palavra, em que sentiam a Presença do Senhor e d’Ele faziam memória, os levava à mesa do pão partilhado por todos. «Tinham tudo em comum», dizia-se, certamente com exagero, dos primeiros cristãos. Mas era indesmentível este cuidado de ajuda e de partilha. As aparições do Ressuscitado, acontecendo «no primeiro dia da semana», dão uma tónica de vida que chega aos nossos dias. O Domingo, dia do Senhor, é uma necessidade para os cristãos. Infelizmente parece que não crescemos ainda para pensar que a «obrigação» da missa ao domingo é pedagógica para a criação de bons hábitos, pois o amor de Deus é gratuito e nada espera em troca. Nós, porém, precisamos de sentir este amor de irmãos que manifesta a Presença do Ressuscitado. O Domingo é o dia da festa dos cristãos. Afastar-se da missa dominical é entrar na via do isolamento, da anemia espiritual, e contradiz o evangelho de Jesus, todo ele desafiando à proximidade com os outros: o próprio louvor a Deus é comunitário pois a fé, repete-o várias vezes o Papa Francisco, não se vive isoladamente, nem é assunto privado, mas comunitário. O próprio Jesus censurou a incredulidade de Tomé que «quis ver para crer». Jesus disse-lhe: «felizes aqueles que acreditam sem ver». É na comunidade, é juntos, que crescemos todos numa relação com o Ressuscitado, que enche, equilibra e dá sentido à vida quotidiana. Como é «entre irmãos» que se aprende e exercita a misericórdia. Perdoar e ser perdoado, reabilitar-se pela acção de Deus e reabilitar os outros, perdoando, dizem bem a Misericórdia de Deus, oferecida a todos Na Eucaristia vamos à fonte onde obtemos a energia para a missão: recebemos a Paz do Ressuscitado para a transmitir, de modo a que o Reino de Deus se estenda a todos. Se discípulos de Jesus, «não podemos viver sem o domingo». O Prior - P. Abílio Cardoso Rezar a Palavra e contemplar o Mistério Senhor Jesus, te peço, visita o frio dos meus medos que me gradeiam a disponibilidade, rompe as seguranças em que me refugio, surpreende a minha alegria cristalizada. Senhor da vida, volta a despertar com o teu sopro criador a minha incredulidade acomodada, teima em murmurar a tua paz a este tempo em que todas as fronteiras me limitam! Meu Senhor e meu Deus, mergulha os meus olhos na tua ressurreição, molda neles a visão, e envia-me! Sim, eis-me aqui para ser proclamação do teu Nome onde se tem a Vida! “A Igreja não cresce por proselitismo; a força de atração deve vir do testemunho” (Papa Francisco, 11 de junho de 2013) SERVIÇO LITÚRGICO DA SEMANA A VIDA DO POVO DE DEUS TORNADA ORAÇÃO II DOMINGO DE PÁSCOA - DIVINA MISERICÓRDIA Segunda, 13 - Leituras: Act 4, 23-31 Jo 3, 1-8 (Segunda a Sábado - 19.00; Domingo - 11.00 e 19.00) Conforme proposta do Conselho Económico, pede-se a todas as famílias que contribuam ao menos com quantia igual à da côngrua e que o façam quanto antes. Vamos dando conta das respostas chegadas. Família n.º 70 - 10,00 Família n.º 621 - 50,00 Família n.º 414 - 10,00 Anónimo - 100,00 Família n.º 893 - 25,00 Anónimo - 646,00 TOTAL: 841,00 euros / A transportar: 62.196,00 Quarta, 15 - Leituras: Act 5, 17-26 Jo 3, 16-21 Quinta, 16 - Leituras: Act 5, 27-33 Jo 3, 31-36 Sexta, 17 - Leituras: Act 5, 34-42 Jo 6, 1-15 Sábado, 18 - Leituras: Act 6, 1-7 Jo 6, 16-21 DOMINGO, 19 - III DA PÁSCOA Leituras: Act 3, 13-15. 17-19 1 Jo 1-5a Lc 24, 35-48 Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia Intenções das missas a celebrar na Matriz RESIDÊNCIA PAROQUIAL - DONATIVOS: Terça, 14 - Leituras: Act 4, 32-37 Jo 3, 7b-15 INFORMAÇÕES Segunda, 13 - Mário Augusto Marques Fonseca (aniv.) Terça, 14 - Pais e familiares de Maria Manuela Relho Quarta, 15 - Maria Rosa Ferreira (aniv.) e marido Quinta, 16 - Intenções colectivas: - Maria Albertina Caravana Pereira (aniv. nascimento) - Manuel Celso da Silva Cunha, pais e avós - Venâncio Bonifácio Miranda Arantes e esposa - Francisco Ferreira Cardoso e esposa - Cândida Ferreira Cardoso - Luís Gonzaga Corrêa e esposa - Maria Celeste Alves Sexta, 17 - Celebração da Palavra Sábado, 18 - Intenções colectivas - Carlos José Oliveira da Silva (aniv. nascimento) - Manuel Augusto Pereira - José Ferreira, esposa Isaura e filho José Luís - Dr. Manuel Henriques Moreira - Erminda Ferreira Jardim - Jorge Martins da Silva Correia - Alberto Pinto Coelho (aniv.) - Maria Aurora e marido Augusto Sousa - Manuel Pereira de Sousa Monteiro e esposa Maria Amélia Domingo, 19 - 11.00 - Missa pelo povo 19.00 - Pelos irmãos, vivos e falecidos, da Confraria das Almas Menos Confissão, mais «confissões» 1. As pessoas vão menos à Confissão, o que não quer dizer que se «confessem» menos. Acontece que a confissão, para muitos, deixou de se fazer na igreja. Passou a fazer-se mais com os amigos. Ou, então, na televisão, no blogue, no «facebook» ou no «twitter». 2. Esta «confissão» tanto pode ser confidência como puro exibicionismo. E o «confessor» tanto pode ser uma única pessoa como um grupo ou até uma multidão. A assiduidade é incomparavelmente maior. As pessoas não se «confessam» de tempos a tempos, mas quase a todo o instante. 3. A «matéria» da «confissão» já não é o pecado; é o que, indistintamente, preenche a vida. Para não poucos, «confessar-se» é expor-se em público. 4. Não há qualquer esboço de autocrítica. Tudo o que cada um «confessa » sobre si tende a ser apresentado como irrepreensível. Não há, por isso, lugar para «arrependimentos» ou «propósitos de emenda». O tom destas «confissões» é, geralmente, de autopromoção. 5. O negativo fica por conta dos outros. É que alguns não se «confessam» só a si; «confessam» também os outros. E, aí, já transbordam as fraquezas, profusamente debitadas sob o manto da intriga, da insinuação e até da calúnia. Tudo isto sem o menor decoro ou quaisquer pedidos de perdão. 6. Enquanto na igreja o pecador sai transfigurado, aqui o infractor é, eterna e impiedosamente, denunciado. Por muito arrependido que esteja, o que cometeu um desvio é sempre visto como um corrupto, o que mentiu uma vez é sempre tido por mentiroso, etc. 7. Eis, em suma, como procede uma sociedade que até se diz tolerante. Trata-se, contudo, de uma sociedade que não perdoa o menor deslize, mostrando-se – para todo o sempre – implacável com quem fraqueja. 8. Como é diferente – e muito mais bela – a pedagogia do Sacramento da Reconciliação. A pessoa é acolhida na sua verdade, respeitada na sua intimidade e apoiada na sua disponibilidade para mudar. 9. Na Confissão, entra-se um e sai-se outro. Não é um branqueamento; é uma verdadeira transformação. 10. Há quem diga que se confessa imediatamente a Deus. Sucede que, como vincou Karl Rahner, Deus quis optar por uma «imediatez mediada». O Seu perdão é oferecido por intermédio de Cristo. E Cristo, hoje, está presente na Igreja, que é o Seu Corpo (cf. 1Cor 12). João António Pinheiro Teixeira, In DM 24.02.2015 2 PEREGRINOS DE LOYOLA E LOURDES - Todos aqueles que se inscreveram para a peregrinação a Lourdes, de 16 a 19 de Abril (são 44 pessoas), deverão comparecer nas salas da catequese, na próxima terça-feira às 21.00, para se conhecer o grupo, obter informações e liquidar o custo total da viagem. O Prior estará ausente de quinta próxima até domingo à noite. SEMANA DAS VOCAÇÕES - No próximo domingo, III da Páscoa, dá-se início à semana das Vocaçoes, ocasião de oração e de empenhamento nas vocações sacerdotais, religiosas e missionárias, numa Igreja carecida de servidores que se dêem a tempo pleno à evangelização. SÓCIO-CARITATIVA - Vai reunir na próxima terça, às 21.00, nas salas da catequese a Equipa Sócio-caritativa. PALESTRA E CONSELHO ARCIPRESTAL - Os sacerdotes do Arciprestado vão reunir na próxima quarta-feira na sua palestra mensal. De tarde reúne o Conselho Arciprestal. Será nas salas de catequese da nossa Paróquia. Da agenda faz parte: Avaliar a Semana Bíblica Arciprestal e Programar o Ano Pastoral de 2015-2016 e ainda como aproveitar o trabalho e colaboração dos leigos. SECRETARIADO PERMANENTE - Adiada que foi a reunião, o Secretariado Permanente do Conselho Pastoral vai reunir na segunda-feira, dia 20, às 21.30 para analisar as actividades da Quaresma/Páscoa e preparar o plenário do Conselho Pastoral, que vai ser convocado para 16 de Maio. ACI - Vai reunir na próxima quarta-feira, às 14.30, nas salas de catequese. SUBSÍDIOS AOS AGRICULTORES - A CAP-Agricultores de Portugal informa que o atendimento ao agricultor para o subsídio do RPB, regime de pagamento base, vacas aleitantes, vacas leiteiras, ovinos e caprinos, MZD´s e Agro Ambientais, funciona todos os dias das 9.00 às 17.30 no 3º andar do edifício da segurança social, até ao dia 15 de maio e devem levar cópia do subsídio do ano anterior. ÓPTICA 2 - RASTREIO VISUAL E AUDITIVO - Às terças e quintas, das 15.00 às 19.00 pode fazer-se um rastreio visual e auditivo em ordem à renovação da carta de condução, obrigatória aos 50, 60, 65 e 70 anos. Funciona na Rua Barjona de Freitas, 29 (em frente à Caixa Geral de Depósitos). ARCA DE EMPREGO - 1) PRECISAM-SE(I.E.F.P./BCL): -Cabeleireiro/Barbeiro p/Creixomil, refª 588 541 686; -Esteticista p/V.N. Famalicão, refª 588 544 795; -Empregado/a de mesa p/Terras do Bouro, refª 588 544 832. -2) PRECISAM-SE (DIVERSOS): -Estilista p/”Flor da OFERTAS PARA O BOLETIM Moda/Ana Sousa, Pedimos a colaboração generosa de S.A.”; contacto na todos para com o Boletim, que é dis- sede da empresa. tribuído gratuitamente. Começámos -Empregados/as de 2015 com uma máquina nova, adquir- mesa p/Café Alberida por 8.610,00, que iremos pagando ga, c/experiência; 2 pouco a pouco. Semana a semana da- elementos;contacto: mos a conhecer os contributos chega- 96 4880749. dos: -Comercial p/ “Malhas Confiding/Ma- Família n.º 132 - 5,00 nhente”; contacto: - Família n.º 224 - 10,00 253843698. - Família n.º 226 - 10,00 -Carpinteiros de co- Família n.º 109 - 20,00 fragem p/obras na - Família n.º 893 - 25,00 Alemanha; contacto: TOTAL DA SEMANA - 70,00 euros 253670453. - A transportar - 2.978,80 euros -Empregado balcão - Despesas até agora: 10.316.90 p/Café em Roriz; contato: 253880 343. OS QUE REVIVEM HOJE A PAIXÃO DE JESUS Neste tempo litúrgico da Quaresma e da Páscoa, muitas circunstâncias chamam a nossa atenção para a situação de cristãos perseguidos, particularmente os da Síria e Iraque, mas também de outros países, como o Paquistão ou a Nigéria. Talvez sejam eles quem hoje mais intensamente revive a paixão de Jesus. São talvez eles os que hoje mais se identificam com o sofrimento de Jesus crucificado e abandonado. Noutra perspetiva, de um modo especial a perseguição aos cristãos da Síria e do Iraque pelo chamado Estado Islâmico, que também atinge pessoas de outras religiões, constitui uma das mais graves violações dos direitos humanos dos tempos mais recentes, com o seu impressionante balanço de pessoas mortas, desterradas e escravizadas. Essa e outras perseguições põem em causa a presença dos cristãos precisamente na terra onde viveu Jesus, uma presença que remonta ao tempo dos apóstolos. Durante muito tempo, a opinião pública internacional e as autoridades políticas com maiores responsabilidades quase ignoraram essa situação. Progressivamente, vêm despertando para a sua gravidade: recentemente, uma declaração sobre essa situação proposta pela Santa Sé ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas foi aprovada por cerca de cinquenta países, entre os quais Portugal; a questão será discutida no âmbito do Conselho de Segurança por proposta do Governo francês. O testemunho de muitos destes cristãos perseguidos é edificante sobretudo por dois motivos. Por um lado, pela firmeza da sua fé. Se renegassem a sua fé, os seus problemas cessariam, mas preferem morrer a fazê-lo. Num tempo de ideais superficiais e passageiros por que ninguém está disposto a dar a vida; num ambiente relativista, em que se nega a própria noção de Verdade; quando por vezes a fé cristã é secundarizada perante valores humanos mais consensuais (quando é nela que esses valores encontram a raiz que lhes dá força), esse testemunho representa uma grande lição. Por outro lado, muitos desses cristãos testemunham de forma comovente o amor aos inimigos. Recusam a vingança e recusam confundir a causa da sua liberdade como uma luta entre cristãos e muçulmanos. O seu testemunho de amor e perdão contrasta bem com o dos seus perseguidores, também eles dispostos a sacrificar a vida, mas por uma ideologia de ódio. Jesus já tinha advertido que os seus discípulos seriam perseguidos, como o perseguiram a Ele. Na paixão e morte do seu Mestre, encontram estes cristãos o sentido do seu próprio sofrimento. Mas nenhuma destas considerações pode justificar a nossa inércia, ou a inércia de qualquer pessoa que possa atenuar o sofrimento destas pessoas. Como disse um dia Chiara Lubich, o amor a Jesus crucificado e abandonado desencadeia todas as nossas melhores energias em favor da pessoa que sofre, porque de um modo especialíssimo com essas pessoas se identificou Deus feito Homem e nelas se reflete a sua imagem. Por isso, publicou a Comissão Nacional Justiça e Paz uma nota com o título dos versos de Sophia: Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar. Nela se faz o apelo a que não se ignore a situação destes cristãos perseguidos e a que cada um faça o que está ao seu alcance para pôr termo ou minorar o seu sofrimento. O apelo é também dirigido às autoridades políticas nacionais e internacionais, para que também façam tudo o que possa estar ao seu alcance, no quadro da ética e do direito. A fé na ressurreição também nos diz que o sofrimento e a morte não têm a última palavra. Não há cruz sem ressurreição, também para estes cristãos. E já nos primeiros tempos do cristianismo, dizia Tertuliano que «o sangue dos mártires é semente de cristãos». Mas esta esperança no Além também não justifica qualquer inércia. Pelo contrário: é a raiz da força e da coragem para não nos deixarmos nunca vencer pelo desespero ou pelo desânimo. Pedro Vaz Patto 3