Boletim 15 12.04.2015 - Paróquia de Santa Maria Maior Barcelos

Transcrição

Boletim 15 12.04.2015 - Paróquia de Santa Maria Maior Barcelos
CROÁCIA, ESLOVÉNIA E MONTENEGRO
DE 21 A 28 DE AGOSTO DE 2015
Especialmente elaborada para a Paróquia de Barcelos
21 Agosto - PAROQUIA / PORTO /
FRANKFURT/ ZAGREB: Comparência na
paróquia às 3.00 e transporte para o aeroporto do Porto. Partida em voo regular para
Zagreb, com mudança de avião em Frankfurt.
Chegada às 13h50. Almoço. De tarde, visita
de Zagreb: igreja de São Marcos, a Catedral, a
Igreja Barroca de Santa Catarina, o Parlamento, o Palácio do Governo e o Teatro Nacional.
22 Agosto - ZAGREB / LJUBLJANA /POSTOJNA / RIJEKA ou Opatija: Pequeno almoço
e partida para Ljubljana, na margem do Rio
Sava. Esta cidade desenvolveu-se em redor
de Gad, fortaleza do século XII no alto de uma
colina de onde se desfrutam magnificas vistas.
Visita do centro histórico onde se encontra a
Praça do Município, as três pontes, a Fonte de
Robba e a Catedral Barroca. Almoço. Partida
para Postojna, celebre pelas grutas (entrada
incluída). Visita desta maravilha da natureza,
com 21km de comprimento, parcialmente
percorridos num pequeno comboio. Visita da
Sala de Concertos, onde o maestro Toscanini
deu um concerto. Continuação para Rijeka ou
Opatija. Jantar e alojamento no hotel.
23 Agosto - RIJEKA ou Opatija / ZADAR
/ TROGIR / SPLIT: Pequeno almoço e saída
com destino a Zadar. Visita do centro histórico, constituído pela Igreja de S. Donato (entrada incluída), o Fórum Romano e a Praça
do Povo, construída ainda sobre a influência
italiana de Mussolini e ao famoso “Orgão” de
Zadar. Almoço e partida para Trogir, cidade
medieval, Património da Humanidade. Continuação para Split, também Património da
UNESCO. Jantar e alojamento.
24 Agosto - SPLIT / DUBROVNIK: Pequeno
almoço no hotel e início da visita da cidade,
destacando-se o Palácio de Diocleciano (entrada incluída), o Templo de Júpiter, o Peristilo e a Catedral (entrada incluída). Almoço.
De tarde, partida em direcção a Dubrovnik.
Chegada, jantar e alojamento.
25 Agosto - DUBROVNIK /MONTENEGRO
- Baía de Kotor /DUBROVNIK: Pequeno
almoço no hotel e visita desta cidade muralhada. Panorâmica da cidade Património
da Humanidade, com entrada no Palácio
de Rector, Catedral e Mosteiro Franciscano
(entradas incluídas). Seguimos para a visita
de Montenegro. Chegada à Baía de Kotor e
almoço. De tarde visita desta cidade Património da Humanidade e conhecida pela sua
tradição náutica e pela Marinha Mercante
de Boka Kotorska. Visitaremos a Catedral
(entrada incluída) e o Museu Marítimo (entrada incluída). Regresso a Dubrovnik. Jantar
em restaurante com danças típicas.
26 Agosto - DUBROVNIK-Cruzeiro Ilhas Elaphiti / PLITVICE: Após pequeno almoço, embarque no cruzeiro pelas Ilhas Elaphiti. A nossa
primeira paragem será no porto da ilha Koločep,
coberta com densas florestas de pinheiros, com
a sua vila piscatória situada ao longo baía. Tempo livre. Continuamos até Lopud ilha com uma
rica tradição marítima. Passeio ao longo do
cais até ao Convento dos Franciscanos e parque Gjorgic-Mayneri do século XIX. Tempo livre
para poder nadar e aproveitar um pouco destas
praias de areia. (Recomendamos roupa casual
e de praia). Por ultimo, navegamos até Suduac,
na Ilha Sipan, pequeno porto de pesca. Pequena
paragem. Regresso ao barco e continuação até à
pequena povoação de Slano onde desembarcaremos e continuamos até Ston, conhecida pelas
ostras e mexilhões. Partida rumo aos Lagos de
Plitvice. Chegada. Jantar e alojamento.
27 Agosto - PLITVICE / ZAGREB: Pequeno almoço e visita do belíssimo Parque Nacional de
Plitvice, considerado Património Mundial da
UNESCO e o mais conhecido da Croácia. Poderemos admirar os 16 lagos existentes no parque
de indescritíveis tons de azul, que são unidos
por uma encantadora sequência de 92 cascatas e lagos circundantes ao longo de um vale
escarpado e verdejante. Almoço e partida para
Zagreb. Chegada ao hotel, Jantar e alojamento.
28 Agosto - ZAGREB / FRANKFURT /PORTO
/ PARÓQUIA: Pequeno almoço no hotel e breve tempo livre para passeio a pé. Pelas 11h00
almoço em restaurante. Imediatamente após o
almoço, transporte para o aeroporto e partida
em voo regular às 14h35 com destino ao Porto,
com mudança de avião em Frankfurt. Chegada
pelas 22h30 e transporte para Barcelos.
FIM DA VIAGEM
PREÇO POR PESSOA EM QUARTO DUPLO
Quarto duplo (42 participantes)............1.650,00
Quarto duplo (31 participantes).............1.730,00
Suplemento para Quarto Indiv...................180,00
**OBRIGATÓRIO PASSAPORTE
SERVIÇOS INCLUÍDOS:
-Autocarro Barcelos/Aeroporto/ Barcelos; -Passagem aérea em classe turística; -Transportes privativos – aeroporto / hotel / aeroporto;
-Circuito em autocarro de turismo; -Estadia
nos hotéis escolhidos (em Plitvice será sempre
3*) em quarto com banho ou duche; -Refeições conforme indicadas no programa (água
incluida); -Visitas e excursões orientadas por
guias locais de idioma espanhol. Taxas aeroporto, segurança e combustível (164,48€); Gratificações a guia e motorista; Seguro de Viagem; Taxas hoteleiras, serviço, turismo e IVA;
Saco de Viagem GeoStar.
Maria Emília Pereira da Costa
Faleceu Maria Emília Pereira da Costa, de 73 anos, a 7 de Abril,
ela que era viúva de Fernando Oliveira Ferraz. O funeral foi celebrado na quarta-feira passada, dia 8, com missa de corpo presente às 15.00 na Igreja Matriz. A missa de 7º dia foi celebrada
na Igreja Matriz, ontem, dia 11, às 19.00, e a de 30º dia será no
dia 7 de Maio às 19.00 na Igreja Matriz. Que descanse em paz.
Tiragem semanal: 1400 ex.
UM OLHAR OUTRO
Não faltam comunidades cristãs criativas
no modo como se vive a Páscoa. E não
pode ser de outro modo. A Páscoa é hino
de vida, grito de liberdade, vitória do bem
sobre o mal, anúncio de vida mais forte
do que a morte. A visita pascal tornou-se
ritual, sobretudo no norte do país. E não
faltam até tentativas, adaptadas a cada
meio, de a «ressuscitar» noutras paragens.
É verdade que, às vezes, o Compasso
impede que se realizem outras manifestações. Porventura de mais profundo
significado. Porém, o Compasso pascal
impôs-se como modo acessível de anunciar a Páscoa como vida nova, corresponde ao anseio festivo de todos, é a maneira
de o Pároco, por si ou por outrem, visitar
as casas de paroquianos uma vez por ano,
e torna-se ocasião para uma grande «barrela» nas casas que, ao menos ano a ano,
são remexidas para se tornarem frescas e
dignas de receber o «Senhor» e os amigos
que se visitam nesse(s) dia(s).
Pensava neste assunto há dias, quer para
preparar o Compasso, quer, depois, analisando como o vivi e como o apreciei. E,
feliz, apesar do cansaço natural, dei-me
conta de quão importantes se tornam estes gestos rituais na formação da personalidade crente e socialmente integrada
no meio. Pensei sobretudo nas crianças e
no modo entusiasta como vivem o Compasso. Algumas delas «amuariam» se lhes
dissesse que não poderiam ir. O que causará no futuro delas esta tarde de Compaso, em que entram nas casas cantando e
ouvindo que Cristo ressuscitou. Aleluia?!
Falo das crianças. E os adultos que ajudam
e até presidem ao Compasso? Dizem-me
que se trata de uma experiência marcante,
extraordinária. Ouço-os com respeito e,
feliz, aguardo a Páscoa do próximo ano.
E os que recebem o Compasso? Para alguns trata-se de um momento «sagrado»,
de grande alcance no ritual da família.
Felizes aqueles que o fazem. Noutras famílias, há sinais claros de que estes rituais
já são um «fardo» para alguns: fazem-no
por mero formalismo e até com desgosto
ao verem filhos e netos alheios e «apressados» para sairem. Os laços familiares são
ténues. Infelizmente. Há outras que fazem
questão de que este momento seja «calmo», com tempo, até com mesa, não só
para a equipa do Compasso, como, sobretudo, para os amigos que lá continuarão
após a partida do Compasso. No entanto,
quantas vezes se ouve, voltadas costas
após os cumprimentos finais: «Pronto,
acabou a Páscoa». Ou seja, trabalhou-se
muito, limpou-se a casa, chamaram-se os
amigos, comeu-se e bebeu-se mas... saído
«o Senhor», passou a razão de ser da festa.
Será? A Liturgia, se bem cuidada, dirá que
isto é pouco. Mas, entretanto, não poderemos desvalorizar este «pouco».
P. Abílio Cardoso
ANO XI• Nº 15 • 12 Abril 2015
Faz falta a todos a Missa dominical
A afirmação em título pretende ser clara e determinada. É sobretudo na assembleia
dominical que Jesus Se faz presente aos seus discípulos de todos os tempos. Como
outrora, nas assembleias judaicas ao sábado, o povo de Deus reúne-se para escutar
a Palavra e alimentar os laços de fraternidade. Ainda hoje sentimos que para a verdade do amor é necessária a proximidade. O amor vive-se entre pessoas reais. E é
quando estas se encontram umas com as outras que podemos exprimir sentimentos,
reacções uns aos outros, pelos quais se pode medir a nossa humanidade.
Desde os tempos primitivos que os seguidores de Jesus se reúnem ao domingo, no
primeiro dia da semana, dia da ressurreição do Senhor. E fazem-no não como uma
imposição mas como uma necessidade. Não foi isso que Jesus disse: «fazei isto (o
partir o pão) em memória de Mim»? E não é, precisamente nessa reunião de pessoas,
ao domingo, que os crentes alimentam e desenvolvem a fé, aprofundam laços de
fraternidade e até se comprometem na ajuda uns aos outros?
Dos primeiros cristãos, que afirmavam não poderem viver sem o domingo, dizia-se:
«vede como eles se amam». E nas comunidades que se começavam a estruturar a
partir da fé no Ressuscitado surge, muito cedo, o «serviço das mesas», a diaconia
de serviço aos mais pobres, dado que a reunião à volta da Mesa da Palavra, em que
sentiam a Presença do Senhor e d’Ele faziam memória, os levava à mesa do pão partilhado por todos. «Tinham tudo em comum», dizia-se, certamente com exagero, dos
primeiros cristãos. Mas era indesmentível este cuidado de ajuda e de partilha.
As aparições do Ressuscitado, acontecendo «no primeiro dia da semana», dão uma
tónica de vida que chega aos nossos dias. O Domingo, dia do Senhor, é uma necessidade para os cristãos. Infelizmente parece que não crescemos ainda para pensar que a «obrigação» da missa ao domingo é
pedagógica para a criação de bons hábitos, pois o amor de Deus é gratuito e nada espera em troca. Nós, porém, precisamos de
sentir este amor de irmãos que manifesta a Presença do Ressuscitado. O Domingo é o dia da festa dos cristãos. Afastar-se da missa
dominical é entrar na via do isolamento, da anemia espiritual, e contradiz o evangelho de Jesus, todo ele desafiando à proximidade
com os outros: o próprio louvor a Deus é comunitário pois a fé, repete-o várias vezes o
Papa Francisco, não se vive isoladamente, nem é assunto privado, mas comunitário. O
próprio Jesus censurou a incredulidade de Tomé que «quis ver para crer». Jesus disse-lhe:
«felizes aqueles que acreditam sem ver». É na comunidade, é juntos, que crescemos todos
numa relação com o Ressuscitado, que enche, equilibra e dá sentido à vida quotidiana.
Como é «entre irmãos» que se aprende e exercita a misericórdia. Perdoar e ser perdoado,
reabilitar-se pela acção de Deus e reabilitar os outros, perdoando, dizem bem a Misericórdia de Deus, oferecida a todos
Na Eucaristia vamos à fonte onde obtemos a energia para a missão: recebemos a Paz do
Ressuscitado para a transmitir, de modo a que o Reino de Deus se estenda a todos.
Se discípulos de Jesus, «não podemos viver sem o domingo».
O Prior - P. Abílio Cardoso
Rezar a Palavra e contemplar o Mistério
Senhor Jesus, te peço, visita o frio dos meus medos que me gradeiam a disponibilidade, rompe
as seguranças em que me refugio, surpreende a minha alegria cristalizada.
Senhor da vida, volta a despertar com o teu sopro criador a minha incredulidade acomodada,
teima em murmurar a tua paz a este tempo em que todas as fronteiras me limitam!
Meu Senhor e meu Deus, mergulha os meus olhos na tua ressurreição, molda neles a visão, e
envia-me! Sim, eis-me aqui para ser proclamação do teu Nome onde se tem a Vida!
“A Igreja não cresce por proselitismo; a força de atração deve vir do testemunho”
(Papa Francisco, 11 de junho de 2013)
SERVIÇO LITÚRGICO DA SEMANA
A VIDA DO POVO DE DEUS TORNADA ORAÇÃO
II DOMINGO DE PÁSCOA - DIVINA MISERICÓRDIA
Segunda, 13 - Leituras: Act 4, 23-31
Jo 3, 1-8
(Segunda a Sábado - 19.00; Domingo - 11.00 e 19.00)
Conforme proposta do Conselho Económico, pede-se a todas as famílias que contribuam ao menos com quantia igual
à da côngrua e que o façam quanto antes. Vamos dando
conta das respostas chegadas.
Família n.º 70 - 10,00
Família n.º 621 - 50,00
Família n.º 414 - 10,00
Anónimo - 100,00
Família n.º 893 - 25,00
Anónimo - 646,00
TOTAL: 841,00 euros / A transportar: 62.196,00
Quarta, 15 - Leituras: Act 5, 17-26
Jo 3, 16-21
Quinta, 16 - Leituras: Act 5, 27-33
Jo 3, 31-36
Sexta, 17 - Leituras: Act 5, 34-42
Jo 6, 1-15
Sábado, 18 - Leituras: Act 6, 1-7
Jo 6, 16-21
DOMINGO, 19 - III DA PÁSCOA
Leituras: Act 3, 13-15. 17-19
1 Jo 1-5a
Lc 24, 35-48
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia
Intenções das missas a celebrar na Matriz
RESIDÊNCIA PAROQUIAL - DONATIVOS:
Terça, 14 - Leituras: Act 4, 32-37
Jo 3, 7b-15
INFORMAÇÕES
Segunda, 13 - Mário Augusto Marques Fonseca (aniv.)
Terça, 14 - Pais e familiares de Maria Manuela Relho
Quarta, 15 - Maria Rosa Ferreira (aniv.) e marido
Quinta, 16 - Intenções colectivas:
- Maria Albertina Caravana Pereira (aniv. nascimento)
- Manuel Celso da Silva Cunha, pais e avós
- Venâncio Bonifácio Miranda Arantes e esposa
- Francisco Ferreira Cardoso e esposa
- Cândida Ferreira Cardoso
- Luís Gonzaga Corrêa e esposa
- Maria Celeste Alves
Sexta, 17 - Celebração da Palavra
Sábado, 18 - Intenções colectivas
- Carlos José Oliveira da Silva (aniv. nascimento)
- Manuel Augusto Pereira
- José Ferreira, esposa Isaura e filho José Luís
- Dr. Manuel Henriques Moreira
- Erminda Ferreira Jardim
- Jorge Martins da Silva Correia
- Alberto Pinto Coelho (aniv.)
- Maria Aurora e marido Augusto Sousa
- Manuel Pereira de Sousa Monteiro e esposa Maria Amélia
Domingo, 19 - 11.00 - Missa pelo povo
19.00 - Pelos irmãos, vivos e falecidos, da Confraria das Almas
Menos Confissão, mais «confissões»
1. As pessoas vão menos à Confissão, o que não quer dizer que se «confessem» menos.
Acontece que a confissão, para muitos, deixou de se fazer na igreja. Passou a fazer-se mais com os amigos. Ou, então, na
televisão, no blogue, no «facebook» ou no «twitter».
2. Esta «confissão» tanto pode ser confidência como puro exibicionismo.
E o «confessor» tanto pode ser uma única pessoa como um grupo ou até uma multidão. A assiduidade é incomparavelmente
maior. As pessoas não se «confessam» de tempos a tempos, mas quase a todo o instante.
3. A «matéria» da «confissão» já não é o pecado; é o que, indistintamente, preenche a vida.
Para não poucos, «confessar-se» é expor-se em público.
4. Não há qualquer esboço de autocrítica. Tudo o que cada um «confessa » sobre si tende a ser apresentado como irrepreensível. Não há, por isso, lugar para «arrependimentos» ou «propósitos de emenda». O tom destas «confissões» é, geralmente, de
autopromoção.
5. O negativo fica por conta dos outros. É que alguns não se «confessam» só a si; «confessam» também os outros.
E, aí, já transbordam as fraquezas, profusamente debitadas sob o manto da intriga, da insinuação e até da calúnia. Tudo isto
sem o menor decoro ou quaisquer pedidos de perdão.
6. Enquanto na igreja o pecador sai transfigurado, aqui o infractor é, eterna e impiedosamente, denunciado.
Por muito arrependido que esteja, o que cometeu um desvio é sempre visto como um corrupto, o que mentiu uma vez é
sempre tido por mentiroso, etc.
7. Eis, em suma, como procede uma sociedade que até se diz tolerante. Trata-se, contudo, de uma sociedade que não perdoa
o menor deslize, mostrando-se – para todo o sempre – implacável com quem fraqueja.
8. Como é diferente – e muito mais bela – a pedagogia do Sacramento da Reconciliação.
A pessoa é acolhida na sua verdade, respeitada na sua intimidade e apoiada na sua disponibilidade para mudar.
9. Na Confissão, entra-se um e sai-se outro. Não é um branqueamento; é uma verdadeira transformação.
10. Há quem diga que se confessa imediatamente a Deus. Sucede que, como vincou Karl Rahner, Deus quis optar por uma
«imediatez mediada».
O Seu perdão é oferecido por intermédio de Cristo. E Cristo, hoje, está presente na Igreja, que é o Seu Corpo (cf. 1Cor 12).
João António Pinheiro Teixeira, In DM 24.02.2015
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PEREGRINOS DE LOYOLA E LOURDES - Todos aqueles que
se inscreveram para a peregrinação a Lourdes, de 16 a 19 de
Abril (são 44 pessoas), deverão comparecer nas salas da catequese, na próxima terça-feira às 21.00, para se conhecer o
grupo, obter informações e liquidar o custo total da viagem.
O Prior estará ausente de quinta próxima até domingo à noite.
SEMANA DAS VOCAÇÕES - No próximo domingo, III da
Páscoa, dá-se início à semana das Vocaçoes, ocasião de oração e de empenhamento nas vocações sacerdotais, religiosas
e missionárias, numa Igreja carecida de servidores que se
dêem a tempo pleno à evangelização.
SÓCIO-CARITATIVA - Vai reunir na próxima terça, às 21.00,
nas salas da catequese a Equipa Sócio-caritativa.
PALESTRA E CONSELHO ARCIPRESTAL - Os sacerdotes
do Arciprestado vão reunir na próxima quarta-feira na sua
palestra mensal. De tarde reúne o Conselho Arciprestal. Será
nas salas de catequese da nossa Paróquia. Da agenda faz
parte: Avaliar a Semana Bíblica Arciprestal e Programar o
Ano Pastoral de 2015-2016 e ainda como aproveitar o trabalho e colaboração dos leigos.
SECRETARIADO PERMANENTE - Adiada que foi a reunião,
o Secretariado Permanente do Conselho Pastoral vai reunir
na segunda-feira, dia 20, às 21.30 para analisar as actividades da Quaresma/Páscoa e preparar o plenário do Conselho
Pastoral, que vai ser convocado para 16 de Maio.
ACI - Vai reunir na próxima quarta-feira, às 14.30, nas salas
de catequese.
SUBSÍDIOS AOS AGRICULTORES - A CAP-Agricultores de
Portugal informa que o atendimento ao agricultor para o
subsídio do RPB, regime de pagamento base, vacas aleitantes, vacas leiteiras, ovinos e caprinos, MZD´s e Agro Ambientais, funciona todos os dias das 9.00 às 17.30 no 3º andar do
edifício da segurança social, até ao dia 15 de maio e devem
levar cópia do subsídio do ano anterior.
ÓPTICA 2 - RASTREIO VISUAL E AUDITIVO - Às terças e
quintas, das 15.00 às 19.00 pode fazer-se um rastreio visual e auditivo em ordem à renovação da carta de condução,
obrigatória aos 50, 60, 65 e 70 anos. Funciona na Rua Barjona de Freitas, 29 (em frente à Caixa Geral de Depósitos).
ARCA DE EMPREGO - 1) PRECISAM-SE(I.E.F.P./BCL):
-Cabeleireiro/Barbeiro p/Creixomil, refª 588 541 686;
-Esteticista p/V.N. Famalicão, refª 588 544 795;
-Empregado/a de mesa p/Terras do Bouro, refª 588 544 832.
-2) PRECISAM-SE (DIVERSOS):
-Estilista p/”Flor da
OFERTAS PARA O BOLETIM Moda/Ana Sousa,
Pedimos a colaboração generosa de S.A.”; contacto na
todos para com o Boletim, que é dis- sede da empresa.
tribuído gratuitamente. Começámos -Empregados/as de
2015 com uma máquina nova, adquir- mesa p/Café Alberida por 8.610,00, que iremos pagando ga, c/experiência; 2
pouco a pouco. Semana a semana da- elementos;contacto:
mos a conhecer os contributos chega- 96 4880749.
dos:
-Comercial p/ “Malhas Confiding/Ma- Família n.º 132 - 5,00
nhente”; contacto:
- Família n.º 224 - 10,00
253843698.
- Família n.º 226 - 10,00
-Carpinteiros de co- Família n.º 109 - 20,00
fragem p/obras na
- Família n.º 893 - 25,00
Alemanha; contacto:
TOTAL DA SEMANA - 70,00 euros 253670453.
- A transportar - 2.978,80 euros -Empregado balcão
- Despesas até agora: 10.316.90
p/Café em Roriz; contato: 253880 343.
OS QUE REVIVEM HOJE A PAIXÃO DE JESUS
Neste tempo litúrgico da Quaresma e da Páscoa, muitas circunstâncias chamam a nossa atenção para a situação de cristãos
perseguidos, particularmente os da Síria e Iraque, mas também
de outros países, como o Paquistão ou a Nigéria. Talvez sejam
eles quem hoje mais intensamente revive a paixão de Jesus. São
talvez eles os que hoje mais se identificam com o sofrimento de
Jesus crucificado e abandonado.
Noutra perspetiva, de um modo especial a perseguição aos cristãos da Síria e do Iraque pelo chamado Estado Islâmico, que
também atinge pessoas de outras religiões, constitui uma das
mais graves violações dos direitos humanos dos tempos mais
recentes, com o seu impressionante balanço de pessoas mortas,
desterradas e escravizadas. Essa e outras perseguições põem em
causa a presença dos cristãos precisamente na terra onde viveu
Jesus, uma presença que remonta ao tempo dos apóstolos. Durante muito tempo, a opinião pública internacional e as autoridades políticas com maiores responsabilidades quase ignoraram
essa situação. Progressivamente, vêm despertando para a sua
gravidade: recentemente, uma declaração sobre essa situação
proposta pela Santa Sé ao Conselho de Direitos Humanos das
Nações Unidas foi aprovada por cerca de cinquenta países, entre os quais Portugal; a questão será discutida no âmbito do
Conselho de Segurança por proposta do Governo francês.
O testemunho de muitos destes cristãos perseguidos é edificante sobretudo por dois motivos. Por um lado, pela firmeza da
sua fé. Se renegassem a sua fé, os seus problemas cessariam,
mas preferem morrer a fazê-lo. Num tempo de ideais superficiais e passageiros por que ninguém está disposto a dar a vida;
num ambiente relativista, em que se nega a própria noção de
Verdade; quando por vezes a fé cristã é secundarizada perante
valores humanos mais consensuais (quando é nela que esses
valores encontram a raiz que lhes dá força), esse testemunho
representa uma grande lição.
Por outro lado, muitos desses cristãos testemunham de forma
comovente o amor aos inimigos. Recusam a vingança e recusam confundir a causa da sua liberdade como uma luta entre
cristãos e muçulmanos. O seu testemunho de amor e perdão
contrasta bem com o dos seus perseguidores, também eles dispostos a sacrificar a vida, mas por uma ideologia de ódio.
Jesus já tinha advertido que os seus discípulos seriam perseguidos, como o perseguiram a Ele. Na paixão e morte do seu
Mestre, encontram estes cristãos o sentido do seu próprio sofrimento.
Mas nenhuma destas considerações pode justificar a nossa
inércia, ou a inércia de qualquer pessoa que possa atenuar o
sofrimento destas pessoas. Como disse um dia Chiara Lubich,
o amor a Jesus crucificado e abandonado desencadeia todas as
nossas melhores energias em favor da pessoa que sofre, porque
de um modo especialíssimo com essas pessoas se identificou
Deus feito Homem e nelas se reflete a sua imagem.
Por isso, publicou a Comissão Nacional Justiça e Paz uma nota
com o título dos versos de Sophia: Vemos, ouvimos e lemos,
não podemos ignorar. Nela se faz o apelo a que não se ignore
a situação destes cristãos perseguidos e a que cada um faça
o que está ao seu alcance para pôr termo ou minorar o seu
sofrimento. O apelo é também dirigido às autoridades políticas
nacionais e internacionais, para que também façam tudo o que
possa estar ao seu alcance, no quadro da ética e do direito.
A fé na ressurreição também nos diz que o sofrimento e a morte
não têm a última palavra. Não há cruz sem ressurreição, também para estes cristãos. E já nos primeiros tempos do cristianismo, dizia Tertuliano que «o sangue dos mártires é semente
de cristãos». Mas esta esperança no Além também não justifica
qualquer inércia. Pelo contrário: é a raiz da força e da coragem
para não nos deixarmos nunca vencer pelo desespero ou pelo
desânimo.
Pedro Vaz Patto
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