Ação ressarcimento - Defensoria Pública do Estado do Pará
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Ação ressarcimento - Defensoria Pública do Estado do Pará
ESTADO DO PARÁ DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA COMARCA DE___________________________________ VARA CÍVEL DA (NOME DO AUTOR), (NACIONALIDADE), (ESTADO CIVIL), (PROFISSÃO), portador da cédula de identidade n.º {CARTEIRA DE IDENTIDADE} e do CPF n.º {CPF}, residente e domiciliado (a) no (a) {ENDEREÇO}, juridicamente assistidos (as) pela Defensoria Pública do Estado do Pará, vem, à presença de Vossa Excelência, com o devido acatamento, nos termos do art. 5º, inc. LXXIV da Constituição da República e da Lei nº 1.060/50, artigos 421 e seguintes do Código Civil Brasileiro, 927 e seguintes do Código de Processo Civil e na Lei 9.099/95, ajuizar AÇÃO DE RESSARCIMENTO c/c INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS em face de, (nome da ré) (qualificação,(endereço), pelos fatos e fundamentos abaixo descritos: DOS FATOS No dia ____________, a autora realizou com a ré um contrato verbal de compra e venda de um imóvel, no qual ficou estabelecido que a ré deveria vender à autora um terreno de sua propriedade, localizado no (endereço do imóvel), e em contrapartida, a autora pagaria pelo mesmo o valor de R$....., em 5 parcelas de R$......... Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) ESTADO DO PARÁ DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL Após a entrega do terreno, a autora começou a construir sua casa no local, gastando com materiais de construção o valor de R$......... Gastou, ainda, com mão de obra e serviços de limpeza no terreno a quantia de R$........, conforme atesta com os comprovantes inclusos. Pois bem, após ter pago à ré a quantia de R$, referente a quase duas parcelas do imóvel, e ter tido gastos para a construção da casa no terreno, a autora foi surpreendida pela CODEBAR, que apresentou-se como verdadeira proprietária, motivo pelo qual a autora teve que desocupar o imóvel comprado. Em razão de a ré ter vendido um terreno que disse ser de sua propriedade, mas que, na realidade, pertencia à terceiro, encontra-se, a autora em uma situação difícil, há mais de 08 meses, morando em imóvel alugado, gastando por mês a quantia mensal de R$......... A autora procurou a ré, por diversas vezes, a fim de que fosse devolvido o valor de R$......... pago, bem como as demais despesas realizadas, decorrentes do ato ilícito cometido pela ré, mas a mesma quedou-se inerte, razão pela qual ajuíza a presente ação, a fim de ver garantido seus direitos. DO DIREITO Dispõe o art. 422 do Código Civil que: “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como na sua execução, os princípios da probidade e da boa-fé”. A autora cumpriu fielmente com sua obrigação no contrato firmado, uma vez que pagou as parcelas que haviam sido vencidas, até a retomada do imóvel pelo verdadeiro dono. Contudo, a ré agiu de má-fé, posto que vendeu um imóvel que não lhe pertencia, gerando enriquecimento ilícito e danos à autora. Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) ESTADO DO PARÁ DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL Pelo fato da ré ter vendido coisa que sabia não ser sua e ter recebido em contrapartida o valor de R$........., pela venda da coisa, deve devolver à autora a citada quantia. Determinam os artigos 927 e 186 do CPC o seguinte: “Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano à outrem, fica obrigado a repará-lo” “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” Pois bem, vê-se, da mera leitura dos dispositivos acima transcritos, que o ato ilícito cometido pela ré – de vender um bem que não lhe pertencia – gerou diversos prejuízos materiais à autora, que na certeza de que tinha comprado seu terreno, começou a construir uma casa para morar com sua família, gastando na mesma o valor de R$.......................... e, com a fatídica descoberta que o terreno não pertencia à ré, ainda teve que suportar despesas com pagamento de alugueis, tendo pago, até o presente momento a quantia de R$.........., referente aos últimos 10 meses, em razão de ter perdido sua casa. DO PEDIDO Posto isto, a autora pleiteia: a) A concessão dos benefícios da justiça gratuita, por ser legalmente necessitado, nos termos do art. 5º, inc. LXXIV da Constituição da República da Lei nº 1.060/50; b) Nos termos da Lei nº 9.099/95, a designação de dia e hora para a audiência de conciliação, instrução e julgamento, devendo a ré ser citado para comparecer e Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com) ESTADO DO PARÁ DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL apresentar contestação, querendo, sob pena de serem reputados como verdadeiros os fatos articulados nesta inicial; d) Julgar TOTALMENTE PROCEDENTE a presente ação, nos termos do pedido, com a condenação da ré a pagar à autora o valor de R$.........., referente ao ressarcimento do valor do terreno pago e mais os danos causados à autora, juros e correção monetária, mais custas processuais e honorários advocatícios no percentual de 20% sobre o valor da causa, a serem depositados em favor do Fundo da Defensoria Pública do Estado do Pará, instituído pela Lei nº 6717/2005, no Banco 037, agencia 015, conta corrente nº 182900-9. Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente pela documental e testemunhal abaixo arrolada. Dá à causa o valor de para efeitos fiscais de R$ R$......................... Termos em que Pede deferimento. Local e data. Defensora Pública Rol de testemunhas: Rol de documentos: Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com)