pdf - Galeria Graça Brandão

Transcrição

pdf - Galeria Graça Brandão
PT
A MEIO DE QUALQUER COISA
Exposição Colectiva com:
Catarina Real, Diana Carvalho, Felícia Teixeira e João Brojo,
Frederico Brízida, João Gabriel Pereira, Paulo Osório, Pedro Huet
Curador
Nuno Ramalho
12.03.2016 - 30.04.2016
Como imaginam o mundo dentro de 10 anos?
Esta foi a ideia lançada aos 8 artistas, todos em início de percurso, que integram a exposição “A meio de qualquer
coisa”: Catarina Real, Diana Carvalho, a dupla Felícia Teixeira e João Brojo, Frederico Brízida, João Gabriel Pereira,
Paulo Osório e Pedro Huet. A sugestão foi avançada pelo também artista e curador da exposição, Nuno Ramalho.
O repto inicial deu lugar à pluralidade de interesses característicos das actuações individuais de cada artista. As
abordagens passaram naturalmente por interrogar múltiplos planos que, ainda assim e de forma não coreográfica,
isto é, livres do espartilho de um qualquer exercício de curadoria, estabelecem entre si uma rede de reflexos.
Desde logo surgiram pontos comuns, como aquele que se forma a partir de questões ligadas à exploração da
identidade — a do sujeito para consigo próprio, através da comunicabilidade que estabelece com os seus pares, no
que estende até um mundo complexo nos seus aspectos culturais, económicos, tecnológicos, politicos, ou ainda na
manifestação de códigos e lugares contidos no cruzar de todas essas ligações.
Trata-se assim de interrogar aquilo que no mundo se institui e afirma, acabando por o moldar, tendo como unidade
de medida o sujeito e as suas formas de actuação. Aqui incluem-se concretamente as produções artísticas, os
seus processos, formas e conteúdos, sempre capazes de operar mais além dos limites e visibilidade determinados
por essas mesmas condições. É nessa perspectiva que se apresentam as propostas que testemunhamos nesta
exposição; elas procuram expandir de modo não-dogmático a interrogação àcerca das formas através das quais a
arte, efectivamente, afecta o mundo a que pertence — bem como aquele outro, mais distante e futuro, que ajuda a
concretizar.
A unir estes artistas encontra-se igualmente uma vontade para lá da voracidade tecnológica com que a geração a
que pertencem se encontra identificada, muitas vezes de forma redutora. De facto, as obras apresentadas partilham
na sua maioria um olhar inteligentemente apontado a meios e soluções que inscrevem neste mesmo tempo, de hiper
velocidades e permanente deslumbro pelo último gadget ou app, possibilidades do pensar e fazer artístico que não
as que eventualmente esperaríamos encontrar entre artistas tão jovens.
Surgem pois perspectivas sobre o sujeito enquanto território de trabalho. No caso de Paulo Osório (Porto, 1990), o que
pode constituir o indivíduo nas suas zonas de fronteira e conflito aparece literalmente ensaiado, exposto e registado
em palco. Através de um dispositivo em que um monólogo interior, revelado na forma de diálogo a três vozes e vários
gestos que mais não são do que manifestações efectivas do próprio artista, o trabalho acaba por assentar na fratura e
interrogação do indivíduo que se opera dentro mas sobretudo a partir da obra de arte, da sua partilha e disseminação.
Ou seja, implicando na obra o apagar do próprio até que um outro, o mítico espectador, possa eventualmente emergir.
O enormismo da auto-representação, do exagero do ego que já não pode ser contido apenas numa figura e a uma
só voz, dá manifestamente corpo à observação e representação de um espaço social absolutamente reconduzido ao
individualismo, em que cada um pode constituir-se enquanto espectador e espectáculo.
Galeria Graça Brandão - Rua dos Caetanos 26 A - 1200-079 Lisboa, Portugal - [email protected] (+351) 213 469 183
A MEIO DE QUALQUER COISA
Exposição Colectiva, curadoria de Nuno Ramalho
12.03.2016 - 30.04.2016
João Gabriel Pereira (Leiria, 1992) sugere essa reflexão sobre a complexidade em torno dos limites do sujeito
reconstituindo-a igualmente através do medium utilizado e das possibilidades que nele habitam, tornando-o também
um actor. Recorrendo à síntese das elasticidades próprias da pintura e da sua tradição (que opta por não amaldiçoar),
convocando a sua capacidade de manifestar universos simultaneamente estranhos e reconhecíveis - espaço, luz,
côr, história, composição, quotidiano, concreto, figura, abstração, o que fica aquém e além de todos eles -, capazes
de manter essa tensão em permanência, estes trabalhos revelam também, talvez sobretudo, quem os vê e a forma
como o faz. Múltiplos e fragmentários, marcadamente singulares, os trabalhos reconduzem as diversas tonalidades
do mundo à possibilidade da sua representação, capaz de as questionar precisamente ao torná-las mais vulneráveis
e menos musculadas, acessíveis até pela sua escala mas enormes no que esta é capaz de conter.
A questão inicial sobre as valências e validades das dimensões da arte, partindo do sujeito e no seu efeito sobre
o mundo, pode certamente ser explorada através das singularidades dos universos artísticos trazidos ao contexto
expositivo. Certamente encontra continuidade na alusão a territórios da sexualidade e erotismo, referência que emerge
ainda na obra de João Gabriel Pereira e está igualmente presente no trabalho de Frederico Brízida (Lisboa, 1991).
O que este autor propõe parece ser um olhar menos comum sobre a conceptualização do desejo, lembrando que
hoje em dia não podem simplesmente ser consideradas menos familiares ou menos expostas (e por isso arriscadas,
também no sentido da produção artística), as variantes da sexualidade e da proximidade com o outro. De facto, essas
variantes serão talvez as manifestações do humano que cada vez menos se apresentam como modos de transgressão
ou sinónimos do agressivo e desestabilizador. Pelo contrário, e alinhando com as supostas características geracionais
dos que se apresentam reunidos nesta exposição, afirmam aquilo que acabará por se instituir como presença concreta
e manifesta de um qualquer entendimento sobre a normalidade. Pelo contrário: debaixo do manto financeiro que nos
cobre, o ‘transgressivo’ (objecto predilecto do radicalism classe media, conforme lhe chamou L. Goldiner) adivinhase já não estar verdadeiramente aí, onde já não é “problemático”, e sim reconduzido a um lugar clássico, de pódio,
celebratório e de certa forma, fúnebre. É também dessas formas de nivelamento operadas pela história que nos fala
o torso monumentalizado e cristalizado proposto pelo artista na sua obra.
O problema da institucionalização e reorganização do espaço social e cultural abre-se de forma clara com a
‘linguagem’ desenvolvida no caso de Catarina Real (Barcelos, 1992). Ao longo de um fluxo vibrante de fragmentos
que convocam ritmos, padrões, repetições, anomalias e cumplicidades no variável, assoma um desejo e vontade
de incomunicabilidade. Na realidade, é essa característica que nos devolve a potência religiosa (re-ligar) contida
na arte, só podendo ser considerada paradoxal na sua natureza por se apresentar, de uma forma que se percebe
não ser de todo inocente, no tempo em que tudo tende no sentido oposto, redutor: o da comunicação enquanto
momento fundador do homo economicus (ou será já homo finis, o da era da finança mas que é também aquele que
— literalmente — traduz um fim?). De forma inesperada, a artista escolhe partilhar um outro enquadramento sobre
um velho problema: aqui, o incomunicável já não se expressa num nostálgico - mas sempre rentável - gesto ou
slogan punk, antes sugere uma suavidade plástica e conceptual talvez bem mais desconcertante e irreconhecível.
Essa aparente brandura pode ser, recorde-se, uma arma de combate, conforme nos recorda novamente a própria
história e o parece reivindicar o tempo do presente, em que a contestação se arrisca a tornar num fenómeno vintage
a necessitar de ser revitalizado -- talvez experimentando formatos inusitados e modelos desconcertantes. Citando a
artista, este “corpo que escreve já sem dizer” recorda-nos a infinita potência que aí se inscreve.
É também na alusão e resistência às velocidades do presente, e nomeadamente as que se materializam através da
linguagem em circulação, que se inscreve a obra de Pedro Huet (Porto,1993). Ao procurar e partilhar a pergunta sobre
aquilo que se institui enquanto sinal do contemporâneo em certos modelos de organização social, nomeadamente os
que ocorrem em contextos ditos “mais favorecidos”, o autor parece querer apontar para o que também se esconde
nessa espuma dos dias. São coreografadas diferentes narrativas e convocados elementos do real e do virtual
enquanto documentos que atestam (será?) o presente, para se introduzir outra perspectiva
Galeria Graça Brandão - Rua dos Caetanos 26 A - 1200-079 Lisboa, Portugal - [email protected] (+351) 213 469 183
A MEIO DE QUALQUER COISA
Exposição Colectiva, curadoria de Nuno Ramalho
12.03.2016 - 30.04.2016
sobre as dinâmicas de visibilidade que recaem sobre e compõem o sujeito contemporâneo. As diferentes formas
de linguagem surgem atravessadas pela interrogação comum, que as suspende na sua condição de herança e
reprodução a partir da qual se molda o sujeito e o mundo, ontem como hoje, independentemente dos dispositivos
tecnológicos subjacentes. O artista inscreve na sua relação com a tecnologia o questionamento profundo desta
enquanto forma de domínio sobre o quotidiano e condição de alienação, não esquecendo a ferramenta tradicional da
narrativa enquanto vector e herança dessa mesma questão.
As marcas do institucional aparecem para lá do sujeito e das suas particularidades, para se concentrarem quer na
observação das condições do próprio espaço expositivo, na relação do mesmo consigo próprio (afinal, que lugar
é este?); quer continuando essa análise extravasando-a para lá dos seus exactos limites, convocando, apropriando
ou representando determinados aspectos sociais, políticos, económicos e/ou culturais daquilo que constitui o tecido
social vivo da sua vizinhança. Esta parece ser a condição implícita inscrita pela dupla Felícia Teixeira e João Brojo
(Vila Real, 1988 / Fundão, 1987; trabalham juntos desde 2011) na sua proposta. Os fluxos de intensidade variável,
o trânsito de signos e de significados, o conglomerado de momentos e agitações cruza-se literalmente na intenção
de expandir os limites normalmente associados quer ao espaço físico expositivo delimitado, quer ao tipo de evento
em que se inscreve e apresenta de forma contextualizada a obra de qualquer artista, quer à ‘ordem’ a que tende
a obedecer a produção artística (a tal que nunca pára). A resposta ao processo criativo é indissociável da sua
permanente inscrição numa metodologia animada, cada gesto ou momento procurando a novidade em si próprio e
portanto longe da que possa ser quantificada e finalizada por quem é ‘criativo’, segundo os evangelhos actuais. A
condição, aqui, é de abertura e de circularidade, de diacronia, certamente de fuga face a um centralismo banalmente
associado a um autor, a um espaço, a um tempo.
Similarmente, é no plano em desagregação e permanente reconfiguração sobre o que se apresenta e opera enquanto
realidade que se desdobram as perspectivas subtis de Diana Carvalho (Lisboa, 1986). Através da evocação da
presença de uma certa fisicalidade em risco, reunindo o espaço da rua e o seu cosmos com a desterritorialização
do local de trabalho - o atelier -, convoca-se simultaneamente a economia subjacente a qualquer ideia. As imagens,
ambivalentes e oferecendo ecos vagos quer à linguagem da banda desenhada, quer à memória da urbis em constante
reconfiguração, não possuem uma verdadeira frente e verso; ou seja, uma é facilmente substituída e transformada
por outro. São objectos que se desdizem e nos arrastam nessa suspensão. Deixam de ser bidimensionais, assumem
uma construção e uma intencionalidade autónomas. Nessa vontade, dão também conta da nossa própria capacidade
e dos seus limites: são projeções e também retro-projecções, que poderemos ser tentados a perseguir — e se as
ideias, qualquer ideia, pudesse existir nessa ambivalência e simultaneidade? Uma vez mais, o gesto subversivo
acaba por não ser exactamente coincidente com aquilo que vulgarmente o caracteriza, como o que é mais expressivo
ou agitado. A violência que as obras sugerem é de outra ordem, contrária à sua fácil apreensão e a um panfletarismo
dócil. E é também com esta ideia em mente, ela própria subvertendo o que anteriormente se propôs, que todas os
trabalhos podem ser encontrados.
O mapa desenhado pelo conjunto destas intervenções aponta pois para a presença de inquietações deste presente,
que é o nosso e pelo qual somos responsáveis. Paradoxalmente, reponde de forma especulativa a questões que a
todos se colocam sobre determinadas densidades e opacidades relativas ao futuro, e ao que ele pode conter. O
mundo, daqui a dez, vinte, seiscentos anos não se detém no que o imagina; faz-se, desde o presente e através da
sua discussão, também através destas obras.
Nuno Ramalho, Fevereiro 2016
Galeria Graça Brandão - Rua dos Caetanos 26 A - 1200-079 Lisboa, Portugal - [email protected] (+351) 213 469 183
A MEIO DE QUALQUER COISA
Exposição Colectiva, curadoria de Nuno Ramalho
12.03.2016 - 30.04.2016
Piso 0
27.
1. a 7.
25.
26.
8. a 24.
1. a 7. Diana Carvalho
Da série Ruína, 2016
Tinta plástica e tinta da china sobre papel
144 x 96 cm (cada)
8. a 24. Catarina Real
Da série Sentido (coreografia), 2015-16
Guache sobre papel
Dimensões variáveis
26. Pedro Huet
walled_3, 2016
Vídeo HD, cor, som, 32’07’’, loop,
estrutura de alumínio e MDF
27. Pedro Huet
disrupted_2 2016
Fotografia digital
25. Diana Carvalho
Sem Título, 2014
Tinta plástica, tinta acrílica e tinta da
china sobre papel
21x 28 cm
Galeria Graça Brandão - Rua dos Caetanos 26 A - 1200-079 Lisboa, Portugal - [email protected] (+351) 213 469 183
A MEIO DE QUALQUER COISA
Exposição Colectiva, curadoria de Nuno Ramalho
12.03.2016 - 30.04.2016
Piso -1
67.
30 a 66.
68.
71.
29.
69.
70.
28.
28 a 40. Catarina Real
Da série Sentido (coreografia), 2015-16
Guache sobre papel
Dimensões variáveis
29. Frederico Brízida
Entre a ruina e o desejo, 2016
Impressão jacto de tinta s/papel
Fabriano Rosaspina de 285 gm
100 X 70 cm
67. Felícia Teixeira e João Brojo
O Melhor é Passar Aqui na Segunda-feira 1, 2016
MDF e Led’s
240 x 152 cm
68. Felícia Teixeira e João Brojo
O Melhor é Passar Aqui na Segunda-feira 3, 2016
Publicação (exemplar único)
69. Felícia Teixeira e João Brojo
O Melhor é Passar Aqui na Segunda-feira 2, 2016
Tinta plástica sobre parede
Dimensões variáveis
70. Paulo Osório
Banco Branco de Ferro, 2016
Video HD, cor, som, loop, 56’38’’
30 a 66. João Gabriel Pereira
Sem Título, 2016
Acrílico sobre papel
Dimensões variáveis
71. Paulo Osório
S/ Título, 2016
Fotografia em papel fujitran em caixa de luz
40 x 44 cm
Actores: Alexandra Natura, André
Ferreira e João Brito.
Galeria Graça Brandão - Rua dos Caetanos 26 A - 1200-079 Lisboa, Portugal - [email protected] (+351) 213 469 183
A MEIO DE QUALQUER COISA
Exposição Colectiva, curadoria de Nuno Ramalho
12.03.2016 - 30.04.2016
Catarina Real (Barcelos, 1992)
Licenciada em Artes Plásticas, ramo de Pintura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e pós graduada
em Ciências da Comunicação, ramo de Comunicação e Artes, pela FCSH/NOVA. Tem formação especializada na
área do vidro, Cencal, Marinha Grande. Trabalha entre Lisboa e Porto.
É actualmente membro do grupo de direcção do espaço Painel, Porto, com José Costa, Luís Vicente e Tiago Madaleno.
Colaborou no projecto Ar Sólido, Lisboa e foi membro do sector artístico do projecto Casazul/Zoom, Barcelos. Desde
2014 mantém com Luís Vicente o projecto continuado estive a pensar no teu trabalho e acho que é fiche. Também
desde 2014 trabalha em colaboração com Henrique Loja na organização de exposições de artistas recém formados
entre Lisboa e Porto. Destaca, dentro do seu curto percurso, as exposições: Complexion I, Laboratório das Artes,
Guimarães 2015; Reunião, Palacete Pinto Leite, Porto 2015; estive a pensar no teu trabalho e acho que é fiche I,
Galeria Cozinha, Porto 2015; estive a pensar no teu trabalho e acho que é fiche II, ESE/IPVC, Viana do Castelo 2015;
estive a pensar no teu trabalho e acho que é fiche III, FCSH/NOVA, Lisboa 2015; Isto é tudo tão ______. E agora?,
Museu da FBAUP, Porto 2014; Per Curso, Casa Oficina António Carneiro, Porto 2014 (resultante da residência no
mesmo espaço); Pintura no Espaço, Espaço da Pintura, Galeria dos Leões, Porto 2014; Expediente, exposição de
livros de artista, Universidade Complutense de Madrid 2014. Interessa-se igualmente pela escrita; participou em
revistas de poesia; foi membro de direcção e redacção de um jornal e de uma revista em contexto académico;
escreveu para Testa, Painel 2015 e para tempo tempo, Galeria Almadas 2014; iniciou em 2015 um projecto de escrita,
Olhares, com Catarina Cubelo. Será futura leitora de Fósforos, projecto de leituras integrais de André Tavares Marçal
e António Pedro Marques. Mais Info: http://cargocollective.com/catarinareal
Diana Carvalho (Lisboa, 1986)
Licenciatura em Pintura (2005-2009) e mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas (2010- 2012) pela Faculdade
de Belas Artes da Universidade do Porto. Em 2008, durante o período de licenciatura, foi aluna na Hochschule für
Bildende Künste Dresden, Alemanha, ao abrigo do programa Erasmus e em 2011, durante o período de mestrado
frequentou um semestre como aluna de intercâmbio na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo, Brasil, ao abrigo da bolsa Santander. Das exposições em que participou destaca-se em 2013 a individual
“Colónia de Férias”, Boutique - Raum für temporäre Kunst (integrada na programação de The ocean and the river Karat), Colónia (DE); e as colectivas, em 2015: “Geração Y”, Paços do Concelho, Porto; “Ontem como Hoje, Bienal
da Maia”, Maia; em 2014: “Sem Quartel”, Sismógrafo, Porto; “A riqueza múltipla e multiplicadora da ambiguidade”,
Espaço Mira, Porto; em 2013: “Grandes Férias”, Rua do sol 172, Porto; “Copi Copi”, Galeria 111, Porto; “Bes Revelação
2012”, Bes Arte e Finança, Lisboa; em 2012: “Bes Revelação”, Casa de Serralves, Porto; “qualquer coisa”, Museu
da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Porto; e em 2011: “HóS- PEDE, ensaio curatorial”, edifício
Parnaso, Porto; “SEEN FROM OUTSIDE mechanics of the body and sport”, Faculdade de Desporto da Universidade
do Porto, Porto; “Colectiva 1”, galeria Painel, Porto. Mais Info: http://cargocollective.com/dianacarvalho
Felícia Teixeira ( Vila Real, 1988 ) e João Brojo (Fundão, 1987)
Licenciaram-se em Artes Plásticas – Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em 2011. Em
2014, Felícia Teixeira concluiu na mesma instituição, o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas, mestrado
que João Brojo ainda se encontra a frequentar.
Realizaram o primeiro trabalho em conjunto na exposição colectiva Parking – Grátis, na Moagem – cidade do engenho
e das artes, no Fundão, em 2011. Em 2012, integraram uma residência artística de sonosculturas, nas Oficinas do
Convento, em Montemor-o-novo, orientada por Nuno Rebelo.
Validity of a study foi a primeira exposição individual enquanto dupla. Teve lugar na Galeria Painel, no Porto, em
2013. Em 2014, participaram nas exposições colectivas: Tirania da Intimidade, na Casa Azul, em Barcelos; A casa já
não é casa para quem lá morar saber mais do mundo, no Espaço Mira, no Porto; Caminho entreaberto no ar. Momento
III, na Galeria Extéril, no Porto e Não viemos pelo rio, no New Jorg, em Viena de Áustria. No mesmo ano, realizaram
em conjunto com uma dupla de arquitectos, Fahr 021.3, uma residência artística no Espaço Mira que culminou com a
exposição Para além da memória conhecida.
Em 2015, participaram nas exposições Viagem ao principio do mundo - Lugares de viagem, inserida na Bienal da
Maia, no Fórum da Maia e À luz dos livros, uma exposição de livros de artista na Escola Superior Artística Árvore, no
Galeria Graça Brandão - Rua dos Caetanos 26 A - 1200-079 Lisboa, Portugal - [email protected] (+351) 213 469 183
A MEIO DE QUALQUER COISA
Exposição Colectiva, curadoria de Nuno Ramalho
12.03.2016 - 30.04.2016
Porto. Apresentaram o vídeo “Terra rodeada de mar #2” nas comemorações do 25 de Abril em Campanhã pelo
Espaço Mira, no Auditório da Junta de Freguesia de Campanhã e realizaram uma residência artística, na Galeria
Projecto-República das Artes, em Vila Nova de Cerveira, que resultou na exposição Vamos dar uma volta.
Paralelamente, desenvolvem desde 2007, trabalho enquanto artistas individuais.
Mais Info: http://feliciateixeira-joaobrojo.blogspot.pt
Frederico Brízida (Lisboa, 1991)
Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2009/12). Residência artística no
projecto Red Bull House of Art na Lx Factory, em Lisboa, 2012. Vive e trabalha em Lisboa.
Mais Info: http://cargocollective.com/fredericobrizida/Info
João Gabriel Pereira (1992, Leiria)
Terminou a Licenciatura em Artes Plásticas na ESAD de Caldas da Rainha em 2013 e atualmente encontra-se a
terminar o Mestrado na mesma instituição. Vive em Caldas da Rainha.
Exposições Individuais: Com, Galeria Painel, Porto, 2015; Um rectângulo muito pequeno. Dentro dele, a entrada para
uma gruta, Hotel Madrid, Caldas da Rainha, 2014; Cá dentro não chove, sede do colectivo a9)))), Leiria, 2014 ; Em
frente, primeira à direita, Electricidade Estética, Caldas da Rainha, 2014
Exposições Coletivas: O lugar de alguém é fundamentalmente o olhar, Espaço MIRA A4, Porto. curadoria José Maia,
2015; Close up 25, Pavilhão 31 Hospital Júlio de Matos, Lisboa, 2015; Múltiplas Perspectivas e Não Menos Contradições
e Sonhos, Curadoria de José Maia, Bienal da Maia 2015 – Maia, 2015; O que um Livro Pode ‘15, Atelier Real, Lisboa,
2015; Off the Shelf, Com as edições da sala 5, L’klectik Gallery, Londres, 2015; Mostra’15 - Patrícia Pires de Lima Art
consultant & Projects, Lisboa, 2015; 21 Artistas, Sala de Exposições do Teatro da Politécnica, Artistas Unidos, Lisboa,
2014; Sobre o Desenho, Casa das Artes de Tavira, 2014 - III actos em desenho - Antiga Galeria Lagoa Henriques,
Plano Lisboa Art Project, Lisboa, curadoria de Sérgio Azevedo, 2014; Projecto Panaceia - exposição colectiva, Centro
de Artes de Caldas da Rainha, 2014; No 91, Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha, 2014; Desenhos no Malhoa,
Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha, 2014 ; Ficar de Pé, Sala de exposições do Teatro da Politécnica, Artistas
Unidos, Lisboa, 2013; War(m) Up, Casa Bernardo, Caldas da Rainha, 2013
Curadoria: Voltar Atrás e Olhar a Gravura, Teatro da Politécnica, Artistas Unidos - Com Daniel Fernandes e Catarina
Lopes Vicente; obras da coleção Caixa Geral de Depósitos, 2015
Textos / Imprensa: Modos de desenhar, Luísa Soares de Oliveira in Ipsilon, 20 Setembro 2013; Ficar de Pé, Celso
Martins in Actual, Setembro de 2013. Mais Info: joaogabrielpereira.blogspot.pt
Paulo Osório (Porto, 1990)
Licenciado em Artes Plásticas - Multimédia na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2008/12).
Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2013/15).
Vive e trabalha no Porto.
O seu trabalho explora diferentes meios como a fotografia, vídeo, som, performance, livros de artista. Participou em
diversas exposições e projectos colectivos, em espaços como o Laboratório das Artes, em Guimarães; e, no Porto,
Palacete Pinto Leite, Faculdade de Direito e Espaço Mira. Foi artista residente na primeira fase do Projeto 1ª Avenida
no Edifício Axa, Porto. Membro do Cineclube “Sombra”, da FBAUP.
Exposição colectiva “Box” - Cozinha, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 2010; Exposição Colectiva
“Printed Matters” - Cozinha, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 2011; Exposição Colectiva “PS 22A,
V1.0” - Lofte, 2011; Exposição Colectiva “PS 22A, V2.0 Part.1” - Auditório Municipal de Vila do Conde, 2012; Exposição
Colectiva “Convergent Boundaries - uma mostra P411” - Laboratório das Artes, Guimarães, 2012; Exposição Colectiva
“FUTURO NÃO FUTURO” - Palacete Pinto Leite, Porto, 2012; Exposição Colectiva “JOINT OF TWO IMPROBABLE
FIELDS - INTERCEÇÃO IMPROVÁVEL” -Prisão Simulada da Faculdade de Direito, Porto, 2013; Exposição 1a Avenida,
Porto, 2013; Performance “L ́uomo delinquente, 1oAvenida, Porto, 2013; RECONSTRUIR A CASA / Encontro de
Performance, IPDJ, Porto, 2013; TEORIA DA PINTURA - uma colecção quase objecto, ou mais - AISCA - Viana do
Castelo, 2014; 40 anos do 25 de Abril | Espaço Mira “Como se o mundo tivesse de ser todo, novamente, reaprendido”,
Porto 2014; Arte em Segredo, Galeria dos Leões, Reitoria da Universidade do Porto, Porto 2014; Exposição Colectiva
Sentido(s) Direction(s), Fórum da Maia, Porto 2014; Baammm!!!! #04 Sonoscopia, É uma casa Portuguesa _____ por
supuesto, Porto 2015; DESEMPACOTAR (uma casa casa portuguesa _____ por supuesto), Porto 2015.
Mais Info: http://cargocollective.com/pauloosorio https://vimeo.com/pauloosorio
Galeria Graça Brandão - Rua dos Caetanos 26 A - 1200-079 Lisboa, Portugal - [email protected] (+351) 213 469 183
A MEIO DE QUALQUER COISA
Exposição Colectiva, curadoria de Nuno Ramalho
12.03.2016 - 30.04.2016
Pedro Huet (Porto, 1993)
Licenciado em Artes Plásticas - Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Estudou Video
and Video Installation em Viena, na Academia de Belas-Artes no âmbito do programa Erasmus. Vive e trabalha no
Porto.
O seu trabalho é multidisciplinar, abrangendo áreas como o vídeo, fotografia, escultura e instalação. Começou a
expor em 2012. Fundou, juntamente com Hugo Oliveira, João Pedro Trindade e Rafael Silva, o Nartece, espaço
independente dedicado ao apoio e à difusão das artes visuais, plásticas e sonoras.
Walled, Sismógrafo, Porto, 2016; Prémio de Aquisição FBAUP 2015 - Museu Fbaup / Porto, Setembro 2015; Fui Para
Timbuktu - Museu Fbaup / Porto, Junho 2015; Saudação -Vésta / Porto, Junho 2015; UNDERSTATEMENT - Solar
Galeria de Arte / Vila do Conde, Maio 2015; In nite distortion - Ateliers CC Gran Plaza, c/ Sara Graça / Porto, Janeiro
2015; Momento Zero - Na eventualidade de outro, 88 Fonseca Cardoso, c/ Hugo Oliveira / Porto, Junho 2014; Sintoma
in Serralves em Festa 2014, c/Exposição Colectiva - Anabela Veloso, Hugo Oliveira, Pedro Huet, Rafael Silva, Ricardo
Nogueira, Sara Graça, Museu Serralves / Porto, Maio 2014; Do Lugar Onde Os Homens Não Param - Galeria Painel, c/
Marco Fidalgo / Porto, Abril 2014; Rundgang’14 - Academy of Fine Arts of Vienna / Viena, Janeiro 2014; Two Shades of
Pink - Video screenings, Flux / Viena, Dezembro 2013; Unneeded conversations 2013 – CINEMA! - Video Screening,
Galeria Cozinha, FBAUP / Porto, Maio 2013; Serralves em Festa 2012 - video screening, c/José João Gomes, Museu
Serralves / Porto, Maio 2012. Mais Info: http://cargocollective.com/pedrohuet
Nuno Ramalho (Porto, 1975)
Vive e trabalha no Porto. É licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e
possuí um mestrado em New Genres pelo San Francisco Art Institute. Bolseiro pelo Fundação Calouste Gulbenkian,
encontra-se a desenvolver a Tese de Doutoramento na Goldsmith em Londres.
Desde 1999 que trabalha no campo das artes visuais, tanto individualmente como em colaboração com outros artistas,
em áreas como o desenho, instalação, escultura, performance, som, vídeo e práticas curatoriais.
Participou em exposições individuais e colectivas em Portugal, Brasil, Espanha, Noruega, Rússia e Estados Unidos da
América. Em 2002 foi artista residente na Triangle France, em Marselha, França, e em 2004 foi um dos nomeados para
o prémio EDP Novos Artistas. Bolseiro da Fulbright Comission/Fundação Carmona e Costa em 2006 e 2007, recebeu
igualmente a Louise Woods Memorial Scholarship. Entre 2000 e 2005 colaborou com o Serviço Educativo do Museu
de Serralves.
Paulo Osório
Frederico Brízida
Pedro Huet
Felícia Teixeira e João Brojo
Diana Carvalho
Catarina Real
João Gabriel Pereira
Agradecimentos: Circolando, Nuno Silva, Hernani Reis Baptista, Luís Barbosa, Pedro Cardoso, João Polido Gomes, Nuno Maio, Teresa Sousa.
Galeria Graça Brandão - Rua dos Caetanos 26 A - 1200-079 Lisboa, Portugal - [email protected] (+351) 213 469 183