Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Consulta sobre
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Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Consulta sobre
Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Grupo I - Processos de Pré-Selecção, Selecção e Operacionalização da Chegada a Portugal O Projecto ASPIRE pretende reforçar o trabalho dos Estados-membros na área da reinstalação, promovendo a cooperação e a coordenação nesta matéria, encorajando, também, novos Estados-membros a estabelecerem o compromisso formal de reinstalar. No âmbito deste projecto, o Conselho Português para os Refugiados (CPR) promoveu 3 reuniões temáticas, que decorreram durante os meses de Março, Abril e Maio de 2009, com a finalidade de identificar os principais problemas que se colocam na implementação dos programas de reinstalação. Como culminar destas consultas prévias terá lugar, a 27 de Maio, a Conferência Internacional “A Reinstalação em Portugal: Desafios e Oportunidades”. A acta que se segue pretende reproduzir, tão fielmente quanto possível, as diversas participações das entidades convidadas para a reunião do Grupo I, que decorreu no dia 18 de Março de 2009, no Centro de Acolhimento do CPR. Consulta sobre a Reinstalação em Portugal Grupo I - Processos de Pré-Selecção, Selecção e Operacionalização da Chegada a Portugal Participantes: • Ministério da Administração Interna – Dr. João Labescat (em representação do Secretario de Estado MAI, Dr. José de Magalhães), Dra. Romualda Fernandes, Dra. Ana Paula Moreira (Gabinete do Ministro da Administração Interna); • ACNUR – Anne Brigitte Krum-Hansen (Genebra); • SEF/Gabinete de Asilo e Refugiados – Dra. Cristina Barateiro, Dra. Carla Ramos; • OIM – Dra. Mónica Goracci, Dra. Marta Bronzin; • Gabinete Estrutura de Missão FER – Dra. Ana Ramos; • CPR – Dra. Maria Teresa Tito de Morais Mendes, Dra. Alexandra Carvalho, Dra. Carla Narane, Dr. Herculano Vieira, Dra. Isabel Sales, Dra. Mónica Farinha, Dra. Mónica Frechaut, Dr. Tito Campos e Matos, Dra. Sofia Cruz e Dra. Rebeca Lamas; Ordem de Trabalhos: 1. Boas Vindas e apresentação dos participantes; 2. Breve apresentação do projecto ASPIRE e nomeação de Relator; 3. Apresentação do procedimento de selecção “Circuito para a Selecção dos Refugiados Reinstalados em Portugal”; 4. Abordagem para o debate: - Qual o papel desempenhado por cada participante? - Quais as dificuldades encontradas? - Quais as soluções propostas? Dra. Maria Teresa Tito de Morais Mendes – Breve apresentação da documentação incluída nas pastas distribuídas; A Dra. Maria Teresa sublinhou o objectivo desta reunião, que se pretende informal, funcionando como uma consulta prévia, conduzindo a algumas soluções/propostas no âmbito da Reinstalação em Portugal. Explicou que duas outras reuniões temáticas terão ainda lugar e serão dedicadas aos seguintes temas: - Grupo II: Acolhimento, Apoio Social, Apoio Jurídico, Saúde, Grupos Vulneráveis, Menores Desacompanhados, Crianças Refugiadas, Integração, Educação, Emprego, Reconhecimento de Competências, Formação Profissional e Inovação Social; Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Grupo I - Processos de Pré-Selecção, Selecção e Operacionalização da Chegada a Portugal 1 - Grupo III: Grupo Consultivo de Refugiados Reinstalados, UNIVA e CPR. Dr. João Labescat: Realçou a importância do papel de todos os actores que intervêm no Programa de Reinstalação e na política humanitária do Estado português. Este está dependente das propostas e sugestões das entidades que trabalham nesta área (nomeadamente CPR e ACNUR). Referiu ser necessário manter mecanismos de profunda articulação nas questões da Reinstalação. Com efeito, tratam-se de processos complexos, morosos e sofridos. Grande parte do êxito destes processos não começa em Portugal aquando do acolhimento; começa, na realidade, aquando da tomada de decisão e nos critérios de selecção exigidos. Considera que, até ao momento, Portugal percorreu um duplo caminho: 1. A definição de um número mínimo de refugiados, naturalmente em articulação com o ACNUR, através da Resolução do Conselho de Ministros 110/2007, de 21 de Agosto, bem como a inclusão da Reinstalação na Lei de Asilo actual, fornece o quadro legal. Todavia, são precisas “ferramentas”. 2. Essas “ferramentas” serão: 1. Apoio financeiro: sustentação financeira dos refugiados em função de critérios; 2. Definição de objectivos e prioridades para decidir quem será recebido, ao abrigo deste Programa; 3. Conjunto de entidades (nomeadamente, ACNUR, CPR, OIM e SEF) que devem trabalhar em conjunto para conseguir levar a cabo a missão da Reinstalação. Assim, é importante adequar boas políticas, acções e parceiros. Em Portugal, quer por dificuldades operacionais, quer por questões financeiras, surgem por vezes contratempos; todavia, os compromissos nacionais serão sempre honrados. Qual o Projecto MAI para a Reinstalação? Os critérios de selecção são os constantes dos PPRs (Planos de Protecção Regional no âmbito da União Europeia): menores desacompanhados, mulheres e crianças em risco e pessoas com necessidades médicas especiais. Quanto a outros critérios: após análise efectuada pelo SEF, objecto de Despacho pelo MAI, serão igualmente tidos em conta os critérios previstos no documento ACNUR (“Resettlement Handbook”, de Novembro de 2004) relativamente a pessoas com necessidades de protecção, pessoas vulneráveis e sobreviventes a violência e tortura. Também serão levados em conta orientações do ACNUR, como, por exemplo, considerar que se devem reinstalar refugiados onde já existam comunidades dos seus países de origem e onde já exista homogeneidade linguística e cultural. É recomendada, além disso, a Reinstalação de famílias (não constituídas por mais de 6 pessoas); Quanto a zonas geográficas: Tanzânia (nacionais da RDC e Burundi) – minorias, mulheres e crianças em risco, refugiados do Iraque provenientes da Síria e da Jordânia, mulheres sós ou com crianças a cargo. A situação da mulher será uma prioridade. Este será o quadro de análise sobre o qual o MAI trabalhará. Independentemente deste quadro, o MAI estará sempre disponível para caso a caso, e ad hoc, decidir, estudar e apreciar, à luz de critérios humanitários, qualquer outra situação que se venha a colocar no âmbito da protecção e da Reinstalação. Serão úteis diferentes propostas. O ACNUR poderá propor mais pessoas, por exemplo. Será benéfico que sejam apresentados mais casos para a escolha poder ser mais ampla. Esta acção terá a assessoria, o parecer e a participação das entidades presentes nesta reunião, isto é, a proposta do ACNUR será analisada, mas o envolvimento do CPR e da OIM serão bem vindos. Por último será necessário a articulação e a interacção entre todos os intervenientes. De acordo com a última experiência será necessário agilizar todo o procedimento de selecção. Dra. Mónica Goracci – OIM Referiu que, até ao momento, a OIM contribuiu para a Reinstalação em Portugal através da organização/preparação da viagem do grupo de Reinstalados provenientes de Malta, não tendo, Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Grupo I - Processos de Pré-Selecção, Selecção e Operacionalização da Chegada a Portugal 2 contudo, uma colaboração formalizada. A OIM está disponível para colaborar nesta área, também através de projectos comunitários (com ICMC e o ACNUR como parceiros). Dra. Anne Brigitte Krum-Hansen– ACNUR/Genebra Relatou que teve, esta manhã, uma reunião muito produtiva com o MAI. Toda a informação será transmitida a Genebra, em especial, a garantia de uma boa selecção de casos. O ACNUR está muito empenhado em trabalhar conjuntamente com todos os intervenientes. Está feliz por Portugal manter os compromissos assumidos. Alguns países puseram os seus programas “on hold” ou reduziram o seu envolvimento. Ainda bem que Portugal não o fez. O ACNUR permanece disponível para oferecer colaboração técnica nesta área ao governo Português. Dra. Ana Paula Moreira Iniciou por sublinhar que o compromisso de Portugal através do governo em manter o programa de Reinstalação é um empenho real; Existe uma clara vontade política. Portugal é um país com longa tradição de acolhimento. O plano de Reinstalação foi concebido para ser cumprido, mas a prática operacional é muito complicada. Pretende-se adequar a protecção/reinstalação no sentido de cobrir um leque variado de nacionalidades. Existe a preocupação em estruturar um processo com coerência. Questões específicas: 1. Dificuldades quanto a critérios de pré-selecção: - Exemplo de Malta: 12 pessoas foram seleccionadas; porém, após decisão nacional, já não se encontravam naquele país, tendo procurado outras opções de vida; 2. Questões práticas após tomada de decisão por parte do governo: - Dificuldade em mobilizar as pessoas para se deslocarem diversas vezes à capital para obter documentos ou requerer visto (1º para identificação, 2º para pedir vistos, 3º para levantar vistos, ….); - Outra questão tem a ver com a documentação: compete, ao estado da Tanzânia, a emissão dos documentos de viagem para o grupo que aguardamos; Neste momento, esperamos pelo reconhecimento do título, pois não tem local para aposição de visto Schengen. E este grupo entrará por uma fronteira Schengen. 3. Como ultrapassar estas barreiras, especificamente os problemas operacionais? Como resolver? Importante é prosseguir a melhor operacionalização, nomeadamente em articulação com o ACNUR; 4. Importante será igualmente definir os perfis dos refugiados a reinstalar; Dra. Romualda Fernandes Referiu que o Gabinete do Senhor Secretário de Estado MAI intervém em todo o processo anterior à chegada (contactos junto do ACNUR e do MNE), pertencendo a decisão final a este Gabinete. Referiu, ainda, que os Reinstalados chegam ao abrigo do programa de protecção internacional, sendo enquadrados, após tomada de declarações, no âmbito da Lei de Asilo. Dra. Cristina Barateiro Explicou que o Gabinete de Asilo e Refugiados do SEF participa na selecção das pessoas a reinstalar, após definição dos critérios para escolha das mesmas por parte do governo. Registam-nas à chegada a território nacional, procedem à sua avaliação, enquadrando-as no âmbito da Lei de Asilo. Dra. Ana Ramos - Estrutura de Missão Gabinete/FERRelativamente ao Programa de Reinstalação, as prioridades políticas foram desenhadas e as estratégias bem definidas. Em 2008, foram criadas, por parte da Comissão, oportunidades de financiamento específico para a Reinstalação (para o período 2008-2013), enquadrado no novo quadro de estabelecimento de um montante fixo a certas categorias preferenciais de pessoas a Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Grupo I - Processos de Pré-Selecção, Selecção e Operacionalização da Chegada a Portugal 3 reinstalar. Este programa plurianual tem implementação anual, o que significa que nestes programas existe uma dotação anual para estas categorias. Em Portugal este programa está desenhado para o máximo de 30 pessoas. Neste momento está aprovado para 2008; esperando-se a aprovação do mesmo pacote financeiro para 2009. Na prática, a implementação operacional tem sido muito difícil; o registo da sua execução também tem sido complicado. Objectivo do Gabinete: executar as verbas existentes (120.000 Euros). Dra. Carla Ramos – Gabinete de Asilo e Refugiados/SEF Referiu trabalhar directamente com a selecção dos dossiers de Reinstalação que são apresentados pelo ACNUR. Efectua também trabalho transnacional através da troca de informação com outros Estados-membros que já têm programas de Reinstalação consolidados. Dra. Mónica Farinha – Jurista CPR O trabalho desenvolvido pelo CPR, na área da Reinstalação, situa-se, sobretudo, no âmbito do acolhimento e integração, bem como na organização de informação cultural e jurídica referente ao país de acolhimento, para ser divulgada junto das pessoas a reinstalar (por entidades como OIM, ACNUR, MAI e SEF). Com a nova lei de asilo, o CPR passará igualmente a intervir no processo de selecção dos casos a reinstalar (artigo 35/3 da Lei 27/2008, de 30 de Junho). Não é por acaso que todos os participantes mencionaram a necessidade de melhor operacionalização do processo de Reinstalação. É esse o objectivo do CPR para esta reunião: implementar o plano de Reinstalação em Portugal, identificar os problemas e encontrar soluções eficazes para as dificuldades. Dra. Maria Teresa Subsiste a vontade, partilhada por todas as partes, de que este programa resulte; trata-se de uma vontade política, de cariz humanitário, com envolvimento financeiro que não é subestimável. Propôs a Dra. Mónica Farinha como relator, proposta que foi aceite. Procedeu igualmente à apresentação do Projecto ASPIRE. Referiu a importância deste projecto, pois vive-se uma situação de certo impasse. Foram, desde já, referidos os problemas referentes ao processo de Reinstalação, podendo este Projecto constituir uma base de reflexão para perceber onde existem as dificuldades (na identificação, na localização, na concessão de documentação de viagem (por exemplo, por não haver representação diplomática de Portugal), e em trânsito (pois os reinstalados não viajam directamente para Portugal). Com efeito, ao discutir-se todas estas questões tenderão a encontrar-se soluções e práticas para melhor dinamizar este processo. Apresentação do “Circuito de Selecção” – doc. em anexo Dra. Ana Paula Moreira e Dra. Cristina Barateiro procederam à clarificação quanto ao 1º caso de Reinstalação proveniente de Malta. Formalmente não se tratou de Reinstalação, mas Recolocação. Contudo, o ACNUR aprovou que fosse considerado como um 1º impulso para a Reinstalação nacional; Segundo a Dra. Maria Teresa, talvez este “circuito” possa contribuir para que, no âmbito desta reunião, se afira a sua validade e onde será passível de melhorias e correcções. Dra. Ana Paula Moreira Sugere que a equipa de apoio apenas se desloque ao terreno quando já tiverem sido emitidos os documentos de viagem, uma vez que qualquer deslocação envolverá custos elevados, fazendo sentido apenas no caso de grandes grupos. Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Grupo I - Processos de Pré-Selecção, Selecção e Operacionalização da Chegada a Portugal 4 Considera ainda de grande utilidade e validade o documento preparado para informação cultural. Uma coisa é o método de selecção através de missões, outra, o envolvimento após a decisão/selecção. Dra. Mónica Goracci Concorda que a equipa de apoio não faz sentido, nessa fase, devido aos custos elevados que comportaria. Adianta que a OIM já faz esse acompanhamento no terreno. Dra. Ana Paula Moreira Seria interessante e conveniente estabelecer um protocolo com a OIM para fazer o acompanhamento no terreno, nesta fase, tendo em conta que a OIM efectua a organização da viagem. Anne Brigitte Krum-Hansen Há Estados-membros que pagam à OIM para fornecer informação e orientação cultural no terreno. Mais informação adicional seria dada no país de 2º acolhimento. Dra. Maria Teresa Procede a um desafio à assistência “Este circuito é uma ficção?” Dr João Labescat Refere que, em primeiro lugar, ocorre a decisão política (após apresentação das propostas por parte do ACNUR); Seguidamente, a operacionalização da Reinstalação envolve outras entidades. É nesta área de articulação que será necessário intervir. Estes processos estão centralizados nos Gabinetes do MAI e no SEF. Ora, o que é relevante é que a instrução prática, após decisão política, deve ser comunicada às entidades no terreno (também em articulação com o MNE). 1ª Proposta: O que o processo em si necessita é de uma revisão a aspectos operacionais, inerentes às diferentes responsabilidades e competências de cada Ministério e também à situação concreta que se vive no terreno (por exemplo acessibilidade fácil a entidades consulares). O MAI pode potenciar a referida situação através de oficiais de ligação, através de meios que têm no terreno; Ou seja, não se está desprovido de meios para actuar, mas estes meios não têm estado potenciados para esta área. Podem constituir mais um meio, desta vez local, a levar em consideração. 2ª Proposta: recorrer a recursos no terreno por parte de outras entidades já aí inseridas. Essas pessoas deverão preparar os dossiers porque conhecem bem os aspectos diplomáticos, devendo existir um canal de comunicação via OIM e/ou ACNUR. Anne-Brigitte Krum-Hansen Relativamente à situação descrita pela Dra. Ana Paula Moreira: seria relevante encontrar um documento de viagem onde pudesse ser aposto um visto Schengen. A Embaixada Espanhola não está disponível para colocar um visto num documento destes, pois exige um passaporte nacional. O MAI vai tentar efectuar um follow up com o MNE com o objectivo de criar alguma flexibilidade quanto à documentação de viagem. Este é um exemplo dos problemas que podem surgir. Se este problema for ultrapassado então a sua solução poderá ser até reproduzida noutras situações. Alguns países emitem documentos específicos para viajar após a decisão de Reinstalação. Seria interessante questionar os outros Estados-membros quanto a esta questão. Aparentemente, não tem surgido idênticos problemas noutros Estados-membros. Dra. Ana Paula Moreira: O problema não é tanto o documento de viagem mas os requisitos Schengen. A Embaixada de Espanha está apenas a ter uma abordagem cautelosa. A solução perfeita seria a emissão de um passaporte para refugiados. Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Grupo I - Processos de Pré-Selecção, Selecção e Operacionalização da Chegada a Portugal 5 Anne Brigitte Krum-Hansen: Admite que o ACNUR poderia ter sido mais persistente; Não acredita que seja esta a 1ª vez que surge esta questão. Acredita que ocorreu uma falha no follow-up, por parte do ACNUR. No regresso a Genebra, vai tentar confirmar o que sucedeu. Dra. Maria Teresa De um ponto de vista logístico, é impossível ter lugares cativos no CAR, mas o CPR entende que a prioridade absoluta será preservar lugares para o grupo de Reinstalados. Á chegada, o CPR negoceia com a Segurança Social para que assuma o seu papel mais rapidamente do que é habitual (na prática, este mecanismo sofre sempre atrasos). Outro aspecto é a questão económica e financeira do CPR. A manutenção da estrutura CAR provém sobretudo do FER e MAI. Ora, não tendo sido o FER para a Reinstalação relativo a 2008 efectivado, será possível utilizá-lo em 2009? Isto apesar do processo se ter iniciado em 2008 … Dra. Ana Ramos A questão é: como beneficiar das verbas inscritas em 2008? As 4 categorias de pessoas referidas têm de ser cumpridas e reinstaladas no ano civil do projecto, ainda que as despesas possam ocorrer no ano civil seguinte. Quanto à parcela disponibilizada (120.000.00 Euros) tem esta condicionante: pensou-se que o grupo de Reinstalados chegaria no início do ano, justificando o processo no ano anterior, mas em sede de negociação do programa em 2009 tem sido referida a necessidade de cumprir este requisito, vendo assim com dificuldade a justificação desta situação. Podem sempre ser financiadas noutro projecto FER. Mas se o processo continuar a atrasar-se será de difícil justificação. Anne Brigitte Krum-Hansen Mas, tratando-se de um projecto plurianual, outros Estados-membros têm recorrido a este argumento para dar a volta à situação. Sugere que, com a ajuda do MAI e ACNUR, se solicite a aplicação de uma excepção a este caso. Dra. Maria Teresa apresenta as seguintes conclusões: • Melhorar o circuito de selecção (secundando a proposta do Dr. João Labescat); • OIM poderá participar no terreno, não só na organização da viagem, mas também na orientação cultural e despiste clínico; • Melhor articulação do ACNUR com o MAI quanto à emissão dos títulos de viagem; • Resolução da questão dos financiamentos FER (poderem ser utilizados em 2009); Agradecendo a presença de todos deu por concluída a reunião. 18 de Março de 2009 Organizado por: Com o apoio do: Consultas sobre a Reinstalação em Portugal Grupo I - Processos de Pré-Selecção, Selecção e Operacionalização da Chegada a Portugal 6