0 `db~iirrava~id`r
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0 `db~iirrava~id`r
0 'DB~IIRRAVA~ID'R ~ R G A ODO G R ~ M I OCULTURAL "SANTA MARIAF "QUEM AMA DETESTA E QUEM DETESTA COMBATE" I t ' 1)cvcrnos aelar u Deus c o ~ ntodo o nosso cor;lqfio, cull1 tocltis ys nossas f a r ~ a s , corn todo o nosso cntcnndinlesti e deven~ostsnlbPm nmnr o nosso priiximo conlo Q 116swncsrnos por- i~rrrorcfe Dells. Dcvcntos rlarerer qtre Pcus seja tlonradu, scrvido, glorificaclo. Devemos t;on1l16rncfcsc.jar para o nosso pr6xima a suit ctcrrla solvac;llo. Por outro 1;tdo vivenlos ern urn mundo em q ~ i Deus e cstri sendo ofenrlido dc niuneilp brt~iiil:abortos, Clcpravnqdcs, lare8 dcsfcitos, clrogas, eriqcs monstruusos, pornografias sam cantn, ctc.. De o r ~ t r olorclo Luclars essirq barbt~ricladcsIcvitit~us hanlens u Ilrrta vicln pa@ qrae .. lcva a sup cundcna~8octerea. Se aslmarllos a Dc~usc ao nosso prbxirno dcvemos detests~rtudo i, q1rc vai coritra isso c t i ~ n ~ b idevcmos ~n) iutar contra essa situnqiio. Sc sHo tcrrivcis os diit~em que vivcrnos silo tambdrn, pnra nquelcs que combntem o born combrttc, clias glorio5;os. Hi mil maneiras de ' letar, eritte nessn l ~ r t ~scja t , pelt1 o~mqiio,pelo c?remy)Io,pclas pnlnvras, pela atnaqHo. Mas nHo cfcixc tic latiti*. Nossn Scnhorn o njarli~rrien1 430 bc1a pulejit. receho vo.s.str corresponclG~rcirriL*. por isso. rrsc.rcrlsn-r*o.s jlrr c.clt.tc,-ct </"* qrre nril~lr~~.s prcpcc.r.51rrrrtt tr/(rtt(lirlrrs.11 nrrrl~:r*i(~ C ~ ~. ~I ~CZ P ~ L I.sohr~s III (I DIRETOR hll3SIAS I)li MAITOS itEl>.%cna * > . .4gr.lll!~~,~) 11 con.sttrrr/c ~-~~nrc.v.srr ck~c1sen!l)l<rr~~., {kc "0 /.)c.shr~~nen!c,~". ~:i;t-io-f/~e.s con; csln lrlrr clrcrllie i;o \.oIor~c k ~ ..., corlro i.'ollll.ihf~j('iio 12s j ~ ~ w ~ ~ ~ o n t i t ~LIL'SS(I ~ r i ~t lr ~i ~i l i~. sl .el ' i t ~ ~ ~ i ~ ) i ~ h l i ~ ~ z ~ ( ; i o . 1-rr~rrcnlorrtjo p c ~ f ~clrv/(rcr,. r. qr/rlrrrirr ~nfrior:rllicjv, nrttifn c~,yrrr~/t~c~c~t.t'i % 1'1: SAVIO I'EKNANDES l3U.EKKA &IIINAI.IX) KOI?RIGUFS 1X)S ShWOS KONILSON VEK~SSIMO NII:I ON RODRIGUD IX)S SAN r i x 1.111% III~NItI~)[JI:l>EOLIVI:IRA I'l<ANCISCODl! ASSIS SII.VJ\ ' Na prcscrite ediqiio, apresentarnos nlgvans tjtos da vidz! dc S5u Bcrnardino de Sicna. Urn santo csplcndorosa. , Izlc Soi natural da pequena c cncantmdora cidndc dc Siena, na 1tBlia.J rncsrna terra dc Silnta Catxinil dc Siena, * ouira est~eBa dc primcira gl-andcm na Igrcja Cat6lica. E aqui gostariarnos dc rcflctir usam poaaco sobrc o scguintc: :dc uma lninriscula cidadc, Sicna. surgiram dois santos que foram in~portailtissimosin9 I-iistdria da Santa Pgeqjra; Sim. dc urn pcqi~cno lugar, puderam surgir dois lun~inarcs,1': ncssc diapasHo pcrgtnnatraenos: por quc dc scu br~irro. caro leitor, dc seain pcqucna cidadc, cstiillada Icitora, na3o podc sul-iir unn grandc santo? ' Sim, sornos chnmndos por DCIPSa S C ~ santos. VocC 6 chainado a scr sasmto. Mas, dir6 voce, quc dc scu bairro, dc sua cidadc, dc saaa roqa, 1150podc surgir urlr santo. Sc cia pcquena Sicna surgiranm dois grandcs s;intos. dc scu bnirro. ctc stna ciclladc, dc sua roqa. podoin sdrgir n3o um, mas ~nn°anncros sillltos. Griqas nr?o Ctlltam para isso. Basta laavcr corrcspondCncia. Basta hwcr om~20,basta a ti.cqi.iencia nos Sacrancntos. Basta Baatar, fuangir tlo pcc;~tloc jxiiticitr a virtirde. Basta, cnfim, buscar o'ausilio c praic~Hodc Nossa Scnhoren, a I<oinhn dos Santos. I'or outro lado, ha tanto a fazes. Diante dc u t i ~ mundo dominndo pulo pecado, perawtc un~a crisc SCIII iguat 110s mcios catblicos, csistcm mil possibilidades de Buts, mil , ocasifics dc prriticar o bcm e combatccr o .ma%. Dcus nos cha*na B Santidade, Ouqamos sua voz. Itczcmos a Nossa Scnhom e vamos & luta. '*TODAA SANTIDADE TODA A PERFEBCAODE NOSSA ALMA CONSISTE EM AMAR A JESUS @WU$TO NOSSO DEUS, NOSSO SUMO BEM 13 S A I , ~ A Q O R '(Snnlo A/onro M clt? LigQio) 03 Voce ai! Voci. quc acnba dc rcccbcr "0 Desbravador" talvez vri gostar muitu destc: exemplar recebido. Talvez 1.6 dar urna olliadeln w l e e deisBlo no c.s(ltrccimcnto. E possivel que o ache intercssnnte e nnda ~nnis, mas, indcpcndcntc dc sua t o 11i)s gostariamos qilu reflutissc sobrc algt1111as coisas: cnqunnto vocit cst6 ai scntado, milhares de pssoas estdo ~norrendoc irltlo para o inferno; centenas LIc doc!ltes padeccni de enferinidades ~nartaise nr70 hri qucnl Iltcs\ dC assistencia religiosa 11a illtinla liora: milhares de pessoas dcixilm it Santa Igrqia Catblica e se filiam a seilas orienlais ou protestantcs. Podcrinmos enull~erdrllma outra sdric de coisas quc yanteccm c afi~st:u~l os l~oniensde Deus. .. Diante disso qua1 vai scr rt suii rt;lqho6? Dirfi que nil0 ten1 nada co~n,isso'? Dini quc ainda C muito fi-aco para pensar nos outros'? Caro leitor, cstinrada Icitora. aind;~quu voct sejri fmco, aillda quc vooC niio tcnl~i~ cnpacidade, hl,nlgo quc bocfi poilc fitzcr: voci. podc rcmr, pclos outros, pod^ d;ir o boln cxemplo ,de uma vida . catblica ini11ec6vtll. podc aconselhar aquela sua colcga ,dc classe a n5o tiuer urn ato .ruim, pclc cnfirn. firzer tantas coisas que por pccluenas qrlc parcc;ilm, scrfio grindcs ilos olhos clc I>eus, quiindo kitas corn n intenqilo dt. agrad6-10. Vamos en) frente! Ilaiqan~os:dgo por Deus, lhqamos sen1 nlctlir csl'orqos o t ~ trabalhos. A medidti de anwr u Dcus consiste em amh-10 sen1 medidus disse Siio 1;rancisco dc Salles. Ainda q i ~ :pafit fi\zcr."algo, eu sacrifique meus gostos pcssoais, tiiitlllas amizades, tninlui cnrrcirr~otl ~ ~ ~ i n fortunri. lin Aindn at6 quando rios ollios clos homens cu prtrccessc ridiculo. Nnda C ridiculo quanclo sc cstli lir/.enda algo na linha da virhrdc c do bom. Corr~gem, pois! Ccmleccmos a Ihzer nlko jfi nn horn cnl qtte nos Icvantiirtnos tic ondc- csthm& scntados. Colucccn~os pclo mcnos rezando i ~ m a Avc Miiriil pirrii (111c Nossa Scnhora nos inspire c dign o qtlc rlucr que fa~amospor Eln e 110's tli forqns para fize-lo. ' r . portanto cinco anos depois da cxdlac;3o 30s altares do grandc friulciscano. I ~ ~ < ~ M E I RANOS OS - ccl.;~,,~lo(lclnda sobrc o rosto t l o gr;111cIc II.:IIIC~SC;IIIO, INN ocnsiiiu dc s u n l ~ l o r l l ~ 0c01.1.id;l . CIII I . 1 ~ L ~ i . SHo Viccnte Fcrrrr, "o Anjo do Julgmncnto", corno a si prbprio sc intituiava, prcgava aos llabitantcs dc Alexandria, no l'icinontc (Itilia). Incspcrildamcntc intcrrompcu sell scnnfio, rccolhcu-se, oihou para o cdu c. conl ilnl rosto inflamado, csclanlou: "Mcus filllos: saibam quc hb cntrc v6s urn rcligioso da Osdem dos Fradcs Md~~ores, clue dcntro cnl pouco scrh um hornc~nccilcbrc cin toda :I ILrilia, c de cuja doutrina c cxcinplo virh graidc fruto para o povo. I i , crnbora scja clc iiinda jovcm c cu abatido pcla vclhicc, tcinpo virh cm quc clc rnc scrri prcf'crido CIII honrn pela Igrcjn Romann. Como isto ncontcccrii, rctiro-lnc para prcgar nas Gi~liasc Espanhas; quanto zlos povos dn Itirlia onde sindil niio preguci, cabcrli a clc instruir". Essa profccia u Silo Bcrnardino dc Sicnil rcalizou-sc ponto por ponto. Estc santo foi, corn cfcito, canonizildo apcnns scis anos ap6s sua 1r1or-tc, ocorridii cril 1444. cnquanto Siio Viccritc 1:crrcr. f:dlccido em 1419, sb o Soi cn, 1455. 13crni1rdi110r~usccuc111 Mpssa-Carrurn, na- cntzo I<epiJhlica dc Siena, lthlia, n 8 dc sctcinbro dc 1380, diil da Natividadc cic Nossa Scnhora. Por dcvoqc'io a Virgem, cscolhcrii cle mnis iardc cssa mesrnil fcsta tnrilo para scu irrgrcsso nci Ordcln dos 1:radcs Mcnorcs, qunnto sun profissilo ~.cligiosa, co~iiot:imbkm quondo cclcbrou s ~ : tpritncirri Missa. Scus pais, quc pcrtenciani ii ~labl-cza da regizo. t'mleccrrtm sen1 tcr Bcrnrrrdino ;tindri ntingido os scis anus dc idadc. Adotado succssi\~nmcntcpor ties ii~atenlos?~ patcn~os, o rncnitio rccebcu a tnais cslricrclda cducaqiio rcligiosa c cicntifica, scndo, ncstc scntido muilo auxiliado por brilliante 'ililclig6ncio e rnein6ria. "QUI2M AMA, DETESTA; QUEM lIlZ'~ESTA,I.,UTA" Essn rnitxi~nncspa~~holn f'oj scgulida ri risc:i pclo ,s;into. A~nnndospaixonndamcntc o bcin, n virtudc, ern sumo, n Dcus, dctcstrrva dc todo o cosn~fioo mal. E essa dctcsta@o, cssc horror a toda forrna dc mal, tornou-o urn vcrdndeiro nlcmbro da Igrcja militante. uni auttntico combatcntc. Aprcscnt:~rc~~los a scguir urn cxcmplo adlnirrivc.1 dcssa posiqfio assumida pclo srinto. Coi-riprecndcndo Bcrnurdino quc a puircza 6 urn tcsouro prccioso quc se gunrda cm fiiigil cristul, arrnou-se dc uma vigilijncia plignaz contril tudo quc pudcsse olknde-la. S6 sc cercava de companheiros castos, nso permitindo cm sua prescnqa quulqucr palavra ~nnislivru. Sua purcza era F~IIIOS;~. Quanclo os maus cstilvam a tur cOnVCrSilS itnorr'lis C' elc surgiu, ao v2-lo afirrnavirm: "silSilcio. 15 vcrn Bcrnardino". Estarldo usn dia corn scus amigos nr~ pruva dc Sicna, urn dos principais habita~ltcs~da cidade, parit provocii-lo, i'czIhc uma proposta desoncsta. Bcstlarditlo, conlo rcsposta, vibrou-ltlc urn rmiirro tilo violento no queixo, quc o ruicfo do golpc foi ouvido ern toda a pr;iq;i. Sc gmndc cra a purc~it dc Ucrnardino, nZo rncnor cra sun caridrldc para con1 os cnl'crrnos. Aos dc;.cssctc nos. itlgrcssou t~unlr~ Confrurin dc Nossir Scnhora cstabclccida junto :to hospital "Ida Scilia", cm Sicna, para scrvir con^ spas jrrdprirts rndos as doentcs. No ano de 1400, n pcstc rluc dcsolava a Itiilia atingiu Sicna. ti~zci~do ini~mcrasvititnas, cntrc as quais l~ii~itos clos filncionkios do Ilospital. Ao touiar cot~hccitnento disso, Bcmardino rciirliii doze jovens da nobrcm dn cidadc c, dcpois dc tcrcm co~xiingado c sc prcparado pwa o rnartirio da caridndc, ofcrcccram-sc ao disctor do hospital, cuidat~do durante toda a cpidc~r~ia dos docntcs mais nccessitados. Dcsejando lcvar unla vida mais pcrf'eita, longc do bulicio tlo rnurlclo. o sat~torctirou-sc para umr~ cf15cap.a nor; 'arrcdorcs dc Sictiil, para ai vivcr nil solid50 e na contcmplr1c;5o das coisas divinus. Convc~icctldo-sc. porcini, (la vantagcm do cstado rcIigioso, cni- clue esistc a cxcclGncia dos votos c da ftcgra? 13crnarditlo pcdiu o ingrcsso na Ordcrn dos Frades Menorcs. Ndla fbi rcccbido pclo bem-avcnturado Joiio Ncstor, oriundo tanlbein du rlobrczn drr cidiidc. c quc consngrara sua vidn j a comllatcr os maniqucus da 136snia. N:I Ordein Scrilka, Sernardino tornar-sc-ia urn dos inaiorcs pregadorcs popularcs' du todos os tctnpos, como prcdisscra Slio Viccntc Fcrrcr. Antes dc dcCfic;1s-sc: ii prcgaqilo das virtudcs cristils, quis o s;lnto ntingir o 1n5ximo dc pcrl'ci~iion quc era chamado, pclr:t qitc suas palavsas brotasscm da b 1 1 1 c i do coraqiio. E foi tla cot~tcrnpluc;riodo Divirlo Cnici lcado cluo csicontrou clc os tcsouros dc virtudc c dc ciE11cia quc dcpois :I 1161ia intcit-a absorvcrin clc scus Iiibios. A isto o aninlava o pr6prio Salvador. ccrto dia, CIII quc Bcru;trdino cstilva prostrado aas pcs do Crucifixo, oitviu Nosso Sathor dizer-lhc: "Mcu filho, uqui mc tct~clcs'prcgado ri Cruz; sc tu ~ n ciunas c clucrcs irnitar-me, crircifica-tc tarnbdrn c Mc scguc, Assit11 t c 1 - i ~ scguranqa dc Mc ci~co~itrilr". Scus supcriorcs, vcndo-o t9o adituitado 112 virti~dcc 'na ciencio o destinartim pill3 pregar C n i Milfio. 0 Csito du miss20 levou o santo u co~nprccndcrquc Nosso Scnhor o clcstinava ;lo tnirlistkrio da palavra, para o clual tinlta dois obstliculos quasc intrunsponivcis: voz .fracu, c urn ccrio cn~baravonn lingua, quc o isnpcdia dc sc ysprirrlir corn it clarcza noccssiirin. Rccorreu cnt5o Dcnlartlitlino ~ ~ u c quc l n crd o seu aiisiiio constantc, obtcndo da Virgcin Fiol iil~lavoz potcntc c crist* d 1'~ n a . k I>ura~~tc vririos anos Silo Bcrnardino pcrcorrcu loda a Itriliu obtcndo convcrsiics cstrondosns, rununcias cspetaculrtrcs, cotlscguit~do i~lcstno o ccssar clns "Cl~ciosdo dcsojo dc nos entregani~os hostilidades entre os guelt'os - partidSrios ri contcrnpliic;fio da nita santidade dn do papa na It6lia - c os gibclinos -,. ItcligiZo Cat6lica. s6 cla pura e sem partidhrios do Impcrador aIern50 naquclc manchn, c-pcnctrado tari~bkrndc compnixiio pais - que mantinham em constantc pclrt ruinu dc tantas almas quc: cstiio sobrcssalto a peninsula it il'I'ICa. cspostcls rt pcrcccr nesse profi~ndo e . 8 sclnto foi cognoxninado na epoca turnultuos" mar dos vicios do mundo c quc dc "carviio ardentc", dc tal lllancira podcm aitldn scr rcct~cutl~it~l~adas h scnda da itlflntnavarn suns pnlnvras todos quc 11s vcrdadcirtl virtudc - n6s nos proponros, sob ouvian~. Aplicava-se o santo, sobrctudo a dircc;Ho dc Nosso Scnhor Jesus Cristo, 'ifc em rcavivar nas almas o amor n Jesus . sun dulcissii~ra Mrie c dc nosso Santo Vni Cristo e o desprezo pclo nund do. Francisco, tratar da vcrdadc c da divi~ldadc da Rcligiilo Catblica. Cotn ef'eito, seu Para esse efeito, gcralmcntc no 17111 conhccimcnto C de t8o grnndc ncccssidadc c dos scus serm8cs, lnostrava aos ouvintes, importincia. quc niio 115 nada dc quc SL' gravado a our0 en1 urn pcqucno quadro, o possa mais cnvcrgonhar scrido o Fito dc nilo noxnc do Salvador, convidando os i conhcccr... fi para scrrnos pcrfeitos qtic prcscntcs a se ajoclharcm c a nasccmos. k A perfci@o quc dcvctl~os acompat~haremna adoraqao dcssa balditu tclidcr cctn ccssar. E 6, finalmcntc, na glbria dcnomina(;iio. cclestc qrlc C S S ~pcrf'ei~80dcve consumnrCcrto dia, UIII confradc do snnto sc. (...), Ora, a utilidade das utitidadcs, o pcrguntou-lhe: "Como vossas prcgai;fies, ii-uto dos fnltos, o objcto e o fim de todos os Frei Bcmardino, sfio t2o estimadas pelo dcscjos. d a fclicidadc futura, para a qua1 povo c prodwem tanto fruto. qucrcis todas us criaturas nobrcs e intcligcntcs cnsinar-me as regras particulares tic quc f'orain criadas". vos servistes quando comc~nstcs n prcgar?" ' 5 6 una", rcspondcu-ll:c o VIGARIO GERAL DA ORDEM admirbvcl . fmnciscnno. "Desdc quc comecei a pregar, jmais pronuncici unxl S5o 13ernardino recusou quutro vexes o s6 p a l a m que niio fossc para a honra c cpiscopodo. biziu jocosa~ncntcquc prckrin gl6riu de Dcus. Essa rcgra, quc semprc scr bispo de toda a Itilia quc dc ulna s6 live o cuidado dc observar, 6 a tinica quc Dioccsc. Elcito Vigitrio Gcral de sua Ordem me tern valido para a aquisiq3o de ciencia, c~nprccndcu ulna rcfonna rigorosa cios de eloqUCncia, de prontidiIo no fular c dc fradcs da cstrita obscrv8ncia. Enviou autoridade no quc digo. E (S a linica quc ~nissionririos.zclosos ao Oriente, ao Egito, h me tern obtido a convcrsiio dc todas as Eti6pia. B Assiria c ii india. I? a elc que se almas que eu possa tcr ctlcitlnitillado a dcvcm as vririas ombaixadas de paiscs do Deus". Oricntc e da Akica, como a da Etibpia, no Concilio Ecu~llCnicodc Florenqa. 0 glorioso hcrcii de Jesus Cristo "NASCEMOS P A M A falcccu na vCspera da Ascensiio em 1444, PEMEICAO" aos 64 itnos dc idade, scrldo cnnonizado apenns seis anos dcpois, pois era difundidu A titulo de exemplo, citaremos'breuc a fama dc sua santidadc. trccho de urn sermiio do santo: 1 ' "SE OS CONDENAUOS GOZASSEM [)A VISAO 13E DIIUS, NAO SI3N'TIRIAM OS TORMENI'OS, ANTES 0 INFERNO S E LllES TRANSI'OIIMAKIA EM PARAISO '* (SUII~O Agc*r.ti,,ho) 07 0 honiem de hoje, cm sun grnndc ~llaioria,6 orgullioso c esse 01-gulho o faz dctestar as humilhaqaes e fugir dcias. E corno conscqiiPncin. nil0 sc perdoa, ncm sc csquccc dns ofensas, reais ou , irl~aginhriasrccebidas. Cniil~czipessoas quc jitn~aispcrdoaram brigas dc inGncia c inorreram corn 6dio no coraqiio. I~ifeliztner~tc at6 pcssoas catblicas s8o dominadas poi- cssc sentimento. E ao scrcln qucstionadas dizem: "nus elo rnc ofendru", "uln rnc humilhou" ou "elcs fafarain inal de mim". Como resposta a isso tomarnos as palavras e os cxcnlplos dc Nosso Senhor Jesus Cristo e dos santos. Nosso Scllhor nlandou quc slniisscnlos os nossos inirnigos, rezisscmos por elcs. A l d m disso, Eic tcxtuaimcntc folou quc qrlcin sc hnmilha C cxaltado. Quanto aos seus excrn~)losbasta ver a sua I'aisiio para observormos o desejo c~ucElc tinha dc cotivcrtcr scus dcsafctos. 0s santos na cstcirlt de Nosso Sonllor fornm trunhdrn pr6digos de palavras c cxenlplos nessc sentido. Santn Tcrczn dl: Jesus, yuando cm ccrtn ocasiiio falavam ma1 dcla, disse que qucm a acusarn Cora bcncvolo, pois cla era nluito pior do que havianl falado. Yor sew lado, Santo Inacio* dc l,oyola diziri quc o Jcsuita se santificava pcla 1lumilhac;iio. Outro santo chrtrnava os seus inirnigos dc scus grandes benfeitorcs, pois por Nosso Senhor. clcs Ihc davani a opal-tunidadc dc sofrcr pacicntcmc~~tc Poderiamos alongar as citaqaes, Inas cremos clue lhcs bastarn para mostrar quc o verdadciro cat6lic0, it imitaqiio tlc Nosso Scnhor, pcrdoa as ofensas, aceita as hun1ilhag6es e corn isso constrcii ria 'Terra urn tcsouro para o C6u. 48 "I'KEI:IIiO SEIt I,AN(,'AI)O EM I J MIjlihSl:lf<OA COMII7'Iill Uh.1 I'lXAlIO CONI'Ibl MEU DEUS" (.S(J,IIOI: ~bntntdo) tr 0 INFE 0 inlcrno c! uni lugar dcstitliido pclu justipn divina pqra pitair c,om suplicios cternos os que morrcnl crn pecado ~~~ortiil. A primcira pcna quc os condcnridos sol\on~no inferno (5 a pcna dos scntidos, q~rc srlo ntor~ncrltados por urn Togo qttc qucimn horrivclmentc, sem nunca diminuir dc intensidadc. Fogo nos olllos, fogo nn boca. fogo en1 todas as partes. CaJa seritido sofre a pr6pria pcna; os olhos sofrcm pela tumga c pelas trcvas c silo atcrracios pela vista dos dcrnaniou e dos outros co~idcnados. 0 s ouvidos, dia c noitc, s6 cscutsrii continuos uivos, prantos c hlasEmias. 0 olfato sofrc ciiormementc pclo mu11 chciro dL,cluclc cnxofi-c e pez arda~tcque o suroca. A hoca 4 ntoriiicntada por scdc dcvorndor;l c fomc cani~la:Et fhtcn patic'ntur ut canes. 0 niau riuo no lneio daqueles tonncritos, clgucu o olllur para o CCu c pediu, como griindc grliqit, . ulna pcqucna gotn de dgua para &tigar 3 securo dc sua lingua c at6 essa gota dc rigua lllc fbi negada. Por isso, arluolcs irifilizcs, rcqi~cin~adosdc scdc, dcvorados pclas chunlas, utormcntados pclo fogo, chorani, gritcun e sc dcscspcrarn. Oh! Inferno. i~trcrno! Como silo infelizes os quc cacrn nos tcus abismos! - E tu quc dizcs, tncu filllo? Su ngora niio podcs conscrvnr uni dcdo sobrc a pcclucna c h m a dc uma vclo, sc ni?o pocics agilentar nem urna fagulha dc fogo na it150 , scnl gritar, como podcrcis agilcntar-tc cn@o cntrc aquclas cllanlas por toda a ctcrnidadc'? : Considcra, al61n disso, rneu filho, o remorso quc cxpcrirner~taa consciCncia dos condc,nados. Eles padccerrio um inferno na memcirin, na intciigtnci;~, nn vontildc. Rccordariio continunmcnte o niotivo d:~sua pcrdi~iio,isto d, por terem qucrido nlimentar algutnn "pnixilo. Esta lcnibranqa E o vcrmc que llitnca morrc:. Vcnliis c6rum non n16ritur. i{~cordariioo tempo quc Deus lhes dcu p m cvitar 3 ppndi~80, os br,s excmplos dos con~prtnhciros, us prop6sitos feitos c n30 cunipridus. I'cnsario 110ssernlaes ouvidos, nos avisos do confessor, nas boas inspirqaes p a dcixqr ,o pcci~do;vciido quc jS 1130 IlCl rcmCdio, 1rulc;arrlo gritos dcscsperados. A vontade nada tcrh do quc dcscja c ao contrhrio, padcccrh todos os tnalcs. A intcligCricia conhcccrh finalincntc o grmdc bcrn quc pcrdcu. A alnia scparadrt do corpo, ao apresentar-sc no tribunal divino, cntrcve a bclczit dc Dcus, conhccc toda a sua bondadc, cllcga a coritc~~lplar por um instantc 0 csplcndor do Poraiso, ouvc tiilvcz tarnbtrn as csiitos tiarnioniosissimos dos Anjos c dos Santos. Quc dor verificar que perdcu tudo isso para scmprc! Qucn~poder6, rcsistir a tais tormctltos? h4cu filho, 111 quc agora nao tc importas tlc pcrdcr o tci~Dcus c o Pmafso, conlicccr9s a tun csgucira qumdo vircs tultos compnnhciros tcus, niais igtiorantcs c mais pobrcs do quc tu. t~iunfarcnlL' gomrctn 110 rcirlo dos CCus, ao passo qt~ctu scrhs arrojiido para lor~gcdaquclo I'htria lkliz. do gozo do mcsnio Dcus. da cotnpnnhia da Sautlssima. Virgcm c dos Santos. Eia, pois, f k ~ cpctii tzncia, n5o cspcrcs para quando niio houvcr mais tempo, critrcga-tc n Dcus. Qucrn sabc sc nbo! 6 cstc o liltimo ' cl~anladoc sc n2o corrcspondcs, qucm snbe sc Ilcus 1;3o tc abandona c nio tc dcixn cair naquclcs ctcnlos suplicios! Oh! Mcu -Jesus iivrrii-nlc do inferno: A p c n i s infcrni, li hcralno, Dbminc! Considcra, meu filho,, quc se form p i u ~o itifcr~io.rlitnca niais dclc sair5s. Lii sc sofrc~li tcjdns as i>cnas c loclns clcmamentc. PassnrGo ccm anos dcsdc quc caisic no infcrno, pussado mil c o infcrt!o cstnrri ainda cm seu comcqo; passark cenl mil, ccni milhacs, pasbar50 mil nlilhr",q. d c sCculos c o i~~fcrno tcri apcnas iniciacio. Sc unt anjo Icvassc aos condcnados ti noticin quc D ~ L Ios S libcrtaria do inferno dcpais dc passndos tantos tnilliBes dc s6culos quanta "SE TIVESSE L3E 1'SCOL.I iliR ENTIII: 0 SOI'IlIll~'l-OI)&S AS IJ13JASD(lS SENTIDOS NO INFERNO E 0 COMCTCR UM ~6lBECALXlC(lN'l-ltA ($)Mritl LIIIIJS. ESSOLI 1E111A 9 PI1IMIIKO" (SUMOAncct,t~o) I , . a ' 09 s5o as gotas dc agua do tnnr, as folhus dri5 irvorcs e os grios dc arcia J a tcrrri, csta noticia lhcs causaria a niitior sntislh~5o. i; vcrdadc, dirim, quc dcvcm ,passar :~ind:l tatitos sCculos, inas urn dia 11d & i1~3b:lr.I'cIo . coritrririo, passariio todos csscs sdculos c todos . tonlpos quc sc possam inlaginar c o inferno cstnr6 scmprc no principio, 'I'cjdos os ~o~idctiados Fari,ui dc boa vont:ldc cotii L)ctis o scguiritc pacto: "Scnhor. clunlcntni quatito ctitcndcrdcs cstc mcu stcplicio; deixai-11ie ncstcs tomlcntos por quat~toLcti'tpo quiscrdcs, concanto quc mc dcis a cspcrariqa dc cl~lcunl dia 1150 dc acabar". Mas nadn:. cstn cspcranqa. cstc tcnno nunca chcgari. . Sc ao nicnos o pobrc condcnntlo pudcssc cngmiar-sc o si mcstito c iludir-sc dizcitdo: Qucnl sabe, unl dia tulvcz tcr6 Dcils piedadc de rnir:i e mc arrancar5 dcstc abisnin! Mas nGo, ncrn isto: vcrh scmprc cscrita diantc CIC si a scntcnqn de S U ctcrtiidndc ~ inrcliz. I'ois entilo, irci clc dizcndo, todas cstns pcn:ls. cstc fogo, estes gritos nuncn ~nnisitcabaldo para mini'? Nilo, lhc serd rcspondido. nib, jarnais. C durafio scmprc? Scmprc, por toda :I ctcrnidadc. Semprc, vcrri cscrito nilquclas chamns quc qucimnni; scmprc. nn pollla drts cspadas cluc os tra~isp~ssa~n; sctitprc, nacluclcs (IcmOnios que o ;ttor~ncntam; scmprc. nr~quclas portas eternari~cntc fcc11act;ri; prira clc. Oh! Etcrnidadc! Oh! Abismo scm iundo! Oh! Mar seln prains! Oh! Cavcrrii~sctil said:]? Qttcnt n3o terncrd ao pcnsar em ti? Mutdito pecado! Que trcn~cndos strplicios prcgiirils para quctn tc comctc! Ah! ~ ' u n c amais. tiuylca tiinis pccarei durantc a minflii vidii. 10 Mas o clue dcvc crlcct~crdc pavor 6 pcnsitr iluc arlucla l~orrivclforaallin cst6 sclrlpre aberta debaiso dc tells ~ C cS quc 6 sufi~icntcuni s6 ~ ~ c c a d oniortiil par;l I$ tc fwcr cair. Comprccndcs bc~n, lncu filllo, o quc csth Icndo? Ilrtia pcna ctcrnn por urn s0 pecndo n~ortalcli~ccornctes cot11 tantn facilidado. tJma blast"ciiia, utna ?rofanaqSio dos dias sat~los.uni filr~o,urn bdio, uma paluvrn, uni oto, urn pcnsamcnto obsccno para sercs condcnado i s pcnas tlo infcrrio. Oh! Mcu filllo cscuta, pois c~ 11ic11cotlscllit~:Sc a co~lsciCnciatc acusa Jc algttrn pccado, vai dcprcssn confcssar-tc para cotncqnr unln vidr~boa. 13ciccni priitica todos os ' mcios cluc tc indicar o confessor. Sc for ncccsscir.io, Iizc utna cotifiss30 geral. I'romctc quc Illis dc fugir das oc;isi6cs pcrigosas, dos trlaus conipanl~cirosc, sc Dctts tc indicassc atC q i ~ cdevcs dcixar o nund do, scguc logo a sua voz. .1.udo cluc lizcr para cvitrw utita ctcniidadc dc tonnctitos, I. pouco, d nnda: Nul1;t niniiir sccliritrls, i~bi pcriclitlitur aetcCrnitas (Silo 13crn:lrclo). Oh! Qunntos tia flor dn idndc abilndbnara~~i o rnundo, a phtrin, os parentcs. e foram vivcr isolados nas cavemas, nos dcscrtos, alimentando-sc somcnte dc pllo c igun, c at6 i vczcs sci tlc raizcs. c tudo isto pgra cvitar o irlkrno? E tit, quc hzcs, tlcpois de tanlns vczcs quc mcrcccstcs o inferno corn o pccado? Quc liizcs? Lanqa-tc aos pcs do tcu Dcus c dizc-lhe: "Scnhor, cstou pronto a fazcr o quc V6s quiscrdcs; nunca mais lici dc pccar em niitika vida: jli por dcmnis vos tcnho ofendido: mandai-wc todos os sofrimcntos quc quiscrt~;~ durantu csta vida. contanto quc CII possa sillvar a 11iii1t1~1a1mil". Extraido do livro "0jovcm instruido*(Dorn Bosco) "0t3'ERNIDADE. 0 I ~ T l i I < N I I ~ A IQ1JL:hl ~ I ~ ! CHI:NA Il.l~liRNIIlAI)I~1; h ' A 0 ASI'IKA A SAN'I.II>AIIE, DEVERIA SIlK CONS1'RVAI)O NlJhl IIOS~'ICIO1lE AL.Il~3JAI~OS"(/>~7~/rt:.8i19j/~) Nossas oray6cs agrrida~ntanto :I Dcus que 6ic as faz chcgw, por ~nciodos al~jos.i\ sua prcscnsa logo dcpois dc as rccitarnlos. "As oraq6cs dos fidis s5o confiodns aos at!jos, diz. S: I-Iilijrio; estcs ;IS fcva~~l cotidian;~n~cntc diantc do trono de Dcus".As oravBcs dos justos fort~lariraqucla nuverrl rr~istcriosaquc S.JoGo viu subir das miios dos anios (Apoc. 8, 3). S c g d o o mcsmo aphstolo, siio scmclhantcs a turibulos riurcos quc em si contdrll perfumes preciosos e suninmcntc agrudriveis n Deus. A ota@o, scgurido S. ~cmardlnodc Sicl~n,.!c um fie1 cmbaixador. muilo conhcciilo do Rei do rbu, c quc tcln cntrada no tnais intinlo dc scus aposcntos C, por sells itistantcs rogos, rnovc o scu co~l~passivo coraqrlo a prcstar toda a cspdcic dc ausilio. ,a n6s, dcsgraqados, quc gclncmos ncstc vale dc Ifigrimas, sob talltas aflicdcs c misc'rias. Isnk~s tatnbcjm nos asscgura quc Dcus. ao ouvir nossns ora~bcs,sc coniovc c 1130 nos dcisa muito tcrnpo a cliorar, nus 110s rcspon<lc in~cdiatamentc coln a concessiio clc noss:~ si~plica."Nile haverds nrais dc chorar, corn muita conliscraqiio sc coinpadcccr5 dc ti; logo quc ouvir a voz dc tcu elmnor. tc rcspondcrri" (Is 30, 19). 0 Scnhor sc qucixa de n6s, pcla boca de Jeremias, dizendo: "Porventura tcnho cu sido para Israel um dcscrto ou tcua tnrdia'l 2'or quc, pois, tcrn dito o lncu povo: N6s nos rctiramos, n8o tornaremos mais parrl ti? (Jcr 2, 3 1)". Corn outras palavras: Por que dizcis quc nao qucrcis recorrcrlmais u rnim'? I? tilivcz minha tniseric6rdia para v6s uma tcrrn itlfrutifcra, que n3o pode dar frutos dc &rap? Quc 15 cla tnlvez uma terra tardia, quc s6 tnrdc produz scus frutos? Nosso nnllivcl Senhor nos d6 uqui u entender quc Elc atcndc scrnprc is nossas suplicas, c isso som tardar; ao mcsmo tcrnpo queixa-sc Elc da desconfianqa daquclcs llarncns quc, pcrr tcnlor dc nil0 scrcttl atcndidos, deixiun, a oraqBo. Sc Dcus nos pcrmitisse apresentar-lhe l~rrlasci vcx por m2s nossas sliplicas, jB seria isso urn granCfc favor. 0 s rcis da tcrra dr"io audiencia s6 algumas lsvczcspor ano; para Dcus, porern, lcinos scmprc cntrada franca. S. Joiio Cris6stomo diz quc Deus cstB scnlpre pronto a atcndcr llossas siiplicas e nunca sc dci o caso de quc Elc 1130 prcstc ouvidos ao suplicantc que o invoca colno convdn~.Em outro lugar, diz elc quc ~ C U S110s atende n~csnromtcs dc tcnnos concluido nossa silplica. 6 o quc Deus nresino pron~ctcu, dizondo: "Estanrio clcs ainda falando, cu os ouvirci" (Is 65, 24). Conformc o Salmista, cs16 o Sctihor junto de qucm om, atcndc suas silplicgs c salva-o. "0Scnhor cs16 pcrto dc todos que o invocam; dc todos quc o invocarll em vcrtiadc (isto 6, de n~odoquc convtm); Elc filz a vontadc dos quc o tcmem, ouvc scus rogos c salva-os' ($1 144, 18-19)". I'am sc conheccr, cntrctmto, quanta llossas oraq6cs podcrn jiinlo dc Deus, basta Icr na Srrgrada Escritul-cl as inurncras promcsw quc Dcus fez, tanto no Antigo como no Novo I'csumcnto, a todos quc 0 invocam. Por cscmplo: "Invocni-mc c cu vos ouvirci" (S149, 35). "l'cdi c vos sct-5 dado; buscai c acharcis; batci c ;ibrir-sc-v~s-a'~(Mt 7, 7). "VOSSOPai cclcstc concedcrri f'nvorcs liquclcs quc lhc pcdircm" (Mt 7, 1I). "Todo aquclc quc pcdc, rcccbc, c q ~ ~ c lbusca, n nchrtrh" (LC 2 1, 10). "'Tudo o quc pcdirdcs a mcu Pai, vos scrA dado" (Mt 18.19). "Tudo o quc pcdirdes nn orac;8o, crcdc, rcccbcrcis, c vos scrh dado" (Mc 1 124). "Sc 111c pedirdes nlguma coisa em meu nonic, cu o Farci" (Jo 14, 14). "Fodcis pedir o que quiscrdcs, tudo vos serri concedido" (Jo 15, 7). "Em vcrdndc, crn vcrdnde, vos digo, se bdirdcs a 111cuPai nlguma coiso em meu nornc, vos scrli conccdida" (Jo 16, 23). Indmems nutrias passagcns, que afirmam o mcsmo, dcvcmos dcixar por brcvidade. "Conto podcmos tcmcr, pcrgunta S. Agostinho, n3o scr atcndidos em nossas oraq6cs; sc Det~s, que C u vcrdudc mesma, pronrctcu ouvir aquclc que o invoca?" Riz aitrda o Smto: "Como 6 possivcl que Dcus se ncguc n atctldcr As nossas s~$~~cGs, sc El6 mcsmo nos exorta tmtas vezes, nit Sagrrlda ' "E 'I'ODOSAQUELES QUl; QUIS13REM \d IVLR1'1 E1)OSAMENI'E 13M JESUS CRISTO,I-lA0DE S0I:REK 1~easeciul~8~s"(2 'rim 3, 12) 11 Escritura, it rcmr? N5o 6 isso iiaipclssivcl'! ,\crcscenta Elc; p i s , dcsdu qiic o SL'IIIIDS promctcu, csth Elc obrigacto a conccdcr,-nosas gnrps quc She pcdinios". Dcus qucr, cm vcrdadc, quc 110s salvcmos; para nosso pr6l)rio bcm, porkill, ilucr cic quc nlca~lcc~llos a 11ossosa1vac;So jwr 11lciodc unt co~ilbatcvitorioso. I'or isso, aqui no nnuiido, vivcmos em gucrra i11ccss:tntc c, para 110s salvar, dcvcmos combatcr c VCIICCI'. "NinguCn~scrd coro:ido, diz S. CrisOstonlo, sc nfio tivcr vcncido". Nossos iliiuiigos. porcni, s2o t~uriicrosos c podcrosos c nbs firicos clcin:lis. Como, pois, cori~bn(cr,coino vcnccr? Cobrcrnos, por6111,coragcm, c digiitlios corn o Apc\stolo: "'I'udo posso ti;tcluclc quc mc con!i~rta9' (Filip 4, 13). (20111 orac;Zo podcmos tudo; cla nos alcrinc;:t dc Dcus n f'orqa quc nilo tcmos por 116s nl~sntos. 'l'codoroto chama cssc mcio todo-podcrcrso c diz. clue cle, par si s6, podc rcalizar tudo. S. Ro~lvc~~tura tatnbdm aiinna clue ";I orat.30 110s alcarlc;a todo o bcnl c nos prcscrva dc todo o nlal" (In Lc 11). Scgutido S. 1,ourcllc;o Justiniaio, pcln oraqiio constitui~ilos uma Sortalcm qrlc nos protcgc contra toda a astiicia c irnpcto do inimigo. 0 podcr do inlkrno, scrli duvid;~, i. grtlndc, mas n ornqfio supcra todos os dcm6nios, diz S.Bcrnardo, porquc cssc 111cio nos ~lsscgurao auxilio dc Dcus, quc 6 ~nais podcroso quc toda n forc;a criada. I'or isso David2 sc rtnimavu nas suas tribulcc;6cs. dize~ldo(S1 17,4): "lnvocarci o Scnhor c scrci salvo dc mcus inimigos". S. Cris6stomo cl~amrta orac;i.lo "uma arlna, urn baluxtc, um porto dc salvaqHo c utlia tcsouraria". 1Jla C urns armo podcrosri corn il qu;rl podcnios rcpelir todos os elnclucs dos cspiritos rnaus; 6 urn baluartc, atriw; do qua1 estiulios protcgidos contra todos os pcrigos; 1. unl porto qnc nos ofcrccc abrigo contra todas ils tcn~pcstadcs;d urn tcsouro quc 110sprove cic todos os bells. 12 ''0 MEU DEUS, AGOl<A i<I:CONIILCO O I J l i I SA V I l A iA I qi1:111-10 agradittllos ao Scilhor, rccorrcndo a I'lc crn todos 0 s pcrigos, tanto lllu dcsngradamc)~,nlostrntido-110s ~icgligc~~tes na ornqiio- S . Ronvcnlur:t tliz quc, do rlicsriio rnado clue mi rci tcria ctn conta dc inficl urn con1and:intc quu, nssediado c111 unia forlalcza por ~ I I I I ~ ~ I ' r c i t tillillligo, ) 1150 ~JIC pedissc socorro, assin1 tan~hdtn1)cus considcra conio trnitior nquclc quc, no furor d;is tcntaqacs, 1150 rccorrc ;I Elc. apcsar dc saber quc Dcus descjo isso c s6 cspcra utn;x siiplica para llic c~lviarunt ausilio clicnz. "Virldc todos a rnin~,cluc aodais ctii trabalhos c vos achais carrcgados, c cu vos alcnrnrci" (Mt 1 I. 28). Mcus r~ccessitildos iillios. nos tliz o Salvador corn aqucliis palavm~, I Y ~ pcrcais O cor;~geni;sc vossos iniltligos vos assaltam c o pcso'tlos pccados vos abate, voltaivos para rnini na orac;3o c cu vos darci fo~qa. corn :1 qua1 podercis rcsistir, curmi todas as \Tossiisrnisbrias. Scgundo S . Jo3o CrisBston~o,a oraqilo 6 irni;~iincom dc salvaqiio para os quc cstiio h 111crcE da ~cn~pcstadc, urn tesouro itiesgot6vcl para os pobrcs, uin rcniddio podcroso para os docnrcs, unl scgurn prcscrvafivo para os ~20s.. SSo Lourcn~o Justitiiano diz quc a ora~ilo rc.concilia con1 I)cus, satislhz todos os dcscjos, vcncc todos os iuirnigos c tmnsf'ornia os homcns. El:t apl;\ca a ira dc Dcus, pois o Scnlior pcrdourf~i~nediatarncntcn todo nqilclc quc Ihc suplics corn humildadc; cla nos alcanga todas as grilGs cquc pcdimos, clil trilnsfom~a, f?nalmcntc, os homcns, dc fonna quc os ccgos ficum vcndo, os frncos ficam fortcs c os pccadorcs tornam-se ji~stos. Sc a1guc"m prccisa dc luzes, pqn-as .ro Scnhor, quc u s rcccbcrh. Apcnas voltci-mc p:im o Sciil~or,diz o rci SalomBo, conccdcu-me Elc a sabedoria. "I~ivoquei-oe o espirito dn sabedorira dcscerl sobi-c nlin~" (Sab 7, 7). Sc i1lguCm prccisn dc forqa, pcqa-;i Bo Scnhor, quc Elc Iha conccdcrii. Apcnns nbri ~ i ~ c 16bios us n;i oraqilo, diz o Salrnistii, jri concedcu-me o Sedior seu auxilio. "Abri n mitlha boca c cttrai o alcnto" (S1 11 8, 131). N2o fi~i n oras30 quc deu uos 1 IlldO l'i V A I I I A U I li AI:I.ICAO 1)ti I I IJSI'IRI.I-O A M A (Sor?,o.~fgostii~llo) C SOV ~ S , n~rirtircsa f o r p para rcsistirc~llaos tir?tlosr? 11 orzil;3o fazia-os fortes dc mancira qut. t inlliln~ . &itlimopara vcnccrem os tormcntos c a mortc. . S. Pcdro Crisiilogo diz: "Quenl sc utilim dn podcrosn armn d$ oraqfio. 113o cxpriincntarC1a mortc; foge d l tcrra, von para o ciu c vivc em Dcus (Scniio 43), isso quer dizcr, clc nilo cai no pccado, pcrdc o apcgo i s coisss criadas, habita n o cdu cotn c) pcnsmcnto c con1cc;a jri ncste nlundo a goxir do con~drciocon1 Dcus. I'or quc v6s, se perguntar, chcio de afliqiio; Estarci .iiwrito no livro dos cscolhidos? Conceder-md-ri sua g r a p eficm e a santa pcrscvcranqa? "NHo tenhais cuidado dc coisa nlgulna, mas, corn rtluita orag.20 e rogos, corn a@o dc grqa, scjamnmrmifestadosas vossas pctiqr7cs diantc dc Dcus" (Filip 4, 6). Para quc todos csscs ternores c preocupa$8cs?, quer "aizcr o Ap6stolo: rcpcli dc v6s csscs cuidacios dcmasiadss, porque s6 scrvcrn pa13 abalar vossa" confinn(;a e tomar-vos tibios c prcgui~ososno cminho da salvaqllo; pcili c suplicai sem ccssm; aprcscntai vossas petiq6es n Deus, e agradccei-lhc scnlprc pcla bondadc com quc promctcu atcndcr-vos todas . as vezes que 0 invocnrdcs, c conccder-vos graqns efieues, perscverwn, 'bcninvcnturmc;a etcrnq numa palavra. tudo o quc dcsejardes. ' \ I A N6s nao ternos nbsoluta~ncntcn h n ; sc reiirmos, podm, n3;o scremos nuis pobrcs. porqu.c, se n6s nada possuimos, Detrs d rico c imcnsamente liberal para conl todos quc Ihc pedcln auxlho. "Ele d rico para todos quc o invocam" (Rom 10,12), diz o cisto to lo. Desdc quc tcmos quc tratar conl unl Scnhor quc 6 sumamcnte podcroso c imcnsnmcntc rico, n8o Ihe pequnos coisns insignificantcs c , misertlveis, mas antes unia coisa dc grancic valor. "k ao Onipotentc quc dirigcs tun pctiqiio, diz S. Agostintlo; pcdc-lhc, pois, uma coida de grande valor". Sc sc quiscsse pedir a um rei uma pequena mocdn, urn vintdln epnw, tiorfa i s s ~ma ~ f ~ n qur! s 9 sc !hr? t'nria, Ohnriufl09r ~ox&rn,n Deus u ~lorjficarnussua bondadc c ~niscricdrdict pcdindo-lhc grandes graqas, apcsar de nossa n~isCria c rlossu indignidade, confiados na sua gandc bo~ldadce convcncidos dc quc 131c ctunprc cot11 suas promcssas. cor~codcndoa todo aquclc quc o invocci todas as grrtqas descjadas. S . Maria Madalc~~a dc I'azzi dizia quc . Nosso Scnhor acha-sc ti30 honrado coln as nossas cr;iq>lic;~se comprm,-sc tanto nclas qnc, dc certo modo, nos agradecc por elas, pois, por nlcio da o~xc;;lo,abrimos-lhc o caxninho para chcgar at6 n6s con1 scus bcncficios c satisfiuc~nos-lhco dcscjo dc fazcr bcm a todos. Estejjamos ccrtos: sc pcdinlos graps a Deus, elc nos conccdc nuis do quc pcdinlos. "Sc dgu6m prccisa dc sabcdoria, diz S. Tiago, pep-a a Dcus, quc d6 a todos iibcraln~entc e 1150 impropcra" (Tgo 1, 5). Conl cssas palavms d6nos o . Ap6stolo n cntcndcr quc Dcus 1.180 6 rcservado corn scus bells como os honlcns. Quando cstcs d90 csmola, mcsmo quando s3o ricos, picdosos c libcr;lis, $0 scmprr: mui discrctos c o muis das vczcs d5o mcnos do quc se lhcs pcdc, porque sua riqucq por maior que scja, tcm scnlprc scus limitcs, cles tornam-sc rnais pobrcs aproporqiio quc d3o. Dcus, porCm, quando rogudo, distribui scus bcncficios crn al~undiincin,isto 6, a m5os chcias; clc 66 sernprc n~aisdo sc lhc p d c , porqud sun riquczii 6 ilitnitadrt; por mnis que ele distribult, semprc. Ihc rcsta xrlais para dar. V6s, oh nlcu Deus, sois irncnsamcnlc liberal c carinhoso pam c o ~ nlodos quc n v6s rccorrcrn; a rniscrichrdia que lhes tcslemunheis (! t5o grandc, quc cla sobrcpujn as suas suplicas. "Vhs sois, 011 Senhor, bondoso c niiscricordioso c rico cm cornpiaixHo para corl~ todos" (Si 85, 5). Intcirmcntc carnpcnctrdos dn vcrdnde quc a orac;iio nos podc ubrir com todos os tcsouros do cCu, devernos emprcgar todos os csforqos para rczm corn confianp. "Faqamos isso cort~tocto o zclo, diz S. Criscistomo, e c&u sc nos abrirh". A oraqfio 6 uma..fontc dc riquczis; qoanto. mais rezarnos, Lanto mais rcccbcmos. Scgundo S. f3oavcntura, toJas as vczcs . que o litla~ncnlsc volta para Deus ern devota ora~Qo,rcccbc bcns mais preciosos do quc: o munda inlciro, "Pqp meiq dc ilma piedasa , 0 ., l'c. Sbgneri confessn quc clc, 110 l>ri~~cipio, sc O C U I I ~ ~11fais ~ I COIII a f e t ~ 40~ (j\iL' con1 sirplicits: rnnis tardc, p d m , tcndcr rccontlrtciclo tnais claranlznte a necessidade e a i~llcnsnutilitfadt: dn prece, empregnva a maior 1~;tst~ do tempo considcrhvcl quc dedicilva is s\lils ~ ~ ~ ~ i i i 1f1i0 lcxercicio ~ i j ~ s da prece, 0 s Padrcs do dcserto, nossos primciros nrcstre!; l l i l vicIn espiritunl, reunirimr-se uma vex, como nanx o I'c. Rodriguez, p a n saber quul o cxercicio rlrais litil e ~~ccesshrio pwi rr vid:~espiritttal. Cliegararn ii conclusrlo de quc 6 a rcpeti~;'iocontinua da breve s6plica dc Ilavid: "Senllor, dai-vos prcssa em vir ern lncu auxilio". Essc cxercicio, cscrcve Cassiano, dcvc scr pri~tjcrdopor lodos que querem se salviir; dcvcmos exclamar scm ccssar: Senhor, qii~daimo! Scnllor, qjudai-me! Jri dc tn~l;ii, no tiespertar, clevenlos repctir esse brndo do socorro 3 DCUSc rcpeti-lo scnipre em todas as I I C C C S S ~ ~ ~e ~ ~oct~paqiies, ~S tanto espirituais conlo corporais, mas especialmente qi~nndo umil 1cntu~rloou m6 inclinaqiio nos pcga. S. l3oqvcntura diz que ii vezes se a1cant.a muis dcpxssa, con1 uma curta orac;50, uma graqil, do clue oonl muitns ~ u t m boas s obns. orqr70, diz o Scnhor, guul~ao holr~cmcnl uni din mais do que valc o mundo intcilu'*. Alguns devotos cmprcga~n~nuitotempo em ler c meditar e pot~cocuidatn cm pctlir. Sem diivida alg~lnra leitura espirjtt!ul c a mcditaqrlo das verdadcs eterrlns 6 dc sitma utilidade; nluito mais provcitoso, porCrn, tj. it prece, diz S. Agostinho, pois, pcla lcitura c tncditaqilo ficamos conheccndo, 3s nossas obriga~ties;pela prece, p o r h , alci~npunosa graqa de as p8r cnl pr6tica. ' Conhecer nossas obrignq6es e ' niio cumpri-l,?s torna-nos mais culpriveis ainda dinntc dc Dcus. Podctnos Icr c n~cditarquanto quisem~os,nunca cumpriremos con1 ~lossos dcvcrcs sc n90 pedimlos a &us clue nos ailxilie nisso. S, Isidoro nota aqvi cltle o dcm6nio nuncn se csli~rqa tanto cm prcocupar-nos cm pcnsamcntos das coisas terrcnrss que quando nos vC remndo e pcdindo a Deus suas graqa. E por isso, justamcntc porclue snbe que nuncu nos enriqirec'emos tatlto com tesouros celestes como no nlomcnto da oracHo. ' 0 nlais excelentc fiuto da metlitctqilo consiste em que se pepm a Deus as gmqas dc quc s i precisa pan1 se perseverclr no bern at6 o fim, c, assim, se salvnr. E sc a orrtqfio mental i. momlmente necesslirirl para quc uma almu sc conserve na g m p dc Dcus, isso provCn1 principalmente de que o homem, sc n8o se rcsolve durantc a medituc;ao, il pedir n Dct~s;IS grac;as necess6rias 21 persevemnqa, niio o hrii jnmais, porquc, se clc 1150 meclitn, ncnl scclucr pensarri c n ~pedi-las e nem mesrno rerli consci2ncin dn ncccssidade de pedidos n Deus. Aquclc, purdm, quc f ~ todos r ~ os dias ii sua 'meditac;(?o, conhecerS bcrrl as nccessidadcs de sua rllnlu c sc pcrsuildirli dii ncccssidade da orat;iio, c, por isso, rczari'i u aIcanc;arii assim as grac;as quc lire trhri~oa pcrscveranp e a bern-avcnturanqa eter~la. Stwc~)clfi~rrroA forin tkc 1,igcirio . "DEUS NOS DISPENSA AS SClAS GIIACAS, MAS I1!.jI,AS MAOS DE MARIA" (S(7o ~ L ' I . I I N ~ ( / o ) Es@o se tomando frequcntissimas as mortes de jovens por "ovcrdosc" dc drogas. Nas horas em que isso acontccc hli umn grande como$Go, e logo ni?o sc comenta mais o assunto. Mas, para t15o sennos avestruz, 116s prctcndcmos csmiuqar, urn pouco, o problcmo. As mortes por "overdosc" srlo a ponta de urn gratldc "iccbcrg", UIII isncnso "iceberg" quc pcnnanccc aparcntemente ocuIto c sotncntc quaildo unla grande tragCdia ocorrc (por cxsmplo as mortcs aciniil nle~lcinnadas) se v6 algo dele. Este "icebcrg" chama-sc crisc dc juventude, tern 111ultiplas facctos e tc~n SO~U$~O. As facetas slo conhecidu: drogus. pcrveru6cs, dclinqUencin juvcnil, suicidio cntrc jovcns, abandorlos do far paterno etc. Para tudo isso van sc tcntnndo soluq6es: escolas disso, cursos daquilo, psicblogos, tcrapcutas, psiquia~ras, psicanalistas etc. Pelo quc se tern visto, nadn dcssas coisas vem resolvendo a problcmatica, antes, o problcmu sc alarga c sc alastrii u cada dia e a olhos vistos, para nquelcs ' ' \ qwc qucnm vcr. Portanto?- o soluqiio n9o estri nas inumeras tcntativas quc vem sendo kitas. Nr?o h6 ilrrsiics, hLi soluqfio. I?, n solugiio passa nccessariamentc pclo problcma rcligioso. Nao h i corno tapar o sol cam a peneira, ou lcvarnos Deus aos jovens c esses at6 Dcus ou elcs rolafio cscadsl abaixo cad3 vcz coin mais viol6ncia. Ou cvat~gclizainosos jovens ou elcs tomar-sc-30 brutos colno os irracionilis, Ou os Icvamos ri priiticn dos Sacramcntos oy elcs cnntinuarao na sun caminhado ruinosq. Ou o jovc~iipmtica as virtudes cristss ou clc sc rnantcrii no scu estado honoroso atual. El11 rcsurno, sc quisermos uma juvcntudc sii c sadia 6 precis0 faze-la volm a vivcr ccitolicamentc. . Jovcrls castos (c corno a palavrrr castidadc cstti csquccida atealn~cntc), .jovcns quc frcylicntapl os Sacramcntos, jovcns quc busclucm urn ideal cnt6lic0, esscs n3o licarao no vazio em quc sc cncnntrrun os rnoqos tlc hojc c cln conseqiiSnciil nib buscilrio as Fdlsas soluq6cs clue tantos ilusoriar~lerltebus cart^ liqje. 0 s quc niio acreditain no que dizemos c jd tcntarrml tmtas "soidas:', por quc nZo Sazcm a csrpcrit.ncia, santa cxpcriencia, dc cristiallizar os jovens? Tcmos certeza quc tlbc> sc ;trrcprndcriIo. "SE MARIA PEnlR I'OR N ~ S I2i'l'hl<tJMOS , SIS(ilJI<t)S, I'OI<(IUE 'I'OL>ASAS SlJAS ~ i 1 l ' l . l ~ ~ ~ 15 SAO A'T'tNI)! L > A Y (Siio Ucrtlr:rtl~) QUAL A .,' , . GOLUCAO? "Ate logo rnarnBe, at6 s prQxirnavisita". Corn pala~ras ~ o m o 8011, a walha senhora recebe a despedida de sua filhu e de seus netos e sslit&ria aguaprdar5 na casa de repouso (nome refinado die esilo) a prbxima e remata visita ale seus familiares, enquantg, sem confortos quer espirituais, quer materiais, aguarda a morte. Esla cena esjA se tornendo r ~ t i n e i aem nossos dias e refPete ole maneira brutal a crescente descristia~iza$8e~ale sociedade. Outrora salvo casos exeepcbnais (por exernplo, niio ter parentes) as pessoas terminavam seus dias em sues msas cercadas do calor humano dss farniliares, sob a assistencia de urn piedisso sateerdote que lhes dava todos os confortos de nsssa religi3o. Hoje sob os mais variadss pfetextos, que acobedam urn egoisms des!avado, pssoas idosas (e as vezes niio t%o idosas) s3o . colocidas em urn asilo e abandonadas ficamd espera da morte. Terrivel quadro que e uma amostra da decadBncia dos homens. A susencia da caridade cristiSl so reflete em tantos outros aspectos da vida ,hurnana: ajuda aos' necessitados, aos 6rf30sI ass doentes. Tudo . isso e s t i esquecido. 0 s cora~bes,vazios de Deus, embruteceram cfe egolsmo. As desculpas para a falita de caridade s30 muitas. FaPa-se que astas coisas .s5o obriga~dcs do Estado, que wao sc pode sustentar vagabundos etc ... Mas a realidade B uma s6, os homens n8o tern mais Deus nos seus csraarc;6esc: por isso criancas vivem abandonadas, doentes sern necessitsdos . fnmintos, assistencia, velhos nosrasilos, abandonados. Solu~Sopara tudo isso? Urns so. 0 s cora~Besvoitarem a Deus. Corn isso os egolsmos se diluk%o e uns : pensar30 mais nos outros aceitando de boa / menle, por cxemplo, o sacriflcio de cuidar de urn pai doente, de tirma rnae paralltica. lsso priva o homem de rnornentos de laxer, mas nos ~$2 rnereced~res das consoladoras palavras de NOSSO Senhsr: "Vinde, benditos d~ meu Pai, posseli o rein0 que wos esth preparado desdo o principicp do mundo; porque tive fonie e desks-me de comer; tive sede e destes-mc d s beber; era pere"grino e recolhestes-me; nu e me vestistes; estava no circare c fostos visitas-me" (Mt 25, 34 a 37). 0 , ,, , ' '1
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