Império Bizantino
Transcrição
Império Bizantino
Colégio Ser! Sorocaba História – 7ºs anos Profª Marilia Coltri Adaptado de Alex Federle do Nascimento Império Bizantino O Império Bizantino foi o Império Romano do Oriente durante a Antiguidade Tardia e a Idade Média, centrado na sua capital, Constantinopla. Constantinopla. População: 5.000.000 (1282) Capital: Constantinopla Fundação: 11 de maio de 330 d.C. Governo: Autocracia, Monarquia absoluta. Império Bizantino O Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde a República até o Império; combateu as Heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia. Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos e por Hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes. Império Bizantino Como população teve a concentração dos Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios. Destacando-se três governadores durante todo império: Constantino (fundador de Constantinopla); Teodósio (dividiu efetivamente o império); e, Justiniano. Basílica de Santa Sofia A Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia (em grego: Άγια Σοφία; tradução.: Hagia Sophia, que significa "Sagrada Sabedoria"; em Turco: Ayasofya) é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Instambul , na Turquia). Imperador Teodósio A formação do Império Bizantino remonta ao século IV, quando em meio a crise do Império Romano, o imperador Teodósio determinou a divisão do império em duas partes, uma no ocidente, com capital em Roma, outra no oriente com capital em Constantinopla. No final do século V, as invasões dos povos bárbaros haviam destruído e fragmentado o império ocidental, enquanto no oriente o poder manteve-se centralizado. Imperador Justiniano O reinado mais importante desde império foi o de Justiniano no século VI. Durante o seu governo atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve uma política externa; retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito Romano (o Corpus juris Civilis – Corpo do Direito Civil); e ainda, realizou a construção da Igreja de Santa Sofia, altamente importante por seu legado cultural arquitetônico. Santa Sofia Conquistas de Justiniano Doutrina Iconoclasta - Heresias A sociedade urbana demonstrou enorme interesse pelos assuntos religiosos, facilitando o surgimento de heresias, como por exemplo, a dos iconoclastas. O caminho escolhido pelos imperadores dessa dinastia foi a unificação por meio da unificação religiosa. Para tanto foi criada a doutrina iconoclasta. Por essa doutrina ficavam proibidos nos cultos bizantinos toda e qualquer veneração a santos. Esse processo afastou definitivamente o cristianismo oriental do ocidental. Imperador Constantino Sucessivas guerras civis no século XIV minaram ainda mais a força do já enfraquecido império, e mais dos territórios restantes foram perdidos nas Guerras bizantino-otomanas , que culminaram na Queda de Constantinopla e na conquista dos territórios remanescentes pelo Império Otomano no século XV. Constantino acabou, no entanto, por entrar na História como primeiro imperador romano a professar o Cristianismo, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão. Segundo a tradição, na noite anterior à batalha sonhou com uma cruz, e nela estava escrito em latim: In hoc signo vinces” — "Sob este símbolo vencerás" No âmbito religioso, as heresias deram-se através do arianismo que negaram a Santíssima Trindade; além do caso do arianismo, teve ainda, a questão monofisista, esta nega a natureza humana de Cristo, afirmando que Cristo tinha apenas natureza divina (o monofisismo foi difundido nas províncias do Império Bizantino e acabou identificada com aspirações de independência por parte da população do Egito e da Síria); por fim, no tocante à iconoclastia, ocorre a grande destruição de imagens e a proibição das mesmas nos templos. Cisma do Oriente Durante o período que ficou conhecido por Cisma do Oriente, ocorre a divisão da Igreja do Oriente, a igreja divide-se em Católica Apostólica Romana e Cristã Ortodoxa Grega. Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Cristã Ortodoxa Decadência do Império Bizantino A partir de 1081, os imperadores bizantinos enfrentaram o avanço dos cristãos ocidentais bem como dos árabes. No Ocidente: as Cruzadas (expedições militares e religiosas para salvar a Terra Santa – Jerusalém das mãos dos árabes). Saques a Constantinopla. Século XV, o povo turco (otomanos – atual Turquia) conversão à religião islâmica. 1453 – Queda de Constantinopla: Idade Moderna. FIM Bons estudos!!!
Documentos relacionados
EUROPA MEDIEVAL , ÁRABES E BINZATINOS
■ Idade Média com suas características feudais e forte influência da
Igreja Católica
■ Crescimento e influência das civilizações bizantina e árabe;
■ Império Romano do Ocidente e do Oriente (dividi...
Império Bizantino - Professora Maria do Céu
criar um sentimento de união entre
os grupos que viviam sob o domínio
do Império Romano, evitando uma
revolta popular.