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Turismo C5 PIRACICABA/SP | FEVEREIRO 2012 EUROPA RABAT MARROCOS ÁFRICA top of the city Nome Oficial: REINO DE MARROCOS Localização: África do Norte Capital: RABAT Divisão: sete regiões e duas prefeituras Línguas: árabe (oficial), dialetos berberes e francês Moeda: Dirham Marroquino Fotos: Shutterstock GASTRONOMIA »O PRATO MAIS FAMOSO SE CHAMA “TAJINE”: espécie de refogado feito em terrinas de barro sobre o carvão, podendo ser com peixe, carne, carneiro, frango ou coelho. »“PASTILLA”: imperdível torta de massa folhada recheada com aves, nozes e especiarias, e coberta com açúcar e canela »BEBIDA : thé à la menthe PONTOS ALTOS »A VISTA DA MESQUITA DE CASABLANCA CONSTRUIDA SOBRE O MAR E O INTERIOR EM TONS DE ROSA Marrocos um mosaico PONTO TURÍSTICO IMPERDÍVEL »“SOUQS” QUE SÃO OS MERCADOS NO INTERIOR DAS “MEDINAS” PAISAGEM »OS CAMELOS E AS MONTANHAS DE ATLAS , A MELHOR VISTA É DO HOTEL PALACE LA MAMOUNIA , LUXO DOS LUXOS COMPRAS fascinante »TAPETES , CERÂMICAS , ARTESANATOS DE BRONZE , FEITOS A MÃO E O COURO DE CAMELO »NÃO VOLTE SEM COMPRAR : “jellaba” (tipo de capa longa com capuz) e o “kaftan” (tipo de camisolão, geralmente bordado) dicas CULTURA Veja as dicas de viagem sobre o país, onde não há radicalismo religioso, mas, sim diversidade cultural MELHOR ÉPOCA O período ideal para conhecer o país é entre os meses de setembro e maio. Tente porém, evitar o período do Ramadã – nono mês do calendário islâmico. CÂMBIO A moeda marroquina é o Dirham que, até o fechamento dessa edição, valia o equivalente a 11 por um em relação ao dólar. Xxxxxxxx TRANSPORTE A mistura de tradição e modernidade fascina. Mas, apesar de abertos às influencias europeias, os marroquinos se orgulham de suas raízes africanas. O Marrocos é um lugar para se entrar sem medo e sem susto, embora tenha raízes islâmicas desde o ano 789 ac. É um país que não corre risco do radicalismo religioso por vários fatores: primeiro, pois o Marrocos recebeu, ao longo dos séculos, povos muito diferentes em si: berberes, em seguida, fenícios, romanos, bizantinos e, por último, os espanhóis e franceses. A proximidade da Europa e a variedade cultural são outros dos fatores que fizeram do Marrocos o centro cosmopolita de hoje, com total liberdade religiosa e fronteiras fechadas para o radicalismo. Lá, dois países diferentes convivem numa boa. Um é essencialmente árabe, que para cinco vezes ao dia para ouvir o chamado dos minaretes. É esse o país dos arabescos e dos beduínos, em que os homens usam jabala e calçam babuches, e as mulheres trajam vestidos pudicos e o inviolável véu nos cabelos. A esse Marrocos, o árabe, se confunde até o último fio dos tapetes com o outro Marrocos, uma nação que surfa com o rei, boleia com Hicham Arazi, vai às compras de jeans apertados e automóveis Mercedez-Bens e para toda noite diante o televisor para ver os programas da Europa. Um caldeirão cultural. Sem contar que fica em Casablanca a segunda maior mesquita do mundo, que só perde para a de Meca, na Arábia Saudita. A Mesquita Hassan II recebe 25 mil devotos de Alá, sendo 20 mil homens e 5 mil mulheres. Outro fato surpreendente é que as maiores cidades marroquinas contam com mais de um prefeito: Marrakesh e Meknés têm dois e Casablanca seis. Além dessa curiosidade, há ainda muitas outras, entre elas que cada cidade tem efetivamente uma cor. Marrakesh é toda vermelha; Meknés, verde; Rabat, branca e Fez, amarela. As cidades imperiais se diferem nas cores, mas se igualam em relação à estrutura urbana. Em maior ou menor proporção, todas elas têm uma medina, uma mesquita central, o palácio do rei, os souks e mellah, o bairro judeu. Uma mistura de cores, culturas e energias. Há até quem hipnotize cobras. Fica do lado da Europa, sim, só que custa bem menos para visitá-lo. BAZAR MARROQUINO É em Marrakech que o artesanato é mais variado: da cerâmica a babouche – espécie de chinelo fechado de couro –, passando por bijuterias e tapetes. Os artesãos expõem seus produtos em souks distintos, que ocupam as ruas ao norte e a leste da praça Jeema-el-Fna. Centro cosmopolita tem liberdade religiosa e fronteiras fechadas para o radicalismo O souk Smata é o melhor endereço para comprar artigos de couro: bolsas, cintos, e, novamente as babouches. Já o El-Batna vende peles de animais, de carneiro a onça. É possível encontrar bons tapetes berberes no souk Zarbia. Se você esta a procura de mais tranquilidade, entre no Kimahin onde são fabricados instrumentos musicais tradicionais ou siga para o souk Chouari. Não deixe de admirar o trabalho de marceneiros e entalhadores de madeira, que dividem o espaço com os que tecem cestas. Dobrando à esquerda, está o souk Haddadine com as marteladas de seus ferreiros, e o souk Nahhasin, verdadeira caverna de Ali Babá, com artigos de cobre, bronze Em vez de nossa farinha de milho, ele requer sêmola de trigo. Vem acompanhado de legumes cozidos e carne de carneiro. Para a sobremesa, laranja e melão, que, aliás, foram introduzidos na Europa pelos árabes. Nenhum marroquino sairá da mesa antes do cafezinho deles: o chá de menta. NOITE MARROQUINA Rose Caldana e metal. A poucos passos da Jeema-el-Fna fica o colorido souk Smarine, o mais turístico, com pirâmides de especiarias e doces típicos. Para completar a rota dos souks, visite o curtume de Maarrakech, onde fios de lã e seda são tingidos para a confecção de tapetes. RESTAURANTES A culinária do Marrocos, embora inserida na tradição árabe, tem suas peculiaridades. Prepare-se. Uma refeição típica começa com vários pratinhos de salada (cuidado com a berinjela, que vem à mesa bem condimentada). Em seguida, é servido um frango feito no limão. O prato de resistência vem logo depois. É o cuscuz, que, a rigor, nada tem a ver com aquele a que estamos acostumados no Brasil. Tirando Casablanca, que, afinal, é uma metrópole com quase cinco milhões de habitantes, o Marrocos não é um país de noitadas. Não há por O QUE VOCÊ NÃO PODE PERDER • A miríade de artesanato de bronze, estanho, prata, alpaca e cerâmica, tudo de boa qualidade e bons preços • As medinas de Rabat, Fez e Marrakesh: você nunca viu nada parecido • O entardecer na bizarra, esfuziante e única praça Dejemaa el-Fna, em Marrakesh. Uma experiência inesquecível • Uma visita pelo riquíssimo mausoléu de Mohammed V, em Rabat • Caminhar pelas ruínas de Volubilis, cidade construída pelos romanos há dois mil anos e abandonada em 285 d.C • Ver de perto as monumentais muralhas de Fez, Rabat e de Marrakesh: um legado aqui um bar tão glamoroso quanto o Rick’s, que Humphrey Bogard comandava nas telas. Ainda que o barzinho do Hotel Hyatt, de Casablanca, tenha tido a decoração inspirado filme de Michael Curtiz. O único programa noturno realmente imperdível no país é o jantar, sempre às 20h, no Chez Ali de Marrakesh, seguido de um grandioso espetáculo de cavalaria. A casa tem capacidade para abrigar três mil comensais por noite. O jantar sai por cerca de US$ 38, incluindo condução. AVISOS AOS VIAJANTES que vem da Idade Média • Refeição completa ao estilo marroquino, da salada ao chá de menta, sem se esquecer do cuscuz, prato de resistência • Entrar numa loja de tapetes só para se sentir um pachá no ritual de vendas • O espetáculo de cavalaria Chez Ali, em Marrakesh • A Mesquita Hassan II, em Casablanca, que tem 200m de altura. No interior, destaque para o teto de cedro esculpido e os 50 lustres de cristal de Murano. Só perde em tamanho para a de Meca. A mesquita pode ser visitada todos os dias, menos às sextas-feiras, dia sagrado dos muçulmanos. • Não se pode deixar de visitar em Casablanca o Rick’s Café, bar temático, em homena- gem ao filme Casablanca • Faça uma visita à Meknés, conhecida como a Versailles marroquina. Hoje Meknés é dividida em Cidade Imperial, Medina e Cidade Nova. E, é nessa mesma ordem, que o turista deve descobrir os seus segredos É muito comum ter problemas digestivos no Marrocos. A diarreia é o mais frequente. Seja cuidadoso com o que você vai comer e leve alguns medicamentos na mala para emergências. Cheque se suas vacinas estão no prazo de validade. Não beba água diretamente da torneira. Evite gelo. Consuma só agua mineral e que a garrafa seja aberta na sua frente. As frutas são destaque no país, mas os vegetais crus devem ser evitados. Evite os produtos ex- postos, principalmente nos mercados e praças. Prefira os restaurantes indicados por conhecidos. Só coma carnes que estejam bem cozidas, já que tênia é comum em Marrocos. Além disso, é recomendado estar com as vacinas contra tétano, pólio e difteria em dia. Os mais cuidadosos podem também se vacinar contra a febre tifoide e as hepatites A e B. Fotografe o que quiser, exceto as muçulmanas ortodoxas (aquelas de véu no rosto) e os policiais, sua máquina pode ser confiscada. Para rodar dentro das cidades, não é preciso alugar um carro, aliás, o trânsito é uma verdadeira loucura. Alguns dos melhores trajetos só podem ser cumpridos a pé. Além disso, o táxi é baratíssimo: as corridas, em geral, custam no máximo três dólares. Em todo o caso, um carro vai bem para quem quer percorrer o país descartando os pacotes. PAISAGEM A paisagem marroquina é diversa. Cerca de um terço do território é montanhoso, cujo ponto mais alto é o monte Tubkal, com 4165 metros. No lado do Atlântico, as planícies são dominadas por campos irrigados. E ao Sul, a paisagem é denominada pela aridez do deserto. E não deixe de apreciar a melhor vista do país, as montanhas do Atlas. Se lhe oferecem chocolate ou something special nas medinas, fique sabendo que é haxixe. Quem avisa, amigo é! Rose Caldana é dieretora da Yllios Turismo e moradora do Terras II [email protected] O QUE É DIFÍCIL EVITAR • As azeitonas. Elas estão em todos os mercados, em todos os cantos e em todos os pratos. Ainda bem que são excelentes • O retrato do rei Mohammed VI • O forte vento de Casablanca. Fora do verão, saia com um casaco à noite • A falta de adoçante artificial nos restaurantes. Traga o seu do Brasil • A decisão de muitos comerciantes de fechar loja às sextas-feiras. Para os muçulmanos, esse é o dia sagrado • O chá de menta. Em algum momento alguém vai lhe oferecer. Se for na casa de alguém, é de bom-tom repetir • A restrição para entrar nas mesquitas. A rigor, somente a Hassan II, em Casablanca, acolhe os não-muçulmanos • O vaso sanitário ao estilo turco nos restaurantes e postos das estradas • Certa antipatia pelos americanos. Mas jamais pelos brasileiros • O trânsito intenso de burricos pelo labirinto da Medina de Fez. Se ouvir zelâuk!(atenção), saia da frente. Burrico não tem freio julho 2012 1+9X sem juros em reais C4 Início do pagamento em 2012 Acompanhamento: Rose Caldana Grupo para familias e adolescentes desacompanhados www.ylliosturismo .com.br 19 3433.9495 • Rua Ipiranga, 319 • Centro • Piracicaba
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