05.02.16 clipping eletrônico SES
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Diario de Pernambuco - PE 05/02/2016 - 08:05 Blitz nas áreas urbanas e rodovias Quem vai aproveitar a folia de Momo longe dos focos do Grande Recife e para isso vai pegar a estrada para brincar no interior do estado ou nas praias, é preciso ficar atento à fiscalização. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Secretaria Estadual de Transportes já iniciaram as operações para tentar reduzir o número de acidentes nas rodovias estaduais e federais durante o carnaval. Até a meia-noite da Quarta-feira de Cinzas, a Operação Carnaval da PRF será concentrada nas rodovias que levam aos principais destinos carnavalescos do estado como Recife, Olinda, Bezerros, Arcoverde e Petrolina, além do Litoral Norte e Sul. Pontos de comandos serão montados para proporcionar mais segurança a quem participa do bloco dos Papangus, no domingo, em Bezerros. De acordo com a PRF, a fiscalização de veículos que seguem da capital para o interior e no sentido contrário, principalmente pelas BRs-232 e 104, será voltada para coibir as infrações que mais causam acidentes graves, como o excesso de velocidade, ultrapassagens em locais proibidos e a mistura de álcool e direção. Nas abordagens serão verificados o uso do cinto de segurança e do dispositivo de retenção para crianças, assim como o uso regular de motocicletas e ciclomotores. A multa para quem trafega sem capacete, por exemplo, é gravíssima, no valor de R$ 191,54, e prevê a suspensão do direito de dirigir e o recolhimento do documento de habilitação. Durante o feriadão, as principais rodovias estarão com as lombadas eletrônicas do DER desligadas nos trechos com maior fluxo de veículos para evitar congestionamentos. Os equipamentos deixaram de funcionar desde as 22h de ontem e serão religados às 5h da quinta-feira. Os agentes de trânsito e de fiscalização do DER e do BPRv estarão monitorando o tráfego e orientando os motoristas. Já as lombadas sob a responsabilidade do DNIT permanecem funcionando normalmente. Folha de Pernambuco - PE 05/02/2016 - 07:32 Radiação para evitar reprodução do Aedes PROJETO para esterilizar mosquito será discutido entre Governo e a Agência Internacional de Energia Atômica O Governo Brasileiro tem uma reunião coma Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nos dias 17 e 18, em Brasília, para avaliar a implementação de um amplo projeto de esterilização do mosquito Aedes aegypti. Os norte-americanos acreditam que podem interromper a epidemia de zika, dengue e chikungunya, com o contingenciamento da população de insetos. A estratégia estrangeira utiliza radiação ionizante para deixar os machos inférteis e assim interromper o ciclo de nascimento. “Países de todo o mundo estão mostrando interesse crescente no uso da técnica do inseto estéril (SIT ) para suprimir as populações de mosquitos que transmitem , entre outro, o zírus Zika. A tecnologia pode tornar-se parte de programas de controle de mosquitos integrados entre os países membros da agência”, disse o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Aldo Malavasi. Em comunicado oficial, a Agência Internacional de Energia Atômica explicou que o SIT utiliza radiação ionizante para esterilizar pragas de insetos do sexo masculino que são produzidos em massa em uma criação especial. Depois os machos são liberados de forma sistemática no meio, onde se acasalam com fêmeas selvagens, mas sem produzir descendentes. A técnica existe a mais de 50 anos para várias pragas de insetos agrícolas, como frutas moscas e moscas tsé-tsé. E a implantação contra os mosquitos transmissores de doenças, tais como o portador dos vírus zika, dengue e chikungunya, está em curso com alguns pilotos já concluída com êxito e outros mostrando resultados promissores. “Controle de mosquitos usando essa tecnologia em escala industrial ainda está em estágios iniciais, com programas-piloto de sucesso na Itália, Indonésia, Maurícias e China que mostra resultados encorajadores”, disse o biólogo molecular da Divisão de Técnicas Nucleares, Konstantinos Bourtzis. A agência atômica destacou que a tecnologia surge como alternativa aos inseticidas convencionais, uma vez que o uso contínuo desses venenos tem gerado resistência entre os insetos, que adquiriram imunidade. A esterilização, contudo, tem alguns obstáculos. O primeiro é a separação de machos e fêmeas para a exposição à radiação. O outro envolve o volume de machos necessários para o controle de “natalidade” dos insetos. Os mosquitos modificados teriam de ser 10 a 20 vezes superiores em número na área de ataque, que os machos selvagens na localidade. A própria AIEA estima que o plano tem maiores chances de funcionar em pequenas cidades. Folha de Pernambuco - PE 05/02/2016 - 07:32 Tripla infecção é confirmada Um homem de 49 anos natural da cidade de Sincelejo, no norte da Colômbia, foi diagnosticado com dengue, zika e chikungunya ao mesmo tempo. Esse é o primeiro caso relatado de uma tripla infecção até o momento. O paciente buscou o serviço e saúde local com sintomas como febre, conjuntivite e manchas vermelhas no corpo. Ele relatou aos médicos que viajou para diferentes locais do país antes de ficar doente. “É o primeiro caso reportado na Colômbia e na América Latina dessa coinfecção entre dengue e chikungunya e provavelmente a primeira no mundo que também inclui zika”, escreveram os pesquisadores Alvaro Faccini-Martinez, Carlos Botero-Garcia, Fabian Benitez-Baracaldo e Carlos Perez-Diaz. O paciente evoluiu bem e já teve alta. Em Pernambuco, já ficou provado em 42 pacientes a coinfecção de dengue e chikungunya, para o zika não havia exame disponível. AMOSTRAS O Ministério da Saúde, em resposta às críticas internacionais, afirmou ontem que está à disposição dos órgãos internacionais desde o início das investigações da relação do zika com o aumento dos casos de microcefalia. Folha de Pernambuco - PE 05/02/2016 - 07:32 CNBB critica proposta de aborto de microcéfalos A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criticou a proposta de aborto para os casos de microcefalia e disse que o alerta das organizações de saúde devido à suspeita de ligação com o vírus da zika “não justifica” defender a medida. Na última semana, grupos que defendem o direito das mulheres em optar pelo aborto anunciaram que pretendem levar o tema ao STF (Supremo Tribunal Federal). Para a entidade católica, porém, a proposta é “um total desrespeito à vida”. Em nota, a CNBB lembra que o aumento inesperado de casos de bebês com microcefalia no país, condição marcada pela malformação do cérebro, levou a Organização Mundial de Saúde a declarar situação de emergência mundial em saúde pública. “O estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade. Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia”, afirma. O presidente da conferência e arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha, também se pronunciou sobre o assunto. “Lamentamos muito que alguns julguem que a solução para a problemática do vírus zika seja o aborto de pessoas com microcefalia. Isso é um desrespeito ao dom da vida. Um desrespeito às pessoas que apresentam alguma limitação maior”, afirmou Para ele, defender o aborto nestes casos é “dizer que não tem direito à vida quem apresenta uma limitação de saúde física ou intelectual”. “Quando alguém diz que uma criança que tem microcefalia deve ser abortada, efetivamente diz que não tem direito a viver porque não vai ter qualidade de vida. Precisa ter cuidado, porque há muitas pessoas com qualidade de vida limitada, pessoas com idade mais avançada, um morador de rua, um presidiário. E nem por isso vai tirar a vida dele”, alega. Folha de Pernambuco - PE 05/02/2016 - 07:32 Doação de sangue deve ser recusada, diz OMS A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou “apropriado” recusar doações de sangue de passageiros provenientes de países onde há surtos de zika, para impedir a propagação do vírus. “Diante do risco de incidência de novas infecções em muitos países, e o potencial vínculo da infecção com microcefalia e outras consequências clínicas, se considera uma medida apropriada recusar doadores que retornem de áreas onde há casos de zika” informou a OMS. Canadá e Grã-Bretanha já tomaram essa iniciativa. No primeiro caso, as autoridades anunciaram uma moratória de 21 dias para os passageiros que retornem de zonas com presença de zika. As autoridades britânicas, por sua vez, ampliaram esse prazo para 28 dias - para os doadores de sangue e órgãos. Diario de Pernambuco - PE 05/02/2016 - 08:05 Abandonadas à própria sorte Mulheres com filhos microcéfalos são largadas pelos companheiros e têm que enfrentar sozinhas os desafios impostos pela condição dos bebês O drama da microcefalia não é único, se soma a outros problemas sociais e torna ainda mais penosa a vida das famílias envolvidas no surto. Em Pernambuco, mães têm sido abandonadas pelos companheiros por causa da microcefalia. Médicos relatam que os casos são cada vez mais frequentes e afetam principalmente jovens em relações instáveis. “Eu me surpreendi com a quantidade de mães que estão cuidando do filho sozinhas, porque o pai simplesmente resolveu largar a família”, conta uma pediatra que não quis se identificar. O rompimento também atinge relações mais duradouras. Apesar dos relatos, ainda não existem estatísticas oficiais. Cerca de 70% dos casais com filhos com doenças raras costumam se separar. Após dois anos de namoro e nove de casamento, a promotora de eventos Carla Silva, de 32 anos, foi abandonada pelo pai dos seus três filhos quando ainda estava internada na maternidade. O motivo era a condição da caçula, que nasceu com menos de 28 centímetros de perímetro cefálico.“Ele me culpou por ela nascer assim. Disse que a menina era doente porque eu era uma pessoa ruim.” O casal se conheceu após ele começar a frequentar a mesma igreja evangélica que ela, no Recife. Carla havia acabado de sair de um relacionamento longo e até resistiu às investidas dele por quatro meses. Depois, começaram a namorar, se casaram e tiveram dois meninos, hoje com 3 e 5 anos. Durante a gravidez da caçula, porém, a relação já estava abalada. Desde dezembro, no entanto, o ex-marido não mora mais com a família. Também não responde a mensagens no celular e a bloqueou em um aplicativo de batepapo, conta. Para a infectologista pediátrica Angela Rocha, coordenadora do setor do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, o problema de abandono dos pais afeta principalmente mulheres jovens. “Normalmente, o homem tem essa dificuldade de assumir, mas não temos como dizer se isso acontece na maioria dos casos aqui no estado”, afirmou. A pequena Layla Sophia, de dois meses, ainda não conhece o pai. “Foi uma gravidez inesperada, logo no começo do namoro da minha filha. Quando estava com seis meses de barriga, ele deixou ela”, conta Iranilda Silva, de 45 anos, avó da criança. Especialistas defendem que as mães tenham acompanhamento psicológico. Em Pernambuco, um grupo de apoio e empoderamento das mulheres está funcionando na Fundação Altino Ventura (FAV). Diario de Pernambuco - PE 05/02/2016 - 08:05 Radiação nuclear contra o Aedes Diversas estratégias estão sendo utilizadas para combater o mosquito Aedes aegypti no Brasil e frear o surto de microcefalia e a expansão das arboviroses. O Brasil vai avaliar o uso de radiação nuclear para combater o mosquito Aedes aegypti. Um encontro será feito entre o Ministério da Saúde e a Agência Internacional de Energia Atômica nos dias 17 e 18, em Brasília, com a meta de avaliar a implementação de projeto que esteriliza o mosquito. A nova estratégia, proposta pela AIEA, é a de reverter a expansão da população de mosquitos. O plano consiste em expor mosquitos machos à radiação nuclear, tornandoos inférteis. Uma vez de volta no meio ambiente, esses mosquitos não conseguiriam se reproduzir e a população geral teria queda. No dia 22, em Brasília, especialistas de todo o mundo vão se reunir para examinar a viabilidade do projeto. Uma das conclusões de especialistas é de que, com a vacina não podendo ser produzida antes de 2018, a meta é um “combate agressivo ao vetor”. Com o sistema, milhares de mosquitos seriam controlados, sem o uso de produtos tóxicos. O grande obstáculo é o volume de insetos que teriam de ser inicialmente esterilizados. Para que isso funcione, os espécimes modificados teriam de ser superiores ao número de mosquitos machos em uma população autóctone em uma proporção de 10 a 20 vezes. A própria AIEA estima que o plano teria maiores chances de funcionar em pequenas cidades e não em metrópoles. “Se o Brasil soltar um enorme número de mosquitos machos nessas condições, levaria poucos meses para reduzir a população. Mas isso teria de ser combinado com outros métodos”, disse o vice-diretor da AIEA, Aldo Malavasi. Jornal do Commercio - PE 05/02/2016 - 08:17 Super-heróis fazem a festa em hospital O Hospital de Câncer de Pernambuco, em Santo Amaro, área central do Recife, foi tomado ontem por uma onda de super-heróis. Transformers, Homem-Formiga e Homem de Ferro viraram pop stars pelos corredores da unidade. Até Darth Vader apareceu, mas sem essa de lado negro da força. Bastava olhar no rosto das cerca de 30 crianças do setor de oncologia para constatar que o verdadeiro heroísmo era arrancar sorrisos dos pequenos, mesmo que confinados devido ao tratamento. Um dos mais animados era Pedro Henrique, 13 anos. Ele está internado há 15 dias para tratar de um abcesso no joelho. Chegou por último, após ter pedido pressa à enfermeira que fazia seus curativos. "Ele já estava agoniado para terminar e vir para cá", disse. Quando chegou à enfermaria, foi logo cercado pelos personagens, que disputavam a atenção do garoto. Perguntado sobre o preferido, não titubeou. "Transformers é o meu preferido, claro." Folião nato, Pedro disse o que espera para esse Carnaval. "Quero dar uma saída para olhar o Galo da Madrugada, não é, pai?", disse, com os olhos brilhando. É o que espera o agricultor Pedro Oliveira. "Com fé em Deus ele vai receber alta e brincar bastante." O idealizador da brincadeira, o jornalista Silvio Menezes, ressaltou a importância de levar alegria à criançada. "É emocionante vê-los felizes." Jornal do Commercio - PE 05/02/2016 - 08:17 Brasil barra dados do zika IMPASSE ONU e EUA reclamam que País não fornece amostras suficientes para laboratórios. Governo alega entrave na legislação O Brasil não compartilha amostras suficientes e dados relativos à doença para pesquisadores determinarem se o zika vírus está ligado ao aumento do número de bebês nascidos com microcefalia nos países da América do Sul, disseram autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) e dos EUA. Nos bastidores da OMS, representantes do setor privado convocados para colaborar na luta contra a doença se queixam de restrições impostas pelo Brasil para a obtenção de amostras do vírus. A falta de dados estaria levando os laboratórios nos EUA e na Europa a trabalharem com amostras de surtos anteriores, o que seria frustrante para os esforços de desenvolver testes de diagnóstico, medicamentos e vacinas. Os cientistas alegam que possuem poucas informações para trabalhar e que isto prejudica a capacidade de rastrear a evolução do vírus. Procurado, o Ministério da Saúde disse que os acordos com os países que já manifestaram interesse estão sob análise para garantir benefícios mútuos de propriedade intelectual. Caso uma vacina seja descoberta, a patente poderá ser compartilhada com o Brasil ou ser oferecida sob uma licença aberta. Membros do governo ouvidos pela reportagem na condição de anonimato apontam que não se quer a repetição do que ocorreu com a Indonésia, durante o surto de H1N1. Jacarta liberou as amostras do vírus e, meses depois, uma vacina foi produzida. Mas as empresas se recusaram a fazer qualquer concessão comercial à Indonésia. A lei no Brasil impede que ampolas ou amostras sejam compartilhadas ou exportadas. Material genético também é vetado, além de amostras de sangue. Em caso de emergência, como no caso do surto do zika vírus, uma lei e um decreto presidencial autorizam o Ministério da Saúde a fazer acordos multilaterais e a tornar o material disponível. “É uma questão muito delicada esta partilha de amostras. Advogados precisam ser envolvidos”, disse o diretor de doenças transmissíveis do escritório regional da OMS, em Washington, Marcos Espinal. Quando perguntado se a estimativa de outros cientistas de que o Brasil tinha fornecido menos de 20 amostras era verdade, ele concordou que provavelmente era. Sem a possibilidade imediata de obter o vírus que circula no País, cientistas de multinacionais têm recorrido a amostras mais antigas, principalmente da Oceania. Ontem, porém, a empresa indiana Bharat Biotech surpreendeu as gigantes do setor ao anunciar que fez o pedido por patentes para duas candidatas a vacina. Enquanto isso, o vírus é comercializado por duas empresas: a LGC, do Reino Unido, e a ATCC, dos EUA. Já a patente do vírus é da Rockefeller Foundation, registrado em 1947, com base em uma amostra de sangue de um macaco de Uganda. Jornal do Commercio - PE 05/02/2016 - 08:17 Estudo com minicérebros é nova linha de pesquisa Minicérebros criados em laboratório serão usados para investigar a ligação entre zika e microcefalia. As estruturas de menos de dois milímetros reproduzem o tecido do cérebro de um feto de três meses e foram obtidas a partir de células-tronco. Os modelos, hoje empregados no estudo do desenvolvimentos de transtornos psiquiátricos, serão inoculados com o vírus da zika. O trabalho está entre as 23 linhas de pesquisa que receberão recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) a partir de março. A agência de fomento do governo fluminense dividiu os grupos científicos em seis redes, que se dedicarão a pesquisas sobre zika – temas como métodos de diagnóstico, controle do mosquito, acompanhamento de gestantes infectadas pelo vírus e de seus filhos. As redes, que reúnem 379 pesquisadores, receberão R$ 12 milhões. O pesquisador Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está entre os que têm a missão de responder se a infecção por zika provoca a microcefalia. “A gente não tem a resposta. É muito precoce assumir que zika tem relação direta com as alterações no sistema nervoso. Existe uma correlação epidemiológica, mas isso não significa necessariamente que o vírus cause a má-formação.” O governo federal tem a intenção de reforçar a pesquisa sobre o vírus zika. O desejo é mapear temas como o diagnóstico, o combate e o tratamento contra o vírus. CNPq e Capes, agências federais de fomento à pesquisa, vão lançar vários editais direcionados a todos esses objetivos. Jornal do Commercio - PE 05/02/2016 - 08:17 Registrada 1ª tripla infecção Um estudo publicado no Journal of Infection and Public Health revelou, em janeiro, o que se acredita ser o primeiro caso de tripla infecção simultânea por zika vírus, dengue e chikungunya em um ser humano. Um grupo de infectologistas colombianos lideraram a pesquisa e relataram os resultados na publicação médica. O paciente é um homem de 49 anos, natural da cidade de Sincelejo, no norte da Colômbia, que procurou atendimento sentindo febre e com efeitos de conjuntivite em ambos os olhos, além de manchas vermelhas no corpo. Inicialmente, ele foi testado para dengue e chikungunya, tendo apresentado resultado positivo nos dois exames. A amostra foi posteriormente testada para zika, também sendo confirmada a infecção. Exames de outras doenças, como malária, retornaram negativas. O homem relatou ter viajado recentemente a diferentes localidades do país, as quais tiveram casos confirmados de zika. “É o primeiro caso reportado na Colômbia e na América Latina dessa coinfecção entre dengue e chikungunya e, provavelmente, a primeira no mundo que também inclui zika”, escreveram os pesquisadores Alvaro FacciniMartinez, Carlos Botero-Garcia, Fabian Benitez-Baracaldo e Carlos Perez-Diaz, que assinam a pesquisa. O paciente se recuperou bem das infecções e foi liberado. ESPANHA Uma grávida está entre as sete pessoas infectadas com o zika vírus depois que visitaram países afetados, informaram autoridades da Espanha. A mulher viajou para a Colômbia, foi supostamente infectada durante a viagem e está no segundo trimestre de gravidez. Ela está em observação médica na Catalunha. Jornal do Commercio - PE 05/02/2016 - 08:17 CNBB condena o aborto A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) condenou, em nota, o aborto para casos de microcefalia e afirmou que o aumento dos casos da doença em bebês não pode ser usado como justificativa para a interrupção da gravidez. Grupos que militam pela legalização do aborto anunciaram, nas últimas semanas, que pretendem levar a questão para a análise do Supremo Tribunal Federal (STF). A CNBB classifica a iniciativa como “total desrespeito ao dom da vida”. O presidente da CNBB, Dom Sérgio da Rocha, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, ontem, no Palácio do Planalto, apresentou a posi- ção da Igreja contra o aborto dos bebês doentes e ofereceu ajuda ao governo na mobilização da comunidade católica para o combate ao Aedes aegypti. Na nota, a CNBB destaca que “merece atenção especial o vírus zika por sua provável liga- ção com a microcefalia”, mas ressalva que essa relação “não foi provada cientificamente”. Em seguida, ressalta que “o estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade”. Insiste também que, “tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao STF”. A CNBB, em sua nota, também teceu dura crítica ao governo ao falar da “vergonhosa realidade do saneamento básico no Brasil”. O saneamento será o tema da Campanha da Fraternidade a ser lançada na Quarta-Feira de Cinzas. Para a CNBB, “sem uma eficaz política nacional de saneamento básico, fica comprometido todo esforço de combate ao Aedes aegypti”.
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