Município da Figueira da Foz Relatório de Gestão 2013
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Município da Figueira da Foz Relatório de Gestão 2013
Município da Figueira da Foz Relatório de Gestão 2013 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA | A GERÊNCIA DE 2013...............................................................................................6 I – ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ..................................................................................................................................... 11 ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................... 12 1 | ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL ...................................................................................................................... 13 2 | CÂMARA MUNICIPAL ................................................................................................................................. 14 3 | ASSEMBLEIA MUNICIPA L .......................................................................................................................... 18 4 | FREGUESIAS ................................................................................................................................................. 22 II – ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................................................................ 27 1 | RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................... 28 2 | EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS ................................................................................................. 29 2.1 | Evolução dos Recursos Humanos em Função da Quantidade e Tipo de Relaçã o Jurídica de Emprego 29 2.2 | Evolução dos Recursos Humanos em função do grupo de pessoal e ca rrei ra ....................................... 30 3 | ESTRATIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS ....................................................................................... 31 3.1 | Es tra tifi ca ção em função do sexo e da idade ......................................................................................... 31 3.2 | Es tra tifi ca ção em função das habilita ções literá rias............................................................................... 32 4 | TAXA DE SINDICALIZAÇÃO ........................................................................................................................ 33 4.1 | Sindi caliza ção por entidade .................................................................................................................... 33 5 | RECRUTAMENTO E MOBILIDADE............................................................................................................. 34 5.1 | Concursos e mobilidade i niciados em 2013 ........................................................................................... 34 5.2 | Ofertas Públi cas de Emprego.................................................................................................................. 34 6 | APOSENTAÇÕES .......................................................................................................................................... 35 7 | ESTÁGIOS ..................................................................................................................................................... 36 7.1 | Curri cula res ............................................................................................................................................. 36 7.2 | Es tágios Emprego.................................................................................................................................... 36 8 | CONTRATO EMPREGO INSERÇÃO (CEI) – IEFP ....................................................................................... 37 9 | FORMAÇÃO PROFISSIONAL ...................................................................................................................... 38 10 | ABSENTISMO ............................................................................................................................................. 41 10.1 | Assiduidade / Absentismo (dias)........................................................................................................... 41 11 | HIGIENE, SEGURANÇA E SA ÚDE NO TRABALHO ................................................................................. 42 11.1 | Acidentes............................................................................................................................................... 42 11.2 | Medi cina do Tra balho ........................................................................................................................... 45 11.3 | Medi cina Cura ti va ................................................................................................................................. 45 12 | TRABALHO EXTRAORDINÁRIO ............................................................................................................... 46 III – GRAN DES OPÇÕES DO PLANO 2012 .............................................................................................................. 47 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 48 1 | FUNÇÕES GERAIS e segurança ................................................................................................................. 49 1.1 | Servi ços Gerais da Adminis tra ção Públi ca .............................................................................................. 49 1.2 | Segurança e Ordem Pública .................................................................................................................... 49 2 | FUNÇÕES SOCIAIS ....................................................................................................................................... 50 2.1 | Educa ção ................................................................................................................................................. 50 2.2 | Saúde....................................................................................................................................................... 51 2.3 | Acção Social............................................................................................................................................. 51 2.4 | Habita ção e Servi ços Coleti vos ............................................................................................................... 51 2.5 | Servi ços Culturais, Recrea ti vos e Religi osos ........................................................................................... 53 3 | FUNÇÕES ECONÓMICAS ............................................................................................................................ 54 3.1 | Indús tria e Energia .................................................................................................................................. 54 3.2 | Transportes e Comuni cações .................................................................................................................. 54 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 2 3.3 | Comérci o e Turis mo ................................................................................................................................ 55 4 | OUTRAS FUNÇÕES ...................................................................................................................................... 56 4.1 | Trans ferências entre Adminis tra ções ..................................................................................................... 56 1 | FUNÇÕES G ERAIS .................................................................................................................................................. 57 1.1 | SERVIÇOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................. 58 1.1.1 | Adminis tra ção Geral ............................................................................................................................ 58 1.2 | SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA .......................................................................................................... 60 1.2.1 | Protecção Ci vil e Luta Contra Incêndios .............................................................................................. 60 2 | FUNÇÕES SOCIAIS ................................................................................................................................................. 67 2.1 | EDUCAÇÃO ............................................................................................................................................... 68 2.1.1 | Educa ção Pré-Es cola r........................................................................................................................... 68 2.1.2 | 1º Ci clo do Ensino Básico (1º CEB) ....................................................................................................... 73 2.1.3 | Educa ção / Defi ciência e Reabili tação ................................................................................................. 82 2.2 | SAÚDE ....................................................................................................................................................... 85 2.3 | SEGURANÇA E ACÇÃO SOCIAL .............................................................................................................. 98 2.3.1 | Acção Social.......................................................................................................................................... 98 2.3.1.1 | Figuei ra Solidá ria.......................................................................................................................... 98 2.3.1.2 | Rede Social ................................................................................................................................. 123 2.4 | HABITAÇÃO E SERVIÇOS coletivos ...................................................................................................... 126 2.4.1 | Habi tação ........................................................................................................................................... 126 2.4.2 | Ordenamento do Terri tóri o ............................................................................................................... 128 2.4.3 | Saneamento ....................................................................................................................................... 135 2.4.4 | Resíduos Sólidos................................................................................................................................. 136 2.4.5 | Protecção do Meio Ambiente e Conserva ção da Na tureza............................................................... 140 2.5 | SERVIÇOS CULTURAIS, RECREATIVOS E RELIGIOSOS....................................................................... 148 2.5.1.| Cul tura................................................................................................................................................ 148 2.5.1.1 | Biblioteca Públi ca Muni cipal Pedro Fernandes Tomás.............................................................. 149 2.5.1.2 | Arqui vos Muni cipais................................................................................................................... 161 2.5.1.3 | Audi tório Muni cipal ................................................................................................................... 164 2.5.1.4 | Museu Municipal Santos Rocha (MMSR) .................................................................................. 164 2.5.1.5 | Núcleos Museológi cos ............................................................................................................... 169 2.5.1.6 | Centro de Artes e Espectá culos (CAE) ....................................................................................... 181 2.5.1.7 | Quinta das Olaias ....................................................................................................................... 187 2.5.1.8 | Casa do Pa ço .............................................................................................................................. 189 2.5.2 | Desporto, Recreio e La zer.................................................................................................................. 193 2.5.2.1 | Juventude................................................................................................................................... 193 2.5.2.2 | Desporto .................................................................................................................................... 198 3 | FUNÇÕES ECONÓMICAS ...................................................................................................................................... 204 3.2 | INDÚSTRIA E ENERGIA ......................................................................................................................... 205 3.2.1 | Indús tria ............................................................................................................................................. 205 3.2.2 | Energia ............................................................................................................................................... 209 3.3 | TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES ..................................................................................................... 210 3.3.1 | Transportes Rodoviá rios .................................................................................................................... 210 3.4 | COMÉRCIO E TURISMO ........................................................................................................................ 211 3.4.1 | Mercados e Fei ras .............................................................................................................................. 211 3.4.2 | Turis mo .............................................................................................................................................. 213 3.4.3 | Ca mpismo .......................................................................................................................................... 228 4 | O UTRAS FUNÇÕES .............................................................................................................................................. 230 4.2 | TRANSFERÊNCIAS ENTRE ADMINISTRAÇÕES ................................................................................... 231 4.2.1 | Freguesias .......................................................................................................................................... 231 5 | O UTROS SERVIÇOS .............................................................................................................................................. 232 5.1 | ADMINISTRAÇÃO DIRETA .................................................................................................................... 233 5.2 | Arquitetura / engenharia / desenho .................................................................................................. 243 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 3 IV – EXECUÇÃO E EVOL UÇÃO DA POLÍTICA ORÇAMENTAL DA AUTARQUIA .............................................. 248 SITUAÇÃO ECONÓ MICA E FINANCEIRA ........................................................................................................... 249 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 250 1 | O ORÇAMENTO MUNICIPA L ................................................................................................................... 253 1.1 | Modifi ca ções ao Orçamento Ini cial ...................................................................................................... 253 1.2 | Movi mentos de Tesoura ria da Gerência de 2013................................................................................. 259 1.3 | Orça mento da Recei ta .......................................................................................................................... 261 1.3.1 | Es trutura e Evolução ..................................................................................................................... 261 1.3.2 | Execução Orçamental ................................................................................................................... 269 1.4 | Orça mento da Despesa......................................................................................................................... 273 1.4.1 | Es trutura e Evolução ..................................................................................................................... 273 1.4.2 | Es trutura e Evolução, por Orgâni ca .............................................................................................. 283 1.4.3 | Execução Orçamental ................................................................................................................... 285 1.4.4 | Fases da Despesa e Responsabilidades Tra nsitadas..................................................................... 290 2 | TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS .............................................................................................................. 292 2.1 Transferências Efectuadas pa ra as Freguesias ........................................................................................ 292 2.2 | Trans ferências Efectuadas pa ra os Agrupamentos de Es colas............................................................. 293 2.3 | Trans ferências Efectuadas pa ra Ins ti tui ções sem Fins Lucra ti vos ........................................................ 293 2.4 | Subs ídios Atri buídos às Entidades Empresariais Muni cipais ................................................................ 297 3 | EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS ............. 298 3.1 | Evolução da Dívida de Emprés ti mos de Médio e Longo Pra zos ........................................................... 298 3.2 | Es trutura da Dívi da de Emprés timos de Médio e Longo Pra zos........................................................... 301 4 | ANÁLISE DOS RÁCIOS ORÇAMENTAIS ................................................................................................... 304 V – EXECUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA ............................................................................ 305 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECO NÓMICA E FINANCEIRA ..................................................................................... 306 1 | ANÁLISE DA ESTRUTURA DO BALANÇO ................................................................................................ 307 1.1 | Es trutura e Evolução do Imobilizado Bruto .......................................................................................... 311 1.2 | Dívi das de Tercei ros de Curto Pra zo ..................................................................................................... 311 1.3 | Disponibilidades .................................................................................................................................... 312 1.4 | Acrés cimos e Di ferimentos – Acrés cimos de Provei tos........................................................................ 312 1.5 | Acrés cimos e Di ferimentos – Custos Di feridos ..................................................................................... 313 1.6 | Passi vo................................................................................................................................................... 313 1.7 | Acrés cimos e Di ferimentos – Acrés cimos de Custos ............................................................................ 317 1.8 | Acrés cimos e Di ferimentos – Provei tos Diferi dos ................................................................................ 317 2 | DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ....................................................................................................... 319 2.1 | Cus tos.................................................................................................................................................... 319 2.2 | Provei tos ............................................................................................................................................... 322 3 | RESULTADOS ............................................................................................................................................. 324 VI – PROPOSTA DE APLICAÇÃ O DE RESUL TADOS ............................................................................................. 325 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS .............................................................................................. 326 BALANÇO, DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E ANEXOS ............................................................................ 327 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS – ANO DE 2011 ................................... 333 VII – DEMONSTRAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO PLANO DE SANEAMEN TO FINANCEIRO........................ 358 MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO FINANCEIRO .................................................................... 359 1 | EMPRÉSTIMO DE SA NEAMENTO FINANCEIRO .................................................................................... 360 2 | EXECUÇÃO DA RECEITA ........................................................................................................................... 362 3 | REALIZAÇÃO DA DESPESA ....................................................................................................................... 365 4 | ENDIVIDAMENTO ..................................................................................................................................... 367 Dívi da Financei ra............................................................................................................................................ 367 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 4 Endi vi damento Líquido .................................................................................................................................. 368 Endi vi damento de Curto Prazo...................................................................................................................... 369 5 | PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO (PMP) ................................................................................................ 372 6 | RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................. 373 7 | CONCLUSÃO .............................................................................................................................................. 377 Dívi da Financei ra de Médio e Longo Prazo. .................................................................................................. 377 Endi vi damento Líquido .................................................................................................................................. 377 Endi vi damento de Curto Prazo...................................................................................................................... 377 Pra zo Médi o de Pa gamento .......................................................................................................................... 377 Recursos Humanos ........................................................................................................................................ 377 VIII – CON TABILIDADE DE CUSTOS....................................................................................................................... 378 ENQ UADRAMENTO ........................................................................................................................................ 379 ANÁLISE DOS CUSTOS .................................................................................................................................... 381 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕES – 2013 ........................................................... 382 ANÁLISE GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕ ES – 2013 .......................................... 383 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÃO – COMPARATIVO 2013/2012 ..................... 384 ANÁLISE GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕ ES – COMPARATIVO 2013/2012 ... 385 ANÁLISE GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR CATEGORIAS DE FUNÇÕES – COMPARATIVO 2013/2012........................................................................................................................................................ 386 IX – CONTAS CONSOLIDADAS DO GRUPO MUNICIPAL ................................................................................... 387 RELATÓRIO CONSOLIDADO ............................................................................................................................... 388 1 | BREVE ABORDAGEM ................................................................................................................................ 389 1.1 | Informa ção Rela ti va às Entidades incl uídas no Perímetro de Consolida ção........................................ 391 PARTES RELACIONADAS............................................................................................................................ 392 1.2 | Fa ctos Relevantes Ocorridos com a Introdução da Lei......................................................................... 393 1.3 | Informa ção Rela ti va às Entidades Excl uídas no Perímetro de Consolida ção ....................................... 394 1.3 | Elimina ção das Opera ções Internas...................................................................................................... 395 2 | análise da evolução da actividade Consolidada do Exercício ........................................................... 396 2.1 | Análise do Balanço Consolidado ........................................................................................................... 396 2.1.1 | Indi cadores do Balanço Consolidado............................................................................................ 398 2.2 | Análise da Demons tra ção de Resul tados Consolidada......................................................................... 401 2.3 | Fluxos de Cai xa...................................................................................................................................... 405 3 | ANEXO ÀS DEMO NSTRAÇÔES FINA NCEIRAS CONSOLIDADAS .......................................................... 406 Introduçã o ..................................................................................................................................................... 406 1 | Informa ções Rela ti vas às Entida des Incluídas no Perímetro de Consolida ção ....................................... 406 2 | Informa ções Rela ti vas aos Procedimentos de Consolida ção .................................................................. 408 3 | Informa ções Rela ti vas ao Endi vi damento de Médio e Longo Pra zo ....................................................... 412 4 | Informa ções Sobre Saldos e Fluxos Financei ros ...................................................................................... 412 5 | Informa ções Rela ti vas a Determinadas Rubri cas .................................................................................... 413 6 | Informa ções Di versas............................................................................................................................... 414 X – BALANÇO SOCIAL .............................................................................................................................................. 416 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 5 NOTA INTRODUTÓRIA | A GERÊNCIA DE 2013 Serve esta nota para dar destaque aos mais significativos aspectos do relatório de gestão e das contas do Município da Figueira da Foz (e do grupo municipal) do exercício de 2013 e para, ao mesmo tempo, introduzir certos elementos prospectivos na respectiva análise, procurando-se antecipar algumas dos vectores futuros da política financeira da autarquia bem como certas preocupações que a evolução legislativa recente impõe. O primeiro aspecto que cumpre salientar é que as contas individuais e consolidadas dão expressão numérica às orientações genéricas que, no plano financeiro, têm sido seguidas pelo executivo municipal em cumprimento do Plano de Saneamento Financeiro a que o Município teve de submeter-se. É nesse quadro de fundo que se observa a redução sensível do nível de endividamento de médio e longo prazo mas também no endividamento de curto prazo, mesmo quando este último tenha sido onerado pela absorção da dívida remanescente do contrato de locação financeira imobiliária relativo à Casa do Paço, no contexto da liquidação da Paranova, E.M. Também no domínio do grupo municipal, a entidade mais endividada – a Figueira Domus, E.M. – tem vindo a reduzir, posto que mais lentamente, as suas responsabilidades bancárias. É também significativa a obtenção, pela primeira vez desde que é aplicado o POCAL, de um resultado do exercício positivo, um desempenho cujos principais contributos se devem encontrar, por um lado, num esforço geral de redução da despesa corrente e, por outro lado, no aumento de receita tributária que a avaliação geral urbana conferiu ao imposto municipal sobre imóveis. Mesmo assim, é imperioso assinalar que ainda não se esgotaram integralmente (e, aliás, projectam-se até 2014) os efeitos negativos de um conjunto de decisões judiciais relativamente às questões do apuramento da derrama nos casos em que se dá a aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades. Não fosse essa contrariedade na receita da derrama municipal e a magnitude do resultado de 2013 e até a redução do endividamento de curto prazo poderiam ter ido mais longe. Além do facto de todo o esforço financeiro que tem tido lugar decorrer, em primeira li nha, das obrigações a que o Município se acometeu no âmbito do Plano de Saneamento Financeiro, assinala-se também que se vislumbram, em horizonte temporal próximo, outras questões que reforçam a dimensão virtuosa da política de desendividamento em curso e que a tornam verdadeiramente indispensável quando se pretenda que o Município reforce a sua capacidade de prestar serviços e disponibilizar infraestruturas sem sobressaltos financeiros. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 6 O primeiro desses elementos que se prefiguram tem a ver com as receitas tributárias próprias dos municípios. Por um lado, a nova lei das finanças locais, em vigor desde o início de 2014, integra uma disposição transitória relativamente às taxas do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) que anuncia a sua extinção para o final de 2017, com um regime de redução progressiva em 2016 e 2017. Ora, se é certo que hoje e, muito provavelmente, nos próximos anos, o mercado imobiliário não tem a movimentação que conheceu em anos mais recuados, não é menos verdade que, não obstante, o IMT ainda tem algum peso no domínio das receitas correntes que, a concretizar-se a disposição da lei, se virá a perder. No mesmo sentido, encontra-se a anunciada – mas não legislada – intenção do governo de, a par com a reforma da tributação das sociedades, vir a extinguir todas as derramas e, portanto, por maioria de razão, também a derrama municipal. A concretizar-se esta intenção, sem uma qualquer contrapartida equivalente, juntar-se-á mais esta perda à que se descreveu anteriormente. Ainda no mesmo domínio, chama-se a atenção para as disposições da lei do orçamento do Estado para 2014 que determinam uma consignação do aumento da receita do imposto municipal sobre imóveis decorrente da avaliação geral da propriedade urbana a um fundo de apoio municipal a constituir. Como se compreende, o efeito conjugado dos três factores indicados pode ter um efeito extraordinariamente abrasivo no contexto das receitas tributárias próprias do Município e constituir um sério entrave à normal prossecução das suas actividades, bem como à qualidade dos serviços prestados. É com esse cenário de fundo que continua a ser absolutamente imperiosa a continuação da política de redução do serviço anual da dívida, a mais eficiente forma de contra-balançar os efeitos danosos de perda de receita que se podem perspectivar. Mas existem ainda outros factores que impõem a continuidade da orientação da política financeira que tem vindo a ser seguida. À cabeça dessa outra lista de factores encontra-se a necessidade completar o processo em curso de reestruturação do sector empresarial local e de dar cabal cumprimento às exigências da Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto, que disciplina o funcionamento das empresas locais e das participações locais. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 7 Trata-se aqui de encontrar uma solução sólida para a Sociedade Paço de Maiorca, SA. e, concomitantemente, para a conclusão da reabilitação do imóvel que lhe está associado. Além da recepção no Município das acções dessa sociedade detidas pela Figueira Grande Turismo, E.M., há a intenção de adquirir a totalidade do capital da empresa, procedendo-se depois à sua liquidação com entrada na esfera do Município de todos os activos e dos passivos da Sociedade Paço de Maiorca. Uma tal operação, como facilmente se antecipa, terá necessariamente de pressupor, por parte do Município, uma certa capacidade de endividamento. Por último, enunciam-se dois elementos adicionais que convocam, também eles, a necessidade de preparar exercícios futuros com um historial de redução do endividamento e de disponibilidade crescente para libertar receitas correntes para afectar ao investimento municipal. Um primeiro aspecto que se liga à necessidade de abordar de forma tão abrangente quanto possível as possibilidades que o programa Portugal 2020 venha a abrir quanto a intervenções de uma certa monta. Nos termos do antecedente, e não estando previstas alterações nesse nível, quaisquer que sejam as intervenções a realizar (reabilitação urbana, eficiência energética, etc) haverá sempre necessidade de garantir a capacidade do Município de afectar aos projectos a necessária contrapartida nacional. Quase escusado seria dizer que uma abordagem ambiciosa do novo quadro de apoios será também ela exigente no que respeita ao esforço financeiro do Município. Finalmente, é nossa convicção que o Município necessita de se creditar com um historial de cumprimento das suas obrigações e com o passivo de médio e longo prazo reduzido a nível mais modestos para encetar um processo de renegociação global da sua dívida bancári a que resultou do Plano de Saneamento Financeiro, eventualmente adoptando, nesse caso, uma abordagem integrada que abarque os passivos bancários da Figueira Domus e os que decorreram da absorção da Sociedade Paço de Maiorca. Para este efeito, concorre desde já, a evidência de um saldo primário em 2013 de valor significativo, superior ao Serviço da Dívida, situação que confere conforto e segurança às instituições financeiras, uma vez que consubstancia uma notória redução de risco de incumprimento. Fica assim demonstrado, julga-se, o acertado das orientações centrais que o relatório de gestão e contas do exercício de 2013 reflectem, quer numa óptica retrospectiva, quer quando se procure descortinar algumas dos principais desafios que, a prazo, se colocam à g estão municipal. O tempo encarregar-se-á de validar (ou invalidar) essas opções. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 8 Sem prejuízo do maior rigor orçamental, no sentido de assegurar a estabilidade orçamental, num contexto pouco favorável, em função da política orçamental do Estado e da manutenção de uma situação de crise económica e financeira, a Câmara Municipal assegurou a prestação de serviços no âmbito das suas atribuições e competências, de acordo com as necessidades sentidas pelos munícipes, e prosseguiu com um conjunto de actividades e iniciativas nas mais diversas áreas, conforme se pode avaliar no Relatório de Actividades. Como importante instrumento desta política, importa realçar a consolidação do Serviço Municipal de Teleassistência, tendo sido realizado um levantamento a nível municipal de idosos em situação de isolamento e/ou fortemente carenciados de apoio complementar, com a colaboração das Juntas de Freguesia/Comissões Sociais de Freguesia, Instituições Sociais Particulares de Solidariedade Social e a GNR. Correspondendo a um novo nível de preocupações sociais, em particular dos jovens em idade de iniciar a sua vida profissional, o município desenvolveu um conjunto de projectos e actividades, não só no âmbito do Gabinete de Inserção Profissional, mas também em parceria com outras entidades. Assim, na sequência da integração do Município na Rede de Suporte ao Empreendedorismo, foi criado o Gabinete de Apoio ao Empreendedor, estrutura responsável pelo atendimento de “front office” ao empreendedor que pretenda apresentar a sua ideia de negócio ao Município, sendo a intervenção articulada com a Entidade de Apoio ao Empreendedor referenciada pela referida Rede a nível local, que é a Incubadora de Empresas da Figueira da Foz. Este serviço tem o apoio, em termos de consultadoria técnica, do ISCAC – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra. Para além do forte apoio financeiro do Município à empresa municipal responsável pelo desenvolvimento da política social de habitação, a Câmara Municipal adoptou uma política fiscal activa no sentido de incentivar a colocação no mercado habitacional de um maior número de fogos para arrendamento, única forma de permitir a um número crescente de pessoas terem acesso a habitação condigna. Para este efeito, foi aprovado a redução de IMI pela taxa máxima legal para os prédios localizados nos espaços urbanos do concelho e de 10% para os prédios localizados no restante território. No sentido de incentivar a reabilitação urbana, foi efectuado em 2013 um rigoroso levantamento de prédios considerados degradados, tendo-se procedido à notificação dos respectivos proprietários para procederem à intervenção necessária de forma a conferir ao prédio condições de habitabilidade e segurança. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 9 Nos casos em que os proprietários não atenderam à notificação do Município, foi adoptado para este uma taxa de IMI agravada, susceptível de vir a incentivar os proprietários a procederem à intervenção adequada. Assinala-se o impacto desta medida no tecido empresarial local deste sector, que se encontrava praticamente paralisado, na medida em que um razoável número de proprietários acolheram a notificação da Câmara Municipal e procederam à reabilitação do seu património. Ao nível da Cultura, a Câmara Municipal continuou a dinamizar um vasto conjunto de iniciati vas dirigidas aos diversos públicos nos diversos equipamentos municipais de serviço cultural. Observa-se que a quase totalidade desses equipamentos (CAE, Núcleo museológico do Sal, Museu Municipal Santos Rocha, etc) registou em 2013 um aumento de utentes em comparação com o período anterior. Também no plano da Educação, o Município continuou e, nalguns casos, aprofundou o seu esforço em todos os domínios onde tem intervenção, seja na coordenação e acompanhamento das questões relacionadas com o ensino pré-escolar, seja no plano da actuação própria no contexto do 1º Ciclo do Ensino Básico. Por outro lado, o Município deu início e concretizou investimentos de relevo, em particular no âmbito da regeneração e requalificação do espaço urbano. Os casos mais signi ficativos estão centrados na profunda reabilitação do Mercado Municipal e espaços envolventes bem como toda a intervenção na zona ribeirinha. Acresce ainda o novo relvado sintético e a recém concluída intervenção de limpeza, consolidação e melhoramento da torre do relógio, entre várias outras. No domínio da reestruturação do sector empresarial local, houve também desenvolvimentos interessantes. Procedeu-se, em 2013, à extinção da Paraindústria e deram-se os passos essenciais para que, em 2014, se encerre a liquidação da Paranova. Ainda em 2013, foi deliberada a dissolução da Figueira Grande Turismo em cumprimento da nova disciplina aplicável às empresa locais. Sem pretensões de exaustividade, conclui-se dando destaque à classificação de “Município Mais Transparente” concedida à Figueira da Foz pela Transparência e Integridade – Associação Cívica, a partir da análise do web sites dos municípios portugueses. O Executivo Municipal Figueira da Foz, Abril de 2014 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 10 I – ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 11 ADMINISTRAÇÃO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 12 1 | ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL A organização do Município assenta em duas estruturas fundamentais, uma política e outra administrativa. Estrutura Política A estrutura política assenta em dois órgãos: a Câmara Municipal com funções essencialmente executivas e a Assembleia Municipal com funções de natureza essencialmente deliberativa e fiscalizadora da actividade da Câmara Municipal. A Assembleia Municipal é constituída por 45 membros, dos quais 27 são eleitos diretamente como deputados municipais e 18 por inerência, uma vez que assumem aquela função na qualidade de Presidentes de Junta. No entanto, decorrente da entrada em vigor da Lei n.º11A/2013, de 28/01, reorganização administrativa do território das freguesias, houve a agregação das Freguesias de Borda do Campo e Paião, dando origem à nova Freguesia do Paião, e das freguesias de Ferreira-a-Nova e Santana, dando origem à nova Freguesia de Ferreira-a-Nova e foram criadas as Freguesias de Buarcos e Alhadas por alteração dos limites territoriais, resultando na extinção das freguesias de S. Julião e Brenha. Deste modo a Assembleia Municipal passou a ser constituída por 41 membros, dos quais 27 eleitos diretamente como deputados municipais e 14 por inerência na qualidade de Presidentes de Junta, com efeitos a partir do ato eleitoral realizado em 29 de setembro de 2013. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 13 2 | CÂMARA MUNICIPAL A Câmara Municipal da Figueira da Foz é constituída por 9 membros, 1 Presidente e 8 Vereadores, a quem compete, num quadro de delegações e subdelegações previamente estabelecidas, a responsabilidade pela definição das estratégias e políticas municipais, bem como pelas decisões mais relevantes para orientação da atividade dos serviços municipais. É importante referir que até 19 de outubro de 2013, tivemos uma Câmara e Assembleia Municipal constituídas por eleitos das Eleições de 11 de outubro de 2009, e a partir dessa data, os dois órgãos municipais passam a integrar os eleitos no sufrágio de 29 de setembro de 2013. No seio deste órgão, destaca-se o mecanismo de delegações e subdelegações de competências nos Vereadores Executivos, constituindo um órgão coletivo que tem a seu cargo a supervisão direta das atividades desenvolvidas a nível dos serviços municipais e até à referida data foi constituído por: EXECUTIVO MUNICIPAL De 01 de janeiro a 18 de outubro de 2013: PRESIDENTE João Albino Rainho Ataíde das Neves Despacho n.º 18-PR/2010 de 09 de novembro Planeamento Estratégico e Ordenamento do Território Desenvolvimento Municipal Desenvolvimento Económico e Projetos Estruturantes Setor Empresarial Municipal Projetos e Obras Municipais Recursos Humanos Assuntos Jurídicos e de Contratação Pública Proteção Civil e Bombeiros Relações Institucionais e Comunicação Auditoria VEREADORES Carlos Ângelo Ferreira Monteiro (a) Despacho n.º 18-PR/2010 de 09 de novembro Coadjuvação nos Projetos e Obras Municipais Trânsito e Viação Educação e Formação Profissional Acção Social e Saúde Habitação Juventude e Desporto Mercados e Feiras Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 14 Maria Isabel Maranha Nunes Tiago Cardoso (b) Despacho n.º 18-PR/2010 de 09 de novembro Gestão Financeira e Orçamento Gestão Administrativa e Património Modernização Administrativa Serviço de Informática e TIC António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares Despacho n.º 18-PR/2010 de 09 de novembro Urbanismo Toponímia Ambiente Cultura Cemitérios Taxas e Licenças VEREADORES NÃO EXECUTIVOS Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado Daniel Martins dos Santos Luís Miguel Pereira de Almeida Ana Lúcia São Marcos Coelho Rolo (c) Ilda Manuela D’ Oliveira Duarte Gomes Simões (d) (a) Designado Vice-Presidente pelo Despacho n.º 19/PR/2009, do Presidente, de 11 de novembro de 2009; (b) Cessou funções como Vereadora Executiva no dia 01 de maio de 2013, mantendo-se, no entanto, como Vereadora sem funções atribuídas, e em consequência, o Presidente da Câmara, a partir dessa data, avocou a si as competências que lhe tinha delegado e subdelegado; (c) Tomou posse em 04 de dezembro de 2012, na sequência da comunicação de renúncia ao mandato de João Armando Pereira Gonçalves em 23 de novembro de 2012; (d) Tomou posse em 17 de janeiro de 2012, na sequência da renúncia ao mandato com efeitos a partir de 19 de dezembro de 2011, do Vereador do Movimento "Figueira 100%", Vítor Manuel Silva Coelho. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 15 De 19 de outubro a 31 de dezembro de 2013: PRESIDENTE João Albino Raínho Ataíde das Neves Despacho n.º 03-PR/2013 de 21 de outubro Relações Institucionais e Comunicação Finanças e Administração Geral Recursos Humanos Assuntos Jurídicos e Contencioso Turismo e Desenvolvimento Económico Proteção Civil, Bombeiros e Gabinete Técnico Florestal VEREADORES Carlos Ângelo Ferreira Monteiro Despacho n.º 03-PR/2013 de 21 de outubro Projetos e Obras Municipais Desporto Ambiente e Espaços Verdes Trânsito Mercados e Feiras Cemitérios Ana Maria Sequeira da Silva Carvalho Oliveira Despacho n.º 03-PR/2013 de 21 de outubro Urbanismo Planeamento e Ordenamento do Território Coadjuvação nas questões do Gabinete Técnico Florestal Coadjuvação nas questões de Desenvolviment o Económico Coadjuvação na Modernização Administrativa Serviço de Informática e TIC João Raul Henriques Sousa Moura Portugal (Vereador sem tempo) Despacho n.º 03-PR/2013 de 21 de outubro Coadjuvação nas questões de promoção e apoio a medidas e acções --- visando o desenvolvimento do comércio e da qualidade da oferta turística do município Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 16 António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares (a) Despacho n.º 03-PR/2013 de 21 de outubro Ação Social e Saúde Cultura Educação e Formação Profissional Coletividades Juventude Comissão de Toponímia VEREADORES NÃO EXECUTIVOS Luís Miguel Pereira de Almeida João Armando Pereira Gonçalves Anabela Marques Tabaçó António Azenha Gomes (a) Designado Vice-Presidente pelo Despacho n.º 04-PR/2013, do Presidente, de 29 de Outubro de 2013; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 17 3 | ASSEMBLEIA MUNICIPA L De 1 de janeiro a 18 de outubro de 2013: DEPUTADOS MUNICIPAIS ELEITOS POR SUFRÁGIO DIRETO Partido Socialista João Paulo Correia Rodrigues Manuel Simões Mota Adelino da Costa Pinto Maria dos Prazeres Alves de Figueiredo de Mendanha e Albergaria Fortunato Carlos Alves da Costa Francisco Nuno Costa de Melo Biscaia Marina Resende Gomes da Silva Mafalda Sofia Mendes Azenha Luís Nuno de Almeida e Castro Sara dos Santos Ribeiro Marques (a) Rui Manuel Ramos Carvalho (b) (a) Tomou posse como membro efetivo da Assembleia Municipal em 28 de dezembro de 2012, na sequência da comunicação de renúncia ao mandato de Anabela Almeida Mendes e Gaspar (b) Tomou posse em 08 de outubro de 2012, substituindo Tiago Gomes Teodósio Castelo Branco, cujo mandato foi suspenso a partir de 23 de agosto de 2012 para exercer as funções de Chefe de Gabinete de Apoio Pessoal ao Presidente. Partido Social Democrata Vitor Frederico da Silva Figueiredo Pais (Presidente) Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes Maria Isabel Gaspar Ferreira de Sousa António Francisco Guerra Padrão David Manuel Fajardo Azenha Ana Elisabete Laborda Oliveira (2º Secretário) António Azenha Gomes (1.º Secretário) Manuel António Fernandes Domingues Maria Margarida de Oliveira Monteiro Fontoura Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 18 Movimento Figueira 100% José António Nogueira dos Santos António Jorge Rodrigues Pedrosa Elisa Maria Coimbra Matos Isabel Maria de Oliveira Ferreira Gonçalves Coimbra Barriga Paulo Filipe dos Santos Gonçalves Coligação Democrática Unitária Nelson César Fernandes Bloco de Esquerda João Paulo Águas Tomé Ferreira dos Santos DEPUTADOS MUNICIPAIS ELEITOS POR INERÊNCIA, NA QUALIDADE DE PRESIDENTES DE JUNTA Partido Socialista Borda do Campo – José António Carvalho Gaspar Brenha – Fausto Fernando Santos Loureiro Buarcos – José Manuel Matias Tavares Marinha das Ondas – Manuel da Conceição Rodrigues Nada Paião – João Paulo Gonçalves Pinto S. Julião da Figueira da Foz – Fernando Góis Moço Tavarede – Vítor Manuel dos Santos Madaleno Vila Verde – João Filipe Carronda da Silva Antunes Partido Social Democrata Alhadas – Jorge Manuel Rocha Oliveira Alqueidão – Maria Caeiro Marques Simão Bom Sucesso – Dário Figueiredo Acúrcio Ferreira-a-Nova – Euclides Pagaimo de Jesus Frade Maiorca – Filipe Humberto Mateus Dias Moinhos da Gândara – Paulo Manuel Querido Rodrigues Quiaios – Carlos Manuel da Silva Rabadão Santana – Fernanda do Rosário Oliveira Independentes Lavos – José Elísio Ferreira de Oliveira São Pedro – Carlos Manuel Azevedo Simão Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 19 De 19 de outubro a 31 de dezembro de 2013: DEPUTADOS MUNICIPAIS ELEITOS POR SUFRÁGIO DIRETO Partido Socialista José Duarte Pereira (Presidente) Mário João Menezes Paiva Ana Margarida Pinto da Cunha Francisco Nuno Costa de Melo Biscaia Fausto Fernando Santos Loureiro Mafalda Sofia Mendes Azenha (2.º Secretário) Luís Manuel Mendes Ribeiro Adelino da Costa Pinto (1.º Secretário) Ana Raquel Mendes Correia João Filipe Carronda da Silva Antunes José Augusto Fernandes Mateus Maria Isabel Cardoso Guardão Tavares Fernando Miguel Gonçalves Pereira Coligação Somos Figueira Vitor Frederico da Silva Figueiredo Pais José Manuel Pereira da Costa Ana Elisabete Laborda Oliveira João Gomes Lopes Teotónio Paulo de Jesus Cavaco Vânia Isabel Duarte Baptista Carlos Manuel da Silva Rabadão Mário da Silva Esteves Maria Isabel Gaspar Ferreira de Sousa Natália Jerónimo Pires Coligação Democrática Unitária Silvina da Silva Fonseca Anadio de Queiroz Maria Adelaide Gaspar Gonçalves Mário Alberto Gomes Oliveira Bloco de Esquerda João Paulo Águas Tomé Ferreira dos Santos Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 20 DEPUTADOS MUNICIPAIS ELEITOS POR INERÊNCIA, NA QUALIDADE DE PRESIDENTES DE JUNTA Partido Socialista Alhadas – Jorge Manuel Bugalho da Silva Alqueidão – Luís Miguel Martins Bento Buarcos – José Manuel Matias Tavares Ferreira-a-Nova – Susana Maria Rodrigues Oliveira Monteiro Marinha das Ondas – Manuel da Conceição Rodrigues Nada Paião – João Paulo Gonçalves Pinto Quiaios – Maria Fernanda Marques Lorigo São Pedro – António Samuel Pereira Matias Tavarede – Vítor Manuel dos Santos Madaleno Vila Verde – Vítor Manuel Gonçalves Alemão Coligação Somos Figueira Maiorca – Filipe Humberto Mateus Dias Moinhos da Gândara – Paulo Manuel Querido Rodrigues Independentes Bom Sucesso - Mário Fajardo Acúrcio Lavos – José Elísio Ferreira de Oliveira Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 21 4 | FREGUESIAS De 01 de janeiro a 18 de outubro de 2013: Freguesia de Alhadas Presidente – Jorge Manuel Rocha Oliveira Secretário – Adosinda Olímpia Freitas Gil Tesoureiro – Raul Manuel Pucarinho Dias Freguesia do Alqueidão Presidente – Maria Caeiro Marques Simão Secretário – António Augusto do Vale Pimentel Tesoureiro – José Garcia Ervedeira Freguesia do Bom Sucesso Presidente – Dário Figueiredo Acúrsio Secretário – Isabel César Pereira Tesoureiro – Mário Fajardo Acúrsio Freguesia de Borda do Campo Presidente – José António Carvalho Gaspar Secretário – Sandra Isabel Simões Fernandes Tesoureiro – José Manuel Neves Pereira Freguesia de Brenha Presidente – Fausto Fernando Santos Loureiro Secretário – Pedro José Correia da Cruz Tesoureiro – Nuno Alexandre Namora de Lemos Freguesia de Buarcos Presidente – José Manuel Matias Tavares Secretário – Rui André Pinto Duarte Tesoureiro – António Manuel Faim Cardoso Vogal – Rosa Maria Catulo Mafra Iglésias Vogal – António Ceia Lima Freguesia de Ferreira-a-Nova Presidente – Euclides Pagaimo de Jesus Frade Secretário – Adélia Maria Ramos Batata Tesoureiro – Vítor Fernando Pereira Caceiro Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 22 Freguesia de Lavos Presidente – José Elísio Ferreira de Oliveira Secretário – Sandra Isabel Mesquita dos Santos Ferreira Tesoureiro – António José Gaspar Pereira Freguesia de Maiorca Presidente – Filipe Humberto Mateus Dias Secretário – Maria Isabel Pinto Garcia Tesoureiro – António José Dias Sousa Freguesia de Marinha das Ondas Presidente – Manuel da Conceição Rodrigues Nada Secretário – Paula Alexandra Gonçalves dos Ramos Tesoureiro – José Alberto Jordão Susana Freguesia de Moinhos da Gândara Presidente – Paulo Manuel Querido Rodrigues Secretário – José Augusto Simões Oliveira Tesoureiro – José Manuel Gonçalves Azenha Freguesia de Paião Presidente – João Paulo Gonçalves Pinto Secretário – Adriano João Martins Alves Tesoureiro – José dos Santos Freitas Simão Freguesia de Quiaios Presidente – Carlos Manuel da Silva Rabadão Secretário – Fernando Bento Balsas Tesoureira – Gina Maria da Conceição Lourenço Freguesia de Santana Presidente – Fernanda do Rosário Oliveira Secretário – Afonso Parreira Matias Tesoureiro – José Carlos Grou Pereira Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 23 Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz Presidente – Fernando Góis Moço Secretário – Herculano Ramos Rocha Tesoureiro – Maria Isabel Cardoso Guardão Tavares Vogal – Maria Teresa de Oliveira Ferre ira Coimbra Vogal – Natália Sofia Fernandes Oliveira Freguesia de S. Pedro Presidente – Carlos Manuel Azevedo Simão Secretário – António Manuel dos Santos Salgueiro Tesoureiro – Francisco José Cordeiro Curado Freguesia de Tavarede Presidente – Vítor Manuel dos Santos Madaleno Secretário – Fernando Manuel Neves Rodrigues Tesoureiro – Maria João Soares Coimbra Vogal – Rui Miguel Jordão de Jesus Bronze Vogal – João Duarte Pedrosa Mendes Freguesia de Vila Verde Presidente – João Filipe Carronda da Silva Secretário – Maria de Fátima Silva Teixeira Alemão Tesoureiro – José António Costa Gaspar De 19 de outubro a 31 de dezembro de 2013: Freguesia de Alhadas Presidente – Jorge Manuel Bugalho da Silva Secretário – Fausto Fernando dos Santos Loureiro Tesoureiro – Maria de Lurdes Albino dos Santos Monteiro Freguesia do Alqueidão Presidente – Luís Miguel Martins Bento Secretário – Teresa de Fátima Serrano Ferreira Tesoureiro – Cláudia Isabel Teixeira Pedrosa Freguesia do Bom Sucesso Presidente – Mário Fajardo Acúrcio Secretário – Isabel César Pereira Tesoureiro – Pedro Manuel Figueiredo Quinteiro Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 24 Freguesia de Buarcos Presidente – José Manuel Matias Tavares Secretário – Rui André Pinto Duarte Tesoureiro – António Manuel Faim Cardoso Vogal – Maria de Lurdes Antunes Palaio Vogal – Pedro Daniel Sousa Farinha Martins dos Santos Freguesia de Ferreira-A-Nova Presidente – Susana Maria Rodrigues Oliveira Monteiro Secretário – José Carlos Grou Pereira Tesoureiro – Maria Adília Loureiro Mateus Portugal Freguesia de Lavos Presidente – José Elísio Ferreira de Oliveira Secretário – Sandra Isabel Mesquita dos Santos Ferreira Tesoureiro – António José Gaspar Pereira Freguesia de Maiorca Presidente – Filipe Humberto Mateus Dias Secretário – Maria Isabel Pinto Garcia Tesoureiro – Sérgio Gabriel Fernandes Gil Freguesia de Marinha das Ondas Presidente – Manuel da Conceição Rodrigues Nada Secretário – Manuel da Silva Caiano Tesoureiro – José Alberto Jordão Susana Freguesia de Moinhos da Gândara Presidente – Paulo Manuel Querido Rodrigues Secretário – José Augusto Simões Oliveira Tesoureiro – José Manuel Gonçalves Azenha Freguesia de Paião Presidente – João Paulo Gonçalves Pinto Secretário – José António Carvalho Gaspar Tesoureiro – José Santos Freitas Simão Freguesia de Quiaios Presidente – Maria Fernanda Marques Lorigo Secretário – Carlos Alberto Ribeiro Patrão Tesoureira – Ana Raquel Mendes Correia Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 25 Freguesia de São Pedro Presidente – António Samuel Pereira Matias Secretário – Artur José Ferreira Gomes Tesoureiro – Nídia Regina Neto Jerónimo Freguesia de Tavarede Presidente – Víctor Manuel dos Santos Madaleno Secretário – Maria João Soares Coimbra Tesoureiro – Fernando Manuel Neves Rodrigues Vogal – Rui Miguel Jordão de Jesus Bronze Vogal – Joaquim Manuel da Silva Simões Freguesia de Vila Verde Presidente – Vítor Manuel Gonçalves Alemão Secretário – Daniela Filipa Monteiro Andrade Tesoureiro – Alice Marina Pires Oliveira Simões Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 26 II – ORGA NIZAÇÃ O DOS SERVIÇOS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 27 1 | RECURSOS HUMANOS A capacidade de prosseguir os objetivos de qualquer organização, depende diretamente da capacidade dos seus recursos humanos. A forma como estes se organizam no desenvolvimento das suas competências e, fundamentalmente, as capacidades e formação que detêm, são fatores determinantes para acrescentarem valor à instituição. Tal como em anos anteriores, o presente Relatório reporta os acontecimentos mais relevantes na área da Gestão de Recursos Humanos ocorridos no ano de 2013 no Município. No ano de 2013 verificou-se um aumento do número de trabalhadores comparativamente com o ano de 2012, motivado pela extinção da “Empresa Municipal – Figueira Grande Turismo” e à consequente contratação dos nove trabalhadores por parte do Município para exercer as funções relacionadas com o Turismo, através de Contratos de Cedência de Interesse Público. Houve também necessidade de contratar Recursos Humanos para assegurar o exercício de atividades objeto de transferência ou contratualização de competências da administração central para a administração local, nomeadamente nas áreas da Educação e do Gabinete Técnico Florestal. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 28 2 | EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS Apresentamos em seguida as tabelas e diversos indicadores que de forma objetiva, permitem conhecer e avaliar a evolução dos recursos humanos do Município da Figueira da Foz. 2.1 | EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE E TIPO DE RELAÇÃO JURÍDICA DE EMPREGO Em 31 de Dezembro de 2013 o número total de trabalhadores em efetividade de funções no Município era de 510 (incluindo os três elementos do Gabinete de Apoio à Presidência). Em 31 de Dezembro de 2013, o número de trabalhadores da autarquia ascendia ao total de 490 trabalhadores com Contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo Indeterminado, dos quais cinco em comissão de serviço em cargos dirigentes (1 Director Departamento, 3 Chefes Divisão, 1 Chefe de Serviço), oito em mobilidade e dois em comissão de serviço noutras entidades. A esses há que acrescentar nove trabalhadores em Contrato de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo Incerto, nove em cedência de interesse público nesta entidade e cinco comissões de serviço de cargos dirigentes, as quais se encontram providas por trabalhadores originários de outros Mapas de Pessoal (3 Directores Departamento e 2 Chefes Divisão), assim como um Comandante dos Bombeiros e um Chefe de Gabinete, um Adjunto do Presidente e um Secretário do Presidente, totalizando assim 520 pessoas no mapa de pessoal da autarquia. Ano Existências Contratos no Quadro a Term o Cedência de Interesse Público nesta Entidade Prestação de Com issão de Serviço nesta Entidade Serviços Total Total Avença Tarefa 2006 597 56 653 13 30 696 2007 577* 39 616 11 40 667 2008 553* 61 614 12 0 626 2009 541 43 584 11 0 595 2010 532* 46 578 10 0 588 2011 519 14 533 9 0 551 2012 494 7 501 16 0 517 2013 490 12 520 9 0 529 9 9 *Este valor é referente aos lugares providos no mapa de pessoal do Município. Estão incluídas todas as situações de mob ilidade e comissões de serviço noutra entidade. Não estão incluídas 2 comissões de serviço externas (1 Quadro de Comando e 1 Chefia de Divisão). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 29 2.2 | EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS EM FUNÇÃO DO GRUPO DE PESSOAL E CARREIRA (Respeitante aos trabalhadores com contrato por tempo indeterminado e comissões de serviço) Da observação do quadro abaixo, podemos destacar a diminuição, quer do número de dirigentes, quer do número de assistentes operacionais e o aumento de efetivos com qualificações superiores (aumento dos ténicos superiores), mantendo-se, praticamente inalterados, os valores para os restantes grupos de pessoal. Grupo de Pessoal Dirigentes Dirigentes Técnico Superior Técnico Técnico Superior Chefias Administrativas Coordenador Técnico Tesoureiro 2009 2010 2011 2012 2013 Quadro CTFPTI CTFPTI CTFPTI CTFPTI CTFPTI 20* 19* 9* 14* 15* 11* 74 74 63 76 12 11 127 126 13 9 60 79 4 11 9 9 9 1 Técnico Profissional Assistente Técnico Administrativo Encarregados e Chefia de Pessoal Operário e Auxiliar 2008 49** 124 121 120 84 Encarregado Operacional Auxiliar 18 171*** Assistente Operacional Operário Apoio Educativo 66**** 245 237 11 10 219 207 10 204 14 Bombeiros Bombeiros 33 34 33 32 31 31 Informática Informática 12 12 12 12 12 12 10 10 10 10 10 535 523 505 489 486 Fiscais TOTAL 543 Nota: Esta tab ela demonstra os ativos existentes no Mapa de Pessoal do Município, não estando incluídas as situações de mob ilidade, Comissões de Serviço noutras entidades e licenças sem vencimento. * - Inclui o Comandante dos Bomb eiros Municipais. ** - Não inclui 6 Assistentes de Ação educativa, os quais estão na linha “Apoio Educativo”, juntamente com outras 8 Auxiliares de Ação Educativa. *** - Não inclui 8 Auxiliares de Acção Educativa (os quais estão na linha “Apoio Educativo”), e 8 encarregados de pessoal Auxiliar (os quais estão na linha “Encarregados de Chefia de Pessoal Operário e Auxiliar)”. **** - Não inclui 10 Encarregados (os quais estão na linha “Encarregados de Chefia de Pessoal Operário e Auxiliar)”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 30 3 | ESTRATIFICA ÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS 3.1 | ESTRATIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DO SEXO E DA IDADE Pela análise do quadro abaixo, temos 54,90% de homens e 45,10% de mulheres, pelo que continua a existir um grande equilíbrio da “mão-de-obra” relativamente ao número de efetivos em função do sexo. Verifica-se que quase 50% dos trabalhadores têm idade superior a 50 anos e apenas 1,76% dos trabalhadores têm idade inferior a 30 anos. Estes dados são preocupantes sob o ponto de vista da evolução dos Recursos Humanos. O universo dos trabalhadores está cada vez mais envelhecido o que poderá provocar no futuro dificuldades à Organização, designadamente no que concerne à introdução de novas tenologias e métodos de trabalho e, pelo inevitável aumento do absentismo (por doença e outros). Estes dados acrescidos, por um lado, ao facto de as novas regras do Estatuto da Aposentação levarem ao aumento da idade mínima para a aposentação, e por outro, à proibição prevista no Orçamento de Estado relativa ao recrutamento pelas Autarquias de novos trabalhadores, não permitem prever, para os próximos anos, melhorias na estratificação dos Recursos Humanos, que possam fazer infletir esta tendência. Escalões MF % M % F % Idade inferior ou igual a 25 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Entre 25 e 29 anos 9 1,76 7 2,5 2 0,87 Entre 30 e 34 anos 27 5,29 17 6,07 10 4,35 Entre 35 e 39 anos 68 13,33 29 10,36 39 16,96 Entre 40 e 44 anos 66 12,94 34 12,14 32 13,91 Entre 45 e 49 anos 88 17,25 44 15,71 44 19,13 Entre 50 e 54 anos 117 22,94 65 23,43 52 22,61 Entre 55 e 59 anos 90 17,65 60 21,43 30 13,04 Idade maior ou igual a 60 anos 45 8,82 24 8,57 21 9,13 510 100,00 280 100,00 230 100,00 Total Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 31 3.2 | ESTRATIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DAS HABILITAÇÕES LITERÁRIAS A distribuição dos trabalhadores pelo nível de habilitações literárias expressa no quadro seguinte foi efetuada a partir das habilitações declaradas e provadas por cada um dos trabalhadores da autarquia, não sendo aqui visíveis as habilitações entretanto obtidas por trabalhadores que não comunicaram esse facto à Subunidade Orgânica de Recursos Humanos (SHR). Grau de Instrução dos trabalhadores do Município da Figueira da Foz Escalões MF % M % F % Menos de 4 anos de escolaridade 2 0,39 2 0,71 0 0,0 76 14,90 62 22,14 14 6,09 61 11,96 52 18,57 9 3,91 105 20,59 62 22,14 43 18,70 4 anos de escolaridade (4ª classe ou 1.º ciclo) 6 anos de escolaridade(ciclo prep. ou 2.º ciclo) 9 anos de escolaridade (ou 3.º ciclo) 11 anos de escolaridade 12 anos de escolaridade (ensino secundário) Bacharelato 23 4,51 12 4,29 11 4,78 113 22,16 42 15,00 71 30,87 5 0,98 1 0,36 4 1,74 Licenciatura 115 22,55 42 15,00 73 31,74 Mestrado 10 1,96 5 1,76 5 2,17 Doutoramento 0 0,0 0 0,0 0 0,0 510 100,00 280 100,00 230 100,00 Total Da análise deste quadro verificamos que cerca de 27% do total de trabalhadores tem menos de 9 anos de escolaridade. Entre o 9º e o 12º ano estão cerca de 47% dos trabalhadores e os restantes 26% possuem um curso superior. De destacar a elevada taxa (66,52%) de trabalhadoras do sexo feminino com nível de escolaridade mais elevado (12.º ano + licenciatura + bacharelato + licenciatura), correspondendo esta taxa a 153 mulheres. Para o mesmo nível de escolaridade, a Câmara Municipal possui 90 trabalhadores do sexo masculino, correspondendo a uma taxa de 32,12%. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 32 4 | TAXA DE SINDICAL IZAÇÃ O Em 31 de Dezembro de 2013, com base apenas nos descontos diretamente efetuados nos vencimentos, existiam 283 trabalhadores sindicalizados e associados o que corresponde a uma taxa de 55,49% do universo dos 510 trabalhadores. TOTAIS 2013 N.º Efetivos (Quadro + Contratos) 510 Efetivos Sindicalizados 283 Taxa de Sindicalização 55,49% 4.1 | SINDICALIZAÇÃO POR ENTIDADE Quanto ao vínculo dos trabalhadores por entidade sindical esta traduz -se de acordo com o quadro seguinte: Sindicato N.º % SINTAP 76 26,86 STAL 161 56,89 Sindicato Trabalhadores Função Pública Centro 8 2,83 Sindicato dos Bombeiros Profissionais 22 7,77 Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado 1 0,35 Associação Nacional de Bombeiros 6 2,12 Associação Téc. Adm. Municipais 9 3,18 283 100,00 Total Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 33 5 | RECRUTAMENTO E MOBILIDADE 5.1 | CONCURSOS E MOBILIDADE INICIADOS EM 2013 Grupos de Pessoal Concursos iniciados em Nª de postos de 2013 para CTFP trabalho por tem po indeterm inado Mobilidade Geral Trabalhadores Contratados Cedência de Interesse público Lic.s/vencim e nto Técnico Superior 0 0 0 3 1 Assistente Técnico 0 0 0 5 0 Assistente Operacional 0 0 0 1 0 Total 0 0 0 9 1 Durante o ano de 2013 não houve lugar à realização de concursos e como já referido, motivado pela extinção da “Empresa Municipal – Figueira Grande Turismo” houve a consequente contratação dos nove trabalhadores por parte do Município para exercer as funções relacionadas com o Turismo, através de Contratos de Cedência de Interesse Público. 5.2 | OFERTAS PÚBLICAS DE EMPREGO (Contratos a termo certo e incerto) O recrutamento iniciado no ano de 2012, nas áreas de Gestão de Empresas, Engenharia Geográfica, Auxiliares de Ação Educativa e Sapadores Florestais, teve a sua conclusão no ano de 2013 com a celebração dos respetivos contratos. Grupos de Pessoal Concursos abertos Trabalhadores Concursos abertos em 2013 para CTFP N.º de postos de em 2012 para CTFP Contratados em trabalho por term o incerto por term o certo ou 2013 incerto Técnico Superior 2 0 2 2 Assistente Operacional 2 0 10 10 4 0 12 12 Total Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 34 6 | APOSENTAÇÕES No que respeita ao número de trabalhadores aposentados em 2013 verificou-se um número muito inferior relativamente aos anos anteriores. Grupo Profissional 2009 2010 2011 1 2012 2 2013 0 Técnico Superior 1 1 Coordenador Técnico 0 0 1 0 0 Assistente Técnico 4 3 1 3 1 Encarregado Operacional 2 2 0 0 0 Assistente Operacional 10 13 14 13 3 Fiscal Municipal 1 0 0 0 0 0 4 Bombeiros 0 0 2 1 TOTAL 18 19 19 19 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 35 7 | ESTÁGIOS 7.1 | CURRICULARES Durante o ano de 2013 foram acolhidos pelo Município estágios curriculares nas áreas abaixo indicadas: Estágios Curriculares Área Técnico Informática de Gestão Proteção Civil Técnico de Informação e animação Turística Ciências da Informação Arquivista e Biblioteconomica Organização de Eventos Especialização Tecnológica em defesa da Floresta contra Incêndios Sociologia Mestrado Integrado em Engenharia Civil Serviço Social Economia SIG Turismo Ambiental e Rural Licenciatura em Comunicação Licenciatura em Animação Socioeducativa Licenciatura em Animação Cultural Licenciatura em Ciências da Educação 2º Ciclo em Estudos Artísticos TOTAL Quantidade 4 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 1 24 7.2 | ESTÁGIOS EMPREGO Estágios Em prego Área Divisão de Cultura Serviço de Proteção Civil SITIC/SSIG TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Quantidade 4 1 1 6 36 8 | CONTRATO EMPREGO INSERÇÃO (CEI) – IEFP Relativamente aos Contratos Emprego Inserção (antigos Acordos de Actividade Ocupacional ou POC´s), continuámos, no ano de 2013, a recorrer a esta medida, para colmatar necessidades prementes dado não ser possível por imposição legal o recrutamento de trabalhadores para necessidades permanentes. O valor apresentado no quadro é referente a 31 de Dezembro. Tipo de CEI’S CEI Núm ero 88 CEI Património 20 Total Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 108 37 9 | FORMAÇÃO PROFISS IONA L Em 2013 foi dada continuidade às ações do projeto da Comunidade Intermunicipal de Baixo Mondego (CIM-BM), inserido na candidatura efetuada por aquela entidade em 2010, financiada no âmbito do Programa Operacional Potencial Humano (POPH). A formação CIM-BM, coordenada pela Fundação CEFA, teve início em Julho de 2011, prolongando-se até junho de 2013. Devido à sua especificidade, esta formação consta de um quadro próprio (III), totalizando, em 2013, 35 ações (763 horas de formação), nas quais houve 189 participações de formandos do Município da Figueira da Foz. À semelhança do que já tinha sucedido em 2012, as ações tiveram lugar nas instalações disponibilizadas por diversos Municípios integrantes da CIM -BM, incluindo a Figueira da Foz, bem como nas próprias instalações da Fundação CEFA. Foi também inserida neste projeto a formação GEPAL (Curso de Administração Pública na Administração Local), já iniciada em 2012, frequentada por 10 Dirigentes, tendo transitado para 2013 56 horas de formação (de um total de 160). No quadro I é descrita a formação dada internamente , no âmbito de uma candidatura (POPH), da Divisão de Educação e Ação Social e Saúde deste Município, subordinada ao tema “Igualdade de Género”. Neste âmbito foram realizadas 3 ações, de 18 horas cada, que contaram com 54 presenças de trabalhadores do Município. No que respeita a formação externa (quadro II), realizada por solicitação de diversos Serviços, tiveram lugar 15 ações, num total de 277 horas de formação, nas quais se verificaram 29 participações de trabalhadores do Município. Foram ainda realizadas, em regime de autoformação (quadro IV), 16 inscrições de trabalhadores deste Município em 15 ações de formação, ministradas por diversas entidades, que totalizaram 258,5 horas. Os quadros discriminativos das ações realizadas podem ser consultados a seguir: I – FORMAÇÃO INTERNA N.º de Ações Nom e da Acção 1 “Igualdade de Género” TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 N.º de Horas N.º de Form andos 3 54 54 3 54 54 38 II – FORMAÇÃO EXTERNA Nom e da Acção N.º de Ações N.º de Horas N.º de Form andos 1 “SIOU – Sistemas de indicadores das Operações Urbanísticas” 1 3 2 2 Seminário “Empresas Locais e Sociedades Comerciais Participadas” 1 3 1 3 “XII Jornadas do Ambiente” 1 5 1 4 “Ato Administrativo e Contra-ordenações para Médicos e Veterinários Municipais” 1 7 1 5 “Etiologia e bem-estar animal” 1 16 2 6 “Creditação de análise e uso de fogo de supressão” 1 49 1 7 “Nova Lei das Finanças Locais – Lei 70/2013” 1 7 4 8 “Especialização em Contabilidade Analítica como instrumento de gestão nas Autarquias Locais” 1 77 6 9 "Exercícios de Proteção Civil – Planeamento, Direção e Avaliação” 1 21 2 10 “Novo Regime Jurídico das Autarquias Locais e Estatuto das Entidades Intermunicipais” 1 3 3 11 “Logística em Proteção Civil” 1 21 1 12 “Gestão Territorial do Risco na Região Centro” 1 10 1 13 “Ebooks, podcast e broadcast nas bibliotecas” 1 14 1 14 “Encontros de Mercados Municipais” 1 6 2 15 “Planos de Segurança SCIE” 1 35 1 15 277 29 TOTAIS III – FORMAÇÃO CIM-BM (Financiamento POPH) Nom e da Acção N.º de Ações N.º de Horas N.º de Form andos 1 “GEPAL – Curso de Gestão Pública na Administração Local” 1 56 10 2 “Falar Bem – O Novo Acordo Ortográfico” 1 28 17 3 “Base de Dados – Acess – Avançado” 1 28 8 4 “Inglês Intermédio” 1 35 1 5 “Mynet - Editores” 1 21 3 6 “Mynet - Utilizadores” 4 28 31 7 “Excel – nível II” 2 56 6 8 “Certificação de Motoristas de Veículos Pesados de Passageiros” 2 70 3 9 10 “SPO – Sistema de Processos de Obras: Administrativos” “S.N.C. – ligação ao POCAL” 2 1 42 49 6 6 11 “SGD – Sistema de Gestão Documental” 1 28 4 12 “Gestão e Avaliação do Projeto” 1 21 2 13 “Contratação Pública e Sistemas de Aquisição ” 1 21 6 14 “SGD – Sistema de Gestão Documental - 14 h” 5 70 11 15 “TAX I – Sistema de Taxas e Licenças” 1 14 1 16 “OAD – Obras por Administração Direta” 1 14 1 17 “Animação de Bibliotecas” 1 28 6 18 “Licenciamento Zero” 1 14 37 19 “Planeamento Estratégico e Gestão por Objetivos” 1 21 2 20 “Certificação de Motoristas de Veículos Pesados de Mercadorias” 1 35 10 21 “SGP - Sistema de Gestão de Pessoal - Tratamento Cadastral” 1 14 4 22 “SGP - Sistema de Gestão de Pessoal - Trat. de Remunerações” 1 35 3 23 “A Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais” 1 7 3 24 25 “A Consolidação de Contas nos Municípios” “TAX II – Sistema de Taxas e Licenças” 1 1 14 14 7 1 35 763 189 TOTAIS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 39 IV – AUTOFORMAÇÃO N.º de Ações Nom e da Acção N.º de Horas N.º de Form andos 1 “III Congresso Internacional de Gerontologia Social” 1 14 1 2 “II Conferência Internacional - Igualdade Parental – Sec. XXI” 1 14 1 3 “Congresso Português de Psico-Oncologia” “Digi Tile e Robbiana – projetos de investigação e disseminação em azulejaria e cerâmica” 1 7 1 1 14 1 5 Semin. Internacional “Património Cultural – Economia e Emprego” 2 14 2 6 “Ciclos de Iconografia Cristã na Azulejaria” 1 14 1 7 “Seminário “Turismo e Património Cultural” 1 14 1 8 “Psicologia e Sem Abrigo: Desafios” 1 8 1 9 “Audição da Criança Vítima de Crimes contra a Liberdade e a Autodeterminação Sexual” 1 3 1 10 “A Família em tempos de crise: realidade e perspetivas” 1 5,5 1 11 “(in)FORMAR – Técnicos de Apoio à Vitima” 1 46 1 12 “Exercícios de Proteção Civil - Planeamento, Direção e Avaliação” 1 21 1 13 “Logística em Proteção Civil” 1 21 1 14 “Planos de Segurança SCIE” 1 35 1 15 Semin. Internacional “Património Cultural – Economia e Emprego” 1 14 1 16 244,5 16 4 TOTAIS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 40 10 | ABSENTISMO 10.1 | ASSIDUIDADE / ABSENTISMO (DIAS) Da apreciação do quadro abaixo, retira-se que o principal motivo da ausência dos trabalhadores, à semelhança dos anos anteriores, continua a ser a doença, notando-se uma descida em relação ao ano anterior. Reforça-se o papel da Junta Médica da CMFF, nas situações de doença superior a 55 dias, como elemento de acompanhamento e auxilio a situações mais graves dos trabalhadores. Este estudo encontra-se mais pormenorizado no quadro referente ao ponto dos acidentes em serviço (11), onde se apresentam quadros parciais e evolutivos sobre o tema. N.º de Dias Tipo 2008 2009 2010 2011 2012 2013 11.183 10.032,50 b) 9.283 b) 7.212 b) 8.205,50 b) 6.985 b) 468 822 690 476 709 653 Injustificadas 83 40 55 22 47 119,5 Casamento 84 32 86 87 90 15 Maternidade 1.159 742 883 c) 730 504 538 c) Gravidez de Risco 256 313 48 115 172 146 Trab. Estudante 311 263 210 98 112 78 Falecimento Familiar 196 136 132 134 137 124 Suspensão 0 43 117 218 - - Greve 189 74 402 116 132 173 Perda de vencimento 131 - - - - - Actividade sindical 103 110 89 99,5 310 166 Outras a) 79,5 122,5 95 29,5 14,5 36,5 14.252,50 12.730 12.090 9.337 10.433 9.034 Doença Acidente Serviço Total a) b) c) em Inclui faltas por ob rigações legais, consultas pré–natais, provas para concurso e doação de sangue, socorrismo. Inclui faltas para assistência a familiares. Inclui licença parental inicial 120 ou 150 partilhada, licença parental inicial 150 dias, licença parental inicial SS 150. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 41 11 | HIGIENE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO 11.1 | ACIDENT ES Durante o ano de 2013, no que respeita a acidentes em serviço, foram lavradas 37 participações à Seguradora, mais 4 do que no ano de 2012. No entanto, 5 dessas participações (42 dias de ausência) diziam respeito a trabalhadores provenientes do I.E.F.P (CEI), e não a trabalhadores do Município, e outra ficou a dever-se a uma “recaída” de um acidente ocorrido já em 2013, daí que só fossem consideradas 31, o mesmo número considerado em 2012. EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ACIDENTES EM SERVIÇO 2007 / 2013 (ocorrências participadas à Seguradora) 35 30 2011 30 25 2008 26 20 2013 31 2010 24 2007 22 15 2012 31 2009 21 10 5 0 Em termos de absentismo global por acidente em serviço, em 2012 registaram -se 700 dias de ausência (de trabalhadores do Município), dos quais 74 relativos a acidentes ocorridos antes do início desse ano, 13 dias de “recaída” e 78 dias derivados de acidentes in itinere (3 acidentes, dos quais 2 de viação), restando 535 dias de ausência. Excluindo ainda 10 dias referentes a acidentes sem “baixa”, relativamente aos quais é usual considerar perdido o dia do acidente (considerando-se, por isso, “incidente”), obtém-se um total de 525 dias de ausência devido a Incapacidade Temporária Absoluta (I.T.A.) por motivo de acidente em serviço no local de trabalho. Evolução do absentismo por acidente em serviço 2007 / 2013 (N.º de dias de baixa - inclui o dia do acidente) 1000 800 2012 700 600 400 200 2007 864 2008 482 2009 329 2010 367 2013 653 2011 409 0 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 42 No ano de 2013 o total de dias de ausência foi de 653 (excluídas as ausências referentes aos CEI). Neste valor estão incluídos, para além de 25 dias de “recaída” derivada de acidente anterior e 211 dias por acidentes in itinere (6 acidentes, dos quais 4 de viação – 209 dias de ITA, 152 dias relativos a apenas um deles). Resta, para os acidentes em serviço ocorridos no local de trabalho, um total de 410 dias de I.T.A. e 8 dias de “incidentes”, o que representa uma diminuição em relação ao ano de 2012. No ano de 2013 não se verificou, portanto, uma variação no número de participações, m as registou-se uma descida no número de dias de incapacidade em relação a 2012, o que significa que os acidentes no local de trabalho assumiram, genericamente, menor gravidade que em 2012. O maior número de ocorrências deveu-se a «maus jeitos» e «movimentos em falso» (8); 7 participações de acidentes devidos a «contacto com objetos» e, em 3.º lugar, «quedas ao mesmo nível» (6), na maioria dos casos, antecedida de tropeçamento. CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES EM SERVIÇO - 2013 FORMAS DE ACIDENTE 8 7 6 5 4 3 2 1 Queda de objectos 2 Marcha sobre Choque contra pancada por objectos 7 Projecção de materiais 0 SobreEntalamento esforço / corte / movim.to 1 em falso 8 Queda ao mesmo nível 6 Queda a nível diferente 1 Queda em altura 0 Viação 4 0 Outras formas 2 Apresentam-se de seguida alguns gráficos que ilustram o absentismo e os os acidentes em serviço por setor: DISTRIBUIÇÃO DE ACIDENTES EM SERVIÇO POR SECTOR / 2013 DOSM; 14; 46% SMPCB; 5; 17% GAP; 1; 3% DEASS; 0; 0% DC; 2; 6% SAAU; SITIC; 0; 0% 1; 3% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 SAM; 0; 0% DGFO; 2; 6% DA / RN; 1; 3% DA / S; 4; 13% DPM; 1; 3% 43 Absentismo por Acidente em Serviço / 2013 DOSM; 387; 60% DPM; 8; 1% DA - S ; 74;11% SMPCB; 26; 4% GAP; 1; 0% DA / S ; 1; 0% SAAU; 0; 0% DC; 153; 24% DEASS; 0; 0% DGFO; 2; 0% SITIC;1; 0% SAM; 0; 0% Em termos de absentismo por baixa por motivo de doença natural, em 2013 verificou-se nova inversão na tendência de subida ocorrida (pontualmente) em 2012, regressando-se à tendência de descida que se vinha registando nos anos anteriores, ao passar-se de 6.921 (2012) para 5.800 (2013) dias de ausência. Em 2011 tinham sido registadas 6.445 faltas por motivo de doença. De sublinhar que no presente ano foi atingido novo limite inferior do absent ismo deste tipo, que era de 405 dias (em junho de 2011); em junho de 2013 desceu para 352 dias de falta. Deve frisar-se que este absentismo diz respeito unicamente a “baixa” do próprio trabalhador, excluindo outras situações relacionadas com doença, como sendo “internamento” ou “assistência a familiares” por motivo de doença destes. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 44 11.2 | MEDICINA DO TRABALHO Em 2013 foi dada continuidade aos procedimentos relativos à Medicina do Trabalho, dos quais constam as três valências já exercidas no ano de 2012: Análises Clínicas, que incluíram a análise ao PSA, para os indivíduos do sexo masculino com idade de 45 anos ou superior (em 31.12.2013), consulta de Enfermagem do Trabalho e consulta de Medicina do Trabalho. De acordo com o previsto na Lei, este serviço abrangeu, todos os trabalhadores do Município com 50 anos ou idade superior, completados em 2013, os trabalhadores entretanto admitidos e os trabalhadores que, por motivo de baixa prolongada, não tinham no ano transato, realizado os atos relativos à Medicina do Trabalho. Foram submetidos a consulta 268 Trabalhadores, tendo sido diagnosticadas alterações de saúde com alguma importância em 54 casos, os quais, por entendimento do Médico do Trabalho, foram encaminhados, com a anuência do Trabalhador, para o S erviço de Medicina Curativa (referido a seguir neste Relatório), onde foram seguidos e controlados. Deve ser frisado que, mais uma vez, foram detetadas algumas situações que se revelaram de gravidade, mas que, devido à precocidade do diagnóstico, puderam ser devidamente acompanhadas e até resolvidas. 11.3 | MEDICINA CURATIVA Apesar de não ser legalmente obrigatório, foi superiormente entendido dar continuidade a este serviço, na medida em que as alterações do estado de saúde detetados pelo Médico do Trabalho não podem ser seguidas por este (a não ser que se trate de doença profissional), devendo, portanto, os Trabalhadores com problemas de saúde serem encaminhados para um Médico de Clínica Geral (e/ou Especialista, conforme o problema encontrado), situação que, não envolvendo custos diretos para o Município, acarreta um montante significativo em termos de custos indiretos, com marcações de consultas no S.N.S., marcação de exames, ausências por baixa clínica, entre outras. Desta forma, coexistindo um serviço de Medicina Curativa, todo o processo fica significativamente agilizado, sendo os resultados, pela experiência anteriormente adquirida, positivos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 45 12 | TRABALHO EXTRAORDINÁ RIO Os valores de trabalho extraordinário acumulados do ano de 2013, em relação ao ano de 2012, como pode ser constatado nos gráficos abaixo inseridos, registaram as seguintes variações: Nas horas semanais (excluindo o trabalho noturno), acréscimo de 4.770 horas (+45%), correspondentes a mais 16.755 € (+27 %); No trabalho noturno, acréscimo de 1.912 horas (+17 %), a que correspondem mais 2.249 € (+20,1 %). Nas horas feitas em dia de descanso, acréscimo de 4.237 horas (+35,5 %) a que correspondem mais 10.459 € (+12,5%). Isto resulta num aumento global de 10.919 horas extraordinárias (+32,2 %) e mais 29.463 € (18,7 %) na verba com elas dispendida em 2013 em relação ao período homólogo de 2012. Total de Horas Semanais Valores de Horas Extraordinárias Horas em dias descanso Total de Horas 200.000 € Acumuladas 186.843,93 € 157.380,91 € 180.000 € 160.000 € 140.000 € 120.000 € 94.270,21 € 83.811,60 € 100.000 € 80.000 € 60.000 € 92.573,72 € 40.000 € 73.569,31 € 20.000 € 0€ VALORES ACUMULADOS 2013 VALORES ACUMULADOS 2012 Total de Horas Semanais Horas em dias descanso Total de Horas Quantidades de Horas Extraordinárias Acumuladas 44.817,96 45.000 40.000 35.000 33.898,65 28.615,11 30.000 21.932,50 25.000 20.000 15.000 10.000 16.202,85 11.966,15 5.000 0 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 2013 2012 46 III – GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2012 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 47 INTRODUÇÃ O As Grandes Opções do Plano, para além das despesas de capital, incluem também as despesas correntes consideradas mais relevantes em cada um dos setores de atividade, e dividem-se em 4 Funções: 1. Funções Gerais, que incluem: 1.1 Serviços Gerais da Administração Pública 1.2 Segurança e Ordem Pública 2. Funções Sociais, que incluem: 2.1 Educação 2.2 Saúde 2.3 Segurança e Ação Social 2.4 Habitação e Serviços Coletivos 2.5 Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos 3. Funções Económicas, que incluem: 3.2 Indústria e Energia 3.3 Transportes e Comunicações 3.4 Comércio e Turismo 3.5 Outras Funções 4. Outras Funções, que incluem: 4.1 Operações da Dívida Autárquica 4.2 Transferências entre Administrações 4.3 Diversas não Especificadas As Grandes Opções do Plano para o ano de 2013 estimavam um investimento municipal de capital de cerca de 11 milhões de euros. A descrição da atividade desenvolvida ao longo do ano, encontra-se espelhada e relatada do ponto de vista da sua execução em relatório próprio – Execução Económica e Financeira, apenas caberá aqui realçar as ações, realizações ou investimentos que mais marcaram o ano de 2013. Estas ações, realizações ou investimentos por questões de ordem metodológica, são focadas de acordo com a ordem do documento GOP. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 48 1 | FUNÇÕES GERAIS E SEGURANÇA 1.1 | SERVIÇOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Este setor, que abrange os órgãos e os serviços gerais da autarquia, tem vindo a refletir os encargos direcionados para a melhoria das funcionalidades dos mesmos, no sentido de uma melhor qualidade do serviço prestado aos munícipes. Neste sentido, o Município da Figueira da Foz apresentou, em Fevereiro de 2013, ao Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE), o processo de candidatura referente ao projeto – Implementação do Balcão de Atendimento Único, pretendendo: Reformular site do Município, conectando-o ao Portal do Cidadão e da Empresa, no âmbito do projeto de simplificação administrativa; Reestruturar e racionalizar o atendimento numa óptica de Balcão Único; Desburocratizar e simplificar a atuação do Município; Implantar o atendimento multifuncional/multicanal; Aumentar a eficácia, eficiência e economia da atividade administrativa; Promover maior transparência dos processos e das decisões; e Contribuir para a redução de custos de contexto das empresas, de forma a melhorar a sua eficiência e competitividade. Esta candidatura encontra-se enquadrada nos objetivos e prioridades estratégicas da Administração Pública. 1.2 | SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA Este setor de atividade compreende os serviços vocacionados para a proteção civil, a prevenção e o combate a incêndios, tendo como finalidade a prevenção de riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave, ou catástrofe, atenuando os seus efeitos, protegendo as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 49 2 | FUNÇÕES SOCIAIS Este grupo de funções abrange os serviços que atendem à satisfação de necessidades tais como a educação, a saúde, a ação social, a habitação, o ordenamento do território, o saneamento básico, os resíduos sólidos e os serviços recreativos, culturais, religiosos e cívicos. 2.1 | EDUCAÇÃO A Câmara Municipal da Figueira da Foz manteve o papel ativo que tem assumido, em matéria de planeamento educativo, enquanto agente facilitador no estabelecimento de parcerias e de plataformas de entendimento entre diversas entidades com responsabilidades e competências na área da Educação, tendo sempre por horizonte o cumprimento das suas próprias competências e a melhoria da resposta que, ao longo dos anos, é assegurada em benefício da comunidade educativa e das famílias do Município. Com efeito, tendo por base uma forte acuidade na optimização dos recursos públicos, escassos, a Autarquia tem procurado conciliar, por um lado, as suas competências, decorrentes da legislação vigente e dos compromissos que assumiu através da candidatura a diversos programas do Ministério da Educação e Ciência e, por outro, as solicitações que, transcendendo o apoio aos alunos e às suas famílias, em termos de ação social escolar, fornecimento de refeições escolares, plano de transportes escolares, prolongamento de horário no pré-escolar, manutenção, conservação e apetrechamento de estabelecimentos de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, entre tantas outras, não deixam de constituir aspetos que concorrem para a melhoria da qualidade da experiência educativa dos alunos do nosso Município. A todo este trabalho subjaz um esforço de concertação com os órgãos de gestão das escolas, juntas de freguesia, associações de pais, instituições particulares de solidariedade social e todas as entidades que, em cada momento, conferem melhorias qualitativas ao acto educativo e à comunidade escolar, numa lógica de trabalho em rede, onde o diálogo e a cooperação assumem um papel incontornável. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 50 2.2 | SAÚDE A área da Saúde e Reabilitação tem tido especial prioridade para esta Câmara Municipal, procurando colaborar na proteção da população mais fragilizada, dando prioridade a ações visando a sua plena integração social, em articulação com as instituições existentes. Resultante do envolvimento, desde o ano 2011, da Câmara Municipal com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro), foi apresentada, em Agosto de 2013, Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro), a candidatura referente ao projeto “Construção do Centro de Saúde de Lavos” , procurando-se, deste modo a melhoria das condições de acesso da população à saúde. 2.3 | ACÇÃO SOCIAL Na área da Ação Social, a Câmara Municipal tem vindo a desenvolver e a consolidar programas de resposta a grupos sociais mais vulneráveis, tendo em vista a sua inclusão e fomento do desenvolviment o e da coesão social. Neste sentido, a Câmara Municipal de continuidade a estudos que permitiram detetar carências sociais da comunidade e de grupos específicos, visando promover o planeamento social do Município, em parceria com as várias entidades locais, regionais e nacionais que desenvolvam programas, projetos ou ações dirigidas a estratos sociais desfavorecidos. Promoveu-se o desenvolvimento do Programa Rede Social, que atua de forma operante nas diversas áreas sociais existentes no Município, apostando numa intervenção integrada, rentabilizando os recursos e aumentando a capacidade de resposta, evitando a dispersão de meios e duplicação de intervenções e, neste âmbito, apoiando e dinamizando o Conselho Local de Ação Social. 2.4 | HABITAÇÃO E SERVIÇOS COLETIVOS Este setor de atividade inclui a Habitação, o Ordenamento do Território, o Saneamento, os Resíduos Sólidos, a Protecção do Ambiente e a Conservação da Natureza. No âmbito da Gestão Social, destaca-se, à semelhança dos anos anteriores, a implementação dos vários projetos de intervenção social, nos diversos bairros sociais. Neste domínio, e tendo como objetivo a promoção da melhoria do bem-estar da população residente a Empresa Municipal Figueira Domus, fez incidir a sua área de atuação em três vertentes: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 51 Receção e apreciação de pedidos de candidatura a habitação a custos controlados; Atribuição de habitação em regime de arrendamento (renda apoiada); Gestão social dos fogos que constituem o parque habitacional. As principais atividades levadas a cabo em 2013 neste setor encontram -se descritas no Relatório de Gestão da Empresa Municipal. No setor do Ordenamento do Território, o qual também contempla a Reabilitação Urbana, foram várias as intervenções realizadas contribuindo para tornar o concelho num território mais coeso. No âmbito da Reabilitação Urbana destaca-se a inauguração, a 14 de agosto de 2013, da Requalificação da Envolvente do Forte de Santa Catarina, uma das zonas mais emblemáticas da Figueira da Foz. Esta intervenção, com um investimento de 3,9 milhões de euros foi cofinanciada ao abrigo do Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro) e pelo Turismo de Portugal. No setor do Saneamento releva-se, uma vez mais, a comparticipação efetuada pela Câmara Municipal, no âmbito do contrato de concessão com a Empresa Águas da Figueira, em investimentos realizados nas redes de abastecimento de água e saneamento, bem como alguns investimentos efetuados diretamente pelo Município na manutenção da rede de saneamento de todo o Concelho. Na área dos Resíduos Sólidos a Câmara Municipal desenvolveu um processo de avaliação dos processos de recolha e implementou diversas melhorias, tendo como objetivo principal o incremento da qualidade de vida dos Munícipes e a preocupação do desenvolvimento sustentável e melhoria do Meio Ambiente. Neste sentido, a Câmara Municipal procedeu, em 2013, a uma adenda ao contrato existente com a empresa Novaflex/ SUMA – empresa atualmente responsável pela recolha de resíduos sólidos, no âmbito da qual forneceu ao Município 50 contentores de 1000l e assumiu a tarefa de recolha gratuita de monos ao domicílio. Na área da Protecção do Meio Ambiente e Conservação da Natureza, em 2013 foi dado continuidade à manutenção, conservação e limpeza de todas as zonas verdes e foram realizadas diversas intervenções de requalificação e tratamento dos espaços verdes existentes incluindo plantações, abate de árvores, podas de limpeza, formação e correção em várias artérias da cidade. Este trabalho exigiu um reforço excecional, em virtude do temporal que se fez sentir em Janeiro, ter provocado uma destruição generalizada do parque flores tal da cidade, mas com particular incidência no parque das Abadias, jardins do CAE, Jardim Municipal, Quinta das Olaias e Horto Municipal. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 52 Foi também dado continuidade aos trabalhos de manutenção, limpeza e desinfeção e melhoria das praias do Concelho, através de uma prestação de serviços externa. No Concelho da Figueira da Foz foi atribuído o galardão Bandeira azul (BA) à Praia da Torre do Relógio, Praia da Cova Gala, Praia da Leirosa e Praia de Quiaios. Foram realizadas, neste setor, diversas atividades de sensibilização ambiental com as quais se pretendeu envolver a comunidade, visando a adoção de comportamentos ambientalmente corretos e a promoção do desenvolvimento sustentável. 2.5 | SERVIÇOS CULTURAIS, RECREATIVOS E RELIGIOSOS Dotada de um assinalável conjunto de infraestruturas ao serviço da cultura a Figueira da Foz conta, ainda, com um património edificado de grande valia cultural, como é o caso do chamado “Bairro Novo”, local onde se concentra, numa área muito restrita e delimitada, um vasto património de Arte Nova e Art Deco, bem como de outros monumentos espalhados pela cidade e freguesias do Concelho. Diversidade, mostra, produção, difusão, democratização, foram princípios orientadores da programação da cultura na Figueira da Foz. No respetivo capítulo, encontra-se descrito, o vasto conjunto de iniciativas culturais realizadas na Biblioteca e Museu Municipais, Núcleos Museológicos do Sal e do Mar, bem como na Casa do Paço, Quinta das Olaias e Centro de Artes e Espectáculos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 53 3 | FUNÇÕES ECONÓMICAS De acordo com os objetivos estratégicos do Município pretende-se desenvolver uma visão global e integrada de todos os setores de atividade económica (a indústria, os serviços e transportes, o setor primário e o turismo) e desenvolver e expandir a economia do concelho, dinamizando o emprego e atividade económica, reforçando e dinamizando a ação do município, através do apoio ao desenvolvimento de pequenas iniciativas empresariais aproveitando as potencialidades do Concelho. 3.1 | INDÚSTRIA E ENERGIA Com o processo de extinção da Figueira Paraindustria, iniciado no ano de 2012, a Câmara Municipal definiu novas formas de abordagem destas funções e uma reorientação na estratégia municipal para a gestão de áreas de acolhimento empresarial, tendo procedido à criação da Divisão de Turismo e Desenvolvimento Económico. Deste modo prosseguiu-se a atividade com a venda de lotes no Parque Empresarial e Industrial da Figueira da Foz. O Município da Figueira da Foz integrou, no ano de 2011, duas candidaturas no âmbito do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha: “Logística Cencyl” e “Rede Cidades Cencyl”, co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, prosseguindo o seu acompanhamento no ano de 2013, uma vez que as mesmas foram objeto de prorrogação. 3.2 | TRANSPORT ES E COMUNICAÇÕES No ano de 2013 a Câmara Municipal procedeu a diversas obras de beneficiação e conservação da rede viária, assegurando também a manutenção da sinalização vertical e horizontal, de forma a garantir a mobilidade e acessibilidade pedonal e promover a segurança rodoviária, em todo o Concelho, em estreita coordenação com os diversos agentes que operam nesta área. Hoje em dia não é possível conceber cidades modernas sem espaços públicos de qualidade. Mas também não é possível conceber as cidades sem ter em consideração o papel determinante que os sistemas de acessibilidade e mobilidade têm na sua afirmação económica e de competitividade, no funcionamento dos seus tecidos urbanos e na apropriação e vi vência dos espaços públicos pelos cidadãos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 54 Deste modo a empresa Municipal Figueira Parques, EM, tem um papel importante na gestão do estacionamento para que este se possa traduzir num instrumento de uma política de mobilidade e transportes favorável a uma mobilidade e ambiente urbanos mais sustentáveis. As atividades levadas a cabo em 2013 neste setor encontram-se descritas no Relatório de Gestão da Empresa Municipal Figueira Parques, EM. 3.3 | COMÉRCIO E TURISMO Este setor de atividade inclui as rubricas Mercados e Feiras, Turismo e Campismo. Na área dos Mercados e Feiras mereceu especial destaque a “Requalificação do Mercado Municipal e Espaços Envolventes” a qual incidiu sobre as zonas centrais de venda de pescado, frutas e legumes, integrando ainda novos espaços no primeiro piso do edifício ao qual se acede através de escadas rolantes e elevador. O Mercado reabriu ao público no dia 6 de junho de 2013, no entanto, sua a inauguração foi no dia 24 de junho de 2013, dia em que se celebrava os 121 anos da construção do edifício, feriado municipal. Esta intervenção, com um investimento de 3,4 milhões de euros, foi cofinanciada ao abrigo do Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro) e pelo Turismo de Portugal. No setor do Turismo o Município da Figueira da Foz tem vindo a apostar numa estratégia orientada para o desenvolvimento de projetos de abrangência supra-municipal, em parceria com Municípios vizinhos e com entidades e associações públicas e privadas, tendo em vista um maior desenvolvimento sustentável da cidade. A sua particular localização no importante corredor de ligação a Espanha e à Europa, induz naturais dinâmicas de desenvolvimento que deverão passar pelo reforço de um conjunto significativo de áreas de desenvolvimento, nomeadamente através da promoção da atratividade e da criatividade urbana. Numa articulação direta com este contexto, assume particular interesse para a Figueira da Foz a promoção de uma estratégia integrada para o desenvolvimento da actividade turística, apostada na complementaridade dos territórios (locais e regionais) e na diversificação e qualificação da oferta, tendo como áreas prioritárias a Saúde e o Bem-estar, a Natureza e o Lazer, as Convenções e os Negócios e também as tradicionais componentes Cultural e de Sol e Mar. No setor do Campismo foram desenvolvidos esforços pela Câmara Municipal para viabilizar a abertura do Parque de Campismo Municipal da Figueira da Foz ao público, em julho de 2013, reconhecendo que, não obstante haver um percurso a percorrer no que respeita à melhoria da oferta, este equipamento em 2013 apresentou um serviço de qualidade, que dignificou a imagem da Cidade. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 55 4 | OUTRAS FUNÇÕES 4.1 | TRANSFERÊNCIAS ENTRE ADMINISTRAÇÕES Em 2013 a Câmara Municipal deu continuidade a uma política de descentralização a qual foi sobretudo direcionada para o financiamento de manutenção de espaços públicos, manutenção de zonas verdes, limpeza de praias, programas diversos de apoio a escolas, nomeadamente, serviços de alimentação, transportes escolares e prolongamento de horário. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 56 1 | Funções Gerais Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 57 1.1 | SERVIÇOS GERAIS DA ADMINISTRA ÇÃO PÚBLICA 1.1.1 | ADMINISTRAÇÃO GERAL Este setor, que abrange os órgãos e os serviços gerais da autarquia, tem vindo a refletir os encargos direcionados para a melhoria das funcionalidades dos mesmos, com o intuito de promover a melhoria da qualidade do serviço prestado aos munícipes. Neste sentido, a Câmara Municipal, ao abrigo do Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE), apresentou uma candidatura ao Balcão de Atendimento Único (BAU), que integrou aquisição de equipamento informático e software, assistência técnica e consultoria, despesas com pessoal técnico afeto ao projeto e as obras de remodelação conducentes ao Balcão Único, investimento este orçado em 816.400 euros, o qual visa essencialmente os seguintes objetivos: Reformular site do Município, conectando-o ao Portal do Cidadão e da Empresa, no âmbito do projeto de simplificação administrativa; Reestruturar e racionalizar o atendimento numa óptica de Balcão Único; Desburocratizar e simplificar a atuação do Município; Implantar o atendimento multifuncional/multicanal; Aumentar a eficácia, eficiência e economia da atividade administrativa; Promover maior transparência dos processos e das decisões; e Contribuir para a redução de custos de contexto das empresas, de forma a melhorar a sua eficiência e competitividade. Destaca-se igualmente na área das TIC o trabalho desenvolvido no ano de 2013 pelo SIG Municipal. Neste serviço é feita toda a gestão de informação geográfica, que serve os diversos departamentos e aplicações existentes. Em 2013 o SIG desenvolveu um conjunto de aplicações que têm como objetivo encontrar as melhores soluções para a conceção, implementação e manutenção do Sistema de Informação Municipal, de modo a responder às necessidades de acesso, disponibilização e partilha de informação geográfica aos vários departamentos do Município em profunda articulação com outros sistemas e aplicações informáticas existentes na Autarquia, estendendo este aces so aos munícipes e entidades externas. Ao esforço pela melhoria contínua do sistema informático ao serviço da estrutura municipal, acresceu a permanente manutenção do parque de máquinas e viaturas, e as contínuas beneficiações dos edifícios municipais onde se encontram instalados os diversos serviços da autarquia ou de outros edifícios como é o caso da Torre do Relógio, edifício emblemático, localizado no centro da cidade da Figueira da Foz e que se configura como uma referência histórica, turística e Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 58 patrimonial, não só pelas suas caraterísticas arquitetónicas, como pela imagem de marca associada à chamada “Praia da Claridade”. Importa destacar o reconhecimento do Município da Figueira da Foz como o Município mais transparente de Portugal, de acordo com avaliação feita pela Associação Cívica – Transparência e Integridade, amplamente divulgado nos meios de comunicação. Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO EXEC. EM ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. Outros Investimentos - Obras de conservação e restauro no edifício do Tribunal - Beneficiação da Torre do Relógio - Beneficiação e remodelação de ed. Municipais - Equipam./software informático p/diversos serviços - Equip/material p/ diversos Serviços 58.107 82.186 31.351 54.628 102.407 0 0 0 0 0 46.413 21.900 10.194 38.447 91.508 95% 27% 33% 70% 89% TOTAL 328.678 0 208.463 66% valores em euros Ano Serviços Gerais 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 208.463 0 TOTAL 208.463 59 1.2 | SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA 1.2.1 | PROTECÇÃO CIVIL E LUTA CONTRA INCÊNDIOS Este setor de atividade compreende os serviços vocacionados para a proteção civil, a prevenção e o combate a incêndios, tendo como finalidade a prevenção de riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave, ou catástrofe, atenuando os seus efeitos, protegendo as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. Destaca-se neste ano a adjudicação da “Construção do novo Quartel de Bombeiros Municipais”, investimento que foi objeto de candidatura ao Programa Operacional Valorização do Território (POVT). SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL A Câmara Municipal da Figueira da Foz, através do Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC), à semelhança de anos anteriores, adotou e pôs em prática, um conjunto de princípios, orientações e medidas, viradas para a prossecução permanente do investimento na salvaguarda de pessoas e bens. Durante o ano de 2013,foram realizados exercícios/simulacros, destacando-se as seguintes ações: Dia 08 de maio - Teste ao Plano de Emergência Interna e procedimentos de evacuação do Centro Comercial FOZPLAZA; Dia 26 de junho – Teste ao Plano de Emergência Interna das instalações industriais da Veralia – Saint Gobain Mondego; Dia 26 de julho – Teste aos Procedimentos de Emergência e de Evacuação do Pólo de Formação da CERCIFOZ no Centro Comercial Solmar; Dia 14 de novembro – Teste ao Plano de Emergência Interna do Lar Nossa Senhora do Ó, Paião; Dia 11 de dezembro - Teste ao Plano de Emergência Interna do Hoteis Mercure e Ibis; Ao nível da segurança em estabelecimentos de ensino o SMPC procedeu à: Atualização dos Planos de Emergência Interno das EB1 e Jardins-de-Infância que apresentaram alterações estruturais: EB1 de Brenha, EB1 de Viso, Jardim-deInfância de Santa Luzia – Lavos, Jardim-de-Infância da Leirosa, EB1 do Sobral, EB1 do Alqueidão e Jardim-deInfância da Serra da Boa Viagem, Jardim-de-Infância de Caceira e EB1 de Rui Martins; Verificação de conformidade de Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 segurança contra 60 incêndios e planos de emergência em diversos estabelecimentos de ensino; Verificação das condições de segurança e da conformidade dos planos de emergência dos estabelecimentos de ensino (EB1 e Jardins-de-Infância) do Agrupamento de Escolas de Paião precedendo visita inspetiva do Ministério da Educação; - Elaboração do caderno de procedimentos de emergência e de evacuação (com verificação das condições de segurança) no: Centro Escolar de São Julião / Tavarede, 1º. Jardim-Escola João de Deus, CERCIFOZ - Centro de Formação do C.C. Solmar e EB1 e Jardim-de-Infância da Gala; Realização de exercícios de teste ao plano de emergência interna do Centro Escolar Centro Escolar de São Julião / Tavarede, Centro de Formação Profissional da Figueira da Foz e Jardim-de-Infância de Quiaios; Realização de ações de formação e de sensibilização: Procedimentos de Prevenção e Emergência, Promoção do Exercício Nacional “A Terra Treme” e “Cuidados a ter com o frio”. No ano de 2013 foi dada continuidade a diversos programas de caráter anuais promovidos pelo SMPC: PROGRAMA “CRIANÇA SEGURA” – Manteve-se a realização deste programa de Sensibilização, Informação e Educação para a Proteção Civil e cuidados de segurança individual e coletiva dirigido aos alunos do Primeiro Ciclo do Ensino Básico. PROGRAMA “JOVENS dirigido alunos aos EM do 7º. SEGURANÇA” – Programa Ano que se pretende dê continuidade ao Programa “Criança Segura”. PROGRAMA “RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS” – Ministrado anualmente às turmas de 5º. Ano da Escola EB 2-3 Dr. Pedrosa Veríssimo, a pedido do respetivo Conselho Executivo. Este programa consiste numa abordagem dos diferentes riscos, com especial incidência nas correspondentes medidas de autoproteção. Outras ações e eventos organizados pelo SMPC: Acompanhamento do Processo de Revisão do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil (PMEPC) da Figueira da Foz; Elaboração da Campanha de Divulgação e de Sensibilização do PMEPC integrada numa candidatura realizada ao Programa Operacional do Centro (Mais Centro); Criação do Website do SMPC (também integrado na candidatura mencionada supra); Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 61 Estágio/Formação em Contexto de Trabalho de 16 alunos do 11º. Ano do Curso Profissional de Técnico de Proteção Civil da Escola Secundária Dr.ª. Cristina Torres, de 13 de Maio a 30 de Junho. Elaboração do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas , a pedido da ANPC/CDOS; Processo de instalação de Postos de Praia em praias não concessionadas e de seleção e contratação de Nadadores-Salvadores para a época balnear de 2013; Acompanhamento e gestão da vigilância balnear nas praias não concessionadas do Concelho Continuação do Levantamento de edifícios devolutos e degradados do Concelho, em articulação com a Divisão de Gestão Urbanística; Acompanhamento e procedimentos relativos à revisão e manutenção dos extintores instalados em edifícios municipais; Elaboração do Plano de Gestão do Risco na Zona Urbana Antiga da Figueira da Foz; Apresentação Pública da Equipa de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas da Figueira da Foz e assinatura de protocolo entre a CMFF/SMPC e a Cruz Vermelha Portuguesa; Elaboração de Relatório Técnico – Análise das Condições de Segurança e de Utilização do Parque de Campismo Municipal da Figueira da Foz , na sequência dos efeitos da intempérie de 19 de janeiro de 2013. Organização e coordenação da prevenção e socorro em eventos: Festejos de Passagem de Ano 2013/2014, Festejos de São João, Sunset RFM/SOMNII, Fusing Culture Experience e Bom Sucesso Summer Fest. Quadro síntese de ocorrências pontuais: DATA DESCRIÇÃO 19/01 Condições atmosféricas adversas Todo Concelho 01/10 Precipitação intensa e inundações Todo Concelho 04/10 Intoxicação alimentar alunos João de Deus 24/10 Condições atmosféricas adversas Todo Concelho 25/10 Naufrágio de embarcação e buscas 24/12 Condições atmosféricas adversas Molhe Sul Todo Concelho Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 LOCAL Centro Hípico FREGUESIA Quiaios São Pedro 62 CORPO DE BOMBEIROS MUNICIPAIS (CBM) Durante o ano de 2013 o Corpo de Bombeiros Municipais contou com 35 efetivos, utilizando 14 viaturas. Durante o ano de 2013, o Corpo Bombeiros ocorreu a 2.102 solicitações de socorro diverso, bem como outros serviços de rotina. As viaturas percorreram um total 87.473 km, consumindo 15.177,28 lts de gasóleo, 373,92 lts de gasolina e uma média de 5.255 horas (média 2,5 horas por intervenção). Das 2.102 ocorrências destacam-se as seguintes: 232 Intervenções em incêndios florestais, mato e agrícolas, incêndios urbanos e industriais, em transportes rodoviários, em detritos confinados (contentores) e não confinados (lixeiras), na nossa Área de Atuação Própria (AAP); 28 Intervenções solicitadas pelo Centro Distrital de Operações de Socorro de Coimbra, (CDOS) para auxiliar no combate a incêndios Florestais, ocorridos fora da nossa área de atuação própria (AAP), nomeadamente em Soure, Cantanhede, Montemor-o-Velho, Arganil, Oliveira do Hospital, no Distrito de Coimbra e Alfandega da Fé, Celorico de Bastos, Tondela (Caramulo), nos Distritos de Bragança e Viseu; Ocorrências em incêndios em áreas urbanizáveis e urbanas (habitações, unidades hoteleiras e similares, entre outros); Ocorrências em incêndios em transportes e outros equipamentos; Ocorrências em acidentes rodoviários; Acidentes com náufragos; Outros sinistros e serviços, nomeadamente, desabamentos/deslizamentos de terras, inundações, desentupimento de caleiras, cortes e queda de árvores, resgate de animais e pessoas, acidentes aquáticos, abertura de portas de habitações, elevadores e viaturas com e sem socorro, deslocações oficiais, formação, participação em seminários e exercícios, apoio à população, patrulhamentos/vigilância florestal, prevenções a espectáculos, entre outros. Incêndios Urbanos e Florestais Os 260 (232+28) incêndios urbanos e rurais consumiram 650 horas em média, com maior incidência nos meses compreendidos entre maio e setembro (média de 39 ignições por mês). Estiveram envolvidos nestas ocorrências, oito homens e Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 63 duas viaturas, consoante o grau de perigosidade, com exceção dos incêndios em contentores de lixo cujas intervenções ocuparam em média, 2 homens e uma viatura. Na maioria, estes episódios trataram-se de ignições em povoamento misto, terrenos agrícolas e rural (mato), contentores de lixo, lixeiras, lareiras, exaustores, anexos de habitações e outros equipamentos, que prontamente foram extintos. Os acidentes rodoviários Em 2013 registaram-se 32 acidentes rodoviários, alguns com alguma gravidade. Para além dos acidentes rodoviários, o Corpo de Bombeiros prestou também auxílio a 988 outros sinistros (quedas de árvores, inundações, queda de estruturas, fugas de gás, desabamentos, deslizamentos de terras e aberturas de portas devido ao esquecimento das chaves no interior dos imóveis). No que diz respeito às limpezas de pavimentos por acidentes vários, registámos 192 intervenções. Nestes serviços é utilizado em média, uma viatura por sinistro, com dois homens. Outras Intervenções Numa iniciativa do Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz em parceria com o Clube Automóvel do Centro, o Rally de Fim de Ano trouxe à nossa cidade carros antigos. O Corpo de Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, esteve representado com a viatura "Portugal" – Ford V8 de 1935 e outra para prestar assistência durante a prova de perícia. Intervenção devido a fuga de gás numa habitação. No local verificou-se que se tratava de uma fuga de monóxido de carbono proveniente de uma caldeira de aquecimento. Da ocorrência resultaram cinco vítimas que sofreram intoxicações, tendo estas sido estabilizadas no local pela equipa da VMER e posteriormente transportadas para o HDFF. O piquete de serviço efetuou a ventilação tática da residência e colaborou com as restantes entidades nos cuidados pré-hospitalares das vítimas. Em janeiro de 2013, a cidade da Figueira da Foz foi assolada por intensa chuvada e ventos fortes, que originaram mais de 30 ocorrências, maioritariamente inundações, quedas de estruturas e árvores. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 64 Foi realizado um simulacro de segurança e proteção do Porto Comercial, que teve como cenário o porta contentores WEC BRUEGHEL. O nosso Corpo de Bombeiros participou neste exercício com duas equipas - incêndio e resgate. Em 2013 foi feita a apresentação pública do grupo de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas – BREC do Serviço Municipal de Protecção Civil que contempla o nosso Corpo de Bombeiros em cooperação com a Cruz Vermelha da Figueira da Foz. Participação de dois elementos do Corpo de Bombeiros (Orlando e Wilson) no Trauma Challenge. Entre as melhores equipas propostas à prova, obtiveram um honroso 4° lugar a nível nacional. De salientar que o Corpo de Bombeiros Municipais não possui ambulâncias, pelo que a rotina da Emergência Pré Hospitalar não existe. Frequência do Curso de Controle de Acidentes com Matérias Perigosas, na Companhia de Bombeiros Sapadores (CBS) de Coimbra. O nosso CBM, através do Piquete de Serviço, colaborou com o Cram-Q – Centro de Reabilitação de Animais Marinhos de Quiaios, na transferência para as suas instalações de uma Tartaruga de Couro, que fora apanhada nas redes de uma embarcação em alto mar. Efetou também manobra de resgate e transporte de Golfinho para o Centro de recolha e tratamento de animais marinhos em Quiaios. Durante o ano foram recebidas e prestadas diversas formações: Formação/visita ao parque de madeiras da Soporcel; Formação conjunta com o INEM; Formação/ sensibilização nas Escolas do (1º Ciclo); Formação de Salvamento em Grande Ângulo; Formação de Breck. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 65 GABINETE TÉCNICO FLORESTAL Durante o ano de 2013 o Município da Figueira da Foz dispôs de duas equipas de sapadores florestais e uma equipa constituída por 5 elementos do Programa Ocupacional de Emprego (POC) do IEFP. Estas equipas de sapadores florestais tiveram o total de 232 dias de trabalhos efetivos. Destes 232 dias, estavam previstos 57 dias de vigilância, deteção e supressão de incêndios e 175 dias de trabalhos de silvicultura. No entanto, devido ao temporal de 19 de janeiro, as equipas de sapadores florestais tiveram de executar tarefas de remoção de árvores caídas e desobstrução de caminhos durante cerca de 40 dias. Assim, no que diz respeito aos trabalhos de silvicultura, estes foram executados durante cerca de 135 dias, abrangendo uma área de 29,4 hectares. Estes trabalhos consistiram em, gestão motomanual dos combustíveis, desramar árvores, retirar árvores (mal formadas, secas e outras que impeçam o correto desenvolvimento de folhosas) e em promover o correto desenvolvimento dos povoamentos existentes. Despesas de Capital VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO Bombeiros Municipais - Construção do novo Quartel Bombeiros - Equipamento e material diverso Serviço Municipal de Proteção Civil - Equipamento e material diverso Gabinete Técnico Florestal - Equipamento e material diverso TOTAL EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 946.211 12.352 0 0 85.670 9.060 9% 73% 4.250 0 2.020 48% 5.891 0 5.891 100% 968.703 0 102.641 11% Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Apoio à Associação Humanitária Bombeiros Voluntários (TV) 16.000 TOTAL 16.000 Ano Segurança e Ordem Publ 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 102.641 16.000 TOTAL 118.641 66 2 | Funções Sociais Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 67 2.1 | EDUCAÇÃO 2.1.1 | EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Agregação de Agrupamentos e Escolas não Agrupadas A rede oficial da educação pré-escolar do Município, à semelhança no ano letivo transato, esteve organizada por 23 jardins-de-infância, frequentados por 645 crianças, que se distribuem da seguinte forma: Ano letivo 2013/2014 N.º de Jardins-de-infância N.º de Crianças Ano Lectivo 2013/2014 Ano Lectivo 2013/2014 Figueira Mar 3 105 Figueira Norte 9 182 Paião 7 148 Zona Urbana 4 210 Total 23 645 Agrupam ento de Escolas A distribuição das crianças pelos vários Jardins -de-infância é ilustrada no quadro abaixo, no qual se apresentam igualmente dados comparativos dos três últimos anos letivos, observandose que os números atuais das crianças se assemelham aos do ano letivo 2011/12. No entanto, comparativamente com o ano letivo transato, verificou-se uma ligeira subida no número de crianças matriculadas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 68 Distribuição de alunos pelos Jardins-de-Infância da rede oficial da educação pré-escolar nos últimos 3 anos letivos Agrupam ento de Escolas Figueira Mar Figueira Norte Paião Zona Urbana N.º de Crianças / Ano lectivo Jardim -de-infância 2011/2012 2012/2013 2013/2014 Buarcos 82 78 79 Serra da Boa Viagem 22 12 9 Vila Verde 21 21 17 Tromelgo 15 14 25 Camarção 10 11 4 Cova da Serpe 12 9 11 Ferreira-a-Nova 25 25 23 Maiorca 30 29 31 Morros 16 16 12 Regateiros 25 20 22 Ribas 21 23 20 Santana 33 32 34 Costa de Lavos 17 16 21 Alqueidão 18 15 18 Carvalhais 21 24 21 Leirosa 40 36 29 Marinha das Ondas 23 25 25 Regalheiras 18 19 9 Santa Luzia 25 25 25 Conde de Ferreira 94 73 98 Caceira 18 16 17 Cova-Gala 40 39 45 Bela Vista 24 0 0 S. Julião, Tavarede 0 50 50 650 628 645 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 69 Componente de Apoio à Família | PEDEPE – Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar No âmbito do Protocolo de Cooperação celebrado, em 28 de julho de 1998, entre o Governo, representado pelos Secretários de Estado da Administração Educativa e de Inserção Social e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), representada pelo respetivo Presidente, como instrumento garante das condições para a participação das autarquias locais no Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar (PEDEPE), bem como de acordo com os princípios consagrados na Lei Quadro da Educação Pré-Escolar e ainda o Acordo de Cooperação celebrado entre a Direção de Educação do Centro, o Centro Regional de Segurança Social e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, com efeitos legais produzidos a 01 de setembro de 1998, cujo Anexo de Acordo previsto na sua cláusula VIII é anualmente revisto e atualizado (início do ano letivo), tendo por principal finalidade a regulação das condições relativas à participação deste Município no Programa em apreço, baseado nos Princípios consagrados na Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, bem como no supramencionado Protocolo de Cooperação, a Câmara Municipal da Figueira da Foz assumiu a prestação/participação de serviços vocacionados para o atendimento à criança, proporcionando-lhes atividades educativas e de apoio à família. Com a entrada em vigor do Decreto-Lei 144/2008, de 28 de julho, que veio desenvolver o quadro das transferências das competências para os Municípios em matéria de educação, de acordo com o regime previsto na Lei 159/99, de 14 setembro, foram transferidas, automaticamente, para os Municípios as atribuições e competências em matéria de educação, nomeadamente, na componente de apoio à família, designadamente o fornecimento de refeições e o apoio ao prolongamento de horário na educação pré escolar, considerando transferidas para as Câmaras Municipais as referências legais sobre estas atribuições e competências de entidades e organismos da administração central (cfr. alínea b) do n.º 1 e n.º 3 do art.º 2.º). Nesta sequência, tem sido objeto de grande empenho e preocupação, por parte deste Município, alargar a toda a comunidade infantil a possibilidade de acesso, em condições de igualdade de oportunidades, a uma educação de qualidade, com o intuito de as preparar para a sua integração na sociedade, visando melhorar as suas experiências e vivências futuras. Considerando ainda a conjuntura social e financeira que o País atravessa, que cada vez mais exige respostas céleres e eficazes, não pôde esta Autarquia alhear-se das suas competências sociais perante a comunidade. É de salientar o serviço de dinamização do prolongamento de horário da Componente de Apoio à Família nos Jardins de Infância – inserido no Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – como uma resposta social fundamental para as crianças e respetivas famílias, permitindo uma maior adequação dos tempos de permanência na escola às atuais necessidades das família s e, em simultâneo, permitindo que os Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 70 períodos extra-educativos sejam também eles enriquecedores e favorecedores de um desenvolvimento integral das crianças. Neste contexto, o apoio a prestar às famílias manifesta-se de uma importância primordial, que se desenvolve através da sua execução metódica e sistemática, em função das necessidades expressas pelos pais e encarregados de educação, proporcionando às crianças momentos lúdicos e, simultaneamente, promovendo o seu desenvolvimento pessoal, cognitivo e social. Refeições e Actividades de Animação Sócio-Educativa A coordenação e a dinâmica da Componente de Apoio à Família, que se aplica a uma área da sociedade muito delicada, têm merecido reflexão cuidadosa por parte dos Serviços, cabendo a esta Divisão a supervisão do seu correto e eficaz funcionamento. O Jardim-de-Infância, como instituição educativa integrada na comunidade, deve desenvolver a sua atividade em interações e parcerias com todas as suas estruturas, refletindo sobre a adoção de processos educativos adequados e de soluções eficazes e eficientes, procurando conjugar a melhor resposta à educação das crianças com as necessidades dos pais. Com base nestes pressupostos, e atendendo à proximidade privilegiada das Juntas de Freguesia, bem como das IPSS’s aos estabelecimentos de educação pré-escolar das respetivas populações, assim como ao conhecimento único que estes detêm do meio e seus recursos, a Câmara Municipal estabeleceu Protocolos de Cooperação com entidades e instituições, no primeiro caso delegando competências, no segundo caso através de parcerias, para o fornecimento das refeições escolares e para a dinamização das atividades de animação de apoio à família. Deste modo, não obstante os serviços acima mencionados serem assegurados diretamente pelas Juntas de Freguesia e Instituições Particulares de Solidariedade Social, a Câmara Municipal foi responsável por todo de preparação da Componente de Apoio à Família (CAF) designadamente inscrição das crianças, atendimento dos encarregados de educação, cálculo das comparticipações familiares (ação social escolar), bem como elaboração do Anexo ao Acordo de Cooperação, mediante o qual o Estado transfere verbas/receitas do PEDEPE, que cobrem parcialmente as despesas da Autarquia com os serviços em questão. Como entidade delegante e parceira, a Câmara Municipal coordena e acompanha o desenvolvimento da CAF, com vista à otimização e adequação às características específicas de cada comunidade, fazendo a ponte entre os demais parceiros envolvidos neste processo, desde logo, os Agrupamentos de Escolas, as Juntas de Freguesia e as Instituições Particulares de Solidariedade Social. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 71 Assim, o Anexo ao Acordo de Cooperação que vigorou no ano letivo, 2012/2013, assinado entre o Governo e a Autarquia, abrangeu 586 crianças inscritas nos serviços da Componente de Apoio à Família, das 628 crianças matriculadas. Distribuição das crianças inscritas nos serviços da CAF Ano Letivo Só Serviço de Refeições Escolares Só Prolongamento de Horário Serviço de Refeições Escolares + Prolongamento de horário 2009/2010 228 9 391 2010/2011 290 5 373 2011/2012 264 6 325 2012/2013 209 2 375 2013/2014 224 4 377 Relativamente ao ano letivo transato, denota-se no presente ano letivo um ligeiro aumento das crianças inscritas na CAF – Componente de Apoio à Família, nas suas duas vertentes, que se distribuem por Agrupamento de Escolas e respetivos Jardins de Infância. A celebração de Protocolos de Cooperação entre o Município, diversas Instituições Particulares de Solidariedade Social e respetivos Agrupamentos de Escolas, continuam em vigor até ao final do presente ano letivo. Os Protocolos de Cooperação de delegação de Competências nas Juntas de Freguesias de Ferreira-a-Nova, Maiorca e S. Pedro assumiram a forma de Contratos Interadministrativos de delegação de competências, por força da entrada em vigor da Lei 75/2013, de 12 de Setembro. Fornecimento de combustíveis para aquecimento de Jardins-de-infância e Escolas 1º CEB O fornecimento contínuo de gasóleo de aquecimento, gás propano e gás natural para diversas Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e jardins -de-infância da rede oficial do Município, foi adjudicado através de Procedimento por Ajuste Direto, ao abrigo do regime geral, nos termos do CCP. O fornecimento destes bens é efetuado, durante o prazo de vigência dos contratos celebrados, consoante as necessidades dos respetivos estabelecimentos de ensino Escolares e Pré escolares. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 72 Com base no fornecimento contínuo efetuado de acordo com necessidades solicitadas pelos estabelecimentos de educação/ensino da rede oficial do Município, verificou-se um aumento de consumo no ano letivo 2012/2013, que se justifica pelo inverno rigoroso do ano transato. Salienta-se que o fornecimento de botijas de gás propano decorre das necessidades solicitadas pelos estabelecimentos de educação/ensino que utilizam este tipo de combustível para aquecimento, águas sanitárias e, em alguns casos, para confeção das refeições escolares. Em 2013 verificou-se um aumento do consumo de gás natural fundamentado por um lado, na abertura do Centro Escolar S. Julião Tavarede, em Setembro de 2012, e por outro, no inverno rigoroso que se fez sentir. 2.1.2 | 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO (1º CEB) No ano de 2013 verificou a seguinte distribuição de alunos do 1.º CEB, por Agrupamento Escolar: Distribuição de alunos do 1º CEB por Agrupamento de Escolas AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº ESTABELECIMENTOS ENSINO Nº ALUNOS Figueira Norte 8 353 Figueira Mar 4 345 Paião 10 403 Zona Urbana 5 854 TOTAL 29 1.955 Encerramento de Escolas do 1º CEB No presente ano letivo encerraram os seguintes estabelecimentos de ensino: EB1 Castanheiro e EB1 Matos, com o fundamento de terem uma frequência inferior a 22 alunos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 73 Ação Social Escolar no 1º CEB A 10 de julho de 2013 foi apresentado, em reunião Ordinária do Conselho Municipal de Educação da Figueira da Foz, na qual obteve parecer favorável, com posterior aprovação em Reunião da Câmara Municipal de 27 de agosto de 2013, o documento – Normas de Atribuição de Livros e Material Escolar aos Alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Rede Oficial, do Município. No ano letivo 2013/2014 foram abrangidos pela Ação Social Escolar um total de 696 alunos, sendo 425 com Escalão A e 271 com Escalão B, distribuídos da seguinte forma: Distribuição de alunos por escalão de ASE, por Agrupamento de Escolas AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº TOTAL ALUNOS Nº TOTAL ALUNOS C/ SUBSÍDIO % ALUNOS C/ SUBSÍDIO Nº ALUNOS ESCALÃO A % ALUNOS ESCALÃO A Nº ALUNOS ESCALÃO B % ALUNOS ESCALÃO B Figueira Norte 353 172 49% 89 52% 83 48% Figueira Mar 345 131 38% 85 65% 46 35% Paião 403 109 27% 64 59% 45 41% Zona Urbana 854 284 33% 187 66% 97 34% TOTAL GERAL 1.955 696 35,60% 425 21,74% 271 13,86% Do nº total de alunos do Município 35,60% são alunos subsidiados. Verbas para Expediente, Limpeza e Material de Desgaste Apesar da alínea e), do nº6, do artigo 34º, do Decreto-Lei nº 169/99, de 18 de setembro, referir ser competência própria da Junta de Freguesia “fornecer material de limpeza e de expediente às escolas do 1º ciclo do ensino básico e estabelecimentos de educação pré-escolar”, competência reforçada no nº3, do artigo 14º, do Decreto Regulamentar nº 12/2000, de 29 de Agosto, tem sido entendimento das câmaras municipais, desde a década de 90, assumir esta despesa, de forma a garantir um regime de equidade e paridade nos estabelecimentos de ensino do seu município. Assim, de forma a garantir que todos os estabelecimentos de ensino do Município da Figueira da Foz beneficiam da mesma verba para assegurar o bom funcionamento de cada edifíci o escolar, foi decidido em Reunião Ordinária da Câmara Municipal de 03 de setembro de 2013, dar um apoio financeiro aos Agrupamentos de Escolas, concretizado através da celebração de um Protocolo de Colaboração entre as partes, o qual contemplou a transferência de verbas para Expediente, Limpeza e Material de Desgaste dos Jardins de Infância e Escolas do 1º CEB, da rede pública. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 74 Transportes Escolares A Rede de Transportes Escolares assenta na utilização de carreiras públicas de passageiros através das empresas rodoviárias e ferroviárias que operam na área do Município da Figueira da Foz. Excecionalmente, e em casos em que as localidades não têm cobertura de carreiras de transporte coletivo, é da responsabilidade da Autarquia promover o transporte escolar dos alunos, com a organização de um ou vários circuitos especiais os quais poderão ser garantidos por veículos em regime de aluguer ou de propriedade dos municípios. Assim, e em cumprimento do disposto na Portaria n.º 766/84, de 27 de Setembro, a Câmara Municipal tem em funcionamento, desde o ano letivo 2005/2006, o Circuito Especial de Transporte Escolar entre Brenha e a EB 2,3 Pintor Mário Augusto – Alhadas, atualmente assegurado por viaturas municipais. A área de influência do Plano de Transportes Escolares é a área do Município, tendo em conta a zona pedagógica de influência das escolas e a rede de transportes existentes, sendo abrangidos os alunos aqui residentes nesta área, bem como os alunos aqui residentes que frequentam estabelecimentos na área de outro Município, desde que não tenham na área do Município da Figueira da Foz a área vocacional escolhida. Também são cobertos por Transporte Escolar os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente que careçam de transporte individualizado e que frequentam estabelecimentos de ensino fora da sua área de residência, conforme previsto no n.º1, do artigo 19º, do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, que necessitem de se deslocar para frequência de modalidades de educação especial, nos termos do n.º2, do artigo 15º, do Decreto-Lei n.º35/90, de 25 de Janeiro e os que, pela gravidade da sua deficiência, não consigam utilizar os transportes públicos para se deslocar para a escola da sua área de residência. Estes transportes são assegurados por viaturas municipais e/ou adjudicados a entidades externas, garantindo a deslocação entre a residência das crianças e o estabelecimento de ensino, com horários totalmente adaptados às suas necessidades. As empresas rodoviárias e ferroviárias que operam na área do Município da Figueira da Foz são: Alfredo Farreca Rodrigues, Joalto Transdev, Moisés Correia de Oliveira, GPS Transportes, Lda (antiga Rodoviária do Tejo) e Caminhos-de-Ferro Portugueses. Durante o ano letivo 2012/2013 utilizaram os Transportes Escolares aproximadamente 1.911 alunos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 75 O Plano de Transportes Escolares para o ano letivo 2013/2014 foi submetido a apreciação em reunião ordinária do Conselho Municipal de Educação da Figueira da Foz, de 10 de julho de 2013 com posterior aprovação em sede de reunião de câmara de 27 de agosto de 2013. No âmbito do reordenamento da Rede Escolar, foram celebrados, entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Direção Regional de Educação do Centro, Acordos para o encerramento de alguns estabelecimentos de ensino, sendo da responsabilidade da Autarquia garantir o transporte escolar dos alunos que se encontravam inscritos nesses estabelecimentos de ensino, até ao final da frequência do 1º CEB, para a respetiva Escola de Acolhimento. Programa de generalização do fornecimento de refeições escolares aos alunos do 1º CEB Conscientes da importância da alimentação na saúde, no sentido em que uma alimentação saudável se reflete em todo o processo influenciando o seu de desenvolvimento rendimento escolar, da criança, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, em parceria com os Agrupamentos de Escolas do Município e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) ou Juntas de Freguesia, consoante os casos, aderiu desde o ano de 2007 ao Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares aos Alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico , promovido pelo Ministério da Educação. O apoio previsto no diploma legal consiste numa comparticipação financeira a conceder pelo Ministério da Educação aos municípios, nos termos de um contrato-programa. Pretendeu-se com isto que todos os alunos do 1º CEB tenham acesso a uma refeição com custo igual ao praticado pelas Escolas dos 2º e 3º Ciclos e Secundário, estando também englobados nesta medida os alunos subsidiados com auxílios económicos, cuja competência é da responsabilidade dos municípios. No ano letivo 2012/2013, beneficiaram do Programa de Generalização das Refeições Escolares uma média de 1.803 alunos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 76 Conselho Municipal de Educação da Figueira da Foz (CMEFF) O Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro, alterado pelas Leis n.ºs 41/2003 e 6/2012, de 22 de agosto e 10 de fevereiro, respetivamente, veio regulamentar a criação dos Conselhos Municipais de Educação, no seguimento de uma política de transferência de atribuições e competências da administração central para as autarquias locais, reconhecendo que os Municípios constituem o núcleo essencial da estratégia de subsidiariedade. O referido diploma define o Conselho Municipal de Educação como uma instância de coordenação e consulta, que tem por objectivo promover, a nível municipal, a coordenação da política educativa, articulando a intervenção, no âmbito do sistema educativo, dos agentes educativos e dos parceiros sociais interessados, analisando e acompanhando o funcionamento do referido sistema e propondo as acções consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia do mesmo. Como principal instrumento de trabalho, deve referir-se a Carta Educativa da Figueira da Foz, homologada a 29 de Maio de 2007, por sua Exa. a Ministra da Educação, Dra. Maria de Lurdes Rodrigues, como instrumento de planeamento e ordenamento prospectivo de edifícios e equipamentos educativos a localizar no Concelho (...), tendo em vista a melhor utilização dos recursos educativos, no quadro do desenvolvimento demográfico e socioeconómico de cada Município. No ano de 2013 foi realizada uma reunião extraordinária a 10 de julho, destacando-se como principais temáticas abordadas: Plano de Transportes Escolares – ano letivo 2013/2014; Ação Social Escolar 1º CEB – ano letivo 2013/2014; Preparação do ano letivo 2013/2014 – Programas do Ministério de Educação com candidatura anual do Município, Rede Escolar – ano letivo 2013/2014, Ofertas Educativas e Formativas para o Município, Projetos de parceria com entidades externas – Centro de Interpretação da Casa da Vela, Projeto Figueira da Foz Mar Pedagógico, Caravana de Educação Rodoviária. Nos termos do art.º 4.º do Regimento do CMEFF, os seus “membros (…) são designados pelo período correspondente ao mandato autárquico”. Neste sentido, no início do presente mandato, a Câmara Municipal solicitou às entidades representadas no CMEFF, que procedessem à nomeação ou eleição dos respetivos representantes. Caravana de Educação Rodoviária – Fundação Mapfre 30 de setembro a 04 de outubro – Praça Europa No âmbito do projecto “Caravana de Educação Rodoviária ”, desenvolvido pela Fundação MAPFRE, organização sem fins lucrativos que assume como compromisso a prevenção e redução dos elevados índices de sinistralidade, apresentou esta iniciativa à Câmara Municipal da Figueira da Foz para que as crianças do Concelho pudessem participar. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 77 Desde 2009 que a “Caravana de Educação Rodoviária” tem vindo a percorrer várias cidades do país, promovendo comportamentos e atitudes responsáveis em prol da segurança e prevenção rodoviária, tendo já formado mais de 15.000 crianças entre os 7 e os 12 anos. A conjugação entre os elementos lúdicos e educativos em que se baseia este projeto constitui a melhor forma de envolver os mais novos, complementando a atividade escolar e extraescolar. Assim, a Fundação MAPFRE com o apoio da Câmara da Figueira da Foz trouxe a “Caravana de Educação Rodoviária” à cidade da Figueira da Foz. Realizou-se no período de 30 de Setembro a 4 de Outubro, das 09h00 às 17h30, na Praça da Europa. Para o efeito, foi instalado um trailer, que serviu à formação teórica, e um circuito em espaço aberto, dotado de insufláveis, rotundas, sinalização e 8 karts, onde as crianças se divertiram e em simultâneo aprenderam regras e sinais de trânsito, interpretando o papel de peões e condutores e realizando testes de conhecimento, sempre acompanhadas de monitores. Esta atividade envolveu cerca de 500 alunos. Programa de Desenvolvimento da Rede de Bibliotecas Escolares – Candidatura RBE 2013 A Câmara Municipal desenvolve, nas mais variadas áreas da educação, um trabalho de parceria e colaboração com as Escolas e Agrupamentos do Município. Neste sentido, e tendo em conta as alterações em curso na rede escolar nacional e o papel que a autarquia vem assumindo no que se refere à gestão dos equipamentos escolares, considera-se relevante o seu envolvimento, desde o início, no processo de planeamento e implementação das bibliotecas escolares, em conjunto com os responsáveis de cada Agrupamento de Escolas. A criação e o desenvolvimento de uma Rede de Bibliotecas Escolares desempenha, não só, um papel fundamental nos domínios da leitura e da literacia, como também, na formação global dos alunos, no favorecimento do sucesso escolar e no aprofundamento da cultura literária, científica, tecnológica e artística e, como tal, deve assentar num trabalho de colaboração, partilha de conhecimentos e meios. Neste sentido, é essencial um planeamento integrado a nível de agrupamento e da rede escolar local, na medida em que a candidatura à rede deve ser equacionada em termos de uma rede de bibliotecas concelhia e apresentada conjuntamente entre a Autarquia e os Agrupamentos. Neste pressuposto, foram abertas Candidaturas para a Rede de Bibliotecas Escolares 2013, tendo os Agrupamentos de Escolas de Buarcos (EB1 Serrado), Paião (EB1 Paião) e Zona Urbana (Escola Básica S. Julião/Tavarede) apresentado candidaturas. Para o efeito, foi Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 78 necessária a colaboração da Autarquia na elaboração de plantas de localização, implantação e distribuição de mobiliário nas respetivas salas destinadas às bibliotecas, e no preenchimento de formulário próprio, em que se estabelece o plano concelhio de intervenção, comprometendo-se a Câmara Municipal a dar apoio no desenvolvimento da rede concelhia de bibliotecas escolares e na disponibilização dos espaços a afetar em exclusividade às mesmas, bem como as alterações necessárias para o seu bom funcionamento. Associação Empresários pela Inclusão Social – EPIS A Câmara Municipal da Figueira da Foz, em 14 de dezembro de 2012, assinou um Protocolo de Cooperação com a Associação Empresários Pela Inclusão Social (EPIS), tendo sido também assinado protocolo entre esta Associação e a empresa Celulose Beira Industrial, (Celbi) SA, ambos válidos por três anos letivos, para o lançamento de um projeto global denominado “Rede de Mediadores de Capacitação para o Sucesso Escolar” no Município da Figueira da Foz. A EPIS foi criada em 2006, por um conjunto de empresários e gest ores portugueses, tendo como missão prioritária a intervenção na área da Educação, concretamente ao nível do combate ao insucesso e abandono escolares, com a premissa de que este é um aspeto fundamental para a inclusão social dos jovens e para a construção de um modelo coletivo de cidadania moderna. Centrando essencialmente a sua intervenção ao nível dos alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico (jovens entre os 13 e os 15 anos de idade), o enfoque da EPIS situa-se nos alunos que configurem casos de risco em termos de sucesso escolar, nos quais as metodologias educacionais se apresentem como potencialmente efetivas. Dos resultados obtidos junto de todos os Agrupamentos, concluiu-se pela necessidade de acompanhamento em carteira de 151 alunos em proximidade, 104 alunos em recuperação e 28 alunos em lista de Autarquia e rede social – prevenção (risco território). Em 2013, para além do trabalho direto que os mediadores desenvolveram com os alunos e famílias das suas carteiras, bem como a articulação necessária com os diretores de turma, foram desenvolvidas várias atividades que envolveram os mesmos e a comunidade escolar, nomeadamente vários Seminários Plataforma, Família, Aluno e Território, uma reunião geral de mediadores com diretores de escola e uma conferência EPIS. No sentido de divulgar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido neste âmbito, foi criada uma página sobre o projeto da Figueira da Foz no Facebook. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 79 Na sequência do trabalho conjunto desenvolvido ao longo do ano letivo 2012/2013, a EPIS solicitou o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz para integrar o programa da 3.ª Rota das Vocações, iniciativa que consiste numa viagem de estudo de uma semana, de 1 a 5 de julho, com visitas a empresas e atividades de caráter cultural e de lazer. A iniciativa premiou 50 jovens de entre os cerca de 3.000 alunos acompanhados pela EPIS que, ao longo do ano letivo se evidenciaram ao nível da melhoria dos seus resultados escolares, sendo o grupo acompanhado por 8 adultos. Para participar na 3.ª Rota das Vocações foram convidados 4 alunos da Figueira da Foz, um por cada agrupamento de escolas. Figueira da Foz Mar Pedagógico O Município está a desenvolver, em parceria com o Fórum Empresarial da Economia do Mar (FEEM), o Projeto "Figueira da Foz Mar Pedagógico", procurando assim contribuir para o desenvolvimento da consciência marítima junto das crianças e jovens figueirenses, criando condições para melhor conhecerem e viverem o mar e a “cultura marítima”. O projeto municipal surge no âmbito do Projeto Cidade Mar Pedagógico, desenvolvido pelo FEEM, consistindo num “circuito de divulgação da Nova Economia do Mar”, em que grupos de crianças e jovens, em idade escolar, são convidados a contactarem diretamente com a atividade de várias entidades relacionadas com o mar, numa dada região.” O Projeto "Figueira da Foz Mar Pedagógico" pretende envolver entidades e instituições locais (escolas, empresas, associações e clubes desportivos) que desenvolvem atividades relacionadas com o Mar, visando a criação de um Guião Pedagógico orientador de visita, adaptada às várias idades, com informação relativa à Figueira da Foz, aos locais a serem visitados e às atividades que poderão ser realizadas. Destina-se à comunidade educativa em geral – jardins de infância, escolas do ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos), do secundário e do profissional. A 17 de abril de 2013 foi realizada uma sessão de trabalho de apresentação da ideia do projeto, na qual se procurou auscultar o interesse de participação na parceria a desenvolver neste âmbito, para a qual foram convidadas diversas entidades e instituições locais, nomeadamente entidades públicas, escolas, clubes e associações desportivas e empresários, na qual esteve presente o Dr. João Muñoz, representante do Colégio Pedro Arrupe no Fórum Empresarial da Economia do Mar. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 80 Foi realizada uma primeira experiência de atividade pedagógica com os parceiros Administração do Porto da Figueira da Foz e Comunidade Portuária, no âmbito das Comemorações do Dia do Porto da Figueira da Foz, realizada em 6 de novembro 2013. Comemorações do Dia do Porto da Figueira da Foz As Comemorações do Dia do Porto da Figueira da Foz, promovidas pela Administração do Porto da Figueira da Foz e pela Comunidade Portuária, às quais a Câmara Municipal da Figueira da Foz se associou na qualidade de parceira institucional, tiveram início a 30 de outubro – Dia do Porto – com uma sessão de cinema dedicada ao tema mar, promovida pelo Município, que decorreu no CAE da Figueira da Foz. As Comemorações integraram diversas iniciativas, nomeadamente uma atividade pedagógica no dia 6 de novembro, com visita de alunos do 1º ciclo do ensino básico dos Agrupamentos de Escolas da Zona Norte, Zona Urbana, Figueira Mar e Paião. Aos jovens repórteres foram oferecidas máquinas fotográficas descartáveis para registarem a sua visita, tendo ficado a conhecer a história do Porto da Figueira da Foz, com observação do seu funcionamento e visita ao bacalhoeiro “Santa Maria Manuela”, registando-se a recolha de 2.000 fotografias. O encerramento das Comemorações aconteceu a 26 de novembro, com a inauguração da Exposição do 1.º Concurso de Fotografia do Porto da Figueira da Foz , intitulada “Um dia no Porto”, resultado da atividade pedagógica realizada no dia 6 de Novembro . Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 81 2.1.3 | EDUCAÇÃO / DEFICIÊNCIA E REABILITAÇÃO Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Multideficiência (UEEEAM) Estas Unidades funcionam na área do Município da Figueira da Foz desde 2004 na EB 1 das Regalheiras e desde 2009 na EB 2,3 Dr. Pedrosa Veríssimo – Agrupamento de Escolas do Paião. Têm como objetivo apoiar crianças e jovens portadores de multideficiência, ou seja, que apresentam acentuadas limitações no domínio cognitivo, associadas a limitações no domínio motor e/ou no domínio sensorial (visão ou audição) e que podem ainda necessitar de cuidados de saúde específicos. Para além do transporte escolar que o Município assegura de segunda a sexta-feira, nos períodos letivos, entre a residência dos alunos e o respetivo estabelecimento de ensino, foram ainda disponibilizados pela Autarquia, nos Anos Letivos de 2012/2013: Aulas de Natação Adaptada na Piscina Municipal do Paião, no âmbito do Programa “Mergulhos Diferentes”; Transporte dos alunos da UEEEAM da EB 1 de Regalheiras para as aulas de Natação Adaptada (uma vez por semana); Transporte dos alunos das UEEEAM da EB 1 de Regalheiras e da EB 2,3 Dr. Pedrosa Veríssimo para aulas de Hipoterapia no Centro Hípico da Guia (uma vez por semana). Programa de Natação Adaptada “Mergulhos Diferentes” A Câmara Municipal, tendo em atenção que as atividades em meio aquático apresentam imensos benefícios aos níveis fisiológico, psicossocial e cognitivo, lançou este Programa em outubro de 2006, dando-lhe continuidade no ano letivo 2012/2013. Estas atividades desenvolveram-se nas Piscinas Municipais do Paião e Alhadas, tendo abrangido 21 alunos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 82 Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (UEEEAPEA) Estas Unidades funcionam na área do Município desde 2004 no Jardim-de-infância de Buarcos e na EB 1 Serrado, desde 2007 na EB 2,3 Infante D. Pedro e desde 2012 na Escola Secundária com 3.º CEB Dr. Bernardino Machado. Para além do transporte escolar que a Câmara Municipal assegura de segunda a sexta-feira, nos períodos letivos, entre a residência dos alunos e o respetivo estabelecimento de ensino, foi ainda disponibilizado pela Autarquia, nos Anos Letivos de 2012/13 transporte para os alunos no âmbito dos seus Planos Individuais de Transição (Escola – Cercifoz). Transporte Escolar de Alunos com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente No âmbito dos respetivos Planos de Transportes Escolares, o Município da Figueira da Foz realizou o transporte de 12 alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente que residem na área do Município. Devido ao elevado número de alunos a transportar, no Ano Letivo de 2012/2013 foi aberto procedimento concursal por Ajuste Direto, tendo sido adjudicados três circuitos de transporte à Cruz Vermelha Portuguesa, assegurados pelas Delegações da Figueira da Foz e de Maiorca. Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO Paião - Beneficiação da EB1 do Paião Quiaios - Centro Escolar de Quiaios . Projecto (elaborado estudo prévio) S. Pedro - Escola Básica Integrada de S.Pedro (projecto) Outros investimentos - Const./Reparação escolas primárias diversas - Equipamento para escolas primárias diversas TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 106.088 0 106.088 100% 72.360 8.107 12.362 28% 84.617 34.028 0 40% 14.507 6.670 0 0 14.507 6.103 100% 92% 284.242 42.135 139.060 64% 83 Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO - Transportes Escolares: . A efetuar pelo Município . A efetuar por Freguesias (TV) - Ação Social Escolar: . Programa de refeições 1.º CEB a efetuar pelo Município . Programa de refeições 1.º CEB a efetuar pelas Freguesias (TV) . Livros e material escolar - Ação Social Escolar - Agrupamento de Escolas . Material de expediente, limpeza e outros (TV) . Outras (TV) - Programa de expansão e desenvolv. da educação pré-escolar . Serviços de alimentação (TV) . Prolongamento de horário (TV) 536.674 4.320 319.315 48.007 21.707 63.960 15.718 135.355 41.537 TOTAL 1.186.595 valores em euros Ano Educação 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 139.060 1.186.595 TOTAL 1.325.655 84 2.2 | SAÚDE Na área da Saúde foram desenvolvidas durante a ano de 2013 diversas atividades, das quais se destacam: PROGRAMA MUNICIPAL FIGUEIRA CIDADE SAUDÁVEL O Município da Figueira da Foz integra a Associação de Municípios Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis (RPCS) desde 2010, que tem como objeto a promoção de políticas locais de saúde, segundo os princípios da estratégia “Saúde para Todos” da Organização Mundial de Saúde, integrando atualmente 29 municípios. Ao longo do ano de 2013, o Município da Figueira da Foz participou nas várias ações e atividades da Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, nomeadamente na Assembleia Intermunicipal da RPCS e em reuniões da Equipa Técnica da RPCS. A 12 de março de 2013 foi lançado o novo site da RPCS http://redecidadessaudaveis.com/index.php/pt que contou com a colaboração de todos os Municípios que integram esta Rede, tendo sido elaborados pelo Programa Municipal Figueira Cidade Saudável os conteúdos que constam dos separadores relativos a este Município. Todos os municípios participaram na análise do II Plano Estratégico para o Desenvolvimento da RPCS 2008-2013 e na apresentação de sugestões para o III Plano Estratégico para o Desenvolvimento da RPCS 2014-2018. Ao longo de 2013, o Programa Municipal Figueira Cidade Saudável continuou a desenvolver e a apoiar atividades diversas, visando contribuir de forma decisiva para a definição e afirmação do Município como um espaço dinâmico de qualidade, de vida e de lazer quotidiano, planeado e construído para ser vivenciado por todos, em torno de um novo conceito de cidade com qualidade de vida, rentabilizando os seus recursos naturais – mar, rio, serra, campo – incentivando as práticas saudáveis e criando novos espaços para viver, trabalhar e visitar. COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA SAÚDE O Dia Mundial da Saúde é celebrado anualmente a 7 de abril, data da fundação da Organização Mundial de Saúde. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 85 O ano de 2013 teve como tema A Prevenção da Hipertensão Arterial (HTA) e como objetivos uma maior consciencialização do problema, uma melhor e mais rápida deteção da doença, a promoção de comportamentos saudáveis e a promoção de ambientes propícios à prevenção da HTA, com o objetivo final de reduzir os acidentes vasculares cerebrais e os enfartes agudos do miocárdio. De acordo com dados da Direção Geral de Saúde, estima-se que existam em Portugal cerca de 3 milhões de hipertensos, verificando-se uma maior prevalência da doença nos homens e nas pessoas idosas. Confecionar refeições com pouco sal, adotar hábitos equilibrados de alimentação, evitar excesso de álcool e de tabaco, praticar atividade física de forma regular e manter um peso saudável são algumas das medidas preventivas do risco de hipertensão. Para assinalar o Dia Mundial da Saúde e alertar para o tema, o Programa Municipal Figueira Cidade Saudável realizou atividades nos dias 8 e 16 de abril, de manhã, em conjunto com o Núcleo Museológico do Sal e com o Programa Municipal Qualidade de Vida, contando com a colaboração da Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego (ACES Baixo Mondego). Em cada um destes dias foi realizado um Passeio Pedestre na Rota das Salinas, seguido de uma palestra sobre “O papel da alimentação na prevenção da hipertensão”, no Núcleo Museológico do Sal, dinamizada pela Nutricionista do ACES-BM, que integra o Grupo de Trabalho sobre Alimentação Saudável/FCS. Estas atividades visaram sensibilizar os séniores do Programa Municipal Qualidade de Vida para a importância de hábitos de vida saudáveis, através da adoção de hábitos alimentares adequados, da utilização moderada de sal na alimentação e da prática de atividade física regular, tendo contado com 36 participantes no dia 8 de abril e 37 participantes no dia 16 abril. CONCURSO DE ESPANTALHOS DA HORTINHA Pelo segundo ano consecutivo, realizou-se no dia 11 de maio a 2.ª Edição do Concurso de Espantalhos “Eco-Espanta – dá vida a um espantalho ecológico para a Hortinha” , um projeto desenvolvido em conjunto com a Hortinha – Horta Pedagógica da Figueira da Foz e com o apoio da Junta de Freguesia de Tavarede. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 86 Esta atividade, que teve como objetivo revitalizar a tradição rural/agrícola, bem como sensibilizar as crianças para a preservaç ão do ambiente, através da promoção da regra dos três R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar, integram as atividades comemorativas do Dia de Tavarede. Mais uma participação vez, de construção/criação feitos apelou-se de material todos de à na espantalhos reciclado, num concurso dirigido às crianças que frequentam a educação préescolar das redes pública, solidária e privada do Município da Figueira da Foz. Aderiram a esta iniciativa o Conselho de Moradores da Borda do Campo (23 crianças, dos 3 aos 5 anos); a Casa da Criança de São Julião (22 crianças com 5 anos); o Centro de Solidariedade Social do Paião (16 crianças com 5 anos) e o Jardim de Infância das Regalheiras (23 crianças, dos 3 aos 5 anos). Os espantalhos construídos foram fotografados e colocados a votação no Facebook do Município. No dia 11 de maio foi inaugurada a exposição de espantalhos na Hortinha – Horta Pedagógica da Figueira da Foz e atribuídos os respetivos prémios, integrando também a votação dos visitantes e a avaliação do Júri. Decorreram ainda outras atividades de sensibilização para a importância das hortas e de uma alimentação equilibrada, com contos infantis e o atelier “Amassa e Coze”, de confeção de pão tradicional, cozido em forno de lenha. MÊS DE MAIO, MÊS DO CORAÇÃO Em Portugal, as doenças cardiovasculares – acidentes vasculares cerebrais e enfartes do miocárdio – são responsáveis por mais de um terço da mortalidade total da população. Alertando para esta questão, no âmbito de “Mês de Maio, Mês do Coração”, o Programa Municipal Figueira Cidade Saudável e o Serviço de Nutrição do ACES BM / Centro de Saúde da Figueira da Foz, desenvolveram algumas atividades com o objetivo de sensibilizar para a Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 87 importância da adopção de hábitos de vida saudáveis e incentivar a prática desportiva como promoção da saúde, nomeadamente na prevenção de doenças cardiovasculares. Pelo segundo ano consecutivo, realizaram-se as Caminhadas Pelo Coração, todas as terças e quintas feiras de manhã, de 7 a 30 de maio de 2013, com saída do Centro de Saúde da Figueira da Foz, sendo realizados percursos ao longo da marginal, entre a Câmara Municipal e o Cabo Mondego, em zonas pedonais. No dia 30 de maio de 2013, antes da Caminhada, pelas 09h30, foi ainda realizada uma Sessão de Informação sobre “Dieta Mediterrânica em tempos de crise”, pela Nutricionista do ACES BM que integra o Grupo de Trabalho sobre Alimentação Saudável/FCS. As atividades supramencionadas foram gratuitas e abertas a toda a comunidade, tendo contado com 78 participantes (13 homens e 65 mulheres) ao longo das quatro semanas desta iniciativa. Ainda no âmbito das comemorações do “Mês de Maio, Mês do Coração”, a Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar organizou um jantar, no dia 28 de maio, subordinado ao tema “Dieta Mediterrânica no Mês do Coração”, apresentando uma Cataplana de Peixe como prato principal, por ser um prato de cariz eminentemente mediterrânico e de origem portuguesa, com utilização de peixes variados e marisco da nossa costa, integrando uma dieta saudável e extremamente rica de sabores típicos da Zona Mediterrânica. CAMINHADA SOLIDÁRIA “TEMPO PARA DAR” No dia 1 de junho de 2013, realizou-se a Caminhada “Tempo para Dar” sob o lema “É tempo de Caminhar” – Caminhada Solidária promovida pela Associação Gastronómica Figueira com Sabor a Mar e pela Associação Coração – Delta do Grupo Nabeiro, através do Projeto “Tempo para Dar”, com o apoio do Município no âmbito do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável e da Capitania do Porto da Figueira da Foz. A Caminhada contou com 2.020 inscrições, o que permitiu a angariação de 6.303,81€, entregues à família do Sr. Adriano Martins, Polícia Marítimo da Figueira da Foz que faleceu quando participava numa operação de busca e salvamento a um veleiro alemão, na Praia do Cabedelo, tendo deixado doi s filhos menores. Devido ao trágico acontecimento que mudou a sua vida, a família passou a enfrentar grandes dificuldades económicas, tendo-se gerado um movimento de solidariedade. As receitas Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 88 provenientes das inscrições nesta Caminhada (3 € por inscrição com oferta de Kit participante) reverteram integralmente para apoiar esta família. A Caminhada decorreu entre a Torre do Relógio e a Rotunda do Pescador, na Figueira da Foz, tendo contado também com momentos de animação com a colaboração do Grupo Kompassos DayaDança (Assembleia Figueirense) e do Prof. Luís Paulo - Zumba Fitness - Associação Bairro Novo, sendo o ator e apresentador de televisão Fernando Mendes o padrinho desta Caminhada. MEXER: 2.ª EDIÇÃO A Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego dedica-se à promoção e prevenção da saúde, de modo a capacitar a comunidade para a adoção de estilos de vida saudáveis. Ao completar o seu 1.º aniversário, com o apoio da Biocorpo e do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável, levou a cabo a 2.ª Edição do MEXER – promoção do exercício físico na comunidade. Esta atividade decorreu em Buarcos, no dia 7 de junho, entre as 10h e as 12h, com aulas gratuitas de Dança Urbana e de Zumba Gold, abertas à participação da comunidade em geral. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 89 FIGUEIRA COM SABOR A MAR – O MELHOR DO NOSSO MAR Inserido na campanha de Valorização do Pescado – “CCL – O Melhor do Nosso Mar”, a Docapesca associou-se às iniciativas da “Figueira com organização Sabor da a Mar”, uma Associação de Restaurantes da Figueira da Foz que, durante o mês de junho 2013, promoveu a sardinha protagonismo e à a cavala, cavala dado fresca o e em conserva, no âmbito da Campanha da Cavala para 2013. Durante a semana do Festival, os restaurantes aderentes a esta iniciativa, apresentaram no seu menu, uma entrada com cavala e sardinha em conserva e um prato principal com cavala e sardinha fresca, tendo também decorrido várias iniciativas com o apoio do Município e do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. No dia 13 de junho a atividade “Mar Portugal” decorreu no Jardim de Infância de Buarcos Agrupamento de Escolas Figueira-Mar, integrando uma exposição e atividades dirigidas às 78 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, promovida pela Docapesca em colaboração com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental. Foram realizados diversos ateliers, nomeadamente o “Atelier Sensorial do Pescado” (através do toque e da observação de características do pescado, é ensinado aos mais pequenos como reconhecer as espécies mais comuns na nossa Costa e a Etiqueta CCL – Comprovativo de Compra em Lota, explicando-a, para que, no supermercado ou no seu prato em casa, saibam identificar a espécie, a sua origem e forma de captura, desenvolvendo interesse e curiosidade pelo pescado em geral), o Jogo do “Peixe Certo” (com canas de pesca e peixes de diferentes tamanhos numa piscina com bolas coloridas, os mais pequenos podem usar a régua do “Peixe Certo” para saber quais os peixes que podem pescar e quais os que têm que devolver ao mar) e ainda o Atelier “Pinta o Peixe” (desenhos para os mais pequenos colorirem e fazerem a sua própria exposição no espaço - iniciativa “Paint a Fish”). No final da tarde do dia 13 de junho decorreu na Escola Profissional da Figueira da Foz (EPFF) o Encontro “Consumo do Pescado e Benefícios para a Saúde ”, seguido de degustação de cavala fresca e em conserva, sendo os pratos confecionados e apresentados pelos alunos da EPFF. Os oradores convidados abrangeram um leque alargado de especialistas, integrando a componente científica, a produção, a indústria e a comercialização, tendo sido abordado o aspeto nutricional do consumo de pescado e o impacto positivo na saúde pela Nutricionista do ACES Baixo Mondego, que integra o Grupo de Trabalho de Alimentação do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 90 Nas manhãs dos dias 14 e 15 de junho decorreram aulas de culinária no Mercado Municipal da Figueira da Foz, com cavala fresca e em conserva, em colaboração com a Escola de Profissional da Figueira da Foz. Os alunos da EPFF realizaram ainda visitas à Lota da Figueira da Foz e à Fábrica de Conservas Cofisa. TORNEIO HUGO ALMEIDA Na Praia de Buarcos, nos dias 22 e 23 de junho, decorreu o Torneio Hugo Almeida – Futevolei, uma iniciativa da Junta de Freguesia de Buarcos com o apoio do Município no âmbito do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. CICLO ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS – PROGRAMA DE ATIVIDADES DE VERÃO / BODYBOARD E SURF Os dias 21, 25 de junho e 15 de julho foram dedicados aos desportos de ondas, com a prática de bodyboard e surf na Praia da Cova, dinamizada pela Associação de Bodyboard Foz do Mondego, participando nas atividades os/as alunos/as das EB2,3 Dr. João de Barros e Dr. Pedrosa Veríssimo – Paião que frequentam o ATL’s da Caritas Diocesana de Coimbra em funcionamento no Município da Figueira da Foz. Além da iniciação aos desportos de ondas, foi também abordada a alimentação saudável na preparação do piquenique com a Nutricionista do ACES BM que integra o Programa Municipal Figueira Cidade Saudável, tendo sido distribuídas ementas saudáveis elaboradas para o efeito. ZUMBA FITNESS Na Esplanada Silva Guimarães decorreu o Zumba Fitness, no dia 22 de junho, uma iniciativa da Associação de Dinamização e Promoção do Bairro Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 91 Novo, com o apoio do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável, tendo sido realizada uma aula aberta orientada por vários professores, incluindo o segundo maior especialista de Zumba Mundial, Hermann Melo. TORNEIO DE VOLEIBOL DE PRAIA Na Praia de Buarcos, de 28 a 30 de junho, decorreu o 1º Torneio de Volei de Praia Neptuno Beach, uma iniciativa do Ginásio Clube Figueirense com o intuito de promover o voleibol na Figueira da Foz, com o apoio Município no âmbito do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. SURF ADAPTADO – MANHÃ ABERTA No dia 7 de julho realizou-se uma atividade de Surf Adaptado – Manhã Aberta, que decorreu na Praia da Cova, uma organização conjunta do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável e da Associação de Bodyboard Foz do Mondego, contando também com a colaboração de praticantes de desportos de ondas voluntários e com o apoio da Capitania do Porto da Figueira da Foz – Marinha Portuguesa e da Junta de Freguesia de S. Pedro. De inscrição gratuita, esta atividade teve como objetivo a promoção do surf adaptado, sendo especialmente direcionada a munícipes e visitantes propiciando com necessidades especiais, condições para a prática de desportos de ondas, incentivando a atividade física e a criação de hábitos de vida saudável, promovendo também a Figueira da Foz como destino de lazer desportivo para todos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 92 AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO PARA A PREVENÇÃO DO CANCRO DE PELE DA LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) é uma associação cultural e de serviço social, privada e declarada de utilidade pública, que promove a prevenção primária e secundária do cancro, o apoio social e a humanização da assistência ao doente oncológico, bem como formação e investigação em oncologia. No sentido de melhor difundir esta informação, a APCC tem solicitado a colaboração das câmaras municipais, entre as quais a da Figueira da Foz, para divulgar a mensagem de prevenção, através da divulgação em espaços de atendimento ao público e das suas redes de divulgação habituais e a disponibilização de espaços em muppies e afixação de cartazes, tendo sido assegurada esta divulgação entre 15 de julho e 31 de agosto de 2013. O Núcleo Regional do Centro da LPCC solicitou a colaboração da Autarquia numa Ação de Sensibilização para a Prevenção do Cancro da Pele, que se realizou nos dias 27 e 28 de julho de 2013, em diversas praias da região centro do país, entre as quais as Praias da Figueira da Foz, Buarcos, Gala e Quiaios, contando com o apoio do Município no âmbito do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. 4ª ETAPA CIRCUITO NACIONAL DE KAYAKSURF E WAVESKI (CNKW) Nos dias 21 e 22 de setembro decorreu a 4ª Etapa do Circuito Nacional de Kayaksurf e Waveski, (CNKW), na Praia do Hospital, sendo uma prova desportiva organizada pelo Figueira Kayak Clube com o apoio do Município no âmbito do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE – 14º DIA EUROPEU SEM CARROS O Município da Figueira da Foz associou-se novamente às ações da Semana Europeia da Mobilidade, que se realizaram entre 16 e 22 de setembro, subordinada ao tema “Ar limpo – Está nas tuas mãos!”. O conjunto de iniciativas promovidas nesta 12ª edição tiveram como objetivo não só consciencializar os cidadãos para a importância da mobilidade sustentável, mas também encorajar a adoção de políticas públicas para a sustentabilidade. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 93 O programa incluiu atividades dirigidas aos alunos de diversos níveis de ensino, incentivando a realização de percursos pedestres interpretativos, bem como ao público em geral, como Passeios de Barco à Vela e Workshop de Skate. Realizou-se também um Passeio Cicloturístico que permitiu realizar a inauguração da Rede Ciclável, visando esta iniciativa, por um lado, sensibilizar a população e as autoridades para a redução do tráfego rodoviário dentro das cidades, de forma a aumentar a qualidade de vida das pessoas e garantir a sustentabilidade dos recursos naturais, optando por alternativas de transporte como os transportes públicos e bicicletas e, por outro, não só aproveitar e demonstrar as excelentes condições que a Figueira da Foz apresenta para a prática cicloturística, como proporcionar um momento lúdico de prática saudável e de convívio intergeracional. DIA MUNDIAL DO TURISMO 2013 As comemorações do Dia Mundial do Turismo contaram também com o apoio do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável, tendo sido organizado o Passeio de Bicicleta - Descobrir a Cidade, no dia 28 de setembro. SEMANA DA ALIMENTAÇÃO O Dia Mundial da Alimentação é celebrado anualmente a 16 de Outubro, tendo-se realizado um conjunto de atividades, de 14 a 18 de outubro de 2013, integrando a Semana da Alimentação, dinamizada pelo Grupo de Trabalho que se tem dedicado à temática da alimentação saudável no âmbito do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 94 Estas atividades tiveram como objetivo sensibilizar a comunidade para a importância da adoção de hábitos alimentares mais corretos mas também mais amigos do ambiente, favoráveis à manutenção dos ecossistemas e da biodiversidade, indispensáveis à garantia de alimentos no futuro, alertando para o tema de 2013 - Sistemas Alimentares Sustentáveis para Segurança Alimentar e Nutrição. A Semana da Alimentação integrou as seguintes atividades: Dias 14, 15, 17 e 18 de outubro – Sessões de Esclarecimento: “Planear, Comprar, Confecionar e Conservar”, dinamizadas pelo Projeto Recriar Vivências/GIS e a Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego, com a parceria das Juntas de Freguesia de Buarcos, de São Julião e de Vila Verde, do Centro Social Cova Gala, da Associação Goltz de Carvalho, da Figueira Domus, EEM e do Hipermercado Jumbo da Figueira da Foz , dirigidas à comunidade em geral. Dias 14 e 15 de outubro – “Visita aos Verdes Campos – Hortas Urbanas da Figueira da Foz”, promovida pelas entidades gestoras dos referidos espaços – Associação Figueira Viva, Associação Viver em Alegria e Casa N. Sra. do Rosário, dirigida a alunos do 7.º ano de escolaridade da Escola Secundária com 3.º CEB de Cristina Torres, num total de 87 alunos participantes. Dia 16 de outubro - Ação “Almoço Saudável para Todos”, para assinalar o Dia Mundial da Alimentação, tendo as entidades aderentes confecionado e servido aos seus utentes / clientes uma das Ementas Figueira Cidade Saudável - uma refeição saudável, nutricionalmente equilibrada e adequada a cada faixa etária que, para além disso, valoriza o consumo de produtos locais, como são os peixes da nossa costa, tão importantes para a economia local e para a nossa identidade cultural única. Dia 16 de outubro – Jantar com a Confraria “Os campos de arroz e o mar – sistemas alimentares sustentáveis”, como forma de assinalar o Dia Mundial da Alimentação, tendo como principal objetivo a sensibilização dos confrades e da população em geral para as vantagens da adoção de hábitos alimentares saudáveis, que sejam igualmente sustentáveis do ponto de vista ambiental. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 95 Dia 16 de outubro – “Um Dia com a Nutricionista”, tendo como principal objetivo o esclarecimento de dúvidas sobre aspetos relacionados com a alimentação, a Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego realizou a atividade “Um Dia com a Nutricionista”, que decorreu nas Unidades de Saúde de Alhadas, Buarcos, S. Julião e Paião. Todos os interessados puderam colocar as suas dúvidas utilizando os folhetos pré-distribuídos que, depois de preenchidos, entregaram na sua Unidade de Saúde. No dia 16 de outubro, a Nutricionista da UCC Farol do Mondego distribuiu um folheto informativo respondendo às questões colocadas e esteve presencialmente no Centro de Saúde da Figueira da Foz/Buarcos para o esclarecimento de dúvidas, entre as 09h00 e as 13h00 e as 15h00 e as 17h00. COMEMORAÇÕES DO DIA DA DIABETES O Dia Mundial da Diabetes, que se comemora anualmente a 14 de novembro, tem como finalidade chamar a atenção das entidades oficiais, dos profissionais de saúde, da comunicação social e da comunidade em geral para a problemática da Diabetes Mellitus. Em 2013 o tema foi "Diabetes: Proteja o Nosso Futuro", pretendendo-se abordar a necessidade da educação sobre a diabetes e o aumento de programas de prevenção nesta área. À semelhança do ano anterior, a Equipa do Hospital de Dia da Diabetes do HDFF, EPE com o apoio do Agrupamento de Escolas do Paião e do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável, levaram a cabo, no dia 16 de novembro de 2013, no Mercado Municipal, um conjunto de atividades comemorativas do Dia Mundial da Diabetes, incluindo ação de Rastreio da Diabetes (Equipa do HDFF,EPE), aulas de atividade física (Agrupamento de Escolas do Paião) e de Tai Chi (Clínica Shen), palestra sobre “Cuidar dos Pés – importância dos cuidados diários” realizado por podologista, encerrando com uma Largada de Balões junto ao Rio Mondego. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 96 1ª FASE DE QUALIFICAÇÃO PARA O CAMPEONATO NACIONAL DE FUTEBOL DE PRAIA Realizou-se a 1ª Fase de Qualificação do Campeonato Nacional de Futebol de Praia a 7, 20 e 21 de julho, na Praia de Buarcos, uma organização da Associação de Futebol de Coimbra, com o apoio do Município no âmbito do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável. Outras actividades que contaram com o apoio do Programa Municipal Figueira Cidade Saudável: Comemoração do Dia dos Namorados – 14 de fevereiro de 2013 Ciclo Estilos de Vida Saudáveis – Programa de Atividades da Páscoa / Rota de Maiorca em Bicicleta e Conhecer Maiorca Campeonatos Nacionais de Orientação Pedestre – 4 e 5 de maio de 2013 2º Triathlon por Equipas do Figueira Kayak Clube – 12 de maio 2013 Yoga na Praia – junho, julho e agosto 2013 7ª Meia Maratona da Figueira da Foz – 10 de junho de 2013 II Maratona BTT – 23 de junho de 2013 Estilos de Vida Saudáveis: Programa de Atividades de Verão / Passeio de Bicicleta, Rota das Salinas e Jogos Desportivos na Praia da Cova com Megapiquenique Saudável (05 de julho de 2013) Praias da Figueira da Foz – O Verão e o Yoga 2013 – 11 e 25 de agosto Comemorações do Dia internacional da Juventude – 12 de agosto de 2013 Figueira Euro Bodyboard 2013 – 1 a 9 de setembro de 2013 Fase Final Campeonato Nacional Futebol de Praia – 7 a 8 de setembro de 2013 Eco Bike Tour 2013 – 15 de dezembro de 2013 Na área da saúde destaca-se ainda no ano de 2013, a adjudicação, em 27 de agosto, da obra de “Construção do Centro de Saúde de Lavos”. Com o valor total de 542.225 euros, este investimento foi objeto de candidatura ao Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 97 2.3 | SEGURANÇA E ACÇÃO SOCIAL 2.3.1 | ACÇÃO SOCIAL Os serviços promoveram a articulação com as entidades com competência na área social, o atendimento, encaminhamento e acompanhamento dos cidadãos com problemas ou necessidades de apoio social, promovendo o seu acesso aos direitos sociais e de cidadania numa lógica de responsabilização mútua na definição de projetos de vida e de integração social, bem como, com as entidades com intervenção social, a oferta de medidas, programas e ações visando a integração social de grupos que apresentem maior vulnerabilidade, como sejam as pessoas com deficiência, idosos, vítimas de violência doméstica e pessoas em situação de sem-abrigo. 2.3.1.1 | Figueira Solidária As atividades desenvolvidas no âmbito da ação social da antiga Divisão de Educação, Ação Social e Saúde, atual Divisão de Educação e Assuntos Sociais, têm o seu foco de ação num espectro de áreas de atuação que se apresentam seguidamente: Apoio Social ao Munícipe Por atendimento e apoio social considera-se o contato profissional com munícipes, individual ou coletivamente, por iniciativa do próprio ou por marcação do técnico, com vista a avaliação, diagnóstico, aconselhamento, informação de direitos e deveres sociais e encaminhamento, mediação/facilitação do acesso a recursos na comunidade, tendo em consideração a rede social pessoal e a ativação e enriquecimento de dimensões/recursos da mesma. Na sequência de sinalizações efetuadas por outras instituições/serviços, por munícipes ou ainda na sequência de pedidos de ajuda dos próprios, os serviços procederam, no ano de 2013, à realização de 38 visitas domiciliárias seguidas de elaboração de relatório social e a 113 atendimentos sociais. São várias as situações nas quais o Município é chamado a intervir, nomeadamente em, questões relacionadas com a habitação, ou em situações de danos materiais causados por acidentes naturais, como incêndios, derrocadas e inundações, que provocam situações de risco e de desalojamento. A intervenção técnica foca-se no apoio social com reativação da rede de serviços e recursos para resolução imediata do problema e encaminhamento para habitação social ou outra resposta adequada e ao alcance técnico e do Município. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 98 Tarifário Social da Água e Tarifário para Famílias Numerosas No ano de 2012, deu-se início a um conjunto de medidas sociais que visam aliviar o orçamento familiar dos mais carenciados e das famílias numerosas, através do ajustamento dos benefícios decorrentes da Renovação do Contrato de Concessão entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a empresa Águas da Figueira, S.A., viabilizando a concessão de Tarifários Especiais a famílias numerosas e a famílias carenciadas residentes no Município. Deste modo, o Regulamento do Serviço de Distribuição e Abastecimento de Água, Recolha, Transporte e Tratamento de Efluentes do Concelho da Figueira da Foz, no seu artigo 101º (Tarifários Especiais), estipula na al.1 que “…podem beneficiar de tarifários especiais os utilizadores domésticos, residentes, de menor rendimento ou necessidades especiais, denominado tarifário social, e os utilizadores famílias numerosas, denominado tarifário para famílias numerosas”. No art. 6º, al.23 e al.24 do mesmo Regulamento, definem-se como “ «Famílias Carenciadas (tarifário social)»: famílias cujo agregado familiar se enc ontre no 1º escalão das tabelas de IRS (rendimento de referência <=0,5 do indexante de apoios sociais) “ e “ «Famílias Numerosas (tarifário de famílias numerosas)»: famílias cujo agregado familiar seja composto por 3 ou mais filhos dependentes.” Conforme refere o Regulamento, caso pretendam usufruir dos benefícios previstos, as famílias Carenciadas e as Famílias Numerosas, deverão apresentar requerimento e os documentos necessários comprovativos da qualidade que invocam, no Serviço de Atendimento ao Munícipe da Câmara Municipal. Estes benefícios são concedidos anualmente, devendo para isso, os beneficiários fazer prova anual da manutenção das referidas condições à Câmara Municipal. Em 2013 foram efetuados 163 requerimentos para atribuição do tarifário especi al, dos quais 78% foram pedidos de redução da tarifa da água por insuficiência económica. Banco de Recursos A criação de um Banco de Recursos é um complemento à intervenção social da Autarquia na procura de respostas para as situações de precariedade soc ial, promovendo a criação de uma resposta integrada para a comunidade mais vulnerável do ponto de vista económico e/ou social, procurando atenuar as dificuldades e colmatar as necessidades mais imediatas dos agregados familiares, através da distribuição gratuita de bens, nomeadamente mobiliário e eletrodomésticos. Tem como objetivos: promover e contribuir para a melhoria das condições de vida das famílias em situação de maior vulnerabilidade, potenciar o envolvimento da sociedade civil, empresas e instituições, criando um espaço no Município com regras e critérios de atribuição dos bens doados pela sociedade civil. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 99 Ao longo do ano 2013 foram atribuídas cerca de 134 peças de mobiliário a 20 famílias do Concelho. Programa de Expansão e Desenvolvimento da educação Pré-Escolar – Avaliação Socioeconómica no âmbito da componente de apoio à família – prolongamento de horário As componentes não educativas são comparticipadas pelo Estado de acordo com as condições socioeconómicas das famílias, com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades. (artº 16º da Lei 4/97, de 10-02). O/a encarregado/a de educação comparticipa no custo das componentes não educativas de educação pré-escolar, de acordo com as respetivas condições socioeconómicas, nos termos definidos em legislação própria. (artº 6º do Decreto-Lei nº 147/97, de 11-06). A comparticipação familiar é determinada com base nos escalões de rendimento per capita do quadro seguinte, indexados à remuneração mínima mensal (RMM): (nº 1 do artº 3º do Despacho conjunto nº 300/97, de 09-09). Escalões de rendimento per capita Escalão Rendimento Mínimo Mensal 1º Escalão Até 30% RMM 2º Escalão >30% até 50% RMM 3º Escalão >50% até 70% RMM 4º Escalão >70% até 100% RMM 5º Escalão >100% até 150% RMM 6º Escalão >150% RMM A comparticipação é determinada pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento per capita do agregado familiar, conforme indicado no quadro seguinte. (nº 2 do artº 3º do Despacho conjunto nº 300/97, de 09-09). Percentagem sobre os escalões de rendimento per capita Apoio à família / escalões de rendimento Escalão 1º 2º 3º 4º 5º 6º Percentagem Até 5% Até 10% Até 15,5% Até 15% Até 15% Até 17,5% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 100 Têm direito a beneficiar de apoio no serviço de prolongamento de horário as crianças cujo rendimento per capita do agregado familiar se posicione entre o 1º e o 3º escalão de apoio, sendo o valor da mensalidade proporcional ao referido rendimento. Para o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é considerado o rendimento ilíquido e as despesas fixas anuais, entendendo-se por rendimento ilíquido, o valor que resulta da soma dos rendimentos anualmente auferidos, a qualquer título, por cada um dos elementos do agregado familiar (art.º 6º do Despacho conjunto nº 300/97, de 09/09). A prova de rendimentos é efectuada através da apresentação da Declaração de IRS e da respetiva Demonstração de Liquidação de IRS. Quando não seja aplicável a apresentação destes documentos, deverão ser apresentados comprovativos de todos os rendimentos anualmente auferidos, nomeadamente Recibo de Vencimento atualizado, Declaração emitida pelo serviço competente da Segurança Social relativamente a qualquer subsídio ou apoio que receba, como o Subsídio de Desemprego, o Rendimento Social de Inserção, Pensões, etc., ou outro documento adequado, designadamente de natureza fiscal (art.º 9º do Despacho conjunto nº 300/97, de 09/09). Ao nível das despesas fixas anuais, são consideradas, para efeitos de cálculo da comparticipação familiar no serviço de prolongamento de horário, as des pesas indicadas no quadro seguinte, justificadas com a apresentação dos respectivos documentos (art.º 8º do Despacho conjunto nº 300/97, de 09/09): Despesas fixas anuais elegíveis para efeitos de cálculo da comparticipação familiar no serviço de prolongamento de horário Despesa elegível Comprovativo Taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento, a taxa social única e a sobretaxa ou outro imposto entretanto estabelecido sobre os rendimentos auferidos Declaração de IRS e da respetiva Demonstração de Liquidação de IRS ou de recibo de vencimento atualizado Renda de casa ou de prestação devida pela aquisição de habitação própria Recibo de Renda ou Comprovativo da prestação de empréstimo bancário para aquisição de habitação própria Declaração Encargos médios mensais com transportes responsável públicos utilizado(s) Despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado, em caso de doença crónica Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 emitida pela entidade pelo(s) transporte(s) Apresentação de Declaração emitida pelo respetivo médico e de Declaração emitida pela(s) farmácia(s) 101 Após análise administrativa do processo, sempre que se verifiquem situações de dúvida face aos documentos apresentados e necessidade de avaliação da situação soc ioeconómica, o processo é encaminhado para o Serviço Social. Assim, através de entrevista de avaliação socioeconómica e da rede social de suporte familiar, é emitido um relatório social com parecer de atribuição ou não, de (um novo) escalão de apoio. Sempre que ocorram alterações na situação socioeconómica do agregado familiar da criança, devidamente comprovadas, poderá ser solicitada a reavaliação e consequente reposicionamento no escalão de apoio. (artº 10º do Despacho conjunto nº 300/97, de 09-09). Ao longo do ano de 2013 foram requeridas 20 reavaliações donde 16 resultaram de situação de desemprego de um ou dos dois progenitores e 3 foram avaliadas socioeconomicamente pelo Serviço Social da Divisão por insuficiência económica comprovada. Serviço de Transporte Municipal Serviço que pretende garantir a igualdade de acesso aos cuidados de saúde aos/às munícipes que, encontrando-se em situação de insuficiência económica, tenham de se deslocar à sua Unidade de Saúde para consultas médicas e/ou serviços de enfermagem previamente marcados. O Serviço de Transporte Municipal existe desde 1999 e, até 2010, foi assegurado exclusivamente pelas viaturas afetas à atual Divisão de Educação e Assuntos Sociais. Em 11 de janeiro de 2011 foi assinado um protocolo com a Administração Regional de Saúde do Centro, IP, as Juntas de Freguesia e as Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa da área do Município com vista à criação do novo STM, a partir daqui assegurado por viaturas das Delegações da CVP, de acordo com as suas áreas geográficas de intervenção. Em 2013 beneficiaram deste serviço 73 utentes, na sua maioria idosos, do sexo feminino, com uma média de idades de 73 anos, residentes no sul do município que se deslocaram para Unidades de Saúde da UCSP Figueira da Foz Sul. População Sénior Serviço Municipal e de Teleassistência A teleassistência é um serviço de assistência permanente, baseado numa central de atendimento telefónico vocacionada para responder a qualquer situação de emergência, através de um sistema de comunicação rápido e seguro, sem a necessidade da existência de um telefone ao alcance da mão. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 102 Deste modo, a Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM) lançou no início de 2012, a proposta para implementação do serviço de Teleassistência a Idosos, nos 10 municípios que a integram, da qual faz parte o Município da Figueira da Foz. Neste sentido, foram apresentadas duas empresas que futuramente viriam a prestar o serviço: Helpphone e TCare – Conhecimento e Saúde, que se disponibilizaram para, a título experimental e gratuito, fornecer os seus serviços pelo período de três meses (2 de Abril a 1 de Julho), a 10 utentes por Município, 5 por cada empresa. Atendendo à urgência na sinalização de idosos, para assim dar início a esta fase de período experimental, foram realizadas visitas domiciliárias a idosos das três zonas do Município (Zona Norte, Zona Urbana e Zona Sul), contando para tal com o apoio, no terreno, de quatro entidades que já tinham situações previamente sinalizadas, de idosos em situação de isolamento. Assim, na Zona Norte as visitas domiciliárias foram realizadas conjuntamente com um elemento da GNR do Destacamento Territorial de Montemor-o-Velho; na Zona Urbana realizaram-se com um representante da Comissão Social da Freguesia de Tavarede e com sinalizações apresentadas pela extinta Junta de Freguesia de S. Julião; na Zona Sul foram realizadas visitas domiciliárias conjuntas com dois elementos da Junta de Freguesia do Paião. Após conclusão do processo de sinalização, foi remetida à CIM-BM a listagem dos idosos que iriam usufruir do serviço durante o período experimental. Esta fase permitiu testar o funcionamento e operacionalidade do serviço, de modo a que fosse possível a sua implementação, de forma definitiva e alargada, a um maior número de idosos em situação de risco e/ou isolamento. Para dar seguimento à prospeção dos idosos, futuros utilizadores deste serviço, foi realizado um levantamento a nível municipal, da responsabilidade do DMAS/DEASS, com a colaboração das Juntas de Freguesia/Comissões Sociais de Freguesia, Instituições Particulares de Solidariedade Social e GNR. Em 8 de agosto foi aprovada em sede de reunião do Conselho Executivo da CIM -BM, a minuta do Protocolo de Cooperação do Programa de Teleassistência entre a mesma e os 10 municípios que a constituem, e uma vez adjudicado o serviço, com início em setembro de 2012, às empresas mencionadas, com a respetiva entrega dos equipamentos da HelpPhone a esta Câmara Municipal. A proposta de Protocolo celebrado entre este Município e a CIM-BM em 8 de agosto de 2012, foi aprovada em reunião da Câmara Municipal de 19/02/2013. O Regulamento do Serviço Municipal de Teleassistência da Figueira da Foz foi aprovado em Reunião de Câmara de 23/04/2013 e em Assembleia Municipal de 29/04/2013. O Edital foi publicado em Diário da República número 12, 2. série, de 17-01-2014 (n.º 48/2014). Ao longo do ano de 2013, foram beneficiadas 13 famílias seniores. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 103 Foram contratualizados 10 sistemas fixos com a empresa Helphone e 5 sistemas móveis com a empresa T-Care. O Serviço Municipal de Teleassistência da Figueira da Foz pressupõe a realização de visitas domiciliárias, quer no momento da instalação do equipamento quer posteriormente e, como forma de avaliação periódica do serviço prestado, é aplicado semestralmente um questionário de avaliação. No ano de 2013 foram efetuadas um total de 17 visitas domiciliárias. Cartão Figueira Sénior O Cartão Figueira Sénior foi lançado pela Autarquia em 2000 e tem como objetivos permitir aos seus portadores condições mais favoráveis na aquisição de bens e serviços na área do Município e o acesso privilegiado e / ou preferencial a atividades da Autarquia para a população sénior. Para aderir ao referido Cartão é necessário ter 65 ou mais anos de idade e residir na área do Município. Este Cartão encontra-se em fase de reformulação ao nível dos benefícios concedidos, sendo intenção da Autarquia angariar mais e melhores descontos para os seus portadores ao nível de empresas e comércio. Ao nível dos serviços prestados pela própria Autarquia, os seus portadores já beneficiam de descontos em serviços, bem como de isenção em algumas atividades, no caso de terem rendimentos inferiores ao valor do indexante de apoios sociais, nos termos previstos no Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças. Até 31 de Dezembro de 2013 tinham sido emitidos 2.321 Cartões Figueira Sénior, encontrando-se ativos 417 cartões (renovados em 2013). Análise e elaboração de informações sociais no âmbito das cedências de transportes a IPSS’S do Município Nos termos da alínea d) do nº3 do Regulamento de Cedência e Utilização do Serviço Municipal de Transporte Coletivo de Passageiros da Câmara Municipal da Figueira da Foz as viaturas municipais de transporte coletivo de passageiros podem ser cedidos às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) da área do Município. De acordo com o artigo 73.º da Tabela de Taxas e Outras Receitas do Município da Figueira da Foz publicado no Edital n.º 383-A/2010, a cedência de um autocarro de 55 lugares implica o pagamento de taxas; no entanto, poderá ser concedida isenção desse pagamento nos termos do artigo 7.º, n.º 1, alínea c) do Regulamento de Taxas e Licenças onde se refere que “poderão ser isentas do pagamento de taxas e demais receitas constantes da Tabela em anexo ao Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 104 presente Regulamento, desde que disso façam prova adequada (…) as entidades sem fins lucrativos, como (…) instituições particulares de solidariedade social ou equiparadas (…) quando o objetivo se destine diretamente à realização dos fins estatut ários” desde que a entidade cumpra os requisitos previstos no artigo 14.º n.º 1 do mesmo Regulamento, ou seja “As isenções ou reduções de taxas e outras receitas previstas nos artigos anteriores são precedidas de requerimento fundamentado a apresentar pelo interessado, acompanhado dos documentos comprovativos da situação em que se enquadre.” No ano de 2013, foram disponibilizados vários autocarros da Câmara Municipal a diversas IPSS´s do município: 07 de junho, 29 de julho e 23 de dezembro de 2013 – Centro Social da Cova e Gala 01 de junho e 28 de setembro de 2013 – Centro Social Paroquial de Ferreira-a-Nova 30 de julho de 2013 – Cruz Vermelha Portuguesa 09 de agosto e 23 de agosto de 2013 – Grupo Caras Direitas 21 de junho de 2013 – Centro Paroquial de Solidariedade Social de Buarcos 09 de Junho de 2013 – Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz 31 de maio, 03 e 23 de Julho e 22 de novembro de 2013 – Cáritas Diocesana de Coimbra 05 de julho de 2013 – Centro Social Paroquial do Paião 02 de agosto de 2013 – Centro Social Paroquial S. Martinho Tavarede 26 de junho e 17 de dezembro de 2013 – Casa N.ª Sr.ª do Rosário 24 de junho de 2013 – Centro Paroquial de Solidariedade Social de Alqueidão Análise e elaboração de informações sociais no âmbito dos peditórios (aplicação do Decreto Lei 87/99, de 19 de Março) A angariação de receitas para fins de beneficência e assistência ou de investigação científica a elas associadas, por pessoas singulares ou pessoas coletivas legalmente constituídas, através da realização de espetáculos públicos ou de peditórios de rua com recurso a pessoal próprio ou voluntário, com ou sem contrapartidas em bens, ou através de depósito, direto ou por transferência, em contas bancárias constituídas para o efeito nas c ompetentes instituições de crédito, carecem de autorização municipal. De acordo com a alínea d) do n.º 1 do art.º 2.º do Decreto-Lei nº 87/99 de 19 de Março os pedidos de autorização, em função da extensão territorial que pretendem abranger, devem ser dirigidos “ao presidente da câmara municipal, quando limitados ao âmbito territorial do respetivo município”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 105 No ano de 2013 foram concedidas as seguintes autorizações para realização de peditórios no Município da Figueira da Foz: 04, 05 e 06 de julho de 2013 – Ambijornada – Associação Centro de Acolhimento 04, 05 e 06 de setembro de 2013 – Associação de Solidariedade Social Arca da Vida 28, 29 e 30 de junho e 05, 06 e 07 de julho de 2013 – APCCDA – Associação para Crianças Carenciadas da África 11 e 12 de outubro, 01 e 02 de novembro e 22 e 23 de novembro de 2013 – Comunidade Juvenil São Francisco de Assis. Bolsa de Voluntariado da Figueira da Foz A Bolsa de Voluntariado é uma iniciativa da Câmara Municipal da Figueira da Foz, criada em 2002, que visa facilit ar e estimular o trabalho voluntário no Município, constituindo um espaço de aproximação entre os munícipes que pretendam realizar trabalho voluntário e as entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, que reúnam as condições para proceder à sua integração em projetos socialmente úteis. Em 2013, registaram-se 84 novas inscrições de munícipes a este Programa, aumentando assim o número total de inscritos para 617 voluntários. Por outro lado, o número de organizações promotoras de voluntariado passou para 64, em virtude da adesão de quatro novas entidades no mesmo ano. Paralelamente à divulgação, informação e inscrição de novos voluntários e organizações, prosseguiu-se a realização de entrevistas a potenciais voluntários e a respetiva colocação em atividades de voluntariado. No final de 2013, estimava-se em 159 o número de voluntários integrados em projetos de voluntariado regular, nas áreas da Educação, Solidariedade, Saúde, Cultura, Ambiente e Proteção Civil. O perfil médio do voluntário inscrito na Bolsa de Voluntariado caracteriza-se por: faixa etária entre os 18 e os 34 anos (55%), habilitações literárias ao nível do ensino superior (44%), preponderando entre estes a área de formação das ciências sociais e humanas (47%); 76% dos voluntários são do género feminino, 73% residem na zona urbana do Município, 34% encontram-se em situação de desemprego e 22% são trabalhadores por conta de outrem e 55% dos voluntários não teve qualquer experiência prévia de voluntariado à inscrição na Bolsa de Voluntariado. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 106 À semelhança do que ocorreu em anos anteriores, foi solicitada à Bolsa a indicação de um voluntário para partilha da sua experiência pessoal de voluntariado, nas comemorações do Dia Internacional do Voluntariado, a 05 de Dezembro de 2013, promovida pela Biblioteca Municipal, tendo sido indicada uma das voluntárias afetas ao Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE. Foi igualmente convidada a voluntária que dinamiza o grupo sénior “A força e a magia da palavra”, bem como os seniores que o compõem, a animar uma tarde sénior no Casino Figueira, que proporcionou o convívio de cerca de 90 utentes de 7 instituições particulares de solidariedade social da Zona Sul do Município: Centro Social Sanctus Petrus, Centro Social da Cova e Gala, Centro Social e Paroquial de Lavos, Centro Social e Paroquial do Paião, Casa do Povo da Marinha das Ondas, Centro Paroquial de Solidariedade Social do Alqueidão e Conselho de Moradores da Borda do Campo. O espetáculo, que contou com atuações nas áreas do canto, dança e teatro, decorreu no dia 08 de Novembro de 2013. No ano transato, a Bolsa de Voluntariado colaborou ainda num curso de formação para voluntários em contexto hospitalar, composto por duas sessões, uma das quais dinamizada pela própria Bolsa. O curso, que decorreu nas instalações do Hospital Distrital da Figueira da Foz, resultou da parceria entre a Bolsa de Voluntariado, a Liga dos Amigos do HDFF e a Comissão Organizadora do Voluntariado do referido Hospital, assinalando-se a participação de 28 voluntários. Agendado para o mês de Fevereiro, este curso pretendeu corresponder a uma solicitação do Hospital, organização promotora inscrita na Bolsa de Voluntariado que integra o maior número de voluntários, bem como às necessidades formativas que decorrem da especificidade do contexto no qual é desenvolvida esta atividade voluntária. Em 2013, prosseguiu-se a publicação do e-Boletim da Bolsa, com um novo número (12) lançado em Novembro, tendo-se mantido o carácter gratuito da sua distribuição (http://www.figueiradigital.com/municipe/?mid=3). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 107 APOIO AO EMPREGO Gabinete de Inserção Profissional (GIP) O Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da Figueira da Foz foi criado ao abrigo da Portaria n.º 127/2009 de 30 de Janeiro, mediante celebração de um Contrato de Objetivos com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP, a 13 de Maio de 2009, válido pelo período de dois anos a partir daquela data. Entre Maio de 2011 e Abril de 2012, a Autarquia manteve o GIP em funcionamento, ao abrigo de uma Adenda ao Contrato de Objetivos anteriormente celebrado com o IEFP, tendo sido assinado entre as duas entidades um novo Contrato com vigência de um ano, a partir do dia 02 de Maio de 2012, na sequência de aprovação da candidatura formulada pelo Município da Figueira da Foz com vista à renovação do período de funcionamento do referido Gabinete, a qual fora submetida a 19 de Junho de 2011. Entre 02 de Maio e 31 de Dezembro de 2013, vigorou uma nova Adenda ao segundo Contrato de Objetivos estabelecido entre o Município e o IEFP, IP em 2012. Em termos funcionais, o GIP é uma estrutura de apoio ao emprego que, em estreita cooperação com o Centro de Emprego da Figueira da Foz, presta apoio a jovens e adultos desempregados para a definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho. Com efeito, são destinatários desta medida, os munícipes desempregados, jovens ou adultos, que necessitem de apoio na resolução do seu problema de (re)inserção profissional e residam no Município da Figueira da Foz, podendo ou não encontrar-se inscritos no respetivo Centro de Emprego. O trabalho desenvolvido neste âmbito em 2013 abrangeu 5.710 munícipes em situação de desemprego, na sua maioria desempregados à procura de novo emprego (89,5%), do sexo feminino (59,7%), com habilitações ao nível do 12º ano ou ensino superior (50,4%) e idade compreendida entre 31 e 54 anos (59,7%). Ao longo de 2013, foi atualizada e divulgada semanalmente, no portal da Autarquia, uma listagem de ofertas de emprego, estágios, contratos emprego-inserção/emprego-inserção+ e bolsas de investigação, que resultaram da angariação direta do GIP ou de comunicação por parte do Centro de Emprego. Esta listagem foi igualmente divulgada através da mailing list de utentes do GIP, com acesso a e-mail (num total de 939 utentes). Para além da listagem de ofertas de emprego e das respetivas informações conducentes à apresentação de candidatos à oferta, o GIP divulgou também os planos de formação do Serviço de Formação Profissional de Coimbra do IEFP, IP, bem como das demais entidades formadoras que o solicitaram. Foram igualmente divulgadas pelo GIP, ofertas de emprego da Rede EURES (Rede Europeia de Ofertas de Emprego) e concursos públicos nacionais. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 108 O GIP prestou ainda apoio na formalização de candidaturas a emprego e na elaboração de curricula aos utentes que o solicitaram e colaborou em diversas intervenções técnicas dinamizadas pelo Centro de Emprego da Figueira da Foz, assegurando a realização de sessões coletivas de informação para desempregados de longa duração, o encaminhamento para cursos de formação profissional do Serviço de Formação Profissional de Coimbra, designadamente ao nível dos Programas Vida Ativa e de Competências Transversais (Procura Ativa de Emprego), e a informação de utentes face às novas medidas ativas de emprego que surgiram no decurso do ano transato ou que foram objeto de alterações legislativas, naquele período. A colaboração ao nível da informação e sensibilização de utentes para os novos desafios do mercado de emprego, foi também solicitada ao GIP pela Associação Goltz de Carvalho (Brenha e Vila Verde) e Associação Fernão Mendes Pinto (Maiorca), mediante a realização de sessões de informação coletiva para os utentes acompanhados por aqueles centros comunitários. Em 2013, prosseguiu-se a realização de visitas a entidades, conjuntamente com uma Técnica da Equipa de Recolha da Oferta, do Centro de Emprego da Figueira da Foz, das quais resultaram as 53 ofertas angariadas até Dezembro de 2013. No final de 2013, o GIP contava com 1.245 inscritos (394 dos quais afetos pelo Centro de Emprego), cujo perfil médio se caracteriza da seguinte forma: 63% do sexo feminino, 59% entre os 31 e os 54 anos, 84% à procura de um novo emprego e 64% com habilitações literárias ao nível do 12º ano ou ensino superior. Gabinete de Apoio ao Empreendedor (GAE) Construir Futuros: Projeto de Promoção do Empreendedorismo na Região do Baixo Mondego Em 2012 a Autarquia celebrou um Protocolo de Cooperação com a Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM), no âmbito do Construir Futuros, operação imaterial de promoção do empreendedorismo na Região do Baixo Mondego, que decorreu da candidatura efetuada ao abrigo do QREN, visando a criação de uma rede de suporte e a dinamização de iniciativas promotoras do desenvolvimento económico desta Região, tendo em vista o reforço do potencial empreendedor existente e o desenvolvimento de sinergias entre entidades que desempenham um papel preponderante nesta área, como forma de estímulo a uma cultura de valores como o empreendedorismo ou a gestão do risco associação à iniciativa empresarial. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 109 Nos termos do referido Protocolo, foi constituída uma Rede Regional de Suporte ao Empreendedorismo, materializada mediante a concretização de um conjunto de ações, divididas em prolongaram duas até fases de implementação, Dezembro de 2013 e que se que foram monitorizadas por um Núcleo de Implementação, composto por representantes da CIM-BM e dos municípios que a integram, bem como pelas empresas a quem foi adjudicada a supervisão técnica do projeto, que reuniu trimestralmente. A primeira diligência efetuada neste âmbito foi a criação de um GAE | Gabinete de Apoio ao Empreendedor, estrutura responsável pelo atendimento de front office ao empreendedor que pretenda apresentar a sua ideia de negócio ao Município, sendo a intervenção articulada com a Entidade de Apoio ao Empreendedor referenciada pela Rede a nível local – a IEFF | Incubadora de Empresas da Figueira da Foz – nomeadamente ao nível da elaboração do plano de negócios. Este serviço foi complementado com a consultoria técnica do ISCAC | Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, responsável pela supervisão desta vertente do projeto Construir Futuros. Entre as iniciativas desenvolvidas ao abrigo do projeto supramencionado, contaram -se as seguintes, em 2013: Ciclo Regional de Capacitação do Empreendedorismo: decorreu a 8 de abril de 2013, sob a organização da SPI | Sociedade Portuguesa de Inovação, uma das ent idades contratadas pela CIM-BM para o apoio técnico ao programa; o referido Ciclo visou a divulgação da Rede, o anúncio das ações a desenvolver pela mesma e o lançamento do Concurso Regional de Ideias; Ciclo Local de Capacitação do Empreendedorismo: realizado a 3 de maio de 2013, no Edifício Paço de Tavarede, contou com a participação de 22 munícipes e teve por intuito fornecer informação sobre os serviços locais e regionais de resposta a potenciais empreendedores e sensibilizar para o desenvolvimento de uma ideia de negócio; Desafio de Criação de Ideias: dinamizado a 4 de julho de 2013, visando motivar potenciais empreendedores para a criação de ideias, focalizadas em problemas e oportunidades reais, e desafiando-os a apresentarem as suas soluções no Concurso Regional de Ideias; estiveram presentes 12 munícipes; Ações de Capacitação Técnica para o Empreendedorismo: sob a organização do ISCAC, entidade contratada pela CIM-BM para apoio técnico à Rede, esta Capacitação consistiu na dinamização de 40h de capacitação para empreendedores, replicadas pela CIM-BM/Norte (Coimbra) e CIM-BM/Sul (Montemor-o-Velho), tendo os 10 munícipes participantes sido enquadrados nesta última; Capacitação Interna da Rede “Construir Futuros” : foram organizadas três sessões de capacitação para os técnicos afetos aos GAE’s da Rede Construir Futuros, sob a organização conjunta da CIM-BM e da SPI, tendo decorrido entre os dias 21 de maio e 4 de junho, nas instalações da Fundação CEFA, em Coimbra, sob as temáticas: 1) O papel do técnico no apoio Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 110 ao empreendedor, 2) O apoio no desenvolvimento do negócio e 3) Identificação de oportunidades e tendências; o GAE da Figueira da Foz esteve representado pelos seus dois técnicos; Concurso Regional de Ideias: decorreu entre abril e julho de 2013 e visou premiar a melhor ideia de negócio concorrente, de entre as que se apresentaram a concurso (oriundas dos 10 municípios que integravam a CIM-BM), proporcionando consultadoria personalizada ao projeto vencedor, pela SPI e, caso o mesmo fosse proveniente do Município da Figueira da Foz, 6 meses de incubação gratuita na IEFF; concorreram 14 projetos em toda a Rede, 4 dos quais oriundos do Município figueirense; o projeto figueirense melhor colocado ficou em 4º lugar da classificação final; Programa “A Empresa”: iniciativa que decorreu ao longo do ano letivo 2012/13 em dois grupos de alunos do 11º ano das escolas secundárias com 3º ciclo do ensino básico, Dr. Bernardino Machado e Dr. Joaquim de Carvalho, os quais desenvolveram ideias de negócio com o apoio dos vários docentes afetos a este projeto e de diversos consultores voluntários indicados pelo Município, para o efeito; dois grupos, um de cada escola, representaram o Município na Feira (I)limitada da Região Centro, em Coimbra, a 22 de abril de 2013, tendo saído vencedor o grupo “7 Visions”, da Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, com o projeto “Frolley – the follow me trolley”; este mesmo projeto representou o Município e a Região do Baixo Mondego na Competição Nacional da Junior Achievement Portugal, que decorreu a 27 de maio, no Museu da Eletricidade, em Lisboa, tendo conquistado o Prémio Globalização, oferecido pelo Grupo Impresa; Visita de Benchmarking Internacional ao Projeto “Barcelona Ativa”: visita organizada pela CIM-BM e pelo ISCAC, com vista ao contacto, por parte da Rede Construir Futuros, com a realidade de uma empresa municipal catalã, responsável pela dinamização regional de um conjunto de respostas integradas a potenciais empreendedores (emprego, formação, consultadoria, apoio técnico, incubação em diversos clusters de atividades e marketing regional); o Município da Figueira da Foz fez-se representar por um técnico afeto ao GAE, nesta deslocação a Barcelona que decorreu nos dias 9 e 10 de setembro de 2013. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 111 Concurso de Ideias de Negócio para a Economia do Mar (CINEM) No âmbito da atividade autónoma do GAE, paralela ao desenvolvimento do projeto Construir Futuros, foi lançado, a 11 de novembro de 2013, o Concurso de Ideias de Negócio para a Economia do Mar (CINEM), o qual resultou de um Protocolo celebrado, nessa data, entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC). Esta iniciativa surge ao abrigo do sistema de apoio ao estímulo local e regional ao empreendedorismo e inovação INOV.C, sob o financ iamento do QREN, através do Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro), estendendo-se o prazo para apresentação de candidaturas até ao dia 31 de janeiro de 2014. Com o lançamento deste Concurso, pretendeu o Município estimular o desenvolvimento de novos produtos/serviços com viabilidade de implementação e sucesso na Figueira da Foz, estando centrado na economia do mar. A ele puderam candidatar-se pessoas singulares ou coletivas de todo o País, que tivessem por objetivo explorar uma ideia de negócio na área da economia do mar, que pudesse vir a ser implementada no território do Concelho figueirense. APOIOS, PROTOCOLOS E PARCERIAS PARCERIAS OBRIGATÓRIAS Núcleos Locais de Inserção (NLI) Os Núcleos Locais de Inserção (NLI), são órgãos locais a quem c ompete a gestão processual continuada dos percursos de inserção dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI), conforme instituído na Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio e no disposto no artigo 77º do Decreto-Lei n.º 283/2003, de 8 de Novembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 42/2006, de 23 de Fevereiro. O NLI da Figueira da Foz tem como missão promover e acompanhar percursos de inserção dos beneficiários de RSI, como forma de combate à pobreza e à exclusão social, visando o aumento das suas competências pessoais, sociais, educativas e profissionais, sendo composto pelas seguintes entidades: ISS, IP – Centro Distrital de Coimbra-Figueira da Foz; IEFP, IP – Centro de Emprego da Figueira da Foz; DGEstE-Figueira da Foz; ARS- Agrupamento dos Centros de Saúde do Baixo Mondego; Câmara Municipal da Figueira da Foz, Associação Fernão Mendes Pinto; IDT-CRI – Equipa de Tratamento da Figueira da Foz; Junta de Freguesia de S. Julião; ACIFF; Cruz Vermelha Portuguesa. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 112 São funções de cada entidade colaborar com os restantes membros na execução dos objetivos propostos, disponibilizar recursos na medida das suas disponibilidades para participar e auxiliar o trabalho desenvolvido pelo NLI, preparar e disponibilizar elementos e informações, juntando propostas tidas por adequadas. São atribuições e funções específicas da Autarquia no NLI, as seguintes atividades: Acompanhamento e orientação para as respostas ao nível da Habitação e/ou qualificação do Alojamento; Articulação com Empresa Municipal Figueira Domus: Regularização da Situação Habitacional; Gabinete de Inserção Profissional: Integração e acompanhamento de beneficiários em medidas ativas de Emprego. A Autarquia participou nas 22 reuniões previstas e realizadas pelo NLI. Foram assinados cerca de 60 acordos no âmbito da habitação, ao longo do ano de 2013. No ano 2013 foram realizados 13 pedidos de avaliação da situação de candidatura a habitação social. Destes, 23,1% tiveram fogo atribuído em bairros geridos pela Figueira Domus, EM. Ao longo do ano de 2013, a Autarquia cumpriu com as suas funções, nomeadamente na disponibilização e facilitação do acesso a recursos locais, aos munícipes beneficiários de rendimento social de inserção. Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Figueira da Foz (CP CJ) A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Figueira da Foz (CPCJ) é uma instituição oficial não judiciária, com autonomia funcional, criada pela Portaria n.º 1226-AL/2000 de 30 de Dezembro. Desta Comissão, que integra uma modalidade alargada e uma modalidade restrita, fazem parte várias entidades públicas e privadas com intervenção direta na área do Município, que têm como objetivo promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. Neste ano a CPCJ acompanhou 184 processos de promoção e proteção, tendo transitado 201 processos ativos para 2013 e instaurados 183 processos, o que perfaz um total de 434 processos em acompanhamento a té 31 de dezembro de 2013. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 113 O acompanhamento de processos é assegurado pelos elementos da Comissão Restrita, que conta atualmente com 13 elementos provenientes das entidades públicas, cuja presença é obrigatória, e de Instituições Particulares de Solidariedade Social. Seminário “Da Parentalidade À Proteção – Desafios e Incógnitas” Numa iniciativa conjunta entre a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Figueira da Foz, a Distrital de Coimbra do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e a Delegação da Figueira da Foz da Ordem dos Advogados, com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz, organizou-se o Seminário “Da Parentalidade à Proteção – Desafios e Incógnitas”, nos dias 17 e 18 de outubro de 2013, no Pequeno Auditório do CAE. Este Seminário pretendeu abordar os temas do apadrinhamento civil e da adoção, da alienação parental e da promoção e proteção de crianças e jovens, tendo como destinatários a comunidade em geral, nomeadamente técnicos da área social, da saúde e do direito, bem como pessoas com particular interesse por estes temas, tendo-se registado 180 inscrições. De salientar a qualidade dos oradores e moderadores dos diversos painéis, onde se destacou a presença do Juiz Conselheiro Dr. Armando Leandro, Presidente da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco. OUTRAS PARCERIAS E APOIOS Protocolos com as Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa No ano de 2011 foram assinados Protocolos com as Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa de Borda do Campo, Carvalhais de Lavos, Figueira da Foz e Maiorca, de modo a assegurar a assistência humanitária e social, contribuindo para a proteção da vida, da saúde e da dignidade humana, à população residente na área geográfica de intervenção da Delegação da CVP. Em 12 de junho de 2013 foi assinada Adenda ao Protocolo com a Delegação de Carvalhais de Lavos, dada a sua extinção, passando esta a integrar o Centro Humanitário do Baixo Mondego, agora segundo outorgante do referido Protocolo. No que diz respeito ao apoio a atividades do Município e/ou por este apoiadas, nunca foi solicitado qualquer serviço à Delegação da Borda do Campo. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 114 Quanto à realização de transportes no âmbito do Serviço de Transporte Municipal, inicialmente não existiam utentes da sua área geográfica de intervenção. Com o encerramento da Unidade de Saúde da Atouguia, em 08 de Outubro de 2012, a Delegação da Borda do Campo começou a realizar transporte de utentes em situação de insuficiência económica para consultas médicas e serviços de enfermagem na Unidade de Saúde do Paião. No que diz respeito ao apoio a atividades do Município e/ou por este apoiadas, a CVP da Figueira da Foz prestou 18 apoios em 2013. Quanto à realização de transportes no âmbito do Serviço de Transporte Municipal, a Delegação da Figueira da Foz começou a realizar transporte de utentes em situação de insuficiência económica para consultas médicas e serviços de enfermagem nas Unidades de Saúde de Buarcos e de S. Julião logo a partir de 2011. No que diz respeito ao apoio a atividades do Município e/ou por este apoiadas, a Delegação prestou 7 apoios e 13 serviços de transporte de utentes situação de insuficiência económica para consultas médicas e serviços de enfermagem na Unidade de Saúde de Alhadas. Centro de Apoio à Vida (CAV) Dr.ª Natércia Crisanto e Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental – Associação Viver em Alegria O Centro de Apoio à Vida (CAV) foi criado na sequência da Portaria n.º 446/2004, de 30 de abril e do trabalho entretanto desenvolvido pela Associação, com o objetivo de pres tar apoio a grávidas e mães com bebés em situação de risco social. O CAV encontra-se em funcionamento desde setembro de 2007, tendo a Câmara Municipal como parceira. Foi assinado a 15 de março de 2013 um Protocolo de Colaboração neste âmbito, sendo competências do Município sinalizar / encaminhar situações que se enquadrem no âmbito do CAV; articular com os Técnicos do Projeto; participar nas reuniões do Conselho de Parceiros; disponibilizar viatura uma vez por mês para a realização de visitas domiciliárias. O Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP) visa uma intervenção preventiva no apoio a crianças e jovens (até aos 17 anos) e suas famílias em situação de crise e risco social, desenvolvendo estratégias de intervenção no contexto familiar assentes numa perspetiva sistémica. Tem como objetivo intervir em contexto familiar, apoiando e orientando as famílias no sentido de se organizarem como tal e evitando a institucionalização das crianças e jovens e consequente afastamento das suas famílias de origem, nomeadamente proporcionando um espaço de orientação, apoio e aconselhamento às famílias com crianças e jovens em situação de risco. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 115 O CAFAP encontra-se em funcionamento desde janeiro de 2011, ainda que ainda não se encontre financiado pelo Instituto da Segurança Social I.P. Em 2013 o CAV e o CAFAP apoiaram 127 utentes, dos quais 79 já vinham sendo acompanhados desde 2012, 8 viram os seus processos reabertos e 40 iniciaram o acompanhamento neste ano. No final de 2013 mantinham-se 91 processos ativos. Rede Interinstitucional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica da Figueira da (RIAVVD) A Rede Interinstitucional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica da Figueira da Foz (RIAVVD) iniciou a sua intervenção em junho de 2004, com 8 entidades parceiras. No dia 7 de dezembro de 2011 foi assinado o II Protocolo desta Rede, com 10 entidades parceiras, entre as quais a Câmara Municipal. A RIAVVD desenvolve a sua intervenção em todo o Município, diretamente com pessoas envolvidas em situações de violência doméstica; presta apoio às vítimas mas também, sempre que possível, aos agressores e às suas famílias; promove ações de sensibilização e de informação sobre a temática, prevenindo potenciais situações deste tipo e divulgando o trabalho da Rede. Tem como objetivos a articulação entre as entidades parceiras na sinalização, encaminhamento e acompanhamento das vítimas de violência doméstica; dotar de maior competência profissional e pessoal os técnicos com intervenção direta nesta problemática; contribuir para um melhor e mais aprofundado conhecimento do fenómeno; contribuir para uma uniformização de procedimentos na intervenção; apoiar as vítimas de violência doméstica a nível psicossocial e a reformular o seu projeto de vida e sensibilizar parceiros e comunidade em geral para a colaboração com a Rede. No ano de 2013 foram abertos 25 processos, todos relativos a pessoas do sexo feminino, maioritariamente residentes nas freguesias de Buarcos e Tavarede (18 processos), por situação de violência física e/ou psicológica. A RIAVVD, no ano de 2013, realizou o Ciclo de Encontros “Agir na Violência Doméstica”, que contou com três sessões de esclarecimento dirigidas à comunidade em geral, que se realizaram na Casa do Paço. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 116 Projeto “Recriar Vivências” – Grupo de Instrução e Sport (GIS) O Grupo de Instrução e Sport (GIS) é uma Instituição de Utilidade Pública com sede em Buarcos. Dando continuidade às ações iniciadas com os Projetos “Vivências” e “Bairrus Activus”, que desenvolveu entre 2008 e 2010, no âmbito do PORI – Programa Operacional de Respostas Integradas, a instituição apresentou em 2013 candidatura ao mesmo Programa com o Projeto “Recriar Vivências”. Este mereceu a aprovação do SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências e respetivo financiamento de 1 de setembro de 2013 a 31 de agosto de 2015. Trata-se de um projeto de prevenção de comportamentos de risco, com uma intervenção baseada na teoria do comportamento de Jessor, que identificou a pobreza, a desigualdade e a discriminação como principais fatores de risco de consumo de drogas em adolescentes. Assim, o Projeto propõe-se a intervir junto de crianças e jovens das freguesias de Buarcos, Vila Verde e S. Pedro, nomeadamente as que se inserem em contextos de proximidade e/ ou convivência com o consumo e tráfico de substâncias psicoativas, oriundas de agregados familiares desestruturados e/ou disfuncionais, através do desenvolvimento de programas de prevenção comunitária. A Câmara Municipal é uma das parceiras do projeto, nos termos da deliberação de Reunião de Câmara de 27 de agosto de 2013 e de Acordo de Parceria assinado a 2 de setembro do mesmo ano. No ano de 2013 o Projeto já desenvolveu diversas atividades, a saber: Programa Discover e Construindo Saúde – São programas de desenvolvimento de competências pessoais e sociais, que têm como objetivos melhorar os conhecimentos sobre os efeitos e riscos do consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, modificar atitudes e reduzir as intenções destes consumos no futuro e retardar a idade do início do consumo de drogas, influindo positivamente nos comportamentos de consumo. Em aplicação na EB 2/3 Infante D. Pedro aos alunos do 5º (2 turmas), quinzenalmente, desde 21 de novembro de 2013. Programa Trilhos – Este programa tem como pressupostos implementar estratégias de prevenção universal, que passam pela promoção de competências de vida, em contexto escolar, tais como competências de resolução de problemas, competências de comunicação e competências para lidar com os sentimentos, que se sabe contribuírem para a resiliência e potenciarem um desenvolvimento saudável nos jovens. Este programa está a ser desenvolvido na EB 2/3 Infante D. Pedro – Buarcos, na Escola Secundária C/ 3º CEB de Cristina Torres e na Escola Secundária C/ 3º CEB Dr. Bernardino Machado a alunos com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos, que frequentam o 7º Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 117 ano (uma turma por escola), com carácter quinzenal, desde 7 de novembro de 2013. Programa Eu e os Outros – Este Programa tem como objetivos o desenvolvimento de competências pessoais e sociais, aprender sobre as suas emoções, os seus comportamentos, as suas relações com os outros. Estas sessões estão a ser implementadas na EB 2/3 Infante D. Pedro, na Escola Secundária C/ 3.º CEB de Cristina Torres aos alunos do 8º ano e na Escola Secundária Dr. Bernardino Machado a alunos do 9º ano (1 turma), no 1º ano de execução do projeto, quinzenalmente, desde 17 de outubro de 2013. Este Programa é, também, dirigido a jovens, dos 14 aos 20 anos, institucionalizados na Casa da Criança de Santo António (Vila Verde), com carácter semanal. Programa em Busca do Tesouro – Programa dirigido a 30 famílias com filhos com 5/6 anos de idade, integradas no Jardim-de-infância. Este programa, na vertente dirigida às famílias, é constituído por três sessões: “Compromisso”, “A família e a educação dos filhos” e “Os nossos filhos são um tesouro”. Tem como objetivos dotar as famílias de fatores de proteção e suporte, bem como promover o bem-estar de cada criança e família. Está a ser aplicado nos Jardins-deinfância de Buarcos, Vila Verde e Morraceira desde 19 de dezembro de 2013. Programa Marori e Tútibú – programa dirigido a 45 famílias, com filhos com idades compreendidas entre os 6 e os 7 anos, integrados no 1º e 2º ano. Este programa é constituído por 3 sessões, dirigidas aos pais: “Apresentação do Programa”, “E como Família o que fazemos? O que entendemos por prevenção? identidade, Regras consequências Desenvolvimento e das Limites, Drogas” e Efeitos e e “Imagem Pessoal: Eu e o mundo”. Estas sessões têm um caráter mensal e estão a ser desenvolvidas desde 19 de dezembro de 2013. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 118 No ano de 2013 a Autarquia apoiou o Projeto, no âmbito das suas competências, através de oferta de material/brindes para os jovens que frequentam o GIJ (24 fitas, 12 t-shirts e 12 bonés); da organização conjunta de atividades na Semana da Alimentação e da cedência gratuita de um autocarro municipal no dia 22 de dezembro de 2013 para a viagem à Vila Natal – Óbidos. Protocolo com a APPACDM da Figueira da Foz A APPACDM da Figueira da Foz é uma entidade sem fins lucrativos que presta apoio à população portadora de deficiência que reside na área do Município. Após vários anos de protocolos entre a Autarquia e a APPACDM com vigência igual a um ano letivo, foi assinado em 22 de fevereiro de 2013, um protocolo anual, renovável por iguais períodos. Durante o ano de 2013, o apoio financeiro prestado pela Autarquia permitiu o pagamento de uma Professora de Educação Física para dinamização de aulas de ginástica e natação adaptadas nas piscinas do Paião e Alhadas), entre 7 de Janeiro e 13 de dezembro de 2013, com interrupção destas atividades nos meses de julho a setembro. O transporte de utentes para as aulas de hipoterapia no Centro de Equitação Terapêutica de Quiaios, foi realizado pelo minibus municipal uma vez por semana, de abril a junho e de outubro a dezembro de 2013. Em 18 de junho de 2013 foi cedido gratuitamente um autocarro municipal para a Viagem Anual dos utentes da Instituição. Projeto " No ♀♂ – Caminhos de Igualdade” âmbito de uma candidatura à Tipologia 7.2. do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) – Planos de Igualdade, o Município da Figueira da Foz implementou de 15 de julho de 2011 a 12 de julho de 2013 o Projeto "♀♂ – Caminhos de Igualdade". Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 119 Com este Projeto pretende-se adotar uma dimensão de género em todas as áreas da Autarquia, através de sensibilização e formação dirigida aos recursos humanos da Autarquia, mas também às entidades com que a autarquia trabalha mais de perto. No ano de 2013 foram desenvolvidas as seguintes ações: Formação para políticos, dirigentes, coordenadores de equipas e de serviços, técnicos superiores e chefes de secção da Câmara Municipal. Nesta ação estiveram presentes 33 pessoas, das quais 26 do sexo feminino. Formação para Profissionais da Área da Educação. Esta ação contou com a participação de 20 mulheres. Diagnóstico da Realidade em termos de Igualdade de Género através da distribuição de questionário a 158 funcionários/as e 16 dirigentes da Autarquia. Deste Trabalho resultou o Diagnóstico de Igualdade de Género da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Construir a Igualdade de Género na área da Comunicação e Difusão Criação através de campanhas de sensibilização para a utilização de Linguagem Inclusiva nos serviços municipais. Deste trabalho resultou o “Guia de Promoção para uma Linguagem inclusiva ” da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Elaboração de Instrumentos Orientadores para a Igualdade de Género com a Monitorização e revisão de documentos municipais. Uniformização de procedimentos em termos de igualdade de género e não discriminação. Deste Trabalho resultou o “Manual de Procedimentos Municipais” da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Fórum Municipal de Cidadania e Igualdade (FMCI), constituído por todas as entidades locais que desenvolvem ações / atividades na área da Igualdade de Género, da Violência Doméstica e do Tráfico de Seres Humanos. Em 2013 o FMCI apresentou, de 24 de Abril a 16 de Maio, no Foyer do Centro de Artes e Espetáculos, a Exposição Fotográfica “Mercadoria Humana”, do fotógrafo Pedro Medeiros, com o objetivo de prevenir, sensibilizar, informar e consciencializar para a problemática do Tráfico de Seres Humanos para fins de exploração laboral e sexual, combatendo desta forma o alheamento da sociedade relativamente à natureza e opacidade deste fenómeno. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 120 Seminário “♀♂ – Caminhos de Igualdade” – realizou-se no dia 24 de abril de 2013, no Pequeno Auditório do CAE. e estiveram presentes 155 pessoas: A sua inauguração contou com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. João Ataíde, com a presença do Fotógrafo Pedro Medeiros e com, entre outras, a presença da Dra. Ana Figueiredo, em representação da ONGD Saúde em Português. Banco Alimentar contra a Fome O Banco Alimentar contra a Fome é uma instituição não-governamental que abastece com alimentos instituições caritativas e humanitárias de todo o País, recebendo toda a qualidade de géneros alimentares por parte de empresas – em muitos casos excedentes de produção da indústria agroalimentar, excedentes agrícolas e da grande distribuição e ainda produtos de intervenção da União Europeia. A estas ofertas acrescentam-se os produtos oferecidos por particulares nas campanhas de recolha efetuadas nas superfícies comerciais. Com vista à distribuição de alimentos, cada Banco Alimentar celebra acordos com instituições de solidariedade social locais, tendo em conta as suas características próprias de atuação e acompanha e partilha a ação das instituições no sentido de lutar contra a exclusão social. A Câmara Municipal da Figueira da Foz presta apoio a instituições locais parceiras do Banco Alimentar, que não dispõem de transporte próprio para o efeito, cedendo viatura própria com motorista, para recolha de géneros alimentícios do Banco para as instituições, para posterior distribuição pelas famílias mais carenciadas do Município. As Instituições parceiras do Banco Alimentar vão, mensalmente, buscar géneros alimentares ao Banco Alimentar de Coimbra, em Cernache, para posterior distribuição gratuita aos seus utentes. No ano de 2013, o transporte foi concedido, a estas instituições mensalmente, excepto no mês de agosto, tendo sido realizadas 11 deslocações. Este apoio foi articulado entre a Divisão de Educação, Ação Social e Saúde, atual Divisão de Educação e Assuntos Sociais e o atual Departamento de Obras Municipais e Ambiente. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 121 Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) O Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) é uma ação anualmente promovida pela Comissão Europeia e que adota um plano de atribuição de recursos aos Estados-Membros, para o fornecimento e distribuição de géneros alimentícios provenientes das existências de intervenção a favor das pessoas mais necessitadas da União E uropeia A Comissão Europeia através do Regulamento (CEE) n.º 3149/92, de 29 de outubro, estabeleceu as normas de execução para o fornecimento de géneros alimentícios provenientes das existências de intervenção a favor das pessoas mais carenciadas da Comuni dade. Podem ser beneficiários do PCAAC, desde que em território nacional, todas as famílias/pessoas e Instituições/utentes cuja situação de dependência social e financeira for verificada e reconhecida, com base nos Critérios de Elegibilidade aprovados por Despacho de 06/02/96, do então Secretário de Estado da Inserção Social. Em 2013, Câmara Municipal da Figueira da Foz prestou apoio às instituições locais mediadoras do PCAAC, através da cedência de viatura própria com motorista, para recolha de géneros alimentícios do local de armazenamento dos mesmos para as instituições, para posterior distribuição pelas famílias mais carenciadas. Medidas de Trabalho a Favor da Comunidade No âmbito do Protocolo de Cooperação com o Instituto de Reinserção Social , assinado a 3 de maio de 2004, com o objetivo de se criarem condições facilitadoras da execução de prestação de trabalho decorrente de sanções ou deveres/injunções penais, têm sido disponibilizados pela Câmara Municipal, postos de trabalho não remunerado para os respetivos destinatários. Ao abrigo do mesmo Protocolo, a Câmara Municipal da Figueira da Foz deverá garantir o desempenho de tarefas do prestador de trabalho, de acordo com a natureza e finalidade do Trabalho a Favor da Comunidade, designadamente promovendo o enquadramento do prestador de trabalho e controlando tecnicamente as suas tarefas através de um supervisor, fornecendo os instrumentos de trabalho necessários e assegurando condições de trabalho, higiene, saúde e segurança idênticas às dos restantes trabalhadores. Deverá ainda cooperar com o técnico de reinserção social responsável pela execução da pena no acompanhamento e avaliação do desempenho do prestador de trabalho. No ano de 2013, foram integrados 4 prestadores de trabalho comunitário, nomeadam ente 3 na Divisão de Ambiente e 1 na Divisão de Obras e Projetos Municipais, especificamente no Parque de Campismo, perfazendo um total de 763 horas prestadas a favor da comunidade . Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 122 2.3.1.2 | Rede Social O Município da Figueira da Foz foi um dos 41 Munic ípios-piloto a aderir ao Programa Rede Social, o qual foi criado pela Resolução do Conselho de Ministros nº197/97, de 18 de novembro, tendo a candidatura ao referido Programa, sido aprovada em maio de 2002 e o seu término ocorrido a 30 de setembro de 2004. O Programa Rede Social surge num contexto de afirmação de políticas sociais ativas, visando um esforço para a atenuação e/ou erradicação da pobreza e da exclusão social. A criação deste Programa veio impulsionar todo um trabalho de parceria alargada, inci dindo na planificação estratégica da intervenção social local, procurando abarcar atores sociais de diferentes áreas de intervenção, visando contribuir para a erradicação da pobreza e da exclusão social e para a promoção do desenvolviment o social ao nível local. Desde a data de aprovação do Programa várias foram as ações desenvolvidas, destacando-se, no ano de 2013, as seguintes: Reuniões do Conselho Local de Ação Social da Figueira da Foz Reuniões para reestruturação do Conselho Local de Ação Social da Figueira da Foz Identificação do Presidente e nomeação do 1º Secretário da Mesa de Plenário do Conselho Local de Ação Social da Figueira da Foz: Na reunião ordinária de 16 de Dezembro de 2013 a Câmara, após votação por escrutínio secreto, deliberou, por unanimidade, nomear para representante do Município na mesa do Plenário do Conselho Local de Ação Social da Figueira da Foz, para o cargo de Presidente, o vereador António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares, e para o cargo de 1º Secretário, o Técnico Superior, Alexandre Miguel Gonçalves Nunes. Preenchimento da Base de Dados dos CLAS, elaborada pelo Instituto de Segurança Social, IP. Este instrumento permite colocar on-line os parceiros, respostas sociais, projetos, Diagnóstico Social, Plano de Desenvolvimento S ocial e Plano de Ação dos vários Conselhos Locais de Ação Social existentes no território nacional. É atualmente preocupação do CLAS da Figueira da Foz proceder à atualização regular deste instrumento de planeamento. Reunião, no dia 10 de maio de 2013, da Plataforma Territorial Supraconcelhia do Baixo Mondego, tendo estado presente o Presidente e o 1º Secretário da Mesa de Plenário do CLAS da Figueira da Foz. O Núcleo de Planeamento e Intervenção sem Abrigo (NPISA) da Figueira da Foz procedeu à sinalização de 60 pessoas em situação de semabrigo procurando enquadrar no Plano de Ação do referido Programa desenvolver algumas ações que potenciem a realização de algum trabalho junto desta população. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 123 No âmbito do Programa de Contrato Local de Desenvolvimento Social + (CLDS+) que visa, de forma multissetorial e integrada, promover a inclusão social dos cidadãos através de ações, a executar em parceria, que permitam contribuir para o aumento da empregabilidade, para o combate das situações críticas de pobreza, es pecialmente a infantil, da exclusão social em territórios vulneráveis, envelhecidos ou fortemente atingidos por calamidades, tendo igualmente especial atenção na concretização de medidas que promovam a inclusão ativa das pessoas com deficiência e incapacidade, no dia 7 de Junho de 2013, em Fátima, procederam à assinatura do Protocolo de Compromisso a Presidente do Conselho Diretivo do ISS, IP, o Presidente da Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa da Figueira da Foz e o Vice-Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Foi assinado, no dia 29 de Julho, um Contrato de Comodato entre a Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Associação Novo Olhar. Outras atividades PRAIA M+ Desde 2005, a Câmara Municipal da Figueira da Foz tem vindo a implementar na Praia de Buarcos, o Projeto “Praia M+ Mais Mobilidade, Praia Segura para Todos”. Este Projeto, através da utilização de equipamento de banho de mar (tiralô) e do apoio permanente de dois nadadores-salvadores, permite aos deficientes motores, a outros deficientes e às pessoas com mobilidade reduzida, usufruir em pleno das nossas praias, nomeadamente, de banho de mar. Em 2013, o referido Projeto esteve em funcionamento de 16 de julho a 31 de agosto, na Praia de Buarcos (junto aos Balneários e ao Parque Infantil), todos os dias das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00, tendo tido 113 utilizadores. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 124 Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO Vila Verde -Equipamento Social de Vila Verde . Projeto Outros Investimentos - Carta Social TOTAL EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 68.511 0 6.851 10% 34.212 16.800 0 49% 102.723 16.800 6.851 23% Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Programa Igualdade de Género - Projeto Caminhos da Igualdade - Apoios Financeiros a Instituições no âmbito de Protocolos/Contratos-Programa (TV) 37.409 33.534 TOTAL 70.942 valores em euros Ano Segurança e Ação Social 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 6.851 70.942 TOTAL 77.793 125 2.4 | HABITAÇÃO E SERVIÇOS COLETIVOS 2.4.1 | HABITAÇÃO Por delegação do Município da Figueira da Foz, nos termos da deliberação das Assembleias Municipais de 30 de setembro de 2008 e 28 de dezembro de 2012, e nos termos do n.º 1 do artigo 20º, da Lei 50/2012, de 31 de agosto, a Figueira DOMUS, EM tem por objeto a promoção do desenvolvimento da gestão social, patrimonial e financeira dos bairros e fogos de habitação social da Câmara Municipal e da Empresa, a promoção de habitação a custos controlados, em execução da política de habitação da Câmara Municipal da Figueira da Foz, promovendo permutas ou vendas que forem determinadas; executar as obras que a gestão dos bairros exija, tendo como objetivo primordial a promoção da melhoria do bem estar da população residente. No âmbito da Gestão Social, as atividades desenvolvidas no ano de 2013, incidiram em três vertentes fundamentais: Receção e apreciação de pedidos de candidatura a habitação a custos controlados; Atribuição de habitação em regime de arrendamento (renda apoiada); e Gestão social dos fogos que constituem o parque habitacional, atualmente composto por 563 fogos. Em 2013, procedeu-se à abertura de 43 Processos de Pedido de Alojamento (PPA), verificando-se um decréscimo de abertura de processos de pedido de habitação de 29,5%, relativamente ao ano de 2012. No final de 2013 a lista de espera para atribuição de fogo municipal era de 392 famílias. Num modelo de gestão integrada e descentralizada, efetuaram-se, diariamente, atendimentos a beneficiários de habitação social e munícipes do Concelho, contabilizando-se 1.298 atendimentos realizados, mais 66,6% do que no ano de 2012. O aumento significativo de atendimentos realizados é fruto do aumento de problemáticas sociais existentes no Concelho. A intervenção social efetuada tem por base o princípio de proximidade, privilegiando o contacto direto com as populações residentes nos diversos bairros, razão pela qual foram efetuadas visitas domiciliárias, periodicamente. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 126 Nº de Atendimentos efetuados por freguesia – comparativo Buarcos Brenha Mª Ondas S. Julião S. Pedro Vila Verde Tavarede Dispersas 2012 59 110 145 117 85 92 139 32 2013 146 220 136 158 188 129 247 74 Dada a existência de vários fogos devolutos, foram realizadas, em 2013, 18 atribuições em vários bairros sob gestão desta Empresa Municipal, constatando-se um decréscimo de cerca de 57% face a 2012, e foram efetuadas 8 permutas. O ano de 2013 ficou marcado pelo sucesso na concretização, por meios exclusivamente próprios, das intervenções de reabilitação de 10 fogos devolutos (num total de 15 previstos) para a primeira empreitada de “Reabilitação de fogos de Habitação Social na Rua Professor João Oliveira Coelho nº 12 e 14-Tavarede-Figueira da Foz”. A ocorrência de fenómeno meteorológico severo em meados de janeiro, provocou danos consideráveis em muitas das estruturas habitacionais, nomeadamente ao nível de coberturas, com prejuízos na ordem das 40.000 euros, havendo a necessidade de intervir de emergência sobretudo nos Bairros da Fonte Nova em Brenha, Leirosa, Gala-Sidney, Quinta do Paço, Vila Verde, Vila Robim e Bairro do Hospital. Com o intuito de promover uma maior ligação entre arrendatários e a empresa, bem como de incentivar relações de boa vizinhança, realizaram-se, à semelhança dos últimos anos, algumas ações de carácter social, enquadradas em Projetos de Intervenção Social dinamizados pelas Técnicas de Serviço Social da Figueira Domus, dos quais se destacam: Projeto EPIS – direcionado a alunos de risco, incluindo filhos de beneficiários de habitação social da Empresa Municipal de Habitação, o qual tem como objetivos específicos melhorar a aprendizagem e o sucesso escolar, melhorar a vinculação dos alunos à escola e assegurar que um número cada vez maior de jovens se mantenha na escola até ao 12º ano, com uma aprendizagem produtiva e que ao terminarem os estudos, estejam preparados para integrarem o mercado de trabalho. Festa de Natal – realizada no dia 18 de dezembro, no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, direcionada às crianças dos 3 aos 12 anos, filhos de beneficiários de habitação social residentes em todos os bairros sociais, sob a gestão da Figueira Domus. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 127 Despesas Correntes DESIGNAÇÃO valores em euros VALOR - Apoio à Figueira DOMUS - Empresa Municipal de Gestão de Habitação, EM 1.232.839 TOTAL 1.232.839 2.4.2 | ORDENAM ENT O DO TERRITÓRIO SERVIÇO DE PLANEAMENTO/ORDENAMENTO Durante o ano de 2013 desenvolveram-se os seguintes trabalhos específicos na área do ordenamento do território: Acompanhamento do processo de revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Ovar-Marinha Grande (POOC OMG), destacando-se a emissão de pareceres e a elaboração de um conjunto de fichas com identificação dos projetos autárquicos que poderão concorrer para algumas linhas estratégicas a integrar o programa de execução do POOC OMG; Conclusão do processo da 3ª alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) – Qta. da Charneca, com abertura de procedimento pelo aviso nº 17670/2010, publicado na 2ª série do DR nº 174, de 7.09.2010. Procedimento concluído e publicado na 2ª série do DR nº 189, de 1.10.2013; Abertura, desenvolvimento e conclusão do processo da 4ª alteração do PDM – alteração ao regulamento, com abertura de procedimento pelo aviso nº 2672/2013, publicado na 2ª série do DR nº 38, de 22.02.2013. Procedimento concluído e publicado na 2ª série do DR nº 211, de 31.10.2013; Conclusão do processo de alteração do Plano de Pormenor (PP) do Vale de Sampaio, com abertura de procedimento pelo aviso nº 15542/2012, publicado na 2ª série do DR nº 224, de 20.11.2012. Procedimento concluído e publicado na 2ª série do DR nº 212, de 1.11.2013; Abertura do processo da 5ª alteração do Plano de Urbanização (PU) da Figueira da Foz, com abertura de procedimento pelo aviso nº 7048/2013, publicado na 2ª série do DR nº 103, de 29.05.2013, e que se encontra ainda em curso; Correção material do regulamento do PDM, deliberada em reunião de Câmara de 9.12.2013. Procedimento concluída e publicada na 2ª série do DR nº 20, de 29.01.2014. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 128 OUTROS TRABALHOS DESENVOLVIDOS: Regulamentos e outros Foi efetuada exclusivamente a correção elaborada e alteração do Regulamento Urbanístico, pelos serviços sem recurso a inteira e qualquer prestação/consultadoria externa. Terminado o período de apreciação pública foi o mesmo submetido a aprovação, a qual se veio a concretizar por deliberação tomada na reunião ordinária de 16/12/2013, sujeita ainda à aprovação final da Assembleia Municipal, órgão que o veio a aprovar por sua deliberação tomada na sessão ordinária de 30/12/2013. Colaboração na proposta de regulamento de publicidade e ocupação do espaço público do município da Figueira da Foz e na estruturação do Balcão Único / Licenciamento Zero – Atendimento Mediado; Análise e emissão de pareceres, sobre vários projetos de diplomas legais solicitados pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), sendo de destacar: o projeto de Lei de Bases de Ordenamento do Território e do Urbanismo e a proposta alteração ao RJUE, Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Avaliação de Imóveis Em conformidade com o estabelecido na Lei 60/2012 de 30/11 que veio regulamentar a avaliação geral da propriedade urbana, os serviços de urbanismo participaram, até final de março, na operação de avaliação geral de imóveis, com a cedência de plantas de arquitetura por via eletrónica em papel ou ainda procedendo com a cooperação dos proprietários, na determinação das áreas previstas no artigo 40º do CIMI. Aproveitando este trabalho de inserção dos dados dos processos no portal das Finanças, foi simultaneamente iniciado o trabalho de digitalização dos mesmos, com a inserção da digitalização do projeto de arquitetura e respetivos títulos válidos no Sistema de Processos de Obras (SPO), bem como se procedeu à sua inserção no sistema de informação geográfica – SIG, através da georeferenciação dos pedidos, confirmada pelo serviço de Toponímia. Assim sendo, iniciou-se a organização do Arquivo por número de polícia indexado ao artigo matricial. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 129 Reabilitação Urbana Considerando-se que a preservação do património, pelo impacto e diversidade dos efeitos económicos que gera na revitalização, atratividade e sustentabilidade das comunidades e pela reanimação do tecido económico que provoca, constituindo-se como um instrumento importante no combate à crise, deu-se continuidade ao projeto “Levantamento Concelhio de edifícios degradados e primeira intervenção ao nível do dever de conservação”. A metodologia adotada foi: Levantamento concelhio dos edifícios degradados e seus propósitos; Definição do modelo de levantamento: uma equipa inicial do SMPC, a que se seguiu a chamada dos Serviços de Fiscalização; Implementação de regras de estímulo nos regulamentos municipais urbanísticos, já efetuado no âmbito do Regulamento Urbanístico; Sinalização e georeferenciação; Base de dados em SIG e suas componentes; Formulários a utilizarem: fichas de sinalização, autos de vistoria, informação-tipo; notificações; Vistorias e critérios técnicos de apreciação e de orçamentos; Notificações das ordens de execução de trabalhos de conservação e monitorização dos prazos; Verificação de cumprimentos/incumprimentos; Mecanismos de reação aos incumprimentos verificados das ordens de execução de trabalhos de conservação. Efeitos fiscais e outros; Incumprimentos e encaminhamento para níveis posteriores de intervenção; Base de dados existente (incumprimentos) e apreciação de posteriores níveis de intervenção: candidatura a apoios externos; Delimitação de áreas de intervenção que pela sua dimensão e estado justifiquem uma abordagem mais complexa no domínio dos mecanismos de atuação da reabilitação urbana. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 130 Quadro síntese com/sem levantamento de edifícios degradados do Concelho Freguesias sem levantamento da Fiscalização Freguesias sem levantamento da Proteção Civil Freguesias levantadas pela Fiscalização Ficha necessária Freguesias completar (das levantadas freguesias levantadas) pela Proteção Proteção Civil Fiscaliz. Civil - Alhadas - Alqueidão - Bom Sucesso - Borda do Campo - Bom Sucesso - Brenha - Ferreira-a-Nova - Lavos - Ferreira-a-Nova - Maiorca - Moinhos da Gândara - Marinha das Ondas - Santana - Moinhos da Gândara - Paião - Alqueidão - Buarcos - Alhadas - Borda do Campo - Buarcos - Lavos - Brenha - Maiorca - Quiaios - Marinha das Ondas - Tavarede - Paião - Vila Verde - Quiaios - S.Julião - S.Julião 8 211 - S.Pedro - Santana - Tavarede - S.Pedro - Vila Verde No final de 2013, foram completadas 310 fichas de sinalização com todos os dados necessários, realizadas 223 vistorias e efetuadas 201 notificações de ordens de execução de trabalhos de conservação e/ou demolição. Foram ainda, confirmados 64 cumprimentos de ordens de execução de trabalhos de conservação e/ou demolição, levadas a cabo pelos respetivos proprietários/usufrutuários. No sentido de incentivar o mercado de arrendamento, os órgãos municipais adotaram uma política fiscal ativa, ao aprovarem uma redução da taxa de IMI sobre os prédios arrendados em 2013, com um desagravamento da taxa a pagar em 2014 de 20% ou 10% consoante o fogo se situe em espaço urbano ou espaço rural, respetivamente. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 131 Serviço de Sistema de Informação Geográfica (SIG) Durante o ano de 2013, o SIG Municipal esteve afeto ao Departamento de Administrativo e Financeiro, integrado no serviço SITIC. Compete àquele serviço toda a gestão de informação geográfica, que serve os diversos departamentos e aplicações existentes, tendo estabelecidos como objetivos de base a implementação um Sistema de Informação Geográfica Municipal e a constituição uma base de dados geográfica do concelho, a coordenação da recolha, processamento e análise da informação geográfica, numa clara intenção de se criarem sinergias inter-departamentais e, consequentemente, economias de escala, desenvolver e gerir aplicações e o sistema informático afeto ao SIG, gerir a disponibilização e acessos à informação digital através da criação de geo-páginas a disponibilizar em Intra e Internet, garantindo uma plataforma tecnológica de comunicação, e por último numa clara intenção de disseminação da tecnologia o desenvolvimento de ações de formação e apoio à utilização do SIG pelos diversos Departamentos, propondo o desenvolvimento de aplicações setoriais de informação geográfica. O SIG desenvolveu em 2013 um conjunto de aplicações que têm como objetivo encontrar as melhores soluções para a concepção, implementação e manutenção do Sistema de Informação Municipal, de modo a responder às necessidades de acesso, disponibilização e partilha de informação geográfica aos vários departamentos do Município em profunda articulação com outros sistemas e aplicações informáticas existentes na Autarquia, estendendo este acesso aos munícipes e entidades externas. No SIG Municipal está centralizada a responsabilidade da gestão de informação geográfica, que serve os diversos departamentos e aplicações CRM e ERP. MunisigWeb 10.2 é a plataforma que faz a ponte entre os SIG e a WEB, tendo por isso sido assumido internamente não apenas como um instrumento de modernização administrativa, mas também, como um instrumento fundamental de integração, gestão e disponibilização de informação no interior da autarquia e para o exterior. Em 2013, foi introduzida uma atualização do sistema, da versão 10 para a versão 10.2, o que motiva, a prazo, a reorganização de processos, que ao serem analisados no contexto tecnológico e metodológico presente, promovem um aumento qualitativo do serviço prestado, bem como a agilização, com repercussões positivas, do funcionamento interno da autarquia e dos serviços prestados ao munícipe. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 132 Outras atividades desenvolvidas Rede de Websites SIG desenvolvidos na versão 10.2 pelo Gabinete SIG em 2013: Site GeoUrb Intranet (Emissão de Plantas Localização / Consulta de Processos / Análise dos Planos Municipais de Ordenamento do Território - PMOTS) Site GeoRegeneração Urbana – (Georreferenciação Edifícios Degradados) Site GeoArquivo DMU - (Georreferenciaç ão processos arquivados) GeoPortal (Portal de Informação Geográfica – GeoFigueiraNet / Emissão Plantas ONLINE) Site GeoEploc (Emissão de Plantas Localização) Gestão dos Servidores SIG – Base Dados SQL Server - WebServer O ArcGIS Server 10.2 a disponibização de WebServices e Publicação de WebSites SIG. Sistema de Base de Dados, que neste caso é o Microsoft SQL Server 2008 R2. Sobre o SQL Server foi instalada uma aplicação middleware (ArcSDE) que permite efectuar a gestão da informação geográfica armazenada nas bases de dados geográficas. Implementação de Núcleos de Produção/Integração e Utilização – Departamentos Municipais e Outros Serviços onde o SIG atua. Processo de aquisição de cartografia 10K e 2K Análise técnica e controlo de qualidade dos processos de aquisição de cartografia às escalas 1/2000 e 1/10000. Apoio técnico na fiscalização de execução do Modelo Numérico Topográfico, Altimétrico e Cartográfico. Acções de formação Desenvolvimento/Promoção de ações de formação interna aos técnicos municipais que integram informação passível de ser georeferenciada; MunisigWeb – Consulta e Navegação MunisigWeb – Módulo de Edição GPS – Aquisição de Dados (Divisão. Cultura; Gabinete Técnico Florestal; Divisão Ambiente) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 133 Georeferenciação Registo permanente e georreferenciado de todos os processos de obras particulares entrados no Departamento Municipal de Urbanismo (DMU). Integração paralela de processos de obras arquivados no sistema de SIG – gestão de processos. Destacam-se: Em agosto de 2013, a adjudicação da empreitada “Arranjo Urbanístico em Lares”, pelo montante total de 244.625 euros. Em dezembro de 2013, a adjudicação da empreitada “Arranjo Urbanístico do Largo da Feira Velha de Maiorca Rodoviária ”, pelo montante total de 220.978 euros, objeto de candidatura ao Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro). Este projecto configura-se como uma operação de preservação, valorização e salvaguarda dos recursos naturais locais, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável e para o cumprimento dos normativos ambientais. Em outubro de 2013 concretizou-se a transferência da Escultura, de Laranjeiro Santos, A Preguiça, que se encontrava no Museu Municipal desde 2005, para o espelho de água frente ao Forte de Santa Catarina. O processo, iniciado por sugestão de um munícipe ao Senhor Presidente, foi conduzido pela Divisão de Cultura, acompanhado de perto pelo próprio autor da peça que, graciosamente, a intervencionou antes da sua saída do pátio do museu e pelo Departamento preparou de Obras tecnicamente que a transferência. Despesas de Capital DESIGNAÇÃO valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. Outros investimentos - Requalificação da envolvente do Fte de Sta Catarina 3.791.032 - Redef. do projeto da requalif. da envolvente ao Fte Sta Catarina 120.827 - Aquisição de cartografia p/ o Concelho 162.756 - Aquisição e/ou expropriação de terrenos 17.180 - Mobiliário urbano p/ Concelho 9.096 1.646.925 115.550 86.672 0 0 2.144.107 6.150 0 17.180 7.558 100% 100% 53% 100% 83% Total 1.849.147 2.174.995 98% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 4.100.891 134 2.4.3 | SANEAMENTO Neste setor releva-se, uma vez mais, a comparticipação efetuada pela Câmara Municipal, no âmbito do contrato de concessão com a Empresa Águas da Figueira, em investimentos realizados nas redes de abastecimento de água e saneamento, bem como o investimento efetuado diretamente pelo Município, sobretudo na reformulação da rede pluvial do Concelho. Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO Buarcos - Reformulação da Rede Pluvial do Galante Outros investimentos - Compart. Plano Invest. Concessionária - Construção/reformulação rede pluvial TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 49.086 0 27.384 56% 841.450 21.571 665.644 0 59.082 4.349 86% 20% 912.107 665.644 90.815 83% 135 2.4.4 | RESÍDUOS SÓLIDOS No ano de 2013 a prestação de serviços de recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), lavagem e desinfeção de contentores (Novaflex/SUMA), decorreu com qualidade à semelhança dos anteriores anos abrangidos pelo contrato em vigor. A Câmara Municipal procedeu a uma adenda ao contrato, sendo neste momento responsabilidade da Novaflex/SUMA a recolha gratuita de monos ao domicílio (3ªs feira e 5ªs feiras), e a recolha porta-a-porta na zona antiga de Buarcos. Ainda no âmbito da referida adenda a empresa forneceu 50 contentores de 1000L ao município, os quais foram colocados na zona do Bairro Novo, substituindo os antigos. No que diz respeito à recolha de resíduos indiferenciada, os valores das pesagens, encontram se resumidos na tabela abaixo: 2013 Entrada em aterro (ton) Janeiro 2.203 Fevereiro 1.879 Março 1.912 Abril 2.007 Maio 2.028 Junho 1.992 Julho 2.570 Agosto 2.851 Setembro 2.114 Outubro 2.152 Novembro 1.856 Dezembro 1.896 Total 25.460 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 136 Comparando as toneladas recolhidas de indiferenciados (Novaflex/ Suma) com o ano de 2012, houve um decréscimo de 534 toneladas, ao qual corresponde uma diminuição de 2,05%. No que diz respeito à entrada total de RSU na Estação de Transferência (ET) da Figueira da Foz, a maioria com destino à Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMB), em Coimbra, comparando o valor de 2012, de 27.144 toneladas, com o valor de 2013, de 25.915 toneladas, houve um decréscimo de 1.229 toneladas ao qual corresponde uma diminuição de 4,5 %. Remoção de veículos em fim de vida Dando continuidade ao trabalho de remoção de veículos que se encontram em situação de estacionamento abusivo ou abandono, foram removidas da via pública 16 viaturas, tendo sido enviadas para tratamento/ desmantelamento, 5 unidades de acordo com a legislação ambiental em vigor. A receita obtida com o tratamento destes veículos em fim de vida foi de 615,00 € (IVA incluído), de acordo com o contrato celebrado entre a Câmara Municipal e a RECI 21 Recolha de Roupa e Têxteis (Wippytex, Lda) No âmbito do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal e a Wippytex, Lda, e posterior contrato (assinado a 8/1/2013) para recolha e encaminhamento correto de roupa e têxteis usados, foram recolhidos em 2013, nos 8 Wippy’s instalados na zona urbana, 19 toneladas de roupa e têxtil, tendo revertido a favor da Câmara Municipal uma verba de 573,92 €, ao abrigo da responsabilidade social empresarial, a qual foi transferida para o Agrupamento de Escolas do Paião. Recolha de Óleo Alimentar Usado (Protocolo com Bioeste, Lda) Foram recolhidos, pela BioOeste, Lda, 748 litros de óleo alimentar usado nos pontos de recolha selecionados pela Câmara Municipal e Juntas de Freguesia. Projeto de Recolha porta-a-porta de papel e cartão (Protocolo Recicom) A realização do protocolo entre a EUROPAC (antiga RECICOM) e a Câmara Municipal teve como principal objetivo encaminhar corretamente a destino final o papelão e o cartão do setor da restauração e do comércio, diminuindo esta tipologia de resíduos nos próprios contentores de recolha de RSU. A recolha porta-a-porta junto dos referidos produtores (65 produtores particulares e 2 públicos) iniciou-se a 6 de julho de 2010. No ano de 2013 recolheram-se 14,20 toneladas de papel/cartão no âmbito do referido protocolo. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 137 Recolha de ECOPONTOS (vidro, papel e embalagens de metal e plástico) A recolha seletiva da responsabilidade da ERSUC, não foi reforçada no Concelho durante o ano de 2013 pois não houve acréscimo do número de ecopontos disponibilizados, mas sim reposição de unidades vandalizadas/ queimadas e/ou substituição de equipamento mais antigo. A quantidade de Recicláveis recolhidos pela ERSUC em 2013 encontra-se descriminada na seguinte tabela. Vidrão (kg) Papelão (kg) Embalão (kg) Janeiro 94.360 50.220 33.700 Fevereiro 60.340 37.900 25.820 Março 41.420 41.240 28.080 Abril 76.880 42.200 29.460 Maio 71.420 40.520 29.280 Junho 66.540 37.420 26.800 Julho 101.360 45.680 34.380 Agosto 131.180 57.020 36.900 Setembro 79.340 45.680 29.000 Outubro 76.700 43.340 30.740 Novembro 52.460 39.620 24.760 Dezembro 55.000 44.780 26.920 Total 1 907.000 525.620 355.840 Total 2 1.788.460 O total dos recicláveis recolhidos no nosso Concelho foi de 1.788,46 toneladas, o que significa uma quebra de 10,87% relativamente a 2012 onde foram recolhidas 2.006,52 toneladas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 138 Recolha de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Sucata (Ambitrena, SA) No âmbito do contrato existente entre a Câmara Municipal e a Ambitrena – Valorização de Resíduos, SA, até setembro de 2014, foram encaminhados para valorização 14,28 toneladas REEE e sucata. Com a valorização das sucatas metálicas e misturas de metais, código LER 20 01 40, a Câmara Municipal obteve uma receita de 1.167,45€ que de acordo com o contrato estabelecido, se encontra associado ao índice EUROFER. Em 25/09/2013, a Câmara Municipal assinou contrato com a RECI21 para tratamento de REEE e Sucata, pelo valor de 20€/ton recolhida. Em 2013 foram recolhidos pela RECI21 e encaminhados para valorização, 15,02 ton de REEE e sucata. Despesas Capital valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Equipamento p/ recolha de resíduos sólidos 11.705 TOTAL 11.705 Despesas Correntes DESIGNAÇÃO valores em euros VALOR - Recolha de resíduos sólidos - Tratamento de resíduos sólidos 1.226.589 951.804 TOTAL 2.178.393 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 139 2.4.5 | PROTECÇÃO DO MEIO AMBIENT E E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Durante o ano de 2013 foram desenvolvidas diversas atividades neste setor tendo como principal objetivo o incremento da qualidade de vida dos Munícipes, com a especial preocupação em proporcionar um desenvolvimento sustentável e a melhoria do meio Ambiente. LIMPEZA DE TERRENOS E LIXEIRAS CLANDESTINAS Neste setor, procedeu-se à limpeza de alguns terrenos do Município, bem como de terrenos cujos proprietários não cumpriram com as notificações para o efeito. Neste trabalho recorreu-se a meios camarários, nomeadamente aos Serviços de Higiene e Limpeza e, pontualmente, contratara-se os serviços a empresas privadas quando o terreno e condições do trabalho assim o exigiram. À semelhança dos anos anteriores, efetuou-se a limpeza dos taludes e valetas na Cidade e ainda a remoção de resíduos depositados clandestinamente. CENTRO DE RECOLHA ANIMAL DA FIGUEIRA DA FOZ (CRAFF) O Centro de Recolha Animal tem como missão a gestão dos animais errantes do Concelho, assegurando o seu bem-estar, respeitando a legislação em vigor. A esta infra-estrutura estiverem afetos dois funcionários e a viatura de captura de animais, sob gestão e orientação direta do Médico Veterinário Municipal. No ano de 2013 deram entrada no CRAFF 552 animais entre os quais, 471 canídeos, 67 Felinos, 6 Cegonhas, 3 Pombos, 1 Morcego e 4 Carpas, dos quais 101 entraram já cadáveres. No âmbito da Campanha de Vacinação Anti-Rábica, foram vacinados contra a raiva 820 canídeos e foram identificados eletronicamente 119 canídeos. No âmbito do Plano de Aprovação e Controlo de Estabelecimentos (PACE) foram executadas 8 vistorias a talhos da Figueira da Foz, Buarcos e S. Pedro, nomeadamente os talhos da Quinta, da Praia, da Quinta Murada, Silva, com Tradição, Santos, Celestino e Carnes do Celeiro. Foram ainda executadas 24 vistorias às condições higio-sanitárias de veículos destinados à venda ambulante, dos quais, 14 destinados à venda de peixe, 5 ao fornecimento de pequenas refeições ligeiras, 2 de fruta, 2 de pipocas e algodão doce e 1 de pão. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 140 CAMPANHAS DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL À semelhança de ano anteriores, foram desenvolvidas campanhas de sensibilização com o intuito de envolver a comunidade em diferentes iniciativas de caráter ambiental, visando sobretudo a adoção de comportamentos ambientalmente corretos que promovam um desenvolvimento sustentável. Das campanhas desenvolvidas no ano transato, destacam -se as seguintes: Campanhas em parceria com a SUMA – O Plano Estratégico de Intervenção (PEI) 2012/2013 apresentado pela SUMA à Autarquia, foi aprovado sem alterações. Este Plano resultou de conversações entre a SUMA e a Autarquia da Figueira da Foz, para o qual foram selecionadas as campanhas que melhor respondiam às prioridades de ambas entidades. Relativamente às temáticas a abordar, e uma vez que a SUMA executa a recolha de resíduos indiferenciados, manutenção e lavagem de contentores, foram selecionadas as seguintes campanhas: “A sua terra é o espelho”, percorreu as 29 escolas do 1ºCEB do Município, de 17 de janeiro a 1 de fevereiro, em 52 sessões “SUMINHOS”, realizada de 5 a 14 de novembro, percorreu os 23 estabelecimentos de ensino do préescolar, realizando-se 25 sessões e abrangendo 620 crianças e educadores. “Resultados à vista”, realizada, no âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, a 22 de novembro, em 4 sessões que abrangeram 211 discentes e docentes, nas 3 escolas Secundárias do Município participantes (Escola Secundária Cristina Torres, Escola Bernardino Machado e Escola Profissional da Figueira da Foz). “ECOSCÓPIO”, realizada no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Ambiente, a unidade móvel de sensibilização ECOSCÓPIO visitou o Município da Figueira da Foz nos dias 3, 4 e 5 de junho. “Pratos Limpos”, durante o ano deu-se continuidade à sensibilização, para acondicionamento, triagem e deposição de resíduos, aos proprietários dos estabelecimentos de restauração. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 141 Semana Europeia da Mobilidade 2013 O Município da Figueira da Foz aderiu à “12ª Semana Europeia da Mobilidade” e ao “14º Dia Europeu Sem Carros” – 16 a 22 de setembro de 2013. RECURSOS NATURAIS Espaços Verdes Estritamente por razões climatéricas, apenas no dia 4 de abril foi comemorado o Dia Mundial da Floresta/ Dia da água, promovendo-se, em parceria com a Junta de Freguesia de São Julião, a realização de um encontro com os alunos das escolas do ensino básico da zona urbana no Parque das Abadias, tendo-se efetuado a plantação de 64 árvores. Também no âmbito desta comemoração foram plantadas, pelos serviços municipais, 48 árvores no parque verde do Vale do Galante e zona envolvente, na frente construída. No âmbito do Protocolo de Colaboração do Rotary Club da Figueira da Foz com o município da Figueira da Foz, assinado em 15 de março de 2013, para a criação do Parque Florestal Rotário Manuel Alberto Rei, o serviço de espaços verdes prestou a sua colaboração com a disponibilização de meios humanos e maquinaria para a plantação de 75 árvores previstas no projeto e fornecidas pelo clube de serviços. Manutenção de Espaços Verdes Municipais No ano 2013 foi dada continuidade ao contrato de prestação de serviços de manutenção de espaços verdes, pela empresa “Vadeca Jardins SA, na área marginal entre o Porto Comercial e o Cabo Mondego (Lote 1), até ao dia 28/02/2013, mantendo-se, até 31 de julho os trabalhos de manutenção relativos à zona interior da cidade, alvo de outra prestação de serviços, distinta da anterior, que também lhe havia sido adjudicada. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 142 Após os respetivos procedimentos concursais, a 6 de Junho deu-se início aos trabalhos de novo contrato de manutenção dos espaços verdes correspondentes ao Lote 1 com a empresa Alferope – Logística, Ldª. Para a zona interior da cidade foi firmado contrato de manutenção com a empresa Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas S A, com início a 1 de Agosto. No período em que não houve empresas externas no terreno todos, os serviços de manutenção, correspondente ao Lote 1, foram garantidos pelos funcionários do serviço de Espaços Verdes com a regularidade possível, face aos meios humanos e materiais disponíveis. Os jardineiros da divisão procederam ainda à manutenção das restantes áreas verdes não incluídas nos contratos de manutenção referidos e que se traduziram em: Jardins interiores e exteriores do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz , instalações do Museu Santos Rocha e Biblioteca Municipal, Paço de Tavarede, Casa do Paço e Quinta das Olaias; Escolas do 1º ciclo do ensino básico das freguesias de S. Julião e Buarcos; Urbanizações diversas como: Cristina Torres, Estrada de Mira, Praça Francisco Lopes Guimarães, Quinta das Vaquinhas, Rua D. José I, Quinta das Abadias; todas as rotundas da cidade, zonas verdes na periferia da RU, Bacia da Vala da Quinta do Paço. Rua Gaspar de Lemos, Praceta Nogueira de Carvalho, envolvente da Cruz Vermelha, Bairro Bela Vista e Bairro da Estação. Fora da Zona Urbana: rotundas do IC1 na Gala, Parque Industrial da Figueira da Foz, separador central e rotunda junto à fábrica da CELBI. Foi afeto um funcionário, 3 dias por semana, ao projeto da Horta Pedagógica em Tavarede para apoio de toda a atividade aí desenvolvida. As áreas verdes nas freguesias rurais foram mantidas através dos protocolos efectuados com as respetivas Juntas de Freguesia, não deixando de ter sido prestado o apoio técnico sempre que solicitado. Requalificação e tratamento de espa ços verdes existentes Além das manutenções referidas, procedeu-se ainda a trabalhos pontuais de requalificação e tratamento de espaços verdes: - Poda de formação e limpeza dos pinheiros mansos da Av. Foz do Mondego; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 143 - Plantação na Rua Dr. João de Barros; - Retancha de árvores no parque das Abadias; Foram ainda realizadas podas de limpeza, formação e correcção em várias artérias da cidade, operação que já não era efetuada há alguns anos e que originou uma reação generalizada por parte de munícipes traduzidas na entrada de inúmeras exposições/reclamações. Por não ser possível efetuar intervenção em todos os locais optou-se por efetuar a operação nas zonas consideradas mais prioritárias, a saber: Rua da Liberdade, Rua da Fonte, Largo do Coliseu, R. Bartolomeu Dias, Rua Afonso de Albuquerque, Rua Vasco da Gama. Em simultâneo foram abatidos os exemplares que apresentavam graves riscos para a segurança de pessoas e bens. Intervenção de abate de árvores na EN109 Foi realizado no âmbito do protocolo com a empresa “Madeiras Afonso” o abate, arranque de cepos e destroçamento do material lenhoso, com posterior encaminhamento para a produção de biomassa. Tratava-se de uma agendada há algum questões intervenção tempo, já por de segurança face à decrepitude dos exemplares arbóreos que bordeavam a antiga estrada nacional, mas que devido à dimensão das árvores requeria equipamento e k now-how específico. Trabalhos desenvolvidos no horto municipal A área afeta ao horto municipal que inclui as instalações do canil municipal sob responsabilidade do veterinário municipal, além de servir de base de apoio logístico aos funcionários do serviço de espaços verdes no que se refere a vestiários, balneários, refeitório e escritório de apoio à actividade, inclui ainda todo o espaço destinado a estaleiro, parque de viaturas afetas ao serviço, bem como áreas especificas de reprodução vegetal a ser utilizada nos espaços públicos. Existem ainda, vasos com plantas de interior/exterior, destinados a decorações. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 144 Existe também uma pequena central de compostagem resultante da atividade de jardinagem com posterior reaproveitamento nas intervenções de execução e recuperação de zonas verdes. Protocolo “Horta Pedagógica” Deu-se continuidade à manutenção do protocolo da “Horta Pedagógica” com a empresa “Sotiplanta”. Protocolos com as Juntas de Freguesia No âmbito das suas competências e com o intuito de descentralizar a manutenção de espaços públicos, a Câmara Municipal deu continuidade aos protocolos de manutenção e conservação de espaços verdes que se encontram geograficamente na área territorial de cada junta de freguesia, exceto as da zona urbana em que, neste caso, é assegurado pela Câmara Municipal. PRAIAS Candidatura à Bandeira Azul No Concelho da Figueira da Foz foi atribuído o galardão Bandeira azul (BA) à Praia da Torre do Relógio, Praia da Cova Gala, Praia da Leirosa e Praia de Quiaios. Os projetos e atividades de Educação Ambiental, que foram dinamizadas no Concelho da Figueira da Foz, entre Janeiro e agosto de 2013, e que foram inseridas na Candidatura das Praias referidas à Bandeira Azul foram os seguintes: “A sua Terra é o espelho de quem lá mora”, “Curso de Formação Verdes Campos”, “Atelier de Pintura”, “Ateliers Ambientais”, “Ateliers Jogos Tradicionais”, “Ciclo de Palestras sobre o Mar”, “Lançamento e Apresentação do Livro “Otávio, o polvo que queria ver a cores”, “Livros com Areia”, “O Salito – História de um Cristal de Sal”, “Vem construir um nó de pescador”, “Work shop sobre Segurança na Praia”. Praia Acessível e Praia Saudável À semelhança de anos anteriores, o Município da Figueira da Foz candidatou a Praia da Torre do Relógio, de Buarcos e de Quiaios ao galardão Praia Acessível, por serem as únicas que reúnem todos os critérios (imperativos) necessários à atribuição da Bandeira. As 3 obtiveram o galardão. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 145 Eco-escolas O Município da Figueira da Foz assinou uma vez mais o protocolo de colaboração com a Associação Bandeira Azul da Europa, para a implementação do projecto ECO-ESCOLAS no concelho. O Município da Figueira da Foz assinou a declaração de compromisso para o Programa Eco-escolas 2013/2014 das escolas: EB1 Abadias, EB1 Caceira, Jardimde-infância Conde Ferreira, EB1 S. Julião/Tavarede (Centro Escolar), EB1 Gala, EB1 Rui Martins, EB1 Viso, EB 2,3 Dr. João de Barros , EB 2,3 Infante D. Pedro, EB1 Infante D. Pedro, EB1 Serrado, EB1 Castelo, EB1 Vila Verde (Centro Escolar), Colégio de Quiaios, Escola Profissional da Figueira da Foz e Instituto Tecnológico e Profissional da Figueira da Foz. Serviços de Manutenção, Limpe za e Desinfecção de Praias no Concelho da Figueira da Foz A execução dos trabalhos de “Prestação de Serviços de Manutenção, Limpeza e Desinfecção de Praias no Concelho da Figueira da Foz”, ocorreu entre o dia 1 de maio e 30 de setembro e foram realizados, pelo 3.º ano, pela empresa SUMA, SA. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 146 Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. Outros investimentos - Equipamento diverso p/ Divisão de Ambiente - Limpeza e tratamento de linhas de água - Instalações sanitárias diversas 6.352 10.189 160 0 0 0 599 10.189 160 9% 100% 100% TOTAL 16.701 0 10.947 66% Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Limpeza de praias . A efectuar pelo Município - Limpeza de sanitários (TV) - Manutenção e conservação de zonas verdes . A efectuar pelo Município . A efectuar pelas Juntas de Freguesia (TV) - Serviços diversos no âmbito do ambiente - Cooperação entre o Município e a A.P.A.F.F 116.404 7.000 204.227 57.460 7.345 22.500 TOTAL 414.936 valores em euros Ano Habitação e Serv Colet 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 2.288.462 3.826.168 TOTAL 6.114.630 147 2.5 | SERVIÇOS CULTURA IS, RECREATIVOS E RELIGIOS OS 2.5.1.| CULTURA Dotada de um assinalável conjunto de infraestruturas ao serviço da Cultura – Museu Municipal Santos Rocha, Biblioteca Pedro Fernandes Tomás, Núcleo Museológico do Mar, Núcleo Museológico do Sal, Centro de Artes e Espectáculos, Sítio das Artes, Casa do Paço e Quinta das Olaias – a Figueira da Foz conta, ainda, com um património edificado de grande valia cultural, como é o caso do chamado “Bairro Novo”, local onde se concentra, numa área muito restrita e delimitada, um vasto património de Arte Nova e Art Deco, bem como de outros monumentos espalhados pela cidade e freguesias do Concelho. A Figueira da Foz conta ainda com cerca de uma centena de coletividades e agremiações de recreio e cultura, com dinamismo próprio, cujas atividades passam pela música, o teatro e o folclore, contando com 9 orquestras filarmónicas, cerca de 20 grupos com atividade teatral regular e 15 grupos folclóricos de cariz etnográfico, um deles dinamizando um núcleo museológico próprio. Foi para estes que se pensou o Sítio das Artes, estrutura física que alberga associações culturais e de formação e pedagogia artística e onde se instalou a Universidade Sénior no sentido de procurar cruzamentos intergeracionais de grande valor no plano da integração e da qualidade de vida dos que vivenciam ali práticas ocupacionais de pendor artístico. No ano de 2013 a Figueira da Foz pretendeu afirmar-se, numa estratégia encetada há três anos, como CIDADE CRIATIVA, o que significa não ser apenas consumidora e ponto efémero de passagem de cultura, mas também centro de produção e difusão. Apostou-se assim nas residências de criação, no comissariado próprio de exposições, nas parcerias de coprodução, entre outras, o que resultou, por exemplo, na criação da Orquestra Nacional de Jovens. Dispõe para o efeito de um espaço próprio de residência (Quinta das Olaias) anexo ao Centro de Artes e Espectáculos. Entendendo os equipamentos culturais como elementos fundamentais para a construção e aprendizagem das representações e identidades das comunidades, a programação autárquica apostou na criatividade, vitalidade e diversidade cultural, promovendo e reflectindo, simultaneamente, a mudança, o dinamismo e a transformação permanentes que caracterizam as sociedades em crescimento e mutação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 148 2.5.1.1 | Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás A Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás (BPMPFT), com 102 anos de existência como unidade orgânica do Município, serve uma população residente de 62 124 (HM), de acordo com os dados preliminares dos censos de 2011. A estimativa da frequência geral da biblioteca municipal em 2013 é comparável com os anos anteriores apenas no período de janeiro a outubro, por ausência de registos de contagem na sequência de avaria do contador a 12 de novembro. Assim, para os meses em referência, verifica-se um crescimento médio mensal do movimento, em termos absolutos e também relativos. Pela primeira vez nos últimos cinco anos, o número mensal de utilizadores/visitantes ultrapassa os nove mil, verificando-se esta situação nos meses de janeiro (9.050) e julho (9.063). A tendência de crescimento verifica-se ainda nos meses de fevereiro, maio, junho, agosto e outubro, sendo a frequência destes meses a melhor dos últimos cinco anos, para os correspondentes meses nos diferentes anos e excetuando a do mês de junho, que foi a segunda melhor para o mês em referência. Relativamente ao número de novas inscrições ou renovações registadas no serviço de empréstimo domiciliário, verifica -se um ligeiro acréscimo em 2013, contrariando assim a tendência de diminuição que se vinha a verificar desde 2009. Este resultado fica a dever-se ao número de renovações das inscrições que registou um crescimento de 30% relativamente às efetuadas no ano anterior, enquanto o número de novos inscritos neste serviço diminui em 8% para o mesmo ano comparativo. Os registos da utilização dos postos de acesso à Internet voltaram a indicar uma subida , desta vez mais significativa, da frequência dos espaços Internet da biblioteca municipal. Assim, o valor global dos acessos aproximou-se do registado em 2010, verificando-se um aumento da frequência no espaço dedicado aos jovens e adultos - o maior dos últimos cinco anos (17% relativamente ao ano anterior). A página da biblioteca municipal na rede social Faceboook aumento do utilizam esta conteúdos continuou número registar de utilizadores presença propostos. a que para aceder aos Assim, o número médio diário de utilizadores individuais que a visitaram publicações da ou viram biblioteca uma das no feed de notícias ou no ticker, aumentou em 32% relativamente ao ano anterior, com 39 pessoas em média diária de interação com a página. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 149 Relativamente a aquisições por compra, além das publicações periódicas de fornecimento regular e respetivas edições especiais, bem como outras publicações adquiridas no âmbito da edição/distribuição conjunta, regista-se a compra de 353 livros, 7 documentos vídeo e 7 assinaturas anuais de publicações periódicas. Refira-se que a maior parte destes livros foram adquiridos no âmbito de apoios a edições, para posterior encaminhamento para bibliotecas escolares e de juntas de freguesia do município. Quanto às doações de particulares, principalmente de livros e manuais escolares, registou-se novo crescimento do volume de ofertas. Assim, há a considerar a oferta de 2.389 livros, 466 números de periódicos e 185 audiovisuais, bem como 4 jogos de mesa, resultado da participação de mais de oitenta doadores. Além destas e de assinalável relevo, as doações de Artur Ribeiro Azul, Germano dos Santos Alves e herdeiros, herdeiros de António Duarte Silva e herdeiros de Maria Helena Alves resultaram numa oferta global estimada superior a 5.000 volumes - dois destes inventários encontram-se ainda em curso. As doações e permutas de instituições tais como câmaras municipais, escolas, juntas de freguesia, associações, bem como de autores, registaram também acréscimo do número de livros relativamente ao ano anterior com um total aproximado de 788 livros. Registou-se ainda a doação de algum material audiovisual, 9 cd/dvd, bem como de 1 jogo de mesa. Ainda no âmbito das ofertas institucionais, agora a título de permuta, registou-se a receção de 12 livros. No âmbito do tratamento documental|catalogação considera-se a catalogação e indexação de obras monográficas, publicações periódicas, filmes, documentários, álbuns musicais e sonoros não musicais, artigos ou separatas de jornais ou revistas e de outros documentos de interesse para a preservação e divulgação da informação e conhecimento, essencialment e nos suportes papel e digital. Globalmente, o volume de catalogação em 2013 regista um aumento de 15%, com 6424 novos registos bibliográficos e, pelo menos, 6632 alterados, em catálogos de várias instituições, como as bibliotecas escolares do Centro de Solidariedade Social do Paião e do Centro Escolar de Vila Verde, além da biblioteca municipal e das bibliotecas especializadas do arquivo fotográfico e do museu municipal. De igual forma, o processo de verificação do catálogo manual de autores, que tem merecido nos últimos anos uma particular atenção de atualização e incorporação no catálogo informatizado, traduziu-se em 2013 na verificação de 894 fichas bibliográficas manuais, relativas a 33 coleções distintas e num aumento de 30% em referências na base de dados bibliográfica, para o conjunto destas coleções. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 150 A Biblioteca Municipal promoveu durante o ano de 2013 um conjunto diversificado de atividades das quais se destacam: “1º. Concurso Concelhio de Leitura da Figueira da Foz 2013”, no Pequeno Auditório do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, no dia 27 de fevereiro, pelas 14h00 Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Figueira da Foz Este projeto de promoção e incentivo à leitura iniciado em 2012 e aberto à participação de toda a comunidade, continuou a realizar encontros mensais durante o ano de 2013, no último sábado de cada mês, pelas 15H00, na biblioteca municipal. Com uma participação média de 13 pessoas / sessão, continuou a ser orientada por Miguel Gouveia, professor e responsável pela editora de livros infantis BRUÁA. Durante o ano foram escolhidos para leitura e conversa pelos participantes nas sessões os seguintes livros: FOME, de Knut Hamsun, AGORA E NA HORA DA NOSSA MORTE, de Susana Moreira Marques, BARTLEBY, de Herman Melville e HISTÓRIAS DE AMOR, de Robert Walser, A LEBRE DE VATANEN, de Arto Paasillina; MYRA, de Maria Velho da Costa,TANTA GENTE, MARIANA, de Maria Judite Carvalho, O NEGÓCIO DOS LIVROS, de André Schiffin, O VERÃO DE 2012, de Paulo Varela Gomes, PALOMAR, de Ítalo Calvino, AS ÁGUAS LIVRES : CADERNOS II, de Teolinda Gersão, O ÚLTIMO CABALISTA DE LISBOA, de Richard Zimler e AMADA VIDA de Alice Munro. “5as. de Leitura celebrou o seu 4.º aniversário com o escritor Richard Zimler Em 2013 o projeto 5as de leitura celebrou o seu 4º. Aniversário, e contou com a presença do escritor Richard Zimler, que realizou um “Encontro no Centro de Artes e Espectáculos (CAE), na Sala Eduardo Nery, no qual apresentou seu mais novo romance, «A Sentinela», e também «O Último Cabalista de Lisboa», obra que catapultou o autor para o sucesso internacional (best-seller em onze países, incluindo os Estados Unidos da América, Inglaterra, Itália, Brasil e Portugal) e que foi recentemente reeditada. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 151 Apresentações de Livros - “O Poeta da Lua”, de António Casado, na Sala Figueirense da Figueira da Foz, no 12 de janeiro, pelas 16h00; - “Solução para a Crise”, de Ventura Leite, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, no dia 8 de março, pelas 21h30; - “Laranjas do Meu Quintal”, de Conceição Ruivo, no Auditório Municipal da Figueira da Foz, no dia 16 de março, pelas 16h00; - “Plano C: o Combate da Cidadania", livro com prefácio de D. Duarte de Bragança, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, no dia 4 de abril, pelas 21h30; - “A Última Pérola do Oceano", do figueirense Carlos Silva, na Sala Figueirense na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, no dia 15 de junho, pelas 17h30; - Padre Manuel da Silva “O Home m e o Sacerdote”, livro da autoria de Eurico da Silva, no Auditório Municipal da Figueira da Foz, no dia 19 de outubro, pelas18h00; Comemorações do centenário do nascimento do político e homem de cultura português, Álvaro Cunhal - “À conversa com Louzã Henriques” No âmbito das comemorações do centenário do nascimento do político e homem de cultura português, Álvaro Cunhal, realizou-se no dia 28 de novembro, na Biblioteca Municipal, pelas 21h30, uma tertúlia que contou com a presença do conhecido médico psiquiatra Manuel Louzã Henriques. Esta ação decorreu integrada na mostra documental que esteve patente na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz e que pode ser visitada por toda a comunidade figueirense, até ao final do mês de novembro. “5 Dias 5 Passos na Cultura” O projeto “5 dias 5 passos na Cultura 2013”, iniciativa dirigida a crianças e jovens entre os 6 e os 12 anos, teve um limite máximo de 20 crianças/ jovens e decorreu, a título experimental, de 8 a 12 de julho. Pretendeu-se saudável atividades das com esta férias estruturadas iniciativa escolares, de proporcionar através natureza da uma ocupação concretização educativa, recreativa de e desportiva. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 152 “Feira do Livro e das Artes 2013” A Câmara Municipal em parceria com a Calendário de Letras -Importação e Exportação Lda, promoveu, pela primeira vez, de 9 de agosto a 8 de setembro, a “Feira do Livro e das Artes”, no Pavilhão Multiusos da Figueira da Foz. Nesta iniciativa estiveram representadas dezenas de editoras com milhares de livros, de temáticas diversas. Conferência de Empresa - “Empresas Felizes!” – Como tornar uma empresa (ou outra organização competitiva e um local feliz para trabalhar?) Realizada no dia 6 de dezembro, entre as 14h00 e as 19h00, no Pequeno Auditório do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, contou com a participação dos oradores quadros da CH Business Consulting, o CEO António Henriques e o Manager Rui Fiolhais. A CH Business Consulting é considerada pelo estudo Exame/ Accenture como a melhor empresa para trabalhar em Portugal em 2013. A conferência contou ainda com a participação do Professor Stuart Holland da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e de João Damasceno - Presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF). O objetivo desta iniciativa foi o de partilhar com todos os presentes as melhores práticas de gestão em Portugal, para que uma empresa, ou outra organização, possa gerar resultados positivos e ser competitiva, conseguindo simultaneamente que os seus colaboradores estejam motivados/ felizes no exercício das suas funções. Exposições de Pintura e Escultura na Biblioteca Pública Municipal Exposição de pintura do Grupo TPC – Grupo Telas e Pincéis de Coimbra, na Biblioteca Municipal no mês de dezembro O Grupo TPC – Grupo Telas e Pincéis de Coimbra, cujo mentor e criador é o artista plástico Jnelson/Ermio (João Nelson P. Correia), nasceu em 1999 naquela cidade. A mostra coletiva esteve patente ao público na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz ao longo do mês de janeiro. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 153 Exposições de Pintura e Escultura realizadas em parceria com a Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesas Em parceria com a Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa, dinamizaram-se, ao longo do ano de 2013, diversas exposições de pintura e escultura. Esta iniciativa mensal ocorreu nos espaços de leitura da Biblioteca, e contou com a participação de distintos artistas plásticos: Sousa Varela com a exposição intitulada “O sonho e a obra”; Helena Lebre e Filipe Chaló com a mostra denominada “Momentos”; Emilia Rosa expôs uma exposição sem título; Maria Guia Pimpão apresentou um conjunto de telas cognominadas”Esse nome, Mulher”; Paulo Diogo expos um leque de obras intituladas “ O mundo anacrónico”; Guilherme Agria e Deolinda Agria apresentaram uma mostra sem título; Actua Duarte exibiram um conjunto de quadros titulados “Energia Vital; Maria Cachado apresentou uma mostra de trabalhos designada de " Momentos Felizes”; Vitor Moinhos patenteou um conjunto de telas denominadas “Entre o Céu e a terra”. Este ciclo de exposições/AAAGP encerrou com a participação do pintor COSME, que expôs uma amostra pictórica titulada de “Conimbricidades”. Exposições de Pintura realizadas em parceria com a Magenta – Associação dos Artistas pela Arte, nos meses de março e dezembro de 2013 Em parceria com a Associação Magenta – associação dos Artistas pela Arte – a Figueira da Foz acolheu, nos meses de março e dezembro de 2013, duas exposições de pintura dos artistas plásticos Armando Pedro e Paulo Santos e Isa Nunes. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 154 Serviço Educativo da Biblioteca Municipal O Serviço Educativo da Biblioteca Municipal deu continuidade em 2013 aos objetivos que caracterizam o seu trabalho, promovendo a realização regular de atividades culturais e formativas dirigidas para toda a comunidade e com o objetivo de incentivar a leitura e promover a formação ao longo da vida. Ao longo do ano de 2013 foram promovidas, individualmente pelo serviço educativo, ou em colaboração e parceria com outras entidades, 222 ações/sessões de atividades culturais, para diferentes públicos, que incluíram a apresentação de espetáculos, a comemoração de efemérides, a realização de ações de formação e de ateliers diversos, a organização de exposições e mostras documentais, a realização de sess ões de leitura de contos, entre outras, realizadas dentro e fora do espaço da Biblioteca Municipal e que permitiram abranger um universo de mais de 7500 participantes . Do seu conjunto realçamos: Hora do Conto A Hora do Conto continuou em 2013 a ser uma atividade realizada com caráter regular, à terçafeira e à quinta-feira, mas também sempre que solicitado por grupos escolares ou outros. Especialmente direcionadas para grupos de alunos de Jardim de Infância e do 1º Ciclo do Ensino Básico, estas sessões têm uma duração média de 1H00 e são realizadas, idealmente, para grupos de até 25 alunos. Em 2013 realizam-se mais de 80 sessões da Hora do Conto na Biblioteca Municipal. Promoção de Livros O serviço educativo continuou a realizar um trabalho de divulgação de autores e das suas obras, promovendo a apresentação de livros no espaço da biblioteca, para a comunidade escolar e público em geral. Em 2013 estiveram na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz para apresentar os seus livros à comunidade: Dia 9 de março - A Minha Aldeia e Outros Contos, de Maria Aline Oliveira; Dia 7 de maio - Na Cidade dos Imbondeiros, de Maria Luisete Baptista; Dia 24 de maio - Kahleb e o Pintor, de Isabel Parreira; Dia 25 de maio - A Madrasta, de Isabel Parreira; Dia 6 de junho - O Tigre Mimi o Galito Ricó, de Gisela Oliveira; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 155 Dia 11 de junho - Dom Polvo do Fundo do Mar, de Isabel Parreira; Dia 12 de junho - As Orelhas Voadoras, de José Fanha; Dia 18 de julho - Janela de Tempo, de Cristina Henriques; Dia 12 de outubro - “O Albatroz”, de Teresa Lopes Vieira: Dia 13 de dezembro - O Dia em que o Mundo Desapareceu, de Maria Saraiva de Menezes e filho, Vasco Serôdio; Bibliotecas de Mão Dada Projeto de colaboração da biblioteca municipal com a Biblioteca Escolar das Alhadas/ Agrupamento de Escolas Figueira Norte, através da realização de sessões mensais de atividades de promoção e incentivo à leitura nos dois espaços, permitindo, de forma organizada e calendarizada, a participação dos alunos de todas as escolas. Participaram 13 estabelecimentos de ensino, num total de 265 alunos e 30 professores, que realizaram visitas guiadas à biblioteca municipal e participaram em atividades culturais realizadas nas duas bibliotecas. Biblioteca Fora de Portas Este projeto iniciou-se no dia 23 de abril de 2013, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor e tem como princípio “A BIBLIOTECA SEMPRE PERTO DE SI”. Com esta iniciativa a biblioteca municipal promove a aproximação à comunidade e a disponibilização de livros e revistas em livre acesso, colocadas em diferentes locais públicos. Este projeto é suportado por doações de particulares à biblioteca e teve já a colaboração da Biblioteca Nacional de Portugal e do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa com a oferta de cerca de 600 títulos. Em 2013 foram instaladas estantes com livros em dois espaços: Estante no Tubo D’Ensaio – Nas instalações do Tubo d'Ensaio d’Artes - Associação Cultural e Recreativa, situada na Rua do Pinhal, na Figueira da Foz, foi colocada no dia 23 de abril uma estante com 252 títulos (livros e revistas) de temáticas direcionadas para o público jovem que frequenta aquele espaço de ensino e formação artística. Esta estante é verificada periodicamente para reposição de novos títulos. Estante no Hospital – Nas instalações do Hospital Distrital da Figueira da Foz foram colocadas, em espaços definidos pela Direção, 09 estantes com livros e revistas de temáticas direcionadas para os diferentes públicos que frequentam os serviços. Com início em 11 de Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 156 dezembro, estas estantes são verificadas semanalmente por funcionárias da biblioteca para avaliação do seu estado e reposição de exemplares. Em 2013 foram colocados 631 livros e revistas. Colaboração com a Editora GLOWBOOKS - Workshop “Leitura de e-Books” Projeto de divulgação e incentivo à leitura, realizado em colaboração com a editora Glowbooks, editora de livros eletrónicos, sedeada na Figueira da Foz. Integra a realização de sessões regulares do Workshop “Leitura de e-books”, uma ação didática orientada pela responsável da editora, Margarida Medlam. Em 2013 realizaram-se 2 sessões para o público em geral, em julho e novembro, que teve a participação de 25 pessoas, e uma sessão para a comunidade escolar, que teve a participação de 1 turma do 9º ano de escolaridade da EB 2/3 Pintor Mário Augusto, de Alhadas. Promoção de iniciativas culturais em colaboração com o Colégio de Quiaios O serviço educativo iniciou em 2013 um projeto de colaboração com o Colégio de Quiaios, que tem prevista a realização de iniciativas culturais no espaço da biblioteca municipal, levadas a efeito por alunos e professores daquela escola e destinadas à população escolar do Concelho e público em geral. No âmbito deste projeto a biblioteca municipal recebeu uma mostra de trabalhos realizados por alunos do Colégio e integrados nas atividades realizadas de comemoração do Halloween - Halloween - Mostra de máscaras e bijuteria. Esteve patente na biblioteca municipal durante o mês de novembro e foi visitada por alunos de escolas do Concelho. Parceria Cultural com o INTEP – Instituto Tecnológico e Profissional da Figueira da Foz Deu-se continuidade ao trabalho realizado em parceria com o Curso Técnico de Apoio à Infância do INTEP da Figueira da Foz, mantendo a partilha de saberes e recursos e promovendo a realização, na biblioteca municipal, das seguintes iniciativas durante o ano de 2013: Cantinho da Leitura – atividade de promoção da leitura, com uma ação por mês, de janeiro a abril, contemplou 4 Jardins de Infância num total de 100 alunos e professores. Comemoração do Dia Mundial da Criança - as alunas realizaram na biblioteca duas sessões de leitura encenada, seguidas de ateliers de pintura facial e balões criativos que tiveram a participação de 70 alunos e professores do Jardim de Infância de Buarcos e do Jardim de Infância Conde Ferreira. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 157 Comemoração do aniversário da Sala Infanto-Juvenil da Biblioteca Municipal - inaugurada a 27 de setembro de 1977, a Sala Infanto-Juvenil da Biblioteca Municipal assinalou o seu 36º aniversário de funcionamento e a data foi assinalada com a colaboração das alunas do Curso Técnico de Apoio à Infância, que orientaram uma sessão de leitura encenada na qual participaram 20 alunos do 5º ano de escolaridade do Colégio de Quiaios. Participação nas festividades do Natal – alunas e professoras apresentaram no Auditório Municipal a peça de teatro infantil “O Pai Natal Preguiçoso e a Rena Rudolfa”, numa adaptação do livro com o mesmo nome, em 3 sessões que foram assistidas por 400 alunos e professores do Jardim de Infância Casa de S. Pedro, do 2º Jardim Escola João de Deus, do 1º Jardim Escola João de Deus, do Jardim de Infância de Santa Luzia, do Jardim de Infância de Carvalhais e do Jardim de Infância e Escola do 1º CEB do Conservatório De Música David Sousa. Todos os alunos participaram também em ateliers de balões criativos e de pintura facial, dinamizados pelas alunas. Projeto Cultural de Divulgação e Preservação do Património Local: Os Nossos Edifícios com História e História(s) da Figueira Centrado na recuperação e preservação do património cultural local, este projeto é constituído pelos workshops Os Nossos Edifícios com História, direcionado para alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico (3º e 4º anos de escolaridade), e Histórias da Figueira, direcionado para o público sénior. Em 2013 realizaramse 6 sessões do workshop Os Nossos Edifícios com História, para 107 alunos das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Abadias, 2º Jardim Escola João de Deus e do ATL do Centro Paroquial de Buarcos. Colaboração com a Escola Casa Nossa Senhora do Rosário, da Figueira da Foz O serviço educativo da biblioteca municipal recebeu um pedido de colaboração da escola Casa Nossa Senhora do Rosário, no sentido de participar na Semana da Leitura da escola, com a realização de atividades culturais para os alunos. Nesse âmbito, realizaram -se naquela escola, entre os dias 22 e 24 de abril, para os seus alunos, as seguintes iniciativas: Histórias em Movimento, O Baú das Histórias, Hora do Conto e Teatro de Fantoches “O Lobo Culto” Realizou-se também, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Terceira Idade 1 sessão do workshop História(s) da Figueira, para um grupo de 17 utentes do Centro Social São Salvador de Maiorca. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 158 “A Biblioteca Vai à Escola” – 11ª edição do projeto municipal de promoção e incentivo à leitura e divulgação de autores portugueses Realizou-se a 11ª Edição do projeto municipal de promoção da leitura “A Biblioteca Vai à, Escola”, que teve a colaboração da escritora ADÉLIA CARVALHO, em visita ao Jardim de Infância de Maiorca e ao Jardim de Infância de Cova Gala e da escritora, MARIA JOÃO LOPES, que acompanhou a biblioteca municipal em visitas às Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Carvalhais e de Santana. No corrente ano, este projeto contemplou 160 alunos, de 2 jardins de infância e 2 escolas do 1º CEB, com a visita das duas escritoras. Baú das Histórias – 7ª EDIÇÃO Realizado pelo 7º ano consecutivo, este projeto de promoção e incentivo à leitura e à escrita, realizado na sala de aula, é dinamizado por Técnicas da biblioteca municipal, que se deslocam a duas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico em cada mês, de janeiro a Junho, levando um baú com objetos e um livro, para construir com os alunos uma história coletiva em cada sessão. Realizado desde 2007, em 2013 o projeto realizou sessões nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Maiorca, Matos, Alhadas, Carvalhais, Costa de Lavos, Castelo, Serrado, Abadias, Paião, 1º Jardim Escola João de Deus, 2º Jardim Escola João de Deus e Jardim Escola João de Deus de Alhadas, num total de 14 escolas e contemplando a participação de 258 alunos dos vários anos de escolaridade. Histórias em Movimento – A Hora do Conto visita o Jardim de Infância Iniciado em 2012, este projeto continuou a visitar Jardins de Infância do Concelho para realizar sessões de leitura e ateliers criativos e levando um conjunto de livros para partilhar. Criado como forma de aproximação aos estabelecimentos de ensino geograficamente mais afastados da biblioteca municipal, leva a hora do conto ao jardim de infância, tendo realizado, durante o ano, 15 sessões em 11 jardins de infância do Concelho da Figueira da Foz, para um total aproximado de 320 crianças. Todas as sessões foram complementadas com ateliers criativos nos quais foi sempre privilegiada a utilização de materiais reciclados. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 159 Sábado a Ler – Atividade de promoção da leitura Com a colaboração da Bolsa de Voluntariado, o Serviço Educativo da Biblioteca Municipal da Figueira da Foz iniciou em 2013 um novo projeto para a comunidade. No primeiro sábado de cada mês, realiza-se na sala infanto-juvenil da biblioteca municipal, uma sessão de leitura de contos seguida de um atelier criativo ambiental, com utilização de materiais rec iclados. Estas sessões, dirigidas para crianças, dos 4 aos 12 anos, e famílias, são um momento de encontro com o universo dos livros e das histórias que tem contado com a participação regular de um média de 10 crianças e 5 adultos por sessão. O Serviço Educativo noutros espaços O Serviço Educativo saiu da biblioteca e realizou atividades noutros espaços, mas sempre com o objetivo de promover a leitura e a aproximação à comunidade. Desta forma realizaram-se, durante o ano, ações regulares no espaço da Horta Pedagógica, no espaço do Núcleo Museológico do Mar e no espaço do Núcleo Museológico do Sal . Biblioteca de Praia Na praia da Torre do Relógio funcionou pelo sexto ano consecutivo o pólo da biblioteca municipal nos meses de julho e agosto, com atendimento assegurado por técnicos da divisão de cultura e por voluntários da bolsa de voluntariado do município, no horário contínuo diário 10h00-16h30, exceto domingos e feriado. Em 2013 registou-se uma vez mais a tendência de Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 160 crescimento da frequência pelo público mais jovem, nomeadamente através da participação de grupos de crianças e jovens em atividades promovidas pelo serviço educativo da biblioteca municipal. O registo das diversas atividades desenvolvidas, permite concluir sobre uma diminuição na procura de atividades relacionadas com a leitura e os jogos de mesa, relativamente ao registado no ano anterior. Por outro lado, verifica-se um aumento das utilizações do acesso à internet, bem como de atividades relacionadas com pintura, desenho e outras de natureza mais plástica. Biblioteca no Jardim Municipal No Jardim Municipal funcionou, durantes os meses de julho e agosto, um pólo da biblioteca municipal, com atendimento assegurado por voluntários da bolsa de voluntariado do município e por técnicos da biblioteca ou do arquivo histórico municipal, todos os dias úteis no horário 10h00-12h00 e 14h30-16h30. Em 2013 manteve-se a tendência de crescimento da utilização deste equipamento por grupos, no âmbito de atividades desenvolvidas pelo serviço educativo da biblioteca municipal. 2.5.1.2 | Arquivos Municipais Arquivo Fotográfico Municipal (AFM) O espólio fotográfico (séc. XIX-XXI) é constituído por cerca de 90.000 espécies fotográficas, em vários suportes. Aos trabalhos de tratamento técnico e preservaç ão das espécies avulsas e coleções existentes, acrescem iniciativas de interesse público: a prestação de um regular serviço de consulta/digitalização de imagens; cooperação com iniciativas de diversos serviços camarários com os levantamentos fotográficos das atividades desenvolvidas pela Divisão da Cultura e outros eventos promovidos pelo Gabinete de Apoio à Presidência; apoio de entidades públicas e privadas, meios de comunicação social, estudantes e investigadores; promoção e divulgação do concelho da Figueira da Foz; criação de iniciativas promotoras de vínculos entre a comunidade e o fundo patrimonial iconográfico municipal (ex. Concurso Fotográfico da Figueira da Foz); difusão do espólio fotográfico através de edições em vários suportes; realização de exposições e workshops de fotografia. O ano 2013 do Arquivo Fotográfico ficou assinalado com a Comemoração dos 120 anos de Manuel Santos e o lançamento do DVD com a cinematografia do autor. No seguimento desta comemoração, e a convite da direção do Festival de Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 161 Cinema “Coimbra In motions”, apresentou-se, em novembro, a comunicação: “Manuel Santos: um cineasta figueirense”. Numa perspetiva de registar de forma inequívoca o património imaterial|cultural do Concelho, encetou-se a recolha (oral, escrita e fotográfica) da memória gastronómica do concelho e acompanhamento de alguns eventos relacionados com esta temática, com vista a uma futura publicação. De referir que se deu início ao tratamento técnico do núcleo de espécies fotográficas do fundo Casa Havanesa, fruto de doação em 2008-09, das chapas de vidro e nitratos de celulose, com a segregação de espécies deterioradas destinadas a abate, que há muito se encontrava por efetuar e que constituem uma tarefa prioritária para o Arquivo Fotográfico Municipal. Registou-se um aumento do número de incorporações de espécies fotográficas: mais 6.281 do que no ano anterior, representando um aumento de 7%. Este serviço foi procurado por diversos utilizadores (estudantes, professores, organismos públicos, imprensa local, outros), tendo atingido as 149 consultas, (internas e externas), um aumento de 9 consultas em relação ao ano 2012. O maior aumento que se verificou no arquivo fotográfico foi ao nível das imagens solicitadas: mais 466, representando um aumento de cerca de 20% em relação ao ano anterior. Arquivo Histórico Municipal (AHM) O Arquivo Histórico Municipal conserva em depósito não só a documentação de valor histórico produzida pela Câmara Municipal - dando continuidade ao arquivo que vem sendo constituído desde o séc. XVIII - como conserva ainda outros arquivos de administrações municipais já extintas como a Administração do Concelho da Figueira da Foz e de Câmaras dos extintos concelhos de Lavos e Paião, Maiorca, Tavarede, Buarcos e Redondos, Quiaios e Alhadas e respetivas Administrações. Periodicamente, o seu acervo é enriquecido com novos documentos, o que faz dele um instrumento muito útil à investigação e ao ensino, sendo frequentemente procurado por investigadores que aqui encontram abundante material de trabalho. Em termos comparativos com o ano anterior, o Arquivo Histórico apresenta em 2013, 418 consultas efetuadas, mais 310 consultas do que no ano anterior, representando um aumento de 87%. Analisando o perfil de utilizadores, chegamos à conclusão que o Arquivo Histórico tem vindo a abrir-se à comunidade e tem tido maior visibilidade nos munícipes. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 162 Efetivamente, das 418 consultas efetuadas, 370 foram solicitadas por estudantes, investigadores e instituições diversas do Concelho. Das diversas atividades desenvolvidas no ano de 2013 destacam-se: Mostras documentais Cartas e Letras d’ Além Mar : Ano do Brasil em Portugal (7 de Junho a 31 de Agosto) Integrado nas Brasil/Portugal, comemorações o Arquivo do Histórico organizou uma Mostra documental destacou o acervo de Joaquim Carvalho, nomeadamente correspondência trocada com Ano no em do Municipal que se Montezuma de tocante personalidades à do panorama literário, político e académico do Brasil. Colégio Academia Figueirense 1922-1976 O Arquivo Histórico Municipal organizou, no mês de Setembro, uma mostra documental sobre o extinto Colégio Academia Figueirense, estabelecimento de ensino que formou e viu crescer muitos e muitas figueirenses, alguns dos quais tiveram desta forma oportunidade de reavivar antigas memórias de infância. Mostra de Presépios na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz O Arquivo Histórico Municipal realizou uma mostra de Postais de Boas Festas, numa iniciativa promovida em colaboração com a Biblioteca Municipal e integrada numa Mostra de Presépios. Esteve patente ao público durante o mês de dezembro Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 163 2.5.1.3 | Auditório Municipal O Auditório Municipal, integrado no edifício Museu/Biblioteca, possui uma capacidade de 226 lugares sentados e dois lugares para cadeira de rodas, com acesso facilitado a deficientes motores, um palco de 7 metros de profundidade e 13 de largura, encontrando-se apetrechado com o equipamento audiovisual necessário à realização dos mais diversos eventos (espetáculos, congressos, conferências e outras iniciativas de caráter cultural, artístico e científico), dispondo ainda de apoio de técnico especializado. De acordo com o regulamento em vigor, em 2013 o Auditório Municipal foi alugado ou cedido gratuitamente para a realização de um total de 154 eventos promovidos por diversas entidades, e cedido também para a Escola de Artes do Centro de Artes e Espetáculos (CAE), num total de 148 ocupações durante o ano. 2.5.1.4 | Museu Municipal Santos Rocha (MMSR) Na linha de atuação iniciada o ano transato, o Museu Municipal deu continuidade ao projeto de renovação e revitalização da sua imagem e do seu espaço, bem como da sua relação e abertura com a sua cidade, com os públicos e com outras instituições congéneres. Alcançado o primeiro objetivo deste projeto, direcionado particularmente para a projeção da imagem do museu para o exterior, em 2013 foram promovidos esforços no sentido de promover melhorias no seu interior, orientadas para a museologia e museografia do acervo, quer nas Exposições Permanentes quer nas suas Reservas, assim como para a gestão integrada de coleções, através da melhoria das políticas e procedimentos relativos aos objetos museológicos. Ao longo do ano 2013, o Museu Municipal Santos Rocha viu o seu acervo aumentar com um número considerável de doações, tendo dado entrada, por esta modalidade, 31 peças individuais, de diversas áreas e tipologias, e um conjunto de 23 peças de cerâmica de construção. O Museu recebeu um total de 8.723 visitantes ao longo do ano, sendo de salientar os meses de maio, junho e novembro como aqueles em que se verificou uma maior afluência de públicos. Esta tendência encontra-se diretamente ligada com os eventos âncora que o Museu Municipal tem vindo a desenvolver (nomeadamente “Maio é Museu” e “Noite dos Esqueletos”). Importante referir que, relativamente ao ano anterior, o Museu apresentou um aumento de público de 36% (mais 2.314 visitantes do que em 2012). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 164 Visitas Guiadas Foram recebidos variados pedidos, de instituições diversas e de vários pontos do país, solicitando visitas guiadas ao Museu, que mereceram sempre o acompanhamento e informação adequada por parte dos seus técnicos. Em 2013, registámos 282 visitas guiadas ao público em geral e 158 visitas a Escolas . Exposições Temporárias Durante o ano de 2013 o Museu Municipal Santos Rocha promoveu dez exposições de caráter temporário que decorreram nas suas salas de exposições temporárias: - 1. Título: A Preto e Branco. Coletiva com coleção de desenho do MMSR. (continuada de 2012 a 13 de março); - 2. Título: Pintura dos sécs. XIX-XX. Coleções artísticas do Museu. Coletiva com coleção de pintura do MMSR (18 janeiro a 9 março); - 3. Título: 45 anos d’arte: Individual de Pintura de Conceição Ruivo (16 de março a 27 de abril); - 4. Título: Memórias do Olhar: Individual de Pintura de Clotilde Fava (4 de maio a 29 de junho); - 5. Título: From l’agenzia di arte with love: Coletiva de Pintura Contemporânea (6 de julho a 29 outubro); - 6. Título: De olhos nos olhos. Individual de Fotografia de Maria João Arcanjo (4 de maio a 29 junho); - 7. Título: O Improvável Recreio dos Ícones. Individual de Pintura de Cláudia Costa (10 a 28 de julho); - 8. Título: Reis e Rainhas o Mondego: Exposição / Concurso (13 a 29 agosto); - 9. Título: In/Side. Individual de Pintura de Pedro Pascoinho (3 de setembro a 31 de outubro); - 10. Título: 7 UP. Coletiva de pintura, escultura e instalação (9 de novembro a 1 de fevereiro 2014) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 165 Nas exposições temporárias realizadas em 2013 contam-se cerca de 350 obras artísticas expostas, maioritariamente na área da pintura, mas igualmente escultura, fotografia e instalação. Intervenções Museográficas Dando seguimento às intervenções museográficas iniciadas o ano transato, essencialmente no que respeita às salas de exposição, em 2013, deu-se especial atenção às questões da iluminação. Em 19 de março foi substituída a iluminação da Sala Indo-Portuguesa e da vitrine expositiva da entrada por iluminação LED. Gestão integrada de Coleções e Património No sentido de dotar a Divisão de Cultura com um sistema informático de gestão integrada e documentação do património Cultural da Figueira da Foz, numa primeira fase especialmente direcionado para o Museu Municipal – coleções, foi adquirido o programa informático In Patrimonium Premium à firma Sistemas de Futuro Multimédia, Gestão e Arte, Lda. Trata-se de um produto que integra três módulos: inventário, gestão, acesso online (WEB). Este produto permite fazer uma gestão global e integrada das coleções museológicas, do património móvel, imóvel e do património arqueológico, com a possibilidade de adaptar o módulo de “gestão integrada” e o módulo” In WEB” que permite a disponibilização online ao público da informação selecionada, quer respeitante às coleções do museu, quer respeitante aos imóveis e arqueologia. O in patrimionium é adaptável ao inventário do acervo museológico (coleções) e ao inventário municipal do património cultural (Imóvel, móvel, integrado e arqueológico). No que diz respeito às coleções do museu, foi necessário proceder à migração dos dados integrados na base existente (Acess) que integrava já 12.032 registos. Eventos Âncora “Maio é Museu” Uma vez mais, e para dar continuidade a um evento criado em 2011, a que se deu a designação de Maio é Museu, e que se tem revelado de grande satisfação e adesão dos nossos públicos, a Divisão de CulturaMuseu preparou novamente um conjunto de exposições, eventos e atividades para integrar no mês de maio. Não apenas porque o Museu Municipal se associa todos os anos às comemorações do Dia Internacional dos Museus e da Noite Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 dos Museus, celebrado 166 internacionalmente a 18 de maio, como também porque este é o mês do aniversário da instituição, que no dia 6 fez 119 anos de existência. No dia do seu 119 aniversário, e apesar de ser segunda-feira, o museu abriu as suas portas, direcionando o convite especialmente para os funcionários do município se juntarem à celebração, visitarem o espaço e cantarem os parabéns a este equipamento cultural. Neste dia, e a título de slogan, o museu lançou a “visita mais curta ao museu” através da apresentação do vídeo promocional “um museu para descobrir” de 4 minutos, feito para ser colocado em diversos equipamentos hoteleiros. Dia 27: Dia Europeu dos Vizinhos Pela primeira vez, o Museu Municipal quis marcar o Dia dos Vizinhos, comemorado a 27 de maio, através de um lanche que ofereceu aos seus vizinhos, apurados através da marcação de um perímetro selecionado em redor do edifício. A sala de exposições temporárias 1 acolheu assim, numa mesa bem recheada de biscoitos e chás, que contou com o apoio do hipermercado Jumbo, um grupo de 15 pessoas que vinham falar um pouco do que mudou desde que o MMSR se instalou neste edifício, que memórias, que vivências? Como convidados especiais, Isaías Cardoso, o arquiteto responsável pelo edifício do museu e Isabel Pereira, diretora do MMSR desde 1975, sentaram-se à cabeceira da mesa para falar sobre a instalação das coleções no novo edifício, iniciado a construir em 1963 e aberto ao público em 1975. No final, ficou o convite para o início de uma sessão de visitas acompanhadas às diversas salas do museu, que se realizou logo na semana seguinte com a vista à sala de Arte Religiosa, dando assim a conhecer as novas intervenções museológicas deste espaço que alberga agora, para além da escultura, também pintura religiosa do acervo do MMSR. Dia 18 de Maio: Dia Internacional dos Museus: Sob o tema Memória e Criatividade = Mudança Social lançado pelo ICOM para o ano de 2013, o MMSR aderiu, uma vez mais, a estas comemorações e, com um programa variado, mostrouse como espaço de memória em estreito convívio com os seus públicos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 167 No seu programa expositivo, e com África como tema central, o museu apresentou uma exposição de fotografia e outra de pintura que, na Noite dos Museus, foram animados com uma prova gastronómica de sabores africanos. Noite dos Esqueletos A Noite dos Esqueletos, no Museu Municipal Santos Rocha, atraiu no dia 1 de novembro à noite, cerca de 500 visitantes, entre crianças e adultos. Funcionários da Divisão da Cultura vestiram a pele - e os andrajos- de monstros, zombies e outras criaturas saídas do imaginário do terror, espalhando doçuras e travessuras. Um inquérito, preenchido pela maioria dos visitantes durante a visita guiada por Ricardo Kalash, transformou esta noite, ainda, numa divertida oportunidade para ficar a conhecer melhor o museu e as suas colecões. Festa dos Museus no Festival IN – Festival Internacional da Inovação & Criatividade, FIL, 14 e 17 de Novembro O MMSR participou, a convite do ICOM Portugal. Neste certame estiveram presentes cerca de quatro dezenas de museus de todas as regiões do País e de todas as tutelas, públicas e privadas. Estima-se que o festival foi visitado por cerca de 40.000 pessoas. Serviço Educativo do Museu Municipal Santos Rocha O Serviço Educativo, já revitalizado, consolidou durante todo o ano a relação Públicos e Museu, atuando de forma mais integrada. Durante o ano de 2013 o Serviço Educativo do Museu Municipal desenvolveu cerca de 95 atividades, sendo algumas repetidas para diferentes grupos de alunos. O número de público alcançado foi de 3.223, merecendo destaque as seguintes atividades: “Noite dos Esqueletos”: 532 participantes “Museu na Escola”: 374 alunos abrangidos “O Cuquedo chegou ao museu”: 257 participantes Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 168 No ano 2013, salientamos a continuidade do projeto, O Museu na Escola – Projeto de sensibilização patrimonial, divulgação e aproximação do Museu e das suas coleções às escolas do concelho (1º, 2º e 3º CEB). Pretendendo levar aos estabelecimentos de ensino do Concelho que não têm facilidade de transporte, algumas da coleções do museu (permanentes ou que se encontram em reserva), o Museu Municipal explorou e deu a conhecer nas salas de aula as coleções de Arqueologia , Armaria e Traje, Tecidos e Adornos Pessoais a cerca de 400 alunos da Figueira da Foz. 2.5.1.5 | Núcleos Museológicos Núcleo Museológico do Mar Em ano de 10º aniversário, registou-se um aumento de 1.107 visitantes em relação ao ano anterior o que representa um aumento de 30%. Do total de 4.700 visitantes, registaram-se 1.520 visitantes escolares, distribuídos por 81 estabelecimentos de ensino. Deste total assinalaram-se ainda as visitas de 3.606 visitantes portugueses e de 1.094 visitantes estrangeiros, assim como 127 visitas de grupo orientadas. O Serviço Educativo constitui-se como um programa integrado de visitas orientadas, atividades lúdicas e ateliers temáticos, assente pedagógicos e em objetivos explicativos das temáticas do Núcleo e adequado aos diferentes níveis etários e/ou de escolaridade. Com este objetivo, desenvolveram-se atividades para cerca de 1.400 crianças de estabelecimentos de ensino da Figueira da Foz, sendo que mais de 80% são oriundas de instituições sediadas em Buarcos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 169 Atividades e exposições 2013 Mês de janeiro Piratas, tesouros e muitos amigos Projeto lúdico-didático de incentivo à leitura, com exploração de textos e realização de atividades criativas e visitas guiadas. Esta atividade é direcionada a jardins de infância e escolas do 1º CEB e contou com a colaboração da Biblioteca Municipal. Mês de fevereiro Todas as atividades dos meses de fevereiro a maio contaram com a colaboração de uma estagiária da Escola Superior de Educação de Coimbra. 15 fevereiro – Comemoração do dia dos namorados com realização de leitura de um conto e realização de atividade criativa direcionada a jardins de infância. Mês de março Profissões do mar: foi retomada a iniciativa que procurou dar a conhecer as vivências relacionadas com as profissões de estreita relação com o mar, ao mesmo tempo que se comemorou o Dia Internacional da Mulher. Esta ação contou com a intervenção de uma antiga vendedora de peixe, D. Graça Bóia. Esta atividade direcionada a escolas do 1º CEB contou com a participação de 57 pessoas, das quais 52 eram crianças. Durante todo o mês de março, e integrando as comemorações do Dia Internacional da Mulher, foram também desenvolvidas atividades criativas, direcionadas a jardins de infância, com a construção do avental da peixeira, a rodilha e a balança de pesar o pescado, que contaram com a participação de 87 pessoas. Atelier de nós marítimos (19 de março) – Com a colaboração de um artesão, Sr. Agostinho, e integrando as comemorações do Dia do Pai, os participantes tiveram a oportunidade de aprender alguns nós de pesca e conceber um porta-chaves para oferecer ao seu pai, atividade direcionada a alunos do 1º CEB. Semana da Leitura (5 a 8 de março) – Subordinada ao tema O Mar, a semana da leitura contemplou as seguintes iniciativas: 5 de março - realização da atividade Piratas, tesouros e muitos amigos com a leitura do conto elaborado pelos alunos do 1º CEB e resultante do projeto Baú das Histórias; e atelier Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 170 de pintura para decorar imagens de grande formato sobre o mar, atividade direcionada a alunos de jardins de infância; 6 de março - atividade Marés de livros e leituras através do encontro com o escritor Miguel Babo, que falou sobre o processo de criação do livro Pivete, o pequeno corsário, atividade direcionada a alunos do 1º CEB, tendo contado com a participação de 42 pessoas, das quais 37 eram crianças; 7 de março - realização da atividade Piratas, tesouros e muitos amigos com a leitura do conto elaborado pelos alunos do 1º CEB e resultante do projeto Baú das Histórias, atividade direcionada a alunos de jardins de infância e 1º CEB; Mês de abril O Farol do Cabo Mondego: Qual a função do farol do Cabo Mondego? Quando foi construído? – Realização de um filme sobre o farol e exposição sobre faróis da Marinha Portuguesa, atividade direcionada a alunos do 1º CEB, que contou com a participação de 71 pessoas, das quais 66 eram crianças. Exposição de fotografia New found land, de Luís Monteiro (abril e maio). Mês de maio O património de Buarcos: as muralhas de Buarcos. Para que serviam? Quando foram construídas? Atividade destinou-se a dar a conhecer algum património histórico da freguesia de Buarcos, realizada com a colaboração da Agência para o Desenvolvimento dos Castelos e Muralhas do Baixo Mondego e da ESEC. Esta atividade realizada nos dias 9 e 24 de Maio, estava direcionada a alunos de jardins de infância e 1.º CEB e contou com a participação de 88 pessoas, das quais 80 constituíam o público alvo. Comemoração do Dia da Europa (9 de maio) – atividade pedagógica desenvolvida com a Biblioteca Municipal, nomeadamente com a realização de palestra sobre o tem a pelo Dr. Fernando Mendes, que contou com 18 participantes. Dia Internacional dos Museus (18 de maio) Marés de livros e leituras com a apresentação da obra Grandes Naufrágios Portugueses / 1194-1991, pelo seu autor, Comandante Rodrigues Pereira; 10.º Aniversário do Núcleo Museológico do Mar (29 de maio): - Apresentação da mascote do Núcleo Museológico do Mar e da banda desenhada sobre o Otávio, em sessões dedicadas aos jardins de infância. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 171 Dia do Pescador (31 de maio) – Profissões do mar: o pescador, com a participação do Sr. Joaquim Mano. Esta atividade estava direcionada ao 1º CEB e contou com a participação de 44 pessoas, das quais 40 eram alunos. Mês de junho A partir do dia 1 de junho, o Núcleo e os seus técnicos passaram a assegurar o atendimento do posto de informações turísticas que ali existia desde há alguns anos. Comemoração do Dia Mundial do Ambiente (5 de junho) – palestra com a Engª Paula Pereira da CMFF sobre o tema. Esta atividade estava direcionada para o 1º e 2º CEB e nela participaram 15 crianças e 2 adultos. dos Oceanos (8 de junho) – atividade pedagógica Comemoração do Dia Mundial desenvolvida com a Biblioteca Municipal, nomeadamente com a realização de palestra sobre o tema pelo Dr. Fernando Mendes. Participaram nesta atividade 21 pessoas. Há mar e mar, há ir e brincar – palestra com nadadora salvadora, atividade direcionada para o 1º e 2º CEB. Exposição “Sardinha – uma exposição das profundezas do mar até à mesa”, de Filipe Couto (8 de junho a 23 de agosto). Exposição evocativa da memória de Augusto Goltz de Carvalho, inaugurada a 29 de junho, data em que se assinalou o aniversário da sua morte e que contou com a colaboração do Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra. Mês de julho Abertura oficial do Pólo da Biblioteca Municipal de Buarcos no Núcleo do Mar e oficialização do legado António Ribeiro Azul, no dia 1 de Julho. Mês de agosto Exposição de fotografia Oceans and Rivers, de Joel Santos (abertura a 31 de agosto, permanência até novembro) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 172 Mês de dezembro Atelier de Natal: vem decorar a árvore de Natal do Núcleo do Mar com materiais reciclados. Atividade direcionada para os jardins de infância e escolas do 1º CEB. Núcleo Museológico do Sal (NMSAL) O Núcleo Museológico do Sal tem vindo a assumir, desde a sua inauguração, a 17 de Agosto de 2007, um papel de suma importância na difusão dos testemunhos singulares entre o visitante e o território do salgado da Figueira da Foz, contribuindo para a formação, educação e sensibilização dos mais diversos públicos, alertando ainda para a necessidade de preservação de uma atividade tradicional e de um produto artesanal. O ano de 2013 contou com 6.961 visitantes ao NMSAL (significando um ligeiro aumento em relação ao ano anterior – mais 132 pessoas), tendo sido os meses de julho, agosto e setembro aqueles que apresentaram maior número de visitas. As atividades desenvolvidas pelo marnoto na Salina do Corredor da Cobra, vão para além da extração de sal, uma vez que a salina obriga a um conjunto de trabalhos de manutenção que são realizados pelo marnoto contratado pela CMFF. É ainda de realçar que, para além destes trabalhos, o marnoto ocupa algum do seu tempo na colaboração das visitas guiadas, recebendo os visitantes no armazém e orientando-os para as questões mais técnicas da produção e funcionamento da salina. No ano de 2013, a salina municipal teve 60 talhos a produzir, tendo estado igualmente a trabalhar o viveiro e o sapal, mantidos durante o pousio (inverno). A produção de Sal rondou as 90 toneladas em contraponto com as 80 toneladas produzidas em 2012. Batel Sal do Mondego Em 2013 deu entrada na Capitania da Figueira da Foz o pedido para a realização da 2ª vistoria, por parte da Capitania do Porto da Figueira da Foz, com a embarcação dentro de água. Esta vistoria contempla ainda o funcionamento do motor, bem como os meios de salvamento existentes e o sistema de luzes. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 173 Certificação do sal produzido na Salina do Corredor da Cobra Por mais um ano consecutivo foi solicitada à empresa Sativa, o auto de inspeção ao sal, salina municipal e condições de recolha e armazenamento do mesmo. O relatório reforça, mais uma vez, a necessidade de ser alterado o procedimento de transporte do sal, ou seja, o dumper utilizado para este transporte deve ser movido a gás ou a energia elétrica e ter uma pá em inox. O relatório da Sativa não autoriza a certificação do sal produzido na safra de 2013. Ainda que tivesse sido feita a recolha de algum sal à mão e na festa “Safra à moda antiga, por um dia”, optou-se por não o colocar no processo de certificação. A Rota Pedestre das Salinas Tem surgido no panorama da Rede de Percursos como sendo a rota mais utilizada e mais requisitada por parte não só da comunidade local, como também de grupos de pedestriantes dos mais diversos pontos do País. Neste sentido houve uma particular atenção à manutenção deste trilho, especialmente porque alguns painéis e setas direcionais estavam em muito mal estado. Para minimizar os custos com a manutenção dos trilhos, optou-se por substituir a madeira para as setas e utilizar material pvc de 8 mm, com um autocolante da respetiva rota. Foram ainda produzidos desdobráveis para esta rota, já com a validação da Federação de Montanhismo e Pedestrianismo de Portugal. Este percurso foi vistoriado em Março. Saída de Campo: observação de aves nas salinas de Lavos A 12 de janeiro o Núcleo promoveu uma saída de campo, orientada por David Guimarães e João Petronilho com a finalidade de ensinar os participantes a saber identificar as aves existentes no salgado, especialmente as que se servem destes territórios durante os meses de Inverno. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 174 Exposições - VII EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA DE AMBIENTE DO CISE (Centro de Interpretação da Serra da Estrela) – Espaços Naturais da Região Centro | esta mostra teve a finalidade de apresentar parte da diversidade de paisagens existentes na região e assim sensibilizar o público para a necessidade de conservação deste relevante património natural. Patente de 17 de janeiro a 31 de março; - SEGREDOS DA GÂNDARA – Foi a janela aberta sobre o Património Natural e Genético da Gândara, uma região que alberga uma vibrante biodiversidade. Esta exposição teve a autoria de três fotógrafos cujo percurso entre eles é idêntico, o mesmo gosto pela fotografia e pela natureza. Da autoria de David Guimarães, João Petronilho e Luis Rocha. Patente de 6 de abril a 31 de julho; - SCUBA PAITINGS / PINTURAS SUBMARINAS - de Rik Lina foi inaugurada a 18 de Agosto, no âmbito do VII Aniversário do Núcleo Museológico do Sal. " Scuba Paintings / Pinturas Submarinas"retrata (...) o mundo que existe no fundo do mar. Nas palavras do autor: As pinturas que compõem esta exposição têm a sua origem nas profundezas do oceano, esse nosso mundo de águas salgadas que cobre três quartos do Planeta Terra. Patente de 18 de agosto a 30 de setembro. - LUZ PARA AS ABADIAS - surgiu a pedido da Câmara Municipal da Figueira da Foz, aquando da inauguração do Centro de Artes e Espectáculos, em 2002. Porque o produto SAL é também apresentado neste seu olhar como uma luz que verte o seu significado nas suas gentes e no seu território, Luz para as Abadias, em versão fragmentada, pretendeu representar o brilho e o reflexo que o SAL transporta em cada gesto dos seus marnotos e em cada olhar da fotógrafa Luísa Ferreira. Patente de 30 de outubro a 5 de janeiro de 2014. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 175 Serviço Educativo do NMSAL As atividades desenvolvidas pelo serviço educativo ao longo do ano foram as seguintes: janeiro Dia 11 – Atividade com José Mirão relativa à Trienal de Desenho de 2013 com a participação de 14 alunos do 2º Jardim-escola João de Deus. março Dia 15 – Dar cor ao Sal, com a participação de 15 alunos do 1º Jardim-escola João de Deus. abril Dia 30 – Atividade sobre a biodiversidade com a participação de 35 alunos do 1º Jardim-escola João de Deus. maio Dia 3 – Teatro o Sal e a água, com a participação de 45 alunos do 1º Jardim-escola João de Deus. Dia 24 – Teatro o Sal e a Água, com a participação de 24 alunos do Jardim-de-infância de Carvalhais. Outros Projetos Participação do NMSAL na Feira das Freguesias – Pavilhão Multiusos - através da oferta de 1 saco de 20kg a cada certame ali representado. A ideia desta participação é divulgar o sal artesanal produzido na marinha municipal do Corredor da Cobra. Cada tasquinha, ao aceitar a oferta do nosso sal ficava comprometida a divulgar o produto através de autocolantes que aqui se apresentam. Participação do NMSAL na Festa da Sardinha - organizada pelo Coliseu Figueirense. O sal que temperou as sardinhas foi todo ele oferecido pelo Núcleo. Em contrapartida o Coliseu afixou, nas zonas de bilheteira o seguinte autocolante: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 176 Participação do NMSAL em programas televisivos – foram duas as televisões que solicitaram autorização para fazerem filmagens na salina e no interior do Núcleo. A TVI fez um falso direto para o programa Praça da Alegria, em Fevereiro e a RTP acompanhou as festividades do VI aniversário, nomeadamente a Safra à moda Antiga para inserir no documentário que presentemente prepara para lançar na RTP2. Para além destas filmagens, foi elaborado um pequeno caderno temático para entregar à jornalista responsável pelo conjunto de documentários, Anabela Saint-Maurice. Colaboração no 1º Curso de Operadores de Salinicultura promovido pelo Centro de Emprego - pese embora a parte prática não tenha sido desenvolvida na salina munic ipal, o Núcleo manteve abertas as suas portas para a colaboração deste que foi o 1º projeto de revitalização de mão de obra especializada para trabalhar no salgado figueirense. A apresentação dos trabalhos finais foi feita num dia aberto à comunidade, onde os formandos souberam apresentar em power point as suas experiências de aprendizagem durante os 18 meses de formação. Participação do Núcleo no Projeto Redes Colaborativas apresentado na CCDRC - em Dezembro último, este equipamento foi convidado a estar presente naquilo a que se chamou de Projeto de “Redes Colaborativas”, onde os produtos regionais e locais estão a ser trabalhados numa forma de sinergia regional, difundindo os seus produtores e os seus produtos. Este projeto decorreu no auditório da CCDRC perante a presença do Sr. Presidente desta Comissão Regional. Constitui o objetivo deste projeto mostrar as potencialidades dos produtos regionais e trabalhar para a obtenção de fundos para desenvolvimento desses mesmos produtos. Oferta da fotografia “The Arrival of Flamingos” – o fotógrafo de natureza, João Petronilho, ofereceu ao NMSAL o resultado do seu trabalho no que foi o 6º Concurso Internacional de Fotografia de Natureza “Animals in the Wild” , promovido pela Sociedade de Fotografia Eslovena. Este trabalho foi galardoado com a Gold Medal . A fotografia em causa foi impressa em PVC e colocada na receção. A sua impressão foi financiada pelos produtores que têm os seus produtos à venda na loja do Núcleo. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 177 Ações do Interreg IVB - EcoSal Atlantis - o projeto Ecosal Atlantis teve o seu encerramento a 31 de agosto de 2013. Durante os meses de vigência, houve a capacidade de fechar algumas ações que se prendiam com a aquisição de equipamento para a salina municipal e Núcleo, bem como a construção de duas pequenas infra-estruturas que estavam contempladas e que se prendiam com um cais de acostagem flutuante para o Rio do Pranto – Moinho das Doze Pedras, Quinta do Canal. A construção deste cais permitirá a acostagem do batel e a visita ao imóvel, e ainda a construção de um posto de observação de aves, acompanhado de um painel interpretativo e de um banco de contemplação para os visitantes da salina municipal. Ainda no âmbito do Ecosal Atlantis foi adquirido material para o desenvolvimento de atividades pedagógicas e lúdicas, tendo sido | 10 binóculos, 3 lupas binoculares e 1 máquina fotográfica digital. VI Aniversário do NMSAL Sempre ao correr do mote (a)gosto com sabor a sal, o Núcleo Museológico do Sal, assumese cada vez mais como uma força motora para a promoção e divulgação da salicultura da Figueira da Foz, fortemente direcionado para os mais diferentes tipos de públicos. E a prova é o número crescente de visitantes que procuram este espaço. Em contexto de aniversário, várias foram as atividades desenvolvidas: Oficina de Artesanato - “rodilhas, as sogras de então”. Oficina promovida pela artesã Aida Antunes, dia 10 de agosto Rota Pedestre das Salinas - Percurso interpretativo (com guia) aberto à comunidade, dia 11 de agosto Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 178 Demonstração de Reflexologia - Apresentação, por parte de terapeutas, desta medicina alternativa, dia 11 de agosto. Inauguração da exposição Pinturas Submarinas, de Rik Lina, dia 17 de agosto Apresentação de alguns produtos gourmet - relacionados com o sal e este território, por parte da Casa do Sal, dia 17 de agosto. Apontamentos de jazz, pela Tubo Jazz Band, dia 17 de agosto Reposição da curta-metragem A Dança dos Flamingos, do realizador Luis Albuquerque, dia 17 de Agosto. SAFRA à antiga, por um dia - participação da comunidade na recolha do primeiro sal da safra 2013 da salina municipal. Partilha de merenda, conforme hábito entre a comunidade de marnotos e salineiras, dia 18 de agosto. Atuação do Rancho Etnográfico de Lavos - dia 18 de agosto Passeio Fotográfico Noturno na Rota das Salinas - com o apoio dos fotógrafos Luis Rocha e David Guimarães, dia 21 de agosto. Prova Comentada de Vinhos Portugueses – Viagem pelas denominações - com orientação de Sabores Ibéricos, dia 24 de agosto. Das Salinas ao Moinho - Passeio guiado de kayak pelo rio Pranto. Com saída do Núcleo Museológico do Sal até ao Moinho de Maré das Doze Pedras, dia 25 de agosto. Oficina de Origami – aprende a criar os animais que existem nas salinas | atividade desenvolvida por Francisco Laranjo. O PATRIMÓNIO CULTURAL NO PLANO DIRETOR MUNICIPAL (PDM) No âmbito da Revisão e Regulamento do PDM do Município da Figueira da Foz, a Divisão de Cultura ficou responsável pela elaboração de dois documentos fundamentais que são, nomeadamente, a Carta Arqueológica e a Carta do Património. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 179 Carta arqueológica A Carta arqueológica, feita pela Dr.ª Isabel Pereira em 1986, assinala 86 sítios. A carta de servidões do PDM de 1994 assinala só os imóveis classificados, num total de 26 sítios arqueológicos que correspondem aos dólmenes e ao castro de Santa Olaia. Estes dois documentos são a nossa base de trabalho. O ano de 2013 foi intenso em prospeções arqueológicas. Foram prospetados todos os sítios que estavam delineados e planeados, de forma a serem trabalhados, durante o ano de 2014, na base de inventário para, por ultimo, serem vertidos no PDM. Realizaram-se 16 saídas de campo, para monitorização de sítios já identificados no ano anterior ou para acompanhamento de obras a pedido do Departamento de Urbanismo. Carta Municipal do Património A carta do património será um documento inteiramente novo, que visa registar e inventariar todos os elementos do Concelho, nas suas diferentes categorias e tipologias patrimoniais, de forma a funcionar como instrumento setorial indispensável ao planeamento integrado, à programação, controle e gestão de ações nos domínios do ordenamento, urbanismo, arquitetura e políticas de salvaguarda e valorização do património. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 180 2.5.1.6 | Centro de Artes e Espectáculos (CAE) O CAE é um equipamento cultural municipal cuja principal vocação é o fomento das artes e espetáculos, estando também preparado para satisfazer outras necessidades e valências. O CAE é hoje uma referência no meio artístico e tem assumido uma relevante importância na política cultural e artística local e regional. Apresenta uma programação muito abrangente, variada e regular nas diversas áreas artísticas: Teatro, Dança, Ópera, Música, Cinema, Exposições, constituindo-se como um elemento crucial para a criação, educação e fidelização de públicos. O equipamento é constituído por vários espaços e apresenta uma polivalência de soluções: Grande Auditório, Pequeno Auditório, salas polivalentes, Anfiteatro Exterior, salas de exposição, escola de artes. Em 2013 integraram a sua programação 78 espetáculos de música, teatro, ópera e dança que contaram com 35.228 espetadores. O CAE acolhe… Tal como noutras áreas de intervenção, também o “target” Cedência de Espaços, constitui uma das prioridades do CAE. Assim, no ano 2013, deu palco a vários eventos promovidos por Escolas e por outras Entidades que contaram com a presença de 12.700 pessoas. Assim, em 2013 participaram nos diversos eventos (de programação própria ou acolhimento) cerca de 50.000 pessoas, significando um acréscimo de cerca de 5.000 pessoas em relação ao ano anterior. Espetáculos Programação CAE 2013 No período em apreciação, realizaram-se 78 espetáculos e foram contemplados 14 com entrada livre, sendo o número de convites os, habitualmente, reservados para a Câmara Municipal – Presidência (29), os requisitados pelos produtores e artistas, os utilizados em campanhas de promoção e passatempos e os oferecidos a patrocinadores. Destacam-se, nas diversas áreas artísticas os seguintes espetáculos por mês: Mês de janeiro Concerto de Ano Novo; Banda de Música da Força Aérea, Banda de Música da Força Aérea, Cruz Vermelha Portuguesa Espetáculo de Angariação de Fundos para Apoio a Obras da Ação Social; Residências de Criação Artística | Corpodehoje no CAE “Me You You Me” Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 181 Dança Contemporânea | Portugal/França Homenagem a Zeca Afonso, com António Ataíde e Rui Pato; Mês de fevereiro Residências de Criação Artística | Corpodehoje no CAE “A Queda, a partir do Limbo”; Indoor Music Festival - Corvos Visitam Anos 80; Indoor Music Festival – Klepht; Jardins de inverno - 22 de fevereiro a 23 de Março; Preocupo-me, Logo Existo, de Eric Bogosian, com Diogo Infante; Mês de março Tango Pasión; Ciclo de Dança | Corpodehoje na Primavera - Quando for amanhã de manhã há-de ser sempre a manhã de hoje; Geme… La Vie!!, de Luís Albuquerque; Indoor Music Festival - The Gift – Primavera / Explode; Indoor Music Festival - Aurea – Soul Notes Acústico; Danças & Ritmos; Ciclo de Dança: Residências de Criação Artística | Corpodehoje no CAE - As Unidades Mínimas do Sensível; Os Reis da Comédia, de Neil Simon, com José Pedro Gomes, Rui Mendes, Jorge Mourato, Carla de Sá, Diogo Leite e Rui de Sá; Dia Mundial do Teatro: Abertura das XXXVI Jornadas de Teatro Amador; Mês de abril Corpodehoje na primavera | Ciclo de Dança - Cabra Cega | Ana Madureira; Lar, Doce Lar, com Maria Rueff e Joaquim Monchique; Tatyana, Companhia de Dança Deborah Colker; Dança ao entardecer | Piquenique com música para dançar; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 182 Mês de maio Ciclo de Cinema Brasileiro; Master Class de Piano com Prof. Olga Prats; Miguel Gameiro; Para Ti Ereira; Residências de Criação Artística | corpodehoje no CAE- “A Casa de Eulália” | Teatro do Elefante; Unidos P’la Música - Concerto pelas Bandas de Alhadas e Santana; Escolíadas Glicínias Plaza – Finalíssima; Mês de junho A Bela e o Monstro; Prestige Concert, com oTenor Luís Pinto; Geme… La Vie!!, de Luís Albuquerque; Um Grito Parado no Ar, de Gianfrancesco Guarnieri - O Teatrão; Ouro Sobre Azul: Apresentação do Ano Letivo 2012/2013 da Escola de Artes do CAE | Área Dança e Cruzamentos Disciplinares; 2º Encontro de Música Coral Infanto/Juvenil; Mês de julho Songs Tour 2013 - Rodrigo Leão; La Valse / A Sagração da primavera - Companhia Nacional de Bailado; ARPAN | Espetáculo de Dança Clássica Indiana KATHAK Portugal/India integrado na Residência de Criação Artística de Spicy Tutuboy Inter-National Geographic; Residências de Criação Artística - Spicy Tutuboy Inter-National Geographic; Festival Internacional de Música e Dança da Figueira da Foz – de 20 a 28 de julho; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 183 Mês de agosto Residências de Criação Artística - Images de Bêtes - Dança | Portugal/Israel; Verão Também é no CAE – de 9 a 24 de agosto; 25ª Gala Internacional dos Pequenos Cantores. A Gala Internacional dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz, iniciativa pioneira no género, nasceu em setembro de 1979. Ao longo destes 24 anos e através da Gala, a Figueira da Foz teve o privilégio de receber mais de 375 participações, das quais cerca de metade estrangeiras, oriundas de 40 Países da Europa, América, África e Ásia. Esta 25 ª edição realizada no dia 11 de agosto, contou, de novo, com a transmissão em direto pela RTP. Os participantes da Gala, com idades compreendidas entre os 5 e 10 anos, oriundos de diversos países e de várias regiões do país foram acompanhados pelo Coro Pequenas Vozes da Figueira da Foz, dirigido pela Maestrina Alexandra Curado e pela Orquestra Mar&Arte, dirigida pelo Maestro Rui Lúcio. Guru, com Rui Unas, Custódia Gallego, Heitor Lourenço e Susana Mendes; Xana Toc Toc Ao Vivo!; Residências de Criação Artística | corpodehoje no CAE – “The day you will love me”, Malena Dança Contemporânea/ Tango | Argentina/Alemanha; Viva/El Instante | Dança Contemporânea | Alemanha; Mês de setembro Orquestra Juvenil Mariuccia Iacovino; Arte com Calor | corpodehoje no CAE – “A Arte de Ser Português” | Teatro | Coimbra; Cantar e Contar Histórias – Vitorino; Mês de outubro LOOP, com Francisco Menezes; Caríssimas Canções - Sérgio Godinho; Figueira Amiga - Globo em Ação; Trench – Play With Art; As Muralhas de Elsinore; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 184 Mês de novembro Fernando Mendes, com Cristina Areia e Luís Portugal; Ary, O Poeta das Canções – 75 Anos:Tributo a José Carlos Ary dos Santos; Seasons Tour – Rising : Falling - David Fonseca; Uma Noite na Figueira - Rita Guerra; Deixem o Pimba em Paz, com Bruno Nogueira e Manuela Azevedo; Mês de dezembro Branca de Neve; Musical Annie - Coro Pequenas Vozes da Figueira da Foz Orquestra Mar&Arte; Luís de Matos CHAOS; O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky; Exposições CAE 2013 Sala 2: Um Arquivo Incompleto de Imobilidade e Exploração, de Carlos Seabra; Olhar África Entre Dois Céus, de Clara Ramalhão; As cores mandam em mim, de Júlio Resende; Palavras Objeto, de Joana Rêgo; Interior, de Cristina Troufa; Sala Zé Penicheiro: MAGENTA: ArteLivre; Modern Portraiture, Paul Nelson-Esch; 3rd Anniversary of AAAGP – Associação dos Amigos da Arte Galego Portuguesa; DRIPPING, de António André; Olhares – Exposição Coletiva de Pintura, Fotografia e Escultura: MAGENTA; Prémio Mário Silva (AAAGP) Humanos, de Sílvia Marieta; O Improvável Recreio dos Ícones, de Cláudia Costa; Em Viagem, de José Manuel Pedrosa; Mário Fresco; Cunha Rocha e Isabel Mora; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 185 O Inevitável Tempo Outro, de Paula Gouveia; J. Nelson / Ermio; Pinceladas Sentidas – MAGENTA; Júlio Ribeiro; 3º Salão Internacional de Arte em Pequeno Formato 20x20cm: AAAGP – Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa; Heitor Chichorro; Sala Afonso Cruz: Miami & Key West, de Pedro Mota Curto; Imagem Real, de Gustavo Medeiros e Tiago Marques; New Found Land, de Luís Miguel Monteiro; Um Outro Olhar Sobre o Alentejo, de Clara Gamito; Diversidades, de Tadeu Vilani; Lixúria, de Humberto Santos; O Beijo, Storytellers; Redes, de Vítor Azeredo; Descongelamento, de Mário Tomé; Colors of Portugal, de Bianca Nerlich; Impressões, de Márcio Morais; A Criança Sob o Olhar de, de Eduardo Teixeira Pinto; Sala 3: Medir o Tempo, Medir o Mundo, Medir o Mar - Agrupamento de Escolas Figueira Mar; Manuel Santos: 120 Anos de Memórias; Gentes Coisas e… Outras Coisas, de José Poiares e Alexandra Ceregeiro; Exposição Permallets and Friends (2009, 2010 e 2011), de Mário Figueiredo; Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 186 2.5.1.7 | Quinta das Olaias A Quinta das Olaias, Imóvel Classificado de Interesse Municipal, inscreve-se no contexto romântico e revivalista da centúria de oitocentos. Este imóvel é também valorizado pela sua importância histórica, uma vez que por aqui passaram grandes nomes da política e das letras do século XIX, entre os quais se destaca Júlio Dantas. Foi com o 1º conde de Monsaraz, António Maçedo Papança, embaixador, escritor e poeta de grande mérito, que esta propriedade se transformou numa bela residência, ponto de encontro de grandes tertúlias ligadas à arte e a movimentos políticos. Na década de 30 do século XX, a Quinta seria comprada pelo Dr. Lopo Caroça de Carvalho, mantendo-se nesta família até ao ano de 1999, data da sua aquisição pela Câmara Municipal da Figueira da Foz. Ao longo do ano de 2013 foram várias as atividades que tiveram como cenário a Quinta das Olaias. Deste modo destacam-se: Receções Oficiais Dia 1 de março – Almoço oferecido a 21 individualidades de municípios que integram a Rede de Cidades Cencyl; Dia 13 de fevereiro – Jantar oferecido a comitiva de autarcas e investidores canadianos, de visita a Portugal em busca de oportunidades de negócio para ambos os países. A comitiva elencava a Mayor de Mississauga, Hazel McCallion, de 92 anos, bem como os empresários luso-canadianos Wilson Teixeira, presidente da Able Translations e Jack Prazeres, presidente da Luso Canadian Charitable Society. Dia 17 de junho – Porto de honra de receção a 60 velejadores ingleses da 19ª edição da prova Rally de Portugal à Vela, organizado pelo World Cruising Club , com a colaboração do Clube Náutico da Figueira da Foz. Dia 10 de outubro – Jantar oferecido pelo Grupo de Instrução e Sport a 47 individualidades, incluindo autarcas locais e de Espanha, Itália, França, Bulgária, Letónia e Holanda, no âmbito de protocolo apoiado pela UE. Dia 17 de dezembro – Jantar de Natal oferecido pelo executivo municipal aos autarcas do Concelho. Dia 20 de dezembro – Almoço de Natal oferecido pela Presidência da Câmara aos párocos do Concelho. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 187 Visitas / Cedências Dia 13 de julho – Cedência de espaço exterior à Ordem dos Advogados para a realização do almoço do 10.º Encontro de Advogados do Distrito Judicial de Coimbra, no qual estiveram presentes 55 pessoas. Dia 16 de agosto – Visita de vários elementos da família Lopo de Carvalho à Quinta das Olaias, local onde não voltavam desde 1999, data da passagem da propriedade para o Município. Dia 20 de setembro – Visita aos jardins de 15 alunos e 2 monitores do ATL da Escola Cristina Torres, no âmbito do percurso arbóreo urbano estabelecido pelo Município. Dia 21 de setembro – Cedência do espaço exterior à Confraria do Arroz e do Mar, para comemoração do seu 10º aniversário. Estiveram presentes 30 confrarias e 150 confrades. Dia 13 de novembro – Visita de 3 elementos da equipa técnica do produtor cinematográfico Paulo Branco, para seleção de local para rodagem do novo filme do figueirense Carlos Saboga. Parcerias No âmbito da parceria entre o Município da Figueira da Foz e o Instituto do Emprego e Formação Profissional / Centro de Formação Profissional de Coimbra, prosseguiram as aulas práticas do curso de Floricultura e Jardinagem (Educação e Formação de Adultos B2+B3), permitindo a manutenção e revitalização dos jardins da Quinta das Olaias. De entre as inúmeras atividades desenvolvidas, destaca-se a intervenção da equipa do curso de sapadores, de Mira, que após a intempérie de 19.01.2013, permitiu a rápida desobstrução do local. Outros trabalhos efetuados no âmbito da formação: reparação e restauro da rede elétrica de iluminação do jardim; limpeza e nivelamento de terras com recurso a alfaias; reparação do lago do jardim; limpeza e pintura de gradeamentos em ferro forjado; reparação de escadas de cantaria do jardim; construção de cercas em dois poços de drenagem; queima e reciclagem de resíduos florestais; plantação de árvores e instalação de relvados. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 188 Património Prosseguiu a exposição da Coleção Caetano, acervo artístico e cultural composto por cerca de um milhar de antiguidades, doadas por António Rodrigues Caetano. Até final de 2013, ficou exposta mais de 65% da coleção. Entre 24 de junho e 31 de outubro de 2013 foram emprestadas à Câmara Municipal da Sertã, duas obras do pintor Túlio Vitorino (18961988), para figurarem na exposição evocativa do artista. A partir de novembro de 2013, iniciaram-se os trabalhos de restauro dos lustres de cristal que compõem a Coleção Caetano, tendo ficado dois concluídos. 2.5.1.8 | Casa do Paço A Casa do Paço, virada para a foz do rio Mondego, é uma construção dos finais do século XVII e teve como mandante o Bispo-Conde de Coimbra, D. João de Melo. Este edifício nunca chegou a ser concluído e nele denotam-se várias semelhanças com o mosteiro conimbricense de Santa Clara-a-Nova, obra finalizada pelo mesmo eclesiástico. Pertencente ao morgadio de D. João de Melo, o Paço da Figueira da Foz foi mandado construir para casa de veraneio. Em meados do século XIX, o edifício foi comprado por Manuel dos Santos Júnior e por ele mandado restaurar. É nesta altura que o fabuloso revestimento cerâmico – a azulejos de figura avulsa de fabrico holandês, do 1.º decénio do século XVIII – se torna amplamente conhecido e desperta o interesse dos estudiosos. No paço figueirense encontra-se a maior e mais importante coleção desta tipologia de azulejos reunida no local original. A ala central da Casa do Paço foi adquirida no ano de 2005 pela Figueira Paranova, SA empresa detida indiretamente pelo Município com uma participação de 52%. A Casa do Paço foi nesse ano cedida ao Município mediante contrato de arrendamento e foi assegurada a futura transição para o seu património através de um contrato promes sa de compra e venda, também celebrado em 2005. No âmbito do processo de extinção da Paranova, SA, para cumprimento do disposto na Lei n.º 50/2012 de 31/08, o Município assumiu a posição daquela empresa na locação financeira imobiliária, celebrando novo contrato de locação em 25 de novembro de 2013. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 189 À semelhança do ano anterior, a Casa do Paço, desenvolveu diversas atividades a saber: Em 2013, com a colaboração de voluntários e estagiários, foi possível abrir a Casa do Paço a 885 visitantes, na sua maioria portugueses, mas também holandeses, espanhóis, franceses, brasileiros, ingleses, italianos e alemães. De entre as inúmeras visitas guiadas, destacaríamos, a 8 de maio, a visita de 45 elementos da Associação Portuguesa de Estudos Clássicos e, a 4 de julho, a visita de 32 membros da Sociedade Histórica da Independência de Portugal. Cedência de espaços Dia 7 de fevereiro – Reunião promovida pela Associação Figueira com Sabor a Mar, com a participação de cerca de 20 associados. Dia 8 de março – Cedência a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), para assinatura de protocolos e tomada de posse dos novos corpos sociais, presididos pelo Sr. Dr. João Damasceno. Dia 24 de maio – 1ª Sessão do ciclo Encontros Agir na Violência Doméstica, da Rede Institucional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica: “ Violência, Informação, Investigação e Intervenção”, foi o tema da conferência apresentada pelo Sr. Dr. João Redondo, do Centro Hospitalar de Psiquiatria de Coimbra. Dia 16 de junho – Reunião promovida pela organização do festival FUSING, para apresentação do evento a empresários locais. Dias 19 e 20 de junho – Cedência a ACIFF, em parceria com Centro de Emprego da Figueira da Foz, para sessão de esclarecimento sobre medidas de apoio à criação de em prego. Dia 4 de outubro – Receção / almoço oferecido à VPN, associação holandesa de produtores mundiais de substratos, organizado pela empresa figueirense Alfarroxo Trading, Lda. Dia 17 de outubro – Sessão de divulgação do Programa de Apoio Técnico a Promotores de Criação do próprio Emprego, promovida pelo Centro de Emprego da Figueira da Foz. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 190 Dia 22 de outubro – Sessão de esclarecimento, promovida pela ACIFF, em parceria com o IAPMEI, sobre medida Comércio Investe, de apoio à atividade comercial. Dia 18 de novembro – Cedência a ACIFF, em parceria com ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), para realização de sessão de esclarecimento sobre a intervenção da ASAE no setor do comércio e da restauração Dia 22 de novembro – Sessão sobre Intervenção da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, organizada pela Rede Interinstitucional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica. Estágios Entre 19 de março e 3 de maio de 2013, foram acolhidas, ao abrigo de um estágio de formação prática em contexto de trabalho, três formandas do curso de Técnico de Informação e Animação Turística, promovido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, em parceria com a CMFF. As estagiárias promoveram e divulgaram a Casa do Paço durante 210 horas, acompanhando os visitantes de segunda e sábado, entre as 14h00 e as 19h00. Também no âmbito do programa Património Ativo (Portaria nº 33/2013 de 29 janeiro) e da Medida CEI-Património, foram contratadas, no mês de novembro, duas pessoas, pelo período de 12 meses. Património Em Outubro de 2013 foi transferido para a Casa do Paço um tapete de Arraiolos do séc. XVIII, de grandes dimensões (4,50mx4,50m), que antes pertencera ao património móvel do Paço de Maiorca. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 191 Regulamento É aprovado o Regulamento de Utilização da Casa do Paço, por deliberação da Câmara Municipal, tomada em reunião ordinária de 27.08.13 e de Assembleia Municipal de 13.09.13. O Regulamento passa a estar disponível em: http://www.figueiradigital.com/municipe/?mid=51 Despesas de Capital valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. S. Pedro - Espaço Cultural e de Convívio dos Pescadores de S. Pedro 107.912 0 68.879 64% Outros Investimentos - Projeto Ecosal Atlantis: . Cais de Acostagem . Outro equipamento - Arranjos, benef. e/ou remodelações em edifícios - Museu . Mobiliário e/ou equipamento . Equipamento informático . Software informático . Outro mobiliário e/ou equipamento - Biblioteca . Mobiliário e/ou equipamento . Outro mobiliário e/ou equipamento - Arquivo Histórico e Fotográfico . Outro mobiliário e/ou equipamento - Aq. Casa do Paço TOTAL 21.513 7.096 17.653 0 0 0 21.513 7.096 17.653 100% 100% 100% 422 554 2.774 11.102 0 0 0 422 554 2.774 4.770 100% 100% 100% 43% 341 50 0 0 341 50 100% 100% 971 1.338.700 0 498.928 89 34.506 9% 40% 1.509.088 498.928 158.646 44% Despesas Correntes DESIGNAÇÃO - Programação Cultural . Do Museu Municipal e Núcleos Museológicos . Da Biblioteca Municipal . Centro de Artes e Espetáculos (CAE) - Material de Educação e Cultura p/ a Biblioteca - Projeto Ecosal Atlantis - Apoio a Instituições culturais e/ou de suas instalações: . No âmbito de protocolos e/ou contratos programa (TV) . No âmbito do Regulamento Municipal (TV) TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 valores em euros VALOR 354 2.383 228.711 5.758 2.561 25.819 44.982 310.568 192 2.5.2 | DESPORTO , RECREIO E LAZER 2.5.2.1 | Juventude Em termos globais o trabalho desenvolvido na área da Juventude deu prioridade, fundamentalmente, à promoção e apoio a programas, projetos e ações que tinham como objetivo a participação cívica, o exercício da cidadania e o desenvolvimento/valorização de estilos de vida saudáveis, por parte dos Jovens, mais especificamente, na área da prevenção de comportamentos de risco, para a saúde e distúrbios alimentares, com vista a adoção de estilos de vida saudáveis, não esquecendo a necessidade de redução da despesa municipal. Sou Jovem Voluntário O programa “Sou Jovem Voluntário” decorreu no período de 1 de julho a 30 de agosto, com vista à ocupação saudável dos tempos livres dos Jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos. Os turnos e a duração do voluntariado variou em função da disponibilidade dos projetos/ações jovens, que bem como foram das necessidades apresentados dos pelas associações/coletividades do Município: GIS – Grupo de Instrução e Sport – Campos de Férias, Grupo Caras Direitas – Campos de Férias, Centro Social e Paroquial de Buarcos – Creche e ATL, Conselho de Moradores da Borda do Campo – Creche e ATL, Biblioteca Municipal – Biblioteca de Praia e Jardim Municipal. Inscreveram-se para prestar trabalho voluntário 17 jovens, os quais, após a entrevista para perceber quais os seus interesses/motivações, foram integrados nas entidades acima indicadas, em função da sua disponibilidade: uma semana (2 jovens), quinze dias (14 jovens) ou 1 mês (3 jovens). Comemoração do Dia dos Namorados – 14 de fevereiro - Alimentação Saudável/Dieta Mediterrânica A ação decorreu nas escolas EB 2/3 Pintor Mário Augusto e Secundária c/ 3º CEB de Cristina Torres com o objetivo de dar a conhecer aos alunos a importância da fruta e da dieta mediterrânica, como parte integrante de uma alimentação saudável. Paralelamente, integrar a degustação de alimentos saudáveis em dias festivos, como alternativa aos alimentos convencionais (alimentos à base de açúcar e gordura). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 193 Foram confecionados e degustados o “BOLO do AMOR”, em forma de coração e composto apenas por fruta da época e frutos secos, o “BATIDO do AMOR” e as “ESPE TADAS do AMOR”. Neste âmbito foi ainda apresentado um Powerpoint e oferecidoaos alunos um marcador com as 10 razões para se comer fruta, mostrando a importância da alimentação saudável, baseada na alimentação mediterrânica. Ciclo de “Estilos de Vida Saudáveis” – Programa de Atividades da Páscoa Rota de Maiorca em bicicleta – 25 de março – a Rota de Maiorca em bicicleta foi experimentada por 20 alunos do ATL da Escola do 2º e 3º CEB Dr. Pedrosa Veríssimo, acompanhados de duas monitoras, pelo Sr. Vereador Dr. Carlos Monteiro e por dois técnicos da Câmara Municipal, tendo o percurso sido realizado em 2h30m. O almoço dos participantes teve lugar na Comunidade Terapêutica de Maiorca da Cáritas Diocesana de Coimbra, ao qual se seguiu uma visita à Instituição. Também no dia 25 de março um grupo de alunos da Zona Urbana - ATL da Escola do 2º e 3º CEB Dr. João de Barros (25) e ATL da Escola Infante D. Pedro (20), acompanhados de cinco monitoras, foram visitar Maiorca, designadamente: o Palácio Conselheiro Lopes Branco, uma casa típica de Maiorca e a realização de jogos tradicionais com a colaboração dos serviços da Cultura e da Junta de Freguesia de Maiorca. Após estas visitas os participantes almoçaram um piquenique saudável, no Largo da Feira, cuja ementa foi sugerida pela nutricionista, no âmbito da “Figueira Cidade Saudável” e experienciaram, durante a tarde, diversos jogos tradicionais. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 194 Ciclo de “Estilos de Vida Saudáveis” – Programa de Atividades de Verão Passeio de bicicleta e caminhada da Rota das Sa linas – 5 de julho – 20 participantes, com idades entre os 12 e os 16 anos, do ATL da Escola do 2º e 3º CEB Dr. Pedrosa Veríssimo partiram de bicicleta do Paião, com destino ao Ecomuseu do Sal, local onde eram aguardados para realizarem a caminhada da Rota das Salinas, a qual foi orientada pelo Dr. Nuno Rola e pela Dr.ª Sónia Pinto. De seguida, procederam à visita ao Ecomuseu do Sal e degustaram, no local, um piquenique saudável, cuja ementa foi elaborada pela Nutricionista, Dr.ª Susana Montenegro – Centro de Saúde do Baixo Mondego. Megapiquenique Saudável – dia 5 de julho – teve como público-alvo 50 Jovens e 8 Animadoras dos ATL’s; após uma manhã de atividades desportivas e recreativas na praia, realizou-se a degustação de uma SARDINHADA, acompanhada de uma salada mista saudável, promovendo a criação de hábitos saudáveis, por parte dos Jovens, o consumo de peixe da nossa costa e, consequentemente, uma melhor saúde e bem estar dos participantes, prevenindo um estilo de vida sedentário na idade adulta. Bodyboard e Surf seguido de um piquenique saudável – 21 e 25 de junho – teve como público-alvo 30 Jovens – pretendeu-se proporcionar aos participantes do ATL, mais pequenos, a prática do bodyboard e do surf, seguido de um lanche saudável, no parque de merendas da Gala, sensibilizando para a importância da prática de atividades desportivas ao ar livre e de uma alimentação saudável, de modo a que se formem pessoas saudáveis, sem problemas de sedentarismo e obesidade, na idade adulta. Enquadrado no tema foram também distribuídas aos Jovens duas ementas saudáveis, fruto da colaboração da nutricionista do ACES Baixo Mondego 2, Dr.ª Susana Montenegro, sensibilizando os Encarregados de Educação e os próprios Jovens para a adopção de uma alimentação saudável. Comemoração do Dia Internacional da Juventude Para assinalar o Dia Internacional da Juventude, a Câmara Municipal da Figueira da Foz em colaboração com diversas entidades locais, empresas, associações e Juntas de Freguesia, comemorou, no passado dia 12 de agosto, o Dia Internacional de Juventude, proporcionando aos Jovens participantes um conjunto de atividades lúdicas, recreativas e desportivas, Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 195 com enquadramento nos princípios e objetivos do programa municipal “Figueira Cidade Saudável”. Neste evento, participaram cerca de 500 Jovens, os quais usufruíram da oportunidade de experimentar/praticar, a título gratuito, diversas atividades lúdicas, recreativas, desportivas, tais como o Arborismo, Desportos Náuticos, Passeios de veleiro, Zumba, Salsa Aeróbia, Futebol de Praia e o acesso, a título gratuito/reduzido, às piscinas municipais descobertas. Estas atividades foram possíveis com a colaboração de diversas entidades, empresas e associações locais, designadamente: Aquapark “O Teimoso”, Luso-Aventura, Lda, Academia de Dança – Daya Dança, Associação de Bodyboard Foz do Mondego, Associação Cavalo Amigo, Clube Náutico da Figueira da Foz, Conselho de Moradores da Borda do Campo, bem como as Juntas de Freguesia de Quiaios, Marinha das Ondas, Alqueidão, Alhadas, Maiorca, Moinhos da Gândara, Ferreira-a-Nova, o Conselho de Moradores da Borda do Campo, a Mentor – Academia de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Desportivas, Tubo d`Ensaio d`Artes – Associação Cultural e Recreativa. Caravana “Cidadania Empreendedora” A convite da Fundação Bracara Augusta e da Câmara Municipal de Braga realizou-se, no dia 1 de outubro, no Es-P@ço Jovem do Paço de Tavarede o Seminário denominado “Cidadania Empreendedora”, apoiado e financiado pelo Programa Juventude em Ação. Participaram neste Seminário 42 jovens (delegados e/ou subdelegados das turmas do ensino secundário e profissional), selecionados pelas três Escolas Secundárias e Profissionais do Município e 8 adultos, entre eles o Sr. Vereador do Pelouro da Juventude, alguns Diretores das Escolas Secundárias e/ou Agrupamentos de Escolas e os três Professores que acompanharam os grupos de Jovens. O seminário subdividiu-se em 2 partes: teórica e prática, tendo sido dinamizado, na parte prática, um jogo de tabuleiro (educação não formal), com perguntas sobre as diferentes áreas e estruturas da Juventude, quer nacionais, quer europeias. O Jovem vencedor ganhou como “prémio” uma deslocação a Braga para participar no Seminário Final, que decorrerá em 2014, durante três dias, no âmbito do projeto “Cidadania empreendedora”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 196 ES-P@ÇO JOVEM O Es-P@ÇO Jovem está situado no Paço de Tavarede, presta diversos serviços e destina-se aos Jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 35 anos. No ano transato, recorreram aos serviços da Loja Ponto Já 5.835 munícipes, dos quais 3.835 para acesso e utilização gratuita da Internet, 901 para obter informações sobre a Porta 65, tendo 161 candidatos formalizado a respetiva candidatura, para as quais foram realizadas 1.049 digitalizações de documentos pelos colaboradores da Loja Ponto Já. Foi ainda realizada na sala multiusos ES-P@ÇO a 11ª Mostra de Jovens Artistas da Figueira da Foz , a Caravana “Cidadania Empreendedora” e as atividades comemorativas do Aniversário da Loja Ponto Já. A Mostra de trabalhos artísticos elaborados pelos alunos do 2º, 3º Ciclos do Ensino Básico, Ensino Secundário e Profissional das escolas do Município, esteve patente ao público, na Sala Multiusos do Es-P@ÇO Jovem, entre os dias 4 e 19 de abril. No total foram expostos 139 trabalhos individuais e coletivos, elaborados a partir de diversas técnicas artísticas, nos quais estiveram envolvidos cerca de 585 alunos, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, das Escolas dos 2º e 3º CEB Dr. João de Barros, Infante D. Pedro, Dr. Pedrosa Veríssimo e das Secundárias Cristina Torres, Dr. Bernardino Machado e Dr. Joaquim de Carvalho. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 197 2.5.2.2 | Desporto Na área do Desporto, para além do trabalho de análise técnica dos processos de apoio aos clubes e associações, organização de eventos e dinamização de programas municipais, foi dada prioridade à redução de custos na manutenção dos equipamentos desportivos e em toda a intervenção municipal, bem como na aplicação do Regulamento Municipal de Apoios ao Desporto, tendo ainda especial atenção ao apoio a eventos desportivos diversos, de interesse municipal, mas também para as organizações. Programa Municipal “Qualidade de Vida” O Programa Municipal Qualidade de Vida, comemorou em 2013 o 10º aniversário. As actividades desenvolveram-se em 9 centros de atividade, distribuídos pelas Freguesias de Buarcos, São Julião e Tavarede, totalizando aproximadamente 165 inscritos. Campeonatos Nacionais de Orientação Pedestre Realizaram-se nos dias 4 e 5 de maio, nas Praias da Leirosa e de Buarcos, os Campeonatos Nacionais de Orientação de Distância Longa e Sprint. O evento reuniu 462 atletas em representação de 33 clubes nacionais. O campeonato Nacional de Sprint teve como cenário a Praia de Buarcos, percorrendo as ruas e vielas daquela localidade. O cenário natural, de extraordinária beleza, conquistou os participantes que se deslocaram à nossa Cidade para mais uma etapa do Campeonato Nacional de Orientação Pedestre. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 198 2º Triathlon Por equipas do Figueira Kayak Clube O Figueira Kayak Clube realizou no dia 12 maio de 2013, a 2ª edição do Triathlon por Equipas, prova composta pelas modalidades de ciclismo, canoagem e corrida, sendo disputada em equipas de dois elementos. Com saída do parque de estacionamento da Av. de Espanha, os atletas executaram o percurso de bicicleta até à Rotunda do Limonete, subindo em seguida em direção à Serra da Boa Viagem. De regresso ao parque de estacionamento efetuaram o percursos de corrida em direção ao Oásis, entrando no areal em direção ao Molhe Norte. Na praia do Forte, esperavam as embarcações para o segmento de canoagem, efetuado no braço do Rio Mondego. Finda a atividade desportiva, procedeu-se ao almoço convívio e entrega de prémios na residencial Sol e Mar na Serra da Boa Viagem. Meia Maratona da Figueira da Foz A 7ª edição da Meia Maratona da Figueira da Foz foi realizada no dia 10 de junho de 2013 e, à semelhança dos anos anteriores teve duas vertentes: uma competitiva, com a realização da Meia Maratona e uma de teor mais sociocultural, que englobou a Mini Maratona e a caminhada. Nos dois eventos participaram cerca de 1500 atletas. O percurso de 21.097m encontra-se homologado pela Federação Portuguesa de Atletismo. Esta iniciativa já adquiriu o seu espaço no calendário de meias maratonas do País, bastante elogiada devido à centralidade da Cidade e ao enquadramento paisagístico do percurso. Em dias de pouco vento é considerado um dos melhores do País para a obtenção de resultados desportivos. Reunir no mesmo evento desportivo, famílias, que por norma são público, e atletas de prestígio, fazem da Meia Maratona da Figueira da Foz uma festa de cor, alegria, convívio e competição. A estrutura organizativa envolveu cerca de 100 pessoas, entre elementos da Policia de Segurança Publica, Cruz Vermelha Portuguesa, voluntários do Grupo Recreativo Vilaverdense, Centro Recreativo Atlético Santamarense e do Corpo Nacional de Escutas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 199 II Maratona BTT da Cruz Vermelha Portuguesa A Delegação da Figueira da Foz da Cruz Vermelha Portuguesa, em colaboração com a Câmara Municipal da Figueira da Foz e o Portal Infobtt, organizou no dia 23 de junho a II Maratona de Btt. A Maratona teve início nas muralhas de Buarcos, seguindo em direção à Serra da Boa Viagem, com trilhos e paisagens bastante agradáveis, onde se salientou a vista sobre o Atlântico desde as encostas da Serra. A Maratona teve duas distâncias, uma de 70Km para os “habitués” e outra de 40Km, tendo sido esta última uma excelente opção para aqueles que se quiseram iniciar nas maratonas. Yoga na praia A Ashrama Yoga Sámkhya Coimbra realizou nos dias 11 e 25 de agosto, nas Praias da Figueira da Foz e Buarcos aulas de yoga gratuitas dirigidas a toda a população. Esta atividade revelou-se um complemento extraordinário à “oferta” sol e mar, enquadrando-se por inteiro nos objectivos estratégicos do programa municipal Figueira Cidade Saudável. Figueira Euro Bodyboard 2013 A Associação Bodyboard Foz Mondego, realizou entre 31 de Agosto e 8 de setembro o Figueira Euro Bodyboard 2013, evento de celebração dos desportos de ondas e estilos de vida associados, apostando não só na vertente competitiva, como também nas vertentes de demonstração e lazer. Para além de se ter apresentado como o maior evento europeu de Bodyboard, diversas com aproximadamente 300 atletas inscritos, teve atividades complementares capazes de potenciar a imagem do evento, da cidade e dos parceiros associados. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 200 Fase Final do Campeonato Nacional de Futebol de Praia Realizou-se nos dias 7 e 8 de setembro a Fase Final do Campeonato Nacional de Futebol de Praia, na Praia de Buarcos. Esta foi a 4ª edição do Campeonato Nacional, desde que a prova é organizada pela FPF e o 10º torneio nacional de futebol de praia. A equipa do SC Braga, que se sagrou Campeão Nacional no seu ano de estreia, venceu na final a equipa do Estoril Atlético por 5-2. A Câmara Municipal da Figueira da Foz empenhou-se no apoio a este evento, mobilizando um vasto apoio logístico, através da instalação de bancadas, vedação, energia elétrica, ponto de água, palcos, grades, mesas, cadeiras, mastros, limpeza do areal e cedência de instalações sanitárias. Eco Bike Tour O Eco Bike Tour é uma atividade que se caracteriza por ser um passeio cicloturístico que tem como principal objetivo promover a prática desportiva, associando-se a preocupações ambientais de respeito e preservação da Natureza. No dia 15 de dezembro de 2013, realizou-se a 3ª edição com a Organização a cargo da VLT, Publicidade e Eventos, que detém o registo do evento “Eco Bike Tour”. O passeio decorreu ao longo de um percurso de cerca de 30Km, com partida da Zona Industrial da Gala e chegada às instalações da Academia 94, onde se realizou, no final, um churrasco de confraternização. Em 2013, com presença de cerca de 4 centenas de cicloturistas, o Eco Bike Tour inseriu-se nas ações que a Câmara Municipal pretende promover, rentabilizando os espaços e recursos naturais, vulgarizando as práticas saudáveis e integrando a atividade desportiva como eixo de prevenção de comportamentos de risco e de incentivo à ocupação saudável de tempos livres dos cidadãos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 201 World Harmony Run – Corrida da Harmonia A World Harmony Run é um evento desportivo mundial, que consiste na passagem de testemunho de uma tocha tipo olímpico, que promove e fortalece a amizade e a harmonia, transcendendo barreiras politicas, culturais e económicas. Não pretende angariar dinheiro ou destacar qualquer causa. Surgiu em 1987 e percorre actualmente todos continentes e mais de 140 países ao redor do globo, contando com o apoio da UNESCO. Ao longo dos anos, inúmeras personalidades incentivaram e fortaleceram os seus princípios, através da sua participação, destacando-se o Papa João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá, Arcebispo Desmond Tutu, Dalai Lama, Mikhail Gorbhachev, Nelson Mandela, Ramos Horta, Carl Lewis e Muhammad Ali. Depois de em 2011 a World Harmony Run já ter percorrido as ruas da nossa Cidade e de, em 2012 na celebração do 25º aniversário da corrida, a Figueira da Foz ter acolhido a cerimónia de abertura, na edição de 2013, em sinal de reconhecimento e agradecimento pelos esforços de promoção da paz, foi oferecida à Cidade uma escultura em bronze, na presença do Coordenador mundial da Peace Run. A escultura, de 2 metros de altura, representa Sri Chinmoy transportando uma tocha e simboliza o testemunho transmitido por diversos sonhadores da paz, no passado, para os sonhadores da paz do presente e futuro. Existem apenas três exemplares desta escultura, a nível mundial, tendo a primeira sido inaugurada durante os Jogos Olímpicos de 2012 e oferecida pelo atleta Carl Lewis à Cidade de Londres. A segunda réplica foi inaugurada em Janeiro de 2013 no Parlamento de Timor Leste, numa cerimónia que homenageou a amizade e os esforços que Sri Chinmoy consagrou ao povo timorense durante o processo de independência e consolidação deste Estado. A Cerimónia de inauguração da escultura decorreu a 23 de dezembro na Praça do Forte de Santa Catarina. Do programa da Cerimónia, constou ainda a realização duma corrida pela paz que contou com centenas de atletas que percorreram as ruas da Cidade. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 202 Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. Outros investimentos - Relva Sintética do Estádio José Bento Pessoa - Carta Desportiva - Beneficiações em instalações desportivas/recreativas - Parques infantis diversos 518.437 41.790 2.524 12.783 3.148 33.460 0 0 515.289 0 329 135 100% 80% 13% 1% TOTAL 575.534 36.608 515.752 96% Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Aquecimento de Piscinas - Consumos de eletricidade, água e outros encargos - Apoios a Instituições recreativas e/ou desportivas: . No âmbito de Protocolos e/ou Contrat.Programa (TV) . No âmbito do Regulamento Municipal (TV) 181.859 315.160 TOTAL 746.496 175.108 74.369 valores em euros Ano Serv Cult, Recr e Relig 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 674.398 865.668 TOTAL 1.540.066 203 3 | Funções Económicas Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 204 3.2 | INDÚSTRIA E ENERGIA 3.2.1 | INDÚSTRIA PARQUE INDUSTRIAL Tendo ficado concluído durante o ano de 2013 o processo de extinção da Figueira Paraindústria – Gestão de Parques, SA, que se havia iniciado em 2012, a Câmara Municipal assumiu plenamente a promoção e gestão da atividade do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, tendo sido alienados definitivamente diversos lotes: À empresa Microplásticos, foram vendidos os Lotes 70; 71; 72; 73; 74; 97B; 98; 99 e 100, totalizando uma área de 41.544 m2, pelo valor global de 320.000.00 euros – Reunião de Câmara de 14/05/2013, tendo em vista a expansão de atividade e deslocalização da sua unidade da Cova da Serpe para aquele espaço; e À empresa Gialmar, o Lote 49, com a área de 3.889 m2, pelo preço 52.034,82 € - Reunião de Câmara de 16/12/2013, tendo em vista a expansão da sua atividade. PROJETO LOGÍSTICA CENCYL A Câmara Municipal, no âmbito do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha “Logística Cencyl”, co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, tendo como objetivo principal, a promoção do desenvolvimento logístico do Corredor E -80, através do aumento da integração das principais infra-estruturas logísticas da Região Centro de Portugal e da região de Castela e Leão, unindo em parceria, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, Câmara Municipal da Guarda, Administração do Porto de Aveiro, Ayuntamento de Salamanca e a Associação Cylog/Valladolid, desenvolveu durante o ano de 2013, um conjunto de atividades próprias e em parceria com as demais entidades. Desde logo, foram concluídos os estudos para a “Elaboração do Modelo de Desenvolvimento Integrado das Infraestruturas Logísticas do Corredor E-80”, adjudicado à firma DHV, atividade esta partilhada com os restantes parceiros e a atividade de “Elaboração do estudo e selecção da melhor localização para instalação da Plataforma Logística da Figueira da Foz”, adjudicado à firma Quaternaire Portugal, estudo este integralmente assumido pelo Município. O Sr. Presidente da Câmara Municipal, Dr. João Ataíde, esteve presente na Feira Transport Logistic (a mais importante Feira de Logística e Transporte a nível internacional), em Munique, que se realizou de 4 a 7 de junho, com a marca Logistica Cencyl. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 205 A parceria esteve representada com um stand representativo do Corredor E-80 e procurou promover as infra-estruturas logísticas que se situam ao longo do Corredor e o potencial daquele eixo rodoviário em termos de escoamento e circulação de mercadorias. A Câmara Municipal, no dia 21 de junho, através do Sr. Presidente da Câmara Municipal e de um técnico, marcou presença no seminário realizado na cidade espanhola de Salamanca, subordinado ao tema “O CORREDOR ATLÂNTICO: NOVOS DESAFIOS PARA A COOPERAÇÃO PORTUGAL-ESPANHA”. Também no âmbito deste programa, a Câmara Municipal esteve representada em Bruxelas, no dia 17 de julho, na reunião realizada entre os promotores do projeto LOGISTICA CENCYL e a DG MOVE da Comissão Europeia , para apresentação da parceria e procurar identificar oportunidades para dinamizar e financiar os projetos dos parceiros relacionados com as respetivas infraestruturas/equipament os. No âmbito das atividades comuns, foi elaborada uma brochura promocional onde foi destacada a localização e características privilegiadas da Figueira da Foz, as vantagens de se investir no Concelho, o Parque Industrial e Empresarial, a possibilidade de construção de uma nova zona Industrial localizada junto ao nó da Auto-estrada A17, em Quiaios, nomeadamente na localidade do Pincho, e a possibilidade de construção de uma Plataforma Logística a Sul do atual Parque Industrial. Esta brochura foi distribuída em diversos fóruns, nomeadamente, aos visitantes do stand da Feira de Logística e Transporte de Munique. PROJETO REDE CIDADES CENCYL No ano de 2013, deu-se continuidade ao acompanhamento do Projeto Rede de Cidades CENCYL, realizado no âmbito do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha, co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, que envolve como beneficiários os Municípios da Figueira da Foz, Coimbra, Aveiro, Guarda e Viseu e Salamanca, Ciudad Rodrigo, Valladolid, Burgos e Miranda del Ebro, com o objetivo de: reforçar a capacidade de afirmação e a competitividade das cidades CENCYL, no contexto dos Países Ibéricos e da Europa; estabelecer sinergias entre as diferentes cidades no sentido de fomentar a qualidade de vida dos seus habitantes e dos habitantes dos territórios envolventes. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 206 Em termos operacionais, promoveu-se a troca de experiências entre as diferentes cidades no que se refere às suas estratégias de desenvolvimento e às ações, com forte carácter inovador, em domínios como a mobilidade urbana, a regeneração urbana, a integração social, a promoção turística, a animação cultural, o desenvolvimento sustentável, a dinamização económica ou a gestão das infra-estruturas e redes de suporte à atividade económica; um modelo territorial para o conjunto do eixo que associe os seus pólos urbanos, as infraestruturas e equipamentos de transporte de nível internacional e os territórios envolventes, valorizando a partilha de recursos e serviços e uma rede de cidades que dinamize projeto s comuns necessários à consolidação do eixo Região Centro -Castilla y León. A Câmara Municipal esteve presente em todas as atividades constantes da agenda do projeto, tendo sido realizadas na Figueira da Foz duas Ações Piloto: 1ª Acção Piloto - 01 de março de 2013 “A CIDADE DA FIGUEIRA DA FOZ COMO PÓLO DE ATRAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E TURISTICO DA REGIÃO CENTRO” Deste modo, integrando o projeto “Rede de Cidades Cencyl”, que constitui uma rede dinamizadora de projetos comuns, fundamentais para a consolidação do eixo Região Centro - Castilla y León, realizaou-se na Figueira da Foz, no dia 1 de março de 2013, um seminário aberto ao público em geral subordinado ao tema “A cidade da Figueira da Foz como Pólo da Atração para o Desenvolvimento Económico e Turístico da Região Centro”. 2ª Acção Piloto – 01 a 04 de agosto de 2013 “Fusing Culture.Experience” Mediante a realização de um protocolo de cooperação entre o Município da Figueira da Foz, e a Associação Cultural e Recreativa Dois Três Três, foi levado a cabo o Projeto Fusing Culture.Experience. Este Projeto propôs um conceito inovador e criativo de “fusão” entre a cidade, o público e artistas dos mais diversos quadrantes, música, arte, desporto e gastronomia, promovendo a interação, formação e troca de conhecimentos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 207 Este evento animou diversos pontos nevrálgicos da cidade contribuindo para o envolvimento da população e permitindo o seu acesso às mais diversas formas de arte, às várias tendências urbanas e à multiculturalidade de géneros e estilos. Numa vertente diferenciada revelou-se como um incentivo ao comércio local através do envolvimento e mobilização de restaurantes, hotéis, lojistas, indústrias criativas, galeristas, profissionais das artes e outros, engrandecendo a notoriedade turístic a da Figueira da Foz. O Fusing Culture.Experience apresentou uma programação cultural transversal e pedagógica que transformou a cidade num espaço criativo de experiências inovadoras, cuja abrangência artística se assumiu como um fator de diferenciação e de grande sucesso. Intentou “trazer uma nova dinâmica à Figueira da Foz, ao atrair à cidade e à Zona Centro, visitantes nacionais e internacionais que pretenderam vivenciar quatro dias ativos e vanguardistas, que ofereceram também uma nova energia aos próprios figueirenses”, bem como “Fomentou a descentralização e dinamização da oferta cultural, aproveitando o potencial turístico e geoestratégico da cidade”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 208 3.2.2 | ENERGIA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Despesas de Capital DESIGNAÇÃO valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. Outros Investimentos - I.P. na Zona Urbana - I.P. na Zona Rural - Iluminações e eletrificações diversas 21.181 6.379 7.549 0 0 0 9.645 4.813 7.283 46% 75% 96% TOTAL 35.109 0 21.741 62% Despesas Corrente valores em euros DESIGNAÇÃO VALOR - Consumos com Iluminação Pública 1.178.035 TOTAL 1.178.035 valores em euros Ano Industria e Energia 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 21.741 1.178.035 TOTAL 1.199.776 209 3.3 | TRANSPORTES E COMUNICAÇÕE S 3.3.1 | TRANSPORT ES RODOVIÁRIOS No ano de 2013 a Câmara Municipal investiu, neste setor de atividade, cerca de 270.252 euros, dando assim continuidade à conservação e beneficiação da rede viária do Concelho. A localização de estabelecimentos de ensino junto a vias públicas com significativos fluxos de tráfego tem-se revelado, nas últimas décadas, uma das causas do aumento do número e da gravidade dos conflitos entre veículos e peões. Atento a este problema, o Município da Figueira da Foz tem vindo a proceder à implementação de diversas medidas tendentes a minimizar o risco de acidentes, designadamente as que obriguem os condutores a praticarem velocidades moderadas nestas zonas críticas. Neste sentido, destaca-se, em Dezembro de 2013, a adjudicação da empreitada “Medidas de Segurança Rodoviária”, pelo montante total de 189.740 euros, objeto de candidatura ao Programa Operacional Regional do Centro (Mais Centro). VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. Buarcos - Construção de muro de suporte nas traseiras da Rua D. José I 27.074 0 27.074 100% Ferreira-a-Nova - Pavimentação de parte da Rua Alberto Gil 18.544 0 18.544 100% 11.509 0 11.509 100% Outros Investimentos - Rodovia Urbana - Aquisição de terrenos - Sinaliz.Viária e Reorden. Trânsito - Zona Urb. - Sinaliz.Viária e Reorden.Trânsito - Zona Rural - Conserv.Geral Rede Viária Urbana - Conserv.Geral Rede Viária Rural - Benef.Geral Rede Viária Urbana incluindo passeios - Execução, incluindo passeios - Z. Urbana - Revisões de preços de obras concluídas - Urbanas - Revisões de preços de obras concluídas - Rurais - Placas de identificação toponímica (TV) 127.570 88.519 27.360 107.680 112.723 172.061 5.240 1.094 5.606 637 119.394 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17.268 3.014 68.156 49.042 63.604 5.240 1.094 5.606 103 94% 20% 11% 63% 44% 37% 100% 100% 100% 16% TOTAL 705.617 119.394 270.254 55% S. Pedro - Intervenção em moradia na R. 1.º Maio por decisão judicial valores em euros Ano Transportes e Comunic 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 270.254 0 TOTAL 270.254 210 3.4 | COMÉRCIO E TURISMO 3.4.1 | MERCADOS E FEIRAS No ano de 2013 destaca-se a reabertura, no dia 24 de junho, do Mercado Municipal Eng. Silva, dia em que se celebrava os 121 anos da construção do edifício, feriado municipal. O Mercado Municipal constitui um importante instrumento de dinamização da economia local, assegurando a sobrevivência de um determinado tipo de organização de produção, de natureza familiar, a qual até hoje constituiu uma importante fonte de rendimentos de muitas famílias. A “Requalificação do Mercado Municipal e Espaços Envolventes” incidiu sobre as zonas centrais de venda de pescado, frutas e legumes, integrando ainda novos espaços no primeiro piso do edifício. A intervenção teve como grande objetivo, dotar o Mercado e os espaços comerciais existentes (bancas, módulos e lojas) com condições estruturais e funcionais adequadas ao exercício da atividade retalhista, melhorando a dinâmica comercial, promovendo a qualidade e a segurança alimentar respeitando a especificidade de cada setor de atividade. O regulamento inicial do Mercado datava de 1985, tendo sofrido alterações no ano 1998. Após as obras de requalificação, o Município entendeu que o mesmo deveria ser atualizado. Assim, dia 1 de Agosto de 2013 entrou em vigor o novo regulamento, que foi publicado no DR, 2.ª Série n.º 136 de 17/07/2013. O Mercado Eng.º Silva tem uma área de exploração de 3.472,45m², onde desenvolvem a sua atividade 143 concessionários, que se distribuem pelos seguintes espaços: N.º Espaços existentes N.º Espaços. Concessionados Lojas exteriores 20 19 Lojas interiores P0 4 1 Lojas interiores P1 7 0 Módulos 45 44 Bancas de peixe 32 25 365 340 Tabuleiros Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 211 Desde a sua inauguração, já decorreram no Mercado diversos eventos, nomeadamente: 14 e 15 de junho de 2013 – Figueira com Sabor a Mar, O Melhor do Nosso Mar, em parceria com a escola profissional da Figueira da Foz – Aula de Culinária. 19 de julho de 2013 – Receção a alunos da cidade de Ketscekemét, da Hungria. De 1 a 4 de agosto de 2013 – Fusing, showcooking 20 de setembro de 2013 – 131.º Aniversário da Elevação da Figueira da Foz a Cidade – Exposição colectiva de fotografia. 30 de outubro de 2013 – Comemorações do dia do Porto 16 de novembro de 2013 – Comemoração do dia dos diabetes. Despesas de Capital valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. Outros investimentos - Requalificação do mercado municipal e espaços envolventes - Construção do mercado provisório - Construções e/ou beneficiações diversas - Equipamento diverso 3.459.919 610.781 26.864 9.416 1.194.413 595.734 0 0 2.265.506 15.047 26.864 8.678 100% 100% 100% 92% TOTAL 4.106.981 1.790.147 2.316.096 100% DESIGNAÇÃO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 212 3.4.2 | TURISMO No ano de 2013 no setor do Turismo foram desenvolvidos, organizados ou apoiados diversos eventos/ações pela Figueira Grande Turismo – EEM, no período de Janeiro e Fevereiro (data da sua extinção), e pelo Município da Figueira da Foz (entidade que assegurou a gestão da componente turística do município), entre Março e Dezembro, através do Gabinete de Apoio à Presidência. EVENTOS ORGANIZADOS E APOIADOS Carnaval 2013 Em 2013 o Carnaval contou com os convidados especiais David Carreira e Ana Oliveira , que participaram como Reis do Carnaval, tendo sido apresentados na conferência de imprensa realizada a 24 de Janeiro. A edição de 2013 do Carnaval de Buarcos / Figueira da Foz foi composta por 4 atividades principais: a apresentação dos reis, no dia 2, no Grupo Caras Direitas; o desfile noturno com as 3 escolas de samba, na noite do dia 9, em Buarcos, cuja receita das entradas reverteu para as mesmas; e os dois tradicionais desfiles de domingo e terça-feira de carnaval. A FGT/CMFF asseguraram as condições logísticas do evento. A edição deste ano registou a habitual presença das três escolas de samba de Buarcos: - Escola de Samba Novo Império – Buarcos - Escola de Samba A Rainha – Buarcos e - Escola de Samba Unidos do Mato Grosso – Buarcos E contou com cinco grupos participantes: - Samba no Pé – Figueira da Foz - Grupo do Carlos – Buarcos - Samba Folia – Tavarede - Samba da Praia – Buarcos - Freguesia de Buarcos O tradicional desfile de terça-feira efetuou-se na faixa poente da Avenida do Brasil, no sentido Sul / Norte, com a respetiva concentração dos grupos na parte sul da faixa nascente da Av. do Brasil. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 213 Apesar de não ter sido realizado o desfile de domingo, devido às más condições atmosféricas, foi efetuada uma transmissão em direto no programa da TVI “Somos Portugal“, a partir do recinto do carnaval (Rotunda do Pescador), no Domingo, com uma duração de 6 horas. No que se refere à promoção foram produzidos materiais diversos, nomeadamente: cartões residente, cartazes 35 x 50, 40 mupies 1,75 x 1,20, guiões do desfile, com o respetivo mapa do percurso no verso,bilhetes para desfile de Escolas de Samba dia 9 de fevereiro, bilhetes para desfile de dia 14 de fevereiro. bilhetes para o desfile do dia 16 de fevereiro, convites para os dias 14 e 16 de fevereiro, imagens e aluguer de outdoor com 8mx3m para promover o Carnaval em Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz e colocação de 1 mega tela com a dimensão de 23mx3m. A todos os grupos participantes, bem como aos 3 melhores carros e grupos foi oferecido um troféu. Foram ainda avaliadas as Escolas de Samba nas categorias de: Comissão de Frente; Mestre-Sala e Porta-Bandeira; Fantasias; Harmonia e Conjunto; Samba-Enredo; Bateria; com a distinção final do 1º, 2º e 3º lugares. Festivais Gastronómicos Foram divulgados os 6 Festivais Gastronómicos (Lampreia e Sável, Peixes Tradicionais, Sardinha e Cavala, Marisco, Caldeiradas e Bacalhau e derivados ) organizados pela Associação Gastronómica Figueira com Sabor a Mar, que se realizaram entre fevereiro e novembro. A divulgaçãio foi efetuada através do site, do facebook e através de uma megatela. Foi ainda prestado apoio logístico e foram atribuídas isenções de taxas. X Festival de Tunas Universitárias da Figueira da Foz À semelhança das edições dos anos transatos, realizou-se nos dias 15 e 16 de março, o X Festival de Tunas Universitárias da Figueira da Foz, tendo sido dado o seguinte apoio: - 6 Taças - 200 Fitas de pescoço - 6 Kits promocionais - 1 Destaque na Megatela Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 214 Fórmula Futura Nos dias 18 e 19 de maio realizaram-se provas de Fórmula Futura junto à receção da Marina, nas quais participaram cerca de 30 jovens. Foi feita a divulgação do evento junto das escolas, através do site e do facebook. Festas da Cidade – S. João 2013 No dia 3 de junho de 2013, pelas 12horas, foi feita a conferência de imprensa, no posto de turismo da Avenida 25 de Abril, para apresentação das Festas da Cidade / S. João da Figueira da Foz Festa de cariz popular, dedicada ao padroeiro S. João, decorreu entre 19 de junho e 07 de julho, tendo sido composta pelos seguintes momentos essenciais: - Feira de S. João, entre 19 e 30 de junho, que decorreu no parque de estacionamento da Av. de Espanha, com a presença de vários equipamentos de animação. - Desfile das Marchas Populares / Noite de S. João. Realizado na noite de 23 de junho, na Avenida 25 Abril, realizou-se o tradicional desfile de Marchas Populares, contando com a participação de 6 marchas, todas oriundas do Concelho da Figueira da Foz. A tuna da Figueira da Foz – Imperial Neptuna – abriu o desfile nessa noite, seguindo-se duas marchas extra-concurso – a Marcha Infantil da Paróquia do Santíssimo Salvador de Maiorca e o Grupo Instrução e Recreio Quiaense (desfile do centenário) – e quatro a concurso – Quiaios Clube, Sociedade Filarmónica Paionense, Marcha da Paróquia de Tavarede e Grupo Instrução e Sport, de Buarcos. No dia 24 de junho efetuou-se o segundo desfile das marchas, no Coliseu Figueirense, para apuramento da vencedora absoluta e das vencedoras nas diversas categorias em disputa. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 215 Adicionalmente, à semelhança do ano anterior, atribuiu-se o Prémio Público, através da votação do público para a escolha da melhor marcha do Coliseu, em escrutínio secreto. A animação deste segundo desfile esteve a cargo da Bruna – Tuna Universitária da Figueira da Foz. - Espetáculo Piro-Musical, no areal da Praia da Figueira, após o desfile das marchas, pelas 01h00 do dia 24 de junho, com uma duração de 10 minutos. - Festa do Banho Santo e concurso do Banho Santo, na Praia da Figueira, entre a 01h00 e as 07h00 do dia 24 de junho. O concurso do Banho Santo, realizado às 05h00, teve a inscrição de dois concorrentes. - Animação na rua, com a organização de um arraial popular, na Rua de S. Lourenço. - Missa Solene, na Igreja Matriz, seguida de Procissão e Bênção do Mar, na Praça da Europa, no 24 de junho, a partir das 16h00. - A Festa da Sardinha (entre 27 e 29 de junho) realizou-se no Coliseu Figueirense pela Malta do Viso. - A Feira das Freguesias, que teve lugar, pela primeira vez, no pavilhão multiusos do Parque de Estacionamento da Av. de Espanha. Decorreu em dois períodos – 26 a 30 de junho e 3 a 7 de julho - integrando representações de 17 freguesias do Concelho da Figueira da Foz (a freguesia de Lavos não se fez representar), que se repartiram por estes dois períodos, promovendo a gastronomia e o artesanato típicos do Concelho. Simultaneamente, em palco instalado no recinto, decorreu um programa de animação diário, a qual incluiu a atuação de grupos e agrupamentos oriundos de todo o Concelho propostos pelas freguesias participantes. Para este evento foram produzidos os seguintes materiais: mupies, mupies para colocar no Fozplaza, cartazes A3, desdobráveis com 2 dobras, bilhetes para 2º desfile de marchas populares, certificados para as feira das freguesias, boletins de voto para votação do público no 2º desfile das marchas populares, livres transito, convites, imagens e aluguer de outdoor com 8mx3m, destaque na mega tela, Festas da Cidade, destaque na mega tela, Feira das Freguesias e aluguer de 1 estrutura e impressão de outdoor, com a dimensão de 8mx3m, para a Feira das Freguesias, que funcionou no Pavilhão Multiusos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 216 Festa da Sardinha A 27.ª Edição da Festa da Sardinha, decorreu no Coliseu Figueirense nos dias 27, 28 e 29 de junho, tendo encerrado o programa das Festas da Cidade, com uma afluência bastante elevada. A promoção deste evento foi efetuada através de Cartazes A3, Flyers A6, Mupies, destaque na mega tela, Integração no flyer das Festas da Cidade Foi, ainda, atribuído apoio financeiro e logístico. Festimaiorca Para o Festival Internacional de Folclore – Festimaiorca 2013, realizado entre os dias 12 e 19 de julho foi realizado um protocolo de cooperação mediante o qual foi atribuído apoio logístico e financeiro. Para além deste apoio, foi também efetuada a colocação de ½ outdoor imagem – na descida do Jumbo e divulgação do evento através de: megatela, site, facebook e mailing list. Torneio Europeu de Beach Rubgy No dia 4 de julho de 2013, pelas 11 horas, realizou-se no posto de turismo da Avenida do Brasil, a conferência de imprensa para apresentação da 4.ª Edição do Beach Rugby – Lusiaves Figueira Beach Rugby International. Nos dias 13 e 14 de julho a praia de Buarcos foi palco do torneio Lusiaves Figueira Beach Rugby International. Este é um dos maiores eventos Ibéricos de Beach Rugby, no qual participam 9 países, 50 equipas (36 masculinas e 14 femininas), 20 das quais estrangeiras. Num total de 700 atletas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 217 RFM – O Maior Sunset de Sempre No dia 13 de julho realizou-se aquele que foi seguramente o maior evento do verão de 2013 e que reuniu na praia da Figueira da Foz mais de 25.000 pessoas: RFM: “O Maior Sunset de Sempre”. A Câmara Municipal colaborou na divulgação do evento através do seu site e do facebook, cedeu uma estrutura de outdoor junto ao Pavilhão Multiusos e efetuou um destaque na mega tela. 3.º Festival Pirata Entre os dias 25 e 28 de julho, a Junta de Freguesia de Buarcos promoveu o 3.º Festival Pirata. Para este evento, a Câmara Municipal procedeu à produção do seguinte material promocional: cartazes A3, desdobráveis, mupies, destaque na mega tela e divulgação no site, no facebook e através de mailing list. Fusing Culture Experience Entre os dias 1 e 4 de agosto realizou-se a 1ª edição de um festival com um conceito único no País, que reuniu a música, o desporto, a dança, as artes plásticas e a gastronomia num só evento, em diversos locais da cidade, sendo o recinto principal na recém inaugurada praça junto ao Forte de Santa Catarina. Este evento foi integrado nas Ações Piloto do Projeto de Cooperação Transfronteiriça, “Rede de Cidades Cencyl”, de que o Município é parceiro, tendo sido fornecido todo o apoio logístico e meios necessários à sua realização. Outra forma de apoio traduziu-se na divulgação deste evento no site, no facebook e em megatela. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 218 FINDAGRIM A Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca – FINDAGRIM, realizada entre os dias 7 e 11 de agosto, teve o apoio da Câmara Municipal através de estrutura de outdoor, colocada junto ao Pavilhão multiusos, destaque na mega tela e divulgação no site, no facebook e através de mailing list Volta a Portugal Cadetes 2013 & Meta Volante 2013 A Figueira da Foz recebeu, no dia 8 de agosto, ao fim de alguns anos de interregno uma etapa da Volta a Portugal em Bicicleta. Afastada do percurso das bicicletas mas com fortes raízes no ciclismo, entusiasmo pessoas ciclistas foi com grande que centenas aguardaram de pelos para aplaudir a sua passagem. Na mesma data foi dada a partida da 1ª etapa da Volta dos cadetes, junto à Praça do Forte. A promoção pela Câmara Municipal foi feita através do site e do facebook. Desfile de Verão Escolas de Samba Dando continuidade ao sucesso obtido nos anos anteriores, a Câmara Municipal organizou, no dia 10 de agosto, mais uma edição do tradicional desfile de Verão de Escolas de Samba. Programado para Buarcos, em plena Av. do Brasil, o evento contou com a presença das 3 escolas de samba locais: A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império. Na edição deste ano, no final do desfile houve animação de palco com DJ e o grupo de pagode Descontrasamba. O apoio logístico foi da Câmara Municipal, tendo a receita da bilheteira revertido para as escolas participantes. Para a promoção do evento, procedeu-se à produção e divulgação de: mupies, bilhetes, destaque na mega tela, divulgação no site, no facebook e através de mailing list. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 219 Inauguração da Praça do Forte – José Cid 2013 O dia 14 de agosto ficou marcado pela inauguração da Obra de Regeneração Urbana da envolvente do Forte de santa Catarina e pelo concerto memorável de José Cid, aberto ao público, que contou com a presença de mais de 25.000 pessoas. Bom Sucesso Summer Fest Nos dias 22 e 23 de agosto realizou-se o Bom Sucesso Summer Fest - festival dedicado aos mais jovens, foi mais uma edição de sucesso junto do público. O apoio da Câmara Municipal a este evento na sua divulgação através do site, do facebook e de megatela. Concentração Motard Senhores da Paciência 2013 Nos dias 13, 14 e 15 de setembro realizou-se a VI Concentração Motard. Para este evento a Câmara Municipal cedeu uma estrutura de outdoor e deu apoio logístico ao nível da divulgação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 220 Bodyboard Este evento, realizado de 4 a 8 de setembro, integrou o Suma Figueira Euro Bodyboard Pro powered by Açoreana Seguros e a 4ª etapa do Circuito Nacional de Esperanças, reunindo no total 309 atletas. O ponto mais marcante do evento foi a construção de um logotipo humano, com cerca de 100 pessoas, na praia do Forte, em forma de FF. A Câmara Municipal deu apoio na divulgação, tarja na megatela e cedência de estrutura de outdoor. Dia Mundial do Turismo 2013 Tendo em vista assinalar o Dia Mundial do Turismo foram previstas e organizadas diversas iniciativas, entre os dias 27 e 29 de setembro. No entanto, e devido a condições meteorológicas adversas, apenas foi possível realizar a Feira e manter as entradas gratuitas nos espaços. O passeio de barco foi adiado para o dia 19 de outubro, com o apoio da D’Evento em Popa e Neptuproa. Figueira Cidade Natal - Passagem de Ano 2013/2014 A Figueira Cidade Natal 2013 envolveu um conjunto de iniciativas cujo principal objetivo foi animar e dinamizar toda a Cidade da Figueira da Foz. Com assinaláveis alterações face aos anos transatos, neste Natal o Município procurou marcar a diferença, apelando à cooperação e entreajuda de todos, nos mais diversos quadrantes, possibilitando a realização de variados eventos, programados entre os dias 9 de dezembro de 2013 e 5 de janeiro de 2014. A animação natalícia pautou-se por uma oferta diversificada, de grande qualidade e por uma atitude proativa de todos os envolvidos na captação de turismo e de públicos diversificados, almejando impulsionar a atividade comercial, das unidades hoteleiras e restaurantes do Concelho. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 221 Deste modo, a Câmara Municipal em parceria com a Publicastelo, num empenho conjunto reuniu vontades e contou com a prestimável colaboração de várias instituições, associações e particulares, dos quais se destacam a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), Junta de Freguesia de Buarcos, Junta de Freguesia de Tavarede, grupo de cidadãos que todos os anos faz o Presépio junto à Praça 8 de Maio, Filarmónica 10 de agosto, Filarmónica Figueirense, Grupo Motard Amigos de S. Julião e a Associação Solidariedade com Rosto, proporcionando um mês de animações de Natal por toda a cidade. Iluminações de Natal Foram várias as artérias e rotundas iluminadas que marcaram a cidade e tornaram acolhedores turistas. os espaços para Assim, consideração mais figueirenses e as tendo e em dificuldades económicas atuais, unindo esforços e partilhando orçamentos, foi possível ter iluminações de Natal praticamente em todas as áreas comerciais da cidade, conferindo-lhes o brilho e o espirito que se pretende nesta quadra, plena de significados e envolvimento sentimental, com tudo o que ela representa. Vila Natal Junto ao Forte de Santa Catarina, estiveram pequenas e coloridas casinhas, onde pequenos e grandes se puderam divertir. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 222 Exposição de Pais Natal Esteve patente no Meetingpoint, de 13 de dezembro 2013 a 5 de janeiro 2014, uma exposição que albergou cerca de mil Pais Natal, de todos os tamanhos, materiais e formatos. Fun Zone Ao lado do Pavilhão Multiusos, onde decorreu a Feira de Natal, foi colocada uma tenda coberta, local destinado à brincadeira, com Kart’s a pedal e insufláveis. Feira de Natal Mostra de Artesanato e Produtos Regionais da Figueira da Foz 2013 Este evento realizou-se no Pavilhão Multiusos (Parque das Gaivotas), de 13 a 24 de dezembro, visando promover e divulgar artesanais os mais integrados variados na produtos quadra festiva regionais da e época natalícia. Os artesãos e produtores locais proporcionaram ao visitante todo o tipo de produtos, desde os tradicionais presépios aos doces natalícios. Estiveram ainda presentes nesta Feira algumas IPSS’s do Concelho com as suas vendas de Natal. Presépios na Cidade Fruto da boa vontade de alguns cidadãos, do apoio da Câmara Municipal e da ACIFF, realizou-se à semlhança dos anos anteriores o tradicional Presépio junto à Praça 8 de Maio. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 223 Passagem de Ano 2013/2014 A Passagem de Ano 2013/2014 contemplou as habituais componentes musicais, espetáculo piromusical e Rally de Fim de Ano. Por razões de calendário, o período dos festejos foi mais alargado, decorrendo entre 27 e 31 de dezembro. O programa deste ano teve início com o tradicional Rally de Fim de Ano, nos dias 27, 28 e 29 de dezembro. No dia 28 aconteceu o primeiro espetáculo de animação musical, com o grupo The Dixie Boys e um Dj Figueirense, tendo sido realizado no pavilhão multiusos do Parque de Estacionamento da Av. Espanha. No dia 31, repetiu-se a animação musical, no mesmo local, desta vez com a banda Vírus e o Dj Mik e Sebastian, e o habitual espetáculo piromusical, em pleno areal da Praia da Claridade, com a duração de 10 minutos. Rally de Fim de Ano De 27 a 29 de Dezembro o Clube de Automóveis Antigos da Figueira da Foz organizou mais uma edição do Rally de Fim de Ano, que contou este ano com a participação de cerca de 50 viaturas. De referir que o Rally é um evento emblemático que integra vários momentos de animação abertos ao público. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 224 ATIVIDADE DOS POSTOS DE TURISMO Durante o ano de 2013 foi registada uma afluência aos postos de turismo de 9.209 pessoas (9.083 no posto da Avenida do Brasil e 126 no posto de Buarcos). Nº de visitantes por País/Região - Top 5 1.857 França 1.275 Coimbra (Distrito) 845 Madrid (Região) 525 Galiza (Região) 491 Reino Unido Nº de visitantes por País Estrangeiro - Top 5 2.372 Espanha 1.857 França 491 Reino Unido 372 Alemanha 352 Holanda Nº de visitantes por Distrito (Portugal) - Top 5 1.275 Coimbra 484 Lisboa 302 Porto 150 Viseu 109 Aveiro Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 225 Nº de visitantes por Região (Espanha) - Top 5 845 Madrid (Região) 525 Galiza (Região) 431 Cast e Leão 232 País Basco 123 Extremadura PROMOÇÃO Agenda de Eventos Durante o 1.º trimestre de 2013 foram editados 7.000 exemplares da agenda, tarefa a cargo da FGT. Nos trimestres seguintes as agendas passaram a ser produzidas pelo CAE. Relativamente à sua distribuição esta foi efetuada junto das freguesias do Concelho, nos mais diversos pontos de afluência de público, incluindo casas comerciais, unidades de alojamento e de restauração; de modo a captar públicos mais abrangentes, havendo também uma aposta na divulgação juntos dos concelhos limítrofes: Montemor-o-Velho. Mega Outdoor Trimestralmente são feitos destaques na mega tela instalada junto à CP Durante o ano de 2013 foram ainda realizadas publicitações a eventos diversos através do site e do facebook. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 226 FEIRAS E OUTRAS AÇÕES Bolsa de Turismo de Lisboa 2013 No âmbito da promoção do destino turístico Figueira da Foz através de certames dedicados ao setor retomou-se a aposta na participação individual na Bolsa de Turis mo de Lisboa (BTL), entre 27 de fevereiro e 3 de março. A Figueira da Foz esteve ainda representada no stand da Turismo Centro de Portugal através da Comissão Intermunicipal da Baixo Mondego. Despesas Correntes DESIGNAÇÃO - Apoio à Figueira Grande Turismo, EM Contrato Programa TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 valores em euros VALOR DO INVEST. EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. 1.396.633 1.060.470 336.162 100% 1.396.633 1.060.470 336.162 100% 227 3.4.3 | CAMPISMO O Parque de Campismo Municipal da Figueira da Foz reabriu no dia 05 de Julho de 2013, após recuperação dos danos causados pelo temporal de 19 de Janeiro. Todas as valências existentes estiveram em funcionamento, execeto a Ala Poente e três dos seis balneários existentes. A preocupação do Município para a reabertura do Parque teve especial incidência na qualidade do atendimento e na higiene/ limpeza de toda a estrutura. Neste sentido, o Parque de Campismo foi alvo de intervenções diversas (no Parque, propriamente dito e na sua piscina), nos meses que antecederam a sua reabertura. Também a segurança mereceu atenção, com reforço de recursos nos períodos noturnos, permitindo o cumprimento do regulamento no que diz respeito à preservação dos equipamentos instalados e cumprimento dos períodos de silêncio. Não obstante haver um percurso a percorrer no que respeita à melhoria da oferta, este equipamento em 2013 apresentou um serviço de qualidade, que dignificou a imagem da Cidade. Num futuro próximo, e também de modo a quebrar a sazonalidade deste equipamento, é intenção da Câmara Municipal, melhorar as condições gerais do Parque, indo ao encontro das novas expetativas do setor, com a atenção centrada na criação de nova oferta de estadia, melhoria e instalação de novos espaços recreativo/desportivos. Em termos de afluência ao Parque, o mês de Agosto foi o de maior procura e verificou-se que, tendo em conta o tarifário existente, a principal fonte de receita foi referente ao acesso de pessoas que se alojam preferencialmente em tendas de pequena dimensão. No entanto também a piscina e os packs promocionais para alojamentos semanais, bem como o acesso automóvel foram também serviços com expressão ao nível da receita. julho agosto setembro outubro novembro dezembro Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 228 Despesas Capital valores em euros VALOR DO INVEST. DESIGNAÇÃO EXEC. ANOS ANTER. EXEC. NO ANO SITUAÇÃO DO INVEST. - Beneficiação do Parque de Campismo 107.021 0 107.021 100% TOTAL 107.021 0 107.021 100% valores em euros Ano Comércio e Turismo 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesas Despesas capital correntes 2.423.117 336.162 TOTAL 2.759.279 229 4 | Outras Funções Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 230 4.2 | TRANSFERÊNCIAS ENTRE ADMINISTRA ÇÕE S 4.2.1 | FREGUESIAS Este capítulo contempla as transferências de verba efetuadas para as Juntas de Freguesia ao abrigo dos Protocolos celebrados no âmbito da Gestão de Espaços Públicos e da Gestão de Piscinas Municipais Descobertas. Despesas Correntes valores em euros DESIGNAÇÃO EXEC. NO ANO - Apoios diversos às Juntas de Freguesia (TV) 167.583 TOTAL 167.583 valores em euros Ano Despesas Despesas capital correntes Transf. entre Administ 2013 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 0 167.583 TOTAL 167.583 231 5 | Outros Serviços Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 232 5.1 | ADMINISTRA ÇÃO DIRETA Freguesia Alhadas 2013 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Emulsão em Tambores Quantidade Massa Asfáltica a Frio Tout- Venant 2ª Tubo Corrugado Disco para Roçadora TOTAL Mão de Obra Valor 24 bdl 8 Ton 57 Ton 155,92 Ton 214,95 € 781,05 € 2.878,55 € 391,42 € 6 ml 2 un 99,26 € 10,95 € 4.376,18 € Valor Quantidade 47,74 € Enc. Operacional Assistente Operacional 5.975,22 € TOTAL 6.022,96 € Equipamento Quantidade Dumper nª 34 Cilindro nº 9 Tractor Corta Sebes Viatura Ligeira de Mercadorias Valor 89 h 19 h 188 h 223 h 157,5 h Viatura Pesada de Mercadorias Retroscavadora TOTAL TOTAL DA FREGUESIA 319,51 € 66,50 € 776,29 € 1.449,09 € 2.880,49 € 1.556,43 € 7.048,31 € 17.447,45 € Freguesia de Alqueidão 2013 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Emulsão em Tambores Massa Asfáltica a Frio Quantidade 1 bld Ton 31,10 Ton Valor 8,92 € 41,50 € 1.588,94 € Tout- Venant 2ª Tubo Corrugado 102,10 Ton 42 ml 249,91 € 210,11 € Cimento 2 Sc TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Quantidade 41,50 € 2.140,88 € Valor 175,5 h 916,11 € 798 h 5.027,52 € 5.943,63 € Valor Assistente Operacional TOTAL Equipamento Quantidade Dumper nº40 55 h 192,50 € Retroscavadora - Case nº4 28-HC-96 Vespa 195,5 h 6,5 1.405,80 € 11,70 € Tractor Corta Sebes Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias 32,5 h 88 h 211 h 338,65 € 357,17 € 2.622,43 € TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 4.928,25 € 13.012,76 € 233 MATERIAIS Freguesia de Buarcos 2013 Quantidade Aglomerado Asfáltico Massa Asfáltica a Frio Brita 0.5 Disco Diamante Cimento Herbicida Tout- Venant 2ª Tubo Corrugado Fita Sinalizadora Pó de Pedra Fino Tampa de Ferro Fundido TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional Valor 244 h 111,13 h 25,3 h 2.273,28 € 5.604,29 € 116,70 € 2 un 58 Sc 3 bem 20,91 € 241,32 € 597,84 € 178 Ton 49,6 ml 200 mt 435,70 € 216,67 € 5,04 € 72,4 4 un 240,44 € 180,98 € 9.933,17 € Valor Quantidade 254 h 5337,30 h 40.870,18 € Valor TOTAL Equipamento 2.204,72 € 38.665,46 € Quantidade Dumper nº34 109 h 390,23 € Retroescavadora 381 h 3.304,47 € Tractor Corta Sebes 251 h 2.249,92 € 32 h 112,00 € Viatura Ligeira de Mercadorias 892 h 4.863,52 € Viatura Pesada de Mercadorias 530,5 6.381,88 € Pá Carregadora -Komatsu 13,5 h 215,60 € Cilindro nº9 CAT TOTAL 17.517,62 € TOTAL DA FREGUESIA 68.320,97 € Freguesia de Bom Sucesso 2013 MATERIAIS Emulsão em Tambores Massa Asfáltica a Frio Tout- Venant 2ª Tubo Corrugado Cimento Quantidade 0,2 Ton Valor 156,21 € 45 Ton 100,7 Ton 12,40 ml 12 Sc 2.283,47 € 246,49 € 80,84 € 42,33 € TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operac. TOTAL Equipamento Dumper nº34 Restroescavadora - Case nº3 Tractor Corta Sebes Cilindro nº9 CAT Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Quantidade 2.809,34 € Valor 7h 740 h 60,76 € 4.812,05 € Quantidade 146 h 201,5 h 4.872,81 € Valor 524,16 € 2.060,42 € 1.143,72 € 116 h 98 h 157 h 104,5 h 343,00 € 1.168,53 € 1.217,01 € 6.456,84 € 14.138,99 € 234 Freguesia de Borda do Campo 2013 MATERIAIS Quantidade Aglomerado Asfaltico Emulsão em Tambores Massa Asfáltica a Frio Tout- Venant 2ª Tubo Corrugado Cimento TOTAL Mão de Obra 29,51 € 312,42 € 1.678,94 € 323,59 € 18 ml 15 Sc 127,53 € 55,36 € 2.527,35 € Valor Quantidade Enc. Operacional Assistente Operac. TOTAL Equipamento Dumper nº34 91 h 475,02 € h 3.025,27 € 3.500,29 € Valor 59,50 € Quantidade 17 h Restroescavadora - Case nº3 Viatura Ligeira de Mercadorias 13 h 59,5 h Viatura Pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA MATERIAIS Valor 3 bld 0,4 Ton 32,89 Ton 132,20 Ton 120,5 h Freguesia de Brenha 2013 Quantidade 519,21 € 240,23 € 1.510,67 € 2.329,61 € 8.357,25 € Valor Aglomerado Asfáltico Emulsão em Tambores 6 bdl 0,6 Ton 53,51 € 468,83 € Massa Asfáltica a Frio Cimento TOTAL Mão de Obra 15 Ton 3 sc 756,45 € 11,54 € Assistente Operacional Assistente Operacional 1.290,33 € Valor Quantidade 102 h 394 h 55 h 3.566,66 € Valor 197,45 € 81,50 h 77 h 48 h 53 h 836,19 € 625,24 € 594,12 € 449,24 € 16 h 13 h 56,00 € 207,62 € TOTAL Equipamento Dumper nº34 Retroscavadora - Case nº3 Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias Tractor Corta Sebes Cilindro nº9 Pá Carregadora -Komatsu 1.091,14 € 2.475,52 € Quantidade TOTAL 2.965,86 € TOTAL DA FREGUESIA 7.822,85 € Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 235 Freguesia de Ferreira - a- Nova 2013 MATERIAIS Quantidade Aglomerado Asfáltico 6 bdl Massa Asfáltica a Frio 44,94 Ton Tout- Venant 2ª 52,80 Ton Brita 0,5 24,1 Ton Cimento 2 Sc Pó de Pedra Fino 26,2 Ton TOTAL Mão de Obra Quantidade Enc. Operacional 313,5 h Assistente Operac. TOTAL Equipamento Quantidade Dumper nº34 52 h Restroescavadora - Case nº3 194,5 h Cilindro nº9 25 h Tractor Corta Sebes 80,5 Viatura Ligeira de Mercadorias 127 Viatura Pesada de Mercadorias 167,5 TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Valor 53,51 2.266,32 129,24 111,17 9,10 87,01 2.656,35 Valor 2.151,94 2.261,84 4.413,78 Valor 186,68 1.995,57 87,50 806,31 912,42 2.172,52 6.161,00 13.231,13 Freguesia de Lavos 2013 MATERIAIS Quantidade Aglomerado Asfáltico 16 bdl Massa Asfáltica a Frio 60,89 Ton Tout- Venant 2ª 106,30 Ton Tubo Corrugado 72,59 ml Cimento 18 Sc Fita Sinalizadora 400 m Mosaico antiderrapante 409 m2 TOTAL Mão de Obra Quantidade Enc. Operacional 39,5 h Assistente Operac. 1670,8 h TOTAL Equipamento Quantidade Dumper nº40 46 h Restroescavadora - Case nº3 208 h Tractor Corta Sebes 79,5 Viatura Ligeira de Mercadorias 149 h Viatura Pesada de Mercadorias 132 h Pá Carregadora - Komatsu 32,5 h TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Valor 153,70 3.070,68 260,02 604,56 64,97 5,04 2.134,83 6.293,80 Valor 342,86 10.579,47 10.922,33 Valor 161,00 1.508,55 773,19 565,89 1.670,09 519,05 5.197,77 22.413,90 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € 236 Freguesia de Maiorca 2013 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Emulsão em Tambores Massa Asfáltica a Frio Tout- Venant 2ª Tubo Corrugado Cimento Pó de Pedra TOTAL Mão de Obra Encarregado Assistente Operacional TOTAL Equipamento Quantidade 10 bld 0,4 Ton 128,84 Ton 156,5 Ton 48,6 ml 19 Sc 27,8 Ton Dumper nº34 Retroscavadora - Case nº3 Motoniveladora Tractor Corta Sebes Cilindro nº9 Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias Pá Carregadora -Komatsu TOTAL TOTAL DA FREGUESIA 90 h 164,5 h 6,5 h 83 h 144 h 178 h 339 h 19,50 h Quantidade 5,50 h 999 h Quantidade Freguesia de Marinha das Ondas 2013 MATERIAIS Quantidade Aglomerado Asfáltico Cimento Emulsão e tambores Massa Asfaltica a Frio Pó de Pedra Fino Tout-Venant 2ª Tubo Corrugado TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional Valor 89,18 312,42 6.535,95 383,07 502,52 86,47 92,32 8.001,93 Valor 47,74 8.793,36 8.841,10 Valor 323,10 1.672,89 85,61 832,36 504,00 1.300,34 4.238,37 311,43 9.268,10 26.111,13 € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € Valor 1 bld 7 Sc 9,84 € 723,89 € 600 Ton 103,2 Ton 468,63 € 5.223,78 € 28,2 Ton 311,86 Ton 54 ml 93,65 € 773,30 € 893,35 € 8.186,44 € Valor Quantidade 23,50 h 203,98 € 7.301,41 € Dumper nº40 Retroscavadora - Case nº3 33 h 259 h 7.505,39 € Valor 115,50 € 1.910,45 € Tractor Corta Sebes Viatura Ligeira de Mercadorias 26 h 174 h 140,92 € 516,29 € 257,5 h 3.244,50 € 19,5 h 310,63 € 6.238,29 € TOTAL Equipamento Viatura Pesada de Mercadorias Pá Carregadora -Komatsu TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Quantidade 21.930,12 € 237 Freguesia de Moinhos da Gândara 2013 MATERIAIS Quantidade Massa Asfáltica a Frio Tout- Venant 2ª Emulsão em Tambores Tubo Corrugado Cimento TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Dumper nº34 Cilindro Retroscavadora Corta Sebes Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Valor 68,27 Ton 282,98 Ton 0,2 Ton 67,65 ml 8 Sc Quantidade 67,5 h 317 h Quantidade 25 45 107 33 885 96 h h h h h h 4.370,40 702,72 156,21 489,21 28,54 5.747,08 Valor 545,40 1.517,19 2.062,59 Valor 89,75 157,50 1.097,82 243,86 704,00 1.312,97 3.605,90 11.415,57 € € € € € € € € € € € € € € € € € Freguesia de Paião 2013 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Massa Asfáltica a Frio Tout- Venant 2ª Emulsão em Tambores Tubo Corrugado Cimento Quantidade 13 bdl 73,71 Ton 172,62 Ton 0,4 Ton 116,86 € 3.733,12 € 432,59 € 312,42 € 36 ml 12 Sc 255,06 € 52,02 € TOTAL Mão de Obra Valor Quantidade 4.902,07 € Valor Quantidade 31 h 169,26 € 11.383,82 € 11.553,08 € Valor 108,50 € Retroscavadora Corta sebes 182 h 69 h 1.308,72 € 646,92 € Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA 270 h 116 h 535,94 € 1.576,20 € 4.176,28 € 20.631,43 € Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Dumper nº40 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 19,5 h 1624 h 238 Freguesia de Quiaios 2013 MATERIAIS Quantidade Aglomerado Asfáltico 121 bld Cimento 34 Sc Emulsão em Tambores 0,4 Ton Massa Asfáltica a Frio 76,96 Ton Tout-Venant 2ª 104,1 Ton Tubo Corrugado 128,47 ml TOTAL Mão de Obra Quantidade Enc. Operacional 84,5 h Assistente Operacional 990 h TOTAL Equipamento Quantidade Dumper nº 34 82 h Pá carregadora 39 h Cilindro nº9 12 h Retroscavadora - Case nº3 221,5 h Corta sebes 13 h Viatura ligeira de Mercadorias 189 h Viatura pesada de Mercadorias 195,5 h TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Valor 1.079,02 140,54 312,42 3.881,10 254,81 1.240,20 6.908,09 Valor 682,76 6.310,97 6.993,73 Valor 294,38 622,86 42,00 2.272,59 123,50 1.252,70 2.482,71 7.090,74 20.992,56 € € € € € € € € € € € € € € € € € € € Freguesia de Santana 2013 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Emulsão em Tambores Massa Asfáltica Tout-Venant 2ª Quantidade 11 bld Valor 98,10 € 1,2 Ton 58,32 Ton 48,90 Ton 937,26 € 2.941,09 € 119,69 € 4.096,14 € Valor TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional Quantidade 65 h 644 h TOTAL Equipamento Dumper nº34 Retroscavadora Corta sebes Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Maercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Quantidade 525,20 € 3.551,62 € 4.076,82 € Valor 104 h 132,5 39 h 373,18 € 1.405,54 € 211,38 € 80 h 86 h 644,35 € 1.149,53 € 3.783,98 € 11.956,94 € 239 Freguesia de S.Julião 2013 MATERIAIS Aglomerado asfáltico Aparelho Primário Diluente de 1 componente Tinta Esmalte Tout venant de 2ª Pó de pedra Chave para pilaretes Luvas tipo chefe Fita Sinalizadora Grelha Galvanizada Cimento Tampas com aro Tubo Corrugado TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Pá Carregadora Dumper nº 40 Retroscavadora Corta sebes Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Quantidade 635 bld 4 un 775 Lt 6 Lt 447,78 Ton 48,3 Ton 4 un 16 600 m 6 un 76 Sc 10 un 13,7 ml Quantidade 8.554,14 h 7,092,40 h Quantidade 27,5 h 3h 131,5 10 h 1230 h 294,5 Valor 5.972,85 € 125,71 € 1.824,96 € 195,20 € 1.116,12 € 160,40 € 46,74 € 49,60 € 9,84 € 53,28 € 317,71 € 923,48 € 118,22 € 10.914,11 € Valor 8.638,77 € 39.937,77 € 48.576,54 € Valor 439,20 € 10,50 € 1.022,80 € 54,20 € 5152,46 3.652,88 € 10.332,04 € 69.822,69 € 240 Freguesia de S.Pedro 2013 MATERIAIS Quantidade Valor Aglomerado asfáltico Brita 0,5 Massa Asfáltica Cimento 39 bld 24,70 Ton 35,06 Ton 69 Sc 349,63 € 113,93 € 1.768,08 € 314,02 € Tout-Venant 2ª Emulsão em Tambor 235,42 Ton 0,6 Ton 586,43 € 468,63 € 415 ml 400 m 2.954,51 € 5,48 € Rede Ovelheira Fita Sinalizadora TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento 6.560,71 € Valor Quantidade 8h 69,44 € 1415,4 h 9.499,16 € 9.568,60 € Valor Quantidade Dumper nº 40 Retroscavadora Pá Carregador Motoniveladora Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias Corta sebes 8h 29,76 € 183 h 69,5 h 1.376,77 € 1.109,97 € 13 h 564 h 200,5 h 12 h 171,22 € 2.169,29 € 2.494,71 € 119,52 € 7.471,24 € 23.600,55 € TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Freguesia de Tavarede 2013 MATERIAIS Aglomerado asfáltico Massa asfáltica Pó de pedra Cimento Tout-Venant 2ª Emulsão em Tambores Tubo corrugado TOTAL Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Equipamento Cilindro nº9 Dumper Pá carregadora Retroscavadora Corta sebes Viatura Ligeira de Mercadorias Viatura Pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Quantidade 121 bdl 75,65 26,80 Ton 27 Sc 208,7 Ton 0,8 42 ml Quantidade 63,5 h 1421,5 h Quantidade 60 h 65 h 42,5 h 403,5 153 h 277 h 376 h 1.083,62 3.815,03 89,00 109,90 772,50 624,84 328,39 6.823,28 Valor 551,18 12.125,42 12.676,60 Valor 210,00 231,10 678,76 3.387,27 708,06 1.411,78 4.894,54 11.521,51 31.021,39 € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € 241 Freguesia de Vila Verde 2013 Quantidade 8 bld 7 Sc 0,2 15,4 104,3Ton 48,6 MATERIAIS Aglomerado Asfáltico Cimento Emulsão em tambores Massa asfáltica Tout venant 2ª Tubo Corrugado TOTAL Valor 71,34 29,74 156,21 776,62 255,30 333,80 1.623,01 € € € € € € € Mão de Obra Enc. Operacional Assistente Operacional TOTAL Quantidade 123,5 h 804,5 h Valor 1.034,93 € 3.818,45 € 4.853,38 € Equipamento Dumper nº 40 Retroscavadora Pá Carregador Corta sebes Viatura ligeira de Mercadorias Viatura pesada de Mercadorias TOTAL TOTAL DA FREGUESIA Quantidade 38 h 163,5 h 3,5 h 32,5 h 99,5 1775 Valor 133,00 1.196,75 55,90 338,65 496,80 2.313,28 4.534,38 11.010,77 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 € € € € € € € € 242 5.2 | ARQUITETURA / ENGENHARIA / DESENHO Ao longo do ano de 2013 foram realizados diversos levantamentos topográficos e trabalhos de arquitetura desenho e engenharia dos quais se destaca: Freguesia de Alhadas Topografia Zona Industrial do Pincho – planta cadastral e traçado de arruamentos em planta. Desenho/Arquitetura/Engenharia Desenvolvimento do projeto da Zona Industrial do Pincho. Desenho/Arquitetura/Engenharia Início do estudo para construção da Ciclovia do Cabo Mondego Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 243 Freguesia de Lavos Desenho/Arquitetura/Engenharia Elaboração de um novo projeto para a casa mortuária dos Carvalhais Freguesia de Maiorca Desenho/Arquitetura/Engenharia Arranjo Urbanístico do Largo da Feira Velha em Maiorca Freguesia da Marinha das Ondas Desenho/Arquitetura/Engenharia Projeto de arquitetura (Projeto base) do Centro Escolar da Marinha das Ondas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 244 Freguesia de Buarcos (S. Julião) Desenho/Arquitetura/Engenharia Estudo 3D de rampas na zona envolvente ao Forte de Stª Catarina. 3D da nova rotunda entre o mercado municipal e o Forte de Stª Catarina. Projeto do Balcão de Atendimento Único: Design de fardas Escolha de mobiliário Levantamento edifício da DU Projeto de Arquitectura Projecto da Rede de Águas e Esgotos Projeto para o coreto do Jardim Municipal – Estudos 3D Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 245 Reformulação da rede pluvial da Rua 10 de Agosto e Rua da República – Inicio do projeto Freguesia de S. Pedro Desenho/Arquitetura/Engenharia Espaço Cultural S. Pedro: Pormenores construtivos Projeto de execução Freguesia de Tavarede Elaboração de estudo 3D do campo de treinos com os novos balneários e proposta de bancada e arranjos exteriores. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 246 Freguesia de Vila Verde Desenho/Arquitetura/Engenharia Arranjo Urbanístico de Lares: Projeto de execução Pista de BMX de Lares Projeto de rede de abastecimento de águas Projeto de rede de drenagem de águas residuais domésticas Projeto da rede de rega Projeto de fundações e estruturas das Instalações sanitárias Elaboração de um 3D do Parque Urbano de Lares Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 247 IV – EXECUÇÃO E EVOLUÇÃ O DA POLÍTICA ORÇAMENTAL DA AUTARQUIA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 248 SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINA NCEIRA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 249 INTRODUÇÃ O O presente capítulo do Relatório de Gestão do Município da Figueira da Foz vem dar cumprimento ao estipulado na Nota Técnica n.º 13 do POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, concretamente no que se refere à disponibilização de elementos relativos à actividade financeira e patrimonial da Autarquia, no exercício económico de 2013. As contas individuais e as contas consolidadas do Município da Figueira da Foz foram objecto de auditoria e certificação por Revisor Oficial de Contas, conforme obriga o artigo 48.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais). O enquadramento externo da economia portuguesa permaneceu desfavorável em 2013, na sequência do abrandamento da actividade económica à escala global observado em 2012. No entanto, ao longo do ano 2013, verificou-se uma recuperação moderada da economia portuguesa, reflectindo uma redução da procura interna progressivamente menor e a manutenção de um desempenho favorável das exportações. Em 2013, registou-se uma diminuição do rendimento disponível real, reflectindo o impacto das medidas de consolidação orçamental enquadradas pelo Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), nomeadamente ao nível da tributação directa, bem como a redução dos rendimentos do trabalho, num contexto de queda acentuada do emprego. A orientação da política orçamental em 2013 manteve-se restritiva, assentando predominantemente no aumento da receita e, em particular, dos Impostos Directos. Apesar do contexto desfavorável verificado em 2013, o Município da Figueira da Foz apresenta resultados positivos, evidenciando um grande esforço no sentido da consolidação financeira, adaptando o nível de despesa ao montante dos recursos financeiros disponíveis. Da actividade financeira do ano 2013, destacam-se os seguintes indicadores: - A taxa de execução do orçamento da receita foi de 78,62%, não considerando o saldo da gerência anterior e as reposições não abatidas nos pagamentos, apresentando uma variação positiva em relação à taxa de execução registada no período homólogo de 2012 que foi de 70,27%. - A receita relativa ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) registou um aumento de 21,12% (€ 1.735.765), como resultado da avaliação geral dos prédios urbanos realizada durante o ano de 2012, de acordo com o previsto no CIMI, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 60 A/2011, de 30 de Novembro (Segunda alteração à Lei do Orçamento do Estado para 2011). - A receita relativa à Derrama registou uma diminuição de 69,51% (€ 3.280.356), por comparação ao mesmo período do ano anterior, prejudicando, assim, o índice de cobrança das receitas correntes que passou de 99,87% em 2012 para 90,58% em 2013. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 250 - As receitas de capital registaram um acréscimo de 24,69% (€ 1.462.151), em relação a 2012, resultando das verbas arrecadadas ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para financiamento das obras “Requalificação do Mercado Municipal e Espaços Envolventes” e “Requalificação da Envolvente ao Forte de Sta. Catarina”. Por esta razão, as receitas de capital registaram um índice de cobrança de 50,88%. - O saldo primário apresentou nos últimos quatro anos uma evolução muito positiva. A exis tência de um saldo primário positivo que acomode o serviço da dívida (tal como aconteceu em 2013), reflecte a capacidade do Município em solver os seus compromissos, de forma a não gerar dívida. Traduz ainda uma capacidade de autofinanciamento, por parte do Município, permitindo a realização de investimento. QUADRO N.º 1: SALDO PRIMÁRIO DO MUNICÍPIO Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Ref.ª 2010 2011 Receitas Correntes 1 26.775.970 30.996.595 30.359.010 30.472.158 Receitas de Capital 2 5.053.701 35.213.112 5.922.065 7.384.217 Outras Receitas 3 86.742 57.777 2.201.938 Total da Receita 4=1a3 31.916.414 66.267.485 38.634.976 40.058.312 Activos Financeiros (-) 5 0 0 2012 2.353.901 2013 0 0 6 -1.340.500 31.000.000 0 0 Financeiras) 7=4a6 30.575.914 35.267.485 38.634.976 40.058.312 Despesas Correntes 8 26.839.855 28.949.109 25.151.198 24.765.397 Despesas de Capital 9 8.204.217 Total da Despesa 10 = 8 + 9 35.044.072 38.878.777 36.205.917 37.061.566 Activos Financeiros (-) 11 -192.750 Passivos Financeiros (-) 12 -4.496.938 -4.092.660 Despesa Efectiva (Sem Operações 13 = 10 a Financeiras) 12 30.354.384 34.786.116 31.964.984 30.771.612 Saldo Corrente 14 = 1 - 8 -63.885 Saldo de Capital 15 = 2 - 9 -3.150.516 25.283.445 -5.132.654 -4.911.952 Passivos Financeiros (-) Receita Efectiva (Sem Operações 9.929.668 0 2.047.486 11.054.719 12.296.169 -70.001 0 -4.170.932 -6.289.954 5.207.812 5.706.761 16 = 14 + Saldo Orçam ental 15 -3.214.401 27.330.931 75.158 794.808 Saldo Efectivo ou Global 17 = 7 - 13 221.530 481.369 6.669.992 9.286.700 Juros 18 451.425 599.907 2.976.979 1.943.711 672.955 1.081.276 9.646.972 11.230.411 19 = 17 + Saldo Prim ário 18 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 251 - O total de custos registou uma diminuição de 2,36% (€ 883.890). - A Dívida a Terceiros de Médio e Longo Prazo (decorrente da contratação de empréstimos) registou uma diminuição de 12,94% (€ 6.289.954). A Dívida a Terceiros de Curto Prazo decresceu 7,86% (€ 496.950). - O Limite de Endividamento Líquido foi cumprido em 2013, assim como foi cumprida a redução de 10% do excesso de Endividamento de Médio e Longo Prazo registado no final de 2012. - O Prazo Médio de Pagamentos evoluiu positivamente de 2012 para 2013, passando de 114 dias para 52 dias. - O Resultado Líquido do Exercício é positivo, no montante de € 585.745. Este é o primeiro exercício a registar um resultado líquido positivo, desde 2003 (ano em que o Município adoptou o POCAL). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 252 1 | O ORÇAMENTO MUNICIPAL O Orçamento do Município da Figueira da Foz para 2013 foi elaborado segundo as regras contabilísticas enunciadas no Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, e segundo o classificador orçamental definido no Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro. Foi aprovado nos termos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, pela Assembleia Municipal, na Sessão Ordinária de 28 de Dezembro de 2012, sob proposta da Câmara Municipal de 18 de Dezembro de 2012. 1.1 | MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO INICIAL O Orçamento de 2013 do Município da Figueira da Foz foi aprovado com um valor de € 48.018.751, tendo registado um decréscimo de 6,99% (€ 3.609.202), relativamente ao Orçamento do exercício de 2012. Durante a sua execução, o Orçamento Municipal de 2013 foi aumentado em 4,87% (€ 2.337.287), encerrando com uma dotação final de € 50.356.038. O aumento do valor do Orçamento, resultou das seguintes situações: - Da incorporação do Saldo da Gerência de 2012; - Da inscrição da rubrica Reposições não Abatidas nos Pagamentos, no Orçamento da Receita. - Da inscrição da acção “Equipamento Social da Freguesia de Vila Verde” nas Grandes Opções do Plano (Construção do Centro de Dia no Ervidinho). QUADRO N.º 2: EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DE 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO Inicial (a) 1 - SALDO DA GERÊNCIA ANTERIOR EXECUÇÃO DESVIO Final (b) (c) (b)-(a) (c)-(a) (c)-(b) TAXA DE EXECUÇÃO 2.199.937 2.199.937 2.199.937 2.199.937 0 (c)/(a) (c)/(b) 100,00% Receitas Correntes 33.640.950 33.641.950 30.472.158 1.000 -3.168.792 -3.169.792 90,58% 90,58% Receitas de Capital 14.377.801 14.511.801 7.384.217 134.000 -6.993.584 -7.127.584 51,36% 50,88% 2.350 2.000 2.350 2.000 -350 Reposições não Abatidas nos Pagamentos 85,11% 2 - TOTAL DE RECEITAS 48.018.751 50.356.038 40.058.312 2.337.287 -7.960.439 -10.297.727 83,42% 79,55% Despesas Correntes 29.363.700 30.467.434 24.467.651 1.103.734 -4.896.049 -5.999.783 83,33% 80,31% Despesas de Capital 18.655.051 19.888.604 13.001.244 1.233.553 -5.653.807 -6.887.360 69,69% 65,37% 3 - TOTAL DE DESPESAS 48.018.751 50.356.038 37.468.895 2.337.287 -10.549.856 -12.887.144 78,03% 74,41% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 253 O Orçamento 48.018.751, Inicial dos da Receita para 2013 foi aprovado com um valor total de € quais € 33.640.950 diziam respeito ao montante de receitas correntes previstas e € 14.377.801 respeitavam às receitas de capital estimadas. A receita total cobrada totalizou a importância de € 37.856.374, registando uma taxa de execução, relativamente ao valor orçado, de 78,62% (não considerando o saldo da gerência anterior e as reposições não abatidas nos pagamentos). O Orçamento da Despesa foi aprovado com um montante de € 48.018.751, correspondendo € 29.363.700 às despesas correntes e € 18.655.051, às despesas de capital. Como resultado de reforços ocorridos, no valor de € 2.337.287, o Orçamento da Despesa encerrou com uma dotação final de € 50.356.038, dos quais foram comprometidos € 44.133.196, realizados € 40.989.437 e pagos € 37.468.895. A taxa de execução dos pagamentos situou-se em 74,41%. O Gráfico n.º 1 e o Quadro n.º 3 ilustram a evolução das dotações orçamentais nos últimos quatro anos. GRÁFICO N.º 1 EVOLUÇÃO DAS DOTAÇÕES FINAIS 100.000.000 80.000.000 60.000.000 40.000.000 20.000.000 0 2010 Do taçõ es Co rrentes 2011 2012 Do taçõ es de Capital Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 2013 Do taçõ es To tais 254 QUADRO N.º 3: QUADRO COMPARATIVO DA DESPESA ORÇADA NO PERÍODO DE 2010 A 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 Inicial 2011 Final 2012 Inicial Final Inicial 2013 Final Inicial Final 1. - DESPESAS CORRENTES 34.680.000 34.740.032 35.106.000 52.994.990 27.909.130 30.191.835 29.363.700 30.467.434 1.1 - Despesas com o Pessoal 11.492.680 11.452.010 11.565.010 12.525.298 9.103.830 9.158.560 9.547.320 10.539.039 1.423.550 1.462.983 1.425.480 1.542.984 981.440 1.007.360 1.114.930 1.171.536 13.976.430 13.024.768 11.236.930 18.272.361 9.488.820 11.428.705 11.236.130 11.785.041 1.4 - Juros e Outros Encargos 1.616.970 1.760.602 1.648.720 2.361.475 3.368.110 3.451.230 2.251.100 2.309.460 1.5 - Transf erências Correntes 3.237.660 3.624.780 3.754.100 3.580.421 1.579.700 1.483.690 1.773.150 1.394.973 1.6 - Subsídios 2.606.050 2.835.020 4.826.730 13.601.078 2.807.020 2.732.910 2.392.520 1.803.865 326.660 579.869 649.030 1.111.373 580.210 929.380 1.048.550 1.463.520 33.400.000 35.725.700 26.466.307 26.487.468 23.718.823 23.721.323 18.655.051 19.888.604 5.490.311 5.490.311 306.200 306.200 1.620 1.620 235.720 69.594 2.000 2.000 300 300 300 300 300 300 6.939.062 6.683.214 6.229.542 6.690.992 8.403.433 7.897.715 5.224.116 5.403.480 2.4 - Construções Div ersas 332.729 337.979 96.901 97.171 515.150 515.150 515.050 646.060 2.5 - Material de Transporte 195.142 195.142 234.567 234.567 245.080 275.930 500 5.300 2.6 - Maquinaria e Equipamento 1.284.176 1.202.012 544.284 675.176 399.312 491.617 230.480 432.165 2.7 - Outros Inv estimentos 1.499.631 1.707.661 1.579.359 1.388.757 536.382 471.528 406.902 484.362 143.050 143.050 147.050 147.050 284.260 339.140 95.020 95.020 2.9 - Bens de Domínio Público 9.583.876 9.419.483 8.290.187 7.947.579 6.430.793 6.676.802 4.366.440 5.175.550 2.10 - Transf erências de Capital 3.147.923 3.515.923 3.647.824 3.983.711 2.193.660 1.986.048 909.983 909.983 816.000 762.400 641.378 666.378 120.400 120.410 10.300 10.300 3.836.000 6.136.000 4.738.215 4.339.087 4.166.780 4.173.410 6.572.140 6.568.390 2.13 - Outras Despesas de Capital 130.100 130.525 10.500 10.500 421.653 771.653 88.100 88.100 TOTAL DAS DESPESAS ( 1+ 2 ) 68.080.000 70.465.732 61.572.307 79.482.458 51.627.953 53.913.158 48.018.751 50.356.038 1.2 - Aquisição de Bens 1.3 - Aquisição de Serv iços 1.7 - Outras Despesas Correntes 2 - DESPESAS DE CAPITAL 2.1 - Terrenos 2.2 - Habitações 2.3 - Edif ícios 2.8 - Locação Financeira 2.11 - Activ os Financeiros 2.12 - Passiv os Financeiros Taxa de Crescimento das Previsões Orçamentais Taxa de Crescimento do Orçamento 3,50% 29,09% -9,56% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 4,43% 12,80% -16,15% 4,87% -32,17% -6,99% -6,60% 255 Como qualquer instrumento de gestão, os documentos previsionais das autarquias são passíveis de comportar alterações ao longo do seu período de vigência. No decurso do exercício de 2013, realizaram-se vinte e cinco modificações orçamentais (vinte e três alterações e duas revisões) que, no seu conjunto, determinaram um aumento do valor global do orçamento de € 2.337.287, o que representa um acréscimo de 4,87%. O Quadro n.º 4 evidencia a forma como evoluíram as dotações orç amentais, face aos ajustamentos das previsões. QUADRO N.º 4: MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS, POR NATUREZA ECONÓMICA, NO ANO 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. - DESPESAS CORRENTES DOTAÇÃO INICIAL ALTERAÇÕES E REVISÕES DOTAÇÃO FINAL VARIAÇÃO Valor % Reforços Anulações Valor % Valor 29.363.700 61,15% 4.526.529 3.422.795 30.467.434 60,50% 1.103.734 % 3,76% 1.1 - Despesas com o Pessoal 9.547.320 19,88% 1.826.053 834.334 10.539.039 20,93% 991.719 10,39% 1.2 - Aquisição de Bens 1.114.930 2,32% 150.606 94.000 1.171.536 2,33% 56.606 5,08% 11.236.130 23,40% 1.821.508 1.272.597 11.785.041 23,40% 548.911 4,89% 1.4 - Juros e Outros Encargos 2.251.100 4,69% 58.360 0 2.309.460 4,59% 58.360 2,59% 1.5 - Transferências Correntes 1.773.150 3,69% 111.422 489.599 1.394.973 2,77% -378.177 -21,33% 1.6 - Subsídios 2.392.520 4,98% 6.260 594.915 1.803.865 3,58% -588.655 -24,60% 1.7 - Outras Despesas Correntes 1.048.550 2,18% 552.320 137.350 1.463.520 2,91% 414.970 39,58% 1.233.553 6,61% 1.3 - Aquisição de Serviços 2 - DESPESAS DE CAPITAL 2.1 - Terrenos 18.655.051 38,85% 2.213.326 979.773 19.888.604 39,50% 235.720 0,49% 49.400 215.526 69.594 0,14% -166.126 -70,48% 300 0,00% 0 0 300 0,00% 0 0,00% 5.224.116 10,88% 265.694 86.330 5.403.480 10,73% 179.364 3,43% 515.050 1,07% 131.010 0 646.060 1,28% 131.010 25,44% 500 0,00% 4.800 0 5.300 0,01% 4.800 960,00% 2.6 - Maquinaria e Equipamento 230.480 0,48% 733.685 532.000 432.165 0,86% 201.685 87,51% 2.7 - Outros Investimentos 406.902 0,85% 95.315 17.855 484.362 0,96% 77.460 19,04% 2.8 - Locação Financeira 95.020 0,20% 0 0 95.020 0,19% 0 0,00% 4.366.440 9,09% 933.422 124.312 5.175.550 10,28% 809.110 18,53% 909.983 1,90% 0 0 909.983 1,81% 0 0,00% 10.300 0,02% 0 0 10.300 0,02% 0 0,00% 6.572.140 13,69% 0 3.750 6.568.390 13,04% -3.750 -0,06% 88.100 0,18% 0 0 88.100 0,17% 0 0,00% 2.2 - Habitações 2.3 - Edifícios 2.4 - Construções Diversas 2.5 - Material de Transporte 2.9 - Bens de Domínio Público 2.10 - Transferências de Capital 2.11 - Activos Financeiros 2.12 - Passivos Financeiros 2.13 - Outras Despesas de Capital TOTAL DAS DESPESAS ( 1+ 2 ) 48.018.751 100,00% 6.739.855 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 4.402.568 50.356.038 100,00% 2.337.287 4,87% 256 As alterações ao orçamento não modificaram significativamente a sua estrutura, mantendo-se as despesas correntes e as despesas de capital nas mesmas posições relativas no orçamento inicial e no final. Os reforços mais significativos ocorreram no agregado Despesas com o Pessoal por dois motivos: 1) O Orçamento Geral do Estado para 2013 (Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro) previa como medida excepcional de estabilidade orçamental, a implementar durante a vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), a suspensão do pagamento do subsídio de férias, nos casos em que a remuneração base mensal ultrapassasse o montante de € 1.100. Nas situações em que a remuneração base mensal fosse igual ou superior a € 600 e inferior a € 1.100, também estava prevista uma redução no valor do subsídio de férias. Na elaboração do Orçamento Municipal para 2013, as Despesas com o Pessoal foram estimadas, considerando esta medida do Orçamento Geral do Estado. Na sequência do Acórdão do Tribunal Constitucional relativo aos pedidos de fiscalização de normas da Lei do Orçamento do Estado para 2013, houve necessidade de proceder ao reforço da dotação orçamental da rubrica “Subsídio de Férias”, atendendo a que a decisão foi no sentido da não suspensão do pagamento deste subsídio. 2) O Orçamento Geral do Estado para 2013 previa ainda um aumento da contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, IP de 15% para 20%, o que não foi tido em conta aquando da elaboração do Orçamento Municipal. Esta situação juntamente com a decisão da não suspensão do pagamento do subsídio de férias motivaram o reforço da dotação orçamental da rubrica “Contribuições para a Caixa Geral de Aposentações”. Outro dos reforços mais significativos ocorreu no agregado Outras Despesas Correntes, em particular na rubrica “Restituições de Impostos/Contribuições”. Esta modificação t eve como objectivo a contabilização, no mês de Dezembro, do reembolso de Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), no montante de € 569.111. O agregado Subsídios registou uma diminuição acentuada na sua dotação, resultando da não concretização de um novo contrato-programa com a Figueira Domus, EM. O Quadro n.º 5 permite-nos comparar a estrutura do correspondente orçamento inicial com a do orçamento final das várias Unidades Orgânicas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 257 QUADRO N.º 5: MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS, POR UNIDADE ORGÂNICA, NO ANO 2013 UNIDADE ORGÂNICA DOTAÇÃO INICIAL Valor % ALTERAÇÕES E REVISÕES Reforços Anulações DOTAÇÃO FINAL Total Valor % Un.: Euros (€) VARIAÇÃO % 01.01 Operações Financeiras 8.928.560 18,59% 58.360 3.750 54.610 8.983.170 17,84% 0,61% 01.02 Câmara Municipal 8.939.559 18,62% 2.065.707 2.209.851 -144.144 8.795.415 17,47% -1,61% 01.03 Assembleia Municipal 57.130 0,12% 0 0 0 57.130 0,11% 0,00% Gabinete de Apoio à Presidência 212.790 0,44% 259.475 83.985 175.490 388.280 0,77% 82,47% 03.01 Planeamento Estratégico e Ordenamento do Território 321.418 0,67% 0 178.383 -178.383 143.035 0,28% -55,50% 03.02 Desenvolvimento Municipal 113.390 0,24% 0 97.450 -97.450 15.940 0,03% -85,94% 04.01 Gabinete Técnico Florestal 146.261 0,30% 48.535 29.450 19.085 165.346 0,33% 13,05% 04.02 Serviço Municipal de Protecção Civil 243.028 0,51% 16.165 0 16.165 259.193 0,51% 6,65% 04.03 Bombeiros 644.443 1,34% 103.770 6.100 97.670 742.113 1,47% 15,16% 05.01 Divisão de Gestão Administrativa e de Património 789.001 1,64% 97.925 279.267 -181.342 607.659 1,21% -22,98% 05.02 Divisão de Recursos Humanos 254.450 0,53% 24.880 0 24.880 279.330 0,55% 9,78% 05.03 Divisão de Gestão Financeira e Orçamento 518.940 1,08% 98.960 32.600 66.360 585.300 1,16% 12,79% 05.04 Aprovisionamento e Armazém 643.170 1,34% 92.953 112.000 -19.047 624.123 1,24% -2,96% 05.05 Serviço de Informática e T.I.C. 396.100 0,82% 25.490 0 25.490 421.590 0,84% 6,44% 05.06 Serviço de Atendimento ao Munícipe 83.630 0,17% 31.820 5.000 26.820 110.450 0,22% 32,07% 06.01 Divisão de Ambiente - Higiene e Salubridade 3.481.855 7,25% 344.760 85.700 259.060 3.740.915 7,43% 7,44% 06.02 Divisão de Ambiente - Ambiente, Recursos Naturais e Energia 1.492.510 3,11% 42.545 249.730 -207.185 1.285.325 2,55% -13,88% 06.03 Divisão de Gestão Urbanística 445.970 0,93% 195.238 61.800 133.438 579.408 1,15% 29,92% 06.04 Serviço Administrativo e de Fiscalização 474.140 0,99% 72.235 2.690 69.545 543.685 1,08% 14,67% 07.01 Divisão de Projectos Municipais 422.358 0,88% 129.175 9.153 120.022 542.380 1,08% 28,42% 07.02 Divisão de Obras e Serviços Municipais 11.424.414 23,79% 1.575.773 252.042 1.323.731 12.748.145 25,32% 11,59% 07.03 D.O.S.M. - Parque de Máquinas e Viaturas 931.652 1,94% 181.143 0 181.143 1.112.795 2,21% 19,44% 07.04 Serviço de Apoio Administrativo 191.710 0,40% 24.787 0 24.787 216.497 0,43% 12,93% 08.01 D.E.A.S.S. - Educação 2.980.133 6,21% 528.805 418.775 110.030 3.090.163 6,14% 3,69% 08.02 D.E.A.S.S. - Acção Social e Saúde 326.462 0,68% 19.065 0 19.065 345.527 0,69% 5,84% 08.03 Divisão de Juventude e Desporto 962.400 2,00% 219.590 98.150 121.440 1.083.840 2,15% 12,62% 09.01 Museu e Núcleos Museológicos 592.627 1,23% 182.323 7.000 175.323 767.950 1,53% 29,58% 09.02 Biblioteca 462.340 0,96% 40.715 22.124 18.591 480.931 0,96% 4,02% 09.03 Arquivo Histórico e Fotográfico 140.840 0,29% 31.769 0 31.769 172.609 0,34% 22,56% 09.04 C.A.E. - Centro de Artes e Espectáculos 830.930 1,73% 149.040 46.695 102.345 933.275 1,85% 12,32% 09.05 Desenvolvimento da Cultura e Valorização do Património Cultural 231.310 0,48% 35.097 38.400 -3.303 228.007 0,45% -1,43% 10 Divisão Jurídica e de Contratação Pública 263.210 0,55% 43.755 15.582 28.173 291.383 0,58% 10,70% 11 Divisão de Auditoria 72.020 0,15% 0 56.891 -56.891 15.129 0,03% -78,99% 48.018.751 100,00% 6.739.855 4.402.568 2.337.287 50.356.038 100,00% 4,87% 02 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 258 1.2 | MOVIMENTOS DE TESOURARIA DA GERÊNCIA DE 2013 O valor das importâncias relativas a todos os recebimentos e pagamentos ocorridos no exercício, quer se reportem à execução orçamental, quer a operações de tesouraria, acrescido dos correspondentes saldos da gerência anterior, permitem obter o valor do saldo a transitar para a gerência seguinte. O resultado dos movimentos financeiros efectuados durante a gerência de 2013, aparece consubstanciado no Quadro n.º 6, verificando-se que as entradas de fundos ascenderam a € 40.176.061. Deste montante, € 37.858.374 são provenientes de receitas orçamentais e € 2.317.687 correspondem a entradas de fundos por Operações de Tesouraria. Por seu lado, as saídas de fundos ascenderam a € 39.880.302, repartidas pelas despesas orçamentais (€ 37.468.895) e pela despesa de Operações de Tesouraria (€ 2.411.408). Desta forma e, partindo de um saldo proveniente do exercício de 2012, no valor total de € 2.841.174, o saldo a transitar para o ano económico de 2014, será de € 3.136.932. Este saldo da gerência de 2013 decompor-se-à em € 2.589.417, como saldo de operações orçamentais, e em € 547.516, como saldo de operações de tesouraria. QUADRO N.º 6: RESUM O DA CONTA DE GERÊNCIA DE 2013 DESIGNAÇÃO 1. Saldo Transitado de 2012 (a) 2. Receitas Arrecadadas 3. Despesas Pagas Saldo a Transitar para 2014 (1+2-3) Un.: Euros (€) OPERAÇÕES OPERAÇÕES TOTAL ORÇAMENTAIS TESOURARIA 2.199.937 37.858.374 37.468.895 2.589.417 641.236 2.841.174 2.317.687 40.176.061 2.411.408 39.880.302 547.516 3.136.932 (a) Incorporado em 2013 O Gráfico n.º 2 ilustra a evolução dos recebimentos e pagamentos registados no último quadriénio. Verifica-se que o ano de 2011 foi aquele em que os recebimentos e, consequentemente, os pagamentos, apresentaram o nível mais alto. Tal situação resultou da contratação do empréstimo de saneamento financeiro, no montante de € 31.000.000, que permitiu o pagamento, no mesmo montante, dos passivos de curto prazo, nomeadamente a dívida a fornecedores. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 259 GRÁFICO N.º 2 EVOLUÇÃO DOS RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS ORÇAMENTAIS 80.000.000 60.000.000 Recebimentos 40.000.000 Pagamentos 20.000.000 0 2010 2011 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 2012 2013 260 1.3 | ORÇAMENTO DA RECEITA 1.3.1 | Estrutura e Evolução O Grafico n.º 3 ilustra o comportamento da receita, nos últimos quatro anos. GRÁFICO N.º 3 EVOLUÇÃO DAS RECEITAS COBRADAS 70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 2010 2011 Receitas Co rrentes 2012 2013 Receitas de Capital Receitas To tais No exercício de 2013, a receita arrecadada totalizou a importância de € 37.856.374 (não considerando o saldo da gerência anterior e as reposições não abatidas nos pagamentos) e apresentou um aumento face ao ano anterior de 4,34% (€ 1.575.299). Do total da receita arrecadada, € 30.472.158 (80,49%) dizem respeito à receita corrente e € 7.384.217 (19,51%), à receita de capital. Nos últimos quatro anos, a receita efectiva cobrada (total da receita, não considerando os activos e os passivos financeiros) tem apresentado uma tendência crescente, conforme se pode verificar no gráfico seguinte. Os valores da receita efectiva indicados não incluem o saldo da gerência anterior e as reposições não abatidas nos pagamentos. GRÁFICO N.º 4 EVOLUÇÃO DA RECEITA EFECTIVA COBRADA 60.000.000 45.000.000 30.489.171 35.209.708 36.281.075 37.856.374 2010 2011 2012 2013 30.000.000 15.000.000 0 RECEITA EFECTIVA COBRADA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 261 Os Gráficos seguintes ilustram a distribuição das receitas nos anos económicos de 2012 e 2013. GRÁFICO N.º 5 DISTRIBUIÇÃO DAS RECEITAS ANO 2012 5,84% 1,87% Receitas Fiscais 46,22% Rendimentos de Propriedade Transferências Venda Bens e Serviços 40,66% Passivos Financeiros Outras Receitas 5,41% GRÁFICO N.º 6 DISTRIBUIÇÃO DAS RECEITAS ANO 2013 3,21% 6,54% 41,50% Receitas Fiscais Rendimentos de Propriedade Transferências Venda Bens e Serviços Passivos Financeiros 43,58% Outras Receitas 5,16% As receitas correntes registaram um aumento de apenas 0,37% (€ 113.148), por comparação ao período homólogo de 2012. Analisando os agregados pela ordem apresentada no Quadro n.º 8, verifica-se que as Receitas Fiscais que englobam os Impostos Directos, os Impostos Indirectos e as Taxas, Multas e Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 262 Outras Penalidades, constituem a principal fonte de receita, representando 51,56% da receita corrente e 41,50% da receita total. Os Impostos Directos cobrados, no valor de € 14.612.757, totalizaram menos 7,34% (€ 1.158.217), comparativamente ao ano anterior. Tal situação explica-se pelo facto da Derrama, cobrada em 2013, ter totalizado apenas € 1.438.661, representando menos € 3.280.356 do que em igual período de 2012. A cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) teve por base os novos valores patrimoniais que resultaram da avaliação geral dos prédios urbanos realizada durante o ano de 2012. Por este motivo, a receita relativa a este imposto, no montante de € 9.955.874, registou um aumento de 21,12% (€ 1.735.765). Importa sublinhar que os Impostos Directos constituem a principal receita do Município, representando 38,60% do total arrecadado, pelo que qualquer variação neste agregado tem fortes implicações na situação financeira do Município. Os Impostos Indirectos são influenciados, em grande medida, pelo comportamento das receitas relacionadas com a ocupação da via pública e com os loteamentos e obras de urbanizaç ão. No ano de 2013, os Impostos Indirectos cobrados totalizaram a importância de € 658.858, contrariando a tendência de descida verificada desde 2010. No ano em apreço, o peso dos Impostos Indirectos nas receitas fiscais foi de 4,19%. As Taxas, Multas e Outras Penalidades registaram um decréscimo de 16,22% (€ 85.198). Os Rendimentos de Propriedade totalizaram a importância de € 1.954.733, tendo sido contabilizado, entre outras receitas: - a Renda relativa à Concessão do património da rede de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão referente ao quarto trimestre de 2012 e aos três primeiros trimestres de 2013, no montante total de € 1.369.316; - a importância de € 540.591 relativa à Renda de 2013 prevista na 3. Alteração do Contrato de Concessão da Exploração do Sistema de Captação, Tratamento e Distribuição de Água e do Sistema de Recolha, Tratamento e Rejeição de Efluentes. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 263 QUADRO N.º 7: EVOLUÇÃO DAS RECEITAS MUNICIPAIS COBRADAS NO PERÍODO DE 2010 A 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 Valor TOTAL DA RECEITA CORRENTE 2011 % parcelar % global Valor 2012 % parcelar % global Valor 2013 % parcelar % global Valor Var 12/13 % parcelar % global Valor % 26.775.970 100,00% 84,12% 30.996.595 100,00% 46,82% 30.359.010 100,00% 83,68% 30.472.158 100,00% 80,49% 113.148 0,37% Imposto Municipal sobre Imóveis e Contribuição Autárquica 7.595.468 28,37% 23,86% 7.920.872 25,55% 11,96% 8.220.108 27,08% 22,66% 9.955.874 32,67% 26,30% 1.735.765 21,12% Imposto Único de Circulação e Imposto Municipal sobre Veículos 1.013.550 3,79% 3,18% 1.094.696 3,53% 1,65% 1.259.197 4,15% 3,47% 1.529.666 5,02% 4,04% 270.468 21,48% Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis e SISA 2.442.179 9,12% 7,67% 2.260.449 7,29% 3,41% 1.572.652 5,18% 4,33% 1.688.557 5,54% 4,46% 115.905 7,37% Derrama 1.125.583 4,20% 3,54% 3.873.462 12,50% 5,85% 4.719.017 15,54% 13,01% 1.438.661 4,72% 3,80% -3.280.356 -69,51% Impostos Directos Diversos 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 Impostos Indirectos 863.118 3,22% 2,71% 719.783 2,32% 1,09% 473.132 1,56% 1,30% 658.858 2,16% 1,74% 185.726 39,25% Taxas, Multas e Outras Penalidades 634.502 2,37% 1,99% 596.456 1,92% 0,90% 525.213 1,73% 1,45% 440.015 1,44% 1,16% -85.198 -16,22% Rendimentos de Propriedade 1.644.794 6,14% 5,17% 1.782.179 5,75% 2,69% 1.961.544 6,46% 5,41% 1.954.733 6,41% 5,16% -6.812 -0,35% Participação do Município nos Impostos do Estado 7.898.042 29,50% 24,81% 7.208.493 23,26% 10,89% 6.963.334 22,94% 19,19% 8.143.816 26,73% 21,51% 1.180.482 16,95% Outras Transferências 1.851.547 6,91% 5,82% 2.559.103 8,26% 3,87% 2.217.555 7,30% 6,11% 1.523.811 5,00% 4,03% -693.744 -31,28% Venda de Bens e Serviços Correntes 1.467.509 5,48% 4,61% 2.885.915 9,31% 4,36% 2.118.236 6,98% 5,84% 2.475.953 8,13% 6,54% 357.717 16,89% 239.677 0,90% 0,75% 95.187 0,31% 0,14% 329.022 1,08% 0,91% 662.214 2,17% 1,75% 333.192 101,27% 5.053.701 100,00% 15,88% 35.213.112 100,00% 53,18% 5.922.065 100,00% 16,32% 7.384.217 100,00% 19,51% 1.462.151 24,69% 259.425 5,13% 0,82% 141.280 0,40% 0,21% 346.007 5,84% 0,95% 461.764 6,25% 1,22% 115.756 33,45% Participação do Município nos Impostos do Estado 2.433.180 48,15% 7,64% 2.606.164 7,40% 3,94% 2.360.964 39,87% 6,51% 1.180.482 15,99% 3,12% -1.180.482 -50,00% Outras Transferências 1.008.195 19,95% 3,17% 1.465.669 4,16% 2,21% 3.211.354 54,23% 8,85% 5.650.941 76,53% 14,93% 2.439.586 75,97% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 1.340.500 26,53% 4,21% 31.000.000 88,04% 46,82% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 12.401 0,25% 0,04% 0 0,00% 0,00% 3.740 0,06% 0,01% 91.031 1,23% 0,24% 87.291 2333,97% 100,00% 66.209.708 100,00% 36.281.075 100,00% 37.856.374 100,00% 1.575.299 4,34% Outras Receitas Correntes TOTAL DA RECEITA CAPITAL Venda Bens de Investimento Activos Financeiros Passivos Financeiros Outras Receitas de Capital TOTAL DAS RECEITAS SEM REPOSIÇÕES REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGAMENTOS TOTAL DAS RECEITAS 31.829.671 11.510 406 85.046 2.000 -83.046 -97,65% 31.841.181 66.210.114 36.366.121 37.858.374 1.492.253 4,10% QUADRO N.º 8: EVOLUÇÃO DAS RECEITAS CORRENTES COBRADAS NO PERÍODO DE 2010 A 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. IMPOSTOS DIRECTOS 2010 2011 2012 2013 VAR 12/13 VAR 12/13 VALOR % 12.176.780 15.149.478 15.770.974 14.612.757 -1.158.217 -7,34% Imposto Municipal sobre Imóveis e Contribuição Autárquica 7.595.468 7.920.872 8.220.108 9.955.874 1.735.765 21,12% Imposto Único de Circulação e Imposto Municipal sobre Veículos 1.013.550 1.094.696 1.259.197 1.529.666 270.468 21,48% Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis e SISA 2.442.179 2.260.449 1.572.652 1.688.557 115.905 7,37% Derrama 1.125.583 3.873.462 4.719.017 1.438.661 -3.280.356 -69,51% Outros Impostos Abolidos 0 0 0 0 0 Impostos Directos Diversos 0 0 0 0 0 2. IMPOSTOS INDIRECTOS 863.118 719.783 473.132 658.858 185.726 44.199 41.432 14.989 18.843 3.853 25,71% Loteamentos/ Obras / Taxa de Infra-Estruturas 591.462 343.259 158.096 337.567 179.471 113,52% Ocupação da Via Pública / Publicidade 169.676 272.804 243.524 245.794 2.269 0,93% 7 49 0 0 0 57.774 62.240 56.523 56.655 133 0,24% 634.502 596.456 525.213 440.015 -85.198 -16,22% 67.734 71.647 42.445 49.396 6.952 16,38% 378.433 282.331 292.833 187.348 -105.484 -36,02% Mercados e Feiras Canídeos Outros 3. TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES Mercados e Feiras Loteamentos/ Obras / Taxa de Infra-Estruturas 39,25% Ocupação da Via Pública / Canídeos 55.681 68.298 62.156 62.424 269 0,43% Caça, Uso e Porte de Arma / Outras 84.666 108.727 95.016 85.038 -9.978 -10,50% Multas e Outras Penalidades 47.988 65.454 32.764 55.808 23.044 70,33% 1.644.794 1.782.179 1.961.544 1.954.733 -6.812 -0,35% 4.821 15.109 6.668 2.300 -4.368 -28,91% 2.574 4. RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE Juros - Sociedades Financeiras Dividendos e Participações nos Lucros de Soc. e Quase-Soc. Não Fin. Participações nos Lucros de Administrações Públicas Rendas (Terrenos, Activos no subsolo, Habitações, Edifícios, Bens de D. Público) Concessão BT/EDP Concessão de Exploração de Águas e Saneamento Concessão do Parque de Campismo Concessão Explor. do Complexo Funerário Crematório Diversos 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras Públicas Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras Privadas 0 0 14.371 16.944 250 0 0 0 0 50.831 12.257 9.055 18.406 9.350 1.296.461 1.308.540 1.343.883 1.369.316 25.433 1,94% 261.873 400.770 573.658 540.591 -33.067 -8,25% 16.015 31.413 0 0 0 0,00% 3.281 4.181 5.109 5.526 416 9,96% 11.263 9.911 8.800 1.650 -7.150 -72,15% 9.749.590 9.767.596 9.180.889 9.667.627 486.738 5,30% 0 0 0 0 0 76,29% 114.721 146.667 90.273 78.057 -12.216 -13,53% 4.518.757 3.909.246 3.541.445 4.721.927 1.180.482 33,33% 838.205 785.572 712.103 712.103 0 0,00% Participação Fixa no IRS 2.541.080 2.513.675 2.709.786 2.709.786 0 0,00% Outras 1.297.520 1.249.267 1.084.586 763.708 -320.878 -29,59% Fundo Equilibrio Financeiro Fundo Social Municipal Estado - Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados Serviços e Fundos Autónomos Administração Local Famílias 6. VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES Venda de Bens Serviços Serviços Específicos das Autarquias - Saneamento Serviços Específicos das Autarquias - Resíduos Sólidos 11.136 78.589 146.226 46.517 -99.709 -68,19% 300.148 952.550 805.604 592.756 -212.848 -26,42% 0 0 0 0 0 128.023 132.029 90.866 42.773 -48.093 1.467.509 2.885.915 2.118.236 2.475.953 357.717 16,89% 12.922 12.653 27.129 6.647 -20.482 -75,50% 304.178 379.897 375.715 320.021 -55.694 -14,82% 0 2.217 0 1.258 1.258 -52,93% 1.057.367 2.391.550 1.611.449 1.842.559 231.109 14,34% Serviços Esp. das Autarquias - Trabalhos por conta de Particulares 14.108 10.778 6.082 31.213 25.131 413,19% Serviços Específicos das Autarquias - Cemitérios 38.833 24.783 42.464 38.369 -4.095 -9,64% 7.162 5.934 4.468 5.882 1.414 31,65% Serviços Específicos das Autarquias - Parques de Estacionamento 0 0 85 0 -85 -100,00% Serviços Específicos das Autarquias - Parques de Campismo 0 0 0 178.785 178.785 Serviços Específicos das Autarquias - Outros 13.207 12.382 14.057 18.022 3.965 28,21% Rendas (Habitações, Edifícios, Outras) 19.733 45.722 36.787 33.199 -3.588 -9,75% 239.677 95.187 329.022 662.214 333.192 101,27% 26.775.970 30.996.595 30.359.010 30.472.158 113.148 0,37% Serviços Específicos das Autarquias - Mercados e Feiras 7. OUTRAS RECEITAS CORRENTES TOTAL As Transferências Correntes totalizaram a importância de € 9.667.627, dos quais € 8.143.816 correspondem à Participação do Município nos Impostos do Estado (Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), Fundo Social Municipal (FSM) e Participação Fixa no IRS). Sobre o FEF importa referir que, a variação registada relativamente ao valor contabilizado no ano anterior, resulta da alteração à Lei das Finanças Locais, em sede de Orçamento Geral do Estado para 2012. Esta alteração veio estabelecer que “Cada município pode decidir da repartição” do FEF “entre receita corrente e de capital, não podendo a receita corrente exceder 80% do FEF”. Recorde-se que, até à presente alteração, a receita corrente tinha como limite 65% do FEF. Deste modo, para o exercício de 2013, foi considerada como receita corrente a percentagem de 80%. O Quadro seguinte discrimina todas as Transferências Correntes contabilizadas no ano de 2013. QUADRO N.º 9: TRANSFERÊNCIAS CORRENTES NO ANO 2013 Un.: Euros (€) ENTIDADE OBJECTO VALOR Subsídio de combustível para a Protecção Civil Autoridade Nacional de Protecção Civil Celulose Beira Industrial (Celbi), S.A. Direcção-Geral das Autarquias Locais 4.721 Transferência respeitante ao Pessoal que integra o DECIF 2013 - GRIF's (Equipas de Posto de Comando) 840 Transferência respeitante ao Pessoal que integra o CDOS 4.457 Comparticipação nas despesas com reparação de viaturas 6.015 Donativo destinado à realização da 25.ª Gala Internacional dos Pequenos Cantores 2.500 Participação do Município nos Impostos do Estado (FEF, FSM, IRS) 8.143.816 Comparticipação nas despesas com transportes escolares (3.º Ciclo) 151.989 Comparticipação nas despesas com transporte de alunos deslocados devido ao encerramento de escolas Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares 19.350 Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições 1.º CEB 121.762 Componente de Apoio à Família 278.045 Comparticipação nas despesas com Pessoal Auxiliar 192.562 Famílias Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP Comparticipação dos alunos nas despesas com transportes escolares 42.773 Programa dos Sapadores Florestais 28.000 Instituto da Segurança Social, IP Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, IP Comparticipação nas despesas de funcionamento da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco da Figueira da Foz 24.942 QREN, "Plano Local de Promoção da Acessibilidade - Projecto RAMPA" 13.520 Comparticipação nas despesas de funcionamento do Gabinete de Inserção Profissional Instituto do Emprego e Formação Profissional Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP 7.099 Contrato Emprego Inserção para pessoas com deficiência e incapacidades 2.930 Programa de Estágios Profissionais (Medida/Programa Estágio Emprego) 15.681 Medida/Programa CEI Património 31.764 QREN, "Plano Municipal de Emergência" 18.961 QREN, "Parcerias para a Regeneração Urbana" 7.588 QREN, "CULTREDE" 319 Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha relativa à Operação "Logística Cencyl" Sociedade Figueira Praia, S.A. Turismo de Portugal, IP 6.130 Contrato de Concessão de Exploração de Jogos de Fortuna ou Azar da Zona de Jogo da Figueira da Foz 75.557 Plano de Obras para o ano 2012 (parte restante) 138.674 Plano de Obras para o ano 2013 327.634 TOTAL Sobre as 9.667.627 Transferências Correntes importa ainda referir que este agregado constitui igualmente uma receita importante, apresentando um peso de 31,73%, relativamente às receitas de natureza corrente e de 25,54%, em relação ao total da receita. O valor contabilizado em Venda de Bens e Serviços Correntes totalizou a importância de € 2.475.953, dos quais € 1.723.848 respeitam à cobrança da tarifa de remoção de resíduos Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 266 sólidos urbanos, correspondente aos meses de Outubro a Dezembro de 2012 e aos meses de Janeiro a Setembro de 2013. O aumento registado no agregado Outras Receitas Correntes é justificado pela contabilização do valor dos depósitos à ordem da empresa Figueira Paraindústria – Gestão de Parques, S.A., que foi objecto de dissolução e liquidação. As receitas de capital cobradas no exercício de 2013 ascenderam a € 7.384.217, registando um acréscimo de 24,69% (€ 1.462.151), por comparação ao mesmo período de 2012. QUADRO N.º 10: EVOLUÇÃO DAS RECEITAS DE CAPITAL COBRADAS NO PERÍODO DE 2010 A 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. TERRENOS 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS 4. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Soc. e Quase Soc. Não Financeiras Equipamento de Transporte Maquinaria e Equipamento Outros 5. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Instituições sem Fins Lucrativos 2010 2011 2012 2013 Var 12/13 Var 12/13 Valor % 139.480 3.012 180.878 455.264 274.386 151,70% 0 0 138.268 0 -138.268 -100,00% 119.700 138.268 26.862 6.500 -20.362 -75,80% 245 0 0 0 0 0 0 0 0 0 245 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Equipamento de Transporte 0 0 0 0 0 Maquinaria e Equipamento 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 6. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Famílias 0 0 0 0 0 Equipamento de Transporte 0 0 0 0 0 Maquinaria e Equipamento 0 0 0 0 0 Outros 0 0 0 0 0 3.441.375 4.071.833 5.572.318 6.831.423 1.259.104 0 0 0 73.388 73.388 2.433.180 2.606.164 2.360.964 1.180.482 -1.180.482 18.500 0 0 0 0 Estado - Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados 506.260 1.096.471 2.827.906 5.204.346 2.376.440 Serviços e Fundos Autónomos 483.434 369.197 353.448 373.207 19.759 5,59% 0 0 30.000 0 -30.000 -100,00% 0 0 0 0 0 1.340.500 31.000.000 0 0 0 0,00% 12.401 0 3.740 91.031 87.291 2333,97% 5.053.701 35.213.112 5.922.065 7.384.217 1.462.151 24,69% 7. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras - Privadas Fundo de Equilíbrio Financeiro Outras Administração Local 8. ACTIVOS FINANCEIROS 9. PASSIVOS FINANCEIROS 10. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL TOTAL 22,60% -50,00% 84,04% Analisando os agregados pela ordem apresentada no Quadro n.º 10, verifica-se que, com um desvio de € 3.583.408 relativamente ao valor orçado, o agregado Venda de Bens de Investimento totalizou apenas a importância de € 461.764, fruto da actual conjuntura económica e da situação difícil em que se encontra o sector imobiliário. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 267 QUADRO N.º 11: VENDA DE BENS DE INVESTIMENTO NO ANO 2013 Un.: Euros (€) ENTIDADE DESIGNAÇÃO VALOR Venda de lote de terreno sito no Parque Industrial (prestação prevista na escritura de United Resins - Produção de Resinas, S.A. 100.000 compra e venda celebrada em 30.12.2008) Fernando da Mota Gameiro Venda de parcela de terreno situada em Vale dos Vigários 55 Venda de parcela de terreno em direito de superfície sita em Vila Robim destinada à Auchan Portugal Hipermercados, S.A. 275.000 construção e exploração de um posto de combustível Microplásticos, S.A. Venda de lotes de terreno sitos no Parque Industrial Dâmaso Filipe Pata Ribeiro Venda de terreno sito na Marinha das Ondas - Leirosa Lusiaves - Indústria e Comércio Agro-Alimentar, S.A. Venda de parcela de terreno sita em Marinha das Ondas Gialmar - Produtos Alimentares, S.A. Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural de Santana Venda de lote de terreno sito no Parque Industrial 64.000 4.892 910 10.407 Venda de edifício municipal, sito na Freguesia de Santana 6.500 TOTAL 461.764 As Transferências de Capital totalizaram a importância de € 6.831.423, apresentando um aumento de 22,60% (€ 1.259.104) face ao ano económico de 2012. Importa destacar as verbas arrecadadas no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, no montante total de € 5.204.346. O Quadro seguinte discrimina as Transferências de Capital contabilizadas no ano de 2013. QUADRO N.º 12: TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL NO ANO 2013 Un.: Euros (€) ENTIDADE OBJECTO VALOR Administração Regional de Saúde do Centro Compensação pela cedência pelo Município das casas dos Magistrados Direcção-Geral das Autarquias Locais Participação do Município nos Impostos do Estado (FEF) Comparticipação destinada à execução do Projecto Urbanístico em Lares, Freguesia de Vila Verde (1.ª Tranche) 1.180.482 QREN, "Requalificação do Mercado Municipal e Espaços Envolventes" 2.064.668 QREN, "Requalificação da Envolvente ao Forte de Sta. Catarina" 2.556.627 EDP - Gestão de Produção de Energia, S.A. Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP QREN, "Campo de Treinos do Estádio José Bento Pessoa" QREN, "Construção de novo Quartel de Bombeiros Municipais" QREN, "Aquisição de veículo urbano de combate a incêndio" QREN, "Centro Escolar de Vila Verde" (Transferência final do Projecto) Turismo de Portugal, IP 75.000 73.388 381.530 28.044 154.556 18.922 Plano de Obras para o ano 2013 160.715 Portaria 384/2002, "Reabilitação do Castelo Eng.º Silva" 137.492 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 6.831.423 268 1.3.2 | Execução Orçamental A comparação da receita prevista, em termos de orçamento final, com a receita cobrada, permite determinar os correspondentes desvios e as taxas de execução. O orçamento final das receitas de 2013 previa cobranças no valor global de € 48.153.751, contribuindo para esse montante, as receitas correntes com € 33.641.950 (69,86%), e as receitas de capital com € 14.511.801 (30,14%). Da análise da execução orçamental, verifica-se que a cobrança total da receita (não considerando o saldo da gerência de 2012 e as reposições não abatidas nos pagamentos) atingiu o montante de € 37.856.374, dos quais € 30.472.158 (80,49%) correspondem às receitas correntes e € 7.384.217 (19,51%) respeitam às receitas de capital. O Quadro n.º 13 apresenta a evolução das taxas de execução das receitas, no período de 2010 a 2013. QUADRO N.º 13: GRAUS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA RECEITA RECEITAS Receitas Correntes Receitas de Capital Receitas Totais 2010 2011 2012 2013 77,12% 14,17% 45,23% 88,29% 79,46% 83,37% 99,87% 27,89% 70,27% 90,58% 50,88% 78,62% A comparação entre os montantes de receita orçamentada e cobrada, através da sua distribuição por capítulos económicos, os desvios verificados e as correspondentes taxas de execução, encontram-se apresentados nos Quadros n.ºs 14 e 15. O grau de execução da receita corrente foi de 90,58%, ficando abaixo da taxa de execução registada no exercício de 2012. O baixo nível de cobrança de Derrama é responsável pela taxa de execução modesta dos Impostos Directos (91,38%) e, consequentemente, da receita corrente. O Município apenas arrecadou 33,49% do valor de Derrama estimado em Orçamento, a que corresponde um desvio, em termos absolutos, de € 2.857.579. Ainda sobre os Impostos Directos, importa destacar os índices de cobrança superiores a 100% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Imposto Único de Circulação (IUC). O primeiro caso justifica-se pelo facto da cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) reflectir a avaliação geral dos prédios urbanos realizada durante o ano de 2012. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 269 Os Impostos Indirectos e as Taxas, Multas e Outras Penalidades apresentaram índices de cobrança de 105,93% e 75,34%, respectivamente. No primeiro caso, a receita referente ao licenciamento/autorização de operações urbanísticas foi superior ao valor estimado. Os Rendimentos de Propriedade registaram uma taxa de execução de 81,40%. Contribuíram para o desvio registado nas Transferências Correntes, a não concretização de receitas previstas, aquando da elaboração do Orçamento Municipal de 2013, com origem em projectos cofinanciados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal (POCTEP): - O Projecto “Plano Local de Promoção da Acessibilidade – Projecto RAMPA” encontra-se em fase de reprogramação. - O Projecto “Caminhos da Igualdade” encontra-se em fase de análise de encerramento pelo POPH – Programa Operacional do Potencial Humano. - Atendendo à baixa execução dos Projectos “Logística Cencyl” e “Rede de Cidades Sustentáveis Cencyl”, foi solicitado, pelos respectivos parceiros, uma prorrogação do prazo inicialmente aprovado para encerramento das candidaturas. O agregado Venda de Bens e Serviços Correntes registou uma taxa de execução de 90,05%. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 270 QUADRO N.º 14: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS CORRENTES EM 2013 DESIGNAÇÃO Orçamento Inicial Un.: Euros (€) Índice de Cobrança (3)=(2)-(1) (4)=(2)/(1) -1.377.727 91,38% 1.352.727 115,72% 386.054 133,76% -258.728 86,71% -2.857.579 33,49% 15.990.484 8.603.147 1.143.612 1.947.285 4.296.240 Dotações Corrigidas (1) 15.990.484 8.603.147 1.143.612 1.947.285 4.296.240 Receita Cobrada (2) 14.612.757 9.955.874 1.529.666 1.688.557 1.438.661 100 100 100 100 0 0 -100 -100 0,00% 0,00% 621.983 31.063 265.613 621.983 31.063 265.613 658.858 18.843 337.567 36.875 -12.220 71.954 105,93% 60,66% 127,09% 264.621 25 60.661 264.621 25 60.661 245.794 0 56.655 -18.827 -25 -4.006 92,89% 0,00% 93,40% 3. TAXAS, MULTAS E OUTRAS PENALIDADES Mercados e Feiras 584.064 60.739 584.064 60.739 440.015 49.396 -144.049 -11.343 75,34% 81,33% Loteamentos/ Obras / Taxa de Infra-Estruturas Ocupação da Via Pública / Canídeos Caça, Uso e Porte de Arma / Outras Multas e Outras Penalidades 306.815 64.833 103.276 48.401 306.815 64.833 103.276 48.401 187.348 62.424 85.038 55.808 -119.467 -2.409 -18.238 7.407 61,06% 96,28% 82,34% 115,30% 2.401.249 11.156 2.401.249 11.156 1.954.733 2.300 -446.516 -8.856 81,40% 20,61% 7.585 200 11.606 7.585 200 11.606 16.944 0 18.406 9.359 -200 6.800 223,39% 0,00% 158,59% 1.692.903 629.549 28.323 1.692.903 629.549 28.323 1.369.316 540.591 0 -323.587 -88.958 -28.323 80,89% 85,87% 0,00% 4.645 15.282 4.645 15.282 5.526 1.650 881 -13.632 118,96% 10,80% 1. IMPOSTOS DIRECTOS Imposto Municipal sobre Imóveis e Contribuição Autárquica Imposto Único de Circulação e Imposto Municipal sobre Veículos Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis e SISA Derrama Outros Impostos Abolidos Impostos Directos Diversos 2. IMPOSTOS INDIRECTOS Mercados e Feiras Loteamentos/ Obras / Taxa de Infra-Estruturas Ocupação da Via Pública / Publicidade Canídeos Outros 4. RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE Juros - Sociedades Financeiras Dividendos e Participações nos Lucros de Soc. e Quase-Soc. Não Fin. Participações nos Lucros de Administrações Públicas Rendas (Terrenos, Activos no subsolo, Habitações, Edifícios, Bens de D. Público) Concessão BT/EDP Concessão de Exploração de Águas e Saneamento Concessão do Parque de Campismo Concessão Explor. do Complexo Funerário Crematório Diversos 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Desvio 10.399.772 10.400.772 9.667.627 -733.145 92,95% Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras Públicas Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras Privadas Fundo Equilibrio Financeiro 100 118.663 4.721.927 100 119.663 4.721.927 0 78.057 4.721.927 -100 -41.606 0 0,00% 65,23% 100,00% Fundo Social Municipal Participação Fixa no IRS Outras 712.103 2.709.786 1.251.753 712.103 2.709.786 1.251.753 712.103 2.709.786 763.708 0 0 -488.045 100,00% 100,00% 61,01% Estado - Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados Serviços e Fundos Autónomos Administração Local 280.355 486.624 100 280.355 486.624 100 46.517 592.756 0 -233.838 106.132 -100 121,81% 0,00% Famílias 118.361 118.361 42.773 -75.588 36,14% 2.749.628 21.444 377.907 39.336 1.834.753 2.749.628 21.444 377.907 39.336 1.834.753 2.475.953 6.647 320.021 1.258 1.842.559 -87.503 -14.797 -57.886 -38.078 7.806 90,05% 31,00% 84,68% 3,20% 100,43% Serviços Esp. das Autarquias - Trabalhos por conta de Particulares Serviços Específicos das Autarquias - Cemitérios Serviços Específicos das Autarquias - Mercados e Feiras 18.982 29.973 5.401 18.982 29.973 5.401 31.213 38.369 5.882 12.231 8.396 481 164,44% 128,01% 108,90% Serviços Específicos das Autarquias - Parques de Estacionamento Serviços Específicos das Autarquias - Parques de Campismo Serviços Específicos das Autarquias - Outros 100 364.956 13.064 100 364.956 13.064 0 178.785 18.022 -100 0,00% 4.958 137,95% 43.712 43.712 33.199 -10.513 75,95% 893.770 893.770 662.214 -231.556 74,09% 33.640.950 33.641.950 30.472.158 -3.169.792 90,58% 6. VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES Venda de Bens Serviços Serviços Específicos das Autarquias - Saneamento Serviços Específicos das Autarquias - Resíduos Sólidos Rendas (Habitações, Edifícios, Outras) 7. OUTRAS RECEITAS CORRENTES TOTAL 16,59% As receitas de capital apresentaram uma taxa de execução de 50,88%. Para esta taxa contribuiu o fraco nível de cobrança do agregado correspondente à Venda de Bens de Investimento, que reflecte a crise do sector imobiliário. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 271 As Transferências de Capital também registaram um grau de cobrança relativamente afastado das previsões orçamentais, situando-se em 65,27%. O desvio registado justifica-se, em parte, pelo não recebimento do valor da comparticipação comunitária relativo à empreitada “Construção do Novo Quartel dos Bombeiros Municipais”, cuja execução física não ficou concluída em 2013. Também não foram transferidas pelo Turismo de Portugal, IP, as verbas para financiamento dos Projectos “Requalificação da Envolvente ao Forte de Santa Catarina” (Portaria 384/2002, de 10 de Abril) e “Requalificação do Mercado Eng.º Silva e Espaços Envolventes” (PIT – Programa de Intervenção do Turismo). QUADRO N.º 15: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS RECEITAS DE CAPITAL EM 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. TERRENOS 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS 4. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Soc. e Quase Soc. Não Financeiras Orçamento Dotações Receita Desvio Inicial Corrigidas Cobrada (1) (2) Índice de Cobrança (3)=(2)-(1) (4)=(2)/(1) 3.638.400 3.638.400 455.264 -3.183.136 12,51% 400 400 0 -400 0,00% 405.472 405.472 6.500 -398.972 1,60% 300 300 0 -300 0,00% Equipamento de Transporte 100 100 0 -100 0,00% Maquinaria e Equipamento 100 100 0 -100 0,00% Outros 100 100 0 -100 0,00% 5. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Instituições sem Fins Lucrativos 300 300 0 -300 0,00% Equipamento de Transporte 100 100 0 -100 0,00% Maquinaria e Equipamento 100 100 0 -100 0,00% Outros 100 100 0 -100 0,00% 6. OUTROS BENS DE INVESTIMENTO - Famílias 300 300 0 -300 0,00% Equipamento de Transporte 100 100 0 -100 0,00% Maquinaria e Equipamento 100 100 0 -100 0,00% Outros 100 100 0 -100 0,00% 10.331.729 10.465.729 6.831.423 -3.634.307 65,27% 350.000 484.000 73.388 -410.612 15,16% 1.180.482 1.180.482 1.180.482 0 100,00% 7. TRANSFERENCIAS DE CAPITAL Sociedades e Quase-Sociedades Não Financeiras - Privadas Fundo de Equilíbrio Financeiro Outras 100 100 0 -100 0,00% Estado - Participação Comunitária em Projectos Co-Financiados 6.852.684 6.852.684 5.204.346 -1.648.338 75,95% Serviços e Fundos Autónomos 1.658.247 1.658.247 373.207 -1.285.040 22,51% 290.216 290.216 0 -290.216 0,00% 700 700 0 -700 0,00% 0 0 0 0 200 200 91.031 90.831 45515,26% 14.377.801 14.511.801 7.384.217 -7.127.584 50,88% Administração Local 8. ACTIVOS FINANCEIROS 9. PASSIVOS FINANCEIROS 10. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 272 1.4 | ORÇAMENTO DA DESPESA 1.4.1 | Estrutura e Evolução O Gráfico n.º 7 e o Quadro n.º 16 ilustram a evolução global da despesa paga, no período de 2010 a 2013, constatando-se um comportamento idêntico ao da receita no mesmo período. GRÁFICO N.º 7 EVOLUÇÃO DAS DESPESAS PAGAS 70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 2010 2011 Desp. Co rrentes 2012 Desp. Capital 2013 Desp. To tais Da análise do Quadro n.º 16, verifica-se que a despesa paga em 2013 ascendeu a € 37.468.895, apresentando um aumento, comparativamente ao ano transacto, de 2,84% (€ 1.033.856). A despesa paga está associada à capacidade de solvência do Município, traduzida nas disponibilidades de tesouraria até 31 de Dezembro de cada exercício. Representa não só a despesa do ano, como a despesa transitada de anos anteriores, mas paga no ano económico em análise. É um mero dado acerca do volume de saída orçamental dos Fluxos de Caixa. Do valor total de pagamentos, € 24.467.651 (65,30%) dizem respeito a despesas de natureza corrente e € 13.001.244 (34,70%) correspondem a despesas de capital. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 273 QUADRO N.º 16: EVOLUÇÃO DAS DESPESAS MUNICIPAIS PAGAS NO PERÍODO DE 2010 A 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 Valor 2011 % parcelar % global Valor 2012 % parcelar % global Valor 2013 % parcelar % global Valor Var 12/13 % parcelar % global Valor % TOTAL DA DESPESA CORRENTE 23.654.826 100,00% 74,25% 48.488.918 100,00% 75,77% 24.701.089 100,00% 67,79% 24.467.651 100,00% 65,30% -233.438 -0,95% Despesas com o Pessoal 10.951.435 46,30% 34,37% 12.307.914 25,38% 19,23% 8.887.375 35,98% 24,39% 10.043.431 41,05% 26,80% 1.156.057 13,01% 587.282 2,48% 1,84% 1.261.960 2,60% 1,97% 660.548 2,67% 1,81% 736.380 3,01% 1,97% 75.832 11,48% Aquisição de Serviços 7.498.418 31,70% 23,54% 15.147.110 31,24% 23,67% 7.828.614 31,69% 21,49% 7.753.169 31,69% 20,69% -75.446 -0,96% Juros e Outros Encargos 1.163.262 4,92% 3,65% 2.271.148 4,68% 3,55% 3.356.177 13,59% 9,21% 2.091.588 8,55% 5,58% -1.264.589 -37,68% Transferências Correntes 1.136.696 4,81% 3,57% 3.011.885 6,21% 4,71% 761.278 3,08% 2,09% 960.616 3,93% 2,56% 199.338 26,18% Subsídios 1.978.154 8,36% 6,21% 13.575.234 28,00% 21,21% 2.384.488 9,65% 6,54% 1.574.601 6,44% 4,20% -809.887 -33,96% 339.580 1,44% 1,07% 913.666 1,88% 1,43% 822.610 3,33% 2,26% 1.307.866 5,35% 3,49% 485.256 58,99% TOTAL DA DESPESA DE CAPITAL 8.204.217 100,00% 25,75% 15.509.712 100,00% 24,23% 11.733.950 100,00% 32,21% 13.001.244 100,00% 34,70% 1.267.294 10,80% Aquisição de Bens de Capital 3.165.729 38,59% 9,94% 8.692.995 56,05% 13,58% 6.136.134 52,29% 16,84% 6.640.227 51,07% 17,72% 504.093 8,22% 259.304 3,16% 0,81% 2.138.303 13,79% 3,34% 1.007.883 8,59% 2,77% 59.553 0,46% 0,16% -948.329 -94,09% -100,00% Aquisição de Bens Outras Despesas Correntes Transferências de Capital Activos Financeiros Passivos Financeiros Outras Despesas de Capital TOTAL DAS DESPESAS 192.750 2,35% 0,61% 585.754 3,78% 0,92% 70.001 0,60% 0,19% 0 0,00% 0,00% -70.001 4.496.938 54,81% 14,12% 4.092.660 26,39% 6,39% 4.170.932 35,55% 11,45% 6.289.954 48,38% 16,79% 2.119.022 50,80% 89.496 1,09% 0,28% 0 0,00% 0,00% 349.000 2,97% 0,96% 11.509 0,09% 0,03% -337.491 -96,70% 100,00% 63.998.630 100,00% 36.435.039 100,00% 37.468.895 100,00% 1.033.856 2,84% 31.859.043 QUADRO N.º 17: EVOLUÇÃO DAS DESPESAS CORRENTES PAGAS NO PERÍODO DE 2010 A 2013 DESIGNAÇÃO 1. DESPESAS COM O PESSOAL Remunerações Certas e Permanentes Horas Extraordinárias Ajudas de Custo Outros Abonos Variáveis ou Eventuais 2010 2011 2012 2013 Var 12/13 Valor Un.: Euros (€) Var 12/13 % 10.951.435 8.624.829 208.261 15.840 112.427 12.307.914 8.286.905 215.360 11.111 102.784 8.887.375 7.106.585 146.422 30.131 112.737 10.043.431 7.722.537 173.612 27.909 102.889 1.156.057 615.952 27.190 -2.222 -9.848 13,01% 8,67% 18,57% -7,37% -8,74% 595.108 137.319 1.092.216 2.325.114 129.784 1.096.312 314.090 72.367 903.723 399.105 130.629 1.345.675 85.015 58.262 441.952 27,07% 80,51% 48,90% 37.113 128.322 51.109 89.434 59.286 142.033 56.034 85.040 -3.252 -56.993 -5,49% -40,13% 587.282 404.704 11.076 2.570 1.261.960 501.337 62.284 37.511 660.548 408.156 12.185 12.011 736.380 473.218 22.388 6.426 75.832 65.062 10.203 -5.585 11,48% 15,94% 83,74% -46,50% 17.376 2.065 25.366 0 65.571 0 17.194 41.361 40.099 30.506 59.240 994 337.017 0 28.102 164.871 22.740 4.628 2.608 0 155.933 0 7.832 34.455 8.009 5.301 2.155 0 143.704 0 5.806 69.374 -14.731 673 -453 0 -12.229 0 -2.026 34.919 -64,78% 14,53% -17,38% -25,87% 101,35% 7.498.418 643.732 46.059 158.057 15.147.110 1.675.629 260.693 261.337 7.828.614 992.812 167.693 235.633 7.753.169 1.292.113 165.064 179.912 -75.446 299.301 -2.629 -55.721 -0,96% 30,15% -1,57% -23,65% Comunicações e Transportes Seguros Estudos, Pareceres, Projectos e Consultadoria 207.722 161.684 45.245 290.548 197.102 351.742 207.051 119.560 87.612 214.628 121.876 218.935 7.577 2.316 131.323 3,66% 1,94% 149,89% Formação Publicidade Vigilância e Segurança Assistência Técnica Encargos de Cobrança de Receitas Iluminação Pública Transportes Escolares 3.966 17.627 196.863 148.630 271.449 989.187 387.821 9.161 39.519 517.843 207.976 299.221 1.242.089 1.093.992 8.004 10.401 107.015 140.642 271.142 1.126.637 538.895 1.075 18.209 231.308 126.999 312.302 1.181.688 581.606 -6.929 7.807 124.293 -13.643 41.160 55.051 42.711 -86,57% 75,06% 116,15% -9,70% 15,18% 4,89% 7,93% ASE - EB1 - Fornecimento de refeições Actividades de enriquecimento curricular Limpeza das Praias 345.212 476.094 48.216 440.818 558.954 309.906 303.654 331.498 270.222 349.207 0 93.124 45.553 -331.498 -177.099 15,00% -100,00% -65,54% 357.829 1.125.921 1.243.396 604.617 2.625.758 2.417.585 225.286 1.003.008 713.094 186.739 1.059.270 860.205 -38.547 56.262 147.111 -17,11% 5,61% 20,63% 153.404 470.305 225.278 1.517.342 217.229 751.526 124.163 434.746 -93.066 -316.780 -42,84% -42,15% 1.163.262 451.425 18.105 681.041 2.271.148 599.907 17.747 1.643.822 3.356.177 2.976.979 10.156 366.148 2.091.588 1.943.711 1.569 142.463 -1.264.589 -1.033.268 -8.587 -223.685 -37,68% -34,71% -84,55% -61,09% 12.691 9.672 2.893 3.845 952 32,91% 1.136.696 0 3.011.885 339 761.278 6.528 960.616 0 199.338 -6.528 26,18% -100,00% 0 587.190 549.507 0 0 648.694 2.332.559 30.293 0 324.717 429.418 615 0 393.608 567.008 0 0 68.891 137.590 -615 21,22% 32,04% -100,00% 1.978.154 13.575.234 2.384.488 1.574.601 -809.887 -33,96% 339.580 201.334 35.620 913.666 286.742 54.245 822.610 218.563 55.401 1.307.866 755.183 41.432 485.256 536.620 -13.969 58,99% 245,52% -25,21% 15.604 23.676 63.347 28.201 439.220 105.258 40.345 167.690 340.611 629 477.811 32.811 -39.716 310.121 -307.800 -98,44% 184,94% -90,37% 23.654.826 48.488.918 24.701.089 24.467.651 -233.438 -0,95% Encargos com a Saúde Contribuições p/ Segurança Social - Regime Geral Contribuições p/ Segurança Social - Caixa Geral Aposentações Seguro Acidentes de Trabalho/Doenças Profissionais Segurança Social - Outros 2. AQUISIÇÃO DE BENS Combustíveis e Lubrificantes Limpeza e Higiene Vestuário e Artigos Pessoais Consumos de Secretaria Papel e Consumíveis para Reprografia Consumíveis de Informática Material de Desenho Outros Bens para Rep/Conservação Artigos Honoríficos e de Decoração Material de Educação, Cultura e Recreio Diversos 3. AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS Encargos das Instalações Conservação de Bens Locação Operacional Conservação e manutenção de espaços verdes Recolha de RSU no Concelho Tratamento de RSU Realização de Espectáculos Diversos 4. JUROS E OUTROS ENCARGOS Juros da dívida pública Juros de Locação Financeira Outros Juros Encargos Financeiros Diversos 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Sociedades e Quase Sociedades Financeiras - Privadas Administração Central Administração Local Instituições sem Fins Lucrativos Famílias 6. SUBSÍDIOS 7. OUTRAS DESPESAS CORRENTES Impostos e Taxas Iva Pago ASE - Livros e Material Escolar Indemnizações Diversas TOTAL -7,84% A análise da estrutura das despesas correntes permite realçar a importância das Despesas com o Pessoal, pois representam 41,05% do total das despesas desta natureza. Fazendo a análise comparativa com o exercício de 2012, verifica-se que o peso das Despesas de Pessoal no total das despesas correntes pagas aumentou de 35,98% para 41,05%. No ano de 2013, as Despesas com o Pessoal totalizaram a importância de € 10.043.431, apresentando um aumento de 13,01% (€ 1.156.057), face ao ano transacto. Este acréscimo significativo de despesa resultou dos seguintes factores: 1) Em 2012, não houve lugar ao pagamento de subsídios de férias e de Natal, atendendo ao disposto no artigo 21.º da Lei do Orçamento do Estado para 2012 (Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro). Como medida excepcional de estabilidade orçamental, a implementar durante a vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), foi suspenso em 2012 o pagamento de subsídios de férias e de Natal às pessoas cuja remuneração base mensal fosse superior a € 1.100. Nos casos em que a remuneração base mensal estivesse compreendida entre € 600 e € 1.100, haveria lugar a uma redução no valor daqueles subsídios. Em 2013, o Orçamento Geral do Estado previa apenas a suspensão do pagamento do subsídio de férias (artigo 29.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro). No que respeita ao subsídio de Natal, apenas ficou definido que, durante a vigência do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), o seu pagamento seria efectuado mensalmente, por duodécimos (artigo 28.º). No entanto, na sequência dos pedidos de fiscalização de normas da Lei do Orçamento do Estado para 2013, formulados ao Tribunal Constitucional, a suspensão do pagamento do subsídio de férias foi considerada uma norma inconstitucional. O Município efectou, assim, o pagamento dos subsídios de férias e de Natal a todos os seus funcionários, o que não aconteceu em 2012. Assim se justifica o aumento registado na rubrica “Remunerações Certas e Permanentes”. 2) O Orçamento Geral do Estado para 2013 previa ainda um aumento da contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, IP de 15% para 20% (artigo 79.º). E sta situação, juntamente com o pagamento do subsídio de férias, ditaram um aumento das Despesas com o Pessoal, nomeadamente na rubrica “Contribuições para a Caixa Geral de Aposentações”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 276 O Quadro n.º 18 discrimina as Remunerações Certas e Permanentes e apresenta a respectiva evolução no período de 2010 a 2013. QUADRO N.º 18: EVOLUÇÃO DAS REMUNERAÇÕES CERTAS E PERMANENTES NO PERÍODO DE 2010 A 2013 Un.: Euros (€) Var Var DESIGNAÇÃO 2010 2011 2012 2013 12/13 12/13 Valor % Titulares Órgãos Soberania e Membros Órgãos Autárquicos Pessoal dos Quadros - RCIT Pessoal contratado a Termo Pessoal em Regime de Tarefa ou Avença Pessoal aguardando aposentação Pessoal em qualquer outra situação Representação Suplementos e Prémios Subsídio de Refeição Subsídio de Férias e de Natal Remunerações por doença e maternidade/paternidade 176.464 157.043 134.335 138.300 3.965 2,95% 5.800.896 5.747.564 5.526.244 5.526.865 621 0,01% 384.387 259.819 54.486 83.906 29.421 54,00% 198.586 113.426 172.177 138.283 -33.893 -19,69% 14.299 13.402 19.211 1.996 -17.215 -89,61% 78.905 123.659 86.219 108.103 21.884 25,38% 75.854 54.483 64.923 54.525 -10.398 -16,02% 6.185 4.995 715 0 -715 100,00% 565.833 550.550 510.577 536.666 26.089 5,11% 1.091.777 1.054.548 335.824 985.327 649.503 193,41% 231.641 TOTAL 207.415 201.874 148.565 -53.309 -26,41% 8.624.829 8.286.905 7.106.585 7.722.537 615.952 8,67% Da observação do Quadro anterior, verifica-se que as Remunerações Certas e Permanentes apresentaram uma tendência de descida de 2010 a 2012, fruto das alterações legislativas com repercussões em matéria de recursos humanos, designadamente, as alterações ao regime legal de recrutamento, a redução das remunerações totais ilíquidas mensais de valor superior a € 1.500, a suspensão das valorizações remuneratórias, a suspensão ou redução do pagamento de subsídios de férias e de Natal, a redução do pagamento do trabalho extraordinário, a redução de trabalhadores nas autarquias locais e as alterações em matéria de prestações sociais. Em 2013 e, pelas razões apresentadas, as Remunerações Certas e Permanentes alteraram a tendência, crescendo 8,67% (€ 615.952), por comparação a 2012. No que respeita à redução do número de trabalhadores, o Município registou um aumento do seu número de efectivos, contrariando o disposto no artigo 65.º da Lei do Orçamento do Estado para 2013. Esta norma exigia uma redução, no mínimo, em 2% do número de trabalhadores face aos existentes no final do ano 2012. Este objectivo não foi, matematicamente, cumprido, conforme se pode observar no Quadro abaixo apresentado. QUADRO N.º 19: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES 31.12.2012 Objectivo LOE 2013 (1) 31.12.2013 Variação (2) (3) = (2) -(1) 496 486 507 21 (a) Não foram considerados, para este cálculo, os Eleitos Locais e os Nomeados Cargo Político. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 277 O cumprimento deste objectivo implicava uma redução em 10 trabalhadores, o que não aconteceu. Pelo contrário, verificou-se um aumento em 21 efectivos que é justificado pelas seguintes razões: A integração pelo Município de onze trabalhadores da Empresa Municipal Figueira Grande Turismo, extinta por força do novo Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local e das Participações Locais (Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto); A celebração de contratos a termo com cinco assistentes operacionais para desempenho de funções em Jardins de Infância; A celebração de contratos a termo com cinco assistentes operacionais para desempenho de funções no Gabinete Técnico Florestal. Estes contratos foram celebrados, no âmbito do Protocolo assinado com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, agora denominada Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP (ICNF). No âmbito deste Protocolo, o ICNF assegura o apoio à formação, ao equipamento e ao funcionamento de equipas de sapadores florestais, transferindo para o Município, para financiamento dos correspondentes encargos, um apoio financeiro. Nesta comparticipação financeira, está incluído o reembolso das despesas que o Município realiza com a remuneração dos sapadores florestais. O regresso, em regime de mobilidade, de um técnico superior afeto aos antigos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento da Figueira da Foz. Os agregados Aquisição de Bens e Aquisição de Serviços representaram no seu conjunto 34,70% do total das despesas correntes pagas. Nos Juros e Outros Encargos são contabilizados os juros dos empréstimos de médio e longo prazo, os encargos financeiros com os contratos de locação financeira e outros juros. No ano económico em apreço, foi registado uma diminuição neste agregado de 37,68% (1.264.589), que é justificada pela elevada maturidade em que se encontram alguns dos empréstimos de médio e longo prazo. Para estes empréstimos, a componente de amortização de capital aumenta e a respectiva prestação de juros diminui. A despesa com o pagamento de juros dos empréstimos diminuiu 34,71% (€ 1.033.268). Os Subsídios apresentaram uma diminuição, por comparação ao ano transato, de 33,96% (€ 809.887). O valor do Contrato-Programa celebrado em 2012 com a Figueira Grande Turismo, EM previa um encargo financeiro para o Município no valor de € 1.250.000. Em 2013 e, atendendo, à Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 278 extinção desta Empresa Municipal, por força do novo Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local e das Participações Locais (Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto), o ContratoPrograma celebrado previa um encargo financeiro para o Município de apenas € 100.000 e destinava-se ao desenvolvimento da actividade da Empresa nos meses de Janeiro e Fevereiro. Assim se justifica a variação registada no presente agregado. As Outras Despesas Correntes apresentaram um aumento importante, comparativamente ao exercício anterior, resultando dos seguintes factores: 1) Em Dezembro de 2013 foi contabilizado um reembolso de Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), no montante de € 569.111. 2) Em 2013 foi efectuado o pagamento de parte da indemnização à empresa Somague – Engenharia, S.A. (€ 350.000), no âmbito da Resolução por mútuo acordo do Contrato de Concepção/Construção do Parque Desportivo de Buarcos. Os Gráficos seguintes ilustram a estrutura da despesa corrente nos anos 2012 e 2013. GRÁFICO N.º 8 ESTRUTURA DA DESPESA CORRENTE ANO 2012 9,65% 3,33% Despesas com o Pessoal 3,08% Aquisição Bens e Serviços 35,98% 13,59% Juros e Outros Encargos Transferências Correntes Subsídios Outras Despesas Correntes 34,37% . Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 279 GRÁFICO N.º 9 ESTRUTURA DA DESPESA CORRENTE ANO 2013 5,35% 6,44% 3,93% 41,05% Despesas com o Pessoal Aquisição Bens e Serviços 8,55% Juros e Outros Encargos Transferências Correntes Subsídios Outras Despesas Correntes 34,70% Da observação do Quadro n.º 20, verifica-se que as despesas de capital pagas totalizaram a importância de € 13.001.244, registando um acréscimo de 10,80% (€ 1.267.294), comparativamente ao ano económico de 2012. No que respeita ao agregado Aquisição de Bens de Capital, importa referir o total de pagamentos efectuados em 2013, no âmbito dos três principais contratos de empreitada em execução durante o ano em análise: - “Requalificação do Mercado Municipal e Espaços Envolventes”: € 2.298.235. - “Requalificação da Envolvente do Forte de Santa Catarina e Porto de Rec reio”: € 2.692.817. - “Relva Sintética no Campo de Treinos do Estádio Municipal José Bento Pessoa”: € 464.464. As Transferências de Capital apenas totalizaram a importância de € 59.553, registando uma diminuição de 94,09% (€ 948.329) face a 2012. Contrariamente ao ano anterior, em 2013 não se efectuou qualquer pagamento à Figueira Grande Turismo, EM, no âmbito do ContratoPrograma relativo à gestão do Paço de Maiorca. Como a Empresa foi objecto de dissolução, em cumprimento do novo Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local e das Participações Locais (Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto), o dossier relativo a esta matéria encontra-se em apreciação. As amortizações dos empréstimos contratados pelo Município, ocorridas em 2013, encontram se contabilizadas na rubrica Passivos Financeiros, totalizando a importância de € 6.289.954. Estas amortizações foram superiores em 50,80% (€ 2.119.022) às realizadas no mesmo período de 2012. Esta variação justifica-se pelo facto de, em 2013, se terem realizado as primeiras amortizações do empréstimo de saneamento financeiro contratado em 2011, as quais totalizaram € 2.015.844. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 280 Os Gráficos n.ºs 10 e 11 ilustram a estrutura da despesa de capital nos anos 2012 e 2013. GRÁFICO N.º 10 ESTRUTURA DA DESPESA DE CAPITAL ANO 2012 2,97% 52,29% Aquisição de Bens de Capital Transferências de Capital 35,55% Activos Financeiros Passivos Financeiros Outras Despesas de Capital 0,60% 8,59% GRÁFICO N.º 11 ESTRUTURA DA DESPESA DE CAPITAL ANO 2013 0,09% Aquisição de Bens de Capital Transferências de Capital 48,38% 51,07% Activos Financeiros Passivos Financeiros Outras Despesas de Capital 0,46% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 281 QUADRO N.º 20: EVOLUÇÃO DAS DESPESAS DE CAPITAL PAGAS NO PERÍODO DE 2010 A 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 1. TERRENOS 2010 2011 2012 2013 Var 12/13 Var 12/13 Valor % 497.465 0 0 5.154 5.154 0 0 0 0 0 933.436 3.229.762 3.941.794 2.815.213 -1.126.581 -28,58% 206 54.628 2.515 71.403 68.888 2739,00% Instalações Desportivas e Recreativas 0 202.502 105.180 0 -105.180 -100,00% Mercados e Instalações Fiscalização Sanitária 0 59.028 1.419.377 2.491.253 1.071.876 75,52% Escolas 866.678 2.747.593 2.198.844 93.311 -2.105.533 -95,76% Outros 66.552 166.010 215.878 159.246 -56.632 -26,23% 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS Instalações de Serviços 4. CONSTRUÇÕES DIVERSAS 0 22.664 0 555.763 555.763 Instalações Desportivas e Recreativas 0 4.147 0 464.464 464.464 Outras 0 18.517 0 91.299 91.299 76.850 0 235.422 0 -235.422 -100,00% 5. MATERIAL DE TRANSPORTE 6. MAQUINARIA E EQUIPAMENTO 186.424 383.976 222.799 170.005 -52.794 -23,70% Equipamento e Software Informáticos 98.013 276.645 121.539 54.549 -66.989 -55,12% Equipamento Administrativo 55.340 40.787 42.169 18.226 -23.944 -56,78% Equipamento Básico 32.433 56.935 58.459 95.721 37.262 63,74% 638 9.609 632 1.509 877 138,71% 39.987 590.054 61.582 44.370 -17.212 -27,95% 142.480 145.604 284.310 43.594 -240.716 -84,67% 9. BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 1.289.085 4.320.936 1.390.226 3.006.127 1.615.901 116,23% Terrenos e Recursos Naturais 16.587 0 129.394 0 -129.394 -100,00% -100,00% Ferramentas e Utensílios 7. OUTROS INVESTIMENTOS 8. LOCAÇÃO FINANCEIRA Edifícios Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares Sistemas de Drenagem de Águas Residuais 0 282 347 0 -347 648.516 2.739.805 97.496 161.664 64.168 65,82% 14.995 75.699 213 0 -213 -100,00% 5.453 138.887 27.557 19.880 -7.676 -27,86% 0 27.571 2.246 0 -2.246 -100,00% Iluminação Pública Parques e Jardins Instalações Desportivas e Recreativas 73.949 90.991 11.801 11.091 -709 -6,01% 417.910 608.445 52.394 72.499 20.105 38,37% Sinalização e Trânsito 65.754 203.923 32.202 11.403 -20.800 -64,59% Cemitérios 22.121 119.512 0 0 0 Outras Construções e Infraestruturas 23.800 135.683 1.025.609 2.715.898 1.690.290 164,81% 0 180.137 10.968 13.691 2.723 24,83% Viação Rural Outros Bens de Domínio Público 10. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 259.304 2.138.303 1.007.883 59.553 -948.329 -94,09% Soc. e Quase-Soc. não Financeiras Públicas 0 1.026.900 629.700 0 -629.700 -100,00% Soc. e Quase-Soc. não Financeiras Privadas 184.672 323.877 360.017 59.082 -300.935 -83,59% 0 0 0 0 0 74.633 515.565 666 471 -195 -29,29% 0 271.960 17.499 0 -17.499 -100,00% 192.750 585.754 70.001 0 -70.001 -100,00% 4.496.938 4.092.660 4.170.932 6.289.954 2.119.022 50,80% 89.496 0 349.000 11.509 -337.491 -96,70% 8.204.217 15.509.712 11.733.950 13.001.244 1.267.294 10,80% Administração Central Administração Local Instituições sem Fins Lucrativos 11. ACTIVOS FINANCEIROS 12. PASSIVOS FINANCEIROS 13. OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 282 1.4.2 | Estrutura e Evolução, por Orgânica Neste ponto, desagregam-se os meios financeiros dispendidos por cada serviço municipal, conforme o Quadro n.º 21. O apuramento das despesas, de acordo com a respectiva Unidade Orgânica, permite identificar os recursos financeiros afectos à satisfação de um conjunto de necessidades públicas locais. A Unidade Orgânica Câmara Municipal concentra um conjunto de despesas de funcionamento de grande vulto, com gastos significativos ao nível da Aquisição de Serviços, acompanha a execução financeira dos contratos programa celebrados com as Empresas Munici pais e contabiliza os encargos com a cobrança de impostos. Por estes motivos, é a Unidade que absorve a maior percentagem da despesa corrente municipal paga (26,22%). Fazendo uma análise dos grandes agregados da despesa corrente, verifica-se que os Encargos com o Pessoal têm maior incidência no Departamento Municipal de Projectos, Obras e Serviços Municipais, o qual absorve 21,56% do conjunto destas despesas. Cerca de 35% das despesas resultantes da Aquisição de Bens foram realizadas também pelo Departamento Municipal de Projectos, Obras e Serviços Municipais. Tal situação explica-se pelo facto da despesa com a aquisição de combustíveis e de material de transporte ser contabilizada pela sua sub-unidade orgânica D.O.S.M. Parque de Máquinas e Viaturas. Importa salientar que as Divisões de Ambiente - Higiene e Salubridade e Ambiente, Recursos Naturais e Energia realizaram 32,88% das despesas com Aquisição de Serviços. É nestas Unidades Orgânicas que são contabilizadas as prestações de serviços de Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos no Concelho, de Limpeza das Praias e de Conservação e Manutenção de Espaços Verdes. Cerca de 15% das despesas com Aquisição de Serviços foram realizadas pela D.E.A.S.S. Educação. Tal situação explica-se pelo facto desta Unidade Orgânica contabilizar os encargos com os transportes escolares e com o desenvolvimento do Programa de Generalização de Refeições Escolares do 1.º Ciclo. Da leitura do Quadro n.º 21, verifica-se, ainda, que as Transferências Correntes têm uma maior incidência na D.E.A.S.S. – Educação (32,16%) e na Divisão de Juventude e Desporto (25,97%). O primeiro caso explica-se, sobretudo, pelo facto da D.E.A.S.S. - Educação acompanhar as transferências para as Freguesias, decorrentes da delegação de com petências municipais, de contratos programa no domínio da educação pré-escolar (Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar) e do Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições Escolares do 1.º CEB. O segundo caso justifica-se pelo facto da Divisão de Juventude e Desporto acompanhar a execução dos apoios financeiros atribuídos a Instituições do Concelho, na área do Desporto. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 283 QUADRO N.º 21: DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS CORRENTES PAGAS POR UNIDADE ORGÂNICA Un.: Euros (€) UNIDADE ORGÂNICA DESPESAS COM O PESSOAL Valor % AQUISIÇÃO DE BENS Valor % AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS Valor % JUROS E OUTROS ENCARGOS Valor % TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Valor % SUBSÍDIOS Valor % OUTRAS DESPESAS CORRENTES Valor % TOTAL DESPESAS CORRENTES Valor % 01 01.01 01.02 01.03 ADMINISTRAÇÃO AUTÁRQUICA Operações Financeiras Câmara Municipal Assembleia Municipal 759.171 0 730.180 28.991 7,56% 0,00% 7,27% 0,29% 9.541 0 9.099 442 1,30% 0,00% 1,24% 0,06% 2.604.461 0 2.604.461 0 33,59% 0,00% 33,59% 0,00% 2.091.588 2.091.588 0 0 100,00% 100,00% 0,00% 0,00% 194.947 0 194.947 0 20,29% 0,00% 20,29% 0,00% 1.574.601 0 1.574.601 0 100,00% 0,00% 100,00% 0,00% 1.302.067 0 1.302.067 0 99,56% 0,00% 99,56% 0,00% 8.536.376 2.091.588 6.415.355 29.433 34,89% 8,55% 26,22% 0,12% 02 03 GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA EQUIPAS MULTIDISCIPLINARES 379.918 21.392 3,78% 0,21% 0 0 0,00% 0,00% 41 597 0,00% 0,01% 0 0 0,00% 0,00% 0 0 0,00% 0,00% 0 0 0,00% 0,00% 0 0 0,00% 0,00% 379.959 21.989 1,55% 0,09% 03.01 03.02 04 Planeamento Estrategico e Ordenamento do Territorio Desenvolvimento Municipal SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL E BOMBEIROS 12.413 8.979 823.149 0,12% 0,09% 8,20% 0 0 30.873 0,00% 0,00% 4,19% 597 0 84.956 0,01% 0,00% 1,10% 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 16.000 0,00% 0,00% 1,67% 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 13.010 8.979 954.978 0,05% 0,04% 3,90% 04.01 04.02 04.03 05 Gabinete Técnico Florestal Serviço Municipal de Protecção Civil Bombeiros DEPARTAMENTO MUNICIPAL ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO 110.547 111.415 601.187 1.599.733 1,10% 1,11% 5,99% 15,93% 5.267 2.035 23.571 225.365 0,72% 0,28% 3,20% 30,60% 1.041 39.896 44.019 149.245 0,01% 0,51% 0,57% 1,92% 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 16.000 0 0 0,00% 1,67% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 116.856 169.346 668.776 1.974.343 0,48% 0,69% 2,73% 8,07% 05.01 05.02 05.03 05.04 05.05 05.06 06 Divisão de Gestão Administrativa e de Património Divisão de Recursos Humanos Divisão de Gestão Financeira e Orçamento Aprovisionamento e Armazém Serviço de Informática e T.I.C. Serviço de Atendimento ao Munícipe DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE URBANISMO 358.697 233.326 521.382 149.354 233.221 103.754 1.901.690 3,57% 2,32% 5,19% 1,49% 2,32% 1,03% 18,93% 0 53 503 224.810 0 0 3.694 0,00% 0,01% 0,07% 30,53% 0,00% 0,00% 0,50% 23.899 14.216 37.579 5.954 67.597 0 2.571.499 0,31% 0,18% 0,48% 0,08% 0,87% 0,00% 33,17% 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0 0 86.960 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,05% 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 382.595 247.595 559.464 380.118 300.817 103.754 4.563.844 1,56% 1,01% 2,29% 1,55% 1,23% 0,42% 18,65% 06.01 06.02 06.03 06.04 07 Divisão de Ambiente - Higiene e Salubridade Divisão de Ambiente - Ambiente, Recursos Naturais e Energia Divisão de Gestão Urbanística Serviço Administrativo e de Fiscalização DEP. MUNICIPAL DE PROJECTOS, OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS 552.655 280.838 570.694 497.504 2.164.903 5,50% 2,80% 5,68% 4,95% 21,56% 973 2.721 0 0 257.352 0,13% 0,37% 0,00% 0,00% 34,95% 1.982.547 566.395 0 22.557 318.312 25,57% 7,31% 0,00% 0,29% 4,11% 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 29.500 57.460 0 0 0 3,07% 5,98% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2.565.675 907.414 570.694 520.061 2.740.568 10,49% 3,71% 2,33% 2,13% 11,20% 07.01 07.02 07.03 07.04 08 Divisão de Projectos Municipais Divisão de Obras e Serviços Municipais D.O.S.M. - Parque de Máquinas e Viaturas Serviço de Apoio Administrativo DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ASSUNTOS SOCIAIS 299.922 1.265.637 393.856 205.489 789.826 2,99% 12,60% 3,92% 2,05% 7,86% 18 10.758 246.536 39 201.226 0,00% 1,46% 33,48% 0,01% 27,33% 3.504 145.637 167.501 1.671 1.495.262 0,05% 1,88% 2,16% 0,02% 19,29% 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 591.908 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 61,62% 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 1.205 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,09% 303.445 1.422.031 807.893 207.199 3.079.427 1,24% 5,81% 3,30% 0,85% 12,59% 08.01 08.02 08.03 09 D.E.A.S.S. - Educação D.E.A.S.S. - Acção Social e Saúde Divisão de Juventude e Desporto DIVISÃO DE CULTURA 448.945 157.864 183.017 1.381.240 4,47% 1,57% 1,82% 13,75% 28.507 0 172.719 8.328 3,87% 0,00% 23,46% 1,13% 1.167.324 61.713 266.226 500.930 15,06% 0,80% 3,43% 6,46% 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 308.898 33.534 249.477 70.801 32,16% 3,49% 25,97% 7,37% 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 629 0 576 4.594 0,05% 0,00% 0,04% 0,35% 1.954.303 253.111 872.014 1.965.893 7,99% 1,03% 3,56% 8,03% 09.01 09.02 09.03 09.04 09.05 10 11 Museu e Núcleos Museológicos Biblioteca Arquivo Histórico e Fotográfico C.A.E. - Centro de Artes e Espectáculos Desenvolvimento da Cultura e Valorização do Património Cultural DIVISÃO JURÍDICA E DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA DIVISÃO DE AUDITORIA 521.193 423.565 147.890 168.029 120.564 216.777 5.632 5,19% 4,22% 1,47% 1,67% 1,20% 2,16% 0,06% 247 7.059 0 991 30 0 0 0,03% 0,96% 0,00% 0,13% 0,00% 0,00% 0,00% 84.286 13.902 584 393.245 8.912 21.838 6.027 1,09% 0,18% 0,01% 5,07% 0,11% 0,28% 0,08% 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 70.801 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 7,37% 0,00% 0,00% 0 0 0 0 0 0 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 69 3.230 0 1.295 0 0 0 0,01% 0,25% 0,00% 0,10% 0,00% 0,00% 0,00% 605.795 447.756 148.474 563.560 200.307 238.615 11.659 2,48% 1,83% 0,61% 2,30% 0,82% 0,98% 0,05% 10.043.431 100,00% 736.380 100,00% 7.753.169 100,00% 2.091.588 100,00% 960.616 100,00% 1.574.601 100,00% 1.307.866 100,00% 24.467.651 100,00% TOTAL 1.4.3 | Execução Orçamental O orçamento final da despesa de 2013 ascendeu a € 50.356.038, dos quais € 30.467.434 (60,50%) são afectos a despesas correntes e € 19.888.604 (39,50%) respeitam a despesas de capital. A análise da sua execução permite verificar que as despesas totais pagas ascenderam a € 37.468.895, sendo € 24.467.651 (65,30%) despesas de natureza corrente e € 13.001.244 (34,70%) despesas de capital, o que se traduz num desvio de € 12.887.144, relativamente ao valor orçado e num índice de pagamento de 74,41%. As despesas correntes contribuíram mais para o grau de execução das despesas totais, com uma taxa de 80,31%, do que as despesas de capital, as quais se situaram num índice de 65,37%. QUADRO N.º 22: M APA RESUMO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO DOTAÇÕES DESPESA DESVIO INDICE CORRIGIDAS PAGA DE PAGAMENTO DESPESA CORRENTE 30.467.434 24.467.651 -5.999.783 80,31% DESPESA DE CAPITAL 19.888.604 13.001.244 -6.887.360 65,37% TOTAL 50.356.038 37.468.895 12.887.144 74,41% O Quadro n.º 23 apresenta a evolução dos índices de pagamento da despesa, no período de 2010 a 2013. QUADRO N.º 23: GRAUS DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DA DESPESA DESPESAS Despesas Correntes Despesas de Capital Despesas Totais 2010 2011 2012 2013 68,09% 91,50% 81,81% 80,31% 22,96% 45,21% 58,55% 80,52% 49,47% 67,58% 65,37% 74,41% Os Quadros n.ºs 24 e 25, a seguir apresentados, comparam os valores previstos, com os valores pagos da despesa corrente. O agregado Aquisição de Bens e Serviços apresenta, em termos absolutos, o maior desvio relativamente ao valor orçado (€ 4.467.028). Neste mesmo agregado, o total de compromissos assumidos, face ao valor estimado, apresenta um desvio de € 1.788.996, espelhando o esforço de contenção da despesa desenvolvido durante o ano, considerando o necessário enquadramento da despesa municipal nos fundos disponíveis. QUADRO N.º 24: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS CORRENTES DESPESAS CORRENTES DESPESAS COM O PESSOAL AQUISIÇÃO DE BENS AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS JUROS E OUTROS ENCARGOS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES SUBSÍDIOS OUTRAS DESPESAS CORRENTES TOTAL Un.: Euros (€) ÍNDICE ÍNDICE DE DE PAGAMENTO REALIZAÇÃO 10.170.493 10.043.431 95,30% 96,50% 970.097 736.380 62,86% 82,81% 10.844.285 7.753.169 65,79% 92,02% DOTAÇÕES DESPESA CORRIGIDAS COMPROMETIDA 10.539.039 1.171.536 11.785.041 DESPESA PAGA 2.309.460 2.261.264 2.091.588 90,57% 97,91% 1.394.973 1.803.865 1.260.343 1.798.754 960.616 1.574.601 68,86% 87,29% 90,35% 99,72% 1.373.201 1.307.866 28.678.438 24.467.651 89,36% 80,31% 93,83% 94,13% 1.463.520 30.467.434 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 286 QUADRO N.º 25: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS CORRENTES EM 2013 DESIGNAÇÃO 1. DESPESAS COM O PESSOAL Remunerações Certas e Permanentes 9.547.320 7.568.510 Horas Extraordinárias Ajudas de Custo Outros Abonos Variáveis ou Eventuais 134.790 29.420 133.740 182.190 50.977 135.245 173.612 27.909 102.889 -8.578 -23.068 -32.356 95,29% 54,75% 76,08% Encargos com a Saúde Contribuições p/ Segurança Social - Regime Geral Contribuições p/ Segurança Social - Caixa Geral de Aposentações Seguro Acidentes de Trabalho/Doenças Profissionais Segurança Social - Outros 478.820 125.710 956.830 56.440 63.060 508.785 150.815 1.368.721 72.605 108.720 399.105 130.629 1.345.675 56.034 85.040 -109.680 -20.186 -23.046 -16.571 -23.680 78,44% 86,62% 98,32% 77,18% 78,22% 1.114.930 508.870 41.330 33.570 32.460 9.800 5.260 1.171.536 607.770 41.330 21.870 22.460 9.800 5.260 736.380 473.218 22.388 6.426 8.009 5.301 2.155 -435.156 -134.552 -18.942 -15.444 -14.451 -4.499 -3.105 62,86% 77,86% 54,17% 29,38% 35,66% 54,09% 40,96% 500 372.120 1.050 500 312.600 1.050 0 143.704 0 -500 -168.896 -1.050 0,00% 45,97% 0,00% 18.230 91.740 18.340 130.556 5.806 69.374 -12.534 -61.182 31,66% 53,14% 11.236.130 1.773.490 257.730 162.250 11.785.041 1.948.865 311.390 234.398 7.753.169 1.292.113 165.064 179.912 -4.031.872 -656.752 -146.326 -54.486 65,79% 66,30% 53,01% 76,75% Comunicações e Transportes Seguros Estudos, Pareceres, Projectos e Consultadoria Formação 265.820 169.460 312.130 9.540 305.815 173.495 284.480 9.540 214.628 121.876 218.935 1.075 -91.187 -51.619 -65.545 -8.465 70,18% 70,25% 76,96% 11,27% Publicidade Vigilância e Segurança Assistência Técnica 20.090 219.660 161.950 33.690 308.285 177.255 18.209 231.308 126.999 -15.481 -76.977 -50.256 54,05% 75,03% 71,65% Encargos de Cobrança de Receitas Iluminação Pública Transportes Escolares 293.360 1.512.380 918.930 312.360 1.530.768 918.930 312.302 1.181.688 581.606 -58 -349.080 -337.324 99,98% 77,20% 63,29% ASE - EB1 - Fornecimento de refeições Actividades de enriquecimento curricular Limpeza das Praias Conservação e manutenção de espaços verdes Recolha de RSU no Concelho Tratamento de RSU Realização de Espectáculos 581.010 10 190.930 436.550 1.644.530 1.177.430 242.120 624.305 10 142.835 300.315 1.716.530 1.254.530 269.120 349.207 0 93.124 186.739 1.059.270 860.205 124.163 -275.098 -10 -49.711 -113.576 -657.260 -394.325 -144.957 55,94% 0,00% 65,20% 62,18% 61,71% 68,57% 46,14% 886.760 928.125 434.746 -493.379 46,84% 4. JUROS E OUTROS ENCARGOS Juros da dívida pública Juros de Locação Financeira Outros Juros Encargos Financeiros Diversos 2.251.100 2.121.300 17.680 107.170 4.950 2.309.460 2.121.300 28.720 154.490 4.950 2.091.588 1.943.711 1.569 142.463 3.845 -217.872 -177.589 -27.151 -12.027 -1.105 90,57% 91,63% 5,46% 92,21% 77,69% 5. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Sociedades e Quase Sociedades Financeiras - Privadas Administração Central Administração Local Instituições sem Fins Lucrativos 1.773.150 14.280 50 895.720 862.990 1.394.973 29.990 50 542.936 821.887 960.616 0 0 393.608 567.008 -434.357 -29.990 -50 -149.328 -254.879 68,86% 0,00% 0,00% 72,50% 68,99% 110 110 0 -110 0,00% 6. SUBSÍDIOS 2.392.520 1.803.865 1.574.601 -229.264 87,29% 7. OUTRAS DESPESAS CORRENTES Impostos e Taxas Iva Pago ASE - Livros e Material Escolar Indemnizações Diversas 1.048.550 255.320 78.880 33.100 540.510 140.740 1.463.520 759.980 55.705 33.100 512.220 102.515 1.307.866 755.183 41.432 629 477.811 32.811 -155.655 -4.798 -14.273 -32.471 -34.409 -69.704 89,36% 99,37% 74,38% 1,90% 93,28% 32,01% TOTAL 29.363.700 30.467.434 24.467.651 -5.999.783 80,31% Material de Desenho Outros Bens para Rep/Conservação Artigos Honoríficos e de Decoração Material de Educação, Cultura e Recreio Diversos 3. AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS Encargos das Instalações Conservação de Bens Locação Operacional Diversos Famílias Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Despesa Paga (2) 10.043.431 7.722.537 Un.: Euros (€) Índice de Pagamento (3)=(2)-(1) (4)=(2)/(1) -495.608 95,30% -238.444 97,00% Dotações Corrigidas (1) 10.539.039 7.960.981 2. AQUISIÇÃO DE BENS Combustíveis e Lubrificantes Limpeza e Higiene Vestuário e Artigos Pessoais Consumos de Secretaria Papel e Consumíveis para Reprografia Consumíveis de Informática Orçamento Inicial Desvio 287 No que respeita às despesas de capital, verifica-se que os pagamentos totalizaram menos € 6.887.360, do que a previsão final corrigida, para o que, à semelhança de anos anteriores, muito contribuiu o diferencial registado na componente Aquisição de Bens de Capital. O grau de execução registado nos Passivos Financeiros revela o integral cumprimento das obrigações financeiras por parte do Município perante as instituições financeiras. QUADRO N.º 26: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS DE CAPITAL DESPESAS DE CAPITAL DOTAÇÕES DESPESA CORRIGIDAS COMPROMETIDA DESPESA PAGA Un.: Euros (€) ÍNDICE ÍNDICE DE DE PAGAMENTO REALIZAÇÃO 1. TERRENOS 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS 4. CONSTRUÇÕES DIVERSAS 5. MATERIAL DE TRANSPORTE 6. MAQUINARIA E EQUIPAMENTO 7. OUTROS INVESTIMENTOS 8. LOCAÇÃO FINANCEIRA 9. BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 10. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 11. ACTIVOS FINANCEIROS 12. PASSIVOS FINANCEIROS 13. OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL 69.594 300 5.403.480 17.180 0 4.171.830 5.154 0 2.815.213 7,41% 0,00% 52,10% 24,69% 0,00% 77,21% 646.060 621.570 555.763 86,02% 96,21% 5.300 4.797 0 0,00% 90,51% 432.165 227.707 170.005 39,34% 52,69% 484.362 95.020 246.915 43.594 44.370 43.594 9,16% 45,88% 50,98% 45,88% 5.175.550 3.602.939 3.006.127 58,08% 69,61% 909.983 10.300 147.868 0 59.553 0 6,54% 0,00% 16,25% 0,00% 6.568.390 6.300.741 6.289.954 95,76% 95,93% 88.100 69.616 11.509 13,06% 79,02% TOTAL 19.888.604 15.454.757 13.001.244 65,37% 77,71% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 288 QUADRO N.º 27: EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DAS DESPESAS DE CAPITAL EM 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Orçamento Dotações Despesa Inicial Corrigidas Paga (1) (2) 1. TERRENOS 2. HABITAÇÕES 3. EDIFÍCIOS Instalações de Serviços Instalações Desportivas e Recreativas Mercados e Instalações Fiscalização Sanitária Escolas Desvio Índice de Pagamento (3)=(2)-(1) (4)=(2)/(1) 235.720 69.594 5.154 -64.440 7,41% 300 300 0 -300 0,00% 5.224.116 5.403.480 2.815.213 -2.588.267 52,10% 1.010.881 1.066.021 71.403 -994.618 6,70% 16.776 16.776 0 -16.776 0,00% 2.818.742 2.863.022 2.491.253 -371.769 87,01% 247.325 275.487 93.311 -182.176 33,87% 1.130.392 1.182.174 159.246 -1.022.928 13,47% 515.050 646.060 555.763 -90.297 86,02% 514.650 520.660 464.464 -56.196 89,21% 400 125.400 91.299 -34.101 72,81% 500 5.300 0 -5.300 0,00% 230.480 432.165 170.005 -262.160 39,34% 133.416 212.801 54.549 -158.252 25,63% Equipamento Administrativo 22.494 53.154 18.226 -34.928 34,29% Equipamento Básico 71.228 162.868 95.721 -67.147 58,77% 3.342 3.342 1.509 -1.833 45,16% 406.902 484.362 44.370 -439.992 9,16% 95.020 95.020 43.594 -51.426 45,88% 9. BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO 4.366.440 5.175.550 3.006.127 -2.169.423 58,08% Terrenos e Recursos Naturais 106.091 106.091 0 -106.091 0,00% 300 5.235 0 -5.235 0,00% 758.834 1.039.481 161.664 -877.817 15,55% Sistemas de Drenagem de Águas Residuais 76.781 79.581 0 -79.581 0,00% Iluminação Pública 60.954 68.249 19.880 -48.369 29,13% Outros 4. CONSTRUÇÕES DIVERSAS Instalações Desportivas e Recreativas Outras 5. MATERIAL DE TRANSPORTE 6. MAQUINARIA E EQUIPAMENTO Equipamento e Software Informáticos Ferramentas e Utensílios 7. OUTROS INVESTIMENTOS 8. LOCAÇÃO FINANCEIRA Edifícios Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares Parques e Jardins 800 800 0 -800 0,00% 29.249 62.249 11.091 -51.158 17,82% Viação Rural 141.147 208.707 72.499 -136.208 34,74% Sinalização e Trânsito 116.191 368.931 11.403 -357.528 3,09% 300 300 0 -300 0,00% 2.978.902 3.119.190 2.715.898 -403.292 87,07% 96.891 116.736 13.691 -103.045 11,73% 6,54% Instalações Desportivas e Recreativas Cemitérios Outras Construções e Infraestruturas Outros Bens de Domínio Público 10. TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 909.983 909.983 59.553 -850.430 Soc. e Quase-Soc. não Financeiras Públicas 100 100 0 -100 0,00% Soc. e Quase-Soc. não Financeiras Privadas 210.730 210.730 59.082 -151.648 28,04% Administração Central 566.000 566.000 0 -566.000 0,00% Administração Local 92.183 92.183 471 -91.712 0,51% Instituições sem Fins Lucrativos 40.970 40.970 0 -40.970 0,00% 10.300 10.300 0 -10.300 0,00% 6.572.140 6.568.390 6.289.954 -278.436 95,76% 88.100 88.100 11.509 -76.591 13,06% 18.655.051 19.888.604 13.001.244 -6.887.360 65,37% 11. ACTIVOS FINANCEIROS 12. PASSIVOS FINANCEIROS 13. OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 289 1.4.4 | Fases da Despesa e Responsabilidades Transitadas O montante de compromissos realizados no exercício de 2013, representou 87,04% do valor total do orçamento. Em 2013, a despesa facturada totalizou a importância de € 40.989.437, registando um aumento comparativamente ao ano económico anterior, de apenas 0,66% (€ 268.962). Do total da facturação de 2013, € 3.927.871 correspondem a facturação de anos anteriores e € 37.061.566 respeitam a facturação do próprio exercício. O Quadro n.º 28 mostra que, em termos de execução orçamental, o valor da despesa facturada por pagar em 2013 e que transitou em dívida para o exercício de 2014 foi de € 3.520.542. O valor da dívida a terceiros situou-se fundamentalmente ao nível da Aquisição de Bens e Serviços e da Aquisição de Bens de Capital, com facturação por pagar de € 2.417.681 e de € 470.154, respectivamente. O mesmo Quadro mostra ainda que os valores de encargos comprometidos no ano de 2013, nos termos das respectivas contratualizações, e que não se concretizaram em obrigações, pela não realização ou finalização da actividade correspondente, cifrou-se em € 3.143.758. QUADRO N.º 28: QUADRO DEMONSTRATIVO DAS DIFERENTES FASES DA DESPESA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO ORÇADA 1. - DESPESAS CORRENTES 30.467.434 28.678.438 27.383.312 24.467.651 REALIZADO E NÃO PAGO 2.915.661 1.1 - Despesas com o Pessoal 10.539.039 10.170.493 10.070.083 10.043.431 26.652 100.410 1.171.536 970.097 870.417 736.380 134.037 99.680 11.785.041 10.844.285 10.036.813 7.753.169 2.283.644 807.473 1.4 - Juros e Outros Encargos 2.309.460 2.261.264 2.099.061 2.091.588 7.473 162.203 1.5 - Transferências Correntes 1.394.973 1.260.343 1.145.112 960.616 184.496 115.230 1.6 - Subsídios 1.803.865 1.798.754 1.798.754 1.574.601 224.153 0 1.7 - Outras Despesas Correntes 1.463.520 1.373.201 1.363.071 1.307.866 55.205 10.131 19.888.604 15.454.757 13.606.125 13.001.244 604.882 1.848.632 69.594 17.180 17.180 5.154 12.026 0 300 0 0 0 0 0 5.403.480 4.171.830 3.054.519 2.815.213 239.306 1.117.311 646.060 621.570 616.161 555.763 60.398 5.409 5.300 4.797 0 0 0 4.797 2.6 - Maquinaria e Equipamento 432.165 227.707 212.847 170.005 42.842 14.860 2.7 - Outros Investimentos 484.362 246.915 52.549 44.370 8.179 194.366 2.8 - Locação Financeira 95.020 43.594 43.594 43.594 0 0 5.175.550 3.602.939 3.113.531 3.006.127 107.404 489.408 909.983 147.868 147.868 59.553 88.315 0 10.300 0 0 0 0 0 6.568.390 6.300.741 6.289.954 6.289.954 0 10.787 2.13 - Outras Despesas de Capital 88.100 69.616 57.923 11.509 46.413 11.693 TOTAL DAS DESPESAS ( 1+ 2 ) 50.356.038 44.133.196 40.989.437 37.468.895 3.520.542 3.143.758 1.2 - Aquisição de Bens 1.3 - Aquisição de Serviços 2 - DESPESAS DE CAPITAL 2.1 - Terrenos 2.2 - Habitações 2.3 - Edificios 2.4 - Construções Diversas 2.5 - Material de Transporte 2.9 - Bens de Domínio Público 2.10 - Transferências de Capital 2.11 - Activos Financeiros 2.12 - Passivos Financeiros COMPROMETIDA DESPESA REALIZADA PAGA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 COMPROMETIDO POR REALIZAR 1.295.126 290 GRÁFICO N.º 12 FASES DA DESPESA CORRENTE Realizada e Não P aga P aga Realizada Co mpro metida Orçada 0 10.000.000 20.000.000 30.000.000 40.000.000 GRÁFICO N.º 13 FASES DA DESPESA DE CAPITAL Realizada e Não Paga Paga Realizada Comprometida Orçada 0 5.000.000 10.000.000 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 15.000.000 20.000.000 25.000.000 291 2 | TRANSFERÊNCIA S E SUBSÍDIOS 2.1 TRANSFERÊNCIAS EFECTUADAS PARA AS FREGUESIAS Nos termos da alínea s) do n.º 2 do artigo 53.º e do artigo 66.º da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que estabelece o Quadro de Competências dos Órgãos dos Municípios e das Freguesias, foi autorizado à Câmara Municipal delegar competências próprias nas Juntas de Freguesia, “mediante a celebração de protocolo, onde figuram todos os direitos e obrigações de ambas as partes, os meios financeiros, técnicos e humanos”. Importa referir que os novos instrumentos de delegação de competências que resultaram da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, não tiveram reflexos financeiros no exercício de 2013. É no agregado Transferências Correntes que são contabilizadas as transferências para as Freguesias que se destinam a apoiar o funcionamento das suas actividades e que visam a concretização de acções de natureza corrente, correspondentes à execução de protocolos celebrados com o Município. As Transferências Correntes efectuadas às Freguesias totalizaram, em 2013, a importância de € 312.567. No Quadro n.º 29 são discriminados os valores das transferências por Freguesia, com a indicação da respectiva natureza. No que respeita às Transferências de Capital, apenas foi efectuada uma transferência para a Freguesia de Quiaios, no montante de € 471, para a execução de placas de identificação toponímica. QUADRO N.º 29:TRANSFERÊNCIAS CORRENTES POR FREGUESIA Un.: Euros (€) FREGUESIA Objecto Limpeza Praias Manutenção PEDEPE PEDEPE ASE Transportes Gestão De Gestão Piscina E Equipamentos Zonas Serviços De Prolongamento Programa De Escolares Espaços Municipal De Apoio Verdes Alimentação De Horário Públicos Descoberta Refeições 1.º CEB Total Alhadas 0 2.700 0 0 0 0 9.449 0 12.149 Alqueidão 0 3.320 0 0 0 0 13.102 3.000 19.422 Bom Sucesso 0 890 0 0 0 0 13.464 0 14.354 Borda do Campo 0 0 0 0 0 0 2.917 0 2.917 Brenha 0 0 0 0 0 0 5.989 0 5.989 Buarcos 0 0 0 0 0 0 13.753 0 13.753 Ferreira-a-Nova 0 5.940 7.899 1.024 8.151 2.700 5.952 3.000 34.665 2.000 5.600 0 0 0 0 4.862 0 12.462 0 6.800 5.012 130 16.028 0 7.628 3.000 38.598 1.000 4.640 0 0 0 0 12.561 3.000 21.201 Moinhos da Gândara 0 1.510 0 0 0 1.800 5.882 3.000 12.192 Paião 0 5.370 0 0 0 0 3.486 0 8.856 Quiaios 1.000 5.620 0 0 0 0 13.651 0 20.271 Santana 0 1.420 0 0 0 0 5.862 0 7.282 S. Julião 0 0 0 0 0 0 0 0 0 S. Pedro 3.000 7.510 8.683 5.449 23.829 0 7.194 0 55.664 Tavarede 0 0 0 0 0 0 14.940 0 14.940 Vila Verde 0 6.140 0 0 0 0 11.712 0 17.852 7.000 57.460 21.593 6.604 48.007 4.500 152.403 15.000 312.567 Lavos Maiorca Marinha das Ondas TOTAL Nota: A transferência efectuada à Freguesia de Moinhos da Gândara referente a Transportes Escolares, no valor de € 180,00, foi contabilizada na económica 04.05.01.02.99. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 292 2.2 | TRANSFERÊNCIAS EFECTUADAS PARA OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS As transferências efectuadas para os Estabelecimentos de Educação do 1.º CEB, a título de comparticipação das despesas com material de expediente, limpeza e de desgaste e a título de subsídios para material escolar, totalizaram, em 2013, a importância de € 79.678, conforme se pode verificar pelo Quadro abaixo apresentado. QUADRO N.º 30:TRANSFERÊNCIAS PARA OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS DESIGNAÇÃO Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz Agrupamento de Escolas Figueira Norte OBJECTO Expediente, limpeza e material de desgaste Material Escolar Expediente, limpeza e material de desgaste Material Escolar Agrupamento de Escolas Figueira Mar Expediente, limpeza e material de desgaste Material Escolar Expediente, limpeza e material de desgaste Agrupamento de Escolas do Paião Material Escolar Un.: Euros (€) ANO LECTIVO VALOR 2012/2013 2013/2014 2012/2013 2013/2014 2012/2013 2013/2014 2012/2013 2013/2014 2012/2013 2013/2014 2012/2013 2013/2014 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014 TOTAL 10.680 10.440 3.029 2.199 7.440 7.020 2.075 1.711 6.420 5.880 1.723 1.802 8.100 7.980 42 1.688 1.449 79.678 2.3 | TRANSFERÊNCIAS EFECTUADAS PARA INSTITUIÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS Com a atribuição de apoios financeiros a Instituições sem Fins Lucrativos, o Município pretende ter uma participação no processo de desenvolvimento dos sectores cultural, desportivo e de acção social, beneficiando o conjunto do território municipal. No âmbito do processo de atribuição destes apoios, foram criados o Regulamento Municipal de Apoios ao Associativismo e o Regulamento Municipal de Apoios ao Desporto, de modo a eliminar a subjectividade na atribuição de apoios, promovendo a igualdade de oportunidades, e de modo a observar melhor a utilização dos apoios concedidos e permitir a avaliação dos resultados alcançados. Conforme os Quadros n.ºs 31 e 32, abaixo apresentados, foram pagos € 44.982 referentes a apoios atribuídos no âmbito do Regulamento Municipal de Apoios ao Associativismo. No âmbito do Regulamento Municipal de Apoios ao Desporto, foram pagos € 74.369, dos quais € Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 293 63.750 respeitam a apoios atribuídos no ano económico de 2012, e € 10.619 correspondem a apoios financeiros de 2013. No exercício de 2013, foram ainda atribuídos os apoios financeiros discriminados no Quadro n.º 33, os quais totalizaram a importância de € 21.500. O Quadro n.º 34 resume os apoios financeiros atribuídos a Instituições, ao abrigo de Protocolos celebrados. QUADRO N.º 31: APOIOS ATRIBUÍDOS NO ÂMBITO DO REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIOS AO ASSOCIATIVISMO Un.: Euros (€) ENTIDADE BENEFICIADA MONTANTE TRANSFERIDO EM 2013 AAAGP – Associação de Amizade e das Artes Galego Portuguesa 1.372 Assembleia Figueirense 1.155 Associação Cultural, Recreativa Desportiva e Social Carvalhense 1.134 Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Ferreira-a-Nova 1.183 Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Gândara 1.281 Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Matos 1.211 Associação de Radioamadores da Costa de Prata Associação Jovem Fresca Coragem Associação Musical União ubsidiária Maiorquense Bruna, Tuna Académica da Universidade Internacional 490 931 1.225 714 Casa do Povo de Lavos 1.176 Casa do Povo de Maiorca 1.197 Casa do Povo de Quiaios 1.176 Cavalo Amigo, Associação Portuguesa de Terapia e Formação Equestre 1.260 C.C.D. – Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores do Município 987 Centro Cultural e Recreativo Oucofra 1.071 Centro Recreativo Cultural Carvalhense 1.204 Clube Desportivo Amizade do Saltadouro 1.085 Clube União Brenhense 1.162 Conselho de Moradores da Borda do Campo 889 Conselho de Moradores do Sampaio 1.197 Emcantos – Associação de Inovação e Tradição 1.099 Grupo Desportivo e Recreativo da Chã 1.183 Grupo Musical Carritense 1.141 Grupo Musical e de Instrução Tavaredense Grupo Recreativo Escola de Samba – A Rainha 924 882 Grupo Recreativo Vilaverdense 1.190 Magenta – Associação dos Artistas Pela Arte 1.211 Mó – Gândara, Associação Cívica de Defesa dos Moinhos da Gândara Pateo das Galinhas – Teatro de Bico 952 728 Quiaios Clube 1.176 Sociedade Artística Musical Carvalhense 1.351 Sociedade Boa União Alhadense 1.435 Sociedade de Instrução e Recreio de Lares 1.253 Sociedade de Instrução Tavaredense 1.295 Sociedade Filarmónica Figueirense 1.113 Sociedade Filarmónica Paionense 1.337 Sociedade Musical Recreativa de Alqueidão 1.029 Sport Clube de Lavos 1.344 União Instrução e Recreio da Serra da Boa Viagem 1.239 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 44.982 294 QUADRO N.º 32: APOIOS ATRIBUÍDOS NO ÂMBITO DO REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIOS AO DESPORTO Un.: Euros (€) ENTIDADE BENEFICIADA Referentes a MONTANTE TRANSFERIDO 2012 2013 EM 2013 Assembleia Figueirense 1.071 158 1.229 Associação Bodyboard Foz Mondego 3.595 734 4.329 Associação Desportiva C. R. Vateca 1.229 260 1.489 Associação de Surf da Figueira da Foz 2.035 402 2.437 Associação Karaté-Do da Figueira da Foz 2.961 548 3.509 Associação Naval 1.º de Maio 7.878 0 7.878 Clube de Montanha da Figueira da Foz 3.701 418 4.119 Clube de Pesca “A Robaleira” 1.243 345 1.588 Clube de Radiomodelismo da Figueira da Foz 1.243 241 1.484 Clube Náutico da Figueira da Foz 2.802 506 3.308 Figueira Kayak Clube 2.101 379 2.480 11.486 2.156 13.642 Goju-Ryu Karate Clube Figueirense 1.890 330 2.220 Grupo Desportivo da Cova Gala 1.269 267 1.536 0 210 210 Grupo Recreativo Vilaverdense 3.450 716 4.166 Mentor – Academia de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Desportivas 1.599 275 1.874 0 275 275 423 0 423 Sociedade Boa União Alhadense 1.044 228 1.272 Sociedade União Operária dos Vais 3.688 659 4.347 Sporting Clube Figueirense 2.128 431 2.559 Ténis Clube da Figueira da Foz 3.159 584 3.743 União Desportiva da Gândara 2.684 496 3.180 União Foot-Ball de Buarcos 1.071 0 1.071 63.750 10.619 74.369 Ginásio Clube Figueirense Grupo Desportivo de Maiorca Moto Clube da Figueira da Foz Quiaios Clube TOTAL QUADRO N.º 33: APOIOS ATRIBUÍDOS POR DELIBERAÇÃO DE CÂMARA Un.: Euros (€) ENTIDADE BENEFICIADA OBJECTO DO APOIO MONTANTE TRANSFERIDO EM 2013 Associação Pequenas Vozes da Figueira da Foz Organização da 25.ª Gala Internacional dos Pequenos Cantores 7.500 Associação Recreativa da Malta do Viso Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Tavarede Realização da Festa da Sardinha 2.000 Participação no Desfile das Marchas Populares – S. João 2013 3.000 Grupo Instrução e Sport Participação no Desfile das Marchas Populares – S. João 2013 3.000 Quiaios Clube Participação no Desfile das Marchas Populares – S. João 2013 3.000 Sociedade Filarmónica Paionense Participação no Desfile das Marchas Populares – S. João 2013 3.000 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 21.500 295 QUADRO N.º 34: APOIOS ATRIBUÍDOS AO ABRIGO DE PROTOCOLOS Un.: Euros (€) ENTIDADE BENEFICIADA OBJECTO DO APOIO MONTANTE TRANSFERIDO EM 2013 APAFF – Associação de Protecção Animal da Figueira da Foz Apoio na protecção a canídeos e gatídeos APPACDM da Figueira da Foz Prestação de apoio adequado a jovens e adultos portadores de deficiência que frequentam os CAO e o Lar Residencial da APPACDM Assembleia Figueirense Utilização das instalações Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz Serviço de transporte de carenciados Associação para o Desenvolvimento Social e Cultural de Santana Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Fornecimento de Refeições Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Prolongamento de Horário Associação Naval 1.º de Maio Cedência do estádio municipal Casa do Povo de Maiorca Realização do FestiMaiorca 2013 Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Fornecimento de Refeições Centro Paroquial Solidariedade Social do Alqueidão Centro Social e Paroquial de Lavos Centro Social Paroquial S. Martinho – Tavarede Centro Social Vela Azul Cercifoz – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas 22.500 3.040 3.492 16.000 7.245 1.520 157.500 4.500 3.000 Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Prolongamento de Horário Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Fornecimento de Refeições 11.281 Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Prolongamento de Horário 2.929 66 Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Prolongamento de Horário 3.545 Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Fornecimento de Refeições 11.127 Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Prolongamento de Horário 3.224 Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Fornecimento de Refeições 81.109 Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar – Prolongamento de Horário 23.649 Conselho de Moradores da Borda do Campo Utilização da piscina de Borda do Campo 17.608 Conservatório de Música David de Sousa Bolsas de estudo a Jovens Instrumentistas das Colectividades do Concelho 9.328 Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Figueira da Foz Apoio a munícipes carenciados 8.090 Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Borda do Campo Assegurar a assistência de urgência na área geográfica das Freguesias de Borda Campo, Alqueidão e Marinha das Ondas 7.468 Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Carvalhais Assegurar a assistência a utentes das Freguesias de Lavos, Paião e Marinha das Ondas 7.468 Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Maiorca Assegurar assistência a utentes das Freguesias de Alhadas, Ferreira-a-Nova, Maiorca e Santana Grupo Coral David de Sousa Realização de actuações Lions Clube da Figueira da Foz XXXV Jornadas de Teatro Amador da Figueira da Foz TOTAL 7.468 10.500 2.500 426.157 2.4 | SUBSÍDIOS ATRIBUÍDOS ÀS ENTIDADES EMPRESARIAIS MUNICIPAIS O total de pagamentos de subsídios efectuados em 2013 à Figueira Domus, EM, no âmbito dos Contratos Programa anteriormente celebrados, totalizaram a importância de € 1.232.839. No ano económico em análise, foi celebrado um Contrato-Programa com a Figueira Grande Turismo, EM, o qual previa o pagamento de uma comparticipação financeira no montante de € 100.000, necessária para o desenvolvimento da sua actividade nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2013, data a partir da qual se iniciou o processo relativo à sua extinção. Além daquele montante, foram pagos à Figueira Grande Turismo, EM, os valores em dívida relativos ao Contrato-Programa celebrado em 2012 (€ 236.162). 3 | EVOLUÇÃO E ESTRUTURA DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS 3.1 | EVOLUÇÃO DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS O Gráfico n.º 14 ilustra a evolução do valor da dívida, resultante da contratação de empréstimos de médio e longo prazo, no período de 2010 a 2013. GRÁFICO N.º 14 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE M/L PRAZO 60.000.000 50.000.000 Ano 2010: € 25.885.190 40.000.000 Ano 2011: € 52.792.530 30.000.000 20.000.000 Ano 2012: € 48.621.598 10.000.000 Ano 2013: € 42.331.644 0 2010 2011 2012 2013 O mapa de empréstimos de médio e longo prazo, que a seguir se apresenta, pormenoriza a dívida bancária, à data de 31 de Dezembro de 2013, referenciando os montantes de financiamento utilizados, as amortizações e os juros de cada um dos empréstimos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 298 QUADRO N.º 35: MAPA DOS EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO Un.: Euros (€) CARACTERIZAÇÃO DO EMPRÉSTIMO INSTITUIÇÃO FINALIDADE DATA DA PRAZO DO ANOS CONTRATAÇÃO CONTRATO DECORRIDOS CAPITAL CONTRATADO ENCARGOS DO ANO 2013 UTILIZADO AMORTIZAÇÃO JUROS TOTAL DÍVIDA EM DÍVIDA EM 01 DE JANEIRO 31 DE DEZEMBRO FINANCIADORA CGD Construção Fogos Hab. Leirosa 21-07-94 25 Anos 19 924.806,21 924.806,21 49.382,91 3.574,47 52.957,38 484.474,82 435.091,91 INH Aquis. 8 Fracções Habitacionais na Quinta das Recolhidas – V. Verde 19-06-90 25 Anos 23 167.845,49 167.845,49 9.511,53 178,38 9.689,91 24.314,87 14.803,34 CGD Rede Viária Estruturante da Zona Urbana – 1.ª e 2.ª Fases 20-08-98 15 Anos 15 570.914,09 570.914,09 51.250,39 916,01 52.166,40 51.250,39 0,00 CGD Aproveitamento de água do Rio Mondego 20-08-98 15 Anos 15 1.140.935,34 1.140.935,34 102.420,64 1.830,59 104.251,23 102.420,64 0,00 CGD Águas Residuais 20-08-98 15 Anos 15 373.863,98 373.863,98 33.561,40 599,85 34.161,25 33.561,40 0,00 CGD Benef.Mercado Municipal F.Foz 04-05-00 15 Anos 13 349.557,57 349.557,57 30.414,71 1.134,53 31.549,24 61.186,14 30.771,43 CGD Aq. Terreno p/const.habitacional 24-05-00 15 Anos 13 498.797,90 498.797,90 43.674,77 373,08 44.047,85 109.493,24 65.818,47 CGD Ligação IP3 à V3, incl. Acesso Rua Heróis do Ultramar 20-07-01 20 Anos 12 143.184,92 143.184,92 8.179,36 707,27 8.886,63 73.614,32 65.434,96 CGD Arruamentos e passeios no Vale Galante 20-07-01 20 Anos 12 72.794,57 72.794,57 4.158,35 359,58 4.517,93 37.425,15 33.266,80 CGD Construção Piscina Zona Sul Fig.Foz 20-07-01 20 Anos 12 122.360,11 122.360,10 6.601,44 570,83 7.172,27 59.412,95 52.811,51 CGD Centro Artes e Espectáculos Fig. Foz 20-07-01 20 Anos 12 2.185.098,91 2.185.098,91 124.822,66 10.793,41 135.616,07 1.123.403,91 998.581,25 CGD Abrigos para passageiros Transportes Públicos 20-07-01 20 Anos 12 63.212,66 63.212,66 3.410,38 294,90 3.705,28 30.693,40 27.283,02 CGD Rep. Prejuízos causados p/intempéries ocorridas a partir Nov/00 (Parte Bonif.) 03-09-01 20 Anos 12 548.064,08 548.064,08 33.528,13 1.365,45 34.893,58 307.309,49 273.781,36 CGD Rep. Prejuízos causados p/intempéries ocorridas a partir Nov/00 (Parte não Bonif.) 03-09-01 20 Anos 12 1.696.526,46 1.696.526,46 106.957,92 8.866,99 115.824,91 998.443,76 891.485,84 CGD Concepção/construção via ligação nó – R.U. – Rua Montalto 20-09-01 20 Anos 12 468.446,05 468.446,05 32.503,92 2.054,82 34.558,74 292.535,34 260.031,42 9.326.408,34 9.326.408,33 640.378,51 33.620,16 673.998,67 3.789.539,82 3.149.161,31 A TRANSPORTAR Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 299 QUADRO N.º 35: MAPA DOS EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO Un.: Euros (€) INSTITUIÇÃO FINANCIADORA CARACTERIZAÇÃO DO EMPRÉSTIMO FINALIDADE DATA DA CONTRATAÇÃO PRAZO DO CONTRATO ANOS DECORRIDOS A TRANSPORTAR CAPITAL CONTRATADO UTILIZADO 9.326.408,34 9.326.408,33 ENCARGOS DO ANO 2013 AMORTIZAÇÃO JUROS TOTAL 640.378,51 33.620,16 673.998,67 DÍVIDA EM 01 DE JANEIRO 3.789.539,82 DÍVIDA EM 31 DE DEZEMBRO 3.149.161,31 CGD Construção 24 fogos em S.Pedro 17-12-01 20 Anos 12 350.021,45 350.021,45 18.888,77 525,23 19.414,00 172.146,96 153.258,19 CGD Construção 14 fogos Qta Recolhidas – Vila Verde 17-12-01 20 Anos 12 292.030,21 292.030,21 15.418,87 428,75 15.847,62 140.523,39 125.104,52 CGD Investimento/liquidação de despesas 26-03-02 12 Anos 11 4.738.580,02 4.738.580,02 607.857,33 5.507,61 613.364,94 760.806,43 152.949,10 BES Financiamento de Investimentos 14-06-02 20 Anos 11 5.500.000,00 5.454.413,54 303.024,00 37.591,58 340.615,58 2.878.709,54 2.575.685,54 CGD Aquisição 10 Fogos na Gala/Sidney 21-06-02 25 Anos 11 211.043,39 211.043,39 8.687,83 769,15 9.456,98 133.476,15 124.788,32 CGD Saneamento Financeiro 24-07-02 12 Anos 11 9.500.000,00 9.500.000,00 1.205.529,55 18.151,76 1.223.681,31 2.118.301,50 912.771,95 BES Qualificação Vias Municipais – Z. Sul 12-09-02 20 Anos 11 121.245,85 79.076,54 4.273,34 574,86 4.848,20 42.733,43 38.460,09 BES Qualificação Vias Municipais – Z. Norte 12-09-02 20 Anos 11 99.977,25 91.689,14 4.817,30 648,04 5.465,34 48.172,97 43.355,67 BES Infra-estruturas diversas Zona Industrial Gala 12-09-02 20 Anos 11 545.577,65 497.184,91 26.121,82 3.514,02 29.635,84 261.218,29 235.096,47 BES Construção Feira Quinta Madalena 12-09-02 20 Anos 11 98.660,47 98.660,47 5.183,56 697,31 5.880,87 51.835,70 46.652,14 CGD Aquisição de 13 fogos habitacionais 03-10-02 20 Anos 11 282.169,96 282.169,96 14.732,73 829,47 15.562,20 151.113,42 136.380,69 BES Alarg. Rect. EM600 entre Estação CF e Ligação IP3, na Fontela 23-10-02 20 Anos 11 219.414,01 185.792,10 9.767,24 1.200,29 10.967,53 97.672,42 87.905,18 BES Reforço da Estrutura da Esplanada Silva Guimarães 23-10-02 20 Anos 11 95.617,64 88.541,93 4.654,72 572,02 5.226,74 46.547,19 41.892,47 BPI Aquisição de 5 Moradias T2 no Empreendimento Hab. Leirosa 21-10-04 25 Anos 9 100.196,00 100.196,00 4.553,77 344,52 4.898,29 68.342,36 63.788,59 CGD Rede Saneamento de Ferreira-a-Nova, Santana e Moinhos da Gândara 20-10-05 20 Anos 8 675.855,38 636.569,47 31.391,06 3.193,97 34.585,03 408.083,80 376.692,74 CGD Remod. Rede Saneamento de Buarcos – Urb. Patracol e Poço da Vila 20-10-05 20 Anos 8 118.745,63 102.118,69 5.035,76 512,37 5.548,13 65.464,96 60.429,20 BST Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado (PREDE) 03-06-09 5 Anos 4 6.494.888,00 6.494.888,00 1.363.793,61 37.975,75 1.401.769,36 2.056.984,60 693.190,99 DGTF Programa de Regularização Extraordinária de Dívidas do Estado (PREDE) 03-06-09 10 Anos 4 4.329.925,00 4.329.925,00 0,00 0,00 0,00 4.329.925,00 4.329.925,00 CGD Saneamento Financeiro 07-07-11 12 Anos 2 16.000.000,00 16.000.000,00 1.140.343,70 922.555,52 2.062.899,22 16.000.000,00 14.859.656,30 BPI Saneamento Financeiro 15-07-11 12 Anos 2 10.000.000,00 10.000.000,00 375.500,29 586.800,00 962.300,29 10.000.000,00 9.624.499,71 BES Saneamento Financeiro 01-07-11 12 Anos 2 5.000.000,00 5.000.000,00 500.000,00 287.698,50 787.698,50 5.000.000,00 4.500.000,00 74.100.356,25 73.859.309,15 6.289.953,76 1.943.710,88 8.233.664,64 48.621.597,93 42.331.644,17 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 300 3.2 | ESTRUTURA DA DÍVIDA DE EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZOS Importa enquadrar o endividamento de médio e longo prazo da Autarquia à luz do estabelecido na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2013), quanto à capacidade de endividamento estabelecida para os municípios. De acordo com o n.º 2 do artigo 98.º da Lei do Orçamento do Estado para 2013, “o limite de endividamento de médio e longo prazos para cada município em 2013 é o calculado nos termos do artigo 39.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro”. De acordo com a Lei das Finanças Locais (n.º 2 do artigo 39.º), o “montante da dívida referente a empréstimos a médio e longo prazos não pode exceder, em 31 de Dezembro de cada ano, a soma do montante das receitas provenientes dos impostos municipais, das participações do município no FEF, da participação no IRS, da participação nos resultados das entidades do sector empresarial local e da derrama, relativas ao ano anterior”. A Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) disponibilizou no Portal Autárquico a informação sobre os limites de endividamento dos Municípios para 2013, conforme obriga o n.º 4 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 36/2013, de 11 de Março (Decreto-Lei que estabelece as disposições necessárias à execução do Orçamento do Estado para 2013). Segundo a DGAL, o valor do limite de endividamento de médio e longo prazo para o Município é de € 24.171.547. O Quadro n.º 36 permite visualizar a composição e a evolução da dívida de médio e longo prazo, nos exercícios de 2010 a 2013, com a desagregação dos montantes que relevam e dos que não relevam para efeitos da verificação do cumprimento do limite de endividamento. QUADRO N.º 36: EM PRÉSTIMOS A M ÉDIO E LONGO PRAZOS DESIGNAÇÃO 2010 2011 2012 Un.: Euros (€) 2013 1. Dívida de Em préstimos de Médio e Longo Prazos no início do ano 29.041.629 25.885.190 52.792.530 48.621.598 1.1 Releva para o Limite de Endividamento 21.313.412 18.930.769 46.613.030 43.213.069 1.2 Não releva para o Limite de Endividamento 7.728.217 6.954.421 6.179.500 5.408.529 2. Em préstimos utilizados no ano 2.1 Relevam para o Limite de Endividamento 2.2 Não relevam para o Limite de Endividamento 3. Am ortizações efectuadas no ano 3.1 Relevam para o Limite de Endividamento 3.2 Não relevam para o Limite de Endividamento 4. DÍVIDA NO FINAL DO ANO 4.1 Releva para o Limite de Endividamento 4.2 Não releva para o Limite de Endividamento 5. VARIAÇÃO DO VALOR DA DÍVIDA 5.1 Releva para o Limite de Endividamento 5.2 Não releva para o Limite de Endividamento 0 31.000.000 0 31.000.000 0 0 3.156.438 2.382.643 773.796 4.092.660 3.317.739 774.921 0 0 0 0 0 0 4.170.932 3.399.960 770.972 6.289.954 5.500.602 789.352 25.885.190 52.792.530 48.621.598 42.331.644 18.930.769 46.613.030 43.213.069 37.712.467 6.954.421 6.179.500 5.408.529 4.619.177 -10,87% -11,18% -10,01% 103,95% 146,23% -11,14% -7,90% -7,29% -12,48% -12,94% -12,73% -14,59% Verifica-se que a dívida, ascendendo no final do ano a € 42.331.644, registou uma diminuição de 12,94% (€ 6.289.954), comparativamente ao ano 2012. Da observação do Quadro n.º 36, verifica-se que o montante da dívida referente a empréstimos de médio e longo prazo que relevam para o limite de endividamento se situou, em 31 de Dezembro de 2013, em € 37.712.467, representando 89,09% do total. Este valor encontra-se acima do limite de endividamento de médio e longo prazo de 2013. QUADRO N.º 37: ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZO Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 31.12.2013 1. Dívida de empréstimos de médio e longo prazo que relevam para o limite 37.712.467 Investimento/Liquidaç ão de Despesas (CGD) 152.949 Saneamento Financeiro (CGD) 912.772 Saneamento Financeiro (CGD) 14.859.656 Aquisição de 5 Moradias T2 no Empreendimento Habitacional da Leirosa (BPI) 63.789 Saneamento Financeiro (BPI) 9.624.500 Realização de Investimentos (BES) 2.575.686 Saneamento Financeiro (BES) 4.500.000 PREDE (BST) 693.191 PREDE (DGTF) 4.329.925 2. Limite de endividamento de médio e longo prazo para 2013 24.171.547 3. Excesso de endividamento de médio e longo prazo (1-2) 13.540.920 No entanto, foi cumprida a redução de 10% do excesso de endividamento registado em 31 de Dezembro de 2012, conforme obriga o n.º 3 do artigo 39.º da Lei das Finanças Locais. E sta obrigação implicava uma redução de € 2.369.434 mas a diminuição efectuada foi de € 5.500.602 (12,73%). O Quadro n.º 38 apresenta a evolução do serviço da dívida, nos anos 2010 a 2013, dos empréstimos contratados pelo Município. QUADRO N.º 38: EVOLUÇÃO DOS ENCARGOS DECORRENTES DO SERVIÇO DA DÍVIDA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO SERVIÇO DA DÍVIDA 2010 2011 2012 2013 4.948.363 4.692.567 7.147.911 8.233.665 451.425 599.907 2.976.979 1.943.711 4.496.938 4.092.660 4.170.932 6.289.954 Juros/Receita Total Efectiva 1,48% 1,70% 8,21% 5,13% Juros/Despesa Total 1,42% 0,94% 8,17% 5,19% Serviço da Dívida/Receita Total Efectiva 16,23% 13,33% 19,70% 21,75% Serviço da Dívida/Despesa Total 15,53% 7,33% 19,62% 21,97% 3,30% 3,64% 17,75% 12,37% 18,48% 15,14% 23,54% 27,02% 1,91% 1,24% 12,05% 7,94% Juros Amortizações RÁCIOS RELATIVOS AO SERVIÇO DA DÍVIDA Juros/Receita Fiscal Serviço da Dívida/Receitas Correntes Juros/Despesa Corrente Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 302 O total do serviço da dívida em 2013 ascendeu a € 8.233.665. No decurso da gerência foram pagos juros, no montante de € 1.943.711, e foram efectuadas amortizações, no valor de € 6.289.954. Da observação do Quadro n.º 38, verifica-se que o peso do serviço da dívida aumentou relativamente ao total da receita efectiva, por comparação a 2012. Tal variação explica-se pelo facto do serviço da dívida ter registado um aumento de 15,19% (€ 1.085.753), em relação ao ano transacto. O peso do serviço da dívida em relaç ão à despesa total paga também aumentou. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 303 4 | ANÁLISE DOS RÁCIOS ORÇAMENTAIS No Quadro n.º 39 é apresentado o comportamento da receita e da despesa, nos exercícios de 2010 a 2013. Importa salientar que a comparação com os valores registados em 2011 deve s er efectuada com as devidas reservas, uma vez que a contratação do empréstimo de saneamento financeiro alterou o comportamento dos rácios da receita e da despesa. Fazendo a análise comparativa com o ano de 2012, verifica-se que a receita de natureza corrente diminuiu o seu peso no total da receita cobrada, atendendo a que o aumento registado no total da receita arrecadada resultou do acréscimo das receitas de capital. Os Impostos Directos continuam a ser as receitas com peso mais significativo nas receitas correntes do Município. No entanto, a sua importância diminuiu de 51,95%, em 2012, para 47,95%, em 2013, como resultado da diminuição da cobrança de Derrama. Sobre a estrutura da receita de capital, importa realçar a importância das Transferências, que apresentaram um peso de 92,51%. Recorde-se que este agregado registou um acréscimo, em relação a 2012, de 22,60%. Sobre as despesas, importa salientar o aumento do peso das Despesas com o Pessoal, no total da despesa corrente. QUADRO N.º 39: RÁCIOS ORÇAMENTAIS DESIGNAÇÃO 2010 2011 2012 2013 Impostos Directos/Receita Corrente 45,48% 48,87% 51,95% 47,95% Transferências Correntes/Receita Corrente 36,41% 31,51% 30,24% 31,73% Transferências de Capital/ Receita de Capital 68,10% 11,56% 94,09% 92,51% 4,21% 46,82% 0,00% 0,00% 84,12% 46,82% 83,68% 80,49% Receita de Empréstimos/Receita Total Receita Corrente/Receita Total Despesas de Pessoal/Despesa Corrente 46,30% 25,38% 35,98% 41,05% 138,66% 170,74% 127,63% 123,33% Despesas de Pessoal/Receita Corrente 40,90% 39,71% 29,27% 32,96% Despesa Corrente/Despesa Total 74,25% 75,77% 67,79% 65,30% Amortização e Juros de Empréstimos/Despesa Total 15,53% 7,33% 19,62% 21,97% Aquisição Bens Capital/Despesa de Capital 38,59% 56,05% 52,29% 51,07% 9,94% 13,58% 16,84% 17,72% Fundos Municipais/Despesa Total 32,43% 15,34% 25,59% 24,89% Amortização e Juros de Empréstimos/Receita Total 15,55% 7,09% 19,70% 21,75% Despesa Corrente/Receita Corrente 88,34% 156,43% 81,36% 80,30% 162,34% 44,05% 198,14% 176,07% Despesas de Pessoal/Fundos Municipais Correntes Aquisição Bens Capital/Despesa Total Despesa de Capital/Receita de Capital Receita Total/Despesa Total 99,91% 103,45% 99,58% 101,03% Fundos Municipais/População Residente (Euros/Habitante) 165,03 158,03 150,14 148,95 Impostos Directos/População Residente (Euros/Habitante) 194,51 243,93 253,94 233,43 Receitas Fiscais/População Residente (Euros/Habitante) 218,44 265,13 270,02 250,98 Despesas de Pessoal/População Residente (Euros/Habitante) 174,94 198,18 143,10 160,44 Venda de Bens de Investimento/Aquisição de Bens de Capital Fundos Comunitários Capital/Aquisição de Bens de Capital Aquisição Bens Capital/Receita Total Aquisição Bens Capital/População Residente (Euros/Habitante) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 8,19% 1,63% 5,64% 6,95% 15,99% 12,61% 46,09% 78,38% 9,95% 13,13% 16,91% 17,54% 50,57 139,97 98,80 106,07 304 V – EXECUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINA NCEIRA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 305 ANÁLISE DA SITUAÇÃ O ECONÓMICA E FINA NCEIRA Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 306 1 | ANÁLISE DA ESTRUTURA DO BALANÇO O Balanço constitui um mapa financeiro de grande importância porque espelha de forma adequada e substantiva a situação patrimonial da Autarquia, no final de cada exercício. A estrutura patrimonial do Município, no final do ano económico de 2013, bem como a sua comparação com a dos exercícios de 2010, 2011 e 2012, estão apresentadas no Quadro n.º 40. O Activo Líquido registou uma diminuição de 1,51% (€ 3.571.855), comparativamente ao valor registado no exercício de 2012, resultando, da diminuição do Imobilizado. Desde 2011 que, por recomendação do Revisor Oficial de Contas, tem sido aplicado o Princípio da Especialização na contabilização do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), da Derrama e da Participação do Município no IRS. De acordo com a alínea d) do Ponto 3.2 (Princípios Contabilísticos) do POCAL, “os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluirse nas demonstrações financeiras dos períodos a que respeitem”. O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) é um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios, sendo devido por quem for proprietário, usufrutuário ou superficiário em 31 de Dezembro do ano a que os mesmos prédios respeitarem. Assim, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) que se prevê cobrar em 2014 constitui um proveito referente ao exercício de 2013. Da mesma forma, a Derrama a cobrar em 2014 incide sobre rendimentos de 2013 e a Participação do Município no IRS a arrecadar em 2015 respeita a rendimentos igualmente de 2013. Desta forma, estes proveitos foram reconhecidos e incluídos nas demonstrações financeiros de 2013, totalizando a importância de € 16.613.142. Dos restantes acréscimos de proveitos contabilizados no ano em análise e que se encontram discriminados no Quadro n.º 43, destaca-se a receita do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) referente ao mês de Dezembro de 2013, no montante de € 2.501.718, que apenas será transferida pela Autoridade Tributária no mês de Janeiro de 2014. À semelhança do ano anterior, foi utilizado o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) na valorização dos Investimentos Financeiros. Este método de contabilização consiste na substituição no Balanço da entidade consolidante do valor contabilístico das partes de capital por ela detidas pelo valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais próprios da entidade participada. Como resultado da utilização do MEP, o valor dos Investimentos Financeiros registou uma diminuição de 17,45% (€ 936.738), comparativamente a 2012. O MEP foi aplicado em todas as participações de capital superiores a 20%. Para os restantes casos, manteve-se a utilização do Método do Custo. As Dívidas de Terceiros de Curto Prazo totalizaram, no final de 2013, a importância de € 3.165.968. O valor contabilizado em Doações inclui o montante de € 2.914.989 que corresponde aos bens e equipamentos que integram o denominado “Núcleo Piscatório da Gala”. No ano económico Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 307 de 2011, a Câmara Municipal deliberou receber a título definitivo estes bens e equipamentos, nos termos do Contrato de Cessão outorgado com a APFF – Administração do Porto da Figueira da Foz, S.A.. Do conjunto das novas doações que tiveram lugar em 2012, destaca-se a doação de um terreno, sito na Quinta da Ribeira, Freguesia de Vila Verde, efectuada pelas sociedades C.M.E. – Construção e Manutenção Electromecânica, S.A. e Cobra instalaciones Y Servicios, S.A.. O terreno, avaliado em € 83.930, destina-se à implementação, desenvolvimento e execução de um projecto urbanístico, em Lares, que inclui uma área desportiva e de lazer, uma área para hortas biológicas, uma área para uma quinta biológica, um centro hípico, bem como os respectivos acessos e circulação. Em 2013, foram inventariados os seguintes bens: O terreno doado ao Município pela Freguesia de Lavos para construção da extensão de saúde de Lavos, no valor de € 79.840. O pré-fabricado cedido ao Município pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, situado na Ilha da Morraceira, Freguesia de Lavos, no montante de € 15.349. As duas parcelas de terreno situadas na Quinta do Grou, Freguesia de Tavarede, cedidas no ano 2000 pela empresa Tomara – Sociedade e Construções do Centro, S.A., no valor de € 52.810. O terreno situado na Freguesia de Vila Verde, no montante de € 2.819, destinado à construção do Centro de Dia no Ervidinho. Este terreno foi doado ao Município pela Confraria de Nossa Sr.ª da Conceição e Almas de Lares. Um motosserra, no valor de € 250, oferecido aos Bombeiros Municipais pela Junta de Freguesia de Maiorca, resultante da angariação de fundos aquando do incêndio florestal naquela Freguesia. Em relação à distribuição do Resultado Líquido de 2012, foi transferido o valor negativo de € 2.874.392 para Resultados Transitados, conforme determinado pelo POCAL. O Resultado Líquido de 2013 apresenta um valor positivo de € 585.745. As Provisões para Riscos e Encargos correspondem a eventuais responsabilidades derivadas dos processos judiciais em curso. As Provisões criadas respeitam ao montante da indemnização ou encargo que a Autarquia prevê suportar. No exercício de 2013 foram constituídas Provisões no valor de € 6.700. O Passivo que inclui as Provisões para Riscos e Encargos, as Dívidas a Terceiros e os Acréscimos e Diferimentos, totalizou a importância de € 72.834.151, registando uma diminuição de 3,63% (€ 2.742.731), relativamente ao ano anterior. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 308 QUADRO N.º 40: ESTRUTURA E EVOLUÇÃO PATRIMONIAL DA AUTARQUIA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2009 Valor 2010 % Valor 2011 % Valor 2012 % Valor 2013 % Valor % Variação 12/13 Valor % 1. Imobilizado 225.933.699 97,18% 219.276.940 96,49% 217.385.269 91,58% 209.872.539 88,51% 203.873.574 87,29% -5.998.965 -2,86% 1.1 Bens de Domínio Público 1.2 Imobilizações Incorpóreas 1.3 Imobilizações Corpóreas 123.387.112 843.203 95.272.035 53,07% 0,36% 40,98% 118.390.240 870.833 95.246.058 52,10% 0,38% 41,91% 113.731.701 887.499 96.460.419 47,91% 0,37% 40,64% 106.584.788 887.499 97.032.507 44,95% 0,37% 40,92% 100.835.964 896.109 97.710.495 43,18% 0,38% 41,84% -5.748.824 8.610 677.988 -5,39% 0,97% 0,70% 1.4 Investimentos Financeiros 2. Circulante 6.431.348 5.292.211 2,77% 2,28% 4.769.809 5.868.719 2,10% 2,58% 6.305.649 5.721.422 2,66% 2,41% 5.367.745 6.254.344 2,26% 2,64% 4.431.006 6.460.870 1,90% 2,77% -936.738 206.526 -17,45% 3,30% 2.1 Matérias-Primas, ubsidiárias e de consumo 2.2 Dívidas de Terceiros de Curto Prazo 151.678 4.220.171 0,07% 1,82% 115.146 5.016.641 0,05% 2,21% 96.132 2.770.920 0,04% 1,17% 153.343 3.259.828 0,06% 1,37% 157.970 3.165.968 0,07% 1,36% 4.628 -93.860 3,02% -2,88% 2.3 Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa 3. Acréscimos e Diferimentos 920.362 1.254.882 0,40% 0,54% 736.933 2.106.593 0,32% 0,93% 2.854.370 14.257.411 1,20% 6,01% 2.841.174 20.990.815 1,20% 8,85% 3.136.932 23.211.397 1,34% 9,94% 295.759 2.220.583 10,41% 10,58% 232.480.792 100,00% 227.252.253 100,00% 237.364.102 100,00% 237.117.697 100,00% 233.545.842 100,00% -3.571.855 -1,51% 198.658.520 122,81% 199.350.418 128,16% 199.396.804 118,46% 199.492.180 123,49% 199.499.310 124,13% 7.130 0,00% 0 0 0,00% 0,00% 0 333.652 0,00% 0,21% 11.895 333.652 0,01% 0,20% -1.552.545 333.652 -0,96% 0,21% -2.048.852 333.652 -1,27% 0,21% -496.307 0 31,97% 0,00% 187.722 165.480 0,12% 0,10% 187.878 165.480 0,12% 0,11% 3.102.867 165.480 1,84% 0,10% 3.212.986 165.480 1,99% 0,10% 3.364.053 165.480 2,09% 0,10% 151.067 0 4,70% 0,00% -28.809.112 -8.440.120 -17,81% -5,22% -37.249.232 -7.239.996 -23,95% -4,65% -30.240.227 -4.449.594 -17,97% -2,64% -37.236.545 -2.874.392 -23,05% -1,78% -41.187.697 585.745 -25,63% 0,36% -3.951.153 3.460.137 10,61% -120,38% 161.762.490 100,00% 155.548.200 100,00% 168.320.877 100,00% 161.540.816 100,00% 160.711.691 100,00% -829.125 -0,51% 0 0,00% 0 0,00% 121.415 0,18% 67.700 0,09% 6.700 0,01% -61.000 -90,10% 12. Dívidas a Terceiros – Médio e Longo Prazos 12.1 Dívidas a Instituições de Crédito 29.041.629 29.041.629 41,07% 41,07% 25.885.190 25.885.190 36,10% 36,10% 52.792.530 52.792.530 76,46% 76,46% 48.621.598 48.621.598 64,33% 64,33% 42.331.644 42.331.644 58,12% 58,12% -6.289.954 -6.289.954 -12,94% -12,94% 13. Dívidas a Terceiros – Curto Prazo 13.1 Fornecedores c/c 33.293.627 6.579.808 47,08% 9,30% 36.171.230 5.398.781 50,45% 7,53% 7.035.145 2.299.062 10,19% 3,33% 6.324.773 2.258.985 8,37% 2,99% 5.827.823 2.457.524 8,00% 3,37% -496.950 198.539 -7,86% 8,79% -84,87% ACTIVO (1+2+3) 4. Património 5. Ajustamento de Partes de Capital em Empresas 6. Subsídios 7. Doações 8. Reservas decorrentes de transferência de activos 9. Resultados Transitados 10. Resultado Líquido do Exercício FUNDOS PRÓPRIOS (4+5+6+7+8+9+10) 11. Provisões para Riscos e Encargos 13.2 Fornecedores – Facturas em Recepção e Conferência 13.3 Clientes e Utentes c/ Cauções 13.4 Fornecedores de Imobilizado, c/c 13.5 Fornecedores de Imobilizado – Facturas em Recepção e Conferência 13.6 Estado e Outros Entes Públicos 13.7 Outros Credores 13.8 Associações 13.9 Fornecedores de Imobilizado – Leasing 13.10 Fornecedores – Factoring 13.11 Adiantamentos por conta de vendas 14. Acréscimos e Diferimentos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 412.507 0,55% 62.432 0,09% -350.075 34.678 0,05% 36.028 0,05% 38.481 0,06% 38.891 0,05% 39.309 0,05% 418 1,08% 2.004.817 0 2,83% 0,00% 3.287.865 0 4,59% 0,00% 887.298 0 1,29% 0,00% 558.413 0 0,74% 0,00% 344.032 8.651 0,47% 0,01% -214.381 8.651 -38,39% 2.159.449 16.052.408 3,05% 22,70% 1.960.861 8.443.554 2,73% 11,78% 12.201 1.642.211 0,02% 2,38% 60.690 1.861.365 0,08% 2,46% 102.723 1.665.329 0,14% 2,29% 42.033 -196.037 69,26% -10,53% 3.294 875.602 0,00% 1,24% 9 733.121 0,00% 1,02% 0 587.517 0,00% 0,85% 2 303.207 0,00% 0,40% 2.668 987.953 0,00% 1,36% 2.665 684.747 107041,37% 225,84% 4.951.821 7,00% 15.679.261 21,87% 936.625 1,36% 830.714 1,10% 146.795 0,20% -683.919 -82,33% 631.750 0,89% 631.750 0,88% 631.750 0,92% 0 0,00% 10.407 0,01% 10.407 8.383.047 11,85% 9.647.632 13,45% 9.094.135 13,17% 20.562.810 27,21% 24.667.984 33,87% 4.105.173 19,96% PASSIVO (11+12+13+14) 70.718.303 100,00% 71.704.053 100,00% 69.043.225 100,00% 75.576.881 100,00% 72.834.151 100,00% -2.742.731 -3,63% TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO 232.480.792 -3.571.855 -1,51% 227.252.253 237.364.102 237.117.697 233.545.842 A análise da estrutura do Balanço permite destacar os seguintes indicadores de gestão patrimonial: QUADRO N.º 41: INDICADORES DO BALANÇO INDICADORES 2010 2011 2012 2013 1. Estrutura do Activo Activo Fixo/Activo Total 96,49% 91,58% 88,51% 2,58% 2,41% 2,64% 2,77% 3736,37% 3799,50% 3355,63% 3155,51% Passivo Longo Prazo/Passivo Exigível 41,71% 88,24% 88,49% 87,90% Passivo Curto Prazo/Passivo Exigível 58,29% 11,76% 11,51% 12,10% 139,74% 13,33% 13,01% 13,77% 39,90% 35,54% 34,01% 29,97% 23,25% 4,18% 3,92% 3,63% Exigível a Médio e Longo Prazo/Fundos Próprios 16,64% 31,36% 30,10% 26,34% Exigível a Médio e Longo Prazo/Imobilizado Corpóreo 27,18% 54,73% 50,11% 43,32% 2,04% 40,57% 44,92% 53,83% 366,20% 396,75% 431,54% 484,94% Activo Circulante/Activo Total Activo Fixo/Activo Circulante 87,29% 2. Estrutura do Passivo Passivo Curto Prazo/Passivo Longo Prazo 3. Análise do Passivo Exigível Coeficiente de Endividamento Passivo Exigível/Fundos Próprios Coeficiente de Endividamento a Curto Prazo Exigível a Curto Prazo/Fundos Próprios Coeficiente de Endividamento a Longo Prazo 4. Índice de Liquidez Imediata Disponibilidades/Exigível a Curto Prazo 5. Índice de Solvência Activo/Passivo Exigível A estrutura do Activo mantém-se praticamente inalterada relativamente a 2012, sendo que a sua diminuição resulta da redução do Imobilizado. A posição confortável da estrutura do Passivo comparativamente com o ano 2012 deve-se à diminuição do Passivo Exigível, em resultado da redução quer do Passivo de Longo Prazo, quer do Passivo de Curto Prazo. Os indicadores relativos ao Passivo Exigível evidenciam uma evolução positiva da independência financeira do Município. A redução dos coeficientes de endividamento de curto e longo prazo é o resultado da diminuição do peso das dívidas do Município de curto e de médio e longo prazo relativamente aos Fundos Próprios e ao Imobilizado Corpóreo. O Índice de Liquidez Imediata, que aumenta relativamente ao ano anterior, resulta do aumento mais acentuado das Disponibilidades (em termos percentuais) do que a redução do Exigível a Curto Prazo. A capacidade do Município em cumprir os seus compromissos, medida através do Índice de Solvência, apresentou uma melhoria relativamente ao ano 2012. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 310 1.1 | ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO IMOBILIZADO BRUTO O Imobilizado Bruto, constituído pelos Bens de Domínio Público, Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas e pelos Investimentos Financeiros, apresenta um acréscimo de 1,46% (€ 4.807.665), em relação ao exercício transacto. Esta variação justifica-se, sobretudo, pelas duas empreitadas em curso durante o exercício de 2013 relativas à “Requalificação do Mercado Municipal e Espaços Envolventes” e à “Requalificação da Envolvente ao Forte de Sta. Catarina”. QUADRO N.º 42: IM OBILIZADO BRUTO DESIGNAÇÃO Im obilizado Inicial Reavaliações e/ou Ajustamentos Sub-Total (1) Aumentos Alienações Sub-Total (2) Sinistros, Abates e Transferências Im obilizado a 31 de Dezembro de 2013 Un.: Euros (€) VALOR 330.396.275 -454.715 329.941.560 6.144.966 908.070 335.178.456 25.484 335.203.940 1.2 | DÍVIDAS DE TERCEIROS DE CURTO PRAZO As Dívidas de Terceiros de Curto Prazo totalizaram, à data de 31 de Dezembro de 2013, a importância de € 3.165.968. Do conjunto das Dívidas de Terceiros de Curto Prazo importa destacar os seguintes valores a receber: - € 498.798 relativos ao apoio previsto na Cláusula 3. do Acordo de Colaboração entre o Ministério da Cultura e o Município da Figueira da Foz, para financiamento das obras do CAE – Centro de Artes e Espectáculos e da respectiva aquisição de equipamento; - € 290.215 referentes à comparticipação da Câmara Municipal de Soure relativa à obra “Construção de Ponte sobre o Rio Pranto”; - € 128.489 resultantes da venda de lotes de terreno do loteamento da Gala/Sidney (1. Fase B) à Efimóveis – Imobiliária, S.A.; - € 100.000 da United Resins – Produção de Resinas, S.A., pela venda de um lote do Parque Industrial da Gala; - € 565.637 da Lagoa da Vela – Empreendimentos Imobiliários e Turístico Desportivos, S.A., pela alienação de uma parcela de terreno da Mata Nacional de Quiaios, destinada à instalação Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 311 de estabelecimentos hoteleiros e conjuntos de aldeamentos turísticos, bem como a equipamentos de lazer de natureza desportiva e cultural. 1.3 | DISPONIBILIDADES O valor das Disponibilidades ascendeu a € 3.136.932, à data de 31 de Dezembro de 2013, sendo que € 3.136.196 respeitam a Depósitos em Instituições Financeiras e € 736 correspondem aos valores em Caixa. Importa salientar que o total de Disponibilidades compreende o saldo de gerência de operações orçamentais, no valor de € 2.589.417, e o saldo da gerência de operações de tesouraria, no valor de € 547.516. 1.4 | ACRÉSCIMOS E DIFERIMENT OS – ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS A conta Acréscimos de Proveitos serve de contrapartida aos proveitos a reconhecer no próprio exercício, ainda que não tenham documentação vinculativa, cuja receita só venha a obt er-se em exercício ou exercícios posteriores. Os Acréscimos de Proveitos, no valor de € 23.160.608, encontram-se discriminados no Quadro seguinte. QUADRO N.º 43: DECOMPOSIÇÃO DA CONTA ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS Un.: Euros (€) ENTIDADE Águas da Figueira, S.A. Direcção-Geral das Autarquias Locais NATUREZA 2013 Tarifa de Resíduos Sólidos Urbanos referente aos meses de Novembro e Dezembro de 2013 290.189 Parte da Renda de Concessão relativa a 2012, prevista na 3.ª Alteração do Contrato celebrado com a Águas da Figueira, S.A. 349.974 Parte da Renda de Concessão relativa a 2013, prevista na 3.ª Alteração do Contrato celebrado com a Águas da Figueira, S.A. 24.345 Participação do Município nos Impostos do Estado: Participação no IRS referente aos anos de 2012 e 2013 5.192.484 Impostos Municipais referentes ao ano de 2013: Imposto Municipal sobre Imóveis Direcção-Geral dos Impostos 10.198.771 Impostos Municipais referentes ao ano de 2013: Derrama 3.818.129 Impostos Municipais referentes ao mês de Dezembro de 2013: Imposto Municipal sobre Transacções Onerosas de Imóveis 2.501.718 Impostos Municipais referentes ao mês de Dezembro de 2013: Imposto Único de Circulação 141.027 Direcção – Geral dos Estabelecimentos Escolares Transferência de verba ao abrigo do Acordo de Colaboração entre a DREC, CRSS e CMFF destinada a “Componente de Apoio à Família” EDP Serviço Universal, S.A. Renda de Concessão referente ao quarto trimestre de 2013 Transferência de verba ao abrigo do Acordo de Colaboração entre a DREC, CRSS e CMFF destinada a “Despesas com Pessoal Auxiliar” Transferência de verba ao abrigo do QREN para financiamento do Projecto “Novas Tecnologias Escolas Básicas e Jardins Infância” Transferência de verba ao abrigo do QREN para financiamento do Projecto “Construção da Var iante Interna do Paião” 2.162 1.506 Transferência de verba ao abrigo do QREN para financiamento do Projecto “Aquisição da Viatura dos Bombeiros (VUCI)” 8.135 Outros Acréscimos de Proveitos 129.086 TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 28.168 13.251 Transferência de verba ao abrigo do QREN para financiamento do Projecto “Sistema de Gestão de Emergência e Riscos” Várias Entidades 65.333 343.578 Transferência de verba ao abrigo do QREN para financiamento do Projecto “Requalificação da Rua 5 de Outubro e Zona Envolvente” Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, I.P. 52.752 23.160.608 312 1.5 | ACRÉSCIMOS E DIFERIMENT OS – CUSTOS DIFERIDOS A conta Custos Diferidos compreende os custos que devam ser reconhecidos nos exercícios seguintes, ainda que as respectivas despesas tenham ocorrido em 2013. O valor dos Custos Diferidos, no ano económico em análise, ascendeu a € 50.789, respeitando, na sua maior parte, a despesas antecipadas de seguros. O valor total dos Custos Diferidos inclui ainda a despesa no âmbito do Contrato celebrado com a ESRI Portugal – Sistemas e Informação Geográfica, S.A. para manutenção e apoio técnico do Sistema de Informação Geográfica. 1.6 | PASSIVO No final do ano 2013, o Passivo total ascendeu a € 72.834.151, registando uma diminuição de 3,63% (€ 2.742.731), relativamente ao ano transacto. Analisando o Quadro n.º 40, verifica-se que a Dívida a Instituições de Crédito, resultante da contratualização de empréstimos de médio e longo prazo, diminuiu 12,94% (€ 6.289.954), no período em análise. O valor desta diminuição corresponde às amortizações efectuadas no exercício. As Dívidas a Terceiros de Curto Prazo totalizaram a importância de € 5.827.823, tendo sofrido uma diminuição de 7,86% (€ 496.950), em relação a 2012. Do total de Dívidas a Terceiros de Curto Prazo, € 3.019.434 respeitam a dívidas a fornecedores, as quais registaram uma diminuição de 25,64% (€ 1.041.184) por comparação a 2012. Sobre esta matéria, importa destacar a evolução favorável do Prazo Médio de Pagamentos, ilustrada no Gráfico abaixo apresentado. GRÁFICO N.º 15 EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS 160 140 137 114 120 103 100 102 92 84 80 59 60 52 40 20 0 1.º Trimestre 2012 2.º Trimestre 2012 3.º Trimestre 2012 4.º Trimestre 2012 1.º Trimestre 2013 N.º de Dias 2.º Trimestre 2013 3.º Trimestre 2013 4.º Trimestre 2013 A dívida de leasing totalizou a importância de € 987.953, registando um aumento de 225,84% (€ 684.747), resultando da celebração de um contrato de locação financeira imobiliária com o Millennium BCP relativo à fracção J da Casa do Paço, na sequência do processo de dissolução da Figueira Paranova – Desenvolvimento Urbano, EM. A conta Outros Credores, no montante de € 1.665.329, encontra-se discriminada no Quadro seguinte: QUADRO N.º 44: DECOMPOSIÇÃO DA CONTA OUTROS CREDORES Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 2011 2012 2013 VARIAÇÃO 12/13 VALOR Instituições e Freguesias Credores por Depósitos de Garantia Figueira Grande Turismo, EEM Figueira Domus, EEM 2.135.821 294.733 215.106 267.811 52.706 24,50% 568.171 524.622 497.541 398.578 -98.963 -19,89% 3.395.000 0 236.162 0 -236.162 -100,00% 685.389 13.592 112.076 224.153 112.076 100,00% 0 0 0 0 0 1.659.173 809.264 800.480 774.787 -25.693 -3,21% 8.443.554 1.642.211 1.861.365 1.665.329 -196.037 -10,53% Instituições Financeiras – Garantias Bancárias Credores Diversos TOTAL % Neste ponto, importa referir que, em 2013, o Município cumpriu todos os objectivos em matéria de Pagamentos em Atraso. De acordo com o artigo 7.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro (LCPA – Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso), “A execução orçamental não pode conduzir, em qualquer momento, a um aumento dos pagamentos em atraso” que, por definição, correspondem às “contas a pagar que permaneçam nessa situação mais de 90 dias posteriormente à data de vencimento” (artigo 3.º da LCPA). Durante o exercício de 2013, o Município nunca registou um aumento dos Pagamentos em Atraso, cumprindo o disposto no artigo 7.º da LCPA. GRÁFICO N.º 16 EVOLUÇÃO DOS PAGAMENTOS EM ATRASO 900.000 P agamento s em A traso 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Ag os to Se te m br o O ut ub ro N ov em br o D ez em br o Ju lh o Ju nh o M ai o Ab ri l o M ar ç Ja ne iro Fe ve re i ro 0 314 A Lei do Orçamento do Estado para 2013 definia dois objectivos em matéria de Pagamentos em Atraso. O n.º 1 do artigo 96.º referia que “Até ao final do ano de 2013, as entidades incluídas no subsector da administração local reduzem, …, no mínimo 10% dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registados no SIIAL em Setembro de 2012”. O n.º 3 do mesmo artigo referia que “os municípios reduzem, até ao final do 1.º semestre de 2013, …, no mínimo 5% dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registados no SIIAL em Setembro de 2012”. Da observação do Gráfico abaixo apresentado, verifica-se que o Município cumpriu estes objectivos. No final de Junho o Município já tinha reduzido em 67,21% o valor dos Pagamentos em Atraso registados no SIIAL em Setembro de 2012. No final do ano 2013, a redução efectuada foi de 98,68%. GRÁFICO N.º 17 EVOLUÇÃO DOS PAGAMENTOS EM ATRASO 2.400.000 Pagamentos em Atraso 1.842.094 2.000.000 1.600.000 1.200.000 604.076 800.000 400.000 24.238 0 Setembro/2012 Junho/2013 Dezembro/2013 Neste ponto, importa enquadrar o endividamento líquido da Autarquia à luz do estabelecido na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2013), quanto à capacidade de endividamento estabelecida para os municípios. De acordo com o n.º 1 do artigo 98.º da Lei do Orçamento do Estado para 2013, “o limite de endividamento líquido de cada município para 2013 corresponde ao menor dos seguintes valores: Limite de Endividamento Líquido para 2012 (€ 28.300.877) Limite resultante do disposto no n.º 1 do artigo 37.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (LFL)” (€ 30.214.508). O limite de endividamento líquido em 2013 para o Município situou-se em € 28.300.877. Da observação do Quadro n.º 45, verifica-se que o valor do endividamento líquido, no final do exercício de 2013, foi de € 11.094.567, situando-se abaixo do respectivo limite, existindo uma margem de € 17.206.310. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 315 QUADRO N.º 45: ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO EM 2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO POCAL 2013 Activos 1 11 Caixa 12 Depósitos em instituições financeiras 2 736 3.136.196 Terceiros 211 Clientes, c/c 212 Contribuintes, c/c 213 Utentes, c/c 217 Clientes e utentes c/ cauções 218 Clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa 221 Fornecedores, c/c 223 Fornecedores por vendas a dinheiro 228 Fornecedores – Facturas em recepção e conferência 23111 Empréstimos bancários – De curto prazo 23121 Empréstimos bancários – De m/l prazos 23123 Outros Empréstimos Obtidos – De m/l prazos 24 Passivos Disponibilidades 38.151 486.263 22.648 39.309 183.993 2.457.517 7 62.432 0 42.316.841 14.803 Estado e outros entes públicos 102.715 251 Devedores pela execução do orçamento 0 252 Credores pela execução do orçamento 0 0 0 2611 Fornecedores de imobilizado, c/c 344.032 2615 Fornecedores de imobilizado – Leasing 987.953 2618 Fornecedores – Facturas em recepção e conferência 8.651 262 Pessoal 3.106 263 Sindicatos 2.201 265 Associações 268 Devedores e credores diversos 269 Adiantamentos por conta de vendas 2.668 812.010 10.407 2711 Acréscimo de Proveitos – Juros a receber 2712 Acréscimo de Proveitos – IMI 2713 Acréscimo de Proveitos – Derrama 3.818.129 2714 Acréscimo de Proveitos – Participação no IRS 5.192.484 2719 Outros acréscimos de proveitos 3.948.437 2725 Despesas antecipadas de Seguros 19.352 2729 Outros custos diferidos 31.437 2731 Seguros a liquidar 2732 Remunerações a liquidar 922.441 2733 Juros a liquidar 166.880 2736 Telecomunicações 2739 Outros acréscimos de custos 4 2.787 10.198.771 11.937 0 582.984 Imobilizações 411 Partes de capital 412 Obrigações e títulos de participação Total 4.394.245 37.501 32.323.140 1. Passivos Financeiros – Activos Financeiros 15.713.744 2. Excepções 4.619.177 3. Endividamento Líquido (1)-(2) 11.094.567 4. Limite Legal do Endividamento Líquido (Art.º 37.º, n.º 1 da LFL) 29.352.142 5. Limite Legal do Endividamento Líquido (De acordo com o artigo 98.º da LOE 2013) 28.300.877 6. Situação do Endividamento Líquido no Exercício de 2013 (4) -(3) 18.257.575 7. Situação do Endividamento Líquido no Exercício de 2013 (5) -(3) 17.206.310 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 48.036.884 316 No cálculo do endividamento líquido foi utilizado o valor do activo bruto, de acordo com as orientações da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL). No entanto, o Tribunal de Contas recomenda que se considere o valor do activo líquido no cálculo. Considerando a recomendação do Tribunal de Contas, o montante do endividamento l íquido seria de € 11.327.384, pelo que o respectivo limite seria igualmente cumprido. 1.7 | ACRÉSCIMOS E DIFERIMENT OS – ACRÉSCIMOS DE CUSTOS A conta Acréscimos de Custos serve de contrapartida aos custos a reconhecer no próprio exercício, cuja despesa só venha a incorrer em exercício ou exercícios posteriores. O saldo desta conta, que se encontra discriminado no Quadro n.º 46, compreende essencialmente os encargos com férias (mês e subsídio de férias), acrescidos dos respectivos encargos sociais, a pagar em 2014, em obediência ao Princípio Contabilístico da Especialização dos Exercícios. QUADRO N.º 46: DECOMPOSIÇÃO DA CONTA ACRÉSCIMOS DE CUSTOS Un.: Euros (€) NATUREZA 2013 Seguros a liquidar 11.937 Encargos com férias e respectivos encargos sociais a pagar em 2014 1.134.506 Juros a Liquidar 166.880 Telecomunicações 11.648 Consumos de electricidade referentes a 2013 38.692 Consumos de água referentes a 2013 18.192 Encargos de liquidação e cobrança referentes aos Impostos de Dezembro de 2013 73.742 Outros Acréscimos de Custos 228.645 TOTAL 1.684.241 1.8 | ACRÉSCIMOS E DIFERIMENT OS – PROVEITOS DIFERIDOS A conta Proveitos Diferidos compreende os proveitos que devam ser reconhecidos nos exercícios seguintes, embora as respectivas receitas sejam creditadas no ano económico em vigor. O saldo registado nesta conta compreende os subsídios para investimentos, a que a Autarqui a teve direito, já contabilizados como receita, mas que só irão ser imputados como proveitos, nos exercícios em que forem contabilizadas as amortizações do imobilizado a que respeitam. A conta Proveitos Diferidos registou um aumento de 20,97% (€ 3.983.502), resultando dos subsídios para investimentos contabilizados em 2013, referentes às empreitadas “Requalificação do Mercado Municipal e Espaços Envolventes”, “Requalificação do Forte de Sta. Catarina” e “Campo de Treinos do Estádio José Bento Pessoa”. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 317 Nas Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados é apresentado um Mapa relativo aos Subsídios para Investimentos. Os Gráficos n.ºs 18 e 19, que a seguir se apresentam, ilustram a estrutura do Património e do Passivo, nos anos económicos de 2012 e 2013. GRÁFICO N.º 18 ESTRUTURA DO PATRIMÓNIO E DO PASSIVO ANO 2012 Património 7% 18% 2% Provisões para Riscos e Encargos Dívidas a Terceiros MLP Dívidas a Terceiros CP 0% 73% Acréscimos e Diferimentos GRÁFICO N.º 19 ESTRUTURA DO PATRIMÓNIO E DO PASSIVO ANO 2013 P atrimó nio 9% 2% P ro visõ es para Risco s e Encargo s 16% Dívidas a Terceiro s M LP Dívidas a Terceiro s CP 0% 73% Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 A créscimo s e Diferimento s 318 2 | DEMONSTRAÇÃ O DE RESULTADOS A Demonstração de Resultados constitui o mapa financeiro que apresenta os resultados económicos da actividade do Município durante o exercício. Os custos e as perdas e os proveitos e os ganhos são classificados de acordo com a respectiva natureza, originando resultados operacionais, financeiros, extraordinários e líquidos. A Demonstração de Resultados é elaborada tendo em conta o Princípio Contabilístico da Especialização do Exercício, em que os custos são reconhecidos no exercício económico em que são reconhecidos os proveitos. 2.1 | CUSTOS No que respeita à actividade desenvolvida ao longo do ano 2013, registou-se um total de custos, no valor de € 36.644.517 representando menos 2,36% (€ 883.890) do valor dos custos do exercício de 2012. Conforme se pode verificar pela leitura do Quadro n.º 47, os custos têm apresentado uma tendência de descida desde 2010, o que demonstra o esforço do Município no sentido da contenção da despesa. Os Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) totalizaram a importância de € 8.154.251, representando 22,25% do total dos custos. Comparativamente a 2012, os FSE registaram uma diminuição de 3,56% (€ 300.781). Em 2013, as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) passaram a ser desenvolvidas pelos Agrupamentos de Escolas. Assim se justifica a diminuição registada na conta de custos “Trabalhos Especializados”, atendendo a que o Município deixou de realizar a despesa correspondente às AEC. As Transferências e Subsídios Correntes Concedidos, discriminados no Quadro n.º 48, totalizaram a importância de € 2.339.093, dos quais € 1.344.915 correspondem ao custo de 2013 dos vários Contratos-Programa celebrados com a Figueira Domus, EM. À semelhança do ano transacto, as parcelas mais representativas dos custos incorridos pelo Município (não considerando as Amortizações do Exercício) foram os Custos com o Pessoal e os custos com Fornecimentos e Serviços Externos, com pesos de 27,44% e 22,25%, respectivamente. Importa salientar que os Custos com o Pessoal registaram um aumento de 7,53% (€ 704.315), resultando, essencialmente, do acréscimo dos encargos sobre as remunerações. A diminuição apresentada nos Custos e Perdas Financeiros justifica-se pelo menor valor de juros suportados relativos aos empréstimos bancários, como já foi referido no presente Relatório. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 319 Os custos com Transferências de Capital Concedidas registaram igualmente uma diminuição, atendendo a que, contrariamente a 2012, não foi efectuada qualquer transferência para a Figueira Grande Turismo, EM, ao abrigo do Contrato Programa relativo ao Paço de Maiorca. QUADRO N.º 47: ESTRUTURA DE CUSTOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 2011 Valor Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas % Valor 2012 % Valor 2013 % Var 12/13 Valor % Valor % 252.276 0,64% 298.475 0,78% 292.616 0,78% 374.394 1,02% 81.778 27,95% 8.915.723 22,48% 8.841.170 23,05% 8.455.031 22,53% 8.154.251 22,25% -300.781 -3,56% 8.842 0,02% 14.079 0,04% 0 0,00% 1.893 0,01% 1.893 Electricidade 1.562.763 3,94% 1.710.922 4,46% 1.743.631 4,65% 1.713.992 4,68% -29.639 -1,70% Combustíveis 254.554 0,64% 278.837 0,73% 250.007 0,67% 283.203 0,77% 33.196 13,28% Água 493.068 1,24% 463.737 1,21% 397.050 1,06% 600.979 1,64% 203.929 51,36% Rendas e Alugueres 164.678 0,42% 195.505 0,51% 196.765 0,52% 200.020 0,55% 3.255 1,65% Comunicação 225.625 0,57% 235.033 0,61% 216.870 0,58% 198.185 0,54% -18.686 -8,62% Seguros 161.527 0,41% 142.302 0,37% 117.897 0,31% 118.786 0,32% 889 0,75% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 4.239 0,01% 4.239 Conservação e Reparação 736.216 1,86% 640.916 1,67% 428.036 1,14% 541.423 1,48% 113.388 26,49% Publicidade e Propaganda 504 0,00% 7.989 0,02% 2.446 0,01% 6.169 0,02% 3.724 152,26% Fornecimentos e Serviços Externos Aquisição Serviços – Trabalho Temporário Honorários Vigilância e Segurança Trabalhos Especializados Tratamento de Resíduos Sólidos 236.908 0,60% 188.359 0,49% 198.625 0,53% 193.525 0,53% -5.100 -2,57% 1.102.596 2,78% 891.263 2,32% 798.601 2,13% 417.483 1,14% -381.118 -47,72% 864.132 2,18% 904.590 2,36% 817.914 2,18% 827.566 2,26% 9.652 1,18% 1.087.198 2,74% 1.086.989 2,83% 1.070.407 2,85% 1.062.064 2,90% -8.342 -0,78% Encargos de Cobrança 271.449 0,68% 291.548 0,76% 261.497 0,70% 378.641 1,03% 117.145 44,80% Transportes Escolares 592.987 1,50% 724.887 1,89% 622.119 1,66% 555.546 1,52% -66.573 -10,70% 1.152.676 2,91% 1.064.215 2,77% 1.333.168 3,55% 1.050.536 2,87% -282.633 -21,20% -30,13% Recolha e Transporte de RSU Outros Fornecimentos e Serviços Externos Transf. E Subsídios Correntes Concedidos e Prestações Sociais 3.736.857 9,42% 3.169.180 8,26% 3.347.854 8,92% 2.339.093 6,38% -1.008.761 11.033.006 27,82% 9.968.849 25,99% 9.349.509 24,91% 10.053.824 27,44% 704.315 7,53% 75.822 0,19% 69.879 0,18% 49.547 0,13% 38.299 0,10% -11.248 -22,70% 11.103.811 28,00% 10.898.201 28,41% 11.000.843 29,31% 10.932.257 29,83% -68.586 -0,62% 0 0,00% 249.655 0,65% 22.333 0,06% 0 0,00% -22.333 -100,00% Custos e Perdas Financeiros 959.948 2,42% 1.247.977 3,25% 2.836.363 7,56% 2.649.089 7,23% -187.274 -6,60% Transferências de Capital Concedidas 323.095 0,81% 1.564.607 4,08% 679.372 1,81% 88.418 0,24% -590.954 -86,99% 3.262.929 8,23% 2.046.458 5,34% 1.494.939 3,98% 2.014.892 5,50% 519.953 34,78% 39.663.469 100,00% 38.354.450 100,00% 37.528.407 100,00% 36.644.517 100,00% -883.890 -2,36% Custos com o Pessoal Outros Custos e Perdas Operacionais Amortizações do Exercício Provisões do Exercício Outros Custos e Perdas Extraordinários TOTAL DE CUSTOS QUADRO N.º 48: TRANSFERÊNCIAS E SUBSÍDIOS CORRENTES CONCEDIDOS E PRESTAÇÕES SOCIAIS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 2011 2012 2013 Var 12/13 Valor % Soc. e Quase Soc. não Financeiras Privadas 0 339 6.528 11.597 5.069 Administração Central – Estado – Outras 0 0 0 71 71 Administração Local (Municípios) 77,65% 0 0 0 0 0 687.359 479.054 285.962 361.752 75.790 0 59.306 0 1.952 1.952 Instituições sem Fins Lucrativos, no âmbito dos Protocolos e Contratos-Programa 636.292 200.408 247.373 337.077 89.705 Instituições sem Fins Lucrativos – Outros Apoios Financeiros 145.308 304.865 88.242 176.128 87.886 99,60% 0 30.293 615 0 -615 -100,00% Administração Local (Freguesias e Agrupamento de Escolas) Administração Local (Associações de Municípios) Famílias Subsídios – Figueira Grande Turismo, EM Subsídios – Figueira Domus, EM Subsídios – Figueira Paranova Desenvolvimento Urbano, EM TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 26,50% 36,26% 750.000 750.000 1.296.632 100.000 -1.196.632 -92,29% 1.517.898 1.344.915 1.422.502 1.344.915 -77.587 -5,45% 0 0 0 5.600 5.600 3.736.857 3.169.180 3.347.853 2.339.093 -1.008.760 -30,13% 320 O valor indicado nos Outros Custos e Perdas Extraordinários corresponde, sobretudo, a um conjunto de correcções efectuadas a exercícios anteriores. QUADRO N.º 49: OUTROS CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 2011 2012 2013 Var 12/13 Valor Perdas em Existências – Quebras Perdas em Imobilizações – Alienação e Abates 3.979 16.650 1.768 601 -1.167 -65,99% 154.805 2.378 108.022 588.871 480.850 445,14% Multas e Penalidades 995 700 0 0 0 0 21.095 7.569 42.352 34.783 2.995.624 1.664.762 1.271.143 1.245.875 -25.268 -1,99% 99.897 4.536 5.834 18.109 12.275 210,40% 7.631 336.336 100.603 119.082 18.479 18,37% 3.262.929 2.046.458 1.494.939 2.014.892 519.953 34,78% Aumentos de Provisões Correcções relativas a Exercícios Anteriores Outros Custos e Perdas Extraordinários Indemnizações TOTAL DE CUSTOS % 459,53% O Gráfico n.º 20 ilustra o que aqui foi apresentado sobre a evolução dos custos. GRÁFICO N.º 20 EVOLUÇÃO DOS CUSTOS 12.000.000 2012 10.000.000 2013 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 0 CMVMC FSE Transf. e Subsídios Correntes Concedidos Custos com o Outros Custos Amortizações e Custos e Pessoal e Perdas Provisões do Perdas Operacionais Exercício Financeiros Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Custos e Perdas Extraordinários 321 2.2 | PROVEITOS A actividade desenvolvida no ano económico de 2013 originou um total de Proveitos, no valor de € 37.230.262, os quais aumentaram 7,43% (€ 2.576.247), comparativamente a 2012, conforme o Quadro n.º 50. O aumento justifica-se pelo valor de proveitos reconhecido em 2013, respeitante ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), cuja cobrança de receita irá ocorrer em 2014. Em 2013, foram reconhecidos de IMI mais € 1.595.820, do que no exercício anterior. A receita de Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) do mês de Dezembro de 2013, cuja cobrança irá ocorrer em Janeiro de 2014, foi contabilizado como proveito de 2013, tendo somado a importância de € 2.336.968. Por este motivo, os proveitos deste imposto contabilizados em 2013 são superiores aos do ano anterior em 166,82% (€ 2.516.844). QUADRO N.º 50: ESTRUTURA DOS PROVEITOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 2011 Valor Venda de Bens e Prestações de Serviços % Valor 2012 % Valor 2013 % Valor Var 12/13 % Valor % 1.958.573 6,04% 2.235.804 6,59% 2.263.918 6,53% 2.295.939 6,17% 32.021 1,41% Impostos Directos 11.762.183 36,28% 13.246.351 39,07% 15.457.197 44,60% 18.870.156 50,68% 3.412.959 22,08% Impostos Indirectos 1.275.322 3,93% 779.144 2,30% 487.709 1,41% 644.584 1,73% 156.875 32,17% 587.963 1,81% 529.388 1,56% 491.830 1,42% 386.285 1,04% -105.545 -21,46% Taxas Proveitos Suplementares Transferências e Subsídios Obtidos Trabalhos para a própria Entidade Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 125.009 0,34% 125.009 12.737.672 39,29% 11.812.577 34,84% 11.573.335 33,40% 11.077.457 29,75% -495.878 891.938 2,75% 573.306 1,69% 0 0,00% 329.675 0,89% 329.675 -4,28% 292.302 0,90% 80.882 0,24% 42.488 0,12% 20.357 0,05% -22.131 -52,09% Proveitos e Ganhos Financeiros 1.877.613 5,79% 1.869.154 5,51% 2.955.223 8,53% 2.570.055 6,90% -385.168 -13,03% Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.039.907 3,21% 2.778.250 8,19% 1.382.315 3,99% 910.745 2,45% -471.570 -34,11% 32.423.472 100,00% 33.904.856 100,00% 34.654.015 100,00% 37.230.262 100,00% 2.576.247 7,43% TOTAL DE PROVEITOS A Venda de Bens e as Prestações de Serviços representaram 6,17% dos proveitos contab ilizados, totalizando a importância de € 2.295.939. Registaram um acréscimo de 1,41% (€ 32.021), face a 2012, e respeitam, na sua maior parte, a receitas provenientes da recolha de resíduos sólidos. Os Impostos e Taxas, no valor de € 19.901.026, são respo nsáveis por 53,45% do total de Proveitos do exercício, tendo registado um aumento de 21,08% (€ 3.464.289), comparativamente ao ano de 2012, pelas razões acima apresentadas. As Transferências e Subsídios Obtidos totalizaram a importância de € 11.077.457, r epresentando 29,75% do total dos proveitos. Importa referir que, nas Transferências, o proveito contabilizado em 2013 referente à Participação do Município no IRS respeita ao valor que se estima arrecadar em 2015, como resultado da aplicação do Princípio da Especialização. Os trabalhos que o Município realizou para si mesmo, aplicando meios próprios ou adquiridos para o efeito, e que se destinam ao seu imobilizado, encontram -se reflectidos na conta Proveitos para a Própria Entidade e somaram a importância de € 329.675. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 322 O valor total dos Proveitos e Ganhos Financeiros cifrou-se em € 2.570.055, dos quais € 1.945.994 correspondem aos rendimentos das concessões. Os Proveitos e Ganhos Extraordinários, no valor de € 910.745, representaram 2,45% do total da estrut ura dos proveitos, encontrando-se discriminados no Quadro n.º 51. QUADRO N.º 51: PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2010 2011 2012 2013 Var 12/13 Valor Ganhos em Existências – Sobras % 0 0 3.795 15.042 11.247 296,37% 217.776 138.268 103.453 13.158 -90.295 -87,28% 47.708 65.136 31.727 55.495 23.768 74,91% 0 1.659.934 3 61.794 61.791 2246939,27% Correcções relativas a Exercícios Anteriores 415.602 413.629 340.081 140.789 -199.292 -58,60% Transferências de Capital 302.917 306.338 481.456 520.556 39.100 8,12% 55.904 194.945 421.800 103.912 -317.889 -75,36% 1.039.907 2.778.250 1.382.315 910.745 -471.570 -34,11% Ganhos em Imobilizações – Alienação de Imobilizações Corpóreas, Abates e Outros Benefícios de Penalidades Contratuais – Multas e Juros de Mora Reduções de Amortizações e Provisões Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários TOTAL DE PROVEITOS O saldo indicado na conta Transferências de Capital corresponde aos subsídios para investimentos a que a Autarquia teve direito, já contabilizados como receita em exercícios anteriores, mas que só agora são imputados como proveitos, uma vez que foram contabilizadas as amortizações do imobilizado a que respeitam. O Gráfico n.º 21, abaixo apresentado, apresenta a evolução dos proveitos. GRÁFICO N.º 21 EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS 24.000.000 2012 20.000.000 2013 16.000.000 12.000.000 8.000.000 4.000.000 0 Venda de Impo sto s e Taxas B ens/P restaçõ es Serviço s Transf. e Subsídio s Obtido s Trabalho s p/ a P ro veito s Outro s P ro veito s pró pria Entidade Suplementares e Ganho s Operacio nais Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 P ro veito s e Ganho s Financeiro s P ro veito s e Ganho s Extrao rdinário s 323 3 | RESULTADOS O Quadro n.º 52 apresenta a evolução dos Resultados, nos exercícios de 2010 a 2013. QUADRO N.º 52: RESULTADOS DO EXERCÍCIO Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Resultados Operacionais Resultados Financeiros Resultados Correntes Resultado Líquido do Exercício Cash-Flow 2010 2011 2012 2013 Var 12/13 Valor % -5.611.544 917.665 -4.693.879 -7.239.996 -4.237.957 621.177 -3.616.779 -4.449.594 -2.201.256 118.860 -2.082.396 -2.874.392 1.857.345 -79.034 1.778.311 585.745 4.058.601 -197.894 3.860.707 3.460.137 -184,38% -166,49% -185,40% -120,38% 3.863.815 6.448.607 8.126.451 11.518.002 3.391.551 41,73% O exercício de 2013 apresentou um Resultado Líquido positivo, no montante de € 585.745, contribuindo para este facto o efeito conjugado do aumento dos proveitos com a redução dos custos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 324 VI – PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 325 PROPOS TA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Face às imposições do Ponto 2.7.3 do POCAL, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, no início de cada exercício, o resultado líquido do ano económico anterior é transferido para a conta Resultados Transitados (Conta 59). E se o saldo da Conta 59 for positivo, o seu valor pode ser repartido para reforço do património e para constituição ou reforço de reservas. O disposto nos Pontos 2.7.3.4 e 2.7.3.5 obriga a que se reforce o património, até que o valor contabilístico da conta 51 corresponda a 20% do Activo Líquido, e a que se reforce a conta 571 – Reservas Legais, no valor mínimo de 5% do Resultado Líquido do Exercício. Com a transferência do Resultado Líquido do Exercício de 2013, a conta Resultados Transitados manter-se-à negativa, pelo que não haverá lugar à sua distribuiç ão, nos termos acima referidos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 326 BALANÇO, DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E ANEXOS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 327 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 328 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 329 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 330 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 331 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 332 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃ O DE RESULTADOS – ANO DE 2011 Enquadramento De acordo com o Decreto-Lei n.º54-A/99, de 22 de fevereiro, as notas que a seguir se apresentam “visam facultar aos órgãos autárquicos a informação necessária ao exercício das suas competências, permitindo uma adequada compreensão das situações expressas nas demonstrações financeiras ou de outras situações que, não tendo reflexo nes sas demonstrações, são úteis para uma melhor avaliação do seu conteúdo” (ponto 2.4 do POCAL) Estas notas têm como referência a numeração definida no ponto 8 do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), omitindo-se todos os pontos aí definidos que não são aplicáveis, ou para cujo conteúdo se considera não existir informação relevante que justifique a sua divulgação. Os mapas financeiros foram elaborados de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e definidos no ponto 3.2 do POCAL. 8.2 - Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados Geral Estão omissas as notas 8.2.1, 8.2.2, 8.2.4, 8.2.5, 8.2.6, 8.2.10, 8.2.11, 8.2.17, 8.2.18, 8.2.19, 8.2.20, 8.2.21, 8.2.23, 8.2.24 e 8.2.30 por não existirem situações em que se apl ique ou não existir informação que justifique a sua divulgação. 8.2.3 - Critérios Valorimétricos Adoptados As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade de operações do Município (entidade contabilística), segundo os princípios do custo histórico, prudência, especialização dos exercícios, materialidade e da não compensação. Imobilizado Corpóreo e Bens do Domínio Público Para efeitos de atualização e avaliação dos bens do Imobilizado Corpóreo e dos Bens do Domínio Público da Autarquia foram aplicadas as regras, critérios e métodos estabelecidos na Norma de Controlo Interno da Autarquia (artigos 73.º a 126.º), cumprindo as disposições previstas no ponto 4.1 do POCAL. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 333 Os critérios valorimétricos utilizados relativamente ao imobilizado corpóreo e bens de domínio público, foram os que constam desse regulamento, estando os critérios de acordo com as disposições do POCAL e do Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE). a 1) As imobilizações corpóreas estão registadas ao cust o de aquisição ou de produção, incluindo todas as despesas com a compra, liquido das amortizações acumuladas. a 2) As amortizações são calculadas em função da vida útil de cada tipo de ativo e pela aplicação das taxas de depreciação preconizadas pelo CIB E através do método das quotas constantes por duodécimos. Imobilizado em Curso O imobilizado em curso está valorizado de acordo com grau de acabamento e faturação das obras e trabalhos específicos (Imobilizado Incorpóreo). Os autos de receção provisória de 2013 foram regularizados através da inserção dos seus valores nas respetivas contas de imobilizações corpóreas. Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros são registados ao custo de aquisição, exceto para os casos em que as participações financeiras são superiores a 20%. Neste caso deixou de se utilizar o método de custo, passando a utilizar-se o método de equivalência patrimonial. Os investimentos financeiros estão expressos no mapa de Ativos de Rendimento Fixo e na nota 8.2.16. Existências As Matérias-primas, Subsidiárias e de Consumo são valorizadas ao custo de aquisição, que inclui todas as despesas com a compra até à sua entrada em armazém. Como método de valorização das saídas ou consumos é utilizado o custo médio ponderado. Dívidas de e a terceiros As dívidas de e a terceiros, são expressas pelas importâncias constantes dos documentos que as titulam. Disponibilidades As disponibilidades de caixa e em depósitos bancários exprimem os montantes dos meios de pagamento e dos saldos de todas as contas de depósitos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 334 Acréscimos e Diferimentos / Especialização dos exercícios As receitas são reconhecidas nos exercícios a que dizem respeito independentemente do seu recebimento. As despesas são igualmente reconhecidas quando ocorrem, independentemente do seu pagamento. As diferenças resultantes são relevadas nas rubricas de “Acréscimos e Diferimentos”: Acréscimos de Proveitos; Custos Diferidos; Acréscimos de Custos e Proveitos Diferidos. Incluem-se nestas contas, seguros a liquidar, remunerações a liquidar, consumos de água, eletricidade, telecomunicações, despesas antecipadas de seguros, especialização de custos diversos, juros a receber, especialização de proveitos diversos e subsídios ao investimento (FEDER e outros). - Em anexo mapa com os bens que obtiveram subsídios de investimento Aquisições em locação financeira Os valores de capital indicados nos contratos de aquisição de bens em regime de locação financeira são registados nas respectivas contas de imobilizado, e de fornecedores de imobilizado. Os encargos financeiros debitados são relevados nas adequadas contas de custo do exercício. 8.2.7/8.2.8 Movimentos ocorridos em contas do Activo Imobilizado e respectivas Amortizações e Provisões Mapas (Ativo Bruto/ Amortizações e Provisões) - Em anexo às notas ao balanço e à demonstração de resultados. Informações relativas à nota 8.2.8 encontram-se anexas às notas ao balanço e à demonstração de resultados no relatório da Subunidade Orgânica do Património (todos os dados estão inseridos na base de dados informática SIC). 8.2.9 Custos com empréstimos para financiar imobilizações Informação incluída no documento 8.3.6.1 do POCAL em anexo. Nota: Os valores contratados determinam responsabilidades de capital vincendas, a 31 de dezembro de 2013, no valor de € 42.331.644,17. Capital Encargos do ano Contratado Utilizado Am ortização Juros Total 74.100.356,25 € 73.859.309,15 € 6.289.953,76 € 1.943.710,88 € 8.233.664,64 € Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Juros de m ora -€ Encargos do ano vencidos e não pagos -€ Dívida em 1 de janeiro Dívida em 31 de dezem bro 48.621.597,93 € 42.331.644,17 € 335 8.2.12 Imobilizações em poder de terceiros Im obilizações em poder de terceiros - Bens do Dom ínio Público Ano de Inventário Entidade a quem foi cedido o bem (cedência precária) Título de cedência/ Data pescadores de pesca artesanal cedência do direito de utilização, mediante o pagamento de uma taxa anual 93.785,08 € pescadores de pesca artesanal cedência do direito de utilização, mediante o pagamento de uma taxa anual 93.785,08 € 93.785,08 € Edificios conta 452 valor atual (em 31-122013) Nº de Inventário Descrição do Im óvel 201196 Armazém de aprestos A Núcleo Piscatório da Gala 201197 Armazém de aprestos B Núcleo Piscatório da Gala 201198 Armazém de aprestos C Núcleo Piscatório da Gala Portinho da Gala - S. Pedro pescadores de pesca artesanal cedência do direito de utilização, mediante o pagamento de uma taxa anual 201199 Armazém de aprestos D Núcleo Piscatório da Gala Portinho da Gala - S. Pedro pescadores de pesca artesanal cedência do direito de utilização, mediante o pagamento de uma taxa anual 93.785,08 € 2011 201200 Armazém de aprestos E Núcleo Piscatório da Gala Portinho da Gala - S. Pedro pescadores de pesca artesanal cedência do direito de utilização, mediante o pagamento de uma taxa anual 93.785,10 € 2013 201248 Casa Típica de Lavos Costa de Lavos Lavos Junta de Freguesia de Lavos protocolo de colaboração julho/2013 48.092,92 € 2011 2011 2011 2011 localização Portinho da Gala - S. Pedro Portinho da Gala - S. Pedro TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 517.018,34 € 336 Im obilizações - Bens do dom inio privado (terrenos) na posse de terceiros - 2013 (resum o) Conta POCAL Designação Valor Im obilizado 421 terrenos cedidos - cessão precária Entidades 927.415,97 € várias Im obilizações em poder de terceiros - Bens do Dom ínio Privado Conta POCAL Designação 4221 Edifícios 4222 421 Valor Im ob. Líquido Motivo entidade 23.856.189,14 € Vários Várias Outras construções 1.141.699,43 € Vários Várias Terrenos subjacentes 5.240.068,88 € Vários Várias 30.237.957,45 € TOTAL Im obilizado Corpóreo - 423 - Im obilizado em poder de terceiros - 2013 Nº Inventário Classificação CIBE Descrição Entidade Título Valor Atual Ano Início Inventário 19968 111 02 03 Dumper nº 20 JF Santana cedência a título precário 0,00 € 2001 19895 115 02 03 Dumper nº 30 JF Alhadas cedência a título precário 0,00 € 2001 19896 116 02 03 Dumper nº 31 JF Tavarede cedência a título precário 0,00 € 2001 19898 118 02 03 Dumper nº 33 JF Maiorca cedência a título precário 0,00 € 2001 19899 119 02 03 Dumper nº 34 JF Bom Sucesso cedência a título precário 0,00 € 2001 47856 120 02 03 Dumper nº 37 JF Marinha das Ondas cedência a título precário 0,00 € 2004 47857 121 02 03 Dumper nº 38 JF Alqueidão cedência a título precário 0,00 € 2004 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 337 Nota: As informações pormenorizadas sobre estas cedência s, motivos e entidades, encontram -se no relatório da SCAB- Secção de Cadastro e Administração de Bens. 8.2.13 Bens utilizados em regime de locação Financeira BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÂO FINANCEIRA – VALORES CONTABILÍSTICOS ANO 2013 Valor (Conta 42) Am ortizações Acum uladas (Conta 48) Valor Contabilístico (Imob.Líquido) Designação N.º Contrato Locador Data do Contrato Prédio Urbano p/serviçosRua do Mato 1106424 TOTTA 30-09-2002 579.188,66 € 72.285,17 € 506.903,49 € Fração J Casa do Paço 450010761 BCP 25-11-2013 1.261.774,87 € 4.384,67 € 1.257.390,20 € 1.840.963,53 € 76.669,84 € 1.764.293,69 € TOTAL a) Isento de IVA Bens utilizados em regime de locação financeira – Perspectiva financeira Em 31 de dezembro de 2013, o valor total dos contratos em execução em regime de locação financeira referem-se a edifícios p/serviços e ascendem a € 1.259.046,87. Estes valores contratados determinam responsabilidades de capital vincendas, a 31 de dezembro de 2013, no valor de € 987.953,47, dos quais responsabilidades de curto prazo no valor de € 94.981,65. BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÂO FINANCEIRA – PERSPETIVA FINANCEIRA ANO: 2013 Capital em Dívida (FIM 2013) Capital Em Dívida Médio Longo Prazo Capital em Dívida Curto Prazo (A Pagar em 2014) Designação N.º Contrato Locador Data Do Contrato Prédio Urbano p/serviçosRua do Mato 1106424 TOTTA 30-09-2002 530.706,00 € 285.077,33 € 266.863,51 € 18.213,82 € Fração J Casa do Paço 450010761 BCP 25-11-2013 728.340,87 € 702.876,14 € 626.108,31 € 76.767,83 € 1.259.046,87 € 987.953,47 € 892.971,82 € 94.981,65 € TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Valor 338 8.2.14 Relação dos bens de imobilizado que não foi possível valorizar Na data de elaboração do presente relatório e contas, encontra-se por inventariar ou valorizar os seguintes grupos de bens adquiridos ou produzidos até 31/12/2002: Livros e outro espólio da Biblioteca Municipal; Objectos de arte localizados nos diversos museus e edifícios municipais; Bens cedidos por contratos de concessão, nomeadamente redes de saneamento e redes de águas (Águas da Figueira, SA). 8.2.15 Bens de domínio público que não são objecto de amortização Os bens de domínio público inseridos na conta 451- Terrenos e Recursos Naturais e 455- “Bens do património histórico, artístico e cultural , não foram objecto de amortização de acordo com o art.º 36 do Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE). 8.2.16 Entidades Participadas Utilização método de custo PARTICIPAÇÃO EM ENTIDADES SOCIETÁRIAS E NÃO SOCIETÁRIAS ANO 2013 – Método de Custo Resultado Líquido (2013) Capital Próprio (2013) Denom inação Social N.P.C. Cod. Jur. Capital Social (2013) * WRC-WEB para a Região Centro-Ag. de Des. Regional, S.A. 506053628 SA - 1.368.250,00 € - 17.500,00 € 1,31% * Associação Sal do Mondego 506619451 ASS - - - 3.250,00 € - Associação Informática da Região Centro- AIRC 501378669 ASS 545.178,50 € 1.041.759,04 € 5.202.087,26 € 18.056,48 € 1,73% Ersuc- Resíduos Sólidos do Centro S.A. 503004405 SA 1.591.266,39 € 8.500.000,00 € 18.370.961,78 € 114.005,25 € 1,34% Municípia-Empresa Cartografia e Sist. Inf. E.M., S.A. 504475606 SA - 1.259.226,99 € 3.236.678,67 € 3.280.898,99 € 74.819,68 € 2,31% * Associação Coimbra Região Digital 506394930 ASS - 256.250,00 € 265.111,71 € 37.500,00 € 14,63% IEFF-Incubadora de Empresa F.Foz 506368572 ASS - - - 126.000 € 16,52% - Participação (2013) * dados de 2012 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 339 % Part. Utilização método de equivalência Patrimonial PARTICIPAÇÃO EM ENTIDADES SOCIETÁRIAS E NÃO SOCIETÁRIAS 2013 - Método de Equivalência Patrim onial Denom inação Social N.P.C. Cod. Jur. Resul. Líquido Capital Social Capital Próprio Sodenfor – Sociedade Difusora de Ensino da Fig.da Foz 504695037 Lda. 9.341,38 € 50.000,00 € 231.176,72 € Estruturas e Inv. Des. Mondego- Ag. Desenv. Regional, S.A. 507179080 S.A. - 15.359,70 € 865.215,00 € Cenforff – Centro de Formação Profissional da Fig.Foz 507286782 Lda. 13.305,32 € 5.000,00 € Valor de aquisição Participação % Part. 10.000,00 € 46.235,34 € 20,00% 1.399.403,88 € 288.405,00 € 466.421,31 € 33,33% 95.156,00 € 1.000,00 € 19.031,20 € 20,00% PARTICIPAÇÃO EM EMPRESAS MUNICIPAIS 2013 - Método de Equivalência Patrim onial Denom inaç ão Social N.P.C. Co d. Jur . Resul. Líquido Figueira Grande Turismo, Empresa Municipal 504431145 EM -370.543,68 € 3.689.999,71 € 242.202,63 € 3.689.999,71 € 242.202,63 € 100,00% Figueira DomusEmpresa Municipal de Gestão Habitação 505003929 EM 9.669,01 € 1.790.217,00 € 2.775.053,04 € 1.790.217,00 € 2.775.053,04 € 100,00% Figueira ParquesEmp.Púb.M un.Estac.Fig .Foz-EM 507276078 EM -5.230,64 € 514.000,00 € 701.984,59 € 360.000,00 € 491.670,01 € 70,04% Capital Social Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Capital Próprio Valor de aquisição Participação 340 % Part. 8.2.22 Dívidas de cobrança duvidosa Em 31 de dezembro de 2013, as dívidas de clientes, contribuintes e utentes de cobrança duvidosa que se incluem em dívidas a receber ascendem a € 183.921,62 encontrando-se totalmente provisionadas. Saldo Inicial Aum entos Reduções Saldo Final Cobranças em Litígio (2013) 142.362,83 € 42.352,37 € 793,58 € 183.921,62 € 2.726,00 € 0,00 € 0,00 € 2.726,00 € 192,00 € 0,00 € 0,00 € 192,00 € 131.703,68 € 42.352,37 € 0,00 € 174.056,05 € 1.881,00 € 0,00 € 0,00 € 1.881,00 € 2182001151 Guitarrinha - Marketeer Unipessoal,Ldª. 2182004994 Inforpedros Informática,Telecomunicações e Servi 2182005087 Vendárea-Empreendimentos Turísticos, S.A 2182008069 J.Ribeiro-Administrações, Lda 2182008077 Decor X-Publicidade e Decoração 62,18 € 0,00 € 0,00 € 62,18 € 2182008260 Miguel Ângelo de Melo 2.612,86 € 0,00 € 0,00 € 2.612,86 € 2182008262 Heidrun Margot Witzke Paul 903,05 € 0,00 € 0,00 € 903,05 € 2182008321 Nuno Alexandre Carracho Jordão 188,17 € 0,00 € 0,00 € 188,17 € 2182008430 Luís Gomes Alves 738,79 € 0,00 € 0,00 € 738,79 € 2182008521 Scurra Representações Têxteis, Lda 159,00 € 0,00 € 0,00 € 159,00 € 2182008540 Vasco Mendes Batista 402,52 € 0,00 € 0,00 € 402,52 € 2182008779 Tiago Augusto Teixeira de Azevedo Bensusan 793,58 € 0,00 € 793,58 € 0,00 € 8.2.25 Dívidas incluídas na conta “Estado e outros entes públicos” A 31 de dezembro de 2013 existe um saldo credor no montante de € 102.714,67 na conta 24 – “Estado e outros entes públicos”. Estado e Outros Entes Públicos Saldo Credor 102.714,67 € Como dívidas desta Autarquia, incluem-se as retenções aos rendimentos por regularizar a 31/12/2013, no montante de € 78.083,96, que se distribuem da seguinte forma: Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 341 Retenção de Im postos Sobre Rendim entos Conta Descrição Saldo Devedor 2421 Trabalho dependente 569,97 € 2422 Trabalho independente 2425 2426 Saldo Credor Saldo Final D/C Regularizações 70.083,00 € 69.513,03 € C * 70.083,00€ Regularizados em 2014 0€ 3.684,93 € 3.684,93 € C Regularizado em 2014 Pensões 0€ 23,00 € 23,00 € C Regularizado em 2014 Sobretaxa IRS 0€ 4.863,00 € 4.863,00 € C Regularizado em 2014 78.083,96 € TOTAL * O valor de 569,97 € constante no Saldo Devedor da conta 2421 resulta de saldo negativo de Operações de Tesouraria que transitam desde 2002. Todos os restantes montantes a crédito foram saldados no inicio do ano de 2014 e referem-se ao processamento de vencimentos de dezembro de 2013. Relativamente ao IVA o saldo credor de € 2.414,58, corresponde ao valor apurado no período de dezembro de 2013 a liquidar em 2014. Im posto Sobre o Valor Acrescentado Conta Descrição Saldo Devedor 24362 Iva a pagara aguardar processo de despesa 0€ Saldo Credor 2.414,58 € Saldo Final 2.414,58 € D/C Regularizações C Regularizado em 2014 2.414,58 € TOTAL O saldo referente aos Restantes Impostos resulta de transições de anos anteriores e distribui se da seguinte forma: Restantes Im postos Conta 24411 24412 Descrição Saldo Devedor Imposto de Selo cobrado Imposto de Selo de Passagem Saldo Credor Saldo Final D/C Regularizações 0€ 4,01 € 4,01 € C * 0€ 171,30 € 171,30 € C ** TOTAL 175,31 € * O valor de 4,01 € constante no Saldo Credor da conta 24411 transita desde 2002, não tendo sido até à data regularizado. ** O valor de 171,30 € constante no Saldo Credor da conta 24412 transita desde 2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 342 Os saldos da conta 245 – Contribuições para a Segurança Social encontram-se regularizados com exceção das contas 24512–Retenções aos Funcionários – ADSE, 24522- Retenções aos Funcionários - Cx. G. AP e 24532- Retenções aos Funcionários - Seg. Social - R.G, conforme mapa abaixo indicado Contribuições para a Segurança Social Conta Descrição Saldo Devedor Saldo Credor 0€ 19.855,93 € 8,20 € 0€ 24511 24512 2451 24513 Assistência na doença dos Funcionários Públicos 0€ 38,26 € 0€ 16,65 € Caixa Geral de Aposentações 0€ 3,66 Segurança Social – Regime Geral 0€ 24515 2452 24522 24532 2453 24533 Saldo Final D/C Regularizações Regularizado em 07/02/2014 * 19.902,64 € C Regularizado em 20/01/2014 Regularizado em 17/01/2014 3.66 € C 399,53 € C 104,42 € ** *** Regularizado em 10/02/2014 295,11 € 20.305,83 € TOTAL * O valor de 8,20 € constante no saldo devedor da conta 24512 transita desde 2002, não tendo sido até à data regularizado. ** O valor de 3,66 € constante no saldo credor da conta 24522 resulta de saldo de 2010 na importância de 2,64 € e do saldo de 2013 na importância de 1,01 €. *** O valor de 104,42 € constante no saldo credor da conta 24532 transita desde 2002, não tendo sido até à data regularizado. Outras Contribuições Conta Descrição Saldo Devedor 24901 Retenção para a DGI 0€ Saldo Credor 1.734.99 € TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Saldo Final 1.734.99 € D/C Regularizações C Regularizado em 2014 1.734,99 € 343 8.2.26 Responsabilidades, por garantias e cauções prestadas e recibos para cobrança De acordo com o POCAL é necessário a desagregação das Garantias e Cauções por fornecedores de Imobilizado e Credores Diversos, obrigatoriedade essa que foi seguida na contabilização desses movimentos. As garantias prestadas em numerário, constam do mapa de operações de tesouraria, uma vez que deram origem a registos na contabilidade patrimonial. Garantias e Cauções Contas Código Designacão Saldo Gerência Anterior Devedor Saldo Gerência Seguinte Movim ento Anual Credor Devedor Credor Devedor Credor 09321 Prestadas por Fornecedores de c/c -€ -€ 52.078,84 € -€ 52.078,84 € -€ 09322 Prestadas por Fornecedores de Imobilizado 2.255.380,33 € -€ 291.624,57 € -€ 2.547.004,90 € -€ 09332 Devolvidas a Fornecedores de Imobilizado -€ -€ -€ 402.877,77 € -€ 402.877,77 € 2.255.380,33 € -€ 343.703,41 € 402.877,77 € 2.196.205,97 € -€ Recibos para Cobrança Contas Código Designacão 0921 À responsabilidade do Tesoureiro Saldo Gerência Anterior Devedor Saldo Gerência Seguinte Movim ento Anual Credor Devedor Credor Devedor Credor 151.244,21 € -€ -€ -€ 151.244,21 € -€ 151.244,21 € -€ -€ -€ 151.244,21 € -€ Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 344 8.2.27 Desdobramento das contas de provisões acumuladas CONTAS Saldo Inicial Aum ento Saldo Final Dim inuições 2013 2013 291 Provisões para cobrança duvidosa 2911 Divida clientes contribuintes e utentes 142.362,83€ 42.352,37 € 793,58 € 183.921,62 € 61.000,00 € -€ 61.000,00 € -€ 6.700,00 € -€ -€ 6.700,00 € 11.395,88 € -€ -€ 11.395,88 € 37.500,00 € -€ -€ 37.500,00 € 292 Para riscos e encargos 2921 Processos judiciais em curso 2928 Outros riscos e encargos 491 Partes de capital 4913 Empresas Privadas ou Cooperativas 492 Obrigações e titulos de participação 4922 Empresas Privadas ou Cooperativas a) Os movimentos da conta 291 referem -se provisões de valores para clientes considerados de cobrança duvidosa. d) O saldo da conta 292 refere-se a estimativa de taxas de justiça a liquidar. c) As provisões para investimentos financeiros justificam-se pelo uso do método de custo, nos casos onde o valor de aquisição é superior à percentagem de capital próprio detido. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 345 8.2.28 Movimentos ocorridos no exercício de cada uma das contas da classe 5 “Fundo Patrimonial” Saldo Inicial Saldo Final CONTAS Aum ento Dim inuições 2013 2013 199.492.179,74 € C 7.130,00 € 0€ 199.499.309,74 € C 349.416,57 € D 0€ 452.760,00 € 802.176,57 € D 1.203.128,69 € D 97.221,87 € 140.768,91 € 1.246.675,73 € D 575 Subsídios 333.652,27 € C 0,00 € 0,00 € 333.652,27 € C 576 Doações 3.212.985,92 € C 151.067,20 € 0,00 € 3.364.053,12 € C 165.480,00 € C 0€ 0€ 165.480,00 € C 37.236.544,51 € D 1.966.660,90 € 5.917.813,41 € 41.187.697,02 € D 0€ C 585.745,34 € 0€ 585.745,34 € C 51 Património 551 Ajustamentos de transição 553 Outras variações do capital próprio 577 Reservas decorrentes da transferência de ativos 59 Resultados Transitados 88 Resultado Líquido a) Os movimentos de aumento da conta 51 Património referem-se a parcelas de terreno desafetadas do domínio público municipal. b) Os movimentos da conta 551 e 553 devem-se a utilização do MEP na valorização das participações financeiras superiores a 20%. c) Os movimentos de aumento da conta 576 Doações referem-se a: - doação terreno ao Município pela freguesia de Lavos para construção da extensão de saúde de Lavos; - pré fabricado cedido ao Município pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera; - duas parcelas de terreno situadas na Quinta do Grou; - terreno situado na Freguesia de Vila Verde destinado à construção do Centro de Dia do Ervidinho; - motoserra oferecida aos Bombeiros Municipais pela junta de Freguesia de Maiorca. d) Os movimentos na conta 59 Resultados Transitados referem-se à aplicação do Resultado Líquido negativo do exercício 2012 bem como a correções efetuadas no âmbito da especialização dos exercícios. e) Os movimentos na conta 88 Resultado Líquido referem-se à aplicação do resultado líquido de 2012 e ao apuramento do resultado líquido de 2013. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 346 8.2.29 Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Movim entos Mercadorias Matérias-prim as subsidiárias e de consum o Existências Iniciais 153.342,84 € Compras 364.581,16 € Regularizações de Existências 14.439,72 € Existências Finais 157.970,41 € Custos no Exercício 374.393,31 € 8.2.31 Demonstração dos resultados financeiros Dem onstração dos Resultados Financeiros - 2013 Exercícios Código das Contas Custos e Perdas 681 Juros suportados 682 Perdas em entidades participadas 683 Código das Contas Proveitos e Ganhos 2013 2012 1.976.222,68 € 2.481.705,88 € 781 670.065,46 € 351.998,19 € Amortizações de investimentos em imóveis -€ 684 Provisões para aplicações financeiras 685 Exercícios 2013 2012 Juros obtidos 2.485,20 € 4.527,06 € 782 Ganhos em entidades participadas 527.370,66 € 569.837,19 € -€ 783 Rendimentos de imóveis 74.208,83 € 43.111,70 € -€ -€ 784 Rendimentos de participações de capital 8.526,42 € 11.722,96 € Diferenças de câmbio desfavoráveis -€ -€ 785 Diferenças de câmbio favoráveis 0,00 € -€ 687 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria -€ -€ 786 Descontos de pronto pagamento obtidos 0,00 € -€ 688 Outros custos e perdas financeiros 2.346,57 € 2.168,14 € 787 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 0,00 € -€ 689 Outros custos financeiros 454,74 € 491,20 € 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 1.957.464,02 € 2.326.024,17 € -79.034,32 € 118.859,67 € 789 Reembolsos & Restituições 0,00 € -€ 2.570.055,13 € 2.955.223,08 € 2.570.055,13 € 2.955.223,08 € Resultados Financeiros TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Total 347 8.2.32 Demonstração dos resultados extraordinários Dem onstração dos Resultados Extraordinários - 2013 Código das Contas Exercícios Código das Contas Custos e Perdas 2013 691 Transferências de capital concedidas 692 Exercícios Proveitos e Ganhos 2013 2012 2012 88.418,32 € 679.372,19 € 791 Restituições de impostos - € - € Dívidas incobráveis - € - € 792 Recuperação de dívidas - € - € 693 Perdas em existências 601,33 € 1.768,15 € 793 Ganhos em existências 15.041,55 € 3.794,85 € 694 Perdas em imobilizações 588.871,42 € 108.021,69 € 794 Ganhos em imobilizações 13.157,60 € 103.452,50 € 695 Multas e Penalidades - € - € 795 Benefícios de penalidades contratuais 55.495,43 € 31.727,09 € 696 Aumentos de amortizações e de provisões 42.352,37 € 7.569,32 € 796 Reduções de amortizações e de provisões 61.793,58 € 2,75 € 697 Correções relativas a exercícios anteriores 1.245.875,44 € 1.271.143,00 € 797 Correções relativas a exercícios anteriores 140.788,97 € 340.081,40 € 698 Outros custos e perdas extraordinárias 18.109,35 € 5.834,23 € 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 624.467,69 € 903.256,55 € 699 Outros custos extraordinários 119.082,09 € 100.602,70 € Resultados extraordinários -1.192.565,50 € - 791.996,14 € 910.744,82 € 1.382.315,14 € Total 910.744,82 € 1.382.315,14 € TOTAL Notas Finais: Não existem outras informações a adicionar às anteriormente mencionadas. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 348 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 350 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 351 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 352 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 353 VII – DEMONSTRAÇÃ O DO CUMPRIMENTO DO PLANO DE SANEAMENTO FINA NCEIRO MONITORIZAÇÃO DO PLANO DE SANEAMENTO FINA NCEIRO De acordo com o artigo 86.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de Setembro (Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais), “Para os contratos de saneamento…existentes à data de entrada em vigor da presente lei, …, aplicam-se as disposições constantes da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro, e do Decreto-Lei n.º 38/2008, de 7 de março…”. O presente Relatório de acompanhamento do Plano de Saneamento Financeiro (PSF) é elaborado ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 4 do artigo 40.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, para efeitos de apreciação pela Assembleia Municipal. De acordo com o disposto no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 38/2008, de 7 de Março, deve o referido relatório ser enviado aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais. Para efeitos de avaliação do PSF, foram adoptados os seguintes indicadores, cujo cumprimento importa assegurar no final de cada ano: a) Endividamento de médio e longo prazo; b) Endividamento líquido; c) Endividamento de curto prazo; d) Prazo Médio de Pagamentos; e) Despesa com Pessoal e racionalização do Quadro de Pessoal. O presente relatório aborda a execução orçamental correspondente ao período de Janeiro a Dezembro de 2013, sendo este o segundo ano subsequente à contratação e utilização do empréstimo. Atendendo às obrigações do Município no que diz respeito ao controlo e redução do endividamento e dos custos com pessoal, será efectuada uma análise ao grau de cumprimento dos objectivos estabelecidos na LOE2013, como é o caso de aspectos atinentes aos recursos humanos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 359 1 | EMPRÉSTIMO DE SANEAMENTO FINANCE IRO Atendendo à acentuada degradação da situação financeira do Município, a Câmara Municipal deliberou em 19.11.2010 reconhecer a situação de desequilíbrio financeiro conjuntural do Município e propor à Assembleia Municipal a aprovação de estudo fundamentado sobre a situação financeira da autarquia. Deliberou também, naquela mesma reunião, propor à Assembleia Municipal a aprovação do Plano de Saneamento Financeiro e, consequentemente, a contratação de um empréstimo de saneamento financeiro no valor de € 31.000.000,00. Na sequência de consulta a várias instituições de crédito, a Câmara Municipal deliberou em 04.01.2011 aprovar o relatório de análise das propostas relativo à contratação do empréstimo de saneamento financeiro, no montante global de € 31.000.000,00, junto de três instituições financeiras, e submeter o projecto de decisão a audiência prévia. Decorrido o período de audiência prévia, sem que houvesse qualquer intervenção dos interessados, a Câmara Municipal deliberou em 18.01.2011 contratar o empréstimo de saneamento financeiro, no valor global de € 31.000.000,00, junto das seguintes instituições financeiras: a) € 16.000.000,00 à Caixa Geral de Depósitos, S.A.; b) € 10.000.000,00 ao Banco BPI, S.A.; c) € 5.000.000,00 ao Banco Espírito Santo, S.A.. Na sessão extraordinária de 21.01.2011, a Assembleia Municipal deliberou autorizar a contratação do empréstimo de saneamento financeiro até ao montante de € 31.000.000,00 e aprovar a proposta da Câmara Municipal no sentido de adjudicar a contratação do empréstimo às referidas instituições de crédito. Em 11.02.2011, a Câmara Municipal deliberou aprovar as cláusulas contratuais correspondentes aos contratos de mútuo a celebrar com a CGD, o Banco BPI e o BES. Em 25.02.2011 os contratos de empréstimo celebrados com a Caixa Geral de Depósitos, S.A. (€ 16.000.000,00), com o Banco BPI, S.A. (€ 10.000.000,00) e com o Banco Espírito Santo, S.A. (€ 5.000.000,00) foram remetidos ao Tribunal de Contas para efeitos de Visto. Em 01.07.2011 os referidos contratos de empréstimo de saneamento financeiro foram visados pelo Tribunal de Contas e posteriormente considerados perfeitos e em condições de utilização. A utilização do empréstimo e o processamento dos pagamentos decorreu ao longo de todo o segundo semestre de 2011. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 360 A situação actual do empréstimo de saneamento financeiro é a seguinte: QUADRO N.º 1: SITUAÇÃO DO EMPRÉSTIMO DE SANEAMENTO FINANCEIRO À DATA DE 31.12.2013 Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO EMPRÉSTIMO CONTRATADO CGD EMPRÉSTIMO CONTRATADO BANCO BPI EMPRÉSTIMO CONTRATADO BANCO BES TOTAL A - Ev olução do Endiv idamento 1. Valor do empréstimo 2. Amortização anos anteriores 3. Amortização em 2013 16.000.000,00 0,00 10.000.000,00 0,00 5.000.000,00 0,00 31.000.000,00 0,00 1.140.343,70 375.500,29 500.000,00 2.015.843,99 14.859.656,30 9.624.499,71 4.500.000,00 28.984.156,01 1.441.597,78 836.275,72 500.880,83 2.778.754,33 922.555,52 586.800,00 287.698,50 1.797.054,02 2.364.153,30 1.423.075,72 788.579,33 4.575.808,35 4. Outros encargos em anos anteriores 4,00 0,00 0,00 4,00 5. Outros encargos em 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 6. Total de encargos 4,00 0,00 0,00 4,00 2.364.157,30 1.423.075,72 788.579,33 4.575.812,35 4. Dívida em 31.12.2013 (1-2-3) B - Custos com o Empréstimo 1. Juros pagos em anos anteriores 2. Juros pagos em 2013 3. Total de juros suportados 7. Total de custos com o empréstimo Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 361 2 | EXECUÇÃO DA RECEITA O cumprimento dos objectivos definidos no PSF depende do nível de execução da receita, em especial do seu grau de cobrança face às estimativas orçamentais. Daí que se revista de importância a avaliação do comportamento da receita para melhor compreensão dos resultados obtidos e do nível de cumprimento dos objectivos periódicos em matéria de ajustamento orçamental. Do ponto de vista da receita global, e conforme se pode observar no Quadro seguinte, a execução orçamental no ano de 2013 apresenta um grau de cobrança das receitas face aos valores constantes do Orçamento de 78,62%. O comportamento dos dois grandes agregados da receita não foi homogéneo. Assim, a receita corrente registou um índice de cobrança de 90,58%, enquanto a receita de capital apresentou um grau de execução de 50,88%. Para esta diferença, contribuiu o fraco nível de cobrança do agregado correspondente a Venda de Bens de Investimento, com apenas 11,42% de taxa de execução. As Transferências de Capital também registaram um grau de cobrança relativamente afastado das previsões orçamentais, situando-se em 65,27%. O desvio registado justifica-se, em parte, pelo não recebimento do valor da comparticipação comunitária relativo à empreitada “Construção do Novo Quartel dos Bombeiros Municipais”, cuja execução física não ficou concluída em 2013. Também não foram transferidas pelo Turismo de Portugal, IP, as verbas para financiamento dos Projectos “Requalificação da Envolvente ao Forte de Santa Catarina” (Portaria 384/2002) e “Requalificação do Mercado Eng.º Silva e Espaços Envolventes” (PIT – Programa de Intervenção do Turismo). QUADRO N.º 2: EXECUÇÃO DA RECEITA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO RECEITAS CORRENTES 01. Impostos Directos ORÇAMENTO CORRIGIDO ESTIMATIV A PSF COBRANÇA (1) (2) (3) GRAU DE EXECUÇÃO ORÇAMENTO PSF (4=3/1) (5=3/2) 33.641.950 15.990.484 27.533.000 12.940.000 30.472.158 14.612.757 90,58% 91,38% 110,68% 112,93% 02. Impostos Indirectos 621.983 854.000 658.858 105,93% 77,15% 04. Taxas, Multas e Outras Penalidades 584.064 730.000 440.015 75,34% 60,28% 2.401.249 1.728.000 1.954.733 81,40% 113,12% 10.400.772 2.749.628 9.559.000 1.468.000 9.667.627 2.475.953 92,95% 90,05% 101,14% 168,66% 893.770 254.000 662.214 74,09% 260,71% 14.511.801 4.045.172 10.465.729 11.526.200 2.500.000 9.026.200 7.384.217 461.764 6.831.423 50,88% 11,42% 65,27% 64,06% 18,47% 75,68% 700 0 0 0,00% 0 0 0 200 0 91.031 45515,26% 48.153.751 39.059.200 37.856.374 78,62% 05. Rendimentos de Propriedade 06. Transf erências Correntes 07. Venda de Bens e Serv iços Correntes 08. Outras Receitas Correntes RECEITAS DE CAPITAL 09. Venda de Bens de Inv estimento 10. Transf erências de Capital 11. Activ os Financeiros 12. Passiv os Financeiros 13. Outras Receitas de Capital TOTAL DAS RECEITAS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 96,92% 362 Sobre a execução das receitas correntes, importa analisar o comportamento de um dos seus agregados com maior importância: os Impostos Directos. Conforme se pode observar no Quadro seguinte, os Impostos Directos registaram um índice de cobrança de apenas 91,38%. QUADRO N.º 3: EXECUÇÃO DOS IMPOSTOS DIRECTOS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO CORRIGIDO ESTIMATIV A PSF COBRANÇA (1) (2) (3) IMPOSTOS DIRECTOS 01. IMI GRAU DE REALIZAÇÃO ORÇAMENTAL PSF (4=3/1) (5=3/2) 15.990.484 8.602.951 12.940.000 8.418.000 14.612.757 9.955.874 91,38% 115,73% 112,93% 118,27% 02. IUC 1.143.612 1.076.000 1.529.666 133,76% 142,16% 03. IMT 1.947.185 2.343.000 1.688.557 86,72% 72,07% 04. Derrama 4.296.240 1.103.000 1.438.661 33,49% 130,43% 496 0 0 0,00% 05. Impostos Abolidos/Outros O baixo nível de cobrança de Derrama é responsável pela taxa de execução modesta dos Impostos Directos. O Município apenas arrecadou 33,49% do valor de Derrama estimado em Orçamento, a que corresponde um desvio, em termos absolutos, de € 2.857.579. Importa ainda referir que, no ano de 2013, a cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) teve por base os novos valores patrimoniais que resultaram da avaliação geral dos prédios urbanos realizada durante o ano de 2012, de acordo com o previsto no CIMI, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 60 A/2011, de 30 de Novembro (Segunda alteração à Lei do Orçamento do Estado para 2011). O Quadro seguinte apresenta a evolução do grau de cobrança das receitas nos períodos homólogos dos exercícios de 2009 a 2013. Verifica-se uma evolução positiva do grau de cobrança das receitas totais, graças à melhoria significativa do índice de execução das receitas de capital (efectivas). QUADRO N.º 4: GRAU DE COBRANÇA DAS RECEITAS EFECTIVAS GRAU DE COBRANÇA Designação 2009 2010 2011 2012 2013 Receitas Correntes Receitas de Capital 85,17% 11,26% 77,12% 11,13% 88,29% 15,92% 99,87% 27,89% 90,58% 50,88% TOTAL 50,30% 44,78% 72,72% 70,27% 78,62% Relativamente aos valores estimados no PSF para o ano de 2013, as receitas registaram em termos globais um grau de cobrança de 96,92%. As receitas correntes registaram uma cobrança superior em 10,68% relativamente às estimativas do PSF, sendo de destacar o nível de cobrança dos Impostos Directos, que registou um incremento de 12,93% relativamente às perspectivas do PSF. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 363 As receitas de capital registaram uma taxa de cobrança de apenas 64,06% em relação às estimativas do PSF, contribuindo para este desvio o baixo nível de execução do agregado Venda de Bens de Investimento. Como se pode verificar no quadro seguinte, as receitas totais registaram um acréscimo de apenas 4,34% face ao período homólogo de 2012. As receitas correntes registaram um crescimento de apenas 0,37%, sendo que o aumento da receita do IMI, resultante da avaliação geral dos prédios, acabou por ser anulado pelo decréscimo contabilizado na receita de Derrama. Por seu lado, e graças ao comportamento das Transferências de Capital, as receitas de capital registaram um aumento de 24,69% face ao ano anterior. QUADRO N.º 5: EVOLUÇÃO DAS RECEITAS COBRADAS Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO RECEITAS CORRENTES 01. Impostos Directos 02. Impostos Indirectos 04. Taxas, Multas e Outras Penalidades 05. Rendimentos de Propriedade 2009 2010 2011 2012 2013 Var (%) 2012/2013 30.451.506 14.561.857 26.775.970 12.176.780 30.996.595 15.149.478 30.359.010 15.770.974 30.472.158 14.612.757 0,37% -7,34% 1.037.008 628.102 863.118 634.502 719.783 596.456 473.132 525.213 658.858 440.015 39,25% -16,22% -0,35% 1.788.072 1.644.794 1.782.179 1.961.544 1.954.733 10.227.352 9.749.590 9.767.596 9.180.889 9.667.627 5,30% 2.065.005 1.467.509 2.885.915 2.118.236 2.475.953 16,89% 144.110 239.677 95.187 329.022 662.214 101,27% 15.272.065 1.062.732 5.053.701 259.425 35.213.112 141.280 5.922.065 346.007 7.384.217 461.764 24,69% 33,45% 3.273.582 3.441.375 4.071.833 5.572.318 6.831.423 22,60% 0 0 0 0 0 10.824.813 1.340.500 31.000.000 0 0 110.938 12.401 0 3.740 91.031 2333,97% TOTAL DAS RECEITAS 45.723.571 31.829.671 66.209.708 36.281.075 37.856.374 4,34% TOTAL DAS RECEITAS EFECTIVAS 34.898.758 30.489.171 35.209.708 36.281.075 37.856.374 4,34% 06. Transf erências Correntes 07. Venda de Bens e Serv iços Correntes 08. Outras Receitas Correntes RECEITAS DE CAPITAL 09. Venda de Bens de Inv estimento 10. Transf erências de Capital 11. Activ os Financeiros 12. Passiv os Financeiros 13. Outras Receitas de Capital Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 364 3 | REALIZAÇÃO DA DESPESA O orçamento da despesa em 2013 cifrou-se em € 50.356.038, correspondendo € 30.467.434 a Despesas Correntes e € 19.888.604 a Despesas de Capital. O enquadramento da despesa no PSF, para o ano de 2013, foi definido pelo valor de € 39.040.200, sendo € 23.749.000 referentes a Despesa Corrente e € 15.291.200 respeitantes a Despesas de Capital. QUADRO N.º 6: EXECUÇÃO DA DESPESA Un.: Euros (€) EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DESIGNAÇÃO ORÇAMENTO CORRIGIDO ESTIMATIV A PSF COMPROMISSOS PAGAMENTOS (1) (2) (3) (4) GRAU DE REALIZAÇÃO ORÇAMENTAL PSF (5=4/1) (6=4/2) DESPESAS CORRENTES 01. Despesas com Pessoal 30.467.434 10.539.039 23.749.000 10.404.000 28.678.438 10.170.493 24.467.651 10.043.431 80,31% 95,30% 103,03% 96,53% 02. Aquisição de Bens e Serv iços 12.956.577 7.609.000 11.814.383 8.489.549 65,52% 111,57% 03. Juros e Outros Encargos 04. Transf erências Correntes 2.309.460 1.394.973 2.454.000 1.137.000 2.261.264 1.260.343 2.091.588 960.616 90,57% 68,86% 85,23% 84,49% 05. Subsídios 1.803.865 1.975.000 1.798.754 1.574.601 87,29% 79,73% 06. Outras Despesas Correntes 1.463.520 170.000 1.373.201 1.307.866 89,36% 769,33% 19.888.604 12.311.831 15.291.200 8.400.000 15.454.757 8.936.532 13.001.244 6.640.227 65,37% 53,93% 85,02% 79,05% 909.983 812.200 147.868 59.553 6,54% 7,33% 10.300 0 0 0 0,00% 6.568.390 6.079.000 6.300.741 6.289.954 95,76% 88.100 0 69.616 11.509 13,06% 50.356.038 39.040.200 44.133.196 37.468.895 74,41% 95,98% 44.133.196 37.468.895 74,41% 84,69% DESPESAS DE CAPITAL 07. Aquisição de Bens de Capital 08. Transf erências de Capital 09. Activ os Financeiros 10. Passiv os Financeiros 11. Outras Despesas de Capital TOTAL DAS DESPESAS [a] DÍVIDA DE CURTO PRAZO PSF [b] TOTAL [a+b] 103,47% 5.202.000 50.356.038 44.242.200 Embora as dotações orçamentais da despesa sejam maiores do que as estimadas no PSF, a execução orçamental, em termos globais, acompanhou de perto os montantes previstos no PSF, registando um desvio de 4,02%. Ao nível da Despesa Corrente, a execução orçamental foi superior em € 718.651, equivalente a uma variação de 3,03% em relação aos valores do PSF. Todos os agregados da Despesa Corrente registaram níveis de execução inferiores às previsões do PSF, com excepção dos agregados Aquisição de Bens e Serviços e Outras Despesas Correntes. Neste último caso, o forte desvio justifica-se pelas seguintes razões: 1) Em Dezembro de 2013 foi contabilizado um reembolso de Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), no montante de € 569.111; 2) Em 2013 foi efectuado o pagamento de parte da indemnização à empresa Somague – Engenharia, S.A. (€ 350.000), no âmbito da Resolução por mútuo acordo do Contrato de Concepção/Construção do Parque Desportivo de Buarcos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 365 Ao nível da Despesa de Capital, a execução orçamental foi inferior em € 2.289.956, equivalente a uma variação negativa de 14,98% face aos valores do PSF. Considerando os compromissos assumidos, a execução orçamental continua a acompanhar de perto os valores do PSF, se considerarmos o valor da dívida de curto prazo indicado no PSF no final de 2013 e reflectido no respectivo balanço previsional, no montante de € 5.202.000. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 366 4 | ENDIVIDAME NTO DÍVIDA FINANCEIRA A dívida de médio e longo prazo no final de 2013 ascendeu a € 42.331.644, a que correspondeu uma redução de € 6.289.954 relativamente à dívida da mesma natureza verificada no final de 2012. Em relação aos empréstimos que relevam para o limite legal de endividamento de médio e longo prazo, a redução registada foi de € 5.500.602, aspecto que se reveste de importância, como abaixo se referirá. QUADRO N.º 7: EVOLUÇÃO DA DÍVIDA FINANCEIRA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO 2009 2010 2011 2012 2013 Dív ida Financeira de Médio e Longo Prazo 29.041.629 25.885.190 -10,87% 52.792.530 103,95% 48.621.598 -7,90% 42.331.644 -12,94% Div ida Financeira de Médio e Longo Prazo, Relev ante para o Limite Legal 21.313.412 18.930.769 -11,18% 46.613.030 146,23% 43.213.069 -7,29% 37.712.467 -12,73% Para a redução da dívida financeira de médio e longo prazo contribuíram a elevada maturidade da generalidade dos empréstimos e a realização das primeiras amortizações do empréstimo de saneamento financeiro. No PSF estimou-se, para o final de 2013, uma dívida financeira de médio e longo prazo de € 43.675.000 e uma dívida financeira de médio e longo prazo, relevante para o respectivo limite legal, no montante de € 38.999.000. Assim, da execução do orçamento de 2013 resultou uma redução do endividament o de médio e longo prazo superior ao previsto no PSF. QUADRO N.º 8: DÍVIDA FINANCEIRA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Previsão PSF 2013 Execução Orçamento 2013 Var Euros Var % Dív ida Financeira de Médio e Longo Prazo 43.675.000 42.331.644 -1.343.356 -3,1% Div ida Financeira de Médio e Longo Prazo, Relev ante para o Limite Legal 38.999.000 37.712.467 -1.286.533 -3,3% Na determinação do valor da dívida financeira de médio e longo prazo que releva para o respectivo limite legal, são excepcionados empréstimos no valor total de € 4.619.177. Assim, o endividamento de empréstimos de médio e longo prazo situou-se, no final de 2013, em € 37.712.467. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 367 O limite legal do endividamento de médio e longo prazo para 2013, calculado de acordo com o disposto no artigo 98.º da Lei do Orçamento do Estado para 2013, é de € 24.171.547. O excesso de endividamento de médio e longo prazo, no montante de € 13.540.920, deve-se exclusivamente à contratação do empréstimo de saneamento financeiro. Contudo, importa ter em consideração o carácter especial do empréstimo de saneamento financeiro, o qual visa exclusivamente converter dívida de curto prazo em dívida de médio/longo prazo, não contribuindo para o aumento do endividamento líquido. Apesar do excesso de endividamento, o Município cumpriu e ultrapassou largamente a obrigação de redução da dívida de médio e longo prazo, a qual se concretizou pelo valor de € 5.500.602, isto é, 132,15% superior ao valor a que estava obrigado. QUADRO N.º 9: DÍVIDA FINANCEIRA Un.: Euros (€) DESIGNAÇÃO Limite Legal Endividamento M/L Prazo 2013 Dív ida Financeira de Médio e Longo Prazo, Relev ante para o Limite Legal a) 24.171.547 Execução Orçamento 2013 37.712.467 Obrigação de Redução Divida M/L Prazo (a) 2.369.434 Redução Efectuada Em 2013 5.500.602 O v alor indicado corresponde à obrigação de redução de 10% do excesso de endiv idamento de médio e longo prazo registado a 31.12.2012: Dív ida Financeira de M/L Prazo relev ante para o Limite Legal em 31.12.2012: € 43.213.069 Limite de Endiv idamento de M/L Prazo em 2012: € 19.518.734 Excesso de Endiv idamento de M/L Prazo em 31.12.2012: € 23.694.335 ENDIVIDAMENT O LÍQUIDO Em 31 de Dezembro de 2013 o endividamento líquido do Município situou-se em € 11.094.567, considerando as excepções legais. O limite legal de endividamento líquido, calculado nos termos do artigo 98.º da Lei do Orçamento do Estado para 2013, corresponde ao valor de € 28.300.877. Assim sendo, verifica-se que o endividamento líquido do Município registado em 31.12.2013 foi inferior em € 17.206.310 relativamente ao limite legal constante da LOE 2013. Importa, também, aferir o grau de cumprimento do endividamento líquido do município face ao previsto no PSF. No entanto, importa fazer algumas considerações prévias para melhor enquadrar a avaliação a efectuar. Para o valor do endividamento líquido observado em 31.12.2013, contribuiu a alteração de critério de contabilização de alguns impostos directos, alteração esta verificada pela primeira vez em 2011 e que consiste no registo em acréscimo de proveitos de impostos a receber no Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 368 ano n+1, mas que se reportam ao ano n, como são os casos do IMI, Derrama e Participação no IRS [neste caso particular, o proveito do ano n é recebido em n+2]. Em 2013, o acréscimo de proveitos relativos àqueles impostos corresponderam a € 16.613.142. Uma vez que a alteração de critério contabilístico não está reflectido nos mapas do PSF, será necessário proceder ao ajustamento do correspondente mapa do PSF em função daquele montante de acréscimo de proveitos. De acordo com a Tabela 19 do PSF, estimou-se um excesso de endividamento líquido de € 7.804.000 no final de 2013. Para este valor concorreu um limite de endividamento líquido previsional de € 27.079.000 e um endividamento líquido no final de 2013 de € 34.883.000. Ajustando este valor em função da contribuição positiva dada pelo acréscimo de proveitos, o endividamento líquido deveria ser de € 18.269.858. Isto é, de uma situação de excesso de endividamento, passava-se para uma situação de endividamento líquido abaixo do limite em € 8.809.142. Assim, ponderando o endividamento líquido previsto no PSF nos termos indicados, o endividamento líquido verificado no final de 2013 registou um comportamento substancialmente melhor do que aquele que estava perspectivado no PSF. QUADRO N.º 10: ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO Un.: Euros (€) Designação Valor Definido no Execução PSF Orçamental Var % 2013 1. Endividamento Líquido 18.269.858 11.094.567 2. Limite Endividamento Líquido 27.079.000 28.300.877 4,51% 8.809.142 17.206.310 95,32% 3. Situação do Endividamento (2-1) -39,27% ENDIVIDAMENT O DE CURTO PRAZO O plano de saneamento financeiro está estruturado de “…forma a não ser observada em qualquer momento a criação de dívidas a fornecedores e dívidas não creditícias que levem o Município a deter prazos médios de pagamento superiores a 60 dias, prazo alvo máximo de pagamento no Município para o futuro. Esta imposição implica assim que a despesa efectuada é despesa paga no imediato, e limita assim a dívida a fornecedores e outros credores de curto prazo no Município a aproximadamente a 5 milhões de euros…”. Relativamente ao ano de 2013, foi estimada no PSF uma dívida de curt o prazo no valor de € 5.202.000, detalhada no Quadro seguinte. Também de forma detalhada, é apresentado o valor da dívida a fornecedores e credores de curto prazo constante do balanço do Município à data de 31.12.2013, no montante de € 4.255.727, isto é, inferior ao estimado no PSF em 18,19%. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 369 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 370 QUADRO N.º 11: DÍVIDA DE CURTO PRAZO Un.: Euros (€) Designação Valor Valor Var. em Definido no Contas MFF relação PSF 2013 2013 PSF Fornecedores c/c 1.561.000 2.519.956 61,43% Fornecedores Imobilizado c/c 1.040.000 352.683 -66,09% Credores de Transferências das Autarquias Locais Outros credores TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 520.000 267.811 -48,50% 2.081.000 1.115.276 -46,41% 5.202.000 4.255.727 -18,19% 371 5 | PRAZO MÉDIO DE PAGAM ENTO (PMP) Um dos objectivos do PSF é “assegurar a não ultrapassagem do prazo médio de pagamentos a fornecedores, a fornecedores de imobilizado e outros credores de curto prazo, com um máximo definido de 60 dias, o qual corresponde a uma dívida máxima de aproximadamente 5 milhões de euros, se considerando a actual receita anual do Município.” Embora o PSF não apresente um PMP por cada ano, não há dúvidas que estabelece como objectivo que o PMP passe a ser igual ou inferior a 60 dias, num prazo relativamente curto. Aliás, o valor estimado do exigível a curto prazo para 2013 foi calculado de forma a corresponder a dívida com 60 dias ou menos de maturidade. Com referência à data 31.12.2013, o PMP do Município foi de 52 dias, inferior ao objectivo constante no PSF em 8 dias. A fórmula de cálculo do PMP consubstanciou-se no indicador definido nos termos do n.º 4 do Despacho n.º 9870/2009 do Gabinete do Ministro das Finanças da Administração Pública, publicado a 13 de Abril. QUADRO N.º 12: PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS (PMP) Prazo Médio Defnido no Verificado em Verificado em de Pagamentos PSF 31.12.2012 31.12.2013 PSF (1) (2) (3) (4=3-1) 60 114 52 -8 PMP (N.º dias) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Desvio ao 372 6 | RECURSOS HUMANOS Dado o peso deste agregado no conjunto da despesa municipal, o PSF preconiza um conjunto de medidas, tendo em vista obter uma gradual redução desta despesa, a saber: a) Melhoria dos procedimentos de gestão; b) Redução do número de colaboradores, nomeadamente por via da aposentação, sem substituição directa; c) Não renovação dos contratos de trabalho a termo, excepto quando estritamente necessário, devido a transferência de competências; d) Manutenção da política de redução de horas extraordinárias e ajudas de custo; e) Incremento do nível de qualificação dos recursos humanos; f) Melhoria das condições de trabalho. No Orçamento de 2013, o agregado correspondente a Despesas com Pessoal foi dotado com o montante de € 10.539.039, enquanto no PSF foi estimado para aquele agregado o montante de € 10.404.000. A despesa com pessoal realizada totalizou a importância de € 10.043.431, a que corresponde uma taxa de execução orçamental de 95,30%. Os encargos com pessoal efectivamente realizados foram inferiores em 3,47% em relação aos valores previstos no PSF. Relativamente ao quadro de pessoal, verifica-se uma evolução que corresponde aos objectivos constantes do PSF. Assim, e com referência ao final do ano de 2010, o número de pessoal remunerado registou uma redução de 65 pessoas, a que corresponde uma diminuição de 11,23%, conforme se pode verificar no Quadro da página seguinte. QUADRO N.º 13 Vínculo Situação 31.12.2010 Situação em 31.12.2013 PSF (1) (2) Var. em relação ao PSF Quant. (3=2-1) % (4=3/1) Eleito Local 4 4 0 0,00% Nomeado Cargo Politico Local 1 3 2 200,00% Comissão de Serv iço LVCR - Dirigentes 9 11 2 22,22% 519 45 475 0 -44 -45 -8,48% -100,00% Contrato termo resolutiv o incerto (Cod T) 1 12 11 1100,00% Cedência de Interesse Púbico 0 9 9 579 514 -65 -11,23% 29 16 5,01% -2,76% CTFP por tempo indeterminado Contrato termo resolutiv o certo (Cod T) TOTAL Mov imentações: - Entradas - Saídas Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 373 Para este resultado, contribuíram as movimentações a seguir indicadas: QUADRO N.º 14: ENTRADAS DE PESSOAL Tipo de Entradas Até 2012 Em 2013 Total Vínculo Entradas em 2013 Recrutamento Externo - Comissão de Serv iço 6 0 6 Comissão de Serv iço - Pessoal Dirigente Recrutamento Externo - Comissão de Serv iço 1 0 1 Comissão Serv iço - Nomeação Política [Chef e de Gabinete] Recrutamento Externo - Comissão de Serv iço 0 2 2 Comissão Serv iço - Nomeação Política [Secretário e Adjunto Presidência] Recrutamento Externo - Mobilidade 2 1 3 CTFP - Tempo Indeterminado Regresso de Licença sem Remuneração 2 0 Recrutamento Externo - Concurso - Assist. Operacional 1 10 11 Contrato a Termo Recrutamento Externo - Concurso - Téc. Superior 1 2 3 Contrato a Termo Fim de Comissão de Serv iço enquanto Pessoal Dirigente Regresso de Outra Entidade - Mobilidade 0 1 1 12 Eleito Local 0 1 14 29 TOTAL 2 CTFP - Tempo Indeterminado 1 CTFP - Tempo Indeterminado 13 CTFP - Tempo Indeterminado 1 Eleito Local 43 QUADRO N.º 15: SAÍDAS DE PESSOAL Tipo de Saída Até 2012 Em 2013 TOTAL Aposentação Cedência de Interesse Público Comissão de Serv iço noutra entidade Pedido de Cessação da Comissão de Serv iço Exoneração Falecimento Licença sem remuneração Mobilidade Interna noutra entidade Caducidade do Contrato Despedimento por justa causa Rescisão de Comissão de Serv iço Rescisão de contrato Renúncia de Mandato 39 7 1 0 1 2 3 1 35 1 1 1 0 4 1 0 1 0 0 0 1 7 1 0 0 1 43 8 1 1 1 2 3 2 42 2 1 1 1 TOTAL 92 16 108 Vínculo Saídas em 2013 Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Pessoal Dirigente Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Contrato a tempo indeterminado Contrato a Tempo Certo Contrato a tempo indeterminado Chef e de Gabinete - Nomeação Política Eleito Local Um aspecto que importa verificar ao nível da gestão dos recursos humanos, embora esteja para além da avaliação do cumprimento dos objectivos estabelecidos no PSF, é a verificação do cumprimento relativamente aos objectivos definidos no LOE para 2013 [Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro]. A referida Lei estabelecia dois grandes objectivos, a saber: a) Controlo do recrutamento de trabalhadores nas autarquias locais (Art.º 66.º da LOE2013); b) Redução dos trabalhadores nas autarquias locais (Art.º 65.º da LOE2013). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 374 Relativamente ao primeiro objectivo, refira-se que, em 2013, não foram lançados procedimentos concursais para contratação de trabalhadores. As entradas de pessoal por concurso, indicadas no Quadro n.º 14, respeitam a procedimentos iniciados em 2012. Quanto ao segundo objectivo, durante o exercício de 2013, competia ao Município reduzir, no mínimo, em 2% o número de trabalhadores face aos existentes em 31 de Dezembro de 2012. Este objectivo que implicava uma redução de 10 de trabalhadores, por comparação aos existentes no final do ano de 2012, não foi cumprido. Pelo contrário, verificou-se um aumento de 21 trabalhadores, conforme o Quadro abaixo apresentado. QUADRO N.º 16: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES 31.12.2012 Objectivo LOE 2013 (1) 31.12.2013 Variação (2) (3) = (2) -(1) 496 486 507 21 (a) Não f oram considerados, para este cálculo, os Eleitos Locais e os Nomeados Cargo Político. Contudo, para esta situação, contribuíram os seguintes factores: a) A integração pelo Município de onze trabalhadores da Empresa Municipal Figueira Grande Turismo, extinta por força do novo Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local e das Participações Locais (Lei n.º 50/2012, de 31 de Agosto). b) A celebração de contratos a termo com cinco assistentes operacionais para desempenho de funções em Jardins de Infância; c) A celebração de contratos a termo com cinco assistentes operacionais para desempenho de funções no Gabinete Técnico Florestal. Estes contratos foram celebrados, no âmbito do Protocolo assinado com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, agora denominada Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP (ICNF). No âmbito deste Protocolo, o ICNF assegura o apoio à formação, ao equipamento e ao funcionamento de equipas de sapadores florestais, transferindo para o Município, para financiamento dos correspondentes encargos, um apoio financeiro. Nesta comparticipação financeira, está incluído o reembolso das despesas que o Município realiza com a remuneração dos sapadores florestais. d) O regresso, em regime de mobilidade, de um técnico superior afecto aos antigos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento da Figueira da Foz. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 375 QUADRO N.º 17 Vinculo Eleito Local Categoria Presidente de Câmara Eleito Local Total Nomeado Cargo Politico Nomeado Cargo Politico Total Comissão Serv iço LVCR - dirigentes 31-Dez-13 Qt. 1 1 1 1 3 3 3 3 Chef e de Gabinete 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 Adjunto 0 0 0 0 1 Secretário 0 0 0 0 1 Chef e de Serv iço 1 0 1 0 1 1 1 1 3 1 0 0 2 2 0 13 1 5 1 7 0 7 1 5 1 4 3 4 4 4 Assistente Operacional 18 244 9 237 14 219 15 207 11 204 Assistente Técnico 120 128 127 124 121 Bombeiro 1ª Cl 1 1 1 1 1 Bombeiro 2ª Cl 12 11 11 11 11 Bombeiro 3ª Cl Chef e Bombeiros 19 1 19 1 18 1 18 1 18 1 Coordenador Técnico 12 11 9 9 9 Encarregado Brigada Serv iços de Limpeza 1 1 1 1 1 Encarregado Geral Operacional 1 1 1 1 1 11 9 9 8 8 Especialista Inf ormatica de Grau 1 1 1 1 1 1 Especialista Inf ormatica de Grau 2 Fiscal Municipal 2ª Cl 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Fiscal Municipal Esp. 3 3 3 3 3 Fiscal Municipal Pr. 6 6 6 6 6 Subchef e Bombeiros 1 1 1 0 0 Tecnico de Inf ormatica de Grau 1 1 1 1 1 1 Tecnico de Inf ormatica de Grau 2 7 7 7 7 7 Tecnico de Inf ormatica de Grau 3 2 2 2 2 2 63 78 74 74 79 516 34 519 39 491 14 474 7 475 0 Assistente Técnico 4 2 0 0 0 Técnico Superior 5 4 0 0 0 Técnico Superior 43 0 45 1 14 0 7 0 0 2 Assistente Operacional 0 0 0 0 10 Assistente Operacional 0 0 1 0 0 0 0 0 12 1 Assistente Técnico 0 0 0 0 5 Técnico Superior 0 0 0 0 3 0 0 0 0 9 582 579 524 501 514 Encarregado Operacional Técnico Superior Contrato termo resol incerto Total Cedência de Interesse Público nesta Entidade 31-Dez-12 Qt. 3 Director de Departamento Contrato termo resol certo (Cod T) Total Cont. termo resol incerto 31-Dez-11 Qt. 1 Chef e de Div isão Comandante Bombeiros CTFP por tempo indeterminado Total Contrato termo resol certo (Cod T) 31-Dez-10 Qt. Vereador Chef e de Equipa Comissão Serviço LVCR - dirigentes Total CTFP por tempo indeterminado 31-Dez-09 Qt. Assistente Operacional Cedência de Interesse Público nesta Entidade Total TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 376 7 | CONCLUSÃ O Tendo por referência os indicadores acima identificados, os quais constituem elementos adequados de medida do grau de cumprimento do PSF, conclui-se que a execução orçamental de 2013 assegurou um grau de cumprimento adequado dos objectivos para aquele exercício. DÍVIDA FINANCEIRA DE MÉDIO E LONGO PRAZO. Conforme se pode verificar no Quadro n.º 8 do presente Relatório, da execução orçamental de 2013, resultou uma redução do endividamento de médio e longo prazo superior ao previsto no PSF, pelo que este objectivo foi cumprido. ENDIVIDAMENT O LÍQUIDO Da observação do Quadro n.º 10, constata-se que o endividamento líquido no final de 2013 registou um comportamento substancialmente melhor do que aquele que estava perspectivado no PSF, pelo que o presente objectivo foi cumprido. ENDIVIDAMENT O DE CURTO PRAZO Da leitura do Quadro n.º 11, verifica-se que o valor da dívida a fornecedores e credores de curto prazo constante do balanço do Município à data de 31.12.2013, é inferior ao estimado no PSF, pelo que o objectivo foi cumprido. PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO Conforme o Quadro n.º 12, com referência à data de 31.12.2013, o PMP do Município foi inferior ao perspectivado no PSF, pelo que o objectivo foi cumprido. RECURSOS HUMANOS Em matéria de Recursos Humanos, verifica-se que as despesas com pessoal foram inferiores em relação aos valores previstos no PSF, pelo que o objectivo foi cumprido. Considerando a justificação que se apresenta no Ponto 6. pelo não cumprimento do objectivo de redução de trabalhadores previsto no artigo 65.º da LOE2013, considera-se que, no final de 2013, o quadro de pessoal reflecte uma política de gestão de recursos humanos cautelosa, enquadrando-se nos objectivos do Governo. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 377 VIII – CONTA BILIDADE DE CUSTOS Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 378 ENQUADRAMENTO Com a introdução do POCAL aprovado pelo DL n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, a Contabilidade de Custos passou a ser obrigatória para as autarquias locais , contribuindo no apuramento dos custos das funções e dos custos subjacentes à fixação de tarifas e preços de bens e serviços. As principais finalidades do sistema de Contabilidade de Custos são a melhoria do processo de tomada de decisões (no processo orçamental e na determinação dos preços e das taxas), e o controlo do desempenho alcançado (controlar os custos, medir o desempenho, avaliar a eficiência e eficácia e apoiar no conjunto de decisões económicas). A classificação é feita de acordo com vários tipos de custos: - Custos diretos a bens e serviços (e diretos a funções); - Custos diretos a funções (indiretos a bens e serviços); - Custos indiretos a funções e a bens e serviços; - Custos não incorporáveis. Classificação na Contabilidade de Custos: Custos NÃO Incorporáveis Custos Não Incorporáveis SIM Materiais SIM Diretos a Bens e Serviços Mão de Obra Custos por Bem ou Serviço Máquinas e Viaturas NÃO SIM Diretos a Função Custos por Função REPARTIÇÃO NÃO Indiretos REPARTIÇÃO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 379 O ponto 2.8.3.3 do POCAL refere que a imputação dos custos indiretos efetua-se, após o apuramento dos custos diretos por função, através de coeficientes. O coeficiente de imputação dos custos indiretos de cada função corresponde à percentagem do total dos respetivos custos diretos no total geral dos custos diretos apurados em todas as funções. O coeficiente de imputação dos custos indiretos de cada bem ou serviço corresponde à percentagem do total dos respetivos custos diretos no total dos custos diretos da função em que se enquadram. De acordo com o ponto 2.8.3.4, os custos indiretos de cada função resultam da aplicação do respetivo coeficiente de imputação ao montante total dos custos indiretos apurados. Os custos indiretos de cada bem ou serviço obtêm-se aplicando ao montante do custo indireto da função em que o bem ou serviço se enquadra o correspondente coeficiente de imputação dos custos indiretos. O custo de cada função, bem ou serviço apura-se adicionando aos respetivos custos diretos os custos indiretos calculados, conforme estabelece o ponto 2.8.3.5. Desta forma, no exercício de 2013 continuou-se a utilizar e aprofundar um sistema de contabilidade de custos que visa a possibilidade de apurar os custos do Município, por Funções, Centros de Responsabilidade e por Bens e Serviços. Para efeitos de análise, apresentam-se alguns quadros e gráficos que disponibilizam informação sobre a distribuição dos custos do Município por Funções. A análise é feita de forma comparativa entre as várias Funções, de forma a apresentar a relevância que cada uma das Funções tem na distribuição dos custos Municipais. Apresenta-se, também, uma análise dos custos redistribuindo os valores da Função 111Adminstração Geral, pelas restantes Funções com base no peso absoluto que cada uma delas tem no valor global de custos, por se considerar que é uma Função de apoio às Funções operativas. A Função 111-Administração Geral abrange os orgãos da autarquia e os serviços gerais da autarquia, designadamente os da área administrativa e financeira, tesouraria, património e notariado. Por fim, apresenta-se uma análise comparativa da distribuição dos custos por Funções entre o ano de 2012 e 2013, com a consequente análise evolutiva. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 380 ANÁLISE DOS CUSTOS No exercício de 2013, de acordo com a Demonstração de Resultados, foi apurado um custo de €36.644.517,10. Após análise à distribuição dos custos na contabilidade de custos verificou-se a imputação de € 33.061.487,28. A diferença entre o valor da Demonstração de Resultados e o valor da Contabilidade de Custos deve-se à existência de custos não incorporáveis, valores relacionados com operações extraordinárias dificilmente enquadráveis nas Funções apresentadas bem como a existência de desvios entre os custos reais e previsionais na imputação de custos de mão de obra direta e máquinas e viaturas. Custos Não Incorporados: 2013 2012 DR (Total de Custos) (1) 36.644.517,10 37.528.407,48 CC (Custos Imputados) (2) 33.061.487,28 34.012.248,94 3.583.029,82 3.516.158,54 Custos Não Incorporados (1-2) (euros) Com a análise ao quadro anterior pode concluir-se que do valor total de custos incorridos pelo Município no ano 2013, 90,22% foram custos imputados de forma direta ou indireta às respetivas Funções. No quadro seguinte, pode verificar-se o valor dos custos por cada função, desagregado por tipo de custo (diretos a bens e serviços, indiretos a bens e serviços e indiretos a funções), apuramento do custo total das Funções de acordo com o estipulado no ponto 2.8.3.5 do POCAL. Pode igualmente verificar-se o valor dos custos por função após a redistribuição dos custos da Função 111-Administração Geral. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 381 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕES – 2013 Custos por Função Função 1 Funções Gerais Custos por Função (€) Diretos a Bens e Serviços Redistribuição Função 111 Indiretos a Bens e Serviços Indiretos a Funções % 7.319.214,57 814.495,42 6.463.356,39 41.362,76 6.488.378,23 771.319,38 5.680.220,75 36.838,10 830.757,00 43.176,04 783.056,30 4.524,66 3,13% 202.846,63 1.033.603,63 79,34 0,00 79,34 0,00 0,00% 19,37 98,71 13.335.766,65 7.897.689,98 5.363.824,64 74.252,03 1.851.783,50 924.535,46 916.535,93 10.712,11 6,97% 452.151,52 2.303.935,02 659.670,96 651.856,39 3.695,33 4.119,24 2,48% 161.072,41 820.743,37 18.762,27 38,60 18.700,00 23,67 0,07% 4.581,20 23.343,47 245.047,80 690,00 244.206,79 151,01 0,92% 59.833,53 304.881,33 241 Habitação 1.750.047,15 1.353.682,28 386.026,33 10.338,54 6,59% 427.310,47 2.177.357,62 242 Ordenamento do território 1.079.699,63 177.705,03 896.140,75 5.853,85 4,06% 263.631,16 1.343.330,79 464.436,74 60.981,05 402.672,24 783,45 1,75% 113.401,91 577.838,65 48.325,69 0,00 48.325,69 0,00 0,18% 11.799,72 60.125,41 245 Resíduos sólidos 2.255.934,67 2.212.536,23 29.624,41 13.774,03 8,49% 550.833,45 2.806.768,12 246 Proteção meio ambiente c. natureza 1.800.688,69 630.300,65 1.160.017,99 10.370,05 6,78% 439.675,66 2.240.364,35 251 Cultura 1.848.397,41 1.340.059,82 497.902,89 10.434,70 6,96% 451.324,74 2.299.722,15 252 Desporto, recreio e lazer 1.259.119,47 539.376,84 712.419,04 7.323,59 4,74% 307.440,25 1.566.559,72 53.852,67 5.927,63 47.557,25 367,79 0,20% 13.149,25 67.001,92 10.141.941,84 2.085.154,92 7.999.195,23 57.591,69 110 123 Gabinete de Gestão de Trânsito 2 Funções Sociais 212 Serviços auxiliares de ensino 244 Abastecimento de água Serviços culturais, recreat. religiosos 253 Outras atividades cívicas e religiosas 3 Funções Económicas 320 50,19% 3.256.205,28 16.591.971,93 Habitação e serviços coletivos 243 Saneamento 250 - Segurança e ação sociais 232 Ação social 240 - Saúde 221 Serviços individuais de saúde 230 - Educação 211 Ensino não superior 220 1.033.702,34 Segurança e ordem públicas 121 Proteção civil e luta contra incêndios 210 202.866,00 Serviços gerais administração pública 111 Administração geral 120 3,13% Custos por Valores a função com redistribuir distribuição da função da Func.111 111 (€) (€) 38,17% 2.476.366,41 12.618.308,25 Indústria e energia 321 Indústria 17.492,74 3.770,49 13.667,80 54,45 0,07% 4.271,22 21.763,96 1.285.450,40 1.201.072,71 75.542,74 8.834,95 4,84% 313.869,50 1.599.319,90 8.322.842,68 464.934,56 7.812.654,79 45.253,33 341 Mercados e feiras 270.149,07 179.414,50 89.236,82 1.497,75 1,02% 65.962,52 336.111,59 342 Turismo 246.006,95 235.962,66 8.093,08 1.951,21 0,93% 60.067,72 306.074,67 4 Outras Funções 2.264.564,22 2.046.381,99 206.973,74 11.208,49 8,52% 552.940,54 2.817.504,76 410 Operações da dívida autárquica 1.988.775,62 1.977.467,62 454,74 10.853,26 7,48% 485.601,00 2.474.376,62 196.519,00 0,00 196.519,00 0,00 0,74% 47.984,21 244.503,21 79.269,60 68.914,37 10.000,00 355,23 0,30% 19.355,32 98.624,92 322 Energia 330 Transportes e comunicações 331 Transportes rodoviários 340 31,32% 2.032.195,45 10.355.038,13 Comércio e turismo 420 Transferências entre administrações 430 Diversas não especificadas 33.061.487,28 12.843.722,31 20.033.350,00 184.414,97 100,00% 6.488.378,23 33.061.487,28 As Funções 331-Transportes Rodoviários, 111-Administração Geral e 245- Resíduos Sólidos representam 51,62% do total dos custos incorporados. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 382 ANÁLISE GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕES – 2013 430-Diversas não especificadas 420-Transferências entre administrações 410-Operações da dívida autárquica 342-Turismo 341-Mercados e feiras 331-Transportes rodoviários 322-Energia 321-Indústria 253-Outras atividades cívicas e religiosas 252-Desporto, recreio e lazer 251-Cultura 246-Proteção meio ambiente cons. natureza 245-Resíduos sólidos 244-Abastecimento de água 243-Saneamento 242-Ordenamento do território 241-Habitação 232-Ação social 221-Serviços individuais de saúde 212-Serviços auxiliares de ensino 211-Ensino não superior 123-Gabinete de Gestão de Trânsito 121-Proteção civil e luta contra incêndios 111-Administração geral 0 Custos por Função (€) 3.000.000 6.000.000 9.000.000 Redistribuição Valores da Função 111 (€) Da análise do presente gráfico, verifica-se que as Funções com maior peso na estrutura de custos do Município, após a redistribuição da Função 111-Administração Geral, são a Função 331-Transportes Rodoviários, a Função 245-Resíduos Sólidos e a Função 410-Operações da Dívida Autárquica. Como inicialmente se referiu, os valores da Função 111 foram redistribuídos em função do peso absoluto que cada uma das funções tem no valor global de custos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 383 ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÃO – COMPARATIVO 2013/2012 Função 1 Funções Gerais Custos por Função 2013 (€) Custos por Função 2012 (€) 2013-2012 (€) 7.319.214,57 22,14% 6.893.764,78 20,27% 425.449,79 6.488.378,23 19,63% 6.034.353,30 17,74% 454.024,93 830.757,00 2,51% 859.276,18 2,53% -28.519,18 79,34 0,00% 135,30 0,00% -55,96 13.335.766,65 40,34% 12.936.982,45 38,04% 398.784,20 1.851.783,50 5,60% 2.015.692,96 5,93% -163.909,46 659.670,96 2,00% 700.915,11 2,06% -41.244,15 18.762,27 0,06% 16.122,57 0,05% 2.639,70 245.047,80 0,74% 224.328,11 0,66% 20.719,69 241 Habitação 1.750.047,15 5,29% 1.812.110,37 5,33% -62.063,22 242 Ordenamento do território 1.079.699,63 3,27% 879.756,60 2,59% 199.943,03 464.436,74 1,40% 473.162,47 1,39% -8.725,73 48.325,69 0,15% 35.044,37 0,10% 13.281,32 245 Resíduos sólidos 2.255.934,67 6,82% 2.219.471,15 6,53% 36.463,52 246 Proteção meio ambiente c. natureza 1.800.688,69 5,45% 1.796.180,78 5,28% 4.507,91 251 Cultura 1.848.397,41 5,59% 1.778.496,91 5,23% 69.900,50 252 Desporto, recreio e lazer 1.259.119,47 3,81% 980.873,72 2,88% 278.245,75 0,01% 49.025,34 110 Serviços gerais administração pública 111 Administração geral 120 Segurança e ordem públicas 121 Proteção civil e luta contra incêndios 123 Gabinete de Gestão de Trânsito 2 Funções Sociais 210 Educação 211 Ensino não superior 212 Serviços auxiliares de ensino 220 Saúde 221 Serviços individuais de saúde 230 Segurança e ação sociais 232 Ação social 240 Habitação e serviços coletivos 243 Saneamento 244 Abastecimento de água 250 Serviços culturais, recreat. religiosos 253 Outras atividades cívicas e religiosas 3 Funções Económicas 320 53.852,67 0,16% 4.827,33 10.141.941,84 30,68% 11.221.095,93 32,99% -1.079.154,09 Indústria e energia 321 Indústria 17.492,74 0,05% 14.484,79 0,04% 3.007,95 1.285.450,40 3,89% 1.294.835,52 3,81% -9.385,12 8.322.842,68 25,17% 8.265.045,90 24,30% 57.796,78 341 Mercados e feiras 270.149,07 0,82% 241.675,41 0,71% 28.473,66 342 Turismo 246.006,95 0,74% 1.405.054,31 4,13% -1.159.047,36 322 Energia 330 Transportes e comunicações 331 Transportes rodoviários 340 Comércio e turismo 4 Outras Funções 2.264.564,22 6,85% 2.960.405,78 8,70% -695.841,56 410 Operações da dívida autárquica 1.988.775,62 6,02% 2.826.373,92 8,31% -837.598,30 196.519,00 0,59% 93.020,50 0,27% 103.498,50 79.269,60 0,24% 41.011,36 0,12% 38.258,24 33.061.487,28 100,00% 34.012.248,94 100,00% -950.761,66 420 Transferências entre administrações 430 Diversas não especificadas Depois do apuramento do peso de cada função no total dos custos do ano 2013 e 2012, verifica-se maior variação nas Funções 342-Turismo (€ -1.159.047,36), 410-Operações da Dívida Autárquica (€ -837.598,30) e 111-Administração Geral (€ 454.024,93). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 384 ANÁLISE GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR FUNÇÕES – COMPARATIV O 2013/2012 Análise Gráfica da Distribuição dos Custos por Funções - Comparativo 2013/2012 430-Diversas não especificadas 420-Transferências entre adm inistrações 410-Operações da dívida autárquica 342-Turism o 341-Mercados e feiras 331-Transportes rodoviários 322-Energia 321-Indústria 253-Outras atividades cívicas e religiosas 252-Desporto, recreio e lazer 251-Cultura 246-Proteção m eio am biente cons . natureza 245-Resíduos sólidos 244-Abastecim ento de água 243-Saneam ento 242-Ordenam ento do território 241-Habitação 232-Ação social 221-Serviços individuais de saúde 212-Serviços auxiliares de ensino 211-Ensino não superior 123-Gabinete de Gestão de Trânsito 121-Proteção civil e luta contra incêndios 111-Adm inistração geral 0,00 Custos por Função 2013 (€) 3.000.000,00 6.000.000,00 9.000.000,00 Custos por Função 2012 (€) A Função 331–Transportes Rodoviários continua a ser a função operativa com maior volume de recursos consumidos, com aproximadamente 25,17% dos custos totais, seguida da função 111 – Administração Geral que serve de apoio às funções operativas, representando 19,63% dos custos totais. Comparativamente ao ano de 2012, em termos absolutos, as maiores variações positivas (aumento dos custos) verificaram-se nas Funções 111 – Administração Geral, 252-Desporto, Recreio e Lazer e 242-Ordenamento do Território. Ao invés, as Funções 342-Turismo, 410Operações da Divida Autárquica e 211-Ensino não Superior apresentaram as maiores variações negativas(diminuição dos custos). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 385 ANÁLISE GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DOS CUSTOS POR CATEGORIAS DE FUNÇÕES – COMPARATIV O 2013/2012 Custos por Função 2012 (€) Custos por Função 2013 (€) Outras Funções 7% Outras Funções 9% Funções Gerais 22% Funções Económicas 31% Funções Económicas 33% Funções Sociais 40% Funções Gerais 20% Funções Sociais 38% As Funções Sociais continuam a absorver a maioria dos recursos Municipais, com aproximadamente 40 % dos custos totais, aumentando em relação ao ano anterior. Todas as Categorias de Funções apresentam um peso equivalente ao verificado no ano anterior, o que reflete a estabilidade ao nível das opções políticas e na atividade municipal. Com a comparação dos custos entre os anos 2013 e 2012 conclui -se que houve uma diminuição no montante global dos custos (€ -883.890,38) e consequente diminuição nos custos incorporados (€ -950.761,66). Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 386 IX – CONTAS CONSOLIDA DAS DO GRUPO MUNICIPAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 387 RELATÓRIO CONSOLIDADO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 388 1 | BREVE ABORDAGEM De acordo com o art. 46º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, ( Lei das Finanças Locais), os Municípios que detenham serviços municipalizados ou a totalidade do capital em entidades do sector empresarial local, devem incluir as contas consolidadas, apresentando a consolidação do balanço e da demonstração de resultados, com os respectivos anexos explicativos, incluindo, os saldos e fluxos financeiros entre as entidades alvo de consolidação e o mapa de endividamento consolidado de médio e longo prazos. O referido artigo acrescenta, ainda, que os procedimentos contabilísticos para a consolidação de balanços dos municípios são definidos pelo POCAL. Contudo, o POCAL não estabeleceu os princípios a que deve estar subjacente uma adequada consolidação de contas do SEL. A Portaria n.º 474/2010, de 1 de Julho, que vem estabelecer uma “Orientação genérica relativa à consolidação de contas no âmbito do sector administrativo”, destina-se especialmente às entidades abrangidas pelo POCP. Contudo, tem sido entendido que as mesmas, com as devidas adaptações, podem ser aplicadas na consolidação de contas do Município e do respectivo SEL. Por outro lado, em Abril de 2011, foi emitido pelo Subgrupo de Apoio Técnico na Aplicação do POCAL – SATAPOCAL, uma instrução que visa articular os regimes previstos na Lei das Finanças Locais e na referida Portaria, bem como ultrapassar algumas lacunas em matérias não previstas naquelas normas, mas que são essenciais para permitir a operacionalização da obrigação da consolidação de contas pelos municípios. A Lei das Finanças Locais define que o perímetro de consolidação abrange apenas as entidades do SEL cujo capital seja totalmente detido pelo Município. Nesta perspectiva, são apresentadas as contas consolidadas do Grupo Município da Figueira da Foz, constituído, para efeitos de consolidação legal de contas para além do município, pela Figueira Grande Turismo, EEM e Figueira Domus, EEM. A Figueira Paraindústria – Gestão de Parques, EM, embora preenchesse no início do ano os requisitos legais, foi dissolvida a meio do ano, tendo as suas obrigações e direitos transitados para o Município antes do termo do ano. O método de consolidação utilizado é o método de Consolidação Integral, por força do perímetro de consolidação legalmente estabelecido. Este método aplica-se quando a entidade consolidante detém mais de 50% dos direitos de voto dos tit ulares de capital da entidade controlada e consiste na integração no balanço, na demonstração de resultados e dos mapas de execução orçamental da entidade consolidante dos elementos respectivos dos balanços, das demonstrações dos resultados e dos mapas de execução orçamental das entidades Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 389 consolidadas, evidenciando os direitos de terceiros, designados para este efeito como interesses minoritários. Depois da acumulação das contas do balanço e da demonstração de resultados do conjunto de entidades que integram o perímetro de consolidação, procedeu-se: 1) ao cálculo da Diferença de Consolidação que corresponde à diferença entre o valor da participação financeira contabilizada no activo do Município e a correspondente fracção que lhe cabe nos capitais próprios das entidades Figueira Grande Turismo, EEM e Figueira Domus, E.M; 2) à eliminação do valor das participações financeiras do Município e da correspondente fracção nos capitais próprios daquelas entidades empresariais municipais; 3) à anulação de todas as operações entre as entidades do grupo, bem como dos resultados e demais saldos de contas delas decorrentes. Relativamente ao processo prévio à consolidação, as entidades integrantes do perímetro de consolidação que aplicam o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), asseguraram a conversão das suas contas para o POCAL. Em seguida procedeu-se à homogeneização e à eliminação das operações internas das entidades que integram o grupo municipal. Depois desse processo, procedeu-se à agregação dos dados, o que permitiu obter uma imagem verdadeira, fiel e apropriada da posição financeira, dos resultados e da execução orçamental do grupo. . Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 390 1.1 | INFORMAÇÃO RELATIVA ÀS ENTIDADES INCLUÍDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO Como foi já referido, o perímetro de consolidação aplicável ao exercício de 2013 (Lei n.º 2/2007 de 15 de Janeiro), é constituída pelos Serviços Municipalizados e empresas municipais cujo capital seja integralmente detido pelo Município. Nesta perspectiva, as entidades cujas contas devem ser sujeitas à consolidação com as contas do Município são as indicadas no quadro seguinte: Entidade Actividade Principal % do Capital Detido Capital social (em euros ) Data inicio da participação Gestão social, patrimonial e financeira dos empreendimentos e fogos de habitação social da Câmara Municipal e da empresa. Tem ainda por objecto a promoção de habitação a custos controlados, a aquisição de fogos e terrenos, promovendo compras, permutas ou vendas que a Câmara Municipal determinar, a execução de obras que a gestão dos empreendimentos municipais exigir e a construção de novos fogos a custos controlados. 100% 1.790.217,00 26-07-2000 100% 3.689.999,71 09-06-2000 Município da Figueira da Foz Figueira Domus – Empresa Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, E.M. Promoção turística da Figueira da Foz, a realização do plano de animação definido pela Câmara Municipal e o desenvolvimento de todas as acções conducentes à Figueira Grande Turismo, E.E.M. valorização do património histórico e natural da Figueira da Foz. Tem ainda por objecto o desenvolvimento de actividades regulares nos domínios cultural, artístico e outros, nomeadamente, congressos, colóquios, workshops, o cinema, o teatro, a ópera, o bailado e a gestão de equipamentos públicos e privados. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 391 PARTES RELACIONADAS Entidade em que a empresa Figueira Grande Turismo, E.M participa: Figueira Grande Turismo, E.M. Paço de Maiorca, Promoção e Gestão de Equipamentos Hoteleiros, S.A. Entidade em que a empresa Figueira ParaindustriaE.M. participa: Figueira Paraindustria, E.M. IEFF- Incubadora de Empresas da Figueira da Foz (16,50%) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 EIM – Estruturas e Investimentos do Mondego, Agência de Desenvolvimento regiona l, SA 392 1.2 | FACTOS RELEVANT ES OCORRIDOS COM A INTRODUÇÃO DA LEI A Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto, que aprova o Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local e das Participações Locais, impõe no seu art. 62º, que as empresas municipais são obrigatoriamente objecto de dissolução, no prazo de seis meses, sempre que se verifique uma das situações referidas nas alíneas do seu n.º 1. Após análise da aplicabilidade da lei às empresas municipais, os órgãos municipais, em particular a Assembleia Municipal na sua sessão de 28 de Fevereiro de 2013, aprovaram as seguintes propostas: a dissolução e liquidação da empresa Figueira Grande Turismo, EEM e consequente nomeação de uma Comissão Liquidatária. À data de 31/12/2013 o processo de liquidação não estava concluído. a dissolução e liquidação da empresa Figueira Paraindústria, E.M., transferindo todo o património da empresa para o Município da Figueira da Foz, cuja data de publicação da dissolução foi em 03-06-2013. foram alterados os estatutos da empresa Figueira Domus – Empresa Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, Entidade Empresarial Municipal (sigla E.E.M.), adequando-os às disposições emergentes da lei e passando doravante a Figueira Domus – Empresa Municipal de Gestão da Habitação da Figueira da Foz, Empresa Municipal (sigla E.M.). Importa referir, que a empresa Figueira Grande Turismo, EEM, detém, ainda, 49,97 % no capital da sociedade anónima Paço de Maiorca – Promoção e Gestão de Equipamentos Hoteleiros, S.A. A participação e interesse da Figueira Paraindústria, EM na EIM – Estruturas e Investimentos do Mondego, SA e IEFF – Incubadora de Empresas da Figueira da Foz, transitaram para a esfera patrimonial do Município antes do termo do ano de 2013. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 393 1.3 | INFORMAÇÃO RELATIVA ÀS ENTIDADES EXCLUÍDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO As empresas que constam no quadro seguinte não integram o perímetro legal de consolidação, embora estejam reflectidas contabilisticamente na conta 41 – Partes de Capital, de acordo com a participação do Município da Figueira da Foz no respectivo capital social. Entidade Figueira Parques - Empresa Publica Municipal de Estacionamento, EM Actividade Principal % do Capital Detido Gestão da concessão de estacionamento publico, incluindo a instalação, a gestão e fiscalização do estacionamento 70,04% público urbano do Município da Figueira da Foz. Promoção, gestão de infra-estruturas e equipamentos Estruturas e Investimentos do colectivos, designadamente centros de feiras e congressos e Mondego, Agência de incubadora de empresas; fomento e acolhimento de Desenvolvimento Regional, S.A. iniciativas empresariais que estimulem a riqueza e 33,33% competências. IEFF- Incubadora de Empresas da Figueira da Foz, Associação para o desenvolvimento Empresarial Cenforff - Centro de Formação Profissional Da Figueira da Foz Sodenfor - Sociedade Difusora de Ensino, Lda Administração e Gestão de um Centro de Incubação de Empresas de base tecnológica ou serviços de valor acrescentado situado no Parque Industrial e Empresarial da 16,52% Figueira da Foz. Ensino técnico – profissional e a formação profissional, sua exploração e desenvolvimento. 20,00% Promoção do ensino secundário técnico e profissional. 20,00% Concepção, consultadoria e gestão de sistemas de Municipia - Empresa de Cartografia informação geográfica, e em geral de sistemas de e sistemas de Informação, E.M., S.A. informação; produção e comercialização de mapas; prestação de serviços energéticos e soluções ambientais. Ersuc - Residuos Sólidos do Centro, S.A. Elaboração de estudos, construção e exploração de sistemas de saneamento básico e recolha, transporte, tratamento e 2,31% 2,80% destino final de resíduos sólidos e de águas residuais. Promoção de acções geradoras de emprego e que permitam WRC - Agência de Desenvolvimento Regional, SA formular a coesão e melhorar a qualidade de vida na região centro, em actividade de serviços, industria e comercio, 1,27% exclusivamente relacionadas com a sociedade de informação e nova economia. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 394 1.3 | ELIMINAÇÃO DAS OPERAÇÕES INTERNAS As demonstrações financeiras consolidadas apresentam os activos, os passivos, os fundos próprios/capital próprio, os resultados e as receitas e despesas de natureza orçamental das entidades incluídas na consolidação, como se se tratasse de uma única entidade, tendo sido eliminadas as seguintes operações internas: Os créditos/dívidas entre as entidades; Os custos e perdas, assim como os proveitos e ganhos relativos às operações efectuadas entre as entidades; As operações de transferências e subsídios entre as entidades; Os resultados provenientes das operações efectuadas entre as entidades quando incluídos nos valores contabilísticos dos activos; No caso do mapa de Fluxos de Caixa Consolidados de Operações Orçamentais também as despesas e receitas orçamentais relativas a operações efectuadas entre as entidades. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 395 2 | ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DA ACTIVIDA DE CONSOLIDA DA DO EXERCÍCIO A análise que se apresenta vai ser aplicada apenas às empresas Figueira Grande Turismo, E.M. e Figueira Domus, E.M. Após aprovação da dissolução e liquidação da empresa Figueira Paraindústria, E.M., todo o património desta empresa foi transferido para o Município da Figueira da Foz. A data de publicação da sua dissolução foi em 03-06-2013. 2.1 | ANÁLISE DO BALANÇO CONSOLIDADO O Balanço Consolidado apresenta a situação do património do Grupo à data de encerramento do exercício de 2013, dando a conhecer o Activo do Grupo, constituído pelos bens e direitos que representam a aplicação de fundos, e o Passivo e Capital Próprio do Grupo, que representam a estrutura financeira, ou seja, a origem de fundos. Apresenta-se, de seguida uma súmula do Balanço Consolidado da Gerência 2013 e sua evolução desde 2011. Quadro n.º 1 BALANÇO CONSOLIDADO DO GRUPO MUNICIPAL 2011 2012 2013 Valor % Valor % Valor RUBRICAS 1. Imobilizado 2. Diferenças de Consolidação 3. Existências % 232.590.419 91,41% 224.140.063 88,34% 218.643.798 87,23% 0 0,00% 0 0,00% 1.643.408 0,66% 685.169 0,27% 352.644 0,14% 242.866 0,10% 4. Dívidas de Terceiros 3.311.135 1,30% 4.136.068 1,63% 3.563.587 1,42% 5. Disponibilidades 3.173.884 1,25% 4.009.162 1,58% 3.341.691 1,33% 14.697.308 5,78% 21.072.697 8,31% 23.224.368 9,27% 6. Acréscimos e Diferimentos TOTAL ACTIVO 254.457.915 100,00% 253.710.634 100,00% 250.659.719 100,00% 7. Património 8. Diferenças de Consolidação 9. Ajustamentos de Partes de Capital 10. Reservas 11. Resultados Transitados 12. Resultado Liquido do Exercício 199.396.804 118,78% 199.492.180 123,66% 199.499.310 122,86% -363.953 -0,22% 175.109 0,11% 1.279.455 0,79% 748.180 0,45% 386.626 0,24% 316.300 0,19% 3.649.437 2,17% 3.760.296 2,33% 4.124.118 2,54% -30.991.482 -18,46% -39.571.135 -24,53% -43.481.791 -26,78% -4.565.311 -2,72% -2.915.375 -1,81% 647.289 0,40% FUNDOS PRÓPRIOS 167.873.675 100,00% 161.327.701 100,00% 162.384.681 100,00% 13. Provisões para Riscos e Encargos 121.415 0,14% 87.700 0,09% 256.700 0,29% 14. Dívidas a Terceiros - M/L Prazo 62.825.480 72,56% 57.419.032 62,15% 54.691.150 61,96% 15. Dívidas a Terceiros - Curto Prazo 13.880.968 16,03% 13.693.004 14,82% 8.352.067 9,46% 9.756.378 11,27% 21.183.196 22,93% 24.975.120 28,29% 100,00% 16. Acréscimos e Diferimentos TOTAL DO PASSIVO 86.584.241 100,00% 92.382.932 100,00% 88.275.037 TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS E PASSIVO 254.457.916 253.710.634 250.659.719 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 Variação 12/13 Valor % -5.496.265 1.643.408 -109.778 -572.481 -667.471 2.151.671 -2,45% 100,00% -31,13% -13,84% -16,65% 10,21% -3.050.915 7.130 1.104.346 -70.326 363.822 -3.910.656 3.562.664 1.056.980 169.000 -2.727.882 -5.340.937 3.791.924 -4.107.895 -3.050.915 -1,20% 0,00% 630,66% -18,19% 9,68% 9,88% -122,20% 0,66% 192,70% -4,75% -39,00% 17,90% -4,45% -1,20% 396 O Balanço Consolidado apresenta uma variação pouco significativa, face ao ano anterior, correspondendo a uma diminuição de € 3.050.915 (1,20%). Tendo por referência o Balanço do Município da Figueira da Foz, constata-se o forte peso da Autarquia, enquanto entidade-mãe, cujo Activo tem um valor de € 233.545.842, aproxima-se do valor do Activo Consolidado, no montante de € 250.659.719. Este registou uma diminuição em relação ao valor de 2012 de 1,20%, próximo da variação negativa de 1,51% registada no Activo do Município. O Passivo Consolidado registou um decréscimo de 4,45% (€ 4.107.895), que resultou da diminuição das Dívidas a Terceiros, embora tivesse ocorrido um aumento dos valores de Proveitos Diferidos e Custos Diferidos. As Dívidas a Terceiros Consolidadas de médio e longo prazo sofreram uma diminuição de 4,75% (€ 2.727.882), valor este inferior à redução do mesmo agregado no Balanço do Município. Para esta situação, concorreu a transferência de um valor de cerca de € 5.000.000,00 de dívida de curto prazo para médio longo prazo, operada no Balanço da Figueira Domus, E.M. As Dividas a Terceiros Consolidada de Curto Prazo diminuíram 39% (€ 5.340.937), apesar de no Balanço do Município se reflectir o aumento da Divida de Fornecedores de Imobilizado – Leasing, que corresponde a um aumento de cerca de € 680.000,00, atendendo à transição para o Município do encargo com Locação Financeira da Casa do Paço. Gráfico n.º 1 Evolução do Activo 260.000.000 210.000.000 Ano 2011 160.000.000 Ano 2012 Ano 2013 110.000.000 60.000.000 10.000.000 TOTAL ACTIVO Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 397 Gráfico n.º 2 Evolução do Capital Próprio e Passivo 260.000.000 240.000.000 220.000.000 Ano 2011 200.000.000 Ano 2012 180.000.000 Ano 2013 160.000.000 140.000.000 120.000.000 100.000.000 Total do Capital Próprio e Passivo 2.1.1 | Indicadores do Balanço Consolidado Quadro n.º 2 INDICADORES 2011 2012 2013 Variação 51,65% 22,87% 62,06% 29,28% 85,59% 40,01% 23,53% 10,73% 27,01% 5,97% 91,41% 25,62% 6,11% 88,34% 19,22% 4,10% 87,29% -6,26% -2,01% -1,05% 34,03% 24,69% 36,41% 22,63% 37,80% 21,82% 1,39% -0,67% 24,11% 5,46% 2,04% 72,56% 16,03% 22,13% 5,40% 2,11% 62,15% 14,82% 21,40% 3,33% 0,00% 61,96% 4,04% -0,59% -2,05% -2,11% -0,19% -10,78% 1. Equilíbrio de Curto Prazo 1.1 Liquidez Geral: Activo Circulante/Passivo Circulante 1.2 Liquidez Imediata: Disponibilidades/Passivo Circulante 2. Imobilizações 2.1 Capitais Alheios de MLP/Imobilizado Líquido 2.2 Capitais Alheios de CP/Imobilizado Líquido 2.3 Imobilizado Líquido/Activo Líquido 3. Endividamento 3.1 Endividamento: Passivo/Activo Líquido 3.2 Endividamento de MLP: Dívidas de MLP/Activo Líquido 3.3 Endividamento Empréstimos de MLP: Empréstimos de MLP/Activo Líquido 3.4 Endividamento de CP: Dívidas de CP/Activo Líquido 3.5 Endividamento Empréstimos de CP: Empréstimos de CP/Activo Líquido 3.6 Estrutura de Endividamento: Dívida de MLP/Passivo 3.6 Estrutura de Endividamento: Dívidas de CP/Passivo O indicador de Liquidez Geral com 85,59%, registou uma evolução positiva significativa face ao ano anterior (23,53%), fruto da redução efectiva da dívida a terceiros, mas também da alteração da maturidade de dívida a terceiros em valor significativo operada no Balanço da Figueira Domus, E.M. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 398 Mede o grau em que os débitos de curto prazo estão cobertos pelo activo circulante, ou seja, mede a capacidade da entidade para fazer face aos débitos ou compromissos a curto prazo utilizando os montantes de disponibilidades, clientes, contribuintes e utentes e existências. No caso da Liquidez Imediata, também regista uma melhoria importante de 10,73%. Este indicador é idêntico ao anterior, mas considerando apenas o valor das disponibilidades. O indicador de endividamento apresenta ligeira uma variação positiva, o qual mede o peso dos capitais alheios no financiamento do grupo. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 399 Quadro n.º 3: BALANÇO CONSOLIDADO DO GRUPO MUNICIPAL – ANO 2013 Código das contas POCAL/POC 451 - POCAL 452 - POCAL 453 - POCAL 455 - POCAL 459 - POCAL 445 - POCAL 446 - POCAL 431 - POCAL/POC 432 - POCAL/POC 433 - POCAL/POC 434 - POC 443 - POCAL/443 a 446 - POC 449 - POCAL/POC Activo Imobilizado: Bens de domínio público: Terrenos e recursos naturais Edifícios Outras construções e infra-estruturas Bens do património histórico, artístico e cultural Outros bens de domínio público Imobilizações em curso Adiantamentos p/ conta de bens de dom. público 0,00 68 324,61 97 906 927,49 0,00 134,69 0,00 0,00 97 975 386,79 3 394 609,73 1 149 335,33 90 618 942,37 103 522,65 0,00 5 569 553,49 0,00 100 835 963,57 3 341 799,73 524 986,74 99 152 796,58 103 522,65 0,00 3 461 682,01 0,00 106 584 787,71 0,00 0,00 0,00 0,00 896 108,99 0,00 1 643 408,12 2 539 517,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 896 108,99 0,00 1 643 408,12 2 539 517,11 0,00 0,00 0,00 0,00 887 498,99 0,00 0,00 887 498,99 30 690 194,60 100 585 548,70 9 050 223,25 3 657 612,20 240 250,59 3 611 910,92 0,00 1 234 264,01 5 617 849,07 17 180,00 154 705 033,34 0,00 22 836 845,59 8 771 318,31 3 338 015,80 235 607,97 3 002 656,10 0,00 1 052 151,56 0,00 0,00 39 236 595,33 30 690 194,60 77 748 703,11 278 904,94 319 596,40 4 642,62 609 254,82 0,00 182 112,45 5 617 849,07 17 180,00 115 468 438,01 31 256 780,62 74 698 600,92 258 192,21 384 323,03 5 319,87 591 688,02 0,00 188 865,41 7 412 490,22 498 928,00 115 295 188,30 1 406 526,52 37 501,00 0,00 48 156,27 0,00 0,00 0,00 1 492 183,79 11 395,88 37 500,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 48 895,88 1 395 130,64 1,00 0,00 48 156,27 0,00 0,00 0,00 1 443 287,91 1 372 586,65 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1 372 587,65 157 970,41 0,00 65 895,12 19 000,38 0,00 242 865,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 157 970,41 0,00 65 895,12 19 000,38 0,00 242 865,91 153 342,84 0,00 169 371,94 29 928,94 0,00 352 643,72 0,00 370 550,01 0,00 486 263,13 22 647,55 254 450,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19 840,93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 254 378,35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 370 550,01 0,00 486 263,13 22 647,55 71,68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19 840,93 0,00 0,00 326 133,53 0,00 487 124,13 28 832,27 42 280,68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1 873,56 0,00 Outros devedores 2 664 213,77 0,00 2 664 213,77 3 249 824,30 Subscritores de capital 0,00 3 817 965,42 0,00 254 378,35 0,00 3 563 587,07 0,00 4 136 068,47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3 338 998,12 2 693,20 3 341 691,32 0,00 0,00 0,00 3 338 998,12 2 693,20 3 341 691,32 4 004 722,36 4 439,56 4 009 161,92 23 160 653,12 63 714,78 0,00 23 224 367,90 0,00 0,00 0,00 0,00 137 211 982,12 303 274,23 137 515 256,35 23 160 653,12 63 714,78 0,00 23 224 367,90 21 040 583,30 32 113,50 0,00 21 072 696,80 250 659 718,80 253 710 633,56 Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação Despesas de investigação e de desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imob. incorpóreas Diferenças de consolidação Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imob. corpóreas 411 - POCAL/POC 412 - POCAL/POC 413 - POC 414 - POCAL/POC 415 - POCAL/POC 441 - POCAL/443 a 446 - POC 447 - POCAL/POC Investimentos financeiros: Partes de capital Obrigações e títulos de participação Empréstimos de financiamento Investimentos em imóveis Outras aplicações financeiras Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de invest. financeiros 28 - POCAL 211 - POCAL/POC 212 - POC 212 - POCAL 213 - POCAL 218 - POCAL/POC 252 - POC 253+254 - POC 251+255 - POC 229 - POCAL/POC 2619 - POCAL/POC 24 - POCAL/POC 264 - POCAL 262+263+267+268 - POCAL / 262+266+267+268+221 - POC 264 - POC 151 - POCAL/POC 152 - POCAL/POC 153 - POCAL/POC 158 - POC 159 - POCAL/POC 18 - POCAL/POC 12 - POCAL/12+13+14 - POC 11 - POCAL/POC 271 - POCAL/POC 272 - POCAL/POC 2012 AL AL 3 394 609,73 1 217 659,94 188 525 869,86 103 522,65 134,69 5 569 553,49 0,00 198 811 350,36 421 - POCAL/POC 422 - POCAL/POC 423 - POCAL/POC 424 - POCAL/POC 425 - POCAL/POC 426 - POCAL/POC 427 - POCAL/POC 429 - POCAL/POC 442 - POCAL/441 a 446 - POC 448 - POCAL/POC 36 - POCAL/POC 34 - POCAL/POC 33 - POCAL/POC 32 - POCAL/POC 37 - POCAL/POC 2013 APA AB Circulante: Existências: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Produtos acabados e intermédios Mercadorias Adiantamentos por conta de compras Dívidas de Terceiros - Curto prazo: Empréstimos concedidos Clientes, c/c Clientes - Títulos a receber Contribuintes, c/c Utentes, c/c Clientes, contrib. e utentes de cobrança duvidosa Empresas do grupo Empresas participadas Outros accionistas (sócios) Adiantamentos a fornecedores Adiantamentos a fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos Administração autárquica Títulos negociáveis: Acções Obrigações e títulos de participações Títulos de dívida pública Instrume ntos derivados Outros títulos Outras aplicações de tesouraria Depósitos em instit. financeiras/bancários e caixa: Depósitos em instit. financeiras/Dep. bancários Caixa Acréscimos e diferimentos Acréscimos de proveitos Custos diferidos Activos por Impostos Diferidos Total de amortizações Total de provisões/ajustamentos Total do activo Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 388 174 975,15 400 Código das contas POCAL/POC 51 - POCAL/POC 521 - POC 522 - POC 53 - POC 54 - POC 55 - POCAL/POC 56 - POCAL/POC 571 - POCAL/POC 572 - POCAL/POC 573 - POCAL/POC 574 - POCAL/POC 575 - POCAL/POC 576 - POCAL/POC 577 - POCAL 578+579 - POCAL/ 577+578+579 - POC 59 - POCAL/POC 88 - POCAL/POC 89 - POC 292 - POCAL/29 - POC 2312 - POCAL / 231 - POC 2611 - POCAL / POC 264 - POCAL 262+263+267+268 - POCAL / 262+263+265+267+268+211 - POC 232 - POC 233 - POC 2311 - POCAL/231+12 - POC 239 - POC 269 - POCAL/POC 221 - POCAL/POC 228 - POCAL/POC 222 - POC 2612 - POC 253+254 - POC 251+255 - POC 219 - POCAL/POC 2611 a 2618 - POCAL/POC 24 - POCAL/POC 264 - POCAL 262+263+267+268 - POCAL / 262+263+265+267+268+211 - POC 217 - POCAL 273 - POCAL/POC 274 - POCAL/POC Fundos próprios/capital próprio e passivo Fundos próprios/capital próprio Património/capital Acções (quotas) próprias - valor nominal Acções (quotas) próprias - descontos e prémios Prestações suplementares Prémios de emissão de acções (quotas) Diferenças de consolidação Ajustamentos de partes de capital em empresas Reservas de reavaliação Reservas: Reservas legais Reservas estatutárias Reservas contratuais Outras Reservas livres Subsídios Doações Reservas decorrentes de transferência de activos Outras reservas Resultados transitados Subtotal Resultado Líquido do exercício Dividendos antecipados Total dos fundos próprios/capital próprio Passivo Provisões para riscos e encargos Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo Empréstimos de médio e longo prazo Fornecedores de imobilizado, c/c Administração autárquica Outros credores 2013 2012 199 499 309,74 0,00 0,00 0,00 0,00 1 279 455,42 316 299,62 0,00 0,00 - 47 122,38 0,00 0,00 306 163,65 333 652,27 3 364 053,12 167 371,77 0,00 -43 481 791,17 161 737 392,04 647 289,44 0,00 162 384 681,48 199.492.179,74 0,00 0,00 0,00 0,00 175.109,46 386.625,78 0,00 0,00 -86.232,39 0,00 0,00 133.676,61 333.652,27 3.212.985,92 165.480,00 733,67 -39.571.134,92 164 243 076,14 -2.915.375,43 0,00 161 327 700,71 256 700,00 87.700,00 53 639 092,95 1 052 000,00 0,00 56.151.032,27 1.268.000,00 0,00 57,08 0,00 54 691 150,03 57 419 032,27 0,00 0,00 825 609,41 0,00 10 406,96 2 689 033,07 62 432,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2 278 735,35 111 804,01 0,00 0,00 0,00 5.361.666,38 0,00 0,00 2.597.777,68 412.506,59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.625.758,33 111.004,59 0,00 Outros credores 2 334 737,34 3.545.399,80 Clientes e utentes com cauções 39 309,07 8 352 067,26 38.890,82 13 693 004,19 1 967 368,08 23 007 751,95 24 975 120,03 88 275 037,32 250 659 718,80 1.850.207,15 19.332.989,24 21 183 196,39 92 382 932,85 253 710 633,56 Dívidas a terceiros - Curto prazo Empréstimos por obrigações Empréstimos por títulos de participação Empréstimos de curto prazo/Dívidas a instituições de crédito Outros empréstimos obtidos Adiantamentos por conta de vendas Fornecedores, c/c Fornecedores - Facturas em recepção e conferência Fornecedores - Títulos a pagar Fornecedores de imobilizado - Títulos a pagar Empresas participadas Outros accionistas (sócios) Adiantamentos de clientes, contribuintes e utentes Fornecedores de imobilizado Estado e outros entes públicos Administração autárquica Acréscimos e diferimentos Acréscimos de custos Proveitos diferidos Total do passivo Total dos fundos próprios/capital próprio e do passivo 2.2 | ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA Apreciando a Demonstração de Resultados Consolidados, verifica-se que os Custos e Perdas apresentam uma diminuição de 8,05 % face ao ano de 2012, enquanto que os Proveitos registaram um aumento de 0,59 % em relação ao ano transacto. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 401 Quadro n.º 4: RESUMO DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADO DO GRUPO MUNICIPAL – ANO 2013 2011 Designação Valor 2012 % Valor 2013 % Valor Var 12/13 % Valor % Custos e Perdas Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal 393.636 0,95% 1,64% 488.605 1,32% 9.470.877 22,97% 9.104.630 22,61% 8.712.549 23,53% -392.081 -4,31% 10.424.324 25,28% 9.855.036 24,48% 10.412.145 28,12% 557.109 5,65% Transferências e subsídios correntes concedidos e prestações sociais 3.169.180 Amortizações do exercício/imobilizado corpóreo e incorpóreo11.389.598 Ajustamentos 7,69% 662.310 3.347.854 8,31% 894.178 27,62% 11.486.766 28,53% 11.418.652 -173.705 -26,23% 2,42% -2.453.676 -73,29% 30,84% -68.114 -0,59% 0 0,00% 0 0,03% 0 0,00% 0 0,00% Provisões do exercício 267.795 0,65% 42.333 0,11% 250.000 0,68% 207.667 490,56% Impostos 109.657 0,27% 18.236 0,05% 5.809 0,02% -12.427 -68,15% Outros custos e perdas operacionais 92.575 0,22% 82.966 0,21% 47.187 0,13% -35.779 -43,13% 2.266.419 5,50% 3.399.319 8,44% 2.672.493 7,22% -726.826 -21,38% 3.654.161 8,86% 2.265.532 5,63% 2.120.135 5,73% -145.397 -6,42% TOTAL 41.238.222 100,00% 40.264.982 100,00% 37.021.752 100,00% -3.243.230 -8,05% Custos e perdas financeiros Custos e perdas extraordinarios Resultado antes de Impostos Imposto sobre o rendimento do exercicio Impostos Diferidos Resultado Líquido consolidado do exercício -4.494.713 -2.766.647 696.178 81.411 65.068 8.824 -56.244 -86,44% -10.813 83.661 0 -83.661 -100,00% -4.565.311 -2.915.375 687.354 3.602.729 -123,58% TOTAL 36.743.508 100,00% 37.498.335 100,00% 37.717.930 100,00% 219.595 0,59% Proveitos e Ganhos Vendas e prestações de serviços 4.066.719 Impostos e taxas 14.554.882 Trabalhos para a própria entidade Outros proveitos e ganhos operacionais 4.235.539 11,30% 2.679.880 39,71 16.436.736 43,83% 19.801.026 7,11% -1.555.659 -36,73% 52,50% 3.364.290 20,47% 573.306 2,6 0 0,00% 329.675 0,87% 329.675 100,00% 0 0,71 0 0,00% 124.537 0,33% 124.537 Proveitos suplementares Transferências e subsídios obtidos/Subsídios à exploração 9,82 12.629.777 37,12 12.830.153 34,22% 11.180.056 0,00% 29,64% -1.650.097 -12,86% 150.425 0,8 119.605 0,32% 117.800 0,31% -1.805 -1,51% Proveitos e ganhos financeiros 1.861.319 5,46 2.387.014 6,37% 2.560.386 6,79% 173.372 7,26% Proveitos e ganhos extraordinários 2.907.081 3,78 1.489.287 3,97% 924.568 2,45% TOTAL 36.743.508 100,00% 37.498.335 100,00% 37.717.930 100,00% -564.719 -37,92% 219.594 No que diz respeito ao agregado de Proveitos e Ganhos, destacam-se os acréscimos de € 3.364.290 (20,47%) da rubrica Impostos e Taxas e € 173.372 (7,26%) da rubrica Proveitos e Ganhos Financeiros, contribuindo ambas para a variação positiva registada no total dos proveitos, variações estas devidas predominantemente ao Município. Os Custos e Perdas apresentam uma diminuição de € 3.243.230 (8,05%), sendo de destacar o decréscimo de 73,29% (€ 2.453.676) de Transferências e Subsídios Correntes concedidos e Prestações Sociais. O agregado Fornecimento e Serviços Externos registou uma redução de € 392.081 (4,31%), em parte devido à suspensão da actividade operacional da empresa FGT, EM a partir de 1 de Março de 2013. O Resultado Líquido do Exercício Consolidado é positivo no valor de € 687.354, aproximandose do Resultado Líquido do Município (positivo no montante de € 585.745). Trata-se de uma evolução muito importante invertendo-se de forma muito acentuada os resultados registados nos exercícios anteriores. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 402 0,59% Gráfico n.º 3: Custos e Perdas 50.000.000 40.000.000 30.000.000 Ano 2011 Ano 2012 20.000.000 Ano 2013 10.000.000 0 1 T o t al d o s C ust o s e Per d as Gráfico n.º 4: Proveitos e Ganhos 40.000.000 30.000.000 Ano 2011 20.000.000 Ano 2012 Ano 2013 10.000.000 0 1 T o t al d o s Pr o veit o s e Ganho s Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 403 Quadro n.º 5: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA Un: Euros Código das contas POCAL/POC 2013 Custos e Perdas 61 - POCAL/POC Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 62 - POCAL/POC Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal 641+642 - POCAL/POC 643 a 648 - POCAL/POC 63 - POCAL 66 - POCAL/662+663 -POC 666+667 - POC 67 - POCAL/POC 63 - POC 65 - POCAL/POC 488 605,35 8 712 548,55 Encargos sociais Transferências e subsídios correntes concedidos e prestações sociais Amortizações do exercício/imobilizado corpóreo e incorpóreo Ajustamentos Provisões do exercício 894 177,66 11 418 652,03 0,00 250 000,00 Impostos Outros custos e perdas operacionais 5 808,62 47 186,89 Custos e perdas financeiros Transferências de capital concedidos Outros custos e perdas extraordinarios Custos e perdas extraordinarios Imposto sobre o rendimento do exercício Impostos Diferidos (G) Custos e perdas+Imp. sobre o rendimento do exercício Resultado líquido consolidado do exercício 88 - POCAL/POC 9 766 940,35 1 725 160,36 11 306 322,17 3 347 854,30 13 202 889,97 11 668 652,03 11 486 765,75 0,00 42 332,74 11 529 098,49 52 995,51 32 229 123,61 2 672 493,16 18 236,43 82 965,52 34 901 616,77 0,00 0,00 2 120 134,77 (E) Custos e perdas do exercício 86 - POC 9 104 630,20 8 129 875,31 2 089 563,43 (C) Custos e perdas correntes 691 - POCAL 692 a 699 - POCAL 69 - POC 662 310,15 9 201 153,90 8 322 581,08 Remunerações (A) Custos e perdas operacionais 68 - POCAL/POC 2012 2 120 134,77 37 021 751,54 8 824,42 101 201,95 34 600 130,76 3 399 319,09 37 999 449,85 0,00 0,00 2 265 532,35 2 265 532,35 40 264 982,20 65 067,82 0,00 83 660,60 37 030 575,96 40 413 710,62 687 353,54 - 2 915 375,43 Proveitos e Ganhos Vendas e prestações de serviços 7111 - POCAL/711 - POC 7112+7113 - POCAL/ 712+713 - POC 712 - POCAL/72 - POC 1 597,73 Vendas de mercadorias 1 557,64 86 054,85 Vendas de produtos 2 592 227,66 298 729,46 2 679 880,24 3 935 251,57 Prestações de serviços Impostos e taxas Variação da produção 19 801 025,94 0,00 16 436 736,46 0,00 75 - POCAL/POC 73 - POCAL/POC 74 - POCAL/POC Trabalhos para a própria entidade Proveitos suplementares Transferências e subsídios obtidos/Subsídios à exploração 329 675,32 124 537,16 11 180 056,20 0,00 0,00 12 830 153,47 76 - POCAL/POC 77 - POC Outros proveitos e ganhos operacionais Reversões de amortizações e ajustamentos 72 - POCAL a) 117 800,04 0,00 (B) Proveitos e ganhos operacionais 78 - POCAL/POC 79 - POCAL/POC Proveitos e ganhos financeiros 31 553 094,66 119 605,42 0,00 34 232 974,90 4 235 538,67 29 386 495,35 33 622 034,02 2 560 386,12 2 387 014,31 (D) Proveitos e ganhos correntes 36 793 361,02 36 009 048,33 (F) Proveitos totais 924 568,48 37 717 929,50 1 489 286,86 37 498 335,19 Proveitos e ganhos extraordinários Resumo: Resultados Operacionais ( B ) - ( A ) = Resultados Financeiros ( D-B ) - ( C-A ) = Resultados Correntes ( D ) - ( C ) = Resultados antes de impostos ( F ) - ( E )= Resultado Líquido consolidado do exercício ( F ) - ( G ) = Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 2 003 851,29 - 112 107,04 1 891 744,04 696 177,96 687 353,54 - 978 - 1 012 - 1 990 - 2 766 - 2 915 404 096,74 304,78 401,52 647,01 375,43 2.3 | FLUXOS DE CAIXA Quadro n.º 6: MUNICIPIO DA FIGUEIRA DA FOZ RECEBIMENTOS Saldo Inicial FIGUEIRA DOMUS, E.M. FIGUEIRA GRANDE TURISMO, E.E.M AJUSTAMENTOS TOTAL CONSOLIDADO 2.841.173,50 18.858,25 284,54 0,00 2.860.316,29 37.858.374,18 1.537.703,38 122.604,46 -323.999,27 39.194.682,75 30.472.157,57 1.517.703,38 122.604,46 -323.999,27 31.788.466,14 Capital 7.384.216,55 20.000,00 0,00 0,00 7.404.216,55 Outras 2.000,06 0,00 0,00 0,00 2.000,06 2.317.687,10 0,00 0,00 0,00 2.317.687,10 43.017.234,78 1.556.561,63 122.889,00 -323.999,27 44.372.686,14 3.136.932,30 37.093,66 459,92 0,00 3.174.485,88 37.468.894,94 1.519.467,97 122.429,08 -323.999,27 38.786.792,72 Correntes 24.467.651,11 1.046.704,83 122.429,08 -323.999,27 25.312.785,75 Capital 13.001.243,83 472.763,14 0,00 0,00 13.474.006,97 2.411.407,54 0,00 0,00 0,00 2.411.407,54 43.017.234,78 1.556.561,63 122.889,00 -323.999,27 44.372.686,14 Receitas Orçamentais Correntes Operações de Tesouraria Saldo Final PAGAMENTOS Saldo Final Despesas Orçamentais Operações de Tesouraria Saldo Final Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 405 3 | ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÔES FINANCE IRAS CONSOLIDA DAS I NTRODUÇÃO O Município da Figueira da Foz apresenta demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com o POCAL relativo ao exercício de 2013 e reportadas a 31 de Dezembro. De acordo com a Portaria n.º 474/2010, de 01 de Julho, sem prejuízo dos princípios contabilísticos legalmente estabelecidos no POCP e planos sectoriais, a preparação e apresentação das demonstrações financeiras consolidadas das administrações públicas que compõem o sector público administrativo devem pautar-se, em especial, pelo conjunto de princípios aplicados pela entidade mãe, o qual deve assegurar, designadamente, a relevância e materialidade, a fiabilidade, a neutralidade, a plenitude, a comparabilidade espacial e temporal e a representação fidedigna da informação nelas contida. As entidades incluídas no perímetro de consolidação devem converter os seus próprios critérios de valorimetria em critérios uniformes ao grupo público, de forma a garantir a homogeneização da informação previamente à aplicação de qualquer dos métodos de consolidação. As notas do presente Anexo incluem as informações financeiras sobre os saldos e fluxos financeiros entre as entidades alvo de consolidação e o mapa de endividamento consolidado de médio e longo prazos, que são exigidos pelo n.º 1 do artigo 46.º da Lei das Finanças Locais. 1 | INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS ENTIDADES INCLUÍDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO a) Entidades incluídas no Perímetro de Consolidação Quadro n.º 7: Ano 2013 Entidade Município da Figueira da Foz Figueira Domus, E.M. Figueira Grande Turismo, E.E.M. Morada da Sede Avenida Saraiva de Carvalho 3084-501 FIGUEIRA DA FOZ Rua da Fonte, 54 3080-177 FIGUEIRA DA FOZ Avenida Saraiva de Carvalho 3084-501 FIGUEIRA DA FOZ Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 % do Capital Detido Entidade - mãe 100% 100% 406 Como foi dito anteriormente, a empresa Figueira Paraindustria E.M, durante o exercício económico deixou de fazer parte integrante do perímetro de consolidação. De acordo com a Orientação nº 1/2010, emitida pelo SATAPOCAL – Subgrupo de Apoio Técnico na Aplicação do POCAL “…as suas demonstrações financeiras não deverão ser incluídas no processo de consolidação anual, com referência a 31 de Dezembro, devendo, este facto e o seu efeito, ser relatado no anexo às demonstrações financeiras consolidadas.” Número de Trabalhadores No exercício de 2013, o número de trabalhadores ao serviço, das entidades incluídas no perímetro de consolidação foi de 517. De acordo com o n.º 6 do art. 62º da Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto, a empresa Figueira Grande Turismo, E.M., estando em processo de liquidação, cessou a sua actividade operacional, tendo os seus trabalhadores sido integrados no Município mediante acordos de cedência de interesse público. Quadro n.º 8: CATEGORIA Número de Trabalhadores Município da Figueira Figueira Domus, Figueira Grande da Foz E.M. Turismo, E.M. TOTAL Di ri gente Superior 0 0 0 0 Di ri gente Intermédio 10 0 - 10 Ca rrei ras Gerais - Técnico Superior 84 5 - 89 Ca rrei ras Gerais - Assistente Técnico 134 0 - 134 Ca rrei ras Gerais - Assist. Operacional 225 2 - 227 Bombeiros 32 0 - 32 Informática 12 0 - 12 Outros 13 0 - 510 7 13 517 b) Entidades excluídas no Perímetro de Consolidação Foram excluídas do perímetro de Consolidação, porque a participação do Município de Figueira da Foz é inferior a 100%, conforme estipulado no nº1 do art. 46º da Lei 2/2007 de 15 de Janeiro, identificando-se as restantes empresas participadas, nos termos do disposto Orientação nº: 1/2010, aprovada pela Portaria nº: 474/2010 de 15 de Junho. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 407 Quadro n.º 9: Entidade Sede Figueira Parques - Empresa Publica Municipal de Estacionamento, EM Cais da Alfandega, n.º 20 - 3º Estruturas e Investimentos do Mondego, Agência de Desenvolvimento Regional, S.A. Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz IEFF- Incubadora de Empresas da Figueira da Foz, Associação para o desenvolvimento Empresarial Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz 3080-052 FIGUEIRA DA FOZ Rua das Acácias, 40 % do Capital Detido 70,04% 33,33% 3090-380 FIGUEIRA DA FOZ Rua das Acácias, 40 16,52% 3090-380 FIGUEIRA DA FOZ Cenforff - Centro de Formação Profissional Da Figueira da Foz Rua do Matadouro, n.º 22 Sodenfor - Sociedade Difusora de Ensino, Lda. Rua do Matadouro, n.º 22 3080-014 FIGUEIRA DA FOZ 3080-014 FIGUEIRA DA FOZ 20,00% 20,00% Municipia - Empresa de Cartografia Taguspark, Edifício Ciência II, n.º 11, 3.º B e sistemas de Informação, E.M., S.A. 2740-120 PORTO SALVO 2,31% Ersuc - Resíduos Sólidos do Centro, S.A. 2,80% Rua Alexandre Herculano, n.º 21 – B – Apartado 1048 3001-501 COIMBRA WRC - Agência de Desenvolvimento Curia Tecnoparque Regional, SA 3780-544 TAMENGOS 1,27% 2 | INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIM ENTOS DE CONSOLIDAÇÃO Para garantir homogeneidade da informação das diversas entidades incluídas no perímetro de consolidação as contas das entidades consolidadas foram convertidas para POCAL, uma vez que as mesmas utilizam o SNC – Sistema de Normalização Contabilista. Como já foi referido anteriormente, aplicou-se ao processo de consolidação o Método da Consolidação Integral. Este método consiste na integração do Balanço, da Demonstração de Resultados e Fluxos de Caixa da entidade consolidante e das entidades consolidadas. Os investimentos financeiros representativos de partes do capital em empresas associadas, encontram-se valorizadas no balanço consolidado, pelo método da equivalência patrimonial. Para efeitos de consolidação, procedeu-se à eliminação das Participações Financeiras e sua substituição pelos Activos e Passivos das entidades participadas e à eliminação de transacções recíprocas entre entidades incluídas no perímetro de consolidação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 408 Quadro n.º 10: DIREITOS E OBRIGAÇÕES RECÍPROCAS EM 31 DEZEMBRO 2013 MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ/ FIGUEIRA DOMUS, EEM QUADRO I QUADRO II CONTABILIDADE DO MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ CONTABILIDADE FIGUEIRA DOMUS, E.M. Observações Contas 63 Descrição Subsídios à exploração Débito 1.344.915,36 268 Outros Credores 268 Outros devedores 798 Crédito 72 224.152,56 153,29 Outros Proveitos e Ganhos extraordinários Contas Descrição Débito 1.344.915,36 Prestação de Serviços 268 Outros Devedores Crédito Operação 1 224.152,56 268 Outros credores 153,29 843,68 Operação2 271 Acréscimos de Proveitos 44,96 62 Fornecimentos e Serviços Externos 739 Proveitos suplementares 471,54 41 Investimentos Financeiros 1 195 709,76 256 167,33 Ajustamentos de partes de capital em empresas 178 169,33 1 185 010,43 55 59 Resultados Transitados 41 Investimentos Financeiros Operação 3 67 298,67 1 790 217,00 51 Património 37 111,86 574 Reservas livres 316 148,91 578 Autos de cessão 59 Resultados Transitados Diferença de consolidação 9 827,82 Operação 4 891 466,13 24 900,70 1 279 455,42 45 293,61 Ajustamentos de partes de capital em empresas 35 624,60 78 Proveitos e ganhos financeiros 9 669,01 79 1 790 217,00 571 Reservas legais 577 Reservas para fins sociais 41 Investimentos Financeiros 1 360,18 Operação 5 Operação 1: O Município concedeu em 2013 o valor de € 1.344.915,36 relativo a contratos programa subsídios, tendo ficado por pagar o valor de € 224.152,56. Operação2: No exercício de 2013, o Município emitiu notas de debito de reembolsos de consumos de EDP no valor de 1.360,18. Ainda se encontram por regularizar os débitos emitidos à Figueira Domus, EEM relativos a pedidos de reembolso de despesas com consumos de electricidade no valor de € 153,29. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 409 Operação 3: Até ao exercício de 2012 foi utilizado o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) para a contabilização dos investimentos financeiros, nos casos em que a participação é superior a 20%. Com vista à eliminação do investimento financeiro na Figueira Domus, EEM, é necessário desfazer as operações que resultaram do MEP. Operação 4: Eliminação do investimento financeiro na Figueira Domus, EEM. Operação5: No exercício de 2013 foi utilizado o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) para a contabilização dos investimentos financeiros. Com vista à eliminação do investimento financeiro na Figueira Domus, EEM, é necessário desfazer as operações que resultaram do MEP. Quadro n.º 11: MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ/ FIGUEIRA GRANDE TURISMO, EEM QUADRO I QUADRO II CONTABILIDADE DO MUNICÍPIO CONTABILIDADE FGT, EM Observações Contas 63x 41 55 Descrição Subsídios Correntes Concedidos Investimentos Financeiros Ajustamentos de partes de capital em empresas 59x Resultados Transitados 41 Investimentos Financeiros Débito Crédito 100 000,00 362 761,22 Contas Descrição 76 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais Investimentos Financeiros 682 Perdas em Entidades Participadas 553 Ajustamentos de partes de capital em empresas Crédito 100 000,00 Operação 1 3 302 256,65 Operação 2 3 301 821,54 362 326,11 3 689 999,71 51 Património 571 Reservas legais 59 Resultados Transitados Diferença de consolidação 41 Débito 3 689 999,71 136 413,42 1 960 735,49 Operação 3 180 913,95 -1.643.408,12 537 838,90 467 667,42 Operação 4 70 171,48 Operação 1: O Município concedeu em 2013 o valor de € 100.000,00 relativo a contratos programa- subsídios . Operação 2: No exercício de 2012 foi utilizado o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) para a contabilização dos investimentos financeiros, nos casos em que a participação é superior a 20%. Com vista à eliminação do investimento financeiro na Figueira Grande Turismo, EEM, é necessário desfazer as operações que resultaram do MEP. Operação 3: Eliminação do investimento financeiro na Figueira Grande Turismo, EEM. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 410 Operação 4: No exercício de 2013 foi utilizado o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) para a contabilização dos investimentos financeiros. Com vista à eliminação do investimento financeiro na Figueira Grande Turismo, EEM, é necessário desfazer as operações que resultaram do MEP. Diferenças de Consolidação A anulação dos investimentos financeiros nas empresas do Grupo, efectuada para efeitos de consolidação, originou as seguintes diferenças de consolidação: Quadro n.º 12: Ano 2012 Ano 2013 Diferenças de Consolidação (€) Diferenças de Consolidação (€) - - 1.279.455,42 1.279.455,42 -1.643.408,12 - 1.643.408,12 Figueira Paraindustria, E.E.M. 539.062,16 - TOTAL 175.109,46 -363.952,70 Entidade Município da Figueira da Foz Figueira Domus, E.M. Figueira Grande Turismo, E.E.M. As diferenças de consolidação calculadas reportam-se à data do início do primeiro ano de consolidação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 411 3 | INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZO O mapa seguinte apresenta o endividamento consolidado de médio e longo prazo. O valor registado no exercício de 2012 foi de € 57.419.032,27, pelo que se verifica um decréscimo face ao ano de 2013, no valor de € 2.727.939,32 (-4,75%). Quadro n.º 13: Dividas de Terceiros Médio e Longo Prazos Designação 2312 - POCAL/ 231 - POC Emprés ti mos M/ L Pra zo 2611-POCAL/ POC - Município da Figueira da Foz Figueira Domus, E.M. Figueira Grande Turismo, E.E.M. Total Correcções de Consolidação Endividamento Consolidado 42.331.644,17 11.004.894,78 € 302.554,00 53.336.538,95 0,00 53.639.092,95 0,00 1.052.000,00 0,00 1.052.000,00 0,00 1.052.000,00 42.331.644,17 12.056.894,78 € 302.554,00 54.732.570,77 0,00 54.691.092,95 Fornecedores de Imobi l i za do TOTAL 4 | INFORMAÇÕES SOBRE SALDOS E FLUXOS FINANCEIROS O mapa seguinte apresenta os saldos e os fluxos financeiros entre as entidades alvo de consolidação: Quadro n.º 14: Município da Figueira da Foz / Figueira Domus, E.M. Obrigações e Pagamentos Saldo Inicial Obrigações constituídas no exercício Anulações no exercício 1 2 3 4 Transferências 0,00 0,00 0,00 Subsídios 112.076,28 1.344.915,36 Empréstimos 0,00 Relações Comerciais Tipo de Fluxos Participações do capital em numerário Participações do capital em espécie Outros Direitos e Recebimentos Saldo Final Saldo Inicial Direitos constituídos no exercício 6=(2+3)-(4+5) 7 8 9 10 11=(7+8)-(9+10) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.232.839,08 224.152,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.279,31 1.408,51 0,00 4.534,53 153,29 Pagamentos no exercício 5 Anulações no exercício Recebimentos no exercício Saldo Final TOTAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 412 Quadro n.º 15: Município da Figueira da Foz / Figueira Grande Turismo, E.E.M. Obrigações e Pagamentos Saldo Inicial Obrigações constituídas no exercício Anulações no exercício 1 2 3 4 Transferências 0,00 0,00 0,00 Subsídios 236.162,22 100.000,00 Empréstimos 0,00 Relações Comerciais Tipo de Fluxos Participações do capital em numerário Participações do capital em espécie Outros Direitos e Recebimentos Saldo Final Saldo Inicial Direitos constituídos no exercício 6=(2+3)-(4+5) 7 8 9 10 11=(7+8)-(9+10) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 336.162,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 78.788,09 4.819,87 0,00 83607,96 0,00 Pagamentos no exercício 5 Anulações no exercício n Recebimentos no exercício TOTAL 5 | INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS RUBRICAS Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram as seguintes : Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são originalmente registadas ao custo de aquisição ou produção. O Município da Figueira da Foz está subordinado aos princípios contabilísticos consignados no POCAL, em resultado do qual as imobilizações corpóreas são originalmente registadas ao custo de aquisição ou produção, incluindo todas as despesas de compra e depreciadas em função das taxas preconizadas pelo Cadastro e Inventário de Bens do Estado (CIBE), através do método das quotas constantes por duodécimos. As restantes entidades consolidadas estão subordinadas aos princípios consignados no Sistema de Normalização Contabilística (SNC), designadamente na Norma Contabilística e de Relato Financeiro 7, segundo o qual os activos fixos tangíveis são registados pelo respectivo custo menos a depreciação e perdas de imparidade acumuladas. Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados nas demonstrações financeiras no exercício em que são incorridos. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 413 Saldo Final As intervenções que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados, são registados em imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útil remanescente dos mesmos. Contratos de Locação Financeira Os bens adquiridos em regime de locação financeira encontram-se relevados na situação patrimonial como estabelecem as normas contabilísticas. Assim, o valor dos bens é registado em imobilizado corpóreo, sendo depreciado em conformidade com a vida útil esperada e as responsabilidades para com terceiros, pela parte de capital incluída nas rendas vincendas, é evidenciado no passivo. Existências No Município da Figueira da Foz, as Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumos são valorizadas ao custo de aquisição, que inclui todas as despesas com a compra até à sua entrada em armazém. Como método de valorização das saídas ou consumos é utilizado o custo médio ponderado. Nas restantes entidades englobadas na consolidação, subordinadas ao SNC, as existências (inventários) estão relevadas em balanço pelo mais baixo preço entre o custo e o valor realizável líquido de acordo com a revisão que, no fim de cada período de relato, foi efectuada à sua quantia recuperável em face das condições de mercado. Especialização de exercícios As entidades do Grupo Municipal registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios em resultado do qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. 6 | INFORMAÇÕES DIVERSAS De acordo com a orientação dada pelo SATAPOCAL, “Se, durante o exercício económico, uma entidade deixar de fazer parte integrante do perímetro de consolidação, as suas demonstrações financeiras não deverão ser incluídas no processo de consolidação anual, com referência a 31 de Dezembro, devendo, este facto e o seu efeito, ser relatado no anexo às Demonstrações financeiras consolidadas.” A empresa Figueira Paraindustria, E.M. apresentou o seu último relatório de contas em 16-042013, depois de dar cumprimento à Deliberação da Assembleia Municipal realizada em 28 de Fevereiro de 2013 de dissolução e liquidação. Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 414 Através da análise ao Balanço e Demonstração de Resultados verificou-se: Activo Não Corrente: € 131.709,49 Activo Corrente: € 495.068,88 Total do Activo: € 626.778,37 Resultado Liquido do Exercício: (€ 19.769,88) Capital Próprio: € 626.778,37 Custos e Perdas: € 21.105,34 Proveitos e Ganhos: € 1.335,46 Resultado Liquido do Exercício: (€ 19.769,88) Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 415 X – BALANÇO SOCIAL Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 416 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 418 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 419 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 420 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 421 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 422 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 423 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 424 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 425 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 426 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 427 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 428 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 429 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 430 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 431 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 432 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 433 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 434 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 435 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 436 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 438 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 439 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 440 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 441 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 442 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 444 Município da Figueira da Foz | Relatório de Gestão 2013 447