Festa dos Estudantes, Festa na(s) cidade(s)
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Ano 5 . Número 47. 05 | 2oo4 Queima das Fitas 2004 Por t a l Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre Festa dos Estudantes, Festa na(s) cidade(s) Muitas dezenas de familiares e amigos acompanharam os alunos finalistas, no dia da Queima das Fitas, a 8 de Maio, em Portalegre. A trilogia “entrega das pastas – bênção – queima das fitas” repetiu-se mais um ano. Para os 387 alunos que assinalaram o fim de um ciclo, as cerimónias foram únicas. As Associações de Estudantes da ESE, ESTG e ESEnf. dinamizaram a semana académica, entre 3 e 8 de Maio. A comissão organizadora apresentou um programa de actividades similar ao de outros anos, mas apostou na contenção de custos, tentando manter a diversidade de propostas (cartaz na página 3). Em Elvas, a Semana Académica dos 15 finalistas, e de todos os alunos da Escola Superior Agrária, decorreu entre 24 e 29 de Maio, coincidindo com a Semana da Juventude, numa realização conjunta entre a Associação de Estudantes e a Câmara Municipal local. Naturalmente, o Instituto Politécnico e as suas Escolas apoiaram as iniciativas dos alunos. Para o presidente do IPP, a semana académica é importante por contribuir para reforçar o espírito académico, pela sua componente lúdica e porque permite a afirmação dos estudantes perante a cidade e a região. Declaração de Bolonha é tema de conferência e mesa redonda Na tarde de 20 de Maio, no auditório da Escola Superior de Educação, decorreu a conferência “Espaço Europeu do Ensino Superior – Declaração de Bolonha”, a cargo do Prof. Doutor Pedro Lourtie. O antigo Secretário de Estado do Ensino Superior abordou questões relacionadas com a criação de um espaço europeu de ensino superior, tais como a mobilidade, a empregabilidade, a aprendizagem ao longo da vida, os graus comparáveis e as suas unidades de créditos (ECTS), os quadros de referência e boa prática na qualidade, a preocupação com o perfil profissional de cada curso, mais do que com a sua duração, o financiamento e a entrada em vigor do processo de Bolonha, em 2005. Também o GabiAluno procurou esclarecer e alertar os alunos para as implicações da Declaração de Bolonha no ensino politécnico e, particularmente, no IPP. Esta associação de alunos promoveu uma mesa redonda, na tarde de 25 de Maio, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que contou como oradores o Dr. Nuno Oliveira (presidente do IPP); o Dr. José Polainas (delegado do IPJ) e Vasco Cardoso (representante da JCP). * editorial Dr. Gastão Marques Vice-presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre Competitividade, Diferenciação e o Processo de Bolonha Podemos considerar, de uma forma simplista, que a competitividade das escolas do ensino superior politécnico deve traduzir-se na sua capacidade para atrair clientes. Por clientes, entenda-se alunos concorrentes à actual oferta formativa e a novas ofertas que sejam criadas (novas licenciaturas, pós-graduações, formação ao longo da vida, etc.) e, também, organizações que solicitem investigação aplicada, parcerias em projectos, prestação de serviços, etc.. Nesta questão da competitividade, os Institutos Politécnicos localizados no interior do país encontram-se numa situação mais vulnerável, entre outras razões destaca-se a juventude das mesmas instituições, que se traduz numa menor reputação, numa menor variedade da oferta educativa e em menores recursos acumulados (humanos e materiais) para desenvolverem as suas funções, para além da sua localização em meios envolventes com fraco peso demográfico (que não são suficientes para preencherem a oferta disponibilizada) e de uma maior fragilidade das relações com o meio envolvente empresarial, uma vez que o mesmo universo é menor em termos quantitativos e mais fraco em termos qualitativos (capacidade e sensibilidade de gestão, de inovação, de cooperação, etc.). Face ao excesso de oferta relativamente à procura de vagas no ensino superior, que já se verifica e que tem tendência a agravar-se no futuro, e à crescente pressão sobre as empresas (e outras organizações) para que apostem na inovação, estas instituições enfrentam um novo contexto concorrencial. Neste sentido, coloca-se a questão de como atrair, de uma forma sustentada, os clientes necessários (alunos e organizações) para se assegurar a sua sobrevivência. Cremos que só existe uma saída, uma aposta, decidida, na diferenciação. Com uma estratégia de diferenciação pretende-se ser único e, portanto, constituir-se como a única escolha possível ou, pelo menos, a escolha mais racional. Esta via pode ser explorada de diferentes formas: oferecer algo que mais ninguém ofereça, de uma forma diferente de qualquer concorrente e/ou apoiando-se em meios de que mais ninguém disponha. Por uma feliz coincidência, no curto prazo vamos ser obrigados a pensar na nossa oferta e a adequá-la a um novo quadro de referência, estou a referir-me ao Processo de Bolonha. Podemos encarar esta mudança de uma forma algo “burocrática”, como um adequar da nossa oferta a novos requisitos atendendo-se, sobretudo, aos aspectos formais e mantendo o essencial da nossa oferta actual em termos de conteúdos, metodologias, públicos alvo, etc.. Ou, pelo contrário, podemos aproveitar esta oportunidade para nos “reinventarmos”. Como? Colocando tudo em questão: os nossos cursos, as nossas práticas pedagógicas, as nossas apostas científicas, a nossa organização, a forma como nos relacionamos com o exterior, como nos promovemos, etc.. Não se trata de renegar o passado, trata-se de prosseguirmos com alguma tradição de inovação que detemos (veja-se o Portalegre Distrito Digital e o facto de sermos o único politécnico do país que é unidade piloto do programa Campus Virtuais) e, portanto, de honrarmos este mesmo passado, apostando, novamente, na senda da inovação em busca de novas vias de desenvolvimento. Enunciar princípios não costuma ser difícil, a verdadeira dificuldade reside em definir e implementar vias concretas, por isso deixo algumas sugestões. A nível pedagógico começarmos a apostar em disciplinas sequenciais (ao invés do actual paralelismo), estruturadas em módulos, com projectos (de final de curso ou não) tipo chave na mão e desenvolvidos por equipas multidisciplinares (com alunos de outros cursos), apostando-se no apoio aos nossos alunos ao longo de toda a sua vida activa, etc.. A nível científico criarmos clusters de competências com capacidade, efectiva, de criar soluções para as organizações, nomeadamente as empresas, e para a sociedade. Organizacionalmente, sermos capazes de funcionar independentemente do tempo e do espaço (virtualmente) e em rede. O nosso destino comum (académico e regional) está, sobretudo, nas nossas mãos. 3 _ portal 05 | 2004 Queima das Fitas 2004, em Portalegre 2 1 4 Entrega das pastas, na ESE, aos 166 finalistas (1, 2 e 3). 3 5 A entrega das pastas, aos 44 finalistas de Enfermagem, na sala de conferências da Escola (4); A anteceder o compromisso dos novos enfermeiros, acenderam-se as velas de baptismo (5). 7 6 Os 177 finalistas da ESTG, no auditório da Escola (6); A festa da entrega das pastas (7). 8 Na Sé Catedral de Portalegre, o Padre Marcelino Marques celebrou a missa da bênção dos finalistas e das pastas. Nesta celebração, cada um dos 17 cursos entregou uma dádiva a uma instituição sem fins lucrativos da região (8). 9 12 11 Fitas ao alto, para comemorar o final de um ciclo académico (11, 12 e 13). 10 Praça da República com “lotação esgotada”, na queima das fitas (9 e 10). 13 _4 portal 05 | 2004 Design [comunicação] Tempo: Sistemas de Informação No seminário anual de Design, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, os Sistemas de Informação, a Comunicação e o Design afiguraram-se como as inquietações que motivaram reflexão. No dia 24 de Maio, o designer Henrique Cayatte voltou à ESTG para moderar quatro intervenções complementares, a cargo de oradores ligados à produção de informação. O jornalista José Vegar e o director de arte Jorge Silva foram responsáveis pelas primeiras comunicações. À tarde, Hélder Brites, coordenador da Infografia do jornal Expresso e Edmundo Rosa, da empresa YDreams intervieram, antecedendo um debate final e as conclusões do seminário, reunidas por Henrique Cayatte. O designer explicou que a ideia de abordar o tema dos sistemas de informação prendeu-se com a constatação de que hoje todo o saber e toda a informação estão cada vez mais fragmentados e a caminho de uma simultaneidade. Em mais um seminário, cumpriu-se o desígnio de discutir os fundamentos do Design, numa perspectiva alargada. Como constatou o moderador, “desde o princípio da organização deste seminário, e vamos no sexto ano, tivemos sempre a ideia de que o papel social do designer e a sua actividade profissional não se ficam apenas pela plasticidade e pela variável estética do seu trabalho.” III Ciclo de Conferências de Turismo, na ESE O curso de Turismo e Termalismo, da Escola Superior de Educação, realizou o terceiro ciclo das suas conferências anuais, entre 21 de Abril e 20 de Maio. A primeira conferência, intitulada “Estratégias de expansão e desenvolvimento do Turismo em áreas geograficamente periféricas”, esteve a cargo do Doutor Carlos Costa, da Universidade de Aveiro. “Património Rural, Turismo e Desenvolvimento Local: as «Aldeias Históricas» como produto Turístico” foi a conferência apresentada a 29 de Abril, pelo Dr. João Emílio Alves, docente da ESE. O Dr. Alberto Strazzera, da Universidade do Algarve, abordou o tema “A evolução dos destinos turísticos”, a 13 de Maio. “Conversas da rádio” com profissionais da RDP Alexandre Afonso, Ana Lamy e Diogo Beja acederam ao convite de alunos de Jornalismo e Comunicação, para uma conversa sobre Rádio, que teve lugar no auditório dos Serviços Centrais, na tarde de 20 de Maio. Em tom descontraído, o jornalista da RDP e os animadores do programa “Manhãs da 3”, falaram sobre os seus percursos profissionais, o trabalho que desenvolvem na actualidade e o média Rádio. Na última conferência, sobre “O Programa Nacional de Turismo de Natureza no Parque Natural da Serra de São Mamede”, foi orador o Dr. João Carlos Neves, assessor do Parque Natural da Serra de São Mamede. A Dra. Adelaide Teixeira, coordenadora do curso de Turismo e Termalismo considerou que este espaço de discussão “é um local privilegiado para podermos ampliar o nosso conhecimento e a nossa formação, por forma a que no futuro se promovam, de uma forma consciente, políticas de desenvolvimento sustentável.” _5 portal 05 | 2004 Alunos e Professores reflectem sobre Políticas e Práticas de Inclusão O quinto Encontro de Alunos e de Professores dos cursos de Educação de Infância e Ensino Básico – 1º Ciclo realizou-se a 27 de Maio, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Este ano, as Políticas e Práticas de Inclusão em Educação Básica – Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo foram o tema central do evento, promovido pela Escola Superior de Educação. O presidente do Conselho Directivo da ESE considerou que este Encontro é mais uma manifestação do comprometimento social da Escola, com a comunidade educativa. Para o Dr. Albano Silva, esta é “uma experiência educativa, multidisciplinar e transdisciplinar que representa desenvolvimento de currículo e também desenvolvimento integrado de conhecimentos, capacidades e competências”. Na abertura do Encontro, a Dra. Amélia Marchão, coordenadora da Área Científica de Currículo, Supervisão e Orientação Pedagógica e da licenciatura em Educação de Infância, apresentou os eixos que se integram no âmbito da temática central desta iniciativa: o debate; um concurso e uma mostra de fotografia pedagógica e dois workshops para alunos do 4º ano dos dois referidos cursos. IPP e associação de professores assinam protocolo O Instituto Politécnico de Portalegre e a Associação de Solidariedade Social dos Professores de Portalegre (ASSP) assinaram um protocolo de colaboração, na área das Tecnologias de Informação. Neste âmbito, com o acordo assinado a 8 de Maio, o IPP comprometeu-se a organizar cursos de formação de curta duração, destinados aos associados da ASSP. A formação será ministrada por docentes e técnicos do Instituto e decorrerá nas Escolas ou nos Serviços Centrais do IPP. O protocolo deixa em aberto a possibilidade de serem detectadas outras necessidades ou áreas de formação, nas quais as duas entidades possam vir a colaborar. No dia da assinatura deste acordo foi inaugurada a exposição “Cumplicidades”, uma colectiva com trabalhos realizados no ateliê de pintura da ASSP. O grupo coral da Associação animou o fim da cerimónia. II Raid Hípico da Escola Superior Agrária de Elvas A Escola Superior Agrária realizou o seu II Raid Hípico de Promoção/ I Raid CEN* (Concurso Endurance Nacional de uma Estrela), a 22 de Maio, em Elvas, na Herdade da Godinha. Mais de três dezenas de cavaleiros participaram na iniciativa, com um percurso de 55 km, no Raid de Promoção, e 70 km, no Raid CEN*. A organização do evento esteve a cargo de alunos dos cursos de “Produção e Utilização de Cavalos” e “Engenharia Agrária e Desenvolvimento Regional” e de membros da Associação Cavaleiros Associados pela Resistência Equestre. A qualidade da primeira edição do Raid levou a Federação Equestre Portuguesa a atribuir a organização do I Raid CEN* a esta equipa organizadora. A experiência do ano passado incentivou alguns alunos da ESAE a criar uma empresa no ramo, a IMF Eventos, também envolvida na produção deste ano. O evento contou com o apoio do IPP, da Câmara Municipal de Elvas e da ESAE, “que considera estas ocasiões de importância extrema para a aplicação, pelos alunos, de alguns dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso”. conhecer Tractores da Escola Superior Agrária de Elvas A Escola Superior Agrária de Elvas dispõe de um tractor e de um motocultivador para as actividades pedagógicas e didácticas, que também são utilizados no âmbito de trabalhos de investigação da Escola e, de forma pontual, para a prestação de serviços. As duas máquinas de tracção são acopladas a diversas alfaias, como charruas, escarificadores, fresas ou gadanheiras, para a realização de diferentes trabalhos agrícolas de preparação do solo e de tratamento e colheita de culturas agrícolas. Nos cursos de “Engenharia Agrária e Desenvolvimento Regional”, “Produção e Utilização de Cavalos” e “Gestão de Espaços Verdes” são leccionadas as disciplinas de Máquinas e Automação I e/ou II, que proporcionam um contacto directo com os tractores. Este ano, a ESAE promove a quarta edição do curso de Operadores de Máquinas Agrícolas, em colaboração com o Instituto de Emprego e Formação Profissional e a Estação Nacional de Melhoramento de Plantas. Esta é mais uma oportunidade para os alunos aprofundarem os conhecimentos na área da mecanização agrícola e de contactarem com novos equipamentos. O mesmo acontece aquando das visitas a explorações agrícolas e a certames especializados, bem como na visita que se realiza anualmente ao Centro de Formação da John Deere, situado em Toledo, em Espanha, onde se proporciona o contacto com os modelos de tractores e ceifeiras-debulhadoras equipados com a tecnologia mais recente. Homenagem à Dra. Isabel Ferrer, na ESTG A Dra. Maria Isabel Samarra Ferrer foi homenageada, na manhã de 25 de Maio, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Aposentada desde Abril, a docente regressou à Escola onde leccionou, a convite dos colegas da área de Ciências Humanas. O presidente do Conselho Directivo da Escola considerou que “ficámos mais pobres”, com a saída desta professora “que nos acompanhava no dia-a-dia, não só do ponto de vista profissional, mas do ponto de vista de amizade”. A proximidade à docente também foi evidenciada pela Dra. Helena Cameron, coordenadora da Área de Ciências Humanas, que lembrou o percurso profissional da homenageada, ligada à Escola desde a sua criação, e sublinhou o trabalho desenvolvido no domínio da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa Aplicada a uma óptica empresarial. Agradecendo esta iniciativa, a Dra. Isabel Ferrer confidenciou ter “muitas saudades de todos” e do “convívio diário com colegas e com alunos”. conhecer É docente da Área de Ciências Empresariais da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, desde Dezembro de 1998. Licenciado em Gestão de Empresas, pela Universidade de Évora, completou nesta instituição o mestrado, na mesma área, no ramo de Finanças Empresariais, com uma tese distinguida com o prémio da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, em Janeiro deste ano. Da sua experiência profissional, destaca um estágio realizado na empresa Hoechst-Fibras, S.A., actual Selenis, na área financeira. Foi professor do ensino recorrente do 3º ciclo do ensino básico, no ano lectivo de 1997/1998, e colaborador do Banco Espírito Santo, em Elvas e em Portalegre, na área comercial. Os seus objectivos iniciais passavam por trabalhar na actividade seguradora ou bancária, mas não está arrependido de ter iniciado um percurso ligado ao Ensino, conciliável com a vertente de Investigação. Lecciona as disciplinas de “Mercado de Capitais” e “Gestão Financeira” aos cursos de “Contabilidade e Auditoria” e “Gestão Estratégica”. Para este assistente do 2º triénio, estes cursos oferecem um “valor acrescentado” porque muitos dos seus docentes estão ligados à área profissional e veiculam uma visão mais adequada da realidade. A proximidade entre alunos e docentes é outro ponto positivo que destaca, bem como a realização de Estágio e de Projecto. Integrou a Comissão Organizadora das Jornadas de Ciências Empresariais, da ESTG, um evento dirigido à comunidade escolar e às empresas. É membro do Conselho Pedagógico da ESTG e do Conselho Geral do IPP. Na sequência do trabalho realizado no âmbito do mestrado, pretende iniciar um doutoramento, dentro de um a dois anos, na área dos Fundos de Investimento. funcionária Nome Cândida José Castanho Vivas Gasalho Borralho Data de Nascimento 17.01.1958 Naturalidade Portalegre docente Nome João Carlos Parente Romacho Data de Nascimento 27.10.1972 Naturalidade Portalegre Trabalha nos Serviços de Acção Social do IPP, desde 1998. No seu percurso profissional, conta com variadas experiências em instituições da região. O curso da Alliance Française permitiu-lhe leccionar Francês, na Escola Secundária Mouzinho da Silveira, em 1979, e, no ano seguinte, na Escola Secundária de São Lourenço. Embora considerasse a docência aliciante, optou por um serviço, que não a afastasse de casa, como administrativa, na Escola Secundária de Alter do Chão. Trabalhou no Centro Regional de Segurança Social e no Centro de Área Educativa do Alto Alentejo, ligada às secções de Pessoal. Quando veio para o IPP, começou a ter maior contacto com os currículos dos cursos e diz ter-se apaixonado pelo de Assessoria de Administração, ao qual se candidatou, também com o intuito de ingressar numa carreira mais aliciante. Concluiu esta licenciatura bietápica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, no ano passado. Refere que, independentemente de já ter muita experiência, a formação trouxe-lhe maior segurança nos procedimentos profissionais. Esta assistente administrativa especialista primeiro passou pelo sector da Contabilidade e, actualmente, trabalha no sector das Bolsas de Estudo. Não esconde que se sensibiliza com os casos mais complicados que conhece, ao trabalhar nos Serviços de Acção Social, mas constata com satisfação que, para estas situações, os SAS conseguem arranjar uma solução. No ano lectivo de 2000/2001, entrou no curso de Animação Educativa e Sociocultural, via concurso especial (ad hoc). Coordenador da União dos Sindicatos do Norte Alentejano, conciliou o trabalho com os estudos, no período em que decorreu a sua licenciatura bietápica. Conta que no início foi “adoptado” pela turma, por ser o mais velho, mas depressa se começou a sentir como “um entre iguais”. Agora que se encontra a terminar o curso, constata que aprendeu bastante: “muitas das acções que desenvolvemos nos sindicatos, são claramente de animação. Fazemo-las sem perceber, nem as razões nem tendo muito definidos os meios para atingir determinados objectivos. (…) O curso permitiu-me ter uma perspectiva diferente do meio onde estou envolvido, deu-me ferramentas que permitem agora, com menor esforço, atingir melhores resultados”. Destaca alguns momentos formativos em que participou, como os projectos “Dar voz à Animação” (com intervenções nos Bairros do Atalaião e dos Assentos) e de animação do Mosteiro de São Bernardo (“o gozo que dá podermos mostrar uma obra que é importante para a cidade e levar as pessoas a olhá-la com outros olhos, foi extremamente importante”). Realizou o estágio curricular do bacharelato na Associação Gente – Desenvolvimento das Comunidades Rurais, em Avis, e optou por realizar o estágio da licenciatura no seu local de trabalho, no departamento de Assuntos Sociais. Pondera a hipótese de continuar a estudar, em breve, quando a ESE iniciar um mestrado na sua área de formação. aluno Nome Diogo Júlio Cleto Serra Data de Nascimento 17.08.1953 Naturalidade Assunção - Arronches a fechar... Concurso de contos para cinema encontra vencedores O Instituto Politécnico de Portalegre associou-se ao Cineclube do Norte Alentejano, na iniciativa “Concurso de Contos para Cinema”. A sessão pública de proclamação dos vencedores e entrega de prémios do concurso teve lugar, na manhã de 27 de Maio, no auditório dos Serviços Centrais. Na ocasião, estiveram presentes os membros do júri do concurso: António-Pedro Vasconcelos, Rui Cardoso Martins, Miriam Tavares, Ana Soares e José Franco Tavares, que também intervieram numa sessão sobre “Cinema e Literatura”. Abílio Júlio Pereira foi o autor do trabalho “Dr. Evaristo S. Gago”, distinguido com o primeiro prémio (500 euros). Para além deste, aos melhores trabalhos, escolhidos de entre as 19 histórias entregues, foram atribuídos mais nove prémios (2º lugar: 350 euros; 3º lugar: 200 euros e restantes, 100 euros). O concurso decorreu entre 1 de Novembro de 2003 e 22 de Março deste ano e desafiava os participantes (de origem alentejana ou a viver no Alentejo), a apresentar histórias passíveis de ser filmadas. Como requisito, exigia-se que os trabalhos versassem sobre uma paisagem física ou humana relacionada com a referida região. O Cineclube espera poder repetir a iniciativa daqui a dois anos. ESTG promove Jornada de Matemática O dia 19 de Maio, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, foi dedicado à Matemática. Nesta jornada, no anfiteatro de ensino, realizaram-se as palestras “Controlo de qualidade em gestão de stocks”, pelo Doutor Paulo Infante (Universidade de Évora) e “Formulação matemática e resolução de um problema de controlo óptimo”, pelo Eng.º Sérgio Correia (ESTG). À tarde, o Doutor Miguel Casquilho (Instituto Superior Técnico) abordou “O método de Monte-Carlo num caso prático de controlo de qualidade” e a “Codificação e detecção de erros em códigos de barras e cartões de crédito” foi o tema apresentado pelo mestre Daniel Marques Pinto (Universidade de Coimbra). Na segunda realização desta índole, procurou-se aproximar as palestras aos cursos, em particular a Engenharia Industrial e da Qualidade, a Engenharia Electromecânica, a Engenharia Informática e a Gestão Empresarial. A organização esteve a cargo dos docentes Cristina Dias, João Miranda e Félix Bernardo. Docente da ESEnf. apresenta poster em conferência europeia O Enf. Raul Cordeiro, docente da Escola Superior de Enfermagem, participou na IX Conferência Europeia sobre Investigação na Adolescência, que decorreu na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, no início de Maio. O professor assistente da Área de Saúde Mental e Psiquiatria apresentou um dos posters nacionais seleccionados para estarem presentes neste evento científico. “Aparência Física e Amizade Íntima na Adolescência – Estudo num contexto Pré-Universitário” foi o tema do poster apresentado. Este foi o objecto do estudo de Mestrado em Saúde Escolar que o docente completou, em 2003, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o qual realizou com o contributo das duas Escolas Secundárias, da rede do Ministério da Educação, existentes em Portalegre, e junto de alunos do 12º ano, no ano lectivo de 2001/2002. Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre Director Nuno Oliveira Redacção Maria do Carmo Maridalho Colaboração Enf. Raul Cordeiro e Doutor Francisco Rodrigues Secretariado Susana Dias Paginação e Impressão Margarida Dias Periodicidade Telma Salsinha Mensal Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt E-mail [email protected] *
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É docente da Escola Superior de Educação desde 1993, leccionando disciplinas na área da Expressão Plástica. Com formação de base em Artes Plásticas (Pintura), concluiu o Mestrado em História da Art...
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