Marian_Zwaan_Catalogo F_Layout 3

High Heel Passenger
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Marian van der Zwaan
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Óleo sobre tela, 90 x 150 cm, 2010
Pré-inauguração: 8 Julho 21:00 · Inauguração: 10 Julho 17:00 às 21.00
De 8 de Julho a 31 de Julho · Terça a Sexta das 13:00 às 19:30 · Sábado das 12:00 às 19:00
SALA
8 de Julho a 31 de Julho 2010
3
João Castro Silva (Escultura)
Rua do Jasmim, 30 – 1200-229 LISBOA
Tel.: 218 130 523
[email protected] – www.trema-arte.pt
Bretescar
Marian van der Zwaan
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High Heel Passenger
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Design Rui Lis Romão
Marian van der Zwaan nasceu em 1971 em Roterdão, na Holanda. Estudou na Vrije Kunstakademie em Haia 1997-2000
e frequentou a Master Class na Bélgica. Vive em Torres Vedras,
Portugal. Exposições individuais (principais): 2010 “High Heel
Passenger”, Trema – Arte Contemporânea, Lisboa. “Fruta Estranha” Capitania de Aveiro em colaboração com a Amnistia
Internacional em Portugal. “High Heel Passenger”,Galeria Punto Arte, Barcelona, Espanha. “Last Supper” – 20-21st Visual
Art Centre, Inglaterra. 2009 “Last Supper”, Art Centre Silkeborgbad, Dinamarca. “Strange Fruit” Galeria Franchini´s, Porto.“Last Supper”, Galeria Municipal Paços do Concelho, Torres Vedras. 2008 “Last Supper”, Museum of Modern Art, Estónia. “Last Supper”, Meno Parkas, Lituânia. 2007 “Entre el
cielo y la tierra”, Galeria Punto Arte, Barcelona. 2006 “In between Heaven and Earth”, Deep Listening Gallery, Nova Iorque.“Lost” Mario Novak Gallery, Nova Iorque.2005 Deep Listening Gallery, “Kick off the woman & Identity Festival”, Nova
Iorque. Exposições colectivas e eventos: 2009 Bienal de Coruche. A.I.R Gallery, “Wish you where here”, Nova Iorque. Negro, Galeria Punto Arte, Barcelona. The Artcomplex Center de
Tóquio. 2008 Colectiva, Ideias Emergentes, Porto. “Desenhos”,
Artists Space, Nova Iorque. A.I.R. Gallery, “Generations 6”,
Nova Iorque. 2007 Bienal de Coruche. A.I.R. Gallery, “wish you
were here”, Nova Iorque. 2006 Pool Art Fair, Frere Independent, Nova Iorque. Art Expo, Novak Gallery, Nova Iorque. Deep
Listening Gallery, Kick off the woman & Identity Festival, Nova
Iorque. 2005 Bienal de Coruche. Representações: Galeria Punto Arte, Barcelona. Damien Montalieu Fine Art, Nova Iorque.
Meno Parkas, Lituânia. Próximas Exposições: 2011 “Last
Supper”, Museum for Culture & Religion, Holanda. “Last Supper”, Meridian Gallery, São Francisco, EUA.
Óleo sobre tela 250 x 125 cm, 2010
Óleo sobre tela, 250 x 150 cm, 2010
8 de Julho a 31 de Julho 2010
Óleo sobre tela, 50 x 300 cm, 2010
HIGH HEEL PASSENGER é um projecto baseado no tráfico humano para a indústria do sexo
e no rápido crescimento desta forma de escravatura. As pinturas são identificadas por sinais
de trânsito estigmatizando o facto de como vivemos cada vez mais em função do reconhecimento de sinais e cores, os quais decidem o nosso sexo ou acções a tomar num curto período
de tempo, durante o qual nos esquecemos de usar a nossa própria consciência e instinto, deixando-nos ser guiados pelas massas.
Marian Van der Zwaan não usa retratos com o objectivo de não criar qualquer individualismo,
sendo que cada obra poderá representar uma multiplicidade de seres humanos. Usando o
corpo feminino ampliado mas com cores serenas para não fugir à beleza e estética da pintura,
não existe um background no projecto High Heel Passenger, pretendendo-se que a figura principal seja objecto de análise sem qualquer distracção.
É obrigatório fomentar a consciência do papel que todos os indivíduos têm enquanto actores
sociais na estrada da vida, onde as leis e normas só podem ser efectivadas, e objecto de justiça, se os caminhos que são percorridos forem devidamente controlados pelas autoridades.
Em primeira instância são aqueles que estão legalmente mandatados, mas cuja responsabilidade directa ou indirecta a todos compete.
A arte é um trilho privilegiado para fazer circular a promoção e protecção dos direitos humanos fundamentais permanentemente violados das formas mais primárias. Deste modo, a génese do percurso deste projecto é bidireccional, sendo que a calma e serenidade dos tons,
aliados à luz atractiva, têm por objectivo provocar a reflexão e a consciência para o drama que
o tráfico e a consequente escravatura sexual representam para milhões de mulheres. É prioritário promover os direitos de igualdade e a protecção das vítimas.
Ana Campina
Aveiro, Junho de 2010